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    PLASMA RICO EM PLAQUETAS

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    RESUMO

    Com os constantes avanos da engenharia gentica diversos tipos de materiais tmsido desenvolvido no intuito de promover a induo dos fatores de crescimento oude materiais que apresentem capacidade de osteoinduo, na qual estimule aatividade osteoblstica do osso lesionado. Dentre estes, o plasma rico em plaquetasapresenta-se altamente efica no processo de regenerao e cicatriao dostecidos, em especial o tecido !sseo. " mtodo de aplicao deste nos mais variadostipos de cirurgias fundamenta-se na modulao e potencialiao da atividadecicatricial, atravs de fatores de crescimento contido nas plaquetas como #$%-b,&$%-& e 'D$% ( que os quais se apresentam como os estimuladores e iniciadoresprimrios do processo de reparo tecidual.

    PALAVRAS-CHAVE) 'lasma rico em plaquetas, fatores de crescimento, reparotecidual

    SUMRIO

    * &+#"D/"...........................................................................................................01 23&4/" D5 6#5......................................................................................71.* 8ist!rico...............................................................................................................71.1 Componentes sangu9neos...................................................................................71.0 'laquetas.............................................................................................................71.7 'lasma ico em 'laquetas :'';......................................................................71.< %atores de crescimento.......................................................................................7

    1.

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    1 INTRODUO

    2ste estudo tem por ob(etivo faer uma reviso literria sobre o plasmarico em plaquetas :'';.

    " plasma rico em plaquetas :'';, resultado da centrifugao sangu9nea,tem sido altamente utiliado na rea da saJde com ob(etivo de propiciar aregenerao !ssea, bem como de outros tecidos, em variadas situaKes, guiada porevidncias de este apresenta alta concentrao de fatores de crescimento, os quaispropiciam a regenerao e cicatriao dos mais variados tipos de tecidos:C85''5D, *;.

    " '' tem sido empregado em diversas reas mdicas, como cirurgiaplstica, otorrinolaringologia, e especialmente em odontologia como mtodo deinduo e produo de homeostasia, regenerao do osso e tecidos moles, adesode enLertos da pele, integrao de enLertos !sseos, dentre outros :C"C85+,*B;.

    ecentes avanos na tecnologia da saJde tm permitido os fatores decrescimento do sangue, encontrados no '', a partir do pr!prio paciente e aplicardiretamente sobre a rea de leso, promovendo desta forma um est9mulo curativo:%&G2$, **;.

    " '' tem sido descrito amplamente na literatura mdica como sendo umprogresso na estimulao !ssea e no reparo tecidual. 5 eficcia deste concentradode plaqueta tem sido multiplamente comprovada por variados autores, em que osquais atestam eLpressivas vantagens sobre o aumento do osso trabecular com

    reduo no per9odo de neoformao !ssea em especial quando con(unta a enLertos,o que potencialia consideravelmente a velocidade de maturao de reconstituiodo enLerto, alm de evidenciar sua inter-relao com o aumento tanto na quantidadequanto na densidade !ssea :&C8&M5N5, 1EEE;.

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    2 REVISO DA LITERATURA

    2.1 Histric

    5inda por volta dos anos sessenta, pensava-se que o crescimento dosfibroblastos fosse possivelmente controlado por fatores sricos. 2stas clulas eramconsideradas como sendo no responsivas aos hormOnios clssicos de promoodo crescimento e reparo celular :8"662P, *?B;.

    2sta viso limitada > cerca da responsividade dos fibroblastos deu-se apartir de pesquisas falhas para a tentativa de deteco do controle hormonal sobre aproliferao celular dos mam9feros :M&2+5+, *?B;.

    5 viso que se tem atualmente, de que so na verdade os hormOniosquem controlam esta atividade, s! se deu alguns anos posteriores :5@26&+,*A0;.

    2m *

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    5 colorao vermelha apresentada pelo sangue resultado da presenada hemoglobina, a qual representa em torno de BT do volume sangu9neo total dohomem.

    2.) P*%+'$t%s

    6evando-se em considerao a estrutura das plaquetas, as mesmaspodem ser consideradas como estando classificadas em trs onas :"6&32&5,*B1;) Uona sol-gel) composta por vrios elementos fibrosos, dentre os quais

    formaro o sistema citoesqueltico. Uona das organelas) formada por constituintes metab!licos e de dep!sito. Uona canicular) apresenta a funo de realiar entre o plasma e organelas

    atravs da rota de liberao de dep!sito.

