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Carta Anual de Políticas Públicas e Governança Corporativa

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Carta Anual de Políticas Públicas e

Governança Corporativa

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IDENTIFICAÇÃO GERAL CNPJ 27.816.487/0001-31. NIRE 33300010114 Sede: Rio de Janeiro/RJ Tipo de estatal: Empresa Pública Acionista controlador: Governo Federal Tipo societário: Não definido Tipo de capital: Fechado Abrangência de atuação: Nacional e internacional Setor de atuação: Área de Defesa Diretor Administrativo-Financeiro: Contra-Almirante (IM) Marcus Vinicius Lima de Souza Auditores Independentes atuais da empresa: Sênior Auditores Independentes S.S. Conselheiros de Administração subscritores da Carta Anual de Políticas Públicas: - Almirante de Esquadra Luiz Henrique Caroli – CPF: 374.211.587-15 - Vice-Almirante (IM) Jayme Teixeira Pinto Filho – CPF: 607.686.307-20 - Vice-Almirante (Refº) Francisco Antonio de Magalhães Laranjeira – CPF: 332.852.767-20 - Vice-Almirante (RM1) Rodrigo Otávio Fernandes de Hônkis – CPF: 369.534.667-15 - Contra-Almirante (IM) Marcus Vinicius Lima de Souza – CPF: 758.626.207-10 - Murillo César Lyrio Cardoso – CPF: 032.445.277-28 - Renato Rosenberg – CPF: 312.803.928-35 Administradores subscritores da Carta Anual de Governança Corporativa: - Almirante de Esquadra Luiz Henrique Caroli – CPF: 374.211.587-15 - Vice-Almirante (IM) Jayme Teixeira Pinto Filho – CPF: 607.686.307-20 - Vice-Almirante (Refº) Francisco Antonio de Magalhães Laranjeira – CPF: 332.852.767-20 - Vice-Almirante (RM1) Rodrigo Otávio Fernandes de Hônkis – CPF: 369.534.667-15 - Contra-Almirante (IM) Marcus Vinicius Lima de Souza – CPF: 758.626.207-10 - Murillo César Lyrio Cardoso – CPF: 032.445.277-28 - Renato Rosenberg – CPF: 312.803.928-35

CARTA ANUAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS E GOVERNANÇA CORPORATIVA

Em conformidade com o art. 8º, incisos I e VIII, da Lei 13.303, de 30 de junho de 2016, o Conselho de Administração subscreve a presente Carta Anual sobre Políticas Públicas e Governança Corporativa, referente ao exercício social de 2017.

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POLÍTICAS PÚBLICAS

1 - Interesse público subjacente às atividades empresariais

A Empresa Gerencial de Projetos Navais foi criada pela lei 7.000 de 1982 com três objetivos principais refletidos igualmente no Capítulo II do seu Estatuto, a saber: a) promover a indústria militar naval brasileira e atividades correlatas, abrangendo, inclusive, a pesquisa e o desenvolvimento; b) gerenciar e apoiar projetos integrantes de programas aprovados pelo Comando da Marinha ou pelo Ministério da Defesa; e c) promover ou executar atividades vinculadas à obtenção e manutenção do material militar naval. No ano de 2017 podemos dizer que os três objetivos foram contemplados com várias ações diretas e relevantes, como explicitado no próximo item.

2 - Políticas públicasAs atividades que se enquadraram em cada um dos objetivos são: item a), a Empresa

dedicou-se, por exemplo, a planejar a Feira de Defesa Ridex & BID Brasil, a ser realizada em junho do corrente ano, no Rio de Janeiro, que trará nova visibilidade às empresas da Base Industrial de Defesa Brasileira, à pesquisa e desenvolvimento de sistema de controle e estabilização automatizado para armamento de 40mm, junto ao BNDES.

No que tange ao item b), a EMGEPRON continuou a gerenciar cerca de 10 projetos, junto ao Comando da Marinha, entre eles, projetos que envolvem a Coordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento do Submarino com Propulsão Nuclear - COGESN, a gerência da fábrica de munição da Marinha, junto à Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha (DSAM) e as inspeções e fiscalizações realizadas nos meios da Marinha Mercante e operações de Offshore pela Diretoria de Portos e Costas (DPC).

