Carcinogênese

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    22/07/2011

    Carcinognese

    Silvina [email protected]

    Processo de desenvolvimento de um cncer, desde as alteraes mais precoces no DNA, que supostamente ocorrem em uma s clula ou em um pequeno grupo delas, at a formao de um

    tumor que pode destruir o organismo hospedeiro, processo lento de vrios anos.

    Carcinognese

  • 2Acmulo de alteraes no genoma de uma clula que adquire vantagens seletivas quanto a:

    Autosuficincia em fatores de crescimento

    Insensibilidade a fatores inibitrios

    Capacidade de invaso e metstases

    Imortalizao

    Angiognese sustentada

    Evaso da morte celular

    Hanahan & Weinberg (2001,2011) Cell

    Multiplos estgios:

    HALLMARKS emergentes:

    - Reprogramao do metabolismo energtico -Evaso da resposta imune.-Outras caractersticas

    Fator de incidncia : idade

    Weinberg, R. The biology of Cancer,2006

    PrstataPulmo /bronquiosbexiga urinria

    Clon/ retoestmago pncreas

    MamaPulmo /bronquiosbexiga urinriatero

    Clon/ retopncreasovrio

    MulherHomem

    taxa

    s p

    or

    10

    0,0

    00

    taxa

    s p

    or

    10

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    00

  • 3 Friedewald & Rous descrevem em 1944 as etapas da carcinognese , confirmadas posteriormente por Deelman (1964).

    Vogelstein e Fearon (1990) mostram como diversas alteraes so acumuladas no processo de carcinognese

    Carcinognese

    Mishra et al, Oncogene,2005

    Fatores ambientais

    ProgressoEventos

    intrnsecos do tumor

    Primeiro evento de mutao somtica (APC), espordico

    Primeira mutao de APC

    na linhagem germinal

    Segunda mutao somtica em APC, outros? Instabilidade

    gentica K-ras

    Sinalizao TGF-outras alteraes

    Epitlio normal

    Criptas aberrantes

    Adenoma tardio

    Adenoma intermedirio

    Adenoma precoce

    Invaso Metastase

    Carcinoma in situ

    Processo de carcinognese

    IniciaoAlterao no DNA seja

    espontaneamente ou por um carcingeno Promoo

    A clula alterada continua a sofrer ao de agentes que

    estimulam a sua multiplicao e transforma-

    se em clulas malignas ou cancerosas, expanso .

    Alteraes que podem causar transformao

    ProgressoGanho de heterogeneidade da

    populao, alterao estvel.Evoluo at o surgimento das primeiras

    manifestaes clnicas.

    Regresso

  • 4Situaes de exposio das clulas a agentes iniciadores e promotores

    Tempo

    Tempo

    Agente Iniciador:

    Agente Promotor:

    Ocorrncia decncer:

    Externas : meio ambiente e os hbitos ou costumes prprios deum ambiente social e cultural (carcingenos).

    Internas : pr-determinadas geneticamente hereditrias.

    Mutaes espontneas

    Qual a contribuio dos fatores ambientais e genticos para a causa

    do cncer?

    Causas do cncer

  • 5 < do 10 % dos pacientes apresentam mutaes herdadas

    Predisposio gentica ao cncer

    Sndromes de reparo defectivo do DNA. Ex: Xerodermapigmentosum

    Sndromes heredades (autossmico dominante). Ex: gene RB, BRCA 1,2

    Cncer familiar. Ex: Cncer de ovrio, de mama.

    Podem ser:

    Interaes entre genes e o ambiente

    Gene-Environment Interaction and Likelihood of Developing Cancer

    Ambiente

    Exposio a radiao

    (Chernobyl)

    Poliposeadenomatosafamiliar (APC)

    Co

    ntr

    ibu

    io

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    cn

    cer

    %

  • 6Carcingenos

    No genotxicosGenotxicos

    Alteram a estrutura do DNA ou de cromossomos. Ex: Alteraes, relacionado ao aumento do

    potencial oxidativo

    EndgenosExgenos

    Espcies reativas.Oxidao .

