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RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 103 | P á g i n a
CAPÍTULO V. ESTRUTURA ECOLÓGICA MUNICIPAL
ENQUADRAMENTO LEGAL
O Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT) estipula que os instrumentos de gestão
territorial devem identificar “as áreas, valores e sistemas fundamentais para proteção e valorização
ambiental dos espaços rurais e urbanos”, devendo os planos municipais de ordenamento do território
estabelecer os “parâmetros de ocupação e utilização do solo assegurando a compatibilização das
funções de proteção, regulamentação e enquadramento com os usos produtivos, o recreio e o bem-estar
das populações” (art.º 14.º, DL n.º 380/99, na atual redação). O mesmo diploma refere a delimitação da
estrutura ecológica municipal (EEM) como um dos objetivos a serem estabelecidos pelos planos
municipais de ordenamento do território, identificando-a através da definição dos sistemas de proteção
dos valores e recursos naturais, culturais, agrícolas e florestais.
O DR n.º 11/2009, de 29 de maio, cujo objetivo é estabelecer critérios de classificação ou reclassificação
do solo, é claro na definição do papel da estrutura ecológica na regulamentação/regulação do uso do
solo. Este estabelece no art.º11, que “a estrutura ecológica municipal é constituída pelo conjunto de áreas
que, em virtude das suas características biofísicas ou culturais, da sua continuidade ecológica e do seu
ordenamento, tem por função principal contribuir para o equilíbrio ecológico e para a proteção,
conservação e valorização dos espaços rurais e urbanos”.
Segundo, ainda, o n.º 2 do mesmo artigo, “a estrutura ecológica municipal é identificada e delimitada nos
planos diretores municipais, em coerência com a estrutura regional de proteção e valorização ambiental
definida nos planos regionais de ordenamento do território e com as orientações contidas nos planos
sectoriais que contribuem para os objetivos definidos no número anterior”.
OBJECTIVOS DA ESTRUTURA ECOLÓGICA MUNICIPAL
A estrutura ecológica municipal (EEM) tem por objetivos a proteção e a valorização da qualidade
ambiental do território do concelho e constitui um sistema transversal à classificação e qualificação do
solo.
A definição das áreas de Estrutura Ecológica Municipal visa reforçar a aplicação dos conceitos e regimes
inerentes à proteção dos valores naturais e patrimoniais, fundamentais ao equilíbrio ecológico e biofísico
do concelho de Celorico de Basto. O conceito de continuum naturale deverá ser encarado como uma
oportunidade de desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida municipal, através da valorização e
dinamização do seu património arquitetónico e paisagístico.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 104 | P á g i n a
A EEM deve atender não só a aspetos de proteção e conservação, mas também a aspetos de carácter
recreativo e turístico, valorizando a multifuncionalidade e diversidade da paisagem em sincronia com o
território. Deste modo, a presente revisão pretende, com a delimitação da EEM, proteger os sistemas
ecológicos fundamentais à sustentabilidade do território com base no pressuposto de um planeamento
integrado, adequando o uso do solo e orientando a ocupação das áreas abrangidas de modo a garantir a
manutenção da sua função ecológica, conjuntamente com a sua capacidade de proporcionar bens e
serviços que satisfaçam as necessidades humanas, quer em espaços rurais, quer espaços urbanos.
DEFINIÇÃO DA ESTRUTURA ECOLÓGICA MUNICIPAL
No que diz respeito ao processo de delimitação EEM de Celorico de Basto, este foi realizado
considerando o resultado de outros processos relativos aos trabalhos de revisão do PDM,
designadamente:
� Caracterização Biofísica;
� Domínio Hídrico;
� Redelimitação da Reserva Ecológica Nacional (REN);
� Redelimitação da Reserva Agrícola Nacional (RAN).
A EEM é constituída pelos valores fundamentais ao suporte do sistema ecológico e cuja preservação é
fundamental para o funcionamento sustentável do território, correspondendo ao nível estrutural mais
restrito devido à presença de sistemas de maior sensibilidade. Esta compreende a Estrutura Ecológica
Urbana (EEU), que constitui uma estrutura de proteção e regulamentação de suporte aos processos
ecológicos integrados no tecido edificado, necessários ao equilíbrio do sistema urbano. Estes elementos
podem aparecer, à medida que as áreas urbanas vão crescendo, principalmente, por via da ocupação
das áreas urbanizáveis.
A proposta de EEM de Celorico pretende também identificar e promover orientações conceptuais que
sejam ajustadas à diversidade de valores naturais registados no território através da distinção de cada
sistema territorial, sem, no entanto, perder de vista a abordagem integrada que a gestão sustentável dos
recursos naturais necessita. No desenvolvimento da EEM foram identificados os quatro sistemas
fundamentais, (1) o Sistema Húmido ou Ribeirinha, (2) o Sistema Florestal, (3) o Sistema Patrimonial e o
(4) Sistema Verde Urbano.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 105 | P á g i n a
SISTEMA HÚMIDO OU RIBEIRINHO
As linhas de água constituem corredores de conectividade de fluxos biológicos, de matéria e de energia e
são consideradas o esqueleto da EEM. A importância destas áreas está também associada às galerias
ripícolas, enquanto áreas que apresentam grande biodiversidade e que contribuem para a estabilização
da margens e retenção dos solos. Na delimitação dos sistemas húmidos (Ilustração 29) foram
considerados os seguintes elementos:
� Os cursos de água e as galerias ripícolas;
� As zonas ameaçadas pelas cheias;
� As áreas de proteção e recarga dos aquíferos de dimensão relevante;
Ilustração 29 - Sistema Húmido ou Ribeirinho considerado na delimitação da EEM
SISTEMA FLORESTAL
O sistema florestal (Ilustração 30) é constituído por um conjunto de povoamentos florestais de folhosas e
de espécies legalmente protegidas (sobreiro), com valores e recursos de interesse municipal, cuja
preservação é da maior importância. Assim, foram considerados os seguintes elementos:
� Manchas de floresta de proteção adjacentes ao Rio Tâmega;
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 106 | P á g i n a
� As principais manchas de povoamento de folhosas, nomeadamente as manchas de folhosas do
Vale de Infesta, Viso e Lobão.
� Os povoamentos florestais de espécies legalmente protegidas.
Ilustração 30 - Sistema Florestal considerado na delimitação da EEM
SISTEMA PATRIMONIAL
O sistema patrimonial (Ilustração 31) é constituído por áreas de interesse cultural, que conjuntamente
com outras áreas de idêntico valor constituem o suporte do desenvolvimento do potencial turístico
municipal. Este sistema funciona como fator de atratividade no usufruto da EEM, tendo sido considerados
os subsequentes elementos:
� Área de interesse patrimonial geológico;
� Área com interesse cultural e recreativo (Núcleo Molinológico de Argontim);
� Jardins e áreas verdes associadas aos elementos de património arquitetónico.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 107 | P á g i n a
Ilustração 31 - Sistema Patrimonial considerado na delimitação da EEM
Ilustração 32 - Sistema Verde considerado na delimitação da EEM
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 108 | P á g i n a
SISTEMA VERDE
O sistema verde (Ilustração 32) integra as áreas verdes urbanas nomeadamente, parques, jardins,
quintas urbanas e logradouros, com carácter estruturante no espaço urbano e rural. Pela escassez e falta
de continuidade dos espaços verdes no meio urbano foram integradas as áreas fundamentais para o
equilíbrio do sistema urbano e rural, com maior expressão territorial. Na delimitação do sistema verde
foram considerados os seguintes elementos:
� Áreas de Lazer e de enquadramento paisagístico;
� A ciclovia municipal da linha do Tâmega;
� O percurso pedestre do Castelo.
Para além destas áreas, a EEM abrange
1) As áreas da REN e da RAN não integradas na Estrutura Ecológica Fundamental (EEF);
2) A Estrutura Ecológica Urbana (EEU).
A EEU engloba:
� Os espaços verdes identificados na planta de ordenamento;
� Os jardins e áreas verdes associadas aos elementos de património arquitetónico no interior dos
perímetros urbanos;
� As áreas de lazer e as áreas de enquadramento paisagístico no interior dos perímetros urbanos;
� Os leitos dos cursos de água situados no interior dos perímetros urbanos e ainda os seus troços
que constituam limite dos supramencionados perímetros.
Além disso, todas as áreas, públicas ou privadas, que vierem a ser estabelecidas em plano de
urbanização ou plano de pormenor passam a integrar a EEU.
DIRECTIVAS REGULAMENTARES
De acordo com o Regulamento, nas áreas integradas na Estrutura Ecológica Municipal os
condicionamentos ao uso e transformação do solo a cumprir resultam da aplicação da disciplina
estabelecida no regulamento para as categorias de espaços em que a EEM se situe. Apenas serão
admissíveis os usos dominantes previstos para as categorias de espaços em que estas se inserem,
podendo ainda ser viabilizados outros usos, designadamente:
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 109 | P á g i n a
� Usos complementares dos usos dominantes;
� Áreas de recreio e lazer;
� Componentes não edificadas nem impermeabilizadas de empreendimentos turísticos;
� Instalações para aproveitamento de recursos energéticos renováveis;
� Implantação ou instalação de infraestruturas.
Relativamente às instalações para aproveitamento de recursos energéticos renováveis e implantação ou
instalação de infraestruturas, estas têm carácter excecional pelo que a sua instalação apenas pode ser
viabilizada com fundamento em avaliação, que conclua que haverá uma escassa relevância dos
eventuais prejuízos ou inconvenientes de ordem funcional, ambiental ou paisagística.
As áreas integrantes da estrutura ecológica urbana não podem ser objeto de obras de urbanização ou de
edificação, salvo as que se destinam à sua manutenção ou reforço do seu estatuto, enquanto áreas
verdes de proteção e/ou de lazer e recreio.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 110 | P á g i n a
CAPÍTULO VI. PATRIMÓNIO CULTURAL
ENQUADRAMENTO
A relação entre o património cultural e o Plano Diretor Municipal (PDM) pode ser concretizada através de
normas regulamentares e pode, ainda, ter expressão cartográfica. Por outro lado, o direito do “património
cultural” assume um conjunto de premissas que não podem deixar de ser tomadas em consideração no
âmbito do exercício de planeamento. Em particular, no que diz respeito aos monumentos, conjuntos e
sítios classificados ou em vias de classificação, onde as intervenções ou obras não podem ser realizadas
sem autorização expressa e o acompanhamento do órgão competente da administração central. Assim e
desde logo o PDM terá de fazer a devida menção a estes elementos e garantir que os mesmos constam
da carta de condicionantes.
Para um plano que é municipal interessa ponderar várias perspetivas sobre os bens culturais. Para além
de considerar os bens culturais classificados como de interesse nacional, de interesse público ou em vias
de classificação, interessa atender aos restantes elementos ou bens culturais que devido à sua
singularidade ou representatividade se apresentam como de “interesse cultural”. Se para os primeiros,
apesar de serem património existente na área do plano/município a sua gestão está condicionada, bem
como as respetivas zonas de proteção, a uma servidão administrativa, onde o município não pode
exercer a sua tutela livremente, já no caso dos restantes bens culturais inventariados as operações de
licenciamento, podem estar sujeitas a um processo de avaliação que vise a salvaguarda do bem, mas
esta apreciação é conduzida pelo município, no âmbito da legislação em vigor e das normas e
regulamentos municipais aplicáveis.
Quando nos referimos aos bens de “interesse cultural” queremos não só incluir neste conceito aqueles
que eventualmente tenham sido (ou venham a ser) alvo de um processo administrativo resultante na sua
classificação (nos termos definidos na legislação em vigor), mas também abarcar um conjunto de bens,
móveis ou imóveis, com valor cultural de significado importante que pela sua singularidade e
representatividade se lhe reconhece valor cultural suficiente para que tenham, por parte do município, um
tratamento e enquadramento que vise a sua preservação e promoção.
Neste trabalho de aplicação do referido conceito ao plano devemos praticar um exercício de ponderação,
de forma a não colocar em causa os diferentes interesses que podem estar subjacentes. Interessa, pois,
utilizar o princípio da graduabilidade do interesse cultural13, no sentido de garantir diferentes soluções
para bens culturais que nos apresentam diferentes graus de “interesse” ou importância ao nível da sua
contextualização municipal. Certos que o exercício de estabelecer uma valoração relativa entre diferentes
13 José Casalta Nabais, Introdução ao direito do património cultural, livaria Almedina, Coimbra, 2004
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 111 | P á g i n a
bens, pode não se revelar de fácil execução, não devemos deixar de atender que se este não for
realizado e optarmos por soluções de inclusão sistemática dos bens identificados no território municipal,
podemos ao invés de estar a proteger, estar a promover a sua banalização e a contribuir para a sua
desproteção.
A definição dos princípios, que visam garantir a preservação do património cultural, é concretizada
através das premissas contidas no presente documento e a sua tradução em normas será concretizada
na proposta de regulamento do PDM.
No contexto dos trabalhos preparatórios da presente revisão do PDM, a identificação do património é
concretizada através de trabalhos sistemáticos ao nível do inventário, materializados na Carta
Arqueológica (2005) e na Carta do Património Arquitetónico (2011/2013). Com base nesses estudos foi
elaborada a Carta do Património, elemento que acompanha o PDM e que representa cartograficamente
os valores patrimoniais inventariados.
Ilustração 33 - Extrato da Carta do Património
Considerando os trabalhos realizados ao nível da carta arqueológica e da carta de património
arquitetónico avança-se com a distinção do património cultural em quatro níveis valorativos de acordo
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 112 | P á g i n a
com a sua importância histórico-cultural, que se refletem nos condicionamentos de salvaguarda referidos
nos títulos seguintes, impostos pelo capítulo IX do regulamento do PDM:
V1 - Património de superior interesse cultural / Sítios de valor excecional
Este nível inclui os elementos do património construído e os sítios arqueológicos que, pelas suas
características singulares, possuem uma importância de nível nacional.
V2 - Património de relevante interesse cultural / Sítios com grande Valor
Inclui os elementos que possuem uma importância de nível regional ou que são relevantes por
estarem integrados num grupo tipológico.
V3 - Património de interesse / Sítios de valor comum
São os elementos possuem importância de nível local em termos de preservação da memória de
época ou função.
V4 - Outros elementos patrimoniais / Sítios de valor reduzido
Os restantes elementos inventariados, cujas características tipológicas e cronológicas menos claras, ou o
estado de conservação, não permitem a sua inclusão nos níveis superiores.
Tabela 28 - Quantificação dos elementos patrimoniais inventariados, por nível valorativo
Nível Património arquitetónico Quant. Património arqueológico Quant.
V1 Elementos patrimoniais de superior interesse cultural 11 Sítios de valor excecional 3
V2 Elementos patrimoniais de interesse relevante 50 Sítios de grande valor 15
V3 Elementos patrimoniais de interesse 134 Sítios de valor comum 151
V4 Outros elementos patrimoniais 211 Sítios de valor reduzido 5
Total 406 Total 174
Os elementos e sítios dos níveis V1 e V2 são identificados na Planta de Ordenamento - Salvaguardas e
de Execução do Plano. Os restantes são indicados apenas nas listagens completas do inventário que
constituem os Anexos VI e VII do Regulamento do PDM, apresentadas também em anexo ao presente
Relatório.
IMÓVEIS CLASSIFICADOS OU EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO
Segundo as categorias de classificação estabelecidas pela legislação em vigor, existe neste concelho
apenas um bem imóvel classificado como Monumento Nacional (MN), quatro classificados como Imóvel
de Interesse Público (IIP) e um como Monumento de Interesse Público (MIP). Encontram-se ainda dois
imóveis em vias de classificação, como património de interesse público e foi recentemente aberto um
procedimento de classificação de interesse municipal (IIM).
Os imóveis classificados e em vias de classificação beneficiam de proteção legal, designadamente de
zonas de proteção geral (de 50 metros) ou especial (a determinar pelo diploma de classificação). Estes
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 113 | P á g i n a
imóveis, bem como as respetivas zonas de proteção em vigor, estão identificados como tal na Planta de
Condicionantes – Servidões e Restrições de Utilidade Pública e também na Planta de Ordenamento -
Salvaguardas e de Execução do Plano em conjunto com o restante património.
Tabela 29 – Bens culturais imóveis com proteção legal no concelho de Celorico de Basto
Designação Class. Categ./Tipologia Diploma Localização
Castelo de Arnoia MN Arquitetura militar, Castelo
Decreto 35532, 15-03-1946
Castelo, Arnoia
Pelourinho do Castelo IIP Arquitetura civil, Pelourinho
Decreto 23122, 11-10-1933
Castelo, Arnoia
Casa da Boavista, incluindo o jardim e os elementos decorativos que este contém
IIP Arquitetura civil, Solar
Decreto 129/77, 29-09-1977
Outeiro, Veade
Casa do Outeiro IIP Arquitetura civil, Casa
Decreto 129/77, 29-09-1977
Outeiro, Veade
Estela de Vila Boa IIP Arqueologia, Estela
Decreto 129/77, 29-09-1977
Vila Boa; Rego
Solar do Souto, jardins e quinta MIP Arquitetura civil, Solar
Portaria 283/2013, 13-05-2013
Vilar, S. Clemente
Igreja e Convento de Arnoia EVC Arquit. religiosa, Convento
Anuncio 18520/2011 2.ªs.DR, 14-12-2011*
Mosteiro, Arnoia
Casa da Cruz EVC (IIM)
Arquitetura civil, Solar
Deliberação municipal de abertura, 10-12-2012
Cruz, Gagos
MN – monumento nacional, IIP – imóvel de interesse público, MIP – Monumento de interesse público; IIM - imóvel de interesse municipal, EVC – em vias de classificação
* Encerra o procedimento iniciado em 31-08-1993 e abre um novo Fonte: IGESPAR (www.igespar.pt), 2013, atualizado pelo Município
Ilustração 34 - Extrato da Planta de Condicionantes (Castelo de Arnoia e Pelourinho)
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 114 | P á g i n a
Ilustração 35 - Património classificado e em vias de classificação
PATRIMÓNIO ARQUITETÓNICO
Os imóveis e conjuntos urbanos identificados como património arquitetónico distribuem-se pelos
seguintes níveis valorativos:
V1: Elementos patrimoniais de superior interesse cultural;
V2: Elementos patrimoniais de interesse relevante;
V3: Elementos patrimoniais de interesse;
V4: Outros elementos patrimoniais.
Dos 22 conjuntos (povoações) com interesse patrimonial que foram identificados e delimitados, dois são
considerados património de interesse relevante (V2), a povoação do Castelo e o centro tradicional da
sede do concelho, e como tal são identificados na Planta de Ordenamento – Salvaguardas e Execução
do Plano. Os restantes foram considerados de nível V3, estando incluídos na respetiva listagem.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 115 | P á g i n a
Na Planta de Ordenamento - Salvaguardas e de Execução do Plano estão identificados os elementos
com os níveis V1 e V2, nos quais estão incluídos os imóveis com proteção legal referidos no título
anterior.
V1 - Património de superior interesse cultural
Este nível integra os exemplares arquitetónicos, paisagísticos ou urbanísticos considerados únicos, raros
ou excecionais, no seu contexto espácio-temporal. Os elementos selecionados para este nível tiveram
como base critérios de autenticidade, integridade e exemplaridade.
Incluem-se aqui os edifícios classificados ou em vias de classificação como monumento nacional ou
imóvel de interesse público e ainda os que se considera serem potencialmente merecedores dessa
classificação de nível nacional (2 igrejas integradas na Rota do Românico e 3 solares)
V2 - Património de relevante interesse cultural
Este nível integra os edifícios, conjuntos edificados e outros elementos construídos que, não tendo o
mesmo carácter de singularidade dos V1, são exemplares representativos da sua tipologia e época
histórica (por exemplo: solares, arquitetura religiosa) e inclui ainda os imóveis classificados (que não são
edifícios) não identificados no nível anterior.
De um modo geral, os elementos do nível V2 têm, potencialmente, condições para virem a ser
classificados como imóveis de interesse municipal.
Medidas de salvaguarda para V1 e V2
A Câmara Municipal, no limite e âmbito da sua competência e de acordo com o disposto no regulamento
do PDM, apenas deverá permitir, na área ocupadas por estes elementos e na sua envolvente,
intervenções que contribuam para a proteção, valorização ou usufruição do património identificado,
salvaguardando o seguinte:
• Todas as intervenções nestes elementos deverão ser realizadas de acordo com as características
particulares dos mesmos e considerando o objetivo de garantir a sua preservação;
• Todos os elementos dos níveis V1 e V2 beneficiam de áreas de salvaguarda de 100 metros,
medidos a partir do seu perímetro exterior (polígono definido na Carta do Património e na Planta de
Ordenamento - Salvaguardas e de Execução do Plano), sem prejuízo das zonas de proteção
estabelecidas pelo quadro legal em vigor, no caso do património classificado e em vias de
classificação.
• Competirá aos serviços municipais, no âmbito dos processos de controlo prévio das operações
urbanísticas (licenciamento, autorização, comunicação prévia), garantir que as intervenções
propostas nos elementos patrimoniais, bem como nas respetivas áreas de salvaguarda, são as mais
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 116 | P á g i n a
corretas e que não prejudicam o valor histórico-cultural do bem patrimonial nem o seu
enquadramento visual.
• Para esse feito será obrigatória a apresentação de um relatório elaborado por técnico habilitado, que
fará parte da instrução dos processos, onde se evidencie que as soluções propostas para a
intervenção, incluindo eventuais obras de demolição, não porão em causa a preservação das
características particulares do bem que lhe conferem o estatuto de património cultural.
• A mesma exigência aplica-se a quaisquer intervenções dentro das áreas de salvaguarda, devendo a
Câmara Municipal impor condicionamentos à configuração dos edifícios e às atividades a instalar de
modo a não prejudicar, visual ou funcionalmente, o valor patrimonial.
• Para a viabilização da intervenção pretendida é indispensável a validação do relatório acima referido
pela Câmara Municipal, com base em apreciação técnica fundamentada dos serviços municipais
competentes, devendo sempre recusar essa viabilização quando se identifique o risco das
intervenções colocarem em causa a preservação do elemento patrimonial.
• No caso do património classificado e em vias de classificação, será aplicado o enquadramento legal
previsto na lei de bases da política e do regime de proteção e valorização do património cultural,
para além do aqui proposto.
V3 - Património de interesse
Estão incluídos neste nível os elementos que, tendo características individuais comuns, integram uma
categoria tipológica relevante a nível concelhio ou sub-regional ou que possuem importância de nível
local em termos de preservação da memória de época ou função.
No sentido de garantir que as intervenções em elementos ou conjuntos patrimoniais são as mais corretas,
do ponto de vista da preservação do valor cultural, deverão ser adotadas as seguintes medidas de
proteção:
• Todos os elementos do nível V3 beneficiam de áreas de salvaguarda de 50 metros, medidos a partir
do seu perímetro exterior (polígono definido na Carta do Património)
• No âmbito dos processos de controlo prévio das operações urbanísticas que incidam sobre
elementos ou conjuntos do nível V3 e respetivas áreas de salvaguarda, deverá ser apresentado um
relatório elaborado por técnico habilitado, que fará parte da instrução dos processos, onde se
evidencie que as intervenções pretendidas (nomeadamente as obras de demolição) não porão em
causa a preservação das características particulares do bem que lhe conferem o estatuto de
património cultural.
• Os serviços municipais competentes, podem sempre recusar a viabilização das intervenções caso
identifiquem o risco dessas intervenções submetidas colocarem em causa a preservação do
elemento patrimonial ou afetarem o seu valor histórico-cultural.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 117 | P á g i n a
V4 - Outros elementos patrimoniais
Neste nível, será da competência municipal, no seu âmbito de ação, assegurar que as intervenções
nestes elementos não diminuem ou prejudicam seu interesse patrimonial, pelo que:
• Todos os elementos do nível V4 beneficiam de áreas de salvaguarda de 50 metros, medidos a partir
do seu perímetro exterior (polígono definido na Carta do Património)
• Os serviços municipais competentes, no âmbito dos processos de controlo prévio das operações
urbanísticas, podem sempre, fundamentando, recusar a viabilização das intervenções pretendidas
(nomeadamente as obras de demolição) caso identifiquem o risco dessas intervenções submetidas
colocarem em causa a preservação do elemento patrimonial ou afetarem o seu valor histórico-
cultural.
Ilustração 36 - Extratos da Planta de Ordenamento - Salvaguardas e Execução do Plano
PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO
O inventário do património arqueológico do concelho é o resultado da acessoria de um arqueólogo que
incluiu um exaustivo trabalho de campo com vista á deteção e inventariação sistemática de sítios e
vestígios arqueológicos, da pré-história à idade média, seguido de um trabalho de análise, caraterização
e produção de cartografia temática, que se traduziu na Carta Arqueológica de Celorico de Basto,
concluída em 2005. Foram inventariados 174 elementos, dos quais dois estão conservados em museus e
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 118 | P á g i n a
possuem expressão territorial. Os elementos inventariados foram sistematizados em quatro níveis
valorativos que se transpõem para o regulamento do PDM
V1: Sítios arqueológicos de valor excecional;
V2: Sítios arqueológicos de grande valor;
V3: Sítios arqueológicos de valor comum;
V4: Sítios arqueológicos de valor reduzido.
V1 - Sítios com valor excecional
Sítios ou vestígios cujas características crono-culturais, estado de conservação, raridade, valor
pedagógico e turístico, representam um significado excecional à escala Nacional.
Por valor pedagógico e turístico entende-se que possuem condições para serem visitáveis, podendo, com
algum auxílio interpretativo, ser compreendidos pelo público em geral.
Os sítios arqueológicos integrados neste nível são apenas 3: Castro de Barrega (Borba), Povoado da
Bouça de Mosqueiros (Britelo) e Povoado fortificado do Ladário (Vale de Bouro).
V2 - Sítios com grande valor
Sítios ou vestígios cujas características crono-culturais, estado de conservação, raridade, representam
um significado predominante à escala Regional.
V3 - Sítios de valor comum
Sítios ou vestígios cujas características morfo-técnicas e crono-culturais estejam insuficientemente
qualificadas.
V4 - Sítios de valor reduzido
Sítios ou vestígios cujas características morfo-técnicas e crono-culturais estejam debilmente
representadas (achados isolados e/ou residuais).
Na Carta do Património, elemento que acompanha o PDM, os sítios arqueológicos com expressão
territorial, no total de 172, são representados por polígonos correspondentes à mancha de dispersão de
materiais, estruturas ou achados isolados. Esses polígonos, qualquer que seja o seu nível valorativo,
beneficiam da proteção legal estabelecida pelo regime de proteção e valorização do património cultural
(Lei 107/2001 de 8 de setembro).
O Município deve exigir, no âmbito das suas competências, que as intervenções nas áreas de
salvaguarda do património arqueológico (correspondentes aos polígonos delimitados na Carta do
Património) sejam objeto de prévia avaliação realizada por arqueólogo, podendo, com base nessa
avaliação, impedir a intervenção pretendida ou impor condicionamentos á sua execução.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 119 | P á g i n a
Quando se verificar a ocorrência de vestígios arqueológicos ainda não inventariados, as entidades
envolvidas, públicas ou privadas, seguirão os procedimentos estabelecidos na legislação aplicável.
Na ilustração seguinte apresenta-se a localização dos sítios arqueológicos inventariados, que se
distribuem por quase todo o território do concelho, o que contrasta com a delimitação das áreas de
proteção arqueológica no PDM de 1994, que foi feita com base num conhecimento muito vago.
Ilustração 37 - Localização do património arqueológico inventariado
Todos estes sítios arqueológicos são identificados na listagem do inventário que constitui um anexo do
Regulamento do PDM. Na Planta de Ordenamento - Salvaguardas e Execução do Plano estão
assinalados apenas os sítios arqueológicos dos níveis V1 e V2.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 120 | P á g i n a
CAPÍTULO VII. INFRAESTRUTURAS URBANÍSTICAS
ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO
ENQUADRAMENTO
Os níveis de cobertura das redes públicas de infraestruturas básicas no concelho de Celorico de Basto
são aceitáveis quanto ao abastecimento de água, mas no que se refere ao saneamento estão ainda muito
distantes dos objetivos estabelecidos no Plano Estratégico de Abastecimento de Água e de Saneamento
de Águas Residuais para o período de 2007-2013 (PEAASAR II).
Conforme foi já referido nos Estudos de Caracterização e Diagnóstico, estima-se que atualmente resida
em zonas servidas por sistemas de abastecimento de água cerca de 88% da população, enquanto
apenas cerca de 25% reside em zonas servidas por sistemas de drenagem de águas residuais, quando
os objetivos nacionais do PEAASAR são de 95% para o abastecimento de água e 90% para o
saneamento, com os mínimos aceitáveis, respetivamente, de 80% e 70% dos alojamentos.
Considerando a necessidade de implementação do PEAASAR II, foi celebrado em 2011 um contrato de
parceria pública entre o Estado e o conjunto dos municípios de Amarante, Arouca, Baião, Castelo de
Paiva, Celorico de Basto, Cinfães, Fafe, Mondim de Basto, Póvoa de Lanhoso, Santo Tirso, Trofa, Vieira
do Minho, Vila Nova de Famalicão e Vila Verde, que passaram a integrar o Sistema de Águas da Região
do Noroeste. A entidade gestora da parceria - Águas do Noroeste - é uma sociedade anónima de
capitais públicos, da qual são acionistas a Águas de Portugal, em representação do Estado, e os
municípios.
Nos termos deste protocolo, os municípios decidiram agregar os respetivos sistemas municipais num
sistema territorialmente integrado, delegando na entidade gestora da parceria as respetivas
competências municipais relativas à gestão e à exploração dos serviços públicos de abastecimento
de água para consumo público e de saneamento de águas residuais urbanas aos utilizadores finais.
Este sistema inclui também as infraestruturas a construir pela entidade gestora. A Águas do Noroeste
integrou os sistemas de saneamento "em alta" anteriormente da responsabilidade da Águas do Ave a
que Celorico de Basto estava associado.
SITUAÇÃO ATUAL
Nas últimas duas décadas houve uma grande evolução no que se refere ao abastecimento de água, que
foi definido como uma prioridade nos investimentos do município. O mesmo não sucedeu com a recolha
de águas residuais, considerada até agora uma prioridade secundária, sendo o sistema da fossa séptica
o utilizado na generalidade dos edifícios.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO
Ilustração
Gráfico 14 - População resident
Gráfico 15 - População resident
DE CELORICO DE BASTO
Ilustração 38 - Redes de infraestruturas, evolução 1994-2011
População residente em áreas servidas, situação atual (habitantes por freguesia)
População residente em áreas servidas, situação atual (percentagem por freguesia)
121 | P á g i n a
tual (habitantes por freguesia)
tual (percentagem por freguesia)
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 122 | P á g i n a
Abastecimento de água
Atualmente estão em funcionamento 30 sistemas de abastecimento de água que servem a maior parte
dos aglomerados populacionais das freguesias de 19 das 22 freguesias do concelho, Falta executar os
sistemas de Infesta e Santa Tecla, para os quais já existe projeto, e falta ainda servir a freguesia de
Caçarilhe, a zona de Nespereira na freguesia de Vale de Bouro e parte poente das freguesias de Ribas e
S. Clemente. As áreas servidas pela rede de abastecimento de água são aquelas onde se concentra a
maioria da população. O número de clientes (contadores instalados) é de aproximadamente 4900 e o
consumo total anual cerca de 332.000 m³ (dados de 2010).
Saneamento de águas residuais
Existem atualmente 5 sistemas de drenagem de águas residuais. Apenas a freguesia de Britelo tem uma
cobertura quase total dos espaços urbanos. 8 freguesias têm uma cobertura parcial: Arnoia e Gémeos,
nas áreas incluídas ou próximas da sede do concelho, S. Clemente, na Vila da Gandarela; Gagos,
Molares e Veade, na Vila de Fermil; e ainda Borba e Fervença que possuem sistemas autónomos ligados
a ETAR compactas. Gémeos e Carvalho têm uma cobertura residual, que abrange apenas as zonas da S.
Silvestre (Celorico) e da Zona Industrial de Carvalho, respetivamente. As restantes 11 freguesias não
possuem rede de drenagem de águas residuais.
PROPOSTAS
Abastecimento de água
No que se refere ao abastecimento de água, as intervenções propostas têm como objetivos gerais o
alargamento de cobertura, a articulação alta-baixa e a melhoria da fiabilidade e desempenho operacional.
