10
Vitreo | PRP Carta Semestral 2019 S2 Página 1 Carta Semestral | Vitreo PRP FIM Olá! Esta é a primeira carta semestral do PRP. A ideia é que a cada 6 meses, vamos nos encontrar aqui um papo mais profundo. Como gestor da Vitreo, vou fazer um apanhado mais detalhado, explicando o que fizemos até aqui, no fundo, e o que vemos pela frente. Como esta é nossa primeira vez aqui, acho que vale dar um passo atrás e relembrar qual o propósito do fundo. O PRP, inspirado na série da Empiricus Programa de Riqueza Permanente, é uma alocação de longo prazo, equilibrada entre diversas classes de ativos, como renda fixa, fundos imobiliários e ações, além de proteções para amortecer movimentos mais fortes de mercado. A carteira tem um viés de longo prazo, baseado em uma estratégia de “buy-and- hold”, ou seja, comprar e segurar. Isso significa que normalmente as posições são montadas para buscar movimentos longos de alta. A carteira de ações é dividida entre uma parcela alocada para risco sistêmico, que capta a tendência da Bolsa brasileira, e outra parcela alocada para risco específico, que tenta explorar as oportunidades de retorno expressivo de ações individuais. Assim como nos outros fundos da Vitreo, eu e a equipe de gestão fazemos um segundo nível de análises e implementamos as escolhas na carteira do fundo. Iniciado no final de agosto de 2019, o fundo ainda não tem 6 meses de vida. Portanto não podemos falar sobre rentabilidade da carteira (que, por sinal, foi muito, muito boa nesses primeiros 4 meses), em razão de regras da CVM. Resumidamente, ao longo deste período, aumentamos a alocação em Renda Variável de 35% para 5%. Reduzimos a alocação em fundos imobiliários de 18% para 14% e, as proteções, de quase 10% para perto de 3%. A ilustração abaixo mostra a composição do fundo no final do semestre. Fica bem claro como a diversificação entre classes de ativos está presente na carteira de forma estrutural. A importante alocação em ações e fundos imobiliários (perto de 60% do fundo, no final do semestre) é contrabalançada com 40% da carteira alocados em títulos de Renda Fixa e Proteções.

Carta Semestral | Vitreo PRP FIM...Reduzimos a alocação em fundos imobiliários de 18% para 14% e, as proteções, de quase 10% para perto de 3%. A ilustração abaixo mostra a composição

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Carta Semestral | Vitreo PRP FIM...Reduzimos a alocação em fundos imobiliários de 18% para 14% e, as proteções, de quase 10% para perto de 3%. A ilustração abaixo mostra a composição

Vitreo | PRP Carta Semestral 2019 S2

Página 1

Carta Semestral | Vitreo PRP FIM

Olá! Esta é a primeira carta semestral do PRP.

A ideia é que a cada 6 meses, vamos nos encontrar aqui um papo mais profundo. Como gestor da Vitreo, vou fazer um apanhado mais detalhado, explicando o que fizemos até aqui, no fundo, e o que vemos pela frente.

Como esta é nossa primeira vez aqui, acho que vale dar um passo atrás e relembrar qual o propósito do fundo.

O PRP, inspirado na série da Empiricus Programa de Riqueza Permanente, é uma alocação de longo prazo, equilibrada entre diversas classes de ativos, como renda fixa, fundos imobiliários e ações, além de proteções para amortecer movimentos mais fortes de mercado.

A carteira tem um viés de longo prazo, baseado em uma estratégia de “buy-and-hold”, ou seja, comprar e segurar. Isso significa que normalmente as posições são montadas para buscar movimentos longos de alta.

A carteira de ações é dividida entre uma parcela alocada para risco sistêmico, que capta a tendência da Bolsa brasileira, e outra parcela alocada para risco específico, que tenta explorar as oportunidades de retorno expressivo de ações individuais.

Assim como nos outros fundos da Vitreo, eu e a equipe de gestão fazemos um segundo nível de análises e implementamos as escolhas na carteira do fundo.

Iniciado no final de agosto de 2019, o fundo ainda não tem 6 meses de vida. Portanto não podemos falar sobre rentabilidade da carteira (que, por sinal, foi muito, muito boa nesses primeiros 4 meses), em razão de regras da CVM.

Resumidamente, ao longo deste período, aumentamos a alocação em Renda Variável de 35% para 5%. Reduzimos a alocação em fundos imobiliários de 18% para 14% e, as proteções, de quase 10% para perto de 3%.