    Aumento da oxidao do

    DNA, proliferao de peroxissomos

    No h modificao direta

    do DNA.

    Alterao na regulao de processos metablicos e alterao do

    ciclo,mitgenos

    Carcingenos

    Agentes carcinognicos

    QumicosFsicosBiolgicos

    Completos

    IncompletosCapaz de iniciar as

    clulas. DMBA

    ([7,12-dimethylbenz[]anthracene)

    Promovem a iniciao e a

    promoo. TPA

    (12-O-tetradecanoyl-phorbol-13-acetate)

  • 7Carcingenos qumicos

    John Hill : Sculo XVIII, InglaterraAssociao de plipos nasais e uso de rap

    Pott (1775, Inglaterra) : atribuiu a elevada incidnciade cncer de pele escrotal dos limpadores dechamins aos produtos de combusto do carvocomo fuligem.

    Katsusaburo e Yamagiwa (1915, Japo) : Primeirocaso de induo de cncerCarvo (alcatro) induziu cncer em orelhas de coelho

    Diretos: so eletroflicos, podendo seconjugar com DNA,RNA, protenas.

    Indiretos: no reativos,insolveis.Requerem de ativaometablica.Pro-carcingenos!

    Inativo AtivoBiotransformao

    Caractersticas:Reatividade qumica eletroflicos : interagem commolculas negativamente carregadas formando adutos.

    Carcingenos qumicos

  • 8Agentes de baixa carcinogenicidade

    Alguns atuam como agentes alquilantes (adio de grupos alquilas ao DNA)

    Agente quimioterpico:propriedade de reagir com o

    DNA e danific-lo .

    CnH2n+1

    Indues de mutao

    G:C A:T

    Compostos inorganicos: Cr, Ni ? Cncer

    de pulmo ou carcinoma broncognico

    Caringenos diretos

    Carcingenos diretos

    - Hidrocarbonetos policclicos aromticos -Carcinognicos de maior potnciaCombusto incompleta de combustveisfosseis e matria vegetal.Lipossolveis....MPEncontrados no: Cigarro (Alcatro) Churrasco (grelhados)

    - Aminas aromticas -

    Encontradas em tintas

    Carcingenos indiretos

  • 9- Carcingenos naturais -

    Baixssima potncia Aafro, manjerico, pimenta

    Alta potncia Aflatoxina de fungos (Aspergilus flavus, A. parasiticus) Amendoim,gros,cereais

    - Nitrosaminas -Elementos orgnicos altamente txicos.Peixes defumados ,carnes e tabaco.

    Carcingenos indiretos

    Etanol

    Consumo crnico: relacionadoao 4% das neoplasiasmalignas.

    Baixo potencial carcinognico

    Atua inibindo a metilao doDNA e atravs da ao doacetaldedo.

    Cloreto de Vinilo Produo de PVC (monmero )

    Carcingenos indiretos

  • 10

    Ligao ao DNA:

    Formao de adutos

    Leso permanente do DNA

    - Clula iniciada -

    Clone pr-neoplsico

    Carcingeno

    Iniciao

    Proliferao celular

    - Diferenciao alterada -

    Promoo

    Neoplasia maligna

    Proliferao Mutaes adicionais

    Excreo

    Detoxificao

    Intermedirios eletroflicos

    Ativao metablica

    Detoxificao

    Morte celular

    Clula normalReparo de DNA

    Intermediarios electroflicosA

    o

    dir

    eta

    o cncer que mais mata; e a segunda maior causa demortalidade feminina (30% das mortes por cncer)

    Cerca de 85% dos pacientes com cncer de pulmo sofumantes

    O cigarro composto pelo menos por 43 substnciascancergenas

    Composio da fumaa do cigarro, entre outros:Nicotina (dependncia; pesticida)Monxido de carbonoAlcatro (alta toxicidade)

