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RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 103 | Página CAPÍTULO V. ESTRUTURA ECOLÓGICA MUNICIPAL ENQUADRAMENTO LEGAL O Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT) estipula que os instrumentos de gestão territorial devem identificar “as áreas, valores e sistemas fundamentais para proteção e valorização ambiental dos espaços rurais e urbanos”, devendo os planos municipais de ordenamento do território estabelecer os “parâmetros de ocupação e utilização do solo assegurando a compatibilização das funções de proteção, regulamentação e enquadramento com os usos produtivos, o recreio e o bem-estar das populações” (art.º 14.º, DL n.º 380/99, na atual redação). O mesmo diploma refere a delimitação da estrutura ecológica municipal (EEM) como um dos objetivos a serem estabelecidos pelos planos municipais de ordenamento do território, identificando-a através da definição dos sistemas de proteção dos valores e recursos naturais, culturais, agrícolas e florestais. O DR n.º 11/2009, de 29 de maio, cujo objetivo é estabelecer critérios de classificação ou reclassificação do solo, é claro na definição do papel da estrutura ecológica na regulamentação/regulação do uso do solo. Este estabelece no art.º11, que “a estrutura ecológica municipal é constituída pelo conjunto de áreas que, em virtude das suas características biofísicas ou culturais, da sua continuidade ecológica e do seu ordenamento, tem por função principal contribuir para o equilíbrio ecológico e para a proteção, conservação e valorização dos espaços rurais e urbanos”. Segundo, ainda, o n.º 2 do mesmo artigo, “a estrutura ecológica municipal é identificada e delimitada nos planos diretores municipais, em coerência com a estrutura regional de proteção e valorização ambiental definida nos planos regionais de ordenamento do território e com as orientações contidas nos planos sectoriais que contribuem para os objetivos definidos no número anterior”. OBJECTIVOS DA ESTRUTURA ECOLÓGICA MUNICIPAL A estrutura ecológica municipal (EEM) tem por objetivos a proteção e a valorização da qualidade ambiental do território do concelho e constitui um sistema transversal à classificação e qualificação do solo. A definição das áreas de Estrutura Ecológica Municipal visa reforçar a aplicação dos conceitos e regimes inerentes à proteção dos valores naturais e patrimoniais, fundamentais ao equilíbrio ecológico e biofísico do concelho de Celorico de Basto. O conceito de continuum naturale deverá ser encarado como uma oportunidade de desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida municipal, através da valorização e dinamização do seu património arquitetónico e paisagístico.

CAPÍTULO V. ESTRUTURA ECOLÓGICA MUNICIPAL · Segundo, ainda, o n.º 2 do mesmo artigo, “a estrutura ecológica municipal é identificada e delimitada nos planos diretores municipais,

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RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 103 | P á g i n a

CAPÍTULO V. ESTRUTURA ECOLÓGICA MUNICIPAL

ENQUADRAMENTO LEGAL

O Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT) estipula que os instrumentos de gestão

territorial devem identificar “as áreas, valores e sistemas fundamentais para proteção e valorização

ambiental dos espaços rurais e urbanos”, devendo os planos municipais de ordenamento do território

estabelecer os “parâmetros de ocupação e utilização do solo assegurando a compatibilização das

funções de proteção, regulamentação e enquadramento com os usos produtivos, o recreio e o bem-estar

das populações” (art.º 14.º, DL n.º 380/99, na atual redação). O mesmo diploma refere a delimitação da

estrutura ecológica municipal (EEM) como um dos objetivos a serem estabelecidos pelos planos

municipais de ordenamento do território, identificando-a através da definição dos sistemas de proteção

dos valores e recursos naturais, culturais, agrícolas e florestais.

O DR n.º 11/2009, de 29 de maio, cujo objetivo é estabelecer critérios de classificação ou reclassificação

do solo, é claro na definição do papel da estrutura ecológica na regulamentação/regulação do uso do

solo. Este estabelece no art.º11, que “a estrutura ecológica municipal é constituída pelo conjunto de áreas

que, em virtude das suas características biofísicas ou culturais, da sua continuidade ecológica e do seu

ordenamento, tem por função principal contribuir para o equilíbrio ecológico e para a proteção,

conservação e valorização dos espaços rurais e urbanos”.

Segundo, ainda, o n.º 2 do mesmo artigo, “a estrutura ecológica municipal é identificada e delimitada nos

planos diretores municipais, em coerência com a estrutura regional de proteção e valorização ambiental

definida nos planos regionais de ordenamento do território e com as orientações contidas nos planos

sectoriais que contribuem para os objetivos definidos no número anterior”.

OBJECTIVOS DA ESTRUTURA ECOLÓGICA MUNICIPAL

A estrutura ecológica municipal (EEM) tem por objetivos a proteção e a valorização da qualidade

ambiental do território do concelho e constitui um sistema transversal à classificação e qualificação do

solo.

A definição das áreas de Estrutura Ecológica Municipal visa reforçar a aplicação dos conceitos e regimes

inerentes à proteção dos valores naturais e patrimoniais, fundamentais ao equilíbrio ecológico e biofísico

do concelho de Celorico de Basto. O conceito de continuum naturale deverá ser encarado como uma

oportunidade de desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida municipal, através da valorização e

dinamização do seu património arquitetónico e paisagístico.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 104 | P á g i n a

A EEM deve atender não só a aspetos de proteção e conservação, mas também a aspetos de carácter

recreativo e turístico, valorizando a multifuncionalidade e diversidade da paisagem em sincronia com o

território. Deste modo, a presente revisão pretende, com a delimitação da EEM, proteger os sistemas

ecológicos fundamentais à sustentabilidade do território com base no pressuposto de um planeamento

integrado, adequando o uso do solo e orientando a ocupação das áreas abrangidas de modo a garantir a

manutenção da sua função ecológica, conjuntamente com a sua capacidade de proporcionar bens e

serviços que satisfaçam as necessidades humanas, quer em espaços rurais, quer espaços urbanos.

DEFINIÇÃO DA ESTRUTURA ECOLÓGICA MUNICIPAL

No que diz respeito ao processo de delimitação EEM de Celorico de Basto, este foi realizado

considerando o resultado de outros processos relativos aos trabalhos de revisão do PDM,

designadamente:

� Caracterização Biofísica;

� Domínio Hídrico;

� Redelimitação da Reserva Ecológica Nacional (REN);

� Redelimitação da Reserva Agrícola Nacional (RAN).

A EEM é constituída pelos valores fundamentais ao suporte do sistema ecológico e cuja preservação é

fundamental para o funcionamento sustentável do território, correspondendo ao nível estrutural mais

restrito devido à presença de sistemas de maior sensibilidade. Esta compreende a Estrutura Ecológica

Urbana (EEU), que constitui uma estrutura de proteção e regulamentação de suporte aos processos

ecológicos integrados no tecido edificado, necessários ao equilíbrio do sistema urbano. Estes elementos

podem aparecer, à medida que as áreas urbanas vão crescendo, principalmente, por via da ocupação

das áreas urbanizáveis.

A proposta de EEM de Celorico pretende também identificar e promover orientações conceptuais que

sejam ajustadas à diversidade de valores naturais registados no território através da distinção de cada

sistema territorial, sem, no entanto, perder de vista a abordagem integrada que a gestão sustentável dos

recursos naturais necessita. No desenvolvimento da EEM foram identificados os quatro sistemas

fundamentais, (1) o Sistema Húmido ou Ribeirinha, (2) o Sistema Florestal, (3) o Sistema Patrimonial e o

(4) Sistema Verde Urbano.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 105 | P á g i n a

SISTEMA HÚMIDO OU RIBEIRINHO

As linhas de água constituem corredores de conectividade de fluxos biológicos, de matéria e de energia e

são consideradas o esqueleto da EEM. A importância destas áreas está também associada às galerias

ripícolas, enquanto áreas que apresentam grande biodiversidade e que contribuem para a estabilização

da margens e retenção dos solos. Na delimitação dos sistemas húmidos (Ilustração 29) foram

considerados os seguintes elementos:

� Os cursos de água e as galerias ripícolas;

� As zonas ameaçadas pelas cheias;

� As áreas de proteção e recarga dos aquíferos de dimensão relevante;

Ilustração 29 - Sistema Húmido ou Ribeirinho considerado na delimitação da EEM

SISTEMA FLORESTAL

O sistema florestal (Ilustração 30) é constituído por um conjunto de povoamentos florestais de folhosas e

de espécies legalmente protegidas (sobreiro), com valores e recursos de interesse municipal, cuja

preservação é da maior importância. Assim, foram considerados os seguintes elementos:

� Manchas de floresta de proteção adjacentes ao Rio Tâmega;

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 106 | P á g i n a

� As principais manchas de povoamento de folhosas, nomeadamente as manchas de folhosas do

Vale de Infesta, Viso e Lobão.

� Os povoamentos florestais de espécies legalmente protegidas.

Ilustração 30 - Sistema Florestal considerado na delimitação da EEM

SISTEMA PATRIMONIAL

O sistema patrimonial (Ilustração 31) é constituído por áreas de interesse cultural, que conjuntamente

com outras áreas de idêntico valor constituem o suporte do desenvolvimento do potencial turístico

municipal. Este sistema funciona como fator de atratividade no usufruto da EEM, tendo sido considerados

os subsequentes elementos:

� Área de interesse patrimonial geológico;

� Área com interesse cultural e recreativo (Núcleo Molinológico de Argontim);

� Jardins e áreas verdes associadas aos elementos de património arquitetónico.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 107 | P á g i n a

Ilustração 31 - Sistema Patrimonial considerado na delimitação da EEM

Ilustração 32 - Sistema Verde considerado na delimitação da EEM

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 108 | P á g i n a

SISTEMA VERDE

O sistema verde (Ilustração 32) integra as áreas verdes urbanas nomeadamente, parques, jardins,

quintas urbanas e logradouros, com carácter estruturante no espaço urbano e rural. Pela escassez e falta

de continuidade dos espaços verdes no meio urbano foram integradas as áreas fundamentais para o

equilíbrio do sistema urbano e rural, com maior expressão territorial. Na delimitação do sistema verde

foram considerados os seguintes elementos:

� Áreas de Lazer e de enquadramento paisagístico;

� A ciclovia municipal da linha do Tâmega;

� O percurso pedestre do Castelo.

Para além destas áreas, a EEM abrange

1) As áreas da REN e da RAN não integradas na Estrutura Ecológica Fundamental (EEF);

2) A Estrutura Ecológica Urbana (EEU).

A EEU engloba:

� Os espaços verdes identificados na planta de ordenamento;

� Os jardins e áreas verdes associadas aos elementos de património arquitetónico no interior dos

perímetros urbanos;

� As áreas de lazer e as áreas de enquadramento paisagístico no interior dos perímetros urbanos;

� Os leitos dos cursos de água situados no interior dos perímetros urbanos e ainda os seus troços

que constituam limite dos supramencionados perímetros.

Além disso, todas as áreas, públicas ou privadas, que vierem a ser estabelecidas em plano de

urbanização ou plano de pormenor passam a integrar a EEU.

DIRECTIVAS REGULAMENTARES

De acordo com o Regulamento, nas áreas integradas na Estrutura Ecológica Municipal os

condicionamentos ao uso e transformação do solo a cumprir resultam da aplicação da disciplina

estabelecida no regulamento para as categorias de espaços em que a EEM se situe. Apenas serão

admissíveis os usos dominantes previstos para as categorias de espaços em que estas se inserem,

podendo ainda ser viabilizados outros usos, designadamente:

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 109 | P á g i n a

� Usos complementares dos usos dominantes;

� Áreas de recreio e lazer;

� Componentes não edificadas nem impermeabilizadas de empreendimentos turísticos;

� Instalações para aproveitamento de recursos energéticos renováveis;

� Implantação ou instalação de infraestruturas.

Relativamente às instalações para aproveitamento de recursos energéticos renováveis e implantação ou

instalação de infraestruturas, estas têm carácter excecional pelo que a sua instalação apenas pode ser

viabilizada com fundamento em avaliação, que conclua que haverá uma escassa relevância dos

eventuais prejuízos ou inconvenientes de ordem funcional, ambiental ou paisagística.

As áreas integrantes da estrutura ecológica urbana não podem ser objeto de obras de urbanização ou de

edificação, salvo as que se destinam à sua manutenção ou reforço do seu estatuto, enquanto áreas

verdes de proteção e/ou de lazer e recreio.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 110 | P á g i n a

CAPÍTULO VI. PATRIMÓNIO CULTURAL

ENQUADRAMENTO

A relação entre o património cultural e o Plano Diretor Municipal (PDM) pode ser concretizada através de

normas regulamentares e pode, ainda, ter expressão cartográfica. Por outro lado, o direito do “património

cultural” assume um conjunto de premissas que não podem deixar de ser tomadas em consideração no

âmbito do exercício de planeamento. Em particular, no que diz respeito aos monumentos, conjuntos e

sítios classificados ou em vias de classificação, onde as intervenções ou obras não podem ser realizadas

sem autorização expressa e o acompanhamento do órgão competente da administração central. Assim e

desde logo o PDM terá de fazer a devida menção a estes elementos e garantir que os mesmos constam

da carta de condicionantes.

Para um plano que é municipal interessa ponderar várias perspetivas sobre os bens culturais. Para além

de considerar os bens culturais classificados como de interesse nacional, de interesse público ou em vias

de classificação, interessa atender aos restantes elementos ou bens culturais que devido à sua

singularidade ou representatividade se apresentam como de “interesse cultural”. Se para os primeiros,

apesar de serem património existente na área do plano/município a sua gestão está condicionada, bem

como as respetivas zonas de proteção, a uma servidão administrativa, onde o município não pode

exercer a sua tutela livremente, já no caso dos restantes bens culturais inventariados as operações de

licenciamento, podem estar sujeitas a um processo de avaliação que vise a salvaguarda do bem, mas

esta apreciação é conduzida pelo município, no âmbito da legislação em vigor e das normas e

regulamentos municipais aplicáveis.

Quando nos referimos aos bens de “interesse cultural” queremos não só incluir neste conceito aqueles

que eventualmente tenham sido (ou venham a ser) alvo de um processo administrativo resultante na sua

classificação (nos termos definidos na legislação em vigor), mas também abarcar um conjunto de bens,

móveis ou imóveis, com valor cultural de significado importante que pela sua singularidade e

representatividade se lhe reconhece valor cultural suficiente para que tenham, por parte do município, um

tratamento e enquadramento que vise a sua preservação e promoção.

Neste trabalho de aplicação do referido conceito ao plano devemos praticar um exercício de ponderação,

de forma a não colocar em causa os diferentes interesses que podem estar subjacentes. Interessa, pois,

utilizar o princípio da graduabilidade do interesse cultural13, no sentido de garantir diferentes soluções

para bens culturais que nos apresentam diferentes graus de “interesse” ou importância ao nível da sua

contextualização municipal. Certos que o exercício de estabelecer uma valoração relativa entre diferentes

13 José Casalta Nabais, Introdução ao direito do património cultural, livaria Almedina, Coimbra, 2004

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bens, pode não se revelar de fácil execução, não devemos deixar de atender que se este não for

realizado e optarmos por soluções de inclusão sistemática dos bens identificados no território municipal,

podemos ao invés de estar a proteger, estar a promover a sua banalização e a contribuir para a sua

desproteção.

A definição dos princípios, que visam garantir a preservação do património cultural, é concretizada

através das premissas contidas no presente documento e a sua tradução em normas será concretizada

na proposta de regulamento do PDM.

No contexto dos trabalhos preparatórios da presente revisão do PDM, a identificação do património é

concretizada através de trabalhos sistemáticos ao nível do inventário, materializados na Carta

Arqueológica (2005) e na Carta do Património Arquitetónico (2011/2013). Com base nesses estudos foi

elaborada a Carta do Património, elemento que acompanha o PDM e que representa cartograficamente

os valores patrimoniais inventariados.

Ilustração 33 - Extrato da Carta do Património

Considerando os trabalhos realizados ao nível da carta arqueológica e da carta de património

arquitetónico avança-se com a distinção do património cultural em quatro níveis valorativos de acordo

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 112 | P á g i n a

com a sua importância histórico-cultural, que se refletem nos condicionamentos de salvaguarda referidos

nos títulos seguintes, impostos pelo capítulo IX do regulamento do PDM:

V1 - Património de superior interesse cultural / Sítios de valor excecional

Este nível inclui os elementos do património construído e os sítios arqueológicos que, pelas suas

características singulares, possuem uma importância de nível nacional.

V2 - Património de relevante interesse cultural / Sítios com grande Valor

Inclui os elementos que possuem uma importância de nível regional ou que são relevantes por

estarem integrados num grupo tipológico.

V3 - Património de interesse / Sítios de valor comum

São os elementos possuem importância de nível local em termos de preservação da memória de

época ou função.

V4 - Outros elementos patrimoniais / Sítios de valor reduzido

Os restantes elementos inventariados, cujas características tipológicas e cronológicas menos claras, ou o

estado de conservação, não permitem a sua inclusão nos níveis superiores.

Tabela 28 - Quantificação dos elementos patrimoniais inventariados, por nível valorativo

Nível Património arquitetónico Quant. Património arqueológico Quant.

V1 Elementos patrimoniais de superior interesse cultural 11 Sítios de valor excecional 3

V2 Elementos patrimoniais de interesse relevante 50 Sítios de grande valor 15

V3 Elementos patrimoniais de interesse 134 Sítios de valor comum 151

V4 Outros elementos patrimoniais 211 Sítios de valor reduzido 5

Total 406 Total 174

Os elementos e sítios dos níveis V1 e V2 são identificados na Planta de Ordenamento - Salvaguardas e

de Execução do Plano. Os restantes são indicados apenas nas listagens completas do inventário que

constituem os Anexos VI e VII do Regulamento do PDM, apresentadas também em anexo ao presente

Relatório.

IMÓVEIS CLASSIFICADOS OU EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO

Segundo as categorias de classificação estabelecidas pela legislação em vigor, existe neste concelho

apenas um bem imóvel classificado como Monumento Nacional (MN), quatro classificados como Imóvel

de Interesse Público (IIP) e um como Monumento de Interesse Público (MIP). Encontram-se ainda dois

imóveis em vias de classificação, como património de interesse público e foi recentemente aberto um

procedimento de classificação de interesse municipal (IIM).

Os imóveis classificados e em vias de classificação beneficiam de proteção legal, designadamente de

zonas de proteção geral (de 50 metros) ou especial (a determinar pelo diploma de classificação). Estes

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 113 | P á g i n a

imóveis, bem como as respetivas zonas de proteção em vigor, estão identificados como tal na Planta de

Condicionantes – Servidões e Restrições de Utilidade Pública e também na Planta de Ordenamento -

Salvaguardas e de Execução do Plano em conjunto com o restante património.

Tabela 29 – Bens culturais imóveis com proteção legal no concelho de Celorico de Basto

Designação Class. Categ./Tipologia Diploma Localização

Castelo de Arnoia MN Arquitetura militar, Castelo

Decreto 35532, 15-03-1946

Castelo, Arnoia

Pelourinho do Castelo IIP Arquitetura civil, Pelourinho

Decreto 23122, 11-10-1933

Castelo, Arnoia

Casa da Boavista, incluindo o jardim e os elementos decorativos que este contém

IIP Arquitetura civil, Solar

Decreto 129/77, 29-09-1977

Outeiro, Veade

Casa do Outeiro IIP Arquitetura civil, Casa

Decreto 129/77, 29-09-1977

Outeiro, Veade

Estela de Vila Boa IIP Arqueologia, Estela

Decreto 129/77, 29-09-1977

Vila Boa; Rego

Solar do Souto, jardins e quinta MIP Arquitetura civil, Solar

Portaria 283/2013, 13-05-2013

Vilar, S. Clemente

Igreja e Convento de Arnoia EVC Arquit. religiosa, Convento

Anuncio 18520/2011 2.ªs.DR, 14-12-2011*

Mosteiro, Arnoia

Casa da Cruz EVC (IIM)

Arquitetura civil, Solar

Deliberação municipal de abertura, 10-12-2012

Cruz, Gagos

MN – monumento nacional, IIP – imóvel de interesse público, MIP – Monumento de interesse público; IIM - imóvel de interesse municipal, EVC – em vias de classificação

* Encerra o procedimento iniciado em 31-08-1993 e abre um novo Fonte: IGESPAR (www.igespar.pt), 2013, atualizado pelo Município

Ilustração 34 - Extrato da Planta de Condicionantes (Castelo de Arnoia e Pelourinho)

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 114 | P á g i n a

Ilustração 35 - Património classificado e em vias de classificação

PATRIMÓNIO ARQUITETÓNICO

Os imóveis e conjuntos urbanos identificados como património arquitetónico distribuem-se pelos

seguintes níveis valorativos:

V1: Elementos patrimoniais de superior interesse cultural;

V2: Elementos patrimoniais de interesse relevante;

V3: Elementos patrimoniais de interesse;

V4: Outros elementos patrimoniais.

Dos 22 conjuntos (povoações) com interesse patrimonial que foram identificados e delimitados, dois são

considerados património de interesse relevante (V2), a povoação do Castelo e o centro tradicional da

sede do concelho, e como tal são identificados na Planta de Ordenamento – Salvaguardas e Execução

do Plano. Os restantes foram considerados de nível V3, estando incluídos na respetiva listagem.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 115 | P á g i n a

Na Planta de Ordenamento - Salvaguardas e de Execução do Plano estão identificados os elementos

com os níveis V1 e V2, nos quais estão incluídos os imóveis com proteção legal referidos no título

anterior.

V1 - Património de superior interesse cultural

Este nível integra os exemplares arquitetónicos, paisagísticos ou urbanísticos considerados únicos, raros

ou excecionais, no seu contexto espácio-temporal. Os elementos selecionados para este nível tiveram

como base critérios de autenticidade, integridade e exemplaridade.

Incluem-se aqui os edifícios classificados ou em vias de classificação como monumento nacional ou

imóvel de interesse público e ainda os que se considera serem potencialmente merecedores dessa

classificação de nível nacional (2 igrejas integradas na Rota do Românico e 3 solares)

V2 - Património de relevante interesse cultural

Este nível integra os edifícios, conjuntos edificados e outros elementos construídos que, não tendo o

mesmo carácter de singularidade dos V1, são exemplares representativos da sua tipologia e época

histórica (por exemplo: solares, arquitetura religiosa) e inclui ainda os imóveis classificados (que não são

edifícios) não identificados no nível anterior.

De um modo geral, os elementos do nível V2 têm, potencialmente, condições para virem a ser

classificados como imóveis de interesse municipal.

Medidas de salvaguarda para V1 e V2

A Câmara Municipal, no limite e âmbito da sua competência e de acordo com o disposto no regulamento

do PDM, apenas deverá permitir, na área ocupadas por estes elementos e na sua envolvente,

intervenções que contribuam para a proteção, valorização ou usufruição do património identificado,

salvaguardando o seguinte:

• Todas as intervenções nestes elementos deverão ser realizadas de acordo com as características

particulares dos mesmos e considerando o objetivo de garantir a sua preservação;

• Todos os elementos dos níveis V1 e V2 beneficiam de áreas de salvaguarda de 100 metros,

medidos a partir do seu perímetro exterior (polígono definido na Carta do Património e na Planta de

Ordenamento - Salvaguardas e de Execução do Plano), sem prejuízo das zonas de proteção

estabelecidas pelo quadro legal em vigor, no caso do património classificado e em vias de

classificação.

• Competirá aos serviços municipais, no âmbito dos processos de controlo prévio das operações

urbanísticas (licenciamento, autorização, comunicação prévia), garantir que as intervenções

propostas nos elementos patrimoniais, bem como nas respetivas áreas de salvaguarda, são as mais

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 116 | P á g i n a

corretas e que não prejudicam o valor histórico-cultural do bem patrimonial nem o seu

enquadramento visual.

• Para esse feito será obrigatória a apresentação de um relatório elaborado por técnico habilitado, que

fará parte da instrução dos processos, onde se evidencie que as soluções propostas para a

intervenção, incluindo eventuais obras de demolição, não porão em causa a preservação das

características particulares do bem que lhe conferem o estatuto de património cultural.

• A mesma exigência aplica-se a quaisquer intervenções dentro das áreas de salvaguarda, devendo a

Câmara Municipal impor condicionamentos à configuração dos edifícios e às atividades a instalar de

modo a não prejudicar, visual ou funcionalmente, o valor patrimonial.

• Para a viabilização da intervenção pretendida é indispensável a validação do relatório acima referido

pela Câmara Municipal, com base em apreciação técnica fundamentada dos serviços municipais

competentes, devendo sempre recusar essa viabilização quando se identifique o risco das

intervenções colocarem em causa a preservação do elemento patrimonial.

• No caso do património classificado e em vias de classificação, será aplicado o enquadramento legal

previsto na lei de bases da política e do regime de proteção e valorização do património cultural,

para além do aqui proposto.

V3 - Património de interesse

Estão incluídos neste nível os elementos que, tendo características individuais comuns, integram uma

categoria tipológica relevante a nível concelhio ou sub-regional ou que possuem importância de nível

local em termos de preservação da memória de época ou função.

No sentido de garantir que as intervenções em elementos ou conjuntos patrimoniais são as mais corretas,

do ponto de vista da preservação do valor cultural, deverão ser adotadas as seguintes medidas de

proteção:

• Todos os elementos do nível V3 beneficiam de áreas de salvaguarda de 50 metros, medidos a partir

do seu perímetro exterior (polígono definido na Carta do Património)

• No âmbito dos processos de controlo prévio das operações urbanísticas que incidam sobre

elementos ou conjuntos do nível V3 e respetivas áreas de salvaguarda, deverá ser apresentado um

relatório elaborado por técnico habilitado, que fará parte da instrução dos processos, onde se

evidencie que as intervenções pretendidas (nomeadamente as obras de demolição) não porão em

causa a preservação das características particulares do bem que lhe conferem o estatuto de

património cultural.

• Os serviços municipais competentes, podem sempre recusar a viabilização das intervenções caso

identifiquem o risco dessas intervenções submetidas colocarem em causa a preservação do

elemento patrimonial ou afetarem o seu valor histórico-cultural.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 117 | P á g i n a

V4 - Outros elementos patrimoniais

Neste nível, será da competência municipal, no seu âmbito de ação, assegurar que as intervenções

nestes elementos não diminuem ou prejudicam seu interesse patrimonial, pelo que:

• Todos os elementos do nível V4 beneficiam de áreas de salvaguarda de 50 metros, medidos a partir

do seu perímetro exterior (polígono definido na Carta do Património)

• Os serviços municipais competentes, no âmbito dos processos de controlo prévio das operações

urbanísticas, podem sempre, fundamentando, recusar a viabilização das intervenções pretendidas

(nomeadamente as obras de demolição) caso identifiquem o risco dessas intervenções submetidas

colocarem em causa a preservação do elemento patrimonial ou afetarem o seu valor histórico-

cultural.

Ilustração 36 - Extratos da Planta de Ordenamento - Salvaguardas e Execução do Plano

PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO

O inventário do património arqueológico do concelho é o resultado da acessoria de um arqueólogo que

incluiu um exaustivo trabalho de campo com vista á deteção e inventariação sistemática de sítios e

vestígios arqueológicos, da pré-história à idade média, seguido de um trabalho de análise, caraterização

e produção de cartografia temática, que se traduziu na Carta Arqueológica de Celorico de Basto,

concluída em 2005. Foram inventariados 174 elementos, dos quais dois estão conservados em museus e

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 118 | P á g i n a

possuem expressão territorial. Os elementos inventariados foram sistematizados em quatro níveis

valorativos que se transpõem para o regulamento do PDM

V1: Sítios arqueológicos de valor excecional;

V2: Sítios arqueológicos de grande valor;

V3: Sítios arqueológicos de valor comum;

V4: Sítios arqueológicos de valor reduzido.

V1 - Sítios com valor excecional

Sítios ou vestígios cujas características crono-culturais, estado de conservação, raridade, valor

pedagógico e turístico, representam um significado excecional à escala Nacional.

Por valor pedagógico e turístico entende-se que possuem condições para serem visitáveis, podendo, com

algum auxílio interpretativo, ser compreendidos pelo público em geral.

Os sítios arqueológicos integrados neste nível são apenas 3: Castro de Barrega (Borba), Povoado da

Bouça de Mosqueiros (Britelo) e Povoado fortificado do Ladário (Vale de Bouro).

V2 - Sítios com grande valor

Sítios ou vestígios cujas características crono-culturais, estado de conservação, raridade, representam

um significado predominante à escala Regional.

V3 - Sítios de valor comum

Sítios ou vestígios cujas características morfo-técnicas e crono-culturais estejam insuficientemente

qualificadas.

V4 - Sítios de valor reduzido

Sítios ou vestígios cujas características morfo-técnicas e crono-culturais estejam debilmente

representadas (achados isolados e/ou residuais).

Na Carta do Património, elemento que acompanha o PDM, os sítios arqueológicos com expressão

territorial, no total de 172, são representados por polígonos correspondentes à mancha de dispersão de

materiais, estruturas ou achados isolados. Esses polígonos, qualquer que seja o seu nível valorativo,

beneficiam da proteção legal estabelecida pelo regime de proteção e valorização do património cultural

(Lei 107/2001 de 8 de setembro).

O Município deve exigir, no âmbito das suas competências, que as intervenções nas áreas de

salvaguarda do património arqueológico (correspondentes aos polígonos delimitados na Carta do

Património) sejam objeto de prévia avaliação realizada por arqueólogo, podendo, com base nessa

avaliação, impedir a intervenção pretendida ou impor condicionamentos á sua execução.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 119 | P á g i n a

Quando se verificar a ocorrência de vestígios arqueológicos ainda não inventariados, as entidades

envolvidas, públicas ou privadas, seguirão os procedimentos estabelecidos na legislação aplicável.

Na ilustração seguinte apresenta-se a localização dos sítios arqueológicos inventariados, que se

distribuem por quase todo o território do concelho, o que contrasta com a delimitação das áreas de

proteção arqueológica no PDM de 1994, que foi feita com base num conhecimento muito vago.

Ilustração 37 - Localização do património arqueológico inventariado

Todos estes sítios arqueológicos são identificados na listagem do inventário que constitui um anexo do

Regulamento do PDM. Na Planta de Ordenamento - Salvaguardas e Execução do Plano estão

assinalados apenas os sítios arqueológicos dos níveis V1 e V2.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 120 | P á g i n a

CAPÍTULO VII. INFRAESTRUTURAS URBANÍSTICAS

ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO

ENQUADRAMENTO

Os níveis de cobertura das redes públicas de infraestruturas básicas no concelho de Celorico de Basto

são aceitáveis quanto ao abastecimento de água, mas no que se refere ao saneamento estão ainda muito

distantes dos objetivos estabelecidos no Plano Estratégico de Abastecimento de Água e de Saneamento

de Águas Residuais para o período de 2007-2013 (PEAASAR II).

Conforme foi já referido nos Estudos de Caracterização e Diagnóstico, estima-se que atualmente resida

em zonas servidas por sistemas de abastecimento de água cerca de 88% da população, enquanto

apenas cerca de 25% reside em zonas servidas por sistemas de drenagem de águas residuais, quando

os objetivos nacionais do PEAASAR são de 95% para o abastecimento de água e 90% para o

saneamento, com os mínimos aceitáveis, respetivamente, de 80% e 70% dos alojamentos.

Considerando a necessidade de implementação do PEAASAR II, foi celebrado em 2011 um contrato de

parceria pública entre o Estado e o conjunto dos municípios de Amarante, Arouca, Baião, Castelo de

Paiva, Celorico de Basto, Cinfães, Fafe, Mondim de Basto, Póvoa de Lanhoso, Santo Tirso, Trofa, Vieira

do Minho, Vila Nova de Famalicão e Vila Verde, que passaram a integrar o Sistema de Águas da Região

do Noroeste. A entidade gestora da parceria - Águas do Noroeste - é uma sociedade anónima de

capitais públicos, da qual são acionistas a Águas de Portugal, em representação do Estado, e os

municípios.

Nos termos deste protocolo, os municípios decidiram agregar os respetivos sistemas municipais num

sistema territorialmente integrado, delegando na entidade gestora da parceria as respetivas

competências municipais relativas à gestão e à exploração dos serviços públicos de abastecimento

de água para consumo público e de saneamento de águas residuais urbanas aos utilizadores finais.

Este sistema inclui também as infraestruturas a construir pela entidade gestora. A Águas do Noroeste

integrou os sistemas de saneamento "em alta" anteriormente da responsabilidade da Águas do Ave a

que Celorico de Basto estava associado.

