Cartilha_Pulverização_Barras

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    FEDERAO DA AGRICULTURA E PECURIA DO ESTADO DE SO PAULOGesto 2008-2012

    FbIO DE SALLES MEIRELLESPresidente

    AMAURI ELIAS XAVIERVice-Presidente

    EDUARDO DE MESQUITAVice-Presidente

    JOS CANDOVice-Presidente

    MAURCIO LIMA VERDE GUIMARESVice-Presidente

    LENY PEREIRA SANTANNADiretor 1 Secretrio

    JOS EDUARDO COSCRATO LELISDiretor 2 Secretrio

    ARGEMIRO LEITE FILHODiretor 3 Secretrio

    LUIZ SUTTIDiretor 1 Tesoureiro

    IRINEU DE ANDRADE MONTEIRODiretor 2 Tesoureiro

    ANGELO MUNHOZ bENKODiretor 3 Tesoureiro

    SERVIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURALAdministrAo regionAldo estAdode so PAulo

    Conselho AdministrAtivo

    FbIO DE SALLES MEIRELLESPresidente

    DANIEL KLPPEL CARRARARepresentante da Administrao Central

    bRAZ AGOSTINHO ALbERTINIPresidente da FETAESP

    EDUARDO DE MESQUITARepresentante do Segmento das Classes Produtoras

    AMAURI ELIAS XAVIERRepresentante do Segmento das Classes Produtoras

    MRIO ANTONIO DE MORAES bIRALSuperintendente

    SRGIO PERRONE RIbEIROCoordenador Geral Administrativo e Tcnico

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    trabalhador naaplicao de agrotxicos

    AplicAodeAgrotxicoscompulverizAdordeBArrAs

    SERVIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURALADMINISTRAO REGIONAL DO ESTADO DE SO PAULO

    So Paulo - 2008

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    Federaoda agriculturae Pecuria do eStadode So Paulo

    idealiZaoFbio de Salles MeirellesPresidente do FAESP-SENAR-AR/SP

    coordenaoJair Kaczinski

    Chefe da Diviso Tcnica do SENAR-AR/SP

    aUtoresRonaldo da Silva CiatiTcnico em Agropecuria

    Jarbas Mendes da SilvaTcnico em Agropecuria do SENAR-AR/SP

    Marco Antonio de OliveiraTcnico em Agropecuria do SENAR-AR/SP

    reViso do textoAntonio Nazareno FavarinProfessor

    diagraMaoThais Junqueira FrancoDiagramadora do SENAR-AR/SP

    FotosHirofumi SamesimaFotgrafo

    Direitos Autorais: proibida a reproduo total ouparcial desta cartilha, e por qualquer processo, sem aexpressa e prvia autorizao do SENAR-AR/SP.

    Material impresso no SENAR-AR/SP

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    Servio NacioNalde aPreNdizagem rural admiNiStrao regioNaldo eStadode So Paulo

    O

    SERVIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR, criado em 23 de dezembro de 1991,

    pela Lei n 8.315 e, regulamentado em 10 de junho de 1992, como Entidade de personalidade

    jurdica de direito privado, sem ns lucrativos, teve a Administrao Regional do Estado de SoPaulo criada em 21 de maio de 1993.

    Instalado no mesmo prdio da Federao da Agricultura e Pecuria do Estado de So Paulo - FAESP, o

    SENAR-AR/SP tem, como objetivo, organizar, administrar e executar, em todo o Estado de So Paulo, o

    ensino da Formao Prossional e da Promoo Social Rurais dos trabalhadores e pequenos produtores

    rurais que atuam na produo primria de origem animal e vegetal, na agroindstria, no extrativismo, no

    apoio e na prestao de servios rurais.

    Atendendo a um de seus principais objetivos, que o de elevar o nvel tcnico, social e econmico do Homem

    do Campo e, conseqentemente, a melhoria das suas condies de vida, o SENAR-AR/SP elaborou esta

    cartilha com o objetivo de proporcionar, aos trabalhadores e pequenos produtores rurais, um aprendizado

    simples e objetivo das prticas agro-silvo-pastoris e o uso correto das tecnologias mais apropriadas para

    o aumento da sua produo e produtividade.

    Acreditamos que esta cartilha, alm de ser um recurso de fundamental importncia para os trabalhadores

    e pequenos produtores, ser tambm, sem sombra de dvida, um importante instrumento para o sucesso

    da aprendizagem a que se prope esta Instituio.

    Fbiode sAlles meirelles

    Presidente do Sistema FAESP - SENAR-AR/SP

    Presidente da Confederao da Agricultura e Pecuria do Brasil - CNA

    apresentao

    plAnte, cultiveecolhAA pAz.

