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1 A RQUIVO DA U NIVERSIDADE DE C OIMBRA CASA E DUCADO DE AVEIRO Ludovina Cartaxo Capelo Coimbra 2008

CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

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Page 1: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

1

A R Q U I V O D A U N I V E R S I D A D E D E C O I M B R A

CASA E DUCADO DE AVEIRO

Ludovina Cartaxo Capelo

Coimbra

2008

Page 2: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

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QUADRO DE CLASSIFICAÇÃO

FD: Casa e ducado de Aveiro

SR: Propriedades da Casa de Aveiro

DC Livro Primeiro do Tombo de Aveiro, 1380 – 1693

DC Livro Segundo do Tombo de Aveiro, 1666 – 1707

DC Livro Segundo e Tomo 4º de Aveiro, 1692 – 1706

DC Livro IV do Tombo de Aveiro, 1588 – 1707

DC Livro do Tombo dos Subúrbios de Aveiro, 1506 – 1706

DC Livro do Tombo do Casal do Álvaro e Bolfear, 1500 – 1703

DC Livro do Tombo de Lamas, Vila Verde e Pedaçães, 1500 – 1703

DC Livro do Tombo das Marinhas de Sal I em Aveiro, 1500 – 1725

DC Livro do Tombo das Marinhas de Sal II em Aveiro, 1689 – 1725

DC Livro do Tombo de Coimbra, 1734 – 1791

DC Livro do Tombo das Abitureiras, Santarém, 1500 – 1720

DC Livro Primeiro do Tombo do Amieiro I, Montemor-o-Velho, 1451 – 1711

DC Livro Primeiro do Tombo do Amieiro II, Montemor-o-Velho, 1703 – 1725

DC Livro Primeiro do Tombo do Amieiro III, Montemor-o-Velho, 1451 – 1711

DC Livro Primeiro do Tombo do Amieiro IV, Montemor-o-Velho, 1703 – 1704

DC Livro Primeiro do Tombo do Amieiro V, Montemor-o-Velho, 1221 – 1725

DC Livro do Tombo de Belide I, Montemor-o-Velho, 1678 – 1719

DC Livro do Tombo de Belide II, Montemor-o-Velho, 1500 – 1719

DC Livro do Tombo de Liceia l, Montemor-o-Velho, 1451 – 1708

DC Livro do Tombo de Liceia Il, Montemor-o-Velho, 1706 – 1709

DC Livro do Tombo de Liceia, Montemor-o-Velho, 1500 – 1726

DC Livro do Tombo das Meãs I, Montemor-o-Velho, 1500 – 1726

DC Livro do Tombo das Meãs II, Montemor-o-Velho, 1678 – 1720

Page 3: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

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DC Livro do Tombo da Vila de Pereira do Campo I, Montemor-o-Velho, 1678 – 1716

DC Livro do Tombo da Vila de Pereira do Campo II, Montemor-o-Velho, 1710 – 1716

DC Livro do Tombo da Vila de Pereira do Campo III, Montemor-o-Velho, 1680 – 1725

DC Livro do Tombo da Vila de Pereira do Campo, Montemor-o-Velho, 1500 – 1725

DC Livro do Tombo da Vila da Póvoa I, Montemor-o-Velho, 1341 – 1717

DC Livro do Tombo da Vila da Póvoa II, Montemor-o-Velho, 1561 – 1725

DC Livro do Tombo de São Pedro, Casal de Santilhane e Ínsuas, Montemor-o-Velho,

1510 – 1725

DC Livro do Tombo do Seixo I, Montemor-o-Velho, 1516 – 1715

DC Livro do Tombo do Seixo II, Montemor-o-Velho, 1704 – 1725

DC Reconhecimento de Prazos – fragmentos, 1791 – 1797

Page 4: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

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1. FUNDO

CÓDIGO DE REFERÊNCIA: PT AUC CASAVR

TÍTULO: CASA e DUCADO de AVEIRO

DATAS: 1221 – 1797

NÍVEL DE DESCRIÇÃO: Fundo

DIMENSÃO E SUPORTE 33 U.I. (32 livros e 1 caixa) que ocupam 6 metros lineares.

NOME DO PRODUTOR: Casa e Ducado de Aveiro.

LOCALIZAÇÃO: III – 1 D, E-15; T 4 e 5

HISTÓRIA ADMINISTRATIVA

(INSTITUCIONAL)

A casa de Aveiro foi uma das mais ricas em bens, direitos e honrarias em Portugal. Foi primeiro duque de Aveiro D. João de Lencastre, filho de D. Jorge de Lencastre, duque de Coimbra, Mestre da Ordem de Santiago e de Avis, a quem D. Manuel I confirmou a posse de todos os bens herdados de seu pai em Coimbra, Aveiro e Torres Novas e determinou que se transmitissem ao primogénito, instituindo assim o Morgado da casa de Aveiro, um dos mais ricas de Portugal. O título de Duque de Aveiro foi-lhe instituído por mercê de D. João III. Seguem-se-lhe no ducado, o segundo duque, D. Jorge de Lencastre, que morre em Alcácer Quibir ao lado de D. Sebastião; o terceiro duque foi D. Álvaro de Lencastre; o quarto duque D. Raimundo de Lencastre; o quinto duque D. Pedro de Lencastre; o sexto a duquesa D. Maria de Lencastre; o sétimo duque D. Gabriel de Lencastre e o oitavo duque D. José de Mascarenhas e Lencastre que foi aluno do colégio de S. Pedro da Universidade de Coimbra, e foi acusado de conspirar contra D. José I e condenado, resultando daí terem-lhe sido retirados todos os seus títulos e todos os seus bens confiscados. Foi então o ducado extinto por ordem de D. José e sentença judicial de 1759.

HISTÓRIA ARQUIVÍSTICO / CUSTODIAL:

Em 1937, o Ministério das Finanças – Direcção Geral da Fazenda Pública em cumprimento do Despacho Ministerial de 4 de Janeiro, ordena a transferência da documentação do fundo da Casa de Aveiro para o Arquivo da Universidade. O mesmo despacho acaba por ser executado a 28 de Dezembro de 1937.

ÂMBITO E CONTEÚDO: A documentação deste fundo respeita à gestão patrimonial dos

bens da Casa de Aveiro, a saber: Tombos de propriedades no

distrito de Aveiro, em Coimbra e no Concelho de Montemor-o-

Velho.

Encontrámos o traslado do foral de Velho de Aveiro datado da era de 1380; do foral de Aveiro de 1516; do foral de Pereira de 1513 e do foral de Montemor-o-Velho – 1516.

PROCEDÊNCIA (INGRESSO / AQUISIÇÃO):

Ministério das Finanças – Direcção Geral da Fazenda Pública em cumprimento do Despacho Ministerial de 4 de Janeiro de 1937.

Page 5: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

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ORGANIZAÇÃO E ORDENAÇÃO:

Organização funcional e Ordenação cronológica.

GRUPO DE FUNDOS: Arquivos de Família

CONDIÇÕES DE ACESSO E

REPRODUÇÃO:

Documentação de consulta livre. A reprodução destes documentos está sujeita a restrições, dado o seu estado de conservação. Os técnicos informá-lo-ão das opções à sua disposição.

IDIOMA/ ESCRITA: Português e latim

INSTRUMENTOS DE PESQUISA: Inventário impresso.

UNIDADES DE DESCRIÇÃO

RELACIONADAS:

REGRAS E CONVENÇÕES:

Conselho Internacional de Arquivos - ISAD(G): Normas Gerais Internacionais de Descrição em Arquivo. 2.ª ed. Lisboa: IAN/TT, 2004. Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo…- Orientações para a descrição arquivística. 1.ª v. Lisboa: IAN/TT, 2006.

DATA DA DESCRIÇÃO: Ludovina Cartaxo Capelo – 2007

2. SÉRIE

CÓDIGO DE REFERÊNCIA:

TÍTULO: Propriedades da Casa de Aveiro

DATAS: 1221 - 1727

NÍVEL DE DESCRIÇÃO: Documento composto

DIMENSÃO E SUPORTE: 32 livros e 1 caixa

COTAS: Casa de Aveiro 1 a 33

ÂMBITO E CONTEÚDO:

CONDIÇÕES DE ACESSO E

REPRODUÇÃO:

Documentação de consulta livre. A reprodução destes documentos

está sujeita a restrições, dado o seu estado de conservação. Os

técnicos informá-lo-ão das opções à sua disposição.

IDIOMA/ ESCRITA: Português e latim

UNIDADES DE DESCRIÇÃO

RELACIONADAS:

NOTA DO ARQUIVISTA:

Page 6: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

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CÓDIGO DE REFERÊNCIA: PT AUC CASAVR

TÍTULO: Livro Primeiro do Tombo de Aveiro.

DATAS: 1380 – 1693

NÍVEL DE DESCRIÇÃO: Documento composto

DIMENSÃO E SUPORTE: Livro manuscrito com 976 folhas mais um índice manuscrito incompleto com 7 folhas. 44 x 33 x 20cm.

COTA ACTUAL: CASA de AVEIRO – 1

COTA ANTIGA: III – 1ªD – 15 – 4 – 3;

nº 19

COTA ORIGINAL:

ÂMBITO E CONTEÚDO: Contém: Tombo de Aveiro, Segadães, Recardães, Brunhido, casal de Álvaro e Reguengo de Lamas; os autos de demarcação, divisão, medição das propriedades de Aveiro. Na folha 64 v. está o traslado do Foral Velho de Aveiro, dado em 1380, Março, 21. É constituído por “55 Costumes”. Na folha 35 está a “Doação de D. Manuel ao duque de Aveiro, datada de 1500. Na folha 111v. traslado de Sentença que as Câmaras de Aveiro e Esgueira tiveram contra o senhor de Trofa – Gomes de Lemos, para que se lhe pague portagem (…). Na f. 93 (…) que se não fizessem casas no Rocio da Vila e fazendo-se eram do Duque e não do Conselho, sob pena de se mandar derrubar…

CONDIÇÕES DE ACESSO E

REPRODUÇÃO: Acesso e reprodução condicionados devido ao estado de degradação.

IDIOMA/ ESCRITA: Português.

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Livro sem capas e em mau estado de conservação.

NOTAS: Na folha 1 está a seguinte nota: “Por ordem do doutor Provedor entreguei este tombo com mais cinco, que tinha em meu poder, aos rematantes deste ramo. Aveiro, 30 de Janeiro de 1818. O almoxarife da extinta casa. Assina António Rangel de Quadros”.

CÓDIGO DE REFERÊNCIA: PT AUC CASAVR

TÍTULO: Livro Segundo do Tombo de Aveiro.

DATAS: 1666 – 1707

NÍVEL DE DESCRIÇÃO: Documento composto

DIMENSÃO E SUPORTE: Livro manuscrito com 759 folhas mais um índice manuscrito com 5 folhas. 44 x 33 x 17cm.

COTA ACTUAL: CASA de AVEIRO – 2

COTA ANTIGA:

COTA ORIGINAL:

ÂMBITO E CONTEÚDO: Tombo da cidade de Aveiro. Contém autos de demarcação, divisão, medição de foros da cidade de Aveiro, determinando a sua localização pelas Ruas de Aveiro e de outros prazos nos seus limites.

CONDIÇÕES DE ACESSO E

REPRODUÇÃO: Acesso e reprodução condicionados devido ao estado de degradação.

IDIOMA/ ESCRITA: Português.

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Livro com as primeiras 30 folhas desfeitas, sem capas e em mau estado de conservação. Contém manchas.

NOTAS:

Page 7: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

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CÓDIGO DE REFERÊNCIA: PT AUC CASAVR

TÍTULO: Livro Segundo e Tomo 4º de Aveiro.

DATAS: 1692 – 1706

NÍVEL DE DESCRIÇÃO: Documento composto

DIMENSÃO E SUPORTE: Livro manuscrito com 671 folhas. 44 x 33 x 14 cm.

COTA ACTUAL: CASA de AVEIRO – 3

COTA ANTIGA: III – 1ªD – 15 – 4 – 7;

nº 22

COTA ORIGINAL:

ÂMBITO E CONTEÚDO: Tombo da cidade de Aveiro. Contém os autos de demarcação, divisão, medição das propriedades de Aveiro, pelas suas Ruas.

CONDIÇÕES DE ACESSO E

REPRODUÇÃO: Acesso e reprodução condicionados devido ao estado de degradação.

IDIOMA/ ESCRITA: Português

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Livro sem capas e em mau estado de conservação. Contém manchas. Sem capas.

NOTAS:

CÓDIGO DE REFERÊNCIA: PT AUC CASAVR

TÍTULO: Livro IV do Tombo de Aveiro, 1705.

DATAS: 1588 – 1707

NÍVEL DE DESCRIÇÃO: Documento composto

DIMENSÃO E SUPORTE: Livro manuscrito com 466 folhas mais um índice manuscrito incompleto com 6 folhas. 44 x 33 x 9,5 cm.

COTA ACTUAL: CASA de AVEIRO – 4

COTA ANTIGA: III – 1ªD – 15 – 4 – 8

COTA ORIGINAL:

ÂMBITO E CONTEÚDO: Tombo de Aveiro, Segadães, Recardães, Brunhido, Casal de Álvaro e Reguengo de Lamas. Contém os autos de reconhecimento, demarcação, divisão e medição das propriedades de Aveiro. A partir da página 34 tem cartas precatórias, citatórias da Casa de Aveiro.

CONDIÇÕES DE ACESSO E

REPRODUÇÃO: Acesso e reprodução condicionados devido ao estado de degradação.

IDIOMA/ ESCRITA: Português.

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Livro em mau estado de conservação. Capas a desfazerem-se. Contém manchas.

NOTAS: Tem o brasão da Casa de Aveiro.

Page 8: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

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CÓDIGO DE REFERÊNCIA: PT AUC CASAVR

TÍTULO: Livro do Tombo dos Subúrbios de Aveiro.

DATAS: 1506 – 1706

NÍVEL DE DESCRIÇÃO: Documento composto

DIMENSÃO E SUPORTE: Livro manuscrito com 625 folhas. 44 x 33 x 14cm.

COTA ACTUAL: CASA de AVEIRO – 5

COTA ANTIGA:

COTA ORIGINAL:

ÂMBITO E CONTEÚDO: Livro 3º de um tombo dividido em 3. Na f. 116 - Auto de reconhecimento que faz Antº Gaspar, juiz espadaneo, do lugar da Taipa, termo da vila de Aveiro, dos matos do lugar, pagando de foro 1 alqueire de trigo, outro de centeio, uma galinha e ração; partem de norte com a jurisdição da vila de Segadães e de resto com a Casa de Bragança. No lugar de Mouquim, termo de Aveiro registam-se vários aforamentos de matos. Na f. 179 – lugar de Randam termo de Aveiro, um moinho, no porto de Randam no rio Caima; na f. 181 matos e águas em Valmaior. Na f. 188 -Termo de Recardães, terras a arrotear. Na f. 212v. - Reconhecimento do reguengo de Arinhos de 3 casais da Coroa. Na f. 283 - Auto de reconhecimento que fez o Padre de S. Olaia de Águeda, que é da apresentação dos duques com seus passais e foros; assinalam-se terras que são raçoeiras ao Ducado.

CONDIÇÕES DE ACESSO E

REPRODUÇÃO: Acesso e reprodução condicionados devido ao estado de degradação.

IDIOMA/ ESCRITA: Português

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Livro com as capas e em mau estado de conservação. Contém manchas.

NOTAS: Livro com as primeiras 30 folhas desfeitas. Não deve ir à consulta.

CÓDIGO DE REFERÊNCIA: PT AUC CASAVR

TÍTULO: Livro do Tombo do Casal do Álvaro e Bolfear.

DATAS: 1500 - 1703

NÍVEL DE DESCRIÇÃO: Documento composto

DIMENSÃO E SUPORTE: Livro manuscrito com 913 (p.11 a 924) folhas mais um índice manuscrito de 6 folhas, está incompleto. 44 x 33 x 17 cm.

COTA ACTUAL: CASA de AVEIRO – 6

COTA ANTIGA: III – 1ªD – 15 – 4 – 5;

nº 20

COTA ORIGINAL:

ÂMBITO E CONTEÚDO: Contém os autos de demarcação, divisão, medição das propriedades do Casal de Álvaro e Bolfear. Traslado da doação de D. Manuel I a D. Jorge datada de 1500. Contenda entre o duque de Aveiro e a casa de Bragança, 1654 (p.57v.)

CONDIÇÕES DE ACESSO E

REPRODUÇÃO: Acesso e reprodução condicionados devido ao estado de degradação.

IDIOMA/ ESCRITA: Português

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Livro sem capas e em mau estado de conservação. Contém manchas.

NOTAS:

Page 9: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

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CÓDIGO DE REFERÊNCIA: PT AUC CASAVR

TITULO: Livro do Tombo de Lamas, Vila Verde e Pedaçães, 1704.

DATAS: 1500 - 1703

NÍVEL DE DESCRIÇÃO:

DIMENSÃO E SUPORTE: Livro manuscrito com 561+ 9 folhas. 44 x 33 x 12cm

COTA ACTUAL: CASA de AVEIRO – 7

COTA ANTIGA: III – 1ªD – 15 – 4 – 45

COTA ORIGINAL:

ÂMBITO E CONTEÚDO: Contém autos de demarcação, divisão, medição de propriedades, Alvarás, Provisões. Traslados da Doação de D. Manuel I ao Duque de Aveiro datada de 1500, de Cartas Citatórias, de Sentenças e um aforamento de 1526 feito pelo duque de Aveiro a Mestre Henrique Dias.

CONDIÇÕES DE ACESSO E

REPRODUÇÃO: Acesso e reprodução condicionados devido ao estado de degradação.

IDIOMA/ ESCRITA: Português

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Mau estado de conservação, sem lombada e sem capa inferior. Contém manchas.

