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 1 CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2013/2014 FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, CNPJ/MF nº 43.710.326/0001-15, neste ato representado (a) por seu Presidente, Sr. (a) LEONARDO DEL ROY; SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS, DA COMUNICAÇÃO GRÁFICA E DOS SERVIÇOS DE ARAÇATUBA, CNPJ/MF nº 55.753.347/0001-05, neste ato representado (a) por seu Presidente, Sr. (a) JOSÉ  APARECIDO DE LIMA; SINDICATO DOS TRABALHADORES DA INDÚSTRIA GRÁFICA, DA COMUNICAÇÃO GRÁFICA E NOS SERVIÇOS GRÁFICOS DE BARUERI, OSASCO E REGIÃO, CNPJ/MF nº 60.549.300/0001-56, neste ato representado (a) por seu Presidente, Sr. (a) JOAQUIM DE OLIVEIRA; SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS DE BAURU, CNPJ/MF nº 45.032.612/0001-02, neste ato representado (a) por seu Presidente, Sr. (a)  AMILTON KAUFFM AN; SINDICATO DOS TRABALHADORES DA INDÚSTRIA GRÁFICA, DA COMUNICAÇÃO E DOS SERVIÇOS DE FRANCA E REGIÃO, CNPJ/MF nº 51.814.515/0001-66, neste ato representado (a) por seu Presidente, Sr. (a) W ANDERLEY R IBEIRO; SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS DE GUARULHOS E REGIÃO, CNPJ/MF nº 38.757.092/0001-21, neste ato representado (a) por seu Presidente, Sr. (a) FRANCISCO WIRTON BATISTA VIANA; SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS, DA COMUNICAÇÃO GRÁFICA E DOS SERVIÇOS GRÁFICOS DE MARÍLIA E REGIÃO , CNPJ/MF nº 57.265.597/0001-13, neste ato representado (a) por seu Presidente, Sr. (a) JOSÉ APARECIDO DE SOUZA; SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS DE PIRACICABA E REGIÃO, CNPJ/MF nº 55.350.086/0001-74, neste ato representado (a) por seu Presidente, Sr. (a) BIANOR DOS SANTOS; SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS DE PRESIDENTE PRUDENTE, CNPJ/MF nº 51.395.077/0001-49, neste ato representado (a) por seu Presidente, Sr. (a) LUÍS CARLOS NOGUEIRA; SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS DE RIBEIRÃO PRETO E REGIÃO, CNPJ/MF nº 55.979.587/0001-14, neste ato representado (a) por seu Presidente, Sr. (a) ARISTEU MARTINS DE MENEZES; SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO E REGIÃO, CNPJ/MF nº 45.096.575/0001-98, neste ato representado (a) por seu Presidente, Sr. (a), JOSÉ HONORIO CABRAL DA SILVA; SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS DE SOROCABA, CNPJ/MF nº 49.554.736/0001-09, neste ato representado (a) por seu Presidente, Sr. (a) JOÃO DOS SANTOS SILVA;

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    CONVENO COLETIVA DE TRABALHO 2013/2014 FEDERAO DOS TRABALHADORES NAS INDSTRIAS GRFICAS DO ESTADO DE SO PAULO, CNPJ/MF n 43.710.326/0001-15, neste ato representado (a) por seu Presidente, Sr. (a) LEONARDO DEL ROY; SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDSTRIAS GRFICAS, DA COMUNICAO GRFICA E DOS SERVIOS DE ARAATUBA, CNPJ/MF n 55.753.347/0001-05, neste ato representado (a) por seu Presidente, Sr. (a) JOS APARECIDO DE LIMA; SINDICATO DOS TRABALHADORES DA INDSTRIA GRFICA, DA COMUNICAO GRFICA E NOS SERVIOS GRFICOS DE BARUERI, OSASCO E REGIO, CNPJ/MF n 60.549.300/0001-56, neste ato representado (a) por seu Presidente, Sr. (a) JOAQUIM DE OLIVEIRA; SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDSTRIAS GRFICAS DE BAURU, CNPJ/MF n 45.032.612/0001-02, neste ato representado (a) por seu Presidente, Sr. (a) AMILTON KAUFFMAN; SINDICATO DOS TRABALHADORES DA INDSTRIA GRFICA, DA COMUNICAO E DOS SERVIOS DE FRANCA E REGIO, CNPJ/MF n 51.814.515/0001-66, neste ato

    representado (a) por seu Presidente, Sr. (a) WANDERLEY RIBEIRO; SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDSTRIAS GRFICAS DE GUARULHOS E REGIO, CNPJ/MF n 38.757.092/0001-21, neste ato representado (a) por seu Presidente,

    Sr. (a) FRANCISCO WIRTON BATISTA VIANA; SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDSTRIAS GRFICAS, DA COMUNICAO GRFICA E DOS SERVIOS GRFICOS DE MARLIA E REGIO,

    CNPJ/MF n 57.265.597/0001-13, neste ato representado (a) por seu Presidente, Sr. (a) JOS APARECIDO DE SOUZA; SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDSTRIAS GRFICAS DE PIRACICABA E REGIO, CNPJ/MF n 55.350.086/0001-74, neste ato representado (a) por seu Presidente, Sr. (a) BIANOR DOS SANTOS; SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDSTRIAS GRFICAS DE PRESIDENTE PRUDENTE, CNPJ/MF n 51.395.077/0001-49, neste ato representado (a) por seu Presidente, Sr. (a) LUS CARLOS NOGUEIRA; SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDSTRIAS GRFICAS DE RIBEIRO PRETO E REGIO, CNPJ/MF n 55.979.587/0001-14, neste ato representado (a) por seu Presidente, Sr. (a) ARISTEU MARTINS DE MENEZES; SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDSTRIAS GRFICAS DE SO JOS DO RIO PRETO E REGIO, CNPJ/MF n 45.096.575/0001-98, neste ato representado (a) por seu Presidente, Sr. (a), JOS HONORIO CABRAL DA SILVA; SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDSTRIAS GRFICAS DE SOROCABA, CNPJ/MF n 49.554.736/0001-09, neste ato representado (a) por seu Presidente, Sr. (a) JOO DOS SANTOS SILVA;

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    SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDSTRIAS GRFICAS DE TAUBAT E REGIO, CNPJ/MF n 72.307.531/0001-32, neste ato representado (a) por seu Presidente,

    Sr. (a) CCERO FIRMINO DA SILVA; SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDSTRIAS GRFICAS DE SO PAULO - STIG, CNPJ/MF n 60.983.442/0001-27, neste ato representado (a) por seu Presidente, Sr.

    (a) GIDALVO GONALVES DA SILVA; e SINDICATO DAS INDSTRIAS GRFICAS NO ESTADO DE SO PAULO SINDIGRAF, CNPJ / MF n 61.010.237/0001-48, neste ato representado (a) por seu Presidente, Sr. (a) FABIO ARRUDA MORTARA. Celebram a presente CONVENO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condies de trabalho previstas nas clusulas seguintes: CLUSULA PRIMEIRA VIGNCIA E DATA-BASE As partes fixam a vigncia da presente Conveno Coletiva de Trabalho no perodo de 1 de novembro de 2013 a 31 de outubro de 2014 e a data-base da categoria em 1 de novembro. CLUSULA SEGUNDA ABRANGNCIA

    A presente Conveno Coletiva de Trabalho abranger a (s) categoria (s) econmica das indstrias grficas, em mbito estadual, representada pelo Sindicato das Indstrias Grficas no Estado de So Paulo SINDIGRAF, e aos seus empregados, enquadrados na respectiva categoria profissional grfica e representados pela Federao dos Trabalhadores nas Indstrias Grficas do Estado de So Paulo e pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indstrias Grficas de So Paulo - STIG com abrangncia territorial em Adamantina/SP, Adolfo/SP, Agua/SP, guas da Prata/SP, guas de Lindia/SP, guas de Santa Brbara/SP, guas de So Pedro/SP, Agudos/SP, Alambari/SP, Alfredo Marcondes/SP, Altair/SP, Altinpolis/SP, Alto Alegre/SP, Alumnio/SP, lvares Florence/SP, lvares Machado/SP, lvaro de Carvalho/SP, Alvinlndia/SP, Americana/SP, Amrico Brasiliense/SP, Amrico de Campos/SP, Analndia/SP, Andradina/SP, Angatuba/SP, Anhembi/SP, Anhumas/SP, Aparecida d'Oeste/SP, Aparecida/SP, Apia/SP, Araariguama/SP, Araatuba/SP, Araoiaba da Serra/SP, Aramina/SP, Arandu/SP, Arape/SP, Araras/SP, Arco-ris/SP, Arealva/SP, Areias/SP, Areipolis/SP, Ariranha/SP, Artur Nogueira/SP, Aruj/SP, Aspsia/SP, Assis/SP, , Auriflama/SP, Ava/SP, Avanhandava/SP, Avar/SP, Bady Bassitt/SP, Balbinos/SP, Blsamo/SP, Bananal/SP, Baro de Antonina/SP, Barbosa/SP, Bariri/SP, Barra Bonita/SP, Barra do Chapu/SP, Barra do Turvo/SP, Barretos/SP, Barrinha/SP, Barueri/SP, Bastos/SP, Batatais/SP, Bauru/SP, Bento de Abreu/SP, Bernardino de Campos/SP, Bilac/SP, Birigui/SP, Biritiba-Mirim/SP, Boa Esperana do Sul/SP, Bocaina/SP, Bofete/SP, Boituva/SP, Bom Sucesso de Itarar/SP, Bor/SP, Boracia/SP, Borborema/SP, Borebi/SP, Botucatu/SP, Brana/SP, Brejo Alegre/SP, Brodowski/SP, Brotas/SP, Buri/SP, Buritama/SP, Buritizal/SP, Cabrlia Paulista/SP, Caapava/SP, Cachoeira Paulista/SP, Caconde/SP, Cafelndia/SP, Caiabu/SP, Caiu/SP, Cajati/SP, Cajobi/SP, Cajuru/SP, Campina do Monte Alegre/SP, Campos do Jordo/SP, Campos Novos Paulista/SP, Canania/SP, Canas/SP, Cndido Mota/SP, Cndido Rodrigues/SP, Canitar/SP, Capo Bonito/SP, Capela do Alto/SP, Capivari/SP, Caraguatatuba/SP, Carapicuba/SP, Cardoso/SP, Casa Branca/SP, Cssia dos Coqueiros/SP, Castilho/SP, Catanduva/SP, Catigu/SP, Cedral/SP, Cerqueira Csar/SP, Cerquilho/SP, Cesrio Lange/SP, Charqueada/SP, Chavantes/SP, Clementina/SP, Colina/SP, Colmbia/SP, Conchal/SP, Conchas/SP, Cordeirpolis/SP, Coroados/SP,

