448
UMA SÉRIE COM MUITA HISTÓRIA PRA CONTAR L&PMPOCKETENCYCLOPAEDIA Conhecimento na medida certa Alexandre, o Grande, Pierre Briant | Budismo, Claude B. Levenson | Cabala, Roland Goetschel | Capitalismo, Claude Jessua | Cérebro, Michael O’Shea | China moderna, Rana Mitter | Cleópatra, Christian-Georges Schwentzel | A crise de 1929, Bernard Gazier | Cruzadas, Cécile Morrisson | Dinossau- ros, David Norman | Economia: 100 palavras-chave, Jean- -Paul Betbèze | Egito Antigo, Sophie Desplancques | Escrita chinesa, Viviane Alleton | Evolução, Brian e Deborah Char- lesworth | Existencialismo, Jacques Colette | Geração Beat, Claudio Willer | Guerra da Secessão, Farid Ameur | História da medicina, William Bynum | História da vida, Michael J. Benton | Império Romano, Patrick Le Roux | Impressionismo, Domi- nique Lobstein | Islã, Paul Balta | Jesus, Charles Perrot | John M. Keynes, Bernard Gazier | Jung, Anthony Stevens | Kant, Roger Scruton | Lincoln, Allen C. Guelzo | Maquiavel, Quen- tin Skinner | Marxismo, Henri Lefebvre | Memória, Jonathan K. Foster | Mitologia grega, Pierre Grimal | Nietzsche, Jean Gra- nier | Paris: uma história, Yvan Combeau | Platão, Julia Annas | Primeira Guerra Mundial, Michael Howard | Relatividade, Russel Stannard | Revolução Francesa, Frédéric Bluche, Stéphane Rials e Jean Tulard | Rousseau, Robert Wokler | San- tos Dumont, Alcy Cheuiche | Sigmund Freud, Edson Sousa e Paulo Endo | Sócrates, Christopher Taylor | Teoria quântica, John Polkinghorne | Tragédias gregas, Pascal Thiercy | Vinho, Jean-François Gautier

Catalogo Pocket 2012

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Catalogo Pocket 2012

UMA SÉRIE COM MUITAHISTÓRIA PRA CONTAR

L&PMPOCKETENCYCLOPAEDIAConhecimento na medida certa

Alexandre, o Grande, Pierre Briant | Budismo, Claude B. Levenson | Cabala, Roland Goetschel | Capitalismo, Claude Jessua | Cérebro, Michael O’Shea | China moderna, Rana Mitter | Cleópatra, Christian-Georges Schwentzel | A crise de 1929, Bernard Gazier | Cruzadas, Cécile Morrisson | Dinossau-ros, David Norman | Economia: 100 palavras-chave, Jean--Paul Betbèze | Egito Antigo, Sophie Desplancques | Escrita chinesa, Viviane Alleton | Evolução, Brian e Deborah Char-lesworth | Existencialismo, Jacques Colette | Geração Beat, Claudio Willer | Guerra da Secessão, Farid Ameur | Histó ria da medicina, William Bynum | História da vida, Michael J. Benton | Império Romano, Patrick Le Roux | Impressionismo, Domi-nique Lobstein | Islã, Paul Balta | Jesus, Charles Perrot | John M. Keynes, Bernard Gazier | Jung, Anthony Stevens | Kant, Roger Scruton | Lincoln, Allen C. Guelzo | Maquiavel, Quen-tin Skinner | Marxismo, Henri Lefebvre | Memória, Jonathan K. Foster | Mitologia grega, Pierre Grimal | Nietzsche, Jean Gra-nier | Paris: uma história, Yvan Combeau | Platão, Julia Annas | Primeira Guerra Mundial, Michael Howard | Relatividade, Russel Stannard | Revolução Francesa, Frédéric Bluche, Stéphane Rials e Jean Tulard | Rousseau, Robert Wokler | San-tos Dumont, Alcy Cheuiche | Sigmund Freud, Edson Sousa e Paulo Endo | Sócrates, Christopher Taylor | Teoria quântica, John Polkinghorne | Tragédias gregas, Pascal Thiercy | Vinho, Jean-François Gautier

Page 2: Catalogo Pocket 2012

Série L&PMPOCKeTENCYCLOPAEDIA

Alexandre, o Grande – Pierre Briant

Budismo – Claude B. LevensonCabala – Roland GoetschelCapitalismo – Claude JessuaCérebro – Michael O’SheaChina moderna – Rana MitterCleópatra – Christian-Georges

SchwentzelA crise de 1929 – Bernard

GazierCruzadas – Cécile MorrissonDinossauros – David NormanEconomia: 100 palavras-chave

– Jean-Paul BetbèzeEgito Antigo – Sophie Des planc-

quesEscrita chinesa – Viviane Alle-

tonEvolução – Brian e Deborah

CharlesworthExistencialismo – Jacques

ColetteGeração Beat – Claudio WillerGuerra da Secessão – Farid

AmeurGuerra Fria – Robert J.

McMahonHistória da medicina – William

BynumHistória da vida – Michael J.

BentonImpério Romano – Patrick Le

Roux

Impressionismo – Dominique Lobstein

Islã – Paul BaltaJesus – Charles PerrotJohn M. Keynes – Bernard

GazierJung – Anthony StevensKant – Roger ScrutonLincoln – Allen C. GuelzoMaquiavel – Quentin SkinnerMarxismo – Henri Lefebvre Memória – Jonathan K. FosterMitologia grega – Pierre GrimalNietzsche – Jean GranierParis: uma história – Yvan Com-

beauPlatão – Julia AnnasPrimeira Guerra Mundial –

Michael HowardRelatividade – Russell StannardRevolução Francesa – Frédéric

Bluche, Stéphane Rials e Jean Tulard

Rousseau – Robert WoklerSantos Dumont – Alcy CheuicheSigmund Freud – Edson Sousa e

Paulo EndoSócrates – Christopher TaylorTeoria quântica – John

PolkinghorneTragédias gregas – Pascal

ThiercyVinho – Jean-François Gautier

Page 3: Catalogo Pocket 2012

Uma pUblicação da

a

A maior coleção de livros de bolso do Brasil

CATÁLOGO 2012Catálogo geral (com resumo das obras) / 1

ÍndiCe por assunto / 349ÍndiCe por autor / 377

exposição dos livros / 399distribuidores e representantes / 411

Page 4: Catalogo Pocket 2012

L&PM POCKeT 2012:A Collection with over 1000 Titles

At the beginning of 1997 L&PM ediTOreS started publishing the L&PM POCKeT Collection, launching the first 12 titles. Book market distrust was commonplace because, at that time, Brazil did not have a pocket collection of credibility and market presence. Fifteen years later, having overcome enormous obstacles, we are proud to exceed 1000 titles published. More than that, thanks to our collection, today pocket books are part of the routine of Brazilian readers. Important titles, modern translations produced by the best Brazilian professionals, wide distribution in all corners of Brazil and high graphic quality made L&PM POCKeT Collection gain several millions of readers all over the country. We objectively contribute to the popularization and democra-tization of reading. For the first time, readers had the opportunity to purchase current books of great cultural importance paying up to 60% less than the standard editions.

Besides this pioneering work, L&PM maintains its market leader-ship of pocket books by constantly innovating. The collection is charac-terized by an enormous diversity, publishing hundreds of classics, in addition to some of the most important Brazilian and international modern authors. But, apart from providing the great literature in pocket books, we also meet a wide spectrum of interests, ranging from comics to psychoanalysis, as well as gastronomy, drama, dictionaries, mytholo-gy, philosophy, health, history, biographies, mangas etc.

The Collection also publishes important series such as BiOGrAFiAS/L&PM POCKeT (BIOGRAPHIES), the ENCYCLOPAEDIA, L&PM POCKeT PLUS, in addition to producing theme boxes, always trying to serve all the segments with quality, diversity and affordable prices. In this sense, we launched the 64-page Collection in 2012, with books at the sin-gle price of five reais. Initially, 19 titles were launched with great success.

L&PM ediTOreS was founded in 1974. From the very beginning, this company has always been identified with innovative ideas and has always been deeply concerned with the fates of Brazilian culture. The Coleção L&PM POCKeT was first launched in 1997, within our project of revitalization of the Brazilian book market and to democra-tize reading. Our company, leading the pocket book industry in this country, conti nues with a project of large investments in the standard book market as well. In these thirty seven years since our foundation, L&PM ediTOreS has published over three thousand titles.

Page 5: Catalogo Pocket 2012

L&PM POCKeT 2012: Uma coleção com mais de 1000 títulos

No começo do ano de 1997 a L&PM ediTOreS começou a pu-blicar a Coleção L&PM POCKeT, lançando os primeiros 12 títulos. A desconfiança do mercado livreiro era geral, porque o Brasil não tinha, na época, uma coleção de bolso com credibilidade e presença no merca-do. Quinze anos depois, vencidos enormes obstáculos, nos orgulhamos de ultrapassar a marca dos 1000 títulos publicados. E mais do que isso, graças à nossa Coleção, hoje o livro de bolso faz parte da rotina dos lei-tores brasileiros. Títulos importantes, traduções modernas produzidas pelos melhores profissionais brasileiros, distribuição capilar em todos os cantos do Brasil e grande qualidade gráfica fizeram com que a Cole-ção L&PM POCKeT conquistasse vários milhões de leitores em todo o país. Contribuímos objetivamente para a popularização e democratiza-ção da leitura. Pela primeira vez o público leitor teve a possibilidade de comprar livros atuais e de grande importância cultural pagando até 60% menos do que pelas edições convencionais.

Além do pioneirismo, a L&PM mantém sua liderança no mer-cado dos livros de bolso inovando sempre. A Coleção se caracteriza pela enorme diversidade, publicando centenas de clássicos, além de alguns dos mais importantes autores modernos brasileiros e internacio-nais. Mas além de disponibilizar em livros de bolso a grande literatu-ra, atendemos também a um amplo espectro de interesses, que vai dos quadrinhos à psicanálise, passando por gastronomia, teatro, dicionários, mitologia, filosofia, saúde, história, biografias, mangás etc.

A Coleção publica também importantes séries como a BiOGrAFiAS/L&PM POCKeT, a ENCYCLOPAEDIA, a L&PM POCKeT PLUS, além de produzir caixas temáticas, sempre pensando em atender a todos os segmentos com qualidade, diversidade e preço acessível. Com esse espírito lançamos em 2012 a Coleção 64 PÁGiNAS, com livros ao preço único de cinco reais. Foram lançados inicialmente, com grande sucesso, 19 títulos.

A L&PM ediTOreS foi fundada em 1974. Desde o início esteve iden-tificada com as novas ideias e mante v e uma profunda preocupação com os destinos da cultu ra brasilei ra. Iniciou a publicação de sua coleção de livros de bolso em 1997, engajada num projeto de revita-lização do mercado brasileiro e democratização do livro. A editora, que lidera o segmento de livros de bolso no país, segue também fazendo grandes investimentos no segmento dos livros tradicio nais. Em seus 38 anos de existência, a L&PM ediTOreS publicou mais de 3 mil livros.

Page 6: Catalogo Pocket 2012

TODO SABE-TUDOTEM UMA ARMA SECRETA.

GUARDE A SUA NO BOLSO.Centenas de verbetes por um preço que cabe no seu bolso.

Page 7: Catalogo Pocket 2012

Próximos lançamentos:A interpretação dos sonhos

Moisés e o monoteísmoPsicologia das massas e análise do eu

Totem e tabu

Page 8: Catalogo Pocket 2012

Série L&PM POCKeT PLus

24 horas na vida de uma mulher – Stefan ZweigAlves & Cia. – Eça de QueirozÀ paz perpétua – Immanuel KantAs melhores histórias de Sherlock Holmes – Arthur Conan DoyleBartleby, o escriturário – Herman MelvilleCartas a um jovem poeta – Rainer Maria RilkeCartas portuguesas – Mariana AlcoforadoCartas do Yage – William Burroughs e Allen GinsbergContinhos galantes – Dalton TrevisanDr. Negro e outras histórias de terror – Arthur Conan DoyleEsboço para uma teoria das emoções – Jean-Paul SartreJuventude – Joseph ConradLibelo contra a arte moderna – Salvador DalíLiberdade, liberdade – Millôr Fernandes e Flávio RangelMulher no escuro – Dashiell HammettNo que acredito – Bertrand RussellNoites brancas – Fiódor DostoiévskiO casamento do céu e do inferno – William BlakeO coronel Chabert seguido de A mulher abandonada – BalzacO diamante do tamanho do Ritz – F. Scott FitzgeraldO gato por dentro – William S. BurroughsO juiz e seu carrasco – Friedrich DürrenmattO teatro do bem e do mal – Eduardo GaleanoO terceiro homem – Graham GreenePoemas escolhidos – Emily DickinsonPrimeiro amor – Ivan TurguênievProfissões para mulheres e outros artigos feministas – Virginia

WoolfSenhor e servo e outras histórias – TolstóiSobre a brevidade da vida – SênecaSobre a inspiração poética & Sobre a mentira – PlatãoSonetos para amar o amor – Luís Vaz de CamõesTrabalhos de amor perdidos – William ShakespeareTristessa – Jack KerouacUma temporada no inferno – Arthur RimbaudVathek – William Beckford

Page 9: Catalogo Pocket 2012

VOCÊ VAI LERAINDA MAIS

Page 10: Catalogo Pocket 2012

Série Balzac

Ascensão e queda de César BirotteauA duquesa de LangeaisA menina dos olhos de ouroA mulher de trinta anosA obra-prima ignorada seguido de Um episódio durante

o Terror (Coleção 64 páginas)A pele de onagroA vendeta seguido de A paz conjugalComo fazer a guerra – máximas e pensamentos de NapoleãoEsplendores e misérias das cortesãsEstudos de mulher (inclui Estudo de mulher e Outro estudo de

mulher)Eugénie GrandetFerragusIlusões perdidasO coronel Chabert seguido de A mulher abandonada (PLUS)O lírio do valeO Pai Goriot

Page 11: Catalogo Pocket 2012

A COMÉDIA HUMANA,A GRANDIOSA OBRA DO GENIAL BALZAC

L&PM POCKET

Page 12: Catalogo Pocket 2012

Série Simenonromances com o inspetor

Maigret:A barcaça da morteA fúria de MaigretA louca de Maigret (inédito)A noite da encruzilhadaA primeira investigação de

MaigretA taberna dos dois tostões

(inédito)A velha senhoraAs férias de MaigretAs testemunhas rebeldesLiberty Bar (inédito)Maigret (inédito)Maigret e a morte do jogador

(inédito)Maigret e a mulher do ladrão

(inédito)Maigret e o cliente de sábado

(inedito)Maigret e o corpo sem cabeça

(inédito)Maigret e o fantasma (inédito)Maigret e o finado sr. Gallet

(inédito)Maigret e o homem do bancoMaigret e o ladrão preguiçoso

(inédito)Maigret e o matador (inédito)Maigret e o mendigo (inédito)Maigret e o Ministro (inédito)Maigret e o negociante de

vinhos (inédito)Maigret e o sumiço do sr.

Charles (inédito)Maigret e os colegas

americanos (inédito)Maigret e os crimes do cais

(inédito)

Maigret e os flamengos (inédito)

Maigret e os homens de bemMaigret e seu mortoMaigret em Nova YorkMaigret em Vichy (inédito)Maigret hesita (inédito)Maigret na escola (inédito)Maigret sai em viagem

(inédito)Maigret se defende (inédito)Maigret se diverte (inédito)Memórias de Maigret (inédito)Morte na alta sociedadeO amigo de infância de

Maigret (inédito)O assassino sem rostoO cão amareloO caso Saint-FiacreO enforcadoO medo de MaigretO mistério das joias roubadasO porto das brumasO revólver de Maigret (inédito)Os escrúpulos de Maigret

(inédito)Um crime na Holanda (inédito)Um fracasso de Maigret

(inédito)Um engano de MaigretUma sombra na janela

Outros romances:A casa do canal (inédito)A fuga do sr. Monde (inédito)Ainda restam aveleirasO burgomestre de FurnesSinal vermelho (inédito)

Page 13: Catalogo Pocket 2012

L&PM POCKET

Nova Serie

Simenon:

6 romances e

mais de

30 Maigret in

editos

no Brasil

© 2

012

Geor

Ges

sim

enon

®

. A

ll ri

ghts

rese

rved

.

´

´

Page 14: Catalogo Pocket 2012

Série Agatha Christie

Assassinato na casa do pastorAssassinato no becoUm brinde de cianuretoO cão da morteCartas na mesaA Casa do PenhascoA Casa TortaConvite para um homicídioUm crime adormecidoOs crimes ABCDepois do funeralUm destino ignoradoUma dose mortalÉ fácil matarE no final a morteEncontro com a morteA extravagância do mortoUm gato entre os pombosHora ZeroA mão misteriosaMistério no CaribeO mistério do Trem AzulO mistério SittafordO misterioso sr. QuinM ou N?Morte na MesopotâmiaO Natal de PoirotNêmesisA noite das bruxasNoite sem fimUm passe de mágicaPoirot e o mistério da arca

espanhola e outras histórias

Poirot perde uma clientePoirot sempre espera e outras

históriasPor que não pediram a Evans?Portal do destinoUm pressentimento funestoOs primeiros casos de PoirotPunição para a inocênciaOs Quatro GrandesSeguindo a correntezaSócios no crimeA teia da aranhaA terceira moçaTestemunha da acusação e

outras peçasTestemunha ocular do crimeOs trabalhos de HérculesTragédia em três atosOs treze problemasOs últimos casos de Miss

Marple

Sob o pseudônimo de Mary Westmacott:

Ausência na primaveraO conflitoO fardoFilha é filhaO giganteRetrato inacabado

Page 15: Catalogo Pocket 2012

L&PM POCKET

© 2

012

Aga

tha

Ch

rist

ie L

imit

ed.

All

righ

ts r

eser

ved.

Page 16: Catalogo Pocket 2012

Série Biografias

Albert Einstein – Laurent Seksik Andy Warhol – Mériam KorichiÁtila – Éric Deschodt / Prêmio “couP de coeur en Poche” 2006

(França)Balzac – François TaillandierBaudelaire – Jean-Baptiste BaronianBeethoven – Bernard FauconnierBillie Holiday – Sylvia FolBuda – Sophie RoyerCézanne – Bernard Fauconnier / Prêmio de biograFia da cidade de

hossegor 2007 (França)Freud – René Major e Chantal TalagrandGandhi – Christine Jordis / Prêmio do livro de história da cidade

de courbevoie 2008 (França)Jesus – Christiane RancéJúlio César – Joël SchmidtKafka – Gérard-Georges LemaireKerouac – Yves BuinLeonardo da Vinci – Sophie ChauveauLuís XVI – Bernard VincentMarilyn Monroe – Anne PlantagenetMichelangelo – Nadine SautelModigliani – Christian ParisotOscar Wilde – Daniel Salvatore SchifferPicasso – Gilles PlazyRimbaud – Jean-Baptiste BaronianShakespeare – Claude MourthéVan Gogh – David Haziot / Prêmio da academia Francesa 2008Virginia Woolf – Alexandra Lemasson

Page 17: Catalogo Pocket 2012

BIOGRAFIAS L&PM POCKET

biografias

Page 18: Catalogo Pocket 2012

L&PM POCKeT |

Abaixo de zero – Bret Easton EllisAkropolis – Valerio Massimo Manfredi O álibi – Sandra BrownAssédio sexual – Michael CrichtonBella Toscana – Frances MayesComo um romance – Daniel PennacDevoradores de mortos – Michael Crichton Emboscada no Forte Bragg – Tom WolfeEnsaios de amor – Alain de BottonA identidade Bourne – Robert LudlumO parque dos dinossauros – Michael CrichtonO psicopata americano – Bret Easton EllisSob o sol da Toscana – Frances Mayes Sol nascente – Michael CrichtonTrilogia da paixão – J. W. von Goethe A última legião – Valerio Massimo Manfredi As virgens suicidas – Jeffrey Eugenides

Page 19: Catalogo Pocket 2012
Page 20: Catalogo Pocket 2012

COLeçãO64PÁGiNAS

120 tirinhas da Turma da Mônica – Mauricio de SousaAntologia poética – Fernando PessoaA aventura de um cliente ilustre seguido de O último adeus de Sher-

lock Holmes – Sir Arthur Conan DoyleCenas de Nova York e outras viagens – Jack KerouacA corista e outras histórias – Anton TchékhovO corno de si mesmo & outras historietas – Marquês de SadeDa felicidade seguido de Da vida retirada – SênecaO diabo – Leon TolstóiFábulas chinesas – Sérgio Capparelli e Márcia SchmaltzA fugitiva – Anaïs NinO gato do Brasil e outras histórias de terror e suspense – Sir Arthur

Conan DoyleAs grandes histórias da mitologia greco-romana – A. S. FranchiniO horror em Red Hook e outras histórias – H. P. LovecraftMissa do Galo e outros contos – Machado de AssisO mistério de Marie Rogêt – Edgar Allan PoeA mulher mais linda da cidade – Charles BukowskiNoite em claro – Martha MedeirosA obra-prima ignorada seguido de Um episódio durante o Terror

– BalzacO retrato – Nicolai Gogol

Page 21: Catalogo Pocket 2012

DO TAMANHO DO SEU TEMPO. E DO SEU BOLSO

L&PM POCKET

Coleção64páginas

Page 22: Catalogo Pocket 2012

L&PM EDITORES

livros de luxo formato 16x23 cm

Page 23: Catalogo Pocket 2012

L&PM EDITORES

clássicos da literatura em quadrinhos

Apoio Unesco(álbuns de luxo)

© 2

012,

Editio

ns

Ad

on

is /

Glé

na

t Ed

itio

ns

Incluindo estudo sobre o autor, sua época e sua obraFormato 16x23 cm

Page 24: Catalogo Pocket 2012

Álbuns de Luxo

Formato 22x1 7 cm

L&PM EDITORES

colorido Formato 27x27 cm

Formato 15x15 cm

O Natal de Charlie Brown

A vida segundo Peanuts

Page 25: Catalogo Pocket 2012

L&PM POCKET

Page 26: Catalogo Pocket 2012

Adão IturrusgArAIAline e seus dois namorados (1) Aline: TPM – tensão pré-monstrual (2) Aline: viciada em sexo (3) Aline: finalmente nua! (4) Aline: numas de colegial (5)

AngelIE agora são cinzasOs broncos também amamRê Bordosa: do começo ao fimSkrotinhosWalter Ego Wood & Stock

ChArles sChulzSnoopy e sua turma (1) Snoopy em: Feliz Dia dos Namorados! (2) Snoopy em: Assim é a vida, Charlie

Brown! (3) Snoopy em: É Natal! (4) Snoopy em: Posso fazer uma pergunta,

professora? (5) Snoopy em: Como você é azarado, Charlie

Brown! (6) Snoopy em: Doces ou travessuras? (7) Snoopy em: No mundo da Lua! (8) Snoopy em: Pausa para a soneca (9) Snoopy em: Sempre alerta! (10)

CIçAPagando o pato

dIk BrowneO melhor de Hagar, o horrível 1 O melhor de Hagar, o horrível 2 O melhor de Hagar, o horrível 3 O melhor de Hagar, o horrível 4 O melhor de Hagar, o horrível 5 (c/Chris

Browne)O melhor de Hagar, o horrível 6 (c/Chris

Browne)

Coleção l&pm PoCket

humor & quadrinhosedgAr VAsquesRango

glAuCoAbobrinhas da BrasilôniaGeraldão 1: Edipão, surfistão, gravidão Geraldão 2: A genitália desnuda Geraldão 3: Ligadão, taradão na televisão

IottINovíssimo testamento: com Deus e o Diabo,

a dupla da criação Radicci 1 Radicci 2 Radicci 3 Radicci 4 Radicci 5 Radicci 6 Radicci 7

JIm dAVIsGarfield em grande forma (1) Garfield está de dieta (2) Garfield – um gato de peso (3) Garfield numa boa (4) Garfield – toneladas de diversão (5) Garfield – de bom humor (6) Garfield – um charme de gato (7) Garfield – e seus amigos (8) Garfield – um gato em apuros (9) Garfield – o rei da preguiça (10)

lAerteFagundes: um puxa-saco de mão cheiaPiratas do Tietê 1: a escória em quadrinhos Piratas do Tietê 2: histórias de pavio curto Striptiras 1: gato & gata Striptiras 2: Grafiteiro, o detonador do

futuro Striptiras 3: O Zelador, pau pra toda obra,

e o Síndico sempre de olho Striptiras 4: Capitão Douglas, rebelde ou

herói

Page 27: Catalogo Pocket 2012

mAurICIo de sousA120 tirinhas da Turma da MônicaChico Bento: plantando confusãoNico Demo: Aí vem encrenca!Turma da Mônica: Bidu arrasando! Turma da Mônica: Bidu – diversão em

dobro! Turma da Mônica: Cebolinha em apuros! Turma da Mônica: De quem é esse coelho? Turma da Mônica: Mônica está de férias! Turma da Mônica: Mônica tem uma no-

vidade! Turma da Mônica: Pintou sujeira!Turma do Penadinho: Quem é morto sempre

apareceOs Sousa: desventuras em família

mort wAlkerO melhor do Recruta Zero 1 O melhor do Recruta Zero 2

nAnIBatom na cueca É grave, doutor? Foi bom pra você? Humor barra pesadaHumor do miserêHumor politicamente incorretoOrai pornô

PAulo CArusoAs mil e uma noites

PeyoO Bebê SmurfO Smurf Repórter

sAntIAgoConhece o Mário? (1) Conhece o Mário? (2) A dupla sertanojo

sCott AdAms Dilbert: Corra, o controle de qualidade

vem aí! (1) Dilbert: Você está demitido! (2) Dilbert: Preciso de férias! (3) Dilbert: Trabalhando em casa! (4) Dilbert: Odeio reuniões! (5) Dilbert: Terapia em grupo (6) Dilbert: Pedindo aumento (7)

sImon tofIeldSimon’s Cat: as aventuras de um gato

travesso e comilão (1) Simon’s Cat: as aventuras de um gato

travesso e comilão (2)

VIsConde dA CAsA VerdePiadas para sempre (Livro 1)Piadas para sempre (Livro 2)Piadas para sempre (Livro 3) Piadas para sempre (Livro 4)

mangás

InIo AsAnoSolanin (1) Solanin (2)

mItsuru AdAChIAventuras de menino

Page 28: Catalogo Pocket 2012

L&PM POCKET

Mais de 220 milhões de fãs no

© S

imon

Tof

ield

Page 29: Catalogo Pocket 2012

L&PM POCKET

MANGA

Page 30: Catalogo Pocket 2012

Caixas especiais L&PM POCKeT

agatha Christie: Um brinde de cianureto, O mistério do Trem Azul, Punição para a inocência, Os Quatro Grandes e A teia da aranhaamor: Cartas portuguesas, Cem sonetos de amor, Primeiro amor, Sonetos para amar o amor e Trilogia da paixãoanonymus gourmet: 200 receitas inéditas, Cozinha sem segredos, Mais receitas, Receitas da família e Voltaremos!biografias: Balzac, Freud, Júlio César, Kafka e Modigliani bukowski: Crônica de um amor louco, Fabulário geral do delírio coti-diano, Factótum, Misto-quente e Pulpdilbert: 5 volumesdom Quixote: 2 volumeselas: Dez (quase) amores, Claudia Tajes; Ménage à trois, Paula Tai-telbaum; Montanha-russa, Martha Medeiros; Sexo: muito prazer, Laura Meyer; Use & abuse do seu signo, M a rília Pacheco e Marylou Simonsenestilo de vida: Boa viagem!, De-sembarcando o colesterol, Desem-barcando o sedentarismo e Dieta mediterrânea, Fernando Lucchese fernando pessoa: Mensagem, Odes de Ricardo Reis, Poemas de Alberto Caeiro, Poemas de Álvaro de Campos e Poesiasgarfield: 5 volumesgastronomia: 100 receitas com lata e 100 receitas de aves e ovos, J.A. Pinheiro Machado; 100 receitas de arroz, Aninha Comas; 100 recei-tas de carnes, 100 receitas de macar-rão, 100 receitas de patisseria, 100 receitas de pescados e 160 receitas de molhos, Sílvio Lancellotti; 100 receitas light, Helena e Ângela Tonetto; Mais de 100 dicas para churrasco, Leon Dziekaniakgeorges simenon: O amigo de infância de Maigret, Os escrúpulos de Maigret, A louca de Maigret, Maigret e o ladrão preguiçoso e Maigret se diverteguerra e paz: 4 volumes

guia prátiCo do português Cor­reto: 4 volumeshagar: 4 volumeshorror: Contos de fantasmas, Da-niel Defoe; Drácula, Bram Stoker; Frankenstein, Mary Shelley; O médico e o monstro, Stevenson; A tumba e outras histórias, Lovecrafthumor em Quadrinhos: Geraldão 2, Glauco; Piratas do Tietê 2, Laerte; Rê Bordosa e Wood & Stock, Angeliliteratura russa: O capote/O re-trato e O nariz/Diário de um louco, Gogol; A dama do cachorrinho e Um homem extraordinário, Tchékhov; A felicidade conjugal/O diabo e Senhor e servo, Tolstói; Noites brancas, Dostoiévskimartha medeiros: Cartas extra-viadas, Coisas da vida, Montanha-russa, Non-stop e Trem-balamemória do fogo: Os nascimentos, As caras e as máscaras e O século do ventoodisseia: 3 volumespablo neruda: Cem sonetos de amor, O coração amarelo, Crepus-culário, Elegia, Jardim de inverno, Livro das perguntas, Residência na terra I e II, Terceira residência e Últimos poemasraymond Chandler: Adeus, minha adorada, A dama do lago, Janela para a morte, O longo adeus e O sono eternosaber viver: Aprendendo a viver, Da tranquilidade da alma e Sobre a brevidade da vida, Sêneca; A arte de amar, Ovídio; Saber envelhecer/A amizade, Cíceroshakespeare: Hamlet, Macbe-th, A megera domada, Otelo, O Rei Lear, Romeu e Julieta e Shakespea re de A a Zsnoopy: 5 volumesturma da môniCa: Bidu arra-sando!, Cebolinha em apuros, De quem é esse coelho?, Mônica está de férias, Mônica tem uma novidade

Page 31: Catalogo Pocket 2012

CAIXAS ESPECIAIS

Mais de 25 opções para você se deliciar!

L&PM POCKET

Page 32: Catalogo Pocket 2012

Nossos amigos sempre ficam sabendo antes

facebook.com/LePMEditores

twitter.com/LePM_Editores

pinterest.com/lepmeditores

leia

siga

curta

compartilhe

adicione

comente

marqueretuíte

Page 33: Catalogo Pocket 2012

facebook.com/LePMEditores

twitter.com/LePM_Editores

pinterest.com/lepmeditores

Quem lê, sempre tem

Deve ser por isso que o BLog e a wEBtv L&PM têm tanto conteúdo.

http

://w

ww

.lpm

-blo

g.co

m.b

r/assunto

http://www.lpm-webtv.com.br

Page 34: Catalogo Pocket 2012

Visitewww.lpm.com.br

o site que conta tudo

Page 35: Catalogo Pocket 2012

Coleção L&PM POCKET

Catálogo geral Com resumo das obras

1. Catálogo geral da Coleção L&PM POCKET Todos os livros da Coleção com resumos, reprodução de capa e dados

biográficos dos autores. Índice por assunto e índice por autor.

2. Poesias – Fernando Pessoa – Sel. Sueli Barros Cassal – 136 p.Fernando Pessoa (1888-1935) nasceu e morreu em

Lisboa, Portugal, e é o poeta português mais ampla mente conhecido, junto com Camões. Dono de uma personalidade tão curiosa quanto insti gante, Pessoa criou uma das obras mais modernas e ambiciosas do século XX, perpassada pelos sentimentos de melancolia e nostalgia tão pró prios da alma portuguesa. Criou personagens que chamou de heterônimos, cada qual com características particulares, e publicou poemas em seus nomes. São eles: Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro. Esta antologia apresenta os principais poemas de cada heterônimo (entre eles, Mar portu guês, Autopsicografia e Tabacaria), além de poesias coligidas e quadras ao gosto popular.

3. Livro dos sonetos – Camões, Machado de Assis, Fernando Pessoa etc. – Org. Sergio Faraco – 128 p.

Neste Livro dos sonetos, organizado pelo escritor Ser-gio Faraco, busca-se resgatar alguns dos maiores clássicos desse nobre gênero em língua portuguesa. São versos de 84 poetas brasileiros e portugueses, alguns muito conhecidos, como Camões, Florbela Espanca, Machado de Assis e Gregório de Matos, outros a serem redescobertos, como Rodrigues Lobo, Gomes Leal e Saturnino Meireles. Esta antologia coloca-nos diante da grandeza da nossa língua e mostra alguns dos seus versos mais famosos, como “Amor é um fogo que arde sem se ver”. Uma nota do organizador faz uma rápida explicação sobre a estrutura e a importância do soneto na história da poesia.

1

Page 36: Catalogo Pocket 2012

4. Hamlet – William Shakespeare – Trad. Millôr Fernandes – 144 p.Hamlet, de William Shakespeare (1564-1616), é uma

obra clássica sempre atual pela força com que trata de pro-blemas fundamentais da condição humana. O príncipe da Dinamarca, que dá nome à tragédia, vê-se dilacerado por questões existenciais após a morte de seu pai, o rei, e frente ao novo casamento da sua mãe, a rainha. O personagem de Ofélia e os monólogos de Hamlet dão uma dimensão impressionantemente trágica à história.

Millôr Fer nandes, crítico contumaz dos tradutores que comprometem o sentido poético do original, resgata em sua tradução toda a poderosa dramaticidade do texto do maior dramaturgo da literatura universal, além do prazer de se ler

a mais famosa peça do bardo.

5. Isadora – Fragmentos autobiográficos – Isadora Duncan – Trad. Lya Luft – 142 p.

Isadora Duncan (1878-1927) foi uma das maiores dançarinas de todos os tempos e uma das personalidades mais interessantes e vanguardistas do início do século XX. Através da sua dan ça, dos seus escritos, da sua vida, transmitia um espíri to desenfreadamente revolu cio nário, abrangente e generoso, um entu-siasmo apaixonado por uma existência no va e exaltada, de cria ção e liber da de. Trocando sua América natal pela União So vié ti ca, viveu os grandes momentos da Revolu ção Russa. Foi casada com o poeta Ser ge Ese nin e levou uma vida radical e liber tária.

Estes fragmentos autobiográficos, além de contarem os mais interessantes momentos de uma vida tão tumultuada quanto instigante, são temperados pela sua verve, por seu humor, por suas opiniões e espirituosidade, e mostram por que ela foi mais do que uma revolucionária em sua arte.

6. Histórias sicilianas – Giuseppe T. di Lampe dusa – Trad. José Antonio Pinheiro Machado – 140 p.

Giuseppe Tomasi di Lampedusa, príncipe de Lam-pe dusa (1896-1957), nasceu em Palermo, Itália, filho de uma ri ca família de nobres sicilia nos. Começou sua produção literária tardiamente e não chegou a assistir ao estrondoso sucesso do seu romance O leopardo, que o tornou mundialmente conhecido, com mais de um milhão de exemplares vendidos. Tanto O leopardo co mo as peças que compõem este Histórias sicilianas foram compostos no final de uma vida inteiramente dedicada à apreciação da li teratura. Lampedusa legou-nos, também, um conjunto de textos intitu lado Lugares da minha primeira infância. O leopardo conta a história de Fabrizio, um príncipe, e sua

família durante o período de unificação da Itália, em meados do século XIX.

2

Page 37: Catalogo Pocket 2012

7. O relato de Arthur Gordon Pym – Edgar A. Poe – Trad. Arthur Nestrovski – 236 p.

Além de ser a única experiência de Edgar Allan Poe (1809-1849) no domínio da narrativa longa, este livro influenciou decisivamente Melville na concepção de seu clássico Moby Dick. O relato de Arthur Gordon Pym é simultaneamente uma história de aventuras, de terror, um relato de viagem, um elogio à escrita e à forma e, ainda, uma sátira feroz ao racismo e um comentário às teorias do navegador J. Reynolds (que acreditava na existência de um túnel ligando os polos através do centro da Terra). Arthur Gordon Pym faz parte da tripulação de um navio baleeiro que viaja pelos mares do Sul. Durante a jornada, vai viver as experiências que aterrorizavam os viajantes da época: motins, carnificinas, canibalismo, labirintos submarinos, ursos polares gigantes, navios-fantasmas e ilhas desconhecidas povoadas por bárbaros.

8. A mulher mais linda da cidade & outras his tórias – Charles Bukowski – Trad. Albino Poli Jr. – 148 p.

A mulher mais linda da cidade é uma coletânea de contos do mestre do desencanto. Aqui temos uma típica jornada pelo universo infernal e onírico do velho e safado Buk, seus personagens desvalidos, seus quartos imundos de hotéis baratos; homens e mulheres que se movem num mundo estranho e brutal, fracas sados que contrace nam num mundo perverso. O sonho americano reduzido a trapos nas ruas desertas da madrugada de Los Angeles. Charles Bukowski nasceu na Alemanha, em 1920, e morreu nos Estados Unidos, em 1994.

10. A ninfomania – D. T. Bienville – Trad. Lúcia Leiria – 130 p.Publicado em Veneza em 1786, portanto antes da

Revolução Francesa, A ninfomania ou Furor uterino, mais do que escrito minuciosamente por um cientista – o senhor D.T. Bienville, doutor em medicina –, parece ser obra de um malicio so libertino. As descrições fisiológicas e a prudência científica transformam a lição deste Hipócrates do século XVIII em um garboso e agradável tratado de literatura erótica. Escrito em francês, publicado original-mente em versão italiana, este curioso “tratado” mereceu as mais variadas opiniões, teses e estudos. Sua abrangência e intenções ocultas confundiram os seus contemporâneos e o projetaram na história, estabelecendo um documento fundamental de época.

3

Page 38: Catalogo Pocket 2012

11. As aventuras de Robinson Crusoé – Daniel Defoe – Trad. Albino Poli Jr. – 328 p.

Um marinheiro náufrago numa ilha deserta é a receita ideal para a criação de uma exótica e emocionante aventura de alcance universal. Porém, Robinson Crusoé está longe de ser apenas uma aventura romântica. Não a lemos de modo a escapar para um mundo de perigos e triunfos, mas de modo a seguir com enorme interesse o sucesso do herói em construir numa ilha deserta, passo a passo, uma réplica física e moral do mundo que ele deixou para trás. O inglês Daniel Defoe (1660-1731) foi um escritor prolífico e jornalista versátil. Publicou Robin son Crusoé em 1719, quando já havia produzido centenas de textos sobre os temas mais variados. As aventuras de Robinson

Crusoé tem sido considerado, desde sua publicação, um dos grandes romances da literatura universal.

12. Histórias de amor – Adolfo Bioy Casares – Trad. Remy Gorga Filho – 144 p.

O argentino Adolfo Bioy Casares (1914-1999) é consi-derado um dos maiores escritores latino-americanos. Seus principais livros são Histórias de amor, Histórias fantásti-cas e A invenção de Morel, e sua literatura é temperada por mesclas de fantasia e realidade. Bioy Casares era também o parceiro mais querido de Jorge Luis Borges, com quem criou uma série de histórias policialescas. Em Histórias de amor, Bioy Casares usa de seu estilo refinado para mostrar o amor em uma grande variedade de situações, com suave ceticismo e discreto humor. São dez contos que mostram cruamente as mais diversas facetas do sentimento mais característico e mais ambíguo do ser humano.

13. Armadilha mortal – Roberto Arlt – Trad. Sergio Faraco – 96 p.Roberto Arlt (1900-1942) foi um dos maio res escritores

argentinos. Morto prematuramente, sua obra – festejada na Argentina – começou a ser reconhecida em todo o mundo nas últimas décadas do século XX. Notável contista, deixou um conjunto de livros importantes, em que se destacam os romances El juguete ra bioso e Os sete loucos, assim como os livros de contos El jorobadito e El criador de gorilas. Armadilha mortal é uma extraordinária coletânea de contos policiais, a partir da qual Arlt praticamente lança o gênero na literatura argentina. São histórias até há pouco tempo inéditas em livro e fruto de sua colaboração permanente e diária na imprensa portenha, nas quais se verá o estilo

apurado e as tramas muito bem articuladas do autor.

4

Page 39: Catalogo Pocket 2012

14. Contos de fantasmas – Daniel Defoe – Trad. Henrique de Araújo Mesquita – 128 p.

O inglês Daniel Defoe (1660-1731) celebrizou-se por seu mais famoso ro man ce, As aventuras de Robinson Crusoé, mas sua vida se caracterizou por intensa produção literária e jornalística. Em 1704, fundou em Londres o jornal The Review, no qual escrevia praticamente sozinho sobre todos os temas. Religioso, politizado, radical, foi no Review que Defoe – que acreditava profundamente em reen carnação – publicou inicialmente estes Contos de fantasmas, baseado em entrevistas ou relatos conhecidos. Segundo ele, os episódios relatados são verdadeiros – com exceção dos que estão agrupados sob o título de “Fantasmas falsos e aventuras divertidas”.

15. Pintores cubistas – Guillaume Apollinaire – Trad. Sueli Barros Cassal – 84 p.

Guillaume Apollinaire (1880-1918) nasceu em Roma, mas fixou-se na França ainda jovem. Participou ativamente e influenciou os movimentos de vanguarda que sacudiram Paris no princípio do século XX e que acabaram por transformar definitivamente as artes, o teatro e a literatura mundial. Escreveu Alcools (1913) e Le Poète Assassiné (1916), entre outros livros, sendo atribuída a ele a criação do termo “surrealista”. Atento ao movimento artístico, exerceu a crítica em alguns jornais parisienses, sendo um dos grandes entusiastas do movimento cubista no seu início. Seus textos têm o raro sabor documental de expressarem o momento, o clima e as circunstâncias em que surgiram artífices do cubismo como Braque, Picasso, Gris, Lèger, Picabia, Duchamp e outros que transformaram a história da pintura.

16. A morte de Ivan Ilitch – Leon Tolstói – Trad. Vera Karam – 104 p. – Prêmio AçoriAnos destAque em trAdução 1998 – PrefeiturA municiPAl de Porto Alegre

Em A morte de Ivan Ilitch, Tolstói (1828-1910) cons-trói no humilde Guerássin a figura humanista daquele que realmente se preocupa com a doença de seu patrão, Ivan Ilitch. Enquanto todos aqueles que viveram com Ivan se afastam dele, Guerássin será a oposição da ridícula e hipócrita vida burguesa.

A morte de Ivan Ilitch é considerado o melhor texto curto de Tolstói, autor dos grandes romances Guerra e paz e Anna Kariênina, e um dos melhores textos ficcionais já escritos sobre o tema da morte. Sobre ele, Paulo Rónai disse: “Muitos críticos consideram A morte de Ivan Ilitch como a novela mais perfeita da literatura mundial; a agonia de um burocrata insignificante serve de pretexto ao autor para nos contar uma história que diz respeito ao destino de cada um de nós e que é impossível ler sem um frêmito de angústia e de purificação”.

5

Page 40: Catalogo Pocket 2012

17. A desobediência civil – Henry David Thoreau – Trad. Sergio Karam – 88 p.

Se Henry David Thoreau (1817-1862) é o pai-fundador do anarquismo, este seu fulgurante ensaio, A desobe diên cia civil, é o livro do Gênesis. In di vidualista empedernido – quase um eremita – e ecologista avant la lettre, Thoreau abandonou o convívio com a humanidade para morar nos bosques às margens do lago Walden, em Massachusetts, onde viveu de 1845 a 1847. Colocou em prática as palavras de seu compatriota John Muir: “Se uma guerra rebentar entre os homens e as bestas selvagens, estou do lado dos ursos”. Tho reau foi preso pelas autoridades de Concord por sonegação de impostos. Na prisão, redigiu este texto ardente, incontido, ferino e definitivo. A desobediência civil

é a Bíblia dos libertários.

18. Liberdade, liberdade – Millôr Fernandes e Flávio Rangel – 128 p.

Montada em plena ditadura militar, na década de 1960, a peça Liberdade, liberdade, no pouco tempo em que foi encenada, tornou-se imediatamente um dos maiores sucessos de público da época. Foi proibida pela censura em 1965, poucos meses depois de sua estreia. A montagem original tinha direção de Flávio Rangel e era interpretada por Paulo Autran, Oduvaldo Vianna Filho, Nara Leão e Tereza Raquel, e a peça lançou no Brasil a ideia de um espetáculo teatral baseado em seleção de textos históricos importantes. O texto da peça segue atual, como a ânsia humana pela liberdade, e o leitor se emocionará com as ideias de liberdade e libertação através dos tempos. Liber-

dade, liberdade: palavra mágica que muitas vezes significou um sonho e pela qual homens e mulheres sacrificaram suas vidas. Um dos maiores clássicos do teatro brasileiro.

19. Cem sonetos de amor – Pablo Neruda – Trad. Carlos Nejar – 128 p.

O poeta chileno Pablo Neruda (1904-1973) foi sem dúvida uma das maiores vozes da poesia mundial do nosso tempo. Além disso, o poeta engajado nas causas da liberdade, o exilado, o resistente é protagonista de uma das aventuras mais expressivas da lírica em língua castelhana. Seus poemas de amor, de cunho político ou histórico, emocionaram e emocionam várias gerações. Poeta admi-rado internacionalmente, recebeu a consagração definitiva com o Prêmio Nobel de Literatura em 1971. Cem sonetos de amor foi publicado primeiramente em 1959 e é um livro da maturidade do poeta. Os sonetos nele contidos são um dos seus legados mais perfeitos e surpreendem pela beleza

formal e pela força dos sentimentos.

6

Page 41: Catalogo Pocket 2012

20. Mulheres – Eduardo Galeano – Trad. Eric Nepomuceno – 184 p.Eduardo Galeano (1940), escritor uruguaio nascido em

Montevidéu, tornou-se internacionalmente conhecido com o livro Veias abertas da América Latina, sobre a opressão e a exploração da América Latina. Publicou vários outros livros, misturando história e estórias, e neles se encontra o riquíssimo imaginário das Américas; do pampa às cor-dilheiras, passando pelas praias coloridas dos trópicos e a misteriosa e imensa Amazônia. Mulheres é composto por textos sobre as mulheres da América Latina, selecionados pelo próprio autor de livros como a trilogia Memória do fogo, O livro dos abraços, Vagamundo e outros. O resultado é uma doce e generosa homenagem às mulheres célebres e anônimas de nossa história.

21. Cartas a Théo – Van Gogh – Trad. Pierre Ruprecht – 420 p.As cartas de Van Gogh (1853-1890) ao seu irmão Théo

têm merecido a atenção de artistas, estudiosos, psiquiatras e de todos aqueles que se interessam pelos extremos da aven-tura humana. Muito mais do que uma biografia documental, trata-se do retrato da alma de um grande artista, em que se podem acompanhar passo a passo o processo de criação, os detalhes técni cos e a doença que tomou conta do pintor e que culminou no dia 27 de julho de 1889, quando um tiro silenciou um dos maiores artistas de todos os tempos. Esta edição conta com uma introdução, uma cronologia de vida e época, um glossário, fac-símiles das cartas e o texto do pintor Paul Gauguin, no qual é descrito o episódio em que Van Gogh corta a própria orelha.

22. Don Juan – O convidado de pedra – Molière – Trad. e adapt. Millôr Fernandes – 136 p.

Molière (1622-1673) é o maior nome da comédia tea-tral. Autor, ator, diretor e produtor, encenou mais de trinta peças, entre as quais Tartufo (1669) e Don Juan (1665). Retratou e satirizou a sociedade do século XVII – mesmo a aristocracia, que financiava suas montagens – e alçou a comédia, até então considerada apenas uma diversão, à posição de arte. Don Juan foi encenada pela primeira vez no Palais Royal, em Paris, em fevereiro de 1665, com Molière fazendo o papel de Sganarelo, o servo de Don Juan, que, devido às aventuras amorosas do amo, envolve-se em várias confusões. Em sua magnífica tradução, Millôr apresenta um Molière vivo e contemporâneo, mantendo a fina ironia, o sarcasmo e o senso de humor que consagraram o genial autor francês.

7

Page 42: Catalogo Pocket 2012

24. Contos fantásticos – O Horla & outras histórias – Guy de Mau pas sant – Sel. e trad. José Thomaz Brum – 140 p.

Guy de Maupassant (1850-1893) não foi apenas um dos mais brilhantes escritores do seu século, mas um dos mais completos contistas da literatura ocidental. Alguns dos contos deste volume apresentam temas clássicos da literatura fantástica: a reencarnação, a aparição fan-tasmática, o acontecimento extraordinário. Não se trata de criaturas impossíveis em cenários exóticos, mas de acontecimentos estranhos que se equilibram na tensão do homem que é estranho a si mesmo. Maupassant publicou 27 livros, e muitos críticos consideram o conto Horla sua obra-prima. Famoso em seu tempo, viveu prosperamente numa vida quase luxuosa. Em seus últimos anos de vida

foi vítima constante de alucinações, tendo inclusive tentado suicídio. Morreu no manicômio de Passy, na França.

25. O caso de Charles Dexter Ward – H. P. Lovecraft – Trad. Ana Maria Capovilla – 176 p.

Howard Philip Lovecraft (1890-1937), nascido em Rhode Island, Estados Unidos, interessava-se pela ciência e pelo ocultismo. Tão cultuado como Edgar Allan Poe, é autor de admiráveis histórias de terror e de temas sobrenaturais que influencia ram decisivamente o desenvolvimento da ficção científica e da literatura fantástica.

Em O caso de Charles Dexter Ward, um jovem interes-sado em arqueologia literalmente mergulha num passado de magia negra. H.P. Lovecraft é autor de diversos livros, entre os quais A tumba, À procura de Kadath, A maldição de Sarnath e Os mitos de Cthulu.

26. Vathek – William Beckford – Trad. Henrique de Araújo Mesquita – Prólogos de Jorge Luis Borges – 128 p.

Vathek é uma novela clássica, célebre pela inventivida-de, pelo estilo e pela familiaridade com que seu autor, Sir William Beckford (1760-1844), descreve a cultura oriental. A jornada do califa Vathek, monarca generoso mas impre-visível, constitui-se numa sucessão de acontecimentos insólitos, aos quais se intercalam cenas de magnificência oriental e beleza evocativa, detalhes da vida amorosa nos haréns e incidentes raros, extravagantes, às vezes selvagens, repletos de entidades sobrenaturais, rituais de magia negra com sacrifícios humanos, vampiros, luzes misteriosas. Domina um clima de As mil e uma noites com um argu-mento delirantemente inventivo, que fez Jorge Luis Borges

considerar Vathek “o primeiro inferno realmente atroz da literatura, anunciando os esplendores satânicos de De Quincey e Poe, de Baudelaire e Huysmans”.

8

Page 43: Catalogo Pocket 2012

27. Hai-kais – Millôr Fernandes – 124 p.Millôr Fernandes recriou o hai-kai e adaptou-o ao dia

a dia, tornando-o uma das suas mais conhecidas formas de expressão. Neste livro, foram reunidos alguns hai-kais criados entre 1959 e 1986. Segun do o ancestral método japonês, os versos são acompanhados de uma ilustração que os traduz ou interpreta. Millôr Fernandes (1923-2012)nasceu no Méier, Rio de Janeiro. Colaborou em todos os importantes veículos de comunicação do país. Como tea-trólogo, produziu mais de cem peças, entre textos originais e tradução.

28. Adeus, minha adorada – Raymond Chandler – Trad. Newton Goldman – 288 p.

Oito anos na cadeia não foram suficientes para que Búfalo Malloy esquecesse Velma. Após o assalto ao banco, alguém o denunciou, mas isso pouco importava. O que ele queria mesmo era reencontrar sua garota, e foi ao mesmo Florian’s Bar, onde ela cantava. Precisava ouvi-la dizer: “Malloy querido, esperei por você todos esses anos”. Contudo, o Florian’s agora era um bar de negros, e ela não cantava mais ali. Muitas coisas mudam em oito anos, e tudo havia mudado, menos seu amor. E, a qualquer custo, ele a encontraria. Um problema ideal para o detetive Philip Marlowe. Raymond Chandler (1888-1959) nasceu em Chicago, estudou na Inglaterra, na França e na Alemanha. Alguns dos seus mais conhecidos romances são O longo adeus, O sono eterno e A irmãzinha, entre outros.

29. Cartas portuguesas – Mariana Alcoforado – 80 p.Conhecidas desde o século XVII, as Cartas portugue-

sas são um dos exemplos mais ardentes de amor desespe-rado da literatura. Escritas pela freira Mariana Alcoforado, estas cartas tornaram-se célebres, tendo sido objeto de apaixonantes polêmicas e de comentários de autores como Stendhal, Rousseau e Rilke, entre outros. O destinatário des-tas cartas teria sido o oficial francês em serviço em Portugal, sr. cavalheiro De Chamilly. A solidão, a ansiedade e a entrega sem exigências, total e absoluta, justificam e consagram o amor de Mariana como um símbolo do amor total e fazem das Cartas portuguesas muito mais do que um documento de uma época de romantismo exacerbado.

9

Page 44: Catalogo Pocket 2012

30. A mensageira das violetas – Florbela Espanca – Sel. e ed. Sergio Faraco – 80 p.

Florbela Espanca (1894-1930) nasceu em Vila Viçosa, na região de Alentejo, em Portugal. Feminista, fumante, estudante da faculdade de Direito e dona de um estilo de vida moderno, foi ignorada pela pre con ce i tuosa crítica portuguesa do início do século XX. Hoje é considerada a mais sublime voz feminina da poesia de Portugal. Seus sonetos são um ousado diário íntimo, em que palpitam as ân sias de uma mulher ardente, a clamar pelas carícias de um amor impossível. O caudal dessa insatisfação veio desembocar na trágica madrugada de seu 36° aniversário, quando a bela e carnal alentejana se calou para sempre, após uma dose excessiva de Veronal. Em vida, publicou

Livro de mágoas (1919) e Livro de Sóror Saudade (1923).

31. Espumas flutuantes – Castro Alves – 152 p.Antônio de Castro Alves (1847-1871) foi o último e o

maior enfant terrible do Romantismo brasileiro. Filho de médico, cursou a faculdade de Direito, em Recife, como tantos outros poetas da chamada terceira geração romântica. É o mais libertário dos românticos brasileiros, em mais de um sentido da palavra: estudante, engajou-se na causa liberal-abolicionista (vide Navio negreiro); partilhava dos ideais democráticos; em seus poemas, tratou com franqueza até então inédita na literatura brasileira o desejo carnal e os encantos da mulher da amada. Em Espumas flutuantes, o único livro publicado durante a vida do autor, Castro Alves abordou o tema do amor em sua máxima sensualidade.

Faleceu na cidade de Salvador, em 1871, de tuberculose, aos 24 anos de idade.

32. Dom Casmurro – Machado de Assis – Edição anotada, com biografia do autor e panorama da vida cotidiana da época – 256 p.

Machado de Assis (1839-1908), ao escrever Dom Casmurro, produziu um dos maio res livros da literatura universal. Porém, ao criar Capitu, a espantosa menina de “olhos oblíquos e dissimulados”, de “olhos de ressaca”, Machado nos legou um incrível mistério, um mistério até hoje indecifrado. Há quase cem anos, os estudiosos e especialistas o esmiú çam, o analisam sob todos os aspec-tos. Em vão. Embora o autor se tenha dado ao trabalho de distribuir pelo caminho pistas para quem quisesse decifrar o enigma, ninguém ainda o desvendou. A alma de Capitu é, na verdade, um labirinto sem saída, um labirinto que Machado também já explorara em personagens como

Virgília (Memórias póstumas de Brás Cubas) e Sofia (Quincas Borba), psi-cologicamente ambíguas.

10

Page 45: Catalogo Pocket 2012

34. Alves & Cia – Eça de Queiroz – 120 p.Tudo estava bem na vida do Alves. Até que um dia

ele chegou em casa e teve a terrível visão: sua mulher no sofá amarelo, em postura inconveniente, trocando afagos com um outro homem. Negócios, tranquilidade, o doce lar, tudo veio abaixo, como num pesadelo. Desesperado, Alves vê sua vida ruir e, indignado, anseia por vingança; afinal, perde-se a mulher, mas não se perde a honra.

Eça de Queiroz (1845-1900), considerado o maior romancista português do século XIX – o século de ouro do roman ce europeu –, faz deste enredo uma obra-prima de ironia e humor. Algumas de suas obras mais conhecidas são: O crime do padre Amaro (1875), O primo Basílio (1878), O mandarim (1880), A relíquia (1887), Os Maias (1888), A ilustre casa de Ramires (1900), A correspondência de Fradique Mendes (1900) e A cidade e as serras (1901).

35. Uma temporada no inferno – Arthur Rimbaud – Trad. Paulo Hecker Filho – Edição bilíngue – 104 p.

Rimbaud (1854-1891) nasceu em Charleville, na França. Foi o mais precoce caso de talento literário de que se teve notícia. Fugiu para Paris e para a Bélgica ainda adolescente e, em 1871, passou a morar com o poeta francês Paul Verlaine.

Os poemas de Uma temporada no inferno foram escri-tos entre abril e agosto de 1873, após esses acontecimentos, e dão conta do itinerário de vida que quase levou o poeta à perdição. A primeira edição de Une saison en enfer foi custeada pelo próprio autor, provavelmente em setembro de 1873. No ano seguinte, Rimbaud terminaria suas Ilu-minações e abandonaria a literatura, aos dezenove anos de idade, tornando-se um dos maiores nomes da poesia mundial.

36. A correspondência de Fradique Mendes – Eça de Quei­roz – 248 p.

Fradique Mendes, aquele que observava decotes, que estudou Direito nas cervejarias que cercam a Sorbonne, que lutou heroicamente com Gari baldi (em cujos batalhões ficou célebre como “The Por tuguese Lion”), que arrebatava corações, mentes e corpos das senhoras e senhoritas puri-tanas, é o personagem mais fascinante de Eça de Queiroz. O que não é pouco, considerando-se a vas ta e fascinante obra do autor. A cor res pondência de Fradique Mendes é dividida em duas partes: I – o saboroso perfil “biográfico” de Fradique, peça de humor clássico e refinado; II – as “cartas” de Fradique, nas quais Eça traçou um painel no-tável de sua época. Apesar de ver a vida como uma “escura debandada para a morte”, Fradique acreditava que é possível debandar com arte, graça, estilo e, acima de tudo, bom humor.

11

Page 46: Catalogo Pocket 2012

38. Antologia poética – Olavo Bilac – Sel. e notas Paulo Hecker Filho – 88 p.

Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac (1865-1918) nasceu no Rio de Janeiro. Cursou as faculdades de Medicina e Direito, mas não concluiu nenhuma delas. Foi logo atraído pelo jornalismo e pela boemia, brilhando em ambos por sua habilidade verbal. Não demorou para que fosse visto como o maior poeta brasileiro vivo e ainda hoje é chamado de “príncipe dos poetas brasileiros”. Bilac levou ao extremo a característica parnasiana de fazer grandes e eloquentes poesias. Poucos poetas conseguiram elaborar versos tão plasticamente perfeitos; dentre suas especia-lidades, estão os sonetos de chave-de-ouro. Segundo o crítico Alfredo Bosi, “o mais antológico de nossos poetas”.

39. O Rei Lear – William Shakespeare – Trad. Millôr Fernandes – 144 p.

O Rei Lear, escrita em 1606, é considerada uma das obras mais importantes de William Shakespeare (1564-1616). Ao chegar à velhice, Lear, rei da Bretanha, vê-se obrigado a dividir seu reino. A maior desgraça para um monarca atingira--o: para protegê-lo e garantir a sucessão, nenhum filho varão, apenas três filhas mulheres, Goneril, Regana e Cordélia. As duas pri meiras são casadas com dois duques que cobiçam as terras bretãs, enquanto Cordélia quer permanecer ao lado do pai. A progressiva dificuldade de discernir as intenções daqueles que o cercam é um mal fatal para o outrora grande monarca. A tradução de Millôr Fernandes apresenta Shakes-peare de um modo compreensível ao leitor brasileiro e fornece

a dimensão da importância do bardo sem vulgarizá-lo.

40. Memórias póstumas de Brás Cubas – Machado de Assis – Edição anotada, com biografia do autor e panorama da vida cotidiana da época – 256 p.

Memórias póstumas de Brás Cubas é considerado o melhor romance já produzido pela literatura brasileira. Nele, Brás Cubas, um diletante burguês do século XIX, conta a história da sua vida, com uma verve deliciosa, desenvolvendo inusitadas e fabulosas teorias. Um detalhe: a narrativa é feita por Brás Cubas morto, o que lhe garante uma visão completamente diferente e única sobre os fatos. Distanciado do mundo dos vivos, Brás Cubas satiriza a sociedade do Brasil do século XIX, com seus vícios, seu parasitismo e suas mesquinharias. Memórias póstumas conta ainda com a escrita irretocável, rápida e moderna de Machado de Assis (1839-1908) e com o fato de ser repleta

de humor. Uma obra que cativou legiões de fãs ao longo do tempo, de Eça de Queiroz a Harold Bloom.

12

Page 47: Catalogo Pocket 2012

41. Que loucura! – Woody Allen – Trad. Ruy Castro – 174 p.Cineasta consagrado como um dos maiores autores do

cinema mundial, Woody Allen exercitou seu humor e seu espírito também em peças e livros de contos publicados com sucesso internacional (Que loucura!, Cuca fundida, Sem plumas, O nada e mais alguma coisa, Sonhos de um sedutor, Manhattan, A lâmpada flutuante, todos publicados pela L&PM Editores).

Em Que loucura!, o leitor que está acostumado aos seus filmes verá o mesmo talento e o humor requintado em textos curtos, saborosos e hilariantes, que mostram não apenas o cineasta por trás do escritor, mas, sobretudo, o humorista.

42. O duelo – Giacomo Casanova – Trad. Lúcia Leiria – 128 p.Giacomo Casanova nasceu em Veneza, Itália, em 1725, e morreu em Duch-

-kov, Boêmia, em junho de 1798. Conseguiu reunir em torno de si uma lenda tão espantosa quanto variada como um dos maiores aventureiros de todos os tempos. Famoso conquistador que fascinava as mulheres, aventureiro deste-mido capaz de proezas como a célebre fuga das prisões de Veneza, Casanova deixou muitos textos esparsos e suas notáveis Memórias, em seis volumes, consideradas um importante documento sobre a vida social, os costumes e a política do século XVIII.

Em O duelo, um episódio autobiográfico, tem-se como objetivo alimentar a vida, e não o mito, além de um magistral documento de época.

44. Gentidades – Darcy Ribeiro – 152 p.Darcy Ribeiro (1922-1997), antropólogo, educador,

escritor, político, esteve presente nos principais momen-tos da história brasileira na última metade do século XX. Além de intelectual brilhante de prestígio internacional, foi ministro da Educação no go verno João Goulart, secretário da Educação no Rio de Janeiro e senador da República. Dedicou sua vida a estudar e conhecer os índios brasileiros e a semear escolas e uni versidades. Escreveu dezenas de ensaios sobre antropologia, educação, história e romances como o célebre Maíra.

Aqui, neste Gentidades, temos três ensaios emble-máticos dos problemas que ocuparam o grande intelectual: uma análise de Casa grande & senzala, de Gilberto Freyre, um belo texto que trata dos índios brasileiros e um terceiro sobre o ex-presidente chileno Salvador Allende, derrubado e assassinado no golpe militar de 1973.

13

Page 48: Catalogo Pocket 2012

45. Memórias de um sargento de milícias – Manuel Antônio de Almeida – 208 p.

Manuel Antônio de Almeida nasceu no Rio de Janeiro, em 1831, e morreu aos trinta anos, em 1861, no naufrágio do vapor Hermes, no litoral de Campos (RJ). De origem muito humilde, formou-se em Medicina, mas nunca seguiu a profissão. Exerceu, entretanto, diversos cargos públicos. Memórias de um sargento de milícias foi publicado primeira-mente em folhetim no Correio Mercantil, nos anos de 1852 e 1854, e depois em livro sob o pseudônimo de Um Brasileiro. Trata-se de uma obra-prima de humor e ironia.

Em Memórias de um sargento de milícias, Manuel Antônio de Almeida recupera o “jeitinho brasileiro” ao construir, sob forte caricatura, Leonardo, um típico ma-

landro da classe média, e ao ironizar algumas regras e vícios da sociedade romântica burguesa do século XIX.

46. Os escravos – Castro Alves – 134 p.O poeta baiano Antônio de Castro Alves (1847-1871),

apesar de sua morte precoce, é considerado um dos mais importantes poetas brasileiros de todos os tempos. Com seu lirismo e sua franqueza exacerba dos, compôs poemas antológicos do romantismo brasileiro, mas não se afastou jamais de sua veia libertária, da qual emergiu o poeta social, o republica no, o grande abolicionista, o cantor dos escravos e dos oprimidos.

Al guns poemas seus, como O navio negreiro e Vozes d’Áfri ca, obtiveram enorme sucesso popular quando de-clamados pelo poeta e transformaram-se em verdadeiras bandeiras na luta contra a escravidão. O livro Os escravos

foi publicado de forma independente pela primeira vez em 1883, postumamente, e reúne estas e outras composições antiescravagistas do autor.

47. O desejo pego pelo rabo – Pablo Picasso – Trad. Marina Ap-penzeller – 80 p.

Pablo Picasso (1881-1973), além de ter sido o maior pintor do século XX e o grande astro da arte moderna, deixou sua contribuição também na literatura.

Leitor voraz, amigo de escritores que, como ele, deram feição a esse século, Picasso escreveu três peças de teatro: Les Quatre Petit Filles, L’En terrement du Comte D’Orgaz e, a mais importante e famosa, O desejo pego pelo rabo, sua primeira aventura literária, concebida justamente no início de 1941, um ano particularmente difícil em que Picasso se encontrava extremamente pressionado pelo governo colabo-racionista da França e pelo exército nazista. O desejo pego pelo rabo é uma obra de vanguarda. Trata-se de uma peça

teatral experimental e de exuberante criatividade, que reflete o turbilhão social e cultural da época de sua compo sição.

14

Page 49: Catalogo Pocket 2012

48. Os inimigos – Máximo Górki – Trad. Fernando Peixoto e José Celso Martinez Corrêa – 136 p.

Aleksiéi Maksímovitch Pieshkóv, conhecido como Máximo Górki (1868-1936), dedicou sua vida à participação política, não raro utilizando a arte para impor seus ideais. Teve uma juventude pobre, convivendo com miseráveis e vagabundos que seriam mais tarde personagens de sua obra. Em março de 1898, foi publicado o seu primeiro livro de contos, com êxito fora do comum. Desde o início da carreira, foi prestigiado por Tolstói e Tchékhov. Apoiou a revolução comunista na Rússia e teve participação destacada na luta contra o facismo. Entre seus livros, destacam-se os romances A mãe e Vida de um homem inútil, assim como as peças teatrais Pequenos burgueses e O velho.

Na peça Os inimigos, Górki opõe de um lado a classe intelectual russa e, de outro, o jovem proletariado com todas as suas virtudes e lutas. Outras de suas obras são Os vagabundos e Ganhando o meu pão.

49. O colar de veludo – Alexandre Dumas – Trad. Marina Ap-penzeller – 208 p.

Alexandre Dumas (1802-1870) foi um dos mais importantes e influentes escrito res de todos os tempos. Grande mestre do romance de aventuras, escreveu Os três mos queteiros, O conde de Monte Cristo, Rainha Margot e dezenas de livros que são sucesso de público em todo o mundo há quase dois séculos.

O colar de veludo tem a marca magistral do grande escritor. Trata-se de um romance de ação trepidante, am-bientado na agitada Paris dos anos imediatamente após a Revolução Francesa. Hoffmann deixa a Alemanha para viver o sonho de morar em Paris. Lá ele encontra paixões arrebatadoras, a violência revolucionária e o estranho fascínio da bailarina Arsène, a dama do colar de veludo.

50. Livro dos bichos – Fernando Pessoa, Bilac, Raimundo Correia, Olegário Mariano, Cruz e Sousa, etc. – Org. Sergio Faraco – 192 p.

Este livro é dedicado à possibilidade e à beleza do convívio do homem com os animais. Poetas portugueses e brasileiros de 1500 a 1900 aqui comparecem – aqueles que a posteridade celebrizou e outros cujos nomes foram esquecidos –, represen tando quatro séculos de uma poesia iden tificada com a compreensão e a fraternidade. Livro dos bichos é dividido por espécies de animais e, dentro do tema, traz as poesias mais diversas, entre sonetos, quadras e outras formas fixas. De Veloz borboleta, de Manuel Maria du Bocage, e O morcego, de Augusto dos Anjos, a Lubricidade, de Cruz e Sousa, sobre cobras, e Amores de abelha, de Olavo Bilac.

15

Page 50: Catalogo Pocket 2012

51. Quincas Borba – Machado de Assis – Edição anotada, com biografia do autor e panorama da vida cotidiana da época – 304 p.

“Numa lista dos dez livros mais importantes da lite-ratura brasileira há de figurar necessariamente Quincas Borba. Pode alguém objetar que não: que este lugar caberia a Dom Casmurro. Não há razão para disputas. Coloquemos os dois no mesmo plano. Um poderá ser superior ao outro num e noutro aspecto. Mas se equivalem. Seríamos muito pobres, literariamente, se ambos não existissem. Depois deles, não subimos mais alto.” (Trecho da apresentação de Quincas Borba por Mário de Almeida Lima)

Em Quincas Borba, encontramos o tema do para sitismo social e da coisificação do homem em suas relações sociais. Rubião, um ingênuo provinciano, é massacrado por inescru-

pulosos como Sofia, Palha, Carlos Maria e Camacho.

53. O exército de um homem só – Moacyr Scliar – 168 p.O exército de um homem só está definitivamente incor-

porado à literatura brasileira como uma das peças de ficção mais importantes produzidas na década de 1970. Scliar cria um personagem antológico, o capitão Birobidjan, destemi-do herói de um novo mundo, fanático pregador de utopias, solitário e esperançoso navegador de um mar de indiferen-ça. Moacyr Scliar arrebata o leitor através da narrativa ágil, precisa, estruturada sobre cortes no tempo, na qual a ficção é envolvida constantemente por uma atmosfera fantástica. Igualmente, o humor amargo característico do autor ronda este belo livro. A saga de Birobidjan, o solitário pregador de um mundo melhor, seu louco humanismo quixotesco,

seus sonhos mágicos, fazem deste livro uma leitura emocionante e inesquecível.

54. Frankenstein – Mary Shelley – Trad. Miécio Araújo Jorge Honkins – 256 p.

Mary Shelley (1797-1851) escreveu Frankenstein pa ra participar de um concurso de histórias de ter ror rea lizado na intimidade do castelo de Lord Byron. Mesmo competindo com grandes gênios, acabou redigindo este que é um dos mais impressio nantes romances do século XIX. A história do dr. Vic tor Fran ken s tein e da monstruosa cria tura por ele con cebida vem fascinando gerações desde que foi publi-cada, há mais de cem anos. Brilhante história escrita com fervor quase alu ci na tó rio, Fran kenstein representa um dos mais estranhos floresci mentos da imaginação romântica. Junto com Drácula, de Bram Stoker, figura entre as prin-cipais histórias de horror da literatura ocidental.

16

Page 51: Catalogo Pocket 2012

55. Dom Segundo Sombra – Ricardo Güiraldes – Trad. Augusto Meyer – 240 p.

Ricardo Güiraldes (1886-1927) fez parte da vanguarda literária Martín Fierro, e seu romance Dom Segundo Sombra (lançado em 1926) é considerado um dos maiores clássicos da literatura latino-americana. É uma verdadeira suma da vida dos homens do pampa. Homens silenciosos, temerários e adeptos de códigos especiais de honra e conduta, afeitos à solidão das vastidões planas, ao vazio infinito, ao horizonte sem curvas como o mar. Güiraldes, por meio dos conselhos e ensinamentos do legendário gaucho Dom Segundo ao jovem Fábio, eterniza a mística campeira num romance da estatura e da permanência de outro grande clássico latino--americano: o poema Martín Fierro, de José Hernandez. Güiraldes nasceu em Buenos Aires em 1886 e morreu em Paris em 1927.

56. A paixão do socialismo (De vagões e vagabundos e outras histórias) – Jack London – Trad. Alberto Alexandre Martins e Nelson Jobim – 144 p.

O norte-americano Jack London (1876-1916) é um dos escritores de aventuras mais populares já vistos. Autor de clássicos como O lobo do mar, Caninos brancos e Chamado da floresta, teve uma vida repleta de ação e emoções. Como jornalista, sua carreira caracterizou-se pela realização de coberturas em diversos lugares do mundo, muitas viagens e inúmeros textos para jornais.

Neste volume de contos e narrativas curtas, basica-mente autobio gráfico, ele narra a infância paupérrima, a adolescência indômita e a maturidade bastante politizada. Está presente em A paixão do socialismo, assim como em toda a sua obra, a figura do andarilho desgarrado, aventureiro, que tramita entre a civilização urbana e a natureza.

58. A viuvinha – José de Alencar – 100 p.José de Alencar (1829-1877) é um dos pilares da litera-

tura brasileira, autor de Iracema e O Guarani, entre muitos outros romances que ajudaram a lançar as bases culturais brasileiras justamente numa época em que toda a cultura aplicada e consumida vinha pronta da França. Alencar é o responsável por aquilo que o crítico Wilson Martins chama de “a opção brasileira”.

A viuvinha é a história curiosa de um homem que simula sua morte para não sucumbir à vergonha de uma situação financeira desastrosa. Publicado em 1857, é o terceiro livro de José de Alencar. Como Senhora, Lucíola e Cinco minutos, A viuvinha se inclui entre os romances urbanos escritos pelo autor, que nos oferecem uma riquíssima descrição da vida na corte, a vida burguesa do Rio de Janeiro de meados do século XIX, seus costumes, modas e tipos característicos.

17

Page 52: Catalogo Pocket 2012

59. Livro das cortesãs – Bocage, Gregório de Matos, Mario de Sá­Carneiro, Olavo Bilac etc. – Org. Sergio Faraco – 128 p.

Pelo tributo que a arte universal e, sobretudo, a poesia rendem às cortesãs, responde a história do homem, em que elas são onipresentes – desde as humildes e obscuras, que nos bordéis provincianos revelam aos adolescentes os segredos do sexo, até as poderosas e notórias, que, com seus encantos e saberes, empolgam ou derrubam os mais considerados senhores. Nesta coletânea, poetas portugueses e brasileiros dos séculos passados (de 1500 a 1900) trazem aos leitores de hoje a soma dos ambíguos sentimentos que, ao longo dos tempos, elas têm despertado. Encontram-se nesta antologia poemas de Cesário Verde e Casimiro de Abreu.

60. Últimos poemas – Pablo Neruda – Trad. Luiz de Miranda – 80 p.

Intimamente o poeta conversa com o mar e suas dife-rentes formas. O sino ainda quer cantar. O peso dos anos e a doença aproximam-no da melancolia. A morte transparece e está presente. Contudo, Neruda reafirma a fé na palavra, sua ferramenta, memória, esperança. Este livro, o último escrito pelo poeta, foi concluído em seu leito de morte, em setembro de 1973. A grande voz de Neruda levanta-se pela última vez, cheia de nostalgia e melancolia, mas como querendo condensar nestes últimos poemas o sentido de toda a sua obra. Na sua leitura, poderíamos dizer, como o poeta à sua amada Matilde: “Foi tão belo viver enquanto vivias”. Pablo Neruda (1904-1973) foi poeta, militante co-

munista, embaixador e senador. Ganhou o Prêmio Nobel de Literatura de 1971.

61. A moreninha – Joaquim Manuel de Macedo – 176 p.A moreninha é um dos principais romances brasileiros,

e seu autor, Joa quim Manuel de Macedo, junto com José de Alencar, Machado de Assis, Aluísio Azevedo e outros (poucos), é um dos mais importantes autores da língua portuguesa. Este livro, centrado no romance entre Augusto e Carolina, é um dos pilares de nossa literatura.

Numa época em que a cultura era totalmente voltada para a Europa, A moreninha é uma das primeiras e mag-níficas tentativas de fazer literatura brasileira, observando usos e costumes do Brasil do Segundo Império e retratando o cotidiano da vida brasileira em meados do século XIX.

Joaquim Manuel de Macedo (1820-1881) era médico, mas jamais exerceu a profissão, tendo dedicado sua vida à literatura, à imprensa e ao teatro.

18

Page 53: Catalogo Pocket 2012

62. Cinco minutos – José de Alencar – 80 p.José de Alencar (1829-1877) foi um dos escritores

mais importantes da nossa história literária. Escreveu mais de vinte livros, dentre os quais se destacam romances antológicos, como O guarani (considerado por Wilson Martins em sua História da inteligência brasileira como o primeiro romance genuinamente brasileiro), Iracema e Senhora, entre muitos outros. Seus primeiros romances de sucesso foram justamente A viuvinha (1856) e Cinco minutos (1857), publicados em folhetim pelo Diário do Rio de Janeiro e mais tarde reunidos em livro. Figuram entre os romances urbanos de José de Alencar e descrevem de maneira precisa o dia a dia, as aflições e os preconceitos da classe média brasileira em meados do século XIX. Essas duas pequenas novelas são também um testemunho do Rio de Janeiro da época, seus bairros e sua geografia.

63. Saber envelhecer seguido de A amizade – Cícero – Trad. Paulo Neves – 152 p.

“Somente os idiotas se lamentam de envelhecer” (Cícero, 44 a.C.).

Marco Tulio Cícero nasceu em Arpino, próximo de Roma, em 106 a. C., e morreu assassinado pelo centurião Herênio a mando de seu inimigo Marco Antônio. Político influente, jurista, orador, filósofo, sua obra é uma das mais importantes da literatura latina e das mais influentes na cultura ocidental. Escreveu dez tratados filosóficos, entre os quais Re Publica, De Natura e De Legibus, quase mil cartas, dezenas de orações, tratados de retórica e as célebres Catilinárias.

Neste límpido e célebre texto sobre a velhice, Cícero desenvolve a tese de que a “arte de envelhecer” é encontrar o prazer que todas as idades proporcionam, pois todas têm as suas virtudes. Em A amizade, temos o tratado definitivo sobre a fraternidade e as relações sociais.

64. Enquanto a noite não chega – Josué Guimarães – 112 p.Josué Guimarães (1921-1986) foi um dos mais im -

portantes escritores gaúchos do século XX. Romancis ta emérito, autor de clássicos como A Ferro e Fogo I (Tem po de solidão), A Ferro e Fogo II (Tempo de guerra) e Camilo Mortágua, escreveu também novelas, peças de teatro e livros infantis e infanto-juvenis.

Em Enquanto a noite não chega, Jo sué Guimarães atinge momentos de surpreendente lirismo e suave poesia. Trata-se da história de uma cidade abandonada, cujos últi-mos moradores são um casal de ve lhinhos, Dom Eleutério e Dona Conceição, e um co veiro, Seu Teodoro, que mantém duas sepulturas abertas à espera de que os dois morram e ele possa ir embo ra. Mas, então, acontece o inesperado...

19

Page 54: Catalogo Pocket 2012

65. Tufão – Joseph Conrad – Trad. Albino Poli Jr. – 136 p.Joseph Conrad (1857-1924), nascido na Polônia, tornou-se um dos maio-

res escritores da língua inglesa de todos os tempos. Com um estilo descritivo minucioso e inigualável, articula dor de romances densos e movimentados, ele é o típico “escritor de escritores” – uma influência marcante em vários dos principais autores do nosso século.

Em Tufão, temos todo o talento descritivo de Conrad num assustador pe-sadelo no mar, uma obra à altura de obras-primas como Lord Jim e O coração das trevas. A história narrada é a do capitão MacWhirr, que tem a reputação de um homem sólido e destemido e que não acredita que nenhuma tempestade possa ser um perigo para o seu navio. Quando os instrumentos de bordo co-meçam a indicar problemas à frente, ele se preocupa apenas moderadamente e recusa-se a alterar a rota – decisões que podem se mostrar mais prejudiciais do que o capitão jamais imaginaria.

66. Aurélia seguido de Pandora – Gérard de Nerval – Trad. Paulo Hecker Filho – 128 p.

Gérard de Nerval nasceu em 1808 e morreu em 1855. Foi um dos maio-res poetas e intelectuais do seu século. Homem de vasta cultura, conhecia profundamente a literatura alemã, tendo realizado importantes traduções, como a célebre versão para o francês de Fausto, de Goethe. Sua saúde mental começou a dar sinais de fraqueza em 1841, quando foi abandonado pela atriz Jenny Colon, por quem era apaixonado. Passou muito tempo internado num sana tório e viu-se reduzido à mais completa miséria. Acabou sui cidando-se, enforcado em um beco parisiense.

As narrativas Auré lia e Pandora foram escritas em seu período mais fértil, no auge da esquizofrenia que devastou seus últimos anos de vida. Pandora mostra um quadro vivo da alienação esquizofrênica. Já Aurélia é o relato exaustivo das divisões do eu que configuram a autodefesa daqueles que sofrem perturbações mentais. Nerval é autor, ainda, do célebre As filhas do fogo, além de Quimeras, entre muitos outros livros de prosa e poemas.

67. I-Juca Pirama seguido de Os timbiras – Gonçalves Dias – Ed. e notas Sergio Faraco – 104 p.

Em I-Juca Pirama, poema épico-dramático, encon-tramos a trajetória da recupe ra ção moral do índio I-Juca Pirama frente a seu pai e à tribo dos Timbiras. Depois de recusar a morte em prol do pai velho, cego e frágil, I-Juca Pirama é instado por esse mesmo pai a mostrar sua digni-dade de herói e sua bravura de guerreiro: “Tu choraste em presença da morte?/ Na presença de estranhos choraste?/ Não descende o covarde do forte;/ Pois choraste, meu filho não és!”. Ele precisa recuperar a fama de he rói, daquele “que é digno da própria morte”, fazendo jus ao próprio nome. Gonçalves Dias (1823-1864) é considerado por muitos estudiosos o primeiro poeta brasileiro, no sentido

de que foi o primeiro a tratar de temas nacionais.

20

Page 55: Catalogo Pocket 2012

68. Fábulas – Esopo – Trad. Antônio Carlos Vianna – 184 p.O legendário Esopo foi um personagem quase mítico

do século 6 a.C. (foi citado por Heródoto, Aris tófanes e Platão, além de diversos filósofos e autores gregos). Sabe--se que foi um escravo libertado por seu último senhor, Xanto. Possuía o dom da palavra e a habilidade de contar histórias em que os personagens eram animais e que inva-riavelmente terminavam com tiradas morais. Já no século V a.C. as fábulas de Esopo eram editadas e citadas por vários autores. Resistindo ao tempo, elas inspiraram La Fontaine, o grande fabulista francês, e foram objeto de milhares de citações. A fábula “A raposa e as uvas” é um exemplo dos mais conhecidos entre as centenas por ele produzidas.

69. Teresa filósofa – Anônimo do século XVIII – Pref. Renato Janine Ribeiro e trad. Carlota Gomes – 168 p.

Teresa filósofa é o romance de formação de uma jovem tão inocente quanto disposta a fazer render todas as lições de luxúria de seus preceptores. Acredita-se que o livro tenha sido escrito por Jean Baptiste de Boyer, o marquês d’Argens, nascido em 1704 e morto em 1771. Em Teresa filósofa, a libertinagem vem sempre acompanhada da frase suave e precisa, cuidadosamente torneada. E divertidíssima: como um Decamerão mais cínico, este livro – um dos maio-res best-sellers do seu tempo –, legítima “joia indiscreta”, é a enciclopédia ideal para aplicados amantes da literatura libertina. O padre jesuíta da história, conhecido por seus conselhos espirituais, converte uma penitente naquilo que na época se chamaria de libertina.

70. Aventuras inéditas de Sherlock Holmes – Sir Arthur Conan Doyle – Trad. Lia Wyler – 248 p.

Em cem anos, Sherlock Holmes tornou-se um dos três personagens mais famosos da literatura inglesa – os outros são Hamlet e Robinson Crusoé. Mais de um século de pois da publicação de Um estudo em vermelho, na revista Strand (1887), o interesse e a controvérsia em torno do grande dete-tive continuam tão acesos quanto na época em que seu cria-dor, Sir Arthur Conan Doyle (1859-1930), recebia dezenas de cartas diárias soli citando a presença urgente de Holmes para solucionar mistérios, crimes e desaparecimentos. Neste livro, o leitor terá mais doze histórias de Sher lock Holmes. Peter Hanning, consagrado sherlockia no, organizador desta antologia, resgatou estas preciosidades e as editou com comentários e estudos meticulosos.

21

Page 56: Catalogo Pocket 2012

71. Quintana de bolso – A rua dos cataventos & outros poemas – Mario Quintana – Sel. Sergio Faraco – 168 p.

Neste volume, estão reunidos cerca de duzentos poemas entre os mais mar cantes produzidos por Mario Quintana (1906-1994), um dos maiores poetas brasileiros da segunda metade do século XX a ocupar a restrita galeria de grandes nomes que obtiveram enorme reconhecimento popular, como Vinicius de Moraes e Carlos Drummond de Andra de. Escreveu algumas obras-primas da poesia brasileira, como os livros A rua dos cata ventos e O sapato florido, entre outros. Este livro revela ao leitor uma parte significativa da obra desse grande poeta. Transitando por temas do cotidiano e sugerindo uma reflexão sobre as questões mais interessantes da vida – como o passado e a morte –, Quintana consegue se expressar de

maneira simples e comoven temente terna, num lirismo ao mesmo tempo encan-tador, realista e crítico.

72. Antes & depois – Paul Gauguin – Trad. Carlota Gomes – 180 p.O francês Paul Gauguin (1848-1903) foi um dos pinto-

res mais influen tes do final do século XIX, sendo considera-do, com Van Gogh e Cézanne, um dos pilares do movimento modernista desencadeado a partir do im pressionismo. Este livro é um testamento. A história de seus exílios e de seus combates: Arles, Bretanha, Panamá, Papeete.

Gauguin, em permanente exaltação, passa em revista todos os princípios morais que fizeram com que abandonas-se a velha Europa para morar no mundo mágico e primitivo do Taiti. Evoca sua amizade com Van Gogh, sua concepção de arte, suas alegrias e decepções.

73. A morte de Olivier Bécaille – Émile Zola – Trad. Marina Appenzeller – 182 p.

Émile Zola (1840-1902) foi um dos maiores ro man -cistas franceses do século XIX, o século de ouro do romance europeu. Homem en gaja do nas lutas sociais e na vanguarda das artes, manifestou-se a favor de Alfred Dreyfus, general francês acusado de conspiração, defendeu os pin tores im-pres sio nistas e as lutas populares e demo cráticas na França.

Este livro reúne três novelas curtas: A morte de Oli-vier Bécaille, Nantas e A inunda ção, em que temos uma consistente amostra de seu gênio. No conto que dá título ao livro, Zola narra a história de um homem que é enterrado vivo e explora a fantástica situação de uma mente viva à qual o corpo não obedece.

22

Page 57: Catalogo Pocket 2012

74. Iracema – José de Alencar – 136 p.Iracema, primeiramente publicado em 1865, em

formato de folhetim, é uma das peças da ficção brasileira mais eloquente quanto ao sentido de identidade nacional. Escritor famoso em sua época, orador, político e jornalista, José de Alencar foi um dos intelectuais que, no século XIX, lançaram vários pilares da cultura brasileira.

O romance passa-se no Brasil do século XVI, no pe-ríodo inicial da colonização, e conta a trágica história do envolvimento da índia Iracema, “a virgem dos lábios de mel”, e um soldado portu guês. O autor constrói, à maneira do colonizador, a imagem do índio serviçal e integrado com a ci vi lização do homem europeu. Apesar da utopia romântica que é a espinha dorsal do livro, elabora um quadro dos costumes e lendas indígenas a partir da natureza tipicamente brasileira e trata com a devida atenção fenômenos antropológicos, como a miscigenação, fundamentais na história do nosso país.

75. Iaiá Garcia – Machado de Assis – Edição anotada, com biografia do autor e panorama da vida cotidiana da época – 192 p.

Com Iaiá Garcia, Machado de Assis (1839-1908) con-cluiu a sua chamada “fase romântica”. Neste romance, pu-blicado primeiramente em 1879, os personagens gravitam em torno de questões de classe, ascensão social e ambição por mudança. As intrigas se desenvolvem numa sociedade hierarquicamente diferenciada, preconceituosa e escrava-gista. Nesse ambiente, Machado perscruta a sociedade brasileira da época, que já trazia muitos dos vícios e das características que perduram até hoje. Se a fase é romântica, o estilo já é o de Machado de Assis, o maior romancista brasileiro, autor de obras-primas como Memórias póstumas de Brás Cubas, Dom Casmurro e O alienista.

76. A utopia – Tomás Morus – Trad. Paulo Neves – 160 p.Tomás Morus (1478-1535) foi chanceler da Inglaterra

e um dos pensadores mais destacados de seu tempo. Cató-lico fervoroso, foi decapitado por ordem de Henrique VIII por não reconhecer o rei como chefe supremo da Igreja. Foi canonizado pela Igreja Católica em 1935 e cultuado também pela Revolução Russa. A utopia descreve um Estado imaginário sem propriedade privada nem dinheiro, preocupado com a felicidade coletiva e a organização da produção, mas de fundamento religioso. Seu modelo é A República e As leis, de Platão. Além de lançar as bases do socialismo econômico, Morus, que cunhou a palavra uto-pia, deu início a um gênero literário que faria fortuna nos séculos seguintes, desde A nova Atlântida, de Francis Bacon, até os escritos dos socialistas do século XIX.

23

Page 58: Catalogo Pocket 2012

77. Sonetos para amar o amor – Luís Vaz de Camões – Sel., org. e notas Sergio Faraco – 88 p.

Comparecem nesta coletânea mais de meia centena de sonetos de Luís Vaz de Camões (1524-1580), aqueles cele-brizados pelo gosto popular e muitos que, não menos belos, são desco nhe cidos da maioria dos leitores brasileiros. Sua leitura revela a outra fa ce do cantor das façanhas lusitanas: a do irremediá vel namorado, dando voz – e que voz! – à glória de amar, que em seus versos imortais suplanta a pena de não ser amado e justifica a vida. O autor da obra fundadora da cultura portuguesa – Os lusíadas – foi um dos mais célebres poetas a preferir a forma do soneto e um dos que atingiram o mais alto grau de beleza plástica ao tratar de temas amorosos.

Constam desta antologia os sonetos Amor é um fogo que arde sem se ver, Alma minha gentil que te partiste e Transforma-se o amador na cousa amada.

78. Carmem – Prosper Mérimée – Trad. Roberto Gomes – 120 p.Este romance do escritor francês Prosper Mérimée

(1803-1870) serviu de argumento para Georges Bizet (1838-1875) criar a ópera Carmem, uma das mais populares de todos os tempos.

Talvez a performance popularíssima de Carmem (que estreou três meses depois da morte de Bizet e cinco anos após a morte de Mérimée) tenha posto em segundo plano este magnífico livro. Perfeito em sua concepção – bem ao gosto popu lar –, sofisticado em sua forma narrativa, o trágico romance ambientado em Sevilha, entre Dom José e a cigana Carmem, segue comovendo gerações. Prosper Mérimée pertenceu à geração romântica, como Victor

Hugo e Balzac. Este livro tornou-se um clássico multimídia já no século XIX.

79. Senhora – José de Alencar – 288 p.José de Alencar (1829-1897) publicou Senhora em

1875 em formato de folhetim. Embora seja enquadrado na fase romântica da literatura brasileira, Senhora mostra uma visão por vezes aguçada e por vezes nem um pouco ingênua da sociedade brasileira, antecipando problemas que seriam tratados abertamente apenas no século seguinte. Ao lado de Diva e Lucíola, Alencar completa com Senhora a trilogia com que se propôs a traçar “perfis” de mulher. São perfis marcados pela romântica passiona lidade de mulheres que movem os romances urbanos de Alencar, ambientados no Rio de Janeiro do Segundo Império.

Em Senhora, Alencar tematiza o casamento por inte-resse, envolvendo Aurélia e Fernando num desgaste emocional que instigará o leitor até a situação final dos acontecimentos que envolvem a paixão humana.

24

Page 59: Catalogo Pocket 2012

80. O melhor de Hagar – vol. 1 – Dik Browne – 88 p.Hagar, o horrível, genial criação do americano Dik

Browne (1917-1989), é um dos personagens de história em quadrinhos de maior sucesso mundial. Criado em 1973, Hagar é veiculado em 1,4 mil jornais em todo o mundo, traduzido em quase vinte idiomas e lido em 58 países. Dik Browne é o único cartunista do mundo que recebeu o The Reuben, Oscar das artes cômicas para história em quadrinhos. Com Hagar, seu personagem mais famoso, Browne celebrizou, popularizou e satirizou a figura mítica do viking escandinavo e o mundo medieval correspondente. Hagar é um viking preguiçoso, que prefere beber cerveja e ficar de pernas para o ar em casa a se aventurar no mar e em guerras. Sua mulher, Helga, resigna-se com tal situação, perguntando-se quando é que ele vai crescer.

81. O coração das trevas – Joseph Conrad – Trad. Albino Poli Jr. – 152 p.

Teodor Joseph Conrad Korze nio wski nasceu na Polô-nia, em 1857, e morreu na Inglaterra, em 1934. Aprendeu inglês aos 23 anos e nesta língua escreveu uma obra con-siderada una ni me men te como uma das mais importantes da literatura inglesa. De suas via gens ao redor do mundo tirou o material para sua vasta obra. O coração das trevas (1902) conta a história de um inglês que é incumbido de viajar até a África, onde descobre um mundo misterioso a que as leis e regras da civilização europeia não se aplicam. O romance foi adaptado para o cinema por Francis Ford Coppola sob o nome de Apocalipse Now.

82. Um estudo em vermelho (Uma aventura de Sherlock Holmes) – Sir Arthur Conan Doyle – Trad. Rosaura Eichenberg – 168 p.

Um estudo em vermelho é a primeira história de Sher-lock Holmes, publicada originalmente na revista britânica Strand, e o primeiro livro publicado por Sir Arthur Conan Doyle (1859-1930). Neste romance, Sherlock Holmes e Watson estão completos. Esta história nasceu clássica, com seu ritmo vertiginoso de suspense e mistério que consagra-ria seu protagonista como o mais apaixonante e popular detetive da história da literatura. Um estudo em vermelho propõe um enigma terrível e invencível para a polícia, que pede auxílio a Holmes: um homem é encontrado morto, sem ferimentos, mas cercado de manchas de sangue. Em seu rosto, uma expressão de pavor. Um caso para Sherlock Holmes e suas fascinantes deduções.

25

Page 60: Catalogo Pocket 2012

83. Todos os sonetos – Augusto dos Anjos – Org. e notas Sergio Faraco – 190 p.

A crítica do início do século XX ignorou Augusto dos Anjos (1884-1914). Se alguma exceção se abriu foi para reputá-lo autor de versos estapafúrdios e aber rantes. Nas décadas seguintes, impôs-se o reconhecimento público, que faria de Augusto o que ele é hoje, um dos mais admirados poetas brasileiros. E, por certo, o mais original, como se de preen de da leitura deste volume – seus sonetos completos. Segundo Alfredo Bosi, sua popularidade deve-se ao “caráter original, paradoxal, até mesmo chocante, da sua linguagem, tecida de vocábulos esdrúxulos e animada de uma virulência pessimista sem igual em nossas letras”. A preocupação existencial de Augusto dos Anjos assemelha-se à de Schoppen-hauer, de Baudelaire, e seus poemas tratam de temas universais.

84. A propriedade é um roubo e outros escritos anar-quistas – P. J. Proudhon – Trad. Suely Bastos – 176 p.

Pierre Joseph Prou dhon (1809-1865) foi, ao mesmo tempo, pai do anarquismo, do socialismo científico, da economia política socialista, da sociologia moderna, do mutualismo, do sindi ca lismo revolucionário, do federalismo e da forma particular de coletivismo hoje conhecida como autoges tão. Escritor abundante, pensador genial, autodidata, libertário radical, foi o primeiro a entrever profeticamente os perigos de um socialismo autoritário, estatal e dogmático. Publicou, entre outras obras, O que é a propriedade, O representante do povo, que lhe valeu uma longa temporada na prisão sob o reinado de Napoleão III, e Da justiça, que o levou ao exílio na Bélgica. A propriedade é um roubo é

um dos seus textos mais emblemáticos.

85. Drácula – Bram Stoker – Trad. Theobaldo Souza – 552 p.Bram Stoker (1847-1912) é o criador de uma das mais

famosas e horripilantes histórias de terror já produzidas. Baseado no folclore da Tran sil vânia e em um personagem real (o rei Vlad, o Empalador), Stoker redigiu um relato que tem assombrado gerações de leitores, transformando--se num mito adaptado para o cinema, os quadrinhos e a TV. Drácula é uma história de vam piros e lobisomens, de criaturas que, estando mortas, permanecem vivas. A história se inicia num castelo desolado nas som brias flo-restas da Transil vânia. Lá, um jovem inglês é mantido em cativeiro, à espera de um destino terrível. Longe dele, sua noiva bela e jovem é atacada por uma doença misteriosa

que parece extrair o sangue de suas veias. Por trás de tudo, a força sinistra do conde Drácula, o vampiro vindo do abismo dos séculos.

26

Page 61: Catalogo Pocket 2012

86. O marido complacente – Marquês de Sade – Trad. e notas Paulo Hecker Filho – 224 p.

Em um ensaio sobre a arte da escrita, o Marquês de Sade (1740-1814) prescrevia aos postulantes que um escritor deve “pintar os homens tais como são”. Na vida e na literatura, o Marquês foi coerente. Se, por um lado, passou a vida em prisões, pagando por crimes de licenciosidade, perversões sexuais e violência sexual, por outro lado legou à história uma obra ampla e complexa, testemunha de seu tormento e de qua-lidade inquestionável. O marido complacente é uma reunião de contos escritos com exímia técnica – uma característica do Marquês – e uma amostra fiel de seu universo literário e pessoal. Escreveu, também, Diálogo entre um padre e um moribundo (1782) e Crimes do amor (1800).

87. De profundis e outros escritos do cárcere – Oscar Wilde – Trad. Julia Tettamanzy e Maria Angela Aguiar –176 p.

De todos os dân dis que encantavam a sofisticada socie-dade londrina do final do século XIX, o mais brilhante e luminoso foi Oscar Fingal O’Flahertie Wills Wilde (Dublin, 1854 - Paris, 1900). Célebre, respeitado, Wilde vivia o ano de 1895 como o grande autor de O retrato de Dorian Gray (1891) e de três peças que fa ziam sucesso no mo men to: O leque de Lady Windermere, Um marido ideal e A im-portância de ser prudente. Naquele mesmo ano, acusado de crimes de natureza sexual, foi processado pela família do Lorde Alfred Douglas, um jovem aris to crata por quem se apaixonara e com quem compartilhava um excêntrico estilo de vida. Condenado, sua vida mudou radicalmente. Preso, produziu, entre outros escritos, este De profundis, em que expõe sua dilacerante experiência na prisão, o clássico anarquista A alma do homem sob o socialismo e a célebre Balada do cárcere de Reading.

88. Sem plumas – Woody Allen – Trad. Ruy Castro – 210 p.Cineasta consagrado como um dos maiores autores do

cinema mundial, Woody Allen exercitou seu humor e seu espírito também em peças e livros de contos publicados com sucesso internacional. Em Sem plumas, Woody Allen está muito à vontade em seu território. E, realmente, seu território é o do absurdo humorístico.

A metafísica, a cultura, a universidade, a família, os amores, tudo é tratado para que mostre o seu lado menos “emplumado”. Woody Allen nos faz rir das miudezas da vida ou perceber o ridículo empostado dos “grandes assun-tos” ou “grandes momentos”.

27

Page 62: Catalogo Pocket 2012

89. Os bruzundangas – Lima Barreto – 168 p.Afonso Hen riques de Lima Barreto (1881-1922) uti-

lizou seu enorme talento para combater as oligar quias, o racismo e as desigualdades so ciais. Sua literatura, embora contundente, é marca da pela sátira, e Os bru zun dan gas é uma obra emblemá tica. Bruzun dangas é um país hipotético que apresenta todos os pro blemas do Brasil. Lá ocorre o nepo tis mo de sen freado, há privilégios e favo reci men tos aos políticos, a saúde e a educação são tratadas em segundo plano. Tal qual sua obra-prima, Triste fim de Policarpo Quaresma, este livro en quadra-se naquilo que Lima Barreto qualificou de “literatura militante”, cuja missão era “fazer comunicar umas almas com as outras (...) reforçando desse

modo a solidariedade humana (...)”. Tudo com o estilo e o hu mor que o colocam entre os grandes da nossa literatura.

90. O cão dos Baskerville – Sir Arthur Conan Doyle – Trad. Rosaura Eichenberg – 208 p.

Nos pântanos que cercam a prisão de Dartmoor, um animal fantasmagórico espalha terror. Alucinação coletiva? Os cadáveres se multiplicam. O fiel dr. Watson confessa-se vencido, mas Holmes enfrenta o desafio e decifra o enigma em condições aterradoras. Sir Arthur Conan Doyle nasceu na Escócia, em 1859, e morreu na Inglaterra, em 1930. Em 1887, publicou Um estudo em vermelho, primeira apari-ção do detetive Sherlock Holmes. Rapi da mente Holmes e seu assistente dr. Watson tornaram-se um verdadeiro fenômeno internacional, consa gran do seu autor como o criador do maior personagem dos romances policiais de todos os tempos.

91. Paraísos artificiais – Charles Baudelaire – Trad. Alexandre Ribondi, Vera Nóbrega e Lúcia Nagib – 224 p.

Paraísos artificiais reúne dois ensaios de Charles Baudelaire (1821-1867) sobre os “estados de exaltação” atingidos pelo uso de drogas, espe cial mente as que estavam em voga na época: o ópio e o haxixe. O livro é dividido em duas partes: O ópio e o Poema do haxixe. Em O ópio, Baudelaire comenta e analisa o livro de Thomas de Quincey, Confissões de um comedor de ópio, de quem foi tradutor e grande admirador. No Poema do haxixe, o poeta fala sobre os efeitos da droga baseado em suas experiên cias e na convivência com poetas, pintores e jovens intelectuais franceses, que se reuniam no Club des Hachi chins, no Hotel Pimodan, onde residia Baudelaire.

28

Page 63: Catalogo Pocket 2012

92. Cândido ou o otimismo – Voltaire – Trad. Roberto Gomes –152 p.

Voltaire (1694-1778) nasceu e morreu em Paris. Descen-dente da pequena nobreza europeia, desde cedo destacou-se como pensador. Com pouco mais de vinte anos, já havia sido preso e exilado por ordem do regente Felipe de Orleans, a quem dedicara pan fletos satíricos. No seu exílio inglês, es-creveu as célebres Cartas inglesas ou filosóficas. Cândido ou o otimismo é a sua obra-prima, uma amostra de seu talento, de sua mordacidade e de um certo cinismo – marcas de sua convivência com os poderosos. O personagem que dá título ao livro sofre variados reveses, mas filosofa de uma maneira irônica e sutil na busca das razões para os acontecimentos. Persona líssimo, o pensamento de Voltaire se enquadra na tradição do humanismo, e seus escritos estimularam a libera lização das institui-ções e as reformas sociais.

93. Triste fim de Policarpo Quaresma – Lima Barreto – 240 p.

Publicado em 1911, este livro, clássico da literatura brasileira, mostra a in com petên cia dos políticos brasileiros ao longo dos tem pos, o que lhe confere uma atualidade surpreendente e um caráter profético. Denuncia os males da sociedade brasileira da época: a burocracia das repartições públicas, o cliente lismo, a bajulação, a injustiça social, o problema da terra e assim por diante. Neste enredo, surge um Dom Quixote nacional, o major Policarpo Quaresma. Visionário e patriota, o personagem encarna a luta pela grandeza do país. Um motivo mais do que suficien te para acabar muito mal... Afonso Henriques de Lima Barreto (1881-1922) nasceu no Rio de Janeiro. Tornou-se um clás-sico da literatura brasileira pela prosa envolvente, pelo humor, pelo realismo e pela generosa capaci dade de expressar os problemas do povo.

94. Amor de perdição – Camilo Castelo Branco – 232 p.Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco (1825-1890)

foi o maior nome da literatura ultrarromântica portuguesa. Entre suas 137 obras, Amor de perdição é considerada a principal e um dos romances mais populares da língua portuguesa. A obra tem o traço shakespeariano de nobres famílias (Botelho e Albuquerque) que veem o ódio mútuo ameaçado pelo amor entre Simão Botelho e Teresa Albu-querque. Simão – o herói romântico cujos erros passados são redimidos pelo amor –, Teresa – a heroína firme e re so luta em seu sentimento de devoção ao amado – e Ma-riana – a mais romântica das personagens – representam a dimensão amorosa, o sentimento da paixão, ao qual se opõe o mundo exterior, a sociedade.

29

Page 64: Catalogo Pocket 2012

95. A megera domada – William Shakespeare – Trad. Millôr Fernandes – 136 p.

A megera domada é uma das comédias mais famosas de Shakespeare (1564-1616). Nesta peça, conhecemos Ca-tarina, uma mulher tão bela quanto irascível, que não admite ser subjugada. Dona de uma personalidade forte e de uma língua ferina, ela afasta de si todos os pretendentes. Porém, sua irmã mais nova, a afável Bianca, só poderá casar-se depois de Catarina. Eis que entra em cena Petrúquio, o único destemido a dispor-se a tal feito.

Em poucos trabalhos Shakespeare tratou tão ma-gistralmente da guerra dos sexos. O humor, a poesia, o sarcasmo e o drama do amor de Catarina e Petrúquio não estão apenas intactos e fiéis ao texto original: estão vivos

porque escritos com a língua viva que é empregada pelo humorista, teatrólogo e jornalista Millôr Fernandes. Millôr/Shakespeare: há uma fórmula melhor do que esta para se exemplificar um clássico?

96. O mulato – Aluísio Azevedo – 390 p.Aluísio Tancredo Belo Gonçalves de Azevedo nasceu

em São Luís do Mara nhão, em 1857, e morreu em Buenos Aires, Argentina, em 1913. Foi escritor, jornalista, crítico, dramaturgo, diplomata e membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Seus principais romances são O mu-lato (1881), Casa de pensão (1884) e O cortiço (1890). É considerado um dos introdutores do romance naturalista no Brasil. Em O mulato, no qual se notam ainda traços de romantismo (o livro desemboca numa intensa história de amor), o autor demonstra seu anticlericalismo e aborda a ques tão do preconceito ra cial através do protagonista deste grande romance, o dr. Raimundo José da Silva, um

atraente e culto mestiço de olhos azuis que afronta a sociedade maranhense ao não perceber sua condição racial.

97. O alienista – Machado de Assis – 96 p.Quem é louco em Itaguaí? Esta é a grande questão que

se propõe neste livro. Conto extenso, quase uma novela, O alienista é considerado o primeiro conto realista brasileiro. Uma obra-prima da nossa literatura, em que Machado de Assis (1839-1908), o autor de Dom Casmurro, Quincas Borba e Memórias póstumas de Brás Cubas, conta a his-tória do eminente dr. Simão Bacamarte, dedicado estudioso da mente humana que decide construir a “Casa Verde” – um hospício para tratar os doentes mentais na pequena cidade de Itaguaí. Machado de Assis mostra ao leitor que tudo é relativo e que a normalidade nem sempre é aquilo que a ciên cia e os fatos atestam.

30

Page 65: Catalogo Pocket 2012

98. O livro dos sonhos – Jack Kerouac – Trad. Milton Persson – 272 p.

O livro dos sonhos é o relato de Jack Kerouac (1922-1969) sobre sua vida onírica, uma autobiografia da alma, um On the Road do inconsciente. Acordado ou dormindo, a mente de Kerouac voltava-se para a rede de relações entre pessoas e personagens, que era a substância de toda a sua obra. Kerouac é o maior autor da geração beat. Sua “prosa espontânea” definiu os rumos literários do movimento e influenciou centenas de outros escritores. Em O livro dos sonhos, aparece, em estado bruto, o material sobre o qual Kerouac construiu suas obras mais poderosas, como On the Road e Visões de Cody. Trata-se de um livro fundamental para aqueles que pretendem conhecer a fundo o grande líder de uma geração.

99. Noite na taverna – Álvares de Azevedo – 96 p. Manuel Antônio Álvares de Azevedo (1831-1852)

foi em tudo coerente com a arrebatada opção estética (o romantismo) que fez: ge nial, culto, precoce, construiu uma obra pequena, porém clássica, na língua portugue sa e morreu de tuberculose aos 21 anos incompletos. Cursou a faculdade de Direito em São Paulo e teve praticamente toda a sua obra publicada após a sua morte. Discípulo dos românticos europeus, como Byron, Hoffmann e Shelley, seus textos refletem o ambiente da época, em que a literatura estava impreg na da de pessimismo, ceticismo, morbidez e pressentimento da morte. Escreveu Noite na taverna, um clássico composto de sete contos ímpares na literatura de língua portuguesa, a genial coletânea de seus poemas, Lira dos vinte anos, e outros textos.

100. Aura – Carlos Fuentes – Trad. Olga Savary – 80 p.Poucos textos na literatura mexicana têm a beleza e a

expressividade de Aura, em que os processos da ficção são levados às últimas consequên cias. As imagens do sonho alteram a realidade, ou a realidade se vê con taminada pelo sonho. O fato é que Carlos Fuentes, dono de todos os recur-sos, empregando uma eficaz técnica literária, deu alento a uma atmosfera de sombras e ecos, em que está manifestado o tema da verdadeira identidade, e o amor volta a se unir, acima do tempo, através do mal e da morte. Aura é mais do que uma intensa história de fantasmas: é uma lúcida e alucinada exploração do sobrenatural, um encontro dessa va ga fronteira entre a irrealidade e o tangível, essa zona da arte onde o horror gera a beleza.

31

Page 66: Catalogo Pocket 2012

102. Contos gauchescos & Lendas do Sul – Simões Lopes Neto – 224 p.

Simões Lopes Neto (1865- 1916) impõe-se como um dos grandes nomes da literatura rio-grandense, mas sua contribuição estende-se à literatura bra sileira, pois vê a questão do regio nalismo sob uma outra ótica. Aproveita-se da passagem típica, do linguajar pitores co, da elaboração das personagens para construir seu regio nalismo. Porém, o elemento marcante de sua obra é a explo ração de confli-tos paradigmáticos experimentados por todos os ho mens, independentemente de sua nacionalidade e classe so cial. Contos gauchescos & Lendas do Sul são verdadeiros clássicos da literatura brasileira. Magníficas histórias que mostram um Brasil tão fascinante quanto o de Eucli des da

Cunha, Guimarães Rosa, Graciliano Ramos e ou tros.

103. O cortiço – Aluísio Azevedo – 272 p.Aluísio Tancredo Belo Gonçalves de Azevedo nas ceu

em São Luís do Maranhão, em 1857, e morreu em Buenos Aires, Argentina, em 1913. Seus principais romances são O mula to, Casa de pensão e O cortiço. Publicado em 1890, O cortiço é a síntese do natu ralismo brasileiro, sua melhor e mais acabada expressão. Constituindo um dos melhores retratos do Brasil do fim do Segundo Império, a obra recria a realidade dos agru pamen tos humanos sujeitos à influência da raça, do meio e do momento histórico. O predomínio dos instintos no com portamento do indivíduo, a força da sensualidade da mu lher mestiça e o meio como fator determi-nante do comporta mento são algumas das teses naturalistas

defendidas pelo autor ao lado de fortes denúncias sociais.

104. Marília de Dirceu – Tomás Antônio Gonzaga – 192 p.Depois de Camões, Tomás Antônio Gonzaga (1744-

1810) é um dos poetas que têm mais leitores na língua portuguesa. Incontáveis edições já foram tiradas, no Brasil e em Portugal, das famosas liras de Marília de Dirceu, que com prestígio não menor têm transitado em outros idiomas: inglês, alemão, francês, italiano e espanhol.

Ainda que extremamente elaboradas, denotando o vir-tuosismo do poeta, as liras parecem brotar espon taneamente dos mais calorosos recôndidos da alma, e é essa harmonia entre a técnica e a emoção que faz de Gonzaga o grande poeta que os leitores de hoje aprenderam a amar. De resto, soube ser original, dando um passo à frente da poesia de

seu tempo: entre os cenários pastoris sem nome e sem história, próprios do Arcadismo, ele introduziu a cor local e os retalhos da amarga história da co-lônia: a Vila Rica dos anos da “derrama” e da malfadada Conjuração Mineira.

32

Page 67: Catalogo Pocket 2012

105. O primo Basílio – Eça de Queiroz – 424 p.Luísa e Jorge formam o típico casal da burgue sia

lisboe ta. Jorge, funcionário público, viaja a traba lho para o interior de Portugal. A monotonia da vida de casada torna-se insuportá vel para Luísa, e ela se envolve com o primo Basílio, seu primeiro amor, recém-chegado de Paris. Instaurado o triângulo amo roso, sur ge Juliana, a invejosa e vingativa criada, que, encon trando cartas de Luísa dirigidas a Basílio, passa a chan tagear a patroa, ameaçando entregar as provas da trai ção a Jorge.

Com esta trama, Eça de Queiroz (1845-1900) constrói uma das mais importantes obras da literatura portuguesa, cheia de humor e elegância, bem ao estilo do genial criador de O crim e do Padre Amaro, A ilustre casa de Ramires, Alves & Cia., A cidade e as serras, entre tantos outros livros.

106. O ateneu – Raul Pompeia – 200 p.No Brasil imperial, o menino Sérgio é tirado de casa

e matriculado em um colégio interno. Lá, depara-se com uma sociedade de alunos e professores que nada mais é do que a reprodução, em um microcosmo, da estrutura social brasileira do século XIX. É nesse ambiente inamistoso que Sérgio toma conhecimento da lei do mais forte. É entre estranhos que ele se vê envolto pelo turbilhão da puberdade e pelo sentimento da injustiça. O ateneu foi publicado em formato de folhetim, no jornal A Gazeta de Notícias, do Rio de Janeiro, em 1888, um ano antes da Proclamação da República. A obra é o único romance de Raul Pompeia (1863-1895) e um dos mais exemplares romances brasi-leiros sobre a adolescência.

107. Um escândalo na Boêmia e outras histórias (Aven-turas de Sherlock Holmes) – Sir Arthur Conan Doyle – Trad. Luciane Aquino – 210 p.

Este livro é uma coletânea de seis contos de Sherlock Holmes, o clássico personagem de Sir Arthur Conan Doyle (1859-1930) e o mais famoso detetive da literatura. Publicadas originalmente na revista britânica Strand, estas histórias foram editadas em livro no ano de 1892, sob o título de The adventures of Sherlock Holmes. Todas são narradas pelo fiel companheiro de Holmes, dr. Watson, que se maravilha com os feitos do amigo. Os dois perso-nagens apareceram primeiramente na história Um estudo em vermelho, em 1887.

33

Page 68: Catalogo Pocket 2012

108. Contos – Machado de Assis – 128 p.Foi Machado de Assis (1839-1908) quem elevou a

literatura brasileira ao nível das melhores do mun do. Sua obra reflete a socie dade burguesa do final do século XIX, provinciana e submetida às novidades de Portugal e da Eu-ropa, mas também aborda questões e temas universais do ser humano. A prosa de Machado juntou o estilo impecável e a ironia à crítica mordaz e ao humor. Em romances anto-lógicos e irretocáveis, como Memó rias póstumas de Brás Cubas e Dom Casmurro, construiu personagens imortais, como Capitu, Bentinho, Quincas Borba e Brás Cubas. Sua maestria e visão de mundo também estão presentes em seus muitos contos.

Esta edição inclui algumas das suas melhores histórias curtas: “Missa do galo”, “O espelho”, “A cartomante”, “Um homem célebre”, “O caso da vara”, “Pai contra mãe” e “Capítulo dos chapéus”. Há no livro um texto introdutório sobre a obra de Machado de Assis e uma análise de cada conto.

109. 200 sonetos – Luís Vaz de Camões – 124 p.Luís Vaz de Camões nasceu – supostamente – em

1524 e morreu em 1580 em Lisboa. Soldado e poeta, teve uma vida plena de aventuras a serviço do reino português. Viajante emérito, perdeu o olho direito numa batalha contra os mouros no Marrocos. Usou seu enorme talento poé tico para relatar suas experiências como amante e aventureiro. Escreveu Os Lusíadas, poe ma-símbolo da língua portugue-sa, que relata a grande saga dos descobrimentos. Morreu na miséria até que a posteridade viesse a lhe fazer jus. Ficou célebre também pelos seus sonetos, considerados obras-primas do gênero pela rara combinação de beleza poética e rigor da métrica.

110. O príncipe – Nicolau Maquiavel – Trad. Antonio Caruccio-Caporale – 176 p.

Nicolau Maquiavel nasceu em 1469, em Florença, na Itália, e morreu em 1527, também em Florença. Serviu a corte de Cesare Borgia, go vernante inescrupuloso e enérgi-co, até os Médicis derru barem a República, em 1512, quan-do Maquiavel foi deposto e exilado. Em 1519, anistiado, voltou a Florença, onde exerceu funções político-militares. Em 1527, foi restaurada a República, e Maquiavel foi exclu-ído da política. Sua doutrina, imortalizada em O príncipe, de monstra uma maneira cética de encarar o ser humano; sua concepção de poder pregava a prática acima da ética, pois tudo é válido contanto que o objetivo seja manter-se no poder. Esta tradução anotada de O príncipe foi realizada

por Antonio Caruccio-Caporale diretamente do original italiano do século XVI.

34

Page 69: Catalogo Pocket 2012

111. A escrava Isaura – Bernardo Guimarães – 184 p.Bernardo Joaquim da Silva Guimarães (1825-1884)

nasceu e morreu em Ouro Preto, Minas Gerais. Estudou na Faculdade de Direito de São Paulo e foi juiz em Minas Ge-rais, mas foi à literatura que dedicou todas as suas energias. A escrava Isaura (1875) foi um dos grandes best-sellers de seu tempo. Trata-se de um romance romântico com preten-sões abolicionistas. Seu enredo apresenta uma sequên cia de peripécias ao estilo dos folhetins da época, recheado de personagens unidimensionais (o bom é sempre bom e o mau é sempre mau). A personagem central é Isaura, uma escrava branca dotada dos melhores sentimentos, pura de coração e com uma “educação como não tiveram muitas ricas e ilustres damas”. No entanto, sofre as terríveis perseguições de Leôncio, seu senhor e homem tocado pelos piores vícios.

112. Sherlock Holmes em O solteirão nobre e outras histórias – Sir Arthur Conan Doyle – Trad. Marcelo Träsel – 208 p.

Este livro é uma coletânea de seis contos de Sherlock Holmes, o clássico personagem de Sir Arthur Conan Doyle (1859-1930). Publicadas originalmente na revista britânica Strand, todas são narradas pelo fiel companheiro de Holmes, dr. Watson. Os dois personagens apareceram primeiramente na história Um estudo em vermelho, em 1887. Seguiram-se O signo dos quatro, As aventuras de Sherlock Holmes e Memórias de Sherlock Holmes (1894). Conan Doyle publicou, também, O cão dos Baskerville, The return of Sherlock Holmes (publicado pela L&PM em dois volumes, A ciclista solitária e Os seis bustos de Napoleão), O último adeus de Sherlock Holmes, The case--book of Sherlock Holmes (publicado como O vampiro de Sussex e A juba do leão pela L&PM) e Aventuras inéditas de Sherlock Holmes, todos disponíveis na Coleção L&PM POCKET.

114. Shakespeare de A a Z (Livro das citações) – Sel. Sergio Faraco – 144 p.

Shakespeare de A a Z coleciona frases da obra teatral do autor. São frases de múltipla casta, desde as mais cita-das, lapidares, já inscritas no saber popular, até as menos notórias, igualmente exemplares e não raro divertidas. São vozes das criaturas e não retratam, necessariamente, o pensamento de Sha kes peare, mas retratam, sim, a gran deza de quem as criou, o inglês que, segundo Goethe, poderia jactar-se de ter um milhar de almas. Organizadas por temas, em ordem alfabética, as citações são acompanhadas de indicações sobre a peça de onde foram tiradas. Uma das entradas mais abundantes é Amor, onde se lê, entre outras: “Menos ama quem só fala de amor”.

35

Page 70: Catalogo Pocket 2012

115. A relíquia – Eça de Queiroz – 315 p.Eça de Queiroz nasceu em 25 de novembro de 1845. Formado pela Univer-

sidade de Coimbra em 1866, dois anos depois estabeleceu-se como advogado em Lisboa. Em 1869, em companhia do conde de Resende, foi para a Palestina e depois para o Egito a fim de fazer a reportagem da inauguração do Canal de Suez. Dessa viagem surge a inspiração para A relíquia e O Egito. Em 1872, é aprovado em concurso para a carreira diplomática e nomeado cônsul em Havana, Cuba. Em 1884, é transferido para a Inglaterra e, em 1888, vai servir em Paris, onde morre, em 1900.

Em A relíquia, temos o Eça picaresco, irônico, destroçando com sarcasmo e elegância (característica primeira da sua obra) o provincianismo de uma pequena burguesia atormentada por preconceitos e hipocrisias. Escreveu uma vasta obra, na qual se destacam clássicos como O crime do padre Amaro, O primo Basílio, Os Maias, A ilustre casa de Ramires, A cidade e as serras e Alves & Cia.

Traduzido para quase todas as línguas, Eça de Queiroz, quando da sua morte, mereceu de Émile Zola a seguinte observação: “... um grande roman-cista. Considero-o supe rior a Flaubert, que foi, no entanto, o meu mestre...”.

117. Livro do corpo – Vários autores – Org. e notas Sergio Faraco – 150 p.

Desde eras longínquas, quando o homem, sentindo necessidade de com-partilhar seus sonhos e íntimos desejos, fez as primeiras incisões rupestres na obscuridade das cavernas, tem sido a mulher o mais inquietante personagem de sua galeria temática. E assim foi, através dos tempos, em todos os gêneros artísticos.

Nesta coletânea, poetas brasileiros e portugueses – de Camões aos nos-sos dias – retomam esse emocionante e eterno motivo, firmando a vista para esquadrinhar todas as sesmarias do corpo da mulher, na esperança, talvez, de que um dia o homem possa compreendê-la tanto quanto a ama.

Agrupadas por tema (“Olho”, “Boca” etc.) estão as poesias mais variadas, desde As mãos de Marília, do poeta erótico português Manuel Maria du Bocage, até As mãos do meu pai, de Mario Quintana.

118. Lira dos vinte anos – Álvares de Azevedo – 252 p.Manuel Antônio Álvares de Azevedo (1831-1852) foi

em tudo coerente com a arre batada opção estética que fez (o Romantismo): genial, culto, precoce, construiu uma obra pequena, porém clássica, na língua portuguesa e morreu aos 21 anos incompletos. Cursou a faculdade de Direito em São Paulo e teve praticamente toda a obra publi cada postuma-mente. Seus textos refletem o ambien te da época, quan do a literatura estava impregnada de pessimismo, ceticismo, morbidez e pressentimento da morte. Ele escreveu Noite na taverna e Lira dos vinte anos, esta obra-prima em que solta sua veia exa cerbadamente romântica, descre vendo paixões arreba tadoras.

36

Page 71: Catalogo Pocket 2012

119. Esaú e Jacó – Machado de Assis – Edição anotada, com biografia do autor e panorama da vida cotidiana da época – 272 p.

Este é um dos últimos livros de Machado de Assis (1839-1905), lançado quatro anos antes da sua morte e, segundo a maioria dos críticos, em pleno apogeu literário, depois de escrever, em 1899, Dom Casmurro, o mais céle-bre e o mais lido de seus livros. Esaú e Jacó destaca-se por consolidar essa maestria no domínio da narrativa. Machado despoja-se da excentricidade ocasional num texto que abandona resquícios do picaresco e envereda num realismo carregado de melancolia e lirismo. O conselheiro Aires é um personagem poderoso que contra cena com Natividade, mãe dos gêmeos Pedro e Paulo, que protagonizam esta novela. Machado chega à perfeição ao estabelecer esta trama fascinante em que os iguais são opostos e concorrentes. Discordam na política, na vida, sempre em campos opostos, um contra o outro, chegando a cortejar a mesma mulher.

