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Estado de Goiás Distribuição Gratuíta Estado de Goiás Ano IV, nº 37 Outubro de 2012 página 2 ARTIGO Homenagem de Wellington Moreira ao pai, Walter Moreira grande político guara- niense. página 3 OS NOVOS PREFEITOS ASSUMEM EM JANEIRO Justiça Eleitoral desenvolve um importante tra- balho nessas eleições Vereador João Cleuber e Fabim agradecem por votação em Iaciara P- 6 Posse, Guarani e Iaciara começarão 2013 com nova administração. Os novos administradores, Dr. Gouveia, Volnei e Agnaldo foram eleitos pela primeira vez, mas assumem o município com a ex- periência de administradores. Dr. Gouveia e Alex em Posse foram com certe- za a maior surpresa dessas eleições. Com pouco volume de campanha e reduzido numero de parti- dos aliados, souberam conduzir com tranquilidade e equilíbrio as dificuldades. Na terceira parte da campanha Gouveia recebe o apoio de duas gran- des forças politicas que podem ter sidos decisivos para vencer a eleição. O prefeito Paulo Roberto e Margarethe Valente que decidiram na reta final unir forças para vencer o ex-prefeito Dr. Eltin, que tinha a maior coligação e o maior número de lide- ranças política apoiando. Em Guarani a batalha também foi dura, um grupo de seis pré-candidatos se uniu em torno da candidatura de Volnei e Walter, numa batalha que envolveu ânimos fortes para enfrentar o prefeito José Augusto e Manoel do Tingui. Com uma elei- ção simples, pouco dinheiro, apenas um deputado e muito apoio popular Volnei venceu a máquina administrativa e, a partir de janeiro começa a ad- ministrar a cidade. Em Iaciara o tema da campanha foi bater nos atrasos salariais dos servidores municipais, com o apoio de Junior da Friboi, Aguinado cresceu e venceu com folga a eleição da cidade. Tradicional- mente a cidade tem uma das eleições mais pesa- das região. A briga em Iaciara também foi contra a máquina municipal que a partir de janeiro passa para as mãos de Aguinaldo. páginas 3 e 4 Vereador Odair exibe havaianas e garante sua casa P- 2 Jair Cigano comemora virtória com Cigano Casa Nova em Guarani P- 6 Plano Safra em Goiás terá foco na região nordeste P- 6 Padre Joacir cita o escritor Emílio Vieira P- 11 Torneio na fazenda SCL reuni 20 equipes P- 9 Cantor Marrone é multado por dirigir sob efeito de álcool P- 10 POSSE GUARANI IACIARA LEIA NESTA EDIÇÃO

Carta de Notícias Edição 37

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Edição n° 37 do Jornal Carta de Notícias, novembro de 2012

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Page 1: Carta de Notícias Edição 37

Estado de GoiásDistribuição Gratuíta

Estado de GoiásAno IV, nº 37

Outubro de 2012

página 2

ARTIGO

Homenagem de Wellington Moreira ao pai, Walter Moreira grande político guara-niense.

página 3

OS NOVOS PREFEITOS ASSUMEM EM JANEIRO

Justiça Eleitoral desenvolve um importante tra-balho nessas eleições

Vereador João Cleuber e Fabim agradecem por votação em Iaciara P- 6

Posse, Guarani e Iaciara começarão 2013 com

nova administração. Os novos administradores,

Dr. Gouveia, Volnei e Agnaldo foram eleitos pela

primeira vez, mas assumem o município com a ex-

periência de administradores.

Dr. Gouveia e Alex em Posse foram com certe-

za a maior surpresa dessas eleições. Com pouco

volume de campanha e reduzido numero de parti-

dos aliados, souberam conduzir com tranquilidade

e equilíbrio as dificuldades. Na terceira parte da

campanha Gouveia recebe o apoio de duas gran-

des forças politicas que podem ter sidos decisivos

para vencer a eleição. O prefeito Paulo Roberto

e Margarethe Valente que decidiram na reta final

unir forças para vencer o ex-prefeito Dr. Eltin, que

tinha a maior coligação e o maior número de lide-

ranças política apoiando.

Em Guarani a batalha também foi dura, um

grupo de seis pré-candidatos se uniu em torno da

candidatura de Volnei e Walter, numa batalha que

envolveu ânimos fortes para enfrentar o prefeito

José Augusto e Manoel do Tingui. Com uma elei-

ção simples, pouco dinheiro, apenas um deputado

e muito apoio popular Volnei venceu a máquina

administrativa e, a partir de janeiro começa a ad-

ministrar a cidade.

Em Iaciara o tema da campanha foi bater nos

atrasos salariais dos servidores municipais, com

o apoio de Junior da Friboi, Aguinado cresceu e

venceu com folga a eleição da cidade. Tradicional-

mente a cidade tem uma das eleições mais pesa-

das região. A briga em Iaciara também foi contra

a máquina municipal que a partir de janeiro passa

para as mãos de Aguinaldo.páginas 3 e 4

Vereador Odair exibe havaianas e garante sua casa P- 2

Jair Cigano comemora virtória com Cigano Casa Nova em Guarani P- 6

Plano Safra em Goiás terá foco na região nordeste P- 6

Padre Joacir cita o escritor Emílio Vieira P- 11

Torneio na fazenda SCL reuni 20 equipes P- 9

Cantor Marrone é multado por dirigir sob efeito de álcool P- 10

POSSE

GUARANI

IACIARA

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N o r d e s t e G o i a n o F e v e r e i r o d e 2 0 12 e-mail: car tadenotic [email protected]

Muitos dizem que sou apenas mais um a tentar. Eu digo que sou menos um a desistir.

Diego MarchiN o r d e s t e G o i a n o O u t u b r o d e 2 0 12 e-mail: [email protected]

DOR DE COTOVELO Muitos que estiveram envolvidos com as eleições deste ano e per-deram estão com os cotovelos de molho e ainda não aceitaram a der-rota. Em Guarani por exemplo, os velhos apócrifos (cartas não assina-das) espalhados por pessoas com a mentes doentia e covardes, que não têm coragem de aparecer continuam circulando no município. O medo de mostrar a cara pode ser pela péssi-ma qualidade dos textos ou medo de enfrentar a verdade sobre as menti-ras que dizem.Na eleição para prefeito de 2008, esses apócrifos ditaram o teor das eleições ganharam as ruas e foi até material de palanque. Como as cartas não são assinadas e não noticiam nada, virou material de comentário e repúdio pela popu-lação, agora muitos guaranienses tentam adivinhar quem são os au-tores dessa verdadeira tolice. Muito cuidado aos bobalhões que juram ser inteligentes, isso que vocês estão fazendo é crime e da cadeia, da pró-xima vez assine e capriche mais no material.

CAVALO DE TRÓIA O PMDB de Carlinho de Nono co-meteu a maior gafe dessas eleições, não fez nenhum vereador, não ven-ceu a eleição, dividiu o partido, des-truiu o diretório municipal, fortaleceu a oposição e ainda terá que dar boas explicações a legenda estadual cor-rendo até o risco de expulsão.

DIFERENTE #Ao contrario do PMDB de Carlim, o PMDB de Tucha está muito bem e comemora a vitória em Guarani. Apesar do racha na base do partido, em que a legenda concedeu apoio a candidatura de José Augusto apre-sentando o vice Manoel Tingui. O presidente, Tucha, se opôs a decisão e liderou a dessidência no partido junto com o vereador Odair, portan-to a sigla se mantém viva, com dois vereadores. Tucha o presidente faz parte da nova base administrativa. A sigla agora garante renovação nas bases políticas e Tucha sai fortaleci-do na corrida pela reestruturação do partido.

CAMPEÕES DE VOTODr. Falcão foi o grande campeão de votos da região nordeste, com 911 votos, Falcão convenceu o eleitorado e promete fazer um grande trabalho em respeito a comunidade possen-se, o Dr. é do Democratas.Em Guarani Monoel de Cezário, ele é do PMDB, mais uma vez ven-ceu e convenveu. O rapaz foi eleito pela terceira vez consecutiva e duas como o mais votado do municipio com 219 votos, agora é trabalhar para garantir a próxima.

FAXINA GERALA Justiça Eleitoral apresentou um grande trabalho e foi o grande desta-que destas eleições, um brilhante tra-balho que não passou despercebido aos olhos do eleitor. Parabéns aos que tratam a justiça com seriedade e não medi esforços para leva-la aos que dela precisam. Atitudes assim é que nos levam a acreditar em dias melhores.

