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Texto Consolidado Plano de Contribuição Definida Funasa Pág. 1/14 CAPÍTULO I - DO PLANO E SUAS CARACTERÍSTICAS Art. 1º. Este Regulamento dispõe sobre os benefícios e o custeio do Plano de Benefícios PCD FUNASA (PCD - FUNASA), administrado pela ENERGISAPREV Fundação Energisa de Previdência. Art. 2º. O PCD FUNASA reveste a modalidade de plano de contribuição definida e tem identidade jurídica própria, a abranger aspectos regulamentares, cadastrais, atuariais, contábeis e de investimentos. CAPÍTULO II - DAS PATROCINADORAS E FILIADOS Art. 3º. A Energisa Paraíba Distribuidora de Energia S/A é a patrocinadora original do PCD FUNASA. § 1º. A ENERGISAPREV é co-patrocinadora do Plano § 2º. Poderão vir a ser patrocinadoras do PCD FUNASA as pessoas jurídicas que, preenchendo os requisitos exigidos pelo Estatuto da ENERGISAPREV, celebrarem com essa, convênio de adesão, em que se estipularão as condições correspondentes, inclusive quanto à existência, ou não, de solidariedade entre aquelas. Art. 4º. São as seguintes as classes de filiados ao Plano: I - participantes: a) participantes ativos; b) participantes assistidos; II - beneficiários: a) beneficiários inscritos; b) beneficiários assistidos. § 1º. São assistidos os participantes e beneficiários que estejam fruindo benefício de prestação continuada. § 2º. É pressuposto indispensável à aquisição e ao exercício dos direitos assegurados pelo Plano estar a pessoa inscrita no mesmo. Art. 5º. A inscrição, como participante ativo do PCD FUNASA, estará aberta àqueles que, na Data de Início de Vigência (DIV) do Plano, forem participantes ativos, não-elegíveis, do Plano de Benefício Definido Funasa BD-1, aqui designado simplesmente Plano de Origem (PO). § 1º. O prazo, de migração, do Plano de Origem (PO) para o PCD FUNASA, será de 60 (sessenta) dias, a contar da Data de Início de Vigência (DIV). § 2º. O participante ativo do Plano de Origem (PO), na Data de Início de Vigência (DIV), somente poderá aderir ao PCD FUNASA, se, anterior ou concomitantemente, o fizer ao Plano Saldado FUNASA (PSF).

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CAPÍTULO I - DO PLANO E SUAS CARACTERÍSTICAS

Art. 1º. Este Regulamento dispõe sobre os benefícios e o custeio do Plano de

Benefícios PCD FUNASA (PCD - FUNASA), administrado pela

ENERGISAPREV – Fundação Energisa de Previdência.

Art. 2º. O PCD – FUNASA reveste a modalidade de plano de contribuição

definida e tem identidade jurídica própria, a abranger aspectos regulamentares,

cadastrais, atuariais, contábeis e de investimentos.

CAPÍTULO II - DAS PATROCINADORAS E FILIADOS

Art. 3º. A Energisa Paraíba – Distribuidora de Energia S/A é a patrocinadora

original do PCD – FUNASA.

§ 1º. A ENERGISAPREV é co-patrocinadora do Plano

§ 2º. Poderão vir a ser patrocinadoras do PCD – FUNASA as pessoas jurídicas

que, preenchendo os requisitos exigidos pelo Estatuto da ENERGISAPREV,

celebrarem com essa, convênio de adesão, em que se estipularão as

condições correspondentes, inclusive quanto à existência, ou não, de

solidariedade entre aquelas.

Art. 4º. São as seguintes as classes de filiados ao Plano:

I - participantes:

a) participantes ativos;

b) participantes assistidos;

II - beneficiários:

a) beneficiários inscritos;

b) beneficiários assistidos.

§ 1º. São assistidos os participantes e beneficiários que estejam fruindo

benefício de prestação continuada.

§ 2º. É pressuposto indispensável à aquisição e ao exercício dos direitos

assegurados pelo Plano estar a pessoa inscrita no mesmo.

Art. 5º. A inscrição, como participante ativo do PCD – FUNASA, estará aberta

àqueles que, na Data de Início de Vigência (DIV) do Plano, forem participantes

ativos, não-elegíveis, do Plano de Benefício Definido Funasa – BD-1, aqui

designado simplesmente Plano de Origem (PO).

§ 1º. O prazo, de migração, do Plano de Origem (PO) para o PCD – FUNASA,

será de 60 (sessenta) dias, a contar da Data de Início de Vigência (DIV).

