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Cascavel, dezembro de 2011
2
1. APRESENTAÇÃO
Os fins e objetivos do Colégio Costa e Silva que constam no Projeto Político
Pedagógico da escola foram definidos pelos diversos segmentos que compõem esta
Unidade Escolar. O processo metodológico se iniciou com a caracterização e
diagnóstico da Escola, realizada em 1998, pelos Estagiários da UNIOESTE, Curso
de Pedagogia. Na sequência, os estagiários apresentaram a caracterização e o
diagnóstico para todos os segmentos da Comunidade Escolar. Nestas reuniões
foram destacados pontos considerados relevantes para uma posterior discussão, a
ser realizada por uma comissão representativa de todos os segmentos da
Comunidade Escolar.
A partir de 1999, esta comissão iniciou o processo de discussão de tais
pontos, no ano de 2000 o documento foi revisto e readequado de acordo com as
necessidades e realidade vivida pela escola naquele momento. Desde então,
periodicamente, a comunidade escolar através de seus representantes faz a análise,
discussão, e quando necessário, propõe as mudanças devidas. Essas reflexões e
análises ocorrem também no início de cada ano letivo.
Assim sendo, na ocasião da semana pedagógica, em momento específico
direção, professores, equipe escolar e funcionários retomam as discussões do
documento como um referencial para novas ações e a compreensão em abordar
discussões relacionadas ao processo ensino e aprendizagem, organização do
conhecimento no currículo, avanços das políticas educacionais e de formação
continuada a partir das concepções postas no Projeto Político-Pedagógico.
A partir do PPP se organiza o currículo escolar, o qual se legitima no
Regimento Escolar e se expressa no Plano De Trabalho Docente.
É nessa perspectiva de gestão democrática, que se oportuniza a
socialização do conhecimento e a instrumentalização dos envolvidos na escola, se
efetivando a definição dos princípios educativos e o planejamento das ações para o
ano escolar.
3
Observação:
*Coordenação dos professores Antonio Bosco de Lima e Edagmar
Orquizas Viriato, tendo como digitadores alunos do curso de pedagogia Unioeste,
ano de1999/ 2000.
*Coordenação geral,de 1998 a 2000 – Professor Ivanildo Claro da Silva, com
digitação das professoras Sirlene Salete Dani e Vera Lucia Dani
4
2. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO:
LOGOTIPO:
NOME: Colégio Estadual Presidente Costa e Silva
Ensino Fundamental e Médio
MUNICÍPIO: Cascavel NRE: Cascavel
ENDEREÇO: Rua José Caldart Nº: 1181
BAIRRO: Jardim Maria Luiza
CIDADE: Cascavel UF: Paraná
CEP: 85.819-570
FONE/FAX: (0xx45) 3223-2193 FONE: 3223-4795
Email: [email protected]
Emails para comunicação com Equipe Pedagógica e Funcionários:
5
2.1. ATOS DE1:
RESOLUÇÃO DE AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DO
ESTABELECIMENTO: DECRETO 657/71 – DOE – 12/08/1971; LEI 5692/71
aprovado pelo Parecer n.º 30/75 e homologado pela Resolução n.º 417/75
RESOLUÇÃO DE RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO: 2777/81 –
DOE – 21/12/1981
RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO:
RESOLUÇÃO nº 2775/1981, DOE – 21/12/1991
APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR: Ato Administrativo 625/2007,
de 17/12/2007
3. DISTÂNCIA DO ESTABELECIMENTO ATÉ O NRE: 5Km
4. MODALIDADES / TURMAS E TURNOS OFERTADOS PELO
ESTABELECIMENTO2:
ENSINO FUNDAMENTAL:
AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO: DECRETO 1693/1976, DOE –
15/031976
RECONHECIMENTO DO CURSO(Ensino Fundamental): RESOLUÇÃO nº
2775/1981, DOE – 21/12/1991
RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO DO CURSO(Ensino Fundamental):
RESOLUÇÃO nº 4561/2007, DOE – 21/12/2007
ENSINO MÉDIO:
AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO: DECRETO 1693/1976, DOE –
15/031976
1 todos os atos administrativos, resoluções e autorizações de funcionamento encontram-se online no portal dia a dia educação:
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br / consulta à escola.
6
RECONHECIMENTO DO CURSO (Ensino Médio): RESOLUÇÃO nº674/1987,
DOE – 11/031987
RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO DO CURSO (Ensino Fundamental):
RESOLUÇÃO nº 4638/2007, DOE – 19/12/2007
NÚMERO DE ALUNOS DISTRIBUÍDOS POR MODALIDADE, ANO E TURNO
(Ano de 2011):
MO
DA
LID
AD
E
EN
SIN
O F
UN
DA
ME
NT
AL
TURMAS MANHÃ TARDE NOITE TOTAL
6ºs ANOS 28 90 118
7ºs ANOS 25 75 100
8ºs ANOS 60 58 25 118
9ºs ANOS 64 50 114
EN
SIN
O
MÉ
DIO
1ºs ANOS 98 20 118
2ºs ANOS 63 24 87
3ºs ANOS 43 30 73
TURNOS:
TURNO
MODALIDADE: Ensino Fundamental e Médio
ENSINO FUNDAMENTAL
(TURMAS / ANOS)
ENSINO MÉDIO
(TURMAS / ANOS)
Ma
tutin
o
Um sexto ano
Um sétimo ano
Dois oitavos anos
Dois nonos anos
Três primeiros anos
Dois segundos anos
Dois terceiros anos
7
Ve
sp
ert
ino
Três sextos anos
Três sétimos anos
Dois oitavos anos
Dois nonos anos
No
turn
o
um nono ano
Um primeiro ano
Um segundo ano
Um terceiro ano
5. TURNO DE FUNCIONAMENTO:
Matutino 7h30min às 11h50min
Vespertino 13h10min às 17h30min
Noturno 18h50min às 22h50
HORÁRIO DAS AULAS:
TURNO AULA INÍCIO TÉRMINO
MA
TU
TIN
O
1ª 7h30min 8h20min
2ª 8h20min 9h10min
3ª 9h10min 10h
Recreio 10min
4ª 10h10min 11h
5ª 11h 11h50min
VE
SP
ER
TIN
O 1ª 13h10min 14h05min
2ª 14h05min 14h55min
3ª 14h55min 15h45min
8
Recreio 10min
4ª 15h55min 16h45min
5ª 16h45min 17h30min
NO
TU
RN
O
AULA INÍCIO TÉRMINO
1ª 18h50min 19h40min
2ª 19h40min 20h25min
3ª 20h25min 21h10min
Recreio 10min
4ª 21h20min 22h05min
5ª 22h05min 22h50min
6. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR: anual
9
2 Artur da Costa e Silva (Taquari/RS, 03/10/1899 – Rio de Janeiro/RJ, 17/12/1969), foi militar e político brasileiro e segundo presidente brasileiro do regime militar. Quando
assumiu a presidência da república ocupava o posto de Marechal do Exército Brasileiro e durante o governo do Marechal Castelo Branco foi Ministro da Guerra./Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Costa_e_Silva acesso 14/10/2010
3O Complexo Escolar Monteiro Lobato congregava a Escola Estadual Presidente Costa e Silva e a Escola Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco.
MARCO SITUACIONAL:
7.1. HISTÓRICO DA UNIDADE ESCOLAR
Esta escola foi construída em convênio com a Fundepar (Instituto de
Desenvolvimento Educacional do Paraná) e Prefeitura Municipal de Cascavel. Na
época, o Presidente da República era o Marechal Emílio Garrastazu Médici,
respondia pelo Governo do Estado do Paraná o Sr. Paulo Pimentel, na Prefeitura o
Sr. Octacílio Mion, na Superintendência da Fundepar o Dr. Edward Labattu e na 45ª
Inspetoria de Ensino a Sra. Marilis Faria Pirotelli. O nome foi escolhido em
homenagem ao falecido Presidente Costa e Silva, que governou o Brasil, sendo o
segundo gestor da ditadura militar (1967-1969). Em setembro de 1969 sofreu um
AVC.
Este Estabelecimento de Ensino foi criado pelo Decreto n.º 657, conforme
Diário Oficial de 12 de agosto de 1971, cujo plano de implantação da Lei 5692/71
aprovado pelo Parecer n.º 30/75 e homologado pela Resolução n.º 417/75, recebeu
inicialmente o nome de "Grupo Escolar Presidente Arthur da Costa e Silva” até 1982,
quando muda para Colégio Estadual Presidente Costa e Silva2, mantendo o nome
em homenagem ao ex-presidente da república.
A escola funcionava à rua Dois, do Bairro Jardim Social, fazendo parte então
do "Complexo Escolar Monteiro Lobato3. Em 1º de janeiro de 1976, a sede da escola
foi transferida do Jardim Social para o Jardim Maria de Fátima, situado à rua José
Caldart, em prédio novo construído pela Fundepar, e inaugurado em março de 1975,
onde funciona até hoje, mantendo a mesma estrutura física, o que ocasiona sérios
transtornos para comportar a demanda atual. Assumiu a 1º direção a senhora Sônia
Danusia Pakulski. de Oliveira, e como secretária Alécia Freitas Pessanha, tendo
aquela dirigido a escola por dois anos.
De 1970 a 1972 a escola atendeu a demanda de 1ª a 5ª séries no primário,
sendo que em 1972 a 5º série foi eliminada. A partir de 1975, com a implantação da
10
Lei de Diretrizes e Bases (LDB) 5692/71, as turmas subseqüentes de 5ª a 8ª série
foram atendidas gradativamente.
O Curso de 2º grau foi autorizado a partir de 1982 pelo Parecer 2144/82 da
Secretaria Estadual de Educação (SEED), Resolução n.º 674/87. Por reivindicação
da Comunidade Escolar, o Curso Básico em Comércio, foi implementado pela
Resolução n.º 3.659/83, permanecendo até 1985, com a conclusão da última turma,
curso de 2º grau Propedêutico Básico até 1987, passando a chamar-se em 1988 de
Educação Geral, até 2000. Em 1999 inicia o Ensino Médio que permanece até a
data atual.
No ano de 1985, o estabelecimento passou a oferecer o Ensino da Pré
Escola (duas turmas) possibilitando aos alunos de cinco a seis anos, melhor
preparação para o ingresso à vida escolar. Embora houvesse demanda, a Escola
atendia uma turma com vinte e quatro alunos, tendo em vista que não havia espaço
físico para outra classe. Este Estabelecimento de Ensino já ofertou o pré-vestibular
em1988 com 18 alunos e em 1989 com 15 alunos. Neste ano a escola oferta dois
cursos de Línguas oferecidas pelo Centro de Línguas Estrangeiras Modernas
(CELEM).
Em 1995 o Secretário de Estado da Educação, atendendo à reivindicação da
Comunidade Escolar, instituiu o Curso de Habilitação em Auxiliar de Contabilidade,
conforme Resolução 5440/94 e Deliberação 30/80 do Conselho Estadual de
Educação, curso este que permaneceu até 1999, e como Técnico em Contabilidade
a partir de 1998, devido à adesão da escola ao PROEM.
O Ensino de 1ª a 4ª série foi ofertado até o ano de 1999. Até 1994 era
nominado 1ª a 4ª série, a partir de 1995 passou a se chamar CBA (Ciclo Básico de
Alfabetização) indo até 1999, quando passou a ser de responsabilidade exclusiva
do município a oferta deste ensino.
A partir do ano de 1999, o colégio passou a ofertar apenas as modalidades
do Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries) e Ensino Médio, permanecendo desta
maneira até o ano de 2007.
11
A partir de 2004 começaram a serem implantados neste estabelecimento os
serviços de apoio pedagógico complementar, e passamos a ofertar a sala de apoio
no turno matutino, para as quintas séries.
A partir de 2006, com a proposta de Escola Inclusiva na política do Estado
do Paraná, o Colégio passa a atender alunos com necessidades especiais na área
da Deficiência Intelectual e Transtornos de Aprendizagem egressos do Ensino
Fundamental I.
Em 2010, o colégio atua com o apoio de atividades complementares em
quatro programas: Salas de Apoio de Língua Portuguesa e Matemática; Salas de
Recursos – área da Deficiência Intelectual e Transtornos Funcionais Específicos e
Transtornos Globais do Desenvolvimento; Programa Viva Escola – Jornal Costa e
Silva em Foco, Ler para Crer e Dança e Movimento e CELEM – Espanhol.
Além disso, em 2010, o estabelecimento de ensino passou por modificações
didáticas pedagógicas mediante discussões dos anos anteriores no processo de
inclusão revendo sua proposta e revitalizando seu projeto com a flexibilização
curricular nas instâncias de adaptação curricular, complementação curricular e
implementação curricular.
GESTÕES ANTERIORES:
Sonia Danúsia Pakulski de Oliveira -1971
Solange Carneiro Somavilla – 26/12/1972
Themis Paes de Campos - 1979
Ilda Scanagata Pierucini – 26/02/1980
Neide Lombadi Marques – setembro de 1982
Adélia Chedidi Da Silva – 17/08/1983 (eleita em 17/06/83)
Alba Waly França -
João Roque Ledur – 1988 a 1991
12
Doroti Silvia Trufa Ribeiro – 31/12/1991
Denise Rosana da Silva Moraes
Odete Bonissoni – 01/08/1993
Maria Leide Carvalho
Ivanildo Claro Da Silva - 1998
Sirlene Salete Dani - 1999
Irio Colibaba - 2000
Sirlene Salete Dani – 01/01/2006
Sirlene Salete Dani – 01/01/2009 – Eleição: Resolução 4.202/2008, de 16 de
setembro - as leis 14.231/2003 e 15.329/2006 que regulamentam as eleições
diretas
Sirlene Salete Dani – 01/01/2012 – Eleição: Resolução 4.122/2011, as leis
14.231/2003 e 15.329/2006 que regulamentam a consulta para Diretores e
Diretores Auxiliares
7.2. QUADRO DE PROFISSIONAIS DO ESTABELECIMENTO - ano
de 20114
A relação de Professores e funcionários do Colégio encontra-se organizada
em Demanda Oficial de vagas - NRE/SEED/2010, conforme relação abaixo:
a) DIREÇÃO E DIREÇÃO AUXILIAR:
Nome CH Semanal
Escola Função
Formação
SIRLENE SALETE DANI 40 9131 - DIRETOR
Professora de Biologia –
Ensino Superior completo –
Ciências com habilitação em
Biologia Licenciatura Plena/
pós-graduação em Biologia
4 A atualização do quadro de profissionais da educação do estabelecimento de Ensino encontram-se online no portal dia a dia educação:
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br /consulta à escola.
13
Geral - UNIOESTE
NEUSA MARIA DUCATTI 20 9132 - DIRETOR AUXILIAR
Pedagoga – Ensino Superior
completo: Pedagogia -
UNIOESTE/
b) EQUIPE PEDAGÓGICA:
Nome CH Semanal
Escola Função
Formação
CRISTIANE DE LIMA FARIAS
40 9316 - EQUIPE
PEDAGOGICA
Ensino Superior completo:
Pedagogia e Pós-graduação
em Educação Especial –
UNIOESTE./ QPM
FLORINDA SILVA DE OLIVEIRA
20 9316 - EQUIPE
PEDAGOGICA
Ensino Superior completo:
Pedagogia
IRACI ANZOLIN 40 9316 - EQUIPE
PEDAGOGICA
Ensino Superior completo:
Pedagogia e Pós-graduação
em Docência no Ensino
Superior - UNIPAN e
Atendimento à
Necessidades Educacionais
Especiais (ESAP) / QPM
LORENI DE FATIMA SANGALETI MANCHAK
20 7919 - PROFESSOR - PDE
Ensino Superior completo –
Pedagogia / CH: 20h – pós-
graduação em
Fundamentos da Educação
- UNIOESTE - atualmente
concluindo o PDE / QPM
SELMA APARECIDA SGOBI
15 9316 - EQUIPE
PEDAGOGICA
Pedagoga – Ensino
Superior completo / PSS
14
c) SERVIDORES EM FUNÇÕES DE APOIO/TÉCNICO PEDAGÓGICAS:
PROFESSOR DA LEI 15308/06 (PROFESSORES READAPTADOS)
Nome Disciplina Vinculo CH Semanal
Escola Capacitação Máx.
(Licenciatura)
BENILDE TEREZINHA DEPUBEL
Língua Portuguesa
QPM
32
Letras Português e Inglês/Pós-
graduação: Metodologia e Prática
de Ensino em Língua Portuguesa/
Professor PDE
MARIA IRACI CARDOSO Inglês QPM
32
Letras: Português e Inglês / Pós-
graduação: Treinamento
Desportivo
ROSA MARIA GOMES PACHECO
Matemática QPM 32
Ensino Superior completo
Ciências com habilitação em
matemática Licenciatura plena -
UNIOESTE e pós-graduação em
Gestão Escolar: supervisão e
orientação – ESA\P / CH: 40h –
QPM - Readaptação de função
Lei 15380/06
d) AGENTE EDUCACIONAL II
SECRETÁRIA:
Nome CH Semanal
Escola Função
Formação
IVANIR LUISA MAZZUCHETTI
40 9731 -
SECRETARIO/ESCOLA
Ensino Superior completo:
Pedagogia – UNIPAR e
concluiu Profuncionário:
Técnico em Multimeios /
QFEB
JOSEFA PALUSKI DOS SANTOS
40 9314 - CAT. FUNC.-
APOIO/TEC ADMINIST
Ensino Médio completo e
cursando Profuncionário /
QFEB
15
MARIA APARECIDA DO NASCIMENTO TRUFA
40 9314 - CAT. FUNC.-
APOIO/TEC ADMINIST
Ensino Médio completo-
Educação Geral e concluiu
Profuncionário: Gestão
Escolar /QFEB
NOELI PERETO 40 9314 - CAT. FUNC.-
APOIO/TEC ADMINIST
Ensino Médio completo:
Magistério e concluiu
Profuncionário: Gestão
Escolar / QFEB
MECANOGRAFIA / MULTIMEIOS:
Nome CH Semanal
Escola Função
Formação
ROSALINA DE FATIMA KOVAL DE OLIVEIRA
40 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC
ADMINIST
Ensino Médio completo /
concluiu Profuncionário /
QFEB
IZABEL FERNANDES DOS SANTOS
40 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC
ADMINIST
Ensino Superior completo
Economia - UNIOESTE /
concluiu Profuncionário:
Técnico em Multimeios /
QFEB
LABORATÓRIO/QUÍMICO-FÍSICA BIOLOGIA E CIÊNCIAS:
Nome CH Semanal
Escola Função
Formação
DANIELA NATALI COSER 14 9158 - ASSISTENTE DE
EXECUCAO
Ensino Superior completo
Ciências Biológicas
Licenciatura Plena e
Bacharelado - UNIOESTE /
cursando Profuncionário
/QFEB
16
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA:
Nome CH Semanal
Escola Função
Formação
EDIMAR LOPES DE SOUZA
40 9314 - CAT. FUNC.-
APOIO/TEC ADMINIST
Ensino Superior em
Contabilidade – UNIVEL /
cursando Profuncionário /QFEB
BIBLIOTECA:
Nome CH Semanal
Escola Função
Formação
INES DE LOURDES SILVEIRA
40 9314 - CAT. FUNC.-
APOIO/TEC ADMINIST
Ensino Médio completo e
cursando Profuncionário /
QFEB
IVANETE GUERRA 40 9314 - CAT. FUNC.-
APOIO/TEC ADMINIST
Ensino Superior completo:
História e Profuncionário:
Técnico em Multimeios /
QFEB
e) AGENTE EDUCACIONAL II:
COZINHA:
Nome CH Semanal
Escola Função
Formação
ELISABETE DE OLIVEIRA KURUNCI
40 9313 - CAT. FUNC.-
AUX.SERVICOS GERAIS
Ensino Médio completo e
Profuncionário / QFEB
LOURDES PAULETTO SANTIAMI
40 9313 - CAT. FUNC.-
AUX.SERVICOS GERAIS
Ensino Médio completo e
cursando Profuncionário:
técnico em Alimentação
Escolar / QFEB
17
MANUTENÇÃO E INFRAESTRUTURA
Nome CH Semanal
Escola Função
Formação
APARECIDA RIGO 40 9313 - CAT. FUNC.-
AUX.SERVICOS GERAIS
Ensino Médio completo e
cursando Profuncionário /
QFEB
ARLINDA DIAS 40 9313 - CAT. FUNC.-
AUX.SERVICOS GERAIS Ensino Fundamental / CH:
40h – QFEB
ELIZABETE DE OLIVEIRA
GOMES 40
9313 - CAT. FUNC.-
AUX.SERVICOS GERAIS
ELIZABETE DE
OLIVEIRA GOMES
MARCIA MARIA SAMPAIO PLANK
40 9313 - CAT. FUNC.-
AUX.SERVICOS GERAIS
Ensino Médio - cursando /
QFEB
MARLENE COSTA SANTOS OTANI
40 9313 - CAT. FUNC.-
AUX.SERVICOS GERAIS
Ensino Médio completo e
cursando pós-médio em meio
ambiente/ Profuncionário:
técnico em Infra-estrutura /
QFEB
NADIR DO AMARAL RODRIGUES
40 9313 - CAT. FUNC.-
AUX.SERVICOS GERAIS PSS
NILMA APARECIDA SILVA 40 9313 - CAT. FUNC.-
AUX.SERVICOS GERAIS
Ensino Médio completo e
cursando Profuncionário:
técnico em Alimentação
Escolar / QFEB
SALVADOR TEZA 40 9313 - CAT. FUNC.-
AUX.SERVICOS GERAIS PSS – Em licença médica
f) CORPO DOCENTE / SERVIDORES EM REGÊNCIA REGÊNCIA NO
ENSINO FUNDAMENTAL E/OU MÉDIO - ano letivo de 2011
Dados do Corpo Funcional: Total de Servidores em Regência: 73
18
Nome Disciplina Vinculo CH
Semanal Escola
Capacitação Máx.
(Licenciatura)
ADELMA PLENS 15 LICENCIATURA PLENA
ANGELA CRISTINA MUSSKOPF SALENAVE
Matemática e Sala de Apoio – 6 ano
8 LICENCIATURA PLENA
ANGELICA DA SILVA CELESTINO
9 LICENCIATURA PLENA
AGAHILDA
CARLA CORACA POSSA
Matemática e
Ciências QPM
16
LICENCIATURA PLENA
Matemática/Ciências /
Especialização: Ciências
Biológicas/ Pós-graduação:
Matemática
CELIA REGINA DA SILVA Educação Física
12 LICENCIATURA PLENA
CELIA SILVANA LUNELLI Educação Física
4 LICENCIATURA PLENA
CLAUDIO LUCIO DIAS AUER QPM
16 LICENCIATURA PLENA Física /
Mestre em Engenharia Química
CLECIMARA DA SILVA MEDEIROS
QPM
20
LICENCIATURA PLENA
Matemática / Especialização e
Pós-graduação: Ensino da
Matemática/ Professora PDE
CLEIDE ADRIANA SERAVALI 18 LICENCIATURA PLENA
CRISTIANE BERALDO KLAK 6 LICENCIATURA PLENA
DANIELA ANGIE FERRANDO 8 LICENCIATURA PLENA
DANIELA SILVESTRIN 6 LICENCIATURA PLENA
DANIELE BERTOLLO 32 LICENCIATURA PLENA
ELISA MARIA LISBOA NOGUEIRA
9 LICENCIATURA PLENA
ELMA APARECIDA STASIAK QPM
16 LICENCIATURA PLENA Letras:
Português e Inglês
EVALDO MARTINS SANTANNA FILHO
Educação Física
8 LICENCIATURA PLENA
19
Nome Disciplina Vinculo CH
Semanal Escola
Capacitação Máx.
(Licenciatura)
FERNANDO LIMA PRECOMA 8 LICENCIATURA PLENA
FLAVIA DE FREITAS CORACA
Educação Física
QPM
32
LICENCIATURA PLENA
Educação Física/ Pós-graduação:
Orientação e Supervisão Escolar
FRANCIELE KRINDGES VIEIRA
4 LICENCIATURA PLENA
FRANCIELE TERESA BOLIS 8 LICENCIATURA PLENA
FREDERICO PLANTIKOW KAFER
20 LICENCIATURA PLENA
GILBERTO RIBEIRO DA SILVA 4 LICENCIATURA PLENA
GISLENE CARNIATTO DOS SANTOS
História e
Ensino
Religioso
QPM 26
LICENCIATURA PLENA História/
Pós-graduação: História e
Geografia
GLEICY KELY MARRETO MORO 18 LICENCIATURA PLENA
IARA MIKAL HOLLAND OLIZAROSKI
4 LICENCIATURA PLENA
IVANILDO CLARO DA SILVA 4 LICENCIATURA PLENA
IVANIR SALETE ACOSTA
Matemática QPM
16
LICENCIATURA PLENA Ciências
e Matemática/ Pós-graduação:
Educação Matemática
IVONE WELFER 32 LICENCIATURA PLENA
JANES MARA BERLATTO 4 LICENCIATURA PLENA
JOENARA BEATRIS CECHET Artes QPM
6
LICENCIATURA PLENA Artes
aplicada/ Especialização:
Metodologia do Ensino da Arte
JOSEMAR SANTI 2 LICENCIATURA PLENA
KELI CRISTINA BERTELLI 6 LICENCIATURA PLENA
20
Nome Disciplina Vinculo CH
Semanal Escola
Capacitação Máx. (Licenciatura)
LEANDRO HENRI DA SILVA 14 LICENCIATURA PLENA
LEANDRO MATEUS FERNANDES
14 LICENCIATURA PLENA
LIZETE RITA CORREA 16 LICENCIATURA PLENA
LUCIANO CORBARI DO NASCIMENTO
História e Sociologia
QPM
16
LICENCIATURA PLENA
Licenciatura Plena em Filosofia e
História
LUCIMARA APARECIDA ESCANHOLATO
Matemática QPM 16
LICENCIATURA PLENA
Matemática/ Pós-graduação:
Didática e Metodologia de
Ensino, Orientação, Supervisão e
Administração Escolar
MARIA DE FATIMA COUTINHO 16 LICENCIATURA PLENA
MARIA DOLORES CASSANHO FERREIRA
Ciências PSS 4
LICENCIATURA PLENA Ciências
Biológicas/ Pós-graduação:
Instrumentalização no Ensino de
Ciências
MARIA LURDES MEIRA 8 LICENCIATURA PLENA
MARIA MARGARIDA RACHEL PETERNELA
16 LICENCIATURA PLENA
MARIA SANDREANA SALVADOR DA SILVA
16 LICENCIATURA PLENA
MARINA ALVES DOS SANTOS ANTONELLO
16 LICENCIATURA PLENA
MARISA CEOLIN MARQUETTI História PSS
9
LICENCIATURA PLENA História/
Pós-graduação: História e
Geografia/ Mestrado em
Educação(cursando)
NELSON DOUHI Geografia QPM
32
LICENCIATURA PLENA
Geografia / Mestre em Geografia
e Mestre em análise Regional e
Ambiental
21
Nome Disciplina Vinculo CH
Semanal Escola
Capacitação Máx. (Licenciatura)
RAPHAEL FERNANDES 11 LICENCIATURA PLENA
RAQUEL PULITA 8 LICENCIATURA PLENA
ROSANA BONISSONI Português QPM
16
LICENCIATURA PLENA Letras
/Especialização e Pós-graduação:
Docência no Ensino superior
ROSANGELA APARECIDA BASSI
6 LICENCIATURA PLENA
ROSELIR NANDI 14 LICENCIATURA PLENA
ROSEMARI FERNANDES DOS SANTOS
Matemática QPM 16
LICENCIATURA PLENA Ciências
com Habilitação em Matemática/
Pós-graduação: Educação do
Ensino Médio
ROSENILDE LONGEN 8 LICENCIATURA PLENA
ROSIANE GERALDO MARTIN Historia PSS
2
LICENCIATURA PLENA
Licenciatura Plena em História /
Pós-graduação: Administração,
Supervisão e Orientação
Educacional
RUY SERGIO INCERTI JUNIOR Historia QPM
16
LICENCIATURA PLENA Ciências
Humanas filosofia e História/ Pós-
graduação: didática e
Metodologia de Ensino
SILVANA DE FATIMA CARARA Química QPM
14
LICENCIATURA PLENA
Química/ Especialização:
Química
SILVIA MARIA FERLIN FEUSER 6 LICENCIATURA PLENA
22
CORPO DOCENTE DOS PROGRAMAS DE COMPLEMENTAÇÕES
CURRICULARES
ÁREA DE DEFICIÊNCIA INTELECTUAL (DI) e TRANSTONOS
FUNCIONAIS ESPECÍFICOS (TFE):
Nome Vinculo CH
Semanal Escola
Capacitação Máx. (Licenciatura)
DEBORAH ZARTH DEMENECH QPM 32
LICENCIATURA PLENA Pedagogia - pós-
graduada em Educação Especial na
Educação Inclusiva.
ELIANE BRUNETTO PERTILE QPM 16
LICENCIATURA PLENA Pedagogia - pós-
graduada em Educação Especial na
Educação Inclusiva.
Nome Disciplina Vinculo CH
Semanal Escola
Capacitação Máx. (Licenciatura)
TATIANA PEREIRA DE OLIVEIRA 3 LICENCIATURA PLENA
TELMA LIBERATORE GREGOLIN
6 LICENCIATURA PLENA
TEREZINHA APARECIDA THEINL
16 LICENCIATURA PLENA
VERA LUCIA DANI
Matemática –
SALA DE
APOIO – 6
ANO
QPM 4
LICENCIATURA PLENA
Matemática/ Pós-graduação:
Matemática
VERA REGINA MARTINELLI 7 LICENCIATURA PLENA
VINICIUS RAMON FONTANELA 8 LICENCIATURA PLENA
WANESSA LOMBARDI MARQUES
10 LICENCIATURA PLENA
23
ÁREA DE TGD – TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO:
Nome Vinculo CH
Semanal Escola
Capacitação Máx. (Licenciatura)
MARIA VALDENY FERREIRA GOMES
QPM 16
LICENCIATURA PLENA Mestranda em
Educação - UNIOESTE – Cascavel
Pedagoga Esp. da Rede Estadual de
Educação do Paraná Tutora Profuncionário -
Curso Multimeios Didáticos
SALA DE APOIO PARA AS TURMAS DE 6ºs ANOS:
PORTUGUÊS: CH – 5h/a – CLAUDIA APARECIDA SIMÕES MIRANDA
MATEMÁTICA: CH – 5h/a – VERA LUCIA DANI
SALA DE APOIO PARA AS TURMAS DE 9ºs ANOS:
. PORTUGUÊS: CH – 4h/a – DANIELE BERTOLLO
. MATEMÁTICA: CH – 4h/a – LEILA PATRICIA CARDOSO
CELEM
Nome Disciplina Vinculo CH
Semanal Escola
Capacitação Máx.