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    Coronel Macedo/SP, Corumbata/SP, Cosmpolis/SP, Cosmorama/SP, Cotia/SP, Cravinhos/SP, Cristais Paulista/SP, Cruzlia/SP, Cruzeiro/SP, Cunha/SP, Dirce Reis/SP, Divinolndia/SP, Dobrada/SP, Dois Crregos/SP, Dolcinpolis/SP, Dourado/SP, Dracena/SP, Duartina/SP, Dumont/SP, Echapor/SP, Eldorado/SP, Elias Fausto/SP, Elisirio/SP, Embaba/SP, Embu-Guau/SP, Embu/SP, Emilianpolis/SP, Engenheiro Coelho/SP, Esprito Santo do Pinhal/SP, Esprito Santo do Turvo/SP, Estiva Gerbi/SP, Estrela d'Oeste/SP, Estrela do Norte/SP, Euclides da Cunha Paulista/SP, Fartura/SP, Fernando Prestes/SP, Fernandpolis/SP, Ferno/SP, Ferraz de Vasconcelos/SP, Flora Rica/SP, Floreal/SP, Flrida Paulista/SP, Flornia/SP, Franca/SP, Gabriel Monteiro/SP, Glia/SP, Gara/SP, Gasto Vidigal/SP, Gavio Peixoto/SP, General Salgado/SP, Getulina/SP, Glicrio/SP, Guaiara/SP, Guaimb/SP, Guara/SP, Guapiau/SP, Guapiara/SP, Guar/SP, Guaraa/SP, Guaraci/SP, Guarani d'Oeste/SP, Guarant/SP, Guararapes/SP, Guararema/SP, Guaratinguet/SP, Guare/SP, Guarulhos/SP, Guatapar/SP, Guzolndia/SP, Herculndia/SP, Holambra/SP, Hortolndia/SP, Iacanga/SP, Iacri/SP, Iaras/SP, Ibat/SP, Ibir/SP, Ibirarema/SP, Ibina/SP, Icm/SP, Iep/SP, Igarau do Tiet/SP, Igarapava/SP, Igarat/SP, Iguape/SP, Ilha Comprida/SP, Ilha Solteira/SP, Ilhabela/SP, Indiana/SP, Indiapor/SP, Inbia Paulista/SP, Ipaussu/SP, Iper/SP, Ipena/SP, Ipigu/SP, Iporanga/SP, Ipu/SP, Iracempolis/SP, Irapu/SP, Irapuru/SP, Itaber/SP, Ita/SP, Itajobi/SP, Itaju/SP, Itaca/SP, Itapecerica da Serra/SP, Itapetininga/SP, Itapeva/SP, Itapevi/SP, Itapira/SP, Itapirapu Paulista/SP, Itaporanga/SP, Itapu/SP, Itapura/SP, Itaquaquecetuba/SP, Itarar/SP, Itariri/SP, Itatinga/SP, Itirapina/SP, Itirapu/SP, Itobi/SP, Itu/SP, Ituverava/SP, Jaborandi/SP, Jacare/SP, Jaci/SP, Jacupiranga/SP, Jaguarina/SP, Jales/SP, Jambeiro/SP, Jandira/SP, Jardinpolis/SP, Ja/SP, Jeriquara/SP, Joo Ramalho/SP, Jos Bonifcio/SP, Jlio Mesquita/SP, Jumirim/SP, Junqueirpolis/SP, Juqui/SP, Juquitiba/SP, Lagoinha/SP, Laranjal Paulista/SP, Lavnia/SP, Lavrinhas/SP, Leme/SP, Lenis Paulista/SP, Limeira/SP, Lindia/SP, Lins/SP, Lorena/SP, Lourdes/SP, Luclia/SP, Lucianpolis/SP, Lus Antnio/SP, Luizinia/SP, Luprcio/SP, Lutcia/SP, Macatuba/SP, Macaubal/SP, Macednia/SP, Magda/SP, Mairinque/SP, Mairipor/SP, Manduri/SP, Marab Paulista/SP, Maraca/SP, Marapoama/SP, Maripolis/SP, Marlia/SP, Marinpolis/SP, Martinpolis/SP, Mendona/SP, Meridiano/SP, Mespolis/SP, Miguelpolis/SP, Mineiros do Tiet/SP, Mira Estrela/SP, Miracatu/SP, Mirandpolis/SP, Mirante do Paranapanema/SP, Mirassol/SP, Mirassolndia/SP, Mococa/SP, Mogi das Cruzes/SP, Mogi Guau/SP, Moji Mirim/SP, Mombuca/SP, Mones/SP, Monte Alegre do Sul/SP, Monte Alto/SP, Monte Aprazvel/SP, Monte Azul Paulista/SP, Monte Castelo/SP, Monte Mor/SP, Monteiro Lobato/SP, Morro Agudo/SP, Motuca/SP, Murutinga do Sul/SP, Nantes/SP, Narandiba/SP, Natividade da Serra/SP, Neves Paulista/SP, Nhandeara/SP, Nipo/SP, Nova Aliana/SP, Nova Campina/SP, Nova Cana Paulista/SP, Nova Castilho/SP, Nova Europa/SP, Nova Granada/SP, Nova Guataporanga/SP, Nova Independncia/SP, Nova Luzitnia/SP, Nova Odessa/SP, Novais/SP, Novo Horizonte/SP, Nuporanga/SP, Ocauu/SP, leo/SP, Olmpia/SP, Onda Verde/SP, Oriente/SP, Orindiva/SP, Orlndia/SP, Osasco/SP, Oscar Bressane/SP, Osvaldo Cruz/SP, Ourinhos/SP, Ouro Verde/SP, Ouroeste/SP, Pacaembu/SP, Palestina/SP, Palmares Paulista/SP, Palmeira d'Oeste/SP, Palmital/SP, Panorama/SP, Paraguau Paulista/SP, Paraibuna/SP, Paraso/SP, Paranapanema/SP, Paranapu/SP, Parapu/SP, Pardinho/SP, Pariquera-Au/SP, Parisi/SP, Patrocnio Paulista/SP, Paulicia/SP, Paulnia/SP, Paulistnia/SP, Paulo de Faria/SP, Pederneiras/SP, Pedranpolis/SP, Pedregulho/SP, Pedrinhas Paulista/SP, Pedro de Toledo/SP, Penpolis/SP, Pereira Barreto/SP, Pereiras/SP, Piacatu/SP, Piedade/SP, Pilar do Sul/SP, Pindamonhangaba/SP, Pindorama/SP, Piquerobi/SP, Piquete/SP, Piracicaba/SP, Piraju/SP, Piraju/SP, Pirangi/SP, Pirapora do Bom Jesus/SP, Pirapozinho/SP, Pirassununga/SP, Piratininga/SP, Pitangueiras/SP,