Dignos de nota, também, os projetos de fabricação de munição de grosso calibre para a Marinha do Brasil (MB) e para o Exército Brasileiro (EB) e os projetos de construção de Lanchas Sociais Oceânicas para o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA).

Em relação ao item c), podem ser citados dois programas principais, o primeiro deles relacionado à obtenção de três navios AHTS para atuarem como meios do Salvamar Brasil e, também, a contratação da empresa pelo Grupamento Naval de Navios Oceanográficos para gerenciar a manutenção de vários navios daquele Grupamento Naval. Menção, ainda, para a manutenção das embarcações históricas, pertencentes à Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha – DPHDM, que foram objeto de contratos em 2017 junto àquele órgão.

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3 - Metas relativas ao desenvolvimento de atividades que atendam aos objetivos de políticas públicas

As metas da EMGEPRON com respeito às políticas públicas se refletem nos contratos que foram assinados ou estavam em vigor durante 2017, com os órgãos do governo brasileiro, em sua maioria da MB, mas também de outros setores como, tpor exemplo, o EB, a Agência Nacional de Águas, o MDSA e a AMAZUL. O acompanhamento dessas metas é realizado por meio do Planejamento Estratégico da Empresa.

4 - Recursos para custeio das políticas públicasNo caso da EMGEPRON, não há a destinação de recursos da empresa em projetos

de custeio de políticas públicas. O que há são contratos que se referem a esses serviços, conforme listado abaixo:

O único financiamento relacionado às políticas públicas é o do Projeto Netuno, para desenvolvimento de um sistema de controle automatizado do Canhão 40mm, cuja instituição concedente é o BNDES, para o LSI-TEC e no qual a EMGEPRON exerce a função de interveniente técnica do Projeto.

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5 - Impactos econômico-financeiros da operacionalização das políticas públicas

Por ter um orçamento muito enxuto e o ano de 2017 ter logrado um faturamento relativamente inferior ao projetado, não houve a destinação de investimentos para políticas públicas. Os recursos foram provenientes dos contratos, como já mencionado nos itens anteriores.

6 - Comentários dos administradores A EMGEPRON é classificada como Empresa Estratégica de Defesa. Todos os projetos

os quais gerencia estão ligados, de alguma forma, a políticas públicas que trazem benefício à sociedade. Seja diretamente na área de Defesa, com gerenciamento da construção de novos navios para a Marinha do Brasil, ou por meio do gerenciamento da Fábrica de Munição da MB, ativo estratégico para o País, ou por meio do gerenciamento da construção de barcos escola e navios-hospitais.

Alguns desses projetos representam, para a população de algumas regiões, uma oportunidade de utilizarem serviços essenciais, aos quais não teriam acesso facilmente. Todos esses projetos são geridos comprovadamente de forma eficiente e eficaz, demonstrando excelência dos responsáveis de cada projeto.

7 - Estruturas de controles internos e gerenciamento de riscos

A Empresa dispõe de um Assessor Especial de Controles Internos e Compliance responsável por monitorar e analisar a eficiência, eficácia e efetividade dos controles internos.

Além disso, existe o Comitê de Governança, Riscos e Controles que é responsável por monitorar e fazer cumprir a Gestão de Riscos instituída na Empresa.

A EMGEPRON possui canais de atendimento da Ouvidoria, os quais permitem aos diferentes públicos realizarem o cadastro de reclamações, denúncias, elogios e sugestões, bem como solicitar informações, contribuindo para a melhoria dos serviços prestados pela Empresa.

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8 - Fatores de Risco Hoje a Empresa possui todos os seus riscos, fatores de riscos, controles e planos de ação previstos

em seu Mapa de Riscos, não somente para os riscos de magnitude vermelha, como também para os de magnitude amarela e verde. Esses fatores estão mapeados de acordo com as atividades exercidas pela Empresa, em todos os seguimentos nos quais atua.

9 - Remuneração A remuneração dos administradores é fixada, anualmente, pela Assembleia Geral, sendo

previamente aprovada pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais-SEST, do Ministério do Planejamento. Na EMGEPRON não há a prática da remuneração variável para os administradores.