AMIGO DE FÉ IRMÃO CAMARADAO PSDB e todo seu grupo forma-do por DEM, PSD e PP, passaram por maus bocados nas eleições de Guarani, nenhum representante compareceu ou ligou dando apoio aos irmãos. O governador Marconi, bastante querido na região, em visita à Posse é que deixou um braço ao povo e empenhou seu apoio total. Iso Moreira, este sim foi o grande nome da campanha, esteve sempre presente, ligou, participou ativamen-te de tudo que aconteceu, subiu em palanque e garantiu apoio total ao novo prefeito.Iso está com o prestígio elevado na nova administração.

NOVA FORÇANas duas cidades mais importantes da região o PSB assumirá o contro-le. Gouveia, em Posse, Agnaldo em Iaciara, esse dois têm pela frente a dura tarefa de buscar apoio e mos-trar a força desse novo partido.Gouveia propõe um governo huma-no, solidário e moderno, isso é mes-mo o que se espera de uma cidade da importância de Posse, uma cida-de que acolhe toda região e funciona como coração do noredeste goiano.Iaciara, também lembrada pelo for-te envolvimento com a pecuária, mantedora de um grande rebanho, e sede das grandes negociações da área, receberá um administrador com vasta experiência em negócios e com enorme força familiar no ramo.É esperar e torcer por boas atua-ções, a região nordeste dependi bas-tante destes novos líderes.

AMANHÃ VOU LÁ HOJEImpasse para votar o balancete de 2009 na câmara de Guarani, o vereador Rogério, presidente da co-missão de finanças e orçamentos, se desdobra para adiar a votação tão esperada pela população quanto ao final da novela “Avenida Brasil”. A câmara recebeu o balancete no final de julho, o presidente da casa, Manoel de Cesário enviou para a comissão dia 30 de agosto. No ínicio do mês de outubro foi posto para vo-tação pela comissão, o vereador que preside a comissão, Rogerio, pediu praso de 15 dias para apreciação do assessor jurídico. O vereador Pêu, secretário da comissão, deu parecer favorável a votação naquele instante, o vereador Lô de Deli, relator da co-missão, estava ausente e justificou com atestado médico. Então o vere-ador Rogério assumiu a responsábi-lidade.O balancete ao voltar à câmara, ven-cendo o prazo dos 15 dias, passou por novo pedido de prazo, dessa vez o vereador Rogério, pede mais 10 dias para o prefeito apresentar sua defesa, já que o balancete apresen-tava resalva pelo Tribunal de Contas. Dia 5 de novembro tem o capítulo final desta novela. Acredita-se todos conhecerão os mocinhos e os ban-didos.Muitos guaranienses garantem que chegarão mais cedo para garantir um lugar melhor, bem juntinho aos personagens principais. Nós também do Carta de Notícias estaremos lá com nosso saquinho de pipocas nas mãos esperando todo o desenrolar desta trama.

“Meu pai, Wal-ter Moreira é sem dúvidas

um grande homem e por isso é um grande político, referencia para todos aqueles que estão e para os que pre-tendem entrar para a política. Digo isso por vários motivos, entre eles a maturidade e a decência com que ele encara o jogo eleitoral.

Quando em 2008, foi derrotado com 1.045 votos, encarou o resultado com de-cência e a maturidade dos grandes lideres.

Na época havia buchi-chos de compra de votos, um que ganhou porta, outro que ganhou botina etc., mas uma denúncia em especial era de grande relevância. Po-rém, misteriosamente o de-nunciante desapareceu. Nas eleições de 2008, também chamou bastante a atenção da população o número de eleitores desconhecidos - eram os votos transferidos de forma ilegal. Sem falar ainda das bagunças nas filas de vo-tação, parente de candidato ajudando pessoas a votar na urna, uma verdadeira desor-dem.

Os grandes nomes da po-lítica no município se uniram contra Walter e os gastos da

Meu pai, meu héroi!prefeitura durante as eleições chamaram a atenção do Mi-nistério Público (MP). Mas o meu herói enfrentou a todos e mostrou o quanto é grande (teria vencido se não fossem os votos transferidos e outras irregularidades), sabe como ele encarou a injusta derrota? Reuniu a família na fazenda, fez um churrasco entre os amigos e parentes e encarou o fato como homem, sem choro, sem culpar compa-nheiros, sem dor de barriga, sem briga e, principalmente, sem jogo sujo.

Jogo sujo não combina mesmo com meu velho. Ele pode até ter o rosto meio fechado, mas também man-tém o rosto sempre erguido, pois não precisa correr nem se esconder de ninguém. Foi assim que meu pai encarou o fim das eleições em 2008 de cabeça erguida, como ho-mem ele aguentou pirraças, bombas de foguetes em cima da casa, perseguições e ame-aças à minha mãe.

Se quisesse, Walter po-deria ter entrado com um monte de processos contra o prefeito eleito, mas preferiu encarar o fato com dignida-de, dando oportunidade para o candidato eleito e seu gru-po administrar por quatro anos.

Agora em 2012, a justiça eleitoral realizou um gran-de trabalho, coibindo várias ações desleais que não fazem parte do processo democráti-co, e assim meu pai venceu, dessa vez com o amigo Vol-nei Momoli. Após vencer ele

manteve a mesma postura de 2008. Sóbrio, soube conter a felicidade para não agre-dir aos outros, foi humilde e agradeceu a família e aos amigos que sempre confia-ram nele.

Nas eleições deste ano, o grupo derrotado ainda não se conformou. Tramam de tudo na intenção de impedir a posse do prefeito Volnei. Estão inventando situações, comprando dignidade de pessoas e roubando o que te-mos de melhor: a nossa paz. A cidade que era conhecida pela amizade e união do seu povo foi dividida em dois grupos, insultos e revolta pa-rece dominar os ânimos de muitos.

O herói de um povoMeu pai herói, mas não

é só o meu herói, ele é de toda esta cidade! Tenho mui-to orgulho desse homem, do seu caráter e dignidade. Quando criança eu pensava assim: quando crescer que-ro ser como o meu pai. Em minha pior crise de saúde, quando tive catapora (do-ença que graças a Deus só

acontece uma vez) foi meu pai quem me medicou e não saiu do meu lado em tempo nenhum, até a minha cura. Outro dia me apresentei para um senhor de muita idade e disse que era filho do Wal-ter, os olhos dele brilharam e, emocionado me disse: “meu filho, no Céu pra mim é Deus, na terra é Seu Walta, ele devolveu a vida pra mi-nha filha. Deus deu pra ele um Dom especial...”. Essas coisas nos enchem de orgu-lho ainda mais e nos fazem perceber que luta dele é sé-ria e vale a pena, com ele eu aprendi que devemos apoiar os pequenos, pois os grandes já conseguem se defender.

Obrigado pai, com você estou aprendendo a ganhar e a perder. Aprendi que para vencer não precisa-mos usar as pessoas mais simples comprando deles a dignidade, nem mentir, nem trapacear, nem ser arrogan-te. Aprendi que a derrota é coisa natural do jogo. Choro, revolta, mentiras e ódio não são típicos de quem perde. É típico, sim, dos fracassados. Parabéns Pai.

Vereador exibe par de sandálias

O vereador Odair, PMDB, que de-clarou apoio de peito aberto a candidatura dos amigos Volnei e

Walter tem muito mais a comemorar.Certa vez constrangido com o trata-

mento que seus sobrinhos estavam rece-bendo pela polícia e pelo prefeito, o vere-ador resolve ligar para a redação do Carta de Notícias, para desabafar e pedir apoio, fazendo com que sua indignação fosse percebida por outros.

Neste momento bastante irratado

com tudo que estava acontecendo, princi-palmente com o prefeito, Odair lança um desafio “Toquinho eu aposto um par de san-dálias havaiana contra minha casa como esse cara não ganha a eleição em Guara-ni”. Passado algum tempo o vereador que encontrou o apostador, vem novamente ao jornal mostrar que tinha razão, e que ele é bom de aposta.

Com a derrota de José Augusto com 177 votos de diferença ele garantiu sua casa e ainda ganhou um par de chinelos usados,

o que ele diz não se importar, “estou de alma lavada, e cabeça erguida, pouco importa a aposta, o importante é que ven-cemos a eleição e iremos trabalhar para esse povo com todo respeito que eles me-recem, como fiscal desse povo eu tinha a obrigação de defendê-lo sempre, nunca vou fugir desse compromisso”. conclui o vereador que deixou de ser candidato a reeleição pelo PMDB por não concordar com a coligação fechada e se empenhou na eleição de Volnei.

