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MAMBRÍ APS; FRESCURA VDS; CARDOSO FL; ANDRIOLO JL. 2014. Temperatura base e plastocrono da lavanda. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA, 53. Anais... Palmas: ABH. 1 Temperatura base e plastocrono para Lavandula dentata var dentata 1 RESUMO 2 Em pesquisas com modelos de simulação do desenvolvimento vegetal utiliza-se 3 como indicador o intervalo de tempo entre dois nós sucessivos, conhecido como 4 plastocrono e o seu cálculo e feito a partir da temperatura base. O objetivo deste 5 trabalho foi determinar a temperatura-base e o plastocrono da lavanda (Lavandula 6 dentata var dentata). O experimento foi realizado em Santa Maria, RS, em quatro 7 épocas de plantio: 25 de maio, 26 de julho, 28 de agosto e 26 de setembro de 2012. As 8 plantas foram cultivadas em canteiros, no delineamento de blocos ao acaso, sendo as 9 parcelas constituídas por cinco plantas em quatro repetições. A soma térmica diária 10 (STd, °C dia) foi calculada a partir da data da primeira contagem do NN e o plastocrono 11 foi estimado pelo inverso do coeficiente angular da regressão entre NN e soma térmica 12 acumulada. Foi realizada semanalmente a contagem do número de nós visíveis (NN) na 13 haste principal e a temperatura base foi estimada usando a metodologia do menor valor 14 de Quadrado Médio do Erro (QME), a qual foi de 9ºC. O plastocrono não variou entre 15 as épocas de plantio, sendo em média 32,5°C dia nó -1 . 16 Palavras chaves: Lavandula dentata var dentata, desenvolvimento vegetal, soma 17 térmica, emissão de nós. 18 ABSTRACT 19 In crop developmental models, the plastochron has been used as an indicator of the time 20 interval between the emission of two successive nodes, estimated by the base 21 temperature. The aim of this research was to determine the base temperature and the 22 plastochron of lavender (L. dentata var dentata). The experiment was conducted in 23 Santa Maria, RS, on four planting dates: 25 May, 26 July, 28 August and 26 September 24 2012. Plants were grown in raised-beds, in a randomized block experimental design 25 with four replications of five plants. The date of the emission of the first node was 26 considered to start the daytime temperature sum (STd, °C day) and the plastochron was 27 estimated by the inverse of the slope of the regression between NN and accumulated 28 thermal time. The number of visible nodes (NN) on the main stem was recorded at 29 weekly intervals and the base temperature was calculated using the method of Mean 30 Square Error (MSE), which was 9 ºC. The plastochron did not vary between planting 31 dates and the average was 32.5 ° C day node -1 . 32 Key words: lavender, plant development, thermal time, node appearance. 33

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plastocrono da lavanda. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA, 53. Anais... Palmas:

ABH.

1

Temperatura base e plastocrono para Lavandula dentata var dentata 1

RESUMO 2

Em pesquisas com modelos de simulação do desenvolvimento vegetal utiliza-se 3

como indicador o intervalo de tempo entre dois nós sucessivos, conhecido como 4

plastocrono e o seu cálculo e feito a partir da temperatura base. O objetivo deste 5

trabalho foi determinar a temperatura-base e o plastocrono da lavanda (Lavandula 6

dentata var dentata). O experimento foi realizado em Santa Maria, RS, em quatro 7

épocas de plantio: 25 de maio, 26 de julho, 28 de agosto e 26 de setembro de 2012. As 8

plantas foram cultivadas em canteiros, no delineamento de blocos ao acaso, sendo as 9

parcelas constituídas por cinco plantas em quatro repetições. A soma térmica diária 10

(STd, °C dia) foi calculada a partir da data da primeira contagem do NN e o plastocrono 11

foi estimado pelo inverso do coeficiente angular da regressão entre NN e soma térmica 12

acumulada. Foi realizada semanalmente a contagem do número de nós visíveis (NN) na 13

haste principal e a temperatura base foi estimada usando a metodologia do menor valor 14

de Quadrado Médio do Erro (QME), a qual foi de 9ºC. O plastocrono não variou entre 15

as épocas de plantio, sendo em média 32,5°C dia nó-1

. 16

Palavras chaves: Lavandula dentata var dentata, desenvolvimento vegetal, soma 17

térmica, emissão de nós. 18

ABSTRACT 19

In crop developmental models, the plastochron has been used as an indicator of the time 20

interval between the emission of two successive nodes, estimated by the base 21

temperature. The aim of this research was to determine the base temperature and the 22

plastochron of lavender (L. dentata var dentata). The experiment was conducted in 23

