Cartilha da atividade de Transportador-Revendedor-Retalhista (TRR).pdf

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Cartilha da atividade de Transportador-Revendedor-Retalhista (TRR)

Citation preview

  • 2 Edio

    Cartilha da atividadede Transportador-Revendedor-Retalhista (TRR)

    inclui procedimentos para testes de qualidade do leo diesel e normas para sua comercializao.

    CTH2 148x210mm TRR ANP.indd 1CTH2 148x210mm TRR ANP.indd 1 29.04.08 17:43:0929.04.08 17:43:09

  • Cartilha da atividadede Transportador-Revendedor-Retalhista (TRR)

    CTH2 148x210mm TRR ANP.indd Sec1:1CTH2 148x210mm TRR ANP.indd Sec1:1 29.04.08 17:43:1129.04.08 17:43:11

  • Presidente da Repblica Federativa do BrasilLuiz Incio Lula da Silva

    Ministro de Minas e EnergiaEdison Lobo

    Agncia Nacional do Petrleo, Gs Natural e Biocombustveis

    Diretor-GeralHaroldo Borges Rodrigues Lima

    DiretoresNewton Reis MonteiroNelson Narciso Filho

    Victor de Souza Martins

    CTH2 148x210mm TRR ANP.indd Sec1:2CTH2 148x210mm TRR ANP.indd Sec1:2 29.04.08 17:43:1129.04.08 17:43:11

  • Agncia Nacional do Petrleo,

    Gs Natural e Biocombustveis - ANP

    Cartilha da atividade deTransportador-Revendedor-Retalhista (TRR)

    2 Edio

    Rio de Janeiro2008

    CTH2 148x210mm TRR ANP.indd Sec1:3CTH2 148x210mm TRR ANP.indd Sec1:3 29.04.08 17:43:1129.04.08 17:43:11

  • 2008 Agncia Nacional do Petrleo, Gs Natural e BiocombustveisTodos os direitos reservados pela Agncia Nacional do Petrleo, Gs Natural e Biocombustveis.Disponvel tambm em: http://www.anp.gov.br

    Realizao:Agncia Nacional do Petrleo, Gs Natural e Biocombustveis - ANPSuperintendncia de Fiscalizao do AbastecimentoSuperintendncia de Divulgao e Comunicao Institucional

    Escritrio Central da ANPAv. Rio Branco n 65, 12 ao 22 andar CentroRio de Janeiro RJ CEP: 20090-004www.anp.gov.brCentro de Relaes com o Consumidor (CRC): 0800 970 0267

    ISBN: 978-85-88286-10-8

    CTH2 148x210mm TRR ANP.indd Sec1:4CTH2 148x210mm TRR ANP.indd Sec1:4 29.04.08 17:43:1129.04.08 17:43:11

  • O objetivo desta cartilha informar e orientar os revendedores

    de combustveis sobre os procedimentos a serem adotados no

    desempenho da atividade de Transportador-Revendedor-Retalhista

    (TRR), de acordo com as leis federais e com os regulamentos

    estabelecidos pela Agncia Nacional do Petrleo, Gs Natural e

    Biocombustveis ANP.

    O contedo deste guia foi extrado da legislao que rege as

    atividades relativas ao abastecimento nacional de petrleo, gs

    natural, derivados e biocombustveis, definidas pelas Leis n 9.478,

    de 6 de agosto de 1997, e n 9.847, de 26 de outubro de 1999.

    Esta cartilha no substitui o disposto nas leis e regulamentos

    mencionados no apndice Legislao Bsica (na pgina 20).

    A atividade de Transportador-Revendedor-Retalhista (TRR),

    considerada de utilidade pblica, exercida por agente econmico

    que tenha autorizao da ANP, nos termos da Resoluo ANP n 8,

    de 6 de maro de 2007.