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    Planalto/SP, Platina/SP, Po/SP, Poloni/SP, Pompia/SP, Ponga/SP, Pontal/SP, Pontalinda/SP, Pontes Gestal/SP, Populina/SP, Porangaba/SP, Porto Feliz/SP, Porto Ferreira/SP, Potim/SP, Potirendaba/SP, Pracinha/SP, Pradpolis/SP, Pratnia/SP, Presidente Alves/SP, Presidente Bernardes/SP, Presidente Epitcio/SP, Presidente Prudente/SP, Presidente Venceslau/SP, Promisso/SP, Quadra/SP, Quat/SP, Queiroz/SP, Queluz/SP, Quintana/SP, Rafard/SP, Rancharia/SP, Redeno da Serra/SP, Regente Feij/SP, Reginpolis/SP, Registro/SP, Restinga/SP, Ribeira/SP, Ribeiro Branco/SP, Ribeiro Corrente/SP, Ribeiro do Sul/SP, Ribeiro dos ndios/SP, Ribeiro Grande/SP, Ribeiro Preto/SP, Rifaina/SP, Rinco/SP, Rinpolis/SP, Rio Claro/SP, Rio das Pedras/SP, Riolndia/SP, Riversul/SP, Rosana/SP, Roseira/SP, Rubicea/SP, Rubinia/SP, Sabino/SP, Sagres/SP, Sales Oliveira/SP, Sales/SP, Salespolis/SP, Salmouro/SP, Saltinho/SP, Salto de Pirapora/SP, Salto Grande/SP, Salto/SP, Sandovalina/SP, Santa Adlia/SP, Santa Albertina/SP, Santa Brbara d'Oeste/SP, Santa Branca/SP, Santa Clara d'Oeste/SP, Santa Cruz da Conceio/SP, Santa Cruz da Esperana/SP, Santa Cruz das Palmeiras/SP, Santa Cruz do Rio Pardo/SP, Santa Ernestina/SP, Santa F do Sul/SP, Santa Gertrudes/SP, Santa Isabel/SP, Santa Lcia/SP, Santa Maria da Serra/SP, Santa Mercedes/SP, Santa Rita d'Oeste/SP, Santa Rita do Passa Quatro/SP, Santa Rosa de Viterbo/SP, Santa Salete/SP, Santana da Ponte Pensa/SP, Santana de Parnaba/SP, Santo Anastcio/SP, Santo Antnio da Alegria/SP, Santo Antnio de Posse/SP, Santo Antnio do Aracangu/SP, Santo Antnio do Jardim/SP, Santo Antnio do Pinhal/SP, Santo Expedito/SP, Santpolis do Aguape/SP, So Bento do Sapuca/SP, So Francisco/SP, So Joo da Boa Vista/SP, So Joo das Duas Pontes/SP, So Joo de Iracema/SP, So Joo do Pau d'Alho/SP, So Joaquim da Barra/SP, So Jos da Bela Vista/SP, So Jos do Barreiro/SP, So Jos do Rio Pardo/SP, So Jos dos Campos/SP, So Loureno da Serra/SP, So Lus do Paraitinga/SP, So Manuel/SP, So Miguel Arcanjo/SP, So Paulo/SP, So Pedro do Turvo/SP, So Pedro/SP, So Roque/SP, So Sebastio da Grama/SP, So Sebastio/SP, So Simo/SP, Sarapu/SP, Sarutai/SP, Sebastianpolis do Sul/SP, Serra Azul/SP, Serrana/SP, Sertozinho/SP, Sete Barras/SP, Severnia/SP, Silveiras/SP, Socorro/SP, Sorocaba/SP, Sud Mennucci/SP, Sumar/SP, Suzanpolis/SP, Suzano/SP, Tabapu/SP, Tabatinga/SP, Taboo da Serra/SP, Taciba/SP, Tagua/SP, Taiau/SP, Taiva/SP, Tamba/SP, Tanabi/SP, Tapira/SP, Tapiratiba/SP, Taquaral/SP, Taquarituba/SP, Taquariva/SP, Tarabai/SP, Tarum/SP, Tatu/SP, Taubat/SP, Tejup/SP, Teodoro Sampaio/SP, Terra Roxa/SP, Tiet/SP, Timburi/SP, Torre de Pedra/SP, Torrinha/SP, Trabiju/SP, Trememb/SP, Trs Fronteiras/SP, Tuiuti/SP, Tup/SP, Tupi Paulista/SP, Turiba/SP, Turmalina/SP, Ubarana/SP, Ubatuba/SP, Ubirajara/SP, Uchoa/SP, Unio Paulista/SP, Urnia/SP, Uru/SP, Urups/SP, Valentim Gentil/SP, Valparaso/SP, Vargem Grande do Sul/SP, Vargem Grande Paulista/SP, Vargem/SP, Vera Cruz/SP, Viradouro/SP, Vista Alegre do Alto/SP, Vitria Brasil/SP, Votorantim/SP, Votuporanga/SP e Zacarias/SP.

    SALRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO

    PISO SALARIAL CLUSULA TERCEIRA - SALRIOS NORMATIVO E DIFERENCIADO A partir de 1 de novembro de 2013 fica assegurado o salrio normativo de R$ 1.190,20 (um mil, cento e noventa reais e vinte centavos) por ms, equivalente a R$ 5,41 (cinco reais e quarenta e um centavos) por hora. 1 - Fica assegurado o salrio diferenciado de R$ 979,00 (novecentos e setenta e nove reais) por ms, equivalente a R$ 4,45 (quatro reais e quarenta e cinco centavos) por hora, para os empregados contratados a partir de 1 de novembro de 2012, lotados em

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    empresas com at 30 (trinta) empregados, desde que exeram suas atividades em reproduo / reprografia (fotocpia, eletrocpia, termocpia, microfilmagem, heliografia, xerocpia, entre outros). 2 - Os salrios normativo e diferenciado previstos nesta Clusula sero corrigidos nas mesmas pocas e condies dos reajustamentos da categoria, observadas as disposies legais vigentes. 3 - Aos menores aprendizes do SENAI e / ou de Escolas Tcnicas Profissionalizantes, legalmente reconhecidas pelo Ministrio da Educao e / ou governo, ser assegurado, nos primeiros 12 (doze) meses do contrato de aprendizagem, um salrio equivalente a 50% (cinquenta por cento) do salrio normativo da categoria. Nos 12 (doze) meses subsequentes, o salrio ser equivalente a 75% (setenta e cinco por cento) do referido salrio normativo.

    REAJUSTES / CORREES SALARIAIS CLUSULA QUARTA - REAJUSTE SALARIAL Os salrios vigentes em 1 de novembro de 2012, limitados a R$ 9.703,27 (nove mil, setecentos e trs reais e vinte e sete centavos), sero reajustados a partir de 1 de novembro de 2013, mediante aplicao do percentual integral de 7,0% (sete inteiros por cento). Pargrafo nico - Aos salrios superiores ao limite acima estabelecido, tambm vigentes em 1 de novembro de 2012, ser adicionado o valor fixo de R$ 679,23 (seiscentos e setenta e nove reais e vinte e trs centavos). CLUSULA QUINTA - ADMISSES APS A DATA-BASE Para os empregados admitidos a partir de 1 de novembro de 2012 devero ser observados os seguintes critrios: a) Nos salrios dos admitidos em funes com paradigma, ser aplicado o mesmo percentual de reajuste salarial concedido ao paradigma ou adicionado o valor fixo previsto na Clusula Quarta (4), desde que no ultrapasse o menor salrio na mesma funo. b) Sobre os salrios de admisso dos empregados contratados para funes ou cargos sem paradigma e para aqueles admitidos em empresas constitudas aps 1 de novembro de 2012, ser aplicado o percentual de correo ou adicionado o valor fixo que vier a ser

    concedido aos empregados que, no ms da respectiva admisso, possuam idnticos salrios ou estejam situados em equidistante situao salarial, a fim de que o salrio corrigido permanea idntico, quando forem iguais, ou fique mantida a mesma diferena percentual que existia na data da admisso, permitidas as compensaes previstas na Clusula Dcima Primeira (11) desta Conveno. CLUSULA SEXTA - SALRIO SUBSTITUIO Na substituio que no tenha carter de interinidade e meramente eventual, o empregado substituto receber salrio igual ao do empregado de menor salrio na funo, entendendo-se por interinidade: frias, afastamentos por motivos imprevistos e licenas, desde que inferiores a 31 (trinta e um) dias.

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    PAGAMENTO DE SALRIO FORMAS E PRAZOS CLUSULA STIMA - ADIANTAMENTO SALARIAL (VALE) As empresas se obrigam a conceder a todos os seus empregados um adiantamento salarial (vale) de 30% (trinta por cento) do salrio nominal do ms em curso, at o dia 20 (vinte) de cada ms, antecipando-se para o primeiro dia til imediatamente anterior, se este recair em sbado, domingo ou feriado. 1 - O adiantamento acima convencionado no ser devido ao empregado que tenha faltado 5 (cinco) vezes ou mais, injustificadamente, na primeira quinzena do ms de

    concesso ou que, por outro motivo, apresente saldo devedor na respectiva quinzena. 2 - Quando as empresas procederem ao pagamento dos salrios no dia 30 (trinta) ou no ltimo dia do ms, o adiantamento salarial dever ser efetuado at o dia 15 (quinze) do ms

    em curso. 3 - O pagamento do adiantamento ser devido, inclusive, nos meses em que ocorrer o pagamento das parcelas do 13 Salrio. CLUSULA OITAVA - ATRASO NO PAGAMENTO DE SALRIOS O pagamento de salrios dever ser efetuado at o dia 5 (cinco) do ms subsequente ao vencido, exceo feita se este dia coincidir com sbados, domingos e feriados, devendo, nestes casos, ser pago no primeiro dia til imediatamente anterior. 1 - O no cumprimento do prazo acima mencionado implicar no pagamento de multa estipulada em 1/30 avos do Salrio Normativo, por dia de atraso, limitado o montante total

    da multa ao valor do dbito. 2 - O no pagamento do 13 Salrio e da remunerao de frias nos prazos definidos em lei implicar na mesma multa estabelecida no 1 desta Clusula. 3 - Eventuais ajustes em rubricas da remunerao mensal sero feitos no ms seguinte, no incidindo sobre eles a multa prevista no 1 desta Clusula. 4 - Ocorrendo fatos que, independente da vontade da empresa, impeam a observncia do prazo estipulado, a multa prevista no ser aplicada. 5 - Quando o pagamento for efetuado por meio de cheque, o empregador deve assegurar

    ao empregado a disponibilidade dos valores salariais nos mesmos prazos acima previstos, garantindo, se for o caso, horrio que permita o desconto em tempo hbil, inclusive assegurando transporte, se o acesso ao estabelecimento de crdito exigir a sua utilizao. 6 - O pagamento em cheque cruzado no ser permitido no ltimo dia do pagamento. CLUSULA NONA - DEMONSTRATIVO DE PAGAMENTO

    As empresas ficam obrigadas a fornecer comprovantes de pagamento / holerites aos seus empregados, na data do pagamento dos salrios, com discriminao das importncias pagas, descontos efetuados e indicao do valor mensal a ser recolhido ao FGTS, inclusive com a identificao do empregador. Pargrafo nico - Para os trabalhadores que percebam remunerao por hora, devero ser

    especificadas, separadamente, a quantidade das horas normais trabalhadas e a

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    remunerao dos descansos semanais.

