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EM461 Prof. Eugênio S. Rosa
Aula 28
Tópicos : Turbinas Hidráulicas e
Turbinas Eólicas
Capítulo 10
Máquinas de Fluxo
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Usinas hidroelétricas e turbinas hidráulicas
Energia potencial extraída do fluido:
t 1 2 Lw
H z z H 0g
Eficiências:
t = eficiência turbina
= transformação E. Potencial/T.
Pot Eixo
t t
1 2 1 2
Pot Disponível
1 2 L Lt t
1 2 1 2
Q w w
Qg z z g z z
g z z gH H 1
g z z z z
(1)
(2)
2 2
atm atm1 21 2 L
P PV V wz z H
g 2g g 2g g
0 0
Equação da energia:
HL energia dissipada no ‘Penstock’
Força em comporta, aula #9 cap 4
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Características: Vazão
Vazão
Pelton – Baixa
vazão & alto H
Francis – Baixa até
altas vazões mas
faixa intermediária
de H. Rotor misto.
Kaplan – Baixa até
altas vazões, porém
baixo H. Rotor
axial.
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Características: altura x potência
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Detalhes Turbinas
Hidráulicas
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Impulse turbine (Pelton type):
(a) Typical arrangement of twin-jet machine. Courtesy of Gilbert Gilkes and Gordon;
(b) Jet striking a bucket;
(c) Pelton runner in the New Colglate power station, USA. (Courtesy Voith Siemens Hydro Power Generation, Inc.)
Pelton
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Turbina Pelton com 5 jatos
Performance curve for a prototype Pelton turbine: D = 1000 mm, ω = 75.4 rad/s, Gilbert Gilkes and Gordon
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Velocidades absolutas do jato e da pá: V e u; ref XY Seções entrada e saída: (1) e (2);U
Vj
X
Y(1)
(2)
x
y
j j 2Q V U Q V U Cos F
Eficiência Pelton, modelo ideal
x r jV V n A F
No modelo ideal, considera-se que o jatosempre encontra as pás de tal modo que(Vr.n)Aj = Q (veja exemplo similar aula # 10slides # 26 e 27). A força nas pás, F:
A potência
jV
j 2
2
j j
oP
Q
U U1 2 1 C s
VV V
A eficiência é calculada c/ máx. pot, U=Vj /2
j 2jP FU Q V U 1 Cos U
A potência máx. dP/dU = 0 U=Vj /2, (veja aula#11, ex. recomendados n.3)
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Usina Henry Borden – Billings SP, 720 m de queda
14 grupos de geradores acionados por turbinas Pelton, perfazendo uma capacidade instalada de 889MW, para uma vazão de 157m3/s.
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Francis reaction turbine:
(a) schematic;
(b) Francis spiral turbine for the Victoria Falls power station, Australia;
(c) runner for one of the turbines for the Itaipu power station, Brazil. (Courtesy of Voith Siemens Hydro Power Generation, Inc.)
C
B
Francis
https://www.itaipu.gov.br/en/energy/generating-units
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Performance curve for a
prototype Francis
Turbine:
D = 1000 mm,
ω = 37.7 rad/s,
ΩT = 1.063,
CH = 0.23.
Data courtesy of Gilbert
Gilkes and Gordon, Ltd.
3
QCoef . vazão - C Q D 2 2
HCoef . carga - C gH D 3 5
P tCoef . potência - C W D
Veja capítulo 7, análise dimensional
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Itaipu
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Kaplan axial-flow turbine:(a) schematic; (b) side view; (c) turbine blades in the Altenwörthpower station, Austria.
Courtesy of Voith Siemens Hydro Power Generation, Inc.
Kaplan
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Kaplan
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Ponto operação turbina para Henry Borden e Itaipu
• Henry Borden - cada Pelton produz 63,3 MW e consome 11,2 m3/s.
• Itaipu - cada Francis produz 700 MW e consome 350 m3/s.
• A turbina Pelton situam-se próximo do centro da carta (faz overlapcom as turbinas Francis) e a turbina Francis está no extremo esquerda da carta.