    CTH2 148x210mm TRR ANP.indd Sec1:5CTH2 148x210mm TRR ANP.indd Sec1:5 29.04.08 17:43:1129.04.08 17:43:11

  • 7 1 - Atividade de Transportador-Revendedor-Retalhista (TRR)

    A atividade de TRR compreende a aquisio de combustveis a granel, de leos lubrifi cantes e de graxas envasados; o armazenamento, o transporte, a revenda a retalho com entrega ao consumidor; e o controle de qualidade e a assistncia tcnica ao consumidor quando da comercializao de combustveis.

    vedada a comercializao, por TRR, de gs liqefeito de petrleo (GLP), gasolinas automotivas, lcool etlico combustvel para fi ns automotivos, biodiesel e mistura diesel-biodiesel no especifi cada pela ANP, combustveis de aviao, gs natural e gs natural veicular, comprimido e liqefeito.

    2 - Os deveres do Transportador-Revendedor-Retalhista (TRR)

    2.1. Ter autorizao de Transportador-Revendedor-Retalhista (TRR)

    A atividade de TRR somente poder ser exercida por empresa, constituda sob as leis brasileiras, que possuir autorizao da ANP e comprovar que possui pelo menos uma instalao de armazenamento autorizada pela Agncia a operar, assegurada a capacidade mnima de 45 m (quarenta e cinco metros cbicos), de uso exclusivo do TRR (Resoluo ANP n 8, de 6 de maro de 2007, artigo 12 , inciso I). O agente econmico dever tambm comprovar que dispe de, no mnimo, trs caminhes-tanque, prprios ou arrendados mercantilmente, com capacidade total mnima de 30 m (trinta metros cbicos) (Resoluo ANP n 8, de 6 de maro de 2007, artigo 12, inciso VIII), entre outras exigncias.O processo de autorizao para o exerccio da atividade de TRR consiste nas fases de habilitao e de outorga da autorizao, sendo a fase de habilitao instruda a partir da apresentao dos documentos relativos qualifi cao jurdica e regularidade fi scal, e qualifi cao do empreendimento (Resoluo ANP n 8, de 6 de maro de 2007, artigos 5, 6 e 7).A fase de outorga da autorizao inicia-se com a declarao de habilitao da empresa conjuntamente com a autorizao de construo de armazenamento, publicadas no Dirio Ofi cial da Unio - DOU (Resoluo ANP n 8, de 6 de maro de 2007, artigo 11) e, em consonncia com a qualifi cao do empreendimento. A outorga da autorizao depender da apresentao, pela empresa habilitada, dos itens estabelecidos no artigo

    CTH2 148x210mm TRR ANP.indd Sec1:7CTH2 148x210mm TRR ANP.indd Sec1:7 29.04.08 17:43:1129.04.08 17:43:11

  • 812 da Resoluo ANP n 8, de 6 de maro de 2007 (instalao de armazenamento mnima de 45 m, Alvar de Funcionamento, SICAF, Inscrio Estadual, Licena de Operao, Certifi cado do Corpo de Bombeiros, Certido Simplifi cada da Junta Comercial com o Capital Social integralizado, comprovao da disponibilidade de caminhes-tanque). O terreno onde se encontra a instalao de armazenamento de que trata o inciso I

    do artigo 12 da Resoluo ANP n 8, de 6 de maro de 2007, poder ser prprio ou arrendado. No caso de arrendamento, seu prazo deve ser igual ou superior a cinco anos com expressa previso de renovao, devidamente comprovado mediante cpia autenticada da certido do registro de imveis ou do contrato de arrendamento devidamente registrado em Cartrio de Ttulos e Documentos. A instalao de armazenamento de que trata o inciso I do artigo 12 da Resoluo ANP

    n 8, de 6 de maro de 2007, dever ser prpria, comprovada mediante apresentao de imobilizao dos ativos no balano da empresa. No caso de arrendamento de terreno, dever ser encaminhada ANP declarao do

    proprietrio, registrada em cartrio, de que as instalaes de armazenamento foram construdas a expensas do arrendatrio. O requerimento da empresa interessada e a fi cha cadastral preenchida devero ser

    apresentados conforme o modelo disponvel no endereo eletrnico da ANP (http://www.anp.gov.br/petro/trr.asp), assinados por responsvel legal ou por procurador acompanhado de cpia autenticada de instrumento de procurao e do respectivo documento de identifi cao, quando for o caso.

