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CARTILHA SOBRE A FORMALIZAÇÃO DE PROCESSOS DE … · sobre o tema, no entanto, espera-se colaborar, de forma objetiva e direta, na construção de um ... a proporcionalidade refere-se

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CARTILHA SOBRE A FORMALIZAÇÃO DE PROCESSOS DE APOSENTADORIA

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ESTADO DO CEARÁ TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS

TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO CEARÁ

COMPOSIÇÃO DO PLENO

Conselheiro Presidente: Francisco de Paula Rocha Aguiar Conselheiro

Vice-Presidente: Ernesto Saboia de Figueiredo Junior

Conselheiro Corregedor: Hélio Parente de Vasconcelos Filho

Conselheiro José Marcelo Feitosa

Conselheiro Pedro Ângelo Sales Figueiredo

Conselheiro Manoel Beserra Veras

Conselheiro Domingos Gomes de Aguiar Filho

AUDITORES

David Santos Matos

Fernando Antonio Costa Lima Uchôa Júnior

Manassés Pedrosa Cavalcante

COMPOSIÇÃO DA PROCURADORIA

Procuradora Geral de Contas: Leilyanne Brandão Feitosa

Procurador de Contas: Júlio César Rola Saraiva

Procuradora de Contas: Cláudia Patrícia Rodrigues Alves Cristino

DIRETOR GERAL

Juraci Muniz Junior

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DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO

Telma Maria Escóssio Melo

2ª INSPETORIA DE FISCALIZAÇÃO

Nara de Souza Correia Carvalho

DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E PLANEJAMENTO

Zivaldo Rodrigues Loureiro Júnior

COORDENADORIA DE ASSITÊNCIA TÉCNICA AOS MUNICÍPIOS

Ana Maria Carneiro Figueiredo

Marcos Correia Martins Bezerra

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Elaboração técnica:

Ana Maria Carneiro Figueiredo

Bruno de Oliveira Carneiro

Cleber de Sales Bessa

Edivanir Alves Brito Gondim

Francisco Rafael Peixoto Brandão

Helena Mara Nogueira de Menezes

José Alan de Sousa

Marcos Correia Martins Bezerra

Maria do Livramento Matos Bezerra

Mariana Costa Frota Barbosa

Nyrlano Alcântara de Oliveira Cavalcante

Raimundo Ronaldo Saraiva Lemos

Rebeca Varela Plutarcho

Régia Maria Portela Cavalcante Guimarães

Rosana Cláudia Araújo de Carvalho

Tereza Cristina de Melo

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A Diretoria de Fiscalização do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado

do Ceará, por meio da 2ª Inspetoria, e a Diretoria de Assistência Técnica e

Planejamento adotam adota a iniciativa de construir esta Cartilha, que possui cunho

pedagógico, com objetivo de uniformizar os atos relativos à aposentadoria dos

servidores públicos municipais. Pretende-se com essa inovação, criar possibilidades

que possam racionalizar os processos, diminuir os custos e otimizar recursos, além

de prevenir falhas, omissões, inexatidão de informações e agilizar a tramitação dos

processos de aposentadoria.

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SUMÁRIO

1. Apresentação………………………………………………………………………………... ...............................................................................................................................................

7

2. Conceitos Gerais…......................................................................................................................................... 8

3. Da Documentação dos Processos de Aposentadoria........................................................................ .........................................................................

10

4. Do Requerimento ..................................................................................................................................... 12

5. Do Laudo Médico Pericial ...................................................................................................................... 13

6. Da Certidão de Tempo de Contribuição ................................................................................................. 14

7. Das Fichas Financeiras............................................................................................................................. 16

8. Da Planilha de Cálculo das Médias...................................................................................................... 17

9. Da Declaração de Efetivo Exercício no Magistério ............................................................................. 19

10. Declaração de Percepção (ou Não) de Outros Benefícios Previdenciários.................................... 20

11. Da Declaração de Não Acumulação de Cargo ................................................................................... 21

12. Da Declaração Quanto a Processo Administrativo Disciplinar ...................................................... 22

13. Do Parecer Jurídico...................................................................................................................................... 23

14. Do Ato de Aposentadoria..................................................................................................................... 24

15. Da Legislação Municipal.............................................................................................................................. 25

16. Das Considerações Finais............................................................................................................................ 26

17. Anexos....................................................................................................................................................... 27

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1. Apresentação

O Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará – TCM-CE, ciente da sua

função orientadora, lança esta Cartilha a fim de minimizar os problemas e dúvidas que envolvem

a formalização de processos de aposentadoria dos servidores públicos municipais.

Diante desse desafio, a proposta é fornecer subsídios às unidades de recursos humanos

dos Órgãos Municipais, por meio de modelos exemplificativos de documentos e orientações

simples, que contribuirão na elaboração e instrução processuais para o registro da legalidade e da

efetividade dos atos de aposentadoria.

Importante deixar claro que o presente esforço não propõe esgotar todas as demandas

sobre o tema, no entanto, espera-se colaborar, de forma objetiva e direta, na construção de um

entendimento comum para o alcance da efetividade da boa gestão pública.

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2. Conceitos Gerais

Abono de permanência – valor correspondente ao da contribuição restituído ao servidor que

tenha completado todos os requisitos para a aposentadoria, qualquer que seja a modalidade, com

exceção dos regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho.