120. A barcarola – Pablo Neruda – Trad. Olga Savary – 160 p.A barcarola representa possivelmente o ponto mais alto

de tensão poética e plenitude expressiva de Pablo Neruda (1904-1973) na última etapa da sua obra. Vasto poema de amor, o livro alterna a exaltação à companheira do poeta com os episódios relativos às circunstâncias his tóricas, à experiência pessoal, às pai sagens e figuras simbólicas ou a personagens do pas sado que contêm, de certo mo do, a chave do presente latino-americano. Ao reunir sob a mes-ma atmosfera, sob o mes mo universo poé tico, o lírico e o épico, A barcarola consegue se constituir na síntese das duas manifestações centrais da grande poesia neru diana.

121. Os conquistadores – Júlio Verne – Trad. Antonio Carlos Viana – 128 p.

As viagens de Cristóvão Co lom bo e a descoberta da América em 1492 inflamaram a imaginação de seus con-temporâneos. A atração do ouro e da aventura fez com que muitos se aven tu rassem no seu caminho: Amé rico Ves púcio, que deu seu nome ao Novo Mundo, Ponce de León, em busca de uma milagrosa fonte da juventude, ou Balboa, em busca do Eldorado. Fascinado pela saga da conquista da América, Júlio Verne (1828-1905), o célebre autor de Volta ao mundo em 80 dias, Viagem ao centro da Terra, entre outros clássicos, escreveu algumas obras sobre os aven tureiros que, em nome da coroa, assaltaram e conquistaram enormes extensões de terra. Entre esses “conquistadores”, dois homens se destacam: Cortez e Pizarro.

37

Page 72: Catalogo Pocket 2012

122. Contos breves seguido de O mago apodrecido – Guillaume Apollinaire – Trad., apres. e notas Gonçalo de Barros Carvalho e Mello Mourão – 204 p.

Guillaume Apollinaire (1880-1918) participou ativamente e influenciou os mo vimentos de vanguarda que sacudiram Paris no princípio do século XX e acabaram por transformar defini tivamente todas as artes. Sua obra é vasta e fragmentada, tendo sido publicada durante quase duas décadas em jornais, revis-tas, panfletos e livros. Percorreu todos os gêneros – poesia, prosa, prosa poética, teatro, ensaio, crítica –, e, entre tantas obras, destacam-se L’Hérésiarque e Cie (1910), Alcools (1913), Le Poète Assassiné (1916), Pintores cubistas (1913; no Brasil, L&PM POCKET, 1997). O mago apodrecido é uma novela curta e conta a morte voluntária, por amor, do Mago Merlim e dos fatos que ocorrem quando do apodrecimento do seu corpo numa tumba na floresta. Contos breves é uma coletânea das obras do final da vida do poeta. Com seu estilo consolidado e esfuziante, talvez seja a melhor prosa poética de Guillaume Apollinaire.

123. Taipi, paraíso de canibais – Herman Melville – Trad. Henrique Araújo Mesquita – 390 p.

A consagração que o século XX concedeu a Moby Dick de certa forma obscureceu as obras pelas quais Herman Melville (1819-1891) tornou-se co-nhecido e acla mado durante sua própria vida: os fascinantes relatos de viagem pelos mares límpidos e pelas ilhas deslumbrantes da Polinésia, dos quais Taipi é o primeiro e melhor exemplo. Fruto de uma viagem iniciada em New Bedford, Estados Unidos, em 1839, numa baleeira chamada Acushenet, e encerrada em 1842, quando o jovem Melville abandonou o navio em Nucueva, uma das ilhas Marquesas, para conviver quase dois meses com os nativos canibais, Taipi tem o mérito de ser a primeira novela a descrever as paisagens e a vida nas ilhas dos mares do Sul – cenário paradisíaco que, a partir de então, se tornaria um tema literário consagrado por grandes escritores, como Conrad, Stevenson e London. Lançado em 1846, Taipi, paraíso de canibais foi um suces so de pú-blico e entusiasmou Mel ville a prosseguir com a carreira de escritor. Melville é autor, também, de Billy Bud e Bartleby, o escriturário.

124. Livro dos desaforos – Vários autores – Org. Sergio Faraco – 102 p.

Qual o poeta que não usou o verso para zombar das instituições, da política, do governo, dos costumes, da moral, do amor desiludido e mesmo de seus de-safetos? Até mesmo Olavo Bilac, até Alphonsus de Guimaraens... quem diria?

Neste Livro dos desaforos, comparecem dezenas de poetas da língua portu-guesa (inclusive dos Açores) que fizeram do verso uma chicotada de urtigas. O coro dessas vozes compreende uma era que começa no amanhecer do segundo milênio e vem encontrar seu termo nas primeiras décadas do século XX. O leitor vai encontrar poesias de Fernando Pessoa, Mario de Sá-Carneiro, Cesário Verde, Gonçalves Dias e Álvares de Azevedo, entre outros.

38

Page 73: Catalogo Pocket 2012

125. A mão e a luva – Machado de Assis – Edição anotada, com biografia do autor e panorama da vida cotidiana da época –162 p.

A mão e a luva, segundo romance de Machado de Assis (1839-1905), foi publicado em folhetim em 1874. Obra da mocidade do autor e própria da estética em voga na época – o Romantismo –, gira em torno de um caso com-plicado, mas de solução previsível, de namoro dentro dos mais rigorosos esquemas burgueses. Guiomar, a heroína, tem à sua volta três pretendentes: Estevão, sentimental; Jorge, calculista; Luís Alves, ambicioso. A eles junta-se a baronesa, sob cuja proteção encontra-se a órfã Guiomar e a inglesa mrs. Oswald, dama de companhia.

Embora nitidamente romântico, A mão e a luva é um romance sóbrio. Seu ponto alto são as personagens femini-nas: Guiomar pela complexidade de seu caráter, mrs. Oswald pela astúcia e ve-rossimilhança. Um romance instigante daquele que é um dos maiores escritores da língua portuguesa e autor dos clássicos e geniais Dom Casmurro, Memórias póstumas de Brás Cubas, Esaú e Jacó, Quincas Borba e O alienista.

126. Doutor Miragem – Moacyr Scliar – 206 p.Doutor Miragem, publicado originalmente em 1979,

é um romance vigoroso que tem como pano de fundo a medicina brasileira nos tempos modernos, com os dile-mas e contradições a refletir o conflito entre o médico e a realidade social na qual exerce a sua profissão. Sendo médico, Moacyr Scliar mantém-se, contudo, fiel à sua vocação de ficcionista. Aqui se evidenciam as qualidades que têm caracterizado o seu trabalho: o uso dosado do humor, da ironia sutil e de um certo grau de absurdo, um realismo de situações extremas, porém jamais desligado do contexto social. Doutor Miragem é a história de um médico brasileiro, é uma reflexão sobre o poder – dentro de uma narrativa fascinante, à qual não faltam momentos de comicidade e emoção.

127. O penitente – Isaac Bashevis Singer – Trad. Jimi Joe – 166 p.Isaac Bashevis Singer nasceu na Polônia, em 1904, e

morreu em Nova York, em 1991. Seu pai e avós eram rabinos. Começou a escrever primeiro em hebraico e mais tarde em iídiche. Em 1935, emi grou para os EUA, onde escreveria para o Jewish Daily Forward. A partir de 1957, seus livros passaram a ser escritos e publicados em inglês. Ficou conhecido como o artista que transforma a tradição popular em expressão li-terária de alta qualidade. Quando recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1978, Singer foi citado por sua “apaixonada arte narrativa que, com raízes na cultura judaica polonesa, revela a condição humana universal”, definição esta que a história do retorno de Joseph Shapiro à fé no romance O penitente confirma mais uma vez. Entre outros livros, escreveu Um amigo de Kafka, Inimigos – uma história de amor e o livro de memórias Amor e exílio.

39

Page 74: Catalogo Pocket 2012

128. Diários da descoberta da América – Cristóvão Colombo – Trad. Milton Persson – 230 p.

Cristóvão Colombo (1451?-1506) foi um dos maio res navegadores da história – “todos os mares em que hoje se navega, eu os percorri”, escreveu aos reis da Espa nha em 1501. Apaixonado pela ideia de chegar ao Orien te pela rota do Oeste, venceu o desafio das lendas e navegou na direção do poente. Disposto a atingir a qualquer preço o mundo fabuloso descrito por Marco Polo, até o fim de seus dias Colombo recusou-se a admitir que havia descoberto um novo mundo. Morreu na miséria, desacreditado. Séculos mais tarde, viria a ser consagrado como um dos maiores descobridores da his tória do planeta. Seu fascinante diário da descoberta da América é um relato poético inesquecí vel.

129. Édipo Rei – Sófocles – Trad. Paulo Neves – 112 p.Sófocles (495 a.C.-406 a.C.) nasceu e morreu em

Atenas, na Grécia, e foi um dos maiores intelectuais da anti guidade clássica. Autor prolífico e consagrado em seu tempo, produziu cerca de 120 peças, das quais restaram con servadas apenas sete, entre as quais Ajax, Electra e Édipo Rei, talvez a mais célebre de todas as tragédias. Atormentado pela profecia de Delfos, de que iria matar o pai e desposar a mãe, Édipo tenta – inutilmente – fugir de seu destino...

Sófocles é autor, também, de Édipo em Colono e An-tígona, ambos disponíveis na Coleção L&PM POCKET.

130. Romeu e Julieta – William Shakespeare – Trad. Beatriz Viégas-Faria – 168 p.

Romeu e Julieta talvez seja a mais célebre e conhecida história de amor de todos os tempos. Romeu Monté quio e Julieta Capuleto, membros de duas famílias rivais de Ve-rona, apaixonam-se e têm de desafiar a ordem vigente para viver o seu amor. Nesta tragédia, como em poucas de suas obras, Shakespeare (1564-1616) esmerou-se na expressão da paixão e na linguagem poética. Poeta e dramaturgo, é considerado um dos mais importantes autores de todos os tempos. Filho de um rico comercian te, desde cedo escrevia poemas. Associou-se ao Globe Theatre, onde conheceu a plenitude da glória e do sucesso financeiro. Depois de alcançar o triunfo e a fama, retirou-se para uma lu xuosa

propriedade em sua cidade natal, onde morreu. Deixou um acervo impressio-nante, no qual se des ta cam, também, Hamlet, O rei Lear, Macbeth e Otelo.

40

Page 75: Catalogo Pocket 2012

131. Hollywood – Charles Bukowski – Trad. Marcos Santarrita – 358 p.

Charles Bukowski (1920-1994) nasceu na Alema nha, foi para a América com dois anos e tornou-se um dos maiores poetas e ficcionistas dos EUA. Santo padroeiro dos bêbados escritores, escreveu, entre outros clássicos, Crônica de um amor louco, No tas de um velho safado e Pulp. Holly wood foi escrito a par tir da experiência de Bukowski ao fazer o ar gu men to para o filme Barfly (di-reção de Barbet Schroeder, com Mickey Rourke e Faye Dunaway), em que ele narra a história de um escritor que ganha um bom dinheiro para escrever um roteiro para o cinema. Seus diálogos são memoráveis, e a violência de sua linguagem geralmente oculta uma indisfarçável ternura pelos fracassados e excluídos.

132. Billy the Kid: história de um bandido – Pat Garrett – Trad. Rosaura Eichenberg – 258 p.

“O encontro estava marcado para a hora do nascer da lua. O homem tinha espáduas largas e vestia-se de negro. Era alto, quase 1,95 m. Dois revólveres Colt 44 pendiam-lhe da cintura. O rifle Winchester estava na bainha da sela. Seus olhos brilhavam insondáveis acima do bigode de matador. O xerife Pat Gar rett finalmente iria encontrar e matar seu antigo companheiro de aventuras e noitadas: Billy the Kid, 21 anos – o mais temido e sanguiná rio desesperado do sudoeste dos Estados Unidos.” (Trecho do livro) Billy the Kid (1859-1881) é um dos personagens mais enigmá ticos do velho Oeste americano. Graças a este li vro, es crito pelo xerife Pat Garrett, que o matou, tor nou-se uma lenda mundialmente conhecida, cultuado co mo uma espé cie de Robin Hood com dois revólveres – cu-ja história ins pi rou, entre outros, Bob Dylan, Jorge Luis Borges e Arthur Penn.

133. Cuca fundida – Woody Allen – Trad. Ruy Castro – 154 p.Woody Allen atingiu a celebridade no final da década

de 1970, quando ganhou três Oscar por Annie Hall, ou Noivo neurótico, noiva nervosa. Porém, antes de brilhar no cinema, Woody Allen já brilhava nas páginas da tradicio nal e cult revista Squire. Lá ele encantava os seus leitores com contos absurdos e invaria velmente engraçados. Cuca fun-dida reúne alguns de seus melhores trabalhos e completa a trilogia iniciada com Sem plumas e Que loucura!, publicada na Coleção L&PM POCKET.

41

Page 76: Catalogo Pocket 2012

134. O jogador – Fiódor Dostoiévski – Trad. Roberto Gomes – 216 p.Fiódor Mikhailovich Dostoiévski nasceu em Mos cou,

em 1821, e morreu em São Petersburgo, em 1881. Teve uma vida atribulada e trágica, permeada pela doença (epilepsia) e por tragédias familiares. Engenheiro de formação, dedicou--se à leitura dos mestres de sua época. Serviu ao exército e abandonou a carreira mili tar pela literária, levando uma vida boêmia e desregra da e tornando-se um jogador com-pulsivo. Ainda em vida, adquiriu a fama e a glória como um dos escritores mais populares na Rússia do seu tem po. Simpático às ideias democráticas, combateu o regi me do Czar. Foi preso e con dena do à morte por participação em um movimento revolu cionário, tendo sua pena comutada para

quatro anos de trabalhos forçados na Sibéria. Sua obra é extensa e psicologi-camente marcante. Entre seus livros, destacam-se Crime e castigo, O idiota, O jogador, Memórias da casa dos mortos e sua obra-prima, Os irmãos Karamazóv.

135. O livro da selva – Rudyard Kipling – Trad. Vera Karam – 224 p.

Rudyard Kipling (1865-1936) foi um dos escritores in-gleses mais popu la res na Inglaterra. É considerado o grande por ta-voz do Império Britânico, e sua obra, além de retratar os pontos mais remotos do grande império, quase sempre enaltece a presença civilizadora dos ingleses. Recebeu a suprema honraria do Prêmio Nobel de Literatura em 1907.

Em O livro da selva (1895), Kipling conta histórias sobre Mogli, o menino lobo, e seus companheiros de vida na floresta.

136. O vale do terror (Aventuras de Sherlock Holmes) – Sir Arthur Conan Doyle – Trad. Cláudia Dornelles – 296 p.

O vale do terror é o último dos quatro romances prota-gonizados por Sherlock Holmes. Publicado originalmente em 1914, o livro foi escrito após a decisão do autor de matar o mais famoso detetive da literatura, mas o enredo situa-se antes da suposta morte de Holmes. A sua estrutura é dividida em duas partes, que se interligam devido ao passado misterioso da vítima do crime central de todo o romance. A primeira parte passa-se na Inglaterra, terra natal do protagonista, e a segunda, nos EUA. Mais do que uma história de suspense e mistério com uma das duplas mais carismáticas da história da literatura, O vale do terror propõe uma reflexão sobre a violência e a civilização.

42

Page 77: Catalogo Pocket 2012

137. Dançar tango em Porto Alegre – Sergio Faraco – 156 p. – Prêmio nAcionAl de ficção dA AcAdemiA BrAsileirA de letrAs de 1999

Nesta coletânea de contos, está condensado o universo ficcional de Sergio Faraco – um dos maiores contistas bra-sileiros vivos. Dançar tango em Porto Alegre mostra gemas cuidadosamente lapidadas da narrativa curta brasileira con-temporânea, concentradas em três temas. Primeiro, contos desenvolvidos na paisagem rural fronteiriça do Rio Grande do Sul, onde os protagonistas debatem-se entre a tentativa de reter valores ancestrais e a submissão à modernização e à passagem do tempo; em segundo lugar, narrativas sobre o trespassar da inocência infantil por fortes experiências emocionais; e, por último, contos sobre o indivíduo que não se adapta ao espaço urbano. Dançar tango em Porto Alegre recebeu da Academia Brasileira de Letras o Prêmio Nacional de Ficção, sendo considerada a melhor obra de ficção publicada no país no ano de 1998.

138. O gaúcho – Carlos Reverbel – 150 p.Carlos Reverbel (1912-1997) foi um dos maiores estu diosos da cultura

gaúcha do século XX. Jornalista militante, por toda a sua longa vida pesquisou sobre imprensa e história do Rio Grande do Sul, formando a maior biblioteca especializada do estado. Deixou uma obra representativa de suas paixões e do seu trabalho. Escreveu sobre Simões Lopes Neto em Um capitão da guarda nacional (1981), sobre Assis Brasil em Diário de Cecília de Assis Brasil (1983) e Pedras altas (1984); suas crônicas foram reunidas em Barco de papel (1978) e Saudações aftosas (1980). Escreveu, ainda, Maragatos e Pica-Paus (1985) e Assis Brasil (1990); Arca de Blau (1993) reúne suas memórias em depoi mento dado à jornalista Cláudia Laitano. O gaúcho, publicado originalmente em 1986, é um dos mais completos ensaios históricos sobre a origem e a formação do gaúcho.

139. A volta ao mundo em 80 dias – Júlio Verne – Trad. Antonio Caruccio-Caporale – 348 p.

Júlio Verne nasceu em 8 de fevereiro de 1828 em Nantes, França, e morreu em 24 de março de 1905 em Amiens, no mesmo país. Recebeu a Legião de Honra (1882) do governo francês e desfrutou de enorme popularidade. Além de grande escritor de romances de aventuras, é considerado um dos pais da ficção científica, já que seus escritos anteciparam equipamentos que só surgiram dezenas de anos depois, como televisão, submarino, nave espacial e fax, entre outros. A volta ao mundo em 80 dias (1864) é a sua novela mais célebre, em que narra as peripécias de Phileas Fogg, seu personagem mais famoso, e sua exótica aposta, na qual, em 1872, antes da invenção do avião ou dos trens ultravelozes, compromete-se a fazer a volta ao mundo em oitenta dias, acompanhado apenas de um empregado. Júlio Verne escreveu, entre dezenas de outros livros, Viagem ao centro da Terra (1864), Da Terra à Lua (1865), Vinte mil léguas submarinas (1870) e A ilha misteriosa (1874).

43

Page 78: Catalogo Pocket 2012

140. O livro dos esnobes – W. M. Thackeray – Trad. Reinaldo Guaracy – 332 p.

Gabando-se de ter “um olho clínico para o esnobe”, Thackera y (1811-1863) dilacera a Inglaterra de sua época, ao “mergulhar a pena na sociedade e garimpar ricos veios de minério-de-esnobe”. Ao fazê-lo, ninguém é poupado, por mais poderoso que seja. Todos caem sob seu olho crítico.

Na época em que foram publicados na revista Punch, de Londres, esses artigos fizeram enorme sucesso, mesmo entre as pessoas atingidas pelas estocadas de Thackeray.

Hoje, passado mais de um século, temos o retrato arguto e bem-humorado da Inglaterra vitoriana construído por um de seus maiores escritores.

Nascido em Alipur, Calcutá, William Makepeace Tha-ckeray foi enviado por sua mãe para estudar na Inglaterra logo após a morte do pai. Formou-se em Direito e acabou arruinado depois do fracasso de um jornal literário de sua propriedade. Escreveu compulsivamente e colaborou com jornais e revistas da Inglaterra. Em 1848, escreveu Vanity Fair, sua obra-prima, que causou grande alvoroço e influiu diretamente na literatura de seu tempo.

141. Amor & morte em Poodle Springs – Raymond Chandler e R. Parker – Trad. Marcos Santarrita – 216 p.

Amor & morte em Poodle Springs ficou inacabado com a morte de Ray mond Chandler, ocorrida em 1959. Com a autorização dos herdeiros do célebre autor de O longo adeus e outros clássicos da literatura policial, o escritor americano Robert Par ker, romancista e estudio so da obra de Chandler, concluiu o li vro ao estilo dos melhores momentos do mestre da literatura noir. Aqui, Philip Marlowe se vê casado com uma bela milioná ria, morando em uma mansão nos arredores de Hol lywood. Uma situa ção inusitada na carrei ra de um detetive durão que vivia com poucos dólares e mui tos problemas. Uma história festejada quando do seu lançamento, nos Estados Unidos, no final de 1989.

142. As aventuras de David Balfour – R. L. Stevenson – Trad. Pepita Leão – 308 p.

Este livro constitui um dos mais competentes romances de aventuras da literatura internacional. Seu autor, Robert Louis Stevenson (1850-1894), deixou uma marca profunda no gênero ao conceber, também, os célebres romances A ilha do tesouro e O médico e o monstro, além do conceitua do O morgado de Ballantrae. Aqui temos história trepidante de David Balfour no momento em que sai em busca de seus parentes e de – quem sabe – alguma herança, após a morte do seu querido pai. Sozinho no mundo, ele vive dezenas de aventuras entre piratas, bandidos, revolu cionários e caçadores de escravos. O livro ambienta-se na Escócia e é um verdadeiro hino de amor à terra natal do escritor, que é considerado, ao lado de Melville, Jack London, Conrad e Defoe, um dos mestres do clássico romance de aventuras do século XIX.

44

Page 79: Catalogo Pocket 2012

143. Alice no País das Maravilhas – Lewis Carroll – Trad. Rosaura Eichenberg – 176 p.

Charles Lutwidge Dodgson – conhecido como Lewis Carroll – nasceu em 1832 e morreu em 1898 na In glaterra. Sua obra-prima, Alice no País das Maravilhas, é o mais fascinante livro para crianças já escrito. Filho de um pastor anglicano, Carroll tinha dez irmãos e cresceu num ambiente onde aprendeu a contar histórias e cuidar de crianças. Foi nomeado professor de matemática em Oxford em 1861. Sua obra-prima é fruto de uma história que narrou a Alice Liddle (então com quatro anos), amiga de suas irmãs. Por sugestão do escritor Henry Kingsley, Alice no País das Maravilhas foi publicado em 1865 sem ser especificado se era para adultos ou crianças. Foi um sucesso fulminante. Em 1871, publicou a sequência, Alice no País do Espelho. Lewis Carroll escreveu outros livros, entre poemas, ensaios cien tíficos, textos técnicos e de ficção.

144. Ressurreição – Machado de Assis – Edição anotada, com bio-grafia do autor e panorama da vida cotidiana da época – 176 p.

Foi Machado de Assis (1839-1908) quem elevou a litera tura brasileira ao nível das melhores do mundo. Sua obra reflete a sociedade burguesa do final do século XIX, provincia na e submetida às novidades da Europa. Uni-versal, a prosa de Machado juntou o estilo impecável e a ironia à crítica mordaz e ao humor. Ressurreição é o seu romance de estreia, e nele destaca-se o caráter romântico da trama, repleta de encontros e desen contros, num vai vém de paixões que deixa o leitor em permanente expectativa. Uma obra peculiar que, embora não tenha o caráter realista da grande obra macha diana, tem o talento da narração e o estilo que explodiriam mais tarde nos romances Dom Casmurro, Memórias póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba e Memorial de Aires.

145. Inimigos, uma história de amor – Isaac Bashevis Sin­ger – Trad. Carmem Lima e Júlia Tettamanzy – 358 p.

Isaac Bashevis Singer nasceu na Polô nia, em 1904, e morreu em Nova York, em 1991. Seu pai e avós eram rabinos, e ele recebeu uma educação judaica tradicional. Começou a escrever primeiro em hebraico e, mais tarde, em iídiche. A partir de 1957, seus livros passaram a ser publicados em inglês, e ele foi bem aceito pela crítica. Quando recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1978, Sin ger foi citado por sua “apaixonada arte narrativa que, com raízes na cultura judaico-polonesa, revela a condição hu mana universal”. Este livro é uma história de amor de três mulheres e um homem, que Singer constrói com maes tria e encantamento. Ele nos faz ver que as situações fantásticas são tão verdadeiras quanto o misterioso ato de viver. Fantasia e rea lidade se confundem num jogo estranho, em que a rea lidade é sempre tão fantástica quanto a fantasia.

45

Page 80: Catalogo Pocket 2012

146. O Guarani – José de Alencar – 468 p. José de Alencar (1829-1877) deixou uma grande e im-

portante obra li terária e deve ser citado como o romancista que primeiro retratou a cultura e a herança brasileira, como em O Guarani. Considerado por muitos sua obra-prima, foi escrito numa época em que a cultura reinante bebia nas fontes euro peias. A história passa-se na Paraíba, onde vive a família de Dom Antônio de Mariz, um por tuguês. Peri é um índio que um dia salva Cecília, filha de Dom Antônio. Os acontecimentos se precipitam quando Dom Diogo, irmão de Cecília, mata uma índia da furiosa tribo aimoré.

147. A cidade e as serras – Eça de Queiroz – 224 p.Este livro, publicado um ano após a morte de Eça de

Queiroz, mostra um escritor menos cáustico e nem tão ácido em relação à sociedade burguesa do seu tempo. Mas se é menos agressivo e contundente, segue sendo divertido, irônico, abordando um tema original e mane jan do a sátira com elegância, palavra que alcança com preci são toda a prosa de Eça de Queiroz.

A cidade e as serras é basicamente uma sátira ao culto da tecnologia. Revela um personagem que tornou-se célebre em sua obra, Jacinto de Tormes, o dândi espiri tuoso, português residente em Paris, homem inteiramente em dia com todos os avanços tecnológicos. Do outro lado, Zé

Fernandes, um crítico das grandes cidades, do progresso, e denunciador de seus malefícios.

Eça de Queiroz foi um dos maiores escritores de língua portuguesa em todos os tempos. Seu estilo elegante, sar cás ti co e irônico causou controvérsias e ataques na sua época. Entre outros romances, escreveu O crime do Padre Amaro (1875), O primo Basílio (1878), Os Maias (1888), A ilustre casa de Ramires (1900), A correspondência de Fradique Mendes (1900).

148. Eu e outras poesias – Augusto dos Anjos – 244 p.“(...) Toma um fósforo. Acende teu cigarro!/ O beijo,

amigo, é a véspera do escarro,/ A mão que afaga é a mesma que apedreja./ Se a alguém causa inda pena a tua chaga,/ Apedreja essa mão vil que te afaga,/ Escarra nessa boca que te beija” (Versos íntimos, 1901).

Augusto dos Anjos (1884-1914) foi ignorado pela crítica do começo do século XX. Se alguma exceção se abriu, foi para reputá-lo como autor de versos estapafúrdios e aberrantes. Nas décadas seguintes, acabou reconhecido como um dos mais admirados e originais poetas brasilei-ros. Este volume inclui Eu (1912), único livro publicado em vida, e outras poesias publicadas de maneira esparsa.

Augusto dos Anjos é, certamente, o precursor da moderna poesia brasileira.

46

Page 81: Catalogo Pocket 2012

149. A mulher de trinta anos – Honoré de Balzac – Trad. Paulo Neves – 216 p.

A mulher de trinta anos é um dos mais famosos ro-mances em uma extensa obra e consolidou mundialmente o adjetivo “balzaquiana”. Honoré de Balzac nasceu em Tours, França, em 1799, e morreu em Paris, em 1850. É autor da célebre Co média humana, conjunto da sua obra reunido a partir de 1842 que representa um grande painel da sociedade francesa, da Revolução ao fim da monarquia. Mais de dois mil personagens compõem uma sociedade dominada pelo poder do dinheiro, entregues a paixões devoradoras e descritos em noventa romances concluídos. Entre eles: Gobseck (1830), A pele de Onagro (1831), A mulher de trinta anos (1832), Eugénie Grandet (1833), O pai Goriot (1834-1835), O lí rio no vale (1835), Ilusões perdidas (1837-1843), La Rabouilleuse (1841) e O primo Pons (1847).

150. Pomba enamorada & outros contos escolhi dos – Lygia Fagundes Telles – 180 p.

Com a publicação de Antes do baile verde, em 1970, Lygia Fagundes Telles tornou-se uma das contistas mais expressivas do Brasil. Em seus contos, leem-se as trans-formações que afetam a classe média brasileira a partir dos anos 1950 e, mais especificamen te, no período da ditadura militar. A qualidade literária desses contos, em imagens visuais, sugere que a literatu ra é também uma maneira de incursão nas almas e, catarticamente, um lenitivo para os conflitos individuais. É sobre desa justes e desencontros que Lygia constrói seu universo ficcional. Seus contos, porém, não se restringem a documentar a vida privada da burguesia urbana. Trabalhando as emoções com a força da palavra, ela sofisticou a forma para criar um mundo em que os limites entre o vivido e o imaginado se confundem.

151. Contos fluminenses – Machado de Assis – 224 p.Nos contos e romances de Machado de Assis, encontra-

mos algumas das melhores páginas das letras brasileiras de todos os tempos. Ele escreveu cerca de duzentos contos, e, nas páginas deste livro, o leitor encontrará um arguto obser-vador da alma e das contradições humanas. Será brindado com considerações filosóficas recheadas de humor e do estilo romântico predominante na época de sua escritura. Por meio dos Contos fluminenses (1870), o leitor observará Machado de Assis dando os seus primeiros passos num gênero ainda pouco difundido no Brasil na época, que viria a torná-lo o maior contista brasileiro de todos os tempos.

47

Page 82: Catalogo Pocket 2012

152. Antes de Adão – Jack London – Trad. Maria Inês Arieira e Luis Fernando Brandão – 152 p.

Jack London (1876-1916) é um dos maiores escritores de aventuras da literatura ocidental. Neste impressionante ensaio, ele fala de sua personalidade “dis so ciada”: o Dentuço, um ser pré-histórico, pertencente ao “povo das cavernas”, que teria vivido há milhões de anos e transmitido intactas suas impressões e vivências ao cérebro de Jack. A descrição exata e a emoção permanente fazem deste livro um fantástico relato de aventuras. Aventureiro, jornalista, Jack London conheceu a fama e a decadência, sendo con-siderado um dos escritores mais bem pagos do seu tempo. Mais tarde, mergulhou no álcool e foi protagonista de alguns desastres financeiros. Sua vasta obra sobreviveu

aos problemas que enfrentou no final da vida. Entre esses títulos, destacam-se: Martin Eden (1909), O filho do lobo (1900), O chamado da floresta (1903), O lobo do mar (1904) e Caninos brancos (1906).

153. Intervalo amoroso & outros poemas escolhidos – Affonso Romano de Sant’Anna – 142 p.

“Deixa que eu te ame em silêncio./ Não pergunte, não se explique, deixe/ que nossas línguas se toquem, e as bocas/ e a pele/ falem seus líquidos desejos.” (Trecho do poema Intervalo Amoroso.)

Affonso Romano de Sant’Anna nasceu em 1937 em Belo Horizonte. Jornalista, professor universitário, ex-diretor da Biblioteca Nacional, é considerado unani-memente um dos mais importantes poetas brasileiros da atualidade. Publicou dezenas de livros de ensaios, crônicas e poesias, entre os quais: Poesia sobre poesia (1975), Que país é este? (1984), O canibalismo amoroso (1990), O lado esquerdo do meu peito (1992), A grande fala e A catedral

de Colônia (1998).

154. Memorial de Aires – Machado de Assis – Edição anotada, com biografia do autor e panorama da vida cotidiana da época – 176 p.

Memorial de Aires foi publicado em 1908, ano da morte de Machado de Assis e quatro anos depois da morte de sua mulher, Carolina. O fio condutor do romance prende-se a Carmo e Aguiar, imensamente felizes por uma união de 25 anos. Porém, o casal lamenta o fato de não ter filhos. Daí o apego exces sivo ao afilhado Tristão e à jovem viúva Fidélia, ambos considerados como filhos. Em carta a Mário de Alencar, o autor revelara que a personagem Carmo representava uma homenagem à falecida esposa. O certo é que Memorial de Aires pode ser lido como uma bela reflexão sobre a velhice.

48

Page 83: Catalogo Pocket 2012

155. Naufrágios & comentários – Álvar Núñez Cabeza de Vaca – Intr. Eduardo Bueno e pref. Henry Miller – Trad. Jurandir Soares dos Santos – 324 p.

Cabeza de Vaca (1492-?) foi um dos mais intrépidos e incomuns conquistadores da história colonial da América. Ao naufragar na Flórida, em 1527, caminhou 18 mil quilômetros, descalço e nu, até o México, onde chegou em 1537. Em 1541, nomea do governador do Rio da Prata, Cabeza de Vaca aportou na ilha de Santa Cata rina, onde viveu alguns meses, e dali par-tiu, também a pé, rumo a Assunção, no Paraguai, onde chegou em 1542. Durante toda a sua vida aventureira – na Flórida, no Texas, no México, no Brasil e no Paraguai –, lutou em favor dos povos indígenas. Em Naufrágios & comentários, Cabeza de Vaca narra suas fantásticas aventuras e suas infrutíferas tentativas de impedir o genocídio indígena na América.

156. Ubirajara – José de Alencar – 156 p.Publicado em 1874, Ubirajara, com O guarani e

Iracema, determina uma guinada na literatura brasileira e consolida a série indianista de Alencar. A guinada se dá na medida em que pela primeira vez um escritor impor-tante se volta para o passado e o legado brasileiro. Numa época em que a boa cultura vinha pronta da França e da Inglaterra, os romances indianistas de José de Alencar trouxeram as atenções para os trópicos, através de seus selvagens idealizados. José de Alencar alcançou o status de grande escritor brasileiro e de um dos fundadores da nossa literatura, porque sua obra é uma obra nacional. Sua temática percorreu os quatro cantos do país, formando uma verdadeiro retrato do Brasil com seus romances regionais. Enveredou também no gênero do romance histórico com O gaúcho e O sertanejo.

157. Textos anarquistas – M. Bakunin – Trad. Zilá Bernd – 157 p.“Sou um amante fanático da liberdade, considerando-a

como o único espaço onde podem crescer e desenvolver-se a inteligência, a dignidade e a felicidade dos homens.” (M. Bakunin)

Mikhail Alexandrovich Bakunin (1814-1876), con-siderado o mais brilhante dos anarquistas, descendia de uma aristocrática e rica família russa. Teve intensa parti-cipação nas revoltas libertárias do século XIX. Sua obra escrita é vigorosa, mas dispersa; era um ativista político, e talvez sua grande contribuição à causa tenha sido como fundador do movimento anarquista histórico, que acabaria com a destruição das organizações anarco-sindicalistas espanholas em 1939.

49

Page 84: Catalogo Pocket 2012

159. Amor de salvação – Camilo Castelo Branco – 210 p.Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco (1825-1890) foi o maior nome da

literatura ultrarromântica portuguesa. Entre as suas 137 obras conhecidas, Amor de perdição é considerada sua obra-prima e um dos romances mais populares da língua portuguesa. Boêmio emérito, sua vida desregrada foi dominada por paixões avas sa ladoras, que acabaram por levá-lo ao cárcere por ter assumido uma relação com uma mulher casada. Um ano e meio depois saiu doente da prisão e, em pouco tempo, estava cego. Quase três décadas mais tarde, deses-perado pela doença e pelos reveses da vida, construiu um fim digno de sua personalidade ultrarromântica: suicidou-se com um tiro no ouvido.

Amor de salvação é uma novela passional, considerada pela crítica uma das obras mais bem-acabadas do autor. A história relata lembranças que são contadas ao narrador pelo protagonista, em uma noite de Natal, após um reencontro entre dois personagens que não se viam há quase doze anos. Tais lembranças vão desvendar uma história de amor apaixonada e apaixonante.

160. O gaúcho – José de Alencar – 320 p.José de Alencar (1829-1877) é um dos fundadores do romance brasileiro.

Em sua obra, mostrou os tipos característicos das principais regiões do país num vasto painel que pretendia redes cobrir o Brasil. Escreveu romances históricos, urbanos, india nistas e regionalis tas, em que se destacam O guarani, Iracema e Senhora, entre outros. Manuel Canho é um herói gaúcho, que participa da Re volução Far rou pilha como homem fiel a Bento Gonçalves e tenta vingar o assassinato do pai. Em se tratan do de uma obra romântica, não poderia faltar o embate das paixões, em que Catita aparece como centro de um conflituado drama amoroso. Tais situações servem de fio condutor para a narrativa, que vai revelando o universo da campanha gaúcha nos seus pormenores.

161. O livro das maravilhas – Marco Polo – Trad. Elói Braga Jr. – 304 p.

No fim do século XIII, a Europa cristã prepa ra-se para a grande crise que a conduzirá à Renascença. O mundo islâ mi co sofre o ataque mongol. O Califado, Bizâncio e o Santo Império Germânico entram em declínio. É nessa época transitória que três mercadores venezianos, Nicola, Mafeo e Marco Polo, vão deixar sua marca no mundo. De 1250 a 1270, os dois primeiros visitam Constantinopla, a Rússia e vão em direção à China. Em 1271, Marco Polo junta-se a eles. Atravessam os planaltos da Anatólia, do Irã, o Alto Afega nistão, o Pamir e o Turquistão chinês para chegar a Pequim. Ficam dezesseis anos na China. A volta os conduzirá a outras regiões: a Indo china, a Indonésia, o

Ceilão, as costas indianas. Este livro é não somente uma geografia completa de seu tempo, mas também um tes temunho único que exibe aos olhos de uma Europa em crise as riquezas e a civilização da Ásia. Marco Polo encerra a era dos geógrafos do lendário para inaugurar a era dos exploradores e colonizadores dos tempos modernos.

50

Page 85: Catalogo Pocket 2012

162. Inocência – Visconde de Taunay – 230 p.Inocência é um marco do Romantismo e também um

dos melhores exemplos de literatura regiona lista, revelando detalhadamente a vida sertaneja do interior do Mato Grosso na metade do século XIX. O romance possui no seu núcleo uma história de amor impossível: a jovem Inocência está prometida por seu pai ao rude sertanejo Manecão, mas apaixona-se pelo forasteiro Cirino, o que gera uma série de conflitos.

Alfredo d’Escragnolle Taunay (1843-1899) nasceu no Rio de Janeiro, descendente de sofisticada família francesa. Convocado para a Guerra do Paraguai, participou da Expe-dição do Mato Grosso, famosa pelo episódio da Retirada da Laguna. Dessa vivência nasceu o clássico A retirada da Laguna (1871). Pela sua dedicação à causa monárquica, recebeu o título de Visconde.

163. Helena – Machado de Assis – Edição anotada, com biografia do autor e panorama da vida cotidiana da época – 224 p.

Como ler Machado de Assis (1839-1908), o grande escritor brasile iro, autor de uma obra tão rica quanto múl-tipla? Esta nova ediçã o de Helena, o terceiro romance do escritor, tem o objetivo de auxiliar o leitor a penetrar no mundo e a conhecer a mente de Machad o de Assis. Revista e cotejada com a edição crítica do Instituto Nacio nal do Livro estabelecida pela Comissão Machado de Assis, traz um farto material que possibilita um melhor entendimento sobre o autor e sua obra.

Helena representa o auge do romantismo machadiano: publica da primeiramente em formato de folhetim em 1876, é a história de um amor proibido. Com a morte do conse-lheiro Vale, fica-se sabendo que ele tinha uma filha fora do casamento, Helena. Estácio não só aceita essa meia-irmã como nutre profundo carinho por ela. Além de expor um tema chocante como o amor entre irmãos, esta obra evidencia os conflitos entre classes sociais, o desprezo dos que estão no topo pelos que vêm de baixo, além de questões políticas do dia a dia do Segundo Império. Um belo livro da grande obra de Machado de Assis.

164. Uma estação de amor seguido de Dorothy Phillips, minha esposa – Horacio Quiroga – Trad. Sergio Faraco – 132 p.

Nestas duas histórias, Horacio Quiroga (1879-1937) aprofunda-se em seu tema recorrente: as relações amorosas. Em Uma estação de amor, nos é apre-sentada a paixão ardente entre dois jovens, em contraposição aos preconceitos e à mesquinhez dos adultos, numa trama exasperada pelas manobras sórdidas, pela morfina e pelo sexo que não contenta. Em Dorothy Phillips, tem-se a pai-xão delirante de um homem comum por uma famosa atriz, na época em que o cinema dava seus primeiros passos. Em ambas, a imaginação febril e a força narrativa e todos os fantasmas de um dos maiores autores latino-americanos do século XX, autor, também, de A galinha degolada, antologia de contos disponível na Coleção L&PM POCKET.

51

Page 86: Catalogo Pocket 2012

165. Poesia reunida – Martha Medeiros – 180 p.Este livro é uma seleção de poesias de Martha Medei-

ros feita a partir dos livros Strip-tease (1985), Meia-noite e um quarto (1987), Persona non grata (1991) e De cara lavada (1995). Festejada pela crítica e admirada pelo pú-blico, Martha é considerada um dos expoentes da geração de poetas revelados no final dos anos 1980.

“Martha Medeiros, em seu terceiro livro, repete a dose. Nem melhor, nem pior. Apenas excelente. (...) Tem mais; brincando, brincando, o que Mar tha mais faz é poesia de amor. Tem mais ainda – é absolutamente compreensível, sobretudo para quem compreende.” (Millôr Fernandes sobre Persona non grata)

166. Memórias de Sherlock Holmes – Sir Arthur Conan Doyle – Trad. Alessandro Zir – 312 p.

O chapéu de caça e o sobretudo xadrez. O cachimbo. O fog chegando dos mares imperiais. Carruagens por sobre as ruas pavimentadas por pedras de Londres. A Baker Street e a graça da Inglaterra vitoriana. Isso tudo e muito mais compõem o cenário em que se desenvolvem estas histórias. Memórias de Sherlock Holmes, publicado em 1893, é a segunda das cinco reuniões de contos existentes com o maior detetive da história da literatura. Neste volume, o leitor vai encontrar histórias narradas pelo próprio detetive e o conto surpreendente em que ele enfrenta o arquivilão do crime, o professor Moriarty.

Sherlock Holmes e seu fiel amigo, dr. Watson, são as duas criações mais célebres de Sir Arthur Conan Doyle (1859-1930). Toda a sua obra referente ao detetive Sherlock Holmes está publicada na Coleção L&PM POCKET. Aqui temos alguns de seus mais famosos “casos”, como “O ritual Mus-grave”, “O corcunda”, “O intéprete negro”, “O problema final” e muitos outros.

167. A vida de Mozart – Stendhal – Trad. Marcos Santarrita – 84 p.Marie-Henry Boyle, dito Stendhal, nasceu em 13 de janeiro de 1783 e

morreu em 13 de março de 1842 em Paris. Contista, novelista, crítico e bió-grafo, foi também um dos mais importantes e influentes romancistas de todos os tempos, tendo escrito alguns dos marcos da literatura contemporânea, como O vermelho e o negro e A car tuxa de Parma.

Sobre este pequeno e precioso texto, há um fato curioso: numa carta que introduz a edição original do livro, Stendhal atribui “esta pequena biografia de Mozart” a um certo sr. Schilichtegroll, afirmando que havia sido apenas traduzida por ele. Apesar da versão do próprio Stendhal, os especialistas do mundo inteiro atribuem a ele a autoria, pois é evidente a “mão” do mestre neste generoso perfil biográfico de Mozart.

52

Page 87: Catalogo Pocket 2012

168. O primeiro terço – Neal Cassady – Trad. Mauro Sá Rego Costa – 248 p.

Sem dúvida o escritor beat mais genuíno de todos os tempos, Cassady narra aqui o “primeiro terço” de sua vida: as desventuras de um ga roto desamparado, criado entre vagabundos no árido Oeste americano, às voltas com reformatórios e peque nos furtos. Quanto aos dois terços res-tantes, Cassady morreu (de overdose, à beira dos trilhos de uma ferrovia no México) antes de poder redigi-los. Perdido durante muitos anos, esse manuscrito foi encontrado em 1969 e publicado pela editora norte-americana City Lights, do poeta Lawrence Ferlinghetti, em 1971.

Quem leu On the Road e conhece a geração beat sabe o papel definitivo que Cassady ocupa no livro-chave e no movimento que se seguiu. Neste volume, são publicadas também várias cartas e fragmentos es-critos por Neal: neles estão narrados os primeiros encontros com o poeta Allen Ginsberg e Jack Kerouac, as prisões, os roubos de carro, os paraísos artificiais e até um pequeno e precioso ensaio “História da geração hip”.

169. O mandarim – Eça de Queiroz – 106 p.Preso a uma existência rotineira, medíocre e com

um modesto salário, Teo doro, no entanto, era ambicioso. Rezava à virgem para ganhar na loteria e semanalmente adquiria bilhetes. Até que um dia, em meio a suas leituras, leu o se guinte trecho: “No fundo da China existe um Man-darim mais rico que todos os reis que a fábula ou a história contam (...). Para que tu herdes os seus cabedais infindá-veis, basta que toques essa campainha, posta ao teu lado sobre um livro”. Teodoro toca a campainha e transforma a sua vida... O mandarim é uma das novelas curtas mais famosas de Eça de Queiroz (1845-1900), o mais célebre romancista português.

170. Um espinho de marfim – Marina Colasanti – 188 p.“Os leitores acostumados, desde a infância, ao convívio

com lendas e histórias fantásticas, situadas em castelos e mundos habitados por reis e princesas, leões e pombos, serpentes, príncipes e unicórnios, irão rever, nestes con-tos de Marina Colasanti, o mágico faz-de-conta dessas lembranças. E como o gostar, quase sempre, deriva do conhecimento, irão percorrer o velho e o novo guiados por um olhar que incide, epifanicamente, no feminino. Princesa, rosa, sereia; tecelã, rainha, prostituta; aldeã, esposa, mãe ou amante, a mulher é o centro de uma cosmogonia. Os papéis que desempenha e os espaços sociais que ocupa revelam uma visão quase essencialista do gênero. (...) Retratando ‘cenas da vida privada’, a autora trata questões substantivas, como o amor e a morte, o preconceito, o desafio, a competência, a maternidade.” (Trecho da apresentação de Lea Masina)

53

Page 88: Catalogo Pocket 2012

171. A ilustre casa de Ramires – Eça de Queiroz – 406 p.A ilustre casa de Ramires, publicado em 1900, é o último romance produ-

zido por Eça de Queiroz (1845-1900). Mais maduro, mas não menos mordaz, irônico e implacá vel com a sociedade de seu tempo, des taca-se pela técnica apurada e pela existência de duas narrativas em uma só (há uma novela his-tórica ambientada no século XII escrita por um protagonista do século XIX), alternativa manipulada com rara habilidade pelo grande mestre. Eça de Queiroz foi um dos maiores escritores da língua portuguesa de todos os tempos. Seu estilo elegante, sarcástico e irônico causou controvérsias e ataques na sua época. En tre outros romances, escreveu O crime do padre Amaro (1875), O pri mo Basílio (1878), A relíquia (1887), Os Maias (1888), A correspondência de Fradi que Men des (1900).

172. Lucíola – José de Alencar – 176 p.Lucíola é um livro no qual se deba tem paixões tórridas

e contraditórias. O amor que não resiste às barreiras sociais e morais. Assim é o romance da bela Lúcia, a mais rica e cobiçada cortesã do Rio de Janeiro, e Paulo, um jo vem modesto. Um romance que sacode a corte e provoca um burburinho na sociedade. De um lado, a mulher que, sen-do de todos, jurava não se prender a nenhum homem; de outro, o homem em dúvida entre o amor e o preconceito. José de Alencar (1829-1877) utiliza esse argumento para descrever a enorme atração física entre um homem e uma mulher. Lucíola é um dos mais curiosos livros de José de Alencar e um dos grandes romances da literatura brasileira.

173. Antígona – Sófocles – Trad. do grego de Donaldo Schüler – 104 p.Antígona é uma peça de fortes contrastes. Onde convo-

car forças para derrubar o tirano quando cidadãos respeitáveis calam? Sófocles coloca em cena uma mulher sem partidários, sem exército, sem nada. Antígona abala a tirania sozinha. E isso numa so ciedade em que a vida pública era de exclusiva competência masculina. O homem é terrível (deinós), dirá o coro. Preserve-se a am biguidade. O homem é terrível no crime e na virtude, em altos pensamentos e atitudes intem-pestivas, na opressão e na luta pela liberdade. Antí gona é uma aventura de lealdade, dignidade e linguagem. Sófocles (495 a.C.-406 a.C.) nasceu e morreu em Atenas, na Grécia, e foi um dos maiores intelectuais da antiguidade clássica. Autor

prolífico e consagrado em seu tempo, produziu cerca de 120 peças, das quais restaram conservadas apenas sete, entre elas, Antígona e Édipo Rei.

54

Page 89: Catalogo Pocket 2012

174. Otelo – William Shakespeare – Trad. Beatriz Viégas-Faria – 184 p. – Prêmio AçoriAnos destAque em trAdução 1998 – PrefeiturA municiPAl de Porto Alegre

Shakespeare vai fundo ao construir esta tragé dia na qual explora várias faces da alma humana. O pérfido Iago conduz Otelo ao ciúme infernal e enlou que cedor. O bravo mouro, veterano de terríveis batalhas e representante militar do reino de Veneza, capitula diante do mais mesquinho sentimento de ciúme em relação à sua mulher, a bela Des dêmona... William Shakespeare (1564-1616) é autor de Hamlet, O rei Lear, Romeu e Julieta, A megera domada, entre outros, e é considerado o maior dramaturgo de todos os tempos. Esta nova versão de Otelo para o português é um trabalho brilhan-te, fiel e contemporâneo da tradutora Bea triz Viégas-Faria.

175. Antologia – Gregório de Matos – Org. e notas Higino Barros – 224 p.

Gregório de Matos Guerra (1636-1695), temido e reverenciado na Bahia setecentista, conhecido como “O Boca do Inferno”, é o autor de uma poesia ferina e virulenta, sempre pronta a atacar os poderosos, os dogmas e os “bons costumes”. É também o melhor exemplo do estilo barroco na literatura brasileira, tendo atingido uma importância estética que supera a mera curiosidade sobre a vida da sua época; sua obra permanece como uma das mais malditas e rebeldes. É o que comprova esta antologia poética cui-dadosamente organizada e anotada por Higino Barros. O autor nasceu em Portugal e formou-se pela Universidade de Coimbra. Reveses da vida trouxeram-no para a Bahia, quando já beirava os cinquenta anos. Suas invectivas sobre desafetos pessoais e políticos valeram-lhe uma deportação para Angola, de onde voltou para, um ano após, morrer em Recife.

176. Liberdade de imprensa – Karl Marx – Trad. Claudia Schilling e José Fonseca – 220 p.

Ao longo dos seus 65 anos de vida, foram poucos aqueles em que Karl Marx não produziu textos para jornais, revistas ou enciclopédias. Mes mo nas décadas de 1850 e 1860, anos essenciais na pes quisa e na produção de O capi-tal, sua obra principal, as necessidades de sobrevivência ou de ação política encaminharam Marx à produção jornalís-ti ca. O resultado é um acervo gigantesco. O objetivo deste livro é dar uma amostra do jor nalista Karl Marx. É uma outra forma de se aproximar deste intelectual do século XIX que acabou marcando definitivamente o século XX, sendo assunto principal de estudos e objeto de invectivas por parte de seus adeptos ou inimigos. Escreveu, também, junto com Engels, o Manifesto do partido comunista, um livro necessário a qualquer um que deseje entender os dias de hoje.

55

Page 90: Catalogo Pocket 2012

177. Casa de pensão – Aluísio Azevedo – 380 p.Aluísio Azevedo nasceu em São Luiz do Mara nhão,

em 1857, e morreu em Buenos Aires, Argentina, em 1913. Foi escritor, jornalista, crítico, dramaturgo, di plo ma ta e mem bro fundador da Academia Brasileira de Letras. Seus principais ro mances são O mulato (1881), Casa de pensão (1884) e O cortiço (1890). É considerado um dos introdutores do romance naturalista no Brasil. Este livro conta a história de Amâncio, que, para libertar-se do rigoroso e bem-organizado núcleo familiar no Maranhão, vai para o Rio de Janeiro, onde acaba num local comple-tamente antagônico às suas origens: a casa de pensão de Madame Brizard, onde a “vida familiar” é só aparência,

pois a promiscuidade que há pela presença de diversos tipos de inquilinos faz emergir um universo de taras, desvios de comportamento, degradação, jo go de interesses, vícios.

178. São Manuel Bueno, mártir – Miguel de Unamuno – Trad. e notas Sergio Faraco – 82 p.

Um dos expoentes do pensamento espanhol nos críticos anos ao redor da virada do sé culo XIX, Miguel de Unamuno (1864-1936) nos legou uma obra de múltiplas facetas: peças teatrais, poesias, novelas e ensaios.

São Manuel Bueno, mártir, considerada por muitos sua melhor novela, focaliza poeticamente os embates dolorosos que se travam no coração do homem entre os argumentos da razão e a força da fé, entre a verdade que desnuda a consciência, ferindo-a, e a ilusão que tudo encobre com o manto da inconsciência. Unamuno também é autor do ensaio Do sentimento trágico da vida, entre outros, além de peças de ficção.

179. Primaveras – Casimiro de Abreu – 168 p.Primaveras é o único livro publicado por Casimiro

de Abreu (1839-1860), um dos mais famosos dos nossos poetas românticos, autor dos célebres poe mas “Canção do exílio” (escrito durante sua estada em Portugal) e “Meus oito anos”. Publicado originalmente em 1959 e custeado por seu pai, Primaveras reúne todas as criações deste jovem escritor que se dedicou, sobretudo, à saudade, ao amor e à infância.

Como afirmou o crítico José Veríssimo, “dos poetas de sua geração é Casimiro de Abreu, talvez mais que outro qualquer, o poeta do amor e da saudade. Os dois sentimentos são a alma de sua poesia (...). Lá de longe cantou a sua

terra, os sítios da sua infância, as suas recordações de toda ordem, avivadas pela saudade, com sentida e comovedora emoção (...). Pelo que é Casimiro de Abreu o poeta brasileiro que o nosso povo mais entende e a quem mais quer”.

56

Page 91: Catalogo Pocket 2012

180. O noviço – Martins Pena – Pref. e notas Eduardo Wolf – 118 p.Luis Carlos Martins Pena nasceu em 1805, no Rio de

Janeiro, e morreu em 1848, aos 43 anos, de tuberculose, em Lisboa. Deixou extensa obra teatral composta de vinte comédias e seis dramas.

É considerado o iniciador do teatro de costumes no Brasil, e suas peças têm grande valor, não só pelo humor, mas também porque refletem com precisão o linguajar e a vida carioca no início do século XIX. Picares co, irônico, Martins Pena fez um raio X sobre a so ciedade provinciana e suas idiossincrasias, criticando com sutileza e bom humor os falsos moralistas, os políticos sem escrúpulos, os reli-giosos da boca pra fora e as convenções de um meio social marcado pelo preconceito e pela hipocrisia. O noviço é muito representa tivo da sua obra e trata de um casamento de interesses (entre Florência, a viúva rica, e o inescru puloso Ambrósio) e de Carlos, o noviço, apaixonado por Emília, que termina por colocar as coisas nos lugares e... por abandonar o con vento para casar-se com ela. Martins Pena escreveu, ainda, O juiz de paz na roça (1838), A família e a festa na roça (1840), entre outras peças.

181. O sertanejo – José de Alencar – 390 p.José de Alencar (1829-1877) pode ser consi de rado um dos fundadores do

romance brasileiro e o maior prosador do nosso Romantismo. Em sua obra, mostrou os tipos característicos das principais regiões do país num vastís simo painel que pretendia redes cobrir culturalmente o Brasil. O homem que afirmava que “a literatura nacio nal é a alma da pátria” escreveu ro man ces históricos, urbanos, in dia nistas e regionalis tas, dentre os quais se destacam O Guarani, O gaúcho, Iracema, Senhora, Lucíola e O sertanejo.

O sertanejo é o último romance publicado por Alencar, junto com a obra urbana Senhora, uma das mais festejadas do autor. O leitor pode estar certo de que encontrará aqui o escritor maduro que produziu a melhor prosa do nosso Romantismo.

182. Eurico, o presbítero – Alexandre Herculano – 250 p.Alexandre Herculano de Carvalho e Araújo (1810-1877), historiador,

poeta, jornalista e romancista português, intelectual altamente respeitado em seu país, é considerado o primeiro historiador moderno de Portugal. Mergu-lhado na história do seu país, escreveu clássicos como História de Portugal (1846-53) e História da origem e estabelecimento da Inquisição em Portugal (1854-59). Como romancista, introduziu na literatura portuguesa os romances históricos na linha imortalizada pelo escocês Sir Walter Scott (1771-1832), autor de Ivanhoé, entre tantos outros livros.

Eurico, o presbítero (1844) é representativo do gêne ro romance de cava-laria. Um homem marcado por uma enorme desilusão amorosa converte-se ao sacerdócio e, ao mesmo tempo, incorpora-se na luta de resistência aos árabes invasores da península ibérica no século XI como o legendário Cavaleiro Negro.

57

Page 92: Catalogo Pocket 2012

183. O signo dos quatro – Sir Arthur Conan Doyle – Trad. Jorge Ritter – 194 p.

Uma vez por ano, a senhorita Ma ry Morstan recebe, pelo correio, uma pérola, sem qualquer menção quanto a quem seria o remetente. Quando seu misterioso admirador pede um encontro, Sherlock Holmes e dr. Watson começam a trabalhar no caso. Uma morte terrível e o desaparecimento de um tesouro levam a uma caçada pelas ruas escuras e pelas margens do rio Tâmisa.

Junto com Um estudo em vermelho, O cão dos Bas-kerville e O vale do terror (todos publicados pela Coleção L&PM POCKET), este livro compõe o conjunto das narrativas longas de grandes casos de Sherlock Holmes. Um enigma intrincado, soluções geniais e o fascinante

raciocínio do maior detetive da história da literatura mundial, criação de Sir Arthur Conan Doyle (1859-1930).

184. Sete anos no Tibet – Heinrich Harrer – Pref. Sua Alteza, o Dalai Lama – Trad. Bettina Gertum Becker – 400 p.

Heinrich Harrer (1912-2006) é con siderado um dos maiores aventureiros e alpinistas do século XX. Sete anos no Tibet conta como ele e Peter Aufschnaiter chegaram até a Cidade Proibida de Lhasa, capital do Tibet, após fugirem de um campo de prisioneiros de guerra na Índia em 1943. Nessa fuga, que durou quase dois anos, os dois aventureiros atravessaram as montanhas geladas do Hi-malaia enfrentando a rejeição das autoridades tibetanas, as baixas temperaturas e perigos imagináveis. Aceitos finalmente depois de atin girem a Cidade Proibida, Harrer acabou como tutor do jovem Dalai Lama, ficando no Tibet até 1950, quando os chineses invadiram o país, expulsando

milhares de cidadãos e o grande líder Dalai Lama.

185. Vagamundo – Eduardo Galeano – Trad. Eric Nepomuceno – 180 p.

Este livro, de 1973, reúne várias narrativas curtas de Galeano, um dos escritores e intelectuais mais importantes da América Latina. Estes contos/relatos estão impregnados do estilo do autor, que revisita seus ancestrais, mantendo sempre uma visão de estranhamento em relação às coisas da vida. Sobre Vagamundo, o escritor argentino Osvaldo Soriano afirmou: “Um livro pequeno para tanta vida que corre em suas páginas”.

Eduardo Galeano nasceu em Montevidéu, Uruguai, em 1940. Jornalista e escritor, esteve exilado na Argentina e na Espanha entre 1973 e 1985. É autor de vários livros, traduzidos para mais de vinte línguas, e de uma profusa

obra jornalística. Escreveu, entre outros, As veias abertas da América Latina, Bocas do tempo e Mulheres.

58

Page 93: Catalogo Pocket 2012

186. De repente, acidentes – Carl Solomon – Trad. José Thomáz Brum – 194 p.

O “dadaísta do Bronx”, o “poeta metálico”: esse é Carl Solomon, para quem o longo e profético Uivo, de Allen Ginsberg, foi inteiramente de dicado. Mas Solomon não é apenas um nome numa dedicatória antológica – ele também escreve. E como! Poeta em migalhas, cronista do absurdo, contista fragmen-tário, Carl Solomon tem-se dedicado ultimamente a empregos não literários (vendedor, mensageiro). Os textos destes seus dois primeiros e únicos livros, Mishaps, Perhaps e More Mishaps, editados por Mary Beach em 1966 e 1968, respectivamente, oferecem uma visão intensa e singular do outro lado, sem Deus nem natureza. Espécie de Artaud com um riso michauxniano no canto da boca, Solomon se diferencia dos outros beats por ser escritor não místico e demasiado urbano. Em De repente, acidentes, o leitor encontrará indignados libelos contra a psiquiatria policialesca e repressiva dos asilos e hospícios, ensaios sobre Artaud, Van Gogh, Baudelaire e outros visionários, flashes da vida beat pelos becos, ruelas e apartamentos encardidos de Nova York. Um livro ousado, digno e arrebatador.

187. As minas de Salomão – Rider Haggard – Trad. Eça de Queiroz – 248 p.

As minas de Salomão tem um lugar peculiar na lite-ratura porque a tradução de Eça de Queiroz para a língua portuguesa ficou mais famosa do que o original em inglês. Trata-se de uma clássica história de aventuras do século XIX, quando a África era um mundo distante e selvagem, com os mistérios e perigos do improvável reino dos kakua-nas. A narração moderna, límpida e veloz torna a leitura cativante ainda hoje, mais de um século depois. A tradução de Eça de Queiroz, o maior romancista da língua portu-guesa, garante leveza e graça ao texto e explica o fascínio perene desta extraordinária tradução para os novos leitores.

188. Uivo – Allen Ginsberg – Intr., trad. e notas Claudio Willer – 128 p.

Lançado no outono de 1956, o longo e profético Uivo, de Allen Ginsberg (1926-1997), foi apreendido pela polícia de San Francisco, sob a acusação de se tratar de uma obra obscena. Depois de um tumultuado julgamento, o poema foi liberado pela Suprema Corte americana e vendeu milhões de exemplares. Desde então se tornou uma fonte indispensável para todos aqueles que pretendem penetrar nas estações do inferno e nas iluminações de Allen Ginsberg e seus companheiros hipsters, pelas estradas amplas e pelos becos sórdidos da América. Junto com On the Road, de Jack Kerouac, é Uivo que marca o início do mo vimento beat. Estes poe mas são exemplos brilhantes de poesia espontânea e em ritmo jazzístico do poe ta maior da sua geração.

59

Page 94: Catalogo Pocket 2012

189. Sherlock Holmes em A ciclista solitária – Sir Arthur Conan Doyle – Trad. Jorge Ritter – 262 p.

A ciclista solitária contém as seis primeiras histórias das doze que foram publicadas por Conan Doyle (1859-1930) em 1905, sob o título de The return of Sherlock Holmes. Em 1893, Conan Doyle havia decidido “matar” o seu mais célebre personagem, o detetive Holmes, na última história do livro Memórias de Sherlock Holmes. As histórias de A ciclista solitária atestam a volta do mais amado detetive da literatura. Ele não morrera em Reichenbach Falls, conforme é sugerido em Memórias de Sherlock Holmes. Está muito vivo e pronto para desvendar mais uma série de mistérios intrigantes na companhia de seu fiel escudeiro, o dr. Watson.

190. Sherlock Holmes em Os seis bustos de Napoleão – Sir Arthur Conan Doyle – Trad. Guilherme Braga – 214 p.

Os seis bustos de Napoleão contém as seis últimas histórias das doze que foram publicadas por Conan Doyle em 1905, sob o título de The return of Sherlock Holmes. Em 1893, Conan Doyle havia decidido “matar” o seu mais célebre personagem, o detetive Holmes. As histórias de Os seis bustos de Napoleão, assim como as histórias de A ciclista solitária, atestam a volta do mais amado detetive da literatura.

191. Cortejo do divino – Nélida Piñon – Intr. Maria da Glória Bordini – 182 p.

Nélida Piñon, dona de uma obra consistente e profun-da, soube, com seus romances e seus contos, conquistar o coração de um enorme público de leitores. Sem concessões ao gosto pelo fácil e pelo familiar, sua arte de contar exige almas irmãs, atentas à ondulação dos vocábulos, às frases como águas vertentes, ora convulsionadas pela emoção, ora lím pidas nos remansos da narração. Em seus contos, o nar-rador por vezes se despersonaliza, para observar e acentuar a via-crúcis das relações, e outras ve zes assume a voz do protagonista, seus temores, hesitações, paixão cega ou sub-missão irônica. Suas histórias são sempre desconcertantes, exacerbando as características do conto: uma arquitetura

voltada para o final que surpreende, eleva ou nauseia. Nos contos aqui reunidos, atormentam-se mutuamente comunidades e indivíduos singulares, em situa ções insólitas, enfrentam-se casais em desacordo, pais e filhos, irmãos e estranhos visi tantes, consciências pesadas, mulheres oprimidas e homens inescrutáveis.

60

Page 95: Catalogo Pocket 2012

194. Os crimes do amor – Marquês de Sade – Trad. Magnólia Costa Santos – 216 p.

Até mesmo o Marquês de Sade (1740-1814), que passou quase metade de sua vida entre prisões e sanatórios, extre-mado individualista, ateu convicto, capaz de escandalizar gerações e ser censurado um século e meio após sua morte, teve seu momento de fraqueza. Pois o Sade dessas novelas acaba capitulando diante de uma ideia que combatia ob-sessivamente: o amor. Mas nem por isso ele deixou de ser criminoso – só que, aqui, são crimes cometidos por amor. O Sade de Os crimes do amor segue à risca os conselhos que prescreve e ocupa-se em “pintar os homens tais como são”. E, já que os homens não são perfeitamente sádicos, é-lhes permitido alguns deslizes, como o de enamorar-se.

195. Besame mucho – Mário Prata – 116 p.A peça Besame mucho foi escrita em colaboração com

Ramalho Jr. e encenada no pós-abertura política. Nesta comédia, que conta a história de uma amizade entre dois casais, o autor quis abordar as repressões sexuais impostas pela sociedade, pela igreja e as autorrepressões de cada um: variar, em suma, do tema da repressão política. A peça foi um estrondoso sucesso e virou filme homônimo, estrelado por José Wilker, Glória Pires, Antônio Fagundes e Christiane Torloni. Segundo as palavras do próprio autor, trata-se de “uma história não de homossexualismo, mas de homoternurismo: ternura entre pessoas do mesmo sexo. A amizade que todo mundo tem. Aquele cara pra quem a gente conta tudo. (...) Tem nada de viado, não. Coisa de homem”. Mário Prata nasceu em Uberaba, Minas Gerais, em 1946. É autor de vários livros.

196. Tuareg – Alberto Vázquez­Figueroa – Trad. Remy Gorga Filho – 288 p.

Ninguém desonra um tuareg. Só estes guerreiros do deserto conseguem sobreviver no Saara, uma das regiões mais áridas da Terra. Ao contar a história do tuareg Gacel Sayad, Figueroa mergulha no estranho e fascinante mundo desses homens. Um mundo milenar e misterioso onde ho-mens altivos, orgulhosos, com uma cultura antiquíssima, cultivam sua obsessão pelo isolamento, ignorando a civili-zação que começa depois das dunas. Tuareg é sobretudo a epopeia de um verdadeiro guerreiro tuareg e seu inflexível código de honra.

Alberto Vázquez-Figueroa nasceu em Santa Cruz de Tenerife, em 1936. Passou a sua infância no Saara e, mais tarde, foi viver em Madri. É autor de quinze livros de grande sucesso, entre eles Anaconda.

61

Page 96: Catalogo Pocket 2012

197. O longo adeus – Raymond Chandler – Trad. Flávio Moreira da Costa – 384 p.

O longo adeus é um dos maiores romances da literatura americana. E, seguramente, o melhor do gênero em que Chandler (1888-1959) foi um dos fundadores – o policial noir. No centro da trama está Philip Marlowe, o detetive emblemático da literatura de Chandler e do período da recessão americana em que ele ambienta suas novelas. Sentimental sob uma casca de durão, quase sempre um fracassado, hábil e fascinante, Philip Marlowe ocupa a galeria de honra dos grandes personagens da literatura universal. O longo adeus é um clássico sobre a solidão e a amiza de. Philip Marlowe e o enigmático Terry Lennox são os per sonagens centrais deste romance profundo e

brilhante. Chandler escreveu também O sono eterno, Adeus, minha adorada e A irmãzinha.

199. Notas de um velho safado – Charles Bukowski – Trad. Albino Poli Jr. – 306 p.

Em Notas de um velho safado, a Amé rica tem uma cara de cinquenta anos, um corpo de dezoito e desfila de calcinha rosa-claro e salto alto na madrugada corrosiva de Los Angeles. A América é um sapatão furioso com uma garra metálica no lugar da mão esquerda e não quer saber de transar com o Velho Safado. A América é uma deusa milionária com a qual ele se casa e de quem amargamente se separa. A América é uma prostituta, 150 quilos, um metro e meio de altura, que peida, uiva e destroça a cama quando goza. A América é também estudantes e revolucionários proferindo discursos em parques ensolarados de São Fran-cisco. Não podemos ler Bukowski (1920-1994), o grande

escritor maldito, e seguir sendo os mesmos.

200. 111 ais – Dalton Trevisan – 128 p.111 ais reúne, em um livro completamente ilustrado,

111 dos célebres minicontos de Dalton Trevi san, cuja grande característica é um olhar sem ilusões, trágico e tragicômico sobre o gê ne ro humano. Um livro cuja densi-dade dramática é inver s amente proporcional à economia de palavras.

Dalton Trevisan nasceu em Curitiba, em 14 de junho de 1925, e é formado pela Faculdade de Direito do Paraná. Além de escrever, Trevisan exerce a advocacia e é proprie-tário de uma fábrica de vidros. É autor de 99 corruíras nanicas, Guerra conjugal e Continhos galantes.

62

Page 97: Catalogo Pocket 2012

201. O nariz seguido de Diário de um louco – Nicolai Gogol – Trad. Roberto Gomes – 128 p.

Nicolai Vassilievitch Gogol nasceu na Ucrânia, em 1809, e morreu em Moscou, em 1852. O barbeiro (protagonista de O nariz) acorda pela manhã e, no café, ao cortar o pão, nota que dentro há um nariz. Ele reconhece o nariz – é de um cliente da barbearia, um abastado burguês. Escandalizada, a mulher do barbeiro acusa-o de assassinato. Desesperado, ele tenta livrar-se do nariz. Enquanto isso, o dono do nariz nota que está sem nariz. E sai atrás... Todo o gênio de Gogol transparece nesta farsa antológica e inquietante, precursora dos mais desvairados textos surrea listas que surgiram depois. Também consta deste volume o conto O diário de um louco, ambientado em São Petersburgo, que mistura realidade e sonho. Contista, romancista e teatrólogo, Gogol é considerado um dos fundadores da moderna literatura russa, na qual introduziu o realismo fantástico e escreveu algumas obras-primas do conto universal.

202. O capote seguido de O retrato – Nicolai Gogol – Trad. Roberto Gomes – 152 p.

Nicolai Vassilievitch Gogol nasceu na Ucrânia, em 1809, e morreu em Moscou, em 1852. Os contos O capo-te – considerado por intelectuais como Jean-Paul Sartre o fundador da literatura moderna – e O retrato são algumas das peças mais líricas da vertiginosa obra de Gogol. Em O capote, narra de forma imaginativa e humorada as desventuras de um pobre e ridicularizado funcionário de uma repartição pública de São Petersburgo. Gogol teve uma bem-sucedida carreira literária, sendo contratado como professor de História Medieval na Universidade de São Petersburgo, cidade onde viveu muitos anos. Morreu amargurado, vítima de alucinações e revoltado com seu tempo, com a arte e a política.

203. Macbeth – William Shakespeare – Trad. Beatriz Viégas-Faria – 136 p.

O personagem central desta peça é Macbeth, um general do exército escocês muito apreciado pelo seu monarca, o rei Duncan. Um dia, ele e Banquo, outro general, são abordados por três bruxas, que fazem os seguintes vaticínios: Macbeth será rei; Banquo é menos importante, mais poderoso que Macbeth; e os filhos de Banquo serão reis. Macbeth não compreende as confusas palavras das aparições, mas elas calam fundo dentro de si. Ele relata o estranho encontro para a mulher, Lady Macbeth – uma das mais perfeitas vilãs da literatura –, que, ambiciosa, exerce seu poder sobre o ma-rido, levando-o a cometer o gesto fatal de traição ao rei que desencadeará a tragédia dos dois e uma reviravolta na corte.

63

Page 98: Catalogo Pocket 2012

204. Heráclito e seu (dis)curso – Donaldo Schüler – 256 p.Neste livro estão os fragmentos de Heráclito, tra-

duzidos do grego e comentados por Donaldo Schüler. O tradutor/autor diz na introdução do livro: “De Heráclito (540 a.C.-480 a.C.) a nós algo se modificou. O mundo se distanciou, como o sentiu Rilke. Somos prisioneiros de sig-nos. Heráclito sentia o mundo uno, vivo e ativo, unido pelo Discurso, que fazia falar – o homem e o universo. (...) Do jogo inaugurado por Heráclito participamos”.

Donaldo Schüler (1932-) é tradutor das tragédias de Sófocles e Ésquilo (entre outras) e ficcionista. Recebeu o Prêmio Jabuti 2004 pela tradução de Finnegann’s Wake, de James Joyce.

205. Contos escolhidos: Você deve desistir, Osvaldo e outras histórias – Cyro Martins – 176 p.

Os textos apresentados aqui abrangem quase cin-quenta anos da produção literária do autor. Encontra-se nesse conjunto de escritos um panorama curioso de uma trajetória pessoal e de criação literária, espécie de educação sentimental dos pagos e de iniciação profissional. O jovem autor recupera o viço da infância e prenuncia as agruras do “gaúcho a pé”. O escritor maduro percorre as vivências da Campanha sul-rio-grandense e a Porto Alegre provinciana com ironia e humor.

Cyro Martins (1908-1995) é um dos maiores escritores brasileiros, tendo deixado sua marca na literatura produzida no Rio Grande do Sul no século XX. Médico psicanalista,

produziu também importante obra ensaística. Entre seus trabalhos mais impor-tantes, destaca-se a trilogia do “gaúcho a pé”, constituída pelos livros Sem rumo, Porteira fechada e Estranha nova.

206. Memórias de Garibaldi – Alexandre Dumas – Trad. Antonio Caruccio-Caporale – 356 p.

Este livro conta a passagem de Garibaldi pela América do Sul depois de ter sido condenado à morte em seu país. Narra em preciosos detalhes a sua decisiva atuação junto às tropas republicanas do Rio Grande do Sul contra o Império Brasileiro na Guerra dos Farrapos, suas andanças pelo Uru-guai e pela Argentina e a volta à Itália. Muitas das façanhas do grande aventureiro ganharam feições de mito a partir do fascínio que exerceram sobre o grande escritor Alexandre Dumas (1802-1870), que ouviu por incontáveis horas as nar-rativas de Garibaldi (1807-1882) em Paris no final de 1860. Apesar de seu valor documental, trata-se sobretudo de um livro de aventuras, que conta as proezas de um guerreiro

obstinado pela ideia de liberdade.

64

Page 99: Catalogo Pocket 2012

207. A arte da guerra – Sun Tzu – Trad. Sueli Barros Cassal – Ilust. Gilmar Fraga – 160 p.

Qual é a originalidade deste que é o mais antigo tratado de guerra? É que é melhor ganhar a guerra antes mesmo de desembainhar a espada. O inimigo não deve ser aniquilado, mas, de preferência, deve ser vencido quando seus domínios ainda estiverem intactos. Muitas vezes, a vitória ardua mente conquistada guarda um sabor amargo de derrota. A arte da guerra, do chinês Sun Tzu, um texto que remonta à turbulenta época dos Estados Combatentes na China, há quase 2.500 anos, chegou até nós, trazendo as ideias de um filósofo estrategista que comandou e venceu muitas batalhas.

208. Fragmentos – Caio Fernando Abreu – Sel. Luciano Alabarse – 152 p.

Nos contos de Caio Fernando Abreu, o leitor encontra-rá um retrato desesperado do Brasil contemporâneo, repleto de imagens sensoriais, descritas com uma linguagem lírica e poderosa. Neste livro, são apresentadas oito histórias e um conto inédito. “Em suas ficções, o brasileiro Caio Fernando Abreu evoca um mundo lívido com rara e amarga pungên-cia. Seus quatro livros publicados na França nos mostram um escritor de absoluto primeiro plano”. (L’Express, Fran-ça). Caio Fernando Abreu nasceu em Santiago, em 1948, e morreu em Porto Alegre em 1996. É considerado um dos grandes contistas brasileiros de todos os tempos. Ganhou os Prêmios Jabuti de 1984 e 1989.

209. A festa no castelo – Moacyr Scliar – 132 p.“A história que eu queria contar nada tem a ver com

palácios, nobres ou ricaços; tem alguma coisa a ver com a Itália, mas não muito a ver com a Itália; tem alguma coisa a ver com artesãos e operários... ”. O mundo mágico e requintado da aristocracia italiana, um jovem idealista, um velho sapateiro que quer mudar o mundo, o golpe de 1964, medos, festas, falências, conflitos de família, sonhos de um mundo sem exploradores nem explorados. Enfim, todo o talento e a magia da ficção de Moacyr Scliar estão em A festa no castelo. Aclamado pelo público e pela crítica como um dos mais importantes nomes da moderna literatura brasileira, Moacyr Scliar (1937-2011), produziu uma obra extensa e fundamental, repleta de criatividade e profundamente enraizada no nosso tempo.

65

Page 100: Catalogo Pocket 2012

210. O grande deflorador – Dalton Trevisan – 105 p.Aqui, Dalton Trevisan segue o mesmo estilo de 111 ais,

cuja maior característica é um olhar sem ilusões, trágico e tragicômico sobre a humanidade. O grande deflorador é uma antologia de contos já editados em livros anteriores. Mais uma vez, os joões-e-marias mostram seu universo em 21 contos que exploram, sem piedade, as contradições, tragédias e crueldades do gênero humano. Nas mais de cem páginas deste livro, aparecem meninas prostituídas, velhos tarados, homicidas e mulheres infiéis, desiludidas ou submissas. Seus contos são escritos em frases curtas, mas de grande impacto. Dalton Trevisan nasceu em Curitiba, em 14 de junho de 1925, e é formado pela Faculdade de Direito do Paraná. Além de

escrever, Trevisan exerce a advocacia e é proprietário de uma fábrica de vidros.

212. O homem do princípio ao fim – Millôr Fer nandes – 136 p.O homem do princípio ao fim é mais uma vez o exer-

cício da inteligência, do humor e do profundo interesse de Millôr Fernandes (1923-2012) pelo ser humano. Nesta que é uma das suas principais peças, Millôr traça um grande painel da trajetória humana de Adão até a bomba H. Como “colagem”, modali dade de espetáculo em que Millôr foi pioneiro, a peça se desenvolve com a inserção frequente de citações de autores consagrados, como Shakespeare, Gon-çalves Dias, Rubem Braga, Joyce, entre outros. É o homem fazendo e contando a história. O jornalista e humorista consagrado junta-se ao crítico da condição humana. E utilizando justamente a inteligência, o maior dos atributos

humanos, Millôr leva-nos da perplexidade à mais gostosa gargalhada. É a his-tória do Homem, desde o princípio até, quem sabe, seu fim. Escrita e encenada no final da década de 1960, esta peça mantém-se incrivelmente bela e atual.

213. Aline e seus dois namorados – vol. 1 – Adão Iturrus­garai – 112 p.

Aline vive com Otto e Pedro um divertido triângulo amoroso. Adão Iturrusgarai conseguiu grande visibilidade para seus personagens pelo seu humor cáustico, quase escrachado, ao mesmo tempo em que reflete a alma dos adolescentes neste complicado mundo das grandes metró-poles. As tiras deste livro foram originalmente publicadas nos jornais Folha de São Paulo e O Tempo, de Belo Hori-zonte, nos anos de 1996 e 1997. Adão Itur rusgarai nasceu em 1965 em Cachoeira do Sul (RS). Tem uma tira diária no jornal Folha de São Paulo.

66

Page 101: Catalogo Pocket 2012

214. Sherlock Holmes em A juba do leão – Sir Arthur Conan Doyle – Trad. Jorge Ritter – 178 p.

A juba do leão contém seis histórias que foram pu-blicadas por Conan Doyle em periódicos e, em 1927, em livro, sob o título The case-book of Sherlock Holmes. Nestas histórias, o mais famoso detetive da literatura mundial desvenda os mais variados mistérios, sempre com o auxílio de seu amigo e ajudante dr. Watson.

Junto com O vampiro de Sussex, Os seis bustos de Napoleão, Um escândalo na Boêmia, Um solteirão no-bre, Memórias de Sherlock Holmes e O último adeus de Sher-lock Holmes, este livro compõe a série de títulos de histórias curtas de Sherlock Holmes, criação de Sir Arthur Conan Doyle (1859-1930).

215. Assassino metido a esperto – Raymond Chand ler – Trad. Beatriz Viégas-Faria – 216 p.

Os principais contos de Chandler foram reunidos num volume de quase quinhentas páginas, publicado no Brasil como A simples arte de matar (L&PM, 1999), um grande livro, composto por oito contos longos e um ensaio, que foi desdobrado em três na Coleção L&PM POCKET (Assassino metido a esperto, Vou estar esperando e Armas no Cyrano’s). Mestre da literatura noir, Chandler foi um dos fundadores do gênero e retratou a América pós-depressão. Seus romances são recheados de assassinos, policiais corruptos, fracassados esmagados pela cidade grande e por instituições injustas. Nestes textos, Chandler esboça aquele que seria seu principal personagem, o detetive particular Philip Marlowe.

216. Confissões de um comedor de ópio – Thomas De Quincey – Trad. Ibañez Filho – 156 p.

Neste livro, o grande escritor inglês Thomas De Quin-cey (1785-1859) fala de sua descoberta do ópio como se fosse a revelação da verdade divina. “Esta é a dou trina da verdadeira igreja do ópio, da qual eu sou o único membro”, dizia ele. O ópio, não o comedor de ópio, é o “verdadeiro herói da história”.

O livro foi escrito também com o disfarçado propósi-to de mostrar a força específica do ópio sobre a faculdade de sonhar. A verdadeira originalidade do livro – e nisto todos os intérpretes parecem estar de acordo – não é o registro do caso de um viciado em ópio, mas o fa to de ser um estudo pioneiro da interferência do subconsciente nos sonhos.

67

Page 102: Catalogo Pocket 2012

217. Os sofrimentos do jovem Werther – J. W. Goethe – Trad. Marcelo Backes – 216 p.

A literatura alemã divide-se em antes e depois de Os sofrimentos do jovem Werther. Ao escrever este romance, em 1774, Johann Wolfgang Goethe alcançava sua primeira obra de sucesso e, de quebra, dava início à prosa moderna na Alemanha. Werther não é simplesmente um romance em cartas, assim como Nova Heloísa, de Rous seau, ou Pamela, de Richardson. Este, que é uma das mais célebres obras de Goethe, é o romance de uma alma, uma história interior. Dilacerante, arrebatada, é a história de uma paixão literalmente devastadora. Com enorme repercussão quando do seu lançamento, Werther foi um testemunho de como a literatura tinha poder de agir na sociedade. Johann Wolf-

gang Goethe nasceu em Frankfurt, em 1749, e morreu em Weimar, em 1832. É considerado o maior escritor da língua alemã.

218. Fedra – Racine – Trad. Millôr Fernandes – 122 p.“Nesta tragédia, Fedra, filha do Aol, é prisioneira das

trevas de um amor absolutamente proibido – ama Hipó-lito, seu enteado –, foge da luz do dia e se debate entre a loucura, a exaltação, a inveja, o ódio, a autopunição e a vergonha pública. Mas, ao fim e ao cabo, penso que a his-tória de Fedra é mais do que um amor tabu que luta contra a proibição moral e social. É a história paleontológica do próprio incesto, cuja explicação só encontro na origem da linguagem humana. Inventadas as palavras (entre elas pai, mãe, filho, filha, irmã), estava automaticamente inventado o incesto. E aqui começa esta tragédia.” (Trecho da intro-dução de Millôr Fernandes)

219. Sherlock Holmes em O vampiro de Sussex – Sir Arthur Conan Doyle – Trad. Pedro Gonzaga – 192 p.

O vampiro de Sussex contém seis histórias que foram publicadas por Conan Doyle em periódicos e, em 1927, em livro, sob o título The case-book of Sherlock Holmes. Nelas, o mais famoso detetive da literatura mundial desvenda os mais variados mistérios, sempre com o auxílio do seu amigo e ajudante dr. Watson.

Junto com A juba do leão, Os seis bustos de Napoleão, Um escândalo na Boêmia, Um solteirão nobre, Memórias de Sherlock Holmes e O último adeus de Sherlock Holmes, este livro compõe a série de títulos de histórias curtas de Sherlock Holmes, criação de Sir Arthur Conan Doyle (1859-1930).

68

Page 103: Catalogo Pocket 2012

220. Sonho de uma noite de verão – William Shakes peare – Trad. Beatriz Viégas-Faria – 128 p.

Esta peça acontece numa noite de verão. Num bosque, quatro jovens enamorados encontram-se e desen contram-se: Lisandro ama Hérmia, que ama Lisandro e é amada por Demétrio, que é amado por Helena; depois, Demétrio ama Helena, que ama Demétrio e é amada por Lisandro, que é amado por Hérmia. Na manhã seguinte, tudo se resolve, e há um casamento triplo, pois se casam também o duque de Atenas e a rainha das amazonas. Na festa, no palácio do duque, apresenta-se uma peça de teatro amador, escrita e encenada por trabalhadores locais, ensaiada num bosque habitado por fadas e duendes. Ação e movimentação, paixões e casamentos, brigas e reconciliações, equívocos e finais felizes. É um Shakespeare muito divertido e nada trágico, um “sonho” originalmente escrito para uma festa de casamento na vida real.

221. Dias e noites de amor e de guerra – Eduardo Galeano – Trad. Eric Nepomuceno – 224 p.

Dias e noites de amor e de guerra são histórias vividas em épocas de violência e intolerância. Relatos que resgatam a me mória do terror étnico e político pelo mundo, com ênfase nos “anos de chumbo” da América Latina. A rotina daqueles que, por motivos políticos, viam-se obrigados a abandonar suas casas, seus países, seus parentes, formando uma enorme diáspora de uruguaios, argentinos, brasileiros, para guaios, chilenos etc. As pequenas e as grandes tragédias de uma época em que as ditaduras militares, com enorme violência, ocupavam quase a totalidade dos países latino--americanos.

222. O profeta – Khalil Gibran – Trad. Bettina Gertum Becker – 128 p.

O profeta é uma maravilhosa via gem espiritual através de um dos grandes clássicos do século XX. Foi escrito em inglês e traduzido para quarenta idiomas. É um conjunto de meditações sobre temas universais, como o amor, a morte, a família e a esperança. Gibran Khalil Gibran nasceu em 6 de dezembro de 1883 no Líbano. Aos onze anos, emigrou para a América com a família. Por muitos anos ganhou a vida como pintor. Em 1923, foi publicada sua obra-prima, O profeta. Foi um sucesso imediato, e as vendas nunca caíram. Khalil morreu em 1931 de insuficiência hepática e tuberculose incipiente, mas o autor nunca perdeu a paixão pelo Líbano, onde foi enterrado e é considerado uma lenda.

69

Page 104: Catalogo Pocket 2012

223. Flávia, cabeça, tronco e membros – Millôr Fernandes – 136 p.

Este é um dos trabalhos prediletos de Millôr Fer nandes (1923-2012), dono de uma extensa obra teatral, tanto como autor quanto como tradutor e adaptador. Com um ex tra or -dinário movimento de ideias e personagens, Flávia conduz a uma reflexão sobre o poder, tema que inquietou Millôr ao longo de sua vida. Em Flávia, cabeça, tronco e mem-bros, temos um dos primeiros projetos de uma “mulher liberada”. Isso em 1963, ano em que Millôr escreveu esta peça e quando certamente o assunto era tratado com muita discrição. Pois o personagem Flávia, com seu fascínio e sua liberdade, leva a peça a momentos inesquecíveis pelos absurdos das proposições e pela caricatura das situações.

Uma obra que fala sobre o poder, a força e a permanente capacidade de mistificação do ser humano.

224. Guia da ópera – Jeanne Suhamy – Trad. Paulo Neves – 256 p.Os mais célebres libretos resumidos e comentados.

Este guia apresenta as sessenta óperas mais célebres e mais encenadas no mundo inteiro, analisando cada uma detalha-damente. Depois de uma introdução sobre o compositor, a origem e um relato de como foi a acolhida pelo público na estreia, temos um resumo do libreto e uma análise que aborda os principais pontos de interesse de cada obra. Uma obra de referência fundamental para todos os que admiram e querem conhecer o mundo da ópera.

225. Macário – Álvares de Azevedo – 128 p.Manuel Antônio Álvares de Azevedo (1831-1852),

escritor e poeta romântico, foi em tudo coerente com a arrebatada opção estética que fez (o Romantismo): ge-nial, culto, precoce, construiu uma obra pequena, porém clássica, na língua portuguesa e morreu de tuberculose aos 21 anos incompletos. Teve praticamente toda a sua obra publicada após a sua morte. Discípulo dos român-ticos europeus como Byron, Hoffmann e Shelley, seus textos refletem o ambiente da época, em que a literatura estava impregnada de pessimismo, ceticismo, morbidez e pressentimento da morte. Macário demonstra o talento dramático de Álvares de Azevedo. Nele se vê o grande

dramaturgo que ele poderia ter sido.

70

Page 105: Catalogo Pocket 2012

226. Etiqueta na prática – Celia Ribeiro – 216 p.Etiqueta na prática é uma ferramenta fundamental para

o dia a dia. Trata-se, sobretudo, de um guia moderno, prático e útil das regras e formalidades que regem o convívio social. Um verdadeiro manual destinado a resolver inúmeras situações que o cotidiano propõe. Etiqueta na prática é uma adaptação das “boas maneiras” aos dias que correm, em que todo o progresso e a transformação de hábitos e costumes não dispensaram as regras básicas do convívio e da cordialidade. Comunicação verbal, escrita e falada (incluindo internet, e-mail e telefone celular), cumprimen-tos, cartões de visita, cartões de agradecimento, convites, tratamento, almoços, jantares, coquetéis, casamentos, bailes de debutantes, festas, relações profissionais, vestimenta adequada para todas as situações, viagens, enfim, todas as ocorrências são detalhadas tendo como princípio oferecer uma informação atualizada, correta e de fácil consulta.

227. Manifesto do Partido Comunista – Marx & Engels – Trad. Sueli Barros Cassal – 136 p.

Karl Marx e Friedrich Engels ti nham, respectivamente, 30 e 28 anos quando o Manifesto do Partido Comunista foi publicado em 1848. A luta de clas ses foi declarada o motor da história e do progresso da humanidade. O Manifesto pregava a destruição da ordem burguesa e todo o poder aos excluídos. Perpetrado como um hino a uma utopia coletivis-ta e humanitária, este texto modificou a história. Depois da queda de regimes que, baseados no comunismo de Marx, exerceram um poder autoritário, o que significa este livro? Será o Manifesto somente uma utopia desvairada? Ou será um contraponto importante ao individualismo?

228. Poemas – Millôr Fernandes – 184 p.Neste livro, você lerá 167 poemas de Millôr Fernandes.

E falar de poemas de Millôr Fernandes (1923-2012) é o mesmo que falar dos textos de Millôr Fernandes (de humor ou não), no teatro de Millôr Fernandes, nas letras de música (!) de Millôr Fernan des, nas caricaturas, nos desenhos, nas pinturas de Millôr Fernandes. Nos poemas, como nos textos, desenhos e assim por diante, você terá o prazer/ a emoção de encontrar a combatividade, o lirismo, a dramaticidade, o ceticismo, a tragicomicidade, enfim, a digna coerência de Millôr Fernandes.

71

Page 106: Catalogo Pocket 2012

229. Um inimigo do povo – Henrik Ibsen – Trad. Pedro Manti-queira – 176 p.

Ibsen (1828-1906) é o mais importante dramaturgo norueguês e um dos maiores representantes do realismo no teatro. Um inimigo do povo foi publicado em Cope-nhague em 1882 e estreou no Teatro Nacional em Oslo em 13 de janeiro de 1883. Foi traduzido para dezenas de línguas e, quase simultaneamente, encenado e publicado em quase toda a Europa. Esta peça é uma obra-prima sobre as contradições humanas e a falência do indivíduo diante da unanimidade. Mesmo frente à vontade de praticar o bem comum, o dr. Stockmann entra em choque com os interesses mesquinhos da cidade. Vítima da maioria e da unanimidade, o homem que queria salvar a cidade torna-se

o inimigo do povo. A peça é uma impiedosa crítica às elites, aos governos, aos partidos e ao pensamento único.

230. O paraíso destruído – Frei Bartolomé de Las Casas – Trad. Heraldo Barbury – 164 p.

A conquista espanhola da América pode ser definida como o sangrento massacre de uma civilização. Com este livro vieram à tona a barbárie e a violência contra os índios: “(...) Os espanhóis entravam nas vilas, burgos e aldeias não poupando nem crianças e velhos, nem mulheres grávidas e parturientes, e lhes abriam o ventre e faziam em pedaços (...) sempre matando, incendiando, queimando, torrando índios e lançando-os aos cães (...) e, no entanto, ali teriam podido viver como num paraíso terrestre, se disso não tives-sem sido indignos (...)”. Apóstolo dos índios ou “defensor e protetor universal de todos os povos indígenas”, como se autodenominava, Frei Bartolomé de las Casas (1474-

1566) denunciou a sangrenta conquista espanhola da América. Uma denúncia irada que é o protesto vivo contra a violência que ainda hoje eclode em toda a América Central.

231. O gato no escuro – Josué Guimarães – 168 p.O gato no escuro e O cavalo cego são os livros que

reúnem a obra de contista de Josué Guimarães. Nascido em 1921 e falecido em 1986, Josué Guimarães é considerado um dos grandes escritores brasileiros do século XX, tendo deixado uma obra fundamental como romancista, jornalista e autor de histórias infanto-juvenis. O gato no escuro é uma reunião de histórias fascinantes, com a marca do grande narrador. Um conjunto no qual se percebe a maestria do criador de personagens fortes, marcantes, integrados em atmosferas de confronto, lirismo e dramaticidade.

72

Page 107: Catalogo Pocket 2012

232. O mágico de Oz – L. Frank Baum – Trad. William Guedes –176 p.

Quando um terrível ciclone levou Dorothy, a órfã, e seu cãozinho Totó do Kansas até a Terra de Oz, ela temeu não ver nunca mais sua tia Emily e o tio Henry. Mas ela encontrou os Munchkins, e eles lhe disseram para seguir a Estrada dos Tijolos Amarelos até a Cidade das Esmeraldas, onde o Grande Mágico de Oz lhe concederia qualquer de-sejo. No caminho, ela encontrou o Espantalho sem cérebro, o Lenhador de Lata e o Leão Covarde. Os quatro amigos partiram em busca de seus mais profundos desejos e, numa série de aventuras fantásticas, encontraram um campo de papoulas mortíferas, animais selvagens, macacos voadores, uma bruxa malvada, uma bruxa boa e o próprio mágico de Oz. O escritor norte-americano Lyman Frank Baum (1856-1919) tornou-se célebre por suas histórias que se passavam na imaginária terra de Oz, sendo que a principal delas é O mágico de Oz.

233. Armas no Cyrano’s – Raymond Chandler – Trad. Beatriz Viégas-Faria – 192 p.

Os principais contos de Raymond Chandler foram reu-nidos num volume de quase quinhentas páginas, publicado no Brasil com o nome de A simples arte de matar (L&PM, 1999), um grande livro, composto por oito contos longos e um ensaio, que foi desdobrado em três volumes na Co-leção L&PM POCKET (Assassino metido a esperto, Vou estar esperando e Armas no Cyrano’s). Pura tensão, estes contos contêm os ingredientes que consagraram o autor como um dos maiores escritores americanos de todos os tempos. Nestes textos, Chandler esboça aquele que seria seu principal personagem, o detetive particular Philip Marlowe.

234. Max e os felinos – Moacyr Scliar – 136 p.A esta edição de Max e os felinos foi acrescentada uma

introdução do autor. O texto de Scliar fixa a posição inte-lectual diante dos acontecimentos fartamente divulgados pela imprensa que dão conta da confissão de Yann Martel, autor de The Life of Pi (prêmio Booker de 2002), de que teria baseado a ideia do seu livro na principal “cena” de Max e os felinos, em que o personagem Max se vê, após um naufrágio, num pequeno escaler no meio do mar juntamente com um aterrorizante jaguar.

Max e os felinos foi lançado pela L&PM Editores em 1981 e, como vários outros livros do autor, trata de imigração, da vida que tem de ser adaptada, dos dramas humanos dos turbulentos perío dos da história.

73

Page 108: Catalogo Pocket 2012

235. Nos céus de Paris – Alcy Cheuiche – 248 p. – destAque literário melhor livro de ficção rádio cBn 1998

Da Serra da Mantiqueira, no interior de Minas Gerais, à conquista de Paris: a vida fascinante do Pai da Aviação num romance inesquecível. Paris reverencia até hoje a memória desse brasileiro miúdo e genial que ficou conhecido mundial-mente ao dar pela primeira vez a volta na Torre Eiffel com um dirigível. Elegante, habitué dos salões mais sofisticados de Paris, Santos Dumont teve uma vida fascinante, ousando sempre, dando os passos decisivos para o homem poder voar. Aqui está o romance dessa vida impressionante, com seus sonhos e suas conquistas.

Alcy Cheuiche viveu em Alegrete, RS, até ingressar na Faculdade de Veterinária em Porto Alegre no final dos anos

1950. Estudou também na França, Alemanha e Bélgica. Teve livros traduzidos para o alemão e para o espanhol.

236. Os bandoleiros – Friedrich Schiller – Trad. Marcelo Backes – 248 p.

Schiller nasceu no ano de 1759 na cidade de Marbach, sul da Alemanha, e faleceu em 1805, em Weimar. Começou a escrever Os bandoleiros, sua peça de estreia, provavelmente no ano de 1777, quando ainda não havia completado dezoito anos, e publicou-a em meados de 1781, em edição própria e anônima. Motivada por um conto de Christian Daniel Schu-bart, intitulado “Por uma história do coração humano” – uma variação da parábola do filho pródigo –, a peça é marcada pela influência do Sturm und Drang (movimento romântico alemão, também conhecido por titanismo) e pontilhada de referências às tragédias de Shakespeare, à obra do jovem Goethe, aos poemas de Klopstock e a vários escritores clás-

sicos. Juntando seus conhecimentos a respeito do pietismo, da mitologia grega, da Bíblia e da medicina, Schiller deu à luz uma obra selvagem, drástica e cheia de dinamismo, vigor e ímpeto, pela qual seria sempre lembrado.

237. A primeira coisa que eu botei na boca – Deonísio da Silva – 144 p.

Este livro reúne alguns dos melhores contos de Deo-nísio da Silva, que consegue espelhar temas e problemas da sociedade de seu tempo, sem submeter a literatura a preceitos ideológicos, guiando-se por uma fascinante aventura de linguagem. Seus contos, criativos e inovadores, com um profundo sentido do humano, não evitam temas como as sexualidades tidas por ilegítimas, as aflições da vida cotidiana e os dramas da convivência. Narra-os, porém, com humor e ironia, marcas já indeléveis de sua prosa.

74

Page 109: Catalogo Pocket 2012

238. As aventuras de Simbad, o marujo – Trad. Alessandro Zir – 92 p.

As aventuras de Simbad, o marujo é uma das histórias das célebres As 1001 noites. Esta lenda milenar, que aplica a ancestral cultura da “história em cadeia”, utilizada remo-tamente pelos árabes, tem sua autoria e época controversas. Acredita-se que sua origem seja o século XI. Entre o mundo multi fa cetado de As 1001 noites, temos ainda Ali Babá e os 40 ladrões, Aladim e a lâmpada maravilhosa, entre tantas outras lendas conhecidas em todos os lugares do mundo. Sendo absolutamente independentes entre si, e tendo como fio condutor o imenso esforço de Sherazade em sobreviver dia após dia com sua infinita narrativa, a Coleção L&PM POCKET publicará os contos mais conhecidos deste imenso e inesquecível relato.

239. O retrato de Dorian Gray – Oscar Wilde – Trad. José Eduardo Ribeiro Maretzsohn – 248 p.

Oscar Wilde (1854-1900) era filho de um médico e de uma escritora. Teve uma vida acadêmica brilhante e sua carreira literária foi fulminante, mas acabou interrompida por um processo judicial infamante, sobre a sua ligação homossexual com Alfred Douglas. Wilde foi condenado à prisão com trabalhos forçados. Cumprida a pena, decidiu exilar-se e morreu em Paris. O retrato de Dorian Gray, seu único romance, com inúmeras traduções em dezenas de línguas desde o seu lançamento, numa versão mais curta, na Lippincott’s Magazine (1890), provocou reações simultâneas de ira e admiração entusiástica. Como desafio, resolveu publicar Dorian Gray em livro, acrescentando o prefácio e novos capítulos. A primeira edição saiu em abril de 1891.

240. A carteira de meu tio – Joaquim Manuel de Macedo – Pref. e notas Fabio Bortolazzo Pinto – 168 p.

A carteira de meu tio, diferentemente de A moreninha e dos mais famosos romances do autor, trata de forma bem-humorada da política do Brasil do Segundo Império. O autor descreve o político brasileiro da época, que bem poderia ser o de hoje. O protagonista da história é um jovem cujo tio financia sua viagem de estudos à Europa, na qual ele só se preocupa em aproveitar a vida e faz tudo menos estudar. Na volta, inquirido pelo tio sobre seu futuro, decide tornar-se um político, aquilo que considerava a melhor maneira de enriquecer. O tio, reconhecendo, de início, no sobrinho duas características indispensáveis para exercer essa profissão – era um impostor e um atrevido –, exige que antes de entrar na vida pública ele viaje a cavalo pelo Brasil para conhecer seu povo e suas necessidades.

75

Page 110: Catalogo Pocket 2012

241. A luneta mágica – Joaquim Manuel de Macedo – 216 p.A luneta mágica é um romance que segue uma linha

diferente das obras mais famosas do autor, descrevendo de maneira bem-humorada e crítica a realidade sociocul-tural do Brasil do final do Segundo Império. Neste livro, o protagonista da história, Simplício, é “míope física e moralmente”, como ele mesmo diz. Ansioso por enxergar melhor, consegue por meio de um armênio uma luneta com a qual pode ver perfei tamente. É advertido de que não deverá fixá-la por mais de três minutos, após o que passará a ver além da aparência e apenas o Mal dentro das pessoas. Simplício não resiste a fixar sua luneta por um tempo maior e começa a ver mais do que gostaria, o que

o leva quase à loucura.

242. A metamorfose seguido de O veredicto – Franz Kafka – Trad. Marcelo Backes – 144 p.

A obra de Franz Kafka (1883-1924) é tão importante que Heinz Politzer, um conceituado estudioso, escreveu: “Depois da metamorfose de Gregor Samsa, o mundo onde nos movimentamos tornou-se outro”. Em 10 de setembro de 1912, às dez horas da noite, Kafka começou a escrever O veredicto. Quando terminou, por volta das seis horas da manhã do dia seguinte, totalmente esgotado, apontou em seu diário que havia descoberto “como tudo poderia ser dito”; que inclusive para as ideias mais estranhas havia um grande fogo pronto, no qual elas se consumiam para depois ressuscitarem. Dois meses depois viria A metamorfose, a mais conhecida, a mais citada, a mais estudada de suas

obras. A obra foi concluída vinte dias após ter sido iniciada.

243. A flecha de ouro – Joseph Conrad – Trad. Marques Rebello – 328 p.

Ao desembarcar em Marselha em 1876, Conrad (1857-1924) tinha dezenove anos, mas já era um marinheiro experimentado. Retornava de sua segunda viagem às An-tilhas. Num bar da sombria zona portuária da cidade, teve os primeiros contatos com um grupo de legitimistas – o braço armado que lutava em nome de Don Carlos Bourbon. Suas experiên cias em alto-mar o credenciavam para uma missão perigosa: garantir por via marítima o abastecimento de armas para os grupos legitimistas encurralados nas mon-tanhas espanholas. Conrad aceitou a missão. Por que razão, o leitor descobrirá logo nas primeiras páginas de A flecha de ouro. No contato com os dirigentes do movimento, o

jovem marinheiro apaixona-se por Doña Rita – a personagem mais enigmática deste grande romance.

76

Page 111: Catalogo Pocket 2012

244. A ilha do tesouro – Robert Louis Stevenson – Trad. William Lagos – 256 p.

O escocês Robert Louis Stevenson (1850-1894) é con-siderado um dos maiores escritores da literatura mundial. Inexcedível no gênero de romances de aventuras, é autor de A ilha do tesouro (1883), um dos livros mais célebres de todos os tempos. O reconhecimento que Stevenson recebeu após a sua publica ção cresceu com o surgimento de O estranho caso do Dr. Jekyll e Mr. Hyde (O médico e o monstro) e Raptado.

Stevenson concebeu A ilha do tesouro para o diver-timento de seu enteado, Lloyd Osbourne, que tinha doze anos em 1881. Uma história de piratas, com um mapa, um tesouro, um motim e um cozinheiro de bordo com uma perna só, A ilha do tesouro permanece sendo uma das histórias de aventuras mais amadas da literatura.

245. Marx – Além do marxismo – José A. Giannotti – 176 p.Karl Heinrich Marx nasceu na Alemanha, em 1818, e

morreu em Londres, em 1883. Cientista social, historiador e revolucionário, Marx foi certamente o pensador socialista que maior influência exerceu sobre o pensamento filosófico e social e sobre a própria história da humanidade. “Se Hegel faz do estado racional moderno o fim da história, Marx perceberá no comunismo, responsável pela abolição desse estado, o fecho da pré-história de toda a humanidade, término do ciclo da exploração do homem pelo homem, umbral da verdadeira história, que abrirá para o ser humano a possibilidade de desenvolver plenamente suas capacida-des racionais”.

O livro do professor José Arthur Giannotti, reconhecido filósofo, nos incita a visitar novamente o pensamento de Marx e a debater as suas ideias.

246. Gênesis – Trad. Alessandro Zir – 158 p.O Gênesis é o primeiro livro da Bíblia, denominado

pelos judeus “Bereshit”, isto é, “no princípio”. Gênesis quer dizer “formação, origem”, porque o seu conteúdo diz respeito à origem do universo e deve ser lido à luz de sua dimensão histórico-literária, além da religiosa. O livro principia com a narrativa dos primórdios das coisas e da humanidade. Após estabelecer uma distinção simplificada entre os povos, concentra-se no destino de uma única es-tirpe, a do patriarca dos patriarcas, Abraão, o pai de todos os crentes. Este aparece em alguns episódios na companhia de seus filhos (Ismael, Isaac), de seus netos (Esaú, Jacó) e de seus bisnetos. Os leitores, tanto crentes como não crentes têm no Gênesis um dos mais belos textos literários de todos os tempos.

77

Page 112: Catalogo Pocket 2012

247. Unidos para sempre – Ruth Rendell – Trad. Leila de Souza Mendes – 208 p.

Wexford, inspetor-chefe da polícia de Kingsmarkham, iniciou a investigação do assassinato de Angela Hathall com tudo aparentemente resolvido. Mas uma forte intuição le-vou Wexford a não aceitar as evidências que tinha em mãos. Aos poucos, mesmo afastado das investigações, a intuição inicial começa a revelar algum fundamento. A caracteri-zação dos personagens é sutil e penetrante, combinada a uma trama engenhosa. Um detalhe, uma expectativa não satisfeita, uma mera impressão. A partir daí, Ruth Rendell constrói a história de um crime tão engenhoso que justifica que ela seja considerada pelos críticos, depois da morte de Agatha Christie, como a “nova dama do crime”.

248. A arte de amar – Ovídio – Trad. Dúnia Marinho da Silva – 160 p.

A arte de amar é um surpreendente título que seduz por sua simplici dade e inquieta por sua ingenuidade. Pode-se perguntar se é necessário, útil ou conveniente ensinar esta arte – a de amar –, que parece evidente, fazendo parte dessas coisas tão compartilhadas e tão comuns a todos sem que seja preciso ensiná-las. Ovídio não ensina o sentimento, mas a habilidade; não o amor, mas a sedução. Reconcilia os dois sexos e dá à mulher sua participação e sua iniciativa nesse jogo sério e leviano do qual séculos de “civilização” a excluíram. Ovídio é um escritor da felicidade. Nasceu em 43 a.C., em Sulmona, e morreu no ano 17 d.C., em Tomi (atual Constanta, Romênia).

249. O sono eterno – Raymond Chandler – Trad. William Gue-des – 248 p.

O sono eterno é o primeiro romance e a primeira aparição de Philip Marlowe na obra de Chandler. O palco deste livro (publicado em 1939) é a Califórnia no difícil período da depressão nos anos 1930. Marlowe surge como um personagem tão fascinante quanto complexo; detetive particular, cínico, com aparência de durão, mas que tem seu lado generoso e sentimental.

À margem dos tiras, dos clientes e dos marginais, Marlowe é um solitário convivendo com as mazelas de um tempo difícil, na cidade grande apinhada de fracassados. Ele é contratado por um velho general milionário e doente que passa o dia envolto em um cobertor num orquidário úmido

e escaldante. Pai de duas filhas lindas e complicadas, o velho general está sendo chantageado... Um livro eletrizante, estilisticamente perfeito.

78

Page 113: Catalogo Pocket 2012

250. Novas receitas do Anonymus Gourmet – J. A. Pinheiro Machado – 192 p.

Costela com molho de laranja, Loucuras de moran-go, Frigideira de raviólis, Fios de carne com espaguete, Pernil derretido, Galinha dos 30 alhos. Neste livro, você vai encontrar estas e mais uma centena de receitas apre-sentadas nos espaços do Anonymus Gourmet, na RBS TV e TVCOM. São receitas sim ples, mas de paladar sofisticado, com ingredientes acessíveis que podem ser transformados em belos pratos.

Campeão de audiência, José Antonio Pinheiro Macha-do, advogado, jornalista, escritor e gourmet, propõe uma cozinha deliciosa, prática e sem mistérios.

251. A nova catacumba – Sir Arthur Conan Doyle – Trad. João Guilherme B. Lincke – 168 p.

Pode um trem especial, numa eficientíssima estrada de ferro inglesa, desaparecer sem deixar vestígios entre duas cidades próximas? Para que servia aquele estranho funil de couro? Por que era necessário que o médico entendesse também de besouros? Uma onça brasileira pode ser algo mais que um animal de estimação... Lá em cima, entre as nuvens, um aviador solitário descobre uma nova espécie de selva e de terror.

Estas e outras histórias compõem este magnífico con-junto de contos de suspense e terror reunidos nos volumes Dr. Negro e A nova catacumba, publicados pela Coleção L&PM POCKET, que revelam um lado pouco conhecido do genial autor das histórias de Sherlock Holmes.

252. Dr. Negro – Sir Arthur Conan Doyle – Trad. João Guilherme B. Lincke – 140 p.

Dr. Negro é a continuação da coletânea de textos de mistério e terror A nova catacumba, de Sir Arthur Conan Doyle. Ele nasceu em Edimburgo, Escócia, em 1859, e morreu em Cowborough (Sussex), Inglaterra, em 1930. Diplomado em Medicina em 1882, exerceu por um curto período a profissão. Com poucos clientes e muitos proble-mas financeiros, passou a escrever para jornais e revistas as histórias do detetive Sherlock Holmes, que foram reunidas no volume Um estudo em vermelho, em 1891. O sucesso internacional de seu personagem encerrou a carreira de médico. Deixou dezenas de livros de Sherlock Holmes, histórias de fantasmas, contos e novelas variadas.

79

Page 114: Catalogo Pocket 2012

253. Os voluntários – Moacyr Scliar – 200 p.Uma noite, um velho e desconjuntado rebocador sai de

um cais em Porto Alegre. Sua tripulação: quatro homens, uma mulher e um moribundo. Destino: o porto de Haifa. Objetivo da viagem: permitir que o moribundo veja a ci-dade de Jerusalém antes de morrer. A história dessa bizarra e patética expedição constitui o tema de Os voluntários, romance de Moacyr Scliar. Na pitoresca e barulhenta rua Voluntários da Pátria, em Porto Alegre, movem-se os personagens curiosos criados pela imaginação de Scliar, que compõem o conflito do Oriente Médio reproduzido em miniatura na rua Voluntários da Pátria. Um romance que reúne os quixotes, os gauches da vida, personagens que

buscam o inatingível, tipos prediletos de Moacyr Scliar, autor de O exército de um homem só e Os deuses de Raquel, entre outros.

254. A bela adormecida e outras histórias – Irmãos Grimm – Trad. Zaida Maldonado – 192 p.

Jacob (1785-1863) e Wilhelm Grimm (1786-1859) foram eruditos alemães, estudiosos de literatura, de filologia e autores das mais célebres e clássicas histórias para crian ças em todos os tempos. Nascidos em Hanau, ambos estudaram em Marburgo e, de 1808 a 1829, trabalharam em Kassel. Os dois irmãos foram professores na Universidade de Göttingen e destaca ram-se em seu tempo como grandes estudiosos da língua alemã. Os dois tinham um desejo em comum: reunir toda a tradição oral alemã. Para tanto, não se basearam em informações retiradas de documentos escritos, e sim em relatos colhidos entre os camponeses.

255. O príncipe sapo e outras histórias – Irmãos Grimm – Trad. Zaida Maldonado – 208 p.

Este livro complementa a coletânea de contos dos Irmãos Grimm. A celebridade mundial de ambos se deve ao conjunto de histórias que eles criaram, recolheram na tradição popular e fixaram em texto. O mérito destas his-tórias é que elas funcionam e fascinam em todas as línguas e culturas há quase duzentos anos. A bela adormecida, O príncipe sapo, A gata borralheira e Branca de Neve são algumas das narrativas por eles recolhidas e publicadas no livro Kinder-und Hausmärchen (Contos infantis e do lar, 1812).

80

Page 115: Catalogo Pocket 2012

257. Viva o Alegrete – Sergio Faraco – 120 p.Alegrete é emblemática no Rio Grande do Sul como

uma cidade da região da fronteira, palco de conflitos, com-bates de revoluções, berço de poetas, estadistas, políticos e outras tantas personalidades de destaque. Sergio Faraco nasceu e cresceu em Alegrete. E es te livro é uma espécie de homenagem-catarse, com um pano de fundo carregado de re minis cências. A fantasia se confunde com a realidade na má gica tessitura destes contos/crônicas.

Viva o Ale grete é um acerto de contas com a memória. Personagens inesquecíveis fazem rir e emocionam no exer-cício inspirado de um dos grandes escritores brasileiros. Sergio Faraco é autor, entre outros, dos livros Majestic Hotel (1991), Contos completos (1995), Dançar tango em Porto Alegre (2002), Rondas de escárnio e loucura (2000) e Lágrimas na chuva (2002).

258. Vou estar esperando – Raymond Chandler – Trad. Beatriz Viégas-Faria – 200 p.

Os principais contos de Raymond Chandler foram reunidos num volume publicado no Brasil com o nome de A simples arte de matar (L&PM, 1999), um grande livro, composto por oito contos longos e um ensaio, que foi desdobrado em três volumes na Coleção L&PM POCKET (Assassino metido a esperto, Vou estar esperando e Armas no Cyrano’s).

Pura tensão, estes contos contêm os ingredientes que consagraram Chandler como um dos maiores escritores americanos de todos os tempos. Mestre da literatura dita noir, Chandler foi um dos fundadores do gênero e retratou a América pós-depressão. Nestes textos, esboça aquele que seria o seu principal personagem, o de tetive particular Philip Marlowe.

259. A senhora Beate e seu filho – Arthur Schnitzler – Trad. Marcelo Backes – 156 p.

A senhora Beate é uma mulher madura e viú va ardente. Ela, que de início aceitara recolher-se socialmente e resignar--se sexualmente depois da morte do marido, é confrontada aos poucos com o mundo da libertinagem, representado por uma mulher de mais idade que seduz o seu filho Hugo, aquele a quem ela – a título de compensação – dedica o amor que dedicava ao esposo. A alma da protagonista é inves tigada a fundo nesta narrativa do escritor vienense Arthur Schnitzler (1862-1931).

81

Page 116: Catalogo Pocket 2012

260. O ovo apunhalado – Caio Fernando Abreu – 176 p.Neste livro, foram reunidos 21 contos de Caio Fer-

nando Abreu, um dos melhores contistas brasileiros de todos os tempos e aquele que melhor retratou os dramas existenciais da geração de jovens urbanos que viveram o fim da ditadura militar.

Caio Fernando Abreu nasceu em Santiago, Rio Grande do Sul, em 1948, e morreu em Porto Alegre, em 1996. Escreveu, entre outros livros, Morangos mofados, Triângulo das águas, Onde andará Dulce Veiga, Pedras de Calcutá, Os dragões não conhecem o paraíso, Inventário do irremediável e Fragmentos. Foi vencedor dos Prêmios Jabuti de 1984 e 1989.

261. O ciclo das águas – Moacyr Scliar – 160 p.Esther, seu pai mohel (homem que faz a circuncisão

entre os judeus), o enigmático Mêndele, o famigerado Leiser, o apaixonado Rafael, a fiel Morena, o larápio Gatinho. Uma pequena aldeia na Polônia, Paris, Buenos Aires e finalmente Porto Alegre. O ciclo das águas se fecha como o destino. Vidas de judeus errantes que convergem, ao final, com sua fé, sua história e mais nada.

Na saga de Esther, a prostituta, perpassam as tragédias e as pequenas alegrias. Mulheres que eram trazidas da Europa sob vários pretextos para, na verdade, se prostituírem nos cabarés da América. A América: sonho dourado de uns, pesadelo de outros. Com impecável técnica literária, Mo-

acyr Scliar conduz o leitor por mundos longínquos, geralmente duros, cheios de surpresas, aventuras e desventuras. A fé na religião que se dissolve no ciclo das águas. Uma história que mostra faces da história do povo judaico e sua diáspora.

262. Millôr Definitivo – A bíblia do caos – Millôr Fernandes – 624 p.

Millôr Definitivo é o impressionante resumo do pensa-mento de Millôr Fernandes (1923-2012). Em 5.142 frases, temos uma mostra da produção de mais de meio século de um dos maiores intelectuais brasileiros. Cético, irreve rente, Millôr participou de todos os movimentos importantes de re-novação cultural na história recente de nosso país. Construiu uma obra invejável pela extensão e qualidade: mais de cem peças de teatro – entre traduções, textos originais e colagens –, dezenas de livros publicados, exposições de pintura, além de uma respei tável e consagrada obra como artista gráfico, cartunista e caricaturista. Este livro é um fantástico conjunto de preciosidades intelectuais. Uma síntese (!) do pensamento

de Millôr Fernandes nas suas melhores frases.

82

Page 117: Catalogo Pocket 2012

264. Viagem ao centro da Terra – Júlio Verne – Trad. Renata Cordeiro – 256 p.

Numa pequena casa em um velho e tradicional bairro de Hamburgo, o jovem Axel, tímido e inseguro, trabalha com seu tio, o irascível professor Lidenbrock, geólo go. Em um velho manuscrito, Lidenbrock encontra um criptograma feito por Arne Saknussemm, célebre cientista islandês do século XVI, com a bombástica revelação de que, pela chaminé da cratera do extinto vulcão Sneffels, na Islân-dia, era possível penetrar até o centro da Terra e que ele, Saknussemm, havia comprovado esse fato. Lidenbrock se inflama e parte rapidamente com Axel para a gelada Islândia, onde se embrenham nas misteriosas profundezas do vulcão Sneffels.

265. A dama do lago – Raymond Chandler – Trad. William Lagos – 272 p.

Duas mulheres jovens e bonitas abandonam seus maridos e desaparecem. Philip Marlowe investiga o caso e descobre um cadáver num lago. Um gigolô mal-humorado, tiras inconvenientes, curiosos e corruptos se atravessam no seu caminho. A da ma do lago é um dos clássicos da literatura americana, tendo consagrado o gênero noir, em que se destacaram também outros grandes autores como Dashiell Hammett, David Goodis. Raymond Thornton Chandler (1888-1959) nasceu em Chicago, estudou na Inglaterra, França e Alemanha e teve várias profissões. Escreveu, entre outros, O longo adeus, O sono eterno e Adeus, minha adorada.

266. Caninos brancos – Jack London – Trad. Rosaura Eichenberg – 240 p.

Um dos escritores americanos mais traduzidos e internacionalmente populares, Jack London (1876-1916) baseou vários de seus livros nas suas pró prias experiências como garimpeiro no Klondike, em 1897. Em O chamado da floresta (1903), descreveu o retorno de uma criatura “civilizada”, o cachorro Buck, à natureza em liberdade. Em Caninos brancos (1906), retrata a enorme adaptabilidade “so cial” de uma criatura selvagem, o cachorro-lobo do título, e o seu “progresso” gradual para a civilização. As vicissitudes de Caninos brancos – especialmente quando consideradas em conjunto com a história de vida do cri-minoso Jim Hall, relatada em poucos parágrafos no último capítulo – também podem ser facilmente interpretadas como um apelo pela regeneração social dos marginais humanos.

83

Page 118: Catalogo Pocket 2012

267. O médico e o monstro – Robert Louis Stevenson – Trad. José Paulo Golob, Maria Angela Aguiar e Roberta Sartori – 112 p.

As suspeitas começaram quando mr. Utterson, um cir cunspecto advogado londrino, leu o testamento de seu amigo Henry Jekyll. Qual era a relação entre o respeitável dr. Jekyll e o diabólico Edward Hyde? Quem matou Sir Dan vers, o ilustre membro do parlamento? Assim começa uma das mais célebres histórias de horror da literatura mundial. A história assustadora do infernal alter ego do dr. Jekyll e da busca nas ruas escuras de Londres que culmina numa terrível revelação. O escocês Robert Louis Stevenson (1850-1894) é considerado um dos maiores escritores da literatura mundial, autor de A ilha do tesouro, entre outros.

268. A tempestade – William Shakespeare – Trad. Beatriz Viégas-Faria – 120 p.

Última peça escrita por Shakes peare (1564-1616), A tempestade é uma história de vingança, de amor e de cons-pirações. Contrapõe a figura disforme dos instintos animais que habitam o homem à figura etérea e espiritualizada de altas aspi rações humanas. Uma ilha é habitada por Próspe-ro, duque de Milão, mago de amplos poderes, e sua filha Miranda, que para lá foram levados à força. Próspero tem a seu serviço Caliban, um escravo em terra, homem adulto e disforme, e Ariel, o espírito servil e assexuado que pode se metamorfosear em ar, água ou fogo. Muitas peripécias vão ocorrer nesta história de dor e reconciliação.

269. Assassinatos na rua Morgue e outras histórias – Edgar Allan Poe – Trad. William Lagos – 160 p.

Para se ter uma ideia precisa da influência de Edgar Allan Poe (1809-1849) sobre os romances policiais e de mistério que tanto sucesso fariam a partir de meados do século XIX, basta dizer que, não fosse o conto Assassinatos na rua Morgue (1841), não haveria Sherlock Holmes (Conan Doyle), Hercule Poirot (Agatha Christie), Padre Brown (G. K. Chesterton), Don Isidro Parodi (Bioy Casares e J. L. Borges) e tantos outros investigadores que até hoje encantam milhões de leitores.

O personagem central deste conto, o francês monsieur C. Auguste Dupin, poderia ser Sherlock Holmes e o narrador poderia ser o dr. Watson. O fascinante personagem de Poe,

por meio de um sistema próprio de dedução baseado na sua profunda capacidade de observação dos fatos, é capaz de ler os pensamentos do seu interlocutor e desvendar um dos mais intrincados e misteriosos casos de assassinato já en-frentados pela polícia francesa: o bárbaro duplo assassinato de mãe e filha num apartamento na rua Morgue.

84

Page 119: Catalogo Pocket 2012

270. 99 corruíras nanicas – Dalton Trevisan – 104 p.Neste livro, inteiramente ilustrado, o leitor encontra

99 pequenos contos de Dalton Trevisan. A linguagem é simples, direta, mas impactante, narrando com humor e ironia a natureza humana.

Dalton Trevisan nasceu em Curitiba, em 14 de junho de 1925, e é formado pela Faculdade de Direito do Paraná. Além de escrever, Trevisan exerce a advocacia e é proprie-tário de uma fábrica de vidros.