NOTAS:

CÓDIGO DE REFERÊNCIA: PT AUC CASAVR

TÍTULO: Livro do Tombo das Marinhas de Sal I em Aveiro

DATAS: 1500 – 1725

NÍVEL DE DESCRIÇÃO: Documento composto

DIMENSÃO E SUPORTE: Livro manuscrito com 568+A,B folhas. 44 x 33 x 14cm.

COTA ACTUAL: CASA de AVEIRO – 8

COTA ANTIGA: III – 1ªD – 15 – 4 – 9

COTA ORIGINAL:

ÂMBITO E CONTEÚDO: Contém autos de demarcação, divisão, medição de marinhas em Aveiro e seu termo; traslados de Alvarás, Provisões, Cartas Citatórias, Sentenças.

Traslado da Doação de D. Manuel I ao Duque de Aveiro dada em 1500; e do Foral dado por D. Manuel à Vila de Aveiro em 1515.

CONDIÇÕES DE ACESSO E

REPRODUÇÃO: Acesso e reprodução condicionados devido ao estado de degradação.

IDIOMA/ ESCRITA: Português

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Razoável., mas as capas estão a desmembrar-se.

NOTAS:

Page 10: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

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CÓDIGO DE REFERÊNCIA: PT AUC CASAVR

TÍTULO: Livro do Tombo das Marinhas de Sal II em Aveiro

DATAS: 1689 - 1725

NÍVEL DE DESCRIÇÃO: Documento composto

DIMENSÃO E SUPORTE: Livro manuscrito com 582 folhas inicia a paginação na p. 569 a 1144. 44 x 33 x 14cm.

COTA ACTUAL: CASA de AVEIRO – 9

COTA ANTIGA: III – 1ªD – 15 – 4 – 10

COTA ORIGINAL:

ÂMBITO E CONTEÚDO: Contém autos de demarcação, divisão, medição de marinhas em Aveiro e seu termo; e traslados de documentos comprovativos da posse destes bens.

CONDIÇÕES DE ACESSO E

REPRODUÇÃO: Acesso e reprodução condicionados devido ao estado de degradação.

IDIOMA/ ESCRITA: Português

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Em mau estado de conservação. Lombadas desfeitas, cadernos descosidos.

NOTAS:

CÓDIGO DE REFERÊNCIA: PT AUC CASAVR

TÍTULO: Livro do Tombo de Coimbra.

DATAS: 1734 – 1791

NÍVEL DE DESCRIÇÃO: Documento composto

DIMENSÃO E SUPORTE: Livro manuscrito com 995 folhas. 22 x 31 x 14cm.

COTA ACTUAL: CASA de AVEIRO – 10

COTA ANTIGA:

COTA ORIGINAL:

ÂMBITO E CONTEÚDO: Contém os autos de demarcação, divisão, medição de propriedades em Coimbra.

CONDIÇÕES DE ACESSO E

REPRODUÇÃO: Acesso e reprodução sem objecções.

IDIOMA/ ESCRITA: Português

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Em razoável estado de conservação

NOTAS:

Page 11: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

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CÓDIGO DE REFERÊNCIA: PT AUC CASAVR

TÍTULO: Livro do Tombo das Abitureiras.

DATAS: 1500 – 1720

NÍVEL DE DESCRIÇÃO: Documento composto

DIMENSÃO E SUPORTE: Livro manuscrito com 522 folhas escritas mais um índice manuscrito de 8 folhas (A a H). Capas em couro com baixos-relevos. 44 x 34 x 12,5 cm.

COTA ACTUAL: CASA de AVEIRO – 11

COTA ANTIGA: Nº 21

COTA ORIGINAL:

ÂMBITO E CONTEÚDO: Livro composto na sua maioria por autos de reconhecimento, medição e

demarcação de terras do reguengo das Abitureiras (Santarém) e sua

jurisdição. Para além das provisões e alvarás régios, temos também

traslados, na p. 220, do foral de D. Manuel I dado à vila de Montemor-o-Velho

em 1516, e uma sentença de D. Manuel I contra o mesmo concelho sobre as

jurisdições dos coutos do termo da vila. Na p. 522 está o sinal do escrivão

Tomás da Silva Ribeiro

CONDIÇÕES DE ACESSO E

REPRODUÇÃO: Acesso e reprodução sem objecções

IDIOMA/ ESCRITA: Português

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Lombada de couro danificada.

NOTAS: O índice deste livro encontra-se fotografado, assim como o sinal do escrivão do tombo, Tomas da Silva Ribeiro.

CÓDIGO DE REFERÊNCIA: PT AUC CASAVR

TÍTULO: Livro Primeiro do Tombo do Amieiro I.

DATAS: 1451 – 1711

NÍVEL DE DESCRIÇÃO: Documento composto

DIMENSÃO E SUPORTE: Livro manuscrito com 390 folhas mais um índice manuscrito de 3 folhas (A a C) até à página 805. Capas em couro com baixos-relevos. 44 x 32 x 10,5 cm.

COTA ACTUAL: CASA de AVEIRO – 12

COTA ANTIGA: III – 1ªD – 15 – 4 – 11;

nº 14

COTA ORIGINAL: Tomo 1

ÂMBITO E CONTEÚDO: Tombo de medição, divisão e demarcação do reguengo do Amieiro, com suas

terras e casais: Amieiro, Vila Franca, Casal do Carrapatoso, Casal da Ladeira

e Poços, Casal do Vale da Fonte, Casal do Monte Alvo, Casal das Brijieiras

de Porto de Quiaios, Casal da Chainça, Casal de Forno Tilheiro, Casal do

Olhão, Casal da Azenha Derrubada, Casal do Vale da Sanguinheira, Casal

das Relvas, Azinhaga, Santiago do Amieiro, Casal do Serrado e Boca da

Cabra.

Na folha 7 e seguintes encontra-se o traslado dos privilégios concedidos aos

reguengueiros da Casa de Aveiro, confirmados por D. Manuel em 1529,

privilégios esses, por sua vez concedidos por D. Afonso V em 1451: «Dom

Afonso por grassa de Deus Rey de Portugal e do Algarve da quem e dalém

mar em Africa digo e do Algarve Senhor de Ceita, Aquantos esta nossa Carta

Page 12: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

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virem, Fazemos saber, que considerando Nos como os Lavradores e Czeiros

das Quintas e Cazais, e herdades dos Fidalgos nossos Vassalos sam

previlegiados, escuzados por previlegios, que delle tinham nossos, que nam

serviam nos carrregos do Concelho, nem paguem peitas, fintas, talhas delle

(…) e mandamos que todos os lavradores que morarem e lavrarem nos

nossos reguengos das Abitortas dazoya , e do chãos, e da pedra furada, e do

Arneiro de Colhãez, e de Mouros, e da Meam, e da Povoa, e da Fonte do

Lobo e do Porto de Lama, todos termo da vila de Montemor o Velho nas

quintas e herdades encabeçadas ou ja encabeçados fossem em os ditos

nossos reguengos, sejam todos previligiados escuzados enquanto lavrarem e

morarem em os ditos nossos reguengos Quintas e Cazais (…).»

Traslado do foral de D. Manuel I dado à vila de Montemor-o-Velho em 1516.

CONDIÇÕES DE ACESSO E

REPRODUÇÃO: Acesso e reprodução sem objecções.

IDIOMA/ ESCRITA: Português

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Livro em mau estado de conservação. O livro sofreu inundação por água; parte dos documentos encontram-se ilegíveis.

NOTAS: O índice diz respeito a este livro de tombo e, a um segundo livro denominado Tombo do Amieiro II.

CÓDIGO DE REFERÊNCIA: PT AUC CASAVR

TÍTULO: Livro do Tombo do Amieiro II

DATAS: 1703 – 1704, 1725

NÍVEL DE DESCRIÇÃO: Documento composto

DIMENSÃO E SUPORTE: Livro manuscrito com 417 folhas escritas e numeradas da 391 à 808. Capas em couro com baixos-relevos. 43,5 x 32 x 10,5 cm.

COTA ACTUAL: CASA de AVEIRO – 13

COTA ANTIGA: III – 1ªD – 15 – 4 – 12; nº 18

COTA ORIGINAL: Tomo 2

ÂMBITO E CONTEÚDO: Tombo de medição, divisão e demarcação do reguengo do Amieiro, com suas

terras e casais: Amieiro, Vila Franca, Casal do Carrapatoso, Casal da Ladeira

e Poços, Casal do Vale da Fonte, Casal do Monte Alvo, Casal das Brijieiras

de Porto de Quiaios, Casal da Chainça, Casal de Forno Tilheiro, Casal do

Olhão, Casal da Azenha Derrubada, Casal do Vale da Sanguinheira, Casal

das Relvas, Azinhaga, Santiago do Amieiro, Casal do Serrado e Boca da

Cabra.

CONDIÇÕES DE ACESSO E

REPRODUÇÃO: Acesso e reprodução sem objecções.

IDIOMA/ ESCRITA: Português

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Bom estado de conservação.

NOTAS: Este livro continua o tombo do reguengo do amieiro I. Foi escrito pelo escrivão do tombo Tomás da Silva Ribeiro e finalizado em 1725 com o seu sinal. O juiz do tombo Manuel Ferreira da Silva faz o termo de encerramento em 1726.

Page 13: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

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CÓDIGO DE REFERÊNCIA: PT AUC CASAVR

TÍTULO: Livro do Tombo do Amieiro III

DATAS: 1451 – 1711

NÍVEL DE DESCRIÇÃO: Documento composto

DIMENSÃO E SUPORTE: Livro manuscrito com 370 folhas mais um índice manuscrito de 4 folhas (A a D). Capas em couro com baixos-relevos. 44 x 32 x 9 cm.

COTA ACTUAL: CASA de AVEIRO – 14

COTA ANTIGA: III – 1ªD – 15 – 4 – 13;

nº 3

COTA ORIGINAL: Tomo 3

ÂMBITO E CONTEÚDO: O livro contém na sua maioria os autos de demarcação, divisão, medição e encabeçamento dos casais do reguengo do Amieiro: Casal da Azenha Derrubada, Casal do Ribeiro, Casal do Córrego, Casal do Vale do Sobreiro, Casal do Porto das Cabras, Casal do Zambujeiro, Casal do Vale da Fonte do Zambujeiro, Casal Mazagão, Casal da Mata, Casal dos Matos, Casal do Zambujal, Casal de Vale Tapado, Casal do Bico da Brigieira, Casal do Vale do Poço, Casal do Gaio, Casal do Rio Tinto, Casal da Lagoa dos Bunhos, Casal do Murtal, Casal da Portela, Casal do Murteiro, Casal do Piorno, Casal do Parizol, Casal do Bebedouro. Traslados de uma Carta de Privilégios, dada em 1451 e do foral de D. Manuel I dado à vila de Montemor-o-Velho em 1516.

CONDIÇÕES DE ACESSO E

REPRODUÇÃO: Acesso e reprodução sem objecções.

IDIOMA/ ESCRITA: Português

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Razoável

NOTAS: O índice deste livro diz respeito aos livros de tombo do reguengo do Amieiro III, IV e V. Todo o índice encontra-se fotografado.

CÓDIGO DE REFERÊNCIA: PT AUC CASAVR

TÍTULO: Livro do Tombo do Amieiro IV

DATAS: 1703 – 1704

NÍVEL DE DESCRIÇÃO: Documento composto

DIMENSÃO E SUPORTE: Livro manuscrito com 369 folhas, numeradas da 371 à 740. Capas em couro com baixos-relevos. 44 x 33 x 9 cm.

COTA ACTUAL: CASA de AVEIRO – 15

COTA ANTIGA: III – 1ªD – 15 – 4 – 14 ;

Nº 4

COTA ORIGINAL: Tomo 4

ÂMBITO E CONTEÚDO: Livro que continua o anterior, Tombo do reguengo do Amieiro III, contém os autos de demarcação, divisão, medição e encabeçamento dos casais do reguengo do Amieiro.

CONDIÇÕES DE ACESSO E

REPRODUÇÃO: Acesso e reprodução sem objecções.

IDIOMA/ ESCRITA: Português

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Razoável; um pouco atacado por manchas de bolor e fungos.

NOTAS:

Page 14: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

14

CÓDIGO DE REFERÊNCIA: PT AUC CASAVR

TÍTULO: Livro do Tombo do Amieiro V

DATAS: 1221 – 1725

NÍVEL DE DESCRIÇÃO: Documento composto

DIMENSÃO E SUPORTE: Livro manuscrito com 382 folhas numeradas da 741 à 1123. Capas em couro com baixos-relevos. 44 x 31,5 x 9 cm.

COTA ACTUAL: CASA de AVEIRO – 16

COTA ANTIGA: III – 1ªD – 15 – 4 – 15;

Nº 5

COTA ORIGINAL: Tomo 5

ÂMBITO E CONTEÚDO: Contém os autos de demarcação, divisão, medição e encabeçamento dos casais do reguengo do Amieiro. Na p. 1112 está o traslado em latim, da “Carta de Doação” dada por Afonso II em 1221 ao Colégio de S. Bernardo.

O livro termina com o sinal do escrivão do tombo, Tomás da Silva Ribeiro. O termo de encerramento está datado de 1726 e assinado pelo juiz do tombo

Manuel Ferreira da Silva.

CONDIÇÕES DE ACESSO E

REPRODUÇÃO: Acesso e reprodução sem objecções.

IDIOMA/ ESCRITA: Português, latim.

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Razoável

NOTAS:

CÓDIGO DE REFERÊNCIA: PT AUC CASAVR

TÍTULO: Livro do Tombo de Belide I

DATAS: 1678 – 1719

NÍVEL DE DESCRIÇÃO: Documento composto

DIMENSÃO E SUPORTE: Livro manuscrito com 160 folhas mais um índice manuscrito de 6 folhas (A a F). Capas em couro com baixos-relevos. 44 x 33 x 5 cm.

COTA ACTUAL: CASA de AVEIRO – 17

COTA ANTIGA: III – 1ªD – 15 – 4 – 27;

Nº 19

COTA ORIGINAL: Tomo 1

ÂMBITO E CONTEÚDO: Contém os autos de reconhecimento, demarcação, divisão, medição e encabeçamento dos casais do reguengo de Belide.

CONDIÇÕES DE ACESSO E

REPRODUÇÃO: Acesso e reprodução condicionados devido ao estado de degradação.

IDIOMA/ ESCRITA: Português

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Sem capas.

NOTAS:

Page 15: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

15

CÓDIGO DE REFERÊNCIA: PT AUC CASAVR

TÍTULO: Livro do Tombo de Belide II

DATAS: 1500 – 1719

NÍVEL DE DESCRIÇÃO: Documento composto

DIMENSÃO E SUPORTE: Livro manuscrito com 568 folhas mais um índice manuscrito de 7 folhas (A a G). Capas em couro com baixos-relevos. 44 x 33 x 12 cm.

COTA ACTUAL: CASA de AVEIRO – 18

COTA ANTIGA: III – 1ªD – 15 – 4 – 28;

nº 20

COTA ORIGINAL: Tomo 2

ÂMBITO E CONTEÚDO: Contém os autos de reconhecimento, demarcação, divisão, medição e encabeçamento dos casais do reguengo de Belide. Traslado da doação de D. Manuel datada de 1500.

CONDIÇÕES DE ACESSO E

REPRODUÇÃO: Acesso e reprodução sem objecções.

IDIOMA/ ESCRITA: Português.

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Razoável.

NOTAS:

CÓDIGO DE REFERÊNCIA: PT AUC CASAVR

TÍTULO: Livro do Tombo de Liceia l

DATAS: 1451 – 1708

NÍVEL DE DESCRIÇÃO: Documento composto

DIMENSÃO E SUPORTE: Livro manuscrito com A+358 folhas escritas mais um índice manuscrito de 3 folhas (B a D). Capas em couro com baixos-relevos. 43,5 x 30,5 x 9,5 cm.

COTA ACTUAL: CASAVEIRO – 19

COTA ANTIGA: III 1ºD – 15 – 4 – 22;

Nº 8

COTA ORIGINAL: Tombo de Liceia l

ÂMBITO E CONTEÚDO: Contém o traslado do foral de D. Manuel I dado à vila de Montemor-o-Velho em 1516; Traslado da doação de D. Manuel I a D. Jorge datada de 1500; traslado dos privilégios dos caseiros foreiros de Liceia, Eixo e Amieiro, e dos das Meãs da casa de Aveiro, 1698; Carta de privilégios, dada por D. Afonso em 1451; e os autos de reconhecimento, demarcação, divisão, medição e encabeçamento dos casais de Liceia.

CONDIÇÕES DE ACESSO E

REPRODUÇÃO: Acesso e reprodução condicionados devido ao estado de degradação.

IDIOMA/ ESCRITA: Português

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Livro em mau estado de conservação. Contém manchas de bolor violáceas e as lombadas bastante danificadas.

NOTAS: A folha de abertura do livro de tombo encontra-se ornamentada. O índice do

Page 16: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

16

livro corresponde ao livro I e II de tombo dos bens de Liceia, da Casa de Aveiro e encontra-se fotografado assim como outros documentos do livro.

CÓDIGO DE REFERÊNCIA: PT AUC CASAVR

TÍTULO: Livro do Tombo de Liceia ll

DATAS: 1706 – 1709 (1726)

NÍVEL DE DESCRIÇÃO: Documento composto

DIMENSÃO E SUPORTE: Livro manuscrito com 347 folhas escritas e numeradas da folha 359 à 706. Capas em couro com baixos-relevos. 43,5 x 32 x 9 cm.

COTA ACTUAL: CASAVEIRO – 20

COTA ANTIGA: III 1ºD – 15 – 4 – 23

COTA ORIGINAL: Tombo de Liceia lI

ÂMBITO E CONTEÚDO: Contém os autos de reconhecimento, demarcação, divisão, medição e encabeçamento dos casais do reguengo de Belide.