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    Federaoda agriculturae Pecuria do eStadode So Paulo

    introduo

    AsPeCtos gerAis

    i - AgrotxiCos ......................................................................................................................... 8

    1. deFiNiodeagrotxicoS ................................................................................................ 8

    2. deFiNiodePragaSedoeNaS......................................................................................... 8

    3. mtodoSdecoNtrole ...................................................................................................... 8

    4. caracterSticaSeclaSSiFicaodoSagrotxicoS............................................................. 8

    5. viaSdeiNtoxicao (oucoNtamiNao) ............................................................................. 9

    6. FatoreSqueiNFlueNciam NaSaPlicaeSdeagrotxicoS.................................................. 9

    7. aquiSiodoProduto .................................................................................................... 10

    8. SeguraNaNotraNSPorte.............................................................................................. 11

    9. armazeNameNto ............................................................................................................. 12

    ii - equiPAmentode Proteo individuAl (e.P.i.) ........................................................................ 13

    1. SeguraNadoaPlicador ................................................................................................ 13

    2. reviSodo e.P.i., aNteSedePoiSdaaPlicaodeagrotxicoS ....................................... 14

    iii - PulverizAdorde bArrAs ..................................................................................................... 15

    1. claSSiFicaoeutilizaodoSbicoSeFiltroS, deacordocomotiPodoProduto............ 16

    2. reviSodoScomPoNeNteSdoPulverizadordebarraS ..................................................... 17

    3. regulagemdavazodoPulverizadordebarraS ............................................................. 17

    iv - APliCAo

    dos

    AgrotxiCos

    ................................................................................................ 211. PreParodacalda .......................................................................................................... 21

    2. aPlicaodoProduto.................................................................................................... 22

    3. HigieNizaoPeSSoaldoaPlicador ................................................................................. 22

    4. deStiNodoSreStoSdoProduto ..................................................................................... 24

    5. deStiNoFiNaldaSembalageNS......................................................................................... 24

    6. limPezaecoNServaodoPulverizadordebarraS.......................................................... 24

    7. PrimeiroS SocorroS ...................................................................................................... 25

    v - bibliogrAFiA ........................................................................................................................ 26

    sUMrio

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    Com o aumento da populao, veio a necessidade de se produzir mais alimentos. Para atender ao aumento

    da produo agrcola, houve a exigncia de se desenvolver novas tecnologias, desde o preparo do solo

    at a colheita e beneciamento dos produtos.

    Dentre essas tecnologias, est a aplicao de agrotxicos, os quais podem variar de alta a baixa toxicidade;

    portanto, de extrema importncia que, para utilizarmos esses produtos, tenhamos o conhecimento quanto

    sua escolha, mistura, aplicao e carncia.

    O uso indiscriminado de agrotxicos nas lavouras vem causando grandes prejuzos econmicos sade

    humana e ao meio ambiente.

    Esse fato mostra a necessidade de levarmos o conhecimento aos pequenos produtores e trabalhadores

    rurais quanto maneira correta de aplicao dos agrotxicos. Desta maneira, podemos diminuir os danos

    sade do aplicador, preservao ambiental, qualidade dos produtos hortifrutigranjeiros e aumentar

    a produtividade.

    de suma importncia a capacitao de mo-de-obra, para que os trabalhadores rurais obtenham

    melhores resultados em suas atividades prossionais, atuando corretamente, de acordo com as tcnicas

    indicadas.

    A prossionalizao, por sua vez, proporciona ao trabalhador rural o preparo para a atuao prossional

    e a competitividade no mercado de trabalho, estando apto para desempenhar as tarefas referentes sua

    ocupao.

    O SENAR-AR/SP oferece cursos e treinamentos de Formao Prossional Rural, que possibilitam a

    prossionalizao ao trabalhador rural.

    Com isto, poderemos oferecer melhor servio e, conseqentemente, bons resultados, tanto no aspecto

    pessoal quanto nanceiro, proporcionando benefcios ao Homem do Campo.

    introdUo

    Trabalhador na Aplicao de Agrotxicos a ocupao que efetua a aplicao de produtos agrotxicos nasvrias formas (lquida, p, granulados etc.), para proteger a lavoura de doenas, pragas, plantas daninhas

    e evitar os prejuzos.

    Essa aplicao efetuada com equipamentos especcos, entre os quais o pulverizador de barras, quando

    a indicao tcnica a recomenda nas reas infestadas ou sujeitas infestao.

    Para se fazer uma boa aplicao, necessrio conhecer: os materiais especcos, o produto e a forma

    de sua utilizao e de sua aquisio, o E.P.I. (Equipamento de Proteo Individual), os equipamentos de

    aplicao, o modo de preparar a calda e de fazer a desinfeco, o descarte das embalagens e os primeiros

    socorros.

    aspectos gerais

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    1. DEFINIO DE AGROTXICOS

    A partir da promulgao da lei 7.802, de 11 de julho de 1989, e do decreto regulamentador n. 98.816,de 11/01/1990, os agrotxicos passaram a ser denidos como: produtos e agentes de processos fsicos,

    qumicos ou biolgicos destinados ao uso nos setores de produo, no armazenamento e beneciamento

    de produtos agrcolas, nas pastagens, na proteo de orestas nativas ou implantadas, de ecossistemas

    e tambm ambientes urbanos, hdricos e industriais, cuja nalidade seja alterar a composio da fauna e

    da ora, e de preserv-las da ao danosa de seres vivos considerados nocivos; substncias e produtos

    empregados como desfolhantes, dessecantes, estimulantes e inibidores de crescimento.