271. Broquéis – Cruz e Sousa – 96 p.“Cruz e Sousa foi o verdadeiro poeta canibal, anteci-

pando Oswald de Andrade, os manifestos modernistas e as inquietações e estranhamentos da poesia do século XX. Leu, converteu, transformou diferenças e variedades, abrasileirou franceses, influen ciou latino-americanos e continua até hoje a nos surpreender. Assimilou o que quis dos poetas que leu, deglutiu-os e vomitou-os em poemas fantásticos revirginados de seus precursores, reencontrando toda uma família de espí-ritos, uma verdadeira confraria, a dos criadores de fantasia! Foi um verdadeiro poeta moderno com todas as conotações da palavra em cada época. Como Baudelaire, na França, Cruz e Sousa, no Brasil, foi o introdutor da modernidade.” (Trecho da introdução biobibliográfica de Broquéis por Zahidé Lupinacci Muzart)

272. Mês de cães danados – Moacyr Scliar – 176 p.Este romance de Moacyr Scliar obteve o Prêmio

Brasília de 1977, conferido pela Fundação Cultural do Distrito Federal para obras inéditas de ficção. Conhecido e consagrado internacionalmente, Moacyr Scliar parte aqui para um romance baseado na nossa moderna história política. Constrói a sua narrativa sobre os últimos dias de agosto daquele agitado ano de 1961, imediatamente após a renúncia de Jânio Quadros, quando, sob um clima de in certezas e ameaças, João Goulart, apoiado por Brizola, assumia a presidência da República. Mês de cães danados é, ao mesmo tempo, um poderoso trabalho de ficção e uma reflexão sobre momentos importantes da história de nosso país.

85

Page 120: Catalogo Pocket 2012

273. Anarquistas (História das ideias e movimentos – vol. 1 – A ideia) – George Woodcock – Trad. Júlia Tettamanzy – 272 p.

“Todo aquele que contesta a autoridade e luta con-tra ela é anarquista”, diz Sebastien Faure. A definição é tentadora em sua simplicidade, mas é justamente dessa simplicidade que devemos nos precaver ao escrever uma história do anarquismo. Poucas doutrinas ou movimentos foram tão mal-entendidos pela opinião pública e poucos deram tantos motivos para confusão. É por isso que, antes de traçar a evolução histórica do anarquismo como teoria e movimento, este livro começa com uma definição: o que é o anarquismo? O que não é? Essas são as questões que devemos examinar em primeiro lugar.

274. Anarquistas (História das ideias e movimentos – vol. 2 – O movimento) – George Woodcock – Trad. Júlia Tet-tamanzy – 320 p.

Escrita em dois volumes, esta obra é uma das mais completas e esclare cedoras sobre as origens e a história do movimento anarquista ao longo dos tempos. É fundamental para o conhecimento profundo da doutrina anarquista, desde seu nascimento até sua expressão como movimento, expondo o pensamento de seus principais teóricos, como Proudhon, Bakunin, Kropotkin, Godwin, Stirner, Tolstói e tantos outros.

A partir do momento em que Proudhon bradou que “A propriedade é um roubo!”, foram estabelecidos os funda-mentos doutrinários para a criação de sistemas antigover-namentais, substituindo o Estado autoritário por um tipo de

cooperação não governamental entre indivíduos livres.

275. Pai e filho, filho e pai e outros contos – Moacyr Scliar – 112 p.

Pai e filho, filho e pai é um conjunto de contos de Moacyr Scliar produzidos no final da década de 1990 e começo deste século. Foi nesse gênero que Scliar estreou na ficção, com Carnaval dos animais (1968), para tornar-se um dos mais importantes escritores modernos brasileiros.

Moacyr Scliar nasceu em Porto Alegre, em 1937. For-mado em Medicina com especialização em saúde pública, desde cedo se dedicou à literatura. Foi um dos mais impor-tantes e prolíficos autores brasileiros do século XX, com mais de setenta títulos publicados, e membro da Academia Brasileira de Letras. Morreu em Porto Alegre, em 2011.

86

Page 121: Catalogo Pocket 2012

276. As aventuras de Tom Sawyer – Mark Twain – Trad. William Lagos – 296 p.

Mark Twain (1835-1910) foi humorista, jornalista, timoneiro, escritor e, sobretudo, um amante da liberdade, da justiça e da paz. As aventuras de Tom Sawyer é um dos grandes clássicos da literatura americana. Tom Sawyer, o imortal personagem de Mark Twain, um menino astuto, mostra-se tão à vontade no mundo respeitável de sua tia Polly quanto no mundo aventureiro e desprotegido de seu amigo Huck Finn. Os dois vivem uma série de aventuras: acabam presenciando um assassinato e provando a inocên-cia do homem injustamente acusado, assim como sendo caçados por Injun Joe, o verdadeiro assassino, e finalmente escapando e encontrando um tesouro. Este livro é um divertido mergulho na vida do interior dos EUA, especialmente na região do Mississippi, na metade do século XIX.

277. Muito barulho por nada – William Shakespeare – Trad. Beatriz Viégas-Faria – 156 p.

Um homem e uma mulher. Os dois igualmente inte-ligentes, bem-articulados, rápidos em construir réplicas a todo tipo de afirmação ou pergunta. É nas falas de Beatriz e Benedicto, dois dos personagens mais queridos do público de Shakespeare, que se baseia a parte cômica desta peça. Quando se encontram os dois, armam-se verdadeiros combates entre esses esgrimistas das palavras, dois alérgicos ao casamento. O lado trágico da peça nasce da pérfida intriga armada por um homem despeitado, vingativo e carregado de ódio. A história tem danças, festa de mascarados, cerimônia de casamento; tem flertes, príncipes e damas; tem calúnias, desafios para duelos, confrontações verbais e cerimônia fúnebre. A história tem dores e amores; a história é teatro e é Shakespeare.

278. Elogio da Loucura – Erasmo – Trad. Paulo Neves – 144 p.Neste libelo do teólogo Erasmo de Rotterdam (1469-

1636), quem fala é a Loucura. Sempre vista como uma doença ou como uma característica indesejada, aqui ela é personificada na forma mais encantadora. E, já que ninguém lhe dá crédito por tudo o que faz pela humanidade, ela tece elogios a si mesma. O que seria dos homens se a insanidade não os impulsionasse para o casamento? Seria suportável a vida se a Loucura não suprisse as pessoas de um ímpeto vital irracional? Nas entrelinhas deste livro, Erasmo critica todos os racionalistas e escolásticos ortodoxos que punham o homem a serviço da razão (e não o contrário) e estende um véu de compaixão por sobre a natureza humana.

87

Page 122: Catalogo Pocket 2012

279. A autobiografia de Alice B. Toklas – Gertrude Stein – Trad. Milton Persson – 264 p.

Mais vanguardista do que os pintores cubistas cujos quadros forravam as paredes de sua casa, Gertrude Stein (1874-1946), mulher de opiniões inusitadas, opção sexual heterodoxa, americana autoexilada na Europa, embebeu sua literatura com o caráter experimental de sua vida. Em A autobiografia de Alice B. Toklas (1933), conta a história da sua amante e companheira para aparecer como personagem e narrar suas próprias experiências na terceira pessoa. Trata-se de um mergulho nos ambientes avant-garde da Paris anterior à Segunda Guerra. Gertrude Stein fazia da sua casa a em-baixada de americanos radicados na Europa – Hemingway, Fitzgerald, Ezra Pound –, assim como local de reunião para

modernistas como Juan Gris, Picasso e Matisse. É um dos mais coloridos painéis já realizados sobre a efervescente vida intelectual e artística de Paris.

280. O chamado da floresta – Jack London – Trad. William Lagos – 160 p.

Em 1896, enormes pepitas de ouro foram encontradas no Alasca. A descoberta fez com que hordas de norte--americanos juntassem suas economias e rumassem para lá. Para sobreviver em meio ao frio, era necessário levar provisões abundantes e cães fortes para puxar trenós. Jack London (1876-1916), que tentou a vida no garimpo, narra neste romance as aventuras de Buck, o privilegiado cão doméstico de uma família californiana. Em meio à febre do ouro, Buck é roubado de seu ambiente e contrabandeado para o Alasca. No caminho, sofre uma série de maus-tratos, até que encontra refúgio em uma irmandade de cães e, assim como os corajosos garimpeiros, vê-se na necessidade de

se adaptar à vida selvagem.

281. Uma agulha para o diabo – Ruth Rendell – Trad. Leila de Souza Mendes Pereira – 156 p.

Mata-se por medo, inveja, ganância, ou simplesmente por compulsão. O cenário pode ser um parque africano, um sinistro cemitério em ruínas, um vilarejo na costa leste da Inglaterra. Por tudo isso perpassa o perigo; a profanação ou o desrespeito à paz dos mortos; o desrespeito à paz dos ou-tros ou, o pior de todos: a fúria de uma mulher abandonada.

Ruth Rendell, um dos principais nomes do romance policial da atualidade, tem em Uma agulha para o diabo o seu primeiro livro de contos publicado no Brasil, pela L&PM Editores, em 1989. Celebrada também pela crítica e por seus colegas ficcionistas, personifica a continuidade da sólida tradição inglesa de produzir grandes escritores de histórias policiais.

88

Page 123: Catalogo Pocket 2012

282. Verdes vales do fim do mundo – Antonio Bivar – 214 p.Antonio Bivar é um intelectual brasileiro impor-

tante e peculiar. Escritor, autor de diversas pe ças de sucesso, participou intensamente da agitação inovadora dos movimentos de contracultura dos anos 1960, 1970 e começo dos 1980. Participou à sua maneira, como se pode ver neste Verdes vales do fim do mundo, um texto de memórias precoces em que conta a sua estada de um ano e uma semana nos Estados Unidos e na Europa (com residência em Londres), desfrutando o Prêmio Molière de 1970, ganho com Abre a janela e deixa entrar o ar puro e o sol da manhã. Por seu texto elegante, preciso e delicioso, este livro com as recordações de Bivar, muito mais do que um simples relato biográfico, acabou tornando-se um cult sobre as andanças e os tumultos dos anos 1970.

283. Ovelhas negras – Caio Fernando Abreu – 240 p.“Nunca pertenci àquele tipo histérico de escritor que

rasga e joga fora. Ao contrário, guardo sempre as várias versões de um texto. (...) Graças a essa obsessão foi que nasceu Ovelhas negras, livro que se fez por si durante 33 anos. De 1962 até 1995, dos 14 aos 46 anos, da fronteira com a Argentina à Europa. (...) Uma espécie de autobio-grafia ficcional, uma seleta de textos que acabaram ficando fora de livros individuais. Alguns, proibidos pela censura militarista; outros, por mim mesmo, que os condenei por obscenos, cruéis, jovens, herméticos etc. Eram e são textos marginais, bastardos, deserdados. (...). Afinal, como Rita Lee, sempre dediquei um carinho todo especial pelas mais negras das ovelhas.” (Trecho da introdução de Caio Fernando Abreu)

284. O fantasma de Canterville e outras histórias – Oscar Wilde – Trad. Beatriz Viégas-Faria e outros – 228 p.

Um quiromante viu um assassinato na palma da mão de Lorde Arthur Saville. Só havia uma solução possível: Lorde Arthur teria que cumprir seu destino antes de se casar com seu grande amor, a doce e inocente Sybill. Em O fantasma de Canterville, um fantasma habilidoso vê o feitiço virar contra o feiticeiro quando – na própria casa que ele “assombrava” – é aterrorizado por seus novos pro-prietários americanos. Esta seleção inclui ainda O amigo devotado; o comovente O príncipe feliz, um dos mais populares contos infantis de Wilde; O retrato de Mr. W. H. e outros. Escritas entre 1887 e 1891, estas oito narrativas confirmam a reputação de Oscar Wilde (1854-1900) como um mestre na arte de contar histórias.

89

Page 124: Catalogo Pocket 2012

285. Receitas de Yayá Ribeiro – Celia Ribeiro – 204 p.Este livro foi lançado originalmente em 1934 pela

Editora Globo de Porto Alegre e, com o tempo, tornou-se um verdadeiro clássico da gastronomia brasileira. Nacio-nalmente considerado como a “bíblia do doce caseiro”, este livro desvenda, em centenas de receitas apresentadas minuciosamente, além do fascínio do mundo dos doces, as delícias dos salgados. Desde as recomendações mais simples e valiosas, como os pontos de calda, até os quitutes mais sofisticados, temos no trabalho de Yayá e na revisão criteriosa de sua neta Celia Ribeiro muito mais do que um livro de receitas; Receitas de Yayá Ribeiro significa hoje, no Brasil, a verdadeira memória da arte de fazer doces e

salgados no sul do país, um documento precioso destinado a transmitir para as novas gerações os segredos e a arte da grande quituteira.

286. A galinha degolada seguido de Heroísmos – Horacio Quiroga – Trad. Sergio Faraco – 146 p.

Horacio Quiroga (Salto, 1878 - Bue nos Aires, 1937) é um escritor latino-americano, ombreando-se com Jorge Luis Borges, Lugones, Juan Carlos Onetti, como alguns dos maiores escritores formados entre Montevidéu e Buenos Aires. Estes e outros grandes autores souberam criar uma literatura muito peculiar, em que a temática urbana e o enigma do pampa se fundem, estabelecendo um estilo e uma abordagem singulares e distintos de uma narrativa latino-americana mais festejada e exótica. Horacio Qui-roga foi escritor e diplomata, tendo vivido uma existência dramática marcada pela tragédia. Os contos aqui reunidos refletem esta alma perturbada e a força do trágico na

experiência humana.

287. O último adeus de Sherlock Holmes – Sir Arthur Conan Doyle – William Lagos – 232 p.

Em O último adeus de Sherlock Holmes, publicado inicialmente em 1917, Sherlock Holmes, à sua maneira inimitável e sempre acompanhado pelo dr. Watson, resolveu oito casos muito peculiares, que abrangem desde rapto e assassinato até furto e traição. Arthur Conan Doyle (1859-1930) escreveu histórias dotadas de enredos engenhosos ambientados no maravilhoso clima da Inglaterra no final da época vitoriana, que são lidas até hoje por todo o mundo. Na Coleção L&PM POCKET, o leitor encontrará todas as aventuras de Sherlock Holmes; um verdadeiro ban quete para os amantes da boa literatura de suspense e mistério.

90

Page 125: Catalogo Pocket 2012

288. Anonymus Gourmet em Histórias de cama & mesa – J. A. Pinheiro Machado – 168 p.

Aqui estão as aventuras do Anonymus Gourmet em textos de leitura agradável e envolvente. José Antonio Pinheiro Machado, o Anonymus Gourmet, escreve exata-mente como cozinha: com bom humor, usando ingredientes selecionados, trabalhando de forma simples e direta, e o resultado é sempre saboroso. Na verdade, o escritor surgiu antes do apresentador de TV e, no começo, o Anonymus Gourmet era um personagem de ficção do escritor José Antonio Pinheiro Machado. Hoje, criador e criatura se confundem nos programas de TV, nos livros de receitas culinárias e também neste livro de deliciosas histórias curtas. J. A. Pinheiro Machado é advogado, jornalista e escritor, autor, entre outros, de O brasileiro que ganhou o Prêmio Nobel e 233 receitas do Anonymus Gourmet.

289. Topless – Martha Medeiros – 176 p. – Prêmio AçoriAnos destA-que em crônicA 1998 – PrefeiturA municiPAl de Porto Alegre

Martha Medeiros conquistou milhares de leitores através de seu trabalho de cronista e poeta. Chamou a atenção de intelectuais do porte de Millôr Fernandes e Caio Fernando Abreu, entre outros, e rapidamente se impôs como uma das cronistas de maior empatia com o público leitor nos jornais em que é publicada.

Topless foi lançado em edição convencional em 1997. É um livro que reúne 54 crônicas de Martha Me deiros, numa poderosa amostra do trabalho que a consagrou como uma das mais importantes cronistas em atividade no país. Publicou pela L&PM Editores os best-sellers Trem-bala (1999), Non-stop (2001), a coletânea Poesia reunida (1999), entre outros.

290. Mais receitas do Anonymus Gourmet – J. A. Pinheiro Machado – 224 p.

José Antonio Pinheiro Machado, o Anonymus Gour-met, é um fenômeno da TV brasileira. Com seus pro gramas na RBS TV e TVCOM, do Rio Grande do Sul, ele conquis-tou um grande público que aposta no sabor, na simplicidade e na originalidade de suas receitas. Mais receitas promove um novo encontro com o grande gourmet e suas surpresas de forno e fogão.

J. A. Pinheiro Machado é advogado, jornalista e escri-tor, autor dos livros de ficção Copos de cristal, O brasileiro que ganhou o Prêmio Nobel, Enciclopédia das mulheres, entre outros, e dos best-sellers 233 receitas do Anonymus Gourmet e Novas receitas do Anonymus Gourmet.

91

Page 126: Catalogo Pocket 2012

291. Origens do discurso democrático – Donaldo Schüler – 126 p.

A base da democracia antiga é o discurso. Palavras dirigem homens, constroem cidades, desvendam misté-rios, abrem rotas à liberdade. Reflexão e ação política se desenvolveram juntas. Mobilidade discursiva e imprevi-sibilidade humana floresceram juntas. A própria palavra se impôs à reflexão. As inquietações de então ainda nos perturbam. Retornar à Grécia é abrir veredas no cipoal de nossas dúvidas. A literatura grega é o lugar para se refletir sobre as virtudes do discurso e as ameaças à democracia.

Donaldo Schüler é doutor em Letras e livre-docente pela UFRGS. Escreveu ensaios, entre eles, Teoria do romance, Heráclito e seu (dis)curso, Narciso errante, Eros: dialética

e retórica, Na conquista do Brasil, e romances, entre eles Faustino, Pedro de Malasartes, Império caboclo. Traduziu o romance Finnegans Wake, de James Joyce, e Antígona, de Sófocles (entre outras tragédias).

292. Humor politicamente incorreto – Nani – 112 p.Este é um livro em que se percebe por inteiro o talento

e a irre verência de Nani, desenhista de primeira linha e um dos mais destacados cartunistas brasileiros. Em Humor politicamente incorreto, Nani combina cartuns e textos em que a tônica é uma sátira crua e hilariante ao chavão do “politicamente correto”, cuja institucionalização tornou chato o que era revolucionário.

293. O teatro do bem e do mal – Eduardo Galeano – Trad. Sergio Faraco – 128 p.

Este livro é uma reunião de artigos publicados por Eduardo Galeano na imprensa do mundo inteiro, abor-dando questões cruciais de nossa época, no plano social, econômico, político, militar, ecológico, etc.

Eduardo Galeano nasceu em Montevidéu, Uruguai, em 1940. É jornalista e escritor, autor entre outros livros da trilogia Memória do fogo, As veias abertas da América Latina, O livro dos abraços, Palavras andantes, Dias e noites de amor e de guerra, De pernas pro ar, Futebol ao sol e à sombra e Mulheres.

92

Page 127: Catalogo Pocket 2012

294. Garibaldi & Manoela – Josué Guimarães – 88 p.Esta é a última novela do grande escritor Josué Gui-

marães. Um texto preciso e delicado, em que mais uma vez temos a marca do seu talento incomparável. Numa novela simples, ele constrói uma história requintada, plena de verdadeira emoção, em que o leitor, fascinado, acompanha o triste e belo romance entre Giuseppe Garibaldi e Ma-noela, sobrinha do general Bento Gonçalves, comandante dos Farrapos. O ambiente é a Revolução Farroupilha, que assolou o Rio Grande entre 1835 e 1845; um tempo difícil, de homens duros e bravos guerreiros; um tempo em que nem as privações nem as batalhas conseguiram romper os fortes preconceitos.

Josué Guimarães (1921-1986), romancista e jornalista, é considerado um dos grandes escritores brasileiros do século XX.

295. 10 dias que abalaram o mundo – John Reed – Trad. Armando Gimenez – 376 p.

Considerado como a primeira grande reportagem moderna, este livro é uma minuciosa e vibrante descrição da revolução comunista de 1917 na Rússia. Ler 10 dias que abalaram o mundo é como assistir pessoalmente aos dramá-ticos acontecimentos que culminaram com a instauração de um regime que durou mais de meio século e esteve no centro dos principais acontecimentos do século XX. John Reed nasceu no Oregon, nos Estados Unidos, em 1887, e morreu em Moscou, em 1920. Deslocado para a Europa em 1914 pela Metropolitan Magazine para a cobertura da Primeira Guerra Mundial, recém-iniciada, Reed e sua esposa, Louise Bryant, percorreram os Balcãs e chegaram a Moscou no auge do movimento revolucionário. Em Moscou, aproximou-se de Lênin e outros líderes comunistas, identificando-se com os ideais comunistas da Revolução.

296. Numa fria – Charles Bukowski – Trad. Marcos Santarrita – 232 p.

Bukowski nasceu na Alemanha em 1920 e morreu nos Estados Unidos em 1994. Veio para a América com dois anos e tornou-se um dos maiores poetas e ficcionistas dos Estados Unidos. Santo padroeiro dos bêbados escritores, escreveu, entre outros clássicos, Crônica de um amor louco, Fabulário geral do delírio cotidiano e Notas de um velho safado. Alguns de seus diálogos são memoráveis, e a violência de sua linguagem geralmente oculta uma indis-farçável ternura pelos fracassados. Numa fria é Bukowski puro: uma preciosa coletânea de contos, gênero ao qual ele se dedicou mais intensamente.

93

Page 128: Catalogo Pocket 2012

297. Poesia de Florbela Espanca – vol. 1 – Florbela Es­panca – 176 p.

A Coleção L&PM POCKET lança dois volumes que incluem todos os livros publicados por Florbela Espanca (1894-1930) e quase a totalidade da sua obra poética. Florbela nasceu no Alentejo e escreveu os primeiros versos ainda na sua época de estudante.

Os poemas escritos por ela viriam a ser reunidos so-mente após a sua morte. Hoje, Florbela é uma das maiores representantes da poesia em língua portuguesa.

298. Poesia de Florbela Espanca – vol. 2 – Florbela Es­panca – 160 p.

Florbela Espanca tem sido considerada, com muita justiça, a figura feminina mais importante da literatura portuguesa em todos os tempos. Sua poesia, mais signifi-cativa do que seus contos e produto de uma sensibilidade exacerbada por fortes impulsos eróticos, corresponde a um verdadeiro e ousado diário íntimo, cuja temperatura de con-fidência só encontra semelhança nas Cartas portuguesas, de Mariana Alcoforado.

299. Escreva certo – Édison de Oliveira e Maria Elyse Bernd – Nova ortografia – 152 p.

Escreva certo é um livro-chave para quem quer escrever corretamente em português. Foi escrito pelos professores Édison de Oliveira e Maria Elyse Bernd a partir das res postas e explicações do professor Édison às dúvidas dos ouvintes e telespectadores em sua participação junto à imprensa. Escreva certo explica, de forma clara e bem-humorada, muitas “armadilhas” da nossa língua, principalmente de palavras com grafia semelhante, mas com sentido diferente, ou de palavras com o mesmo som, porém com grafia diversa.

Édison de Oliveira escreveu, entre outros livros, Análi-se sintática, A comunicação através das palavras, O hífen

e outras dúvidas, Todo mundo tem dúvida, inclusive você.

94

Page 129: Catalogo Pocket 2012

300. O vermelho e o negro – Stendhal – Trad. Paulo Neves – 520 p.

Entre todos os romances produzidos na história da litera-tura mundial, O vermelho e o negro é o mais clássico, vasto, célebre, radical e brilhante. A saga romântica de Julien Sorel e suas “eternas e definitivas” amadas sra. de Rênal e Mathilde de La Mole é um marco na arte de escrever e no romance, além de retratar como ninguém as complexas relações sociais na França do período da Restauração napoleônica. Inspirado em fatos reais (um escândalo entre famílias de destaque da bur-guesia francesa), O vermelho e o negro rompe com a tradição do romantismo, introduzindo o realismo no romance francês. Henri Beyle, dito Stendhal, nasceu em Grenoble, na França, em 1783, e morreu em Paris, em 1842.

301. Ecce homo – Friedrich Nietzsche – Trad. Marcelo Backes – 192 p. – Prêmio AçoriAnos destAque em trAdução 2004 – PrefeiturA municiPAl de Porto Alegre

Ecce homo. De como a gente se torna o que a gente é, a mais poética – e a mais grandiosa – dentre as obras dedicadas ao egocentrismo humano, é também a mais singular das au-tobiografias que o mundo um dia conhe ceu. Gerada no limiar entre a razão e a loucura, Ecce homo está longe de ser apenas o produto da insânia. Nietzsche foi um dos mais importantes pensadores alemães de todos os tempos e estendeu a área de sua in-fluência para muito além da filosofia, adentrando a literatura, a poesia e todos os âmbitos das belas-artes. Um dos críticos mais ferozes da religião, da moral e da tradição filosófica do ocidente, escreveu, ele mesmo, a melhor obra para entender a obra de Nietzsche. É o Ecce homo, sua au-tobiografia escrita aos 44 anos, o último suspiro antes do declínio, um dos mais belos livros da história da filosofia.

302(7). Comer bem, sem culpa – Dr. Fernando Lucchese, J. A. Pinheiro Machado e Iotti – 176 p.

Um gourmet, um médico e um humorista juntaram-se para produzir um livro que é pura informação. Em Comer bem, sem culpa você tem as receitas do Anonymus Gourmet comentadas e endossadas pelo dr. Fernando Lucchese. E, de quebra, o humor de Iotti com seu Radicci, que vai pro-vocar gargalhadas ao enfrentar o Anonymus e o doutor com churrasco gordo, muito bacon e doses industriais de vinho.

95

Page 130: Catalogo Pocket 2012

303. O livro do Cesário Verde – Cesário Verde – 120 p.Cesário é o poeta de Lisboa e da vida rural periférica,

cantadas em sua pequena obra com irretocável lucidez, sensibilidade e beleza. A crítica literária estranhou a ori-ginalidade de sua poesia e fingiu ignorá-lo, levando-o, em agosto de 1880, a um magoado desabafo: “Literariamente parece que Cesário Verde não existe”. Mas ele existiu, sim, e como! Era uma voz singular entre os românticos de seu tempo, um inovador da expressão poética e, hoje em dia, é considerado um dos precursores do modernismo em Portugal. José Joaquim Cesário Verde (1855-1886) nas ceu em Lisboa, cursou a Universidade de Coimbra e ocupou-se dos negócios de seu pai até sua morte prematura aos 31

anos. O livro do Cesário Verde é sua única obra, reunida e publicada por seu amigo Silva Pinto um ano depois da sua morte.

305. 100 receitas de macarrão – Sílvio Lancellotti – 172 p. Aqui estão as melhores e principais receitas de macar-

rão. No entanto, para gostar deste livro não é preciso gostar de cozinhar. Sílvio Lancellotti escreve como cozinha e faz as duas coisas da mesma forma que fala: encantando seus convidados. Percorrer as páginas deste livro é mais do que leitura. É uma degustação.

Sílvio Lancellotti é jornalista, escritor, romancista e cozinheiro. Descendente de italianos, trabalhou em algumas das maiores redações jornalísticas do país, como a das re-vistas Playboy e Veja. É autor das seguintes obras: O livro do macarrão (L&PM Editores), O livro dos molhos (L&PM Editores), 100 receitas de macarrão e Honra ou vendetta,

estes dois últimos disponíveis na Coleção L&PM POCKET.

306. 160 receitas de molhos – Sílvio Lancellotti – 172 p.Neste livro, você verá que a ciência dos molhos é

muito mais fácil do que se imagina. Aprendizes atentos podem obter vitórias já na primeira viagem. O comandante Lancellotti, capitão-de-longo-curso da arte da gastronomia, além de primoroso cozinheiro, é um jornalista que escreve com clareza e talento.

Sílvio Lancellotti é jornalista, escritor, romancista e cozinheiro. Descendente de italianos, trabalhou em algumas das maiores redações jornalísticas do país, como a das re-vistas Playboy e Veja. É autor das seguintes obras: O livro do macarrão (L&PM Editores), O livro dos molhos (L&PM Editores), 100 receitas de macarrão e Honra ou vendetta,

estes dois últimos disponíveis na Coleção L&PM POCKET.

96

Page 131: Catalogo Pocket 2012

307. 100 receitas light – Helena e Ângela Tonetto – 160 p.Sabor e saúde em baixas calorias. Este é o objetivo

deste livro e do trabalho realizado por Helena e Ângela Tonetto – ambas se formaram em psicologia, mas um talento especial fez com que fossem para o ramo de ali-mentos – em sua rede nacional de lojas Substância, que desde 1986 fornece cardápios em que sofisticação e sabor combinam com leveza e requinte.

Estas 100 receitas, criteriosamente selecionadas, provam que você pode ter todas as delícias da boa mesa com baixas calorias. São receitas fáceis que acabam com o mito de que poucas calorias significa falta de sabor. Um dos grandes best-sellers da Coleção.

308. 100 receitas de sobremesas – Celia Ribeiro – 170 p.Sem dúvida, é este um dos legados portugueses ao

Brasil: 500 anos de doces e quitutes deliciosos. A jornalista Celia Ribeiro apresenta 100 receitas deliciosas de sobreme-sas e dá destaque aos doces portugueses e sua história numa menção aos 500 anos da descoberta do Brasil.

Comparada aos fogos de artifício no final de uma gran-de festa, a sobremesa é o fecho brilhante de uma refeição. Pavê de chocolate, pudim de claras, torta de maçã e nozes, sorvete de laranja são algumas das simples, mas deliciosas, receitas que você encontrará neste livro.

309. Mais de 100 dicas de churrasco – Leon Dziekaniak – 170 p.

O churrasco teve origem nos pampas gaúchos, conquis-tou as cidades, ultrapassou as fronteiras do Rio Grande e transformou-se na verdadeira “paixão nacional”.

Do Oiapoque ao Chuí, é o preferido pelo sabor e pela oportunidade de reunir amigos e confraternizar em volta do fogo. Neste livro, você encontrará tudo o que precisa saber para fazer um bom churrasco: das carnes aos comple-mentos, passando pelas artes e artimanhas de assar, fazer o fogo, temperar, cortar, servir.

Mais de 100 dicas de churrasco é um manual com-pleto, bem escrito, inteligente e provocativo, que cobre toda a extensão dessa nobre arte do Rio Grande do Sul e do Prata, valoriza as melhores iniciativas, simplifica o que parece obscuro e acessível apenas a iniciados.

97

Page 132: Catalogo Pocket 2012

310. 100 receitas de acompanhamentos – Carmen Cabe­da – 156 p.

Um happy hour ou um jantar na casa de Carmen Ca-beda representa um regalo ao paladar e aos olhos. De suas viagens, Carmen gos ta de trazer temperos raros, logo em-pregados nos pratos que apresenta em mesas atraentes. De suas experiências, da prática constante e da curiosidade em relação ao novo, surgem receitas que generosamente divide com as suas alunas de culinária, com os amigos e, agora, com os milhares de leitores da Coleção L&PM POCKET/gastronomia. Um livro especial, em que o acompanhamento é o protagonista e nos dá a oportunidade de optar entre uma centena de magníficas sugestões.

311. Honra ou vendetta – Sílvio Lancellotti – 750 p.Honra ou vendetta é um dos grandes lançamentos dos

últimos anos no Brasil. Tratando de um tema de grande atualidade e escrito num ritmo alucinante, é um destes raros livros que, pela arte do grande escritor, prendem o leitor da primeira à última frase. Palermo, Nova York, Rio de Janeiro e São Paulo. Por essas quatro cidades trafegam Tony Castellamare e os seus homens, todos eles integrantes de um dos braços da Máfia. O livro de Sílvio Lancellotti, mescla de fatos reais com ficção, principia no dia em que um atentado mata a mulher e os três filhos de Tony numa rua de Palermo. Sílvio Lancellotti é jornalista, escritor, romancista e cozinheiro.

312. A alma do homem sob o socialismo – Oscar Wilde – Trad. Heitor Ferreira da Costa – 96 p.

“(...) não há necessidade alguma de separar o monarca da plebe: toda autoridade é igualmente má. Há três espécies de déspota. Há o que tiraniza o corpo. Há o que tiraniza a alma. Há o que tiraniza o corpo e a alma. O primeiro chama-se Príncipe. O segundo chama-se Papa. O terceiro chama-se Povo.”

Oscar Wilde (1854-1900), o grande romancista e dramaturgo inglês, marcou a cultura ocidental do final do século XIX por sua obra elegante, vanguardista e original e por suas ideias libertárias. Neste ensaio, o articulista preciso analisa, à luz da realidade do século XIX – mas nem por isso menos atual –, o socialismo como grande opção para

o humanismo, desde que mantida antes de tudo a Individualidade. Wilde, neste primoroso estudo, demonstra que a autoridade, seja ela qual for, e a propriedade estão na origem de todas as deformações sociais.

98

Page 133: Catalogo Pocket 2012

314. Os varões assinalados – Tabajara Ruas – 544 p.No século XIX, no Rio Grande do Sul, os caudilhos

Bento Gonçalves da Silva e Antônio de Souza Netto co-mandaram uma revolução republicana e abolicionista contra o império monár quico. Os varões assinalados narra, com detalhes minuciosamente pesquisados, desde as negocia-ções que fracassaram e precipitaram a sangrenta guerra até as batalhas, as marchas, as prisões, as fugas espetaculares, os amores, as paixões, as vitórias, as derrotas e as traições. Ao lado de Bento e de Netto há uma inesquecível galeria de personagens históricos, complexos e misteriosos: Bento Manuel, o traidor aliado de Satanás, Garibaldi, o revolucio-nário que enlouquecia as mulheres, Manuela, a que morreu de amor, Anita, a que viveu por amor, Caetana, a matriarca... Neste romance, a História vira Mito.

315. Édipo em Colono – Sófocles – Trad. do grego e pref. Donaldo Schüler – 142 p. – Prêmio AçoriAnos destAque em trAdução 2004 – Pre-feiturA municiPAl de Porto Alegre

Quem conhece Édipo rei e Antígona não pode ignorar Édipo em Colono, uma das últimas tragé dias escritas por Sófocles. Reencontramos o tirano de Tebas – outrora glorioso – cego, exilado, velho, desamparado, andarilho. Esta peça sofocliana, centrada em Édipo e sua atormentada família, confronta o homem com a velhice e os mistérios da morte. Sofrimentos ensinam. Quem passa por agruras alcança um saber que não é peculiar ao homem no fogo da ação. O es-panto abre um abismo entre o homem e a natureza. Édipo em Colono aprofunda o abismo. Põe em discussão o sentido da vida. Com esta leitura, a compreensão do trágico se alarga. A peça é enriquecida ainda pela presença de Antígona, uma jovem de ternura e dedicação exemplares.

316. Lisístrata – A greve do sexo – Aristófanes – Trad. Millôr Fernandes – 128 p.

As mulheres atenienses, cansadas das aflições da guerra e sem poder político, fazem o que está ao seu alcance para pôr fim aos conflitos que estraçalham a Grécia do século V a.C.: decidem recusar-se aos seus maridos, em uma greve de sexo, enquanto estes não assinarem um tratado de paz. De quebra, elas se apoderam do tesouro da cidade para minar novas incursões militares. Aristófanes põe em cena Lisís--trata, a comandante da revolta feminina e a primeira hero-ína de uma comédia. Nesta obra pacifista, que mantém sua força cômica, sua atualidade e sua pertinência, as mulheres e as mães posicionam-se contra a guerra e a mortandade.

99

Page 134: Catalogo Pocket 2012

317. Sonhos de Bunker Hill – John Fante – Trad. Lúcia Brito – 176 p.

Em uma Los Angeles frenética, que vive a época da explosão do cinema hollywoodiano, na década de 1930, um aspirante a escritor ganha a vida como garçom. Nem isso: como auxiliar de garçom. Com 21 anos, nenhum dinheiro no bolso e uma ingenuidade típica do interior americano, Arturo Bandini tenta embrenhar-se entre os roteiristas, atores, produtores e agentes do mundo cinematográfico, em busca de um lugar ao sol, por pequeno que fosse. O acaso o golpeia: ora o coloca frente a frente com personagens absurdos, ora macula vertiginosamente os sonhos do anti--herói. Neste livro de 1982, um John Fante maduro revisita o protagonista que apareceu no seu primeiro romance, Wait

until spring, Bandini, de 1938, e que foi o precursor de personagens perdidos, perplexos e desiludidos de escritores da literatura norte-americana de meados do século XX.

318. Os deuses de Raquel – Moacyr Scliar – 128 p.Ferenc Snezes é um judeu húngaro, professor de latim

e oriundo de uma família rica. O dinheiro que herdou do pai foi-se num desastrado projeto de uma Escola de Altos Estudos de Língua Latina. Apesar de sua mulher preferir a Europa, Ferenc vem para o Brasil recomeçar a vida em Porto Alegre. Tenta o ensino latinista, mas acaba dono de uma ferragem. Assim começa a existência de Raquel, filha de Ferenc: do bairro Partenon ela vê a vida, ouve murmú-rios, conhece Miguel, tem premonições, é diferente, trágica. Numa atmosfera onírica, esta história se desenvolve entre a realidade e o sonho, entre demônios e deuses.

319. O colosso de Marússia – Henry Miller – Trad. Cora Rónai – 252 p.

Poucos escritores do século XX atingiram a glória internacional como Henry Miller. Nascido no Brooklyn, em Nova York, em 1891, foi um homem que cultivou a con-trovérsia como o combustível de uma vida longa e intensa. Em O colos so de Marússia, Henry Miller recupera – à sua maneira – o velho e bom gênero dos “livros de viagens”. Ele narra sua estada na Grécia no início da Segunda Guerra e o seu deslumbramento ao conhecer o poeta Katsimbalis, poderosa personalidade que Miller ouve e analisa para o leitor, levando este último a uma viagem vertiginosa por uma Grécia iluminada e enigmática. O colosso de Marússia é sobretudo um belo livro, repleto de mistério e fascínio.

100

Page 135: Catalogo Pocket 2012

320. As eruditas – Molière – Trad. e adap. Millôr Fernandes – 156 p.

Henriqueta e Armanda são as duas filhas de Filomena e Crisaldo, um fidalgo da alta sociedade parisiense. Filomena deslumbrara-se com o mundo das letras e da filosofia a ponto de querer casar Henriqueta com Tremembó, um oportunista que visa conseguir, através de seus versos, a mão e o dote de uma das moças. Mas Henriqueta – ao contrário de sua irmã – não se sensibiliza com floreios e vã metafísica, preferindo para noivo Cristóvão, um jovem preterido por Armanda devido à sua simplicidade intelec-tual. Com esta trama, Molière – o maior comediante do teatro moderno – esmiúça a hipocrisia, a crueldade e outras fraquezas humanas.

321. Radicci 1 – Iotti – 120 p.O Radicci é uma caricatura do colono italiano que apor-

tou ao sul do Brasil no final do século XIX. Verdadeiro anti--herói, faz um contraponto ao mito do italiano trabalhador, perseverante e culto: é beberrão, vadio, grosso, machista e tem péssimos hábitos de higiene. No entanto, Iotti, seu criador, consegue com Radicci um humor de costumes tão hilariante quanto refinado que faz dele um dos personagens mais queridos e carismáticos da imprensa do sul do país. Carlos Henrique Iotti nasceu em 1964, em Caxias do Sul, na serra gaúcha. É jornalista, cartunista e pescador. Publi-cou vários livros de cartuns e está diariamente nos jornais Zero Hora e Pioneiro, do Rio Grande do Sul, O Estado do Paraná, de Curitiba, e Jornal de Santa Catarina, de Blu me nau.

322. Os Sete contra Tebas – Ésquilo – Trad. Donaldo Schüler – 108 p.

A guerra que volta a atormentar é o núcleo de Os Sete contra Tebas. Ésquilo conheceu Atenas como imbatível potência marítima. A imagética náutica não admira. Tebas é um barco sacudido pelas águas em noite tempestuosa. O exército comandado por Polinice lembra o ataque persa à cidade de Atenas. Os espectadores confrontam-se com os seus próprios conflitos. Eles sabem que o orgulho do guerreiro pode precipitá-lo à ruína. O homem é um enigma não decifrado. Nada garante que seja confiável a máscara que para nós mesmos construímos. Figuras prometeicas roubam, além do fogo, a glória dos deuses. O co nhecimento de si vale mais que o hábil manejo das armas.

101

Page 136: Catalogo Pocket 2012

323. Brasil: terra à vista! A aventura ilustrada do Desco-brimento – Eduardo Bueno – 136 p.

Velhos marinheiros assombrados pelo desafio da aventura. O mar tenebroso engolindo barcos. Homens duros enfrentando o desconhecido. O medo das serpentes gigantescas, do abismo da borda do mundo. De repente, precedido por aves e sargaços, surge verdejante na linha do horizonte o indício concreto de um novo mundo. Terra à vista! Palavras mágicas que imobilizam aqueles homens já alquebrados pela longa travessia. Palavras mágicas que ecoam pela grande frota como um bálsamo para as terrí-veis privações. Não mais o medo dos monstros, das ondas enormes, do escorbuto, da fome e da sede. Ao longe está a graça alcançada, o paraíso revelado. Na praia, os tupi-

niquins, ancestrais moradores desta terra cálida, verde e venturosa, observam espantados o espetáculo inédito. Eduardo Bueno traz para os leitores a emoção da aventura vivida por homens de carne e osso.

324. Radicci 2 – Iotti – 120 p.O Radicci é uma caricatura do colono italiano que

aportou ao sul do Brasil no final do século XIX. Verda-deiro anti-herói, faz um contraponto ao mito do italiano trabalhador, perseverante e culto: é beberrão, vadio, grosso, machista e tem péssimos hábitos de higiene. No entanto, Iotti, seu criador, consegue com Radicci um humor de costumes tão hilariante quanto refinado, que faz dele um dos personagens mais queridos e carismáticos da imprensa do sul do país. Carlos Henrique Iotti nasceu em 1964, em Caxias do Sul, na serra gaúcha. É jorna lista, cartunista e pescador. Publicou vários livros de cartuns e está diaria-mente nos jornais Zero Hora e Pioneiro.

325. Júlio César – William Shakespeare – Trad. Beatriz Viégas-Faria – 144 p.

Há nesta peça quatro personagens principais, todos profundamente ambíguos e contraditórios. Os leitores estão convidados a encontrar nas palavras de Shakespeare, traduzidas por Beatriz Viégas-Faria, os indícios sutis da riqueza psicológica de cada um: César, Brutus, Cássio, Antônio. Mais do que isso: Júlio César alcançou a celebri-dade também por trazer em seu texto um dos mais famosos monólogos da história do teatro. A longa e emocionante fala de Marco Antônio com o cadáver de César nos braços diante de uma multidão enfurecida e hostil. Essa fala é um exemplo impressionante do poder da palavra e de como ela pode ser utilizada para mudar o rumo da história.

102

Page 137: Catalogo Pocket 2012

326. A carta de Pero Vaz de Caminha – Comentada por Silvio Castro – 160 p.

“(...)A carta de Pero Vaz de Caminha, chamada, com razão, de certidão de nascimento do Brasil. Caminha con-seguiu capturar, com requinte e minúcia, os dias inaugurais do futuro país. Com um olhar generoso e preciso, cantou a pureza das águas e a exuberância dos recursos naturais e pregou a comunhão entre os povos. Vislumbrou Pindorama como uma espécie de Terra sem Males, um lugar paradi-síaco. Seu testemunho difere frontalmente do espírito de conquista e ‘cruzada’ que caracterizou boa parte do ciclo de descobertas portuguesas.” (Eduardo Bueno in Brasil: terra à vista!) Esta edição foi organizada e transcrita na forma original e comentada pelo professor, romancista e historiador Silvio Castro, a partir da carta de Caminha.

327. Cozinha Clássica – Sílvio Lancellotti – 240 p.Este é muito mais do que um livro de receitas. Sílvio

Lancellotti, escritor de talento, cozinheiro célebre e jorna-lista renomado, faz, neste necessário O livro da cozinha clássica, um balanço das receitas consagradas pela huma-nidade ao longo dos tempos. Da cocquille saint-jacques ao hot-dog, do risoto alla milanese à polenta, o autor apresenta a história de cada prato, quem foram seus inventores e quais as transformações pelas quais cada iguaria passou. E, depois de nos deixar com água na boca, o autor-cozinheiro fornece as receitas por ele testadas. Com um texto tão delicioso quanto o próprio assunto, Lancellotti traz à luz histórias e curiosidades gastronômicas, desmistificando lendas vãs. Um glossário auxilia na compreensão de sutilezas e meandros culinários mais complicados.

328. Madame Bovary – Gustave Flaubert – Trad. Ilana Heine-berg – 336 p.

Emma é uma mulher sonhadora, pequeno-burguesa criada no campo que aprendeu a ver a vida através da literatura sentimental. Bonita e requintada para os padrões provincianos, casa-se com Charles Bovary, um médico interiorano tão apaixonado pela esposa quanto entediante. Nem mesmo o nascimento de uma filha dá alegria ao in-dissolúvel casamento ao qual a protagonista sente-se presa. Como Dom Quixote, que leu romances de cavalaria demais e pôs-se a guerrear com moinhos, ela tenta dar vida e paixão à sua existência, no que se revelará uma sucessão de erros e uma descida ao inferno. Nunca um romancista talhou com tanto esmero a mente e as aflições de sua personagem.

103

Page 138: Catalogo Pocket 2012

329. Dicionário do viajante insólito – Moacyr Scliar – 144 p.Neste Dicionário do viajante insólito você terá de A a Z

um bem-humorado conjunto de histórias, dicas, lembranças e causos contados por um escritor que entende do que está falando. Viajante contumaz, Scliar usa do tema da viagem para praticar a boa literatura, percorrendo países e perscru-tando a ansiosa alma do turista em um relato saboroso que conduz a situações com as quais muitos de nós certamente nos identificaremos.

Moacyr Scliar nasceu em Porto Alegre em 1937. Al-guns de seus principais livros são O exército de um homem só, A guerra no Bom Fim e Mês de cães danados. Scliar foi colunista dos jornais Folha de São Paulo e Zero Hora e

membro da Academia Brasileira de Letras. Morreu em Porto Alegre, em 2011.

330. O capitão saiu para o almoço e os marinheiros tomaram conta do navio – Charles Bukowski – Trad. Bettina Becker – 152 p.

Publicado quatro anos após sua morte (em 1994), este livro é praticamente um testamento literário e filosófico do velho mestre Charles Bukowski. São trechos do seu diário selecionados por ele mesmo entre 1991 e até poucos dias antes de morrer. Dramático, na medida em que mostra a aproximação do fim, O capitão saiu para o almoço e os marinheiros tomaram conta do navio é, também, puro Bukowski: seco, cético, maldito e maravilhosamente bem escrito.

Charles Bukowski nasceu em Andernach, Alemanha, em 1920, e morreu nos Estados Unidos (onde vivia desde os dois anos), em 1994. Escreveu mais de quarenta livros

em prosa e poesia.

331. A carta roubada – Edgar Allan Poe – Trad. William Lagos – 208 p.

A queda da casa de Usher é a história de um estranho casal de irmãos cuja corrupção moral e psíquica é refleti-da na falência física da mansão gótica onde moram. Um homem que esquizofrenicamente se sente perseguido por um sujeito de mesmo nome que tenta usurpar-lhe a vida e a identidade em William Wilson. Um ressentido que trai-çoeiramente atrai o seu inimigo para o mais horripilante local a fim de perpetrar uma vingança maturada há anos na narrativa O barril de amontillado. Um indivíduo que, em O poço e o pêndulo, se vê aprisionado por forças da Inquisição e, sozinho, é submetido à mais horripilante tortura psicoló-gica. A carta roubada, a última das histórias protagonizadas

por Auguste Dupin. Essas e outras assustadoras e penetrantes preciosidades compõem esta antologia de contos do grande Edgar Allan Poe (1809-1849).

104

Page 139: Catalogo Pocket 2012

332. É tarde para saber – Josué Guimarães – 152 p.No Rio de Janeiro da década de 1970, Mariana e Cás-

sio vivem uma grande paixão. Mas ela é filha de um rico empresário simpatizante da ditadura militar, e ele, um rapaz de origem humilde. No período mais repressivo do regime, quando todas as manifestações intelectuais e artísticas eram duramente censuradas, quando informantes do governo se infiltravam entre os jovens nas salas de aula do país e a vida política nada mais era do que um jogo de cartas marcadas, a triste realidade faz divergir o caminho dos dois jovens. Mariana prossegue com a sua protegida existência pequeno--burguesa, mas a vida de Cássio envolve-se cada vez mais numa aura de mistério.

333. O livro de bolso da astrologia – Maggy Harrisonx e Mellina Li – 184 p.

Maggy Harrisonx e Mellina Li explicam neste livro tudo o que você precisa saber para entender os princípios da Astrologia de modo a torná-la uma ferramenta útil e enriquecedora para o seu autoconhecimento. Do surgimento da Astrologia na Antiguidade, ainda de mãos dadas com a astronomia, passando por comentários sobre os mais céle-bres astrônomos e astrólogos de todos os tempos, até chegar à orientação prática de como encontrar o seu ascendente e como montar um mapa astral, as autoras desfazem mitos e explicam como se originou esta arte-ciência de 5 mil anos. Um glossário de termos astrológicos, além de tabelas e mapas, complementam e facilitam a leitura.

334. 1933 foi um ano ruim – John Fante – Trad. Lúcia Brito – 144 p.

No estado norte-americano do Colorado, Dominic Molise, dezessete anos, filho de um pedreiro e uma dona de casa temente a Deus, ambos imigrantes italianos, sonha em fugir do frio, ir para a Califórnia e tornar-se um grande arre messador de beisebol, graças ao seu vigoroso braço – dádiva concedida à miséria da sua vida. Enquanto isso não acontece, ele atura a avó ranzinza, os irmãos e o pai, que trai a sua mãe, pede segredo ao filho e ainda por cima desdenha dos seus sonhos esportivos, querendo transformá--lo em pedreiro como ele. Frequenta a casa de Kenny, filho de um dos homens mais ricos da cidade, e apaixona-se por Dorothy, a refinada irmã do amigo. 1933 é um ano ruim porque Dominic depara-se com as impossibilidades da vida humana e tem de escolher entre o seu sonho e a sua pequena existência.

105

Page 140: Catalogo Pocket 2012

335. 100 receitas de arroz – Aninha Comas – 136 p.Aninha Comas, a pioneira da moderna cozinha prá-

tica e sofisticada, reúne neste livro cem das suas receitas com o cereal mais importante da alimentação brasileira: o arroz. Branco ou integral, como prato principal ou acom-panhamento, salgado ou doce, soltinho ou como risoto, com ingredientes frugais ou requintados, Aninha ensina, de um modo fácil, as mais variadas maneiras de preparar e degustar o arroz. Autora de diversos livros, como 100 receitas, Receitas de Aninha Comas, Receitas completas e Tudo sobre congelamento, Aninha Comas dedica-se à alimentação desde a década de 1970.

336. Guia prático do português correto – vol. 1 – Orto-grafia – Cláudio Moreno – 192 p.

Entender as razões da aparentemente complicada língua portuguesa, aprender os seus princípios funcio nais e descobrir prazerosamente as suas maravilhas: é o que o conceituado professor Cláudio Moreno pretende partilhar com leitores e alunos neste Guia prático do Português correto – para gostar de aprender. Com uma linguagem totalmente acessível e não acadêmica, utilizando um tom coloquial bem-humorado, ágil e compreensível a todos, Moreno aborda as principais questões do nosso idioma. Este livro não dita leis rígidas, mas parte de uma ampla e moderna visão da língua, segundo a qual o uso é que define as regras, não o contrário. Moreno substitui as

usuais e frias regras gramaticais pela simples explicação dos fenômenos do Português, sempre aguçando a curiosidade dos leitores. O principal assunto deste livro é a ortografia.

337. Bartleby, o escriturário – Herman Melville – Trad. Cássia Zanon – 96 p.

Herman Melville (1819-1891) celebrizou-se por seu romance Moby Dick e por suas histórias de aventuras, como Taipi, paraíso de canibais (Coleção L&PM POCKET). Mas a narrativa de Bartleby, o escriturário: uma história de Wall Street é que resume a filosofia por trás de toda a obra do autor, considerado por muitos precursor do existen-cialismo do século XX. Bartleby é um escriturário que faz cópias de documentos. Dia após dia entra no escritório, não conversa com ninguém, esconde-se no seu canto e recusa-se a fazer tarefas com um invariável e desconcertante “prefiro não fazer”. A história é contada pelo chefe do escritório, que se esforça para perscrutar a misteriosa e impenetrável

personalidade do estranho funcionário.

106

Page 141: Catalogo Pocket 2012

338. Enterrem meu coração na curva do rio – Dee Brown – Trad. Geraldo Galvão Ferraz – Edição ampliada e atualizada – 400 p.

Enterrem meu coração na curva do rio (1970) é o eloquen te e meticuloso relato da destruição sistemática dos índios da América do Norte. Lançando mão de várias fontes, como registros oficiais, autobiografias, depoimen-tos e descrições de primeira mão, Dee Brown faz grandes chefes e guerreiros das tribos Dakota, Ute, Sioux, Cheyenne e outras contarem com suas próprias palavras sobre as batalhas contra os brancos, os massacres e rompimentos de acordos. Todo o processo que, na segunda metade do século XIX, terminou por desmoralizá-los, derrotá-los e praticamente extingui-los.

Com este livro, que foi traduzido para dezessete línguas e vendeu quatro milhões de cópias, Dee Brown, um dos maiores especialistas em história norte-americana, mudou o modo do mundo ver a conquista do Velho Oeste e a história do extermínio dos peles-vermelhas.

339. Um conto de Natal – Charles Dickens – Trad. Ademilson Franchini e Carmen Seganfredo – 152 p.

Em meio ao frio e à neve da cidade de Londres, à véspera do Natal, todos se preparam para a celebração do nascimento de Cristo. As donas de casa ocupam-se alegre-mente de seus assados, os homens, ansiosos, não veem a hora de voltar para casa, e as crianças perdem o sono pen-sando nos presentes. Apenas uma pessoa não parece feliz com o Natal: o velho Scrooge, homem de negócios sovina, ranzinza e solitário. Ele não vê razão para tanta alegria e inquieta-se com a folga que terá de dar ao seu secretário. Contudo, recebe a visita fantasmagórica de Marley, seu falecido sócio, que se arrepende de ter passado a vida atrás do dinheiro. Ele leva Scrooge a uma viagem inesquecível para tentar salvá-lo enquanto é tempo.

340. Cozinha sem segredos – José Antonio Pinheiro Machado – 184 p.

Anonymus Gourmet e José Antonio Pinheiro Machado: personagem e criador hoje se confundem. As receitas do Anonymus tornaram-se campeãs de audiência no Rio Gran-de do Sul, na RBS TV, TVCOM, Rádio Gaúcha e 102 FM. Este livro reúne uma série de receitas inéditas que têm em comum a facilidade do preparo, o baixo custo e um toque sempre diferente na apresentação do prato. Além disso, um capítulo inteiro traz truques e dicas para melhorar o seu cardápio e economizar na sua cozinha.

J. A. Pinheiro Machado é advogado, jornalista e escri-tor, autor de O brasileiro que ganhou o Prêmio Nobel, 233 receitas do Anonymus Gourmet, entre outros.

107

Page 142: Catalogo Pocket 2012

341. A dama das camélias – Alexandre Dumas Filho – Trad. Caroline Chang – 232 p.

Armand Duval é um jovem estudante de Direito na Paris do século XIX. Jovem recatado, vindo de uma res peitável família burguesa interiorana, apaixona-se por Marguerite Gautier, nada mais nada menos que a mais cobiçada cortesã dos salões e teatros parisienses. Marguerite – corrompida, perdulária, amante de vários homens – corresponde ao amor do jovem, que provoca uma reviravolta na vida da cortesã. Mas o futuro dos dois amantes enfrenta os mais rígidos obstáculos. Escrita pelo francês Alexandre Dumas Filho (1824-1895) a partir da sua experiência autobiográ-fica com a cortesã Marie Duplessis, A dama das camélias é uma das mais célebres narrativas longas do século XIX.

A engenhosidade da sua estrutura, a honestidade no tratamento da prostituição e a pungência com que desvenda as hipocrisias humanas fazem deste livro um romance que se lê de um fôlego só.

342. Alimentação saudável – Helena e Ângela Tonetto – 168 p.Neste livro, você terá tudo o que precisa saber para

uma alimentação saudável sem abrir mão do sabor e do prazer de comer. Helena e Ângela Tonetto, com a longa experiência adquirida no trabalho desenvolvido desde 1986 em sua empresa Substância, especializada em alimentos light, dão dicas de saúde e receitas de pratos que aliam sabor e qualidade nutricional. Em Alimentação saudável, as irmãs Tonetto nos mostram truques práticos e receitas que, se seguidas com a regularidade necessária, nos conduzem sem dúvida a uma vida melhor.

343. Continhos galantes – Dalton Trevisan – 112 p.Continhos galantes é uma antologia de contos publi-

cados anteriormente em vários livros por Dalton Trevisan, considerado um dos maiores contistas brasileiros vivos e autor de uma obra singularíssima. A maior característica destes contos é um olhar sem ilusões, trágico e tragicômi-co sobre a humanidade, sobre o sexo, sobre as relações amorosas. O objeto principal do autor são as contradições, tragédias e crueldades do gênero humano, geralmente descritas em frases curtas, mas de grande impacto. Dalton Trevisan nasceu em Curitiba, em 14 de junho de 1925, e é formado pela Faculdade de Direito do Paraná. É autor de 99 corruíras nanicas e Guerra conjugal, entre outros livros.

108

Page 143: Catalogo Pocket 2012

344. A divina comédia – Dante Alighieri – Nova edição em tradução – 344 p.

A divina comédia, obra-prima de Dante Alighieri (1265-1321), fundadora da literatura de língua italiana e o mais completo compêndio sobre a civilização da época medieval, foi escrita entre 1310 e 1321, os últimos dez anos da vida do autor. Dante encontrava-se exilado da sua cidade natal, Florença, devido a rixas e ódios políticos. Em vida, nunca mais pôde pisar em solo florentino, sob pena de morte; porém, na sua arte, pintou a si próprio como um peregrino que, conhecendo o inferno e o purgatório, atinge o paraíso. Toda a obra é habitada pela figura luminosa de Beatriz, a menina que o poeta conheceu quando criança e que lhe permaneceu como símbolo da pureza. Esta versão em prosa do poema narrativo facilita a leitura do grande clássico, mantendo o brilho do mundo tal qual visto por Dante.

345. A dupla Sertanojo – Santiago – 103 p.Santiago, que nos melhores cartórios da praça se chama

Neltair Abreu, nasceu na cidade gaúcha de Santiago, da qual herdou o pseudônimo e ótimos causos. Começou em 1975 na Folha da Tarde, onde permaneceu por quase dez anos, até o fechamento do jornal. Atuou no Coojornal, no Pasquim, no Estado de S. Paulo, na revista Bundas, na agência Cartoonists & Writers Syndicate, de Nova York, e na agência Cartoon Archive, da Alemanha. Publica com regularidade no jornal O Pasquim 21 e é um dos chargistas--editoriais do Jornal do Comércio, de Porto Alegre. O Macanudo Taurino é seu personagem mais conhecido, com o qual já editou oito livros.

346. Cavalos do amanhecer – Mario Arregui – Trad. Sergio Faraco – 148 p.

Na luta íntima do impetuoso Reyes, no fatalismo de Ranulfo González, este Ulisses campeiro, nas visões e superstições dos irmãos Correa, na honradez do Sargento Maciel, no mudo desespero de Martiniano Ríos, na cora-gem reconquistada de Diego Alonso, no desejo de Pedro Arzábal que a natureza mata como a fêmea dos mantídeos ao macho, no destino incontornável do duelista Paredes e na atmosfera pagã que comanda o assalto ao padeiro Orsi, o estupendo narrador que é o uruguaio Mario Arregui lega à literatura os traços essenciais do homem do sul e renova os dramas universais com a riqueza peculiar da ordem regional. Cavalos do amanhecer reúne alguns de seus melhores contos, entre os quais “Lua de outubro”, transformado em filme em 1997, com direção de Henriques de Freitas Lima.

109

Page 144: Catalogo Pocket 2012

347. Biografia de Vincent van Gogh por sua cunhada – Jo van Gogh­Bonger – Trad. William Lagos – 320 p.

Reconhecido após a sua morte como um dos mais importantes pintores de todos os tempos, Vincent van Gogh teve uma vida sombria, perpassada por crises de loucura e depressão. Este volume contém a preciosa bio-grafia escrita pela cunhada Jo van Gogh-Bonger, mulher de Théo, as cartas de Théo ao pintor e a corres pondência de Vincent com o pintor Émile Bernard prefaciadas pelo sobrinho Vincent Willen van Gogh (morto em 1974). Junto com o livro Cartas a Théo (Coleção L&PM POCKET, vol. 21), este livro, pela primeira vez publicado no Brasil, é um documento fundamental para a com preensão da vida e da obra tumultuada e torturada de Vincent van Gogh.

348. Radicci 3 – Iotti – 128 p.Radicci, criado em 1983, em Caxias do Sul – zona de

colonização italiana no Rio Grande do Sul –, é uma espécie de síntese do nosso imigrante italiano em uma época que ser colono era uma vergonha. É um anti-herói, gordinho, baixinho, careca e peidorreiro, amante do vinho e do ócio, bem dife rente do imigrante pintado e cantado pela história oficial. A sua mulher, Genoveva, é a mamma, figura centra-lizadora e obstáculo entre Radicci e o garrafão de vinho. Uma espécie de Pentágono, também sujeita a ataques terroristas do marido. Dessa simbiose não muito harmô-nica surgiu Guilhermino, o filho. Vive em conflito com o pai por diversos motivos. Suas posições políticas vão do

vermelho-che-guevara ao verde-maconha.

349. Nada de novo no front – E. M. Remarque – Trad. Helen Rumjanek – 224 p.

Aos dezoito anos de idade, Erich Maria Remarque co-nheceu as trincheiras alemãs da Primeira Guerra Mundial. Foi ferido em três ocasiões. Saiu do conflito profundamente marcado e perplexo com a crueldade da guerra. Durante a década de 1920, enfrentava a insônia carregada de fantas-mas tomando notas sobre os horrores que viu e viveu no front. Os rascunhos formavam o núcleo de um romance. Publicado em livro no ano de 1929, Nada de novo no front firmou uma posição radicalmente pacifista em um mundo que ainda via a guerra como uma alternativa política e determinou o perfil antibelicista que habita a literatura ocidental até hoje. O protagonista é Paul, jovem alemão

de família humilde que, como tantos da sua geração, deu ouvidos aos pais e professores, abandonou a escola e partiu para uma guerra que – conforme descobriria – não era a sua.

110

Page 145: Catalogo Pocket 2012

350. A hora dos assassinos – Henry Miller – Trad. Milton Persson – 144 p.

A hora dos assassinos não é um estudo crítico sobre a obra do poeta francês “maldito” Arthur Rimbaud e sim um capítulo fascinante da própria biografia de H. Miller (1891-1980). “Em Rimbaud”, escreveu ele, “me vejo como em um espelho”.

A descoberta da personalidade conturbada e multi-facetada e o surpreendente uso da linguagem do poeta francês abriram a Miller novas perspectivas literárias e uma identificação; ali estava outro nômade, ao mesmo tempo participante e intruso no mundo, outro espírito rebelde, prisioneiro de um destino difícil de definir e superar.

351. Flush – Memórias de um cão – Virginia Woolf – Trad. Ana Ban – 156 p.

Por meio da sua obra ficcional e da sua atitude, Virginia liberou amarras que restringiam as mulheres da sua época, tor nando-se um dos nomes importantes do movimento feminista. Lançando mão de experiências modernistas de autores como Marcel Proust e James Joyce, penetrou na psicologia e na mente dos personagens como nunca até então. Entre outros, escreveu Mrs. Dalloway (1925), Passeio ao farol (1927) e Orlando (1928), considerados marcos do romance moderno. Flush é o seu livro mais bem-humorado, que mais sucesso obteve entre os leitores quando do seu lançamento, em 1933. Em Flush, Virginia expande as suas experiências com os processos da mente, apresentando os mistérios e as aventuras da existência vistos através dos olhos de um cocker spaniel.

352. A guerra no Bom Fim – Moacyr Scliar – 128 p.Joel é o protagonista desta novela que mistura realismo

e fantasia. Ele relembra seus tempos de menino judeu, quando vivia com a família na Porto Alegre dos anos 1940, em pleno bairro Bom Fim, o coração judaico da capital gaúcha. Revivendo seus anos de aprendizado, Joel busca na memória o garoto que, em meio às notícias da guerra na Europa, brincava com os amigos e aventurava-se pelas calçadas do bairro. A imagem e as angústias do célebre escritor Franz Kafka são um espectro que paira sobre o passado e o presente de Joel, que, como sua família, luta para se adaptar em uma socie dade que é e não é a sua. A guerra no Bom Fim, lançado originalmente em 1972, é o primeiro romance de Moacyr Scliar e também um romance de formação.

111

Page 146: Catalogo Pocket 2012

353. O caso Saint-Fiacre – Georges Simenon – Trad. Raul de Sá Barbosa – 168 p. [L&PM POCKET | editorA novA fronteirA]

Maigret está de volta à sua cidade natal. É Dia de Fi-nados, e um crime será cometido durante a primeira missa. De fato, no fim da cerimônia, percebe-se que a condessa de Saint-Fiacre foi assassinada. Mas não há provas contra o assassino e, oficialmente, nada que a polícia possa fazer. Maigret, no entanto, inicia sua investigação. Ele é caladão, um tanto cínico e dá pouco valor a pegadas e impressões digitais. Tem porte avantajado, adora uma cerveja e é amante da boa mesa. Não hesita em torcer a justiça em favor da misericórdia. Características tão humanas transformaram o comissário Jules Maigret num dos mais famosos personagens da literatura policial do século XX.

354. Morte na alta sociedade – Georges Simenon – Trad. Raul de Sá Barbosa – 176 p. [L&PM POCKET | editorA novA fronteirA]

Durante a investigação do assassinato do conde de Saint-Hilaire, Maigret se vê envolvido na intimidade da aristocracia parisiense. O comissário procura o assassino entre pessoas que parecem nunca mentir, seguem normas de conduta rígidas e preservam seus valores acima de tudo. As cartas de amor trocadas durante cinquenta anos entre o conde e a princesa de V. podem ser o ponto de partida para a solução de todo o mistério.

355. O cão amarelo – Georges Simenon – Trad. Raul de Sá Barbosa – 168 p. [L&PM POCKET | editorA novA fronteirA]

Um tiro à queima-roupa no meio da noite. Garrafas de aperitivos envenenadas. Um carro abandonado com manchas de sangue nos bancos. O medo reina em Concarneau. Para desvendar o caso, Maigret precisa de muitas respostas. O que os ilustres frequentadores do Café de L’Amiral escondem? Que segredos a garçonete Emma guarda por trás de sua aparência frágil e assustada? E, afinal, de onde vem aquele sinistro cão amarelo?

O cão amarelo é um dos mais famosos livros de Geor-ges Simenon. Nascido em Liège, na Bélgica, em 1903, Simenon se mudou em 1919 para Paris, onde morou por muitos anos. Morreu em 1989, em Lausanne, Suíça, onde

passou a viver depois de anunciar sua aposentadoria, em 1973.

112

Page 147: Catalogo Pocket 2012

356. Maigret e o homem do banco – Georges Simenon – Trad. Áurea Weissenberg – 192 p. [L&PM POCKET | editorA novA fronteirA]

Todos os dias, Louis Thouret usa sapatos pretos e gra-vata escura. Passa as noites em casa e sai para trabalhar pela manhã. Numa segunda-feira chuvosa, é encontrado morto, num beco escuro, usando sapatos amarelos e uma extra-vagante gravata colorida. Durante a investigação, Maigret descobre que ele passava as tardes sentado nos bancos das ruas de Paris. Conhecer o seu assassino é fundamental, mas o comissário quer saber também que segredos esse homem aparentemente comum esconde. Criado pelo escritor belga Georges Simenon em 1929, o detetive idolatrado por diversas gerações está de volta às livrarias e promete cativar novos fãs com seus atualíssimos dilemas.

357. As uvas e o vento – Pablo Neruda – Trad. Carlos Nejar – 256 p.As uvas e o vento é o livro de poe sia mais otimista de

Pablo Neruda. Quando do seu surgimento, em 1954, a obra levantou uma polêmica não apenas poética, mas também política: nela, o autor, um militante comunista, presta uma homenagem ao socialismo e ao tenso momento histórico do pós-guerra, pintando com sensibilidade e sonoridade painéis sobre homens, cidades e paisagens da Europa e da Ásia. Neruda canta o futuro do mundo novo surgido da Segunda Guerra Mundial, que cura suas feridas e reconstrói suas sociedades. Neste livro, o mais célebre e lido poeta do século XX – mensageiro de um profundo senso de irman-dade entre os homens –, faz, à sua maneira, um testemunho sobre a sua geração e dá boas-vindas à alegria de viver.

358. On the Road – Jack Kerouac – Trad. Eduardo Bueno – 384 p.Responsável por uma das maiores revoluções cul-

turais do século XX, On the Road – pé na estrada volta às livrarias brasileiras na bela tradução de Eduardo Bueno, inteiramente revista para esta edição, mantendo intacta sua aura de transgressão, lirismo e loucura. On the Road escancarou ao mundo o lado sombrio do sonho americano. A partir da viagem de dois jovens – Sal Paradise e Dean Moriarty – de Paterson, New Jersey, até a costa oeste dos Estados Unidos, Jack Kerouac inaugura uma nova forma de narrar. A obra-prima de Kerouac foi escrita fundindo ação, emoção, sonho, reflexão e ambiente. Nesta nova literatura, o autor procurou captar a sonoridade das ruas, das planícies e das estradas americanas.

113

Page 148: Catalogo Pocket 2012

359. O coração amarelo – Pablo Neruda – Trad. Olga Savary – Edição bilíngue – 96 p.

Nos poemas de O coração amarelo, estão presentes os temas preferidos do autor – amor, amizade, reminiscências do passado. Mas percebe-se também, nestes versos, uma nota leve, bem-humorada e melancólica, como uma des-pedida de uma grande vida ou um prenúncio dos negros tempos da ditadura pela qual seu país, o Chile, passaria. No final da vida e no ápice do sentimento de compaixão pela humanidade, Neruda manteve a sonoridade, a maestria de linguagem e o lirismo que o alçaram a um dos maiores nomes da poesia do século XX. Pablo Neruda, nascido e falecido no Chile (1904-1973), foi uma das vozes mais altas da poesia do nosso tempo. Sintetizou consciência

política, lirismo e profundo domínio da linguagem poética. Recebeu em 1971 o Prêmio Nobel de Literatura.

360. Livro das perguntas – Pablo Neruda – Trad. Olga Savary – Edição bilíngue – 160 p.

Livro das perguntas constitui uma experiência única no panorama de todas as obras do grande poeta Pablo Neruda. Composto de 74 poemas sem título, é imbuído de um finíssimo humor metafísico que se aproxima da filosofia oriental. O poeta preocupa-se em propor inces-santes questões – sobre animais, sobre ele próprio, sobre o transcorrer da vida – e convida o leitor a respondê-las ou, pelo menos, a refletir sobre elas. Isso sem abrir mão da translúcida musicalidade e do magistral domínio de lingua-gem característicos do mais célebre poeta do século XX. Pablo Neruda, nascido e falecido no Chile (1904-1973), foi uma das vozes mais altas da poesia do nosso tempo.

361. Noite de Reis – William Shakespeare – Trad. Beatriz Viégas-Faria – 140 p.

O título original desta peça, Twelfth Night, refere-se à décima segunda noite depois do Natal: é a noite de 6 de janeiro, Dia de Reis. Na tradição britânica, o Dia de Reis encerra o ciclo de festejos natalinos, e o costume diz que patrões presenteiam empregados, você presenteia o carteiro que lhe traz a correspon dência etc. E divertir-se era a ordem do dia em tempos elizabetanos. Nesta peça, um grupo arma uma cilada para fazer de bobo Malvólio, personagem que não sabe se divertir e muito menos aceitar a diversão dos outros. Uma segunda personagem que não está imbuída do espírito de diversão naquele Dia de Reis é Olívia, que guarda luto severo pela perda de seu irmão – até que isso

perde sua importância quando ela conhece Cesário. Aqui entra a genialidade shakespeariana, lidando de modo magistral com questões de dores e amores.

114

Page 149: Catalogo Pocket 2012

362. Manual de ecologia – José Lutzenberger – 120 p.A civilização industrial ignora as leis da natureza,

como se a espécie humana não estivesse sujeita a elas. Mas pode existir progresso em harmonia com a natureza? José Lutzenberger sustenta que deve haver. Ecólogo e ecologista, ele propõe alternativas e revela os resultados de seus trabalhos práticos. Este livro é também uma amostra da capacidade que tem Lutzenberger de transformar limões em limonadas, aspecto que fica bem evidente em textos acrescentados a esta nova edição, como o da questão das pedreiras e o do projeto para o depósito de lixo da cidade gaúcha de Novo Hamburgo.

363. O mais longo dos dias – Cornelius Ryan – Trad. William Lagos – 376 p.

O mais longo dos dias, valiosíssimo relato histórico agora disponível em formato pocket, em nova tradução, conta como os Aliados deram início ao final da Segunda Guerra Mundial – o mais mortífero combate já visto. No famoso Dia D (6 de junho de 1944), milha res de soldados de várias nacionalidades, organizados na chamada Operação Overlord, furaram o paredão alemão desembarcando pelo Mar do Norte na costa da Normandia, na França ocupada pelos nazistas. Começava a liberação da Europa e a derrota das forças do Eixo (Alemanha, Japão e Itália); chegava ao fim o sonho delirante de Hitler de subjugar o mundo. Uma das mais sangrentas e emblemáticas batalhas já travadas, recriada em toda a sua expectativa, nervosismo, glória e horror. Cornelius Ryan (1920-1974) foi um dos mais proeminentes correspondentes de guerra do seu tempo. O mais longo dos dias, sua obra-prima, foi publicado originalmente em 1959.

364. Foi bom prá você? – Nani – 104 p.Nani, um dos maiores cartunistas brasileiros da

atualidade, responsável por vinhetas da Rede Globo, dono de um humor ferino, que desconhece as barreiras do politicamente correto, e autor de Humor politicamente incorreto (Coleção L&PM POCKET, vol. 220) volta à cena com Foi bom prá você?, livro de cartuns, charges e textos satíricos. Sem papas na língua, temperado com muita pimenta e sacanagem, Nani versa sobre situações cotidianas, satíricas, folclóricas até, tratando de vários aspectos do imaginário brasileiro sobre o assunto número um na preferência nacional: o sexo.

115

Page 150: Catalogo Pocket 2012

365. Crepusculário – Pablo Neruda – Trad. José Eduardo Degrazia – Edição bilíngue – 176 p.

Crepusculário é o primeiro livro de poesia escrito por Pablo Neruda, até agora inédito no Brasil. Contendo poe mas criados entre os dezesseis e os dezenove anos, foi originalmente publicado em 1923. A partir do título, remete a um clima espiritual: a poesia pós-simbolista do começo do século, em que a preocupação temática e mé-trica propiciava a criação de um espaço dolente, musical e melancólico, o da lenta e demorada nostalgia do mundo afetivo das lembranças e dos sonhos. Porém, o livro não é um tributo à sua época, mas, sobretudo, a revelação de uma já impressionante maestria verbal. Nas páginas de Crepusculário, encontramos todo o germe da poética de

Neruda. A natureza e a visão cósmica, o amor, a mulher e a preocupação social.

366. A comédia dos erros – William Shakespeare – Trad. Beatriz Viégas-Faria – 104 p.

A comédia dos erros é a primeira peça de Shakespeare, com sua estreia nos palcos tendo ocorrido provavelmente em 1594. Os erros a que se refere o título são enganos provocados pelas pessoas que conversam alternadamente com um gêmeo e outro, sendo um residente de Éfeso, onde se passa a ação, e o outro, estrangeiro. Os gêmeos são idênticos e têm ambos o mesmo nome. As confusões multiplicam-se, assim como a comicidade da trama. Entretanto, A comédia dos erros não deve ser confundida com uma comédia leve. Muito ao gosto de Shakespeare, ainda que em sua estreia como dramaturgo, os diálogos introduzem considerações sobre a condição feminina e

sobre a condição servil e a busca pela identidade própria.

367. A primeira investigação de Maigret – Geor ges Simenon – Trad. Áurea Weissenberg – 200 p. [L&PM POCKET | editorA novA fronteirA]

Uma e meia da manhã, o flautista Justin Minard faz seu caminho de volta para casa. De repente, ouve uma mulher gritar por socorro; em seguida, um tiro. Tudo se passa na rua Chaptal, 17B, o endereço da família Balthazar, uma das mais ricas e tradicionais de Paris. O então secretário da delegacia do bairro, Jules Maigret, parte para o que será a sua primeira investigação. O que ele está prestes a desco-brir nenhum manual da polícia ensina: há casos em que as circunstâncias estão acima da verdade.

Jules Maigret é um dos mais famosos personagens da literatura policial do século XX. Criado pelo escritor belga Georges Simenon em 1929, o detetive idolatrado por

diversas gerações está de volta às livrarias e promete cativar novos fãs com seus atualíssimos dilemas.

116

Page 151: Catalogo Pocket 2012

368. As férias de Maigret – Georges Simenon – Trad. Vera Neves Pedroso – 216 p. [L&PM POCKET | editorA novA fronteirA]

Maigret e sua esposa passam férias numa praia, na pequena cidade de Sables-d’Olonne, mas o clima de tran-quilidade dura pouco. Depois de três dias, a sra. Maigret precisa ser operada com urgência. Na clínica onde ela é internada, a misteriosa morte de uma jovem envolve o comissário numa série de crimes. E todos parecem ter um ponto em comum: o dr. Bellamy, um dos homens mais influentes da cidade. Ao desvendar o mistério, Maigret descobre uma história de amor, traição e ciúme.

369. Mate-me por favor (vol. 1) – Legs McNeil & Gillian McCain – Trad. Lúcia Brito – 312 p.

Mate-me, por favor: a história sem censura do punk é o relato definitivo e nunca antes feito sobre os anos 1970 e a blank generation. Narrando o nascimento do que hoje se chama punk, desde a Factory de Andy Warhol até o Max’s Kansas City nos anos 1960 e 1970, chegando ao Reino Unido nos anos 1980, os autores, Legs McNeil e Gillian McCain, apresentam a explosiva história do mais incom preendido fenômeno pop. Fluentemente construído a partir de um coro de vozes, Mate-me, por favor é uma história oral que possui todo o ritmo narrativo e a excitação de um romance. Em centenas de entrevistas com todos os personagens originais, incluindo Iggy Pop, Patti Smith, Dee Dee e Joey Ramone, Debbie Harry, Nico, Wayne Kramer, Danny Fields, Richard Hell e Malcolm MacLaren, penetra-se nos camarins e nos apartamentos para reviver o nascimento revolucionário do punk e sua morte nefasta. O volume 1 abrange o período de 1965 a 1975.

370. Mate-me por favor (vol. 2) – Legs McNeil & Gillian McCain – Trad. Lúcia Brito – 256 p.

Legs McNeil batizou o movimento punk em 1975, ao dar este nome a uma revista de música e cultura pop dos anos 1970. Foi editor da Spin e editor-chefe da Nerve.

Gillian McCain foi coordenadora de programação do Poetry Project na St. Mark’s Church, onde Patti Smith fez suas primeiras leituras e os diários de Jim Carroll foram descobertos. O volume 2 conta a história do movimento punk do ano de 1976 até 1992.

117

Page 152: Catalogo Pocket 2012

371. Carta ao pai – Franz Kafka – Trad. Marcelo Backes – 112 p.Entre os dias 10 e 19 de novembro de 1919, Franz

Kafka (1883-1924), insatisfeito com a fria recepção paterna dian te do anúncio de seu noivado com Julie Wohryzek, escreveu ao pai, o comerciante judeu Hermann Kafka, uma longa carta. Kafka tinha então 36 anos, uma vida pessoal acanhada, uma carreira mediana de funcionário burocrático e uma ambição literária ainda longe de estar realizada. Na carta, que nunca foi enviada, Kafka põe a nu toda a sua mágoa em relação ao pai autoritário, que ele chama, alternadamente, de “tirano”, de “rei” e de “Deus”. Em uma experiência virtuosística de autoanálise, além de uma belíssima peça literária, ele mostra como, a seu ver,

o jugo paterno minou-lhe a autoestima, condenando-o a uma personalidade fraca e assustada.

372. Os vagabundos iluminados – Jack Kerouac – Trad. Ana Ban – 256 p.

Considerado por muitos como o melhor romance de Jack “On the Road” Kerouac (1922-1969), este livro conta a história de uma busca pela verdade e pela iluminação. O protagonista, Ray Smith, é um aspirante a escritor de San Francisco que anseia por algo mais na vida. Esse algo mais será apresentado a ele por Japhy Rider – um jovem zen-budista adepto do montanhismo que vive com um mínimo de dinheiro, alheio à sociedade de consumo norte--americana. Em meio a festas, bebedeiras, garotas, saraus poéticos, orgias zen-budistas e viagens, Os vagabundos iluminados – lançado nos Estados Unidos em 1958, apenas um ano após o estouro de On the Road –, é, sem dúvida

alguma, uma obra à altura da sua irmã mais famosa.

373. O enforcado – Georges Simenon – Trad. Áurea Weissenberg – 168 p. [L&PM POCKET | editorA novA fronteirA]

Durante uma viagem de trem, Maigret substitui a valise de um passageiro suspeito por outra exatamente igual. Ao perceber a troca, o homem comete suicídio. Na valise, o comissário encontra roupas sujas de sangue. Completa-mente envolvido no caso, Maigret sofre duas tentativas de assassinato praticadas por uma misteriosa confraria de amigos: os Companheiros do Apocalipse. E a investigação se complica ainda mais quando o comissário descobre que existe outro morto: um estudante enforcado há dez anos...

Jules Maigret é um dos mais famosos personagens da literatura policial do século XX. Criado pelo escritor belga Georges Simenon em 1929, o detetive idolatrado por

diversas gerações está de volta às livrarias e promete cativar novos fãs com seus atualíssimos dilemas.

118

Page 153: Catalogo Pocket 2012

374. A fúria de Maigret – Georges Simenon – Trad. Rita Braga – 176 p. [L&PM POCKET | editorA novA fronteirA]

Emile Boulay, dono de uma rede de casas noturnas, era um homem tímido e apegado à família e fazia questão de que seus negócios estivessem dentro da lei. Diariamente supervisionava seus cabarés, até que uma noite, sem que ninguém pudesse precisar o momento, Boulay desapareceu. Três noites e dois dias depois, foi encontrado morto. Quem poderia desejar a sua morte? Que tipo de assassino guarda-ria um corpo durante tanto tempo? As respostas revelarão um caso tão sórdido que deixa o comissário Maigret furioso.

375. Vargas, uma biografia política – Hélio Silva – 200 p.

Quem foi Getúlio Vargas, o que fez, o que pensava? Tudo isso está explicado aqui, de maneira objetiva e clara. Neste livro, Hélio Silva compõe um quadro objetivo da participação de Getúlio Vargas na política brasileira, dando ao leitor um perfil deste grande personagem através de suas ideias. Vargas, uma biografia política é composto de uma completa cronologia, uma biografia e uma seleção de pronunciamentos e discursos que expõem o pensamento político de Getúlio em suas próprias palavras. O livro também reproduz o célebre texto da carta-testamento de Vargas, de agosto de 1954, em que o estadista explica que, através do gesto radical do suicídio, sai “da vida para entrar na História”. O notável historiador brasileiro Hélio Silva (1904-1995) dedicou grande parte de sua vida ao estudo apaixonado da figura de Getúlio Vargas e de sua passagem pela política brasileira.

376. Poesia reunida (vol. 1) – Affonso Romano de Sant’Anna – 360 p.

“Affonso tem uma facilidade admirável para versificar e sabe fazer frases no bom sentido, à la Eliot, como temos poucos (...) Affonso está falando conosco. Muito poucos autores falam a nossa língua, a língua de gente, do concreto de nossas vidas (...) O lado esquerdo do meu peito é um livro a se ter na biblioteca, para quem ainda acredita na vida das palavras.” (Paulo Francis)

Em dois volumes que contêm oito livros de poemas, o leitor encontrará a trajetória poética de um autor que passou por diversos momentos da poesia brasileira.

119

Page 154: Catalogo Pocket 2012

377. Poesia reunida (vol. 2) – Affonso Romano de Sant’Anna – 320 p.

“Grande poesia, realmente. Um poema novo e ao mes-mo tempo antigo, que vem das nossas origens até os dias de hoje e passa em revista o continente latino-americano e o futuro em que vivemos, o passado e o futuro.” (Jorge Amado)

Em dois volumes que contêm oito livros de poemas, o leitor encontrará a trajetória poética de um autor que passou pelos diversos momentos da poesia brasileira entre 1950 e 1999, guardando sua individualidade e desenvolvendo sua obra como um projeto poético e existencial. No segundo volume, estão presentes poemas de 1984 até 1999.

378. Alice no País do Espelho – Lewis Carroll – Trad. William Lagos – 200 p.

Alice no País do Espelho e o que ela encontrou por lá, publicado em 1871, é a continuação do célebre Alice no País das Maravilhas, de 1865. O autor, Lewis Carroll (1832-1898), era reverendo e professor de matemática em Christ Church, futura Universidade de Oxford. Lá, tornou--se muito próximo das filhas do deão Liddel, principalmen-te de Alice. A partir de uma história contada às meninas Liddel, Carroll escreveu Alice no País das Maravilhas, em que a menina protago nista segue o Coelho Branco, cai no País das Maravilhas e conhece os mais variados persona-gens. Em Alice no País do Espelho, ela tem de ultrapassar vários obstáculos – estruturados como etapas de um jogo de

xadrez – para se tornar rainha. À medida que ela avança no tabuleiro, surgem outros tantos personagens enigmáticos.

379. Residência na Terra I – Pablo Neruda – Trad. Paulo Mendes Campos – Edição bilíngue – 136 p.

Residência na Terra I é o primeiro volume de uma trilogia poética considerada uma das principais obras de Pablo Neruda, que se completa com os livros Residência na Terra II e Terceira residência. As Residências significam um momento central na evolução da poesia contemporânea de língua espanhola, quando esta é arrebatada por um im-pressionante impulso libertador de linguagem, assumindo uma violenta transformação no trabalho das imagens e palavras. Aqui veremos o Neruda vanguardista, surrealista, radical no manejo da língua, saindo das sombras, tentando traduzir emoções em palavras. Inovadora no trato da maté-ria poética, esta trilogia teve larga repercussão no mundo

literário internacional quando da publicação do primeiro volume, em 1933.

120

Page 155: Catalogo Pocket 2012

380. Residência na Terra II – Pablo Neruda – Trad. Paulo Mendes Campos – Edição bilíngue – 136 p.

Quando do surgimento do primeiro volume da trilogia de Residências, o livro Residência na Terra I, em 1933, o mundo da poesia de língua espanhola ficou profundamente estremecido pelo rompimento provocado pelos versos de Pablo Neruda. Surrealista, radical, impondo um novo equilíbrio à língua, político ao mesmo tempo que telúrico, assim também é Residência na Terra II. Com poemas escritos entre 1931 e 1935 – turbulentos anos em que se preparava a Guerra Civil Espanhola –, Residência na Terra II anuncia a radical guinada política que se verificará na poesia posterior do autor.

381. Terceira residência – Pablo Neruda – Trad. José Eduardo Degrazia – Edição bilíngue – 192 p.

Em meados da década de 1930, Neruda viveu em Barcelona e Madri, trabalhando como diplomata. A Guerra Civil Espanhola e o assassinato do escritor Fede-rico García Lorca, a quem Neruda conhecia, o afetaram profundamente: juntou-se ao movimento republicano antifranquista, e sua poesia, até então bastante esotérica e surrealista, sofreu uma guinada política. É nesse período que surge a parte de Terceira residência chamada “Espa-nha no coração”, escrita durante a guerra civil e impressa no front de combate. Os demais poemas que compõem o livro foram escritos até 1945 e revelam a tensão gerada pela Segunda Guerra Mundial. Terceira residência teve sua primeira publicação em 1947, tornando-se o livro mais apaixonado e violento do poeta.

382. O delírio amoroso – Bocage – Sel. e intr. de Jane Tutikian – 184 p.

Poucas vezes beleza formal e lirismo confessional fo-ram combinados como na obra do poeta português Manuel Maria l’Hedoux Barbosa du Bocage (1765-1805). Nascido em uma época de rigidez cultural no reino de Portugal – imperavam o arcadismo e o neoclassicismo, a limitação de temas e formas, e a Inquisição barrava os ventos iluministas que sopravam da França –, Bocage tornou-se um jovem irrequieto, perturbado, famoso por sua participação na vida boêmia e intelectual lisboeta. Romântico antes do romantismo, escrevia poemas eróticos, satíricos, nostál-gicos, altamente confessionais, repletos de angústia e de referências ao amor e à morte.

121

Page 156: Catalogo Pocket 2012

383. Futebol ao sol e à sombra – Eduardo Galeano – Trad. Eric Nepomuceno e Maria do Carmo Brito – 240 p.

Acima do futebol, está a lenda. Uma estranha magia se impõe ao esporte. E o jogo se transforma em saga, desperta paixões, cria mitos, heróis, glórias e tragédias. Exaltado pelas multidões, criou em seu lado sombrio um mundo à parte onde envolve pode rosíssimos interesses políticos e financeiros. Mas nada se sobrepõe ao encanto desta “festa pagã”. Para captar este fascinante universo de perdas e conquistas, Eduardo Galeano penetrou nas profundezas da história e das histórias que se passam dentro e fora das quatro linhas. Construiu este livro como um verdadeiro mo-numento à paixão. Através de sua prosa consagrada, tudo tem sabor. Os craques são mostrados nos seus momentos

de esplendor e desgraça. Ágil, emotivo, este livro flui prazerosamente. Não é preciso ser um apaixonado da bola para apreciar esta saga. Basta apreciar a grande literatura.

384. O porto das brumas – Georges Simenon – Trad. Raul de Sá Barbosa – 224 p. [L&PM POCKET | editorA novA fronteirA]

Yves Joris, capitão do porto de Ouistreham, no norte da França, é encontrado errando sem memória em Paris. De volta à sua cidade, morre envenenado no dia seguinte. Tudo indica que foi assassinado. Quem, nessa cidade de pouco mais de mil habitantes, teria cometido tal crime? Os principais envolvidos no caso guardam silêncio total, as brumas e a sirene de alerta do porto se intensificam e o caso cai nas mãos de um Maigret ainda perplexo diante dos acontecimentos e da atmosfera opressiva da cidade.

385. Maigret e seu morto – Georges Simenon – Trad. Áurea Weissenberg – 232 p. [L&PM POCKET | editorA novA fronteirA]

Toca o telefone no gabinete de Maigret: um homem diz que está sendo perseguido, mas não tem tempo de se identi-ficar. Intuitivamente, o comissário parte para evitar o pior, mas naquela mesma noite o homem é assassinado. Maigret refaz então todos os passos do “seu morto”, até chegar a um perigoso grupo de criminosos: o bando de Picardie. Em Maigret e seu morto, o comissário é surpreendido por um telefonema anônimo que o leva a mergulhar num universo desconhecido. Maigret segue os passos de um homem, vítima de um misterioso assassinato, chegando até mesmo a fundir suas identidades. Neste caso, em que o comissário se deixa envolver pelas pessoas e pelos acontecimentos, a

ganância revela o lado mais perverso da alma humana. Jules Maigret é um dos mais famosos personagens da literatura policial do século XX.

122

Page 157: Catalogo Pocket 2012

386. Radicci 4 – Iotti – 120 p.O Radicci é uma caricatura do colono italiano que apor-

tou ao sul do Brasil no final do século XIX. Verdadeiro anti--herói, faz um contraponto ao mito do italiano trabalhador, perseverante e culto: é beberrão, vadio, grosso, machista e tem péssimos hábitos de higiene. No entanto, Iotti, seu criador, consegue com Radicci um humor de costumes tão hilariante quanto refinado que faz dele um dos personagens mais queridos e carismáticos da imprensa do sul do país.

387. Boas maneiras & sucesso nos negó-cios – Celia Ribeiro – 280 p.

No fascinante e complexo mundo dos negócios, as regras, as aparências, as boas maneiras e o comportamento social têm importância extraordinária. Mas nem sempre são claros os limites do que é certo ou errado, ou mesmo apropriado – sobretudo no mundo de hoje, em que o próprio conceito de profissão sofreu tantas mudanças. Como se comportar com colegas de trabalho em uma reunião social? Quais brincadeiras são convenientes? Que roupas devem ter preferência e quais devem ser evitadas, e por quê? Qual o tom certo para cada tipo de e-mail? Este livro, voltado a jovens aspirantes ao sucesso que valorizam a sua vida profissional, explica tudo com muito bom senso, passando até mesmo por detalhes, como qual o nó certo para cada gravata.

388. Uma história Farroupilha – Moacyr Scliar – 104 p.A mais longa guerra civil da história do Brasil. A

decisiva contribuição dos povos imigrantes para a riqueza da sociedade e da cultura brasileira. Perpassando temas cruciais da nossa formação, Moacyr Scliar nos apresenta uma novela que mistura realidade e ficção: a família de Johann Schmidt decide emigrar da Alemanha do início do século XIX para o extremo sul do Brasil, em busca de uma vida melhor. Após a viagem estafante, chegam ao atual Rio Grande do Sul e instalam-se como colonos. Não tardará para que Franz e Rudoph, filhos de Johann, abandonem a lavoura para se lançar na luta dos revoltosos farroupilhas.

123

Page 158: Catalogo Pocket 2012

389. Na mesa ninguém envelhece – José Antonio Pinheiro Machado – 168 p.

Da defesa do ovo às bebedeiras de Hemingway, pas-sando por viagens através de Portugal, pela arte de devorar livros, pelo molho bechamel e o Velho Oeste, por um chur-rasco em Roma, banquetes dietéticos e prostitutas britânicas – aqui estão reunidos ensaios e crônicas de José Antonio Pinheiro Machado. Um conjunto delicioso de textos com a marca do grande escritor e a empatia, a sofisticação e a descontração do Anonymus Gourmet.

J. A. Pinheiro Machado é advogado, jornalista e escri-tor, autor dos livros de ficção Copos de cristal, O brasileiro que ganhou o Prêmio Nobel, Enciclopédia das mulheres, entre outros, e dos best-sellers 233 receitas do Anonymus

Gourmet e Novas receitas do Anonymus Gourmet.

390. 200 receitas inéditas do Anonymus Gourmet – José Antonio Pinheiro Machado – 216 p.

O Anonymus Gourmet tornou-se um dos personagens mais populares da televisão do Rio Grande do Sul. Com seus programas nos veículos da RBS, ele propôs uma nova relação do público com a cozinha, muito mais prazerosa, criativa, simples e econômica. O Anonymus trouxe alegria e sabor à mesa. Neste livro, temos mais 200 receitas inéditas com a marca do Anonymus Gourmet, verdadeiras surpresas de forno e fogão.

Campeão de audiência, José Antonio Pinheiro Macha-do, advogado, jornalista, escritor e gourmet, propõe uma cozinha deliciosa, prática e sem mistérios.

391. Guia prático do português correto – vol. 2 – Mor-fologia – Cláudio Moreno – 240 p.

Como se formam os diminutivos? E o plural das palavras? Qual a forma mais correta, magérrima ou magrís sima? Poeta ou poetisa? E por quê? As palavras juiz, árbitro e general têm uma forma feminina? E qual o certo, a personagem ou o personagem? Sempre com uma linguagem acessível e exemplos concretos, tentando passar ao leitor as principais ferramentas e os princípios funcionais da por vezes aparentemente complexa língua portuguesa, Moreno se aventura por caminhos pedre gosos da morfologia, como o das palavras compostas. Com bom humor, explica por que a flexão dos substantivos compostos é diferente da flexão dos adjetivos compostos;

por que o plural de vale­transporte é vales­transporte e por que sem­terra não flexiona no plural.

124

Page 159: Catalogo Pocket 2012

392. Breviário das terras do Brasil – Luiz Antonio de Assis Brasil – 216 p.

Estamos no sul do país, início do século XVIII, próxi-mo à zona conflagrada das reduções jesuíticas na fronteira entre Brasil e o Prata. Agarrado desesperadamente a um santo de madeira, Francisco Abiaru tenta manter-se na superfície enraivecida do Rio de la Plata. Quando tudo parece estar perdido, em meio à tormenta ele é salvo por um navio português. Suas feições de índio e o santo de madeira com olhos amendoados por ele esculpido, que o fazia flutuar na correnteza, fazem com que o jovem índio guarani seja recolhido ao calabouço. Ao chegar ao Rio de Janeiro, acusado de heresia, Francisco Abiaru conhece os labirintos da Inquisição. Neste livro, o leitor terá uma visão inesquecível dos dramas provocados pelo Santo Ofício no Brasil.

393. Cantos cerimoniais – Pablo Neruda – Trad. José Eduardo Degrazia – Edição bilíngue – 184 p.

Poucos poetas celebraram tão amplamente a vida como Pablo Neruda. Publicado em 1961, após uma forte fase política em sua obra, Cantos cerimoniais é a síntese deste espírito de comemoração das coisas do mundo. É fruto da maturidade do poeta, com poesias escritas em um momento de tranquilidade na vida de Neruda. Os temas visitados são variados: o exorcismo do passado histórico, os acontecimentos autobiográficos, as forças elementares da natureza em vários textos. Porém, mais do que o assunto, o fio condutor entre os poemas é o olhar demorado e plácido sobre os fenômenos do mundo. Pablo Neruda, nascido e falecido no Chile (1904-1973), foi uma das vozes mais altas da poesia do nosso tempo. Recebeu em 1971 o Prêmio Nobel de Literatura.

394. Jardim de inverno – Pablo Neruda – Trad. José Eduardo Degrazia – Edição bilíngue – 96 p.

Em Jardim de inverno, encontramos um Neruda com menos preocupações sociais e políticas do que o da fase anterior e mais voltado para o mistério da vida da qual está se despedindo. São versos líricos e melancólicos, mas nunca autocomplacentes ou totalmente desprovidos do humor característico do poeta. Fazendo um balanço final e reafirmando sua profissão de fé, Neruda não consegue fazer outra coisa que não poesia do mais alto nível: “Que posso fazer se me escolheu a estrela/ para ser um relâm-pago, e se o espinho/ me conduziu à dor de alguns que são muitos?/ O que fazer se cada movimento/ de minha mão me aproximou da rosa?”.

125

Page 160: Catalogo Pocket 2012

395. Antônio & Cleópatra – William Shakespeare – Trad. Beatriz Viégas-Faria – 176 p.

A história central da tragédia Antônio e Cleópatra, de Shakespeare, é o romance entre Marco Antônio, líder militar romano, e Cleópatra, rainha do Egito e ex-amante do falecido Júlio César. Como pano de fundo político, o Triunvirato romano, segundo o qual Otávio, Marco Antônio e Lépidus governam o mundo ocidental. Lépidus abandona o Triunvirato, deixando Otávio e Marco Antônio na liderança. Porém, Marco Antônio vive no Egito, com Cleópatra, e só aceita voltar a Roma quando sua mulher, Fúlvia, morre. Otávio, que não concorda que Marco An-tônio viva no Egito, convence-o a casar-se com sua irmã, Otávia. Contudo, Marco Antônio retorna para os braços de

Cleópatra, e Otávio ataca o Egito.

396. Troia – Cláudio Moreno – 326 p.Este livro é o mais completo e esclarecedor relato sobre

a guerra de Troia disponível ao leitor brasileiro. Ba sea do no clássico Ilíada, de Homero, e na principal bibliografia sobre o tema, Troia – o romance de uma guerra, de Cláudio Moreno, é ao mesmo tempo um emocionado e emocionante romance de amor, aventura e realismo mágico. Por causa de Helena, a mulher mais linda do planeta, desencadeia-se a mais terrível e longa guerra do mundo antigo. Subjugado e enlouquecido por sua beleza, Páris, o príncipe de Troia, cruza os mares para tirá-la de seu marido, Menelau, o rei de Esparta. Ofendido e desesperado, Menelau convoca todos os líderes e heróis gregos. Juntos, formam o maior

exército jamais reunido para reconquistar a formosa Helena e a honra da Grécia.

397. Meu tio matou um cara – Jorge Furtado – 224 p.A notícia estourou como uma bomba: “Meu tio matou

um cara!”. Três jovens se envolvem nas peripécias que o fato patético desencadeia. E entra em ação o trio de ado-lescentes: Kid, Duca e a bela Isa, cobiçada pelos dois. Em outra história, Beth só quer celebrar o ano-novo, mas acaba morrendo e participando do Juízo Final, quando os humanos são chamados para dar explicações. Em outro texto, Fur-tado devaneia sobre a vida amorosa de Romeu e Rosalina – a amada do herói shakespeariano antes de ele conhecer Julieta. Essas e outras histórias trazem a originalidade e o dinamismo característicos de Jorge Furtado, um dos cine-astas mais inventivos e renomados do cinema brasileiro.

Acompanhadas do roteiro escrito por Guel Arraes e pelo próprio Furtado para o filme Meu tio matou um cara, farão a delícia dos leitores de todas as idades.

126

Page 161: Catalogo Pocket 2012

398. O anatomista – Federico Andahazi – Trad. Paulina Wacht e Ari Roitman – 224 p.

Os anatomistas da Renascença eram estudiosos do corpo humano. Mateo Colón era um desses anatomistas e, em meados do ainda obscuro século XVI, se apaixona por uma belíssima prostituta veneziana – Mona Sofia. Mas a cortesã desdenha friamente dos sentimentos de Mateo. Ele inicia, então, a busca por uma poção, uma substância, que possa fazer com que Mona se apaixone por ele. Pensando na mulher amada é que ele descobre as maravilhas operadas por uma parte da anatomia feminina totalmente desco-nhecida até então: o Amor veneris, ou clitóris. Contudo, para desvendar seus novos conhecimentos a Mona, Mateo precisa enfrentar a Inquisição.

400. Dom Quixote – vol. 1 – Miguel de Cervantes – Trad. Vis-condes de Castilho e Azevedo – 512 p.

A literatura nunca mais foi a mesma depois que um fi-dalgo espanhol fã de romances de cavalaria leu demais estas histórias e decidiu sair pelo mundo afora, na companhia do pangaré Rocinante e de Sancho Pança, seu fiel escudeiro, para fazer o bem e salvar donzelas em perigo. Tinha início a história do romance moderno – gênero do qual a obra de Cervantes (1547-1616) segue sendo apontada como a expressão máxima. Em Dom Quixote – Livro Primeiro, o leitor encontrará o texto publicado com enorme sucesso por Cervantes em 1605.

401. Dom Quixote – vol. 2 – Miguel de Cervantes – Trad. Vis-condes de Castilho e Azevedo – 520 p.

Em 1615, dez anos após a exitosa publicação de As aventuras do engenhoso fidalgo Dom Quixote de la Man-cha, Cervantes (1547-1616) ofereceu ao mundo a segunda parte da sua obra-prima. Também nesta continuação o pro-tagonista autodenominado Dom Quixote é acompanhado pelo genial Sancho Pança. A relação de amizade entre os dois é mais forte do que nunca, temperada pela melancolia e imaginação da narrativa. Cervantes, que morreu pobre em 1616, despediu-se assim de uma vida sofrida: com a mágica história de um fidalgo desajustado, que, exatamente pela sua força criativa, desafia definições, suscita as mais variadas leituras e encanta leitores de todas as culturas e idades.

127

Page 162: Catalogo Pocket 2012

402. Sozinho no Polo Norte – Thomaz Brandolin – 280 p.Durante mais de dois anos, Thomaz Brandolin prepa-

rou a sua viagem rumo ao Polo Norte. Seu companheiro de viagem: um cachorro, Bruno. Temperaturas de até 70 graus Celsius negativos e esquimós como habitantes locais. Em Sozinho no Polo Norte, Thomaz Brandolin relata os preparativos de viagem, transcreve partes do seu diário de bordo, descreve e mostra ao leitor as vertiginosas paisagens, relata o convívio com os esquimós e conta sobre os peque-nos desafios do dia a dia e acontecimentos inesperados da expedição. Com mapas e fotografias, Sozinho no Polo Norte é para todos aqueles que gostam de relatos de viagens e de narrativas sobre o homem que desafia os seus limites.

403. Matadouro 5 – Kurt Vonnegut – Trad. Cássia Zanon – 232 p.Matadouro 5 é a obra-prima de Kurt Vonnegut (1922-

2007) e o romance pelo qual o escritor norte-americano se tornou mundialmente conhecido. Publicado em 1969, em plena Guerra do Vietnã, o livro conta a enlouquecida, irônica e triste história de Billy Pilgrim, um americano in-teriorano que passa a se deslocar no tempo e visita diversos momentos de sua própria vida. O ponto crucial da existência de Billy é o episódio em que ele – um soldado lutando na Segunda Guerra – é feito prisioneiro e vivencia o bombar-deio da cidade alemã de Dresden, em que morreram 135 mil pessoas – o dobro de mortes resultantes da bomba de Hiroshima. Embora Matadouro 5 seja considerado um dos

principais romances norte-americanos antiguerra, nele Vonnegut oferece muito mais do que um libelo pacifista. Trata-se de crítica social das mais criativas, da expressão de uma visão de mundo ingênua e desencantada ao mesmo tempo.

404. Delta de Vênus – Histórias eróticas – Anaïs Nin – Trad. Lúcia Brito – 302 p.

Prostitutas que satisfazem os mais estranhos desejos de seus clientes. Mulheres que se aventuram com desco-nhecidos para descobrir sua própria sexualidade. Modelos e artistas que se envolvem num misto de culto ao sexo e à beleza. Estes são alguns dos personagens que habitam os contos de Delta de Vênus. Escritas no início da década de 1940 sob a encomenda de um cliente misterioso, estas histórias se passam num mun do europeu-aristocrático decadente, no qual as crenças de alguns personagens são corrompidas por novas experiências sexuais e emocionais.

128

Page 163: Catalogo Pocket 2012

405. O melhor de Hagar – vol. 2 – Dik Browne – 144 p.O mais famoso viking do planeta está de volta às

livrarias brasileiras. Criado em 1973 como uma sátira ao mito do viking poderoso e corajoso, Hagar é um guerreiro que quer mais é salvar a pele nas batalhas e poder beber tranquilamente a sua cerveja. Sempre com seu escudo à mão, Hagar volta para casa das duras guerras para obedecer à mulher, Helga, uma legítima mulher bárbara de pulso firme, para controlar os ímpetos sexuais e casadoiros da filha Honi, já adulta, e as ânsias existencialistas do filho caçula, Hamlet. O melhor de Hagar, o horrível – 2 traz mais de 250 tiras que fazem uma releitura bem-humorada e às vezes ferina sobre guerreiros, monstros marinhos, bruxos e outras figuras medievais. As tiras de Hagar são veiculadas em 1,4 mil jornais em todo o mundo, traduzidas em treze idiomas e lidas em 58 países. Dik Browne (1917- 1989) é o único cartunista do mundo que recebeu o prêmio The Reuben, Oscar das artes cômicas.

406. É grave, doutor? – Nani – 112 p.Este livro traz cartuns e tiradas humorísticas de Nani,

um dos cartunistas que melhor retrata humoristi camente aspectos do dia a dia brasileiro, usando de muita morda-cidade, nenhuma compaixão e sem qualquer respeito pelo politicamente correto. Em É grave, doutor?, Nani faz piada sobre a desesperadora situação de se ver na mão de um médico inescrupuloso.

407. Orai pornô – Nani – 120 p.Orai pornô traz cartuns e tiradas humorísticas de

Nani, um dos cartunistas que melhor retratam humoristi-camente aspectos do dia a dia brasileiro, usando de muita mordacidade, nenhuma compaixão e sem qualquer respeito pelo politicamente correto.

Em Orai pornô, Nani satiriza a religião e o sexo:“Ela tinha duas caras/ ele tinha diversas personalida-

des/ ela falava por duas/ ele dava dois dela/ ele na cama era outro/ ela valia por dez/ Juntos não faziam sexo como qualquer casal/ mas sim, uma suruba monumental.”

129

Page 164: Catalogo Pocket 2012

408. Maigret em Nova York – Georges Simenon – Trad. Áurea Weissenberg – 216 p. [L&PM POCKET | Editora Nova FroNtEira]

Em Maigret em Nova York, o ex-comissário de polícia aposentado Maigret é tirado do seu descanso por Jean Mau-ra, que acha que seu pai, um rico homem de negócios de Nova York, está sofrendo alguma ameaça. Ele convence o ex-comissário a cruzar o Atlântico para ajudá-lo. Assim que desembarcam, Maura desaparece. Maigret vai se perguntar: por que o velho parece não se preocupar com o paradeiro do filho? Por que aceita ordens do seu ajudante, MacGill? E por que ele, Maigret, aceitou viajar até o Novo Mundo?

Jules Maigret é um dos mais famosos personagens da literatura policial do século XX. Criado pelo escritor belga Georges Simenon em 1929, o detetive idolatrado por

diversas gerações está de volta às livrarias e promete cativar novos fãs com seus atualíssimos dilemas.

409. O assassino sem rosto – Georges Simenon – Trad. Áurea Weissenberg – 184 p. [L&PM POCKET | Editora Nova FroNtEira]

Em O assassino sem rosto, a polícia parisiense espera a chegada do criminoso internacional conhecido como Pietr, o Letão. Enquanto ele se hospeda em um suntuoso hotel, o Majestic, é descoberto um corpo no trem em que viajou: um sósia de ninguém menos que ele próprio. Esse caso de múltipla personalidade ou de incrível semelhança vai mostrar a Maigret as trilhas tortuosas que uma investigação pode tomar. Escrito em 1929, O assassino sem rosto foi o primeiro livro publicado não sob um pseudônimo, mas sob o nome de Georges Simenon.

410. O mistério das joias roubadas – Georges Simenon – Trad. Áurea Weissenberg – 192 p. [L&PM POCKET | Editora Nova FroNtEira]

Em O mistério das joias roubadas, um informante de Maigret, ex-criminoso e inválido, é morto covardemente, em sua cadeira de rodas e dentro de sua própria casa. Mai-gret desconfia de Aline, ex-prostituta e mulher da vítima, que estava na rua na hora do crime. Porém, a insistência e sagacidade de Maigret ao investigar os moradores do prédio onde ocorreu o assassinato vão desvendar uma série de crimes, há muito investigados e até então nunca resolvidos.

130

Page 165: Catalogo Pocket 2012

411. A irmãzinha – Raymond Chandler – Trad. Caroline Chang – 272 p.

A recatada e interiorana Orfamay Quest procura o detetive Philip Marlowe em seu escritório: quer que ele encontre seu irmão, Orrin, desaparecido. Marlowe não sabe em quem ou no que acreditar, mas acaba encontrando uma série de cadáveres suspeitos, fotos incriminadoras, marginais escusos, traficantes, policiais mal-humorados que não parecem inclinados a ajudá-lo, e não uma, mas várias mulheres – todas elas fatais. Neste romance, publicado originalmente em 1949, Raymond Chandler (1888-1959) mostra seu alter ego, o sábio e cínico detetive particular Marlowe, às voltas com o mundo do cinema – tão cheio de glamour quanto de perigos.

412. Três contos – Gustave Flaubert – Trad. Flávio Moreira da Costa – 136 p.

Este livro contém três contos longos de Gustave Flau-bert (1821-1880): “Uma alma simples”, “A lenda de São Julien, o hospitaleiro” e “Herodíade”. O primeiro passa-se na Normandia, terra natal do escritor, e conta a comovente história de Félicité, uma empregada doméstica sozinha no mundo. Em “A lenda de São Julien, o hospitaleiro”, domina o clima de conto de fadas medieval, e o tema é a violência e a religiosidade de um jovem caçador e parricida. Em “Hero-díade”, o autor recua ainda mais no tempo, para o início da Era Cristã, e mostra um profeta que é objeto da ira de judeus e romanos e do amor de homens e mulheres. Três contos é uma bela amostra da capacidade do autor de Madame Bovary de retratar com riqueza psicológica os personagens mais distintos.

413. Ratos e homens – John Steinbeck – Trad. Ana Ban – 152 p.Ratos e homens, publicado originalmente em 1937, é

uma obra-prima de John Steinbeck (1902-1968) – um dos maiores romancistas do século XX – e até hoje um dos livros mais lidos do autor. George e Lennie são dois amigos bem diferentes entre si. George é pequeno, porém astuto, e Lennie é grandalhão, uma verdadeira fortaleza humana, mas com a inteligência de uma criança. Só o que os une é a amizade e a posição de marginalizados pelo sistema, o fato de serem homens sem nada na vida, sem família, que trabalham fazendo bicos em fazendas da Califórnia durante a recessão econômica da década de 1930. Ganham pouco mais que comida e moradia. No caminho, encontram não só outros sujeitos pobres e explorados, mas também situações que colocam em risco a sua miserável e humilde existência.

131

Page 166: Catalogo Pocket 2012

414. A vida de Lazarilho de Tormes – Anônimo do século XVI – Trad. Roberto Gomes – 112 p.

A vida de Lazarilho de Tormes foi publicado original-mente na Espanha em 1554 – mais de cinquenta anos antes do surgimento de Dom Quixote, de Cervantes, em 1605 – e é considerado por muitos o germe do romance moderno. Nas suas páginas, o protagonista, Lázaro, passa seus dias lutando contra o azar e procurando algo com que saciar o estômago. Trabalha para diversos amos, todos os quais lhe dão menos comida do que ele carece. Lázaro se vê então na obrigação de inventar estratégias, alternativas de burlar a ordem vigente para não morrer à míngua. Verdadeira sátira social, Lazarilho ridiculariza representantes de toda a escala social da Espanha da época.

415. Triângulo das águas – Caio Fernando Abreu – 232 p. Triângulo das águas, publicado originalmente em

1983 e há anos fora de catálogo, é um dos melhores livros de Caio Fernando Abreu (1948-1996). Reconhecido com o Prêmio Jabuti – a maior honraria literária brasileira –, Triângulo é também um título exemplar do ponto de vista do estilo do autor: nas linhas das novelas que o compõem – Dodecaedro, O marinheiro e Pela noite – encontram-se cristalizadas algumas constantes na obra de Caio. A alma perdida em busca de alguma coisa (às vezes afeto), a ver-borragia e as referências que, longe de afetadas, exalam sinceridade e aproximam os leitores, a vida sob o signo da madrugada, as boas-vindas aos mistérios da existência,

concretizados, neste livro, pela presença da astrologia (inclusive no título), e o tom confessional-desesperado.

416. 100 receitas de carnes – Sílvio Lancellotti – 144 p.Sílvio Lancellotti é uma referência nacional em jorna-

lismo, literatura e gastronomia.Neste livro, você terá um delicioso conjunto de receitas

de carnes do mes mo autor de 100 receitas de macarrão, 160 receitas de molhos e do fundamental Cozinha clássica, descritas no texto claro do grande chef e escritor. Uma ferramenta fundamental para todos aque les que cultuam a boa mesa.

132

Page 167: Catalogo Pocket 2012

417. Histórias de robôs, vol. 1 – Vários autores – Org. Isaac Asimov – Trad. Milton Persson – 240 p.

Histórias de robôs reúne os melhores contos e novelas publicados sobre robôs e computadores, desde o alvorecer do século XX até o seu término. Nomes como Arthur C. Clarke, Philip K. Dick, Lester Del Rey e o próprio Isaac Asimov levantam aqui questões polêmicas e dilemas morais que se impõem toda vez que se pretende usurpar o caráter divino da criação. Será possível para uma forma de inteligência desenvolvida artificialmente sobrepujar e até mesmo destruir o seu criador? E essa nova forma seria, na essência, boa ou má? Histórias de robôs mostra como o futuro de ontem – o nosso presente – foi previsto pelos escritores de ficção científica.

418. Histórias de robôs, vol. 2 – Vários autores – Org. Isaac Asimov – Trad. Milton Persson – 240 p.

“Entre no espantoso mundo da antecipação”, convida Isaac Asimov no prefácio desta extraordinária antologia, incentivando o leitor a iniciar uma viagem fascinante ao mundo da inteligência fabricada artificialmente. Histórias de robôs reúne os melhores contos e novelas publicados sobre robôs e computadores, desde o alvorecer do século XX até o seu término. Neste segundo volume, o leitor en-contrará quatro contos de Isaac Asimov, além de histórias de outros autores, como Vernor Vinge e Philip K. Dick.

419. Histórias de robôs, vol. 3 – Vários autores – Org. Isaac Asimov – Trad. Milton Persson – 272 p.

O último volume da série conta com histórias de Arthur C. Clarke, Gordon R. Dickson, Robert Silverberg, Isaac Asimov, entre outros. Histórias de robôs mostra como o futuro de ontem – o nosso presente – foi previsto pelos escritores de ficção científica, um dos subgêneros mais emblemáticos do século XX. E chega-se ao fim da antologia com as perturbadoras sugestões dos autores con-temporâneos, empenhados em conjeturas sobre o que robôs e computadores reservam para o futuro da humanidade.

133

Page 168: Catalogo Pocket 2012

420. Os varões assinalados – O país dos centauros – Ta-bajara Ruas – 240 p.

“Um escritor com o sentido de épico nas pequenas coisas e de humano no épico.” (Luis Fernando Verissimo)

Ano de 1835, sul do Brasil. Os caudilhos Bento Gol-çalves, Bento Manuel e Netto desafiam o Império e fundam uma República. Começa a Guerra dos Farrapos. Três exila-dos italianos, o conde Zambeccari e os corsários Garibaldi e Rossetti, unem-se aos rebeldes. O mitológico encontro desses homens e da República que fundaram gerou a trilogia Os varões assinalados.

Tabajara Ruas nasceu em Uruguaiana em 1942. Ro-mancista e cineasta, viveu exilado na Europa durante os anos de 1970. Atualmente, Tabajara vive com a família

entre Florianópolis e Porto Alegre.

421. Os varões assinalados – A república de Anita – Tabajara Ruas – 192 p.

“Se lê como um western ou um romance de capa-e--espada.” (Eduardo Bueno, Zero Hora)

Este segundo livro da trilogia narra o retorno de Bento Gonçalves ao comando da República e a passagem de Garibaldi pela casa das sete mulheres. Relata também o sangrento ataque de Bento Manuel, Netto e os Lanceiros Negros contra a fortaleza de Rio Pardo, a invasão de Santa Catarina pelos Farrapos e a paixão proibida de Garibaldi e da guerreira Anita.

422. Os varões assinalados – A carga dos lanceiros – Tabajara Ruas – 208 p.

“Literatura que engrandece a realidade.” (Wilson Martins, O Globo)

Neste terceiro e último livro da Trilogia dos Assina-lados se conhecerá a desesperada agonia da República, a brutal tentativa de conquistar o porto de São José do Norte e o fim do cerco a Porto Alegre. Bento Manuel será caçado pelos Farrapos. Haverá a deserção de Garibaldi, o duelo mortal entre Bento Gonçalves e Onofre Pires, a feroz resis-tência de Netto e dos Lanceiros Negros, o longo réquiem de negociações por um acordo de paz.

134

Page 169: Catalogo Pocket 2012

423. Um amigo de Kafka – Isaac Bashevis Singer – Trad. Lia Wyler – 320 p.

Este livro reúne 21 contos de Isaac Bashevis Singer (1904-1991), considerado um dos maiores ficcionistas de origem judaica do século XX. Singer, Prêmio Nobel de Literatura de 1978, apresenta nestas histórias personagens cujas vidas e situações são ao mesmo tempo reais e fantás-ticas. A cada conto, mergulhamos num mundo de sonho. Conhecemos a mulher que vê Hitler numa cafeteria de Nova York; um homem com uma tal força de pensamento que faz com que pes soas e animais ajam conforme sua von tade; um amigo que leva Kafka a um bordel. Assim é a literatura de Isaac Bashevis Singer: repleta de perso-nagens e situações tão incríveis quanto apaixonantes, em um universo de ficção sutil, tecido em filigrana, com a magia verossímil que o autor domina com maestria.

424. As alegres matronas de Windsor – William Shakespeare – Trad. Millôr Fernandes – 136 p.

Em 1597, um pedido da rainha Elizabeth incumbiu Shakespeare (1564-1616) de escrever uma peça às pres-sas. O resultado, criado em quatorze dias, foi As alegres matronas de Windsor, esta comédia de costumes farsesca, prota gonizada por Sir John Falstaff. A ação se passa na cidade de Windsor, na Inglaterra. Falstaff, um cavalheiro falido, que se encontra numa maré de azar, inventa um plano para enriquecer. Seduzirá não uma, mas duas senhoras ricas da região, a sra. Ford e a sra. Page, na tentativa de pôr as mãos no dinheiro do marido de cada uma delas. Contudo, aparentemente as matronas de Windsor são mais espertas que ele. Irônica, cheia de reviravoltas e peripécias, a peça acompanha de um modo engraçado, mas também fraterno, os ciúmes conjugais e outras cômicas situações matrimoniais.

425. Amor e exílio – Isaac Bashevis Singer – Trad. Lya Luft – 384 p.Amor e exílio é o livro de memórias de Isaac Bashevis

Singer (1904-1991), um dos mais aclamados ficcionistas do século XX, laureado com o Prêmio Nobel de Literatura de 1978. Estão aqui retratados a infância na Polônia, passada num chedder (escola para crianças judias) e dominada pela forte religiosidade do pai, rabino e líder espiritual da comu-nidade; o início da “rebelião” religiosa e intelectual do autor; o princípio da sua carreira literário-jornalística na Varsóvia do conturbado período entre-guerras; a imigração para a América e seus muitos amores. O resultado são memórias de magnífica ressonância, habitadas pelos personagens da juventude de Singer que respiram aos olhos do leitor da maneira mágica e fascinante só conseguida por um grande escritor. O mais digno, franco e sensível relato da experiência da diáspora judaica.

135

Page 170: Catalogo Pocket 2012

426. Use e abuse de seu signo – Marília Pacheco Fiorillo e Marylou Simonsen – 184 p.

Este é um livro cheio de segundas intenções. Os doze tipos do zo díaco são aqui tratados com toda a seriedade que merecem, isto é, com o máximo de rigor e a dose ne cessária de humor. Para essa mistura contribuíram uma astróloga especialista em alto astral e uma jornalista teimosa em cultivar o bom humor. Entre outras coisas fundamentais, você vai encontrar a síntese da sabedoria indispensável para lidar com as grandes e pequenas questões do cotidiano.

427. Pigmaleão – George Bernard Shaw – Trad. Millôr Fernandes – 184 p.

O Pigmaleão da mitologia antiga apaixona-se pela está-tua que ele próprio esculpiu. A peça Pigmaleão, de Bernard Shaw (1856-1950), conta a história de Eliza Doolitle, uma vendedora de flores ambulante na Londres do início do século XX, cuja linguagem é uma afronta à língua inglesa, o vocabulário, paupérrimo e de baixo calão, e a pronúncia, uma desgraça. Um eminente fonético impõe a si mesmo um desafio: reeducá-la e fazê-la passar por uma dama da socie-dade. Mas esse será apenas o início dessa comédia deliciosa em que Shaw denuncia as diferenças sociais e de classe. Uma tradução genial de Millôr Fernandes, que mantém o sabor do texto original.

428. As fenícias – Eurípides – Trad. Donaldo Schüler – 104 p.As fenícias é a tragédia do Rei Édipo, que dormiu com

a própria mãe e matou o próprio pai, contada sob o ponto de vista de Jocasta, a mãe e mulher. Na verdade, toda a visão apresentada por Eurípides em As fenícias é feminina. É da profundidade psicológica que o autor infunde aos seus personagens e às suas paixões que se deve a importância desta peça. Eurípides nasceu em Salamina, na Grécia, por volta de 480 a.C. e morreu na Macedônia em 406 a.C. Entre as suas principais peças que chegaram até nós estão Medeia, Ifigênia em Áulide, As bacantes, Electra, As troianas e As fenícias.