Dado que a cobertura atual é de 88% da população, apenas será necessário intervir no sentido de
construir ou ampliar redes de distribuição e infraestruturas necessárias para servir os lugares ainda em
falta, de modo a abranger a totalidade da população residente em solo urbano e ainda grande parte das
habitações em solo rural, desde que não se situem em locais muito isolados.
Existem atualmente 43 captações, 32 postos de cloragem, 45 estações elevatórias, 32 reservatórios, 20
km de adução e 371 km de redes. Na Tabela 30 apresentam-se as infraestruturas a manter. A
articulação com o sistema multimunicipal consistirá na construção de infraestruturas de adução, para ligar
os pontos de entrega em "alta" aos reservatórios em "baixa", bem como na ampliação ou remodelação
das infraestruturas existentes. Os sistemas do Rego e Codessoso serão mantidos como sistemas
autónomos, sem intervenções previstas. As intervenções propostas são sintetizadas na Tabela 31.
Após a conclusão de todas as obras previstas, apontada para 2020, o Sistema de Abastecimento de
Água em “baixa” de Celorico de Basto cobrirá uma população de cerca de 17.300 habitantes, o que
corresponde a uma taxa de cobertura de aproximadamente 92%.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 123 | P á g i n a
Tabela 30 - Síntese das infraestruturas de abastecimento de água a manter
Código Sistema Infraestruturas a manter
Captação Estação Elevatória Reservatório Adutora Rede de
distribuição
SAA-001 Sistema de Codessoso 1 (*) 3 un 1 un 1 un 3,9 km 8,5 km
SAA-002 Sistema de Codessoso 2 (*) 3 un 2,6 km
SAA-003 Sistema de Alijó Rego (*) 3 un 2 un 1 un 1,0 km 11,0 km
SAA-010 Sistema da Lameira Rego (*) 4 un 4 un 1,8 km 14,8 km
SAA-014 Sistema de Quintela Rego (*) 1 un 1 un 0,1 km 1,5 km
SAA-200 Sistema de Canedo 24,8 km
SAA-201 Sistema de Vale de Bouro 13,8 km
SAA-202 Sistema de Ribas 13,5 km
SAA-203 Sistema de Gandarela / S. Clemente 1 un 13,9 km
SAA-204 Sistema de Veade 5,9 km
SAA-205 Sistema de Britelo (norte) 1 un 24,3 km
SAA-206 Sistema de Molares 6,9 km
SAA-207 Sistema de Gagos 20,5 km
SAA-208 Sistema de Ourilhe 1 un 18,7 km
SAA-209 Sistema de Britelo / Arnoia / Lourido / Salmães
50,9 km
SAA-210 Sistema de Cerqueda 18,0 km
SAA-211 Sistema de Moreira do Castelo 11,5 km
SAA-212 Sistema de Borba da Montanha 81,0 km
SAA-213 Sistema de Agilde 29,4 km
TOTAL 14 un 9 un 5 un 6,8 km 371,5 km
(*) Sistemas autónomos a manter, os restantes serão abastecidos pelo sistema multimunicipal.
Tabela 31 - Síntese das infraestruturas de abastecimento de água a construir e a remodelar
Código Sistema Infraestruturas a construir A remodelar
Estação Elevatória Reservatório Adutora Rede de
distribuição Reservatório
SAA-201 Sistema de Vale de Bouro 1 un
SAA-203 Sistema de Gandarela / S. Clemente 1 un 4,6 km 1,9 km
SAA-204 Sistema de Veade 1 un 0,4 km
SAA-207 Sistema de Gagos 2 un 0,5 km
SAA-208 Sistema de Ourilhe 3,0 km 1,2 km 1 un
SAA-209 Sistema de Britelo / Arnoia / Lourido / Salmães
1 un 1 un 1,7 km
SAA-217 Sistema de Caçarilhe 2,7 km
TOTAL da proposta das Águas do Noroeste 3 un 4 un 9,7 km 6,2 km 1 un
SAA-030 Sistema de Gémeos / Infesta / St.ª Tecla (*)
rede de abastecimento a Infesta e St.ª Tecla, na sua totalidade, e parte restante de Gémeos
(*) Projeto do Município, parcialmente executado, a ligar ao sistema SAA-208-Ourilhe Fonte: Águas do Noroeste, 2012
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 124 | P á g i n a
Na Ilustração 39 estão assinalas as zonas atualmente servidas (a azul), as que serão servidas pelas
redes a construir (a amarelo) e ainda os pontos de entrega do sistema "em alta" (a vermelho).
Ilustração 39 - Planta Geral do Sistema de Abastecimento de Água – Cobertura Atual e Futura
Fonte: Sistema Integrado de Distribuição de Água e Recolha de Efluentes dos Municípios do Noroeste, Águas do Noroeste, 2012
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 125 | P á g i n a
Saneamento de águas residuais
Atendendo à reduzida cobertura atual, as intervenções propostas dizem respeito, sobretudo, à construção
de novos sistemas de drenagem e ampliação dos existentes. O futuro sistema coletivo de drenagem de
águas residuais do concelho de Celorico de Basto será constituído por 20 sistemas, todos servidos pelo
sistema multimunicipal. Serão construídas as ligações das redes de drenagem aos pontos de recolha em
"alta" e remodeladas as infraestruturas existentes para adequação ao sistema em "alta". As intervenções
previstas são apresentadas na Tabela 32.
Tabela 32 - Síntese das infraestruturas de saneamento a manter e a construir - redes locais em baixa
Código Sistema Infraestruturas manter Infraestruturas a construir
Estação Elevatória
Redes de drenagem
Estação Elevatória Emissários
Redes de drenagem
SAR-001 Sistema de Britelo / Arnoia 33,0 km 10,8 km
SAR-002 Sistema da Gandarela 10,0 km 0,8 km
SAR-003 Sistema de Borba 2 un 8,0 km
SAR-004 Sistema de Fermil 8,0 km
SAR-005 Sistema de Fervença 3,0 km 1 un 0,4 km 1,7 km
SAR-200 Sistema de Gémeos 5,4 km
SAR-202 Sistema de Codessosso 5,8 km
SAR-206 Sistema de Funduães (Fervença) 1,4 km
SAR-207 Sistema de Agilde 10,2 km
SAR-208 Sistema de Várzea (Agilde) 1,5 km
SAR-209 Sistema de Moinhos (Borba) 0,7 km
SAR-211 Sistema de Cabanelas (Borba) 3,5 km
SAR-221 Sistema do Rego 6,0 km
SAR-225 Sistema do Crasto (S. Clemente) 1,1 km
SAR-227 Sistema de Cerdeirinhas (Canedo) 3,8 km
SAR-228 Sistema de Canedo 7,1 km
SAR-232 Sistema da Rasa (Molares) 1,2 km
SAR-233 Sistema de Veade / Molares 1,7 km
SAR-234 Sistema de Seixo (Gagos) 0,5 km
SAR-235 Sistema de Souto / Samil / Paredes (Fervença)
8,9 km
TOTAL 2 un 62,0 km 1 un 0,4 km 72,0 km
Fonte: Águas do Noroeste, 2012
Estima-se que em 2021 o Sistema de Saneamento de Águas Residuais em “baixa” de Celorico de Basto
cubra uma população de cerca de 9.500 habitantes. A taxa de cobertura deverá ser de 40% da
população do concelho no final da 1.ª fase (apontada para 2015) e de 50% após a conclusão de todas
as obras previstas, o que representará uma duplicação da cobertura atual.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 126 | P á g i n a
Em aglomerados com população inferior a 500 habitantes pode ser técnica e economicamente preferível
adotar sistemas de tratamento individuais, assegurando o sistema de recolha de lamas, o que será
ponderado.
Em 2007 a gestão dos sistemas de tratamento das águas residuais e das infraestruturas em "alta" passou
a ser da responsabilidade alta da empresa Águas do Ave, integrada agora nas Águas do Noroeste. As
águas residuais são tratadas em ETAR pertencentes ao sistema em "alta" (Britelo, Gandarela, Fermil,
Borba e Fervença)
No sistema multimunicipal em alta, o investimento prioritário é o Subsistema de Veade, Mondim de Basto
e Britelo que será constituído pela ETAR de Britelo (Mosqueiros) e por um conjunto de emissários,
intercetores e condutas elevatórias que encaminharão os efluentes recolhidos para o tratamento.
Tabela 33 - Síntese das infraestruturas de em alta
Intervenções propostas Descrição Pontos de recolha
Sistemas em baixa a ligar
1. Sistema intercetor do Subsistema de Veade, Mondim de Basto e Britelo. (Projeto prioritário)
Multimunicipal. Inclui a execução das estações elevatórias de Boucinha (Veade) e Britelo e respetivas condutas elevatórias (3,9 km). A ligar á ETAR de Britelo.
2. Construção da ETAR de Britelo Ampliação da atual ETAR de Mosqueiros
3. Sistema em alta de Gandarela / Fermil / Veade
Inclui estações elevatórias, condutas elevatórias e gravíticas (total 19 km). A ligar à EE de Veade, referida no ponto 1.
PR-001 SAR-002
SAR-004
SAR-232
SAR-233
SAR-234
4. Sistema em alta de Britelo / Gémeos / Infesta
Inclui estações elevatórias, condutas elevatórias e gravíticas (total 6,3 km). Liga à ETAR de Britelo, referida no ponto 2.
SAR-001
SAR-200
5. Sistema em alta de Borba / Agilde / Fervença
Expansão da rede existente. Liga às ETAR de Borba e Fervença
SAR-003
SAR-005
SAR-206
SAR-207
SAR-208
SAR-211
SAR-235
6. Sistema em alta de Crasto / Quintela (S. Clemente)
A ligar a Cabeceiras, com ETAR junto ao limite do concelho
SAR-225
7. Sistema em alta do Rego A ligar a ETAR no Rego SAR-221
8. Sistema em alta de Canedo A ligar a ETAR em Canedo SAR-227
SAR-228
9. Sistema em alta de Codessoso A ligar a ETAR em Codessoso SAR-202
10. Sistema em alta de Moreira do Castelo
A ligar a ETAR junto ao limite do concelho de Amarante
Fonte: Águas do Noroeste - Projeto de execução do sistema intercetor (2011) e planta geral do sistema de saneamento (2012)
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 127 | P á g i n a
Na Ilustração 40 estão assinaladas as zonas atualmente servidas (a azul), as que serão servidas pelas
redes a construir (a amarelo) e ainda os sistemas "em alta" (a vermelho).
Ilustração 40 - Planta Geral do Sistema de Saneamento de Águas Residuais – Cobertura Atual e Futura
Fonte: Sistema Integrado de Distribuição de Água e Recolha de Efluentes dos Municípios do Noroeste, Águas do Noroeste, 2012
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 128 | P á g i n a
Ilustração 41 - Planta de localização do sistema intercetor Veade-Britelo e da ETAR de Mosqueiros
Fonte: Projeto de execução, Águas do Noroeste, 2011
RESULTADOS ESPERADOS
Em termos globais, esta parceria com as Águas do Noroeste permite perspetivar que no futuro no
município de Celorico de Basto sejam cumpridos os seguintes objetivos estratégicos: 14
- Garantir o cumprimento das metas de serviço previstas no PEAASAR 2007-2013. Deve sublinhar-se
que estes objetivos de atendimento serão atingidos através da coordenação entre os investimentos
ditos em "alta" e investimentos complementares em "baixa".
14 Extraído de SISTEMA INTEGRADO DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA E RECOLHA DE EFLUENTES DOS MUNICÍPIOS DO NOROESTE - Dossier Técnico, Aguas do Noroeste, 2012
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO
- Obter níveis adequados de qualidade
de qualidade do serviço definido
- Garantir a universalidade, c
saneamento de águas residua
implementação das orientações
- Promover a sustentabilidade do
a garantir a recuperação integral dos cu
operacional e eliminar os custos de in
privado nacional e local.
- Proteger os valores ambientai
no domínio do ambiente, com u
- Atingir os níveis de qualidade
da Diretiva n.º 91/271/CEE, do
de águas residuais urbanas para o
Ambiente, de19 de junho. Con
efeitos das descargas de águas
ambiente.
- Assegurar a gestão integrada e
uma maior eficiência na exploração do sistema e consequentemente melhores resultados a nível dos
objetivos a cumprir.
Gráfico 16 - Evolução prevista das taxas de cobertura das infraestruturas básicas
Fonte dos dados: Sistema Integrado de D
Águas do Noroeste, 2012
DE CELORICO DE BASTO
qualidade de serviço, mensuráveis pela conformidade
inidos.
continuidade e qualidade do serviço de abastecim
iduais promovendo soluções adequadas com critérios de c
s relativas à definição das tarifas;
ntabilidade do setor, dos pontos de vista económico, financeiro e
ral dos custos incorridos na prestação destes serviço
stos de ineficiência, contribuindo para a dinamização do
ais, garantindo o cumprimento do normativo nacional
uma abordagem integrada na prevenção e controlo da
qualidade exigidos pelo normativo nacional e comunitário em
EE, do Conselho, de 21 de maio, que foi transposta relativame
s urbanas para o direito interno pelo Decreto-Lei n.º 152/97,
onstitui objetivo deste diploma a proteção das águas
águas residuais urbanas, que se integra no objetivo mais v
grada e correta dos recursos hídricos disponíveis na região de
r eficiência na exploração do sistema e consequentemente melhores resultados a nível dos
Evolução prevista das taxas de cobertura das infraestruturas básicas
Integrado de Distribuição de Água e Recolha de Efluentes dos Municípios do Noroeste
129 | P á g i n a
idade dos indicadores
mento de água e
s de custo-eficácia e
ambiental, de modo
os, otimizar a gestão
ização do tecido empresarial
nacional e comunitário
poluição.
m vigor, em especial
mente ao tratamento
/97, do Ministério do
águas superficiais dos
vasto da proteção do
gião de modo a garantir
r eficiência na exploração do sistema e consequentemente melhores resultados a nível dos
Evolução prevista das taxas de cobertura das infraestruturas básicas
unicípios do Noroeste - Dossier Técnico,
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 130 | P á g i n a
ELETRICIDADE
A cobertura da rede de fornecimento domiciliário de energia elétrica é praticamente total. Estando
cumprido o objetivo básico, as intervenções a realizar nos próximos enquadram-se nos seguintes
objetivos:
- Substituir progressivamente as infraestruturas aéreas por enterradas nas zonas urbanas, com prioridade
das áreas centrais, tendo em vista a requalificação da imagem urbana.
- Implementar medidas de poupança de energia ao nível da iluminação pública e dos equipamentos.
TELECOMUNICAÇÕES
No que diz respeito à rede telefónica (analógica), verifica-se através da que a mesma é
predominantemente feita por cabos aéreos, com exceção dos quatros núcleos urbanos do concelho, onde
existem condutas subterrâneas.
Na última década diminuiu o número de telefones de rede fixa, em consequência do incremento das
telecomunicações móveis. De acordo com os dados do INE, entre 2000 e 2009 o n.º de acessos
telefónicos por 100 habitantes teve um decréscimo de 19,5% e o n.º de postos telefónicos residenciais
diminuiu cerca de 27%.
A evolução das infraestruturas de telecomunicações baseia-se na fibra ótica. A primeira fase rede de fibra
ótica existente no concelho foi instalada no ano de 2008, no âmbito do projeto Tâmega Digital,
abrangendo o centro da sede do concelho e a ligação à zona industrial de Crespos.
Mais recentemente foi iniciado, com o apoio da União Europeia, o programa Redes de Nova Geração
(RNG) para as zonas rurais do Norte, cujo traçado que abrange o concelho de Celorico de Basto, e que
tem por objetivos promover a adoção massificada de acessos de elevado débito à Internet e
desenvolvimento de aplicações avançadas e ligar toda a rede pública de hospitais e centros de saúde,
instituições de ensino, museus, bibliotecas e serviços de justiça.
No âmbito da RNG foi já executada a rede principal (backbone) que atravessa o quadrante nordeste do
concelho no sentido norte-sul, passando por Gandarela e Fermil, onde se localiza o ponto de distribuição
de sinal (POP), e ligando aos concelhos de Trás-os-Montes.
Encontra-se presentemente em execução a rede secundária (rede de acesso), que servirá 10 das atuais
15 freguesias do concelho (Ilustração 42). Numa fase posterior será feita a instalação dos equipamentos
ativos da rede e a ligação da fibra ótica até à entrada dos edifícios, nos diversos aglomerados
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 131 | P á g i n a
populacionais. A zona sul do concelho não ficará servida porque não existe aí suficiente cobertura do
sinal de distribuição.
Ilustração 42 - Rede de fibra ótica
GÁS
O concelho de Celorico de Basto assinou, em 2007, com os Petróleos de Portugal - Petrogal, S.A. um
contrato relativo à construção e exploração de rede de fornecimento de gás canalizado. Até à presente
data, foi instalada rede nos polos urbanos de Celorico de Basto, de Fermil e da Mota e um pequeno troço
na Gandarela.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 133 | P á g i n a
CAPÍTULO VIII. ACESSIBILIDADES
ESTRUTURA VIÁRIA MUNICIPAL
A proposta do PDM estabelece, no artigo 9.º do regulamento, uma estrutura da rede viária do concelho
segundo três níveis, conforme foi já referido no título Princípios e Prioridade Estratégicas de
Desenvolvimento Territorial.
A rede viária principal é constituída pelas vias que asseguram as principais articulações viárias do
território concelhio, e em particular da sua sede, com o exterior, nela se integrando a totalidade da rede
viária de carácter supramunicipal.
As vias de carácter supramunicipal que atualmente atravessam o território de Celorico de Basto são as
seguintes:
a) Rede nacional complementar:
- Autoestrada A7, entre Guimarães e Vila Pouca de Aguiar, integrada no IC5 (Póvoa de Varzim –
Miranda do Douro), atravessa o quadrante noroeste do concelho mas não possuiu nó de acesso no
território do Município, os mais próximos são em Fafe e Arco de Baúlhe (Cabeceiras de Basto)
b) Rede nacional - Outras estradas:
- E.N. 206, liga Fafe à Vila de Arco de Baúlhe, atravessa a zona norte do concelho passando pela
Lameira e Gandarela.
- E.N. 210, percorre a parte nascente do concelho num eixo norte-sul, ligando os concelhos de
Amarante e Cabeceiras de Basto e passando pela Vila de Celorico e por Fermil, integrando a variante
uma variante construída no início da década de 2000, com características de via rápida, faz a ligação
entre a A4, junto a Amarante, e a Vila de Celorico de Basto;
- E.N. 304, tem início em Fermil, na EN 210, e liga ao concelho de Mondim de Basto. (não inclui o
troço desclassificado entre a Gandarela e Fermil).
c) Rede regional:
- E.R. 101-4, tem início na Vila de Celorico de Basto ligando à cidade da Lixa, no concelho de
Felgueiras, serve a zona sul do concelho, passando pelo Castelo, Mota e Agilde.
As vias municipais existentes que foram integradas na rede principal são aquelas que constituem a
alternativa às estradas nacionais na ligação da sede do concelho com as centralidades de nível 2
(Gandarela, Fermil e Mota) e com os concelhos vizinhos. Estas são, concretamente, as seguintes:
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 134 | P á g i n a
- Eixo de Celorico ao Rego, passando por Ourilhe e Caçarilhe e ligando a Fafe, constituído pela EM
616-1, CM 1733 e EM 615;
- Ligação composta pela EM 618 e EM 617, de Celorico ao sul do concelho de Fafe (dando daí
acesso a Felgueiras), passando por Gémeos, Carvalho e Borba;
- EM 616, entre a Gandarela e a Mota, cruzando os dois eixos anteriores em Caçarilhe e Carvalho,
respetivamente;
- Ligação constituída pela EM 619, entre Celorico e a povoação do Castelo, Arnoia, onde interseta a
ER 101-4, e EM 518, que passa por Moreira do Castelo e liga à Variante, já no concelho de Amarante;
- Troço desclassificado da EN 210 que atravessa o centro da sede do concelho, entre o início da ER
101-4 e a Variante, que se optou por integrar neste nível para manter a continuidade da rede principal,
na ligação com a EM 619.
A rede secundária é constituída pelas vias de articulação da rede principal com os principais
aglomerados e áreas geradoras de fluxos no interior do concelho e pelas vias complementares de ligação
aos concelhos limítrofes, e na qual se integram, entre outras, as estradas nacionais desclassificadas.
Neste nível estão incluídos os troços de estradas municipais não incluídos na rede principal, as estradas
nacionais desclassificadas (municipalizadas e a municipalizar), com exceção do troço referido na rede
principal, e os caminhos municipais, classificados ou não, que constituem ligações importantes entre as
localidades do concelho (ver mapa).
As estradas nacionais desclassificadas, para se distinguirem das estradas do atual Plano Rodoviário
Nacional, são identificadas da seguinte forma:
- EDM 210 - estrada nacional desclassificada municipalizada (antiga EN 210 entre Amarante e Celorico)
- ED 304 - estrada nacional desclassificada a municipalizar (anterior EN 304 entre Gandarela e Fermil)
A rede local é constituída pelas restantes vias, de distribuição local, e pelos arruamentos urbanos
quando não incorporados nos níveis anteriores.
Nas plantas de ordenamento estão assinaladas as vias existentes e previstas incluídas nas redes
principal e secundária, representadas no mapa anterior, e algumas vias previstas da rede local.
VIAS PROPOSTAS
No Capítulo XIII. Programação e Execução do PDM de Celorico de Basto são indicadas as vias que se
considera necessário construir para satisfazer as necessidades de acesso às diversas centralidades
urbanas e espaços de atividades económicas e para melhorar as ligações extra concelhias, dado que,
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 135 | P á g i n a
como foi apontado nos Estudos de Caracterização e Diagnóstico, as atuais estradas nacionais, com
exceção da variante à EN 210, não constituem o melhor trajeto devido ao seu traçado sinuoso.
Ilustração 44 - Estrutura viária: redes principal e secundária, vias existentes e propostas
As vias propostas da rede principal são todas de nível supramunicipal, pelo que a sua execução depende
da iniciativa da entidade responsável que é o Instituto de Mobilidade e Transportes (IMT). Em todo o caso
o município inclui nas plantas de ordenamento as seguintes vias, de forma a salvaguardar a faixa
necessária á sua concretização futura.
- VP 1 - Variante à EN 210 (ou Variante do Tâmega) entre o lugar de Crespos (Britelo) e o limite
nordeste do concelho (Canedo). A continuação desta via, que irá ligar ao nó da A7 em Arco de
Baúlhe, está prevista no PDM de Cabeceiras de Basto, publicado em 2008. Recorda-se que esta
ligação decorre de um protocolo celebrado com o Estado em 1989, como compensação pelo
encerramento da Linha do Tâmega.
- VP 2 - Nó da Lameira, de ligação à A7, fundamental para ligação da rede viária municipal à rede
nacional e internacional de autoestradas.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 136 | P á g i n a
- VP 3 e VP4 - Variantes à ER 101-4 para substituir o atual traçado, incluindo a Variante Poente,
entre o aglomerado da Mota e o concelho de Felgueiras, e a Variante Nascente, entre o lugar do
Castelo e a Variante do Tâmega (nova EN 210) no lugar de Casal de Nino, a sul da sede do concelho.
É ainda proposta a retificação do traçado da ER 101-4 entre o Castelo e a Mota.
Nas vias propostas incluem-se aquelas cuja execução será promovida pela EDP no âmbito das medidas
compensatórias pela construção da barragem de Fridão.
- VP 5 - Ligação a Mondim de Basto (variante à EN 304), incluída na rede principal. Este projeto
concretiza uma parte do traçado da Variante do Tâmega, adaptando-o às condições decorrentes da
barragem, entre a zona industrial de Celorico de Basto e Veade, e a ligação de Veade a Mondim,
incluindo a construção de uma nova ponte sobre o Tâmega, dado que a atual e o troço final da EN
304 ficarão submersos.
- VP 6 - Ligação entre Codessoso e Fridão, no concelho de Amarante, passando pelo coroamento
da barragem.
- VP 7 - Circular de Veade, que consiste na substituição das ligações cortadas pelo plano de água da
barragem, incluindo a construção de uma ponte pedonal de ligação à igreja de Veade
A ligação a Mondim de Basto terá nível hierárquico de estrada nacional, as restantes serão integradas no
domínio municipal e na rede viária secundária.
São ainda integradas nas propostas da rede secundária 2 vias programadas no Plano de Urbanização da
Vila de Celorico de Basto (PU) que farão a articulação com a rede principal: a Alameda da Veiga (VP 8),
que constitui uma alternativa ao principal eixo viário, e o arruamento Agra-Britelo (VP 9), que liga a zona
nascente da vila (junto à Igreja) com o futuro nó da variante junto à zona industrial de Crespos.
No que se refere a propostas para a rede local, estão programadas mais algumas vias na sede do
concelho, no âmbito do PU, o arruamento de acesso ao centro escolar e ao futuro centro cívico da
Gandarela e a reabilitação dos arruamentos do centro urbano da Mota, estes integrados no Programa
Estratégico de Reabilitação Urbana (PERU).
Está prevista a reabilitação da Estrada Municipal 618, entre Celorico e Carvalho, e do troço da Estrada
Municipal 616 entre Caçarilhe e Carvalho, ambas incluídas na rede principal. Propõe-se ainda a
reabilitação de um caminho rural existente que permite a ligação a norte do nó de Codessoso da EN 210
à rede municipal secundária.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 137 | P á g i n a
DISPOSIÇÕES REGULAMENTARES
No capítulo VI do regulamento do PDM é definido o conceito de espaços-canais e são impostos
condicionamentos que relacionam regras impostas pela legislação geral para as estradas nacionais,
regionais e municipais com a integração nas redes viárias principal ou secundária definidas no artigo 9.º.
Consideram-se espaços-canais as faixas de território ocupadas ou a ocupar pela implantação de
infraestruturas lineares que produzam efeito de barreira física entre os espaços que as marginam.
Concretamente, são considerados espaços-canais a autoestrada A7, a EN 210 entre Amarante e o nó de
Crespos (Variante do Tâmega), os troços de variante à EN 210, EN 304 e ER 101-4 a construir de raiz e a
Ecopista (ciclovia) da Linha do Tâmega.
Esta atual definição de espaços-canais distingue-se do conceito de faixa de reserva que é a zona de
salvaguarda estabelecida para as vias previstas ou propostas, na qual não são autorizadas ações que
possam inviabilizar a sua futura execução, e que terá a largura mínima de 50 metros para cada lado do
eixo previsto, ou superior se for imposta pela legislação relativa às redes nacional ou regional.
MOBILIDADE E TRANSPORTES
No concelho de Celorico de Basto operam três empresas privadas de transporte coletivo rodoviário, não
existindo transportes públicos municipais. As carreiras de transporte coletivo não acompanharam a
evolução da rede viária ocorrida na última década. Os percursos continuam a ser feitos principalmente
pelas estradas nacionais antigas, atravessando zonas menos povoadas, como é o caso das ligações
Celorico-Castelo pela ER101-4, Celorico-Amarante pela EDM 210 e Gandarela-Fermil pela ED 304, não
aproveitando as melhorias da rede viária municipal nem a nova EN 210 (Variante).
Sendo os transportes coletivos privados, o âmbito de ação do município é reduzido, não sendo da sua
competência a gestão de percursos e horários, pelo que tema não é mais desenvolvido a nível do PDM. A
Câmara pode negociar com as transportadoras alguns aspetos, como ajustamentos aos horários das
carreiras para satisfazer os transportes escolares que são em parte realizados pelas empresas de
transportes, com comparticipação da Câmara, e em parte por veículos próprios da Câmara.
A influência do PDM nas questões de mobilidade é indireta, ao evitar a dispersão das zonas residenciais
e privilegiar a localização dos equipamentos públicos em centrais, mais bem servidas por transportes.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 138 | P á g i n a
CAPÍTULO IX. CLASSIFICAÇÃO ACÚSTICA
O DL n.º 9/2007, de 17 de janeiro, estabelece o regime de prevenção e controlo da poluição sonora,
visando a salvaguarda da saúde humana e o bem-estar das populações, aplicando-se às atividades
ruidosas permanentes e temporárias e a outras fontes de ruído suscetíveis de causar incomodidade (art.º
2.º, do DL n.º 9/2007, de 17 de janeiro).
De acordo com o art.º 6.º do supramencionado DL, os planos municipais de ordenamento do território
(onde se enquadra o PDM) asseguram a qualidade do ambiente sonoro, promovendo a distribuição
adequada dos usos do território, face às fontes de ruído existentes e previstas (de acordo com o Mapa do
Ruído). Assim na presente revisão, é da competência do Município de Celorico de Basto, classificar,
delimitar e definir a disciplina das zonas sensíveis e das zonas mistas.
Por zona sensível entende-se a área definida em plano municipal de ordenamento do território como
vocacionada para uso habitacional, ou para escolas, hospitais ou similares, ou espaços de lazer,
existentes ou previstos, podendo conter pequenas unidades de comércio e serviços destinadas a servir a
população local, tais como cafés e outros estabelecimentos de restauração, papelarias e outros
estabelecimentos de comércio tradicional, sem funcionamento no período noturno. A zona mista é a área
definida em plano municipal de ordenamento do território, cuja ocupação seja afeta a outros usos,
existentes ou previstos, para além dos referidos na definição de zona sensível. O DL n.º 9/2007, de 17 de
janeiro estipula que a zona urbana consolidada pode ser considerada zona sensível ou mista.
No cumprimento do DL n.º 9/2007, de 17 de janeiro a revisão do PDM de Celorico de Basto delimitou
como áreas sensíveis os espaços afetos a equipamentos escolares e a equipamentos de saúde. O
restante solo urbano, com exceção das áreas industriais, foi definido como zona mista.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO
Ilustração
DE CELORICO DE BASTO
Ilustração 45 - Classificação Acústica Proposta
139 | P á g i n a
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 140 | P á g i n a
CAPÍTULO X. CONDICIONANTES
SERVIDÕES E RESTRIÇÕES DE UTILIDADE PÚBLICA
De acordo com o Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, a Planta de Condicionantes
deve identificar “as servidões e restrições de utilidade pública em vigor que possam constituir limitações
ou impedimentos a qualquer forma específica de aproveitamento” (art.º 86º, do DL n.º 380/99, de 22 de
setembro, na sua atual redação).
Por restrição de utilidade pública entende-se qualquer limitação ao direito de propriedade, incidindo
sobre o uso, ocupação ou transformação do solo, que decorre diretamente da lei, sem depender de
qualquer ato administrativo, visando a proteção de interesses coletivos.
O conceito de servidão administrativa difere do anterior pois, tendo os mesmos objetivos de proteção
de um interesse público, incide sobre um bem ou direito específico e depende de um ato administrativo.
Integram a Planta de Condicionantes as servidões e administrativas e restrições de utilidade pública que,
até à data, se encontram legalmente em vigor no concelho de Celorico de Basto, identificadas no quadro
abaixo.15
RECURSOS NATURAIS
Recursos hídricos
Domínio Hídrico
Zonas inundáveis
Zonas de proteção de albufeiras de águas públicas
Recursos geológicos Explorações de minerais
Recursos agrícolas e florestais
Reserva Agrícola Nacional
Povoamentos florestais percorridos por incêndios
Áreas de perigosidade de incêndio Alta e Muito Alta
Espécies protegidas: Sobreiro, Azinheira, Oliveira, Azevinho
Árvores de Interesse público
Recursos ecológicos Reserva Ecológica Nacional
PATRIMÓNIO EDIFICADO Imóveis classificados e em vias de classificação
INFRAESTRUTURAS
Rede viária incluída no Plano Rodoviário Nacional
Estradas nacionais desclassificadas
Estradas e caminhos municipais
Rede ferroviária
Rede elétrica
Infraestruturas energéticas
Marcos geodésicos
Posto de vigia de fogos florestais
15 organizado com base no guia da DGOTDU “Servidões e Restrições de Utilidade Pública" (2011), com as adaptações decorrentes dos pareceres das entidades da Comissão de Acompanhamento da RPDM.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 141 | P á g i n a
Ilustração 46 - Extrato da Planta de Condicionantes - Geral
Ilustração 47 - Extrato da Planta de Condicionantes - Floresta
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 142 | P á g i n a
PLANTA DE CONDICIONANTES
Para uma melhor visualização, a Planta de Condicionantes está desdobrada em duas peças desenhadas:
a Planta de Condicionantes – Floresta apresenta as condicionantes relativas à delimitação das áreas de
perigosidade de incêndio das classes alta e muito alta e às áreas florestais percorridas por incêndios,
enquanto a Planta de Condicionantes – Geral apresenta as restantes servidões administrativas e
restrições de utilidade pública. A Planta de Condicionantes – Floresta deve ser atualizada com uma
periodicidade anual, de acordo com a legislação em vigor.