    Cigarro e cncer de pulmo

  • 11

    Fumo responsvel:

    30% das mortes por cncer

    90% das mortes por cncer de pulmo

    25% das mortes por doena coronariana

    85% das mortes por doena pulmonar obstrutiva crnica

    25% das mortes por doena cerebrovascular

    A fumaa est envolvida nagerao de diversos tipos decncer:

    PulmoFaringeLaringeEstomagoPncreasFgadoRimDoena leucomieloides

    Oxidao de GSHDiminui os nveis de antioxidantes na sangue

    Aumenta a liberao de radicais livresFalha no reparo

    Mutaes ganho de funo de oncogenes e perda de supressores de tumor

    Tabaco

    Carcinognese biolgicaCapacidade de diferentes agentes biolgicos como vrus, bactrias e outros parasitas atuarem na transformao maligna da clula.

    No mundo, estima-se que 18% dos casos de cncer se devam a agentesinfecciosos

  • 12

    Bactrias

    Heliobacter pylori

    Bactria gram-negativa, espiral..........Vivem no muco, protegida do efeito agressivo do cido gstrico

    Atinge de 40 a 70% da populao ....... Gastrite crnica (sintomtica ou no)

    -Coloniza estmago e duodeno humano pudendo gerar cncer .Responsvel por 80% dos cnceres de estomago .

    Responsvel por mais de 90% das lceras duodenais e de 80% das lceras

    gstricas.

    "Os cientistas australianos fizeram a notria e inesperada descoberta

    de que tanto a inflamao no estmago (gastrite) como a lcera de

    estmago so o resultado de uma infeco causada pela bactria

    Helicobacter pylori",

    H. pylori considerada um carcingeno pelo IARC - International

    Agency for Research in Cancer ,associada a cncer gastroduodenal

    Descoberta da funo de H.pylori

    Premio Nobel de Medicina e fisiologia em 2005. Barry Marshall e J. Robin Warren

  • 13

    Destri a mucosa gstrica.Ocorre apenas em 3% dos pacientes infectados e demora dcadas para acontecerem todas as etapas da infeco.

    - H. pylori tambm est associada a tecido linfides associados a mucosas gstricas (MALT)

    Heliobacter pylori

    Infeco por H.Pylori

  • 14

    Progresso a um adenocarcinomagstrico de tipo intestinal

    Peek R M et al. Physiol Rev 2010;90:831-858

    Via oral-oral

    A Helicobacter pylori j foi encontrada em saliva e na placadentria.

    Talheres, copos, beijo?

    Via fecal-oral

    gua contaminada

    A taxa de infeco tem correlao direta com baixos ndicesscio-econmicos e com condies de saneamento bsico

    No se sabe ao certo como se adquire a Helicobacter pylori

    Como evitar a infeco por H. pylori e consequentemente diminuir o risco de desenvolvimento de cncer de estmago?

    Outras bactrias:

    - Salmonella e cncer de bexiga?

    - S. mitis e carcinomas orais ?

  • 15

    10 a 15% do cnceres humanos esto associados a vrus

    Vrus

    Os vrus so parasitas intracelulares obrigatrios

    Interferem no metabolismo da clula hospedeira (genoma)

    Potencialmente carcinognicos!

