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Controle Antecipatório e de Relação Feedforward e Ratio Control Capítulo 15 1

Captitulo 15 LCOL 2013

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Controle Antecipatório e de Relação Feedforward e Ratio Control

Ca

pít

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1

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Exemplo – Sistema de Controle

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Avaliação do processo:

1- Relação causal entre a perturbação e a variável controlada;

2- Como podemos manipular v para compensar?

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Como manipular a válvula para cancelar o efeito da

perturbação? 8

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Como manipular a válvula para cancelar o efeito da

perturbação? 9

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Controle de Relação/Razão

Ratio Control tipo especial de controle feedforward amplamente

usado na indústria;

objetivo é manter a razão/relação de duas variáveis

de processo em um valor especificado;

As duas variáveis são em geral vazões, uma

variável manipulada u, e uma perturbação d. Assim, a

razão R= u/d é controlada ap invés de cada variável

individualmente;

u e d são variáveis físicas (não variáveis desvio). 15

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Ca

pít

ulo

15

Aplicações típicas do controle de

razão:

1. Controle da quantidade relativa de

componentes em operações de mistura;

2. Manutenção de razão de alimentação (ex.

estequimétrica) de reagenets na

alimentação de reator;

3. Manter uma razão de refluxo específica em

coulna de destilação;

4. Manter a razão combustível-ar numa

fornalha no seu valor ótimo.

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A principal vantagem do Método I é que a razão

desejada R é calculada;

Uma desvantagem importante é que um elemento

divisor deve ser incluído na malha, essa operação de

divisão faz com que o ganho do processo varie de

forma não linear.

De R=u/d, o ganho do processo

é inversamente relacionado a vazão d (perturbação).

Essa não linearidade é uma desvantagem. Assim, a

forma preferida de implementação é o Método II,

apresentado a seguir (Fig. 15.6).

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Independentemente de que método do controle de

razão seja implementado, as variáveis do processo

devem ser colocadas em escala apropriada.

Por exemplo, no Método II o ajuste do ganho para a

estação de razão Kd deve considerar os spans dos

dois transmissores de vazão.

Assim, o ganho correto para a estação de razão é

dado por

em que Rd é a razão desejada, Su e Sd são os

spans dos transmissores de vazão para as variáveis

manipulada e perturbação, respectivamente.

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Observação:

Uma desvantagem de ambos métodos de controle de

Razão (Método I e Método II) é que uma razão desejada

pode não ser obtida durante o transiente como

resultado das condições dinâmicas da malha de controle.

Essa limitação não é muito grave considerando-se o

fato de que as malhas de vazão em geral possuem

dinâmicas com rápido assentamento que levam a um

resultado aceitável na maioria dos casos.

Existem outras abordagens quando Métodos I e II não

fornecem resultados aceitáveis.

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Exercício:

Proponha o controle de razão para o controle da razão

H2:N2 em uma reator de amônia com alimentação

Estequiométrica (=3:1).

Sabe-se que:

1. Os transmissores de vazão são eletrônicos e possuem

extratores de raiz quadrada incorporados;

2. Os spans dos transmissores são:

H2: 30 L/min

N2: 15 L/min

3. As válvulas possuem atuadores pneumáticos

4. Cada transdutor possui o ganho 0,75 psi/mA

5. A estação de razão é um instrumento com entrada/saída

na faixa de 4-20mA.

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15

Exercício:

23

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Introdução: Controle Feedforward

• Objetivos de Controle : Mantém Y no set point, Ysp, mesmo com

perturbações.

• Controle Feedback:

• Mede-se Y, compara com Ysp, ajusta U para manter Y no Ysp.

• Amplamente usado (e.x., Controladores PID)

• Feedback é um conceito fundamental

• Controle Feedforward:

• Mede-se D, ajusta U de forma a manter Y no Ysp.

• Note que a variável controlada Y não é medida.

Ca

pít

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15

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Comparison of Feedback and Feedforward Control

1) Controle Feedback (FB)

Vantagens:

•Ação corretiva ocorre independentemente da origem e tipo da

perturbação.

•Requer “pouco” conhecimento sobre o processo (ex.,

modeo do processo não é necessário).

•Versátil e robusto (Se condições mudam pode ser necessário

ressintonia de controlador).

Desvantagens:

•Controle FB não atua até que haja um desvio na variável

controlada.

•Controle FB é incapaz de corrigir desvio do setpoint no instante

da sua detecção.

•Teoricamente não é capaz de proporcionar “controle perfeito.”

•No caso de perturbações frequentes e severas o processo pode

não assentar (“settle out”).

Ca

pít

ulo

15

25

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2) Controle Feedforward (FF)

Vantagens:

•Toma ação corretiva antes que a variável controlada saia do

ponto desejado

•Teoricamente capaz de “controle perfeito"

•Não afeta a estabilidade do sistema

Desvantagens:

•Perturbação deve ser medida (custo?)