RECURSOS NATURAIS
RECURSOS HÍDRICOS
As condicionantes relativas a recursos hídricos existentes no território de Celorico de Basto são o
domínio hídrico, constituído por leitos e margens dos cursos de água, as zonas inundáveis e a zona
terrestre de proteção das futuras albufeiras de Fridão.
A legislação aplicável é a seguinte:
- Lei n.º 54/2005, de 15 de novembro – Estabelece a titularidade dos recursos hídricos
- Lei n.º 58/2005, de 29 de dezembro - Lei da Água
- Decreto-Lei n.º 226-A/2007 de 31 de maio - Estabelece o regime jurídico da utilização dos recursos
hídricos
- Decreto-Lei n.º 107/2009 de 15 de maio - Estabelece regime jurídico de proteção das albufeiras de
águas públicas
- Decreto-Lei n.º 115/2010 de 22 de outubro - Aprova o quadro para avaliação e gestão dos riscos de
inundação
A entidade competente é a Agência Portuguesa do Ambiente (APA, I.P.), que integrou por fusão o
Instituto da Água e as administrações das regiões hidrográficas, através do serviço descentralizado da ex-
ARH do Norte.
Domínio Hídrico
A elaboração da Carta do Domínio Hídrico do concelho de Celorico de Basto foi efetuada pela equipa
técnica da revisão do PDM, no contexto dos trabalhos de redelimitação da Reserva Ecológica Nacional.
Foi feita a análise morfométrica de todas as linhas de água, identificadas a partir da cartografia vetorial
altimétrica e de fotografia aérea, que foram hierarquizadas segundo a classificação de Strahler.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 143 | P á g i n a
A largura das margens dos cursos de água, estabelecida pela lei 54/2005, é de 10 metros para águas não
navegáveis nem flutuáveis e de 30 metros para águas navegáveis ou flutuáveis não sujeitas à jurisdição
de autoridades marítimas ou portuárias. No concelho de Celorico de Basto não existem situações em que
a margem seja de 30 m.
Zonas inundáveis
As zonas inundáveis foram delimitadas com base nos elementos existentes, em particular com recursos
aos conhecimentos dos técnicos municipais, de acordo com a “maior cheia conhecida”.
Zona terrestre de proteção das albufeiras de Fridão
O regime jurídico de proteção das albufeiras de águas públicas de serviço público encontra-se previsto no
Decreto-Lei n.º 107/2009 de 15 de maio. Entende-se como albufeiras de águas públicas de serviço
público as que têm como finalidade principal o abastecimento público, a rega ou a produção de energia.
O concelho de Celorico de Basto é abrangido pela construção prevista, no rio Tâmega, das barragens de
Fridão (escalão principal), destinada à produção de energia elétrica, e Fridão (barragem de jusante),
destinada regularização de caudais e associada à produção de energia do escalão principal, que se
encontram classificadas pela Portaria 498/2010 de 14 de julho respetivamente como de utilização
protegida e de utilização condicionada.
O regime de proteção estabelecido no DL 107/2009 determina a constituição da zona terrestre de
proteção que é uma faixa com a largura de 500 metros, medida na horizontal a partir da linha limite do
leito da albufeira (nível de pleno armazenamento), podendo ser ajustada, por plano de ordenamento de
albufeira de águas públicas (POAAP), até um máximo de 1000 m ou um mínimo de 100 m.
A zona terrestre de proteção integra a zona reservada, com a largura 100 metros, onde é interdita a
edificação, e a zona de respeito da barragem e dos órgãos de segurança e de utilização da albufeira
que é uma zona situada a jusante da barragem, com a configuração e dimensões fixadas no projeto.
Após a construção deverá ser delimitada a zona de proteção aos órgãos da barragem, situada a
montante, no plano de água, com a configuração e dimensões fixadas no projeto.
O DL 107/2009 define um conjunto de atividades que são interditas ou condicionadas na albufeira e nas
diversas zonas atrás definidas.
Captações de águas subterrâneas para abastecimento público
A delimitação dos perímetros de proteção das captações de águas subterrâneas para abastecimento
público e os respetivos condicionamentos são estabelecidos por portaria do Ministério com a tutela do
ambiente e são regulamentadas pelo Decreto-Lei 382/99 de 22 de setembro, com as alterações
decorrentes da Lei 58/2005 e do DL 226-A/2007.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 144 | P á g i n a
Nenhuma das captações existentes no concelho de Celorico de Basto tem servidão administrativa
associada, pelo que não são representadas na Planta de Condicionantes.
RECURSOS GEOLÓGICOS
Concessão de Depósito Mineral
Na freguesia de Agilde está em exploração a concessão designada por Fraguiças – MNC000091 (C91),
uma mina que explora um filão de natureza aplitopegmatítica. Trata-se de uma exploração a céu aberto e
tratamento de minério não metálico, nomeadamente Feldspato, matéria-prima da indústria cerâmica.
No concelho de Celorico de Basto não existem pedreiras em atividade.
RECURSOS AGRÍCOLAS E FLORESTAIS
Reserva Agrícola Nacional
A delimitação atualmente em vigor da Reserva Agrícola do concelho de Celorico de Basto foi determinada
pela Portaria 3/93 (1ª série B) de 2 de janeiro, ao abrigo do DL 196/89, de 14 de junho.
O regime jurídico da RAN rege-se atualmente pelo DL 73/2009, de 31 de março.
A entidade competente é a Entidade Regional do Norte da Reserva Agrícola Nacional.
A proposta de delimitação da RAN final, elaborada no âmbito do processo desta revisão do PDM, foi
aprovada em 25 de maio de 2012 pela Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte, tendo sido
validada a respetiva cartografia em 24 de setembro de 2012.
No âmbito da discussão pública foram apresentadas 20 participações que incidiam sobre solo da RAN,
das quais 15 mereceram acolhimento total ou parcialmente favorável, ficando a RAN com a área total de
3296,30 hectares. A proposta de exclusões à RAN final pós discussão pública mereceu despacho
favorável do Diretor Regional de Agricultura e Pescas do Norte em 10 de abril de 2014.
Povoamentos florestais percorridos por incêndios
As áreas florestais percorridas por incêndios desde 2003 a 2012 foram delimitadas com base nos dados
disponibilizados na internet pelo Instituto de Conservação da Natureza e da Floresta (ICNF). O
levantamento cartográfico das áreas percorridas por incêndios deverá ser atualizado anualmente.
Em trabalho de campo efetuado por técnicos do Município e da Autoridade Florestal Nacional (AFN)
foram identificadas áreas percorridas por incêndios que contudo não eram povoamentos florestais
anteriormente à ocorrência do incêndio, o que permitiu que algumas dessas áreas fossem admitidas para
expansão de solo urbano em sede de reuniões de concertação setorial. As áreas onde a delimitação das
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 145 | P á g i n a
áreas percorridas por incêndios se sobrepõe a solo urbano, na planta de ordenamento, correspondem a
essa situação, pelo que aí não se aplica a condicionante.
Legislação aplicável: Decreto-Lei n.º 327/90 de 22 de outubro (alterado pelo DL n.º 55/2007 de 12 de
março e pelo DR 37/2007 de 9 de maio) – Regula a ocupação do solo nos povoamentos florestais
percorridos por incêndio, estabelecendo a proibição de várias ações nesses terrenos de pelo prazo de 10
anos. Durante o mesmo período não poderão ser revistas ou alteradas as disposições dos PMOT nem
elaborados novos IGT de forma a permitir-se a sua ocupação urbana.
A entidade competente é o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF, I. P.), resultante
da fusão da Autoridade Florestal Nacional com o Instituto da Conservação da Natureza e da
Biodiversidade e da integração do Fundo Florestal Permanente
Áreas de Perigosidade de Incêndio Alta e Muito Alta
A probabilidade de ocorrência de incêndios florestais é determinada com base no historial de ocorrência
de incêndios, ocupação do solo, orografia e clima, estabelecendo a zonagem do território em cinco
classes, segundo o risco espacial de incêndio. Nos terrenos classificados como áreas de risco de
incêndio das classes IV - Alta e V - Muito Alta é proibida a construção de edificações para habitação,
comércio, serviços e indústria fora das áreas consolidadas.
São representadas na Planta de Condicionantes - Florestas as área de perigosidade de incêndio alta e
muito alta, com base nos dados da Carta de Perigosidade, elaborada no âmbito Plano Municipal de
Emergência de Proteção Civil (PMEPC), aprovado em 2012 pela Comissão Municipal de Proteção Civil e
que aguarda aprovação pela Comissão Nacional de Proteção Civil.
A Carta de Perigosidade será parte integrante do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios
(PMDFCI) que está atualmente em fase final de revisão para o período de 2013-2017. 16
Legislação aplicável: Decreto-Lei n.º 124/2006 de 28 de junho (republicado pelo DL 17/2009 de 14 de
janeiro) - Estabelece as medidas e ações a desenvolver no âmbito do Sistema de Defesa da Floresta
contra Incêndios.
A entidade responsável pela elaboração do PMDFCI e do PMEPC é o Município.
Espécies protegidas: Sobreiro, Azinheira, Azevinho e Oliveira
Das espécies vegetais com proteção legal encontram-se no território de Celorico de Basto sobreiros,
oliveiras e azevinho. Estão representados na Planta de Condicionantes - Florestas um povoamento de
sobreiro, na freguesia do Corgo, na freguesia de Canedo de Basto e na freguesia de Moreira do Castelo,
e um povoamento de azevinho em S. Clemente. Existem ainda exemplares dispersos e pequenos 16 A versão em vigor do PMDFCI data de 2008
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 146 | P á g i n a
povoamentos destas três espécies que não têm escala para representação cartográfica, sem prejuízo da
sua proteção legal.
Legislação aplicável:
- Decreto-Lei n.º 120/86 de 28 de maio - Estabelece o regime de arranque e corte de oliveiras
- Decreto-Lei n.º 169/2001, de 25 de maio (alterado pelo DL 155/2004, de 30 de junho) - Estabelece as
medidas de proteção ao sobreiro e à azinheira.
- Decreto-Lei n.º 423/89 de 4 de dezembro - Define o regime de proteção do azevinho espontâneo
Os condicionamentos impostos consistem, de um modo geral, na proibição ou condicionamentos ao
abate ou corte das espécies vegetais protegidas e proibição de alterações ao uso do solo por períodos
determinados.
A entidade competente é o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF, I. P.),
Árvores de Interesse público
A única árvore no concelho classificada como de interesse público pela Autoridade Florestal Nacional é
um exemplar de eucalipto situado na freguesia de Ribas, que está entre as árvores "que se destacam
pela idade e pelo perímetro do tronco e que são considerados das árvores mais grossas de Portugal,
dentro das suas espécies" (www.icnf.pt).
Referência: KNJ1/126
Localização: Lugar Novo, Ribas, EN 206, km 69,490
Nome científico Eucalyptus globulus Labillardiere
Nome comum: Eucalipto
Descrição: Árvore isolada
Classificação: D.G. n.º 269, II série, de 17-11-1953
Idade: 154 anos
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 147 | P á g i n a
RECURSOS ECOLÓGICOS - RESERVA ECOLÓGICA NACIONAL
A delimitação atualmente em vigor da Reserva Ecológica do concelho de Celorico de Basto foi
determinada pela Resolução do Conselho de Ministros 177/96 (1ª série B) de 22 de outubro e alterada
pela Resolução do Conselho de Ministros 53/2003 de 5 de abril.
O regime jurídico da REN rege-se atualmente pelo DL n.º 166/2008, de 22 de agosto, recentemente
alterado e republicado pelo 239/2012 de 2 de novembro.
As entidades competentes são a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte
(CCDR-N) e a Comissão Nacional da Reserva Ecológica (CNREN).
A nova proposta de delimitação da REN, elaborada em simultâneo com a presente revisão de PDM,
obteve parecer favorável da Comissão de Acompanhamento da RPDM na 1.ª reunião plenária realizada
em 29 de julho de 2011 e parecer favorável da Comissão Nacional da REN em 19 de setembro de 2012,
tendo sido remetida à CCDR-N em 2 de dezembro de 2013 para aprovação da Secretaria de Estado do
Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza (SEOTCN).
PATRIMÓNIO EDIFICADO
No concelho existem, neste momento, 6 imóveis classificados e 2 em vias de classificação, conforme já
foi referido no Capítulo VI. Património Cultural, que se discriminam abaixo.
Imóveis classificados:
Monumento nacional:
- Castelo de Arnoia, Decreto n.º 35532, D.G. de 15 de março de1946.
Imóveis de interesse público:
- Pelourinho do Castelo, Decreto n.º 23122, D.G. de 11 de outubro 1933;
- Casa da Boavista, incluindo jardim e elementos decorativos, Decreto n.º 129/77, D.R de 29 de
setembro de 1977;
- Casa do Outeiro, Decreto n.º 129/77, D.R de 29 de setembro de 1977;
- Estela de Vila Boa, Decreto n.º 129/77, D.R de 29 de setembro de 1977.
Monumento de interesse público17:
- Solar do Souto, jardim e quinta, Portaria n.º 283/2013 de 13 de maio de 2013
17 Nova designação legal, cf. artigo 3.º do DL 309/2009, de graduação equivalente ao anterior imóvel de interesse público
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 148 | P á g i n a
Imóveis e conjuntos em vias de classificação:
- Igreja e Convento de Arnoia, Despacho de 27 de maio de 2011 do Diretor do IGESPAR, publicado no
Anuncio n.º 18520/2011, 2.ªs. D.R. de 14 de dezembro de 2011.
- Casa da Cruz, Gagos, em vias de classificação como imóvel de interesse municipal, procedimento
aberto por deliberação da Câmara Municipal de 10 de dezembro de 2012, publicada no Anúncio
19/2013 de 17 de janeiro
Zonas de proteção em vigor:
As zonas gerais de proteção (ZGP) dos bens classificados e em vias de classificação, nos termos legais,
são de 50 metros medidos dos respetivos limites exteriores.
A Zona Especial de Proteção (ZEP) da Igreja e Convento de Arnoia publicada no anúncio de abertura é
provisória e ainda poderá sofrer alterações, só entrando em vigor com a publicação da classificação
efetiva, pelo que é representada na Planta de Ordenamento - Salvaguardas e Execução e não na Planta
de Condicionantes.
A entidade competente para criar a servidão, no que se refere ao património de importância nacional, é a
Direção-Geral do Património Cultural que sucede, por fusão, ao IGESPAR IP (Instituto de Gestão do
Património Arquitetónico e Arqueológico), sendo a gestão efetuada pela Direção Regional de Cultura do
Norte. No caso do património de interesse municipal, a entidade competente é o Município.
Não existem outras proteções legalmente estabelecidas relativamente a edifícios públicos ou construções
de interesse público.
INFRAESTRUTURAS
REDE VIÁRIA INCLUÍDA NO PLANO RODOVIÁRIO NACIONAL
Estão incluídas no Plano Rodoviário Nacional (PRN 2000), cuja versão mais recente foi publicada pelo
Decreto-Lei n.º 182/2003, de 16 de agosto, as seguintes vias que atravessam o território de Celorico de
Basto:
Rede concessionada:
- Autoestrada A7 (Póvoa de Varzim - Famalicão - Guimarães - Fafe - Vila Pouca de Aguiar), integrada no
IC5 (Póvoa de Varzim - Miranda do Douro)
Rede rodoviária nacional:
- E.N. 206 (Paçô Vieira - Fafe - Cabeceiras de Basto - Ribeira de Pena - Vila Pouca de Aguiar)
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 149 | P á g i n a
- E.N. 210 (Arco de Baúlhe - Celorico de Basto - Amarante)
- E.N. 304 (Ribeira, Fermil - Mondim de Basto)
Estradas regionais:
- E.R. 101-4 (Lixa - Celorico de Basto)
Ilustração 48 - Hierarquia da rede viária, de acordo com a sua classificação oficial
A legislação aplicável é a seguinte:
- DL n.º 222/98, de 17 de julho, alterado pela Lei n.º 98/99, de 26 de julho e pelo DL n.º 182/2003, de 16
de agosto - Revê o Plano Nacional Rodoviário e define a rede Rodoviária nacional do continente. A Lei
n.º 98/99 define também que as estradas regionais estão subordinadas às normas das estradas
nacionais
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 150 | P á g i n a
- Decreto-Lei n.º 13/94, de 15 de janeiro, atualiza o Decreto-Lei n.º 13/71, de 23 de janeiro, estabelece
faixas com servidão non aedificandi e normas a aplicar às estradas nacionais constantes do Plano
Rodoviário Nacional.
- Decreto-Lei n.º 105/98, de 24 de abril, retificado pela Declaração de Retificação n.º 11-A/98, de 30 de
junho, e alterado pelo Decreto-Lei n.º 166/99, de 13 de maio, regula a afixação ou a inscrição de
publicidade na proximidade das estradas nacionais fora dos aglomerados urbanos;
- Despacho SEOP 37-XII/92, de 22 de novembro, estabelece as normas para a instalação e exploração
das áreas de serviço e postos de abastecimento de combustíveis;
Das consequências da servidão estabelecida pelo DL 13/94, as mais relevantes são as zonas non
aedificandi, sendo atualmente aplicáveis em Celorico de Basto às estradas existentes (não há servidões
em vigor para estradas em projeto):
- Para o IC: 35 metros para cada lado do eixo e nunca a menos de 15 metros da zona da estrada
- Para as EN e ER: 20 metros para cada lado do eixo e nunca a menos de 5 metros da zona da estrada
A entidade competente é a EP- Estradas de Portugal
- EDM 210, 3 troços entre o início da Variante à EN 210 e o nó de Britelo, entre a ER 101-4 e o início
do troço sobreposto pela Variante e entre o fim do troço sobreposto pela Variante e o limite do
concelho (14,471 km);
- EDM 210-2, entre a EN 210 e a Estação de Canedo (78 m);
- EDM 304-2, entre a EN 304 e a Estação de Mondim de Basto (276 m).
Sob jurisdição da Estradas de Portugal
Encontra-se nesta situação a ED 304, entre o entroncamento com a EN 206, na Gandarela, e o
entroncamento com a EN 210, em Fermil, que ainda não foi objeto de protocolo.
ESTRADAS MUNICIPAIS E CAMINHOS MUNICIPAIS
As servidões relativas a estradas e caminhos municipais regem-se pela Lei 2110 de 10 de agosto de
1961 (Regulamento Geral das Estradas e Caminhos Municipais), que estabelece zonas non aedificandi e
outras restrições relativas a acessos, implantação de atividades e diversas ações na zona das vias e
terrenos confinantes.
As Estradas Municipais classificadas pelo DL n.º 42271 de 20 de maio de1959 são as seguintes:
- EM 515, liga ER 101-4 (Várzea) - Agilde - Outeiro - EN 15 (Lixa)
- EM 516, liga ER 101-4 (Castelo) - Moreira do Castelo - EN 210 (Amarante)
- EM 615, liga EN 206 (Lameira) - Rego - Quintela - EN 207 (Fafe)
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 151 | P á g i n a
- EM 615-1, liga EM 615 (Rego) - Bolada - Borba - EM 617
- EM 616, liga ED 304 (Gandarela) - Caçarilhe - Carvalho - ER 101-4 (Mota) - Fervença - Póvoa -
Ribeirinho - EM 515 (Casal)
- EM 616-1, liga EM 616 (Caçarilhe) - Ourilhe - EN 210 (Britelo)
- EM 617, liga EM 616 (Carvalho) - Borba - EM 615 (Arnozela, Fafe)
- EM 618, liga ER 101-4 (Celorico de Basto) - Gémeos - Infesta - Santa Tecla
- EM 619, liga EDM 210 (Celorico de Basto) - Arnoia - ER 101-4 (Castelo)
- EM 620, liga EN 210 (Canedo) - Cerdeirinhas
- EM 621, liga ED 304 -Vale de Bouro
- EM 622, liga ED 304 -Torre - Ribas
Os Caminhos Municipais representados na Planta de Condicionantes são os classificados, de acordo com
a informação existente no Município, que abaixo se descriminam.18
- CM 1733, liga EM 615 (Rego) - EM 616 (Caçarilhe)
- CM 1738, liga ER 101-4 - EM 515 (Agilde)
- CM 1739, liga EM 616 (Póvoa) - Bouça, Fervença)
- CM 1739-1, liga CM 1739 - Dafões, Fervença
- CM 1740, liga ER 101-4 (Paredes) - Santa Marinha, Fervença
- CM 1740-1, liga CM 1739-1 (Dafões) - Seixoso (limite do concelho)
- CM 1743, liga EM 516 (Carvalhal) - EM 516 (Toutiço), Moreira do Castelo)
- CM 1744, liga ER 101-4 (Castelo) - Chelo, Arnoia
- CM 1745, liga CM 1744 (Castelo) - Santo Tirso, Arnoia
- CM 1746, liga EDM 210 (Codessoso) - Estação de Codessoso
- CM 1747, liga EDM 210 - Estação de Lourido, Arnoia
- CM 1748, liga EM 619 (Mosteiro, Arnoia) - EDM 210 (Campelo, Arnoia)
- CM 1748-1, liga EM 619 (S. Sebastião) - CM 1748 (Casal de Nino, Arnoia)
- CM 1749, liga EDM 210 (Vila Verde) - Cruz de Baixo, Arnoia
- CM 1752, liga ER 101-4 - Ribeirinha, Arnoia
- CM 1754, liga EM 616 (Matinho, Carvalho) - ER 101-4 (Castelo, Arnoia)
- CM 1755, liga CM 1754 - Castelo, Arnoia
18 Nas Cartas Militares 1:25000 de 1985 e de 2012 verifica-se a introdução de outros caminhos municipais com numeração atribuída que difere dos dados do município.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 152 | P á g i n a
- CM 1756, liga ER 101-4 (Lameirinhos) - EM 618 (Ponte de Feixe) - EM 616 (Carvalho)
- CM 1764, liga EM 616-1 (Botafogo, Britelo) - EN 210 (Lordelo, Vade
- CM 1766, liga Combro, Molares - EN 210
- CM 1771, liga Fonte Coberta, Molares - EN 210 (Fermil)
- CM 1775, liga EN 304 (Lordelo, Veade) - EN 210 (Padredo)
- CM 1776, liga EN 210 (Santa Luzia, Canedo) - Corredoura
- CM 1777, liga EM 621 (Vale de Bouro) - EN 210 (Corgo)
- CM 1792, liga EM 615-1 - Barrega, Borba
- CM 1800, liga EN 206 (Gandarela) - Vilar, S. Clemente
- CM 1928, liga EN 206 (Vinha, Ribas) - EM 622 (Torre, Ribas)
A entidade competente é o Município.
REDE FERROVIÁRIA
Apesar de a via férrea ter sido desativada há mais de 20 anos e ter sido recentemente reconvertida em
Ecopista, mantém-se em vigor o domínio público ferroviário
O canal da Linha do Tâmega atravessa a zona nascente do concelho de Celorico de Basto, ligando os
concelhos de Amarante e Cabeceiras de Basto, passando por Codessoso, Lourido, Celorico de Basto,
Veade e Canedo, numa extensão total de aproximadamente 24 km.
A entidade competente é a REFER
REDE ELÉTRICA
De acordo com a informação disponibilizada na internet pela EDP Distribuição, as infraestruturas
existentes no concelho são as seguintes:
- Subestação de Fermil, relação de transformação AT/MT 60/15 kV, potência instalada 20,0 MVA.
- Linhas de alta tensão, com 60Kv, representadas Planta de Condicionantes:
- LN60 1147 Fermil - Bragadas, Ribeira de Pena;
- LN60 1150 Fermil - Lomba da Seixa, Montalegre;
- LN60 1063 Amarante - Felgueiras (passa na zona sul do concelho)
Não existe atualmente nenhuma linha de muito alta tensão (igual ou superior a 110Kv), embora com o
aproveitamento hidroelétrico do Fridão esteja prevista uma infraestrutura deste tipo próxima do limite
nascente do concelho.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 153 | P á g i n a
A legislação aplicável, que estabelece restrições ao uso do solo, é a seguinte:
- DL n.º 29/2006 de 15 de fevereiro - Estabelece as bases gerais do funcionamento do Sistema
Elétrico Nacional e das atividades de produção, transporte, distribuição e comercialização de
eletricidade.
- DL n.º 172/2006 de 23 de agosto - Desenvolve os princípios do DL n.º 29/2006 e estabelece o
regime jurídico das atividades de produção, transporte, distribuição e comercialização de eletricidade.
- DL n.º 124/2006, alterado pelo DL n.º 17/2009 - Menciona a necessidade de que a entidade
responsável "pelas linhas de transporte e distribuição de energia elétrica em muito alta tensão e em
alta tensão providencie a gestão do combustível numa faixa correspondente à projeção vertical dos
cabos condutores exteriores acrescidos de uma faixa de largura não inferior a 10 m para cada um dos
lados" (alínea b) do n.º 1 do art.º 15º).
- D.R. 1/92 de 18 de fevereiro – Aprova o Regulamento de Segurança de Linhas de Alta Tensão.
- DL 446/76 de 5 de junho – Determina a existência de corredores de proteção para linhas de alta
tensão.
- DL 43335 de 19 de novembro de 1960 – Estabelece o regime aplicável à rede elétrica nacional,
aplicável à constituição de servidões por força do art.º 75.º do DL n.º 172/2006, até à entrada em vigor
de nova legislação.
As entidades competentes são a Direção Geral de Energia e Geologia, as Direções Regionais de
Economia e a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.
INFRAESTRUTURAS ENERGÉTICAS
As infraestruturas existentes no concelho para produção de energia através de recursos endógenos e
renováveis incluem quatro parques eólicos, uma mini-hídrica e o aproveitamento de biogás do aterro
sanitário. 19
A estas instalações é aplicável a legislação relativa à produção, transporte, distribuição e comercialização
de eletricidade, referida no título "Rede Elétrica".
A entidade competente é a Direção Geral de Energia e Geologia.
19 De acordo com a base de dados de fontes renováveis de energia "e²p - energias endogenas de Portugal" (http://e2p.inegi.up.pt), INEGI - Instituto de Engenharia Mecanica e Gestão Industrial, Univ. Porto e APREN - Associação Portuguesa de Energias Renováveis, 2012.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 154 | P á g i n a
Energia eólica
No território de Celorico de Basto estão instalados 16 aerogeradores, distribuídos pelos parques eólicos
de Terras Altas de Fafe (parcialmente situado na freguesia de S. Clemente, a maior parte em Fafe),
Azinheira (Caçarilhe e Rego), Alfarrobeira (Rego) e Viso (Rego).
Tabela 34 - Parques eólicos
Designação Potência total (MW)
N.º de máquinas
Potência nominal (kW)
Ligação à rede (ano)
Terras Altas de Fafe 106,0 53 (*) 2000 2004 / 05 / 08
Azinheira 14,0 7 2000 2007
Alfarrobeira 0,6 1 600 2005
Viso 1,2 2 600 2006
(*) Destas, apenas 6 se localizam no território de Celorico de Basto
Fonte: INEGI - Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial, Univ. Porto, 2012 (http://e2p.inegi.up.pt)
Pequenas centrais hidrelétricas (PCH)
O Aproveitamento Hidroelétrico de Agilde, com exploração a fio-de-água, localiza-se na Ribeira de Santa
Natália, entrou em funcionamento em 2012 e tem uma potência instalada de 2,0 MW, sendo a energia
produzida injetada na linha Fervença - Celorico de Basto.
Biogás
A exploração do biogás produzido no aterro sanitário do Baixo Tâmega, em Codessoso, foi iniciada em
2007, tendo uma potência instalada de 0,8 MW.
MARCOS GEODÉSICOS
A Rede Geodésica Nacional é composta por um conjunto de pontos coordenados, designados vértices
geodésicos, demarcados fisicamente por marcos geodésicos, que possibilitam a referenciação espacial.
Na tabela seguinte apresenta-se a listagem dos vértices existentes no território do município e as
respetivas coordenadas no sistema da cartografia homologada.
Tabela 35 - Vértices geodésicos
Vértices Coordenadas em Datum Lisboa, fonte IGP
ID designação M (m) P (m) H topo (m)
VG1 Arnoia 9861.94 189413.88 410.55
VG2 Caçarilhe 8951.19 194560.83 660.07
VG3 Calvelo 2178.94 192383.71 726.92
VG4 Foles 2998.20 196743.99 720.81
VG5 Molares 11614.04 193973.26 269.60
VG6 Pena Grande 4746.16 188945.74 688.87
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 155 | P á g i n a
VG7 São Gruivo 7969.21 188323.81 671.59
VG8 São Pedro 5429.74 197308.39 748.32
VG9 Senhora da Guia 5586.62 201489.69 709.63
VG10 Vigias 7042.90 184733.70 430.62
VG11 Viso 5882.66 193629.36 856.872
Fonte: IGP - Instituto Geográfico Português, 2011
Esta servidão é instituída a partir do momento da construção dos marcos segundo o regime previsto pelo
Decreto-Lei n.º 143/82 de 26 de abril.
A zona de proteção dos marcos é constituída por uma área circunjacente de raio não inferior a 15 metros.
Nas proximidades dos marcos só podem ser autorizadas construções ou plantações que não prejudiquem
a visibilidade das direções constantes das respetivas minutas de triangulação.
A entidade competente é a Direção Geral do Território (DGT)
POSTO DE VIGIA DE FOGOS FLORESTAIS
Está representado na Planta de Condicionantes - Florestas o posto de vigia de fogos florestais situado
junto à capela de N.ª Senhora do Calvelo, na freguesia de Carvalho. Este posto está integrado na Rede
Nacional de Postos de Vigia com o indicativo 26-02 e observa os perímetros florestais do Marão e Meia
Via e de Mondim de Basto, bem como o Parque Natural de Alvão.
Legislação aplicável: Decreto-Lei n.º 124/2006 de 28 de junho, alterado pelo DL 17/2009 de 14 de janeiro
- Estabelece as medidas e ações a desenvolver no âmbito do Sistema de Defesa da Floresta contra
Incêndios
As entidades competentes são o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), a Guarda
Nacional Republicana (GNR) e a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
REDES DE SANEAMENTO BÁSICO
A constituição de servidões relativas ao abastecimento de água e aos sistemas de drenagem e
tratamento de águas residuais urbanas depende de despacho do Ministro responsável pela da área do
ambiente e ordenamento do território ou da tutela da entidade responsável pela implementação da
infraestrutura.
Nenhuma das infraestruturas de saneamento básico, designadamente adutoras de abastecimento de
água e ETAR, existentes ou previstas no concelho de Celorico de Basto tem servidão administrativa
constituída, pelo que não são representadas na Planta de Condicionantes, mas sim na Planta de Planta
de Ordenamento - Salvaguardas e Execução.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 156 | P á g i n a
ATIVIDADES PERIGOSAS
ESTABELECIMENTOS COM PRODUTOS EXPLOSIVOS
Na localização de estabelecimentos destinados ao fabrico ou armazenagem de produtos explosivos deve
ser acautelada uma zona de segurança de largura variável consoante o tipo de risco e a quantidade de
produtos explosivos. A zona de segurança é fixada no alvará de licenciamento do estabelecimento.
Legislação aplicável:
- Decreto-Lei n.º 376/84 de 30 de novembro, alterado pelo DL n.º 474/88 de 22 de dezembro - Aprova o
Regulamento sobre o licenciamento de estabelecimentos de fabrico e armazenagem de produtos
explosivos (e outros regulamentos referentes a produtos explosivos);
- Decreto-Lei n.º 139/2002 de 17 de maio - Aprova o Regulamento de segurança dos estabelecimentos de
fabrico e armazenagem de produtos explosivos
- Decreto-Lei n.º 87/2005 de 23 de maio - Define o regime aplicável por força da caducidade dos alvarás.
Entidades competentes:
- Polícia de Segurança Pública (Departamento de Armas e Explosivos): Análise da localização, das
condições de segurança do terreno e da adequação da instalação às exigências regulamentares,
vistoria após conclusão das obras e emissão de alvará;
- Ministério da Administração Interna: aprovação do parecer da PSP e autenticação do alvará;
- Município: controlo prévio das obras de edificação, nos termos do RJUE, e envio do processo à PSP.