    ATENO: A empresa somente poder iniciar a comercializao de combustveis, lubrificantes e graxas aps a publicao no Dirio Oficial da Unio (DOU) da autorizao para o exerccio da atividade de TRR conjuntamente com a autorizao de operao das instalaes de armazenamento. O exerccio da atividade de TRR sem a autorizao da ANP poder acarretar a interdio do TRR e lavratura de auto de infrao, do qual decorre a aplicao de multa que varia de R$ 50.000,00 (cinqenta mil reais) a R$ 200.000,00 (duzentos mil reais). Quando da publicao da autorizao para o exerccio daatividade de TRR no Dirio Oficial da Unio (DOU), a empresa dever atender a todas as exigncias das fases de habilitao e de outorga da autorizao, com validade em todo territrio nacional.

    CTH2 148x210mm TRR ANP.indd Sec1:8CTH2 148x210mm TRR ANP.indd Sec1:8 29.04.08 17:43:1129.04.08 17:43:11

  • 9Informaes adicionais sobre a atividade de Transportador-Revendedor-Retalhista (TRR) esto disponveis no stio da ANP na internet (http://www.anp.gov.br/petro/trr.asp):

    Relao de TRRs recadastrados pela Resoluo ANP n 8/2007 Boletim de Recadastramento de TRR Ficha Cadastral de Transportador-Revendedor-Retalhista (FCTRR) Relao de TRRs autorizados pela Portaria ANP n 201/1999 Relao de TRRs autorizados anteriormente Portaria ANP n 201/1999 Autorizao de Construo (AC) a Autorizao de Operao (OP)

    2.2. Aquisio de combustveis, lubrifi cantes e graxas

    O TRR somente poder adquirir combustveis a granel, observado o 2 do artigo 1 da Resoluo ANP n 8, de 6 de maro de 2007, leos lubrifi cantes e graxas envasados de distribuidor de combustveis automotivos que possua autorizao da ANP para o exerccio da atividade de distribuio de combustveis lquidos derivados de petrleo, lcool combustvel e outros combustveis automotivos.

    ATENO: Com a incluso do biodiesel na matriz energtica nacional (Lei11.097, de 13/01/2005), as distribuidoras passaram a comercializar a misturadiesel-biodiesel, cuja venda ao consumidor, em percentual defi nido peloConselho Nacional de Poltica Energtica (CNPE), obrigatria. O TRR queestiver comercializando a mistura diesel-biodiesel em percentual diferentedo defi nido pelo CNPE para o perodo da coleta da amostra (conformecomprovao por exame laboratorial) ser autuado e interditado por venderproduto fora das especifi caes legais.

    2.3. Comercializao de combustveis, lubrifi cantes e graxas

    O TRR somente poder revender a retalho leo lubrifi cante acabado e graxa envasados em ponto de abastecimento localizado no domiclio do consumidor e para abastecimento direto de mquinas e veculos que possuam restrio de locomoo, difi culdades operacionais ou que estejam em locais de difcil deslocamento. No caso de entrega em ponto de abastecimento, o TRR responsvel por abastecer somente instalao que atenda legislao aplicvel da ANP e do rgo ambiental.O TRR poder ainda efetuar abastecimento de embarcaes martimas ou fl uviais, observando a legislao de segurana e ambiental aplicveis.

    CTH2 148x210mm TRR ANP.indd Sec1:9CTH2 148x210mm TRR ANP.indd Sec1:9 29.04.08 17:43:1129.04.08 17:43:11

  • 10

    2.4. Adotar medidas de segurana

    dever do TRR zelar pela segurana das instalaes, assim como pela sade e segurana dos empregados e motoristas dos caminhes-tanque. Para isso, deve seguir as seguintes recomendaes: Treinar seus empregados ou terceiros contratados quanto ao correto transporte,

    manuseio, revenda e comercializao de combustveis, lubrifi cantes e graxas, em conformidade com a legislao pertinente, assim como manter plano de ao implantado para situaes de emergncia e de mitigao de acidentes. Proceder o transporte dos combustveis, lubrifi cantes e graxas de acordo com as

    exigncias estabelecidas por rgo competente para esse tipo de carga. O caminho-tanque dever conter no mnimo dois extintores de p qumico de 12 kg,

    capacete, culos de proteo, cabo terra (cabo antiesttico), lona abafadora, luvas de PVC, lanterna e fi tas de isolamento. O TRR deve ter equipes permanentemente treinadas para conter incndios, alarme e

    facilidades para comunicao com o Corpo de Bombeiros.