    DESCONTOS SALARIAIS CLUSULA DCIMA - DESCONTO EM FOLHA DE PAGAMENTO As empresas que colocarem disposio de seus empregados planos de seguro de vida em grupo ou de assistncia mdica, ambos em carter opcional, subvencionando ou no parte das despesas, esto autorizadas a descontar em folha de pagamento a parcela que corresponder participao do empregado que aderir aos respectivos planos, bem como a descontar mensalidades de clubes e associaes, convnios, servios, etc. Pargrafo nico - As empresas tambm devero, quando devidamente autorizadas por seus empregados e expressamente solicitadas pela respectiva Entidade Sindical Profissional, efetuar o desconto em folha de pagamento das importncias relativas a convnios de assistncia mdica firmados pelos empregados por meio das referidas entidades profissionais.

    OUTRAS NORMAS REFERENTES A SALRIOS, REAJUSTES, PAGAMENTOS E CRITRIOS PARA CLCULO

    CLUSULA DCIMA PRIMEIRA COMPENSAES Dos salrios reajustados com base na Clusula Quarta (4), sero compensados todos e quaisquer aumentos de salrios, voluntrios ou compulsrios, inclusive antecipaes concedidas pelas empresas no perodo compreendido entre 1 de novembro de 2012 a 31 de outubro de 2013, excludas apenas as hipteses de aumentos individuais decorrentes de promoo, mrito, deciso judicial, transferncia, equiparao salarial, trmino de aprendizagem, implemento de idade e aumento real expressamente concedido a esse ttulo. CLUSULA DCIMA SEGUNDA - SALRIO-ADMISSO Ao empregado admitido para a funo de outro dispensado sem justa causa, ser garantido salrio igual ao do empregado de menor salrio na funo, sem considerar vantagens pessoais.

    GRATIFICAES, ADICIONAIS, AUXLIOS E OUTROS ADICIONAL DE HORA EXTRA

    CLUSULA DCIMA TERCEIRA - HORAS EXTRAS As horas extras sero remuneradas a razo de: a) 65% (sessenta e cinco por cento) de acrscimo em relao hora normal, para as prestadas de segunda-feira a sbado. b) 100% (cem por cento) de acrscimo em relao hora normal trabalhada nos descansos semanais remunerados e feriados, ressalvado o caso de pessoal que obedece escalas de revezamento, independente do pagamento do descanso semanal remunerado ou feriado, se for o caso. c) As empresas, quando comprovadamente necessrio, podero estabelecer entendimento com o Sindicato Profissional da respectiva jurisdio, visando a celebrao de Acordo Coletivo para Flexibilizao da Jornada de Trabalho (Banco de Horas), reduzindo ou ampliando horas / dias ou dias / semanas, tendo por objetivo a compensao dessas horas que no sero consideradas extraordinrias.

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    ADICIONAL NOTURNO CLUSULA DCIMA QUARTA - ADICIONAL NOTURNO As empresas concedero aos empregados que trabalham no perodo das 22 horas de um dia s 5 horas do dia seguinte, um adicional de 35% (trinta e cinco por cento) incidente sobre o valor da hora normal, ressalvadas as situaes mais favorveis, desde que j praticadas pelas empresas.

    PARTICIPAO NOS LUCROS E/OU RESULTADOS CLUSULA DCIMA QUINTA - PARTICIPAO NOS RESULTADOS Conforme estabelecido entre as partes signatrias desta Conveno, o incentivo remunerado, sem natureza salarial, ajustado como instrumento de integrao e de estmulo maior qualidade, produtividade e eficincia da atividade industrial grfica, referente Participao nos Resultados alcanados no exerccio de 2013, ser partilhado aos Empregados abrangidos por este instrumento, para os fins e efeitos do artigo 7, incisos XI e XXVI da Constituio Federal, e na conformidade do artigo 2, 1 e incisos I e II, da Lei n 10.101/2000, e desde que observados os critrios e demais condies estabelecidos a seguir: 1 - A referida Participao nos Resultados ser calculada e distribuda em separado do pagamento dos salrios mensais, mediante recibo especfico, atravs de duas parcelas semestrais, a serem pagas nos meses de Maro e Setembro de 2014, conjuntamente com os valores salariais dos citados meses de competncias. 2 - O incentivo ser distribudo aos empregados em atividade em 1 de novembro de 2013, bem como queles que foram dispensados sem justa causa at essa data, observadas as regras previstas nos pargrafos 7 e 8 abaixo. 3 - O valor integral e as parcelas semestrais, exclusivamente para o exerccio de 2013,

    sero calculados observado o quanto segue: a) a base do incentivo sero os valores diferenciados conforme os mesmos limites de efetivos de pessoal das empresas grficas, estabelecidos no 4, letras a a d, da Clusula Dcima Quinta (15) da Conveno anterior, referentes Participao nos Resultados do exerccio de 2012;

    b) os referidos valores sero atualizados para o presente exerccio mediante a aplicao de

    indicador ajustado entre as partes, considerando a variao mdia de preos ao consumidor dos principais produtos da indstria grfica, conforme divulgado pelo IBGE entre novembro de 2012 e outubro de 2013.

    4 - A aplicao da regra acima sobre os valores do incentivo, fixados no anterior exerccio de 2012, resultar nos valores integrais e respectivas parcelas semestrais, referentes Participao dos Resultados no exerccio de 2013, a seguir mencionados e sobre os quais devero incidir indicadores individuais fixados mais adiante: a) empresas com efetivo at 19 (dezenove) empregados: valor integral de R$ 570,68 (quinhentos e setenta reais e sessenta e oito centavos), a ser pago em duas parcelas semestrais de R$ 285,34 (duzentos e oitenta e cinco reais e trinta e quatro centavos);

    b) empresas com efetivo entre 20 (vinte) e 49 (quarenta e nove) empregados: valor integral

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    de R$ 621,07 (seiscentos e vinte e um reais e sete centavos), a ser pago em duas parcelas semestrais de R$ 310,54 (trezentos e dez reais e cinquenta e quatro centavos);

    c) empresas com efetivo entre 50 (cinquenta) e 99 (noventa e nove) empregados: valor integral de R$ 721,74 (setecentos e vinte e um reais e setenta e quatro centavos), a ser pago em duas parcelas semestrais de R$ 360,87 (trezentos e sessenta reais e oitenta e sete

    centavos); d) empresas com efetivo de 100 (cem) ou mais empregados: valor integral de R$ 839,26 (oitocentos e trinta e nove reais e vinte e seis centavos), a ser pago em duas parcelas semestrais de R$ 419,63 (quatrocentos e dezenove reais e sessenta e trs centavos). 5 - Sobre os valores diferenciados integrais, apurados na forma dos 3 e 4 acima, dever incidir a aplicao simultnea e cumulativa de outros dois indicadores especficos e individuais por empregado, apurados com base nos perodos semestrais contados de 1 de Novembro de 2012 a 30 de Abril de 2013 e de 1 de Maio de 2013 a 31 de Outubro de 2013, balizadores dos pagamentos das respectivas parcelas semestrais, nos termos do 1 acima, a saber: a) primeiro indicador especfico e individual: a assiduidade dos empregados, conforme o nmero de ausncias injustificadas praticadas nos perodos semestrais acima mencionados e mediante a aplicao dos percentuais equivalentes, sobre valores semestrais diferenciados considerando o efetivo de pessoal das empresas, que resultaro nos valores:

    Ausncias injustifi-

    cadas no semestre

    Percentual sobre o

    valor semestral

    At 19 empregados Valor (R$)

    De 20 a 49 empregados Valor (R$)

    De 50 a 99 empregados Valor (R$)

    De 100 ou mais

    Empregados Valor (R$)