SITUAÇÃO ATUAL

Nas últimas duas décadas houve uma grande evolução no que se refere ao abastecimento de água, que

foi definido como uma prioridade nos investimentos do município. O mesmo não sucedeu com a recolha

de águas residuais, considerada até agora uma prioridade secundária, sendo o sistema da fossa séptica

o utilizado na generalidade dos edifícios.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO

Ilustração

Gráfico 14 - População resident

Gráfico 15 - População resident

DE CELORICO DE BASTO

Ilustração 38 - Redes de infraestruturas, evolução 1994-2011

População residente em áreas servidas, situação atual (habitantes por freguesia)

População residente em áreas servidas, situação atual (percentagem por freguesia)

121 | P á g i n a

tual (habitantes por freguesia)

tual (percentagem por freguesia)

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 122 | P á g i n a

Abastecimento de água

Atualmente estão em funcionamento 30 sistemas de abastecimento de água que servem a maior parte

dos aglomerados populacionais das freguesias de 19 das 22 freguesias do concelho, Falta executar os

sistemas de Infesta e Santa Tecla, para os quais já existe projeto, e falta ainda servir a freguesia de

Caçarilhe, a zona de Nespereira na freguesia de Vale de Bouro e parte poente das freguesias de Ribas e

S. Clemente. As áreas servidas pela rede de abastecimento de água são aquelas onde se concentra a

maioria da população. O número de clientes (contadores instalados) é de aproximadamente 4900 e o

consumo total anual cerca de 332.000 m³ (dados de 2010).

Saneamento de águas residuais

Existem atualmente 5 sistemas de drenagem de águas residuais. Apenas a freguesia de Britelo tem uma

cobertura quase total dos espaços urbanos. 8 freguesias têm uma cobertura parcial: Arnoia e Gémeos,

nas áreas incluídas ou próximas da sede do concelho, S. Clemente, na Vila da Gandarela; Gagos,

Molares e Veade, na Vila de Fermil; e ainda Borba e Fervença que possuem sistemas autónomos ligados

a ETAR compactas. Gémeos e Carvalho têm uma cobertura residual, que abrange apenas as zonas da S.

Silvestre (Celorico) e da Zona Industrial de Carvalho, respetivamente. As restantes 11 freguesias não

possuem rede de drenagem de águas residuais.

PROPOSTAS

Abastecimento de água

No que se refere ao abastecimento de água, as intervenções propostas têm como objetivos gerais o

alargamento de cobertura, a articulação alta-baixa e a melhoria da fiabilidade e desempenho operacional.

Dado que a cobertura atual é de 88% da população, apenas será necessário intervir no sentido de

construir ou ampliar redes de distribuição e infraestruturas necessárias para servir os lugares ainda em

falta, de modo a abranger a totalidade da população residente em solo urbano e ainda grande parte das

habitações em solo rural, desde que não se situem em locais muito isolados.

Existem atualmente 43 captações, 32 postos de cloragem, 45 estações elevatórias, 32 reservatórios, 20

km de adução e 371 km de redes. Na Tabela 30 apresentam-se as infraestruturas a manter. A

articulação com o sistema multimunicipal consistirá na construção de infraestruturas de adução, para ligar

os pontos de entrega em "alta" aos reservatórios em "baixa", bem como na ampliação ou remodelação

das infraestruturas existentes. Os sistemas do Rego e Codessoso serão mantidos como sistemas

autónomos, sem intervenções previstas. As intervenções propostas são sintetizadas na Tabela 31.

Após a conclusão de todas as obras previstas, apontada para 2020, o Sistema de Abastecimento de

Água em “baixa” de Celorico de Basto cobrirá uma população de cerca de 17.300 habitantes, o que

corresponde a uma taxa de cobertura de aproximadamente 92%.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 123 | P á g i n a

Tabela 30 - Síntese das infraestruturas de abastecimento de água a manter

Código Sistema Infraestruturas a manter

Captação Estação Elevatória Reservatório Adutora Rede de

distribuição

SAA-001 Sistema de Codessoso 1 (*) 3 un 1 un 1 un 3,9 km 8,5 km

SAA-002 Sistema de Codessoso 2 (*) 3 un 2,6 km

SAA-003 Sistema de Alijó Rego (*) 3 un 2 un 1 un 1,0 km 11,0 km

SAA-010 Sistema da Lameira Rego (*) 4 un 4 un 1,8 km 14,8 km

SAA-014 Sistema de Quintela Rego (*) 1 un 1 un 0,1 km 1,5 km

SAA-200 Sistema de Canedo 24,8 km

SAA-201 Sistema de Vale de Bouro 13,8 km

SAA-202 Sistema de Ribas 13,5 km

SAA-203 Sistema de Gandarela / S. Clemente 1 un 13,9 km

SAA-204 Sistema de Veade 5,9 km

SAA-205 Sistema de Britelo (norte) 1 un 24,3 km

SAA-206 Sistema de Molares 6,9 km

SAA-207 Sistema de Gagos 20,5 km

SAA-208 Sistema de Ourilhe 1 un 18,7 km

SAA-209 Sistema de Britelo / Arnoia / Lourido / Salmães

50,9 km

SAA-210 Sistema de Cerqueda 18,0 km

SAA-211 Sistema de Moreira do Castelo 11,5 km

SAA-212 Sistema de Borba da Montanha 81,0 km

SAA-213 Sistema de Agilde 29,4 km

TOTAL 14 un 9 un 5 un 6,8 km 371,5 km

(*) Sistemas autónomos a manter, os restantes serão abastecidos pelo sistema multimunicipal.

Tabela 31 - Síntese das infraestruturas de abastecimento de água a construir e a remodelar

Código Sistema Infraestruturas a construir A remodelar

Estação Elevatória Reservatório Adutora Rede de

distribuição Reservatório

SAA-201 Sistema de Vale de Bouro 1 un

SAA-203 Sistema de Gandarela / S. Clemente 1 un 4,6 km 1,9 km

SAA-204 Sistema de Veade 1 un 0,4 km

SAA-207 Sistema de Gagos 2 un 0,5 km

SAA-208 Sistema de Ourilhe 3,0 km 1,2 km 1 un

SAA-209 Sistema de Britelo / Arnoia / Lourido / Salmães

1 un 1 un 1,7 km

SAA-217 Sistema de Caçarilhe 2,7 km

TOTAL da proposta das Águas do Noroeste 3 un 4 un 9,7 km 6,2 km 1 un

SAA-030 Sistema de Gémeos / Infesta / St.ª Tecla (*)

rede de abastecimento a Infesta e St.ª Tecla, na sua totalidade, e parte restante de Gémeos

(*) Projeto do Município, parcialmente executado, a ligar ao sistema SAA-208-Ourilhe Fonte: Águas do Noroeste, 2012

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 124 | P á g i n a

Na Ilustração 39 estão assinalas as zonas atualmente servidas (a azul), as que serão servidas pelas

redes a construir (a amarelo) e ainda os pontos de entrega do sistema "em alta" (a vermelho).

Ilustração 39 - Planta Geral do Sistema de Abastecimento de Água – Cobertura Atual e Futura

Fonte: Sistema Integrado de Distribuição de Água e Recolha de Efluentes dos Municípios do Noroeste, Águas do Noroeste, 2012

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 125 | P á g i n a

Saneamento de águas residuais

Atendendo à reduzida cobertura atual, as intervenções propostas dizem respeito, sobretudo, à construção

de novos sistemas de drenagem e ampliação dos existentes. O futuro sistema coletivo de drenagem de

águas residuais do concelho de Celorico de Basto será constituído por 20 sistemas, todos servidos pelo

sistema multimunicipal. Serão construídas as ligações das redes de drenagem aos pontos de recolha em

"alta" e remodeladas as infraestruturas existentes para adequação ao sistema em "alta". As intervenções

previstas são apresentadas na Tabela 32.

Tabela 32 - Síntese das infraestruturas de saneamento a manter e a construir - redes locais em baixa

Código Sistema Infraestruturas manter Infraestruturas a construir

Estação Elevatória

Redes de drenagem

Estação Elevatória Emissários

Redes de drenagem

SAR-001 Sistema de Britelo / Arnoia 33,0 km 10,8 km

SAR-002 Sistema da Gandarela 10,0 km 0,8 km

SAR-003 Sistema de Borba 2 un 8,0 km

SAR-004 Sistema de Fermil 8,0 km

SAR-005 Sistema de Fervença 3,0 km 1 un 0,4 km 1,7 km

SAR-200 Sistema de Gémeos 5,4 km

SAR-202 Sistema de Codessosso 5,8 km

SAR-206 Sistema de Funduães (Fervença) 1,4 km

SAR-207 Sistema de Agilde 10,2 km

SAR-208 Sistema de Várzea (Agilde) 1,5 km

SAR-209 Sistema de Moinhos (Borba) 0,7 km

SAR-211 Sistema de Cabanelas (Borba) 3,5 km

SAR-221 Sistema do Rego 6,0 km

SAR-225 Sistema do Crasto (S. Clemente) 1,1 km

SAR-227 Sistema de Cerdeirinhas (Canedo) 3,8 km

SAR-228 Sistema de Canedo 7,1 km

SAR-232 Sistema da Rasa (Molares) 1,2 km

SAR-233 Sistema de Veade / Molares 1,7 km

SAR-234 Sistema de Seixo (Gagos) 0,5 km

SAR-235 Sistema de Souto / Samil / Paredes (Fervença)

8,9 km

TOTAL 2 un 62,0 km 1 un 0,4 km 72,0 km

Fonte: Águas do Noroeste, 2012

Estima-se que em 2021 o Sistema de Saneamento de Águas Residuais em “baixa” de Celorico de Basto

cubra uma população de cerca de 9.500 habitantes. A taxa de cobertura deverá ser de 40% da

população do concelho no final da 1.ª fase (apontada para 2015) e de 50% após a conclusão de todas

as obras previstas, o que representará uma duplicação da cobertura atual.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 126 | P á g i n a

Em aglomerados com população inferior a 500 habitantes pode ser técnica e economicamente preferível

adotar sistemas de tratamento individuais, assegurando o sistema de recolha de lamas, o que será

ponderado.

Em 2007 a gestão dos sistemas de tratamento das águas residuais e das infraestruturas em "alta" passou

a ser da responsabilidade alta da empresa Águas do Ave, integrada agora nas Águas do Noroeste. As

águas residuais são tratadas em ETAR pertencentes ao sistema em "alta" (Britelo, Gandarela, Fermil,

Borba e Fervença)

No sistema multimunicipal em alta, o investimento prioritário é o Subsistema de Veade, Mondim de Basto

e Britelo que será constituído pela ETAR de Britelo (Mosqueiros) e por um conjunto de emissários,

intercetores e condutas elevatórias que encaminharão os efluentes recolhidos para o tratamento.

Tabela 33 - Síntese das infraestruturas de em alta

Intervenções propostas Descrição Pontos de recolha

Sistemas em baixa a ligar

1. Sistema intercetor do Subsistema de Veade, Mondim de Basto e Britelo. (Projeto prioritário)

Multimunicipal. Inclui a execução das estações elevatórias de Boucinha (Veade) e Britelo e respetivas condutas elevatórias (3,9 km). A ligar á ETAR de Britelo.

2. Construção da ETAR de Britelo Ampliação da atual ETAR de Mosqueiros

3. Sistema em alta de Gandarela / Fermil / Veade

Inclui estações elevatórias, condutas elevatórias e gravíticas (total 19 km). A ligar à EE de Veade, referida no ponto 1.

PR-001 SAR-002

SAR-004

SAR-232

SAR-233

SAR-234

4. Sistema em alta de Britelo / Gémeos / Infesta

Inclui estações elevatórias, condutas elevatórias e gravíticas (total 6,3 km). Liga à ETAR de Britelo, referida no ponto 2.

SAR-001

SAR-200

5. Sistema em alta de Borba / Agilde / Fervença

Expansão da rede existente. Liga às ETAR de Borba e Fervença

SAR-003

SAR-005

SAR-206

SAR-207

SAR-208

SAR-211

SAR-235

6. Sistema em alta de Crasto / Quintela (S. Clemente)

A ligar a Cabeceiras, com ETAR junto ao limite do concelho

SAR-225

7. Sistema em alta do Rego A ligar a ETAR no Rego SAR-221

8. Sistema em alta de Canedo A ligar a ETAR em Canedo SAR-227

SAR-228

9. Sistema em alta de Codessoso A ligar a ETAR em Codessoso SAR-202

10. Sistema em alta de Moreira do Castelo

A ligar a ETAR junto ao limite do concelho de Amarante

Fonte: Águas do Noroeste - Projeto de execução do sistema intercetor (2011) e planta geral do sistema de saneamento (2012)

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 127 | P á g i n a

Na Ilustração 40 estão assinaladas as zonas atualmente servidas (a azul), as que serão servidas pelas

redes a construir (a amarelo) e ainda os sistemas "em alta" (a vermelho).

Ilustração 40 - Planta Geral do Sistema de Saneamento de Águas Residuais – Cobertura Atual e Futura

Fonte: Sistema Integrado de Distribuição de Água e Recolha de Efluentes dos Municípios do Noroeste, Águas do Noroeste, 2012

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 128 | P á g i n a

Ilustração 41 - Planta de localização do sistema intercetor Veade-Britelo e da ETAR de Mosqueiros

Fonte: Projeto de execução, Águas do Noroeste, 2011

RESULTADOS ESPERADOS

Em termos globais, esta parceria com as Águas do Noroeste permite perspetivar que no futuro no

município de Celorico de Basto sejam cumpridos os seguintes objetivos estratégicos: 14

- Garantir o cumprimento das metas de serviço previstas no PEAASAR 2007-2013. Deve sublinhar-se

que estes objetivos de atendimento serão atingidos através da coordenação entre os investimentos

ditos em "alta" e investimentos complementares em "baixa".

14 Extraído de SISTEMA INTEGRADO DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA E RECOLHA DE EFLUENTES DOS MUNICÍPIOS DO NOROESTE - Dossier Técnico, Aguas do Noroeste, 2012

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO

- Obter níveis adequados de qualidade

de qualidade do serviço definido

- Garantir a universalidade, c

saneamento de águas residua

implementação das orientações

- Promover a sustentabilidade do

a garantir a recuperação integral dos cu

operacional e eliminar os custos de in

privado nacional e local.

- Proteger os valores ambientai

no domínio do ambiente, com u

- Atingir os níveis de qualidade

da Diretiva n.º 91/271/CEE, do

de águas residuais urbanas para o

Ambiente, de19 de junho. Con

efeitos das descargas de águas

ambiente.

- Assegurar a gestão integrada e

uma maior eficiência na exploração do sistema e consequentemente melhores resultados a nível dos

objetivos a cumprir.

Gráfico 16 - Evolução prevista das taxas de cobertura das infraestruturas básicas

Fonte dos dados: Sistema Integrado de D

Águas do Noroeste, 2012

DE CELORICO DE BASTO

qualidade de serviço, mensuráveis pela conformidade

inidos.

continuidade e qualidade do serviço de abastecim

iduais promovendo soluções adequadas com critérios de c

s relativas à definição das tarifas;

ntabilidade do setor, dos pontos de vista económico, financeiro e

ral dos custos incorridos na prestação destes serviço

stos de ineficiência, contribuindo para a dinamização do

ais, garantindo o cumprimento do normativo nacional

uma abordagem integrada na prevenção e controlo da

qualidade exigidos pelo normativo nacional e comunitário em

EE, do Conselho, de 21 de maio, que foi transposta relativame

s urbanas para o direito interno pelo Decreto-Lei n.º 152/97,

onstitui objetivo deste diploma a proteção das águas

águas residuais urbanas, que se integra no objetivo mais v

grada e correta dos recursos hídricos disponíveis na região de

r eficiência na exploração do sistema e consequentemente melhores resultados a nível dos

Evolução prevista das taxas de cobertura das infraestruturas básicas

Integrado de Distribuição de Água e Recolha de Efluentes dos Municípios do Noroeste

129 | P á g i n a

idade dos indicadores

mento de água e

s de custo-eficácia e

ambiental, de modo

os, otimizar a gestão

ização do tecido empresarial

nacional e comunitário

poluição.

m vigor, em especial

mente ao tratamento

/97, do Ministério do

águas superficiais dos

vasto da proteção do

gião de modo a garantir

r eficiência na exploração do sistema e consequentemente melhores resultados a nível dos

Evolução prevista das taxas de cobertura das infraestruturas básicas

unicípios do Noroeste - Dossier Técnico,

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 130 | P á g i n a

ELETRICIDADE

A cobertura da rede de fornecimento domiciliário de energia elétrica é praticamente total. Estando

cumprido o objetivo básico, as intervenções a realizar nos próximos enquadram-se nos seguintes

objetivos:

- Substituir progressivamente as infraestruturas aéreas por enterradas nas zonas urbanas, com prioridade

das áreas centrais, tendo em vista a requalificação da imagem urbana.

- Implementar medidas de poupança de energia ao nível da iluminação pública e dos equipamentos.

TELECOMUNICAÇÕES

No que diz respeito à rede telefónica (analógica), verifica-se através da que a mesma é

predominantemente feita por cabos aéreos, com exceção dos quatros núcleos urbanos do concelho, onde

existem condutas subterrâneas.

Na última década diminuiu o número de telefones de rede fixa, em consequência do incremento das

telecomunicações móveis. De acordo com os dados do INE, entre 2000 e 2009 o n.º de acessos

telefónicos por 100 habitantes teve um decréscimo de 19,5% e o n.º de postos telefónicos residenciais

diminuiu cerca de 27%.

A evolução das infraestruturas de telecomunicações baseia-se na fibra ótica. A primeira fase rede de fibra

ótica existente no concelho foi instalada no ano de 2008, no âmbito do projeto Tâmega Digital,

abrangendo o centro da sede do concelho e a ligação à zona industrial de Crespos.

Mais recentemente foi iniciado, com o apoio da União Europeia, o programa Redes de Nova Geração

(RNG) para as zonas rurais do Norte, cujo traçado que abrange o concelho de Celorico de Basto, e que

tem por objetivos promover a adoção massificada de acessos de elevado débito à Internet e

desenvolvimento de aplicações avançadas e ligar toda a rede pública de hospitais e centros de saúde,

instituições de ensino, museus, bibliotecas e serviços de justiça.

No âmbito da RNG foi já executada a rede principal (backbone) que atravessa o quadrante nordeste do

concelho no sentido norte-sul, passando por Gandarela e Fermil, onde se localiza o ponto de distribuição

de sinal (POP), e ligando aos concelhos de Trás-os-Montes.

Encontra-se presentemente em execução a rede secundária (rede de acesso), que servirá 10 das atuais

15 freguesias do concelho (Ilustração 42). Numa fase posterior será feita a instalação dos equipamentos

ativos da rede e a ligação da fibra ótica até à entrada dos edifícios, nos diversos aglomerados

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 131 | P á g i n a

populacionais. A zona sul do concelho não ficará servida porque não existe aí suficiente cobertura do

sinal de distribuição.

Ilustração 42 - Rede de fibra ótica

GÁS

O concelho de Celorico de Basto assinou, em 2007, com os Petróleos de Portugal - Petrogal, S.A. um

contrato relativo à construção e exploração de rede de fornecimento de gás canalizado. Até à presente

data, foi instalada rede nos polos urbanos de Celorico de Basto, de Fermil e da Mota e um pequeno troço

na Gandarela.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 132 | P á g i n a

Ilustração 43 - Rede de gás

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 133 | P á g i n a

CAPÍTULO VIII. ACESSIBILIDADES

ESTRUTURA VIÁRIA MUNICIPAL

A proposta do PDM estabelece, no artigo 9.º do regulamento, uma estrutura da rede viária do concelho

segundo três níveis, conforme foi já referido no título Princípios e Prioridade Estratégicas de

Desenvolvimento Territorial.

A rede viária principal é constituída pelas vias que asseguram as principais articulações viárias do

território concelhio, e em particular da sua sede, com o exterior, nela se integrando a totalidade da rede

viária de carácter supramunicipal.

As vias de carácter supramunicipal que atualmente atravessam o território de Celorico de Basto são as

seguintes:

a) Rede nacional complementar:

- Autoestrada A7, entre Guimarães e Vila Pouca de Aguiar, integrada no IC5 (Póvoa de Varzim –

Miranda do Douro), atravessa o quadrante noroeste do concelho mas não possuiu nó de acesso no

território do Município, os mais próximos são em Fafe e Arco de Baúlhe (Cabeceiras de Basto)

b) Rede nacional - Outras estradas:

- E.N. 206, liga Fafe à Vila de Arco de Baúlhe, atravessa a zona norte do concelho passando pela

Lameira e Gandarela.

- E.N. 210, percorre a parte nascente do concelho num eixo norte-sul, ligando os concelhos de

Amarante e Cabeceiras de Basto e passando pela Vila de Celorico e por Fermil, integrando a variante

uma variante construída no início da década de 2000, com características de via rápida, faz a ligação

entre a A4, junto a Amarante, e a Vila de Celorico de Basto;

- E.N. 304, tem início em Fermil, na EN 210, e liga ao concelho de Mondim de Basto. (não inclui o

troço desclassificado entre a Gandarela e Fermil).

c) Rede regional:

- E.R. 101-4, tem início na Vila de Celorico de Basto ligando à cidade da Lixa, no concelho de

Felgueiras, serve a zona sul do concelho, passando pelo Castelo, Mota e Agilde.

As vias municipais existentes que foram integradas na rede principal são aquelas que constituem a

alternativa às estradas nacionais na ligação da sede do concelho com as centralidades de nível 2

(Gandarela, Fermil e Mota) e com os concelhos vizinhos. Estas são, concretamente, as seguintes:

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 134 | P á g i n a

- Eixo de Celorico ao Rego, passando por Ourilhe e Caçarilhe e ligando a Fafe, constituído pela EM

616-1, CM 1733 e EM 615;

- Ligação composta pela EM 618 e EM 617, de Celorico ao sul do concelho de Fafe (dando daí

acesso a Felgueiras), passando por Gémeos, Carvalho e Borba;

- EM 616, entre a Gandarela e a Mota, cruzando os dois eixos anteriores em Caçarilhe e Carvalho,

respetivamente;

- Ligação constituída pela EM 619, entre Celorico e a povoação do Castelo, Arnoia, onde interseta a

ER 101-4, e EM 518, que passa por Moreira do Castelo e liga à Variante, já no concelho de Amarante;

- Troço desclassificado da EN 210 que atravessa o centro da sede do concelho, entre o início da ER

101-4 e a Variante, que se optou por integrar neste nível para manter a continuidade da rede principal,

na ligação com a EM 619.

A rede secundária é constituída pelas vias de articulação da rede principal com os principais

aglomerados e áreas geradoras de fluxos no interior do concelho e pelas vias complementares de ligação

aos concelhos limítrofes, e na qual se integram, entre outras, as estradas nacionais desclassificadas.

Neste nível estão incluídos os troços de estradas municipais não incluídos na rede principal, as estradas

nacionais desclassificadas (municipalizadas e a municipalizar), com exceção do troço referido na rede

principal, e os caminhos municipais, classificados ou não, que constituem ligações importantes entre as

localidades do concelho (ver mapa).

As estradas nacionais desclassificadas, para se distinguirem das estradas do atual Plano Rodoviário

Nacional, são identificadas da seguinte forma:

- EDM 210 - estrada nacional desclassificada municipalizada (antiga EN 210 entre Amarante e Celorico)

- ED 304 - estrada nacional desclassificada a municipalizar (anterior EN 304 entre Gandarela e Fermil)

A rede local é constituída pelas restantes vias, de distribuição local, e pelos arruamentos urbanos

quando não incorporados nos níveis anteriores.

Nas plantas de ordenamento estão assinaladas as vias existentes e previstas incluídas nas redes

principal e secundária, representadas no mapa anterior, e algumas vias previstas da rede local.

VIAS PROPOSTAS

No Capítulo XIII. Programação e Execução do PDM de Celorico de Basto são indicadas as vias que se

considera necessário construir para satisfazer as necessidades de acesso às diversas centralidades

urbanas e espaços de atividades económicas e para melhorar as ligações extra concelhias, dado que,

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 135 | P á g i n a

como foi apontado nos Estudos de Caracterização e Diagnóstico, as atuais estradas nacionais, com

exceção da variante à EN 210, não constituem o melhor trajeto devido ao seu traçado sinuoso.

Ilustração 44 - Estrutura viária: redes principal e secundária, vias existentes e propostas

As vias propostas da rede principal são todas de nível supramunicipal, pelo que a sua execução depende

da iniciativa da entidade responsável que é o Instituto de Mobilidade e Transportes (IMT). Em todo o caso

o município inclui nas plantas de ordenamento as seguintes vias, de forma a salvaguardar a faixa

necessária á sua concretização futura.

- VP 1 - Variante à EN 210 (ou Variante do Tâmega) entre o lugar de Crespos (Britelo) e o limite

nordeste do concelho (Canedo). A continuação desta via, que irá ligar ao nó da A7 em Arco de

Baúlhe, está prevista no PDM de Cabeceiras de Basto, publicado em 2008. Recorda-se que esta

ligação decorre de um protocolo celebrado com o Estado em 1989, como compensação pelo

encerramento da Linha do Tâmega.

- VP 2 - Nó da Lameira, de ligação à A7, fundamental para ligação da rede viária municipal à rede

nacional e internacional de autoestradas.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 136 | P á g i n a

- VP 3 e VP4 - Variantes à ER 101-4 para substituir o atual traçado, incluindo a Variante Poente,

entre o aglomerado da Mota e o concelho de Felgueiras, e a Variante Nascente, entre o lugar do

Castelo e a Variante do Tâmega (nova EN 210) no lugar de Casal de Nino, a sul da sede do concelho.

É ainda proposta a retificação do traçado da ER 101-4 entre o Castelo e a Mota.

Nas vias propostas incluem-se aquelas cuja execução será promovida pela EDP no âmbito das medidas

compensatórias pela construção da barragem de Fridão.

- VP 5 - Ligação a Mondim de Basto (variante à EN 304), incluída na rede principal. Este projeto

concretiza uma parte do traçado da Variante do Tâmega, adaptando-o às condições decorrentes da

barragem, entre a zona industrial de Celorico de Basto e Veade, e a ligação de Veade a Mondim,

incluindo a construção de uma nova ponte sobre o Tâmega, dado que a atual e o troço final da EN

304 ficarão submersos.

- VP 6 - Ligação entre Codessoso e Fridão, no concelho de Amarante, passando pelo coroamento

da barragem.

- VP 7 - Circular de Veade, que consiste na substituição das ligações cortadas pelo plano de água da

barragem, incluindo a construção de uma ponte pedonal de ligação à igreja de Veade

A ligação a Mondim de Basto terá nível hierárquico de estrada nacional, as restantes serão integradas no

domínio municipal e na rede viária secundária.

São ainda integradas nas propostas da rede secundária 2 vias programadas no Plano de Urbanização da

Vila de Celorico de Basto (PU) que farão a articulação com a rede principal: a Alameda da Veiga (VP 8),

que constitui uma alternativa ao principal eixo viário, e o arruamento Agra-Britelo (VP 9), que liga a zona

nascente da vila (junto à Igreja) com o futuro nó da variante junto à zona industrial de Crespos.

No que se refere a propostas para a rede local, estão programadas mais algumas vias na sede do

concelho, no âmbito do PU, o arruamento de acesso ao centro escolar e ao futuro centro cívico da

Gandarela e a reabilitação dos arruamentos do centro urbano da Mota, estes integrados no Programa

Estratégico de Reabilitação Urbana (PERU).

Está prevista a reabilitação da Estrada Municipal 618, entre Celorico e Carvalho, e do troço da Estrada

Municipal 616 entre Caçarilhe e Carvalho, ambas incluídas na rede principal. Propõe-se ainda a

reabilitação de um caminho rural existente que permite a ligação a norte do nó de Codessoso da EN 210

à rede municipal secundária.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 137 | P á g i n a

DISPOSIÇÕES REGULAMENTARES

No capítulo VI do regulamento do PDM é definido o conceito de espaços-canais e são impostos

condicionamentos que relacionam regras impostas pela legislação geral para as estradas nacionais,

regionais e municipais com a integração nas redes viárias principal ou secundária definidas no artigo 9.º.

Consideram-se espaços-canais as faixas de território ocupadas ou a ocupar pela implantação de

infraestruturas lineares que produzam efeito de barreira física entre os espaços que as marginam.

Concretamente, são considerados espaços-canais a autoestrada A7, a EN 210 entre Amarante e o nó de

Crespos (Variante do Tâmega), os troços de variante à EN 210, EN 304 e ER 101-4 a construir de raiz e a

Ecopista (ciclovia) da Linha do Tâmega.

Esta atual definição de espaços-canais distingue-se do conceito de faixa de reserva que é a zona de

salvaguarda estabelecida para as vias previstas ou propostas, na qual não são autorizadas ações que

possam inviabilizar a sua futura execução, e que terá a largura mínima de 50 metros para cada lado do

eixo previsto, ou superior se for imposta pela legislação relativa às redes nacional ou regional.

MOBILIDADE E TRANSPORTES

No concelho de Celorico de Basto operam três empresas privadas de transporte coletivo rodoviário, não

existindo transportes públicos municipais. As carreiras de transporte coletivo não acompanharam a

evolução da rede viária ocorrida na última década. Os percursos continuam a ser feitos principalmente

pelas estradas nacionais antigas, atravessando zonas menos povoadas, como é o caso das ligações

Celorico-Castelo pela ER101-4, Celorico-Amarante pela EDM 210 e Gandarela-Fermil pela ED 304, não

aproveitando as melhorias da rede viária municipal nem a nova EN 210 (Variante).

Sendo os transportes coletivos privados, o âmbito de ação do município é reduzido, não sendo da sua

competência a gestão de percursos e horários, pelo que tema não é mais desenvolvido a nível do PDM. A

Câmara pode negociar com as transportadoras alguns aspetos, como ajustamentos aos horários das

carreiras para satisfazer os transportes escolares que são em parte realizados pelas empresas de

transportes, com comparticipação da Câmara, e em parte por veículos próprios da Câmara.

A influência do PDM nas questões de mobilidade é indireta, ao evitar a dispersão das zonas residenciais

e privilegiar a localização dos equipamentos públicos em centrais, mais bem servidas por transportes.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 138 | P á g i n a

CAPÍTULO IX. CLASSIFICAÇÃO ACÚSTICA

O DL n.º 9/2007, de 17 de janeiro, estabelece o regime de prevenção e controlo da poluição sonora,

visando a salvaguarda da saúde humana e o bem-estar das populações, aplicando-se às atividades

ruidosas permanentes e temporárias e a outras fontes de ruído suscetíveis de causar incomodidade (art.º

2.º, do DL n.º 9/2007, de 17 de janeiro).

De acordo com o art.º 6.º do supramencionado DL, os planos municipais de ordenamento do território

(onde se enquadra o PDM) asseguram a qualidade do ambiente sonoro, promovendo a distribuição

adequada dos usos do território, face às fontes de ruído existentes e previstas (de acordo com o Mapa do

Ruído). Assim na presente revisão, é da competência do Município de Celorico de Basto, classificar,

delimitar e definir a disciplina das zonas sensíveis e das zonas mistas.

Por zona sensível entende-se a área definida em plano municipal de ordenamento do território como

vocacionada para uso habitacional, ou para escolas, hospitais ou similares, ou espaços de lazer,

existentes ou previstos, podendo conter pequenas unidades de comércio e serviços destinadas a servir a

população local, tais como cafés e outros estabelecimentos de restauração, papelarias e outros

estabelecimentos de comércio tradicional, sem funcionamento no período noturno. A zona mista é a área

definida em plano municipal de ordenamento do território, cuja ocupação seja afeta a outros usos,

existentes ou previstos, para além dos referidos na definição de zona sensível. O DL n.º 9/2007, de 17 de

janeiro estipula que a zona urbana consolidada pode ser considerada zona sensível ou mista.

No cumprimento do DL n.º 9/2007, de 17 de janeiro a revisão do PDM de Celorico de Basto delimitou

como áreas sensíveis os espaços afetos a equipamentos escolares e a equipamentos de saúde. O

restante solo urbano, com exceção das áreas industriais, foi definido como zona mista.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO

Ilustração

DE CELORICO DE BASTO

Ilustração 45 - Classificação Acústica Proposta

139 | P á g i n a

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 140 | P á g i n a

CAPÍTULO X. CONDICIONANTES

SERVIDÕES E RESTRIÇÕES DE UTILIDADE PÚBLICA

De acordo com o Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, a Planta de Condicionantes

deve identificar “as servidões e restrições de utilidade pública em vigor que possam constituir limitações

ou impedimentos a qualquer forma específica de aproveitamento” (art.º 86º, do DL n.º 380/99, de 22 de

setembro, na sua atual redação).

Por restrição de utilidade pública entende-se qualquer limitação ao direito de propriedade, incidindo

sobre o uso, ocupação ou transformação do solo, que decorre diretamente da lei, sem depender de

qualquer ato administrativo, visando a proteção de interesses coletivos.

O conceito de servidão administrativa difere do anterior pois, tendo os mesmos objetivos de proteção

de um interesse público, incide sobre um bem ou direito específico e depende de um ato administrativo.