(Licenciatura)
SHIRLEY CAVICHIOLI DOTTA
ESPANHOL
8
LICENCIATURA PLENA
LETRAS: PORTUGUÊS
E ESPANHOL/
ESPECIALIZAÇÃO:
LÍNGUA ESPANHOLA
CLAUDIA APARECIDA SIMOES MIRANDA
ITALIANO
8
LICENCIATURA PLENA
LETRAS: PORTUGUÊS
E ESPANHOL/
ESPECIALIZAÇÃO:
LÍNGUA ITALIANA
24
a) ASPECTOS ADMINISTRATIVOS
DIREÇÃO, EQUIPE PEDAGÓGICA E CORPO DOCENTE.
A direção do colégio é eleita pela comunidade escolar conforme
regulamentação em vigor (Lei 14.231 e Resoluções).
O estabelecimento comporta um (a) Diretor (a) geral com 40h e um (a)
Diretor(a) auxiliar com 20h.
A equipe pedagógica e o corpo docente são contratados por meio de
concurso público (SEED) para suprir as vagas existentes no colégio e/ou contrato de
aulas extraordinárias ou PSS (SCO2)
Quanto à substituição de vagas do corpo docente: estas são supridas por
meio de contratos como aulas extraordinárias ou PSS.
AGENTES EDUCACIONAIS I e II:
Os funcionários administrativos são contratados por meio de concurso
público (SEED) para exercerem as funções de secretária, auxiliar de secretaria,
auxiliar de biblioteca, laboratorista, mecanógrafo e apoio técnico de multimeios,
contemplando um total de 360h, sendo que destas, 60h são exercidas por
professores readptados de função.
As vagas da equipe de apoio/serviços gerais atualmente são supridas por
meio de: concurso público e PSS para exercer as funções de: cozinheira e serviços
gerais, totalizando um total de 360h.
O trabalho coletivo dentro do contexto da escola remete-nos a um projeto
pedagógico, que leva em consideração uma comunicação interativa constante entre
todos os segmentos da escola, levando em conta a especificidade e suas áreas de
conhecimento, onde se analisa e se propõe objetivos comuns com relação à
educação.
25
b) ASPECTOS PEDAGÓGICOS
DA DIREÇÃO
A direção tem o papel de administrar e organizar os trabalhos que lhe forem
atribuídos por lei, decreto, e além de responder pelo cumprimento destes no âmbito
escolar, regulamentos e determinações, cuidar de questões de aprendizagem, de
socialização da criança e o jovem para que possa contribuir na formação de um
indivíduo cidadão.
Com relação à equipe pedagógica, professores e funcionários, o trabalho da
direção deve ser coletivo e integrado, possibilitando vivenciar os problemas
educacionais, juntamente com a comunidade (pais), bem como os envolvendo nas
diversas atividades culturais realizadas de acordo com os projetos de escola.
A Direção deve garantir uma escola democrática, que forme indivíduos
críticos, participativos e ativos na tomada de decisões refletidas no coletivo.
DA EQUIPE PEDAGÓGICA
O serviço da Equipe pedagógica é realizado pelo professor pedagogo
que tem como função acompanhar, assistir, coordenar, avaliar o processo de ensino
e a aprendizagem registrando as ações no livro ata. Acompanhar o processo de
construção da aprendizagem e avaliação seja diagnóstica, contínua, permanente,
cumulativa, criteriosa e qualitativa, permeando toda a prática pedagógica, na medida
em que contribuem na organização e desenvolvimento das atividades escolares,
envolvendo especialistas, professores, educandos, demais funcionários e toda a
comunidade.
A atuação da Equipe Pedagógica está voltada para a formação de conhecer
o outro e autoconhecer-se, através das relações presentes no seu dia-a-dia,
encaminhando suas ações individuais ou em grupo.
As questões sobre disciplina, comportamento, relacionamento, hábitos de
estudo, regimento escolar estão presentes no âmbito escolar e são tratados de
26
modo que todos compreendam e incorporem conceitos, objetivos e estratégias
direcionadas para garantir a transmissão e assimilação dos conteúdos.
Consideramos também a necessidade de observar atentamente os casos
específicos de alunos que não acompanham satisfatoriamente o processo de
aprendizagem, e através de acompanhamento, atendimento específico ao aluno e
familiares encontrar meios para ajustá-lo no contexto escolar e social, reforçado pelo
trabalho conjunto com os professores.
O enfoque das atividades da equipe pedagógica está voltado para o
pedagógico, onde continua a centrar suas atividades em conjunto com a Equipe
docente garantindo melhor êxito no processo ensino-aprendizagem.
Tem por objetivo o acompanhamento pedagógico no planejamento,
desenvolvimento e avaliação das atividades educacionais, tendo em vista a unidade
das ações pedagógicas, o melhor desempenho e aprimoramento dos profissionais
envolvidos no processo ensino-aprendizagem.
De um modo geral, é atribuído ao professor pedagogo planejar junto com os
professores as atividades pedagógicas a serem desenvolvidas no decorrer do ano
letivo, vistar diários de classe e planejamentos, fazer distribuição das turmas em
conjunto com a secretaria e direção escolar; organizar reuniões pedagógicas;
coordenar conselho de classe; acompanhar alunos de baixo rendimento; colaborar
na análise dos livros didáticos; repassar metodologias, artigos e sugestões;
promover atividades cívicas e culturais, selecionar material didático; visitar as
classes, vistar cadernos e verificar a organização dos alunos; atender as turmas na
falta dos professores com atividades inerentes à equipe pedagógica, entre outras
atividades no sentido de propiciar o bom andamento escolar, além de articular a
escola com a comunidade.
DA (o) SECRETÁRIA (o)
A (o) secretária (o) geral tem um cargo indicado pela SEED, em ato
específico por uma portaria.
27
Os seus serviços da secretaria são executados pela secretária geral e
auxiliares administrativos que juntamente promovem um trabalho coletivo com os
demais funcionários e professores sob a coordenação da direção e direção auxiliar.
Compete à secretária geral do estabelecimento de ensino: distribuir tarefas
decorrentes do seu cargo aos auxiliares, elaborar relatórios, atas gerais, redigir
correspondências, zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais da
secretaria, coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à
documentação escolar de aluno, documentação dos professores, funcionários e do
estabelecimento de ensino.
DA EQUIPE ADMINISTRATIVA
A equipe administrativa é o setor que serve de apoio aos diversos setores do
estabelecimento de ensino proporcionando condições para que os mesmos
cumpram suas reais funções. Fazem parte deste quadro os seguintes profissionais:
Auxiliar da biblioteca, auxiliar da secretaria, auxiliar do multimeios, auxiliar da
mecanografia, laboratorista (informática e química/física/ biologia e ciências);
DOS SERVIÇOS GERAIS
Os serviços gerais têm o seu cargo de manutenção, preservação e
segurança do estabelecimento de ensino, sendo coordenado e supervisionado pela
direção e direção auxiliar.
Pertencem ao quadro dos serviços gerais: zelador(a) e merendeira .
Será de responsabilidade dos serviços gerais:
Zelar pela segurança e disciplina coletiva dos alunos no pátio e saguão.
Contribuir na orientação dos alunos sobre as normas disciplinares para manter
a ordem e evitar acidentes no estabelecimento de ensino;
Observar a entrada e saída dos alunos;
28
Permanecer nas imediações dos portões e pátio do colégio para prevenir
acidentes e irregularidades;
Permanecer nas imediações do pátio do colégio durante o horário de recreio
para prevenir acidentes, indisciplina e irregularidades;
Auxiliar a direção do estabelecimento de ensino no controle de horários, e
controle de entrada e saída de alunos no início e término das aulas.
Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares e seus
mobiliários (salas de aula, biblioteca, laboratórios, salas administrativas, salas dos
professores, banheiros, corredores, calçadas, pátio, quadras esportivas, vidraças
e paredes).
Preparar e servir a merenda escolar;
Proceder à limpeza e arrumação da cozinha e refeitório
Conservar o local de preparação de merenda em boas condições de trabalho e
higiene;
Conservar o local de armazenamento dos alimentos limpo e em ordem;
Auxiliar a direção nas atividades de conservação e manutenção do prédio
escolar;
Participar das reuniões, cursos e outros sempre que for convocado ou
convidado.
Para um bom andamento do trabalho do dia-a-dia no colégio cada funcionário
deverá desenvolver seu trabalho coletivamente, respeitando um ao outro.
DO CORPO DOCENTE
Levando-se em consideração a proposta de formar para a cidadania, os
professores buscam a formação integral dos educandos no que se refere aos
aspectos morais, afetivos, físicos e intelectuais.
29
Essa unidade instrução-educação se reflete na formação de atitudes e
convicções frente à realidade, no transcorrer do processo de ensino.
O comprometimento com o ensino e seriedade profissional dos nossos
professores se manifesta perante seu papel de instrumentalizar os alunos para a
conquista dos conhecimentos e sua aplicação na vida prática, através de aulas
planejadas, onde se colocam em evidência a segurança nos conteúdos e nos
métodos de ensino, o respeito no relacionamento com os alunos, a constância e
firmeza na direção da classe, verificando-se a organização e desempenho dos
alunos no sentido de manter um clima de trabalho favorável, assegurando a atenção
e a concentração nas tarefas, bem como atitudes de respeito para com todas as
disciplinas, professores, colegas e funcionários da escola. De acordo com Bastos:
A escola em seu cotidiano é um lugar de inúmeras e diversificadas práticas. [....] esta diversidade de práticas está em permanente movimento no cotidiano da escola [....]. Estão presentes no pedagógico, materializam-se nas relações profissionais do professor com os alunos e a comunidade, permeiam o currículo mediante a seleção de conteúdos e atividades extraclasse, o sistema de avaliação e o planejamento pedagógico (BASTOS, 2001, p. 24-25).
Os professores apontam como um traço de personalidade o "senso de
justiça", isto é, a manifestação do respeito diante de um trabalho conjunto
didaticamente correto, onde se objetiva o crescimento do aluno, o uso de uma
linguagem compreensível, o apoio e observância das suas dificuldades com atitudes
firmes de autoridade sem autoritarismo, que propiciam conhecimentos, hábitos e
atitudes para que o educando possa realizar operações mentais tendo em vista sua
formação, englobando o apoio familiar sempre que se julgar necessário.
“Em relação aos alunos com necessidades educativas especiais a escola definiu que os professores tem autonomia para fazer adaptações curriculares de acordo com as especificidades da sua disciplina”...
bem como desenvolver informalmente uma prática inclusiva no processo ensino-
aprendizagem com todos os alunos.
É relevante destacar que o grupo de professores tem clareza da importância
do fazer coletivo, realizando assim atividades conjuntas no sentido de promover a
interdisciplinaridade escolar, revendo e avaliando a sua ação pedagógica,
procurando elevar ao máximo sua competência profissional a fim de garantir aos
30
educandos o acesso ao conhecimento e consequentemente à preparação para a
vida e para o trabalho.
PROFESSORES READAPTADOS DE FUNÇÃO
Respeitando a legislação vigente no Estado:
LEI No 15308 de 24/10/2006, diz
Art. 1º. O professor afastado de sala de aula com base em laudo médico da
Divisão de Medicina e Saúde Ocupacional da Secretaria de Estado da
Administração e Previdência – DIMS/SEAP permanece suprido na demanda
de professor, com a mesma jornada de trabalho que vinha cumprindo.
Art. 2º. O afastamento, mesmo definitivo, não acarretará diminuição ou
qualquer alteração de verbas remuneratórias percebidas pelo professor,
mantendo os mesmos direitos como se em sala de aula estivesse.
E a proposta de alteração da Lei Complementar 103/2003, em seu artigo 4º,
inciso VII, a INSTRUÇÃO NORMATIVA N.º 02 de 26 de julho de 2011 – GRHS/SEED,
diz
Art. 1.º Autorizar, com base no princípio constitucional da isonomia, que a jornada de trabalho do professor pedagogo e do professor readaptado de função, em exercício em estabelecimento de ensino, seja cumprida em hora aula; Art. 2.º As Chefias dos Núcleos Regionais da Educação orientarão as direções de estabelecimento quanto a organização dos horário para que as atividades pedagógicas não sofram prejuízos uma vez que não haverá aumento de demanda para a função. Art. 3.º A oferta do cumprimento de hora aula para professor pedagogo e ao professor readaptado é obrigatória para o estabelecimento e o cumprimento é opcional ao servidor.
O professor readaptado deve contribuir na formação de um individuo
cidadão, respeitando seus limites e formação, e de acordo com a necessidade na
escola. Também fazendo um trabalho coletivo e integrado, possibilitando vivenciar
os problemas educacionais com a comunidade, bem como os envolvendo nas
diversas atividades culturais realizadas de acordo com os projetos da escola.
O professor readaptado deve exercer a função de apoio pedagógico junto a
Equipe Pedagógica e a Direção, os quais devem atribuir-lhes a atividade a ser
desenvolvida. Entende-se por apoio pedagógico:
31
1) Acompanhar a e apoiar a prática pedagógica desenvolvida na
escola;
2) Estimular atividades artísticas, culturais e esportivas desenvolvidas
na escola;
3) Participar de formulação e aplicação do processo de avaliação
escolar;
4) Supervisionar a vida escolar do aluno( ficha FICA, cadernos de
turma, primeiros socorros, contato via telefone com a família);
5) Coordenar e acompanhar projetos como: oratória, poesia, projeto de
leitura junto a biblioteca da escola;
6) Assessorar o professor regente na organização do Momento
Cultural(bimestralmente);
7) Assessorar as diversas atividades exercidas no âmbito da escola e
as praticas docentes desenvolvidas no setor de multimeios.
32
1) GRÁFICOS QUE REPRESENTAM A ESCOLARIZAÇÃO DOS
FUNCIONÁRIOS DO COLÉGIO:
0123456789
10
EN
SIN
O F
UN
DA
MEN
TA
L
EN
SIN
O S
UP
ER
IOR
PR
OFUN
CIO
NÁ
RIO
EM
CU
RSO
ES
PEC
IALIZ
AÇ
ÃO
DO
UTO
RA
NDO
PD
E E
M C
UR
SO
Funcionários
Observamos que as maiorias dos funcionários possuem grau de
escolaridade maior do que o exigido para o cargo: 62,5% têm Ensino Médio
completo e 31,5% já concluíram o PROFUNCIONÀRIO4, enquanto que 6% já
concluíram curso universitário.
2) GRÁFICOS QUE REPRESENTAM A ESCOLARIZAÇÃO DOS
PROFESSORES DO COLÉGIO:
33
05
1015202530354045
EN
SIN
O S
UP
ER
IOR
ES
PE
CIA
LIZ
AÇ
ÃO
ME
STR
AD
O E
M C
UR
SO
DO
UTO
RO
DA
DO
EM
CU
RS
OP
DE
EM
CU
RS
O
Professores/Direção eCoordenaçãoPedagógica
Temos um total de 83% do corpo docente do colégio que concluíram pós-
graduação e 7,5% já possuem graduação de Mestre, 8% do corpo docente
encontram-se cursando pós-graduação e 2% estão no curso de mestrado ou
doutorado. Pudemos observar que entre os docentes a escola tem um percentual de
7% destes que estão amparados pela Lei 15.308/06(Readaptação de Função),
prestando serviço em outras funções educacionais.
4 PROFUNCIONÁRIO:: Programa Nacional de Valorização dos Funcionários em Educção – SEED/MEC
34
7.3. AMBIENTES PEDAGÓGICOS DISPONÍVEIS
ESTRUTURA FÍSICA
13 salas de aula internas
Uma sala de direção
Uma sala para secretaria
Uma sala dos professores
Uma sala para equipe pedagógica
Uma sala de recursos
Uma sala de arquivos
Uma sala adaptada para laboratório de informática
Uma sala adaptada para laboratório de químico-físico/física/biologia e ciências
Uma sala adaptada para mecanografia e multimeios
Uma sala adaptada para recurso/TGD e sala multifuncional
Uma sala adaptada para apoio pedagógico(português e matemática)
Uma sala adaptada para biblioteca
Cozinha
Refeitório
Cantina
Dois banheiros para uso de professores e funcionários (masculino/feminino) com
dois sanitários cada.
Dois banheiros para uso dos alunos(masculino/feminino) com quatro sanitários
cada
35
Uma quadra de esportes coberta
Uma quadra de esportes cercada e sem cobertura
Duas mini-quadras de vôlei / ar livre
Saguão
Pátio
Uma sala adaptada para APMF
Uma sala adaptada para o Grêmio Estudantil
Planta baixa interna:
36
Planta baixa total do colégio
37
INVENTÁRIO MOBILIÁRIO:
Todos os bens permanentes existentes na escola são registrados sob os
códigos: 033 – SEED (a partir de setembro de 2010 o código para registro na SEED
será 333) e 0472 – APMF.
ACERVO DA BIBLIOTECA
Constando de 11.738 volumes registrados em 2010, alguns periódicos como:
jornal 30 de Agosto e algumas revistas: Gestão Escolar, Turma da Mônica Jovem...
A Biblioteca possui um Regimento Interno5 próprio aprovado pelo Conselho
Escolar do estabelecimento.
Quanto à bibliografia atualizada para uso do professor, equipe e funcionários,
recentemente a escola recebeu alguns volumes específicos via Programa Nacional
Biblioteca na Escola (PNBE).
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
Atualizado conforme projeto ”Paraná Digital:
Um servidor
Uma ilha com e quatro terminais na secretaria
Cinco ilhas e vinte terminais no laboratório
Dois projetores multimídia c/ uma tela de projeção
Uma “TV 42”
Um notebook
5 Anexo – volume II
38
LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS/ BIOLOGIA / QUÍMICA / FÍSICA:
Dois planetários
Um microscópio
Uma esteriomicroscóopio trinocular
Diversas vidrarias
RECURSOS AUDIOVISUAIS:
O colégio conta com diversos recursos audiovisuais, catalogados na
videoteca / multimeios da escola (CDs, VHS e Fita K7), sendo destes alguns
registrados no patrimônio do colégio (DVDs, Vídeos, aparelhos de som três
retroprojetores, etc.).
A sala de multimeios, videoteca e mecanografia possui um Regulamento próprio
aprovado pelo Conselho Escolar.
Possuímos 11 TVs Pendrive (20”), 1 vídeo e três DVDs, três aparelhos de som
para uso em sala de aula e, um vídeo e uma TV com antena parabólica digital para
acesso à TV Paulo Freire(canais da TV Escola e TV Educativa), uma TV 14”, uma
TV29” e uma mesa de som com amplificador para até 3 microfones, com saída de
som para o saguão.
quatro notebooks
um netbook
Três impressoras
Um scanner
64 CDs variados para uso em som/DVD e/ou computadores
35 fitas K7 variadas
498 fitas VHS (videoteca/multimeios)
39
03 retroprojetores, um episcópio, um projetor de slides, um spinglithe
Uma máquina fotocopiadora (aluguel em consignação)
Duas máquinas fotográficas
SALA MULTIFUNCIONAL:
RECURSOS FINANCEIROS
Os recursos financeiros provém do PDDE ( Programa Dinheiro Direto
na Escola), é um programa federal implantado em 1995, pelo ministério da educação
(MEC) e executado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
(FNDE).
O programa objetiva prover a escola com recursos financeiros de forma
suplementar creditados diretamente em conta específica da unidade executora
40
(APMF), visando contribuir com a melhoria das condições estruturais pedagógica do
ensino.
O valor devido a escola benefiaria é transferido, anualmente em parcela
única de acordo com tabela progressiva do conselho deliberativo do FNDE,
classificando as escolas em função do número de alunos atestado pelo censo
escolar do ano anterior.
Outro recurso, o Fundo Rotativo é um instrumento criado por lei para
viabilizar com maior agilidade repasse de recursos aos estabelecimentos de Ensino
de rede Estadual , para manutenção e outras despesas relacionadas com atividade
educacional.
A escola conta, também, com a contribuição da APMF e a cantina escolar
que são recursos aplicados diretamente na melhoria e qualidade de ensino.
QUANTO ÀS NECESSIDADES DOS AMBIENTES PEDAGÓGICOS
Construção de biblioteca e sala multiuso: espaço para reuniões e projeções
Conclusão do ginásio de esportes,
Ampliação e melhoria no laboratório de Química / Física, Biologia e Ciências
Instalações de rede e internet nos diversos setores do colégio: biblioteca,
coordenação pedagógica e sala da direção
Aquisição e melhoria do acervo bibliográfico na biblioteca
Ampliação do valor do Fundo Rotativo.
Verba para ampliação reforma /construção geral do colégio.
41
7.4. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE
7.4.1 Pesquisa realizada com a comunidade escolar no ano de
2010.
Quanto a moradia do aluno:
1. Com quem o aluno mora?
Verificamos que a maioria dos alunos reside com os pais, entretanto por
outro lado parece haver uma tendência crescente de educandos que vivem somente
com a mãe. Também observamos a presença de adolescentes que são membros de
famílias sociais em nossa escola.
2. Quantas pessoas moram na residência? (Contando com pais, irmãos ou
outras pessoas).
0%
10%
20%
30%
40%
50%duas pessoas
três
quatro
cinco
seis ou mais
moro sozinho
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%pai e mãe
somente com o pai
somente com mãe
avós
familia social
esposo(a)/companheiro(a)
outros
42
Três pessoas é o número de habitantes por residência que mais ocorre,
seguido de cinco. Isso acentua a idéia de famílias com poucos filhos.
3. Distância da residência até o colégio?
A
A maioria dos educandos reside em outros bairros. Isto se deve ao bairro
estar localizado na área central urbana de Cascavel.
4. A locomoção de casa até a escola:
A maioria dos alunos não necessita de transporte para locomover-se até a
escola.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90 até 5 quadras
até das 10 quadras
mais de 10 quadras
área rural
outro bairro
0
20
40
60
80
100
120ônibus de transporte coletivo urbano
ônibus de transporte rural
transporte escolar/van
bicicleta
carro
não preciso, vou a pé
sozinho
acompanhado do responsável
43
5. Em relação à moradia, esta é:
A grande parte das famílias possui casa própria.
6. Como é o local onde fica a sua residência?
Embora 56% tenham habitação própria, há um número considerável de
pesquisados que pagam aluguel, revelando um problema social que ainda tem que
ser resolvido. Outra carência relevante demonstrada é a falta de saneamento básico
que mesmo sendo parte dos direitos elementares do cidadão, ainda 48% de nossos
alunos não o possuem. Observamos que a nossa sociedade (Cascavel) ainda não
logrou resolver.
0
20
40
60
80
100
120
140
160própria
alugada
residência cedida
financiada
0%
20%
40%
60%
80%
100%em uma rua calçada ou asfaltada
em rua de terra
situada na zona rural
tem rede de esgoto
utiliza água tratada
tem eletricidade
44
7. Quais dos itens abaixo há na sua residência?
Uma boa parte (50%) do universo pesquisado dispõe de computador com
acesso à internet, o que pode auxiliar muito na aprendizagem, dependendo do uso
que se faça deste recurso. No entanto 69% possuem automóvel, 47% telefone fixo e
17% TV por assinatura.
Quanto aos alunos:
8. Você trabalha, ou já trabalhou, ganhando algum salário ou rendimento?
Dezessete turmas de alunos são do Ensino Fundamental e 10 turmas do
Ensino Médio, assim sendo há poucos trabalhadores, 3% fazem estágio
remunerado. Faz-se necessário destacar que a maioria estuda de manhã ou à tarde
e não necessitam trabalhar.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%computador sem acesso a internet
computador com acesso a internet
automóvel
telefone fixo
TV por assinatura
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%trabalho, estou empregado com carteira de trabalho
trabalho, mas não tenho carteira de trabalho assinada
já, trabalhei, mas não estou trabalhando
nunca trabalhei
nunca trabalhei, mas estou procurando trabalho
faço estágio remunerado
trabalho por conta própria, não tenho carteira de trabalho
45
9. Em relação aos hábitos de estudo em casa:
A maior parte não têm hábitos de estudo, fazendo somente as tarefas sem
compromisso. Segundo pesquisa realizada, 44% fazem as tarefas de casa,
enquanto 46% de vez em quanto estudam em casa.
10. Quanto à leitura de livros mensais por parte do aluno:
Alguns dos nossos alunos não têm hábito de leitura, pois, observamos que
38% dos entrevistados não lêem nenhum livro.
0%
10%
20%
30%
40%
50% estuda e revisa os conteúdos em casa
faz toda as tarefas de casa
de vez em quando estuda em casa
não estuda em casa
0%
10%
20%
30%
40%
50% minimo de um
minimo de dois
três ou mais
nenhum
46
11. Já realizou exames de visão e de audição?
Constatamos que 65% já realizaram o teste de visão e 75% o teste
de audição.
Quanto à família:
12. Qual a escolaridade do pai ou responsável?
Verifica-se um bom nível de escolaridades por parte dos pais dos alunos,
sendo 0,3% de analfabeto. Porém é considerável número de pais que não
concluíram o Ensino Fundamental. Totalizando a soma dos que possuem o Ensino
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
sim não
visão audição
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
30,00%
não estudou
da 1ª a 4ª série
da 5ª a 8ª série
ensino médio incompleto
ensino médio completo
ensino superior incompleto
ensino superior completo
não sei
47
médio e fundamental completo chega a 45%. Somando o Ensino superior completo
e incompleto temos 15%, que pode ser considerado um bom nível educacional.
13. Quanto à escolaridade da mãe ou responsável?
Verifica-se um bom nível de escolaridades por parte das mães dos alunos,
sendo 0,3% de analfabeta. Porém é considerável número de mães que não
concluíram o Ensino Fundamental. Os que possuem o Ensino médio e fundamental
completo chegam a 50%. Somando o Ensino superior completo e incompleto temos
11,7%, que pode ser considerado um bom nível educacional.
14. Em relação à religião?
Predomina a religião católica com 65% sendo 25% evangélicos e 4% não
praticam nenhuma religião.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%católica
protestante ou evangélica
outra
não pratica religião
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
30,00%
não estudou
da 1ª a 4ª série
da 5ª a 8ª série
ensino médio incompleto
ensino médio completo
ensino superior incompleto
ensino superior completo
não sei
48
15. Quanto ao ensino técnico e/ou superior, existe a pretensão do filho cursar:
A pretensão das famílias é que os filhos cursem o ensino público aqui
representado por 66%, 28% que cursem técnicos e profissionalizantes e 6%
desejam que curse o ensino superior privado.
16. Somando a renda de todas as pessoas que moram na residência quanto é,
aproximadamente, a renda familiar?
0%
10%
20%
30%
40%
50%até 1 salário mínimo (até R$ 510,00)
de 1 a 3 salários mínimos ( R$ 510,00 a R$ 1.530,00)
de 3 a 5 salários mínimos (de R$ 1.530,00 até R$ 2.550,00
de 5 a 8 salários mínimos (de R$ 2.550,00 até R$4.080,00)acima de 8 salários mínimos
Em relação à renda econômica familiar dos alunos, verifica-se que 47%
vivem com renda de um a três salários mínimos, 30% vivem com uma renda de três
a cinco salário mínimos, 14% vivem com uma renda de cinco a oito salário mínimos,
e 3% vivem com menos de um salário mínimo. Estes dados mostram que maioria
das famílias é de classe média.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%ensino profissionalizante/técnico
ensino superior público
ensino superior privado
49
17. A família tem o hábito de ler?
Com acesso fácil à internet as famílias estão mais informadas dos
acontecimentos, 26 % lê jornais, 22% lê revista, 15% lê livros, 22% lê sites e 15%
não tem hábito de leitura.
18. Há pessoas não alfabetizadas que moram na residência:
Dezenove por cento dos que moram com os alunos não são alfabetizadas,
sendo avós, bisavós, tios e outros.
19. O responsável pelo aluno tem o hábito de olhar o caderno dos filhos?
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30% jornais
revistas
livros
sites e matérias na internet
não lê
0%
20%
40%
60%
80%
100%
sim não
quantas?
50
As famílias não têm hábito de observarem com frequência o caderno dos
filhos, sendo que 10% nunca olham os cadernos. A grande maioria das famílias
participa das reuniões promovidas na escola. Percebe-se também que as famílias
têm hábito de conversar com filhos sobre aprendizagem (assunto relacionado a
escola).
20. O aluno apresenta alguma necessidade educativa especial?
Nossa escola possui no ano de 2010 uma Sala de Recurso e uma Sala de
Transtornos Globais do Desenvolvimento que atendemos alunos da Educação
Especial, ou seja, 7% do nosso alunado são atendidos por estas salas.
Há pessoas com necessidades especiais na família?
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35% com frequência
as vezes
nunca
participa das reuniões
conversa sobre a aprendizagem do aluno
0%
20%
40%
60%
80%
100% não
sim
51
Observa-se que a maioria das famílias não possui nenhuma pessoa com
deficiência, porém 7% possuem pessoas com alguma deficiência.
21. Quanto à saúde, a família faz uso de:
A maioria das famílias depende do Sistema Único de Saúde, somente 20%
possuem plano de saúde.
22. Quanto ao lazer da família:
0
2
4
6
8
10
12
14não
deficiência física
deficiência visual
deficiência auditiva
deficiência intelectual
deficiências múltiplas
síndromes psiquiátricas
déficit de atenção e hiperatividade
0
20
40
60
80
100
120 SUS
plano de ssaúde
outros
0
20
40
60
80
100
120
140TV
computador
cinema
parque/ginásio
esporte
visita familiares/parentes/amigos
bares/restaurantes/pizzarias
52
ENSINO MÉDIO:
APROVADOS – 89,5%
REPROVADOS – 5,5%
REPROVADOS POR FREQUÊNCIA – 5%
ABANDONO – 0%
ENSINO FUNDAMENTAL:
APROVADOS – 93%
REPROVADOS – 5%
REPROVADOS POR FREQUENCIA – 1,6%
ABANDONO – 0,4%
As opções de lazer são diversificadas. A localização do bairro facilita o
deslocamento até lugares como o lago municipal, centro esportivo Ciro Nardi e
praça. As famílias também têm hábitos de visitas a parentes e amigos. Vinte cinco
por cento frequentam bares/restaurantes/ pizzarias.