    2.5. Zelar pelo meio ambiente

    Para instalar um TRR necessrio licenciamento ambiental. As Resolues n 273, de 29 de novembro de 2000 e n 319, de 4 de dezembro de 2002, ambas do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), tratam do licenciamento prvio para localizao, construo, instalao, modifi cao, ampliao e operao de postos revendedores, postos de abastecimento, instalaes de sistemas retalhistas e postos fl utuantes de combustveis. Se detectada variao anormal do volume de combustveis armazenado nos tanques

    de armazenamento, devero ser adotadas, de imediato, as medidas cabveis para evitar danos ao meio ambiente e populao.

    2.6. Manter equipamentos de anlise dos combustveis

    O TRR deve possuir e manter aferidos em perfeito estado de funcionamento: Os materiais para a realizao das anlises da qualidade dos produtos comercializados

    listados no Anexo desta cartilha (pgina 17).

    CTH2 148x210mm TRR ANP.indd Sec1:10CTH2 148x210mm TRR ANP.indd Sec1:10 29.04.08 17:43:1229.04.08 17:43:12

  • 11

    Rgua medidora ou outro equipamento metrolgico que permita a verifi cao dos estoques de combustveis armazenados em seus tanques.

    ATENO: O TRR que no possuir os equipamentos necessrios verifi cao da qualidade, quantidade estocada e comercializada dos produtos poder ser multado no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 50.000,00 (cinqenta mil reais).

    2.7. Garantir a qualidade do combustvel comercializado

    obrigao do TRR garantir a qualidade dos combustveis, lubrifi cantes e graxas, na forma da legislao especfi ca, quando transportado, armazenado ou comercializado sob sua responsabilidade.

    ATENO: O TRR dever efetuar em sua instalao de armazenamento, quando solicitado pelo consumidor, as anlises de densidade e aspecto visual do produto fornecido, independentemente da entrega de cpia do Boletim de Conformidade. O TRR dever manter, nas suas dependncias, o Boletim de Conformidade, expedido pela distribuidora da qual adquiriu o combustvel, referentes aos seis ltimos carregamentos recebidos.

    3. Cuidados com o combustvel adulterado ou fora das

    especifi caes da ANP

    A comercializao de combustveis adulterados ou fora das especifi caes da ANP est sujeita interdio e a lavratura de auto de infrao, correspondente a multa que varia de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) a R$ 5.000.000,00 (cinco milhes de reais). O TRR em que for constatado produto em desacordo com as especifi caes, ou com

    vcio de qualidade, ser interditado e identifi cado pela ANP com uma faixa contendo os dizeres INTERDITADO PELA ANP, a qual dever permanecer exposta at a constatao de que as causas da interdio foram sanadas. A desinterdio ser efetivada por meio da retirada dos lacres e das faixas, o que

    somente poder ser efetuado por agentes de fi scalizao da ANP, representantes indicados pela ANP ou de rgos pblicos conveniados com a ANP.

    CTH2 148x210mm TRR ANP.indd Sec1:11CTH2 148x210mm TRR ANP.indd Sec1:11 29.04.08 17:43:1229.04.08 17:43:12

  • 12

    O rompimento de lacre utilizado pela ANP ou por rgos pblicos conveniados, na interdio, constitui crime tipifi cado no artigo 336 do Cdigo Penal Brasileiro, sujeito pena de deteno, de um ms a um ano, ou multa, alm da lavratura de auto de infrao e correspondente multa por parte da ANP.