Integram a Planta de Condicionantes as servidões e administrativas e restrições de utilidade pública que,

até à data, se encontram legalmente em vigor no concelho de Celorico de Basto, identificadas no quadro

abaixo.15

RECURSOS NATURAIS

Recursos hídricos

Domínio Hídrico

Zonas inundáveis

Zonas de proteção de albufeiras de águas públicas

Recursos geológicos Explorações de minerais

Recursos agrícolas e florestais

Reserva Agrícola Nacional

Povoamentos florestais percorridos por incêndios

Áreas de perigosidade de incêndio Alta e Muito Alta

Espécies protegidas: Sobreiro, Azinheira, Oliveira, Azevinho

Árvores de Interesse público

Recursos ecológicos Reserva Ecológica Nacional

PATRIMÓNIO EDIFICADO Imóveis classificados e em vias de classificação

INFRAESTRUTURAS

Rede viária incluída no Plano Rodoviário Nacional

Estradas nacionais desclassificadas

Estradas e caminhos municipais

Rede ferroviária

Rede elétrica

Infraestruturas energéticas

Marcos geodésicos

Posto de vigia de fogos florestais

15 organizado com base no guia da DGOTDU “Servidões e Restrições de Utilidade Pública" (2011), com as adaptações decorrentes dos pareceres das entidades da Comissão de Acompanhamento da RPDM.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 141 | P á g i n a

Ilustração 46 - Extrato da Planta de Condicionantes - Geral

Ilustração 47 - Extrato da Planta de Condicionantes - Floresta

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 142 | P á g i n a

PLANTA DE CONDICIONANTES

Para uma melhor visualização, a Planta de Condicionantes está desdobrada em duas peças desenhadas:

a Planta de Condicionantes – Floresta apresenta as condicionantes relativas à delimitação das áreas de

perigosidade de incêndio das classes alta e muito alta e às áreas florestais percorridas por incêndios,

enquanto a Planta de Condicionantes – Geral apresenta as restantes servidões administrativas e

restrições de utilidade pública. A Planta de Condicionantes – Floresta deve ser atualizada com uma

periodicidade anual, de acordo com a legislação em vigor.

RECURSOS NATURAIS

RECURSOS HÍDRICOS

As condicionantes relativas a recursos hídricos existentes no território de Celorico de Basto são o

domínio hídrico, constituído por leitos e margens dos cursos de água, as zonas inundáveis e a zona

terrestre de proteção das futuras albufeiras de Fridão.

A legislação aplicável é a seguinte:

- Lei n.º 54/2005, de 15 de novembro – Estabelece a titularidade dos recursos hídricos

- Lei n.º 58/2005, de 29 de dezembro - Lei da Água

- Decreto-Lei n.º 226-A/2007 de 31 de maio - Estabelece o regime jurídico da utilização dos recursos

hídricos

- Decreto-Lei n.º 107/2009 de 15 de maio - Estabelece regime jurídico de proteção das albufeiras de

águas públicas

- Decreto-Lei n.º 115/2010 de 22 de outubro - Aprova o quadro para avaliação e gestão dos riscos de

inundação

A entidade competente é a Agência Portuguesa do Ambiente (APA, I.P.), que integrou por fusão o

Instituto da Água e as administrações das regiões hidrográficas, através do serviço descentralizado da ex-

ARH do Norte.

Domínio Hídrico

A elaboração da Carta do Domínio Hídrico do concelho de Celorico de Basto foi efetuada pela equipa

técnica da revisão do PDM, no contexto dos trabalhos de redelimitação da Reserva Ecológica Nacional.

Foi feita a análise morfométrica de todas as linhas de água, identificadas a partir da cartografia vetorial

altimétrica e de fotografia aérea, que foram hierarquizadas segundo a classificação de Strahler.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 143 | P á g i n a

A largura das margens dos cursos de água, estabelecida pela lei 54/2005, é de 10 metros para águas não

navegáveis nem flutuáveis e de 30 metros para águas navegáveis ou flutuáveis não sujeitas à jurisdição

de autoridades marítimas ou portuárias. No concelho de Celorico de Basto não existem situações em que

a margem seja de 30 m.

Zonas inundáveis

As zonas inundáveis foram delimitadas com base nos elementos existentes, em particular com recursos

aos conhecimentos dos técnicos municipais, de acordo com a “maior cheia conhecida”.

Zona terrestre de proteção das albufeiras de Fridão

O regime jurídico de proteção das albufeiras de águas públicas de serviço público encontra-se previsto no

Decreto-Lei n.º 107/2009 de 15 de maio. Entende-se como albufeiras de águas públicas de serviço

público as que têm como finalidade principal o abastecimento público, a rega ou a produção de energia.

O concelho de Celorico de Basto é abrangido pela construção prevista, no rio Tâmega, das barragens de

Fridão (escalão principal), destinada à produção de energia elétrica, e Fridão (barragem de jusante),

destinada regularização de caudais e associada à produção de energia do escalão principal, que se

encontram classificadas pela Portaria 498/2010 de 14 de julho respetivamente como de utilização

protegida e de utilização condicionada.

O regime de proteção estabelecido no DL 107/2009 determina a constituição da zona terrestre de

proteção que é uma faixa com a largura de 500 metros, medida na horizontal a partir da linha limite do

leito da albufeira (nível de pleno armazenamento), podendo ser ajustada, por plano de ordenamento de

albufeira de águas públicas (POAAP), até um máximo de 1000 m ou um mínimo de 100 m.

A zona terrestre de proteção integra a zona reservada, com a largura 100 metros, onde é interdita a

edificação, e a zona de respeito da barragem e dos órgãos de segurança e de utilização da albufeira

que é uma zona situada a jusante da barragem, com a configuração e dimensões fixadas no projeto.

Após a construção deverá ser delimitada a zona de proteção aos órgãos da barragem, situada a

montante, no plano de água, com a configuração e dimensões fixadas no projeto.

O DL 107/2009 define um conjunto de atividades que são interditas ou condicionadas na albufeira e nas

diversas zonas atrás definidas.

Captações de águas subterrâneas para abastecimento público

A delimitação dos perímetros de proteção das captações de águas subterrâneas para abastecimento

público e os respetivos condicionamentos são estabelecidos por portaria do Ministério com a tutela do

ambiente e são regulamentadas pelo Decreto-Lei 382/99 de 22 de setembro, com as alterações

decorrentes da Lei 58/2005 e do DL 226-A/2007.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 144 | P á g i n a

Nenhuma das captações existentes no concelho de Celorico de Basto tem servidão administrativa

associada, pelo que não são representadas na Planta de Condicionantes.

RECURSOS GEOLÓGICOS

Concessão de Depósito Mineral

Na freguesia de Agilde está em exploração a concessão designada por Fraguiças – MNC000091 (C91),

uma mina que explora um filão de natureza aplitopegmatítica. Trata-se de uma exploração a céu aberto e

tratamento de minério não metálico, nomeadamente Feldspato, matéria-prima da indústria cerâmica.

No concelho de Celorico de Basto não existem pedreiras em atividade.

RECURSOS AGRÍCOLAS E FLORESTAIS

Reserva Agrícola Nacional

A delimitação atualmente em vigor da Reserva Agrícola do concelho de Celorico de Basto foi determinada

pela Portaria 3/93 (1ª série B) de 2 de janeiro, ao abrigo do DL 196/89, de 14 de junho.

O regime jurídico da RAN rege-se atualmente pelo DL 73/2009, de 31 de março.

A entidade competente é a Entidade Regional do Norte da Reserva Agrícola Nacional.

A proposta de delimitação da RAN final, elaborada no âmbito do processo desta revisão do PDM, foi

aprovada em 25 de maio de 2012 pela Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte, tendo sido

validada a respetiva cartografia em 24 de setembro de 2012.

No âmbito da discussão pública foram apresentadas 20 participações que incidiam sobre solo da RAN,

das quais 15 mereceram acolhimento total ou parcialmente favorável, ficando a RAN com a área total de

3296,30 hectares. A proposta de exclusões à RAN final pós discussão pública mereceu despacho

favorável do Diretor Regional de Agricultura e Pescas do Norte em 10 de abril de 2014.

Povoamentos florestais percorridos por incêndios

As áreas florestais percorridas por incêndios desde 2003 a 2012 foram delimitadas com base nos dados

disponibilizados na internet pelo Instituto de Conservação da Natureza e da Floresta (ICNF). O

levantamento cartográfico das áreas percorridas por incêndios deverá ser atualizado anualmente.

Em trabalho de campo efetuado por técnicos do Município e da Autoridade Florestal Nacional (AFN)

foram identificadas áreas percorridas por incêndios que contudo não eram povoamentos florestais

anteriormente à ocorrência do incêndio, o que permitiu que algumas dessas áreas fossem admitidas para

expansão de solo urbano em sede de reuniões de concertação setorial. As áreas onde a delimitação das

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 145 | P á g i n a

áreas percorridas por incêndios se sobrepõe a solo urbano, na planta de ordenamento, correspondem a

essa situação, pelo que aí não se aplica a condicionante.

Legislação aplicável: Decreto-Lei n.º 327/90 de 22 de outubro (alterado pelo DL n.º 55/2007 de 12 de

março e pelo DR 37/2007 de 9 de maio) – Regula a ocupação do solo nos povoamentos florestais

percorridos por incêndio, estabelecendo a proibição de várias ações nesses terrenos de pelo prazo de 10

anos. Durante o mesmo período não poderão ser revistas ou alteradas as disposições dos PMOT nem

elaborados novos IGT de forma a permitir-se a sua ocupação urbana.

A entidade competente é o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF, I. P.), resultante

da fusão da Autoridade Florestal Nacional com o Instituto da Conservação da Natureza e da

Biodiversidade e da integração do Fundo Florestal Permanente

Áreas de Perigosidade de Incêndio Alta e Muito Alta

A probabilidade de ocorrência de incêndios florestais é determinada com base no historial de ocorrência

de incêndios, ocupação do solo, orografia e clima, estabelecendo a zonagem do território em cinco

classes, segundo o risco espacial de incêndio. Nos terrenos classificados como áreas de risco de

incêndio das classes IV - Alta e V - Muito Alta é proibida a construção de edificações para habitação,

comércio, serviços e indústria fora das áreas consolidadas.

São representadas na Planta de Condicionantes - Florestas as área de perigosidade de incêndio alta e

muito alta, com base nos dados da Carta de Perigosidade, elaborada no âmbito Plano Municipal de

Emergência de Proteção Civil (PMEPC), aprovado em 2012 pela Comissão Municipal de Proteção Civil e

que aguarda aprovação pela Comissão Nacional de Proteção Civil.

A Carta de Perigosidade será parte integrante do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios

(PMDFCI) que está atualmente em fase final de revisão para o período de 2013-2017. 16

Legislação aplicável: Decreto-Lei n.º 124/2006 de 28 de junho (republicado pelo DL 17/2009 de 14 de

janeiro) - Estabelece as medidas e ações a desenvolver no âmbito do Sistema de Defesa da Floresta

contra Incêndios.

A entidade responsável pela elaboração do PMDFCI e do PMEPC é o Município.

Espécies protegidas: Sobreiro, Azinheira, Azevinho e Oliveira

Das espécies vegetais com proteção legal encontram-se no território de Celorico de Basto sobreiros,

oliveiras e azevinho. Estão representados na Planta de Condicionantes - Florestas um povoamento de

sobreiro, na freguesia do Corgo, na freguesia de Canedo de Basto e na freguesia de Moreira do Castelo,

e um povoamento de azevinho em S. Clemente. Existem ainda exemplares dispersos e pequenos 16 A versão em vigor do PMDFCI data de 2008

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 146 | P á g i n a

povoamentos destas três espécies que não têm escala para representação cartográfica, sem prejuízo da

sua proteção legal.

Legislação aplicável:

- Decreto-Lei n.º 120/86 de 28 de maio - Estabelece o regime de arranque e corte de oliveiras

- Decreto-Lei n.º 169/2001, de 25 de maio (alterado pelo DL 155/2004, de 30 de junho) - Estabelece as

medidas de proteção ao sobreiro e à azinheira.

- Decreto-Lei n.º 423/89 de 4 de dezembro - Define o regime de proteção do azevinho espontâneo

Os condicionamentos impostos consistem, de um modo geral, na proibição ou condicionamentos ao

abate ou corte das espécies vegetais protegidas e proibição de alterações ao uso do solo por períodos

determinados.

A entidade competente é o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF, I. P.),

Árvores de Interesse público

A única árvore no concelho classificada como de interesse público pela Autoridade Florestal Nacional é

um exemplar de eucalipto situado na freguesia de Ribas, que está entre as árvores "que se destacam

pela idade e pelo perímetro do tronco e que são considerados das árvores mais grossas de Portugal,

dentro das suas espécies" (www.icnf.pt).

Referência: KNJ1/126

Localização: Lugar Novo, Ribas, EN 206, km 69,490

Nome científico Eucalyptus globulus Labillardiere

Nome comum: Eucalipto

Descrição: Árvore isolada

Classificação: D.G. n.º 269, II série, de 17-11-1953

Idade: 154 anos

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 147 | P á g i n a

RECURSOS ECOLÓGICOS - RESERVA ECOLÓGICA NACIONAL

A delimitação atualmente em vigor da Reserva Ecológica do concelho de Celorico de Basto foi

determinada pela Resolução do Conselho de Ministros 177/96 (1ª série B) de 22 de outubro e alterada

pela Resolução do Conselho de Ministros 53/2003 de 5 de abril.

O regime jurídico da REN rege-se atualmente pelo DL n.º 166/2008, de 22 de agosto, recentemente

alterado e republicado pelo 239/2012 de 2 de novembro.

As entidades competentes são a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte

(CCDR-N) e a Comissão Nacional da Reserva Ecológica (CNREN).

A nova proposta de delimitação da REN, elaborada em simultâneo com a presente revisão de PDM,

obteve parecer favorável da Comissão de Acompanhamento da RPDM na 1.ª reunião plenária realizada

em 29 de julho de 2011 e parecer favorável da Comissão Nacional da REN em 19 de setembro de 2012,

tendo sido remetida à CCDR-N em 2 de dezembro de 2013 para aprovação da Secretaria de Estado do

Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza (SEOTCN).

PATRIMÓNIO EDIFICADO

No concelho existem, neste momento, 6 imóveis classificados e 2 em vias de classificação, conforme já

foi referido no Capítulo VI. Património Cultural, que se discriminam abaixo.

Imóveis classificados:

Monumento nacional:

- Castelo de Arnoia, Decreto n.º 35532, D.G. de 15 de março de1946.

Imóveis de interesse público:

- Pelourinho do Castelo, Decreto n.º 23122, D.G. de 11 de outubro 1933;

- Casa da Boavista, incluindo jardim e elementos decorativos, Decreto n.º 129/77, D.R de 29 de

setembro de 1977;

- Casa do Outeiro, Decreto n.º 129/77, D.R de 29 de setembro de 1977;

- Estela de Vila Boa, Decreto n.º 129/77, D.R de 29 de setembro de 1977.

Monumento de interesse público17:

- Solar do Souto, jardim e quinta, Portaria n.º 283/2013 de 13 de maio de 2013

17 Nova designação legal, cf. artigo 3.º do DL 309/2009, de graduação equivalente ao anterior imóvel de interesse público

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 148 | P á g i n a

Imóveis e conjuntos em vias de classificação:

- Igreja e Convento de Arnoia, Despacho de 27 de maio de 2011 do Diretor do IGESPAR, publicado no

Anuncio n.º 18520/2011, 2.ªs. D.R. de 14 de dezembro de 2011.

- Casa da Cruz, Gagos, em vias de classificação como imóvel de interesse municipal, procedimento

aberto por deliberação da Câmara Municipal de 10 de dezembro de 2012, publicada no Anúncio

19/2013 de 17 de janeiro

Zonas de proteção em vigor:

As zonas gerais de proteção (ZGP) dos bens classificados e em vias de classificação, nos termos legais,

são de 50 metros medidos dos respetivos limites exteriores.

A Zona Especial de Proteção (ZEP) da Igreja e Convento de Arnoia publicada no anúncio de abertura é

provisória e ainda poderá sofrer alterações, só entrando em vigor com a publicação da classificação

efetiva, pelo que é representada na Planta de Ordenamento - Salvaguardas e Execução e não na Planta

de Condicionantes.

A entidade competente para criar a servidão, no que se refere ao património de importância nacional, é a

Direção-Geral do Património Cultural que sucede, por fusão, ao IGESPAR IP (Instituto de Gestão do

Património Arquitetónico e Arqueológico), sendo a gestão efetuada pela Direção Regional de Cultura do

Norte. No caso do património de interesse municipal, a entidade competente é o Município.

Não existem outras proteções legalmente estabelecidas relativamente a edifícios públicos ou construções

de interesse público.

INFRAESTRUTURAS

REDE VIÁRIA INCLUÍDA NO PLANO RODOVIÁRIO NACIONAL

Estão incluídas no Plano Rodoviário Nacional (PRN 2000), cuja versão mais recente foi publicada pelo

Decreto-Lei n.º 182/2003, de 16 de agosto, as seguintes vias que atravessam o território de Celorico de

Basto:

Rede concessionada:

- Autoestrada A7 (Póvoa de Varzim - Famalicão - Guimarães - Fafe - Vila Pouca de Aguiar), integrada no

IC5 (Póvoa de Varzim - Miranda do Douro)

Rede rodoviária nacional:

- E.N. 206 (Paçô Vieira - Fafe - Cabeceiras de Basto - Ribeira de Pena - Vila Pouca de Aguiar)

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 149 | P á g i n a

- E.N. 210 (Arco de Baúlhe - Celorico de Basto - Amarante)

- E.N. 304 (Ribeira, Fermil - Mondim de Basto)

Estradas regionais:

- E.R. 101-4 (Lixa - Celorico de Basto)

Ilustração 48 - Hierarquia da rede viária, de acordo com a sua classificação oficial

A legislação aplicável é a seguinte:

- DL n.º 222/98, de 17 de julho, alterado pela Lei n.º 98/99, de 26 de julho e pelo DL n.º 182/2003, de 16

de agosto - Revê o Plano Nacional Rodoviário e define a rede Rodoviária nacional do continente. A Lei

n.º 98/99 define também que as estradas regionais estão subordinadas às normas das estradas

nacionais

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 150 | P á g i n a

- Decreto-Lei n.º 13/94, de 15 de janeiro, atualiza o Decreto-Lei n.º 13/71, de 23 de janeiro, estabelece

faixas com servidão non aedificandi e normas a aplicar às estradas nacionais constantes do Plano

Rodoviário Nacional.

- Decreto-Lei n.º 105/98, de 24 de abril, retificado pela Declaração de Retificação n.º 11-A/98, de 30 de

junho, e alterado pelo Decreto-Lei n.º 166/99, de 13 de maio, regula a afixação ou a inscrição de

publicidade na proximidade das estradas nacionais fora dos aglomerados urbanos;

- Despacho SEOP 37-XII/92, de 22 de novembro, estabelece as normas para a instalação e exploração

das áreas de serviço e postos de abastecimento de combustíveis;

Das consequências da servidão estabelecida pelo DL 13/94, as mais relevantes são as zonas non

aedificandi, sendo atualmente aplicáveis em Celorico de Basto às estradas existentes (não há servidões

em vigor para estradas em projeto):

- Para o IC: 35 metros para cada lado do eixo e nunca a menos de 15 metros da zona da estrada

- Para as EN e ER: 20 metros para cada lado do eixo e nunca a menos de 5 metros da zona da estrada

A entidade competente é a EP- Estradas de Portugal

- EDM 210, 3 troços entre o início da Variante à EN 210 e o nó de Britelo, entre a ER 101-4 e o início

do troço sobreposto pela Variante e entre o fim do troço sobreposto pela Variante e o limite do

concelho (14,471 km);

- EDM 210-2, entre a EN 210 e a Estação de Canedo (78 m);

- EDM 304-2, entre a EN 304 e a Estação de Mondim de Basto (276 m).

Sob jurisdição da Estradas de Portugal

Encontra-se nesta situação a ED 304, entre o entroncamento com a EN 206, na Gandarela, e o

entroncamento com a EN 210, em Fermil, que ainda não foi objeto de protocolo.

ESTRADAS MUNICIPAIS E CAMINHOS MUNICIPAIS

As servidões relativas a estradas e caminhos municipais regem-se pela Lei 2110 de 10 de agosto de

1961 (Regulamento Geral das Estradas e Caminhos Municipais), que estabelece zonas non aedificandi e

outras restrições relativas a acessos, implantação de atividades e diversas ações na zona das vias e

terrenos confinantes.

As Estradas Municipais classificadas pelo DL n.º 42271 de 20 de maio de1959 são as seguintes:

- EM 515, liga ER 101-4 (Várzea) - Agilde - Outeiro - EN 15 (Lixa)

- EM 516, liga ER 101-4 (Castelo) - Moreira do Castelo - EN 210 (Amarante)

- EM 615, liga EN 206 (Lameira) - Rego - Quintela - EN 207 (Fafe)

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 151 | P á g i n a

- EM 615-1, liga EM 615 (Rego) - Bolada - Borba - EM 617

- EM 616, liga ED 304 (Gandarela) - Caçarilhe - Carvalho - ER 101-4 (Mota) - Fervença - Póvoa -

Ribeirinho - EM 515 (Casal)

- EM 616-1, liga EM 616 (Caçarilhe) - Ourilhe - EN 210 (Britelo)

- EM 617, liga EM 616 (Carvalho) - Borba - EM 615 (Arnozela, Fafe)

- EM 618, liga ER 101-4 (Celorico de Basto) - Gémeos - Infesta - Santa Tecla

- EM 619, liga EDM 210 (Celorico de Basto) - Arnoia - ER 101-4 (Castelo)

- EM 620, liga EN 210 (Canedo) - Cerdeirinhas

- EM 621, liga ED 304 -Vale de Bouro

- EM 622, liga ED 304 -Torre - Ribas

Os Caminhos Municipais representados na Planta de Condicionantes são os classificados, de acordo com

a informação existente no Município, que abaixo se descriminam.18

- CM 1733, liga EM 615 (Rego) - EM 616 (Caçarilhe)

- CM 1738, liga ER 101-4 - EM 515 (Agilde)

- CM 1739, liga EM 616 (Póvoa) - Bouça, Fervença)

- CM 1739-1, liga CM 1739 - Dafões, Fervença

- CM 1740, liga ER 101-4 (Paredes) - Santa Marinha, Fervença

- CM 1740-1, liga CM 1739-1 (Dafões) - Seixoso (limite do concelho)

- CM 1743, liga EM 516 (Carvalhal) - EM 516 (Toutiço), Moreira do Castelo)

- CM 1744, liga ER 101-4 (Castelo) - Chelo, Arnoia

- CM 1745, liga CM 1744 (Castelo) - Santo Tirso, Arnoia

- CM 1746, liga EDM 210 (Codessoso) - Estação de Codessoso

- CM 1747, liga EDM 210 - Estação de Lourido, Arnoia

- CM 1748, liga EM 619 (Mosteiro, Arnoia) - EDM 210 (Campelo, Arnoia)

- CM 1748-1, liga EM 619 (S. Sebastião) - CM 1748 (Casal de Nino, Arnoia)

- CM 1749, liga EDM 210 (Vila Verde) - Cruz de Baixo, Arnoia

- CM 1752, liga ER 101-4 - Ribeirinha, Arnoia

- CM 1754, liga EM 616 (Matinho, Carvalho) - ER 101-4 (Castelo, Arnoia)

- CM 1755, liga CM 1754 - Castelo, Arnoia

18 Nas Cartas Militares 1:25000 de 1985 e de 2012 verifica-se a introdução de outros caminhos municipais com numeração atribuída que difere dos dados do município.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 152 | P á g i n a

- CM 1756, liga ER 101-4 (Lameirinhos) - EM 618 (Ponte de Feixe) - EM 616 (Carvalho)

- CM 1764, liga EM 616-1 (Botafogo, Britelo) - EN 210 (Lordelo, Vade

- CM 1766, liga Combro, Molares - EN 210

- CM 1771, liga Fonte Coberta, Molares - EN 210 (Fermil)

- CM 1775, liga EN 304 (Lordelo, Veade) - EN 210 (Padredo)

- CM 1776, liga EN 210 (Santa Luzia, Canedo) - Corredoura

- CM 1777, liga EM 621 (Vale de Bouro) - EN 210 (Corgo)

- CM 1792, liga EM 615-1 - Barrega, Borba

- CM 1800, liga EN 206 (Gandarela) - Vilar, S. Clemente

- CM 1928, liga EN 206 (Vinha, Ribas) - EM 622 (Torre, Ribas)

A entidade competente é o Município.

REDE FERROVIÁRIA

Apesar de a via férrea ter sido desativada há mais de 20 anos e ter sido recentemente reconvertida em

Ecopista, mantém-se em vigor o domínio público ferroviário

O canal da Linha do Tâmega atravessa a zona nascente do concelho de Celorico de Basto, ligando os

concelhos de Amarante e Cabeceiras de Basto, passando por Codessoso, Lourido, Celorico de Basto,

Veade e Canedo, numa extensão total de aproximadamente 24 km.

A entidade competente é a REFER

REDE ELÉTRICA

De acordo com a informação disponibilizada na internet pela EDP Distribuição, as infraestruturas

existentes no concelho são as seguintes:

- Subestação de Fermil, relação de transformação AT/MT 60/15 kV, potência instalada 20,0 MVA.

- Linhas de alta tensão, com 60Kv, representadas Planta de Condicionantes:

- LN60 1147 Fermil - Bragadas, Ribeira de Pena;

- LN60 1150 Fermil - Lomba da Seixa, Montalegre;

- LN60 1063 Amarante - Felgueiras (passa na zona sul do concelho)

Não existe atualmente nenhuma linha de muito alta tensão (igual ou superior a 110Kv), embora com o

aproveitamento hidroelétrico do Fridão esteja prevista uma infraestrutura deste tipo próxima do limite

nascente do concelho.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 153 | P á g i n a

A legislação aplicável, que estabelece restrições ao uso do solo, é a seguinte:

- DL n.º 29/2006 de 15 de fevereiro - Estabelece as bases gerais do funcionamento do Sistema

Elétrico Nacional e das atividades de produção, transporte, distribuição e comercialização de

eletricidade.

- DL n.º 172/2006 de 23 de agosto - Desenvolve os princípios do DL n.º 29/2006 e estabelece o

regime jurídico das atividades de produção, transporte, distribuição e comercialização de eletricidade.

- DL n.º 124/2006, alterado pelo DL n.º 17/2009 - Menciona a necessidade de que a entidade

responsável "pelas linhas de transporte e distribuição de energia elétrica em muito alta tensão e em

alta tensão providencie a gestão do combustível numa faixa correspondente à projeção vertical dos

cabos condutores exteriores acrescidos de uma faixa de largura não inferior a 10 m para cada um dos

lados" (alínea b) do n.º 1 do art.º 15º).

- D.R. 1/92 de 18 de fevereiro – Aprova o Regulamento de Segurança de Linhas de Alta Tensão.

- DL 446/76 de 5 de junho – Determina a existência de corredores de proteção para linhas de alta

tensão.

- DL 43335 de 19 de novembro de 1960 – Estabelece o regime aplicável à rede elétrica nacional,

aplicável à constituição de servidões por força do art.º 75.º do DL n.º 172/2006, até à entrada em vigor

de nova legislação.

As entidades competentes são a Direção Geral de Energia e Geologia, as Direções Regionais de

Economia e a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.

INFRAESTRUTURAS ENERGÉTICAS

As infraestruturas existentes no concelho para produção de energia através de recursos endógenos e

renováveis incluem quatro parques eólicos, uma mini-hídrica e o aproveitamento de biogás do aterro

sanitário. 19

A estas instalações é aplicável a legislação relativa à produção, transporte, distribuição e comercialização

de eletricidade, referida no título "Rede Elétrica".

A entidade competente é a Direção Geral de Energia e Geologia.

19 De acordo com a base de dados de fontes renováveis de energia "e²p - energias endogenas de Portugal" (http://e2p.inegi.up.pt), INEGI - Instituto de Engenharia Mecanica e Gestão Industrial, Univ. Porto e APREN - Associação Portuguesa de Energias Renováveis, 2012.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 154 | P á g i n a

Energia eólica

No território de Celorico de Basto estão instalados 16 aerogeradores, distribuídos pelos parques eólicos

de Terras Altas de Fafe (parcialmente situado na freguesia de S. Clemente, a maior parte em Fafe),

Azinheira (Caçarilhe e Rego), Alfarrobeira (Rego) e Viso (Rego).

Tabela 34 - Parques eólicos

Designação Potência total (MW)

N.º de máquinas

Potência nominal (kW)

Ligação à rede (ano)

Terras Altas de Fafe 106,0 53 (*) 2000 2004 / 05 / 08

Azinheira 14,0 7 2000 2007

Alfarrobeira 0,6 1 600 2005

Viso 1,2 2 600 2006

(*) Destas, apenas 6 se localizam no território de Celorico de Basto

Fonte: INEGI - Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial, Univ. Porto, 2012 (http://e2p.inegi.up.pt)

Pequenas centrais hidrelétricas (PCH)

O Aproveitamento Hidroelétrico de Agilde, com exploração a fio-de-água, localiza-se na Ribeira de Santa

Natália, entrou em funcionamento em 2012 e tem uma potência instalada de 2,0 MW, sendo a energia

produzida injetada na linha Fervença - Celorico de Basto.

Biogás

A exploração do biogás produzido no aterro sanitário do Baixo Tâmega, em Codessoso, foi iniciada em

2007, tendo uma potência instalada de 0,8 MW.

MARCOS GEODÉSICOS

A Rede Geodésica Nacional é composta por um conjunto de pontos coordenados, designados vértices

geodésicos, demarcados fisicamente por marcos geodésicos, que possibilitam a referenciação espacial.

Na tabela seguinte apresenta-se a listagem dos vértices existentes no território do município e as

respetivas coordenadas no sistema da cartografia homologada.

Tabela 35 - Vértices geodésicos

Vértices Coordenadas em Datum Lisboa, fonte IGP

ID designação M (m) P (m) H topo (m)

VG1 Arnoia 9861.94 189413.88 410.55

VG2 Caçarilhe 8951.19 194560.83 660.07

VG3 Calvelo 2178.94 192383.71 726.92

VG4 Foles 2998.20 196743.99 720.81

VG5 Molares 11614.04 193973.26 269.60

VG6 Pena Grande 4746.16 188945.74 688.87

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 155 | P á g i n a

VG7 São Gruivo 7969.21 188323.81 671.59

VG8 São Pedro 5429.74 197308.39 748.32

VG9 Senhora da Guia 5586.62 201489.69 709.63

VG10 Vigias 7042.90 184733.70 430.62

VG11 Viso 5882.66 193629.36 856.872

Fonte: IGP - Instituto Geográfico Português, 2011

Esta servidão é instituída a partir do momento da construção dos marcos segundo o regime previsto pelo

Decreto-Lei n.º 143/82 de 26 de abril.

A zona de proteção dos marcos é constituída por uma área circunjacente de raio não inferior a 15 metros.

Nas proximidades dos marcos só podem ser autorizadas construções ou plantações que não prejudiquem

a visibilidade das direções constantes das respetivas minutas de triangulação.

A entidade competente é a Direção Geral do Território (DGT)

POSTO DE VIGIA DE FOGOS FLORESTAIS

Está representado na Planta de Condicionantes - Florestas o posto de vigia de fogos florestais situado

junto à capela de N.ª Senhora do Calvelo, na freguesia de Carvalho. Este posto está integrado na Rede

Nacional de Postos de Vigia com o indicativo 26-02 e observa os perímetros florestais do Marão e Meia

Via e de Mondim de Basto, bem como o Parque Natural de Alvão.

Legislação aplicável: Decreto-Lei n.º 124/2006 de 28 de junho, alterado pelo DL 17/2009 de 14 de janeiro

- Estabelece as medidas e ações a desenvolver no âmbito do Sistema de Defesa da Floresta contra

Incêndios

As entidades competentes são o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), a Guarda

Nacional Republicana (GNR) e a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).

REDES DE SANEAMENTO BÁSICO

A constituição de servidões relativas ao abastecimento de água e aos sistemas de drenagem e

tratamento de águas residuais urbanas depende de despacho do Ministro responsável pela da área do

ambiente e ordenamento do território ou da tutela da entidade responsável pela implementação da

infraestrutura.