§ 2º. O participante ativo do Plano de Origem (PO), na Data de Início de

Vigência (DIV), somente poderá aderir ao PCD – FUNASA, se, anterior ou

concomitantemente, o fizer ao Plano Saldado – FUNASA (PSF).

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§ 3º. A inscrição no PCD – FUNASA implica, imediata e automaticamente, no

cancelamento da inscrição no PO, e na correlata extinção da situação jurídica

vinculada a seu regime, e correspondentes direitos.

Art. 6º. A inscrição, como participante ativo do PCD – FUNASA estará também

aberta aos empregados e dirigentes das patrocinadoras, que não sejam

participantes do Plano de Origem (PO).

Art. 7º. Far-se-á a inscrição mediante o preenchimento e assinatura de

formulário próprio, fornecido pela ENERGISAPREV, e devidamente instruído

com os documentos por ela exigidos; e, deferido o pedido, a inscrição terá

eficácia a contar da data da protocolização do formulário junto à

ENERGISAPREV.

§ 1º. O deferimento do requerimento será comunicado ao interessado no prazo

máximo de 30 (trinta) dias, contados da respectiva protocolização. A eventual

formulação de exigência suspenderá o referido prazo.

§ 2º. Ao participante ativo será entregue certificado de inscrição, além de

exemplar do Estatuto da ENERGISAPREV e deste Regulamento.

Art. 8º. Extinguir-se-á a situação de participante ativo:

I – por seu falecimento;

II – em razão da perda do vínculo funcional com a patrocinadora;

III - em decorrência de mora, por 3 (três) meses seguidos, no pagamento de

sua contribuição básica;

IV - pelo requerimento de cancelamento de sua inscrição.

§ 1º. O cancelamento da inscrição, na hipótese do inciso III deste artigo, terá

de ser precedido de notificação do participante, com prazo de 60 (sessenta)

dias para liquidação do débito.

§ 2º. O cancelamento acarretará, imediata e automaticamente, e independente

de qualquer notificação, a caducidade de direitos relativos aos beneficiários

vinculados ao participante, exceto na hipótese do inciso I do caput deste artigo.

§ 3º. O participante ativo que vier a ter extinta sua situação, pela causa prevista

no nº II do parágrafo anterior, poderá optar por um dos institutos contemplados

no art. 14 da Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001, na forma deste

Regulamento.

Art. 9º. No ato de seu pedido de inscrição, o interessado fará, por escrito:

I - Opção de Recebimento de Benefício (ORB), que abrangerá:

a) percepção do Benefício de Renda Programada (BRP) e do Benefício de

Renda por Invalidez (BRI), a prazo determinado, não inferior a 60 (sessenta)

meses, ou por prazo indeterminado;

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b) reversão, ou não, em pensão (BPM), do Benefício de Renda Programada

(BRP) e do Benefício de Renda por Invalidez (BRI), e prazo, não inferior a 60

(sessenta) meses, para percepção do Benefício de Pensão por Morte (BPM);

c) recebimento, ou não, à vista, de percentual, limitado a 25% da Conta

Individual Global (CIG), de benefício de renda mensal;

II – opção sobre o percentual inicial de sua contribuição básica;

III – designação dos beneficiários.

Parágrafo único. A Opção de Recebimento de Benefício (ORB) poderá ser

anualmente revista.

Art. 10. O participante poderá designar pessoas físicas como beneficiários, no

ato de sua inscrição, sendo o respectivo conjunto passível de alteração até a

data de concessão do Benefício de Renda Programada (BRP).

§ 1º. Qualquer alteração posterior resultará, se necessário, em ajuste atuarial

do valor do benefício.

§ 2º. A situação jurídica de beneficiário extingue-se:

I - por seu falecimento;

II - na hipótese prevista no art. 8º, § 2º;

III - pelo cancelamento de seu registro cadastral, por iniciativa do participante a

que se vincula;

IV – pela percepção integral de sua parcela do Benefício de Pensão por Morte

(BPM).

CAPÍTULO III - DO SISTEMA DE CONTAS

Art. 11. O PCD - FUNASA compreende o seguinte sistema de Contas

Patrimoniais:

I - Contas individualizadas, registradas em nome de cada participante ativo:

a) Conta Individual Básica – CIB (art. 45, V);

b) Conta Individual Adicional – CIA (art. 45, IV);

c) Conta Individual Global – CIG (art. 45, VI);

d) Conta Individual Vinculada – CIV (art. 45, VIII);

e) Conta Individual de Valores Portados – CIVP (art. 45,VII);

II - Contas Coletivas:

a) Conta Coletiva de Cobertura dos Benefícios de Risco – CCBR (art. 45, II);

b) Conta Coletiva do Fundo Administrativo – CCFA (art. 45, III).