    0 105% 299,61 326,07 378,91 440,61

    1 100% 285,34 310,54 360,87 419,63

    2 95% 271,07 295,01 342,83 398,65

    3 90% 256,81 279,49 324,78 377,67

    4 85% 242,54 263,96 306,74 356,68

    5 ou + 80% 228,27 248,43 288,70 335,70

    b) segundo indicador especfico e individual: sobre os valores semestrais constantes na tabela acima, aplica-se a proporo de 1/6 (um sexto) para cada ms ou frao superior a 15 (quinze) dias, efetivamente trabalhados. 6 - Sero considerados como efetivo trabalho os perodos de afastamento por motivo de acidente do trabalho, doena profissional, frias, licena maternidade, perodo do aviso prvio, ainda que indenizado, alm das hipteses previstas no artigo 473 da CLT e outras previstas em leis especficas e nesta Conveno. 7 - Os empregados dispensados sem justa causa durante o exerccio de 2013 recebero,

    igualmente, o pagamento do incentivo na proporo de 1/12 (um doze) avos para cada ms ou frao superior a 15 (quinze) dias efetivamente trabalhados no referido exerccio. O pagamento ser efetuado em uma nica parcela, diretamente nas dependncias das empresas, at o dia 31 de maro de 2014. 8 - O pagamento aos que forem dispensados aps 1 de novembro de 2013 dever ser

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    efetuado at a data da homologao rescisria, na sede da empresa, em uma nica parcela, mediante recibo em separado. Esta garantia aplica-se, igualmente, aos empregados que, embora tenham sido dispensados a partir de 1 de outubro de 2013, tiveram seus correspondentes avisos prvios projetados abrangendo a data de 1 de novembro de 2013. 9 - Nos afastamentos mediante recebimento do auxlio doena previdencirio, o

    pagamento do incentivo dever ser efetuado proporcionalmente aos meses completos ou frao igual ou superior a 15 (quinze) dias, efetivamente trabalhados. 10 - De acordo com as disposies do caput do artigo 3 da Lei 10.101/2000, a Participao nos Resultados de 2013, ajustada entre as partes signatrias, no possui natureza salarial, no substitui ou complementa a remunerao mensal dos empregados abrangidos, e tambm no constituir base de incidncia de qualquer encargo trabalhista, previdencirio, ou fundirio, no se lhe aplicando ainda o princpio da habitualidade. 11 - As Empresas que j implantaram plano prprio e exclusivo de Participao nos Resultados do exerccio de 2013, bem como as que vierem a implant-lo antes do ms de Maro de 2014, ficam desobrigadas do cumprimento desta clusula.

    AUXLIO ALIMENTAO CLUSULA DCIMA SEXTA - CESTA BSICA

    As empresas fornecero mensalmente aos seus empregados, inclusive aos afastados por acidente do trabalho, auxlio doena (por um perodo de afastamento de at 90 dias), em frias, bem como trabalhadora em licena maternidade, uma cesta bsica ou o equivalente em vale-compras. 1 - Ao implantar a concesso da cesta bsica pactuada nesta clusula, visando a no integrao do benefcio in natura na remunerao, as empresas devero formalizar sua adeso ao Programa de Alimentao do Trabalhador PAT, do Ministrio do Trabalho e Emprego, podendo estabelecer a participao mdia dos empregados no custo do benefcio at o limite legal de 20% (vinte por cento). 2 - As empresas devero certificar-se de que o benefcio previsto nesta clusula atende

    s exigncias nutricionais previstas na legislao que dispe sobre o Programa de Alimentao do Trabalhador - PAT, em especial s disposies contidas no artigo 3 do Decreto n 5, de 14 de janeiro de 1991, combinadas com o item lll do artigo 5 da Portaria Interministerial n 5, de 30 de novembro de 1999. 3 - Havendo opo pelo fornecimento de cesta bsica, dever ser obsevada a composio que segue, definida considerando as exigncias nutricionais do PAT:

    ITEM QUANTIDADE PESO PRODUTO

    01 2 pacotes 05 kg arroz agulhinha tipo 1

    02 3 pacotes 01 kg feijo carioca

    03 2 pacotes 01 kg acar refinado

    04 1 pacote 500 grs caf torrado e modo

    05 1 pacote 01 kg farinha de trigo especial

    06 1 pacote 01 kg fub mimoso

    07 3 pacotes 500 grs macarro espaguete

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    08 3 latas 900 ml leo

    09 1 lata 260 g extrato de tomate

    10 1 pacote 01 kg Sal

    11 Embalagem de papelo

    4 - Na opo pelo fornecimento de vale-compras, dever ser observado que o valor do mesmo permita a aquisio dos produtos citados no pargrafo acima em estabelecimentos comerciais. 5 - O benefcio previsto nesta clusula no ter natureza salarial, nem se incorporar remunerao do empregado para quaisquer efeitos legais, observados os termos do pargrafo segundo. 6 - Em situaes de escassez no mercado, os produtos acima podero ser substitudos por similares. 7 - Ficam garantidas as situaes mais favorveis j existentes nas empresas.

    AUXLIO EDUCAO CLUSULA DCIMA STIMA - AJUDA ESCOLAR As empresas celebraro, sempre que possvel, convnio com um ou mais fornecedores, objetivando a compra de material escolar para seus empregados ou para os filhos destes, de qualquer condio. 1 - As compras devero ocorrer entre os meses de janeiro a abril. 2 - Ficam as empresas autorizadas a proceder ao desconto em folha de pagamento.

    AUXLIO SADE CLUSULA DCIMA OITAVA CONVNIOS As empresas que vierem a implantar Convnio de Assistncia Mdica Particular, bem como Plano de Seguro de Vida em Grupo, ou outros Convnios destinados aquisio de produtos ou promoes, inclusive servios prprios ou de terceiros, prestados aos seus empregados, com participao no custo, devero assegurar-lhes o direito de optarem ou no, individualmente, pela sua incluso no respectivo Convnio. 1 - As empresas que vierem a implantar Convnio de Assistncia Mdica Particular proporcionaro aos seus ex-empregados afastados definitivamente por aposentadoria, facilidades para a sua continuidade no plano, desde que permitido pela entidade de assistncia mdica. 2 - As empresas que implantarem os Convnios previstos nesta clusula, ou que

    prestarem os servios mencionados no caput desta, podero descontar em folha de pagamento as despesas deles provenientes, desde que devida e expressamente autorizadas pelos empregados que tiverem optado por sua incluso. CLUSULA DCIMA NONA - CONVNIO FARMCIA Recomenda-se s empresas, sempre que possvel, a celebrao de convnio farmcia para aquisio de medicamentos, autorizado pelo empregado o respectivo desconto em folha de pagamento, devendo a aquisio ser previamente autorizada pela empresa.

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    AUXLIO DOENA / INVALIDEZ CLUSULA VIGSIMA - INDENIZAO POR INVALIDEZ PROVENIENTE DE ACIDENTE DO TRABALHO As empresas que no mantm plano de seguro de vida em grupo, gratuito ou subsidiado, pagaro a ttulo de indenizao por invalidez, provocada por acidente do trabalho, o valor correspondente a 2 (dois) salrios nominais do empregado acidentado, sendo que as partes convencionam que o valor acima no constitui impedimento aos empregados e nem configura confisso de culpa das empresas em eventuais aes de reparao de danos. Pargrafo nico - O pagamento da indenizao dever ser efetuado mediante apresentao empresa do documento que comprove a concesso da aposentadoria por invalidez, provocada por acidente do trabalho, fornecido pelo INSS.

    AUXLIO MORTE / FUNERAL CLUSULA VIGSIMA PRIMEIRA - AUXLIO FUNERAL No caso de falecimento do empregado, por morte natural ou acidental, as empresas pagaro, a ttulo de Auxlio Funeral, 6 (seis) Salrios Normativos ao cnjuge ou companheiro (a), habilitados perante a Previdncia Social, e na sua falta, sucessivamente, aos descendentes ou ascendentes, bem como, na inexistncia desses parentes, a quem vier a se habilitar nos termos da legislao da Previdncia Social para receber o saldo de salrios e outras verbas trabalhistas remanescentes. Pargrafo nico Ficam excludas dos dispositivos desta Clusula as empresas que mantenham seguro de vida gratuito ou no a seus empregados, desde que a indenizao securitria no seja inferior aos valores ora fixados, hiptese em que ser devida apenas a complementao at o valor estabelecido nesta clusula, bem como ficam excludos tambm os casos de morte decorrentes de catstrofe, motim, inundao, atos de sabotagem e subverso.

    AUXLIO CRECHE CLUSULA VIGSIMA SEGUNDA - CRECHE OU BERRIO

    As empresas se obrigam, nos termos da legislao em vigor, a firmar convnio com creche ou berrio que se situe mais prximo do local de trabalho, podendo, em substituio, instituir para a empregada-me, o sistema de reembolso-creche, estabelecido no mnimo em 30% (trinta por cento) do salrio normativo, ressalvadas as condies mais favorveis j

    praticadas pelas empresas, o qual dever ser pago no mesmo dia em que for liquidada a folha de pagamento do ms anterior, mediante a entrega do correspondente recibo da mensalidade da creche ou berrio, benefcio este destinado s crianas com at 24 (vinte e quatro) meses de idade. 1 - A empresa dever, quando solicitado pela empregada-me que trabalha no perodo noturno, transferi-la para o perodo diurno, cessando tal remanejamento aps os 24 (vinte e quatro) meses de idade da criana. 2 - O benefcio ser estendido para o caso de adoo legal, bem como para o empregado homem que detenha a guarda legal do filho, devidamente comprovada mediante documento expedido pelo poder judicirio. 3 - O benefcio no integrar, para nenhum efeito, o salrio da empregada.