Nenhuma das infraestruturas de saneamento básico, designadamente adutoras de abastecimento de

água e ETAR, existentes ou previstas no concelho de Celorico de Basto tem servidão administrativa

constituída, pelo que não são representadas na Planta de Condicionantes, mas sim na Planta de Planta

de Ordenamento - Salvaguardas e Execução.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 156 | P á g i n a

ATIVIDADES PERIGOSAS

ESTABELECIMENTOS COM PRODUTOS EXPLOSIVOS

Na localização de estabelecimentos destinados ao fabrico ou armazenagem de produtos explosivos deve

ser acautelada uma zona de segurança de largura variável consoante o tipo de risco e a quantidade de

produtos explosivos. A zona de segurança é fixada no alvará de licenciamento do estabelecimento.

Legislação aplicável:

- Decreto-Lei n.º 376/84 de 30 de novembro, alterado pelo DL n.º 474/88 de 22 de dezembro - Aprova o

Regulamento sobre o licenciamento de estabelecimentos de fabrico e armazenagem de produtos

explosivos (e outros regulamentos referentes a produtos explosivos);

- Decreto-Lei n.º 139/2002 de 17 de maio - Aprova o Regulamento de segurança dos estabelecimentos de

fabrico e armazenagem de produtos explosivos

- Decreto-Lei n.º 87/2005 de 23 de maio - Define o regime aplicável por força da caducidade dos alvarás.

Entidades competentes:

- Polícia de Segurança Pública (Departamento de Armas e Explosivos): Análise da localização, das

condições de segurança do terreno e da adequação da instalação às exigências regulamentares,

vistoria após conclusão das obras e emissão de alvará;

- Ministério da Administração Interna: aprovação do parecer da PSP e autenticação do alvará;

- Município: controlo prévio das obras de edificação, nos termos do RJUE, e envio do processo à PSP.

De acordo com ofício da Direção Nacional da PSP de 15-03-2013, existe no concelho de Celorico de

Basto apenas um estabelecimento fabril com produtos explosivos: uma oficina pirotécnica situada no

lugar de Bouça, freguesia de Carvalho. O alvará desse estabelecimento encontra-se caducado por força

da lei, tendo-se operado a sua conversão em autorização provisória do exercício da atividade. A PSP

refere que deve manter-se a zona de segurança constante no alvará caducado, de modo a não interferir

com a futura decisão referente à renovação ou revogação do título de licenciamento.

Face a esta situação de caducidade, o estabelecimento referido não é representado na Planta de

Condicionantes. A proposta de ordenamento garante a salvaguarda de decisões futuras.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 157 | P á g i n a

CAPÍTULO XI – PROTEÇÃO CIVIL

O PNPOT apresenta a gestão do risco como um dos domínios de intervenção no âmbito do Ordenamento

do Território considerando que a sua importância é ampliada pela “insuficiente consideração dos riscos

nas ações de ocupação e transformação do território” (PNPOT, 2007, pp. 86). O risco foi aliás

considerado como um dos quatro vetores do modelo territorial pela tomada de consciência de que

existem diversos riscos que “pela sua dimensão e complexidade devem ser colocados no topo da agenda

política” (idem).

De acordo com o Plano Municipal de Emergência (PME) de Celorico de Basto (versão em elaboração,

2012) os riscos naturais, mistos e tecnológicos que apresentam uma maior probabilidade de ocorrerem no

Município são os identificados na Tabela 36. Segundo o PME de Celorico de Basto (2012), podemos

considerar riscos naturais, aqueles em que o fenómeno que produz os danos tem a sua origem na

natureza. As análises dos riscos naturais estão relacionadas, desta maneira, às actividades que

interferem e/ou são afetadas direta ou indiretamente por processos da dinâmica superficial ou interna da

Terra (Castro, C. et. al, 2005 in Egler, C., 1996). Os riscos tecnológicos “resultam de acidentes,

frequentemente súbitos e não planeados, decorrentes da atividade humana” (ANPC, 2009). Por fim, os

riscos mistos “resultam da combinação de ações continuadas da atividade humana com o funcionamento

dos sistemas naturais” (ANPC, 2009).

Tabela 36: Riscos Naturais, Mistos e Tecnológicos presentes no concelho de Celorico de Basto (Fonte: PME, 2012)

RISCOS NATURAIS RISCOS MISTOS RISCOS TECNOLÓGICOS

Movimentos de massa (em

vertentes) Incêndios Florestais Incêndios urbanos e industriais

Cheias e inundações Degradação dos solos Acidentes no transporte de

substâncias perigosas

Ondas de calor Contaminação dos aquíferos Colapso de estruturas

Secas

Acidentes em estabelecimentos

industriais perigosos

Vagas de frio Acidentes rodoviários

Nevões

Geada

Perante a importância que a prevenção assume no ordenamento do território, seguidamente será

demonstrado como é que os riscos com implicações no uso do solo foram considerados na presente

proposta de ordenamento.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 158 | P á g i n a

RISCOS NATURAIS

RISCOS DE MOVIMENTO DE MASSA [EM VERTENTES]

A ANPC define o movimento de massa como o movimento de descida, numa vertente, de uma massa de

rocha ou solo. O centro de gravidade do material afetado progride para jusante e para o exterior, incluindo

desabamentos (quedas), tombamentos (balançamentos), deslizamentos (escorregamentos), expansões

laterais e fluxos (escoadas).

No concelho de Celorico de Basto, a suscetibilidade de movimentos de massa [em vertentes] caracteriza-

se pelo domínio das classes moderada e elevada, sobretudo, ao longo das encostas das bacias

hidrográficas dos principais rios e elevações do território concelhio. As áreas que apresentam maior

suscetibilidade a este tipo de risco encontram-se identificadas na Tabela 37.

Tabela 37: Principais áreas com suscetibilidade elevada no risco de movimentos de massa (em vertentes) (Fonte: PME,

2012)

ÁREAS COM SUSCEPTIBILIDADE ELEVADA

Sector

Norte

Encostas da bacia hidrográfica do ribeiro de Petimão: Pragão Negro, Pinhal da Igreja, Alto dos

Texugos; Revinhas, Lapeira, nas freguesias de Basto (S. Clemente), Vale de Bouro e Canedo de

Basto.

Encostas do vale onde se insere a ribeira de Morcegueira: Vale do Abade, na freguesia de Rego.

Encostas da bacia hidrográfica do Ribeiro do Campo: Campo Velho, Campos de Pereira, Confurco,

Retorta, Penedo de Penalva, Alto do Vale dos Cães, na freguesia de Basto (S. Clemente).

Vale de Vera; Barrosinho e Portelinha próximo do aglomerado de Basto (S. Clemente).

Sector

Este

Neste setor destacam-se as encostas do vale onde se insere a ribeira de Santa Natália: Penícia, Alto

do Servelha e Perraço, nas freguesias de Borba da Montanha e Rego;

Sector

Sul

Encostas da Tapada da Montanha, Alto das Fraguiças, Moinho Vedro e Formas, na freguesia de

Agilde.

Lugares de Samil e Caldeirões na freguesia de Fervença;

Alto do governo, Outeirinho e Figueiras, na freguesia de Moreira do Castelo.

Encostas do rio Tâmega: Alvarinhas, C. do Fundo, Aldeia de Baixo e Serra de Codessoso, na

freguesia de Codessoso.

Sector

Oeste

Encostas do rio Tâmega: Lourido, Fonte da Cilha, Dornas, Valado, Bouça de Mosqueiros, Remoinhos,

Senhora da Piedade, Águas Férreas, Alto da Moura e Crasto, nas freguesias de Arnoia, Britelo, Veade

e Canedo de Basto.

Encostas da ribeira de Campelo, Corte da Velha e Casal de Nino, na freguesia de Arnoia.

Encostas do rio de Veade, próximo da Senhora da Piedade.

Sector

Centro

Encostas do rio Bifra, lugares e Lordelo, Picoto, Boavista, Corte e Lamelas, na freguesia de Ribas.

Raposeira, Sabugueiro e Regedouro, na freguesia de Vale de Bouro.

S. Caetano e Costa da Palha, na freguesia de Gagos.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 159 | P á g i n a

ÁREAS COM SUSCEPTIBILIDADE ELEVADA

Fonte Coberta e Estremadouro, na freguesia de Molares.

Bugenda, Corga, Lugar Novo e Lugar do Monte em Ourilhe.

Boques e Loureiro, na freguesia de Gémeos.

Encostas da ribeira de Infesta: Quintã, Alfarela, Cabanelas (freguesia de Caçarilhe), Chamusco,

Estremadouro, Pensais, Esturrada, Pontido, Feiçoa, Rossinho e Rebordões, na freguesia de Infesta.

Chãos, Cascalho, Cimo de Vila, Lameirinho e Casa Nova em Basto (Santa Tecla);

Souto maior, Ribeirinha, Tribudo, Ferreirós, Pavim, S. Gruivo e encostas da Ribeira da Regada, na

freguesia de Arnoia.

Casais, Cabreira, Ribeira e Pousada, na freguesia de Carvalho.

Relativamente, ao risco o PME identificou um elemento crítico situado em área de risco elevado, um

estabelecimento de comércio a retalho de combustíveis para veículos a motor, em estabelecimento

especializado: Marinho Leite & Filho, situado na freguesia de Britelo, na Vila de Celorico de Basto.

Quanto a outros elementos que podem ser afetados por este risco, o PME destaca grande parte da rede

viária existente no concelho.

Na definição dos perímetros urbanos, dos aglomerados rurais e das áreas de edificação dispersa foi

considerado o risco de movimento de massas (em vertentes) tendo-se optado, sempre que possível, por

excluir estas zonas das áreas destinadas a edificação.

A proposta de revisão considerou igualmente, as áreas com risco de erosão delimitadas no processo da

REN já que, estas áreas devido às características do solo e subsolo, declive, dimensão da vertente e/ou

outros fatores suscetíveis de serem alterados, tais como o coberto vegetal e práticas culturais, estão

sujeitas à perda de solo, deslizamentos ou queda de blocos. Estas áreas foram enquadradas na categoria

de “Espaços Florestais de Proteção”, nas quais se torna prioritária a proteção do solo através das boas

práticas contidas nas normas de silvicultura por função de proteção definidas no Plano Regional de

Ordenamento Florestal (PROF) do Tâmega (n.º 3, do art.º 26.º, do regulamento da revisão do PDM de

Celorico de Basto).

RISCO DE CHEIAS E INUNDAÇÕES

De acordo com a ANPC (2011), o conceito de cheia consiste na acentuada subida do nível da água num

curso de água, lago, reservatório ou região costeira podendo ser de quatro tipos (anual, máxima prevista,

referencial e súbita). As inundações são um fenómeno hidrológico extremo, de frequência variável, natural

ou induzido pela ação humana, que consiste na submersão de terrenos usualmente emersos e consistem

(1) na submersão de áreas fora dos limites normais de um curso de água ou acumulação de água

proveniente de drenagens, em zonas que normalmente não se encontram submersas e (2) em momentos

coincidentes com o afluxo anormal de águas torrenciais a determinados locais e/ou instalações, que

promovam o alagamento desse mesmo espaço.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 160 | P á g i n a

Quanto à suscetibilidade de risco de cheia de inundações, o PMEPC identificou os principais vales do

concelho, destacando a freguesia de Canedo de Basto, Veade, Britelo e Arnoia. Os rios onde se

localizam as áreas de risco de cheias e inundações encontram-se listados na Tabela 38.

Tabela 38: Principais rios onde se localizam as áreas de risco de cheias e inundações (Fonte: PME, 2012)

RIO FREGUESIAS

Rio de Veade Veade

Rio Freixieiro Britelo e Arnoia

Rio Tâmega Canedo de Basto, Veade, Britelo e Arnoia

As áreas com risco de cheias e inundações foram na sua maioria enquadradas na categoria de Espaços

Naturais (29,48 hectares), exceto uma área (0,83 hectares) que foi incluída na categoria de Espaços

Agrícolas.

Ilustração 49 - Sobreposição do risco de cheias e inundações com a Planta de Ordenamento

Risco de Cheias e Inundações

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 161 | P á g i n a

RISCOS MISTOS

RISCO DE INCÊNDIO | PERIGOSIDADE

Um incêndio florestal corresponde a um fogo incontrolado em florestas, matas e outros espaços com

abundante vegetação (matas, áreas de incultos e áreas agrícolas). Os incêndios florestais são habituais

nas áreas de clima mediterrânico, particularmente em dias quentes e secos, sobretudo quando se associa

também o vento forte. Podem ser resultado de causas naturais (trovoadas secas), mas regra geral,

encontram-se associados à negligência humana ou a atos criminosos (ANPC, 2009).

De acordo com a informação do PMEPC de Celorico de Basto, as classes de perigosidade alta e muito

alta localizam-se principalmente nas áreas Norte, Centro e Sudoeste do concelho. Não há sobreposição

das áreas destinadas à edificação e as classes de perigosidade alta e muito alta.

Tabela 39: Áreas de perigosidade alta e muito alta no concelho de Celorico de Basto

ÁREAS DE PERIGOSIDADE ALTA E MUITO ALTA

Norte

Neste sector destacam-se as freguesias de Basto (S. Clemente), Ribas e Corgo: Campos

de Pereira, Tapada de Penalva, Alto dos Fojos, Penedo de Ladrões, Vale de Abade,

Castelinho, Tapada, Quintela, Fraga, Terreiros, Monte da Raza, Serra do Ladário e Gielas.

Centro

Freguesias de Caçarilhe, Infesta, Ourilhe, Basto (Santa Tecla), Arnoia, Carvalho: Serra da

Queimada, Alto de Valongo, Outeiro Furado, Rebordões, Toutaim, Pena Grande, S. Guivo

e Alto da Forca.

Sul Freguesias de Fervença, Agilde e Codessoso: Tapada da Montanha, Barroco Santo, Alto

da Farricoca, Alto do Governo e Pedra Alvas.

Sudoeste Freguesias de Codessoso, Arnoia, Britelo, Veade, Molares e Canedo de Basto: encostas

do valo do Tâmega; Senhora da Piedade, Alto da Mouta e Abelheira de Cima.

Fonte: Plano Municipal de Emergência, 2012

A Carta de Perigosidade elaborada no âmbito da revisão do PMEPC de Celorico da Basto é mais atual e

precisa do que a que consta no Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndio, motivo pelo qual

a mesma foi apresentada à Comissão Municipal de Defesa da Floresta de Celorico de Basto para

substituição (data da retificação da aprovação 8 de fevereiro de 2012). Após a aprovação desta pela

Autoridade Florestal Nacional e de acordo com a legislação em vigor (DL n.º 124/2006, de 28 de junho,

com redação dada pelo DL n.º 17/2009, de 14 de janeiro) as áreas com perigosidade alta e muito alta

serão incluídas na Planta de Condicionantes, onde é interdita a edificação.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 162 | P á g i n a

RISCOS TECNOLÓGICOS

ACIDENTES EM ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS PERIGOSOS

De acordo com o DL n.º 254/2007, de 12 de julho, um acidente grave envolvendo substâncias perigosas é

“um acontecimento, designadamente uma emissão, um incêndio ou uma explosão de graves proporções,

resultante do desenvolvimento não controlado de processos durante o funcionamento de um

estabelecimento abrangido pelo presente DL, que provoque um perigo grave, imediato ou retardado, para

a saúde humana, no interior ou no exterior do estabelecimento, ou para o ambiente, que envolva uma ou

mais substâncias perigosas” (PMEPC Celorico de Basto, 2012).

O PMEPC identificou os estabelecimentos que manuseiam matérias perigosas, como as que apresentam

uma suscetibilidade elevada. Na sua maioria estas áreas representam postos de combustível e indústrias

pirotecnias, estas últimas situadas nas freguesias de Carvalho e em Basto (S. Clemente).

As áreas industriais foram enquadradas, na planta de ordenamento, na categoria de Espaços de

Actividades Económicas. As indústrias pirotecnias, embora não se encontrem licenciadas, foram

enquadradas na planta de ordenamento com o objetivo de estas procederem ao processo de

licenciamento após a aprovação do plano. Este passo é fundamental para assegurar o cumprimento das

normas necessárias para garantir a segurança de pessoas e bens.

AGENTES DE PROTECÇÃO CIVIL

Os equipamentos dos agentes de proteção civil foram identificados na Planta de Ordenamento (Espaços

afetos a Equipamentos), devido à importância que estes assumem perante uma situação de acidente

grave ou catástrofe. Os equipamentos delimitados (Ilustração 50) correspondem ao (1) Corpo de

Bombeiros Voluntários Celoricenses, (2) ao Posto Territorial da GNR de Celorico de Basto, (3) ao Centro

de Saúde e respetivas extensões de saúde, (4) os Sapadores Florestais (COOPERBASTO – Cooperativa

Agrícola de Basto, CRL), (5) a Cruz Vermelha – Delegação de Gandarela de Basto.

A GNR (Guarda Nacional Republicana) exerce as suas atribuições principalmente em áreas rurais ou

aglomerados populacionais com menos de 10.000 habitantes, sendo que no concelho de Celorico de

Basto verifica-se a existência de um posto territorial da GNR, sediado na freguesia de Britelo.

As corporações de bombeiros têm como missão garantir a segurança de pessoas e bens e do ambiente,

através de ações de socorro, prevenção e de colaboração na atividade de proteção civil. Em Celorico de

Basto existe apenas uma corporação de bombeiros voluntários – Corpo de Bombeiros Voluntários

Celoricenses, cuja sede e quartel se localiza na freguesia de Britelo, verificando-se, ainda, a existência da

Secção da Mota (freguesia de Fervença).

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 163 | P á g i n a

Os equipamentos de saúde desempenham um papel importante numa situação de emergência.

Relativamente a Celorico de Basto existe um Centro de Saúde (Centro de Saúde de Celorico de Basto) e

quatro extensões de saúde (Extensão de Saúde Gandarela, Extensão de Saúde Rego, Extensão de

Saúde Fermil e Extensão de Saúde Fervença).

O Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC) de Celorico de Basto encontra-se sediado na freguesia de

Britelo, no edifício da Câmara Municipal.

Por último, a delegação da Cruz Vermelha Portuguesa sedeada na freguesia de Basto (São Clemente)

tem como missão prestar assistência humanitária e social.

Ilustração 50 - Instalações dos Agentes de Proteção Civil, no concelho de Celorico de Basto

Fonte: Plano Municipal de Emergência, 2012

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 164 | P á g i n a

CAPÍTULO XII. CONFORMIDADE DA PROPOSTA

(PLANOS DE HIERARQUIA SUPERIOR)

PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO DO NORTE

O PROT-N (versão para discussão pública) define que após a sua aprovação e consequente publicação,

as adaptações dos PDM devem ocorrer:

1. Imediatamente após a entrada em vigor do presente plano, ao abrigo do mecanismo de

adaptação previsto no artigo 97º do RJIGT, nas seguintes situações:

a. Se se verificar incompatibilidade manifesta com as estruturas e redes regionais e com

ocorrências específicas e bem delimitadas da Estrutura Regional de Proteção e

Valorização Ambiental (ERPVA);

b. Revisão em curso e em que a Comissão de Acompanhamento ainda não tenha emitido

o respetivo parecer final.

2. No prazo máximo de três anos após a entrada em vigor do presente Plano, nas seguintes

situações:

a. Revisão em curso em que a Comissão de Acompanhamento já tenha emitido o

respetivo parecer final;

b. Planos que não estejam em processo de revisão.

Embora ainda não seja uma obrigação legal, a proposta de revisão do PDM de Celorico de Basto

procurou desde já incorporar as normas orientadoras do PROT-N, assegurando a compatibilidade das

opções tomadas para o Município, com as estipuladas a nível regional. Das normas orientadoras (gerais

ou específicas) do PROT-N foram selecionadas as normas, cuja execução se dirige ao Município e que

se enquadram no âmbito do PDM. Na Tabela 40 é apresentada a compatibilização da proposta de

revisão do PDM de Celorico de Basto com o PROT-N (versão discussão pública) sendo identificada a

peça em que a norma foi incluída e a respetiva descrição.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 165 | P á g i n a

Tabela 40: Compatibilização da proposta de revisão do PDM de Celorico de Basto com o PROT-N (versão discussão pública)

PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO

DOMÍNIO: SISTEMA DE ESTRUTURAÇÃO FUNCIONAL – Sistema Urbano PEÇA DESCRIÇÃO

Diretriz A – Qualificação do sistema urbano

D11.09

Diversidade Funcional

Promover o enquadramento de usos comerciais e de serviços nos espaços residenciais das novas

centralidades e das periferias urbanas.

PO

Regulamento

Art.º 54.º - Categoria de Espaços

Centrais

Art.º 58.º - Categoria de Espaços

Residenciais

D11.10

Eficiência na utilização de

Recursos Urbanos

Associar o desenvolvimento dos aglomerados urbanos a critérios de racionalização de

infraestruturas e equipamentos, assegurando no planeamento urbanístico e sua execução níveis

adequados de eficiência no que respeita aos consumos de solo, de água e de energia.

Regulamento

Art.º 17.º - Exigência de

infraestruturação

Art.º 51.º - Requisitos de

infraestruturação

D11.11

Multimodalidade urbana

Associar o desenvolvimento dos aglomerados urbanos às redes de acessibilidades, aos modos de

transportes públicos e transportes não motorizados reduzindo a dependência do transporte

individual.

Estudos de

Diagnóstico

PO

A delimitação dos aglomerados urbanos

teve presente a multimodalidade urbana.

D11.12

Estrutura Ecológica

Urbana

Dimensionar e delimitar a estrutura ecológica municipal em espaço urbano integrando

nomeadamente espaços verdes, linhas de água, margens e zonas inundáveis, áreas com valor

natural e cultural e áreas de enquadramento a infraestruturas e equipamentos

PO

Carta da EEM

Regulamento

Capítulo VII do Regulamento – Estrutura

Ecológica Municipal

D11.13

Espaços Verdes e Solo

Permeável

Promover o aumento da capitação de áreas verdes e permeáveis no interior dos aglomerados

urbanos, tanto através da criação de novos parques e jardins como pela exigência da sua Regulamento Art.º 88º. – Programação da execução

do plano

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 166 | P á g i n a

PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO

previsão e execução efetivas nas operações urbanísticas a realizar em solo urbanizável.

D11.17

PERSU

Integrar as orientações do PERSU – Plano Estratégico de Resíduos Sólidos Urbanos nas opções

e disposições dos PMOT.

_______ As orientações do PERSU foram tidas

em consideração.

DOMÍNIO: SISTEMA DE ESTRUTURAÇÃO FUNCIONAL – Uso do Solo PEÇA DESCRIÇÃO

Diretriz A – Operacionalização da informação de base

D12.01

Planta da Situação

Existente

No âmbito da elaboração ou revisão dos PMOT devem ser identificados e mapificados os

seguintes elementos de caracterização da situação urbanística do território (de acordo com as

definições que constam do Anexo Técnico I do PROT-N, incorporando-os, sem prejuízo da

demais informação que for considerada relevante, na planta da situação existente (documento

que acompanha obrigatoriamente os PMOT):

a) Delimitação das zonas de solo urbano consolidado/ em consolidação;

b) Fora das zonas de solo urbano consolidado/ em consolidação, identificação, dos troços de

arruamentos públicos com capacidade de trânsito automóvel para veículos das forças de

segurança e proteção civil, nomeadamente ambulâncias e carros de bombeiros (vias públicas

habilitantes);

c) Fora das zonas de solo urbano consolidado/ em consolidação: identificação dos troços de

arruamentos dotados de cada uma das seguintes redes de infraestruturas urbanísticas: (i)

abastecimento domiciliário de água, (ii) drenagem de esgotos domésticos, e (iii) fornecimento de

energia elétrica, bem como dos aglomerados servidos por sistemas de telecomunicações e por

sistemas de transportes públicos;

d) Delimitação do solo urbanizado, em conformidade com o Anexo Técnico I do PROT-N e o

estabelecido no RJIGT e diplomas complementares;

Planta da Situação

Urbanística

Existente

Foram identificados os espaços

consolidados e as áreas

infraestruturadas do concelho.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 167 | P á g i n a

PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO

e) Identificação e delimitação das áreas de edificação dispersa existente.

D12.03

Redes Elétricas

Quando no âmbito do procedimento de elaboração, alteração ou revisão de PMOT tal for

solicitado pelas respetivas entidades concessionárias ou de tutela, naqueles planos devem

estabelecer-se faixas de salvaguarda e condicionamento de usos destinadas a viabilizar a futura

implantação de infraestruturas energéticas de configuração linear para as quais já haja sido

emitida Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável.

_______ Não aplicável.

D12.04

Tratamento das Servidões

e Restrições nos PMOT

Tendo em conta que os efeitos territoriais das servidões administrativas e restrições de utilidade

pública, incluindo as servidões militares e aeronáuticas, são de carácter essencialmente

condicionador dos usos do solo e não definidor destes, a plena consideração daquelas em sede

de PMOT exige:

a) Que elas sejam identificadas e cartografadas através da estrita incorporação dos elementos

disponibilizados pelas entidades de tutela;

PC As servidões e restrições de utilidade

pública foram incluídas na PC.

b) Que seja estabelecidos regimes de uso do solo próprios para as áreas territoriais abrangidas

pelas referidas servidões e restrições, a aplicar em conformidade com o disposto na alínea

seguinte;

PO

Categoria de Espaços Agrícolas (RAN)

Categoria de Espaços Florestais de

Proteção (REN)

Espaços afetos à Exploração de

Recursos Geológicos (Concessões de

Depósito Mineral)

Espaços Naturais (REN)

Espaços Culturais (Património Cultural)

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 168 | P á g i n a

PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO

c) Que nos regulamentos seja feita referência expressa à aplicabilidade dos regimes legais das

referidas servidões e restrições conjuntamente com um regime de usos do solo estabelecido no

plano, em termos de prevalência dos primeiros quando materialmente mais restritivos, mais

exigentes ou mais condicionadores, e em termos de manutenção da tramitação estabelecida nos

seus regimes procedimentais.

Regulamento

Secção II – Espaços Naturais

Secção III – Espaços Florestais

Secção IV – Espaços Agrícolas

Secção VII – Espaços afetos à

Exploração de Recursos Geológicos

Secção VIII – Espaços Culturais

B – Regime do Uso do Solo PEÇA DESCRIÇÃO

D12.05 Recomendações

Gerais

1. A disciplina do uso do solo constante dos PMOT, para além de assentar na dicotomia da

classificação do solo constante da lei, deve garantir, através da sua regulamentação, que são

mantidas as características próprias de cada uma das classes.

PO

Regulamento Esta norma foi tida em consideração.

2. O regime dos PMOT deve conter os fenómenos generalizados da edificação dispersa ou linear

bem como da criação de novas áreas de expansão urbana, estabelecendo modelos de usos e

ocupação do solo que promovam a concentração da edificação no solo já apto para o efeito e

privilegiando a reconversão, reestruturação ou requalificação dos espaços já servidos por

infraestruturas e equipamentos.

PO

Esta orientação foi tida em consideração

na delimitação das áreas destinadas à

edificação.

3. Os PMOT devem qualificar e regulamentar o solo rural na perspetiva de que o solo é um

recurso natural escasso e não renovável, que se destina à produção agrícola, pecuária e florestal,

à exploração dos recursos geológicos, bem como à conservação de recursos e valores naturais,

ambientais, culturais e paisagísticos, enquadrando adequadamente os demais usos que se

demonstrem compatíveis com o estatuto e funções do solo assim classificado.

PO

Regulamento

Esta norma foi tida em consideração

(art.º 11.º).

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 169 | P á g i n a

PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO

D12.06 Qualificação do

Solo Rural

A qualificação do solo rural deve processar-se através da integração em categorias e

subcategorias a definir e regulamentar com base nos seguintes critérios:

a) Compatibilidade com as opções do PROT-N - designadamente as relativas à ERPVA, ao

ordenamento agrícola e florestal e ao desenvolvimento de actividades económicas no espaço

rural - e com as opções dos planos sectoriais com incidência no território municipal;

PO

Regulamento Esta norma foi tida em consideração.

b) Conformidade com os planos especiais de ordenamento do território e com os regimes jurídicos

de proteção, conservação e valorização dos recursos naturais; _______ Não aplicável.

c) Salvaguarda e aproveitamento das áreas afetas a usos agroflorestais ou extrativos; PO

Regulamento Esta norma foi tida em consideração.

d) Aproveitamento multifuncional dos espaços rurais, com acolhimento de actividades que

contribuam para a sua diversificação e dinamização económica e social, salvaguardando a

sustentabilidade ambiental e paisagística desses espaços;

PO

Regulamento Esta norma foi tida em consideração.

e) Enquadramento de equipamentos, estruturas, infraestruturas e sistemas que não impliquem a

classificação como solo urbano.

PO

Regulamento Esta norma foi tida em consideração.

D12.07 Recomendações

Específicas para o Solo

Rural

1. Os PMOT devem estabelecer claramente que a afetação de áreas agrícolas e florestais a usos

diversos dos agrícolas, florestal ou pecuário revestem um carácter excecional, sendo admitidos

apenas quando tal se demonstre necessário, cuidando de que não sejam postas em causa as

funcionalidades específicas destas áreas.

Regulamento

Art.º 12.º - Tipificação dos usos

Art.º 13.º - Critérios gerais de

viabilização dos usos do solo

2. O regime de uso e ocupação do solo rural constante dos PMOT deve promover a concentração

da edificação em aglomerados rurais ou outras tipologias específicas de povoamento em solo

rural e, simultaneamente, privilegiar a reconversão, reestruturação ou requalificação dos espaços

PO

Regulamento

Secção X – Áreas de Edificação

Dispersa

Secção XI – Aglomerados Rurais

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 170 | P á g i n a

PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO

edificados já existentes.

D12.08 Condições para a

Edificabilidade em Solo

Rural

A disciplina de edificabilidade a consignar nos PMOT, para além de se conformar com as normas

legais e regulamentares aplicáveis, deve respeitar as seguintes orientações:

1. Interditar a edificação nas áreas naturais e florestais de particular interesse para a conservação

da natureza e da biodiversidade e nas áreas florestais com perigosidade de incêndio alta e muito

alta, com exceção da edificação ligada à exploração florestal e à prevenção e combate de

incêndios florestais, bem como ao apoio de actividades coletivas de recreio e lazer, quando

aplicável.

PC

Regulamento

PC - Risco de Incêndio – Perigosidade

de Incêndio Alta e Muito Alta

Art.º 21.º - Edificabilidade em Solo Rural

2. Interditar a construção de novas edificações nas áreas que beneficiam de aproveitamentos

hidroagrícolas, com exceção daquelas que contribuam para reforçar o potencial produtivo da

exploração agrícola e desde que não exista alternativa de localização fora dessas áreas.

_______ Não aplicável.

3. Recorrendo à utilização criteriosa, como categorias de espaço na qualificação do uso do solo

rural, das figuras de “áreas de edificação dispersa em solo rural” e “aglomerados rurais” (ver

Decreto Regulamentar nº 11/2009, de 29 de maio, e Anexo Técnico I), estabelecer condições

diferenciadas de edificabilidade dentro do solo rural, restringindo a edificação fora daquelas

categorias de espaço a situações excecionais bem tipificadas e regidas por critérios de forte

contenção. Na definição de tais condições de edificabilidade devem ser acatados os seguintes

critérios:

a) Garantir a preservação e valorização dos valores ambientais e um adequado enquadramento

paisagístico e arquitetónico, com forte contenção das ampliações em altura;

Regulamento

Art.º 21.º - Edificabilidade em Solo Rural

Art.º 25.º - Estatuto de ocupação e

utilização (Espaços Naturais)

Art.º 27.º - Usos Complementares e

Compatíveis (Espaços Florestais)

Art.º 29.º - Usos Complementares e

Compatíveis (Espaços Agrícolas)

Art.º 31.º - Usos Complementares e

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 171 | P á g i n a

PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO

b) Contrariar a proliferação das redes públicas, recorrendo a sistemas independentes e

ambientalmente sustentáveis onde não existam redes previamente construídas, e impondo que a

sua construção e manutenção sejam da responsabilidade e encargo dos interessados;

c) Estabelecer, para as obras de edificação, parâmetros urbanísticos enquadrados nos limites e

requisitos que constam da diretriz D12.09, prevendo sempre limites máximos a cumprir em obras

de reconstrução, ampliação ou alteração das edificações existentes a que eventualmente não

sejam de aplicar os referidos parâmetros urbanísticos.

Compatíveis (Espaços de Uso Múltiplo

Agrícola e Florestal)

Art.º 40.º - Estatuto de ocupação e

utilização (Espaços afetos à Exploração

de Recursos Geológicos)

Art.º 41.º - Estatuto de ocupação e

utilização (Espaços Culturais)

Art.º 44.º - Estatuto de ocupação e

utilização (Espaços de Infraestruturas)

Art.º 47.º - Edificabilidade – áreas de

edificação dispersa

Art.º 50.º - Edificabilidade –

aglomerados rurais

Secção VI - Edificabilidade em espaços

florestais, espaços agrícolas e espaços

de uso múltiplo agrícola e florestal

4. Restringir a aplicação de regras especiais de edificação para fins habitacionais, fora das “áreas

de edificação dispersa em solo rural” e dos “aglomerados rurais”, a casos devidamente

justificados em termos de valorização das actividades rurais por se tratar de residência própria e

permanente dos agricultores e desde que verificados cumulativamente os seguintes requisitos:

a) O interessado seja agricultor e responsável pela exploração agrícola onde pretende localizar a

habitação (definições de “agricultor” e de “exploração agrícola” constantes do DL nº 73/2009, de

31 de março)

b) Não exista já outra edificação destinada a habitação no interior da mesma exploração, nem

alternativas de localização para a habitação do agricultor

c) As parcelas que constituem a exploração agrícola possuam no seu conjunto uma área não

inferior a um valor mínimo a definir em PDM.