Aposentadoria – direito constitucionalmente assegurado à inatividade remunerada, desde que

preenchidos os requisitos legais.

Carência – tempo correspondente ao número mínimo de contribuições mensais indispensáveis

para que se faça jus a benefício previdenciário.

Cargo público – é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura

organizacional que devem ser cometidas a um servidor

Certidão de tempo de contribuição – é o documento destinado aos servidores públicos que

tenham os seus recolhimentos previdenciários para o instituto de previdência próprio da União,

dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios. Por sua vez, informa todo o tempo de

contribuição, podendo incluir o tempo de contribuição no Regime Geral de Previdência Social

ou no Regime Próprio de Previdência de outro ente, ao qual o servidor tenha vinculação.

Contribuição previdenciária – trata-se de um tributo cuja destinação é o custeio da seguridade

social.

Exercício – é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de

confiança. Integralidade – refere-se aos proventos de aposentadoria, cujo cálculo tem como

base a última remuneração do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria.

Modalidade de aposentadoria – é o enquadramento dado ao segurado à aposentadoria. São

quatro as modalidades: Aposentadoria por Invalidez, Aposentadoria Compulsória,

Aposentadorias Voluntárias e Aposentadoria Especial.

Paridade – é a garantia do servidor aposentado em ter seus proventos reajustados em

conformidade com os índices estendidos aos servidores ativos. Inclui-se também o direito às

vantagens a estes instituídas.

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Previdência complementar – regime de previdência de caráter facultativo, que tem por

objetivo propiciar ao servidor compatibilidade de ganhos em atividade.

Proporcionalidade – para fins de aposentadoria, a proporcionalidade refere-se aos proventos

cujo cálculo tem como base a última remuneração do servidor no cargo efetivo em que se der a

aposentadoria ou o valor das médias de contribuição, das duas hipóteses a menor.

Regime Geral de Previdência Social (RGPS) – regime de previdência aplicável aos

trabalhadores em geral.

Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) – regime de previdência instituído por cada

ente da Federação em beneficio dos seus servidores titulares de cargos efetivos.

Segurado – todo trabalhador que contribui mensalmente para a Seguridade Social.

Tempo de contribuição – período em que o servidor efetivamente contribuiu para a

previdência como garantia da sua aposentadoria.

Tempo averbado – é o registro do tempo de serviço e/ou contribuição prestado à iniciativa

privada, ao serviço público em outra esfera de governo (Federal, Estadual, Distrital ou

Municipal), ou na condição de contribuinte individual para ser somado ao tempo de serviço

prestado ao Município, para fins de aposentadoria.

Termo de posse – é o documento que formaliza a investidura em cargo público efetivo ou em

comissão, ocasião em que o investido aceita as atribuições do cargo que passa a ocupar.

Também descreve os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que

não poderão ser alterados unilateralmente.

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3. Da Documentação dos Processos de Aposentadoria

Os processos de aposentadoria, sujeitos ao registro, serão instruídos pelo Órgão de

Pessoal, bem como pelo Instituto de Previdência do Município, e remetidos ao Tribunal de

Contas dos Municípios, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data da

publicação oficial do ato que concedeu o referido benefício, consoante art. 6º da Instrução

Normativa nº 03/15, de 13 de Novembro de 2015.

Ao reunir os documentos que fazem parte do processo de aposentadoria, sugere-se a

elaboração de um sumário, uma vez que este é o componente que ordena os documentos,

permitindo a localização mais rápida das peças acostadas, quando efetuada a análise dos autos.

Dependendo da modalidade, cita-se como documentos indispensáveis para a

formalização dos processos de aposentadoria:

1. Requerimento do servidor;

2. Laudo médico pericial, nos casos de aposentadoria por invalidez;

3. Cópia autenticada de documento de identificação (previsto em lei);

4. Comprovante de situação cadastral no CPF;

5. Documento comprobatório de ingresso no serviço público municipal (ato, contrato,

portaria ou CTPS), em versão autenticada;

6. Histórico da vida funcional do servidor, emitido pelo Órgão de Pessoal da Prefeitura

Municipal ou da entidade empregadora, discriminando vantagens incorporadas,

enquadramentos, mudança de cargo/função, remoção, cessão e/ou ascensão funcionais

ocorridas durante a vida laboral do interessado, anexando os dispositivos legais que

fundamentam as referidas informações;

7. Ato(s) proferido(s) pela autoridade competente no município, se existente, concedendo

gratificações/vantagens ao servidor;

8. Cópia de decisões judiciais que reconheçam vantagens ao servidor;

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9. Certidão do tempo de serviço/contribuição, fornecida pela unidade gestora do Regime

Próprio de Previdência Social ou pelo órgão de origem do servidor, bem como certidão de

outros órgãos ou entidades, da esfera pública ou privada, referente a períodos averbados,

evidenciando as alterações ocorridas por faltas, licenças, suspensões ou outras

ocorrências, com a soma do tempo líquido demonstrada em dias, e em anos, meses e dias;

10. Cópia do último extrato de pagamento;

11. Fichas financeiras/folhas de pagamentos referentes, pelo menos, aos 05 últimos anos de

serviços prestados junto ao Município;

12. Planilha de Cálculo das Médias dos Salários de Contribuição (quando necessário);

13. Declaração de Efetivo Exercício no Magistério (se for Professor);

14. Declaração de Percepção (ou Não) de Outro(s) Benefício(s)

Previdenciário(s)/Assistencial(is) emitida, tanto pelo Regime Geral, como pelo Regime

Próprio de Previdência Social ;

15. Declaração de Não Acumulação de Cargo, vedada constitucionalmente (emitida pelo

aposentando);

16. Declaração Quanto a Processo Administrativo Disciplinar;

17. Parecer Jurídico;

18. Ato Concessivo de Aposentadoria e;

19. Legislações Municipais.

Destaque-se que os documentos solicitados mediante cópia autenticada deverão ser

reconhecidos em cartório ou por servidor competente, de acordo com o art. 10, §1º do Decreto

nº 6.932/09.