ARTIGO

OPINIÃO

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Os apócrifos continuam

Acabaram as eleições para vereador e prefeito, mas a politicagem ainda con-tinua. Revanchismo e ódio imperão

na mente doente de alguns que perderam as eleições. Veja ao lado um panfleto apócrifo que está sendo veiculado em Guarani.

Sem argumentos convicentes para dar ao povo, eles agridem companheiros políticos, culpando estes por suas derrotas, insinuando que estes teriam se vendidos em troca de paga-mento de dívidas ou favores do grupo opositor.

Acusam o grupo vencedor de corrupção, por compra de votos por eletrodomesticos e materiail esportivo. Em um trecho da carta chegam a ofender a população afirmando que os eleitores perderam a dignidade, dizendo ainda “o povo preferiu continuar no esque-cimento” e com esse monte de comentários irresponsáveis o autor continua, desabafando todo seu ódio, todo seu rancor e sua dor de co-tovelos.

Durante as eleições o próprio jornal foi alvo de perseguição, por isso deixou de circu-lar. Agora continuo sendo alvo de calúnias, um amigo me pediu um par de luvas de goleiro, junto com o uniforme do time infantil eu doei a luva. Não sei qual o método que usaram para obrigar está pessoa a mentir, mas segundo o que fui informado, ele agora me acusa de ter comprado seu voto dando em troca de um par de luvas.

Eu pergunto, qual será o limite para a es-túpidez, qual o limite para a ganância pelo poder? usar uma pessoa simples e humilde, comprando ou arrancando dele o que ele tem de melhor, a dignadade, para satisfazer unica-

Em Guarani a disputa para o cargo de prefeito não foi fácil. O grupo opositor teve

que enfrentar a força do então pre-feito José Augusto e seu vice Ma-noel do Tingui que há mais de trin-ta anos ocupa mandato político, o apoio da chapa contou ainda com a presença forte do ex-prefeito por três mandatos, Manoel de Moura e com todo artilharia do PT, repre-sentado pelos deputados Humber-to Aidar e Rubens Otoni.

A oposição construiu um grande grupo com seis pré-can-didatos conseguindo consolidar toda força em torno de dois destes nomes, Volnei e Walter. Foi uma ação estratégica, Walter Moreira com maior experiência e bagagem política foi lançado candidato à vice, ele deu suporte e credibili-dade ao grupo, enquanto Volnei se identificava com a renovação e modernidade.

Com o grupo coeso e sem a chance para a construção de ou-tra candidatura, a aliança ganhou força e conquistou a confiança de outras lideranças que aderiram a

proposta.Defendo a bandeira de “filhos

da terra”, estratégia utilizada para desconstruir a imagem popular e do comprometimento de Volnei e Walter com a cidade o prefeito se-guiu confiante. Em resposta a du-pla emplacou o bordão de “filhos adotivos” aumento a relação de afetividade com o eleitor.

Enquanto Zé Manoel focavam na questão de serem filhos do lu-gar, os adversários trabalhavam ainda a questão de mudança, que ganhou peso com a musica “Pula, Pula” que caiu no gosto popular e se transformou em grito de guerra da coligação.

O grupo de coalizão que deu origem a candidatura de Volnei e Walter foi composto por Hélio Dourado, Damázio da Emater, Tucha e Toquinho, além dos dois candidatos. Em seguida o grupo ganhou a adesão de muitas outras forças que desenvolveram papel importante na administração, na estratégia, na organização e na ad-ministração do processo eleitoral do candidato eleito.

O grupo do prefeito tinha como referencia o ex-prefeito Ma-noel de Moura, Joaquim do São Pedro e Jura da Fazendinha, se-guidos de outros cabos eleitorais como: O carvoeiro Fabrício, ex candidato a prefeito e o jornalista Paulo Ramos. O prefeito foi pena-lizado pela limitação e fragilidade de alguns dos seus secretários que não somavam força. As secretarias de Meio Ambiente e Esporte não desenvolveram nenhum projeto que aglutinasse a comunidade,

nenhum projeto cultural foi desen-volvido, a saúde ficou necessitada de um olhar criterioso e pecou pela falta de experiência na área, tam-bém nenhuma obra municipal de expressão foi concluída.

Assim o prefeito José Augusto e seu vice viram suas bases des-moronando, em sua maior região eleitoral, o São Pedro, Zé e Mono-el foram surpreendidos com uma histórica derrota.

Nessas eleições, Zé e Manoel quase chegou chegaram a mesma

votação de 2008, com 1.465 votos, porém desta vez com apenas dois candidatos, as coisas complica-ram para a dupla e eles amargaram uma derrota não prevista.

Volnei e Walter se sagraram eleitos com 177 votos de frente, re-ceberam juntos 1.642 votos.

Agora os eleitos têm pela fren-te a difícil tarefa de montar a nova equipe para a atual administração e da escolha do novo presidente da Câmara.

Entre os vereadores o desta-

que foi para Manoel de Cezário (PMDB) com 219 votos, eleito por três vezes consecutiva, sendo duas como o mais votado. Adalgésio (PSDB) também assumirá pela terceira vez a cadeira do legislati-vo. Com dois mandatos consecu-tivos aparecem: Otávio (PSDB), Pêu (DEM) e Tinha (PMDB). Apenas quatro novatos estarão en-tre os nove vereadores eleitos para este mandato, Jorguinho (PSDB), Jair Cigano (PT), Ailton (PSC) e Zélia (PT).

mente ao seu insasiavél desejo de poder, quanto egocentrismo. Essa atitude é baixa, é pequeno, é mes-quinho e causa nojo na população.

Líder de verdade se preocupa com seu povo, luta pela soberania da igual-dade e liberdade, assume seus erros de cabeça erguida, líder de verdade é honesto, é sério e não fica tramando es-tratégias maquiavelica baseadas na men-tira, baseada em conrromper pessoas.

Nada dói mais em uma mãe, em uma esposa, em um filho que ver um dos seus sendo coagido a mentir e a trapacear. Ver a reputação de um dos seus filhos queridos sendo comprada como se compra animais, dói, dói muito.

A população reconhece a personalidade do verdadeiro líder, em suas atitudes ele nun-ca será confundido com um bandido nem com um moleque.

A nossa comunidade deve se manter unida, ao contrário do que dizem temos sim muita dignidade e somos capazes de expulsar todos os mentirosos que espalham discórdia para longe de nós.

Precisamos impor a nossa vontade pelo respeito ao nosso povo e pela verdade que nos colocam à frente.

Eu sou assim e costumo lutar até o fim para fazer valer a força da verdade.

Informo aos amigos e esportitas, que essas atitudes nos entristece, mas não mudará em nada no apoio dedicado a área. Não será a má atitude de uns que prejudicará a maioria.

De acordo com a lei, a realização de difamação e injúria em pan-fletos apócrifos (anônimos; não autênticos; com conteúdo duvidoso) é crime definido nos artigos 323 e 324 do Código Eleitoral Brasileiro. A pena vai de multa até a prisão, entre outras punições.

Volnei e Walter desbancam prefeito em Guarani

ELEIÇÃO

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A eleição em Posse re-velou uma surpresa para o quadro político

do Nordeste goiano. Com uma campanha que foi crescendo aos poucos, Dr. Gouveia (PSB) surpreendeu o favoritismo de Dr. Eltin e se elegeu prefeito da principal cidade da região.

Sem nunca ter disputado eleição, Dr. Gouveia desbancou grandes nomes da política na ci-dade. O PMDB se tornou deci-sivo. Dividido, parte da legenda apoiou a campanha de Dr. Eltin (DEM) e outra lançou a can-didatura de Guete Valente que inclusive, com o forte apoio do prefeito Paulo Roberto (PSD), ex-peemedebista. Após grande racha na legenda, a parte com maior expressão política lidera-da por Guete abandonou o can-didato a vice, Carlin de Nonô, este sem conhecimento e sem força politica se viu isolado, deixando os candidatos a vere-ador da legenda desamparados, assim o partido ficou sem repre-

Gouveia e Alex vencem favoritos em Posse

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sentantes no legislativo, desor-ganizado o partido não conse-guiu fazer nenhum vereador na maior cidade da região.

Desde o início da campanha a situação do PMDB gerava in-segurança no cenário político do município, já que os corre-ligionários não saberiam com quem o partido iria ficar. En-quanto parte lançava Carlin de Nonô como vice-prefeito, outro grupo articulava a campanha de Guete para prefeita. Toda situa-ção começou ainda no período das convenções.