136

Page 171: Catalogo Pocket 2012

429. Everest: viagem à montanha abençoada – Thomaz Brandolin – 216 p.

Para chegar ao sopé da “montanha abençoada”, os obstáculos são maiores do que as tempestades de neve, paredões imensos e os ventos de até 200 quilômetros por hora que atormentam os aventureiros que se dispõem a escalar os 8.848 metros do monte Everest. Entre o sonho da escalada e o topo, interpõem-se barreiras burocráticas, pesadas taxas, toneladas de equipamentos e uma fila de espera de dois anos e meio para obter a autorização. Um grupo de oito brasileiros comandado por Thomaz Brandolin enfrentou pacientemente todas as dificuldades possíveis para concretizar o sonho de ser a primeira expedição bra-sileira ao monte Everest em 1991.

430. Arte de furtar – Anônimo do século XVIII – Apres. João Ubaldo Ribeiro – 312 p.

A arte de furtar é considerado um monumento da prosa barroca e o maior documento em língua portuguesa sobre aquele que é um costume tão antigo quanto difundido. Este texto, de origem controversa, que chegou a ser atribuído ao padre Antônio Vieira, versa, com delícia, humor e ironia, sobre os tipos de ladrão, os tipos de furto e outras diversas facetas dessa atividade humana. Alguns dos capítulos são: “Como para furtar há arte, que é ciência verdadeira”, “Da antiguidade e professores desta arte”, “Como os maiores ladrões são os que têm por ofício livrar-nos de outros ladrões”.

431. Billy Bud, marinheiro – Herman Melville – Trad. Cássia Zanon – 144 p.

Billy Bud, marinheiro, é um dos mais conhecidos e celebrados textos de Melville, autor de Moby Dick. Aqui a ação também se passa no mar, como na obra-prima sobre a baleia branca. Billy, jovem marinheiro que encanta a todos com sua beleza e simpatia, é injustamente acusado de tentar provocar um motim no navio. Uma série de acontecimentos conduzirão aquilo que poderia ser um acidente trivial a um final trágico. Escrita em uma prosa sutil e resplandecente de ideias, Billy Bud é vista como uma novela sobre a fragi-lidade da inocência em um mundo corrompido.

137

Page 172: Catalogo Pocket 2012

432. A rosa separada – Pablo Neruda – Trad. Olga Savary – Edição bilíngue – 128 p.

A rosa separada, publicado em 1972, é uma home-nagem de Pablo Neruda (1904-1973) à Ilha de Páscoa. Antigamente chamada pelos nativos de Rapa Nui, dizem os pesquisadores não ser esta a sua denominação original. Em suas lendas mais antigas, os nativos sempre denominaram sua ilha com nome equivalente ao significado de “umbigo do mundo”. Mas também este nome pode vir a ser mais uma descrição poética do que a denominação verdadeira da ilha. Todos os que vivem a milhares de quilômetros da ilha preferem dar a ela o nome de Ilha de Páscoa, porque foi na tarde do dia de Páscoa, em 1722, que o holandês Roggeveen a descobriu. Neste livro, Neruda fala tanto sobre a natureza

da ilha quanto a natureza dos homens que a habitavam e os que a descobriram.

433. Elegia – Pablo Neruda – Trad. Olga Savary – Edição bilíngue – 88 p.Elegia é um dos vários livros que Neruda deixou ao

morrer, em 1973, e que foram publicados postumamente. Trata-se de uma homenagem ao país que compôs uma imagem idealizada para o poeta: a Rússia revolucionária. Trata-se, é claro, não da Rússia sufocante do stalinismo, mas sim do sonho que, de Maiakóvski a Nazim Hikmet, inflamou tantos companheiros de amizade ou de combate. Se nestes poemas Neruda chora a morte de amigos íntimos ou de escritores de sua admiração, conversa também com figuras polêmicas e recorda acontecimentos cheios de luto e de tristeza, hasteia também a bandeira da esperança, porque é “o passado que canta e que crepita/ como uma ave de fogo”. Nos comovidos poemas de Elegia, feitos de

rápidas pinceladas, pulsa a Rússia agrária, a queda do pesadelo tsarista e o fulgor daqueles anos, nos quais uma geração via um povo disposto a mudar o mundo.

434. A garota de Cassidy – David Goodis – Trad. Jimi Joe – 224 p.Jim Cassidy é motorista de ônibus de dia e bêbado à

noite. Ele se convence de que se largar a mulher, Mildred, e casar com a angelical Doris, poderá finalmente escapar à sua existência doentia. Mas ele logo descobre que a redenção não é assim tão simples. A garota de Cassidy é um romance sobre as vidas sombrias e sem perspectiva de um grupo de alcoólatras em um subúrbio da cidade da Filadélfia. Existências que são simultaneamente aditivadas e envenenadas pelo álcool. Um dos principais livros de David Goodis (1917-1967).

138

Page 173: Catalogo Pocket 2012

435. Como fazer a guerra: máximas e pensamentos de Napoleão – Ed., sel. e pref. Honoré de Balzac – Trad. Paulo Neves – 120 p.

Compiladas e organizadas pelo romancista francês Honoré de Balzac (1799-1850), estas máximas revelam o pensamento estratégico e a visão de mundo de Napoleão (1769-1821), imperador francês e estrategista militar. Divi-dido em cinco partes (A república e o cidadão, A arte militar, O soberano e o organizador, Experiência e infortúnio e Sobre Lorde Castlereagh), este livro é uma bela e agradável visão de um dos homens mais marcantes da história.

436. Poemas escolhidos – Emily Dickinson – Sel., trad. e intr. Ivo Bender – Edição bilíngue – 128 p.

Foi somente após a morte de Emily Dickinson (1830-1886) que sua família descobriu os 1.775 poemas que compõem a totalidade da sua obra. Apenas uns poucos haviam sido publicados em periódicos durante a vida da poeta. Nesta antologia bilíngue, o leitor terá uma deliciosa amostra das poesias daquela que, juntamente a Walt Whit-man, é um dos grandes nomes da lírica norte-americana do século XIX. São poemas ora de indizível leveza, sobre as pequenas coisas do dia a dia e a fluidez do tempo, ora composições mais pesadas, que tratam da morte e de tensões psicológicas. Dickinson, verdadeiro espírito livre, pensa e expressa estes versos – muitos dos quais inéditos no Brasil – com sua peculiar sensibilidade que transforma em beleza trágica a brevidade da vida.

437. Gracias por el fuego – Mario Benedetti – Trad. Eric Nepo-muceno e Maria do Carmo Brito – 272 p.

O uruguaio Mario Benedetti (1920-2009) foi, sem dúvida, uma das vozes mais importantes da literatura latino-americana do século XX. Em Gracias por el fuego, a penetrante crítica de uma sociedade minada pelo confor-mismo e pela complacência dá as mãos a uma concepção moderna do estilo e da estrutura narrativa. Finalista em um dos mais importantes concursos internacionais de novela em língua espanhola, sua publicação foi proibida na Espanha pela censura oficial. À extraordinária acolhida que teve posteriormente à primeira edição do livro, tanto por parte da crítica quanto pelos leitores na América e na Europa, deve-se o lugar privilegiado que ocupa o autor na literatura latino-americana.

139

Page 174: Catalogo Pocket 2012

438. O sofá – Crébillon Fils – Trad. Carlota Gomes – 254 p.O título do livro deve-se à condição do narrador: me-

tamorfoseado em sofá, tal qual um ingênuo libertino, ele é condenado a assistir a todo tipo de lubricidade e jogos amorosos, sendo libertado apenas quando finalmente se ajeita em seus flancos o casal perfeito, ou seja, puramente enamorado. E o desfecho é surpreendente. Mas, enquanto isso, o narrador-libertino coleciona todas as impudências, imposturas e devassidões para demonstrar, ao final, que só vale a pena... o amor. Crébillon Fils (1707-1777), junto com Marquês de Sade, Restif de La Bretonne e Choderlos de Laclos, figura entre os principais nomes da literatura libertina e erótica francesa.

439. O Martín Fierro – Jorge Luis Borges com colaboração de Margarita Guerrero – Trad. Carmen Vera Cirne Lima – 98 p.

Martín Fierro, o célebre poema gauchesco de José Hernandez, é considerado unanimemente como um dos expoentes máximos da literatura argentina e também com longa penetração no Brasil, principalmente o Rio Grande do Sul. O estudo de Borges (com colaboração de Margarita Guerrero) sobre Martín Fierro ilumina a compreensão, o significado e o alcance da epopeia. “Hernandez escreveu para denunciar injustiças locais e temporais, mas em sua obra entraram o mal, o destino, as desventuras, que são eternos”. Homem justo para uns, malfeitor para outros, objeto das mais importantes definições e dos mais contra-ditórios juízos, Martín Fierro concentra elementos épicos

da saga de um povo. Neste livro, sua imagem é alçada à grandeza pelo preciso e arguto olhar de Jorge Luis Borges.

440. Trabalhos de amor perdidos – William Shakespeare – Trad. Beatriz Viégas-Faria – 136 p. – Prêmio açoriaNos dEstaquE Em tradução 2007 – PrEFEitura muNiciPal dE Porto alEgrE

Nesta peça, quatro homens, incluindo o rei de Navarra, fazem um juramento de estudarem em reclusão durante três anos, o que significa que aquele que for pego na companhia de uma mulher será considerado um traidor. Mas a princesa da França está se aproximando do reino, na companhia de três damas, e o juramento dos quatro homens passa a correr perigo. Uma magistral comédia de Shakespeare sobre um dos temas de sua predileção: as armadilhas do amor e da natureza humana. Uma nova tradução da professora Beatriz Viégas-Faria, que conserva a riqueza de linguagem do bardo inglês.

140

Page 175: Catalogo Pocket 2012

441. O melhor de Hagar – vol. 3 – Dik Browne – 143 p.Hagar é um viking preguiçoso, que passa a maior

parte do tempo a importunar a sua mulher, Helga – que por sua vez não perde as esperanças de que seu marido cresça um dia. O casal de filhos, além do cachorro de estimação, completam esse mundo escandinavo, onde imperam, bem-humoradamente, mitos e imagens nórdicos. Hagar, concebido por Dik Browne (1917-1989), é um dos personagens de história em quadrinhos de maior sucesso mundial. Criado em 1973, é veiculado em 1,4 mil jornais em todo o mundo e lido em 58 países.

442. Os Maias (Parte I) – Eça de Queiroz – 336 p.Os Maias, considerado a obra-prima de Eça de Quei-

roz e um dos maiores romances do século XIX, conta a história de uma família reduzida a duas pessoas: o belo, elegante, culto e civilizado Carlos da Maia, que vivia com seu riquíssimo e austero avô Afonso da Maia, que o criou e educou, depois da fuga de sua mãe com um aventureiro napolitano e do suicídio do seu pai.

É ainda, em grande parte, um painel da vida portugue-sa, dos ridículos da sociedade lisboeta, de sua aristocracia ociosa e parasitária, dos políticos vazios e incompetentes, do meio literário e jornalístico. Mas o tema central são os amores de Carlos da Maia. Primeiro, os amores de ocasião que não lhe deixaram sinal. Depois, o grande amor da sua vida: Maria Eduarda, inexcedível na sua beleza sem rival, mais deusa que mulher. Tinham, de fato, nascido um para o outro. Só que o destino os separaria por um obstáculo único e intransponível.

443. Os Maias (Parte II) – Eça de Queiroz – 368 p.Eça de Queiroz foi um dois maiores escritores de

língua portuguesa em todos os tempos. Seu estilo elegante, sarcástico e irônico causou controvérsias e ataques na sua época. Entre outros romances, escreveu O crime do Padre Amaro (1875), O primo Basílio (1878), Os Maias (1888), A ilustre casa de Ramires (1900), A correspondência de Fradique Mendes (1900) e As cidades e as serras (1901).

Eça de Queiroz nasceu em Portugal, em 1845. Gra-duou-se em Direito pela Universidade de Coimbra, mas terminou por ingressar na vida diplomática. Morou em Havana, entre várias outras cidades, e, em 1888, fixou-se definitivamente em Paris. Escritor profícuo, é considerado o maior romancista português de todos os tempos.

141

Page 176: Catalogo Pocket 2012

444. Anti-Justine ou As delícias do amor – Restif de La Bretonne – Trad. Marina Appenzeller – 236 p.

Nicolas-Edme Restif, o Restif de La Bretonne, pertence à categoria daqueles que usam a arte para falar de sexo. Mas em Anti-Justine ele está sobretudo em companhia do Mar quês de Sade. É contra ele, contra a plataforma erótica sadeana, que este livro foi escrito. Ao contrário dos personagens de Sade, que sempre precisam de um bálsamo milagroso para curar as mutilações infligidas pelos algozes na noite anterior, os de Anti-Justine só estão em busca do bem-estar, de um pouco de diversão, mas que não causa dano – físico ou psíquico – a ninguém. Se seus corpos são máquinas, não estão a serviço de obsessões brutais ou gostos violentos e menos ainda de teses filosóficas sobre o sentido

da liberdade – porém apenas do prazer, sobretudo do prazer feminino. Isso torna Anti-Justine um caso raro na literatura libertina do século XVIII: uma das poucas ocasiões em que o tema não é a morte, e sim o sexo. Isso faz desta obra menos o “livro sujo” que ela pretendia ser, mas a engraçada caricatura de uma época.

445. Juventude – Joseph Conrad – Trad. Flávio Moreira da Costa – 80 p.

Os laços marítimos e a camaradagem aproximam cinco homens que se reúnem para contar velhas histórias. Entre uma rodada e outra de vinho, um diretor de empresa, um guarda-livros, um advogado e o narrador ouvem atentamen-te o relato de Marlow sobre sua primeira experiência no mar: ele tinha então vinte anos, o navio em que embarcava como inexperiente marinheiro singrava em direção ao Oriente, e sua vida nunca mais seria a mesma. Em Juventu-de, Joseph Conrad (1857-1924), ele próprio um ex-capitão da marinha mercante inglesa, celebra esses anos de plena euforia, muitas ilusões, expectativas e descobertas, quando o mar é um convite para explorar o mundo.

446. Contos – Eça de Queiroz – Sel. e intr. de Lauri MacielEncontram-se reunidas neste volume as narrativas curtas Singularidade de

uma rapariga loura, O moinho e José Matias, do grande escritor e romancista português Eça de Queiroz (1845-1900). Selecionados pelo professor e crítico Lauri Maciel, todas as três histórias têm em comum marcarem mudanças de estilo na carreira do autor, geralmente considerado um escritor realista.

142

Page 177: Catalogo Pocket 2012

447. Janela para a morte – Raymond Chandler – Trad. Caroline Chang – 248 p.

O dobrão Brasher, uma antiga e rara moeda americana de ouro, desaparece da casa de Elizabeth Murdock, uma viúva rica, gorda e inescrupulosa de Pasadena, movida a vinho do Porto, que contrata o detetive particular Philip Marlowe para encontrar o valioso objeto. Contudo, a cada vez que Marlowe parece se aproximar um pouco do dobrão, acaba descobrindo mais um cadáver e manchando ainda mais a sua reputação com a polícia. Um caso arriscado para o sentimental Marlowe – arriscado em vários senti-dos. Em Janela para a morte, publicado originalmente em 1943, Raymond Chandler coloca em cena dois opostos da escala social norte-americana – os ricaços de Pasadena e os moradores dos bairros pobres de Los Angeles – e exerce, mais uma vez, afiada crítica social em ritmo de romance policial.

448. Um amor de Swann – Marcel Proust – Trad. Celina Portocar-rero – 248 p. – Prêmio açoriaNos dEstaquE Em tradução 2007 – PrEFEitura muNiciPal dE Porto alEgrE

Um amor de Swann é a segunda parte de No caminho de Swann, primeiro dos sete volumes de Em busca do tempo perdido, obra-prima inexcedível de Marcel Proust (1871-1922). História autônoma, trata da ascensão e queda do amor do dândi Swann por Odette de Crécy, mulher mundana de reputação duvidosa. Porém, muito mais do que isso, Um amor de Swann concentra grande parte das ideias do autor sobre a natureza do amor, sobre a ação de tal sentimento na alma humana e sobre os difíceis meandros mentais encontrados pelas pessoas para justificar suas escolhas e seus atos. Um amor de Swann é a melhor introdução à obra de Proust e uma viagem tão vertiginosa quanto elegante ao coração e à mente de um homem.

449. À paz perpétua – Immanuel Kant – Trad. Marco A. Zingano – 88 p.

À paz perpétua é certamente o texto mais importante de Kant sobre filosofia política. Embora pequeno em sua dimensão, este estudo é fundamental para a compreensão do modo como Kant pensa o homem, o poder, a cidadania e a relação entre estados. É um texto crucial de uma re-flexão voltada ao pensamento das múltiplas intersecções entre a filosofia, a história e a política. A ideia da liberdade mostra-se, assim, confrontada aos impasses de um mundo que entrevê no seu horizonte a possibilidade de apoderar--se de seu destino.

143

Page 178: Catalogo Pocket 2012

450. A conquista do México – Hernan Cortez – Trad. Jurandir Soares dos Santos – 232 p.

Entre os conquistadores espanhóis, nenhum nome é mais consagrado, temido e odiado do que o de Hernan Cortez, o capitão que aniquilou a maior e mais poderosa civilização do Novo Mundo: o império asteca. Acompa-nhado por apenas 400 homens, 16 cavalos, 32 escopetas e 4 canhões (mas contando com a ajuda de milhares de indígenas), Cortez derrotou um exército de cerca de 500 mil homens e arrasou a fabulosa cidade Tenochtitlán.

Em A conquista do México, foram reunidas cinco car-tas que Cortez enviou ao imperador Carlos V, da Alemanha e da Espanha, nas quais narra o que se passou desde a sua partida de Havana (1519) até a conquista da nação asteca

(1521). Uma obra definitiva para a compreensão de um dos momentos-chave na História: o violento choque entre duas culturas, a aniquilação de uma delas e o surgimento do rosto mestiço que o México e o continente então assumiriam.

451. Defeitos escolhidos & 2000 – Pablo Neruda – Trad. Ge-raldo Galvão Ferraz – Edição bilíngue – 128 p.

Pablo Neruda (1904-1973), Prêmio Nobel de Litera-tura de 1971, uma das maiores vozes da língua castelhana do século passado, deixou, ao morrer, vários livros de poesia inéditos, entre os quais Defeitos escolhidos e 2000. Defeitos escolhidos é um livro em que a intencionalidade política está presente, de um modo direto, em quase todos os poemas. Já 2000 é um poema em dez partes, no qual a voz do poeta se nutre da história e estende uma ponte até o futuro. Ambos mostram, definitivamente, que o extraor-dinário poder lírico de Pablo Neruda se manteve intacto até o último momento.

452. O casamento do céu e do inferno & ou tros es-critos – William Blake – Sel., trad. e apres. Alberto Marsicano – 136 p.

O poeta, pintor e visionário inglês William Blake (1757-1827) é, segundo Jorge Luis Borges, um dos homens mais estranhos da literatura. É, também, uma voz única, in-classificável, profundamente religiosa, porém dona de uma cosmogonia própria, por vezes pagã, que rejeitava dogmas da Igreja e qualquer imposição de autoridade. Blake, o poeta-vidente herdeiro de John Milton, que influenciaria Antonin Artaud, Rimbaud e Aldous Huxley, entre outros, usava uma linguagem poderosa para afirmar sua crença na imaginação do ser humano. Nesta antologia, encontram-se reunidos alguns de seus textos mais célebres, como O casa-mento do céu e do inferno (publicado em 1794), que imita

o tom profético da Bíblia, mas expressa a visão personalíssima, revolucionária e romântica que o livre-pensador Blake tinha da vida e do homem. Os poemas, entre os quais o célebre “Tigre”, estão apresentados em versão bilíngue.

144

Page 179: Catalogo Pocket 2012

453. A primeira viagem ao redor do mundo – Antonio Pigafetta – Trad. Jurandir Soares dos Santos – Intr. e notas Carlos Amo-retti – 216 p.

A primeira viagem ao redor do mundo foi escrito pelo nobre e aventureiro italiano Antonio Pigafetta, que acom-panhou a expedição comandada por Fernão de Magalhães. Narrador sóbrio e comedido, Pigafetta obteve sucesso com seu livro ao contar com vigor e precisão as terríveis privações e trágicas desventuras nas quais a expedição se viu envolvida. Depois de três anos de viagem por rotas marítimas até então desconhecidas, dos cinco navios e 237 homens que compunham a esquadra, não retornaram a Sevilha mais do que um navio arruinado e dezoito homens fatigados, entre os quais Pigafetta.

454. Uma sombra na janela – Georges Simenon – Trad. Raul de Sá Barbosa – 176 p. [L&PM POCKET | Editora Nova FroNtEira]

Raymond Couchet, rico empresário, dono de uma empresa de medicamentos, é encontrado morto no seu escri-tório, no térreo de um imóvel na famosa Place des Vosges. Uma grande soma de dinheiro, destinada ao pagamento dos funcionários, foi roubada, e nenhum dos moradores do prédio viu coisa alguma. Entre eles, Edgar e Juliette Martin, que havia sido a primeira mulher de Couchet. Maigret logo trava conhecimento com a viúva, Germaine Couchet, uma distinta aristocrata, com Nine Moinard, uma ex-dançarina de boates que há seis meses era amante do empresário, e com Roger, filho de Couchet e Juliette, viciado em drogas, que, coincidentemente, vivia na mesma pensão que Nine. Não tardará para Maigret perceber que há muito mais por trás deste assassinato do que um simples roubo de dinheiro.

455. A noite da encruzilhada – Georges Simenon – Trad. Raul de Sá Barbosa – 176 p. [L&PM POCKET | Editora Nova FroNtEira]

O dinamarquês Carl Andersen é um dos moradores da Encruzilhada das Três Viúvas, onde divide uma casa com a irmã Else. Em um belo domingo, encontram, na sua garagem, o carro do vizinho Michonnet – um agente de seguros ranzinza – contendo o cadáver de um ourives chamado Goldberg. O veículo dos Andersen, por sua vez, é inexplicavelmente localizado na garagem dos Michonnet. Logo após o depoimento, Andersen desaparece, e Maigret descobre que Else fora trancada à chave, no seu quarto, pelo irmão. Oscar, o dono do posto de gasolina, e sua mulher completam a estranha vizinhança com a qual Maigret irá se deparar e cujas relações terá de desvendar para solucionar um crime que vai muito além do assassinato.

145

Page 180: Catalogo Pocket 2012

456. A velha senhora – Georges Simenon – Trad. Raul de Sá Bar-bosa – 192 p. [L&PM POCKET | Editora Nova FroNtEira]

Em um domingo, os filhos e enteados da sra. Valentine Besson se reúnem na casa da viúva, na cidadezinha de Étretat, para celebrar seu aniversário. Rose, a empregada, morre envenenada na mesma noite, após tomar um sonífero destinado à patroa. Quem teria interesse de matar Valen-tine, uma plácida senhora cuja antiga fortuna se resume à pequena casa em que vive? Maigret é logo chamado para investigar os crimes, somente para descobrir que as dis-putas e rancores que subjazem em Étretat são muito mais profundos do que deixa transparecer a aparente calma da cidade balneária.

457. Sartre – Annie Cohen-Solal – Trad. Paulo Neves – 154 p.Neste livro, Annie Cohen-Solal, biógrafa e uma das

maiores especialistas na obra de Sartre, aborda a vida in-telectual do filósofo, as diversas fases de seu pensamento, as contradições, as mudanças de posições ideológicas, a gestão das suas diversas obras. Ela defende que todos esses movimentos nada mais são do que partes de um todo homogêneo maior, cuja dimensão não se pode perder, que é o gênio Jean-Paul Sartre. Em uma espécie de balanço, a autora propõe uma nova avaliação da importância da obra do escritor, dramaturgo e filósofo e reabilita um dos maiores pensadores do século XX para as novas gerações do terceiro milênio.

458. Discurso do método – René Descartes – Trad. Paulo Neves – 128 p.

Cogito ergo sum. “Penso, logo existo.” Tal proposição resume o espírito de René Descartes (1596-1650), sábio francês cujo Discurso do método inaugurou a filosofia moderna. Em 1637, Descartes publicou Discurso do méto-do, redigido em língua vulgar, isto é, o francês. Moderno, Descartes postulava a ideia de que a razão deveria permear todos os domínios da vida humana e que a apreciação ra-cional era parâmetro para todas as coisas, numa atividade voltada contra qualquer dogmatismo. Evidentemente, tal premissa revolucionária lhe causaria problemas, sobretudo no âmbito da Igreja: em 1663, vários de seus livros foram colocados no Index. Razão alegada: a aplicação de exercí-

cios metafísicos em assuntos religiosos. Discurso do método mostra por que Descartes – para quem “mente”, “espírito”, “alma” e “razão” significavam a mesma coisa – marcou a história do pensamento.

146

Page 181: Catalogo Pocket 2012

459. Garfield em grande forma – vol. 1 – Jim Davis – 128 p.Ele é preguiçoso, comilão, egoís ta, odeia segundas-

-feiras e vai roubar a sua lasanha. Garfield – personagem que foi criado pelo norte-americano Jim Davis em 1978 e que tem seus quadrinhos publicados diariamente em mais de 2,5 mil jornais do mundo inteiro – está de volta.

Em Garfield em grande forma, ele está irônico, endia-brado e esfomeado como nunca.

460. Garfield está de dieta – vol. 2 – Jim Davis – 128 p.Em Garfield está de dieta, o mais famoso felino das

histórias em quadrinhos é submetido à tortura do regime e da balança. Ele se vinga de Jon, seu dono, com piadas sardônicas e assaltos noturnos à geladeira. O personagem Garfield foi criado pelo norte-americano Jim Davis em 1978 e tem seus quadrinhos publicados diariamente em mais de 2,5 mil jornais do mundo inteiro.

461. O livro das feras (para amantes de animais) – Pa-tricia Highsmith – Trad. Pedro Gonzaga – 268 p.

Nos treze contos que compõem O livro das feras, os animais exteriorizam desejos e instintos humanos – vingança, raiva, ambição, sadismo, inveja –, como um porco caçador de trufas, que resolve devorar as iguarias que encontra em vez de deixá-las para o fazendeiro; um gatinho que mata o namorado da sua dona; ou um cruel camundongo que rói o rosto de um indefeso bebê no berço.

Este livro traz histórias perturbadoras, algumas até macabras – que em princípio podem assustar o leitor de-savisado –, mas de tal forma fascinantes que é impossível não ler até o fim.

147

Page 182: Catalogo Pocket 2012

462. Viajante solitário – Jack Kerouac – Trad. Eduardo Bueno – 224 p.

“Poupei cada centavo e então torrei tudo subitamente em uma grande e gloriosa viagem à Europa ou a outro lugar qualquer e me senti leve e feliz também. Zarpamos em uma manhã de fevereiro de 1957. Eu tinha uma cabine dupla só para mim, todos os meus livros, paz, sossego e estudo. Finalmente seria um escritor que não teria que trabalhar para os outros.”

Assim começa um dos oito textos autobiográficos de Viajante solitário, em que Jack Kerouac (1922-1969), autor do marco beat On the Road, conta suas andanças mundo afora. Escritos com toda a espontaneidade e inventividade do autor, são relatos de viagens feitas por trem, por mar

e por autoestradas.

463. Auto da barca do Inferno – Gil Vicente – Intr. e notas Jane Tutikian – 72 p.

Gil Vicente (1465?-1536?) é o fundador da dramaturgia em língua portuguesa. Estima-se que tenha escrito 46 pe-ças, entre obras em português, em espanhol e, até mesmo, nas duas línguas misturadas. Sua obra mais conhecida é Auto da barca do Inferno, encenada pela primeira vez em 1517. Muito mais do que uma sátira da sociedade lisboeta em princípios do século XVI, mais do que uma farsa ou um auto de moralidade (embora também o seja), Auto da barca do Inferno é um bem-humorado arrazoado dos vícios que corroem o mundo e uma crítica – infelizmente ainda válida – à organização da sociedade dos homens.

464. O livro vermelho dos pensamentos de Millôr – Millôr Fernandes – 200 p.

Prepare-se o leitor e a intelectualidade brasileira. Está disponível em formato de bolso O livro vermelho dos pensamentos de Millôr, que reúne trechos de conversas, programas e publicações em formato de aforismos, nos quais o guru do Méier desvenda sua visão do mundo e da vida. Um oásis de inteligência e humor que revoluciona todo o pensamento ocidental (e oriental).

O livro é dividido por seções temáticas: educação, re-ligião, ética, economia, idealizações. O livro vermelho dos pensamentos de Millôr é, também – por referir-se a trechos de conversas entre as personalidades as mais diversas –, um testemunho de época da intelligentsia brasileira.

148

Page 183: Catalogo Pocket 2012

465. O livro dos abraços – Eduardo Galeano – Trad. Eric Ne-pomuceno – 272 p.

Tratar a memória como coisa viva, bicho inquieto: assim faz Eduardo Galeano quando escreve. Sua memória pessoal e a nossa memória coletiva da América. Quando es-creve, ele mostra que a história pode – e deve – ser contada a partir de pequenos momentos, aqueles que sacodem a alma da gente sem a grandilo quência dos heroísmos de gelo, mas com a grandeza da vida.

Assim é O livro dos abraços. Em suas andanças incessantes de caçador de histórias, Galeano vai ouvindo de tudo. O que de melhor ouviu ele transforma em livros como este, em que lembra como são grandes os pequenos momentos e como eles vão se abraçando, traçando a vida.

466. Voltaremos! – Anonymus Gourmet – 224 p.“Voltaremos!” é o bordão repetido diariamente ao

final das apresentações do Anonymus Gourmet no rádio e na TV. E se transformou em expressão popular no Rio Grande do Sul: “é uma espécie de amável ameaça na hora da despedida” – define o próprio Anonymus.

Nos textos que permeiam as receitas – tão delicio-sos quanto os pratos que ele prepara –, Anonymus fala sobre os mais variados assuntos, todos de interesse para os apaixonados pela cozinha: dos prazeres da feijoada à batata frita perfeita, passando por truques para se salvar um arroz com problemas, as possibilidades de omeletes e fritadas, além de divagações sobre as delícias de um arroz com galinha benfeito.

467. Rango – Edgar Vasques – 120 p.Os quadrinhos do Rango, um dos mais célebres

anti-heróis das tiras brasileiras, que resumia na época da ditadura – e ainda resume – a miséria do nosso povo, está de volta em edição comemorativa.

Em 1970, o desenhista Edgar Vasques se propôs a criar um personagem que tivesse a cara do Brasil: mise-rável, esfomeado, marginalizado, pobre e desempregado, que vivia dentro de uma lata de lixo. O primeiro livro de Rango, e também o primeiro livro da L&PM Editores, foi lançado em agosto de 1974, com prefácio do escritor Erico Verissimo. O livro que é agora lançado reúne os melhores momentos de Rango, de 1970 até os dias de hoje, com muito humor, ironia e crítica.

149

Page 184: Catalogo Pocket 2012

468(8). Dieta mediterrânea com sabor brasileiro – Dr. Fernando Lucchese & Anonymus Gourmet – 152 p.

Um médico e um gourmet juntam-se para trazer ao público brasileiro a famosa dieta mediterrânea, que está fazendo sucesso no mundo inteiro. Trata-se de um siste-ma alimentar que inclui ingredientes e pratos saborosos, originários das culinárias italiana e grega, com o objetivo de proporcionar às pessoas longa vida e combater o mau colesterol, a hipertensão e diversos tipos de câncer.

Além de explicações sobre os princípios ativos de diferentes alimentos, o leitor vai encontrar neste livro as mais variadas receitas para ajudá-lo a prolongar a sua vida: salada capresa, namorado al sugo, arroz à grega, arroz com brócolis e castanhas, beringela parmegiana, merluza

com laranja, peixe ao sal, costela com molho de vinho, peixe no envelope e muitas outras delícias.

469. Radicci 5 – Iotti – 123 p.Radicci 5 traz novas tiras e histórias do personagem

que é uma caricatura do colono italiano que aportou ao sul do Brasil no final do século XIX. Verdadeiro anti-herói, Radicci faz um contraponto ao mito do italiano trabalhador, perseverante e culto: é beberrão, vadio, grosso, machista e tem péssimos hábitos de higiene. No entanto, Iotti, seu criador, consegue com Radicci um humor de costumes tão hilariante quanto refinado que faz dele um dos personagens mais queridos e carismáticos da imprensa do sul do país. Em Radicci 5, o personagem envolve-se em caçadas, leva Genoveva para um motel e consome litros e mais litros de vinho – tinto, é claro.

470. Pequenos pássaros – Histórias eróticas – Anaïs Nin – Trad. Haroldo Netto – 150 p.

Pequenos pássaros, junto com Delta de Vênus, é a ficção erótica mais difundida de Anaïs Nin (1903-1977) em todo o mundo. Estas histórias foram escritas na década de 1940 e só publicadas em livro após a morte da autora, em meados da década de 1970.

Em Pequenos pássaros, treze histórias trazem pessoas – sobretudo mulheres – que dão vazão à paixão sob todas as formas e encaram seus mais variados anseios sexuais. A prosa de Anaïs Nin – mulher e escritora à frente do seu tempo – leva personagens e leitores a lugares recônditos do desejo humano. A autora é conhecida pela sinceridade com que trata de temas sexuais e eróticos, como também

pela delicadeza e musicalidade do seu estilo.

150

Page 185: Catalogo Pocket 2012

471. Guia prático do português correto – vol. 3 – Sintaxe – Cláudio Moreno – 264 p.

Este livro aborda o assunto mais difícil de ser explicado da língua portuguesa: a sintaxe, a parte da gramática que estuda as relações entre os elementos da frase. Com as explicações fáceis e coerentes que lhe são características, Cláudio Moreno descreve as principais funções sintáticas e explica a regência de verbos, a concordância verbal, a colocação dos pronomes e, finalmente, a crase – um bicho-de-sete-cabeças para muita gente, que finalmente é desmistificado.

472. Atire no pianista – David Goodis – Trad. Edmundo Bar-reiros – 224 p.

Publicado originalmente em 1956, sob o título de Down there, este romance é considerado por muitos a obra-prima do norte-americano David Goodis (1917-1967), um dos mestres da literatura noir. Poucos autores mergulharam como ele na alma e no sofrimento dos excluídos, marginais e demais figurantes dos ambientes sórdidos e miseráveis que compõem o lado escuro do sonho americano.

Esta edição de Atire no pianista é o primeiro dos quatro livros do autor lançados no formato pocket. Os outros são Lua na sarjeta, Sexta-feira negra e A garota de Cassidy.

473. Antologia poética – Federico García Lorca – Trad. William Agel de Mello – 208 p.

Esta antologia reúne os melhores poemas de Fede-rico García Lorca: de poesias da juventude, como as de Primeiras canções (1922), a versos inéditos, publicados apenas postumamente, passando por obras da maturidade, como Romanceiro gitano, eis um panorama da voz lírica espanhola mais importante do século XX. García Lorca, músico, dramaturgo, pintor, compositor e poeta, fez parte da Geração de 27, jovens escritores que queriam renovar a literatura espanhola.

151

Page 186: Catalogo Pocket 2012

474. Vidas paralelas: Alexandre e César – Plutarco – Trad. Julia da Rosa Simões – Apres. Voltaire Schilling – 184 p.

Plutarco escreveu biografias de ilustres gregos e roma-nos que intitulou de Vidas paralelas. Reuniu os biografados aos pares, para poder melhor comparar os feitos, a vida e os legados de tais homens, a força de seu caráter e seus defeitos. O objetivo: perscrutar as influências dessas per-sonalidades no destino da civilização greco-romana, mos-trando os valores que ambos os povos tinham em comum – os mesmos valores que fundaram as civilizações latinas.

O imperador macedônico Alexandre, o Grande, e o maior imperador romano, Júlio César, formam um desses pares. Plutarco revive-os por meio da recuperação de episódios de suas vidas pública e privada, de suas atuações

como militares e estadistas, de suas relações pessoais. Plutarco morreu por volta do ano 125.

475. Uma espiã na casa do amor – Anaïs Nin – Trad. Reinaldo Guarany – 154 p.

Em Uma espiã na casa do amor, de Anaïs Nin, a pro-tagonista é uma femme fatale de trinta anos, casada com o compreensivo Alan – seu porto-seguro – e que tem uma vida dupla. Para o marido, ela é uma atriz dedicada, que viaja muito com a companhia teatral. Já a outra Sabina é uma mulher sedutora, que vai colecionando histórias dos seus furtivos e variados romances. Alan, Mambo, Philip, John, Donald e Jay são alguns dos homens que passam pela sua vida, mas o tempo que permanece com cada um deles é o suficiente para não quebrar o encanto que os cerca. O medo de ser desmascarada por Alan é constante. A dupla identi-dade persegue Sabina o tempo inteiro, inclusive quando

vai ao cinema. Assistindo a um filme policial, faz uma autoanálise: “sou uma espiã internacional na casa do amor”, confissão que sugere o título do romance.

476. A gorda do Tiki Bar – Dalton Trevisan – 102 p.Este livro traz uma seleção de contos de diversos livros

já publicados por Dalton Trevisan.O escritor nasceu a 14 de junho de 1925, em Curitiba,

no Paraná. Formou-se em Direito pela Universidade do Paraná. Em 1959, lançou o livro Novelas nada exemplares e recebeu o Prêmio Jabuti. Publicou, também, entre outros: Cemitério de elefantes (outro Prêmio Jabuti) e, em 2003, Pico na veia e Capitu sou eu, sendo que o primeiro foi vencedor do Prêmio Portugal Telecom.

152

Page 187: Catalogo Pocket 2012

477. Garfield, um gato de peso – vol. 3 – Jim Davis – 128 p.Garfield está de volta com toda sua preguiça, seu

egocentrismo, seu apetite e seu charme. Criado pelo norte-americano Jim Davis, em 1978, ele figura em tiras publicadas em mais de 2,5 mil jornais do mundo inteiro. Em Garfield, um gato de peso, o felino mais famoso das histórias em quadrinhos está muito gordo e completamente irresistível.

A L&PM Editores está trazendo ao público brasileiro as melhores tiras do personagem.

478. Canibais: paixão e morte na rua do Arvoredo – David Coimbra – 264 p.

Em Canibais, seu primeiro romance, o jornalista gaúcho David Coimbra revisita um episódio célebre do passado porto-alegrense: o caso do linguiceiro. Em meados do século XIX, o açougueiro Ramos e sua mulher, Catarina, assassinaram dezenas de pessoas e utilizaram os cadáveres para fazer linguiça, transformando os habitantes da Porto Alegre de então em involuntários canibais.

Canibais é um vívido retrato da Porto Alegre oitocen-tista em processo de urbanização. Coimbra mostra, com muito suspense, humor e toda a maestria estilística que lhe é característica, os tipos que habitavam a cidade, os costumes dos bairros populares e a vida privada da Província de São Pedro, como era então chamado o Rio Grande do Sul.

479. A arte de escrever – Arthur Schopenhauer – Trad. Pedro Süssekind – 176 p.

Neste livro, o leitor vai encontrar cinco ensaios de cunho metaliterário retirados de Parerga e Paralipomena, clássico de Arthur Schopenhauer (1788-1860). Ou seja, são textos que tratam de vários aspectos do ofício do filósofo.

Embora redigidos na primeira me tade do século XIX, estes textos, ao tratar do mundo das letras, dos vícios do pensamento humano, das armadilhas da escrita e da crítica, continuam válidos – hoje talvez mais do que nunca. Apesar de merecerem o título de “textos filosóficos”, pois incitam à reflexão, chamam atenção pela verve furiosa e sagaz, bem como pelo humor – também marcas personalíssimas do autor, conhecido pelo seu estilo pulsante de vida e por sua inteligência.

153

Page 188: Catalogo Pocket 2012

480. Pinóquio – Carlo Collodi – Trad. Carolina Cimenti – 192 p.Publicada originalmente no periódico Il Giornale dei

Bambini, de 1881 a 1883, sob o título A história de uma marionete, a novela de Carlo Collodi – pseudônimo literário de Carlo Lorenzi (1826-1890) – é um dos textos literários que mais sucesso fez e ainda faz entre adultos e crianças. Trata-se de muito mais que uma história comovente: nela Collodi conseguiu resumir muito do caráter italiano e comentar várias questões sociais, como a pobreza, a fome, a importância da educação e o mau funcionamento das instituições públicas. Por isso, e pelo seu eterno encanto, Pinóquio é hoje considerado um dos pilares da literatura italiana.

481. Misto-quente – Charles Bukowski – Trad. Pedro Gonzaga – 318 p.

O que pode ser pior do que crescer nos Estados Unidos da recessão pós-1929? Ser pobre, de origem alemã, ter muitas espinhas, um pai autoritário beirando a psicopatia, uma mãe passiva e ignorante, nenhuma namorada e, pela frente, apenas a perspectiva de servir de mão de obra barata em um mundo cada vez menos propício às pessoas sensí-veis e problemáticas. Esta é a história de Henry Chinaski, o protagonista deste romance que é sem dúvida uma das obras mais comoventes e mais lidas de Charles Bukowski (1920-1994).

Verdadeiro romance de formação com toques au-tobiográficos, Misto-quente (publicado originalmente

em 1982) cativa o leitor pela sinceridade e aparente simplicidade com que a história é contada.

482. A lua na sarjeta – David Goodis – Trad. Edmundo Barrei-ros – 200 p.

A lua na sarjeta, publicado originalmente em 1953 e um dos mais conhecidos romances de Goodis, é ambien-tado na Vernon Street, uma sórdida e perigosa rua dos subúrbios da Filadélfia que até as ratazanas evitam. Nessa rua, acontece o misterioso suicídio da irmã de William Kerrigan, um estivador que não se conforma com a tragédia e cuja vida miserável vai ser envolvida em uma cadeia de acontecimentos marcada por desejo, vingança e desespero.

Esta nova tradução de A lua na sarjeta restitui toda a força e o ímpeto de um dos grandes nomes da literatura norte-americana do século XX.

154

Page 189: Catalogo Pocket 2012

483. O melhor do Recruta Zero – vol. 1 – Mort Walker – Trad. Marco Aurélio Poli – 120 p.

Em setembro de 1950, quando começaram a circular em jornais norte-americanos, as tiras de Beetle Bailey (nome original do Recruta Zero) eram sobre o ambiente estudantil da Universidade de Rockview. Até que em 1951, seu criador, Mort Walker (1923-), teve a ideia de alistar Beetle Bailey no exército para participar da Guerra da Coreia (1950-1953), substituiu seu chapéu eterna-mente sobre os olhos por um capacete e mandou-o para o quartel-general, onde o Recruta Zero passou a existir realmente. As tiras do Recruta Zero ainda são feitas por Mort Walker (com colaboradores), sendo as histórias em quadrinhos produzidas durante mais tempo pela mão do próprio criador.

484. Aline – TPM: tensão pré-monstrual – vol. 2 – Adão Iturrusgarai – 128 p.

Aline é que é mulher de verdade. Trabalha fora de casa, odeia cozinhar e arrumar a casa e tem DOIS maridos. Ela divide a cama com Otto e Pedro. Os três se amam, mas isso não impede que Aline procure diversão fora do lar. Dizem as más línguas que Aline é ninfomaníaca, tarada sexual. Já as boas línguas preferem dizer que ela é uma mulher normal e simplesmente “dá livre vazão aos instintos sexuais”.

485. Sermões do padre Vieira – Padre Antonio Vieira – Sel., intr. e notas Homero Vizeu Araújo – 144 p.

Jesuíta brilhante, cosmopolita, diplomata do Reino de Portugal, conselheiro de reis, polemista, perseguido pelo Santo Ofício, o padre Antonio Vieira (1608-1697) foi múltiplo e, às vezes, contraditório. Há consenso, entretanto, quanto à genialidade dos seus sermões, dos quais cerca de duzentos chegaram até os nossos dias.

Estão reunidos neste livro o “Sermão da Sexagésima”, o “Sermão pelo bom sucesso das armas de Portugal contra as de Holanda” e o “Sermão do bom ladrão”. Neste último, atualíssimo, Vieira – num lance profético que mostra o seu profundo entendimento sobre os problemas do Brasil – ataca e critica aqueles que se valiam da máquina pública para enriquecer ilicitamente.

155

Page 190: Catalogo Pocket 2012

486. Garfield numa boa – vol. 4 – Jim Davis – 128 p.Pior do que um gato preguiçoso, comilão e egocêntrico,

só mesmo um gato preguiçoso, comilão e egocêntrico no dia do seu aniversário. Para comemorar, Garfield vai atazanar ainda mais a vida de Jon, seu dono, e de Odie, o cão – e provocar muitas gargalhadas. Garfield foi criado pelo norte--americano Jim Davis em 1978 e figura em tiras publicadas diariamente em mais de 2,5 mil jornais do mundo inteiro.

487. Mensagem – Fernando Pessoa – Org., intr. e notas Jane Tu-tikian – 112 p.

Mensagem, de Fernando Pessoa (1888-1935), é a grande épica portuguesa do século XX. Porém, se a epopeia é um poema narrativo que mostra os feitos heroicos de um povo numa perspectiva histórica, ele constrói a sua de uma forma própria. Lançado comercialmente em 1934, foi o único livro de poemas, em língua portuguesa, que Fernando Pessoa publicou em vida. Neste livro, cujo poema mais célebre é “Mar português” (“Ó mar salgado, quanto do teu sal/ São lágrimas de Portugal!”), Fernando Pessoa faz uma interpretação esotérica da história portuguesa.

488. A vendeta seguido de A paz conjugal – Honoré de Balzac – Trad. William Lagos – 200 p.

A vendeta faz parte das Cenas da Vida Privada, que por sua parte integra os Estudo de costumes, uma das três partes (as outras são Estudos filosóficos e Estudos analíticos) de A comédia humana, colosso que reúne quase uma centena de romances, contos e novelas do francês Honoré de Balzac (1799-1850). Pequeno romance, A vendeta assemelha-se, na temática, a Romeu e Julieta. Tendo como pano de fundo o período que vai do apogeu ao declínio de Napoleão, a rivalidade ancestral entre duas famílias corsas dará lugar a um drama repleto de emoção, paixão e suspense. Em A paz conjugal, o que vamos encontrar é uma pequena mostra do olhar balzaquiano sobre o jogo de sedução e poder entre

homens e mulheres da corte e da burguesia francesa no século XX.

156

Page 191: Catalogo Pocket 2012

489. Poemas de Alberto Caeiro – Fernando Pessoa – Org., intr. e notas Jane Tutikian – 136 p.

Fernando Pessoa (1888-1935), poeta entre os poetas, voz máxima da poesia moderna, foi também o único caso de heteronimia na história da literatura universal. Em vez de escrever sob pseudônimos, criou heterônimos: personagens com biografia, vida própria, estilo próprio, sob assinatura dos quais escreveu os mais belos poemas da língua portu-guesa. É pelos versos de Alberto Caeiro, o poeta pastor, o mestre dos outros heterônimos, que a L&PM Editores dá início à publicação da obra heteronímica de Pessoa.

490. Ferragus – Honoré de Balzac – Trad. William Lagos – 216 p.Publicado em 1833, Ferragus é o primeiro romance

da trilogia A História dos Treze, que se completa com A duquesa de Langeais e A menina dos olhos de ouro; os três têm em comum a participação de uma espécie de confra-ria, de seita secreta, formada por treze ilustres e honrados homens chamada de “Os Devoradores”. As três novelas estão entre as que mais sucesso fizeram junto ao público quando de sua publicação. Em Ferragus, encontraremos duelos, assassinatos, uma linda mulher que é suspeita de adultério, um oficial que se lança à mais vã das investiga-ções – tudo isso tendo a Paris da Restauração como pano de fundo e personagem.

491. A duquesa de Langeais – Honoré de Balzac – Trad. Paulo Neves – 184p.

Uma mulher bela e fascinante cortejada por toda a so ciedade parisiense. Bailes, saraus e uma atmosfera de intensa frivolidade que oculta paixões efêmeras e amores trágicos. Nesse ambiente, o nobre general Montrivau, homem duro, veterano das guerras napoleônicas, cativo na África, célebre por sua coragem pessoal, sucumbe aos encantos da bela duquesa de Langeais, cujo casamento de conveniência impede que seu amor seja consumado. Esse choque de paixões violentas, a descrição de amores trágicos e grandiloquentes e o final de tragédia grega fazem de A duquesa de Langeais, segundo episódio independente da trilogia A História dos Treze, que se inicia com Ferragus, um dos mais célebres e deliciosos livros de A comédia humana.

157

Page 192: Catalogo Pocket 2012

492. A menina dos olhos de ouro – Honoré de Balzac – Trad. Ilana Heineberg – 128 p.

A menina dos olhos de ouro é o terceiro romance da trilogia A História dos Treze que inclui ainda Ferragus e A duquesa de Langeais. São romances autônomos, histórias diferentes, cujo fio condutor é a existência, nos bastidores das tramas, de uma sociedade secreta, “Os Treze Devo-radores”, espécie de confraria cujos membros juravam ajudarem-se entre si, mesmo que para isso tivessem que atropelar a lei, a moral e a ética. A louca paixão de Henri de Marsay – uma espécie de Don Juan balzaquiano – por Paquita Valdès, o inescrutável segredo desta, além da própria cidade de Paris, como um personagem ao mesmo tempo monstruoso e magnífico, dá forma a este romance

de mistério, que foi publicado em 1835 e que permanece como um dos mais populares do autor.

493. O lírio do vale – Honoré de Balzac – Trad. Rosa Freire d’Aguiar – 318 p.

Em O lírio do vale, publicado originalmente em 1835, Balzac resolveu debruçar-se sobre uma mulher-protagonis-ta que fosse “possuidora de todas as virtudes”. Assim, ele criou a condessa Mortsauf e seu trágico destino de amar a Félix Vandenesse sem jamais ceder à consumação carnal de seu amor, mantendo-se portanto digna de seu marido, o truculento conde Mortsauf. Um exasperante amor platônico que tem seu destino trágico, como se Balzac quisesse ex-pressar seu profundo ceticismo em relação à virtude cristã. Considerado por vários estudiosos como um dos principais romances balzaquianos, O lírio do vale prende o leitor da primeira à última página.

494. A barcaça da morte – Georges Simenon – Trad. Raul de Sá Barbosa – 168 p. [L&PM POCKET | Editora Nova FroNtEira]

Em A barcaça da morte, Simenon debruça-se sobre um tema e uma ambientação que lhe são caros: a navegação fluvial do Norte da França, com suas eclusas e embarcações puxadas a cavalo, o povo simples regido pela luz do sol, para quem a melancolia dos canais é a perene companhia. É neste ambiente, próximo a uma comporta, que é encon-trado o cadáver de Mary Lampson, a mulher de Sir Walter Lampson, um coronel inglês aposentado proprietário do iate de luxo O cruzeiro do sul – embarcação que contrasta com as outras barcaças, tripuladas por gente simples. O que teria Mary ido fazer em terra, em uma noite de chuva, com suas pérolas, joias e sapatos de camurça? E o que teria

acontecido para que fosse estrangulada?

158

Page 193: Catalogo Pocket 2012

495. As testemunhas rebeldes – Georges Simenon – Trad. Vera Neves Pedroso – 192 p.[L&PM POCKET | Editora Nova FroNtEira]

Em As testemunhas rebeldes, o experiente comissário Maigret não vê com bons olhos os jovens magistrados que parecem estar tomando o Foro de Justiça. Sobretudo o juiz de instrução Angelot, que insiste em acompanhá-lo na investigação de um crime que começa mal desde o princípio: Leonard Lachaume, da tradicional e decadente fábrica de biscoitos Lachaume, é encontrado morto com um tiro. Ninguém ouviu o disparo. Entretanto, insistem em que o crime tenha sido cometido por um assaltante. Mas o que haveria para roubar na soturna e decaída casa dos Lachaume? Maigret precisará de todo o seu sangue-frio para levar adiante este inquérito.

496. Um engano de Maigret – Georges Simenon – Trad. Rita Braga – 200 p. [L&PM POCKET | Editora Nova FroNtEira]

Em uma chuvosa manhã de novembro, Louise Filon é encontrada assassinada no seu belo apartamento da avenida Carnot. Como esta ex-prostituta, antigamente conhecida no meio como Lulu, mora em um apartamento tão chique? Maigret então descobre que Louise estava envolvida com um figurão da alta sociedade parisiense. O comissário vai se ver envolvido em um turbilhão de paixão, inveja, vidas duplas e segredos e, mais do que nunca em sua carreira, correrá o risco de ser induzido ao erro. Um engano de Maigret foi originalmente publicado em 1953.

497. A noite das bruxas – Agatha Christie – Trad. Edilson Alkmin Cunha – 240 p. [L&PM POCKET | Editora Nova FroNtEira]

Neste livro, de 1969, a escritora de romances de mis-tério Ariadne Oliver é convidada por uma viúva, Rowena Drake, para uma festa de Halloween para adolescentes. Entre os presentes, uma garota conhecida por contar his-tórias de crimes e assassinatos, chamada Joyce. Naquela noite, após ter apavorado vários colegas com suas histórias, Joyce é encontrada afogada em uma bacia que estava sendo usada pelos convivas para a brincadeira de pegar maçãs com a boca, sem usar as mãos. A anfitriã chamará o célebre detetive Hercule Poirot, que passará maus boca-dos tentando descobrir quem teria interesse em silenciar a garota: ninguém no lugar parece sequer acreditar que Joyce tenha sido de fato assassinada.

159

Page 194: Catalogo Pocket 2012

498. Um passe de mágica – Agatha Christie – Trad. Milton Persson – 200 p. [L&PM POCKET | Editora Nova FroNtEira]

Coisas estranhas têm acontecido em Stonygates, antiga mansão de estilo gótico-vitoriano de Carrie, velha amiga de Miss Marple. Ruth, irmã de Carrie, pede que Miss Marple visite a amiga para ver qual é o problema. Transformada em uma escola-reformatório para crianças carentes, o que in-clui psicólogas e terapeutas, a casa será palco de três crimes. Será que Miss Marple é capaz de proteger a sua velha amiga e ajudar a polícia a desvendar a identidade do criminoso? Um passe de mágica foi publicado em 1952.

499. Nêmesis – Agatha Christie – Trad. Milton Persson – 280 p. [L&PM POCKET | Editora Nova FroNtEira]

Miss Marple recebe uma estranha carta dos advogados do seu falecido amigo Jason Rafiel, que ela conhecera em férias no Caribe: uma generosa herança a espera, se ela quiser pôr seus talentos investigativos em ação para resol-ver um crime que seu querido amigo não pôde solucionar antes de morrer. Mas ela não tem pistas além da palavra “Nêmesis”. Porém, conhecendo sr. Rafiel, ela tem certeza de que ele arquitetou um modo de guiá-la, mesmo depois de morto. Dessa maneira , Miss Marple vai desvendar vá-rios mistérios. A sinuosa trama urdida por Agatha Christie desafia o leitor a antecipar as descobertas de Miss Marple.

500. Esboço para uma teoria das emoções – Jean-Paul Sartre – Trad. Paulo Neves – 96 p.

Escrito no final da década de 1930 e publicado em 1939, Esboço de uma teoria das emoções reflete a preocu-pação do escritor e filósofo Jean-Paul Sartre (1905-1980) pela psicologia contemporânea, que, segundo ele, levava em conta apenas o sujeito empírico, despreocupando-se com a essência do ser humano e com a essência das emo-ções humanas. Tal psicologia operava em um quadro de pesquisa muito estreito, e ele condena o que chamou de atitude positivista dos psicólogos de não lançar hipóteses nem testar postulados sobre o comportamento humano. Baseando-se em filósofos fenomenológicos, Sartre ex-põe a importância desta abordagem na análise de fatos

psicológicos.

160

Page 195: Catalogo Pocket 2012

501. Renda básica de cidadania: a resposta dada pelo vento – Eduardo Matarazzo Suplicy – 120 p.

Neste volume, o senador Eduardo Suplicy explicita sua tese que deu origem à Renda Básica de Cidadania, prevista na Lei 10.835/2004, aprovada pelo Congresso em 2003 e sancionada pelo presidente da República em 2004. O pro-grama prevê que todo brasileiro ou estrangeiro residente no país há pelo menos cinco anos receba anualmente um benefício monetário, independentemen te da sua situação socioeconômica. Tal iniciativa é conclamada por políticos e economistas do mundo inteiro como uma ideia de vanguar-da para a participação dos cidadãos nas riquezas do país.

502(1). Pílulas para viver melhor – Dr. Fernando Lucchese – 152 p.

Viver melhor é o objetivo de todos.Neste livro, o maior best-seller da Coleção L&PM

POCKET, o dr. Fernando Lucche se – cirurgião cardiovas-cular e pesquisador de prestígio internacional – propõe aos leitores um conhecimento melhor dos seus problemas e das suas doenças. Estresse, excesso de peso, alimentação, vícios, exercícios físicos, entre outros, são assuntos abor-dados em Pílulas para viver melhor. Um livro que alerta, explica e propõe.

Este livro, lançado em agosto de 2000, tornou-se um fenômeno ao vender, em seis meses, mais de cem mil exemplares.

503(2). Pílulas para prolongar a juventude – Dr. Fernando Lucchese – 184 p.

Pílulas para prolongar a juventude complementa o best-seller Pílulas para viver melhor, na medida em que aborda os problemas da terceira idade, como preveni-los e minorá-los. Foi escrito para todos os que, não importa a idade em que estejam, querem viver muito e de uma forma saudável e feliz.

Segundo o dr. Lucchese, “este livro destina-se aos que acreditam em mudanças e as praticam, apesar de terem medo de mudar. Não se destina, portanto, aos que já desistiram ou aos que, mesmo sem saber, já morreram”.

161

Page 196: Catalogo Pocket 2012

504(3). Desembarcando o diabetes – Dr. Fernando Luc-chese – 144 p.

Dirigindo-se aos diabéticos e aos que querem evitar a doença, dr. Fernando Lucchese, cirurgião cardiovascular, inicia, com este livro, a nova série “Desembarcando”. Os outros volumes são “Desembarcando o colesterol”, “a hipertensão”, “o sedentarismo” e outros.

Com estilo simples, mensagens curtas e base científica, dr. Lucchese está colocando na prática aqui lo que considera uma das principais funções do médico: “Informar sobre saúde e doença”.

505(4). Desembarcando o sedentarismo – Dr. Fernando Lucchese e Cláudio Castro – 184 p.

O que este livro pode fazer por você?Em primeiro lugar, pode motivá-lo. Nunca é tarde para

tomar consciência e começar a exercitar-se.Em segundo lugar, este livro ensinará passo a passo

como você pode se exercitar sem colocar em risco a sua saúde.

Além disso, ajudará você a escolher a modalidade de exercício que mais se adapta ao seu caso.

506(5). Desembarcando a hipertensão – Dr. Fernando Lucchese – 128 p.

Calcula-se em mais de 25 milhões o número de bra-sileiros hipertensos.

Neste livro, dr. Lucchese utiliza seu estilo simples e seu conhecimento para informar hipertensos sobre a doença e permitir que os demais possam evitá-la.

Dr. Lucchese é cirurgião cardiovascular e autor de seis livros de saúde dirigidos ao público em geral, entre eles o best-seller Pílulas para viver melhor, além de Desembar-cando o dia betes e Desembarcando o sedentarismo, da mes-ma série deste lançamento: Desembarcando a hipertensão.

162

Page 197: Catalogo Pocket 2012

507(6). Desembarcando o colesterol – Dr. Fernando Lucchese e Fernanda Lucchese – 208 p.

O cardiologista e cirurgião Fernando Lucchese dá seguimento à série de divulgação científica “Desembar-cando” com o lançamento de Desembarcando o colesterol. Sempre voltado ao leitor leigo e preocupado com sua saúde, Lucchese debruçou-se sobre um problema que acomete milhões de brasileiros e que é um dos maiores causadores de doenças cardíacas. Este livro tem o objetivo de falar francamente sobre esse vilão.

O leitor encontrará aqui explicações objetivas e de fácil entendimento sobre os tipos de colesterol e como eles se relacionam para afetar a nossa saúde. Lucchese dá dicas de cozinha (as melhores maneiras de preparar os alimentos), de comportamento (pequenas alterações de rotina que podem ter grandes re-flexos no corpo), e ajuda o paciente-leitor a buscar uma vida longa e saudável.

508. Estudos de mulher – Honoré de Balzac – Trad. Rubem Mauro Machado e Ilana Heineberg – 160 p.

As duas histórias deste livro refletem as concepções de Balzac sobre a alma feminina. Em Estudo de mulher, o jovem Eugène Rastignac recebe uma lição sobre a fúria e o orgulho ferido feminino. Em Outro estudo de mulher, em um típico sarau da sociedade parisiense da primeira metade do século XIX, vários personagens põem-se a contar histórias acerca de mulheres – na maior parte dos casos, grandes mulheres da sociedade francesa de então, condessas, duquesas que são nada menos que as principais criações balzaquianas. Esta edição inclui o famoso prefácio que Balzac escreveu em 1842, ano da publicação da sua obra sob o título geral de A comédia humana.

509. O terceiro tira – Flann O’Brien – Trad. Luis Fernando Brandão – 224 p.

O terceiro tira, do irlandês Flann O’Brien (1911-1966), é um dos mais insólitos romances em língua inglesa, ver-dadeira alegoria do absurdo somente comparável a Alice no País das Maravilhas. Trata-se de uma genial e cômica história sobre a natureza do crime, da morte e da existência, contada por um narrador que cometeu um homicídio brutal. O romance acompanha esse incomum protagonista em suas aventuras em uma delegacia de polícia de duas dimensões e seu confronto com as mais disparatadas teorias, como a Te-oria Atômica, a relação desta com bicicletas, a existência da eternidade e a opinião do filósofo-cientista De Selby de que a Terra não é esférica, mas do formato de uma salsicha. Com a ajuda da sua recém-encontrada alma, chamada “Joe”, nosso anti-herói se deba-te com as charadas e os enigmas que três excêntricos policiais lhe apresentam.

163

Page 198: Catalogo Pocket 2012

510. 100 receitas de aves e ovos – José Antonio Pinheiro Machado – 136 p.

Aves e ovos são alimentos completos, saborosos e ba-ratos. E podem ser preparados de forma saudável e criativa. Aqui estão reunidas receitas fáceis, simples, deliciosas e sempre surpreendentes do Anonymus Gourmet. O livro também inclui dicas de segurança alimentar da Associação Gaúcha de Avicultura.

José Antonio Pinheiro Machado (o Anonymus) nasceu em 23 de novembro de 1949 em Porto Alegre. É advogado, jornalista e escritor. Apresenta o programa Anonymus Gourmet na TVCOM, na RBS TV e no Canal Rural. É autor de uma série de livros que transformam a culinária em uma arte sem mistérios.

511. Garfield em toneladas de diversão – vol. 5 – Jim Davis – 128 p.

Em Garfield: toneladas de diversão, o gato mais ama-do do mundo sai de férias com seu dono, Jon, e o cão Odie, e vai aprontar as suas em uma praia tropical. E, para mostrar que além de apetite e sarcasmo tem também coração, ele apresenta aos leitores seu mais querido companheiro: um ursinho de pelúcia.

Criado pelo norte-americano Jim Davis em 1978, Gar-field figura em tiras publicadas em mais de 2,5 mil jornais do mundo inteiro, número recorde, registrado no Guiness.

512. Trem-bala – Martha Medeiros – 248 p.Trem-bala reúne mais de uma centena de textos de

Martha Medeiros nos quais a autora reflete sobre o que querem as mulheres, sobre os relacionamentos virtuais, o fim da paixão nos tempos modernos, seus escritores, livros e neuras preferidas, sobre a rivalidade de um bom beijo versus uma transa insossa, e muito mais. Eis um conjunto poderoso de onde emerge uma das maiores cronistas em atividade no país. Um estilo direto, que consegue ser comunicativo e profundo ao falar sobre o cotidiano e que passa ao leitor poesia e generosidade através daquilo que Caio Fernando Abreu qualificou como “sua voz pessoal e inconfundível”.

Martha Medeiros estreou na literatura com o livro de poesias Strip-tease. Seguiu-se uma série de títulos de crônicas como Topless (Prêmio Açorianos), Non-stop – crônicas do cotidiano, Montanha-russa (Prêmio Jabuti 2005) e Coisas da vida. Também é autora do romance Divã.

164

Page 199: Catalogo Pocket 2012

513. Os cães ladram – pessoas públicas e lugares priva-dos – Truman Capote – Trad. Antônio Celso Nogueira – 360 p.

Truman Capote (1924-1984), escritor, jornalista, autor do clássico A sangue-frio, teve uma vida agitada e contro-versa. Figura fácil do jet set internacional, conquistou a fama e a glória com seu texto impecável e com uma obra pequena, mas definitiva, para a imprensa e para a literatura norte-americana.

Representando o melhor de sua obra, os deliciosos textos deste livro cobrem um período de trinta anos, viajam o mundo e retratam um grande leque de pessoas como Marilyn Monroe, Louis Armstrong, Humphrey Bogart, Ezra Pound e Marlon Brando.

514. Kama Sutra – Vatsyayana – Trad. do sânscrito, pref. e notas Sir Richard Burton – Trad. do inglês Luciane Aquino – 240 p.

“Kama”, em sânscrito, significa desejo, amor, prazer se xual; “sutra”, ensina-mentos transmitidos em forma de regras, preceitos ou aforismos. Porém, o Kama Sutra não é apenas sobre posições amorosas e outras maneiras de atingir o prazer sexual. Trata-se de um livro sobre a arte de viver que aborda diversos aspectos da vida humana: como relacionar-se com outras pessoas, obter sucesso, comportar-se em diferentes circunstâncias, encontrar o par ideal, fazer amigos, cuidar da casa e ganhar e gastar dinheiro.

A origem do que hoje se chama de Kama Sutra perde--se na mitologia. Em alguma época do período Gupta (do século IV a VI), o sábio Vatsyayana debruçou-se sobre a tradição de textos eróticos (kama shastra), compilou e fixou esta versão, que oferece uma inestimável visão do estilo de vida dos indianos.

515. O crime do padre Amaro – Eça de Queiroz – 400 p.Publicado em 1875, O crime do padre Amaro gerou po-

lêmica, escândalo e revolta, sobretudo nos meios eclesiás-ticos e da alta sociedade. Tratava-se da primeira obra de ficção do jovem e promissor Eça de Queiroz (1845-1900), que ainda legaria à literatura universal clássicos como O primo Basílio (1878), Os Maias (1888) e A ilustre casa de Ramires (1900), entre muitos outros.

A razão do escândalo: no romance, o recém-ordenado padre Amaro vai trabalhar na cidade portuguesa de Leiria (onde o próprio Eça de Queiroz viveu no período em que escreveu a obra). Lá, colocando em prática o que aprendera no seminário, depara-se com as contradições e as impos-sibilidades do catolicismo tal como pregado e praticado. E acaba envolvendo--se de maneira perigosa com a jovem Amélia, num drama levado à mais alta realização pela verve narrativa e estilística do autor.

165

Page 200: Catalogo Pocket 2012

516. Odes de Ricardo Reis – Fernando Pessoa – Org., intr. e notas Jane Tutikian – 184 p.

Este volume apresenta ao leitor todas as odes atribuídas a Ricardo Reis. Também estão incluídos no livro versos e poemas anotados com pequenas alterações feitas pelo poeta, chamados de variantes. De acordo com a biografia criada por Fernando Pessoa (1888-1935), Ricardo Reis nasceu em 1887, no Porto, e estudou em um colégio de jesuítas. Foi médico e fixou residência no Brasil.

Reis é o heterônimo neoclássico, da métrica perfeita, da temática pagã e da consciência da passagem rápida do tempo. Entre seus temas recorrentes, podemos citar o sofrimento diante dos mistérios da vida e da morte e as relações com as suas musas, Lídia, Neera e Cloe.

517. O inverno da nossa desesperança – John Steinbeck – Trad. Ana Ban – 328 p.

Na fictícia cidadezinha de New Bayton, Ethan Haw-ley, descendente de orgulhosos capitães do mar da Nova Inglaterra, trabalha como empregado na mercearia que pertencera à sua família. Mary, sua mulher, está insatisfeita. Seus filhos são problemáticos, descontentes e sedentos pelos confortos materiais que ele não pode fornecer. Até que um dia, em um momento de crise moral, Ethan decide abandonar os próprios escrúpulos e princípios...

O comitê do Prêmio Nobel, ao anunciar o prêmio de 1962 para John Steinbeck, declarou que, com O inverno da nossa desesperança, ele havia “reconquistado sua posição como um arauto da verdade”. Publicado em 1961, este

romance é Steinbeck em sua melhor forma: um exímio criador de personagens que soube como poucos retratar seu país e suas brutais contradições sociais.

518. Piratas do Tietê: a escória em quadrinhos – vol. 1 – Laerte – 112 p.

O que um barbudo com perna-de-pau e tapa-olho faz em plena avenida Paulista? Esse é o capitão da tripulação em mais uma aventura dos Piratas do Tietê, tiras muito bem-humoradas criadas por Laerte.

O primeiro volume dos quadrinhos, pela primeira vez reunidos em livro, conta a rotina nada tradicional de um grupo de piratas saqueadores e fanfarrões em São Paulo. Eles se divertem entre goles de rum, encontram caveiras e outros seres estranhos que habitam o rio Tietê. A primeira aparição dos Piratas ocorreu em 1983 em uma edição da célebre revista Chiclete com banana.

166

Page 201: Catalogo Pocket 2012

519. Rê Bordosa – do começo ao fim – Angeli – 160 p.A trajetória da personagem totalmente rock’n’roll

de Angeli é contada em Rê Bordosa: do começo ao fim. A L&PM reúne em livro pela primeira vez todas as tiras publicadas na Folha de S.Paulo entre 1984 e 1987. Rê Bordosa, sempre de óculos escuros, não tem medo de falar o que pensa, recebe os mais diversos convidados na sua banheira, discute a relação com a mãe, fuma e bebe todas – mas com uma certa preferência pela vodca.

Seu criador, Arnaldo Angeli Filho, é o pai de vários outros personagens conhecidos: os Skrotinhos, Wood & Stock, Bibelô, Walter Ego, entre outros. Paulistano, Angeli começou seu trabalho na revista Senhor e, na década de 1970, foi contratado pela Folha de S.Paulo, onde segue até hoje e publica as tiras Chiclete com banana.

520. O Harlem é escuro – Chester Himes – Trad. Celina Falk Cavalcante – 256 p.

Nova York está ardendo ao calor do verão, e o Harlem está perto do ponto de ebulição. Para os policiais Coffin Ed Johnson e Grave Digger Jones, às vezes parece que o mundo inteiro enlouqueceu. Tentando manter algum tipo de paz – com seus lendários Colt niquelados bem à vista –, eles se veem na pista de dois casos completamente diferentes, em meio a esfaqueamentos, espancamentos e distúrbios que ameaçam o Harlem.

Publicado em 1969, já na metade da carreira do escri-tor negro norte-americano Chester Himes (1909-1984), O Harlem é escuro é considerado por muitos o seu livro mais violento e sombrio. Como em seus outros romances, os principais temas subjacentes à história são o racismo e a ignorância, retratados em ação neste bairro nova-iorquino.

521. Café da manhã dos campeões – Kurt Vonnegut – Trad. Cássia Zanon – 312 p.

Café da manhã dos campeões é um clássico de Kurt Vonnegut. Neste livro, um dos seus personagens favoritos e alter ego, Kilgore Trout – ele próprio escritor de ficção científica – descobre que um vendedor de carros do Meio-Oeste ameri cano, Dwayne Hoover, socialmente normal, está levando a sua ficção ao pé da letra e perdendo a razão. O resultado é uma sátira ácida, engraçada e impiedosa, na qual Vonnegut reflete sobre guerra, sexo, racismo, sucesso, política e poluição, reciclando o modo de olhar para a rea-lidade das coisas. Com a ajuda de seus soberbos desenhos, que explicam um pouco ao leitor como se passa a vida aqui na Terra, Vonnegut, tal como Virgílio faz com Dante em A divina comédia, conduz o leitor por um turbilhão de crítica e sátira.

167

Page 202: Catalogo Pocket 2012

522. Eugénie Grandet – Honoré de Balzac – Trad. Ivone C. Benedetti – 224 p.

Na cidadezinha francesa de Saumur, vive a família Grandet, cuja filha única é a doce Eugénie. O sr. Grandet, pai de Eugénie, é um comerciante de vinhos que enriqueceu no período pós-Revolução Fran cesa – e é também um dos maiores avaros da literatura universal. A mão de Eugénie passa a ser disputada pelas boas famílias da região. Tudo vai bem até que surge Charles Grandet, rapaz típico da sociedade parisiense e filho do irmão do sr. Grandet. O convívio acaba suscitando a paixão entre os primos Charles e Eugénie.

O romance, considerado até hoje um dos mais impor-tantes e marcantes de Balzac, trata deste amor ardente e ao mesmo tempo resignado, em que Eugénie simboliza o amor

total, que resiste a tudo, à separação, à distância e às desilusões.

523. O último magnata – F. Scott Fitzgerald – Trad. Carlos Eu-gênio Marcondes de Moura – Pref. e ed. Edmund Wilson – 256 p.

Monroe Stahr é um bem-sucedido produtor de Hollywood, magnata e workaholic. Vive em uma fogueira de vaidades, em meio a pessoas dispostas a tudo para serem imortalizadas no cinema. Mas Stahr não consegue superar a morte da esposa e fica perturbado com a visão de uma desconhecida muito parecida com sua falecida mulher.

Este romance sobre o glamoroso e decadente univer-so do cinema americano foi o último projeto literário de Fitzgerald (1896-1940), que trabalhara como roteirista em Hollywood durante a década de 1930. Porém, Fitzgerald morreu sem completá-lo, e seu amigo, o escritor e crítico Edmund Wilson, editou suas notas para o término do ro-

mance, publicado em 1941 e considerado seu trabalho mais maduro.

524. Carol – Patricia Highsmith – Trad. Roberto Grey – 304 p.A vida de dona de casa de Carol Aird é tão imbecili-

zante quanto o emprego de Therese Belivet em uma loja de departamentos em Nova York. E é lá que elas se encon-tram pela primeira vez, dando início a um relacionamento condenado por todos.

Segundo romance de Patricia Highsmith (1921-1995), publicado em 1952 sob o pseudônimo de Claire Morgan, esta história de obsessão e libertação sexual é um dos mais importantes romances de língua inglesa do século XX, embora ainda não totalmente reconhecido. Trata-se do primeiro livro de prestígio a abordar o lesbianismo com uma certa naturalidade, sob uma atmosfera de suspense

que caracteri za todos os trabalhos da autora.

168

Page 203: Catalogo Pocket 2012

525. 100 receitas de patisseria – Sílvio Lancellotti – 152 p.Sílvio Lancellotti é uma referência nacional em

jornalismo, literatura e gastronomia. Em 100 receitas de patisseria, o gourmet ensina o preparo de comidas básicas e suas variações mais elaboradas. A receita de pão, por exemplo, é complementada por outras 21 versões. Pão de mozzarella, salaminho, alecrim, azeitonas e o saboroso pão da vó Synésia são algumas das opções. As receitas doces também são numerosas.

Os novos sabores propostos por Sílvio Lancellotti são descritos de maneira clara e objetiva, resultado do trabalho de um apaixonado pela culinária. Além dos livros sobre gastronomia, Sílvio Lancellotti já publicou Honra ou Vendetta (L&PM POCKET), sobre a máfia e o tráfico de drogas, e uma série de livros sobre esportes.

526. O fator humano – Graham Greene – Trad. A. B. Pinheiro de Lemos – 320 p.

Maurice Castle é um ex-diplomata britânico que trabalha no departamento africano do Ministério das Re-lações Exteriores, em Londres, e é casado com uma bela sul-africana. Seu dia a dia de agente de inteligência é mais burocrático do que se imaginaria, até que o vazamento de uma informação traz à tona o seu passado, desorganiza a sua vida e coloca em xeque o seu futuro.

Publicado em 1978, O fator humano é uma obra da maturidade de Graham Greene (1904-1991), um dos mais prolíficos e importantes romancistas de língua inglesa do século XX, que, junto com John Le Carré, alçou as histó-rias de espionagem a um novo patamar literário. Com sua prosa elegante, Greene medita sobre a força do amor e do segredo – e sobre os sacrifícios por eles exigidos.

527. Tristessa – Jack Kerouac – Trad. Edmundo Barreiros – 104 p.Tristessa é uma junkie decaída, viciada em morfina,

que vive na Cidade do México, e por ela se apaixona Jack, o protagonista deste romance, um poeta norte-americano. Publicado pela primeira vez em 1960 e baseado em fatos autobiográficos – em 1955, Kerouac (1922-1969) apaixonou-se por uma prostituta índia chamada Esperanza –, Tristessa é um belo exemplo da prosa poética do autor. O narrador do livro é todo compaixão ao descrever a sórdida vida de Tristessa, sua inocência corrompida e a peregrina-ção dos dois e de seus amigos (entre eles Allen Ginsberg) pelo submundo da capital mexicana. Um romance triste, de linguagem pulsante, cheio de ensinamentos budistas e repleto de compaixão pelo sofrimento humano.

169

Page 204: Catalogo Pocket 2012

528. O diamante do tamanho do Ritz e outras histó-rias – F. Scott Fitzgerald – Trad. Cássia Zanon e William Lagos – 136 p.

“O diamante do tamanho do Ritz” é um conto que traz a história de John T. Unger, nascido na cidadezinha de Hades. Quando vai estudar em Boston, ele entra em contato com a classe alta da Nova Inglaterra, e sua crescente obses-são por status o levará às mais disparatadas desventuras. Em “Bernice corta o cabelo”, uma moça do interior passa uma temporada na cidade e faz de tudo para se aproximar da prima, uma jovem popular e sem escrúpulos. E em “O palácio de gelo”, Sally Carrol, uma garota sulista, debate-se entre o noivado com um ianque e a fidelidade às tradições do Sul. Além de figurar entre os mais famosos contos de Fitzgerald (1896-1940), estes textos são exemplares do

autor, pela narrativa arrojada e por abordar a vida da juventude rica americana na primeira metade do século XX.

529. As melhores histórias de Sherlock Holmes – Sir Arthur Conan Doyle – Trad. Luciane Aquino, Marcelo Träsel, Alessandro Zir e Jorge Ritter – 144 p.

Esta coletânea reúne aqueles que são considerados por especialistas e fãs os melhores contos protagonizados por Sherlock Holmes e dr. Watson. Em “A faixa malhada”, dois amigos se colocam no lugar da vítima para desvendar uma tentativa de assassinato. Em “Um escândalo na Boêmia”, o leitor conhecerá a encantadora Irène Adler, que faz Holmes rever seu conceito sobre a inteligência feminina. Em “A Liga dos Cabeça-Vermelha”, uma misteriosa entidade dá dinheiro a homens ruivos simplesmente pelo fato de serem ruivos. “O problema final” é a famosa história em que Holmes sacrifica-se para combater o arquivilão do crime, professor Moriarty. E “A casa vazia” marca o retorno do

mais célebre e querido dos detetives particulares.

530. Cartas a um jovem poeta – Rainer Maria Rilke – Trad. Pedro Süssekind – 96 p.

Paris, fevereiro de 1903. Rainer Maria Rilke (1875-1926) recebe uma carta de um jovem chamado Franz Kappus, que aspira a tornar-se poeta e que pede conselhos ao já famoso escritor. Tal missiva dá início a uma troca de correspondência na qual Rilke responde aos questionamen-tos do rapaz e, muito mais do que isso, expõe suas opiniões sobre o que considerava os aspectos verdadeiros da vida. A criação artística, a necessidade de escrever, Deus, o sexo e o relacionamento entre os homens, o valor nulo da crítica e a solidão inelutável do ser humano: estas e outras questões são abordadas pelo maior poeta de língua alemã do século XX em algumas das suas mais belas páginas de prosa.

170

Page 205: Catalogo Pocket 2012

531. Memórias de Maigret – Georges Simenon – Trad. Paulo Neves – 160 p.

Depois de ter a vida devassada como personagem dos romances policiais de Georges Simenon, o sisudo Maigret resolve contar a sua versão dos fatos, isto é, de sua própria vida. Nestas Memórias, o mais famoso comissário da polícia francesa revela detalhes de sua história pessoal: como foi marcado, quando menino, pela figura de seu tio, um homem acima de tudo honesto, cordial e compreensivo; como ele e Simenon se conheceram; quem era a jovem muito séria que se tornaria sua esposa; e, sobretudo, como é o verdadeiro Maigret. Memórias de Maigret é um livro que delicia fãs de Simenon e que apaixona amantes de boa literatura.

532. O misterioso Sr. Quin – Agatha Christie – Trad. Sônia Coutinho – 288 p. [L&PM POCKET | Editora Nova FroNtEira]

O sr. Satterthwaite é um solteirão um pouco excêntrico e bastante arredio ao contato social. Sua vida tranquila, entretanto, parece tomar outro rumo quando nela surge o misterioso Sr. Harley Quin, homem de identidade incerta que vai conduzi-lo e orientá-lo na solução de diversos crimes... e trazer à tona algumas questões do passado. Quin, por meio de engenhosas perguntas e observações, auxilia Satterthwaite a desvendar vários crimes.

Ninguém sabe ao certo de onde surge o misterioso Sr. Quin, mas a presença dele é sempre um prenúncio de amor ou de morte. Em doze histórias cujo fio condutor é a pre-sença dos inusitados investigadores, a maestria de Agatha Christie faz dos principais personagens mistérios tão envolventes quanto os delitos que eles solucionam.

533. Os analectos – Confúcio – Trad. do chinês, intr., glossário e notas D. C. Lau – Trad. do inglês Caroline Chang – 256 p.

Os analectos são uma compilação de ensinamentos de Confúcio (551-479 a.C.), realizada pelos seus discípulos após a morte do mestre e de uma influência incomensurável no oriente, principalmente na China. Mais do que uma filosofia, trata-se de uma “visão de vida”.

De tão rico e sutil, o pensamento de Confúcio dificil-mente pode ser parafraseado ou resumido. Mas, por tratar de questões como respeito aos mais velhos, os deveres de cada um e a necessidade de uma pessoa buscar coerência entre o que diz e o que faz, Os analectos tornam-se um contraponto essencial no mundo de hoje, de decadência de valores morais.

171

Page 206: Catalogo Pocket 2012

534. Maigret e os homens de bem – Georges Simenon – Trad. Ivone C. Benedetti – 176 p.

René Josselin, ex-empresário e atualmente um pacato aposentado, é encontrado morto na sala do seu apartamento de classe média alta em Paris. A arma do crime: um revól-ver que pertencia à própria vítima. Sua esposa e sua filha estavam no teatro, e a última pessoa a vê-lo foi seu genro, o respeitado dr. Fabre, com quem Josselin jogara xadrez na mesma noite. Os Josselin parecem uma família de bem, no seio da qual jamais se esperaria semelhante tragédia.

O comissário Maigret terá de vasculhar a vida do ex-empresário em busca de um aspecto obscuro – uma amante, algum inimigo – que possa explicar o assassinato, mas o desenrolar das investigações fará com que ele ponha

em dúvida suas certezas sobre como os crimes acontecem.

535. O medo de Maigret – Georges Simenon – Trad. Áurea Weis-senberg – 192 p. [L&PM POCKET | Editora Nova FroNtEira]

Maigret está voltando a Paris, após um congresso em Bordeaux, e para na pequena cidade de Fontenay-le--Comte para visitar o juiz de instrução Chabot, seu amigo de infância. Encontra uma Fontenay em polvorosa por causa de dois assassinatos brutais ocorridos nos últimos dias e um Chabot desacreditado por suas relações de amizade com a tradicional família De Courçon.

Em pouco tempo, a atmosfera da cidade será a de uma guerra civil. Um terceiro assassinato vai suscitar a curiosidade do comissário – ao mesmo tempo em que a maneira como algumas pessoas são tratadas pela po-lícia local vai provocar nele o pior de todos os medos:

o medo da injustiça.

536. Ascensão e queda de César Birotteau – Hono ré de Balzac – Trad. Herculano Villas-Boas – 304 p.

Medíocre, crédulo, ingênuo, enfim, um homem sem qualidades, Birotteau é, mesmo assim, o herói de uma saga comercial que o talento, a ironia, o humor e o desencanto de Balzac descrevem de forma inesquecível. O talento e a trágica experiência levaram o autor à descrição perfeita desta que poderia ter sido uma entre outras de suas tantas falências. Mas ao criador Balzac coube o prodígio da fazer com que Birotteau alcançasse a graça que o grande escritor não conseguiu alcançar no mundo financeiro; César ressur-ge das cinzas e sacode Paris ao voltar, com a honra intacta, para o mundo dos negócios.

172

Page 207: Catalogo Pocket 2012

537. Sexta-feira negra – David Goodis – Trad. Eduardo Bueno – 200 p.

Neste magnífico romance, temos novamente o estilo inconfundível e brilhante de David Goodis. Poucos escri-tores souberam retratar com tanta maestria o período da Depressão americana. Um mundo de tiras implacáveis e gângsters envolvidos numa luta pela sobrevivência. Per-dedores, durões, seres humanos de segunda categoria, se movimentando em antros enfumaçados e ruas escuras. Um mundo que Goodis descreveu com a crueza e a desesperan-ça que são também a marca da grande literatura.

David Goodis nasceu na Filadélfia em 1917. Escreveu, entre outros, Atire no pianista, A lua na sarjeta e A garota de Cassidy (todos publicados pela L&PM) e também trabalhou como roteirista em Hollywood. Morreu em 1967 e só obteve reco-nhecimento póstumo.

538. Ora bolas – o humor de Mario Quintana – Juarez Fonseca – 168 p.

Em vida, o personagem Mario Quintana (1906-1994) era tão conhecido quanto o poeta Mario Quintana; e Porto Ale-gre, a cidade de adoção deste alegretense, aprendeu a gostar do personagem tanto quanto dos seus versos. Este livro, com 130 historinhas protagonizadas por Quintana e registradas e adaptadas pelo jornalista Juarez Fonseca, eterniza o perso-nagem e presta uma homenagem ao poeta.

Mais do que o humor e a irreverência de Quintana, estas anedotas expõem claramente uma personalidade rica, forte e marcante. No correr das páginas, o que vai se desenhando é um painel biográfico e sentimental daquele que é um dos maiores poetas brasileiros.

539. Longe daqui aqui mesmo – Antonio Bivar – 216 p.Longe daqui aqui mesmo compõe um impressionante

mosaico de humor sutil e afiada irreverência, a partir de confissões, cartas, diálogos que a memória de Bivar re-gistrou, trechos de diários, recortes de jornais. O ponto de partida são as andanças do autor pela Europa entre 1971 e 1973. O resultado é uma saborosa viagem, repleta de encontros marcantes, personagens fascinantes e situações inusitadas. O retrato de uma época importante num texto singelo, delicioso.

O livro começa com o autor abrindo as cartas dos amigos que deixou na Europa, uma semana depois de ter voltado, e se passa metade em solo brasileiro e metade em solo estrangeiro. A primeira parte aborda também os percalços da estreia da peça homônima, Longe daqui aqui mesmo, e as histórias que envolveram a sua montagem.

173

Page 208: Catalogo Pocket 2012

540. É fácil matar – Agatha Christie – Trad. Ieda Ribeiro de Souza Carvalho – 232 p. [L&PM POCKET | Editora Nova FroNtEira]

Luke Fitzwilliam senta-se ao lado de uma velha e falante senhora no trem para Londres – e precisa ouvir suas fantasiosas histórias sobre uma série de assassinatos, supostamente ocorridos no vilarejo de Wychwood-under--Ashe, que ela pretende denunciar à Scotland Yard. No dia seguinte, Luke fica sabendo que a mulher foi morta em um suspeito acidente de trânsito e começa a dar crédito às suas histórias. Uma visita isolada à cidadezinha reforça a sua preocupação: os excêntricos moradores do local parecem esconder muitos segredos, e o número de vítimas não cessa de aumentar.

541. O pai Goriot – Hono ré de Balzac – Trad. Celina Portocarrero e Ilana Heineberg – 304 p.

O velho Goriot é um dos locatários da pensão Vauquer e um ex-comerciante que enriquecera durante a Revo lu ção Francesa vendendo trigo por dez vezes o preço de compra. Agora, porém, ele não passa de uma sombra da antiga opulência. Todos os moradores da pensão ridicularizam o velho: ele afirma ser pai de duas distintas damas que o visitam de vez em quando, às escondidas. O único a crer no que diz Goriot é o estudante de Direito Eugène Rastignac, jovem ambicioso que sonha em conquistar Paris.

O pai Goriot, publicado em 1835, é um dos pilares de A comédia humana e um dos mais conhecidos títulos de Honoré de Balzac (1799-1850). Aqui o leitor encontrará

um relato pungente que desnuda uma sociedade fascinada por poder e dinheiro, binômio que atropela ilusões e destrói famílias.

542. Brasil, um país do futuro – Stefan Zweig – Trad. Kristina Michahelles – Prefácio Alberto Dines – 264 p.

Brasil, um país do futuro é um grande retrato do país sob a ótica de um estrangeiro que passou seus últimos anos de vida no Rio de Janeiro. Stefan Zweig (1888-1942) e sua segunda mulher, Lotte, escolheram o Brasil como refúgio às atrocidades da Segunda Guerra Mundial.

Neste período, Zweig finalizou sua autobiografia e escreveu este que, de acordo com Alberto Dines, “é o mais famoso de todos os textos que se escreveram sobre o Brasil. De 1500 até 1941 (quando saiu a primeira edição), e mesmo agora, 65 anos depois, nenhuma obra foi tão traduzida, tão reeditada e tão citada quanto esta ode de Stefan Zweig ao país que o abrigou durante a Segunda Guerra Mundial”.

174

Page 209: Catalogo Pocket 2012

543. O processo – Franz Kafka – Org., trad., pref. e notas Marcelo Backes – 304 p.

O processo conta o aterrorizante drama de Josef K., o respeitável funcionário de um banco que é preso de modo súbito e estranho e deve defender-se contra uma acusação que nunca lhe é apresentada. Aclamada em todo o mundo, esta história assombrosamente verossímil é uma das mais originais e importantes criações literárias do nosso tempo. Seja ela considerada um conto existencialista, uma paródia ou uma profecia, o fato é que as insuperáveis imagens de Franz Kafka anteciparam os excessos da burocracia e dos regimes totalitários do século XX, assim como a angústia do homem moderno.

Franz Kafka nasceu em Praga, em 1883, em uma família judia de classe média. Escreveu sobretudo contos e romances, além de diários e uma farta correspondência. Faleceu em 1924. É autor de A meta-morfose e Carta ao pai.

544. O melhor de Hagar – vol. 4 – Dik Browne – 144 p.As aventuras do guerreiro bárbaro chegam ao quarto

volume com muita diversão e o humor inteligente que consagrou Dik Browne, o grande criador. As engraçadas tiras da família viking remontam a uma época na qual os homens saíam de casa para desbravar o mundo e um dia de trabalho significava literalmente uma nova batalha.

Dik Browne (1917-1989) se inspirou em si mesmo para criar Hagar. Assim como o personagem, cultivava uma vasta barba ruiva e tinha as mesmas medidas avantajadas. Hagar estreou nos jornais americanos em 1973 e continua vivo até hoje pela mãos do filho de Dik, Chris.

545. Por que não pediram a Evans? – Agatha Christie – Trad. Maria Aparecida Moraes Rego – 240 p. [L&PM POCKET | Editora Nova FroNtEira]

“Por que não pediram a Evans?” são as últimas palavras de um homem à beira da morte. A testemunha é Bobby Jones, um jovem que estava jogando golfe nas redondezas. O nevoeiro da noite pode ter sido a razão de o homem ter dado um passo em falso e caído fatalmente de um penhasco. Mas quando Bobby sofre uma tentativa de envenenamento ele começa a pensar que alguém pode ter empurrado o homem lá de cima.

Agatha Christie constrói como ninguém um ambiente de suspense, no qual todos parecem culpados. Em Por que não pediram a Evans?, a investigação é conduzida por Bobby Jones e Frances, um casal em constante clima de romance.

175

Page 210: Catalogo Pocket 2012

546. Fanny Hill ou Memórias de uma mulher de prazer – John Cleland – Trad. Eduardo Francisco Alves – 256 p.

Fanny Hill ou Memórias de uma mulher de prazer tem causado polêmica desde sua publicação em 1749. No formato de cartas, a heroína faz as confissões de sua vida: ao ficar órfã, ela transformara-se em uma requisitada cortesã, tentando depois alçar-se à respeitabilidade – mas para isso era preciso flertar com os rígidos limites da sociedade da época.

Verdadeiro best-seller setecentista, este sofisticado romance, cheio de intriga, ação e aventura, só recentemente foi admitido pela crítica como um importante texto, de luzes filosóficas revolucionárias, que bebe na fonte da melhor literatura libertina francesa e ombreia com as obras dos

grandes autores do romance inglês, como Samuel Richardson, Henry Fielding e Daniel Defoe.

547. O gato por dentro – William S. Burroughs – Trad. Edmundo Barreiros – 104 p.

O gato por dentro é uma viagem sentimental e particu-laríssima pelo ancestral convívio entre gatos e humanos – e pela relação de alguns gatos com um ser humano específico: William S. Burroughs (1914-1997), célebre escritor beat, autor de Almoço nu e Junky, além de inveterado amante de felinos. Escrito na maturidade do autor (entre 1984 e 1986), O gato por dentro traz inventivas e espirituosas reminiscências e reflexões. Burroughs relembra os gatos que passaram pela sua vida, tudo o que fizeram por ele e por sua saúde mental, e parece concluir que, afora as particularidades físicas, pouca diferença há entre humanos e felinos. Um livro-revelação tanto para fãs de Burroughs

quanto de gatos.

548. Sobre a brevidade da vida – Sêneca – Trad. Lúcia Sá Rebello, Ellen I. N. Vranas e Gabriel N. Macedo – 88 p.

Sobre a brevidade da vida é uma das obras mais difun-didas do filósofo Lúcio Anneo Sêneca (4 a.C.?-65 d.C.) e um dos textos mais conhecidos de toda a Antiguidade latina. São cartas dirigidas a Paulino (cuja identidade é controver-sa), nas quais o sábio discorre sobre a natureza finita da vida humana. São desenvolvidos temas como aprendizagem, amizade, livros e morte. No correr das páginas, vão sendo apresentadas maneiras de prolongar a vida e livrá-la de mil futilidades que a perturbam sem, no entanto, enriquecê-la. Escritas há quase dois mil anos, estas cartas compõem uma leitura inspiradora para todos os homens, a quem ajudam a avaliar o que é uma vida plenamente vivida.

176

Page 211: Catalogo Pocket 2012

549. Geraldão: edipão, surfistão & gravidão – vol. 1 – Glauco – 112 p.

Glauco está de volta com seu traço único e seus personagens inconfundíveis. Neste primeiro volume de quadrinhos, Geraldão Edipão não desgruda da mãe e se transforma em surfistão de apartamento, usando uma tábua de passar roupa como prancha. Em vez de arrumar uma namorada e tomar jeito na vida, ele acaba gravidão.

O ciúme descontrolado do Casal Neuras é o mote das histórias da dupla, que insiste em discutir a relação. Van Grogue, o ex-futuro quase gênio da pintura, começa pin-tando muros e faixas de ruas e acaba expondo seus quadros na Praça da República.

550. Piratas do Tietê: histórias de pavio curto – vol. 2 – Laerte – 128 p.

Neste segundo volume, os Piratas do Tietê retornam com a brutalidade que se espera de um bando de corsários desmiolados. O Capitão e seus imediatos participam de novas aventuras nestas histórias de pavio curto. O inusitado da situação – piratas perambulando em plena São Paulo – é o mote de situações que beiram o nonsense, como piratas em uma cerimônia de casamento, fazendo um lanche ou mesmo alugando uma fita de vídeo pornô.

O desenho marcante de Laerte aliado ao seu texto espi-rituoso produz tiras carregadas de um humor inteligente. O cartunista, que cursou a Faculdade de Jornalismo da USP, mas não se formou, começou a desenhar profissionalmente nos anos 1970. A primeira aparição dos Piratas ocorreu em 1983 em uma edição da revista Chiclete com banana.

551. Pagando o pato – Ciça – 104 p.O humor político de Ciça tem a cara do Brasil. Uma

série de patos, galos, pintinhos, formigas, sapos e cobras discutem os temas que estão em voga nos jornais e nas falas dos governantes: inflação, dívidas, corrupção, cidadania, cotação do dólar e consumismo; sem contar as pitadas feministas que permeiam as relações entre os sexos.

Ciça, na verdade Cecilia Whitaker Vicente de Azevedo Alves Pinto, nasceu em São Paulo, capital. Foi colabora-dora do Pasquim, na primeira e na segunda fase do célebre periódico, e, durante vinte anos, publicou diariamente suas tiras em grandes jornais brasileiros, como Folha de S.Paulo, e também no exterior. Lançou ainda a tira Bel, publicada por vários jornais do país, e a personagem Biá Sabiá, especialmente para publicações feministas.

177

Page 212: Catalogo Pocket 2012

552. Garfield de bom humor – vol. 6 – Jim Davis – 136 p.Jon é um pacato desenhista que mora sozinho. Ou

melhor: mora com Garfield, o dono da casa, do controle remoto da tevê, da geladeira... Nenhum problema, não fosse Garfield um maroto e preguiçoso gato laranja cuja megalomania só se compara com o seu apetite – sobretudo se lasanha for o cardápio do dia. Portanto, leitor, esconda as guloseimas e prepare-se para quilos e mais quilos de fofura e diversão!

Em Garfield 6, o leitor encontrará novas tiras do gato mais charmoso das histórias em quadrinhos, sempre na companhia de seus fiéis companheiros: Odie, o cachorro que é a vítima número um das travessuras de Garfield, e

Jon, que ainda nutre esperanças de educar seu gato.

553. Conhece o Mário? – Santiago – 112 p.É o próprio Santiago quem confessa: “Conhece o Má-

rio? é puro exercício de sacanagem e de tiração de sarro”. Mas da melhor qualidade. A versatilidade do cartunista em jogar com o duplo sentido das palavras e com os cacófatos resulta em alguns dos mais improváveis e engraçados ter-mos do “bagacerês” gaúcho e universal. O famoso jogo da empulha, conhecido na cultura popular como pegadinha, dá origem a sacadas rápidas e divertidas, perspicazmente ilustradas por Santiago.

Seguindo o formato de manual, o autor opta por co-meçar pelo básico e fundamental: “– Conhece o Mário?/ – Qual é o Mário?/ – Aquele que te agarrou atrás do armá-

rio!”. Santiago segue destilando veneno em diversas categorias, separando as sacadas em “as de nomes próprios”, “as de bichos”, “as de comidas & bebidas” e assim por diante.

554. Radicci – vol. 6 – Iotti – 136 p.O Radicci é uma caricatura do colono italiano que

aportou ao sul do Brasil no final do século XIX. Verdadeiro anti-herói, faz um contraponto ao mito do italiano trabalha-dor, perseverante e culto: é beberrão, vadio, grosso, machista e tem péssimos hábitos de higiente. No entanto, Iotti, seu criador, consegue com Radicci um humor de costumes tão hilariante quanto refinado que faz dele um dos personagens mais queridos e carismáticos da imprensa do sul do país.

Neste Radicci 6, tiras impagáveis do personagem vi-sitando seu filho, Guilhermino, em Porto Alegre, tentando virar tenor, passeando pelas praias gaúchas e dando uma de sommelier.

178

Page 213: Catalogo Pocket 2012

555. Os subterrâneos – Jack Kerouac – Trad. Paulo Henriques Britto – 144 p.

Escrito durante três dias e três noites, Os subterrâneos foi gerado a partir do mesmo tipo de rompante inspiracional que produziu o grande clássico de Kerouac, On the Road – Pé na estrada. Girando em torno da tumultuada relação entre Leo Percepied e Mardou Fox – dois frequentadores do underground de São Francisco, sendo ele o alter ego do autor –, trata-se de uma história de becos escuros e cômodos esfumaçados, de artistas, visionários e aventureiros vivendo à margem da sociedade.

Publicado em 1958, Os subterrâneos parte de uma experiência autobiográfica para apresentar os deleites e os desafios daquela cativante geração de hipsters.

556(1). Balzac – François Taillandier – Trad. Ilana Heineberg – 144 p.Na série BIOGRAFIAS L&PM POCKET, o leitor tem

o relato preciso da vida de alguns dos personagens mais influentes na arte, na literatura, na ciência, na política e em diversos outros campos do conhecimento.

Em trinta anos de trabalho duro, assombrado pelas preocupações com dinheiro, Honoré de Balzac (1799-1850) publicou A comédia humana, monumento romanesco sem igual. Em quase uma centena de romances, novelas e con-tos, deu vida a dezenas de personagens que se transforma-ram em mitos – Eugénie Grandet, o pai Goriot, o coronel Chabert, Eugène de Rastignac, Lucien de Rubempré, a prima Bette etc. Escrevendo obstinadamente, ele buscou a fama, a riqueza e a glória e sonhou com o amor da sua vida: uma aristocrata polonesa com quem se casaria somente às vésperas da própria morte. Balzac ou o destino de um gênio.

557(2). Modigliani – Christian Parisot – Trad. Julia da Rosa Simões – 256 p.

Combinando precisão, informação e emoção, a série BIOGRAFIAS L&PM POCKET aproxima o leitor dos fatos e das personalidades que marcaram nossa história.

Amedeo Modigliani (1884-1920) foi um dos mais significativos e intrigantes precursores da arte moderna. Personalidade complexa, verdadeiro clarão criativo, reunia em si vários extremos. Ao mesmo tempo em que encarnava o homem comum e faminto, o italiano que morava e tra-balhava em Paris, ele era também este artista glorioso que pairava acima da realidade. Mais do que escultor, mais do que pintor e mais do que desenhista: para além do tempo e do seu estilo, ele continua sendo um feiticeiro da arte.

179

Page 214: Catalogo Pocket 2012

558(3). Kafka – Gérard-Georges Lemaire – Trad. Julia da Rosa Simões – 240 p.

A um só tempo fascinado e repelido pela cidade de Praga, em busca de uma terra prometida e exilado em Berlim, noivo hesitante e sedutor impenitente, esportista talentoso, hipocondríaco e vegetariano, judeu descrente e entusiasta da cultura iídiche e do impulso sionista, fiel a sólidas amizades e solitário, apaixonado pela vida e assombrado pela morte, Franz Kafka (1883-1924) foi um mistério para si mesmo e para os outros.

Kafka publicou pouco em vida, sempre em alemão. Entre seus escritos, destacam-se os romances O castelo, A metamorfose, América e os contos “Um artista da fome”, “Na colônia penal” e “O veredicto”, além de inúmeras

cartas e diários, um cojunto de obras-chave na formação do pensamento ocidental do século XX.

559(4). Júlio César – Joël Schmidt – Trad. Paulo Neves – 272 p.Jurista, escritor, político, general, descendente da

deusa Vênus, Caio Júlio César (100-44 a.C.) utilizou todos os seus dons para derrubar a República romana, cultivando sucessivamente ou ao mesmo tempo o cinismo e a clemên-cia, a crueldade e a cortesia, a hipocrisia e a civilidade, a esperteza e a sinceridade, a modéstia e o orgulho.

César pertence tanto à História quanto à lenda, ao mito e à realidade. Que estadista pode se vangloriar de ter legado seu nome a todos os imperadores romanos que o sucederam e de estar na origem das palavras kaiser e tsar?

560. Receitas da família – José Antonio Pinheiro Machado – 176 p.

Neste novo livro, Anonymus Gourmet apresenta de-liciosas receitas para serem saboreadas em clima familiar. Nada de comidas rápidas, almoços apressados e frugais. Saborear, em Receitas da família, significa dedicação total do início ao fim da refeição, estendendo o cuidado da elaboração do prato até sua adequada degustação.

O ambiente caseiro também está presente no livro por meio do traço impecável de Iotti – responsável pela alegre e ruidosa família do Radicci – que reúne Anonymus e o pequeno Alarico em divertidas ilustrações ao longo das receitas. Na abertura de cada capítulo, um pequeno texto cumpre a função de evocar alguma lembrança gastronômica

do gourmet, ou mesmo de destacar a importância de alimentos e bebidas na literatura, no cinema, na história e no dia a dia.

180

Page 215: Catalogo Pocket 2012

561. Boas maneiras à mesa – Celia Ribeiro – 104 p.O modo como uma pessoa se porta à mesa pode sig-

nificar tudo. Num mundo competitivo como este em que vivemos, o menor deslize pode causar constrangimentos ou prejuízos materiais.

Este livro é uma contribuição para a divulgação das regras que regem o convívio social, especificamente no que se refere ao comportamento à mesa. Um guia prático, ilus-trado com despojamento e bom gosto pelo pintor, ilustrador e gravador Vitório Gheno. Do couvert ao cafezinho, tudo o que pode ocorrer durante uma refeição está indicado de acordo com os procedimentos internacionalmente corretos e recomendáveis.

562(9). Filhos sadios, pais felizes – Dr. Ronald Pagnoncelli de Souza – 152 p.

A experiência reunida em mais de quatro décadas de clínica pediátrica pode ser conferida no livro de estreia do dr. Ronald Pagnoncelli na Coleção L&PM POCKET SAÚDE. Filhos sadios, pais felizes acompanha o desen-volvimento da criança de zero a dez anos, esclarecendo as principais características e mudanças referentes a cada faixa etária.

O livro, dedicado especialmente aos pais, é essencial para todos aqueles envolvidos no crescimento infantil. A linguagem simples e a riqueza de informações permitem uma leitura fácil e, ao mesmo tempo, muito instrutiva. O dr. Ronald aborda temas atuais de grande importância, como a criança superdotada, a criança hiperativa, agressiva, gordinha, asmática etc. Este livro é uma boa companhia para pais e avós dedicados a crianças de zero a dez anos.

563(10). Fatos & mitos sobre sua saúde – Dr. Fernando Lucchese – Ilustrações de Iotti – 152 p.

Fatos & mitos sobre sua saúde vem para esclarecer alguns dos maiores mitos sobre a saúde em geral. O car-diologista selecionou cerca de 170 questões presentes no dia a dia do leitor para verificar a legitimidade dessas in-formações que a cultura popular se encarregou de difundir.

Quem já não ouviu que não se pode entrar na água após uma refeição? Ou que bocejo é contagioso? Ou ainda que cerveja preta aumenta o leite materno? O dr. Lucchese esclarece essas e muitas outras questões, apresentando os mais atuais dados científicos para responder a cada indaga-ção. Algumas dessas questões são ilustradas pelo cartunista Iotti, que com seu Radicci impregna o texto de bom humor.

181

Page 216: Catalogo Pocket 2012

564. Ménage à trois – Paula Taitelbaum – 240 p.Ménage à trois, como o próprio nome diz, é um caso de

amor a três. Neste caso, os três primeiros livros de poemas de Paula Taitelbaum: Eu versos eu (WS Editor, 1998), Sem vergonha (L&PM, 1999) e Mundo da lua (L&PM, 2002), reunidos em um só volume.

Nascidos em momentos diferentes, os três trazem a carga de sua própria personalidade. Eu versos eu, livro de estreia de Paula, é o mais juvenil deles. Lançado aos 28 anos, é a primeira incursão da autora pelo universo feminino, falando de amores perdidos, não correspondidos, saudades e carências. O segundo, Sem vergonha, publicado um ano depois, marcou a estreia de Paula na L&PM e o

aprofundamento da escritora na temática feminina. Mundo da lua, por sua vez, foi influenciado pela experiência da maternidade, dando lugar a novas explorações da autora no campo do erotismo.

565. Mulheres! – David Coimbra – 216 p.Nesta compilação de crônicas-histórias, David

Coimbra, jornalista, cronista, escritor e indefectível bem--humorado, debruça-se sobre mulheres de todas as idades, formatos, profissões e mentes, tal como um paleontólogo sobre fósseis, e observa seu objeto de estudo (e desejo) com tanta compaixão quanto curiosidade, com tanto humor quanto fascinação.

O autor retrata de forma ficcional os vários tipos de mulher moderna e a relação delas com outras mulheres, com o sexo, com a liberdade e o casamento, com a maternidade, com os homens, com o próprio corpo – e, é claro, dá vazão ao eterno (pelo menos até os conturbados dias de hoje)

fascínio masculino por esse estranho e encantador espécime.

566. Poemas de Álvaro de Campos – Fernando Pessoa – Org., intr. e notas Jane Tutikian – 336 p.

Em 8 de março de 1914, aos 25 anos de idade, o poeta português Fernando Pessoa teve um insight e, naquilo que ele chamaria mais tarde de “dia triunfal”, criou seus três principais heterônimos: Álvaro de Campos, Alberto Caeiro e Ricardo Reis.

Álvaro de Campos era, segundo Pessoa, “o mais histericamente histérico de mim”; era engenheiro, usava monóculo, e o poeta escrevia sob o seu nome quando sentia um “súbito impulso de escrever não sei o quê”. Campos é o heterônimo da modernidade, da irreverência total, cultuador da liberdade, sedento por experimentar todas as sensações a um só tempo e profundamente influen ciado

por Walt Whitman. De sua lavra são os célebres versos de “Opiário”, “Ode triunfal”, “Lisbon revisited” e “Tabacaria”, considerado um dos mais belos poemas da língua portuguesa.

182

Page 217: Catalogo Pocket 2012

567. Medo & outras histórias – Stefan Zweig – Trad. Lya Luft e Pedro Süssekind – 224 p.

Este volume reúne três obras-primas de Stefan Zweig, um dos mais profícuos e festejados autores europeus do século XX. “Medo”, de 1920, é um dos seus primeiros textos ficcionais e mostra a angústia de uma jovem mulher que se debate entre uma vida de aparências e uma existência secreta. Em “Amok”, de 1922, um médico conta como o pedido de uma grávida para que realizasse um aborto o precipitou em uma espiral de perdição. E em “Xadrez”, de 1941, o autor, às vésperas de fugir para o exílio, parodia o nazifascismo: em um navio rumo a Buenos Aires, Mirko Czentovic, campeão mundial de xadrez, enfrenta Dr. B., austríaco em fuga do regime nazista. Por meio do embate enxadrístico, discutem-se a resistência humana às adversidades, a loucura e a derrocada do mundo frente ao totalitarismo.

568. Snoopy e sua turma – vol. 1 – Charles M. Schulz – 168 p.Está de volta às livrarias brasileiras a tira mais popular

do mundo dos quadrinhos: Peanuts. Neste primeiro volume de Snoopy e sua turma, Marcie e Patty Pimentinha enfren-tam as dificuldades do colégio; Spike, um dos irmãos de Snoopy, tenta fazer amigos em pleno deserto; Charlie Bro-wn, entre um jogo e outro de beisebol, permanece à espera de um cartão de Dia dos Namorados; e, é claro, Snoopy, exercita seu talento de escritor e se diverte com Woodstock.

569. Piadas para sempre: cornos, família e bichas – livro 1 – Visconde da Casa Verde – 120 p.

Os primeiros textos do Visconde da Casa Verde foram publicados nas revistas de humor Chiclete com banana, de Angeli, e Geraldão, de Glauco. Por acreditar que a existên-cia é uma piada mal contada, passou a vida colecionando piadas, frases, mínimas e máximas de autores anônimos e reconhecidos. Foi dessa preciosa coleção que surrupiou as piadas deste volume. O título de Visconde da Casa Verde lhe foi concedido por uma façanha digna de um nobre. No início do século XX, ele conquistou, levou para a cama e transou ao mesmo tempo com as três moças que deram origem histórica ao nome do bairro da Casa Verde, em São Paulo, o que na época foi um milagre. Agora, o verdadeiro milagre é que as três moças casaram virgens.

183

Page 218: Catalogo Pocket 2012

570. O alvo móvel – Ross Macdonald – Trad. Edmundo Barreiros – 240 p.

O alvo móvel, lançado em 1949, marca a estreia do detetive Lew Archer, protagonista de quase vinte romances e alguns contos de Ross Mcdonald. A história é um ex-pressivo retrato da vida no sul da Califórnia do pós-guerra que une dois universos conflitantes: o do glamour dos endinheirados da fictícia Santa Teresa e o da decadência dos que não possuem nada – muito menos escrúpulos. Tudo regado a pitadas de jazz.

Ross Macdonald (1915-1983) nasceu Kenneth Millar, em Los Gatos, próximo de San Francisco. Cresceu no Canadá e estudou na Universidade de Michigan. Serviu durante a Segunda Guerra Mundial e tornou-se célebre

pelas histórias protagonizadas por Lew Archer.

571. O melhor do Recruta Zero – vol. 2 – Mort Walker – Trad. Marco Aurélio Poli – 96 p.

Está de volta às livrarias o Recruta Zero, o soldado mais irreverente, irresponsável, preguiçoso e bem--humorado das histórias em quadrinhos. Surgido em 1950, como um personagem que ilustrava o meio universitário, Beetle Bailey (nome original do Recruta) se popularizou mesmo em 1951, quando seu criador, Mort Walker (1923-), o alistou no exército por ocasião da Guerra da Coreia (1950-1953). Ele foi, então, mandado para o quartel, onde aguenta até hoje as broncas do Sargento Tainha, além de conviver também com o General Dureza, Quindim, o não muito inteligente Dentinho e Otto, o cão do sargento. Depois do Recruta Zero e sua turma, as casernas militares

nunca mais foram as mesmas.

572. Um sonho americano – Norman Mailer – Trad. Lia Wyler – 280 p.

Stephen Rojack é um herói de guerra condecorado, ex-congressista e um respeitado intelectual que tem seu próprio programa de televisão. Além disso, é casado com uma bela e rica mulher da alta sociedade. Entretanto, certa noite, no auge dessa existên cia dourada, na cobertura do seu invejável apartamento em Nova York, Stephen dá um passo irreversível rumo à perdição.

Um sonho americano, publicado em 1965, chocou os Estados Unidos devido às suas cruas descrições de sexo e violência. À medida que Rojack enlouquece pelas ruas da cidade, na qual antes fora um cidadão privilegiado, Mailer revela as camadas das normas sociais e mostra um mundo

de incessante crueldade.

184

Page 219: Catalogo Pocket 2012

573. Os broncos também amam – Angeli – 104 p.A publicação de Os broncos também amam retoma o

conjunto de textos, cartuns, sacadas e quadrinhos avulsos de Angeli publicados na Chiclete com banana entre 1985 e 1990. A antologia preserva a intensidade do período pós--ditadura e permite perceber o quanto Angeli transportou para o humor as aflições de sua época e construiu uma das mais ricas e críticas sínteses de uma geração.

No livro, estão reunidas colunas como a de Benevides Paixão, uma sátira sobre o ego dos jornalistas baseada na experiência de Angeli na redação da Folha de S.Paulo, e a de Edi Campana, um voyeur e fetichista de plantão à pro-cura do melhor ângulo feminino. As aventuras continuam na segunda parte desta antologia inédita: E agora são cinzas.

574. Crônica de um amor louco – Charles Bukowski – Trad. Milton Persson – 312 p.

Este é o primeiro dos dois volumes da obra Ereções, ejaculações e exibicionismos, do genial escritor Charles Bukowski (1920-1994). Uma jornada pelo universo in-fernal e onírico do velho e safado Buk – seus personagens desvalidos, seus quartos imundos em hotéis baratos, seus bares enfumaçados na longa louca noite de neon: o sonho americano reduzido a trapos nas ruas desertas da madrugada voraz de Los Angeles, a cidade que Bukowski amava acima de todas as coisas. Perto das histórias rudes e ríspidas deste volume, os contos de outros autores parecem narrativas de colegiais. Os contos de Bukowski terminam bruscamente, mas deixam suspensa no ar uma sensação de dignidade e esperança na raça humana.

575(5). Freud – Chantal Talagrand e René Major – Trad. Julia da Rosa Simões – 256 p.

A história de como o ser humano se vê e compreende a si próprio divide-se entre antes e depois de Sigmund Freud (1856-1939), um dos homens mais influentes do século XX. Ele revelou a existência de todo um novo mundo até então desconhecido – o inconsciente – e com isso pôs em xeque o homem tal qual este se conhecia.

Livre-pensador, exímio estilista, pai de seis filhos, mentor intelectual de dezenas de seguidores, autor de livros que foram queimados na fogueira, criticado por antissemi-tas, sionistas e conservadores, perseguido pelos nazistas, vítima de um câncer fatal: a riquíssima vida do pai da psica-nálise atesta a mesma coragem de sua revolucionária obra.

185

Page 220: Catalogo Pocket 2012

576(6). Picasso – Gilles Plazy – Trad. Paulo Neves – 216 p.Picasso (1881-1973) tornou-se o grande artista plástico

do século XX devido à sua incrível capacidade de criar a ir sempre além das fronteiras da arte. Durante quase oitenta anos de trabalho, produziu mais de 45 mil peças, entre pinturas, esculturas, desenhos, gravuras e cerâmicas, além de se aventurar no terreno do teatro e da literatura.

Eis aqui a impressionante, longa e riquíssima vida de Pablo Ruiz Picasso, o pintor que inventou o cubismo, influenciou os surrealistas e personifica todas as transgres-sões, transformações e revoluções da arte moderna.

577(7). Gandhi – Christine Jordis – Trad. Paulo Neves – 272 p.Ele foi a voz que influenciou Martin Luther King.

Rabindranath Tagore chamou-o de Mahatma: a “Grande Alma” ou “Pai”. Da infância privilegiada às primeiras batalhas contra o racismo, Mohandas Karamchand Gandhi (1869-1948) transformou-se num partidário da desobediência civil e apóstolo da não violência. Pregou a valorização das mulheres, a tolerância religiosa e o fim da discriminação de castas.

Seguidor do hinduísmo, levava uma vida simples, tecia as próprias roupas e jejuava. Figura-chave na descoloniza-ção da Índia, foi preso vária vezes e inspirou movimentos de direitos civis em todo o planeta. Seu amor à humanidade

conquistou multidões, sua figura é a imagem do pacifismo e seu exemplo faz-se necessário. A história de Gandhi, palpitante como um romance, retraça uma das grandes aventuras sobre a luta de um povo pela independência.

578. A tumba e outras histórias – H. P. Lovecraft – Trad. Jorge Ritter – 216 p.

Este volume reúne histórias exemplares dos varia dos estilos de narrativa que tornaram o escritor norte-americano Howard Phillips Lovecraft (1890-1937) um dos autores cult mais apreciados em todo o mundo. De “A tumba”, um verdadeiro conto clássico de horror, a “Entre as paredes de Eryx”, uma história de ficção científica passada em Vênus, o leitor terá uma amostra do melhor da fantasia gótica, do flerte com o sobrenatural e com o oculto, de personagens que são jogados no coração da loucura. As horripilantes histórias de Lovecraft seduzem pelo crescente medo que inspiram e emergem, quase todas, num clímax surpreendente.

186

Page 221: Catalogo Pocket 2012

579. O príncipe e o mendigo – Mark Twain – Trad. Rosaura Eichenberg – 240 p.

Tom Canty e Edward Tudor têm a mesma idade. São exatamente iguais um ao outro. Há apenas uma pequena diferença: Edward é o príncipe herdeiro do trono da Ingla-terra, e Tom é um mendigo dos úmidos cortiços da Londres do século XVI. Um dia, o destino intervém, e ambos têm de viver a vida do outro. Trocam de roupas e papéis: Tom é levado para o meio da pompa e do luxo da corte, enquanto Edward conhece, horrorizado, os marginais, a sordidez e as profundezas da desigualdade social.

A partir do clássico tema da troca de identidades, Mark Twain (1835-1910) reflete de forma magistral sobre o hábito humano de julgar as pessoas pela aparência. E realiza, a um só tempo, uma fábula sobre a hipocrisia e a injustiça, bem como uma divertida comédia que vem provocando lágrimas e risos desde sua publicação em 1882.

580. Garfield, um charme de gato – vol. 7 – Jim Davis – 136 p.

Garfield, com seu pelo laranja, seu humor instável e seus quilos a mais, tem lá o seu charme rude. Mas quando Nermal, o adorável gatinho dos pais do Jon, chega para passar férias, o bichano mais amado dos quadrinhos começa a achar que tem alguém mexendo na sua lasanha... Em Garfield, um charme de gato, ele vai se comportar felina e sedutoramente para atrair a atenção de todos e reaver o domínio da sua casa.

Outras aventuras de Garfield na Coleção L&PM POCKET: Garfield em grande forma (1), Garfield está de dieta (2), Garfield, um gato de peso (3), Garfield numa boa (4), Garfield em toneladas de diversão (5) e Garfield de bom humor (6).

581. Ilusões perdidas – Honoré de Balzac – Trad. Ivone C. Benedetti – 632 p.

Trata-se do livro em que Balzac melhor retratou o meio em que ele próprio vivia. Lucien de Rubempré, o jovem (anti?) herói deste romance de formação, tem veleidades de escritor. Do alto da sua ingenuidade, sai dos rincões da França profunda em direção a Paris, almejando tornar-se um reconhecido homem de letras. A lição que Paris vai lhe ensinar, Balzac a conhecia muito bem. Este via a imprensa e o meio literário como um ninho de corrupção e politicagem; repórteres, críticos e editores eram corruptos, pusilânimes, vazios e inconfiáveis, e ninguém perdoaria um jovem inte-riorano que quisesse vencer na capital.

Escrito entre 1835 e 1843, Ilusões perdidas forma, com O pai Goriot e Esplendores e misérias das cortesãs, uma trilogia informal, que pode ser considerada a espinha dorsal de A comédia humana.

187

Page 222: Catalogo Pocket 2012

582. Esplendores e misérias das cortesãs – Hono ré de Balzac – Trad. Ilana Heineberg – 536 p.

Neste livro de ritmo vertiginoso, verdadeiro precursor do romance noir, temos histórias ambientadas no mundo esfumaçado dos cafés e dos crimes, nos bastidores do sis-tema judiciário da Paris da primeira metade do século XIX. A sociedade, em suma, que Balzac (1799-1850) esmiuçou com tanta paixão. Ao desvendar as relações entre a alta sociedade francesa e um mundo nebuloso e intermediário, onde figuram mulheres belíssimas e de origem duvidosa, bandidos e escroques variados, o autor de A comédia huma-na criou um de seus romances mais expressivos e de mais empolgante fabulação.

583. Walter Ego – Angeli – 104 p.Nesta edição, estão reunidas pela primeira vez as

aventuras de personages emblemáticos de Angeli, como Walter Ego, que ama a si mesmo acima de tudo; Osgarmo, o precoce; Rampal, o paranormal; Ritchi Pareide, o roqueiro pré-fabricado; Rigapov, sempre prestes a explodir o mundo; Vudu, a personificação do azar; Hippo-glós, o hipocondría-co, e mais os quadrinhos das séries Pim-pam-pum e A vaca vai pro brejo.

Arnaldo Angeli Filho, Angeli, é um dos mais impor-tantes e populares desenhistas de humor e quadrinhos do país. É também o criador de personagens e tipos que hoje fazem parte da cultura brasileira.

584. Striptiras – vol. 1 – Laerte – 112 p.O primeiro volume da série de quadrinhos Striptiras

apresenta quatro grandes personagens de Laerte: a dupla Gato & Gata, o Zelador e Virgínia Helena. A dupla felina protagoniza a maior parte das histórias, vivendo seus problemas de relacionamento (e acasalamento), ciúmes, e tendo que lidar com um batalhão de filhotes recém--nascidos. São imperdíveis também as histórias do Flying Cat, o super-herói em que Gato se transforma quando não aguenta mais as agruras da vida doméstica/conjugal.

As tiras do Zelador fazem piada com o dia a dia de um funcionário que precisa aguentar as loucuras de um síndico megalomaníaco e as excentricidades dos moradores. Para

finalizar, a participação especial de Virgínia Helena, moça escultural que se oferece para trabalhar na tira de Laerte como modelo e acaba... entrando para a política!

188

Page 223: Catalogo Pocket 2012

585. Fagundes: um puxa-saco de mão cheia – Laerte – 104 p.Fagundes é um puxa-saco de mão cheia. Todos os mo-

mentos de sua existência são dedicados a enaltecer seu che-finho – para o desespero deste último. Ele, para Fagundes, será sempre o primeiro e único, a razão de sua existência. Neste volume, Fagundes passa do limite ao puxar o saco do seu chefe no espaço sideral!

O desenho marcante de Laerte, aliado ao seu texto espirituoso, produz tiras carregadas de um humor inteli-gente. Laerte Coutinho nasceu em 10 de junho de 1951. Começou a publicar tiras a partir de 1972 e desde então não parou mais, tendo colaborado com os principais jornais e revistas do país.