A ilustração abaixo mostra a composição do fundo no final do semestre. Fica bem claro como a diversificação entre classes de ativos está presente na carteira de forma estrutural. A importante alocação em ações e fundos imobiliários (perto de 60% do fundo, no final do semestre) é contrabalançada com 40% da carteira alocados em títulos de Renda Fixa e Proteções.

Page 2: Carta Semestral | Vitreo PRP FIM...Reduzimos a alocação em fundos imobiliários de 18% para 14% e, as proteções, de quase 10% para perto de 3%. A ilustração abaixo mostra a composição

Vitreo | PRP Carta Semestral 2019 S2

Página 2

Se você que já leu a carta semestral de outro fundo da Vitreo, a parte onde falamos sobre o comportamento do mercado no semestre é igual, então fique à vontade para a pular.

E o que aconteceu durante o 2º semestre de 2019? O semestre começou quente com diversos temas que perduraram até o final do ano. Abaixo uma retrospectiva dos principais acontecimentos. Para uma visão mais detalhada, sugiro que você procure o primeiro Diário de Bordo de cada mês, nos quais fiz um resumo detalhado do mês anterior.

Em julho o Banco Central norte-americano (Fed) cortou os juros básicos em 0,25% (o primeiro em 11 anos), pouco mais de sete meses após a última alta, dando uma guinada importante na direção da política monetária na maior economia do mundo. Esta decisão começou a levantar dúvidas sobre a continuidade do crescimento dos EUA.

Por aqui, o Banco Central brasileiro começou também um novo ciclo de cortes de juros, após mais de um ano, diminuindo a taxa básica em 0,5% para 6,0% ao ano.

Ainda em julho, a Câmara dos Deputados do Brasil aprovou em primeiro turno a reforma da previdência, abrindo o caminho para as demais votações, culminando na promulgação do texto em novembro, após aprovação no Senado.

No começo de agosto tivemos uma escalada do principal assunto do cenário externo de todo o semestre. O presidente norte-americano Donald J. Trump

Page 3: Carta Semestral | Vitreo PRP FIM...Reduzimos a alocação em fundos imobiliários de 18% para 14% e, as proteções, de quase 10% para perto de 3%. A ilustração abaixo mostra a composição

Vitreo | PRP Carta Semestral 2019 S2

Página 3

começou uma nova onda de tarifas impostas à China, em mais um capítulo da guerra comercial iniciada em 2018. Para piorar o mês, os mercados foram assolados pelos temores de uma eventual recessão global, supostamente indicada pela inversão da curva de juros dos EUA.

A Argentina começou sua caminhada para o caos. Primeiro a chapa populista de Kirchner surpreendeu e venceu as eleições primárias - a vitória final foi confirmada nas eleições em outubro. No final de agosto o ministro da Fazenda da Argentina, Hernán Lacunza, anunciou a renegociação da dívida, causando uma venda generalizada de papéis argentinos.

Em setembro, tivemos diversas notícias sensíveis: o ataque por drones às instalações de petróleo da Arábia Saudita (que, em retrospectiva, tem relação direta com o ataque do EUA ao Irã no começo de 2020), um pedido de impeachment do presidente Trump (que acabou sendo aprovado na Câmara de Deputados, em dezembro, mas sem chance de aprovação no Senado dominado pelos Republicanos), as manifestações populares cada vez mais violentas em Hong Kong, a suspensão do parlamento britânico no meio do imbróglio do Brexit (que acabou sendo resolvido só em dezembro, com nova eleição que elegeu um Parlamento com grande maioria conservadora) e a questionável votação do STF, no Brasil, que pode, no futuro, anular sentenças da operação Lava-Jato.

Outubro, em contraponto, foi um mês mais devagar. Começou tumultuado, com a crescente apreensão com as negociações entre os EUA e a China, além do atraso, dificuldades e afrouxamentos na reforma da previdência. Mas a poeira logo baixou e, apesar das manifestações populares no Chile, os mercados seguiram a inevitável tendência de alta vista nos últimos meses.

A grande notícia do mês de novembro foi a desvalorização de 5,5% do Real frente ao Dólar. O ministro Paulo Guedes afirmou que era preciso se “acostumar” com um Real mais depreciado. Isso acabou trazendo mais instabilidade à moeda, inclusive suscitando intervenções do Banco Central para segurar uma volatilidade maior. Por outro lado, as promoções da “Black Friday” tiveram resultado recorde, tanto no Brasil quanto no exterior.