    2. DEFINIO DE PRAGAS E DOENAS

    Qualquer populao de organismos nocivos que causem danos, leses ou destruio das plantas, dos

    animais e do homem.

    3. MTODOS DE CONTROLE

    Os principais mtodos de controle de pragas, doenas e plantas invasoras so:

    a) controle qumico - uso de agrotxicos;

    b) controle fsico - feito por meio do controle da temperatura e umidade;

    c) controle mecnico - uso de armadilhas, enxada, roadeira, grade e barreiras;

    d) controle biolgico - uso de inimigos naturais das pragas;

    e) prticas agrcolas - consiste no preparo correto do solo, na destruio de restos de cultura, na limpeza de

    mquinas e implementos, na rotao de culturas, no plantio de variedades resistentes, na diversicao

    de culturas etc.;

    f) M.I.P. (Manejo Integrado de Pragas) - utilizao em conjunto de todos os mtodos aqui expostos.

    4. CARACTERSTICAS E CLASSIFICAO DOS AGROTXICOS

    Os agrotxicos so apresentados em vrias formulaes (caractersticas fsicas de cada produto), que tm

    por objetivo facilitar o aplicador a efetuar as aplicaes no campo. So elas:

    a) formulaes que j vm prontas para serem utilizadas: p-seco, granulados, UBV (ultrabaixo

    volume);

    b) formulaes que requerem diluio em gua para serem aplicadas como: p-molhvel, concentrados

    emulsionveis e suspenses concentradas, com solubilizao

    na gua.

    FIG. 1 - Os agrotxicos e suas formulaes

    i - agrotxicos

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    Os agrotxicos so agrupados de acordo com o tipo de praga a ser controlada, como seguem abaixo:

    a) inseticidas - para matar insetos que infestam a lavoura;

    b) herbicidas - para matar as plantas invasoras ou ervas daninhas;

    c) fungicidas - para matar os fungos encontrados na lavoura;

    d) acaricidas - para matar os caros;e) moluscicidas - para matar lesmas, caracis e caramujos.

    Todos os agrotxicos apresentam, no rtulo, uma faixa que, de acordo com a cor, indica a classe toxicolgica,

    ou seja, o grau de toxicidade que cada produto apresenta.

    5. VIAS DE INTOXICAO (OU CONTAMINAO)

    Como vimos, no item anterior, os agrotxicos apresentam diferentes graus de toxicidade. Por isso, podem

    acarretar problemas sade do aplicador (trabalhador).

    Existem trs vias de entrada de agrotxicos no organismo humano. So elas:

    a) via drmica - a penetrao pela pele. a mais freqente e ocorre no somente pelo contato direto

    com os produtos, mas tambm pelo uso de roupas contaminadas ou pela exposio contnua nvoa

    do produto, formada no momento da aplicao;

    Nesses casos, nos dias mais quentes do ano, os cuidados precisaro ser redobrados, pois, devido

    transpirao do corpo, aumenta a absoro pela pele.

    Podemos, tambm, incluir nessa via de penetrao a entrada do produto pelos cortes (ferimentos no corpo

    do aplicador).

    b) via digestiva - a penetrao do produto pela boca;c) via respiratria - o produto penetra quando respiramos sem a utilizao de mscaras.

    6. FATORES QUE INFLUENCIAM NAS APLICAES DE AGROTXICOS

    Para fazermos a aplicao de agrotxicos na lavoura, preciso carmos atentos aos seguintes fatores:

    a) porte da cultura (estgio de crescimento) - de acordo com o tamanho da planta, o local a ser tratado

    ser maior ou menor. Conseqentemente, implicar em um maior ou menor volume de calda gasta por

    rea;

    b) solo - de acordo com as condies do preparo do solo, caso existam muitos torres ou restos culturais

    no momento da aplicao de herbicidas em pr-plantio incorporado (antes do plantio) ou pr-emergentes

    (aps o plantio, porm, antes da germinao), eles podero afetar o desempenho do produto;

    CLASSE TOXICOLGICA COR DA FAIXA

    I - Extremamente Txico VERMELHA

    II - Altamente Txico AMARELA

    III - Mediamente Txico AZUL

    IV - Pouco Txico VERDEFIG. 2 - Cor das faixas dos

    produtos de agrotxicos

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    c) temperatura - os produtos agrotxicos devero ser aplicados nas horas mais frescas do dia, pois, com

    altas temperaturas, podero ocorrer efeitos totxicos (intoxicao e queima supercial da planta) e

    perda do produto por evaporao;

    d) vento - evite a aplicao dos agrotxicos quando houver ventos fortes, pois acarretar a perda do

    produto, que ser desviado da planta. Sem os ventos, no existir nenhuma possibilidade de que o

    produto passe para outra direo, que no seja a do alvo (a planta);

    e) umidade - evite aplicar os agrotxicos quando houver orvalho ou chuva, pois a umidade excessiva

    prejudica o desempenho do produto aplicado.