Santa Maria, RS, on four planting dates: 25 May, 26 July, 28 August and 26 September 24

2012. Plants were grown in raised-beds, in a randomized block experimental design 25

with four replications of five plants. The date of the emission of the first node was 26

considered to start the daytime temperature sum (STd, °C day) and the plastochron was 27

estimated by the inverse of the slope of the regression between NN and accumulated 28

thermal time. The number of visible nodes (NN) on the main stem was recorded at 29

weekly intervals and the base temperature was calculated using the method of Mean 30

Square Error (MSE), which was 9 ºC. The plastochron did not vary between planting 31

dates and the average was 32.5 ° C day node-1

. 32

Key words: lavender, plant development, thermal time, node appearance. 33

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INTRODUÇÃO 34

A Lavandula dentata var. dentata, conhecida popularmente por lavanda francesa, 35

pertencem a família das Lamiaceae, e apresentam sua origem na região do 36

mediterrâneo. A lavanda francesa é uma planta perene que cresce na forma de 37

subarbusto com intensa ramificação e produz substâncias aromáticas e melíferas 38

(MASETTO, 2009; RIVA, 2012). Seu cultivo é destinado principalmente ao uso como 39

planta ornamental, podendo também ser utilizada para extração de óleo essencial (LIS-40

BALCHIN 2002; MASETTO, 2009, RIVA, 2012). 41

Embora a lavanda francesa seja uma espécie perene, o cultivo para a produção do 42

óleo essencial depende da produção de massa verde de folhas e de inflorescências. Nos 43

países como a França que fazem essa produção, o manejo da cultura inicia nos meses de 44

janeiro e fevereiro quando são realizadas as correções de fertilidade. Enquanto, o 45

período da colheita e extração dos óleos essenciais ocorre nos meses de julho a 46

setembro (BUSTAMANTE, 1996). No Brasil sua produção é incipiente, apesar de 47

haver registros de cem mil matrizes plantadas e cultivadas na região de Monte Verde 48

(MG) para produção de óleo essencial (AMARAL, 2007). 49

A temperatura do ar é a principal variável que tem sido empregada para estimar o 50

desenvolvimento vegetal sendo um dos indicadores o número de nós acumulados (NN) 51

na haste principal da planta que está associado à área (STRECK et al., 2005b, 2006; 52

PAULA et al., 2008). Outra forma de determinar o desenvolvimento vegetal é através 53

do plastocromo (tempo entre o aparecimento de dois nós sucessivos), calculado pela 54

soma térmica, com unidade em graus Celsius dia e por nó (STRECK, 2004; GRAMIG 55

& STOLTENBERG, 2007). Emprega-se o método da soma térmica por ser um método 56

simples e mais representativo do tempo fisiológico do que o número de dias do 57

calendário civil ou então o número de dias após a semeadura (STRECK, 2004; 58

MCMASTER et al., 2005). O uso do cálculo da soma térmica refere-se à diferença entre 59

o acúmulo da temperatura média diária e a temperatura-base. Neste método utiliza-se a 60

temperatura-base, ou seja, uma temperatura mínima abaixo da qual o vegetal paralisa o 61

seu desenvolvimento ou então acontece a taxas muito lentas. (STRECK, 2002). 62

Informações referentes à temperatura base para emissão de nós sucessivos da L. dentata, 63

não foram encontrados na literatura nacional e internacional. 64

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O objetivo do trabalho foi determinar a temperatura base e estimar o plastocrono dessa 65

espécie a partir de cultivos realizados em diferentes épocas. 66

MATERIAL E MÉTODOS 67

O experimento foi desenvolvido no campo experimental do departamento de 68

Fitotecnia da Universidade Federal de Santa Maria – RS (53° 48’ 42” de longitude oeste 69

e 29° 41’ latitude Sul). O clima da região é Cfa subtropical úmido, sem estação seca 70