O ano terminou completando o ciclo de diminuição de juros começado em julho. O Banco Central brasileiro, como era esperado, reduziu a taxa de juros de curto prazo (Selic) para 4,5%, em sua última reunião do ano. Com a inflação surpreendendo em dezembro (e levando o IPCA do ano para 4,31%, levemente acima da meta de 4,25%), existe grande chance de ter sido a última redução deste ciclo. Já o Fed norte-americano manteve a taxa de juros de curto prazo inalterada em 1,5%-1,75% e indicou que deve mantê-la nesse patamar pelo menos até o final de 2020.

Além dos pontos que destaquei acima, para coroar o ano, não podemos esquecer as inúmeras polêmicas que envolveram o cenário político brasileiro, durante todo o semestre: as queimadas na Amazônia; a investigação sobre o caso Queiroz;

Page 4: Carta Semestral | Vitreo PRP FIM...Reduzimos a alocação em fundos imobiliários de 18% para 14% e, as proteções, de quase 10% para perto de 3%. A ilustração abaixo mostra a composição

Vitreo | PRP Carta Semestral 2019 S2

Página 4

decisões polêmicas do Supremo Tribunal Federal; a saída do presidente Jair Bolsonaro do PSL; e a saída de Lula da prisão. A cereja do bolo? Um livro de um ex-Procurador Geral da República que afirma ter entrado armado no STF para matar o ministro Gilmar Mendes por rusgas referentes a sua filha.

Em 2019 felizmente essas polêmicas não foram suficientes para tirar o foco do momento econômico positivo em que vivemos. Mas, olhando para frente, podem atrapalhar a agenda das próximas reformas – administrativa e tributária – e das privatizações, criando dúvidas sobre articulação política e boa vontade do Congresso, essenciais para a continuidade da recuperação brasileira.

E os mercados, como foram? O que podemos dizer? Os mercados foram resilientes em face de notícias negativas. Mais do que isso, ignoraram as notícias ruins, típico de um bull market (mercado de alta).

Os últimos seis meses foram marcados por um mundo polarizado politicamente, com uma política protecionista crescente e inúmeros distúrbios sociais, além das já esperadas polêmicas dos presidentes Trump e Bolsonaro. Entretanto, empurrados por uma forte liquidez mundial, os mercados globais seguiram fortes, continuando as altas iniciadas no primeiro semestre, e fecharam o ano batendo recordes em cima de recordes.

Uma das explicações é o patamar dos juros reais, que está negativo em grande parte do mundo. Isto é, o retorno é menor que a inflação, portanto, o investidor perde poder aquisitivo. Os recursos acabam migrando para ativos de maior risco (e rentabilidade). No Brasil, os juros reais estão em um patamar um pouco mais altos, mas, após imposto de renda, podem ficar negativos também.

Exemplifico: se a SELIC se mantiver em 4,5% em 2020, descontando um imposto de 15%, teríamos uma rentabilidade líquida de 3,825%, abaixo do centro da meta de inflação do Banco Central de 4%. Não sabemos qual será a inflação de 2020 e se os juros realmente permanecerão inalterados, mas é claro que continuaremos a ver um forte fluxo dos investimentos mais conservadores para os mais arrojados. Afinal, ninguém quer arriscar perder poder de compra.

As boas perspectivas econômicas, amplificadas pela aprovação da Reforma da Previdência, impulsionaram fortemente o Ibovespa, fazendo com que a Bolsa fechasse o semestre com alta de 14,5%. O resultado foi reforçado com a migração de mais investidores para a Bolsa, fazendo com que o número de pessoas físicas atingisse 1,7 milhões, no final do ano. Essa boa performance coroa um longo bull market que, entre 2016 e 2019, teve rentabilidades anuais de 39%, 27%, 15% e 32%.

Page 5: Carta Semestral | Vitreo PRP FIM...Reduzimos a alocação em fundos imobiliários de 18% para 14% e, as proteções, de quase 10% para perto de 3%. A ilustração abaixo mostra a composição

Vitreo | PRP Carta Semestral 2019 S2

Página 5

Os gráficos e tabela abaixo resumem em números o que aconteceu durante o semestre. Todos os índices bateram fortemente o CDI, exceto o IDEX, índice de crédito, que sofreu com um ajuste técnico entre outubro e novembro. O destaque ficou com as ações Small Caps (SMLL 32,65%) e com os fundos imobiliários (IFIX 21,76%).

*Fonte: Quantum Axis

Evolução dos índices de ações e “proteções” no 2º semestre:

Page 6: Carta Semestral | Vitreo PRP FIM...Reduzimos a alocação em fundos imobiliários de 18% para 14% e, as proteções, de quase 10% para perto de 3%. A ilustração abaixo mostra a composição

Vitreo | PRP Carta Semestral 2019 S2

Página 6

Evolução dos índices de renda fixa e multimercado no 2º semestre:

Coloquei abaixo uma breve explicação sobre cada um dos índices mencionados nos gráficos acima para você conhecer ou relembrar o que significam.