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4. Do Requerimento

O pedido de aposentadoria será feito por meio da apresentação de requerimento, datado

e assinado pelo servidor, dirigido ao órgão ou entidade responsável pela aposentadoria, com

respectivo protocolo de recebimento.

Em se tratando de aposentadoria compulsória é dispensada a apresentação do

requerimento do servidor, que ocorre na data em que este implementa o requisito da idade,

sendo mantida a exigência da apresentação dos demais documentos.

A fim de enriquecer o assunto, elaborou-se um modelo de Formulário de Requerimento

de Aposentadoria, conforme Anexo I, em que são apresentadas informações indispensáveis, tais

como:

1. Nome completo do servidor;

2. RG;

3. CPF;

4. Data de nascimento;

5. Endereço residencial atualizado;

6. Cargo;

7. Matrícula;

8. Órgão de lotação;

9. Data de admissão;

10. Modalidade de aposentadoria;

11. Data e local do requerimento;

12. Assinatura do requerente; e

13. Protocolo de recebimento.

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5. Do Laudo Médico Pericial

O Laudo Médico Pericial é a peça que atesta a passagem do servidor da atividade para a

inatividade remunerada, com proventos integrais ou proporcionais ao tempo de contribuição,

por estar incapacitado para o serviço público. É importante salientar que na aposentadoria por

invalidez o tempo de serviço/contribuição é computado até a data do laudo médico pericial.

Quando da aposentadoria por invalidez é importante que o Laudo Médico, expedido por

órgão oficial, contenha as seguintes informações:

1. Nome completo, RG e CPF do servidor;

2. Cargo, matrícula e nome do Órgão de lotação do interessado, à data da emissão do

Laudo Médico;

3. Data de admissão;

4. Relatório da junta médica, constando a identificação de, pelo menos, dois médicos, com

assinatura e carimbo ou o número de registro no Conselho Regional de Medicina;

5. Indicação do Código Internacional da Doença – CID;

6. Informação se a doença é decorrente de acidente de serviço, moléstia profissional ou

doença grave, contagiosa ou incurável especificadas em lei;

7. Indicação se os proventos de aposentadoria serão integrais ou proporcionais; e

8. Assinatura do Responsável pelo Órgão de Previdência Municipal.

A fim de facilitar a elaboração e em busca da padronização, criou-se um modelo Laudo

Pericial Médico, conforme Anexo II.

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6. Da Certidão de Tempo de Contribuição

A Certidão de Tempo de Contribuição é o documento emitido pela unidade gestora do

Regime Próprio de Previdência Social ou, excepcionalmente, pelo órgão de origem do servidor,

desde que devidamente homologada pela respectiva unidade gestora do RPPS, com a finalidade

de certificar o tempo de serviço/contribuição do segurado no Regime Próprio de Previdência

Social (RPPS).

Além de apurar a contagem de tempo no Regime Próprio de Previdência Social, referido

documento deverá certificar o tempo averbado do Regime Geral, e/ou Próprio de outros entes

da Federação, bem como a ocorrência de licenças sem vencimentos, licenças-prêmio, faltas,

suspensões, etc.

Em resumo, a certidão de tempo de contribuição deverá apurar, em seu relatório, todo o

período de serviço prestado pelo interessado no Município em que se deu a aposentadoria, sob

Regime Geral e/ou Próprio de Previdência Social, evidenciando as interrupções, caso tenham

ocorrido, e considerando como data de admissão aquela do último ingresso na Administração

Pública. Além disso, o lapso referente à prestação de serviço em outro ente federativo e/ou na

iniciativa privada, com aproveitamento para a aposentadoria pleiteada, deverá ser demonstrado

separadamente na própria certidão, como averbação, para, ao final, ser contabilizado todo o

tempo de serviço/contribuição, com a soma do tempo líquido demonstrada em dias, e em anos,

meses e dias;

São informações indispensáveis:

1. Órgão expedidor da Certidão/CNPJ;

2. Nome completo, RG, CPF, sexo e data de nascimento do servidor;

3. Cargo, matrícula e nome do Órgão de lotação do interessado, à época do requerimento;

4. Data de admissão (caso exista mais de um ingresso no município, com interrupções na prestação do serviço relativas à mesma matrícula, deverá ser considerada a última admissão).