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§ 1º. O saldo de cada Conta corresponde ao número de cotas nela

acumuladas, sendo o respectivo valor expresso em moeda corrente.

§ 2º. Na Data de Início de Benefício (DIB) de renda mensal, serão transferidas

para a Conta Individual Global (CIG) as cotas registradas na Conta Individual

Básica (CIB), na Conta Individual Adicional (CIA), na CIV (Conta Individual) e

na Conta Individual de Valores Portados (CIVP).

§ 3º. O valor de cada uma das partes, das contribuições variáveis, dos

patrocinadores, alocadas, para fins de crédito, na Conta Coletiva de Cobertura

dos Benefícios de Risco (CCBR) e na Conta Coletiva do Fundo Administrativo

(CCFA), será fixado pelo Conselho Deliberativo, com base em parecer atuarial.

§ 4º. A Cobertura dos Benefícios de Risco (CCBR) será mantida em níveis

atuarialmente determinados.

§ 5º. No caso de opção, na Opção de Recebimento de Benefício (ORB), de

percepção, de benefício de renda mensal, por prazo certo, não vitalícia, as

parcelas do benefício serão debitadas à Conta Individual Global (CIG), cujo

saldo será contabilizado como Reserva Matemática de Benefício Concedido.

§ 6º. Os saldos residuais das Contas Individualizadas (art. 11, I), os quais

resultarem de superveniente inexistência de direito sobre os mesmos, serão

destinados a Conta Coletiva de Cobertura dos Benefícios de Risco – CCBR

(art. 11, II, a e 45, II), o que constará do Plano de Custeio Anual.

CAPÍTULO IV - DAS CONTRIBUIÇÕES

Art. 12. São contribuições dos participantes ativos:

I - contribuição básica, de caráter obrigatório e periodicidade mensal,

correspondente a um percentual, objeto de opção do participante, na Opção de

Recebimento de Benefício (ORB), de 2 % (dois por cento) a 5% (cinco por

cento) do salário-de-participação;

II - contribuição adicional, de caráter eventual, e em valor a critério do

participante, sob a forma de múltiplo da contribuição básica, até cinco vezes.

Parágrafo único: O participante ativo poderá, em novembro de cada ano, para

vigorar no exercício seguinte, rever sua opção quanto ao percentual de sua

contribuição básica.

Art. 13. As contribuições das patrocinadoras são:

I - contribuição básica, de caráter obrigatório e periodicidade mensal,

estabelecida a partir de uma verba global, anualmente alocada pelas

patrocinadoras, e distribuída, pelas Contas Individuais Vinculadas (CIV´s),

proporcionalmente aos salários-de-participação, no mínimo de valor

equivalente a 2% (dois por cento) desses;

II - contribuição variável, de caráter obrigatório e periodicidade mensal,

calculada atuarialmente, em bases anuais, para manutenção dos saldos de

valores apropriados nas Contas Coletivas;

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III - contribuição adicional, de caráter eventual, proporcional aos salários-de-

participação.

Art. 14. O salário-de-participação (SP) é o mesmo estabelecido para o Regime

Geral de Previdência Social, independentemente de teto.

Art. 15. A patrocinadora a que estiver vinculado o participante ativo terá a

obrigação de efetuar, mensalmente, o desconto, do respectivo estipêndio, das

contribuições devidas por aquele; e de repassar o correspondente valor à

ENERGISAPREV até o 5º (quinto) dia útil do mês seguinte ao de competência.

§ 1º. Não se verificando o recebimento, a patrocinadora ficará obrigada ao

pagamento dos encargos acrescidos de acordo com o disposto no art. 406 do

Código Civil, e de multa de 1% (um por cento) sobre o valor devido, parcelas

essas que serão creditadas na Conta Coletiva de Cobertura dos Benefícios de

Risco (CCBR).

§ 2º. No tocante às contribuições, essas serão ainda acrescidas das parcelas

necessárias à neutralização dos prejuízos sofridos pelo participante ativo, em

razão de perda decorrente do não-aporte em tempo oportuno, parcelas essas

que serão creditadas, em cotas, na Conta Individual Global (CIG).

§ 3º. Independentemente da incidência do disposto nos parágrafos anteriores,

o participante ativo, na hipótese prevista no §1º, fica obrigado a proceder ao

recolhimento de suas contribuições, observado o prescrito no art. 8º, III, e § 1º.

