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Carteira composta por fundos imobiliários negociados na B3, com o objetivo de superar o desempenho do Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX). A seleção dos fundos é pautada nas estratégias: ganho de capital e renda. METODOLOGIA CARTEIRA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO Janeiro 2020

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Carteira composta por fundos imobiliários negociados na

B3, com o objetivo de superar o desempenho do Índice de

Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX).

A seleção dos fundos é pautada nas estratégias: ganho

de capital e renda.

METODOLOGIA

CARTEIRA DE FUNDOS DE

INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO

Janeiro 2020

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» Introdução

O mês de dezembro configurou um dos meses mais favoráveis para ativos de risco em 2019. Nos EUA,

o S&P 500 avançou 2,9%, enquanto o dólar (DXY) reverteu tendência e perdeu força de forma

significativa contra seus principais pares (-1,9%). Na Zona do Euro, o STOXX 600 também se beneficiou

do período de menor aversão ao risco, avançando 2,0% no mês. Aqui, o Ibovespa acompanhou a

dinâmica mais positiva do exterior impulsionado por dados mais fortes de atividadade, fechando o mês

aos 115.645 pontos (+6,85%), enquanto o real acompanhou a melhora se valorizando de forma

acentuada contra o dólar (-5,0%), fazendo a divisa brasileira fechar o mês cotada a R$ 4,02/US$.

Marcado pela valorização generalizada das principais bolsas globais, dezembro deu sequência ao

movimento de alta que teve início em outubro. Mais uma vez nas headlines do noticiário estiveram as

negociações entre China e Estados Unidos, que encaminharam a assinatura da 1ª fase do acordo

comercial, prevista para acontecer no dia 15/01. Paralelamente, a vitória do Partido Conservador do

Primeiro Ministro, Boris Johnson, nas eleições gerais do Reino Unido deixou o país mais próximo de

divórcio ordenado com a União Europeia. Com o deadline do dia 31/01 se aproximando, os

parlamentares terão três sessões à partir do dia 7 de janeiro para realizarem os ajustes finais no acordo

costurado em meados de outubro do ano passado. Por fim, a postura mais acomodatícia reforçada pelos

bancos centrais dos EUA, da China e da Europa também contribuiu para o bom desempenho de ativos

de risco no período.

Para Janeiro, o que deve sustentar os mercados – pelo menos no curto prazo – é o início da vigência

dos pontos acordados entre China e Estados Unidos, além da manutenção da postura flexível adotada

pelos Bancos Centrais. Em contrapartida, a operação militar americana em Bagdá que resultou na morte

de Quasem Soleimani, major-general iraniano da Guarda Revolucionária Islâmica – figura de extrema

importância no Irã –, tem promovido ajustes subsequentes nas bolsas entrando em 2020, pois tudo

indica que o conflito desencadeado pelo evento deverá persistir por mais tempo.

No Brasil, o mercado doméstico acompanhou a melhora verificada no exterior, em mês de noticiário

doméstico mais ameno. Com o início do recesso parlamentar no dia 22/12, os principais destaques do

mês foram o avanço do PL da prisão em 2ª instância no Senado e a formação da Comissão Especial

que analisará a PEC que trata do mesmo tema na Câmara dos Deputados. Paralelamente, investidores

avaliaram positivamente a nova decisão de política monetária do Copom, que cortou a Selic para 4,5%,

apesar da ata reforçar que os formuladores de política monetária deverão adotar uma maior cautela na

realização de novos cortes nas próximas reuniões. No momento, o mercado está dividido entre a

manutenção da Selic em 4,5% e mais um corte de 0,25 p.p. na reunião de fevereiro.

Na tocante à atividade econômica, os números reforçaram o movimento de melhora na economia que se

materializou no 3º trimestre do ano. O principal destaque do mês foi a divulgação do PIB 3T19. Ao

crescer 0,6% (t/t), superando um consenso de mercado que apontava para um avanço de apenas 0,4%,

reforçou-se a ideia de que a economia está finalmente ganhando tração. O investimento, que avançou

2,4% (t/t), demonstrou que a retomada do crescimento vai além do consumo das famílias.

Adicionalmente, o índice de atividade do Banco Central de outubro registrou um avanço de 2,1% na

comparação com o mesmo período do ano passado, refletindo o resultado das pesquisas setoriais para

o mês que, com exceção para a produção industrial, produziram resultados superiores ao consenso de

mercado. Junto a isso, os dados de emprego (PNAD-Contínua) referentes ao trimestre encerrado em

novembro também superaram expectativas. A pesquisa mostrou que a taxa de desemprego caiu de

11,6% para 11,2%, superando expectativas do mercado que apontavam para uma queda mais amena

no período (11,4%). Vemos esse resultado, acompanhada de um novo avanço dos rendimentos médios

reais (+ 0,5% m/m), como um sinal muito positivo para o mercado de trabalho brasileiro, e esperamos

que esse movimento continue ganhando tração entrando em 2020.

Encerrando o ano de 2019, verificamos o arrefecimento do quadro de incerteza no cenário mundial no

tocante aos principais pontos de pressão acompanhados ao longo do ano, apesar do ressurgimento

mais acentuada das tensões no Golfo Persa. Com sinalizado pelo Copom anteriormente, a Selic

encerrou o ano no patamar de 4,5% e, com base na ata da reunião de dezembro, acreditamos que o

Copom deverá manter a Selic estável em 4,5% entrando em 2020, pausando o ciclo de cortes iniciado

em julho deste ano. Em relação à atividade, com base nos indicadores divulgados no período,

revisamos nossa projeção do PIB/2019 de 0,94% para 1,34%.

Cenário Macroeconômico

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» Sobre a carteira recomendada:

No mês de dezembro de 2019, o mercado de Fundos Imobiliários atingiu a marca de R$ 2,97 bilhões de Ofertas Públicas

registradas na CVM. O Patrimônio Líquido, no fechamento do mês de novembro, atingiu o valor de R$ 80,59 bilhões. Já o

número de investidores, aumentou 10,70% em relação ao mês anterior, chegando ao número de 573.633 investidores.

No mês de dezembro, nossa carteira teve desempenho acima do IFIX em 4,4%, com valorização de 15,1% no mês. No ano

de 2019, a carteira teve desempenho de 40%, performando 4,0% acima do IFIX.

Para o início do ano de 2020, nos iremos liquidar a posição do fundo CSHG Logística (HGLG11), pelo fato que a cota do Fundo já

valorizou e não vemos possibilidade de uma maior valorização no período. Com isso, alocaremos 10% da nossa carteira no fundo Bresco

Logística (BRCO11) na estratégia de Ganho de Capital. Além dessa mudança, faremos a movimentação de 5% do Fundo Allianza

(ALZR11) para o Fundo Quasar Agro (QAGR11). Dado o momento bastante aquecido da indústria de FII, seguiremos com 7 Ativos com

o objetivo de Ganho de Capital. Isto porque vislumbramos uma possível valorização das cotas frente ao atual momento destes fundos.

Da mesma maneira, a Carteira contará com 7 Ativos para Renda.

Performance

Fonte: Bloomberg; BM&FBovespa. Elaboração: Guide Investimentos

*Taxa anualizada do último rendimento.