    5s plaquetas faem parte de fragmentos de citoplasma de megacari!citos,provenientes da medula !ssea. 2stas so produidas quando fragmentoscitoplasmticos de grandes clulas da medula !ssea, os megacari!citos, soenvoltos por uma membrana e ap!s a ruptura desta so liberadas e lanadas nacorrente sangu9nea :N&D@5&2, 1EE?;.

    2m torno de dois teros desta circulam no sangue por um per9odo de novea one dias, retornando logo ap!s para o bao :6P+C8, *B;. 5presentam umtempo mdio de vida de cerca de nove dias e meio. 2ste fato determinadoespecialmente pelo envelhecimento das plaquetas presentes na circulao. 'orestes fatores que o processo de renovao plaquetria ocorre em torno de0

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    5lm disto, as plaquetas so sabidamente importantes no processo decoagulao sangu9nea. &sto pode ser demonstrado dando-se um eLemplo de rupturavascular, em que neste caso as plaquetas aderem ao colgeno em grande parte,atravs de um intermedirio denominado fator de 3on Nillebrand :vN%;, uma

    prote9na plasmtica secretada pelas clulas endoteliais e plaquetas. 2sta prote9naliga-se >s molculas de colgeno eLpostas, muda sua conformao e torna-se entocapa de ligar as plaquetas, desencadeando desta forma o processo de coagulaosangu9nea :N&D@5&2, 1EE?;.

    2., P*%s!% Ric $! P*%+'$t%s PRP

    4egundo 6Rnch :*B; o '' um produto resultante de sangueaut!geno, obtido atravs de processo laboratorial, rico em fatores de crescimentooriginados dos grFnulos alfa plaquetrio, coletado no per9odo pr-operat!rio.

    " '' pode ser definido ainda como conteJdo de plaquetas, resultante de

    um processo de centrifugao do sangue anticoagulado :D$&66"+, 1EE1;.2ste concentrado de plaquetas preparado de forma aut!gena, de forma

    que se elimina o risco de transmisso de doenas ou de reaKes imunol!gicas,como pode ocorrer semelhante >s preparaKes al!genas e Len!genas :@5X,*;.

    5lguns outros nomes so empregados como sinOnimo do '' so eles)plasma enriquecido com plaquetas, plasma aut!geno de plaquetas, plasma rico emfatores de crescimento, concentrado de plaquetas e gel de plaquetas :5+,*;.

    De acordo com 5nitua :*; o '' consiste em uns substratosaut!genos compostos por variados fatores de crescimento, no associados comcaracter9sticas t!Licas ou imunorreativas.

    'erfaendo o '', esto uma concentrao de sete essenciais fatores decrescimento, dentre os quais pode-se citar) fator de crescimento vascular endotelial,fator de crescimento de transformao, fatores de crescimento de transformao:#$% Y* e #$% Y1; e fatores de crescimento derivado das plaquetas :'D$% V V,'D$% YY e 'D$% V Y; :@5X, 1EE7;.

    2ste mesmo autor ainda sugere que o '' atua atravs da degranulaodos grFnulos alfa, os quais dispKem de fatores de crescimento produidos earmaenados. Cerca de de minutos ap!s o in9cio da coagulao, inicia-se por suave a secreo dos fatores de crescimento contido nestes :M&@, 1EE*;.

    'arece estar claro que a mLima eficcia teraputica conseguidaatravs de concentraKes plaquetrias em torno de um milho por cada microlitro.Devido a isto, os mtodos que atualmente so empregados para eLtrao do ''rico em plaquetas devem alcanar no m9nimo esta concentrao. 2ste volume de'' obtido se adaptara de maneira uniforme > rea lesada em que se quer tratar.ma ve que esta dever ser compat9vel com a rea comprometida :82&+8"+,*A;.

    " gel de '' composto por clulas capaes de promover o est9mulo daproliferao do tecido con(untivo, bem como aumento da proliferao celularcontribuindo para o reparo e regenerao dos tecidos de sustentao perdidos:"42##&, 1EE?;.

    +a verdade, este gel constitui-se num produto resultante da mistura deplasma rico em plaquetas, trombina bovina e cloreto de clcio :5+, *;.

