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Carta Pastoral A Alegria do Evangelho Rejuvenesce a Igreja

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A AlegriA do evAngelho rejuvenesce A igrejA

1. Uma nova etapa evangelizadora

O Papa Francisco, na conhecida Exortação Apostólica “Evangelii Gaudium”, convida a Igreja a sair para levar a toda a gente a alegria do Evangelho que enche o coração e a vida daqueles que se encontram com Jesus. Na verdade, garante o Papa, é essa alegria que pode vencer a tristeza individualista que brota do coração comodista e mesquinho, da busca desordenada de prazeres superficiais, da consciência isolada. Muitos, também entre os crentes, afirma Francisco, caem no risco de se fecharem nos próprios interesses sem espaço para os outros, sem lugar para os pobres, sem ouvido para a voz de Deus, transformando-se em pessoas ressentidas, queixosas, sem vida (Cf. EG 1 e 2).

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A fé exprime-se no amor e na alegria

Realmente a fé cristã exprime-se no amor, na fraternidade e na irradiação da alegria. Amor e alegria são os primeiros frutos do Espírito Santo e os critérios da autenticidade da fé. Um cristão com cara de vinagre, triste e azedo, fechado em si mesmo, não mostra a autêntica fé em Cristo Ressuscitado. Na verdade, a fé gera alegria quando é vivida no coração, com afeto, como experiên cia pessoal; quando é cultivada pela inteligência através do conhecimento dos seus fun-damentos; e quando é praticada pelas mãos, com fidelidade e firmeza, no amor e no serviço. Ora estas três dimensões (afeto, inteligência e prática) nem sempre são cultivadas conjugadamente. Por isso, a proposta do Papa Francisco de vivermos a fé com alegria e realizarmos uma nova eta-pa evangelizadora, é também o desafio a cultivarmos uma fé autêntica e plena.

De facto, o primeiro momento da fé e seu alicerce, é o encontro com Cristo Vivo. Cristão é o que descobre Cristo como Senhor e Mestre, como alguém presente e determinante na nossa vida. É a dimensão afetiva. Quem descobre Cristo como caminho para a verdade e para uma vida ple-na, decide-se a segui-Lo, como um discípulo segue o mestre. O encontro leva ao conhecimento, à prática da fé e ao testemunho. O discípulo é missionário, renuncia a si mesmo, sai do seu indivi-dualismo e vai ao encontro dos outros para lhes comunicar a boa nova que descobriu. Só assim a alegria do Evangelho enche o coração e a vida dos crentes.

Um novo paradigma do cristão e da Igreja

Assim o verdadeiro perfil do cristão, que o Papa Francisco apresenta na Exortação Apostólica, é o do “discípulo missionário”. A Igreja é a comunidade dos discípulos missionários. Existe para

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evangelizar: “Evangelizar constitui a graça e a vocação própria da Igreja e a sua mais profunda identidade” (EN 14). Não é apenas uma nova atividade ou programa. É um novo paradigma, uma nova forma para viver e testemunhar a fé. É este novo paradigma que pode rejuvenescer a Igreja e torná-la capaz de levar o Evangelho ao mundo para renovar a sociedade e construir o reino de Deus.

Esta proposta é providencial e urgente e queremos adoptá-la como inspiradora do nosso pla-no e programa pastoral do próximo ano 2014-2015. De facto, notamos como muitos dos nossos fiéis, comunidades e movimentos se mostram instalados, fechados e sem entusiasmo pela fé e pela vida. É a imagem de uma Igreja envelhecida, sem novidade. Às vezes parece que se respi-ra, na Igreja e na sociedade, um ambiente de tristeza e de resignação. Nota-se, por outro lado, um certo conformismo com o pensamento e com os valores dominantes da cultura laicista (“o politicamente correto”) e algum medo ou complexo de inferioridade em afirmar a diferença cristã perante as modas culturais (matrimónio, defesa da vida, economia, prática cristã, etc.). A Exortação Apostólica do Papa Francisco é, portanto, muito oportuna pois nos ajuda a refletir na origem da crise que se instalou entre nós e que gera queixas e ressentimentos. O Papa Francisco afirma que a fé cristã nos compromete na solução dos problemas e aponta várias direções para enfrentarmos os desafios e tentações do mundo atual (EG 52ss). Se nós, discípulos de Jesus Cristo, não vencermos a tentação do mundanismo, da indiferença, do conformismo, da crítica lamurienta e não sairmos ao encontro de Cristo, não alcançamos nem irradiamos a alegria do Evangelho nem damos o nosso contributo para vencer a crise, rejuvenescer a Igreja e melhorar o mundo.

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Sinais de esperança

Há sinais de procura e de abertura à novidade do Espírito Santo. Nas trevas Deus faz surgir a luz. Não nos deixemos invadir pelo pessimismo. Podemos, realmente, observar alguns raios de luz. Por exemplo, o consenso que actualmente se gera à volta do Papa Francisco mostra como as pessoas são sensíveis e acolhedoras de uma proposta de renovação espiritual e moral, de jus-tiça, de inconformismo perante a indiferença e egoísmo. A adesão da juventude nas JMJ, tanto no Brasil como nas anteriores, mostra como também os mais novos procuram a luz, a verdade, a alegria. Estes sinais de esperança vinham já dos Santos Padres anteriores, designadamente dos dois recentemente canonizados – João XXIII e João Paulo II – que testemunharam a alegria da fé e contribuíram para uma onda de renovação na Igreja e no mundo.

Por isso, a situação que actualmente vivemos convida-nos à desinstalação e à entrega à missão para conquistarmos e irradiarmos a alegria do Evangelho. Assim alcançaremos o rejuvenesci-mento da Igreja: “Na doação, a vida se fortalece; e se enfraquece no comodismo e no isolamento. De facto, os que mais desfrutam da vida são os que deixam a segurança da margem e se apai-xonam pela missão de comunicar a vida aos demais Cristo torna os seus fiéis sempre novos, ainda que sejam idosos… Com a sua novidade Ele pode sempre renovar a nossa vida e a nossa comunidade” (EG 10 e 11). Sair para a missão rejuvenesce a Igreja. Eis o desafio que hoje nos é colocado.

Igreja em saída

Para viver e irradiar a alegria do Evangelho há, portanto, uma atitude prévia, um passo indis-pensável que não é fácil pois exige desprendimento e sacrifício: “sair”! A Igreja tem de sair; e

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cada um que queira seguir este caminho da evangelização também tem de sair de si mesmo: “A alegria do Evangelho contém sempre a dinâmica do êxodo e do dom, de sair de si mesmo, de ca-minhar e de semear sempre de novo, sempre mais além” (EG 21). O dinamismo da saída aparece constantemente recomendado na Sagrada Escritura, no Antigo Testamento, na vida de Jesus, na Igreja das origens e na vida de todos os que vivem intensamente a fé.

Para cultivar esta atitude da saída vamos apoiar-nos em dois textos bíblicos, um de São Mar-cos e outro dos Atos dos Apóstolos.

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2. Partir de Cristo para as periferias

Marcos 1, 29-31. 37b-39: “29Saindo da sinagoga, foram para casa de Simão e André, com Tiago e João. 30A sogra de Simão estava de cama com febre, e logo lhe falaram dela. 31Aproximando-se, tomou-a pela mão e levantou-a. A febre deixou-a e ela começou a servi-los …”

“Todos te procuram. 38Mas Ele respondeu-lhes: «Vamos para outra parte, para as aldeias vizi-nhas, a fim de pregar aí, pois foi para isso que Eu vim.» 39E foi por toda a Galileia, pregando nas sinagogas deles e expulsando os demónios.