De acordo com ofício da Direção Nacional da PSP de 15-03-2013, existe no concelho de Celorico de
Basto apenas um estabelecimento fabril com produtos explosivos: uma oficina pirotécnica situada no
lugar de Bouça, freguesia de Carvalho. O alvará desse estabelecimento encontra-se caducado por força
da lei, tendo-se operado a sua conversão em autorização provisória do exercício da atividade. A PSP
refere que deve manter-se a zona de segurança constante no alvará caducado, de modo a não interferir
com a futura decisão referente à renovação ou revogação do título de licenciamento.
Face a esta situação de caducidade, o estabelecimento referido não é representado na Planta de
Condicionantes. A proposta de ordenamento garante a salvaguarda de decisões futuras.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 157 | P á g i n a
CAPÍTULO XI – PROTEÇÃO CIVIL
O PNPOT apresenta a gestão do risco como um dos domínios de intervenção no âmbito do Ordenamento
do Território considerando que a sua importância é ampliada pela “insuficiente consideração dos riscos
nas ações de ocupação e transformação do território” (PNPOT, 2007, pp. 86). O risco foi aliás
considerado como um dos quatro vetores do modelo territorial pela tomada de consciência de que
existem diversos riscos que “pela sua dimensão e complexidade devem ser colocados no topo da agenda
política” (idem).
De acordo com o Plano Municipal de Emergência (PME) de Celorico de Basto (versão em elaboração,
2012) os riscos naturais, mistos e tecnológicos que apresentam uma maior probabilidade de ocorrerem no
Município são os identificados na Tabela 36. Segundo o PME de Celorico de Basto (2012), podemos
considerar riscos naturais, aqueles em que o fenómeno que produz os danos tem a sua origem na
natureza. As análises dos riscos naturais estão relacionadas, desta maneira, às actividades que
interferem e/ou são afetadas direta ou indiretamente por processos da dinâmica superficial ou interna da
Terra (Castro, C. et. al, 2005 in Egler, C., 1996). Os riscos tecnológicos “resultam de acidentes,
frequentemente súbitos e não planeados, decorrentes da atividade humana” (ANPC, 2009). Por fim, os
riscos mistos “resultam da combinação de ações continuadas da atividade humana com o funcionamento
dos sistemas naturais” (ANPC, 2009).
Tabela 36: Riscos Naturais, Mistos e Tecnológicos presentes no concelho de Celorico de Basto (Fonte: PME, 2012)
RISCOS NATURAIS RISCOS MISTOS RISCOS TECNOLÓGICOS
Movimentos de massa (em
vertentes) Incêndios Florestais Incêndios urbanos e industriais
Cheias e inundações Degradação dos solos Acidentes no transporte de
substâncias perigosas
Ondas de calor Contaminação dos aquíferos Colapso de estruturas
Secas
Acidentes em estabelecimentos
industriais perigosos
Vagas de frio Acidentes rodoviários
Nevões
Geada
Perante a importância que a prevenção assume no ordenamento do território, seguidamente será
demonstrado como é que os riscos com implicações no uso do solo foram considerados na presente
proposta de ordenamento.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 158 | P á g i n a
RISCOS NATURAIS
RISCOS DE MOVIMENTO DE MASSA [EM VERTENTES]
A ANPC define o movimento de massa como o movimento de descida, numa vertente, de uma massa de
rocha ou solo. O centro de gravidade do material afetado progride para jusante e para o exterior, incluindo
desabamentos (quedas), tombamentos (balançamentos), deslizamentos (escorregamentos), expansões
laterais e fluxos (escoadas).
No concelho de Celorico de Basto, a suscetibilidade de movimentos de massa [em vertentes] caracteriza-
se pelo domínio das classes moderada e elevada, sobretudo, ao longo das encostas das bacias
hidrográficas dos principais rios e elevações do território concelhio. As áreas que apresentam maior
suscetibilidade a este tipo de risco encontram-se identificadas na Tabela 37.
Tabela 37: Principais áreas com suscetibilidade elevada no risco de movimentos de massa (em vertentes) (Fonte: PME,
2012)
ÁREAS COM SUSCEPTIBILIDADE ELEVADA
Sector
Norte
Encostas da bacia hidrográfica do ribeiro de Petimão: Pragão Negro, Pinhal da Igreja, Alto dos
Texugos; Revinhas, Lapeira, nas freguesias de Basto (S. Clemente), Vale de Bouro e Canedo de
Basto.
Encostas do vale onde se insere a ribeira de Morcegueira: Vale do Abade, na freguesia de Rego.
Encostas da bacia hidrográfica do Ribeiro do Campo: Campo Velho, Campos de Pereira, Confurco,
Retorta, Penedo de Penalva, Alto do Vale dos Cães, na freguesia de Basto (S. Clemente).
Vale de Vera; Barrosinho e Portelinha próximo do aglomerado de Basto (S. Clemente).
Sector
Este
Neste setor destacam-se as encostas do vale onde se insere a ribeira de Santa Natália: Penícia, Alto
do Servelha e Perraço, nas freguesias de Borba da Montanha e Rego;
Sector
Sul
Encostas da Tapada da Montanha, Alto das Fraguiças, Moinho Vedro e Formas, na freguesia de
Agilde.
Lugares de Samil e Caldeirões na freguesia de Fervença;
Alto do governo, Outeirinho e Figueiras, na freguesia de Moreira do Castelo.
Encostas do rio Tâmega: Alvarinhas, C. do Fundo, Aldeia de Baixo e Serra de Codessoso, na
freguesia de Codessoso.
Sector
Oeste
Encostas do rio Tâmega: Lourido, Fonte da Cilha, Dornas, Valado, Bouça de Mosqueiros, Remoinhos,
Senhora da Piedade, Águas Férreas, Alto da Moura e Crasto, nas freguesias de Arnoia, Britelo, Veade
e Canedo de Basto.
Encostas da ribeira de Campelo, Corte da Velha e Casal de Nino, na freguesia de Arnoia.
Encostas do rio de Veade, próximo da Senhora da Piedade.
Sector
Centro
Encostas do rio Bifra, lugares e Lordelo, Picoto, Boavista, Corte e Lamelas, na freguesia de Ribas.
Raposeira, Sabugueiro e Regedouro, na freguesia de Vale de Bouro.
S. Caetano e Costa da Palha, na freguesia de Gagos.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 159 | P á g i n a
ÁREAS COM SUSCEPTIBILIDADE ELEVADA
Fonte Coberta e Estremadouro, na freguesia de Molares.
Bugenda, Corga, Lugar Novo e Lugar do Monte em Ourilhe.
Boques e Loureiro, na freguesia de Gémeos.
Encostas da ribeira de Infesta: Quintã, Alfarela, Cabanelas (freguesia de Caçarilhe), Chamusco,
Estremadouro, Pensais, Esturrada, Pontido, Feiçoa, Rossinho e Rebordões, na freguesia de Infesta.
Chãos, Cascalho, Cimo de Vila, Lameirinho e Casa Nova em Basto (Santa Tecla);
Souto maior, Ribeirinha, Tribudo, Ferreirós, Pavim, S. Gruivo e encostas da Ribeira da Regada, na
freguesia de Arnoia.
Casais, Cabreira, Ribeira e Pousada, na freguesia de Carvalho.
Relativamente, ao risco o PME identificou um elemento crítico situado em área de risco elevado, um
estabelecimento de comércio a retalho de combustíveis para veículos a motor, em estabelecimento
especializado: Marinho Leite & Filho, situado na freguesia de Britelo, na Vila de Celorico de Basto.
Quanto a outros elementos que podem ser afetados por este risco, o PME destaca grande parte da rede
viária existente no concelho.
Na definição dos perímetros urbanos, dos aglomerados rurais e das áreas de edificação dispersa foi
considerado o risco de movimento de massas (em vertentes) tendo-se optado, sempre que possível, por
excluir estas zonas das áreas destinadas a edificação.
A proposta de revisão considerou igualmente, as áreas com risco de erosão delimitadas no processo da
REN já que, estas áreas devido às características do solo e subsolo, declive, dimensão da vertente e/ou
outros fatores suscetíveis de serem alterados, tais como o coberto vegetal e práticas culturais, estão
sujeitas à perda de solo, deslizamentos ou queda de blocos. Estas áreas foram enquadradas na categoria
de “Espaços Florestais de Proteção”, nas quais se torna prioritária a proteção do solo através das boas
práticas contidas nas normas de silvicultura por função de proteção definidas no Plano Regional de
Ordenamento Florestal (PROF) do Tâmega (n.º 3, do art.º 26.º, do regulamento da revisão do PDM de
Celorico de Basto).
RISCO DE CHEIAS E INUNDAÇÕES
De acordo com a ANPC (2011), o conceito de cheia consiste na acentuada subida do nível da água num
curso de água, lago, reservatório ou região costeira podendo ser de quatro tipos (anual, máxima prevista,
referencial e súbita). As inundações são um fenómeno hidrológico extremo, de frequência variável, natural
ou induzido pela ação humana, que consiste na submersão de terrenos usualmente emersos e consistem
(1) na submersão de áreas fora dos limites normais de um curso de água ou acumulação de água
proveniente de drenagens, em zonas que normalmente não se encontram submersas e (2) em momentos
coincidentes com o afluxo anormal de águas torrenciais a determinados locais e/ou instalações, que
promovam o alagamento desse mesmo espaço.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 160 | P á g i n a
Quanto à suscetibilidade de risco de cheia de inundações, o PMEPC identificou os principais vales do
concelho, destacando a freguesia de Canedo de Basto, Veade, Britelo e Arnoia. Os rios onde se
localizam as áreas de risco de cheias e inundações encontram-se listados na Tabela 38.
Tabela 38: Principais rios onde se localizam as áreas de risco de cheias e inundações (Fonte: PME, 2012)
RIO FREGUESIAS
Rio de Veade Veade
Rio Freixieiro Britelo e Arnoia
Rio Tâmega Canedo de Basto, Veade, Britelo e Arnoia
As áreas com risco de cheias e inundações foram na sua maioria enquadradas na categoria de Espaços
Naturais (29,48 hectares), exceto uma área (0,83 hectares) que foi incluída na categoria de Espaços
Agrícolas.
Ilustração 49 - Sobreposição do risco de cheias e inundações com a Planta de Ordenamento
Risco de Cheias e Inundações
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 161 | P á g i n a
RISCOS MISTOS
RISCO DE INCÊNDIO | PERIGOSIDADE
Um incêndio florestal corresponde a um fogo incontrolado em florestas, matas e outros espaços com
abundante vegetação (matas, áreas de incultos e áreas agrícolas). Os incêndios florestais são habituais
nas áreas de clima mediterrânico, particularmente em dias quentes e secos, sobretudo quando se associa
também o vento forte. Podem ser resultado de causas naturais (trovoadas secas), mas regra geral,
encontram-se associados à negligência humana ou a atos criminosos (ANPC, 2009).
De acordo com a informação do PMEPC de Celorico de Basto, as classes de perigosidade alta e muito
alta localizam-se principalmente nas áreas Norte, Centro e Sudoeste do concelho. Não há sobreposição
das áreas destinadas à edificação e as classes de perigosidade alta e muito alta.
Tabela 39: Áreas de perigosidade alta e muito alta no concelho de Celorico de Basto
ÁREAS DE PERIGOSIDADE ALTA E MUITO ALTA
Norte
Neste sector destacam-se as freguesias de Basto (S. Clemente), Ribas e Corgo: Campos
de Pereira, Tapada de Penalva, Alto dos Fojos, Penedo de Ladrões, Vale de Abade,
Castelinho, Tapada, Quintela, Fraga, Terreiros, Monte da Raza, Serra do Ladário e Gielas.
Centro
Freguesias de Caçarilhe, Infesta, Ourilhe, Basto (Santa Tecla), Arnoia, Carvalho: Serra da
Queimada, Alto de Valongo, Outeiro Furado, Rebordões, Toutaim, Pena Grande, S. Guivo
e Alto da Forca.
Sul Freguesias de Fervença, Agilde e Codessoso: Tapada da Montanha, Barroco Santo, Alto
da Farricoca, Alto do Governo e Pedra Alvas.
Sudoeste Freguesias de Codessoso, Arnoia, Britelo, Veade, Molares e Canedo de Basto: encostas
do valo do Tâmega; Senhora da Piedade, Alto da Mouta e Abelheira de Cima.
Fonte: Plano Municipal de Emergência, 2012
A Carta de Perigosidade elaborada no âmbito da revisão do PMEPC de Celorico da Basto é mais atual e
precisa do que a que consta no Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndio, motivo pelo qual
a mesma foi apresentada à Comissão Municipal de Defesa da Floresta de Celorico de Basto para
substituição (data da retificação da aprovação 8 de fevereiro de 2012). Após a aprovação desta pela
Autoridade Florestal Nacional e de acordo com a legislação em vigor (DL n.º 124/2006, de 28 de junho,
com redação dada pelo DL n.º 17/2009, de 14 de janeiro) as áreas com perigosidade alta e muito alta
serão incluídas na Planta de Condicionantes, onde é interdita a edificação.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 162 | P á g i n a
RISCOS TECNOLÓGICOS
ACIDENTES EM ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS PERIGOSOS
De acordo com o DL n.º 254/2007, de 12 de julho, um acidente grave envolvendo substâncias perigosas é
“um acontecimento, designadamente uma emissão, um incêndio ou uma explosão de graves proporções,
resultante do desenvolvimento não controlado de processos durante o funcionamento de um
estabelecimento abrangido pelo presente DL, que provoque um perigo grave, imediato ou retardado, para
a saúde humana, no interior ou no exterior do estabelecimento, ou para o ambiente, que envolva uma ou
mais substâncias perigosas” (PMEPC Celorico de Basto, 2012).
O PMEPC identificou os estabelecimentos que manuseiam matérias perigosas, como as que apresentam
uma suscetibilidade elevada. Na sua maioria estas áreas representam postos de combustível e indústrias
pirotecnias, estas últimas situadas nas freguesias de Carvalho e em Basto (S. Clemente).
As áreas industriais foram enquadradas, na planta de ordenamento, na categoria de Espaços de
Actividades Económicas. As indústrias pirotecnias, embora não se encontrem licenciadas, foram
enquadradas na planta de ordenamento com o objetivo de estas procederem ao processo de
licenciamento após a aprovação do plano. Este passo é fundamental para assegurar o cumprimento das
normas necessárias para garantir a segurança de pessoas e bens.
AGENTES DE PROTECÇÃO CIVIL
Os equipamentos dos agentes de proteção civil foram identificados na Planta de Ordenamento (Espaços
afetos a Equipamentos), devido à importância que estes assumem perante uma situação de acidente
grave ou catástrofe. Os equipamentos delimitados (Ilustração 50) correspondem ao (1) Corpo de
Bombeiros Voluntários Celoricenses, (2) ao Posto Territorial da GNR de Celorico de Basto, (3) ao Centro
de Saúde e respetivas extensões de saúde, (4) os Sapadores Florestais (COOPERBASTO – Cooperativa
Agrícola de Basto, CRL), (5) a Cruz Vermelha – Delegação de Gandarela de Basto.
A GNR (Guarda Nacional Republicana) exerce as suas atribuições principalmente em áreas rurais ou
aglomerados populacionais com menos de 10.000 habitantes, sendo que no concelho de Celorico de
Basto verifica-se a existência de um posto territorial da GNR, sediado na freguesia de Britelo.
As corporações de bombeiros têm como missão garantir a segurança de pessoas e bens e do ambiente,
através de ações de socorro, prevenção e de colaboração na atividade de proteção civil. Em Celorico de
Basto existe apenas uma corporação de bombeiros voluntários – Corpo de Bombeiros Voluntários
Celoricenses, cuja sede e quartel se localiza na freguesia de Britelo, verificando-se, ainda, a existência da
Secção da Mota (freguesia de Fervença).
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 163 | P á g i n a
Os equipamentos de saúde desempenham um papel importante numa situação de emergência.
Relativamente a Celorico de Basto existe um Centro de Saúde (Centro de Saúde de Celorico de Basto) e
quatro extensões de saúde (Extensão de Saúde Gandarela, Extensão de Saúde Rego, Extensão de
Saúde Fermil e Extensão de Saúde Fervença).
O Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC) de Celorico de Basto encontra-se sediado na freguesia de
Britelo, no edifício da Câmara Municipal.
Por último, a delegação da Cruz Vermelha Portuguesa sedeada na freguesia de Basto (São Clemente)
tem como missão prestar assistência humanitária e social.
Ilustração 50 - Instalações dos Agentes de Proteção Civil, no concelho de Celorico de Basto
Fonte: Plano Municipal de Emergência, 2012
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 164 | P á g i n a
CAPÍTULO XII. CONFORMIDADE DA PROPOSTA
(PLANOS DE HIERARQUIA SUPERIOR)
PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO DO NORTE
O PROT-N (versão para discussão pública) define que após a sua aprovação e consequente publicação,
as adaptações dos PDM devem ocorrer:
1. Imediatamente após a entrada em vigor do presente plano, ao abrigo do mecanismo de
adaptação previsto no artigo 97º do RJIGT, nas seguintes situações:
a. Se se verificar incompatibilidade manifesta com as estruturas e redes regionais e com
ocorrências específicas e bem delimitadas da Estrutura Regional de Proteção e
Valorização Ambiental (ERPVA);
b. Revisão em curso e em que a Comissão de Acompanhamento ainda não tenha emitido
o respetivo parecer final.
2. No prazo máximo de três anos após a entrada em vigor do presente Plano, nas seguintes
situações:
a. Revisão em curso em que a Comissão de Acompanhamento já tenha emitido o
respetivo parecer final;
b. Planos que não estejam em processo de revisão.
Embora ainda não seja uma obrigação legal, a proposta de revisão do PDM de Celorico de Basto
procurou desde já incorporar as normas orientadoras do PROT-N, assegurando a compatibilidade das
opções tomadas para o Município, com as estipuladas a nível regional. Das normas orientadoras (gerais
ou específicas) do PROT-N foram selecionadas as normas, cuja execução se dirige ao Município e que
se enquadram no âmbito do PDM. Na Tabela 40 é apresentada a compatibilização da proposta de
revisão do PDM de Celorico de Basto com o PROT-N (versão discussão pública) sendo identificada a
peça em que a norma foi incluída e a respetiva descrição.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 165 | P á g i n a
Tabela 40: Compatibilização da proposta de revisão do PDM de Celorico de Basto com o PROT-N (versão discussão pública)
PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO
DOMÍNIO: SISTEMA DE ESTRUTURAÇÃO FUNCIONAL – Sistema Urbano PEÇA DESCRIÇÃO
Diretriz A – Qualificação do sistema urbano
D11.09
Diversidade Funcional
Promover o enquadramento de usos comerciais e de serviços nos espaços residenciais das novas
centralidades e das periferias urbanas.
PO
Regulamento
Art.º 54.º - Categoria de Espaços
Centrais
Art.º 58.º - Categoria de Espaços
Residenciais
D11.10
Eficiência na utilização de
Recursos Urbanos
Associar o desenvolvimento dos aglomerados urbanos a critérios de racionalização de
infraestruturas e equipamentos, assegurando no planeamento urbanístico e sua execução níveis
adequados de eficiência no que respeita aos consumos de solo, de água e de energia.
Regulamento
Art.º 17.º - Exigência de
infraestruturação
Art.º 51.º - Requisitos de
infraestruturação
D11.11
Multimodalidade urbana
Associar o desenvolvimento dos aglomerados urbanos às redes de acessibilidades, aos modos de
transportes públicos e transportes não motorizados reduzindo a dependência do transporte
individual.
Estudos de
Diagnóstico
PO
A delimitação dos aglomerados urbanos
teve presente a multimodalidade urbana.
D11.12
Estrutura Ecológica
Urbana
Dimensionar e delimitar a estrutura ecológica municipal em espaço urbano integrando
nomeadamente espaços verdes, linhas de água, margens e zonas inundáveis, áreas com valor
natural e cultural e áreas de enquadramento a infraestruturas e equipamentos
PO
Carta da EEM
Regulamento
Capítulo VII do Regulamento – Estrutura
Ecológica Municipal
D11.13
Espaços Verdes e Solo
Permeável
Promover o aumento da capitação de áreas verdes e permeáveis no interior dos aglomerados
urbanos, tanto através da criação de novos parques e jardins como pela exigência da sua Regulamento Art.º 88º. – Programação da execução
do plano
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 166 | P á g i n a
PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO
previsão e execução efetivas nas operações urbanísticas a realizar em solo urbanizável.
D11.17
PERSU
Integrar as orientações do PERSU – Plano Estratégico de Resíduos Sólidos Urbanos nas opções
e disposições dos PMOT.
_______ As orientações do PERSU foram tidas
em consideração.
DOMÍNIO: SISTEMA DE ESTRUTURAÇÃO FUNCIONAL – Uso do Solo PEÇA DESCRIÇÃO
Diretriz A – Operacionalização da informação de base
D12.01
Planta da Situação
Existente
No âmbito da elaboração ou revisão dos PMOT devem ser identificados e mapificados os
seguintes elementos de caracterização da situação urbanística do território (de acordo com as
definições que constam do Anexo Técnico I do PROT-N, incorporando-os, sem prejuízo da
demais informação que for considerada relevante, na planta da situação existente (documento
que acompanha obrigatoriamente os PMOT):
a) Delimitação das zonas de solo urbano consolidado/ em consolidação;
b) Fora das zonas de solo urbano consolidado/ em consolidação, identificação, dos troços de
arruamentos públicos com capacidade de trânsito automóvel para veículos das forças de
segurança e proteção civil, nomeadamente ambulâncias e carros de bombeiros (vias públicas
habilitantes);
c) Fora das zonas de solo urbano consolidado/ em consolidação: identificação dos troços de
arruamentos dotados de cada uma das seguintes redes de infraestruturas urbanísticas: (i)
abastecimento domiciliário de água, (ii) drenagem de esgotos domésticos, e (iii) fornecimento de
energia elétrica, bem como dos aglomerados servidos por sistemas de telecomunicações e por
sistemas de transportes públicos;
d) Delimitação do solo urbanizado, em conformidade com o Anexo Técnico I do PROT-N e o
estabelecido no RJIGT e diplomas complementares;
Planta da Situação
Urbanística
Existente
Foram identificados os espaços
consolidados e as áreas
infraestruturadas do concelho.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 167 | P á g i n a
PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO
e) Identificação e delimitação das áreas de edificação dispersa existente.
D12.03
Redes Elétricas
Quando no âmbito do procedimento de elaboração, alteração ou revisão de PMOT tal for
solicitado pelas respetivas entidades concessionárias ou de tutela, naqueles planos devem
estabelecer-se faixas de salvaguarda e condicionamento de usos destinadas a viabilizar a futura
implantação de infraestruturas energéticas de configuração linear para as quais já haja sido
emitida Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável.
_______ Não aplicável.
D12.04
Tratamento das Servidões
e Restrições nos PMOT
Tendo em conta que os efeitos territoriais das servidões administrativas e restrições de utilidade
pública, incluindo as servidões militares e aeronáuticas, são de carácter essencialmente
condicionador dos usos do solo e não definidor destes, a plena consideração daquelas em sede
de PMOT exige:
a) Que elas sejam identificadas e cartografadas através da estrita incorporação dos elementos
disponibilizados pelas entidades de tutela;
PC As servidões e restrições de utilidade
pública foram incluídas na PC.
b) Que seja estabelecidos regimes de uso do solo próprios para as áreas territoriais abrangidas
pelas referidas servidões e restrições, a aplicar em conformidade com o disposto na alínea
seguinte;
PO
Categoria de Espaços Agrícolas (RAN)
Categoria de Espaços Florestais de
Proteção (REN)
Espaços afetos à Exploração de
Recursos Geológicos (Concessões de
Depósito Mineral)
Espaços Naturais (REN)
Espaços Culturais (Património Cultural)
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 168 | P á g i n a
PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO
c) Que nos regulamentos seja feita referência expressa à aplicabilidade dos regimes legais das
referidas servidões e restrições conjuntamente com um regime de usos do solo estabelecido no
plano, em termos de prevalência dos primeiros quando materialmente mais restritivos, mais
exigentes ou mais condicionadores, e em termos de manutenção da tramitação estabelecida nos
seus regimes procedimentais.
Regulamento
Secção II – Espaços Naturais
Secção III – Espaços Florestais
Secção IV – Espaços Agrícolas
Secção VII – Espaços afetos à
Exploração de Recursos Geológicos
Secção VIII – Espaços Culturais
B – Regime do Uso do Solo PEÇA DESCRIÇÃO
D12.05 Recomendações
Gerais
1. A disciplina do uso do solo constante dos PMOT, para além de assentar na dicotomia da
classificação do solo constante da lei, deve garantir, através da sua regulamentação, que são
mantidas as características próprias de cada uma das classes.
PO
Regulamento Esta norma foi tida em consideração.
2. O regime dos PMOT deve conter os fenómenos generalizados da edificação dispersa ou linear
bem como da criação de novas áreas de expansão urbana, estabelecendo modelos de usos e
ocupação do solo que promovam a concentração da edificação no solo já apto para o efeito e
privilegiando a reconversão, reestruturação ou requalificação dos espaços já servidos por
infraestruturas e equipamentos.
PO
Esta orientação foi tida em consideração
na delimitação das áreas destinadas à
edificação.
3. Os PMOT devem qualificar e regulamentar o solo rural na perspetiva de que o solo é um
recurso natural escasso e não renovável, que se destina à produção agrícola, pecuária e florestal,
à exploração dos recursos geológicos, bem como à conservação de recursos e valores naturais,
ambientais, culturais e paisagísticos, enquadrando adequadamente os demais usos que se
demonstrem compatíveis com o estatuto e funções do solo assim classificado.
PO
Regulamento
Esta norma foi tida em consideração
(art.º 11.º).
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 169 | P á g i n a
PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO
D12.06 Qualificação do
Solo Rural
A qualificação do solo rural deve processar-se através da integração em categorias e
subcategorias a definir e regulamentar com base nos seguintes critérios:
a) Compatibilidade com as opções do PROT-N - designadamente as relativas à ERPVA, ao
ordenamento agrícola e florestal e ao desenvolvimento de actividades económicas no espaço
rural - e com as opções dos planos sectoriais com incidência no território municipal;
PO
Regulamento Esta norma foi tida em consideração.
b) Conformidade com os planos especiais de ordenamento do território e com os regimes jurídicos
de proteção, conservação e valorização dos recursos naturais; _______ Não aplicável.
c) Salvaguarda e aproveitamento das áreas afetas a usos agroflorestais ou extrativos; PO
Regulamento Esta norma foi tida em consideração.
d) Aproveitamento multifuncional dos espaços rurais, com acolhimento de actividades que
contribuam para a sua diversificação e dinamização económica e social, salvaguardando a
sustentabilidade ambiental e paisagística desses espaços;
PO
Regulamento Esta norma foi tida em consideração.
e) Enquadramento de equipamentos, estruturas, infraestruturas e sistemas que não impliquem a
classificação como solo urbano.
PO
Regulamento Esta norma foi tida em consideração.
D12.07 Recomendações
Específicas para o Solo
Rural
1. Os PMOT devem estabelecer claramente que a afetação de áreas agrícolas e florestais a usos
diversos dos agrícolas, florestal ou pecuário revestem um carácter excecional, sendo admitidos
apenas quando tal se demonstre necessário, cuidando de que não sejam postas em causa as
funcionalidades específicas destas áreas.
Regulamento
Art.º 12.º - Tipificação dos usos
Art.º 13.º - Critérios gerais de
viabilização dos usos do solo
2. O regime de uso e ocupação do solo rural constante dos PMOT deve promover a concentração
da edificação em aglomerados rurais ou outras tipologias específicas de povoamento em solo
rural e, simultaneamente, privilegiar a reconversão, reestruturação ou requalificação dos espaços
PO
Regulamento
Secção X – Áreas de Edificação
Dispersa
Secção XI – Aglomerados Rurais
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 170 | P á g i n a
PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO
edificados já existentes.
D12.08 Condições para a
Edificabilidade em Solo
Rural
A disciplina de edificabilidade a consignar nos PMOT, para além de se conformar com as normas
legais e regulamentares aplicáveis, deve respeitar as seguintes orientações:
1. Interditar a edificação nas áreas naturais e florestais de particular interesse para a conservação
da natureza e da biodiversidade e nas áreas florestais com perigosidade de incêndio alta e muito
alta, com exceção da edificação ligada à exploração florestal e à prevenção e combate de
incêndios florestais, bem como ao apoio de actividades coletivas de recreio e lazer, quando
aplicável.
PC
Regulamento
PC - Risco de Incêndio – Perigosidade
de Incêndio Alta e Muito Alta
Art.º 21.º - Edificabilidade em Solo Rural
2. Interditar a construção de novas edificações nas áreas que beneficiam de aproveitamentos
hidroagrícolas, com exceção daquelas que contribuam para reforçar o potencial produtivo da
exploração agrícola e desde que não exista alternativa de localização fora dessas áreas.
_______ Não aplicável.
3. Recorrendo à utilização criteriosa, como categorias de espaço na qualificação do uso do solo
rural, das figuras de “áreas de edificação dispersa em solo rural” e “aglomerados rurais” (ver
Decreto Regulamentar nº 11/2009, de 29 de maio, e Anexo Técnico I), estabelecer condições
diferenciadas de edificabilidade dentro do solo rural, restringindo a edificação fora daquelas
categorias de espaço a situações excecionais bem tipificadas e regidas por critérios de forte
contenção. Na definição de tais condições de edificabilidade devem ser acatados os seguintes
critérios:
a) Garantir a preservação e valorização dos valores ambientais e um adequado enquadramento
paisagístico e arquitetónico, com forte contenção das ampliações em altura;
Regulamento
Art.º 21.º - Edificabilidade em Solo Rural
Art.º 25.º - Estatuto de ocupação e
utilização (Espaços Naturais)
Art.º 27.º - Usos Complementares e
Compatíveis (Espaços Florestais)
Art.º 29.º - Usos Complementares e
Compatíveis (Espaços Agrícolas)
Art.º 31.º - Usos Complementares e
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 171 | P á g i n a
PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO
b) Contrariar a proliferação das redes públicas, recorrendo a sistemas independentes e
ambientalmente sustentáveis onde não existam redes previamente construídas, e impondo que a
sua construção e manutenção sejam da responsabilidade e encargo dos interessados;
c) Estabelecer, para as obras de edificação, parâmetros urbanísticos enquadrados nos limites e
requisitos que constam da diretriz D12.09, prevendo sempre limites máximos a cumprir em obras
de reconstrução, ampliação ou alteração das edificações existentes a que eventualmente não
sejam de aplicar os referidos parâmetros urbanísticos.
Compatíveis (Espaços de Uso Múltiplo
Agrícola e Florestal)
Art.º 40.º - Estatuto de ocupação e
utilização (Espaços afetos à Exploração
de Recursos Geológicos)
Art.º 41.º - Estatuto de ocupação e
utilização (Espaços Culturais)
Art.º 44.º - Estatuto de ocupação e
utilização (Espaços de Infraestruturas)
Art.º 47.º - Edificabilidade – áreas de
edificação dispersa
Art.º 50.º - Edificabilidade –
aglomerados rurais
Secção VI - Edificabilidade em espaços
florestais, espaços agrícolas e espaços
de uso múltiplo agrícola e florestal
4. Restringir a aplicação de regras especiais de edificação para fins habitacionais, fora das “áreas
de edificação dispersa em solo rural” e dos “aglomerados rurais”, a casos devidamente
justificados em termos de valorização das actividades rurais por se tratar de residência própria e
permanente dos agricultores e desde que verificados cumulativamente os seguintes requisitos:
a) O interessado seja agricultor e responsável pela exploração agrícola onde pretende localizar a
habitação (definições de “agricultor” e de “exploração agrícola” constantes do DL nº 73/2009, de
31 de março)
b) Não exista já outra edificação destinada a habitação no interior da mesma exploração, nem
alternativas de localização para a habitação do agricultor
c) As parcelas que constituem a exploração agrícola possuam no seu conjunto uma área não
inferior a um valor mínimo a definir em PDM.
D12.09 Parâmetros para
a Edificabilidade em Solo
Rural
1. Sem prejuízo de outros parâmetros e condições que entendam por convenientes, os PMOT
devem adotar os seguintes requisitos e parâmetros de contenção da edificabilidade em solo rural:
a) Índice máximo de ocupação do solo (Io);
b) Altura máxima e/ou número máximo de pisos acima do solo;
Regulamento Art.º 21.º - Edificabilidade em Solo Rural
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 172 | P á g i n a
PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO
c) Imposição do carácter unifamiliar ou bifamiliar (um só fogo) para edifícios com componente
habitacional.