CONDIÇÕES DE ACESSO E

REPRODUÇÃO: Acesso e reprodução sem objecções.

IDIOMA/ ESCRITA: Português

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Razoável

NOTAS: Livro escrito a duas mãos pelos escrivães do tombo Tomás da Silva Ribeiro, e pelo escrivão Jerónimo Gonçalves Ribeiro, entre as folhas 513 e 632v. Livro finalizado e assinado em 25 de Agosto de 1726. O sinal do escrivão Jerónimo Gonçalves Ribeiro, encontra-se fotografado.

CÓDIGO DE REFERÊNCIA: PT AUC CASAVR

TÍTULO: Livro do Tombo de Liceia

DATAS: 1500 – 1726

NÍVEL DE DESCRIÇÃO: Documento composto

DIMENSÃO E SUPORTE: Livro manuscrito com 671 folhas escritas e índice incompleto, só uma folha. 42,5 x 30 x 20 cm.

COTA ACTUAL: CASAVEIRO – 21

COTA ANTIGA: III 1ºD – 15 – 4 – 24;

Nº 17

COTA ORIGINAL:

ÂMBITO E CONTEÚDO: Contém o traslado do foral de D. Manuel I dado à vila de Montemor-o-Velho em 1516; Traslado da doação de D. Manuel I a D. Jorge datada de 1500; traslado dos Privilégios dos caseiros foreiros de Liceia, Eixo e Amieiro, e dos das Meãs da casa de Aveiro, 1698 (…dizem os moradores do lugar das Meãs que antigamente se chamava Póvoa…); e os autos de reconhecimento, demarcação, divisão, medição e encabeçamento dos casais do de Liceia.

CONDIÇÕES DE ACESSO E

REPRODUÇÃO: Acesso e reprodução sem objecções.

IDIOMA/ ESCRITA: Português

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Razoável, manchas roxas

NOTAS: O livro reproduz o conteúdo do Tombo do Reguengo de Liceia I e II. Consultar índices dos livros de tombo anteriores. Livro escrito a duas mãos. O livro, da folha 635 até ao final, é escrito pelo escrivão do tombo Tomás da Silva Ribeiro

Page 17: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

17

e é finalizado com a sua assinatura e sinal.

CÓDIGO DE REFERÊNCIA: PT AUC CASAVR

TÍTULO: Livro do Tombo das Meãs I

DATAS: 1500 – 1726

NÍVEL DE DESCRIÇÃO: Documento composto

DIMENSÃO E SUPORTE: Livro manuscrito com 501 folhas mais um índice manuscrito de 12 folhas (A a L). Capas em couro com baixos-relevos. 44 x 32 x 11,5 cm.

COTA ACTUAL: CASAVEIRO – 22

COTA ANTIGA: III – 1ªD – 15 – 4 – 25

COTA ORIGINAL: Tomo 1

ÂMBITO E CONTEÚDO: Tombo composto na sua maioria pelos autos de reconhecimento, medição e divisão e demarcação das propriedades do reguengo das Meãs do Campo, concelho de Montemor-o-Velho, feito pelo Juiz do tombo Manuel Ferreira da Silva, Ouvidor da Correição de Montemor-o-Velho, pelos vereadores, procuradores e povo das Meãs. Encontram-se traslados neste livro a doação de D. Manuel I à Casa de Aveiro no ano de 1500, na folha 3 e seguintes e, o Foral dado por D. Manuel à vila de Montemor-o-Velho em 1516, a folhas 29 e seguintes.

O livro termina com o sinal do escrivão Tomás da Silva Ribeiro na última folha.

CONDIÇÕES DE ACESSO E

REPRODUÇÃO: Acesso e reprodução sem objecções.

IDIOMA/ ESCRITA: Português

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Razoável.

NOTAS: O índice deste livro encontra-se fotografado, assim como o sinal do escrivão do tombo, Tomás da Silva Ribeiro.

CÓDIGO DE REFERÊNCIA: PT AUC CASAVR

TÍTULO: Livro do Tombo das Meãs II

DATAS: 1678 – 1720

NÍVEL DE DESCRIÇÃO: Documento composto

DIMENSÃO E SUPORTE: Livro manuscrito com 424 folhas mais um índice manuscrito de 12 folhas (A a L). Capas em couro com baixos-relevos. 44 x 33 x 11 cm.

COTA ACTUAL: CASAVEIRO – 23

COTA ANTIGA: III – 1ªD – 15 – 4 – 26;

nº 10

COTA ORIGINAL: Tomo 2

ÂMBITO E CONTEÚDO: O livro inicia-se com o traslado dos alvarás e provisões régias para a nomeação dos procuradores da coroa e do tombo, dos juízes do tombo e escrivães.

Livro composto na sua maioria pelos autos de reconhecimento das propriedades e foreiros do reguengo das Meãs.

O livro termina com o sinal do escrivão Tomás da Silva Ribeiro na última folha.

O índice deste livro faz referência a 193 documentos.

CONDIÇÕES DE ACESSO E

REPRODUÇÃO: Acesso e reprodução sem objecções.

Page 18: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

18

IDIOMA/ ESCRITA: Português

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Razoável

NOTAS: Todo o índice encontra-se fotografado.

CÓDIGO DE REFERÊNCIA: PT AUC CASAVR

TÍTULO: Livro do Tombo da Vila de Pereira do Campo I

DATAS: 1678 - 1716

NÍVEL DE DESCRIÇÃO: Documento composto

DIMENSÃO E SUPORTE: Livro manuscrito com 380 folhas mais um índice manuscrito de 1 folha (A). Capas em couro com baixos-relevos. 44 x 33 x 9,5 cm.

COTA ACTUAL: CASA de AVEIRO – 24

COTA ANTIGA: III – 1ªD – 15 – 4 – 16;

nº 6

COTA ORIGINAL: Tomo 1

ÂMBITO E CONTEÚDO: Contém traslados de alvarás; carta precatórias; autos de medição, demarcação e tombo dos bens e propriedades de Pereira do Campo e seu termo.

CONDIÇÕES DE ACESSO E

REPRODUÇÃO: Acesso e reprodução sem objecções.

IDIOMA/ ESCRITA: Português

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Mau estado de conservação

NOTAS: .

CÓDIGO DE REFERÊNCIA: PT AUC CASAVR

TÍTULO: Livro do Tombo da Vila de Pereira do Campo II

DATAS: 1710 – 1716

NÍVEL DE DESCRIÇÃO: Documento composto

DIMENSÃO E SUPORTE: Livro manuscrito com 388 folhas (da 381 a 769). Capas em couro com baixos-relevos. 44 x 33 x 9 cm.

COTA ACTUAL: CASA de AVEIRO – 25

COTA ANTIGA: III – 1ªD – 15 – 4 – 17;

Nº 22

COTA ORIGINAL: Tomo II

ÂMBITO E CONTEÚDO: Contém autos de medição, demarcação e tombo dos bens e propriedades de Pereira do Campo e seu termo.

CONDIÇÕES DE ACESSO E

REPRODUÇÃO: Acesso e reprodução sem objecções.

IDIOMA/ ESCRITA: Português

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Razoável.

NOTAS: .

Page 19: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

19

CÓDIGO DE REFERÊNCIA: PT AUC CASAVR

TÍTULO: Livro do Tombo da Vila de Pereira do Campo III

DATAS: 1680 – 1725

NÍVEL DE DESCRIÇÃO: Documento composto

DIMENSÃO E SUPORTE: Livro manuscrito com 354 folhas (da 771 a 1125). Capas em couro com baixos-relevos. 44 x 33 x 9,5 cm.

COTA ACTUAL: CASA de AVEIRO – 26

COTA ANTIGA: III – 1ªD – 15 – 4 – 18;

nº 7

COTA ORIGINAL: Tomo III

ÂMBITO E CONTEÚDO: Contém autos de medição, demarcação e tombo dos bens e propriedades de Pereira do Campo e seu termo.

CONDIÇÕES DE ACESSO E

REPRODUÇÃO: Acesso e reprodução sem objecções.

IDIOMA/ ESCRITA: Português

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Razoável.

NOTAS: .

CÓDIGO DE REFERÊNCIA: PT AUC CASAVR

TÍTULO: Livro do Tombo da Vila de Pereira do Campo

DATAS: 1500 - 1725

NÍVEL DE DESCRIÇÃO: Documento composto

DIMENSÃO E SUPORTE: Livro manuscrito com 550 folhas mais um índice manuscrito de 12 folhas (A a L). Capas em couro com baixos-relevos. 44 x 33 x 10 cm.

COTA ACTUAL: CASA de AVEIRO – 27

COTA ANTIGA: III – 1ªD – 15 – 4 – 19

COTA ORIGINAL:

ÂMBITO E CONTEÚDO: Contém traslado do Foral dado à Vila de Pereira por D. Manuel no ano de 1513 (p. 112 a 123); Traslado da Doação de D. Manuel à casa de Aveiro, no ano de 1500 (p.22); traslado do Alvará de medição e demarcação das propriedades, dado por El-Rei em 1678; Sentenças; e autos de Medição, demarcação e tombo dos bens e propriedades de Pereira do Campo e seu termo.

CONDIÇÕES DE ACESSO E

REPRODUÇÃO: Acesso e reprodução sem objecções.

IDIOMA/ ESCRITA: Português

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Razoável.

NOTAS: Tem letras capitais muito bonitas.

Page 20: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

20

CÓDIGO DE REFERÊNCIA: PT AUC CASAVR

TÍTULO: Livro do Tombo da Vila da Póvoa, I

DATAS: 1341 – 1717

NÍVEL DE DESCRIÇÃO: Documento composto

DIMENSÃO E SUPORTE: Livro manuscrito com 368 folhas mais um índice manuscrito de 12 folhas (A a L) dos dois volumes da Póvoa. Capas em couro com baixos-relevos. 44 x 33 x 10 cm.

COTA ACTUAL: CASA de AVEIRO – 28

COTA ANTIGA: III – 1ªD – 15 – 4 – 1

COTA ORIGINAL: Tomo da Póvoa 1

ÂMBITO E CONTEÚDO: Contém o traslado do foral dado por D. Manuel à vila de Montemor-o-Velho em 1516; Reconhecimento, Demarcação do reguengo de Amieiro, Freixo Seixo e Campo da Póvoa.

CONDIÇÕES DE ACESSO E

REPRODUÇÃO: Acesso e reprodução condicionados devido ao estado de degradação.

IDIOMA/ ESCRITA: Português

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Mau estado de conservação. Folhas podres e quebradiças

NOTAS: .

CÓDIGO DE REFERÊNCIA: PT AUC CASAVR

TÍTULO: Livro do Tombo da Vila da Póvoa II

DATAS: 1561 - 1725

NÍVEL DE DESCRIÇÃO: Documento composto

DIMENSÃO E SUPORTE: Livro manuscrito com 407 folhas, numeradas de 369 a 776. Capas em couro com baixos-relevos. 44 x 33 x 12 cm.

COTA ACTUAL: CASA de AVEIRO – 29

COTA ANTIGA:

COTA ORIGINAL: Tomo da Póvoa 2

ÂMBITO E CONTEÚDO: Contém Reconhecimento, Demarcação do reguengo da Póvoa; Amieiro; Anços, Maia; Saveira, Seixo, e Tamaris.

CONDIÇÕES DE ACESSO E

REPRODUÇÃO: Acesso e reprodução sem objecções.

IDIOMA/ ESCRITA: Português

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Razoável. Manchas.

NOTAS: .

Page 21: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

21

CÓDIGO DE REFERÊNCIA: PT AUC CASAVR

TÍTULO: Livro do Tombo de São Pedro, Casal de Santilhane e Ínsuas

DATAS: 1510 - 1725

NÍVEL DE DESCRIÇÃO: Documento composto

DIMENSÃO E SUPORTE: Livro manuscrito com 515 folhas mais um índice manuscrito de 19 folhas (A a I). Capas em couro com baixos-relevos. 44 x 33 x 11 cm.

COTA ACTUAL: CASA de AVEIRO – 30

COTA ANTIGA: III – 1ªD – 15 – 4 – 30;

nº 15

COTA ORIGINAL:

ÂMBITO E CONTEÚDO: Contém o traslado do foral dado por D. Manuel à vila de Montemor-o-Velho em 1516; Sentença de D. Manuel contra o concelho de Montemor-o-Velho, datada de 1510; autos de demarcação, divisão, medição; traslados de Alvarás, Provisões, Cartas Citatórias, Sentenças.

CONDIÇÕES DE ACESSO E

REPRODUÇÃO: Acesso e reprodução condicionados devido ao estado de degradação.

IDIOMA/ ESCRITA: Português

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Mau estado de conservação

NOTAS: .

CÓDIGO DE REFERÊNCIA: PT AUC CASAVR

TÍTULO: Livro do Tombo do Seixo I

DATAS: 1516 – 1715

NÍVEL DE DESCRIÇÃO: Documento composto

DIMENSÃO E SUPORTE: Livro manuscrito com 489 folhas escritas mais um índice manuscrito no inicio de 15 folhas dos dois volumes (letra A a O). Livro com capas em couro com baixos-relevos e sem lombada. 44 x 32,5 x 13,5 cm.

COTA ACTUAL: CASA de AVEIRO – 31

COTA ANTIGA: III 1ºD – 15 – 4 – 20

COTA ORIGINAL: Tomo 1

ÂMBITO E CONTEÚDO: Contém Traslados de alvarás; privilégios; do Foral dado por D. Manuel á Vila de Montemor-o-Velho em 1516; autos de reconhecimento, demarcação, medição e obrigação do reguengo do Seixo.

CONDIÇÕES DE ACESSO E

REPRODUÇÃO: Acesso e reprodução condicionados devido ao estado de degradação.

IDIOMA/ ESCRITA: Português

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Livro em mau estado de conservação. Não tem lombada.

NOTAS: Contém folhas soltas. O índice deste livro encontra-se fotografado, assim como outros documentos deste livro, e reproduzido em baixo.

Page 22: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

22

CÓDIGO DE REFERÊNCIA: PT AUC CASAVR

TÍTULO: Livro do Tombo do Seixo II

DATAS: 1704 - 1725

NÍVEL DE DESCRIÇÃO: Documento composto

DIMENSÃO E SUPORTE: Livro manuscrito com 488 folhas escritas. Livro com capas em couro com baixos-relevos e sem lombada. 44 x 32,5 x 9,5 cm.

COTA ACTUAL: CASA de AVEIRO – 32

COTA ANTIGA: III 1ºD – 15 – 4 – 21

COTA ORIGINAL:

ÂMBITO E CONTEÚDO: Contém autos de reconhecimento, demarcação, medição e obrigação do reguengo do Seixo.

CONDIÇÕES DE ACESSO E

REPRODUÇÃO: Acesso e reprodução sem objecções.

IDIOMA/ ESCRITA: Português

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Razoável

NOTAS:

CÓDIGO DE REFERÊNCIA: PT AUC CASAVR

TÍTULO: Reconhecimento de Prazos – fragmentos

DATAS: 1791 – 1797

NÍVEL DE DESCRIÇÃO: Documento composto

DIMENSÃO E SUPORTE: Livro manuscrito com 11 folhas escritas.

COTA ACTUAL: CASA de AVEIRO – 33

COTA ANTIGA: III 1ºD – 15 – 5 – 32

COTA ORIGINAL:

ÂMBITO E CONTEÚDO: Contém autos de reconhecimento de prazos em Monte Redondo, Ínsuas em S. Silvestre e Taveiro e uma casa na Rua das Solas, em Coimbra.

CONDIÇÕES DE ACESSO E

REPRODUÇÃO: Acesso e reprodução sem objecções.

IDIOMA/ ESCRITA: Português

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Razoável

NOTAS:

Page 23: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

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ÍNDICE DO REGUENGO DAS ABITUREIRAS – CASA de AVEIRO – 11

Índice1:

«Alphabeto de tudo o que se conthem em este livro de tombo do Reguengo das Abitureiras termo e jurisdição da Villa de Montemor-o-Velho, que he da Coroa Real e sereníssima Caza de Aveyro sua Donatária »

Traslado dos privilégios concedidos aos reguengueiros da excelentíssima Casa de Aveiro2. Aos 3 de

Abril de 1715. 3

Traslado do Alvará da jurisdição dada ao duque mestre D. Jorge3 a 24 de Janeiro de 1522. Traslado de

20 de Abril de 1715. 7v

Traslado da carta de D. João IV dirigida ao governador da Relação e Casa da cidade do Porto de 26 de Fevereiro de 1648. Traslado de 26 de Abril de 1715. 15

Sentença de D. Manuel I contra o concelho de Montemor-o-Velho sobre as jurisdições dos coutos do termo da vila

4, de 1510-1515. Traslado de 30 de Dezembro de 1715. 18

Traslado da doação da Excelentíssima Casa de Aveiro feita pelo rei D. Manuel em 15015. 51v

Autos das provisões e alvarás de D. Pedro II para se fazer tombo, medição e demarcação dos bens e rendas que a Coroa Real e excelentíssima Casa de Aveiro sua donatária tem nas vilas de Montemor-o-Velho, Pereira e em todos os seus reguengos e no reguengo das Abitureiras; procurações dos administradores da dita Casa; nomeação dos escrivães do tombo; termos de juramento. 1678 – 1709. Traslados de 13 Abril 1715. 58v

Demarcação da jurisdição da vila de Montemor-o-Velho pertencente ao crime da dita vila partindo e confinando com terras e jurisdição da cidade de Leiria. Aos 19 de Outubro de 1714. 81

Demarcação e divisão das terras e jurisdição que são do reguengo das Abitureiras daquelas que pertencem e são jurisdição da cidade de Leiria. Aos 2 de Outubro de 1714. 107v

Medição, divisão e demarcação das terras e jurisdição que são do reguengo das Abitureiras daquelas que são do couto do Louriçal

6 da Universidade da cidade de Coimbra. Aos 30 de Setembro de 1714. 126v

1 Constam no índice original deste livro de tombo das Abitureiras 177 títulos de documentos, sendo a sua maioria autos de

medição, divisão e demarcação. 2 O documento retroage a 29 de Agosto de 1451, data em que D. Afonso V concede privilégios a todos os reguengueiros do

termo de Montemor-o-Velho, privilégios esses confirmados por D. Manual I em 9 de Abril de 1499, e mandados trasladar em 1520. O traslado é de 17 de Janeiro de 1698 da torre do tombo, passado em nome do rei pelo fidalgo de sua casa, José de Faria, membro do conselho da Fazenda e cronista mor do rei e escrito pelo guarda-mor da torre do tombo, António Pimenta do Vale. 3

Entre os muitos itens abordados no alvará, D. João III concede que o ouvidor da Casa de Aveiro dê despacho a todos os despachos que por ele passarem. 4 Documento com interesse uma vez que espelha o conflito de interesses entre o primeiro duque de Coimbra, senhor das

terras de Montemor-o-Velho, o bispo de Coimbra e os cónegos regrantes do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra sobre a jurisdição dos seus coutos. São revelados os argumentos das partes na sentença e transcritas informações relativas aos privilégios etc. Contem informações que retroagem à Era de 1393 e de 1422 nas folhas 28 e 29 respectivamente. Na folha 35v surge um “Estromento de pobriçam da sentença asima escripta”, datado de 1510. Na folha 39 surge uma “Confirmação de El Rey Dom Manuel do segundo contracto feito entre o Mestre de Santiago e Santa Cruz sobre as jurdições dos lugares do termo de Montemor, e Igreja de Verride e coutada da Eyreira” datado de 1514. 5 Segue-se à doação propriamente dita uma Apostilla, contendo a seguinte informação: «Nos El Rey fazemos saber que nos

mandamos riscar nesta doação a palavra que nela esta riscada onde dizia passagens, e riscava por nosso mandado o nosso chanceler mor porem sem embargo de assim estrar riscado apraz-nos que se de direito as ditas passagens se houverem e deverem de levar nas villas e lugares na dita doação contehudas ou em cada hum delles ele dito Duque as leve…» datada de 20 de Março de 1501. 6 Louriçal, freguesia do concelho de Pombal.

