52
CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica Outubro/2010

CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II

Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Departamento de BiomedicinaDepartamento de Biomedicina

Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

Outubro/2010

Page 2: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

SISTEMA DIGESTÓRIO

OBJETIVOS:

1º Identificar os órgãos do sistema digestório (SD)

2º Conhecer as funções básicas dos órgãos do SD

Page 3: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

Sistema Digestório

Sumário:- IntroduçãoIntrodução- Visão Geral do SDVisão Geral do SD- Camadas do TGI e do omentoCamadas do TGI e do omento- BocaBoca- Faringe e esôfagoFaringe e esôfago- EstômagoEstômago- PâncreasPâncreas- Fígado e vesícula biliarFígado e vesícula biliar- Intestino delgadoIntestino delgado- Intestino grossoIntestino grosso- ÂnusÂnus

Page 4: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica
Page 5: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

Para quê precisamos

comer?

Page 6: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

Para a reposição de água, substratos

energéticos, vitaminas e sais

minerais.

Page 7: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

Mas como comemos de tempos em

tempos...

Page 8: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

... reservamos substratos

energéticos.

Page 9: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

Sistema Digestório

1. INTRODUÇÃOa) Os alimentos que ingerimos contêm diversos nutrientes, que são

utilizados para a construção de novos tecidos corporais e o reparo dos tecidos danificados.

b) A fim de usar esses nutrientes, os nossos organismos devem degradar os alimentos em moléculas suficientemente pequenas para penetrarem nas células, um processo conhecido como digestão.

c) A passagem dessas pequenas moléculas através das células que revestem o estômago e os intestinos para o sangue e a linfa é denominado de absorção.

d) Os órgãos que desempenham conjuntamente essas funções compõem o que é conhecido como sistema digestório.

Page 10: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

Sistema Digestório

e) A especialidade médica que lida com a estrutura, a função, o diagnóstico e o tratamento das doenças do estômago e dos intestinos é denominada: gastrenterologia.

f) A especialidade médica que lida como diagnóstico e tratamento das doenças do reto e do canal anal é a proctologia.

g) Ao mesmo tempo em que uma pequena quantidade de álcool pode reduzir o risco de doença cardíaca, o seu consumo demasiado causa muitos problemas de saúde.

h) O órgão que sustenta o principal dano do abuso de álcool é o fígado.

i) O fígado converte o álcool em acetaldeído, que ainda é mais tóxico ao corpo do que o álcool. Que está associado a deposição de compostos lipídicos no fígado.

Page 11: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

Sistema Digestório

22. . VISÃO GERAL DO SDVISÃO GERAL DO SD

Objetivo:Objetivo:

# Identificar os órgãos do sistema digestório e suas funções básicas.# Identificar os órgãos do sistema digestório e suas funções básicas.

a)a) Dois grupos de órgãos compõem o sistema digestórioDois grupos de órgãos compõem o sistema digestório

1º o trato gastrintestinal (TGI)1º o trato gastrintestinal (TGI)

2º os órgãos acessórios2º os órgãos acessórios

b)b) O TGI é um tubo contínuo que começa na boca e termina no ânus.O TGI é um tubo contínuo que começa na boca e termina no ânus.

c)c) O TGI contém alimento desde o momento em que este é ingerido O TGI contém alimento desde o momento em que este é ingerido até ser digerido e absorvido ou eliminado do corpo.até ser digerido e absorvido ou eliminado do corpo.

d)d) O TGI incluem a boca, a faringe, o esôfago, estômago, o intestino O TGI incluem a boca, a faringe, o esôfago, estômago, o intestino delgado, intestino grosso e canal anal.delgado, intestino grosso e canal anal.

e)e) Os dentes, a língua, as glândulas salivares, o fígado, a vesícula Os dentes, a língua, as glândulas salivares, o fígado, a vesícula biliar e o pâncreas funcionam como órgãos digestórios acessórios.biliar e o pâncreas funcionam como órgãos digestórios acessórios.

Page 12: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica
Page 13: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

Sistema Digestóriof) Em geral, o sistema digestório desempenha seis processos básicos:

- ingestão: captação de alimentos e líquido pela boca (comer)- secreção: as células das paredes internas do TGI e dos órgãos

acessórios secretam um total aproximadamente de sete

litros de água, ácidos, tampões e enzimas no lúmen desse trato.

- mistura e propulsão: contrações e relaxamentos alternados do músculo liso das paredes do TGI.

- digestão: processos químicos e mecânicos degradam o alimento ingerido em moléculas pequenas.

- absorção: produtos da digestão passam para o líquido intersticial e depois ao sangue ou à linfa, circulando por todas

as células do corpo.