definida segundo a classificação de Koppen. O solo da área do experimento é 71

classificado como um Argissolo Vermelho Distrófico Arênico. 72

Antes da implantação do experimento foram coletadas amostras de solo na 73

profundidade de 0 a 20 cm e destinada a análise no Laboratório de Solos da UFSM. As 74

correções foram realizadas segundo recomendação de adubação e calagem da Comissão 75

de Química e Fertilidade do Solo de RS e SC (SBCS, 2004). O preparo do solo foi 76

através de enxada rotativa e confecção de canteiros com 1,20m de largura e 0,20m de 77

altura. A superfície dos canteiros foi coberta com filme opaco de polietileno de baixa 78

densidade, de cor preta e 30 µm de espessura. As irrigações foram realizadas, sempre 79

que necessárias, utilizando fitas gotejadoras alocadas sob o polietileno, a fim de manter 80

o teor de água do solo sempre próxima à capacidade de campo. 81

As mudas foram adquiridas no comércio local, originadas da estaquia em 82

bandejas de poliestireno de 128 células com 18 folhas definitivas. Os tratamentos foram 83

quatro datas de plantio: 25 de maio de 2012 (1º plantio), 26 de julho (2º plantio), 28 de 84

agosto (3º plantio) e 26 de setembro de 2012 (4º plantio). O delineamento experimental 85

utilizado foi blocos ao acaso, sendo as parcelas constituídas por cinco plantas em quatro 86

repetições. 87

As avaliações foram realizadas semanalmente nas plantas das parcelas de cada 88

época, a contar da data de plantio. Foi realizada a contagem do número de nós visíveis 89

acumulados (NN) na haste principal até a emissão da inflorescência. A partir da emissão 90

da primeira inflorescência, a contagem passou a ser feita na brotação axilar de primeira 91

ordem até a emissão da respectiva inflorescência e assim sucessivamente até cessar a 92

emissão de novas brotações. Foram feitas ao total 19 contagens na primeira e segunda 93

épocas, de 25 de maio a 19 de outubro e de 27 de julho a 8 de dezembro 2012, 94

respectivamente; 16 contagens na terceira época, de 28 agosto de 2012 a 14 de 95

b a a

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dezembro de 2013; 14 contagens na quarta época, de 26 de setembro a 28 de Dezembro 96

de 2013. 97

Os registros de temperatura mínima e máxima diária do ar foram coletados na 98

estação meteorológica convencional, pertencente ao Instituto Nacional de Meteorologia 99

(INMET) localizada a 30m da área experimental. Para a determinação da Tb, foram 100

estimadas equações de regressão linear simples entre o NN e a STa calculada com 101

diferentes Tbs. O valor de Tb estimada foi o que apresentou o menor QME encontrado 102

nas equações de regressão linear simples (SINCLAIR et al., 2004) A STa foi calculada 103

acumulando-se os valores de soma térmica diária (STd, °C dia) a partir da data do 104

primeiro dado coletado, de acordo com ARNOLD (1960): 105

STd = (Tmed – Tb). 1 dia (1), 106

A Tmed é a temperatura média diária do ar, calculada pela média aritmética entre 107

as temperaturas mínima e máxima diárias do ar. Assumiu-se valores de Tb de 0 ºC até 108

20°C com variação de 0,5°C. 109

As regressões lineares foram feitas para cada repetição de todas as épocas sendo 110

realizada uma média do quadrado médio do erro (QME) e coeficiente de determinação 111

(R2) para cada época. 112

Após determinada a Tb para a espécie estudada, realizou-se a estimativa do 113

plastocrono utilizando a regressão linear simples entre o número de nós (NN) e a soma 114

térmica acumulada (STa). O plastocrono (°C dia/nó-1

) de cada repetição foi estimado 115

pelo inverso do coeficiente angular da regressão linear entre NN e STa. 116

Os dados do plastocrono foram submetidos a analise de variância e as medias 117

dos tratamentos foram comparados pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro, 118

com o auxilio do software estatístico SISVAR. 119

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RESULTADOS E DISCUSSÃO 120

Valores elevados de correlação entre NN e STa, com um R2 acima de 0,98, foram 121

verificadas nas quatro épocas (Figura 1). A linearidade entre NN e STa indica que a 122

temperatura do ar é o fator ecológico principal que governa o aparecimento de nós em 123