2. Com vista à contenção da edificabilidade em solo rural, os PMOT devem respeitar os seguintes
valores máximos para os parâmetros referidos no número anterior, sem prejuízo das situações de
exceção subsequentemente estabelecidas:
a) Índice máximo de ocupação do solo (Io) de 0,01 m2/m2;
b) Número máximo de 2 pisos acima do solo totalmente desafogados (incluindo andares
recuados) e altura máxima de 9 metros no ponto em que a fachada se implanta no terreno à cota
altimétrica mais baixa.
3. Os PMOT poderão estabelecer exceções às regras estipuladas nos números 1 e 2,
relativamente a (i) edificações de apoio direto e exclusivo a actividades agrícolas, pecuárias
ou florestais e a (ii) instalações de transformação dos respetivos produtos, no que respeita:
a) ao índice máximo de ocupação do solo, em que podem fixar-se valores superiores aos
indicados, e/ou estabelecer-se que a edificabilidade máxima permitida resulte da aplicação do
mesmo índice ao conjunto das parcelas que integram a exploração agrícola;
b) à imposição de uma altura máxima no que respeita a instalações técnicas. Regulamento
Secção VI – Edificabilidade em espaços
florestais, espaços agrícolas e espaços
de uso múltiplo agrícola e florestal 4. Os PMOT poderão estabelecer exceções às regras estipuladas nos números 1 e 2,
relativamente a (i) edificações de apoio direto a exploração de recursos minerais e à
transformação primária dos produtos da exploração ou a (ii) infraestruturas públicas ou de
interesse público, incluindo empreendimentos de produção de energia a partir de fonte
renováveis, no que respeita:
a) ao índice máximo de ocupação do solo, em que podem fixar-se valores superiores aos
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 173 | P á g i n a
PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO
indicados ou ser dispensados;
b) à imposição de uma altura máxima para as instalações técnicas.
5. Os PMOT poderão estabelecer exceções às regras estipuladas nos números1 e 2,
relativamente a (i) empreendimentos de turismo de habitação e a (ii) empreendimentos de
turismo no espaço rural, exceto hotéis rurais, no que respeita ao índice máximo de ocupação
do solo, em que podem fixar-se valores superiores aos indicados ou ser dispensados.
6. Os PMOT poderão estabelecer exceções às regras estipuladas nos números 1 e 2,
relativamente a edificações para residência própria e permanente dos agricultores que
cumpram os requisitos referidos no nº 4 da diretriz anterior (D12.08), no que respeita à forma de
aplicação do índice máximo de ocupação do solo, podendo estabelecer-se que a edificabilidade
máxima permitida resulte da aplicação do mesmo índice ao conjunto das parcelas que integram a
exploração agrícola;
7. Os PMOT poderão estabelecer exceções às regras estipuladas nos números 1 e 2,
relativamente a parques de campismo e caravanismo, no que respeita à imposição do índice
máximo de ocupação do solo, em que podem fixar-se valores superiores aos indicados até ao
limite fixado para a construção em áreas de edificação dispersa em solo rural (0,1 m2/m2).
8. Os PMOT poderão estabelecer exceções às regras estipuladas nos números 1 e 2,
relativamente a (i) hotéis rurais, (ii) estabelecimentos hoteleiros em solo rural ou (iii)
conjuntos turísticos, no que respeita:
a) ao índice máximo de ocupação do solo, em que podem fixar-se valores superiores aos
indicados até ao limite fixado para a construção em áreas de edificação dispersa em solo rural
(0,1 m2/m2) a aplicar a uma parte da área de terreno afeta ao conjunto que não exceda 3
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 174 | P á g i n a
PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO
hectares; na área de terreno remanescente aplica-se o índice de 0,01 m2/m2 , correspondente à
edificabilidade em solo rural;
b) ao número máximo de pisos das componentes hoteleiras, que pode elevar-se até 3
9. Os PMOT poderão estabelecer exceções às regras estipuladas nos números 1 e 2,
relativamente a equipamentos públicos ou de interesse público, no que respeita:
a) ao índice máximo de ocupação do solo, em que podem fixar-se valores superiores aos
indicados até ao limite fixado para a construção em áreas de edificação dispersa em solo rural
(0,1 m2/m2);
b) ao número máximo de pisos, que pode elevar-se até 3.
10. Os PMOT poderão estabelecer exceções às regras estipuladas nos números 1 e 2,
relativamente a “áreas de edificação dispersa em solo rural” devidamente identificadas e
delimitadas como categoria de espaço na planta de síntese, no que respeita ao índice máximo de
ocupação do solo, que pode ser fixado em qualquer valor até 0,1 m2/m2.
11. Os PMOT poderão estabelecer exceções às regras estipuladas nos números 1 e 2,
relativamente a “aglomerados rurais” devidamente identificados e delimitados como categoria
de espaço na planta de síntese, no que respeita:
a) aos índices máximos de ocupação do solo, que podem ser fixados em valores superiores aos
indicados;
b) à imposição da tipologia unifamiliar ou bifamiliar para os edifícios com componente
habitacional.
D12.10
Solo Urbanizado e de
Os PMOT, nomeadamente o PDM, devem explicitar, dentro do solo urbano, a delimitação entre o
solo urbanizado e o solo urbanizável (solo que fica submetido ao regime de urbanização
PO
Regulamento
Qualificação Operativa do Solo Urbano
Art.º 89.º - Execução em solo
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 175 | P á g i n a
PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO
Urbanização Programada programada). urbanizado
Art.º 90.º - Execução em solo
urbanizável
D12.11
Quotas para Habitação
Especial
No âmbito dos PMOT e dos regulamentos municipais devem ser definidas regras que permitam à
autarquia estabelecer, em operações urbanísticas de dimensão significativa a fixar, a
obrigatoriedade de prever a afetação de uma dada percentagem da área de construção
habitacional a habitação a custos controlados.
_______ Não aplicável.
D12.12 Dimensionamento
de Áreas Especiais
Os regulamentos dos PMOT devem estabelecer expressamente os parâmetros de
dimensionamento das áreas mínimas destinadas à implantação de espaços verdes e de utilização
coletiva, infraestruturas e equipamentos, a prever em operações de loteamento e outras
operações urbanísticas de impacte relevante, bem como os critérios para a sua cedência para
integração no domínio municipal ou para a sua manutenção como parcelas privadas, e a
tipificação das situações e condições que podem justificar a dispensa de tal cedência.
Regulamento
Art.º 94.º - Mecanismo perequativo das
áreas de cedência
Subsecção III – Cedências e
compensações
C - Execução e Programação PEÇA DESCRIÇÃO
D12.13
Infraestruturas
particulares em Solo
Rural
Os PMOT devem salvaguardar que, nos casos em que os usos a dar ao solo rural exijam novas
dotações infraestruturais, aqueles só podem ser viabilizados se for possível adotar, para as
infraestruturas em causa, soluções técnicas comprovadamente eficazes e ambientalmente
sustentáveis, e ficando expressamente estabelecido que a sua construção e manutenção serão
da responsabilidade e encargo dos interessados.
Regulamento
Art.º 17.º - Exigência de
Infraestruturação
Art.º 20.º - Estatuto geral de ocupação
do solo rural
D12.14
Infraestruturas públicas
em Solo Rural
As ações públicas de infraestruturação de carácter urbanístico em solo rural, salvo no que se
refere a redes viárias, devem cingir-se a polígonos interiores às áreas de edificação dispersa
existente em solo rural ou a aglomerados rurais, e apenas quando tal se revelar como a solução
Regulamento Capítulo IV – Solo Rural
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 176 | P á g i n a
PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO
apropriada às características da utilização e da ocupação dos referidos polígonos.
D12.15
Viário e edificabilidade em
Solo Rural
Os PMOT devem estabelecer que as ações de abertura ou alargamento de vias em solo rural
nunca é, por si só, geradora de direitos de edificabilidade nos terrenos confinantes nem de
expectativas de aquisição desses direitos em sede de futura alteração ou revisão dos planos e
que, consequentemente, a existência dessas vias também não constitui, por si só, critério válido
para a reclassificação de solo rural em solo urbano.
Regulamento Art.º 17.º - Exigência de
Infraestruturação
D12.16
Condições de
edificabilidade em Solo
Urbano
1. Os PMOT devem estabelecer que em solo urbano, só pode ser autorizada, como regra geral, a
edificação em parcelas confinantes com vias públicas habilitantes e dotadas de redes públicas
das infraestruturas básicas (abastecimento de água, drenagem de esgotos domésticos e
fornecimento de energia elétrica), não podendo o recurso a soluções técnicas individuais ser
considerado como substitutivo, para tal fim, das redes de infraestruturas eventualmente em falta.
Regulamento Art.º 51.º - Requisitos de
infraestruturação
2. Os PMOT poderão estabelecer exceções ao cumprimento da condição estabelecida no número
anterior nas seguintes situações, com âmbito espacial de aplicação traduzido em polígonos de
solo explicitamente delimitados na respetiva planta de síntese:
a) Polígonos correspondentes à totalidade ou a parte das zonas de solo urbano consolidado;
b) Polígonos exteriores ao solo urbanizado (nomeadamente áreas periféricas de aglomerados,
com baixa dinâmica edificatória, ou áreas integradas na categoria de espaços urbanos de baixa
densidade, se esta estiver contemplada no PMOT), desde que cingidos às faixas de terrenos
confinantes com via pública habilitante, só sendo permitida edificação, ao abrigo desta exceção,
em prédios na situação de colmatação ou em prédios que possuam estrema comum com prédio
onde já exista edificação em situação legal.
D12.17 Os PMOT devem estabelecer que a sua execução em solo urbanizado não exige como regra Regulamento Art.º 89.º - Execução em solo
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 177 | P á g i n a
PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO
Unidades de Execução geral a delimitação de unidades de execução, processando-se dominantemente através da
concretização de operações urbanísticas isoladas, sem prejuízo de o próprio plano poder:
a) Estabelecer situações de exceção a tal regra;
b) Salvaguardar a prerrogativa de a todo o tempo o município poder condicionar o aproveitamento
urbanístico de áreas de solo urbanizado a soluções de conjunto recorrendo à delimitação de
unidades de execução.
urbanizado
D12.18
Espaços Verdes de
Utilização Coletiva
Estabelecer, para as unidades de execução a realizar em solo urbanizável, capitações mínimas
de espaços verdes de utilização coletiva, devendo no mínimo corresponder a 10% das mesmas, e
índices máximos de impermeabilização do solo eventualmente diferenciados em função dos usos
mas em nenhum caso superiores a 80%.
Regulamento Art.º 104.º - Unidades de execução
D12.19
Execução do Plano em
solo sujeito a urbanização
programada
1. Os PDM devem explicitar que, em solo urbanizável, a execução do plano se processa, como
regra geral, através de unidades de execução a delimitar pelo município, enquadradas ou não em
UOPG, ou de operações urbanísticas previstas em plano de pormenor com o conteúdo material e
documental legalmente exigido para lhe conferir efeitos registais, sem prejuízo do disposto no
número seguinte.
Regulamento Art.º 90.º - Execução em solo
urbanizável
2. Os PMOT podem identificar e delimitar, no solo urbanizável, polígonos em que sejam
admissíveis operações urbanísticas isoladas que cumpram as seguintes condições cumulativas:
a) Digam respeito a parcelas situadas em contiguidade com o solo urbanizado identificado no
plano ou com áreas que tenham obtido características de solo urbanizado através de ações de
urbanização ou edificação;
b) As soluções urbanísticas propostas garantam uma plena articulação física, funcional e
infraestrutural com o solo urbanizado;
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 178 | P á g i n a
PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO
c) Não fique prejudicado ou dificultado o ordenamento urbanístico da área de solo sujeito a
urbanização programada que tenha articulação funcional ou visual com a área objeto da operação
urbanística pretendida.
D12.20
Programas Municipais de
Desenvolvimento
Urbanístico
1. Os PDM devem estabelecer as orientações estratégicas e operacionais para a programação da
sua execução, nomeadamente dispondo no sentido de cometer ao município a incumbência da
aprovação periódica de programas gerais de concretização das opções e prioridades de
desenvolvimento urbanístico do território concelhio, a cujas disposições ficará subordinada a
execução do plano nas áreas sujeitas a urbanização programada.
Regulamento Art.º 88.º- Programação da execução do
plano
2. No âmbito dos programas referidos no número anterior, a Câmara Municipal estabelece as
prioridades de concretização das UOPG, e identifica e delimita, se for o caso, as áreas onde a
urbanização é prioritária e as que passam a estar disponíveis para urbanização, devendo
inscrever, nos aspetos pertinentes, tal programação no plano de actividades municipal e, quando
aplicável, no orçamento municipal.
Regulamento Secção II – Orientações Programáticas
D – Dinâmica do Planeamento PEÇA DESCRIÇÃO
D12.22
Avaliação da Evolução do
Processo de Urbanização
Em sede de alteração ou revisão de PMOT, a avaliação da fundamentação das propostas de
reclassificação de solo, nomeadamente de solo rural em solo urbano, quanto à verificação do seu
carácter excecional e á comprovação da sua indispensabilidade, deve apoiar-se, sem prejuízo de
recorrer a outros elementos de análise pertinentes, na identificação do sentido de evolução do
processo de urbanização e edificação do território concelhio ilustrado pelos indicadores de
tendência, identificados no Sistema de Monitorização, relativos a:
a) Comparação entre a intensidade de crescimento do edificado em área urbanizada e a
intensidade de crescimento do edificado na totalidade do território concelhio;
Relatório da
Proposta
Capítulo IV. Classificação e Qualificação
do Solo
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 179 | P á g i n a
PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO
b) Evolução do grau de compactação da área urbanizada;
c) Evolução da proporção da área consolidada na área urbanizada total;
d) Comparação entre a intensidade de crescimento do edificado em área consolidada e a
intensidade de crescimento do edificado em área urbanizada.
D12.23
Limites à Reclassificação
de Solo Urbano
1. No âmbito de processos de revisão de PDM, será obrigatoriamente realizada uma reavaliação
global da dimensão e configuração espacial da classificação do solo vigente, à luz da qual se
procederá às reclassificações de solo (de solo urbano em solo rural e vice-versa) necessárias
para garantir o cumprimento dos princípios, orientações e requisitos estabelecidos sobre a matéria
nas disposições legais aplicáveis e nos instrumentos de gestão territorial pertinentes,
nomeadamente o PNPOT e o presente Plano Regional.
Relatório da
Proposta
PO
Capítulo IV. Classificação e Qualificação
do Solo
PO - Orientação tida em consideração
na classificação e qualificação do solo.
2. A configuração e dimensão do solo urbano resultante do processo de reclassificação acima
referido serão as que estritamente correspondam a comprovada indispensabilidade e adequação
quantitativa e qualitativa de solo urbano para implementar a estratégia de desenvolvimento local,
e acatando como referencial de limite superior absoluto para a dimensão global da área de solo
urbano total do concelho o obtido pela seguinte fórmula:
ASUrbt + ≤ ASUrb0 x Kt méd + ∆tAZc n s x ICmptZc n s / ICmp0Zc n s
A explicação da simbologia e a forma de aplicação da fórmula constam do Anexo Técnico I, do
PROT-N.
________ Não aplicável.
DOMÍNIO: SISTEMA DE ESTRUTURAÇÃO FUNCIONAL – Mobilidade, Transportes e Acessibilidades PEÇA DESCRIÇÃO
Diretriz B – Hierarquia da rede rodoviária
D13.10 Nos regulamentos dos PDM e PU não é de incluir a definição de medidas tipo para cada um dos ________ Não aplicável.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 180 | P á g i n a
PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO
Medidas tipo níveis hierárquicos que venham a estabelecer para a rede rodoviária municipal, sendo mais
importante para o seu desempenho e segurança a definição de adequadas medidas de gestão
configuradas de acordo com os diferentes níveis hierárquicos
Diretriz C – Redes ferroviárias PEÇA DESCRIÇÃO
D13.16
Salvaguarda de Canais
Em função das propostas decorrentes dos estudos, e quando o seu grau de validação e
especificação territorial o permitirem, as Câmaras Municipais dos concelhos abrangidos devem
promover a adequação dos respetivos PDM por meio de opções de classificação e qualificação
dos usos do solo que facilitem a salvaguarda dos canais identificados para o desenvolvimento da
rede convencional.
Regulamento Capítulo VI – Espaços - Canais
DOMÍNIO: SISTEMA BIOFÍSICO E PATRIMONIAL – Proteção e Valorização Ambiental PEÇA DESCRIÇÃO
Diretriz A – Proteção e valorização
D21.02
Tradução da ERPVA nos
PMOT
No domínio do ordenamento do território e da disciplina do uso do solo, a concretização da
ERPVA nos PMOT deve materializar-se através da adaptação da delimitação das suas
componentes, à escala municipal, e do estabelecimento do adequado regime de proteção, que
promova:
a) A tradução territorial na Rede Fundamental de Conservação da Natureza (RFCN),
designadamente através dos regimes de proteção e salvaguarda da Reserva Ecológica Nacional,
Reserva Agrícola Nacional e Domínio Hídrico;
b) A preservação das Áreas Nucleares e a concretização dos objetivos de conservação da
natureza e promoção da biodiversidade, em articulação com a diversificação e viabilização da
base económica e produtiva dos territórios;
c) A plena articulação entre os instrumentos de gestão territorial aplicáveis, no que respeita às
_______ Não aplicável.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 181 | P á g i n a
PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO
áreas submetidas a disciplina ou condicionamentos especiais do uso do solo (áreas abrangidas
por PEOT, da Rede Natura 2000);
d) A defesa dos sistemas agroflorestais enquadrados nas Terras Altas, determinantes para o
cumprimento das funções de recarga dos aquíferos e de proteção das reservas estratégicas de
água;
e) A proteção dos corredores ecológicos e a ligação em rede com as áreas nucleares e as demais
áreas de continuidade;
f) A salvaguarda da funcionalidade da ERPVA e das componentes da RFCN na conceção da
Estrutura Ecológica Municipal (EEM), visando em especial a qualificação ambiental do espaço
urbano e garantindo a continuidade, coerência e correlação funcional com os territórios municipais
vizinhos, bem como o equilíbrio ecológico, proteção e valorização ambiental e paisagística dos
espaços rurais.
D21.03
Recomendações para os
PMOT
Na sua conceção e opções, os PMOT devem:
a) Garantir a adequada articulação das Áreas Nucleares da ERPVA com as categorias de solo
rural e a regulamentação dos usos compatível, e promover, através da estratégia municipal de
proteção e valorização da EEM, o desenvolvimento de actividades produtivas sustentáveis,
nomeadamente agrícolas e florestais, que favoreçam a conservação da biodiversidade, das
espécies e habitats prioritários e viabilizem o processo de desenvolvimento rural e competitividade
destes territórios;
b) Garantir a transposição das áreas nucleares e a territorialização das áreas de continuidade e
corredores ecológicos de conectividade da ERPVA, incluindo os de relevância à escala local, que
contribuam para assegurar os níveis adequados de proteção do solo e do regime hidrológico, de
Regulamento Capítulo VII – Estrutura Ecológica
Municipal
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 182 | P á g i n a
PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO
qualidade ambiental e enquadramento dos espaços urbanizados, acautelando a defesa contra
riscos naturais de carácter territorial;
c) Assegurar que na EEM seja dada preferência aos usos ou ações de restabelecimento ecológico
que favoreçam a funcionalidade dos corredores ribeirinhos, prevenção do risco de cheias e
valorização paisagística no caso de áreas degradadas;
d) Assegurar que as áreas mencionadas na alínea anterior sejam salvaguardadas da ocupação
urbana e da impermeabilização dos solos, admitindo apenas uma infraestruturação mínima para
adaptação a funções de apoio ao recreio e lazer, segundo tipologias de baixa densidade e
dimensionamento adequados à capacidade de carga dos ecossistemas e com recurso a materiais
perecíveis e amovíveis
e) Estabelecer a EEM nas áreas urbanas ou de forte presença de edificação dispersa, com base
no dimensionamento das necessidades em áreas de enquadramento e de qualificação ambiental,
assegurando a defesa das componentes da ERPVA e da RFCN.
Diretriz B – Qualificação ambiental PEÇA DESCRIÇÃO
D21.10
Fontes de Poluição
Atmosférica
Nos PMOT devem identificar-se as fontes de poluição atmosférica existentes e previstas, adotar
soluções de planeamento que promovam a distribuição adequada dos usos do território e
permitam acautelar situações de potencial conflito no domínio da qualidade do ar, e estudar a
possibilidade de relocalização de actividades poluidoras incompatíveis com a sua envolvente.
________ Não aplicável.
D21.10
Fontes de Poluição
Atmosférica
Nos PMOT devem identificar-se as fontes de ruído existentes e previstas, adotar soluções de
planeamento que promovam a distribuição adequada dos usos do território e permitam acautelar
situações de potencial conflito no domínio da qualidade acústica ambiental, e estudar a
possibilidade de relocalização de actividades ruidosas incompatíveis com a sua envolvente.
PO PO - Zonamento acústico
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 183 | P á g i n a
PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO
D21.13
Inventariação dos
Passivos
Ambientais nos PMOT
Com base nos elementos disponibilizados a partir da inventariação referida na Diretriz anterior
(D21.10) e em trabalho complementar de identificação de situações de escala mais local, os
PMOT devem passar a incorporar nos seus elementos de caracterização, a inventariação
mapificada das ocorrências de passivos ambientais nos respetivos âmbitos espaciais.
________ Não aplicável.
DOMÍNIO: SISTEMA BIOFÍSICO E PATRIMONIAL – Património Histórico-Cultural PEÇA DESCRIÇÃO
D22.03
Carta do Património
Os instrumentos de gestão do território devem conter disposições referentes à inventariação e
hierarquização dos valores patrimoniais, através do estabelecimento de uma Carta de Património
e de medidas específicas de proteção definidas em regulamento.
Carta do Património
PC
PO
Regulamento
PC - Património Cultural
PO - Salvaguardas – Património
Secção II – Valores Patrimoniais D22.04
Recomendações à
Atuação Municipal
Os municípios devem:
a) Adotar estratégias de valorização e preservação patrimonial, de acordo com as servidões
administrativas de salvaguarda do património já estabelecidas e com as prioridades decorrentes
da Carta de Património;
b) Adotar estratégias de planeamento e gestão com vista à salvaguarda e valorização dos centros
históricos;
c) Adotar estratégias de planeamento e gestão com vista à salvaguarda e valorização dos
aglomerados rurais de maior expressão e valor vernacular
d) Adotar, para os aglomerados urbanos e nomeadamente para os seus centros tradicionais,
critérios e orientações técnicas de gestão com vista a permitir quer a valorização do património
existente, quer a qualidade das novas intervenções de modo a, sem prejuízo da sua
contemporaneidade, garantir a sua integração no existente;
e) Promover a elaboração de planos de pormenor de salvaguarda, em articulação com os serviços
da administração central responsáveis pelo património, para os monumentos, conjuntos e sítios e
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 184 | P á g i n a
PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO
estabelecer as medidas para a sua proteção e salvaguarda.
DOMÍNIO: SISTEMA BIOFÍSICO E PATRIMONIAL – Sustentabilidade Hídrica PEÇA DESCRIÇÃO
D23.03
Critérios para a Proteção
de Recursos Hídricos
Explicitar nos instrumentos de planeamento as zonas de proteção dos recursos hídricos,
nomeadamente as mais exigentes em termos de garantia de qualidade, e planear a ocupação e
uso do solo de modo a garantir os objetivos de sustentabilidade hídrica e de qualidade para as
massas de água. Nas áreas mais suscetíveis à desertificação e à seca estabelecer modelos de
uso e ocupação do solo adequados às disponibilidades hídricas e promotores da conservação,
infiltração e retenção da água no solo.
PO Orientação considerada na classificação
e qualificação do solo.
DOMÍNIO: SISTEMA BIOFÍSICO E PATRIMONIAL – Riscos Naturais e Tecnológicos PEÇA DESCRIÇÃO
Diretriz A – Riscos em geral
D25.05
Recomendações para os
Instrumentos de Gestão
Territorial
Os instrumentos de gestão territorial devem considerar na sua elaboração:
a) A identificação de áreas-problema, sob o ponto de vista de risco, no interior das áreas urbanas
consolidadas, com vista a equacionar projetos de intervenção que corrijam a dinâmica do meio
físico e mitiguem o risco;
b) Os regimes de uso do solo a definir devem ter em conta os diferentes tipos e graus de risco e
conter medidas de prevenção, adotando medidas de prevenção ajustadas às intervenções
propostas por aplicação das metodologias e das orientações disponibilizadas pela implementação
da Diretriz anterior;
c) A contenção da expansão urbana nas áreas mais suscetíveis, com especial atenção aos
fatores mais determinantes das situações de risco de cheias repentinas: subdimensionamento dos
sistemas de drenagem, obstrução e impermeabilização dos leitos de cheia, alterações profundas
dos usos “naturais” do solo;
PO Orientação considerada na classificação
e qualificação do solo.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 185 | P á g i n a
PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO
d) A contenção do crescimento urbano nos sectores de forte encaixe da rede hidrográfica e
próximo das linhas de água de 1ª ordem (escoamento de tipo fluvio-torrencial potencialmente
danoso);
e) A predominância de usos do solo que potenciem os processos de infiltração e a diminuição dos
caudais de ponta de cheia.
Diretriz B – Riscos associados a cheias e inundações PEÇA DESCRIÇÃO
D25.08
Delimitação de Áreas de
Cheias
Consagrar em sede de PMOT, à medida que forem sendo disponibilizadas, as delimitações das
áreas ameaçadas por cheias e das áreas afetadas por cheia repentina, e a inerente disciplina de
condicionamentos do uso do solo.
PC Domínio Hídrico
Diretriz C – Riscos associados a movimentos de vertentes PEÇA DESCRIÇÃO
D25.09
Áreas de Perigosidade
Consagrar em sede de PMOT, com base nos elementos decorrentes da diretriz D25.04 e
preferencialmente no âmbito da delimitação da REN operativa, a identificação das áreas de
diferentes graus de perigosidade, estabelecendo matrizes de compatibilidade com as tipologias e
intensidades de uso do solo e ponderando, em contexto urbano, a sua integração na EEM, sem
prejuízo da sua identificação cartográfica como áreas de perigosidade.
PC
PO
Orientação considerada na classificação
e qualificação do solo.
Diretriz D – Riscos de incêndio florestal PEÇA DESCRIÇÃO
D25.10
Proteção Florestal
Reforçar a articulação das opções de ordenamento do território e de disciplina do uso do solo com
o conjunto de disposições legais, orientações e normas definidas no âmbito da política para o
sector florestal e da proteção civil para a prevenção de incêndios florestais, dando particular
atenção à plena coerência entre as opções e disposições dos PMOT e dos PMDFCI.
PC
PO
Regulamento
Orientação considerada na classificação
e qualificação do solo.
Art.º 21.º - Edificabilidade em solo rural
Diretriz E – Riscos Tecnológicos PEÇA DESCRIÇÃO
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 186 | P á g i n a
PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO
D25.11
Áreas de Onda de Cheia’
em barragens
Consagrar em sede de PMOT, para as áreas inundáveis por onda de cheia decorrente de rotura
de barragens que já tenham sido delimitadas, a interdição de:
a) Instalar novos estabelecimentos que estejam obrigados ao dever de notificação e à
apresentação de um Relatório de Segurança, com especial referência aos industriais perigosos;
b) Construir hospitais, escolas ou instalações de forças de segurança.
_______ Não aplicável
D25.12
Actividades de Carácter
Perigoso
Assegurar, na disciplina dos PMOT, que, nos casos de instalação de actividades de carácter
perigoso (nomeadamente as da Diretiva SEVESO) ou insalubre a que legalmente corresponda a
constituição de áreas envolventes de proteção impeditivas ou fortemente condicionadoras da
edificação ou dos usos, tal instalação só possa ser autorizada em prédios cuja dimensão permita
que neles fiquem totalmente contidas as referidas áreas de proteção.
Regulamento Capítulo VIII – Usos Especiais do Solo
DOMÍNIO: SISTEMA DE RECURSOS PRODUTIVOS – Recursos Geológicos e Hidrogeológicos PEÇA DESCRIÇÃO
D31.02
Recomendações para os
PMOT
No âmbito dos PMOT deve proceder-se, com base em informação sistematizada e disponibilizada
pelas entidades responsáveis pelo sector a partir da inventariação referida na Diretriz anterior
(D31.01), à mapificação e caracterização dos recursos geológicos e hidrogeológicos,
nomeadamente através de:
a) Caracterização genérica do substrato geológico nas suas condicionantes modeladoras dos
tipos possíveis de usufruto do território por parte da comunidade;
b) Identificação dos recursos minerais e hidrominerais e das indústrias extrativas existentes;
c) Consideração das servidões administrativas relativas aos recursos geológicos;
d) Consideração das áreas potenciais para exploração de recursos geológicos;
e) Identificação e inventariação de áreas com interesse geológico e patrimonial;
Estudos de
Caracterização e
Diagnóstico
Capítulo 4.6 - Geologia
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 187 | P á g i n a
PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO
f) Identificação de eventuais situações ou áreas críticas, conforme os diferentes tipos de riscos
associados.
D31.03
Proteção de Recursos
Em sede dos PMOT devem ser adotadas restrições regulamentares à instalação de fontes
poluidoras ou perturbadoras da atividade em zonas próximas de potenciais recursos minerais,
geotérmicos e hidrominerais, incluindo águas de nascente.
Regulamento Capítulo IX – Condicionamentos de
Salvaguarda e Proteção
D31.04
Passivos Ambientais
Os IGT devem identificar a localização de zonas onde existam passivos ambientais e riscos
industriais decorrentes de actividades mineiras e de exploração de massas minerais, bem como
definir as premissas gerais para a sua recuperação.
________ Não aplicável.
DOMÍNIO: SISTEMA DE RECURSOS PRODUTIVOS – Agricultura, Floresta e Desenvolvimento Rural PEÇA DESCRIÇÃO
D32.01
Compatibilização de
Estratégias Nacional,
Regional e Local
O ordenamento do solo rural a consagrar nos IGT deve traduzir a compatibilização das estratégias
nacional e regional para o desenvolvimento e competitividade do sector primário com as opções
municipais de classificação e qualificação do solo e regulação dos usos do solo, designadamente:
a) Assegurar que a qualificação do solo rural reflete o disposto nas estratégias nacionais e nos
planos sectoriais aplicáveis, designadamente a ENDS, o PDR 2007-2013, o Plano Sectorial da
Rede Natura 2000 e os PROF, traduzindo as orientações destes IGT na disciplina de uso e
transformação do solo e potenciando a valorização das áreas e fileiras estratégicas, a
concretização dos respetivos planos de ação e sistemas de financiamento;
b) Defender a superfície agrícola utilizada – SAU - garantindo a integração na RAN das áreas
agrícolas produtivas com capacidade de uso eleva e muito elevada, com aptidão para o uso
agrícola genérico, aptidão agrícola condicionada a um uso específico e beneficiadas por
investimentos produtivos, as áreas agrícolas relevantes definidas no Modelo Territorial e as que
assumam relevância em termos de economia local e estabelecendo um regime de uso e
_______
Norma considerada na delimitação da
estratégia e na classificação e
qualificação do solo.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 188 | P á g i n a
PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO
ocupação do solo que acautele a sua impermeabilização e artificialização;
c) Definir estratégias e modelos de planeamento municipal que contribuam para a plena
exploração dos recursos endógenos (nomeadamente agroflorestais), que induzam a coesão social
e territorial através do fortalecimento das actividades do sector primário e da produtividade;
d) Assegurar a compatibilidade e continuidade das componentes da ERPVA com os sistemas
agroflorestais de regime extensivo, assentes em paisagens e actividades tradicionais,
salvaguardando o estabelecimento de condicionamentos à intensificação produtiva;
e) Nas áreas mais suscetíveis, os IGT devem integrar orientações relativas ao combate à
desertificação, aplicando e desenvolvendo os objetivos específicos e eixos de intervenção
previstos no PANCD.
D32.02
Recomendações para os
PMOT
A qualificação e o regime de uso e ocupação do solo rural nos PMOT deve traduzir a
compatibilidade com o modelo de ordenamento e com as orientações estratégicas do PROT-N
para o espaço agrícola e florestal, acautelar as condições para o desenvolvimento rural e proteger
a dimensão e continuidade das áreas relevantes, designadamente:
1. Nas áreas agroflorestais de elevado potencial produtivo:
a) Defender as áreas relevantes, identificadas no Modelo Territorial e otimizar a produtividade dos
sistemas intensivos, acautelando a redução dos impactes e riscos sobre a qualidade do ambiente
e neutralizando os conflitos com o sistema urbano;
b) Restringir fortemente a edificação, a fragmentação dos espaços produtivos e a proliferação de
áreas de interface Urbano/Florestal, estabelecendo fronteiras estáveis entre o espaço urbano e as
áreas produtivas.