    1911: Rous demonstra que o cncer podia ser transmitido atravs deextratos tumorais livres de clulas,podendo ser o agente transsimisvel umvrus

    1930: Identificao de vrus tumorais de mamferos.( papilomavirus emcoelhos)

    1964: Descrio do primeiro vrus humano,Epstein-Barr

    CONCLUSO: agente carcinognico de tamanho muito pequeno (capacidade de passar

    pelo filtro) vrus

    Nobel em 1966

    Galinha com Sarcoma

    Remoo do sarcoma e

    fragmentao tecidual

    Triturao do sarcoma em

    areiaPassagem por

    filtro e coleta do filtrado

    Filtrado injetado em galinhas

    Observada a formao de

    sarcomas

    Rous Sarcoma Virus (RSV)

  • 16

    Segundo o material gentico

    Vrus de DNA Vrus de RNA

    Vrus

    slido

    Cncer

    Carcinognese viral

    Vrus de RNA Retrovirus

    Novas partculas viris

    Virus integrado contm um oncogene

    Ativao de um protooncogene da clula por integrao prxima

    do vrus

    Transformao tumoral

    Lenta

    Rpida

    Integrao no DNA do

    hospedador

    Transcriptasereversa

  • 17

    Vrus de DNA

    Clula permisiva(Infeco tpica)

    Clula no permisiva(Infeco aberrante)

    Produtos genes precoces

    Genoma viral

    Integrao do DNA viral no DNA

    celular

    Transformao celular

    Produtos genes precoces

    Produtos genes tardios

    Lise celular e liberao de partculas virais

    Transmitido pela saliva Infecta 90% da populao mundial Infeco assintomtica ou Mononucleose infecciosa Infecta linfcitos B e clulas epiteliais da faringe

    Associado- Linfoma de Burkitt , nos trpicos- Cncer nasofarngeo, particularmente na China e Sudeste da Asia, onde

    certos componentes da dieta podem atuar como co-carcingenos.- Linfomas de clulas B em indivduos imunosuprimidos (transplante de

    rgano o VIH)

    Possveis mecanismos de etiopatogenia do cncer:- EBV fica epissomal, se mantm na clula pela infeco latente,no integra

    no genoma.Infecta linfcitos B e clulas epiteliais da orofaringe (proliferao).- Protenas simulam o efeito de um receptor de crescimento ativado,

    induzindo proliferao- EBV aumenta a expresso de protenas que inibem a apoptose, etc

    Vrus Epstein-Barr (EBV)

  • 18

    22/07/2011

    Vrus EBV E Linfoma de Burkitt

    85% dos Linfomas de Burkitt so causados pelo EBV

    Distribuio geogrfica sugere associao com a Malria

    (estimula o sistema imunitrio e provoca proliferao de

    linfcitos B).

    Os portadores apresentam acometimento de estruturas sseas

    Vrus da Hepatite B e C

    -Associao entre VHB e ocorrncia de cncer de fgado

    Carcinognese:Resposta imuneDano heptico crnicoInflamao

    Ou a prpria insero do gene viral.

    Mais de 50% da populao mundial j foi contaminada pelo vrus da hepatite B

    No Brasil, 15% da populao j foi contaminada e 1% portadora crnica.

    Pessoas infectadas pelo vrus da hepatite B tem 100 vezes mais chance de desenvolver o cncer heptico

    HBV integra-se no genoma

    Hepatite B

  • 19

    50-80% dos indivduos infectados desenvolvem cncer de fgado

    Nos pases em desenvolvimento, o VHC responsvel por 33,4% dos casos

    de cncer de fgado

    - 70-85% dos carcinomas hepatocelulares so devidos a VHB, VHC

    - No codifica oncoprotenas virais.

    - Tempo de incubao de 15 a 60 dias

    Inflamao crnica Morte do hepatocito

    Regenerao e dano genmico

    Acmulo de mutaes

    Hepatite C

    Cirrose

    Transmisso das Hepatites B e C

    -Transmisso atravs do contato com sangue contaminado, ou derivados.

    - Uso de drogas injetveis

    - Hemodilise

    - Exposio a sangue por profissionais da rea de sade

    - Recm-nascidos de mes portadoras (no frequente no VHC)

    - Contatos sexuais (no freqente no VHC)

    - Exposio a sangue por material cortante ou perfurante de uso coletivo sem

    esterilizao adequada.