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    Zuando na presena de clcio a trombina fa a lise do fibrinognio emfibrina, ativando ainda o fator deoito. Desta forma ento se inicia odesencadeamento da forma organiada do colgeno. 5travs desta reao, obtm-se uma mistura de consistncia gelatinosa, possibilitando desta forma o melhor

    mane(o cirJrgico do enLerto :N8@5+, *A;." uso do '' como condutor dos processos cicatriciais, tem com ob(etivoultrapassar os caminhos tradicionais da regenerao, a partir da presena de fatoresde crescimento contido neste, podendo desta maneira atuar de forma amplificada.Diante disto podem-se distinguir ambos, de acordo com a atuao de seus fatoresde crescimento :@5X, *;.

    2./ 0%tr$s $ cr$sci!$#t

    5 utiliao dos fatores de crescimento por usado inicialmente por 6Rnchet al :**;, onde o mesmo usou de forma teraputica o plasma rico em plaqueta,

    bem como o fator semelhante > insulina em defeitos !sseos periodontais ecircunferenciais.

    "s fatores de crescimento compKem uma fam9lia de sinaliadorespept9dicos moleculares, os quais so capaes de modificar as respostas biol!gicasestando, sobretudo envolvidas no processo no processo de crescimento ediferenciao celular. 4o mediadores que regulam a migrao, proliferao,diferenciao e metabolismo celular :'2+5"C85, 1EE*;.

    De acordo com $raves :*7;, os fatores de crescimento polipept9dicosso alteradores biol!gicos naturais, em que os quais equilibram eventos associadosao reparo tecidual como s9ntese de cido desoLiribonucleico :D+5;, quimiotaLia,diferenciao e produo de matri.

    " reparo espontFneo dos diferentes tipos de tecidos eListentes no corpohumano resultado dos mais variados fatores de crescimento, advindo de umprocesso que se inicia com a formao do cogulo sangu9neo progredindo para adegranulao plaquetria, em que a mesma libera diversos fatores de crescimento:2DD&, *B;.

    "s principais fatores de crescimento ( identificado so) fator decrescimento derivado das plaquetas :'D$%;, fator de crescimento similar > insulina:&$%-&;, e o fator transformador de crescimento beta :#$%-b; :5+, *;.

    1. enLertos :45+#[5+5, 1EE*;.

    " fator de crescimento derivado das plaquetas :'D$%; so os maisimportantes, especialmente por serem os primrios na ferida e por conduir aresvaculariao, produo de colgeno e restaurao !ssea :@5#4D5, *1;.

    2m geral, os 'D$%s no so detectados no plasma e quandoadministrado via endovenosa sua concentrao cai de forma eLpressiva, chegandoquase a ero em menos de dois minutos. &sto ocorre devido > sua caracter9stica

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    hidrof!bica e potencialmente catiOnica :""4, *B?;. 2ntretanto, pode-se obter deforma muito fcil os fatores de crescimento atravs da centrifugao de plaquetas,atravs do '' :6"+D"+, 1EE1;.

    4abendo-se que os 'D$% so potencialmente instveis e no perdura

    muito em estado livre circulante, o '' ento se apresenta como um meioadequado para elevar suas concentraKes nas reas teciduais pre(udicadas. 5 lentaliberao destes fatores de crescimento pela degranulao das plaquetaspromoveria quantidade suficiente para dar in9cio ao crescimento tecidual :GCM62P,*;.

    " 'D$% apresenta-se como uma glicoprote9na de baiLo peso molecular,produida por plaquetas, macr!fagos e outras clulas inflamat!rias que atuam comoum componente mit!geno de clulas mesenquimais. 2sta prote9na formada pordois genes diferenciados em duas correntes, as quais so 1B e 0* MD5. Zuandoliberada posteriormente a agregao plaquetria, promove instantaneamente amigrao de fibroblastos em direo ao reparo tecidual :4"@5, *B;.

    5 estrutura dimrica apresentada por esta prote9na apresenta dois s9tiospara acoplamento para os receptores, para que desta forma possa ser iniciado oprocesso de sinaliao celular :$22+, *A;.

    +este processo de sinaliao celular os receptores V acoplam-se >scadeias 5 e G, enquanto que os receptores Y ligam-se apenas >s cadeias G.'ossivelmente por este motivo, as cadeias 5 apresentam um papel mais eLpressivono processo inicial de regenerao do que a cadeia G :C85&, *B;.