Page 24: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

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Medição, divisão e demarcação que se fez por parte da sereníssima Casa de Aveiro pela qual se dividem as terras da sereníssima Casa de Aveiro do seu reguengo das Abitureiras daquelas que são do reverendo Dom Abade e mais religiosos do Real Mosteiro de Nossa Senhora de Seiça

7, da Ordem de S.

Bernardo. Aos 5 de Setembro de 1714. 156

Demarcação da sereníssima casa de Aveiro com o ilustríssimo senhor bispo da cidade de Coimbra. Aos 31 de Agosto de 1714. 164v

Demarcação da sereníssima casa de Aveiro com a vila de Soure. Aos 30 de Abril de 1715. 182

Medição, divisão e demarcação pela qual se dividem as terras e jurisdição que são do reguengo das Abitureiras daquelas que pertencem e são jurisdição da vila de Pombal. Aos 12 de Outubro de 1714. 199

Traslado do foral de D. Manuel dado à vila de Montemor-o-Velho, feito em Lisboa a 20 de Agosto de 1516. Traslado de 23 Agosto de 1715. 220

Alvará de éditos. Aos 9 de Dezembro de 1715. 256

Termo de nomeação do louvado do povo que fazem o juiz ordinário, vereadores e procurador do concelho deste reguengo das Abitureiras em Gaspar Fernandes do Vale. Aos 31 de Agosto de 1714. 259

Termo de juramento dado ao louvado Gaspar Fernandes. Aos 31 de Agosto de 1714. 259v

Auto de reconhecimento geral e obrigações que fazem o juiz ordinário, vereadores, procurador do concelho, almotacés e mais povo, caseiros da excelentíssima Casa de Aveiro deste seu reguengo das Abitureiras e homens bons da governança; acórdãos do dito reguengo e mais pessoas de fora que em ele possuem fazendas e além vem lavrar e cultivar, assim homens como mulheres. Aos 4 de Dezembro de 1714. 260

Auto de reconhecimento e obrigação que fazem Manuel Domingos e sua mulher Luísa Francisca cabeças do Casal dos Crespos

8, e todos os seus inquilinos e suas mulheres. Aos 18 de Fevereiro de

1715. 270v

Auto de reconhecimento e obrigação que fazem João Domingos, morador no Maranho9, e sua mulher

Luísa Pedrosa cabeças do Casal dos Carvoeiros, e todos os seus inquilinos e suas mulheres. Aos 30 de Abril de 1715. 285v

Auto de reconhecimento e obrigação que fazem Sebastião Gonçalves e sua mulher Isabel Mendes cabeças do Casal dos Malhos10, e todos os seus inquilinos e suas mulheres. Aos 25 de Fevereiro de

1715. 293v

Auto de reconhecimento e obrigação que fazem José Domingues e sua mulher Isabel Domingues cabeças do Casal dos Cunqueiros

11, e todos os seus inquilinos e suas mulheres. Aos 15 de Fevereiro

de 1715. 300

Auto de reconhecimento e obrigação que fazem José Domingos e sua mulher Maria Mendes cabeças do Casal dos Cunqueiros, e todos os seus inquilinos e suas mulheres. Aos 13 de Fevereiro de 1715. 307

Auto de reconhecimento e obrigação que fazem João Francisco e sua mulher Maria Francisca cabeças do Casal dos Sibram, e todos os seus inquilinos e suas mulheres. Aos 14 de Fevereiro de 1715. 313v

Auto de reconhecimento e obrigação que fazem Manuel Fernandes e sua mulher Maria Domingues cabeças do Casal dos Motes

12, e todos os seus inquilinos e suas mulheres. Aos 13 de Fevereiro de

1715. 319

7 Seiça, freguesia do concelho de Vila Nova de Ourém.

8 Crespos, lugar da freguesia e concelho de Pombal, confrontante com a freguesia de Almagreira.

9 Alto do Maranho, lugar da freguesia de Carnide, concelho de Pombal.

10 Malhos, lugar da freguesia e concelho de Pombal, confrontante com a freguesia de Almagreira do mesmo concelho.

11 Na página da Internet, http://www.concelhodepombal.com, Conqueiros surge como lugar da freguesia e concelho de

Pombal, do distrito de Leiria. 12

Motes, lugar da freguesia e concelho de Pombal.

Page 25: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

25

Auto de reconhecimento e obrigação que fazem João Brás, Meia Vida, e sua mulher Maria Gomes cabeças do Casal da Espinheira de Baixo

13, e todos os seus inquilinos e suas mulheres. Aos 22 de

Fevereiro de 1715. 325v

Auto de reconhecimento e obrigação que fazem João Martins e sua mulher Teresa Domingues cabeças do Casal do Negrito, e todos os seus inquilinos e suas mulheres. Aos 12 de Fevereiro de 1715. 331v

Auto de reconhecimento e obrigação que fazem Domingos Fernandes Mão e sua mulher Maria Gonçalves cabeças do Casal dos Farturos, e todos os seus inquilinos e suas mulheres. Aos 5 de Março de 1715. 338v

Auto de reconhecimento e obrigação que fazem Francisco Gomes e sua mulher Maria Duarte cabeças do Casal que se intitula da Fartura ou da Oliveira, e todos os seus inquilinos e suas mulheres. Aos 2 de

Março de 1715. 345

Auto de reconhecimento e obrigação que fazem António Gonçalves, alfaiate, e sua mulher Maria Marques cabeças do Casal que se intitula da Courela, e todos os seus inquilinos e suas mulheres. Aos 19 de Fevereiro de 1715. 351

Auto de reconhecimento e obrigação que fazem Manuel Mateus e sua mulher Isabel Antónia cabeças do Casal do Sanguinho, e todos os seus inquilinos e suas mulheres. Aos 11 de Fevereiro de 1715. 357v

Auto de reconhecimento e obrigação que fazem Domingos dos Santos e sua mulher Helena Cordeira cabeças do Casal dos Bonitos

14, e todos os seus inquilinos e suas mulheres. Aos 5 de Fevereiro de

1715. 363v

Auto de reconhecimento e obrigação que fazem Domingos Francisco, morador nas Barbas Novas15

e sua mulher Maria Antónia cabeças do Casal da Motta dos Murtinheiros, e todos os seus inquilinos e

suas mulheres. Aos 20 de Março de 1715. 370v

Auto de reconhecimento e obrigação que faz João Simões, viúvo, cabeça do Casal de São João16

, e

todos os seus inquilinos e suas mulheres. Aos 23 de Fevereiro de 1715. 377

Auto de reconhecimento e obrigação que faz Domingos Francisco, viúvo, cabeça do Casal dos Penedos

17, e todos os seus inquilinos e suas mulheres. Aos 2 de Fevereiro de 1715. 383

Auto de reconhecimento e obrigação que fazem João Gonçalves e sua mulher Isabel Neta cabeças do Casal Merendões ou Casal Reguengo

18, e todos os seus inquilinos e suas mulheres. Aos 21 de

Fevereiro de 1715. 389

Auto de reconhecimento e obrigação que fazem Luís Marques e sua mulher Luísa Francisca cabeças do Casal da Azenha19, e todos os seus inquilinos e suas mulheres. Aos 16 de Fevereiro de 1715. 396

Auto de reconhecimento e obrigação que fazem Gaspar Fernandes viúvo cabeça do Casal chamado da Confraria ou do Vale

20, que foi de Amador do Vale, e todos os seus inquilinos e suas mulheres. Aos 18

de Fevereiro de 1715. 402

Auto de reconhecimento e obrigação que fazem Manuel Gonçalves Pedrosa e sua mulher Maria da Silva cabeças do Casal dos Barros

21, e todos os seus inquilinos e suas mulheres. Aos 12 de Fevereiro de

1715. 408v

13

Existe uma localidade chamada apenas de Espinheira que é lugar de muitas terras inclusive de Alcanede, freguesia se Santarém. 14

Bonitos, lugar da freguesia de Almagreira, concelho de Pombal. 15

Barbas Novas, lugar da freguesia de Almagreira. 16

Existem muitos topónimos com o nome S. João. Existe no entanto um lugar chamado S. João da Ribeira, na freguesia de Almagreira, concelho de Pombal. 17

Penedo, lugar da freguesia de Almagreira, concelho de Pombal. 18

Reguengo, lugar da freguesia de Almagreira, concelho de Pombal. 19

Surgem duas hipóteses para este topónimo: Azenha, lugar da freguesia de Abiul, concelho de Pombal, distrito de Leiria; lugar da freguesia de Várzea, concelho e distrito de Santarém. 20

Existe um lugar chamado Vale, na freguesia e concelho de Pombal. O dicionário corográfico de A. C. Frazão, faz menção apenas ao topónimo Confraria, como lugar da freguesia de Colmeias, concelho e distrito de Leiria.

Page 26: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

26

Auto de reconhecimento e obrigação que fazem João Simões e sua mulher Maria Francisca cabeças do Casal dos Gregórios

22, e todos os seus inquilinos e suas mulheres. Aos 27 de Fevereiro de 1715. 415

Auto de reconhecimento e obrigação que fazem João Rodrigues e sua mulher Isabel João cabeças do Casal dos Gregórios, e todos os seus inquilinos e suas mulheres. Aos 20 de Fevereiro de 1715. 420v

Auto de reconhecimento e obrigação que faz José Francisco, solteiro cabeça do Casal do Paço23

, que

se intitula dos Coelhos, e todos os seus inquilinos e suas mulheres. Aos 8 de Março de 1715. 426v

Auto de reconhecimento e obrigação que faz João Gonçalves, alfaiate, cabeça do Casal do Paço, e

todos os seus inquilinos e suas mulheres. Aos 9 de Março de 1715. 432

Auto de reconhecimento e obrigação que fazem António Rodrigues e sua mulher Maria Antónia, cabeças do Casal do Paço, e todos os seus inquilinos e suas mulheres. Aos 12 de Março de 1715. 438

Auto de reconhecimento e obrigação que fazem Manuel Francisco e sua mulher Antónia Simões, cabeças do Casal do Paço, e todos os seus inquilinos e suas mulheres. Aos 16 de Março de 1715. 445

Auto de reconhecimento e obrigação que fazem Matias de Carvalho e sua mulher Maria Gomes, cabeças do Casal dos Pingarelhos

24, e todos os seus inquilinos e suas mulheres. Aos 20 de Março de

1715. 451

Auto de reconhecimento e obrigação que fazem Manuel Gonçalves e sua mulher Isabel João, cabeças do Casal dos Vascos

25, e todos os seus inquilinos e suas mulheres. Aos 18 de Março de 1715. 459

Auto de reconhecimento e obrigação que fazem António Gomes e sua mulher Domingas Fernandes, cabeças do Casal dos Carrascos

26, e todos os seus inquilinos e suas mulheres. Aos 16 de Março de

1715. 465v

Auto de reconhecimento e obrigação que fazem Domingos Fernandes, morador nas Chãs27

e sua mulher Maria Luís, cabeças dos casais situados em Vale de Nabal

28, e todos os seus inquilinos e suas

mulheres. Aos 13 de Março de 1715. 472v

Auto de reconhecimento e obrigação que fazem André Luís e sua mulher Maria Marques, cabeças dos casais situados em Vale de Nabal, e todos os seus inquilinos e suas mulheres. Aos 12 de Março de

1715. 479v

Auto de reconhecimento e obrigação que fazem Pascoal Luís e sua mulher Maria Mateus, cabeças de dois casais situados em Vale de Nabal, e todos os seus inquilinos e suas mulheres. 1715. 486

Auto de reconhecimento e obrigação que fazem Domingos Gonçalves e sua mulher Isabel Jorge, cabeças de um casal situado em Vale de Nabal, e todos os seus inquilinos e suas mulheres. Aos 2 de

Março de 1715. 493v

Auto de reconhecimento e obrigação que fazem Silvestre Domingos e sua mulher Maria de Castros, cabeças do casal que se intitula Casal do Caldeirão, e todos os seus inquilinos e suas mulheres. Aos 30 de Abril de 1715. 499v

Auto de reconhecimento e obrigação que fazem Manuel da Silva, morador nas Barbas Novas e sua mulher Antónia Rodrigues, cabeças de um casal novo no Vale de Nabal, e todos os seus inquilinos e 505v

21

Existem duas possibilidades de localização deste topónimo: Barros, lugar da freguesia e concelho de Pombal; e Barros da Paz, lugar da freguesia de Almagreira, concelho de Pombal. 22

Gregórios, lugar da freguesia de Almagreira, concelho de Pombal. 23

Casal do Paço, lugar da freguesia de S. Vicente do Paul, concelho de Santarém. Outra das possibilidades: lugar da freguesia de Figueiró do Campo, concelho de Soure. Em nenhum dos casos o Casal do Paço é confrontante com a actual freguesia das Abitureiras. Existe também uma localidade chamada Paço, que é lugar da Freguesia de Almagreira, concelho de Pombal, distrito de Leiria. 24

Pingarelhos, lugar da freguesia de Almagreira, concelho de Pombal. 25

Vascos, lugar da freguesia de Almagreira, concelho de Pombal. 26

Carrascos, lugar da freguesia de Almagreira, concelho de Pombal. 27

Chãs, lugar da freguesia de Almagreira, concelho de Pombal. 28

Vale de Nabal, lugar da freguesia de Almagreira, concelho de Pombal.

Page 27: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

27

suas mulheres. Aos 27 de Abril de 1715.

Auto de reconhecimento e obrigação que faz Manuel João, cabeça de um casal novo no Vale de Nabal,

e todos os seus inquilinos e suas mulheres. Aos 8 de Fevereiro de 1715. 511

Termo de requerimento de declarações, protestos que faz o procurador do tombo, o licenciado António Cardoso Seara. Aos 17 de Dezembro de 1715. 517

Sentença final do juiz do tombo. Abril de 1720. 519

ÍNDICE DE LICEIA I - CASAVEIRO – 19

LIVRO DO TOMO DA CASA DE AUEJRO: DOS FOROS E RAÇOES DO REGVENGO

DE LIÇEJA Q. HE TERMO DA SUA VILLA DE MONTEMOR O VELHO

PERTENÇENTES Â COROA REAL ORIGINARIA SRA

. DELLES E A DITA CASA DE

AUEIRO SUA DONATARIA O QL. FEZ O D

OR. M

EL. F

RA. DA SYLVA OUVIDOR DAS

VAS

. DO DUCADO E TERRAS DO INFANTADO. ANNO DE MDCCIX

Índice29

«Alphabeto de tudo o que se comtem Tombo do Reguengo de Lisea que he da Caza de Aveyro »

Requerimento do procurador do tombo. 2

Traslado da doação da Casa de Aveiro feita pelo rei D. Manuel I em 1501. Aos 15 de Março de 1707. 4

Autos das provisões e alvarás de D. Pedro II para se fazer tombo, medição, divisão e demarcação na vila de Montemor-o-Velho, Pereira e em todos os seus distritos e almoxarifados; procurações dos administradores da Casa de Aveiro e da Casa Real; nomeação dos escrivães do tombo; termos de juramento. Traslados de 1 de Junho de 1707.

10

Traslado do foral de D. Manuel dado à vila de Montemor-o-Velho, feito em Lisboa a 20 de Agosto de 1516. Traslado de 20 Agosto de 1706. 30

Traslado do alvará da jurisdição dada ao duque de Coimbra, Mestre D. Jorge, pelo rei D. João III. Lisboa 26 de Dezembro de 1521. Traslado de 3 de Junho de 1707. 64v

Traslado da carta que seu Magestade foi servido escrever ao governador da Relação do Porto.