§ 4º. Ao recolhimento das contribuições e encargos das patrocinadoras aplica-

se o disposto no caput deste artigo e em seus §§ 1º e 2º, registrando-se as

parcelas, a que se refere este último, na Conta Coletiva de Cobertura dos

Benefícios de Risco (CCBR).

CAPÍTULO V - DO FUNDO GARANTIDOR DO PLANO

Art. 16. O Fundo Garantidor (FG) do PCD - FUNASA, com ativo e passivo

próprios, é independente do patrimônio dos demais planos da

ENERGISAPREV, e do patrimônio geral dessa, e seus recursos respondem,

tão-somente, pelas obrigações do Plano.

§ 1º. Integram o Fundo Garantidor (FG) do PCD - FUNASA os elementos

patrimoniais afetados exclusivamente àquele, abrangendo:

I – as contribuições básicas e adicionais dos participantes ativos e dos

patrocinadores, e variáveis desses;

II – o produto dos investimentos e aplicações patrimoniais legalmente

admitidos;

III – o objeto de doações, legados, dações em pagamento, subvenções e

receitas eventuais;

IV – os valores portados de planos de outras entidades de previdência

complementar;

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V – o produto de multas e parcelas compensatórias;

VI – outros aportes permitidos em lei.

§ 2º. O Fundo Garantidor (FG) é contabilizado em cotas, sendo os ingressos no

mesmo convertidos em quantidade das mesmas, segundo o valor dessas,

vigorante no período.

§ 3º. O valor inicial da cota, será de R$ 10,00 (dez reais).

§ 4º. Os valores subseqüentes da cota serão o resultado da divisão, pelo

número existente de cotas no momento da apuração, do valor contábil do

Fundo Garantidor (FG).

§ 5º. Por valor contábil do Fundo Garantidor (FG) entende-se o do respectivo

ativo, descontado das obrigações com terceiros, que não sejam aquelas

correspondentes ao pagamento de benefícios.

§ 6º. O valor da cota será divulgado pela ENERGISAPREV.

§ 7º. Pelo menos uma vez, até o último dia do mês, será fixado o valor da cota

para vigência até o cálculo seguinte.

§ 8º. O Conselho Deliberativo poderá preceituar que o cálculo seja feito após a

data estabelecida no parágrafo anterior.

§ 9º. A cota admite fração.

CAPÍTULO VI - DOS BENEFÍCIOS

SEÇÃO I - DAS DISPOSIÇÕES INTRODUTÓRIAS

Art. 17. O PCD - FUNASA assegura os seguintes benefícios:

I) Benefício programado: Benefício de Renda Programada (BRP);

II- Benefícios de risco:

a) Benefício de Renda por Invalidez (BRI);

b) Benefício de Pensão por Morte (BPM);

III - Abono Anual.

§ 1º. A fruição dos benefícios, com exceção do enumerado no inciso III deste

artigo, está condicionada ao requerimento daquele que tiver legitimidade para

fazê-lo.

§ 2º. A Data de Início de Benefício (DIB) de renda mensal será, uma vez

deferido esse, a da protocolização do respectivo requerimento, prevalecendo,

para o Benefício de Pensão por Morte (BPM), a da morte do participante.

§ 3º. As prestações mensais dos benefícios serão pagas até o 5º (quinto) dia

útil seguinte ao de competência.

SEÇÃO II - DO BENEFÍCIO DE RENDA PROGRAMADA – BRP

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Art. 18. Será elegível ao Benefício de Renda Programada (BRP) o participante

ativo que, contando, no mínimo, a idade de 58 (cinqüenta e oito) anos, e

tempo, de 5 (cinco) anos, de vinculação ao Plano, tiver rescindido o vínculo

funcional com a respectiva patrocinadora.

Art. 19. O valor mensal inicial do Benefício de Renda Programada (BRP) será o

resultante da Transformação do Saldo da Conta Individual Global (TSCIG), na

Data de Início de Benefício (DIB), nos termos da Opção de Recebimento de

Benefícios (ORB), sendo a Transformação do Saldo da Conta Individual Global

(TSCIG) calculada, em cotas, pela seguinte fórmula:

Renda Mensal Inicial (RMI) = (1 − 𝑃)𝐶

𝑛.13/12

em que

n é o número de meses de percepção da renda

O é o percentual de C a ser recebido sob a forma de pagamento único

C é o saldo, em cotas, da Conta Individual Global (CIG)

§ 1º. Os valores máximos de n e de P poderão ser fixados e revistos pelo

Conselho Deliberativo, em decisão a ser submetida à aprovação do órgão

governamental fiscalizador.