    " 'D$% um fator de crescimento primariamente presente nos estgiosiniciais na formao de um cogulo em caso de leso tecidual. 2ste produido eliberado pelas plaquetas, clulas endoteliais e macr!fagos, atuando no reparotecidual atravs da promoo da mitose, angiognese, ativao de macr!fagos,alm de aumentar a atividade de vrios outros fatores de crescimento :P5U5N5,1EE0;.

    4abe-se que esto presentes em torno de E,E? ng de 'D$% em cadamilho de plaquetas, ou se(a, cerca de mil e duentas molculas de 'D$% porplaquetas. &sto capa de demonstrar o grande potencial destas pequenasmolculas.

    2sta elevada quantidade inicial de 'D$% promove uma maior atividadecelular osteocompetente e de uma forma mais completa do que ocorre naquelascom enLerto apenas em cogulo sangu9neo :"44, *BB;.

    "s mecanismos de ao iniciam-se atravs da unio dos receptores

    espec9ficos de membrana, onde para cada classe de fator de crescimento eListe umreceptor ou um con(unto de receptores espec9ficos. 2stes fatores so o est9mulonecessrio para dar in9cio a uma cadeia de eventos celulares que tem como funoiniciar as atividades anteriormente citadas :4"@5, *B;.

    @Jltiplas pesquisas tm evidenciado a capacidade osteognica do 'D$%,tanto de forma isolada ou associada com outros fatores tais como prostaglandinas,matri colgena, deLametasona, membrana biol!gica, dentre outros :$&5++"G&62,*7;.

    1. insulina

    2ste fator de crescimento pode ser bem evidenciado durante o processode formao !ssea, em que o qual secretado pelos osteoblastos. 5 presena deste

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    fator de crescimento potencialia aspectos da formao !ssea como osteognese eacelerao da deposio !ssea :@5X, *\ C5+56&4, *BE;.

    &$%-& e o &$%-&& ambos so hom!logos > pr!-insulina, compartilhandomesmas funKes e a mesma homologia estrutural. 2stes so capaes de promover

    a mitose dos osteoblastos, bem como estimular a osteognese a partir deosteoblastos diferenciados ( eListentes :@5X, *;.5lguns trabalhos tm evidenciado a participao tanto do &$%-&, quanto do

    &$%-&& no diferenciamento de clulas espec9ficas, atuando ainda no auL9lio >migrao, proliferao celular, produo e liberao dos produtos que caracteriamos tipos celulares espec9ficos como os osteoblastos. Desde modo pode-se dierainda que este fatores de crescimento regulam a formao !ssea via aut!crina ouparcrina, com s9ntese de D+5, osteocalcina, bem como da atividade de fosfatasealcalina :C5+56&4, *BB;.

    1.

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    de leuc!citos dispostos em uma rede de numerosos filamentos de fibrina. 2mcontrapartida, um cogulo repleto contm

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    0I5URA 2 7 'or volta do terceiro dia inicia o crescimento dos capilares sangu9neosem resposta a ao do 'D$%R e #$% Y. "s macr!fagos convertem-se nas principaisclulas produtoras de macr!fagos, uma ve que nesta fase as plaquetas (completaram sua degranulao. &magem retirada do artigo de @arL et al :*B;.

    " tempo mdio de vida das plaquetas na ona de cicatriao, bem comoo per9odo de influncia direta dos seus fatores de crescimento inferior a umper9odo de cinco dias. 2ntretanto a perpetuao da cicatriao e regenerao resultados de dois mecanismos) s9ntese de #$% Y pelos osteoblastos recmformados, bem como pela quimiotaLia e ativao dos macr!fagos, os quaissubstituem as plaquetas em seu papel de fonte primria de fatores de crescimentoem torno do terceiro dia :@5X, *B;.

    2.8 O9t$#34 P*%s!% Ric $! P*%+'$t%s

    " processo obteno do '' consiste na separao das plaquetas,

    podendo aumentar o volume destas em at seis vees comparado com o sanguenormal :45+C82U, 1EE

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    5 partir de ento, surgiu > possibilidade de obteno de A a *E ml de '',a partir de

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    2ste processo de coagulao que d caracter9stica geleificada destamistura. 2ste gel obtido como resultado do processo de coagulao introduidodurante a cirurgia, enquanto que misturas adicionais so introduidas em camadassubseqWentes :@5X, *;.

    2.: Pri#ci"%* 'ti*i;%34 PRP

    " '' tem sido empregado em vrias especialidades mdicas comootorrinolaringologia, cirurgia plstica reconstrutiva e empregado amplamente nosetor da odontologia a fim de promover a hemostasia, cicatriao do osso e tecidosmoles, adeso e integrao dos enLertos de pele, fiLao de implantes nos ossoschatos do crFnio e da face :GCM62P, *;.