Page 14: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

Sistema Digestório

- defecação: resíduos, substâncias indigeríveis, bactérias, células

descartadas do revestimento do TGI e materiais

digeridos que não foram absorvidos saem do corpo

pelo ânus.

EXERCÍCIO:

1. Quais componentes do sistema digestório são órgãos do TGI e quais são órgãos digestórios acessórios?

2. Que órgão do sistema digestório entram em contato com o alimento e quais são algumas das suas funções digestivas?

Page 15: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

Sistema Digestório

3. CAMADAS DO TGI E DO OMENTO

Objetivo:

# Descrever as quatro camadas que formam a parede do TGI.

a) A parede do TGI, da parte inferior do esôfago ao canal anal (abaixo do diafragma), tem a mesma disposição básica de quatro camadas de tecidos. De dentro para fora:

- a túnica mucosa

- a tela submucosa

- as túnicas muscular

- e a serosa.

Page 16: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

O tubo digestivo e o Sistema Nervoso Entérico

The Enteric Nervous System: A Second Brain, GERSHON, M. D. - Columbia University, 1999; http://www.hosppract.com/issues/1999/07/gershon.htm

Page 17: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

Sistema Digestório

Túnica mucosa:Túnica mucosa:- Revestimento interno do trato.Revestimento interno do trato.- Composta de uma camada de epitélio em contato direto com o Composta de uma camada de epitélio em contato direto com o

conteúdo do TGI, tecido conjuntivo areolar e uma fina camada de conteúdo do TGI, tecido conjuntivo areolar e uma fina camada de músculo liso (Lâmina muscular da mucosa). As contrações dessa músculo liso (Lâmina muscular da mucosa). As contrações dessa lâmina muscular da mucosa criam pregas na túnica mucosa que lâmina muscular da mucosa criam pregas na túnica mucosa que aumentam a área de superfície para a digestão e absorção. Contém aumentam a área de superfície para a digestão e absorção. Contém nódulos linfáticos proeminentes que protegem contra a entrada de nódulos linfáticos proeminentes que protegem contra a entrada de patógenos pelo TGI.patógenos pelo TGI.

Tela submucosa:Tela submucosa:- Consiste em tecido conjuntivo areolar que une a túnica mucosa à Consiste em tecido conjuntivo areolar que une a túnica mucosa à

muscular.muscular.- Contém muitos vasos sanguíneos e linfáticos que recebem as Contém muitos vasos sanguíneos e linfáticos que recebem as

moléculas de alimentos absorvidas.moléculas de alimentos absorvidas.- Presença de neurônios que controlam as secreções e a motilidade. Presença de neurônios que controlam as secreções e a motilidade.

Esses neurônios fazem parte doEsses neurônios fazem parte do Sistema Nervoso Entérico (SNE).

Page 18: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

Sistema Digestório

Túnica muscular:- Camada espessa de músculo.

Obs:

Na boca, na faringe e na parte superior do esôfago, o músculo é estriado esquelético. Também a mesma composição está presente no esfíncter externo do ânus. O restante é composto somente por músculo liso.

Túnica serosa e peritônio:- A camada mais externa em torno dos órgãos do TGI, situados abaixo

do diafragma, é uma membrana composta de epitélio simples escamoso e tecido conjuntivo areolar.

- A túnica serosa secreta o líquido seroso, que permite ao trato deslizar facilmente contra outros órgãos.

- A túnica serosa é também chamada de peritônio visceral.

Page 20: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

DENTES:

Dentes molares 12

Dentes pré-molares 8

Dentes caninos 4

Dentes incisivos 8

Frênulo da língua

Ductos das glândulas submandibulares

Page 21: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

Sistema Digestório

4. BOCA- A boca ou cavidade oral é formada pelas bochechas, pelos palatos

duro e mole, e pela língua.- Os lábios são pregas carnosas em torno da abertura da boca.- Durante a mastigação, os lábios e as bochechas auxiliam a manter

o alimento entre os dentes.- O palato duro, consistindo nas maxilas e nos ossos palatinos,

compõe a maior parte do céu da boca.- O palato mole, muscular. Pendurada no palato mole, há uma

projeção mediana denominada úvula palatina.- Durante a deglutição, a úvula palatina move-se para cima com o

palato mole, o que impede a entrada de alimentos e líquidos na cavidade nasal.

Page 22: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

Sistema Digestório

- Na parte posterior do palato mole, a boca abre-se para a parte oral da faringe. As tonsilas palatinas encontram-se logo atrás dessa abertura.

- A língua forma parte do soalho da cavidade oral. Ela é um órgão digestório acessório, composta de músculos estriados esqueléticos recobertos por túnica mucosa.

- Glândulas Salivares:

-glândulas parótidas

-glândulas submandibulares

-glândulas sublinguais

# Secretam saliva, composta de 99,5% de água e 0,5% de

solutos. Está sob controle do sistema nervoso autônomo.