A remuneração variável dos empregados é baseada em indicadores e metas aprovados pela SEST. Os indicadores utilizados na apuração da PLR 2017 foram Receita Operacional Líquida, Retorno sobre Capital e Produtividade per Capta.

10 - Outras informações relevantes sobre objetivos de políticas públicas

A Empresa está patrocinando o “Projeto Escola”, via Lei do ISS, conduzido pela DPHDM, que visa proporcionar visitas de alunos de escolas públicas da Prefeitura do Rio de Janeiro ao Complexo Cultural da Marinha.

A EMGEPRON gerencia, na Fábrica de Munições em Campo Grande, o Programa socioambiental e adequação ecológica no Complexo Naval Guandú do Sapê o qual busca não somente criar uma área de biomas de Mata Atlântica, como também ser um programa de inclusão social por meio de cursos, além de desenvolver junto ao meio acadêmico e ao Jardim Botânico, um trabalho de pesquisas que crie valor agregado para os universitários.

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GOVERNANÇA CORPORATIVA

1 - Atividades desenvolvidas As atividades gerenciais dos projetos da EMGEPRON são desenvolvidas por suas

Unidades de Negócios (UN) que se dividem em: Sistemas Navais, Armas e Munições, Construção e Reparos Navais, Estudos do Mar, Apoio Especializado e Apoio Logístico.

Em 2017, houve 519 contratos concluídos ou em execução, dos quais 13 referem-se a exportações, 19 com a MB e 487 referentes a serviços extra-MB. Foi observada pequena queda em relação a 2016, quando foram registrados 555 contratos, dos quais 11 para exportação, 20 com a MB e 524 extra -MB.

As principais atividades desenvolvidas no exercício de 2017, pelas UN, são apresentadas a seguir:

Sistemas Navais

Acordos Administrativos em execução ou celebrados em 2017

a) Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha (DSAM) - Assessoria vinculada a Processos de Obtenção e Manutenção de Material Naval e ao Gerenciamento do Projeto do Míssil Antinavio Nacional (MAN-SUP) - com atividades previstas desde 2013, até o fim de 2018.

MAN-SUP

b) Diretoria de Comunicações e de Tecnologia da Informação da Marinha (DCTIM) - Prestação de serviços de assistência e apoio técnicos especializados no gerenciamento executivo do programa de modernização da Rede de Comunicações da Marinha (RECIM) - com atividades previstas até 30 de novembro de 2019.

Armas e Munições Navais

Gerenciamento e comercialização da produção da Fábrica Almirante Jurandyr da Costa Müller de Campos (FAJCMC), tendo como base contratos com a DSAM, desde 1996; e a comercialização de munição de artilharia a partir de 40 mm, utilizada pela Marinha e pelo Exército Brasileiro.

Na FAJCMC, além do serviço de gerenciamento, em 2017, a empresa realizou as seguintes atividades:

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a) Comercialização de munição - munição e seus componentes para o mercado interno e externo, bem como prestou serviço de carregamento e descarregamento de cabeças de combate de artefatos diversos, para cliente da Europa e da América do Sul.

b) Serviços de desmilitarização - continuidade na prestação de serviços de desmilitarização de artefatos.

Construção e Reparos Navais

• Construção Naval

a) Gerenciamento da construção e entrega de 15 (quinze) Lanchas Sociais Oceânicas, para o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA), na Base Naval de Val-de-Cães (BNVC), em Belém - Pará. Lanchas entregues em municípios determinados pelo MDSA.

b) Gerência executiva do projeto de construção e entrega de 2 (duas) Embarcações de Apoio Fluvial para a Agência Nacional de Águas (ANA) a serem empregadas na Região Norte, cuja construção encontra-se em curso.

c) Consultoria em engenharia naval para a construção de 9 (nove) embarcações de passageiros para a Secretaria de Transportes dos Estado do Rio de Janeiro, sendo 7 (sete) em construçãono Estaleiro AFAI - Panyu - Guangzhou - China e 2 (duas) no Estaleiro INACE – Fortaleza- Ceará - Brasil. Três embarcações produzidas na China foram entregues e já estão operando no trajeto entre as cidades do Rio de Janeiro e Niterói. A primeira embarcação construída no Brasil já está operando entre a cidade do Rio de Janeiro e a Ilha de Paquetá. O contrato encontra-se interrompido, em função da falta de recursos financeiros do Estado do Rio de Janeiro.