_______
Norma considerada na delimitação da
estratégia e na classificação e
qualificação do solo.
2. Nas áreas agroflorestais com limitações à intensificação produtiva: _______ Norma considerada na delimitação da
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 189 | P á g i n a
PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO
a) Proteger e promover os sistemas agrícolas e agropecuários integrados em áreas DOP/DOC,
nomeadamente os associados à produção pecuária de pequenos e grandes ruminantes de raças
autóctones, à fileira da castanha, e demais produções de excelência como os lameiros de
montanha e as pastagens permanentes, áreas cerealíferas de sequeiro, soutos e povoamentos de
sobreiro;
b) Proteger e valorizar as culturas permanentes como a vinha, o olival e o amendoal;
c) Promover a expansão das espécies produtoras de madeiras nobres, designadamente o
castanheiro, sobreiro e carvalhos autóctones.
estratégia e na classificação e
qualificação do solo.
3. Nas áreas com ZIF constituídas ou em fase de constituição acautelar a integração de regras de
salvaguarda do espaço produtivo e interdição da artificialização ou alteração do uso do solo,
assegurando plenas condições de aproveitamento para os fins estabelecidos e para o período de
exploração previsto no respetivo plano de gestão.
_______ Não aplicável.
4. Nos espaços florestais, promover gestão ativa através da implementação de PGF ou de normas
mínimas de gestão, segundo o definido nos PROF respetivos. _______
Norma considerada na delimitação da
estratégia.
DOMÍNIO: SISTEMA DE RECURSOS PRODUTIVOS – Turismo PEÇA DESCRIÇÃO
D33.06
Núcleo de
Desenvolvimento
Turístico - 1
Os PDM podem definir as condições de implantação de empreendimentos turísticos no solo rural,
em áreas não previamente delimitadas, a concretizar mediante plano de urbanização ou de
pormenor que especifique o respetivo sistema de execução e, se for o caso, as formas de
compensar os excedentes de edificabilidade permitidos em solo rural, podendo recorrer à figura
de Programa de Acão Territorial (PAT) prevista no RJIGT.
Regulamento
Art.º 35.º - Empreendimentos turísticos
das tipologias de hotel rural,
estabelecimento hoteleiro, aldeamento
turístico ou conjunto turístico.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 190 | P á g i n a
PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DO TÂMEGA
A região PROF do Tâmega localiza-se na zona Oeste da Região Norte, enquadrando-se na região NUT
de nível II Norte e abrange parte dos territórios englobados na região NUT de nível III Tâmega, onde se
inclui o concelho de Celorico de Basto.
O PROF do Tâmega propõe-se ao ordenamento dos espaços florestais norteado por uma visão de futuro:
espaços florestais sustentáveis e multifuncionais, onde se destacam as funções produtivas em harmonia
com outras funções relevantes de proteção e conservação, garantindo um enquadramento paisagístico
equilibrado onde coexistam actividades diversas de silvopastorícia, caça e pesca, através dum mosaico
de ocupações variadas que garantam condições de segurança e diminuição dos riscos associados a
agentes bióticos e aos incêndios florestais (art.º 5º, do DR n.º 41/2007, de 10 de abril).
A região do Tâmega compreende dez sub-regiões homogéneas, nomeadamente (1) Aboboreira, (2)
Alvão-Marão, (3) Cabreira, (4) Douro, (5) Paiva, (6) Ribadouro-Montemuro, (7) Santa Justa – Pias, (8)
Tâmega, (9) Tâmega-Sousa e (10) Xistos Durienses e foram definidos quatro corredores ecológicos, (1)
Santa Justa- Pias/Xistos Durienses/Tâmega-Sousa (estendendo-se ao longo do rio Sousa), (2) Santa
Justa-Pias/Tâmega-Sousa/ Tâmega (estendendo-se ao longo do rio Tâmega e Albufeira do Torrão), (3)
Tâmega-Sousa/Douro (estendendo-se ao longo da Albufeira do Carrapatelo) e (4) Paiva (estendendo-se
ao longo do rio Paiva).
De acordo com o PROF do Tâmega, as orientações estratégicas florestais constantes no
supramencionado plano, fundamentalmente no que se refere à ocupação, uso e transformação do solo
nos espaços florestais, devem ser integradas nos PMOT.
Na Ilustração 51 é apresentado o corredor ecológico Santa Justa-Pias/Tâmega-Sousa/Tâmega e as sub-
regiões homogéneas da Cabreira, do Tâmega e do Tâmega-Sousa, identificadas no PROF do Tâmega e
localizadas no concelho de Celorico de Basto.
Seguidamente é apresentada na Tabela 41 a compatibilização do PROF do Tâmega e a proposta de
revisão do PDM de Celorico de Basto, que procurou assegurar a valorização e proteção dos recursos
florestais, através da prossecução dos objetivos estratégicos, orientações e medidas do
supramencionado plano sectorial.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO
Ilustração 51 - Sub-regiões homogéneas e corredor ecológico do PROF do Tâmega, no concelho de Celorico de
DE CELORICO DE BASTO
regiões homogéneas e corredor ecológico do PROF do Tâmega, no concelho de Celorico de
191 | P á g i n a
regiões homogéneas e corredor ecológico do PROF do Tâmega, no concelho de Celorico de Basto
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 192 | P á g i n a
Tabela 41: Compatibilização do PROF do Tâmega e a proposta de PDM de Celorico de Basto
ORIENTAÇÕES PROF TÂMEGA PROPOSTA DE REVISÃO
PEÇA DESCRIÇÃO
Art.º 9.º - Espécies
Protegidas
Assume como prioridade a defesa e a proteção das espécies
florestais:
(1) Protegidas por legislação específica:
- Quercus suber (sobreiro);
- Quercus ilex (Azinheira);
- Ilex aquifolium (Azevinho espontâneo).
Carta da EEM
PO
PC
Regulamento
(art.º 73º)
Foram incluídas na delimitação da EEF os povoamentos florestais de
espécies legalmente protegidas (sobreiro).
A EEF integra a planta de ordenamento (Carta de Salvaguardas e de
Execução do Plano).
Os povoamentos florestais de espécies legalmente protegidas foram
incluídos na PC.
(2) Exemplares espontâneos de espécies florestais que devem ser
objeto de medidas de proteção específica:
- Quercus pyrenaica (Carvalho negral);
- Quercus robur (Carvalho roble);
- Celtis australis (Lódão bastardo);
- Taxus baccata (Teixo).
Carta da EEM
PO
Regulamento
(art.º 73º)
Foram incluídas na delimitação da EEF as principais manchas de
povoamento de folhosas.
A EEF integra a planta de ordenamento (Carta de Salvaguardas e de
Execução do Plano).
Art.º 10.º - Corredores
Ecológicos
Contribuem para a formação de meta populações de comunidades de
fauna e flora, tendo como objetivo conectar populações, núcleos ou
elemento isolados. Carta da EEM
PO
Regulamento
(art.º 10.º)
O corredor ecológico delimitado no PROF do Tâmega foi contemplado na
delimitação das manchas de floresta adjacentes ao rio Tâmega,
consequentemente integradas na EEF.
A EEF integra a planta de ordenamento (Carta de Salvaguardas e de
Execução do Plano).
As normas a aplicar são as consideradas para as funções de proteção
e de conservação, nomeadamente a sub-função de proteção da
rede hidrográfica, com objetivos de gestão e intervenções florestais ao
nível da condução e restauração de povoamentos nas galerias
ripícolas, bem como a sub-função de conservação de recursos
genéticos, com objetivos de gestão da manutenção da diversidade
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 193 | P á g i n a
ORIENTAÇÕES PROF TÂMEGA PROPOSTA DE REVISÃO
PEÇA DESCRIÇÃO genética dos povoamentos florestais e manutenção e fomento dos
próprios corredores ecológicos.
Devem contribuir para a definição da estrutura ecológica municipal no
âmbito dos PMOT.
Art.º 16.º - Objetivos
específicos da sub-
região homogénea
Cabreira
Implementação e incrementação das funções de produção, de
silvopastorícia, caça e pesca das águas interiores e de proteção.
Regulamento
(art.º 23.º)
Na ocupação e gestão das áreas do território concelhio que estiverem
afetas à exploração dos recursos florestais devem cumprir-se as
disposições legais aplicáveis a cada situação e o disposto no
regulamento em termos de disciplina municipal de ocupação e
transformação do solo nas referidas áreas acatando, nos termos
estipulados no PROF do Tâmega, as orientações estratégicas florestais
para o território em causa dele constantes, transcritas no Anexo 4 do
regulamento, do qual é parte integrante, e tendo em conta a distribuição
espacial das subcategorias que integram a categoria dos espaços
florestais.
Art.º 21.º - Objetivos
específicos da sub-
região homogénea
Tâmega
Implementação e incrementação das funções de proteção, de
produção e de recreio, enquadramento e estética da paisagem.
Art.º 22.º - Objetivos
específicos da sub-
região homogénea de
Tâmega-Sousa
Implementação e incrementação das funções de produção, de recreio,
enquadramento e estética da paisagem e de proteção.
Art.º 27.º - Modelo de
Silvicultura para a
sub-região
homogénea Cabreira
São aplicadas normas de intervenção generalizada a toda a sub-
região e normas de intervenção específica a zonas determinadas pela
sua especificidade.
São determinadas as espécies florestais prioritárias, relevantes e as
outras espécies a serem privilegiadas.
Art.º 32.º - Modelo de São aplicadas normas de intervenção generalizada a toda a sub-
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 194 | P á g i n a
ORIENTAÇÕES PROF TÂMEGA PROPOSTA DE REVISÃO
PEÇA DESCRIÇÃO Silvicultura para a
sub-região
homogénea Tâmega
região e normas de intervenção específica a zonas determinadas pela
sua especificidade.
São determinadas as espécies florestais prioritárias, relevantes e as
outras espécies a serem privilegiadas.
Art.º 33.º - Modelo de
Silvicultura para a
sub-região
homogénea Tâmega-
Sousa
São aplicadas normas de intervenção generalizada a toda a sub-
região e normas de intervenção específica a zonas determinadas pela
sua especificidade.
São determinadas as espécies florestais prioritárias, relevantes e as
outras espécies a serem privilegiadas.
Art.º 38.º - Zonas de
Intervenção Florestal
No PROF do Tâmega são propostas e identificadas as freguesias de
Arnoia, Codessoso e Moreira do Castelo como áreas, com espaços
florestais prioritários para a instalação de Zonas de Intervenção
Florestal (ou outras figuras associativas que se venham a constituir).
PO
Estas áreas foram enquadradas na categoria de Espaços Florestais de
Produção, exceto quando se tratavam de áreas de risco de erosão
(Espaços Florestais de Proteção).
Art.º 47.º - Edificação
em zonas de elevado
risco de incêndio
A cartografia de risco de incêndio produzida no âmbito dos planos de
defesa da floresta municipais (PMDFCI) deve constituir um dos
critérios subjacentes à classificação e qualificação do solo e
determinar indicadores de edificabilidade definidos pelos instrumentos
de gestão territorial vinculativos para os particulares. PC
PO
As classes elevadas e muito elevadas de risco de incêndio foram
introduzidas na Planta de Condicionantes.
Estas áreas foram consideradas na delimitação dos perímetros urbanos
(VER Capítulo XII – Proteção Civil) e foram enquadradas na categoria de
Espaços Florestais.
A reclassificação dos espaços florestais em solo urbano deve ser
fortemente condicionada ou mesmo proibida quando se tratem de
espaços florestais classificados no PMFCI como tendo um risco de
incêndio elevado ou muito elevado, respetivamente.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 195 | P á g i n a
ORIENTAÇÕES PROF TÂMEGA PROPOSTA DE REVISÃO
PEÇA DESCRIÇÃO A construção de edificações para habitação, comércio, serviços e
indústria é interdita nos terrenos classificados no PMDFCI, com risco
de incêndio elevado ou muito elevado, sem prejuízo das
infraestruturas definidas nas redes regionais de defesa da floresta
contra incêndios. Regulamento
(art.º 21.º)
Cumulativamente com todos os outros condicionamentos legais e
regulamentares aplicáveis, a edificabilidade em solo rural admissível nos
termos do presente plano só pode ser viabilizada caso simultaneamente
cumpra os condicionamentos legais relativos à proteção do risco de
incêndio, nomeadamente restringindo-se aos prédios em que a edificação
não esteja interdita e cuja área e configuração garantam que a distância
entre o perímetro exterior das componentes edificadas, incluindo anexos
e alpendres, e as estremas dos mesmos cumpre os valores mínimos
legalmente exigidos em cada situação.
As novas edificações no solo rural têm de salvaguardar, na sua
implantação no terreno, a garantia de distância à extrema da
propriedade de uma faixa de proteção nunca inferior a 50 metros e a
adoção de medidas especiais relativas à resistência do edifício, à
passagem do fogo e à contenção de possíveis fontes de ignição de
incêndios no edifício e respetivos acessos.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 196 | P á g i n a
PLANO DE BACIA HIDROGRÁFICA DO DOURO
O Plano de Bacia Hidrográfica do Douro aprovado pelo DR n.º 19/2001, de 10 de dezembro, incide
territorialmente sobre a bacia hidrográfica do rio Douro e visou apresentar um diagnóstico da situação
existente, definir objetivos ambientais de curto, médio e longo prazo, delinear propostas de medidas e
ações e estabelecer a programação física, financeira e institucional das medidas e ações selecionadas,
tendo em vista a prossecução de uma política coerente. Segundo o art.º 2.º, do DR n.º 19/2001, de 10 de
dezembro este tem a duração máxima de 8 anos, devendo ser revisto no prazo máximo de seis anos.
Considerando que já decorreram onze anos desde a aprovação do PBH do Douro e que atualmente este
se encontra em revisão, estando as medidas e ações estipuladas não se encontram atualizadas, a
presente proposta de Celorico de Basto optou por apenas considerar os objetivos estratégicos do plano
em vigor na delimitação da sua estratégia, nomeadamente:
• Recuperação e prevenção da qualidade da água;
• Abastecimento de água às populações e actividades económicas;
• Proteção de ecossistemas aquáticos e terrestres associados;
• Articulação do Domínio Hídrico com o Ordenamento do Território.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 197 | P á g i n a
CAPÍTULO XIII. PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO
PDM DE CELORICO DE BASTO
A proposta de Programação que se apresenta fundamenta-se nos estudos preparatórios e preliminares e
resulta de contributos diversos de entidades de âmbito local e regional.
Os projetos a desenvolver, em diferentes momentos e horizontes temporais, resultam de compromissos já
assumidos e contratualizados (obras em curso e com financiamento no atual quadro comunitário de
apoio), de compromissos resultantes da construção da Barragem do Tâmega, de compromissos
assumidos com outras entidades exteriores ao concelho e de um conjunto de obras que integram a
estratégia de desenvolvimento para os próximos 10 anos, sendo aqui já incluídas as propostas
constantes do Plano de Urbanização da sede do concelho recentemente elaborado e as propostas
insertas no Plano Estratégico de Reabilitação Urbana para o concelho de Celorico de Basto, também
aprovado recentemente.
Tal como ocorreu na generalidade do território nacional também em Celorico de basto é impulsionado
pelos fundos comunitários, foram muitos os investimentos verificados nas últimas décadas direcionados
para a construção de infraestruturas básicas (rede viária, rede publica de abastecimento de água, …),
mas também para um conjunto diverso de equipamentos de utilização pública (centros escolares,
equipamentos desportivos,…).
Nem tudo está realizado e em algumas áreas os investimentos necessários ainda são significativos, que é
o caso da rede pública de águas residuais, cuja taxa de cobertura ainda é muito reduzida.
A programação que se apresenta não pode deixar de ter em linha de conta estas lacunas. No contexto
dos novos paradigmas sociais e económicos em que vivemos será necessário encontrar resposta para o
conjunto de desafios com que o concelho se depara. A dinamização económica de todos os setores de
atividade com capacidade de impulsionarem a criação de emprego e a fixação dos jovens é a prioridade
principal e o atendimento a uma população cada vez mais envelhecida deve constituir uma preocupação
central.
Neste contexto torna-se fundamental na ação do município, o desenvolvimento de um trabalho de
proximidade com o cidadão, na linha do que já vem sendo realizado no âmbito da ação social, no
desenvolvimento desportivo e nas áreas do ensino e formação profissional.
Esta proposta não deixou de ter em linha de conta as limitações financeiras impostas ao município, por
efeito de uma legislação sobre finanças locais que limita as capacidades e intervenção sobre o território e
os investimentos programados e as dificuldades de investimento generalizado que o País conhece e às
quais o município não é alheio.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 198 | P á g i n a
OS PARQUES EMPRESARIAIS
Neste contexto de mudança reconhece-se a necessidade de garantir a fixação das camadas ativas da
população, situação que só pode ser alcançada com a existência de ofertas de emprego, de forma a
evitar a migração da população e o gradual empobrecimento do concelho. Aqui se enquadram as
propostas apresentadas de reforço das áreas industriais, consubstanciadas na ampliação do Parque
empresarial de Basto, da Lameira e de Carvalho, bem como a criação de dois novos parques
empresariais em Fermil e Codessoso.
REDE DE EQUIPAMENTOS E INFRAESTRUTURAS BÁSICAS
A rede de infraestruturas básicas e de equipamentos para os diferentes aglomerados populacionais do
concelho está dimensionada e calendarizada a sua execução de acordo com a sua importância e a
dinâmica populacional.
A rede pública de abastecimento de água cobre hoje mais de 80% dos alojamentos familiares, na sua
quase totalidade realizada no decurso de segundo e terceiro quadro comunitário de apoio. A rede pública
de drenagem de águas residuais é ainda muito reduzida, confinada praticamente aos principais
aglomerados urbanos. As propostas apresentadas e referentes a estes dois sectores refletem as
situações contratualizadas com a empresa “Águas do Noroeste”.
O concelho está dotado de uma extensa rede viária municipal, cujas intervenções tiveram lugar e na sua
maioria na última década. Grandes partes destas obras foram executadas com recursos financeiros da
autarquia. As intervenções nas Estradas Municipais tiveram comparticipação Comunitária, bem como um
significativo conjunto de caminhos agrícolas e rurais. Chegar a Celorico de Basto foi outrora uma
aventura. Hoje é muito fácil e rápido aqui chegar. O centro da Vila fica a poucos minutos do IP4 em
Amarante através da Variante do Tâmega e um pouco mais do nó da A7 / IC5 na cidade de Fafe ou na
localidade do Arco de Baúlhe. A conclusão da Variante do Tâmega é fundamental para melhorar a
mobilidade geral do concelho e as ligações com o exterior.
No que se refere aos equipamentos escolares, é de referir que foram já concluídos os quatro centros
escolares propostos na Carta Educativa, um em cada centro urbano, sendo de referir que as instalações
da Escola EB 2 e 3 e Secundária foram incluídas na fase 4 das obras da Parque Escolar. É apresentada
proposta de intervenção nas instalações das escolas EB 2 e 3 da Mota e EB 2 e 3 de Gandarela, nas
quais se torna urgente a substituição da cobertura dos vários edifícios. As necessidades de equipamentos
desportivos a levar a efeito no concelho de Celorico de Basto foram determinadas, tendo em atenção os
equipamentos existentes e a área desportiva por habitante, recomendada pelo Conselho da Europa.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 199 | P á g i n a
Tabela 42 - Programação do plano - principais projetos e linhas de ação
Designação do Projeto / Ação Breve descrição Entidade
Promotora Estimativa de
custo (€) Fontes de Financiam.
Período de Execução
Observ. Início Fim
1 Parques empresariais
1.1 Reabilitação do Parque Empresarial de Basto - polo 1
Beneficiação da rede viária e infraestruturas da zona industrial existente
MCB 1.264.450,00 2014 2016
1.2 Ampliação do Parque Empresarial de Basto - polo 1
Criação da rede viária principal e infraestruturas associadas necessárias à qualificação e ocupação dos espaços industriais propostos na ampliação de zona industrial já existente no lugar de Crespos / Britelo
MCB 2.214.681,00 2014 2018 UOPG 1
1.3 Ampliação do Parque Empresarial de Basto - polo 2
Criação da rede viária principal e infraestruturas associadas necessárias à qualificação e ocupação dos espaços propostos para a ampliação do polo de serviços já existente no lugar de Crespos / Britelo.
MCB 1.437.849,00 2014 2020 UOPG 2
1.4 Ampliação do Parque Empresarial da Lameira
Criação da rede viária principal e infraestruturas associadas necessárias à qualificação e ocupação dos espaços industriais propostos na ampliação da zona industrial já existente
MCB 2.956.800,00 2014 2020 UOPG 3
1.5 Ampliação do Parque Empresarial de Carvalho
Criação da rede viária principal e infraestruturas associadas necessárias à qualificação e ocupação dos espaços industriais propostos na ampliação de zona industrial já existente.
MCB 1.014.484,00 2014 2020
1.6 Parque empresarial de Codessoso Criação de um espaço destinado à instalação de empresas na área do ambiente.
MCB 6.726.300,00 2014 2020 UOPG 4
1.7 Parque empresarial de Fermil Criação de um espaço destinado à instalação de empresas na área dos serviços e armazéns.
Privados
TOTAL CAP. 1 15.614.564,00
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 200 | P á g i n a
2 Equipamentos e outros Espaços de utilização coletiva
2.1 Requalificação da Escola Básica e Secundária de Celorico de Basto
Obras de requalificação dos vários pavilhões escolares, incluindo a beneficiação do pavilhão desportivo
Ministério da
Educação
2.2 Requalificação da Escola Básica da Mota
Obras de beneficiação da Escola, incluindo a substituição da cobertura de todos os pavilhões escolares que se encontram em amianto
Ministério da
Educação
2.3 Requalificação da Escola Básica de Gandarela
Obras de beneficiação da Escola, incluindo a substituição da cobertura de todos os pavilhões escolares que se encontram em amianto
Ministério da
Educação
2.4 Ecopista da Linha do Tâmega Pavimentação do troço entre Codessoso e o limite do concelho de Amarante, para percurso de bicicleta e peões
EDP 600.000,00 2015 2020
2.5 Recuperação das antigas estações de caminho de ferro
No âmbito do projeto da ecopista, está prevista a reabilitação das estações, designadamente dos seus espaços exteriores e de todo o conjunto edificado, o qual será transformado em espaço de alojamento, núcleos interpretativos e postos de venda de produtos locais.
MCB 1.500.000,00 QCA 2014/2020
Jan. 2014 Dez. 2015 PUCBT-EP5
2.6 Complexo desportivo da Quinta de Agra
Construção de complexo desportivo constituído por pavilhão desportivo, piscina coberta e aquecida, grande campo de jogos, pista de atletismo, campos de ténis e salas de formação.
MCB 1.200.000,00 QCA 2014/2020
UOPG 5
2.7 Piscina Coberta de Gandarela Construção de piscina coberta e aquecida. MCB 600.000,00
2.8 Piscina Coberta da Mota Construção de piscina coberta e aquecida. MCB 600.000,00
2.9 Cais de acostagem e espaço de lazer de Veade
Instalação de um cais de acostagem para barcos de recreio e parque de lazer na envolvente da Igreja de Veade, no âmbito da construção da Barragem de Fridão - Codessoso.
EDP Jan. 2015 Dez. 2017
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 201 | P á g i n a
2.10 Cais de acostagem e espaço de lazer do Vau
Instalação de um cais de acostagem para barcos de recreio e parque de lazer no acesso ao Vau, no âmbito da construção da Barragem de Fridão - Codessoso.
EDP Jan. 2015 Dez. 2017
2.11 Cais de acostagem e espaço de lazer de Canedo
Instalação de um cais de acostagem para barcos de recreio e parque de lazer no lugar de S. Mamede, incluindo a deslocalização do Parque de merendas existente, no âmbito da construção da Barragem de Fridão - Codessoso.
EDP Jan. 2015 Dez. 2017
2.12 Cais de acostagem e espaço de lazer de Codessoso
Instalação de um cais de acostagem para barcos de recreio e parque de lazer em Codessoso, no local da escombreira e no decurso da reabilitação do espaço por esta definido, no âmbito da construção da Barragem de Fridão - Codessoso.
EDP Jan. 2015 Dez. 2017
2.13 Centro Hípico de Carvalho Adaptação de espaço já existente para a instalação de um Centro Hípico.
MCB 300.000,00 QCA 2014/2020
Jan. 2014 Dez. 2015
2.14 Área de lazer do parque de campismo
Arranjo da envolvente do parque de campismo e da zona de lazer na margem do rio Freixieiro
MCB 575.290,00 QCA 2014/2020
Jan. 2014 Dez. 2015 PUCBT-EP3
2.15 Piscina Recreativa ao ar livre e arranjo urbanístico da envolvente
Equipamento desportivo e lúdico a localizar no parque lúdico de Boques
MCB 1.700.000,00 ON.2 Jan. 2014 Dez. 2015 PUCBT-EP4
2.16 Parque de Campismo – zona de auto caravanas e bungalows
Construção de bungalows para aumento da oferta hoje existente no parque de campismo e arranjo de espaço para autocaravanas já previsto desde a 1ª fase do Parque em funcionamento.
MCB 650.000,00 QCA 2014/2020
Jan. 2014 Dez. 2016 PUCBT-EP6
2.17 Reabilitação do antigo ciclo preparatório
Reabilitação do edifício do antigo "Ciclo Preparatório" para localização de serviços nas áreas do ensino, formação e cultura.
MCB 390.000,00 QCA 2014/2020
Jan. 2015 Dez. 2020 PUCBT-EP7
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 202 | P á g i n a
2.18 Parque Lúdico de Boques – 2.ª fase O parque lúdico de Boques é uma zona verde que dá continuidade funcional aos espaços já tratados nas margens do rio Freixieiro. A 1ª fase incluiu os terrenos na envolvente do Centro Escolar. A 2ª fase incluirá os terrenos ao longo das margens da ribeira de Boques compreendidos entre o PP da Ribeira e a piscina recreativa ao ar livre.
MCB 600.000,00 QCA 2014/2020
Jan. 2015 Dez. 2020 PUCBT-EP9
2.19 Ampliação da Biblioteca Municipal / Auditório
Construção de raiz comportando espaços para manifestações culturais diversas.
MCB 1.600.000,00 ON.2 Jan. 2014 Jan. 2015 PUCBT-EP10
2.20 Central de camionagem Construção de nova central de camionagem na sede do concelho
MCB 300.000,00 PUCBT-EP12
2.21 Reabilitação e ampliação da piscina coberta
A atual piscina coberta da vila de Celorico de Basto tem a sua lotação esgotada, devendo prever-se a sua ampliação e ajustamento à procura atual
MCB 300.000,00 PUCBT-EP14
2.22 Requalificação urbana da área central de Celorico de Basto
Continuação dos trabalhos de requalificação urbana da área central da sede do concelho
MCB 1.200.000,00 QCA 2014/2020
2015 2020 PERU-ARU1.2
2.23 Arranjo urbanístico da área central da Vila de Fermil
Continuação dos trabalhos de requalificação urbana da área central do núcleo urbano de Fermil
MCB 600.000,00 QCA 2014/2020
2015 2020 PERU-ARU4.1
2.24 Arranjo da envolvente do Castelo de Arnoia (Rota do Românico do Tâmega 1ª fase)
Arranjo urbanístico da Aldeia do Castelo, incluindo a instalação de um parque de estacionamento e melhoria dos acessos
MCB 380.000,00 ON.2 Jan. 2014 Set. 2014
2.25 Conservação, salvaguarda e valorização do Castelo de Arnoia (Rota do Românico do Tâmega 2ª fase)
Beneficiação do acesso pedonal, intervenções de conservação do edifício do Castelo, incluindo instalações elétricas
MCB 320.000,00 ON.2 Jan. 2014 Dez. 2014
TOTAL CAP. 2 13.415.290,00
3 Rede Viária
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 203 | P á g i n a
3.1 Construção da Variante do Tâmega - troço de Celorico a Arco de Baúlhe
Trata-se da ligação de Celorico a Arco de Baúlhe (A7) decorrente do protocolo celebrado com o Estado e processo de encerramento da Linha do Tâmega. Troço em falta na ligação de Amarante (A4) e Arco de Baúlhe (A7).
IMT
3.2 Nó da A7 no lugar da Lameira Proposta de construção de um nó de ligação à autoestrada A7, no lugar da Lameira, fundamental para a estruturação da rede viária concelhia e as suas ligação à rede viária nacional e internacional.
IMT
3.3 Construção da Variante Poente à ER 101-4 do Lugar da Mota a Felgueiras
Via intermunicipal de ligação do Aglomerado da Mota e o lugar de "Cabeça de Porca" no concelho de Felgueiras.
IMT
3.4 Construção da Variante Nascente à ER 101-4 do Lugar do Castelo à Variante do Tâmega
Construção de uma via alternativa ao traçado atual (muito sinuoso) da ER 101-4 desde o lugar do Castelo à variante do Tâmega
IMT
3.5 Construção da ligação de Lordelo a Mondim de Basto
O projeto de construção da Variante do Tâmega, de Celorico de Basto a Arco de Baúlhe, já inclui a solução da ligação ao concelho vizinho de Mondim de Basto. Esta solução será parcialmente executada no âmbito da construção da barragem de Fridão - Codessoso.
EDP
3.6 Construção da Ligação de Codessoso / Fridão pelo coroamento da Barragem
Construção de uma via de ligação entre a Freguesia de Codessoso (Celorico de Basto) e a freguesia de Fridão (Amarante) pelo coroamento da Barragem.
EDP
3.7 Construção da Circular de Veade Substituição das ligações cortadas pelo plano de água, incluindo retificação de caminho existente, reestabelecimento da EN 304 e ponte pedonal de ligação à igreja de Veade
EDP
3.8 Reabilitação da EM 618 - ligação Gémeos - Carvalho
Retificação e repavimentação da estrada municipal de ligação da sede do concelho ao lugar de Ponte de Feixe e lugar da feira - Carvalho numa extensão total de 8,11 km
MCB
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 204 | P á g i n a
3.9 Reabilitação da EM 616 - Caçarilhe - Carvalho
Retificação e pavimentação da estrada municipal desde a Igreja de Caçarilhe à Zona Industrial de Carvalho.
MCB
3.10 Alameda da Veiga Alternativa de atravessamento longitudinal da vila de Celorico de Basto
MCB 1.000.000,00 Jan. 2015 Dez. 2020 PUCBT-AN02
3.11 Arruamento Agra-Britelo Novo arruamento de ligação ao centro de Britelo com ligação ao novo nó da variante a ser construído em Crespos
MCB 780.000,00 Jan. 2015 Dez. 2020 PUCBT-AN03
3.12 Novo acesso na zona poente da vila (alternativa à rua Geraldo da Cunha)
A rua Geraldo da Cunha não tem perfil transversal adequado ao trânsito, pelo que será necessário prever uma alternativa
MCB 200.000,00 Jan. 2015 Dez. 2020 PUCBT-AN04
3.13 Arruamento da Venda Nova Alternativa à EM 616-1 na Venda-Nova que contém atualmente um perfil transversal desajustado.
