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04 09 Enquete Bairro Paulo Godoy: O que você acredita que possa ser melhorado nesta região? Rapidinhas da Política Precisamos de um posto de saúde, por que só tem o Santa Cruz e lá é uma loucura, e também mais segurança perto das escolas aqui do Paulo Godoy. Desuita Bispo dos Santos, 35 anos, Serviços Gerais Falta um posto de saúde, por que no Santa Cruz é complicado, indo lá as 2h00 da manhã já não consegue mais ficha. É muita gente pra atender no mesmo lugar. Beatriz Recalcatti, 49 anos, Doméstica. Precisamos de um posto de saúde aqui no bairro em primeiro lugar. Esta região cresceu muito, além disso, também precisa de mais segurança. Ivete Valente, 48 anos, Comerciante. O que precisa melhorar é o policiamento nas ruas, eu moro aqui no bairro há 15 anos e isso faz falta. Lucas Borges, 16 anos, Estudante. Posto de saúde, por que no Santa Cruz tem poucas fichas. Também precisa de ônibus por que aqui temos que esperar uns 40 minutos cada vez. Patrick Anderson, 14 anos, Estudante. Moro aqui há 13 anos, e o que mais precisamos é de um posto de saúde, é o que mais sentimos falta. E também mais policiamento nas ruas. As escolas aqui do bairro são boas. Marisa Cristina Wociekoski, 44 anos, Zeladora. Precisamos de mais segurança, a polícia só passa depois que aconteceu. E precisamos também de um posto de saúde. Maria Neida, 54 anos, Aposentada. Construir um posto de saúde aqui pra nós, por que no Santa Cruz tem que ir de madrugada pra tentar uma ficha. E a nossa região está crescen- do, com os novos condomínios e os loteamen- tos. Marta Borges da Silva, 48 anos Do Lar Orgulho para família, professores e colegas do Colégio Estadual Santos Dumont, o para- atleta Jorge Henrique Ferreira Machado segue para mais uma disputa. São os jogos escolares que serão realizados em Curitiba no início do mês de julho. De acordo com o técnico do para-atleta da Secretaria de Esporte e Lazer de Cascavel, Victor Abrozino, a categoria dele irá competir dia dois ou três. Será a classificatória para o brasileiro para-olímpico. Em 2010 com apenas cinco meses de treinamento, ele participou e foi campeão nos 400 metros do atletismo das Olimpíadas Escolares Brasileiras para a categoria. Victor fala que os treinamentos de Jorge tem sido intensos, para que ele possa melhorar a sua marca “ele tem marca, e a marca dele é a melhor do Brasil, ele é o futuro para 2016.” E com este tempo já poderia ser convocado para o Para-Pan-americano que será no México. Porém, o atleta não Para-atleta “Ele é grande esperança de medalha de ouro para Cascavel” realizou classificação internacional, pois no Brasil, foi realizada há um ano e meio, mais ou menos, e ele não conseguiu passar por esta classificação. Não tendo previsão de que venha uma classificação internacional com médicos, fisioterapeutas e professores de educação física. Se ele tivesse passado por esta etapa, já estaria convocado para o Para-Pan- Americano no México, e assim, com índice para a Para-Olimpíada de Londres em 2012. O técnico lamenta, “infelizmente não há previsão para ter esta classificação, e tudo depende dela.” E continua, “se conseguíssemos fazer ainda este ano, o que é muito difícil vir para o Brasil, por que vem uma comitiva de fora. São três médicos, três fisioterapeutas e três professores de educação física, eles analisam o laudo psicológico e o laudo médico, para que ele possa competir de iguais condições. A única coisa que muda pra nós é que ele mesmo com índice não pode participar a nível internacional.” Como Jorge ingressou no esporte? O professor Tiago Coutinho, do Colégio Santos Dumont, percebeu o talento do rapaz durante as aulas de Educação Física na escola, e o levou até a Secretaria de Esportes para realização de testes. E na avaliação realizada ele surpreendeu, terminou o circuito de 400m com 1min6seg aproximadamente. Patrocínio Para a realização de competições em que Jorge participa, não há nenhum patrocínio, “não existe patrocínio, nós não temos ajuda de custo, o que nós temos é o seguinte, a prefeitura junto com a secretaria de esportes nos dá as condições para que ele realize os treinamentos”, Victor ressalta. Despesas de viagem Nas viagens para as competições que o para-atleta realiza, o técnico relata que as passagens a prefeitura e a secretaria de esportes tem fornecido, e outras necessidades os professores da escola Santos Dumont auxiliam, e então ele leva