Aliados de Carlin de Nonô fizeram convenção em que de-cidia que o PMDB abdicaria da disputa pela prefeitura para in-dicar um candidato a vice-pre-feito. Como a aliança foi com o DEM, a questão foi parar no diretório estadual do PMDB. O deputado federal Pedro Chaves (PMDB), a pedido de Guete, entrou com pedido de interven-ção estadual. O fato de PMDB e DEM estarem em lados opostos

no cenário político nacional pe-sou para que houvesse o pedido de intervenção e decidisse pela candidatura de Guete à prefei-tura.

Depois do pedido, o diretó-rio estadual do PMDB anulou ata da convenção que celebrava Carlin de Nonô candidato a vi-ce-prefeito e hipotecou o apoio à candidatura de Guete. No fi-nal, a Justiça confirmou Carlin de Nonô como candidato a vi-

ce-prefeito, indeferindo a can-didatura de Guete. No entanto, o partido já estava dividido e não era possível todos filiados seguirem unidos.

Enquanto o PMDB luta-va para saber sua posição, Dr. Gouveia, estreante em elei-ções, fazia sua campanha de forma tranquila e pacifica. Pas-sando à margem das atenções, que priorizavam o PMDB, o odontólogo Gouveia crescia

sem ser percebido. A campa-nha ganhou mais peso quando Gouveia recebeu os apoios de Guete e do atual prefeito Paulo Roberto, Paulinho.

No final da apuração, Dr. Gouveia foi eleito com 8.404 votos, 48,97% dos votos váli-dos, 240 a mais que Dr. Eiltin. Dr. João Adriano (PSol) ficou em terceiro, com 507.

Para a Câmara de Verea-dores, outro iniciante, Dr. Fal-

cão (DEM), foi o campeão de votos, recebendo uma votação surpreendente de 911 votos. Outros eleitos que represen-taram a cidade foram: Choca (PSD), Keu (PP), Valdenite (PTB), Solange (PSDB), Ge-raldim (PSDB), Dra. Tereza (PTB), Abílio (DEM), Vag-ner Barbosa (PSDB), Jair Nova Grécia (PSDC), Ricardo (PSD), Zilmar Alves (PMN) e Chefe (PDT).

Em Iaciara apenas dois candidatos disputaram a vaga para prefeito.

A disputa ficou entre o atual prefeito Quintino do PSD e o novato na política Aguinal-do Ramos e Delcio este com experiêcia política. Os dois receberam apoio total de Ju-nior da Friboi que está se tor-nando grande força na região. Na cidade foi preciso auxílio da Justiça para acalmar os ânimos dos cabos eleitorais dos dois candidatos. Carrea-tas eram alvos de termos de acordo no Ministério Público (MP) para evitar que as co-mitivas dos candidatos se en-contrassem no percurso pela

cidade. No dia 6, sábado antes da campanha, a Justiça ajudou a organizar para que cada can-didato fizesse uma carreata em uma região da cidade.

No final, Aguinaldo Delcio se elegeram com 4.295 votos, 62,81% dos votos válidos. O prefeito Quintino e seu vice Zé Reis receberam juntos 2.543. O mais votado para a Câmara foi Cláudio Carvoeiro (PSB) com 403 votos. Os outros ve-readores eleitos foram: Zélia de Luiz (DEM), Valmir da Claretiana (PMDB), Marcos Bó (PSD), Branco Eletricista (PRP), Magnaldo (PMDB), Sula (PSB), Valdeci (PTB) e Fabim de João Cleuber (PT).

Aguinaldo e Delcio vencem com folgam

ELEIÇÃO

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Juventude e garra talvez é o que melhor defeni a equipe da Justiça Eleito-

ral que fizeram longos plan-tões nessas eleições.

Graças ao excelente tra-balho desenvolvido pela Jus-tiça Eleitoral nas eleições deste ano, o processo demo-crático garantiu a idoneidade na escolha dos novos prefei-tos e vereadores da região Nordeste.

Orientados pelo Juiz Dr. Joviano Carneiro Neto, que contou com ação conjunta do promotor Dr. João Paulo, Chefe do Cartório Eleitoral Dr. Rogério de Lima, oficiais de justiça, como também o grande empenho das polícias militar e civil. A equipe da justiça foi incansável no tra-balho para coibir as fraudes eleitorais.

Em Guarani, cidade com número duvidoso de eleito-res cadastrados, e que estava

recebendo grandes reclama-ções, o trabalho foi brilhante e essencial para estabelecer a tranquilidade do eleitor até o momento do voto.

A Justiça Eleitoral agiu com seriedade e não permi-tiu, por exemplo, as habitu-ais pressões que candidatos e cabos eleitorais faziam sob o eleitor nas filas para votar, nas ruas e nas proximida-des dos locais de votação, a famosa “boca de urna”. Os policiais agiram rápidos e desfizeram toda aglomeração de pessoas em casas de can-didatos, nas ruas ou em lo-cais reservados e prenderam até ticket de combustível com cabos eleitorais.

Com a justiça dedica-da e trabalhando sério para manter a lisura do processo eleitoral, o eleitor sentiu se-gurança e tranquilidade para exercer o seu pleno direito ao voto, indicando nas urnas os

candidatos que eles acredita-ram ser o melhor para repre-senta-los.

A exemplo de Guarani,

em Posse tudo correu bem. Atitudes irregulares foram dissolvidas antes que pudes-sem influenciar no resultado

da escolha: oito pessoas fo-ram detidas e liberadas em seguida. O trabalho eficaz da justiça não permitiu que se

criasse tumulto, assim tam-bém aconteceu em Iaciara, onde a justiça teve trabalho intenso, mas conseguiu dei-xar tudo em ordem para a segurança do eleitor no dia votação.

ImparcialidadeEssa é postura que a popu-

lação espera da Justiça, sem dúvidas o melhor trabalho prestado em período eleitoral na região. Imparcial e eficien-te, garantindo a autonomia do cidadão. Mais que isto, a jus-tiça preservou e garantiu ao cidadão a integridade moral para escolher de forma livre, sem pressão psicológica ou fi-nanceira, o candidato que me-lhor atende aos seus anseios.

Parabéns a justiça elei-toral, nunca se viu na região uma postura tão forte e uma equipe tão brilhante.

Justiça garante tranquilidade nas eleições da região

Quantos presidentes da Re-pública, governadores, prefeitos, ministros, se-

cretários, dirigentes de estatais, parlamentares, juízes e servidores públicos entram na vida pública pobres e saem milionários, com fortuna incompatível com seus ga-nhos, sem ter outra fonte de renda para justificar?

Pois, uma Comissão Especial de Juristas, instituída pela Presi-dência do Senado para apresentar um anteprojeto de novo Código Penal, decidiu tipificar como crime este enriquecimento ilícito. A pena sugerida é de um a cinco anos de cadeia, além do confisco dos bens e valores.

“É um momento histórico na luta contra a corrupção no Brasil: criminalizamos a conduta do fun-cionário público que enriquece sem que se saiba como aquele que entra pobre sai rico. Agora temos um tipo penal esperando por ele. A corrupção é um crime que acon-tece às escondidas, nos corredores mal iluminados. Quem compra um funcionário público e quem se deixa comprar não quer contar para ninguém. O que nós fizemos foi alcançar a consequência desta compra ilícita”, comentou o relator da comissão, o procurador Luiz Carlos Gonçalves.

Na proposta, pegará pena maior quem usar o popular ‘laran-ja’ para ocultar patrimônio obtido de forma ilícita.

Assim que o debate foi inicia-do, a inovação foi defendida pelo presidente da comissão, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Gilson Dipp. Ele salientou que o crime de enriquecimento ilícito é previsto em convenção da Organização das Nações Unidas (ONU) contra a Corrupção. “Te-mos que dar efetividade aos trata-dos e convenções internacionais” – apelou o ministro, salientando que “os protocolos foram ratifica-dos pelo Congresso, contando com força de lei.”

Exemplo de mau exercício do poder público no Brasil vem do Rio de Janeiro: dos 54 prefeitos candidatos à reeleição, este ano, no Estado do Rio, 42 ficaram mais ricos durante o último mandato. O aumento do poder aquisitivo dos políticos fica mais claro quando a totalidade do patrimônio é posta em cima da mesa. Segundo levan-tamento com base nos dados do TSE, de 2008 a 2012, o montante de bens dos prefeitos passou de R$ 23,2 milhões para R$ 37,4 milhões, um avanço de 60%. Essa prática nefasta grassa por todo o País.

Na opinião do jornalista Carlos Chagas, se fosse aberto um proces-so generalizado de avaliação dos bens de todos os políticos brasi-leiros, “95% não passariam, seria comprovado destes o enriqueci-mento ilícito.” Como diria Boris Casoy, “isto é uma vergonha”, completa o jornalista.