D12.09 Parâmetros para

a Edificabilidade em Solo

Rural

1. Sem prejuízo de outros parâmetros e condições que entendam por convenientes, os PMOT

devem adotar os seguintes requisitos e parâmetros de contenção da edificabilidade em solo rural:

a) Índice máximo de ocupação do solo (Io);

b) Altura máxima e/ou número máximo de pisos acima do solo;

Regulamento Art.º 21.º - Edificabilidade em Solo Rural

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 172 | P á g i n a

PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO

c) Imposição do carácter unifamiliar ou bifamiliar (um só fogo) para edifícios com componente

habitacional.

2. Com vista à contenção da edificabilidade em solo rural, os PMOT devem respeitar os seguintes

valores máximos para os parâmetros referidos no número anterior, sem prejuízo das situações de

exceção subsequentemente estabelecidas:

a) Índice máximo de ocupação do solo (Io) de 0,01 m2/m2;

b) Número máximo de 2 pisos acima do solo totalmente desafogados (incluindo andares

recuados) e altura máxima de 9 metros no ponto em que a fachada se implanta no terreno à cota

altimétrica mais baixa.

3. Os PMOT poderão estabelecer exceções às regras estipuladas nos números 1 e 2,

relativamente a (i) edificações de apoio direto e exclusivo a actividades agrícolas, pecuárias

ou florestais e a (ii) instalações de transformação dos respetivos produtos, no que respeita:

a) ao índice máximo de ocupação do solo, em que podem fixar-se valores superiores aos

indicados, e/ou estabelecer-se que a edificabilidade máxima permitida resulte da aplicação do

mesmo índice ao conjunto das parcelas que integram a exploração agrícola;

b) à imposição de uma altura máxima no que respeita a instalações técnicas. Regulamento

Secção VI – Edificabilidade em espaços

florestais, espaços agrícolas e espaços

de uso múltiplo agrícola e florestal 4. Os PMOT poderão estabelecer exceções às regras estipuladas nos números 1 e 2,

relativamente a (i) edificações de apoio direto a exploração de recursos minerais e à

transformação primária dos produtos da exploração ou a (ii) infraestruturas públicas ou de

interesse público, incluindo empreendimentos de produção de energia a partir de fonte

renováveis, no que respeita:

a) ao índice máximo de ocupação do solo, em que podem fixar-se valores superiores aos

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 173 | P á g i n a

PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO

indicados ou ser dispensados;

b) à imposição de uma altura máxima para as instalações técnicas.

5. Os PMOT poderão estabelecer exceções às regras estipuladas nos números1 e 2,

relativamente a (i) empreendimentos de turismo de habitação e a (ii) empreendimentos de

turismo no espaço rural, exceto hotéis rurais, no que respeita ao índice máximo de ocupação

do solo, em que podem fixar-se valores superiores aos indicados ou ser dispensados.

6. Os PMOT poderão estabelecer exceções às regras estipuladas nos números 1 e 2,

relativamente a edificações para residência própria e permanente dos agricultores que

cumpram os requisitos referidos no nº 4 da diretriz anterior (D12.08), no que respeita à forma de

aplicação do índice máximo de ocupação do solo, podendo estabelecer-se que a edificabilidade

máxima permitida resulte da aplicação do mesmo índice ao conjunto das parcelas que integram a

exploração agrícola;

7. Os PMOT poderão estabelecer exceções às regras estipuladas nos números 1 e 2,

relativamente a parques de campismo e caravanismo, no que respeita à imposição do índice

máximo de ocupação do solo, em que podem fixar-se valores superiores aos indicados até ao

limite fixado para a construção em áreas de edificação dispersa em solo rural (0,1 m2/m2).

8. Os PMOT poderão estabelecer exceções às regras estipuladas nos números 1 e 2,

relativamente a (i) hotéis rurais, (ii) estabelecimentos hoteleiros em solo rural ou (iii)

conjuntos turísticos, no que respeita:

a) ao índice máximo de ocupação do solo, em que podem fixar-se valores superiores aos

indicados até ao limite fixado para a construção em áreas de edificação dispersa em solo rural

(0,1 m2/m2) a aplicar a uma parte da área de terreno afeta ao conjunto que não exceda 3

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 174 | P á g i n a

PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO

hectares; na área de terreno remanescente aplica-se o índice de 0,01 m2/m2 , correspondente à

edificabilidade em solo rural;

b) ao número máximo de pisos das componentes hoteleiras, que pode elevar-se até 3

9. Os PMOT poderão estabelecer exceções às regras estipuladas nos números 1 e 2,

relativamente a equipamentos públicos ou de interesse público, no que respeita:

a) ao índice máximo de ocupação do solo, em que podem fixar-se valores superiores aos

indicados até ao limite fixado para a construção em áreas de edificação dispersa em solo rural

(0,1 m2/m2);

b) ao número máximo de pisos, que pode elevar-se até 3.

10. Os PMOT poderão estabelecer exceções às regras estipuladas nos números 1 e 2,

relativamente a “áreas de edificação dispersa em solo rural” devidamente identificadas e

delimitadas como categoria de espaço na planta de síntese, no que respeita ao índice máximo de

ocupação do solo, que pode ser fixado em qualquer valor até 0,1 m2/m2.

11. Os PMOT poderão estabelecer exceções às regras estipuladas nos números 1 e 2,

relativamente a “aglomerados rurais” devidamente identificados e delimitados como categoria

de espaço na planta de síntese, no que respeita:

a) aos índices máximos de ocupação do solo, que podem ser fixados em valores superiores aos

indicados;

b) à imposição da tipologia unifamiliar ou bifamiliar para os edifícios com componente

habitacional.

D12.10

Solo Urbanizado e de

Os PMOT, nomeadamente o PDM, devem explicitar, dentro do solo urbano, a delimitação entre o

solo urbanizado e o solo urbanizável (solo que fica submetido ao regime de urbanização

PO

Regulamento

Qualificação Operativa do Solo Urbano

Art.º 89.º - Execução em solo

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 175 | P á g i n a

PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO

Urbanização Programada programada). urbanizado

Art.º 90.º - Execução em solo

urbanizável

D12.11

Quotas para Habitação

Especial

No âmbito dos PMOT e dos regulamentos municipais devem ser definidas regras que permitam à

autarquia estabelecer, em operações urbanísticas de dimensão significativa a fixar, a

obrigatoriedade de prever a afetação de uma dada percentagem da área de construção

habitacional a habitação a custos controlados.

_______ Não aplicável.

D12.12 Dimensionamento

de Áreas Especiais

Os regulamentos dos PMOT devem estabelecer expressamente os parâmetros de

dimensionamento das áreas mínimas destinadas à implantação de espaços verdes e de utilização

coletiva, infraestruturas e equipamentos, a prever em operações de loteamento e outras

operações urbanísticas de impacte relevante, bem como os critérios para a sua cedência para

integração no domínio municipal ou para a sua manutenção como parcelas privadas, e a

tipificação das situações e condições que podem justificar a dispensa de tal cedência.

Regulamento

Art.º 94.º - Mecanismo perequativo das

áreas de cedência

Subsecção III – Cedências e

compensações

C - Execução e Programação PEÇA DESCRIÇÃO

D12.13

Infraestruturas

particulares em Solo

Rural

Os PMOT devem salvaguardar que, nos casos em que os usos a dar ao solo rural exijam novas

dotações infraestruturais, aqueles só podem ser viabilizados se for possível adotar, para as

infraestruturas em causa, soluções técnicas comprovadamente eficazes e ambientalmente

sustentáveis, e ficando expressamente estabelecido que a sua construção e manutenção serão

da responsabilidade e encargo dos interessados.

Regulamento

Art.º 17.º - Exigência de

Infraestruturação

Art.º 20.º - Estatuto geral de ocupação

do solo rural

D12.14

Infraestruturas públicas

em Solo Rural

As ações públicas de infraestruturação de carácter urbanístico em solo rural, salvo no que se

refere a redes viárias, devem cingir-se a polígonos interiores às áreas de edificação dispersa

existente em solo rural ou a aglomerados rurais, e apenas quando tal se revelar como a solução

Regulamento Capítulo IV – Solo Rural

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 176 | P á g i n a

PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO

apropriada às características da utilização e da ocupação dos referidos polígonos.

D12.15

Viário e edificabilidade em

Solo Rural

Os PMOT devem estabelecer que as ações de abertura ou alargamento de vias em solo rural

nunca é, por si só, geradora de direitos de edificabilidade nos terrenos confinantes nem de

expectativas de aquisição desses direitos em sede de futura alteração ou revisão dos planos e

que, consequentemente, a existência dessas vias também não constitui, por si só, critério válido

para a reclassificação de solo rural em solo urbano.

Regulamento Art.º 17.º - Exigência de

Infraestruturação

D12.16

Condições de

edificabilidade em Solo

Urbano

1. Os PMOT devem estabelecer que em solo urbano, só pode ser autorizada, como regra geral, a

edificação em parcelas confinantes com vias públicas habilitantes e dotadas de redes públicas

das infraestruturas básicas (abastecimento de água, drenagem de esgotos domésticos e

fornecimento de energia elétrica), não podendo o recurso a soluções técnicas individuais ser

considerado como substitutivo, para tal fim, das redes de infraestruturas eventualmente em falta.

Regulamento Art.º 51.º - Requisitos de

infraestruturação

2. Os PMOT poderão estabelecer exceções ao cumprimento da condição estabelecida no número

anterior nas seguintes situações, com âmbito espacial de aplicação traduzido em polígonos de

solo explicitamente delimitados na respetiva planta de síntese:

a) Polígonos correspondentes à totalidade ou a parte das zonas de solo urbano consolidado;

b) Polígonos exteriores ao solo urbanizado (nomeadamente áreas periféricas de aglomerados,

com baixa dinâmica edificatória, ou áreas integradas na categoria de espaços urbanos de baixa

densidade, se esta estiver contemplada no PMOT), desde que cingidos às faixas de terrenos

confinantes com via pública habilitante, só sendo permitida edificação, ao abrigo desta exceção,

em prédios na situação de colmatação ou em prédios que possuam estrema comum com prédio

onde já exista edificação em situação legal.

D12.17 Os PMOT devem estabelecer que a sua execução em solo urbanizado não exige como regra Regulamento Art.º 89.º - Execução em solo

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 177 | P á g i n a

PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO

Unidades de Execução geral a delimitação de unidades de execução, processando-se dominantemente através da

concretização de operações urbanísticas isoladas, sem prejuízo de o próprio plano poder:

a) Estabelecer situações de exceção a tal regra;

b) Salvaguardar a prerrogativa de a todo o tempo o município poder condicionar o aproveitamento

urbanístico de áreas de solo urbanizado a soluções de conjunto recorrendo à delimitação de

unidades de execução.

urbanizado

D12.18

Espaços Verdes de

Utilização Coletiva

Estabelecer, para as unidades de execução a realizar em solo urbanizável, capitações mínimas

de espaços verdes de utilização coletiva, devendo no mínimo corresponder a 10% das mesmas, e

índices máximos de impermeabilização do solo eventualmente diferenciados em função dos usos

mas em nenhum caso superiores a 80%.

Regulamento Art.º 104.º - Unidades de execução

D12.19

Execução do Plano em

solo sujeito a urbanização

programada

1. Os PDM devem explicitar que, em solo urbanizável, a execução do plano se processa, como

regra geral, através de unidades de execução a delimitar pelo município, enquadradas ou não em

UOPG, ou de operações urbanísticas previstas em plano de pormenor com o conteúdo material e

documental legalmente exigido para lhe conferir efeitos registais, sem prejuízo do disposto no

número seguinte.

Regulamento Art.º 90.º - Execução em solo

urbanizável

2. Os PMOT podem identificar e delimitar, no solo urbanizável, polígonos em que sejam

admissíveis operações urbanísticas isoladas que cumpram as seguintes condições cumulativas:

a) Digam respeito a parcelas situadas em contiguidade com o solo urbanizado identificado no

plano ou com áreas que tenham obtido características de solo urbanizado através de ações de

urbanização ou edificação;

b) As soluções urbanísticas propostas garantam uma plena articulação física, funcional e

infraestrutural com o solo urbanizado;

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 178 | P á g i n a

PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO

c) Não fique prejudicado ou dificultado o ordenamento urbanístico da área de solo sujeito a

urbanização programada que tenha articulação funcional ou visual com a área objeto da operação

urbanística pretendida.

D12.20

Programas Municipais de

Desenvolvimento

Urbanístico

1. Os PDM devem estabelecer as orientações estratégicas e operacionais para a programação da

sua execução, nomeadamente dispondo no sentido de cometer ao município a incumbência da

aprovação periódica de programas gerais de concretização das opções e prioridades de

desenvolvimento urbanístico do território concelhio, a cujas disposições ficará subordinada a

execução do plano nas áreas sujeitas a urbanização programada.

Regulamento Art.º 88.º- Programação da execução do

plano

2. No âmbito dos programas referidos no número anterior, a Câmara Municipal estabelece as

prioridades de concretização das UOPG, e identifica e delimita, se for o caso, as áreas onde a

urbanização é prioritária e as que passam a estar disponíveis para urbanização, devendo

inscrever, nos aspetos pertinentes, tal programação no plano de actividades municipal e, quando

aplicável, no orçamento municipal.

Regulamento Secção II – Orientações Programáticas

D – Dinâmica do Planeamento PEÇA DESCRIÇÃO

D12.22

Avaliação da Evolução do

Processo de Urbanização

Em sede de alteração ou revisão de PMOT, a avaliação da fundamentação das propostas de

reclassificação de solo, nomeadamente de solo rural em solo urbano, quanto à verificação do seu

carácter excecional e á comprovação da sua indispensabilidade, deve apoiar-se, sem prejuízo de

recorrer a outros elementos de análise pertinentes, na identificação do sentido de evolução do

processo de urbanização e edificação do território concelhio ilustrado pelos indicadores de

tendência, identificados no Sistema de Monitorização, relativos a:

a) Comparação entre a intensidade de crescimento do edificado em área urbanizada e a

intensidade de crescimento do edificado na totalidade do território concelhio;

Relatório da

Proposta

Capítulo IV. Classificação e Qualificação

do Solo

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 179 | P á g i n a

PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO

b) Evolução do grau de compactação da área urbanizada;

c) Evolução da proporção da área consolidada na área urbanizada total;

d) Comparação entre a intensidade de crescimento do edificado em área consolidada e a

intensidade de crescimento do edificado em área urbanizada.

D12.23

Limites à Reclassificação

de Solo Urbano

1. No âmbito de processos de revisão de PDM, será obrigatoriamente realizada uma reavaliação

global da dimensão e configuração espacial da classificação do solo vigente, à luz da qual se

procederá às reclassificações de solo (de solo urbano em solo rural e vice-versa) necessárias

para garantir o cumprimento dos princípios, orientações e requisitos estabelecidos sobre a matéria

nas disposições legais aplicáveis e nos instrumentos de gestão territorial pertinentes,

nomeadamente o PNPOT e o presente Plano Regional.

Relatório da

Proposta

PO

Capítulo IV. Classificação e Qualificação

do Solo

PO - Orientação tida em consideração

na classificação e qualificação do solo.

2. A configuração e dimensão do solo urbano resultante do processo de reclassificação acima

referido serão as que estritamente correspondam a comprovada indispensabilidade e adequação

quantitativa e qualitativa de solo urbano para implementar a estratégia de desenvolvimento local,

e acatando como referencial de limite superior absoluto para a dimensão global da área de solo

urbano total do concelho o obtido pela seguinte fórmula:

ASUrbt + ≤ ASUrb0 x Kt méd + ∆tAZc n s x ICmptZc n s / ICmp0Zc n s

A explicação da simbologia e a forma de aplicação da fórmula constam do Anexo Técnico I, do

PROT-N.

________ Não aplicável.

DOMÍNIO: SISTEMA DE ESTRUTURAÇÃO FUNCIONAL – Mobilidade, Transportes e Acessibilidades PEÇA DESCRIÇÃO

Diretriz B – Hierarquia da rede rodoviária

D13.10 Nos regulamentos dos PDM e PU não é de incluir a definição de medidas tipo para cada um dos ________ Não aplicável.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 180 | P á g i n a

PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO

Medidas tipo níveis hierárquicos que venham a estabelecer para a rede rodoviária municipal, sendo mais

importante para o seu desempenho e segurança a definição de adequadas medidas de gestão

configuradas de acordo com os diferentes níveis hierárquicos

Diretriz C – Redes ferroviárias PEÇA DESCRIÇÃO

D13.16

Salvaguarda de Canais

Em função das propostas decorrentes dos estudos, e quando o seu grau de validação e

especificação territorial o permitirem, as Câmaras Municipais dos concelhos abrangidos devem

promover a adequação dos respetivos PDM por meio de opções de classificação e qualificação

dos usos do solo que facilitem a salvaguarda dos canais identificados para o desenvolvimento da

rede convencional.

Regulamento Capítulo VI – Espaços - Canais

DOMÍNIO: SISTEMA BIOFÍSICO E PATRIMONIAL – Proteção e Valorização Ambiental PEÇA DESCRIÇÃO

Diretriz A – Proteção e valorização

D21.02

Tradução da ERPVA nos

PMOT

No domínio do ordenamento do território e da disciplina do uso do solo, a concretização da

ERPVA nos PMOT deve materializar-se através da adaptação da delimitação das suas

componentes, à escala municipal, e do estabelecimento do adequado regime de proteção, que

promova:

a) A tradução territorial na Rede Fundamental de Conservação da Natureza (RFCN),

designadamente através dos regimes de proteção e salvaguarda da Reserva Ecológica Nacional,

Reserva Agrícola Nacional e Domínio Hídrico;

b) A preservação das Áreas Nucleares e a concretização dos objetivos de conservação da

natureza e promoção da biodiversidade, em articulação com a diversificação e viabilização da

base económica e produtiva dos territórios;

c) A plena articulação entre os instrumentos de gestão territorial aplicáveis, no que respeita às

_______ Não aplicável.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 181 | P á g i n a

PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO

áreas submetidas a disciplina ou condicionamentos especiais do uso do solo (áreas abrangidas

por PEOT, da Rede Natura 2000);

d) A defesa dos sistemas agroflorestais enquadrados nas Terras Altas, determinantes para o

cumprimento das funções de recarga dos aquíferos e de proteção das reservas estratégicas de

água;

e) A proteção dos corredores ecológicos e a ligação em rede com as áreas nucleares e as demais

áreas de continuidade;

f) A salvaguarda da funcionalidade da ERPVA e das componentes da RFCN na conceção da

Estrutura Ecológica Municipal (EEM), visando em especial a qualificação ambiental do espaço

urbano e garantindo a continuidade, coerência e correlação funcional com os territórios municipais

vizinhos, bem como o equilíbrio ecológico, proteção e valorização ambiental e paisagística dos

espaços rurais.

D21.03

Recomendações para os

PMOT

Na sua conceção e opções, os PMOT devem:

a) Garantir a adequada articulação das Áreas Nucleares da ERPVA com as categorias de solo

rural e a regulamentação dos usos compatível, e promover, através da estratégia municipal de

proteção e valorização da EEM, o desenvolvimento de actividades produtivas sustentáveis,

nomeadamente agrícolas e florestais, que favoreçam a conservação da biodiversidade, das

espécies e habitats prioritários e viabilizem o processo de desenvolvimento rural e competitividade

destes territórios;

b) Garantir a transposição das áreas nucleares e a territorialização das áreas de continuidade e

corredores ecológicos de conectividade da ERPVA, incluindo os de relevância à escala local, que

contribuam para assegurar os níveis adequados de proteção do solo e do regime hidrológico, de

Regulamento Capítulo VII – Estrutura Ecológica

Municipal

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 182 | P á g i n a

PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO

qualidade ambiental e enquadramento dos espaços urbanizados, acautelando a defesa contra

riscos naturais de carácter territorial;

c) Assegurar que na EEM seja dada preferência aos usos ou ações de restabelecimento ecológico

que favoreçam a funcionalidade dos corredores ribeirinhos, prevenção do risco de cheias e

valorização paisagística no caso de áreas degradadas;

d) Assegurar que as áreas mencionadas na alínea anterior sejam salvaguardadas da ocupação

urbana e da impermeabilização dos solos, admitindo apenas uma infraestruturação mínima para

adaptação a funções de apoio ao recreio e lazer, segundo tipologias de baixa densidade e

dimensionamento adequados à capacidade de carga dos ecossistemas e com recurso a materiais

perecíveis e amovíveis

e) Estabelecer a EEM nas áreas urbanas ou de forte presença de edificação dispersa, com base

no dimensionamento das necessidades em áreas de enquadramento e de qualificação ambiental,

assegurando a defesa das componentes da ERPVA e da RFCN.

Diretriz B – Qualificação ambiental PEÇA DESCRIÇÃO

D21.10

Fontes de Poluição

Atmosférica

Nos PMOT devem identificar-se as fontes de poluição atmosférica existentes e previstas, adotar

soluções de planeamento que promovam a distribuição adequada dos usos do território e

permitam acautelar situações de potencial conflito no domínio da qualidade do ar, e estudar a

possibilidade de relocalização de actividades poluidoras incompatíveis com a sua envolvente.

________ Não aplicável.

D21.10

Fontes de Poluição

Atmosférica

Nos PMOT devem identificar-se as fontes de ruído existentes e previstas, adotar soluções de

planeamento que promovam a distribuição adequada dos usos do território e permitam acautelar

situações de potencial conflito no domínio da qualidade acústica ambiental, e estudar a

possibilidade de relocalização de actividades ruidosas incompatíveis com a sua envolvente.

PO PO - Zonamento acústico

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 183 | P á g i n a

PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO

D21.13

Inventariação dos

Passivos

Ambientais nos PMOT

Com base nos elementos disponibilizados a partir da inventariação referida na Diretriz anterior

(D21.10) e em trabalho complementar de identificação de situações de escala mais local, os

PMOT devem passar a incorporar nos seus elementos de caracterização, a inventariação

mapificada das ocorrências de passivos ambientais nos respetivos âmbitos espaciais.

________ Não aplicável.

DOMÍNIO: SISTEMA BIOFÍSICO E PATRIMONIAL – Património Histórico-Cultural PEÇA DESCRIÇÃO

D22.03

Carta do Património

Os instrumentos de gestão do território devem conter disposições referentes à inventariação e

hierarquização dos valores patrimoniais, através do estabelecimento de uma Carta de Património

e de medidas específicas de proteção definidas em regulamento.

Carta do Património

PC

PO

Regulamento

PC - Património Cultural

PO - Salvaguardas – Património

Secção II – Valores Patrimoniais D22.04

Recomendações à

Atuação Municipal

Os municípios devem:

a) Adotar estratégias de valorização e preservação patrimonial, de acordo com as servidões

administrativas de salvaguarda do património já estabelecidas e com as prioridades decorrentes

da Carta de Património;

b) Adotar estratégias de planeamento e gestão com vista à salvaguarda e valorização dos centros

históricos;

c) Adotar estratégias de planeamento e gestão com vista à salvaguarda e valorização dos

aglomerados rurais de maior expressão e valor vernacular

d) Adotar, para os aglomerados urbanos e nomeadamente para os seus centros tradicionais,

critérios e orientações técnicas de gestão com vista a permitir quer a valorização do património

existente, quer a qualidade das novas intervenções de modo a, sem prejuízo da sua

contemporaneidade, garantir a sua integração no existente;

e) Promover a elaboração de planos de pormenor de salvaguarda, em articulação com os serviços

da administração central responsáveis pelo património, para os monumentos, conjuntos e sítios e

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 184 | P á g i n a

PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO

estabelecer as medidas para a sua proteção e salvaguarda.

DOMÍNIO: SISTEMA BIOFÍSICO E PATRIMONIAL – Sustentabilidade Hídrica PEÇA DESCRIÇÃO

D23.03

Critérios para a Proteção

de Recursos Hídricos

Explicitar nos instrumentos de planeamento as zonas de proteção dos recursos hídricos,

nomeadamente as mais exigentes em termos de garantia de qualidade, e planear a ocupação e

uso do solo de modo a garantir os objetivos de sustentabilidade hídrica e de qualidade para as

massas de água. Nas áreas mais suscetíveis à desertificação e à seca estabelecer modelos de

uso e ocupação do solo adequados às disponibilidades hídricas e promotores da conservação,

infiltração e retenção da água no solo.

PO Orientação considerada na classificação

e qualificação do solo.

DOMÍNIO: SISTEMA BIOFÍSICO E PATRIMONIAL – Riscos Naturais e Tecnológicos PEÇA DESCRIÇÃO

Diretriz A – Riscos em geral

D25.05

Recomendações para os

Instrumentos de Gestão

Territorial

Os instrumentos de gestão territorial devem considerar na sua elaboração:

a) A identificação de áreas-problema, sob o ponto de vista de risco, no interior das áreas urbanas

consolidadas, com vista a equacionar projetos de intervenção que corrijam a dinâmica do meio

físico e mitiguem o risco;

b) Os regimes de uso do solo a definir devem ter em conta os diferentes tipos e graus de risco e

conter medidas de prevenção, adotando medidas de prevenção ajustadas às intervenções

propostas por aplicação das metodologias e das orientações disponibilizadas pela implementação

da Diretriz anterior;

c) A contenção da expansão urbana nas áreas mais suscetíveis, com especial atenção aos

fatores mais determinantes das situações de risco de cheias repentinas: subdimensionamento dos

sistemas de drenagem, obstrução e impermeabilização dos leitos de cheia, alterações profundas

dos usos “naturais” do solo;

PO Orientação considerada na classificação

e qualificação do solo.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 185 | P á g i n a

PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO

d) A contenção do crescimento urbano nos sectores de forte encaixe da rede hidrográfica e

próximo das linhas de água de 1ª ordem (escoamento de tipo fluvio-torrencial potencialmente

danoso);

e) A predominância de usos do solo que potenciem os processos de infiltração e a diminuição dos

caudais de ponta de cheia.

Diretriz B – Riscos associados a cheias e inundações PEÇA DESCRIÇÃO

D25.08

Delimitação de Áreas de

Cheias

Consagrar em sede de PMOT, à medida que forem sendo disponibilizadas, as delimitações das

áreas ameaçadas por cheias e das áreas afetadas por cheia repentina, e a inerente disciplina de

condicionamentos do uso do solo.

PC Domínio Hídrico

Diretriz C – Riscos associados a movimentos de vertentes PEÇA DESCRIÇÃO

D25.09

Áreas de Perigosidade

Consagrar em sede de PMOT, com base nos elementos decorrentes da diretriz D25.04 e

preferencialmente no âmbito da delimitação da REN operativa, a identificação das áreas de

diferentes graus de perigosidade, estabelecendo matrizes de compatibilidade com as tipologias e

intensidades de uso do solo e ponderando, em contexto urbano, a sua integração na EEM, sem

prejuízo da sua identificação cartográfica como áreas de perigosidade.

PC

PO

Orientação considerada na classificação

e qualificação do solo.

Diretriz D – Riscos de incêndio florestal PEÇA DESCRIÇÃO

D25.10

Proteção Florestal

Reforçar a articulação das opções de ordenamento do território e de disciplina do uso do solo com

o conjunto de disposições legais, orientações e normas definidas no âmbito da política para o

sector florestal e da proteção civil para a prevenção de incêndios florestais, dando particular

atenção à plena coerência entre as opções e disposições dos PMOT e dos PMDFCI.

PC

PO

Regulamento

Orientação considerada na classificação

e qualificação do solo.

Art.º 21.º - Edificabilidade em solo rural

Diretriz E – Riscos Tecnológicos PEÇA DESCRIÇÃO

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 186 | P á g i n a

PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO

D25.11

Áreas de Onda de Cheia’

em barragens

Consagrar em sede de PMOT, para as áreas inundáveis por onda de cheia decorrente de rotura

de barragens que já tenham sido delimitadas, a interdição de:

a) Instalar novos estabelecimentos que estejam obrigados ao dever de notificação e à

apresentação de um Relatório de Segurança, com especial referência aos industriais perigosos;

b) Construir hospitais, escolas ou instalações de forças de segurança.

_______ Não aplicável

D25.12

Actividades de Carácter

Perigoso

Assegurar, na disciplina dos PMOT, que, nos casos de instalação de actividades de carácter

perigoso (nomeadamente as da Diretiva SEVESO) ou insalubre a que legalmente corresponda a

constituição de áreas envolventes de proteção impeditivas ou fortemente condicionadoras da

edificação ou dos usos, tal instalação só possa ser autorizada em prédios cuja dimensão permita

que neles fiquem totalmente contidas as referidas áreas de proteção.

Regulamento Capítulo VIII – Usos Especiais do Solo

DOMÍNIO: SISTEMA DE RECURSOS PRODUTIVOS – Recursos Geológicos e Hidrogeológicos PEÇA DESCRIÇÃO

D31.02

Recomendações para os

PMOT

No âmbito dos PMOT deve proceder-se, com base em informação sistematizada e disponibilizada

pelas entidades responsáveis pelo sector a partir da inventariação referida na Diretriz anterior

(D31.01), à mapificação e caracterização dos recursos geológicos e hidrogeológicos,

nomeadamente através de:

a) Caracterização genérica do substrato geológico nas suas condicionantes modeladoras dos

tipos possíveis de usufruto do território por parte da comunidade;

b) Identificação dos recursos minerais e hidrominerais e das indústrias extrativas existentes;

c) Consideração das servidões administrativas relativas aos recursos geológicos;

d) Consideração das áreas potenciais para exploração de recursos geológicos;

e) Identificação e inventariação de áreas com interesse geológico e patrimonial;

Estudos de

Caracterização e

Diagnóstico

Capítulo 4.6 - Geologia

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 187 | P á g i n a

PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO

f) Identificação de eventuais situações ou áreas críticas, conforme os diferentes tipos de riscos

associados.

D31.03

Proteção de Recursos

Em sede dos PMOT devem ser adotadas restrições regulamentares à instalação de fontes

poluidoras ou perturbadoras da atividade em zonas próximas de potenciais recursos minerais,

geotérmicos e hidrominerais, incluindo águas de nascente.

Regulamento Capítulo IX – Condicionamentos de

Salvaguarda e Proteção

D31.04

Passivos Ambientais

Os IGT devem identificar a localização de zonas onde existam passivos ambientais e riscos

industriais decorrentes de actividades mineiras e de exploração de massas minerais, bem como

definir as premissas gerais para a sua recuperação.

________ Não aplicável.

DOMÍNIO: SISTEMA DE RECURSOS PRODUTIVOS – Agricultura, Floresta e Desenvolvimento Rural PEÇA DESCRIÇÃO

D32.01

Compatibilização de

Estratégias Nacional,

Regional e Local

O ordenamento do solo rural a consagrar nos IGT deve traduzir a compatibilização das estratégias

nacional e regional para o desenvolvimento e competitividade do sector primário com as opções

municipais de classificação e qualificação do solo e regulação dos usos do solo, designadamente:

a) Assegurar que a qualificação do solo rural reflete o disposto nas estratégias nacionais e nos

planos sectoriais aplicáveis, designadamente a ENDS, o PDR 2007-2013, o Plano Sectorial da

Rede Natura 2000 e os PROF, traduzindo as orientações destes IGT na disciplina de uso e

transformação do solo e potenciando a valorização das áreas e fileiras estratégicas, a

concretização dos respetivos planos de ação e sistemas de financiamento;

b) Defender a superfície agrícola utilizada – SAU - garantindo a integração na RAN das áreas

agrícolas produtivas com capacidade de uso eleva e muito elevada, com aptidão para o uso

agrícola genérico, aptidão agrícola condicionada a um uso específico e beneficiadas por

investimentos produtivos, as áreas agrícolas relevantes definidas no Modelo Territorial e as que

assumam relevância em termos de economia local e estabelecendo um regime de uso e

_______

Norma considerada na delimitação da

estratégia e na classificação e

qualificação do solo.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 188 | P á g i n a

PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO

ocupação do solo que acautele a sua impermeabilização e artificialização;

c) Definir estratégias e modelos de planeamento municipal que contribuam para a plena

exploração dos recursos endógenos (nomeadamente agroflorestais), que induzam a coesão social

e territorial através do fortalecimento das actividades do sector primário e da produtividade;

d) Assegurar a compatibilidade e continuidade das componentes da ERPVA com os sistemas

agroflorestais de regime extensivo, assentes em paisagens e actividades tradicionais,

salvaguardando o estabelecimento de condicionamentos à intensificação produtiva;

e) Nas áreas mais suscetíveis, os IGT devem integrar orientações relativas ao combate à

desertificação, aplicando e desenvolvendo os objetivos específicos e eixos de intervenção

previstos no PANCD.