    7. AQUISIO DO PRODUTO

    Como vimos no captulo II, temos uma lei especca sobre o uso de agrotxicos, que determina e atribui

    responsabilidade a todos aqueles que fabricam, comercializam e aplicam estes produtos.

    Portanto, a aquisio do produto precisa ser feita sob orientao de um prossional habilitado que, aps

    a sua visita propriedade, emitir um receiturio agronmico com a recomendao do produto e o E.P.I.(Equipamento de Proteo Individual) a serem usados. Cabe ao usurio seguir as orientaes desse

    receiturio e as instrues contidas no rtulo do produto.

    Vericar, no momento da compra, se o produto corresponde ao receiturio agronmico, bem como a sua

    validade, o estado de conservao da embalagem e as condies do rtulo.

    FIG. 5a - Receiturio agronmico (frente) FIG. 5b - Receiturio agronmico (verso)

    FIG. 3 - Produtor na casa

    agropecuria

    FIG. 4 - Atendimento de um

    funcionrio

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    8. SEGURANA NO TRANSPORTE

    Ao transportar os agrotxicos, algumas regras bsicas devem ser seguidas, a m de evitar acidentes:

    a) os agrotxicos precisam ser transportados isoladamente, ou seja, longe de pessoas, alimentos, raes,

    sementes e animais, para que estes no sejam contaminados;

    b) verique se o local de armazenamento seguro; caso tenha pregos, parafusos ou lascas de madeira

    etc., elimine-os, evitando danicar as embalagens;

    c) no carregamento, fazer o empilhamento das embalagens de agrotxicos conforme a recomendao do

    fabricante, evitando-se, assim, peso excessivo sobre elas;

    d) tenha sempre o E.P.I. (Equipamento de Proteo Individual) no veculo, para utiliz-lo em caso de

    acidentes;

    e) no se deve fumar ou comer durante a manipulao das embalagens, a m de evitar uma possvel

    intoxicao ou contaminao.

    Alerta ecolgico:

    Em caso de acidentes, verique as instrues no rtulo e notique, imediatamente, as autoridades

    competentes.

    FIG. 8 - Produtos arrumados no

    veculoFIG. 9 - A embalagem do

    agrotxico e seu rtulo

    FIG. 7 - Funcionrio entregando

    a compra

    FIG. 6 - Recomendao

    (receiturio agronmico)

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    9. ARMAZENAMENTO

    O local de armazenamento dever car distante de nascentes de gua, rios, lagos, audes e moradias,

    evitando-se, assim, possveis acidentes contra o meio ambiente, o homem e os animais.

    Precauo: importante frisar que o depsito, para armazenar os agrotxicos, dever ser somente utilizado para esse

    m.

    Este local dever:

    a) ter uma boa cobertura;

    b) ser bem ventilado;

    c) ter boa iluminao;

    d) ter piso impermeabilizado com cimento liso, cermica, borracha ou lona plstica resistente;

    e) ser identicado por meio de placas, indicando: Perigo no se aproxime;

    f) ser cercado, evitando-se a aproximao de pessoas estranhas e animais.

    Devemos seguir algumas regras de armazenamento, com a nalidade de facilitar a identicao e a retirada

    dos agrotxicos para sua utilizao, tais como:

    a) colocar os produtos em prateleiras, mantendo-os em suas embalagens originais e separando-os, de

    acordo com o tipo de praga que controlam.

    Ex.: herbicidas com herbicidas/fungicidas com fungicidas /inseticidas com inseticidas;

    b) colocar as embalagens, com os rtulos voltados para a frente, e vericar se elas esto lacradas ou bem

    fechadas, caso tenha sido utilizada parte do contedo;

    c) quando armazenar no piso, colocar as embalagens sobre estrados ou tbuas, evitando-se o contato

    direto com o piso.

    FIG. 10 - Armazenamento dos produtos

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    Existem roupas e equipamentos especcos para o aplicador de agrotxicos, que tm por nalidade evitar

    o contato direto com o produto durante a aplicao.

    Cada equipamento de proteo tem uma funo especca, como:

    a) proteo da pele - usar luvas, chapu de abas

    largas e avental impermeveis, camisa com

    mangas longas e cala;

    b) proteo dos ps - botas impermeveis;

    c) proteo dos olhos e face - culos de

    segurana e protetor facial;

    d) proteo quanto inalao do produto

    - mscaras com ltros especcos, para a

    aplicao de agrotxicos.

    Precauo:

    Utilize o E.P.I. em todas as operaes: transporte,

    armazenamento, manuseio e aplicao dos

    agrotxicos.

    Ateno!

