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Gugu-dá-dá e Boca na botija
“Cascavel acaba de lançar o pro-grama Mais Médicos na Cadeia”. A frase “bombou” na rede social.
Alguns defendendo o médico meio sem jeito, a maioria malhando. Fato é que a prática das horas a menos prestadas não se restringe
ao doutor flagrado. Afinal, Cascavel não pode se inscrever no “Mais Mé-dicos” da dona Dilma, exatamente
por que tem número suficiente de profissionais contratados pela Prefeitura: São 210 ao total. Em resumo: na saúde local não falta
médico nem dinheiro, falta controle e gestão.
Cascavel lança a adaptação do programa da dona Dilma, o “Mais Médicos Presos”
“O caso do dr Jetson é café pequeno, acontece com médico, com enfermeiro, com dentista...”
(Jorge Bocassanta – vereador do PT)
A CEI da Saúde, constituída na Câmara Municipal de Cascavel, começou a trabalhar tão desacreditada como qualquer outra comissão de inquérito anterior.
Mas, aos poucos, um dos vereadores mais preparados da atual Legislatura, o advogado Aldino Jorge Bueno, o Gugu, começou a mostrar serviço.
Gugu foi a campo. Flagrou médico dor-mindo na UPA, descobriu doutor pulando a janela do posto (literalmente) após bater o ponto, e por fim, em trama com o delegado Reis, filmaram o profissional registrar pre-sença na Unidade Básica e seguir para seu consultório particular. O último salário pago ao doutor pela Prefeitura ficou acima de R$ 17 mil (dr. Jetson prestava serviços também na UPA).
É tanta “câmera/ação”, que dali a pouco corre-se o o risco até da CEI encontrar algum médico consultando e cumprindo as horas contratadas! Os vereadores andaram espinhando também o chefe da 10ª Regional e se queixaram para o chefe dele, o secretário de Estado da Saúde. Dr Miroslau rebateu, em outras palavras, dizendo que os membros da CEI só querem “flash”.
De fato, todo vereador precisa dos flashes, microfones e câmeras.
Boca e Gugu: semana movimentada
Cinco de cincoO Prêmio Amop de Jornalismo será entre-
gue nesta sexta-feira, no Tuiuti. Pela quinta vez, em cinco edições que inscreveu traba-lhos, a revista Aldeia é finalista do concurso. O repórter fotográfico Cesar Machado, teve seu trabalho incluído entre os três melhores registrando a labuta dos catadores de papel.
É uma questão de sobrevivência política. E o Gugu, se derem cancha e não fechar acordo político com Edgar para presidir a Câmara, poderá concorrer à Assembleia, tirando apoio e votos do candidato do Paço, André. Aqui, Gugu-dá-dá dor de cabeça. É melhor acomodá-lo na cadeira do Xerife Pacheco.
Cano duplo - Como o médico flagrado atua na mesma clínica do dr. Bocasanta, o prefeito Edgar viu uma oportunidade de matar dois coelhos com um tiro. Aplaudiu a CEI e arrastou o vereador oposicionista ao episódio. O petista abriu a boca. “O Edgar é um pelêgo que não sabe cuidar de seus funcionários”, disparou Bocassanta,
que depois partiu para a rádio Colméia tirar satisfações com o Edi Ju-nior, radialista que acabara de questionar a conduta do vereador no ar.
E assim fechou uma semana atípica, onde Cascavel foi mídia na-cional duas vezes, (uma por um maluco filmado abrindo fogo no meio de monte de gente em um bar) e outra pela captação de imagens dos passos largos de um médico que virou uma espécie de “boi de piranha” de um sistema permissivo (por ação ou omissão), e que sempre (não) funcionou assim...
Cascavel, sexta-feira, 08 de novembro de 2013 - Ano XVI - Nº 1751 - Clipping News Agência de Notícias - (45) 3037-5020 - Editor: Jairo Eduardo
Médicos da rede municipal de saú-de ensaiavam uma mobilização, on-tem. Entre as propostas ventiladas, estava um pedido de demissão em massa.
Crônica Acontece
Produzi esta foto na manhã da última quarta-feira. Se fos-se titulá-la, talvez escrevesse “infância de papel”. Assim, na mistura das palavras com a força da imagem, traduziria a vulnerabilidade de uma crian-ça de aproximadamente qua-tro anos de idade, largada ali, bem pertinho de uma via mo-vimentada, onde o abuso da velocidade é uma constante.
Se olhar para as riquezas do País, a sétima economia do mundo, a frente da Itália, Ca-nadá e outras potências, talvez o mais correto seria dizer “In-fância de Papelão”.
Papelão do governante, do elei-tor, de uma sociedade incapaz de abrigar as nossas crianças, mesmo sob o guarda chuva de um PIB tri-lionário.
Sentadinho sobre o papelão que a mãe coletou, na Souza Naves com Paraná, o menino come um pastel, provavelmente seu café da manhã, servido às 10 horas. Pos-tada na rede social, a foto logo re-cebeu inúmeras observações (veja
Infância de papelão
AbraçosPara os assinantes Márcio Eduardo Ouriques Couto, Edilson Itaborahy, Elvis Candido Lima, Carlos Puppi Busetti Mori, Jeferson Oliveira dos Santos e Luiz Carlos Marcon.
algumas, no quadro ao lado).Após fotografá-lo, perguntei ao
menino:- E a mãe? Onde está? E o pai?Antes mesmo de obter a respos-
ta, percebi uma mulher se aproxi-mando a passos largos. Era a mãe.
- Está cuidando desta criança? – perguntei.
Ela acenou com a cabeça, um pouco irritada com minha aborda-gem, e disse para o menino algo que não entendi. Bem, agora o
Inaugurado em concorrida recep-ção na última quarta-feira, o escri-tório Alves & Manfroi Advogados Associados. Carmela Manfroi Tissiani e Joaquim Alves Pereira Junior receberam clientes e convida-dos, entre eles o presidente da OAB, Juliano Murbach.
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menino estava abrigado nova-mente. Sera?
Eles comentaramVera Maria Frey - “Preci-
samos de escolas em período integral para mães guerreiras que trabalham e não têm onde deixar seus filhos...”
Cumpadi Antonio - “Uma forma honesta e digna de ga-nhar uns pilas e ainda contri-buir com o meio ambiente co-letando materiais recicláveis...exemplo para nós sociedade.”
Vânea Andréa Bueno - “Eu também vi esse menino... Me comovi com a cena, especial-
mente porque o menino estava bem arrumado, demonstrando o zelo de seus pais, apesar da simpli-cidade do trabalho deles...”
Julio Fernandes - “Trata-se de um menino na rua, mais especifi-camente na calçada, acompanhan-do os pais na labuta diária. Cena linda.”
The end