    3.1. Principais adulteraes e no-conformidades constatadas nos combustveis

    Diesel: A principal no-conformidade observada no leo diesel est no seu aspecto, devido, possivelmente, contaminao por outros produtos ou presena de gua nos tanques de armazenamento. Uma das adulteraes verifi cadas no leo diesel resultado da adio de produtos mais pesados, como o leo vegetal, ocasionando no-conformidade no ensaio da destilao.

    ATENO: Caso identifi que o TRR que forneceu produto com problemas de adulterao ou fora das especifi caes da ANP, o consumidor poder apresentar denncia ANP, por intermdio do Centro de Relaes com o Consumidor (CRC), telefone 0800 970 0267 ou mensagem enviada pelo endereo http://www.anp.gov.br/forms/crc_form_mail.asp

    4. Manter no TRR o Livro de Movimentao de Produtos (LMP)

    O Livro de Movimentao de Produtos (LMP) foi institudo pela Portaria DNC n 5, de 21 de fevereiro de 1996, para registro dirio dos estoques e movimentao de compra e venda de produtos. Os LMPs referentes aos ltimos cinco anos devem permanecer com todos os registros

    de movimentao de combustveis escriturados e atualizados, bem como as notas fi scais de aquisio e de venda dos produtos comercializados, nas instalaes do TRR disposio da ANP. permitido o uso de formulrios contnuos em substituio ao LMP, desde que

    sejam emitidos em relatrios dirios, numerados seqencialmente e consolidados mensalmente, na forma de livro. Para facilitar a conferncia e a anlise dos registros de movimentao dos produtos,

    inclusive para que o TRR acompanhe a evoluo de seu estoque e desempenho comercial, recomenda-se a utilizao de livros exclusivos para cada um dos produtos, ou consolidaes mensais dos relatrios dirios por produto, para o caso dos TRRs informatizados.

    CTH2 148x210mm TRR ANP.indd Sec1:12CTH2 148x210mm TRR ANP.indd Sec1:12 29.04.08 17:43:1229.04.08 17:43:12

  • 13

    Seja livro ou relatrio dirio a forma adotada pelo TRR para seu controle de movimentao, obrigatria a elaborao dos Termos de Abertura e de Fechamento, conforme os itens II-a e II-b da Instruo Normativa anexa Portaria DNC n 5, de 21 de fevereiro de 1996. A eventual retirada, pela Secretaria de Fazenda, do Livro de Movimentao de Produtos (LMP) das instalaes do TRR para anlise, dever ser documentada. Este documento ter validade at o fi m do ms subseqente ao recolhimento do Livro. Findo este perodo, o LMP dever retornar ao estabelecimento.

    5. Informar aos consumidores sobre seus direitos e respeit-los

    Para isso, o TRR deve:

    Garantir a qualidade dos combustveis comercializados, na forma da legislao especfi ca. Alertar o consumidor, de maneira adequada e ostensiva, sobre a nocividade,

    periculosidade do uso inadequado dos produtos.

    6. Proibies ao Transportador-Revendedor-Retalhista (TRR)

    vedado aos TRRs:

    Alienar, emprestar, permutar e comercializar combustveis entre TRRs e destes com revendedores varejistas, sob qualquer pretexto ou justifi cativa. Comercializar gs liqefeito de petrleo (GLP), gasolina automotivas, lcool etlico

    combustvel para fi ns automotivos, biodiesel e mistura biodiesel/leo diesel no especifi cada pela ANP, combustvel de aviao, gs natural e gs natural veicular, comprimido e liqefeito. Compartilhar e ceder espao de instalao de armazenamento de combustveis

    entre TRRs e destes com distribuidores, revendedores varejistas de combustveis e importadores. Misturar qualquer produto aos combustveis comercializados.