Page 23: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

Sistema Digestório

5. FARINGE E ESÔFAGO

Quando o alimento é deglutido, passa da boca para a faringe, um tubo afunilado que é composto de músculo estriado esquelético e revestido por túnica mucosa.

Estende dos cóanos ao esôfago e anteriormente a cavidade da boca e da laringe.

A faringe comunica com as cavidades:

-boca (orofaringe)

-nariz (nasofaringe)

-laringe (laringofaringe)

Page 24: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

(Saladin, Anatomy and Physiology, Cap. 24, 2002, McGraw Hill)

Page 25: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

Sistema Digestório

6. ESTÔMAGO

- O estômago é um alargamento do TGI, em forma de J, imediatamente abaixo do músculo diafragma.

- Estrutura do estômago:

-região cárdia (PARTE CÁRDICA)

-fundo gástrico

-corpo gástrico

-parte pilórica

- O estômago produz o quimo que é mandado para o duodeno

Page 27: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

(Saladin, Anatomy and Physiology, Cap. 24, 2002, McGraw Hill)

Page 28: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

(Saladin, Anatomy and Physiology, Cap. 24, 2002, McGraw Hill)

Page 29: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica
Page 30: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica
Page 31: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

Motilidade Gástrica:mistura (no corpo) e ondas peristálticas (desde o corpo e

antro até o piloro (“bomba pilórica”)

extraído de: Vander, Sherman & Luciano, 2002 – WEBsite original: http://www.biocourse.com/mhhe/bcc/domains/quad/topic.xsp?id=000270

Page 32: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

Sistema Digestório

7. FÍGADO E PÂNCREAS- Em um adulto médio, o fígado pesa 1,4 Kg e, depois da pele, é o

segundo órgão maior do corpo. - Ele está localizado abaixo do músculo diafragma, em sua maior

parte no lado direito do corpo.- Está associado a vesícula biliar- O quimo passa para o intestino

delgado.- A digestão química, no intestino

delgado, depende das atividadesdo pâncreas, do fígado e da vesículabiliar.

Page 33: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

Liver (gallbladder) & Pancreas

Digestive System (Vander, Sherman & Luciano, Human Physiology, Cap. 17, 2002, McGraw Hill

Page 34: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

Sistema Digestório

8. INTESTINO DELGADO- No período de duas a quatro horas após uma refeição, o estômago

esvaziou seu conteúdo no intestino delgado, onde ocorrem os principais eventos da digestão e da absorção.

- O intestino delgado mede cerca de 2,5 cm de diâmetro e 3 m de comprimento em uma pessoa viva, e cerca de 6,5 m de comprimento em um cadáver, devido à diferença no tônus muscular após a morte.

- O intestino delgado tem três segmentos:

-o duodeno

-o jejuno

-o íleo

Page 35: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

(Saladin, Anatomy and Physiology, Cap. 24, 2002, McGraw Hill)

Page 36: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica
Page 37: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica
Page 38: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

Sistema Digestório

9. INTESTINO GROSSO E ÂNUS- O intestino grosso é a última parte do TGI.- Suas funções gerais são o término da absorção, a produção de

certas vitaminas, a formação e a expulsão das fezes do corpo.- Mede cerca de 6,5 cm de diâmetro e 1,5 m de comprimento.- O intestino grosso tem quatro regiões principais:

-ceco

-colo (ascendente, transverso e descendente)

-reto

-canal anal

Page 39: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

(Saladin, Anatomy and Physiology, Cap. 24, 2002, McGraw Hill)

Page 40: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica
Page 41: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica
Page 42: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

Deglutiçãotransporte de substâncias, nutrientes e água da cavidade oral para o estômago

limpeza da cavidade oral por remoção constante da saliva e de restos alimentares.

Lubrificação da orofaringe e esôfago.

Remoção de ácido presente no esôfago devido a eventuais refluxos gastro-esofágicos.

Page 43: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

The initiation of swallowing

The initiation of swallowing by the oral cavity is under voluntary control, whereas control of the pharynx and esophagus are involuntary. This means that once the initial signal is received from the brain, the pharyngeal and esophageal phases of swallowing are carried out automatically. Initiation of swallowing is directed by the brainstem, which integrates sensory information from the swallowing channel with information from the other areas of the brain. Integration signals are then sent back to the swallowing channel to initiate the act of swallowing. Once initiated, the esophageal phase of swallowing can continue without central nervous system involvement, with the brain serving to modify esophageal function.

http://hopkins-gi.nts.jhu.edu/pages/latin/templates/index.cfm?pg=disease5&organ=1&disease=37&lang_id=1

V: trigêmeo

VII: facial

IX: glossof.