23. Rendimento escolar: percentual sob as modalidades de ensino
a) Fonte: SERE/SEED – Relatório Final 2007 – Gráfico 01
050
100150200250300350400450
apro
vados
repro
vados
repro
vado p
or
fequência
abandonos
ensino médio
ensino fundamental
b) Fonte: SERE/SEED – Relatório Final 2008 - Gráfico 02
53
ENSINO MÉDIO:
APROVADOS – 88,5%
REPROVADOS – 3,3%
REPROVADOS POR FREQUÊNCIA – 6,9%
ABANDONO – 1,3%
ENSINO FUNDAMENTAL:
APROVADOS – 96,2%
REPROVADOS – 2,5%
REPROVADOS POR FREQUENCIA – 1,3%
ABANDONO – 0%
ENSINO MÉDIO:
APROVADOS – 87,1%
REPROVADOS – 0,5%
REPROVADOS POR FREQUÊNCIA – 7,5%
ABANDONO – 4.9%
ENSINO FUNDAMENTAL:
APROVADOS – 86,3%
REPROVADOS – 12,9%
REPROVADOS POR FREQUENCIA – 0%
ABANDONO – 0,8%
0
50
100
150
200
250
300
350
400
apro
vados
repro
vados
repro
vado p
or
fequência
abandonos
ensino médio
ensino fundamental
c) Fonte: SERE/SEED – Relatório Final 2009 - Gráfico 03
0
50
100
150
200
250
300
350
apro
vados
repro
vados
repro
vado p
or
fequência
abandonos
ensino médio
ensino fundamental
A partir dos dados coletados nos relatórios finais dos anos de 2007, 2008 e
2009, foi possível verificar um bom nível de aprendizagem e aproveitamento escolar
54
por parte dos alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio, sendo o índice
percentual maior de aprovados do que de reprovados. Quanto ao abandono, este no
Ensino Médio apresenta um índice maior do que o Ensino Fundamental e, vem
crescendo a cada ano letivo (Gráficos 01, 02 e 03).. O índice de reprovação é maior
no Ensino Médio, visto que este grupo de alunos representa uma média de 34% do
total de alunos/ano, referente aos anos de:
2007 – Ensino Fundamental= 444
Ensino médio= 238
2008 – Ensino Fundamental= 402
Ensino médio= 245
Enquanto que em 2009 o Ensino Médio representava 60% do total de alunos:
2009 – Ensino Fundamental= 389
Ensino médio= 241
Quanto à reprovação por faltas, esta também vem apresentando um índice
maior anualmente no Ensino Médio, já no Ensino Fundamental este índice diminuiu
consideravelmente. Assim no ano letivo de 2009, observa-se que o índice de
reprovação por faltas e de abandono no Ensino Médio cresceu (Gráfico 03).
Como ações e medidas para a solução do problema da evasão escolar, a
Coordenação Pedagógica realiza acompanhamento junto às famílias, no que diz
respeito à comunicação da situação escolar via bilhete, telefone, e
convite/convocação aos pais para comparecimento à escola e quando necessário
encaminha relatório ao Conselho Tutelar (FICA), em alguns casos sugere
acompanhamento de assistente social, e se necessário encaminha-se relatório à
Vara da Infância e Juventude.
55
7.4.2. DIAGNÓSTICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO:
Conhecer a realidade da escola e o grupo de pessoas que formam a nossa
comunidade escolar é um fator extremamente importante para que possamos definir
a identidade da escola. Essa definição nos permitirá pensar a escola que temos e
projetar a escola que queremos, elencando-se encaminhamentos que objetivem a
qualidade do ensino.
Outra definição que julgamos necessária é o modelo de educação e o tipo
de aluno com que a nossa escola terá a preocupação de trabalhar, para que haja
coerência entre o “nosso falar e o nosso fazer”.
Por meio da pesquisa e tabulação dos dados, obtivemos resultados que
foram apresentados com uso de gráficos demonstrando que a maioria dos alunos
reside com seus pais. No entanto, após analise verificamos também o acentuado
número de crianças, jovens e adolescentes que vivem somente com a mãe. E outros
ainda, estão sob os cuidados das avós, bisavós ou tios. Outro fator interessante é o
número de habitantes por residência, sendo a média de quatro e/ou três pessoas,
confirmando-se a realidade de famílias com poucos filhos.
Verificamos um bom nível de escolaridade por parte dos pais dos alunos,
embora haja um percentual de analfabetos, e um número considerável de pais que
não concluíram o Ensino Fundamental, há um número razoável que concluiu o
Ensino Médio e outros ainda possuem Ensino Superior completo.
Predomina a religião católica com 65%, sendo 25% evangélicos e 4% não
praticam nenhuma religião.
Constatamos que há um número relevante de alunos que residem em outros
bairros e estão matriculados neste estabelecimento de ensino. Acreditamos que os
motivos que explicam a procura por esta escola, dá-se em razão da localização da
mesma, que está na área central urbana de Cascavel, e possui facilidade de acesso
via ônibus, transporte coletivo, vans, carros particulares e até mesmo a
possibilidade para se fazer o trajeto a pé.
56
Constatamos também que embora a maioria das famílias possua habitação
própria, há um número considerável de pesquisados que pagam aluguel, revelando
um problema social que ainda precisa ser resolvido. Outra carência relevante
demonstrada é a falta de saneamento básico nas residências. E, outro item que
também merece destaque é em relação à renda econômica familiar dos alunos.
Verifica-se que 47% vivem com renda de um a três salários mínimo, 30% vivem uma
renda de três a cinco salários mínimo, 14% vivem uma renda de cinco a oito salários
mínimo, 3% vivem com menos de um salário mínimo. Estes dados são indicadores
de que a maioria das famílias é de classe média e com isso verificamos que uma
boa parte do universo pesquisado dispõe de computador com acesso à internet, o
que pode auxiliar muito na aprendizagem, dependendo do uso que se faça deste
recurso. Automóvel, telefone fixo e TV por assinatura também são itens que aparece
na pesquisa de forma considerável.
Quanto às tarefas de casa verificamos que uma parcela razoável realiza as
mesmas, entretanto, um grupo considerável só de vez em quando estudam em
casa. Com isso, percebemos que infelizmente, os alunos ainda não têm hábitos de
estudo, fazem somente as tarefas quando solicitadas, sem comprometimento maior
com o processo ensino e aprendizagem.
As famílias relatam também que não possuem hábito de acompanhamento
frequente no caderno dos filhos, sendo que alguns afirmaram nunca terem olhado os
mesmos.
Na grande maioria, as famílias participam das reuniões promovidas pela
escola. Percebe-se também que as mesmas têm hábito de conversar com filhos
sobre aprendizagem e assuntos relacionados à escola.
Outro recurso importante disponibilizado pela escola é a Sala de Apoio, a
Sala de Recurso e a sala de Transtornos Globais do Desenvolvimento. Estes são
programas para dar suporte pedagógico, ou seja, destinados a trabalhar com a
defasagem de conteúdos e com as dificuldades de aprendizagem; pertinentes a
ambas as salas, sejam elas temporais ou permanentes. Dessa forma, esses
espaços somam com as ações realizadas na escola para garantir a qualidade de
57
ensino e precisam de acompanhamento da família para que o aluno participe com
comprometimento.
Observa-se que a maioria das famílias depende do Sistema Único de Saúde,
pouquíssimas possuem Plano de Saúde.
Outro dado interessante é referente às opções de lazer que são
diversificadas, sendo desde visitas a parentes, amigos, passeios diversos, tais como
ida ao lago municipal, centro esportivo Ciro Nardi e praças até a frequência em
bares/restaurantes/ pizzarias.
7.4.3. ASPECTO SITUACIONAL DOS PROGRAMAS DE COMPLEMENTAÇÃO
CURRICULAR:
Atualmente a Comunidade Escolar conta com quatro programas de
complementação curricular: salas de apoio à aprendizagem, complementação
curricular com seus projetos específicos, CELEM – Língua Estrangeira Moderna e
Salas de Recursos.
A complementação curricular depende dos programas e demandas abertas
pela política governamental conforme alíneas de instâncias superiores. Os
programas ativos no Colégio Costa e Silva seguem as instruções respectivas que
regulamentam sua abertura e funcionamento.
A tabela abaixo ilustra e relaciona as cargas horárias dos programas de
complementação e seu público de abrangência com os turnos regulares.
Conforme é possível observar há complementação curricular de 50 h/a
vespertinas semanal para alunos matriculados no turno da manhã, sendo que destas
a maior parte está destinada para alunos com Necessidades Educativas Especiais.
Para os alunos que cursam o ensino regular à tarde há complementação
curricular de 40h/a, sendo a maior parte é destinada a alunos com Necessidades
Educativas Especiais, seguida do atendimento de apoio para os sextos anos.
58
Os alunos do ensino Noturno têm acesso a todas as atividades de
complementação.
Tu
rno
Ben
eficia
do
Tu
rmas B
ene
ficia
da
s
Sa
las d
e A
po
io
Sa
la d
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l
MA
NH
Ã
6º A X X X
7º A X X X
8º A e B X X X
9º A e B X x X X
EM x X
TA
RD
E
6º B, C e D X X X
7º B e C X X
8º C e D X X
9º C e D X X x
NO
ITE
9º E x X X
EM x x x
Em 2004 o programa de apoio no contra turno escolar foi implantado visando
complementar o currículo dos alunos egressos do Ensino Fundamental I que
apresentaram “lacunas” na aprendizagem, defasagens em conteúdos básicos de
Língua Portuguesa e Matemática.
2004 à 2010 – Salas de Apoio de Língua Portuguesa e Matemática
59
Figura 1
O gráfico aponta que, em todo o período de seu funcionamento, as salas de
apoio complementam a grade curricular dos alunos regularmente matriculados nos
sextos anos e nonos anos turno vespertino sendo que, os alunos do sexto ano do
turno matutino, mesmo com conteúdos defasados, não passam por este
atendimento, o que compromete em aproximadamente 25% do alunado.
Quanto ao número de alunos por turma nas salas de apoio, o programa
proveu em seu início vagas para 20 alunos, por quatro horas aula semanais.
Um avanço, segundo as equipes pedagógicas e docentes, foi uma mudança
na nova instrução de funcionamento das Salas de Apoio, que reduziu este número
de alunos para quinze.
“.Para um trabalho coerente com a proposta de implementação curricular de qualidade, considerando o grau de dificuldades e defasagem com que esses aluno chegam até nós, foi imprescindível a redução do número de alunos, que garante um olhar diferenciado nas atividades desenvolvidas pelo professor...” (SIC – Equipe Pedagógica do turno vespertino e prof.ª Márcia Fontanella, que desenvolveu por seis anos o trabalho na Sala de Apoio de Língua Portuguesa.)
A comunidade escolar compreende e expressa nas reuniões pedagógicas,
reuniões de pais/responsáveis e conselhos de classe que cada aluno apresenta o
seu próprio ritmo de aprendizagem, o qual deve ser respeitado, e que também ao se
depararem com a puberdade e seus conflitos, por hora ou outra perdem o foco do
compromisso escolar e acabam, mesmo com as recuperações de conteúdos
60
paralelas, ficando com defasagens. Além do que, o atendimento das salas de apoio
não atinge 100% dos alunos durante os sexto e nono anos.
O ponto de discussão passa então pela averiguação que, mesmo com todo
o trabalho escolar desenvolvido, há muitos alunos com conteúdos defasados nas
turmas de 7º, 8º e 9º anos. Os quais, por enquanto, não contam com uma proposta
de complementação curricular.
Em 2008 é somada a este contexto o Atendimento Especializado a alunos
com Transtornos Globais do Desenvolvimento, com a abertura de mais uma turma
de apoio.
61
7.5. RELAÇÃO DOS COMPONENTES DOS SEGMENTOS DA
ESCOLA:
INSTÂNCIAS COLEGIADAS:
A expressão da democracia na escola é concebida pela organização do
coletivo com representatividade por meio das instâncias colegiadas, conforme Artigo
14 da LDB9394/96(Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional):
Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;
II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.
O trabalho do Conselho Escolar, Conselho de Classe, das Associações de
Pais, Mestres e Funcionários e dos Grêmios Estudantis, não somente indica as
possibilidades de consolidação do fortalecimento da comunidade, como também a
garantia de espaços de discussão e de tomada de decisões no âmbito pedagógico,
estrutural e financeiro.
Este processo de participação da comunidade organizada nos segmentos de
gestão se consolida com a criação, atuação e permanência de cada uma dessas
Instancias na nossa Instituição escolar.
7.5.1. CONSELHO DE CLASSE
Consideramos que entre as instâncias colegiadas da escola o Conselho de
Classe é um dos itens mais relevantes e que tem como objetivo principal discutir o
processo ensino e aprendizagem dinamizando as ações que privilegiam o
desenvolvimento pedagógico.
62
É o momento específico para redefinir práticas pedagógicas com o objetivo
de superar a fragmentação do trabalho escolar e oportunizar formas diferenciadas
de ensino que realmente garantam a todos os alunos a aprendizagem.
De acordo com MATTOS, 2005, “não é o espaço de comparação de alunos, em que
se valida a construção de imagens dos alunos e alunas, feitas pelos docentes, no decorrer do ano
letivo.”
7.5.2. CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar é o órgão máximo de gestão no interior da escola. É por
ele que passam discussões importantes como a construção do Projeto Político-
Pedagógico, da Proposta Pedagógica Curricular, do Plano de Ação da escola e do
Regimento Escolar.
O Conselho Escolar é eleito pela comunidade escolar conforme a legislação
em vigor (Resoluções e Estatuto4). Este é o segmento de apoio do Colégio, atuando
também como órgão fiscalizador, consultivo, deliberativo e avaliativo, pois é
composto por representantes de todos os segmentos da escola e representantes
convidados da comunidade civil do bairro. Nesse sentido consideramos
importantíssimo garantir que todas as instâncias da escola tenham
representatividade no Conselho como forma de tornar a escola pública mais
democrática e participativa, legitimando-a como espaço de socialização do
conhecimento.
Entendemos a função social da escola pública associada à democratização
do saber. E o Conselho Escolar como um segmento que possibilita canais de
comunicação, de estudo, discussão e conhecimento das leis e normatizações que
legalizam a educação, permitem analise das diferentes concepções pedagógicas,
oportunizam debater as diretrizes da mantenedora da escola, e aprofundar as
políticas públicas da educação.
MEMBROS DO CONSELHO ESCOLAR - GESTÃO 2011/2013 – MÊS DE OUTUBRO
PRESIDENTE – Sirlene Salete Dani
63
REPRESENTANTE DA EQUIPE PEDAGÓGICA – Loreni de Fátima Sangaleti
Manchack
SUPLENTE – Iraci Anzolin
REPRESENTANTE DO CORPO DOCENTE – ENSINO FUNDAMENTAL – Ivanir
Salete Acosta
SUPLENTE – Lucimara Aparecida Scanholato
REPRESENTANTE DO CORPO DOCENTE – ENSINO MÉDIO – Clecimara da Silva
Medeiros
SUPLENTE – Nelson Douhi
REPRESENTANTE DOS FUNCIONÁRIOS – AGENTE EDUCACIONAL I – Lourdes
Pauletto Santiani
SUPLENTE – Aparecida Rigo
REPRESENTANTE E DOS FUNCIONÁRIOS – AGENTE EDUCACIONAL I I – Maria
Aparecida do Nascimento Trufa
SUPLENTE – Ivanir Luísa Mazzuchewtti
REPRESENTANTES DO CORPO DISCENTE:
ENSINO MEDIO – Mario Rodrigues Junior
SUPLENTE – Felipe André Oliveira
ENSINO FUNDAMENTAL – Emanoelle Sarturi
SUPLENTE – Paulina pereira da silva
REPRESENTANTE DOS PAIS – Marco Antonio Macoris
SUPLENTE – Maria Anita Prado
REPRESENTANTE DA APMF - Noeli Pereto
REPRESENTANTE DA COMUNIDADE - Marcelo Augusto Sella
64
7.5.3. ASSOCIAÇÃO DE PAIS MESTRES E FUNCIONÁRIOS (APMF)
Associação de Pais, Mestres e Funcionários é um órgão de representação
dos pais e profissionais do estabelecimento, que não deve ter caráter político
partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não possui cargos remunerados. É
um trabalho voluntário por parte de seus Dirigentes e Conselheiros, e constituído por
prazo determinado.
A APMF é eleita pela comunidade escolar conforme a legislação em vigor
(Resoluções e Estatuto5). Sendo ela o segmento responsável pela gestão e
complementação das verbas mantenedoras do colégio (Fundo Rotativo / PDDE /
Taxas de contribuição e etc), tendo como uma das principais finalidades a interação
dos problemas da escola e a busca de possíveis soluções, além de implementar
ações que visem a garantia da qualidade do ensino junto às autoridades
competentes, bem como a participação nas decisões pedagógicas da comunidade
escolar.
MEMBROS DA DIRETORIA - GESTÃO 2010/2011
Nome Cargo
MARCO ANTONIO MACORIS Presidente
MARCOS G. MIRANDA Vice-Presidente
ROSA MARIA GOMES PACHECO 1ª Secretária
VERA MARIA TOSTANOVISKI 2ª Secretária
ROBERTO GONÇALVES CHAVES 1º Tesoureiro
KARIN BORGES T. NAKAYAMA 2º Tesoureiro
NOELI PERETO 1º Diretor sócio-cultural esportivo
IVANE P DA S. PRECOMA 2º Diretor sócio-cultural esportivo
MEMBROS DO CONSELHO FISCAL DELIBERATIVO
Nome Condição
MARIO RODRIGUES Pai
FLAVIA DE FREITAS CORAÇA Professora
65
BENILDE TEREZINHA DEPUBEL Professora
RUY SERGIO INCERTI JUNIOR Professor
ELIZABETE DE OLIVEIRA GOMES Agente Educacional I
IZABEL F. DOS SANTOS Agente Educacional II
7.5.4. GRÊMIO ESTUDANTIL
Consideramos importantíssima a criação do Grêmio Estudantil na
Escola, pois ele é um órgão reconhecido, de apoio à Direção Escolar e legalizado na
Rede Estadual de Ensino desde o ano de 1985, por ato do Poder Legislativo. Dessa
forma o funcionamento dos Grêmios Estudantis ficou assegurado pela Lei 7.398,
como entidades autônomas de representação dos estudantes.
A lei também assegura que essa instância não poderá ter caráter
político-partidário, religioso, racial e também não deverá ter fins lucrativos.
A organização, o funcionamento e as atividades pertinentes ao Grêmio
serão estabelecidas no seu Estatuto, aprovado em Assembléia Geral do corpo
discente do Estabelecimento de Ensino, convocada para este fim, obedecendo à
legislação vigente.
A aprovação do Estatuto, a escolha dos Dirigentes e dos Representantes do
Grêmio serão realizadas pelo voto direto e secreto de cada estudante, observando-
se, no que couber, as normas da legislação eleitoral.
Os representantes do Grêmio não poderão utilizar seu horário de aula para
reuniões e quaisquer outras atividades sem autorização da Direção geral e do
professor da turma.
A diretoria do Grêmio Estudantil é eleita periodicamente pelo corpo discente
regularmente matriculado no estabelecimento e com frequência regular, conforme a
legislação em vigor (Resoluções e Estatuto) sendo este o segmento representativo
dos estudantes junto ao colégio e às entidades estudantis que os agregam.
O Grêmio tem um importante papel na formação e no desenvolvimento
educacional, cultural e esportivo dos estudantes, contribuindo na organização de
66
debates, teatros, festivais, torneios e outras festividades. Essas atividades para
muitos alunos são os primeiros contatos com a vida social, cultural e política.
No momento a escola possui grêmio instituído, pretendemos promover
ações que continuem mobilizando os alunos para a necessidade de formação do
grêmio, já que acreditamos que isso pode contribuir para a formação política e
cidadã dos mesmos.
MEMBROS DO GRÊMIO ESTUDANTIL GESTÃO 2010/2011
Conforme Ata05/2010, de 06/05/20106
Chapa um JACS (Jovens Atuantes Costa e Silva):
Presidente: Caroline Angelica Schraber;
Vice-Presidente: Camila Piocentini;
Secretário- Geral: Ariane karoline Longe de Souza,
Primeiro secretário: Naiara Caroline Tonello,
Tesoureiro- Geral: Marlon Guilherme dos Santos Fermino,
Primeiro Tesoureiro: Volmar Emanoel Dallastra,
Diretor Social: Ana Julha de Oliveira, Diretor de Cultura: Carlos Carbim,
Diretor de Saúde e Meio Ambiente: Ana Paula Pereira,
Vice diretor de Saúde e Meio Ambiente: Daniely Josefé dos Santos
6 Ata 05/2010 - Anexo 2 – Volume II
67
8. MARCO CONCEITUAL:
8.1. OBJETIVOS DO ESTABELECIMENTO
O ALUNO / CIDADÂO QUE QUEREMOS FORMAR
Pensamos que em uma sociedade existem grupos sociais distintos, com
diferentes modos de viver, agir e pensar, mas que se interagem, tendo assim direitos
e obrigações dentro deste grupo, e que o nosso aluno é um cidadão que faz parte
desta sociedade e ao relacionar-se com o outro em casa, na rua, na escola, no
ônibus, na igreja, no seu local de trabalho, etc., com a diferença em múltiplos
aspectos, desfruta de direitos e tendo ao mesmo tempo obrigações sociais. A escola
tem como objetivo desenvolver a cidadania, e uma das formas é através da ampla
discussão do Regimento Interno, da LDB, e outras leis e normas que regem a
sociedade e em especial a escola. Além disto, é fundamental o objetivo da
transmissão do conhecimento, pois é através dele que teremos a construção do
cidadão consciente.
Cidadania se aprende vivenciando, exercitando, participando. Nesta via de
raciocínio queremos através da educação mobilizar o educando a desenvolver
responsabilidades para com ele e com aqueles com quem convive, tendo assim
consciência das escolhas que faz e das suas consequências.Para isso,
trabalharemos para principalmente, o fortalecimento das relações humanas.
O Colégio Estadual Presidente Costa e Silva pretende proporcionar ao
aluno acesso à informação dos seus direitos e deveres, promovendo discussão,
reflexão e debates a respeito das normas contidas no Regimento Escolar, no
Estatuto da Criança e do Adolescente com necessidades educativas especiais ou
não, na LDB entre outros temas abordando os valores éticos, morais e sociais no
sentido de desenvolver alternativas de reflexão, cooperação na vida cotidiana na
escola, na comunidade, na família e no seu espaço imediato de convivência.
68
Em diferentes situações que se apresentem na vida diária da escola,
desenvolver atitudes de responsabilidade do aluno pelo seu ser, como criança, pré-
adolescente ou adolescente, exigindo respeito para si, cuidado com sua saúde, seus
estudos, seus vínculos afetivos, sua capacidade de fazer escolhas e opções.
Compreendendo o significado de cidadania na prática o aluno terá clareza
das oportunidades e recursos educacionais de que dispõe, tornando-se um cidadão
que fala e não se cala nos grandes momentos de réplica. Cidadão com ideias, que
não se omite na hora de apresentá-las; cidadão que enxerga a tudo e a todos sem
fechar os olhos para as injustiças que acontecem ao seu redor; cidadão que não se
acovarda diante de um pedido de ajuda; cidadão que exige que seu direito não seja
negado, pois a verdadeira cidadania não tem idade, cor, raça, sexo ou gosto. Tem
apenas uma qualidade fundamental: ser gente!
De acordo com a Proposta Pedagógica da Escola e as Diretrizes
Curriculares: é importante tratar a cidadania verificando atitudes de valorização da
solidariedade como princípio ético e como fonte de fortalecimento das relações
humanas.
Aquilo que é aprendido na escola deve interagir com o contexto social do
aluno, para que ocorram as transformações sociais. Dessa forma referenciamos
Paro quando faz considerações importantes sobre
A divulgação de valores positivos com relação ao saber e ao estudo junto
aos pais, para que estes trabalhem esses valores com seus filhos em casa, depende
de uma comunicação muito eficiente entre escola e pais (PARO, 2000, p. 68).
8.2. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO
a) GESTÃO DEMOCRÁTICA
Entendemos a gestão democrática como direito de participação. Dessa forma
pretendemos também compreender a escola como uma Instituição Social, que de
acordo com a legislação e a filosofia descrita e proposta neste documento tem como
69
função possibilitar a formação de cidadãos para participar conscientemente da
sociedade em que está inserido.
Assim, para que a escola possa garantir essa formação, precisamos ter
clareza do conceito de gestão democrática e vivenciá-lo na comunidade escolar, ou
seja, professores, alunos, pais, direção, equipe pedagógica e funcionários de todos
os segmentos, são considerados como sujeitos ativos de todo o processo de gestão,
de forma que a participação de cada um implica em clareza e conhecimento do seu
papel, em relação ao papel dos demais, como corresponsáveis nas ações e
coadjuvantes no processo ensino e aprendizagem.
Entendemos também que além da participação, a autonomia é outro
princípio básico da gestão democrática.
Quando nos colocamos como sujeitos ativos desse processo, precisamos ter
clareza de quais serão nossas ações, a forma de organização do trabalho escolar e
as relações de poder neste espaço.
Assim nos utilizamos dos estudos de DOURADO (2002), para esclarecer
que a gestão democrática constitui-se como um processo de aprendizado e de luta
política, possibilitando a criação e efetivação de canais de participação, de
aprendizado do jogo democrático, resultando em reflexão das estruturas autoritárias,
visando à sua transformação.
DOURADO (1998, p.89), afirma ainda, que essa compreensão acerca da
intencionalidade das ações, bem como das reais possibilidades se evidenciam
quando existe articulação entre os diversos segmentos que compõem a escola, a
discussão sobre a formação de licenciados, a criação de espaços e mecanismos
de participação e exercício democrático das relações de poder colocam-se como
prerrogativas fundamentais para a problematização da escola que temos e para a
sinalização daquela que queremos.
Analisar no dia-a-dia a questão da gestão democrática como prática
participativa possibilita-nos apontar caminhos possíveis para essa concretização.
Concomitantemente, os problemas que surgem no decorrer da gestão, precisam ser
discutidos e considerados para se fazer uma reflexão coerente com a realidade
escolar.
70
b) IGUALDADE
Conforme Ferreira, “igualdade é a relação entre os indivíduos em virtude do
qual todos eles são portadores dos mesmos direitos fundamentais que provém da
humanidade” (1998, p. 915). Portanto poderíamos concluir que recebemos todos os
nossos alunos com as mesmas condições para o desenvolvimento da
aprendizagem, mas dentro das salas de aula nos deparamos com uma realidade
completamente diferente.
A igualdade de acesso à escola prevê mais que a entrada do aluno no
sistema educacional, é necessário estabelecer meios para que o estudante
permaneça na instituição de ensino e obtenha êxito na construção de seu
conhecimento. Para tanto, não podemos ignorar a história de cada um de nossos
alunos, seus limites e possibilidades, para, então definirmos os meios pelos quais
conseguiremos superar diferenças.
Saviani afirma que: Portanto, só é possível considerar o processo educativo em seu
conjunto como democrático sob a condição de se distinguir a democracia como possibilidade no
ponto de partida e a democracia como realidade no ponto de chegada.(1991, p. 87).
Neste prisma, entendemos que a igualdade dentro do
estabelecimento de ensino será efetivada concomitantemente com a construção da
democracia onde o estudante se perceberá como principal agente deste processo,
participando criticamente das tomadas de decisões pertinentes a sua vida estudantil.
c) LIBERDADE
O sinônimo da palavra liberdade nos remete à condição de poder agir,
dentro de uma organização ou sociedade, segundo seus próprios preceitos, porém
considerando que a vivência em sociedade prevê o respeito à liberdade dos seus
semelhantes. Neste ponto podemos fazer a relação entre liberdade e autonomia no
interior da escola, pois se a liberdade nos permite agir conforme nossos preceitos, já
a autonomia nos remete a liberdade respeitando regras pré estabelecidas pelo grupo
social a que pertencemos.
71
Portanto, podemos concluir que o principio da liberdade na educação está
diretamente relacionado à Gestão Participativa, pois somente a partir do
envolvimento da comunidade escolar nos debates e tomadas de decisão que se
garantirá a liberdade e autonomia da escola.
d) VALORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO
O sucesso do processo pedagógico está diretamente ligado ao princípio de
valorização do magistério, se considerarmos este como o conjunto que abrange:
formação inicial e continuada do docente, condições de trabalho e remuneração.
A continuação de sua formação iniciada nas instituições de ensino superior
permitem o confronto entre teoria e prática, uma vez que dentro das universidades
são priorizados os conhecimentos teóricos e somente no interior das escolas pode-
se vivenciar as situações e conflitos escolares.
Veiga afirma que:
A melhoria da qualidade da formação profissional e a valorização do trabalho pedagógico requerem a articulação entre instituições formadoras, no caso as instituições de ensino superior e a Escola Normal, e as agências empregadoras, ou seja, a própria rede de ensino. (1995, p. 20).
Tal prática possibilitaria o fortalecimento da gestão participativa a partir da
tomada de consciência dos docentes das suas reais possibilidades de participação
e mudança no ambiente escolar, contribuindo com o enfrentamento e superação
dos desafios encontrados em sua profissão.
A participação na elaboração do Projeto Político Pedagógico apresenta um
avanço para da comunidade escolar, pois lhe possibilita ter conhecimento de sua
importância para a construção de um espaço democrático, que tem por finalidade a
formação educacional de qualidade para trabalhadores e seus filhos.
e) QUALIDADE
Está diretamente ligado ao princípio de igualdade, pois a instituição deve
garantir a todos, educação emancipadora garantindo o acesso e a permanência do
72
estudante na sala de aula. Podemos dividir a qualidade em duas dimensões: formal
ou técnica e política.
Segundo Veiga:
“(...) a qualidade formal significa a habilidade de manejar meios,
instrumentos, formas, técnicas, procedimentos diante dos desafios do
desenvolvimento”.