5. Data do Requerimento/Laudo Médico/Compulsória;

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6. Contagem do tempo de serviço/contribuição prestado ao Município em que seu a

aposentadoria, sob Regime Próprio ou Geral de Previdência Social (devidamente

averbado);

7. Contagem de tempo averbado referente à prestação de serviço à iniciativa privada e/ou a

outro ente federativo, se for o caso;

8. Contagem de tempo de Licença-Prêmio, se for o caso;

9. Discriminação da frequência durante o período abrangido pela certidão, indicando as

alterações existentes, tais como: faltas, licenças, suspensões e outras ocorrências;

10. Soma do tempo líquido em dias, e em anos, meses e dias;

11. Assinatura e carimbo do servidor responsável pela emissão da certidão;

12. Assinatura do Dirigente do Órgão expedidor;

13. Homologação da Unidade Gestora do RPPS, no caso da certidão ser emitida por outro

órgão da administração do ente federativo;

14. Indicação da lei que assegure ao servidor aposentadorias voluntárias por idade e por

tempo de contribuição e idade, aposentadorias por invalidez e compulsória e pensão por

morte, com aproveitamento de tempo de contribuição prestado em atividade vinculada

ao RGPS ou a outro RPPS; e

15. Local e data da Certidão.

É importante salientar que, quando houver contribuição previdenciária para Regime

Geral e/ou, Próprio de Previdência Social de outro entre federativo, com aproveitamento do

tempo para a aposentadoria pleiteada, deverá ser anexada aos autos certidão fornecida pelo setor

competente do Órgão, cujo tempo foi averbado, em versão original.

Baseado nisso, elaborou-se um modelo ilustrativo de Certidão de Tempo de

Contribuição, Anexo III, com o objetivo de facilitar o preenchimento das informações relativas

à contagem de tempo do servidor.

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7. Das Fichas Financeiras

A Ficha Financeira é um documento que contém o resumo dos proventos do servidor

durante a carreira profissional.

Por ser um documento que demonstra o histórico da folha de pagamento, as fichas

financeiras ganham notável importância na composição do processo de aposentadoria, visto que

subsidiam o acompanhamento da evolução dos proventos, constantes no Ato de Aposentadoria.

Assim, faz-se necessário que sejam anexadas ao processo fichas financeiras/folhas de

pagamentos referentes, pelo menos, aos últimos 05 anos de serviços prestados junto ao

Município, podendo ser solicitadas, no curso da instrução processual, um possível complemento,

a critério da Equipe Técnica.

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8. Da Planilha de Cálculo das Médias

Com o advento da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro 2003, adotou-se

uma nova sistemática de cálculo, desta vez levando-se em conta a vida contributiva do servidor,

conforme se depreende da nova redação dada aos parágrafos 1º, 3º e 17, do art. 40, da

Constituição Federal de 1988.

Conforme a sistemática da Emenda Constitucional nº 41/03, o cálculo dos proventos

passou a obedecer ao contido no CAPUT, do art. 1º, da Lei Federal nº 10.887/04, ou seja, a

aplicação da média salarial, que diz:

“[...] Art. 1o No cálculo dos proventos de aposentadoria dos servidores titulares de cargo efetivo de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, previsto no § 3o do art. 40 da Constituição Federal e no art. 2o da Emenda Constitucional no 41, de 19 de dezembro de 2003, será considerada a média aritmética simples das maiores remunerações, utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência a que esteve vinculado, correspondentes a 80% (oitenta por cento) de todo o período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde a do início da contribuição, se posterior àquela competência. [...]”

Assim, de forma a facilitar a construção da planilha de cálculo das médias,

providenciamos o seguinte passo-a-passo a ser seguido pelos responsáveis pelo envio dos

processos ao Tribunal de Contas dos Municípios:

1. Primeiramente relacionar, mês a mês, todas as contribuições, a partir da competência de

julho de 1994 ou desde a do início da contribuição, se posterior àquela competência, até

a data do requerimento;

2. Aplicar aos vencimentos o índice de atualização monetária constante da Portaria do

Ministério da Previdência Social vigente à data do requerimento, conforme se depreende

dos §§ 3º e 4º, do art. 201, da Constituição Federal de 1988;

3. Relacionar o número de meses de salários de contribuição que correspondem aos 80%

das maiores remunerações, após aplicação dos fatores de atualização;

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4. Adiante, realizar o somatório das 80% maiores contribuições para o cálculo da média;

5. Depois disso, apurar o cálculo das médias, dividindo o somatório das 80% maiores

contribuições pela quantidade de meses que compõem as 80% maiores contribuições, ou

seja, dividir o resultado 4 pelo resultado 3;

6. Identificado o valor das médias, a etapa agora é calcular o valor inicial dos proventos

proporcionais ao tempo de contribuição, em que será utilizada a fração cujo numerador

será o total desse tempo e o denominador, o tempo necessário à respectiva

aposentadoria voluntária com proventos integrais, isto é, quantidade de dias trabalhados

por dias a trabalhar, conforme CAPUT, do art. 62, da Orientação Normativa nº 02, de

31/03/2009, do Ministério da Previdência Social; e

7. A última fase consiste em multiplicar a fração identificada no item anterior pelo

resultado das médias das contribuições ou última remuneração do servidor, a que for

menor, de acordo com o § 5º do art. 1º da Lei nº 10.887/04. Ressalte-se que esse

resultado deverá constar no Ato Concessivo de Aposentadoria.

Acrescentando, é indispensável, ainda, que a planilha de cálculo das médias tenha as

seguintes informações:

1. O número da Portaria do Ministério da Previdência Social que estabeleceu os índices de

atualização monetária, tomando por base aquela que estiver vigente na data do

requerimento/laudo médico/compulsória.

2. O número de salários de contribuição que correspondem a 80% (oitenta por cento) das

maiores remunerações do servidor; e

3. O valor do somatório das 80% (oitenta por cento) maiores contribuições para o cálculo

da média.