d) Acordo de Cooperação entre a EMGEPRON e o Centro de Projetos de Navios (CPN) para o desenvolvimento do projeto do Navio-Patrulha 500-BR – Em 2017, foram entregues componentes do Projeto Básico que necessitaram ser revistos. O projeto foi temporariamente interrompido, visando o seu aprimoramento, devendo ser concluído em 2018.

e) Construção de um Barco Hospital para a Fraternida de de São Francisco de Assis na Providência de Deus – A EMGEPRON foi contratada pela Fraternidade e conta com o apoio do Estaleiro INACE na sua construção, que deverá ser concluída em 14 de setembro de 2018. A entrega da embarcação ocorrerá na cidade de Óbidos (PA), que será a base de sua operação. O compromisso contratual entre a EMGEPRON e a Fraternidade de São Francisco de Assis na Providência de Deus define o dia 04 de outubro de 2018 para a sua entrega naquela cidade.

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f) Elaboração do Projeto Básico de Engenharia para o desenvolvimento do projeto de construção do NPaFlu Amazônico, em conjunto com o Estaleiro COTECMAR da Armada da Colômbia e o estaleiro SIMA da Marinha de Guerra do Peru – Projeto em conclusão. Foram produzidos setenta e dois documentos técnicos, ora em fase final de análise pela sociedade classificadora Bureau Veritas. A cerimônia de encerramento do projeto ocorrerá na sede da COTECMAR em Cartagena, em 2018.

• Reparos Navais

a) Gerenciamento de apoio e facilidades aos clientes Extra-MB para reparos de suas embarcações, nas Organizações Militares Prestadoras de Serviço (OMPS). No exercício de 2017, foram executados 35 (trinta e cinco) contratos com diversas OMPS da MB.

b) Reparos em Navios da MB:

- Apoio à manutenção planejada dos meios da Diretoria de Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha, em execução;

- Projeto de Revitalização do Navio de Desembarque de Carros de Combate “Mattoso Maia”, em execução;

- Assistência e apoio técnicos especializados ao Grupamento de Navios Hidroceanográficos (GNHo) no gerenciamento de projetos de manutenção da capacidade operacional dos meios operativos: NHo “Cruzeiro do Sul”, NHi “Sirius”, NOc “Antares”, NHoF “Almirante Graça Aranha”, NHo “Amorim do Valle” e NHo “Taurus”, em execução; e

- Prestação de serviços de assistência e apoio técnicos especializados ao GNHo no gerenciamento executivo da operação e manutenção preventiva e corretiva inerentes ao ciclo de atividades do NPqHo “Vital de Oliveira”, em execução.

Além das atividades acima, em 2017, a EMGEPRON realizou a prestação dos serviços de promoção e execução de atividades vinculadas à obtenção de material militar naval para a MB, consubstanciada na realização de procedimento de definição, escolha e operação referentes à obtenção de três Anchor Handling Tug Supply Vessels (AHTS). A empresa DEEP SEA, primeira colocada no certame, está providenciando os últimos documentos necessários para a sua homologação como vencedora e, por conseguinte, a assinatura do Protocolo de Acordo para Compra e Venda de Embarcações, documento que formalizará a entrega, em definitivo, dos Navios SEAFOX, SEA STOAT e SEA VIXEN para a Marinha do Brasil.

Estudos do Mar

a) Comercialização de Cartas e Produtos Náuticos pela Internet - iniciado em 2013, o comércio eletrônico está hoje (DEZ2017) consolidado com 4.018 usuários cadastrados

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e 678 produtos ofertados pelo website, entre cartas e publicações náuticas, livros com temas marinheiros e relativos à história naval, sendo permitido o pagamento por Cartão de Crédito. A utilização da internet para esta comercialização permitiu uma melhor visibilidade desses produtos e uma maior capilaridade no atendimento ao navegante em todo o Brasil, bem como em qualquer local do mundo.