    1.B.* Cicatriao eparo !sseo

    " '' aut!geno com elevada concentrao de plaquetas tem sidoaltamente utiliado na conduta mdica para estimular o reparo !sseo em umagrande variedade de situaKes, sob a (ustificativa de que este composto carregauma srie de fatores de crescimento liberados pelas plaquetas, os quais de formaquase imediata estimulam a regenerao e crescimento dos mais variados tipos detecidos :4C8N5#U, *?\ #&'#"+, *B;.

    ma grande variedade de tecidos adulto dispKe de populaKes de clulastronco, as quais apresentam a capacidade de reao imediata logo ap!s o traumaou doena. 2stas clulas tronco podem ser observados no pr!prio tecido lesado ouat mesmo em outros que agem como reservat!rio de clulas tronco. 5 medula!ssea um dos principais locais reservat!rio destas clulas to importantes nafuno de regenerar tecidos originados mesenquimalmente como ossos, cartilagemmJsculos, tendKes, tecido adiposo, dentre outros :45+C82U, 1EE

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    o '', eram capa de promover maior densidade !ssea em relao ao grupocontrole.

    Q 4hanaman et al :1EE*; em enLerto !sseo aut!geno atravs daregenerao !ssea guiada :$G; com e sem '', chegaram > concluso que a

    somao de '' no foi capa de alterar nem a qualidade, nem tampouco aqualidade da rea neoformada.$ianio el al :*0; em seu estudo, empregou um protocolo para

    tratamento de Jlceras crOnicas, incluindo entre os procedimentos bsicos aaplicao de um polipept9dio envolvido na acelerao do reparo tecidual. 5p!s osresultados pode-se observar que cerca de BET dos pacientes que na avaliaoinicial apresentaram indicao de amputao, conseguiram melhorar o quadrocl9nico e conservar seus membros ap!s a aplicao deste protocolo.

    2m um estudo a cerca da reparao !ssea, foi realiado cerca dequarenta implantes de presso na mand9bula de oito ces Geagle, tendo como basedeste o uso 'D$% Y de forma simultFnea a instalao destes. "s resultados

    demonstraram que os locais de implantes tratados com 'D$% Y apresentaramcrescimento !sseo significativo, em relao ao grupo controle, demonstrado queesta associao altamente capa de estimular a regenerao !ssea ao redor dosimplantes de presso :6P+C8, **;.

    utheford et al :*0; demonstrou em seu estudo que quando aplicado'D$%, associado com deLametasona e matri colgena no tratamento de lesKesperiodontais induidas eLperimentalmente em macacos, houve regeneraoperiodontal e crescimento !sseo alveolar em reas interdentais.

    2.1= N>%s t$#?#ci%s "%r% 'ti*i;%34 P*%s!% ric $! "*%+'$t%s

    1.*E.* e(uvenescimento cutFneo com fatores de crescimento aut!geno

    #em ficado claro, que nos dias atuais a medicina anti-envelhecimentoob(etiva a melhora da qualidade de vida durante o per9odo do processo fisiol!gico doenvelhecimento, levando em considerao todos os seus aspectos, at mesmo>queles que apresentam ob(etivos puramente cosmticos em relao aoenvelhecimento cutFneo :42@CC, 1EE0;.

    +umerosos avanos tecnol!gicos tm possibilitado novas abordagens etratamentos que reduam a rpida progresso do envelhecimento cutFneo.2ntretanto, de forma errOnea e simplificada, uma ve que se deiLado de ladoquestKes como avaliao mdica, diagn!stico, estabelecimento de alternativasteraputicas, anlise de vantagens e desvantagens, bem como a eleio dotratamento de forma consensuada o paciente, levando em considerao seusegmento, a deteco e resoluo de complicaKes :$&@2+2U, 1EE1;.

    4abe-se que o envelhecimento da pele produido pela degradaocelular, bem como de sua matri, reduo da vasculariao local, alterao edisfuno de aneLos cutFneos e atrofia muscular.