Na primeira parte deste texto descobrimos como o encontro com Deus vivido no templo (sina-goga), leva a sair para levar o amor de Deus à vida quotidiana, à família, aos outros. A proximi-

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dade de Deus na oração traduz-se num estilo de vida caracterizado pela proximidade dos outros, pelo encontro, pelo acompanhamento e pelo serviço. Ensina-nos que “a Igreja em saída toma a iniciativa para ir ao encontro, (…) para se envolver e entrar na vida diária dos outros, (…) assu-me a vida humana, tocando a carne sofredora de Cristo no povo” (EG 24).

Do templo à vida

Nos versículos 37b-39, vemos que a “saída” não termina nas pessoas próximas nem na família. Não se instala no êxito ou entusiasmo das multidões nem se limita aos grandes centros. Leva tam-bém às periferias, aos afastados e perdidos: “Vamos para as aldeias vizinhas a fim de pregar aí”. Vemos assim o dinamismo da missão: adoração de Cristo que muda o coração de cada um; saída para levar o amor de Deus aos outros, à família e à sociedade; ir às periferias.

Outro texto significativo da missão é o arranque da evangelização para além das fronteiras de Jerusalém narrado em Atos 8, 1-8: “1No mesmo dia, uma terrível perseguição caiu sobre a igreja de Jerusalém. À exceção dos Apóstolos, todos se dispersaram pelas terras da Judeia e da Samaria. 2Entretanto, homens piedosos sepultaram Estêvão e fizeram por ele grandes lamenta-ções. 3Quanto a Saulo, devastava a Igreja: ia de casa em casa, arrastava homens e mulheres e entregava-os à prisão.

4Os que tinham sido dispersos foram de aldeia em aldeia, anunciando a palavra da Boa-Nova. 5Foi assim que Filipe desceu a uma cidade da Samaria e aí começou a pregar Cristo. 6Ao ouvi--lo falar e ao vê-lo realizar milagres, as multidões aderiam unanimemente à pregação de Filipe. 7De facto, de muitos possessos saíam espíritos malignos, soltando grandes gritos, e numerosos paralíticos e coxos foram curados. 8E houve grande alegria naquela cidade”.

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As provas fortalecem a missão

É a perseguição à Igreja de Jerusalém que conduz à dispersão e a dispersão promove a difusão do Evangelho. Na origem encontramos o martírio de Estêvão, o luto por este mártir, a fúria per-secutória de Saulo que ia de casa em casa prender homens e mulheres, ou seja, a primeira grande perseguição inicia a evangelização. A perseguição não deixa a Igreja instalar-se mas estimula-a a revigorar o dinamismo missionário que lhe vem do seu Senhor e do Espírito Santo. É como se a perseguição provocasse um novo Pentecostes. A prova purifica e fortalece a identidade mis-sionária da Igreja. Assim, do luto por Estêvão vem a alegria dos novos convertidos; do martírio o nascimento de novos crentes na Samaria; da diáspora o crescimento da Igreja. É pelo caminho da Cruz que se alcança a alegria pascal.

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3. Caminhos de missãoO segredo do rejuvenescimento da Igreja e da sua força para a missão não está nos nossos

planos ou capacidades mas na ação do Espírito Santo. Ele desceu no Pentecostes numa altura em que os discípulos estavam confusos e com medo. Mas, nessa situação, rezaram unânimes a pedir a força e a luz do Espírito Santo prometido. E, no Pentecostes, o Espírito desceu sobre eles como um vento impetuoso, pô-los em movimento, aqueceu-os e iluminou-os como línguas de fogo. En-tão abriram as portas e saíram para anunciar a Boa-Nova de Jesus. Este é o paradigma da missão da Igreja para todos os tempos.

O Pentecostes continua a acontecer. Aconteceu com o Concílio Vaticano II. João XXIII, que

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sempre procurou deixar-se conduzir pelo Espírito Santo pediu, na altura, aos fiéis para rezarem para que o Concílio Vaticano II realizasse no nosso tempo os prodígios de um novo Pentecostes. Na verdade, os frutos do Concílio mostraram-se idênticos aos deste acontecimento da Igreja das origens. Ainda hoje a missão da Igreja inicia e alimenta-se com a oração. É a partir da contem-plação de Cristo que abrimos as portas e saímos para o mundo em missão.

O Pentecostes como paradigma da missão

O paradigma do Pentecostes pede igualmente abertura à novidade do Espírito e acolhimento dos seus dons. Para avançarmos com a renovação da Igreja e a sua saída para o mundo não podemos estar agarrados ao “fez-se sempre assim”. Nem instalarmo-nos nos pontos de vista já adquiridos. Nem fecharmo-nos no nosso feudo “aqui mando eu”. Na verdade, para realizar a missão da Igreja, o Espírito Santo derrama em todos os fiéis dons ou carismas variados: “A cada um é dada a manifestação do Espírito Santo para proveito comum” (1Cor 12, 7). Por-tanto, a Igreja não vive só dos dons hierárquicos, embora estes sejam fundamentais. A sua vita-lidade missionária alicerça-se igualmente nos carismas comuns dados aos fiéis em geral (a uns para exercer a caridade, a outros para testemunhar a fé, também para rezar, para transmitir sabedoria, para exercer a misericórdia e para curar, etc.). Se estes dons forem reconhecidos, chamados e postos a render para o bem comum, a Igreja será renovada pelo Espírito Santo. Se todas as atividades estiverem absorvidas pelo clero (clericalismo), então a Igreja terá reduzida a sua força missionária.

Uma comunidade cristã, carismática na sua globalidade, implica que o presbítero que preside evite concentrar todos os carismas ou funções na sua pessoa, como se tivesse a síntese dos ca-

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rismas, e se esforce, ao contrário, por prestar atenção, chamar e integrar os carismas diversos dos fiéis, cultivando o carisma da síntese e envolvendo o maior número de pessoas na missão da Igreja. Pede ainda que se promovam os ministérios laicais como expressão prática dos carismas dos leigos.

Missão dos discípulos

A nova evangelização não é tarefa de alguns cristãos especialmente dotados, mas “deve impli-car um novo protagonismo de cada um dos batizados” (EG 120). Pertence a todo o povo de Deus. Como esclarece o livro dos Atos, no texto citado, quem anunciava o evangelho eram todos “os que tinham sido dispersos”. Esta envolvência de todos os crentes implica outra “saída” dos nossos esquemas: da Igreja entendida a partir do binómio clero-leigos (Igreja docente e Igreja discente) para a Igreja povo de Deus em que todos são enriquecidos com carismas para a missão. E, na continuação, pede ainda outra mudança ou “saída”: do perfil do cristão tradicional, “o pratican-te” passivo, ao cristão “discípulo missionário”, que participa com alegria e zelo na missão. É um perfil mais dinâmico e motivador pois nos desafia a todos a caminhar, a progredir, a crescer em sabedoria e em graça. E nos assegura que todos temos uma missão, que Deus precisa de cada um de nós para realizar o Seu desígnio de salvação.