um pouquinho de dinheiro. A escola ajuda também até com material de treinamento como sapatilha e camiseta. Visão O Jorge tem problema de visão e um pequeno problema de audição também, desde o nascimento. Ele nasceu com sete meses de gestação aproximadamente, ficou nove meses internado. Começou a andar aos quatro anos. O técnico emocionado diz, “então a história dele é difícil, mas, animadora porque faz a gente repensar na nossa vida e parar de reclamar um pouco não é?” Por meio intermédio de uma emissora de TV ele conseguiu uma clínica e fez os exames. O treinador de Jorge afirma que “de uma vista ele irá perder a visão, é degenerativo. A outra ele está enxergando bem, foram feitos os exames e está tudo jóia.” Completou. Ainda de acordo com o técnico o problema não afeta o desempenho do jovem. Equipe médica “Eu sou professor de educação física e a minha especialização é a fisiologia do exercício, então conhecemos um pouco do corpo humano e procuramos repassar estes conhecimentos através do treinamento, para que não haja problemas de contusão. Quando precisamos de médico, nós recorremos à própria secretaria de esportes, aí eles nos encaminham para um posto de saúde, aí a gente vai ao posto, e tem toda aquela espera, é um atendimento comum. E quando há a necessidade nós vamos no mesmo dia, nem que seja para esperar o dia inteiro. Não temos um médico ou uma clínica, alguém que atenda ou que faça isso, nós fazemos aquilo que é possível.” Se tivesse uma clínica ou um médico que pudesse atender os atletas seria de grande importância, “nossa meu Deus do céu, um acompanhamento nutricional, e um acompanhamento médico, isso é bom para qualquer um, agora imagina para um atleta de rendimento, isso é importantíssimo, só que nós estamos no Brasil, e o Brasil é o país do futebol. Talvez se ele fosse um jogador de futebol, teria tudo isso e até muito mais. Infelizmente, ou, felizmente ele faz atletismo. Infelizmente o atletismo não tem o mesmo apoio.” E emocionado mais uma vez Victor finaliza, “ele é o grande favorito a medalha de ouro agora nos jogos colegiais. Ele é grande esperança de medalha de ouro pra Cascavel e para o Paraná no campeonato brasileiro”. O para-atleta Jorge Henrique Ferreira Machado exibe suas medalhas “Casinha” volta para o lugar Na edição 01 do Jornal Cascavel em Páginas, foi noticiado que nas margens da BR 277, em frente à área industrial, os usuários do transporte coletivo com parada próximo a Rua Alduino Machado, reclamavam da falta de abrigo. Pouco tempo depois de noticiado, a “casinha” para o ponto de ônibus foi recolocada no mesmo local. A dona de casa, Almerinda Becker, 34, comemora e diz indignada com a demora que foi para solucionar o problema. “Em dias de chuva, era complicado porque ao sair de casa para pegar o ônibus, tínhamos que escolher, em chegar mais cedo no ponto e molhar-se inteira, porque o guardachuva só protege a cabeça, Adriana Marcon Aline Nascimento Foto: Aline Nascimeto ou sair um pouco mais tarde, molhar menos e ter o risco de perder o ônibus.” E ainda comenta “Mesmo que a gente molhe somente os sapatos, é pelo menos os sapatos, e não o corpo inteiro”. Atravessando a rua o problema continua. Falta de abrigo. E o lixo jogado atrás do banco improvisado mostra como é comum o descuido dos usuários e também dos órgãos competentes. Cadê as amostras de uniformes. Segundo o Observatório, elas sumiram. Segundo a Prefeitura estão à disposição. Compra Super Faturada. Uniformes Escolares da rede municipal de ensino de Péssima Qualidade. Gastam mal o dinheiro da população, e depois vestem e calçam seus filhos com material de quinta categoria, e ainda se posicionam como se estivessem fazendo um grande favor. Não queremos esmolas. Queremos administração. “Nunca antes neste País” É... pois é... nunca antes neste País, três chefes da Casa Civil (o segundo cargo mais importante num governo), caíram em menos e quatro anos por corrupção (roubalheira). Caiu Palocci, e com ele a credibilidade de um governo que na verdade ainda não começou, pois é a coisa só esquentar um pouquinho que a Patroa pede socorro ao Ex. Estamos mal no Senado. Temos um senador vaca- louca, um senador tampão chjo nome foi citado em CPI. E o senador do PSBD, o único que se salva. Beto Richa até agora só trabalhou para botar a casa em ordem. E olha que a coisa ainda está preta. Pelo menos foi o resultado do quadrimestre apontado pelo secretario de finanças. Divulgação