D32.02

Recomendações para os

PMOT

A qualificação e o regime de uso e ocupação do solo rural nos PMOT deve traduzir a

compatibilidade com o modelo de ordenamento e com as orientações estratégicas do PROT-N

para o espaço agrícola e florestal, acautelar as condições para o desenvolvimento rural e proteger

a dimensão e continuidade das áreas relevantes, designadamente:

1. Nas áreas agroflorestais de elevado potencial produtivo:

a) Defender as áreas relevantes, identificadas no Modelo Territorial e otimizar a produtividade dos

sistemas intensivos, acautelando a redução dos impactes e riscos sobre a qualidade do ambiente

e neutralizando os conflitos com o sistema urbano;

b) Restringir fortemente a edificação, a fragmentação dos espaços produtivos e a proliferação de

áreas de interface Urbano/Florestal, estabelecendo fronteiras estáveis entre o espaço urbano e as

áreas produtivas.

_______

Norma considerada na delimitação da

estratégia e na classificação e

qualificação do solo.

2. Nas áreas agroflorestais com limitações à intensificação produtiva: _______ Norma considerada na delimitação da

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 189 | P á g i n a

PROT-N (versão discussão pública) PROPOSTA DE REVISÃO

a) Proteger e promover os sistemas agrícolas e agropecuários integrados em áreas DOP/DOC,

nomeadamente os associados à produção pecuária de pequenos e grandes ruminantes de raças

autóctones, à fileira da castanha, e demais produções de excelência como os lameiros de

montanha e as pastagens permanentes, áreas cerealíferas de sequeiro, soutos e povoamentos de

sobreiro;

b) Proteger e valorizar as culturas permanentes como a vinha, o olival e o amendoal;

c) Promover a expansão das espécies produtoras de madeiras nobres, designadamente o

castanheiro, sobreiro e carvalhos autóctones.

estratégia e na classificação e

qualificação do solo.

3. Nas áreas com ZIF constituídas ou em fase de constituição acautelar a integração de regras de

salvaguarda do espaço produtivo e interdição da artificialização ou alteração do uso do solo,

assegurando plenas condições de aproveitamento para os fins estabelecidos e para o período de

exploração previsto no respetivo plano de gestão.

_______ Não aplicável.

4. Nos espaços florestais, promover gestão ativa através da implementação de PGF ou de normas

mínimas de gestão, segundo o definido nos PROF respetivos. _______

Norma considerada na delimitação da

estratégia.

DOMÍNIO: SISTEMA DE RECURSOS PRODUTIVOS – Turismo PEÇA DESCRIÇÃO

D33.06

Núcleo de

Desenvolvimento

Turístico - 1

Os PDM podem definir as condições de implantação de empreendimentos turísticos no solo rural,

em áreas não previamente delimitadas, a concretizar mediante plano de urbanização ou de

pormenor que especifique o respetivo sistema de execução e, se for o caso, as formas de

compensar os excedentes de edificabilidade permitidos em solo rural, podendo recorrer à figura

de Programa de Acão Territorial (PAT) prevista no RJIGT.

Regulamento

Art.º 35.º - Empreendimentos turísticos

das tipologias de hotel rural,

estabelecimento hoteleiro, aldeamento

turístico ou conjunto turístico.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 190 | P á g i n a

PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DO TÂMEGA

A região PROF do Tâmega localiza-se na zona Oeste da Região Norte, enquadrando-se na região NUT

de nível II Norte e abrange parte dos territórios englobados na região NUT de nível III Tâmega, onde se

inclui o concelho de Celorico de Basto.

O PROF do Tâmega propõe-se ao ordenamento dos espaços florestais norteado por uma visão de futuro:

espaços florestais sustentáveis e multifuncionais, onde se destacam as funções produtivas em harmonia

com outras funções relevantes de proteção e conservação, garantindo um enquadramento paisagístico

equilibrado onde coexistam actividades diversas de silvopastorícia, caça e pesca, através dum mosaico

de ocupações variadas que garantam condições de segurança e diminuição dos riscos associados a

agentes bióticos e aos incêndios florestais (art.º 5º, do DR n.º 41/2007, de 10 de abril).

A região do Tâmega compreende dez sub-regiões homogéneas, nomeadamente (1) Aboboreira, (2)

Alvão-Marão, (3) Cabreira, (4) Douro, (5) Paiva, (6) Ribadouro-Montemuro, (7) Santa Justa – Pias, (8)

Tâmega, (9) Tâmega-Sousa e (10) Xistos Durienses e foram definidos quatro corredores ecológicos, (1)

Santa Justa- Pias/Xistos Durienses/Tâmega-Sousa (estendendo-se ao longo do rio Sousa), (2) Santa

Justa-Pias/Tâmega-Sousa/ Tâmega (estendendo-se ao longo do rio Tâmega e Albufeira do Torrão), (3)

Tâmega-Sousa/Douro (estendendo-se ao longo da Albufeira do Carrapatelo) e (4) Paiva (estendendo-se

ao longo do rio Paiva).

De acordo com o PROF do Tâmega, as orientações estratégicas florestais constantes no

supramencionado plano, fundamentalmente no que se refere à ocupação, uso e transformação do solo

nos espaços florestais, devem ser integradas nos PMOT.

Na Ilustração 51 é apresentado o corredor ecológico Santa Justa-Pias/Tâmega-Sousa/Tâmega e as sub-

regiões homogéneas da Cabreira, do Tâmega e do Tâmega-Sousa, identificadas no PROF do Tâmega e

localizadas no concelho de Celorico de Basto.

Seguidamente é apresentada na Tabela 41 a compatibilização do PROF do Tâmega e a proposta de

revisão do PDM de Celorico de Basto, que procurou assegurar a valorização e proteção dos recursos

florestais, através da prossecução dos objetivos estratégicos, orientações e medidas do

supramencionado plano sectorial.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO

Ilustração 51 - Sub-regiões homogéneas e corredor ecológico do PROF do Tâmega, no concelho de Celorico de

DE CELORICO DE BASTO

regiões homogéneas e corredor ecológico do PROF do Tâmega, no concelho de Celorico de

191 | P á g i n a

regiões homogéneas e corredor ecológico do PROF do Tâmega, no concelho de Celorico de Basto

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 192 | P á g i n a

Tabela 41: Compatibilização do PROF do Tâmega e a proposta de PDM de Celorico de Basto

ORIENTAÇÕES PROF TÂMEGA PROPOSTA DE REVISÃO

PEÇA DESCRIÇÃO

Art.º 9.º - Espécies

Protegidas

Assume como prioridade a defesa e a proteção das espécies

florestais:

(1) Protegidas por legislação específica:

- Quercus suber (sobreiro);

- Quercus ilex (Azinheira);

- Ilex aquifolium (Azevinho espontâneo).

Carta da EEM

PO

PC

Regulamento

(art.º 73º)

Foram incluídas na delimitação da EEF os povoamentos florestais de

espécies legalmente protegidas (sobreiro).

A EEF integra a planta de ordenamento (Carta de Salvaguardas e de

Execução do Plano).

Os povoamentos florestais de espécies legalmente protegidas foram

incluídos na PC.

(2) Exemplares espontâneos de espécies florestais que devem ser

objeto de medidas de proteção específica:

- Quercus pyrenaica (Carvalho negral);

- Quercus robur (Carvalho roble);

- Celtis australis (Lódão bastardo);

- Taxus baccata (Teixo).

Carta da EEM

PO

Regulamento

(art.º 73º)

Foram incluídas na delimitação da EEF as principais manchas de

povoamento de folhosas.

A EEF integra a planta de ordenamento (Carta de Salvaguardas e de

Execução do Plano).

Art.º 10.º - Corredores

Ecológicos

Contribuem para a formação de meta populações de comunidades de

fauna e flora, tendo como objetivo conectar populações, núcleos ou

elemento isolados. Carta da EEM

PO

Regulamento

(art.º 10.º)

O corredor ecológico delimitado no PROF do Tâmega foi contemplado na

delimitação das manchas de floresta adjacentes ao rio Tâmega,

consequentemente integradas na EEF.

A EEF integra a planta de ordenamento (Carta de Salvaguardas e de

Execução do Plano).

As normas a aplicar são as consideradas para as funções de proteção

e de conservação, nomeadamente a sub-função de proteção da

rede hidrográfica, com objetivos de gestão e intervenções florestais ao

nível da condução e restauração de povoamentos nas galerias

ripícolas, bem como a sub-função de conservação de recursos

genéticos, com objetivos de gestão da manutenção da diversidade

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 193 | P á g i n a

ORIENTAÇÕES PROF TÂMEGA PROPOSTA DE REVISÃO

PEÇA DESCRIÇÃO genética dos povoamentos florestais e manutenção e fomento dos

próprios corredores ecológicos.

Devem contribuir para a definição da estrutura ecológica municipal no

âmbito dos PMOT.

Art.º 16.º - Objetivos

específicos da sub-

região homogénea

Cabreira

Implementação e incrementação das funções de produção, de

silvopastorícia, caça e pesca das águas interiores e de proteção.

Regulamento

(art.º 23.º)

Na ocupação e gestão das áreas do território concelhio que estiverem

afetas à exploração dos recursos florestais devem cumprir-se as

disposições legais aplicáveis a cada situação e o disposto no

regulamento em termos de disciplina municipal de ocupação e

transformação do solo nas referidas áreas acatando, nos termos

estipulados no PROF do Tâmega, as orientações estratégicas florestais

para o território em causa dele constantes, transcritas no Anexo 4 do

regulamento, do qual é parte integrante, e tendo em conta a distribuição

espacial das subcategorias que integram a categoria dos espaços

florestais.

Art.º 21.º - Objetivos

específicos da sub-

região homogénea

Tâmega

Implementação e incrementação das funções de proteção, de

produção e de recreio, enquadramento e estética da paisagem.

Art.º 22.º - Objetivos

específicos da sub-

região homogénea de

Tâmega-Sousa

Implementação e incrementação das funções de produção, de recreio,

enquadramento e estética da paisagem e de proteção.

Art.º 27.º - Modelo de

Silvicultura para a

sub-região

homogénea Cabreira

São aplicadas normas de intervenção generalizada a toda a sub-

região e normas de intervenção específica a zonas determinadas pela

sua especificidade.

São determinadas as espécies florestais prioritárias, relevantes e as

outras espécies a serem privilegiadas.

Art.º 32.º - Modelo de São aplicadas normas de intervenção generalizada a toda a sub-

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 194 | P á g i n a

ORIENTAÇÕES PROF TÂMEGA PROPOSTA DE REVISÃO

PEÇA DESCRIÇÃO Silvicultura para a

sub-região

homogénea Tâmega

região e normas de intervenção específica a zonas determinadas pela

sua especificidade.

São determinadas as espécies florestais prioritárias, relevantes e as

outras espécies a serem privilegiadas.

Art.º 33.º - Modelo de

Silvicultura para a

sub-região

homogénea Tâmega-

Sousa

São aplicadas normas de intervenção generalizada a toda a sub-

região e normas de intervenção específica a zonas determinadas pela

sua especificidade.

São determinadas as espécies florestais prioritárias, relevantes e as

outras espécies a serem privilegiadas.

Art.º 38.º - Zonas de

Intervenção Florestal

No PROF do Tâmega são propostas e identificadas as freguesias de

Arnoia, Codessoso e Moreira do Castelo como áreas, com espaços

florestais prioritários para a instalação de Zonas de Intervenção

Florestal (ou outras figuras associativas que se venham a constituir).

PO

Estas áreas foram enquadradas na categoria de Espaços Florestais de

Produção, exceto quando se tratavam de áreas de risco de erosão

(Espaços Florestais de Proteção).

Art.º 47.º - Edificação

em zonas de elevado

risco de incêndio

A cartografia de risco de incêndio produzida no âmbito dos planos de

defesa da floresta municipais (PMDFCI) deve constituir um dos

critérios subjacentes à classificação e qualificação do solo e

determinar indicadores de edificabilidade definidos pelos instrumentos

de gestão territorial vinculativos para os particulares. PC

PO

As classes elevadas e muito elevadas de risco de incêndio foram

introduzidas na Planta de Condicionantes.

Estas áreas foram consideradas na delimitação dos perímetros urbanos

(VER Capítulo XII – Proteção Civil) e foram enquadradas na categoria de

Espaços Florestais.

A reclassificação dos espaços florestais em solo urbano deve ser

fortemente condicionada ou mesmo proibida quando se tratem de

espaços florestais classificados no PMFCI como tendo um risco de

incêndio elevado ou muito elevado, respetivamente.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 195 | P á g i n a

ORIENTAÇÕES PROF TÂMEGA PROPOSTA DE REVISÃO

PEÇA DESCRIÇÃO A construção de edificações para habitação, comércio, serviços e

indústria é interdita nos terrenos classificados no PMDFCI, com risco

de incêndio elevado ou muito elevado, sem prejuízo das

infraestruturas definidas nas redes regionais de defesa da floresta

contra incêndios. Regulamento

(art.º 21.º)

Cumulativamente com todos os outros condicionamentos legais e

regulamentares aplicáveis, a edificabilidade em solo rural admissível nos

termos do presente plano só pode ser viabilizada caso simultaneamente

cumpra os condicionamentos legais relativos à proteção do risco de

incêndio, nomeadamente restringindo-se aos prédios em que a edificação

não esteja interdita e cuja área e configuração garantam que a distância

entre o perímetro exterior das componentes edificadas, incluindo anexos

e alpendres, e as estremas dos mesmos cumpre os valores mínimos

legalmente exigidos em cada situação.

As novas edificações no solo rural têm de salvaguardar, na sua

implantação no terreno, a garantia de distância à extrema da

propriedade de uma faixa de proteção nunca inferior a 50 metros e a

adoção de medidas especiais relativas à resistência do edifício, à

passagem do fogo e à contenção de possíveis fontes de ignição de

incêndios no edifício e respetivos acessos.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 196 | P á g i n a

PLANO DE BACIA HIDROGRÁFICA DO DOURO

O Plano de Bacia Hidrográfica do Douro aprovado pelo DR n.º 19/2001, de 10 de dezembro, incide

territorialmente sobre a bacia hidrográfica do rio Douro e visou apresentar um diagnóstico da situação

existente, definir objetivos ambientais de curto, médio e longo prazo, delinear propostas de medidas e

ações e estabelecer a programação física, financeira e institucional das medidas e ações selecionadas,

tendo em vista a prossecução de uma política coerente. Segundo o art.º 2.º, do DR n.º 19/2001, de 10 de

dezembro este tem a duração máxima de 8 anos, devendo ser revisto no prazo máximo de seis anos.

Considerando que já decorreram onze anos desde a aprovação do PBH do Douro e que atualmente este

se encontra em revisão, estando as medidas e ações estipuladas não se encontram atualizadas, a

presente proposta de Celorico de Basto optou por apenas considerar os objetivos estratégicos do plano

em vigor na delimitação da sua estratégia, nomeadamente:

• Recuperação e prevenção da qualidade da água;

• Abastecimento de água às populações e actividades económicas;

• Proteção de ecossistemas aquáticos e terrestres associados;

• Articulação do Domínio Hídrico com o Ordenamento do Território.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 197 | P á g i n a

CAPÍTULO XIII. PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO

PDM DE CELORICO DE BASTO

A proposta de Programação que se apresenta fundamenta-se nos estudos preparatórios e preliminares e

resulta de contributos diversos de entidades de âmbito local e regional.

Os projetos a desenvolver, em diferentes momentos e horizontes temporais, resultam de compromissos já

assumidos e contratualizados (obras em curso e com financiamento no atual quadro comunitário de

apoio), de compromissos resultantes da construção da Barragem do Tâmega, de compromissos

assumidos com outras entidades exteriores ao concelho e de um conjunto de obras que integram a

estratégia de desenvolvimento para os próximos 10 anos, sendo aqui já incluídas as propostas

constantes do Plano de Urbanização da sede do concelho recentemente elaborado e as propostas

insertas no Plano Estratégico de Reabilitação Urbana para o concelho de Celorico de Basto, também

aprovado recentemente.

Tal como ocorreu na generalidade do território nacional também em Celorico de basto é impulsionado

pelos fundos comunitários, foram muitos os investimentos verificados nas últimas décadas direcionados

para a construção de infraestruturas básicas (rede viária, rede publica de abastecimento de água, …),

mas também para um conjunto diverso de equipamentos de utilização pública (centros escolares,

equipamentos desportivos,…).

Nem tudo está realizado e em algumas áreas os investimentos necessários ainda são significativos, que é

o caso da rede pública de águas residuais, cuja taxa de cobertura ainda é muito reduzida.

A programação que se apresenta não pode deixar de ter em linha de conta estas lacunas. No contexto

dos novos paradigmas sociais e económicos em que vivemos será necessário encontrar resposta para o

conjunto de desafios com que o concelho se depara. A dinamização económica de todos os setores de

atividade com capacidade de impulsionarem a criação de emprego e a fixação dos jovens é a prioridade

principal e o atendimento a uma população cada vez mais envelhecida deve constituir uma preocupação

central.

Neste contexto torna-se fundamental na ação do município, o desenvolvimento de um trabalho de

proximidade com o cidadão, na linha do que já vem sendo realizado no âmbito da ação social, no

desenvolvimento desportivo e nas áreas do ensino e formação profissional.

Esta proposta não deixou de ter em linha de conta as limitações financeiras impostas ao município, por

efeito de uma legislação sobre finanças locais que limita as capacidades e intervenção sobre o território e

os investimentos programados e as dificuldades de investimento generalizado que o País conhece e às

quais o município não é alheio.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 198 | P á g i n a

OS PARQUES EMPRESARIAIS

Neste contexto de mudança reconhece-se a necessidade de garantir a fixação das camadas ativas da

população, situação que só pode ser alcançada com a existência de ofertas de emprego, de forma a

evitar a migração da população e o gradual empobrecimento do concelho. Aqui se enquadram as

propostas apresentadas de reforço das áreas industriais, consubstanciadas na ampliação do Parque

empresarial de Basto, da Lameira e de Carvalho, bem como a criação de dois novos parques

empresariais em Fermil e Codessoso.

REDE DE EQUIPAMENTOS E INFRAESTRUTURAS BÁSICAS

A rede de infraestruturas básicas e de equipamentos para os diferentes aglomerados populacionais do

concelho está dimensionada e calendarizada a sua execução de acordo com a sua importância e a

dinâmica populacional.

A rede pública de abastecimento de água cobre hoje mais de 80% dos alojamentos familiares, na sua

quase totalidade realizada no decurso de segundo e terceiro quadro comunitário de apoio. A rede pública

de drenagem de águas residuais é ainda muito reduzida, confinada praticamente aos principais

aglomerados urbanos. As propostas apresentadas e referentes a estes dois sectores refletem as

situações contratualizadas com a empresa “Águas do Noroeste”.

O concelho está dotado de uma extensa rede viária municipal, cujas intervenções tiveram lugar e na sua

maioria na última década. Grandes partes destas obras foram executadas com recursos financeiros da

autarquia. As intervenções nas Estradas Municipais tiveram comparticipação Comunitária, bem como um

significativo conjunto de caminhos agrícolas e rurais. Chegar a Celorico de Basto foi outrora uma

aventura. Hoje é muito fácil e rápido aqui chegar. O centro da Vila fica a poucos minutos do IP4 em

Amarante através da Variante do Tâmega e um pouco mais do nó da A7 / IC5 na cidade de Fafe ou na

localidade do Arco de Baúlhe. A conclusão da Variante do Tâmega é fundamental para melhorar a

mobilidade geral do concelho e as ligações com o exterior.

No que se refere aos equipamentos escolares, é de referir que foram já concluídos os quatro centros

escolares propostos na Carta Educativa, um em cada centro urbano, sendo de referir que as instalações

da Escola EB 2 e 3 e Secundária foram incluídas na fase 4 das obras da Parque Escolar. É apresentada

proposta de intervenção nas instalações das escolas EB 2 e 3 da Mota e EB 2 e 3 de Gandarela, nas

quais se torna urgente a substituição da cobertura dos vários edifícios. As necessidades de equipamentos

desportivos a levar a efeito no concelho de Celorico de Basto foram determinadas, tendo em atenção os

equipamentos existentes e a área desportiva por habitante, recomendada pelo Conselho da Europa.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 199 | P á g i n a

Tabela 42 - Programação do plano - principais projetos e linhas de ação

Designação do Projeto / Ação Breve descrição Entidade

Promotora Estimativa de

custo (€) Fontes de Financiam.

Período de Execução

Observ. Início Fim

1 Parques empresariais

1.1 Reabilitação do Parque Empresarial de Basto - polo 1

Beneficiação da rede viária e infraestruturas da zona industrial existente

MCB 1.264.450,00 2014 2016

1.2 Ampliação do Parque Empresarial de Basto - polo 1

Criação da rede viária principal e infraestruturas associadas necessárias à qualificação e ocupação dos espaços industriais propostos na ampliação de zona industrial já existente no lugar de Crespos / Britelo

MCB 2.214.681,00 2014 2018 UOPG 1

1.3 Ampliação do Parque Empresarial de Basto - polo 2

Criação da rede viária principal e infraestruturas associadas necessárias à qualificação e ocupação dos espaços propostos para a ampliação do polo de serviços já existente no lugar de Crespos / Britelo.

MCB 1.437.849,00 2014 2020 UOPG 2

1.4 Ampliação do Parque Empresarial da Lameira

Criação da rede viária principal e infraestruturas associadas necessárias à qualificação e ocupação dos espaços industriais propostos na ampliação da zona industrial já existente

MCB 2.956.800,00 2014 2020 UOPG 3

1.5 Ampliação do Parque Empresarial de Carvalho

Criação da rede viária principal e infraestruturas associadas necessárias à qualificação e ocupação dos espaços industriais propostos na ampliação de zona industrial já existente.

MCB 1.014.484,00 2014 2020

1.6 Parque empresarial de Codessoso Criação de um espaço destinado à instalação de empresas na área do ambiente.

MCB 6.726.300,00 2014 2020 UOPG 4

1.7 Parque empresarial de Fermil Criação de um espaço destinado à instalação de empresas na área dos serviços e armazéns.

Privados

TOTAL CAP. 1 15.614.564,00

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 200 | P á g i n a

2 Equipamentos e outros Espaços de utilização coletiva

2.1 Requalificação da Escola Básica e Secundária de Celorico de Basto

Obras de requalificação dos vários pavilhões escolares, incluindo a beneficiação do pavilhão desportivo

Ministério da

Educação

2.2 Requalificação da Escola Básica da Mota

Obras de beneficiação da Escola, incluindo a substituição da cobertura de todos os pavilhões escolares que se encontram em amianto

Ministério da

Educação

2.3 Requalificação da Escola Básica de Gandarela

Obras de beneficiação da Escola, incluindo a substituição da cobertura de todos os pavilhões escolares que se encontram em amianto

Ministério da

Educação

2.4 Ecopista da Linha do Tâmega Pavimentação do troço entre Codessoso e o limite do concelho de Amarante, para percurso de bicicleta e peões

EDP 600.000,00 2015 2020

2.5 Recuperação das antigas estações de caminho de ferro

No âmbito do projeto da ecopista, está prevista a reabilitação das estações, designadamente dos seus espaços exteriores e de todo o conjunto edificado, o qual será transformado em espaço de alojamento, núcleos interpretativos e postos de venda de produtos locais.

MCB 1.500.000,00 QCA 2014/2020

Jan. 2014 Dez. 2015 PUCBT-EP5

2.6 Complexo desportivo da Quinta de Agra

Construção de complexo desportivo constituído por pavilhão desportivo, piscina coberta e aquecida, grande campo de jogos, pista de atletismo, campos de ténis e salas de formação.

MCB 1.200.000,00 QCA 2014/2020

UOPG 5

2.7 Piscina Coberta de Gandarela Construção de piscina coberta e aquecida. MCB 600.000,00

2.8 Piscina Coberta da Mota Construção de piscina coberta e aquecida. MCB 600.000,00

2.9 Cais de acostagem e espaço de lazer de Veade

Instalação de um cais de acostagem para barcos de recreio e parque de lazer na envolvente da Igreja de Veade, no âmbito da construção da Barragem de Fridão - Codessoso.

EDP Jan. 2015 Dez. 2017

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 201 | P á g i n a

2.10 Cais de acostagem e espaço de lazer do Vau

Instalação de um cais de acostagem para barcos de recreio e parque de lazer no acesso ao Vau, no âmbito da construção da Barragem de Fridão - Codessoso.

EDP Jan. 2015 Dez. 2017

2.11 Cais de acostagem e espaço de lazer de Canedo

Instalação de um cais de acostagem para barcos de recreio e parque de lazer no lugar de S. Mamede, incluindo a deslocalização do Parque de merendas existente, no âmbito da construção da Barragem de Fridão - Codessoso.

EDP Jan. 2015 Dez. 2017

2.12 Cais de acostagem e espaço de lazer de Codessoso

Instalação de um cais de acostagem para barcos de recreio e parque de lazer em Codessoso, no local da escombreira e no decurso da reabilitação do espaço por esta definido, no âmbito da construção da Barragem de Fridão - Codessoso.

EDP Jan. 2015 Dez. 2017

2.13 Centro Hípico de Carvalho Adaptação de espaço já existente para a instalação de um Centro Hípico.

MCB 300.000,00 QCA 2014/2020

Jan. 2014 Dez. 2015

2.14 Área de lazer do parque de campismo

Arranjo da envolvente do parque de campismo e da zona de lazer na margem do rio Freixieiro

MCB 575.290,00 QCA 2014/2020

Jan. 2014 Dez. 2015 PUCBT-EP3

2.15 Piscina Recreativa ao ar livre e arranjo urbanístico da envolvente

Equipamento desportivo e lúdico a localizar no parque lúdico de Boques

MCB 1.700.000,00 ON.2 Jan. 2014 Dez. 2015 PUCBT-EP4

2.16 Parque de Campismo – zona de auto caravanas e bungalows

Construção de bungalows para aumento da oferta hoje existente no parque de campismo e arranjo de espaço para autocaravanas já previsto desde a 1ª fase do Parque em funcionamento.

MCB 650.000,00 QCA 2014/2020

Jan. 2014 Dez. 2016 PUCBT-EP6

2.17 Reabilitação do antigo ciclo preparatório

Reabilitação do edifício do antigo "Ciclo Preparatório" para localização de serviços nas áreas do ensino, formação e cultura.

MCB 390.000,00 QCA 2014/2020

Jan. 2015 Dez. 2020 PUCBT-EP7

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 202 | P á g i n a

2.18 Parque Lúdico de Boques – 2.ª fase O parque lúdico de Boques é uma zona verde que dá continuidade funcional aos espaços já tratados nas margens do rio Freixieiro. A 1ª fase incluiu os terrenos na envolvente do Centro Escolar. A 2ª fase incluirá os terrenos ao longo das margens da ribeira de Boques compreendidos entre o PP da Ribeira e a piscina recreativa ao ar livre.

MCB 600.000,00 QCA 2014/2020

Jan. 2015 Dez. 2020 PUCBT-EP9

2.19 Ampliação da Biblioteca Municipal / Auditório

Construção de raiz comportando espaços para manifestações culturais diversas.

MCB 1.600.000,00 ON.2 Jan. 2014 Jan. 2015 PUCBT-EP10

2.20 Central de camionagem Construção de nova central de camionagem na sede do concelho

MCB 300.000,00 PUCBT-EP12

2.21 Reabilitação e ampliação da piscina coberta

A atual piscina coberta da vila de Celorico de Basto tem a sua lotação esgotada, devendo prever-se a sua ampliação e ajustamento à procura atual

MCB 300.000,00 PUCBT-EP14

2.22 Requalificação urbana da área central de Celorico de Basto

Continuação dos trabalhos de requalificação urbana da área central da sede do concelho

MCB 1.200.000,00 QCA 2014/2020

2015 2020 PERU-ARU1.2

2.23 Arranjo urbanístico da área central da Vila de Fermil

Continuação dos trabalhos de requalificação urbana da área central do núcleo urbano de Fermil

MCB 600.000,00 QCA 2014/2020

2015 2020 PERU-ARU4.1

2.24 Arranjo da envolvente do Castelo de Arnoia (Rota do Românico do Tâmega 1ª fase)

Arranjo urbanístico da Aldeia do Castelo, incluindo a instalação de um parque de estacionamento e melhoria dos acessos

MCB 380.000,00 ON.2 Jan. 2014 Set. 2014

2.25 Conservação, salvaguarda e valorização do Castelo de Arnoia (Rota do Românico do Tâmega 2ª fase)

Beneficiação do acesso pedonal, intervenções de conservação do edifício do Castelo, incluindo instalações elétricas

MCB 320.000,00 ON.2 Jan. 2014 Dez. 2014

TOTAL CAP. 2 13.415.290,00

3 Rede Viária

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 203 | P á g i n a

3.1 Construção da Variante do Tâmega - troço de Celorico a Arco de Baúlhe

Trata-se da ligação de Celorico a Arco de Baúlhe (A7) decorrente do protocolo celebrado com o Estado e processo de encerramento da Linha do Tâmega. Troço em falta na ligação de Amarante (A4) e Arco de Baúlhe (A7).

IMT

3.2 Nó da A7 no lugar da Lameira Proposta de construção de um nó de ligação à autoestrada A7, no lugar da Lameira, fundamental para a estruturação da rede viária concelhia e as suas ligação à rede viária nacional e internacional.

IMT

3.3 Construção da Variante Poente à ER 101-4 do Lugar da Mota a Felgueiras

Via intermunicipal de ligação do Aglomerado da Mota e o lugar de "Cabeça de Porca" no concelho de Felgueiras.

IMT

3.4 Construção da Variante Nascente à ER 101-4 do Lugar do Castelo à Variante do Tâmega

Construção de uma via alternativa ao traçado atual (muito sinuoso) da ER 101-4 desde o lugar do Castelo à variante do Tâmega

IMT

3.5 Construção da ligação de Lordelo a Mondim de Basto

O projeto de construção da Variante do Tâmega, de Celorico de Basto a Arco de Baúlhe, já inclui a solução da ligação ao concelho vizinho de Mondim de Basto. Esta solução será parcialmente executada no âmbito da construção da barragem de Fridão - Codessoso.

EDP

3.6 Construção da Ligação de Codessoso / Fridão pelo coroamento da Barragem

Construção de uma via de ligação entre a Freguesia de Codessoso (Celorico de Basto) e a freguesia de Fridão (Amarante) pelo coroamento da Barragem.

EDP

3.7 Construção da Circular de Veade Substituição das ligações cortadas pelo plano de água, incluindo retificação de caminho existente, reestabelecimento da EN 304 e ponte pedonal de ligação à igreja de Veade

EDP

3.8 Reabilitação da EM 618 - ligação Gémeos - Carvalho

Retificação e repavimentação da estrada municipal de ligação da sede do concelho ao lugar de Ponte de Feixe e lugar da feira - Carvalho numa extensão total de 8,11 km

MCB

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 204 | P á g i n a

3.9 Reabilitação da EM 616 - Caçarilhe - Carvalho

Retificação e pavimentação da estrada municipal desde a Igreja de Caçarilhe à Zona Industrial de Carvalho.

MCB

3.10 Alameda da Veiga Alternativa de atravessamento longitudinal da vila de Celorico de Basto

MCB 1.000.000,00 Jan. 2015 Dez. 2020 PUCBT-AN02

3.11 Arruamento Agra-Britelo Novo arruamento de ligação ao centro de Britelo com ligação ao novo nó da variante a ser construído em Crespos

MCB 780.000,00 Jan. 2015 Dez. 2020 PUCBT-AN03

3.12 Novo acesso na zona poente da vila (alternativa à rua Geraldo da Cunha)

A rua Geraldo da Cunha não tem perfil transversal adequado ao trânsito, pelo que será necessário prever uma alternativa

MCB 200.000,00 Jan. 2015 Dez. 2020 PUCBT-AN04

3.13 Arruamento da Venda Nova Alternativa à EM 616-1 na Venda-Nova que contém atualmente um perfil transversal desajustado.