Para Janeiro

Peso Ticker Fundo Yield Mês Contribuição

5% FIGS11General Shopping Ativo e

Renda38,09% 25,02% 1,25%

15% ALZR11 Allianza Trust Renda 5,79% 21,90% 3,28%

10% VGIR11 Valora RE III 7,35% 20,19% 2,02%

5% QAGR11 Quasar Agro - 20,01% 1,00%

5% BRCR11 BC Fund 7,01% 18,96% 0,95%

5% HGRE11 CSHG Real Estate 8,08% 18,38% 0,92%

10% HSML11 RBR Alpha FOF 7,56% 16,09% 1,61%

10% HGLG11 #N/D 5,32% 14,04% 1,40%

5% XPML11 XP Malls 5,21% 11,81% 0,59%

10% VRTA11 Fator Veritá 7,46% 11,06% 1,11%

5% HGCR11 CSHG Recebíveis Imobiliários 6,08% 7,07% 0,35%

5% HGBS11 Hedge Brasil 6,07% 5,04% 0,25%

5% BCFF11 FII BTG Pactual FoF 6,21% 3,58% 0,18%

5% MGFF11 Mogno FoF 6,99% 3,17% 0,16%

Mês 2019 12M Início

Carteira 15,1% 40,0% 40,0% 186,3%

IFIX 10,6% 36,0% 36,0% 133,5%

Diferença 4,4% 4,0% 4,0% 52,7%

Peso Ticker Fundo Estratégia Alterações

10% ALZR11 Allianza Trust Renda Renda (-)

5% BCFF11 FII BTG Pactual FoF Ganho de Capital =

5% BRCR11 BC Fund Ganho de Capital =

5% FIGS11 General Shopping Ativo e Renda Ganho de Capital =

5% HGBS11 Hedge Brasil Ganho de Capital =

5% HGCR11 CSHG Recebíveis Imobiliários Renda =

10% BRCO11 Bresco Logística Ganho de Capital Entrou

5% HGRE11 CSHG Real Estate Ganho de Capital =

10% HSML11 HSI Mall Ganho de Capital =

5% MGFF11 Mogno FoF Renda =

10% QAGR11 Quasar Agro Ganho de Capital (+)

10% VGIR11 Valora RE III Renda =

10% VRTA11 Fator Veritá Renda =

5% XPML11 XP Malls Renda =

-10%

10%

30%

50%

70%

90%

110%

130%

150%

170%

190%

210%

230%

mai/14 jan/15 set/15 mai/16 jan/17 set/17 mai/18 jan/19 set/19

Desempenho acumuladoDesde o inicio (02/06/14)

Carteira de FII IFIX

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Alianza Trust Renda Imobiliária (ALZR11)

Objetivo do Fundo: Investimento em propriedades para renda via contratos de locação atípicos (Built-To-Suit e

Sale&Leaseback).

Portfólio: O Fundo é proprietário de 3 Edifícios Comerciais, com ABL de 18.097 m² e 4 Galpões Logístico, com ABL de

30.685 m².

Fonte: Relatório Gerencial ALZR11 – Outubro

Fonte: Relatório Gerencial ALZR11 – Novembro

Conforme Comunicado a Mercado divulgado em 16/12/2019, o Fundo concluiu a aquisição de um edifício comercial em São

Paulo locado para Santillana, conforme abaixo:

• EMPREENDIMENTO SANTILLANA SÃO PAULO/SP, localizado na cidade de São Paulo, estado de São Paulo, locado à

Editora Moderna, do grupo Santillana, na modalidade de contrato atípico com vigência de 10 anos a partir de 16/12/2019,

com valor de locação mensal de R$ 342.000, corrigido anualmente pelo IPCA, pelo preço de R$ 41.000.000.

Com isso, resta cerca de R$ 45 milhões em caixa, fruto da Segunda Emissão de Cotas, correspondente a 17% do

patrimônio líquido do Fundo.

Liquidez: Em novembro, o volume diário médio de negociação foi de R$ 1,6 milhões e representou um giro equivalente a

9,6% das cotas do Fundo.

Rendimento: Em dezembro, o Fundo anunciou rendimentos relativos a novembro, que foram distribuídos em 23/12/2019,

no valor de R$ 0,55 por cota, correspondente a uma rentabilidade de 5,32% anualizado.

Comentários e Recomendações

FUNDOS PARA RENDA

*Fonte: Último Relatório Gerencial divulgado no site da B3.

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Comentários e Recomendações

FUNDOS PARA RENDA

Valora RE III (VGIR11)

Objetivo do Fundo: O Fundo tem como objeto o investimento preponderante em CRIs (Ativo-Alvo) e complementarmente

em (Ativos de Liquidez): (i) cotas de outros FII; (ii) letras hipotecárias emitidas por Instituições Financeiras Autorizadas; (iii)

letras de crédito imobiliário emitidas por Instituições Financeiras Autorizadas; (iv) letras imobiliárias garantidas que possuam

classificação de risco (rating), em escala nacional, igual ou superior a “A-” ou equivalente, atribuída pela Standard&Poors,

Fitch ou Moody’s; (v) cotas de fundos de investimento classificados como “renda fixa”; (vi) títulos de emissão do BACEN;

(vii) certificados e recibos de depósito a prazo e outros títulos de emissão de Instituições Financeiras Autorizadas, incluindo,

sem limitação, CDBs; e (viii) operações compromissadas lastreadas em títulos públicos federais.

Destaques do fundo:

O Fundo encerrou o mês de novembro de 2019 com 98,1% de seu patrimônio líquido ajustado alocado em CRI, distribuídos

em 31 diferentes operações, num total investido de R$ 281,7 milhões. O patrimônio liquido ajustado exclui os direitos de

preferência referentes a 4ª Emissão de Cotas – ainda em andamento – liquidados em 28/11/19. Os demais recursos estão

investidos em instrumentos de caixa.

No início do mês de novembro, o Fundo adquiriu no mercado secundário R$4,5 milhões do CRI BR Properties 26S, com

cupom de CDI + 0,7% ao ano e rating Aa2.br pela Moody’s. A operação possui como garantias alienação fiduciária do

imóvel e cessão fiduciária de contratos de aluguéis de galpão industrial localizado no interior de São Paulo (ver mais

detalhes em Detalhamento dos Ativos). Além disso, durante o mês de novembro, o Fundo adquiriu uma posição adicional de

R$400 mil do CRI Upcon 6S no mercado secundário.

Objetivo da Gestão é trabalhar com o menor volume de caixa possível no Fundo, buscando maximizar o retorno liquido aos

cotistas, bem como manter uma carteira de ativos equilibrada e diversificada, com relação risco-retorno positiva.

A 4ª Emissão de Cotas, anunciada em 07 de novembro de 2019, no valor total de R$150 milhões e encerramento estimado

em 19 de dezembro de 2019, teve a liquidação de direitos de preferência em 28 de novembro de 2019, no valor total de

R$47,6 milhões.

No dia 11 de dezembro de 2019, foram liquidados os direitos de subscrição das sobras das Cotas que não foram exercidas

durante o período de exercício do direito de preferência referentes a 4ª Emissão de Cotas, no valor total de R$59,9 milhões.

Com os recursos advindos até o momento referentes a 4ª. Emissão de Cotas, o Fundo adquiriu, no inicio de dezembro,

R$40 milhões do CRI Tecnisa, com cupom de CDI + 2,30% ao ano e rating AA pela S&P.

Liquidez: Em novembro, o volume médio diário foi de R$ 1,7 milhões.

Rendimento: Em dezembro, o Fundo anunciou rendimentos relativos à novembro, que foram distribuídos em 18/12/2019,

no valor de R$ 0,60 cota, correspondente a uma rentabilidade de CDI + 2,79% ao ano.

*Fonte: Último Relatório Gerencial divulgado no site da B3.

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FUNDOS PARA RENDA

XP Malls (XPML11)

Objetivo do Fundo: O XP Malls FII tem como objetivo a obtenção de renda por meio da exploração imobiliária de shopping

centers, bem como o ganho de capital, mediante a compra e venda de shopping centers. O fundo enxerga que o setor de

shopping centers possui uma correlação grande com a confiança do consumidor e dos serviços em geral. Ainda assim, os

principais shoppings do país continuam mostrando aumento de vendas em suas lojas, fruto da melhoria de mix que foi feita

ao longo dos últimos anos.