Henry Borden
Itaipu
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Hélices(propellers)
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Hélices, motivação
John Patch, a mariner in Yarmouth, Nova Scotia developed a two-bladed, fan-shaped propeller in 1832 and publicly demonstrated it in 1833, propelling a row boat across Yarmouth Harbour and a small coastal schooner at Saint John, New Brunswick.
http://en.wikipedia.org/wiki/John_Patchhttp://en.wikipedia.org/wiki/Yarmouth,_Nova_Scotiahttp://en.wikipedia.org/wiki/Saint_John,_New_Brunswick
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A velocidade muda com o raio, portanto o ângulo de ataque varia continuamente
Hélice naval alta solidez
Solidez: razão entre área projetada e
área varredura da hélice
Hélice de aviões baixa solidez
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Wind Mills Savonious Darrieus 2 or 3 bladehigh speed turbine
Concepções de diferentes tipos de turbinas eólicas
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Hélice• A hélice consiste de um
número de pás (aerofóliostorcidos) que giram ao redorde um eixo. Elas sãoprojetadas para exercer umempuxo e deslocar umavião/barco para frente.
• Hélices são consideradasmáquinas de fluxo axial.
• A hélice produz uma força empuxo, FT, transmitindo quantidade de movimento a um fluido.
• A produção de empuxo deixa a corrente com fração energia cinética e momento angular que não são recuperáveis. O processo não é 100% eficiente
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Como o empuxo é produzido
• Cada pá experimenta sustentação e arrasto, L e D.• A velocidade resultante W é devido a velocidade de avanço V e a
velocidade de rotação da pá r.
• O empuxo, FT, e o torque, T, são determinados somando-se as contribuições em cada seção da hélice:
simples de modelar mas complexo para calcular.
TdF dL cos dD sin dT r dL sin dD cos
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Conversão: torque->empuxo
• A hélice é um dispositivo que converte potência eixo: torque x rotação, T. em potência útil de empuxo, FT.Va onde Va é a velocidade de avanço,
• A eficiência da hélice é definida por:
onde
• T é o torque,
• a rotação radianos por segunto,
• FT o empuxo
T aF V
T
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Leis de similaridade: hélices
Coeficiente de velocidade de avanço, J, é
definido pela razão da velocidade de avanço,Vao diâmetro da hélice D e a rotação n expressa
por ‘rotações por segundo’:
Coeficientes em Empuxo, Torque, Potência e Eficiência:
a
a
Veja grupos adimensionais no cap. 7.
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Curvas características de hélices marítima e aérea
Definições dos grupos adimensionais
Velocidade avanço
Coeficiente força empuxo
Coeficiente torque
Coeficiente potência
Eficiência
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Exercício 1 - O empuxo de uma hélice de embarcação deve ser medido a diversas velocidades à frente (velocidade de avanço, V). Considere que a força de empuxo, FT dependa da:
• densidade , • diâmetro D,• rotação n, • viscosidade , • velocidade Va, • gravidade g • pressão P.
Determine parâmetros adimensionais p/ caracterizar o empuxo, o torque e a potência da hélice. Note que: Va/nD é a definição de J, o grupo da viscosidade tem uma dependência fraca e não está representado.
T aF f D n P g V , , , , , ,
a a aT2 4 2 2 2 5 2 2 3 5 2 2
Resposta:
V V VF gD T gD Pot gD=f h j
nD nD nDn D n D n D n D n D n D
, , ,
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Exercício 2 - Propulsor 1,5 m de diâmetro acionado a 1800 rpm (30 rev/s unidade de ‘n’ no gráfico) e uma potência 125 kW. (i) Estime FT usando CFT = FT/(n
2D4) p/ embarcação parada e; (ii) Deslocando-se com V=13,4 m/s.
2 4 2 4
T F
T
F C n D (0,16)(1,23)(30) (1,5)
F 897 N
F
V 12,5J 0,28 C 0,145
nD (30)(1,52)
(i) Embarcação parada V = 0 -> J = 0
Fig.10.40 (livro texto) p/ J = 0 m/s
CF = 0,16 ; CP = 0,08 ; = 0
(ii) Para J = 12,5 m/s
2 4
TF (0,14)(1,23)(30) (1,5) 809 N
J = 0,28; CF = 0,14 ; CP = 0,08 ; = 0,45
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Aplicações de hélices • A hélice é aplicada em turbinas para gerar energia ou propulsão. O uso ocorre principalmente em ar e em água.
• Em turbinas a hélice extrai trabalho de eixo da E.K. do fluido sem avanço da hélice, isto é, está estacionária.