MCB 120.000,00 Jan. 2015 Dez. 2020 PUCBT-AN06
3.14 Prolongamento da rua dos Picotos Finalizar a rua dos Picotos por forma a entroncar na rua Geraldo da Cunha
MCB 110.000,00 Jan. 2015 Dez. 2020 PUCBT-AN07
3.15 Reabilitação dos arruamentos de acesso entre o centro urbano da Mota e o novo centro escolar
Os arruamentos do centro urbano da Mota carecem de novo desenho urbano ajustado aos usos atuais
MCB 240.000,00 Jan. 2015 Dez. 2020 PERUARU5.4
TOTAL CAP. 3 2.450.000,00
4 Infraestruturas de água e saneamento
4.1 Abastecimento de água - Sistemas em baixa
Construção e remodelação de infraestruturas. Incluído no acordo de parceria - Sistema Integrado de distribuição de água e recolha de efluentes dos municípios do noroeste
4.1.1 Sistema de Vale de Bouro Construção de reservatório Águas NO 67.700,00 2014 2020 SAA-201
4.1.2 Sistema de Gandarela / S. Clemente Construção de 1 estação elevatória, adutora gravítica (4,6 km) e rede de abastecimento (1,9 km)
Águas NO 416.817,00 2014 2020 SAA-203
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 205 | P á g i n a
4.1.3 Sistema de Veade Construção de 1 estação elevatória e adutora gravítica (0,4 km)
Águas NO 72.126,00 2014 2020 SAA-204
4.1.4 Sistema de Gagos Construção de 2 reservatórios e rede de abastecimento (0,5 km)
Águas NO 212.400,00 2014 2020 SAA-207
4.1.5 Sistema de Ourilhe Remodelação de 1 reservatório, construção de adutora gravítica (3 km) e rede de abastecimento (1,2 km)
Águas NO 288.292,00 2014 2020 SAA-208
4.1.6 Sistema de Britelo / Arnoia / Lourido / Salmães
Construção de 1 estação elevatória, 1 reservatório e adutora elevatória (1,7 km)
Águas NO 185.620,00 2014 2020 SAA-209
4.1.7 Sistema de Caçarilhe Construção de rede de abastecimento (2,7 km) Águas NO 193.860,00 2014 2020 SAA-217
4.1.8 Sistema de Gémeos, Infesta e Basto - Sta. Tecla
Construção de rede de abastecimento às freguesias de Infesta e Basto (Sta. Tecla) na sua totalidade e parte restante de Gémeos
MCB 800.000,00 2014 2015 SAA-030
4.2 Saneamento - Subsistema de Veade, Mondim de Basto e Britelo
Incluído no sistema multimunicipal em alta
4.2.1 Condutas Elevatórias de Boucinha e Britelo
Execução das condutas elevatórias das estações elevatórias da Boucinha (Veade) e Britelo e circuito bypass da estação elevatória de Britelo. A ligar às estações elevatórias referidas no artigo seguinte, extensão total 3,9 km
Águas NO 2014 2015 FD13
4.2.2 Estações Elevatórias de Boucinha e Britelo
Execução das Estações Elevatórias e dos intercetores de Boucinha (Veade) e de Britelo. (Integrado num projeto que abrange Mondim)
Águas NO 2014 2015 FD13
4.2.3 Construção da ETAR de Britelo Construção de novas instalações, junto à atual ETAR de Mosqueiros.
Águas NO 3.748.600,00 2014 2015 FD13
4.3. Saneamento - outros sistemas em alta
4.3.1 Sistema em alta de Gandarela / Fermil / Veade
extensão total 19 km (condutas elevatórias e gravíticas), incluindo estações elevatórias, a ligar ao sistema referido em 4.2
Águas NO
2015 2018 FD13
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 206 | P á g i n a
4.3.2 Sistema em alta de Britelo / Gémeos / Infesta
extensão total 6,3 km (condutas elevatórias e gravíticas), incluindo estações elevatórias, a ligar ao sistema referido em 4.2
Águas NO
2015 2018 FD13
4.3.3 Sistema em alta de Borba / Agilde / Fervença
Expansão da rede existente. Liga às ETAR de Borba e Fervença
Águas NO
2015 2018
4.3.4 Sistema em alta de Crasto / Quintela (S. Clemente)
A ligar a Cabeceiras, com ETAR junto ao limite do concelho
Águas NO
2018 2022
4.3.5 Sistema em alta do Rego A ligar a ETAR no Rego Águas NO 2018 2022
4.3.6 Sistema em alta de Canedo A ligar a ETAR em Canedo Águas NO 2018 2022
4.3.7 Sistema em alta de Codessoso A ligar a ETAR em Codessoso Águas NO 2018 2022
4.3.8 Sistema em alta de Moreira do Castelo
A ligar a ETAR junto ao limite do concelho de Amarante
Águas NO
2018 2022
4.4 Saneamento - Sistemas em baixa Construção e ampliação de infraestruturas. Incluído no acordo de parceria - Sistema Integrado de distribuição de água e recolha de efluentes dos municípios do noroeste
4.4.1 Sistema de Britelo / Arnoia Ampliação da rede existente - extensão 10,8 km Águas NO 852.867,00 2015 2018 SAR-001
4.4.2 Sistema da Gandarela Ampliação da rede existente - extensão 0,8 km Águas NO 63.420,00 2015 2018 SAR-002
4.4.3 Sistema de Fervença Ampliação da rede existente - extensão 1,7 km; construção de emissário e estação elevatória
Águas NO 207.516,00 2015 2018 SAR-005
4.4.4 Sistema de Gémeos Construção de rede de drenagem - extens. 5,4 km Águas NO 424.911,00 2015 2018 SAR-200
4.4.5 Sistema de Codessoso Construção de rede de drenagem - extens. 5,8 km Águas NO 457.292,00 2018 2022 SAR-202
4.4.6 Sistema de Funduães (Fervença) Construção de rede de drenagem - extens. 1,4 km Águas NO 112.575,00 2018 2022 SAR-206
4.4.7 Sistema de Agilde Construção de rede de drenagem - extens 10,2 km
Águas NO 805.800,00 2018 2022 SAR-207
4.4.8 Sistema de Várzea (Agilde) Construção de rede de drenagem - extens. 1,5 km Águas NO 120.870,00 2018 2022 SAR-208
4.4.9 Sistema de Moinhos (Borba) Construção de rede de drenagem - extens. 0,7 km Águas NO 57.670,00 2018 2022 SAR-209
4.4.10 Sistema de Cabanelas (Borba) Construção de rede de drenagem - extens. 3,5 km Águas NO 276.500,00 2018 2022 SAR-211
4.4.11 Sistema do Rego Construção de rede de drenagem - extens. 6,0 km Águas NO 472.104,00 2018 2022 SAR-221
4.4.12 Sistema do Crasto (S. Clemente) Construção de rede de drenagem - extens. 1,1 km Águas NO 86.426,00 2018 2022 SAR-225
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 207 | P á g i n a
4.4.13 Sistema de Cerdeirinhas (Canedo) Construção de rede de drenagem - extens. 3,8 km Águas NO 300.113,00 2018 2022 SAR-227
4.4.14 Sistema de Canedo Construção de rede de drenagem - extens. 7,1 km Águas NO 560.110,00 2018 2022 SAR-228
4.4.15 Sistema da Rasa (Molares) Construção de rede de drenagem - extens. 1,2 km Águas NO 91.522,00 2018 2022 SAR-232
4.4.16 Sistema de Veade / Molares Construção de rede de drenagem - extens. 1,7 km Águas NO 130.813,00 2018 2022 SAR-233
4.4.17 Sistema de Seixo (Gagos) Construção de rede de drenagem - extens. 0,5 km Águas NO 37.130,00 2018 2022 SAR-234
4.4.18 Sistema de Souto / Samil / Paredes (Fervença)
Construção de rede de drenagem - extens. 8,9 km Águas NO 726.157,00 2018 2022 SAR-235
TOTAL CAP. 4 8.020.611,00
5 Ação Social e Cultural
5.1 Núcleo de Serviços de proximidade de Fermil
Construção de instalações para localização de serviços de proximidade e equipamentos de apoio às populações locais do núcleo urbano de Fermil
MCB 400.000,00 QCA 2014/2020
2015 2020 PERU-ARU4.5
5.2 Núcleo de Serviços de proximidade da Mota
Construção de instalações para localização de serviços de proximidade e equipamentos de apoio às populações locais do núcleo urbano da Mota
MCB 400.000,00 QCA 2014/2020
2015 2020 PERU-ARU5.3
5.3 Núcleo de serviços de proximidade da Gandarela
Construção de instalações para localização de serviços de proximidade e equipamentos de apoio às populações locais do núcleo de Gandarela
MCB 400.000,00 QCA 2014/2020
2015 2020 PERU-ARU3.2
5.4 Programa Câmara Amiga:
5.4.1 Unidade móvel de saúde Em viatura adaptada para o efeito é feito o acompanhamento de utentes/famílias que vivem nas freguesias limite do Concelho, mais afastados dos Cuidados de Saúde, com menos acessibilidades, maior isolamento e mais precariedade económica e social.
MCB
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 208 | P á g i n a
5.4.2 Banco local de voluntariado Desenvolve ações de recolha de bens alimentares e outros bens e sua distribuição pelas famílias mais carenciadas. Estes bens estão disponíveis na loja social localizada na sede do concelho.
MCB
5.4.3 Celorico a mexer Esta iniciativa pretende combater o isolamento e desenvolver a atividade física dos mais idosos, disponibilizando os meios necessários para o efeito – transporte e pessoas habilitadas ao desenvolvimento destas actividades.
MCB
5.4.4 Oficina móvel de reparações A OMM tem como objetivo prestar apoio domiciliário em reparações domésticas às famílias mais carenciadas do concelho.
MCB
TOTAL CAP. 5 1.200.000,00
TOTAL 40.700.465,00
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 209 | P á g i n a
INFORMAÇÕES TÉCNICAS
INFORMAÇÃO SOBRE A CARTOGRAFIA
CARTOGRAFIA DE REFERÊNCIA
Cartografia digital vetorial à escala 1: 10 000
Em 2002, já com vista à revisão do PDM, foi adquirida cartografia à escala 1: 10 000 para a totalidade do
Concelho de Celorico de Basto, num total de 18.500 hectares, abrangendo 12 folhas (072-3; 072-4; 086-
1; 086-2; 086-3; 086-4; 087-1; 099-2; 100-1; 100-2; 100-3 e 100-4) com um seccionamento retangular
(quadrícula de Gauss), com dimensões de 80 x 50 cm2, correspondendo a uma malha de 8.000 x 5.000
m2 para a escala pretendida (1:10.000).
Esta cartografia foi executada pela firma Cartorumo, Cartografia e Serviços, Lda., com base em fotografia
aérea executada no ano de 2002, em duas vertentes:
• Generalização cartográfica da escala 1:2000 para a escala 1:10.000 e respetiva atualização;
• Produção de raiz de cartografia 1:10.000 para a restante área do Concelho onde não existia
cartografia 1:2000.
Trata-se de uma cartografia de representação tradicional – Modelo Numérico Cartográfico, não possui
nenhum Modelo Numérico Topográfico.
Metadados da Cartografia:
Identificação da cartografia de referência: cartografia digital vetorial à escala 1:10 000
Identificação
Resumo Execução de Cartografia Numérica à escala 1:10.000
Data da edição 2002
Data da informação 2002
Área coberta Área total do concelho (18.500ha)
Estado de desenvolvimento Concluído
Qualidade dos Dados – Qualidade Posicional
Precisão planimétrica e.m.q. ≤ 2m
Precisão altimétrica Exatidão temática
e.m.q. ≤ 2m ≥ 90%
Organização dos Dados
Modelo de dados Vetor
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 210 | P á g i n a
Tipo de elementos Polígonos, linhas, pontos e textos
Formato DGN e DWG
Desagregação 10K (8x5 Km2) 12 elementos
Referencia Espacial
Projeção cartográfica Gauss-Kruger
Datum altimétrico Marégrafo de Cascais
Datum planimétrico Datum Lisboa
Elipsoide de referência Hayford (ou Internacional 1924)
Origem das coordenadas Castelo S. Jorge (Lisboa)
Distribuição
Propriedade Câmara Municipal de Celorico de Basto
Produtor da informação digital Cartorumo, Cartografia e Serviços, Lda.
Tipo de acesso Restrito
Homologação
Entidade responsável pela homologação Instituto Geográfico Português
Data de homologação 18-07-2008
Número de homologação 66
Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP) 2008.0
No processo de revisão do PDM foi utilizado a Carta Administrativa Oficial de Portugal em vigor, versão
CAOP 2008, não existindo até à data e na versão em vigor alterações nos limites administrativos do
concelho e com os concelhos limítrofes.
Metadados da CAOP:
Identificação da cartografia de referência: CAOP 2008.0
(http://www.igeo.pt/produtos/cadastro/caop/download/METADADOS_CAOP2008.pdf)
Identificação
Designação Carta Administrativa Oficial de Portugal
Designação abreviada CAOP 2008.0
Versão 2008.0
Descrição Limites Administrativos Oficiais (Limites de País, Limites de Distrito, Limites de Concelho e Limites de Freguesia)
Tipo Temático
Tema Limites Administrativos
Características Gerais
Modelo de Dados Vetorial
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 211 | P á g i n a
Escala/Resolução Espacial No mínimo, o rigor da escala 1:25 000
Método de Obtenção A descrita na página do IGP (http://www.igeo.pt/produtos/cadastro/caop/download/METADADOS_CAOP2008.pdf)
Período de referência fevereiro de 2008
Estado de Desenvolvimento Completo à data de 28 de fevereiro de 2008
Frequência de Atualização Anual
Informação Associada A descrita na página do IGP (http://www.igeo.pt/produtos/cadastro/caop/download/METADADOS_CAOP2008.pdf)
Formato(s) Disponível (eis) Shapefile (SHP)
Cobertura Espacial
Área Geográfica Portugal
Referenciação Geográfica
Projeção cartográfica Gauss-Kruger
Datum planimétrico Datum Lisboa
Datum altimétrico Cascais
Elipsoide de referência Hayford (ou Internacional 1924)
Latitude da origem das coordenadas retangulares 39º 40´00´´N
Longitude da origem das coordenadas retangulares 8º 07´54,862´´W
Créditos
Produtor da informação analógica IGP
Produtor da informação digital IGP, IGeoE, INE e Autarquias
Detentor/Distribuidor da informação digital IGP
CARTOGRAFIA PRODUZIDA
A cartografia produzida no âmbito da revisão do PDM de Celorico de Basto foi aferida e avaliada tendo
por base a cartografia de referência elencada no ponto anterior aliada à realização de trabalho de campo.
Esta aferição de limites teve por base, principalmente, a cartografia digital vetorial e o exercício foi
realizado à escala 1:10 000, a mesma escala que a da cartografia de referência (1: 10 000), no sentido de
garantir que os processos urbanísticos disponham de limites aferidos com uma precisão mais
consentânea com o tipo de ações em causa.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 212 | P á g i n a
SAÍDAS GRÁFICAS
A escala de representação para a reprodução da cartografia em suporte analógico é 1: 10 000, que se
desdobra em doze folhas, de acordo com a grelha da cartografia oficial, e cuja precisão posicional
nominal (PPN) da saída gráfica analógica é de 2,3 metros. Estas saídas gráficas analógicas serão
produzidas em plotter HP Designjet 800.
RETIFICAÇÃO DE INCORREÇÕES NOS ESTUDOS DE
CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO
O documento "Estudos de Caraterização e Diagnóstico do Concelho de Celorico de Basto" foi elaborado
em 2011, tendo sido aprovado na 2.ª reunião plenária da Comissão de Acompanhamento da revisão do
PDM (CA), pelo que é considerado fechado e não será objeto de alterações na presente fase dos
trabalhos, sendo a informação nele contida referente à data da sua elaboração. No entanto, uma vez que,
no âmbito da conferência de serviços, foram detetados erros nesse documento, apresenta-se a seguir a
respetiva retificação.
• Pág. 55-56 - Domínio hídrico
É referido que existem no concelho dois tipos de situações relativas a margens de cursos de água: 30
metros e 10 metros. O rio Tâmega foi erradamente identificado como "curso de água navegável ou
flutuável", ao que correspondem margens de 30 metros. Foi esclarecido pela Agência Portuguesa do
Ambiente que não existe nenhuma situação deste tipo em Celorico de Basto. Esta situação foi
corrigida no capítulo X - Condicionantes do presente Relatório do Plano.
• Pág. 143-145 -Recursos turísticos e pág. 193-199 - Equipamentos
Todas as referências a "praias fluviais" ou "áreas sazonais de banho" devem ser entendidas como
"zonas de lazer", dado que nenhuma delas está oficialmente classificada como zona balnear,
conforme é esclarecido na pág. 199 dos Estudos de Caraterização.
• Pág. 147-148 - Oferta turística
As tabelas 40 e 41 dos Estudos de Caraterização encontram-se desatualizadas, referindo alguns
empreendimentos turísticos que já não se encontram em funcionamento e omitindo outros, mais
recentes. A identificação correta dos empreendimentos turísticos existentes em Celorico de Basto é
apresentada na Tabela 6 do presente Relatório do Plano.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 213 | P á g i n a
BIBLIOGRAFIA
Águas do Noroeste - "Sistema Integrado de Distribuição de água e Recolha de Efluentes dos
Municípios do Noroeste", julho de 2012
Cooperbasto, CRL; Câmara Municipal de Celorico de Basto; Direção Regional de Entre Douro e Minho,
"Plano de Ação Rural", 2005, Celorico de Basto
Direção Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano - “Servidões e Restrições de
Utilidade Pública", setembro de 2011, Lisboa
GeoAtributo, Lda., “Plano Municipal de Emergência de Celorico de Basto”, GeoAtributo, março de
2012, Braga
Instituto Nacional de Estatística, "Censos 2011 - XV recenseamento geral da população e V
recenseamento geral da habitação", 2012, Lisboa
Instituto Nacional de Estatística, "Censos 1991", "Censos 2001" e outros dados estatísticos, em
www.ine.pt, 2012
Município de Celorico de Basto, “Estudos de Caracterização e Diagnóstico da Revisão do Plano
Diretor Municipal de Celorico de Basto”, Departamento de Planeamento e Serviços Socioculturais,
junho de 2011, Celorico de Basto
Município de Celorico de Basto, “Programa Estratégico de Reabilitação Urbana – Delimitação de
Áreas de Reabilitação Urbana”, Departamento de Planeamento e Serviços Socioculturais, setembro de
2011, Celorico de Basto
LEGISLAÇÃO
Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de setembro [Estabelece o regime jurídico dos instrumentos de gestão
territorial (RJIGT)]
Decreto-Lei n.º 46/2009, de 20 de fevereiro [Procede à alteração ao Decreto -Lei n.º 316/2007, de 19 de
setembro] mais recente alteração e republicação do RJIGT
Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de junho [Estabelece as medidas e ações no âmbito do Sistema
Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios, alterado pelo Decreto-Lei n.º 17/2009, de 14 de janeiro]
Decreto-Lei n.º 254/2009, de 24 de setembro [Aprova o Código Florestal]
Decreto-Lei n.º 141/2009, de 16 de junho [Estabelece o regime jurídico das instalações desportivas de
uso público e revoga o DL n.º 317/97, de 25 de novembro]
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 214 | P á g i n a
Decreto-Lei n.º 73/2009, de 31 de março [Aprova o regime jurídico da Reserva Agrícola Nacional e
revoga o Decreto-Lei n.º 196/89, de 14 de junho]
Decreto-Lei n.º 166/2008, de 22 de agosto [Estabelece o regime jurídico da Reserva Ecológica Nacional
e revoga o Decreto-Lei n.º 93/90, de 19 de março]
Decreto-Lei n.º 364/98, de 21 de novembro [Estabelece a obrigatoriedade de elaboração da carta de
zonas inundáveis nos municípios com aglomerados urbanos atingidos por cheias]
Decreto-Lei n.º 140/99, de 24 de abril, alterado pelo Decreto-Lei n.º 49/2005, de 24 de fevereiro
[transposição para a ordem jurídica interna da Diretiva n.º 79/409/CEE, do Conselho, de 2 de abril,
relativa à conservação das aves selvagens (diretiva aves) e da Diretiva n.º 92/43/CEE, do Conselho, de
21 de maio, relativa à preservação dos habitats naturais e da fauna e da flora selvagens (diretiva
habitats)]
Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de junho [Regulamenta a avaliação ambiental estratégica]
Decreto-Lei n.º 17/2009, de 14 de janeiro [Estrutura o Sistema de Defesa da Floresta contra Incêndios]
Decreto-Lei n.º 327/90, de 22 de outubro [adota medidas para a defesa do património florestal]
Decreto-Lei n.º 39/2008, de 7 de março, alterado pelo Decreto-Lei n.º 228/2009, de 14 de setembro
[estabelece o regime jurídico da instalação, exploração e funcionamento dos empreendimentos turísticos]
Lei n.º 48/98, de 11 de agosto [Estabelece as bases da política de ordenamento do território e de
urbanismo, alterada pela Lei n.º 54/2007, de 31 de agosto]
Lei n.º 33/96, de 17 de agosto [Define as bases da política florestal nacional]
Lei n.º 54/2005, de 15 de novembro [Estabelece a titularidade dos recursos hídricos]
Lei n.º 58/2005, de 29 de dezembro [Aprova a Lei da Água]
Portaria n.º 216-B/2008, de 3 de março [Estabelece os parâmetros para o dimensionamento das áreas
destinadas a espaços verdes e de utilização coletiva, infraestruturas viárias e equipamentos de utilização
coletiva]
Portaria n.º 518/2008, de 25 de junho [Indica os elementos instrutores dos pedidos de realização de
operações urbanísticas relativos a empreendimentos turísticos]
Portaria n.º 937/2008, de 20 de agosto [Estabelece os requisitos mínimos a observar pelos
estabelecimentos de turismo de habitação e de turismo no espaço rural]
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 215 | P á g i n a
Portaria n.º 62/2011, de 2 de fevereiro [Suspende parcialmente os Planos Regionais de Ordenamento
Florestal]
Resolução do Conselho de Ministros n.º 109/2007, de 20 de agosto [Aprova a ENDS e o respetivo
Plano de Implementação (PIENDS)]
Resolução do Conselho de Ministros n.º 113/2005, de 30 de junho [Aprova o PNUEA]
Resolução do Conselho de Ministros n.º 152/2001, de 11 de outubro [Estabelece a ENCNB]
Resolução do Conselho de Ministros n.º 114/2006, de 15 de outubro [Aprova a Estratégia Nacional
para as Florestas]
Resolução do Conselho de Ministros n.º 29/2006, de 23 de março [Determina a elaboração do Plano
Regional de Ordenamento do Território para a Região do Norte]
Resolução n.º 25/2008, de 18 de julho [Aprova a diretiva relativa aos critérios e normas técnicas para a
elaboração e operacionalização de planos de emergência de proteção civil]
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 216 | P á g i n a
ANEXO I. PATRIMÓNIO ARQUITETÓNICO
Elementos patrimoniais de superior interesse cultural (V1)
Código Designação Localização Freguesia Tipologia Class 20
ARN01 Igreja e Convento de Arnoia Mosteiro Arnoia Convento EVC
ARN20 Casa de Travassinhos Cruz de Baixo Arnoia Solar
ARN24 Castelo de Arnoia Castelo Arnoia Castelo MN
BAT10 Casa de Gandarela Gandarela S. Clemente Solar / Jardim
BAT12 Solar do Souto Vilar S. Clemente Solar / Jardim MIP
BRI16 Casa do Prado Celorico de Basto Britelo Solar / Jardim
MOL03 Casa do Campo Fermil Molares Solar / Jardim
RIB01 Igreja do Divino Salvador de Ribas Assento Ribas Igreja
VEA01 Igreja de Santa Maria de Veade Veade Veade Igreja
VEA07 Casa da Boavista Outeiro Veade Solar IIP
VEA10 Casa do Outeiro Outeiro Veade Solar IIP
Elementos patrimoniais de interesse relevante (V2)
Código Designação Localização Freguesia Tipologia Class.
