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CARACTERÍSTICAS DA SOCIEDADE FEUDAL

CARACTERÍSTICAS DA SOCIEDADE FEUDAL · Novo Mundo, os avanços da mecânica, do conhecimento científico e da tecnologia, o ... •Se o cenário da tragédia moderna é a metrópole,

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CARACTERÍSTICAS DA SOCIEDADE FEUDAL

Sociedade Feudal Sociedade ModernaProcesso de dessacralização, em que se eliminou muito do seu aspecto

sobrenatural e transcendente.

Rígida estratificação social fundada no princípio do privilégio do nascimento. Economia de subsistência. Mundo Rural Organização do trabalho:corporações de ofício. (Artesanato)

Onipresença religiosa

.

• Mobilidade Social

• Economia de mercado

• Mundo urbano - cidade

• Mundo da Fábrica

• Ciência e Racionalidade

A classe dos camponeses e dos servos.

• Além desse retrato estático do feudalismo no seu cerne germinavamforças econômicas e sociais que levariam à destruição desse modo deprodução

• E posteriormente, depois do acentuado despovoamento da Europaocidental, produzido pelas pestes do século XIV.

• Pestes que mostram ao mesmo tempo a infalibilidade dossacerdotes ou de que eles e os nobres estivessem sob proteçãodivina.

• Novos atores entram em cena:

• Burgueses (habitantes dos burgos, isto é, pequenas cidades quesurgiam nos cruzamentos das rotas comerciais)

Século XV e XVI: Acumulação primitiva

• Agora a burguesia está envolvida em todos os negócios florescentes da época: bancos, construção naval, abertura de manufaturas e a exploração de novos mundos.

• Séculos XVII e XVIII, a burguesia se diversifica em vários estratos:

• Mestres artesãos que expandiam suas oficinas.

• Grandes indústrias.

• Banqueiros

• Classe média no sentido de setor intermediário entre a aristocracia e a grande massa do povo.

• O conjunto de transformações internas ao modo de produção feudal foi seu elemento dinâmico de transformação.

• “As navegações intercontinentais, a descoberta do Novo Mundo, os avanços da mecânica, do conhecimento científico e da tecnologia, o crescimento da população e da demanda, a Reforma, o Renascimento, o triunfo do absolutismo etc. – todo o ‘clima’ medieval seguiu transformando-se incessantemente, em compasso com as mudanças econômicas que se processavam e que minavam as bases da existência do modo de produção feudal e do correspondente modo de se organizar a sociedade”.

Revolução Francesa (1789)Delacroix: A vitória comanda o povo.

• Representa a consolidação política da esfera pública burguesa, resultado de um longo processo de acumulação de poder em torno de instituições específicas nas quais a burguesia participa e/ou cria:

• Salões, cafés, jornais (Habermas)

• Espaços de construção da identidade e dos valores sustentados por esta classe social, com os quais continuamos dialogando:

• Liberdade, igualdade e, em menor medida, fraternidade.

Dupla Revolução

•Revolução Francesa: Ordem social transformada por um movimento conduzido por ideias puramente seculares – liberdade e igualdade universais. (Hoje por ex. Poucos estados não se declaram democráticos)

Contexto histórico e mudanças de paradigmas.Século XVIII Revolução Industrial 1760-1780 A Revolução industrial representa o triunfo da

indústria capitalista. Significa a consolidação de um processo de transformação e concentração de terras, máquinas, ferramentas e homens numa unidade particular: a fábrica.

Representa ao mesmo tempo a transformação da hábitos, costumes, instituições e a introdução de novas formas de organização da vida social.

Transformações importantes: inventaram uma tradição. (Hobsbawm)

1) a migração em massa da força de trabalho proveniente do campo para os setores do trabalho industrial em constante expansão.

2) expansão das cidades com uma intensidade jamais vista na história. Levando ao fenômeno da urbanização.

3) aumento, sem precedentes, da populacional mundial.

•Antes da RI, a média de vida não ultrapassava os 35 anos de idade.

•O segundo fator foi a diminuição da taxa de mortalidade infantil.

Século XIX Segunda Revolução IndustrialSurgimento das ciências sociais.

• Progresso técnico e científico (Rev.Científica)

• Cientificismo: Determinismo, organicismo, evolucionismo, positivismo, socialismo, comunismo, representam diversas tentativas de compreensão do mundo, de compreensão do outro e de resolução da crise geral sobre a qual há consenso nesse final do século XIX.

