Carta Adesao Campanha Laco Branco

Modelo de carta para ser enviado para [email protected]

CARTA DE PEDIDO DE ADESÃO À CAMPANHA DO LAÇO BRANCO

De: ________________________________________________Para: Rede de Homens pela Equidade de gênero

Por meio desta carta, manifesto o interesse nosso grupo em participar formalmente da Campanha do Laço Branco, promovida pela Rede de Homens pela Eqüidade de Gênero (RHEG). Estamos de acordo com os princípios, regras e orientações expressas em seu material informativo e página virtual.

A campanha do laço branco tem por objetivo sensibilizar, envolver e mobilizar os homens no engajamento em ações pelo fim de todas as formas de violência contra a mulher, atuando em consonância com as ações dos movimentos de mulheres e de outros movimentos organizados em prol da eqüidade de gênero e justiça social.

Nosso grupo tem promovido o envolvimento dos homens em questões relativas à promoção da equidade de gênero, da seguinte forma:Breve descrição (atividades específicas com vistas ao envolvimento dos homens na promoção da equidade de gênero)

O Comitê de Homens pelo Fim da Violência contra a Mulher, através da Secretaria da Mulher

do Município de Camaçari/BA, em parceria com o Poder Judiciário, Ministério Público do

Estado da Bahia/Promotoria de Justiça de Camaçari, demais órgãos institucionais e

representantes da sociedade civil, tem por finalidade, no município de sua abrangência,

contribuir com a sensibilização e engajamento dos homens por uma sociedade mais justa e

igualitária, considerando as conquistas advindas do protagonismo da mulher contra as

desigualdades de gênero. Compete ao Comitê, dentre outras atribuições, assegurar a

implementação da Lei nº 11.340 de 7 de agosto de 2006, doravante intitulada Lei Maria da

Penha, no município de Camaçari/BA, intensificar debates junto à comunidade acerca das

desigualdades de gênero, sobretudo no que se refere à violência doméstica e familiar;

formular políticas sociais que promovam a equidade de gênero; propor e viabilizar uma

agenda estratégica de suas ações; estimular a atuação intersetorial dos órgãos e entidades que

compõem o Comitê; realizar ações comunitárias de prevenção à violência de gênero, bem

como ações educativas e educacionais, contemplando potenciais agressores; formular ações,

projetos e propostas de caráter educativo, psicossocial e cultural que contemplem homens

autores de violência contra as mulheres; dentre outras atribuições, previstas em Regimento

Interno.

mailto:[email protected]

Atenciosamente, < Local, data >

< Assinatura do representante máximo (pode ser escaneada) >Nome do grupo (*): Comitê de Homens pelo Fim da Violência contra a Mulher – CAMAÇARI/BAPessoa para contato:Endereço completo:CNPJNome completo do representante máximo(*) No caso do núcleo de pesquisa, indicar nome da Universidade.

ORIENTAÇÃO SOBRE ADESÃO À CAMPANHA

A Campanha Brasileira do Laço Branco tem por objetivo geral sensibilizar, envolver e mobilizar os homens no engajamento em ações pelo fim de todas as formas de violência contra a mulher, atuando em consonância com as ações dos movimentos de mulheres e de outros movimentos organizados em prol da eqüidade de gênero e justiça social.

Em linhas gerais, desenvolvemos estratégias de comunicação voltadas a homens, de diferentes idades e em diferentes contextos, bem como palestras, campanhas comunitárias e distribuição de material alusivo à campanha em atos público. Intervimos também em processos de formulação e monitoramento de políticas públicas voltadas ao enfrentamento da violência contra a mulher, na forma de controle social sobre as ações do Estado.

Objetivos Produzir material informativo e divulgar da forma mais abrangente possível a idéia de que nem

todo homem é, por principio violento e que a violência contra a mulher é um problema também para os homens;

Divulgar dispositivos legais e instâncias governamentais e não-governamentais que visam o enfrentamento da violência contra as mulheres;

Integrar homens jovens e adultos na campanha, transformado-os em participantes ativos e capazes de difundir suas metas e princípios para outros homens;

Integrar formadores de opinião para incentivar a divulgação da campanha; Estimular a formação de políticas públicas nos municípios, estados e em nível federal que

fortaleçam o desenvolvimento e a sustentabilidade das ações que visem o enfrentamento da violência.