586. Depois do último trem – Josué Guimarães – 144 p.Nesta novela lapidar, Eduardo retorna, depois de uma

longa ausência, para sua terra natal, a cidade fictícia de Abarama, prestes a sumir do mapa devido a uma barra-gem que vai alagá-la. A cidade que o protagonista visita é praticamente um cemitério de almas e casas abandonadas. Lançando mão de uma apurada técnica narrativa, Josué Gui-marães dá voz ao estado de espírito dos útimos habitantes de Abarama e, ao fazer o dramático relato de vidas que não têm saída, ombreia com os mais expressivos escritores latino--americanos. Depois do último trem aproxima-se da melhor literatura fantástica ao abordar o desespero do personagem frente a uma realidade estranha aos seus sentimentos.

Josué Guimarães (1921-1986) nasceu em São Jerônimo (RS). É autor, entre outros, de A Ferro e Fogo I, A Ferro e Fogo II, É tarde para saber e Camilo Mortágua.

587. Ricardo III – William Shakespeare – Trad., pref. e notas Beatriz Viégas-Faria – 192 p.

Ricardo III se passa no final da Guerra das Rosas, con-flito sucessório pelo trono da Inglaterra ocorrido entre 1455 e 1485. No início do primeiro ato, Eduardo IV, yorkista, é rei; porém, seu irmão Ricardo, Duque de Gloucester, pla-neja usurpar o trono, nem que para isso tenha de provocar intrigas, matar e faltar com a própria palavra.

Trata-se de uma peça de incrível vitalidade, sobre a maldade que desafia a compreensão, a cobiça pelo poder e os bastidores das disputas políticas; a estrela máxima é a figura de Ricardo – que de fato governou a Inglaterra de 1483 a 1485. Aqui ele é pintado pelo virtuosismo de Shakespeare (1564-1616) como um ser imoral e inescrupuloso ao extremo, que, em última análise, representa toda a hipocrisia do mundo da política.

189

Page 224: Catalogo Pocket 2012

588. Dona Anja – Josué Guimarães – 216 p.A aprovação da Lei do Divórcio pelo Congresso, em 3

de dezembro de 1977, significou uma suada vitória. O país inteiro parou para ouvir a votação da emenda do senador Nélson Carneiro que instituía no Brasil o rompimento legal do matrimônio. A nação estava dividida: de um lado, os conservadores; de outro, os pregadores dos novos tempos. Em meio a acaloradas discussões, o resultado foi comemo-rado por toda a população. Neste pano de fundo histórico se desenrola a novela de Josué Guimarães.

Na “casa” de Dona Anja e de suas encantadoras me-ninas, o prefeito, o delegado e os demais figurões de uma pequena cidade discutem os problemas do país na exata

noite da aprovação do divórcio. Nesta novela narrada em estilo de folhetim, o autor retrata as reações diante da votação, ouvida pelo rádio.

589. 24 horas na vida de uma mulher – Stefan Zweig – Trad. Lya Luft – 112 p.

Em um hotel em Monte Carlo, em meio a um grupo de ricos viajantes, o caso de uma respeitável mulher que abandonou o marido por um sedutor domina a discussão. Uma das senhoras presentes acaba fazendo uma confissão sobre as 24 horas mais importantes da sua vida: um dia ocorrido décadas antes, quando ela conheceu e se apaixo-nou por um jovem que havia perdido tudo no jogo e que pensava em suicídio.

Sigmund Freud tinha predileção por 24 horas na vida de uma mulher, um dos textos mais difundidos de Stefan Zweig (1881-1942). Nesta novela, Zweig demonstra sua habilidade para mergulhar na existência alheia e aborda

magistralmente temas que lhe eram caros e que permanecem atuais, como compulsão, obsessão e paixão.

590. O terceiro homem – Graham Greene – Trad. Antônio Celso Nogueira – 128 p.

O terceiro homem é soberbamente ambientado na Viena pós-Segunda Guerra Mundial, dividida e governa-da por quatro potências estrangeiras: Rússia, Inglaterra, França e Estados Unidos. Rollo Martins, um romancista de segunda linha, chega à cidade para visitar Harry Lime, seu inescrupuloso amigo de longa data. Logo descobre que Harry morreu – e em circunstâncias muito suspeitas. Enquanto se faz passar por um célebre escritor, ele dá início à sua própria investigação e busca respostas à pergunta: o que Harry fez para merecer a morte?

O terceiro homem é uma das mais importantes nar-rativas breves de Graham Greene (1904-1991), autor que

como ninguém se debruçou sobre os meandros do mundo da espionagem e da Guerra Fria.

190

Page 225: Catalogo Pocket 2012

591. Mulher no escuro – Dashiell Hammett – Trad. Marcelo Kahns – Pref. Robert B. Parker – 104 p.

Numa noite escura, uma jovem mulher surge do nada, assustada e ferida, buscando refúgio em uma casa isolada. O homem que ali mora a acolhe, mas ele não está preparado para lidar com a misteriosa desconhecida. Publicada na revista Liberty, em 1933, esta novela foi redescoberta após muitos anos e mostra Dashiell Hammett (1894-1961), um dos grandes escritores norte-americanos, no auge da sua forma como narrador de histórias.

Mulher no escuro é, à sua maneira, um tanto romântica e foi apontada por críticos como a obra em que Hammett – o pai do gênero noir – menos demonstra cinismo em relação ao amor. Mas nem por isso este thriller deixa de ser perigoso ou violento: a ameaça está no ar; nada mais será como antes depois da mulher no escuro.

592. No que acredito – Bertrand Russell – Trad. André de Godoy Vieira – Apres. Alan Ryan – 104 p.

Nada é sagrado. Sexo, moral, política, sociedade – todo assunto é páreo para o gênio ácido e a mente lúcida de Bertrand Russell (1872-1970), o filósofo mais expressivo e engajado do século XX, ao lado de Sartre. Em No que acredito (1925), o autor – Prêmio Nobel de Literatura em 1950 – reflete sobre o papel e a influência da religião na vida das pessoas. Trata-se de um livro emblemático do seu célebre e articulado ateísmo, além de ser um dos seus textos mais difundidos. As ideias desse ensaio eram – e ainda são – ousadas, controversas e, para os religiosos, extremamente blasfemas. Um trabalho notável, espirituoso e deliciosamente escrito.

593. Odisseia: Telemaquia – vol. I – Homero – Trad. do grego, intr. e análise Donaldo Schüler – Edição bilíngue – 160 p. – Prêmio aço-riaNos dEstaquE EsPEcial Em tradução 2007 – PrEFEitura muNiciPal dE Porto alEgrE

Surgida no século IX a.C., a Odisseia pode ser conside-rada a obra isolada mais importante da literatura ocidental. Mãe, com a Ilíada, de todas as narrativas, fundadora da arte de contar histórias, inventora do herói errante, na sua riqueza beberam os mais renomados narradores. Trata-se da história de Odisseu após a sua participação na Guerra de Troia e das peripécias por que passou na tentativa de voltar para casa, em Ítaca. Nesta primeira parte (cantos I a IV), Telêmaco, filho de Odisseu, é a figura principal: ele procura pelo pai há muito desaparecido, de quem só tem poucas e imprecisas informações.

191

Page 226: Catalogo Pocket 2012

594. O cavalo cego – Josué Guimarães – 152 p.Quando publicou O cavalo cego, em 1979, Josué

Guimarães (1921-1986) era um jornalista e um romancista conhecido e respeitado. Havia já publicado algumas de suas grandes obras, como A Ferro e Fogo I (Tempo de solidão) e A Ferro e Fogo II (Tempo de guerra) e É tarde para saber. Este volume reúne seis contos em que o autor revisita o universo ficcional que está presente na maior parte de suas obras.

Nestas histórias, o fantástico se alia ao absurdo da vida; as ações do cavalo cego são uma alegoria para atitudes violentas que tanto marcaram e ainda marcam a sociedade brasileira e que, sob a pena de Josué Guimarães, alcançam

não só uma dimensão artística, mas também histórica.

595. Henrique V – William Shakespeare – Trad., pref. e notas Beatriz Viégas-Faria – 168 p.

Henrique V é uma das mais famosas peças históricas de William Shakespeare (1564-1616). Trata-se da represen-tação daquele que é considerado um dos mais importantes mo narcas ingleses, o rei-herói que governou de 1413 a 1422, pacificando internamente a Inglaterra e consolidando a autoridade da monarquia.

Num dos conflitos que compõem a chamada Guerra dos Cem Anos (1337-1453), vemos o rei em sua campanha de invasão à França – cujos dois principais momentos foram as batalhas de Harfleur e de Azincourt em 1415. O rei-guerreiro luta lado a lado com os soldados, em um texto de exaltado nacionalismo que enaltece seus feitos

de grande líder.

596. Fabulário geral do delírio cotidiano – Charles Bukowski – Trad. Milton Persson – 288 p.

Este livro é o segundo volume da obra Ereções, ejaculações e exibicionismos, do genial escritor Charles Bukowski (1920-1994). Depois de Crônica de um amor louco, o velho Buk descreve, nestes mais de trinta contos fortemente autobio gráficos, suas desventuras, seus traumas, seus amores fracassados e suas prisões inesperadas.

O olhar estrangeiro-nativo de Bukowski esmiúça o lado negro do sonho americano e revela o antissonho, um mundo de marginais, viciados, bêbados e prostitutas. São pessoas tal qual na vida real, retratadas de forma triste, divertida, esca-tológica e universal, em toda a sua vulgaridade e realidade. Eis todo o gênio narrativo de Charles Bukowski, que, como

John Fante, representa o último grito da geração beat e cujo humor cáustico foi comparado ao de Henry Miller, Louis-Ferdinand Céline e Ernest Hemingway.

192

Page 227: Catalogo Pocket 2012

597. Tiros na noite – vol. 1: A mulher do bandido e outras histórias – Dashiell Hammett – Trad. Heloísa Seixas e outros – Intr. William F. Nolan – 264 p.

Em Tiros na noite (vols. 1 e 2), o leitor encontrará reunidas vinte histórias de Hammett que permaneceram fora das livrarias nos quarenta anos após a morte do autor. São contos ambientados em um mundo corrupto, onde o crime organizado é rei e em que o ganho desonesto e as paixões violentas regem as vidas humanas. Este primeiro volume é dominado pela figura de Continental Op, um du-rão e taciturno detetive particular de San Francisco sempre cercado por vítimas, traidores e cadáveres.

O próprio Hammett dizia que sua ambição era elevar as histórias de mistério a grande arte. Tiros na noite comprova o absoluto sucesso do autor.

598. Snoopy em Feliz Dia dos Namorados! – vol. 2 – Charles M. Schulz – Trad. Cássia Zanon – 128 p.

Publicada pela primeira vez em 1950, a tira Peanuts traz como personagem principal Charlie Brown, um menino inteligente e um tanto melancólico, cujo sonho é organizar um time de beisebol; ele é o dono de Snoopy, um cão da raça beagle cheio de imaginação. Lucy, Linus, Sally, Schroeder, Patty Pimentinha, Marcie e o passarinho Woodstock completam a cativante turma.

Em Snoopy – Feliz dia dos namorados!, Patty Pimen-tinha vence o concurso de redação da escola, Spike, um dos irmãos de Snoopy, conta suas novidades diretamente do deserto, Marcie prova que não nasceu para jogar beisebol, Charlie Brown aprende a dançar, e Snoopy, mais apaixona-do do que nunca, escreve cartas de amor.

599. Mas não se matam cavalos? – Horace McCoy – Trad. Irene Hirsch – 128 p.

Considerada uma novela experimental na época de sua publicação, em 1935, Mas não se matam cavalos? é uma história contada em flashback por um narrador que está num tribunal, sendo julgado por um assassinato. A obra de Horace McCoy (1897-1955) é um retrato vívido do pior período da Depressão que assolou os Estados Unidos e mostra personagens à beira do desespero. O autor retrata as enlouquecidas maratonas de dança – das quais ele mesmo participou quando chegou a Los Angeles – que levavam as pessoas à exaustão para tentar ganhar alguns dólares. A história foi adaptada para o cinema por Sydney Pollack, em 1969, com interpretação memorável de Jane Fonda.

193

Page 228: Catalogo Pocket 2012

600. Crime e castigo – Fiódor Dostoiévski – Trad. e notas Natália Nunes e Oscar Mendes – 592 p.

Um dos romances mais importantes, mais lidos e festejados da literatura, Crime e castigo (publicado ori-ginalmente em 1866) conta a história de um crime e suas consequências. Trata-se de um enredo de suspense e de grande tensão, de uma profundidade psicológica única, passado na turbulenta Rússia tsarista do século XIX.

Raskólhnikov é um jovem pobre, ex-estudante da universidade, que vive nos bairros marginais de São Peters--burgo. Dono de uma mente febril – como todos os grandes personagens de Dostoiévski (1821-1881) –, convence a si próprio que, devido à sua extrema miséria, está isento de qualquer lei moral. Porém, quando resolve colocar a teoria

à prova, as coisas não saem como o esperado. Crime e castigo, parece dizer o romance, são duas realidades indissociáveis que brotam da mesma semente.

601. Mistério no Caribe – Agatha Christie – Trad. Carmem Ballot – 216 p. [L&PM POCKET | Editora Nova FroNtEira]

Miss Marple, a encantadora velhinha investigadora criada por Agatha Christie (1891-1976), decide passar as férias no Caribe, seguindo recomendações médicas. Mesmo cercada por um cenário exuberante e rodeada de todo o conforto, Jane Marple se sente entediada. Mas uma série de assassinatos logo irá mudar sua disposição. A morte repentina do major Palgrave a deixa desconfiada, e nem mesmo o testemunho do legista a faz acreditar que não há um assassino à solta. Um crime num ambiente exótico que irá deliciar os fãs da Rainha do Crime.

602. Odisseia: Regresso – vol. II – Homero – Trad. do grego, intr. e análise Donaldo Schüler – Edição bilíngue – 280 p. – Prêmio açoriaNos dEstaquE EsPEcial Em tradução 2007 – PrEFEitura muNiciPal dE Porto alEgrE

Na segunda parte da epopeia (cantos V a XII), a nar-rativa concentra-se no relato do próprio herói, que conta as suas desventuras. Ele e seus homens teriam vecido o ciclope Polifemo, visitado o Hades (o mundo subterrâneo) e sobrevivido ao traiçoeiro canto das sereias, entre vários outros fantásticos perigos.

Esta novíssima tradução que a L&PM Editores apre-senta ao leitor em edição bilíngue foi realizada por um dos maiores helenistas brasileiros, Donaldo Schüler, tradutor das tragédias de Sófocles e Ésquilo e também da premiada versão de Finnegans Wake (Finnicius Revém), de James Joyce. Nela, a obra de Homero encontra-se preservada em

toda sua grandiosidade, engenhosidade e delícia.

194

Page 229: Catalogo Pocket 2012

603. Piadas para sempre: médicos, sexo e bêbados – livro 2 – Visconde da Casa Verde – 120 p.

Os primeiros textos do Visconde da Casa Verde foram publicados nas revistas de humor Chiclete com banana, de Angeli, e Geraldão, de Glauco. Por acreditar que a existên-cia é uma piada mal contada, ele passou a vida colecionando anedotas, frases, mínimas e máximas de autores anônimos e reconhecidos. Foi dessa preciosa coleção que surrupiou as piadas deste volume. Médicos sacanas, bêbados e sexo de todos os tipos são alguns dos temas do anedotário na-cional que fazem a delícia – e a sacanagem – dos leitores deste livro.

604. À sombra do vulcão – Malcolm Lowry – Trad. Leonardo Fróes – 392 p.

1938. É o dia da Festa dos Mortos no México, e Geoffrey Firmin – ex-cônsul britânico, alcoólatra e um homem arruinado – está vivendo o último dia da sua existência. Afundado em bebida, enquanto sua ex-mulher e seu meio-irmão tentam inutilmente ajudá-lo, o diplomata se vê transformado em uma figura trágica e sofrida. A sua história – imagem da agonizante jornada de um homem em direção ao calvário – tornou-se um livro profético para toda uma geração.

Publicado em 1947, À sombra do vulcão é a obra mais conhecida do inglês Malcolm Lowry (1909-1957) e traz inegáveis traços autobiográficos. Em 1984, foi adaptada para o cinema por John Huston, com interpretações de Albert Finney e Jacque-line Bisset. Em 1998, o comitê da prestigiosa editora Modern Library o elegeu como o 11º melhor romance do século XX.

605(8). Kerouac – Yves Buin – Trad. Rejane Janowitzer – 264 p.Em 1957, com a publicação de On the Road, nascia um

clássico e uma estrela. Esse astro era Jack Kerouac (1922-1969), subitamente catapultado para a fama, ao panteão dos grandes escritores norte-americanos. A América nunca mais seria a mesma. Kerouac subverteu a ordem social americana, alterou para sempre o imaginário relativo a viagens, deu um novo status aos marginais e aos vagabun-dos e, com tudo isso, cristalizou uma ânsia existencial que os Estados Unidos exportariam para o mundo inteiro. Sua obra espelha o percurso desse anjo caído, sempre dividido entre a solidão e o desespero, entre o êxtase e o júbilo, permanentemente numa busca divina – pois escrever era, para ele, uma prece dirigida a Deus.

Do autor, a L&PM publicou, entre outros, Diários de Jack Kerouac, 1947-1954, O livro dos sonhos, On the Road, Os subterrâneos, Tristessa, Os vagabundos iluminados e Viajante solitário.

195

Page 230: Catalogo Pocket 2012

606. E agora são cinzas – Angeli – 104 p.E agora são cinzas é uma seleção de textos, cartuns,

sacadas e quadrinhos avulsos que foram publicados apenas na revista Chiclete com banana entre 1985 e 1990. Aqui estão reunidos os textos de Edi Campana, um fetichista de plantão, e o relato de sua estadia em Paris. A política da época está nos cartuns dedicados ao horário eleitoral e às mil e uma utilidades de um presidente. Nas sacadas sobre os vanguardeiros e os tipinhus brasilis, uma visão irônica da juventude pós-moderna. Isso tudo e mais as aventuras de Angeli em crise completam o volume.

607. As mil e uma noites – Paulo Caruso – 112 p.No início da década de 80, o Jornal do Brasil abriu

espaço para dez artistas nacionais serem confrontados diariamente em suas criações com dez artistas estrangeiros consagrados. Paulo Caruso enveredou pelas Mil e uma noites, partindo da construção de um relato da boemia. Com personagens anônimos, em geral notívagos, o assunto se desdobrou, dando origem também a quadrinhos que abor-dam com muito bom humor temas como a crise política do país, a vida dos recém-separados, o feminismo.

Cartunista e caricaturista, Paulo Caruso já trabalhou em todos os grandes jornais e revistas do país. Em 2003, lançou o livro de textos e desenhos São Paulo por Paulo

Caruso, ganhador do Troféu HQMix daquele ano.

608. Um assassino entre nós – Ruth Rendell – Trad. Irene Hirsch – 200 p.

Publicado em 1977, Um assassino entre nós (A Jud-gement in Stone) é um dos mais célebres romances da inglesa Ruth Rendell (nascida em 1930). Neste livro, ela subverte todas as regras do gênero policial, prende o leitor do início ao fim e mostra por que é um dos grandes nomes da literatura de suspense e mistério da atualidade.

No interior da Inglaterra, vive a respeitável e social-mente privilegiada família Coverdale: o casal George e Jacqueline, a estudante universitária Melinda e o adoles-cente Giles. Nada sugere que algo possa vir a macular sua existência harmônica e feliz. George é tão apaixonado pela esposa que não suporta vê-la fazer sozinha todo o trabalho

de casa. Assim, Eunice Parchman entra na vida dos Coverdales como empre-gada doméstica. Ela é soturna, esquisita, por vezes até mesmo indelicada. Mas ninguém diria que ela seria capaz de fazer o que fez...

196

Page 231: Catalogo Pocket 2012

609. Crack-up – F. Scott Fitzgerald – Trad. Rosaura Eichenberg – Trad. dos poemas Isis Alves e Elsa Childs – Ed. Edmund Wilson – 376 p.

Fitzgerald morreu em 1940, aos 44 anos. Pouco depois, Edmund Wilson, seu amigo íntimo, reuniu esta seleção de escritos – produzidos entre 1931 e 1937 – o mais próximo de uma autobiografia que Fitzgerald chegou a escrever. Aqui estão os seus ensaios pessoais – francos a ponto de serem difíceis –, as suas anotações, as suas cartas vigorosas e reveladoras, bem como contribuições de amigos como T. S. Eliot, Thomas Wolfe, Gertrude Stein e John Dos Passos. Esta é a história do colapso de Fitzgerald, a sua rápida des-cida do sucesso ao fracasso e ao desespero e sua decidida recuperação.

610. Do amor – Stendhal – Trad. Herculano Villas-Boas – 328 p.Marie Henri Beyle, mais conhecido como Stendhal

(1783-1842), notabilizou-se como romancista e crítico. Motivado por uma paixão avassaladora por Matilde Dem-bowski, uma jovem que ele conhecera em Milão, Stendhal escreveu Do amor (1822), uma obra filosófica sobre o amor, na tentativa de conquistá-la. Na primeira parte, o autor analisa o amor dividindo-o em quatro tipos: amor físico, o aspecto sexual; como um jogo social, desprovido de paixão; o amor pela vaidade e, por último, a paixão como a fina forma do amor, idealizada pelo autor e à qual ele devota a maior parte de sua atenção. Stendhal também esquematiza sete estágios progressivos do amor, da admi-ração à firmação do relacionamento. Na segunda parte do trabalho, Stendhal apresenta sua opinião, considerada radical para a época, contra o casamento e a favor do acesso à educação e da liberdade moral às mulheres.

611. Cartas do yage – William Burroughs e Allen Ginsberg – Trad. Bettina Becker – 104 p.

Cartas do yage, publicado inicialmente em 1963, reúne a correspondência e outros escritos de William Burroughs e Allen Ginsberg – dois escritores que juntamente com Jack Kerouac foram a alma da geração beat. A maior parte das cartas é de 1953, ano em que Burroughs seguiu para a Flo-resta Amazônica na busca do yage (ou ayahuasca), planta que, quando consumida, tem efeito alucinógeno. Nas cartas, Burroughs conta detalhes pitorescos dessa aventura. Ao longo do livro, Burroughs e Ginsberg compartilham uma série de histórias e anedotas, inclusive alguns fatos que ser-viram de base para Naked Lunch, de Burroughs. Também estão incluídas neste volume algumas cartas enviadas por Ginsberg do Peru, nas quais relata suas experiências alucinógenas com a droga.

197

Page 232: Catalogo Pocket 2012

612. Striptiras – vol. 2 – Laerte – 112 p.Neste segundo volume da série Striptiras, Laerte

apresenta três de suas criações: o Grafiteiro, a dupla Gato & Gata e os Vizinhos. O Grafiteiro faz suas pichações no condomínio onde mora e inferniza a vida dos vizinhos, do zelador e do síndico. Gato & Gata se tornam protagonistas de uma série para o cinema e para a televisão. De quadrinho em quadrinho, viajam até o Egito em busca da safira do faraó. As dificuldades nas relações, nem sempre cordiais, entre moradores de prédios são tema da série Vizinhos, o pecado mora ao lado. O assédio à garota que mora sozinha, as discussões sobre garagem, elevador, portaria e os atritos entre o fanho Peçanha e o rabugento Trancoso completam

este volume.

613. Henry & June – Diários não expurgados de Anaïs Nin (1931-1932) – Anaïs Nin – Trad. Rosane Pinho – 256 p.

Adaptado dos diários de Anaïs Nin, Henry e June é a história do triângulo amoroso entre a autora, o escritor Henry Miller e June, sua bela mulher. Cobrindo sua estadia em Paris entre 1931 e 1932, mostra o período no qual Nin se apaixona perdidamente pelo autor de Trópico de Câncer. É um relato franco de transgressão, amor e ousadias sexuais.

Anaïs Nin nasceu na França em 1903. Viveu durante anos em Nova York, mas retornou à Europa na década de 1930. Foi discípula das descobertas psicanalíticas e precursora do feminismo e da revolução sexual. As relações sexuais e amorosas são o fio condutor de todo o seu trabalho. Sua obra principal são os seus diários, que

compreendem vários volumes. Anaïs Nin morreu em Los Angeles em 1977.

614. A piscina mortal – Ross Macdonald – Trad. Irene Hirsch – 208 p.

A piscina mortal, publicado em 1950, é o segundo dos quase vinte romances de Ross Macdonald (1915-1983) protagonizados pelo detetive Lew Archer. Inicia à maneira das clássicas histórias do gênero: uma mulher misteriosa e elegante contrata os serviços de Archer para tentar des-cobrir quem enviou ao seu marido cartas que a acusam de adultério. Este é o primeiro passo que levará Archer para dentro de uma família problemática, e não demorará até que o cadáver da milionária matriarca apareça boiando na piscina. A partir desta intriga, Macdonald desenvolve seus temas preferidos, que permeiam toda a sua obra: famílias complicadas, segredos que atravessam gerações e o brutal

contraste entre ricos e pobres.

198

Page 233: Catalogo Pocket 2012

615. Geraldão: a genitália desnuda – vol. 2 – Glauco – 112 p.

Glauco, com seu traço único e seus personagens inconfundíveis, está de volta. Neste segundo volume, Ge-raldão, ecológico, vai com a mãe para um acampamento, depois de atacar as vizinhas e receber dicas sobre sexo de seu primo Máximo – que faz jus ao nome. Dona Marta, a secretária solteirona, não dá sossego para seus colegas de trabalho e ataca desde o chefe até os office boys. Vicente Tarente, o tarado carente, dá em cima da empregada, da mulher dos amigos, das amigas, e no fim seus gatos é que seguram o mico.

616. Tempo de delicadeza – Affonso Romano de Sant’Anna – 160 p.

Neste livro, estão reunidos 47 textos em que o cronista – herdeiro literário de Rubem Braga e Fernando Sabino – de-licadamente trata de assuntos corriqueiros da vida com o olhar demorado e singular da poesia. Um prato cheio para os fãs do autor e para os admiradores do melhor da crônica brasileira.

Affonso Romano de Sant’Anna nasceu em 1937 em Belo Horizonte. Jornalista, professor universitário, ex-diretor da Biblioteca Nacional, é considerado unanimemente um dos mais importantes poetas brasileiros da atualidade. Publicou dezenas de livros de ensaios, crônicas e poesias, entre os quais: Poesia sobre poesia (Imago, 1975), Que país é este? (Rocco, 1984), Paródia, paráfrase & cia (Ática, 1985), O canibalismo amoroso (Rocco, 1990), O lado esquerdo do meu peito (Rocco, 1992), A grande fala e A catedral de Colônia (Rocco, 1998). Pela L&PM, já lançou Intervalo amoroso e outros poemas escolhidos (1999) e Poesia reunida, vols. 1 e 2 (2004).

617. Tiros na noite – vol. 2: Medo de tiro e outras histórias – Dashiell Hammet – Trad. Rubem Mauro Machado e outros – Introdução de William F. Nolan – 304 p.

Dashiell Hammett (1894-1961), que trabalhou como detetive da Agência Pinkerton por vários anos, produziu quase toda a sua revolucionária obra num período curto, de 1922 a 1934. São dessa época a centena de contos, pos-teriormente batizados de noir, que mudaram para sempre a literatura e a imagem americana, que alçaram as histórias policiais a um novo patamar de qualidade literária e que o consagraram como o pai do gênero.

Um dos personagens deste segundo volume é o legen-dário Sam Spade, protagonista da obra-prima de Hammett, o romance O falcão maltês. Spade – que inaugura a figura do detetive durão – aparece nos contos “Um homem chamado Spade”, “Foram tantos a viver” e “Só podem enforcá-lo uma vez”.

199

Page 234: Catalogo Pocket 2012

618. Snoopy em Assim é a vida, Charlie Brown! – vol. 3 – Charles M. Schulz – Trad. Cássia Zanon – 136 p.

As tiras de Charles Schulz foram publicadas diária e ininterruptamente por quase cinquenta anos – o que nunca aconteceu com nenhuma outra HQ – e chegaram a figurar em 2,6 mil jornais, atingindo um público de 355 milhões de leitores em 75 países e quarenta línguas. Em Assim é a vida, Charlie Brown!, mais aventuras de Snoopy e sua turma. Patty Pimentinha e Marcie vão passear no shop-ping, Lucy continua suspirando de amores por Schroeder, Charlie Brown dá dicas a Sally de como se comportar na escola, Snoopy está ansioso pelo jantar e Pigpen continua sem tomar banho.

619. 1954: Um tiro no coração – Hélio Silva – 408 p.1954: Um tiro no coração faz parte da monumental

série O Ciclo de Vargas, um conjunto de dezesseis livros que narra a história do Brasil, da proclamação da República, em 1889, até o golpe militar de 1964. O Ciclo de Vargas é o resultado de mais de quatro décadas de pesquisas e apresenta os fatos históricos de forma exaustivamente documentada e, não raro, narrados pelos seus protagonis-tas. Hélio Silva e sua colaboradora, Maria Cecília Ribas Carneiro, tiveram acesso aos mais importantes arquivos e depoimentos de personagens do nosso passado recente.

Em 1954: Um tiro no coração, são passados a limpo o último governo de Getúlio Vargas e a enorme crise que

culminou com o seu suicídio em 24 de agosto de 1954.

620. Sobre a inspiração poética (Íon) & Sobre a mentira (Hípias Menor) – Platão – Intr., trad. do grego e notas André Malta – 96 p.

Íon e Hípias Menor são diálogos do jovem Platão (427-347 a.C.), dos quase trinta de sua autoria que chegaram até nós. Aqui, o principal discípulo de Sócrates (470?-399? a.C.) usa de toda a sua verve brincalhona e irônica para, como lhe é característico, trazer o homem e sua capacidade de conhecimento para o centro da discussão, ocupando o espaço anteriormente destinado à natureza e ao universo. No primeiro diálogo, Sócrates e Íon, um rapsodo (reci-tador profissional de poesias), debatem sobre o ofício, a possibilidade de se apreciar uma obra literária e o papel da inspiração na crítica. No segundo diálogo, Sócrates e Hípias versam sobre a mentira e concluem que saber mentir vale

mais do que dizer a verdade meramente por não se saber manipulá-la e que a capacidade de inventar os fatos é em si algo positivo.

200

Page 235: Catalogo Pocket 2012

621. Garfield e seus amigos – vol. 8 – Jim Davis – 136 p.Garfield, quem diria, está de aniversário. Em Garfield

e seus amigos, o gato mais gordo e guloso de que já se teve notícia comemora seus dois anos, ao lado de Jon, o fiel dono; Pooky, o indefectível ursinho de pelúcia; Odie, o cachorro bobalhão que tanto sofre nas mãos de Garfield; Liz, a veterinária que foge das investidas de Jon, e Lyman, amigo deste.

Criado pelo norte-americano Jim Davis em 1978, Garfield figura em tiras publicadas diariamente em mais de 2,5 mil jornais do mundo inteiro e está de volta às livrarias brasileiras.

622. Odisseia: Ítaca – vol. III – Homero – Trad. do grego, intr. e análise Donaldo Schüler – Edição bilíngue – 376 p. – Prêmio açoriaNos dEstaquE EsPEcial Em tradução 2007 – PrEFEitura muNiciPal dE Porto alEgrE

Nesta terceira e última parte da epopeia (cantos XIII a XXIV), Odisseu parte da corte do rei Alcínoo, em Esquéria, e, com o auxílio de Palas Atena, chega a Ítaca. Agora ele terá de derrotar os pretendentes que o creem morto e que cobiçam Penélope – sua mulher – e seus bens.

Homero, a quem se atribui a Ilíada e a Odisseia, teria nascido perto de Esmirna no século IX a.C. Ele teria dirigi-do uma escola de retórica e em seguida viajado por todo o mundo mediterrâneo. Seu falecimento teria ocorrido na ilha de Ios. Atribuiu-se ao poeta os Hinos homéricos, composi-ções épicas dirigidas aos deuses, e a Batracomiomaquia, paródia burlesca da Ilíada e de outras obras perdidas.

623. A louca matança – Chester Himes – Trad. Pedro Gonzaga – 224 p.

14 de julho. Harlem. Nova York. Do lado de fora de um apartamento em que uma jam session está acontecendo, o balconista de uma mercearia é assaltado. O reverendo Short – o pregador mais conhecido do bairro negro de Nova York, curiosa mente viciado em brandy e ópio –, assiste a tudo de uma janela no alto de um prédio. Chega a polícia, e, debruçando-se no parapeito, a fim de acompanhar a persegui-ção, o reverendo cai e é salvo da morte por uma grande cesta de pães. Milagre do senhor? O fato é que, dentro da cesta em que o reverendo aterrissou, é encontrado Valentine Haines, esfaqueado e morto. Quem o matou? É o que terão de desco-brir Jones Coveiro e Ed Caixão, os dois policiais negros que protagonizam várias histórias de Chester Himes (1909-1984).

201

Page 236: Catalogo Pocket 2012

624. Factótum – Charles Bukowski – Trad. Pedro Gonzaga – 184 p.Em Factótum, segundo romance de Charles Bukowski,

publicado em 1975, encontramos mais uma vez Henry Chinaski, alter ego do autor, protagonista de vários dos seus livros e um dos mais célebres anti-heróis da litera-tura americana. Durante a Segunda Guerra Mundial, o loser Henry (que reaparece mais tarde em Misto-quente) é considerado “inapto para o serviço militar” e não con-segue entrar para o exército. Assim, enquanto os Estados Unidos se unem em torno da guerra e os homens alistados são vistos como heróis, Chinaski, sem emprego, sem profissão nem perspectiva, cruza o país, arranjando bicos e trampos, fazendo de tudo um pouco – daí o nome do

livro – na tentativa de subsistir com empregos que não se interponham entre ele e seu grande amor: escrever.

625. Guerra e Paz – vol. 1 – Leon Tolstói – Trad. João Gaspar Simões – 400 p.

Publicado entre 1865 e 1869, Guerra e Paz é mundial-mente aclamado como um dos maiores romances jamais escritos. Trata-se de um imenso e detalhado painel da sociedade russa durante o tumultuado período das guerras napoleônicas, de 1805 (ano da vitória de Napoleão na bata-lha de Austerlitz) a 1812 (quando ocorreu a célebre retirada dos franceses durante o inverno e o incêndio de Moscou). Como fio condutor deste romance – publicado pela L&PM em quatro volumes –, temos a vida, as misérias e os amores de duas grandes famílias aristocráticas. Uma multidão de personagens retrata as diversas camadas do mundo russo, dos camponeses ao tsar, e os protagonistas parecem ter vida

própria, tão admirável é a capacidade de Tolstói (1828-1910) de representar pessoas psicologicamente complexas e profundas. Por sua ambição e pelas técnicas utilizadas, Guerra e Paz desafiou os parâmetros literários e a própria literatura do seu tempo.

626. Guerra e Paz – vol. 2 – Leon Tolstói – Trad. João Gaspar Simões – 392 p.

Se em seu magnífico romance o autor mostrou o sacri-fício, o patriotismo e a grandeza do povo russo, por sua vez construiu também um monumento à paz. A obra-prima de Tolstói brilha como um livro maior entre milhões de livros, deslumbra como só uma verdadeira obra de arte é capaz de deslumbrar e emociona como só as grandes histórias, contadas pelos grandes narradores, conseguem emocionar.

202

Page 237: Catalogo Pocket 2012

627. Guerra e Paz – vol. 3 – Leon Tolstói – Trad. João Gaspar Simões – 408 p.

Aristocrata russo, filho do conde Nicolau Ilich Tolstói e da princesa Maria Nikolayevna Volkonski, Leon Tolstói nasceu em 9 de setembro de 1828, na enorme propriedade patriarcal de Yasnaia Poliana, na província de Tulna. Teve uma infância carente e complicada; sua mãe morreu quan-do ele tinha dois anos, e seu pai foi vítima fatal de uma apoplexia antes de Tolstói completar dez anos. Estimulado por seu irmão, o tenente Nicolai Tolstói, Leon alistou-se no exército e participou da guerra da Turquia e da guerra da Crimeia, em 1854, onde conheceu profundamente a vida militar, os horrores e os heroís mos de uma guerra. Depois de longos períodos, desligou-se do exército e já com mais de trinta anos de idade casou-se com a bela moscovita Sofia Bers, que lhe deu uma feliz estabilidade e treze filhos. É nesse período, de volta aos domínios patriarcais de Yasnaia Poliana, que produz a parte mais importante da sua obra, como Guerra e Paz e Anna Kariênina.

628. Guerra e Paz – vol. 4 – Leon Tolstói – Trad. João Gaspar Simões – 368 p.

Tolstói foi admirado por seus contemporâneos russos Fiódor Dostoiévski, Ivan Turguêniev, Anton Tchékhov e fes tejado por Flaubert, que, ao ler as traduções francesas de Guerra e Paz e Anna Kariênina, comparou-o a Shakes-peare. Leon Tolstói viveu grande parte de sua longa vida pregando obstinadamente sua própria filosofia, o chamado tolstoísmo. Era vegetariano ortodoxo, contra a propriedade privada e anarquista convicto, portanto, contra qualquer tipo de governo. Graças ao seu enorme prestígio pessoal e literário, Tolstói influenciou objetivamente o movimento anarquista.

629(9). Shakespeare – Claude Mourthé – Trad. Paulo Neves – 232 p.

Dramaturgo, ator, filósofo e sobretudo um grande poeta, William Shakespeare (1564-1616) é um dos gênios mais consagrados de todos os tempos. Na época em que a Inglaterra renascentista enfim se consolidava sob o domínio da rainha Elizabeth I, seus poemas lhe granjaram celebridade; seu teatro é uma das expressões mais popula-res, e ao mesmo tempo mais refinadas, da arte dramática. Eis o criador de Romeu e de Julieta, da cegueira de Otelo e do Rei Lear, da ambição sem limites de Macbeth e da genial melancolia de Hamlet. Há mais de quatro séculos a modernidade de Shakespeare – modesto ator que escrevia peças de teatro para o grande público – segue nos emocio-nando e surpreendendo.

203

Page 238: Catalogo Pocket 2012

630. Bem está o que bem acaba – William Shakes peare – Trad., pref. e notas Beatriz Viégas-Faria – 152 p.

Inspirada por uma história do Decamerão, de Giovanni Boccaccio, Bem está o que bem acaba tem como figura central uma beldade plebeia, Helena, que está apaixonada por Bertram, um nobre. Ao salvar a vida do rei graças a uma poção que lhe fora deixada pelo falecido pai, Helena conquista o direito – então inédito – de escolher um marido. Bertram, o escolhido, rejeita a ideia, mas, por se tratar de uma ordem real, casa, e no mesmo instante foge para a guerra. Com isso, a desdenhada noiva lança mão de toda a sua perspicácia para conquistar o marido. William Shakes-peare, à frente de seu tempo, teve a ousadia de escrever uma história que gira em torno de uma mulher com o poder de

escolher o próprio marido e de decidir sobre o destino do seu amado.

631. O contrato social – Jean-Jacques Rousseau – Trad. Paulo Neves – Apres. João Carlos Brum Torres – 160 p.

O contrato social foi publicado originalmente em 1762, quando Rousseau (1712-1778) se encontrava no auge de sua carreira de pensador. Impressa na Holanda, a obra teve seu ingresso proibido na França. Este, no entanto, foi o menor e apenas o primeiro dos percalços por que o filósofo iluminista, romancista, teórico e compositor suíço passou nesse ano difícil. Sua situação viria a se agravar com a emis-são de mandado de prisão e com as simultâneas interdição de divulgação e determinação de queima do Emílio (1762) pelo Parlamento de Paris. Impactante ensaio, O contrato social influenciou diretamente a Revolução Francesa e os rumos da história.

632. Geração Beat – Jack Kerouac – Trad. Edmundo Barreiros – Apres. A. M. Homes – 128 p.

Em uma manhã do ano de 1953, um grupo de amigos e amigas, trabalhadores e operários em sua maioria partilham uma garrafa de vinho, que passa de mão em mão. Assim, com poucos personagens, tem início Geração Beat, peça que Jack Kerouac (1922-1969) escreveu em 1957 – ano do estrondoso sucesso de On the Road – e que só agora vem a público.

Por meio de diálogos que parecem imitar um jazz de ritmo sincopado, Kerouac, verdadeiro mestre-compositor, mostra a existência de pessoas reais, vivendo e morrendo no sonho americano, à margem da cultura e da sociedade do seu tempo. Entre uma discussão existencialista e uma

corrida de cavalos, uma iluminação mística e uma bebedeira, surge o coração e a alma da geração beat, que, iniciada com Kerouac, Ginsberg, Burroughs e Corso, mudaria para sempre a cultura norte-americana.

204

Page 239: Catalogo Pocket 2012

633. Snoopy: É Natal! – vol. 4 – Charles M. Schulz – Trad. Cássia Zanon – 136 p.

No quarto volume de tiras, Snoopy e sua turma – Charlie Brown, Lucy, Linus, Sally, Schroeder, Patty Pimentinha, Marcie e o passarinho Woodstock – festejam a chegada do Natal.

Charles Monroe Schulz publicou os primeiros desen-hos em 1937 no Ripley’s Believe It or Not, e, entre 1947 e 1949, a tira Li’l Folks foi reproduzida no St. Paul Pioneer Press – seu primeiro trabalho publicado com regularidade. Depois de ouvir muitos “nãos”, Schulz finalmente realizou o sonho de ter uma tira nacional diária quando Peanuts debutou em sete jornais em 2 de outubro de 1950 e pos-teriormente se tornou um grande sucesso internacional.

634. Testemunha da acusação e outras peças – Agatha Christie – Trad. Barbara Heliodora – 344 p. [L&PM POCKET | Editora Nova FroNtEira]

Em Testemunha da acusação e outras histórias, a Rainha do Crime apresenta quatro grandes textos da dramaturgia: “Testemunha da acusação”, “A hora H”, “Veredicto” e “Retorno ao assassinato”. Na peça que dá nome à coletânea, Agatha Christie cria uma emocionante trama de tribunal: Leonard Vole é acusado de assassinar uma mulher mais velha, de quem era o único beneficiário no testamento. O julgamento foge ao controle quando a mulher do réu aparece para testemunhar contra o marido. A peça foi adaptada para o cinema e brilhantemente dirigida por Billy Wilder em 1957, com Tyrone Power e Marlene Dietrich no elenco.

Agatha Christie, mais conhecida pelos seus romances, escreveu ao todo dezesseis peças.

635. Um elefante no caos – Millôr Fernandes – 136 p.Um elefante no caos se passa em 1955, numa ilha.

A ação acontece dentro de um apartamento cujas paredes estão permanentemente quentes. O bombeiro respon-sável pela área já é íntimo dos moradores e frequenta o apartamento de dona Maria, que lhe oferece bolinhos de bacalhau e é assídua apostadora do jogo do bicho. Paulo, o filho dela, é um bon-vivant que só quer saber de curtir a praia – mas que tem uma ligação com o Partido que não é fácil de se quebrar. No carnaval, conhece uma moça pela qual se apaixona sem nem mesmo saber seu nome – e a engravida. O pai dela, Glicério, também ligado ao Partido, é um barbudo que está sendo perseguido pela polícia. A peça mostra um contexto sociopolítico premonitório aos acontecimentos que culminariam no Golpe de 1964.

205

Page 240: Catalogo Pocket 2012

636. Guia de leitura – 100 autores que você precisa ler – Org. Léa Masina – 248 p.

Este livro apresenta cem escritores que se destacam no ramo da ficção e que deixaram sua marca na imaginação humana. O leitor encontrará aqui um breve texto sobre a vida de cada um deles, uma relação dos títulos mais impor-tantes por autor seguidos de um ensaio escrito por críticos literários, jornalistas, escritores e professores. Abrangendo narradores estrangeiros e brasileiros, do século V da Grécia antiga ao século XX, o livro reúne os principais nomes do chamado cânone da literatura ocidental: homens e mulheres que, quer por sua originalidade estilística, narrativa ou temática, atravessam o tempo, sendo lidos e relidos. Guia de leitura – 100 autores que você precisa ler se propõe a

ser não uma lista de autores e obras, mas um companheiro para todos aqueles que se aventuram e se deleitam nos fascinantes caminhos que a literatura sempre está a inventar.

637. Pistoleiros também mandam flores – David Coimbra – 224 p.

Nas ruas escuras de Porto Alegre, tudo pode acontecer. Há aqueles que procuram mais uma dose para espantar o frio e as lembranças. Há os que buscam companhia, sexo. Há aqueles que se misturam ao burburinho dos bares para saber o que acontece, atrás de assunto ou confusão. E há também – acredite – pistoleiros que vão além da metáfora. Homens que matam sem ódio, por um punhado de dóla-res. Rondelli, um jovem jornalista, se movimentava com desenvoltura entre os misteriosos meandros da cidade. Ele não teve dificuldade de identificar aquele estranho gentil, capaz de dirigir a uma bela mulher um galanteio sofisticado ou um ramalhete de flores do campo. Sim, aquele homem

era capaz de matar.

638. O prazer das palavras – vol. 1 – Cláudio Moreno – 208 p.Cláudio Moreno convida todos os leitores a se deli-

ciarem com o mundo fantástico da Língua Portuguesa. Em O prazer das palavras, o professor apresenta uma série de artigos que abordam aquelas curiosidades com as quais nos deparamos no uso corriqueiro do Português, além de significados esquecidos, etimologias surpreendentes e esclarecimentos sobre o funcionamento dos processos linguísticos. Com textos leves, bem-humorados, acessíveis e meticulosamente embasados, Moreno expõe lições que ensinam não só a escrever e a falar de maneira correta, mas também que levam a refletir sobre o uso da Língua Portuguesa. Assim, nos deparamos com uma variedade de

temas que confirmam a paixão de Moreno pela Língua Portuguesa.

206

Page 241: Catalogo Pocket 2012

639. O prazer das palavras – vol. 2 – Cláudio Moreno – 232 p.As palavras brabo e bravo são sinônimos? Por que

chamamos o marido enganado pela mulher de cornudo ou chifrudo? E qual a história por trás da sigla S.O.S.? O professor Cláudio Moreno explica, de modo lúdico e fácil, a curiosa etimologia das palavras da Língua Portuguesa, além de eufemismos, estrangeirismos e outros fenômenos linguísticos. Uma forma divertida de aprender; um livro que fará a delícia de alunos, professores e demais curiosos. Assim, ficamos sabendo por que o período que os recém--casados desfrutam é chamado de lua de mel, que o Canal da Mancha deveria chamar-se Canal da Manga, que a ori-gem da palavra trabalho está ligada à tortura, entre outras curiosidades etimológicas.

640. Novíssimo testamento: com Deus e o Diabo, a dupla da criação – Iotti – 112 p.

O cartunista Iotti concebeu a mais inusitada dupla de criação do mundo: Deus e o Diabo, a verdadeira dupla da criação. Não poderia haver par mais improvável. Mas, ao contrário do que se possa imaginar, o trabalho em parceria funciona, resultando em tiras hilárias que brincam com o linguajar característico da publicidade. Para fazer compa-nhia à dupla, um time de notáveis nas mais diversas áreas: Edgar Allan Poe, Shakespeare, Hitchcock, Darwin, Nos-tradamus, Dalí, Eric Clapton, Kafka, entre outras figuras da literatura, das artes, do cinema e da história em geral.

Carlos Henrique Iotti publicou vários livros pela L&PM, entre eles Mixórdia (L&PM, 2001), O livro negro do Radicci (L&PM, 2002), além dos seis volumes da série Radicci na Coleção L&PM POCKET.

641. Literatura brasileira: modos de usar – Luís Augusto Fischer – 144 p.

Este livro é destinado ao “sujeito disposto a ler mais e melhor”. Muito mais do que apenas para professores e estudantes, Literatura brasileira: modos de usar é para todos aqueles que por alguma razão não leram os livros decisivos produzidos por autores brasileiros, que não sabem por onde começar e não têm tempo a perder. Sem se ater a classificações simplistas, Fischer abre os olhos do leitor para os pontos mais interessantes dessa que é das nossas mais ricas formas de expressão.

Com um estilo tão pessoal quanto cristalino, despojado de academicismos e que parece um bate-papo entre amigos, o autor revela as principais vertentes da cultura escrita brasileira e ilumina a trajetória de escritores e movimentos, fornecendo ao leitor pontos de apoio a partir dos quais se localizar. Literatura brasileira: modos de usar – um verdadeiro companheiro de viagem, uma forma deliciosa de se inteirar da cultura do país.

207

Page 242: Catalogo Pocket 2012

642. Dicionário de porto-alegrês – Luís Augusto Fischer – 280 p.

O Dicionário foi lançado em 1999 na Feira do Livro de Porto Alegre e logo se tornou um sucesso. Agora, na Coleção L&PM POCKET, foi revisto e ampliado. Para os porto-alegrenses e gaúchos em geral, o Dicionário – segundo análise do autor – funcionou como uma espécie de liberação: as pessoas ficaram à vontade para falar a linguagem que já usavam. Para os leitores em geral, Fischer compilou um delicioso grupo de palavras que dão nome a alimentos, xingamentos, estados meteorológicos, verbos, entre outras peculiaridades.

643. Clô dias & noites – Sérgio Jockymann – 536 p.Publicado em 1982, Clô dias & noites é parte impor-

tante da trajetória dos movimentos feministas no país. Clô, apelido de Clotilde, é uma jovem mulher casada com Pedro Ramão, um fazendeiro tacanho que a maltrata, psicológica e fisicamente. No Rio Grande do Sul de meados do século XX, ela se vê sozinha e acuada, com uma filha de dois anos e grávida de um filho que, segundo Ramão, é bom que seja homem. Aí tem início a saga da bela e sensual Clô, que se estende até os turbulentos anos 1970. A figura da mulher desquitada – praticamente uma vagabunda para os padrões de então – em busca de felicidade e liberdade pessoal confunde-se com as lutas da sociedade brasileira do

período da ditadura militar. Sérgio Jockymann nos conduz por várias décadas da nossa história recente e faz o leitor se identificar com a atualíssima Clô, que tenta, desesperadamente, ser feliz e independente.

644. Memorial de Isla Negra – Pablo Neruda – Trad., notas e apres. José Eduardo Degrazia – Edição bilíngue – 248 p.

Memorial de Isla Negra, publicado em 1964, é um livro central na obra do poeta. No título, faz-se uma home-nagem à cidadezinha de pescadores próxima a Valparaíso, onde, em 1939, ele comprou a casa em que viveria com a mulher Mathilde Urrutia até a sua morte, em 1973. Temos aqui a versão mais íntima do poeta chileno, que em seus poemas desvela a incansável indagação da própria subs-tância espiritual, tateia sua geografia interior – na qual o amor ocupa lugar central, fazendo as vezes de raízes. E, ao fazê-lo, canta também as angústias e preocupações do homem localizado no mundo, mundo que ele sente e de cujos acontecimentos participa.

208

Page 243: Catalogo Pocket 2012

645. Um homem extraordinário e outras histórias – Anton Tchékhov – Trad. e apres. Tatiana Belinky – 176 p.

Além de ter escrito peças teatrais que se tornaram célebres, Anton Tchékhov (1860-1904) gravou para sempre o seu nome na história das artes graças aos contos, gênero literário que praticou com maestria. Exímio contador de histórias (Tolstói chamou-o de “um incomparável artista da vida”), pintou a Rússia rural e as pequenezas da con-dição humana.

Os contos aqui reunidos são exemplares do estilo do autor. São atmosféricos, cheios de um sentimento de sabedoria e compaixão; a caracterização psicológica dos personagens e das situações têm mais peso do que eventuais reviravoltas de enredo. Com humor, perspicácia, honesti-dade e, sobretudo, amor pelas pessoas, a arte de Tchékhov demonstra através dos séculos o poder transcendente de sensibilizar e de, partindo de detalhes cotidianos, iluminar a vida humana.

646. Ana sem terra – Alcy Cheuiche – 232 p.Em Ana sem terra, Alcy Cheuiche faz uma cuidadosa

pesquisa histórica sobre a reforma agrária no Brasil para contar a trajetória de uma família de imigrantes de origem alemã. Traçando um corte vertical em quarenta anos da história brasileira, este romance perfila conflitos fundiários, o profundo abismo existente entre as camadas sociais e a sombra de um país imerso em profundas contradições. Ana sem terra, também publicado na Alemanha, em 1994 foi um dos livros escolhidos para representar o Brasil na Feira do Livro de Frankfurt, tendo recebido calorosa acolhida da crítica especializada.

647. Adultérios – Woody Allen – Trad. Cássia Zanon – 200 p.Adultérios traz três histórias de Woody Allen, engra-

çadíssimas, espirituosas e agradabilíssimas de ler, todas sobre infidelidade, passadas em Nova York e arredores. Os persona gens, típicos nova-iorquinos, surgem em cena de forma insuspeita, mas as coisas mais inesperadas acontecem – ou são reveladas –; faz-se o caos e a delícia dos leitores.

Nestas peças, encenadas com sucesso nos Estados Unidos, encontramos na verdade várias temáticas que são preocupações recorrentes na obra do autor. É o caso das pessoas que tentam racionalizar as próprias ações, que se debatem com as possibilidades e as angústias da arte e, é claro, com a tentação dos casos extraconjugais. Temos aqui Allen – o frasista, o genial piadista – em plena forma cômica. Tudo no melhor estilo dos diálogos frenéticos e cheios de verve que são a marca do mestre.

209

Page 244: Catalogo Pocket 2012

648. Para sempre ou nunca mais (Playback) – Raymond Chandler – Trad. Pedro Gonzaga – 176 p.

Philip Marlowe está sendo pago para seguir uma ruiva chamada Eleanor King. Ou seria o seu nome verdadeiro Betty Mayfield? Ou sra. Kinsolving? E qual a conexão entre ela e o homem cujo poderoso e perturbador cruzado de direita Marlowe tem o desprazer de experimentar? Mesmo em uma aprazível cidadezinha como Esmeralda, não faltam detetives particulares, tiras e demais introme-tidos para dificultar a solução de um caso – e não tardará até que o incontornável sentido de justiça de Marlowe o coloque mais uma vez em apuros. Ao menos, a confusão toda envolve uma loira de olhar provocante e com um longuíssimo par de pernas...

649. Nosso homem em Havana – Graham Greene – Trad. André Godoy Vieira – 224 p.

Mr. Wormold possui uma loja de aspiradores de pó em Havana. A única preocupação do inglês é garantir o futuro de Milly, sua bela e devota filha de dezesseis anos. Porém, um misterioso inglês aparece na ilha para lhe fazer uma proposta irrecusável: espionar, em troca de um ótimo dinheiro. Isso implicava identificar possíveis infiltrações comunistas, observar suspeitos e escrever longos relató-rios. Mr. Wormold aceita o trabalho e mais: passa a criar inúmeras intrigas e personagens para continuar recebendo o salário. Mas de repente suas fraudes parecem uma a uma se tornar realidade, e sua rede de mentiras começa a ruir.

Em Nosso homem em Havana, Greene descreve o ambiente da Cuba pré-revolução, revelando uma rede de intrigas e um ambiente paranoico que mostra o esquema das relações internacionais. A história se transformou num grande filme noir em 1959, nas mãos do diretor Carol Reed, que captou perfeitamente o clima tropical da Havana de Greene.

650. Dicionário Caldas Aulete de Bolso – 1.072 p. [L&PM POCKET | Lexikon obras de referência]

Com mais de mil páginas e cerca de 30 mil verbetes, o Caldas Aulete é um dos mais prestigiados e tradicionais dicio-nários brasileiros. Com definições claras, separação silábica, informações gramaticais e exemplos de uso, as palavras mais tradicionais e as mais modernas são mostradas lado a lado, num formato prático e portátil – companhia ideal para todos aqueles que gostam de falar e escrever bem. Tudo isso numa apresentação leve e moderna, agradável de ler. É fácil de achar as palavras, sem perda de tempo, sem forçar a visão. Os significados são claros e confiáveis.

210

Page 245: Catalogo Pocket 2012

651. Snoopy: Posso fazer uma pergunta, professora? – vol. 5 – Charles M. Schulz – Trad. Cássia Zanon – 136 p.

Publicada pela primeira vez em 1950, Peanuts, a tira mais popular do mundo, traz como personagem principal Charlie Brown, um menino inteligente e um tanto me-lancólico, cujo sonho é organizar um time de beisebol; ele é o dono de Snoopy, um cão da raça beagle cheio de imaginação.

No quinto volume de tiras, Snoopy e sua turma estão imbatíveis: Woodstock corta o “cabelo” e muda radicalmente o visual; Linus tenta conquistar a menina do parque; Snoopy decide entrar em forma e compra um vídeo de ginástica; Marcie e Patty Pimentinha se divertem num concerto; Lucy presta auxílio psiquiátrico por apenas 5 centavos e Charlie Brown ajuda sua irmã Sally a fazer a lição de casa, mas a vida de irmão mais velho não é nada fácil.

652(10). Luís XVI – Bernard Vincent – Trad. Julia da Rosa Simões – 256 p.

O presente volume da série BIOGRAFIAS L&PM POCKET apresenta os primeiros anos, o reinado e a der-rocada de Luís XVI, totalizando apenas 39 anos de vida.

O relato oferece uma visão sobre as peculiaridades da corte francesa da época e enfoca a trajetória política do monarca tendo por base a errônea decisão de voltar atrás na grande reforma monárquica iniciada por seu avô. Esse fato, analisa o autor, desencadearia a longo prazo uma revolução que ninguém poderia prever e que marcaria para sempre a história da França, precipitando o nascimento de uma nação moderna.

653. O mercador de Veneza – William Shakespeare – Trad., pref. e notas Beatriz Viégas-Faria – 136 p.

Escrita por volta de 1596, O mercador de Veneza aborda o choque entre diferentes culturas, tema tão presente hoje como na Inglaterra do século XVI.

A história tem lugar entre Veneza e a fictícia Belmonte e mostra o antagonismo entre Antônio – o mercador do título da obra, comerciante cristão de prestígio – e Shylock, um usurário judeu que leva o outro ao tribunal no intuito de cobrar uma dívida.

Nesta obra fica clara a habilidade shakespeariana de colocar elementos altamente trágicos numa peça que termina em casamentos e reconciliações. Sem piedade, o dramaturgo manipula a opinião do público em meio a per-sonagens tão dúbios quanto ardilosos, criando um dos seus melhores trabalhos.

211

Page 246: Catalogo Pocket 2012

654. Cancioneiro – Fernando Pessoa – Org., intr. e notas Jane Tutikian – 184 p.

Cancioneiro apresenta ao leitor os poemas assinados por Fernando Pessoa com seu próprio nome e publicados esparsamente em periódicos. A escolha do título para este conjunto de poemas líricos, rimados e metrificados, não é aleatória: cancioneiro é o nome dado ao conjunto de poesias líricas medievais, portuguesas ou espanholas, fortemente ligadas à música, ao canto e à dança.

Nesta antologia, que reúne mais de 150 poemas, se destaca uma das suas mais famosas criações, “Autop-sicografia”. O breve poema sintetiza a relação poeta/poema, separação que caracteriza a lírica moderna. Esta problemática acompanha quase que a totalidade da obra

pessoana, na qual fica difícil identificar até onde vai o autor, a vida e a obra.

655. Non-stop – Martha Medeiros – 256 p.Vivemos um tempo de manchetes explodindo nos

jornais; a vida passa ao vivo pela TV, e todos nós acabamos por compartilhar planetariamente os dramas do mundo. Se por um lado há o grande mundo que todos veem pela televisão, por outro há o pequeno e anônimo mundo de cada um de nós. O cotidiano das milhares de pessoas que circulam pela cidade grande com suas incertezas, alegrias, dúvidas, paixões, dramas e esperanças.

Martha extrai da complexidade dos tempos que correm a reflexão que atinge e coração dos seus leitores. Cronista de sucesso, é autora dos best-sellers Trem-bala e Divã (que foi um sucesso também na versão para o tea-

tro). Uma escritora que se destaca como uma das grandes vozes da literatura contemporânea brasileira.

656. Carpinteiros, levantem bem alto a cumeeira & Seymour, uma apresentação – J. D. Salinger – Trad. Jorio Dauster – 184 p.

O grande escritor norte-americano, autor do cultuado O apanhador no campo de centeio (1951), retoma em Carpinteiros, lançado em 1963, a história da família Glass. O narrador é Buddy, irmão de Seymour, o protagonista do livro. A primeira das duas histórias do livro gira em torno do casamento não realizado de Seymour, que às vésperas da cerimônia pede para adiar a celebração.

Em Seymour, uma apresentação, Buddy estabelece um diálogo muito próximo com o leitor. Por meio desse narrador, Salinger fala sobre o ato de escrever, discute e ironiza a crítica literária, mas fala muito de poesia e criação: Kafka, Tchékhov, Somerset Maugham são alguns citados

nesta apresentação, cuja genialidade está em levantar ainda mais dúvidas sobre este grande personagem, Seymour.

212

Page 247: Catalogo Pocket 2012

657. Ensaios céticos – Bertrand Russell – Trad. Marisa Motta – 240 p.

“Essas proposições podem parecer moderadas; no entanto, se aceitas, revolucionariam de modo absoluto a vida humana.” Com essas palavras Bertrand Russell intro-duz este livro verdadeiramente ousado. Para ele – que foi, com Sartre, o maior filósofo do século XX –, não era uma contradição se declarar cético e ao mesmo tempo acreditar que a razão pudesse transformar a vida humana. O resultado é esta coletânea de ensaios, a maioria dos quais escritos nos anos 1920, sobre assuntos que continuam no furacão das polêmicas: o perigo das guerras doutrinárias, a busca pela felicidade, a questão liberdade versus autoridade na educação, entre outros. Neste conjunto de textos, Russell aponta uma luz no fim do túnel: a inteligência como único remédio capaz de sanar as doenças de que o mundo sofre.

658. O melhor de Hagar – vol. 5 – Dik Browne – 136 p.Hagar, um viking gordo e barbudo, enfrenta no dia a dia

viagens perigosas, inimigos armados até os dentes, mares furiosos, mas seus maiores desafios são mesmo vividos em família. A mulher, Helga, insiste para que o marido emagreça. Já a filha, Honi, está na idade de casar e tem dificuldades em encontrar um pretendente que agrade a ela e ao pai. Por último, Hamlet, o caçula, é constantemente criticado porque está sempre lendo e, para espanto de todos, não quer ser bár-baro, e, sim, dentista. Dik Browne (1917-1989) se inspirou em si mesmo para criar Hagar. Assim como o personagem, cultivava uma vasta barba ruiva e tinha as mesmas medidas avantajadas. Tentou a carreira de repórter, mas não deu certo. Foi quando descobriu seu talento para o desenho.

659. Primeiro amor – Ivan Turguêniev – Trad. Tatiana Belinky – 104 p.

Primeiro amor é a história da paixão peculiar de Vla-dimir, então um garoto de dezesseis anos, por sua vizinha, Zinaída Alexándrovna, de 21 anos, filha de princesa e dona de uma beleza arrebatadora. Assim como todos os apaixo-nados, Vladimir vive uma tempestade interna: sofre, fica aflito e teme não ser correspondido, mas, para sua surpresa, o desdobramento desse amor toma rumos jamais esperados e marca sua vida para sempre.

Publicado em 1860 e baseado em experiências do próprio Turguêniev, Primeiro amor reflete todo o lirismo e o frescor da primeira vez que o coração acelera por alguém e mostra o momento exato da perda da inocência e do rom-pimento com o universo infantil.

213

Page 248: Catalogo Pocket 2012

660. A trégua – Mario Benedetti – Trad. Pedro Gonzaga – 168 p.Martín Santomé é um viúvo com três filhos adultos

com os quais tem uma relação acidentada. Está prestes a se aposentar, após anos exercendo um trabalho burocrático e rotineiro em uma firma comercial. Letargizado em uma vida comezinha, cinzenta e sem alegria, a sua existência é alterada quando ele conhece Laura Avellaneda, uma bela e encantadora jovem que parece prometer toda a vitalidade que falta a Santomé.

Publicado em 1960, A trégua é a mais importante narrativa do escritor uruguaio Mario Benedetti (1920-2009) e uma das obras-primas da literatura latino-americana do século XX. Escrito no formato de diário pessoal, retrata

de maneira pungente a vida inócua e sem perspectivas dos grandes centros urbanos, bem como a luta perdida contra a solidão e a inexorável passagem do tempo. Um livro atual e definitivo.

661. Um parque de diversões da cabeça – Lawrence Fer-linghetti – Trad. Eduardo Bueno e Leonardo Fróes – 200 p.

Aqui apresentada em edição bilíngue, a grande obra poética de Ferlinghetti celebra os elementos banais do dia a dia, a gíria das ruas, a vida simples e também seu amor pela arte. O olhar de pintor realça o cenário americano da época, a espiritualidade e a beleza intrínseca a tudo.

Na primeira parte desta “poesia andarilha”, Ferlinghetti grita para o mundo os absurdos da cultura americana e denuncia a sociedade de massas. Já na segunda, as “Men-sagens orais”, encontramos discursos espontâneos conce-bidos para acompanhamento jazzístico. O fechamento se dá com “Retratos do mundo que se foi”, grupo de poemas selecionado do primeiro livro do autor, Pictures of the Gone

World, publicado em 1955 pela City Lights.

662. Aprendendo a viver – Sêneca – Trad. Lúcia Sá Rebello e Ellen Itanajara Neves Vranas – 144 p.

As cartas de Sêneca a Lucílio são consideradas a grande obra-prima do filósofo latino. Aprendendo a viver é uma seleção de 29 textos desses 124 que Sêneca redigiu nos seus anos finais, entre 63 d.C. e 65 d.C., e apresenta uma síntese dos princípios de sabedoria, virtude e liberdade que o pensador perseguiu em vida.

Influenciado pela escola estoica e também pelos ideais epicuristas, Sêneca refletiu sobre as mais profundas contra-dições da condição humana, questionamentos universais, que acompanham a sociedade desde o início da Era Cristã até a atualidade. Sua filosofia aborda a busca da felicidade, o medo da morte, as desilusões, a amizade e levanta uma

das principais questões dos nossos dias: como conjugar qualidade de vida e tempo escasso.

214

Page 249: Catalogo Pocket 2012

663. Garfield, um gato em apuros – vol. 9 – Jim Davis – 136 p.

Esconda as lasanhas, os sofás e os vasos de flores. O gato mais amado e imprevisível dos quadrinhos está de volta em Garfield, um gato em apuros, para barbarizar e mudar para sempre a sua vida. Criado pelo norte-america-no Jim Davis em 1978, Garfield figura em tiras publicadas diariamente em mais de 2,5 mil jornais do mundo inteiro.

Pela L&PM, as tiras de Garfield estão disponíveis em mais oito volumes: Garfield 1 – em grande forma, Garfield 2 – está de dieta, Garfield 3 – um gato de peso, Garfield 4 – numa boa, Garfield 5 – toneladas de diversão, Gar-field 6 – de bom humor, Garfield 7 – um charme de gato e Garfield 8 – e seus amigos.

664. Dilbert: corra, o controle de qualidade vem aí! (1) – Scott Adams – 136 p.

Dilbert é engenheiro e trabalha em uma empresa de tecnologia. Tem trinta e poucos anos, está um pouco acima do peso, não abre a boca (que, aliás, não tem) para contestações, e seu sonho é ser promovido e ter uma sala de verdade em vez de um cubículo. Seu maior traço de ousadia é uma gravata careta que fica excitada junto com o dono. Com Dogbert, o Chefe e outros personagens, ele está aí para satirizar a buro-cracia e os absurdos do mundo corporativo. As tiras Dilbert foram criadas em 1989 pelo americano Scott Adams e hoje são publicadas em mais de 1.500 jornais em todo o mundo.

Scott Adams nasceu em Windham, Nova York (EUA), em 1957. A criação de seus personagens possui inspiração direta nos colegas com quem conviveu durante os anos em que trabalhou em grandes empresas, exercendo carreira de sua formação na área da Economia.

665. Dicionário de dificuldades da língua portuguesa – Domingos Paschoal Cegalla – 464 p. – [L&PM POCKET | Lexikon obras de referência]

Na 3ª edição do Dicionário de dificuldades, agora em formato pocket, foram incorporados cerca de mil novos verbetes. As dúvidas mais elementares e as mais complexas estão relacionadas em ordem alfabética neste guia para todos aqueles que desejam falar e escrever acertadamente. Incerteza diante da grafia ou da flexão de um vocábulo, da pronúncia de uma palavra, dúvidas sobre concordância e regência verbal, todas essas questões são elucidadas por Cegalla (1920-), sem abusar do eruditismo e das termino-logias complicadas. Este Dicionário, fruto de três anos de trabalho, o autor apresenta também os mais importantes radicais gregos e latinos, essencial aos estudiosos em geral, e abre espaço para estrangeirismos, inovações sintáticas e neologismos.

215

Page 250: Catalogo Pocket 2012

666. A imaginação – Jean-Paul Sartre – Trad. Paulo Neves – 144 p.Em A imaginação, encontramos um Sartre pré-exis-

tencialismo e pré-Segunda Guerra Mundial, fazendo uso de seus estudos recentes sobre a fenomenologia – método desenvolvido pelo filósofo alemão Edmund Husserl – para traçar uma história filosófica sobre a imaginação.

Os conceitos apresentados pelo jovem Sartre são embriões de um novo pensamento. Neste ensaio, o autor levanta as contradições intrínsecas ao conceito de ima-gem, sobre o costume de se pensar a natureza da mesma a partir de uma experiência reflexiva. Já na introdução Sartre mostra que uma folha em branco não é apenas uma folha em branco.

667. O ladrão e os cães – Naguib Mahfuz – Trad. Ana Ban – 144 p.

Said é um Robin Hood egípcio cujos furtos são mo-tivados por poderosos princípios igualitários, bem como por rancor social. Recém-libertado da prisão, ele tem à frente o desafio de começar do zero e reconquistar sua filha. Mas a rejeição dela e a sede de vingança por aqueles que o traíram levam-no às profundezas da vida no Cairo, durante os primeiros anos do movimento que culminou na revolução republicana egípcia de 1952.

Publicado em 1961, O ladrão e os cães marca uma ruptura em relação à obra prévia de Naguib Mahfuz, o maior representante moderno da literatura em língua ára-be. Por meio do estilo pungente do autor, o leitor se vê no

lugar de Said e, em meio ao desespero e à decepção, compreende a estrutura e as engrenagens da sociedade egípcia, uma das nações que mais turbulências enfrentou durante o século XX.

668. Gramática do português contemporâneo – Celso Cunha – Org. Cilene da Cunha Pereira – 424 p. – [L&PM POCKET | Lexikon obras de referência]

Esta obra é destinada a todos os que desejam adquirir um maior domínio dos recursos do idioma. A tradição lin-guística e o rigor científico do professor, filólogo e ensaísta Celso Cunha (1917-1989) – pai da organizadora – foram as diretrizes norteadoras. O português contemporâneo é destrinchado passo a passo, partindo das particularidades da fonética e da fonologia da língua, passando por orto-grafia, construção frasal, elementos da oração, figuras de estilo e pontuação até o último capítulo, sobre noções de versificação. As explicações são claras e objetivas, e os exemplos remetem aos textos de grandes autores da língua portuguesa. Uma aula verdadeiramente prazerosa.

216

Page 251: Catalogo Pocket 2012

669. A volta do parafuso seguido de Daisy Miller – Henry James – Trad. Guilherme da Silva Braga e Henrique Guerra – 224 p.

A volta do parafuso (1898) é uma história de fantasmas sutil e não convencional. Em uma mansão no interior da Inglaterra, uma governanta é encarregada de cuidar de duas crianças órfãs. Eis que um misterioso e assustador estranho é visto nas redondezas, procurando algo – ou alguém. A governanta terá então de lutar por seus pupilos, numa aterrorizante batalha contra o mal. Já em Daisy Miller (1879), o suspense fica a cargo do destino de Daisy, uma moça americana que, em uma viagem à tradicional Europa, paga um preço caro por sua espontaneidade, malvista pela sociedade local.

Trata-se de duas novelas exemplares do estilo jamesia-no de narrar, mais atento às sutilezas psicológicas do que aos acontecimentos e preocupado em revelar aquilo que jaz por trás das aparências.

670. Notas do subsolo – Fiódor Dostoiévski – Trad. Maria Apare-cida Botelho Pereira Soares – 152 p.

Notas do subsolo é provocativo e desafiador; introduz as ideias de moral e política que o escritor mais tarde abordaria nas obras-primas Crime e castigo e Os irmãos Karamazóv. Sua ideia de “homem subterrâneo” legou à ficção europeia moderna um dos seus principais arquétipos: o anti-herói morbidamente obcecado com a sua própria impotência de lidar com a realidade que o cerca.

Esta obra traz em si várias discussões filosóficas. É um autoflagelante monólogo no qual o narrador, um rebelde contrário ao materialismo e ao conformismo, discute sua visão negativa do mundo e aborda as principais questões do seu tempo, constituindo uma narrativa de uma intensidade incomum.

671. Abobrinhas da Brasilônia – Glauco – 112 p.Com Abobrinhas da Brasilônia, Glauco causou um

impacto no cartum brasileiro ao mostrar a figura do tortu-rado, pendurado pelas mãos por fortes correntes chamando o carrasco de bundão. Os carrascos habitavam com desen-voltura o humor brasileiro, mas eram, com raras exceções, retratados como monstros invencíveis. Os bonequinhos saltitantes de Glauco, cheios de braços e pernas, têm sempre a mesma fisionomia, sejam eles torturados ou torturadores, mostrando o que há de absurdo no ser humano, seja ele poderoso ou não.

Glauco nasceu em Jandaia do Sul, no Paraná, em 10 de março de 1957. Mudou-se para Ribeirão Preto (SP) em 1976, e lá publicou seus primeiros trabalhos, no Diário da Manhã. Colaborou com várias revistas e jornais nacionais e, em 1984, começou a publicar na Folha de S. Paulo tiras do Geraldão (criado em 1981), do Casal Neuras, da Dona Marta e do Zé do Apocalipse. Atualmente publica a tira Nojinsk na Folha.

217

Page 252: Catalogo Pocket 2012

672. Geraldão: ligadão, taradão na televisão – vol. 3 – Glauco – 112 p.

Geraldão e sua turma estão de volta. Neste terceiro volume de tiras, o personagem que definitivamente não toma jeito faz um curso intensivo para perder a virginda-de e cai nas mãos de uma “trepareuta” ocupacional. Já o Casal Neuras continua em crise e decide fazer uma lista dos defeitos que atrapalham sua relação. Por fim, Zé do Apocalipse delira com discos voadores, a fraternidade branca, o eu superior e os anjos do Senhor que virão para resgatar os puros.

673. Piadas para sempre: Joãozinho, Juquinha e outras molecagens – livro 3 – Visconde da Casa Verde – 120 p.

Piadas para sempre é uma compilação de anedotas, frases e máximas da cultura popular que, neste Livro 3, tem como tema os bichos e as crianças. Por estas frases, mínimas e máximas de autores anônimos e reconhecidos circulam figuras clássicas do repertório humorístico – e nada politicamente correto: o papagaio, a formiga, o elefante, o coelho, a mãe coruja, a professora inocente, os Juquinhas, Pedrinhos e Joãozinhos, entre outros personagens que se sucedem nesta preciosa coleção de piadas. As histórias desta edição foram recolhidas pelo Visconde da Casa Verde em publicações dos últimos quarenta anos, desde almanaques, revistas e jornais antigos até páginas da internet.

674. Duas viagens ao Brasil – Hans Staden – Trad. Angel Bo-jadsen – Prefácio Eduardo Bueno – 184 p.

Duas vezes em meados do século XVI, o mercenário e arcabuzeiro alemão Hans Staden (c.1524-c.1576) aportou nas costas do recém-descoberto Brasil. O livro com o seu relato foi publicado em 1557, em Marburgo, Alemanha, ilustrado por xilogravuras anônimas (aqui reproduzidas) baseadas nas suas descrições, e imediata mente tornou-se um best-seller em toda Europa. Trata-se da mais acurada e impressionante descrição do banquete antropofágico – o festim canibal praticado pelos povos Tupi. É, também, junto à Carta de Pero Vaz de Caminha, uma das primeiríssimas reportagens realizadas sobre os povos que viviam no que viria a ser o Brasil. Com um estilo coloquial e direto, eis

um livro soberbo e necessário, fundamental para a cultura brasileira.

218

Page 253: Catalogo Pocket 2012

675. Bandeira de bolso – uma antologia poética – Manuel Bandeira – Org. e apres. Mara Jardim – 168 p.

Este volume reúne 149 poemas de Manuel Bandeira (1886-1968), o mais brasileiro dos nossos poetas. Tuber-culoso desenganado que viveu até os 82 anos, modernista de primeira hora, precursor do verso livre, era, ao mesmo tempo, admirador de Olavo Bilac e das formas poéticas fixas. Bandeira, essa figura singular, trouxe à poesia a rea-lidade do país, a ginga, a malandragem, a fala das ruas, os pequenos personagens e até mesmo nomeou os sentimentos coletivos da alma nacional, dando a esses fenômenos sua mais bela expressão. Poeta e voz única, intelectual de proa da nossa cultura, aqui estão reunidos seus mais populares e significativos poemas.

676. A arte da guerra – Nicolau Maquiavel – Trad. e notas Eugênio Vinci de Moraes – 208 p.

Partindo da ideia de que um povo e uma cidade livres são um povo e uma cidade armados, Maquiavel (1469-1527) concebeu um dos mais importantes tratados sobre estratégia militar. A arte da guerra apresentou, entre outros, o conceito de formação de tropas e conferiu à disciplina importância fundamental para o êxito do combate.

Maquiavel desenvolveu esse pensamento radicalmente inovador e criou uma meticulosa obra na qual, a partir do isolamento do fenômeno do poder e da sua relação intrínseca com o uso da força – até mesmo da violência –, são criados os meios para a conquista, a manutenção e a preservação do poder político. Publicada há cerca de quinhentos anos, esta obra já conquistou leitores célebres como Napoleão e Frederico II, o Grande, e se faz essencial para todo e qualquer estrategista.

677. Além do bem e do mal – Friedrich Nietzsche – Trad. e notas Renato Zwick – 256 p.

Além do bem e do mal (1886) é o primeiro livro da fase “destrutiva” do autor, que havia chegado à conclusão de que, para alcançar a verdade, todo pensador e todo artista precisa conspurcar o próprio ninho. Nesta obra, afirma-se a necessidade de que os homens se ergam, aceitando a própria finitude, ultrapassando a própria condição e vivendo sobe-ranamente no gozo e na dor da própria verdade. Contra os fracos, os dignos de dó, ele afirma o ideal dos super-homens, dos quais dependeria o futuro da humanidade. Nietzsche desenvolve os conceitos de “moral de senhor”, que é aquela a ser seguida e imposta, que mostra o que é bom e verdadeiro, em contraposição ao conceito de “moral de escravo”. Resta a cada ser humano decidir se é senhor ou escravo.

219

Page 254: Catalogo Pocket 2012

678. O coronel Chabert seguido de A mulher aban-donada – Honoré de Balzac – Trad. Paulo Neves e Rubem Mauro Machado – 128 p.

A história de Chabert começa quando ele retorna para casa após ser dado como morto na batalha de Eylau (1807), na qual o exército de Napoleão Bonaparte esmagou as forças prussianas e russas. Depois de anos de ausência, descobre que sua vida inteira mudou. Chabert não se conforma com o fato de ser rejeitado por um mundo que não tem mais espaço para ele e, com a ajuda do advogado Derville, tenta recuperar a reputação e o status. No conto A mulher abandonada, Balzac narra o inusitado encontro de um casal: ela buscava um lugar calmo para superar uma desilusão, e ele, um ambiente propício para se recuperar de uma grave doença. A diferença de idade acaba colocando

alguns obstáculos no caminho desta tumultuada paixão.

679. O sorriso de marfim – Ross Macdonald – Trad. Celina Falk Cavalcante – 240 p.

O sorriso de marfim começa com a típica cena dos romances noir americanos: no escritório do detetive parti-cular Lew Archer, em Los Angeles, irrompe uma misteriosa mulher de rosto severo, vestindo uma estola de pele e tantos diamantes quanto consegue carregar. Recusando-se a entrar em detalhes, pede que Archer descubra o paradeiro da ex-empregada, que teria roubado joias suas. De cara ele percebe que há mentira no ar, mas a penúria em que se encontra e a sua curiosidade prevalecem. Em breve ele tropeçará numa série de cadáveres, prostitutas, perigosos marginais e ricos inescrupulosos.

Não é à toa que Ross Macdonald (1915-1983) é considerado o herdeiro literário dos mestres Dashiell Hammett e Raymond Chandler. Publicado em 1952, o romance prende a atenção do leitor graças aos seus personagens profunda mente humanos e à costurada intriga, que se desenrola em um mundo sem heróis, de ganância e de descaso moral, em que ninguém está do lado da justiça.

680. 100 receitas de pescados – Sílvio Lancellotti – 152 p.Sílvio Lancellotti é uma referência nacional em jorna-

lismo, literatura e gastronomia. Neste livro você terá um delicioso conjunto de receitas

de pescados do mesmo autor de 100 receitas de macarrão, 100 receitas de carnes, 100 receitas de patisseria,160 recei-tas de molhos e do fundamental Cozinha clássica, descritas no texto claro do grande chef e escritor. Uma ferramenta essencial para todos aque les que cultuam a boa mesa.

220

Page 255: Catalogo Pocket 2012

681. O juiz e seu carrasco – Friedrich Dürrenmatt – Trad. Kurt Jahn – 112 p.

Em um pequena cidade suíça, um policial exemplar é encontrado assassinado. Bärlach, um velho comissário do-ente, amante de cigarros, de vodca e da boa mesa, investiga essa morte, enquanto luta contra a sua própria, que parece se aproximar. Enquanto a polícia se vê às voltas com figurões locais, oportunistas tentam subir na carreira, Bärlach faz as suas arriscadas jogadas.

O juiz e seu carrasco se desenvolve sobre um pano de fundo de intriga policial. Morte e doença formam um díptico trágico no qual se reflete a derrisória pantomima da comédia humana. É o mais conhecido romance policial de Dürrenmatt. Na linha de Dashiell Hammett, Rex Stout, Raymond Chandler e Georges Simenon.

682. Noites brancas – Fiódor Dostoiévski – Trad. Natália Nunes – 96 p.

Numa iluminada noite de primavera, à beira do rio Fontanka, um jovem sonhador se depara com uma linda mulher, que chora. São Petersburgo está mergulhada em mais uma de suas noites brancas, fenômeno que faz as noites parecerem tão claras quanto os dias e que confere à cidade a atmosfera onírica ideal para o encontro entre essas duas almas perdidas. Em apenas quatro noites, o tímido rapaz e a misteriosa Nástienhka passam a se conhecer como velhos amigos, mas algo vem atrapalhar o desenrolar romântico deste fugaz encontro.

Publicada em 1848, esta história faz parte do ciclo de obras que Dostoiévski (1821-1881) criou após amargar uma forte desilusão amorosa e é a última escrita antes da prisão e do período de exílio na Sibéria.

683. Quadras ao gosto popular – Fernando Pessoa – Org., intr. e notas Jane Tutikian – 120 p.

Fernando Pessoa (1888-1935) nasceu em Lisboa. Nome-chave da lírica moderna, inventou vários heterôni-mos – personagens com vidas, personalidades e estilos de escrita próprios. Os principais são Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, e sob estes nomes Pessoa es-creveu grande parte de sua obra poética. Em vida, publicou no formato de livro somente Mensagem, poema épico sobre Portugal. Quadras ao gosto popular reúne composições em que o poeta – autor de alguns dos mais belos versos da língua portuguesa – trata de coisas simples da vida. Também nesses versos ele dá vazão ao seu lado romântico.

221

Page 256: Catalogo Pocket 2012

684. Romanceiro da Inconfidência – Cecília Meireles – 224 p.Na segunda metade do século XVIII, na cidade de Vila

Rica (atual Ouro Preto), um grupo conspirou para tornar a região independente de Portugal. Corriam o mundo ideias de revolução e liberdade, mas em 1789 esse grupo foi delatado; a Coroa fez uma devassa, prendeu e julgou os revoltosos por crime de inconfidência.

Romanceiro da Inconfidência é a obra literária que recuperou o episódio e contribuiu para dar-lhe um novo lugar na memória nacional. Cecília – uma das maiores poetas brasileiras –, por meio de versos narrativos imbuídos de seu estilo único, a um só tempo coloquial e altamente poético, dá voz aos fantasmas do passado. Preferindo os

dramas humanos às discussões políticas, ela conta o que foi ouvido, sentido e pensado nas ruas e casas mineiras, e faz Vila Rica se universalizar e se eternizar.

685. Kaos – Millôr Fernandes – 112 p.Antes de o mundo ser mundo, antes de o homem

existir, na era do vazio infinito, o nada reinava absoluto. Depois, ouviu-se um bang, um Big-bang, e a vida surgiu, frágil e indefesa. E o que veio depois? Para Millôr Fernan-des (1923-2012), veio o Kaos.

Com um estilo único e inconfundível, Millôr recria a loucura cotidiana nesta peça que expõe as neuroses e coloca o dedo nas feridas da humanidade, administrando doses de ironia pura. Nada escapa: nem os aiatolás, nem o lixo atômico, nem os meios de comunicação, nem a pobreza, nem a morte, nem Deus. Está tudo aqui, neste texto surpreendente e revelador.

686. A pele de onagro – Honoré de Balzac – Trad. Paulo Neves – 280 p.

O jovem aristocrata Raphaël de Valentin está deses-perado por ter fracassado na vida e no amor, e planeja o suicídio. Justo nesse momento, ele encontra um velho e estranho antiquário que o presenteia com uma milagrosa pele de onagro (espécie de jumento encontrado no Oriente), que confere ao dono poderes especiais, satisfazendo todos os seus desejos. Porém, sobre a pele paira um misterioso feitiço, e, a cada desejo atendido, ela encolhe e encurta a vida do proprietário. O fim da pele de onagro é o fim da vida; o ônus pelo êxtase de todos os desejos realizados. Raphaël, que sonhava em conquistar o mundo, descobre ao custo da própria existência que “Querer nos queima e

Poder nos destrói”. Um dos mais originais romances do autor – e o primeiro a se tornar best-seller –, A pele de onagro introduz uma série de personagens que se eternizariam em outros títulos e antecipa tanto a literatura fantástica quanto o realismo fantástico do século XX.

222

Page 257: Catalogo Pocket 2012

687. As ligações perigosas – Choderlos de Laclos – Trad. e posfácio Fernando Cacciatore de Garcia – 416 p.

Você está prestes a ler uma obra “diabólica”. A crítica, que não poupou adjetivos para desclassificar Ligações perigosas quando do seu lançamento em 1782, não chegou nem perto de captar a poderosa ambiguidade deste marco da literatura. Choderlos de Laclos (1741-1803) construiu um romance epistolar – que reúne ao todo 175 cartas – em cujo primeiro plano se destacam as relações amorosas, a perda da inocência e a traição, mas cujo pano de fundo é um dos mais sofisticados e ferinos retratos da aristocracia francesa iluminista.

As ligações perigosas teve inúmeras adaptações para o teatro e o cinema – as mais famosas dirigidas por Roger Vadim (1959), Stephen Frears (1988) e Milos Forman (1989) –, com perfor-mances que renovam o espírito provocador e revolucionário deste delicioso clássico, sempre atual.

688. Dicionário de matemática – Luiz Fernandes Cardoso – 536 p. [L&PM POCKET | Lexikon obras de referência]

O Dicionário de matemática representa o melhor meio de esclarecer dúvidas e obter, de forma rápida, mais conhecimentos sobre esta ciência que tão alto eleva o pen-samento do homem. Os assuntos são apresentados numa linguagem simples e concisa, assim como se procurou fazer acompanhar a teoria de exemplos e exercícios.

Espera-se que este trabalho, que não se afasta da pe-dagogia, seja coroado pela alegoria de ser aceito entre os compêndios da matéria, sobretudo como referência para os jovens estudantes de matemática que buscam informações práticas e acessíveis.

689. Os Lusíadas – Luís Vaz de Camões – Org., intr. e notas Jane Tutikian – 328 p.

Os Lusíadas foi escrito por volta do ano de 1550, en-quanto Camões vivia no Oriente. Ele pretendia retornar à pátria homenageando o rei Dom Sebastião com uma obra à altura dos épicos gregos e latinos. Dividido em dez cantos, Os Lusíadas narra, por entre episódios históricos – como a célebre coroação de Inês de Castro, a Rainha Morta – e mitológicos – como a fúria do Gigante Adamastor –, a des-coberta, por Vasco da Gama, dos caminhos que levavam à Índia, glorificando o poderoso domínio marítimo português.

Esta edição conta com apresentação e organização da professora Jane Tutikian, que também enriqueceu o texto com mais de 2 mil notas explicativas.

223

Page 258: Catalogo Pocket 2012

690(11). Átila – Éric Deschodt – Trad. Rejane Janowitzer – 192 p.Átila, o Huno (395-453), foi um grande estrategista,

diplomata fora do comum, genial organizador de bandos nômades e “bárbaros”. Em um mundo dominado pelo Império Romano, Átila impôs seus homens e seus cavalos e penetrou em terras europeias, tornando-se um dos prin-cipais inimigos dos “civilizados” latinos. Em menos de quinze anos, conquistou possessões que se estendiam do mar de Aral, no interior da Ásia, ao rio Danúbio, no coração da Europa. Depois de derrotar os dois Impérios Romanos – do Oriente e do Ocidente –, desdenhou Constantinopla e Roma, preferindo a seus esplendores um palácio de madeira desmontável. Este guerreiro destemido, de cujas

origens pouco se sabe, subjugou a tudo e a todos, e gravou o seu nome a fogo na história da civilização ocidental.

691. Um jeito tranquilo de matar – Chester Himes – Trad. Celina Falk Cavalcante – 200 p.

Muitas pessoas teriam razão para matar Galen, um grego cheio de dinheiro e de atenções para com moças negras e bonitas. Ainda mais no Harlem, onde desaven-ças são resolvidas a machadadas e um pequeno insulto pode resultar numa garganta cortada. Mas há muito mais confusão esquentando as longas noites do mais perigoso bairro de Nova York.

Publicado em 1959, Um jeito tranquilo de matar é o terceiro dos oito romances de Chester Himes protagoniza-dos por Jones Coveiro e Ed Caixão, uma dupla de policiais da pesada que se esfalfa ao tentar impor alguma espécie de ordem no universo negro do Harlem.

692. A felicidade conjugal seguido de O diabo – Leon Tolstói – Trad. Maria Aparecida Botelho Pereira Soares – 184 p.

Poucos escritores penetraram tão fundo na alma dos seus personagens quanto Leon Tolstói (1828-1910), dono de uma técnica narrativa certeira e cristalina. É o que pode ser visto neste livro, que reúne duas primorosas amostras da sua vasta obra.

Em A felicidade conjugal, o autor demonstra sua habilidade de narrar a partir do ponto de vista de um per-sonagem feminino para retratar a meninice despreocupada da princesinha Macha, sua aproximação e o posterior relacionamento com Serguêi Mikháilovitch. Em O diabo, Evguêni, um bacharel em Direito, se envolve com uma bela camponesa da região, num caso que teria tudo para

ser esquecido e relegado às loucuras de juventude. Mas Evguêni é jovem, e não percebe que está criando armadilhas para si mesmo...

224

Page 259: Catalogo Pocket 2012

225

693. Viagem de um naturalista ao redor do mundo – vol. 1 – Charles Darwin – Trad. Pedro Gonzaga – 280 p.

Em 1831, o naturalista britânico Charles Darwin (1809-1882), com apenas 22 anos, embarcou no navio Beagle para participar de uma expedição que duraria até 1833. A jornada acabou estendendo-se por cinco anos e, conforme as palavras do próprio Darwin, “determinou toda a minha carreira”. Foi enquanto colecionava espécimes em terras pouco ou nada exploradas que ele começou a formular as ideias que culminariam em A origem das espécies, seu principal livro e divisor de águas no modo do ser humano considerar a própria existência.

Viagem de um naturalista ao redor do mundo – pu-blicado pela Coleção L&PM POCKET em dois volumes – traz os diários mantidos durante essa jornada pelo cientista, que passou pela África, pelas infindáveis costas da América do Sul (inclusive do Brasil), Terra do Fogo, Andes, ilhas Galápagos e Austrália.

694. Viagem de um naturalista ao redor do mundo – vol. 2 – Charles Darwin – Trad. Pedro Gonzaga – 320 p.

Acompanhamos Darwin na coleta diária de materiais, graças à qual acumularia um volume único de informações; a partir delas formularia as teorias de evolução e seleção natural – trabalho que pode ser adivinhado, subjacente e em gestação, a cada página de suas apaixonantes observações.

Publicado primeiramente em 1839, com o título de Journal and Remarks (Diário e observações), este livro é um misto de relato de viagem, livro de memórias e bloco de apontamentos.

695. Memórias da casa dos mortos – Fiódor Dos to ié vs ki – Trad. Natália Nunes e Oscar Mendes – 328 p.

Memórias da casa dos mortos narra em forma de romance um dos períodos mais difíceis da vida de Dos--toiévski (1821-1881): os anos em que passou na prisão. Essa fase, de 1850 a 1854, deixaria marcas profundas no escritor, que transformou a dor do confinamento neste livro.

Por meio do personagem de Alieksandr Pietróvitch, assassino confesso da própria mulher, Dostoiévski constrói um brutal e minucioso relato do dia a dia dos prisioneiros. Aqui, o grande autor perscruta a fundo a alma de cada um deles, revelando o sofrimento físico e mental do cárcere e a progressiva e total anulação da individualidade, sem deixar de lado a crítica a um sistema que fomenta o ódio e que não se preocupa em recuperar os cidadãos para a sociedade.

Page 260: Catalogo Pocket 2012

226

696. A Celestina – Fernando de Rojas – Trad. Millôr Fernandes – Apres. Luiz Paulo Vasconcellos – 248 p.

Na Espanha da virada do século XV para o XVI, surge a história de amor de Calisto e Melibeia: ele é um burguês que se apaixona perdidamente pela moça; ela é filha de um nobre e rejeita o amor de Calisto. Na esperança de obter ajuda, ele procura Celestina, dona de um prostíbulo e também uma espécie de casamenteira. Não tardará para que os dois jovens fiquem cegos pela paixão. Discute-se se a primeira edição da obra é de 1499 ou 1500, mas em 1502 foi publicada em Sevilha a Tragicomédia de Calisto e Melibeia, agora com 21 atos, versão a partir da qual foi feita a presente tradução. Essa trama de amor malogrado marcou a história da literatura e do teatro ocidental devido à cons-

trução dos personagens e às novas ideias de unidade e coerência que inaugura.

697. Snoopy: Como você é azarado, Charlie Brown! – vol. 6 – Charles M. Schulz – Trad. Cássia Zanon – 136 p.

Publicada pela primeira vez em 1950, a tira Peanuts traz como personagem principal Charlie Brown, um menino inteligente e um tanto melancólico, cujo sonho é organizar um time de beisebol; ele é o dono de Snoopy, um cão da raça beagle cheio de imaginação. Lucy, Linus, Sally, Schroeder, Patty Pimentinha, Marcie e o passarinho Woodstock completam a cativante turma.

Em Como você é azarado, Charlie Brown!, mais aventuras da turma.

698. Dez (quase) amores – Claudia Tajes – 128 p.Bem-vinda ao clube de mulheres que só estão es-

perando uma oportunidade para mandar suas teorias às favas e passar a viver a vida como ela se oferece. Maria Ana, personagem do livro de estreia de Claudia Tajes, também sonha com príncipe encantado, mas não é faná-tica por contos de fadas: enquanto não pinta o homem certo, ela vai se divertindo com os errados. Dez (quase) amores narra encontros e desencontros de um legítima “mulher solteira procura”, papel que quase todas nós já protagonizamos um dia. É diretíssimo. Tem tiradas impagáveis. Puro entretenimento. Um livro reconfortante para quem acha que é o único ser humano do planeta que

está sem programa pro sábado.

Page 261: Catalogo Pocket 2012

227

699. Poirot sempre espera e outras histórias – Agatha Christie – Trad. Pedro Gonzaga – 208 p.

Em Poirot sempre espera e outras histórias, o leitor encontrará sete deliciosos contos de Agatha Christie, a Rainha do Crime, escritos entre 1939 e 1961 – vários deles protagonizados por Hercule Poirot. Na história que dá título ao livro, o famoso inspetor belga mostra por que tem fama de excêntrico, astucioso e infalível. Ele é chamado para investigar a morte de Sir Reuben Astwell, um rico e temperamental homem de negócios que aparece morto no escritório da sua própria mansão no interior da Inglaterra. Apenas outras cinco pessoas estavam na casa – isolada da cidade – na hora da morte: sua mulher, um sobrinho, o mor-domo, a acompanhante de Lady Astwell e um secretário. Em meio a atritos domésticos, surdos ressentimentos e alegações de inocência, qual estratégia o genial investigador usará para solucionar esse clássico caso?

700. Cecília de bolso – Cecília Meireles – Org. e apres. Fabrício Carpinejar – 192 p

Cecília Meireles (1901-1964) cons truiu uma obra poé-tica singular e atem poral. Foi ligada ao jornalismo, no qual dava atenção especial aos sérios problemas da educação brasileira. Também escreveu poe sia para crianças e fundou a biblioteca infantil do Rio de Janeiro.

Cecília de bolso traz uma coletânea de poemas nos quais é possível constatar o lirismo marcado pela explo-ração da língua e pela qualidade formal que confere, com muita maestria, sublime musicalidade aos versos. Fica claro o porquê de Cecília ser uma das grandes vozes femininas da literatura ocidental, cujas poesias ultrapassam fronteiras cronológicas, geográficas e artísticas.

701. Apologia de Sócrates precedido de Êutifron e seguido de Críton – Platão – Intr., trad. do grego e notas André Malta – 128 p.

Sócrates não legou nenhuma obra de autoria própria, e sua existência é marcada apenas pelos registros escritos de Platão (427-347 a.C.) e de outros filósofos contemporâneos a ele. Sua importância, porém, é incontestável. Considerado o precursor da Filosofia Ocidental, acredita-se que Sócrates tenha sido julgado e condenado à morte por expor opiniões divergentes às do estado ateniense e por “corromper a juventude”. Êutifron, Apologia de Sócrates e Críton são diálogos que tratam de seu julgamento, desde a discussão sobre o ponto central da acusação, passando pela defesa no tribunal e a estada na prisão, até o momento em que a pena de morte é cumprida.

Page 262: Catalogo Pocket 2012

228

702. Wood & Stock – Angeli – 112 p.Uma célebre coletânea de histórias dos hippies Wood

& Stock, com a participação especial de Overall e Lady Jane – o filho e a esposa de Wood. As aventuras da dupla criada por Angeli publicadas na Folha de S. Paulo já deram origem a três revistas da série Chiclete Tipinhos Inúteis e chegaram ao cinema com o filme de Otto Guerra: Wood & Stock, sexo orégano e Rock’n’roll. Uma seleção de tiras imperdíveis.

Arnaldo Angeli filho, Angeli, é um dos mais impor-tantes e populares desenhistas de humor e quadrinhos do país. É também o criador de personagens e tipos que hoje fazem parte da cultura brasileira. Suas charges, cartuns e

tiras são publicadas na Folha de S. Paulo desde 1973 e em vários outros jornais e revistas desde 1980.

703. Striptiras – vol. 3 – Laerte – 112 p.Neste terceiro volume da coleção Striptiras, Laerte

apresenta três personagens: o Zelador, que às vezes está na recepção, de vez em quando desentope pias, uma vez por semana lava os corredores, joga futebol e sonha em ganhar na Loto; o Síndico, que está sempre de olho nos moradores, detesta e inferniza as crianças, é um ranzinza full-time e vive atazanando a vida do Zelador; o Homem-Catraca, que não tem nada a ver com o Síndico, não tem nada a ver com o Zelador, não tem nada a ver com nada.

704. Discurso sobre a origem e os fundamentos da de-sigualdade entre os homens – Jean-Jacques Rousseau – Trad. Paulo Neves – Apres. João Carlos Brum Torres – 176 p.

Qual a origem da desigualdade entre os homens? Esta pergunta atual, contundente e complexa fascinou Rousseau (1712-1778) em meados do século XVIII. O filósofo, impressionado com a grandiosidade da questão, produziu o Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. Publicado em 1755, este ensaio exerceu uma grande influência não somente sobre o pensamento cultural e político da época – insuflando os líderes da Revolução Francesa com seu entusiasmo e a defesa apaixonada de seus ideais – como também serviu de base, mesmo que indiretamente, para diversos pensadores como Proudhon, Marx e Heidegger.

Neste ensaio, Rousseau não aponta soluções para a desigualdade, mas identifica a natureza deste problema, para o qual O contrato social, publicado sete anos depois, busca a cura.

Page 263: Catalogo Pocket 2012

229

705. Os duelistas – Joseph Conrad – Trad. André de Godoy Vieira – 136 p.

No início do século XIX, dois oficiais franceses do Grande Exército de Napoleão Bonaparte encontram-se. Uma disputa por uma ninharia se transforma em animo-sidade. Eles duelam, mas o duelo não é conclusivo. A partir de então, suas vidas nunca mais serão as mesmas. Ambientada em vários lugares da Europa e tendo como pano de fundo as guerras napoleônicas, essa é a história de dois homens marcados por uma obsessão: eles passarão a existência procurando e desafiando um ao outro para sucessivos combates.

Joseph Conrad (1857-1924) escreveu essa perturba-dora novela baseando-se numa pequena notícia lida em um jornal francês. O livro foi adaptado para o cinema por Ridley Scott como Os duelistas, em 1977.

Escrita por um dos grandes exploradores dos recônditos da alma humana, Os duelistas é também uma metáfora das ambições expansionistas napoleônicas e, em última análise, da política e da guerra.

706. Dilbert: você está demitido! – vol. 2 – Scott Adams – 136 p.

Dilbert é engenheiro e trabalha em uma empresa de tecnologia. Tem trinta e poucos anos, está um pouco acima do peso, não abre a boca (que, aliás, não tem) para con-testações, e seu sonho é ser promovido a vice-presidente e ter uma sala de verdade em vez de um cubículo. Seu maior traço de ousadia é uma gravata careta que fica excitada junto com o dono. Com Dogbert, o Chefe e outros perso-nagens, ele está aí para satirizar a burocracia e os absurdos do mundo corporativo. As tiras Dilbert foram criadas em 1989 pelo americano Scott Adams e hoje são publicadas em mais de 1.500 jornais em todo o mundo.

707. Viver e escrever – vol. 1 – Edla van Steen – 256 p.Este é um trabalho sem precedentes na literatura

brasileira. A escritora Edla van Steen teve a oportunidade de entrevistar alguns dos maiores romancistas, poetas e dramaturgos brasi leiros em plena atividade literária. Viver & escrever – que a Coleção L&PM Pocket publica em três volumes – reúne 39 entrevistas com autores de diversas gerações, entre eles, grandes nomes da literatura que já não se encontram entre nós, mas que influen ciaram uma infinidade de leitores, críticos e intelectuais.

O que torna Viver & escrever ainda mais precioso é o fato de que muitas das revelações aqui apresentadas são únicas, captadas na sutileza do momento – e por isso mesmo inesquecíveis.

Page 264: Catalogo Pocket 2012

230

708. Viver e escrever – vol. 2 – Edla van Steen – 208 p.Edla van Steen nasceu em Santa Catarina em 1936. Seu

pai era belga e cônsul-honorário da cidade de Florianópolis. Edla recebeu vários prêmios nas áreas de cinema, literatura, teatro e arte. Tem mais de vinte livros publicados, entre contos, romances, entrevistas, peças de teatro e livros de arte. Com O último encontro, sua primeira peça encenada, recebeu o prêmio Molière de “Melhor Autor” em 1989. Teve quatro livros publicados nos Estados Unidos: Village of the Ghost Bells, A Beg of Stories, Early Morning e Scent of Love. Seu primeiro livro de contos, Cio, foi lançado em 1965. Publicou ainda o romance Madrugada (1992), o livro de contos Cheiro de amor (1996) e o livro infanto-juvenil

O presente (2001).

709. Viver e escrever – vol. 3 – Edla van Steen – 200 p.“Viver & escrever é realmente um livro que se lê e

relê com interesse absorvente. E se, de um lado, põe a nu alguns recantos da alma dos entrevistados, também revela a delicadeza e a penetração psicológica de Edla van Steen na sua busca pela resposta essencial.” (Fausto Cunha, escritor e crítico literário)

“Num país desmemoriado como o nosso, em que a amnésia coletiva é um salve-se-quem-puder, o esforço de Edla é, no mínimo, louvabilíssimo.” (Marisa Lajolo, crítica, ensaísta e professora de literatura)

710. A teia da aranha – Agatha Christie – Trad. Henrique Guer-ra – 176 p.

Como foi que o corpo do desagradável Oliver Costello apareceu na sala da casa de campo do distinto casal Henry e Clarissa Hailsham-Brown? A chuvosa tarde de março decorria tranquila, e nenhuma das pessoas lá presentes parecia ter interesse no crime. Acreditando tratar-se de um acidente, Clarissa decide esconder o cadáver. Está às voltas com a penosa tarefa quando surge o inspetor Lord, um diligente policial que recebeu um telefonema denun-ciando o homicídio.

Este é o romance – até hoje inédito no Brasil – que o escritor Charles Osborne adaptou a partir da peça de co-média e mistério homônima de Agatha Christie, de 1954.

Bem-humorado, com um enredo repleto de truques e reviravoltas, A teia da aranha fará a delícia dos fãs da Rainha do Crime.

Page 265: Catalogo Pocket 2012

231

711. O banquete – Platão – Trad. Donaldo Schüler – 160 p.Considerado um dos mais bonitos e singelos diálogos

de Platão, O banquete é constituído de diversos discursos cujo tema central é o amor. Neste texto, Platão dá voz a vários amigos que se reúnem na casa do poeta Ágaton, em um banquete de comemoração pela vitória deste em um festival. Por iniciativa de Fedro, um dos convidados, todos os participantes devem tecer elogios ao amor, de uma forma até então jamais feita. Os discursos, proferidos noite afora, reúnem as concepções de cada um dos presentes sobre a natureza e as qualidades desse sentimento que, mesmo milênios depois, permanece o objeto de inspiração e de inquietação do homem.

A L&PM Editores traz este cuidadoso registro de Platão sobre a noite do banquete, em uma edição bilíngue, com tradução e apresentação de Donaldo Schüler, um dos maiores helenistas brasileiros, tradutor da Odisseia (Coleção L&PM POCKET).

712. Os belos e malditos – F. Scott Fitzgerald – Trad. Roberto Grey – 400 p.

Os belos e malditos, segundo romance de F. Scott Fitzgerald (1896-1940), é um devastador panorama dos excessos e loucuras da Era do Jazz, e uma representação autobiográfica de um glamoroso e irresponsável casal de Manhattan e seu espetacular e trágico declínio. Publicada logo após Este lado do paraíso (romance de estreia do autor), a história de Anthony Patch, herdeiro milionário formado pela Universidade de Harvard, e Gloria, sua mu-lher, reflete toda a força da intensa e romântica imaginação de Fitzgerald e atesta sua maturidade técnica e emocional.

Este livro é um acurado documento social, escrito por uma das principais vozes da ficção norte-americana do século XX.

713. Libelo contra a arte moderna – Salvador Dalí – Trad. Paulo Neves – 112 p.

Alguém ousaria criticar Picasso, Rimbaud e Miró? E questionar Le Corbusier, Cézanne e Mondrian? Salvador Dalí o faz. Em Libelo contra a arte moderna (França, 1956), uma das mais polêmicas personalidades do século XX escreve um panfleto contra os críticos que se curvam às vanguardas e profere algumas verdades à arte moderna. Para esse artista multimídia, a arte moderna não só engana como também corneia os próprios críticos, promovendo a feiúra generalizada e a hipervalorização da técnica.

Salvador Dalí (1904-1989) nasceu na Catalunha. É mundialmente conhecido pela variedade de sua obra, que inclui, além das pinturas, filmes, esculturas, desenhos, fotografias, joias e figurinos.

Page 266: Catalogo Pocket 2012

232

714. Akropolis – Valerio Massimo Manfredi – Trad. Mario Fondelli – 248 p. [L&PM POCKET | Editora Rocco]

Akropolis é uma viagem ao berço da civilização oci-dental. A história de Atenas é contada a partir do seu mito de criação, passa pelos registros antropológicos, arqueológicos e se encerra em 404 a.C., na Guerra do Peloponeso, quando a cidade-Estado é derrotada por Esparta.

Como nasceu o conceito de democracia? O que as democracias de hoje têm em comum com a dos gregos? Como eles entendiam a vida, qual a situação do povo, das mulheres? Entremeando os capítulos da narrativa sobre Atenas com o relato de suas conversas com Kostas, amigo e crítico dos estudos reunidos neste livro, o autor apresenta um trabalho rico, com uma leitura agradável e imperdível.

715. Devoradores de mortos – Michael Crichton – Trad. Gilson B. Soares – 184 p. [L&PM POCKET | Editora Rocco]

Em Devoradores de mortos, Michael Crichton presen-teia os leitores com um delicioso relato sobre a vida dos vikings. Ele parte de fragmentos valiosos do mais antigo documento sobre o assunto: o raro manuscrito de 922 do árabe Ahmad Ibn Fadlan, emissário do califa de Bagdá que visitou o povo nórdico.

A vida desse povo é narrada de forma inédita, jamais vista pelos ocidentais. Conquistadores de muitos povos, seus bandos se espalharam por uma imensa área e vários nomes de tribos suas foram deixados em diversos pontos do planeta. Como todas as obras de Crichton, esse livro é praticamente um filme. Por meio de imagens vibrantes,

o autor propõe ao leitor uma verdadeira viagem no tempo, da qual o ponto alto é o inquietante episódio em que os vikings teriam sido atacados por seres peludos e animalescos, extremamente agressivos – os devoradores de mortos.

716. Sob o sol da Toscana – Frances Mayes – Trad. Waldéa Barcellos – 304 p. [L&PM POCKET | Editora Rocco]

Frances Mayes, exímia narradora de viagens e amante da gastronomia, apresenta o incrível mundo que descobriu quando comprou e reformou uma casa de campo no interior da Toscana. Seguindo a tradição de turistas famosos em visita à Toscana, ela refaz passeios de D.H. Lawrence e Henry James, e consulta o poeta Virgílio. Tão talentosa na cozinha quanto ao escrever sobre vinhos e culinária, Mayes também cria dezenas de deliciosas receitas sazonais, todas elas incluídas no livro, um banquete para todos os sentidos, consagrado em todo o mundo e adaptado com enorme sucesso para o cinema.

Page 267: Catalogo Pocket 2012

233

717. Batom na cueca – Nani – 104 p.Nani, um dos maiores cartunistas brasileiros da atua-

lidade, responsável por vinhetas da Rede Globo, dono de um humor ferino e que desconhece as barreiras do politi-camente correto, volta à cena com Batom na cueca, livro de cartuns, charges e textos satíricos.

Sem papas na língua, temperado com muita pimenta e sacanagem, em Batom na cueca, Nani faz piada sobre liber-tinagem, sexo e traições: “Traição dá nisso. Na cueca: marca de batom da amante e marca de pé na bunda da mulher”.

Nani, pseudônimo do mineiro Ernani Diniz Lucas, nasceu em 1951. Começou sua carreira em Belo Hori-zonte, em 1971, colaborou com O Pasquim, a partir do qual, junto com seis outros artistas, criou O Pingente. Foi também chargista do Jornal da Globo e colaborou na MAD brasileira. Pela L&PM, já publicou Batom na cueca, É grave, doutor?, Foi bom prá você?, Humor politicamente incorreto e Orai Pornô.

718. Vida dura – Claudia Tajes – 168 p.A vida de Leonel de Moura Brizola Coelho não é

nada fácil. Além de suportar as brincadeiras por conta de seu nome, a ele faltam dinheiro, amor, conforto e trabalho. Não necessariamente nessa ordem. Pulando de biscate em biscate para sobreviver na periferia de Porto Alegre, ele tenta desesperadamente inventar novas formas de ganhar alguma grana. Até que ele se depara com uma reportagem de jornal que vai transformar a sua vida numa gozação só – e não no sentido figurado. Com o estilo irreverente que a consagrou como uma das mais interessantes vozes da novíssima ficção brasileira, Claudia Tajes tece essa bem-humorada e inusitada narrativa, que gira em torno de se ganhar dinheiro doando sêmen, concretizar as próprias fantasias, ser feliz e outras improbabilidades da vida.

719. Carne trêmula – Ruth Rendell – Trad. Ana Ban – 280 p.Considerada uma das melhores escritoras de mistério

em língua inglesa da atualidade, em Carne trêmula, Ruth Rendell cria um thriller fascinante ao cruzar a vida de dois homens em um instante que mudaria suas existências para sempre. Nesta história ambientada em Londres, a suces-sora de Agatha Christie como Rainha do Crime explora os recônditos da mente de um homem perturbado em seus mais sórdidos detalhes.

Carne trêmula, adaptado para o cinema pelo célebre diretor espanhol Pedro Almodóvar em 1997, ganhou o Crime Writers’ Association Gold Dagger em 1986, o mais prestigioso prêmio de literatura inglesa policial.

Page 268: Catalogo Pocket 2012

234

720. Cris, a fera – David Coimbra – 224 p.Se você acredita que mulher é o sexo frágil, não leia

este livro. Aqui você verá exatamente o contrário: mulheres famintas de sexo, poder, vingança ou qualquer coisa que possa destruir a vida de um incauto.

Você aguentaria ver Cris só de salto alto, exibindo um sorriso diabólico e aquele corpo escultural? E a ninfeta Suzi, com sua caneta de pompom e aquele olhar pecaminoso?

Claro que ninguém aguentaria. Machos egocên tricos ou homens normais, ninguém aguentaria. Mas uma noite de loucuras poderia custar muito caro. Às vezes, até mesmo a própria vida.

David Coimbra nasceu em Porto Alegre, em 1962. Formou-se em jornalismo pela PUCRS e escreveu diversos livros, entre os quais Canibais, Mulheres!, Pistoleiros também mandam flores e Jogo de damas, todos pela L&PM Editores.

721. O anticristo – Friedrich Nietzsche – Trad., notas e apres. Renato Zwick – 128 p.

Escrito em 1888, último ano antes de Friedrich Niet-zsche perder a lucidez, este ensaio é uma das mais afiadas análises de que o cristianismo já foi objeto. Em O anticristo o autor firma sua posição sobre a doutrina religiosa e mostra como o cristianismo é a vitória dos fracos, doentes e ranco-rosos sobre os fortes, orgulhosos e saudáveis, persuadindo e induzindo a massa por meio de ideias pré-fabricadas.

A partir da comparação com outras religiões, Nietzsche critica a mudança de foco que o cristianismo opera, uma vez que o centro da vida passa a ser o além e não o presente. Até mesmo Jesus Cristo e o apóstolo Paulo são questionados, assim como grande parte de todos os dogmas cristãos, em

um grande exercício filosófico.

722. Como um romance – Daniel Pennac – Trad. Leny Werneck – 152 p. [L&PM POCKET | Editora Rocco]

Do alto de sua experiência de professor, num estilo a um só tempo irônico e poético, o aclamado romancista Daniel Pennac investiga as chaves para o mundo da leitura. Como um romance mostra que a magia da leitura perde-se quando o livro deixa de ser “vivo” – quando a narração ao pé da cama, na infância, passa a ser a leitura obrigatória do programa escolar. Lendo para seus alunos, Pennac os fez perceber que Dostoiévski, Tolstói, García Márquez, todos contam uma história. Para entendê-la, basta voltar ao despudor da infância, de querer tudo descobrir.

Daniel Pennac nasceu em Casablanca, Marrocos, em 1944. É professor de língua francesa em Paris.

Page 269: Catalogo Pocket 2012

235

723. Emboscada no Forte Bragg – Tom Wolfe – Trad. Tony Marques – 136 p. [L&PM POCKET | Editora Rocco]

O que é a verdade? Até que ponto um telejornal pode manipular imagens com o propósito de captar o interesse dos espectadores e induzir a busca por justiça? Quais os limites do jornalismo e da ilusão na televisão? Essas são al-gumas das perguntas que o célebre escritor norte-americano Tom Wolfe propõe neste romance, publicado originalmente em capítulos na revista Rolling Stone.

Apoiado num elenco de personagens de primeira grandeza, o autor apresenta aos leitores uma fábula contemporânea pontuada pela crítica corrosiva e pelo humor virulento que se tornaram sua marca registrada. E mostra por que é considerado o papa do new journalism, frequentemente comparado aos grandes romancistas do século XIX devido à sua abordagem de temas sociais.

724. Assédio sexual – Michael Crichton – Trad. Sonia Coutinho – 416 p. [L&PM POCKET | Editora Rocco]

Tom Sanders é um pacato pai de família. Ele acredita na felicidade do seu casamento e na possibilidade de ascen-der na carreira. Justamente quando crê ter chegado a sua vez de ser diretor, descobre que foi escolhida uma mulher para o cargo, Meredith Johnson. O que à primeira vista poderia parecer uma disputa profissional logo se transforma numa acusação de assédio sexual e num mistério a ser desven-dado. É nesse clima de competição e suspense, sabotagem industrial e alta tecnologia, que Michael Crichton constrói um romance de grande impacto. Assédio sexual, publicado originalmente em 1993, foi adaptado para o cinema no ano seguinte, estrelado por Michael Douglas e Demi Moore.

725. O espírito do Zen – Alan W. Watts – Trad. e pref. Murillo Nunes de Azevedo – 144 p.

Em 1936, aos vinte anos de idade, Alan Watts pu-blicou este brilhante ensaio sobre um tema que então era amplamente desconhecido no Ocidente: o zen-budismo, escola budista que floresceu na China e no Japão. Nascia um clássico sobre as filosofias orientais.

Com um texto límpido, ele tece relações também com o Tao (o caminho, em chinês) e o Tathata (o real, em sâns-crito). Baseando-se nas civilizações do Extremo Oriente, o Zen é apresentado também como uma arte do desapego, de obter êxito e de bem viver. Escrito para leitores em busca de transcendência assim como para meros curiosos, O espírito do Zen se apoia na experiência de iluminação ao mesmo tempo em que a ela conduz.

Page 270: Catalogo Pocket 2012

236

726. Um bonde chamado Desejo – Tennessee Williams – Trad. Beatriz Viégas-Faria – 160 p.

Um triunfo na literatura, no teatro e no cinema. Assim se consagrou Um bonde chamado Desejo. Desde sua pu-blicação em 1947, a obra foi aclamada na literatura com o prêmio Pulitzer, no teatro com a magistral interpretação de Marlon Brando e no cinema com o estouro de bilheteria que foi o filme de Elia Kazan.

Tennessee Williams (1911-1983) retrata uma socie--dade decadente, personificada por Blanche DuBois, uma mulher que volta para a casa da irmã por não ter mais para onde ir. À beira da loucura, traumatizada e sofrida, ela entra em con fronto com o mundo rude e viril do cunhado, Stanley Ko wals ki. Essa tensão, estabelecida entre o refinamento e

a brutalidade, mostra uma família em ruínas dentro de um mundo em conflito, sem lugar para o amor e para a sensibilidade.

727. Como gostais seguido de Conto de inverno – William Shakespeare – Trad. Beatriz Viégas-Faria – 144 p.

A bela Rosalinda é apaixonada por Orlando. Disfarça-da de homem, ela se apresenta como o jovem Ganimedes, e convida o seu amado a imaginar que Ganimedes é Ro-salinda. Na época em que esta peça foi escrita e encenada, era proibido às mulheres atuar nos palcos, e por isso cabia aos homens a representação de personagens femininas. É nesse contexto de troca de gêneros que Shakespeare nos propõe uma divertida confusão amorosa.

Considerada romântica, Como gostais é a nona das dezoito comédias de Shakespeare. Abordando vários temas, o mundo é apresentado como um grande palco em que o homem representa diversos papéis ao longo de sua vida.

728. Tratado sobre a tolerância – Voltaire – Trad. William Lagos – 128 p.

Na França, nas décadas anteriores à Revolução France-sa, Jean Calas, um comerciário protestante, foi acusado de assassinar o filho, que queria se converter ao catolicismo. A sentença foi a pena de morte, e a execução ocorreu em 1762. Voltaire, convencido da inocência do condenado, denunciou a injustiça e escreveu Tratado sobre a tolerância, texto com o qual iniciou uma campanha para sua reabilitação. O caso ganhou proporções enormes, transformando-se numa triste metáfora dos conflitos religiosos que há séculos grassavam no país. Graças à repercussão deste libelo, em 1765, Jean Calas foi postumamente inocentado.

Tratado sobre a tolerância (1763) revela-se uma reflexão atualíssima sobre o sistema judiciário, sobre a responsabilidade dos juízes e sobre os efeitos perversos que as leis podem ter.

Page 271: Catalogo Pocket 2012

237

729. Snoopy: Doces ou travessuras? – vol. 7 – Charles M. Schulz – 136 p.

Está de volta às livrarias brasileiras a tira mais popular do mundo dos quadrinhos: Peanuts. Publicada pela primeira vez em 1950, traz como personagem principal Charlie Brown, um menino inteligente e um tanto melancólico, cujo sonho é organizar um time de beisebol; ele é o dono de Snoopy, um cão da raça beagle cheio de imaginação. Lucy, Linus, Sally, Schroeder, Patty Pimentinha, Marcie e o passarinho Woodstock completam a cativante turma. As tiras de Charles M. Schulz foram publicadas diária e ininterruptamente por quase cinquenta anos – o que nunca aconteceu com nenhuma outra HQ – e chegaram a figurar em 2,6 mil jornais, atingindo um público de 355 milhões de leitores em 75 países e quarenta línguas.

730. Cardápios do Anonymus Gourmet – José Antonio Pinhei-ro Machado (Anonymus Gourmet) – 208 p.

Em Cardápios do Anonymus Gourmet, você vai encon-trar ideias para o jantar, o almoço, o lanche e para qualquer hora em que seja possível sentar à mesa.

São receitas simples, práticas e de pouco custo, capazes de encantar pelo resultado surpreendente. Aliás, esta é a marca e o segredo da imensa popularidade do Anonymus Gourmet, alter ego do jornalista e escritor José Antonio Pinheiro Machado.

José Antonio Pinheiro Machado é advogado e jorna-lista. Nasceu em Porto Alegre em 1949. Atua no escritório Pinheiro Machado Advogados, do qual é coordenador desde 1998. É apresentador e um dos produtores dos programas ANONYMUS GOURMET, na RBS TV, TVCom e, em rede nacional, no Canal Rural.

731. 100 receitas com lata – José Antonio Pinheiro Machado (Anonymus Gourmet) – 120 p.

Cozinheiros e cozinheiras previdentes sabem o valor das latas, amigas silenciosas e pacientes. Elas estão ali, nos aguardando, a postos – às vezes, durante meses na despensa –, sempre prontas para brilhar, no jantar inesperado ou no lanche rotineiro. São alternativas saudáveis, que mantêm os nutrientes em condições de higiene e de segurança.

Anonymus Gourmet reúne aqui algumas das suas mais famosas receitas que levam ingredientes enlatados, de doces e salgados, lanches, sopas e pratos principais. Tudo ao estilo do Anonymus: fácil, prático, barato e delicioso.

Page 272: Catalogo Pocket 2012

238

732. Conhece o Mário? – vol.2 – Santiago – 104 p.“De onde menos se espera daí mesmo é que não vem

nada”, já dizia o sábio Barão de Itararé. Pois o Santiago, de quem não se espera coisas sérias, após um estafante trabalho de pesquisa e garimpo nas piores casas do ramo, como botecos, tascas, borracharias e antros pouquíssimo recomendados, nos apresenta Conhece o Mário? – v.2 (Aquele que te agarrou antes e depois!). O cartunista nos brinda com um cardápio, pouco digestivo, é verdade, de novas empulhas, pegadinhas e bagaceirices em geral. Como agravante de delito, nos traz, na maior cara de pau, uma história em quadrinhos de arrepiar todos os cabelos do corpo. Uma mistura de sexo e terror que nem o nosso

Zé do Caixão poderia imaginar.

