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Patrocínio: nº02 outubro de 2009

Cartilha Vega nº 02

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Projeto gráfico feito pelo designer Vládesk Falcão (ainda na Metta Comunicação) para a cartilha da Vega Engenharia, encartada no jornal Correio*

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Page 1: Cartilha Vega nº 02

Patrocínio:

nº 02outubro de 2009

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21editorial

índice

Construção no morro

Lixo de construção

Chorume

Problema ou solução?

Tecnologias limpas

Ambiente social

Sujeira invisivel

Reflorestando o futuro

Replantando vidas

Diminiução de resíduos

A cartilha Cuidando do Nosso Ambien-te, uma iniciativa da VEGA, traz nesta segunda edição novos caminhos para a utilização dos recursos do meio am-biente. São informações que mostram como todos podem ajudar a partir de pequenas, mas importantes ações. Serão abordados temas como o lixo das construções, para onde vão os resíduos gerados pelas milhares de obras espa-lhadas pelas cidades; o chorume, o que fazer para esse caldo preto, formado pela perigosa mistura de lixo e chuva, não contaminar a terra, os rios e len-çóis freáticos; e o novo sentido para os aterros sanitários, que, com a tecnolo-gia adequada, podem fornecer insumos para as indústrias.

Com estas informações e dicas, apren-da a conviver sustentavelmente com a natureza para garantir um futuro melhor aos que virão. Preserve a saúde do meio ambiente e seja um exemplo de cidadão consciente. VEGA, uma empresa amiga da sua cidade.

expediente

Departamento de MarketingTel.: (71) 3203-1870

PRODUÇÃOREALIZAÇÃO

TextosThaís PinaMarcia Guimarães

CapaJean Ribeiro

Projeto GráficoVládesk Falcão

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Apesar das notícias de deslizamento de terra que tanto assus-tam a população de Salvador, os perigos de viver em regiões de encostas podem ser minimizados. Além dos cuidados que devem ser tomados no cotidiano, sobretudo com o adequado despejo de lixo e cultivo de plantas, o segredo está também na adaptação da encosta para a obra.

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Construção no morro

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Dicas para um corte no lugar certo

• Uma alternativa para evitar deslizamentos posteriores e garantir a segurança da vida no morro é procurar o auxílio da Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom), pois é necessário buscar orientação no órgão responsável da prefeitura.

• Outra opção seria contar com o auxilio de um profissional de construção civil para calcular o corte da encosta. Ele saberá como planejar e conduzir o processo com segurança.

NOSSA ENCOSTA

O problema das encostas não é habitá-las, mas como habitá-las.

A questão é que para se obter um patamar horizontal para construção, a encosta precisa ser cortada, o que

mexe com a estrutura geométrica do terreno. Com isso, a parte mais

inclinada tende a ficar fragilizada e sofrer deslizes, principalmente

quando chove.

O material retirado pela escavação, quando dei-xado na própria encosta, acaba criando uma área com grande risco de deslizamento. A terra que compõe esse entulho está fofa e porosa, o que aumenta sua capacidade de absorção de água, fazendo dela um material perfeito para deslizar. É preciso verificar a estabilidade da encosta. Às vezes, a encosta suporta uma edificação, mas não aguenta as sucessivas lajes. Nesse contexto, a falta de pavimentação, estrutura de drenagem e saneamento atuam como agravantes. Fo

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Antes os Resíduos de Construção Civil (RCC) eram destinados junto com o lixo domestico no lixão de Canabrava. Atualmente a segregação é realizada de acordo com seu gerador, e cada resíduo é destinado em local adequado as suas necessidades.

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Lixo de construção

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Os resíduos se dividem em quatro tipos: Resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados (entu-lho), Resíduos Recicláveis (plásticos, papelão,etc.), Resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias para reciclagem (gesso), Resíduos perigosos (tintas,solventes, etc.).

Entulho reciclado

Já o gesso deve receber destinação adequada em confor-midade com as normas técnicas especificas, sendo uma das soluções retornar as sobras para o fabricante.

• No aterro, o entulho é reaproveitado para nivelamento de terrenos ou conserto de pistas. Já a parte reciclada gera peças de bloco, bloquete e meio-fio.