    S sabido ainda que uma srie de fatores como eLposio solar, algumasenfermidades, alteraKes hormonais, nutrio, cuidados t!Licos, cosmticos emedicaKes so altamente capaes de promover a rpida progresso do processo

    de envelhecimento cutFneo :42@CC,1EE0;.2m resposta a este inevitvel envelhecimento cutFneo, foram criados doisnovos tipos de tratamento, tendo como base na recuperao e estabiliao

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    normaliao do metabolismo e funcionamento das caracter9sticas normais da pele.Dentre os tratamentos que visam estes ob(etivos pode-se citar)

    1.*E.*.* Gioestimulao

    Com esta tcnica ob(etiva-se ativar ou recuperar as funKes anab!licaseLercidas pelos fibroblastos, em especial a s9ntese de colgeno do tipo &&&, elastina ecido hialurOnico, atravs da pr!pria estimulao de seus percussores :'"665D,1EE1;.

    2m situaKes de adequada ativao das clulas fibroblsticas, ocorre asintetiao dos fatores de crescimento e em menor grau dos monOmeros de cidohialurOnico, como resultado de sua degradao pela enima espec9fica, ahialuronidase :GPU"35, 1EEE;.

    'ara que este processo ocorra de forma adequada, fa-se necessrio queha(a a constante manuteno do p8 em n9veis fisiol!gicos, ob(etivando o estado em

    fase sol da matri celular, bem como a manuteno de um estado fisiol!gico dehipertermia local, em torno de trinta e sete graus, que permite acelerao dasreaKes biol!gicas e do controle da produo de radicais livres :'2#242+, 1EE0;.

    1.*E.*.1 Gioestimulao com fatores de crescimento aut!geno

    De acordo com pesquisas desenvolvidas por outros estudiosos doenvelhecimento cutFneo, os %C apresentam a propriedade de unio a receptoreslocaliados na membrana celular, podendo estimular ou inibir diversas atividadescelulares, as quais direcionam o desenvolvimento e regenerao especifica dotecido em que aplicados estes fatores de crescimento :G2++2##, *0;.

    'ara este fim fa-se a utiliao do '', uma ve que estes so de fcilobteno e utiliao, alm de apresentarem a importante propriedade de transportede vrias outras prote9nas eficaes no processo de regenerao e reparo tecidual."s %Cs encontrados no '' constituem-se em reguladores biol!gicos, os quais soaltamente capaes em regular funKes essenciais como) quimiotaLia, mitose,angiognese, proliferao, diferenciao e regulao celular :2+D, 1EE*;.

    1.*E.1 egenerao +ervosa

    5lguns estudos tm avaliado este efeito associado > aplicao de clulastronco da medula !ssea, (ustamente pelo fato de eListir dificuldades na aplicao einstituio do enLerto aut!logo :P"48&&, 1EE*;.

    4abe-se que clulas tronco so eficaes no processo de manuteno,gerao e promoo e substituio de clulas diferenciadas nos mais variados tiposdistintos de tecidos :465CM, 1EEE;.

    'esquisas atuais propKem que alm destas clulas serem capaes de sediferenciar nos mais variados tipos distintos de clulas, estas ainda adquirem umprocesso chamado de plasticidade desenvolvente :M"G6&+$, 1EE0;.

    " sistema nervoso :4+;, age de forma no semelhante > outros tecidos do

    corpo em relao ao reparo tecidual, demonstrado uma atividade limitada de auto-regenerao. 5s clulas nervosas quando ( completamente maduras so incapaesde auto-reparo e mesmo as clulas tronco de origem neural no apresentam

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    capacidade significativa para desenvolvimento de neurOnios funcionais quando emeventos de lesKes. Devido a este motivo que atualmente tem-se desenvolvidopesquisas que avaliam a possibilidade de reparo nervoso atravs da associao declulas tronco com '' :GQ"M6+D, 1EEE;.

    5 propriedade caracter9stica de plasticidade das clulas troncos emdiferenciar-se em uma grande variedade de outros tipos celulares tais como clulasfibroblsticas, adip!citos, condr!citos, dentre outros tem voltado a ateno dosestudos cient9ficos na utiliao teraputica destas para tratamento de in(Jrias emnervos perifricos :D2U5N5, 1EE*;.

    5lm disto, atualmente tem-se voltado > ateno para a aplicaoassociada do '', uma ve que este apresenta grande capacidade dereconstituio e regenerao de tecidos lesados, em especial tecido !sseos, devidoa uma srie de %C liberados por estes :@5U", 1EE7;.