X: vago

XII: hipoglo.

O início da deglutição (na cavidade oral) está sob controle voluntário mas os fenômenos motores da faringe e do esôfago são involuntários ou reflexos.Isto significa que, uma vez transmitidos os sinais ao SNC, as fases faríngea e esofágica são deflagradas reflexamente.

Deglutição

Page 44: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

esfíncter esofágico superior (EES)

esfíncter esofágico inferior (EEI)

Motilidade esofágica

esôfago diafragma

estômago

traquéia

A DEGLUTIÇÃO desencadeia um movimento peristáltico (onda 1ária) que desloca-se desde o início do esôfago (1º terço, musculatura estriada sob a coordenação de nervos cranianos)...... e propaga-se ao longo da musculatura lisa (3º terço de seu comprimento). O terço intermediário é constituído por fibras mistas (estriadas e lisas). O movimento peristáltico é quem desencadeia o relaxamento do esfíncter imediatamente à frente da onda. Caso permaneça algum resíduo: ondas 2árias poderão surgir.

extraído de: Vander, Sherman & Luciano, 2002 – WEBsite original: http://www.biocourse.com/mhhe/bcc/domains/quad/topic.xsp?id=000270

Page 45: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

Principais eventos que participam do reflexo da deglutição

A) Fase oral ou voluntária: a língua separa parte do bolo alimentar (BA) e o comprime contra o palato duro, para cima e para trás da boca, forçando o BA contra a farínge, onde estímulos tácteis iniciam o reflexo da deglutição.B) Fase faríngea: fechamento das cordas vocais, da epiglote, levantamento da farínge e abertura do esfíncter esofágico superior (B e C). Logo após a passagem do BA, abrem-se as cordas vocais, a epiglote relaxa e o EES se fecha. C e D) Fase esofágica: podemos considerar a motilidade esofágica como sendo a continuação da deglutição: uma onda peristáltica começa logo abaixo do EES que desloca-se até o esfíncter esofágico inferior (EEI), relaxando-o e permitindo a entrada do BA no estômago (relaxamento receptivo).

http://www.icb.ufmg.br/fib/gradua/digestivo/index.htm

extraído de: Vander, Sherman & Luciano, 2002 – WEBsite original: http://www.biocourse.com/mhhe/bcc/domains/quad/topic.xsp?id=000270

Page 46: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

Principais eventos que participam do reflexo da deglutiçãoVeja animação muito interessante online (Figura 7)

http://hopkins-gi.nts.jhu.edu/pages/latin/templates/index.cfm?pg=disease5&organ=1&disease=37&lang_id=1

Page 47: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

Movimentos de mistura

TIPOS BÁSICOS DE MOVIMENTOS DO TUBO DIGESTÓRIO

http://medweb.bham.ac.uk/research/toescu/Teaching/OverviewGITY2.html

Page 48: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

Movimentos peristálticos (ou propulsivos)

TIPOS BÁSICOS DE MOVIMENTOS DO TUBO DIGESTÓRIO

http://medweb.bham.ac.uk/research/toescu/Teaching/OverviewGITY2.html

Page 49: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

Movimentos do intestino delgado:peristálticos (ou propulsivos) e de mistura (segmentares)

http://medweb.bham.ac.uk/research/toescu/Teaching/OverviewGITY2.html

Page 50: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

Motilidade do Intestino Grosso• Contrações haustrais ou de mistura

Movimentos segmentares lentos que movem a massa fecal pelo cólon, favorecem a absorção de água e eletrólitos no cólon ascend. e transv. prox.

Podem ser estimuladas pela distensão do cólon Movimentos de massa (peristálticos)

Presença de alimento no estômago ativação do reflexo gastrocólicoInício de ondas peristálticas (de massa), geralmente no cólon descendente/sigmóide e que empurram a massa fecal em direção ao reto. Podem ocorrer desde o cécum.

Defecação

cap. XIV Gastrointestinal Motility Disorders Michael Camilleri, M.D., 2002 (caso interesse, peça uma cópia à Profa. Cristina http://acpmedicine.com

http://www.icb.ufmg.br/fib/gradua/digestivo/index.htm

Page 51: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

veja online a animação e outros recursos interessantes

Page 52: CBB 5018 ANATOMIA HUMANA II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biomedicina Professor Indíara Jorge Latorraca Patologia Clínica

Defecação

http://www.owensboro.kctcs.edu/gcaplan/anat2/notes/Notes8%20Digestive%20Physiology.htm

Defecation Reflexinitiated when rectal walls stretch

parasympathetic reflex

walls of the sigmoid colon and the rectum to contract & relaxation of

the anal sphincter

External sphincter control is voluntary control

If defecation is delayed: the reflex

stops until the next mass movement