Por fim, criamos um modelo prático de Planilha de Cálculo das Médias, Anexo IV, com

intuito de evidenciar a metodologia de cálculo dos proventos da aposentadoria.

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9. Da Declaração de Efetivo Exercício no Magistério

Este tópico objetiva alcançar o direito à aposentadoria do (a) professor (a), exercendo as

funções de magistério.

Sobre a referida aposentadoria, o § 5º, do Art. 40, da Constituição Federal de 1988,

estabelece a redução em 05 (cinco) anos dos requisitos de idade e de tempo de contribuição para

o (a) professor (a) que comprove, exclusivamente, tempo de efetivo exercício das funções de

magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.

Vislumbra-se no dispositivo constitucional que a aposentadoria especial exige que o

servidor ocupe o cargo de professor e que comprove, exclusivamente, tempo de efetivo

exercício das funções de magistério.

Nesse contexto, considera-se essencial que constem nos autos Declaração de Efetivo

Exercício no Magistério, comprovando, exclusivamente, tempo de efetivo exercício das funções

de magistério, estendendo-se o benefício do redutor constitucional a todos os ocupantes do

quadro do magistério, desde que investidos no cargo de professor.

Com objetivo de tornar a análise mais eficaz, um modelo exemplificativo pode ser

encontrado no Anexo V, desta Cartilha.

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10. Da Declaração de Percepção (ou Não) de Outro(s) Benefício(s) Previdenciário(s)/Assistencial(is)

O presente item objetiva dar ciência sobre a existência ou não de acumulação de

benefício(s) previdenciário(s)/assistencial(is) pelo requerente, tanto no Regime Geral de

Previdência Social, como no Regime Próprio de Previdência do Município.

Neste sentido, informe-se que não é possível acumular aposentadoria com benefício

assistencial de prestação continuada (LOAS), por força do art. 20, § 4º, Lei 8742/93, que dispõe

sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências. Senão vejamos:

Art. 20. O benefício de prestação continuada é a garantia de um salário-

mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco)

anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria

manutenção nem de tê-la provida por sua família.

(...)

§ 4o O benefício de que trata este artigo não pode ser acumulado pelo

beneficiário com qualquer outro no âmbito da seguridade social ou de outro

regime, salvo os da assistência médica e da pensão especial de natureza

indenizatória. (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011)

Dessa forma, é preciso constar nos autos declarações emitidas, tanto pelo Regime

Próprio de Previdência Social do Município, como pelo Regime Geral de Previdência Social

(INSS), informando se o segurado percebe (ou não) outro(s) benefício(s)

previdenciário(s)/assistencial(is), discriminando, se for o caso, o tipo de benefício e o cargo

ocupado, conforme Anexo VI.

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11. Da Declaração de Não Acumulação de Cargo

Outro assunto que merece atenção trata-se do atestado de que o servidor não possui

acumulação remunerada com qualquer outro cargo, emprego ou função pública, vedada

constitucionalmente, no âmbito da Administração Pública Federal, Estadual e Municipal,

abrangendo autarquias, fundações, empresas públicas, sociedade de economia mista, suas

subsidiárias e sociedades controladas, direta ou indiretamente pelo poder público, nos termos do

art. 37, XVI e XVII, da Constituição Federal de 1988.

Assim, com vistas a enriquecer a construção dos processos de aposentadoria, sugere-se

um modelo de Declaração, conforme Anexo VII, cabendo ressaltar que é competência do

aposentando informar acerca da não acumulação, com seu atual vínculo, de qualquer outro

cargo, emprego ou função pública proibida pela Constituição Federal de 1988, salientando-se,

ainda, que em caso de acumulação, faz-se necessária a indicação do cargo exercido em

concomitância para futura análise do Corpo Técnico.

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12. Da Declaração Quanto a Processo Administrativo Disciplinar

A declaração em tela, emitida pelo Órgão de Pessoal da Prefeitura Municipal, tem o

propósito de informar se o servidor responde ou não a processo administrativo disciplinar, sob

o risco de ocorrer penalidades como a cassação de aposentadoria.

O Anexo VIII apresenta um modelo sugestivo de declaração que contribui para a

formalização dos processos de aposentadoria.

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13. Do Parecer Jurídico

A emissão de Parecer Jurídico, datado e assinado pela Assessoria Jurídica ou

Procuradoria do Município, tem a finalidade de viabilizar a legalidade da concessão de

aposentadoria.

O Parecer Jurídico é a peça que respalda a legalidade da emissão do Ato Concessivo de

Aposentadoria, manifestando-se sobre o mérito da concessão do benefício e discriminando

fundamentação legal que o ampara.

São questões importantes que merecem apreciação jurídica:

1. Modalidade de aposentadoria;

2. Fundamentação legal do benefício, vencimentos e vantagens concedidos;

3. Cálculo dos proventos (vencimentos e gratificações);

4. Contagem de tempo (tempo de contribuição, tempo averbado, tempo reconhecido,

licença-prêmio); e

5. Histórico funcional.

Além dessas formalidades, o Parecer Jurídico deverá conter, no mínimo, informações

funcionais do servidor, como:

1. Nome completo;

2. Cargo;

3. Matrícula e;

4. Nome do Órgão em que o mesmo é lotado;

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14. Do Ato de Aposentadoria

A aposentadoria é um benefício previdenciário que consiste na condução do servidor

público da atividade para a inatividade, o qual passa a não mais exercer o respectivo labor até

então desempenhado sendo, entretanto, remunerado conforme as normas então vigentes no

Município.