    O aplicador deve estar barbeado antes de utilizar a

    mscara, para que ela tenha maior encaixe sobre

    o rosto, vedando completamente a passagem do

    produto agrotxico.

    1. SEGURANA NO APLICADOR

    A segurana do aplicador est relacionada diretamente sua exposio ao produto

    e ao risco de intoxicao. Desta forma, sua segurana depender da escolha e

    da utilizao correta do Equipamento de Proteo Individual.

    A higiene pessoal de grande importncia antes, durante e aps as aplicaes de

    agrotxicos; portanto, deve-se evitar comer, beber ou fumar e no tocar o rosto ou

    qualquer parte do corpo com as luvas sujas. Ao terminar a aplicao, necessrio

    tomar um banho, com gua e sabo, e, depois, vestir roupas limpas.

    Ao nal de cada dia de trabalho, as roupas de proteo (E.P.I.) devem ser lavadas,

    de acordo com as recomendaes do fabricante.

    FIG. 11 - Os equipamentos de proteo individual

    FIG. 12 - Equipamentos de

    proteo individual

    ii - eqUipaMento de proteoindiVidUal (e.p.i.)

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    Ateno!

    Roupas contaminadas no devem ser reutilizadas.

    2. REVISO DO E.P.I., ANTES E DEPOIS DA APLICAO DE AGROTXICOS

    Antes de iniciar a aplicao de agrotxicos, necessrio fazer uma reviso no E.P.I. (Equipamento deProteo Individual); ele dever estar sem furos ou rasgos e em boas condies de uso.

    Salvo em condies especiais, o uso de E.P.I. no preparo e aplicao de agrotxicos deve obedecer o

    seguinte:

    a) no preparo de calda, onde os produtos so mais concentrados, alm dos E.P.I. bsicos, use avental

    impermevel;

    b) a manga da camisa deve car sempre sobre o cano da luva;

    c) a barra da cala deve car sempre sobre o cano da bota;

    d) na colocao da roupa e E.P.I. obedecer a seguinte ordem: cala, camisa, luvas, botas, mscaras,culos, capuz;

    e) a retirada, lembre-se que a roupa e E.P.I. esto contaminados. Portanto proceda da seguinte forma:

    1- lave as luvas com sabo e gua e seque com papel toalha ou pano, para remover o excesso de

    contaminao;

    2- retire os E.P.I. e roupa na seguinte ordem: capuz, culos, mscaras, camisa, bota, cala, luvas.

    Ainda usando as luvas, coloque a roupa no local para lavagem e guarde cada equipamento em sacos

    separados: luvas, mscara, culos, botas.

    Ateno!

    Para retirar as luvas, puxe as pontas dos dedos das duas mos at folgar bem as luvas. V soltando at

    as luvas carem quase fora das mos. Em seguida retire a luva de uma das mos e segure pela boca do

    cano, acabe de retirar a luva da outra mo segurando pelo cano junto com a que foi retirada da outra mo.

    Guarde as luvas em um saco separado dos demais equipamentos.

    Aps a utilizao, verique, novamente, o seu estado de conservao.

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    um equipamento de aplicao de agrotxicos que pode ser utilizado em pequenas ou grandes reas,

    com o auxilio de um trator agrcola.

    Tipos de Pulverizador de Barras:

    1. Montados sobre os trs pontos de engate do

    sistema hidrulico no trator.

    2. Montados sobre carretas tracionados pelo

    trator.

    3. Automotrizes.

    (Gentileza: Mquinas Agrcolas JACTO S.A.)

    (Gentileza: Mquinas Agrcolas JACTO S.A.)

    (Gentileza: Mquinas Agrcolas JACTO S.A.)

    iii - pUlVeriZador de barras

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    Componentes de um Pulverizador de Barras:

    1. CLASSIFICAO E UTILIZAO DOS bICOS E FILTROS, DE ACORDO COM OTIPO DO PRODUTO

    Os bicos de pulverizao devem ser utilizados de acordo com os tipos de produto a serem aplicados. O

    ltro do bico deve ser utilizado, por sua vez, de acordo com a vazo

    desse bico.

    Os principais tipos de bico utilizados em pulverizadores de barra so:

    a) bico de jato plano - conhecido como bico tipo leque, mais utilizado

    na aplicao de herbicidas. Nesse conjunto de barras, os bicos do

    tipo leque devem ser montados de forma que as ranhuras dos bicos

    quem posicionadas formando um ngulo de 6 graus em relao

    barra, evitando, assim, o contato entre os jatos dos bicos.

    b) bico de jato cnico - conhecido como bico tipo cone, geralmente

    usado na aplicao de inseticidas e fungicidas. Esse tipo de bico

    poder ser: cone vazio ou cheio, de acordo com o difusor interno.Esse dispositivo fundamental para certas aplicaes, com o objetivo

    de atingir maior grau de cobertura de gotas sobre o alvo (plantas).