Será nas águas da modernidade que a sociologia e a antropologia vão navegar.

• A modernidade (Rousseau, Marx, Giddens, Otávio Paz) está associada a:

• Um conjunto de atitudes perante o mundo, como a ideia de que o mundo é passível de transformação pela intervenção humana;

• Um complexo de instituições econômicas, em especial a produção industrial e a economia de mercado;

• Toda uma gama de instituições políticas, como o Estado nacional e a democracia de massa. Era dos direitos.

• Mais dinâmica do que qualquer outro tipo de ordem social preexistente e pressupõe uma sociedade –ou um complexo de instituições – que, à diferença das culturas anteriores, vive no futuro e não no passado.

• Ou, como diria Marx, é uma sociedade na qual “Tudo o que é sólido desmancha no ar”.

Modernidade

•Será no terreno dessa modernidade, que vai sendo formada uma consciência sociológica que se apresenta como uma tentativa de compreensão das novas relações sociais, das formas de organização da vida social e das novas instituições que os homens produzem.

Modernidade como sinônimo de sociedade moderna ou civilização industrial. Ela está associada a:

• 1) A vida moderna caminha em paralelo com a dissolução das respostas e conceitos fixos do mundo tradicional e pré-moderno

• 2) um conjunto de atitudes perante o mundo, como a ideia de que o mundo é passível de transformação pela intervenção humana;

• 3) um complexo de instituições econômicas, em especial a produção industrial e a economia de mercado;

• 4) Tempo: Os tempos modernos rompem definitivamente com o passado e se entregam às ameaças e promessas do novo, controlado pelo tempo racional, impessoal dos ponteiros afinados aos relógios do trabalho industrial e produtivo.

Cidade

•A cidade moderna produz relações ambíguas:

• a) a deriva e a solidão.

•b) gera o encantamento e o fascínio (Rousseau)

•A metrópole se ergue como grande cenáculo da modernidade. O homem citadino é o artesão, cúmplice e promotor de um estilo de vida diferente de seus antecessores históricos.

• Se o cenário da tragédia moderna é a metrópole, seu tempo não é somente o tempo do relógio fabril, do ritmo metódico, mecânico e racionalizado do mundo da fábrica, mas também é o tempo do consumo e da lógica do mercado, da moda.

Mundo da Fábrica e a metropole

• Seus templos são a indústria moderna, os escritórios, os grandes magazins com suas vitrines altares.

• Tudo parece estar na eminência do desvanecimento. Tudo o que é sólida desmancha no ar.

• O século XIX está sob o signo das imagens• O XIX não é marco apenas do surgimento dos meios de

reprodutibilidade técnica, como a fotografia e o cinema, mas também gênese de uma cultura de imagens e simulacros de consumo.

• Racionalidade• O comportamento blasé. • Cálculo racional.• Organização racional do dinheiro.

A janela lateral

• Com o surgimento dos transportes modernos, em particular, o carro, o mundo passa a ser percebido dentro da moldura restrita da janela lateral, do pára-brisa, do retrovisor. Campo de visão reduzido que impossibilita a contemplação...•Aceleração do movimento•A visão humana é afetada pela compressão do espaço e

pela aceleração do movimento. A cidade converte-se num clip de ação.•George Simmel e o sentido visual•Na metrópole prepondera o sentido visual sobre os

demais sentidos. •No ônibus, no trem, as pessoas são postas pela primeira

frente a frente sem trocar uma palavra.•

Segundo Bucks-Morss

•A modernidade é um domínio que se abre para as práticas do olhar, elevando à décima potência o imaginário dos campos de ação individual. (132)

A sociologia e antropologia revelam

• 1) O caráter histórico dos fenômenos sociais e culturais, produzidos, reproduzidos e transformados pela ação dos homens.

• 2)A identidade parcial entre o sujeito e o objeto do conhecimento, enquanto “seres sociais”. O observador é, de uma maneira ou de outra, parte da, ou implicado pela, realidade social que ele estuda.

• 3)Os problemas sociais são o palco de objetivos antagônicos das diferentes classes e grupos que interpretam o passado e o presente, em função de sua experiência, de sua vivência, de sua situação social, de seus interesses e desejos.