Portfólio: Atualmente a carteira imobiliária do Fundo é composta por 12 shopping centers, sendo 11 em operação, os quais

possuem, em conjunto, Área Bruta Locável (ABL) de aproximadamente 318.562 m² e aproximadamente 1.700 lojas. A ABL

Própria do Fundo, por sua vez, totaliza 95.417 m².

Os gráficos abaixo ilustram a diversificação do portfolio investido em quantidade de shopping centers, em contribuição

destes para o NOI do Fundo, em administradores e por região do país.

Fonte: Relatório Gerencial XPML11 – Novembro

Destaques do mês de outubro:

Em outubro de 2019 o portfólio do XP Malls apresentou indicadores operacionais robustos, alavancados em sua maioria por

uma base de comparação mais baixa com o mês de outubro de 2018, que foi influenciado pelas eleições em primeiro e

segundo turno ocorridas no ano passado.

Os maiores destaques foram os shoppings Catarina Fashion Outlet, que vêm num crescimento muito expressivo durante

grande parte do ano e cuja taxa de ocupação atingiu 100% e Shopping Bela Vista em Salvador, que também diminuiu a

vacância para o recorde histórico e apresentou números de vendas expressivos.

O portfólio consolidado apresentou crescimento de 10,6% nas vendas mesmas lojas (SSS na sigla em inglês). Do lado dos

alugueis mesmas lojas (SSR) o crescimento foi de 8,9% no mês. A vacância sofreu um pequeno aumento e chegou a 3,7%

em função da entrada na base do Natal Shopping que apresenta uma taxa de ocupação mais baixa neste momento, índice

que deve sofrer uma melhora substancial até o final do ano.

O portfólio segue com um nível de inadimplência baixo, tendo atingido 0,5% no mês e acumulado 0,9% no ano até o

momento. Os descontos também estão em níveis saudáveis de 1,5% no mês, acumulando 1,1% no ano.

Liquidez: Em novembro ocorreram 2.961.744 negociações, movimentando um volume de R$ 371,36 milhões e representou

um giro de 16,3% das cotas do Fundo.

Rendimento: Em dezembro, o Fundo anunciou rendimentos relativos a novembro, no que foram distribuídos em

23/12/2019, no valor de R$ 0,52 por cota, correspondente a uma rentabilidade de 4,64% ao ano.

*Fonte: Último Relatório Gerencial divulgado no site da B3.

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FUNDOS PARA RENDA

Mogno Fundo de Fundos (MGFF11)

Objetivo do Fundo: O Fundo tem por objeto auferir rendimentos e ganhos de capital na aquisição de Fundos de

investimentos Imobiliários ("FII") e outros ativos ligados ao mercado imobiliário.

Portfólio:

Fonte: Relatório Gerencial MGFF11 – Novembro

Destaques do mês de novembro:

Ao longo de outubro, ficaram atrás do IFIX, devido ao fato de terem uma boa parte da carteira ilíquida, o que faz com que a

mesma não acompanhe o mercado na mesma intensidade nas rápidas subidas, apesar de defender quando o mercado está

mais fraco. Cinco das posições ilíquidas tiveram valorizações acima de 13% no mês, sendo que as duas maiores, tiveram

15% e 20%, respectivamente. Trata-se de duas posições referentes a ofertas restritas (ICVM 476) que começaram a

negociar: (1) JPPA11 - uma posição de cerca de 7% do portfólio e (2) BPML11 - que era a maior posição no fechamento de

outubro, com 9,2% da carteira.

Além disso, tiveram um ganho muito expressivo em TBOF, que começou o mês como a segunda maior posição e, valorizou

13%: terminou como a maior alocação do MGFF, pois compraram ainda mais ao longo do mês. Além de terem conseguido

ganhos expressivos em nossas posições que tiveram um bom resultado no mês, nosso portfólio defendeu muito bem, com

apenas duas posições com desvalorizações pequenas no mês, são elas: HGRE11 -2% e IRDM11 -3%. Com isso, o retorno

total do portfólio (variação + patrimonial + dividendos – custos) ficou em 7,3% no mês.

O MGFF11 tem uma pequena posição do seu portfólio em escritórios no Rio de Janeiro, pois, apesar do ciclo do mercado

imobiliário carioca estar atrás do paulista, a Gestora acredita que essas posições são justificadas pelo preço atrativo de

aquisição das mesmas.

Liquidez: Em novembro, o volume médio diário foi de R$ 403,9 mil.

Rendimento: Em dezembro, o Fundo anunciou rendimentos relativos à novembro, que foram distribuídos em 17/12/2019,

no valor de R$ 0,70 cota, correspondente a uma rentabilidade de 6,9% ao ano.

*Fonte: Último Relatório Gerencial divulgado no site da B3.

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FUNDOS PARA RENDA

CSHG Recebíveis Imobiliários (HGCR11)

Objetivo do Fundo: O Fundo tem por objeto o investimento em empreendimentos imobiliários por meio da aquisição,

preponderantemente, de Certificados de Recebíveis Imobiliários (“CRI”), desde que atendam aos critérios definidos na

Política de Investimentos do Fundo.

Portfólio: A Carteira do Fundo está alocada nas seguintes porcentagens do PL:

Movimentações de novembro:

Durante o mês, foi realizada uma movimentação total entre compras e vendas na ordem de R$ 90 milhões, sendo que a

alocação líquida total foi de R$ 50,6 milhões em ativos alvo, de forma que o Fundo encerrou o mês com 97,4% de seu

patrimônio líquido alocado. O mês foi mais agitado no mercado secundário de papéis de crédito de forma geral devido ao

aumento dos spreads de crédito observados nos últimos meses. A gestão permanece trabalhando na alocação do Fundo e

nos movimentos oportunísticos do mercado secundário.

Movimentações de novembro:

(i)Aumento da posição em R$ 8,9 milhões no CRI Helbor 1 à taxa de CDI+ 2,00% via mercado secundário, e venda de R$

2,3 milhões do mesmo CRI à taxa de CDI+1,80%;

(ii)Aumento da posição em R$ 9,1 milhões no CRI V House à taxa de IPCA + 7,00% via mercado secundário;

(iii)Aumento da posição em R$ 36,3 milhões no CRI Helbor Multi Renda Sr à taxa de IPCA + 6,50% via mercado secundário;

(iv)Aumento da posição em R$ 15,4 milhões no CRI BR Foods à taxa de IPCA + 6,00% via mercado secundário;

(v)Venda de R$ 8,9 milhões do CRI Rio Ave à taxa de IPCA + 7,00% via mercado secundário;

(vi)Venda de R$ 3,1 milhões do CRI Perini à taxa de IPCA + 5,65% via mercado secundário. O CRI havia sido originalmente

adquirido em janeiro de 2019 à taxa de IPCA + 7,50;

(vii)Venda de R$ 4,8 milhões do CRI Iguatemi Salvador à taxa de IGP-DI + 4,05% via mercado secundário. O CRI havia sido

adquirido na emissão primária a taxa de IGP-DI+7,95%a.a.;

Liquidez: Em novembro, o volume mensal foi de R$ 126,9 milhões.

Rendimento: Em novembro, o Fundo anunciou rendimentos relativos à outubro, que foram distribuídos em 13/12/2019, no

valor de R$ 0,60 cota, correspondente a uma rentabilidade de 5,86% ao ano.

*Fonte: Último Relatório Gerencial divulgado no site da B3.

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FUNDOS PARA RENDA

Fator Verità (VRTA11)

Objetivo do Fundo: O Fator Verità FII é um fundo de investimento imobiliário, que tem como objetivo a aquisição de ativos

financeiros de base imobiliária, como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Letra de Crédito (LCI), Letras

Hipotecárias (LH), quotas de FII, quotas de FIDC, quotas de FII Renda Fixa e Debêntures. O Benchmark do Fundo é IGP-M

6% a.a. com prazo de duração inderteminado.