Traslado da carta de D. João IV dirigida ao governador da Relação e Casa da cidade do Porto de 26 de

29

O índice original deste livro faz referência a 44 documentos que correspondem aos dois livros de tombo dos bens do reguengo de Liceia, pertencentes à Casa de Aveiro. Foi possivelmente escrito pelo escrivão do tombo Jerónimo Gonçalves Ribeiro, e terminado e anotado pelo seu sucessor Tomás da Silva Ribeiro. Este livro possui 30 documentos dos 44 referenciados no índice original. O último documento está incompleto e continua no segundo livro de tombo de Liceia.

Page 28: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

28

Fevereiro de 1648. Traslado de 3 de Junho de 1707. 73

Traslado dos privilégios dos caseiros, foreiros e reguengueiros de Liceia, Seixo, Amieiro e Meãs30

, da

Casa de Aveiro, concedidos por D. Afonso V em 1451. Traslado de 10 de Janeiro de 1707. 75v

Traslado de uma provisão concedida à Casa de Aveiro, para que nenhuma pesca possa lançar redes no rio Mondego, para que todas as pescarias possam chegar ao caneiro real da cidade de Coimbra

31. Aos 6

de Fevereiro de 1708.

79v

Traslado do alvará de Éditos para este tombo. Aos 20 de Fevereiro de 1707. 84

(Demarcação e divisão do reguengo de Liceia entre o Real Convento de Santa Cruz de Coimbra e o Real Mosteiro de Santa Clara de Coimbra, do seu lugar de Gatões, citados os seus procuradores).

Demarcação do reguengo de Liceia com Santa Cruz. Aos 29 de Janeiro de1683.

87

Traslado da sentença do Mosteiro de Santa Cruz pertencente à demarcação de Liceia. Aos 19 de Fevereiro de 1683. 97v

Demarcação entre o reguengo de Liceia e Gatões32

com as freiras de Santa Clara33

. Aos 13 dias de

Fevereiro de 1683. 102

Justificação sobre um marco que se pôs onde chamam a Troviscosa34

. Aos 9 de Fevereiro de 1683. 107

Reconhecimento geral do reguengo de Liceia. Auto de reconhecimento que fazem o juiz, procuradores, escrivão e homens bons da governança de reguengo de Liceia, termo e jurisdição de Montemor-o-Velho. Aos 6 de Março de 1707.

109

Encabeçamento e reconhecimento do casal das Troviscosaso que faz Francisco Fernandes, cabeça de casal. Aos 8 de Fevereiro de 1706. 114v

Encabeçamento e reconhecimento do casal do Viso35

que faz João Gomes, cabeça de casal. Aos 8 de

Julho de 1706.

130

Titulo do novo emprazamento e encabeçamento dos matos que estão nas Lagoas do Viso que faz

António Rodrigues Campos, cabeça de casal. Aos 23 de Maio de 1708. 149

Encabeçamento e reconhecimento do casal chamado da Taborreira36

que faz Manuel Rodrigues

Trovão, cabeça de casal. Aos 9 de Julho de 1706.

167

Encabeçamento e reconhecimento do casal que chamam da Casa Velha que faz Manuel Marques, cabeça de casal. Aos 6 de Julho de 1706. 182v

30

Liceia é freguesia do concelho de Montemor-o-Velho; Seixo e Meãs, correspondem às actuais freguesias de Seixo de Gatões e Meãs do Campo, do concelho de Montemor-o-Velho. Amieiro á actualmente um lugar da freguesia de Arazede, também freguesia do concelho de Montemor-o-Velho. 31

Na folha 80v encontra-se a seguinte informação: «Diz a duquesa de Aveyro que queixandose ella ao juiz vereadores, da cidade de Coimbra que muitas pesoas contra as pennas do Foral e costume antigo, que havião lançavão redes tentes no rio do Mondego por baixo do Caneyro Real athe a foz do dito ryo, o que era em prejuízo da dita cidade, e renda do dito caneiro real se passou provisão cujo tresllado offerese pella qual se mandou que nenhuma pesca de qualquer calidade e condisão que fose não lansase nem mandase lansar redes tentes no dito ryo podese sem empedimento algum vir ao dito Caneiro Real sob pena de quem o contrairo fizere perder as ditas redes e pagase dês cruzados e alem da dita penna fosse degradado por hum anno para Africa». Exposta a situação a duquesa de Aveiro pede ao monarca uma nova provisão que lhe assegure os seus direitos, a 20 de Maio de 1629. Segue-se o traslado da provisão de D. Filipe III de 26 de Outubro de 1629. 32

Freguesia confrontante com a de Liceia, ambas do concelho de Montemor-o-Velho. 33

Contém o traslado da procuração das freiras de Santa Clara de Coimbra para a demarcação entre Liceia e Gatões. Era abadessa do Real Convento de Santa Clara, Dona Filipa de Santo António. 34

Não foi encontrado nenhum topónimo actual com o nome de Troviscosa. O documento refere que o sítio chamado de Troviscosa ficava entre o reguengo do Amieiro e o lugar de Vila Franca, ambos lugares da actual freguesia de Arazede, concelho de Montemor-o-Velho. 35

Viso é lugar da freguesia de Liceia, concelho de Montemor-o-Velho, distrito de Coimbra. 36

Taborreira, no «Dicionário Corográfico de Portugal… » de Américo Costa, surge como lugar da freguesia de Liceia.

Page 29: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

29

Encabeçamento e reconhecimento do casal que chamam da Sinçeira que faz Manual Luís, o cozinheiro, cabeça de casal. Aos 2 de Maio de1707. 202v

Encabeçamento e reconhecimento do casal que chamam do Portugunho que faz João Dias, cabeça de casal. Aos 4 de Maio de1707. 236v

Encabeçamento e reconhecimento do casal que chamam do Posinho que faz António Fernandes Campos, o moço, cabeça de casal. Aos 10 de Maio de 1707. 252v

Encabeçamento e reconhecimento do Casal do Ribeiro37

que faz Manuel Dias. Aos 6 de Julho de 1706. 274

Encabeçamento e reconhecimento de um casal que está por baixo da ponte de Liceia, que faz Jorge

dias e sua mulher Maria Rodrigues Ferreira. Aos 27 de Outubro de 1706. 294

Encabeçamento e reconhecimento do casal da Rolla que faz Francisco Gonçalves. A 1 de Julho de

1706. 308v

Encabeçamento e reconhecimento do casal do Barrio que faz Manuel Rodrigues Ferreira38

. Aos 28 de Junho de 1706. 336

REGUENGO DE LICEIA II - CASAVEIRO – 20

Índice

Encabeçamento e reconhecimento do casal do Barrio que faz Manuel Rodrigues Ferreira39

. Aos 28 de Junho de 1706. 359

Encabeçamento e reconhecimento de um Casal que chamam das Freiras40

, de que é cabeça, Luís

Pereira, de São Paio, da aldeia de baixo. Aos 4 de Julho de 1706. 368

Encabeçamento e reconhecimento de um casal que chamam das Vinhas da Rocha e Cabeça Milhão, de que é cabeça João Rodrigues e sua mulher Maria Bernarda, do Tramelgo

41. Aos 3 de Junho de

1707. 392

Encabeçamento e reconhecimento de um casal que chamam da Mata do Porto42

, que faz António Jorge, viúvo morador no Porto. Aos 5 de Maio de 1707. 431v

Encabeçamento e reconhecimento de um casal que está junto das casas de Liceia, que faz João Luís,

viúvo, morador neste casal. Aos 28 de Maio de 1707. 449

Encabeçamento e reconhecimento de um casal que chamam das Lagoas das Adês, que faz Manuel Jorge, genro de João Rodrigues do Tramelgo. Aos 27 de Maio de 1707. 483v

Encabeçamento e reconhecimento de um Casal que chamam do Regato, que faz Manuel Rodrigues Ruivo e sua mulher Maria Gomes, moradores no mesmo casal. Aos 29 de Abril de 1707. 513

Encabeçamento e reconhecimento do Casal do Passadeiro, junto do Casal do Regato, que faz Manuel 529

37

Ribeiro, apenas é lugar da freguesia de Seixo de Gatões, concelho de Montemor-o-Velho. 38

Este documento continua no tombo II de Liceia, na folha 359. 39

Este documento tem inicio no Tombo I de Liceia na folha 336. 40

Casal das Freiras, lugar da freguesia de Liceia, concelho de Montemor-o-Velho. 41

Existe uma localidade chamada de Tromelgo, que é lugar da freguesia de Ferreira-a-Nova do concelho de Figueira da Foz, freguesia que é limítrofe com a de Liceia do concelho de Montemor-o-Velho. 42

Mata, apenas, é lugar da freguesia de Arazede, que é vizinha da freguesia de Liceia, ambas do concelho de Montemor-o-Velho.

Page 30: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

30

Luís de Carvalho. Aos 20 de Maio de 1707.

Encabeçamento e reconhecimento de um casal que chamam da Quinta de Seiça, que faz Manuel

Rodrigues Bolão. Aos 27 de Maio de 1707. 544v

Encabeçamento e reconhecimento de um casal que chamam da Quinta do Bertolo, situado na Cabeça Grande

43, que faz Domingos Francisco Calado. Aos 30 de Maio de 1707. 577

Encabeçamento e reconhecimento do casal da Cabeça Grande, que faz Manuel Jorge, viúvo da

Azenha Nova44

. Aos 6 de Junho de 1706. 622

Encabeçamento e reconhecimento do casal do Campo de Liceia, de que é cabeça João Fernandes, o moço, viúvo, morador no Casal da Rola. Aos 8 de Junho de 1707. 661

Requerimento e protestos que faz o procurador do tombo, o licenciado António Cardoso Seara. Aos 9 de Outubro de 1708. 701

Sentença final do tombo que deu o juiz dele o doutor Manuel Ferreira da Silva. 703

Publicação da sentença. Aos 15 de Novembro de 1709

REGUENGO DAS MEÃS I - CASAVEIRO – 22

Índice45

«Index de tudo o que se contem em este livro de tombo do Reguengo das Means termo e jurisdiçam da Villa de Montemor-o-Velho, que he da Eççellentissima Caza de Aveyro como Donatária da Coroa Real e Senhora da dita Villa e seus Reguengos na forma das suas doações»

Traslado da doação do rei D. Manuel à Casa de Aveiro no ano de 1501. 3

Autos das provisões e alvará régio para se fazer tombo, medição e demarcação de Montemor-o-Velho e de Pereira, seus distritos e almoxarifados; procurações dos administradores que foram da mesma Casa e da Coroa Real; nomeação dos escrivães dos tombos e termo de juramento. 1678. 9

Foral dado pelo rei D. Manuel à vila de Montemor-o-Velho, feito em Lisboa a 20 de Agosto de 1516. Traslado de 1715. 29

Alvará da jurisdição dada ao duque de Coimbra, Mestre Dom Jorge, pelo rei D. João III. Lisboa, 26 de Dezembro de 1521. Traslado de 20 de Abril de 1715. 58

Autos de reconhecimento, medição, divisão e demarcação do reguengo das Meãs, que fazem o juiz do tombo, o doutor Manuel Ferreira da Silva, Ouvidor da Correição de Montemor-o-Velho, os vereadores, procuradores e povo das Meãs. Aos 10 de Maio de 1709. 67v

Termo de nomeação do Louvado que faz o licenciado António Cardoso Seara, procurador deste tombo. 1709. 70v

Termo de nomeação do Louvado que fizeram o juiz, vereadores, procurador do Senado da Câmara deste reguengo, em seu nome e do povo. 1709. 71

43

Cabeça Grande é lugar da freguesia de Liceia, concelho de Montemor-o-Velho. 44

No «Dicionário Corográfico de Portugal …», de Américo Costa, figura como lugar de Liceia, concelho de Montemor-o-Velho, uma localidade chamada Rua da Azenha. 45

Constam no índice original do tombo, 177 títulos de documentos, sendo a sua maioria autos de medição, divisão e demarcação. Este índice está incompleto.

Page 31: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

31

Termo de juramento dado aos louvados. 1709. 71v

Requerimento que fez o procurador do tombo. Aos 10 de Maio de 1709. 71v

Alvará de éditos para este tombo. Aos 22 de Fevereiro de 1707. 74

Auto de medição, divisão, demarcação entre o campo da Póvoa e o reguengo das Meãs que é da Coroa Real e Casa de Aveiro, sua donatária, entre a jurisdição e terras das vilas de Tentúgal e da Póvoa, que são da mesma Coroa Real e da Casa do Duque de Cadaval e Conde de Tentúgal, seu donatário. Aos 5 de Dezembro de 1709. 77

Auto de reconhecimento e obrigações que faz o Duque de Cadaval por seu procurador, Bento de Figueiredo de Oliveira, do seu prazo, chamado de Entre as Valas, sito no limite do reguengo das Meãs, que foi do confiscado Luís Pessoa e depois de Simão Dinis da Silva, do qual prazo paga a razão de 10/1 de todas as novidades que Deus der à Casa de Aveiro ou seu rendeiro, foro do qual prazo é directo senhorio a Coroa Real e Casa de Aveiro sua donatária. Aos 11 de Outubro de 1710. 119v

Auto de reconhecimento e obrigações que fazem Bruno de Sousa Falcão e sua mulher Dona Paula Josefa Taveira, moradores em Montemor-o-Velho, de toda a sua fazenda que tem e possuem dentro das divisões deste reguengo das Meãs. Aos 20 Julho de 1710. 136

Auto de reconhecimento e obrigações que faz Francisco Luzarte Maldonado Correio morador da cidade de Coimbra, por seu procurador o reverendo padre vigário de Santa Maria de Alcobaça desta vila, Francisco Gomes da Costa, da fazenda que possui dentro dos limites deste reguengo. Aos 27 de Março de 1710. 140

Auto de reconhecimento e obrigações que faz o doutor Manuel da Fonseca e Andrade de um cerrado que está dentro das divisões deste reguengo das Meãs, no sitio onde chamam o Toledo. Aos 27 de Março de 1710. 146

Auto de reconhecimento e obrigações que fazem Manuel de Oliveira e sua mulher Maria de Sousa da propriedade de terra que tem na Coutada

46 junto das Gatanheiras que são 9 aguilhadas. Aos 10 de

Agosto de 1710. 148

Auto de reconhecimento e obrigações que fazem João Afonso e sua mulher Maria da Costa, moradores nas Meãs de Baixo

47, de 32 aguilhadas de terra que possuem na Coutada. Aos 10 de Maio de 1709. 150

Auto de reconhecimento e obrigações que fazem Manuel Gonçalves, o Madaleno, e sua mulher Maria Simões, moradores nas Meãs de Cima, de 14 aguilhadas de terra e vinha que possuem no Covão do Ouro, junto da Coutada. Aos 12 de Junho de 1709. 152

Auto de reconhecimento e obrigações que fazem Manuel Domingues, o Moço, e sua mulher Ana Francisca, moradores no casal das Calhoçotas

48 deste reguengo, de um chão com 22 aguilhadas de

terra, que está nas Meãs de Baixo junto da estrada que vai para Tentúgal. Aos 12 de Junho de 1709. 154

Auto de reconhecimento e obrigações que fazem Brás Rodrigues, e sua mulher Isabel Antónia, “a Covoa”, das Meãs de Cima

49, de uma propriedade de terra

50, matos e oliveiras toda a tapada e circuitada de

valados que está no Outeiro do Paço que são cinco jeiras menos três aguilhadas. Aos 12 de Junho de 1709. 157

Auto de reconhecimento e obrigações que faz Ignofre51

Duarte, cirurgião, morador em Tentúgal, de uma propriedade de terra, matos, oliveiras e ribeira que está dentro deste reguengo onde chamam as Cortes

52, que tem treze jeiras e meia. Aos 4 de Junho de 1709. 159v

46

Coutada é um lugar da freguesia de Meãs do Campo. 47

Meãs de Baixo é um lugar da freguesia de Meãs do Campo. 48

Embora no original se encontre grafado dessa forma, trata-se possivelmente de Calaçotas localidade da freguesia de Meãs do Campo. 49

Lugar da freguesia de Meãs do Campo. 50

Terra confiscada de Luís Pessoa. 51

Encontra-se grafado nessa forma; possivelmente será Onofre. 52

Terra confiscada de Luís Pessoa.