Preenchidos os requisitos legais, o órgão competente do município concede ao servidor

o direito de perceber os valores referentes à sua aposentadoria, por meio de Ato Concessivo de

Aposentadoria, devidamente publicado no órgão oficial de imprensa do Município.

A finalidade constitucional desta Corte de Contas, em relação aos atos de concessão de

aposentadoria, refere-se à apreciação de sua legalidade, verificando se foram praticados em

conformidade com a norma em vigor, se está correta a justificação que os originaram ou se

houve algum vício que os anulem.

Com o intuito de colaborar com a gestão dos municípios cearenses, elaborou-se um

modelo de Ato Concessivo de Aposentadoria, Anexo IX, por considerar primordial que

contenha os seguintes dados:

1. Número do Ato Concessório;

2. Nome completo, matrícula, cargo e órgão de lotação do servidor, na data do requerimento;

3. Modalidade da aposentadoria (invalidez, compulsória ou voluntária);

4. Fundamentação legal do benefício, vencimentos e vantagens concedidos;

5. Cálculo dos proventos, discriminando vencimentos e vantagens incorporadas na data da

inativação (adicionais e/ou gratificações), devendo constar dos autos os dispositivos

legais (federais/municipais) que fundamentam a concessão da aposentadoria e dos

vencimentos e vantagens incorporadas, se for o caso.

6. Local e data;

7. Assinatura do Prefeito Municipal ou autoridade competente designada;

8. Assinatura do Responsável pelo Órgão de Previdência Municipal; e

9. Comprovante de publicidade no Órgão oficial de imprensa do Município.

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15. Da Legislação Municipal

Neste tópico da cartilha, evidencia-se a necessidade de que os dispositivos legais

municipais fundamentem o ato concessivo da aposentadoria.

Assim, é imprescindível a indicação e anexação da legislação municipal que respalda:

1. A modalidade de aposentadoria;

2. A concessão e incorporação de benefícios (vencimentos e gratificações);

3. O Estatuto dos Servidores Públicos Municipais/ Regime Jurídico Único;

4. A criação e/ou transformação (mudança) do cargo;

5. A criação do Órgão de Previdência Municipal e;

6. Outras que se fizerem necessárias.

Com o propósito de fortalecer o papel de orientação junto aos jurisdicionados e à

sociedade civil, cabe ressaltar que, por meio da página institucional na internet

(www.tcm.ce.gov.br), o TCM-CE disponibiliza um banco de dados de legislação dos Municípios

do Estado do Ceará.

Esses dados são atualizados à medida que cada município envia as respectivas

informações para serem nele inseridas.

Trata-se de uma alternativa para reduzir a quantidade de papel nos processos de

aposentadoria e agilizar o exame técnico. Para tanto, é indispensável que os municípios

procurem dispor, nesse canal, de toda a legislação, como forma de contribuir com a celeridade

processual e a preservação do meio ambiente.

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16. Das Considerações Finais

O objetivo deste trabalho propõe adotar um mecanismo de padronização dos processos

de aposentadoria, com abordagem em conceitos, métodos de trabalho e modelos de relatórios,

com objetivo único de adotar um entendimento comum, com vistas a simplificar os

procedimentos e a facilitar a análise processual.

Sabemos que não é uma tarefa fácil consolidar uma linguagem única acerca da

formalização dos processos de aposentadoria, por isso muito há o que aprender. Logo, é

necessária uma busca cotidiana na direção da modernização que se tem apresentado como um

caminho produtivo para as boas práticas.

A Diretoria de Fiscalização e a Diretoria de Assistência Técnica e Planejamento, através

da Coordenadoria de Assistência Técnica – DATEP/COTEM do TCM-CE estão a sua

disposição para esclarecimentos de dúvidas, sugestões de aprimoramento e críticas, pelos

contatos: (85) 3218- 1286 ou (85) 3218.1293.

Outro canal de fácil acesso é a Ouvidoria do TCM-CE, que tem o dever fundamental de

ouvir, receber e encaminhar as demandas, bem como esclarecer dúvidas, pelos contatos: 162

(Ligação gratuita de telefone fixo) ou (85) 3218.1522.

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27

(TIMBRE DO MUNICÍPIO) (NOME DO MUNICÍPIO)

(ÓRGÃO)

17. Anexos

ANEXO I

REQUERIMENTO APOSENTADORIA

Nome completo do servidor:

RG: CPF: Data de nascimento:

Endereço residencial atualizado:

Cargo: Matrícula:

Órgão de Lotação:

Data de admissão:

Vem, respeitosamente, requerer o benefício de Aposentadoria:

( ) Por tempo de contribuição;

( ) Por tempo de contribuição (professor);

( ) Por idade;

( ) Por invalidez;

( ) Outros (especificar).