• Em propulsão hélice fornece W p/ aumentar E.K. do fluido e gerar empuxo, FT. Nestas aplicações a hélice tem avanço, não estacionária.
• Nas aplicações formam tubos de corrente que delimitam a área de captura do fluido que passa pela hélice. Em turbinas o tubo aumenta área na saída (diminui EK); em propulsão há diminuição área saída (aumenta EK).
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Teoria do rotor idealA teoria da quantidade de movimento ou a teoria do disco atuador
descrevem um modelo matemático de um rotor ideal, ou disco atuador ideal,similar a uma hélice para fins de propulsão. Ela foi desenvolvida ao longo dosanos por: W.J.M. Rankine (1865), Alfred George Greenhill (1888) andRobert Edmund Froude (1889). O rotor é modelado como sendo um disco deespessura infinitesimal que induz uma velocidade constante ao longo do eixo derotação. Considerando as premissas do modelo idealizado pode-se extrair umaconexão matemática, baseada em volumes de controle, com a potência, o torquedo rotor e a velocidade induzida. O efeito atrito viscoso não é incluído nomodelo.
No século XX, Albert Betz (1919) baseado no modelo matemático deum rotor ideal aplicou para turbina demonstrou a eficiência máxima possível deuma turbina idealizada é 16/27 ou 59,3% da energia cinética da corrente.
Os próximos slides discorre sobre a teoria da quantidade de movimentonum disco infinitesimal para aplicações em turbinas e em propulsão. Aabordagem deste tópico utiliza a aplicação de teoria de volume de controle paraequação da massa, quantidade de movimento e energia em diferentessuperfícies de controle. O desenvolvimento destas teorias se estendeu por 46anos durante os séculos IXX e XX demonstra a criatividade dos autores e oalcance da teoria de volume de controle.
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Nomenclatura
Nomenclatura
• A e D área e diâmetro do rotor;
• V1 e V4 velocidades de entrada e o que cruza o rotor;
• Se propulsão, Va é a velocidade avanço da hélice;
• V2 = V3 = V é a velocidade do fluido que cruza a hélice;
• V1, V e V4 são velocidades medidas de um ref. inercial estacionário
• P1 e P4 são iguais a Patm;
• P2 e P3 são as pressões nas faces do rotor.
==
Geração Energia Geração Empuxo
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Cara
cte
rísti
ca
s:
turb
inas
x p
rop
uls
ão
Turbina Propulsão
Velocidades V1 > V > V4 V1 < V < V4Pressão P2 > Patm e P3PatmEmpuxo x >0 x< 0
Referencial Inercial e estacionário e hélice estacionária, até o contrário
Geração Energia Geração Empuxo
x
y
S.C. S.C.
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Hipóteses para turbina e propulsão
1- A rotação induzida pela hélice no fluido é desprezível; escoamento sem efeito viscosos.
2 – Ma
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(I)
-C
on
se
rvaç
ão
mas
sa
na S
.C., m
L
1 1 4 4 4 L
L 1 4 4
VS V S A V A m 0
m V V A
• Rotor e S.C. com fronteiras fixas e estacionárias,• Velocidades indicadas medidas de ref. inercial e estacionário.• Vazão mássica que cruza S.C., mL, é calculada com o balanço de massa.• Veja exemplo 3, aula 9 no capítulo 4.
.
• Para turbina, V1 > V4, logo mL > 0 e a massa sai da S.C.• Para propulsão, V1 < V4, logo mL < 0 e a massa entra na S.C.
Nota: a eq. massa depende da velocidade relativa na S.C. Um cenário onde a hélice avança com Va não irá mudar a vazão mássica mL porque a contribuição de Va em V1 e V4 irá se cancelar.
.
.
.
S.C. S.C.
x
y
x
y
Geração Energia Geração Empuxo
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(II)
-C
on
serv
açã
o m
as
sa
na S
.C., m
1 1 4 4m V A VA V A
Nota: a equação da massa depende da velocidade relativa na S.C, portanto num cenário onde a hélice se desloca Va a S.C. também deslocará e irá mudar a vazão mássica que cruza o tubo de corrente.
• Rotor e S.C. com fronteiras fixas e estacionárias. • Velocidades indicadas medidas de ref. inercial e estacionário.• Vazão mássica, m, que cruza S.C. no tubo de corrente é:
S.C.S.C.