Nesta perspetiva, “a Igreja em saída é a comunidade dos discípulos que primeireiam, (to-mam a iniciativa), que se envolvem, que acompanham, que frutificam, que festejam” (EG 24). Estes quatro verbos (envolver-se, acompanhar, frutificar, celebrar) precedidos de um movi-mento – tomar a iniciativa – orientam a missão do discípulo. Todos somos discípulos, todos caminhamos e progredimos, todos tomamos iniciativas para enfrentar os desafios, despertar

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do torpor, sensibilizar para a fé. Envolver-se, vencer a indiferença, sentir-se interpelado pela situação dos outros. Acompanhar, aproximar-se e cuidar dos outros, agir em rede, trabalhar em equipa, reconhecendo, acolhendo e dando espaço aos dons diferentes do Espírito Santo. Fruti-ficar, esforçando-se por traduzir a Palavra e o culto na vida quotidiana dando frutos segundo o Espírito Santo (amor, alegria, paz e paciência). Celebrar, descobrir as bênçãos e dons com que Deus enriquece a nossa vida e a Igreja e, pela liturgia, dar-lhe graças entregando-nos nas suas mãos e confiando na sua providência. “A Igreja evangeliza e se evangeliza com a beleza da li-turgia que é também celebração da atividade evangelizadora e fonte de um renovado impulso para se dar” (EG 24).

Família primeira comunidade missionária

A família cristã enquanto Igreja doméstica é também a primeira comunidade missionária. É a nível familiar que os quatro verbos, atrás referidos, encontram aplicação prática. Os mem-bros da família, na verdade, estão envolvidos no mesmo amor e preocupações, cuidam uns dos outros, acompanham-se mutuamente, exercem influência mútua para o bem. Na transmissão da fé é decisiva a influência da família, pois os pais gostam de comunicar aos filhos o que en-contram de belo e bom para a vida. E que mensagem mais bela e luminosa do que o Evangelho para iluminar a vida e orientar no caminho do bem? Os filhos são frequentemente encaminha-dos no percurso da fé com a ajuda dos pais, dos avós e familiares. Mas hoje também muitos pais se aproximam da Igreja motivados pelos filhos. A família toca o coração e é no coração que se decide a fé. Por isso, embora seja difícil a missão de educar na fé em família, é também bela e gratificante.

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Temos, atualmente, menos famílias estáveis e estruturadas. Há, realmente, mais divórcios, aumentam as uniões de facto. Mas a proposta evangélica do matrimónio fiel e indissolúvel cor-responde aos anseios profundos do coração humano de amor fiel e para sempre. E a graça do sacramento é fundamental para fortalecer a união e a missão do Matrimónio. Por isso, embora tenhamos pena desta situação, não desanimemos de propor, sempre que tenhamos oportunidade, o ideal católico do Matrimónio. É errado deixar os outros à deriva com o pretexto de que cada um é que escolhe o seu rumo. As nossas escolhas são sempre influenciadas pelos exemplos que nos tocam, pelas pessoas que nos amam e pelas que admiramos. Educar é conduzir pela mão no caminho do bem, da verdade, do pleno desenvolvimento. A fé é um caminho para o bem, para a vida plena. Privar a educação da dimensão espiritual torna-a mais limitada e fragilizada.

A bela missão da família cristã

Defendamos, portanto, as condições para a união e proximidade da família, para a fecundi-dade e educação no seu seio e ajudemos as famílias a desempenhar a sua preciosa missão. É, sobretudo, na relação de afeto familiar que os mais novos encontram o ambiente para se desen-volverem harmoniosamente. Neste sentido, os pais precisam de se envolver mais ativamente nas estruturas participativas da escola e da sociedade e cuidar que os seus filhos vivam as assem-bleias festivas dos principais acontecimentos do mistério cristão (Natal, Páscoa, outras festas e domingos).

Para constituir uma família é preciso “sair”: “deixará o homem seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher…”. Não é só sair do tronco familiar para constituir um novo tronco. É preciso também sair de si mesmo, morrer para si mesmo como o grão de trigo para dar fruto. O ambiente

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de hedonismo individualista não favorece a saída de si mesmo para se consagrar a um projeto de vida em comum, à geração de novas vidas e ao seu desenvolvimento harmonioso. Por isso preci-samos da fé. Ajudemos as famílias a exercer, à luz da fé, a bela missão de formar comunidades de amor, de vida e de transmissão dos valores de matriz cristã de forma que se tornem verdadeiras comunidades missionárias. Ofereçamos-lhes sugestões de gestos, ritos, orações e tradições da piedade popular para a vivência das quadras litúrgicas, das festas e da vida quotidiana. Ajude-mos a acender a luz da fé para que seja farol que guie durante toda a vida.

Sinodalidade

“Importante é não caminhar sozinho, mas ter sempre em conta os irmãos e, de modo espe-cial, a guia dos bispos” (EG 33). Na Igreja, “como Povo unido na unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Lumen Gentium 4), não podemos caminhar sozinhos, cada um à sua maneira e no seu segredo. Temos de fazer caminhos juntos, em diálogo constante, partilhando, “abrindo o jogo”, como equipa e não cada um autónomo ou fechado no seu feudo. É a sinodalidade da Igreja. Aconselhamo-nos e cuidamos uns dos outros porque reconhecemos que todos têm dons ou ca-rismas do Espírito Santo; acompanhamos e deixamo-nos acompanhar, criamos envolvência de todos, pois o bem de todos está sempre acima do bem individual de cada um.

O Corpo de Cristo cresce com o contributo, conjugado e unido, de cada uma das partes (Cf. Ef 4, 16). Por isso, a sinodalidade pede-nos para combater o individualismo e vencer a tentação de privatizar as funções eclesiais. Agimos em Igreja e para a Igreja quando acertamos o passo com o conjunto da comunidade e seguimos as orientações dadas pelo Bispo.

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Níveis da sinodalidade

Na nossa diocese de Santarém precisamos de desenvolver a sinodalidade a vários níveis. An-tes de mais no interior da comunidade, onde o pastor não deve tomar decisões nem governar sem escutar os organismos de consulta e aconselhamento como são os Conselhos Pastorais e para As-suntos Económicos e Patrimoniais. Outro nível é o dos organismos da Cúria Diocesana segundo a Nota Pastoral publicada em 16 de julho de 2013. Também a nível dos presbíteros é vivamente recomendado a reflexão e a ação em equipa dos padres que exercem o ministério em paróquias vizinhas. Indispensáveis na missão dos padres são as reuniões de vigararia onde se cresce na vida fraterna e espiritual e se reflete e programa a ação de conjunto.

Outro nível atualmente importante é a sinodalidade vivida a nível de comunidades que for-mam vigararias ou polos. O empobrecimento demográfico de algumas paróquias, a escassez de recursos pastorais de outras, a necessidade de sair do seu âmbito e partilhar experiências acon-selha ao funcionamento de Conselhos vicariais e jornadas celebrativas que criem unidade e aju-da mútua na evangelização.

Conversão missionária

Recomenda insistentemente o Papa Francisco que todas as estruturas em que se exerce a pastoral ordinária se tornem mais missionárias e que os agentes pastorais se coloquem numa atitude constante de saída (Cf. EG 27-29). Por isso, a diocese, sob a orientação do bispo, é tam-bém chamada à conversão missionária (Cf. EG 30-31). Não basta, portanto, assistir o povo fiel. É necessário sair ao encontro dos que estão fora, dirigir-se às periferias onde estão os pobres, onde há sofrimento e marginalização. Esse é o mandato de Cristo.