• Se não for corretamente descartado, o entulho pode causar problemas urbanos, como deslizamento de encostas, aspecto visual negativo, danos a fauna e flora dentre outros.

NOSSO ENTULhO6

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ChorumeLíquido escuro, com odor desagradável e grande carga poluente. Tecnicamente, se trata de um efluente resultante da lixiviação de resíduos em decomposição. O nome desse “caldo preto” é chorume, considerado um dos grandes vilões do meio ambiente por sua capacidade de degradar o solo e poluir rios e recursos hídricos em geral.

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Tratamentos• No tratamento do chorume podem ser utilizados vários métodos, porém

são quatro os mais empregados: o biológico, o físico-químico, o térmico e o membranário. O biológico usa a técnica aeróbica, criando um sistema que

introduz oxigênio no chorume para acelerar a decomposição das bactérias, ou a técnica anaeróbica, privando o chorume de oxigênio para que as bac-

térias passem a se autodigerirem.

• O físico-quimico utiliza substâncias químicas para promover a aglutina-ção dos resíduos não orgânicos, fazendo com que decantem e possam ser

retirados. O térmico aquece o chorume para que evapore a parte líquida. O último método, o membranário, usa membranas ultrafinas, praticamente a nível molecular, que retêm os contaminantes por um processo de filtração.

• Mas enquanto os profissionais de meio ambiente lutam para fazer o me-lhor pela natureza, é importante que a população também faça a sua parte,

destinando corretamente seus resíduos, seja enviando os orgânicos para aterros ou separando os sintéticos para reciclagem.

NOSSO ChORUmE

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LIx

ONa maioria das vezes, o choru-me é formado devido à chuva. Quando ela cai sobre o lixo, sai arrastando componentes com potenciais contaminantes orgânicos ou químicos. Entre os orgânicos, estão as bacté-rias, que, para se alimenta-rem, retiram oxigênio da água, piorando a qualidade dos rios; e os derivados de nitrogênio (nitritos e nitratos). Já as subs-tâncias químicas podem ser os metais pesados e os sais.

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Há tempos os aterros sanitários deixaram de ser espaços destinados a degradação ambiental para se transformarem em locais que utilizam prin-cípios de engenharia para minimizar os impactos ambientais e proteger o meio ambiente. O grande desafio é desenvolver novas ferramentas e equi-pamentos que reduzam o impacto e facilitem os processos. N

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Problema ou solução?

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O Aterro Metropolitano Centro (AMC), que atende a Salvador, Lauro de Freitas e Simões

Filho, recebe por mês cerca de 75 mil toneladas de resíduos domiciliares, os quais geram 20 mil m³ de chorume. Esse chorume

é tratado fora do site do aterro, em uma empresa especializada no tratamento de

efluente. Se esse chorume fosse parar em outros locais, escoaria livremente na nature-

za, poluindo rios e solo.

Sem preconceito

Graças ao procedimento chamado “queima em Flare enclausurado”, o aterro também

destrói, com 99,9% de eficiência, o metano proveniente do biogás. Antes da implanta-

ção do AMC, esse metano era lançado na atmosfera, sem qualquer empecilho, contri-buindo para problemas como o efeito estufa

e o aquecimento global.

• Existem muitos preconceitos e algumas pessoas ainda associam a imagem do aterro sanitário ao odor do lixo ou aos ruídos dos caminhões. Mas na verdade existem aterros bem estruturados e que têm inclusive condições de fornecer diversos insumos, como, por exemplo, o biogás. Este gás pode ser utilizado para geração de energia elétrica, combustível para caldeiras, produção de metanol, entre outros. Mas é importante salientar que o sucesso desses processos depende da localização do aterro em relação aos pólos industriais. Para que o biogás seja usado como combustível de caldeiras, por exemplo, ele precisa ser transportado do aterro à in-dústria por tubulações, o que demanda uma grande infraestrutura.