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EnqueteBairro Paulo Godoy: O que você acredita que possa ser melhorado nesta região?

Rapidinhas

da Política

Precisamos de um posto de saúde, por que sótem o Santa Cruz e lá é uma loucura, e tambémmais segurança perto das escolas aqui do PauloGodoy. Desuita Bispo dos Santos, 35 anos,Serviços Gerais

Falta um posto de saúde, por que no SantaCruz é complicado, indo lá as 2h00 da manhãjá não consegue mais ficha. É muita gente praatender no mesmo lugar.Beatriz Recalcatti, 49 anos, Doméstica.

Precisamos de um posto de saúde aqui no bairroem primeiro lugar. Esta região cresceu muito,além disso, também precisa de mais segurança.Ivete Valente, 48 anos, Comerciante.

O que precisa melhorar é o policiamento nasruas, eu moro aqui no bairro há 15 anos e issofaz falta. Lucas Borges, 16 anos, Estudante.

Posto de saúde, por que no Santa Cruz tempoucas fichas. Também precisa de ônibus porque aqui temos que esperar uns 40 minutos cadavez. Patrick Anderson, 14 anos, Estudante.

Moro aqui há 13 anos, e o que mais precisamosé de um posto de saúde, é o que mais sentimosfalta. E também mais policiamento nas ruas. Asescolas aqui do bairro são boas. MarisaCristina Wociekoski, 44 anos, Zeladora.

Precisamos de mais segurança, a polícia sópassa depois que aconteceu. E precisamostambém de um posto de saúde.Maria Neida, 54 anos, Aposentada.

Construir um posto de saúde aqui pra nós, porque no Santa Cruz tem que ir de madrugada pratentar uma ficha. E a nossa região está crescen-do, com os novos condomínios e os loteamen-tos. Marta Borges da Silva, 48 anos Do Lar

Orgulho para família,professores e colegas do ColégioEstadual Santos Dumont, o para-atleta Jorge Henrique FerreiraMachado segue para mais umadisputa. São os jogos escolaresque serão realizados em Curitiba noinício do mês de julho. De acordocom o técnico do para-atleta daSecretaria de Esporte e Lazer deCascavel, Victor Abrozino, acategoria dele irá competir dia doisou três. Será a classificatória para obrasileiro para-olímpico. Em 2010com apenas cinco meses detreinamento, ele participou e foicampeão nos 400 metros doatletismo das Olimpíadas EscolaresBrasileiras para a categoria.

Victor fala que ostreinamentos de Jorge tem sidointensos, para que ele possamelhorar a sua marca “ele tem marca,e a marca dele é a melhor do Brasil,ele é o futuro para 2016.” E com estetempo já poderia ser convocadopara o Para-Pan-americano que seráno México. Porém, o atleta não

Para-atleta

“Ele é grande esperança demedalha de ouro para Cascavel”

realizou classificação internacional,pois no Brasil, foi realizada há umano e meio, mais ou menos, e ele nãoconseguiu passar por estaclassificação. Não tendo previsãode que venha uma classificaçãointernacional com médicos,fisioterapeutas e professores deeducação física. Se ele tivessepassado por esta etapa, já estariaconvocado para o Para-Pan-Americano no México, e assim, comíndice para a Para-Olimpíada deLondres em 2012.

O técnico lamenta,“infelizmente não há previsão parater esta classificação, e tudodepende dela.” E continua, “seconseguíssemos fazer ainda esteano, o que é muito difícil vir para oBrasil, por que vem uma comitiva defora. São três médicos, trêsfisioterapeutas e três professoresde educação física, eles analisam olaudo psicológico e o laudo médico,para que ele possa competir de iguaiscondições. A única coisa que mudapra nós é que ele mesmo com índice

não pode participar a nívelinternacional.”

Como Jorge ingressou noesporte?

O professor Tiago Coutinho,do Colégio Santos Dumont,percebeu o talento do rapaz duranteas aulas de Educação Física naescola, e o levou até a Secretaria deEsportes para realização de testes.E na avaliação realizada elesurpreendeu, terminou o circuito de400m com 1min6segaproximadamente.

PatrocínioPara a realização de

competições em que Jorge participa,não há nenhum patrocínio, “nãoexiste patrocínio, nós não temosajuda de custo, o que nós temos é oseguinte, a prefeitura junto com asecretaria de esportes nos dá ascondições para que ele realize ostreinamentos”, Victor ressalta.

Despesas de viagemNas viagens para as

competições que o para-atletarealiza, o técnico relata que aspassagens a prefeitura e a secretariade esportes tem fornecido, e outrasnecessidades os professores daescola Santos Dumont auxiliam, eentão ele leva um pouquinho dedinheiro. A escola ajuda tambématé com material de treinamentocomo sapatilha e camiseta.