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    SEGURO DE VIDA CLUSULA VIGSIMA TERCEIRA - SEGURO DE VIDA EM GRUPO Recomenda-se s empresas abrangidas por esta Conveno, a instituio de seguro de vida em grupo em favor de seus empregados. 1 - As empresas devero proporcionar aos empregados a oportunidade de optar ou no pela sua incluso no referido seguro, ficando a participao destes limitada ao percentual do prmio com que expressamente concordem. 2 - Para fins de acompanhamento e viabilizao do cumprimento desta recomendao, as Entidades Patronal e Profissionais devero estipular uma Aplice Coletiva de Seguro de Vida em Grupo, englobando as coberturas que vierem a ser definidas consensualmente. Excetuam-se da adeso referida Aplice Coletiva as empresas que j mantenham, para seus empregados, coberturas equivalentes.

    OUTROS AUXLIOS CLUSULA VIGSIMA QUARTA - COMPLEMENTAO DO AUXLIO PREVIDENCIRIO As empresas concedero uma complementao do auxlio-previdencirio ao empregado afastado por motivo de doena ou acidente de trabalho, para que perceba a mesma remunerao, como se estivesse em atividade, pelo prazo de 90 (noventa) dias. Pargrafo nico - No sendo conhecido o valor bsico do benefcio previdencirio ou acidentrio previsto no caput, a complementao dever ser paga em valores estimados. Se ocorrerem diferenas, a maior ou a menor, devero ser compensadas no pagamento imediatamente posterior. CLUSULA VIGSIMA QUINTA - COMPLEMENTAO DO DCIMO TERCEIRO SALRIO Ao empregado afastado por acidente do trabalho, a partir de 1 de novembro de 2013, recebendo auxlio da Previdncia Social, ser garantida, nos primeiros 90 (noventa) dias de seu afastamento, a complementao do 13 Salrio, correspondente diferena entre o valor pago pela previdncia e o salrio nominal do mesmo. CLUSULA VIGSIMA SEXTA - FORMULRIOS PARA PREVIDNCIA As empresas devero preencher, por completo, os formulrios exigidos pela Previdncia Social para concesso dos benefcios de Aposentadoria, Auxlio-Doena e Acidente do Trabalho, entregando-os ao interessado no prazo de 7 (sete) dias teis. Em caso de acidente do trabalho, o procedimento ser conforme a legislao especfica. Pargrafo nico - O prazo para preenchimento do formulrio destinado aposentadoria especial ser de 15 (quinze) dias corridos.

    APOSENTADORIA CLUSULA VIGSIMA STIMA - COMPROVANTE PARA A APOSENTADORIA Havendo solicitao por escrito do empregado, as empresas devero fornecer por ocasio da resciso contratual, ou no prazo mximo de 30 (trinta) dias aps a data da homologao do respectivo Termo de Resciso, cpia devidamente autenticada da folha do livro ou ficha de Registro de Empregados destinada comprovao do tempo de servio para aposentadoria, nos termos da legislao vigente.

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    Pargrafo nico - As empresas fornecero, quando da resciso contratual, cpia do SB-40 e do DSS 8030, sempre que for exigido pela Previdncia Social, e cpia do Perfil Profissiogrfico Previdencirio, observados os termos do Decreto n 3.048/1999 e legislao complementar. CLUSULA VIGSIMA OITAVA - REEMBOLSO AO EMPREGADO EM VIAS DE APOSENTADORIA Ao empregado que for dispensado sem justa causa e estiver a um mximo de 12 (doze) meses da aquisio do direito aposentadoria, assim como conte com um mnimo de 5 (cinco) anos na mesma empresa, fica assegurado o reembolso das contribuies comprovadamente feitas por ele Previdncia Social, com base no ltimo salrio reajustado, at o limite de 12 (doze) meses, caso no consiga outro emprego dentro desse prazo. Pargrafo nico - Caso o empregado dependa de documentao para comprovao do tempo de servio, ter no mximo 30 (trinta) dias de prazo, a partir da notificao da dispensa, para fazer a referida comprovao. CLUSULA VIGSIMA NONA - INDENIZAO POR APOSENTADORIA Ressalvadas as situaes mais favorveis j existentes, inclusive Planos de Complementao de Aposentadoria, aos empregados j aposentados, ou que venham a se aposentar, contando com 10 (dez) anos ou mais de servios prestados mesma empresa,

    ser paga quando do desligamento definitivo e na oportunidade da correspondente resciso contratual, uma indenizao equivalente ao seu ltimo salrio nominal.

    CONTRATO DE TRABALHO ADMISSO, DEMISSO, MODALIDADES NORMAS PARA ADMISSO / CONTRATAO

    CLUSULA TRIGSIMA - TESTES ADMISSIONAIS A realizao de testes prtico-operacionais para admisso de candidatos a emprego no poder ultrapassar a 2 (dois) dias, no se configurando, em hiptese alguma, vnculo empregatcio. 1 - As empresas que mantiverem restaurante interno devero fornecer refeio

    gratuitamente, sempre que o teste coincidir com o seu horrio de trabalho. 2 - Embora no exista vnculo empregatcio, as empresas assumiro os riscos da responsabilidade civil na hiptese de acidente. 3 - Os referidos dias sero remunerados proporcionalmente, observado o salrio normativo da categoria previsto na Clusula Terceira (3) desta Conveno, mediante recibo sem natureza salarial.

    AVISO PRVIO CLUSULA TRIGSIMA PRIMEIRA - AVISO PRVIO

    O aviso prvio ser comunicado, por escrito, contra recibo, esclarecendo-se a circunstncia de ser trabalhado ou no, sendo vedada a concesso de aviso prvio cumprido em casa. Quando o empregador exigir o cumprimento do aviso prvio, no poder impedir que o empregado exera suas funes. 1 - Na hiptese de aviso prvio trabalhado, com a reduo de 2 (duas) horas da jornada

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    de trabalho, o empregador designar o horrio a ser cumprido. 2 - O empregado poder optar pela reduo de 7 (sete) dias na jornada de trabalho, devendo informar, ao fazer tal opo, se os mesmos sero reduzidos no incio ou no final do aviso prvio. 3 - A contagem do aviso prvio trabalhado, quando a empresa adotar o regime de compensao, no poder ter seu incio no ltimo dia da semana. 4 - Ao empregado que contar com no mnimo 12 (doze) anos de trabalho na mesma empresa, e for dispensado sem justa causa, ser garantido um aviso prvio de 45 (quarenta e cinco) dias, sendo que a empresa s poder exigir o trabalho referente a 30 (trinta) dias, indenizando o perodo remanescente de 15 (quinze) dias, sem prejuzo das demais disposies desta Clusula. 5 - Ao empregado que no curso do aviso prvio trabalhado, solicitar ao empregador, por escrito, fica assegurado o seu imediato desligamento do emprego e anotao da respectiva baixa em sua CTPS, desde que o mesmo comprove, tambm por escrito, que obteve novo emprego.

    MO-DE-OBRA TEMPORRIA / TERCEIRIZAO CLUSULA TRIGSIMA SEGUNDA - MO-DE-OBRA TEMPORRIA S ser permitida a contratao de mo-de-obra temporria de conformidade com os dispositivos contidos na Lei n 6.019/1974.

    CONTRATO A TEMPO PARCIAL CLUSULA TRIGSIMA TERCEIRA - CONTRATO DE EXPERINCIA O contrato de experincia no ser celebrado nos casos de readmisso para a mesma funo anteriormente exercida na prpria empresa, desde que no tenha ocorrido alterao nos processos de fabricao ou mudana de mquinas nas quais o empregado readmitido tenha trabalhado. Pargrafo nico - O contrato de experincia, igualmente, no ser celebrado na hiptese em que o empregado seja admitido pela empresa aps ter trabalhado na mesma funo na condio de trabalhador temporrio por perodo contnuo de 90 (noventa) dias. Caso o perodo trabalhado como temporrio seja inferior a 90 (noventa) dias, o prazo de experincia

    no poder ultrapassar este total de dias.

    OUTRAS NORMAS REFERENTES ADMISSO, DEMISSO E MODALIDADES DE CONTRATAO

    CLUSULA TRIGSIMA QUARTA - ENTREGA DE DOCUMENTOS Obrigam-se as empresas a fornecer a seus empregados, quando solicitados, comprovantes de entrega de quaisquer documentos originais por eles apresentados, inclusive atestados mdicos. CLUSULA TRIGSIMA QUINTA - CARTA-AVISO DE DISPENSA O empregado dispensado sob alegao de prtica de falta grave dever ser notificado do fato por escrito, sob pena de presuno de dispensa imotivada.

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    Pargrafo nico - A comunicao tem efeito apenas para cincia do empregado sobre o fato alegado, no importando em nenhuma hiptese concordncia com este. CLUSULA TRIGSIMA SEXTA - CARTA DE REFERNCIA

    As empresas concedero carta de referncia ao empregado demissionrio e ao dispensado

    sem justa causa, no ato da homologao do contrato de trabalho, quando por ele solicitado

    por escrito.