733. Dilbert: preciso de férias! – vol. 3 – Scott Adams – 136 p.Dilbert é engenheiro e trabalha em uma empresa

de tecnologia. Tem trinta e poucos anos, está um pouco acima do peso, não abre a boca (que, aliás, não tem) para contestações, e seu sonho é ser promovido e ter uma sala de verdade em vez de um cubículo. Seu maior traço de ousadia é uma gravata careta que fica excitada junto com o dono. Com Dogbert, o Chefe e outros personagens, ele está aí para satirizar a burocracia e os absurdos do mundo corporativo. As tiras Dilbert foram criadas em 1989 pelo americano Scott Adams e hoje são publicadas em mais de 2 mil jornais em todo o mundo.

734. História de um louco amor seguido de Passado amor – Horacio Quiroga – Trad., cronologia e notas Sergio Faraco – 168 p.

O escritor uruguaio Horacio Quiroga tomou o amor como tema principal e criou estas duas grandes novelas. Publicadas com um intervalo de 21 anos, História de um louco amor (1908) e Passado amor (1929) revelam uma faceta diferente do grande contista. Influenciado pela leitura de Dostoiévski, Quiroga mostra personagens atormentados pelo amor, corroídos pelo ciúme, ao mesmo tempo em que explora os claro-escuros da mentalidade burguesa. Nas duas novelas, os protagonistas vivem a dualidade entre a cidade e o campo, muito presente na literatura de grandes nomes da escrita uruguaia e argentina do período.

Com fortes indícios autobiográficos, estas obras são para ser lidas de um fôlego só, tamanho é o arrebatamento que causam.

Page 273: Catalogo Pocket 2012

239

735(11). Sexo: muito prazer – vol.1 – Laura Meyer da Silva – 112 p.

Você já parou para pensar quantas dúvidas sobre sexo ficaram sem resposta ao longo de sua vida? Sobre relacio-namento todo mundo fala, mas quando o assunto se volta para a intimidade sexual, a timidez é muitas vezes mais forte do que a curiosidade.

Em Sexo: muito prazer, a dra. Laura Meyer da Silva rompe essa barreira ao mostrar como é possível tratar o tema de uma maneira direta e descomplicada. A terapeuta sexual fala sobre a importância da autoestima, desmistifica o sexo anal, tira dúvidas sobre ejaculação precoce e mastur-bação, aborda o desejo durante a gravidez e o sexo após a cirurgia de próstata. Laura Meyer da Silva também propõe atitudes para o enriquecimento pessoal e a construção de um relacionamento saudável e feliz.

736(12). Para entender o adolescente – Dr. Ronald Pagnon-celli de Souza – 160 p.

Em Para entender o adolescente, o dr. Ronald Pagnoncelli aborda as principais fases pelas quais os pré--adolescentes, os adolescentes e os jovens adultos passam, enfocando questões como a alimentação, a importância do apoio familiar, a influência da escola, as principais doenças e as mudanças radicais de comportamento. Dr. Pagnoncelli explica também a “síndrome do canguru”, aquele jovem adulto que cada vez demora mais para alcançar a indepen-dência social e financeira.

Um guia completo para pais, professores e outros interessados neste mundo de descobertas diárias.

737(13). Desembarcando a tristeza – Dr. Fernando Lucche se – 184 p.

Este livro vai conduzi-lo pelos caminhos da tristeza, desvendando seus mistérios, seu lado poético e encantador (sim, ela tem também esse lado). Nele, o leitor conhecerá sua própria tristeza, como ela o assalta e como é possível transformá-la em uma aliada. Serão mostrados também os caminhos da doença, que são desvios da estrada da tristeza. Entendendo as tristezas e sabendo administrá-las, o caminho da felicidade estará muito mais próximo, e sua trilha poderá ser feita com a alegria de quem reencontra um velho conhecido. Fomos feitos para a felicidade, dela viemos e para ela devemos voltar. Este é um guia prático para se chegar lá mais rápido.

Page 274: Catalogo Pocket 2012

240

738. Poirot e o mistério da arca espanhola & outras histórias – Agatha Christie – Trad. Pedro Gonzaga – 240 p.

Hercule Poirot, o célebre detetive criado por Agatha Christie, está sempre pronto para atender o chamado de pessoas aflitas e resolver os mais intrincados casos. Desta vez, porém, é ele que fica ansioso, quase obcecado, por participar de uma investigação. Na história que dá título ao livro, o refinado inspetor belga toma conhecimento pelo jornal sobre o mistério de uma arca espanhola e logo quer conhecer mais detalhes sobre o enigmático caso, que en-volve belas mulheres e homens enlouquecidos pelo ciúme. Um enorme móvel de madeira será a peça-chave para a resolução deste quebra-cabeça. Em Poirot e o mistério da arca espanhola & outras histórias, o leitor encontra nove

tesouros literários publicados na sua maioria em revistas e jornais ingleses urante a década de 1920.

739. A última legião – Valerio Massimo Manfredi – Trad. Mario Fondelli – 416 p. [L&PM POCKET | Editora Rocco]

Rômulo Augusto, um menino de treze anos, é o últi-mo César do Império Romano do Ocidente. O jovem, no entanto, mal tem tempo de experimentar o gosto do poder: a mando do general germânico Odoacro, o lugar-tenente Wulfila tem a missão de chacinar a família imperial e destronar o pequeno César. Rômulo tem como única pro-teção a Legio Nova Invicta, criada por seu pai, nos moldes das clássicas legiões, e a valentia de Aurélio, que tentará satisfazer o último pedido do pai de Rômulo: “Salva o meu filho, salva o imperador. Se ele morrer, Roma morre. E se Roma morre, tudo está perdido”. A última legião traz uma impressionante reconstituição histórica, com batalhas

grandiosas e cinematográficas.

740. As virgens suicidas – Jeffrey Eugenides – Trad. Marina Colasanti – 208 p. [L&PM POCKET | Editora Rocco]

No período de um ano, cinco jovens irmãs cometem suicídio. Um grupo de meninos vizinhos, obcecados pelas mortes, chega à meia-idade com um museu de evidências, que vão de diários a roupas. Mas, mesmo depois de vinte anos, estes homens ainda encontram dificuldades para compreender aquelas almas femininas. Apresentando uma espécie de tragédia grega passada num subúrbio america-no dos anos 1970, Jeffrey Eugenides dá à vida cotidiana uma dimensão teatral, em que horror, mistério e humor se misturam para retratar a perda da inocência.

Publicado em 1993, este é o primeiro romance de Jeffrey Eu genides. Em 1999, foi adaptado para o cinema

por Sofia Coppola, que estreava na direção de seu primeiro longa.

Page 275: Catalogo Pocket 2012

241

741. Sol nascente – Michael Crichton – Trad. Aulyde Soares Ro-drigues – 400 p. [L&PM POCKET | Editora Rocco]

O 45° andar da Torre Nakamoto, em Los Angeles, é palco de uma grande festa para comemorar a abertura dos novos escritórios de um importante conglomerado japonês. Na sala de conferências, uma bela jovem é morta por asfi-xia, num crime sem motivação aparente. Quando a polícia começa a seguir pistas em busca do assassino, inicia-se uma caçada perigosa, em um emaranhado de segredos industriais. O latente conflito entre a visão comercial de japoneses e americanos revela-se na disputa pelo controle da tecnologia.

Sol nascente foi o primeiro livro a colocar em ficção as preocupações reais dos americanos com relação ao avanço do Japão no mercado econômico mundial. Provocativo e instigante, oferece ao leitor um coquetel de suspense e detalhes técnicos que é a marca registrada de Michael Crichton. Foi levado às telas com Sean Connery e Wesley Snipes no elenco.

742. Duzentos ladrões – Dalton Trevisan – 94 p.Duzentos ladrões reúne 59 pequenos contos de Dal-

ton Trevisan, criador de um estilo inconfundível que alia linguagem popular e erudita, valorizando os incidentes do cotidiano e o banal da vida.

Trevisan é reconhecido como um dos maiores contistas vivos da literatura brasileira pela maioria dos críticos do país. Apesar disso, é avesso a entrevistas e exposições em órgãos de comunicação social. Por esse motivo recebeu a alcunha de “Vampiro de Curitiba”, nome de um de seus livros.

743. Os devaneios do caminhante solitário – Jean-Jacques Rousseau – Trad. Julia da Rosa Simões – 144 p.

Nos dois últimos anos de vida, entre 1776 e 1778, Rousseau rea lizou longas caminhadas por Paris e arredores, observando os passan tes, a flora, as edificações e refletindo, amargurado, sobre a sociedade. Sentindo-se isolado pelas críticas à sua obra e às suas posições humanistas, regis-trou essas impressões em Os devaneios do caminhante solitário, um dos seus livros mais tocantes. Aqui a paixão inflamada dos seus primeiros escritos dá lugar ao lirismo e à serenidade, inspirando centenas de pensadores com suas considerações sobre a natureza do homem, sua individu-alidade e conduta.

Este grande testamento inacabado, publicado postuma-mente em 1782, combina o argumento filosófico com anedotas saborosas da própria vida e descrições poéticas de um homem que se sente afastado de todos. Os devaneios é um fascinante retrato do filósofo, que encontra aqui espaço para analisar o passado e se defender dos críticos que o condenaram à solidão.

Page 276: Catalogo Pocket 2012

242

744. Garfield, o rei da preguiça – vol. 10 – Jim Davis – 136 p.Garfield está mesmo impossível! Desta vez, o gato

mais querido dos quadrinhos conseguiu até embarcar em um avião. Só mesmo Jon para fazer as vontades dele: muita lasanha, café na cama e espaço garantido no sofá. Neste volume, não perca também o show de piadas de Garfield. O assunto principal é... ele, claro.

Criado pelo norte-americano Jim Davis em 1978, Garfield figura em tiras publicadas diariamente em mais de 2,6 mil jornais do mundo inteiro e está de volta às livrarias brasileiras.

745. Os magnatas – Charles R. Morris – Trad. Edmundo Barrei-ros – 456 p.

Qual o papel dos Estados Unidos na nova conjuntura global? Qual será a próxima guinada na sua história econô-mica? Para antever o futuro, há de se conhecer o passado. A combinação de inteligência, ambição e determinação de quatro homens – Andrew Carnegie (1835-1919), John D. Rockefeller (1839-1937), Jay Gould (1836-1892) e J.P. Morgan (1837-1913) – levou à criação da supereconomia americana. Eles foram os gigantes da Era de Ouro, os magnatas por trás do exuberante crescimento econômico que fez dos Estados Unidos o país mais rico, mais criativo e mais produtivo do mundo. Eles foram, literalmente, os fundadores da economia norte-americana.

Em uma instigante narrativa, acessível a todos os interessados em história e economia, o conceituado escritor e jornalista Charles R. Morris revela como esses quatro homens, tão fascinantes quanto controversos, transformaram a jovem e sedutora nação norte-americana na maior economia do planeta.

746. Pulp – Charles Bukowski – Trad. Marcos Santarrita – 176 p.Eis um Bukowski puro-sangue. Legítimo. Concluído

alguns meses antes de sua morte, em março de 1994, aos 73 anos.

A saga de Nick Belane poderia até ser igual a de tantos outros detetives de segunda categoria que perambulam pelas largas ruas de Los Angeles. Mas aqui, mulheres inacreditáveis cruzam pernas compridas e falam aos sussurros, principalmente uma que atende pelo nome de Dona Morte. Como nos velhos livros policiais de papel vagabundo, subliteratura pura, a quem Charles Bukowski dedica solenemente Pulp.

Page 277: Catalogo Pocket 2012

243

747. Enquanto agonizo – William Faulkner – Trad. Wladir Dupont – 224 p.

Enquanto agonizo foi eleito um dos cem melhores romances em inglês do século XX, tanto pelo júri espe-cializado da editora Modern Library como pelos leitores. Neste romance, o autor distancia-se da aristocracia sulina para falar de gente comum e humilde, como a família Bundren, que se reúne para cumprir o último desejo da matriarca: ser enterrada em Jefferson, ao lado de seus parentes. O marido e os cinco filhos partem com o caixão determinados a cumprir seu objetivo, sem saber como essa viagem mudaria suas vidas.

William Faulkner (1897-1962) nasceu em New Albany, Mississippi. Aclamado com o prêmio Nobel e dois Pulitzer, é autor de clássicos da literatura norte-americana, como O som e a fúria (1929) e Luz em agosto (1932).

748. Aline: viciada em sexo (3) – Adão Iturrusgarai – 128 p.Aline é que é mulher de verdade. Trabalha fora de casa,

odeia cozinhar e arrumar a casa, e tem DOIS maridos. Ela divide a cama com Otto e Pedro. Os três se amam mas isso não impede que Aline procure diversão fora do lar. Dizem as más línguas que Aline é ninfomaníaca, tarada sexual. Já as boas línguas preferem dizer que ela é uma mulher normal e simplesmente “dá vazão livre aos instintos sexuais”.

A personagem Aline, juntamente com Rocky & Hudson, dois caubóis gays, fazem parte do imaginário politicamente incorreto de Adão Iturrusgarai, cujas tiras são publicadas diariamente no caderno Ilustrada, do jornal Fo-lha de S.Paulo. Juntamente com Angeli, Laerte e Fernando Gonsales, Iturrusgarai é um dos mais conceituados cartunistas e quadrinistas brasileiros da atualidade.

749. A dama do cachorrinho – Anton Tchékhov – Trad. Maria Aparecida Botelho Pereira Soares – 192 p.

A escrita de Tchékhov (1860-1904) revelou-se para o mundo como uma força inovadora tanto no âmbito do conto como do teatro moderno. O escritor russo interessava--se por desvendar o estado psicológico dos personagens, seus sentimentos e aflições, fossem eles camponeses, burgueses, nobres abastados ou aristocratas decadentes. Para Tchékhov, uma história tinha que ser contada com originalidade e revestida de calor humano.

Estes doze contos são coroados pela mais célebre de suas histórias curtas, “A dama do cachorrinho” (1899), na qual Tchékhov lança um olhar singular sobre o adultério e o surgimento do amor. Pincelado com um humor melan-cólico, este precioso conjunto apresenta também outros contos que estão entre os mais lidos da literatura ocidental.

Page 278: Catalogo Pocket 2012

244

750. Tito Andrônico – William Shakespeare – Trad. Beatriz Viégas--Faria – 128 p.

Tito Andrônico, um poderoso general da Roma Antiga, volta triunfante da guerra contra os godos. No entanto, sua recusa em se tornar imperador e as sucessivas mortes em decorrência da disputa pelo trono desencadeiam uma onda de vingança sem fim. As cenas por vezes chocantes de decapitações e mutilações, além de um estupro e de uma cena de canibalismo involuntário, fazem desta uma das mais violentas peças shakespearianas.

Tito Andrônico divide a crítica e o público desde os primeiros registros de encenação e de publicação. Uma vez mais o gênio de Shakespeare desafia o passar dos séculos e nos possibilita um olhar renovado sobre o nosso tempo.

751. Antologia poética – Anna Akhmátova – Sel., trad., apres. e notas Lauro Machado Coelho – 208 p.

O tom intimista e confessional de sua poesia fez com que Anna Akhmátova (1889-1966) se tornasse um grande sucesso. Era a primeira vez na literatura russa que uma mulher não tentava competir com os homens, mas sim criar uma expressão única ao utilizar uma linguagem concisa, direta e despida de ornamentos.

Este volume reúne as mais importantes criações de Anna Akhmátova, incluindo “Poema sem herói”, que ela considerava o coroamento de sua obra. Escrito durante a Segunda Guerra Mundial, carregava a marca do sofrimento que foi a vida da poeta. Perseguida pelas autoridades stali-nistas, que a proibiram de publicar, ela teve que enfrentar

o fuzilamento do primeiro marido, a morte do terceiro num campo de concen-tração e a terrível angústia de ver o filho preso. Para lutar contra essa barbárie, Akhmátova deu vida a um dos maiores testemunhos literários do sofrimento individual sob a opressão política.

752. O melhor de Hagar 6 – Dik e Chris Browne – 128 p.Hagar e suas aventuras no mundo medieval estão de

volta! Na companhia de Helga, sua mulher, de Honi e Hamlet, seus filhos, e de Eddie, o fiel amigo, ele terá que enfrentar exércitos, conquistar terras e invadir castelos, mas sem descuidar da harmonia familiar.

Dik Browne nasceu em 1917, em Nova York, e morreu em 1989, na Flórida. Desde 1988, as tiras de Hagar são desenhadas por seu filho Chris e veiculadas em cerca de 1.500 jornais em todo o mundo.

Page 279: Catalogo Pocket 2012

245

753(12). Michelangelo – Nadine Sautel – Trad. Rejane Janowitzer – 160 p.

Escultor, pintor, arquiteto, poeta, engenheiro, Miche-langelo Buonarroti (1475-1564) foi descoberto aos quinze anos por Lorenzo de Médici. Passou a vida entre Florença e Roma. Trabalhou para sete papas, para os quais criou uma obra titânica, como redenção de seu “pecado original”. Autor do David e da Pietà, genial criador dos afrescos da Capela Sistina, “Il Divino”, como era chamado, encarna o múltiplo homem universal da Renascença italiana.

Nadine Sautel é mestre em Filosofia e História da Arte e professora de piano. Coautora de obras culturais, publicou um romance, Fin du monde chez les Poupat (1992), que ela mesma adaptou para o teatro. Crítica na Magazine lit-téraire, publicou em 2005, pela editora Albin Michel, Pour l’amour des livres, entrevistas realizadas com Jean-Jacques Brochier.

754. Dilbert: trabalhando em casa! – vol. 4 – Scott Adams – 144 p.

Dilbert é engenheiro e trabalha em uma empresa de tecnologia. Tem trinta e poucos anos, está um pouco acima do peso, não abre a boca (que, aliás, não tem) para contestações, e seu sonho é ser promovido e ter uma sala de verdade em vez de um cubículo. Seu maior traço de ousadia é uma gravata careta que fica excitada junto com o dono. Com Dogbert, o Chefe e outros personagens, ele está aí para satirizar a burocracia e os absurdos do mundo corporativo. As tiras Dilbert foram criadas em 1989 pelo americano Scott Adams e hoje são publicadas em mais de 2 mil jornais em todo o mundo.

755. O jardim das cerejeiras seguido de Tio Vânia – Anton Tchékhov – Trad. Millôr Fernandes – 160 p.

Um grande observador da sociedade desde pequeno, Tchékhov começou a escrever cedo, antes mesmo de entrar na universidade. Aos dezessete, escreveu uma tragédia, des-truída por ele em seguida. Dois anos depois se mudou para Moscou para estudar medicina. Nessa época sua produção literária se intensificou: o primeiro conto foi publicado em 1880, seguido por inúmeros outros, a maioria carregados de um teor satírico e humorístico. Em 1896, depois de um fracasso em São Petersburgo, estreou com êxito A gaivota, montada pela companhia do Teatro de Arte de Moscou, de Stanislávski. O ator e diretor russo montaria outros três sucessos de Tchékhov: Tio Vânia (1897), As três irmãs (1901) e O jardim das cerejeiras (1904).

Page 280: Catalogo Pocket 2012

246

756. Geração Beat – Claudio Willer – 128 p.Movimento literário, vanguarda artística com ramifica-

ções na música e na fotografia, a geração beat foi um sopro de ar fresco na cultura norte-americana dos anos 1950. Manifestou-se por meio de um grupo de jovens escritores que extrapolaram a arte e a vida transformando-as numa explosão criativa, embalada pelo êxtase das drogas, em busca de experiências transcendentais. O companheirismo de Jack Kerouac, Allen Ginsberg, William Burroughs, Neal Cassady, Gregory Corso, Lawrence Ferlinghetti, Carl Solomon, entre muitos outros, deu origem a uma das mais originais manifestações culturais de meados do século XX, que até hoje surpreende e fascina leitores de todo o mundo.

757. Santos Dumont – Alcy Cheuiche – 128 p.O “brasileiro voador”, como Santos Dumont (1873-

1932) era conhecido em Paris, desde muito cedo acalentara o desejo de dar ao homem a capacidade de voar. Fã de Júlio Verne desde a infância, dedicou-se com afinco ao desenvolvimento de uma tecnologia que tornasse seu sonho possível. Arriscou a própria vida inúmeras vezes até fazer o 14-Bis erguer-se a dois metros de altura – sob os olhares incrédulos da população parisiense em 1906 – e desenvol-ver o Demoiselle, o primeiro avião a voar com segurança a mil metros de altitude e a cem quilômetros por hora. Sua paixão pela ciência fez com que partilhasse o resultado de suas experiências com amigos, colegas e a imprensa, sem

no entanto registrar qualquer de seus inventos.

758. Budismo – Claude B. Levenson – Trad. Rejane Janowitzer – 128 p.Ao mesmo tempo uma filosofia, uma religião, uma

arte de viver, o budismo pode ser considerado também uma maneira de encarar o mundo. O primeiro que partiu em busca da verdade e do conhecimento foi Sidarta Gautama, há 25 séculos. Filho de príncipe, dedicou a vida à procura da libertação do sofrimento, trilhando um caminho de sa-bedoria e reflexão. Ele, um Despertado, ou seja, um buda, se tornou uma lenda, e sua doutrina atravessou os séculos e rompeu as barreiras geográficas do Oriente.

Virtudes como a não violência, a compaixão, a sabedoria e o desprendimento material carregam uma mensagem de paz que une budistas de todo o planeta e

mais do que nunca se faz necessária para aplacar as angústias e os focos de tensão da humanidade.

Page 281: Catalogo Pocket 2012

247

759. Cleópatra – Christian-Georges Schwentzel – Trad. Paulo Neves – 128 p.

Cleópatra subiu ao trono com dezoito anos e se trans-formou numa das figuras mais célebres da Antiguidade, juntamente com Alexandre Magno e Júlio César. Sétima rainha com esse nome, teve que desposar seu irmão, Pto-lomeu, então com dez anos de idade, para honrar a vontade do defunto rei, seu pai.

Baseando-se nas recentes descobertas arqueológicas em Alexandria e na totalidade de documentos relativos à rainha do Egito (entre fontes literárias, papiros, moedas e esculturas da época), esta obra aborda Cleópatra para além do mito e traça um quadro completo do Egito antigo. Nada fica de fora, inclusive as várias versões sobre o polêmico suicídio da ambiciosa e sedutora soberana.

760. Revolução Francesa – Frédéric Bluche, Stéphane Rials e Jean Tulard – Trad. Rejane Janowitzer – 144 p.

A França estava em crise. Tanto no campo quanto na cidade, a insatisfação pairava no ar, e a sociedade clamava por reformas. Ao rei Luís XVI faltavam força e personali-dade política para tomar as rédeas da situação. Enquanto o Antigo Regime agonizava, a voz do povo crescia e se fazia ouvir. Os escritos de Montesquieu, Locke, Voltaire e Rousseau mostravam que o espírito da modernidade tinha saído do campo das ideias para as ruas. Este é o cenário pré-Revolução Francesa, que é apresentado aqui com todos seus desdobramentos e figuras históricas, revelando como o país inteiro – e posteriormente a Europa – se envolveu na série de revoluções que depuseram o rei, sepultaram o Antigo Regime e propagaram o espírito de modernidade e liberdade pelo mundo afora.

761. A crise de 1929 – Bernard Gazier – Trad. Julia da Rosa Simões – 128 p.

A crise de 1929 foi uma depressão generalizada da produção em quase todo o mundo industrializado. A cada dia se multiplicavam as demissões em massa e os pedidos de falência. O crash da Bolsa de Nova York causou um racha jamais visto no mercado financeiro. A comunidade internacional entrou em choque ao ver os Estados Unidos, bastião de solidez e confiabilidade, literalmente quebrar.

Esta obra retoma a história da Grande Depressão, suas causas, seus efeitos e analisa os mecanismos econômicos que estiveram em jogo nesse episódio traumático do capi-talismo contemporâneo. Mostra também como cada época relê essa crise e quais lições foram tiradas dela.

Page 282: Catalogo Pocket 2012

248

762. Sigmund Freud – Edson Sousa e Paulo Endo – 128 p.Um dos maiores pensadores e utopistas de todos os

tempos, Sigmund Freud (1856-1939) questionou crenças e valores a partir do desenvolvimento do método psica-nalítico.

A revelação do inconsciente e consequentemente das verdades que poderiam ser trazidas à tona modificou a fron-teira entre consciência e racionalidade. Obras fundamentais como A interpretação dos sonhos (1900) e O mal-estar na cultura (1930) iluminaram zonas do conhecimento até então obscuras. Este livro apresenta Freud e sua ligação com a ciência, a arte e a política, ao mesmo tempo em que o mostra no seu cotidiano – fonte basilar de sua teoria – e

junto a seus contemporâneos, amigos e discípulos. Um inventário da vida e da obra do pai da psicanálise.

763. Império Romano – Patrick Le Roux – Trad. William Lagos – 144 p.

Grandioso em sua dimensão, em seu poderio e em sua longevidade, o Império Romano representou um modelo político até hoje surpreendente. Sem ser um Estado territo-rial nacional, nem uma monarquia absoluta, ou sequer um regime totalitário, era ancorado na pessoa do imperador, que concentrava o prestígio, a liderança e um espantoso poder de natureza quase religiosa. Esta obra mostra os paradoxos desse período, revela a Roma da época, as condições em que viviam seus habitantes e discute de que forma um dos momentos de grande expansão da cidadania romana e de florescimento da cultura latina também se caracterizou pelos sangrentos combates de gladiadores e

pela perpetuação da escravatura.

764. Cruzadas – Cécile Morrisson – Trad. William Lagos – 144 p.“Poucos fenômenos históricos despertaram tantas

paixões quanto as cruzadas.”Guerra santa ou luta armada? As cruzadas, que ti-

veram início no século XI, nos fazem lembrar o quanto são antigos os conflitos entre o Oriente e o Ocidente. O que era primeiramente um enfrentamento entre cristãos e muçulmanos pelo controle da Terra Santa transformou-se em uma luta sangrenta pelo domínio de territórios e rotas de comércio, gerando intolerância, ódio e enfrentamentos que se arrastam até os dias de hoje.

Page 283: Catalogo Pocket 2012

249

765. O mistério do Trem Azul – Agatha Christie – Trad. Carlos André Moreira – 272 p.

Quando o luxuoso Trem Azul chega a Nice, na Riviera Francesa, um guarda tenta acordar a serena Ruth Kettering, uma jovem atraente e riquíssima herdeira. Qual não é o seu susto ao perceber que ela está morta, assassinada com um pesado golpe na cabeça que a deixou quase irreconhecível. Além disso, alguém roubou seus preciosos rubis.

O primeiro suspeito é Derek, o marido de Ruth. Mas Hercule Poirot não está totalmente convencido, então monta uma completa reconstituição do crime e da viagem, com direito a tudo, inclusive a presença do assassino a bordo...

766. Os escrúpulos de Maigret – Georges Simenon – Trad. Paulo Neves – 192 p.

Em Os escrúpulos de Maigret, o inspetor da polícia francesa depara-se com um dos casos mais difíceis de sua carreira: sem um cadáver ou um motivo, Maigret investiga um crime que ainda está para acontecer.

Xavier Marton – o educado vendedor da seção de brinque-dos do Grande Magazine do Louvre – pede ajuda a Maigret. Ele está convicto de que sua mulher pretende envenená-lo. Pouco tempo depois, a própria esposa de Xavier procura Maigret para informar que é a sua vida que corre perigo.

Na dúvida se ambos são lunáticos, manipuladores ou vítimas, resta ao inspetor investigar os dois suspeitos. Ao observar a relação do casal, Maigret penetra em um curioso caso sobre o casamento e as circunstâncias que levam uma relação ao fim.

767. Maigret se diverte – Georges Simenon – Trad. Celina Portocarrero – 176 p.

A arte de investigação do inspetor Jules Maigret requer imersão total na atmosfera do crime, mesmo que isto signifique ficar muitos anos sem férias. Mas desta vez, recomendações médicas exigem que Maigret tire alguns dias de folga, e ele se vê obrigado a seguir um misterioso caso através dos jornais.

O crime em questão envolve a descoberta do corpo da bela Eveline Jave, encontrado em um armário do consultório de seu marido, o médico Philippe Jave, em Paris. O casal deveria estar de férias em Cannes, na Côte d’Azur. Entre seus passeios por Paris com a sra. Maigret, o inspetor vê-se cada vez mais envolvido neste crime que mistura amor, traição e ciúme.

Page 284: Catalogo Pocket 2012

250

768. Senso comum – Thomas Paine – Trad. Ricardo Doninelli-Mendes – 352 p.

Reunidos em um só volume, Senso comum, Os direitos do homem e Dissertação sobre os primeiros princípios do governo revelam a força de um dos intelectuais mais aguerridos e revolucionários do século XVIII, um dos primeiros defensores da democracia e do liberalismo como os conhecemos hoje. Quando ninguém ousava duvidar da monarquia como forma de governo, o inglês Thomas Paine (1737-1809) lançou Senso comum, em 1776. O panfleto, publicado de forma anônima, causou um estardalhaço junto ao público: Paine conclamava a população das colônias americanas a se unirem contra a dominação britânica e assim dar início à Guerra da Independência dos Estados

Unidos (1775-1783).

769. O parque dos dinossauros – Michael Crichton – Trad. Alberto Lopes – 496 p. [L&PM POCKET | Editora Rocco]

Uma incrível técnica desenvolvida para recuperar e clonar o DNA de dinossauros foi descoberta. Agora as fantasias mais extraordinárias da humanidade se trans-formaram em realidade. Criaturas extintas há séculos são recriadas em laboratório com o objetivo de se tornar atração de um parque temático. Mas será possível a convivência entre dinossauros e humanos? Quais são os limites da ambição humana?

Em O parque dos dinossauros, Michael Crichton (1942-2008) cria um thriller hipnotizante, adaptado para o cinema por Steven Spielberg, com enorme sucesso de bilheteria.

770. Trilogia da paixão – J. W. Goethe – Trad., ensaio e cro-nologia Leonardo Fróes – Edição bilíngue –144 p. [L&PM POCKET | Editora Rocco]

Em 1821, o célebre intelectual alemão Johann Wolf-gang von Goethe (1749-1832) conheceu, no balneário de Marienbad, na região da Boêmia, a bem-nascida Ulrike von Levetzow. Ele tinha 72 anos, ela, 17. Dois anos depois, o maduro escritor faria à moça um pedido de casamento. Negado o pedido, ele voltaria a Weimar, onde residia, tendo no caminho iniciado “Elegia de Marienbad”. Um de seus poemas mais festejados, “Elegia” é aqui apresentado junto com “A Werther” e “Reconciliação”, composições de temática também amorosa, porém escritos em momentos distintos. O ensaio de Leonardo Fróes que segue a tradução discute a criatividade do poeta, bem como faz uma intro-

dução à obra do maior homem de letras da língua alemã.

Page 285: Catalogo Pocket 2012

251

771. A simples arte de matar – vol. 1 – Raymond Chandler – Trad. Beatriz Viégas-Faria – 240 p.

Todo grande ficcionista tem uma visão de mundo a irrigar sua obra. Raras vezes, porém, tal visão de mundo é fixada em uma reflexão pública, duradoura e fundamental. “A simples arte de matar”, célebre ensaio publicado em 1944, é desses raros casos. Nessa verdadeira profissão de fé, Raymond Chandler (1888-1959), o já estabelecido escritor noir, tece reflexões acerca do ofício de escrever histórias de detetive.

Este volume, fundamental para todo leitor de histórias policiais, conta ainda com os contos “Sangue espanhol” (1935), “O rei de amarelo” (1938), “Vou estar esperando” (1939) e “Pérolas são um incômodo” (1939), um ótimo exemplo do grau de apuro literário que o autor conseguira já nos seus pri-meiros textos.

772. A simples arte de matar – vol. 2 – Raymond Chandler – Trad. Beatriz Viégas-Faria – 240 p.

Neste volume, estão reunidas quatro narrativas curtas do autor, “Assassino metido a esperto” (1934), “Gás Ne-vada” (1935), “Armas no Cyrano’s” (1936) e “Entrega em Noon Street” (1936). Nelas estão presentes as caracterís-ticas que eternizariam o autor como um dos fundadores da literatura noir: o embate entre personagens com visões de mundo distintas, o ambiente lúgubre e violento, as soberbas descrições eloquentes ao mais alto grau, as ambíguas e perturbadoras personagens femininas, protagonistas a um só tempo cínicos e sentimentais, que antes de mais nada traem uma perplexidade quanto à ordem do mundo e à natureza humana, e o total domínio da linguagem.

773. Snoopy: No mundo da lua! – vol. 8 – Charles M. Schulz – Trad. Cássia Zanon – 144 p.

Publicada pela primeira vez em 1950, a tira Peanuts traz como personagem principal Charlie Brown, um menino inteligente e um tanto melancólico, cujo sonho é organizar um time de beisebol; ele é o dono de Snoopy, um cão da raça beagle cheio de imaginação. Lucy, Linus, Sally, Schroeder, Patty Pimentinha, Marcie e o passarinho Woodstock completam a cativante turma.

Em Snoopy no mundo da lua!, mais aventuras da turma.

Page 286: Catalogo Pocket 2012

252

774. Os Quatro Grandes – Agatha Christie – Trad. Henrique Guerra – 208 p.

Poirot está se preparando para sua primeira travessia transatlântica. O destino? A América Latina, mais preci-samente o Rio. Mas pouco antes de embarcar, um homem invade a casa do investigador. O intruso se comporta como um louco, chamando por Poirot, rabiscando febrilmente o número 4 e balbuciando palavras desconexas. Até que, como num transe, começa a falar sobre os Quatro Grandes. Mas quem são eles? Uma organização clandestina? Hercule Poirot se vê em meio a uma intriga internacional, que en-volve armas secretas, sequestros, laboratórios subterrâneos e fugas de tirar o fôlego.

775. Um brinde de cianureto – Agatha Christie – Trad. Carlos André Moreira – 256 p.

O luxuoso restaurante Luxembourg é o lugar escolhido para comemorar o aniversário da linda e elegante Rosemary Barton. Entre os seis convidados, encontram-se pessoas próximas, mas que não necessariamente querem o seu bem. Mesmo assim, ninguém poderia prever o desfecho da noite: Rosemary morre subitamente após ingerir uma taça de champagne com cianureto. Tudo indica que foi um suicídio...

Em um inusitado jogo literário, a rainha do suspense dá a cada um dos personagens a chance de contar sua versão daquele dia, levantando suspeitas que podem colocar em xeque a razão da morte de Rosemary.

776. Súplicas atendidas – Truman Capote – Trad. Guilherme da Silva Braga – 176 p.

Polêmico e excêntrico, Truman Capote – o brilhante escritor de A sangue frio – tinha em mente o projeto nada modesto de escrever um Em busca do tempo perdido moder-no. O que aconteceu ao certo ninguém sabe, mas o fato é que Súplicas atendidas ficou inacabado com a morte do autor. As páginas e páginas que ele declarou ter escrito simples-mente não foram encontradas. A versão do livro que acabou sendo publicada contém três capítulos, que seguem a histó-ria de um escritor-massagista e suas aventuras pelo jet set, esbarrando com personagens reais, como Montgomery Clift e Dorothy Parker. Resta a dúvida se Capote foi tragado pelo próprio talento ou se resolveu testar seus limites.

Page 287: Catalogo Pocket 2012

253

777. Ainda restam aveleiras – Georges Simenon – Trad. Celina Portocarrero – 176 p.

Estaria eu, naquela manhã, mais ou menos feliz do que nos outros dias? Não tenho a menor ideia, e a palavra felicidade não faz mais muito sentido para um homem de 74 anos.

Em todo caso, a data permanece na minha memória: 15 de setembro. Uma terça-feira.

Às 6h25, a sra. Daven, como chamo a governanta, entrou sem fazer ruído, sem mover o ar, e colocou a xícara de café sobre a mesa de cabeceira antes de se dirigir para a janela e puxar as cortinas. Vi logo que não havia sol, que o ar estava nublado, que talvez chovesse.

(Trecho de Ainda restam aveleiras)

778. Maigret e o ladrão preguiçoso – Georges Simenon – Trad. Paulo Neves – 160 p.

Um assaltante é encontrado morto no Bois de Bou-logne. De acordo com as novas regras da polícia francesa, o caso está oficialmente fora da jurisdição do comissário Maigret. Mas ele, ignorando o regulamento, vai até o local e reconhece a vítima. Afinal, ninguém o impediria de se ocupar da morte do ladrão Honoré Cuendet, um homem que ele conhecia havia trinta anos e que era quase um amigo.

Maigret decide focar sua investigação na personalidade do ladrão. Ele descobre que o assaltante cometeu um último crime pouco antes de morrer. Por razões pessoais um tanto embaraçosas, foi necessário encobrir o acontecido.

779. A viúva imortal – Millôr Fernandes – 112 p.“Uma comédia engraçada; talvez a mais engraçada

já escrita por um autor brasileiro e clássica neste sentido. Uma palavra que se lhe acrescentasse seria demais; uma que se lhe tirasse, faria falta. O que mais pode-se pedir de um escritor que, dono de um incomparável poder de síntese, restringindo-se aos fatos, através do riso anárquico, oferece à plateia uma escada para atingir a coerência da autocrítica sem receio de uma ética coibitiva?” (Fausto Wolff)

Millôr Fernandes (1923-2012) publicou nos principais veículos de comunicação do país, como O Cruzeiro, O Pasquim, Veja, entre muitos outros. Lançou dezenas de livros, tais como Millôr definitivo, A verdadeira história do paraíso, O homem do princípio ao fim e Que país é este?. Sua obra teatral é vasta e reúne mais de cem peças, incluindo textos originais e traduções.

Page 288: Catalogo Pocket 2012

254

780. Cabala – Roland Goetschel – Trad. Myriam Campello – 128 p.O mundo percebido pelos sentidos é um mundo que

pode ser apreendido pela ciência. Porém, como ter acesso àquilo que se encontra numa camada mais profunda – a essência de tudo –, a um conhecimento que remonta ao início do universo e é transmitido de sábio para discípulo? A cabala alia a mística às tradições esotéricas do judaísmo e procura desvendar a relação entre Deus e a criação, os significados ocultos na Torá, e mostrar o caminho da perfeição espiritual. A história da cabala, desde a Antiguidade até os dias atuais, a visão de mundo que ela propõe e seu legado são aqui apresentados de maneira a revelar os fascinantes paradoxos que a circundam.

781. Capitalismo – Claude Jessua – Trad. William Lagos – 128p.As sucessivas crises e triunfos econômicos mostra-

ram que, no mundo moderno, o capitalismo é o único sistema que tem condições de subsistir. Alguns, porém, não conseguem resignar-se a tal situação e a cada novo abalo decretam a sua morte. Este livro esclarece, por meio de uma análise histórica, as controvérsias que envolvem seu funcionamento e sua relação com a democracia e o socialismo. O capitalismo como o conhecemos hoje remonta à Idade Média, mas foi só a partir do século XX que o termo adquiriu respeitabilidade acadêmica, graças a nomes como Max Weber e J. A. Schumpeter. Resta saber que rumos ele tomará.

782. Mitologia grega – Pierre Grimal – Trad. Rejane Janowitzer – 128 p.

Heróis, deuses e ninfas são alguns dos personagens que povoam as histórias da mitologia grega. Desse vasto conjunto de relatos e lendas que versam sobre a condição humana – recheados de aventuras, ritos e costumes – be-beram filósofos, escritores e pensadores das mais diversas áreas. A multiplicidade de seus narradores – entre eles, Homero e Ésquilo – fez com que essas histórias fossem recontadas sob diversos pontos de vista, mas a passagem do tempo preservou a sabedoria e os ensinamentos dos seus primórdios. Pierre Grimal, autor do consagrado Dicionário da mitologia grega e romana, produziu um clássico para o estudo e a imersão nesse rico universo simbólico.

Page 289: Catalogo Pocket 2012

255

783. Economia: 100 palavras-chave – Jean-Paul Betbèze – Trad. Rejane Janowitzer – 128 p.

Inúmeras vezes ao assistir ao noticiário, ler o jornal ou pedir uma informação no banco nos deparamos com o complicado universo de termos econômicos. Complicado? Nem tanto. Aqui se encontram as 100 expressões que é preciso conhecer para conviver um pouco melhor com a economia no mundo atual, um mundo que está suscetível a mudanças repentinas e bruscas.

Expressões como dinâmica dos mercados, vantagens comparativas, free rider, livre-troca, zonas monetárias e siglas como PIB, OMC, G77 são aqui esclarecidas, facilitando a vida tanto dos que querem compreender esse vocabulário como daqueles que querem se fazer entender.

784. Marxismo – Henry Lefebvre – Trad. William Lagos – 128 p.A concepção de mundo desenvolvida por Karl Marx

(1818-1883) – uma concepção filosófica, moral, socio-lógica, histórica, econômica e política – representou um marco fundamental para o pensamento contemporâneo. É sob este viés que o intelectual francês Henri Lefebvre (1901-1991), um dos primeiros divulgadores do marxismo em todo o mundo, constrói este que é um dos mais célebres ensaios sobre o tema. Publicado em 1948 por ocasião do centenário do Manifesto do Partido Comunista, tornou-se um best-seller na França. Tamanho prestígio se deve ao assombroso trabalho de recontar a história do marxismo em um texto conciso, mas não por isso menos apaixonado e esclarecedor.

785. Punição para a inocência – Agatha Christie – Trad. Pedro Gonzaga – 272 p.

Esta é a história da família Argyle, sob a qual paira uma tragédia: Jacko Argyle, o mais intempestivo dos filhos, mata a mãe em um arroubo de loucura. Ele é preso, julgado e condenado, mas acaba morrendo na prisão. Quando todos estão retomando suas vidas, aparece um novo elemento que vai colocar toda a família sob suspeita. Jogando com as ambiguidades dos sentimentos familiares, Agatha Christie monta um quebra-cabeça psicológico de culpa, vingança e segredos de sangue.

“Tensões e suspeitas familiares são habilmente orquestradas, e a solução é tipicamente surpreendente.” (New York Times)

Page 290: Catalogo Pocket 2012

256

786. A extravagância do morto – Agatha Christie – Trad. Ana Ban – 224 p.

A extravagância do morto marca o inusitado encontro de dois detetives criados por Agatha Christie: Hercule Poirot, o infalível investigador belga, e Ariadne Oliver, a escritora de livros de mistério. Juntos, eles se deparam com um curioso caso: uma festa no campo, na qual se jogará a “caça ao assassino”, com direito a vítima, pista s falsas, suspeitos e arma do crime. Mas Ariadn e Oliver sente que há algo incômodo no ar, que as pessoas estão agindo de maneira estranha e que algo sinistro está para acontecer...

“A sempre original Agatha Christie produzi u, mais uma vez, um novo e a l tamente engenhoso quebra-cabeça.”

New York Times

787(13). Cézanne – Bernard Fauconnier – Trad. Renée Eve Le-vié – 224 p.

Paul Cézanne (1839-1906), o gênio, o artista contro-vertido, o maior pintor de seu tempo. Ele reinventou a pin-tura, já que as formas antigas não lhe bastavam. Expandiu os limites do ateliê a ponto de instalar seu cavalete no meio da natureza e retratou as montanhas de sua cidade natal, Aix-en-Provence. Escandalizou a todos com suas banhistas nuas. Explorou os matizes das cores, as nuances da luz e delirou com a perspectiva em suas naturezas-mortas. Para Picasso, ele era o único mestre: Cézanne, o herói da arte moderna.

788. A identidade Bourne – Robert Ludlum – Trad. Sergio Moraes – 592 p. [L&PM POCKET | Editora Rocco]

Jason Bourne não tem passado. Terá ele futuro? Sua memória é uma página em branco. Ele foi encontrado no mar Mediterrâneo, quase sem vida. Este misterioso e con-turbado herói se vê preso em um labirinto enlouquecedor, enredado em uma caçada violenta cheia de conspiradores e assassinos que querem a sua cabeça a qualquer custo. A CIA, o Exército americano, organizações terroristas e órgãos de inteligência do mundo todo estão à sua procura. Sem poder confiar em ninguém, Jason Bourne foge em busca de respostas.

No cinema, Matt Damon é Jason Bourne, o homem sem memória desta trama de ação e suspense. A identidade

Bourne é o início da trilogia magistralmente criada por Robert Ludlum, que inclui ainda A supremacia Bourne e O ultimato Bourne.

Robert Ludlum (1927-2001) nasceu em Nova York. Dedicou-se ao teatro, como ator e produtor, e à literatura. Seus livros foram traduzidos para 32 idiomas e ganharam adaptações para o cinema e para a televisão.

Page 291: Catalogo Pocket 2012

257

789. Da tranquilidade da alma – Sêneca – Trad. do latim Lúcia Rebello e Itanajara Neves – Intr. Lúcia Rebello – 144 p.

Sêneca, preocupado com as mudanças bruscas nos valores morais, nas crenças e na religião, refletiu sobre esses anseios em textos que se tornaram clássicos da filosofia. Três deles, conhecidos como tratados morais, estão compilados neste volume: “Da vida retirada”, “Da tranquilidade da alma” e “Da felicidade”. Neles são apresentadas medi-tações sobre a busca da serenidade e a importância da reflexão interior.

Lúcio Anneo Sêneca (4 a.C.?-65 d.C.), filósofo, dramaturgo, político e escritor latino, foi um mestre na arte de escrever textos filosóficos. Do autor, leia também Sobre a brevidade da vida e Aprendendo a viver (Coleção L&PM POCKET).

790. Um artista da fome – Kafka – Org. e trad. Guilherme da Silva Braga – 128 p.

Kafka (1883-1924) é um daqueles artistas que quem não leu deve ler e quem já leu deve sempre revisitar. Não há escapatória. Sua obra é o retrato da angústia do homem moderno – um retrato feito à perfeição.

Este volume apresenta os contos: “Primeira dor”, “Uma pequena mulher”, “Um artista da fome” e “Josefine, a cantora ou O povo dos ratos”, e a novela “Na colônia penal”. “Um artista da fome” foi publicado inicialmente em 1922 e depois serviu de nome para o último livro que Kafka publicou antes de morrer, que reúne as histórias acima – todas escritas no final da vida, quando já estava condenado pela tuberculose. Alguns críticos afirmam que é o conto mais autobiográfico do autor, onde a visão do artista isolado de tudo e de todos proporciona um espetáculo que já não interessa a mais ninguém.

791. Histórias de fantasmas – Charles Dickens – Trad. Beatriz Viégas-Faria e outros – 192 p.

A estreia de Dickens (1812-1870) na literatura se deu com a publicação de contos em periódicos ingleses da época. O grande escritor vitoriano, conhecido pelos romances que abordam a problemática social e retratam as dificuldades da infância, tinha um gosto especial por fenômenos sobrenaturais e histórias de fantasmas, especial-mente as natalinas. Treze delas, incluindo “Fantasmas de Natal”, estão reunidas nesta edição. Dickens, como mestre que foi – reconheci do por nomes como George Orwell e Hans Christian Andersen –, trabalha as tênues fronteiras da loucura e da sanidade e cria histórias lúgubres vividas por pessoas comuns, surpreendendo até os mais incrédulos.

Charles Dickens, em sua extensa obra, denunciou a exclusão social, os maltratos infantis e a crueldade do mundo industrial.

Page 292: Catalogo Pocket 2012

258

792. A louca de Maigret – Georges Simenon – Trad. Paulo Neves – 160 p.

A velha senhora, Léontine, não é levada a sério pela polícia quando reclama que parece estar sendo atormentada por alguém. Continuamente ela encontra seus utensílios domésticos dispostos em diferentes lugares da casa. Mas, então, ela é encontrada morta. Maigret não consegue encontrar nenhuma pista, apesar de haver evidência que uma arma de fogo esteve na casa. A atenção se volta para a sobrinha da senhora, Angèle, e seu amante, o qual tem conexões com alguns gângsteres. Um revólver um tanto incomum está no centro do mistério.

793. O amigo de infância de Maigret – Georges Simenon – Trad. Rejane Janowitzer – 176 p.

Um antigo amigo de escola de Maigret, Léon Florentin, busca pela sua ajuda. Sua amante, Josée, foi assassinada. Maigret descobre que ela tinha mais quatro outros amigos homens que davam suporte financeiro a ela, mas que Flo-rentin era seu amante especial. Apesar de Florentin fingir cometer suicídio e de contar muitas mentiras, Maigret não acredita que ele seja capaz de matar. Parece, no entanto, que ele tentou chantagear um dos homens de Josée.

794. O revólver de Maigret – Georges Simenon – Trad. Myriam Campello – 176 p.

Um jovem quer discutir um assunto com Maigret em sua casa, mas ao ver que ele não se encontra consegue roubar seu revólver. Pouco depois desse incidente, Maigret encontra um homem chamado Lagrange, que está preocu-pado com o desaparecimento de seu filho, e ele então se dá conta de que há uma ligação entre os dois incidentes. Ocorre que Lagrange é de fato um chantagista que tam-bém se tornou um matador. Maigret consegue evitar uma tragédia, mas fica difícil provar a culpa da pessoa que está realmente por trás de tudo.

Page 293: Catalogo Pocket 2012

259

795. A fuga do sr. Monde – Georges Simenon – Trad. Julia da Rosa Simões – 160 p.

Em seu aniversário de 48 anos, Norbert Monde, chefe de uma respeitada firma em Paris, fundada em 1843 por seu avô, e casado por duas vezes, decide desistir de tudo e desaparece com uma grande quantia em dinheiro. Ele começa uma nova vida em Marseilles com uma garota chamada Julie, que é uma artista de cabaré. Após Monde ter seu dinheiro roubado, Julie arruma um emprego para ele como garçom em um restaurante um tanto pobre. Por acaso, ele encontra sua primeira esposa novamente, Therèse, que é acompanhante de uma mulher de meia-idade exibicionista conhecida como “a imperatriz”. Sua ex-mulher tornou-se uma viciada em cocaína. Norbert decide ajudá-la e também toma uma decisão sobre o futuro de sua própria vida.

796. O Uraguai – Basílio da Gama – Org. e apres. Luís Augusto Fischer – 144 p.

Em um apaixonante poema de cinco cantos e 1.377 versos, Basílio da Gama eternizou a luta sangrenta contra os índios promovida por portugueses e espanhóis na conquista dos Sete Povos das Missões. Estes belos versos, escritos em 1769, estão agora acessíveis acrescidos de uma versão em prosa fartamente anotada, que torna a compreen são do texto mais fluida e resgata o tom aventuresco da trama. Esta edição de O Uraguai traz ainda uma rica apresentação com detalhes sobre a obra, o contexto histórico e a vida do autor e suas relações com o poder, além de mapas que situam o complexo conflito sociopolítico retratado primorosamente neste épico brasileiro.

Basílio da Gama (1741-1795) nasceu na atual Tiradentes (MG). Estudou no Rio de Janeiro para ser padre jesuíta, mas se desligou da Ordem em 1760. Acabou preso em Portugal e, depois de solto, foi trabalhar com Marquês do Pombal. Conhecedor de várias línguas, além de escrever poesia também se dedicou à tradução.

797. A mão misteriosa – Agatha Christie – Trad. Edmundo Barreiros – 224 p.

Lymstock é uma pacata cidade no interior da Inglaterra e parece ser o lugar perfeito para Jerry Burton se recuperar de um acidente. Tudo o que ele precisa está lá: ar puro e a paz da vida rural. Mas a calma que paira no ambiente dá lugar à desconfiança quando cartas anônimas grosseiras e acusadoras começam a circular entre os habitantes. O clima de suspeita e terror cresce quando um dos destinatários comete suicídio. Por sorte Miss Marple está na região: ela parece ser a única pessoa capaz de resolver este fascinante mistério.

Page 294: Catalogo Pocket 2012

260

798. Testemunha ocular do crime – Agatha Christie – Trad. Henrique Guerra – 256 p.

Após um dia de compras em Londres, Elspeth Mc-Gillicuddy pega um trem para o interior da Inglaterra, onde deve se encontrar com a amiga Jane Marple. Instalada na primeira classe, ela observa a paisagem, até que outro trem passa no mesmo sentido e, por um instante, as janelas dos vagões se alinham. Ela vislumbra a imagem de um homem estrangulando uma mulher. Na estação, ninguém acredit a em Elspeth, e nenhum cadáver é encontrado. Mas Miss Marple não se dissuade fácil. Para investigar esse mistério, ela contará com o auxílio do seu sobrinho-neto David e de Lucy Eyelesbarro w, uma carismática persona gem que faz neste romance sua única e marcante aparição.

799. Crepúsculo dos ídolos – Friedrich Nietzsche – Trad., apres. e notas Renato Zwick – 144 p.

“Um resumo das minhas heterodoxias filosóficas fundamentais”. Assim Nietzsche descreveu Crepúsculo dos ídolos, uma de suas últimas criações antes da loucura e a última obra que veria publicada em vida. O livro, que serve de introdução à forma de pensar nietzschiana, é, sobretudo, fruto da seguinte constatação do autor: “Há mais ídolos do que realidades no mundo”. A partir disso, Nietzsche põe-se a aniquilar tudo aquilo que julga serem ídolos falsos, ocos e decadentes. Ele parte do pensamento de Sócrates, destrói “ídolos” da sua época, como o sistema educacional alemão, escritores em voga, anarquistas, socialistas e progressistas, sem nunca deixar, é claro, de atacar a metafísica. Em meio

a farpas e aforismos lapidares, nascem algumas das ideias mais radicalmente originais do pensamento moderno.

Friedrich Nietzsche (1844-1900), filósofo alemão, estudou filologia e teologia. Entre suas obras destacam-se Além do bem e do mal, Ecce homo, O anticristo (todos disponíveis na Coleção L&PM POCKET) e Assim falou Zaratustra.

800. Maigret e o negociante de vinhos – Georges Simenon – Trad. Paulo Neves – 160 p.

Um dos mais abastados comerciantes de vinho de Paris, Oscar Chabut, é encontrado morto do lado de fora de uma elegante casa utilizada como discreto ponto de encontro sexual. Maigret descobre que a família do homem não está propriamente sofrendo com sua perda. A morte aparenta ter sido causada por um ato de ciúmes entre rivais. É quando Maigret investiga as razões pelas quais Chabut era largamente malvisto que se torna óbvio quem é o assassino.

Page 295: Catalogo Pocket 2012

261

801. Maigret e o mendigo – Georges Simenon – Trad. Myriam Campello – 160 p.

No Sena, alguns barqueiros retiram um mendigo gravemente ferido da água. Maigret tenta encontrar os donos de um carro vermelho que foi visto próximo ao local do ocorrido, mas isso não ajuda em nada. Ocorre que o mendigo já foi um médico que decidiu abandonar tudo. Quando o homem se recupera, conta a Maigret que testemunhou um crime, razão pela qual alguém tentou matá--lo. Acontece uma reviravolta irônica quando o assassino é finalmente descoberto.

Simenon, o mais emblemático caso de proficuidade literária do século XX, é autor de mais de duzentos roman-ces, 155 contos e 25 textos autobiográficos, números apenas aproximativos, já que escreveu vários textos que foram publicados apenas em periódicos, sob até 29 pseudônimos.

802. O grande golpe – Dashiell Hammett – Trad. Cássia Zanon – Pref. Lillian Hellman – 496 p.

Dashiell Hammett (1894-1961), autor de O falcão maltês, foi um dos maiores escritores americanos de todos os tempos. Com Raymond Chandler, fundou o gênero noir, elevando as histórias policiais à categoria de grande literatura. Uma literatura permeada por personagens que conviviam num submundo povoado por gângsteres, chan-tagistas, tiras corruptos, escroque s de todos os matizes, prostitutas generosas e caras durões.

O grande golpe é uma coletânea de alguns dos me-lhores contos de Hammett, a maioria girando em torno da agência de detetives Continental, que ele tornou célebre, e protagonizados por um detetive anônimo que narra as histórias em primeira pessoa. Uma obra-prima, um privilégio para aqueles que apreciam a melhor literatura.

Precede estes contos o prefácio da grande escritora americana Lillian Hellman, autora da obra-prima Pentimento e mulher de Hammett por mais de trinta anos. Um depoimento sobre um grande escritor e de um grande homem.

803. Humor barra pesada – Nani – 112 p.Para aguentar a realidade, só mesmo com muito humor.

Este é o mote de Nani, um dos mais destacados cartunistas brasileiros da atualidade, ao criar as charges e piadas de Humor barra pesada. Nada nem ninguém está a salvo do seu olhar mordaz, que faz piada sobre política, religião, sexo, morte e o absurdo do cotidiano. Esse registro bem--humorado e politicamente incorreto não deixa ninguém impune, do Papai Noel ao diabo.

Page 296: Catalogo Pocket 2012

262

804. Vinho – Jean-François Gautier – Trad. Julia da Rosa Simões – 128 p.

Consta que, há 7 mil anos, no sopé das montanhas do Cáuca so, nascia a primeira vinha selvagem. Cultivada na Mesopotâmia, logo se espalhou por toda a bacia mediterrâ-nica, antes de cruzar o oceano em busca de novos territórios.

O vinho, essa bebida milenar, muitas vezes considerada um mito, um santo licor, é também uma arte de viver que une e harmoniza os povos. Vinho revela os pormeno res desta riqueza cultural e traça um panorama mundial de seu consumo, incluindo o Brasil e as principais regiões vitivinícolas do país.

805. Egito Antigo – Sophie Desplancques – Trad. Paulo Neves – 128 p.

Os mistérios que envolvem o Egito Antigo surpreen-dem os historiadores até hoje: como, em menos de dois milênios, a civilização egípcia, um povo de caçadores, pescadores e coletores se transformou em um dos primei-ros Estados do mundo? Este livro apresenta, com base em pesquisas recentes, os grandes períodos da época faraônica e revela curiosidades como a origem do termo “faraó” e quem foi o criador da escrita hieroglífica. Também ana-lisa a política interna e externa dos reinados dos principais soberanos e oferece ao leitor meios para compreender as particularidades desta civilização que nasceu e prosperou às margens do rio Nilo.

806(14). Baudelaire – Jean-Baptiste Baronian – Trad. Julia da Rosa Simões – 208 p.

“Todas as belezas contêm, assim como todos os fenô-menos possíveis, algo de eterno e algo de transitório, de absoluto e de particular. A beleza absoluta e eterna inexiste, ou melhor, é apenas uma abstração empobrecida na super-fície geral das diferentes belezas. O elemento particular de cada beleza vem das paixões, e como temos nossas paixões particulares, temos nossa beleza particular.” (Baudelaire)

Charles Baudelaire (1821-1867) é uma das per-sonalidade s mais contraditórias da história da literatura. Inovador em sua poesia e em sua abordagem da arte e da música, defens o r feroz da liberdade de costumes, ele de-nigre o progress o e despreza o povo. Sua vida, ao mesmo

tempo faustosa e miserá vel, dissoluta e magnífica, deplorável e deslum brante, foi a de um pária genial.

Page 297: Catalogo Pocket 2012

263

807. Caminho da sabedoria, caminho da paz – Dalai Lama – Trad. Eduardo Simões – Apres. Lúcia Brito – Pref. Wei Jingsheng – 192 p.

Em intensivas conversas ocorridas desde a década de 1980, a escri tor a Felizitas von Schönborn teve um vis-lumbre privilegia do da personalidade do Dalai Lama bem como de seus ensinamento s sobre budismo e geopolítica.

Este livr o é uma ótima e abrangente introdução sobre a filosofia de vida, o pensamento e as crenças de uma das maiores figuras da atualidade, além de fornecer material de reflexão sobre como podemos viver nossas vidas com mais sabedoria e paz.

Tenzin Gyatso nasceu em 6 de julho de 1935, no Tibete. Aos dois anos foi reconhecido como Dalai Lama, e aos cin-co subiu ao trono. Em 1959, em consequênci a da ocupação do Tibete pelas tropas chinesas, exilou-se, e desde entã o luta por uma solução pacífica para o conflito sino-tibetano. Recebeu o prêmio Nobel da Paz em 1989.

808. Senhor e servo & outras histórias – Leon Tolstói – Trad. Tatiana Belinky – 128 p.

Rússia czarista. Após os festejos do Dia de São Ni-colau, Vassili Andrêitch, um rico proprietário de terras e negociante, parte numa curta viagem de trenó com Nikita, um servo de gleba, para concluir a compra de um terreno. As relações entre os dois são claras, estratificadas, de casta, permeadas pela exploração e pela submissão. Mas, na paisagem branca do interior russo, em meio à neve e ao vento, senhor e servo perdem o rumo e veem-se sozinhos, desorientados, tendo por companhia apenas um ao outro. As relações entre os dois homens se alteram à medida que o frio penetra seus corpos, ao longo da noite que mudará a vida de ambos.

Vivendo situações-limite, os personagens destes três contos de Leon Tolstói (1828-1910) são eloquentes amostras da excelência narrativa de um dos mestres da literatura universal.

809. Os cadernos de Malte Laurids Brigge – Rainer Maria Rilke – Trad. e notas Renato Zwick – 208 p.

Ao deixar para trás uma infância idílica passada no castelo de seus ancestrais, o jovem dinamarquês Malte Laurids Brigge se vê sozinh o em Paris, uma cidade a um só tempo deslumbrant e e inóspit a. Seus cadernos contêm as anotações dos seus sofrimento s, onde ressoam as me-mórias e angústias de Rainer Maria Rilke, um dos gênios da literatura alemã.

Publicado em 1910, Os cadernos de Malte Laurids Brigg e é um romance autobiográfico, escrito no período em que Rilke viveu em Paris. Rainer Maria Rilke (1875-1926) é considerado a mais alta voz da poesia alemã.

Page 298: Catalogo Pocket 2012

264

810. Dilbert: odeio reuniões! – vol. 5 – Scott Adams – 144 p.Dilbert é engenheiro e trabalha em uma empresa

de tecnologia. Tem trinta e poucos anos, está um pouco acima do peso, não abre a boca (que, aliás, não tem) para contestações, e seu sonho é ser promovido e ter uma sala de verdade em vez de um cubículo. Seu maior traço de ousadia é uma gravata careta que fica excitada junto com o dono. Com Dogberto, o Chefe e outros personagens, ele está aí para satirizar a burocracia e os absurdos do mundo corporativo. As tiras Dilbert foram criadas em 1989 pelo americano Scott Adams e hoje são publicadas em mais de 2 mil jornais em todo o mundo.

811. Big Sur – Jack Kerouac – Trad. Guilherme da Silva Braga – Pref. Aram Saroyan – 192 p.

Lançado em 1962, Big Sur é o livro mais honesto e pessoal de Jack Kerouac. Após a roda-viva que sucedeu ao lançamento de On the Road, em 1957, o escritor passou um período retirado em uma cabana do amigo e poeta beat Lawrence Ferlinghetti, na região de Big Sur, na costa da Califórnia, onde se dedicou à escrita. O romance mostra a deterioração física, mental e de ideais vivida por Jack Duluoz (alter ego de Kerouac).

Diferentemente do frenesi e do idealismo de On the Road, em Big Sur o que se vê são os efeitos do alcoolismo e da decadência de um mito. Uma visão tão instigante de ler quanto aterrorizante.

Jack Kerouac (1922-1969) nasceu em Lowell, Massachusetts, em uma família franco-canadense. É o mais significativo expoente da geração beat. Seus principais romances são On the Road, Visões de Cody, Os vagabundos iluminados e Os subterrâneos, todos publicados pela L&PM Editores.

812. Seguindo a correnteza – Agatha Christie – Trad. Lúcia Brito – 256 p.

Mortos podem retornar ao mundo dos vivos? Espíritos podem enviar recado s? Para o cético Hercule Poirot, um grande conhecedor das artimanhas dos criminosos, tudo é possível para dissimular um delito.

Algumas semanas depois de se casar com uma jovem e atraente viúva, Gordo n Cloade é tragicamente mort o em um bombardeio a Londres. Da noite para o dia, a sra. Underhay vê-s e como a única dona da fortuna da famíli a Cloade. Pouco mais de um ano após o ocorrido, Poirot recebe a visita da cunhada do falecido, que alega ter sido avisada por espíritos de uma grand e revelação. Mais do que os espírit os, o que causa suspeita em Poirot é o verdadeiro

motivo que leva a mulher até ele...

Page 299: Catalogo Pocket 2012

265

813. O álibi – Sandra Brown – Trad. Alyda Christina – 480 p. [L&PM POCKET | Editora Rocco]

Este suspense de alta voltagem conta a história do rumoroso assassi nato de um dos habitantes mais influentes de Charleston, o milionário Lute Pettijohn. O crime abala a cidade e dá ao ambicioso Hammond Cross, assistente especial do procurador, a chance de ascender na carreira. No entanto, enquanto Hammond vislumbra o sucesso, al-guém próximo a ele parece estar tramando sua ruína. Seria Steffi Mundell, colega, ex-amante e rival na disputa pelo cargo ? Ou Rory Smilow, o melhor detetive da Divisão de Homicídio s? E há ainda a mulher misteriosa que apareceu de repente na vida de Hammond.

Sandra Brown é uma das mais importantes escritoras norte-american as de thrillers. Nascida no Texas, iniciou a carreira literária em 1981 e desde então já vendeu mais de 70 milhões de exemplares em cerca de trinta idiomas.

814. Montanha-russa – Martha Medeiros – 224 p.Martha Medeiros, uma das escritoras de maior sucesso

da atualidade, oferece aos leitores cem crônicas, cem pe-quenos e deliciosos flashes da loucura da vida cotidiana e moderna. Montanh-russa é como a autora vê a vida, com suas engrenagens à mostra, provocando-nos vertigens e frio na barriga, mas sempre dando vontade de dar mais uma volta.

Você está convidado a dar um passeio pelo sincero, franco e irreverente texto da autora, que pousa o olhar sobre as coisas mais corriqueiras, traz à luz o inusitado e faz confissões politicamente incorretas e inconfessáveis reflexões. Paradoxal, ambígua e filha do seu tempo, a obra de Martha Medeiros traz a marca do grande escritor.

815. Coisas da vida – Martha Medeiros – 240 p.A questão não é por que nos apaixonamos por Roberto

e não por Vitor, ou por que nos apaixonamos por Elvira e não por Débora. A questão é: por que nos apaixonamos? Estamos sempre tentando justificar a escolha de um parceiro em detrimento de outro, e não raro dizemos: “Não entendo como fui me apaixonar logo por ele”. Mas não é isso que importa. Poderia ser qualquer um. A verdade é que a gente decide se apaixonar. Está predisposto a se envolver – o candidato a esse amor tem que cumprir certos requisitos, lógico, mas ele não é a razão primeira de termos sucumbido. A razão primeira somos nós mesmos.

Cada vez que nos apaixonamos, estamos tendo uma nova chance de acertar. Estamos tendo na oportunidade de zerar nosso hodômetro. De sermos estreantes. Uma pessoa acaba de entrar na sua vida, você é 0km para ela. Tanto as informações que você passar quanto as atitudes que tomar serão novidade suprema – é a chance de você ser quem não conseguiu ser até agora.

Page 300: Catalogo Pocket 2012

266

816. A cantada infalível seguido de A mulher do cen-troavante e outras histórias – David Coimbra – 256 p.

Sabe aquele cara invejado pela turma, que namorou todas as mulhe res do bairro, as vizinhas e as amigas das vizinhas, cometeu o pecado de, inclusive, ousar mexer com as irmãs dos amigos e, num surto de loucura, até com as mães dos amigos? Pois é dele – e de outros espécimes masculinos – que David Coimbra trata nestas histórias. Mas não se engane: o grande personagem destes contos não são os homens. Eles são apenas coadjuvantes; são as mulheres, em toda s suas versões, que mandam nestas histórias.

A esta altura você deve estar se perguntando: “Afinal, qual é a cantada infalível?”. Só lendo para saber.

David Coimbra nasceu em Porto Alegre, em 1962. É jornalista e autor de vários livros. Publicou, pela L&PM EDITORES, Canibais – paixão e morte na rua do Arvoredo, Mulheres!, Jogo de damas, Pisto leiros também mandam flores, Cris, a fera & outras mulheres de arrepiar e Meu guri.

817. Maigret e os crimes do cais – Georges Simenon – Trad. Rejane Janowitzer – 160 p.

O velho Gassin cai do passadiço de seu barco depois de uma noite de bebedeira. Enquanto está tentando sair da água, um homem o agarra. É o dono de navios Emile Ducrau. Quando finalmente os dois homens são retirados da água, se descobre que Ducrau foi esfaqueado e a polícia fica alerta. Maigret se concentra especialmente no passado de Ducrau e descobre que ele é pai de Aline Gassin, uma mulher com retardo mental e mãe de um menino. A tensão aumenta quando o filho de Ducrau, Jean, comete suicídio e um assistente de carcereiro é encontrado enforcado. A confissão final traz consigo um sentimento de liberdade para o assassino.

818. Sinal vermelho – Georges Simenon – Trad. Celina Porto-carrero – 176 p.

Steve sente ciúmes do sucesso profissional de sua esposa e busca consolo na bebida. Eles têm uma discussão durante uma viagem e a esposa decide continuar a jornada sozinha. No entanto, ela é violentamente atacada por um estranho. Esta experiência irá mudar a vida do casal.

Simenon (1903-1989) é autor de mais de duzentos romances, 155 contos e 25 textos autobiográficos, números apenas aproximativos, já que escreveu vários textos que foram publicados apenas em periódicos, sob até 29 pseudô-nimos. Dezenas de seus livros foram adaptados para a tevê, cinema e quadrinhos, e a sua venda mundial é estimada em 1,5 bilhão de exemplares, em mais de cinquenta línguas.

Page 301: Catalogo Pocket 2012

267

819. Snoopy 9 – Pausa para a soneca – Charles M. Schulz – Trad. Cássia Zanon – 144 p.

Está de volta às livrarias brasileiras a tira mais popular do mundo dos quadrinhos: Peanuts. Publicada pela primeira vez em 1950, traz como personagem principal Charlie Brown, um menino inteli gente e um tanto melancólico, cujo sonho é organizar um time de beisebol; ele é o dono de Snoopy, um cão da raça beagl e cheio de imaginação. Lucy, Linus, Sally, Schroeder, Patty Pimentinh a, Marcie e o passarinho Woodstock completam a cativante turma. As tiras de Charles M. Schulz foram publicadas diária e ininterruptamente por quase cinquenta anos – o que nunca aconteceu com nenhuma outra HQ – e chegaram a figurar em 2,6 mil jornais, atingindo um público de 355 milhões de leitores em 75 países e quarenta línguas.

820. De pernas pro ar – Eduardo Galeano – Trad. Sergio Faraco – 384 p.

No século XXI, o mundo ao avesso está à vista de todos; o mundo tal qual é, com a esquerda na direita, o umbigo nas costas e a cabeça nos pés.

Em De pernas pro ar – A escola do mundo ao avesso, Galeano provoca nossas emoções e nossas consciências. Nestas páginas, que transitam pela ironia e, não raro pela indignação, desfilam uma enorme quantidade de fatos, eventos históricos e jornalísticos que comprovam que o mundo está, de fato, de pernas pro ar, refletindo a nossa incapacidade de harmonizar justiça e liberdade.

Eduardo Galeano nasceu em Montevidéu, Uruguai, em 1940. Jornalista e escritor, esteve exilado na Argentina e na Espanha entre 1973 e 1985. É autor de vários livros, traduzidos em mais de vinte línguas, e de uma profusa obra jornalística. Recebeu diversos prêmios, entre eles o Casa de las América s, em 1975 e 1978, e o American Book Award (Washington Universit y, EUA) em 1989.

821. Tragédias gregas – Pascal Thiercy – Trad. Paulo Neves – 128 p.

Escritas há mais de dois milênios, as tragédias gre-gas são reencenadas ano após ano, em todo o mundo. O fascínio exercido por personagens míticos como Édipo, Medeia, Helena de Troia, Electra e Antígona se deve principalmente ao teor dessas histórias – por vezes relatos de guerra ou manifestações literárias de ritos de iniciação –, repletas de musicalidade e de ensinamentos religiosos e cívicos. Esta obra ressalta o trabalho dos três maiores poetas trágicos gregos, Sófocles, Ésquilo e Eurípides, e apresenta as principais tragédias, situando cada uma delas em seu contexto. Um guia prático para conhecer os textos fundadores da nossa civilização.

Page 302: Catalogo Pocket 2012

268

822. Existencialismo – Jacques Colette – Trad. Paulo Neves – 128 p.Um dos principais movimentos filosóficos do século

XX, o existencialismo teve mais impacto na literatura e nas artes do que qualquer outra escola de pensamento. Mais do que uma crônica filosófica dos anos 1930-1950, este livro mostra as principais linhas do ideário existencialista em torno das noções de realidade, liberdades individuais e subjetividade, perpassando o pensamento daqueles que mais influenciaram o movimento: Kierkegaard, Husserl, Jaspers, Marcel, Heidegger, Sartre, Merleau-Ponty e Ca-mus. O existencialismo não pode ser visto apenas como uma corrente filosófica, já que passou para a história como um movimento intelectual intimamente marcado pelas

consequências de duas guerras mundiais, legando à humanidade novos modos de escrita, de comunicação e de inserção na sociedade.

823. Nietzsche – Jean Granier – Trad. Denise Bottmann – 128 p.A rejeição de Nietzsche a qualquer sistema filosófico

tradicional inaugura a filosofia como interpretaçã o, único “método” capaz de abarca r a variedade de aborda gens e a mescla de gêne ros do autor de Assim falou Zaratustra e Ecce homo. Em Nietzsche, Jean Granier discute como é possível mergulhar em uma obra que foi deixada inacabada e que sofreu graves mutilações, tais como as engendradas pela irmã de Nietzsche, que alinhou seus escritos a ideo-logias nazifascistas. As principais obras nietzschianas são aqui discuti d as, trazend o à luz desde as primeiras reflexõe s do jovem professor de filologia grega até as crític a s mais ferrenhas produzid as na maturidade.

824. Amar ou depender? – Walter Riso – Trad. Marlova Aseff – 176 p.

Muito se fala sobre o lado cor-de-rosa do amor, mas poucos têm coragem de expor o lado sombrio de uma pai-xão – quando o que deveria gerar alegria e prazer se trans-forma em uma fonte de sofrimento e dano à autoestima. Reconhecer o limite entre o amor e a dependência afetiva, entretanto, nem sempre é fácil. Em Amar ou depender?, o psicólogo Walter Riso, autor de obras que venderam cerca de 2 milhões de exemplares em todo o mundo, mostra os principais problemas atrelados ao apego excessivo e ensina que a cura não só existe como está ao alcance de todos.

Walter Riso nasceu em 1951 em Nápoles, na Itália, passou a infân ci a e a juventude em Buenos Aires e em

1979 mudou-se para a Colôm bia. Além de terapeuta é professor universitário. Publicou, entre outros, La fidelidad es mucho más que amor, Pensa r bien, sentir se bien e Amores de alto risco (Coleção L&PM POCKET, v. 940).

Page 303: Catalogo Pocket 2012

269

825. Darmapada – A doutrinha budista em versos – Trad. Fernando Cacciatore de Garcia – 160 p.

Após abandonar a rica propriedade paterna e sair em busc a da verda de sobre o sofrimento humano, Sidarta Gáutama (cerca de 563-483 a.C.) atingiu a Iluminação, em 528 a.C. Conseguir a despir-se de todo desejo, todo ódio e toda ilusão, tornando-se o Desperto. Decidiu então partilhar o conhecimento que adquirira sobre os mistérios da existên cia humana e em várias ocasiões proferiu os versos de Darma pa da.

Principal e mais difundida obra do cânone budista, o Darmapa d a é uma coleção de aforismos éticos e morais. Preservados primeiramente de forma oral, foram registrados por escrito no século I, no Ceilão (atual Sri Lanka). Suas 423 estrofes ensinam como as pessoas devem comportar-se e relacionar-se umas com as outras de forma a atingir o Nirva na. A presente tradução – feita diretamente do páli, forma popula r do sânscrito – mantém, ao mesmo tempo, o lirismo e a simplicida de dos ensinamentos de Buda.

826. J’accuse! (Eu acuso!) A verdade em marcha – Émile Zola – Trad. Paulo Neves – Pref. Henri Guillemin – 176 p.

Como jamais visto na história da imprensa até então, Émile Zola (1840-1902) mobilizou a opinião pública francesa para tentar corrigir uma das maiores injustiças co-metidas pelo Estado contr a um indivíduo. Cidadão francês, oficial da artilharia e judeu, Alfre d Dreyfus foi vítima de uma armação política.

Em 13 de janeiro de 1898, Zola tornou pública sua opinião em J’accuse, uma carta aberta ao presidente da república da França em defesa de Dreyfus, publicada no jornal L’Aurore, com tiragem de trezentos mil exemplares.

Uma ode à liberdade de expressão e aos direitos humano s, J’accuse se tornou um marco na história do jor-nalismo e mostro u a força dos intelectuais frente à opinião pública e ao Estado.

827. Os crimes ABC – Agatha Christie – Trad. Cássia Zanon – 256 p.

Há um serial killer à solta, matando suas vítimas em ordem alfabética. A única pista que a polícia tem é um macabro cartão de visitas que o assassino deixa em cada cena do crime: um guia ferroviário aberto na cidade onde a morte acontece.

A Inglaterra inteira está em pânico com a sucessão de crimes – A: Alice Ascher, em Andover; B: Betty Barnard, em Bexhill; C: Sir Carmichael Clarke, em Churston – e o assassino vai ficando mais confiante. Seu erro é pôr à prova o orgu lh o de Hercule Poirot, um erro que pode ser mortal.

Page 304: Catalogo Pocket 2012

270

828. Um gato entre os pombos – Agatha Christie – Trad. Jorge Ritter – 272 p.

Na distante Ramat, no Oriente Médio, um príncipe tenta manter a salvo suas joias enviando-as para a In-glaterra. Mas antes que elas cheguem a seu destino, algo inesperado acontece.

Na tradicional escola para meninas Meadowbank, um assassino está aterrorizando alunas e professoras, que não sabem quem será a próxima vítima. Em um primeiro momento, essas histórias parecem não ter nenhuma relação. Mas para Hercule Poirot, o brilhante detetive criado por Agatha Christie, nenhuma informação pode ser deixada de lado quando se quer descobrir quem é o gato entre os pombos.

829. Maigret e o sumiço do sr. Charles – Georges Simenon – Trad. Julia da Rosa Simões – 160 p.

Nathalie Sabin-Levesque pede a Maigret que encontre seu marido que desapareceu há mais de um mês. O inspetor investiga a situação da família e descobre que marido e mulher não se davam assim tão bem. O marido, Gérard, passava muito do seu tempo livre em bares e cabarés, onde era bastante conhecido e apreciado como “Senhor Charles”, “um jovem que nunca envelheceria”. Ao mesmo tempo, sua esposa se tornou completamente dependente do álcool e também estava enganando seu marido com um barman chamado Jo Fazio. O corpo de Gerard é então retirado das águas do Sena. Gradualmente, Maigret desata uma triste história de duas vidas arruinadas.

830. Maigret e a morte do jogador – Georges Simenon – Trad. Myriam Campello – 160 p.

No meio da noite, Maigret é chamado por seu amigo dr. Pardon, que vem cuidando de uma mulher que foi levemente ferida por um tiro de revólver quando estava pegando um voo para Amsterdã. Pela manhã, um abastado jogador libanês, Felix Nahour, é encontrado morto em um quarto de hotel. Maigret descobre que os casos estão rela-cionados. A mulher ferida, Lina, é esposa de Nahour, que estava tentando se livrar do jovem amante dela, Alvaredo. O secretário de Nahour, Fouad Ouéni, também parece desempenhar um papel no caso.

Georges Simenon (1903-1989) é autor de mais de duzentos romances, 155 contos e 25 textos autobiográfi-

cos, números apenas aproximativos, já que escreveu vários textos que foram publicados apenas em periódicos, sob até 29 pseudônimos.

Page 305: Catalogo Pocket 2012

271

831. Dicionário de teatro – Luiz Paulo Vasconcellos – 288 p.Resultado de uma vida dedicada aos palcos e à

pesquis a, o Dicionário de teatro é uma fonte de referência para estudantes, estudiosos e para aqueles que amam o teatro. Um guia completo e versátil sobre movimento s artísticos, gírias, termos técnicos, escolas, dramaturgos, elemento s de cena, equipamentos, métodos de interpre-tação, todos apresenta dos em verbetes claros e objetivos.

De À valoir (expressão francesa que significa “por con-ta”) até Ziegfeld Follies (espetáculos musicais produzidos pelo ame ricano F. Ziegfeld), a leitura do Dicionário é uma fascinante viagem pelos termos do tea tro.

Luiz Paulo Vasconcellos nasceu no Rio de Janeiro, em 1941. É ator, diretor e dramaturgo. Bacharel em Artes Cênicas, mestre pela State University of New York, foi professor do Departamento de Arte Dramática da UFRGS. Entre outras distinções, recebeu o prêmio Açorianos de Melhor Ator em 2003.

832. Cartas extraviadas e outros poemas – Martha Me-deiros – 144 p.

Poucos são os eleitos, aqueles que detêm a chave dos mistéri os da poesia. Gênero divino e maldito, vez por outr a consagra uma voz, entre milhares que tentam. Tem sido assi m desde Homero, ou bem antes dele.

Causar emoção, reorganizar as coisas, traduzir o intradu zí vel, registrar o inexistente, dar cores à rotina acin-zentada do cotidiano e tudo o que se pensar que acrescente à aventura humana é poesia.

E Martha Medeiros faz poesia. Seus versos têm a ver com a vida de cada um. Questões que afligem o caminhant e apressado, cada um da multidão que se move na cidade grande. Cartas extraviadas e outros poemas é nervo ex-posto. Um raro momento de grande poesia.

833. A longa viagem de prazer – Juan José Morosoli – Trad. Sergio Faraco – 112 p.

“Viventes: seres anôni mo s, sem outra credencial para apresentar senão a própria vida, essencialmen te solitária, pois a solidão é a outra característica, o outro grande tema que ocupa a obra de Morosoli, intimamente relacionado não só com o da extinção, com o da marginalizaçã o históric a, mas também com algo muito mais especificamente urugua-io. (...) Esses contos se projetam de sua base realista a um plano poético e simbólico que lhes outorg a perenidade e relevância, convertendo-os numa ampla metáfora de nossos campos, nossos pueblos, nossos homens.” (Heber Raviolo, editor, crítico literário e ensaísta uruguaio)

Juan José Morosoli (1899-1957) nasceu em Minas, no Uruguai, onde permaneceu a vida inteira.

Page 306: Catalogo Pocket 2012

272

834. Receitas fáceis – José Antonio Pinhei ro Machado (Anonymus Gourmet) – 160 p.

Um novo show de receitasAnonymus Gourmet volta com um novo show de

receitas. E todas dentro daquele padrão com o qual con-quistou milhares de teles pectadores, leitores e ouvintes: receitas inte ligentes, saborosas e acessíveis a todos os bolsos. Aqui você vai encontra r ideias para todas as re-feições do dia, de pratos principais a lanches que ficam prontos num instante. Delicie-se.

835. Mais fatos e mitos sobre sua saúde – Dr. Fernando Lucchese – Ilustrações de Iotti – 144 p.

Rir é contagioso? Soluço passa com susto? Comer banana evita cãibra? Em Mais fatos e mitos sobre sua saúde, o dr. Fernand o Lucchese desvenda esses e outros 150 questionamentos que estã o presentes no nosso dia a dia, resultado da crendice popular transmi tida de boca em boca.

O médico cardiologista Fernando Lucchese, autor de vários livro s na área da saúde que já venderam cerca de meio milhão de exempla res, apresenta o que há de verdade e de mentira por trás desses mitos, desfazendo antigos mal-entendidos. O bom humor fica a cargo do cartunista Iotti, que torna estes fatos e mitos muito mais divertidos.

836. Boa viagem – Um guia de saúde para sua viagem – Dr. Fernando Lucchese – 192 p.

Há pelo menos uma preocupação comum a todos os viajantes, seja daqueles que começam a programar o roteiro meses antes da partida ou dos que saem por aí sem destino: sem uma boa saúde é impossível aproveitar uma viagem.

Este guia traz dicas preciosas para você embarcar em um avião, carro, navio ou trem bem-disposto, com o corpo e a mente em dia. Para isso, não se deve esquecer a regra número um: fazer um check-up completo antes de partir. E se um imprevisto acontecer, você encontra aqui uma relação de medicamentos para tratar as doenças mais comuns, além de dicas de sites e um glossário português/inglês com termos da área da saúde que irão ajudá-lo a ter

uma viagem tranquila e prazerosa.Dr. Fernando Lucchese nasceu em Farroupilha (RS), em 1947. Um dos

cirurgiões cardiovasculares mais respeitados do país, é autor de livros que já venderam cerca de meio milhão de exemplares, como os best-sellers Pílulas para viver melhor e Desembarcando a tristeza, na Coleção L&PM POCKET.

Page 307: Catalogo Pocket 2012

273

837. Aline 4 – Finalmente nua!!! – Adão Iturrusgarai – 128 p.Aline é que é mulher de verdade. Trabalha fora de

casa, odeia cozinhar e arrumar a casa e tem DOIS maridos. Ela divide a cama com Otto e Pedro. Os três se amam, mas isso não impede que Aline procure diversão fora do lar. Dizem as más línguas que Aline é ninfomaníaca, tarada sexual. Já as boas línguas preferem dizer que ela é uma mulher normal e simplesmente “dá vazão livre aos instintos sexuais”.

838. Mônica tem uma novidade! – Mauricio de Sousa – 128 p.Pode se preparar! Vem aí a baixinha mais invocada dos

quadrinhos, acompanhada dos seus amigos. A dentucinh a Mônica, munida do seu fiel coelho de pelúcia Sansão, Cebolinha, que troca o R pelo L e bola planos “infalíveis” que nunca dão cert o, o sujinho Cascão, a gulosa Magali e muitos outros aprontam travessuras encantadoras pelo bairro do Limoeiro.

Mônica e seus companheiros surgiram nas tiras de Mau-ricio de Sousa publicadas no jornal Folha da Manhã, no início da década de 1960, e logo se tornaram os personage ns de quadrinhos mais queridos e conhecidos do Brasil. Os gibis do autor já atingiram a marca de 1 bilhão de revistas impressas, e suas tiras figuram em dezenas de jornais pelo país.

839. Cebolinha em apuros! – Mauricio de Sousa – 128 p.Pode se preparar! Vem aí a baixinha mais invocada dos

quadrinhos, acompanhada dos seus amigos. A dentucinh a Mônica, munida do seu fiel coelho de pelúcia Sansão, Cebolinha, que troca o R pelo L e bola planos “infalíveis” que nunca dão cert o, o sujinho Cascão, a gulosa Magali e muitos outros aprontam travessuras encantadoras pelo bairro do Limoeiro.

Mônica e seus companheiros surgiram nas tiras de Mau-ricio de Sousa publicadas no jornal Folha da Manhã, no início da década de 1960, e logo se tornaram os personage ns de quadrinhos mais queridos e conhecidos do Brasil. Os gibis do autor já atingiram a marca de 1 bilhão de revistas impressas, e suas tiras figuram em dezenas de jornais pelo país.

Page 308: Catalogo Pocket 2012

274

840. Sócios no crime – Agatha Christie – Trad. José Carlos Vol-cato – 288 p.

Para quem está acostumado com Hercule Poirot e Miss Marple pode ser um choque conhecer a dupla Tommy e Tuppence. No segundo livro como protagonistas, este casal de ex-detetives tenta se adaptar à vida fora da ativa. Tommy tem um trabalho administrativo junto ao Serviço Secreto Britânico, enquanto Tuppence cuida da casa. Mas essa vida pacata parece estar com os dias contados quando o chefe da Inteligência Britânica lhes propõe recolocar em operação a Agência de Detetives Internacional.

Para resolver cada caso, Tommy e Tuppence se baseiam em métodos de variados e célebres detetives, como Sherlock Holmes, de Conan Doyle; padre Brown,

de Chesterton, e o próprio Hercule Poirot. Com muito bom humor, Agatha Christie faz uma reverência aos grandes investigadores da história da literatura.

841. Bocas do tempo – Eduardo Galeano – Trad. Eric Nepomu-ceno – 352 p.

Este livro oferece pequenas historietas que conta m, juntas, uma só história. É uma travessia pelos temas mais diversos: o amor, a infância, a água, a terra, a palavra, a imagem, a música, o êxodo, o poder, o medo, a guerra, a indignidade, a indignação, o voo... Os protagonistas apa-recem e se esvaecem para seguir vivend o, história atrás de história, em outros personagens, que lhes dão continuidade.

Eduardo Galeano nasceu em Montevidéu, Uruguai, em 1940. É autor de vários livros, traduzidos em mais de vinte línguas, e de uma profusa obra jornalística. Recebeu diversos prêmios, entre eles o Casa de las Américas, em 1975 e 1978, e o American Book Award (Washington

University, EUA) em 1989.

842. Orgulho e preconceito – Jane Austen – Trad. Celina Por-tocarrero – Pref. Ivo Barroso – 400 p.

Jane Austen inicia Orgulho e preconceito, conduzindo o leitor ao lar dos Bennet, família com não menos que cinco noivas em potencial. Quando o sr. Bingley e o sr. Darcy, dois jovens distintos, chegam a Hert fordshire, todas ficam em alerta: eles são solteiros, bonitos e, claro, donos de uma boa fortuna. O que poderia ser uma típica história de amor é um espetáculo de grandes personagens e diálogos sagazes, com um timing perfeito para a ironia.

Jane Austen desafiou as convenções sociais ao criticá--las pelas entrelinhas, pontuando seus livros com toques de humor que só uma observadora perspicaz e uma brilhante escritora poderia unir. Segundo Harold Bloom, os livros

de Jane Austen passarão para a posteridade juntamente com os clássicos de William Shakespea re e de Charles Dickens.

Page 309: Catalogo Pocket 2012

275

843. Impressionismo – Dominique Lobstein – Trad. William Lagos – 128 p.

Inconformados com a recu sa de suas obras pelo Salão oficia l francês, alguns artistas reuniram suas pinturas no que ficou conhecido como o Salão dos Recusados. Esse caráter de contestação está presente nos primórdios do impressionis mo, movimento revolucionário que iniciou a arte moderna e teve como mestres Manet, Degas, Monet e Renoir. Deixando de lado cenas religiosas e mitológi-cas, além de outras convenções tradicionais da pintura, o impressionismo deu cor a cenas da vida diária a partir das mudanças de luz e do movimento e influenciou outros gênios, como Toulouse-Lautrec, Gauguin, Cézanne e Van Gogh, a desbravarem novos caminhos para a arte.

844. Escrita chinesa – Viviane Alleton – Trad. Paulo Neves – 128 p.“A atenção dada à execu çã o gráfica é provavelmen te

tão antiga quanto a própria escrita chinesa, tal como o tes-temunham as primeira s inscrições em bronze, cuja beleza não poderia ser obra do acaso.” (Trecho de Escrita chinesa)

O rótulo de exotismo com que os ocidentais encobrira m tudo o que provém do Oriente é acrescido de um toque de fascina ção quando se trata da escrita chinesa: o que significa m esses enigmáti co s zi, caractere s que aos nosso s olhos parecem mais desenho s do que palavras? Como compreender esse sistem a essencialmente combina tório, no qual a aprendiza gem da escrita é indissociável de um enriquecimen to do vocabulá ri o?

Neste livro, o leitor encon tra rá chaves preciosas para compreen der a escrit a chines a, tratada numa tríplice dimensão: histórica, linguístic a e gráfica.

845. Paris: uma história – Yvan Combeau – Trad. William Lagos – 144 p.

“Nostalgia? Peso do passado? Uma cidade-muse u? Paris permane c e acima de tudo o santuá rio de uma alquimi a, de um mito em que se mistu ram imagen s e imaginação.” (Trecho de Paris: uma história)

Um local excepcional: protagonis ta de revoluções, palco de mudanças e berço de movimentos artísticos. Em Pari s: uma história, Yvan Combe au descreve a construçã o deste centro político, econômico e cultural e examina o seu papel singular de “cidade universal”, como Goethe a cunhou. Desde a chegada da tribo dos Parisii – povo celta que transmitiria o nome à capital –, passand o por batalhas e inúmeras reconstruções até se tornar esta metrópole do século XXI, Paris é mostrada como um organismo vivo que, bebendo das águas do Sena, respira a história da humanidade.

Page 310: Catalogo Pocket 2012

276

846(15). Van Gogh – David Haziot – Trad. Paulo Neves – 352 p.“Ainda não conheço melhor definição de ‘arte’ do que

esta: A arte é o homem acrescentado à natureza – natureza, realidade, verdade das quais o artista faz sobressair o sen-tido, a interpretação, o caráter, que ele exprime, resgata, separa, libera, ilumina.” (Van Gogh)

Vincent Van Gogh (1853-1890), em apenas onze anos de traba lho, abriu as portas para a pintura moderna. Antes mesm o de aprender a desenhar, em longas caminhadas, gosta va de observar o fim do dia, o pôr do sol em uma profu-sã o de dourados, amarelos e alaranja do s. É por meio da correspondência com seu irmão, Théo, que se tem a maior parte das informações a seu respeito: o fervor religioso, o

duro aprendizado e, finalmente, a libertação da maneira de pinta r como nin-guém antes dele. A morte precoce aos 37 anos deixou muito s questionamentos e apenas uma certeza: sua genialidade.

847. Maigret e o corpo sem cabeça – Georges Simenon – Trad. Julia da Rosa Simões – 176 p.

Após terem obstruído o propulsor de um barco, várias partes do corpo de um homem são retiradas das águas do canal de Saint-Martin, em Paris, mas a cabeça está faltando. Maigret segue com suas investigações pelos arredores de um pequeno bistrô, frequentado por marinheiros e estiva-dores, no cais em Valmy. O dono do bistrô desapareceu. O cadáver sem cabeça é finalmente identificado por uma cicatriz. Prova-se ser do dono do bistrô, Omer Callas, e a suspeita recai sobre sua esposa e seu amante, o qual teve uma discussão violenta com Callas a respeito de uma herança.

848. Portal do destino – Agatha Christie – Trad. Henrique Guerra – 272 p.

Com os filhos criados, Tommy e Tuppence agora querem esquecer os velhos tempos de contraespionagem e desfrutar o sossego de uma bonita casa no litoral inglês. Junto com a casa os dois compram uma coleção de livros. Tuppence começa a organizar as estantes e, de repente, ao folhar as páginas de A flecha negra, de R. L. Steven son, se depara com uma estranha mensagem: “Mary Jordan não morreu de morte natural”.

Ao investiga r um mistério de décadas atrás, o casal Beresford nem sonha que a nova morada esconde perigos maiores do que simples buracos no assoalho.

Page 311: Catalogo Pocket 2012

277

849. O futuro de uma ilusão – Sigmund Freud – Trad. Renato Zwick – Rev. téc. e pref. Renata Udler Cromberg – Ensaio biobl. Paulo Endo e Edson Sousa – 144 p.

Qual o futuro da humanidade? Este é o ponto de partida de O futuro de uma ilusão, ensaio escrito por Sigmund Freud (1856-1939) em 1927. Se a cultura humana repousa precariamente sobre a repres são de impulsos antissociais naturais a todos, a religião é a principal força a controlar estes impulsos, o que leva à pergunt a: qual a origem psicoló-gi ca da necessidade do sentimento religio s o no indivíduo? Freud demons tra que a religião depende de sentimentos infantis não resolvido s e afirma ser ela (e seus dogmas) a culpada pela atrofi a intelectual da maior parte dos seres humanos. Para Freud, para o home m se organizar razoável e saudavelmen t e sobr e a Terr a, livre de ilusões, urge uma mudança radical nas forma s de educa ção – que ele defende magistralmente neste text o brev e mas impactan te, tanto hoje quanto na época de sua publi ca çã o.

850. O mal-estar na cultura – Sigmund Freud – Trad. Renato Zwick – Rev. téc. e pref. Márcio Seligmann-Silva – Ensaio biobl. Paulo Endo e Edson Sousa – 192 p.

Perguntando-se sobre os critérios usados pelos seres humanos para eleger os valores da vida que lhes são caros e assim traçar caminhos na busca pela felicida de, Freud (1856-1939) inicia uma reflexão sobre a origem da neces-sidade do sentimento religioso no homem. Recuperand o ideias de seus textos anteriores, ele compõe O mal-estar na cultura (escri t o em 1929 e publicado em 1930).

Ao investigar por que o ser humano é tão pouco dotado para ser e permanecer feliz, Freud revela que um dos principais e invencívei s obstáculos à felicidade é a constituição psíquica do homem. Ele examina o processo de desenvolvimento cultural necessá ri o para que as pesso as possam viver em sociedade. A conclusão: não só a civiliza ção, mas a própria cultura humana implicam uma diminuiçã o na felicidade dos indivíduos, tendo como subproduto um inalienável e generalizado sentimento de culpa.

851. Maigret e o matador – Georges Simenon – Trad. Paulo Neves – 176 p.

Um jovem estudante, que frequenta bares de segunda categoria e tem paixão por gravar as conversas que mantém, é assassinado. Através de uma ligação, um anônimo alega ser o responsável pelo assassinato. Maigret tenta fazer con-tato para persuadir a pessoa a se entregar. Então, o inspetor descobre que tem um assassino patológico em suas mãos.

Page 312: Catalogo Pocket 2012

278

852. Maigret e o fantasma – Georges Simenon – Trad. Renée Eve Levié – 160 p.

Maigret desperta com a notícia de que o azarado inspetor Lognon acaba de escapar de um atentado contra sua vida. Ele vem conduzindo a vigilância de um casal – Norris Jonker, um colecionador de arte, e sua esposa Meirelle. Uma jovem esteticista também desaparece. A única pista que Maigret tem é uma única palavra que Lognon consegue pronunciar assim que é retirado da sala de cirurgia: “Fantasma.”.

Jules Maigret é o mais famoso personagem do escritor belga Georges Simenon (1903-1989), um dos autores mais lidos e cultuados do século XX. O misto de ceticismo e esperança com que o taciturno inspetor Maigret vê a so-

ciedade é a sua principal arma no combate contra o crime.

853. Um crime adormecido – Agatha Christie – Trad. Rodrigo Breunig – 240 p.

Gwenda Reed, 21 anos, recém-casada, acaba de comprar uma casa centenária no litoral sul da Inglaterra. Trata-se da residência ideal para um futuro vibrante. Aos poucos, poré m, o novo lar vai revelando sinais sinistros. Mas como é possível que Gwend a possa intuir que um dia houv e uma porta onde hoje há uma parede sem passage m? Ou que poss a adivinhar, com precisão de deta lhes, qual a estampa do papel de parede original de um quarto? Sem saber exatamente como, ela adqui re a certe za de que uma mulhe r foi ou será morta na casa. Miss Marple, perspicaz como sempr e, guiará Gwenda pelos segredo s aterradores que seu própri o lar esconde.

854. Satori em Paris – Jack Kerouac – Trad. Lúcia Brito – 128 p.Em busca de seus antepassados franceses, Kerouac

parte para uma viagem à Europa, dando origem a esta alucinatória odisse i a autobiográfica. Um dos seus últimos livros, Satori em Paris (1966) é também um insight sobre as descobertas de Keroua c a respeito do misticismo orien-tal. Satori, palavra japonesa para “iluminação súbita”, é o sentimento que acompanha o escrito r pelas ruas de Paris e da Bretanha à medida que tenta se reconhe cer em meio aos nativos com quem vai se envolvendo ao longo desta inebriante jornada. Satori em Paris, inusual diário de via-gem, é Kerouac sendo Kerouac – protagonista e narrador de sua própria história.

Jack Kerouac (1922-1969) nasceu em Lowell, Massachusetts, em uma família franco-canadense. É o mais significativo expoente da geração beat. Seus principais romances são On the Road, Visões de Cody, Os vagabundos iluminados e Os subterrâneos, todos publicados pela L&PM EDITORES.

Page 313: Catalogo Pocket 2012

279

855. Medo e delírio em Las Vegas – Hunter S. Thompson – Trad. Daniel Pellizzari – 224 p.

Imagine alugar um conversível vermelho e ter como destino Las Vegas. Imagine torrar o pagamento de uma matéria que ainda não foi feita e encher o carro de drogas de todos os tipos. Agora imagine ter ao seu lado o seu advoga-do, um samoano nada confiável. Pronto. Aqui está a história de Medo e delírio em Las Vegas, o livro que revolucionou as bases do texto jornalístico e transformou Hunter Thompson em um dos grandes retratistas dos ideais libertários dos Estados Unidos nos anos 1960. Medo e delírio se tornou um clássico da contracultura e foi levado às telas do cinema com Johnny Depp e Benicio Del Toro, em 1998.

Hunter S. Thompson (1937-2005) nasceu em Kentu-cky, nos Estados Unidos. Em 1966, mergulhou no universo dos Hell’s Angel s para escrever seu polêmico livro de estreia. Celebrizou-se como criador do gonzo jornalismo, estilo de escrita subjetivo e imersivo no qual não há fronteiras entre o escritor e o relato.

856. Um negócio fracassado e outros contos de humor – Anton Tchékhov – Trad. Maria Aparecida Botelho Pereira Soares – 208 p.

Os contos tchekhovianos ajudaram a alçar o gênero a um dos mais altos patamares na literatura. Nesta coletâ nea encontram-se reunidas 38 histórias cujo traço mais mar-cante é o humor. Escritos entre 1882 e 1887, estes relatos do cotidiano da Rússia pré-Revolução destrincham com palavras certeiras as pequenas misérias e injustiças que são inerentes ao convívio entre seres humanos.

Anton Tchékhov (1860-1904) nasceu em Taganrog, na Rússia. É autor de centenas de contos célebres como os das antolo gia s Um homem extraordinário e A dama do cachorri nho, além de diver sas peças encenadas até hoje, entre as quais O jardim das cerejeiras e Tio Vânia (todos na Coleção L&PM POCKET).

857. Mônica está de férias! – Mauricio de Sousa – 128 p.Vem aí a baixinha mais invocada dos quadrinhos,

acompanhada dos seus amigos. A dentucinh a Mônica, munida do seu fiel coelho de pelúcia Sansão, Cebolinha, que troca o R pelo L e bola planos “infalíveis” que nunca dão cert o, o sujinho Cascão, a gulosa Magali e muitos outros aprontam travessuras pelo bairro do Limoeiro.

Mônica e seus companheiros surgiram nas tiras de Mauricio de Sousa publicadas no jornal Folha da Ma-nhã, no início da década de 1960, e logo se tornaram os personage ns de quadrinhos mais queridos e conhecidos do Brasil. Os gibis do autor já atingiram a marca de 1 bilhão de revistas impressas, e suas tiras figuram em dezenas de jornais pelo país.

Page 314: Catalogo Pocket 2012

280

858. De quem é esse coelho? – Mauricio de Sousa – 128 p.Pode se preparar! Vem aí a baixinha mais invocada dos

quadrinhos, acompanhada dos seus amigos. A dentucinh a Mônica, munida do seu fiel coelho de pelúcia Sansão, Cebolinha, que troca o R pelo L e bola planos “infalíveis” que nunca dão cert o, o sujinho Cascão, a gulosa Magali e muitos outros aprontam travessuras encantadoras pelo bairro do Limoeiro.

Mônica e seus companheiros surgiram nas tiras de Mau-ricio de Sousa publicadas no jornal Folha da Manhã, no início da década de 1960, e logo se tornaram os personage ns de quadrinhos mais queridos e conhecidos do Brasil. Os gibis do autor já atingiram a marca de 1 bilhão de revistas

impressas, e suas tiras figuram em dezenas de jornais pelo país.

859. O burgomestre de Furnes – Georges Simenon – Trad. Myriam Campello – 224 p.

O alcaide de Furnes, Joris Terlinck, é uma figura forte e autoritária. Um jovem, a quem ele se recusou a dar dinheiro, comete o suicídio. As muitas provas pelas quais Terlinck passa não o suavizam ou humanizam – sua mulher fica muito doente e morre, sua filha sofre de uma doença mental e é finalmente colocada em um hospital psiquiátrico e o conselho local faz firme oposição a ele. Mas ele não se rende.

Simenon é autor de mais de duzentos romances, 155 contos e 25 textos autobiográficos, números apenas aproxi-mativos, já que escreveu vários textos que foram publicados apenas em periódicos, sob até 29 pseudônimos. Dezenas

de seus livros foram adaptados para a tevê, cinema e quadrinhos, e a sua venda mundial é estimada em 1,5 bilhão de exemplares, em mais de cinquenta línguas.

860. O mistério Sittaford – Agatha Christie – Trad. Carlos André Moreira – 256 p.

Na remota localidade de Sittaford, prestes a ser assolada por uma poderos a tempestade de neve, um grupo de vizinhos reunidos na imponen t e mansão que dá nome ao lugar resolve se entregar a um passa tem po excitante e aparentement e inofensivo: uma sessã o espírita improvisa da. O que deveria ser uma distração sem maio-res consequência s assume tons sombrios quando a mesa dos espírito s soletra o nome de um conhe ci d o de todo s os presente s, segui do da palavr a “assassina do”. Trote de mau gosto ou um aviso sobrenatural? Em mais um de seus engenho sos romance s, Agatha Christie surpreende os leitores com a narrativa misteriosa de um crime que

teoricamen te não poderia ser cometi d o.

Page 315: Catalogo Pocket 2012

281

861. Manhã transfigurada – Luiz Antonio de Assis Brasil – 128 p.

Na tentativa de romper com o destino que lhe fora imposto, Camila se rebela num grito desesperado por sua in-dependência como mulher. Contrariando as rígidas normas de comportamen to vigentes no Rio Grande do Sul do século XVIII, ela quer ser dona de seu próprio corpo. Contada em flashback, esta tragédia anunciada de um improvável triângulo amoroso entre uma mulher recém-casada, um escrivão da igreja e um sacerdote joga com o claro-escuro entre a penumbra da vida reclusa e a luminosidade da vida permeada pela liberdade de escolhas. Luiz Antonio de Assis Brasil conduz uma trama ágil e envolvente que, a partir do drama pessoal de Camila, revela uma sociedade inescrupulosamente patriarcal e autoritária.

Luiz Antonio de Assis Brasil é doutor em Letras e professo r da Faculdade de Letras da PUCRS. Suas obras já foram publi cadas em Portugal, na França e na Espanha. É autor, entre outros, de Bacia das almas (1981), Concerto campestre (1997) e A margem imóvel do rio (2003), todos lançados pela L&PM Editores.

862. Alexandre, o Grande – Pierre Briant – Trad. Rejane Jano-witzer – 128 p.

Este livro vai muito além do seu personagem, Alexan-dre, o Grande (356 a.C-323 a.C): é a história da construção do império macedônio, um dos maiores do mundo antigo, perpetuado sob o comando de um só homem. As origens da dominação e os objetivos do imperador, a natureza e a importância das resistências que enfrentou, a organização de um exército de milhares de homens em territórios hostis e as relações entre conquistadores e populações conquista das, tudo está aqui, batalha por batalha. Alexandr e, o Grande, filho do rei da Mace dô nia Felipe II e aluno de Aristóteles, se espelhava nos heróis homéri co s para tomar decisões no campo adminis tra tivo, políti co e cultu ra l. Decisões que superam qualquer manual moderno de estratégia.

863. Jesus – Charles Perrot – Trad. Denise Bottmann – 128 p.O caminho para responder à pergunta “Quem foi

Jesus?” não é dos mais fáceis: a falta de documenta-ção, a imprecisã o dos relatos que remontam ao século I e a diversida de de opiniões a seu respeito tornam o trabalh o complicado, mas não impossíve l. Com base nos evangelho s, em inúmeras pesquisas literárias e em uma série de descobertas arqueológicas que revelam a cidade da época de Jesus, Charles Perrot discute o papel inovador de suas palavras e a força de sua mensagem de amor ao próximo – uma força perene e arrebatadora não somente para a fé cristã.

Page 316: Catalogo Pocket 2012

282

864. Islã – Paul Balta – Trad. William Lagos – 144 p.“A prática da religião muçulmana é mais restritiva que

as do judaísmo e do cristianismo?”O Islã é, ao mesmo tempo, uma religião, uma lei, uma

moral, um estilo de vida e uma cultura. Em grande parte pelo desconhecimento do mundo ocidental, o Islã tem sido alvo de uma série de preconceitos. Paul Balta – especialista no mundo árabe e muçulmano – comenta cada um deles e propõe uma discussão sob o ponto de vista pós-11 de Se-tembro, diferenciando o significado de árabe e muçulmano, apresentando o Alcorão e suas nuances e desfazendo a ideia de que o Islã constitui um todo monolítico, imutável através dos tempos e estático no espaço.

865. Guerra da Secessão – Farid Ameur – Trad. Denise Bottmann – 128 p.

“Episódio determinante da história dos Estados Unidos, a Guerra da Secessão marcou profundamente a consciência dos americanos e até hoje assombra sua memória coletiva.”

Considerada a primeira guerra moderna da história, a Guerra da Secessão (1861-1865) foi uma luta sangrenta que opôs o Sul escravista e o Norte industrializado dos Estados Unidos. Com a marca de 620 mil soldados ameri-canos mortos, esse conflito feroz e desgastante teve início com a eleição do republicano Abraham Lincoln, em 1860, e culminou com o seu assassinato, em 1865. Nunca um confronto ganhara tão ampla cobertura fotográfica, o que

ajudou a mobilizar a opinião pública e – mais do que a Guerra da Indepen-dência – ajudou a conscientizar o povo americano de que um país unido era o primeiro passo para construir uma superpotência.

866. Um rio que vem da Grécia – Cláudio Moreno – 160 p.Se eu devesse classificar este livro de Cláudio Mo-

reno, diria enfaticamente: É um livro delicioso! Seduz na primeira página, abre janelas novas sobre realidades que a gente vinha banalizando e, por isso mesmo, transforma a nossa visão. É uma leitura que melhora nossa perspectiva, nos deixa mais alegres, mais alimentados intelectualmente e emocionalmente confortados. (...)

Com sua prática de professor, sua sabedoria de eru-dito e sua simplicidade de ser humano que está acima das vaidades acadêmicas ou competições literárias, Moreno nos leva a passear por uma alameda de significados que já eram nossos, nos pertenciam, faziam parte de nossa vida

como as pedras da calçada ou as árvores da praça – mas a gente nem sabia.Trecho da apresentação de Lya Luft

Page 317: Catalogo Pocket 2012

283

867. Maigret e os colegas americanos – Georges Simenon – Trad. Renée Eve Levié – 176 p.

Maigret foi convidado pelo FBI para observar uma investigação nos EUA. Uma mulher chamada Bessy foi assassinada perto de Tucson, e cinco jovens pilotos estão sendo interrogados pelo investigador. Após entrevistar diversas testemunhas, descobre-se que a jovem havia saído com os cinco pilotos e foi mortalmente ferida enquanto tentava resistir às investidas de um deles, que estava de-terminado a conseguir o que queria com ela.

868. Assassinato na casa do pastor – Agatha Christie – Trad. Henrique Guerra – 288 p.

St. Mary Mead. Um pacato vilarejo onde há quinze anos não ocorre um homicídio e onde as pessoas discutem a vida alheia tomando chá. Quando um sangrento crime acontec e em plena casa do pastor, o alvoro ço é grande. O arrogante inspeto r Slack é escalado para investigar o caso. O mistério também intriga uma discreta moradora que gosta de jardinagem e de observar pássaros com seu binóculo, mas cujo principal hobby é o estudo do comportamen to humano: Miss Marple. A estreia da sagaz velhinha, o aparecimento de personagens inusita dos e a engenhosidade da trama fazem deste romance de 1930 um dos clássicos de Agatha Christie.

“Em plena forma – como aqui –, Agatha Christie é difícil de superar.” (Saturday Review of Literature)

869. Manual do líder – Napoleão Bonaparte – Trad. Julia da Rosa Simões – Pref. Jules Bertaut – 160 p.

“Do triunfo à queda é apenas um passo.”“A maioria dos homens, inclusive dos grandes homens,

só sabe ousar pela metade.”“A coragem não pode ser simulada: é uma virtude que

escapa à hipocrisia.”“A melhor maneira de manter sua palavra é nunca

dá-la.”“Nada é mais difícil do que decidir-se.”A partir de frases, aforismos e ditos como estes, esta

obra busca trazer à tona um pouco do pensamento daquele que é um dos mais emblemáticos personagens da história universal: Napoleão Bonaparte. Com o Manual do líder, a L&PM Editores dá a você a oportunidade de seguir os passos de Napoleão em alguns de seus grandes momentos, que, claro, também são momentos de profunda relevância histórica.

Page 318: Catalogo Pocket 2012

284

870(16). Billie Holiday – Sylvia Fol – Trad. William Lagos – 288 p.“Ninguém canta como eu a palavra ‘fome’ ou a palavra

‘amor’. Sem dúvida porque eu sei o que há por trás destas palavras.”(Billie Holiday)

Negra, pobre, prostituída, vulnerável e com uma voz lânguida e vigorosa, Billie Holiday (1915-1959) – desde as ruas do Harlem até as mais prestigiosas salas de espetácu-lo – lutou a vida toda para se impor. Sexo, álcool, drogas, Lady Day queria experimentar tudo. Foi no palco, cantando músicas que se tornariam clássicos, que ela viveu a única experiência verdadeira do amor. Seu nome virou sinônimo de jazz, e sua vida – numa época em que a população dos Estados Unidos estava dividida entre brancos e negros – foi

um caminho para a liberdade.

871. Bidu arrasando! – Mauricio de Sousa – 128 p.Pode se preparar! Vem aí a baixinha mais invocada dos

quadrinhos, acompanhada dos seus amigos. A dentucinh a Mônica, munida do seu fiel coelho de pelúcia Sansão, Cebolinha, que troca o R pelo L e bola planos “infalíveis” que nunca dão cert o, o sujinho Cascão, a gulosa Magali e muitos outros aprontam travessuras encantadoras pelo bairro do Limoeiro.

Este volume é especialmente dedicado ao cãozinho azul mais simpático dos quadrinhos.

Mônica e seus companheiros surgiram nas tiras de Mau-ricio de Sousa publicadas no jornal Folha da Manhã, no início da década de 1960, e logo se tornaram os personage-

ns de quadrinhos mais queridos e conhecidos do Brasil. Os gibis do autor já atingiram a marca de 1 bilhão de revistas impressas, e suas tiras figuram em dezenas de jornais pelo país.

872. Os Sousa: desventuras em família – Mauricio de Sousa – 128 p.

Para quem estava com saudade dos Sousa esta é uma oportuni da de única. Este volume é um apanhado das melhore s tiras desta típica família de classe média: Sousa trabalha num escritório, e a esposa é dona de casa. A paz familiar é quebrada pelo bon-vivant Mano, que vive cau-sando problemas para o casal. Com muito bom humor, ele sempre desarma as broncas do irmão e da cunhada.

Inicialmente inspiradas na realidade do próprio dese-nhista, as tiras de Os Sousa foram publicadas entre 1968 e 1989 em diversos jornais do Brasil e fazem parte da grande família de personagens do pai da Turma da Mônica.

Page 319: Catalogo Pocket 2012

285

873. Liberty Bar – Georges Simenon – Trad. Celina Portocarrero – 160 p.

Um alcoólatra australiano, William Brown, foi es-faqueado até a morte em Antibes, na Riviera Francesa. Maigret tenta reconstruir os eventos que levaram ao crime e conhece a amante dele, Gina, e sua mãe, Jaja, dona do Liberty Bar. Ele também encontra o filho da vítima, Harry, que está tentando localizar um testamento. Não é a primeira vez que Maigret desvenda um crime duplo. A prisão seria o final justo para tal caso, mas Maigret permite que o assassino de Brown permaneça fora das grades. Ele tem suas razões.

874. E no final a morte – Agatha Christie – Trad. Carlos André Moreira – 256 p.

O local é o Egito Antigo. A época é o ano 2000 a.C. Em uma sociedad e na qual o sentido da vida está intimament e relacionado aos rituais da morte, a jovem viúva Renisenb volt a para a casa de seu pai, o sacerdo te funerário Imhotep, para encontrar tudo aparentemente do jeito que deixou antes de se casar. O frágil equilíbrio familiar é quebrado quando o patriarca apresenta a jovem Nofret para ser sua concubina: uma presenç a que desperta os piores sentimen-tos nos habitantes da casa. Agatha Christie une um sólido conhecimen to do Egito Antigo à capacidade mágica de criar enredos de grande suspense, levando sua maestria para um cenário inusitado.

875. Guia prático do Português correto – vol. 4 – Pon-tuação – Cláudio Moreno – 208 p.

Para escrever bem, é necessário muito mais que cor-reção ortográfi c a e conhecimento sintático e gramatical. Mesmo uma frase sem erros de ortografia, correta do ponto de vista sintático e contendo palavras adequadas pode ser mal compreendida se não estiver adequadamente pontuada. A pontuação, esse aspecto tão importante e tão pouco contemplado por livros e professores, é o assunto do 4o volume da série Guia Prático do Português Correto.

Para que serve a pontuação – o ponto final, a vírgula, o ponto-e-vírgula, o dois-pontos e seus outros representantes? Por que, em alguns casos, a pontuação é considerada errada e, noutros, apenas inadequada? Que opções de pontuação usar para garantir que um texto comunique exatamente a mensagem que que-remos transmitir e proporcione ao leitor uma leitura elegante e sem tropeços?

Essas e outras muitas questões são respondidas com muito bom senso pelo professor Cláudio Moreno, para quem uma visão global e moderna da língua portuguesa é a ferramenta principal do bem falar e do bem escrever.

Page 320: Catalogo Pocket 2012

286

876. Dilbert: terapia em grupo – vol. 6 – Scott Adams – 144 p.Dilbert é engenheiro e trabalha em uma empresa

de tecnologia. Tem trinta e poucos anos, está um pouco acima do peso, não abre a boca (que, aliás, não tem) para contestações, e seu sonho é ser promovido e ter uma sala de verdade em vez de um cubículo. Seu maior traço de ousadia é uma gravata careta que fica excitada junto com o dono. Com Dogbert, o Chefe e outros personagens, ele está aí para satirizar a burocracia e os absurdos do mundo corporativo. As tiras Dilbert foram criadas em 1989 pelo americano Scott Adams e hoje são publicadas em mais de 2 mil jornais em todo o mundo.

877(17). Leonardo da Vinci – Sophie Chauveau – Trad. Paulo Neves – 208 p.

Gênio visionário, sedutor inveterado e de espírito mordaz, Leonardo da Vinci (1452-1519) quis compreender o mundo como um todo. Da física à botânica, da geologia à anatomia, passando pela astronomia, música, matemática, arquitetura, escultura, desenho, pintura: nada escapou à sua insaciável curiosidade. De todos esses interesses, no entanto, restara m cerc a de doze quadros, dois afrescos, inúmeras obras ina ca ba das, nenhuma composição ou instrumento musical e milha res de páginas de anotações pessoais, os famosos Cader nos. Há cinc o séculos o que se tem são apenas mistérios, encabeçado s pela s dúvidas que cercam as grandes obras de Da Vinci, como a Mona Lisa e a Última

ceia. O maior de todo s os enigma s, poré m, continua sendo sua própria vida.

878. Bella Toscana – Frances Mayes – Trad. Waldéa Barcellos – 304 p. [L&PM POCKET | Editora Rocco]

Quando escreveu a última linha de Sob o sol da Tos-cana, Frances Mayes já estava se preparando para escrever Bella Toscana, um relato lírico e muito pessoal da sua vida no pequeno povoa do de Cortona. Estão aqui o aroma das hortaliças frescas, a surpresa de descobrir um novo sabor, a vibração de reformar uma casa antiga e fazê-la ganhar vida. Pelos olhos de Frances Mayes, a Itália é um país pulsante em cores e sensações, que consegue equilibrar grande arte, boa gastronomia e um ritmo de vida que permite desfrutar os pequenos prazeres do dia a dia, ocultos na correria da vida moderna.

Frances Mayes mora em Cortona, na Itália, e em San Francisco, onde ensina redação criativa na San Francisco State University. Além de prolífica escritora de textos sobre viagens e culiná ria, é colaboradora regular do The New York Times, da House Beautiful e da Food and Wine. Entre outros, escreveu Sob o sol da Toscana (Coleção L&PM POCKET) e A cidade dos cisnes (Rocco), seu primeiro romance.

Page 321: Catalogo Pocket 2012

287

879. A arte da ficção – David Lodge – Trad. Guilherme da Silva Braga – 256 p.

O aclamado romancista e acadêmico britânico David Lodge presenteia com este livro todos aqueles que têm interesse em saber como funciona a arte da ficção. Em cinquenta artigos curtos, escritos em linguagem coloquial, cheios de verve e humor, são abordados aspectos do fazer literário como a construção do começo e do final dos romances, a manipulação temporal, o uso do suspense, a escolha do ponto de vista, do nome dos personagens, do título e da estrutura narrativa. Lançando mão de suas habilidades como professor de literatura e escritor, Lodge usa como exemplos trechos tirados de obras-primas de grandes autores e conduz o leitor por um incrível passeio pelo universo da ficção.

David Lodge nasceu na Inglaterra, em 1935. É um dos mais renomado s romancistas de língua inglesa da atualidade, autor de vários títulos sobre lite-ratura e de mais uma dezena de livro s de ficção, entre os quais Picturegoers (1960), seu romance de estreia, e Surdo mundo (L&PM EDITORES, 2010).

880. Striptiras (4) – Laerte – 144 p.Neste quarto volume da coleção Striptiras, Laerte

apresenta os seguintes personagens:CAPITÃO DOUGLAS CAPRICÓRNIO na sua luta

contra as hordas de bárbaros famintos sanguinários assas-sinos destruidores da cultura e da civilização.

DON LUIGI, filho de uma mamma comunista, pai de uma filha sem-vergonha e dono de um capanga que o ajuda no contrabando, no mercado de escravas brancas e em outras contravenções.

FADAS E BRUXAS, uma sequência de quadrinhos delirantes onde os personagens são a vida e seus efeitos colaterais.

881. Skrotinhos – Angeli – 112 p.Este volume apresenta as melhores histórias dos

Skrotinh os. A dupla hardcore faz a ronda nos bares, passa pelos bastidores do rock’n’roll e pelo mundo encantado da drogolândia, com a partici pação especial dos The Little Black Skrots. Uma seleção de tiras imperdíveis da dupla mais sacana do humor paulistano.

Arnaldo Angeli Filho, mais conhecido como Angeli, é um dos mais importante s e populares desenhistas de humor e quadrin hos do país. É também o criador de personagen s e tipos que hoje fazem parte da cultura brasileira. Seus cartun s e tiras são publicadas na Folha de S.Paulo desde 1973 e em vários outros jornais e revistas desde 1980.

Page 322: Catalogo Pocket 2012

288

882. Depois do funeral – Agatha Christie – Trad. Jorge Ritter – 288 p.

Na mansão dos Abernethie, após a morte do patriarca, o advogado da família, sr. Entwhistle, procede à leitura do testamento. Quando ele está prestes a revelar como a herança será dividida, uma frase dita pela irmã do falecido milionário deixa a todos pasmos: “Mas ele foi assassinado, não foi?”. Até então ninguém questionara as causas natu-rais da sua morte. A situação se agrava em seguida com o assassinato violento de um dos presentes na leitura do testamento... Só resta uma saída ao sr. Entwhistle: ligar para o velho amigo Hercule Poirot.

“Ninguém consegue escrever [um romance] com uma árvore genealógica, um testamento duvidoso e uma família

cheia de assassinos em potencial tão bem quanto Agatha Christie.” The New York Times

883. Radicci 7 – Iotti – 128 p. O Radicci é uma caricatura do colono italiano que

aportou ao sul do Brasil no final do século XIX. Verda-deiro anti-herói, faz um contraponto ao mito do italiano trabalhador, perseverante e culto: é um beberrão, vadio, grosso, machista e com péssimos hábitos de higiente. No entanto, Iotti, seu criador, consegue com Radicci um humor de costumes tão hilariante quanto refinado que faz dele um dos personagens mais queridos e carismáticos da imprensa do Sul do país.

884. Walden – Henry David Thoreau – Trad. Denise Bottmann – Apres. Eduardo Bueno – 336p.

Em julho de 1845, desgostoso com o crescente comer-cialismo e industrialismo da sociedade americana, Henry David Thoreau (1817-1862) deixou Concord, Massachuset-ts, sua cidade natal, para instalar-se à beira do Lago Walden. Publicado primeiramente em 1854 com o título Walden ou A vida nos bosques, este é o relato dos dois anos, dois meses e dois dias em que o autor viveu apartado da sociedade dos homens, suprindo as próprias necessidades, estudand o, contemplando a natureza e conhecendo-se a si mesmo.