VisãoO Jorge tem problema de

visão e um pequeno problema deaudição também, desde onascimento. Ele nasceu com setemeses de gestaçãoaproximadamente, ficou nove mesesinternado. Começou a andar aosquatro anos. O técnico emocionadodiz, “então a história dele é difícil,mas, animadora porque faz a genterepensar na nossa vida e parar dereclamar um pouco não é?” Por meiointermédio de uma emissora de TVele conseguiu uma clínica e fez osexames. O treinador de Jorge afirma

que “de uma vista ele irá perder avisão, é degenerativo. A outra eleestá enxergando bem, foram feitosos exames e está tudo jóia.”Completou. Ainda de acordo com otécnico o problema não afeta odesempenho do jovem.

Equipe médica“Eu sou professor de

educação física e a minhaespecialização é a fisiologia doexercício, então conhecemos umpouco do corpo humano eprocuramos repassar estesconhecimentos através dotreinamento, para que não hajaproblemas de contusão. Quandoprecisamos de médico, nósrecorremos à própria secretaria deesportes, aí eles nos encaminhampara um posto de saúde, aí a gentevai ao posto, e tem toda aquelaespera, é um atendimento comum. Equando há a necessidade nósvamos no mesmo dia, nem que sejapara esperar o dia inteiro. Não temosum médico ou uma clínica, alguémque atenda ou que faça isso, nósfazemos aquilo que é possível.”

Se tivesse uma clínica ou ummédico que pudesse atender osatletas seria de grande importância,“nossa meu Deus do céu, umacompanhamento nutricional, e umacompanhamento médico, isso ébom para qualquer um, agoraimagina para um atleta derendimento, isso é importantíssimo,só que nós estamos no Brasil, e oBrasil é o país do futebol. Talvez seele fosse um jogador de futebol,teria tudo isso e até muito mais.Infelizmente, ou, felizmente ele fazatletismo. Infelizmente o atletismonão tem o mesmo apoio.” Eemocionado mais uma vez Victorfinaliza, “ele é o grande favorito amedalha de ouro agora nos jogoscolegiais. Ele é grande esperançade medalha de ouro pra Cascavel epara o Paraná no campeonatobrasileiro”.

O para-atleta Jorge Henrique Ferreira Machado exibe suas medalhas

“Casinha” volta para o lugarNa edição 01 do JornalCascavel em Páginas,foi noticiado que nasmargens da BR 277, emfrente à área industrial,os usuários dotransporte coletivo comparada próximo a RuaAlduino Machado,reclamavam da falta deabrigo.Pouco tempo depois

de noticiado, a “casinha” para oponto de ônibus foi recolocada nomesmo local.A dona de casa, Almerinda Becker,34, comemora e diz indignada com ademora que foi para solucionar oproblema. “Em dias de chuva, eracomplicado porque ao sair de casapara pegar o ônibus, tínhamos queescolher, em chegar mais cedo noponto e molhar-se inteira, porque oguardachuva só protege a cabeça,

Adriana Marcon

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ou sair um pouco mais tarde,molhar menos e ter o risco deperder o ônibus.” E ainda comenta“Mesmo que a gente molhesomente os sapatos, é pelo menosos sapatos, e não o corpo inteiro”.Atravessando a rua o problemacontinua. Falta de abrigo. E o lixojogado atrás do bancoimprovisado mostra como écomum o descuido dos usuários etambém dos órgãos competentes.

Cadê as amostras deuniformes. Segundo oObservatório, elas sumiram.Segundo a Prefeitura estão àdisposição.

Compra Super Faturada.Uniformes Escolares da redemunicipal de ensino dePéssima Qualidade.

Gastam mal o dinheiro dapopulação, e depois vestem ecalçam seus filhos commaterial de quinta categoria, eainda se posicionam como seestivessem fazendo umgrande favor.

Não queremos esmolas.Queremos administração.

“Nunca antes neste País” É...pois é... nunca antes nestePaís, três chefes da Casa Civil(o segundo cargo maisimportante num governo),caíram em menos e quatroanos por corrupção(roubalheira).

Caiu Palocci, e com ele acredibilidade de um governoque na verdade ainda nãocomeçou, pois é a coisa sóesquentar um pouquinho quea Patroa pede socorro ao Ex.

Estamos mal no Senado.Temos um senador vaca-louca, um senador tampãochjo nome foi citado em CPI.E o senador do PSBD, o únicoque se salva.

Beto Richa até agora sótrabalhou para botar a casaem ordem. E olha que a coisaainda está preta. Pelo menosfoi o resultado doquadrimestre apontado pelosecretario de finanças.

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