    FIG. 14 - Pulverizador de Barras

    1.Tanque 6.Tuulao de Retorno

    2.Regulador de Presso 7.boma

    3.Agitador 8.barra de Pulverizao

    4.Manmetro 9.Filtro de Linha

    5.Filtro 10.bicos

    FIG. 16 - Bicos do tipo leque e cone

    FIG.15 - Filtro da bomba

    FIG. 13 - Regulador de

    Presso, manmetro e

    registros

    manmetroregulador de presso

    registro

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    2. REVISO DOS COMPONENTES DO PULVERIZADOR DE bARRAS

    Antes de iniciar a aplicao, devemos vericar se todos os componentes do pulverizador de barras

    encontram-se em boas condies de uso. Durante esse procedimento, devemos vericar o funcionamento

    dos componentes; para isso, neste momento utilizamos somente gua no tanque do pulverizador.

    Algumas recomendaes ao vericar o funcionamento dos equipamentos:

    a) tanque de abastecimento e ltros - vericao quanto limpeza;

    b) mangueiras - vericao se h furos ou dobras;

    c) regulador de presso e manmetro - vericar o seu funcionamento;

    d) bomba - vericar se h vazamento na parte mecnica ou hidrulica;

    e) bicos - vericar se todos so do mesmo tipo;

    Ateno!

    Caso exista alguma irregularidade em algum componente, faa a sua manuteno ou a sua substituio.

    3. REGULAGEM DA VAZO DO PULVERIZADOR DE bARRAS

    Esse procedimento serve para determinar o volume de calda a ser aplicado numa determinada rea, de

    acordo com as informaes do fabricante.

    Ateno!

    O volume necessrio de calda fornecido pelo fabricante do produto qumico.

    Antes de proceder a regulagem propriamente dita, necessrio escolher a marcha de trabalho (do trator), e a

    rotao do motor dever car em funo da rotao exigida para o bom funcionamento do pulverizador.

    Ateno!

    Leia o manual do fabricante do seu pulverizador, tambm, o manual do trator que possibilitar obter

    informaes com a relao a Tomada de Potncia (TDP).

    Aps ter escolhido a marcha de trabalho (do trator) de acordo com a rotao

    requerida na Tomada de Potncia, faa a regulagem. Essa regulagem poder

    ser feita por dois mtodos distintos:

    3.1. M m (v )

    Este mtodo baseia-se na utilizao de um recipiente graduado (tipo copo, com

    medidas em ml) que, com o auxlio de algumas tabelas de converso de litros

    por hectare e litros por alqueire (essa medida encontra-se impressa no copomedidor) e, tambm, de acordo com o espaamento dos bicos de pulverizao

    acoplado na barra, indicar quanto vai se gastar de volume de calda na rea (hectare/alqueire).

    FIG. 17 - Vaso calibrador

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    Procedimentos para a calibragem do pulverizador de barras, utilizando-se este mtodo:

    a) fazer a regulagem no mesmo local da aplicao; (FIG. 18)

    b) marcar, com estacas, uma distncia de 50 metros; (FIG. 19)

    c) abastecer totalmente o tanque do pulverizador com gua; (FIG. 20)

    d) escolher a marcha de trabalho e a rotao do motor necessrias para a Tomada de Potncia (TDP),

    para se obter um bom funcionamento do pulverizador; (FIG. 21)

    Ateno!

    Ligar a TDP no momento da calibrao, pois faz parte da transmisso do trator.

    e) ligar o trator e, em seguida, iniciar o percurso 5 metros antes da primeira estaca; (FIG. 22)

    f) iniciar a marcao do tempo em relao distncia percorrida, com o auxlio de um cronmetro ou

    relgio, assim que o trator ultrapassar a primeira estaca. Finalizar a marcao quando este passar pela

    segunda estaca; (FIG. 23 e 24)

    FIG. 18 - Local de aplicao

    FIG. 19 - Marcao de 50m

    FIG. 20 - Abastecendo o tanque dopulverizador

    FIG. 24 - Finalizar a marcao do tempo

    FIG. 22 - Iniciar o movimento do trator 5m antes da 1 estaca

    FIG. 23 - iniciar a marcao do tempo

    FIG. 21 - Tomada de potncia

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    g) repetir essa operao por, no mnimo, trs vezes, obtendo-se uma mdia de tempo em relao

    distncia percorrida;

    h) com o trator parado, na rotao utilizada para percorrer os 50 metros, abrir o registro dos bicos e regular

    a presso, de acordo com a vazo necessria; (FIG. 25)

    Ateno!

    Ao fazer essa operao, siga a orientao da tabela de bicos de acordo com o fabricante ou por um

    prossional da rea.

    i) coletar o volume de gua de um bico, com o auxlio do copo calibrador, durante o tempo gasto para

    percorrer os 50 metros; (FIG. 26)

    j) efetuar a leitura (tabelas de converso de litros por hectare e litros por alqueire) na coluna correspondente

    ao espaamento do bico na barra do pulverizador e anotar; (FIG. 27)

    k) repetir essa operao no mnimo em trs bicos;

    l) caso a vazo no seja a desejada, aumentar ou diminuir a presso, a m de obter a vazo ideal.