    "s %Cs liberados pelas plaquetas so ainda capaes de induir ahomeostasia, cicatriao e angiogneses, faendo com que desta forma ha(a a

    progresso vascular e a proliferao das clulas fibroblsticas :@5X, 1EE7;.2m geral, as lesKes dos nervos perifricos tm como conseqWncia a

    incapacidade f9sica dos pacientes submetidos a esta, ainda em geral a maioriadestes so (ovens e em idade produtiva, o que fa com que lesKes deste tipo geremgrandes repercussKes tanto psicol!gicas quanto sociais :'5M, 1EEE;.

    Graga-4ilva et al :1EE?; demonstrou em seu estudo que o tratamento deratos, com lesKes nervosa perifrica, atravs da reconstituio nervosa comutiliao de tubos de silicone preenchido com clulas tronco da medula !ssea:C#@; a associada ao '' foi altamente efica quando comparado com seu grupocontrole utiliando apenas C#@, sendo que o '' foi obtido atravs da punocard9aca em tubo contendo citrato de s!dio.

    5 amostra do '' obtida passou ento pelo processo de centrifugao,com adio de gluconato de clcio no interior do tubo, sendo este incubado a trinta esete graus at este composto apresentar-se viscoso :G5$5-4&635, 1EE?;. 2ste'' obtido foi ento utiliado para promover a suspenso das C#@ a umadensidade de *EAclulas ml de DG'4.

    2ste estudo sugere que a utiliao de C#@ associada ao '' eficana promoo de uma significativa potencialiao na recuperao tanto da funomotora quanto na regenerao nervosa funcional.

    1.*E.0 @icroimplantes capilares

    5tualmente tem-se empregado largamente o uso de cirurgia demicroimplantes capilares :@&C; no tratamento de perdas capilares tanto de homensquanto de mulheres. 5s primeiras pesquisas com utiliao de @&C datam dadcada de *BE, nos quais esta tcnica foi empregada na correo e tratamento decicatries e seqWelas de lesKes por causadas por queimaduras do couro cabeludo:+"D4#"@, *B1\ @5#, *B7;.

    4egundo "rentreich :* rea doadora.2ntretanto, alguns implantes podem no germinar, devido eventos como apoptose,

    morte celular ou > pr!pria reabsoro deste pelo couro cabeludo.#endo em vistas estas perdas que podem acontecer na @&C, vale ressaltara importFncia da associao do '' > cirurgia implante capilar, devido > grande

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    importFncia dos fatores de crescimento plaquetrio provenientes do pr!prio sanguedo paciente com o principal ob(etivo estimular e guiar o crescimento do @&Cs:2G26, 1EE?;.

    " crescimento da unidade capilar :C; inicia-se desde a seLta de vida

    intra-uterina, tendo como fase inicial a invaginao de clulas epiteliais, as quais secomunicam com clulas mesenquimais, promovendo ento a diferenciao destasem broto capilar. 'ara suporte e nutrio destes ainda ocorre a diferenciao dealgumas clulas tanto em vasos sangu9neos quanto em terminaKes nervosas. 5eLpanso dos brotos capilares com sua queratiniao final d origem ao chamadofol9culo capilar :4#2++, 1EE*;.

    Zualquer estrutura celular que permite sua renovao apresenta acaracter9stica de serem dependentes de clulas tronco. 5s clulas troncoapresentam lenta diviso e uma habilidade pr!pria em diferenciar-se em clulas econsequentemente tecidos espec9ficos em respostas a uma srie de est9mulosespec9ficos :4#2++, 1EE*;.

    S sabido que o '' secreta uma srie de fatores de crescimento,altamente importantes no reparo e reconstituio tecidual. Dentre esses inJmeros%Cs liberados pelas plaquetas, sabe-se que trs deles atuam de forma ativa esignificativa no ciclo germinativo capilar. 4o eles) 'D$%, #$% beta-* e o 32$%.

    5lm das aKes descritas neste trabalho sobre o 'D$%, em relao aofol9culo capilar este fator de crescimento apresenta-se como um dos principaisresponsveis pelas constantes e sucessivas mitoses que faem com que ha(acrescimento do fol9culo piloso. 5lm disto, promove a interao e acoplamento declulas matriciais presentes na papila drmica com o bulge, estimulando desta formaa regenerao do epitlio, quando em casos de lesKes e perdas teciduais:M5644"+, *;.

