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A formação da Europa feudal
Império Romano – dominou várias áreas que iam das ilhas britânicas à Ásia, do norte da Europa à África.
Forte e organizada, Roma mantinha a ordem em todas as suas províncias;
Seus vizinhos – os bárbaros – eram detidos além das fronteiras imperiais pelas suas poderosas legiões.
No inicio, tinham respeito à grandeza de Roma, mantendo-se distantes.
Economia – pequena agricultura e criação de gado;
Divisão do trabalho: homens (guerra e exercícios físicos); mulheres (trabalho doméstico...);
Habitação – acampamentos formados por rústicas casas de madeira;
Política – obedeciam a um chefe, o mais destemido e melhor guerreiro.
Cobiçavam as férteis terras do Império Romano, além de suas ricas cidades;
Inicialmente obtinham permissão dos romanos para ocupar pacificamente as regiões fronteiriças cultivavam o solo e detinham os invasores.
Alguns soldados bárbaros eram admitidos nas legiões romanas mercenários para a defesa do Império.
Estilicão – o mais famoso chegou a cargo de general.
Século IV – lenta infiltração pacifica dos bárbaros dentro das fronteiras do Império;
Com a decadência romana (desunião e lutas internas) os bárbaros aproveitaram para uma invasão mais violenta as grandes invasões bárbaras.
Visigodos – habitavam regiões próximas ao rio Dnieper;
Forçados pelos hunos (da Ásia) invadiram as terras romanas;
Sob o comando de Alarico Invadiram a Itália e saquearam Roma.
Ataulfo, sucessor de Alarico aliou-se ao imperador Honório e ocupou terras da Gália (atual França e parte da Espanha) formando o reino dos visigodos;
Perderam a atual França para os francos e refugiaram-se para a atual Espanha (até 711).
Ano 406 - Outros povos germânicos –suevos, vândalos, burgúndios, alanos –atacaram a Gália numa invasão em massa (homens, mulheres e crianças com cavalos, bois e carroças...).
fixaram-se no vale do rio Ródano fundando a Borgonha.
Suevos, vândalos e alanos transpõem os Pirineus e invadem a Espanha tomando terras dos visigodos.
Suevos e alanos são vencidos pelos vândalos; os vândalos avançam para a Península Ibérica e chegam à África do Norte;
O rei vândalo, Genserico, cruza o Mediterrâneo e saqueia Roma
Aos poucos, o Império ia sendo ocupado pelos mais diversos povos bárbaros;
Os últimos imperadores fazem acordos com esses chefes surge uma Confederação Bárbaro-Romana.
Século V – os hunos (vindos da Hungria), sob o comando de Átila invadem as Gálias, mas são detidos na Batalha dos Campos Catalúnicos, em 451.
Atila ainda tenta atacar Roma, mas é detido; morre em 453.
Os hunos perdem sua capacidade de luta; os ostrogodos, povo submetido a eles, libertam-se e rumam para a Itália.
ÁTILA, REI DOS HUNOS
Hérulos – ocupam a Itália e destronam o ultimo imperador romano – Rômulo Augústulo;
476 - Odoacro, chefe hérulo, é chamado de “Rei de Roma”; Ravena é a sede do reino.
Ostrogodos e hérulos disputam a Itália; Teodorico (ostrogodo) faz aliança com Odoacro (hérulo) governando juntos.
Com o assassinato de Odoacro, Teodorico torna-se o único soberano da Itália.
Em seu governo faz união com os romanos; o cristianismo avança e o Papa fortalece sua posição de chefe espiritual e político.
os lombardos ocupam parte do norte da península (a Lombardia).
Desidério, rei lombardo, tenta tomar Roma. O papa apela para o imperador franco, Carlos Magno que os vence fortalecendo o cristianismo no Ocidente.
habitantes das ilhas britânicas (atual Grã-Bretanha) – na época dos romanos estavam seguros; com o enfraquecimento dos romanos, os escotos (da atual escócia) começaram a ameaçar os bretões.
Para se defenderem pedem apoio dos anglos e saxões (germanos do norte da Europa); após vencerem os escotos, os anglo-saxões dominam se apossam da Bretanha (atual Inglaterra).
Século V (476) – termina o Império Romano e a Idade Antiga e inicia-se a Idade Média (até 1453).
A união de vários povos bárbaros (germanos, eslavos, mongóis...) com os romanos deu origem à Europa moderna.
Apesar das guerras, os bárbaros se apropriaram de parte da cultura romana o latim está presente em várias línguas de origem européia; a religião cristã é presente em toda a Europa; o Direito Romano ainda serve de base às legislações modernas e muitas fronteiras européias ainda guardam vestígios das fronteiras romanas.