A maneira do Homo americanus de ver o mundo à sua volta e a si próprio nunca mais seria a mesma. No testamento ético-espiritual que é Walden (“O universo é

maior do que as visões que temos dele.”) beberiam todos os grandes nomes das letras e da cultura norte-americana, desde o transcendentalista Ralph Waldo Emerson aos autores beat e da contracultura do século XX, além de figuras revolucionárias como Gandhi e Martin Luther King.

Page 323: Catalogo Pocket 2012

289

885. Lincoln – Allen C. Guelzo – Trad. Alexandre Boide – 160 p.O décimo sexto presidente dos Estados Unidos estava

morto. O assassinato de Abraham Lincoln (1809-1865) em um teatro lotado colocava fim à vida de um dos homens que lutaram para erguer uma nação regida por princípios liberais e democrá ti cos. Allen C. Guelzo, premiad o duas vezes com o prestigioso Lincoln Prize, reconstrói a genealogia da família até o nascimento de Abraham. O futuro presiden t e se tornou um grande advogad o, cativand o as pessoas com o domíni o pleno da palavr a. Posteriormen te lutou pela coesã o do seu país – fragmen ta do em um conflito sangrento que opôs Norte e Sul na Guerra da Secessão – e se engajou, sem nunca abrir mão de seus princípios, na luta pelas liberda-de s individu ai s, elegen do a escravi dão como o grande mal a ser combatido.

886. Primeira Guerra Mundial – Michael Howard – Trad. Rosaura Eichenberg – 160 p.

Quando a Primeira Guerra Mundial terminou, em 1918, o saldo era de oito milhões de mortos: o mais apocalíptic o episódio que o mundo conhecera até então. Michael Ho-ward, professor de História Moderna na Universidade de Oxford e na Universidade de Yale, fornece aqui uma breve e claríssima introdução sobre a “Grande Guerra”, como a chamaram aqueles que dela participaram. O autor aborda o panorama da situação geopo lítica europeia em 1914, passando pelas causas, pelas principais bata lha s, pela par-ticipação dos Estados Unido s, até o colapso da Rússi a e a rendição das Potências Centrais da Europa. Trata também das controvér sia s que ainda cercam a história da Primeira Guerra Mundial e investiga os ecos do conflito século XX adentro.

887. A linha de sombra – Joseph Conrad – Trad. e glossário Guilherme da Silva Braga – 144 p.

Por força dos caprichos do destino, um jovem marinheiro que pensava ter abandonado a carreira no mar vê-se nomeado capitão de um navio mercante. Em meio aos ímpetos da ju-ventude, vive a aventura de comandar um navio que aprende a amar e uma tripulação digna de respeito. Mas logo precisa enfrentar situações estranhas e até absurdas, como uma cal-maria sem fim, uma doença tropical inexplicáve l que prostra quase toda a tripulação e outros acontecimentos misterioso s. Seria mesmo alguma influência nefasta do falecido ex-ca-pitão, como o delirante imediato afirma?

A linha de sombra, publicado em 1917, versa sobre a transi ção da mocidade para a idade adulta em uma narrativa emocionan te que exalta a nobreza dos sentimentos e o senso do dever mesmo em face da adversidade. Ao retratar profundos drama s e conflitos humanos no pequeno universo de um navio, Conrad reafir ma o mar como metáfora para a própria vida e celebr a aqueles que tiveram a coragem de desbravá-lo.

Page 324: Catalogo Pocket 2012

290

888. O amor é um cão dos diabos – Charles Bukowski – Trad. Pedro Gonzaga – 304 p.

Como a prosa, cada poema de Charles Bukowski corta como aço de navalha. Ele expõe as vísceras da realidade, revolve o cotidiano, e, de onde nem se pensa que sairá um poema, brotam versos de pura genialidade. Algo como um sa-xofone gemendo na noite fria. As ruas molhadas refletindo o brilho feérico do neon. Fantasmas da madrugada buscam um gole da bebida mais forte que encontrarem. Bares fechando; a luz amarelada, o odor acre de suor misturado com álcool e muito tabaco. Poucos souberam, como Charles Bukowski, arrancar versos de quartos sórdidos de hotel, becos imundos, mulheres de todas as formas, bocas vermelhas demais, ma-drugadas longas, solitárias. É o bepop dos marginalizados,

dos perdedores, pensadores de sarjeta, filósofos encharcados de uísque vagabundo.

889. Maigret sai em viagem – Georges Simenon – Trad. Ales-sandro Zir – 176 p.

O coronel Ward é encontrado afogado em sua banheira em uma luxuosa suíte do Hotel George V. Sua amante, a condessa Paverini, tentara o suícidio na noite anterior. Maigret faz perguntas sobre o segundo marido da condessa, Joseph Van Meulen, um industrial belga, e investiga o ne-buloso passado dela. A terceira esposa do coronel também fica sob suspeita.

Jules Maigret é o mais famoso personagem do escritor belga Georges Simenon (1903-1989), um dos autores mais lidos e cultuados do século XX. Reservado, generoso, amante do cachimbo e de uma boa cerveja, o Maigret con-quistou – em 75 romances e várias histórias curtas – legiões

de admiradores em todo o mundo. Lançando mão de sua profunda compreensão da natureza humana como principal instrumento na solução de crimes, tornou -se um marco da literatura policial, ao lado dos mais célebres investigadores, como Auguste Dupin, Sherlock Holmes, Hercule Poirot e Philip Marlowe.

890. Despertar: uma vida de Buda – Jack Kerouac – Trad. Lúcia Brito – Introdução de Robert A. F. Thurman – 176 p.

Escrito em 1955 e publicado só em 2008, Despertar: uma vida de Buda é uma profunda meditação sobre a natureza da vida, a sabedoria e o sofrimento a partir da biografia de Si-darta Gautama. Kerouac refaz o caminho do príncipe desde o nascimento num rico palácio até a decisão de renunciar a uma vida regida pelos bens materiais, em busca da iluminação.

Mesmo criado em um lar católico, Kerouac fascinou-se pelo budismo, o que teria um forte impacto nas suas ideias sobre espiritualidade e nos seus romances. Um precioso livro para entender o budismo beat praticado e professado por Kerouac, Despertar é uma peça importante dentro da sua obra e uma valiosa introdução aos ensinamentos budistas.

Page 325: Catalogo Pocket 2012

291

891(18). Albert Einstein – Laurent Seksik – Trad. Rejane Jano-witzer – 240 p.

Não, Albert Einstein (1879-1955), alemão de nas ci ment o que se tornou suíço e depois americano, não participou da constru çã o da bomba atômica, mas de fato escreveu a Roosevel t, entã o presidente dos Estados Unidos, para convencê-lo a fazer frente às pesquisas nazistas que levariam à bomba nuclear. Ele não obteve o prêmi o Nobel de Física pela teoria da relatividade, mas por sua audaciosa hipótese sobre a natureza corpuscular da luz. Homem extraor dinário, grande pacifista, human o e politizad o, que nunca hesitou em mostrar a língu a para certezas estabelecidas, Einstein, em sua estelar e comoven te trajetória na Terra, reinventou a concepção humana sobre o universo.

892. Hell’s Angels – Hunter S. Thompson – Trad. Ludimila Hashi-moto – 352 p.

Lançado em 1967, Hell’s Angels foi o primeiro livro publicado por Hunter S. Thompson, então já bastante conhecido como jornalista. Trata-se de um retrato brutal e violento do ano que ele passou convivendo com a gangue de motociclistas que, talvez naquela época mais do que em qualquer outra, aterrorizava a sociedade americana com suas motos, suas jaquetas de couro pretas, seu desafio à decência pública e um histórico de crimes violentos.

O texto de Hunter S. Thompson tornou-se uma espécie de clássico norte-americano, por retratar in loco a mate-rialização mais radical e violenta da ideia essencialmente norte-americana dos marginais que vivem fora das regras da sociedade, mas sobre tu do por inaugurar o gonzo jornalismo. Em pleno desabrochar do novo jornalismo, Thompson optou por inserir-se no evento a ser narrado. Como ele próprio definiu: “Eu havia me tornado tão envolvido com os foras da lei que não tinha mais certeza se eu estava pesquisando sobre os Hell’s Angels ou se estava sendo lentamente por eles absorvido”.

893. Ausência na primavera – Agatha Christie, sob o pseudô-nimo de Mary Westmacott – Trad. Jorge Ritter – 224 p.

Joan Scudamore, uma típica dona de casa, está vol-tando do Oriente após uma visita a sua filha em Bagdá.

De seu casamento feliz com o advogado Rodney, Joan teve duas filhas e um filho. Mas um imprevisto muda bruscamente seus planos e a deixa presa em uma estação ferroviária no meio do deserto. A solidão do lugar a obriga a refletir sobre seu casamento e sua vida... Teria ela sido tão feliz assim?

Page 326: Catalogo Pocket 2012

292

894. Dilbert: pedindo aumento – vol. 7 – Scott Adams – 144p.Dilbert é engenheiro e trabalha em uma empresa

de tecnologia. Tem trinta e poucos anos, está um pouco acima do peso, não abre a boca (que, aliás, não tem) para contestações, e seu sonho é ser promovido e ter uma sala de verdade em vez de um cubículo. Seu maior traço de ousadia é uma gravata careta que fica excitada junto com o dono. Com Dogberto, o Chefe e outros personagens, ele está aí para satirizar a burocracia e os absurdos do mundo corporativo. As tiras Dilbert foram criadas em 1989 pelo americano Scott Adams e hoje são publicadas em mais de dois mil jornais em todo o mundo.

895. Ao sul de lugar nenhum – Charles Bukowski – Trad. Pedro Gonzaga – 240 p.

Ao sul de lugar nenhum – histórias da vida subterrânea deixa claro por que Charles Bukowski é um dos escritores norte-americanos mais influentes das últimas décadas e um dos mais lidos e amados pelos leitores. Sob o signo da solidã o, do isolamen to, da alienação e da marginalização, o que temo s aqui são reflexões sobre personagens que de-sistiram da socie da de – e talvez até de si mesmos. A essas massas silenciosa s geralmente rotuladas como “bêbados”, “vagabundos” e “perdedores”, Bukowski empresta sua voz (áspera de cigarro e destilados) e mostra que, sim, também essas pessoas têm esperanças, anseios e até mesmo sonhos – ainda que esses sonhos não se enquadrem nos padrões

normalmente aceitos. Nestes 27 contos, afloram toda a verve e todo o humor cáustico do autor, para o qual não há assunto tabu e nenhuma escatolo gi a da miséria humana é desprovida de interesse. Publicado em 1973, Ao sul de lugar nenhum é aclamado como o seu melhor livro de histórias curtas.

896. Maquiavel – Quentin Skinner – Trad. Denise Bottmann – 144 p.Aos 29 anos, Nicolau Maquiave l é convidado para

entrar na chancelaria da repúbli ca florentina, um alto cargo para alguém tão jovem. Esse posto de destaque possibi lita que ele viaje, entre em contato com governantes e prin-cipalmente observe o que seria o principal fruto de seu estudo: os meandros da política e suas imbricaçõ es com o poder e a moral. Quenti n Skinne r, renoma d o professor de Históri a Moder na da Universida de de Cambridg e, recons-trói o contex to político e intelectual em que três obras de Maquiavel – O prínci p e, Discursos e A históri a de Florença – foram escritas para demonstrar como os contemporâneos do grande pensador da Renascen ça reagiram às suas ideias e

por que seu nome é indissociável de discussões sobre liderança e poder político.

Page 327: Catalogo Pocket 2012

293

897. Sócrates – Christopher Taylor – Trad. Marcio Hack – 144 p.“Além de indivíduo histórico e personagem literário,

Sócrates é, em muitos sentidos, uma figura exemplar, uma figura que desafia, encoraja e inspira.”

Sócrates ocupa um lugar ímpar na história da filosofia. Não é exagero dizer que, não fosse pela influência que teve sobre Platão, todo o desenvolvimento da filosofia ocidental teria sido diferente. Contudo, o próprio Sócrates nada escreveu, e o que conhecemos dele deriva basicamente da figura cativante e exasperadora que aparece nos diálogos de Platão. Neste livro, Christopher Taylor investiga a rela-ção entre o Sócrates histórico e o personagem platônico e examina a antiga imagem do pensador como arquétipo da vida filosófica; um homem cuja integridade moral e intelectual permeou todos os aspectos de sua existência, mesmo diante da traição e condenação à morte por seus pares atenienses.

898. A casa do canal – Georges Simenon – Trad. Lucia Jahn – 176 p.Essa história se passa na pequena vila de Neeroeterem,

na Bélgica, próxima à fronteira com a Holanda, na província de Limbourg. Uma jovem órfã vai viver com seus primos na vila. Certo dia, enquanto um dos primos tenta abraçar a garota, ele acidentalmente mata um jovem. Dois outros trágicos incidentes se seguem.

Georges Simenon (1903-1989) nasceu em Liège, na Bélgica. Mudou-se para a França, onde se estabeleceu como jornalista e escritor. Tornou-se um dos mais profícuos e festejados ficcionistas do século XX, com mais de 200 romances publicados.

899. O Natal de Poirot – Agatha Christie – Trad. Jorge Ritter – 256 p.

Simeon, o patriarca dos Lee, resolve convidar todos os filhos para comemorar o Natal na luxuosa mansão da família. É hora de eles deixarem os ressentimentos de lado e visitarem o velho pai. Mas aparentemente as intenções de Simeon não são nobres. Ele quer se divertir às custas do ganancioso grupo de familiares. Tudo começa com algumas alterações em seu testamento... e termina com um assassi-nato, em um quarto trancado por dentro. Quando Hercule Poirot oferece ajuda para solucionar o caso, encontra uma atmosfera não de luto, mas de suspeitas mútuas.

“Poirot solucionou alguns intrincados mistérios, mas sua extraordinária inteligência nunca funcionou de maneira tão brilhante como em O Natal de Poirot.”

The New York Times

Page 328: Catalogo Pocket 2012

294

900. As veias abertas da América Latina – Eduardo Galeano – Trad. Sergio Faraco – 400 p.

No prefácio escrito em agosto de 2010, especialmente para esta edição de As veias abertas da América Latina, Eduardo Galeano lamenta “que o livro não tenha perdido a atualidade”.

Remontando a 1970 sua primeira edição, atualizada em 1977, quando a maioria dos países do continente padecia faci-norosas dita du ras, este livro tornou-se um autêntico “clássico libertário”, um inventário da dependência e da vassalagem de que a América Latina tem sido vítima, desde que aqui aportaram os europeus no final do século XV. No começo, espanhóis e portugueses. Depois vieram ingle se s, holandeses, franceses, modernamente os norte-americano s, e o ancestral

cenário permanece: a mesma submissão, a mesma miséri a, a mesma espoliação.As veias abertas da América Latina vendeu milhões de exempla re s em todo

o mundo. Com seu texto lírico e amargo a um só tempo, Galeano sabe ser suave e duro, e invariavelment e transmit e, com sua consagrada maestria, uma mensagem que transbor da humanis mo, solidariedade e amor pela liberdade e pelo s desvalidos.

901. Snoopy 10 – Sempre alerta! – Charles M. Schulz – Trad. Cássia Zanon – 144 p.

Está de volta às livrarias brasileiras a tira mais popular do mundo dos quadrinhos: Peanuts. Publicada pela primei-ra vez em 1950, traz como personagem principal Charlie Brown, um menino inteli gente e um tanto melancólico, cujo sonho é organizar um time de beisebol; ele é o dono de Snoo-py, um cão da raça beagl e cheio de imaginação. Lucy, Linus, Sally, Schroeder, Patty Pimentinh a, Marcie e o passarinho Woodstock completam a cativante turma. As tiras de Charles M. Schulz foram publicadas diária e ininterruptamente por quase 50 anos – o que nunca aconteceu com nenhuma outra HQ – e chegaram a figurar em 2,6 mil jornais, atingindo um público de 355 milhões de leitores em 75 países e 40 línguas.

902. Chico Bento – Plantando confusão – Mauricio de Sousa – 128 p.

Extremamente brasileiras, as tiras de Chico Bento recuperam o ambiente pacato do interior e a simplicidade dos homens do campo. Juntamente com Rosinha, Zé Lelé, Hiro e a mascote da Turma da Roça, o simpático porquinho Torresmo, o caipira mais querido dos quadrinhos apronta todo tipo de confusão em meio à natureza, saltando riachos e roubando as mais delicio sas goiabas.

Um tio-avô sobre quem ouvia muitas histórias foi a inspira çã o para Mauricio de Sousa criar Chico Bento, em 1961. As aventuras da turma ganharam uma revista própria em 1982 e desde então continuam a cativar os leitores de todo o Brasil.

Page 329: Catalogo Pocket 2012

295

903. Turma do Penadinho – Quem é morto sempre apa-rece – Mauricio de Sousa – 128 p.

É meia-noite, o cemitério está vazio, somente as almas penadas circulam ao redor dos túmulos. Macabro? Que nada! Isso é motivo de festa para a Turma do Penadinho. Juntamente com Cranico la, Muminho, Zé Vampir, Frank, Alminha e outros, Penadinho ga rante momentos de verda-deira diversão, num lugar pra lá de inusitado.

Essa alma do outro mundo, alegre e simpática, estreou nas tiras de jornais em 1963, mas era chamado de Fantas-minha e contracenava com o Cebolinha. Com o passar dos anos, ganhou uma turma própria e desde então tem feito do além um lugar para morrer de rir.

904. A vida sexual da mulher feia – Claudia Tajes – 144 p.“Claudia Tajes mais uma vez dá provas de que é inte-

ligente, irônica, dramática, envolvente e muito engraçada. Na verdade, ela é tudo, menos... feia.”

Paula TaitelbaumPara Ju, a feiura é uma realidade, palpável e incontor-

nável. Porém, isso não a impede de viver as mais hilariantes aventuras amorosas, relatadas aqui com requintes de de-talhes. Cada homem que passa por sua vida provoca uma revolução: o ciumento Otelo, o lindo David, o escoteiro anônimo. Todos, a seu modo, amam essa mulher.

Claudia Tajes, ao dar voz à mulher feia numa época regida pela bonitocracia, faz um engraçadíssimo relato sobre obsessões e neuras que de vez em quando rondam a cabeça das mulheres, mas que em Ju são multiplicadas por mil. Com um estilo de escrita que já a consagrou como uma impagável observadora do mundo feminino, Claudia vai ao extremo para mostrar – com o característico bom humor – o absurdo de um mundo ditado pelas aparências.

905. 100 segredos de liquidificador – José Antonio Pinheiro Machado (Anonymus Gourmet) – 144 p.

Cozinha sem mistérios.Se há um utensílio domés tic o que todo mund o tem na

cozi nha é um liqui dificador. Então, nada melho r do que 100 receitas que possam ser elaboradas sem mistério em apenas um único apare lh o. Anonymus Gourme t mostr a como prepa ra r salga dos e doces num apertar de botão, desde lanche s rápidos até receitas que podem ser servidas no almoço e no jantar, como pizzas, massas, pratos com arroz, carnes variadas, quiches e sopas. E quem não vive sem um doce vai se espantar com a variedade de combina-ções: bolos, panquecas, pudin s, tortas, musses, sem falar na sobremesa mágica. Segredo s saborosos e acessíveis a todos os bolsos.

Page 330: Catalogo Pocket 2012

296

906(15). Sexo: muito prazer – vol. 2 – Laura Meyer da Silva – 144 p.

No primeiro volume de Sexo: muito prazer, a dra. Laura Meyer da Silva mostrou como é possível tratar a sexualidade de uma maneira simples, direta e descom-plicada. Neste segundo livro da série, a terapeuta sexual vai além, abordando temas delicados e até mesmo tabus quando o assunto é sexo.

Ejaculação precoce, falta de desejo, menopausa, uso de medicação, literatura erótica, ponto G e iniciação sexual são alguns dos assuntos tratados, tendo por base dúvidas e questionamentos surgidos ao longo dos anos em seu consultório. Não importa qual a questão: quando uma dificuldade aparecer, a primeira atitude a tomar é aceitar a

existência de um problema e procurar um tratamento adequado, em busca de uma vida sexual plena e feliz.

907. Memória do fogo 1 – Os nascimentos – Eduardo Ga-leano – Trad. Eric Nepomuceno – 384 p.

Os nascimentos é o primeiro volume da trilogia Me-mória do fogo. Neste trabalho poético, histórico, épico, fantástico, Eduardo Galeano – o autor de As veias abertas da América Latina, O livro dos abraços, As palavras an-dantes, entre outros – traça um painel vivo e emocionante da história latino-americana nos últimos quinhentos anos.

Escritos com maestria, os três livros que compõem esta Memória do fogo formam um inventário apaixonante da saga americana. Personagens, mitos, lendas, batalhas, ven-cedores e vencidos desfilam diante dos leitores em flashe s carregados de lirismo e emoção. Os nascimentos abrange os séculos XV, XVI e XVII, As caras e as máscaras, os séculos XVIII e XIX e O século do vento, o século XX.

908. Memória do fogo 2 – As caras e as máscaras – Eduar-do Galeano – Trad. Eric Nepomuceno – 400 p.

As caras e as máscaras é o segundo volume da trilogia Memó ria do fogo. Neste trabalho poético, histórico, épico, fantástico, Eduardo Galeano – o autor de As veias abertas da América Latina, O livro dos abraços, As palavras an-dantes, entre outros – traça um painel vivo e emocionante da história latino-americana nos últimos quinhentos anos.

Escritos com maestria, os três livros que compõem esta Memória do fogo formam um inventário apaixonante da saga americana. Personagens, mitos, lendas, batalhas, vencedo res e vencidos desfilam diante dos leitores em flashe s carregados de lirismo e emoção.

Os nascimentos abrange os séculos XV, XVI e XVII, As caras e as máscaras, os séculos XVIII e XIX e O século do vento, o século XX.

Page 331: Catalogo Pocket 2012

297

909. Memória de fogo 3 – O século do vento – Eduardo Galeano – Trad. Eric Nepomuceno – 400 p.

O século do vento encerra a trilogia Memória do fogo.Neste trabalho poético, histórico, épico, fantástico,

Eduardo Galeano traça um painel vivo e emocionante da história latino-americana nos últimos quinhentos anos.

Escritos com maestria, os três livros que compõem esta Memória do fogo formam um inventário apaixonante da saga americana. Personagens, mitos, lendas, batalhas, vencedores e vencidos desfilam diante dos leitores em flashes carregados de lirismo e emoção.

Os nascimentos abrange os séculos XV, XVI e XVII, As caras e as máscaras, os séculos XVIII e XIX e O século do vento, o século XX.

910. Poirot perde uma cliente – Agatha Christie – Trad. Cássia Zanon – 288 p.

Todo mundo culpava um esperto cão terrier pelo aci-dente da srta. Emily Arundell, causado por uma bola de bor-racha deixada na escada. Mas quanto mais ela pensava no

ocorrido, mais convencida ficava de que alguém estava tentando matá-la.

Em 17 de abril, ela registrou suas suspeitas numa carta a Hercule Poirot. Misteriosamente, ele só foi receber a correspondência mais de dois meses depois. Esse enigma é suficiente para fazer o investigador preparar as malas para conhecer a srta. Arundell, sem nenhuma ideia do que iria encontrar pela frente.

“Um dos mais brilhantes feitos de Poirot.” Glasgow Herald

911. Cérebro – Michael O’Shea – Trad. Iuri Abreu – 160 p.“O cérebro é a máquina mais perfeitamente complexa

e extraordinária do universo.”O cérebro humano pesa apenas 1,2 kg e contém cem

bilhões de células nervosas. Mas como esse complexo ór-gão funciona? Michael O’Shea, professor de neurociência na Universidade de Sussex, proporciona uma acessível introdução para elucidar as perguntas-chave que circun-dam o tema.

O especialista constrói um rico e atual panorama das pesquisas sobre o cérebro e mostra que, apesar de a ciência ter evoluído muito desde os tempos de Hipócrates, ainda estamos longe de ter um entendimento completo sobre um dos maiores desafios científicos da humanidade. Num texto fascinante, O’Shea revela como ocorrem alguns dos processos cerebrais e discute desde as observações de Da Vinci sobre o órgão até as principais e mais recentes descobertas no ramo da neurociência.

Page 332: Catalogo Pocket 2012

298

912. O escaravelho de ouro & outras histórias – inclui O mistério de Marie Rogêt – Edgar Allan Poe – Trad. Rodrigo Breunig (“O mistério de Marie Rogêt”: Trad. Bianca Pasqualini) – 240 p.

Enquanto viveu, Edgar Allan Poe obteve seu maior sucesso com o conto “O escaravelho de ouro”. Em uma ilha deserta na Caroli na do Sul, o excêntrico William Legrand encontra uma nova espécie de inseto, um esca-ravelho dourado. Com a desco berta, Legrand, seu criado e um narrador sem nome sairão em busca de um tesouro escondido. O coração da narrativa, o arti fício que a fez famosa, é a minuciosa e fascinante decifração de uma mensagem criptografada.

Poe (1809-1849) viveu pouco, enfrentou penúrias e catástrofes pessoais e morreu em circunstâncias misteriosas. Foi poeta, editor, crítico literário e um grande desbravador

de gêneros. Seu legado para a literatura é como um tesouro infini to. Seus contos são pérolas macabras, góticas, burlescas, científica s e não menos aventurosas. Esta coletânea também inclui “O coração delator”, “O sepultamento prematuro” e “O mistério de Marie Rogêt” – uma das três únicas narrativas protagonizadas pelo inspetor Dupin – , entre outras histórias arrebatadoras.

913. Piadas para sempre: louco, papagaio, religião, so-gra, velhice – livro 4 – Visconde da Casa Verde – 144 p.

Os primeiros textos do Visconde da Casa Verde foram publicados nas revistas de humor Chiclete com ba nana, de Angeli, e Geraldão, de Glauco. Por acreditar que a existên-cia é uma piada mal contada, ele passou a vida cole cionando anedotas, frases, mínimas e máximas de autores anônimos e reconhecidos. Foi dessa preciosa coleção que surrupiou as piadas deste volume.

914. 100 receitas de massas light – Helena Tonetto – 224 p.O prazer da boa mesa não precisa ser esquecido na

hora de optar por uma alimentação saudável. Muitas pes-soas não sabe m, mas a massa é uma rica fonte de energia, combi n a com diversos tipos de acompanhamentos e pode ser consumi da em todas as estações do ano.

Assessorada por uma equipe de nutricionistas e engenhei ros de alimentos, Helena Tonetto elaborou pratos de baixa caloria, tendo em vista a saúde e a praticidade. Neste livro, além de saborosas refeições com peixe, frango, vegetais, receitas orientais e doces, fica-s e sabendo da histó-ria do macarrão e da importância dos carboidratos para uma dieta balanceada. Para não errar na hora de escolher os in-

gredientes, cada uma das receitas vem acompanhada de uma tabela nutricional.

Page 333: Catalogo Pocket 2012

299

915(19). Oscar Wilde – Daniel Salvatore Schiffer – Trad. Joana Canêdo – 336 p.

Oscar Wilde viveu 46 anos para o prazer. Conheceu a glória e a decadência. Orador brilhante, poeta e dramaturgo de sucesso, seu único romance, O retrato de Dorian Gray (1890), é uma obra sublime sobre a corrupção da alma. Dândi por excelência, seus cabelos escuros divididos ao meio, o paletó de veludo, a bengala e os sapatos de verniz se tornaram sua marca registrada.

Arguto observador da burguesia, lapidou alguns dos mais espirituosos aforismos da língua inglesa. A condena-ção por atentado ao pudor foi um golpe em sua vida. Os dois anos passados na prisão, que deram origem a De profundis, arrasaram sua saúde. Falido, repelido pela mulher e por Bosie, seu amante, Wilde sucumbiu. Só lhe restou a glória literária.

916. Uma breve história do mundo – H. G. Wells – Trad. Rodrigo Breunig – 384 p.

Para contar a história do mundo, H. G. Wells recua até os primórdios do universo. Publicado em 1922, Uma breve história do mundo é um panorama sobre o planeta e a humanidade, desde o surgimento dos seres vivos, passando pela origem dos povos, das religiões, as grandes navegações, as guerras, a Revolução Industrial até chegar à Primeira Guerra Mundial.

A mesma curiosidade que moveu o escritor pela ficção científica é aqui aplicada em um de seus livros mais ambiciosos. Em Uma breve história do mundo estão presentes suas ideias sobre o progresso, sobre a política e a humanidade, aliando seu vasto conhecimento à fluidez da prosa jornalística. Porém, sem perder de vista que é impossível colocar um ponto final na História, conclui: “Tudo é apenas o prelúdio das coisas que o homem precisa fazer”.

917. A Casa do Penhasco – Agatha Christie – Trad. Otavio Al-buquerque – 224 p.

Uma semana de férias no ensolarado litoral da Cor-nualha... Esse parecia ser o cenário perfeito para coroar o fim da brilhante carreira do detetive Poirot, ao lado de seu inseparável companheiro, o capitão Hastings.

No entanto, o clima de tranquilidade é quebrado quan-do eles conhecem a srta. Buckley, uma jovem de ar rebelde e herdeira da Casa do Penhasco, que diz ter escapado da morte diversas vezes nos últimos dias. Seriam meros acidentes? Ou haveria alguma explicação sinistra por trás disso? Empolgado, Poirot decide abandonar os planos de aposentadoria e volta à ativa para mais um intrigante caso que testará todas as suas habilidades.

Page 334: Catalogo Pocket 2012

300

918. Maigret e o finado sr. Gallet – Georges Simenon – Trad. Paulo Neves – 176 p.

O corpo de Emille Gallet é descoberto em um hotel em Sancerre. Maigret fica intrigado por parecer que Gallet levava uma vida dupla. Verificou-se que ele não era o repre-sentante de vendas que todos pensavam ser, mas um trapa-ceiro que havia descoberto formas de chantagear algumas pessoas abastadas e em particular um lorde rico chamado Tiburce de Saint-Hilaire. Contudo, Gallet se tornou vítima de sua própria chantagem e tramou um esquema de seguro para beneficiar sua própria esposa. Ao final, a verdade que Maigret revela dá uma notável guinada.

919. John M. Keynes – Bernard Gazier – Trad. Paulo Neves – 128 p.John Maynard Keynes chacoalhou o pensamento

econômico ao fundar a macroeconomia moderna. Poucas obras suscitaram tantos comentários e controvérsias quanto a Teoria geral do emprego, do juro e da moeda (1936), seu principal livro. Foi também um dos expoentes do grupo intelectual de Bloomsbury – encabeçado por Virginia Woolf e sua irmã – por meio do qual entrou em contato com a psicanálise e com a arte. A participação na elaboração do Tratado de Versalhes, assim como o papel de conselheiro do governo britânico durante a Segunda Guerra Mundial mostram por que o ideário keynesian o dominou o pensa-mento econômico mundial durante trinta anos, para voltar

a ser valorizado na crise iniciada em 2008.

920(20). Virginia Woolf – Alexandra Lemasson – Trad. Ilana Heineberg – 192 p.

“Não quero ser célebre nem grande. Quero avançar, mudar, abrir meu espírito e meus olhos, recusar ser rotulada e estereotipada.”

Virginia Woolf

Para Virginia Woolf (1882-1941), os livros eram o único refúg io, e a literatura, a única salvação. Uma das maiores roman cistas de seu tempo, fundou juntamente com o marido uma das mais influentes editoras britânicas do século XX, a Hogarth Press, que se notabilizou por publicar autores como Katherine Mansfield e Freud. Foi também na casa de Virginia que aconteceram as primeiras reuniões do famoso grupo de Bloomsbury, que influencia-

ria a intelectualidade da época. A autora de Mrs. Dalloway viveu e escreveu atormentada por alucinações e por sucessivas crises depressivas. Em março de 1941, decidiu abreviar a vida deixando-se levar pelas águas geladas do rio Ouse.

Page 335: Catalogo Pocket 2012

301

921. Peter e Wendy seguido de Peter Pan em Kensington Gardens – J.M. Barrie – Trad. Rodrigo Breunig – 256 p.

Quem não conhece o menino que não queria crescer? Pete r Pan, Sininho, Wendy, o Capitão Gancho: todos eles estão gravados desde sempre em nosso imaginário. Mas qual é a origem desses personagens? O escocês J. M. Barrie (1860-1937) teve a ideia de criar a Terra do Nunca quando conhece u, em Londres, os irmãos Llewelyn Davies. Peter Pan também é, em certa medida, um dos irmãos de Barrie, David, que morreu aos treze anos e passou a ser, assim, o menino que nunca cresceria.

Peter apareceu em livro pela primeira vez em 1902, no romance para adultos The Little White Bird. Dois anos depoi s, o personagem chegou ao teatro. Em 1906, um trech o de Little White Bird foi publicado com o título Pete r Pan em Kensington Gardens. Em 1911, Barrie fez da peça o romance Peter e Wendy. São essas as duas narrativas que o leitor tem em mãos, em nova tradução. São histó-rias incrivelmente divertidas e tocantes, por vezes sombrias, de grande força literária, que lidam com temas como o escapis m o, a crueldade, a sexualidade, a morte, além de abordar com muita sensibilidade a passagem do tempo e a perda da inocência.

922. Aline 5 – numas de colegial – Adão Iturrusgarai – 128 p.Aline é que é mulher de verdade. Trabalha fora, odeia

cozinhar e arrumar a casa e tem DOIS maridos. Ela divide a cama com Otto e Pedro. Os três se amam, mas isso não impede que Aline procure diversão fora do lar. Dizem as más línguas que Aline é ninfomaníaca, tarada sexual. Já as boas línguas preferem dizer que ela é uma mulher normal e simplesmente “dá vazão livre aos instintos sexuais”.

923. Uma dose mortal – Agatha Christie – Trad. Alessandro Zir – 224 p.

O grande Hercule Poirot, quem diria, também tem medo da cadeira do dentista. Depois de algumas obtura-ções, é com alívio que ele deixa o consultório do habili-doso dr. Morley. Para a surpresa de todos, em seguida o dentista é encontrado morto. Suicídio ou um assassinato premeditado?

Ao investigar o caso, Poirot se depara também com o desaparecimento de uma das pacientes do dr. Morley: a misteriosa srta. Sainsbury Seale. O detetive se vê então envolvido num tumultuoso conflito de ideologias que abala a estabilidade da Inglaterra na sinistra atmosfera de desconfiança do início da Segunda Guerra Mundial.

Page 336: Catalogo Pocket 2012

302

924. Os trabalhos de Hércules – Agatha Christie – Trad. Marcio Hack – 320 p.

Em aparência, Hercule Poirot dificilmente lembraria um herói grego como Hércules. Porém, entre o grande detetive e o destemido guerreiro há, sim, uma semelhança: ambos ajudaram o mundo a se livrar de alguns dos mais terríveis monstros.

Um pouco antes de se aposentar, Poirot se propõe um desafio: aceitar seus últimos doze casos, que correspon-deriam aos famosos doze trabalhos de Hércules. E para complicar ainda mais sua decisão, o detetive reencontra por acaso a condessa Rossakoff, o amor de sua vida. Com seu poderoso intelecto, Poirot planeja nada menos que superar as proezas de seu antecessor.

925. Maigret na escola – Georges Simenon – Trad. Paulo Neves – 176 p.

O romance se passa na pequena vila de Saint-André, próxima a La Rochelle. Gastin, o professor da escola, é acusado pela polícia local de ter matado a tiros a velha administradora da agência dos correios, Leónie Birard. A vítima vivia perto da escola, motivo pelo qual Gastin é o suspeito óbvio, apesar de ele alegar que não estava lá no momento do crime. Na verdade, ninguém gostava da sra. Birard, porque ela era particularmente maldosa e maliciosa, ridicularizando as crianças e caluniando seus pais. Gastin implora a Maigret que prove sua inocência encontrando o verdadeiro assassino. Maigret se muda então para a pequena vila e acaba resolvendo o mistério ao se tornar amigo de

uma das crianças locais.

926. Kant – Roger Scruton – Trad. Denise Bottmann – 176 p.Um dos mais importantes filósofos modernos,

Immanuel Kant (1724-1804) é considera do também um dos mais impenetráveis pensadores. Ainda em vida, o mundo intelectual se dividiu sobre o significado de seu sistema crítico.

Após lecionar por diversos anos na Alemanha – suas aulas eram muito concorridas – e trabalhar em artigos e livros, em 1781 ele publica sua realização máxima, a Crítica da razão pura, voltada para a metafísica e para a teoria do conhecimento.

O professor Roger Scruton expõe as principais abor dagens da escola kantiana, destacando a importância

dos questionamentos e a originalidade das respostas do pensador que mudou o curso da filosofia.

Page 337: Catalogo Pocket 2012

303

927. A inocência do Padre Brown – Gilbert Keith Chesterton – Trad. Beatriz Viégas-Faria (org.) – 256 p.

O escritor britânico G. K. Chesterton conquistou legiões de fãs com suas poesias, epopeias, artigos jornalísticos, livros de crítica literária e romances. Mas as histórias de mistério prota gonizadas pelo Padre Brown são as mais difundidas de sua obra. São 52 contos, escritos a partir de 1910 e mais tarde reunidoss m livros, um dos quais, este A inocência do Padre Brown, com doze histórias. As reflexões filosóficas que pontuam a ficção de Chesterton e a escolha do método humanístico da intuição em detrimento da dedução garanti-ram ao Padre Brown um lugar junto aos grandes detetives da literatura, como Dupin e Sherlock Holmes.

928. Casa Velha – Machado de Assis – Edição anotada, com biografia do autor e panorama da vida cotidiana da época – 144 p.

Esta nova edição de Casa Velha tem o objetivo de auxiliar o leitor a penetrar no mundo e a conhecer a mente de um dos maiores nomes das letras nacionais. Além de notas abundantes e de fácil com preensão, tem farto material para melhor entender o autor e e sua obra: uma biografia, uma cronologia, um panorama cultural do Rio de Janeiro e um mapa da época. Machado de Assis não chegou a ver Casa Velha publicado em livro, o que ocorreu somente em 1944. Lançado em 25 episódios entre 1885 e 1886 na revista carioca A Estação, este texto sempre foi um enigma para estudiosos e leitores. Classificado ora como romance, ora como conto, conta a polêmica história de um amor incestuo so a partir das lembranças de um padre, que faz um balanço das perdas e ganhos dessa paixão. Por meio desta obra, Machado de Assis sugere que há um grande paralelo entre as esferas públicas e privadas da vida e mostra como um drama familiar pode ser um retrato acurado do Brasil do século XIX.

929. Marcas de nascença – Nancy Huston – Trad. Ilana Heineberg – 320 p.Lançado com grande sucesso na França em 2006 e

agraciado com o prêmio Femina no mesmo ano, este livro foi recebido com entusiasmo no Brasil. Primeiro livro de Nancy Huston no país – 11o da autora –, conquistou os leitores com uma ideia singela e genial: “Um adulto nada mais é do que uma criança que sofreu”. Neste romance, a escritora conta a história de uma família marcada pelo desenraizamento, pela guerra e pela busca de identidade de uma maneira original: pelo olhar inocente e perspicaz de quatro crianças, numa narrativa que viaja por vários pontos do planeta: começa na Califórnia em 2004 e termina na Alemanha que, entre 1944 e 1945, está em vias de perder a guerra. Uma obra polifônica não só por ter quatro narradores, mas pela multidão de assuntos abordados; um relato atua líssimo, comovente, bem-humorado, perturbador, depois do qual o leitor não será mais o mesmo.

Page 338: Catalogo Pocket 2012

304

930. Dicionário Aulete de bolso da língua portuguesa – 656 p. [L&PM POCKET | Lexikon obras de referência]

O Dicionário Aulete de Bolso da língua portuguesa traz 25.400 verbetes e mais de 1.600 locuções, de acordo com a nova ortografia. Ele oferece definições claras de como usar o dicionário; separação silábica com indicação de sílaba tônica; esclarecimento de pronúncia (ortoépia); estrangeirismos e suas pronúncias; regência verbal, com indicação das preposições mais usadas; regionalismos; plurais, femininos, aumentativos e diminutivos. Seu for-mato portátil é uma companhia ideal para todos aqueles que gostam de falar e escrever bem.

931. Hora Zero – Agatha Christie – Trad. Joice Elias Costa – 240 p.Qual é a conexão entre uma fracassada tentativa

de suicídio, uma injusta acusação de roubo contra uma estudante e a vida romântica de um famoso jogador de tênis? Para o observador comum, aparentemente nenhu-ma. Mas um encontro familiar em Gull’s Point, a casa de veraneio de uma viúva, traz antigos ressentimentos à tona e provoca um desfecho dramático. É aí que entra em cena o superintendente Battle, o astuto oficial da Scotland Yard que casualmente passava as férias nas proximidades.

Hora Zero marca a última aparição de Battle nos romances de Agatha Christie, que reservou para ele uma despedida triunfante.

932. Morte na Mesopotâmia – Agatha Christie – Trad. Henrique Guerra – 272 p.

No sítio arqueológico de Tell Yarimjah, às margens do rio Tigre, a enfermeira Amy Leatheran recebe a missão de cuidar da frágil e enigmática Louise Leidner, esposa do arqueólogo-chefe. Em meio à sinistra atmosfera e ao bizarro comportamento dos membros da expedição, a tarefa aparentemente simples é interrompida por um intrigante assassinato. Quando tudo indica que o crime permanecerá impune, a polícia local solicita a colaboração do extraordinário Hercule Poirot, de passagem em terras iraquianas. Posto à prova no exótico cenário, o arguto detetive belga enfrenta o desafio de desvendar um de seus casos mais insólitos.

“Insinuante e inventivo, cativa do começo ao fim.” The New York Times

Page 339: Catalogo Pocket 2012

305

933. Um crime na Holanda – Georges Simenon – Trad. Julia da Rosa Simões – 160 p.

Maigret é enviado à pequena vila holandesa de Del-fzijl para investigar o assassinato de Conrad Popinga, um professor local. Jean Duclos, um francês que era hóspede de Popinga, parece estar envolvido no caso e foi ele quem de fato descobriu a arma. Mas entre os suspeitos estão também a amante da vítima, Beetje; uma amante rejeitada; um velho marinheiro; a verdadeira esposa de Popinga; sua cunhada, Any; um advogado; e um cadete amedrontado. Maigret gradualmente elimina várias pistas falsas para chegar à verdade, mas tem uma crise de consciência quando o assassino comete suicídio.

934. Nem te conto, João – Dalton Trevisan – 144 p. Nem te conto, João mostra a relação entre João, um

experiente dentista de classe média alta, e Mariazinha, uma garota virgem (mas cheia de libido) que conta a ele suas histórias. Leia um pequeno trecho:

Vestido creme, botão amarelo, sandália branca.– Não tire. Esse vestido ninguém tira.– Se não... como é que...– Fique com ele. Eu só levanto. Devagarinho.Erguer o vestido, ó que delícia, no tempo dovestido.– Assim você me amassa, João.– Ai, que coisa boa. Mulher de vestido.– ...

935. As aventuras de Huckleberry Finn – Mark Twain – Trad. Rosaura Eichenberg – 320p.

Lançado em 1885 como sequência de As aventuras de Tom Sawyer (1876), a história de Huck Finn, no entanto, ga-nhou autonomia: é considerada a obra-prima de Mark Twain e mudou para sempre o imaginário dos Estados Unidos.

Para se livrar do pai bêbado e violento, Huckleberry Finn se refugia em uma pequena ilha do rio Mississippi, onde se alia com Jim, um escravo fugido. Em busca de liberdade, a inusitada dupla se lança numa viagem pelo leito do rio, às margens da sociedade pré-Guerra Civil.

Marco fundador da narrativa estado-unidense, o ro-mance registrou a fala comum da gente simples e inaugurou a tradição – central nas artes americanas – do anti-herói jovem e espirituoso que, graças à condição de desajustado, goza de uma visão privilegiada do mundo. Muitas vezes alvo de polêmicas, Huck Finn não cessa de suscitar reflexões sobre o absurdo da humanidade.

Page 340: Catalogo Pocket 2012

306

936 (21). Marilyn Monroe – Anne Plantagenet – Trad. Rejane Janowitzer – 224 p.

Ela queria ser admirada e se tornar uma star, mas só conseguia pontas em filmes. Até 1945, Marilyn Monroe fora Norma Jeane: uma mulher bonita, de cabelos escuros e gaga. A transformação começou ao descolorir o cabelo. Mas, depois de atuar em mais de trinta filmes, de divórcios sucessivos, dois abortos e do suposto envolvimento com as altas esferas do poder (incluindo JFK e Bob Kennedy), a estrela estava devastada. Em 5 de agosto de 1962, o mito é encontrado morto em casa. Norma Jeane havia morrido há muito tempo. Marilyn Monroe atingiu a imortalidade.

937. China moderna – Rana Mitter – Trad. Rosaura Eichenberg – 176 p.

“[A China] é uma série de identidades, algumas partilhadas, algumas diferenciadas e algumas contraditórias: moderna , confuciana, autoritária, democrática, livre e reprimida. Acima de tudo, a China é um substantivo plural.”

O que é e como é a China, esse país de proporções continentais, que vem registrando taxas anuais de cres-cimento próximas a 10% e que da década de 70 para cá passou de uma nação fechada a um dos principais parceiros econômicos de todo o mundo – onde o Google não con-segue entrar? Para responder a essas e outras perguntas, o prestigioso sinólogo e historiador Rana Mitter parte de duas investigações: o que significa ser chinês, e o que significa

ser moderno. O resultado é esta rica introdução sobre a história recente da China e os desafios à espreita. Mitter contextualiza, corrige distorções, aborda com lucidez aspectos polêmicos e oferece uma nova e fresca visão sobre este instigante e múltiplo país.

938. Dinossauros – David Norman – Trad. Otavio Albuquerque – 192 p.

Mesmo estando entre as criaturas mais antigas do planeta, faz menos de 200 anos que os dinossauros co-meçaram a ser estudados. Nesta análise sobre a evolução da arqueologia, David Norman mostra o quanto nossa concepção sobre esses animais muitas vezes foi marcada por preconceitos científicos e disputas acadêmicas. No entanto, novas tecnologias e descobertas revelam que, ao contrário do que se acreditava, essas fascinantes criaturas podem ter sido bastante ágeis, inteligentes e, às vezes, até mesmo cobertas de penas. Com a tortuosa história dessa ciência, o autor mostra que o estudo dos fósseis sempre nos oferece uma fascinante viagem ao passado.

Page 341: Catalogo Pocket 2012

307

939. Louca por homem – histórias de uma doente de amor – Claudia Tajes – 144 p.

Dizem que o amor transforma. No caso de Graça, a transformação é dos pés ao último fio de cabelo: a cada nova paixão surge uma nova personalidade. Com Luciano, virou especialista em sexo tântrico; com Vander, se despiu dos bens materiais; também virou fumante, judia ortodoxa, obsessiva por limpeza, nacionalista, boêmia, esportista, às vezes até acumulando mais de uma personalidade. Em Louca por homem, Claudia Tajes mostra os bastidores das paixões arrebatadoras pelos olhos de uma mulher que é uma verdadeira camaleoa. Mas, além de trocar de per-sonalidade como quem troca de roupa, Graça nunca está 100% satisfeita com sua escolha e comete uma gafe atrás da outra na tentativa de conquistar alguém. Solteiras, casadas, enroladas, todas vão se identificar com as estripulias de Graça – baseadas nas loucuras de todas as mulheres que já se apaixonaram pelo menos uma vez.

940. Amores de alto risco – Walter Riso – Trad. Marlova Aseff – 240 p.

Crescemos ouvindo que amor rima com dor. Tal afirmação traz em si a ideia de que sofrer por amor é um ato automático e inescapável. Porém, amar não é sofrer, e ninguém deveria abrir mão de ser amado e feliz. Cabe aqui a pergunta: por que falhamos tanto no amor? Por que há tanta gente descontente com sua vida amorosa? Por que um núme-ro tão grande de pessoas escolhe um parceiro equivocado? Por que nos resignamos a relações dolorosas? Examinando os oito tipos afetivos que mais frequentemente causam turbulência aos seus parceiros, este novo livro de Walter Riso – terapeuta de larga experiência e autor de vários títulos de psicologia aplicada – é dirigido a quem queira melhor entender a própria vida amorosa e as próprias escolhas. E também aos que quiserem rever sua vida afetiva para fazer do amor uma experiência positiva.

941. Jogo de damas – David Coimbra – 192 p.Para David Coimbra, primeiro era o homem, o caos,

a selvageria e a confusão – não necessariamente nessa ordem. Então veio a mulher, que pôs ordem em tudo, usando de todos os encantos e astúcias que Deus lhe deu. Neste livro, discorrendo sobre a vida das mais célebres mulheres da História, o autor contraria a opinião vigente de que foram os homens, e não o sexo frágil, os responsáveis pela evolução do mundo. Neste verdadeiro passeio pela história da humanidade, Coimbra investiga de que forma as mulheres, a partir do lugar aparentemente doméstico e submisso que lhes era reservado, conseguiram dominar os homens e colocar o confuso amontoado de gente que eram os seres humanos nas trilhas do que chamamos de civilização.

Page 342: Catalogo Pocket 2012

308

942. Filha é filha – Agatha Christie, sob o pseudônimo de Mary Westmacott – Trad. Henrique Guerra – 256 p.

Aos 19 anos, Sarah, filha única de Ann Prentice, viaja para uma estação de esqui na Suíça. Com a partida, Ann passa a sentir um estranho vazio – ela não se sentia assim desde a morte do marido. Na mesma noite, essa mãe dedicada acaba conhecendo um homem com uma história de vida trágica, e os dois se apaixonam. Acostumada com a atenção integral da mãe, ao voltar das férias, Sarah terá uma surpresa...

“Miss Westmacott revela talento narrativo. Seus livros serão muito populares.”

Observer

943. M ou N? – Agatha Christie – Trad. Celina Cavalcante Falck-Cook – 240 p.

Pouco antes de morrer, um agente secreto britânico profere suas últimas palavras: “M ou N, ‘São Susí’”. Em meio ao clima de desconfiança que reina durante a Segunda Guerra Mundial, essas letras desconexas podem significar alguma pista. Mas quem poderia continuar a investigação sem levantar suspeitas? É quando entra em cena o casal Beresford: Tommy e Tuppence, já com os filhos crescidos, estão ávidos por voltar à ativa. Eles são recrutados para uma difícil missão: num pacato hotel, descobrir quem pode estar espionando para o governo alemão. Publicado em 1941, em meio à Segunda Guerra, quando Christie era já uma escritora estabelecida, M ou N? é um dos mais célebres

romances da autora a tratar dos meandros da espionagem.

944. Maigret se defende – Georges Simenon – Trad. Alessandro Zir – 176 p.

Certa noite, Maigret é acordado com um telefonema da filha de um alto oficial do governo, Nicole Prieur. Ela está em pânico. Após ouvi-la, o inspetor a acomoda em um pequeno hotel para que passe a noite. No dia seguinte, ele é intimado pelo chefe de polícia porque a garota o acusou de tentar seduzi-la. Seu emprego está em risco e ele é sus-penso. Enquanto tenta provar sua inocência, Maigret acaba envolvido na investigação de outros casos.

Jules Maigret é o mais famoso personagem do escritor belga Georges Simenon (1903-1989), um dos autores mais lidos e cultuados do século XX. Reservado, generoso, amante do cachimbo e de uma boa cerveja, o inspetor

Maigret conquistou – em 75 romances e várias histórias curtas – legiões de admiradores em todo o mundo.

Page 343: Catalogo Pocket 2012

309

945. Bidu – diversão em dobro! – Mauricio de Sousa – 128 p.Bidu é um cão especial: juntamente com Franjinha, seu

dono, marcou o início da carreira de Mauricio de Sousa, numa tira publicada em 1959, na Folha da Manhã (hoje Folha de S.Paulo). Por ser o primeiro personagem do au-tor, é até hoje o símbolo da Mauricio de Sousa Produções. Além de participar das aventuras da Turma da Mônica, Bidu estrela suas próprias histórias, nas quais conversa com diversos animais e objetos. E, na hora de enfrentar cães valentões com o dobro de seu tamanho, Bidu sempre dá um jeito de se sair bem e garantir a diversão de todos.

946. Fogo: diários não expurgados 1934-1937 – Anaïs Nin – Trad. Guilherme da Silva Braga – 480 p.

Fogo é o terceiro volume dos diários não expurgados de Anaïs Nin, a continuação das revelações iniciadas em Henry & June e Incesto – a história da busca de uma mulher por se descobrir e se libertar sexual, artística e emocional-mente. Cobrindo os anos de 1934 a 1937, a autora abre neste volume o relato sobre um novo capítulo em sua vida: a estadia em Nova York. Ao se refugiar na América, Anaïs escapava do seu casamento com Hugh Guiler e de seu en-volvimento amoroso com o escritor Henry Miller para ficar perto do analista Otto Rank, um de seus amantes – mas essa fuga não duraria muito tempo, e ela retorna a Paris, para Hugh e Henry. Anaïs Nin começou seus diários em 1931, a partir do envolvimento amoroso com Henry Miller, e continuou escrevendo até sua morte, em 1977. Sua escrita é um dos registros mais extraordinários e minuciosos do fluxo de sentimentos femininos.

947. Rum: diário de um jornalista bêbado – Hunter S. Thompson – Trad. Daniel Pellizari – 256 p.

Quando Hunter Thompson iniciou a escrita de Rum, estava com 22 anos e tinha se mudado há pouco para San Juan, em Porto Rico, para trabalhar como jornalista. Quando Paul Kemp, o protagonista do livro, desembarca na mesma cidade para trabalhar no Daily News, é para deixar para trás a correria de Nova York. Em comum entre os dois há também o gosto pelo jornalismo, pelo rum e pelas mulheres.

Mais conhecido pelo gonzo jornalismo, Thompson surpreen deu os leitores ao publicar Rum em 1998, depois de quase quarenta anos engavetado. Ao mostrar um grupo de jornalistas em um ambiente caótico e de instabilidade social, o escritor evoca o legado de Hemingway, a quem muito admirava. Estrelado por Johnny Depp no cinema, este segundo romance de Hunter Thompson prenuncia as obras de ruptura escritas na maturidade do autor.

Page 344: Catalogo Pocket 2012

310

948. Persuasão – Jane Austen – Trad. Celina Portocarrero – Apres. Ivo Barroso – 256 p.

Anne Elliot, a heroína de Persuasão, é uma nem tão jovem solteira que, a conselho de uma amiga, dispensara, sete anos ante, o belo e valoroso (porém sem título de nobresa e sem terras) Frederick Wentworth. No entanto, o futuro sentimental e financeiro de Anne não é muito promissor, e quando o destino a coloca frente a frente com Frederick, agora um distinto capitão da Marinha britânica, reflexões, conjecturas e arrependimentos são inevitáveis.

Publicado postumamente, o último romance de Jane Austen, que contém fortes elementos autobiográficos, aborda o risco de se dar conselhos – e de se segui-los. Com toda graça, humor, leveza, ironia e ousadia de estilo de suas obras mais conhecidas, Persuasão é uma bela despedida

daquela que pintou a vida e as agruras femininas em uma sociedade patriarcal como nunca antes e nunca depois.

949. Lágrimas na chuva – uma aventura na URSS – Sergio Faraco – 192 p.

Em 1963, Sergio Faraco pertencia ao Partido Co-munista Brasilei ro. No final do ano, foi convidado para estudar em Moscou, centro do poder da extinta URSS, num dos programas do Partido Comunis ta da União Soviética para estrangeiros. Uma aventura enriquecedora, amarga e perigosa, que durou pouco mais de um ano. O fascínio de uma cultura riquíssima, a mesquinharia da política, a intolerância dos burocratas, os radicalismos insensatos e uma pungente história de amor compõem este misto de relato de viagem e livro de memórias, a culminar num grande pesadelo.

Lágrimas na chuva é um livro confessional que emo-ciona, ensina e traz, sobretudo, a marca do grande narrador:

em cada linha, cada imagem, cada episódio, comparece a mão firme deste que é um dos maiores escritores brasileiros em atividade.

950. Mulheres – Charles Bukowski – Trad. Reinaldo Moraes – 320 p.Henry Chinaski, Hank, escritor, alcoólatra, amante

de música clássica, alter ego de Charles Bukowski é o protagonista de Mulheres. Após um período de jejum se-xual, sem desejar mulher alguma, Hank conhece Lydia – e April, Lilly, Dee Dee, Mindy, Hilda, Cassie, Sara, Valerie, não importa o nome que ela tenha. Hank entra na vida dessas mulheres, bagunça suas almas, rompe corações, as enlouquece, as faz sofrer. E no fim elas ainda o consideram um bom sujeito. Publicado em 1978, Mulheres, o terceiro romance de Bukowski, é a essência de sua literatura: com o velho Chinaski, ele sintetiza a alma de todos aqueles que se sentem à margem. Escrevendo em prosa, Bukowski poetisa

a dureza da vida e nos dá uma pista: “ficção é a vida melhorada”.

Page 345: Catalogo Pocket 2012

311

951. Um pressentimento funesto – Agatha Christie – Trad. Bruno Alexander – 256p.

Parecia que o futuro reservaria apenas calma e tran-quilidade para o casal Tommy e Tuppence Beresford. Mas, em uma visita de rotina à tia de Tommy num asilo para senhoras, Tuppence acaba conhecendo a estranha sra. Lancaster, que lhe faz uma inusitada pergunta: “A coitadinha era sua filha?”.

Sem entender do que ela está falando, Tuppence fica mais perplexa ainda quando descobre que a sra. Lancaster foi levada para outro asilo por uma misteriosa parente e decide investigar a fundo seu desaparecimento. O casal Beresford não vai medir esforços para entender até que ponto suas suspeitas têm fundamento, mesmo que para isso suas vidas corram perigo.

“O livro mais macabro e assustador de Agatha Christie dos últimos tempos!”

Sunday Express

952. Cartas na mesa – Agatha Christie – Trad. Henrique Guerra – 240p.

Foi dada a largada para a competição do século. Quatro investigadores – o superintendente Battle da Scotland Yard, a escritora de romances policiais Ariadne Oliver, o coronel Race e o incomparável Hercule Poirot – são convidados pelo excêntrico sr. Shaitana para um jantar especial. Os outros quatro convidados – um médico, uma senhora viúva, um aventureiro e uma bela moça –, cidadãos aparentemente comuns, vão se tornar seus adversários num disputado jogo de bridge. Mas um crime interrompe bruscamente a noite, e o jogo tem uma reviravolta: passam a ser quatro investi-gadores contra quatro suspeitos. Um dos casos prediletos de Hercule Poirot, Cartas na mesa é também uma das mais intrincadas tramas de Agatha Christie.

“A melhor história de assassinato de sua carreira... Agatha Christie nunca foi tão engenhosa.”

Daily Mail

953. Maigret em Vichy – Georges Simenon – Trad. Paulo Neves – 176 p.

Enquanto Maigret está se tratando em Vichy, uma mulher independente de meia-idade, Hélène Lange, é as-sassinada. O chefe de polícia local é um velho conhecido de Maigret e pede que ele o ajude a resolver o mistério. A irmã da mulher conta a eles que Hélène tinha um amante, mas esconde alguns fatos sobre o passado deles. Mais uma vez, o grande inspetor Maigret desvenda um caso, desta vez uma decepção que remonta muitos anos.

Page 346: Catalogo Pocket 2012

312

954. O lobo do mar – Jack London – Trad. Pedro Gonzaga – 320 p.Poucos dias antes de completar dezessete anos, após

mais uma bebedeira, Jack London caiu na água e só não morreu porque foi resgatado por um pescador. Logo após esse episódio, embarcou no Sophia Sutherland, barco destinado à caça de focas no Pacífico. Essas duas experiên-cias estão retratadas de maneira visceral em O lobo do mar. Lançado em 1904, um ano depois de O chamado da floresta – ambos publicados com estrondoso sucesso –, este romance mostra o embate entre Humphrey van Wey-den, um homem das letras, e Wolf Larsen, o implacável capitão do Ghost, e a luta que eles travam para sobreviver às tempestades e outros riscos mortais em alto-mar. Nos

vívidos diálogos entre Larsen e Van Weyden, Jack London revive seus próprios questionamentos e produz uma soberba alegoria sobre a humanidade, o instinto de sobrevivência e o heroísmo.

955. Os gatos – Patricia Highsmith – Trad. Petrucia Finkler – 128 p.Winston Churchill já dizia que os gatos são os únicos

animais que nos olham de cima para baixo. A elegância, a inteligência e a independência deles sempre despertaram afeição e antipatia. A americana Patricia Highsmith é mais uma entre os grandes escritores que se renderam aos seus mistérios. Tal era o valor que dava a esses animais que, ao ouvir no rádio o famoso apelo do presidente JFK “Não pergunte o que seu país pode fazer por você. Pergunte o que você pode fazer por seu país”, Patricia foi à cozinha e alimentou seus bichanos.

Os gatos reúne três contos, três poemas, um ensaio – ilustrados com desenhos da própria autora – nos quais os

felinos ocupam papel central. Eles entram em cena provocando ou resolvendo os conflitos de cada história, fazendo do leitor seu cúmplice.

956(22). Jesus – Christiane Rancé – Trad. Ana Ban – 288 p.Jesus de Nazaré chegou ao mundo quatro ou seis

anos antes da data oficial de seu nascimento – o ano zero de nossa era. Em sua vida de pouco mais de três décadas (sua morte data do ano 31), passou apenas três anos em pregações. Afirmando-se como filho de Deus, neste curto intervalo difundiu uma mensagem de amor pouco comum para a época, despertou a ira e o temor dos detentores do poder e acabou morto da maneira mais degradante possí-vel. Com o cruzamento das informações disponíveis nos Evangelhos e o resgate de fatos históricos ocorridos na região da Palestina há dois mil anos, vem à tona o homem Jesus, fundador de um novo modo de pensar – que mudaria

para sempre a ordem do mundo ocidental.

Page 347: Catalogo Pocket 2012

313

957. História da medicina – William Bynum – Trad. Flávia Souto Maior – 192 p.

Entre os vários campos do conhecimento humano que mais avanços registraram nos últimos séculos, a medicina abre o século XXI com níveis quase inimaginá-veis de sofisticação que não raro lembram filmes de ficção científica. Resgatando a trajetória desta área do saber, William Bynum, professor emérito da University College, de Londres, refaz o caminho da história da prática médica a partir de seus primórdios, salientando momentos-chave, como os primeiros procedimentos cirúrgicos, o aparecimen-to dos hospitais, a introdução da anestesia, do raio X, das vacinas e diversas outras inovações que revolucionaram a maneira de tratar doenças e pacientes – sem deixar de lado polêmicas e debates éticos.

958. O Morro dos Ventos Uivantes – Emily Brontë – Trad. e apres. Guilherme da Silva Braga – 384 p.

Emily Brontë, ao morrer de tuberculose aos trinta anos, havia lançado – um ano antes – um único romance, O Morro dos Ventos Uivantes. Publicado em dezembro de 1847 sob o pseudônimo de Ellis Bell, o livro chocou os leitores da época, uma vez que, para contar a história de amor entre Catherine e Heathcliff, a jovem autora expôs os sentimentos e a alma dos personagens de uma maneira pouco comum ao mostrar suas falhas de caráter e revelar o abismo social que separava os dois irmãos de criação, mantendo, assim, a tensão ao longo de todo o romance.

A trama ganha contornos sombrios quando Lockwood, o novo locatário da Granja da Cruz do Tordo, faz uma visita ao seu senhorio, Heathcliff, proprietário do Morro dos Ventos Uivantes, e, durante uma terrível nevasca, precisa se abrigar na casa. A partir dessa noite nada convencional revela-se a história da paixão entre Heathcliff e Catherine.

959. A filosofia na era trágica dos gregos – Friedrich Nietzsche – Trad. do alemão e apres. Gabriel Valladão Silva – 144 p.

Escrito entre 1873 e 1874, este é um texto fundamental do primeiro período do pensamento nietzschiano . Ao lecio-nar uma disciplina sobre filosofia pré-socrática na Univer-sidade da Basileia, na Suíça, Nietzsche se sentiu fascinado pelo modo como esses filósofos aliavam o pensar e o viver.

É a partir de pequenos ensaios sobre filósofos como Tales de Mileto, Anaximandro, Heráclito, Parmênides e Anaxágoras que Nietzsche revela a polifonia do pensa-mento grego. Remontando ao berço da filosofia ocidental, resgata a visão de mundo pré-socrática e a contrapõe à visão de mundo moderna, um tempo que, segundo o filósofo, sofre de uma “formação universal, mas [é] desprovido de cultura e de qualquer unidade de estilo”.

Page 348: Catalogo Pocket 2012

314

960. Os treze problemas – Agatha Christie – Trad. Petrucia Finkler – 256 p.

Mistérios sem solução. Fatos verdadeiros, prosaicos e que ninguém jamais conseguiu explicar. É com o objetivo de discutir esses casos que estão no limiar do entendimento humano que surge o Clube das Terças-Feiras, um grupo eclético formado por um escritor, uma artista, um sacer-dote, um ex-comissário da Scotland Yard e um procurador. O sexto elemento do grupo é na verdade a dona da casa onde acontecem as reuniões. Seu hobby é o tricô, mas enquanto trabalha com as agulhas, Miss Marple ouve cada relato com atenção. Aparentemente o dia a dia no pacato vilarejo de St. Mary Mead lhe trouxe certa experiência de vida para resolver mistérios que aos olhos comuns parecem

não ter solução.

961. A massagista japonesa – Moacyr Scliar – 128 p.A massagista japonesa reúne 35 crônicas de Moacyr

Scliar escritas na década de 80. Como foi uma caracterís-tica permanente de seu trabalho como cronista, o autor usa como matéria-prima pequenos detalhes do cotidiano, sempre permeado pelo humor. Com um olhar aguçado para captar o absurdo, Scliar dá novos contornos ao mundano, denunciando pelo grotesco as loucuras do dia a dia. No texto que empresta o nome ao livro, o choque de realidade causado pela massagista japonesa é apenas um exemplo da grande arte que é escrever sobre as miudezas da vida.

962. A taberna dos dois tostões – Georges Simenon – Trad. Celina Portocarrero – 160 p.

Na noite de ir para a guilhotina, Jean Lenoir informa a Maigret que foi testemunha de um crime ocorrido há seis anos. Ele e seu parceiro viram uma pessoa atirando um cor-po em um canal. Lenoir passa a chantagear o assassino, que consegue desaparecer e não é mais visto até uma certa noite na Taberna dos dois tostões, às margens do Sena. Maigret vai até a taberna para investigar, se mistura com os locais e com os clientes do lugar e encontra-se com uma alegre banda de música de parisienses: James, Basso e Mado e Marcel Feinstein. Mas a alegria deles acaba quando um dos membros do grupo é assassinado. A partir daí, Maigret se dá conta de que está de fato desvendando dois crimes.

Page 349: Catalogo Pocket 2012

315

963. Humor do miserê – Nani – 112 p.Nani, um dos maiores cartunistas brasileiros da atua­

lidade, dono de um humor ferino e que desconhece as barreiras do politicamente correto, volta à cena com Humor do miserê, livro de cartuns, charges e textos satíricos. Sem papas na língua, temperado com muita pimenta e sacana­gem, Nani versa sobre o cotidiano do “miserê” brasileiro, como sugere o nome do livro.

Nani, pseudônimo de Ernani Diniz Lucas, nasceu em 27 de fevereiro de 1951 em Esmeraldas – cidade bem pequena perto de Belo Horizonte. Começou sua carreira em BH, em 1971, publicando charges em O Diário. Em 1973, mudou­se para o Rio de Janeiro. Colaborou com O Pasquim, a partir do qual, junto com seis outros artistas, criou O Pingente. Foi também chargista do Jornal da Globo e colaborou na MAD brasileira.

964. Todo o mundo tem dúvida, inclusive você – Édison de Oliveira, com atualização de Maria Elyse Bernd – 208 p.

Pioneiro na explanação da língua portuguesa de forma prática e descomplicada e fazendo uso de desenhos que, aliados ao bom humor, ajudam na elucidação das dúvidas mais frequentes, Todo o mundo tem dúvida, inclusive você é agora lançado em formato pocket e atualizado conforme o Novo Acordo Ortográfico.

965. A dama do Bar Nevada – Sergio Faraco – 160 p.Este livro traz uma seleção de contos muito carac­

terísticos e representativos da obra deste grande escritor brasileiro. Pequenos dramas, personagens perplexos e solitários e a ambiguidade entre a cidade e o campo, a solidão e a nostalgia são alguns dos temas presentes neste volume. O livro, lançado inicialmente em 1987 em formato convencional, é agora publicado em formato pocket com quatro contos inéditos.

Page 350: Catalogo Pocket 2012

316

966. O Smurf Repórter – Peyo – Trad. Alexandre Boide – 96 p. Smurfês é a língua oficial dos Smurfs, pequenos e

simpáticos seres azuis que habitam uma aldeia repleta de casas em forma de cogumelo. É lá que vivem Papai Smurf, Smurfette, Bebê Smurf, Smurf Chef, Repórter, Preguiça, entre tantos outros, sempre tentando se proteger das mal­dades do mago Gargamel e de Cruel, seu gato.

Os Smurfs fizeram sua estreia em 23 de outubro de 1958 na tira Johan & Peewit, que o belga Pierre Culliford – mais conhecido como Peyo – publi cava no Le Journal de Spirou. Em 1981, os Smurfs estrearam na tevê, com produção de Hanna­Barbera, e se tornaram um fenômeno mundial.

967. O Bebê Smurf – Peyo – Trad. Alexandre Boide – 96 p.Este livro reúne quatro aventuras dos pequenos e sim­

páticos seres azuis: “O Bebê Smurf”, “O Smurf Habilido­so”, “A reforma dos Smurfs” e “Uma festa smurfetacular”. Na primeira história, a aldeia é surpreen dida com a chegada de um bebê. Depois do susto, todos ficarão contentes com a surpresa, e o Bebê Smurf fará a felicidade de todos.

968. Maigret e os flamengos – Georges Simenon –Trad. Julia da Rosa Simões – 160 p.

Em Givet, a filha de um vigia noturno desaparece. A jovem, Germaine Piedboeuf, teve um filho com Joseph Peeters, que estava noivo da prima. A pedido da irmã de Joseph, Maigret vai a Givet para tentar entender o caso. Apesar das suspeitas do povoado flamengo, aparentemente os Peeters não tiveram papel algum no desaparecimento. Quando o corpo de Germaine é encontrado no rio Meuse com o crânio esmagado, um barqueiro é logo tido como suspeito. Quando finalmente resolve o crime, Maigret decide aplicar sua própria justiça.

Page 351: Catalogo Pocket 2012

317

969. O psicopata americano – Bret Easton Ellis – Trad. Luis Fernando – 480 p. [L&PM POCKET | Editora Rocco]

O psicopata americano é um dos mais radicais re­latos sobre a banalidade da violência, do consumo e do vazio da geração de yuppies dos anos 80. O protagonista é Patrick Bateman, um jovem que fatura uma fortuna em Wall Street e à noite, após festas regadas à cocaína, sai pelas ruas de Nova York assassinando brutalmente todos aqueles que de alguma forma o entediam. Essa violência explícita fez com que o lançamento da primeira edição de O psicopata americano, em 1991, fosse coberto de polêmica. O livro – tido como “infilmável” – acabou sendo levado ao cinema em 2000, com Christian Bale no papel principal, levantando uma série de reflexões sobre a obra de Bret Easton Ellis.

970. Ensaios de amor – Alain de Botton – Trad. Fábio Fernandes – 208 p. [L&PM POCKET | Editora Rocco]

O que faz de Ensaios de amor um livro único é a profundidade com que o autor analisa cada uma das emoções envolvidas num relacionamento, fazendo uso de um gênero híbrido entre narrativa e ensaio.

Alain de Botton, ao lançar seu olhar de filósofo sobre os meandros do amor, produz um livro que é um convite à reflexão sobre sentimentos muito delicados e até mesmo nebulosos, sobre os quais muitas vezes se prefere calar, como aquilo que não é dito no primeiro encontro ou a hesitação em dizer “Eu te amo”.

971. O grande Gatsby – Francis Scott Fitzgerald – Trad. William Lagos – 208 p.

O grande Gatsby (1925) é considerado a obra­prima de F. Scott Fitzgerald. É um perfeito retrato dos loucos anos 20, nos quais o choque da “nova” modernidade se refletia numa juventude impactada pela guerra e pela revo­lução industrial. O romance relata a história do enigmático Jay Gatsby, proprietário de uma luxuosa mansão na zona mais rica das praias de Long Island, onde ele promove suntuosas festas, frequentadas por escritores, produtores de cinema, stars, esportistas, gângsteres e garotas bonitas em busca de ascensão social. O mistério que paira sobre Gatsby e seu interesse pela bela Daisy Buchanan foram imortalizados no cinema por Robert Redford e Mia Farrow, que com suas interpretações deram vida à essência da Era do Jazz.

Page 352: Catalogo Pocket 2012

318

972. Por que não sou cristão – Bertrand Russell – Trad. Ana Ban – 256 p.

Por que não sou cristão é considerado um dos mais blasfemos documentos filosóficos jamais escritos. Se a religião fornece respostas às perguntas que sempre ator­mentaram a humanidade – por que estamos aqui, qual a razão da vida, como devemos nos comportar –, Russell dissipa esse conforto, deixando­nos com alternativas mais perturbadoras: responsabilidade, autonomia e consciência do que fazemos.

Normalmente citado junto ao Cândido, de Voltaire, A idade da Razão, de Thomas Paine, A última tentação de Cristo, de Martin Scorsese, e A vida de Brian, do Monty

Python, Por que não sou cristão, apesar do tom bem­humorado, coloca ao leitor questões que nunca mais poderão ser ignoradas.

973. A Casa Torta – Agatha Christie – Trad. Débora Landsberg – 240 p.

Nos arredores de Londres há uma mansão com uma inusitada característica: ela é torta. É ali que o milioná­rio octogenário Aristide Leonides mora com a esposa, cinquenta anos mais jovem, além dos filhos, noras, netos e uma cunhada, irmã da primeira mulher. Quando a polícia descobre que o patriarca foi envenenado, todos na casa se tornam suspeitos. Muito mais que um romance policial, A Casa Torta foi considerado pela própria Agatha Christie como um de seus melhores livros.

974. Encontro com a morte – Agatha Christie – Trad. Bruno Alexander – 240 p.

Em uma viagem pelo exótico Oriente Médio, parte de um diálogo chega por acaso a Hercule Poirot: “Você entende que ela tem de ser assassinada, não entende?”. Consciente da gravidade da situação, Poirot esperará o momento certo para investigar o caso. Enquanto isso, uma família de turistas americanos chama a atenção por onde passa em Jerusalém. A matriarca parece exercer um estranho domínio sobre os filhos. Uma jovem e curiosa médica se verá atraída por esse núcleo familiar – sem imaginar as consequências fatais.

Page 353: Catalogo Pocket 2012

319

975(23). Rimbaud – Jean-Baptiste Baronian – Trad. Joana Canêdo – 224 p.

Quando Arthur Rimbaud escreveu à sua irmã Isabelle “A vida é uma miséria sem fim. Por que existimos?”, ele tinha 37 anos e apenas mais alguns meses de vida. Mas que importância tem isso para alguém que viveu muitas vidas em uma só: uma vida de aluno precoce, de adolescente rebelde, uma vida efêmera de poeta genial, de amante de Paul Verlaine, uma vida de grande viajante, de negociante na Abissínia, uma vida de estropiado, de aleijado, errando pelos desertos da África Oriental, uma vida de tragédia grega, de verbo e de silêncio? Vida e obra se confundem para formar a incrível saga de Arthur Rimbaud na terra.

976. Cartas na rua – Charles Bukowski – Trad. Pedro Gonzaga – 192 p.

“Tudo começou como um erro”, anuncia Charles Bukowski na primeira linha de Cartas na rua. O “erro” do escritor conhecido pelos porres homéricos foi se candidatar à vaga de carteiro temporário no início dos anos 50. Quando viu, estava em seu segundo emprego nos Correios, como auxi liar, e já somava catorze anos em uma rotina maçante – ainda mais para um homem de meia­idade sempre de ressaca. Mas tinha em mãos, enfim, a matéria-prima para seu primeiro romance, que já nasceu um clássico: pela voz de Henry Chinaski, seu alter ego, Bukowski narra suas memórias em tom hilário e melancólico.

977. Memória – Jonathan K. Foster – Trad. Camila Werner – 160 p.A memória é essencial para quase tudo o que faze­

mos; sem ela não poderíamos, por exemplo, aprender a andar. Neste livro, Jonathan K. Foster, renomado pesquisador da área, apresenta as novidades nos campos da neurociência e da psicologia e o histórico do pro­gresso das pesquisas científicas desde o final do século XIX. Lançando mão de casos verídicos e de citações da literatura e da filosofia, ele explica o funcionamento dos diferentes tipos de memória, o desenvolvimento da memória ao longo da vida de um indivíduo, a ocorrência de falhas e distúrbios, entre os quais o mal de Alzheimer, e ainda fornece dicas práticas de como melhorar e conservar essa faculdade, tão essencial à vida humana.

Page 354: Catalogo Pocket 2012

320

978. A abadia de Northanger – Jane Austen – Trad. Rodrigo Breunig – Apres. de Ivo Barroso – 272 p.

Primeiro romance concluído por Jane Austen (1775­1817), A abadia de Northanger só foi publicado postuma­mente, em 1818, na edição que também apresentou Persuasão aos leitores ingleses. É o livro mais leve e francamente cômico de uma das escritoras mais lidas de todos os tempos. Paródia dos romances góticos (os best­­sellers da época), a história de Catherine Morland também retrata com argúcia uma sociedade que se transformava e um mundo em que quase todos faziam tudo por dinheiro.

979. As pernas de Úrsula e outras possibilidades – Clau-dia Tajes – 144 p.

Nas páginas que se seguem, mais do que uma boa história, o leitor encontrará a sofisticação de uma autora que sabe ir até o caroço do absurdo, fazendo desse secreto miolo matéria de riso e de alta literatura.

Cíntia Moscovich“E enquanto o Bebê L. seguia urrando pela chupeta per­dida, eu via as pernas da mulher passando tão perto que poderia alcançar com a mão, se quisesse. (...)

Não poderia haver melhor desculpa para ir até a porta do restaurante, dar mais uma olhada nas pernas e sua dona. E eu fui.”

Trecho de As pernas de Úrsula e outras possibilidades

980. Retrato inacabado – Agatha Christie, sob o pseudônimo de Mary Westmacott – Trad. Lúcia Brito – 320 p.

Uma história muito bem escrita que prova que Christie não era somente a Rainha do Crime.

GoodreadsDurante uma viagem a uma ilha exótica, Larraby,

um célebre pintor de retratos, conhece Celia, uma bela e interessante mulher. Ao perceber que ela está prestes a cometer um ato extremo, ele resolve escutar sua história e, assim, tentar mudar seu destino. Larraby elabora um verdadeiro retrato dela, mas com palavras, reconstruindo a vida de Celia até o momento atual. Este encontro acaba trazendo à tona uma explosão de sentimentos que farão

do passado desses dois solitários uma experiência sem igual.

Page 355: Catalogo Pocket 2012

321

981. Solanin 1 – Inio Asano – Trad. Adriana Kazue Sada – 216 p.O man•gá ou 漫画, em japonês (man, involuntário

+ gá, imagem), é um gênero de história em quadrinhos herdeiro das gravuras japonesas clássicas e das HQs ocidentais.

A série L&PM POCKET MANGA traz ao leitor brasileiro as melhores histórias e autores de quadrinhos do Oriente, com opções para todas as idades. Em Solanin 1, do premiado quadrinista japonês Inio Asano (1980­), o jovem casal de namorados Meiko e Taneda decidem dar uma virada em suas vidas e ir atrás de seus sonhos de música e liberdade.

982. Solanin 2 – Inio Asano – Trad. Adriana Kazue Sada – 224 p.Em Solanin 2, a segunda e última parte da aclamada

história de Inio Asano, mostra que, frente ao abismo entre os sonhos e a vida como ela se apresenta, às vezes impro­visar é a única saída possível.

983. Aventuras de menino – Mitsuru Adachi – Trad. Adriana Kazue Sada – 216 p.

Em Aventuras de menino, o mestre japonês Mitsuru Adachi explora, com a delicadeza que lhe é característica, a saudade da infância e a melancolia de tornar­se adulto.

Page 356: Catalogo Pocket 2012

322

984. Fatos e mitos sobre sua alimentação – Fernando Lucchese – 176 p.

Por anos a fio as pessoas acreditavam que o ovo era o grande vilão da dieta e que a carne vermelha fazia mal para a saúde. Há muitos mitos que, por uma razão ou outra, acabam aceitos como verdades quando o assunto é alimen­tação. É para acabar de vez com essas dúvidas que Dr. Fernando Lucchese, uma referência na área das doenças do coração, reuniu mais de duzentos fatos e mitos sobre as principais questões que cercam as escolhas alimentares do dia a dia. Tendo por base algumas das mais recentes pesquisas do campo médico, Dr. Lucchese ensina como evitar doenças por meio de uma alimentação equilibrada

985. Teoria quântica – John Polkinghorne – Trad. Iuri Abreu – 144 p.

A teoria quântica é uma das descobertas mais revolu­cionárias do mundo da física. Este livro fascinante relata o esforço que tem sido feito para entender as propriedades fundamentais da matéria, mas sem a complexidade de fórmulas e equações (para os mais curiosos, há um apên­dice matemático). John Polkinghorne, renomado físico e teólogo inglês, apresenta o tema por meio da história das descobertas quânticas e de referências a cientistas e experimentos, destacando os conceitos centrais da teoria, como descoerência, complementaridade, caologia quân­tica e o princípio da incerteza, conduzindo o leitor pelos

mistérios do mundo subatômico.

986. O eterno marido – Fiódor Dostoiévski – Trad. Natália Nunes e Oscar Mendes – 176 p.

Uma traição pode ter consequências trágicas. Mas como ter certeza de que o outro sabe que foi enganado? Em O eterno marido, Dostoiévski conduz seus personagens pelo fio tênue da dúvida e promove um surreal encontro entre um homem traí do e o traidor.

Dostoiévski escreveu a obra em apenas três meses, durante o ano de 1869, quando não tinha dinheiro nem para colocar o manuscrito no correio. Publicado em 1870, este é um dos trabalhos mais refinados do autor e uma amostra das suas grandes temáticas , como a dualidade humana, e dos grandes personagens, como o homem comum que

chega às fronteiras do crime. Um livro pungente, cercado por uma atmosfera de sarcasmo e ironia que beira a loucura.

Page 357: Catalogo Pocket 2012

323

987. Um safado em Dublin – J. P. Donleavy – Trad. Mário Mascherpe – 336 p.

Sebastian Dangerfield, o fascinante canalha, prota­gonista desta história, circula num mundo de delírio e de pobreza entre personagens insólitos, que contracenam no período difícil do pós­guerra.

Como Joyce, J. P. Donleavy cria essa mistura es­timulante de humor e ironia, de exasperação sexual e profundidade crítica que torna para sempre memoráveis os feitos de seus heróis. Dangerfield é a figura cômica e patética, sórdida e pura que nos revela, ao mesmo tempo, a grandeza e a miséria da condição humana.

988. Mirinha – Dalton Trevisan – 96 p. Lenço na cabeça, afogueada, frita os pastéis de

banana, pelos quais o distinto se lambe. De repente dois pastéis voam ali na Santa Ceia.

– Que é isso? Está doida?Furiosa, alveja­o com pastéis, espirrando de gordura

quente.– Hoje sou eu.Dá­lhe no braço, no ombro, na cabeça.– Quem te mata sou eu.Escada abaixo perseguindo­o, escumadeira em pu­

nho. Ele com um livro debaixo do braço. Até que escapole aos grandes pulos.

– Seu gigolô barato.Trecho de Mirinha

989. Akhenaton e Nefertiti – uma história amarniana – Carmen Seganfredo e A.S. Franchini – 336 p.

Quem foi, afinal, o misterioso Akhenaton, que os faraós posteriores fizeram desaparecer totalmente dos registros dinásticos? Por que seu reinado durou tão pouco tempo? E a fascinante Nefertiti, esposa­real de Akhena­ton, quem foi ela e que papel representou na verdadeira epopeia encenada por seu esposo?

Restam hoje tão poucos vestígios da passagem deste extraordinário casal pela terra que mesmo os especialistas não nutrem mais esperança de reconstituir o que de fato aconteceu naqueles longínquos dias. Akhenaton e Ne-fertiti é um exercício de romance histórico centrado nas causas e motivações que levaram Akhenaton e sua esposa a empreender a mais espantosa revolução política e religiosa de toda a Antiguidade.

Page 358: Catalogo Pocket 2012

324

990. On the Road – O manuscrito original – Jack Kerouac – Trad. Eduardo Bueno e Lúcia Brito – 464 p.

Esta é a versão original de On the Road que Jack Kerouac entregou aos editores, ainda em formato de rolo, em 1951. O manuscrito, além de ser uma versão mais selvagem do que o romance conhecido por todos (On the Road, Coleção L&PM POCKET, vol. 358), apresenta os personagens com os nomes reais: Neal Cassady, Allen Ginsberg, William S. Burroughs e Jack. Na versão publi­cada em 1957, estes nomes foram trocados, assim como alguns trechos foram alterados.

991. Relatividade – Russell Stannard – Trad. Iuri Abreu – 128 p.A revolucionária teoria da relatividade pode ser, num

primeiro momento, intimidante para o leigo. Este livro, porém, introduz o assunto de forma acessível, mantendo o rigor científico sem o peso de complexas equações matemáticas. Russell Stannard, professor de física e autor de obras traduzidas em mais de vinte idiomas, apresenta alguns dos fatos extraordinários da mais célebre descoberta de Einstein. O autor discorre sobre as conclusões da teoria, como o paradoxo dos gêmeos e a contração do espaço e do tempo, e mostra como a relatividade se aplica a tópicos tão variados quanto buracos negros e GPS.

992. Abaixo de zero – Bret Easton Ellis – Trad. Rick Goodwin – 176 p. [L&PM POCKET | Editora Rocco]

Abaixo de zero é o aclamado livro de estreia de Bret Easton Ellis. Lançado em 1985, é um retrato visceral da geração perdida dos anos 80. Clay, o protagonista, de férias da faculdade, volta para a casa dos pais em Los Angeles. Juntamente com os amigos da época do colégio e uma antiga namorada, entra numa espiral de drogas, sexo e dinheiro que acentua o vazio existencial de toda essa ge­ração. Esse destino incerto é retomado pelo autor 25 anos depois em Suítes imperiais (Rocco, 2011), no qual mostra esses mesmos personagens, já adultos, confrontando suas experiências passadas.

Page 359: Catalogo Pocket 2012

325

993 (24). Andy Warhol – Mériam Korichi – Trad. Celso Mauro Paciornik – 240 p.

Quando Andrew Warhola (1928­1987) chegou a Nova York em 1949, vindo da inóspita Pittsburgh, ele tinha 21 anos e uma obsessão: tornar­se célebre. O jovem descendente de imigrantes logo fabricou Andy Warhol, este personagem midiático, que tudo queria e tudo fazia acontecer. Criou um universo, a legendária Factory, onde circulavam livremente drogas, sexo, artistas e va­gabundos. Era um verdadeiro rebelde, genial, inventivo, underground. Por trás de sua peruca prateada, seu exibi­cionismo, escondia­se um criador exigente e frágil, cuja vida e obra formaram um espelho desencantado e cheio de humor. Mais que um personagem, tornou ­se um mito. O inventor do Pop, o responsável pela última grande revolução da arte moderna.

994. Maigret – Georges Simenon – Trad. Paulo Neves – 160 p.Um certo inspetor Lauer, que é sobrinho de Maigret,

está numa delicada situação profissional. Ele não foi capaz de evitar o assassinato de um homem que estava sob sua vigilância. Além disso, ele é o principal suspeito do crime em função do modo como entrou em pânico. Enquanto aproveitava sua aposentadoria às margens do Loire, Maigret recebe a visita de seu sobrinho que implora por sua ajuda. Ele concorda, mas encontra dificuldades com seus antigos colegas.

995. Os últimos casos de Miss Marple – Agatha Christie – Trad. Márcia Knop e Pedro Gonzaga – 192 p.

Miss Marple, a simpática velhinha que adora tricotar e passou a vida em St. Mary Mead, tem um faro apurado para o crime. Mesmo naquelas situações em que todos acreditam tratar­se de um acidente, ela não consegue deixar de notar algo suspeito. Alguns dos seus mais intrincados casos estão nesta coletânea: “Santuário”, “Uma piada incomum”, “O caso da fita métrica”, “O caso da zeladora”, “O caso da criada perfeita”, “Miss Marple conta uma história” e “A extravagância de Greenshaw”.

Page 360: Catalogo Pocket 2012

326

996. Nico Demo – Aí vem encrenca – Mauricio de Sousa – 128 p.Nico Demo está sempre metido em confusão. O mais

levado dos personagens criados por Mauricio de Sousa apronta uma atrás da outra, deixando todos à sua volta enfurecidos pra valer. Esse garoto arteiro foi lançado no Jornal da Tarde, de São Paulo, em 1966, numa época em que a liberdade de imprensa estava por um fio. Suas tiras, mesmo sem texto, mostravam um lado entre o absurdo e o cruel da vida e acabaram censuradas. Esta edição é uma oportunidade única para resgatar a história de Nico Demo e se divertir com suas travessuras.

997. Maigret e a mulher do ladrão – Georges Simenon – Trad. Paulo Neves – 176 p.

Uma ex­prostituta que Maigret havia prendido no pas­sado vem vê­lo porque está preocupada com seu marido. Ela é conhecida pelo apelido de Lofty. Dezessete anos antes, quando Maigret era um policial inexperiente, ela havia tirado todas as suas roupas na tentativa de evitar que ele a levasse para a delegacia de polícia. Agora, seu marido Alfred (conhecido como “triste Freddie”), que é um ladrão um tanto azarado especializado em arrombamentos segu­ros, teve uma experiência desastrosa ao arrombar uma casa – se deparou com o corpo ensanguentado de uma mulher.

998. Rousseau – Robert Wokler – Trad. Denise Bottmann – 192 p.Um dos mais profundos pensadores da história

moderna, Rousseau (1712-1778) foi uma figura central do Iluminismo europeu – e também um dos seus maiores críticos –, e sua obra teve uma enorme influência sobre os líderes da Revolução Francesa. Nenhum filósofo de seu tempo escreveu sobre um leque tão amplo de assuntos, nem se expressou com maior eloquência e passionalidade. Nesta obra, Robert Wokler mostra como sua filosofia da história, suas teorias sobre música e política, sua ficção, seus escritos sobre religião, educação e botânica foram todos inspirados por ideais revolucionários, sob uma pre­

missa de irrestrita liberdade pessoal. Rousseau acreditou durante toda a vida que a natureza humana, em sua essência, ainda era de bom coração.

Page 361: Catalogo Pocket 2012

327

999. Noite sem fim – Agatha Christie – Trad. Bruno Alexander – 224 p.

Alguns nascem para o doce prazer, sim.Alguns nascem para uma noite sem fim.

William BlakeO destino de Michael Rogers parecia haver mudado

ao conhecer Ellie, uma rica herdeira norte­americana. Todos os seus sonhos estavam se tornando realidade de uma só vez, e o Campo do Cigano parecia ser o lugar perfeito para começar uma vida a dois. Mas quando o jovem casal decide ignorar os avisos de uma cigana sobre uma antiga maldição nem imagina que está desafiando a própria sorte. Noite sem fim é um dos livros preferidos de Agatha Christie, e Michael Rogers, um dos seus mais ambíguos – e mis­teriosos – personagens.

1000. Diários de Andy Warhol – Vol. 1 – Andy Warhol – Editado por Pat Hackett – Trad. Celso Loureiro Chaves – 624 p.

Até seus últimos dias de vida, Andy Warhol manteve religiosamente um diário. Entre novembro de 1976 e fevereiro de 1987, todos aqueles que um dia já foram alguém tiveram seu nome eternizado por esta que é uma das figuras mais enigmáticas e geniais da cultura do século XX. Escrito no auge da fama e do sucesso, nele Warhol registra desde grandes eventos até trivialidades, desde as festas pós­Oscar, as loucas noites no Studio 54, as viagens entre Londres, Paris e Nova York até o dinheiro que gastava nas compras do dia a dia.

1001. Diários de Andy Warhol – Vol. 2 – Andy Warhol – Editado por Pat Hackett – Trad. Celso Loureiro Chaves – 544 p.

Nas páginas dos Diários de Andy Warhol, há lugar para todos, de Jim Morrison a Calvin Klein, passando por Mick Jagger, Lou Reed, Liza Minnelli, Tom Wolfe, Liz Taylor, Martin Scorsese, Jackie Kennedy, Yoko Ono, Roy Lichtenstein, Patti Smith, Muhammad Ali e algumas das mais belas atrizes e modelos da época. Em mais de mil páginas de glamour, fofocas e culto às celebridades, estes Diários estão entre os mais reveladores retratos culturais do século XX.

Page 362: Catalogo Pocket 2012

328

1002. Cartier-Bresson: o olhar do século – Pierre Assouline – Trad. Julia da Rosa Simões – 400 p.

Ao lembrar das imagens que marcaram o século XX, evoca­se aquele que foi o responsável pelo olhar de um dos períodos mais turbulentos da história: Henri Cartier­Bresson (1908­2004). HCB, como é conhecido no meio, ensinou o mundo a ver e, juntamente com Robert Capa, contribuiu para alçar a posição do fotógrafo a outro patamar. Foi também ao lado de Capa e de outros três fotógrafos visionários que fundou, em 1947, a agência de fotojornalis mo mais prestigiosa do mundo, a Magnum.

O jornalista Pierre Assouline traça aqui o perfil do grande artista. Ao reve lar a parceria entre Cartier­Bresson

e sua inseparável Leica, mostra que o olhar do fotógrafo não tem limites e que suas imagens refletem o caráter universal da natureza humana.

1003. As melhores histórias da mitologia – Vol. 1 – A.S. Franchini e Carmen Seganfredo – 320 p.

Aquilo que hoje conhecemos por mitologia greco­­romana começou como histórias mágicas e alegóricas que os antigos inventaram para, na falta da ciência, responder a algumas perguntas. Quem criou o Universo? Como surgiram os homens? Para onde vão as pessoas quando morrem? O que ocasiona os relâmpagos? As res postas para essas e outra s questões foram sendo forjadas pela sabedoria popular e passaram de geração em geração em relatos que se modificaram e se modificam conforme as circuns tâncias.

1004. As melhores histórias da mitologia – Vol. 2 – A.S. Franchini e Carmen Seganfredo – 352 p.

De tempos em tempos, um compilador decide fixar as crenças populares na forma que melhor lhe convém, daí por que hoje se podem encontrar tantas versões de cada mito. Carmen Seganfredo e A.S. Franchini escolheram contar os mitos não de um modo distanciado e acadêmico, mas como ocorria no início: como histórias de pessoas reais, que pensam, sentem e amam, resgatando os prin­cipais mitos que compõem o berço da cultura ocidental.

Page 363: Catalogo Pocket 2012

329

1005. Assassinato no beco – Agatha Christie – Trad. Rogério Bettoni – 272 p.

“Uma noite ideal para um assassinato.” Afinal, pergunta o inspetor Japp, quem poderia ouvir o som de um tiro em meio aos fogos de artifício que estouravam nas escuras ruas de Londres? Horas depois, uma jovem viúva aparece morta, um mistério que caberá ao lendário Hercule Poirot desvendar em “Assassinato no beco”, his­tória que dá nome à coletânea. Nos contos aqui reunidos, o detetive belga terá ainda de usar seus neurônios para encontrar os planos secretos de um submarino em “O roubo inacreditável”, vingar um cliente em “O espelho do homem morto” e tentar impedir o perigo que ronda um jovem casal em “O triângulo de Rodes”.

1006. Convite para um homicídio – Agatha Christie – Trad. Alessandro Zir – 304 p.

Durante mais uma tranquila e monótona manhã no pequeno vilarejo inglês de Chipping Cleghorn, um anún­cio no jornal local deixa os habitantes em polvorosa: todos são convidados a presenciar um homicídio. Pensando ser apenas um jogo de detetive, os vizinhos comparecem em peso, sem estar preparados para o que viria a seguir.

Em meio a passados nebulosos e jogos de aparências, o cenário descortinado revela que ninguém é o que parece ser. Para resolver o mistério, a polícia conta com a perspi­cácia de Miss Marple. Por trás dos cabelos brancos e das agulhas de tricô, a simpática velhinha tem um profundo conhecimento do ser humano – e das atrocidades de que ele é capaz.

1007. Um fracasso de Maigret – Georges Simenon – Trad. Alessandro Zir – 176 p.

Um velho conhecido de Maigret, um industrial cha­mado Ferdinand Fumal, pede por proteção após receber cartas anônimas. Apesar de Maigret tê­lo sob vigia, Fumal é encontrado morto no dia seguinte. No decorrer de suas investigações, Maigret descobre que o homem era detestado por seus funcionários e desprezado por sua família. Parece haver um enorme número de suspeitos, e a investigação não progride. Maigret desvenda o mistério tarde demais.

Page 364: Catalogo Pocket 2012

330

1008. História da vida – Michael J. Benton – Trad. Janaína Marcoantonio – 192 p.

A origem da vida é, sem dúvida, um dos mistérios que mais intrigam o ser humano. Neste livro, Michael J. Benton apresenta as principais teorias sobre como teria surgido a vida na Terra, explicando de que maneira os registros fósseis, as datações de carbono e a biologia molecular têm ajudado a vislumbrar algumas respostas. Em linguagem simples e direta, o autor indaga sobre as causas e os desdobramentos de mudanças que marcaram a história evolutiva. Uma leitura instigante, História da vida é uma afirmação poderosa de que nós, humanos, somos não mais que uma parte ínfima da vida no planeta – e ser

a única espécie a se assombrar diante do enigma da existência é um privilégio e também uma responsabilidade.

1009. Jung – Anthony Stevens – Trad. Rogério Bettoni – 192 p.Fundador da psicologia analítica, o suíço Carl Gustav

Jung conheceu Freud quando já atuava como psiquiatra. Os dois desenvolveram uma amizade profunda, rompida quando Jung demonstrou seguir um caminho avesso às ideias do pai da psicanálise. Em uma obra que se estende por vinte grandiosos volumes, Jung deu atenção a questões consideradas esotéricas pela tradição da psicologia. Neste livro, o analista junguiano Anthony Stevens percorre a vida e a obra de Jung e aborda questões polêmicas, como a alegação de que simpatizava com o nazismo, revelando o homem à luz de sua ciência.

1010. Arsène Lupin – Ladrão de casaca – Maurice Leblanc – Trad. Paulo Neves – 208 p.

Nada está a salvo de Arsène Lupin, um intrigante e in-trépido ladrão!

Booklist

Conto de estreia deste ícone da literatura policial, “A detenção de Arsène Lupin”, de 1905, é a primeira das nove aventuras aqui reunidas, revelando um criminoso galante e sedutor, guiado pelo prazer do desafio. Um anti-herói que se dá até ao luxo de ajudar a polícia em casos difíceis. Conheça um oponente à altura de Sherlock Holmes – ou “Herlock Sholmes”, na versão de Maurice Leblanc – e prepare­se para torcer pelo ladrão.

Page 365: Catalogo Pocket 2012

331

1011. Dublinenses – James Joyce – Trad. Guilherme da Silva Braga – 224 p.

Escrito quando o autor tinha apenas 25 anos e publi­cado pela primeira vez em 1914, Dublinenses é uma intro­dução não só à história da capital irlandesa, mas à própria obra de Joyce. Em quinze contos, o autor contempla com realismo e dureza a vida de seus conterrâneos em ordem cronológica: a perda da inocência na infância, as angústias e incertezas da adolescência e a desilusão dos adultos ao encararem sua epifania, o momento em que a verdadeira natureza de algo se dá a conhecer.

1012. 120 tirinhas da Turma da Mônica – Mauricio de Sousa – 64 p.

Duas meninas: uma delas é briguenta e dentucinha; a outra adora melancias . Dois meninos: um deles troca o R pelo L; o outro odeia tomar banho. Reconheceu? É claro! Estamos falando da Mônica, da Magali, do Cebolinha e do Cascão, a turma mais querida dos quadrinhos, que nesta seleção de 120 tirinhas se mete nas mais divertidas encrencas.

Mônica e seus companheiros surgiram nas tiras de Mauricio de Sousa publicadas no jornal Folha da Manhã, no início da década de 60, e logo se tornaram os persona­gens de quadrinhos mais queridos e conhecidos do Brasil.

1013. Antologia poética – Fernando Pessoa – Sel. e org. Jane Tutikian – 64p.

“Não sou nada.Nunca serei nada.Não posso querer ser nada.À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.”

Trecho de “Tabacaria”Fernando Pessoa (1888­1935) nasceu em Lisboa.

Nome­chave da lírica moderna, inventou vários heterôni­mos – personagens com vidas, personalidades e estilos de escrita próprios. Os principais são Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, e sob estes nomes Pessoa escreveu grande parte de sua obra poética. Esta Antologia poética reúne alguns dos mais belos versos do poeta, em suas diversas fases e de seus heterônimos.

Page 366: Catalogo Pocket 2012

332

1014. A aventura de um cliente ilustre – Sir Arthur Conan Doyle – Trad. Pedro Gonzaga e William Lagos – 64 p.

Estão aqui reunidas duas emblemáticas histórias de Sir Arthur Conan Doyle, protagonizadas por Sherlock Holmes e pelo seu colaborador de longa data e amigo, dr. Watson. “A aventura de um cliente ilustre” é um dos doze contos que integram The Case Book of Sherlock Holmes. Na trama, o adversário de Sherlock Holmes é um refinado e misterioso barão que por trás de um belo rosto esconde crimes terríveis. Já em “O último adeus de Sherlock Holmes”, o detetive é chamado para trabalhar como espião, enquanto a Grã­Bretanha se prepara para a Primeira Guerra Mundial.

1015. Cenas de Nova York e outras viagens – Jack Kerouac – Trad. Eduardo Bueno e Albino Poli Jr. – 64 p.

“Eu próprio fui um vagabundo, mas só até certo pon­to, como se vê, porque sabia que algum dia meus esforços literários seriam recompensados com a proteção social – não fui um vagabundo autêntico, sem esperanças, exceto aquela eterna esperança secreta que se adquire dormindo em vagões vazios que atravessam o vale de Salinas sob o sol quente de janeiro.”

Este é um trecho de “O vagabundo americano em extinção”, que, juntamente com as crônicas “Cenas de Nova York” e “Sozinho no topo da montanha”, o poema “Rimbaud” e uma apresentação de Kerouac por ele mes­

mo, completa este volume do escritor e poeta que personificou a alma beat.

1016. A corista e outras histórias – Anton Tchékhov – Trad. Maria Aparecida Botelho Pereira Soares e Tatiana Belinky – 64 p.

Ao lado de Gogol, Maupassant, Poe e outros pou­cos privilegiados, Tchékhov compõe a seleta galeria daqueles que elevaram o gênero literario a sua altura máxima. A rotina, a mesquinhez, as idiossincrasias de seus personagens são expostas na dimensão humana mais ampla, combinando os grandes e os pequenos gestos. Não há mistificação, mas há generosidade. Há humor e autocomiseração. Muitas vezes há também melancolia, vidas que deveriam se cruzar e se perdem. Sua matéria­­prima são pessoas comuns, vidas comuns, e o resultado é uma obra eterna.

Page 367: Catalogo Pocket 2012

333

1017. O diabo – Leon Tolstói – Trad. Maria Aparecida Botelho Pereira Soares – 64 p.

Poucos escritores penetraram tão fundo na alma dos seus personagens quanto Leon Tolstói, dono de uma técnica narrativa certeira e cristalina. É o que pode ser visto em “O diabo”, conto escrito em 1898. De origem autobiográfica – e provavelmente em razão disso –, o texto só foi publicado postumamente, em 1916, já que Tolstói o escondera por considerá­lo escandaloso. “O diabo” trata de questões caras ao autor de Guerra e paz: o papel do casamento, do sexo e das relações amorosas, bem como a responsabilidade moral dos indiví duos. Na história, Evguêni, um bacharel em direito, se envolve com uma bela camponesa da região, num caso que teria tudo para ser esquecido e relegado às loucuras de juventude. Mas Evguêni é jovem, e não percebe que está criando armadilhas para si mesmo...

1018. Fábulas chinesas – Sérgio Capparelli e Márcia Schmaltz – 64 p.

O presente livro reúne fábulas de diversos períodos da civilização chinesa – as mais antigas datando de antes da Era Cristã. São histórias de vários estilos, registradas por diversos autores que eram também poetas, mandarins, historiadores, sábios em geral, nas quais se evidenciam traços de sua cultura e uma sabedoria popular milenar. Para ilustrar esse mundo fabuloso, foi escolhida a arte do papel recortado, ou jianzhi, muito comum na China e datando de dois mil anos atrás.

1019. O gato do Brasil – Sir Arthur Conan Doyle – Trad. João Guilherme Lincke – 64 p.

Sir Arthur Conan Doyle, mais conhecido pelas histó­rias de Sherlock Holmes, era um exímio escritor de terror e de suspense psicológico. Esta coletânea reúne quatro contos nos quais o mistério e o macabro andam lado a lado. “O funil de couro”, “A nova catacumba”, “O caso de Lady Sannox” e “O gato do Brasil” são algumas das mais representativas histórias do gênero. Em “O funil de couro”, não há fronteiras entre o sonho e a realidade. “A nova catacumba” resgata o emocionante duelo entre duas mentes brilhantes. Já “O caso de Lady Sannox” é uma his­tória sobre volúpia e prazer. Para fechar o volume, “O gato do Brasil”, que reserva um final surpreendente para este magnífico conjunto.

Page 368: Catalogo Pocket 2012

334

1020. Missa do Galo – Machado de Assis – 64 p.Esta edição reúne seis histórias do maior contista

brasileiro de todos os tempos: “Missa do Galo”, “O espelho”, “A cartomante”, “O caso da vara”, “Pai contra mãe” e “Capítulo dos chapéus”

Nestas páginas, o leitor encontrará o grande observador da alma e das contradições humanas, o estilo impecável e a ironia que também estão presentes em obras­primas, como Dom Casmurro, Quincas Borba e Memórias póstumas de Brás Cubas.

1021. O mistério de Marie Rogêt – Edgar Allan Poe – Trad. Bianca Pasqualini – 64 p.

Entre 1841 e 1844, Edgar Allan Poe praticamente inventou o gênero “história de detetive” com três hip­notizantes aventuras que têm em comum o excêntrico Chevalier C. Auguste Dupin. Ao se colocar no lugar do criminoso e utilizar a razão e a dedução lógica para re­solver crimes aparentemente insolúveis, Dupin se tornou o precursor de outros grandes detetives da literatura.

Esta edição traz o enigmático “Mistério de Marie Ro­gêt” (1842), conto baseado num fato verídico que ocorreu nos arredores de Nova York, em 1841, quando o corpo da bela e jovem Mary Rogers foi encontrado boiando no rio

Hudson. A história, ficcionalizada e ambientada em Paris por Poe, juntamente com “Assassinatos na Rua Morgue” (1841) e “A carta roubada” (1844), forma a inigualável “trilogia Dupin”.

1022. A mulher mais linda da cidade – Charles Bukowski – Trad. Milton Persson – 64 p.

A mulher mais linda da cidade é uma viagem pelo universo infernal e onírico do velho e safado Buk, seus personagens desvalidos, seus quartos imundos de hotéis baratos; homens e mulheres que se movem num mundo estranho e brutal, perdedores que contracenam num mundo real, perverso. O sonho americano reduzido a trapos nas ruas desertas da madrugada voraz de Los Angeles.

Page 369: Catalogo Pocket 2012

335

1023. O retrato – Nicolai Gogol – Trad. Roberto Gomes – 64 p. Imaginativos e atemporais, os contos de Gogol per­

manecem atuais e significativos hoje como eram para os leitores de outras gerações. Suas histórias são admiradas pela perfeita combinação entre fantasia e realidade com toques de humor, aliadas ao uso de detalhes do cotidiano para extrair o “extraordinário do ordinário”. Esses elemen­tos estão presentes em “O retrato”, uma soberba reflexão sobre a vida e a arte.

1024. O conflito – Agatha Christie, sob o pseudônimo de Mary Westmacott – Trad. Henrique Guerra – 256 p.Mary Westmacott escreve com energia e é sempre bri-lhante.

The Times Literary Supplement

Todos esperavam que a bela e aristocrática Isabella Charteris casasse com seu primo Rupert assim que ele retornasse da guerra. Teria sido um casamento perfeito e apropriado. Então entra em cena John Gabriel, um ambicioso e oportunista herói de guerra.

Para Isabella, o preço do amor significaria abandonar para sempre seus sonhos de um lar feliz.

Para Gabriel, destruir as chances de uma carreira e todas as suas ambições...

1025. Os primeiros casos de Poirot – Agatha Christie – Trad. Alessandro Zir – 320 p.Soberbo, um clássico de Agatha Christie.

Sunday Express

Hercule Poirot – sem falsa modéstia – sente um prazer especial em contar para as pessoas que ele foi o melhor detetive do mundo.

Nada melhor para comprovar sua tese do que olhar para o passado e rever dezoito dos mais intrincados casos que ajudaram a estabelecer sua reputação. Narrados pelo capitão Hastings, seu grande amigo, estes casos do início da carreira – de roubo e assalto até sequestro e assassi­nato – são uma prova de fogo para os anos de formação do grande detetive.

Page 370: Catalogo Pocket 2012

336

1026. Maigret e o cliente de sábado – Georges Simenon – Trad. Paulo Neves – 160 p.

O dono de uma pequena loja de decorações, Léonard Planchon, um homem nervoso e de lábio leporino, tenta, sem sucesso, ligar para Maigret diversas vezes durante um sábado. Ele finalmente o localiza em sua casa e revela que planeja matar sua mulher, Renée, e seu amante, chefe da loja. Maigret promete ajudar, mas um dia depois Plan­chon desaparece e Maigret sente que Renée e seu amante devem saber algo sobre o fato. Então, Maigret descobre um documento que parece ser falso, mas que fornece um motivo para o assassinato.

1027(25). Beethoven – Bernard Fauconnier – Trad. Paulo Neves – 208 p.

Ser um gênio não era apenas o destino de Ludwig van Beethoven (1770­1827): era a única alternativa a uma vida destinada ao fracasso e à miséria desde o berço. Dono de uma personalidade forte e melancólica, escapou do papel de menino prodígio que o pai tentou impor­lhe na esteira de Mozart. Em vez disso, fez brilhar com luz própria seu desejo de criar obras­primas e ofereceu à humanidade ideais de liberdade por meio de melodias perturbadoras e surpreendentes. Afligido por amores platônicos, pelo terror de uma doença misteriosa e, enfim, pela surdez que o tira dos palcos, mas que não o impede de compor,

eternizou­se como um marco na história da música – que se divide em um antes e um depois de Beethoven.

1028. Platão – Julia Annas – Trad. Marcio de Paula S. Hack – 112 p.Poucos filósofos se dedicaram tanto e com tanto

ímpeto a filosofar como Platão. Mas nenhum conseguiu alcançar a imaginação e a criatividade com as quais ele atrai o leitor para seus diálogos. Julia Annas, especialista em filosofia antiga, apresenta o pensador a partir dos seus mais cativantes diálogos, como o Fedro, o Banquete e a República. Esses textos – desafiadores e misteriosos – apontam por que Platão é conhecido como o filósofo mais acessível aos não especialistas, dada a legibilidade e o fascínio de seus escritos. Mostrando várias facetas do autor e também de que maneira os diálogos foram

lidos ao longo da História, a autora revela como as ideias de Platão ainda são provocadoras.

Page 371: Catalogo Pocket 2012

337

1029. Cleo e Daniel – Roberto Freire – Apres. Ignacio Loyola Brandão – 224 p.

“Li em dois dias. Maravilhado, porque ali estava uma visão nova da juventude naqueles confusos anos 60. (...) O mundo estava mudando, o Brasil também. Roberto surgiu com uma linguagem solta, descolada, atraente, poética e sensual. Foi um impacto, Cleo e Daniel estourou em vendas, estava nas mãos de todos os jovens. Falava­se de Cleo, de Daniel e de Roberto. Tenho uma curiosidade imensa de saber como se comportará este romance quase cinquenta anos depois. Verdade que grandes livros nunca envelhecem.”

Trecho da apresentação de Ignacio de Loyola Brandão

1030. Til – José de Alencar – Apres. Guto Leite – 240 p.Til, narrativa da maturidade de Alencar publicada em

folhetim diário no jornal A República, revive o ambiente do interior paulista do século XIX. Nesta obra, José de Alencar constrói uma história baseada no amor e no he­roísmo, alinhada ao seu projeto maior de busca de uma identidade nacional a partir da reafirmação do regional, completando um grandioso painel formado por O serta-nejo, O gaúcho e O tronco do ipê.

1031. Viagens na minha Terra – Almeida Garrett – Apres. Jane Tutikian – 256 p.

Viagens na minha Terra é considerado o marco ini­cial da moder na prosa portuguesa. Ao lado de Alexandre Herculano, Almeida Garrett compartilhava o projeto de, a partir da literatura, conceber uma cultura nacional que se revelasse como herdeira das tradições do país. Uma litera­tura portuguesa nova, com o que de melhor caracterizasse o povo luso.

Em 1843, Garrett começou a publicar Viagens na minha Terra na Revista Universal Lisbonense, mesclando suas impressões da viagem ao vale de Santarém à narração nove lesca em torno de Carlos, Frei Dinis e Joaninha. Colo­cando frente a frente o Frei Dinis, representante do velho Portugal, absolutista, e Carlos, representante da renovação e do liberalismo, o autor trabalhou duas de suas paixões, a política e a literatura, deixando para sempre sua marca como renovador das letras e partícipe do cenário político português do século XIX.

Page 372: Catalogo Pocket 2012

338

1032. Profissões para mulheres e outros artigos feministas – Virginia Woolf – Trad. Denise Bottmann – 112 p.

Uma das romancistas mais inovadoras da literatura inglesa, Virginia Woolf (1882­1941) notabilizou­se também como uma das precursoras do feminismo contemporâneo. Além dos seus clássicos modernistas, escreveu artigos nos quais explorou a questão da mulher e o seu papel na sociedade.

Profissões para mulheres e outros artigos feministas reúne sete ensaios da autora nos quais ela questiona a visão tradicional da mulher como “anjo do lar” e expõe as dificuldades da inserção feminina no mundo profis­sional e intelectual da época. Numa era em que o papel da mulher modifica-se cada vez mais rapidamente, as

críticas e reflexões de Virginia Woolf mostram que a autora estava à frente de seu tempo.

1033. Mrs. Dalloway – Virginia Woolf – Trad. Denise Bottmann – 112 p

Os primeiros trabalhos de Virginia Woolf (1882­1941) incluem os romances A viagem (1915), Noite e dia (1919), O quarto de Jacob (1922), Mrs. Dalloway (1925) – livro que inovou ao apresentar uma trama não linear que se desenvolve dentro e fora da mente das personagens –, Passeio ao farol (1927) e Orlando (1928). As duas primeiras obras de ficção prepararam o terreno para O quarto de Jacob e para os outros que vieram depois: nestes é que a escritora reinventou a narrativa ficcional moderna, obtendo sucesso de público e reconhecimento da crítica. No início da década de 30, publicou o romance As ondas (1931), sua experiência literária mais radical. Este experimentalismo extenuou a autora, que encontrou divertimento relaxante na escrita de Flush (1933; L&PM, 2003), livro contado a partir do ponto de vista de um cão. Neste período, Virginia já apresen­tava um histórico de saúde mental frágil, que culminaria no seu suicídio em 1941.

1034. O cão da morte – Agatha Christie – Trad. Alessandro Zir – 256 p.

Doze mistérios eletrizantes e de arrepiar. The Observer

O que acontece quando a Rainha do Crime envereda pelo universo do sobrenatural? Nos doze contos que compõem o livro, o “quem matou” dá lugar à inexplicável e macabra presença da morte. No eixo central de cada enredo estão estranhos fenômenos, como uma marca de pólvora em formato de cão, além de elementos clássicos nas histórias de contato com o outro mundo, desde casas mal­assombradas até pesadelos que se tornam reais.

Page 373: Catalogo Pocket 2012

339

1035. Tragédia em três atos – Agatha Christie – Trad. Henrique Guerra – 256 p.É quase impossível adivinhar o final antes de Hercule Poirot fazer a grande revelação.

The Times Literary Supplement

Na bucólica casa de praia do famoso ator Sir Charles Cartwright, um jantar entre amigos toma um rumo sur­preendente. A possibilidade de um assassinato paira no ar e assusta os demais convivas. Poirot precisará usar toda a sua habilidade para desvendar o mais desconcertante mistério envolvendo um crime: a falta de um motivo.

1036. Maigret hesita – Georges Simenon – Trad. Paulo Neves – 176 p.

Maigret é prevenido por uma carta anônima que um crime será cometido. Quando ele investiga a família do advogado Parendon, nada parece estar fora de ordem, exceto pelo fato de o casal não se dar muito bem. Mas, três dias mais tarde, a secretária do advogado é encontrada com a garganta cortada. Maigret se repreende por não ter sido capaz de prevenir o assassinato.

1037. O fantasma da Ópera – Gaston Leroux – Trad. Gustavo Feix – 336 p.

Que aterrorizante segredo esconde­se nos subterrâne­os da Ópera de Paris? Que mistério atormenta um dos mais majestosos palácios dedicados à arte na capital francesa? Uma das histórias de terror e amor mais famosas do século XX, O fantasma da Ópera combina romance e suspense para narrar o triângulo amoroso entre a linda e talentosa cantora lírica Christine Daaé, o frágil e apaixonado vis­conde Raoul de Chagny e o sinistro e obcecado gênio da música que habita os porões do teatro. Com contornos de relato histórico, a narrativa conduz o leitor pelos labirintos da Ópera e do coração humano, revelando o que há de mais obscuro em ambos.

Page 374: Catalogo Pocket 2012

340

1038. Evolução – Brian e Deborah Charlesworth – Trad. Janaína Marcoantônio – 176 p.

De onde viemos? Abandonando a ideia de uma inter­venção divina na criação do homem, o estudo da biologia evolutiva não apenas ofereceu uma bem documentada resposta a essa pergunta mas transformou o modo como concebemos as origens da humanidade e sua relação com o universo. Para além da teoria, os pesquisadores Brian e Deborah Charlesworth demonstram como a evolução opera em nossas vidas a partir de exemplos práticos, como as bactérias que se tornam resistentes a antibióticos ou o aumento da longevidade dos seres humanos, apresentando em linguagem clara e acessível os conceitos elementares,

os avanços e as descobertas de um dos mais controversos temas da ciência.

1039. Medida por medida – William Shakespeare – Trad. Beatriz Viégas­Faria – Introd. Ivo Barroso – 44 p.

Quando se ausenta de Viena, o duque Vicêncio deixa o poder nas mãos de Ângelo, um rigoroso juiz que faz cumprir à risca as leis contra a fornicação em vigor na cidade. Porém, a aplicação obstinada da lei resulta na separação de dois inocentes: por não terem seguido todos os trâmites legais ao casar­se, a gravidez de Julieta rende a Cláudio o encarceramento e uma condenação à morte. Embora seja em geral considerada uma comédia, Medida por medida tem momentos de intenso drama.

1040. Razão e sentimento – Jane Austen – Trad. e apres.Rodrigo Breunig – 400 p.

Após a repentina morte do marido, a sra. Dashwood se vê sozinha com três jovens filhas, Elinor, Marianne e Margaret. Como se a tristeza já não fosse o bastante, elas precisam encontrar um lugar para morar, pois a pro­priedade da família fora herdada pelo meio­irmão delas. Em meio a este turbilhão, Elinor e Marianne, as irmãs mais velhas, estão às voltas com aquilo que poderia lhes assegurar um futuro melhor: um bom casamento. Elinor, sensatamente, estima e gosta de um homem que só cresce aos seus olhos quando descobre por que ele não pode se casar com ela. Já Marianne, seguindo seu coração, se

apaixona perdidamente por um homem de caráter duvidoso.

Page 375: Catalogo Pocket 2012

341

1041. A obra-prima ignorada seguido de Um episódio durante o Terror – Honoré de Balzac – Trad. Dorothée de Bruchard e Rejane Janowitzer – 64 p.

O conto “A obra­prima ignorada” é um texto que serve como pretexto para Balzac discutir as questões da arte e mostrar como a paixão pelo belo ideal leva um pintor à autodestruição. Um clássico sobre a busca da perfeição e a loucura.

O outro conto “um episódio durante o Terror” se passa durante a Revolução Francesa, um ano depois de Luís XVI ser guilhotinado. Uma estranha confraria formada por religiosos, monarquistas e tipos estranhos se reúne para cultuar a memória do rei. Um relato extraordinário, com um final surpreendente. Estas duas histórias são uma verdadeira degustação para a Comédia humana, com a poderosa marca do gênio que inventou o romance moderno.

1042. A fugitiva – Anaïs Nin – Trad. Lúcia Brito e Haroldo Netto – 64 p.

Escritas sob encomenda para um cliente misterioso nos anos 40 e publicadas postumamente, “O basco e Bi­jou”, “Manuel” e “A fugitiva” são uma ode ao erotismo. De suas páginas saltam histórias que retratam com uma sinceridade impactante aventuras sexuais reple tas, ao mesmo tempo, da delicadeza de estilo que lhe era carac­terística e da pungência sexual que experimentou na sua própria vida. À frente de seu tempo, Anaïs Nin escreveu como ninguém sobre os mais recônditos desejos humanos.

1043. As grandes histórias da mitologia greco-romana – A.S. Franchini – 64 p.

Nesta seleção estão reunidos quarenta grandes mitos que compõem o berço da cultura ocidental. Estes relatos que passaram de geração em geração em narrativas que se modificaram e se modificam ao longo do tempo são aqui contados com o vigor da ficção. O nascimento de Cronos e de Zeus, a guerra dos titãs, a constante disputa entre os deuses e o mistério da caixa de Pandora são alguns dos mitos da tradição greco­romana aqui compilados, reme­tendo aos primórdios da incrível história da humanidade.

Page 376: Catalogo Pocket 2012

342

1044. O corno de si mesmo e outras historietas – Marquês de Sade – Trad. Paulo Hecker Filho – 64 p.

Escritos nada menos que durante o período em que o marquês de Sade ficou preso na Bastilha, por volta de 1787, os contos aqui reunidos foram editados apenas em 1926. Nestas histórias, o marquês, no seu melhor estilo, afronta todos os tipos de instituições, especialmente a do casamento. Protagonizadas por maridos devassos e mu­lheres submissas, ou ainda por maridos depravados e mu­lheres mais ainda, contam com a plêiade de personagens que são caros ao autor: padres ardilosos, mocinhas castas e ardentes prostitutas se revezam no universo da traição e da depravação. Um contista nato, o marquês de Sade,

que passou quase metade de sua vida entre prisões e sanatórios, foi capaz de escandalizar gerações e de ser censurado um século e meio após sua morte.

1045. Da felicidade seguido de Da vida retirada– Sêneca – Trad. Lúcia Sá Rebello e Ellen Itanajara Neves Vranas – 64 p.

Sêneca foi um mestre na redação de textos filosóficos que se tornaram clássicos, refletindo sobre problemas que assolavam os pensadores de sua época. Conhecidos como tratados morais, dois destes textos estão aqui reunidos: “Da felicidade” e “Da vida retirada”. Neles são apresen­tadas reflexões sobre a busca de serenidade em um mundo conturbado pela dissolução dos antigos valores morais. Para Sêneca, a felicidade se constrói através da razão, da retidão e principalmente da harmonia com o universo.

1046. O horror em Red Hook – H. P. Lovecraft – Trad. Jorge Ritter – 64 p.

Por trás do mundo visível há labirintos tenebrosos que escondem horrores desconhecidos. Feitiçarias antigas e rituais dos mais sinistros se misturam num caldeirão que exala o odor pútrido do mal. Esse é o universo de H. P. Lovecraft, conhecido como o inventor da moderna tradi­ção da literatura de horror, o autor imprimiu sua marca no gênero nas primeiras décadas do século XX, deixando de lado fantasmas e bruxas e imaginando a humanidade se curvando a um universo caótico e sombrio.

Este volume reúne “O horror em Red Hook”, “Ele” e “A tumba” – um de seus contos mais famosos –, relatos

nos quais a experiência do medo está próxima de uma fascinação temerosa.