Portfólio:

Fonte: Relatório Gerencial VRTA11 – Novembro

Destaques para o mês de novembro:

No mês de novembro/19, a gestão continua evidando esforços para analisar e adquirir operações de CRI para alocar os

recursos da 6ª Emissão de Cotas.

Fonte: Relatório Gerencial VRTA11 – Novembro

A Gestão continua no processo de due dilligence das Securitizadoras e na composição de um porftólio de investimentos que

reflita esses processos, envidando todos os esforços possíveis para dar mais transparência para os cotistas do Verità.

Realizaram a aquisição das Séries Sênio e Subordinada do CRI Localfrio:

- CRI Localfrio (Sênior) – R$ 20,7 milhões, vencimento Dez/31, IPCA + 6,25% a.a;

- CRI Localfrio (Sub) – R$ 19,3 milhões, vencimento Dez/31, IPCA + 7,75% a.a.

Liquidez: Em novembro, o volume mensal foi de R$ 40,47 milhões.

Rendimento: Em novembro, o Fundo anunciou rendimentos relativos à outubro, que foram distribuídos em 13/12/2019, no

valor de R$ 0,64 cota, correspondente a uma rentabilidade de 5,94% ao ano.

*Fonte: Último Relatório Gerencial divulgado no site da B3.

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FUNDOS PARA RENDA

Hedge Brasil Shopping (HGBS11)

Objetivo do Fundo: O Fundo tem como objetivo auferir rendimentos pela aquisição e exploração comercial de

participações em shoppings centers, atuando de forma ativa na gestão da carteira de investimentos.

Portfólio: Fundo encerrou o mês de novembro de 2019 com investimentos em 13 shopping centers, distribuídos em nove

cidades e cinco estados, que juntos totalizam aproximadamente 521 mil m² de ABL. Atualmente, a participação do HGBS

nos shopping centers contempla investimentos diretos nos imóveis e via cotas de FIIs (para os efeitos deste relatório os

investimentos nos shoppings Parque Dom Pedro, Praça da Moça, Via Parque, West Plaza e Floripa por meio cotas de

Fundos de Investimento Imobiliários são considerados Ativos Imobiliários). A ABL própria da carteira totaliza 133,7 mil m².

63% da carteira de ativos do Fundo estão locados em Ativos Imobiliários e 37% em Fundos de Investimento Imobiliário

Líquidos (FII), Certificados de Recibíveis Imobiliários (CRI), Fundos de Investimentos Imobiliário de Certificados de

Recebíveis Imobiliários (FIIs de CRI) e outros ativos de renda fixa (RF)

Destaques do mês novembro:

- Destaques Positivos:

• Shopping Tivoli: no mês, o Tivoli apresentou resultado operacional 23% acima de outubro de 2018, sendo o principal

destaque a redução dos encargos com lojas vagas em 46% e um aumento em praticamente todas as linhas de receita.

No acumulado do ano, o shopping apresenta crescimento do NOI de 14% em relação ao mesmo período do ano anterior;

• Shopping São Bernardo: o shopping apresentou resultado operacional, incluindo estacionamento, 15% acima do

observado em outubro de 2018, houve um aumento em todas as linhas de aluguel, com destaque para um crescimento

de 10% no aluguel mínimo faturado. No ano, o shopping apresenta crescimento de NOI de 21% em relação ao mesmo

período de 2018;

• Shopping Penha: o shopping apresentou crescimento no resultado operacional 23% quando comparado a outubro de

2018 com destaque para o aumento no aluguel complementar de 62%, e aumento do aluguel de quiosques e stands de

278%. Em relação às despesas operacionais, houve uma redução significativa no mês, pois algumas despesas foram

efetivamente pagas em dezembro, cuja redução deverá ser revertida no próximo mês.

- Destaques Negativos:

• Shopping Mooca: no mês de outubro, o shopping apresentou uma queda no NOI de 9% em relação a outubro de 2018.

As principais linhas que afetaram o resultado no mês foram: i) redução no aluguel complementar e quiosques/stands; ii)

aumento na linha de Outras Despesas. No ano, o shopping segue como um dos principais destaques positivos, com

crescimento de NOI de 12% acumulado em 2019 em comparação com o mesmo período do ano anterior;

• Goiabeiras Shopping: conforme informado nos relatórios gerenciais, o resultado deste ativo está sendo impactado pela

inauguração do concorrente. No mês, tiveram desembolso do Fundo próximo a R$ 215 mil.

Liquidez: Em novembro, o volume negociado foi de R$ 137,6 milhões.

Rendimento: Em novembro, o Fundo anunciou rendimentos relativos à outubro, que foram distribuídos em 13/12/2019, no

valor de R$ 1,40 por cota, correspondente a uma rentabilidade de 5,38% ao ano.

*Fonte: Último Relatório Gerencial divulgado no site da B3.

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FUNDOS PARA GANHO DE CAPITAL

BTG Pactual Corporate Office Fund (BRCR11)

Objetivo do Fundo: Investir em escritórios comerciais de laje corporativa com renda no Brasil, estrategicamente

localizados em grandes centros comerciais, por meio da aquisição de imóveis comerciais de escritórios ou direitos relativos

a imóveis, prontos ou em fase final de construção.

Portfólio: O BC Fund foi lançado em 2007, e desde então, realiza uma gestão ativa em sua carteira de ativos imobiliários.

Atualmente, a carteira do fundo é composta por 11 ativos, totalizando 176.916 m² (base outubro 2019), com 59 contratos de

locação.

- Momento do Fundo:

Embora o fundo se encontre com um novo patamar de vacância, do lado operacional, o principal desafio do fundo continua

sendo a comercialização das áreas vagas do portfólio, com destaque para o Cenesp. O mercado de São Paulo já apresenta

uma melhora significativa para imóveis bem posicionados e de qualidade como os do fundo. No Cenesp o fundo tem

concentrado os esforços na parte operacional do imóvel, buscando a redução do custo condominial, tornando o mesmo

competitivo a frente da concorrência. Tal trabalho resultou numa das locações mais relevantes do ano de 2019 em termos

de ABL e em uma redução na ordem de mais de R$ 10,00/m² de custo condominial mensal desde janeiro de 2017.

Com relações a novos investimentos, o BC Fund se encontra num momento de busca por oportunidades de aquisição, não

descartando para tais operações seu potencial de alavancagem.

A vacância financeira do portfólio, em outubro de 2019, representava 10,9%, em termos de receita de locação potencial e

16,1% sobre o total de ABL em m², se mantendo em linha em relação ao mês anterior. Vale ressaltar que em fevereiro foi

concluída a operação de troca de portfólio, na qual foi vendido à totalidade da participação do Ed. Torre Almirante, totalidade

da participação do Ed. Flamengo, totalidade da participação do Ed. Morumbi, 75% da participação do Ed. BCF e 51% da

participação do ed. EBT, com a compra de 20% do Ed. Senado, 50% do Ed. Cidade Jardim e a totalidade do edifício MV9.

A vacância ao final de outubro de 2019 correspondia a 21.874 m² no CENESP, 2.443 m² no BFC, 1.938 m² no Eldorado,

1.753m² no Montreal e 525 m² no Transatlântico.

Fonte: Relatório Gerencial BRCR11 – Novembro

Liquidez: Em novembro, o volume médio diário de negociação foi de R$ 7,6 milhões.

Rendimento: Em dezembro, o Fundo anunciou rendimentos relativos a novembro, que foram distribuídos em 13/12/2019,

no valor de R$ 0,56 por cota, correspondente a uma rentabilidade de 6,58% ao ano.

*Fonte: Último Relatório Gerencial divulgado no site da B3.