O que fazemos?

A violência de gênero é um fenômeno social e, portanto, deve ser enfrentada através de um conjunto de estratégias políticas e de intervenções sociais diretas, atuando em diferentes setores da sociedade:

Educação: atividades envolvendo estudantes, professores/as e corpo técnico-administrativo de escolas da rede pública e privada de ensino, bem como elaboração e divulgação de material informativo e capacitação de professores/as do ensino fundamental e médio.

Saúde: ações voltadas às unidades de atenção básica de saúde da rede pública, gerando estratégias que ressaltem a noção de violência contra a mulher como um problema de saúde pública.

Orientação sobre adesão à campanha do laço branco | Mais informações: [email protected]

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Trabalho: atividades que envolvam trabalhadores/as e empresários/as, empresas e sindicatos, em comunidades urbanas e rurais.

Justiça, segurança pública e direitos humanos: ações voltadas aos profissionais que

atuam na elaboração e implementação de medidas jurídicas relacionadas à violência

doméstica e familiar, incluindo: Centrais de penas e medidas alternativas, Poder Judiciário,

Ministério Público, Defensoria Pública, escolas de formação de juízes, promotores, defensores e conciliadores, Varas de Família e Juizados da

Infância e da Adolescência; além de Academias de polícia, DEAM, Presídios, Conselhos

Tutelares, Centros de atendimento ao menor autor de violência e ONG.


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Breve histórico

Em 6 de dezembro de 1989, uma quarta-feira, um rapaz de 25 anos (Marc Lepine) invadiu uma sala de aula da Escola Politécnica, na cidade de Monteral, Canadá, gritando: “Onde estão as feministas”. Ele ordenou que os homens (aproximadamente 48) se retirassem da sala, permanecendo somente as mulheres. Esse homem começou a atirar enfurecidamente e assassinou 14 mulheres, à queima roupa. Em seguida, suicidou-se. Em uma carta deixada por ele, este homem argumentava que havia feito aquilo porque não suportava a idéia de ver mulheres estudando engenharia, um curso, na opinião dele, dirigido exclusivamente a homens.

O crime mobilizou a opinião pública de todo o país, gerando amplo debate sobre as desigualdades entre homens e mulheres e a violência gerada por esse desequilíbrio social. Assim, um grupo de homens do Canadá decidiu organizar-se para dizer que existem homens que cometem a violência contra a mulher, mas existem também aqueles que repudiam essa violência. Eles elegeram o laço branco como símbolo e adotaram como lema: jamais cometer um ato violento contra as mulheres e não fechar os olhos frente a essa violência.

Lançaram, assim, a primeira Campanha do Laço Branco (White Ribbon Campaign): homens pelo fim da violência contra a mulher. Durante o primeiro ano da Campanha, foram distribuídos cerca de 100 mil laços entre os homens canadenses, principalmente entre os dias 25 de novembro e 6 de dezembro, semana que concentra um conjunto de ações e manifestações públicas em favor dos direitos das mulheres, pelo fim da violência. O dia 25 de novembro foi proclamado pelo UNIFEM, órgão das Nações Unidas, como Dia Internacional de Erradicação da Violência contra a mulher.

O dia 6 de dezembro foi escolhido para que a morte daquelas mulheres (e o machismo que a gerou) não fossem esquecidos. Trabalhando junto a diversos órgãos das Nações Unidas, particularmente o UNIFEM, e em parceria com organizações de mulheres, esta Campanha também foi implementada em mais de 50 países, ao longo das duas últimas décadas, tais como: na Ásia (Índia, Japão

e Vietnã), Europa (Noruega, Suécia, Finlândia, Dinamarca, Espanha, Bélgica, Alemanha, Inglaterra e Portugal), África (Namíbia, Quênia, África do Sul e Marrocos), Oriente Médio (Israel), Austrália e Estados Unidos.