Quanto a qualidade política é: “(...) a competência humana do sujeito em termos de se fazer e de fazer a história, diante dos fins históricos da sociedade humana”. (1995, p.17 apud DEMO, 1994, p. 14).
Portanto, estas dimensões devem ocorrer concomitantemente, fazendo parte
de um contexto único diretamente ligado ao fazer docente, pois em seu plano de
trabalho deverá contemplar o conteúdo e o melhor encaminhamento para sua
apreensão, considerando a formação de um indivíduo crítico, conhecedor de seu
papel na construção e transformação sociedade em que está inserido.
8.3. OPÇÃO FILOSÓFICA DO ESTABELECIMENTO
TEORIA FILOSÓFICA DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
O estabelecimento de Ensino tem como pressuposto e compromisso garantir
o acesso aos conhecimentos científicos, sistematizados historicamente, objetivando
a formação de um cidadão crítico. Para tanto, tem como concepção filosófica de
mundo, o “Materialismo Histórico E Dialético” dos teóricos Karl Marx e Friedrich
Engels.
Para Marx os trabalhadores estão dominados pela ideologia da classe
dominante, ou seja, as ideias acerca do mundo e da sociedade seriam as mesmas
ideias que a burguesia espalha, e o Estado, instituição acima das demais, têm como
função assegurar e conservar a dominação e a exploração de classe. O marxismo
opõe-se à política, ideias e teorias burguesas, no entanto, não as rejeita
simplesmente, as absorve e transforma dialeticamente (BOTTOMORE, 2001).
73
No cotidiano se dá a reprodução da sociedade capitalista, e neste cotidiano
está inserida a instituição escolar, existindo dois elementos básicos que mantém
esta reprodução: a alienação e os preconceitos.
Segundo Marx a separação entre o pensar e o executar, adicionada à
apropriação dos resultados do trabalho por outro que não o trabalhador (mais-valia)
produz a alienação. Os preconceitos são definidos historicamente para a
manutenção da ordem vigente, e favorecem e estimulam situações de dominação.
Assim, nosso colégio, inserido nesta sociedade capitalista e excludente, tem
papel imprescindível, onde o objetivo maior é preparar o homem na sua totalidade,
um cidadão consciente de suas ações e que reivindicam seus direitos. Para o
Materialismo Histórico a noção de totalidade não significa a mera soma das partes.
É necessário superar a fragmentação e buscar a compreensão da totalidade.
Preparar os estudantes para o exercício da cidadania, significa possibilitar o
acesso ao conhecimento científico de forma que ele interprete, discuta, recrie,
formando-se como sujeito e transformador ativo da história, livre da alienação e de
preconceitos.
O exercício pleno da cidadania compreende o alcance dos direitos políticos (à
participação no exercício do poder político), civis (relacionados a liberdade) e sociais
(relacionados às condições de vida)
Com o princípio da gestão democrática pretendemos melhorar o que é
específico no Colégio, isto é, o seu ensino, proporcionando o conhecimento do
mesmo e a inter-relação que se efetua entre seus sujeitos. Isto propiciará um
contato permanente entre Professores e Alunos que leva ao conhecimento mútuo. O
Aluno aprende quando Ele se torna sujeito da sua aprendizagem. E evidentemente,
é preciso que o mesmo participe das decisões que dizem respeito ao projeto da
escola, que faz parte também do projeto de sua vida.
O Colégio se compromete em ser local de aprendizado da convivência
humana, entre sujeitos que estabelecem relações de horizontalidade, de igualdade,
ao invés de verticalidade, de imposições, porém de opiniões diversificadas, onde
haja diálogo para crescimento pessoal.
Sabe-se que a igualdade foi o primeiro dos direitos firmados e pelo que mais
se luta, mas temos também a certeza que ele é o menos respeitado entre todos os
74
direitos. Isto porque, junto com a consagração do princípio da igualdade, firmou-se
também o Direito à propriedade e, por eles, as coisas passam a dominar as
pessoas, como sabiamente nos afirma o dramaturgo alemão, Bertold Brecht: “quanto
mais extraímos coisas da natureza, graças à organização do trabalho, as
descobertas e invenções, mas caímos na insegurança da existência. Não somos nós
quem dominamos as coisas. São elas que nos dominam. E isto ocorre porque certos
homens, através das coisas, dominam outros homens.”(Cartilha: Propostas Políticas
Pedagógicas – APP, 1995).
No Colégio Estadual Presidente Costa e Silva não se aprenderá apenas
lições teóricas, mas, principalmente, se aprenderá a viver. Teoria e prática se
confundem e a convivência será o grande campo dialético desta assimilação e
aprendizagem. Quem convive, quem educa dentro de princípios igualitários e
democráticos tende a ser democrático e igualitário, assim como quem convive com a
hierarquia e o autoritarismo, assim o tende a ser. Assim, se efetivamente aspiramos
uma sociedade justa, igualitária e democrática necessariamente deveremos
encontrar estes princípios dentro da Escola e do fazer pedagógico, inclusive, porque,
com a sua convivência, os internalizemos ao nosso ser.
8.4. OPÇÃO PEDAGÓGICA DO ESTABELECIMENTO
TEORIA PEDAGÓGICA
No interior da escola, todos os sujeitos desenvolvem, através de suas ações,
uma atividade educativa. Porém, pelo fato da especificidade da mesma ser a
transmissão/assimilação do conhecimento já produzido historicamente pela
humanidade e propiciar a produção de novos conhecimentos, as atividades mais
diretamente ligadas a essa função ganham maior relevância.
A prática educacional deve estar fundamentada em sólidos princípios
filosóficos, no caso o Materialismo histórico-dialético, que oriente de maneira
coerente o fazer pedagógico. Neste sentido, dentro da Pedagogia Progressista este
estabelecimento desenvolve a Pedagogia Histórico-Crítica.
75
Para tanto, o Colégio Estadual Presidente Costa e Silva procurará articular a
sua base filosófica com os princípios gerais de cada ano, o currículo, seu
desenvolvimento e as Propostas Pedagógicas Curriculares.
CURRÍCULO PLENO E DESENVOLVIMENTO CURRICULAR
O currículo pleno é o instrumento principal no desenvolvimento da
especificidade da escola que é a transmissão e apropriação de conhecimentos
acumulados pela humanidade ao longo da história.
SCHAFFER afirma que “O currículo, enquanto um saber sistematizado, tem sua
origem principalmente fora da escola. Esse saber se constrói na história dos homens, nas práticas
sociais, embora possa ser transmitido pela escola, pela educação” ( 1990, p. 14).
Sabemos também que de acordo com os estudiosos, o plano curricular da
escola deve se formar com bases científicas, com critérios de seleção e priorização,
de ordenamento, seriação e graduação dos conteúdos do ensino, em consonância
às linhas de pensamento e ação descritas no projeto pedagógico.
É fundamental ainda, estabelecer no projeto pedagógico da escola, o
currículo oculto, no qual se intencionaliza valores, normas e instrumentos efetivos da
educação que se pretende alcançar.
SCHAFFER aponta que
“o plano curricular abrange também os procedimentos didáticos, não apenas orientados pelas matérias ou conteúdos do ensino e pelos métodos delas derivados, mas pela necessária articulação social do processo educativo no interior da escola” (1990, p. 27).
"A educação possui sempre uma dimensão política, independente de se ter ou não consciência disso. É um ato político na medida em que eu capto determinada prática como sendo primordialmente educativa e secundariamente política". (SAVIANI,1994).
O processo ensino aprendizagem está centrado na socialização dos
conteúdos, garantindo a apropriação do saber elaborado pela humanidade (o saber
cultural, científico, artístico e tecnológico) objetivando o saber crítico, desenvolvendo
no educando a capacidade de pensar, julgar e agir.
76
8.5. OPÇÃO PSICOLÓGICA DO ESTABELECIMENTO
TEORIA PSICOLÓGICA DA APRENDIZAGEM
Numa dinâmica de reflexão entre o coletivo dos educadores verificamos
que nos aproximamos em intenções e estudos específicos na teoria da
aprendizagem que se refere a Psicologia Sócio-Histórica e que tem como base a
teoria de Vygotsky, concebendo o desenvolvimento humano a partir das relações
sociais que o indivíduo estabelece no decorrer da vida. Nesse referencial, o
processo de ensino-aprendizagem também se constitui dentro de interações que vão
se efetivando nos diversos contextos sociais.
Dessa forma, a sala de aula é considerada um lugar privilegiado de
sistematização do conhecimento e o professor um articulador na construção do
saber. Tendo como base tais pressupostos teóricos, essa proposta de opção
psicológica permeia o contexto escolar com a possibilidade de trabalho
sistematizado do professor junto a seus alunos.
Para Vygotsky, a aprendizagem da criança ocorre antes mesmo dela
ingressar no ambiente escolar e esse aprendizado vem somar no desenvolvimento
infantil, evidenciando e reforçando as relações interpessoais.
Nessa concepção a aprendizagem acontece em todo lugar. O processo de
formação de pensamento é despertado e acentuado pela vida social e pela
constante comunicação que se estabelece entre crianças e adultos, a qual permite a
assimilação da experiência de muitas gerações. Outra questão é a linguagem que
intervém no processo de desenvolvimento intelectual da criança desde o
nascimento. Leituras apontam que percebemos essa questão claramente quando os
adultos dão nomes aos objetos, indicando para a criança as várias relações que
estes mantém entre si. Assim ela constrói formas mais complexas e sofisticadas de
conceber a realidade. Sozinha, não seria capaz de construir conceitos. Obtém por
intermédio de sua interação com os adultos e com as outras crianças. Neste
processo é fundamental o aprendizado e construção da linguagem.
77
Os estudos demonstram que o processo de desenvolvimento da criança na
fase escolar, deve ser provocado de fora para dentro pelo professor, pois esse é
uma figura considerada fundamental no processo de preparação do aluno.
Quanto ao processo de ensino aprendizagem, nos estudos específicos,
verificamos que a Teoria Sócio-Histórica de Vygotsky, não é uma simples aquisição
de informações, pois ela não se dá a partir da associação de ideias armazenadas na
memória. Ela é um processo interno, ativo e interpessoal.
O Materialismo Histórico, de Marx e Engels, postula que cada modo de
produção possui relações de produção, meios de produção, superestruturas e
classes sociais correspondentes ao seu tipo de formação social dialética, entre
outros (MARX, 2004).
A dialética é um dos pontos que fundamenta a teoria vygotskyana. O método
dialético materialista de Marx, analisa o movimento dos contrários, em que, para
cada tese, há uma negação (antítese), que gera uma síntese. Essa síntese não é
meramente a soma dos dois momentos anteriores, mas sim um novo produto, uma
nova tese, que também será negada (MARX, 2004).
Nessa concepção o homem é visto como alguém que transforma e é
transformado. Uma interação dialética se dá, desde o nascimento, entre o ser
humano e o meio social e cultural em que o indivíduo está inserido. É pela
aprendizagem nas relações com os outros que os indivíduos constroem o
conhecimento que permite o desenvolvimento mental. A vivência em sociedade é
essencial para a transformação do homem de ser biológico em ser humano. Assim,
é possível constatar que a aprendizagem se dá por meio das relações estabelecidas
durante toda a vida, entre indivíduo e meio, cada aspecto influindo sobre o outro.
De acordo com FREITAS, “Nenhum conhecimento é construído pela pessoa
sozinha, mas sim em parceria com as outras, que são os mediadores” (1996, p 34).
Na escola, verificamos que os professores e os colegas de classe que apreenderam
com maior facilidade são os principais mediadores e que ajudam o aluno a
concretizar um desenvolvimento que ele ainda não atinge sozinho.
Rego, diante da Teoria Vygotskyana afirma que
78
“O sujeito produtor de conhecimento não é um mero receptáculo que absorve e contempla o real nem o portador de verdades oriundas de um plano ideal; pelo contrário, é um sujeito ativo que em sua relação com o mundo, com seu objeto de estudo, reconstrói (no seu pensamento) este mundo. O conhecimento envolve sempre um fazer, um atuar do homem” (2002, p. 98).
Nessa perspectiva, a educação não fica à espera do desenvolvimento
intelectual do indivíduo, pois sua função é levar o aluno adiante e de acordo com a
teoria de Vygotsky, da qual nosso Estabelecimento de Ensino mais se aproxima,
acreditamos que quanto mais o aluno aprende mais se desenvolve mentalmente.
8.6. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DO
ESTABELECIMENTO DE ENSINO
Os profissionais deste estabelecimento – Direção, Professores, Equipe
pedagógica, Agentes de Apoio, Agentes Educacionais I e II, realizam formação
continuada. Esta formação continuada se dá de várias formas, tais como:
Participação nas duas semanas pedagógicas ofertadas pela SEED (início
do ano letivo e retorno do recesso escolar);
Grupos de estudos aos sábados (disciplinas e temas diversificados), com
material disponibilizado pela SEED;
Afastamento da função para ingresso no programa de capacitação PDE
(Programa de Desenvolvimento Educacional);
Grupos de Apoio de implementação dos projetos dos professores PDE;
Participação em simpósios, promovidos pela SEED;
Funcionários da escola participam do programa pró-funcionário.
Itinerantes promovidos pela SEED;
Cursos de aperfeiçoamento promovidos por Universidades ou pela APP
Sindicato;
Jornadas pedagógicas direcionadas à Equipe Pedagógica;
79
GTRs (Grupos de Trabalho em Rede);
Hora-atividade dos professores;
GRUPO DE ESTUDOS: permanente com a comunidade escolar
(professores, funcionários, equipe pedagógica, direção, APMF, Grêmio) –
convênio com UNIOESTE e SEED//NRE.
8.7. ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE
A lei Estadual nº 13807, de 30/09/2002, institui 20 % de hora-atividade sobre
o total de horas-aula assumidas pelo professor em efetiva regência de classe.
No Colégio Presidente Costa e Silva, a Hora-Atividade é de organização
individual. A carga horária de 20% é destinada ao professor para organização de
suas atividades, planejamento das aulas, elaboração e correção de avaliações e
recuperações, realização de estudos, leituras (Formação continuada), para
pesquisas no laboratório de informática. Na hora-atividade os professores podem
procurar a equipe pedagógica em caso de dúvidas no preenchimento do Livro
Registro de Classe, informar alunos faltosos e outros.
Na medida do possível, o horário de hora-atividade procura favorecer o
encontro dos professores por área do conhecimento, porém isto nem sempre é
possível, devido à rotatividade de professores em diversas escolas.
As horas-atividades e as atividades realizadas pelos professores neste
horário são registradas no livro ponto do professor e rubricadas pelos mesmos.
80
9 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
9.1. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE
ENSINO
a) PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM:
Queremos uma escola em contínuo fazer. Não imaginamos um modelo
definido de escola, mas pretendemos triar, inventar, conquistar nosso modelo, na
medida em que a estivermos construindo. Nesses termos queremos criar um inter-
relacionamento professor-aluno; fundamentado no princípio do incentivo à
criatividade, à crítica, ao debate, ao estudo e com isso, marcando a
corresponsabilidade na condução do próprio processo. A avaliação como “um
instrumento de mudança, colocando-se a serviço da autêntica aprendizagem (VASCONCELLOS,
2003, P.222)”.
Com relação entre dois sujeitos empenhados à reflexão crítica, de um lado o
professor, sujeito à criação, coordenação, proposição de estudos, questionamentos
e debate de outro lado, o aluno, sujeito, e nunca objeto de seu aprendizado,
exercitando e desenvolvendo seu potencial crítico, através de um esforço inteligente
de assimilação, criação e questionamentos.
Pretende-se que o processo de avaliação seja coletivo, e que professores e
alunos discutam a apreensão dos conteúdos e o projeto educativo desenvolvido na
escola e quais as metas a serem atingidas durante o processo ensino-
aprendizagem.
Para se chegar à nossa proposta de avaliação, partimos de alguns
pressupostos:
Aqui, a avaliação do processo ensino-aprendizagem assumiu, também, um
caráter coerente com as concepções que orientam a ação educativa. É considerada
como um elemento de diagnóstico permanente, auxiliando professores, alunos e
pais no acompanhamento do processo.
81
Redimensionar a função da avaliação não é tarefa fácil. Na visão da maioria
dos sujeitos envolvidos incluindo alunos e pais, a avaliação sempre teve uma função
classificatória e autoritária; atribuir-lhe, portanto, uma dimensão nova, exige muito
diálogo e mudança de opiniões há muito consolidadas.
A compreensão de uma nova atitude em relação à avaliação vem
sendo construída à medida que os pais envolvidos no processo de reflexão
são convidados a participar, juntamente com os professores. Para tanto, a
escola utiliza recursos como um boletim informativo, bimestralmente, com
reunião de pais, professores e alunos de maneira que cada um possa estar
tomando ciência dos seus progressos e necessidade de avanço.
Na reunião na qual o boletim é entregue e comentado, os pais são
convidados a tomar ciência do desempenho escolar do seu filho. Desta forma, a
escola considera que está criando situações que levam os pais a participar
efetivamente da proposta pedagógica, falando, opinando e avaliando o processo
educacional.
O estabelecimento de critérios para a avaliação do aluno está efetivamente
vinculado à organização curricular. Baseado nos conceitos fundamentais definidos
para cada série e nos critérios gerais a eles referidos. O professor elabora sua
proposta específica, considerando as características próprias do grupo em que atua.
Para avaliação sobre o que o aluno aprendeu o professor utilizará como instrumento
a prova escrita, trabalhos em grupo e individual. Pesquisas, seminários, e tarefas.
Surgem os critérios para avaliação nas dimensões cognitivas e motoras,
considerando as possibilidades e os limites de cada turma e a individualidade de
cada aluno. O professor verificará o que o aluno aprendeu de determinado conteúdo,
e como fará a superação do que não foi aprendido.
A avaliação terá como fim diagnosticar o ponto em que cada aluno está,
para que, a partir daí, sejam adotadas medidas que permitam um melhor
aprendizado dos conteúdos. Assumir esta posição implica em o professor, assumir
um compromisso político com as camadas populares que ainda se encontram à
margem dos benefícios econômicos e educacionais.
82
A opção por uma abordagem transformadora na educação parte dos
objetivos que a escola passa a perseguir, no tipo de ensino, e consequentemente,
no tipo de instrumento que usa para avaliar seus alunos.
Se quisermos formar indivíduos críticos, capazes de analisar a realidade,
criadores, capazes de buscar soluções para os problemas dessa realidade, para
saber se estamos atingindo essas metas ou em que aspectos estamos falhando,
temos de usar instrumentos que captem o alcance dessas formas de pensamentos.
Assim sendo, concordamos com Bobbio e Paro quando afirmam que:
Um processo de integração dos pais na tomada de decisões na escola e especialmente na avaliação de suas atividades pode ser benéfico em duplo sentido: em primeiro lugar, porque os pais se colocam como interlocutores importantes diante dos trabalhadores da escola, especialmente dos professores, que passam a ter diante de si, mais concretamente, aqueles que devem prestar conta da qualidade de seus serviços; em segundo lugar, porque, assim, os pais podem inteirar-se mais efetivamente dos problemas da escola (BOBBIO, 1989, apud PARO, 2001, p. 60).
b) PTD – PLANO DE TRABALHO DOCENTE:
O professor elabora sua proposta específica, considerando as
características próprias do grupo em que atua. Para avaliação sobre o que o aluno
aprendeu o professor utilizará como instrumentos: a prova escrita, trabalhos em
grupo e individual, pesquisas, seminários, e tarefas. Surgem os critérios para
avaliação nas dimensões cognitivas e motoras, considerando as possibilidades e os
limites de cada turma e a individualidade de cada aluno. O professor verificará o que
o aluno aprendeu de determinado conteúdo, e como fará a superação do que não foi
aprendido.
A avaliação terá como fim diagnosticar o ponto em que cada aluno está,
para que, a partir daí, sejam adotadas medidas que permitam um melhor
aprendizado dos conteúdos. Assumir esta posição implica em o professor, assumir
um compromisso político com as camadas populares que ainda se encontram à
margem dos benefícios econômicos e educacionais.
A opção por uma abordagem transformadora na educação parte dos
objetivos que a escola passa a perseguir, no tipo de ensino, e consequentemente,
no tipo de instrumento que usa para avaliar seus alunos. Se quisermos formar
83
sujeitos críticos, capazes de analisar a realidade, criadores, capazes de buscar
soluções para os problemas dessa realidade, para saber se estamos atingindo
essas metas ou em que aspectos estamos falhando, temos de usar instrumentos
que captem o alcance dessas formas de pensamentos.
c) AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA NO CONTEXTO ESCOLAR PARA
IDENTIFICAÇÃO DE NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS
A partir de sua fundamentação descrita no marco conceitual deste
documento a Avaliação Pedagógica no Contexto Escolar se constitui em um
processo de implementação curricular de análise dos vários segmentos da
aprendizagem e seus envolvidos organizados pelos profissionais da equipe escolar
com base nas seguintes ações:
I. Levantamento de uma queixa escolar;
II. Investigação pedagógica e encaminhamentos;
III. Avaliação de profissional especializado em educação especial;
IV. Análise e estudo do caso para elaboração da conclusão de relatório da
avaliação;
V. Devolutiva e encaminhamentos/ações para a comunidade escolar;
“Art. 24 O estabelecimento de ensino deve realizar avaliação no contexto escolar, para a identificação das necessidades educacionais do aluno, do professor e da escola e para a tomada de decisões quanto aos recursos e apoios necessários à aprendizagem...” (Deliberação 02/03 do Conselho Estadual de Educação, Cap V – Da Avaliação para a Identificação das Necessidades Educacionais Especiais).
O levantamento de uma queixa escolar pode partir de qualquer membro da
comunidade escolar, mediante a percepção de sinais de que o processo de ensino-
aprendizagem não está sendo eficaz conforme objetivos de sua escolaridade.
Também a família deve comunicar problemas de aprendizagem já
identificados no aluno constituindo-se assim deste processo, uma avaliação no
contexto com base em informações e experiências já vivenciadas pelo aluno
evitando retrocessos e repetição de estratégias de intervenção mal sucedidas.
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A queixa escolar relaciona-se - em uma análise inicial e comparativa que a
comunidade deve ter quanto ao desenvolvimento dos alunos – com o contexto e
desenvolvimento normal esperado para idade e série de curso.
Dessa forma, os problemas levantados podem estar relacionados ao
desenvolvimento cognitivo, às áreas do conhecimento, ao desenvolvimento motor,
as relações afetivas e da sexualidade.
Em sua maioria, os casos apresentam baixo rendimento escolar expresso
através dos conceitos fracos e notas baixas do histórico do aluno. No entanto, não
só o baixo rendimento justifica a investigação pedagógica, pois, consideram-se
como importantes também as questões psicoemocionais, afetivas e da sexualidade.
Levantada a “dúvida” sobre o desenvolvimento do aluno, inicia-se, a partir do
direcionamento da equipe pedagógica, o Processo de Avaliação no Contexto
Escolar para Identificação de Necessidades Educacionais Especiais.
Iniciado o Processo passamos à Investigação Pedagógica e
Encaminhamentos em que a equipe avalia a queixa e relaciona seu contexto para
um direcionamento adequado das ações posteriores.
Os pedagogos desenvolvem uma série de entrevistas: com os docentes, os
pais/responsáveis, o aluno... Com o objetivo de verificar e identificar adequadamente
as dificuldades no processo ensino-aprendizagem bem como o tempo em que se
evidenciou tal problema e suas relações com o histórico de vida, escolar e familiar
do aluno (Anexa – Avaliação Pedagógica no Contexto Escolar para Identificação de
Necessidades Educativas Especiais).
A primeira averiguação junto aos pais/responsáveis, se o aluno já realizou
em que época exames de verificação da acuidade visual e auditiva, bem como do
acompanhamento da saúde com médico pediatra.
Dessa forma, os alunos passam por um primeiro encaminhamento para
solicitação da avaliação das funções perceptivas periféricas bem como para o
informe do médico pediatra sobre a investigação iniciada no ambiente escolar.
Concluída a “triagem pedagógica” o processo é complementado pela
avaliação de um profissional especializado em Educação Especial do contexto
85
escolar: um componente da equipe pedagógica ou professor com especialização em
educação especial, no caso o professor especializado da Sala de Recursos.
“Art. 28 O estabelecimento de ensino que atende alunos com necessidades educacionais especiais deverá integrar na sua equipe técnico pedagógica no mínimo um profissional habilitado ou especializado na modalidade da educação especial” (Deliberação 02/03 do Conselho Estadual de Educação, Cap VI – Dos Profissionais da Educação Especial).
O profissional especializado passa a avaliar o contexto do processo ensino-
aprendizagem com base em critérios diagnósticos das necessidades educacionais
especiais partindo para uma dimensão mais individualizada do aluno, com olhar para
os problemas levantados, buscando sinais que caracterizem o quadro.
Dado todo o processo investigativo, devidamente descrito no relatório de
Avaliação Pedagógica no Contexto Escolar para Identificação de Necessidades
Educacionais Especiais a equipe pedagógica junto ao profissional especializado e a
família concluem o processo indicando as conclusões e discutindo as ações
necessárias para otimizar as respostas educativas do aluno através da análise e
estudo do caso.
Após esse “amadurecimento” dos olhares sobre o aluno elabora-se a
devolutiva e encaminhamentos para a comunidade escolar.
Caso o processo evidencie o problema de aprendizagem como de caráter
permanente o aluno é encaminhado para avaliação complementar junto ao
CRAPE/NRE.
Se o contexto familiar for avaliado como um fator de comprometimento para
o rendimento escolar a família é comunicada e orientada em um primeiro momento e
não havendo sucesso são realizados então, os devidos encaminhamentos para
outros segmentos da sociedade que também tem o dever de zelar pelo cumprimento
dos direitos e deveres da criança e do adolescente.
Se o parecer da avaliação for condizente com um problema de
aprendizagem temporário ou de ordem emocional, o aluno será encaminhado para
programas sociais que oferecem o serviço de avaliação e psicoterapia como os das
Universidades.
86
Em todos os casos a equipe desenvolve um plano de ações no processo
ensino-aprendizagem visando oportunizar a melhora do aluno no qual indica
atividades de complementação curricular e/ou adaptações curriculares dependendo
da gravidade do caso.
9.2. FORMAS DE REGISTRO DA AVALIAÇÃO
A aprovação será obtida através da combinação do resultado da avaliação
do aproveitamento escolar do aluno, expresso na forma de uma escala de notas
adotadas pelo estabelecimento onde o aluno deverá atingir no mínimo a média
semestral 6.0 (Resolução 3794/2004), conforme seção I, II, III do capítulo III, título III
do Regimento Escolar (páginas 17 a 21) e da apuração da assiduidade que
considera aprovado o aluno com frequência igual ou superior a 75% de presença no
ano letivo, conforme LDB 9394/96, art. 24, inciso VI.
Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será
organizada de acordo com as seguintes regras comuns:
VI - o controle de freqüência fica a cargo da escola, conforme o disposto no
seu regimento e nas normas do respectivo sistema de ensino, exigida a
freqüência mínima de setenta e cinco por cento do total de horas letivas
para aprovação
O aluno que tiver freqüência regular no primeiro semestre não poderá ter
média inferior a 3,0 (três vírgula zero). Encerrado o processo de avaliação daquele
ano letivo, registrar-se-á no histórico escolar do aluno, sua condição de reprovado
ou aprovado.
Sendo o processo de avaliação contínua, a recuperação dos alunos que
apresentam dificuldades nos conteúdos acontece simultaneamente (recuperação
paralela) de acordo com os registros nos Livros de Registro de Classe, respeitando
as particularidades de cada disciplina, mediante o desempenho do aluno em sala
através da participação das atividades diárias, apresentação de trabalhos
individuais, em grupo, questionamentos, experiências, pesquisas, relatos, testes e
avaliações escritas no decorrer do processo ensino aprendizagem.
87
Aos alunos com necessidades educativas especiais, identificados conforme
instrução 02/2003 do Conselho Estadual de Educação, serão garantidas, de acordo
com as especificidades de cada caso, avaliações adaptadas que contemplem a
flexibilização curricular respeitando o processo de ensino e aprendizagem de cada
um para conclusão dos conteúdos em virtude de sua deficiência em consonância
com a LDB 9394/96 artigo 58, 59 e 60.
A média é semestral com cálculo percentual e expressa de forma numérica
no boletim escolar do (a) aluno (a) numa escala de 0,0 a 10,0 para ser entregue aos
pais;/mães e/ou responsáveis ao final de cada semestre. Não se podem usar outros
tipos de média.
O professor deverá realizar no mínimo três avaliações escritas e fará ao final
do semestre o percentual do número de pontos atingidos pelo aluno, sem se prender
ao máximo (somatória) ou dar a todas o mesmo valor (aritmética), Utilizando-se
desta forma de avaliação, o professor desfrutará de liberdade em atribuir valores
diferenciados a quaisquer avaliações realizadas durante o semestre.
Exemplo de cálculo da nota semestral percentual:
Natureza
(tipo)
Prova
Escrita
Prova
Oral
Tarefas Prova
Escrita
Prova
Escrita
Prova
Oral
Pesquisa Total de
Pontos
Valor 5,0 2,0 1,0 10,0 10,0 7,0 2,0 37,0
Aluno 4,0 1,5 0,0 7,0 4,5 3,0 2,0 22,0
Cálculo: (Regra de três)
37,0 ----- 100%
22,0 ------ X
NOTA = 22,0 X 100% = 59,4
37,0
88
O aluno que perder alguma avaliação, deverá justificar a falta mediante o (a)
professor (a) e/ou equipe preenchendo requerimento e/ou apresentando atestado
médico. Se a justificativa for considerada justa, o requerimento será deferido pelo
professor e/ou equipe, assim o educando terá o direito a fazer a prova ou entregar o
trabalho posteriormente, e, se necessário, fazer a recuperação paralela.
A Recuperação Paralela é substitutiva à nota da avaliação, prevalecendo a
nota maior, e todo aluno tem direito a fazê-la quando obtiver rendimento inferior ao
valor proposto na avaliação escolar, sendo obrigatória aos casos de alunos com
nota inferior a média
Quando o resultado da avaliação for muito preocupante, após a avaliação
ser vistada pelo pai, e posteriormente fotocopiada, a cópia será arquivada pela
escola na pasta individual do aluno.