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Na realidade, estamos frequentemente absorvidos pela preocupação de garantir a assistência religiosa aos praticantes e aos que pedem sacramentos e serviços religiosos e corremos o risco de cair na introversão eclesial (Cf. EG 27). Na ação pastoral estamos mais habituados a recomendar: “venham” (venham à missa, venham às reuniões ); ou então a pedir: “tragam” (tragam os filhos para batizar, tragam-nos à catequese…). A conversão missionária implica uma mudança de ati-tude. Além de recomendar que venham à missa e à catequese, que venham pedir e celebrar os sacramentos, temos de insistir também: ide ao encontro dos que sofrem, dos que estão caídos à beira dos caminhos, dos que andam por atalhos por não conhecerem o caminho da vida. Saí para levar a paz e a alegria do Evangelho, o calor da amizade e do cuidado fraterno. Ide chamar para a ceia do Senhor, para o seio da comunidade, pois na casa de Deus há lugar para todos. Conclusão: temos de chamar para a comunhão e também de enviar em missão.

Novas experiências missionárias

A conversão missionária das estruturas e dos agentes da Igreja pede novas iniciativas e expe-riências missionárias. De facto, estas têm surgido em várias partes do mundo em resposta aos apelos dos Papas, de João Paulo II a Bento XVI e agora do Papa Francisco. Também na nossa diocese de Santarém se têm realizado experiências missionárias com entusiasmo dos que as realizam e adesão dos que as acolhem. Grupos de jovens que saem pela rua cantando, saudan-do e convidando para um momento de oração ou iniciativa de formação. Semanas missionárias animadas por jovens vindos de fora e também pelos nossos. Missões populares participadas por leigos. Experiências que proporcionam o Primeiro Anúncio em ordem ao encontro com Cristo e ao aprofundamento da fé. É preciso, em resposta à Exortação do Papa Francisco, tornar estas

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experiências habituais e integrá-las no percurso da iniciação cristã e da formação dos fiéis. Tor-na-se agora indispensável pôr em funcionamento, a nível paroquial ou interparoquial, o “Grupo de Acolhimento e Missão” que, além de animar experiências missionárias, anima também com o pároco a conversão missionária da paróquia. A nível de diocese precisamos de garantir a forma-ção dos animadores missionários.

“Igreja em saída” para levar a todos a alegria do Evangelho tem sido a preocupação predo-minante do Papa Francisco. Já antes de ser eleito Papa, o cardeal Bergoglio vivia intensamente este dinamismo da Igreja que sai para levar o evangelho às periferias. Nas reuniões gerais que os cardeais realizaram em Roma, antes do Conclave, entre 4 e 11 de março de 2013, para uma reflexão conjunta sobre a situação interna da Igreja e o perfil do novo Papa, o cardeal de Buenos Aires apresentou a sua reflexão onde se encontra já esta orientação: “A Igreja é convidada a sair de si mesma e ir para as periferias não só geográficas mas também existenciais. Uma Igreja autorreferencial adoece… O futuro Papa deve ser um homem que, a partir da adoração e da con-templação de Jesus Cristo, ajude a Igreja a sair de si mesma”.

Queremos adotar esta recomendação do Papa Francisco como opção prioritária do nosso programa pastoral para 2014-2015. A Igreja renova-se e rejuvenesce quando sai em missão (EG 23, 24, 25, 27, 34…). Precisamos sair dos nossos grupos ou círculos habituais de convivên-cia e de atividade pastoral, de sair dos acampamentos seguros e ir pelos caminhos do mundo levar Jesus aos de fora. Não podemos fechar Jesus nas nossas paróquias, grupos, igrejas ou sacristias. Devemos abrir-Lhe as portas para que seja luz e salvação para os que ainda não O encontraram. Nesse sentido, devemos partir da adoração e da contemplação de Cristo e cami-nhar com Ele para testemunharmos o que vemos, contemplamos e vivemos. Como discípulos que vivem com o Senhor e missionários que partilham com todos a alegria do Evangelho. “To-

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dos os que se encontraram com o amor de Deus em Cristo (…) são discípulos missionários” (EG 120).

Dada em Santarém e Casa Episcopal, aos 31 do mês de julho de 2014, memória de Santo Inácio de Loiola,

+ Manuel Pelino Domingues, Bispo de Santarém

?

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Viver a fé com alegria recorrendo constantemente à sua fonte vivificante, o encontro pessoal com Cristo vivo. Dar, por isso, prioridade à escuta da Sagrada Escritura, à oração pessoal e em grupo, à celebração dos sacramentos, a exercícios espirituais e de Piedade Popular, à participa-ção na comunidade cristã.

Realçar o papel do Espírito Santo na vida cristã, acolher a sua ação, cultivar os seus dons e frutos para que estes transpareçam na vida dos discípulos (amor, alegria, paz, paciência (Cf. Gl 5, 22-23).

Cultivar o perfil de cristão como discípulo missionário e incentivar para a participação em grupos que sigam percursos de formação e de missão.

Promover o paradigma missionário em todos os organismos da Igreja Diocesana (Cúria, Paró-quias, Movimentos Eclesiais) segundo as linhas de força da “Evangelii Gaudium”: tomar inicia-tivas; envolver-se e envolver; acompanhar; frutificar; festejar (Cf. EG 15. 30-31).

PROPOSTAS DE AÇÃOPASTORAL

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Encontrar formas criativas de enviar em missão, no final de cada eucaristia, concretizando a missão para os diferentes grupos, condições e idades.

Prestar atenção aos carismas dos fiéis e envolver o maior número de pessoas na missão da Igreja. Redescobrir o carisma da vida consagrada.

Cultivar o perfil de pastor como “carisma da síntese”, ou seja, como animador da colaboração de todos os fiéis chamando, delegando e preparando colaboradores.

Cultivar no Presbitério a espiritualidade de misericórdia e de comunhão combatendo os “pe-cados paroquiais” que causam divisão e empobrecem o relacionamento (Papa Francisco, na audiência geral de 27 de agosto de 2014)

Apresentar propostas concretas para as famílias em ordem a experimentarem a alegria de transmitir a fé, incentivando à participação na vida da comunidade.

Crescer na Sinodalidade, vencendo a concentração das tarefas no clero e o particularismo no trabalho pastoral (tentação de privatizar as funções pastorais).

Valorizar a força evangelizadora da Piedade Popular, reconhecendo as expressões da Piedade Popular como um lugar teológico do evangelho inculturado (Cf. EG 126).

Multiplicar experiências missionárias (missão de rua; semanas missionárias; iniciativas de anúncio do Evangelho).

Progredir na ministerialidade da comunidade. Amadurecer o estatuto e a formação dos minis-térios laicais.

29Carta Pastoral

Exortação Apostólica do Sumo Pontífice Francisco “Evangelii Gaudium”.

Carta Pastoral do Bispo Diocesano “A Alegria do Evangelho Rejuvenesce a Igreja”.

Evangelho de São Marcos.

Guião Diocesano da Lectio Divina.

MEIOS DE APOIO

30 Carta Pastoral

31Carta Pastoral

NOTA PASTORAL

Identidade do presbítero numa sociedade em mudança

O Conselho Presbiteral refletiu, na reunião de 18 de março de 2014, a vida e missão do pres-bítero num mundo em mudança. O abandono do ministério ordenado por parte de alguns padres nos últimos anos tem gerado alguma tristeza e preocupação. Num ambiente de instabilidade pre-cisamos de cuidar da vida espiritual e esclarecer a nossa identidade para permanecermos firmes na vocação sacerdotal. Numa cultura em mudança, a nossa união com Cristo, o mesmo ontem, hoje e sempre, é o alicerce da nossa fidelidade ao ministério.