Local (Cidade/Estado) Data (dia/mês/ano)

Assinatura do servidor requerente

Protocolo de recebimento

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28

(TIMBRE DO MUNICÍPIO) (NOME DO MUNICÍPIO)

(ÓRGÃO)

ANEXO II

LAUDO MÉDICO PARA APOSENTADORIA

Nome completo do servidor:

RG: CPF:

Cargo: Matrícula:

Órgão de Lotação: Data de admissão:

Laudo Médico:

Em virtude de determinação médica, o (a) servidor (a) acima deverá aposentar-se, a partir de

/ / , com proventos:

Integrais

Proporcionais

Em decorrência de:

Acidente em serviço, CID

Moléstia profissional, CID

Doença Grave, contagiosa ou incurável, especificada em Lei Municipal, CID

Doença incapacitante, não especificada em Lei, CID

O (A) segurado (a) examinado (a) está incapacitado (a) para o trabalho? Sim Não

Diagnóstico da Doença:

Assinaturas:

Órgão de Previdência

Médico Perito

Médico Perito Municipal

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(TIMBRE DO MUNICÍPIO) (NOME DO MUNICÍPIO)

(ÓRGÃO)

ANEXO III

CERTIDÃO DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

Órgão Expedidor: CNPJ:

Nome completo do servidor:

RG/Órgão Expedidor: CPF:

Sexo: Data de Nascimento:

Filiação: PIS/PASEP:

Cargo: Matrícula:

Órgão de Lotação:

Data de Admissão: (Último ingresso)

Data do Requerimento/Laudo Médico/Compulsória):

Período de contribuição compreendido nesta Certidão:

De / / a / / (Todo o período contributivo, segregando as interrupções, caso existam)

I – DESTINAÇÃO DO TEMPO DE SERVIÇO/CONTRIBUIÇÃO NO MUNICÍPIO EM QUE SE DEU A APOSENTADORIA (em ordem cronológica)

PERÍODO REGIME TEMPO FALTAS / TEMPO

PREVIDENCIÁRIO APURADO LICENÇAS LÍQUIDO

dd/mm/aaaa a >>> dias

>>> dias

>>> dias

dd/mm/aaaa

dd/mm/aaaa a >>> dias

>>> dias

>>> dias

dd/mm/aaaa

TOTAL >>> dias >>> dias >>> dias

OBS.: (1) Quando houver contribuição para o Regime Geral, com aproveitamento do tempo para a aposentadoria pleiteada, Certidão do INSS, informando o tempo averbado, deverá ser anexada aos autos em versão original.

(2) O período de contribuição deverá evidenciar as interrupções na contagem de tempo,

caso existam.

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(TIMBRE DO MUNICÍPIO) (NOME DO MUNICÍPIO)

(ÓRGÃO)

II – DESTINAÇÃO DO TEMPO AVERBADO (em ordem cronológica)

PERÍODO

REGIME TEMPO FALTAS / TEMPO PREVIDENCIÁRIO APURADO LICENÇAS LÍQUIDO

dd/mm/aaaa a >>> dias

>>> dias

>>> dias

dd/mm/aaaa

dd/mm/aaaa a >>> dias

>>> dias

>>> dias

dd/mm/aaaa

TOTAL >>> dias >>> dias >>> dias

OBS.: (1) A destinação do tempo averbado refere-se ao tempo de serviço prestado à iniciativa privada e/ou ao serviço público, quando de outra esfera de governo.

(2) O tempo de contribuição ao Regime Geral (iniciativa privada) ou Próprio de

Previdência Social de outro ente federativo (União, Estado ou Município), com aproveitamento do tempo para a aposentadoria requerida, deverá estar acompanhado da Certidão original, fornecida pelo setor competente do Órgão, cujo tempo foi averbado.

Lavrei esta certidão, que não contém emendas Visto do Dirigente do Órgão nem rasuras.

Local e data: . Data: / / .

Assinatura e carimbo do servidor Assinatura e carimbo

UNIDADE GESTORA DO RPPS

CERTIFICO, em face do apurado, que o (a) interessado (a) conta, de Efetivo Exercício Público no Município, >>> dias, correspondentes a >>> anos, >>> meses e >>> dias.

CERTIFICO, em face do apurado, que o (a) interessado (a) conta, de Tempo Averbado, >>> dias, correspondentes a >>> anos, >>> meses e >>> dias.

CERTIFICO, ainda, a contagem de >>>, referente à Licença Prêmio não gozada, no período de >>> a >>>. TOTAL GERAL: >>> anos, >>> meses e >>> dias.

CERTIFICO que a Lei nº , de / / , assegura aos servidores do Estado/Município de aposentadorias voluntárias, por invalidez e compulsória, e pensão por morte, com aproveitamento de tempo de contribuição para o Regime Geral de Previdência Social ou para outro Regime Próprio de Previdência Social, na forma da contagem recíproca, conforme Lei Federal nº 6.226, de 14/07/75, com alteração dada pela Lei Federal nº 6.864, de 01/12/80.

HOMOLGO a presente Certidão de Tempo de Contribuição e declar o que as informações nela constantes correspondem c om a verdade.

Local e data: Assinatura e carimbo do Dirigente da UG

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(TIMBRE DO MUNICÍPIO) (NOME DO MUNICÍPIO)

(ÓRGÃO)

ANEXO IV

PLANILHA DE CÁLCULO DO VALOR MÉDIO

Nome:

Cargo: Matrícula:

Órgão de Lotação:

Certifico que o (a) Servidor (a) acima teve os seguintes salários de contribuição, devidamente atualizados,

chegando aos valores das médias abaixo expostas, de acordo com a Lei nº 10.887, de 18/06/2004, e

Portaria do Ministério da Seguridade e Previdência nº >>>.