Para mostrar que, a cada década que passa, são ra-ros os casos de probidade

administrativa na gestão pública – federal, estadual ou munici-pal, o Diário da Manhã registra 10 exemplos de goianos que, no exercício do poder, passaram à história como gestores de eleva-do espírito público, responsáveis e zelosos no trato do dinheiro do povo.

O médico Pedro Ludovico Teixeira, fundador de Goiânia, está no topo de qualquer lista sobre políticos que exerceram o poder em Goiás com zelo, dig-nidade, honestidade e elevado espírito público. Nomeado pelo presidente Getúlio Vargas, foi interventor do Estado entre 1930 e 1933, governador entre 1935 e 1937. Interventor federal pela segunda vez, entre 1937 a 1945, governador eleito entre 1951 a 1954, além de senador eleitor por duas oportunidades, de 1955 a 1962 e de 1962 a 1970. Teve o mandato de senador por Goiás cassado pelo regime militar em 1968.

O jornalista Alfredo Nas-ser elegeu-se deputado estadual por Goiás, quando participou da campanha da Aliança Libe-ral, em 1930, que levou Getúlio Vargas ao poder. Após a promul-gação da nova Constituição, em julho de 1934, foi eleito depu-tado à Assembleia Constituinte de Goiás. Após a deposição de

Vargas pelos chefes militares em 1945, elegeu-se suplente de de-putado federal à Assembleia Na-cional Constituinte pela UDN. Em 1947, foi eleito senador por Goiás. Em 1958, elegeu-se depu-tado federal por Goiás. Em 1961, foi nomeado ministro da Justiça pelo primeiro-ministro Tancre-do Neves e, em 1962, reassumiu o mandato na Câmara Federal. Ainda em 1962, foi reeleito de-putado federal e faleceu em 1965 em pleno mandato parlamentar.

Filho de Pedro Ludovico Teixeira, Mauro Borges iniciou sua carreira política em 1958, quando foi eleito deputado fede-ral por Goiás. Em 1960, foi eleito governador do Estado, cargo que seu pai já exercera dezessete ve-zes entre 1930 e 1954, como in-terventor de Getúlio Vargas. Foi afastado por intervenção federal após o golpe de 1964, tendo seus direitos políticos cassados em 1966. Voltou ao cenário político em 1979. Foi eleito senador pelo PMDB em 1982 e novamente deputado federal pelo PDC, em 1990.

O médico Henrique San-tillo iniciou sua carreira políti-ca como vereador em Anápolis (1965-1969). Foi prefeito da cidade entre 1969 e 1972. Ele-geu-se deputado estadual mais votado, pelo PMDB, cargo que ocupou entre 1975 e 1979. Foi eleito senador da República por Goiás, cargo que exerceu entre

1979 e 1987. Eleito governador do Estado para o período de 1987 a 1991. Foi ministro da Saúde no governo Itamar Fran-co entre 1993 a 1995. Secretário de Saúde de Goiás no governo Marconi, em 1999. Conselhei-ro e presidente do Tribunal de Contas do Estado entre 1999 e 2002.

Venerando de Freitas Bor-ges foi o primeiro prefeito de Goiânia, nomeado por Pedro Ludovico Teixeira. Elegeu-se prefeito de Goiânia em 1951. Ocupou a secretaria da Fazenda do Governo de Goiás. Conse-lheiro e presidente do Tribunal de Contas do Estado.

Boaventura Moreira de An-drade foi vereador em Goiânia por cinco mandatos, sempre muito bem votado. Seu jeito simples e sua profissão de pe-dreiro – e suas expressões en-graçadas –, não o impediram de se tornar um dos maiores representantes políticos do Es-tado. Ao contrário. Com pouca instrução, era um autodidata da política.

O médico Hélio Seixo de Brito foi eleito deputado estadu-al em 1950. Naquela época, os vencimentos de um parlamen-tar não eram suficientes para a sobrevivência e isso levou Hé-lio de Brito a trabalhar, como médico, no período matutino. Em 1960, foi eleito prefeito de Goiânia em pleito de alto nível,

tendo como oponente o também médico Alberto Rassi. De 1968 a 1971, foi superintendente da Organização de Saúde de Goiás (Osego).

Eurico Veloso do Carmo foi vereador por dois mandatos em Rio Verde, cuja carreira se ini-ciou em 1954. Deputado estadu-al também por dois mandatos. Exerceu a prefeitura, pelo voto direto, por três vezes: de 1966 a 1970; de 1972 a 1976; e 1990 a 1992. Foi diretor da Companhia de Armazéns de Goiás (Casego).

O advogado José Alves de Assis começou sua trajetória po-lítica como vice-prefeito de Mi-neiros, em 1958. Exerceu man-dato de vereador da cidade de 1962 a 1966. Exerceu mandato de deputado estadual por duas vezes (1967/1971 e 1971 a 1975). Exerceu mandato de deputa-do federal por Goiás por duas vezes, com início em 1975. Foi secretário de Educação, Cultura no governo Irapuan Costa Jú-nior de 1975 a 1978. Faleceu em 1979 em um desastre aéreo.

O médico Anapolino de Fa-ria foi deputado estadual e fede-ral pelo MDB e PMDB. Prefeito nomeado de Anápolis, em 1983, por ato do então governador Iris Rezende, encerrando o ciclo dos administradores indicados pelo Executivo. Foi eleito prefeito da cidade em 1989.

Fonte: Diário da Manhã

Dez goianos marcaram a carreira pela dignidade e espírito público

Juristas sugerem criminalização de enriquecimento ilícito

JUSTIÇA

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Em 2012 a execução do Plano Safra da Agricultura Fami-

liar (PSAF) terá seu foco voltado para as famílias de agricultores de baixa renda da Região Nordeste de Goiás. O governo fede-ral já abriu uma chamada pública para apresentação dos projetos que serão con-templados com os recur-sos. Serão atendidas 1.400 famílias de 11 municípios do Nordeste do Estado.

Os critérios para ter acesso ao crédito do PSAF são: ser agricultor familiar, ter até quatro módulos fis-cais de terra e renda bruta máxima de R$ 160 mil por ano. São disponibilizados recursos que variam de R$ 7.500 a R$ 130 mil, confor-me a capacidade de paga-mento e com juro de 1% ao ano. Para a safra 2012/2013 serão liberados R$ 23 bi-lhões para todo o Brasil.

No ano passado, o Pla-no Safra liberou R$ 600 milhões para Goiás, mas desse volume, apenas R$ 450 milhões foram usa-dos, em aproximadamente 23 mil contratos fecha-dos. Segundo o delegado federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário em Goiás (MDA), Otacílio Alves, a queda na procu-

Plano Safra foca nos agricultores do Nordeste goiano

ra em 2011 pode ter como justificativas a falta de in-formação e a dificuldade do agricultor em chegar até as instituições financeiras.

DivulgaçãoSegundo Otacílio Al-

ves, neste ano serão reali-

zados seminários estaduais e regionais para informar técnicos, dirigentes sin-dicais de movimentos so-ciais e entidades de apoio à agricultura familiar sobre o plano. O objetivo é di-vulgar e facilitar o acesso do agricultor familiar ao

crédito, ampliando assim o número de contratos fe-chados em Goiás em rela-ção ao ano passado.

Para o secretário da Agricultura, Pecuária e Irrigação, Antônio Flávio Camilo de Lima, a par-ceria entre MDA, Seagro

e Emater para difusão e execução do PSAF sig-nifica viabilizar recurso para quem precisa, além de contribuir com o desen-volvimento econômico e social do Estado. Durante reunião em Brasília com representantes do MDA, o

secretário disse que aguar-da para este ano a partici-pação de um maior número de produtores goianos no programa.

Ele acredita que, dessa forma, o governo federal poderá liberar ainda mais recursos para Goiás.

Janeiro 2013 será um dia especial para o vereador João Cleuber. João encerra seus trabalhos frente ao

legislativo este ano, função que ele já ocupou por 3 mandatos em que acumu-lou grande experiência.

Em janeiro uma nova câmara as-sumi os trabalhos do município, João Cleuber está muito feliz pois o seu fi-lho, Fabim foi eleito e dará sequencia ao trabalho do pai. João está se sente honrado em conseguir eleger seu filho e sabe que ele está preparada para as-sumir o posto.

Fabim é formado em direito uni-

versidade Salgado de Oliveira. O garoto mostra maturidade e promete fazer bom trabalho garantindo que não decepciona-rá nem o pai, nem a comunidade. Cons-ciente dos problemas da cidade, Fabim garante que terá o pé no chão e trabalha-rá firme para buscar melhorias nas áreas da saúde, segurança e educação.