    3.2. M m u v u j uPara efetuar a calibragem utilizando-se esse mtodo:

    a) mea o tempo que o trator gasta para percorrer 50 metros;

    b) colete, em seguida, o volume de gua de um bico durante este mesmo

    tempo;

    c) multiplique o volume coletado em um bico pelo nmero de bicos existentes

    na barra;

    d) esse volume total dever ser multiplicado por 10.000 (dez mil);

    e) divida pela rea teste, que igual ao resultado da multiplicao da distnciapercorrida (50 metros) pela faixa de tratamento (comprimento) da barra.

    FIG. 25 - Trator parado com TDP

    (tomada de potncia) ligada, e o conjunto

    pulverizandoFIG. 26 - Coletando a vazo

    de um bico

    FIG. 27 - Anotando a leitura

    do copo calibrador

    FIG. 28 - Jarra graduada

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    O resultado ser dado em litros por hectare. Se desejar saber o volume em litros por alqueire, basta multiplicar

    o resultado nal dessa operao pelo fator de converso 2.42.

    Exemplo da calibragem com o uso de proveta ou jarra graduada:

    Distncia percorrida = 50 metros

    Comprimento da barra (faixa de tratamento) = 10 metros

    Volume coletado em um bico = 600 mililitros (ml)

    Nmero de bicos = 19

    rea teste = distncia percorrida x comprimento da barra = 50 metros x 10 metros = 500 m2

    Vazo total = 19 bicos x 600 ml = 11.400 ml

    Volume (litros/hectare) = (10.000 x vazo total)/rea teste = (10.000 x 11.400)/500 = 228.000 ml ou

    228 litros/hectare

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    1. PREPARO DA CALDA

    O preparo da calda consiste em diluir o produto na proporo correta de gua.Procedimentos para preparar a calda:

    a) colocar, aproximadamente, 3 litros de gua em um balde; (FIG. 29)

    b) adicionar o produto no balde, de acordo com a quantidade indicada no receiturio agronmico; ( FIG. 30)

    c) misturar bem; (FIG. 31)

    d) completar o balde com gua; (FIG. 32)

    e) despejar a mistura no tanque do pulverizador, com cuidado; (FIG. 33, 34, 35)

    f) lavar o balde e colocar os resduos novamente no tanque do pulverizador; (FIG. 36)

    FIG. 31 - Calda prontaFIG. 29 - Colocando

    gua no balde

    FIG. 30 - Preparo

    da calda

    FIG. 32 - Completando

    o balde com gua

    FIG. 33 - Colocando a calda

    no tanque do pulverizador

    de barras

    FIG. 36 - Lavagem

    do balde

    FIG. 35 - Tanque com 50%

    da capacidade

    FIG. 34 - Completando

    o tanque com gua

    iV - aplicao dos agrotxicos

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    Precaues:

    A calda dever ser preparada prximo ao local de aplicao.

    A dosagem do produto dever ser a mesma indicada no receiturio agronmico.

    Somente preparar o volume de calda necessrio, evitando assim sobras de calda no tanque do

    pulverizador.

    O aplicador dever, nesse momento, estar utilizando o E.P.I. (Equipamento de Proteo Individual) completo,

    pois o produto encontra-se em alta concentrao.

    No manusear os agrotxicos em ambientes fechados ou prximo a crianas, animais, moradias ou

    nascentes de gua.

    Alerta ecolgico:

    A calda deve ser preparada longe de crregos, nascentes e outras fontes de gua.

    2. APLICAO DO PRODUTO

    Deve-se evitar aplicar o produto com ventos fortes, pois podero ocasionar o arrastamento (deriva) da

    calda para outros locais.

    As conseqncias seriam: um mau resultado no controle esperado, alm de ser perigoso, caso o desvio da

    calda dirija-se ao aplicador, gua, aos animais, s plantaes vizinhas ou s habitaes.

    Com a calda pronta e com o trator e o pulverizador nas mesmas condies, ou seja, com a Tomada de

    Potncia (TDP) mantida na mesma rotao do motor e de acordo com a marcha de trabalho, iniciamos a

    aplicao do produto (calda). Antes de a iniciarmos, porm, devemos seguir algumas orientaes:a) o registro de vazo dos bicos localizados na barra s dever ser aberto no momento em que o pulverizador

    entrar na rea de tratamento (campo);

    b) toda manobra s deve ser feita com o registro fechado;

    c) caso haja paradas durante a pulverizao, por qualquer que seja o motivo, o registro dever ser,

    imediatamente, fechado;

    d) no esquecer das observaes quanto temperatura adequada e quanto velocidade do vento.

    Ateno!

    Os locais onde foram feitas as aplicaes, devem ser sinalizados com placas alertando sobre o perigo e a

    data e hora at quando est proibida a entrada de pessoas sem proteo (E.P.I.).