Em 2017, foi iniciado um trabalho para capacitação da empresa na venda de cartas eletrônicas de navegação, que possibilitará à EMGEPRON ter penetração em um mercado consumidor de maior porte.

b) Levantamento Hidrográfico do rio Tapajós - projeto iniciado em julho de 2016 e terminado em junho de 2017. Teve por objetivo realizar uma Pesquisa de Perigo, que forneceu subsídios para a atualização da Carta Náutica 4382 B.

c) Balizamento no Porto de Cabedelo/PB - projeto iniciado em maio de 2016 e terminado em dezembro de 2017. A consecução do projeto permitiu a implantação de um novo balizamento náutico no canal de acesso ao Porto de Cabedelo, de forma a restabelecer as condições aceitáveis de segurança à navegabilidade.

d) Levantamento Hidrográfico e monitoramento meteoceanográfico no Canal do Quiriri - projeto iniciado em fevereiro de 2017. A execução das atividades contratadas tem por objetivo subsidiar eventual pedido de aumento de calado operacional do Canal do Quiriri.

e) Serviços de apoio técnico e gerencial para execução das atividades relacionadas a revitalização do edifício-sede da AMAZUL - projeto iniciado em janeiro de 2017. Tem por objetivo apoiar a AMAZUL na execução de tarefas afetas à revitalização da sua Sede.

Apoio Especializado

A EMGEPRON gerencia vários projetos de relevância para a MB, incluindo ativos humanos e recursos de infraestrutura, somados ao expressivo know-how adquirido nos vários anos de atuação nos projetos de natureza militar naval.

Apoio Logístico

a) Destinação de Excessos - Gerenciamento e venda de material em excesso, tais como: meios navais e viaturas especiais obsoletos na MB e resíduos das diversas Organizações Militares da Marinha, incluindo o assessoramento no atendimento das Leis Ambientais em vigor.

b) Cursos e treinamentos - Gerenciamento de cursos e treinamentos para empresas extra-MB, realizados dentro de instalações militares, de acordo com a disponibilidade das Organizações Militares da Marinha.

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c) Venda de Material - Comercialização e exportação de materiais produzidos ou não em OM da Marinha e que também possam ser utilizados por órgãos extra-MB e/ou Forças Armadas de outros países.

d) Apoio Logístico - Gerenciamento das atividades de Apoio Logístico para empresas extra-MB, dentro da disponibilidade das Organizações Militares da Marinha (utilização de instalações e equipamentos).

2 - Estrutura de controles internos e gerenciamento de risco

Desde 2014, a EMGEPRON possui uma estrutura dedicada à Gestão de Riscos, instituída pelo Diretor-Presidente, por meio da Portaria nº 34, de 10 de dezembro de 2014, na figura do Comitê de Governança, Riscos e Controles dedicado ao monitoramento e controle de toda a gestão de riscos. Esse Comitê faz parte do organograma da empresa e possui orçamento independente, sendo apoiado, também, pelo Assessor Especial de Controles Internos e Compliance.

Há uma Política formalmente divulgada e disponível na intranet da Empresa para consulta de todos os empregados, além do Mapa de Riscos, revisto anualmente. Nesse Mapa estão elencados 168 riscos gerais, que impactam diretamente um ou mais Objetivos Estratégicos do seu Planejamento Estratégico. Para cada um deles há um ou mais controles. Além disso, monitora, ainda, 185 riscos de processos. Para aqueles riscos aos quais não haja controle instituído, há planos de ação a serem cumpridos, a fim de que se tornem controles efetivos.

As categorias de riscos monitoradas incluem riscos institucionais, de negócios, estratégicos, de pessoas, financeiros, jurídicos, operacionais, de infraestrutura, de processos e de tecnologia.

Não houve alterações nos principais riscos que a EMGEPRON está exposta, em relação ao último exercício social, nem na política de riscos adotada. Porém, cabe ressaltar que a revisão do Mapa de Riscos é feita anualmente, com o propósito de que a Empresa esteja sempre preparada para enfrentar novos desafios ou mudanças que se apresentem.