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FUNDOS PARA GANHO DE CAPITAL

BTG Pactual Fundo de Fundos (BCFF11)

Objetivo do Fundo: O Fundo foi constituído em janeiro de 2010 e tem como objetivo o investimento (a) Cotas de outros FII

- preferencialmente; (b) Imóveis, com a finalidade de venda, locação, arrendamento ou exploração do direito de superfície

das unidades comerciais, podendo, ainda, ceder a terceiros os direitos e créditos decorrentes da venda, locação,

arrendamento e direito de superfície dessas unidades; (c) LH; (d) LCI; (e) CRI; e (f) ações ou Cotas de sociedades cujo

único propósito se enquadre entre as atividades permitidas aos FII.

Portfólio:

Fonte: Relatório Gerencial BCFF11 – Novembro

Algumas características atuais do BCFF11:

- A Gestão mantém-se ativa no giro da carteira, tendo investido em operações no mercado primário, por meio de algumas

Ofertas que estão sendo colocadas no mercado, e no secundário através de block-trades e compra/venda de cotas na B3;

- Apesar do rendimento dos FIIs investidos frente ao período anterior ter aumentado, este ainda se encontra abaixo do seu

pontencial em virtude do início do recebimento de rendimentos de FIIs investidos nos próximos meses. Por exemplo, o BTG

Malls (+ ~R$ 0,06/cota), em virtude da sua recente constituição não pagou dividendos, bem como de outras ofertas

primárias em que o Fundo entrou ao longo do mês e, também, não geraram rendimentos;

- Adicionalmente, cabe ressaltar que, o BCFF possuí, aproximadamente, R$0,60/cota de lucros acumulados. Este valor não

contempla os R$ 0,92/cota já recuperados pelo Fundo nos processos referentes às restituições de Imposto de Renda sobre

o lucro auferido em alienações de cotas de FIIs.

Liquidez: Em outubro, o volume negociado foi de R$ 72,6 milhões.

Rendimento: Em dezembro, o Fundo anunciou rendimentos relativos a novembro, que foram distribuídos em 12/12/2019,

no valor de R$ 0,53 por cota, correspondente a uma rentabilidade de 6,4% ao ano.*Fonte: Último Relatório Gerencial divulgado no site da B3.

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FUNDOS PARA GANHO DE CAPITAL

CHSG Real Estate (HGRE11)

Objetivo do Fundo: O CSHG Real Estate FII tem como objetivo a aquisição, para exploração comercial, de

empreendimento imobiliários, prontos ou em construção, que potencialmente gerem renda, através de aquisição de parcelas

e/ou da totalidade de empreendimentos imobiliários, para posterior alienação, locação ou arrendamento.

Portfólio:

Destaques do Fundo:

A carteira de imóveis do Fundo encerrou o mês de outubro com 13,60% de vacância financeira e 14,63% de vacância física.

O resultado distribuível foi de R$ 0,62 por cota, sendo distribuídos R$ 0,74 por cota até a data de 13 de dezembro. O

impacto no resultado deste mês se deu pelo atraso no pagamento de um grande inquilino, que já regularizou a situação no

início do mês de dezembro.

A vacância foi reduzida em função de duas novas locações celebradas no fundo e anunciadas no relatório passado – a

totalidade da área vaga pertencente ao fundo (um único andar) no Ed. CENESP e de um andar do Ed. Mario Garnero, que

foi locado imediatamente após a desocupação do locatário a um valor superior ao praticado anteriormente. Comercialmente

seguem confiantes na continuidade do movimento de redução de vacância para os próximos meses. O mercado continua

aquecido e com um volume consistente de visitas e negociações, inclusive no Ed. Verbo Divino.

Por outro lado, fundo recebeu a notificação de rescisão dos demais andares ocupados no Ed. Paulista Star, com vacância

prevista para o final de maio de 2020 após cumprido o prazo de aviso prévio de 180 dias previsto contratualmente. A visão

para o ativo é muito positiva, uma vez que o posicionamento do Paulista Star no mercado atual nos mostra uma

oportunidade de locação em valores substancialmente superiores aos praticados atualmente, e mesmo antes da

formalização de saída a procura por locação da totalidade do edifício já gerou diversas visitas e propostas de locação.

Liquidez: Em novembro, o volume negociado foi de R$ 212,02 milhões com giro mensal de 11,9%.

Rendimento: Em novembro, o Fundo anunciou rendimentos relativos à outubro, que foram distribuídos em 13/12/2019, no

valor de R$ 0,74 por cota, correspondente a uma rentabilidade de 5,28% ao ano.

*Fonte: Último Relatório Gerencial divulgado no site da B3.

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FUNDOS PARA GANHO DE CAPITAL

HSI Mall (HSML11)

Objetivo do Fundo: O Fundo tem como objetivo a obtenção de renda e ganho de capital, mediante investimento em

imóveis ou direitos reais sobre imóveis prontos do segmento de Shopping Centers, através de aquisição para posterior

locação, arrendamento, exploração do direito de superfície ou alienação, inclusive de bens e direitos a eles relacionados.

Portfólio: A alocação do HSI Malls no final de Setembro era de 99% do seu capital. Em menos de 1 mês após aprovação

da aquisição dos ativos pelos investidores concluíram a compra dos 3 shoppings alvo da oferta inicial, somando 67.085 m2

de ABL própria.

Fonte: Relatório Gerencial HSML11 – Novembro

Destaques para o mês de outubro:

Resultado: No mês os ativos tiveram resultado 6% maior do que Outubro do ano anterior. Em 2019 o crescimento

acumulado é de 6,5% e 1,8% acima do previsto em orçamento. A expectativa para os últimos dois meses do ano é positiva

e antecipamos um bom resultado para a Black Friday e para as festas do final do ano.

Comercial: A taxa de ocupação do portfolio permaneceu estável no mês a 94% da ABL própria, havendo 2.300 m2, ou 3,4%

deste espaço com contratos em assinatura.

Vendas e fluxo: Outubro apresentou crescimento de 12% nas vendas totais do portfolio comparado com o mesmo mês do

ano anterior, impactando positivamente o acumulado do ano que sobe para 7%. O descolamento do crescimento das

vendas sobre valores do custo ocupação sinaliza o aumento do potencial de crescimento real do indicador de SSR (aluguéis

mesmas lojas) em períodos seguintes.

Outros: No início de Dezembro, o HSI Malls encerrou sua segunda emissão e segue agora com o protocolo das aprovações

para a confirmação da aquisição dos ativos alvo da oferta. Abaixo a alocação esperada do fundo após a compra do

Shopping Metrô Tucuruvi e do Via Verde Shopping.

Liquidez: Em novembro, o volume médio diário foi de R$ 107 milhões, com giro de 15%.

Rendimento: Em novembro, o Fundo anunciou rendimentos relativos à outubro, que foram distribuídos em 06/12/2019, no

valor de R$ 0,62 cota, correspondente a uma rentabilidade de 6,79% ao ano.*Fonte: Último Relatório Gerencial divulgado no site da B3.

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FUNDOS PARA GANHO DE CAPITAL

General Shopping Ativo e Renda (FIGS11)

Objetivo do Fundo: O Fundo tem por objeto adquirir e explorar, direta ou indiretamente empreendimentos imobiliários

comerciais do tipo Shopping Center, construídos ou em fase de construção e/ou expansão, desde que desenvolvidos e/ou

administrados pela GSB, para posterior alienação, locação ou arrendamento, sendo que o objetivo principal do Fundo

consistirá na obtenção de renda a partir da locação dos Imóveis que comporão o seu patrimônio.

Portfólio: Localizado no município de Guarulhos, estado do São Paulo, o Shopping Bonsucesso foi inaugurado em 4 de

maio de 2006. O shopping possui área bruta locável (“ABL”) de 24.293 m2 com 160 lojas, sendo 8 âncoras, 6 salas de

cinema, 10 megalojas, 24 lojas de alimentação e 118 lojas satélites. Finalmente, o imóvel possui 649 vagas demarcadas. O

Parque Shopping Maia também está localizado no município de Guarulhos, estado de São Paulo, e foi inaugurado em 16 de

abril de 2015. O shopping possui 200 lojas totalizando 31.711 m² de ABL e 1.600 vagas de estacionamento.