Agradecido a família e a comunidade Fabim faça ao Carta de Notícias, “agra-deço carinhosamente minha família, meus amigos, enfim todo povo desta ci-dade, pois não represento apenas aos que confiaram seu voto em mim, mas toda a sociedade da minha querida Iaciara”.

Vereador João Cleuber elege filho

Jair Cigano é mais um dos vereadores eleitos de Guarani de Goiás. Conhecido pela pes-soa alegre e grande amigo, Jair recebeu a

notícia com naturalidade, as festinhas de come-moração ele garante que para fazer festa só pre-cisa ter motivos bons, “é típico da gente cigana o espirito festivo e a alegria constante”.

O futuro vereador garante que festa mesmo a família fará no dia 17 do próximo mês, quando receberá na cidade os irmãos ciganos que viram de várias cidades goianas e Distrito Federal. Elias Cigano, bastante respeitado entre a comu-nidade cigana estará presente, Elias é presiden-te da Associação Cigana Das Etnias Calons de Sobradinho – Distrito Federal, a associação é responsável por Brasília e entorno, são mais de 1.000 famílias ciganas associadas.

Calons ou Kalé foram os primeiros ciganos a chegar ao Brasil, no século XVI, vindos de Por-tugal. Conhecidos por “ciganos ibéricos”, são os criadores do flamenco e responsáveis pela popu-larização da dança cigana. Os Calons falam a lín-gua caló ou shibkalé. Ao que se vê teremos muita dança na festa do amigo Jair.

No dia 17 é esperada também a presença do músico Cigano Casa Nova, que enprestará sua ta-lento para abrilhantar ainda mais a festa, pois ale-gria, música e dança são critérios indispensáveis.

Jair, o vereador eleito, convida a todos os gua-ranienses para compartilhar com ele a alegria des-te dia. É também um momento oportuno para a comunidade guaraniense conhecer melhor a cul-tura e a tradição cigana que tanto tem cativado a população guaraniense.

Jair Cigano prepara comemoração Cigano Casa NovaVereador eleito

Jair Cigano

GERAL

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ESPECIAL POSSE Francisco Leandrof ranciscoleandroposso@gmail .com

N o r d e s t e G o i a n o M a i o d e 2 0 12 e-mail: car tadenotic [email protected]

IACIARA

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Oinesperado aconte-ceu: apesar da supe-rexposição negativa

na imprensa por conta da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Con-gresso Nacional que apura os desdobramentos da operação Monte Carlo que tem como centro o empresário Calos Cachoeira, e da pressão de opositores, em Goiás, a base de sustentação do governo conseguiu eleger 167 prefei-tos contra menos 80 da opo-sição. Se política fosse mate-mática, as contas já estariam fechadas para 2014, com a dianteira do governador Marconi Perillo (PSDB), po-tencial candidato à reeleição.

A surpresa maior se deve à pouca ação do governador, que agiu estrategicamente e atuou em poucos processos eleitorais. O governador fo-cou, durante o período elei-toral, em ações para fortale-cer o governo estadual, como atração de investimentos e empréstimos com o governo federal para a realização de obras. Para quem achava que Marconi Perillo estava liqui-dado política e eleitoralmen-te, a base aliada venceu com maioria de prefeitos. “Muitos ainda podem aderir ao gover-no”, diz um cardeal tucano que articula a aproximação do grupo da base com prefei-tos opositores.

Aliados do governo do Estado conquistaram mu-nicípios estratégicos para a eleição de 2014, como Águas Lindas de Goiás, Formosa,

Catalão, Trindade, Goiané-sia, Itumbiara, Minaçu, Pires do Rio, Luziânia, Caldas No-vas e Rio Verde.

Depois da eleição o go-vernador passou a receber prefeitos que conquistaram o mandato ou que foram re-eleitos. Entre os mais de 50 prefeitos que recebeu, Mar-coni destacou a visita dos prefeitos de Santa Helena, Judson Lourenço (PMDB), e de Piracanjuba, Amauri Ribeiro (PRP). Embora se-jam de partidos que não fa-zem parte da base estadual, Marconi abriu as portas do Palácio das Esmeraldas para os novos prefeitos, ressaltan-do a possibilidade de firmar parcerias administrativas em benefícios dos municípios.

A base estadual quer le-var em conta, por exemplo, o peso eleitoral em cada região do Estado, como Entorno de Brasília e os bolsões de votos em Goiânia. Chamou aten-ção da base o enorme vácuo eleitoral deixado na Capital por conta dos votos nulos. É o mais alto índice de votos anulados do Brasil e maior de Goiânia desde 1996, quando Goiânia era governada pelo petista Darci Accorsi. Do to-tal de eleitores que foram às urnas no domingo, 12,92% recusaram os políticos que se candidataram.

Uma das obras centrais da base do governador em Goiânia, é a construção do VLT (Veículo leve sobre Tri-lhos), que deve começar a ser licitada no próximo mês. A

magnitude da obra da gran-de visibilidade, pois corta a Capital pelo eixo Anhangue-ra, poderá ser o chamariz do grupo para o enorme percen-tual de votos nulos.

O desempenho mais sig-nificativo do PSDB ocorreu em dois centros de poder importantes: Trindade e Ca-talão, municípios emblemáti-cos do interior. Mas o grupo dominou as cidades de médio porte, como Itumbiara, com Chico Bala (PTB), o candi-dato de Zé Gomes e Marconi Perillo. Das 60 maiores, 46 ficaram com prefeitos que

apoiam o governador. Dessa forma, a base estadual equi-libra com a oposição, que manteve os três maiores co-légios eleitorais do Estado.

BalançaA oposição também evo-

luiu. Mas de uma forma tí-mida e esperada. O grupo manteve o domínio histó-rico: Goiânia, Anápolis e Aparecida de Goiânia. Com raras exceções, os coman-dantes destes municípios sempre compartilharam o mandato com governadores opositores. Existe um ba-

lanceamento de poderes na política goiana: quando o atual prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, era governador de Goiás em 1995, o prefeito de Goiânia era o opositor Darci Accor-si (PT). No mesmo período, o prefeito de Aparecida de Goiânia era Ademir Mene-zes (no então PFL), que ad-ministrou Aparecida tendo o peemedebista Iris Rezende como governador de Goiás.

O mesmo ocorreu com os primeiros e segundos man-datos de Perillo, que teve prefeitos opositores, como

ocorreu em Anápolis com o ex-prefeito Ernani de Paula. O resultado atual confir-ma algo ainda não explica-do pela ciência política. A reportagem consultou dois pesquisadores de política para explicar o fato e ne-nhum se debruçou sobre o assunto. “Não parece mera coincidência. Pode ter a ver com as forças políticas, a relação da rápida urbaniza-ção destas cidades e das ca-rências do resto do Estado”, diz Luiz Gomes, professor da Universidade Federal de Goiás (UFG).

Marconi sai na frente para a disputa de 2014

POLÍTICA

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ACONTECE

Formato de cruz apa-receu no quarto em que o indêndio come-

çou (Foto: Reprodução TV Anhanguera)

Uma residência ficou destruída após um incêndio nesta semana, em Anápolis, a 55 quilômetros de Goiânia. Porém, felizmente os quatro integrantes da família não tiveram nenhum tipo de fe-rimento durante o acidente, mas o que mais surpreendeu a dona de casa Ana Luísa Alves Freitas foi o apareci-mento do formato de uma cruz na parede do quarto.

“A televisão que estava no quarto explodiu, mas uma bíblia que estava em cima dela ficou intacta. Além dis-so, depois que a casa já esta-va toda limpa apareceu uma cruz na parede. Isso prova que vidas foram poupadas e com certeza é um milagre”, acredita a moradora.

Segundo Ana Luísa Al-ves Freitas, todo dinheiro economizado tinha sido gas-to na reforma da casa. Por causa disso, a família está sem condições financeiras para consertar a casa e, con-sequentemente, ela, o mari-do e dois filhos gêmeos de 7 anos estão tendo que morar de favor.

Cruz aparece em casa incendiada em Goiás e moradora diz: “É um milagre”

PedidoDevido às dificuldades,

eles resolveram iniciar uma campanha no Facebook pe-dindo que eles sejam cha-mados para participar do quadro “Lar Doce Lar” do programa Caldeirão do Huck da Rede Globo. Atualmente, o perfil criado na página já teve mais de 260 mil acessos apoiando a família.