    CTH2 148x210mm TRR ANP.indd Sec1:13CTH2 148x210mm TRR ANP.indd Sec1:13 29.04.08 17:43:1229.04.08 17:43:12

  • 14

    7. Obrigaes do Transportador-Revendedor-Retalhista (TRR)

    So obrigaes do TRR, entre outras:

    Manter atualizados os documentos das fases de habilitao e outorga da autorizao para o exerccio da atividade de TRR. Informar previamente ANP as alteraes que pretender efetuar em suas instalaes,

    quanto capacidade de armazenamento, encaminhando projeto de ampliao ou modifi cao para fi ns de obteno de autorizao de construo ou operao da instalao de armazenamento, conforme o caso. Exibir no caminho-tanque, de modo destacado, com caracteres legveis e de fcil

    visualizao pelo pblico, o nome do rgo regulador e fi scalizador da atividade de TRR: Agncia Nacional do Petrleo, Gs Natural e Biocombustveis ANP e o nmero do telefone do Centro de Relaes com o Consumidor - CRC da ANP (Ligao Gratuita 0800 970 0267). Solicitar da distribuidora o Certifi cado de Qualidade do combustvel no ato de

    recebimento do produto. Conceder livre acesso s instalaes do TRR aos servidores da ANP e de rgos

    conveniados.

    8. As aes de fi scalizao realizadas pela ANP e conveniados

    A Agncia Nacional do Petrleo, Gs Natural e Biocombustveis - ANP tem a funo legal de fi scalizar diretamente, ou mediante convnios com rgos da Administrao Pblica direta e indireta, da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, a atividade de revenda dos combustveis (Lei n 9.847, de 26 de outubro de 1999). O objetivo manter o funcionamento adequado do abastecimento nacional de combustveis, garantindo segurana, qualidade e, assim, promovendo o aumento da concorrncia e da efi cincia econmica e protegendo direitos do consumidor.

    A Lei prev sanes administrativas a que esto sujeitos os infratores das normas que regulam a atividade de revenda. H vrios tipos de sanes que podem ser aplicadas, desde multas e suspenso temporria do funcionamento do estabelecimento at a revogao da autorizao para o exerccio da atividade.

    CTH2 148x210mm TRR ANP.indd Sec1:14CTH2 148x210mm TRR ANP.indd Sec1:14 29.04.08 17:43:1229.04.08 17:43:12

  • 15

    ATENO: Ao ter coletada(s) amostra(s) de produtos em aes de fiscalizao realizadas por agentes de fiscalizao da ANP ou por representantes de rgos pblicos conveniados com a ANP, o TRR dever receber contraprova(s) da(s) coleta(s). O TRR tem o direito de utilizar essa(s) contraprova(s) em sua defesa, procedendo solicitao formal de sua anlise ANP, quando entender necessrio. A anlise laboratorial da contraprova direito do TRR, que ser responsvel pelos custos da anlise.

    Os fi scais da ANP ou representantes dos rgos pblicos conveniados com a Agncia atuam em todo o Pas. Sua misso verifi car se a legislao est sendo cumprida. Com isso, asseguram que todos os TRRs estejam em posio igualitria de concorrncia. Tambm garantem a segurana e a qualidade dos produtos revendidos.

    No curso das aes de fi scalizao, os agentes de fi scalizao da ANP ou representantes de rgos pblicos conveniados devero identifi car-se com credencial, informar a sua funo e o objetivo da atividade a ser desenvolvida.

    CTH2 148x210mm TRR ANP.indd Sec1:15CTH2 148x210mm TRR ANP.indd Sec1:15 29.04.08 17:43:1229.04.08 17:43:12

  • 16

    CTH2 148x210mm TRR ANP.indd Sec1:16CTH2 148x210mm TRR ANP.indd Sec1:16 29.04.08 17:43:1229.04.08 17:43:12

  • 17

    ANEXO: PROCEDIMENTOS PARA OS TESTES DE QUALIDADE DOS

    COMBUSTVEIS

    1. TESTES NO DIESEL (MISTURA DIESEL-BIODIESEL)

    Materiais utilizados:Proveta de 1 litroDensmetro de vidro para derivados de petrleo com escala 0,750-0,800 g/ml e 0,800-0,850 g/ml, subdivises de 0,0005 g/mlTermmetro de imerso total aprovado pelo Inmetro, faixa de 5o a 50oC, preciso de 0,5o C.