- Investimentos:

O resultado do Shopping Bonsucesso e do Parque Shopping Maia não estão sendo repassados ao Fundo, para arcar com

os investimentos aprovados em Assembleia de Condôminos para o ano de 2019. Em razão desta situação, o fluxo de caixa

líquido do Fundo em novembro foi de R$ (65.163), ou seja, R$ (0,03) / cota, e consequentemente, não será distribuído

rendimento referente ao mês de novembro aos cotistas.

Até novembro de 2019 foram retidos R$ 4.002.413, ou R$ 1,54 / cota, referente ao resultado realizado no ano. Considerando

a captação dos recursos na 2ª emissão de cotas do Fundo, este resultado será distribuído aos cotistas do Fundo até o final

do segundo semestre de 2019, conforme prevê a regulamentação vigente.

Para 2020, foram estimados, para os dois empreendimentos em conjunto, investimentos de aproximadamente R$ 5,1

milhões, já na participação do Fundo.

Liquidez: Em novembro, o volume negociado foi de R$12,75 milhões, com giro de 6,95%.

Rendimento: Em dezembro, o Fundo anunciou a não distribuição de rendimento para novembro.

*Fonte: Último Relatório Gerencial divulgado no site da B3.

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FUNDOS PARA GANHO DE CAPITAL

Quasar Agro (QAGR11)

Objetivo do Fundo: O QUASAR AGRO FII tem como política de investimento a aquisição de estruturas (imóveis) de

armazenagem para a cadeia do agronegócio Para compor seu portfólio, o fundo deverá adquirir e/ou construir ativos

imobiliários em quatro segmentos diferentes: Grãos; Açúcar/Álcool; Indústrias; Operadores logísticos.

Localização Geográfica: O Gestor focará em áreas com déficits de armazenagem, analisando a capacidade estática em

relação à produção de grãos.

Ativos Alvo: Unidades prontas ou em construção, relevantes para infraestrutura logística regional, em bom estado de

conservação e estrategicamente posicionadas.

Portfólio:

Oportunidade: Vemos com bons olhos a estratégia do fundo e principalmente como são os primeiros a investir neste tipo

de ativo, estamos vislumbrando uma possível valorização da cota em um médio/longo prazo.

*Fonte: Último Relatório Gerencial divulgado no site da B3.

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FUNDOS PARA GANHO DE CAPITAL

Bresco Logistica (BRCO11)

Objetivo do Fundo: O Bresco Logística Fundo de Investimento Imobiliário é um fundo de investimento imobiliário de renda

com gestão ativa, pertencente ao segmento de atuação logística (fundo de tijolo).

O Fundo tem por objeto a obtenção de renda, mediante locação ou arrendamento, com a exploração comercial de

empreendimentos imobiliários nos segmentos logístico e/ou industrial, com gestão ativa dos Ativos Imobiliários pelo Gestor.

Destaques Operacionais:

Portfólio Inicial:

Oportunidade: Vemos com bons olhos a estratégia do fundo e principalmente pelos ativos em que o Fundo investiu a partir

da sua 1º emissão de cotas. Estamos vislumbrando uma possível valorização da cota em um médio/longo prazo.

*Fonte: Último Relatório Gerencial divulgado no site da B3.

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» Sobre o mercado imobiliário:

Cenário de juros baixos e perspectiva de aceleração do crescimento econômico geram um impacto positivo no setor

imobiliário.

Recuperação do PIB

• Aceleração do crescimento econômico

• Retomada do Investimento

• Suporte para o segmento corporativo

• Projeção do crescimento do PIB 2019: 0,8%*

Inflação, Taxa de Juros e Desemprego

• Inflação ancorada: projeção de 3,59% para 2019 (Abaixo da meta do Banco Central)*

• Selic de um dígito: projeção 5,0% (o IFIX possui comportamento inverso ao da taxa Selic/forte correlação negativa)*

• Redução do desemprego (2017: 12,7% x 2018: 12,1% x 2019 (projeção): 11,2%)*

Inversão do Ciclo Imobiliário

• Momento oportuno de se posicionar para aproveitar o ciclo imobiliário favorável aos proprietários

Mercado Imobiliário

Pró

pro

pri

etá

rio

Pró

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qu

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o

Em Queda

No Vale

RecuperaçãoNo Pico

FIIs

Escritórios AAA

Shoppings Maduros

Shoppings NovosEscritórios AB

IndustrialLogístico

Pró Proprietário

Fonte: C&W e CBRE.

Vacância Histórica de Escritórios em SP (em %)

Ciclo Imobiliário do Mercado

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Pró Inquilino

2019

Inversão de Ciclo

Momento de entrada

Redução de vacância

Aumento dos alugueis

Pró Proprietário

Pró Inquilino

Pró Proprietário

Pró Inquilino

*Fonte: Banco Central, Boletim Focus e MCM.

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» Dados do mercado imobiliário:

• Escritório de Alto Padrão: SP - Relatório JLL: Escritórios de Alto Padrão São Paulo, 3º trimestre 2019

Novos negócios crescem, e mercado de escritórios de São Paulo tem aumento nas ocupações:

• Ocupação: 87 mil m² ocupados no trimestre. Significativas movimentações elevaram a absorção bruta no 3°trimestre de 2019. Faria Lima, JK, Barra Funda e Berrini/Chucri se destacam com as maiores ocupações, como

a mudança da Microsoft para o São Paulo Corporate Towers na JK, e também o Santander e a Ericsson para a

Barra Funda.

• Entregas: 50mil m² previstos para serem entregues ainda em 2019. Quatro novos edifícios possuem previsão

de conclusão ainda em 2019, o que adicionará mais 50 mil m2 no mercado de escritórios, especificamente nas

regiões Berrini/Chucri, Faria Lima e Alphaville.

• Taxa de vacância: 22,3%. Neste trimestre a taxa de vacância manteve a tendência de queda que vem

acontecendo deste o final de 2018, quando a taxa estava em mais de 23%. Com uma redução de 0,7 p.p. em

relação ao 2° trimestre, a vacância registrou queda principalmente nas regiões primárias, como Faria Lima e

JK.

• Preço pedido médio de locação: R$ 88/m²/mês. O preço médio de locação se manteve estável nas principais

regiões da cidade, enquanto o descolamento entre o valor pedido e negociado apresentou um descolamento

médio de 10%.

Volume de espaços alugados no 3° trimestre dobra em relação ao registrado no trimestre anterior. O período entre julho e

setembro de 2019 registrou um grande volume de negócios no mercado de escritórios, totalizando mais de 180 mil m2

alugados, ante aos aproximadamente 90 mil m2 concretizados no 2° trimestre. Grande parte das novas locações

aconteceram em regiões como Chácara Santo Antônio, Paulista e Berrini/ Chucri. Se destacam as transações do Banco

Original no Edifício Apogee Corporate, a Kroton Educacional na Av. Paulista e a Ford Brasil na Vila Olímpia.

Novas locações e novas absorções impulsionam queda da disponibilidade. Das 15 regiões analisadas pela JLL, 10

apresentaram quedas consecutivas dos espaços disponíveis para locação desde o 1° trimestre de 2019. No momento,

algumas regiões estão com mais de 90% dos espaços alugados e, portanto, possuem menos de 10% da área total

disponível para negociação, como é o caso da Faria Lima, Itaim, JK, Vila Olímpia, Jardins e Barra Funda. Esses números

expõem o aumento da procura por espaços de escritórios em São Paulo e demonstram que os novos projetos previstos

para serem entregues até o final de 2020, aproximadamente 200 mil m2, deverão apresentar rápida absorção.