•Requer maior conhecimento do processo a ser controlado

(modelo do processo)

•Controladores ideais que resultam em “controle perfeito”: podem

ser fisicamente não realizáveis. Nesses casos usa-se o

controlador com unidades lead-lag 3) Controlador Feedforward + Feedback

Controle FF

•Tenta eliminar os efeitos das perturbações mensuráveis.

Controle FB

•Corrige efeitos de perturbações não mensuráveis, erros de

modelagem, etc. (FB trim)

Ca

pít

ulo

15

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4) Histórico :

•1925: Controle de nível (3 element boiler level control)

•1960s: Controle FF aplicado a outros processos

EXEMPLO 3: Trocador de calor

re temperatuliquidExit T

re temperatuliquidInlet T

rate flow Steamw

rate flow Liquidw

2

1

s

Ca

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15

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ulo

15

•Objetivo de Controle:

Manter T2 no set-point, Tsp, mesmo com variações na

vazão de entrada, w, manipulando ws.

•Estratégia de Controle Feedback:

Meça T2, compare T2 to Tsp, adjust ws.

•Estratégia de Controle Feedforward:

Meça w, ajusta ws (conhecendo Tsp), controla T2.

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Controle Feedback

Ca

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15

Controle Feedforward

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II. Procedimento de Projeto para Controle FF

•Lembre-se que o controle FF necessita de conhecimento do

Processo (modelo).

•Balanços de massa e energia

•Funções de Transferência

•Procedimento de Projeto

Aqui nós usaremos os balanços de massa e energia nas

condições estacionárias.

•Exemplo: Trocador de calor

•Balanço de energia em steady-state

Calor transferido = Calor adicionado

do vapor a corrente de processo

Em que,

(1) 12vs TTwCHw

liquid ofheat specificC

ion vaporizatofheat latent Hv

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15

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Rearranjando a Eq. (1),

(2)

(3)

(4)

(5)

ou

com

Trocando T2 por Tsp pois T2 não é medido:

12

v

s TTwH

Cw

12s TTKww

vH

CK

1TTKww sps

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Equação (5) pode ser usado para o controle FF em controladores

digitais).

Use K com um parâmetro ajustável (tuning).

Vantagens deste procedimento de Projeto

Cálculos simples

•Controle do sistema é estável e auto-regulatório

Shortcomings

Como tratar condições não estáticas, perturbações etc.?

•Possibilidade de offset em outro condição, adicione controle FB

Compensação Dinâmica

Para melhorar o controle durante condições não desejadas,

Adicione compensação dinâmica ao projeto acima.

Exemplo: Unidades Lead/lag

Ca

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15

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Page 33: Captitulo 15 LCOL 2013

Controle Feedforward/Feedback de Trocador de Calor C

ap

ítu

lo 1

5

33

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Hardware Necessário

1) Controle Feedback

•TT

•Válvula de controle de vapor

2) Controle FB/FF

Equipamentos Adicionais

•Dois FT (para w e ws)

•Transdutores I/P ou R/I?

•TT para T1 (opcional) Ca

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15

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Page 35: Captitulo 15 LCOL 2013

EXEMPLO: Coluna de Destilação

•Nomenclatura

F, D, B são vazões

z, y, x são frações molares do componenete leve

•Objetivo de Controle:

Controle y na presença de perturbações em F e z

manipulando D.

•Balanços : F=D+B; Fz=Dy+Bx

Ca

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Page 36: Captitulo 15 LCOL 2013

Combinando …

Substituindo-se y e x por seus valores de set point,

ysp e xsp:

xy

xzFD

spsp

sp

xy

xzFD

EXEMPLo: cont.

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Análise de Diagrama de Blocos

• Processo com controle FF

• Processo

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Page 39: Captitulo 15 LCOL 2013

•Análise (sem o “s”) C

ap

ítu

lo 1

5

(1) 21 ZZY

(2) UGDGY Pd

(3)d P V f tY G D G G G G D

Para “controle perfeito” deseja-se Y = 0 mesmo com

D 0. Então da Eq. (3), com Y = 0 , tem-se.

(15 21)df

t V P

GG

G G G

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Page 40: Captitulo 15 LCOL 2013

Exemplos:

Por simplicidade, considere a eq. de projeto dada pela Eq. (15-21),

então:

1) Suponha :

Da Equação (15-21),

2) Seja

Então da Equação (15-21)

, , 11 1

d Pd P t V

d P

K KG G G G

s s

1

1

d Pf

P d

K sG

K s

,1 1

s

d Pd P

d P

K K eG G

s s

1

1

d P s

f

T V P d

K sG e

K K K s

se -Implica predição

de perturbações

futuras

df

t V P

GG

G G G

(lead/lag)

(15-25)

Ca

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15

40

Page 41: Captitulo 15 LCOL 2013

O controlador ideal não é fisicamente realizável.