Os alunos do 6º e 9º anos, do turno vespertino que apresentam defasagem
de atendimento individualizado nas disciplinas de Língua Portuguesa e/ou
Matemática tendo orientações da professora que atende a Sala de Apoio, além do
trabalho realizado pela Equipe Pedagógica com acompanhamento individual ao
educando e contato com familiares.
Conforme a situação, dados os encaminhamentos, será iniciado processo de
“Avaliação Pedagógica No Contexto Escolar Para Identificação de Necessidades
Educacionais Especiais”, descritos no item assim nomeado na sequência.
O procedimento com os demais alunos
do Ensino Fundamental e Médio vai desde a
retomada da explicação pelo professor,
atendimento individual, solicitação para refazer
atividades, verificação do caderno,
organização e pesquisa até o encaminhamento
do aluno ao professor pedagogo do respectivo
turno, para sessões individuais, registros de
acompanhamento e contato familiar, até outros
encaminhamentos dentro dos segmentos da rede de relações escolares.
CONCEITO:
De 0,0 a 3,0 – Muito Fraco MF
De 3,1 a 5,0 – Fraco F
De 5,1 a 6,0 – Regular R
De 6,1 a 8,0 – Bom B
De 8,1 a 9,0 – Ótimo O
De 9,1 a 10,0 – Excelente E
89
Na metade de cada semestre, o professor deverá entregar para a equipe
pedagógica um conceito parcial (conforme tabela ao lado) a respeito do rendimento
do aluno com registro em canhoto próprio entregue pela equipe. Este será
registrado em um documento próprio (boletim – nota parcial) e será entregue à
família para acompanhamento do rendimento escolar do aluno até então.
Na reunião semestral na qual o boletim é entregue e comentado, os pais são
convidados a tomar ciência do desempenho escolar do seu filho. Desta forma, a
escola considera que está criando situações que levam os pais a participar
efetivamente da proposta pedagógica, falando, opinando e avaliando o processo
educacional.
Quanto ao preenchimento do Livro de Registro de Classe o professor deverá
seguir as orientações abaixo:
1. O livro de chamada NÃO PODE conter RASURAS.
2. Preencher o livro manualmente e diariamente.
3. Registrar o campo frequência -a com:
a. C - comparecimento
b. F - falta
4. No campo destinado o registro de conteúdos deverá constar:
4.1 Conteúdo trabalhado, instrumento de avaliação, data e peso da avaliação.
5. O preenchimento do Livro de Chamada deve ser feito com CANETA DE TINTA
AZUL OU PRETA, mantendo-se a cor inicial até o final do ano letivo.
6. Compete ao (a) Professor (a) comunicar à Equipe Pedagógica os casos de
alunos faltosos, para providências.
7. O livro REGISTRO DE CLASSE é um Documento Oficial da Escola, e não do
Professor e conforme a instrução 007/2010 o mesmo deve ficar disponível no
Colégio para consulta quando necessário, e também para resguardar direitos de
docentes e discentes.
90
9.3. INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS PARA ATENDIMENTO A
ALUNOS COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM: SALA DE
APOIO, SALA DE RECURSOS, MONITORIA, ATENDIMENTO
INDIVIDUALIZADO, COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR,
OUTROS.
a) Necessidades Educacionais Especiais:
Necessidades Educacionais Especiais é um termo que se refere às
diferentes estratégias requeridas no processo de ensino e aprendizagem quando,
mediante baixo rendimento escolar ou na prevenção dele identificam-se problemas
de aprendizagem.
Substituindo o termo “Deficiência” no contexto escolar este novo conceito -
Necessidades Educacionais Especiais - descentraliza os problemas do aluno no
processo de ensino e aprendizagem de grupos até então excluídos e passa a
analisar todo o contexto educacional envolvido.
De acordo com Álvaro Marchesi no título “Desenvolvimento Psicológico e
Educação” (Coll, 2004 – pág.19) o conceito de necessidade educativa especial inicia
seu emprego em meados da década de 60, mas, só ganha pulsão em meados dos
anos 70 a partir do informe Warnok*.
Tal estudo, publicado em 1978, reconhece a partir de várias razões que:
“... Agrupar as dificuldades em diferentes categorias fixas não é benéfico para as crianças, professores ou para pais... Essa nova definição apresenta quatro características principais: afeta um conjunto de alunos, é um conceito relativo, refere-se principalmente aos problemas de aprendizagem dos alunos em sala de aula e supõe provisão de recursos suplementares...” (Coll, 2004 – pág. 19).
Dessa forma, consideramos - a partir da experiência dos últimos anos (2005
– 2010*) dada à legitimação do processo de inclusão social e a partir das discussões
desenvolvidas na rotina escolar, reuniões pedagógicas e formação continuada - que
Necessidades Educativas Especiais constituem as requeridas mudanças
91
necessárias em todos os âmbitos de desenvolvimento educacional na busca pelo
sucesso na aprendizagem decorrente dos problemas de aprendizagem identificado
no contexto educacional.
A partir da deliberação 02/03 – CEE fica definido para as Escolas que:
“Entende-se por necessidades educacionais especiais aquelas definidas pelos problemas de aprendizagem apresentados pelo aluno, em caráter temporário ou permanente, bem como pelos recursos e apoios que a escola deverá proporcionar objetivando a remoção das barreiras para a aprendizagem”
b) Problemas de aprendizagem:
No contexto educacional em que atuamos propomos - em consonância com a
política nacional de Educação Especial/MEC em seu documento de orientação no
processo de avaliação para identificação das necessidades educacionais especiais,
2003 – uma abordagem interativa e contextual do desenvolvimento humano.
Dessa forma, seguimos as orientações deste mesmo documento,
organizado pelo MEC, bem como de seus autores que fundamentam e desenvolvem
esta teoria que se pauta nas relações e na interação a partir do espaço da
aprendizagem.
Este olhar sobre os “problemas de aprendizagem” também estão neste PPP
fundamentados no item que refere sobre o processo de avaliação para identificação
das necessidades educacionais especiais.
Propomos uma abordagem didática em forma de tabela, considerando que
há em vários momentos de nossa proposta que esclarecemos de forma dissertativa
sobre o assunto.
Em nosso contexto, portanto, problemas de aprendizagem são aqueles que
nos âmbitos do contexto educacional, do aluno e de sua família em suas variáveis e
dimensões de análise (MEC/2003) evidenciam rendimento pouco significativo para
com os objetivos da escola.
Os problemas de aprendizagem passam a ser identificáveis sob seus
aspectos de origem e podem se apresentar em caráter permanente ou não,
intrínsecos ao desenvolvimento do aluno ou extrínsecos ele.
92
Tabela organizacional dos âmbitos, variáveis e dimensões dos problemas de
aprendizagem:
ÂMBITOS DIMENSÕES DE ANÁLISE ASPECTOS
1 –
CO
NT
EX
TO
ED
UC
AC
ION
AL
1.1) A instituição educacional escolar
1.2) A ação pedagógica
a) Filosófico:valores e crenças
b) Estrutura organizacional
c) Funcionamento organizacional
a) O professor
b) A sala de aula
c) Recursos de ensino-aprendizagem
d) Estratégias metodológicas usadas
para o ensino dos conteúdos curriculares
e) Estratégias avaliativas
2 -
AL
UN
O
2.1)Nível de desenvolvimento
2.2) Condições Pessoais da Deficiência
a) Características funcionais
b) Competências curriculares
a) Natureza das necessidades
educacionais
3 -
FA
MÍL
IA
3.1) Características do ambiente familiar
3.2) Convívio Familiar
a) condições físicas de moradia
b) Cultura, valores e atitudes
c) Expectativas de futuro.
a) Pessoas que convivem com o aluno
b) Relações afetivas
c) Qualidade das comunicações
d) Oportunidades de desenvolvimento e
de conquista da autonomia.
Modelo para subsidiar a Identificação de Necessidades Educacionais Especiais, quadro nº 1 p.47 / MEC, 2003.
93
Das condições pessoais da deficiência e natureza das necessidades
educacionais especiais que caracterizam as peculiaridades decorrentes de
deficiências sensoriais, motoras ou psíquicas, cujo amparo segue no apoio da
Educação Especial na Escola Inclusiva temos, para maior consonância com o
sistema do governo do Paraná, os conceitos desenvolvidos a partir da deliberação
02/03 e instruções específicas.
Problemas de aprendizagem com caráter permanente e intrínseco ao aluno:
Dificuldades
acentuadas de
aprendizagem ou
limitações no processo
de desenvolvimento
que dificultem o
acompanhamento das
atividades curriculares,
não vinculadas a uma
causa orgânica
específicas ou
relacionadas a
distúrbios, limitações ou
deficiências;
Dificuldades de
comunicação e
sinalização
demandando a
utilização de outras
línguas, linguagens e
códigos aplicáveis;
Transtornos Globais
do Desenvolvimento
típicos de quadros
sindrômicos,
psicológicos
neurológicos ou
psiquiátricos;
Superdotação/altas
habilidades que, devido
ás necessidades e
motivações específicas
requeiram
enriquecimento e/ou
aprofundamento
curricular, assim como
aceleração para concluir,
em menor tempo, a
escolaridade.
Na concepção desta comunidade e na fundamentação do processo de
avaliação para identificação das necessidades especiais, o papel da escola -
próximo tema de conceituação - está na identificação das “dificuldades ou limitações
que comprometam o acompanhamento das atividades curriculares...” (Deliberação
02/03 – CEE), na busca pela tomada de conhecimento do histórico de vida e escolar
do aluno e na otimização do processo ensino-aprendizagem, ficando a função de
levantamento das hipóteses diagnósticas aos profissionais especializados da
educação como psicopedagogos e psicólogos e da saúde como os médicos
especialistas em Neuropediatria e Psiquiatria.
94
c) Processo de Avaliação Pedagógica no Contexto Escolar Para Identificação
de Necessidades Educacionais Especiais:
Constituem as ações pedagógicas - desenvolvidas no âmbito do contexto
educacional e com a devida participação dos docentes, alunos, pais/responsáveis e
profissional especializado – sob organização e encaminhamentos da equipe
pedagógica, “... Um processo sistêmico, interativo e contextualizado (Coll, 2004 –
pág. 20)”, cujos objetivos são:
- investigar o processo ensino-aprendizagem do aluno - a partir de uma
queixa escolar ou apresentação da mesma pela família - no intuito de compreender
as respostas educativas do aluno ao conteúdo e/ou desenvolvimento cognitivo,
psicomotor, afetivo e emocional e da sexualidade em seu contexto;
- analisar o potencial de desenvolvimento e de aprendizagem do aluno
determinando estratégias que se adéquem o máximo possível ao estilo de
aprendizagem bem como os recursos necessários para uma melhor educação no
contexto mais inclusivo que se possam alcançar.
Giné (Coll, 2004. Cap XIV) define a avaliação “psicopedagógica” - que no
caso do contexto educacional perpassa apenas o âmbito pedagógico e só ganha o
aspecto psicológico a partir da “Avaliação Complementar” definida e explicitada na
sequência – como:
“Um processo compartilhado de coleta e análise de informação relevante acerca dos vários elementos que intervém no processo ensino e aprendizagem, visando identificar as necessidades educativas especiais de determinados alunos ou alunas que apresentem dificuldades em seu desenvolvimento pessoal ou desajustes com respeito ao currículo escolar por causas diversas,e a fundamentar as decisões a respeito da proposta curricular e do tipo de suporte s necessários para avançar no desenvolvimento das várias capacidades e para o desenvolvimento da instituição ( Coll, 2004 – pág. 279)”.
Da equipe pedagógica e sua função de triar e integrar todo o processo
almeja-se - segundo modelo teórico de natureza interativa e contextual* citado por
Climent Giné, 2004 ( Coll, 2004 pag. 277)-
“... a adoção de um sistema explicativo o desenvolvimento... que permita... identificar as práticas de avaliação mais apropriadas em cada caso e... relacionar as diversas informações coletadas e atribuir-lhes o sentido adequado... (pág. 277), pois, nela (avaliação no contexto) fundamentam-se as decisões voltadas à prevenção e, se for o caso, à solução das possíveis dificuldades dos alunos e, em
95
última análise, à promoção das melhores condições para o seu desenvolvimento (pág. 276)”.
Para a efetivação deste processo é considerada a necessidade de
desenvolver um âmbito próprio de avaliação, com base na rotina escolar e recursos
escolares e com a participação da família. Além de constituir uma das esferas de
avaliação a família também é uma chave na análise de desenvolvimento do aluno,
da instituição escolar e da prática docente em sala de aula.
Assim, consolidamos o conceito deste - que não é só um procedimento
“sistematizado”, mas, um elemento base para nosso caminhar enquanto perspectiva
de escola inclusiva – como um processo “multifocal” com base em algumas ações
de, investigar, analisar e otimizar com diferentes encaminhamentos onde a família
torna-se imprescindivelmente a principal aliada para o bom desenvolvimento escolar
do aluno.
9.4. PROPOSTA DE RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
Em consonância com a avaliação diagnóstica, que acompanha o
desenvolvimento do processo de aprendizagem, após cada conteúdo avaliado, o
professor promove a recuperação daquele conteúdo. Assim, a oportunidade de
recuperação se dá gradativamente, sem acumular conteúdos. Mister é observar
ainda que algumas vezes os conteúdos já avaliados são básicos para o
entendimento dos seguintes. Dessa forma, ainda mais se justifica e,
concomitantemente, se intensifica a imprescindibilidade da recuperação de
estudos frequente e paralela.
Não se pode mais realizar uma, duas recuperações por ano. A dificuldade,
bem como a necessidade da superação dela são fatores que ensejam à
realização de uma recuperação paralela de estudos. Não pode haver demora na
efetivação desse direito. O educando não deverá ficar estacionado naquele
óbice, nem prosseguir sem condições de progredir, por tudo isso, e também pelo
estabelecido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de número
9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996, que assevera no seu artigo terceiro,
inciso primeiro:
96
“igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;”.
Portanto, é papel da escola proporcionar a recuperação paralela, para
garantia do princípio de igualdade. A cidadania não pode ser vivida pela metade,
e o direito do cidadão não pode se restringir à letra da lei, precisa se corporificar,
ganhar vida!
9.5. CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe é considerado um mecanismo de democratização do
ensino e um espaço coletivo, onde há a possibilidade de discussões acerca da
vida escolar do aluno no processo de ensino e de aprendizagem, sendo que os
autores são os próprios alunos, professores, diretores, pedagogos, pais e/ou
responsáveis.
Os conselhos de classe segundo Mattos, (2005) “são considerados
instâncias coletivas de avaliação onde os professores se sentem mais livres para
manifestar suas impressões sobre seus alunos e alunas”.
Através dele documentamos os resultados do processo de ensino e
aprendizagem de acordo com o que se determina na lei e nos princípios
assegurados no Projeto Político Pedagógico. Quando articulado com a Proposta
Pedagógica da Instituição Escolar ele subsidia decisões a respeito da
aprendizagem dos alunos, priorizando ao mesmo tempo, ações a serem
implementadas entre as etapas do processo ensino e aprendizagem de cada
semestre.
O primeiro ato é o que denominamos pré-conselho, onde cada professor
preenche uma ficha de cada ano apontando as dificuldades e avanços a respeito
do rendimento escolar (tarefas, trabalhos, provas, dificuldade de aprendizagem)
e na questão comportamental (disciplinar e relacionamento com colegas e
professores).
97
Com esses dados em mãos, a equipe pedagógica reúne todas as fichas por
série, documentando os principais dados daquela série e registrando numa ata
própria a qual será utilizada no Conselho de Classe.
No Conselho propriamente dito com a presença de Professores da turma,
Direção e Equipe Pedagógica é verificado o apanhado geral da turma,
comentando os itens principais no que se refere tanto a rendimento quanto a
comportamento, e então todos tem a oportunidade de se pronunciar a respeito
das dificuldades enfrentadas, bem como das boas práticas e avanços alcançados
com a turma. Em seguida, é retirado no coletivo os encaminhamentos para o
aluno, para àquela turma e para aquele período escolar, com o intuito de garantir
o processo de ensino e aprendizagem dos alunos.
Diante dos dados e acordos estabelecidos, refletimos e pensamos a
existência do conselho de classe que resulte na participação efetiva e de
corresponsabilização de todos os sujeitos do trabalho pedagógico, viabilizando o
processo de trabalho coletivo entre a equipe, os professores das disciplinas, a
família e o próprio educando.
Entre as ações documentadas nos encaminhamentos gerais, além dos
procedimentos individuais de acordo com as necessidades específicas, a escola
organiza o cronograma de reunião para entrega de boletins com registro de
orientações, sugestões e possibilidades de plano de recuperação escolar para
maior organização de horário para estudo e realização de tarefas.
Após a realização do mesmo é sugerido encaminhamentos práticos a todos
os envolvidos no processo, com indicações para os problemas diagnosticados
tais como:
“Ao professor: Organizar recuperações paralelas, retomar assuntos,
explicar de outra maneira, mudar a forma de organizar o trabalho em sala
de aula, dar atenção especial ao aluno que tenha maior dificuldade.
Ao aluno: Empenhar-se mais, dar atenção especial à matéria com
dificuldade, rever esquemas de participação em sala de aula, rever métodos
de estudo.
98
A escola e Equipe Pedagógica: Dar ao aluno condições de estudo,
espaço para a recuperação paralela, revisão de currículos quando
necessário, promover a integração entre os professores, fazer orientações
ao aluno, reunião/conversas com pais e responsáveis.
Aos pais: Fazer acompanhamento e orientações nas tarefas escolares de
casa.” Produção coletiva do Grupo de Estudo/2008 – Colégio Estadual
Presidente costa e Silva.
A partir dele, podemos repensar o processo de avaliação e a prática
pedagógica, constatando-se o crescimento dos alunos e as dificuldades a serem
sanadas. Não é possível repensar a avaliação e o conselho de classe de maneira
isolada, pois são ações interligadas no âmbito escolar que definem o
redirecionamento do processo quando necessário, verificando os indícios de
progressos ou deficiências detectados na assimilação de conhecimentos, as
aferições parciais e finais são elementos que possibilitam a revisão do Plano de
Trabalho Docente, melhorando a pratica, revendo critérios e instrumento de
avaliação, clarificando e permitindo tomar novas decisões para as atividades
subsequentes.
O site Infoescola lembra que é
“Importante salientar que a gestão democrática citada na LDB 9394/96
garante à equipe pedagógica e aos professores da escola o direito de
estabelecer os princípios, finalidades e objetivos de seu Conselho de Classe
e dos outros mecanismos que a possibilitam.”
Logo, o conselho de classe é também um espaço que garante ao profissional da
educação a autonomia de atuação. As regras do conselho de classe não são
impostas, mas sim discutidas e estabelecidas pelos que dele participam.
9.6. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A avaliação escolar se desdobra em diversos segmentos. Existe a avaliação
do processo de aprendizagem, tanto no que se refere ao professor, quanto aos
alunos e equipe pedagógica. Alguns órgãos que são bastante importantes na vida
escolar são o conselho escolar, o conselho de classe, e outra importante instância
99
que contribui para o trabalho escolar é a avaliação institucional, realizada em nossa
escola a cada dois anos.
Os participantes da Avaliação Institucional são representantes de todos os
segmentos escolares. Pais, professores, equipe pedagógica e alunos.
A avaliação institucional visa à melhoria do processo pedagógico.
Segundo o site da UFRJ,
“Avaliar significa acompanhar mais de perto, aumentando as interações
entre a equipe para aprimorar as ações da escola como um todo. E também
verificar se as funções e prioridades determinadas coletivamente estão
sendo realizadas e atendidas com os resultados esperados. É este
contraponto entre o pretendido e o realizado que dá sentido à avaliação."
A Avaliação em sua compreensão geral vem a ser um conjunto de ações
voltadas para o estudo sistemático de um fenômeno, uma situação, um processo,
um evento, uma pessoa, visando a emitir um juízo valorativo a partir da análise e
apreciação junto a uma determinada coleta de dados, visando uma tomada de
decisões para novas ações.
No campo da educação, existem alguns tipos de avaliação.
Libâneo(2001:p.200) diferencia avaliação institucional da avaliação do
aproveitamento escolar:
“[...] faz-se cada vez mais necessária a distinção entre a avaliação do
aproveitamento escolar dos alunos e a avaliação institucional, ou seja, entre
a avaliação feita pelos professores e a avaliação da eficácia dos sistemas
de ensino e do conjunto de escolas.”
Conforme o autor, é importante registrar a distinção porque estamos frente a
formas diferentes de avaliação, embora estejam ligadas entre si.
É importante salientar que a avaliação do sistema escolar e das escolas
(externa e/ou interna) se divide em duas modalidades: a avaliação institucional
(administrativa ou, ainda, organizacional) e a avaliação acadêmica ou científica
(exame nacional ou avaliação de resultados).
Cabe-nos aqui nesse momento enfatizar a Avaliação Institucional que vem a
ter uma função primordial no sistema de organização e gestão dos sistemas
100
escolares e das escolas. Também conhecida como administrativa, visa à obtenção
de dados quantitativos e qualitativos sobre os alunos, os professores, a estrutura
organizacional, os recursos físicos e materiais, as práticas de gestão, a
produtividade dos cursos e dos professores contemplando os vários elementos que
a constituem em função de sua finalidade através de instrumentos que permitam
articular identidade e globalidade no contexto social através da reflexão e discussão
coletivas como forma de autoconhecimento ensino e aprendizagem.
A LDB atualmente em vigência, no seu artigo doze, inciso primeiro, atribuiu
ao estabelecimento de ensino a responsabilidade pelo planejamento e execução da
sua proposta pedagógica. Assim, a avaliação institucional se tornou uma forma de
efetivar parte deste artigo, uma vez que visa a constatação para o replanejamento.
Em nossa escola, a avaliação institucional ocorre bienalmente, com
representações dos diversos segmentos: pais, professores, funcionários e alunos.
9.7. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO
POLÍTICO-PEDAGÓGICO: PERIODICIDADE E INSTÂNCIAS
ENVOLVIDAS.
Visando planejar as atividades para o ano letivo e atendendo as
necessidades de se priorizar metas e atividades, elaboramos o projeto de ação da
Equipe Pedagógica enfocando que, o professor pedagogo precisa garantir o elo de
atuação entre Professor/Aluno/Escola/Comunidade.
Considerando os diversos problemas que envolvem os educandos na atual
situação das escolas públicas brasileiras, as dificuldades enfrentadas pelos
professores na elaboração e execução de seus projetos, a Equipe de Ensino tem
sentido e significado, uma vez que buscam como prioridade, o desenvolvimento Bio-
Psico-Social do educando através de atividades que propiciem integrar
escola/comunidade, professor/aluno, aluno/professor e demais funcionários,
colocando-os como agentes participativos diante das decisões e resoluções sobre
tais problemas que contribuirão no processo ensino-aprendizagem.
101
Para que a escola, enquanto organização, funcione de maneira que alcance
resultados satisfatórios no que diz respeito a suas funções deve haver, "Socialização
das contribuições individuais, discussão transparente dos problemas e busca
coletiva de soluções". Faz-se necessário, portanto, estabelecer critérios que
possibilitem a melhoria do processo ensino-aprendizagem através de uma
assessoria tecnicamente competente e politicamente comprometida com a busca do
saber, da conscientização da realidade social, articulando a prática escolar como um
todo, prestando acompanhamento pedagógico, coordenando, avaliando e
atualizando tudo o que diz respeito ao ensino-aprendizagem, além de verificar as
questões burocráticas tais como: entrega de notas, organização do horário,
acompanhamento no planejamento.
Por essa razão, faz-se necessária uma prática voltada para o trabalho
pedagógico coletivo e compartilhado, estabelecendo uma relação de respeito e
cumplicidade em que o professor pedagogo assuma o seu verdadeiro papel no
processo educativo, em conjunto com direção, professores, educandos e demais
funcionários, resgatando o papel político da escola, na medida em que busca uma
consciência coletiva fortalecendo o espírito de participação e cidadania.
Os fins e objetivos do Colégio Estadual Costa e Silva, foram definidos pelos
diversos segmentos que compõe esta Unidade Escolar. A metodologia utilizada para
elaboração do Projeto Político-Pedagógico iniciou-se em 1993. Diante de um
encaminhamento proposto pela SEED, fez-se um primeiro ensaio deste. A partir de
1997, começou-se a discussão no coletivo, com um pequeno grupo de
aproximadamente quinze colegas, entre professores (as) e equipe pedagógica.
Essas pessoas discutiam os temas do Salto do Futuro, programação da TV
Escola, onde um dos itens foi um grande debate em torno do Projeto Político
Pedagógico.
A partir desta discussão, ficou claro que Projeto Político Pedagógico é o
norte da escola. Não poderíamos continuar caminhando sem saber, onde estamos,
como estamos rompendo barreiras e onde queremos chegar.
102
Em 1998, a construção do Projeto Político-Pedagógico, teve início de forma
democrática e coletiva com o apoio dos estagiários da UNIOESTE, Curso de
Pedagogia, os quais realizaram a caracterização e diagnóstico da Escola.
Na sequência, em 1999 os estagiários apresentaram os relatórios. Nos
Fóruns de apreciação foram destacados pontos considerados relevantes para uma
posterior discussão, a ser realizada por uma comissão representativa de todos os
segmentos da Comunidade Escolar (corpo docente, funcionários, alunos, pais,
conselho escolar), sob a coordenação do professor Ivanildo Claro da Silva, diretor
em exercício na época, constituiu-se assim o Fórum de construção do PROJETO
POLÍTICO-PEDAGÓGICO(PPP) do Colégio Costa e Silva, o qual contava com
diversas comissões de trabalho(relatores, sistematizadores, digitadores,...). Foram
realizadas várias reuniões, seminários e debates, que aconteciam regularmente com
datas previstas em um calendário definido por este Fórum.
A partir de 2000 esta comissão iniciou o processo de estrutura do projeto, o
qual foi encaminhado ao NRE para análise, sob a coordenação da então diretora em
exercício Sirlene Salete Dani e equipe pedagógica.
No ano de 2001, o NRE, retornou-o à escola para a devida reestruturação e
correção de alguns itens. Ainda no decorrer deste ano letivo, reconstruiu-se o Fórum
de discussões para a aprovação do projeto.
Em 2005 retomou-se a avaliação e adaptação do referido Projeto conforme
as Leis vigentes, sendo este concluído em 2006.
Em 2007 ocorreu a realimentação do PPP e a inclusão de alguns adendos a
ele, bem como a reorganização o Regimento Escolar, sendo estes apresentados ao
NRE/SEED
Para o ano de 2011, via Programa Viva Escola (se aprovado), a escola
estará formando um fórum permanente formado por representantes de todos os
setores da comunidade escolar, que semestralmente estará analisando,
acompanhando, discutindo e propondo mudanças quando necessário, para as ações
previstas no PPP, haja vista que a construção do projeto da escola nunca terá fim, já
que tudo é possível de ser reavaliado, redimensionado e mudado para que
103
possamos atingir nosso objetivo maior que é contribuir para a formação do cidadão
crítico e consciente.
104
MARCO OPERACIONAL
10.1. PROPOSTA CURRICULAR DO ESTABELECIMENTO
A Proposta Pedagógica Curricular de nosso Estabelecimento de Ensino está
em consonância com as Diretrizes Curriculares para a educação pública do Estado
do Paraná, que é um documento oficial para as escolas públicas paranaenses e
determina estratégias que visam nortear o trabalho dos professores garantindo a
apropriação do conhecimento pelos estudantes da rede pública.
Os mesmos princípios democráticos que fundamentaram a construção destas
Diretrizes embasam os professores, no engajamento para uma contínua reflexão
sobre este documento, para que sua participação de forma crítica, constante e
transformadora, se efetive no colégio resultando em um currículo dinâmico e
democrático.
Nela estão contemplados o currículo para a Educação Básica paranaense, as
Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE) de cada disciplina, bem como o rol de
Conteúdos Estruturantes Básicos que estão organizados por séries e norteiam a
organização da Proposta Pedagógica Curricular do colégio.
De acordo com o que consta no currículo disciplinar quando assumido de
forma significativa, damos ênfase à escola como lugar de socialização do
conhecimento, efetivando assim a verdadeira função da escola pública que visa
atender as classes menos favorecidas, que visualizam nela uma oportunidade,
algumas vezes a única, de acesso ao mundo letrado, da aquisição do conhecimento
científico, da reflexão filosófica.
É relevante afirmar que a Proposta Curricular determina que os conteúdos
disciplinares devam ser tratados, na escola, de modo contextualizado,
estabelecendo-se, entre eles, relações interdisciplinares e colocando sob suspeita
tanto a rigidez com que tradicionalmente se apresentam quanto o estatuto de
verdade atemporal dado a eles.
Verificamos que em todos os documentos que normatizam a escola pública
propõe-se que os conhecimentos contribuam para a crítica às contradições sociais,
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políticas e econômicas presentes nas estruturas da sociedade contemporânea e
propiciem compreender a produção científica e a reflexão filosófica, nos contextos
em que elas se constituem.
Neste sentido a proposta passa a ser desenvolvida ao máximo para
contemplar a Diversidade Educacional garantido a inclusão educacional, a cultura
Afro-brasileira e Africana, a Educação Indígena e do Campo e também promovendo
ações frente aos Desafios Educacionais Contemporâneos, entre eles a Educação
Ambiental com a Agenda 21, Educação Fiscal, Cidadania e Direitos Humanos,
Enfrentamento à violência na escola, relações étnico raciais, prevenção ao uso
indevido de drogas e Gênero e Sexualidade
Na promoção destes aspectos são desenvolvidas ações através das
propostas de flexibilização curricular bem como na atuação da Equipe
Multidisciplinar e na devolutiva do Programa de Desenvolvimento da Educação –
PDE.