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Auto de reconhecimento e obrigações que fazem Manuel Jorge Frade, o moço, carpinteiro, e sua mulher Maria Lucas, das Meãs de Cima, de trinta aguilhadas de terra na Coutada. Aos 20 de Maio de 1709. 162

Auto de reconhecimento e obrigações que fazem Manuel Francisco Marcos, e sua mulher Maria Rodrigues Feijoa, das Meãs de Baixo, de duas jeiras de terra e mato que estão dentro do seu cerrado, que chamam Cabo do Monte. Aos 6 de Junho de 1709. 163v

Requerimento da audiência havidas por citadas todas as pessoas que possuem bens de raiz dentro deste reguengo para assistirem às medições, divisões e demarcações dos ditos bens de que são possuidoras e esperadas duas audiências para dizerem a dúvida ou embargos que tiverem as ditas medições e divisões para se lhes lançar o foro que for justo pelos louvados medidores do tombo. Aos 10 de Maio de 1709. 166

Auto de reconhecimento e obrigações que faz Manuel Gonçalves Bicho, viúvo, lavrador e morador neste reguengo das Meãs de Baixo, de uma terra com meia jeira que está na Coutada. Aos 15 de Junho de 1709. 226

Auto de reconhecimento e obrigações que faz João Gonçalves Bicho, viúvo, das Meãs de Cima, de onze aguilhadas de terra que possui na Coutada. Aos 15 de Junho de 1709. 228

Auto de reconhecimento e obrigações que fazem Luís Gonçalves Bicho, lavrador, e sua mulher Isabel Lucas, moradores Meãs de Cima, de sete aguilhadas de terra que possuem na Coutada. Aos 15 de

Junho de 1709. 230

Auto de reconhecimento e obrigações que faz Francisco Gonçalves Bicho, viúvo, das Meãs de Cima, de onze aguilhadas de terra que está no sitio da Coutada. Aos 15 de Junho de 1709. 232

Auto de reconhecimento e obrigações que faz Maria Fernandes, viúva de Domingos Gonçalves Padilha, e seus filhos, das Meãs de Baixo, de catorze aguilhadas de terra que estão na Coutada. Aos 15 de

Junho de 1709. 234

Auto de reconhecimento e obrigações que faz Bárbara Francisca, “a Trovoa”, viúva de Tomé Ribeiro, de quinze aguilhadas de terra e mato que estão no Vale de Lugar dentro deste reguengo. Aos 15 de Junho de 1709. 236

Auto de reconhecimento e obrigações que fazem Francisco Rama, e sua mulher Ângela Francisca, do Casal do Pinheiro, de quinze aguilhadas de terra onde chamam a Coutada. Aos 16 de Junho de 1709. 238

Auto de reconhecimento e obrigações que faz Maria Francisca, “a Castelhana”, viúva que ficou de António Francisco, da igreja das Meãs de Baixo, de dezassete aguilhadas de terra que estão em matos na Coutada. Aos 16 de Junho de 1709. 239v

Auto de reconhecimento e obrigações que faz Francisco Fernandes Manso, da Póvoa de Santa Cristina

53, de quinze aguilhadas de terra que foi vinha que estão nas Cortes. Aos 17 de Junho de 1709. 242

Auto de reconhecimento e obrigações que fazem Domingos Rama, e sua mulher Antónia Gomes, das Quintas do Ribeiro

54, de oito aguilhadas de terra que estão nos Alqueves junto a Santo António. Aos

17 de Junho de 1709. 243v

Auto de reconhecimento e obrigações que fazem António Rodrigues Trovão, e seu irmão Francisco Rodrigues Trovão, solteiro, e João Gonçalves Garrote, viúvo, das Meãs de Cima, de quatro jeiras de terra e mato que estão no seu chão da Fonte do Bastião. Aos 18 de Junho de 1709. 245

Auto de reconhecimento e obrigações que faz Manuel Azambuja, da Póvoa de Santa Cristina, de um chão que tem uma jeira de terra que está no Carvalheiro. Aos 18 de Junho de 1709. 247

Auto de reconhecimento e obrigações que fazem Domingos António, o Covão, e sua mulher Maria de Oliveira, das Meãs de Cima, de quatro aguilhadas de terra que foi pinhal. Aos 18 de Junho de 1709. 249

Auto de reconhecimento e obrigações que fazem Manuel Rodrigues Birgeiro, e sua mulher Ana 250v

53

Localidade actualmente pertencente à freguesia de Tentúgal, concelho de Montemor-o-Velho. 54

Ribeiro, apenas, é lugar da freguesia de Seixo de Gatões, concelho de Montemor-o-Velho.

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Francisca, das Meãs de Baixo, de duas aguilhadas de terra que foi pinhal. Aos 18 de Junho de 1709.

Auto de reconhecimento e obrigações que fazem António Rama, e sua mulher Joana Ferraz de Sousa, das Quintas do Ribeiro, de um quintal de terra que tem uma aguilhadas. Aos 18 de Junho de 1709. 253

Auto de reconhecimento e obrigações que fazem Isabel Francisca Quinteira e seus filhos, viúva de Manuel Rodrigues Monico, da Quinta da Ribeira, de um olival que tem sete aguilhadas que está no Alqueves. Aos 18 de Junho de 1709. 254

Auto de reconhecimento e obrigações que fazem João Ferraz e sua mulher Isabel Rama, das Quintas do Ribeiro, de uma jeira de terra e olival que está no Ribeiro

55. Aos 19 de Junho de 1709. 256v

Auto de reconhecimento e obrigações que fazem os filhos de Domingos Francisco Quinteiro e de sua mulher Isabel Rama, por seu tutor e curador seu avó João Francisco Quinteiro, o velho, de uma jeira de terra e olival que está onde chamam o Ribeiro. Aos 19 de Junho de 1709. 258v

Auto de reconhecimento e obrigações que fazem Francisco Jorge, António Marques, o alho, Manuel Simões, o moço, Maria Gaspar, viúva de Manuel da Silva, e João Fernandes da Costa deste reguengo, de seis jeiras e meia de terra e mato e mais terras que possuem no Painçinho, Chão do Boeiro. Aos 19

de Junho de 1709. 260v

Auto de reconhecimento e obrigações que fazem Sebastião Lobo Cerveira e seu irmão Carlos Lobo Cerveira e suas mulheres, moradores na Póvoa de Santa Cristina, da fazenda que possuem dentro

deste reguengo. Aos 20 de Junho de 1709. 262v

Auto de reconhecimento e obrigações que fazem Bartolomeu Francisco e sua mulher Brites Francisca, do Ribeiro das Meãs, de três aguilhadas de terra com sua eira que estão no Cabeço dos Pardieiros, por cima da Quinta de Bruno de Sousa Falcão. Aos 20 de Junho de 1709. 266

Auto de reconhecimento e obrigações que faz Manuel Carvalho, solteiro, filho de Manuel Francisco Canoso e de Isabel Carvalha, de quatro aguilhadas de terra com sua eira que estão no Cabeço dos Pardieiros. Aos 20 de Junho de 1709. 268

Auto de reconhecimento e obrigações que fazem Manuel Francisco e sua mulher Maria Pereira, da Quinta do Ribeiro, de uma terra com jeira e meia, e das terras que tem em Seixinhos e Vale de Negro

56. Aos 6 de Julho de 1709. 290v

Auto de reconhecimento e obrigações que fazem Manuel Francisco Cascão e sua mulher Maria Serrana, moradores no Casal do Pinheiro, de uma terra com duas jeiras e um pinhal que possuem em Vale de Lugar. Aos 8 de Julho de 1709. 293

Auto de reconhecimento e obrigações que faz o padre António de Aguiar de Vila Franca, da fazenda que possui dentro deste reguengo. Aos 9 de Julho de 1709. 295

Auto de reconhecimento e obrigações que fazem João Francisco Quinteiro, o moço, e sua mulher Bernarda de Sousa, moradores nas Quintas do Ribeiro, de uma terra com duas jeiras e meia dentro do Chão do Gordo

57. Aos 10 de Julho de 1709. 298

Auto de reconhecimento e obrigações que faz Manuel Lopes Pratas, viúvo, do Casal do Corso58

, de uma terra com dezoito aguilhadas e mais jeira e meia de terra do Chão do Gordo. Aos 10 de Julho de 1709. 300

Auto de reconhecimento e obrigações que fazem Luís Gonçalves Bicho, e sua mulher Isabel Lucas, moradores nas Meãs de Cima, de quinze aguilhadas de matos que estão na Coutada junto da Fonte da

Cavada. Aos 10 de Julho de 1709. 302

Auto de reconhecimento e obrigações que faz Francisco Gonçalves Bicho, morador nas Meãs de Cima, 303v

55

Ribeiro, é lugar da freguesia de Seixo de Gatões, concelho de Montemor-o-Velho. 56

Lugar da freguesia de Carapinheira, concelho de Montemor-o-Velho. 57

Existe uma localidade com o nome Gordos, que pertence à freguesia de Arazede, que confronta com a freguesia de Meãs do Campo, ambas do concelho de Montemor-o-Velho. 58

Casal Corgo e Casal Corso são localidades da freguesia de Carapinheira, que confronta com a freguesia de Meãs do Campo, ambas do concelho de Montemor-o-Velho.

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de quinze aguilhadas de matos que tem na Coutada. Aos 10 de Julho de 1709.

Auto de reconhecimento e obrigações que faz António Gonçalves Padilha, solteiro, filho de Domingos Gonçalves Padilha, morador nas Meãs de Baixo, de duas jeiras de terra que tem na Coutada. Aos 10

de Julho de 1709. 305

Auto de reconhecimento e obrigações que fazem Manuel Mendes, e sua mulher Marta Francisca, das Meãs de Baixo, de meia jeira de terra que tem no Covão do Ouro. Aos 15 de Julho de 1709. 307v

Auto de reconhecimento e obrigações que fazem João Domingos, “o cu velho”, e sua mulher Catarina Jorge, do Casal do Mato, de treze aguilhadas de terra e mato. Aos 20 de Junho de 1709. 309

Auto de reconhecimento e obrigações que fazem Manuel Francisco Cascão, e sua mulher Maria Serrana, de nove aguilhadas de terra que tem no Cadimo e Covão do Ouro. Aos 20 de Julho de 1709. 311v

Auto de reconhecimento e obrigações que faz Manuel Vaz, solteiro, morador no Casal de André Vaz, de vinte aguilhadas de terra que tem na fazenda que possui junto do Cadimo. Aos 20 de Julho de 1709. 313

Auto de reconhecimento e obrigações que fazem António Rodrigues Laranjeiro, e sua mulher Luísa da Silva, moradores nas Quintas do Ribeiro, de quarenta aguilhadas de terra. Aos 23 de Junho de 1709. 315

Auto de reconhecimento e obrigações que fazem João Gonçalves Garrote, viúvo, e seu cunhado Francisco Rodrigues Trovão, de dez aguilhadas de terra e cerrado que possuem em Valcanosa

59, com

suas oliveiras. Aos 27 de Junho de 1709. 317v

Auto de reconhecimento e obrigações que fazem Isabel Francisca Rama, viúva de António Rodrigues Lucas, moradores nas Meãs de Cima, e seus filhos Luís Fernandes, Maria Rodrigues, Manuel Fernandes Rama e sua mulher Luísa Jorge da Quinta do Ribeiro, de quatro jeiras de terra e mato que possuem na propriedade de Valcanosa. Aos 28 de Julho de 1709. 319v

Auto de reconhecimento e obrigações que fazem Luís Fernandes Madeira, e sua mulher Maria Rodrigues, que casou pela primeira vez com José Neto, moradores no Ribeiro, de trinta aguilhadas de terra que possuem nos Outeiros das Cavadas. Aos 28 de Julho de 1709. 322

Termo que fazem os louvados do tombo. 1 de Junho de 1710. 395v

Requerimento que faz o Doutor António Cardoso Seara, procurador da Casa de Aveiro. 19 de Janeiro de 1711. 497

Sentença do Doutor Juiz do Tombo. 4 de Janeiro 1726. 499

Finis Laus Deu, Virgini que Matri Santissimae Mariae, quae est Stela Lutinantior Luna pulchrior, Sole Splendidior

60

REGUENGO DO SEIXO I CASAVEIRO – 31

Índice

Índex do que se conthem em este livro do tombo dos bens que a Coroa Real e Exma Casa de Aveuyro sua Donataria tem em o seu Reguengo do Seixo termo e jurisdiçam da sua Villa de Montemor o Velho

Traslado da provisão da Exma. Casa de Aveiro para que nenhuma pessoa lance redes no Rio Mondego

61. Aos 11 Outubro de 1710. 4

59

Localidade da freguesia de Meãs do Campo. 60

Locução latina no final do índice e a remata-lo. 61

Contém informação que retroage a 1629, encontra-se também traslado neste documento da provisão de D. Filipe III.

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Traslado do Alvará da Jurisdição dada ao Duque Mestre D. Jorge, pelo rei D. João III. Lisboa 26 de Dezembro de 1521. Traslado de 9 de Fevereiro de 1711. 8v

Traslado da carta de D. João IV dirigida ao governador da Relação e Casa da cidade do Porto de 26 de Fevereiro de 1648. Traslado de 22 de Fevereiro de 1711. 16v

Traslado dos privilégios concedidos aos almoxarifes, feitores, escrivães, procuradores que necessários forem para o serviço da Sereníssima Casa de Aveiro e para com os rendeiros do grosso dela e mediadores que necessariamente forem ocupados para a cobrança das rendas

62. A 8 de Abril de 1714. 19v

Traslado de uma ordem do administrador da Casa de Aveiro, Manuel Lopes Lavra63

. Aos 10 de Março de 1711. 22

Traslado do foral de D. Manuel dado à vila de Montemor-o-Velho, feito em Lisboa a 20 de Agosto de 1516. Aos 20 de Agosto de 1706. 24

Traslado do alvará de Éditos. Aos 20 de Fevereiro de 1707. 58v

Titulo das terras que estão dentro do reguengo e jurisdição do limite do Seixo, cujos foros e razões pertencem à cobrança e arrecadação da renda do campo de Quinhandos

64 que é da mesma Casa de

Aveiro, por meio da compra que Jorge da Franca, administrador que foi da mesma Casa de Aveiro fez. Aos 7 de Novembro de 1707. 61

Auto de reconhecimento e obrigações que fazem António Rodrigues Raposo e sua mulher Catarina Rodrigues das propriedades que possuem dentro da renda do campo e paul de Quinhendros. Aos 7 de

Novembro de 1707. 64

Auto de reconhecimento e obrigações que faz Vicente Gomes Pereira, solteiro, filho do reverendo padre Tomé Pereira Ribeiro, das oito ou nove aguilhadas de terra que é possuidor na Ribeira de Moinhos

com suas águas. Aos 7 de Novembro de 1707. 66

Auto de reconhecimento e obrigações que faz Maria Dias da Assunção, viúva de André Rodrigues Raposo, da Ribeira de Moinhos

65, das terras que possui na dita. Aos 7 de Novembro de 1707. 67v

Auto de reconhecimento e obrigações que faz Manuel de Almeida, viúvo, morador na Ribeira de Moinhos, das propriedades que possui na dita Ribeira. Aos 7 de Novembro de 1707. 70

Auto de reconhecimento e obrigações que fazem Nicolau de Góis e sua mulher Luísa Criada de Carvalho e a Madre Luísa do Espírito Santo, religiosa professa do mosteiro de Sandelgas

66, da sua

ribeira e pinhal que possui na Ribeira de Moinhos, que chamam a Ribeira do Carvalho. Aos 3 de

Dezembro de 1707. 73

62

Traslado feito pelo escrivão da Casa de Aveiro, António Coelho em Lisboa a 4 de Julho de 1705, contendo a resolução de uma consulta feita a D. Pedro II em 16 de Maio do mesmo ano, acerca dos privilégios concedidos à Casa de Aveiro, sobre os assuntos da guerra e da arrecadação das rendas, concedidos num alvará e decreto dado em Lisboa a 26 de Novembro de 1660, lendo-se na folha 20 a seguinte informação: « Eu El Rey fasso saber aos que este Alvará virem, que por haver applicado as rendas da Caza de Aveiro, para as despezas da guerra, e convir a boa arecadassam dellas nam se divirtirem desta ocupassam para as de milissia, nem outras, os officiais da fazenda que na ditta Casa servem pello presente juizo, que disso rezulta a meu servisso, menos conta e razam da ditta fazenda, por estes respeitos: Hey porbem, e mepraz de haver por escuzos de todos os encargos da guerra aos Feitores, Almoxarifes, Escrivaens, Procuradores, Rendeiros, Medidores, que na Comarca de Coimbra se occuparem na Cobransa das Rendas que tocar â mesma Caza com declarassam de cada huma das pessoas refferidas …» 63

Diz na folha 22: «Manuel Lopes de Lavra Cavaleiro professo da Ordem de Christo fidalgo da Caza de sua Magestade deputado da Junta do Tabaco, e dada Raynha nossa senhora, thezoureiro de sua Caza, e Administrador da Caza de Aveiro pello ditto senhor» 64

Embora apareça escrito «Quinhandos», possivelmente tratar-se do actual Quinhendros, que é lugar da freguesia e concelho de Montemor-o-Velho. As propriedades de Quinhendros estavam « dentro do reguengo do Seixo, cujas propriedades principiavam neste sitio da Ribeira de Moinhos, adonde chamam Porto Carvalho, que fica confinado e partindo de poente com as terras do Mosteiro de Sam Marcos athê o sitio de Porto de Vallas », folha 62. 65

Lugar da freguesia de Tentúgal, concelho de Montemor-o-Velho. 66

Sandelgas, lugar da freguesia de São Martinho de Árvore, concelho de Coimbra. Freguesia limítrofe com a de Tentúgal, concelho de Montemor-o-Velho.

Page 36: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

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Auto de reconhecimento e obrigações que fazem Manuel Rodrigues Raposo, carpinteiro, e sua mulher Catarina Rodrigues, moradores na Ribeira de Moinhos, que chamam o Rego de Água

67. Aos 3 de

Dezembro de 1707. 77

Auto de reconhecimento e obrigações que fazem Manuel Rodrigues da Costa e sua mulher Maria Gomes, lavradores e moradores na Ribeira de Moinhos que chamam o Rego de Água. Aos 20 de Abril

de 1708. 80

Demarcação do reguengo do Seixo entre o Moinho da Mata, fazenda do Mosteiro de São Marcos. Aos

19 de Outubro de 1683.

# Fixação dos marcos.

# Demarcação do reguengo do Seixo pela Ribeira de Moinhos.

# Demarcação do reguengo do Seixo e o Casal do Aydo68

pertencente à Igreja de Alcáçova.