No Brasil, algumas iniciativas começaram a ser delineadas em 1999, por meio de atividades dirigidas a essa temática, com objetivo de ampliar cada vez mais nossa rede, sensibilizando profissionais e/ou comunidade em geral. Em 2001, realizamos o lançamento oficial da Campanha, promovendo diferentes atividades, entre elas: distribuição de laços brancos, camisetas e folhetos informativos, realização de eventos públicos, caminhadas, debates, oficinas temáticas, entrevistas para jornais e revistas, coleta de assinaturas e termos de adesão à campanha etc.

Essas atividades foram desenvolvidas em parceria com diferentes instituições, particularmente organizações do Movimento de Mulheres. Hoje, a campanha é a principal atividade da Rede de Homens pela Eqüidade de Gênero (RHEG) e já foram registradas ações da Campanha em pelo menos 100 cidades brasileiras.

Em 2007, como reconhecimento da importância da campanha, o governo brasileiro institui 6 de dezembro como o “Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra Mulheres”. O dia foi instituído no país pela Lei 11.489, publicada dia 21 de junho daquele ano, no Diário Oficial da União.

A RHEG estimula que ações da Campanha do Laço Branco aconteçam durante todo o ano, contudo, seu principal período de atividade concentra-se entre o dia 25 de novembro e 10 de dezembro, período que compreende a “Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher”.

O quê dizer aos homens? Violência é um problema de todos e todas e para resolver esse problema é preciso unir esforços e

maximizar o impacto de iniciativas já existentes. Aprenda sobre o problema. Já é tempo dos homens entenderem que violência contra a mulher não é

sinal de força. Nem o ciúme, nem a traição justificam qualquer tipo de violência. Entenda porque alguns homens são violentos. Violência é uma coisa que se aprende. Portanto,

homens podem aprender a não ser violentos com as mulheres. Não se cale quando presenciar um ato de violência. Quem cala consente. O silêncio é cúmplice da

violência. Use o laço branco como sinal de compromisso pelo fim da violência contra a mulher.

Gestão da campanha no Brasil

Nossa campanha mantém intercâmbio com a Campanha internacional do Laço branco, coordenada pela White Ribbon Campaing, no Canadá. No Brasil, a campanha do Laço Branco é coordenada por


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um conjunto de organizações não-governamentais e núcleos acadêmicos, promovidas pela Rede de Homens pela Equidade de Gênero (RHEG).

O Comitê Gestor nacional é composto pelas seguintes instituições:Instituto PAPAI (Secretaria Nacional)Promundo e Instituto NOOS (RJ)ECOS - Comunicação em Sexualidade e Coletivo Feminista (SP)THEMIS - Assessoria Jurídica e Estudos de Gênero (RS) Núcleo de Pesquisas em Gênero e Masculinidades (Gema/UFPE)Núcleo de Pesquisas sobre Modos de Vida e Relações de Gênero (Margens/UFSC)

Como aderir formalmente à campanha?

Para aderir à campanha, leia com atenção este informativo e preencha a carta de adesão (ver modelo), enviando por e-mail para [email protected]. Anexe também cópia de Estatuto ou Carta de Princípios do seu grupo (se houver).

Após aprovação do pedido de filiação à Campanha pelo Comitê Gestor Nacional da Campanha, será solicitada a compra de um kit básico com uma pequena quantidade de materiais para iniciar suas ações.

Com a adesão à campanha, seu grupo passa a receber informativos sobre nossas ações e pode também colaborar em ações locais ou nacionais promovidas pelo comitê gestor e parceiros;

A fim de garantir sua missão política e autonomia plena, a campanha do Laço branco não admite associações com finalidades comerciais, religiosas, partidárias, bélicas, racistas ou que possam servir a qualquer tipo de sectarismo, agredir ao meio ambiente ou lesar os direitos humanos adquiridos.

Os grupos que aderirem à campanha recebem desconto de 20% em qualquer produto adquirido e podem produzir material próprio alusivo à campanha, desde que informe ao comitê gestor e este envie autorização formal;

Visite o site da Campanha | www.lacobranco.org.brConheça as ações que estão sendo realizadas e participe!


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