3) Suponha , e Gd análogo

Para implementar esse controle, ter-se-ia que tirar a segunda

derivada da medida da carga (não é possível).

Então,

Esse controlador é também não realizável

Contudo, aproximando-se controladores FF resultam-se

em controladores significativamente melhores

(e.x., coloque s=0 na parte não realizável

Veja capítulo 6 para as respostas a processos Lead-lag.

1s1s

KG

21

PP

1 21 1

1

df

T V P d

s sKG

K K K s

(15-27)

Ca

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15

41

Page 42: Captitulo 15 LCOL 2013

FF/FB Control

Ca

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15

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Page 43: Captitulo 15 LCOL 2013

Análise de Estabilidade

•FT da malha fechada:

Eq. de projeto para GF

Para Y=0 e D 0 , então

•Equação Característica

As raízes da Eq. Característica determinam a estabilidade

do sistema. Mas, essa equação não contém Gf.

1

d T f V P

C V P M

G G G G GY

D G G G G

0d T f V PG G G G G

df

T V P

GG

G G G Resultado anterior (15-21)

0GGGG1 MPVC

**Assim, controle FF não afeta a estabilidade do processo

com controle FB.

Ca

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15

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ulo

15

Aplicação: Projete um sistema de controle com a função

Descrita abaixo:

44

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Ca

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ulo

15

Balanços:

Isolando-se w2,

Controlador:

Abordagem mais realística:

x1 não está disponível, e sim o seu valor medido, então

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ulo

15

St é o span

Transdutor+válvula de controle

Então:

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Ca

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15

Alternativamente poder-se-ia ter também a estrutura FF:

47

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Ca

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ulo

15

Com FB

48

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15

Ilustração Exemplo 15.5

49

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15

Controladores FF

Opção 1 – estático

Opção 2 - Dinâmico

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Page 51: Captitulo 15 LCOL 2013

Unidades Lead-Lag (LL)

•Comumente usado para proporcionar compensação dinâmica

no controle FF

• Implementações analógica ou digital (Off the shelf components)

•Função de transferência:

Se uma unidade LL é usada como controlador FF,

Para um degrau unitário na carga,

Então,

lag

lead

1s

)1s(K)s(G

2

1LL

ss

ssU

1

1

1)(

2

1

21 2

2

( ) 1t

u t e

Ca

pít

ulo

15

K = 1

51

Page 52: Captitulo 15 LCOL 2013

Sintonia de Controladores FF com Unidades Lead-Lag (LL)

•Função de transferência:

•Selecione 1, 2, Kf lag

lead

s

sKsG

f

LL

1

)1()(

2

1

Ca

pít

ulo

15 Etapa 1: Seleção Kf

A sintonia de Kf é feita conforme o procedimento:

1. coloca-se o valor inicial de Kf e 1 e 2 em seus

valores mínimos (idealmente zero)

2. Perturba-se d (se viável) com pequena perturbação

degrau (3 a 5%). Se resultar em offset, ajusta-se Kf até

que o mesmo desapareça.

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Page 53: Captitulo 15 LCOL 2013

Etapa 2: Determine valores iniciais de 1 e 2 C

ap

ítu

lo 1

5

Modelo ou experimentação

Constante de tempo dominante do

processo

Se não há modelo nem dados experimentais, então dependendo

de a variável controlada responder mais rapidamente a d ou u,

usa-se ou , respectivamente. 53

Page 54: Captitulo 15 LCOL 2013

Etapa 3: Sintonia de 1 e 2 com pequenas

perturbações (degrau) na carga.

• Resposta desejada a pequena perturbação em d

Área iguais

acima e abaixo

set-point;

pequenos

desvios

Ca

pít

ulo

15

• De acordo com Shinskey (1996), áreas iguais implica que a

Diferença de 1 e 2 está correta. Na sintonia subsequente

Deve-se reduzir as áreas, 1 e 2 devem ser ajustado para manter

1 - 2 constante.

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Page 55: Captitulo 15 LCOL 2013

Ca

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ulo

15

Ilustração:

Kp >0, Kd <0 e Kf já ajustado para resposta sem offset

Perturbação degrau d >0

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Page 56: Captitulo 15 LCOL 2013

Etapa 4: Sintonia do controlador FB

Contoladores FB podem ser sintonizados usando

técnicas convencionais (ex. IMC, ITAE).

Ca

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15

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Page 57: Captitulo 15 LCOL 2013

Ca

pít

ulo

15

57 Dúvidas????