O amigo deles Tarcísio Mota foi um dos primeiros a entrar no perfil e, logo em

seguida, já começou a divul-gar para outros conhecidos e familiares. Ele afirma que está esforçando para ajudar os amigos. “Espero que eles possam ser chamados para o programa. Sei das dificul-dades que eles passam para conseguir as coisas”, declara. Emocionado, um dos gêmeos deixa uma mensagem para o apresentador do programa da Rede Globo.“Luciano ajuda a gente”, pede Gustavo Al-ves Almeida.

Residência em Goiás foi destruída pelas chamas, mas ninguém ficou ferido. Família mobiliza redes sociais para participar do quadro “Lar Doce Lar”.

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O cantor Marrone, da dupla sertaneja Bruno & Marrone, foi multado por embriaguez na madrugada no dia 14 de outubro, na BR-452, próximo ao município de Rio

Verde-GO. Abordado por uma blitz da Lei Seca, o sertanejo se negou a fazer o teste do bafômetro e foi multado em R$ 957,70 além de outras infrações, somando um total de R$ 1.330,13.

A dupla se apresentou em uma casa de shows da cidade e Marrone deixava o local quando foi parado. O sertanejo tam-bém recebeu uma multa de R$ 191,54 por não portar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e mais R$ 53,20 porque o do-cumento estava vencido. O veículo que dirigia ainda apresen-tava pintura adulterada, que gerou outra autuação no valor de R$ 127,69.

O cantor foi liberado no local junto ao veículo, que foi en-tregue a um passageiro apto a dirigir. Segundo a Polícia Rodo-viária Federal (PRF), em sete horas de fiscalização, a operação Baco - como é conhecida - fez 500 testes de embriaguez. Além de Marrone, outros 51 condutores foram autuados.

Marrone é multado por embriaguez ao volante após ser parado em blitz

A cadelinha Kabang tem sido considerada uma verdadeira heroína nas

Filipinas. Isso porque o animal se jogou na frente uma moto em movimento e salvou a vida de duas crianças que atravessa-vam uma movimentada rua no país, em dezembro de 2011.

O dono de Kabang, Rudy Bunggal, viu quando a cachor-ra se jogou contra a moto e impediu que sua filha Dina, 9, e sua sobrinha Princess Dian-sing, 3, fossem atingidas.

Ele correu para ajudar Ka-bang, que ficou seriamente fe-rida, mas a cadela fugiu. As crianças não tiveram nenhum ferimento. Duas semanas mais tarde, enquanto todos achavam que a pequena heroína estava morta, eis que ela retorna à casa.

Com alguns ferimentos e sem toda a parte do focinho, Kabang foi cuidada e recebeu muito carinho da família. Ex-tremamente agradecidos, pela ato da cachorra que salvou a vida dos filhos, Bunggal e sua

mulher Christina procuraram veterinários, que primeiro su-geriram um sacrifício do ani-mal e, numa segunda análise, sugeriram uma cirurgia de re-construção do focinho.

Entretanto, a cirurgia exi-giria gastos iniciais de US$ 20 mil (cerca de R$ 40 mil) e seria feita por um médico voluntário na Califórnia (EUA). Como não tinha dinheiro para bancar a viagem e a operação, Bung-gal criou uma página na inter-net para arrecadar o dinheiro.

Com sucesso na empreita-da, Kabang embarcou recente-mente para os Estados Unidos e deve ficar quase dois meses por lá para se recuperar e voltar pra casa.

O filipino contou que en-controu Kabang quando ainda era filhote, a intenção era en-gordar o animal para depois comê-la. A cadelinha criou uma enorme afeição pela meni-na Dina, por isso foi poupada, as duas até dormiam juntas na mesma cama.

Cadela salva crianças e perde parte do rosto

A foto de um morador de rua virou mania no Fa-cebook, recebendo mais

de 22,8 mil compartilhamentos na rede social. A foto foi tirada na praça Tiradentes, no centro de Curitiba, em frente à Catedral da cidade. Rafael Nunes é gaúcho de Tenente Portela, tem 31 anos, já trabalhou como modelo e vaga nas ruas desde que começou a se envolver com drogas, foi o que contou a irmã dele, Rubiana Nu-nes, em entrevista ao site do Terra.

A irmã do rapaz afirmou que ele é usuário de drogas des-de os 14 anos. “A gente já tentou interná-lo diversas vezes, mas não tinha mais o que fazer. Ele volta para a casa da nossa mãe a cada um ou dois meses, mas volta para a rua de novo”, contou. A última vez em que a família viu Rafael foi há cerca de três meses, quando ele foi visitar a mãe, que mora na região metropolitana de Curitiba.

O alvoroço causado pela bele-za do jovem dá esperança para a família. “Dói muito mexer nisso, mas tomara que ajude. A gente

não sabe mais o que fazer, já o in-ternamos em muitas clínicas. Ele já foi modelo, talvez se com isso ele conseguisse voltar a trabalhar ele tivesse uma possibilidade de se tratar”, disse Rubiana.

A irmã disse que ficou sur-presa com a repercussão e tentou entrar em contato com a autora da foto, mas não teve retorno. “Tentei falar com ela por Facebook, por e--mail, mas ela ainda não respon-deu”, disse. “Tomara que essa re-percussão toda salve a vida dele”, disse.

Segundo a autora da imagem, ele pediu para que a foto fosse tirada para ficar “famoso”. “Este rapaz chegou até mim nas ruas de Curitiba e me pediu se eu poderia tirar uma foto dele e eu perguntei para que, ele me respondeu: para colocar na ‘rádio’ quem sabe eu fico famoso :) Na ‘radio’ eu não posso pôr, mas aqui no mural do meu Face sim, e ele será famoso entre meus amigos...”, escreveu Indy Zanardo, a autora da foto, junto com a postagem, na noite de terça-feira.

Mendigo faz sucesso no facebookA cada dia que passa infor-

mação evolui a uma ve-locidade extremamente

rápida, tornando as mensagens que queremos levar ao mundo mais dinâmicas, interativas e po-demos dizer que até de certa for-ma influentes. Noticias que leva-vam horas ou até dias para serem publicadas, hoje são expostas ao mundo em segundos com os blo-gs e jornais Online, podemos via-jar o mundo todo e até conhecer outros planetas através de ferra-mentas disponibilizadas na Web gratuitamente. Músicas e vídeos que antes só podiam ser consumi-dos através da compra dos CD’s ou DVD’s, podem ser ouvidas e assistidas no YouTube, e pessoas que antes não possuíam nenhum tipo de força sobre a sociedade, agora se tornaram muito mais in-fluentes. Os consumidores e cida-dãos possuem agora sua voz que grita para o mundo com o avanço da internet, que está sendo capaz de mudar a postura de uma em-presa, da sociedade, modificar países e até mesmo lutar por um mundo mais justo e consciente.

COTIDIANO

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FILOSOFANDO Pe. Joacir Soaresjoaci [email protected]

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Perder nem sempre é fá-cil. Ou melhor, nunca. Significa fracasso. Um

fracasso que pode ser reverti-do. Desde que seja superado através de um ganho expressi-vo. Mas quando se perde um endereço, o que representa?

Para o escritor goiano, na-tural de Posse, Emílio Vieira perder um endereço é muito mais que perder um objeto. Re-presenta perder um referencial. O escritor afirma que ao perder um endereço de alguém é como se a pessoa existisse, porém não a conhecemos. Pode falar sobre ela, o que fazia, de que gostava, mas não com ela. Isso faz com que a pessoa fique sob efeito de lembranças. Vulnerá-vel a um futuro incerto? Sim, caso o medo faça com que esta pessoa não se projete na busca por novas referências.

O referencial perdido não foi total. Pois na procura por novas referências, aquela per-dida pode ser encontrada e vivida com muita intensidade, extrapolando todo relaciona-mento anêmico.

Ela sempre nos aponta para algo de extraordinário, algo de importante. É como uma seta, que aponta para um norte, po-rém quando não se tem uma referência, ou seja, não se tem nada apontando, podemos fa-zer recurso à frase poética: “Quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve”.

Pode ser simples, mas é uma referência. Categorica-mente os filhos que tiveram bons pais, terão, lógico, seu próprio pai como referência, uma pessoa que trabalhou e foi bem sucedida em seu emprego e depois de deixá-lo, sempre o

terá como referência, isso por-que ela marca.

Por outro lado, aqui es-barra nossa reflexão, não sim-plesmente numa referência ao passado ou a um elemento de localização, mas também um referencial que nos possibilita fazer uma relação entre coisas.