Geração Energia Geração Empuxo
x
y
x
y
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(I) Q. movimento e a força de empuxo, FT
1 1 1 4 1 4 4 4 L 1 mec
L 1 4 4 mec 4 1
VS V V S A V V A V m V F
substituindo m V V A e simplificando F m V V
Sendo que m = V1A1= VA= V4A4. A força mecânica, Fmec, é a força necessária que F = 0, logo a força de empuxo, FT = -Fmec
1 4 TT 1 41 4 T
Turbina, V > V logo F > 0F m V V
Propulsão, V < V logo F < 0
Cenário: referencial, hélice e S.C. estacionários, Va = 0.
x
y
S.C.S.C.
x
y
Geração Energia Geração Empuxo
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(II) Eq. q. movimento e a força de empuxo, FT
• Cenário: hélice deslocando-se na direção x < 0 com velocidade Va< 0.
• A S.C. desloca-se c/ Va mas não deforma.
• As velocidades V1 a V4 e V são velocidades medidas de ref. inercial estacionário.
A força de empuxo, FT, é determinada por V1 e V4 medidos ref. estacionário :
1 a 1
T 1 4 a
4 a 4
V V A ou
F m V V onde m V V A ou
V V A
x
yVa
As velocidades do ref. (x,y) são: Vi* =Vi +Va onde i = 1, 2, 3 e 4.
As velocidades relativas na S.C. são: Vr,i* =Vi +Va onde i = 1, 2, 3 e 4.
Nota: A influência de Va em FT aparece somente na vazão mássica que atravessa o tubo de corrente.
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(III) Diferença pressão e a força de empuxo, FT
Balanço q. movimento no rotor, estacionário ou deslocando com Va.
2 3 mec T mec T 2 30 P P A F F F F P P A
Turbina: P2 > P3 logo FT > 0;Propulsão: P2 < P3 logo FT < 0;Os sinais > 0 e < 0 coincidem com análise prévia dos sinais de FT.
x
y
S.C.S.C.
x
y
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Relações entre velocidades, pressões, m e FT• Aplicação de Bernoulli a montante e a jusante do rotor.• As velocidades são medidas de um referencial inercial e estacionário.
2 2 2 21 1 1atm 1 2 2 atm 12 2 2 2 21
2 3 1 422 2 2 21 1 13 atm 4 atm 3 42 2 2
P V P V P P V V P P V V
P V P V P P V V
.
• O empuxo expresso pela q. movimento e pela diferença pressão:
T 1 4 2 21 11 4 1 4 1 42 2
T 2 3
F m V V mm V V V V A V V V
F P P A A
Resultado importante: V é igual a média de V1 e V4!
• A vazão mássica depende da Va, logo: * * * *1
1 42m A V V V
Substituindo: V* = V+|Va|; V*1=V1+|Va| e V*4=V4+|Va| acima, faz com que Va do
lado esquerdo e direito se cancelam :
* 1 1 42 m A V V V
• Constata-se que, V é a média de V1 e V4 (medidas de um referencial estacionário) é válida para hélice estacionária ou deslocando-se!
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Relações entre velocidades
V1, V2, V3 e V4
• Sabe-se que:
• Comparando as expressões revela que as diferenças são iguais (para hélice estacionária ou deslocando-se pq a diferença cancela Va)
• Pode-se expressar todas velocidades pela velocidade do rotor V e V. Sendo V = (V4 -V1) então:
1 1 4 2 32V V V e V V V • As diferenças de velocidades a montante e a jusante do rotor:
4 3 4
2 1 1
V V V V
V V V V
1 14 3 4 12 2
1 12 1 4 12 2
V V V V V
V V V V V
1 11 4 4 12 2
V V V e V V V ou V V V
o sinal algébrico V = (V4 -V1) depende se V4 > V1 propulsão ou turbina.
1 14 1 4 4 12 2
1 11 4 1 4 12 2
V V V V V
V V V V V
Resultado importante: V a montante e a jusante da hélice são iguais.
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Hélices para gerar potência e propulsão
Até este etapa o desenvolvimento analítico foi feito para hélices que geram potência (estacionária) e propulsão (delocando-se).
As próximas etapas vamos especializar a análise para cada uma destas aplicações.