NOSSO LIxO10

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Enquanto a população mundial cresce e o consumo de produtos indus-trializados aumenta, as indústrias precisam se desenvolver para suprir todas as demandas. Só que junto com as fábricas, crescem também os problemas ambientais, que se mostram na escassez de matérias primas e na dificuldade para descartar os resíduos gerados. É quando surge o dile-ma: o que fazer para dar fim em tanto resíduo sem prejudicar o ambiente e sem onerar demais a produção?N

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Tecnologias Limpas

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Para resolver estes dilemas, profissionais de di-versas áreas pensam e desenvolvem as chamadas tecnologias limpas. Elas são novos equipamentos, técnicas e metodologias aplicados na cadeia pro-dutiva, que podem reduzir ou minimizar o impac-to dos resíduos nela gerados, bem como otimizar a utilização de matérias primas. Tudo isso sem prejudicar a rentabilidade financeira do processo, ao contrário, potencializando os ganhos.

Encarando o problema

A busca por maior eco-eficiência ou uma maior produtividade no uso dos recursos naturais é algo que extrapola os esforços individuais das pessoas e das instituições. Por isso, é necessário que haja uma atuação conjunta entre os setores industrial e educacional, e os órgãos governamentais para que juntos possam articular o desenvolvimento de projetos que busquem soluções melhores para essas questões.

• Vinculada à Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia (UFBA), a Rede de Tecnologias Limpas (TECLIM) existe desde 1997 com

o intuito de estabelecer e dinamizar essa cooperação entre institui-ções para facilitar a realização de estudos e experiências. O objetivo é

ampliar e aprofundar o conceito de Tecnologias Limpas na prática pro-dutiva em geral - e mais especificamente na produção industrial - bem

como iniciar o desenvolvimento de ações que as tornem realidade.

• Os pesquisadores da Rede TECLIM trabalham para que o setor produ-tivo desenvolva métodos capazes de dar respostas aos problemas am-

bientais por ele causados. A prioridade são as ações e mecanismos que evitem, ou pelo menos minimizem, a produção de resíduos. Assim, um

dos principais critérios para emprego das tecnologias é que elas possam ser facilmente absorvidas pelo homem tanto cultural, como economica-

mente, tornando-se medidas com baixo custo de aplicação.

NOSSO PLANETA I12

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A Vega Engenharia Ambiental e a Bahia Transferência e Trata-mento (Battre), empresas do grupo Solví, atuam de diversas maneiras na preservação e melhoria de condições do meio am-biente. E ainda promovem o desenvolvimento humano local, por meio de diferentes ações de cunho social. Confira.N

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Ambiente social

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A “Escola Hospitalar Criança Viva” é uma parceria com a Secretaria Municipal de Educação e Cultura e nove unidades hospitalares de Salvador. A Vega Engenharia Ambiental promove na Escola, desde 1992, a alfabetização de crianças hospitalizadas. O estímulo ao aprendizado co-labora também com a própria recuperação do quadro clínico das crianças e adolescentes hospitalizados.

Acreditando que cada indivíduo é responsável pelo lixo que produz e que é preciso ter essa cons-ciência desde a infância, para formar pessoas comprometidas com a natureza, a Battre realiza desde 2002 o projeto “Cuidando da Cidade”. O projeto tem por objetivos promover educação ambiental de forma lúdica e interativa e desenvolver valores, conhecimentos e habilidades volta-das para a conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente, com destaque para questões relacionadas ao lixo urbano. Quase 10 mil alunos e 312 professores das redes de ensino públicas e particulares de Salvador e Lauro de Freitas já visitaram a Battre e participaram da “Aula viva”.

“Inclusão Digital” é o nome do projeto de-

senvolvido pela Battre desde 2003. Por meio de aulas e atividades

práticas, a comuni-dade do entorno do

Aterro Metropolitano Centro (AMC) aprende

a utilizar o sistema operacional Windows,

além dos softwares Microsoft Word, Excel

e PowerPoint.

• Respeitar o meio ambiente é cuidar da preservação dos solos e recursos hídricos, da racionalização do consumo da água, da proteção da flora e fau-na e da diminuição das emissões atmosféricas. Atitudes que devem ser realizadas pelo cidadão e que norteiam as ações da Grupo SOLVÍ.