A sessão do Conselho havia sido preparada nas reuniões de vigararia com participação inte-ressada dos padres. Apesar da abundância de documentação sobre a identidade e a missão dos presbíteros, verifica-se frequentemente uma grande distância entre a doutrina e a vida real. Precisamos, portanto, de “sair” da nossa situação e avançar para a vivência empenhada da nossa identidade sacerdotal de modo a exercermos a nossa missão com zelo e alegria.

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A reflexão centrou-se em três dimensões da vida do presbítero: pessoal; colegial; comunitária.

1. A nível pessoalNo exercício do nosso ministério somos colaboradores da graça de Deus e instrumentos do

Espírito Santo. É o Senhor que edifica a Sua casa que é a Igreja. Não podemos perder de vista o primado da graça na nossa missão pastoral. O activismo pastoral sem a fonte da vida espiritual não dá fruto. Por isso, devemos pedir constantemente e acolher a acção do Espírito e deixarmo--nos conduzir pela Sua inspiração.

Foi unânime, na intervenção dos membros do Conselho Presbiteral, a convicção de que a vida espiritual sólida, enraizada nas actividades quotidianas, ajuda, no actual ambiente de dispersão, a alcançar a unidade e a harmonia na vida do presbítero. Nesse sentido, foi realçado que há ritmos na vida de um padre que são fundamentais, fazem parte do nosso estatuto, ou seja, são obrigatórios e não facultativos. Sem esses ritmos não edificamos na rocha segura da graça do Senhor. Portanto, não podemos permitir que sejam esquecidos exercícios espirituais fundamen-tais como: o retiro anual; a confissão sacramental regular; o ritmo diário da liturgia das horas; a centralidade diária da eucaristia; a leitura orante da Sagrada Escritura. O exercício gratificante do ministério sacerdotal alimenta-se destas fontes e assenta nestes ritmos.

O Papa Francisco, na audiência de quarta-feira 26 de Março de 2014, lembrou, de forma viva, esta base espiritual do sacramento da ordem: “Quando não se alimenta o ministério, o ministério do bispo, o ministério do sacerdote com a oração, com a escuta da Palavra de Deus, e com a cele-bração diária da Eucaristia e também com a presença do sacramento da Penitência, é inevitável perder de vista o sentido autêntico do próprio serviço e a alegria que deriva de uma comunhão profunda com Jesus”.

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2. A nível colegialA participação no ministério apostólico é comunhão com o bispo, que preside, e com o pres-

bitério. Na Igreja, barca de Pedro, não há lugar para navegadores solitários. A união fraterna, a amizade sólida, as reuniões de formação e de convívio, sustentam a comunhão eclesial, permitem o trabalho em equipa e têm grande importância na vivência feliz e harmoniosa do ministério.

Também esta dimensão colegial mereceu dos membros do Conselho grande atenção e pronun-ciamentos muito concretos e empenhados. Foi reconhecido que esta dimensão é muitas vezes negligenciada. Infelizmente também se nota, no presbitério, o individualismo fechado, o protago-nismo e competição, a maledicência e juízos negativos apressados. Bastantes faltam aos retiros e recolecções, às reuniões gerais e alguns até às reuniões de vigararia. Estas faltas empobrecem o presbitério e geram mediocridade espiritual.

Perante esta situação, os conselheiros concluíram que todos devemos cuidar uns dos outros e apelar à presença e participação, lembrando e chamando os esquecidos. Sobretudo o vigário, por si ou por outro, deve assumir esta missão. Para além destes encontros normativos, recomenda-ram também os participantes no Conselho, encontros gratuitos de amizade, oração e colaboração entre vizinhos, se possível com um ritmo semanal.

Em ordem a crescer na fraternidade presbiteral, propuseram ainda o acolhimento cordial aos presbíteros que vêm de fora, o enquadramento adequado dos mais idosos, a oração e ajuda mútua, um melhor conhecimento e valorização dos outros, a estima e trato afável, bem como o acompanhamento mais próximo do bispo diocesano.

3. A nível da comunidadeOs presbíteros ordenam-se não para si mas para servir a Igreja. O ministério do presbítero não

é uma honra pessoal mas um carisma para servir a comunidade.

34 Carta Pastoral

Em relação à comunidade, no espírito do Concílio Vaticano II, o padre deve realçar antes de mais a igualdade e dignidade fundamental de todos os fiéis. À semelhança de Santo Agostinho pode também dizer: “convosco sou discípulo e missionário. Para vós sou pastor”. Por isso, per-tence-lhe não tanto realizar muitas actividades pastorais mas promover a participação de muitos fiéis e estruturar a corresponsabilidade. Quando lhe é confiada uma paróquia vai continuar um trabalho que vem a ser feito, não começa do nada. Deve respeitar e valorizar o caminho feito, bem como a identidade e o ritmo próprio da comunidade, escrever, com o seu carisma próprio, a sua página e preparar a comunidade para continuar o caminho. Depois virá outro obreiro do Evangelho dar um contributo diferente mas complementar. Na variedade está a riqueza. Quando mudar de função deve deixar a comunidade mais responsável.

O presbítero é a alma da comunidade. Congrega as pessoas, cria consensos, une à volta do Se-nhor. Deve pautar o seu estilo pela proximidade e pela relação afável de misericórdia e ternura. Como afirmou o Papa Francisco na mesma audiência: “Por força da Ordem, o ministro dedica--se totalmente à sua comunidade e a ama de todo o coração: é a sua família. O bispo, o padre amam a Igreja em sua própria comunidade, fortemente. Como? Assim como Cristo ama a Igreja. O mesmo dirá São Paulo do casamento: o marido ama sua esposa como Cristo ama a Igreja. É um grande mistério de amor: o ministério sacerdotal e o matrimónio, dois sacramentos que são a maneira pela qual as pessoas costumam ir para o Senhor”.

A fraternidade no presbitério é uma obra comum de todos. Não é justo esperar que sejam os outros a realizá-la. Nem adianta lamentar as falhas neste campo. Mais eficaz e evangélico é cada um fazer a sua parte e dar, primeiro, o seu contributo positivo. E o contributo não deixa de pedir renuncia à importância pessoal para se abrir e dedicar com amizade e humildade aos outros. Não se constrói comunidade sem conversão. Por isso, temos de tomar consciência das nossas limita-ções e faltas para as ultrapassar e, assim, nos convertermos à comunidade.

35Carta Pastoral

O Papa Francisco, na “Evangelii Gaudium”, sem esconder a tristeza pelos que abandonam, reconhece o admirável exemplo de inúmeros obreiros do evangelho que se gastam ao serviço de Deus e dos homens (Cf. EG 76). Ao mesmo tempo, chama a atenção para algumas tentações que, particularmente hoje, afetam os agentes da pastoral: a acédia pastoral (desânimo e pregui-ça); o pessimismo estéril; o mundanismo espiritual (procurar a glória pessoal em vez da glória do Senhor); o neopelagianismo (a confiança exagerada nas próprias capacidades que faz com que, em vez de evangelizar, se analisam e classificam os demais); o neoclericalismo (entender o ministério como honra, carreira ou poder). Deste modo, para crescer na união e colaboração fraterna precisamos de nos examinar e caminhar para uma maior conversão à nossa identidade e missão.