# Termo de um marco que se pôs entre o reguengo do Seixo onde chamam a Mó se S. Miguel, onde parte com Alcáçova. 82

Auto da reformação, da medição, divisão e demarcação entre o reguengo do Seixo e o prazo da Igreja de Alcáçova do lugar do Aydo até o Cabeço de Vale da Serra junto da estrada que vem do Amieiro para Porto Luzio

69. Aos 17 de Março de 1712. 89

Auto da reformação da divisão, medição, e demarcação entre o reguengo do Seixo que é da Coroa Real e Casa de Aveiro sua donatária, e o limite do lugar do Moinho da Mata

70, que é do reverendo prior e

mais religiosos do mosteiro de São Marcos da Ordem de São Jerónimo, extra muros da cidade de Coimbra. Aos 21 de Outubro de 1711

71. 91

Demarcação que vai pela Ribeira dos Moinhos acima 99v

Auto da divisão e reformação da demarcação que vai pela Ribeira dos Moinhos acima, que tem seu

principio nos dois marcos que estão na Madre da Água, onde finda com o convento de São Marcos. Aos 21 de Outubro de 1711. 99v

Auto de reconhecimento geral que fazem o juiz procurador, escrivão e homens bons da governança deste reguengo do lugar do Seixo termo e jurisdição vila de Montemor-o-Velho. Aos 4 de Novembro de 1707. 105v

Titulo do Casal dos Piricois72

que está na Ribeira de Moinhos de que é cabeça de casal Manuel

Pereira Ribeiro. 1708. 111v

Reconhecimento e obrigação que fazem António Francisco Cação e sua mulher Maria Francisca das casas que tem dentro deste casal (Piricois). Aos 20 de Agosto de 1708. 120

Reconhecimento e obrigação que fazem Manuel Francisco Morgado, o velho, e seu filho Manuel Francisco Ruivo, morador na Quinta do capitão António Mendes Correia, que estão dentro deste casal (Piricois). Aos 13 de Setembro de 1708. 121

Auto de reconhecimento e obrigação que fazem Gaspar Pessoa de Carvalho, fidalgo da Casa Real, e sua mulher Dona Rosa Maria de Faria, de meio casal reguengo que possui dentro da sua quinta da Fonte Quente

73, da Ribeira de Moinhos. Aos 30 de Outubro de 1708. 130

67

Lugar da freguesia e concelho de Montemor-o-Velho. 68

Apesar do Dicionário Corográfico de A. C. Amaral Frazão fazer referência ao topónimo de Aido, ele não figura como pertencendo ao concelho de Montemor-o-Velho, embora no «Dicionário corográfico de Portugal…» de Américo Costa surja «Quinta do Aido», como lugar da freguesia de Montemor-o-Velho. No sítio da Internet: http://pcarapinheira.no.sapo.pt/vila.htm, é referida a existência de uma Quinta do Aido, situada na freguesia de Carapinheira, concelho de Montemor-o-Velho. Sabemos que Carapinheira e Montemor-o-Velho são duas freguesias limítrofes. 69

Encontrava-se escrito Porto Luzia, embora se trate de Porto Luzio, lugar da freguesia de Carapinheira, concelho de Montemor-o-Velho. 70

Lugar da freguesia e concelho de Montemor-o-Velho. 71

Este documento contém informações sobre a caracterização dos marcos de demarcação. 72

No índice deste livro aparece escrito Piricõenz. Para o topónimo Pricões, apenas há uma referência, no Dicionário Corográfico de Américo Costa, que o apresenta como uma das quintas da freguesia de Montemor-o-Velho. 73

Fonte Quente é localidade de muitas freguesias, nomeadamente da freguesia de Alhadas, concelho da Figueira da Foz, segundo o dic de A.C. Frsazão. Contudo o Dicionário Corográfico de Portugal de Américo Costa aponta Fonte Quente como um lugar da Freguesia e concelho de Montemor, da mesma forma que o site oficial da câmara de Montemor-o-Velho.

Page 37: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

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Auto de reconhecimento e obrigação que fazem o doutor padre Luís de Seiça Camelo, do hábito de São Pedro, de Montemor, de meio casal reguengo que possui dentro do casal dos Piricois, da Fonte Quente, da Ribeira de Moinhos. Aos 30 de Outubro de 1708. 132

Auto de reconhecimento e obrigações que fazem Nicolau de Góis e sua mulher Luísa Criada de Carvalho moradores nesta vila de Montemor de um moinho que possui na Ribeira de Moinhos. Aos 10

de Setembro de 1707. 143v

Auto de reconhecimento e obrigações que fazem António Jorge Maral74

e sua mulher Antónia Monteira, seus cunhados Manuel Rodrigues Trovão com sua mulher Maria Monteira, Sebastião Rodrigues, viúvo, moradores na Azenha Derrubada

75, de uma azenha. Aos 20 de Setembro de 1707. 146v

Auto de reconhecimento e obrigações que faz Maria Dias da Ascensão, viúva que ficou de André Rodrigues Raposo, da Ribeira de Moinhos, de uma azenha. Aos 7 de Novembro de 1707. 149

Auto de reconhecimento e obrigações que fazem D. Mariana da Cunha e Gusmão, viúva do desembargador, o doutor Luís Coelho Pimentel moradores na sua Quinta do Couto de São Varão, por seu procurador o padre da igreja de S. Miguel (Liceia) de Montemor-o-Velho, de uma azenha em Porto Luzio

76. Aos 7 de Novembro de 1707. 151v

Auto de reconhecimento e obrigações que fazem António Leitão e seu cunhado o capitão Jerónimo de Seiça e suas mulheres, moradores em Badorreira

77, de uma azenha do Vale do Poço

78. Aos 27 de

Novembro de 1707. 154

Auto de reconhecimento e obrigações que fazem Gaspar Pessoa de Carvalho, fidalgo da casa de sua majestade, e sua mulher D. Rosa Maria de Faria moradores na vila de Montemor-o-Velho, de um moinho que possuem na sua Quinta da Ribeira de Moinhos. Aos 6 de Dezembro de 1707. 156

Reconhecimento e obrigação que fazem Lourenço Cabral de Mesquita e sua mulher D. Teresa da Fonseca, moradores na sua Quinta da Ribeira de Moinhos, de três azenhas de que são possuidores.

Aos 12 de Abril de 1708. 158

Auto de reconhecimento e obrigação que fazem Manuel Rodrigues Gago da Torre79

e sua mulher de um

moinho. Aos 9 de Outubro de 1708. 160

Auto de reconhecimento e obrigação que fazem o doutor Manuel Pinto Cavalheiro, solteiro, morador no lugar do Aydo, filho que ficou do capitão Francisco Pinto Cavaleiro, dos seus moinhos e azenhas que possui na Ribeira de Moinhos

80. Aos 9 de Outubro de 1708. 162

Auto de reconhecimento e obrigação que faz Ana Cavaleira viúva, moradora na Ribeira de Moinhos, de uma azenha que tem na ribeira que vem do Amieiro. Aos 20 de Novembro de 1710. 165

Encabeçamento e reconhecimento do Casal das Rossadas de que é cabeça Manuel Jorge Marmelo e sua mulher Maria Fernandes, moradores no Seixo. Aos 4 de Março de 1705. 167

Termo de reconhecimento e obrigação que fazem Manuel Jorge Branco e sua mulher Isabel Francisca, moradores no reguengo do Seixo, de seis aguilhadas de mato e pinhal no sitio da Brigeira

81 da Fonte

ou onde chamam de Cabra Gafa. Aos 30 de Dezembro de 1707. 185

Titulo do casal que está na Ribeira de Moinhos, o qual foi escrito e reconhecido no tombo velho que fez

o doutor Jorge de Castro Osório, de que é cabeça de casal Vicente Gomes, solteiro, filho do padre Tomé 188

74

Na folha 279v surge a indicação de que António Jorge Maral é louvado e medidor deste tombo. 75

Lugar da freguesia de Arazede, concelho de Montemor-o-Velho. 76

Lugar da freguesia da Carapinheira, concelho de Montemor-o-Velho. 77

Lugar da freguesia de Carapinheira, concelho de Montemor-o-Velho. Actualmente existe o lugar de Bandorreira de Baixo e Bandorreira de Cima. 78

Lugar da freguesia e concelho de Montemor-o-Velho. 79

Lugar da freguesia de Carapinheira, concelho de Montemor-o-Velho. 80

Na folha 162v encontra-se a informação de que em 1630, o doutor Jorge de Castro Osório foi o juiz «dos tombos velhos» da Casa de Aveiro. 81

Trata-se possivelmente do actual topónimo Vergieira que é lugar da freguesia de Seixo de Gatões, concelho de Montemor-o-Velho.

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Pereira Ribeiro, morador no mesmo casal. Aos 29 de Agosto de 1708.

Reconhecimento e obrigação que fazem Manuel Pereira Ribeiro e sua mulher Maria Nunes e seu irmão Francisco Gomes Pereira, carpinteiro, com sua mulher Maria Rodrigues, de umas casas térreas com meia aguilhada de terra e pomar que estão dentro deste casal. 193

Reconhecimento e obrigação que faz António Correia da Fonseca, viúvo, cavaleiro professo da Ordem de Cristo e capitão-mor desta comarca, de três jeiras e três aguilhadas de pinhal que possui dentro deste casal na Ribeira de Moinhos. Aos 12 de Setembro de 1708. 194

Reconhecimento e obrigação que faz António Francisco, “o Sardaneta”, e sua mulher Maria Carvalha, moradora no Moinho da Mata

82, de três aguilhadas de pinhal que possui dentro deste casal na Ribeira

de Moinhos. Aos 12 de Setembro de 1708. 196

Traslado do reconhecimento e obrigações que fizeram António Rodrigues Raposo e sua mulher Isabel Dias, moradores que foram na Ribeira de Moinhos do seu casal que aí possuíam no tombo velho que

fez o doutor Jorge de Castro Osório no ano de 163183

. Aos 30 de Agosto de 1708. 197v

Encabeçamento e reconhecimento do Casal chamado do Ninho84

, de que é cabeça Francisco Rodrigues Granja, do Moinho da Mata. Aos 24 de Janeiro de 1705. 202v

Encabeçamento e reconhecimento do casal da Fonte da Noa, de que é cabeça António Francisco Morgado, morador nesse mesmo casal. Aos 18 de Junho de 1705. 222v

Reconhecimento e obrigação que fazem Roque de Macedo Pereira, fidalgo da de sua majestade, de São Paio, e sua mulher, moradores na sua Quinta de Verride, de dois moinhos que possuem na Ribeira de Moinhos, um na Fonte Quente e outro em Porto de Valas

85. Aos 26 de Junho de 1712. 232v

Reconhecimento e obrigação que faz o doutor padre Luís de Seiça Camelo, morador na vila de Montemor-o-Velho, de todas as fazendas que possui dentro deste reguengo do lugar do Seixo. Aos 15

de Fevereiro de 1709. 134v

Encabeçamento e reconhecimento do casal de Fonterna, de que é cabeça Manuel Fernandes Fagundo, morador na Fonterna

86. Aos 15 de Abril de 1715. 141v

Reconhecimento e obrigação que fazem Luís de Mello e Silva e sua mulher Dona Rosa Maria Caetana, moradores na Vila Nova da Barca, das 12 aguilhadas de pinhais que possuem na Fonterna, dentro

deste casal, e que foram de seu pai e sogro, o sargento-mor Manuel Ferreira Canais. Aos 3 de Janeiro de 1708. 269

Auto de medição, divisão e demarcação do Pinhal da Casa de Aveiro, com seus matos que está no Pirizol, termo e jurisdição do reguengo do Seixo, que fica dividido e divisado, dividido e demarcado com 16 marcos grandes de pedra branca das pedreiras de Vila Nova de Outil

87, com 133 jeiras e quatro

aguilhadas de pinhal e matos. Aos 13 de Novembro de 1713. 272

Titulo do casal que no tombo velho que fez o doutor Jorge de Castro Osório, se chama da Capoeira, que está na Ribeira de Moinhos, reguengo do Seixo, de que é cabeça José Pimentel Traveira, morador no couto de Fermoselha

88. Aos 15 de Março de 1710. 280v

Reconhecimento que fizeram António Pimentel Traveira e sua mulher Isabel Gomes no ano de 1683. Aos 15 de Março de 1710. 286

82

Lugar da freguesia e concelho de Montemor-o-Velho. 83

Na folha 198 encontra-se a seguinte informação: «…o Lecensiado Jorge de Castro Ozório, Juiz dos Tombos dos bens da Coroa, que pertencem à Duqueza de Aveiro Dona Julliana Senhora da ditta Villa, ahi pareceram os lecensiados Joam Gonsalves Gago, que faz o officio de procurador da Coroa, e o lecensiado Joam Gonsal Gago procurador da Duqueza…». E na folha 200 encontra-se traslado um aforamento realizado a 18 de Maio de 1585, contendo a informação de que era Marquês de Torres Novas, o Duque D. Jorge, senhor da vila de Montemor-o-Velho. 84

Existe uma localidade na freguesia da Carapinheira, chamada Ninho do Grou, concelho de Montemor-o-Velho. 85

Porto de Valas figura no dicionário Corográfico de Américo Costa como um casal da freguesia e concelho de Montemor-o-Velho. 86

Lugar da freguesia e concelho de Montemor-o-Velho. 87

Outil, é freguesia do concelho de Cantanhede. 88

Trata-se possivelmente de Formoselha, lugar da freguesia de Santo varão, concelho de Montemor-o-Velho.

Page 39: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

39

Reconhecimento que fizeram Fernão Vaz Moleiro e sua mulher Isabel Jorge, da Ribeira de Moinhos, no

ano de 1630. Aos 17 de Março de 1710. 288

Precatório do procurador do tombo da Casa de Aveiro para o juízo dos órfãos da Vila de Montemor-o-Velho. Aos 5 de Agosto de 1708. 291v

Reconhecimento e obrigação que faz o licenciado Manuel de Sousa Correia, solteiro, morador nesta vila de Montemor-o-Velho de quatro jeiras de terra de Ribeiras que tem em Porto de Valas, todas serradas

e circuitadas sobre si e de 29 aguilhadas de pinhal que tem na Capoeira, dentro desse mesmo casal. Aos 17 de Março de 1710. 293

Termo de reconhecimento que fez João Gonçalves Correia e Maria Dias do lugar da Torre89

, no ano de

1683. Aos 16 de Março de 1710. 296v

Reconhecimento e obrigação que fazem Gaspar Pessoa de Carvalho, fidalgo de sua majestade, e sua mulher Dona Rosa Maria de Faria, moradores na vila de Montemor-o-Velho na sua quinta que pousem na Ribeira de Moinhos. Aos 30 de Outubro de 1708. 301

Titulo de Gaspar Pessoa de Carvalho da Ribeira de Moinhos90

. 306

Titulo de aforamento da Remolha91

. Aos 15 de Novembro de 1708. 312

Auto de reconhecimento e obrigação que fazem Tomé Fernandes Salgado e sua mulher Luísa de Almeida, moradores em Montemor-o-Velho, de sete jeiras e 2 aguilhadas de matos que estão no reguengo do Seixo, por baixo da cruz de Fernão Vaz donde chamam a Serrinha

92. Aos 23 de Abril de

1708. 320

Encabeçamento e reconhecimento do casal do Vale Grande93

, de que é cabeça Francisco de Matos do

mesmo casal. Aos 23 de Janeiro de 1705. 323v

Encabeçamento e reconhecimento do casal das Cavadas de que é cabeça, António Francisco de

Almeida de Gatões. Aos 21 de Junho de 1705. 333v

Emprazamento e encabeçamento do casal que está a onde chamam o Penedo e a Serrinha de que é

cabeça Francisco de Almeida, viúvo, de Gatões, e agora Manuel Rodrigues Coelho. Aos 6 de Outubro de 1707

94. 339v

Auto de reconhecimento e obrigação que faz António Rodrigues, “o Madanelo”, viúvo, morador no Casal dos Piricões, Ribeira de Moinhos, de nove jeiras de matos e terra que estão onde chamam a Serrinha, que são nove jeiras no reguengo do Seixo. Aos sete de Outubro de 1707. 361v

Auto de reconhecimento e obrigação que faz Agostinho Rodrigues, “o Madanello”, e sua mulher Antónia Gonçalves, moradores no Casal do Raposo

95, de nove jeiras de terra e mato que estão na Serrinha.

Aos 20 de Agosto de 1712. 365

89

Apesar do topónimo Torre se repetir noutras freguesias do concelho de Montemor-o-Velho, possivelmente trata-se do lugar e freguesia atrás citada. 90

O documento começa «Aos dezasseis dias do mes de Janeiro de mil e seiscentos e trinta e hum annos, na villa de Montemor o Velho (…) ahi paresseram os lecenciados Joam Mestre de Carvalho, que fas o officio de procurador da Coroa, e Joam Gonsalves Gago Procurador da Duqueza Donna Juliana ». 91

Traslado de um título de aforamento com a seguinte informação: «Dom Joam filho do Mestre meu Senhor, e neto del Rey Dom Joam o Segundo cujas Almas Deus haja Duque de Aveiro. Aquantos esta minha Carta de aforamento em vida de três pessoas virem fasso saber, que Francisco de Pina Cavaleiro fidalgo da Caza de El Rey, meu Senhor, me enviou dizer por sua petiçam, que elle trazia humas terras na minha villa de Montemor o Velho, que El Rey Dom Joam meu Avô, que Deus tem, dera a Álvaro de Pina seu Pay, que Deus perdoe aforadas em três vidas de que elle hera a derradeira, que me pedia lhe fizesse merçe de lhe anovar o prazo das dittas terras em três vidas, avendo respeito a Seu Pay as romper e gastar muito de Sua fazenda, e demandas que sobre ellas teve com o Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra» o documento está datado de 22 de Abril de 1556. Os Pina aqui mencionados, podem em hipótese serem os descendentes do cronista II, Rui de Pina ou do seu filho também cronista, Fernão de Pina, contemporâneos e cronistas de D. João II e de D. Manuel I, respectivamente. 92

Serrinha é lugar da freguesia de Gatões, concelho de Montemor-o-Velho. 93

Vale Grande é lugar da freguesia de Gatões. 94

Na folha 340 e 340v encontra-se a seguinte informação: «…no tombo velho que fez o Doutor António Castanheira de Moura, no Anno de mil e seis centos e sincoenta e sinco». 95

Casal Raposo é actualmente lugar da freguesia e concelho de Montemor-o-Velho.