NOSSA SOCIEDADE

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Responsabilidade Social

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O lixo não escapa aos olhos de quem anda pelas ruas ou navega pelas águas dos rios e mares. Difícil mesmo é perceber a poluição do ar e ter idéia do que a má qualidade atmosférica pode causar à saúde. Entende-se como poluição do ar a mudança em sua composição ou em suas propriedades, decorrentes das emissões de poluentes. Essas alterações tornam o ar impróprio, nocivo ou inconveniente à saúde, ao bem-estar público, à vida animal e vegetal e, até mesmo, ao estado de conservação de determinados materiaisNO

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Sujeira invisível

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As fumaças liberadas pelas fábricas, automóveis, caminhões e outros veículos são considerados as principais fontes de poluição do ar. Hoje, até o dióxido de carbono (CO2) é reconhecido como um poluente. Gás carbônico, monóxido de carbono (CO), dióxido de Enxofre (SO2), dióxido de nitro-gênio (NO2), hidrocarbonetos, chumbo e material particulado também engordam a lista de poluido-res do ar.

O que fazer

Além de serem prejudiciais à saude, essas substâncias podem provocar o efeito es-

tufa e a chuva ácida. Dentre os problemas de saúde que a má qualidade do ar pode

causar está o aparecimento ou a evolução de doenças respiratórias nos indivíduos que moram nas metrópoles, sobretudo

em idosos e crianças.

• Uma das principais contribuições é diminuir a emissão de poluentes, regu-lando sempre o motor do automóvel e privilegiando a aquisição de veículos que consomem menos combustível.

• Outra ação simples é separar, em casa, o lixo seco do úmido. O que facilita a reciclagem e diminui a pro-dução industrial, reduzindo também a poluição do ar.

Protótipo da Palio Weekend Elétrica

NOSSO AR16

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Biólogos, agrônomos, geólogos, botânicos, engenheiros, entre outros profissionais ligados à preservação da fauna e da flora, lutam incansavelmente para amenizar os séculos de degrada-ção do meio ambiente. O reflorestamento é uma das ações mais importantes defendidas por esses cidadãos conscientes.N

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Reflorestando o futuro

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Diga não ao desmatamento

• O desmatamento irrestrito pode acarretar em muitas perdas, como a variabilidade ge-nética. A retirada de vegetação, juntamente com a camada superficial (decapeamento), resulta em prejuízos ambientais pela perda

da biodiversidade, de nutrientes, de habitats e da fonte de alimentos dos animais nativos.

• A vegetação tem um importante papel na

preservação dos recursos hídricos, pois regu-la o fluxo d’água, controlando o escoamento

superficial e proporcionando a recarga natural dos aquíferos. Pense nisso.

NOSSA fLORESTA IO reflorestamento é

uma ação benéfica não só para o am-

biente, mas também para melhorar a

qualidade de vida das pessoas. Além de pro-

mover os corredores de fauna, que servem

de abrigo para ani-mais silvestres, a ação

também protege o solo contra a erosão, diminui a penetração

da luz solar e a ação dos ventos, ameni-

zando as variações de temperatura, além de regularizar as chuvas

e reduzir o efeito estufa.

O sucesso de um plano de reflorestamento de-pende do conhecimento apurado do tipo de solo e do relevo da região a ser recuperada, além do estudo dos fatores climá-ticos e as interferências do homem. Também é preciso fazer uma reflexão sobre os efeitos da fragmentação que o desmatamento provoca na biodiversidade.

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Desde 2005, a Bahia Transferência e Tratamento (Battre) realiza um importante projeto de seleção e operação de áreas que ne-cessitam de reflorestamento: o “Horto Mata Atlântica”. Dedicado à recomposição de matas ciliares - aquela vegetação que cresce no entorno de rios, lagos e demais recursos hídricos -, o projeto já plantou, até hoje, cerca de 7 mil mudas nativas de Mata Atlântica em regiões da Área de Proteção Ambiental Joanes-Ipitanga, num perímetro entre Salvador, Simões Filho e Lauro de Freitas.N

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Replantando vida

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Orgulho de fazer

• Além dessa iniciativa, o projeto também faz doações de mudas oriun-das da Mata Atlântica para instituições, ONGs e pessoas interessadas em promover refloresta-mento.