Quinta-feira Santa, 17 de abril de 2014

+ Manuel Pelino Domingues, Bispo de Santarém

37Carta Pastoral

CALENDÁRIOPASTORAL

2014-2015

38 Carta Pastoral

SIGLAS:

AGP = Associação Guias de PortugalCDBC = Comissão Diocesana dos Bens CulturaisCF = Convívios FraternosCIRP = Conferência dos Institutos Religiosos de PortugalCNE = Corpo Nacional de EscutasDP = Diaconado PermanenteEM = Encontro MatrimonialENS = Equipas de Nossa SenhoraETM = Escola de Teologia e MinistériosLIAM = Liga Intensificadora da Ação MissionáriaMAAC = Movimento de Apostolado de Adolescentes e CriançasMCC = Movimento dos Cursilhos de CristandadeMis. Comb. = Missionários CombonianosMF = Movimento dos FocolaresMMF = Movimento da Mensagem de FátimaLOC/MTC = Movimento dos Trabalhadores CristãosOOV = Oficinas de Oração e VidaRCC = Renovamento Carismático CatólicoSDAM = Secretariado Diocesano de Ação MissionáriaSDAS = Secretariado Diocesano de Ação SocialSDCIA = Secretariado Diocesano Catequese da Infância e AdolescênciaSDPJ = Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil

39Carta Pastoral

SDEIE = Secretariado Diocesano do Ensino da Igreja nas EscolasSDMCS = Secretariado Diocesano dos Meios Comunicação SocialSDPF = Secretariado Diocesano da Pastoral FamiliarSDPL = Secretariado Diocesano da Pastoral LitúrgicaSDPV = Secretariado Diocesano da Pastoral das VocaçõesSSVP = Sociedade de S. Vicente de PauloUNER = União Eucarística Reparadora

40 Carta Pastoral

SETEMBRO

05 - Cáritas, Dia Internacional da Caridade.06 - Assembleia Plenária da SSVP, Santarém.06-07 - CF, Encontro Nacional, Fátima.09-11 - SDAS, Semana da Pastoral Social.12 - AGP, Conselho de Honra Regional.19-20 - SDCIA, Curso de Iniciação. Entroncamento.19-21 - SDPJ, Jornadas Nacionais da Pastoral Juvenil, Fátima.19-21 - AGP, Clean up the world.21 - CNE, Conselho Regional.26-28 - OOV, Retiro Anual, Fátima.27 - ASSEMBLEIA DIOCESANA.27 - SDEIE, Reunião Geral de Professores.27 - EM, Conselho Nacional, Fátima.27 - SSVP, Comemoração do dia de S. Vicente de Paulo, Salvaterra de Magos.28 - EM, Abertura das Atividades, Riachos.28-05/10 - Semana Nacional da Educação Cristã.

41Carta Pastoral

OUTUBRO

03 - SDCIA, Reunião do SNEC, Fátima.03-05 - SDCIA, Jornadas Nacionais de Catequistas, Fátima.04 - SDPJ, Conselho Diocesano, Santarém.04 - SDPJ, Formação de Animadores de Grupos de Crisma e de Jovens, San-

tarém.04 - ENS, Início de Atividades, Tomar.04 - CNE, Dia de S. Francisco de Assis.04-05 - CNE, ENFORMA e EDF.07 - SDPL, Ensaios mensais ano pastoral, Irmãs S. José Cluny - Torres Novas. 10 - Mis. Comb., Abertura oficial do novo ano do Noviciado, Santarém.10-11 - SDCIA, Curso de Iniciação, Entroncamento.11 - OOV, Dia Mensal do Guia.11-12 - AGP, Encontro de Comissariados Regionais.11-12 - CNE, Formação de Tutores e CA.12 - LOC/MTC, Assembleia Diocesana.18 - SDCIA, Curso de Iniciação, Entroncamento.18 - SDCIA, Curso Geral, Tomar.18 - RCC, Assembleia Diocesana, Linhaceira, Tomar.18-19 - AGP, JOTA/JOTI.

42 Carta Pastoral

18-19 - CNE, JOTA/JOTI.19 - Dia Mundial das Missões.19 - Mis. Comb., Festa Missionária, Santarém.19 - MF, Encontro Nacional.20-24 - MFS, Retiro Anual, Fátima.25 - SDCIA, Curso Geral, Tomar.25 - SSVP, Assembleia Diocesana, Rio Maior.25-26 - SDPJ, “Passo a passo chegamos à Santidade”, Peregrinação a Fátima.25-26 - CNE, Comité Nacional de Adultos, DRAVIM.26 - ACR, Conselho Diocesano, Torres Novas.26 - SSVP, Comemoração do Dia da SSVP nas paróquias da Diocese.28 - CNE, Encontro de Assistentes.... - SDEIE, Encontro com os novos professores.

NOVEMBRO

01-02 - CNE, Encontro Inicial - 1.º04 - SDPL, Ensaios mensais ano pastoral, Irmãs S. José Cluny - Torres Novas.04-06 - Atualização Teológico-Pastoral do Clero, Santarém.

43Carta Pastoral

08 - SDCIA, Jornadas Vicariais: Rio Maior, Tomar e Santarém.08 - OOV, Dia Mensal do Guia.08 - SDPL, Torres Novas (para a zona norte-centro).09 - Mis. Comb., Tarde de Espiritualidade, Santarém.09 - MF, Encontro Comunidade, Tomar.09 - LOC/MTC, Magusto.09-16 - Semana dos Seminários Diocesanos.14-16 - EM, FDS Equipas, Fátima.15 - SDCIA, Jornada Vicarial: Entroncamento.15-16 - CNE, Jornadas de Radioescutismo.21-23 - CF, Preparação do Convívio Fraterno, Torres Novas.22 - SDCIA, Curso Geral, Tomar.22 - SDPL, Festa de Santa Cecília, Encontro Diocesano de Coros Paroquiais -

Santarém.22 - SDPL, Ministros Extraordinários da S. Comunhão.22 - SDPL, Atualização MEC.22-23 - ENS, Encontro Nacional, Fátima.22-23 - SSVP, Retiro da SSVP, Torres Novas.22-23 - AGP, Conselho Nacional de Representantes.23 - ACR, 1.ª Assembleia de Militantes, Sabacheira.23 - MF, Encontro Comunidade, Torres Novas.23 - EM, Tarde de Comunidade, Santarém.

44 Carta Pastoral

23 - Solenidade de Cristo Rei. 24 - LOC/MTC, Pastoral Operária - Formação na Fé.29 - SDCIA, Curso Geral, Tomar.29-30 - CNE, Caminhar com BP.30 - 1.º Domingo do Advento.30 - Abertura do Ano da Vida Consagrada.

DEZEMBRO

01 - DP, Encontro Nacional.02 - Recoleção dos presbíteros da Diocese.02 - SDPL, Ensaios mensais ano pastoral, Irmãs S. José Cluny - Torres Novas.06 - SDPV, Encontro Vocacional para Raparigas.06-08 - CNE, ERC.07 - Mis. Comb., Tarde de espiritualidade, Santarém.07 - SDPV, Encontro Vocacional S. Francisco de Sales.07 - MF, Vigília de Nossa Senhora, Torres Novas.08 - Solenidade da Imaculada Conceição, Padroeira da Diocese.12 - SDEIE, Interescolas, 3.º ciclo, “EMRC-Caminho de Alegria”.

45Carta Pastoral

12-14 - SDPJ, Retiro de Jovens de Advento, preparação de Crisma, Torres Novas.12-14 - Mis. Comb., Retiro de Colaboradoras e Amigos, Santarém.13 - SDCIA, Dia de Oração para catequistas, Fátima.13 - CIRP, Reflexão de Advento, Torres Novas.13 - EM, Conselho Nacional, Fátima.13 - LOC/MTC, Jantar de Natal.13 - OOV, Celebração de Natal.14 - MF, Encontro Comunidade, Tomar.17 - 78.º Aniversário do Papa Francisco.25 - Natal do Senhor.26-29 - CF, Convívio Fraterno, Torres Novas.27-29 - SDPV, Pré-Seminário.28 - EM, Festa de Natal, Alcanena.28 - Festa da Sagrada Família.