Page 377: Catalogo Pocket 2012

343

1047. Noite em claro – Martha Medeiros – 64 p.Na solidão do seu apartamento, uma mulher escreve

sobre a sua história numa noite de insônia. Uma história plena de relacionamentos marcados por frustrações, dor e prazer. Encorajada pelo champanhe, sem nenhuma cen­sura, ela vai contando sua vida enquanto chove lá fora. O livro só terminará com o último pingo de chuva.

Martha Medeiros, a poeta de Cartas extraviadas, a cronista de Feliz por nada, a romancista de Divã está inteira nesta novela visceral que é um verdadeiro convite à reflexão.

1048. Poemas clássicos chineses – Li Bai, Du Fu e Wang Wei – Trad. e org. de Sérgio Capparelli e Sun Yuqi – Edição bilingue – 240 p.

Li Bai (701­762), Du Fu (712­770) e Wang Wei (701­761) são as mais importantes vozes da poesia clássica chinesa. Expoentes da dinastia Tang – o período de ouro do gênero na China –, estão aqui representados por 95 poemas em edição bilíngue e tradução do chinês. Versando sobre a passagem do tempo, sobre solidão e amizade, sobre a natureza e o mundo dos homens, os autores desvendam ao leitor toda a rica delicadeza de sua lírica milenar.

1049. A terceira moça – Agatha Christie – Trad. Petrucia Finkler – 288 p.

Hercule Poirot estava em paz com seus pensamentos e seu café da manhã de chocolate quente com brioche quan­do é interrompido por uma jovem. Ela confessa que pode ter cometido um assassinato e, em seguida, desaparece.

Na efervescência da Londres dos anos 60, e em meio a rumores nebulosos de que a moça está envolvida com o uso de psicotrópicos, revólveres e canivetes, o lendário detetive belga tenta descobrir se ela é culpada, inocente ou até mesmo insana.

Para desvendar esse mistério, Poirot vai precisar de mais do que uma série de coincidências fortuitas e da ajuda de sua amiga Ariadne Oliver – ele terá de se adaptar aos novos tempos e ultrapassar as barreiras entre as gerações.

Page 378: Catalogo Pocket 2012

344

1050. Um destino ignorado – Agatha Christie – Trad. Bruno Alexander – 240 p.

Durante uma conferência em Paris, o cientista nuclear Thomas Betterton desaparece misteriosamente. Ele é ape­nas um entre vários acadêmicos de elite que sumiram sem deixar rastros, causando inquietação entre as autoridades de diversos países. Cabe ao Serviço Secreto de Inteligência Britânico investigar o paradeiro dos pesquisadores, bem como descobrir quem os está sequestrando e por quê. A chave para este mistério parece estar nas mãos de uma mulher enigmática, que se encontra à beira da morte... Em Um destino ignorado, Agatha Christie demonstra mais uma vez seu talento como escritora de suspense, envolvendo

o leitor em uma surpreendente trama de espionagem e intriga internacional.

1051 (26). Buda – Sophie Royer – Trad. Ana Ban – 272 p.Nascido na Índia há 2,5 mil anos, Sidarta Gautama

abandonou a família aristocrática e um futuro de rei para seguir o caminho da renúncia e tornar-se uma das figuras mais emblemáticas da história da humanidade. Como Buda (literalmente, “O Desperto”), fundou no século VI a.C. uma religião que se espalhou pelo território indiano e por todo o Oriente, sendo preservada oralmente por seus discípulos. Ao chegar, no século XIX, ao Ocidente, o budismo e a figura do Buda histórico passaram a ser alvo de pesquisas tanto documentais quanto arqueológicas. Além de uma re­constituição da política e da espiritualidade dominantes na

Índia àquela época, esta biografia refaz os passos da vida do Iluminado, cuja doutrina humanista segue angariando discípulos por todo o mundo.

1052. Guerra Fria – Robert McMahon – Trad. Rosaura Eichen­berg – 208 p.

A Guerra Fria (1945­1990) foi o acontecimento fundamental da segunda metade do século XX. Opondo Estados Unidos e União Soviética, o conflito começou na Europa em que russos e americanos se aliaram para vencer a Alemanha nazista, mas ampliou­se até abranger quase todo o globo. Em quatro décadas e meia, o mundo assistiu atônito a inúmeros embates que poderiam resultar numa hecatombenuclear – a Terceira Guerra Mundial. Lançando mão de arquivos secretos há pouco divulgados e dos últimos estudos sobre o assunto, Robert McMahon faz um relato atualíssimo e eletrizante, explicando como

a Guerra Fria começou, por que durou tanto tempo e que impacto teve no estabelecimento de uma nova ordem mundial.

Page 379: Catalogo Pocket 2012

345

1053. Simon’s cat: as aventuras de um gato travesso e comilão – vol. 1 – Simon Tofield – 128 p.

Simon’s Cat apareceu pela primeira vez na internet, no filme Cat Man Do. Hoje todo esse material está dispo­nível no You Tube e já foi visto por mais de 220 milhões de pessoas. A série do animador britânico Simon Tofield recebeu diversos prêmios, incluindo o Best Comedy (British Animation Awards, 2008), e também o You Tube’s Blockbuster no mesmo ano. Simon’s Cat já foi publicado em mais de vinte países e é um grande sucesso.

1054. Simon’s cat: as aventuras de um gato travesso e comilão – vol. 2 – Simon Tofield – 128 p.

Aos nove anos Simon ganhou o primeiro gatinho, um vira­lata resgatado de uma fazenda. Desde então sempre teve gatos. Simon começou a desenhar cartoons ainda criança, estudou animação na Montfort University, em Leicester, na Inglaterra, e hoje produz e dirige filmes.

1055. Só as mulheres e as baratas sobreviverão – Claudia Tajes – 144 p.

Qual sua fobia? A de Dulce, produtora fotográfica batalhadora, trinta e muitos, são as baratas. Como num pesadelo, numa noite de sábado em que se prepara para mais um encontro com um potencial pretendente, ela se de­para, ao sair do banho enrolada na toalha, com uma barata descansando em cima do pretinho básico. Dando vazão à sua fobia (e a de 99% das mulheres, digase), Dulce bate a porta do closet, e tem início uma noite como nenhuma outra. Com a barata do outro lado da porta, e imobilizada pelo medo, essa protagonista humana, demasiado humana, repassa a própria vida. Numa espécie de sessão de terapia sui generis, tem­se um vislumbre das dores e das delícias da vida de solteira nos dias de hoje, das frustrações, expectativas e paixões segundo Dulce, em horas de lamentos e risos que deixam o leitor pedindo mais.

Page 380: Catalogo Pocket 2012

346

Page 381: Catalogo Pocket 2012

347

Próximos lançamentos:

AGATHA CHRISTIEA aventura do pudim de NatalO detetive Parker PyneA maldição do espelho

BIOGRAFIASLou Andreas-Salomé – Dorian AstorPasolini – René de Ceccatty

COLEÇÃO 64 PÁGINASAnarquismos: introdução histórica – George WoodcockAs melhores fábulas de EsopoTrês casos de Poirot – Agatha ChristiePiadas para sempre – uma antologia para morrer de rir –

Visconde da Casa Verde

ENCYCLOPAEDIAPré-história – Chris GosdenDrogas – Leslie Iversen

SIGMUND FREUDA interpretação dos sonhosPsicologia das massas e análise do euTotem e tabu

GEORGES SIMENONMaigret e o ministroMaigret no Picratt’s

OUTROSAmor nos tempos de fúria – Lawrence FerlinghettiContos da Mamãe Gansa – Charles PerraultInfância, adolescência, juventude – Leon Tolstói Martin Eden – Jack LondonMemórias do esquecimento – Flávio TavaresMinhas galerias e meus pintores – Kahnweiler e Crémieux

Page 382: Catalogo Pocket 2012

348

Page 383: Catalogo Pocket 2012

349

Coleção L&PM POCKET (Por assunto)

ClássiCos brasileiros

Alienista, O – Machado de Assis / 30Antologia poética – Olavo Bilac – Seleção de Paulo Hecker Filho / 12Ateneu, O – Raul Pompeia / 33Bruzundangas, Os – Lima Barreto / 28Carteira de meu tio, A – Joaquim Manuel de Macedo / 75Casa de pensão – Aluísio Azevedo / 56Casa Velha – Machado de Assis / 303 Cinco minutos – José de Alencar / 19Contos – Machado de Assis / 34Contos fluminenses – Machado de Assis / 47Contos gauchescos & Lendas do Sul – Si mões Lopes Neto / 32Cortiço, O – Aluísio Azevedo / 32Dom Casmurro – Machado de Assis / 10Esaú e Jacó – Machado de Assis / 37Escrava Isaura, A – Bernardo Guimarães / 35Escravos, Os – Castro Alves / 14Espumas flutuantes – Castro Alves / 10Eu e outras poesias – Augusto dos Anjos / 46Gaúcho, O – José de Alencar / 50Guarani, O – José de Alencar / 46Helena – Machado de Assis / 51I-Juca-Pirama seguido de Os Timbiras – Gonçalves Dias / 20Iaiá Garcia – Machado de Assis / 23Inocência – Visconde de Taunay / 51Iracema – José de Alencar / 23Lira dos vinte anos – Álvares de Azevedo / 36Livro do corpo – Org. Sergio Faraco (inclui também poesia clássica

portuguesa) / 36Livro dos sonetos – Org. Sergio Faraco (inclui também poesia clássica

portuguesa) / 1Lucíola – José de Alencar / 54Luneta mágica, A – Joaquim Manuel de Macedo / 76Macário – Álvares de Azevedo / 70Mão e a luva, A – Machado de Assis / 39Marília de Dirceu – Tomás Antônio Gonza ga / 32Memorial de Aires – Machado de Assis / 48Memórias de um sargento de milícias – Manuel Antônio de Almeida / 14Memórias póstumas de Brás Cubas – Machado de Assis / 12Missa do Galo – Machado de Assis / 334

Page 384: Catalogo Pocket 2012

350

Moreninha, A – Joaquim Manuel de Macedo / 11Mulato, O – Aluísio Azevedo / 30Noite na taverna – Álvares de Azevedo / 31Noviço, O – Martins Pena / 57Quincas Borba – Machado de Assis / 16Ressurreição – Machado de Assis / 45Senhora – José de Alencar / 24Sertanejo, O – José de Alencar / 57Til – José de Alencar / 337Todos os sonetos – Augusto dos Anjos / 26Triste fim de Policarpo Quaresma – Lima Barreto / 29Ubirajara – José de Alencar / 49Uraguai, O – Basílio da Gama / 259Viuvinha, A – José de Alencar / 17

literatura moderna brasileira

111 ais – Dalton Trevisan / 6299 corruíras nanicas – Dalton Trevisan / 85Ana sem terra – Alcy Cheuiche / 209Anonymus Gourmet em Histórias de cama & mesa – J. A. Pinheiro

Machado / 91As pernas de Úrsula – Claudia Tajes / 320Besame Mucho – Mário Prata / 61Breviário das terras do Brasil – Luiz Antonio de Assis Brasil / 125Canibais – David Coimbra / 153Cantada infalível seguido de A mulher do centroavante e outras

histórias, A – David Coimbra / 266Carga dos lanceiros, A – Tabajara Ruas / 134Cartas extraviadas e outros poemas – Martha Medeiros / 271Cavalo cego, O – Josué Guimarães / 192Ciclo das águas, O – Moacyr Scliar / 82Cleo e Daniel – Roberto Freire / 337Clô dias & noites – Sérgio Jockymann / 208Coisas da vida – Martha Medeiros / 265Continhos galantes – Dalton Trevisan / 108Contos escolhidos – Cyro Martins / 64Cortejo do divino – Nélida Piñon / 60Cris, a fera – David Coimbra / 234Dama do Bar Nevada, A – Sergio Faraco / 315Dançar tango em Porto Alegre – Sergio Faraco / 43Depois do último trem – Josué Guimarães / 189Deuses de Raquel, Os – Moacyr Scliar / 100Dez (quase) amores – Claudia Tajes / 226Dicionário do viajante insólito – Moacyr Scliar / 104Dona Anja – Josué Guimarães / 190

Page 385: Catalogo Pocket 2012

351

Doutor Miragem – Moacyr Scliar / 39Duzentos ladrões – Dalton Trevisan / 241É tarde para saber – Josué Guimarães / 105Enquanto a noite não chega – Josué Guimarães / 19Espinho de marfim, Um – Marina Colas anti / 53Exército de um homem só, O – Moacyr Scliar / 16Festa no castelo – Moacyr Scliar / 65Fragmentos – Caio Fernando Abreu / 65Garibaldi & Manoela – Josué Guimarães / 93Gato no escuro, O – Josué Guimarães / 72Gorda do Tiki bar, A – Dalton Trevisan / 152Grande deflorador, O – Dalton Trevisan / 66Guerra no Bom Fim, A – Moacyr Scliar / 111História Farroupilha, Uma – Moacyr Scliar / 123Honra ou vendetta – Sílvio Lancellotti / 98Lágrimas na chuva – uma aventura na URSS – Sergio Faraco / 310Louca por homem – histórias de uma doente de amor – Claudia

Tajes / 307 Manhã transfigurada – Luiz Antonio de Assis Brasil / 281Massagista japonesa, A – Moacyr Scliar / 314Max e os felinos – Moacyr Scliar / 73Millôr Definitivo – Millôr Fernandes / 82Mês de cães danados – Moacyr Scliar / 85Meu tio matou um cara – Jorge Furtado / 126Mirinha – Dalton Trevisan / 323Montanha-russa – Martha Medeiros / 265Mulheres! – David Coimbra / 182Nem te conto, João – Dalton Trevisan / 305Noite em claro – Martha Medeiros / 343Non-Stop – Martha Medeiros / 212Ovelhas negras – Caio Fernando Abreu / 89Ovo apunhalado, O – Caio Fernando Abreu / 82Pai e filho, filho e pai – Moacyr Scliar / 86País dos centauros, O – Tabajara Ruas / 134Pistoleiros também mandam flores – David Coimbra / 206Pomba enamorada & outro contos escolhidos – Lygia Fagundes Telles / 47Primeira coisa que eu botei na boca, A – Deonísio da Silva / 74República de Anita, A – Tabajara Ruas / 134Rio que vem da Grécia, Um – Cláudio Moreno / 282Só as mulheres e as baratas sobreviverão – Claudia Tajes / 345Tempo de delicadeza – Affonso Romano de Sant’Anna / 199Topless – Martha Medeiros / 91Trem-bala – Martha Medeiros / 164Triângulo das águas – Caio Fernando Abreu / 132Troia – Cláudio Moreno / 126

Page 386: Catalogo Pocket 2012

352

Varões assinalados – Tabajara Ruas / 99Vida dura – Claudia Tajes / 233Vida sexual da mulher feia, A – Claudia Tajes / 295 Viúva imortal, A – Millôr Fernandes / 253Viva o Alegrete – Sergio Faraco / 81Voluntários, Os – Moacyr Scliar / 80

ClássiCos Portugueses

200 sonetos – Camões / 34Alves & Cia. – Eça de Queiroz / 11Amor de perdição – Camilo C. Branco / 29Amor de salvação – Camilo C. Branco / 50Auto da barca do inferno, O – Gil Vicente / 148Cancioneiro – Fernando Pessoa / 212Cartas portuguesas – Mariana Alcoforado / 9Cidade e as serras, A – Eça de Queiroz / 46Contos – Eça de Queiroz / 142Correspondência de Fradique Mendes, A – Eça de Queiroz / 11Crime do padre Amaro, O – Eça de Queiroz / 165Delírio amoroso, O – Bocage / 121Eurico, o presbítero – Alexandre Herculano / 57Ilustre casa de Ramires, A – Eça de Queiroz / 54Livro do Cesário Verde, O – Cesário Verde / 96Livro do corpo – Org. Sergio Faraco (inclui também poesia clássica

brasileira) / 36Livro dos sonetos – Org. Sergio Faraco (inclui poesia clássica brasileira) / 1Lusíadas, Os – Camões / 223Maias, Os – Parte I – Eça de Queiroz / 141Maias, Os – Parte II – Eça de Queiroz / 141Mandarim, O – Eça de Queiroz / 53Mensageira das violetas, A – Sonetos – Florbela Espanca / 10Mensagem – Fernando Pessoa / 156Odes de Ricardo Reis – Fernando Pessoa / 166Poesia de Florbela Espanca – vol. 1 / 94Poesia de Florbela Espanca – vol. 2 / 94Poesias – Fernando Pessoa / 1Primo Basílio, O – Eça de Queiroz / 33Quadras ao gosto popular – Fernando Pessoa / 221Relíquia, A – Eça de Queiroz / 36Sermões – Padre Antonio Vieira / 155Sonetos para amar o amor – Camões / 24Viagens na minha Terra – Almeida Garrett / 337

Page 387: Catalogo Pocket 2012

353

FiCção ClássiCa internaCio nal

Abadia de Northanger, A – Jane Austen / 320Alice no País das Maravilhas – Lewis Carroll / 45Alice no País do Espelho – Lewis Carroll / 120Amor de Swann, Um – Marcel Proust / 143Artista da fome, Um – Kafka / 257Ascensão e queda de César Birotteau – Honoré de Balzac / 172Aurélia seguido de Pandora – Gérard de Nerval / 20Aventuras de David Balfour, As – R. Louis Stevenson / 44Aventuras de Robinson Crusoé, As – Daniel Defoe / 4Aventuras de Simbad, o marujo, As / 75Aventuras de Huckleberry Finn, As – Mark Twain / 305Aventuras de Tom Sawyer, As – Mark Twain / 87Bela adormecida e outras histórias, A – Irmãos Grimm / 80Bartleby, o escriturário – Herman Melville / 106Billy Bud – Herman Melville / 137Cadernos de Malte Laurids Brigge, Os – Rainer Maria Rilke / 263Cândido ou o otimismo – Voltaire / 29Caninos brancos – Jack London / 83Capote seguido de O retrato, O – Nicolai Gogol / 63Carmem – Prosper Mérimée / 24Carta roubada, A – Edgar Allan Poe / 104Chamado da floresta, O – Jack London / 88Colar de veludo, O – Alexandre Dumas / 15Conto de Natal, Um – Charles Dickens / 107Coração das trevas, O – Joseph Conrad / 25Corista, A – Anton Tchékhov / 332Coronel Chabert seguido de A mulher abandonada, O – Balzac / 220Crime e castigo – Fiódor Dostoiévski / 194Dama das camélias, A – Alexandre Dumas Filho / 108Dama do cachorrinho e outras histórias, A – Anton Tchékhov / 243De profundis e outros escritos do cárcere – Oscar Wilde / 27Diabo, O – Leon Tolstói / 333Divina comédia, A – Dante Alighieri / 109Dom Quixote (vol. 1) – Miguel de Cervantes / 127Dom Quixote (vol. 2) – Miguel de Cervantes / 127Dom Segundo Sombra – Ricardo Güiraldes / 17Duelo, O – Giacomo Casanova / 13Duelistas, Os – Joseph Conrad / 229Duquesa de Langeais, A – Honoré de Balzac / 157Esplendores e misérias das cortesãs – Honoré de Balzac / 188Estudos de mulher – Honoré de Balzac / 163Eterno marido, O – Fiódor Dostoiévski / 322Eugénie Grandet – Honoré de Balzac / 168

Page 388: Catalogo Pocket 2012

354

Fábulas chinesas – Sérgio Capparelli e Márcia Schmaltz / 333Fábulas de Esopo / 21Fantasma de Canterville e outros contos, O – Oscar Wilde / 89Felicidade conjugal seguido de O diabo, A – Leon Tolstói / 224Ferragus – Honoré de Balzac / 157Flecha de ouro, A – Joseph Conrad / 76Guerra e paz (vol. 1) – Leon Tolstói / 202Guerra e paz (vol. 2) – Leon Tolstói / 202Guerra e paz (vol. 3) – Leon Tolstói / 203Guerra e paz (vol. 4) – Leon Tolstói / 203Histórias de fantasmas – Charles Dickens / 257Histórias sicilianas – G. Lam pedusa / 2Homem extraordinário e outras histórias, Um – Anton Tchékhov / 209Ilha do tesouro, A – Robert Louis Stevenson / 77Ilusões perdidas – Honoré de Balzac / 187Jogador, O – Fiódor Dostoiévski / 42Juventude – Joseph Conrad / 142Ligações perigosas, As – Choderlos de Laclos / 223Linha de sombra, A – Joseph Conrad / 289Lírio do vale, O – Honoré de Balzac / 158Livro da selva, O – Rudyard Kipling / 42Livro dos esnobes, O – W. M. Thackeray / 44Lobo do mar, O – Jack London / 312Madame Bovary – Gustave Flaubert / 103Mágico de Oz, O – L. Frank Baum / 73Memórias da casa dos mortos – Fiódor Dostoiévski / 225Menina dos olhos de ouro, A – Honoré de Balzac / 158Metamorfose seguido de O veredicto, A – Franz Kafka / 76Minas de Salomão, As – Rider Haggard – Trad. de Eça de Queiroz / 59Morro dos Ventos Uivantes, O – Emily Brontë / 313Morte de Ivan Ilitch, A – Leon Tolstói / 5Morte de Olivier Bécaille, A – Émile Zola / 22Mulher de trinta anos, A – Honoré de Bal zac / 47Nariz seguido de Diário de um louco, O – Nicolai Gogol / 63Negócio fracassado e outros contos de humor, Um – Anton

Tchékhov / 279Noites brancas – Fiódor Dostoiévski / 221Notas do subsolo – Fiódor Dostoiévski / 217Obra-prima ignorada seguido de Um episódio durante o Terror,

A – Balzac / 341Odisseia (I): Telemaquia – Homero / 191Odisseia (II): Regresso – Homero / 194Odisseia (III): Ítaca – Homero / 201Orgulho e preconceito – Jane Austen / 274Pai Goriot, O – Honoré de Balzac / 174

Page 389: Catalogo Pocket 2012

355

Pele de onagro, A – Honoré de Balzac / 222Persuasão – Jane Austen / 310Peter e Wendy seguido de Peter Pan em Kensigton Gardens – J.M.

Barrie / 301Pinóquio – Carlo Collodi / 154Primeiro amor – Ivan Turguêniev / 213Príncipe e o mendigo, O – Mark Twain / 187Príncipe sapo e outras histórias, O – Irmãos Grimm / 80Processo, O – Franz Kafka / 175Razão e sentimento – Jane Austen / 340Relato de Arthur Gordon Pym, O – Edgar Allan Poe / 3Retrato, O – Nicolai Gogol / 335Retrato de Dorian Gray, O – Oscar Wilde / 75São Manuel Bueno, Mártir – Miguel de Unamuno / 56Senhor e servo & outras histórias – Leon Tolstói / 263Senhora Beate e seu filho, A – Arthur Schnitzler / 81Sofrimentos do jovem Werther, Os – Johann Wolfgang Goethe / 68Taipi, paraíso de canibais – Herman Melville / 38Três contos – Gustave Flaubert / 131Tufão – Joseph Conrad / 20Vendeta seguido de A paz conjugal, A – Honoré de Balzac / 156Vermelho e o negro, O – Stendhal / 95Viagem ao centro da terra – Júlio Verne / 83Vida de Lazarilho de Tormes, A – Anônimo do século XVI / 132Volta ao mundo em 80 dias, A – Júlio Verne / 43Volta do parafuso seguido de Daisy Miller, A – Henry James / 217

FiCção moderna internaCional

24 horas na vida de uma mulher – Stefan Zweig / 1901933 foi um ano ruim – John Fante / 105Abaixo de zero – Bret Easton Ellis / 324Akropolis – Valerio Massimo Manfredi / 232Amigo de Kafka, Um – Isaac B. Singer / 135Amor e exílio – Isaac B. Singer / 135Anatomista, O – Federico Andahazi / 127Antes de Adão – Jack London / 48Ao sul de lugar nenhum – Charles Bukowski / 292Assédio sexual – Michael Crichton / 235Aura – Carlos Fuentes / 31Bella Toscana – Frances Mayes / 286Belos e malditos, Os – F. S. Fitzgerald / 231Bocas do tempo – Eduardo Galeano / 274Café da manhã dos campeões – Kurt Vonnegut / 167

Page 390: Catalogo Pocket 2012

356

Capitão saiu para o almoço e os marinheiros tomaram conta do navio, O – Charles Bukowski / 104

Carol – Patricia Highsmith / 168Carpinteiros, levantem bem alto a cumeeira & Seymour, uma apre-

sentação – J. D. Salinger / 212Cartas na rua – Charles Bukowski / 319Cavalos do amanhecer – Mario Arregui / 109Cenas de Nova York – Jack Kerouac / 332Colosso de Marússia, O – Henry Miller / 100Contos breves seguido de O mago apodrecido – Guillaume Apollinaire / 38Crônica de um amor louco – Charles Bukowski / 185Cuca fundida – Woody Allen / 41De pernas pro ar – Eduardo Galeano / 267Devoradores de mortos – Michael Crichton / 232Diamante do tamanho do Ritz e outros contos, O – F. S. Fitzgerald / 170Dublinenses – James Joyce / 331Emboscada no Forte Bragg – Tom Wolfe / 235Enquanto agonizo – William Faulkner / 243Estação de amor seguido de Dorothy Phillips, minha esposa, Uma

– Horacio Quiroga / 51Fabulário geral do delírio cotidiano – Charles Bukowski / 192Factótum – Charles Bukowski / 202O fantasma da Ópera – Gaston Leroux / 339Flush – Memórias de um cão – Virginia Woolf / 111Galinha degolada seguido de Heroísmos, A – Horacio Quiroga / 90Gatos, Os – Patricia Highsmith / 312Gracias por el fuego – Mario Benedetti / 139Grande Gatsby, O – F. Scott Fitzgerald / 317História de um louco amor seguido de Passado amor – Horacio

Quiroga / 238Histórias de amor – A. Bioy Casares / 4Histórias de robôs – vol. 1 – Isaac Asimov / 133Histórias de robôs – vol. 2 – Isaac Asimov / 133Histórias de robôs – vol. 3 – Isaac Asimov / 133Hollywood – Charles Bukowski / 41Identidade Bourne, A – Robert Ludlum / 256Inimigos, uma história de amor – Isaac B. Singer / 45Inverno da nossa desesperança, O – John Steinbeck / 166Juiz e seu carrasco, O – Friedrich Dürrenmatt / 221Ladrão e os cães, O – Naguib Mahfuz / 216Livro das feras – Patricia Highsmith / 147Livro dos abraços, O – Eduardo Galeano / 149Longa viagem de prazer, A – Juan José Morosoli / 271Marcas de nascença – Nancy Huston / 303

Page 391: Catalogo Pocket 2012

357

Matadouro 5 – Kurt Vonnegut / 128Misto-quente – Charles Bukowski / 154Mrs. Dalloway – Virginia Woolf / 338Mulher mais linda da cidade, A – Charles Bu kowski / 3 e 334Mulheres – Charles Bukowski / 310Mulheres – Eduardo Galeano / 7Nada de novo no front – E. M. Remarque / 110Notas de um velho safado – Charles Bukowski / 62Numa fria – Charles Bukowski / 93Paixão do socialismo, A – Jack London / 17Parque dos dinossauros, O – Michael Crichton / 250Penitente, O – Isaac Bashevis Singer / 39Psicopata americano, O – Bret Easton Ellis / 317Pulp – Charles Bukowski / 242Que loucura! – Woody Allen / 13Ratos e homens – John Steinbeck / 131Rum: Diário de um jornalista bêbado – Hunter S. Thompson / 291Safado em Dublin, Um – J. P. Donleavy / 323Sem plumas – Woody Allen / 27Sob o sol da Toscana – Frances Mayes / 232Sol nascente – Michael Crichton / 241Sombra do vulcão, À – Malcolm Lowry / 195Sonho americano, Um – Norman Mailer / 184Sonhos de Bunker Hill – John Fante / 100Súplicas atendidas – Truman Capote / 252Terceiro tira, O – Flann O’Brien / 163Trégua, A – Mario Benedetti / 214Tuareg – Alberto Vázquez-Figueroa / 61Última legião, A – Valerio Massimo Manfredi / 240Último magnata, O – F. S. Fitzgerald / 168Virgens suicidas, As – Jeffrey Eugenides / 240

literatura beat

Big Sur – Jack Kerouac / 264Cartas do Yage – William Burroughs e Allen Ginsberg / 197Cenas de Nova York – Jack Kerouac / 332De repente, acidentes – Carl Solomon / 59Gato por dentro, O – William Burroughs / 176Geração Beat – Jack Kerouac / 204Livro dos sonhos, O – Jack Kerouac / 31On the Road – Jack Kerouac / 113On the Road – o manuscrito original – Jack Kerouac / 324Parque de diversões da cabeça, Um – Lawrence Ferlinghetti / 214Primeiro terço, O – Neal Cassady / 53

Page 392: Catalogo Pocket 2012

358

Satori em Paris – Jack Kerouac / 278Subterrâneos, Os – Jack Kerouac / 179Tristessa – Jack Kerouac / 169Uivo – Allen Ginsberg / 59Vagabundos iluminados, Os – Jack Kerouac / 118Viajante solitário – Jack Kerouac / 148

literatura PoliCial

Agulha para o diabo, Uma – Ruth Rendell / 88Álibi, O – Sandra Brown / 265Armadilha mortal – Roberto Arlt / 4Arsène Lupin, ladrão de casaca – Maurice Leblanc / 330Assassino entre nós, Um – Ruth Rendell / 196Carne trêmula – Ruth Rendell / 233Fator humano, O – Graham Greene / 169Inocência do Padre Brown, A – Gilbert Keith Chesterton / 303Juiz e seu carrasco, O – Friedrich Dürrenmatt / 221Nosso homem em Havana – Graham Greene / 210Terceiro homem, O – Graham Greene / 190Unidos para sempre – Ruth Rendell / 78

série agatha Christie

Assassinato na casa do pastor / 283Assassinato no beco / 329Ausência na primavera – sob o pseud. Mary Westmacott / 291Brinde de cianureto, Um / 252Cartas na mesa / 311Casa do Penhasco, A / 299Casa Torta, A / 318Cão da morte, O / 338Conflito, O – sob o pseud. Mary Westmacott / 335Convite para um homicídio / 329Crime adormecido, Um / 278Crimes ABC, Os / 269Depois do funeral / 288Destino ignorado, Um / 344Dose mortal, Uma / 301É fácil matar / 174E no final a morte / 285Encontro com a morte / 318Extravagância do morto, A / 256Filha é filha – sob o pseud. Mary Westmacott / 308 Gato entre os pombos, Um / 270

Page 393: Catalogo Pocket 2012

359

Hora Zero / 304M ou N? / 308Mão misteriosa, A / 259Mistério do Trem Azul, O / 249Mistério no Caribe / 194Mistério Sittaford, O / 280Misterioso Sr. Quin, O / 171Morte na Mesopotâmia / 304Natal de Poirot, O / 293Nêmesis / 160Noite das bruxas, A / 159Noite sem fim / 327Passe de mágica, Um / 160Poirot e o mistério da arca espanhola & outras histórias / 240Poirot perde uma cliente / 297Poirot sempre espera e outras histórias / 227Por que não pediram a Evans? / 175Portal do destino / 276Pressentimento funesto, Um / 311Primeiros casos de Poirot, Os / 335Punição para a inocência / 255Quatro Grandes, Os / 252Retrato inacabado – sob o pseud. Mary Westmacott / 320Seguindo a correnteza / 264Sócios no crime / 274Teia da aranha, A / 230Terceira moça, A / 343Testemunha da acusação e outras peças / 205Testemunha ocular do crime / 260Trabalhos de Hércules, Os / 302Tragédia em três atos / 339Treze problemas, Os / 314Últimos casos de Miss Marple, Os / 325

série Conan doyle

Aventura de um cliente ilustre seguido de O último adeus de Sherlock Holmes, A / 332

Aventuras inéditas de Sherlock Holmes / 21Cão dos Baskerville, O / 28Ciclista solitária, A / 60Dr. Negro e outras histórias de terror / 79Escândalo na Boêmia e outras histórias, Um / 33Estudo em vermelho, Um / 25Gato do Brasil, O / 333

Page 394: Catalogo Pocket 2012

360

Juba do leão e outras histórias, A / 67Melhores histórias de Sherlock Holmes, As / 170Memórias de Sherlock Holmes / 52Nova catacumba e outras histórias, A / 79Seis bustos de Napoleão, Os / 60Signo dos quatro, O / 58Solteirão nobre e outras histórias, O / 35Último adeus de Sherlock Holmes, O / 90Vale do terror, O / 42Vampiro de Sussex, O / 68

série georges simenon

Ainda restam aveleiras / 253Amigo de infância de Maigret, O / 258Assassino sem rosto, O / 130Barcaça da morte, A / 158Burgomestre de Furnes, O / 280Cão amarelo, O / 112Casa do canal, A / 293Caso Saint-Fiacre, O / 112Crime na Holanda, Um / 305Enforcado, O / 118Engano de Maigret, Um / 159Escrúpulos de Maigret, Os / 249Férias de Maigret, As / 117Fracasso de Maigret, Um / 329Fuga do sr. Monde, A / 259Fúria de Maigret, A / 119Liberty Bar / 285Louca de Maigret, A / 258Maigret / 325Maigret e a morte do jogador / 270Maigret e a mulher do ladrão / 326Maigret e o cliente de sábado / 336Maigret e o corpo sem cabeça / 276Maigret e o fantasma / 278Maigret e o finado sr. Gallet / 300Maigret e o homem do banco / 113Maigret e o ladrão preguiçoso / 253Maigret e o matador / 277Maigret e o mendigo / 261Maigret e o negociante de vinhos / 260Maigret e o sumiço do sr. Charles / 270Maigret e os colegas americanos / 283

Page 395: Catalogo Pocket 2012

361

Maigret e os crimes do cais / 266Maigret e os flamengos / 316Maigret e os homens de bem / 172Maigret e seu morto / 122Maigret em Nova York / 130Maigret em Vichy / 311Maigret hesita / 339Maigret na escola / 302Maigret sai em viagem / 290Maigret se defende / 308Maigret se diverte / 249Medo de Maigret, O / 172Memórias de Maigret / 171Mistério das joias roubadas, O / 130Morte na alta sociedade / 112Noite da encruzilhada, A / 145Porto das brumas, O / 122Primeira investigação de Maigret, A / 116Revólver de Maigret, O / 258Sinal vermelho / 266Sombra na janela, Uma / 145Taberna dos dois tostões, A / 314Testemunhas rebeldes, As / 159Velha senhora, A / 146

PoliCial noir

Adeus, minha adorada – Raymond Chandler / 9Alvo móvel, O – Ross Macdonald / 184Amor & morte em Poodle Springs – Raymond Chandler e Robert Parker / 44Armas no Cyrano’s – Raymond Chandler / 73Assassino metido a esperto – Raymond Chandler / 67Atire no pianista – David Goodis / 151Dama do lago, A – Raymond Chandler / 83Garota de Cassidy, A – David Goodis / 138Grande golpe, O – Dashiell Hammett / 261Harlem é escuro, O – Chester Himes / 167Irmãzinha, A – Raymond Chandler / 131Janela para a morte – Raymond Chandler / 143Jeito tranquilo de matar, Um – Chester Himes / 224Longo adeus, O – Raymond Chandler / 62Louca matança, A – Chester Himes / 201Lua na sarjeta, A – David Goodis / 154Mas não se matam cavalos? – Horace McCoy / 193Mulher no escuro – Dashiell Hammett / 191

Page 396: Catalogo Pocket 2012

362

Para sempre ou nunca mais – Raymond Chandler / 210Piscina mortal, A – Ross Macdonald / 198Sexta-feira negra – David Goodis / 173Simples arte de matar (1), A – Raymond Chandler / 251Simples arte de matar (2), A – Raymond Chandler / 251Sono eterno, O – Raymond Chandler / 78Sorriso de marfim, O – Ross Macdonald / 220Tiros na noite (v.1): A mulher do bandido e outras histórias – Dashiell

Hammett / 193Tiros na noite (v.2): Medo de tiro e outras histórias – Dashiell Hammett / 199Vou estar esperando – Raymond Chandler / 81

ClássiCos libertinos & literatura erótiCa

Anti-Justine – Restif de la Bretonne / 142Corno de si mesmo & outras historietas, O – Marquês de Sade / 342Crimes do amor, Os – Marquês de Sade / 61Delta de Vênus – Anaïs Nin / 128Espiã na casa do amor, Uma – Anaïs Nin / 152Fanny Hill ou Memórias de uma mulher de prazer – John Cleland

/ 176Fogo: diários não expurgados 1934–1937 – Anaïs Nin / 309Fugitiva, A – Anaïs Nin / 341Henry & June – Anaïs Nin / 198Kama Sutra – Vatsyayana / 165Marido complacente, O – Marquês de Sade / 27Ninfomania, A – D. T. Bienville / 3Pequenos pássaros – Anaïs Nin / 150Sofá, O – Crébillon Fils / 140Teresa filósofa – Anônimo do século XVIII / 21

horror & mistério Assassinatos na rua Morgue e outras histórias – Edgar Allan Poe / 84Caso de Charles Dexter Ward, O – H. P. Lovecraft / 8Contos de fantasmas – Daniel Defoe / 5Contos fantásticos: Horla & outras histórias – Guy de Maupassant / 8Drácula – Bram Stoker / 26Dr. Negro e outras histórias, O – Sir Arthur Conan Doyle / 79Escaravelho de ouro & outras histórias, O – Edgar Allan Poe / 298Frankenstein – Mary Shelley / 16Horror em Red Hook e outras histórias, O – H. P. Lovecraft / 342Medo e outras histórias – Stefan Zweig / 183Médico e o monstro, O – Robert Louis Stevenson / 84Mistério de Marie Rogêt, O – Edgar Allan Poe / 334

Page 397: Catalogo Pocket 2012

363

Nova catacumba e outras histórias, A – Sir Arthur Conan Doyle / 79Tumba e outras histórias, A – H. P. Lovecraft / 186Vathek – William Beckford / 8

Poesia (ClássiCos & modernos)200 Sonetos – Camões / 34Amor é um cão dos diabos, O – Charles Bukowski / 290Antologia – Gregório de Matos / 55Antologia poética – Anna Akhmátova / 244Antologia poética – Federico García Lorca / 151Antologia poética – Fernando Pessoa / 331Antologia poética – Olavo Bilac – Seleção de Paulo Hecker Filho / 12Bandeira de bolso – Manuel Bandeira / 219Barcarola, A – Pablo Neruda / 37Broquéis – Cruz e Souza / 85Cancioneiro – Fernando Pessoa / 212Cantos cerimoniais – Pablo Neruda / 125Casamento do céu e do inferno & outros escritos, O – William Blake / 144Cecília de bolso – Cecília Meireles / 227Cem sonetos de amor – Pablo Neruda / 6Coração amarelo, O – Pablo Neruda / 114Crepusculário – Pablo Neruda / 116Defeitos escolhidos e 2000 – Pablo Neruda / 144Delírio amoroso, O – Bocage / 121Elegia – Pablo Neruda / 138Escravos, Os – Castro Alves / 14Espumas flutuantes – Castro Alves / 10Eu e outras poesias – Augusto dos Anjos / 46Hai-kais – Millôr Fernandes / 9I-Juca-Pirama seguido de Os Timbiras – Gonçalves Dias / 20Intervalo amoroso & outros poemas escolhidos – Affonso Romano

de Sant’Anna / 48Jardim de inverno – Pablo Neruda / 125Lira dos vinte anos – Álvares de Azevedo / 36Livro das cortesãs – Org. Sergio Faraco / 18Livro das perguntas – Pablo Neruda / 114Livro dos bichos – Org. Sergio Faraco / 15Livro do Cesário Verde, O – Cesário Verde / 96Livro do corpo – Org. Sergio Faraco / 36Livro dos desaforos – Org. Sergio Faraco / 38Livro dos sonetos – Org. Sergio Faraco / 1Lusíadas, Os – Camões / 223Marília de Dirceu – Tomás Antônio Gonza ga / 32

Page 398: Catalogo Pocket 2012

364

Memorial de Isla Negra – Pablo Neruda / 208Ménage à trois – Paula Taitelbaum / 182Mensagem – Fernando Pessoa / 156Odes de Ricardo Reis – Fernando Pessoa / 166Parque de diversões da cabeça, Um – Lawrence Ferlinghetti / 214Poesia reunida – vol. 1 – A. R. de Sant’Anna / 119Poesia reunida – vol. 2 – A. R. de Sant’Anna / 120Poesia reunida – Martha Medeiros / 52Poemas – Millôr Fernandes / 71Poemas clássicos chineses – Li Bai, Du Fu e Wang Wei / 343Poemas de Alberto Caeiro – Fernando Pessoa / 157Poemas de Álvaro de Campos – Fernando Pessoa / 182Poemas escolhidos – Emily Dickinson / 139Poesia de Florbela Espanca – vol. 1 / 94Poesia de Florbela Espanca – vol. 2 / 94Poesias – Fernando Pessoa / 1Primaveras – Casimiro de Abreu / 56Quadras ao gosto popular – Fernando Pessoa / 221Quintana de Bolso – A rua dos cataventos e outros poemas – Mario

Quintana / 22Residência na Terra 1 – Pablo Neruda / 120Residência na Terra 2 – Pablo Neruda / 121Romanceiro da Inconfidência – Cecília Meireles / 222Rosa separada, A – Pablo Neruda / 138Terceira residência – Pablo Neruda / 121Todos os sonetos – Augusto dos Anjos / 26Últimos poemas – Pablo Neruda / 18Temporada no inferno, Uma – A. Rim baud / 11Trilogia da paixão – J. W. Goethe / 250Uvas e o vento, As – Pablo Neruda / 113Sonetos para amar o amor – Camões / 24

teatro

Adultérios – Woody Allen / 209Antígona – Sófocles / 54Bandoleiros, Os – Friedrich Schiller / 74Bonde chamado desejo, Um – Tennessee Williams / 236Celestina, A – Fernando de Rojas – Trad. de Millôr Fernandes / 226Desejo pego pelo rabo, O – Pablo Picasso / 14Don Juan, o convidado de pedra – Molière –Trad. e adapt. de Millôr

Fernandes / 7Édipo em Colono – Sófocles / 99Édipo Rei – Sófocles / 40Elefante no caos, Um – Millôr Fernandes / 205

Page 399: Catalogo Pocket 2012

365

Eruditas, As – Molière – Trad. de Millôr Fernandes / 101Fedra – Racine – Trad. de Millôr Fernandes / 68Fenícias, As – Eurípides / 136Flávia, cabeça, tronco e membros – Millôr Fernandes / 70Geração Beat – Jack Kerouac / 204Homem do princípio ao fim, O – Millôr Fer nan des / 66Inimigos, Os – Máximo Górki / 15Inimigo do povo, Um – Henrik Ibsen / 72Jardim das cerejeiras seguido de Tio Vânia, O – Anton Tchékhov –

Trad. de Millôr Fernandes / 245Kaos – Millôr Fernandes / 222Liberdade, liberdade – Millôr Fernandes e Flávio Rangel / 6Lisístrata (A greve do sexo) – Aristófanes – Trad. e adaptação de Millôr

Fernandes / 99Macário – Álvares de Azevedo / 70Noviço, O – Martins Pena / 57Pigmaleão – Bernard Shaw – Trad. de Millôr Fernandes / 136Sete contra Tebas, Os – Ésquilo / 101Testemunha da acusação e outras peças – Agatha Christie / 205

William shakesPeare

Alegres matronas de Windsor, As – Trad. de Millôr Fernandes / 135Antônio e Cleópatra / 126Bem está o que bem acaba / 204Comédia dos erros, A / 116Como gostais seguido de Conto de inverno / 236Hamlet – Trad. de Millôr Fer nandes / 2Henrique V / 192Júlio César / 102Macbeth / 63Medida por medida / 340Megera domada, A – Trad. de Millôr Fernandes / 30Mercador de Veneza, O / 211Muito barulho por nada / 87Noite de Reis / 114Otelo / 55Rei Lear, O – Trad. de Millôr Fernandes / 12Ricardo III / 189Romeu e Julieta / 40Sonho de uma noite de verão / 69Tempestade, A / 84Tito Andrônico / 244Trabalhos de amor perdidos / 140

Page 400: Catalogo Pocket 2012

366

ensaios & FilosoFia (ClássiCos & modernos)Além do bem e do mal – Friedrich Nietzsche / 219Alma do homem sob o socialismo, A – Oscar Wilde / 98Amor, Do – Stendhal / 197Analectos, Os – Confúcio / 171Anarquistas (História das ideias e movimentos – vol. 1 – A ideia) –

Geor ge Woodcock / 86Anarquistas (História das ideias e movimentos – vol. 2 – O movi-

mento) – George Woodcock / 86Anticristo, O – Friedrich Nietzsche / 234Apologia de Sócrates precedido de Êutifron e seguido de Críton

– Platão / 227Aprendendo a viver – Sêneca / 214Arte da ficção, A – David Lodge / 287Arte da guerra, A – Maquiavel / 219Arte da guerra, A – Sun Tzu / 65Arte de amar, A – Ovídio / 78Arte de escrever, A – Arthur Schopenhauer / 153Arte de furtar – Anônimo do século XVIII / 137Banquete, O – Platão / 231Breve história do mundo, Uma – H. G. Wells / 299Cães ladram – pessoas públicas e lugares privados, Os – T. Capote / 165Cartas a um jovem poeta – Rainer Maria Rilke / 170Como um romance – Daniel Pennac / 234Contrato social, O – Jean-Jacques Rousseau / 204Crepúsculo dos ídolos – Friedrich Nietzsche / 260Da felicidade seguido de Da vida retirada – Sêneca / 342Da tranquilidade da alma – Sêneca / 257Darmapada – A doutrinha budista em versos / 269De profundis e outros escritos do cárcere – Oscar Wilde / 27Desobediência civil, A – Henry D. Thoreau / 6Devaneios do caminhante solitário, Os – Rousseau / 241Discurso do método – René Descartes / 146Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os

homens – Jean-Jacques Rousseau / 228Ecce homo – Friedrich Nietzsche / 95Elogio da loucura – Erasmo / 87Ensaios céticos – Bertrand Russell / 213Ensaios de amor – Alain de Botton / 317Esboço para uma teoria das emoções – Jean-Paul Sartre / 160Espírito do Zen, O – Alan W. Watts / 235Filosofia na era trágica dos gregos, A – Friedrich Nietzsche / 313Futebol ao sol e à sombra – Eduardo Galeano / 122

Page 401: Catalogo Pocket 2012

367

Futuro de uma ilusão, O – Sigmund Freud / 277Gentidades – Darcy Ribeiro / 13Gato por dentro, O – William Burroughs / 176Hell’s Angels – Hunter S. Thompson / 291 Heráclito e seu (dis)curso – Donaldo Schüler / 64Hora dos assassinos, A – Henry Miller / 111Imaginação, A – Jean-Paul Sartre / 216Jogo de damas – David Coimbra / 307Liberdade de imprensa – Karl Marx / 55Livro vermelho dos pensamentos de Millôr, O – Millôr Fernandes / 148Mal-estar na cultura, O – Sigmund Freud / 277Manifesto do Partido Comunista – Marx & Engels / 71Martín Fierro, O – Jorge Luis Borges / 140Marx – Além do marxismo – José Arthur Gian notti / 77Medo e delírio em Las Vegas – Hunter S. Thompson / 279Memória do fogo 1 – Os nascimentos – Eduardo Galeano / 296Memória do fogo 2 – As caras e as máscaras – Eduardo Galeano / 296Memória do fogo 3 – O século do vento – Eduardo Galeano / 297No que acredito – Bertrand Russell / 191Origens do discurso democrático – Donaldo Schüler / 92Paraísos artificiais – Charles Baudelaire / 28Paz perpétua, À – Immanuel Kant / 143Por que não sou cristão – Bertrand Russell / 318Príncipe, O – Maquiavel / 34Profissões para mulheres e outros artigos feministas – Virginia

Woolf / 338Propriedade é um roubo, A – P. J. Prou dhon / 26Renda básica de cidadania: a resposta dada pelo vento – Eduardo

Matarazzo Suplicy / 161Saber envelhecer & A amizade – Cícero / 19Senso comum – Thomas Paine / 250Sobre a brevidade da vida – Sêneca / 176Sobre a inspiração poética (Íon) & Sobre a mentira (Hípias Menor)

– Platão / 200Textos anarquistas – M. Bakunin / 49Tratado sobre a tolerância – Voltaire / 236Utopia, A – Tomás Morus / 23Veias abertas da América Latina, As – Eduardo Galeano / 294Walden – H. D. Thoreau / 288

biograFias & memórias

Alexandre, o Grande – Pierre Briant / 281Antes & depois – Paul Gauguin / 22

Page 402: Catalogo Pocket 2012

368

Autobiografia de Alice B. Toklas, A – Gertrude Stein / 88Billy the Kid: história de um bandido – Pat Garrett / 41Biografia de Vincent van Gogh por sua cunhada – Jo van Gogh-Bonger / 110Caminho da sabedoria, caminho da paz – Dalai Lama / 263Cartier-Bresson: o olhar do século – Pierre Assouline / 328Cleópatra – Christian-Georges Schwentzel / 247Diários de Andy Warhol (1) – Editado por Pat Hackett / 327Diários de Andy Warhol (2) – Editado por Pat Hackett / 327Isadora, fragmentos autobiográficos – Isadora Duncan / 2Jesus – Charles Perrot / 281John M. Keynes – Bernard Gazier / 300Jung – Anthony Stevens / 330Kant – Roger Scruton / 302Lincoln – Allen C. Guelzo / 289Maquiavel – Quentin Skinner / 292Memórias de Garibaldi – Alexandre Dumas / 64Nietzsche – Jean Granier / 268Nos céus de Paris – Alcy Cheuiche / 74Platão – Julia Annas / 336Rousseau – Robert Wokler / 326Santos Dumont – Alcy Cheuiche / 246Sartre – Annie Cohen-Solal / 146Sigmund Freud – Edson Sousa e Paulo Endo / 248Sócrates – Christopher Taylor / 293Vargas, uma biografia política – Hélio Silva / 119Vida de Mozart, A – Stendhal / 52Viver e escrever (vol. 1) – Edla van Steen / 229Viver e escrever (vol. 2) – Edla van Steen / 230Viver e escrever (vol. 3) – Edla van Steen / 230

série biograFias l&Pm PoCket

Albert Einstein – Laurent Seksik / 291Andy Warhol – Mériam Korichi / 325Átila – Éric Deschodt / 224Balzac – François Taillandier / 179Baudelaire – Jean-Baptiste Baronian / 262Beethoven – Bernard Fauconnier / 336Billie Holiday – Sylvia Fol / 284Buda – Sophie Royer / 344Cézanne – Bernard Fauconnier / 256Freud – Chantal Talagrand e René Major / 185Gandhi – Christine Jordis / 186Jesus – Christiane Rancé / 312

Page 403: Catalogo Pocket 2012

369

Júlio César – Joël Schmidt / 180Kafka – Gérard-Georges Lemaire / 180Kerouac – Yves Buin / 195Leonardo da Vinci – Sophie Chauveau / 286Luís XVI – Bernard Vincent / 211Marilyn Monroe – Anne Plantagenet / 306Michelangelo – Nadine Sautel / 245Modigliani – Christian Parisot / 179Oscar Wilde – Daniel Salvatore Schiffer / 299Picasso – Gilles Plazy / 186Rimbaud – Jean-Baptiste Baronian / 319Shakespeare – Claude Mourthé / 203Van Gogh – David Haziot / 276Virginia Woolf – Alexandra Lemasson / 300

ComPortamento

Amar ou depender? – Walter Riso / 268Amores de alto risco – Walter Riso / 307Boas maneiras & sucesso nos negócios – Celia Ribeiro / 123Etiqueta na prática – Celia Ribeiro / 71Fatos & mitos sobre sua alimentação – Dr. Fernando Lucchese / 322Livro de bolso da Astrologia, O – Maggy Harrisonx e Mellina Li / 105Use e abuse do seu signo – Marília Fiorillo e Marylou Simonsen / 136

doCumentos

10 dias que abalaram o mundo – John Reed / 93Brasil, um país do futuro – Stefan Zweig / 174Carta ao pai – Franz Kafka / 118Cartas a Théo – Van Gogh / 7Como fazer a guerra: máximas de Napoleão – Org. Honoré de Balzac / 139Confissões de um comedor de ópio – Thomas De Quincey / 67Crack-up – F. S. Fitzgerald / 179Diários de Andy Warhol (1) – Editado por Pat Hackett / 327Diários de Andy Warhol (2) – Editado por Pat Hackett / 327Dias e noites de amor e de guerra – Eduardo Galeano / 69J’accuse! (Eu acuso!) A verdade em marcha – Émile Zola / 269Libelo contra a arte moderna – Salvador Dalí / 231Longe daqui aqui mesmo – Antonio Bivar / 173Mais longo dos dias, O – Cornelius Ryan / 115Manual do líder – Napoleão Bonaparte / 283Mate-me por favor vol. 1 – Legs McNeil & Gillian McCain / 117Mate-me por favor vol. 2 – Legs McNeil & Gillian McCain / 117Mulheres – Eduardo Galeano / 7

Page 404: Catalogo Pocket 2012

370

Ora bolas – o humor de Mario Quintana – Juarez Fonseca / 173Pintores cubistas, Os – G. Apollinaire / 5Teatro do bem e do mal, O – Eduardo Galeano / 92Vagamundo – Eduardo Galeano / 58Verdes vales do fim do mundo – Antonio Bivar / 89

gastronomia

100 receitas com lata – J.A. Pinheiro Machado / 237100 receitas de acompanhamentos – Carmen Cabeda / 98100 receitas de arroz – Aninha Comas / 106100 receitas de aves e ovos – J. A. Pinheiro Machado / 164100 receitas de carnes – Sílvio Lancellotti / 132100 receitas de macarrão – Sílvio Lan cellotti / 96100 receitas de massas light – Helena Tonetto / 298100 receitas de patisseria – Sílvio Lan cellotti / 169100 receitas de pescados – Sílvio Lan cellotti / 220100 receitas de sobremesas – Celia Ribeiro / 97100 receitas light – Helena e Ângela Tonetto / 97100 segredos de liquidificador – J. A. Pinheiro Machado / 295160 receitas de molhos – Sílvio Lancellotti / 96200 receitas inéditas do Anonymus Gourmet – J. A. Pinheiro Machado

/ 124Alimentação saudável – H. e A. Tonetto / 108Boas maneiras à mesa – Celia Ribeiro / 181Cardápios do Anonymus Gourmet – J.A. Pinheiro Machado / 237Comer bem, sem culpa – Dr. Fernando Lucchese, A. Gourmet, Iotti / 95Cozinha Clássica – Sílvio Lancellotti / 103Cozinha sem segredos – J. A. Pinheiro Machado / 107Dieta mediterrânea com sabor brasileiro – Dr. Fernando Lucchese,

J. A. Pinheiro Machado / 150Mais de 100 dicas de churrasco – Leon Dziekaniak / 97Mais receitas do Anonymus Gourmet – J. A. Pinheiro Machado / 91Na mesa ninguém envelhece – J. A. Pinheiro Machado / 124Novas receitas do Anonymus Gourmet – J. A. Pinheiro Machado / 79Receitas da família – J. A. Pinheiro Machado / 180Receitas de Yayá Ribeiro – Celia Ribeiro / 90Receitas fáceis – J. A. Pinheiro Machado / 272Voltaremos! – J. A. Pinheiro Machado / 149

história, desCobertas & relatos de viagem

1954: Um tiro no coração – Hélio Silva / 200Akhenaton e Nefertiti – Carmen Seganfredo e A. S. Franchini / 323Brasil: Terra à vista! – Eduardo Bueno / 102

Page 405: Catalogo Pocket 2012

371

Carta de Pero Vaz de Caminha, A / 103Conquista do México, A – Hernan Cortez / 144Conquistadores, Os – Júlio Verne / 37Crise de 1929, A – Bernard Gazier / 247Cruzadas – Cécile Morrisson / 248Diários da descoberta da América – Cristóvão Colombo / 40Duas viagens ao Brasil – Hans Staden / 218Enterrem meu coração na curva do rio – Dee Brown / 107Everest: viagem à montanha abençoada – Thomaz Brandolin / 137Gaúcho, O – Carlos Reverbel / 43Grandes histórias da mitologia greco-romana, As – A. S. Franchini

/ 341Guerra da Secessão – Farid Ameur / 282Guerra Fria – Robert J. McMahon / 344Império Romano – Patrick Le Roux / 248Livro das maravilhas, O – Marco Polo / 50Magnatas, Os – Charles R. Morris / 242Melhores histórias da mitologia, As: vol. 1 – A.S. Franchini e

Carmen Seganfredo / 328Melhores histórias da mitologia, As: vol. 2 – A.S. Franchini e

Carmen Seganfredo / 328Naufrágios & comentários – Álvar Núñez Cabeza de Vaca / 49Paraíso destruído, O – Frei Bartolomé de Las Casas / 72Primeira Guerra Mundial – Michael Howard / 289Primeira viagem ao redor do mundo, A – Antonio Pigafetta / 145Revolução Francesa – Frédéric Bluche, Stéphane Rials e Jean Tulard / 247Sete anos no Tibet – Heinrich Harrer / 58Sozinho no Polo Norte – Thomaz Brandolin / 128Viagem de um naturalista ao redor do mundo (1) – Charles Darwin / 225Viagem de um naturalista ao redor do mundo (2) – Charles Darwin / 225Vidas paralelas: Alexandre e César – Plutarco / 152

obras de reFerênCia

Dicionário de matemática – Luiz Fernandes Cardoso / 223Dicionário de Porto-Alegrês – Luís Augusto Fischer / 208Dicionário de teatro – Luiz Paulo Vasconcellos / 271Guia da ópera – Jeanne Suhamy / 70Guia de leitura – 100 autores que você precisar ler – Org. Léa Masina / 206Literatura brasileira: modos de usar – Luís Augusto Fischer / 207Manual de ecologia – J. Lutzenberger / 115Shakespeare de A a Z – Seleção de Sergio Faraco / 35

Page 406: Catalogo Pocket 2012

372

língua Portuguesa

Dicionário Aulete de bolso da língua portuguesa / 304 Dicionário Caldas Aulete de bolso / 210Dicionário de dificuldades da língua portuguesa – Domingos Paschoal

Cegalla / 215Escreva certo – Édison de Oliveira e Maria Elyse Bernd / 94Guia prático do Português correto – vol. 1 – Cláudio Moreno / 106Guia prático do Português correto – vol. 2 – Cláudio Moreno / 124Guia prático do Português correto – vol. 3 – Cláudio Moreno / 151Guia prático do Português correto – vol. 4 – Cláudio Moreno / 285Gramática do português contemporâneo – Celso Cunha / 216Prazer das palavras, O – vol. 1 – Cláudio Moreno / 206Prazer das palavras, O – vol. 2 – Cláudio Moreno / 207Todo o mundo tem dúvida, inclusive você – Édison de Oliveira e Maria

Elyse Bernd / 315

série enCyCloPaedia

Alexandre, o Grande – Pierre Briant / 281Budismo – Claude B. Levenson / 246Cabala – Roland Goetschel / 254Capitalismo – Claude Jessua / 254Cérebro – Michael O’Shea / 297China moderna – Rana Mitter / 306Cleópatra – Christian-Georges Schwentzel / 247Crise de 1929, A – Bernard Gazier / 247Cruzadas – Cécile Morrisson / 248Dinossauros – David Norman / 306Economia: 100 palavras-chave – Jean-Paul Betbèze / 255Egito Antigo – Sophie Desplancques / 262Escrita chinesa – Viviane Alleton / 275Evolução – Brian e Deborah Charlesworth / 340Existencialismo – Jacques Colette / 268Geração Beat – Claudio Willer / 246Guerra da Secessão – Farid Ameur / 282Guerra Fria – Robert J. McMahon / 344História da medicina – William Bynum / 313História da vida – Michael J. Benton / 330Império Romano – Patrick Le Roux / 248Impressionismo – Dominique Lobstein / 275Islã – Paul Balta / 282Jesus – Charles Perrot / 281John M. Keynes – Bernard Gazier / 300Jung – Anthony Stevens / 330

Page 407: Catalogo Pocket 2012

373

Kant – Roger Scruton / 302Lincoln – Allen C. Guelzo / 289Maquiavel – Quentin Skinner / 292Marxismo – Henry Lefebvre / 255Memória – Jonathan K. Foster / 319Mitologia grega – Pierre Grimal / 254Nietzsche – Jean Granier / 268Paris: uma história – Yvan Combeau / 275Platão – Julia Annas / 336Primeira Guerra Mundial – Michael Howard / 289Relatividade – Russell Stannard / 324Revolução Francesa – Frédéric Bluche, Stéphane Rials e Jean Tulard / 247Rousseau – Robert Wokler / 326Santos Dumont – Alcy Cheuiche / 246Sigmund Freud – Edson Sousa e Paulo Endo / 248Sócrates – Christopher Taylor / 293Teoria quântica – John Polkinghorne / 322Tragédias gregas – Pascal Thiercy / 267Vinho – Jean-François Gautier / 262

mistiCismo & religião

Buda – Sophie Royer / 344Budismo – Claude B. Levenson / 246Cabala – Roland Goetschel / 254Caminho da sabedoria, caminho da paz – Dalai Lama / 263Despertar: uma vida de Buda – Jack Kerouac / 290 Gênesis / 77Islã – Paul Balta / 282Jesus – Charles Perrot (Encyclopaedia) / 281Jesus – Christiane Rancé (Biografias) / 312Por que não sou cristão – Bertrand Russell / 318Profeta, O – Khalil Gibran / 69

músiCa

Beethoven – Bernard Fauconnier / 336Billie Holiday – Sylvia Fol / 284Guia da ópera – Jeanne Suhamy / 70Mate-me por favor vol. 1 – Legs McNeil & Gillian McCain / 117Mate-me por favor vol. 2 – Legs McNeil & Gillian McCain / 117

Quadrinhos / humor

120 tirinhas da Turma da Mônica – Mauricio de Sousa / 331Abobrinhas da brasilônia – Glauco / 217

Page 408: Catalogo Pocket 2012

374

Agora são cinzas, E – Angeli / 196Aline (1) e seus dois namorados – Adão Iturrusgarai / 66Aline (2) – TPM: Tensão pré-monstrual – Adão Iturrusgarai / 155Aline (3) – viciada em sexo – Adão Iturrusgarai / 243Aline (4) – Finalmente nua!!! – Adão Iturrusgarai / 273Aline (5) – Numas de colegial – Adão Iturrusgarai / 301Batom na cueca – Nani / 233Bebê Smurf, O – Peyo / 316Bidu arrasando! – Mauricio de Sousa / 284Bidu – diversão em dobro – Mauricio de Sousa / 309Broncos também amam, Os – Angeli / 185Cebolinha em apuros! – Mauricio de Sousa / 273Chico Bento – Plantando confusão – Mauricio de Sousa / 294Conhece o Mário? (1) – Santiago / 178Conhece o Mário? (2) – Santiago / 238De quem é esse coelho? – Mauricio de Sousa / 280Desventuras em família – Mauricio de Sousa / 284Dilbert (1) – Corra, o controle de qualidade vem aí! – Scott Adams / 215Dilbert (2) – Você está demitido! – Scott Adams / 229Dilbert (3) – Preciso de férias! – Scott Adams / 238Dilbert (4) – Trabalhando em casa! – Scott Adams / 245Dilbert (5) – Odeio reuniões! – Scott Adams / 264Dilbert (6) – Terapia em grupo – Scott Adams / 286Dilbert (7) – Pedindo aumento – Scott Adams / 292Dupla Sertanojo, A – Santiago / 109É grave, doutor? – Nani / 129Fagundes: um puxa-saco de mão cheia – Laerte / 189Foi bom pra você? – Nani / 115Garfield 1 – Em grande forma – Jim Davis / 147Garfield 2 – Garfield está de dieta – Jim Davis / 147Garfield 3 – Um gato de peso – Jim Davis / 153Garfield 4 – Numa boa – Jim Davis / 156Garfield 5 – Toneladas de diversão – Jim Davis / 164Garfield 6 – De bom humor – Jim Davis / 178Garfield 7 – Um charme de gato – Jim Davis / 187Garfield 8 – E seus amigos – Jim Davis / 201Garfield 9 – Um gato em apuros – Jim Davis / 215Garfield 10 – O rei da preguiça – Jim Davis / 242Geraldão 1: edipão, surfistão & gravidão – Glauco / 177Geraldão 2: a genitália desnuda – Glauco / 199Geraldão 3: ligadão, taradão na televisão – Glauco / 218Humor barra pesada – Nani / 261Humor do miserê – Nani / 315Humor politicamente incorreto – Nani / 92

Page 409: Catalogo Pocket 2012

375

Melhor de Hagar 1, O – Dik Browne / 25Melhor de Hagar 2, O – Dik Browne / 129Melhor de Hagar 3, O – Dik Browne / 141Melhor de Hagar 4, O – Dik Browne / 175Melhor de Hagar 5, O – Dik e Chris Browne / 213Melhor de Hagar 6, O – Dik e Chris Browne / 244Melhor do Recruta Zero (1), O – Mort Walker / 155Melhor do Recruta Zero (2), O – Mort Walker / 184Mil e uma noites, As – Paulo Caruso / 196Mônica está de férias! – Mauricio de Sousa / 279Mônica tem uma novidade! – Mauricio de Sousa / 273Novíssimo testamento – com Deus e o diabo, a dupla da criação

– Iotti / 207Nico Demo – Aí vem encrenca – Mauricio de Sousa / 326Orai pornô – Nani / 129Pagando o pato – Ciça / 177Piadas para sempre: cornos, família e bichas (livro 1) – Visconde da

Casa Verde / 183Piadas para sempre: médicos, sexo e bêbados (livro 2) – Visconde

da Casa Verde / 195Piadas para sempre: Joãozinho, Juquinha e outras molecagens

(livro 3) – Visconde da Casa Verde / 218Piadas para sempre: louco, papagaio, religião, sogra, velhice

(livro 4) – Visconde da Casa Verde / 298Piratas do Tietê 1: a escória em quadrinhos – Laerte / 166Piratas do Tietê 2: histórias de pavio curto – Laerte / 177Radicci 1 – Iotti / 101Radicci 2 – Iotti / 102Radicci 3 – Iotti / 110Radicci 4 – Iotti / 123Radicci 5 – Iotti / 150Radicci 6 – Iotti / 178Radicci 7 – Iotti / 288Rango – Edgar Vasques / 149Rê Bordosa: do começo ao fim – Angeli / 167Simonsʼs Cat: as aventuras de um gato tra vesso e comilão – vol. 1 –

Simon Tofield / 345Simonsʼs Cat: as aventuras de um gato tra vesso e comilão – vol. 2 –

Simon Tofield / 345Skrotinhos – Angeli / 287Smurf Repórter, O – Peyo / 316Snoopy 1 – E sua turma – Charles M. Schulz / 183Snoopy 2 – Feliz dia dos namorados! – Charles M. Schulz / 193Snoopy 3 – Assim é a vida, Charlie Brown! – Charles M. Schulz / 200

Page 410: Catalogo Pocket 2012

376

Snoopy 4 – É Natal! – Charles M. Schulz / 205Snoopy 5 – Posso fazer uma pergunta, professora? – Charles M. Schulz / 211Snoopy 6 – Como você é azarado, Charlie Brown! – Charles M. Schulz / 226Snoopy 7 – Doces ou travessuras? – Charles M. Schulz / 237Snoopy 8 – No mundo da lua! – Charles M. Schulz / 251Snoopy 9 – Pausa para a soneca – Charles M. Schulz / 267Snoopy 10 – Sempre alerta! – Charles M. Schulz / 294Striptiras 1 – Laerte / 188Striptiras 2 – Laerte / 198Striptiras 3 – Laerte / 228Striptiras 4 – Laerte / 287Turma do Penadinho – Quem é morto sempre aparece – Mauricio

de Sousa / 295Walter Ego – Angeli / 188Wood & Stock – Angeli / 228

mangás

Solanin (1) – Inio Asano / 321Solanin (2) – Inio Asano / 321Aventuras de menino – Mitsuru Adachi / 321

saúde

Boa viagem – Um guia de saúde para sua viagem – Dr. Fernando Lucchese / 272

Comer bem, sem culpa – Dr. Fernando Lucchese, A. Gourmet, Iotti / 95Desembarcando a hipertensão – Dr. Fernando Lucchese / 162Desembarcando a tristeza – Dr. Fernando Lucchese / 239Desembarcando o colesterol – Dr. Fernando Lucchese / 163Desembarcando o diabetes – Dr. Fernando Lucchese / 162Desembarcando o sedentarismo – Dr. Fernando Lucchese / 162Dieta mediterrânea com sabor brasileiro – Dr. Fernando Lucchese, J.

A. Pinheiro Machado / 150Fatos & mitos sobre sua alimentação – Dr. Fernando Lucchese / 322Fatos & mitos sobre sua saúde – Dr. Fernando Lucchese / 181Filhos sadios, pais felizes – Dr. Ronald Pagnoncelli de Souza / 181Mais fatos e mitos sobre sua saúde – Dr. Fernando Lucchese / 272Para entender o adolescente – Dr. Ronald Pagnoncelli / 239Pílulas para prolongar a juventude – Dr. Fernando Lucchese / 161Pílulas para viver melhor – Dr. Fernando Lucchese / 161Sexo: muito prazer (vol.1) – Laura Meyer da Silva / 239Sexo: muito prazer (vol. 2) – Laura Meyer da Silva / 296

Page 411: Catalogo Pocket 2012

377

Coleção L&PM POCKET (Por autor)

abreu, Caio FernandoFragmentos / 65Ovelhas negras / 89Ovo apunhalado, O / 82Triângulo das águas / 132

abreu, Casimiro dePrimaveras / 56

adaChi, mitsuruAventuras de menino / 321

adams, sCottDilbert (1): corra, o controle de qua-

lidade vem aí! / 215Dilbert (2): você está demitido! / 229Dilbert (3): preciso de férias! / 238Dilbert (4): trabalhando em casa! / 245Dilbert (5): odeio reuniões! / 264Dilbert (6): terapia em grupo / 286Dilbert (7): Pedindo aumento / 292

akhmátova, annaAntologia poética / 244

alCoForado, marianaCartas portuguesas / 9

alenCar, José deCinco minutos / 19Gaúcho, O / 50Guarani, O / 46Iracema / 23Lucíola / 54Senhora / 24Sertanejo, O / 57Til / 337Ubirajara / 49Viuvinha, A / 17

alighieri, danteDivina comédia, A / 109

allen, WoodyAdultérios / 209Cuca fundida / 41Que loucura! / 13Sem plumas / 27

alleton, vivianeEscrita chinesa / 275

almeida, manuel antônio deMemórias de um sargento de milí-

cias / 14

alves, CastroEscravos, Os / 14Espumas flutuantes / 10

annas, JuliaPlatão / 336

ameur, FaridGuerra da Secessão / 282

andahazi, FederiCoAnatomista, O / 127

angeliBroncos também amam, Os / 185E agora são cinzas / 196Rê Bordosa – do começo ao fim / 167Skrotinhos / 287Walter Ego / 188Wood & Stock / 228

anJos, augusto dosEu e outras poesias / 46Todos os sonetos / 26

anônimoAventuras de Simbad, o marujo,

As / 75

anônimo do séCulo XviVida de Lazarilho de Tormes, A / 132

Page 412: Catalogo Pocket 2012

378

anônimo do séCulo XviiiArte de furtar / 137Teresa filósofa / 21

aPollinaire, guillaume

Contos breves seguido de O mago apodrecido / 38

Pintores cubistas / 5

aristóFanes

Lisístrata – A greve do sexo / 99

arlt, roberto

Armadilha mortal / 4

arregui, mario

Cavalos do amanhecer / 109

asano, inio

Solanin (1) / 321Solanin (2) / 321

asimov, isaaC

Histórias de robôs, vol. 1 / 133Histórias de robôs, vol. 2 / 133Histórias de robôs, vol. 3 / 133

assis, maChado de

Alienista, O / 30Casa Velha / 303Contos / 34Contos fluminenses / 47Dom Casmurro / 10Esaú e Jacó / 37Helena / 51Iaiá Garcia / 23Mão e a luva, A / 39Memorial de Aires / 48Memórias póstumas de Brás Cubas

/ 12Missa do Galo / 334Quincas Borba / 16Ressurreição / 45

assouline, Pierre

Cartier-Bresson: o olhar do século / 328

austen, JaneAbadia de Northanger, A / 320Orgulho e preconceito / 274Persuasão / 310Razão e sentimento / 340

azevedo, aluísioCasa de pensão / 56Cortiço, O / 32Mulato, O / 30

azevedo, álvares de

Lira dos vinte anos / 36Macário / 70Noite na taverna / 31

bai, li

Poemas clássicos chineses / 343

bakunin, m.Textos anarquistas / 49

balta, Paul

Islã / 282

balzaC, honoré deAscensão e queda de César Birotteau

/ 172Coronel Chabert seguido de A mulher

abandonada, O / 220Duquesa de Langeais, A / 157Esplendores e misérias das cortesãs

/ 188Estudos de mulher / 163Eugénie Grandet / 168Ferragus / 157Ilusões perdidas / 187Lírio do vale, O / 158Menina dos olhos de ouro, A / 158Mulher de trinta anos, A / 47Obra-prima ignorada seguido de Um

episódio durante o Terror, A / 341Pai Goriot, O / 174Pele de onagro, A / 222Vendeta seguido de A paz conjugal,

A / 156

bandeira, manuelBandeira de bolso – uma antologia

poética / 219

Page 413: Catalogo Pocket 2012

379

baronian, Jean-baPtisteBaudelaire / 262Rimbaud / 319

barreto, limaBruzundangas, Os / 28Triste fim de Policarpo Quaresma / 29

barrie, J.m. Peter e Wendy seguido de Peter Pan

em Kensigton Gardens – J.M. Barrie / 301

baudelaire, CharlesParaísos artificiais / 28

baum, l. FrankMágico de Oz, O / 73

beCkFord, William Vathek / 8

benedetti, marioGracias por el fuego / 139Trégua, A / 214

benton, miChael J. História da vida / 330

bernd, maria elyse (com Édi-son Oliveira)

Escreva certo / 94Todo o mundo tem dúvida, inclusive

você / 315

betbéze, Jean-PaulEconomia: 100 palavras-chave / 255

bienville, d. t.Ninfomania, A / 3

bilaC, olavoAntologia poética / 12

bivar, antonioLonge daqui aqui mesmo / 173Verdes vales do fim do mundo / 89

blake, WilliamCasamento do céu e do inferno &

outros escritos, O / 144

bluChe, FrédériC (com Jean Tulard e Stéphane Rials)

Revolução Francesa / 247

boCageDelírio amoroso, O / 121

bonaParte, naPoleãoComo fazer a guerra: máximas e

pensamentos de Napoleão / 139Manual do líder / 283

borges, Jorge luisMartín Fierro, O / 140

botton, alain deEnsaios de amor / 317

branCo, Camilo CasteloAmor de perdição / 29Amor de salvação / 50

brandolin, thomazEverest: viagem à montanha aben-

çoada / 137Sozinho no Polo Norte / 128

brasil, luiz antonio de assisBreviário das terras do Brasil / 125Manhã transfigurada / 281

bretonne, restiF de laAnti-Justine ou As delícias do amor

/ 142

briant, PierreAlexandre, o Grande / 281

brontë, emily Morro dos Ventos Uivantes, O / 313

broWn, deeEnterrem meu coração na curva do

rio / 107

broWn, sandraÁlibi, O / 265

broWne, ChrisMelhor de Hagar, O – vol. 6 / 244

Page 414: Catalogo Pocket 2012

380

broWne, dikMelhor de Hagar, O – vol. 1 / 25Melhor de Hagar, O – vol. 2 / 129Melhor de Hagar, O – vol. 3 / 141Melhor de Hagar, O – vol. 4 / 175Melhor de Hagar, O – vol. 5 / 213Melhor de Hagar, O – vol. 6 / 244

bueno, eduardoBrasil: terra à vista! A aventura ilus-

trada do Descobrimento / 102

buin, yvesKerouac / 195

bukoWski, CharlesAmor é um cão dos diabos, O / 290Ao sul de lugar nenhum / 292Capitão saiu para o almoço e os

marinheiros tomaram conta do navio, O / 104

Cartas na rua / 319Crônica de um amor louco / 185Fabulário geral do delírio cotidiano

/ 192Factótum / 202Hollywood / 41Misto-quente / 154Mulher mais linda da cidade & outras

his tórias, A / 3 e 334Mulheres / 310 Notas de um velho safado / 62Numa fria / 93Pulp / 242

burroughs, WilliamCartas do yage / 197Gato por dentro, O / 176

bynum, William História da medicina / 313

Cabeda, Carmen100 receitas de acompanhamentos / 98

Cabeza de vaCa, álvar núñezNaufrágios & comentários / 49

Caminha, Pero vaz deCarta de Pero Vaz de Caminha, A / 103

Camões, luís vaz de

200 sonetos / 34Lusíadas, Os / 223Sonetos para amar o amor / 24

CaPParelli, sérgio (com Márcia Schmaltz)

Fábulas chinesas / 333

CaPote, truman

Cães ladram, Os – pessoas públicas e lugares privados / 165

Súplicas atendidas / 252

Cardoso, luiz Fernandes

Dicionário de matemática / 223

Carroll, leWis

Alice no País das Maravilhas / 45Alice no País do Espelho / 120

Caruso, Paulo

Mil e uma noites, As / 196

Casanova, giaComo

Duelo, O / 13

Casares, adolFo bioy

Histórias de amor / 4

Casas, Frei bartolomé de las

Paraíso destruído, O / 72

Cassady, neal

Primeiro terço, O / 53

Cegalla, domingos PasChoal

Dicionário de dificuldades da língua portuguesa / 215

Cervantes, miguel de

Dom Quixote – vol. 1 / 127Dom Quixote – vol. 2 / 127

Chandler, raymond

Adeus, minha adorada / 9Amor & morte em Poodle Springs / 44Armas no Cyrano’s / 73Assassino metido a esperto / 67Dama do lago, A / 83Irmãzinha, A / 131

Page 415: Catalogo Pocket 2012

381

Janela para a morte / 143Longo adeus, O / 62Para sempre ou nunca mais (Play-

back) / 210Simples arte de matar, A – vol. 1 / 251Simples arte de matar, A – vol. 2 / 251Sono eterno, O / 78Vou estar esperando / 81

CharlesWorth, brian e deborah

Evolução / 340

Chauveau, soPhie

Leonardo da Vinci / 286

Chesterton, gilbert keith

Inocência do Padre Brown, A / 303

CheuiChe, alCy

Ana sem terra / 209Nos céus de Paris / 74Santos Dumont / 246

Christie, agatha

Assassinato na casa do pastor / 283Assassinato no beco / 329Ausência na primavera / 291Brinde de cianureto, Um / 252Cão da morte, O / 338Cartas na mesa / 311 Casa do Penhasco, A / 299Casa Torta, A / 318Conflito, O / 335Convite para um homicídio / 329Crimes ABC, Os / 269Crime adormecido, Um / 278Depois do funeral / 288Destino ignorado, Um / 344Dose mortal, Uma / 301É fácil matar / 174E no final a morte / 285Encontro com a morte / 318Extravagância do morto, A / 256Filha é filha / 308Gato entre os pombos, Um / 270Hora Zero / 304M ou N? / 308Mão misteriosa, A / 259

Mistério do Trem Azul, O / 249Mistério no Caribe / 194Mistério Sittaford, O / 280Misterioso Sr. Quin, O / 171Morte na Mesopotâmia / 304Natal de Poirot, O / 293Nêmesis / 160Noite das bruxas, A / 159Noite sem fim / 327Passe de mágica, Um / 160Poirot e o mistério da arca espanhola

& outras histórias / 240Poirot perde uma cliente / 297 Poirot sempre espera e outras histó-

rias / 227Por que não pediram a Evans? / 175Portal do destino / 276Pressentimento funesto, Um / 311Primeiros casos de Poirot, OsPunição para a inocência / 255Quatro Grandes, Os / 252Retrato inacabado / 320Seguindo a correnteza / 264Sócios no crime / 274Teia da aranha, A / 230Terceira moça, A / 343Testemunha da acusação e outras

peças / 205Testemunha ocular do crime / 260Trabalhos de Hércules, Os / 302Tragédia em três atos / 339Treze problemas, Os / 314Últimos casos de Miss Marple, Os

/ 325

Ciça

Pagando o pato / 177

CíCero

Saber envelhecer seguido de A ami-zade / 19

Cleland, John

Fanny Hill ou Memórias de uma mulher de prazer / 176

Cohen-solal, annie

Sartre / 146

Page 416: Catalogo Pocket 2012

382

Coimbra, david

Canibais: paixão e morte na rua do Arvoredo / 153

Cantada infalível seguido de A mu-lher do centroavante e outras histórias, A / 266

Cris, a fera / 234Jogo de damas / 307 Mulheres! / 182Pistoleiros também mandam flores

/ 206

Colasanti, marina

Espinho de marfim, Um / 53

Colette, JaCQues

Existencialismo / 268

Collodi, Carlo

Pinóquio / 154

Colombo, Cristóvão

Diários da descoberta da América / 40

Comas, aninha

100 receitas de arroz / 106

Combeau, yvan

Paris: uma história / 275

ConFúCio

Analectos, Os / 171

Conrad, JosePh

Coração das trevas, O / 25Duelistas, Os / 229Flecha de ouro, A / 76Juventude / 142Linha de sombra, A / 289 Tufão / 20

Cortez, hernan

Conquista do México, A / 144

CriChton, miChael

Assédio sexual / 235Devoradores de mortos / 232Parque dos dinossauros, O / 250Sol nascente / 241

Cruz e souza

Broquéis / 85

Cunha, Celso

Gramática do português contempo-râneo / 216

dalí, salvador

Libelo contra a arte moderna / 231

darWin, Charles

Viagem de um naturalista ao redor do mundo – vol. 1 / 225

Viagem de um naturalista ao redor do mundo – vol. 2 / 225

davis, Jim

Garfield (1) – Em grande forma / 147Garfield (2) – Garfield está de dieta

/ 147Garfield (3) – Um gato de peso / 153Garfield (4) – Numa boa / 156Garfield (5) – Toneladas de diversão

/ 164Garfield (6) – De bom humor / 178Garfield (7) – Um charme de gato

/ 187Garfield (8) – E seus amigos / 201Garfield (9) – Um gato em apuros

/ 215Garfield (10) – O rei da preguiça / 242

desChodt, ériC

Átila / 224

deFoe, daniel

Aventuras de Robinson Crusoé, As / 4Contos de fantasmas / 5

desCartes, rené

Discurso do método / 146

desPlanCQues, soPhie

Egito Antigo / 262

dias, gonçalves

I-Juca Pirama seguido de Os tim-biras / 20

Page 417: Catalogo Pocket 2012

383

diCkens, Charles

Conto de Natal, Um / 107Histórias de fantasmas / 257

diCkinson, emily

Poemas escolhidos / 139

donleavy, J. P. Safado em Dublin, Um / 323

dostoiévski, Fiódor Crime e castigo / 194Eterno marido, O / 322Jogador, O / 42Memórias da casa dos mortos / 225Noites brancas / 221Notas do subsolo / 217

doyle, Sir arthur Conan

A aventura de um cliente ilustre seguido de O último adeus de Sherlock Holmes / 332

Aventuras inéditas de Sherlock Holmes / 21

Cão dos Baskerville, O / 28Dr. Negro / 79Escândalo na Boêmia e outras histó-

rias, Um (Aventuras de Sherlock Holmes) / 33

Estudo em vermelho, Um (Uma aven-tura de Sherlock Holmes) / 25

Gato do Brasil, O / 333Melhores histórias de Sherlock Hol-

mes, As / 170Memórias de Sherlock Holmes / 52Nova catacumba, A / 79Sherlock Holmes em A ciclista so-

litária / 60Sherlock Holmes em A juba do

leão / 67Sherlock Holmes em O solteirão

nobre e outras histórias / 35Sherlock Holmes em O vampiro de

Sussex / 68Sherlock Holmes em Os seis bustos

de Napoleão / 60Signo dos quatro, O / 58

Último adeus de Sherlock Holmes, O / 90

Vale do terror (Aventuras de Sherlock Holmes), O / 42

dumas, aleXandre

Colar de veludo, O / 15Memórias de Garibaldi / 64

dumas Filho, aleXandre Dama das camélias, A / 108

dunCan, isadoraIsadora – Fragmentos autobiográ-

ficos / 2

dürrenmatt, FriedriChJuiz e seu carrasco, O / 221

dziekaniak, leonMais de 100 dicas de churrasco / 97

ellis, bret eastonAbaixo de zero / 324Psicopata americano, O / 317

endo, Paulo (com Edson Sousa)Sigmund Freud / 248

engels, FriedriCh (com Karl Marx

Manifesto do Partido Comunista / 71

erasmoElogio da Loucura / 87

esoPoFábulas / 21

esPanCa, FlorbelaMensageira das violetas, A / 10Poesia de Florbela Espanca – vol.

1 / 94Poesia de Florbela Espanca – vol.

2 / 94

ésQuiloSete contra Tebas, Os / 101

eugenides, JeFFreyVirgens suicidas, As / 240

Page 418: Catalogo Pocket 2012

384

euríPidesFenícias, As / 136

Fante, John1933 foi um ano ruim / 105Sonhos de Bunker Hill / 100

FaraCo, sergioDama do Bar Nevada, A / 315Dançar tango em Porto Alegre / 43Lágrimas na chuva – uma aventura

na URSS / 310 Viva o Alegrete / 81

FauConnier, bernardBeethoven / 336Cézanne / 256

Faulkner, WilliamEnquanto agonizo / 243

Ferlinghetti, laWrenCeParque de diversões da cabeça, Um

/ 214

Fernandes, millôrElefante no caos, Um / 205Flávia, cabeça, tronco e membros / 70Hai-kais / 9Homem do princípio ao fim, O / 66Kaos / 222Liberdade, liberdade / 6Livro vermelho dos pensamentos de

Millôr, O / 148Millôr Definitivo – A bíblia do caos

/ 82Poemas / 71Viúva imortal, A / 253

Fils, CrébillonSofá, O / 140

FisCher, luís augustoDicionário de porto-alegrês / 208Literatura brasileira: modos de usar

/ 207

Fiorillo, marília PaCheCo e marylou simonsen

Use e abuse de seu signo / 136

Fitzgerald, FranCis sCott

Belos e malditos, Os / 231Crack-up / 197Diamante do tamanho do Ritz e

outras histórias, O / 170Grande Gatsby, O / 317Último magnata, O / 168

Flaubert, gustave

Madame Bovary / 103Três contos / 131

Fol, sylvia

Billie Holiday / 284

FonseCa, Juarez

Ora bolas – o humor de Mario Quin-tana / 173

Foster, Jonathan k. Memória / 319

FranChini, a. s. Akhenaton e Nefertiti (com Carmen

Seganfredo) / 323Grandes histórias da mitologia greco-

-romana, As / 341Melhores histórias da mitologia:

vol. 1, As (com Carmen Segan-fredo) / 328

Melhores histórias da mitologia: vol. 2, As (com Carmen Segan-fredo) / 328

Freire, roberto

Cleo e Daniel / 337

Freud, sigmund

Futuro de uma ilusão, O / 277Mal-estar na cultura, O / 277

Fu, du

Poemas clássicos chineses / 343

Fuentes, Carlos

Aura / 31

Furtado, Jorge

Meu tio matou um cara / 126

Page 419: Catalogo Pocket 2012

385

galeano, eduardo

Bocas do tempo / 274De pernas pro ar / 267Dias e noites de amor e de guerra / 69Futebol ao sol e à sombra / 122Livro dos abraços, O / 149Memória do fogo 1 – Os nascimen-

tos / 296Memória do fogo 2 – As caras e as

máscaras / 296Memória do fogo 3 – O século do

vento / 297 Mulheres / 7Teatro do bem e do mal, O / 92Vagamundo / 58Veias abertas da América Latina,

As / 294

gama, basílio da

Uraguai, O / 259

garrett, almeida

Viagens na minha Terra/ 337

garrett, Patt

Billy the Kid: história de um ban-dido / 41

gauguin, Paul

Antes & depois / 22

gautier, Jean-François

Vinho / 262

gazier, bernard

Crise de 1929, A / 247John M. Keynes / 300

giannotti, José arthur

Marx – Além do marxismo / 77

gibran, khalil

Profeta, O / 69

ginsberg, allen

Cartas do Yage (com William Bur-roughs) / 197

Uivo / 59

glauCo Abobrinhas da Brasilônia / 217Geraldão (1): edipão, surfistão &

gravidão / 177Geraldão (2): a genitália desnuda / 199Geraldão (3): ligadão, taradão na

televisão / 218

goethe, Johann WolFgangSofrimentos do jovem Werther, Os / 68Trilogia da paixão / 250

goetsChel, rolandCabala / 254

gogol, niColaiCapote seguido de O retrato, O / 63Nariz seguido de Diário de um louco,

O / 63Retrato, O / 335

gonzaga, tomás antonio

Marília de Dirceu / 32

goodis, david

Atire no pianista / 151Garota de Cassidy, A / 138Lua na sarjeta, A / 154Sexta-feira negra / 173

gorki, máXimo

Inimigos, Os / 15

granier, Jean

Nietzsche / 268

greene, graham

Fator humano, O / 169Nosso homem em Havana / 210Terceiro homem, O / 190

grimal, Pierre

Mitologia grega / 254

grimm, irmãos

Bela adormecida e outras histórias, A / 80

Príncipe sapo e outras histórias, O / 80

Page 420: Catalogo Pocket 2012

386

guelzo, allen C. Lincoln / 289

guimarães, bernardo

Escrava Isaura, A / 35

guimarães, Josué

Cavalo cego, O / 192Depois do último trem / 189Dona Anja / 190É tarde para saber / 105Enquanto a noite não chega / 19Garibaldi & Manoela / 93Gato no escuro, O / 72

güiraldes, riCardo

Dom Segundo Sombra / 17

haggard, rider

Minas de Salomão, As / 59

hammett, dashiell

Grande golpe, O / 261Mulher no escuro / 191Tiros na noite – vol. 1: A mulher do

bandido e outras histórias / 193Tiros na noite – vol. 2: Medo de tiro

e outras histórias / 199

harrer, heinriCh

Sete anos no Tibet / 58

harrisonX, maggy (com Melli-na Li)

Livro de bolso da astrologia, O / 105

haziot, david

Van Gogh / 276

herCulano, aleXandre

Eurico, o presbítero / 57

highsmith, PatriCia

Carol / 168Gatos, Os / 312 Livro das feras (para amantes de

animais), O / 147

himes, ChesterHarlem é escuro, O / 167Louca matança, A / 201Jeito tranquilo de matar, Um / 224

homeroOdisseia vol. I: Telemaquia / 191Odisseia vol. II: Regresso / 194Odisseia vol. III: Ítaca / 201

hoWard, miChael Primeira Guerra Mundial / 289

huston, nanCy Marcas de nascença / 303

ibsen, henrikInimigo do povo, Um / 72

iotti, Carlos henriQueComer bem, sem culpa (com Dr. Fer-

nando Lucchese e J. A. Pinheiro Machado) / 95

Novíssimo testamento: com Deus e o Diabo, a dupla da criação / 207

Radicci 1 / 101Radicci 2 / 102Radicci 3 / 110Radicci 4 / 123Radicci 5 / 150Radicci 6 / 178Radicci 7 / 288

iturrusgarai, adãoAline (1) e seus dois namorados / 66Aline (2) – TPM: tensão pré-mons-

trual / 155Aline (3): viciada em sexo / 243Aline (4) – Finalmente nua!!! / 273Aline (5) – Numas de colegial / 301

James, henryVolta do parafuso seguido de Daisy

Miller, A / 217

Jessua, ClaudeCapitalismo / 254

JoCkymann, sérgio

Clô dias & noites / 208

Page 421: Catalogo Pocket 2012

387

Jordis, ChristineGandhi / 186

JoyCe, JamesDublinenses / 331

kaFka, FranzArtista da fome, Um / 257Carta ao pai / 118Metamorfose seguido de O veredicto,

A / 76Processo, O / 175

kant, immanuelÀ paz perpétua / 143

kerouaC, JaCkBig Sur / 264Cenas de Nova York / 332Despertar: uma vida de Buda / 290 Geração Beat / 204Livro dos sonhos, O / 31On the Road / 113On the Road – o manuscrito original

/ 324Satori em Paris / 278Subterrâneos, Os / 179Tristessa / 169Vagabundos iluminados, Os / 118Viajante solitário / 148

kiPling, rudyardLivro da selva, O / 42

koriChi, mériamAndy Warhol / 325

laClos, Choderlos deLigações perigosas, As / 223

laerteFagundes: um puxa-saco de mão

cheia / 189Piratas do Tietê: a escória em quadri-

nhos – vol. 1 / 166Piratas do Tietê: histórias de pavio

curto – vol. 2 / 177Striptiras – vol. 1 / 188Striptiras – vol. 2 / 198Striptiras – vol. 3 / 228Striptiras – vol. 4 / 287

lama, dalaiCaminho da sabedoria, caminho da

paz / 263

lamPedusa, giusePPe tomasi diHistórias sicilianas / 2

lanCellotti, sílvio100 receitas de carnes / 132100 receitas de macarrão / 96100 receitas de patisseria / 169100 receitas de pescados / 220160 receitas de molhos / 96Cozinha clássica / 103Honra ou vendetta / 98

le rouX, PatriCkImpério Romano / 248

leblanC, mauriCeArsène Lupin, ladrão de casaca / 330

leFebvre, henryMarxismo / 255

lemaire, gérard-georges

Kafka / 180

lemasson, aleXandra Virginia Woolf / 300

lerouX, gaston

Fantasma da Ópera, O / 339

levenson, Claude b.Budismo / 246

li, mellina (com Maggy Har-risonx)

Livro de bolso da astrologia, O / 105

lobstein, dominiQue

Impressionismo / 275

lodge, david

Arte da ficção, A / 287

london, JaCk

Antes de Adão / 48Caninos brancos / 83Chamado da floresta, O / 88

Page 422: Catalogo Pocket 2012

388

Lobo do mar, O / 312Paixão do socialismo (De vagões e va-

gabundos e outras histórias), A / 17

lorCa, FederiCo garCía

Antologia poética / 151

loveCraFt, h. P.Caso de Charles Dexter Ward, O / 8Horror em Red Hook e outras histó-

rias, O / 342Tumba e outras histórias, A / 186

loWry, malColm

À sombra do vulcão / 195

luCChese, Fernando

Boa viagem – Um guia de saúde para sua viagem / 272

Comer bem, sem culpa (com J. A. Pinheiro Machado e Iotti) / 95

Desembarcando a hipertensão / 162Desembarcando a tristeza / 239Desembarcando o colesterol / 163Desembarcando o diabetes / 162Desembarcando o sedentarismo / 162Dieta mediterrânea com sabor brasi-

leiro (com Anonymus Gourmet) / 150

Fatos & mitos sobre sua alimentação / 322

Fatos & mitos sobre sua saúde / 181Mais fatos e mitos sobre sua saúde

/ 272Pílulas para prolongar a juventude

/ 161Pílulas para viver melhor / 161

ludlum, robert

Identidade Bourne, A / 256

lutzenberger, J. Manual de ecologia / 115

maCdonald, ross

Alvo móvel, O / 184Piscina mortal, A / 198Sorriso de marfim, O / 220

maCedo, JoaQuim manuel deCarteira de meu tio, A / 75Luneta mágica, A / 76Moreninha, A / 18

mahFuz, naguibLadrão e os cães, O / 216

mailer, normanSonho americano, Um / 184

maJor, rené (com Chantal Ta-lagrand)

Freud / 185

manFredi, valerio massimoAkropolis / 232Última legião, A / 240

maQuiavel, niColauArte da guerra, A / 219Príncipe, O / 34

martins, CyroContos escolhidos: Você deve desistir,

Osvaldo e outras histórias / 64

marX, karlLiberdade de imprensa / 55Manifesto do Partido Comunista

(com Friedrich Engels) / 71

matos, gregório deAntologia / 55

mauPassant, guy deContos fantásticos – O Horla & outras

histórias / 8

mayes, FranCesBella Toscana / 286Sob o sol da Toscana / 232

mCCain, gillian & mCneil, legs

Mate-me por favor (vol. 1) / 117Mate-me por favor (vol. 2) / 117

mCCoy, horaCeMas não se matam cavalos? / 193

Page 423: Catalogo Pocket 2012

389

mCmahon, robert J.Guerra Fria / 344

medeiros, marthaCartas extraviadas e outros poemas

/ 271Coisas da vida / 265Montanha-russa / 265Noite em claro / 343Non-stop / 212Poesia reunida / 52Topless / 91Trem-bala / 164

meireles, CeCíliaCecília de bolso / 227Romanceiro da Inconfidência / 222

melville, hermanBartleby, o escriturário / 106Billy Bud, marinheiro / 137Taipi, paraíso de canibais / 38

mérimée, ProsPer

Carmem / 24

miller, henryColosso de Marússia, O / 100Hora dos assassinos, A / 111

mitter, rana China moderna / 306

molière Don Juan – O convidado de pedra / 7Eruditas, As / 101

moreno, CláudioGuia prático do português correto –

vol. 1 – Ortografia / 106Guia prático do português correto –

vol. 2 – Morfologia / 124Guia prático do português correto –

vol. 3 – Sintaxe / 151Guia prático do Português correto –

vol. 4 – Pontuação / 285Prazer das palavras, O – vol. 1 / 206Prazer das palavras, O – vol. 2 / 207Rio que vem da Grécia, Um / 282Troia / 126

morosoli, Juan José

Longa viagem de prazer, A / 271

morris, Charles r.Magnatas, Os / 242

morrisson, CéCile

Cruzadas / 248

morus, tomás

Utopia, A / 23

mourthé, Claude

Shakespeare / 203

nani

Batom na cueca / 233É grave, doutor? / 129Foi bom prá você? / 115Humor barra pesada / 261Humor do miserê / 315Humor politicamente incorreto / 92Orai pornô / 129

neruda, Pablo

Barcarola, A / 37Cantos cerimoniais / 125Cem sonetos de amor / 6Coração amarelo, O / 114Crepusculário / 116Defeitos escolhidos & 2000 / 144Elegia / 138Jardim de inverno / 125Livro das perguntas / 114Memorial de Isla Negra / 208Residência na Terra I / 120Residência na Terra II / 121Rosa separada, A / 138Terceira residência / 121Últimos poemas / 18Uvas e o vento, As / 113

nerval, gérard de

Aurélia seguido de Pandora / 20

neto, simões loPes

Contos gauchescos & Lendas do Sul / 32

Page 424: Catalogo Pocket 2012

390

nietzsChe, FriedriCh Além do bem e do mal / 219Anticristo, O / 234Crepúsculo dos ídolos / 260Ecce homo / 95Filosofia na era trágica dos gregos,

A / 313

nin, anaïsDelta de Vênus – Histórias eróticas

/ 128Espiã na casa do amor, Um / 152Fogo: diários não expurgados 1934-

1937 / 309 Fugitiva, A / 341Henry & June: diários não expurga-

dos de Anaïs Nin (1931-1932) / 198

Pequenos pássaros – Histórias eró-ticas / 150

norman, david Dinossauros / 306

o’brien, Flann Terceiro tira, O / 163

oliveira, édison (com Maria Elyse Bernd)

Escreva certo / 94Todo o mundo tem dúvida, inclusive

você / 315

o’shea, miChael Cérebro / 297

ovídioArte de amar, A / 78

Paine, thomasSenso comum / 250

Parisot, ChristianModigliani / 179

PeyoBebê Smurf, O / 316 Smurf Repórter, O / 316

Pena, martinsNoviço, O / 57

PennaC, danielComo um romance / 234

Perrot, CharlesJesus / 281

Pessoa, FernandoAntologia poética / 331Cancioneiro / 212Mensagem / 156Odes de Ricardo Reis / 166Poemas de Alberto Caeiro / 157Poemas de Álvaro de Campos / 182Poesias / 1Quadras ao gosto popular / 221

PiCasso, PabloDesejo pego pelo rabo, O / 14

PigaFetta, antonioPrimeira viagem ao redor do mundo,

A / 145

Pinheiro maChado, J. a.100 receitas com lata / 237100 receitas de aves e ovos / 164100 segredos de liquidificador / 295 200 receitas inéditas do Anonymus

Gourmet / 124Anonymus Gourmet em Histórias de

cama & mesa / 91Cardápios do Anonymus Gourmet

/ 237Comer bem, sem culpa (com Dr.

Fernando Lucchese e Iotti) / 95Cozinha sem segredos / 107Dieta mediterrânea com sabor bra-

sileiro (com Dr. Fernando Luc-chese) / 150

Mais receitas do Anonymus Gour-met / 91

Na mesa ninguém envelhece / 124Novas receitas do Anonymus Gour-

met / 79Receitas da família / 180Receitas fáceis / 272Voltaremos! / 149

Piñon, nélidaCortejo do divino / 60

Page 425: Catalogo Pocket 2012

391

Plantagenet, anne Marilyn Monroe / 306

PlatãoApologia de Sócrates precedido de

Êutifron e seguido de Críton / 227Banquete, O / 231Sobre a inspiração poética (Íon) &

Sobre a mentira (Hípias Menor) / 200

Plazy, gillesPicasso / 186

PlutarCoVidas paralelas: Alexandre e César

/ 152

Poe, edgar allanAssassinatos na rua Morgue e outras

histórias / 84Carta roubada, A / 104Escaravelho de ouro & outras histó-

rias, O / 298 Mistério de Marie Rogêt, O / 334Relato de Arthur Gordon Pym, O / 3

Polkinghorne, John

Teoria quântica / 322

Polo, marCo

Livro das maravilhas, O / 50

PomPeia, raul

Ateneu, O / 33

Prata, mário

Besame mucho / 61

Proudhon, P. J.Propriedade é um roubo e outros

escritos anarquistas, A / 26

Proust, marCel

Amor de Swann, Um / 143

Queiroz, eça de

Alves & Cia / 11Cidade e as serras, A / 46Contos / 142

Correspondência de Fradique Men-des, A / 11

Crime do padre Amaro, O / 165Ilustre casa de Ramires, A / 54Maias (Parte I), Os / 141Maias (Parte II), Os / 141Mandarim, O / 53Primo Basílio, O / 33Relíquia, A / 36

QuinCey, thomas de

Confissões de um comedor de ópio / 67

Quintana, mario

Quintana de bolso – A rua dos cata-ventos & outros poemas / 22

Quiroga, horaCio

Estação de amor seguido de Dorothy Phillips, minha esposa, Uma / 51

Galinha degolada seguido de Heroís-mos, A / 90

História de um louco amor seguido de Passado amor / 238

raCine

Fedra / 68

ranCé, Christiane Jesus / 312

rangel, Flávio (com Millôr Fernandes)

Liberdade, liberdade / 6

reed, John

10 dias que abalaram o mundo / 93

remarQue, e. m.Nada de novo no front / 110

rendell, ruth Agulha para o diabo, Uma / 88Assassino entre nós, Um / 196Carne trêmula / 233Unidos para sempre / 78

reverbel, Carlos

Gaúcho, O / 43

Page 426: Catalogo Pocket 2012

392

rials, stéPhane (com Frédéric Bluche e Jean Tulard)

Revolução Francesa / 247

ribeiro, Celia

100 receitas de sobremesas / 97Boas maneiras & sucesso nos negó-

cios / 123Boas maneiras à mesa / 181Etiqueta na prática / 71Receitas de Yayá Ribeiro / 90

ribeiro, darCy

Gentidades / 13

rilke, rainer maria

Cadernos de Malte Laurids Brigge, Os / 263

Cartas a um jovem poeta / 170

rimbaud, arthur

Temporada no inferno, Uma / 11

riso, Walter

Amar ou depender? / 268Amores de alto risco / 307

royer, soPhie

Buda / 344

roJas, Fernando de

Celestina, A / 226

rousseau, Jean-JaCQues

Contrato social, O / 204Devaneios do caminhante solitário,

Os / 241Discurso sobre a origem e os funda-

mentos da desigualdade entre os homens / 228

ruas, tabaJara

Varões assinalados / 99Varões assinalados, Os – A carga dos

lanceiros / 134Varões assinalados, Os – A república

de Anita / 134Varões assinalados, Os – O país dos

centauros / 134

russell, bertrandEnsaios céticos / 213No que acredito / 191Por que não sou cristão / 318

ryan, CorneliusMais longo dos dias, O / 115

sade, marQuês deCorno de si mesmo & outras histo-

rietas, O / 342Crimes do amor, Os / 61Marido complacente, O / 27

salinger, J. d.Carpinteiros, levantem bem alto a

cumeei ra & Seymour, uma apre-sentação / 212

sant’anna, aFFonso romano deIntervalo amoroso & outros poemas

escolhidos / 48Poesia reunida (vol. 1) / 119Poesia reunida (vol. 2) / 120Tempo de delicadeza / 199

santiagoConhece o Mário? / 178Conhece o Mário? – vol.2 / 238Dupla Sertanojo, A / 109

sartre, Jean-PaulEsboço para uma teoria das emoções

/ 160Imaginação, A / 216

sautel, nadineMichelangelo / 245

sChiFFer, daniel salvatore Oscar Wilde / 299

sChiller, FriedriChBandoleiros, Os / 74

sChmaltz, márCia (com Sérgio Capparelli)

Fábulas chinesas / 333

sChmidt, JoëlJúlio César / 180

Page 427: Catalogo Pocket 2012

393

sChnitzler, arthur

Senhora Beate e seu filho, A / 81

sChoPenhauer, arthur

Arte de escrever, A / 153

sChüler, donaldo

Heráclito e seu (dis)curso / 64Origens do discurso democrático / 92

sChulz, Charles m.Snoopy (1): Snoopy e sua turma / 183Snoopy (2): Feliz Dia dos Namora-

dos! / 193Snoopy (3): Assim é a vida, Charlie

Brown! / 200Snoopy (4): É Natal! / 205Snoopy (5): Posso fazer uma pergun-

ta, professora? / 211Snoopy (6): Como você é azarado,

Charlie Brown! / 226Snoopy (7): Doces ou travessuras?

/ 237Snoopy (8): No mundo da lua! / 251Snoopy (9) – Pausa para a soneca

/ 267Snoopy (10) – Sempre alerta! / 294

sChWentzel, Christian-georges

Cleópatra / 247

sCliar, moaCyr Ciclo das águas, O / 82Deuses de Raquel, Os / 100Dicionário do viajante insólito / 104Doutor Miragem / 39Exército de um homem só, O / 16Festa no castelo, A / 65Guerra no Bom Fim, A / 111História Farroupilha, Uma / 123Massagista japonesa, A / 314 Max e os felinos / 73Mês de cães danados / 85Pai e filho, filho e pai e outros contos

/ 86Voluntários, Os / 80

seganFredo, Carmen (com A. S. Franchini)

Akhenaton e Nefertiti / 323Melhores histórias da mitologia:

vol. 1, As / 328Melhores histórias da mitologia:

vol. 1, As / 328

sCruton, roger Kant / 302

seksik, laurent Albert Einstein / 291

sêneCa

Aprendendo a viver / 214Da felicidade seguido de Da vida

retirada / 342Da tranquilidade da alma / 257Sobre a brevidade da vida / 176

shakesPeare, William

Alegres matronas de Windsor, As / 135

Antônio & Cleópatra / 126Bem está o que bem acaba / 204Comédia dos erros, A / 116Como gostais seguido de Conto de

inverno / 236Hamlet / 2Henrique V / 192Júlio César / 102Macbeth / 63Medida por medida /340Megera domada, A / 30Mercador de Veneza, O / 211Muito barulho por nada / 87Noite de reis / 114Otelo / 55Rei Lear, O / 12Ricardo III / 189Romeu e Julieta / 40Shakespeare de A a Z (Livro das

citações) / 35Sonho de uma noite de verão / 69Tempestade, A / 84Tito Andrônico / 244Trabalhos de amor perdidos / 140

Page 428: Catalogo Pocket 2012

394

shaW, george bernard

Pigmaleão / 136

shelley, mary

Frankenstein / 16

silva, deonísio da

Primeira coisa que eu botei na boca, A / 74

silva, hélio

1954: Um tiro no coração / 200Vargas, uma biografia política / 119

silva, laura meyer da

Sexo: muito prazer (vol. 1) / 239Sexo: muito prazer (vol. 2) / 296

simenon, georges

Ainda restam aveleiras / 253Amigo de infância de Maigret, O / 258Assassino sem rosto, O / 130Barcaça da morte, A / 158Burgomestre de Furnes, O / 280Cão amarelo, O / 112Casa do canal, A / 293Caso Saint-Fiacre, O / 112Crime na Holanda, Um / 305Enforcado, O / 118Engano de Maigret, Um / 159Escrúpulos de Maigret, Os / 249Férias de Maigret, As / 117Fracasso de Maigret, Um / 329Fuga do sr. Monde, A / 259Fúria de Maigret, A / 119Liberty Bar / 285Louca de Maigret, A / 258Maigret / 325Maigret e a morte do jogador / 270Maigret e a mulher do ladrão / 326Maigret e o cliente de sábado / 336Maigret e o corpo sem cabeça / 276Maigret e o fantasma / 278Maigret e o finado sr. Gallet / 300Maigret e o homem do banco / 113Maigret e o ladrão preguiçoso / 253Maigret e o matador / 277Maigret e o mendigo / 261Maigret e o negociante de vinhos / 260

Maigret e o sumiço do sr. Charles / 270Maigret e os colegas americanos / 283Maigret e os crimes do cais / 266Maigret e os flamengos / 316Maigret e os homens de bem / 172Maigret e seu morto / 122Maigret em Nova York / 130Maigret em Vichy / 311Maigret hesita / 339Maigret na escola / 302Maigret sai em viagem / 290Maigret se defende / 308Maigret se diverte / 249Medo de Maigret, O / 172Memórias de Maigret / 171Mistério das joias roubadas, O / 130Morte na alta sociedade / 112Noite da encruzilhada, A / 145Porto das brumas, O / 122Primeira investigação de Maigret,

A / 116Revólver de Maigret, O / 258Sinal vermelho / 266Sombra na janela, Uma / 145Taberna dos dois tostões, A / 314Testemunhas rebeldes, As / 159Velha senhora, A / 146

singer, isaaC bashevis

Amigo de Kafka, Um / 135Amor e exílio / 135Inimigos, uma história de amor / 45Penitente, O / 39

skinner, Quentin Maquiavel / 292

sóFoCles

Antígona / 54Édipo em Colono / 99Édipo Rei / 40

solomon, Carl

De repente, acidentes / 59

sousa, edson (com Paulo Endo)Sigmund Freud / 248

sousa, mauriCio de

Page 429: Catalogo Pocket 2012

395

120 tirinhas da Turma da Mônica / 331

Bidu arrasando! / 284Bidu – diversão em dobro / 309Cebolinha em apuros! / 273Chico Bento – Plantando confusão

/ 294 De quem é esse coelho? / 280Desventuras em família / 284Mônica está de férias! / 279Mônica tem uma novidade! / 273Nico Demo – Aí vem encrenca / 326Turma do Penadinho – Quem é

morto sempre aparece / 295

souza, ronald PagnonCelli de

Filhos sadios, pais felizes / 181Para entender o adolescente / 239

staden, hans

Duas viagens ao Brasil / 218

stannard, russell

Relatividade / 324

steen, edla vanViver e escrever (vol. 1) / 229Viver e escrever (vol. 2) / 230Viver e escrever (vol. 3) / 230

stein, gertrudeAutobiografia de Alice B. Toklas / 88

steinbeCk, JohnInverno da nossa desesperança, O

/ 166Ratos e homens / 131

stendhalDo amor / 197Vermelho e o negro, O / 95Vida de Mozart, A / 52

stevens, anthonyJung / 330

stevenson, robert louisAventuras de David Balfour, As / 44Ilha do tesouro, A / 77Médico e o monstro, O / 84

stoker, bram

Drácula / 26

suhamy, Jeanne

Guia da ópera / 70

suPliCy, eduardo matarazzo Renda básica de cidadania: a resposta

dada pelo vento / 161

taillandier, François

Balzac / 179

taitelbaum, Paula

Ménage à trois / 182

taJes, Claudia

Dez (quase) amores / 226Louca por homem – histórias de uma

doente de amor / 307Pernas de Úrsula, As / 320Só as mulheres e as baratas sobrevi-

verão / 345Vida dura / 233Vida sexual da mulher feia, A / 295

talagrand, Chantal (com René Major)

Freud / 185

taunay, visConde de

Inocência / 51

taylor, ChristoPher Sócrates / 293

tChékhov, anton

Corista, A / 332Dama do cachorrinho, A / 243Homem extraordinário e outras his-

tórias, Um / 209Jardim das cerejeiras seguido de Tio

Vânia, O / 245Negócio fracassado e outros contos

de humor, Um / 279

telles, lygia Fagundes Pomba enamorada & outros contos

escolhi dos / 47

Page 430: Catalogo Pocket 2012

396

thaCkeray, W. m.Livro dos esnobes, O / 44

thierCy, PasCal

Tragédias gregas / 267

thomPson, hunter s.Hell’s Angels / 291 Medo e delírio em Las Vegas / 279Rum: diário de um jornalista bêbado

/ 309

thoreau, david henry

Desobediência civil, A / 6Walden / 288

toField, simon

Simonsʼs Cat: as aventuras de um gato tra vesso e comilão – vol. 1 / 345

Simonsʼs Cat: as aventuras de um gato tra vesso e comilão – vol. 2 / 345

tolstói, leon

Diabo, O / 333Felicidade conjugal seguido de O

diabo, A / 224Guerra e Paz – vol. 1 / 202Guerra e Paz – vol. 2 / 202Guerra e Paz – vol. 3 / 203Guerra e Paz – vol. 4 / 203Morte de Ivan Ilitch, A / 5Senhor e servo & outras histórias / 263

tonetto, helena

100 receitas de massas light / 298

tonetto, helena e Ângela

100 receitas light / 97Alimentação saudável / 108

trevisan, dalton

111 ais / 6299 corruíras nanicas / 85Continhos galantes / 108Duzentos ladrões / 241Gorda do Tiki Bar, A / 152Grande deflorador, O / 66Mirinha / 323Nem te conto, João / 305

tulard, Jean (com Frédéric Blu-che e Stéphane Rials)

Revolução Francesa / 247

turguêniev, ivan

Primeiro amor / 213

tWain, mark

Aventuras de Huckleberry Finn, As / 305

Aventuras de Tom Sawyer, As / 87Príncipe e o mendigo, O / 187

tzu, sun

Arte da guerra, A / 65

unamuno, miguel de

São Manuel Bueno, mártir / 56

van gogh

Cartas a Théo / 7

van gogh-bonger, Jo

Biografia de Vincent van Gogh por sua cunhada / 110

vários autores Darmapada – A doutrina budista em

versos / 269Dicionário Aulete de bolso da língua

portuguesa / 304Dicionário Caldas Aulete de bolso

/ 210Gênesis / 77Guia de leitura – 100 autores que você

precisa ler / 206Livro das cortesãs / 18Livro do corpo / 36Livro dos bichos / 15Livro dos desaforos / 38Livro dos sonetos / 1

vasConCellos, luiz Paulo

Dicionário de teatro / 271

vasQues, edgar

Rango / 149

vatsyayana Kama Sutra / 165

Page 431: Catalogo Pocket 2012

397

vázQuez-Figueroa, albertoTuareg / 61

verde, CesárioLivro do Cesário Verde, O / 96

verde, visConde da CasaPiadas para sempre: cornos, família

e bichas – livro 1 / 183Piadas para sempre: médicos, sexo e

bêbados – livro 2 / 195Piadas para sempre: Joãozinho,

Juquinha e outras molecagens – livro 3 / 218

Piadas para sempre: louco, papagaio, religião, sogra, velhice – livro 4/ 298

verne, JúlioConquistadores, Os / 37Viagem ao centro da Terra / 83Volta ao mundo em 80 dias, A / 43

viCente, gilAuto da barca do Inferno / 148

vieira, Padre antonioSermões do padre Vieira / 155

vinCent, bernardLuís XVI / 211

voltaireCândido ou o otimismo / 29Tratado sobre a tolerância / 236

vonnegut, kurtCafé da manhã dos campeões / 167Matadouro 5 / 128

Walker, mortMelhor do Recruta Zero, O (1) / 155Melhor do Recruta Zero, O (2) / 184

Warhol, andyDiários de Andy Warhol (1) –

Editado por Pat Hackett / 327Diários de Andy Warhol (2) –

Editado por Pat Hackett / 327

Watts, alan W.Espírito do Zen, O / 235

Wei , Wang Poemas clássicos chineses / 343

Wells, h. g. Breve história do mundo, Uma / 299

Wilde, osCar

Alma do homem sob o socialismo, A / 98

De profundis e outros escritos do cárcere / 27

Fantasma de Canterville e outras histórias, O / 89

Retrato de Dorian Gray, O / 75

Willer, Claudio

Geração Beat / 246

Williams, tennessee

Bonde chamado desejo, Um / 236

Wokler, robert

Rousseau / 326

WolFe, tom

Emboscada no Forte Bragg / 235

WoodCoCk, george

Anarquistas (História das ideias e movimentos – vol. 1 – A ideia) / 86

Anarquistas (História das ideias e movimentos – vol. 2 – O movi-mento) / 86

WoolF, virginia

Flush – Memórias de um cão / 111Mrs. Dalloway / 338Profissões para mulheres e outros

artigos feministas / 338

zola, émile

J’accuse! (Eu acuso!) A verdade em marcha / 269

Morte de Olivier Bécaille, A / 22

zWeig, steFan

24 horas na vida de uma mulher / 190Brasil, um país do futuro / 174Medo & outras histórias / 183

Page 432: Catalogo Pocket 2012

398

Page 433: Catalogo Pocket 2012

Exposição dos livros

A estratégia de vendas da Coleção L&PM POCKET é desenvolvida pensando na praticidade e facilidade de exposição dos livros.

Veja abaixo alguns dos modelos de displays que colocamos à disposição de nossos parceiros.

Displays triangulares90 frentes – 720 títulos

Page 434: Catalogo Pocket 2012

Displays quadrados

1 torre – 350 títulos

2 torres – 700 títulos

Page 435: Catalogo Pocket 2012

Displays aramados

48 frentes – 340 títulos

28 frentes – 140 títulos

Page 436: Catalogo Pocket 2012

Livraria Saraiva, Shopping Praia de Belas, Porto Alegre, RS

Exposição personalizada

Page 437: Catalogo Pocket 2012

Quiosque móvel(Hipermercado)

Page 438: Catalogo Pocket 2012

Livraria Espaço Vip, Aeroporto Salgado Filho, Porto Alegre, RS

Laselva Aeroporto Congonhas, São Paulo, SP

Page 439: Catalogo Pocket 2012

Livraria Mineriana,Belo Horizonte, MG

Cameron Shopping Wallig, Porto Alegre, RS

Page 440: Catalogo Pocket 2012

Pão de Açúcar Borba Gato, São Paulo, SP

Pão de Açúcar Real Park, São Paulo, SP

Page 441: Catalogo Pocket 2012

Box convencional

Unitário convencional

Outros expositores

Page 442: Catalogo Pocket 2012

Expositor suspenso pocket

Box pocket

Balcão Encyclopaedia 48 títulos

Page 443: Catalogo Pocket 2012

Balcão 12 frentes 60 títulos

Box Coleção 64 páginas

Page 444: Catalogo Pocket 2012

Clipstrip8 títulos

Ideal para fazer merchandising cruzado. Acompanha adesivos (hangtab) para pendurar os livros.

Page 445: Catalogo Pocket 2012

411

L&PM EditorEs

Porto Alegre: Rua Gaspar Martins, 134 – Bairro Floresta Porto Alegre/RS – CEP 90.220-160

Fone: (0xx51) 3225-5777 Fax: (0xx51) 3221-5380Vendas: [email protected]

Divulgação para professores: [email protected] em São Paulo:

Clóris M. Kluck – Fone: (0xx11) 2847-4822 / 9235-9542 Fax: (0xx11) 2847-4550 [email protected]

Av. Paulista, 2300 – Piso Pilotis, sala 4Bairro Bela Vista – SP/SP - 01310-300

DiStRibuiDoReS e RePReSentanteS

Bahia

Contato: Rui Valter Dias da [email protected]

Rua Doutor Raimundo Mesquita, 44 Bairro Liberdade

Salvador/BA CEP 40.375-000

Fone/Fax: (0xx71) 3015-0230 / 8755-3945

distrito FEdEraL

Arco Íris Distr. de Livros [email protected]. W 2 Sul Quadra, 509

Bloco A, Lj. 54, B. Asa SulBrasília/DF

CEP 70.360-510Fone/Fax: (0xx61) 3244-0940 /

3244-0477

EsPírito santo

Representações Paulista Ltda. (LOGOS)

Contato: Silvio Folli ou Sergio [email protected]

[email protected] Av. José Martins M. Rato, 947

N. S. Fatima – Serra/ESCEP 29.160-790

Fone/Fax: (0xx27) 3204-7474 / 3204-7464 / 8837-1203

Minas GEraisBoa Viagem Distribuidora de Livros [email protected] Mem de Sá, 962 – Santa Efigênia

Belo Horizonte/MG CEP 30.260-270

Fone/Fax: (0xx31) 3194-5000

ParanáDistribuidora Curitiba de Papéis e

Livros [email protected]

Av. Mal. Floriano Peixoto, 1.742 Rebouças – Curitiba/PR

CEP 80.230-110Fone/Fax: (0xx41) 3330-5000

A Página Distribuidora

[email protected] Santo Antônio, 866

Curitiba/PR CEP 80.230-120

Fone/Fax: (0xx41) 3213-5600

PErnaMBucoContato: Hugo

H.L. de Arruda Gomes – [email protected]

Av. Doutor Claudio José Gueiros Leite, 2657 – Janga – Paulista/PE

CEP 53.437-000 Fone/Fax: (0xx81) 3434-2043 /

8864-5884

Page 446: Catalogo Pocket 2012

412

rio dE JanEiro Booklook Editora e Distribuidora de

Livros [email protected]

Rua Curuzu, 17 – 2o andar – fundos B. São Cristovão – Rio de Janeiro/RJ

CEP 20.920-440Fone/Fax: (0xx21) 3860-7906 /

3860-8608 Contato: Mônica ou Teresa

rio GrandE do nortEPotylivros Distribuidora [email protected]

Rua Felipe Camarão, 609Centro – Natal/RN CEP 59.025-200

Fone/Fax: (0xx84) 3203-2626 / 3203-2628

santa catarina Outras Palavras Editora Ltda.

[email protected] Secundino Peixoto, 112 Estreito Florianópolis/SC

CEP 88.075-080Fone/Fax: (0xx48) 3240-1077

Contato: Osvaldo

A Página Distribuidora de Livros.apaginasc@apaginadistribuidora.

com.brRua Bernardino Vaz, 177 - Estreito

Florianópolis/SCCEP 88075-090

Fone: (0xx48) 3028-8007www.apaginadistribuidora.com.br

são PauLo

Distribuição e Show RoomDisal S/A Distribuidores Associados

de [email protected]

Av. Marginal Direita do Tietê, 800Jaguara – São Paulo/SP

CEP 05.118-100Fone/Fax: (0xx11) 3226-3100Televendas: 0800-7707-106

sErGiPEPaulo Escariz Ltda.

[email protected]. Min. Geraldo Barreto Sobral, 215

Lj. 81-83 – Shopping Jardins Centro – Natal/RN –

CEP 59.025-200Fone/Fax: (0xx79) 3217-3175 /

3217-3177

Page 447: Catalogo Pocket 2012

369

Capa: Ivan Pinheiro Machado Foto da capa: Cornell Capa / Magnum Photos

Revisão: L&PM EditoresVersão para o inglês: Maria Alejandra Saraiva Pasca

Texto de acordo com a nova ortografia

Page 448: Catalogo Pocket 2012

370

Todos os direitos desta edição reservados a L&PM EditoresRua Comendador Coruja 314, loja 9 – Floresta – 90.220-180

Porto Alegre – RS – Brasil / Fone: 51.3225-5777 – Fax: 51.3221-5380

Pedidos & dePto. ComerCial: [email protected] ConosCo: [email protected]

www.lpm.com.br

Impresso na Gráfica e Editora Pallotti, em Santa Maria, RS, BrasilJulho de 2012