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Hélice utilizada em turbinas Tomando um tubo de corrente como S.C. e aplicando a eq. Energia encontra-se a potência transferida do fluido para o eixo:
2 21eixo 4 12W VA V V
Substituindo : V = (1/2).(V1+V4) acima:
4 4 41 1 1
2 21 1eixo 4 1 4 12 2
2 3V V V31
eixo 14 V V V
W . . V V A V V
W V A 1
A eficiência da turbina é definida pela razão entre Wf e a potência disponível no rotor:
4 4 4
1 1 1
2 3V V Veixo 1
2 V V V211 12
W1
V A V
A máxima eficiência (Betz 1919) é
obtida fazendo d/d(V4/V1) = 0,
max = 59,3% ocorre para V4/V1 = 1/3!
max
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Comparativo dos modelos x eficiência
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FIM
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ApêndiceHélices utilizadas para propulsão
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V em função de FT e V1Frequentemente o empuxo da hélice, FT, é um dado de projeto:
1T 1 a 2m
F m V A V V V V
Com esta informação pode-se determinar V em função de V1 e FT.Está adicionado Va se a hélice estiver se deslocando. Este termo aparece devido a velocidade relativa na S.C. imposta pelo balanço de massa que cruza a S.C..
Há 3 possibilidades:
11 a T 1 2
11 a T 1 a 2
11 a T a 2
V 0 e V 0 F A V 0 V V
V 0 e V 0 F A V V V V
V 0 e V 0 F A 0 V V V
Hélice estacionária
V1 = 0
Vel. hélice e V1 não nulas
T
T T
12 2 F* * *
1 1 1 1 aA
a
TF F 2* *1
1 12
V 0 ou,
V V V sendo V V V ou,
0 V .
FV1 1 C onde C
V V A
1) Isolando V e 2) Denominado V*1 = V1 +|Va|:
ou
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(I) - Hélices utilizadas para propulsão, potência induzidahélice estacionária
A potência é definida por: fluido T fluidoW F V W m V V
ou, expressando V = V1 + V/2; 1
fluido 1 2
Potência útil Potência induzida
W m V V m V V
Potência útil - é a E.K. na corrente livre;Potência induzida - é o aumento E.K. devido a hélice.
Considera-se: • V1 é nulo (fluido estacionário) e • Hélice estacionária.
T 1 4 TF m V V F m V Da eq q. movimento, o empuxo é:
T2 F
A V
• Se V1=0
• A potência útil, Wutil = FT.V1 = 0 pq V1é nulo, a hélice está estacionária.
• A potência induzida, Wind = FT.(1/2)V
32
T
ind T ind
FVW F W
2 2 A
Resultado importante
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(I) Hélices utilizadas para propulsão - eficiênciapara hélice deslocando-se Va e V1 nulo
• Para um referencial que se desloca com Va, temos que V*
1 = V1+|Va|, se V1 = 0 então V
*1 = |Va|
• A potência da hélice depende de FT (veio eq. q.mov.) e do avanço, Va. Nas premissas dadas, temos V*1 = |Va| e:
T 1 4 a
* * *
util T 1 1 1 a
* * 1disp. T 1 2
F m V V m V ΔV não varia com V
W F .V m V .V equivale empuxo x vel. avanço, V V
W F .V m V . V V
i. A medida que (V/Va) aumenta a eficiência diminui.
ii. Para V/V*1 > 100 a eficiência aproxima de zero, a potência útil 0 como visto na hélice estacionária!
iii. Maior eficiência para V 00
0.2
0.4
0.6
0.8
1
0.01 1 100
V/V*1
A efic.: *
1
*
util 1
* 1 Vdisp. 1 2
V
W V 2
W V V 2
ou com: V1 = 0, V
*1 = Va!
a
VV
2
2
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(II) Hélices utilizadas para propulsão - eficiênciapara hélice deslocando-se Va e V1 nulos
* T1
VFV
2 2,
1 1 C2
• A eficiência também pode ser expressa pelo empuxo, FT, usando a relação de FT e V1 :
T TT
F F* *11 12
FV1 1 C sendo C
V V A
• Substituindo a expressão acima na eficiência:
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A eficiência de propulsão
• A eficiência de propulsão (máxima) é definida:
• A eq. aplica-se a qualquer dispositivo que cria empuxo pelo aumento da velocidade (aviões ou barcos a propulsão a hélice ou a jato).
• A eficiência é aumentada pela redução de V ou pelo aumento de Va.