JANEIRO

01 - Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus. - Dia Mundial da Paz.03 - SDCIA, Formação para iniciantes, Santarém.

46 Carta Pastoral

04 - SDAM, Festa da Infância Missionária.06 - Mis. Comb., Tarde de Espiritualidade, Santarém.06 - SDPL, Ensaios mensais ano pastoral, Irmãs S. José Cluny - Torres Novas.08 - SDCIA, Reunião com os párocos e responsáveis paroquiais, Vigararia de

Almeirim.09 - SDCIA, Reunião com os párocos e responsáveis paroquiais, Vigararias.

de Alcanena e Torres Novas.09-11 - SDEIE, Retiro de Professores, Fátima.09-10 - EM, Atelier: Sacerdotes.10 - EM, Dia do Animador, Fátima.10 - OOV, Dia Mensal do Guia.11 - MF, Encontro Comunidade, Tomar.11 - ENS, Tarde de Reflexão, Almeirim.16 - SDCIA, Reunião com os párocos e responsáveis paroquiais, Vigararia de

Rio Maior.17 - Conselho Pastoral Diocesano.18-25 - Oitavário de Oração pela Unidade dos Cristãos.19-23 - Retiro para os Presbíteros da Diocese.23 - SDCIA, Reunião dos responsáveis diocesanos de Catequese, Fátima.23-25 - EM, FDS Viver na Diferença, Fátima.24 - SDPJ, Conselho Diocesano, Torres Novas.24 - SDPJ, Formação de Animadores de Grupos de Crisma e de Jovens, Tor-

res Novas.

47Carta Pastoral

24 - SDPL, Santarém (para a zona centro-sul).24 - SDPL, Formação de novos MEC.24-25 - AGP, Conselho de Honra Nacional.24-25 - CNE, S. Paulo.25 - MF, Encontro Comunidade, Torres Novas.31 - SDCIA, Encontro Diocesano do Catequista, Santarém.31 - CF, Pós-Convívio, Torres Novas.31 - EM, Atelier: Casais Introdução, Fátima.31 - ETM, Jornada Laical.31 - SDPL, EDL, Encontro Laical.31-01/02 - Iniciação Pedagógica Escutista.

FEVEREIRO

01 - ACR, 2.ª Assembleia de Militantes, Torres Novas.02 - CIRP, Dia do Consagrado, Celebrações Jubiliares. 03 - SDPL, Ensaios mensais ano pastoral, Irmãs S. José Cluny - Torres Novas.05 - SDCIA, Reunião com os párocos e responsáveis paroquiais, Vigararia de

Santarém.

48 Carta Pastoral

06 - SDCIA, Reunião com os párocos e responsáveis paroquiais, Vigararia de Tomar.

07 - Cáritas, Encontro de responsáveis dos Grupos Paroquiais, Santarém.07-08 - ENS, Encontro de Equipas Novo Fôlego, Fátima.08 - SSVP, Assembleia Diocesana, Santarém.08 - MF, Encontro Comunidade, Tomar.08 - Mis. Comb., Tarde de Espiritualidade, Santarém.10 - Reunião Geral do Clero, Santarém.11 - Dia Mundial do Doente.12-15 - MCC, Cursilho de Homens.13-15 - SDCIA, Interdiocesano, Fátima.13-15 - SDPV, Pré-Seminário, Encontro de Carnaval.14 - OOV, Dia Mensal do Guia.14-15 - ENS, Encontro de Equipas Novas, Leira.15 - ENS, Encontro de Conselheiros Espirituais, Almeirim.15 - RCC, Tarde de Louvor e Adoração.16 - Santuário do Milagre, celebração aniversária.18 - Cinzas.19 - SDCIA, Reunião com os párocos e responsáveis paroquiais, Vigararia do

Entroncamento.21 - SDPJ, Encontro Diocesano de Crisma, Sé, Santarém.21 - AGP, Comemoração Regional do Dia Mundial do Pensamento.

49Carta Pastoral

21-22 - ENS, Encontro de Equipas em Caminhada, Fátima.21-22 - ENS, Encontro de Equipas em Comunhão, Fátima.21-22 - CNE, Relação – Dia BP.22 - 1.º Domingo da Quaresma.24 - Recoleção de Presbíteros, Fátima.27-01/03 - EM, FDS, Centro, Fátima.27-01/03 - EM, FDS, Noivos, Fátima.28 - EM, Noite de Oração, Alcanena.28 - CF, Preparação do Convívio Fraterno, Torres Novas.28-01/03 - ENS, Retiro Espiritual, Torres Novas.28-01/03 - ACR, Retiro de Militantes, Fátima.

MARÇO

01 - Mis. Comb., Tarde de Espiritualidade, Santarém.03 - SDPL, Ensaios mensais ano pastoral, Irmãs S. José Cluny - Torres Novas.04-08 - Cáritas, Peditório Nacional.05-08 - MCC, Cursilho de Mulheres.06-08 - SDPJ, Retiro de Jovens de Preparação para o Crisma, Torres Novas.

50 Carta Pastoral

06-08 - SDCIA, Retiro para Catequistas, Fátima.07 - SDCIA, Dia de Oração para Catequistas, Fátima.07 - CIRP, Reflexão da Quaresma, Santarém.07-08 - CNE, ERL.08 - Dia Cáritas.08 - MF, Encontro Comunidade, Tomar.08 - EM, Via-Sacra, Torres Novas.10-13 - MMF, Retiro de Doentes, Fátima. 13 - 2.º Aniversário da eleição do Papa Francisco.13 - 27.º Aniversário da ordenação episcopal do Bispo Diocesano.13 - LOC/MTC, Colóquio/Conferência para a Comunidade.14 - MF, Missa festiva por Chiara Lubich, Torres Novas.14 - OOV, Dia Diocesano.14-15 - AGP, Conselho Nacional da AGP.15 - ENS, Via-Sacra, Valinhos, Fátima.15 - LOC/MTC, Encontro Interdiocesano de Formação.19 - Solenidade de S. José. Dia do Pai.20-23 - RCC, Seminário de Vida no Espírito Santo, Tomar.21-22 - CNE, ERE.21-24 - CF, Convívio Fraterno, Torres Novas.22 - 17.º Aniversário da Entrada Solene do Bispo Diocesano.24 - SDCIA, Reunião dos responsáveis diocesanos de Catequese, Fátima.

51Carta Pastoral

24-27 - SDCIA, Encontro Nacional de Catequese.28 - SDCIA, Preparação do Encontro Diocesano de Adolescentes, Santarém.28 - SDCIA, Preparação do Encontro das Crianças da Primeira Comunhão,

Santarém.29 - Domingo de Ramos na Paixão do Senhor.30-02/04 - SDPV, Pré-Seminário, Encontro da Semana Santa.

ABRIL

02 - Quinta-feira Santa, Missa Crismal. Concelebração na Sé.03 - Sexta-feira Santa, Celebração da Paixão do Senhor.04 - Sábado Santo.05 - Páscoa.05 - Santuário do Milagre, aniversário de elevação a Santuário.07 - SDPL, Ensaios mensais ano pastoral, Irmãs S. José Cluny - Torres Novas.10-11 - SDEIE, V Encontro Nacional de EMRC do ensino secundário.11 - OOV, Dia Mensal do Guia.11-12 - SSVP, Peregrinação Nacional, Fátima.11-12 - EM, Atelier: Casais Sacramento, Fátima.11-12 - CNE, ERP.