O CDI, Certificado de Depósito Interbancário, representa a média dos empréstimos que os bancos fazem entre si para fechar o caixa do dia, sendo definido como o investimento de menor risco de mercado. A maioria dos fundos multimercados usa o CDI como o benchmark a ser batido.

O Dólar é a cotação da moeda norte-americana contra o nosso Real. O Ouro é a cotação do disponível deste metal negociado na B3. O IFIX é o indicador do desempenho dos fundos imobiliários negociados nos mercados de bolsa e de balcão organizado da B3.

O IRF-M, calculado pela ANBIMA, é composto por uma carteira teórica de títulos públicos de renda fixa pré-fixados. Enquanto o IMA-B é o índice que mostra o desempenho dos títulos públicos indexados à inflação. O IHFA (Índice de Hedge Funds ANBIMA) é um índice representativo da indústria de hedge funds (multimercados) no Brasil. O IDEX-CDI é um índice calculado pela gestora JGP, que mede a rentabilidade dos ativos de crédito pós-fixados.

O índice Ibovespa é composto das ações mais líquidas do Brasil, representando 85% da negociação total da bolsa. O índice Small Caps (SMLL) é o índice que indica o desempenho de uma carteira composta pelas empresas de menor valor de mercado. Já o índice S&P 500 é uma carteira composta das 500 ações mais importantes da Bolsa norte-americana, em termos de tamanho, liquidez e classificação setorial.

Page 7: Carta Semestral | Vitreo PRP FIM...Reduzimos a alocação em fundos imobiliários de 18% para 14% e, as proteções, de quase 10% para perto de 3%. A ilustração abaixo mostra a composição

Vitreo | PRP Carta Semestral 2019 S2

Página 7

E o que esperar de 2020? Mais do mesmo? Talvez um pouco menos. Até porque 2019 foi um dos melhores anos para retornos de ativos financeiros, onde quase todas as principais classes de ativos mundiais tiveram retornos significativamente positivos.

A questão principal de 2020 deve ser a continuidade da polarização política e insatisfação da população em diversas partes do mundo. Isso deve fomentar ainda os dois principais riscos para esse ano: a guerra comercial entre os EUA e China, e a eleição norte-americana. Sem falar no conflito no Oriente Médio que foi despertado no início deste ano.

Como os ativos vão performar ninguém sabe. Sem bola de cristal podemos tentar apenas projetar alguns movimentos. Os ativos de risco devem começar o ano como terminaram no semestre passado, continuando o movimento de alta, e começando talvez a última perna deste bull market, que já dura, com alguns breves soluços, 11 anos.

No relativo, o crescimento dos lucros das empresas norte-americanas deve ser um pouco menor do que o resto do mundo e, adicionado à volatilidade eleitoral, ações europeias, japonesas e de mercados emergentes, principalmente do Brasil, devem ter um resultado melhor.

Os juros reais mais baixos e a melhora do cenário macroeconômico vão impulsionar as ações brasileiras, que devem ter novamente um dos melhores desempenhos dentre os ativos. Não seria um absurdo projetar o Ibovespa acima de 140 mil pontos, no final do ano.

Os prêmios na renda fixa pré-fixada estão muito pequenos e investir em ativos pós-fixados (Selic a 4,5% ou menos) pode render, após impostos, menos que a inflação. A queda nos últimos meses de 2019 nos ativos de crédito pode abrir uma oportunidade, deixando esses ativos mais atraentes para quem não queira se aventurar em ativos de renda variável.

Mas não podemos ignorar os riscos conhecidos (e desconhecidos). Por isso é prudente proteger sempre as carteiras com ativos defensivos, como o Ouro.

Page 8: Carta Semestral | Vitreo PRP FIM...Reduzimos a alocação em fundos imobiliários de 18% para 14% e, as proteções, de quase 10% para perto de 3%. A ilustração abaixo mostra a composição

Vitreo | PRP Carta Semestral 2019 S2

Página 8

E o fundo, foi bem? Sim, foi. Ganhou do seu benchmark, o CDI, com bastante folga. Mas não podemos divulgar muitos detalhes antes do fundo completar seis meses de vida.

E isso é por uma causa nobre. A Comissão de Valores Mobiliários, a principal reguladora do mercado de capitais, adota essa restrição, por meio da Instrução CVM 555, para garantir que o investidor não seja atraído com falsas promessas de rentabilidade relacionadas com histórico pouco suficiente para avaliar o desempenho dos fundos.