§ 2º. A opção quanto a n e a P não poderá redundar em valor mensal de renda

do Beneficio de Renda Programada (BRP) inferior a R$200,00 (duzentos reais).

§ 3º. O limite fixado pelo parágrafo anterior poderá ser revisto pelo Conselho

Deliberativo em decisão a ser submetida à aprovação do órgão governamental

fiscalizador.

§ 4º. Aplicada a fórmula, o valor em cotas será convertido em reais.

Art. 20. O participante poderá, quando de sua Opção de Recebimento de

Benefício (ORB), optar por receber, o Beneficio de Renda Programada (BRP),

sob a forma de renda mensal por prazo indeterminado.

Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, o participante escolherá, apenas, o

percentual P.

Art. 21. O valor inicial do Benefício de Renda Programada (BRP) vigorará por 1

(um) ano.

§ 1º. Sucessivamente, a cada período ânuo, o valor do Benefício de Renda

Programada (BRP), sob a forma de renda mensal de prazo determinado, será

recalculado, de acordo com a fórmula seguinte:

Renda Mensal Recalculada (RPC) = 𝐶´

𝑛´.13/12

onde

C’ – saldo, em cotas, existentes na Conta Individual Global (CIG)

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n’ – número de meses faltantes, de recebimento da renda.

§ 2º. A renda mensal por prazo indeterminado será anualmente recalculada,

em bases atuariais, levando em conta a rentabilidade obtida pelo Fundo

Garantidor (FG).

§ 3º. A periodicidade dos recálculos poderá ser revista pelo Conselho

Deliberativo.

§ 4º. Se do recálculo resultar prestação inferior a R$200,00 (duzentos reais), o

saldo remanescente da Conta Individual Global (CIG) será pago de uma única

vez, extinguindo-se o benefício.

Art. 22. Os valores, fixados em cotas, serão expressos em reais.

Art. 23. No caso de, no período de fruição do Benefício de Renda Programada

(BRP), falecer o participante que tiver feito, na Opção de Recebimento de

Benefício (ORB), a opção pela conversão desse benefício em Benefício de

Pensão por Morte (BPM), seus beneficiários farão jus a esse último benefício.

Parágrafo único. O Benefício de Pensão por Morte (BPM) terá como valor

inicial o resultante da Transformação do Saldo da CIG (TSG) em seu saldo

remanescente, na Data de Início de Benefícios (DIB), e nos termos da Opção

de Recebimento de Benefício (ORB).

Art. 24. Não tendo havido a opção de que se refere o artigo anterior, as

prestações, não vencidas, por ocasião do falecimento do participante assistido,

continuarão a ser pagas aos beneficiários, até o esgotamento do prazo

ajustado.

Art. 25. A Data de Início de Benefício (DIB) do Beneficio de Renda Programada

(BRP) poderá ser antecipada, desde que haja o rompimento do vínculo

funcional com a patrocinadora, e seja atendido o requisito do quinquênio de

inscrição (art. 18).

SEÇÃO III - DO BENEFÍCIO DE RENDA POR INVALIDEZ – BRI

Art. 26. O participante ativo será elegível ao Benefício de Renda por Invalidez

(BRI), desde que:

I – comprove a invalidez permanente por exame médico-pericial ou esteja

recebendo aposentadoria por invalidez pelo Regime Geral de Previdência

Social (RGPS);

II – tenha vertido, pelo menos, 12 (doze) contribuições básicas, para o Plano,

ressalvada a hipótese de acidente pessoal ou de trabalho, involuntário.

Art. 27. O valor mensal inicial do Benefício de Renda por Invalidez (BRI) será o

resultante da Transformação do Saldo da Conta Individual Global (TSIG), na

Data de Início de Benefício (DIB), nos termos da Opção de Recebimento de

Benefícios (ORB), aplicado o disposto no art. 19, e seus parágrafos.

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Parágrafo único. Na Data de Início de Benefício (DIB) do Benefício de Renda

por Invalidez (BRI), será constituído um crédito adicional, transferido da Conta

Coletiva de Benefícios de Risco (CCBR) para a Conta Individual Global (CIG),

e cujo valor, em cotas, será a do Saldo de Conta Projetado (SCP).

Art. 28. A seu exclusivo critério, a ENERGISAPREV poderá exigir, a qualquer

tempo, que a condição de invalidez seja atestada por peritos médicos por ela

indicados, exceto no caso de o participante já ter alcançado a idade de 50

(cinquenta) anos.

Art. 29. Aplica-se ao Benefício de Renda por Invalidez (BRI) o disposto nos

arts. 20 a 24.