L. dentata var. dentata e que a estimativa do plastocrono pelo método da regressão 124

linear entre NN e STa é uma metodologia apropriada para essa espécie (SINCLAIR, 125

2005; STRECK et al., 2005). Os valores encontrados de temperatura base que 126

apresentaram o menor QME nas equações de regressão linear para as diferentes épocas 127

de plantio foram de 12°C; 10°C; 9°C e 8°C na primeira, segunda, terceira e quarta 128

épocas, respectivamente (Tabela 1). As diferentes épocas de cultivo nos meses de 129

inverno, primavera e verão proporcionaram condições distintas de temperatura do ar, 130

fotoperíodo e intensidade da radiação solar. Segundo Streck et al. (2005) a exposição a 131

diferentes condições meteorológicas é fundamental nos estudos de avaliação de 132

parâmetros de crescimento e desenvolvimento vegetal e de uso da soma térmica como 133

medida de tempo biológico em plantas. 134

Observou-se que o plastocrono variou entre 31,87°C dia nó-1

a 33,51 °C dia nó-1

, porém 135

sem diferenças significativas entre as épocas (Tabela 1). Esses valores foram inferiores 136

àquele determinado em corriola (Ipomea triloba L.) em experimentos realizados no 137

mesmo local, cuja média foi de 38,8 (+ 5,9) °C dia nó-1

, sem diferenças entre as épocas 138

de cultivo (PAULA & STRECK, 2008). O fato de não terem sido encontradas 139

diferenças significativas no valor do plastocrono entre as épocas pode ser um indicativo 140

de que o fotoperíodo não afeta o surgimento de nós em lavanda, pois as quatro épocas 141

ocorreram em fotoperíodos distintos durante o ano. Resultados semelhantes foram 142

encontrados em plantas de melão, nas quais o aumento da soma térmica acumulada 143

resultou no aumento do NN (STRECK et al., 2005). Os referidos autores também 144

consideraram a temperatura do ar como principal fator ecológico que afeta o 145

aparecimento de nós naquela espécie. Entretanto, com o malmequer-do-campo 146

(FAGUNDES et al., 2008) o plastocrono variou conforme a época de plantio, 147

indicando efeito do fotoperíodo sobre o desenvolvimento da planta. 148

Segundo Lucas et al. (2012) o fato de uma espécie não apresentar diferença no 149

plastocrono entre as épocas de plantio é uma vantagem em estudos de modelagem para 150

simular o desenvolvimento da espécie, pois torna o modelo mais geral e, assim, de uso 151

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mais amplo. Do ponto de vista agronômico também é vantajoso, porque permite 152

escalonar as épocas de plantio de acordo com a radiação solar e a temperatura do ar, de 153

forma a maximizar a produção de massa verde e a quantidade e qualidade do óleo 154

essencial. 155

CONLCUSÕES 156

Com base nas diferentes épocas de plantio empregadas nessa pesquisa, o plastocrono de 157

L. dentata var. dentata não variou entre as épocas e foi de 32,5°C dia nó-1

e a 158

temperatura base para a emissão de folhas de 9ºC. 159

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216 Tabela 1 Temperatura base (Tb) para emissão de nós de L. dentata var. dentata, 217 quadrado médio do erro (QME) e coeficiente de determinação (R

2) das equações de 218

regressão entre NN e Sta nas quatro épocas de plantio (Temperature (Tb) for node of L. 219 dentata var. dentata, mean square error (MSE) and coefficient of determination (R2) of 220 the regression equations between NN and Sta in four planting dates). Santa Maria, 2012. 221

Épocas Tb QME R2

Plastocrono

(°C dia nó-1

)

25/05/2012 12°C 1,49 0,989 31.87 a

26/07/2012 10°C 0,60 0,994 33.19 a

28/08/2012 9°C 0,54 0,994 31.34 a

26/09/2012 8°C 0,22 0,997 33.51 a

CV (%) 3,11

222

223

224

Figura 1 - Relação entre o número de nós NN e a soma térmica acumulada STa 225

utilizada para estimativa do plastocrono de todos os tratamentos com L. dentata var. 226 dentata (Relation between the number of nodes NN and TT Thermal time used to 227 estimate the plastochron of all treatments with L. dentata var. dentata). Santa Maria, RS, 228 2012. 229