NOSSA fLORESTA II

A indicação das áreas que recebem reflo-restamento é feita pela própria APA Joanes-Ipitanga. Após a seleção das áreas, a equipe

do Horto Mata Atlântica da Battre escolhe as mudas que se adaptem ao perfil da área indi-cada e o plantio é iniciado. A seleção correta das espécies nativas é crucial para o sucesso

do projeto, já que a introdução de plantas exóticas desequilibra o ecossistema natural e

pode gerar danos.

Conhecer a dinâmica das espécies é outro fator importantíssimo para a restauração de

ecossistemas degradados, já que determinados vegetais somente são fecundados por animais específicos. Por isso, é preciso considerar cada

detalhe para que o reflorestamento seja bem sucedido.

As técnicas recentes de reflorestamento se baseiam principalmente na associação entre fauna e flora, visando uma recuperação mais parecida com a ordem natural. Essa associação propicia uma significativa melhora nas condi-ções ambientais do local desmatado e aumen-ta a probabilidade de outras espécies nativas ocuparem este ambiente de forma natural, fazendo com que o ecossistema se regenere.

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Não use copos descartáveis. Escreva nos dois lados do papel. Prefira em-balagens reutilizáveis. Essas são apenas algumas das dicas para reduzir o lixo que produzimos cotidianamente - na maioria das vezes, de forma despercebida. Pode até parecer ladainha, mas a simples atitude de virar o papel para escrever em seus dois lados representa a economia de uma nova folha, ou seja, economia de lixo e de árvores. N

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Diminuição de Resíduos

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Quando for ao supermercado prefira embalagens de vidro (que podem ser reaproveitadas) àquelas frágeis feitas com plástico ou papel. Aliás, é bom evitar sempre o plástico e o

papel, pois ambos têm vida útil curta e geram poluição para serem produzidos.

Em casa ou no trabalho, o con-selho é evitar descartáveis . Por

isso, troque toalhas de papel por toalhas feitas de pano; copos e

pratos descartáveis por de vidro ou plástico durável.

Responsabilidade individual

Na hora de embalar as suas compras dê preferência às sacolas reutilizáveis, feitas com pano ou plástico mais resistente – elas custam pouco e já estão disponíveis em muitas lojas. Depois, lembre de mantê-las sempre à mão, seja no carro ou na bolsa, pois cada esquecimento significa o uso desnecessário das embalagens comuns.

• Há ainda formas menos óbvias de agir pela diminuição do lixo que produzi-mos. Cabe a cada um estar atento a tudo o que pode gerar lixo desneces-sário e observar as potencialidades de reuso dos mais diversos produtos e materiais. Mas a primeira ação a ser tomada por qualquer um que queira atingir esse objetivo é ter consciência, chamando a responsabilidade para si e assumindo o papel de cidadão.

NOSSO PLANETA II22

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Não basta jogar tudo no saco plástico e amarrar. Antes disso é preciso observar o conteúdo do lixo que se está encaminhando para coleta e procurar formas seguras de embalar os materiais que possam causar perfurações ou cortes. Além da segurança do coletor, esses cuidados são importantes para a segurança também da sua família.

Embora não pareçam tão perigosos, lâmpadas, copos, louças e embalagens de vidro quebram facilmente com o próprio manuseio e podem se tornar verdadeiras armas cortantes. Entre os que perfuram, lembre de tomar cuidado com pregos, parafusos, agulhas, arames e até mesmo lascas de madeira. O ideal é envolver os objetos com bastante jornal ou papelão. Dessa forma, mesmo que quebrem os materiais estarão protegidos com segurança. Algumas dicas simples podem ajudar nessa tarefa. Uma delas é aproveitar a própria caixa do leite para embalar os cortantes. Já os perfurantes podem ser postos em latas e embalagens plásticas.

E por falar em latas, lembre que a tampa serrilhada da lata de conserva poderá se transformar numa poderosa faca. Então a dobre para dentro, protegendo a serrilha com a própria embalagem. Para os profissionais que trabalham com a coleta de lixo, que já usam luvas reforçadas, a Vega Engenharia Ambiental está fazendo testes para criar sapatos mais resistentes. Tudo para que a coleta seja tranquila e segura para todos.

Atenção na embalagem!

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