    CLUSULA TRIGSIMA STIMA - GARANTIAS SALARIAIS NA RESCISO DO CONTRATO DE TRABALHO A liquidao dos direitos trabalhistas resultantes da resciso do contrato de trabalho dever ser efetivada nos prazos previstos no artigo 477 da CLT. 1 - A empresa comunicar ao empregado, por escrito, no decurso do aviso prvio, a data e endereo da homologao da resciso do contrato de trabalho. 2 - O saldo de salrio do perodo trabalhado antes do aviso prvio e no perodo do aviso prvio trabalhado, quando for o caso, dever ser pago por ocasio do pagamento geral dos demais empregados, se a homologao no ocorrer antes do prazo, e desde que isto no implique em saldo negativo no acerto final. 3 - O no cumprimento do prazo para liquidao dos direitos trabalhistas at o primeiro dia til imediato ao trmino do contrato quando houver o trabalho no perodo de aviso prvio, ou ento at o dcimo dia, contado da data da notificao da demisso quando da ausncia do aviso prvio, indenizao do mesmo ou dispensa de seu cumprimento, acarretar as multas estabelecidas no artigo 477 da CLT, inclusive a que reverte em favor do empregado. 4 - Ressalvam-se no pargrafo anterior os casos em que a empresa comprove que a impossibilidade da homologao ocorreu por problema da entidade homologadora, ou do no comparecimento do empregado, ou por recusa do empregado em quitar as verbas, ou ainda em caso de propositura de reclamatria trabalhista, desde que o empregador tenha dado pleno cumprimento das formalidades da comunicao mencionada no 1 desta Clusula. 5 - Quando for constatada, mediante apresentao das guias GFIP para saque, a falta

    dos depsitos fundirios, a empresa incorrer na penalidade prevista no 3, at a efetiva quitao atravs de depsito ou de execuo judicial transitada em julgado. 6 - Sempre que nas rescises contratuais restar complementao de pagamento de

    verbas rescisrias, em virtude da inexistncia de ndices, a liquidao de eventual complementao dever ser efetuada dentro do prazo mximo de 10 (dez) dias teis, a contar da divulgao dos correspondentes ndices, sob pena de incorrer na multa do 3 desta Clusula. RELAES DE TRABALHO CONDIES DE TRABALHO, NORMAS DE PESSOAL E

    ESTABILIDADES E QUALIFICAO / FORMAO PROFISSIONAL

    CLUSULA TRIGSIMA OITAVA - CURSOS DE CAPACITAO E RECAPACITAO PROFISSIONAL Recomenda-se s empresas custear, em regime de parceria com as entidades profissionais,

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    arcando com as despesas de transporte e alimentao dos empregados por elas indicados, que frequentarem cursos de capacitao e recapacitao dentro das normas dos convnios STIG-SP, FTIGESP e SINDIGRAF-SP com o SENAI-SP. CLUSULA TRIGSIMA NONA - COMPROVAO DE CURSOS CONCLUDOS As empresas, a partir da data da assinatura desta Conveno, fornecero aos empregados desligados, quando estes solicitarem por escrito, os documentos que mantiverem em seus arquivos, comprovando os cursos concludos por estes durante seu perodo de trabalho na empresa.

    NORMAS DISCIPLINARES CLUSULA QUADRAGSIMA - REVISTA PESSOAL DE EMPREGADOS (AS) A revista pessoal de empregados (as) s poder ser efetuada indistintamente nas dependncias da empresa, por pessoas qualificadas e do mesmo sexo, em locais reservados e individuais. 1 - Quando da revista em empregadas, dever ser observado o disposto no artigo 373-A, inciso VI da CLT. 2 - A revista em armrios somente poder ser efetuada com a abertura dos mesmos na presena do (a) empregado (a).

    ADAPTAO DE FUNO CLUSULA QUADRAGSIMA PRIMEIRA - APROVEITAMENTO EM NOVAS FUNES

    Uma vez preenchidos os requisitos bsicos exigidos para novas atividades, as empresas privilegiaro e fornecero aos seus empregados, a oportunidade de adaptao s novas tcnicas e equipamentos que venham a ser incorporados ao seu parque industrial. Pargrafo nico - As despesas decorrentes de cursos, necessrios reciclagem e aprendizagem das novas tcnicas em implantao, ficaro a cargo das empresas.

    IGUALDADE DE OPORTUNIDADES CLUSULA QUADRAGSIMA SEGUNDA - PROTEO IGUALDADE As empresas no admitiro distines de qualquer natureza, em especial as que se referem raa, crena religiosa ou sexo. CLUSULA QUADRAGSIMA TERCEIRA - DIREITOS DA MULHER As empresas comprometem-se a assegurar igualdade de condies e oportunidades s mulheres para concorrer a qualquer cargo, inclusive de chefia, atendidos os pr-requisitos da funo estabelecidos pela empresa, porventura existentes.

    ESTABILIDADE ME CLUSULA QUADRAGSIMA QUARTA - GARANTIA DE EMPREGO GESTANTE Fica vedada a dispensa arbitrria ou sem justa causa da empregada gestante, desde a confirmao da gravidez, at 5 (cinco) meses aps o parto. 1 - Em caso de aborto devidamente comprovado por atestado mdico, a mulher gestante

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    gozar da garantia de emprego ou salrio de 45 (quarenta e cinco) dias. 2 - As empresas asseguraro a mudana de funo, sem prejuzo salarial e pelo tempo necessrio, sempre que ficar comprovado por atestado mdico, expedido na forma da Clusula Quinquagsima Nona (59) desta Conveno, ser a funo exercida prejudicial ao estado de sade da gestante.

    ESTABILIDADE SERVIO MILITAR CLUSULA QUADRAGSIMA QUINTA - GARANTIA AO ALISTADO NO SERVIO MILITAR OBRIGATRIO Sero garantidos emprego e salrio ao empregado em idade de prestao do servio militar obrigatrio, desde o alistamento at a data da incorporao e nos 60 (sessenta) dias aps a respectiva baixa, excetuando-se os insubmissos ou os julgados inaptos e excedentes. 1 - Estes empregados s podero ser dispensados por justa causa ou por mtuo acordo entre empregado e empregador, com a assistncia do Sindicato Profissional, e nos casos de contrato por prazo determinado, bem como nos contratos de experincia. 2 - O perodo de 60 (sessenta) dias acima estabelecido no poder ser utilizado para a concesso de frias a que fizer jus o empregado. 3 - O mesmo se aplica a quem estiver servindo o Tiro de Guerra.

    OUTRAS NORMAS REFERENTES A CONDIES PARA O EXERCCIO DO TRABALHO

    CLUSULA QUADRAGSIMA SEXTA - DOAO DE SANGUE Recomenda-se s empresas promover, uma vez ao ano, campanha de doao de sangue, cuja coleta ser realizada nas dependncias da prpria empresa, por instituio especializada, escolhida a seu critrio. Pargrafo nico Fica permitido aos empregados 2 (duas) ausncias justificadas ao ano, sendo uma a cada semestre, para doao voluntria de sangue, mediante prvia comunicao s empresas, j abrangido o disposto no inciso IV do artigo 473 da CLT.

    OUTRAS NORMAS DE PESSOAL

    CLUSULA QUADRAGSIMA STIMA - PIS As empresas podero firmar convnio com entidade bancria, visando facilitar o pagamento de recebimentos / retiradas do PIS. CLUSULA QUADRAGSIMA OITAVA - EXTRATO DO FGTS As empresas cadastraro seus empregados junto CEF para que os mesmos recebam os extratos bancrios em suas residncias. Pargrafo nico - Sempre que a empresa receber extratos bancrios enviados pela CEF dever entreg-los aos seus empregados juntamente com o comprovante do pagamento subsequente ou dentro do prazo mximo de 5 (cinco) dias teis aps o pagamento do salrio mensal.

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    OUTRAS ESTABILIDADES CLUSULA QUADRAGSIMA NONA - GARANTIA AO TRABALHADOR AFASTADO PELA PREVIDNCIA SOCIAL Ao empregado afastado do servio por motivo de doena, que venha a perceber o benefcio previdencirio respectivo, sero garantidos emprego e salrio, a partir da alta, por perodo igual ao do afastamento, limitados, porm, a um mximo de 60 (sessenta) dias. 1 - Nos casos de Acidente do Trabalho, prevalecer o prazo previsto na Lei n 8.213/1991, enquanto esta vigorar. 2 - Na hiptese de recusa pela empresa da alta mdica dada pelo rgo previdencirio, a mesma arcar com o pagamento dos dias no pagos pela Previdncia Social, contados entre o reencaminhamento e a confirmao da alta pelo rgo previdencirio. 3 - Dentro do prazo limitado nesta garantia, esses empregados no podero ter seus contratos de trabalho rescindidos pelo empregador. 4 - Esto excludos dessa garantia os casos de contratos por prazo determinado, dispensa por justa causa, pedido de demisso, aviso prvio e acordo entre as partes.