ARN08 Casa de Arnoia Arnoia Arnoia Solar
ARN10 Casa do Casal Fojo Arnoia Solar
ARN15 Casa do Paço de Freixieiro Celorico de Basto Arnoia Solar
ARN18 Casa de Telhô Telhô Arnoia Solar
ARN19 Casa de Toiande Toiande Arnoia Solar
ARN25 Povoação do Castelo ou “Villa de Basto“ Castelo Arnoia Conjunto
ARN27 Pelourinho do Castelo Castelo Arnoia Pelourinho IIP
BAT01 Igreja de São Clemente de Basto Igreja / Vilar S. Clemente Igreja
BAT04 Capela de N.ª Sr.ª da Oliveira Gandarela S. Clemente Capela
BAT08 Casa da Arosa Arosa S. Clemente Solar
BAT11 Casa da Lapeira Lapeira S. Clemente Solar
BRI01 Igreja de São Pedro de Britelo Assento Britelo Igreja
BRI04 Capela de N.ª Sr.ª da Saúde Prado Britelo Capela
BRI12 Vila Nova de Freixieiro Celorico de Basto Britelo Conjunto
BRI13 Casa do Outeiro Ribeira Britelo Casa
BRI14 Casa do Outeiro Santa Luzia Britelo Solar
BRI18 Casa de Mosqueiros Mosqueiros Britelo Solar
20 Classificação: MN - Monumento Nacional, IIP - Imóvel de Interesse Público, MIP - Monumento de Interesse Público;
IIM - Imóvel de Interesse Municipal; EVC - em vias de classificação
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 217 | P á g i n a
BRI22 Estação de Celorico de Basto Celorico de Basto Britelo Estação
BRI26 Pelourinho de Celorico de Basto Celorico de Basto Britelo Pelourinho
CAN02 Igreja de Santa M.ª de Canedo de Basto Cerdeirinhas Canedo Igreja
CAN04 Casa do Barreiro / Canedo Barreiro Canedo Solar
CAN05 Casa de Cabo Vila Cabo Vila Canedo Solar
CAN07 Casa de Figueiredo Figueiredo Canedo Solar
COR03 Casa dos Caselhos Caselhos Corgo Solar
COR05 Casa da Igreja Corgo Corgo Solar
COR06 Casa do Marvão Marvão Corgo Solar
FER01 Igreja do Divino Salvador de Fervença Assento Fervença Igreja
GAG02 Capela de N.ª Sr.ª dos Prazeres / Goma Cruz / Goma Gagos Capela
GAG05 Casa da Cruz Cruz Gagos Solar EVC-IIM
GAG07 Casa do Pomar Atães Gagos Casa
GAG08 Casa da Portela Portela Gagos Solar
GAG10 Casa da Veiga Veiga Gagos Solar
GAG11 Cruzeiro da N.ª Sr.ª dos Prazeres Cruz / Goma Gagos Cruzeiro
GEM03 Casa da Laje Laje Gémeos Solar
INF06 Casa da Torre Rebordões Infesta Casa
MOL01 Igreja de Santo André de Molares Igreja Molares Igreja
MOL02 Capela de Santo António Outeiro Molares Capela
MOL04 Casa das Eiras Pouso Molares Solar
OUR02 Casa das Cerdeirinhas Cerdeirinhas Ourilhe Solar
REG06 Estela de Vila Boa Vila Boa Rego Inscrição IIP
RIB08 Casa da Granja Granja Ribas Solar
RIB12 Ponte de Torres Eiroso Ribas Ponte
VAL01 Igreja de S. Martinho de Vale de Bouro Igreja Vale de Bouro Igreja
VAL04 Casa do Melhorado Vale Melhorado Vale de Bouro Solar
VAL05 Casa do Outeiro Pinheiro Vale de Bouro Solar
VAL07 Casa do Reguengo Reguengo Vale de Bouro Solar
VAL09 Casa da Ribeira Ribeira Vale de Bouro Solar
VEA06 Casa dos Barões de Fermil Fermil Veade Solar
VEA11 Casa de Veade / Capela / Igreja Veade Veade Solar
VEA21 Viaduto de Matamá Matamá Veade Viaduto
Elementos patrimoniais de interesse (V3)
Código Designação Localização Freguesia Tipologia
AGI01 Igreja de Santa Eufémia de Agilde Assento Agilde Igreja
AGI03 Capela de N.ª Sr.ª da Rosa Barreiro Agilde Capela
AGI04 Capela de S. Pedro do Ó S. Pedro Agilde Capela
AGI05 Casa das Avelosas Carvalheira Agilde Casa
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 218 | P á g i n a
AGI16 Povoação de Costa Costa Agilde Conjunto
AGI17 Povoação de Carreira Carreira Agilde Conjunto
AGI18 Povoação de Carvalheiras Carvalheiras Agilde Conjunto
ARN02 Botica da Villa de Basto Castelo Arnoia Edifício
ARN03 Cadeia e Casa das Audiências Castelo Arnoia Edifício
ARN04 Capela de Santa Luzia Castelo Arnoia Capela
ARN05 Capela de Santo Amaro Lourido Arnoia Capela
ARN06 Capela de Santo Tirso Santo Tirso Arnoia Capela
ARN07 Capela de S. Sebastião Telhô Arnoia Capela
ARN09 Casa da Bouça Bouça Arnoia Casa
ARN11 Casa do Casal de Nino Casal de Nino Arnoia Casa
ARN12 Casa de Cerqueda Cerqueda Arnoia Casa
ARN13 Casa de Chelo Chelo Arnoia Casa
ARN22 Cruzeiro de N.ª Sr.ª da Piedade Casal Arnoia Cruzeiro
ARN30 Ponte do Tapado Tapado Arnoia Ponte
ARN41 Povoação de Cruz de Baixo Cruz de Baixo Arnoia Conjunto
ARN42 Povoação de Casal de Nino Casal de Nino Arnoia Conjunto
ARN43 Povoação de Cerqueda Cerqueda Arnoia Conjunto
BAS01 Igreja de Santa Tecla de Basto Igreja Santa Tecla Igreja
BAS02 Capela de N.ª Sr.ª da Graça Feixe Santa Tecla Capela
BAS04 Casa da Levandeira Levandeira Santa Tecla Casa
BAS08 Moinhos e Levadas de Santa Tecla (**) Rio Santa Tecla Moinhos
BAS13 Povoação de Travaços Travaços Santa Tecla Conjunto
BAT02 Capela de N.ª Sr.ª do Amparo Pereira S. Clemente Capela
BAT03 Capela de N.ª Sr.ª da Guia / das Almas Pereira S. Clemente Capela
BAT05 Capela de S. Gonçalo S. Gonçalo S. Clemente Capela
BAT06 Capela de S. José Ferrã S. Clemente Capela
BAT07 Capela de S. Sebastião Portelinha S. Clemente Capela
BAT13 Casa da Torre Torre S. Clemente Casa
BAT14 Casa da Venda Gandarela S. Clemente Casa
BAT19 Ponte Pedrinha Ponte Pedrinha S. Clemente Ponte
BAT28 Povoação de Pereira Pereira S. Clemente Conjunto
BOR01 Igreja de St.ª M.ª de Borba da Montanha Assento Borba da Montanha Igreja
BOR02 Capela de Santo Amaro Borba Borba da Montanha Capela
BOR03 Capela de Santo António Vilar Borba da Montanha Capela
BOR04 Capela de S. Brás Barrega Borba da Montanha Capela
BOR05 Capela de S. José Barrega Borba da Montanha Capela
BOR06 Casa de Murgido Murgido Borba da Montanha Casa
BOR07 Cruzeiro de Cabanelas Cabanelas Borba da Montanha Cruzeiro
BOR17 Povoação de Quintela Quintela Borba da Montanha Conjunto
BOR18 Povoação de Cabanelas de Cima Cabanelas Borba da Montanha Conjunto
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 219 | P á g i n a
BOR19 Povoação de Cabanelas de Além Cabanelas Borba da Montanha Conjunto
BOR20 Povoação de Alvarães Alvarães Borba da Montanha Conjunto
BOR21 Povoação de Vilar Vilar Borba da Montanha Conjunto
BRI03 Capela de N.ª Sr.ª da Conceição Celorico de Basto Britelo Capela
BRI05 Capela de Santa Luzia Santa Luzia Britelo Capela
BRI09 Casa dos Farias Celorico de Basto Britelo Casa
BRI10 Casa dos Carvalhos Celorico de Basto Britelo Casa
BRI15 Casa de Pereira Pereira Britelo Casa
BRI17 Casa da Roda Celorico de Basto Britelo Casa
BRI24 Casa da Vinha de Mosqueiros Vinha de Cima Britelo Casa
BRI25 Fonte do Tanque Celorico de Basto Britelo Fonte
BRI27 Ponte do Freixieiro Celorico de Basto Britelo Ponte
BRI46 Casa do Marquês de Valença Celorico de Basto Britelo Casa
BRI47 Tribunal de Celorico de Basto Celorico de Basto Britelo Edifício
BRI48 Edifício do antigo Tribunal e Cadeia Celorico de Basto Britelo Edifício
BRI49 Fonte da Praça Celorico de Basto Britelo Fonte
BRI51 Ponte da Raposa Bouça Mosqueiros Britelo Ponte
BRI52 Povoação de Mosqueiros Mosqueiros Britelo Conjunto
CAL01 Igreja de São Miguel de Caçarilhe Caçarilhe Caçarilhe Igreja
CAL02 Capela de N.ª Sr.ª do Viso Viso Caçarilhe Ermida
CAN01 Igreja de Santa M.ª de Canedo de Basto Santa Luzia Canedo de Basto Igreja
CAN11 Casa do Rego Corredoura Canedo de Basto Casa
CAN13 Casa de Val de Esculca Vale de Esculca Canedo de Basto Casa
CAN15 Estação de Canedo de Basto Santa Luzia Canedo de Basto Estação
CAR01 Igreja de São Miguel de Carvalho Assento Carvalho Igreja
CAR02 Capela de Santa Bárbara Robalde Carvalho Capela
CAR03 Capela de Santo Afonso Maria Ligório Covas Carvalho Capela
CAR04 Casa da Aldeia Pousada Carvalho Casa
CAR05 Casa do Campo / Carvalho Campo Carvalho Casa
CAR06 Casa de Santa Bárbara Robalde Carvalho Casa
CAR09 Cruzeiro dos Centenários Matinho Carvalho Cruzeiro
CAR23 Povoação de Covas Covas Carvalho Conjunto
COD01 Igreja de Santo André de Codessoso Igreja Codessoso Igreja
COD02 Casa de Vila Pouca Vila Pouca Codessoso Casa
COD04 Estação de Codessoso Alvarinhas Codessoso Estação
COR01 Igreja de São Romão do Corgo Corgo Corgo Igreja
COR02 Capela de S. Bartolomeu Vila Nova Corgo Capela
COR04 Casa de Fundevila Fundo de Vila Corgo Casa
COR07 Cruzeiro de S. Romão Corgo Corgo Cruzeiro
FER08 Casa da Prelada / Asparedes Prelada Fervença Casa
FER09 Casa do Vinhal Vinhal Fervença Casa
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 220 | P á g i n a
FER20 Povoação de Paredes Paredes Fervença Conjunto
FER21 Povoação de Vinhal Vinhal Fervença Conjunto
FER22 Povoação de Paradela Paradela Fervença Conjunto
GAG01 Igreja de S. Tiago de Gagos Assento Gagos Igreja
GAG03 Capela de S. Caetano S. Caetano Gagos Ermida
GAG04 Casa da Balouta Passagem Gagos Casa
GAG09 Casa de Santiago Igreja Gagos Casa
GEM01 Igreja de São Miguel de Gémeos Igreja Gémeos Igreja
GEM04 Casa de Loureiro Loureiro Gémeos Casa
GEM05 Casa do Outeiro de Quintela Quintela Gémeos Solar
GEM07 Casa de S. Silvestre S. Silvestre Gémeos Solar
GEM09 Casa de Vilar Vilar Gémeos Casa
GEM24 Ponte do Engenho de S. Silvestre Celorico de Basto Gémeos Ponte
GEM25 Povoação de Loureiro Loureiro Gémeos Conjunto
INF01 Igreja de São Salvador de Infesta Assento Infesta Igreja
INF02 Capela de Santa Luzia Rebordões Infesta Capela
INF03 Capela de S. Gonçalo Lamelas Infesta Capela
INF04 Casa das Cales Cales Infesta Casa
INF11 Povoação de Rebordões Rebordões Infesta Conjunto
MOL05 Casa da Fonte Coberta Fonte Coberta Molares Solar
MOL06 Casa do Outeiro Outeiro Molares Casa
MOR01 Igreja de St.ª M.ª de Moreira do Castelo Igreja Moreira do Castelo Igreja
MOR02 Casa de Sequeiros Sequeiros Moreira do Castelo Solar
MOR03 Casa da Torre Torre Moreira do Castelo Casa
OUR01 Igreja de S. Tiago de Ourilhe Igreja Ourilhe Igreja
OUR03 Casa de Fundevila Fundo de Vila Ourilhe Solar
OUR04 Casa do Muro Muro Ourilhe Solar
REG01 Igreja de S. Bartolomeu do Rego Rego / Vila Boa Rego Igreja
REG02 Capela de N.ª Sr.ª da Saúde Lameira Rego Capela
REG03 Capela de S. Bento Quintela Rego Capela
REG04 Capela de S. Pedro Arbonça Rego Capela
REG08 Moinhos de Argontim Argontim Rego Moinhos
REG09 Serração de Argontim Argontim Rego Serração
REG10 Ponte de Quintela Quintela Rego Ponte
RIB03 Capela de Santa Bárbara Monte Ribas Capela
RIB04 Capela de S. Martinho Lordelo Ribas Capela
RIB05 Capela de S. Sebastião Cruz Ribas Capela
RIB06 Casa do Bairro Bairro Ribas Casa
RIB07 Casa de Barreiros Barreiros Ribas Casa
VAL02 Capela de N.ª Sr.ª do Amparo Nespereira Vale de Bouro Capela
VAL11 Casa de Surribas Surribas Vale de Bouro Casa
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 221 | P á g i n a
VEA02 Calvário de Veade Calvário Veade Calvário
VEA03 Capela de N.ª Sr.ª do Socorro Lordelo Veade Capela
VEA04 Capela de N.ª Sr.ª da Conceição Fermil Veade Capela
VEA05 Capela de Santo António Santa Cristina Veade Capela
VEA13 Estação de Mondim de Basto Estação Veade Estação
VEA18 Ponte da Boucêlha Boucêlha Veade Ponte
VEA19 Ponte de Mondim de Basto Ponte Veade Ponte
Outros elementos patrimoniais (V4)
Código Designação Localização Freguesia Tipologia
AGI02 Capela do Bonfim Alijão Agilde Capela
AGI06 Cruzeiro de Agilde Costa Agilde Cruzeiro
AGI07 Cruzeiro de N.ª Sr.ª da Rosa Barreiro Agilde Cruzeiro
AGI08 Cruzeiro de S. Pedro do Ó S. Pedro Agilde Cruzeiro
AGI09 Moinho da Carreira (*) Carreira Agilde Moinho
AGI10 Moinho da Ribeira (*) Ribeira Agilde Moinho
AGI11 Moinho da Várzea Várzea Agilde Moinho
AGI12 Alminhas do Barreiro (*) Barreiro Agilde Alminhas
AGI13 Alminhas da Costa (*) Costa Agilde Alminhas
AGI14 Alminhas de S. Pedro (*) S. Pedro Agilde Alminhas
AGI15 Alminhas da Várzea (*) Várzea Agilde Alminhas
ARN14 Casa de Fijô Fijô Arnoia Casa
ARN16 Casa da Portelinha Portelinha Arnoia Casa
ARN17 Casa de Sarrazinhos Cruz de Baixo Arnoia Casa
ARN21 Cruzeiro de Arnoia Mosteiro Arnoia Cruzeiro
ARN23 Casa de Vila Verde Vila Verde Arnoia Casa
ARN26 Forca de Arnoia Castelo Arnoia Forca
ARN28 Cerca Conventual do Mosteiro de Arnoia (*) Mosteiro Arnoia Cerca
ARN29 Ponte de Lourido Lourido Arnoia Ponte
ARN31 Alminhas de Campêlo (*) Campêlo Arnoia Alminhas
ARN32 Alminhas de Cima de Vila (*) Cima de Vila Arnoia Alminhas
ARN33 Alminhas da Cruzinha Cruzinha Arnoia Alminhas
ARN34 Alminhas de Outeiro Coelhos (**) Outeiro Coelhos Arnoia Alminhas
ARN35 Alminhas de Vilalva (*) Vilalva Arnoia Alminhas
ARN36 Tanque do Castelo Castelo Arnoia Tanque
ARN37 Moinhos de Cêgoa (*) Cêgoa Arnoia Moinhos
ARN38 Moinhos do Combro Combro Arnoia Moinhos
ARN39 Alminhas de Chelo Chelo Arnoia Alminhas
ARN40 Alminhas do Castelo 2 Castelo Arnoia Alminhas
ARN44 Casa de Souto Maior Souto Maior Arnoia Casa
BAS03 Casa da Lameira Qt.ª da Lameira Santa Tecla Casa
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 222 | P á g i n a
BAS05 Casa do Paço Paço Santa Tecla Solar
BAS06 Casa em Avreia Avreia Santa Tecla Casa
BAS07 Moinho de Penagude (**) Rio Santa Tecla Moinho
BAS09 Alminhas de Nogueira Nogueira Santa Tecla Alminhas
BAS10 Alminhas de Toutaim (*) Toutaim Santa Tecla Alminhas
BAS11 Azenha da Bouça Rio Santa Tecla Azenha
BAS12 Espigueiro de Nogueira Nogueira Santa Tecla Espigueiro
BAT09 Casa de Arosa de Baixo Arosa de Baixo S. Clemente Casa
BAT15 Cruzeiro de S. Clemente de Basto Vilar S. Clemente Cruzeiro
BAT16 Fonte de Gandarela Gandarela S. Clemente Fonte
BAT18 Ponte de Freiria Freiria S. Clemente Ponte
BAT20 Ponte do Piago Negro Piago Negro S. Clemente Ponte
BAT21 Alminhas de Gandarela Gandarela S. Clemente Alminhas
BAT22 Alminhas de Pereira (*) Pereira S. Clemente Alminhas
BAT23 Alminhas de Vilar (*) Vilar S. Clemente Alminhas
BAT24 Casa da Família Ribeiro Pereira S. Clemente Casa
BAT25 Moinho de Bacelo (de Baixo) Bacelo S. Clemente Moinho
BAT26 Antiga Escola Primária de S. Gonçalo S. Gonçalo S. Clemente Edifício
BAT27 Alminhas de Gandarela de Cima (*) Gandarela S. Clemente Alminhas
BOR08 Alminhas de Mondrões (*) Mondrões Borba da M. Alminhas
BOR09 Alminhas de Santo António (*) Vilar Borba da Montanha Alminhas
BOR10 Azenha de Barrega Barrega Borba da Montanha Azenha
BOR11 Espigueiro de Quintela (*) Quintela Borba da Montanha Espigueiro
BOR12 Moinhos de Afães (*) Afães Borba da Montanha Moinhos
BOR13 Moinho de Alvarães (*) Alvarães Borba da Montanha Moinho
BOR14 Moinhos de Borba (*) Ribeira de Borba Borba da Montanha Moinhos
BOR15 Moinhos de Quintela (*) Quintela Borba da Montanha Moinhos
BOR16 Casa da Carreira Barrega Borba da Montanha Casa
BRI02 Busto de João Pinto Ribeiro Celorico de Basto Britelo Escultura
BRI06 Casa da Avenida Celorico de Basto Britelo Casa
BRI07 Casa Barroso Celorico de Basto Britelo Edifício
BRI08 Casa do Burguete Celorico de Basto Britelo Casa
BRI11 Casa de Crespos ou da Aldeia Crespos Britelo Casa
BRI19 Casa de Seixomil Seixomil Britelo Casa
BRI20 Cruzeiro de Britelo Cruz Britelo Cruzeiro
BRI21 Casa do Paço Seturrada Britelo Casa
BRI23 Estátua de S. Pedro Celorico de Basto Britelo Escultura
BRI29 Quinta da Corredoura Corredoura Britelo Casal
BRI30 Alminhas da Cruz Cruz Britelo Alminhas
BRI31 Alminhas da Paixão Paixão Britelo Alminhas
BRI32 Alminhas da Venda Nova Venda Nova Britelo Alminhas
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 223 | P á g i n a
BRI35 Casa dos Desvalidos Celorico de Basto Britelo Casa
BRI36 Alminhas de Boeiros (**) Boeiros Britelo Alminhas
BRI37 Casa da Residência Paroquial Assento Britelo Casa
BRI38 Casa de Britelo Britelo Britelo Casa
BRI39 Casa da Fareleira Cruz Britelo Casa
BRI40 Casa dos Tojais Celorico de Basto Britelo Casa
BRI41 Casa da Levada Celorico de Basto Britelo Casa
BRI42 Estátua do Cardeal D. António Ribeiro Celorico de Basto Britelo Escultura
BRI43 Estátua “Estudo da Elipse” Celorico de Basto Britelo Escultura
BRI44 Casa de N.ª Sr.ª da Saúde Celorico de Basto Britelo Casa
BRI45 Capela de Santa Iria Seturrada Britelo Capela
BRI50 Moinhos do Seco / da Bouça (**) Bouça de Mosq. Britelo Moinhos
CAL03 Casa de Linhares Linhares Caçarilhe Casa
CAL06 Casa do Telhado Telhado Caçarilhe Casa
CAL07 Cruzeiro de Caçarilhe Caçarilhe Caçarilhe Cruzeiro
CAL08 Cruzeiro do Viso Viso Caçarilhe Cruzeiro
CAL09 Alminhas do Carvalhal (*) Carvalhal Caçarilhe Alminhas
CAL10 Alminhas do Telhado Telhado Caçarilhe Alminhas
CAL11 Moinho da Aldeia (*) Aldeia Caçarilhe Moinho
CAL12 Moinho da Carreira (*) Carreira Caçarilhe Moinho
CAL13 Moinhos de Basto (*) Basto Caçarilhe Moinhos
CAL14 Moinho do Telhado (*) Telhado Caçarilhe Moinho
CAN03 Casa do Bairro Bairro Canedo de Basto Casa
CAN06 Casa do Eido Santa Luzia Canedo de Basto Casa
CAN08 Casa de Queirões Queirões Canedo de Basto Casa
CAN09 Casa de Padredo / de Baixo Padredo Canedo de Basto Casa
CAN10 Casa da Portela / Piedade Santa Luzia Canedo de Basto Casa
CAN12 Casa da Renda Corredoura Canedo de Basto Casa
CAN14 Cruzeiro de Canedo de Basto Cerdeirinhas Canedo de Basto Cruzeiro
CAN16 Marco de Canedo (*) Marco Canedo de Basto Marco
CAN17 Moinhos de Chedas Chedas Canedo de Basto Moinhos
CAN18 Moinho 1 da Serra Serra Canedo de Basto Moinho
CAR05 Casa do Campo / Carvalho Campo Carvalho Casa
CAR07 Casa da Subinha Subinha Carvalho Casa
CAR08 Cruzeiro de Carvalho Assento Carvalho Cruzeiro
CAR10 Espigueiro de Lamas Campo Carvalho Espigueiro
CAR11 Edifício da Escola Primária Carvalho Carvalho Edifício
CAR12 Fonte de Queirós (*) Carvalho Carvalho Fonte
CAR13 Fonte de Santa Bárbara Robalde Carvalho Fonte
CAR14 Moinhos de Covas Covas Carvalho Moinhos
CAR15 Moinho de Silvares Silvares Carvalho Moinho
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 224 | P á g i n a
CAR16 Alminhas do Assento Assento Carvalho Alminhas
CAR17 Alminhas da Cabreira (*) Cabreira Carvalho Alminhas
CAR18 Alminhas do Castelo 1 (*) Castelo Carvalho Alminhas
CAR19 Alminhas do Cemitério (**) Matinho Carvalho Alminhas
CAR20 Alminhas de Covas (*) Covas Carvalho Alminhas
CAR21 Alminhas de Pousada (**) Pousada Carvalho Alminhas
CAR22 Moinho de Pousada (*) Pousada Carvalho Moinho
COD03 Casa do Casal do Fundo Casal do Fundo Codessoso Casal
COD05 Viaduto das Carvalhas Carvalhas Codessoso Viaduto
COD06 Alminhas da Costa (*) Costa Codessoso Alminhas
COD07 Alminhas da Fonte Nova (*) Fonte Nova Codessoso Alminhas
COR08 Fonte da Igreja / Corgo Corgo Codessoso Fonte
COR09 Levada de Caselhos Vila Nova Codessoso Levada
COR10 Alminhas de Vila Nova (*) Vila Nova Codessoso Alminhas
FER02 Capela de N.ª Sr.ª da Ajuda Dafões Fervença Capela
FER04 Capela de S. Bento Samil Fervença Capela
FER05 Casa do Fontão Fontão Fervença Casa
FER06 Casa de Fundoães de Cima Fundoães Fervença Casa
FER07 Casa de Fundo de Vila Fundo de Vila Fervença Casa
FER10 Cruzeiro da Devesa Devesa Fervença Cruzeiro
FER11 Cruzeiro de S. Bento Samil Fervença Cruzeiro
FER12 Cruzeiro do Tapado (*) Tapado Fervença Cruzeiro
FER13 Moinho de Eirô (*) Póvoa Fervença Moinho
FER14 Moinho de Fundevila Fundo de Vila Fervença Moinho
FER15 Moinhos da Ribeira de Santa Natália (*) Formas Fervença Moinhos
FER16 Alminhas do Burguinho (*) Burguinho Fervença Alminhas
FER17 Alminhas de Paredes (*) Paredes Fervença Alminhas
FER18 Alminhas do Souto (*) Souto Fervença Alminhas
FER19 Alminhas do Tapado (*) Tapado Fervença Alminhas
GAG06 Casa de Muxões Muxões Gagos Casa
GAG12 Cruzeiro de S. Caetano S. Caetano Gagos Cruzeiro
GAG14 Fonte de S. Caetano S. Caetano Gagos Fonte
GAG15 Marco da Goma (*) Cruz / Goma Gagos Marco
GAG16 Marco do Monte (*) Monte Gagos Marco
GAG17 Marco da Sobreira (*) Sobreira Gagos Marco
GAG18 Alminhas do Assento (*) Assento Gagos Alminhas
GEM02 Casa de Adoufe Adoufe Gémeos Casa
GEM06 Casa de Refontoura Refontoura Gémeos Casa
GEM10 Cruzeiro de S. Miguel de Gémeos Igreja Gémeos Cruzeiro
GEM11 Ponte de Além Rio (*) Além Rio Gémeos Ponte
GEM13 Engenho de Além Rio (*) Além Rio Gémeos Engenho
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 225 | P á g i n a
GEM14 Moinho da Carvalha Parque Freixieiro Gémeos Moinho
GEM15 Moinho do Fundo Moinho do Fundo Gémeos Moinho
GEM16 Moinho de Lama Lama Gémeos Moinho
GEM17 Moinho de Loureiro Loureiro Gémeos Moinho
GEM18 Moinho de Além Rio (*) Além Rio Gémeos Moinho
GEM19 Moinho de Quintela Quintela Gémeos Moinho
GEM20 Alminhas de Lama (*) Lama Gémeos Alminhas
GEM21 Alminhas do Fontão (*) Fontão Gémeos Alminhas
GEM22 Moinho do Bernardo Celorico de Basto Gémeos Moinho
GEM23 Engenho de Azeite de S. Silvestre Celorico de Basto Gémeos Engenho
INF05 Casa de Real Real Infesta Casa
INF07 Cruzeiro de Infesta (*) Assento Infesta Cruzeiro
INF08 Alminhas do Chamusco (*) Chamusco Infesta Alminhas
INF09 Alminhas da Ponte do Feixe Ponte do Feixe Infesta Alminhas
INF10 Alminhas de Rebordões Rebordões Infesta Alminhas
MOL07 Casa dos Portais Campo Molares Casa
MOL08 Cruzeiro de Molares Cruzeiro Molares Cruzeiro
MOL09 Casa do Brasileiro Fermil Molares Casa
MOL10 Moinho do Salgueiro (**) Salgueiro Molares Moinho
MOL11 Moinho de Soutelo Soutelo Molares Moinho
MOL12 Ponte do Lavadouro Lavadouro Molares Ponte
MOR04 Cruzeiro de Moreira do Castelo Igreja Moreira do Castelo Cruzeiro
MOR05 Alminhas de Combros (*) Combros Moreira do Castelo Alminhas
OUR05 Alminhas das Cerdeirinhas Vinhaça Ourilhe Alminhas
OUR06 Alminhas da Igreja Igreja Ourilhe Alminhas
OUR07 Moinho das Cerdeirinhas Cedreirinhas Ourilhe Moinho
OUR08 Moinho de Bandufe (**) Crasto Ourilhe Moinho
REG05 Cruzeiro da Lameira Lameira Rego Cruzeiro
REG07 Fonte da Lameira Lameira Rego Fonte
REG11 Alminhas de Perraço Perraço Rego Alminhas
RIB02 Alminhas do Sobreiro da Lama Sobreiro da Lama Ribas Alminhas
RIB09 Casa Grande do Passô Passô Ribas Casa
RIB11 Cruzeiro de Ribas Assento Ribas Cruzeiro
VAL03 Casa da Igreja Igreja Vale de Bouro Casa
VAL06 Casa da Raposeira Raposeira Vale de Bouro Casa
VAL08 Casa do Requeixo Requeixo Vale de Bouro Casa
VAL10 Casa da Taipa Taipa Vale de Bouro Casa
VAL12 Cruzeiro de Vale de Bouro Residência Vale de Bouro Cruzeiro
VAL13 Ponte da Boavista Boavista Vale de Bouro Ponte
VAL14 Ponte de Perre Perre Vale de Bouro Ponte
VAL15 Ponte da Ribeira Ribeira Vale de Bouro Ponte
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 226 | P á g i n a
VAL16 Alminhas da Raposeira (*) Raposeira Vale de Bouro Alminhas
VAL17 Fonte da Ribeira Ribeira Vale de Bouro Fonte
VAL18 Marco de Nespereira (*) Nespereira Vale de Bouro Marco
VAL19 Moinho da Capela (*) Nespereira Vale de Bouro Moinho
VAL20 Moinhos de Reboriça (*) Reboriça Vale de Bouro Moinhos
VAL21 Moinhos do Regedouro (*) Regedouro Vale de Bouro Moinhos
VAL22 Casa do Pinheiro Pinheiro Vale de Bouro Casa
VEA08 Casa dos Comendadores / Renda Veade Veade Casa
VEA09 Casa da Levada Veade Veade Casa
VEA12 Cruzeiro de Lordelo Lordelo Veade Cruzeiro
VEA14 Fonte de Fermil I Fermil Veade Fonte
VEA15 Fonte de Fermil II Fermil Veade Fonte
VEA16 Fonte da Ponte de Mondim de Basto Ponte Veade Fonte
VEA17 Nicho de S. Pedro Fermil Veade Nicho
VEA20 Viaduto do Caniço Caniço Veade Viaduto
VEA22 Alminhas da Cruz das Almas (*) Cruz das Almas Veade Alminhas
Obs.: Existem alguns elementos do nível V4, inventariados com base em referências escritas ou orais, que não foi possível identificar na cartografia e outros que estão representados com uma localização aproximada Trata-se essencialmente de elementos de pequena dimensão (alminhas, cruzeiros, moinhos, espigueiros) e de casos em que há dúvidas na correspondência entre a designação e o imóvel. Estes elementos estão assinalados na listagem:
(*) Não identificado na cartografia
(**) Localização cartográfica aproximada ou que necessita confirmação.
Dado que inicialmente se considerou não incluir este nível na Carta do Património, não foi realizado um trabalho de campo mais exaustivo, o que poderá ser feito posteriormente.
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 227 | P á g i n a
ANEXO II. PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO
Sítios arqueológicos de valor excecional (V1)
Código Designação Freguesia Tipologia
12 Castro da Barrega 1 Borba da Montanha Povoado
41 Bouça de Mosqueiros Britelo Povoado
127 Ladário Vale de Bouro Povoado fortificado
Sítios arqueológicos de grande valor (V2)
Código Designação Freguesia Tipologia
13 S. Lourenço Borba da Montanha Povoado
46 Crasto/Alto da Moura Canedo de Basto Povoado fortificado
52 Carvalho Carvalho Tesouro
55 Sobreira 1 Corgo Indeterminado
66 Paredes Infesta Habitat
69 Corga 1 Ourilhe Povoado
70 Corga 2 Ourilhe Atalaia
118 Pioledo Ribas Povoado
119 Chã das Matas Ribas Indeterminado
123 St.ª Cristina Veade Povoado
125 Pedreira Vale de Bouro Povoado
137 Crasto Ourilhe Povoado
149 Giestal 2 Basto (S. Clemente) Marco de propriedade
150 Igreja Caçarilhe Sarcófago
186 Castro de Barrega 2 Borba da Montanha Estela (*)
(*) Sem expressão territorial, elemento patrimonial conservado em museu
Sítios arqueológicos de valor comum (V3)
Código Designação Freguesia Tipologia
1 Alto da Forca 1 Fervença Sítio indeterminado
2 Alto da Forca 2 Arnoia Sítio indeterminado
3 Carvalhais Arnoia Mamoa
7 Casinha de Baixo Arnoia Incaraterístico
8 Crasto de Cabanelas Borba da Montanha Povoado?
9 Crasto de Murgido Borba da Montanha Povoado?
10 Abrigo do Crasto de Murgido Borba da Montanha Abrigo
11 Calvelo 2 Borba da Montanha Mamoa
14 Poça de Pedra / Moura Grande Borba da Montanha Mamoa
15 Ribeira Borba da Montanha Mamoa
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 228 | P á g i n a
16 Porçã Borba da Montanha Indeterminado
18 Veiga Agilde Povoado?
19 Arranhadouro 1 Basto (S. Clemente) Mamoa
20 Arranhadouro 2 Basto (S. Clemente) Mamoa
21 Arranhadouro 3 Basto (S. Clemente) Mamoa
22 Vale de Vinho Basto (S. Clemente) Habitat/Fossas
23 Carregal Basto (S. Clemente) Mamoa
24 Giestal 1 Basto (S. Clemente) Mamoa
25 Giestal 3 Basto (S. Clemente) Mamoa
26 Tapada de Penalva Basto (S. Clemente) Povoado
27 Pereira 1 Basto (S. Clemente) Habitat/Fossas
29 Crasto Basto (S. Clemente) Povoado
31 Calvelo 1 Borba da Montanha Povoado
33 Toutaim Basto (Sta. Tecla) Indeterminado
34 Serrinha Basto (S. Clemente) Habitat/Fossas
35 Travessa 1 Basto (S. Clemente) Habitat/Fossas
36 Travessa 2 Basto (S. Clemente) Mamoa
37 Travessa 3 Basto (S. Clemente) Mamoa
38 Travessa 4 Basto (S. Clemente) Mamoa
39 Monte das Almas1 Basto (S. Clemente) Mamoa
40 Monte das Almas2 Basto (S. Clemente) Mamoa
42 Foral Britelo Incaraterístico
43 Fraga Britelo Arte rupestre
44 Quinta de S. Mamede Canedo de Basto Incaraterístico
45 Granja Canedo de Basto Igreja e Habitat
47 Calvelo Carvalho Povoado?
48 Pena Grande Carvalho Incaraterístico
49 Casais Carvalho Abrigo
50 Chã Ferreira/Cemitério Carvalho Igreja e necrópole
51 Robalde / Chã das Arcas Carvalho Mamoa
53 Outeirões Carvalho Necrópole megalítica
54 Monte do Corgo Corgo Indeterminado
57 Campos 1 Fervença Abrigo
58 Burguinho Fervença Abrigo
60 Muchões Gagos Incaraterístico
61 Freitas Gagos Indeterminado
63 Lage Gémeos Fossa aberta no saibro
64 Penedo da Senhora Infesta Abrigo
65 Lombo Infesta Incaraterístico
67 Serra da Infesta Caçarilhe Indeterminado
68 Quintela Molares Povoado
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 229 | P á g i n a
71 Estremadouro Molares Incaraterístico
72 Lugar do Monte Ourilhe Incaraterístico
73 Calvelo 4 Borba da Montanha Mamoa
74 Calvelo 5 Borba da Montanha Mamoa
75 Calvelo 6 Borba da Montanha Mamoa
76 Quintela 3 Rego Bloco insculturado
77 Quintela 5 Rego Povoado
78 Quintela 6 Rego Habitat/Fossas?
79 Lameiro Longo Rego Habitat/Fossas?
80 Lameiros Velhos Rego Habitat/Fossas?
81 Lameira Rego Habitat/Fossas?
82 Tapada da Venda / Pedroso Rego Habitat/Fossas?
83 Alto dos Eirais 1 Rego Mamoa
84 Arbonça Rego Povoado?
86 Lobão Rego Habitat/Fossas?
87 Alijó 1 Rego Habitat/Fossas?
88 Alijó 2 Rego Povoado
89 Viso 1 Rego Mamoa
90 Viso 2 Caçarilhe Mamoa
91 Viso 3 Caçarilhe Sítio indeterminado
92 Viso 4 Caçarilhe Mamoa
94 Lamas 1 Rego Mamoa
95 Lamas 2 Rego Mamoa
96 Lamas 3 Rego Mamoa
97 Lamas 4 Rego Mamoa
98 Lamas 6 Rego Mamoa
99 Bolada 1 Rego Mamoa
100 Bolada 2 Rego Habitat/Fossas?
101 Ladeira Rego Mamoa
102 Quintela 1 Rego Habitat/Fossas?
103 Quintela 2 Rego Bloco insculturado
104 Modernas Rego Habitat/Fossas?
105 Arcabouço 1 Rego Habitat/Fossas?
106 Arcabouço 2 Rego Mamoa
107 Penicia 1 Rego Indeterminado
108 Penicia 2 Rego Mamoa
109 Penicia 3 Rego Mamoa
110 Penicia 4 Rego Mamoa
111 Olas 1 Rego Indeterminado
112 Arcabouço 3 Rego Habitat/Fossas
113 Arcabouço 5 Rego Habitat/Fossas
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 230 | P á g i n a
115 Devesa Alta Rego Habitat/Fossas
117 Vale de Lobos Ribas Habitat/Fossas
124 Lagoeira Vale de Bouro Indeterminado
128 Cabanelas Caçarilhe Arte rupestre
129 Alto do Vale de Abade 1 Basto (S. Clemente) Mamoa
130 Alto do Vale de Abade 2 Basto (S. Clemente) Mamoa
131 Penedo da Penalva Basto (S. Clemente) Atalaia?
132 Bouças Agilde Indeterminado
133 Quintela 1 Basto (S. Clemente) Abrigo
134 Quintela 3 Basto (S. Clemente) Abrigo
135 Quintela 4 Basto (S. Clemente) Habitat/Fossas
136 Calvelo 3 Borba da Montanha Mamoa
138 Cortes Ourilhe Povoado
139 Arcabouço 4a Rego Habitat/Fossas
140 Arcabouço 4b Rego Habitat/Fossas
141 Areeiro 2 Rego Povoado
142 Calvário 1 Rego Habitat/Fossas?
143 Calvário 2 Rego Habitat/Fossas?
144 Arcabouço 6 Rego Habitat/Fossas
145 Alto dos Eirais 2 Rego Mamoa
146 Foles Rego Bloco insculturado
148 Cavada Borba da Montanha Indeterminado?
153 Olas 2 Rego Achado isolado
154 Cruz Nova Basto (S. Clemente) Ídolo (*)
155 Campo da Cruz 1 Carvalho Incaraterístico
156 Lamas 5 Rego Inscrições rupestres
157 Rochinha Rego Indeterminado
159 Tapada Basto (S. Clemente) Arte rupestre
160 Lamas Basto (S. Clemente) Marco de propriedade
161 Castelo Basto (S. Clemente) Incaraterístico
162 Cabo Basto (Sta. Tecla) Calçada
163 Quinta do Paço Basto (Sta. Tecla) Calçada
164 Funduães Fervença Calçada
165 Outeiro Mendo / Quelha da Boavista Carvalho Calçada
166 Prelada Fervença Calçada
167 Portela Fervença Calçada
168 Dafões Fervença Calçada
169 Quintela 4 Rego Bloco insculturado
170 Pisão Fervença Calçada
173 Costa Agilde Calçada
174 Vilar Gémeos Calçada
RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 231 | P á g i n a
175 Boques Gémeos Ponte
176 Covas Carvalho Calçada
177 Campo da Cruz 2 Carvalho Calçada
178 Corujeira Infesta Calçada
179 Tapada de Funduães Borba da Montanha e Carvalho Habitat
180 Tapada de Funduães Borba da Montanha Calçada
181 Gandarela Basto (S. Clemente) Calçada
182 Campos de Pereira Basto (S. Clemente) Calçada
184 Outeiro Longo Rego Mamoa
187 Campo da Antas Arnoia Incaraterístico
185 Veiga Carvalho Habitat?
189 Calçada do Vaqueiro Rego Calçada
190 Soutelo Molares Habitat/Fossas
191 Lugar de Além Canedo de Basto Indeterminado
193 Caravides Rego Habitat?
195 Vales Agilde Povoado
196 Areeiro 1 Ribas Habitat/Fossas?
197 Pereira 2 Basto (S. Clemente) Calçada
(*) Sem expressão territorial, elemento patrimonial conservado em museu
Sítios arqueológicos de valor reduzido (V4)
Código Designação Freguesia Tipologia
30 Tapada da Montanha Agilde Achado isolado
147 Serra Branca Fervença Achado isolado
151 Campos 2 Fervença Achado isolado
152 Quintela 2 Basto (S. Clemente) Achado isolado
192 Campinho Rego Achado isolado