10.2. OBJETIVOS GERAIS QUANTO AS MODALIDADES DE ENSINO
OFERTADAS :
A Implementação do Ensino Fundamental de nove anos exigiu dos Profissionais
da Educação um repensar em conjunto quanto à integração e articulação dos
saberes, das práticas de ensino, bem como dos espaços e tempos. De acordo
com Yvelise, 2010: “surge uma nova e ousada oportunidade que segue para uma
nova práxis dos educadores, com reflexões sobre o homem, a sociedade e a
escola e seus determinantes para o trabalho pedagógico e transformador”. Dessa
forma, as discussões permeiam tais mudanças e verificamos que embora a rede
estadual de educação atenda prioritariamente os Anos Finais do Ensino
Fundamental e o Ensino Médio, é de fundamental importância ter acesso aos
documentos que disponibilizam informações e orientações pedagógicas
curriculares articulando a Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, pois legalmente, no Estado do Paraná, estas etapas do ensino
estão a cargo da gestão municipal e redes privadas e as séries/anos finais do
Ensino Fundamental cabe ao Estado e Redes Privadas. As discussões que aqui
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mencionamos envolvem períodos do ensino que independente da rede em que
estão vinculadas, necessitam de orientações pedagógicas e direcionamento
teórico-metodológicos que cabe ao Estado garantir a articulação realizando a
produção de um documento intitulado “Orientações Pedagógicas para o Ensino
Fundamental dos Nove Anos” formando um conjunto de proposições curriculares
para todas as etapas da Educação Básica, definindo-se de forma legal um
caminho para o processo ensino aprendizagem a ser desenvolvido nas salas de
aula das escolas públicas e que aqui tomamos como referência para o trabalho
pedagógico.
De acordo com o PROCESSO N.° 602/11, verificamos que consta que Pelo oficio
n.º 497 - SUED/SEED, de 01/04/2011, fls. 02, a Superintendência da Educação
do Paraná da Secretaria de Estado da Educação- SUED/SEED, encaminha este
expediente, protocolado em 12/04/2011, pelo qual solicita.
Parecer desse egrégio Conselho Estadual de Educação quanto à possibilidade
da implantação do 6º ao 9º ano, em 2012, de forma simultânea para os
estabelecimentos de ensino que compõem o Sistema Estadual do Paraná,
considerando que as séries finais do Ensino Fundamental de 8 anos
correspondem aos anos finais do Ensino Fundamental de 9 anos, quanto a
idade/série/ano; que não haverá alterações significativas na Proposta
Pedagógica, no que diz respeito a conteúdos e Matriz Curricular, ressalvando-se
que os encaminhamentos metodológicos serão revistos na perspectiva das
necessidades dos sujeitos no processo de ensino aprendizagem; a transferência
de alunos de outros Estados da Federação, onde a implantação do ensino
Fundamental de 9 anos foi simultânea.
a) Ainda de acordo com o PROCESSO N.° 602/11, item 2, consta que: Trata-se
de solicitação para implantação do 6º ao 9º ano, em 2012, de forma
simultânea para todos os estabelecimentos de ensino que compõem o
Sistema Estadual de Ensino do Paraná.
b) Com essas alterações verificamos através das leituras e estudo que o
documento elaborado pela Secretaria de Estado de Educação e que trata do
Ensino Fundamental de Nove Anos apresenta em sua Introdução uma
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reflexão sobre as possíveis interferências na aprendizagem e a relação dos
conceitos referentes à infância, sendo parte dele o conteúdo que segue:
Para uma implementação qualitativa do Ensino Fundamental de nove anos,
é importante compreender que o conceito de infância sofreu transformações
historicamente, o que se evidencia tanto na literatura pedagógica, quanto na
legislação e nos debates educacionais, em especial a partir da década de
1980, no Brasil. Os debates políticos em torno da constituição de 1988 e os
estudos de diversas áreas do conhecimento contribuíram para o
questionamento da concepção de naturalização das desigualdades sociais
e educacionais, até então predominante, para o reconhecimento de que as
condições de desigualdade das crianças eram determinadas por fatores
econômicos, culturais e sociais. Assim, à medida que a sociedade
organizada exerceu pressões sobre o Estado, este passa a incorporar, nos
textos legais, o entendimento da criança como sujeito de direitos. Exemplos
destes textos legais são a Constituição de 1988, o Estatuto da Criança e do
Adolescente, nos anos 1990, a LDB n.o 9394/96, além de textos
curriculares que tratam da especificidade da infância (KRAMER, 2006). Se
no contexto político, as diferentes concepções sobre a infância
influenciaram ou justificaram as políticas educacionais, com limites e
possibilidades; no contexto pedagógico, a discussão e definição de uma
concepção de infância é primordial na condução do trabalho. Esta
concepção orientará os conceitos sobre ensino, aprendizagem e
desenvolvimento, a seleção dos conteúdos, a metodologia, a avaliação, a
organização de espaços e tempos com atividades desafiadoras, enfim, o
planejamento do trabalho organizado não apenas pelo professor, mas por
todos os profissionais da instituição.
[...].
Afirmar que a infância é um conceito construído historicamente significa
compreender que esta é uma condição da criança, é uma fase da vida
distinta da fase adulta (KUHLMANN, 1998).
Isto nos faz reconhecer que a infância é um momento específico da criança
e tem influências sociais mais amplas do âmbito político, econômico, social, histórico
e cultural.
Significa ainda considerar, no contexto da práxis pedagógica, que a criança
emite opiniões e desejos de acordo com as experiências forjadas nos
diferentes grupos sociais e de classe social ao qual pertence. Portanto, é
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importante perceber que “as crianças concretas, na sua materialidade, no
seu nascer, no seu viver ou morrer, expressam a inevitabilidade da história
e nela se fazem presentes, nos seus mais diferentes momentos”
(KUHLMANN, 1998, p. 32).
Como em nosso Estabelecimento de Ensino a realidade escolar envolve
adolescentes e pré-adolescentes, precisamos compreender o conceito de
infância primeiro, assim verificamos que:
Para KRAMER (1995) o conceito de infância se diferencia conforme a
posição da criança e de sua família na estrutura socioeconômica em que se
inserem. Portanto, não há uma concepção infantil homogênea, uma vez que
as crianças e suas famílias estão submetidas a processos desiguais de
socialização e de condições objetivas de vida. Nesse sentido, cabe à
escola, reconhecer estes sujeitos como capazes de aprender os diferentes
conhecimentos acumulados pela humanidade e sistematizados como
conteúdos pela escola, respeitando a singularidade da infância.
Ainda durante o estudo do documento que orienta o ensino de nove anos
verificamos que:
Algumas singularidades que marcam esta fase da vida explicitam as formas
que as crianças desenvolvem, na interação social, para aprender e
relacionar-se com o mundo: a grande capacidade de aprender; a
dependência em relação ao adulto, o que exige proteção e cuidados; o
desenvolvimento da autonomia e autocuidados; o intenso desenvolvimento
físico-motor; a ação simbólica sobre o mundo e o desenvolvimento de
múltiplas linguagens; o brincar como forma privilegiada de apropriar-se da
cultura; a construção da identidade, por meio do estabelecimento de laços
sociais e afetivos (FARIA & SALLES, 2007).
Pode-se afirmar que os estudos sobre a infância e adolescência tiveram
grandes avanços e que a compreensão sobre a aprendizagem se dá na interação
social. Essa concepção de infância e de desenvolvimento infantil como construção
histórica foi uma das grandes contribuições dos estudos de Vygostsky (2007) que,
ao analisar o desenvolvimento humano privilegia a interação social na formação da
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inteligência e das características essencialmente humanas. Em outras palavras, nos
tornamos humanos a partir da interação com outros seres humanos.
É, portanto “a partir de sua inserção num dado contexto cultural, de sua
interação com membros de seu grupo e de sua participação em práticas
sociais historicamente construídas, que a criança incorpora ativamente as
formas de comportamento já consolidadas na experiência humana” (REGO,
1995, p. 55). Os estudos de Vygostsky (2007) indicam que é importante
analisar criticamente o contexto social, a fim de compreender com que
criança se está trabalhando, quais suas necessidades e como possibilitar
que todas as crianças se apropriem dos conteúdos organizados no currículo
escolar. [...].
A compreensão da infância como historicamente situada implica que a
escola, em seu conjunto, efetive um trabalho articulado e com unidade de propósitos
educativos. Estes propósitos orientarão o trabalho desenvolvido pelos professores,
portanto devem ser discutidos e compreendidos pelo conjunto dos profissionais da
unidade escolar, além de devidamente sistematizados na proposta pedagógica.
Assim, com base neste estudo, verificamos que é necessário
aprofundamento teórico para compreender as fases da infância objetivando-se
realizar o processo educativo de forma coerente e adequada as expectativas da
etapa em que o aluno se encontra, conforme citação página 16 do documento em
estudo:
Na infância, aprendemos muitas coisas brincando, por exemplo: regras,
limites, cooperação, competição, valores, noções de topologia, de
lateralidade, de esquema corporal, expressão, canto, dança, aspectos
culturais, movimentos motores finos, manipulação de objetos, trabalho sem
grupo, mediação de conflitos, cuidados, enfim, muitos aprendizados dos
elementos que nos inserem gradativamente no mundo adulto, vêm do
brincar. Portanto, “brincar não é uma dinâmica interna do indivíduo, mas
uma atividade dotada de uma significação social precisa que, como outras,
necessitam de aprendizagem” (BROUGÈRE, 2002, p. 20).
Portanto, a infância é um período que exige conhecimento para se
compreender as especificidades da criança, sendo extremamente importante a
organização dos espaços físicos, tempos da escola e planejamento dos professores,
observando-se ainda no contexto escolar as interferências no relacionamento entre
as crianças, os adolescentes e os adultos e contribuições para aprendizagens
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significativas, levando-se em consideração algumas questões que norteiam o
trabalho pedagógico da escola, destacando-se entre elas “qual a função social da
escola, o homem que se pretende formar e para que sociedade”, partindo de
questão não menos importantes, como: o que, como, quando e para quê ensinar,
conteúdo e reflexões disponível nos textos contemplados para cada disciplina que
compõe o currículo escolar e que orienta os educadores a ampliarem suas leituras e
pesquisas buscando maior aprofundamento teórico, tarefa essencial ao trabalho
docente.
ENSINO FUNDAMENTAL
Os objetivos do Ensino Fundamental são concebidos para que os alunos
possam compreender o mundo e atuar como indivíduo e como cidadão, utilizando
conhecimentos de natureza científica e tecnológica.
O Ensino Fundamental deverá se organizar de forma que no final do curso
os alunos consigam atingir os seguintes objetivos:
Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano
parte integrante e agente de transformação do mundo em que vive e
transformado por ele.
Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia
científica e condições de vida no mundo hoje e em sua evolução histórica.
Saber utilizar conceitos básicos, associados à energia, matéria,
transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida.
Saber combinar leituras, observações, experimentos, registros, para coleta,
organização, comunicação e discussão de fatos e informações.
Valorizar o trabalho em grupo sendo capaz de ação crítica e cooperativa,
para a construção coletiva do conhecimento.
Compreender a saúde como bem individual e comum a todos.
Compreender o ambiente natural e social, o sistema político, as artes e os
valores em que se fundamenta a sociedade, os vínculos familiares, a
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solidariedade humana e a tolerância, o exercício da cidadania e a igualdade
de condições.
Formular questões a partir de situações reais e compreender aquelas já
enunciadas.
Além da continuidade da formação básica, do desenvolvimento da
capacidade de aprender através do domínio da leitura, da escrita e do cálculo, tem
como objetivo a investigação e compreensão do ambiente natural e social, do
sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a
sociedade, do fortalecimento dos vínculos da família, dos laços de solidariedade
humana e tolerância, e do exercício da cidadania, situados no horizonte da
desigualdade.
ENSINO MÉDIO
O ensino médio tem por objetivo assegurar a todos os cidadãos as
oportunidades de consolidar e aprofundar "os conhecimentos adquiridos no ensino
fundamental", aprimorar o educando como pessoa humana possibilitando-lhe o
prosseguimento de estudos, garantindo-lhe a preparação básica para o trabalho e a
cidadania, dotando-o de instrumentos que permitam "continuar aprendendo" tendo
em vista desenvolver a compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos
dos processos produtivos. (ARTº35, incisos I a IV, da lei Nº9394/96). No final do
curso os alunos deverão atingir os seguintes objetivos:
A formação do educando de modo a desenvolver os seus valores e os
objetivos propostos à integração de seu projeto individual ao projeto da
sociedade em que se situa.
O aprimoramento do educando, incluindo a formação ética e o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.
A preparação e orientação básica para sua integração ao mundo do
trabalho, com as condições que garantam seu aprimoramento profissional e
permitam acompanhar as mudanças que caracterizam a produção do nosso
tempo.
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O desenvolvimento de estudos de modo que o educando possa
continuar aprendendo, de forma autônoma e crítica, em níveis mais
complexos de estudos. (artº36, Parágrafo 1°, incisos I a III. Parágrafo 2°, 3°
e 4°).
Portanto, aqui se situa uma questão fundamental - a do "processo de
produção do conhecimento. O que é? Como se dá o processo de organização, de
distribuição, de escalonamento, de articulação do conhecimento, que a escola
pretende transmitir?" (Warde,1987). Nesta questão centra-se a problemática dos
"eixos que articulam" e dão organicidade ao processo de conhecimento, desde a
escola elementar até o nível superior. Se nas primeiras séries tal eixo é o
desenvolvimento sistemático do mundo da linguagem e do pensamento, já
estruturados previamente na família e no meio social e cultural, nas fases seguintes,
serão as ciências que darão o domínio da natureza e da sociedade de massas. Os
laboratórios para experimentação constituem-se, nas nossas condições, em
elemento fundamental. Sob esta questão do processo de produção e reprodução do
conhecimento mostra-nos Warde (1987), situa-se a possibilidade de superação das
dicotomias e polaridade do tipo: formação geral e específica; formação técnica e
científica; forma e conteúdo; teoria e prática.
Assim, partindo desta articulação, procuremos trabalhar o tripé: formação
para a cidadania crítica, cultura e trabalho.
10.3. ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO
Atendendo a Lei nº 11.788/2008, o estágio não-obrigatório para alunos que
cursam o ensino médio passa a ser em si e seu devido acompanhamento nas
escolas.
Com isto objetiva-se uma forma de aproximar a teoria da prática e, desta
forma, possibilitar ao aluno o confrontamento das relações de trabalho, produção,
dominação e emancipação do sujeito.
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Para tanto, contamos com as informações recebidas em sala de aula, de
forma crítica e construtiva e das relações de trabalho vivenciadas pelos alunos
dentro das empresas que se propõem a ofertar vagas para estagiários.
Porém, devemos considerar que o colégio não oferta educação profissional.
Portanto, não é possível, para o aluno, realizar em seu estágio tarefas relacionadas
ao aprendizado.
Conforme a Lei nº 11.788/2008 compete a instituição de ensino: o previsto
nos artigos 7º e 8º, seus incisos e parágrafos:
Art. 7o São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios
de seus educandos:
I – celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar;
II – avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do educando;
III – indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;
IV – exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório das atividades;
V – zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas normas;
VI – elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus educandos;
VII – comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas.
Parágrafo único. O plano de atividades do estagiário, elaborado em acordo das 3 (três) partes a que se refere o inciso II do caput do art. 3
o desta Lei,
será incorporado ao termo de compromisso por meio de aditivos à medida que for avaliado, progressivamente, o desempenho do estudante.
Art. 8o É facultado às instituições de ensino celebrar com entes públicos e
privados convênio de concessão de estágio, nos quais se explicitem o processo educativo compreendido nas atividades programadas para seus educandos e as condições de que tratam os art. 6
o a 14 desta Lei.
Parágrafo único. A celebração de convênio de concessão de estágio entre a instituição de ensino e a parte concedente não dispensa a celebração do termo de compromisso de que trata o inciso II do caput do art. 3
o desta Lei.
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Cabe, portanto, ao pedagogo acompanhar as práticas de estágio
desenvolvidas pelos alunos, mesmo que de forma não presencial, através da
apresentação de relatórios, bem como a mediação das informações cabíveis ao
corpo docente das atividades desenvolvidas pelo aluno estagiário, conforme previsto
na Lei supracitada
10.4. PROPOSTA DE FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR E
INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS NO ATEDIMENTO E
APROVAÇÃO DE ALUNOS
A visão da comunidade escolar do Colégio Costa e Silva as condições de
acesso e permanência na escola vão além de seus aspectos físicos e estruturais e
passam a estimar o aspecto psico-afetivo dos alunos em seu desenvolvimento.
Neste sentido se desenvolve a intervenção pedagógica através das ações
de: triar e investigar as necessidades educacionais no contexto escolar; fazer os
encaminhamentos necessários para outros segmentos da sociedade como as áreas
da saúde e assistência social; organizar em conjunto com a comunidade escolar as
estratégias de otimização da aprendizagem mediante os problemas identificados e
propor a flexibilização curricular necessária bem como, desenvolver a prática de
estudo e discussão com o corpo docente tendo como base o conhecimento
científico.
Esta proposta articula-se com a política de Educação Inclusiva do estado do
Paraná em consonância com o desenvolvimento e evolução em vários segmentos
sociais em torno da Inclusão social.
Em 1994 com a Declaração de Salamanca - Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais os delegados representando 88 governos e 25 organizações internacionais proclamam acreditar que
“...toda criança tem direito fundamental à educação e a oportunidade de atingir e manter nível adequado de aprendizagem... aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola regular, que deveria acomodá-los dentro de uma Pedagogia centrada na criança, capaz de satisfazer a tais necessidades...” O documento, que teve uma grande repercussão, orienta ainda as ações para níveis nacionais de: “A. Política e Organização; B. Fatores Relativos à Escola; C. Recrutamento e Treinamento de Educadores; D. Serviços Externos de Apoio; E.
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Áreas Prioritárias; F. Perspectivas Comunitárias; G. Requerimentos Relativos a Recursos./ http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf
Alunos com problemas de aprendizagem permanentes e intrínsecos ou
transitórios e passageiros, também têm diminuído seu asseio intelectual e pessoal e
desmotivam-se diante dos conteúdos e exigências no ambiente escolar.
O respeito por parte dos nossos educadores ao ritmo e nível de
desenvolvimento dos educandos, nesta “dificuldade de acesso cognitivo”, também é
expresso através da flexibilização curricular.
“Art. 53 – A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-lhes:
I – Igualdade de condições de acesso e permanência na escola;
II – Direito de ser respeitado por seus educadores; ...”
ECA – Cap. IV, Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer.
As práticas experienciadas nos seis primeiros anos de trabalho da Educação
especial (2005-2010) levaram a uma proposta pedagógica de ações que culminaram
nas atividades de Implementação, Adaptação e Complementação curricular
eficiente e coordenada com todos os segmentos do processo de ensino e
aprendizagem.
Todo o processo de triagem, sondagem, entrevista com pais/responsáveis,
acompanhamento da evolução e devolutiva ao aluno, pais/responsáveis e docentes
116
é realizado em sinergia entre as partes envolvidas. A comunicação constante entre
equipe e docentes é um elo que dá o direcionamento a partir de uma visão coletiva.
Alunos egressos da educação especial de outras escolas passam por um
cuidadoso monitoramento em sua adaptação, durante um período aproximado de
trinta dias. Após uma avaliação são feitos os devidos encaminhamentos para
atendimentos especializados dentro e fora da escola, bem como as orientações ao
corpo docente quanto às adaptações e flexibilização curricular.
A equipe escolar, no início de cada ano, desenvolve uma triagem das
dificuldades dos alunos que ingressam no sexto ano classificando-os em dois
grupos: os que apresentam defasagens de conteúdos básicos do Ensino
Fundamental I nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática e os que apresentam
características de uma necessidade especial no quadro das deficiências.
Os pais/responsáveis pelos alunos de ambos os grupos são entrevistados e
caso os alunos ainda não tenham sido submetidos a exames de averiguação da
acuidade sensorial periférica, são encaminhados para exames de visão e audição.
Os alunos do primeiro grupo, após reunião com pais, são encaminhados
para atendimento nas Salas de Apoio.
Os alunos do segundo grupo são monitorados no primeiro bimestre e, após
total adaptação ao ambiente escolar e nova rotina, permanecendo o baixo
rendimento, inicia um processo de “Avaliação Pedagógica no Contexto Escolar para
Identificação de Necessidades Educacionais Especiais”.
Após tal processo, tendo sido constatado indicativo de Déficit Intelectual,
Transtorno Funcional Específico ou Transtorno Global do Desenvolvimento, o aluno
é encaminhado para avaliações complementares junto ao Núcleo Regional de
Educação ou às avaliações multidisciplinares junto às redes de saúde pública e
particulares conforme o contexto socioeconômico familiar.
Os alunos que apresentam resultado da avaliação no contexto educacional
de acordo com o perfil dos programas, sob de líneas da Deliberação 02/03 - CEE
citados no marco conceitual deste documento - conforme disponibilidade de vagas -
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são atendidos sem matricula oficial, sendo que a matricula efetiva junto ao sistema
só é realizada após confirmação clínica do diagnóstico.
Assim, julgamos cumprir junto à política estadual de Educação Especial na
Escola Inclusiva com o parágrafo terceiro, art. 54 do Cap. IV do Estatuto da Criança
e do adolescente que expressa como dever do Estado
“assegurar à criança e ao adolescente o atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.” (ECA – Cap. IV).
Quando a Avaliação Pedagógica No Contexto Escolar para Identificação de
Necessidades Educacionais Especiais é indicativa de uma necessidade especial
cujo apoio especializado não é oferecido na escola como Superdotação e Altas
Habilidades, Surdez, Cegueira ou Baixa Visão há uma comunicação à Equipe de
Ensino da Educação Especial do Núcleo Regional de Educação, o qual informa e
orienta os locais onde o aluno possa ter seu currículo complementado por um
programa especializado. Além disso, solicitamos orientações para a construção de
um currículo flexível bem como professores individualizados conforme a
necessidade e aspectos descritos no tópico “Adaptações Curriculares”.
a) PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR
Dada a diversidade educacional no processo ensino-aprendizagem, quando
das novas políticas na prática inclusiva, a comunidade escolar se propõe a
implementar o currículo através das ações desenvolvidas nas áreas de
conhecimento da cultura afro-brasileira e africana, educação indígena, educação do
campo e os desafios educacionais contemporâneos: educação ambiental, educação
fiscal, cidadania e direitos humanos, enfrentamento à violência na escola, relações
étnico raciais, prevenção ao uso indevido de drogas e gênero e sexualidade e
Agenda 21.
Neste contexto propomos somar ao currículo dos alunos estes temas
através das ações na área de Educação Especial, Equipe Multidisciplinar, Projetos
Integrados ao PPP e ações pedagógicas na orientação da equipe docente e de
funcionários.
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Em 1994 com a Declaração de Salamanca - Sobre Princípios, Políticas e
Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais os delegados
representando 88 governos e 25 organizações internacionais proclamaram acreditar:
“….sistemas educacionais deveriam ser designados e programas educacionais deveriam ser implementados no sentido de se levar em conta a vasta diversidade de tais características e necessidades, aqueles com necessidades educacionais especiais... adotem o princípio de educação inclusiva em forma de lei ou de política, matriculando todas as crianças em escolas regulares, a menos que existam fortes razões para agir de outra forma...” / http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf
Dessa forma, busca-se, a partir da demanda em levantamento anual e
bianual, no cumprimento da deliberação 02/038 – CEE / SEED prever e solicitar
serviços de apoio pedagógicos especializados de professor intérprete, professor
itinerante, professor de apoio permanente em sala de aula, instrutor de Língua
Brasileira de Sinais – Libras e recursos técnicos, tecnológicos, físicos e materiais e
específicos visando implementar a proposta curricular adequando-a à
especificidades de cada caso.
Em 2010 podemos ter a implementação através da atuação de uma
professora PASA – Professor de Apoio em Sala de Aula, no período da Manhã.
Este apoio foi requerido em processo seguindo a instrução 10/08, solicitando
os serviços de um professor de apoio, que garante esse atendimento para aluno
com Transtorno Global do Desenvolvimento que apresentam:
“.alterações qualitativas das interações sociais recíprocas, na comunicação, um
repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo. Incluem-se
neste grupo alunos com Autismo, Síndromes do Espectro Autístico e Psicose
Infantil, que apresentam dificuldades de adaptação escolar e de aprendizagem
.(...)”. (Instrução 10/08 – SUED/SEED)
A equipe multidisciplinar foi criada pela Secretaria de Estado de Educação
(SEED) por meio do Departamento de Diversidade (DEDI) – NEREA ( Núcleo das
Relações Etnicoraciais e afrodescendência) e CEEI (Coordenação Escolar e
Indígena) para garantir a implementação das leis que buscam a visibilidade dos
sujeitos historicamente discriminados promovendo atividades com vistas a angariar
mudanças de atitudes no que diz respeito à socialização dos educandos buscando a
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desconstrução de práticas preconceituosas. (Documento Base sobre o plano de
ação das equipes multidisciplinares, 2010)
A proposta de trabalho se respalda na Lei 10.634/03; resolução 04/2006;
Deliberação 04/2006; Lei 11.645/08; resolução 3399/2010 e Instrução 010/2010.
O plano de ação da equipe deste estabelecimento de ensino e seus projetos
de implementação estão em anexo no volume II9
Os projetos/programas10 integrados ao PPP foram criados através de
propostas coletivas e se estabeleceram no contexto educacional deste
estabelecimento em uma abordagem multidiscplinar.
Estes projetos procuram contemplar temas diversos relacionados à prática
inclusiva e aos desafios educacionais contemporâneos, já que a escola sempre foi
um espaço educativo cultural aberto.
Os projetos se denominam:
1) FAECS(Festival Artístico Educacional do Costa e Silva): chá das mães,
festa junina, gincana estudantil
2) EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
3) PARANÁ DIGITAL: Laboratório de Informática
4) TV PAULO FREIRE
5) TORNEIO ESPORTIVO: futsal, vôlei e tênis de mesa
6) XADREZ
7) MOMENTO CULTURAL (Hora Cívica)
8) ATIVIDADE EXTRACLASSE: Visitas, Viagens, passeios, Atividades
esportivas e integração com o meio ambiente.
Criar links
10 FAECS - Festival Artístico e Educacional do Colégio Costa e Silva - Anexo 8 – Volume II
120
Ainda com relação ao tema prevenção ao uso indevido de drogas a equipe
de docentes conta com professores em formação continuada no “Curso de
Prevenção do Uso de Drogas para Educadores de Escolas Públicas” da SENAD –
Secretaria Nacional Antidrogas, o qual propõe em ação metodológica investigativa a
sondagem e elaboração de projeto para a comunidade escolar.
Nesta perspectiva, é que foi elaborado o mapa das redes sociais da
comunidade na prevenção ao uso indevido de drogas.
GRUPO DE ESTUDOS “PREVENÇÃO AO USO DE DROGAS / SENAD”*
A análise do grupo no desenvolvimento do mapa se deu nas relações reais
dos segmentos sociais. Para otimizar estas relações há necessidade de mais
informações sobre a atuação de todos os segmentos e a posição no mapa em que
devem ocupar.
O círculo azul e central no mapa nos mostra que as pessoas/instituições
mais próximas da escola na atuação com os alunos são as famílias, os educadores
e instâncias colegiadas e também o Conselho Tutelar e Patrulha Escolar. Estes
segmentos são os mais presentes na rotina escolar e que estabelecem uma relação
121
direta na escola e com os alunos. Neste sentido observamos que não há
participação na área da saúde.
O espaço em rosa representa pessoas/segmentos que são importantes para
a escola, mas, com menor grau de compromisso e que não estão tão próximas.
Neste podemos classificar, infelizmente, algumas famílias pouco acessíveis e um
tanto quanto afastadas por “n” fatores; as UBSs – Unidades Básicas de Saúde, com
as quais mantemos contatos formais através de encaminhamentos para avaliações
clínicas mediante situações constatadas na escola da qual só recebemos
devolutivas pelos próprios pais; CRAS – Centro de Referência em Assistência
Social, com o qual mantemos contato para encaminhamentos e informações
encaminhamentos, sem devolutiva à escola na maioria dos casos; Por fim, a
promotoria pública, representada pelo Promotor da Vara da Infância e adolescência,
a quem fazemos encaminhamentos diretos pela presença da direção da escola que
os entrega em mãos nos casos que consideramos graves e que não obtivemos
retorno de outros segmentos. Neste campo observamos falta de participação da
comunidade.
No campo em verde estão os que consideramos parte das relações da
escola, mas, que distante desta constitui um conjunto de relações ocasionais e
esporádicas. Neste contexto identificamos algumas famílias, que poderiam ter mais
comprometimento; também os CAPSi e CAPSad ( Centros de Atenção Psicossocial
Infantil) e CREAS, com os quais mantemos encaminhamentos com apoio do
Conselho Tutelar e CRAS, mas com o qual não temos uma relação de diálogo e
devolutiva para que o acompanhamento seja transdisciplinar. Neste âmbito
observamos então, que temos uma relação em rede com a área da saúde e também
com as famílias, mas, que ainda não conseguimos avançar na integração entre os
segmentos.
Em última esfera avaliamos pessoas/segmentos que consideramos
excluídas das relações da escola neste momento, ou seja, com as quais não
mantivemos qualquer interação em 2010. São estas o CEDIP (Centro Esp. De
Doenças infecto-parasitárias, conveniado no tratamento da AIDS, que atua na
prevenção ao uso de drogas como prevenção à AIDS) e COMAD (Conselho
Municipal Anti Drogas), do qual só ficamos sabendo da existência após pesquisas
122
para este curso. Os grupos de apoio AA (Alcoólicos Anônimos e Narcóticos
Anônimos) e também os PACS (Pronto Atendimento Continuado em Saúde) à quem
não mantivemos relações devido á não necessidade dada a função do segmento
assim como o HU (Hospital Universitário).
*Professoras Carla Coraça Possa; Daniela Angie Ferrando; Deborah Zarth Demenech; Flávia de Freitas
Coraça; Gislene Carniatto; Márcia Fontanela
b) PROPOSTA DE FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR
“Em um sentido amplo, a adaptação do currículo pode ser entendida como um processo compartilhado de tomadas de decisões voltadas a ajustar a resposta educativa. À diferentes características e necessidades dos alunos, tendo em vista assegurar-lhes o pleno acesso ao ensino e à cultura (…)” Coll, p.287, 2004.
A citação fundamenta muito bem a prática desta proposta dado que, no
processo de inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais -
oficializado em 2006 através da abertura da Sala de Recursos neste
estabelecimento -, esta comunidade escolar verificou que a cada caso poderíamos e
deveríamos discutir os aspectos estruturais, organizacionais, metodológicos,
didádicos e avaliativos para que pudéssemos otimizar ao máximo o processo
ensino-aprendizagem e também procurar novos caminhos na tentativa de garantir o
acesso ao conhecimento científico.