52 Carta Pastoral

12 - Santuário do Milagre, grande festa.12 - MF, Encontro Comunidade, Tomar.17-19 - EM, FDS, Deeper, Fátima.18 - SDCIA, Formação - Adoração eucarística com crianças, Santarém. 18 - SDPL, Santarém.19 - RCC, Tarde de Louvor e Adoração, Tomar.19 - Mis. Comb., Tarde de Espiritualidade, Santarém.19-26 - SDPV, Semana de Oração pelas Vocações. 21 - Conselho Presbiteral.24-26 - CNE, S. Jorge.

MAIO

01 - EM, Dia do Sacerdote e Religiosa, Fátima.02 - EM, Conselho Nacional, Fátima.02 - SDPL, Santarém.02-03 - SDPJ, Fátima Jovem.03 - Dia da Mãe.05 - SDPL, Ensaios mensais ano pastoral, Irmãs S. José Cluny - Torres Novas.06 - SDPV, Encontro Vocacional para Raparigas.

53Carta Pastoral

07 - DP, 9.º aniversário da ordenação do 1.º grupo de Diáconos.08-10 - SDPJ, Retiro de Jovens +20, Torres Novas.08-10 - SDEIE, Fórum EMRC, formação creditada, Fátima.09 - SDCIA, Encontro Diocesano do Adolescentes, Santarém.09-10 - CNE, Novitatem.10 - Mis. Comb., Festa Missionária, Santarém.10 - EM, Atividade de Formação, Tramagal.10 - MF, Encontro Comunidade, Tomar.10 - LOC/MTC, Dia de Solidariedade.10-17 - SDPF, Semana da Vida.15 - SDPF, Dia Mundial da Família.16 - CF, Pós-Convívio, Torres Novas.16 - Mis. Comb., 1.ª profissão religiosa dos Noviços, Santarém.16-17 - SDEIE, Interescolas, Secundário, “Testemunhar a alegria”.16-17 - EM, Atelier: Casais Encontro, Fátima.17 - ACR, 3.ª Assembleia de Militantes, Rio Maior.23-24 - CNE, Conselho Nacional de Representantes.23 - Vigília de Pentecostes com os Movimentos, Sé, Santarém.24 - Pentecostes. Concelebração na Sé.24 - OOV, Dia Universal do Guia.24 - MF, Encontro Comunidade, Torres Novas.25-29 - SDEIE, Semana da disciplina EMRC.29 - SDEIE, Interescolas Nacional 1.º ciclo, Fátima.

54 Carta Pastoral

30 - Conselho Pastoral Diocesano.31 - Domingo da Santíssima Trindade.31 - EM, Peregrinação Nacional, Fátima.31 - ACR, Passeio Convívio.

JUNHO

02 - SDPL, Ensaios mensais ano pastoral, Irmãs S. José Cluny - Torres Novas.06 - SDCIA, Encontro das crianças da 1.ª comunhão com o Bispo da Diocese,

Santarém.06-07 - AGP, Encontro de Comissariados Regionais.06-07 - CNE, Encontro Inicial, 2.º07 - Solenidade do SSmo Corpo e Sangue de Cristo. - Eucaristia e Procissão do CORPO DE DEUS.10 - SDCIA, Peregrinação Nacional das Crianças, Fátima.12-13 - UNER, Jornada 40h de adoração do SSmo, Santuário do Milagre, Santa-

rém.12-14 - SDPJ, “Passo a passo chegamos à Santidade”, Peregrinação a Fátima.13 - OOV, Dia Mensal do Guia.14 - MF, Encontro Comunidade, Tomar.

55Carta Pastoral

19 - SDCIA, Reunião dos responsáveis diocesanos de Catequese, Fátima.20 - CIRP, Encontro de Final de Ano.20-21 - CNE, Conselho Regional.21 - EM, Festa de Encerramento, Riachos.27 - SDPJ, Encontro de Jovens “Firmes na Fé”.27 - EM, Conselho Nacional, Fátima.28 - ENS, Dia dos Setores.29 - CNE, Dia de S. Pedro.

JULHO

05 - LOC/MTC, Encontro de Final de Ano.07 - SDPL, Ensaios mensais ano pastoral, Irmãs S. José Cluny - Torres Novas.08-12 - SDPV, Encontro de Verão.11 - OOV, Celebração de Ação de Graças no Final do Ano Pastoral13 - DP, 1.º Aniversário de ordenação do 2.º grupo de Diáconos. 16 - 40.º Aniversário da criação da Diocese. - 30.º Aniversário da dedicação da Sé. Concelebração.18-26 - SDPJ, “Fé4Missão” - Semana de Missão.25 - CNE, Dia de Santiago Maior.

56 Carta Pastoral

28-08/08 - CNE, Jamboree Mundial, Japão.

AGOSTO

04-09 - CNE, III Rover Ibérico.15-22 - ACR, Semana de Férias e Convívio, Casa do Oeste.... - MF, Mariápolis.

57Carta Pastoral

ESCOLA DE TEOLOGIA E MINISTÉRIOSANO LECTIVO 2014-2015

Oferta de Formação

Curso de Mariologia: Caminhar com Maria no Novo TestamentoDuração: 6 sessões (2 horas cada sessão)Início: 23 de outubroNúmero mínimo de participantes: 25 pessoasPe. Francisco Ruivo

Grupo de Leitura da Teologia do CorpoDuração: 10 sessões (2 horas cada sessão)Início: 28 de outubroNúmero mínimo de participantes: 10 pessoasPe. Ricardo Conceição

O Evangelho de Marcos: O encontro de Jesus com as pessoas do seu tempoDuração: 5 sessões (2 horas cada sessão)Início: 4 de dezembroNúmero mínimo de participantes: 25 pessoasPe. Francisco Ruivo

58 Carta Pastoral

Leitura e reflexão da Exortação Apostólica “A Alegria do Evangelho”Duração: 4 sessões (2 horas cada sessão)Início: 8 de janeiroNúmero mínimo de participantes: 20 pessoas(Orientadores ainda não definidos)

Jornada Laical: Tema não definido, mas será na linha da Carta PastoralData de realização: 31 de janeiroLocal: Seminário de SantarémDestinatários: todos os agentes de pastoralResponsáveis da Organização: Departamentos da CúriaPromotora: Escola de Teologia e Ministérios

Curso de Formação de Leitores – será constituído por diversos módulos (4 módulos)Início: 8 de marçoLocal: Seminário de Santarém.Número mínimo de Participantes: 20 pessoas

Os Salmos: Oração do Povo de Deus – Oração da IgrejaDuração: 5 sessõesInício: 16 de abrilNúmero mínimo de participantes: 25 pessoas

Carta Pastoral “A Alegria do Evangelho rejuvenesce a Igreja” ............................... 3Propostas de Ação Pastoral ........................................................................................... 27Meios de Apoio ............................................................................................................... 29Nota Pastoral .................................................................................................................. 31Calendário Pastoral 2014-2015 ..................................................................................... 37Escola de Teologia e Ministérios – Oferta de Formação ............................................ 57

ÍNDICE

Imagem da Capa: Pormenor de “O Crucificado” de Marco Rupnik.Logotipo: João Videira.Impressão e Acabamentos: Gráfica Almondina – Torres Novas

61Carta Pastoral

62 Carta Pastoral

63Carta Pastoral

64 Carta Pastoral