Page 40: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

40

Carta Precatória / Citarória passada a requerimento do procurador do tombo da casa de Aveiro, António Cardoso Seara contra João Rodrigues Catana, morador na cidade de Coimbra

96. Aos 18 de Agosto de

1707. 368

Encabeçamento e reconhecimento do Casal de Vale de Saramago97

, de que é cabeça João Rodrigues Garrido, morador no Amieiro

98. Aos 20 de Novembro de 1705. 403

Encabeçamento e reconhecimento do Casal chamado de João Mestre99

, de que são cabeças António

Rodrigues Raposo e sua mulher Teresa Bernardes, moradores na Ribeira de Moinhos. Aos 20 de Março de 1705. 427

Encabeçamento e reconhecimento do Casal chamado do Forno da Cal100

, de que são cabeças Manuel

Rama e sua mulher Maria Jorge, do mesmo casal. Aos 23 de Abril de 1705. 439

Reconhecimento do Casal do Outeiro101

, dos pinhais, mato e terra que é cabeça Francisco Pinto Cavaleiro, morador no Aido. Aos 19 de Junho de 1705. 459

Reconhecimento do casal, que possui o capitão António Mendes Correia, de Montemor-o-Velho, no sitio de Vale Grande

102. Aos 18 de Junho de 1705. 462v

Encabeçamento e reconhecimento do Casal chamado da Cruz de Arneiro de Ovelhas, de que são cabeças Vicente Rodrigues e sua mulher Maria Diz da Ribeira de Moinhos. Aos 11 de Fevereiro de

1705. 455v

Encabeçamento e reconhecimento do Casal chamado do Silva, de que são cabeças, António Francisco, sapateiro, e sua mulher Constança Rodrigues, da Ribeira de Moinhos. Aos 21 de Abril de 1705

103. 475v

96

Encontram-se traslado neste documento os alvarás régios para a nomeação dos escrivães, administradores e juízes do tombo da Casa de Aveiro. 97

Vale Saramago é actualmente lugar da freguesia de Seixo de Gatões, concelho de Montemor-o-Velho. 98

Lugar da freguesia de Arazede, concelho de Montemor-o-Velho. 99

O dicionário corográfico de Américo Costa refere o Casal João Mestre, como pertencendo à freguesia e concelho de Montemor-o-Velho. 100

Forno da Cal é lugar da freguesia de Seixo de Gatões. 101

O dicionário corográfico de Américo Costa, apresenta Outeiro como lugar da freguesia da Carapinheira. 102

Este topónimo figura como lugar da freguesia de Seixo de Gatões no dicionário corográfico de Américo Costa. 103

O documento continua no Tombo II do Reguengo do Seixo.

Page 41: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

41

Anexos

Page 42: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

42

1. Relação dos administradores, procuradores, juízes do trombo, escrivães do tombo, entre outros104, da Casa e Ducado de Aveiro:

104

Para além dos cargos e funcionários aqui mencionados existiam ainda os medidores do tombo e testemunhas e louvados do tombo, que mudavam consoantes as terras e propriedades a tombar. Manuel Rodrigues Baloneiro foi em 1684 medidor do Tombo do reguengo das Meãs, assim como o escrivão e pai do escrivão Tomás da Silva Ribeiro, António Jorge Maral, foi louvado e medidor do Tombo do reguengo do Seixo I (folha 364v).

PROCURADOR DO TOMBO POR

PARTE DA COROA / CASA REAL

ADMINISTRADORES DA CASA DE

AVEIRO

JUÍZES DO TOMBO

ESCRIVÃES DO TOMBO

PROCURADORES DO TOMBO

João Mestre de Carvalho,

1631 (Tombo do reguengo do

Seixo I, folha 306).

João Gonçalves Gago,

1631 (Tombo do reguengo do

Seixo I, folha 198).

Francisco Lopes Creado,

1678 (nomeado procurador do

tombo por alvará de D. Pedro

in:Tombo do reguengo das Meãs

I, folhas 12 a 14).

Filipe da Fonseca

Coutinho, 1684 (Tombo do

reguengo das Meãs II, folhas 35 e

36).

Jorge da Franca, 1678

(nomeado por alvará régio de 12

de Março de 1678 in: Tombo do

reguengo das Meãs I, folhas 14 e

14v).

Manuel Lopes de Lavra

(Tombo do reguengo das Meãs I).

Manuel Leitão de Sousa,

1703 (Tombo do reguengo do

Seixo I, folha 21).

António de Freitas Branco,

1720 (Tombo do reguengo das

Meãs I, folha 1 a 3).

Jorge de Castro Osório, 1630 (Tombo do

reguengo do Seixo I, folha 21).

António Castanheira de Moura, 1655

(Tombo do reguengo do Seixo I, folha 340v).

José da Costa Correia (Tombo do

reguengo das Meãs I).

António de Sá e Azevedo, 1678 (Tombo

do reguengo das Meãs I, folha 1 a 3).

Manuel Rodrigues de Figueiredo, 1684

(foi também desembargador de Sua Majestade.

Tombo do reguengo do Seixo I, folha 427v).

Manuel Caldeira de Lemos, 1688

(Tombo do reguengo das Meãs I, folha 1 a 3).

António Duarte de Barros, 1692 ( foi

também desembargador da Relação e Casa do

Porto, in: Tombo de propriedades do Casal do

Álvaro e seu reguengo, folha 2).

Manuel Ferreira da Silva, 1710 (foi

também ouvidor da Correição de Montemor-o-

Velho, Tombo do reguengo das Meãs I).

Francisco Tomás

(Tombo do reguengo do

Seixo I)

Manuel Nunes, 1678

(Tombo do reguengo

das Meãs I, folha 11 e

11v).

Jerónimo

Gonçalves Ribeiro,

1707 (Tombo do

reguengo das Meãs I,

folha 8v).

Tomás da Silva

Ribeiro, 1709 –

1720 (Tombo do

reguengo das Meãs I,

folha 1 a 3).

Manuel Lopes, 1678

José Pereira

Pessoa, 1688

António Cardoso

Seara

(Tombo do reguengo das

Meãs I)

Page 43: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

43

2. Lista dos titulares do ducado de Aveiro

1. D. João de Lancastre, 1º duque de Aveiro * 1501

2. D. Jorge de Lancastre, 2º duque de Aveiro * c. 1548

3. D. Álvaro de Lancastre, 3º duque de Aveiro * c. 1540

4. D. Raimundo de Lancastre, 4º duque de Aveiro * c. 1620

5. D. Pedro de Lancastre, 5º duque de Aveiro * 1608

6. D. Maria de Guadalupe de Lancastre y Cardenas Manrique, 6ª duquesa de Aveiro * 1630

7. D. Gabriel Ponce de Leon de Lancastre, 7º duque de Aveiro * 1667

8. D. José Mascarenhas da Silva e Lancastre, 8º duque de Aveiro * 1708 – 1759

Page 44: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

44

3. Brasão da Casa e Ducado de Aveiro Leitura Heráldica do brasão de armas da família Lencastre, titular do ducado de Aveio

105:

Armas: de prata, cinco escudetes de azul postos em cruz, cada um deles carregado de cinco

besantes do campo, dispostos em aspa; bordadura de vermelho, carregada de sete castelos de

ouro, e um filete negro posto em contrabanda e atravessante sobre tudo.

Timbre: um pelicano ferido de vermelho, no seu ninho, alimentando os filhotes.

105 Informação recolhida in: Nobreza de Portugal e do Brasil - Direcção de Afonso Eduardo Martins Zuquete

Editorial Enciclopédia, 1ª Edição, Lisboa, 1961, Vol. II, p. 347.

A. Brasão dos duques de Aveiro encontrado na

abertura do Livro IV do Tombo das propriedades

da Casa de Aveiro nas Vilas de Aveiro, Segadães,

Recardães, Brunhido, reguengo de Lamas e

almoxarifado da Coroa Real e Casa de Aveiro.

C. Aveiro – III – 1ª D – 15 – 4 – 8.

B. Brasão de armas dos Lencastre, titulares do

ducado de Aveiro. In:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Duque_de_Aveiro

Page 45: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

45

C. Brasão dos duques de Aveiro

no Colégio de Santo Tomás, Rua

da Sofia, Coimbra.

D. Brasão de D. Pedro de Lencastre,

duque de Aveiro.

Chapéu eclesiástico com cordões e seis

borlas por lado.

Extraído de: DUARTE, Sérgio Avelar – Ex-libris portugueses heráldicos. Porto: Civilização, 1990. p. 426.

Page 46: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

46

4. Toponímia dos lugares e povoações das freguesias de Montemor-o-Velho Topónimos e localidades

Américo Costa Câmara Minicipal de Montemor-o-Velho

Códigos postais de Montemor-o-Velho na Anacom

Abrunheira - Abrunheira Carril Presalves Reveles

Abrunheira Carril Presalves Reveles

Arazede Amieiro Arneiro Tecelão Arribanca Bebedouro Besgatados Bizarros Bunhosa Casal do Gaio Catarruchos Entre Carreiras Faíscas e Assombas Gordos Linhaceiros Mata Meco Moita Vaqueira Murteiro Pelicanos Tojeiro Vale Canosa Vila Franca Volta da Tocha Zambujeiro Casais:

Azenha Derrubada Pelichos Rio Tinto

Amieiro Arazede Arneiro Tecelão Arribança Bebedouro Bizarros Bunhosa Casal do Gaio Catarruchos Faíscas Gordos Grilos Lagoa do Torrão Linhaceiros Mata Meco Moita Vaqueira Murteiro Pelicanos Pelichos Piorno Resgatados Tojeiro Vila Franca Volta da Tocha Zambujeiro

Amieiro Arazede Arazede > Vila Franca Arneiro Tecelão Arribança Bebedouro Bizarros Bunhosa Carapuços Casal do Gaio Casal Fernandes Catarruchos Faíscas Gordos Grilos Linhaceiros Meco Moita Vaqueira Murteiro Pelicanos Pelichos Resgatados Tojeiro Volta da Tocha Zambujeiro

Carapinheira Alagoa Alhastro Alhos Areia Arneiro Bandorreira de Baixo Bandorreira de Cima Boleta Cabeça Gorda Cabeço Carrilhos Casal d’Além Casal do Meio Chãs Corgo Corso Cruz de Santo António Estrada Helenas Lavariz Levada Malta (Matta) Moinho Moutinhos Nobres Nobrezos Outeiro Palêmes Palheiras Pinhal da Segunda Porto Lúzio Quintã São Geraldo Simão Vale Canosa Vale do Negro Vale do Poço

Alhastro Arneiro Bandorreira Boleta Cabeça Gorda Cabeço Cabral Carapinheira Casais Prantos Casal da Areia Casal do Além Casal do Corço Casal do Frade Casal do Mato Casal do Meio Casal do Simão Casal dos Alhos Casal dos Carrilhos Casal dos Moutinhos Casal dos Nobres Chãs Corgo Cruz de Santo António Estrada Fontainhas Fonte Cortiça Lavariz Lomba Madorno Malta Monte Areias Nobrezos Palêmes Palheiros Pinhal de Segundo Pinhal do Cruz Porto Lúzio

Alhastro Bandorreira de Baixo Bandorreira de Cima Boleta Cabeço Carapetos Carapinheira Casal Areia Casal Corgo Casal do Além Casal do Corso Casal do Mato Casal do Simão Casal dos Alhos Casal dos Carinhos Casal dos Moutinhos Casal dos Nobres Casal Raposo Chãs de Baixo Chãs de Cima Cruz de Santo António Estrada Helenas Lavariz Lomba Ninho Grou Nobrezos Palêmes Palheiras Pinhal Segunda Porto Lúzio Quinta São Geraldo Torre Valforno

Page 47: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

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Quintas: Boajoia Cabral Malta Outeiro

Quintã Rego do Rei São Geraldo Vale do Negro Valforno

Ereira - (Povoação de Verride) Ereira

Ereira

Gatões Vide: Seixo de Gatões Casal do Jagaz Casal de Nossa Senhora Casal de São João Gatões São Jorge Serrinha Vale Grande

Casal Silvas Gatões São Jorge

Liceia Arrocha Arroia Azenha Cabeça Grande Cabeço Canosa Casal das Freiras Lavegada Outeiro Pisão Raposeira Regos Rua da Azenha Taborreira Vale Mau Viso

Arroia Azenha Cabeça Grande Canosa Casal das Freiras Lavegada Liceia Pisão Raseira Rua da Azenha Vale Mau Viso

Arroia Cabeça Grande Canosa Lavegada Liceia Pisão Raseira Viso

Meãs do Campo Calaçotas Casal Novo Coutada Lagar do Pinheiro Meãs de Baixo Meãs de Cima Quintas Vale de Canas

Calaçotas Casal Novo Coutada Lagar do Pinheiro Loureiros Meãs de Baixo Meãs de Cima Quintas Raza Valcanosa

Calaçotas Casal Novo Coutada Lagar do Pinheiro Loureiros Meãs de Baixo Meãs do Campo Meãs de Cima Quintas Raza Valcanosa

Montemor-o-Velho Areal Botelha Fonte Cortiça Fonte Quente Fonterna Moinho da Mata Quinhedos Torre Casais:

Arrôa Bernardes Casal Novo do Rio Formiga Forno da Cal Nova João Mestre Porto de Valas Raposo Silvas

Quintas: Bom d’Água Caldas Ferreiros Fojo Lobal Gardoa Monte Redondo Pricões Quinta d’Água de Ferreiros Quinta do Aido Rego d’Água Reitor Rosmaninhal

Areal Bom de Água Casal do Raposo Casal dos Silvas Casal Novo do Rio Fonterna Forno da Cal Moinho da Mata Montemor-o-Velho Quinhendros Quinta Água dos Ferreiros Rego da Água Torre

Areal Casal Novo do Rio Moinho da Mata Quinhendros Rego d’Água Urbanização Vale Louro Urbanização Vinha da Parreira

Page 48: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

48

Santa Eufémia S. João do Prado Tapada Vale de Louro

Pereira Casais Velhos Casal da Légua Casal do Mioto (Casal Minhoto) Charneca Cima de Vila Fontinha Montes da Torre Montes de Baixo Montes de Cima Pereira Toja Torre Quintas:

Alpõe Boavista Bunheira Dadas Lagar do Fidalgo Lemos

Alpõe Cabecinhos Casais Velhos Casal da Légua Casal das Dadas Casal do Mioto Casal Minhoto Montes de Baixo Montes de Cima Morraceira Pereira Senhora do Pranto Tojal Torre Vale de Água

Casais Velhos Casal Minhoto Montes de Cima Pereira

Santo Varão Adémia Bernardo Pereira Casal de Navarro Formoselha Montes de Formoselha Pimentel Rebola Santo Varão Santomil Quintas: Corgo (ou Corvo) Fonte Lezíria Punhete

Formoselha Santo Varão

Formoselha Montes de Formoselha Montes de Santo Varão Santo Varão

Seixo de Gatões Arneiro do Cepo Borda da Estrada Bregieira Cabeça Alta Canteiros Carapetos Casal de Jagaz Lavegada Moita Monte Agulhas Ninho do Grou Pedra Branca Porto Mieiro Quinta de Cavaleiros Ribeiro São Jorge Seixo Serrinha Vale Grande Vale Saramago

Cabeça Alta Carapetos Lavegadas Moita Ninho Grou Pedra Branca Porto Mieiro Quinta de Cavaleiros Ribeiro Seixo Vale Saramago Vergieira

Cabeça Alta Casal de Jagaz Fonterna Forno da Cal Lagoa Torrão Lavegada Pedra Branca Porto Mieiro Quinta Cavaleiros São Jorge Seixo Val Saramago Vergieira

Tentúgal Casal das Fontainhas Casal do Fernando Casal do Penas Casal dos Craveiros Casal dos Leiteiros Casal dos Lourenços Meco Moinho Novo Murraçã Outeiro Longo Pochos Portela Porto Espinheiro Póvoa de Santa Cristina Tentúgal

Casal dos Craveiros Casal Fernando Casal dos Leiteiros Casal dos Lourenços Casal do Penas Casal dos Saraivas Fontainhas Moinho Novo Morração Outeiro Longo Pochos Portela Porto Espinheiro Póvoa de Santa Cristina Ribeira dos Moinhos

Casal dos Craveiros Casal dos Leiteiros Casal dos Saraivas Casal Fernando Casal Penas Escoural (Fonte Quente?) Lugar das Pegas Moinho Novo Morraçã Mourão Outeiro Longo Portela > Casal dos Lourenços Porto Expinheiro Póvoa de Santa Cristina

Page 49: CASA E DUCADO DE AVEIRO - Universidade de Coimbra

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Casais: Barreira Moinho da Naia Quinta do Moinho Novo Ribeira dos Moinhos Saraivas Senhora dos Olivais

Tentúgal Poxos Ribeira dos Moinhos Tentúgal

Verride Casal de Pensalvos Ereira Outeiro da Moura Verride Quintas:

Almiara Martim Longo Melhor Vista

Hortas: Moinho Novo Moinhos de Sevelho Moinhos do Queimado

Outeiro da Moura Verride

Verride

Vila Nova da Barca

Caixeira Marujal Vila Nova da Barca Quintas:

Boavista Cardosas Marujal Laranjeira

Caixeira Marujal Vila Nova da Barca

Caixeira Marujal Vila Nova da Barca

Fontes:

COSTA, Américo – Dicionário corográfico de Portugal Continental e Insular: hidrográfico, histórico, orográfico, biográfico, arqueológico, heráldico, etimológico, 12 vol. Porto: Livraria Civilização, 1929-1949;

Sitio da Internet da Câmara Minicipal de Montemor-o-Velho: http://www.cm-montemorvelho.pt/freguesias.asp Sitio da Internet da ANACOM – Autoridade Nacional de Comunicações: http://www.icp.pt/

Tabela de conversão de códigos postais de Montemor-o-Velho: http://www.icp.pt/streaming/montemor_velho12006.pdf?categoryId=137323&contentId=325008&field=ATTACHED_FILE

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5. Mapa de distribuição das terras da Casa de Aveiro

3

4 8

10

11

14

2

5

7 12

1

9

6 13

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