Mercado Imobiliário

Fonte: JLL - Relatórios de Mercado 3º trimestre 2019*Relatório mais atual divulgado pela JLL

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» Dados do mercado imobiliário:

• Escritório de Alto Padrão: RJ - Relatório JLL: Escritórios de Alto Padrão Rio de Janeiro, 3º trimestre 2019

O Porto Maravilha continua em crescente e impacta o cenário do mercado de escritórios carioca:

• Ocupação: 45 mil m² ocupados no trimestre. O terceiro trimestre registrou a maior absorção bruta dentre os três

trimestres passados no ano, um crescimento de 54% em relação ao último período, expondo as boas

ocupações dos espaços de escritórios. As regiões Porto Maravilha e Centro lideraram o volume de absorções,

seguidos pela Orla.

• Entregas: 124 mil m² espaços pré-locados. Hoje há um expressivo volume de áreas alugadas e que ainda não

foram ocupadas, em principal nas regiões Porto Maravilha e Centro. Como exemplo há o Bradesco, que está

ocupando gradativamente o Edifício Port Corporate e a Caixa Ecônomica Federal, no Edifício Passeio

Corporate.

• Taxa de vacância: 43,3%. O aumento da absorção no período refletiu em uma queda de 1 p.p. na taxa de

vacância da cidade, de 44,4% para 43,4%. As regiões Orla e Porto Maravilha registraram as maiores quedas e

a Zona Sul se mantém com a menor vacância de espaços, em 12%.

• Preço pedido médio de locação: R$ 95/m²/mês. Com uma diminuição de 1,5 p.p., o valor médio de locação

continua apresentando leves quedas, e o cenário competitivo por demandas impulsiona os proprietários a

flexibilizarem esses valores em suas transações.

Porto Maravilha se destaca no trimestre com a maior absorção líquida do Rio de Janeiro e grande queda da vacância. O

Rio de Janeiro registrou nos últimos anos entregas consecutivas de novos estoques, impactando a taxa de vacância da

cidade. Neste sentido, o Porto Maravilha, região que concentra grande parte dos novos edifícios, obteve um bom

desempenho e foi responsável por mais de 50% de toda a absorção bruta do 3° trimestre. O volume de novas ocupações e

novas locações impulsionaram a queda da vacância e disponibilidade na região, em 10 p.p. e 8 p.p. respectivamente.

Embora a taxa de vacância se mantenha alta no Porto Maravilha, atualmente em 65%, a taxa de espaços disponíveis para

serem alugados está em 44%, próximo a situação do Centro, com 38%.

Setor de Petróleo e Energia foi responsável pelo maior volume de novas locações do trimestre. Aproximadamente 70 mil

m² foram alugados no período entre julho e setembro de 2019 no Rio de Janeiro. Desta área, aproximadamente 50% são

de empresas do segmento de Petróleo e Energia, com destaque para a locação da Enel no AQWA Corporate, região do

Porto Maravilha, e da Furnas Centrais Elétricas no Edifício Barão de Mauá, no Centro. Há destaque também para outros

setores, como a locação no Edifício Glória 122 pela Sinaf Seguros e para o segmento de Fumo, representado pela Souza

Cruz, que locou aproximadamente 5,5 mil m² no Ventura Corporate, região central.

Mercado Imobiliário

Fonte: JLL - Relatórios de Mercado 3º trimestre 2019*Relatório mais atual divulgado pela JLL

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» Dados do mercado imobiliário:

• Condomínios Logísticos de Alto Padrão: Brasil - Relatório JLL, 3º trimestre 2019

Pela primeira vez em quatro anos a taxa de vacância atinge um valor inferior a 20%:

• Ocupação: 288 mil m² de absorção líquida. O acumulado dos três primeiros trimestres do ano apresentou

absorção líquida 20% maior se comparado ao mesmo período de 2018, reforçando a retomada do mercado. O

estado de São Paulo continua com grande representatividade, concentrando mais de 60% das ocupações

registradas em 2019.

• Entregas: 202 mil m² novo estoque entregue. Cinco estados receberam novos estoques durante o trimestre,

com 52% dessa metragem já ocupada. Os imóveis entregues se concentram em Cajamar, Duque de Caxias,

Extrema e no Rio Grande do Sul. Para último trimestre do ano, são esperados a adição de mais 514 mil m² no

estoque.

• Taxa de vacância: 19,2%. As novas ocupações do trimestre conduziram a diminuição da taxa da vacância em

todo o Brasil, com queda de 0,91 p.p em relação ao último trimestre e 4,0 p.p quando comparado ao mesmo

período do ano anterior. São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais possuem vacância de 19%, 28% e 15%,

respectivamente.

• Preço pedido médio de locação: R$ 18/m²/mês. O preço médio pedido no Brasil se mantém similar ao

registrado no terceiro trimestre de 2018, com aumento de 1,15%. Quando comparado ao último semestre,

houve uma queda de 1,29%.

Mais de 520 mil m² foram ocupados no terceiro trimestre em todo o Brasil. Grandes movimentações marcaram o mercado

imobiliário industrial no período entre Julho e Setembro de 2019. Embora São Paulo tenha concentrado 67% das

transações, contribuindo para a queda da vacância no estado, regiões como Rio de Janeiro e Amazonas também

registraram absorções relevantes, como a ocupação de 12 mil m² pela ID Logistics em Duque de Caxias,14 mil m² pela

Snap Log e Globalpack em Queimados, ambas no Rio de Janeiro, e a absorção de 10 mil m² no Distribution Park em

Manaus.

Sudeste concentrou 81% das absorções do mercado no Brasil. A região tem sido o foco da retomada do mercado no país.

A eficiência de rodovias como Bandeirantes e Dutra, o fácil acesso portuário e o consistente mercado consumidor, são

fatores influenciadores nas tomadas de decisão dos inquilinos. Em São Paulo, relevantes absorções aconteceram em

regiões próximas a Capital, sendo mais de 65 mil m² em Cajamar, impulsionado pela ocupação do Carrefour no Centro

Logístico Cajamar, além de 50 mil m² absorvidos em Embu, e aproximadamente 45 mil m² em Guarulhos. Há também

destaque para Minas Gerais, onde novos imóveis foram entregues já locados nas regiões de Extrema e Pouso Alegre.

Mercado Imobiliário

Fonte: JLL - Relatórios de Mercado 3º trimestre 2019*Relatório mais atual divulgado pela JLL

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» Dados do mercado imobiliário:

Shopping Center: Brasil – ABRASCE, 2019

O mercado de shopping centers teve o melhor início de ano desde 2014, quando a crise econômica começou a afetar mais

duramente o consumo no país. Segundo dados da ABRASCE, as vendas de lojistas de shoppings avançaram 8,4% no

primeiro semestre. A previsão para 2019 são 15 inaugurações, sendo que parte desse número refere-se a adiamentos de

shoppings que seriam abertos em 2018.

A Abrasce acredita que há um ambiente econômico mais positivo para a expansão das empresas neste ano. A expectativa

de queda na taxa de desemprego e estabilidade inflacionária ajudam a sustentar projeções melhores, mas a entidade não

espera, por parte do mercado, a volta do ciclo de investimentos em “greenfields”, os projetos construídos a partir do zero,

que só deve retornar a partir de 2020. O último grande ciclo de investimentos do setor terminou em 2013, no início da

maior crise econômica que já afetou essa indústria. Portanto, serão pelo menos sete anos de intervalo entre a fase anterior

e uma possível nova fase de anúncio de novos projetos em volume maior.

A Abrasce ainda informou que o setor de shopping vai anunciar uma inflação própria a partir de fevereiro e que será

publicada mensalmente. Esse índice deve ficar acima do IPCA (índice que monitora a inflação oficial no país), já antecipa a

entidade.

Tendências

Com crescimento expressivo nos últimos anos, os shopping centers brasileiros estão cada vez mais engajados com

assuntos relacionados à mobilidade urbana. Atualmente, 85% dos shoppings possuem vagas para bicicletas e 11% para

carros elétricos. Outra tendência que cresce no setor é a prática de pet friendly já encontrada em 91% dos shoppings do

país.