Mas podemos falar um pouco mais sobre onde construímos esse resultado.

Onde ganhamos? Ganhamos em nossas posições de renda fixa e, principalmente, em fundos imobiliários e renda variável. As proteções sofreram ligeiras perdas.

No gráfico abaixo mostramos a evolução dos nove fundos imobiliários (FIIs) que estiveram na carteira desde o início do fundo até o final do semestre.

Dois terços destes fundos bateram o IFIX (índice que mede a rentabilidade da indústria de FIIs) e apenas um (BBVJ11) perdeu do CDI. Destaque para o FII Torre Almirante (ALMI11), que subiu mais de 40% no período.

Um resultado muito bom, dado que o IFIX rendeu 14,3% no período.

Abaixo podemos ver a evolução da rentabilidade das 15 ações (incluo aqui os 2 ETFs – BOVV11 e SMAL11 - da classe Renda Variável Sistêmica) que estiveram na carteira desde o início do fundo até o final do semestre.

Page 9: Carta Semestral | Vitreo PRP FIM...Reduzimos a alocação em fundos imobiliários de 18% para 14% e, as proteções, de quase 10% para perto de 3%. A ilustração abaixo mostra a composição

Vitreo | PRP Carta Semestral 2019 S2

Página 9

Todas bateram o CDI e 10 bateram o Ibovespa. O grande destaque, sem dúvida, foi a ação da Eneva, com rentabilidade perto de 70%, no período.

Movimentações Começamos o fundo com 2 ETFs, 15 ações e 9 fundos imobiliários. No semestre, duas ações foram vendidas (CVC, e Kroton) e, outras duas, compradas (Eletrobrás e Hering). Além disso, diversificamos a classes de fundos imobiliários comprando mais cinco FIIs.

Durante o semestre houve um aumento de alocação nas classes de renda variável (cerca de 10 pontos percentuais, divididos entre Sistêmica e Intrínseca), e uma redução em Fundos Imobiliários e Proteções.

Abaixo a evolução do fundo por classes no período.

Page 10: Carta Semestral | Vitreo PRP FIM...Reduzimos a alocação em fundos imobiliários de 18% para 14% e, as proteções, de quase 10% para perto de 3%. A ilustração abaixo mostra a composição

Vitreo | PRP Carta Semestral 2019 S2

Página 10

Concluindo...

Apesar do fundo ainda não ter seis meses de vida, estamos felizes com os resultados iniciais. Especialmente porque conseguimos montar um fundo bem diversificado, com qualidade, e buscando democratizar o acesso às melhores oportunidades de investimento.

Vamos continuar navegando e acompanhando diligentemente os investimentos que temos hoje, enquanto permanecemos atentos para novas oportunidades.

Esperamos que este papo tenha sido proveitoso.

Mais uma vez, obrigado pela confiança.

Feliz 2020! E segue o barco...

Um forte abraço,

Jojo e Equipe de Gestão Vitreo

Este material foi preparado pela Vitreo Gestão de Recursos Ltda. As informações aqui disponíveis são de caráter meramente informativo e não devem ser interpretadas como análise, solicitação de compra, esforços de venda ou aconselhamento de investimentos de qualquer ativo financeiro. Leia o regulamento, o formulário de informações complementares e a lâmina de informações essenciais dos fundos antes de investir. Estes documentos, quando obrigatórios, estão disponíveis no site da Vitreo. As informações aqui constantes estão em consonância com os regulamentos dos fundos de investimento, mas não os substituem. Antes de investir, verifique se o produto é adequado ao seu perfil, objetivos de investimento e situação financeira. Rentabilidade passada não representa garantia de rentabilidade futura. As rentabilidades divulgadas não são líquidas de impostos. Para avaliação da performance de um fundo de investimento, é recomendável a análise individualizada de, no mínimo, 12 (doze) meses. As comparações entre rentabilidade e indicadores econômicos, quando disponíveis nesta plataforma, são para de mera referência econômica e não necessariamente meta ou parâmetro de performance dos fundos, e tampouco representam garantia de retorno pela Vitreo. Fundos de Investimento não contam com garantia do administrador, do gestor, do custodiante, de qualquer mecanismo de seguro ou do Fundo Garantidor de Créditos – FGC. Os Planos de Previdências disponíveis na plataforma tecnológica da Vitreo são comercializados e intermediados pela Icatu Seguros S.A. e possuem informações e características próprias. Tais planos, de acordo com seus respectivos regulamentos, investirão em fundos geridos pela Vitreo Gestão de Recursos Ltda.