Parágrafo único. Se houver a cessação da invalidez, será extinto o Benefício

de Renda por Invalidez (BRI), com reversão, para a Conta Coletiva de

Benefícios de Risco (CCBR), do valor, em cotas, do crédito adicional no valor

do Saldo de Conta Projetado (SCP), deduzido da parte do benefício que foi

paga com recursos do referido Saldo de Conta Projetado (SCP).

SEÇÃO IV - DO BENEFÍCIO DE PENSÃO POR MORTE – BPM

Art. 30. O Benefício de Pensão por Morte (BPM) será concedido, sob a forma

de renda mensal, aos beneficiários, em razão do falecimento do participante

ativo, que tenha vertido, no mínimo, 12 (doze) contribuições básicas para o

Plano, ou do participante assistido.

Art. 31. O valor inicial do Benefício de Pensão por Morte (BPM) será o

resultante da Transformação do Saldo da Conta Individual Global (CIG), na

Data de Início de Benefício (DIB), nos termos da Opção de Recebimento de

Benefício (ORB), e de acordo com o disposto no art. 19, e seus parágrafos.

Parágrafo único. Na Data de Início de Benefício (DIB) do Benefício de Pensão

por Morte (BPM), será constituído um crédito adicional, transferido da Conta

Coletiva de Benefícios de Risco (CCBR) para a Conta Individual Global (CIG),

e cujo valor, em cotas, será a do Saldo de Conta Projetado (SCP).

Art.32. A Data de Início do Pagamento do Benefício (DIP) será a Data de Início

de Benefício (DIB), se o benefício for requerido no prazo de 30 (trinta) dias da

segunda; ou, se o requerimento for posterior, a de protocolização desse.

Parágrafo único. No caso de morte presumida, a Data de Início de Benefício

(DIB) será a data do trânsito em julgado da decisão judicial que declarar

aquela.

Art. 33. O valor mensal do benefício será rateado, em partes iguais, entre os

beneficiários, se mais de 1 (um) houver.

Parágrafo único. Sempre que um dos beneficiários perder sua condição, sua

parcela será distribuída igualitariamente pelos demais, ou atribuída, por inteiro,

ao último remanescente.

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Art. 34. Na falta de beneficiários, o saldo da Conta Individual Global (CIG) será

devido ao espólio do participante, ou, na sua inexistência, de acordo com

autorização judicial específica.

Art. 35. A parte individual do Benefício de Pensão por Morte (BPM) extinguir-

se-á nas hipóteses previstas no art. 10, § 2º, I e IV.

Parágrafo único. Com a extinção da parte do último beneficiário ou com o

esgotamento das parcelas, o Benefício de Pensão por Morte (BPM) extinguir-

se-á.

Art. 36. Aplica-se ao Benefício de Pensão por Morte (BPM) o disposto no art.

21.

SEÇÃO V - DO ABONO ANUAL - AA

Art. 37. Os participantes assistidos e os beneficiários que, durante o ano civil,

tenham percebido, do Plano, renda mensal referente a benefício, terão direito,

no respectivo mês de dezembro, a Abono Anual (AA).

Art. 38. O montante do Abono Anual (AA) corresponde a tantos duodécimos do

valor da renda mensal do benefício, em cuja fruição se encontrar o participante

ou o beneficiário, quantas tiverem sido as parcelas recebidas no ano civil a que

o Abono se refere.

Art. 39. No caso dos beneficiários, o valor do Abono será dividido em partes

iguais entre os componentes do respectivo conjunto.

CAPÍTULO VII - DAS OPÇÕES

SEÇÃO I - DAS DISPOSIÇÕES COMUNS

Art. 40. São passíveis de opção, pelo participante ativo, os seguintes institutos:

I - resgate;

II - autopatrocínio;

III - benefício proporcional diferido (BPD);

IV - portabilidade.

§ 1º. O prazo para a formalização da opção será de 30 (trinta) dias a contar da

data do recebimento, pelo participante, de extrato informativo, nos termos

regulatórios.

§ 2º. A formalização dar-se-á por Termo de Opção.

SEÇÃO II - DO RESGATE

Art. 41. No caso de desligamento do Plano, o participante ativo, que tiver

extinto seu vínculo funcional com a patrocinadora, poderá optar pelo resgate da

importância resultante da aplicação da seguinte fórmula:

Valor do resgate = 𝐶𝐼𝐵 + 𝐶𝐼𝐴 + 𝑥𝑜𝑑𝑎𝐶𝐼𝑉

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em que

CIB – Conta Individual Básica

CIA – Conta Individual Adicional

CIV – Conta Individual Vinculada

Sendo x dado por:

x=mim(100,máx(0,...5.t/12-25))

e sendo t expresso em meses de serviço na patrocinadora.