Número de Shoppings

São considerados shopping centers pela Abrasce os empreendimentos com Área Bruta Locável (ABL) superior a 5 mil m²,

formados por diversas unidades comerciais com administração única e centralizada, que praticam aluguel fixo e

percentual. Em 2018, o setor fechou com alta na ABL de 4,8%, sendo 16.322.252m² entre 563 shoppings do país. Para

2019, está previsto a inauguração de 15 shoppings.

Número de Lojas

O número de lojas aumentou 2,6% comparado ao ano anterior, saltando de 102.300 para 104.928 lojas, sendo em média

179 lojas por shopping.

Perfil dos Frequentadores

As classes AB predominam com mais de 50% no índice de frequentadores dos shoppings em todas as regiões do Brasil.

Sendo representados por 62% no centro-oeste, 53% no nordeste, 53% no norte, 66% no sudeste e 63% no sul.

Mercado Imobiliário

Fonte: ABRASCE – Números do Setor, Evolução

do Setor, Números Regionais, Desempenho daIndústria e Definições & Convenções

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» Dados do mercado imobiliário:

Shopping Center: Brasil – ABRASCE

Complexo Multiuso

Além de uma boa localidade, os shopping centers estão se tornando grandes complexos integrados para atender as

necessidades dos visitantes que procuram "resolver a vida" em um único lugar. Entre os empreendimentos interligados aos

shoppings estão: condomínio empresarial (63%), hotel (36%), centro médico e/ou ambulatório (29%), condomínio

residencial (18%), faculdades/universidades (27%) e outros (34%).

Alimentação

As tradicionais praças de alimentação dos shopping centers vêm ganhando novos espaços pelo mall ou boulevard

gastronômico. Atualmente, esse modelo de negócio ganha força e já está presente em 27% dos empreendimentos.

Mercado Imobiliário

Fonte: ABRASCE – Números do Setor, Evolução

do Setor, Números Regionais, Desempenho daIndústria e Definições & Convenções

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» Sobre os FII:

O Fundo de Investimento Imobiliário (FII) é uma comunhão de recursos destinados à aplicação em ativos relacionados ao

mercado imobiliário. Cabe ao administrador, uma instituição financeira específica, constituir o fundo e realizar o processo

de captação de recursos junto aos investidores através da venda de cotas.

É possível comprar fundos de segmentos como: shoppings/ varejo, agências bancárias, galpões logísticos, industrial,

educacional, hotéis, hospitais, corporativo, residencial, incorporação, fundo de fundos e recebíveis imobiliários (CRI, LCI).

Com a aquisição dos imóveis, o fundo obterá renda com sua locação, venda ou arrendamento. Caso aplique em títulos e

valores mobiliários, a renda se originará dos rendimentos distribuídos por esses ativos ou ainda pela diferença entre o seu

preço de compra e de venda (ganho de capital). Os rendimentos auferidos pelo FII são distribuídos periodicamente aos

seus cotistas.

O FII é constituído sob a forma de condomínio fechado, em que não é permitido ao investidor resgatar as cotas antes de

decorrido o prazo de duração do fundo. A maior parte dos FIIs tem prazo de duração indeterminado, ou seja, não é

estabelecida uma data para a sua liquidação. Nesse caso, se o investidor decidir sair do investimento, somente poderá

fazê-lo através da venda de suas cotas no mercado secundário.

Vantagens do Produto

• Permite ao investidor aplicar em ativos relacionados ao mercado imobiliário sem, de fato, precisar comprar um imóvel.

• Não há a necessidade de desembolsar todo o valor normalmente exigido para investimento em um imóvel.

• Diversificação em diferentes tipos de ativos do mercado imobiliário (ex.: shopping centers, hotéis, lajes comerciais, etc.).

• As receitas geradas pelos imóveis ou ativos detidos pelo fundo são periodicamente distribuídas para os cotistas.

• Aumento nos preços dos imóveis do fundo gera aumento do patrimônio do fundo e, consequentemente, valorização do

valor das suas cotas.

• Todo o conjunto de tarefas ligadas à administração de um imóvel fica a cargo dos profissionais responsáveis pelo fundo:

busca dos imóveis, trâmites de compra e venda, procura de inquilinos, manutenção, impostos etc.

• As pessoas físicas estão isentas de imposto de renda distribuídos pelo FII, desde:

I - As cotas do Fundo de Investimento Imobiliário sejam admitidas à negociação exclusivamente em bolsas de

valores ou no mercado de balcão organizado;

II - O Fundo de Investimento Imobiliário possua, no mínimo, 50 quotistas; e

III - não será concedido ao quotista pessoa física titular de quotas que representem 10% ou mais da totalidade das

quotas emitidas pelo Fundo de Investimento Imobiliário ou cujas quotas lhe derem direito ao recebimento de

rendimento superior a 10% do total de rendimentos auferidos pelo fundo.

Fundos de Investimento Imobiliário

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Instituições Financeiras

2,29%Investidores

Institucionais23,86%

Não Residentes1,16%

Pessoa Física72,6%

Outros 0,11%

» A indústria em números (nov/19):

Fundos de Investimento Imobiliário

Número de Fundos RegistradosParticipação por Tipo de Investidor

Ofertas Públicas – ICVM 400

Fonte: Boletim do Mercado Imobiliário B3 – Novembro de 2019

Relatório mais atual divulgado pela B3.

7,7

14

10,5

4,75,8 2,1

5,811,2

19,6

39

49

33

16

10 12

28

40

60

0

10

20

30

40

50

60

70

0

5

10

15

20

25

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019

Volume em R$ bi Nº de Ofertas

69

96

117

127

127

127

138

168

206

142

176

217

249

264

303

331

409

485

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

CVM [B]³

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» A indústria em números (nov/19):

Fundos de Investimento Imobiliário

Volume Anual de Negociações – R$ Bi Média Diária de Negociações

Patrimônio Líquido x Valor de Mercado – R$ Bi FII Mais Negociados no Mês (nov/19)

Fonte: Boletim do Mercado Imobiliário B3 – Novembro de 2019

Relatório mais atual divulgado pela B3.

Ticker Fundo

Volume

Negociado

(R$)

Part. %

FII XP MALLS XPML 371.367.695,77 19,68

FII XP LOG XPLG 289.268.384,79 15,33

FII HG REAL HGRE 212.024.667,61 11,23

FII KINEA KNRI 203.904.302,20 10,80

FII BC FUND BRCR 143.805.011,95 7,62

FII HEDGEBS HGBS 136.510.100,73 7,23

FII KINEA RI KNCR 135.252.184,97 7,17

FII JS REAL JSRE 135.048.781,48 7,16

FII CSHG LOG HGLG 133.222.000,16 7,06

FII CSHG CRI HGCR 126.908.174,13 6,72

Total dos 10 Fundos 1.887.311.303,79 100,0%

Percentual dos 10 Fundos sobre o Total

do Mês41,86%

89,1

80,6

3,6

7,9

5,1

5,3

5,6

7,3

11,2

26,3

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

15

3221 23 23

30

46

114

0

10

20

30

40

50

60

0

20

40

60

80

100

120

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019

Volume em R$ mm Nº de Negócios Milhares

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

PL (R$) Market Cap (R$)

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28

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Erick Scott Hood

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David Rocha

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Luis Gustavo Pereira – CNPI

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EQUIPE ECONÔMICA

Luís Sales

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Alejandro Cruceno

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Ricardo Sitonio Maia

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Victor Beyruti

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POLÍTICAConrado Magalhães

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Alessandro Utiyama

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Filipe Carvalho

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Gustavo Morgado

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Marco Antônio Govea

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Daniel Chinzarian

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FUNDOS IMOBILIÁRIOS

Julia Carrera Bludeni

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