Quando se perde um ende-reço de alguma pessoa perde--se a referência, contato, ou seja, não se tem mais algo que indica, perde-se a seta. Muitos homens e mulheres do século XXI já perderam seus referen-ciais, não se tem referência na política, não se deve mais acre-ditar nos governantes, não se acredita mais nas autoridades.

O homem, dia após dia, perde o seu referencial terreno, mais, eis que surge uma seta, um sinal que indica o homem de ontem, de hoje e continuará indicando os homens do ama-

nhã, essa seta vêm através de uma instituição que se chama Igreja Católica, onde ela reco-menda não excepcionalmente ao papa, aos bispos, aos padres, mas indica a finalidade própria de sua existência: DEUS. Se perder o endereço de alguém já deixa o homem desnorteado, imagina, pois, perder a referên-cia do seu próprio Criador!

Caro leitor, deixe de seguir as setas do mundo, as quais só indicam caminhos tortuosos: o roubo, uma política de compra e venda de votos, reformas de casas e outras aberrações elei-torais, homens e mulheres sem valores, desvalorização do ma-trimônio, aprovação do aborto, casamentos entre homossexu-ais e, por fim, onde se objeta a permissão da pena de morte. Isso tudo não mostra uma falta de referencial?

Imagem: A Little Bit Of Chaos

Ainda este ano serão publicados dois livros que ajudei na edição:

Um de Leda Hofmaister e o ou-tro de Wiara di Candia.

Além destes, eu vou publi-car mais dois livros. Um dos textos foi o ganhador de um concurso Argentino. O outro é um Romance Filosófico, o qual terá um prefácio do Pe. Alexan-dre Paciolli que é apresentador do Programa de TV Canção Nova: “Mulheres de Fé”.

Veja um pouquinho do que ele disse:

“Depois que nós vamos dando passos na nossa vida, começamos a descobrir que o sentido das coisas que nos ro-deiam, dos fatos que nós mes-mos vivenciamos e daqueles que acontecem ao nosso redor, vão tomando sempre uma nova dimensão.

Sem dúvida, alguns nas-cem com uma capacidade na-tural para maravilhar-se com as pequenas coisas. Um desses é Joacir S. d’Abadia.

Um dos grandes segredos

Ele tem várias amigos: o fotógrafo goiano João Fernandes, de 50 anos,

foi um deles. Ele foi arreba-tado pela figura e pela arte de Moacir, o artista plástico Siron Franco, o poeta Ferreira Gullar, o pesquisador Carlos Sena Pas-sos e não para por aqui. O ci-neasta Walter Carvalho que fez o documentário “Moacir – Arte Bruta”, de 2006 e os editores de livros de arte Lucia Bertazzo e Leonel Kaz, os quais preparam uma publicação de luxo sobre os trabalhos de Moacir que “co-bra pelos desenhos de giz de cera em papel pelo menos 250

reais. Pelas telas pede a partir de 300. Algumas obras mais antigas, como tecidos grandes pintados à mão, custam 3 mil” (Carlos Costa).

Colabora, desde 1998, com a tradicional festa da cidade, o Encontro de Culturas Tradicio-nais da Chapada dos Veadeiros. Nonô é um artista enigmático. Será que sua arte é insana?

Logo ao chegar, a sua casa já se depara com um verdadeiro celeiro de arte. As paredes ser-vem como painéis e todo seu es-paço está coberto de desenhos seja feitos em papel, pedras, tecidos ou mesmo pinturas nas

paredes, as quais de tempo em tempo são renovadas.

Moacir tem um cheiro mui-to forte, ele ouve pouco, fala e move-se com dificuldades. Sua arte mescla vários temas: a natureza com cores fortes, o sagrado/profano e a violência sexual.

Nesta edição vou apresentar a você, caro leitor, um artista Plástico que nasceu (1959) e vive na Vila de São Jorge, po-voado de Alto Paraíso, porta de entrada do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, interior de Goiás, Moacir Soares de Fa-rias (Nô ou Nonô).

Arte insana?

Perder o referencial: bate papo com Emílio Vieira

de suas obras: é um homem de interiorização das realidades.

Esse dom no Padre Joacir lhe leva a querer transmitir o que ele vivencia na sua alma sensível e forte: que a verda-deira filosofia nos leva a que-rermos a real educação. Não aquela fictícia, própria de pes-soas que não sabem adaptar o pensamento à realidade, mas sim a educação de qualidade, rica em virtudes, e aquela que “todos têm direito”.

(...) Aquele que quer educar tem que ser desejoso de vitó-rias, confiando que sempre ha-verá alguns sedentos de achar a sabedoria e passá-la adiante: “o viver do homem é que impera sobre toda e qualquer malícia existente na mente do homem”. Educar é crer que não existem sábios derrotados.

Atrevamo-nos ao caminho da sabedoria, pois “a sabedo-ria é como uma obra de arte, a qual todos quantos quiserem podem contemplá-la, porém só a adquire quem realmente se esforçar para pagar um preço

bastante alto”. Queiramos pa-gar esse preço que se chama vida na contemplação e vivên-cia das virtudes.

Talvez seja difícil encontrar um ser humano em nosso sé-culo que queira ser sábio... são muitas coisas, fatos, situações, objetivos que entram antes des-sa prioridade. Na prática é que muitos vivem um dilema de identidade. Estão lutando para descobrir quem são, onde estão parados hoje. Ao mesmo tem-po as expectativas do mundo mudam velozmente, e muitos ficam até inseguros de assumir o papel que têm na educação real da sociedade.

Esse livro nos levará a per-guntar-nos sobre nossas expec-tativas e a querer vencer possí-veis medos para assumir nosso papel: opto por um caminho de sabedoria. É um caminho real. Nele se forjam os verdadeiros imperadores que sabem servir e construir, não serem servi-dos e destruir”. Quando o livro estiver pronto você poderá ler todo o prefácio.

Pe. Joacir Soares d’Abadia, Pároco em Alto Paraíso-GO Autor de 5 livros, Bacharel em Filosofia e Teologia, pós graduado em Docência do Ensino Superior

e membro do Conselho de “Pesquisas e Projetos” da UnB Cerrado.E-mail: [email protected]

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N o r d e s t e G o i a n o O u t u b r o d e 2 0 12

20 equipes de futebol participam de torneio na SLC

Mais uma festa na fa-zenda SLC, desta vez um grande tor-

neio envolvendo 20 equipes de futebol society marcou o even-to. O Torneio realizado dia 30 de setembro na SLC-Panorama as margens da BR 020, no KM 67 município de Correntina Bahia teve como ponto alto o envolvimento e as relações hu-manas.

Equipes de Posse, Guarani, São Domingos, Divinópolis e Alvorada estiveram presentes e fizeram bonito, trazendo os prêmios para terras goiana.

A fazenda que possui quase 22.000 hectares, são quase 300 funcionários para fazer tudo rodar, 204 funcionários fixos e mais 79 safrista que trabalham com plantio de soja, milho e al-godão, esse pessoa teve um dia diferente, bem mais festivo e

agitado que o costumeiro, pois mais de 200 visitantes estive-ram presente .

Todos os atletas puderam desfrutar ainda das boas ins-talações como restaurante climatizado e comida de boa qualidade.

A AFUPAN, Associação dos funcionários da fazenda Panorama, foi a responsável pela organização eventos. Os representantes da associação se esforçaram para garantir que tudo desse certo e corresse tudo bem, o grupo é formado pelos amigos Expedito e Wes-ley, Ivoneide, Jandir, Adir Pic-co, Maílson, Elias, Raimundo e Rosália.

Conheça mais sobre está maravilhosa estrutura da SLC, visite o site slcagricola.com.br e fique por dentro da importân-cia dessa gigante na produção

de alimentos no Brasil.

ParticipantesEquipes que estiveram

presentes, AFUPAN 01 (Fa-zenda Panorama), AFUPAN 02 (Fazenda Panorama), Al-

godoeira (Fazenda Panora-ma), Agrosul (Roda velha), Agrosul (Rosário), Fazenda Ceolin, Sementes Aurora, Central Mangueiras, AFUPÍ (Fazenda Piratini), AFUPAM (Fazenda Pamplona), Os Ga-

rotos (Posse), Fazendinha (Guarani), Construneres (Di-vinópolis), Bayer (Luís Edu-ardo), Brasil agro, Parafuso & Cia, Jaraguá (Luís Edu-ardo), Cachimbo, Ceilândia, Lanchonete Varandas

Classificação1º lugar Central Manguei-

ras, 2º lugar Fazendinha, 3º lugar Construneres.

As equipes além de tro-féu receberam também uma quantia em dinheiro.

ESPORTE