Mês/Ano

Salário de Contribuição

Regime de Contribuição*

Fator para Ago / XX

Valor Atualizado

80% das maiores contribuições**

Julho/1994 R$ 114,84 RPPS 4,477543 514,20 ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...

Julho/XX 901,44 RPPS 1,005800 906,67 X

RESUMO

Última remuneração (vencimento + incorporações) R$ >>> Total das Competências R$ >>> 80% das Competências R$ >>>

Soma das 80% maiores contribuições atualizadas R$ >>> Média das 80% maiores contribuições atualizadas R$ >>>

Assinatura do (a) Responsável pela elaboração e dados da planilha

OBS: As datas e os valores acima são ilustrativos, devendo ajustar a cada caso. * RGPS ou RPPS. ** Assinalar a competência que integra as soma das 80% maiores contribuições.

Utilização das Médias R$ >>>

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32

(TIMBRE DO MUNICÍPIO) (NOME DO MUNICÍPIO)

(ÓRGÃO)

ANEXO V

DECLARAÇÃO DE EFETIVO EXERCÍCIO NO MAGISTÉRIO

O Departamento de Recursos Humanos do Município de (Cidade), DECLARA, para fins de

prova junto ao Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará, que revendo os assentamentos

funcionais do (a) servidor (a) (Nome completo), matrícula (Número), ocupante do cargo de Professor

(a) (Especificar o cargo), lotado (a) em (Especificar o Órgão), verificou que o (a) mesmo (a) exerceu as

funções de magistério, de forma contínua, no período de dd/mm/aaa a dd/mm/aaa, nos termos do art.

40, § 5º, da Constituição Federal de 1988.

Por ser expressão de verdade, firmo a presente.

Município, de de 20 .

Assinatura do Responsável da Unidade de Recursos Humanos

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(TIMBRE DO MUNICÍPIO) (NOME DO MUNICÍPIO)

(ÓRGÃO)

ANEXO VI

DECLARAÇÃO DE PERCEPÇÃO (OU NÃO) DE OUTROS BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIO(S)/ASSISTENCIAL(IS)

DECLARO, para os devidos fins que após consulta em nosso banco de dados, até a presente

data *não consta benefício ativo em nome de (Nome completo do servidor), RG (Número), CPF

(Número).

Por ser expressão de verdade, firmo a presente.

Município, de de 20 .

Assinatura do (a) Instituto de Previdência

OBS.: (1) Será uma declaração expedida pelo INSS e outra pelo Órgão de Previdência do Município.

(2) * Caso perceba algum benefício, faz-se necessário que seja especificado, devendo ser discriminado, ainda, se for o caso, o cargo ocupado.

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(TIMBRE DO MUNICÍPIO) (NOME DO MUNICÍPIO)

(ÓRGÃO)

ANEXO VII

DECLARAÇÃO DE NÃO ACÚMULO DE CARGOS

Eu, (Nome completo), RG (Número), CPF (Número), DECLARO, sob pena de responsabilidade,

que *não exerço cumulativamente, cargo, emprego ou função no âmbito do Serviço Público Federal,

Estadual ou Municipal, ou ainda em Autarquias, Fundações, Empresas Públicas, Sociedade de Economia

Mista, suas subsidiárias e sociedades controladas direta ou indiretamente pelo Poder Público, vedados

constitucionalmente.

Por ser expressão de verdade, firmo a presente.

Município, de de 20 .

Assinatura do declarante

OBS: * No caso de haver acumulação, deverá ser evidenciado o cargo exercido para futura análise da Equipe Técnica.

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(TIMBRE DO MUNICÍPIO) (NOME DO MUNICÍPIO)

(ÓRGÃO)

ANEXO VIII

DECLARAÇÃO QUANTO A PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

DECLARO, para os devidos fins, que após consulta em nosso banco de dados, até a presente data

não há registros de que (Nome completo do servidor), RG (Número), CPF (Número) responda a

qualquer processo administrativo disciplinar.

Por ser expressão de verdade, firmo a presente.

Município, de de 20 .

Assinatura do Responsável pelo Órgão de Pessoal da Prefeitura Municipal

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(TIMBRE DO

MUNICÍPIO)

(NOME DO

MUNICÍPIO)

(ÓRGÃO)

ANEXO IX

ATO CONCESSIVO DE APOSENTADORIA Nº / 2015

O Prefeito Municipal (ou autoridade competente designada) de (Cidade), no

uso de suas atribuições legais que lhe confere o (Citar dispositivo da Lei Orgânica do Município que atribui à competência do Prefeito para concessão de aposentadoria), RESOLVE CONCEDER aposentadoria (modalidade), ao (à) servidor (a):

Nome Completo: Matrícula:

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Cargo:

Órgão de lotação: Modalidade de aposentadoria:

Fundamentação Legal

(Mencionar as regras constitucionais, conforme requerimento, bem como citar legislação municipal que respalda a aposentadoria, os vencimentos e as vantagens)

Cálculo dos Proventos

Vencimento

R$

Vantagem 1 (se houver) R$ Vantagem 2 (se houver) R$ Total R$ Média (se houver) R$ Proporcional: X/Y (se houver)* R$ Complementação Constitucional (se houver)** R$ Total dos Proventos R$

Prefeitura Municipal de , em / /

Presidente / Diretor do Órgão Prefeito (a) Municipal Previdenciário

* X Representa o efetivo tempo de contribuição. Y é o tempo total para aposentadoria na integralidade ** Cálculo baseado no salário mínimo vigente