    Especifi caes:Aspecto: lmpido e isento de impurezas;Cor: Diesel Metropolitano: incolor a amarelado Diesel Interior: vermelho Massa Especfi ca a 20o C Diesel Interior: 0,820 a 0,880 g/ml Diesel Metropolitano: 0,820 a 0,865 g/ml

    CTH2 148x210mm TRR ANP.indd Sec1:17CTH2 148x210mm TRR ANP.indd Sec1:17 29.04.08 17:43:1229.04.08 17:43:12

  • 18

    1.1 Teste da massa especfi ca do diesel a 200C

    Procedimentos:

    Encher a proveta

    de 1 litro com a

    amostra. Mergulhar

    o densmetro limpo

    e seco no produto,

    de modo que fl utue

    livremente sem tocar o

    fundo ou as paredes da

    proveta.

    Introduzir o

    termmetro, tendo o

    cuidado de manter a

    coluna de mercrio

    totalmente imersa.

    Manter o termmetro

    imerso no produto por

    dois (2) minutos, efetuar

    a leitura e anotar.

    Fazer a leitura

    do densmetro e do

    termmetro, no plano

    da superfcie do lquido.

    Em seguida, consultar a

    Tabela de Converso das

    Densidades do Diesel (que

    converte a densidade para

    20o C).

    2.TESTE DE COR E ASPECTO

    Material para o teste:Proveta graduada de 1 litro

    Procedimento:O teste consiste em encher a proveta com a amostra do produto, observando a colorao do lquido e presena de impurezas

    CTH2 148x210mm TRR ANP.indd Sec1:18CTH2 148x210mm TRR ANP.indd Sec1:18 29.04.08 17:43:1229.04.08 17:43:12

  • 19

    Resultado de conformidade para cor:Diesel Interior: vermelhoDiesel Metropolitano: incolor a amarelado

    Resultado de conformidade para impurezas: Ausncia de impurezas.

    CTH2 148x210mm TRR ANP.indd Sec1:19CTH2 148x210mm TRR ANP.indd Sec1:19 29.04.08 17:43:1329.04.08 17:43:13

  • 20

    LEGISLAO BSICA

    Lei n 9.478, de 06/08/1997, a Lei do Petrleo. Lei n 9.847, de 26/10/1999, dispe sobre a fi scalizao das atividades relativas ao

    abastecimento nacional de combustveis. Lei n 11.097, de 13/01/2005, dispe sobre a introduo do biodiesel na matriz

    energtica brasileira; altera as leis nos 9.478, de 06/08/1997, 9.847, de 26/10/1999 e 10.636, de 30/12/2002.

    Resoluo ANP n 8, de 06/03/2007, estabelece os requisitos necessrios para o exerccio da atividade de Transportador-Revendedor-Retalhista (TRR) e a sua regulamentao.

    Resoluo Conama n 273, de 29/11/2000, regulamenta o licenciamento prvio para localizao e construo de postos.

    Resoluo Conama n 319, de 04/12/2002, dispe sobre a preveno e controle de poluio em postos de combustveis e servio.

    Resoluo ANP n 15, de 17/07/2006, estabelece as especifi caes do leo diesel e mistura leo diesel-biodiesel (B2).

    Resoluo ANP n 12, de 21/03/2007, que regulamenta a atividade de Ponto de Abastecimento.

    Resoluo ANP n 11, de 08/06/2004, estabelece a lista de municpios nos quais dever ser comercializado leo diesel metropolitano.

    Portaria DNC n 5, de 21/02/1996, dispe sobre registro dirio dos estoques e movimentao de compra e venda de produtos - TRR.

    Resoluo n 2, de 13/03/2008, que estabelece a mistura de 3% de biodiesel ao diesel mineral (B3).

    Saiba mais sobre normas do setor acessando o stio da ANP na internet:www.anp.gov.br

    CTH2 148x210mm TRR ANP.indd Sec1:20CTH2 148x210mm TRR ANP.indd Sec1:20 29.04.08 17:43:1329.04.08 17:43:13

  • 22

    ISBN: 978-85-88286-10-8

    CTH2 148x210mm TRR ANP.indd Sec1:22CTH2 148x210mm TRR ANP.indd Sec1:22 29.04.08 17:43:1329.04.08 17:43:13