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Em relação aos controles adotados pela Empresa para assegurar a elaboração de demonstrações financeiras confiáveis, cabe ressaltar que as informações são extraídas de sistemas interligados, a saber: Sistema Corporativo (módulos: Ativo, Comercial, Contábil, Financeiro, Materiais, Orçamento, Suprimentos e Tributos) e Sistema de RH (módulo: Folha de Pagamento). Os atos e fatos são registrados no momento em que ocorrem, em função dos sistemas implantados. Estes sistemas são auditáveis, identificando os responsáveis pelos registros, bem como, data e hora dos lançamentos.

Toda organização está envolvida no processo, uma vez que os sistemas são integrados, cada uma dentro de seus limites de alçadas. Os controles internos são supervisionados, atualmente, pela Auditoria Interna da EMGEPRON e da Marinha do Brasil e, eventualmente, por auditores externos contratados, além da própria supervisão da estrutura interna da organização, por exemplo: conciliações de contas na área financeira, contábil e tributária.

No tocante às deficiências e recomendações sobre os controles internos e comentários dos Diretores sobre as deficiências apontadas no Relatório Circunstanciado, preparado e encaminhado à Empresa pelo auditor independente, informamos que o mesmo encontra-se anexado nesta Carta.

3 - Fatores de risco A Empresa considera diversos fatores de riscos na elaboração de sua Matriz de Riscos.

Abaixo citamos alguns deles, como exemplo:

Fornecedores

- falta de capacidade para cumprir o contrato

- desabastecimento de materiais

- elevação do custo operacional

- deficiência de fornecedores que atendam às necessidades da organização

Clientes

- falta de uma análise de crédito mais rigorosa, quando da aprovação de pedidos ou definição de limites de crédito de clientes

- demora na realização de um pagamento

- dificuldade na logística para embarque e entrega do produto

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Regulação dos setores

- falta de conhecimento atualizado sobre a legislação de exportação e importação

- alteração dos planos do governo

Decisões Judiciais

- concessão de prazo insuficiente para análise

- recebimento de documentação incompleta

4 - Dados econômico-financeiros e comentários sobre o desempenho

No Planejamento Estratégico da Empresa há duas metas financeiras e em ambas a meta estipulada foi superada. Em relação ao Faturamento Geral, a meta era de R$ 146,9 mil e a Empresa alcançou R$182,9 mil. Já em relação ao Faturamento Extra-Marinha, a meta era R$36,6 mil e a EMGEPRON atingiu R$67,5 mil.

O programa de Remuneração Variável Anual dos dirigentes foi extinto pela SEST, por tratar-se de distribuição de valores muito baixos.

5 - Políticas e práticas de governança corporativaA EMGEPRON possui uma Política de Governança Corporativa instituída e divulgada na intranet

e na internet. Essa política tem como objetivo reunir todas as boas práticas da organização, além de reforçar a Missão, Visão e os Valores da Empresa.

A Empresa possui uma estrutura de governança formada pela Assembleia Geral, Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Diretoria Executiva. Além disso, possui um Código de Conduta e Integridade, Manual de Compliance, Governança de Aquisições e de Tecnologia da Informação, Gestão de Riscos e Planejamento Estratégico.

Seus administradores baseiam sua gestão nas boas práticas de governança, atentando sempre à legislação pertinente, como a Lei de Conflito de Interesses, a Lei das Estatais e o Decreto que a regulamenta, bem como todas as leis inerentes às suas atividades e à conduta de todos os empregados e dirigentes.

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A Empresa dispõe, ainda, de auditoria interna, auditoria externa independente, controle interno e de um Comitê de Auditoria Estatutário e é certificada pela ISO 9001 e ISO 14000.

6 - Descrição da composição e da remuneração da administração

A remuneração dos administradores é fixada anualmente pela Assembleia Geral e analisada previamente, com emissão de nota técnica, pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais - SEST, do Ministério do Planejamento.

As parcelas pagas hoje são: honorários fixos, gratificação natalina, gratificação de férias, auxilio alimentação e seguro de vida.

Os Conselheiros de Administração e Fiscais recebem 10% dos honorários médios da Diretoria Executiva.

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Ilha das CobrasEdifício Almirante Raphael de Azevedo Branco

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Tel: +55 21 3907-1800 / Fax: +55 21 2233-5142www.emgepron.gov.br