§ 1º. O resgate não será permitido, caso o participante já esteja em gozo de

benefício.

§ 2º. O resgate poderá, por opção única e exclusiva, do participante, ser pago

de uma só vez, ou em até 12 (doze) parcelas mensais consecutivas, sendo os

valores das parcelas atualizadas, em função da cota, na data de cada

pagamento.

§ 3º. O exercício do direito de resgate extingue as obrigações do PCD -

FUNASA para com o participante e seus beneficiários, mantida, apenas, a de

pagamento das parcelas vincendas do resgate.

§ 4º. É vedado o resgate de valores portados, constituídos em plano de

benefícios administrado por entidade fechada de previdência complementar,

sendo facultado o dos oriundos de portabilidade, formado em plano de

previdência complementar aberta, administrado por entidade aberta de

previdência complementar ou sociedade seguradora.

SEÇÃO III - DO AUTOPATROCÍNIO

Art. 42. Cessado o vínculo funcional com patrocinadora, o participante ativo

poderá optar pela manutenção da sua condição, na qualidade de

autopatrocinador.

§ 1º. O autopatrocinador será obrigado a aportar ao Plano suas contribuições

próprias, nas mesmas bases, somadas à constituição básica mínima da

patrocinadora e a contribuição variável desse.

§ 2º. Aplica-se o disposto no caput aos demais casos de perda total da

remuneração percebida do patrocinador, a qual funcione como salário-de-

participação (SP).

§ 3º. Nos casos de perda parcial da remuneração, ao participante ativo, para

que possa assegurar a futura percepção dos benefícios nos níveis

correspondentes, é facultado manter o valor de sua contribuição básica e a do

patrocinador.

§ 4º. A opção pelo autopatrocínio não impede outra, ulterior, pelo benefício

proporcional diferido (BPD), pelo resgate ou pela portabilidade, se preenchidos

os respectivos requisitos.

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SEÇÃO IV - DO BENEFÍCIO PROPORCIONAL DIFERIDO

Art. 43. Na hipótese de cessação do vínculo funcional com a patrocinadora, o

participante ativo poderá formalizar a opção de receber, oportunamente, um

Benefício Proporcional Diferido (BPD).

§ 1º. Não tem direito de opção pelo Benefício Proporcional Diferido (BPD) o

participante que já tenha preenchido os requisitos de elegibilidade a benefício

programado com valor integral.

§ 2º. O exercício do direito de opção pelo Benefício Proporcional Diferido (BPD)

está submetido a um prazo de carência de 3 (três) anos, a contar da inscrição

do participante no Plano.

§ 3º. A opção pelo Benefício Proporcional Diferido (BPD) não impede outra,

ulterior, pela portabilidade ou pelo resgate, uma vez preenchidos os requisitos

exigidos.

§ 4º. A opção pelo Benefício Proporcional Diferido (BPD) importará, desde a

data de sua formalização, a cessação da versão de contribuições.

§ 5º. A Data de Início do Benefício Proporcional Diferido (BPD) será aquela

assim considerada para efeito de elegibilidade ao benefício pleno.

§ 6º. O participante que tenha tido extinto seu vínculo funcional com a

patrocinadora, antes de ter preenchido os requisitos de elegibilidade ao

benefício com valor integral, e se mantiver silente no prazo do § 1º do art. 40,

terá presumida sua opção pelo Benefício Proporcional Diferido (BPD).

§ 7º. Para o cálculo do valor do Benefício Proporcional Diferido (BPD) será

aplicada a fórmula constante do art. 19, e seus §§, fazendo o participante,

Opção de Recebimento de Beneficio (ORB) específica, fixando n e P.

§ 8º. A nota técnica atuarial disporá sobre a data de cálculo e a metodologia de

apuração e atualização de valores, nos termos regulatórios.

§ 9º. Em caso de invalidez ou morte, o Benefício Proporcional Diferido (BPD)

terá, como Data de Inicio de Beneficio (DIB), a data do evento, não cabendo o

crédito do Saldo de Conta Projetado (SCP).

§ 10. Caso o participante, que optou pelo Benefício Proporcional Diferido

(BPD), venha a falecer no período de diferimento, seus beneficiários farão jus à

Renda de Pensão por Morte (RPM).

SEÇÃO V - DA PORTABILIDADE

Art. 44. A opção pela portabilidade do direito acumulado pelo participante ativo,

que não estiver em gozo de benefício, é facultada àquele que tiver tido extinto

seu vínculo funcional ou empregatício com a patrocinadora, e tenha cumprido

prazo trienal de carência, desde sua inscrição no PCD.