MCB 120.000,00 Jan. 2015 Dez. 2020 PUCBT-AN06

3.14 Prolongamento da rua dos Picotos Finalizar a rua dos Picotos por forma a entroncar na rua Geraldo da Cunha

MCB 110.000,00 Jan. 2015 Dez. 2020 PUCBT-AN07

3.15 Reabilitação dos arruamentos de acesso entre o centro urbano da Mota e o novo centro escolar

Os arruamentos do centro urbano da Mota carecem de novo desenho urbano ajustado aos usos atuais

MCB 240.000,00 Jan. 2015 Dez. 2020 PERUARU5.4

TOTAL CAP. 3 2.450.000,00

4 Infraestruturas de água e saneamento

4.1 Abastecimento de água - Sistemas em baixa

Construção e remodelação de infraestruturas. Incluído no acordo de parceria - Sistema Integrado de distribuição de água e recolha de efluentes dos municípios do noroeste

4.1.1 Sistema de Vale de Bouro Construção de reservatório Águas NO 67.700,00 2014 2020 SAA-201

4.1.2 Sistema de Gandarela / S. Clemente Construção de 1 estação elevatória, adutora gravítica (4,6 km) e rede de abastecimento (1,9 km)

Águas NO 416.817,00 2014 2020 SAA-203

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 205 | P á g i n a

4.1.3 Sistema de Veade Construção de 1 estação elevatória e adutora gravítica (0,4 km)

Águas NO 72.126,00 2014 2020 SAA-204

4.1.4 Sistema de Gagos Construção de 2 reservatórios e rede de abastecimento (0,5 km)

Águas NO 212.400,00 2014 2020 SAA-207

4.1.5 Sistema de Ourilhe Remodelação de 1 reservatório, construção de adutora gravítica (3 km) e rede de abastecimento (1,2 km)

Águas NO 288.292,00 2014 2020 SAA-208

4.1.6 Sistema de Britelo / Arnoia / Lourido / Salmães

Construção de 1 estação elevatória, 1 reservatório e adutora elevatória (1,7 km)

Águas NO 185.620,00 2014 2020 SAA-209

4.1.7 Sistema de Caçarilhe Construção de rede de abastecimento (2,7 km) Águas NO 193.860,00 2014 2020 SAA-217

4.1.8 Sistema de Gémeos, Infesta e Basto - Sta. Tecla

Construção de rede de abastecimento às freguesias de Infesta e Basto (Sta. Tecla) na sua totalidade e parte restante de Gémeos

MCB 800.000,00 2014 2015 SAA-030

4.2 Saneamento - Subsistema de Veade, Mondim de Basto e Britelo

Incluído no sistema multimunicipal em alta

4.2.1 Condutas Elevatórias de Boucinha e Britelo

Execução das condutas elevatórias das estações elevatórias da Boucinha (Veade) e Britelo e circuito bypass da estação elevatória de Britelo. A ligar às estações elevatórias referidas no artigo seguinte, extensão total 3,9 km

Águas NO 2014 2015 FD13

4.2.2 Estações Elevatórias de Boucinha e Britelo

Execução das Estações Elevatórias e dos intercetores de Boucinha (Veade) e de Britelo. (Integrado num projeto que abrange Mondim)

Águas NO 2014 2015 FD13

4.2.3 Construção da ETAR de Britelo Construção de novas instalações, junto à atual ETAR de Mosqueiros.

Águas NO 3.748.600,00 2014 2015 FD13

4.3. Saneamento - outros sistemas em alta

4.3.1 Sistema em alta de Gandarela / Fermil / Veade

extensão total 19 km (condutas elevatórias e gravíticas), incluindo estações elevatórias, a ligar ao sistema referido em 4.2

Águas NO

2015 2018 FD13

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 206 | P á g i n a

4.3.2 Sistema em alta de Britelo / Gémeos / Infesta

extensão total 6,3 km (condutas elevatórias e gravíticas), incluindo estações elevatórias, a ligar ao sistema referido em 4.2

Águas NO

2015 2018 FD13

4.3.3 Sistema em alta de Borba / Agilde / Fervença

Expansão da rede existente. Liga às ETAR de Borba e Fervença

Águas NO

2015 2018

4.3.4 Sistema em alta de Crasto / Quintela (S. Clemente)

A ligar a Cabeceiras, com ETAR junto ao limite do concelho

Águas NO

2018 2022

4.3.5 Sistema em alta do Rego A ligar a ETAR no Rego Águas NO 2018 2022

4.3.6 Sistema em alta de Canedo A ligar a ETAR em Canedo Águas NO 2018 2022

4.3.7 Sistema em alta de Codessoso A ligar a ETAR em Codessoso Águas NO 2018 2022

4.3.8 Sistema em alta de Moreira do Castelo

A ligar a ETAR junto ao limite do concelho de Amarante

Águas NO

2018 2022

4.4 Saneamento - Sistemas em baixa Construção e ampliação de infraestruturas. Incluído no acordo de parceria - Sistema Integrado de distribuição de água e recolha de efluentes dos municípios do noroeste

4.4.1 Sistema de Britelo / Arnoia Ampliação da rede existente - extensão 10,8 km Águas NO 852.867,00 2015 2018 SAR-001

4.4.2 Sistema da Gandarela Ampliação da rede existente - extensão 0,8 km Águas NO 63.420,00 2015 2018 SAR-002

4.4.3 Sistema de Fervença Ampliação da rede existente - extensão 1,7 km; construção de emissário e estação elevatória

Águas NO 207.516,00 2015 2018 SAR-005

4.4.4 Sistema de Gémeos Construção de rede de drenagem - extens. 5,4 km Águas NO 424.911,00 2015 2018 SAR-200

4.4.5 Sistema de Codessoso Construção de rede de drenagem - extens. 5,8 km Águas NO 457.292,00 2018 2022 SAR-202

4.4.6 Sistema de Funduães (Fervença) Construção de rede de drenagem - extens. 1,4 km Águas NO 112.575,00 2018 2022 SAR-206

4.4.7 Sistema de Agilde Construção de rede de drenagem - extens 10,2 km

Águas NO 805.800,00 2018 2022 SAR-207

4.4.8 Sistema de Várzea (Agilde) Construção de rede de drenagem - extens. 1,5 km Águas NO 120.870,00 2018 2022 SAR-208

4.4.9 Sistema de Moinhos (Borba) Construção de rede de drenagem - extens. 0,7 km Águas NO 57.670,00 2018 2022 SAR-209

4.4.10 Sistema de Cabanelas (Borba) Construção de rede de drenagem - extens. 3,5 km Águas NO 276.500,00 2018 2022 SAR-211

4.4.11 Sistema do Rego Construção de rede de drenagem - extens. 6,0 km Águas NO 472.104,00 2018 2022 SAR-221

4.4.12 Sistema do Crasto (S. Clemente) Construção de rede de drenagem - extens. 1,1 km Águas NO 86.426,00 2018 2022 SAR-225

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 207 | P á g i n a

4.4.13 Sistema de Cerdeirinhas (Canedo) Construção de rede de drenagem - extens. 3,8 km Águas NO 300.113,00 2018 2022 SAR-227

4.4.14 Sistema de Canedo Construção de rede de drenagem - extens. 7,1 km Águas NO 560.110,00 2018 2022 SAR-228

4.4.15 Sistema da Rasa (Molares) Construção de rede de drenagem - extens. 1,2 km Águas NO 91.522,00 2018 2022 SAR-232

4.4.16 Sistema de Veade / Molares Construção de rede de drenagem - extens. 1,7 km Águas NO 130.813,00 2018 2022 SAR-233

4.4.17 Sistema de Seixo (Gagos) Construção de rede de drenagem - extens. 0,5 km Águas NO 37.130,00 2018 2022 SAR-234

4.4.18 Sistema de Souto / Samil / Paredes (Fervença)

Construção de rede de drenagem - extens. 8,9 km Águas NO 726.157,00 2018 2022 SAR-235

TOTAL CAP. 4 8.020.611,00

5 Ação Social e Cultural

5.1 Núcleo de Serviços de proximidade de Fermil

Construção de instalações para localização de serviços de proximidade e equipamentos de apoio às populações locais do núcleo urbano de Fermil

MCB 400.000,00 QCA 2014/2020

2015 2020 PERU-ARU4.5

5.2 Núcleo de Serviços de proximidade da Mota

Construção de instalações para localização de serviços de proximidade e equipamentos de apoio às populações locais do núcleo urbano da Mota

MCB 400.000,00 QCA 2014/2020

2015 2020 PERU-ARU5.3

5.3 Núcleo de serviços de proximidade da Gandarela

Construção de instalações para localização de serviços de proximidade e equipamentos de apoio às populações locais do núcleo de Gandarela

MCB 400.000,00 QCA 2014/2020

2015 2020 PERU-ARU3.2

5.4 Programa Câmara Amiga:

5.4.1 Unidade móvel de saúde Em viatura adaptada para o efeito é feito o acompanhamento de utentes/famílias que vivem nas freguesias limite do Concelho, mais afastados dos Cuidados de Saúde, com menos acessibilidades, maior isolamento e mais precariedade económica e social.

MCB

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 208 | P á g i n a

5.4.2 Banco local de voluntariado Desenvolve ações de recolha de bens alimentares e outros bens e sua distribuição pelas famílias mais carenciadas. Estes bens estão disponíveis na loja social localizada na sede do concelho.

MCB

5.4.3 Celorico a mexer Esta iniciativa pretende combater o isolamento e desenvolver a atividade física dos mais idosos, disponibilizando os meios necessários para o efeito – transporte e pessoas habilitadas ao desenvolvimento destas actividades.

MCB

5.4.4 Oficina móvel de reparações A OMM tem como objetivo prestar apoio domiciliário em reparações domésticas às famílias mais carenciadas do concelho.

MCB

TOTAL CAP. 5 1.200.000,00

TOTAL 40.700.465,00

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 209 | P á g i n a

INFORMAÇÕES TÉCNICAS

INFORMAÇÃO SOBRE A CARTOGRAFIA

CARTOGRAFIA DE REFERÊNCIA

Cartografia digital vetorial à escala 1: 10 000

Em 2002, já com vista à revisão do PDM, foi adquirida cartografia à escala 1: 10 000 para a totalidade do

Concelho de Celorico de Basto, num total de 18.500 hectares, abrangendo 12 folhas (072-3; 072-4; 086-

1; 086-2; 086-3; 086-4; 087-1; 099-2; 100-1; 100-2; 100-3 e 100-4) com um seccionamento retangular

(quadrícula de Gauss), com dimensões de 80 x 50 cm2, correspondendo a uma malha de 8.000 x 5.000

m2 para a escala pretendida (1:10.000).

Esta cartografia foi executada pela firma Cartorumo, Cartografia e Serviços, Lda., com base em fotografia

aérea executada no ano de 2002, em duas vertentes:

• Generalização cartográfica da escala 1:2000 para a escala 1:10.000 e respetiva atualização;

• Produção de raiz de cartografia 1:10.000 para a restante área do Concelho onde não existia

cartografia 1:2000.

Trata-se de uma cartografia de representação tradicional – Modelo Numérico Cartográfico, não possui

nenhum Modelo Numérico Topográfico.

Metadados da Cartografia:

Identificação da cartografia de referência: cartografia digital vetorial à escala 1:10 000

Identificação

Resumo Execução de Cartografia Numérica à escala 1:10.000

Data da edição 2002

Data da informação 2002

Área coberta Área total do concelho (18.500ha)

Estado de desenvolvimento Concluído

Qualidade dos Dados – Qualidade Posicional

Precisão planimétrica e.m.q. ≤ 2m

Precisão altimétrica Exatidão temática

e.m.q. ≤ 2m ≥ 90%

Organização dos Dados

Modelo de dados Vetor

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 210 | P á g i n a

Tipo de elementos Polígonos, linhas, pontos e textos

Formato DGN e DWG

Desagregação 10K (8x5 Km2) 12 elementos

Referencia Espacial

Projeção cartográfica Gauss-Kruger

Datum altimétrico Marégrafo de Cascais

Datum planimétrico Datum Lisboa

Elipsoide de referência Hayford (ou Internacional 1924)

Origem das coordenadas Castelo S. Jorge (Lisboa)

Distribuição

Propriedade Câmara Municipal de Celorico de Basto

Produtor da informação digital Cartorumo, Cartografia e Serviços, Lda.

Tipo de acesso Restrito

Homologação

Entidade responsável pela homologação Instituto Geográfico Português

Data de homologação 18-07-2008

Número de homologação 66

Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP) 2008.0

No processo de revisão do PDM foi utilizado a Carta Administrativa Oficial de Portugal em vigor, versão

CAOP 2008, não existindo até à data e na versão em vigor alterações nos limites administrativos do

concelho e com os concelhos limítrofes.

Metadados da CAOP:

Identificação da cartografia de referência: CAOP 2008.0

(http://www.igeo.pt/produtos/cadastro/caop/download/METADADOS_CAOP2008.pdf)

Identificação

Designação Carta Administrativa Oficial de Portugal

Designação abreviada CAOP 2008.0

Versão 2008.0

Descrição Limites Administrativos Oficiais (Limites de País, Limites de Distrito, Limites de Concelho e Limites de Freguesia)

Tipo Temático

Tema Limites Administrativos

Características Gerais

Modelo de Dados Vetorial

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 211 | P á g i n a

Escala/Resolução Espacial No mínimo, o rigor da escala 1:25 000

Método de Obtenção A descrita na página do IGP (http://www.igeo.pt/produtos/cadastro/caop/download/METADADOS_CAOP2008.pdf)

Período de referência fevereiro de 2008

Estado de Desenvolvimento Completo à data de 28 de fevereiro de 2008

Frequência de Atualização Anual

Informação Associada A descrita na página do IGP (http://www.igeo.pt/produtos/cadastro/caop/download/METADADOS_CAOP2008.pdf)

Formato(s) Disponível (eis) Shapefile (SHP)

Cobertura Espacial

Área Geográfica Portugal

Referenciação Geográfica

Projeção cartográfica Gauss-Kruger

Datum planimétrico Datum Lisboa

Datum altimétrico Cascais

Elipsoide de referência Hayford (ou Internacional 1924)

Latitude da origem das coordenadas retangulares 39º 40´00´´N

Longitude da origem das coordenadas retangulares 8º 07´54,862´´W

Créditos

Produtor da informação analógica IGP

Produtor da informação digital IGP, IGeoE, INE e Autarquias

Detentor/Distribuidor da informação digital IGP

CARTOGRAFIA PRODUZIDA

A cartografia produzida no âmbito da revisão do PDM de Celorico de Basto foi aferida e avaliada tendo

por base a cartografia de referência elencada no ponto anterior aliada à realização de trabalho de campo.

Esta aferição de limites teve por base, principalmente, a cartografia digital vetorial e o exercício foi

realizado à escala 1:10 000, a mesma escala que a da cartografia de referência (1: 10 000), no sentido de

garantir que os processos urbanísticos disponham de limites aferidos com uma precisão mais

consentânea com o tipo de ações em causa.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 212 | P á g i n a

SAÍDAS GRÁFICAS

A escala de representação para a reprodução da cartografia em suporte analógico é 1: 10 000, que se

desdobra em doze folhas, de acordo com a grelha da cartografia oficial, e cuja precisão posicional

nominal (PPN) da saída gráfica analógica é de 2,3 metros. Estas saídas gráficas analógicas serão

produzidas em plotter HP Designjet 800.

RETIFICAÇÃO DE INCORREÇÕES NOS ESTUDOS DE

CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO

O documento "Estudos de Caraterização e Diagnóstico do Concelho de Celorico de Basto" foi elaborado

em 2011, tendo sido aprovado na 2.ª reunião plenária da Comissão de Acompanhamento da revisão do

PDM (CA), pelo que é considerado fechado e não será objeto de alterações na presente fase dos

trabalhos, sendo a informação nele contida referente à data da sua elaboração. No entanto, uma vez que,

no âmbito da conferência de serviços, foram detetados erros nesse documento, apresenta-se a seguir a

respetiva retificação.

• Pág. 55-56 - Domínio hídrico

É referido que existem no concelho dois tipos de situações relativas a margens de cursos de água: 30

metros e 10 metros. O rio Tâmega foi erradamente identificado como "curso de água navegável ou

flutuável", ao que correspondem margens de 30 metros. Foi esclarecido pela Agência Portuguesa do

Ambiente que não existe nenhuma situação deste tipo em Celorico de Basto. Esta situação foi

corrigida no capítulo X - Condicionantes do presente Relatório do Plano.

• Pág. 143-145 -Recursos turísticos e pág. 193-199 - Equipamentos

Todas as referências a "praias fluviais" ou "áreas sazonais de banho" devem ser entendidas como

"zonas de lazer", dado que nenhuma delas está oficialmente classificada como zona balnear,

conforme é esclarecido na pág. 199 dos Estudos de Caraterização.

• Pág. 147-148 - Oferta turística

As tabelas 40 e 41 dos Estudos de Caraterização encontram-se desatualizadas, referindo alguns

empreendimentos turísticos que já não se encontram em funcionamento e omitindo outros, mais

recentes. A identificação correta dos empreendimentos turísticos existentes em Celorico de Basto é

apresentada na Tabela 6 do presente Relatório do Plano.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 213 | P á g i n a

BIBLIOGRAFIA

Águas do Noroeste - "Sistema Integrado de Distribuição de água e Recolha de Efluentes dos

Municípios do Noroeste", julho de 2012

Cooperbasto, CRL; Câmara Municipal de Celorico de Basto; Direção Regional de Entre Douro e Minho,

"Plano de Ação Rural", 2005, Celorico de Basto

Direção Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano - “Servidões e Restrições de

Utilidade Pública", setembro de 2011, Lisboa

GeoAtributo, Lda., “Plano Municipal de Emergência de Celorico de Basto”, GeoAtributo, março de

2012, Braga

Instituto Nacional de Estatística, "Censos 2011 - XV recenseamento geral da população e V

recenseamento geral da habitação", 2012, Lisboa

Instituto Nacional de Estatística, "Censos 1991", "Censos 2001" e outros dados estatísticos, em

www.ine.pt, 2012

Município de Celorico de Basto, “Estudos de Caracterização e Diagnóstico da Revisão do Plano

Diretor Municipal de Celorico de Basto”, Departamento de Planeamento e Serviços Socioculturais,

junho de 2011, Celorico de Basto

Município de Celorico de Basto, “Programa Estratégico de Reabilitação Urbana – Delimitação de

Áreas de Reabilitação Urbana”, Departamento de Planeamento e Serviços Socioculturais, setembro de

2011, Celorico de Basto

LEGISLAÇÃO

Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de setembro [Estabelece o regime jurídico dos instrumentos de gestão

territorial (RJIGT)]

Decreto-Lei n.º 46/2009, de 20 de fevereiro [Procede à alteração ao Decreto -Lei n.º 316/2007, de 19 de

setembro] mais recente alteração e republicação do RJIGT

Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de junho [Estabelece as medidas e ações no âmbito do Sistema

Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios, alterado pelo Decreto-Lei n.º 17/2009, de 14 de janeiro]

Decreto-Lei n.º 254/2009, de 24 de setembro [Aprova o Código Florestal]

Decreto-Lei n.º 141/2009, de 16 de junho [Estabelece o regime jurídico das instalações desportivas de

uso público e revoga o DL n.º 317/97, de 25 de novembro]

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 214 | P á g i n a

Decreto-Lei n.º 73/2009, de 31 de março [Aprova o regime jurídico da Reserva Agrícola Nacional e

revoga o Decreto-Lei n.º 196/89, de 14 de junho]

Decreto-Lei n.º 166/2008, de 22 de agosto [Estabelece o regime jurídico da Reserva Ecológica Nacional

e revoga o Decreto-Lei n.º 93/90, de 19 de março]

Decreto-Lei n.º 364/98, de 21 de novembro [Estabelece a obrigatoriedade de elaboração da carta de

zonas inundáveis nos municípios com aglomerados urbanos atingidos por cheias]

Decreto-Lei n.º 140/99, de 24 de abril, alterado pelo Decreto-Lei n.º 49/2005, de 24 de fevereiro

[transposição para a ordem jurídica interna da Diretiva n.º 79/409/CEE, do Conselho, de 2 de abril,

relativa à conservação das aves selvagens (diretiva aves) e da Diretiva n.º 92/43/CEE, do Conselho, de

21 de maio, relativa à preservação dos habitats naturais e da fauna e da flora selvagens (diretiva

habitats)]

Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de junho [Regulamenta a avaliação ambiental estratégica]

Decreto-Lei n.º 17/2009, de 14 de janeiro [Estrutura o Sistema de Defesa da Floresta contra Incêndios]

Decreto-Lei n.º 327/90, de 22 de outubro [adota medidas para a defesa do património florestal]

Decreto-Lei n.º 39/2008, de 7 de março, alterado pelo Decreto-Lei n.º 228/2009, de 14 de setembro

[estabelece o regime jurídico da instalação, exploração e funcionamento dos empreendimentos turísticos]

Lei n.º 48/98, de 11 de agosto [Estabelece as bases da política de ordenamento do território e de

urbanismo, alterada pela Lei n.º 54/2007, de 31 de agosto]

Lei n.º 33/96, de 17 de agosto [Define as bases da política florestal nacional]

Lei n.º 54/2005, de 15 de novembro [Estabelece a titularidade dos recursos hídricos]

Lei n.º 58/2005, de 29 de dezembro [Aprova a Lei da Água]

Portaria n.º 216-B/2008, de 3 de março [Estabelece os parâmetros para o dimensionamento das áreas

destinadas a espaços verdes e de utilização coletiva, infraestruturas viárias e equipamentos de utilização

coletiva]

Portaria n.º 518/2008, de 25 de junho [Indica os elementos instrutores dos pedidos de realização de

operações urbanísticas relativos a empreendimentos turísticos]

Portaria n.º 937/2008, de 20 de agosto [Estabelece os requisitos mínimos a observar pelos

estabelecimentos de turismo de habitação e de turismo no espaço rural]

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 215 | P á g i n a

Portaria n.º 62/2011, de 2 de fevereiro [Suspende parcialmente os Planos Regionais de Ordenamento

Florestal]

Resolução do Conselho de Ministros n.º 109/2007, de 20 de agosto [Aprova a ENDS e o respetivo

Plano de Implementação (PIENDS)]

Resolução do Conselho de Ministros n.º 113/2005, de 30 de junho [Aprova o PNUEA]

Resolução do Conselho de Ministros n.º 152/2001, de 11 de outubro [Estabelece a ENCNB]

Resolução do Conselho de Ministros n.º 114/2006, de 15 de outubro [Aprova a Estratégia Nacional

para as Florestas]

Resolução do Conselho de Ministros n.º 29/2006, de 23 de março [Determina a elaboração do Plano

Regional de Ordenamento do Território para a Região do Norte]

Resolução n.º 25/2008, de 18 de julho [Aprova a diretiva relativa aos critérios e normas técnicas para a

elaboração e operacionalização de planos de emergência de proteção civil]

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 216 | P á g i n a

ANEXO I. PATRIMÓNIO ARQUITETÓNICO

Elementos patrimoniais de superior interesse cultural (V1)

Código Designação Localização Freguesia Tipologia Class 20

ARN01 Igreja e Convento de Arnoia Mosteiro Arnoia Convento EVC

ARN20 Casa de Travassinhos Cruz de Baixo Arnoia Solar

ARN24 Castelo de Arnoia Castelo Arnoia Castelo MN

BAT10 Casa de Gandarela Gandarela S. Clemente Solar / Jardim

BAT12 Solar do Souto Vilar S. Clemente Solar / Jardim MIP

BRI16 Casa do Prado Celorico de Basto Britelo Solar / Jardim

MOL03 Casa do Campo Fermil Molares Solar / Jardim

RIB01 Igreja do Divino Salvador de Ribas Assento Ribas Igreja

VEA01 Igreja de Santa Maria de Veade Veade Veade Igreja

VEA07 Casa da Boavista Outeiro Veade Solar IIP

VEA10 Casa do Outeiro Outeiro Veade Solar IIP

Elementos patrimoniais de interesse relevante (V2)

Código Designação Localização Freguesia Tipologia Class.

ARN08 Casa de Arnoia Arnoia Arnoia Solar

ARN10 Casa do Casal Fojo Arnoia Solar

ARN15 Casa do Paço de Freixieiro Celorico de Basto Arnoia Solar

ARN18 Casa de Telhô Telhô Arnoia Solar

ARN19 Casa de Toiande Toiande Arnoia Solar

ARN25 Povoação do Castelo ou “Villa de Basto“ Castelo Arnoia Conjunto

ARN27 Pelourinho do Castelo Castelo Arnoia Pelourinho IIP

BAT01 Igreja de São Clemente de Basto Igreja / Vilar S. Clemente Igreja

BAT04 Capela de N.ª Sr.ª da Oliveira Gandarela S. Clemente Capela

BAT08 Casa da Arosa Arosa S. Clemente Solar

BAT11 Casa da Lapeira Lapeira S. Clemente Solar

BRI01 Igreja de São Pedro de Britelo Assento Britelo Igreja

BRI04 Capela de N.ª Sr.ª da Saúde Prado Britelo Capela

BRI12 Vila Nova de Freixieiro Celorico de Basto Britelo Conjunto

BRI13 Casa do Outeiro Ribeira Britelo Casa

BRI14 Casa do Outeiro Santa Luzia Britelo Solar

BRI18 Casa de Mosqueiros Mosqueiros Britelo Solar

20 Classificação: MN - Monumento Nacional, IIP - Imóvel de Interesse Público, MIP - Monumento de Interesse Público;

IIM - Imóvel de Interesse Municipal; EVC - em vias de classificação

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 217 | P á g i n a

BRI22 Estação de Celorico de Basto Celorico de Basto Britelo Estação

BRI26 Pelourinho de Celorico de Basto Celorico de Basto Britelo Pelourinho

CAN02 Igreja de Santa M.ª de Canedo de Basto Cerdeirinhas Canedo Igreja

CAN04 Casa do Barreiro / Canedo Barreiro Canedo Solar

CAN05 Casa de Cabo Vila Cabo Vila Canedo Solar

CAN07 Casa de Figueiredo Figueiredo Canedo Solar

COR03 Casa dos Caselhos Caselhos Corgo Solar

COR05 Casa da Igreja Corgo Corgo Solar

COR06 Casa do Marvão Marvão Corgo Solar

FER01 Igreja do Divino Salvador de Fervença Assento Fervença Igreja

GAG02 Capela de N.ª Sr.ª dos Prazeres / Goma Cruz / Goma Gagos Capela

GAG05 Casa da Cruz Cruz Gagos Solar EVC-IIM

GAG07 Casa do Pomar Atães Gagos Casa

GAG08 Casa da Portela Portela Gagos Solar

GAG10 Casa da Veiga Veiga Gagos Solar

GAG11 Cruzeiro da N.ª Sr.ª dos Prazeres Cruz / Goma Gagos Cruzeiro

GEM03 Casa da Laje Laje Gémeos Solar

INF06 Casa da Torre Rebordões Infesta Casa

MOL01 Igreja de Santo André de Molares Igreja Molares Igreja

MOL02 Capela de Santo António Outeiro Molares Capela

MOL04 Casa das Eiras Pouso Molares Solar

OUR02 Casa das Cerdeirinhas Cerdeirinhas Ourilhe Solar

REG06 Estela de Vila Boa Vila Boa Rego Inscrição IIP

RIB08 Casa da Granja Granja Ribas Solar

RIB12 Ponte de Torres Eiroso Ribas Ponte

VAL01 Igreja de S. Martinho de Vale de Bouro Igreja Vale de Bouro Igreja

VAL04 Casa do Melhorado Vale Melhorado Vale de Bouro Solar

VAL05 Casa do Outeiro Pinheiro Vale de Bouro Solar

VAL07 Casa do Reguengo Reguengo Vale de Bouro Solar

VAL09 Casa da Ribeira Ribeira Vale de Bouro Solar

VEA06 Casa dos Barões de Fermil Fermil Veade Solar

VEA11 Casa de Veade / Capela / Igreja Veade Veade Solar

VEA21 Viaduto de Matamá Matamá Veade Viaduto

Elementos patrimoniais de interesse (V3)