    3. HIGIENIZAO PESSOAL DO APLICADOR

    Aps a pulverizao e a limpeza do pulverizador, o aplicador dever seguir os seguintes procedimentos:

    a) lavar as mos, ainda com as luvas, em gua corrente, utilizando bastante sabo. A luva dever ser a

    ltima pea a ser retirada;

    b) retirar o chapu ou bon;

    c) retirar a viseira ou culos;

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    d) retirar a mscara;

    e) retirar o bluso;

    f) retirar as botas;

    g) retirar a cala;

    h) e, por m, as luvas;i) tomar, imediatamente, um banho completo, com bastante gua e sabo.

    Precauo:

    Lavar bem as unhas e o cabelo.

    Ateno!

    O equipamento dever ser lavado separado das demais roupas da casa. Deve-se, tambm, em seguida,

    descartar a gua da lavagem em local apropriado.

    FIG. 37 - Retirando o E.P.I.

    FIG. 38 - Higienizao das

    botasFIG. 39 - Aplicador lavando

    E.P.I. com a utilizao de luvas

    FIG. 40 - Higienizao dasluvas

    FIG. 41 - E.P.I. secando sombra

    FIG. 42 - Higienizao do

    aplicador

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    4. DESTINO DOS RESTOS DO PRODUTO

    No caso de sobras de produtos, elas devero ser armazenadas em suas embalagens originais que, por

    sua vez, devero ser guardadas em locais especcos.

    Havendo sobras de calda, siga as orientaes do prossional responsvel e/ou do fabricante.

    5. DESTINO FINAL DAS EMbALAGENS

    As embalagens trazem riscos ao homem e natureza; portanto, no devem ser descartadas em qualquer

    lugar nem enterradas ou queimadas.

    As embalagens devero ser guardadas, temporariamente, em local seguro (fechado e identicado), como,

    por exemplo, o prprio depsito de agrotxicos, sendo posteriormente levadas para locais prprios de

    reciclagem.

    Alerta Ecolgico:

    As embalagens no podem car expostas no campo. No devero, tambm, ser descartadas em locais

    imprprios (leitos dos rios etc.).

    Ateno!

    Procure informar-se com um prossional da rea, a m de vericar a existncia de algum programa de

    reciclagem de embalagens de agrotxicos em sua regio.

    6. LIMPEZA E CONSERVAO DO PULVERIZADOR DE bARRAS

    a) coloque gua limpa no tanque do pulverizador;

    b) retire todos os bicos e ltros da barra de pulverizao;

    c) acione o pulverizador, para limpeza do circuito hidrulico;

    d) proceda a limpeza dos ltros da bomba;

    e) lubrique a bomba do pulverizador;

    f) limpe os bicos e ltros, com auxlio de uma escova macia (escova de dentes em desuso);

    g) guarde o equipamento em local coberto e ventilado, atentando para as regras de segurana j vistas

    anteriormente.

    Precauo:

    Utilize-se sempre o E.P.I. nos procedimentos acima.

    Alerta Ecolgico:

    No devemos lavar o pulverizador prximo a fontes de gua, residncias, estbulos ou qualquer local que

    venha comprometer a sade de pessoas, animais e o meio ambiente.

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    7. PRIMEIROS SOCORROS

    So as primeiras providncias a serem tomadas no caso de uma pessoa ter sido intoxicada por agrotxicos.

    A prestao dos primeiros socorros pode ser decisiva para salv-la.

    Como j foi dito, a contaminao pode ocorrer por contato (via drmica) e por ingesto (via oral).

    O contato com a pele a forma mais freqente de intoxicao com agrotxicos e se d por meio do contatodireto com o produto ou por causa do uso de roupas contaminadas.

    Em caso de intoxicao por contato:

    a) retire o paciente do local de trabalho;

    b) tire o E.P.I. do paciente e lave as partes contaminadas com gua e sabo;

    c) lave os olhos em gua corrente por 15 minutos, caso forem atingidos.

    A contaminao por ingesto muito perigosa, mas pode ser evitada e reduzida com procedimentos que o

    aplicador deve tomar: no fume, no coma etc., sem ter lavado bem as mos ao trmino da aplicao.

    No reutilize as embalagens para o uso dirio, como: guarda-lquidos ou alimentos.

    No caso de intoxicao por ingesto, siga as instrues abaixo:

    a) retire o paciente do local de trabalho;

    b) provoque o vmito quando recomendado no rtulo da embalagem (atitudes de primeiros socorros);

    c) faa com que o paciente tome muita gua, com a nalidade de diluir o agrotxicos.

    Precaues:Em ambos os casos supracitados, quando for tirar o E.P.I. da pessoa contaminada, utilize Equipamento

    de Proteo.

    Os pacientes intoxicados com agrotxicos no devem tomar leite nem produtos alcolicos.

    Ateno!

    Em ambos os casos, procure o mdico imediatamente, levando o rtulo da embalagem do agrotxico.

    Nunca provoque vmito em pacientes inconscientes.

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