Desta forma, disponibilizamos de momentos para discussões integradas
entre os profissionais que atuam com o aluno, o próprio aluno e sua família para que
possamos primar por ações qualitativas e seguras para o aluno.
A cada caso a equipe escolar conta com a disponibilidade da atuação dos
funcionários e professores especializados na adaptação de materiais necessários
para a realização das atividades tanto para os docentes quanto para o aluno.
Em reunião pedagógica realizada aos quatorze dias do mês de dezembro de
2009, ata 05/09 fls 061/063 foi apresentada aos docentes, entre outros, a legislação
que ampara o processo de adaptações curriculares no contexto da flexibilização no
processo de Inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais dado o
contexto do estabelecimento na demanda de alunos nas áreas de D.I. E T.F.E e
TGD, bem como da Deficiência Neuromotora.
123
Dessa forma foi esclarecido aos docentes e equipe escolar que para que o
processo de adaptações nas avaliações acadêmicas fosse o mais íntegro possível a
professora da Sala de Recursos estaria em 2010
“...acompanhando as avaliações dos alunos especiais, ampliando-as, adequando-as a cada necessidade... auxiliando o professor... garantindo os seus direitos de avaliação diferenciada...” ata 05/09 fls 061/063, 2009
9.
Neste propósito o grupo reunido, junto à professora especializada,
concordou que seria necessário em 2010 a participação dos docentes com suas
sugestões e pontos de vista dada a vontade de obter sucesso nesta nova
caminhada assim, alguns docentes se posicionaram “
“... que a ideia precisa ser amadurecida... sugeriu que a avaliação seja comum a todos e que se diferencie a recuperação paralela. Os professores presentes concordaram com a sugestão.” ata 05/09 fls a61/063, 2009.
No início do ano de 2010 foi solicitado aos docentes que registrassem as
adaptações no livro de registros para que, no decorrer do ano, pudéssemos de
forma clara e argumentada discutir sobre a evolução dos alunos dadas as
oportunidades de trabalho diferenciado.
c) PROPOSTA DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR
Atualmente a Comunidade Escolar conta com quatro programas de
complementação curricular: Salas de Apoio à aprendizagem, programa Viva a
Escola com seus projetos específicos, CELEM – Centro de Línguas Estrangeiras
Modernas, Sala de Recursos e Multifuncional (para 2011).
A complementação curricular depende dos programas e demandas abertas
pela política governamental conforme alíneas de instâncias superiores. Os
programas ativos no Colégio Costa e Silva seguem as instruções respectivas que
regulamentam sua abertura e funcionamento bem como o proposto pela coletividade
na escola e registrado em ata.
De forma prática podemos observar que a atuação de todos os programas
vem sendo significativa na medida em que envolvem alunos que consideramos “de
risco”, que, devido a inúmeros aspectos apresentam problemas de acesso ao
conhecimento.
124
Os programas possibilitam uma atuação mais individualizada no processo
ensino-aprendizagem na medida em que integram-se no contexto educacional
complementando a carga horária regular
d) SALA DE APOIO
LÍNGUA PORTUGUESA E MÁTEMATICA
APRESENTAÇÃO
O programa de salas de apoio à aprendizagem foi instituído no Paraná
através da RESOLUÇÃO No 371/2008, datada de 29 de janeiro de 2008.
Tais salas funcionam nas disciplinas de Português e Matemática,
fomentando a aprendizagem, tentando resolver problemas de defasagem de
conteúdo por parte dos alunos. Assim, elas constituem, como o próprio nome diz um
importante apoio para o aluno egresso das séries iniciais, ou que refazem o sexto e
nono anos.
A Resolução supracitada está baseada na necessidade de
“dar continuidade ao processo de democratização, de universalização do
ensino e garantir o acesso, a permanência e a aprendizagem efetiva dos
alunos”. Também visa garantir o cumprimento do “princípio da
flexibilização, disposto na LDBEN no 9.394/96, segundo o qual cabe ao
sistema de ensino criar condições possíveis para que o direito à
aprendizagem seja garantido ao aluno”
Para um bom funcionamento do programa é importante verificar os
seguintes itens:
- definir as funções ou atribuições de cada educador integrante do
processo de implantação das Salas de Apoio à Aprendizagem;
- a ação pedagógica para enfrentamento dos problemas
relacionados à aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática dos
alunos matriculados na 5ª série do Ensino Fundamental, no que se refere
125
aos conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem como às formas espaciais e
quantidades nas suas operações básicas e elementares;
- o funcionamento em dias não subsequentes, é para facilitar e não
tornar desgastante o desenvolvimento e tendo em vista o benefício do aluno.
- as Salas de Apoio à Aprendizagem deverão ser organizadas em
grupos de no máximo 15 (quinze) alunos;
- o funcionamento das Salas de Apoio à Aprendizagem está
condicionado à frequência de alunos, existência de espaço físico adequado,
Professor e Plano de Trabalho Docente integrado ao Projeto Político
Pedagógico da escola.
JUSTIFICATIVA
O programa de salas de apoio visa a superação da defasagem que alguns
alunos apresentam ao ingressar no sexto e nono anos. Os sextos anos costumavam
ter um nível maior de reprovação e/ou abandono, e com esse programa foram
melhorados os resultados. O aluno se integra melhor na sua sala de aula, consegue
obter melhores resultados nas avaliações. Ainda ocorre um auxílio para que o aluno
tenha maior confiança em si mesmo, fazendo as atividades com o professor de
apoio e num grupo menor, ele se sente mais seguro para fazer cálculos, raciocinar
pensar. Torna-se mais confiante em si próprio e seguro de si.
OBJETIVOS
O público-alvo das salas de apoio são alunos egressos do quinto ano ou que
refazem o sexto ano e apresentam dificuldades de aprendizagem em Matemática.
O trabalho realizado visa suprir a falta de conteúdos básicos, que são
essenciais para que o educando possa progredir, melhorando sua performance em
sala e também sendo mais consciente e responsável enquanto cidadão.
Em português, os principais objetivos são:
126
1. Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento crítico, bem
como propiciar pela Literatura a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão
lúdica da oralidade, da leitura e da escrita;
2. Reconhecer a importância da norma culta da língua, bem como as outras
variedades linguísticas, de maneira a viabilizar acesso às ferramentas de
expressão e compreensão de processos discursivos, como condição para
tornar o aluno capaz de enfrentar as contradições sociais em que está
inserido e para a afirmação da sua cidadania, como sujeito singular e, ao
mesmo tempo, coletivo.
ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR
Em Matemática, a sala de apoio trabalha fundamentalmente com formas
espaciais e quantidades nas suas operações básicas e elementares .
Em língua portuguesa a sala de apoio trabalha especificamente com
o desenvolvimento e prática de leitura, escrita das produções textuais, bem como a
oralidade em vários momentos disponibilizados pelo professor.
A INSTRUÇÃO Nº 001/2008-SUED/SEED esclarece as principais
atribuições de direção, equipe pedagógica e professores da sala de apoio, conforme
elencado a seguir:
“3. Atribuições dos Professores de Salas de Apoio à Aprendizagem
3.1 Elaborar o Plano de Trabalho Docente juntamente com a Equipe
Pedagógica, professores regentes, de acordo com o disposto no Projeto
Político Pedagógico para Língua Portuguesa e Matemática, adequados à
superação das dificuldades de oralidade, leitura, escrita, bem como as formas
espaciais e quantidades nas suas operações básicas e elementares, dos
Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
3.2. Desenvolver em sala o Plano de Trabalho Docente definido.
3.3. Organizar e disponibilizar para o coletivo de Professores regentes da
turma e Equipe Pedagógica pastas individuais dos alunos, de
acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem.
3.4. Manter o Livro Registro de Classe atualizado.
127
3.5. Comunicar, por escrito, à Equipe Pedagógica, as faltas consecutivas dos
alunos.
3.6. Decidir com a Equipe Pedagógica e os Professores regentes, a
permanência ou a dispensa dos alunos das Salas de Apoio à Aprendizagem.
3.7. Elaborar materiais didático-pedagógicos considerando as necessidades
de aprendizagem dos alunos das Salas de Apoio à Aprendizagem.
3.8. Participar do Conselho de Classe.
3.9. Participar de formação continuada promovida pela SEED/NRE/Escola.
3.10. Preencher e entregar os documentos referentes ao Programa no prazo
pré-estabelecido.”
3.11. Troca de informações e auxílio mútuo com a professora
regente da disciplina.
ASPECTOS METODOLÓGICOS:
O trabalho acontece de forma harmônica e integrada com todos os
segmentos envolvidos. Formamos uma rede que trabalha visando o mesmo objetivo,
trocando informações e tomando decisões em conjunto.
Em Matemática, através de um acompanhamento individual, com diversas
atividades diferenciadas, jogos para estimular a memorização e a concentração,
explorando assim o aspecto ludicidade. Também usamos o computador como forma
de estimulação ao cálculo.
São estratégias que utilizamos para diversificar a apresentação dos
conteúdos necessários.
Trabalhamos os gêneros discursivos, pois eles se manifestam tanto na
oralidade como na escrita.
O gênero tem existência concreta, e recebe diversas designações: telefonema,
sermão, piada, artigo científico, receita culinária, confissão, e-mail, outdoor, notícia,
carta, reportagem, cartum, aviso, sinopse, etc. Todos esses gêneros são trabalhados
com os alunos de maneira individual, tendo como principal objetivo o
128
reconhecimento dessas nomenclaturas como também apresentar que cada uma
delas possui suas características e intenções. Na sala de apoio, pode-se trabalhar
com as diferentes esferas, por exemplo:
Literária/Artística: contos, fábulas, lendas, histórias em quadrinhos, crônicas,
romances, etc.
Imprensa: notícia, classificados, carta do leitor, entrevistas, etc.
Publicitária: propaganda, folder, placas, etc.
Cotidiana: adivinhas, anedotas, bilhetes, parlendas, quadrinhas, provérbios,
cartão postal, receita, etc.
Produção e consumo: regras de jogo, rótulos, bulas.
Midiática: filmes, desenho animado, e-mail, etc.
Todos os gêneros que forem trabalhados tem que levar em conta o
grau de conhecimento do aluno, lembrando da avaliação diagnóstica feita com
antecedência.
ASPECTOS AVALIATIVOS
Tratando-se de poucos alunos, o acompanhamento individual é bem mais
efetivo e ocorre constantemente. Tanto no ensino quanto na avaliação da
aprendizagem o sistema é preponderantemente individual.
São mantidos registros constantes da frequência, e desempenho do
estudante nas atividades escolares.
A sala de apoio à Aprendizagem não trabalha com notas, mas a avaliação
acontece só que não se transforma em uma "nota" a produção do aluno, tendo em
vista que o objetivo é o avanço dele em relação a determinado conteúdo. Se ele
conseguir evoluir, compreender, assimilar, ele é dispensado da sala, podendo
retornar a qualquer momento que o professor regente de sala achar conveniente.
129
e) SALA DE RECURSO
Dada as já justificadas ações sociais em âmbito internacional e nacional em
prol da inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais, este serviço
se justifica em sua natureza de apoio pedagógico e complementar a partir da
garantia em sua proposta pedagógica, o acesso e o atendimento a alunos com
N.E.Es. Presente na deliberação 02/03 – CEE capítulo III.
Através do gráfico abaixo podemos acompanhar a crescente demanda na
área, mediante o desenvolvimento do serviço que ganha espaço e respeito no
ambiente escolar através da melhora dos alunos, evidenciada no rendimento escolar
e contatação dos professores.
0
10
20
30
40
50
2006 2007 2008 2009 2010
Alunos em …
Em reunião pedagógica realizada aos quatorze dias de dezembro de dois mil
e nove, registrada em ata 05/09 fls 061/063, os docentes relataram que
“... quando em atendimento os alunos sempre apresentam melhora... que resulta
num trabalho mais aprofundado garantindo ao máximo que se pode o aprendizado
desses alunos...” (fls 62, ata 05/09, 2009)
Além deste ponto de vista, outro utilizado para observar a qualidade e
necessidade do atendimento está na alta procura pelo serviço neste
estabelecimento por alunos de outras escolas públicas e também particulares,
segundo informações da secretaria e direção escolar.
130
Em outro aspecto avaliamos o bom funcionamento dos programas através
da frequência satisfatória dos alunos matriculados, bem como, no interesse e
procura livre e espontânea de outros alunos que participam de forma voluntária tanto
para melhorar a aprendizagem quanto para apoiar outros colegas.
Atualmente contamos, portanto, com duas áreas de atuação: Deficiência
Intelectual e transtornos Funcionais Específicos, com 40 h/a e transtornos Globais
do Desenvolvimento, 20h/a semanais.
Para melhorar a integração entre os serviços e a comunidade foi criado em
2009, sob a coordenação da docente Deborah Zarth Demenech a página na internet
www.saladerecursoscostaesilva.wordpress.com.
Este recurso tem possibilitado o contato direto de toda a comunidade
escolar e a oportunidade de deixar registrado o desenvolvimento e evolução de
nossas atividades de forma transparente e tem sido utilizado em abordagens do
setor CRTE/NRE – Cascavel, em divulgação de programas Viva Escola e DEB-
Itinerante, bem como, já reconhecido em programa jornalístico “Plural” da CATV.
Da organização das salas de recursos
Neste serviço, o aluno é atendido individualmente ou em grupos pequenos,
conforme cada instrução, segundo cronograma preestabelecido, de acordo com as
especificidades de cada um.
Os casos mais graves de aprendizagem têm atendimento de duas e três
vezes por semana. Os demais, de acordo com a necessidade. Não ultrapassando
duas aulas diárias.
O horário de atendimento ocorre em período contrário àquele em que o
aluno está matriculado na classe comum, mas alguns são atendidos em forma de
apoio pedagógico complementar, em seu horário normal de aula, devido às
condições de dificuldades de comportamento e por residirem longe da escola.
131
Os grupos de alunos em atendimento são organizados por faixa etária e/ou
conforme necessidades pedagógicas semelhantes, de cada ano em que estão
matriculados.
Os cronogramas de atendimento (em anexo) são elaborados pelas
professoras responsáveis das Salas de Recursos, junto com o professor da
classe comum e equipe pedagógica da escola, em consonância com a
indicação dos procedimentos de intervenção pedagógica que constam no
relatório da avaliação psico-educacional realizada no contexto escolar. Neste
cronograma está garantido um período para o encontro entre o professor da
Sala de Recursos, o professor da classe comum e a equipe pedagógica da
escola em que o aluno frequenta a classe comum.
A Pasta Individual do aluno, além dos documentos exigidos para a classe
comum, deverá conter os relatórios de Avaliação Pedagógica no Contexto
Escolar Para Identificação de Necessidades Educacionais Especiais,
Relatório de Avaliação Complementar e de acompanhamento semestral,
elaborados pelos professores da Sala de Recursos e da classe comum,
analisados e vistados pela equipe pedagógica, e outros documentos
pertinentes.
No Histórico Escolar não deverá constar que o aluno frequentou a Sala de
Recursos. Quando o aluno frequentar a Sala de Recursos em outra escola,
deverá haver na Pasta Individual da classe comum a documentação acima
citada, vistada pela equipe pedagógica de ambas as escolas.
Para que haja um funcionamento adequado da Sala de Recursos, é
necessário um trabalho conjunto com os profissionais da área da Saúde
Mental, alunos, pais e professores. A articulação entre a área educacional, a
área sócio-familiar e a área clínico-terapêutica deve funcionar para propiciar
apoio e intervenções necessárias ao desenvolvimento do aluno. Caberá à
secretaria da escola a responsabilidade de organizar e manter a
documentação do aluno atualizada.
132
O professor das Salas de Recursos
Para atuar em Sala de Recursos, o professor, deverá ter:
a) Especialização em curso de Pós-Graduação na área específica;
b) Licenciatura Plena com habilitação em Educação Especial, ou
c) Habilitação específica em Nível Médio, na modalidade de Estudos Adicionais, e
atualmente na modalidade Normal.
Suas principais atribuições são:
a) O controle de frequência dos alunos, em formulário próprio elaborado pela
escola;
b) Contato periódico com o professor da classe comum, com a equipe
pedagógica da escola, com a família e com os profissionais dos atendimentos
complementares (psicólogos, psiquiatras, neurologistas, e outros) para orientação e
acompanhamento do desenvolvimento do aluno;
c) Participar das reuniões do Conselho de Classe;
d) Participar das atividades previstas no Calendário Escolar.
Para atuar na Sala de Recursos, recomenda-se que o professor tenha experiência
de no mínimo 2 (dois) anos nas séries iniciais do Ensino Fundamental.
Aspectos pedagógicos do serviço especializado
O trabalho pedagógico deve ser sistemático, mediante: trabalho em
pequenos grupos e/ou individualizado quando necessário, cronograma de
atendimento com vistas ao progresso global, adoção de estratégias funcionais na
busca de alternativa para potencializar o cognitivo, emocional, social, motor e/ou
neurológico.
O trabalho a ser desenvolvido nas Salas de Recursos, deverá partir dos
interesses, necessidades e dificuldades de aprendizagem específicos de cada
133
aluno, oferecendo subsídios pedagógicos, contribuindo para a aprendizagem
dos conteúdos na classe comum e, utilizando-se ainda, de metodologias e
estratégias diferenciadas.
O professor deverá apoiar e orientar o professor da classe comum quanto às
adaptações curriculares, avaliativas e metodológicas que poderão ser
desenvolvidas na sala de aula, a fim de um melhor atendimento aos alunos
com necessidades educacionais especiais.
O trabalho desenvolvido deve oportunizar autonomia, independência e
valorização das ideias dos alunos, desafiando-os a empreenderem o
planejamento de suas atividades.
A Sala de Recursos é o local de apoio, estímulo ao crescimento,
desenvolvimento e busca do saber, não é local para a realização de
atividades de reforço escolar (repetições dos conteúdos da prática educativa
da sala de aula). No entanto, nada impede de utilizar conteúdos da matriz
curricular a otimizar o atendimento.
A proposta pedagógica deve levar em conta a complexidade e seriedade das
necessidades do atendimento aos alunos com problemas de aprendizagem,
bem como dos aspectos referentes à prevenção, reabilitação e a cooperação
sistemática dos que intervém no processo, tais como: o indivíduo, a família, a
rede de serviços de saúde mental e a comunidade.
O professor também deverá elaborar um planejamento pedagógico para
cada aluno, de forma a atender as intervenções pedagógicas sugeridas na
avaliação de ingresso. O acompanhamento pedagógico do aluno deverá ser
registrado semestralmente em formulário próprio, elaborado pelos professores
da Sala de Recursos e da classe comum juntamente com a equipe
pedagógica, e deverá ser arquivado na Pasta Individual do aluno.
Semestralmente, a equipe pedagógica da escola, Núcleos Regionais de
Educação e/ou Secretarias Municipais de Educação realizarão o
acompanhamento da prática docente e reavaliação periódica dos processos
134
de intervenção educativa propostos para cada aluno, com a finalidade de
realizar ajustes ou modificações no processo de ensino-aprendizagem.
O relatório pedagógico semestral terá formulário próprio, expedido pela
SEED, no qual serão registrados os avanços acadêmicos, qualitativos,
podendo ser complementado com dados que se fizerem necessários.
Para elaboração deste, contamos internamente com a ficha de registro dos
atendimentos, em que os docentes da Sala de Recursos anotam data,
quantidade de horas aula, atividade desenvolvida (atendimento no
contraturno, apoio pedagógico complementar em horário regular ao aluno,
docente ou família, apoio pedagógico complementar no processo de
avaliação acadêmica com as adaptações curriculares) bem como as
observações mediante o desenvolvimento do aluno.
Além disso, acompanhamos o aluno em desenvolvimento através de
observações no ambiente escolar, contato periódico com demais profissionais
que atuam com o educando, dadas intervenções clínicas, bem como análise
de materiais de registro disponibilizados pela equipe pedagógica (cadernos
de turma, ficha de registros).
O aluno frequentará as Salas de Recursos pelo tempo necessário - sendo na
Área da D.I. E T.F.E previsto até a conclusão do E.F. I e na área de T.G.D. Se
estendendo até o Ensino Médio - para superação das suas dificuldades e
obtenção de êxito no processo de aprendizagem na classe comum.
Apesar do desligamento do aluno compreendemos que em seu
desenvolvimento e alcance da autonomia o mesmo continua se beneficiando
da proposta de educação inclusiva deste estabelecimento quando, mesmo
desligado dos serviços continua recebendo apoio necessário pela
comunidade escolar.
Desligamento e transferência do aluno do serviço especializado
135
Quando o aluno não necessitar do Serviço de Apoio Especializado em Sala
de Recursos, o desligamento deverá ser formalizado por intermédio de
relatório pedagógico elaborado pelos professores da Sala de Recursos TGD,
classe comum e equipe pedagógica, e sempre que possível ou se fizer
necessário, com o apoio dos professores da classe comum, o qual será
arquivado na Pasta Individual do aluno.
Na documentação de transferência do aluno, deverão ser acrescentadas as
cópias do relatório da Avaliação Psicoeducacional no contexto escolar e do
último relatório de acompanhamento semestral. A transferência do aluno para
outro Estabelecimento de Ensino não implicará o desligamento do aluno da
Sala de Recursos TGD.
Condições para funcionamento das Salas de Recursos
Considerando a diversidade do alunado, os serviços de apoio especializados
deverão oferecer atendimento educacional com professor especializado,
complementado, quando necessário, por atendimento multiprofissional (Psicólogo,
Assistente Social, Terapeuta Ocupacional, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Médico
Neurologista, Psiquiatra, entre outros), visando atender as necessidades do
professor, da equipe pedagógica, do aluno e de sua família.
A equipe pedagógica deve ser habilitada ou especializada, e ainda participar
de formação continuada, que contemple conteúdos referentes à área de Educação
Especial.
Quanto aos recursos materiais, o espaço físico deverá ter tamanho
adequado, localização, salubridade, iluminação e ventilação de acordo com os
padrões da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT 9050/1994). Os
materiais pedagógicos específicos da escola, por intermédio de sua mantenedora,
deverá adquirir, adequados às peculiaridades dos alunos.
136
f) SALA DE RECURSOS ÁREA DA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E
TRANSTORNOS FUNCIONAIS ESPECÍFICOS
A Sala de Recursos área da Deficiência Intelectual e Transtornos funcionais
Específicos – séries finais tem seus critérios de funcionamento estabelecido pela
Instrução 013/08 – SUED/SEED.
A partir de 2006, com a proposta de Escola Inclusiva na política do Estado
do Paraná, o Colégio passa a atender alunos com necessidades especiais na área
da Deficiência Intelectual e Transtornos de Aprendizagem egressos do Ensino
Fundamental I.
A primeira turma de atendimento especializado do Colégio Costa e Silva
seguindo instrução vigente na época atendeu alunos com Deficiência Intelectual e
Distúrbios de Aprendizagem, conforme demanda. O atendimento foi oferecido no
período matutino, portanto, para complementar o currículo dos alunos do período
vespertino do Ensino Fundamental II.
Em 2007, o turno de funcionamento foi transferido para tarde, considerando
que a maior parte dos alunos cursava o ensino regular pela manhã. Assim se
manteve até meados de 2009, quando se deu a abertura de uma nova turma, que
somada a já existente totalizou uma carga horária de 40h/a. Essa ampliação
propiciou um atendimento integral aos alunos.
O ano de 2008 foi muito importante para os atendimentos da sala de
recursos, considerando a mudança na instrução de funcionamento, atual em
vigência, 013/08 SEED/SUED. O programa passou a atender 20 alunos por carga
horária de 20 h/a, e não trinta como na instrução anterior, bem como ampliou o perfil
do alunado para os alunos com Transtornos de Atenção e Hiperatividade. Além
disso, prevê o atendimento incluso no cronograma de apoio pedagógico
complementar em classe regular e também aos docentes e equipe pedagógica.
Em 2010, ainda com duas turmas em funcionamento foram atendidos um
total de 31 alunos matriculados, 6 alunos matriculados transferidos, 12 alunos com
Processo de Avaliação no Contexto Concluído aguardando vaga para avaliação
complementar e 8 alunos em processo de avaliação no contexto. Somados, os
alunos representam ao todo 57 alunos atendidos em 2010.
137
Em 2011...
Estes dados estão registrados em anexo no volume II, levantamento dos
alunos atendidos em sala de recursos séries finais - área intelectual – ano2010,
solicitado pela Equipe de Educação Especial do NRE/ Cascavel.
g) SALA DE RECURSOS DE TRANSTORNO GLOBAL DE
DESENVOLVIMENTO
A Sala de Recursos TGD, iniciou seu processo de funcionamento em março
de 2008, com a nomenclatura de Sala de Recursos, Condutas Típicas de 6º a 9º
anos, solicitado pela Direção e Equipe de Ensino do NRE.
A primeira autorização de funcionamento deu-se pela Resolução nº
3686/2008 de 12 de agosto de 2008. O prazo para a renovação foi de dois (2) anos,
contando a partir dessa data, com a carga horária de 20 (vinte) horas semanais
Em 2010 a escola conta com 20 horas semanais e está composta por 17
(dezessete) alunos, sendo 10 (dez) com atendimento e adaptações curriculares e 7
(sete) em processo de avaliação no contexto escolar.
No ano de 2011....
De acordo com a Instrução nº 08/2008 da SUED/SEED, a Sala de Recursos
das séries iniciais do Ensino Fundamental na área dos Transtornos Globais do
Desenvolvimento,
“é um serviço de natureza pedagógica que apoia e complementa o atendimento educacional realizado em classes comuns, nas séries iniciais do Ensino Fundamental”. Instrução nº 08/2008 da SUED/SEED
O público atendido será o aluno que estiver regularmente
matriculado nas séries iniciais do Ensino Fundamental e apresentar Transtornos
Globais do Desenvolvimento, que ocasionam prejuízos no desenvolvimento
biopsicossocial em grau que requeiram apoio e atendimento especializados.
Incluem-se neste grupo alunos com Autismo, Síndrome de Espectro do Autismo e
Psicose Infantil. O serviço será ofertado aos alunos de outros estabelecimentos,
desde que não haja esse atendimento próximo.
138
Além de apresentar o quadro descrito anteriormente, o aluno deve ter sido
submetido à avaliação psico-educacional, realizada no contexto escolar e registrada
em relatório próprio, contendo direcionamento pedagógico e indicação dos
procedimentos adequados às necessidades educacionais levantadas; ter sido
submetido à avaliação psico-educacional no contexto escolar, realizada inicialmente
pelo professor da classe comum, com apoio do professor especializado e/ou da
equipe pedagógica da escola e, complementada por psicólogo e outros profissionais
(neurologista ou psiquiatra), além da equipe do Núcleo Regional de Educação e da
Secretaria Municipal de Educação, ainda, quando necessário, pelo Departamento de
Educação Especial e Inclusão Educacional da SEED.
Acrescentar texto referente à sala multifuncional.
h) CELEM – CENTRO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS
CELEM - ESPANHOL
Conforme a instrução nº 019/2008, o CELEM:
Ofertará Cursos Básico e de Aprimoramento para línguas: Alemã, Espanhola,
Francesa, Inglesa, Italiana, Japonesa,Mandarim, Polonesa e Ucraniana.
Não será admitida a cobrança de quaisquer taxas ou mensalidades nos
cursos do Celem.
As atividades do Celem deverão estar integradas às demais atividades do
estabelecimento onde será sediado, subordinado-se a todas as suas
instâncias pedagógicas e administrativas.
Os cursos do Celem poderão funcionar nos estabelecimentos da Rede
Estadual de Educação Básica.
O Celem deverá atender a todas as disposições da resolução nº 3904/2008, e
da presente instrução, bem como, as orientações do CELEM/DEB/SEED.
139
Os cursos Básico e de Aprimoramento serão anuais, distribuídos nos turnos
regulares e/ou intermediários, de acordo com a opção do estabelecimento de
ensino e de maneira a proporcionar o melhor atendimento aos interessados.
Nos cursos do CELEM o início das aulas deverá ser concomitante ao início do
período letivo das aulas da Matriz Curricular.
O conhecimento em língua estrangeira moderna é importante, pois permite
aos alunos a aproximação com várias culturas e assim estabelece um maior contato
com o mundo globalizado.
O aluno vai compreendendo a importância de se apropriar de uma língua
estrangeira no momento que conhecer o âmbito social no qual está inserido, neste
caso, oportuniza-se o ensino de espanhol por estarmos próximos à fronteira com
países hispânicos e, dessa forma, maiores são as possibilidades de uso da língua
em diferentes situações.
A formação mais ampla e a oportunidade de conhecer e aproximar-se das
tradições de outros povos, é uma das vantagens do aprendiz da língua estrangeira,
além de obter um nível de aprendizado capaz de permitir-lhe o acesso a vários tipos
de informações.
Aprender uma língua estrangeira, principalmente tratando-se do espanhol
para os brasileiros, que são o único povo na América a não dominar esta língua é
estar contribuindo para que o educando compreenda e se posicione diante de um
mundo multilíngue e multicultural em que vive. Além de possuirmos um vínculo com
o Mercosul, o qual exige do brasileiro o domínio da língua espanhola para a devida
compreensão no ponto de vista econômico.
Quanto às atribuições dos professores, estes devem ministrar suas aulas e
desenvolver um trabalho condizente com as DCE’S, com o Projeto Político
Pedagógico e com a Instrução do Celem. Como, por exemplo, conhecer a legislação
específica do Celem, acompanhar a composição e formação das turmas, participar
da elaboração do PPC da escola, elaborar o plano de trabalho docente, estar em dia
com o livro de Registro de Classe, participar do conselho de classe, preencher e
entregar a documentação quando solicitada e participar da formação continuada.
140
Neste estabelecimento de ensino, o professor do Celem e a equipe
pedagógica, se comunicam perante a necessidade, de eventuais problemas ou
documentos solicitados. Não há, no momento uma pessoa que esteja a par da
organização do Celem, portanto fica a critério do professor intervir com quem
necessário.
A metodologia abordada, nas aulas do Celem, aborda os vários gêneros
textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua
composição, a distribuição de informações, o grau de informação presente ali, a
intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso,
a gramática em si. Sendo assim, o ensino deixa de priorizar a gramática para
trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandoná-la.