Código Designação Localização Freguesia Tipologia

AGI01 Igreja de Santa Eufémia de Agilde Assento Agilde Igreja

AGI03 Capela de N.ª Sr.ª da Rosa Barreiro Agilde Capela

AGI04 Capela de S. Pedro do Ó S. Pedro Agilde Capela

AGI05 Casa das Avelosas Carvalheira Agilde Casa

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 218 | P á g i n a

AGI16 Povoação de Costa Costa Agilde Conjunto

AGI17 Povoação de Carreira Carreira Agilde Conjunto

AGI18 Povoação de Carvalheiras Carvalheiras Agilde Conjunto

ARN02 Botica da Villa de Basto Castelo Arnoia Edifício

ARN03 Cadeia e Casa das Audiências Castelo Arnoia Edifício

ARN04 Capela de Santa Luzia Castelo Arnoia Capela

ARN05 Capela de Santo Amaro Lourido Arnoia Capela

ARN06 Capela de Santo Tirso Santo Tirso Arnoia Capela

ARN07 Capela de S. Sebastião Telhô Arnoia Capela

ARN09 Casa da Bouça Bouça Arnoia Casa

ARN11 Casa do Casal de Nino Casal de Nino Arnoia Casa

ARN12 Casa de Cerqueda Cerqueda Arnoia Casa

ARN13 Casa de Chelo Chelo Arnoia Casa

ARN22 Cruzeiro de N.ª Sr.ª da Piedade Casal Arnoia Cruzeiro

ARN30 Ponte do Tapado Tapado Arnoia Ponte

ARN41 Povoação de Cruz de Baixo Cruz de Baixo Arnoia Conjunto

ARN42 Povoação de Casal de Nino Casal de Nino Arnoia Conjunto

ARN43 Povoação de Cerqueda Cerqueda Arnoia Conjunto

BAS01 Igreja de Santa Tecla de Basto Igreja Santa Tecla Igreja

BAS02 Capela de N.ª Sr.ª da Graça Feixe Santa Tecla Capela

BAS04 Casa da Levandeira Levandeira Santa Tecla Casa

BAS08 Moinhos e Levadas de Santa Tecla (**) Rio Santa Tecla Moinhos

BAS13 Povoação de Travaços Travaços Santa Tecla Conjunto

BAT02 Capela de N.ª Sr.ª do Amparo Pereira S. Clemente Capela

BAT03 Capela de N.ª Sr.ª da Guia / das Almas Pereira S. Clemente Capela

BAT05 Capela de S. Gonçalo S. Gonçalo S. Clemente Capela

BAT06 Capela de S. José Ferrã S. Clemente Capela

BAT07 Capela de S. Sebastião Portelinha S. Clemente Capela

BAT13 Casa da Torre Torre S. Clemente Casa

BAT14 Casa da Venda Gandarela S. Clemente Casa

BAT19 Ponte Pedrinha Ponte Pedrinha S. Clemente Ponte

BAT28 Povoação de Pereira Pereira S. Clemente Conjunto

BOR01 Igreja de St.ª M.ª de Borba da Montanha Assento Borba da Montanha Igreja

BOR02 Capela de Santo Amaro Borba Borba da Montanha Capela

BOR03 Capela de Santo António Vilar Borba da Montanha Capela

BOR04 Capela de S. Brás Barrega Borba da Montanha Capela

BOR05 Capela de S. José Barrega Borba da Montanha Capela

BOR06 Casa de Murgido Murgido Borba da Montanha Casa

BOR07 Cruzeiro de Cabanelas Cabanelas Borba da Montanha Cruzeiro

BOR17 Povoação de Quintela Quintela Borba da Montanha Conjunto

BOR18 Povoação de Cabanelas de Cima Cabanelas Borba da Montanha Conjunto

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 219 | P á g i n a

BOR19 Povoação de Cabanelas de Além Cabanelas Borba da Montanha Conjunto

BOR20 Povoação de Alvarães Alvarães Borba da Montanha Conjunto

BOR21 Povoação de Vilar Vilar Borba da Montanha Conjunto

BRI03 Capela de N.ª Sr.ª da Conceição Celorico de Basto Britelo Capela

BRI05 Capela de Santa Luzia Santa Luzia Britelo Capela

BRI09 Casa dos Farias Celorico de Basto Britelo Casa

BRI10 Casa dos Carvalhos Celorico de Basto Britelo Casa

BRI15 Casa de Pereira Pereira Britelo Casa

BRI17 Casa da Roda Celorico de Basto Britelo Casa

BRI24 Casa da Vinha de Mosqueiros Vinha de Cima Britelo Casa

BRI25 Fonte do Tanque Celorico de Basto Britelo Fonte

BRI27 Ponte do Freixieiro Celorico de Basto Britelo Ponte

BRI46 Casa do Marquês de Valença Celorico de Basto Britelo Casa

BRI47 Tribunal de Celorico de Basto Celorico de Basto Britelo Edifício

BRI48 Edifício do antigo Tribunal e Cadeia Celorico de Basto Britelo Edifício

BRI49 Fonte da Praça Celorico de Basto Britelo Fonte

BRI51 Ponte da Raposa Bouça Mosqueiros Britelo Ponte

BRI52 Povoação de Mosqueiros Mosqueiros Britelo Conjunto

CAL01 Igreja de São Miguel de Caçarilhe Caçarilhe Caçarilhe Igreja

CAL02 Capela de N.ª Sr.ª do Viso Viso Caçarilhe Ermida

CAN01 Igreja de Santa M.ª de Canedo de Basto Santa Luzia Canedo de Basto Igreja

CAN11 Casa do Rego Corredoura Canedo de Basto Casa

CAN13 Casa de Val de Esculca Vale de Esculca Canedo de Basto Casa

CAN15 Estação de Canedo de Basto Santa Luzia Canedo de Basto Estação

CAR01 Igreja de São Miguel de Carvalho Assento Carvalho Igreja

CAR02 Capela de Santa Bárbara Robalde Carvalho Capela

CAR03 Capela de Santo Afonso Maria Ligório Covas Carvalho Capela

CAR04 Casa da Aldeia Pousada Carvalho Casa

CAR05 Casa do Campo / Carvalho Campo Carvalho Casa

CAR06 Casa de Santa Bárbara Robalde Carvalho Casa

CAR09 Cruzeiro dos Centenários Matinho Carvalho Cruzeiro

CAR23 Povoação de Covas Covas Carvalho Conjunto

COD01 Igreja de Santo André de Codessoso Igreja Codessoso Igreja

COD02 Casa de Vila Pouca Vila Pouca Codessoso Casa

COD04 Estação de Codessoso Alvarinhas Codessoso Estação

COR01 Igreja de São Romão do Corgo Corgo Corgo Igreja

COR02 Capela de S. Bartolomeu Vila Nova Corgo Capela

COR04 Casa de Fundevila Fundo de Vila Corgo Casa

COR07 Cruzeiro de S. Romão Corgo Corgo Cruzeiro

FER08 Casa da Prelada / Asparedes Prelada Fervença Casa

FER09 Casa do Vinhal Vinhal Fervença Casa

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 220 | P á g i n a

FER20 Povoação de Paredes Paredes Fervença Conjunto

FER21 Povoação de Vinhal Vinhal Fervença Conjunto

FER22 Povoação de Paradela Paradela Fervença Conjunto

GAG01 Igreja de S. Tiago de Gagos Assento Gagos Igreja

GAG03 Capela de S. Caetano S. Caetano Gagos Ermida

GAG04 Casa da Balouta Passagem Gagos Casa

GAG09 Casa de Santiago Igreja Gagos Casa

GEM01 Igreja de São Miguel de Gémeos Igreja Gémeos Igreja

GEM04 Casa de Loureiro Loureiro Gémeos Casa

GEM05 Casa do Outeiro de Quintela Quintela Gémeos Solar

GEM07 Casa de S. Silvestre S. Silvestre Gémeos Solar

GEM09 Casa de Vilar Vilar Gémeos Casa

GEM24 Ponte do Engenho de S. Silvestre Celorico de Basto Gémeos Ponte

GEM25 Povoação de Loureiro Loureiro Gémeos Conjunto

INF01 Igreja de São Salvador de Infesta Assento Infesta Igreja

INF02 Capela de Santa Luzia Rebordões Infesta Capela

INF03 Capela de S. Gonçalo Lamelas Infesta Capela

INF04 Casa das Cales Cales Infesta Casa

INF11 Povoação de Rebordões Rebordões Infesta Conjunto

MOL05 Casa da Fonte Coberta Fonte Coberta Molares Solar

MOL06 Casa do Outeiro Outeiro Molares Casa

MOR01 Igreja de St.ª M.ª de Moreira do Castelo Igreja Moreira do Castelo Igreja

MOR02 Casa de Sequeiros Sequeiros Moreira do Castelo Solar

MOR03 Casa da Torre Torre Moreira do Castelo Casa

OUR01 Igreja de S. Tiago de Ourilhe Igreja Ourilhe Igreja

OUR03 Casa de Fundevila Fundo de Vila Ourilhe Solar

OUR04 Casa do Muro Muro Ourilhe Solar

REG01 Igreja de S. Bartolomeu do Rego Rego / Vila Boa Rego Igreja

REG02 Capela de N.ª Sr.ª da Saúde Lameira Rego Capela

REG03 Capela de S. Bento Quintela Rego Capela

REG04 Capela de S. Pedro Arbonça Rego Capela

REG08 Moinhos de Argontim Argontim Rego Moinhos

REG09 Serração de Argontim Argontim Rego Serração

REG10 Ponte de Quintela Quintela Rego Ponte

RIB03 Capela de Santa Bárbara Monte Ribas Capela

RIB04 Capela de S. Martinho Lordelo Ribas Capela

RIB05 Capela de S. Sebastião Cruz Ribas Capela

RIB06 Casa do Bairro Bairro Ribas Casa

RIB07 Casa de Barreiros Barreiros Ribas Casa

VAL02 Capela de N.ª Sr.ª do Amparo Nespereira Vale de Bouro Capela

VAL11 Casa de Surribas Surribas Vale de Bouro Casa

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 221 | P á g i n a

VEA02 Calvário de Veade Calvário Veade Calvário

VEA03 Capela de N.ª Sr.ª do Socorro Lordelo Veade Capela

VEA04 Capela de N.ª Sr.ª da Conceição Fermil Veade Capela

VEA05 Capela de Santo António Santa Cristina Veade Capela

VEA13 Estação de Mondim de Basto Estação Veade Estação

VEA18 Ponte da Boucêlha Boucêlha Veade Ponte

VEA19 Ponte de Mondim de Basto Ponte Veade Ponte

Outros elementos patrimoniais (V4)

Código Designação Localização Freguesia Tipologia

AGI02 Capela do Bonfim Alijão Agilde Capela

AGI06 Cruzeiro de Agilde Costa Agilde Cruzeiro

AGI07 Cruzeiro de N.ª Sr.ª da Rosa Barreiro Agilde Cruzeiro

AGI08 Cruzeiro de S. Pedro do Ó S. Pedro Agilde Cruzeiro

AGI09 Moinho da Carreira (*) Carreira Agilde Moinho

AGI10 Moinho da Ribeira (*) Ribeira Agilde Moinho

AGI11 Moinho da Várzea Várzea Agilde Moinho

AGI12 Alminhas do Barreiro (*) Barreiro Agilde Alminhas

AGI13 Alminhas da Costa (*) Costa Agilde Alminhas

AGI14 Alminhas de S. Pedro (*) S. Pedro Agilde Alminhas

AGI15 Alminhas da Várzea (*) Várzea Agilde Alminhas

ARN14 Casa de Fijô Fijô Arnoia Casa

ARN16 Casa da Portelinha Portelinha Arnoia Casa

ARN17 Casa de Sarrazinhos Cruz de Baixo Arnoia Casa

ARN21 Cruzeiro de Arnoia Mosteiro Arnoia Cruzeiro

ARN23 Casa de Vila Verde Vila Verde Arnoia Casa

ARN26 Forca de Arnoia Castelo Arnoia Forca

ARN28 Cerca Conventual do Mosteiro de Arnoia (*) Mosteiro Arnoia Cerca

ARN29 Ponte de Lourido Lourido Arnoia Ponte

ARN31 Alminhas de Campêlo (*) Campêlo Arnoia Alminhas

ARN32 Alminhas de Cima de Vila (*) Cima de Vila Arnoia Alminhas

ARN33 Alminhas da Cruzinha Cruzinha Arnoia Alminhas

ARN34 Alminhas de Outeiro Coelhos (**) Outeiro Coelhos Arnoia Alminhas

ARN35 Alminhas de Vilalva (*) Vilalva Arnoia Alminhas

ARN36 Tanque do Castelo Castelo Arnoia Tanque

ARN37 Moinhos de Cêgoa (*) Cêgoa Arnoia Moinhos

ARN38 Moinhos do Combro Combro Arnoia Moinhos

ARN39 Alminhas de Chelo Chelo Arnoia Alminhas

ARN40 Alminhas do Castelo 2 Castelo Arnoia Alminhas

ARN44 Casa de Souto Maior Souto Maior Arnoia Casa

BAS03 Casa da Lameira Qt.ª da Lameira Santa Tecla Casa

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 222 | P á g i n a

BAS05 Casa do Paço Paço Santa Tecla Solar

BAS06 Casa em Avreia Avreia Santa Tecla Casa

BAS07 Moinho de Penagude (**) Rio Santa Tecla Moinho

BAS09 Alminhas de Nogueira Nogueira Santa Tecla Alminhas

BAS10 Alminhas de Toutaim (*) Toutaim Santa Tecla Alminhas

BAS11 Azenha da Bouça Rio Santa Tecla Azenha

BAS12 Espigueiro de Nogueira Nogueira Santa Tecla Espigueiro

BAT09 Casa de Arosa de Baixo Arosa de Baixo S. Clemente Casa

BAT15 Cruzeiro de S. Clemente de Basto Vilar S. Clemente Cruzeiro

BAT16 Fonte de Gandarela Gandarela S. Clemente Fonte

BAT18 Ponte de Freiria Freiria S. Clemente Ponte

BAT20 Ponte do Piago Negro Piago Negro S. Clemente Ponte

BAT21 Alminhas de Gandarela Gandarela S. Clemente Alminhas

BAT22 Alminhas de Pereira (*) Pereira S. Clemente Alminhas

BAT23 Alminhas de Vilar (*) Vilar S. Clemente Alminhas

BAT24 Casa da Família Ribeiro Pereira S. Clemente Casa

BAT25 Moinho de Bacelo (de Baixo) Bacelo S. Clemente Moinho

BAT26 Antiga Escola Primária de S. Gonçalo S. Gonçalo S. Clemente Edifício

BAT27 Alminhas de Gandarela de Cima (*) Gandarela S. Clemente Alminhas

BOR08 Alminhas de Mondrões (*) Mondrões Borba da M. Alminhas

BOR09 Alminhas de Santo António (*) Vilar Borba da Montanha Alminhas

BOR10 Azenha de Barrega Barrega Borba da Montanha Azenha

BOR11 Espigueiro de Quintela (*) Quintela Borba da Montanha Espigueiro

BOR12 Moinhos de Afães (*) Afães Borba da Montanha Moinhos

BOR13 Moinho de Alvarães (*) Alvarães Borba da Montanha Moinho

BOR14 Moinhos de Borba (*) Ribeira de Borba Borba da Montanha Moinhos

BOR15 Moinhos de Quintela (*) Quintela Borba da Montanha Moinhos

BOR16 Casa da Carreira Barrega Borba da Montanha Casa

BRI02 Busto de João Pinto Ribeiro Celorico de Basto Britelo Escultura

BRI06 Casa da Avenida Celorico de Basto Britelo Casa

BRI07 Casa Barroso Celorico de Basto Britelo Edifício

BRI08 Casa do Burguete Celorico de Basto Britelo Casa

BRI11 Casa de Crespos ou da Aldeia Crespos Britelo Casa

BRI19 Casa de Seixomil Seixomil Britelo Casa

BRI20 Cruzeiro de Britelo Cruz Britelo Cruzeiro

BRI21 Casa do Paço Seturrada Britelo Casa

BRI23 Estátua de S. Pedro Celorico de Basto Britelo Escultura

BRI29 Quinta da Corredoura Corredoura Britelo Casal

BRI30 Alminhas da Cruz Cruz Britelo Alminhas

BRI31 Alminhas da Paixão Paixão Britelo Alminhas

BRI32 Alminhas da Venda Nova Venda Nova Britelo Alminhas

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 223 | P á g i n a

BRI35 Casa dos Desvalidos Celorico de Basto Britelo Casa

BRI36 Alminhas de Boeiros (**) Boeiros Britelo Alminhas

BRI37 Casa da Residência Paroquial Assento Britelo Casa

BRI38 Casa de Britelo Britelo Britelo Casa

BRI39 Casa da Fareleira Cruz Britelo Casa

BRI40 Casa dos Tojais Celorico de Basto Britelo Casa

BRI41 Casa da Levada Celorico de Basto Britelo Casa

BRI42 Estátua do Cardeal D. António Ribeiro Celorico de Basto Britelo Escultura

BRI43 Estátua “Estudo da Elipse” Celorico de Basto Britelo Escultura

BRI44 Casa de N.ª Sr.ª da Saúde Celorico de Basto Britelo Casa

BRI45 Capela de Santa Iria Seturrada Britelo Capela

BRI50 Moinhos do Seco / da Bouça (**) Bouça de Mosq. Britelo Moinhos

CAL03 Casa de Linhares Linhares Caçarilhe Casa

CAL06 Casa do Telhado Telhado Caçarilhe Casa

CAL07 Cruzeiro de Caçarilhe Caçarilhe Caçarilhe Cruzeiro

CAL08 Cruzeiro do Viso Viso Caçarilhe Cruzeiro

CAL09 Alminhas do Carvalhal (*) Carvalhal Caçarilhe Alminhas

CAL10 Alminhas do Telhado Telhado Caçarilhe Alminhas

CAL11 Moinho da Aldeia (*) Aldeia Caçarilhe Moinho

CAL12 Moinho da Carreira (*) Carreira Caçarilhe Moinho

CAL13 Moinhos de Basto (*) Basto Caçarilhe Moinhos

CAL14 Moinho do Telhado (*) Telhado Caçarilhe Moinho

CAN03 Casa do Bairro Bairro Canedo de Basto Casa

CAN06 Casa do Eido Santa Luzia Canedo de Basto Casa

CAN08 Casa de Queirões Queirões Canedo de Basto Casa

CAN09 Casa de Padredo / de Baixo Padredo Canedo de Basto Casa

CAN10 Casa da Portela / Piedade Santa Luzia Canedo de Basto Casa

CAN12 Casa da Renda Corredoura Canedo de Basto Casa

CAN14 Cruzeiro de Canedo de Basto Cerdeirinhas Canedo de Basto Cruzeiro

CAN16 Marco de Canedo (*) Marco Canedo de Basto Marco

CAN17 Moinhos de Chedas Chedas Canedo de Basto Moinhos

CAN18 Moinho 1 da Serra Serra Canedo de Basto Moinho

CAR05 Casa do Campo / Carvalho Campo Carvalho Casa

CAR07 Casa da Subinha Subinha Carvalho Casa

CAR08 Cruzeiro de Carvalho Assento Carvalho Cruzeiro

CAR10 Espigueiro de Lamas Campo Carvalho Espigueiro

CAR11 Edifício da Escola Primária Carvalho Carvalho Edifício

CAR12 Fonte de Queirós (*) Carvalho Carvalho Fonte

CAR13 Fonte de Santa Bárbara Robalde Carvalho Fonte

CAR14 Moinhos de Covas Covas Carvalho Moinhos

CAR15 Moinho de Silvares Silvares Carvalho Moinho

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 224 | P á g i n a

CAR16 Alminhas do Assento Assento Carvalho Alminhas

CAR17 Alminhas da Cabreira (*) Cabreira Carvalho Alminhas

CAR18 Alminhas do Castelo 1 (*) Castelo Carvalho Alminhas

CAR19 Alminhas do Cemitério (**) Matinho Carvalho Alminhas

CAR20 Alminhas de Covas (*) Covas Carvalho Alminhas

CAR21 Alminhas de Pousada (**) Pousada Carvalho Alminhas

CAR22 Moinho de Pousada (*) Pousada Carvalho Moinho

COD03 Casa do Casal do Fundo Casal do Fundo Codessoso Casal

COD05 Viaduto das Carvalhas Carvalhas Codessoso Viaduto

COD06 Alminhas da Costa (*) Costa Codessoso Alminhas

COD07 Alminhas da Fonte Nova (*) Fonte Nova Codessoso Alminhas

COR08 Fonte da Igreja / Corgo Corgo Codessoso Fonte

COR09 Levada de Caselhos Vila Nova Codessoso Levada

COR10 Alminhas de Vila Nova (*) Vila Nova Codessoso Alminhas

FER02 Capela de N.ª Sr.ª da Ajuda Dafões Fervença Capela

FER04 Capela de S. Bento Samil Fervença Capela

FER05 Casa do Fontão Fontão Fervença Casa

FER06 Casa de Fundoães de Cima Fundoães Fervença Casa

FER07 Casa de Fundo de Vila Fundo de Vila Fervença Casa

FER10 Cruzeiro da Devesa Devesa Fervença Cruzeiro

FER11 Cruzeiro de S. Bento Samil Fervença Cruzeiro

FER12 Cruzeiro do Tapado (*) Tapado Fervença Cruzeiro

FER13 Moinho de Eirô (*) Póvoa Fervença Moinho

FER14 Moinho de Fundevila Fundo de Vila Fervença Moinho

FER15 Moinhos da Ribeira de Santa Natália (*) Formas Fervença Moinhos

FER16 Alminhas do Burguinho (*) Burguinho Fervença Alminhas

FER17 Alminhas de Paredes (*) Paredes Fervença Alminhas

FER18 Alminhas do Souto (*) Souto Fervença Alminhas

FER19 Alminhas do Tapado (*) Tapado Fervença Alminhas

GAG06 Casa de Muxões Muxões Gagos Casa

GAG12 Cruzeiro de S. Caetano S. Caetano Gagos Cruzeiro

GAG14 Fonte de S. Caetano S. Caetano Gagos Fonte

GAG15 Marco da Goma (*) Cruz / Goma Gagos Marco

GAG16 Marco do Monte (*) Monte Gagos Marco

GAG17 Marco da Sobreira (*) Sobreira Gagos Marco

GAG18 Alminhas do Assento (*) Assento Gagos Alminhas

GEM02 Casa de Adoufe Adoufe Gémeos Casa

GEM06 Casa de Refontoura Refontoura Gémeos Casa

GEM10 Cruzeiro de S. Miguel de Gémeos Igreja Gémeos Cruzeiro

GEM11 Ponte de Além Rio (*) Além Rio Gémeos Ponte

GEM13 Engenho de Além Rio (*) Além Rio Gémeos Engenho

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 225 | P á g i n a

GEM14 Moinho da Carvalha Parque Freixieiro Gémeos Moinho

GEM15 Moinho do Fundo Moinho do Fundo Gémeos Moinho

GEM16 Moinho de Lama Lama Gémeos Moinho

GEM17 Moinho de Loureiro Loureiro Gémeos Moinho

GEM18 Moinho de Além Rio (*) Além Rio Gémeos Moinho

GEM19 Moinho de Quintela Quintela Gémeos Moinho

GEM20 Alminhas de Lama (*) Lama Gémeos Alminhas

GEM21 Alminhas do Fontão (*) Fontão Gémeos Alminhas

GEM22 Moinho do Bernardo Celorico de Basto Gémeos Moinho

GEM23 Engenho de Azeite de S. Silvestre Celorico de Basto Gémeos Engenho

INF05 Casa de Real Real Infesta Casa

INF07 Cruzeiro de Infesta (*) Assento Infesta Cruzeiro

INF08 Alminhas do Chamusco (*) Chamusco Infesta Alminhas

INF09 Alminhas da Ponte do Feixe Ponte do Feixe Infesta Alminhas

INF10 Alminhas de Rebordões Rebordões Infesta Alminhas

MOL07 Casa dos Portais Campo Molares Casa

MOL08 Cruzeiro de Molares Cruzeiro Molares Cruzeiro

MOL09 Casa do Brasileiro Fermil Molares Casa

MOL10 Moinho do Salgueiro (**) Salgueiro Molares Moinho

MOL11 Moinho de Soutelo Soutelo Molares Moinho

MOL12 Ponte do Lavadouro Lavadouro Molares Ponte

MOR04 Cruzeiro de Moreira do Castelo Igreja Moreira do Castelo Cruzeiro

MOR05 Alminhas de Combros (*) Combros Moreira do Castelo Alminhas

OUR05 Alminhas das Cerdeirinhas Vinhaça Ourilhe Alminhas

OUR06 Alminhas da Igreja Igreja Ourilhe Alminhas

OUR07 Moinho das Cerdeirinhas Cedreirinhas Ourilhe Moinho

OUR08 Moinho de Bandufe (**) Crasto Ourilhe Moinho

REG05 Cruzeiro da Lameira Lameira Rego Cruzeiro

REG07 Fonte da Lameira Lameira Rego Fonte

REG11 Alminhas de Perraço Perraço Rego Alminhas

RIB02 Alminhas do Sobreiro da Lama Sobreiro da Lama Ribas Alminhas

RIB09 Casa Grande do Passô Passô Ribas Casa

RIB11 Cruzeiro de Ribas Assento Ribas Cruzeiro

VAL03 Casa da Igreja Igreja Vale de Bouro Casa

VAL06 Casa da Raposeira Raposeira Vale de Bouro Casa

VAL08 Casa do Requeixo Requeixo Vale de Bouro Casa

VAL10 Casa da Taipa Taipa Vale de Bouro Casa

VAL12 Cruzeiro de Vale de Bouro Residência Vale de Bouro Cruzeiro

VAL13 Ponte da Boavista Boavista Vale de Bouro Ponte

VAL14 Ponte de Perre Perre Vale de Bouro Ponte

VAL15 Ponte da Ribeira Ribeira Vale de Bouro Ponte

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 226 | P á g i n a

VAL16 Alminhas da Raposeira (*) Raposeira Vale de Bouro Alminhas

VAL17 Fonte da Ribeira Ribeira Vale de Bouro Fonte

VAL18 Marco de Nespereira (*) Nespereira Vale de Bouro Marco

VAL19 Moinho da Capela (*) Nespereira Vale de Bouro Moinho

VAL20 Moinhos de Reboriça (*) Reboriça Vale de Bouro Moinhos

VAL21 Moinhos do Regedouro (*) Regedouro Vale de Bouro Moinhos

VAL22 Casa do Pinheiro Pinheiro Vale de Bouro Casa

VEA08 Casa dos Comendadores / Renda Veade Veade Casa

VEA09 Casa da Levada Veade Veade Casa

VEA12 Cruzeiro de Lordelo Lordelo Veade Cruzeiro

VEA14 Fonte de Fermil I Fermil Veade Fonte

VEA15 Fonte de Fermil II Fermil Veade Fonte

VEA16 Fonte da Ponte de Mondim de Basto Ponte Veade Fonte

VEA17 Nicho de S. Pedro Fermil Veade Nicho

VEA20 Viaduto do Caniço Caniço Veade Viaduto

VEA22 Alminhas da Cruz das Almas (*) Cruz das Almas Veade Alminhas

Obs.: Existem alguns elementos do nível V4, inventariados com base em referências escritas ou orais, que não foi possível identificar na cartografia e outros que estão representados com uma localização aproximada Trata-se essencialmente de elementos de pequena dimensão (alminhas, cruzeiros, moinhos, espigueiros) e de casos em que há dúvidas na correspondência entre a designação e o imóvel. Estes elementos estão assinalados na listagem:

(*) Não identificado na cartografia

(**) Localização cartográfica aproximada ou que necessita confirmação.

Dado que inicialmente se considerou não incluir este nível na Carta do Património, não foi realizado um trabalho de campo mais exaustivo, o que poderá ser feito posteriormente.

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 227 | P á g i n a

ANEXO II. PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO

Sítios arqueológicos de valor excecional (V1)

Código Designação Freguesia Tipologia

12 Castro da Barrega 1 Borba da Montanha Povoado

41 Bouça de Mosqueiros Britelo Povoado

127 Ladário Vale de Bouro Povoado fortificado

Sítios arqueológicos de grande valor (V2)

Código Designação Freguesia Tipologia

13 S. Lourenço Borba da Montanha Povoado

46 Crasto/Alto da Moura Canedo de Basto Povoado fortificado

52 Carvalho Carvalho Tesouro

55 Sobreira 1 Corgo Indeterminado

66 Paredes Infesta Habitat

69 Corga 1 Ourilhe Povoado

70 Corga 2 Ourilhe Atalaia

118 Pioledo Ribas Povoado

119 Chã das Matas Ribas Indeterminado

123 St.ª Cristina Veade Povoado

125 Pedreira Vale de Bouro Povoado

137 Crasto Ourilhe Povoado

149 Giestal 2 Basto (S. Clemente) Marco de propriedade

150 Igreja Caçarilhe Sarcófago

186 Castro de Barrega 2 Borba da Montanha Estela (*)

(*) Sem expressão territorial, elemento patrimonial conservado em museu

Sítios arqueológicos de valor comum (V3)

Código Designação Freguesia Tipologia

1 Alto da Forca 1 Fervença Sítio indeterminado

2 Alto da Forca 2 Arnoia Sítio indeterminado

3 Carvalhais Arnoia Mamoa

7 Casinha de Baixo Arnoia Incaraterístico

8 Crasto de Cabanelas Borba da Montanha Povoado?

9 Crasto de Murgido Borba da Montanha Povoado?

10 Abrigo do Crasto de Murgido Borba da Montanha Abrigo

11 Calvelo 2 Borba da Montanha Mamoa

14 Poça de Pedra / Moura Grande Borba da Montanha Mamoa

15 Ribeira Borba da Montanha Mamoa

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 228 | P á g i n a

16 Porçã Borba da Montanha Indeterminado

18 Veiga Agilde Povoado?

19 Arranhadouro 1 Basto (S. Clemente) Mamoa

20 Arranhadouro 2 Basto (S. Clemente) Mamoa

21 Arranhadouro 3 Basto (S. Clemente) Mamoa

22 Vale de Vinho Basto (S. Clemente) Habitat/Fossas

23 Carregal Basto (S. Clemente) Mamoa

24 Giestal 1 Basto (S. Clemente) Mamoa

25 Giestal 3 Basto (S. Clemente) Mamoa

26 Tapada de Penalva Basto (S. Clemente) Povoado

27 Pereira 1 Basto (S. Clemente) Habitat/Fossas

29 Crasto Basto (S. Clemente) Povoado

31 Calvelo 1 Borba da Montanha Povoado

33 Toutaim Basto (Sta. Tecla) Indeterminado

34 Serrinha Basto (S. Clemente) Habitat/Fossas

35 Travessa 1 Basto (S. Clemente) Habitat/Fossas

36 Travessa 2 Basto (S. Clemente) Mamoa

37 Travessa 3 Basto (S. Clemente) Mamoa

38 Travessa 4 Basto (S. Clemente) Mamoa

39 Monte das Almas1 Basto (S. Clemente) Mamoa

40 Monte das Almas2 Basto (S. Clemente) Mamoa

42 Foral Britelo Incaraterístico

43 Fraga Britelo Arte rupestre

44 Quinta de S. Mamede Canedo de Basto Incaraterístico

45 Granja Canedo de Basto Igreja e Habitat

47 Calvelo Carvalho Povoado?

48 Pena Grande Carvalho Incaraterístico

49 Casais Carvalho Abrigo

50 Chã Ferreira/Cemitério Carvalho Igreja e necrópole

51 Robalde / Chã das Arcas Carvalho Mamoa

53 Outeirões Carvalho Necrópole megalítica

54 Monte do Corgo Corgo Indeterminado

57 Campos 1 Fervença Abrigo

58 Burguinho Fervença Abrigo

60 Muchões Gagos Incaraterístico

61 Freitas Gagos Indeterminado

63 Lage Gémeos Fossa aberta no saibro

64 Penedo da Senhora Infesta Abrigo

65 Lombo Infesta Incaraterístico

67 Serra da Infesta Caçarilhe Indeterminado

68 Quintela Molares Povoado

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 229 | P á g i n a

71 Estremadouro Molares Incaraterístico

72 Lugar do Monte Ourilhe Incaraterístico

73 Calvelo 4 Borba da Montanha Mamoa

74 Calvelo 5 Borba da Montanha Mamoa

75 Calvelo 6 Borba da Montanha Mamoa

76 Quintela 3 Rego Bloco insculturado

77 Quintela 5 Rego Povoado

78 Quintela 6 Rego Habitat/Fossas?

79 Lameiro Longo Rego Habitat/Fossas?

80 Lameiros Velhos Rego Habitat/Fossas?

81 Lameira Rego Habitat/Fossas?

82 Tapada da Venda / Pedroso Rego Habitat/Fossas?

83 Alto dos Eirais 1 Rego Mamoa

84 Arbonça Rego Povoado?

86 Lobão Rego Habitat/Fossas?

87 Alijó 1 Rego Habitat/Fossas?

88 Alijó 2 Rego Povoado

89 Viso 1 Rego Mamoa

90 Viso 2 Caçarilhe Mamoa

91 Viso 3 Caçarilhe Sítio indeterminado

92 Viso 4 Caçarilhe Mamoa

94 Lamas 1 Rego Mamoa

95 Lamas 2 Rego Mamoa

96 Lamas 3 Rego Mamoa

97 Lamas 4 Rego Mamoa

98 Lamas 6 Rego Mamoa

99 Bolada 1 Rego Mamoa

100 Bolada 2 Rego Habitat/Fossas?

101 Ladeira Rego Mamoa

102 Quintela 1 Rego Habitat/Fossas?

103 Quintela 2 Rego Bloco insculturado

104 Modernas Rego Habitat/Fossas?

105 Arcabouço 1 Rego Habitat/Fossas?

106 Arcabouço 2 Rego Mamoa

107 Penicia 1 Rego Indeterminado

108 Penicia 2 Rego Mamoa

109 Penicia 3 Rego Mamoa

110 Penicia 4 Rego Mamoa

111 Olas 1 Rego Indeterminado

112 Arcabouço 3 Rego Habitat/Fossas

113 Arcabouço 5 Rego Habitat/Fossas

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 230 | P á g i n a

115 Devesa Alta Rego Habitat/Fossas

117 Vale de Lobos Ribas Habitat/Fossas

124 Lagoeira Vale de Bouro Indeterminado

128 Cabanelas Caçarilhe Arte rupestre

129 Alto do Vale de Abade 1 Basto (S. Clemente) Mamoa

130 Alto do Vale de Abade 2 Basto (S. Clemente) Mamoa

131 Penedo da Penalva Basto (S. Clemente) Atalaia?

132 Bouças Agilde Indeterminado

133 Quintela 1 Basto (S. Clemente) Abrigo

134 Quintela 3 Basto (S. Clemente) Abrigo

135 Quintela 4 Basto (S. Clemente) Habitat/Fossas

136 Calvelo 3 Borba da Montanha Mamoa

138 Cortes Ourilhe Povoado

139 Arcabouço 4a Rego Habitat/Fossas

140 Arcabouço 4b Rego Habitat/Fossas

141 Areeiro 2 Rego Povoado

142 Calvário 1 Rego Habitat/Fossas?

143 Calvário 2 Rego Habitat/Fossas?

144 Arcabouço 6 Rego Habitat/Fossas

145 Alto dos Eirais 2 Rego Mamoa

146 Foles Rego Bloco insculturado

148 Cavada Borba da Montanha Indeterminado?

153 Olas 2 Rego Achado isolado

154 Cruz Nova Basto (S. Clemente) Ídolo (*)

155 Campo da Cruz 1 Carvalho Incaraterístico

156 Lamas 5 Rego Inscrições rupestres

157 Rochinha Rego Indeterminado

159 Tapada Basto (S. Clemente) Arte rupestre

160 Lamas Basto (S. Clemente) Marco de propriedade

161 Castelo Basto (S. Clemente) Incaraterístico

162 Cabo Basto (Sta. Tecla) Calçada

163 Quinta do Paço Basto (Sta. Tecla) Calçada

164 Funduães Fervença Calçada

165 Outeiro Mendo / Quelha da Boavista Carvalho Calçada

166 Prelada Fervença Calçada

167 Portela Fervença Calçada

168 Dafões Fervença Calçada

169 Quintela 4 Rego Bloco insculturado

170 Pisão Fervença Calçada

173 Costa Agilde Calçada

174 Vilar Gémeos Calçada

RELATÓRIO DA PROPOSTA – RPDM DE CELORICO DE BASTO 231 | P á g i n a

175 Boques Gémeos Ponte

176 Covas Carvalho Calçada

177 Campo da Cruz 2 Carvalho Calçada

178 Corujeira Infesta Calçada

179 Tapada de Funduães Borba da Montanha e Carvalho Habitat

180 Tapada de Funduães Borba da Montanha Calçada

181 Gandarela Basto (S. Clemente) Calçada

182 Campos de Pereira Basto (S. Clemente) Calçada

184 Outeiro Longo Rego Mamoa

187 Campo da Antas Arnoia Incaraterístico

185 Veiga Carvalho Habitat?

189 Calçada do Vaqueiro Rego Calçada

190 Soutelo Molares Habitat/Fossas

191 Lugar de Além Canedo de Basto Indeterminado

193 Caravides Rego Habitat?

195 Vales Agilde Povoado

196 Areeiro 1 Ribas Habitat/Fossas?

197 Pereira 2 Basto (S. Clemente) Calçada

(*) Sem expressão territorial, elemento patrimonial conservado em museu

Sítios arqueológicos de valor reduzido (V4)

Código Designação Freguesia Tipologia

30 Tapada da Montanha Agilde Achado isolado

147 Serra Branca Fervença Achado isolado

151 Campos 2 Fervença Achado isolado

152 Quintela 2 Basto (S. Clemente) Achado isolado

192 Campinho Rego Achado isolado