    " fator de crescimento endotelial :32$%;, de acordo com o pr!prio nome,apresenta uma 9ntima associao ao sistema vascular endotelial. 2ste constitui-senum %C de eLtrema importFncia para o crescimento e regenerao capilar, uma veque iniciam aKes de permeabilidade vascular com promoo da angiognese. 5induo da formao de novos vasos sangu9neos fa com que ha(a uma elevaona irrigao sangW9nea necessria para o reparo tecidual. :D3"5M, *

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    5 tcnica cirJrgica dos @&C associada ao '' consiste em encharc-loscom '' e transplanta-los na regio calva. "s %C presentes no '' iro atuar nasclulas tronco presentes na regio do bulbo de forma a interagir intimamente comseus receptores celulares, promovendo desta maneira migrao de novas clulas

    fibroblsticas e de eosin!filos. "correr ainda o processo de angiognese com odesenvolvimento de um potente sistema microcirculat!rio, o qual ir permitir amigrao de nutrientes e a promoo de uma ambiente adequado ao crescimento eintegrao da nova unidade capilar :653M2, 1EE0;.

    2m seu trabalho eLperimental, ebel :1EE?; realiou a tcnica com adelimitao de duas reas calvas de tamanhos iguais em que do lado direito dopaciente foi realiado implante do @&C associado ao '', enquanto que no ladoesquerdo apenas o @&C de forma isolada, este sendo considerado ento comocontrole. 5p!s sete meses feito o implante > contagem definitiva, percebeu que olado implantado com '' apresentava resultado significativamente superior emrelao ao lado controle, demonstrando ainda uma maior densidade capilar, o que

    certamente contribuiu para o tratamento da calvice masculina.

    1.*E.7 econstituio dentria

    5pesar de todas as aplicaKes do '' na rea da odontologia, a qualapresenta a maior utiliao deste recurso, o '' tem sido empregado ainda emtcnicas de reconstituio dentria, como resultado da alterao e melhoramento daorientao da formao !ssea da mand9bula. 2sta tcnica tem sido utiliadaespecialmente para pacientes que obtiveram perdas dentria, resultantes deacidentes, doenas periodontais, pr!teses mal adaptadas, dentre outros fatores:C5@5$", 1EE1;.

    Devido ao fato da perda dentria gerar uma deficincia !ssea local, emgeral depara-se com a dificuldade da implantao de um implante dentrio local. 5(ustificativa de aplicao do '' local consiste na reconstituio e aumento dadensidade !ssea devido aos fatores de crescimento presentes no '', o qual irpermitir que um implante dentrio local se(a fiLado :@5X, *7;.

    2sta tcnica consiste em um mtodo de fcil aplicao, o qual pode serrealiado no pr!prio consult!rio com apenas emprego da anestesia local. 2ntretantodeve-se haver a conciliao do trabalho do dentista e do hematologista no momentoda cirurgia dentria. +este caso o sangue do paciente sofrer uma centrifugao

    com o intuito de separao dos componentes plaquetrios, com adio de adio dep! de osso retirado do pr!prio pacientes ou de biomateriais eL!genos para quedesta forma ocorra a formao de um gel de plaquetas no local :5G", 1EE7;.

    2sta tcnica alm de constituir-se num mtodo de fcil aplicaoapresenta a vantagem de apresentar tempo reduido de recuperao do paciente,com acelerao do processo de reparo !sseo, alm de apresentar baiLasprobabilidades da presena de re(eio do enLerto. 5lm disto, houve a simplificaotanto para o dentista quanto para o paciente, uma ve que a Jnica forma que setinha para regenerao !ssea local era a enLertia de uma parte !ssea, a qual eraretirada ou da crista il9aca ou de uma das costelas do pr!prio paciente :4"G5'2,1EE1;.

    5pesar desta tcnica cirJrgica constituir-se num mtodo obviamente maissimples, a recuperao e o sucesso depende de mJltiplos e variados fatores como

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    qualidade do tecido proveninete da rea doadora, presena de vasculariao localadequada, dentre outros fatores :4"G5'2, 1EE1;.

    ) CONCLUSO

    5travs desta minuciosa reviso da literatura pode-se concluir que o usode plasma rico em plaquetas :''; constitui-se num protocolo vlido e eficiente paraguiar e acelerar a reconstruo, cicatriao e regenerao dos tecidos, em especialo tecido !sseo. 2ntretanto h necessidade da eLecuo de mais pesquisascientificas para aprimoramento e descoberta da composio eLata do plasma rico

    em plaquetas, uma ve que se sabe da eListncia de outros fatores de crescimentoque ainda no so conhecidos.

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