É importante salientar que a aprendizagem da língua estrangeira deva
contribuir para que o aluno conheça diferentes culturas e a compare com nossa
cultura, também é importante que ele se comunique e utilize o idioma, se
necessário, para o mercado de trabalho.
A avaliação se dará através de atividades avaliativas orais apresentadas em
forma de teatros e trabalhos, atividades de leitura, atividades escritas, trabalhos em
grupos e individuais e produções de textos.
A média necessária para aprovação neste estabelecimento de ensino é de
6,0 pontos. A nota será atribuída de acordo com os trabalhos realizados e informada
ao aluno semestralmente. Ao aluno que não atingir a média 6,0 pontos, será
ofertada uma recuperação em que os conteúdos semestrais serão revisados
anteriormente e depois aplicados em forma de prova ou trabalho. A frequência
mínima para aprovação é de 75% de aulas frequentadas, ou seja, 120 aulas durante
o ano letivo.
i) COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR
O programa Complementação Curricular na Educação Básica na Rede
Estadual de Ensino foi criado em caráter permanente e formalizado através da
resolução nº 3683/2008 - SEED.
141
O objetivo, segundo o documento supracitado, é expandir as atividades
pedagógicas realizadas na complementação do currículo escolar com o objetivo de
atender as especificidades na formação dos alunos e de sua realidade.
As Atividades do programa são organizadas a partir de quatro núcleos de
conhecimento: Expressivo-Corporal, Científico-Cultural, Apoio à Aprendizagem e
Integração Comunidade e Escola. Sempre considerando o contexto educacional e
sua necessidade.
Através da instrução 023/2010 – SUED/SEED o programa Viva a
Escola se instaura como política pública no Paraná para proposta de
complementação curricular.
Entende-se por complementação curricular, atividades relativas aos possíveis recortes do conteúdo disciplinar, previsto na PPC, que implica numa seleção de atividades organizadas em núcleos de conhecimentos que venham ao encontro do Projeto Político-Pedagógico (PPP). instrução 023/2010 – SUED/SEED.
O desenvolvimento dos projetos/propostas para inscrição no programa são
anunciados na escola para que os docentes, de acordo com o proposto na
instrução, avaliem e criem de forma voluntária ideias/projetos que julguem
coerentes.
O acolhimento destes projetos pela comunidade escolar se dá a partir dos
seguintes critérios, estabelecidos no item 6 da instrução.
6. A Atividade Pedagógica de Complementação Curricular deverá:
a) fundamentar-se nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais, para o ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana, nas Diretrizes Operacionais para Educação Básica nas Escolas do Campo, na Resolução CNE/CEB n.° 003/1999, 11645/2008 que fixa Diretrizes Nacionais para o funcionamento das Escolas Indígenas;
b) fundamentar-se nas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica do Estado do Paraná;
c) partir das necessidades pedagógicas e sociais dos alunos, da escola e da comunidade, descritas no Projeto Político-Pedagógico;
d) desenvolver-se no turno contrário em que os alunos estão matriculados ou aos sábados no caso do Ensino Médio Inovador, conforme disponibilidade de espaço da escola e tipo de atividade desenvolvida;
e) em casos especiais, ser desenvolvida em outro local público disponível na comunidade onde a escola está inserida;
f) ser proposta pelo coletivo da escola: direção, equipe pedagógica e
142
professores da área de formação pertinente à atividade;
g) ser primeiramente submetida à avaliação do Conselho Escolar, registrada em Ata, e, se aprovada, inscrita pela direção da escola no Sistema Viva a Escola, no Portal dia a dia Educação, no prazo estabelecido pela Diretoria de Políticas e Programas Educacionais - DPPE;
h) ser registrada no Livro Registro de Classe, conforme instrução anual da mantenedora e constar no Histórico Escolar do aluno participante, a carga
horária cumprida no programa.
O atendimento aos critérios acima é avaliado primeiramente pela direção e
equipe pedagógica, pelos docentes e por fim pelo conselho escolar.
Os encaminhamentos organizacionais e metodológicos se dão conforme a
instrução e especificidades de cada projeto sob orientação da equipe do Multimeios
e professora especializada.
j) ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ
História e Geografia
Os conteúdos de História e Geografia do Paraná são trabalhados
concomitantemente aos conteúdos de História e Geografia ao longo da
Educação Básica. Os temas da História do Brasil servem de ponto de
partida e contextualização para a abordagem da História do Estado
Paranaense.
O estudo da História do Paraná está garantido na Lei 13. 381/01, no
Ensino Fundamental e Ensino Médio. São conteúdos estruturantes para o
Fundamental e Ensino Médio as relações de trabalho, as relações de
poder e as relações culturais. A Diretriz Curricular de História do preconiza
um processo de avaliação diagnóstico. Os conteúdos desenvolvidos
devem oportunizar o conhecimento das especificidades políticas,
econômicas, históricas do Estado, bem como sua importância no cenário
regional e nacional.
143
Nesse contexto, as histórias regional e local também são abordadas.
As diretrizes curriculares de Geografia para o Ensino Básico apresentam as seguintes dimensões: econômica do espaço geográfico, política do espaço geográfico, cultural e demográfica do espaço geográfico e socioambiental do espaço geográfico.
Na Geografia são enfocados temas ligados aos aspectos físicos, políticos,
socioeconômicos e culturais do Paraná, procurando sempre contextualizar o Estado
na dinâmica mundial, suas integrações, influências e tendências.
Os recursos utilizados para trabalhar História do Paraná são os
materiais disponíveis na biblioteca sobre os temas, além do material
próprio do professor. Tendo em vista que o livro didático não apresenta
esses conteúdos especificamente. Os estudantes realizam leituras,
atividades e têm aulas específicas sobre o assunto.
Já as aulas de Geografia Paranaense são trabalhadas com uso de
apostilas elaboradas pelo professor, revistas científicas, jornal, livros da
caixa_53 livros_ dos Temas Paranaenses, haja vista que o tema não está
inserido nos livros didáticos. São utilizados slides na TV multimídia, vídeos
sobre temas relevantes do Paraná e atividades de pesquisa no laboratório
de informática.
São valorizadas também as experiências dos educandos, já que
muitos fazem parte do contexto atual de mobilidade, além de pertencerem
a diferentes grupos étnicos com diferenças culturais importantes.
Por exemplo, o conteúdo de História do Paraná é abordado quando
se trabalha na quinta série ou sexto ano, o povoamento da América e
como viviam os primeiros habitantes do Brasil, na sexta série ou sétimo
ano, ao mesmo tempo em que se aborda a Expansão Colonial
Portuguesa, missões jesuíticas na região da bacia do Prata, se trata dos
rios Paraná, Uruguai e Paraguai.
144
Importante é ressaltar que o trabalho com os conteúdos de
Geografia e História do Paraná devem ser abordados em todas as
disciplinas e todos os anos.
Para garantirmos que a aprendizagem aconteça em conformidade com a
legislação vigente, precisamos que os documentos abaixo citados sejam aprovados
pelo NRE/SEED:
10.5. MATRIZ CURRICULAR7
A proposta da matriz curricular é discutida pela comunidade escolar sempre
que houver orientações com base na legislação em vigor (resoluções), sendo
apresentada ao NRE/ SEED e vigorará no ano letivo.
10.6. REGIMENTO ESCOLAR8
.O Regimento escolar é o documento legal que rege o funcionamento do
colégio e define os direitos e deveres da comunidade escolar para com o
ensino/educação. Este deve ser atualizado sempre que a comunidade escolar julgar
necessário e conforme a legislação em vigor.
Os espaços físico-pedagógicos como: biblioteca, multimeios, videoteca e
mecanografia/Xerox possuem regulamentos15 próprios em conformidade com as
legislações em vigor.
10.7. CALENDÁRIO ESCOLAR 9
A proposta do calendário escolar é discutida pela comunidade escolar ao
final de cada ano letivo, prevendo o ano subsequente e de acordo com a legislação
em vigor (Resoluções). Sendo apresentado ao NRE/ SEED e após aprovado rege as
atividades escolares do ano letivo.
7Anexo 5 –
8 Anexo 6 -
9 Anexo 7 – Volume II
145
ESTRATÉGIAS DO ESTABELECIMENTO PARA
ARTICULAÇÃO COM A FAMÍLIA E A COMUNIDADE:
REUNIÕES, PALESTRAS, GRUPOS DE ESTUDOS;
Das discussões realizadas no decorrer do processo de construção do
Projeto Político Pedagógico foram definidas as seguintes metas e ações para esta
instituição:
1) PARA O CONSELHO ESCOLAR
Por se tratar de uma instituição deliberativa que privilegia a participação dos
diversos segmentos da escola, o Colégio Estadual Presidente Costa e Silva
esclarecerá à comunidade escolar, em assembléias, por turno, que ocorrerão todo
início de ano letivo, a respeito dos membros que fazem parte do Conselho Escolar,
sua função, tempo de mandato e Plano de Ação.
Nestas assembleias, deverão participar também os membros da APMF e
Grêmio Estudantil, com o intuito de que a Comunidade Escolar não somente
conheça os representantes destas instituições, como também, conheça suas
propostas, objetivos, funções.
2) PARA O GRÊMIO ESTUDANTIL
O Colégio Estadual Presidente Costa e Silva deve garantir a
implementação do Grêmio Estudantil, incentivando a participação dos seus
estudantes na tomada de decisões nos assuntos pertinentes ao cotidiano da escola.
Estudantes, Professores, Equipe Pedagógica e demais entidades
relacionadas à educação devem promover grupos de estudo a fim de colaborar com
o Grêmio Estudantil e definir juntos a sua função, bem como outros assuntos que
julgarem necessários. O Grêmio Estudantil ou seus representantes devem fazer
146
parte em todas as Reuniões Pedagógicas e/ou Reuniões de Planejamento das
Atividades Escolares
3) PARA A APMF
As ações pretendidas pela direção da APMF são:
Manutenção e Melhorias no prédio escolar
Apoio às atividades esportivas;
Integração esportiva, aluno/professor/comunidade;
4) PARA O CONSELHO DE REPRESENTANTES DE TURMAS (CRT)
OBJETIVOS – Organizar eleição de representante de turma, organizar
eleição do Grêmio Estudantil e elaborar Planejamento de ações a serem
desenvolvidas no decorrer do ano letivo.
DESENVOLVIMENTO – A Equipe Pedagógica realiza atividades de
orientações, reflexões, em todas as turmas, referentes ao processo de eleição de
representantes de turma e atribuições a cada início de ano letivo.
- Fazer o processo de eleição do Representante, Vice e Suplente de forma
democrática, eleitoral. Voto secreto.
- Organizar reunião com os Representantes e Vice, esclarecendo atribuições, perfil
dos mesmos e em conjunto com o grupo eleito para o ano letivo vigente organizar o
Plano de Ação, sendo que cada dupla de representantes irá conversar com a turma
diante de um professor em sala e/ou diante do Professor Conselheiro, onde será
documentada a opinião da turma, formando uma opinião conjunta, formando assim o
“ Conselho de Representantes de turma que dá suporte ao Grêmio Estudantil de
acordo com o Estatuto.”
PLANO DE AÇÃO - O Coordenador Pedagógico irá realizar trabalho
conjunto com o Professor Regente em todas as turmas quanto ao levantamento da
147
realidade, verificando como a turma está, com questionamentos e, posteriormente
decidira em conjunto o que fazer para melhorar, traçando ações que propiciem
melhora e/ou solução para as dificuldades apontadas.
AVALIAÇÃO – Acontece já de forma efetiva no dia-a-dia escolar e é
complementada com o trabalho dos resultados obtidos após cada etapa de
Conselho de Classe Semestral (porém com quatro momentos de discussão, reflexão
e parecer aos pais e educandos.
É importante ainda destacar que os representantes de turma entre
outras funções se responsabilizam pela retirada e devolução do caderno de sala (ver
anexo).
5) PARA A COMUNIDADE:
Buscar a participação efetiva da APMF, com calendário de reuniões aberto ao ٭
colegiado e eleições democráticas, promovendo maior participação da comunidade.
Promover palestras, visando informar a comunidade quanto aos assuntos de ٭
interesses gerais como: educação, saúde, formação política e outros.
– Buscar intercâmbio com entidades públicas e/ou privadas (UNIOESTE ٭
UNIPAR) para cursos de aperfeiçoamento e atualização.
Estimular formas de cooperação com outras entidades, visando à manutenção e ٭
melhoria do espaço físico escolar.
Viabilizar o uso da quadra esportiva em finais de semana e feriados. Esta ٭
atividade está sendo possibilitada através de reserva antecipada.
6) PARA A INFRA-ESTRUTURA DE EVENTOS ESCOLARES
Durante o ano letivo, são promovidos pela escola vários eventos, sendo que
a APMF, o Grêmio Estudantil e o Conselho Escolar estarão discutindo, participando
e colaborando na sua organização. Alguns deles não são realizados na escola
148
devido à falta de uma estrutura apropriada, fazendo-se necessária a busca de outros
espaços na comunidade.
Nesse sentido, a comunidade escolar prontifica-se a reivindicar junto às
instâncias competentes a construção de um anfiteatro/auditório, bem como a
conclusão do Ginásio de esportes.
Estas ações acima relacionadas devem constar no Plano de Ação da APMF,
GE(Grêmio Estudantil) e Conselho Escolar.
7) PARA A INFRA-ESTRUTURA ESCOLAR:
Buscar formas de aumentar o espaço físico.
Esta questão está em negociação com o Estado através de protocolos, até
então sem resposta (ano de 2010).
Ampliar o acervo bibliográfico em todas as disciplinas.
É consenso a necessidade da ampliação, porém a Escola não dispõe de
verba suficiente. Uma das maneiras deste acervo aumentar gradativamente é
através das obras recebidas por meio de doações de alunos, professores e
comunidade, a exemplo das obras recebidas da secretaria de educação e governo
federal que ocorrem durante todo ano letivo.
8) PARA OS RECURSOS FINANCEIROS DE MANUTENÇÃO DA ESCOLA
Além desses pontos mencionados acima, a escola necessita de outras
reformas e investimentos que foram solicitados ao Estado, inclusive está à espera
da liberação da reforma/construção completa do prédio, que já conta com 30 anos.
A comunidade escolar, porém, pode estar contribuindo espontaneamente
com recursos financeiros e humanos ao promover atividades que contribuam para a
arrecadação de verbas. Contudo, para garantir a qualidade, sem perder de vista a
questão do público, deve-se buscar subsídios junto ao governo, através de
149
projetos/programas onde constem os custos necessários para sua efetivação,
cobrando das autoridades competentes (políticos da cidade e região) a viabilização
destes recursos.
Com relação às verbas recebidas pela Escola, esta deverá reunir o CE
(Conselho Escolar), a APMF e o GE (Grêmio Estudantil) para junto com a Direção e
Coordenação Pedagógica definirem as prioridades da Escola. Elaborar uma planilha
prestando contas dos gastos. Afixar esta planilha no interior da escola para que a
comunidade escolar possa ter acesso. Além disso, prestar contas também em
reuniões com a comunidade escolar.
9) COMPROMETIMENTO POLÍTICO DA COMUNIDADE ESCOLAR
O compromisso político e pedagógico de professores e alunos, além de
garantir o bom desenvolvimento do processo ensino aprendizagem deve romper
com os limites impostos pelos muros da Escola e se envolver com as questões
sociais existentes.
Garantir no calendário escolar espaços bimestrais para a realização de
reuniões pedagógicas, reuniões com pais em horários alternados, para garantir a
interação de toda comunidade perante o cotidiano escolar:
a) Garantir participação de representantes de toda a comunidade escolar
nas reuniões pedagógicas garantidas no calendário escolar.
b) As reuniões com a comunidade serão realizadas conforme as
necessidades.
10) CONVÊNIO COM A UNIOESTE PARA USO DE LABORATÓRIOS
Reivindicar a inclusão no calendário da UNIOESTE de visitas aos
laboratórios da universidade sem custos para os alunos.
11) PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS EM EVENTOS/ATIVIDADES E
TRABALHO ESCOLAR
150
A participação dos alunos nas diversas atividades propostas pela
Escola/NRE/SEED deve estar fundamentada nos princípios do PPP, ou seja, numa
perspectiva coletiva, solidária e de respeito mútuo. Desta forma, o trabalho escolar
bem como a participação dos alunos nas diversas atividades propostas pela Escola
não devem ter como objetivo a premiação. Deve-se incentivar no aluno o desejo
pelo conhecimento, socialização e trabalho coletivo, o crescimento intelectual e
desse modo, a premiação é o próprio conhecimento/experiência adquiridos.
12) MOMENTO CULTURAL
Estes momentos devem ser planejados pela Coordenação Pedagógica e
corpo Docente, com a participação da APMF (Associação de Pais, Mestres e
Funcionários), CE (Conselho Escolar) e GE (Grêmio Estudantil) e, com a finalidade
de elaborar um planejamento anual, definindo as atividades que serão
desenvolvidas no decorrer do ano letivo, estabelecendo horário,
professores/disciplinas/séries envolvidos.
13) MOVIMENTOS SOCIAIS
Faz-se necessário discutir no interior da Escola todos os movimentos
sociais. Esta discussão dar-se-á também no momento cultural. Serão registradas as
atividades em documentos próprios conforme plano de atividades do momento
cultural.
14) EQUIPE ADMINISTRATIVO-PEDAGÓGICA
A atual Direção em seu plano de ação a ser desenvolvido no decorrer do ano letivo,
deve demonstrar a preocupação da equipe com uma Gestão Democrática
participativa, determinando os objetivos a serem perseguidos que são:
151
15) PARA OS ALUNOS:
Fortalecer mecanismos para atender as reivindicações e aspirações no
sentido de melhorar a qualidade de ensino; através de Fóruns de
participação. Para atingir esta meta, a escola tem possibilitado aos alunos a
participação na reforma do Regimento Escolar por meio de mini-assembléias,
assembléias gerais e dando apoio à organização das lideranças por série
para participarem das discussões pedagógicas e à consolidação do Grêmio
Estudantil.
Valorizar a produção e a criatividade com exposições de trabalhos,
promoções esportivas, grupos teatrais, mostras científicas e atividades
culturais. Com relação ao FAECS10(Festival Artístico e Educacional do
Colégio Costa e Silva), que era previsto para o mês de outubro, no ano de
2005 não aconteceu, contudo deverá ser reativado em 2006 e nos anos
seguintes, com atividades previstas no calendário escolar. No ano de 2011,
acontecerá o FAECS.
Discutir a avaliação escolar, para consolidar práticas pedagógicas mais
democráticas e científicas. Esta questão está sendo encaminhada nas
discussões do Projeto Político Pedagógico.
Promover ciclo de debates, conferências e mesas redondas visando articular
o conteúdo curricular. Para atender esta meta, a Escola promove em todos os
períodos, palestras sobre segurança, saúde, e debates pedagógicos.
Incentivar as práticas esportivas e participação nos jogos escolares e outros.
Para isto, alguns docentes estão promovendo modalidades esportivas em
horários extra-aula como: jogos interclasse, torneio de xadrez,etc.
Respeitar as situações dos alunos trabalhadores (noturno), buscando formas
alternativas para garantir um ensino de qualidade. Esta meta é um grande
desafio para a equipe pedagógica e professores, que sempre retomam a
discussão, porém ainda não conseguiram realizá-la a contento, pois alguns
alunos do noturno se mostram um tanto desanimados nos estudos. Os
152
profissionais pretendem abordar ainda mais este assunto com o objetivo de
encontrar formas para superação .
Procurar uma diversificação da merenda escolar garantindo a qualidade
nutritiva. Esta meta está sendo contemplada com as verbas da APMF e
recurso específico como o repasse da SEED para complementação da
merenda escolar.
Buscar formas de inovações pedagógicas com objetivo de evitar a evasão
escolar e a repetência.
16) PARA OS PROFESSORES/ EQUIPE PEDAGÓGICA, EQUIPE
ADMINISTRATIVA DE APOIO E SERVIÇOS GERAIS
Realimentar e rediscutir o PPP, na perspectiva de melhorar a qualidade de
ensino e ampliar a gestão democrática. Para isso, será criado um fórum com
representante de todos os setores da comunidade escolar, bem como dos
pais, para avaliação semestral das ações previstas no PPP, e se necessário,
propor/promover alterações
Iniciar a discussão e implantação da participação de alunos e funcionários
no conselho de classe, A participação dos funcionários será através de
representação. A participação dos alunos se dará na forma de pré e pós
conselho, onde as turmas terão oportunidade de conhecer seus avanços,
limites e possibilidades visando melhorar o rendimento escolar e sua
formação cidadã.
Promover um clima favorável de trabalho independente do vínculo
empregatício,
Incentivar a participação dos professores, funcionários e especialistas em
suas organizações de trabalho (sindicato) e lutas profissionais e os projetos
que visam melhorar a qualidade da educação.
153
Garantir o acesso a toda documentação científica e administrativa e, aos
gastos e receitas da escola, através de informativos no mural e reuniões com
a APMF, Conselho Escolar e Comunidade.
Viabilizar recursos e materiais didáticos para as atividades curriculares e
extracurriculares.
Flexibilizar o turno de trabalho dos auxiliares de serviços gerais observando
o regime de trabalho que os rege(CLT).
Realizar confraternizações entre professores, auxiliares técnicos e serviços
gerais, fortalecendo o espírito de equipe.
17) AÇÕES PERMANENTES PARA O ESTABELECIMENTO DE ENSINO AS
INSTÂNCIAS COLEGIADAS
Análise da realidade e estabelecimento de prioridades e alternativas de ação
para o ano letivo.
Analisar a condução do processo político pedagógico, organização dos
turnos e andamentos diário.
Estudo do Regimento Escolar, Estatuto da Criança e do Adolescente no
meio escolar, L.D.B., Legislação do Magistério e Estatuto dos Funcionários
Públicos.
Gerar ações que orientem o educando para a superação de dificuldades de
aprendizagem e problemas disciplinares.
Oportunizar nos Conselhos de Classe o levantamento dos problemas e
dificuldades, propondo soluções e ouvindo sugestões.
Organização de eventos culturais: FAECS, gincanas, concursos, jogos,
torneios e apresentações artísticas,....
Prestar esclarecimento sobre liderança (cooperação, respeito,
autoconfiança, responsabilidade e disciplina) aos alunos.
154
Construir hábitos de estudo buscando mudança de comportamento com os
alunos.
Promover leitura, análise e discussão sobre direitos e deveres nos
relacionamentos: professor/aluno, aluno/professor, escola/família, alunos,
professores, funcionários e pais.
Divulgar informações sobre sexualidade; (desenvolvimento do corpo, sexo),
drogas, fumo, alcoolismo e D.S.T. (doenças sexualmente transmissíveis),
junto aos alunos.
Estabelecer contato permanente entre pais e escola para fornecer e receber
informação a respeito dos educandos visando melhor ajustamento na escola.
Prestar esclarecimento de dúvidas junto aos pais, alunos, professores e
funcionários.
Apoiar os professores na escolha/aquisição do material didático.
Prestar assistência aos professores na digitação e montagem de
atividades/provas para os alunos.
Analisar e avaliar permanentemente os planejamentos semestrais.
Desenvolver a intercomunicação entre professor/aluno, aluno/professor,
escola/família para que cresçam nas suas relações sociais.
Prestar assistência ao educando com dificuldades, em seus estudos, ou no
relacionamento com os professores, colegas, pais ou pessoas.
Esclarecer o aluno sobre a importância e a necessidade de desenvolver
comportamentos que visem a manutenção e o equilíbrio do corpo;
(Regimento Escolar: disciplina, hábitos e valores).
Proporcionar condições para que o educando adquira habilidade de estudo a
fim de melhorar sua aprendizagem.
Oportunizar aos educandos a demonstração de talentos mediante atividade
em sala, eventos e hora cívica/momento cultural.
155
Estabelecer um contato permanente entre pais e escola para fornecerem e
receberem informações a respeito do filho.
Proporcionar aos alunos esclarecimentos de dúvidas sobre assuntos
polêmicos e temas de interesse geral da turma.
Trabalhar as aspirações do educando com relação ao trabalho/orientá-lo
para sua realização.
Auxiliar o educando quanto ao seu auto conhecimento, à sua vida intelectual
e emocional.
Incentivar práticas de higiene física e mental, procurando conscientizar o
educando em relação à importância e valor da saúde.
Orientar uma escolha adequada da profissão às possibilidades e aspirações
de cada educando, com esclarecimentos sobre essência dessas atividades
profissionais e como se habilitar.
Favorecer a educação social e cívica do educando, sensibilizando-o para a
cooperação e o coletivo.
Trabalhar para instaurar na escola um ambiente de alegria, satisfação e
confiança, para que se estabeleça um clima descontraído, possibilitando,
assim, uma fuga contra os temores, frustrações e humilhações.
Proporcionar vivências que sensibilizem o educando para os valores que se
deseja incorporar no seu comportamento.
Trazer a família para cooperar de maneira atuante e eficiente na vida do
educando.
Realizar trabalho de aproximação de escola com a comunidade, a fim de
proporcionar ao educando oportunidades de conhecimento e
desenvolvimento comportamento de "cidadão participante".
Sensibilizar professores, administradores e demais pessoas que trabalham
na escola, para integração, visando a melhor formação do educando.
156
11Anexo 9 –
12Anexo 10 – Volume II
Auxiliar os educandos nos seus estudos, como aprender no relacionamento
com professores, colegas, pais.
Possibilitar aos professores melhores conhecimento dos educandos,
oferecendo maiores possibilidades de entrosamento positivo entre alunos e
mais adequada ação didática por parte dos professores, a fim de ser obtido
maior rendimento escolar.
Proporcionar ações que desenvolvam a formação do educando de modo a
se obter um melhor cidadão, para que seja um membro integrado dinâmico e
renovador no seio da sociedade. Enfim, desenvolver ação que se obtenha o
cidadão consciente, eficiente e responsável.
Formar o cidadão que alimenta dentro de si o sentimento de fraternidade
universal, capaz de fazê-lo sentir-se irmão, companheiro e amigo de seu
semelhante em todas as circunstâncias da vida.
18. PLANOS DE AÇÃO11
Este é elaborado pelos candidatos à direção do colégio e deve ser
apresentado à comunidade escolar sempre durante o processo eleitoral e de acordo
com a legislação em vigor (Lei 14231 e resoluções). Quando eleita a direção
reconstruirá o seu plano de ação no coletivo o qual passa a ser o plano de ação do
estabelecimento para um determinado período. Este é atualizado em cada gestão.
19. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA12
O plano de ação da Equipe é apresentado à comunidade escolar sempre no
início de cada ano letivo sendo atualizado anualmente.
Objetivo:
Coordenar e acompanhar o processo pedagógico, estabelecendo inter-
relações com a direção, os professores, os agentes educacionais , pais e alunos
com o intuito de promover a participação coletiva dos profissionais da educação nas
157
atividades diária e nos projetos desenvolvidos, realimentando e tornando conhecido
e efetivo o Projeto Político Pedagógico da escola.
BIBLIOGRAFIA
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e práticas/ Coordenação de Julio Groppa Aquino ( vários autores). – São Paulo:
Summus, 1998.
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Xamã, 2001.
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160
SUMARIO
1. APRESENTAÇÃO
2. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
2.1. ATOS
3. DISTÂNCIA DO ESTABELECIMENTO ATÉ O NRE
4. MODALIDADES / TURMAS E TURNOS OFERTADOS PELO
ESTABELECIMENTO
5. TURNO DE FUNCIONAMENTO
6. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR
7. MARCO SITUACIONAL
7.1. HISTÓRICO DA UNIDADE ESCOLAR
7.2 QUADROS DE PROFISSIONAIS DO ESTABELECIMENTO
7.3. AMBIENTES PEDAGÕGICOS DISPONIVEIS
7.4. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE
7.4.1. PESQUISA REALIZADA COM A COMUNIDADE
ESCOLAR NO ANO DE 2010.
7.4.2. DIAGNÓSTICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
7.4.3. ASPECTO SITUACIONAL DOS PROGRAMAS DE
COMPEMENTAÇAO CURRICULAR
7.5. RELAÇÃO DOS COMPONENTES DOS SEGMENTOS DA
ESCOLA
7.5.2. CONSELHO ESCOLAR
7.5.1. CONSELHO DE CLASSE
7.5.3. ASSOCIAÇÃO DE PAIS MESTRES E FUNCIONÁRIOS (APMF)
161
7.5.4. GRÊMIO ESTUDANTIL
8. MARCO CONCEITUAL
8.1. OBJETIVOS DO ESTABELECIMENTO
8.2. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO
8.3. OPÇÃO FILOSÓFICA DO ESTABELECIMENTO
8.4. OPÇÃO PEDAGÓGICA DO ESTABELECIMENTO
8.5. OPÇÃO PSICOLÓGICA DO ESTABELECIMENTO
8.6. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DO ESTABELECIMENTO
DE ENSINO
8.7. ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE
9. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
9.1. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
9.2. FORMAS DE REGISTRO DA AVALIAÇÃO
9.3. INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS PARA ATENDIMENTO A ALUNOS
COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM: SALA DE APOIO, SALA DE
RECURSOS, MONITORIA, ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO,
COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR, OUTROS.
9.4. PROPOSTA DE RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
9.5. CONSELHO DE CLASSE
9.6. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
9.7. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-
PEDAGÓGICO: PERIODICIDADE E INSTÂNCIAS ENVOLVIDAS.
10. MARCO OPERACIONAL
10.1 PROPOSTA CURRICULAR DO ESTABELECIMENTO
162
10.2. OBJETIVOS GERAIS QUANTO AS MODALIDADES DE ENSINO
OFERTADAS
10.3. ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO
10.4. PROPOSTA DE FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR E INTERVENÇÕES
PEDAGÓGICAS NO ATEDIMENTO E APROVAÇÃO DE ALUNOS
10.5. MATRIZ CURRICULAR
10.6. REGIMENTO ESCOLAR
10.7. CALENDÁRIO ESCOLAR
11. ESTRATÉGIAS DO ESTABELECIMENTO PARA ARTICULAÇÃO COM
A FAMÍLIA E A COMUNIDADE: REUNIÕES, PALESTRAS, GRUPOS DE ESTUDOS
12. BIBLIOGRAFIA
163