§ 1º. O direito à portabilidade, de natureza inalienável e não passível de

cessão, é exercido em caráter irrevogável e irretratável.

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§ 2º. Os valores portados serão transferidos para outros planos de natureza

previdenciária, administrados por entidade de previdência complementar ou

para sociedade seguradora autorizada a operar plano da espécie.

§ 3º. O valor a ser portado será igual ao saldo da Conta Individual Global (CIG),

na Data-Base da Portabilidade (DBP), e que será transformado em reais, na

data da efetiva transferência.

§ 4º. O valor portado será transferido, em moeda corrente, para o plano de

benefícios receptor, no 5º (quinto) dia útil subseqüente ao da protocolização do

Termo de Portabilidade, consoante a regulação vigente.

§ 5º. Com a transferência, extinguem-se quaisquer obrigações da FUNASA

para com o participante e com terceiros.

§ 6º. É vedado o trânsito, pelo participante, do valor objeto de portabilidade.

§ 7º. Os valores portados de outros planos de previdência complementar serão

creditados na Conta Individual de Valores Portados (CIVP).

CAPÍTULO VIII - DO GLOSSÁRIO

Art. 45. O glossário do PCD - FUNASA compreende as seguintes definições:

I) Benefício de Renda Mensal (BRM) - aquele cuja prestação é dividida em

parcelas pagas mensalmente.

II) Conta Coletiva de Cobertura dos Benefícios de Risco (CCBR) - registro de

parte das contribuições variáveis dos patrocinadores para custeio dos

benefícios não-programáveis.

III) Conta Coletiva do Fundo Administrativo (CCFA) - registro da parte das

contribuições variáveis, dos patrocinadores, destinada ao custeio das despesas

administrativas.

IV) Conta Individual Adicional (CIA) - registro, individualizado por participante

ativo, do valor de suas contribuições adicionais e das patrocinadoras.

V) Conta Individual Básica (CIB) - registro, individualizado por participante

ativo, do valor de sua contribuição básica.

VI) Conta Individual Global (CIG) - registro da soma dos saldos da contas

individuais.

VII) Conta Individual de Valores Portados (CIVP) - registro de valores portados,

pelo participante, de outros planos.

VIII) Conta Individual Vinculada (CIV) - registro das contribuições básicas dos

patrocinadores, assim como do valor a que se refere o art. 11, §6º.

IX) Data-Base da Portabilidade – a do cálculo de seu valor, com fulcro no saldo

da CIG.

X) - Data de Início de Vigência (DIV) é o dia 18/12/2008.

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XI) Data de Início do Benefício (DIB) – dia em que o participante ou o

beneficiário passa a fazer jus ao benefício.

XII) Data de Início do Pagamento do Benefício (DIP) - dia a partir do qual é

devido ao participante ou ao beneficiário o pagamento do valor do benefício.

XIII) Elegibilidade - habilitação do participante ou do beneficiário à obtenção da

concessão de benefício.

XIV) Fundo Garantidor (FG) – patrimônio, contabilizado em cotas, com ativo e

passivo próprios, afetado ao plano CD, e formado pelos ativos destinados ao

pagamento de benefícios e à cobertura das despesas administrativas do Plano.

XV) Opção de Recebimento de Benefício (ORB) - escolha quanto à modalidade

e prazo de recebimento dos benefícios, formalizada, pelo participante.

XVI) Salário de Participação (SP) - é a base de cálculo para fixação do valor

das contribuições.

XVII) Saldo de Conta Projetado (SCP) - número inteiro de meses da data da

ocorrência do evento até a data em que o participante completaria 58

(cinqüenta e oito) anos, multiplicado pelo valor da média das 12 (doze)

contribuições básicas mais próximas, da patrocinadora, expressas em cotas.

XVIII) Transformação do Saldo da CIG (TSCIG) – operação matemática pela

qual se transforma esse Saldo em um benefício mensal.

CAPÍTULO IX - DA DISPOSIÇÃO FINAL

Art. 46. O tempo de vinculação dos Participantes à Fundação SAELPA de

Seguridade Social – FUNASA será considerado como tempo de

vinculação à ENERGISAPREV para todos os efeitos deste Plano.

Art. 47 A partir da data de aprovação da última alteração deste

regulamento pela autoridade governamental competente fica vedada a

inscrição de novos Participantes no PCD – Funasa.

Art. 48. Este Regulamento e suas alterações entrarão em vigor na data de

sua aprovação pela autoridade governamental competente.