• Para Empuxo constante, V diminui se a vazão mássica aumenta.
a
VV
2 2
Fatores limitantes
Se diâmetro aumenta a velocidade periférica aumenta!
• Para líquidos pode levar a cavitação;
• Para ar pode levar a Mach 1 e choque.
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Exemplo 3 - O propulsor de uma embarcação move no ar ( = 1,23 kg/m3) com uma vazão de 50 kg/s. No ar em repouso, a velocidade na saída do propulsor é de 45m/s. Calcule: (i) o diâmetro do propulsor, (ii) o empuxo produzido em repouso. Se a vazão mássica fica constante mas a embarcação move-se a 15m/s. Determine (iii) V (ref inercial estacionário) e FT nestas condições.
smVVV /20)040(2
1)(
2
114
A velocidade do fluido na hélice:
(i) O diâmetro da hélice:2m VA A 1,81m
D 1,52m
(ii) Empuxo em repouso:
TF m V 50(45 0) 2225 N
Se o barco se move a 15 m/s :
Da relação V=(V4+V1)/2 onde velocidades ref. estacionário e que V1 = 0:
T 4 1
T a
F m(V V ) 50 15 750N
P F V 11,25 kW
a
a
m V V A 50
50V V 7,5 m s
A
4V 2 V 15 m s
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Exercício 1 – Um helicóptero Sikorsky S76 está estacionário no ar. Se a massa do helicóptero vazio é de 3177 kg, o diâmetro da hélice é de 13m, a densidade do ar é de 1,2 kg/m3 e a turbina instalada possui 480 kW. Determine (i) a força de empuxo, FTe (ii) com esta potência ele poderia pairar no ar com 10 passageiros pesando cada uma 70 kg?
Dica: estacionário, só existe potência induzida, a útil é nula por a hélice não possui velocidade de translação. Resposta: FT = 41,9 kN
Sikorsky S76
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Exercício 2 – Reveja o problema do orca-jet, aula#11. Considereque o orca jet desloca-se com Va = 2m/s, que a velocidade V1 é nula e que V4 = 8m/s. Determine: (1) a vazão mássica em V4 sabendo que a área de descarga, A4 = 0,04 m
2; (2) o empuxo, (3) a potência do orca jet e (4) eficiência da propulsão do orca jet.Resp.: veja resultados dos itens (1) a (3) no capítulo 4. A eficiência da propulsão é de 33,3%. Esta comparação é com um rotor ideal. Comentário: A potência transferida para o fluido foi FT.Va, dividindo pela a eficiência da hélice chega-se a potência de eixo: 19,6 kW se comparada com um rotor ideal.
Exercício 3 – Uma hélice possui 2m de diâmetro e possui um empuxo de
5576 N operando com uma densidade do ar de 1,2 kg/m3. Calcule a máxima
força de empuxo estática (hélice não desloca, Va = 0).
Resposta: 150 kW.
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Exercício 4 – Um avião Cherokee 180 possui uma hélice de 1,88 m em diâmetro. A velocidade cruzeiro do avião é de 60,4 m/s no nível do mar nas
condições padrão. O força de arrasto é de 1390 N em voo nivelado. Determine
o coeficiente de força de empuxo, CFT; e a eficiência ‘ideal’ nestas condições.
Resposta: CFT = 0,224 e ideal = 0,95. De fato a eficiência real da hélice é de
= 0,83. A teoria superestima devido as idealizações do modelo.
Desafio 1 – Faça um programa de computador para resolver as relações da equação de rotores ideais. Considere que o empuxo ou a potência é conhecida. As outra variáveis de entrada são: diâmetro hélice; velocidade V1 conhecida; altitude para determinar . As variáveis de saída são: velocidade induzida, V/2, eficiência ideal, a potência ou o empuxo.
Nota: Se a potência é especifica invés do empuxo, é necessário um processo iterativo para se chegar no empuxo correto.
Dica: como chute inicial considere o empuxo estático multiplicado pelo velocidade induzida para a potência informada. Reconheça que V/P = V/2
Exercício 5 – A razão entre a força de empuxo e a área do disco equivalente define o ‘disc loading’ = FT/A. Demonstre que:
2 21 11 42 2
(disc loading) V V
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FIM
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Cavitation
considerations:
(a) schematic;
(b) representative
cavitation number curve.
(Courtesy of Voith
Siemens Hydro
Generation, Inc.)