    Centers for disease control and prevention.2010

  • 20

    Associao entre fatores carcinognicos:

    AFLATOXINA + Infeco pelo VHB

    Ingesto de AFB1 Infeco pelo VHB

    Hepatcito normal Hepatcito alterado (pr-canceroso)

    Tumor

    Schistossoma haematobium

    Parasita a bexiga humana

    cncer de bexiga em 3% dos casos

    Opisthorchis viverrini

    parasita heptico

    0,4% dos cnceres de fgado.

    Tailndia, Camboja

    Outros agentes...

  • 21

    - Agentes fsicos que modificam o DNA - Mutaes ........................ Diretamente

    Indiretamente

    Radiaes ionizantes:Radiaes gamaRadiao alfa, betaNutronsRaios X

    Radiaes no ionizantes

    Hiroshima e Nagasaki; Chernobyl Primeiro leucemias, tumores slidosposteriormente

    Radiaaes

    UVC (220-290 nm), UVB (290-320 nm) UVA (320-400 nm).

    22/07/2011

    Induo de cncer de pele : 25% dos tumores no Brasil

    Pessoas de pele clara so mais susceptveis

    Pessoas que se expem ou se expuseram excessivamente ao sol

    Antecedentes Familiares

    UVR

  • 22

    Mecanismos de defesa celular em relao a carcinognese

    Antioxidantes

    Autofagia

    Reparo de DNA

    Apoptose

    Sntese de molculas de defesa: Enzimas antioxidantes:SOD,catalase S-transferases. Catabolizam ROS antes queestas tenham efeito em diferentes molculas da clulas.

    Dano nas bases ,quebra de simples fita Rpido, semerro. Outras reparo com erros morte ousobrevivncia (transformao).

    Previne o desenvolvimento de tumor/Preveno deproliferao de poll celular .Geneticamente programada(p53,bcl-2).

    Processo catablico evolutivamente conservadoCaptao de material e entrega vesicular ao lissosomoRegulada por genes relacionados a autofagia (ATGs)Ativada em diferentes situaes: estresse, carcinognese

    Pontos importantes: resumo

    Existem diferentes mecanismos de defesa celular contracarcinognese

    Existem diferentes classificaes dos carcingenos:genotxicos/no genotxicos, dependendo de como afetam oDNA.

    Completos e incompletos , dependendo de como interferem noprocesso . Agentes Qumicos /Fsicos /Biolgicos comsubdivises dentro de cada grupo, segundo a natureza.

    Dependente de vrios fatores e do acmulo de mutaes(vantagem seletiva)

    Acontece atravs de mltiplos estgios : Iniciao, promoo eprogresso

    Carcinognese: Processo de desenvolvimento de um cncer

  • 23

    Steven, F. Dynamics of cancer. Ed.Princeton University Press, Princeton, New Jersey,2007.

    Kumas. Abbas. Fautso. Aster. Pathologic Basis of Disease. Eighth Edition. Ed. SaundersElsevier, Philadelphia, 2010.p:276-316.

    Weinberg, R. The biology of Cancer. Ed.Garland Publishing, New York, 2006. p:399-460.

    Lopes, A. Iyeyasu, H. Castro, RMRPS. Oncologia para a graduao. 2a Ed. So Paulo:Tecmedd; 2008.

    Rosenfeldt, M. Ryan, K. The multiple roles of autophagy in cncer. Oxford UniversityPress, 2011

    Rong-Jane Chen, LouisW. Chang, Pinpin Lin, and Ying-JanWang. Epigenetic Effects andMolecular Mechanisms of Tumorigenesis Induced by Cigarette Smoke: An Overview.Journal of Oncology. Volume 2011.

    Ziecha, D. Francob, R. Pappac, A. Panayiotidisd, M.Reactive Oxygen Species (ROS)Induced genetic and epigenetic alterations in human carcinogenesis, Mutation Research,2011.

    Leitura recomendada

    Obrigada!!!