    JORNADA DE TRABALHO DURAO, DISTRIBUIO, CONTROLE, FALTAS COMPENSAO DE JORNADA

    CLUSULA QUINQUAGSIMA - ACORDO DE COMPENSAO - PONTES Poder ser compensado o trabalho de dias teis intercalados com feriados e fins de semana, de forma que os empregados tenham um descanso prolongado. A compensao poder ser acertada entre a empresa e os empregados, diretamente, por maioria absoluta de concordantes, ou seja, 50% (cinquenta por cento) mais 1 (um), das reas onde estiver prevista a compensao. CLUSULA QUINQUAGSIMA PRIMEIRA FERIADOS AOS SBADOS - REGIME DE COMPENSAO Quando o feriado coincidir com sbado, a empresa que trabalha sob o regime de compensao de horas de trabalho poder, alternativamente: a) Reduzir a jornada diria de trabalho, subtraindo os minutos relativos compensao; b) Pagar o excedente como horas extraordinrias, nos termos desta Conveno; c) Incluir essas horas no sistema de compensao anual de dias pontes. 1 - As empresas comunicaro aos empregados, na semana que antecede ao feriado, a alternativa que ser adotada dentre as trs estabelecidas nesta clusula. 2 - Os feriados e dias devidamente abonados que recarem de segunda-feira sexta-feira

    devero ser pagos na razo das horas que efetivamente seriam feitas, caso houvesse expediente nesse dia.

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    CONTROLE DE JORNADA

    CLUSULA QUINQUAGSIMA SEGUNDA - CARTO DE PONTO Os empregados das empresas que praticam horrios de turno, cumprindo o intervalo de 30 (trinta) minutos para as refeies, devidamente autorizadas pelo Ministrio do Trabalho e Emprego, a partir da data do incio da vigncia desta Conveno Coletiva, salvo condies mais favorveis j praticadas pelas empresas, podero ficar dispensados da marcao do carto de ponto nos horrios das refeies, na forma da Portaria MTE n 3.626/1991. 1 - O sistema de marcao de cartes de ponto, inclusive horas extras, ser exercido pelo

    empregado, ficando proibida a utilizao de pessoas designadas pela empresa para esse fim. 2 - Fica assegurado ao empregado o direito de conferncia dos cartes de ponto, sempre

    que este julgar necessrio, desde que fora do expediente normal de trabalho. 3 - As empresas arquivaro os cartes de ponto de seus empregados, devidamente assinados, pelo prazo de 05 (cinco) anos.

    OUTRAS DISPOSIES SOBRE JORNADA CLUSULA QUINQUAGSIMA TERCEIRA - AUSNCIAS LEGAIS Fica estabelecido que, por ocasio do casamento, o empregado ter direito a 3 (trs) dias teis de gala, no podendo coincidir esse perodo com descansos semanais remunerados, feriados e dias compensados, comprovando-se o dia do casamento com a respectiva certido. Igualmente, o empregado poder deixar de comparecer ao servio, sem prejuzo do salrio, por at 3 (trs) dias consecutivos em caso de falecimento de cnjuge ou companheiro (a), ascendentes ou descendentes, sogro ou sogra e irmos, comprovando-se o ocorrido com a respectiva certido de bito. Pargrafo nico Devero ser observados os termos do caput do artigo 392-A da CLT no tocante empregada adotante. CLUSULA QUINQUAGSIMA QUARTA - AUSNCIAS REMUNERADAS DA MULHER TRABALHADORA Pagamento, pela empresa, das faltas da mulher trabalhadora ao servio desde que devidamente atestadas por Convnio Mdico ou Servio Mdico da empresa, e na falta de um desses, pelo SUS e seus Convnios, limitando-se a um total de 8 (oito) faltas anuais,

    sempre que ficar comprovado terem as ausncias relao com doena de filhos menores de 12 (doze) anos de idade, bem como de filhos comprovadamente excepcionais de qualquer idade. 1 - O limite acima poder ser ampliado para 10 (dez) faltas anuais, desde que as ausncias estejam relacionadas com internao hospitalar de filhos, observadas as regras previstas no caput desta Clusula. 2 - O benefcio ser estendido ao empregado homem vivo, bem como quele que separado ou divorciado legalmente comprove a guarda legal do filho, mediante documento expedido pelo poder judicirio. CLUSULA QUINQUAGSIMA QUINTA - AUSNCIAS DO EMPREGADO ESTUDANTE

    Ao estudante, quando por ocasio de exames, inclusive vestibular, ser permitida a sua

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    sada at 2 (duas) horas antes do trmino, ou seu ingresso at 2 (duas) horas aps o incio do seu horrio de trabalho, conforme o caso, sem o respectivo desconto, limitando-se porm, a 5 (cinco) liberaes por ano, desde que sejam em estabelecimento de ensino oficial ou autorizado e reconhecido, e avisado o empregador com 48 (quarenta e oito) horas de antecedncia. Pargrafo nico - O estudante dever apresentar declarao assinada pelo representante do estabelecimento de ensino, comprovando seu comparecimento e realizao do exame e, na hiptese de exames vestibulares, Provo e ENEM, com o correspondente comprovante de inscrio. CLUSULA QUINQUAGSIMA SEXTA - TRANSFORMAO DE HORISTAS EM MENSALISTAS Quando os empregados horistas de uma empresa ou parte deles, forem transformados em mensalistas, ressalvadas as hipteses de eventuais redues de jornada, passaro a ter assegurado, no clculo de seus respectivos salrios mensais, o pagamento das horas dos meses de 31 (trinta e um) dias que excederem s horas praticadas nos meses de 30 (trinta) dias. CLUSULA QUINQUAGSIMA STIMA - TOLERNCIA DE ATRASOS A tolerncia de atrasos ficar a critrio da empresa. Entretanto, se a empresa permitir a entrada do empregado fora dos limites de tolerncia ou a sada antecipada, no poder descontar o descanso semanal, limitando o desconto apenas s horas no trabalhadas. CLUSULA QUINQUAGSIMA OITAVA - ATESTADO MDICO / ODONTOLGICO Sero reconhecidos os atestados mdicos e odontolgicos passados por facultativos do Sindicato Profissional, desde que este mantenha convnio com o SUS e seus Convnios, e que a empresa, por sua vez, no mantenha convnio para atendimento mdico, ou no possua departamento mdico prprio. 1 - No caso de atestados mdicos passados por facultativos dos Sindicatos Profissionais do Interior deste Estado, ou por meio de convnios mdicos administrados pelos Sindicatos Profissionais, os atestados independem do abono junto aos postos do SUS e seus Convnios para que tenham validade. 2 - Fica expresso que a emisso de atestados de favor tornar esta Clusula invlida, e ser excluda dos futuros acordos.

    FRIAS E LICENAS DURAO E CONCESSO DE FRIAS

    CLUSULA QUINQUAGSIMA NONA - FRIAS CONCESSO As empresas comunicaro aos empregados, com 30 (trinta) dias de antecedncia mnima, a data de incio do perodo de gozo de frias individuais. 1 - O incio das frias, individuais ou coletivas, dever coincidir, preferencialmente, com o

    primeiro dia da semana, e no poder coincidir com as sextas-feiras, sbados, domingos, descansos semanais remunerados, feriados e dias compensados, ressalvadas as empresas que adotem sistema de escalonamento de frias. 2 - Quando o perodo de gozo das frias coincidir parcial ou totalmente com o perodo de

    reajustamento salarial, a remunerao dos dias das frias atingidos pelo reajuste ter por

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    base de pagamento o salrio j reajustado. 3 - Fica facultado ao empregado nubente, caso a data do casamento coincida com o incio ou trmino do gozo de seu perodo de frias, acrescer s referidas frias o benefcio de gala de 3 (trs) dias teis, estabelecido na Clusula Quinquagsima Quarta (54) desta Conveno Coletiva.

    LICENA REMUNERADA

    CLUSULA SEXAGSIMA - LICENAS REMUNERADAS E O ABONO DE FRIAS As empresas que concederem licenas remuneradas em perodos superiores a 30 (trinta) dias, ficaro obrigadas ao pagamento da parcela relativa 1/3 (um tero) do abono de frias, de conformidade com os preceitos constitucionais.

    SADE E SEGURANA DO TRABALHADOR CONDIES DE AMBIENTE DE TRABALHO

    CLUSULA SEXAGSIMA PRIMEIRA - TRABALHO E DESCANSO DO OPERADOR DE FOTOCOMPOSIO GRFICA O trabalho nos servios especficos de operador de fotocomposio grfica, por meio de digitao e / ou diagramao em terminal de vdeo, no poder exceder a 6 (seis) horas dirias nem a 36 (trinta e seis) horas semanais, assegurado nestas horas um intervalo de 10 (dez) minutos a cada 50 (cinquenta) minutos de trabalho, no podendo o referido intervalo ser deduzido na jornada diria, sendo permitida a eventual celebrao de acordo de compensao de horas de trabalho. CLUSULA SEXAGSIMA SEGUNDA - LOCAL PARA REFEIES As empresas, desde que no tenham poltica prpria de alimentao ou concesso de benefcios, tais como tquete de alimentao ou convnio com restaurantes, bem como no mantenham refeitrio na forma da lei, obrigam-se a possuir local apropriado para as refeies de seus empregados, mantendo aquecedor de marmitas. CLUSULA SEXAGSIMA TERCEIRA - GUA POTVEL A gua potvel dever ser fornecida aos trabalhadores em condies higinicas, por meio de copos individuais ou bebedouros a jato inclinado. 1 - As empresas devero proceder limpeza semestral de seus reservatrios de gua potvel, divulgando entre os empregados a aludida limpeza. 2 - Recomenda-se s empresas que no utilizam gua da rede pblica, realizar anlise qumica e bacteriolgica anualmente.

    UNIFORME CLUSULA SEXAGSIMA QUARTA - UNIFORMES E EQUIPAMENTOS DE PROTEO As empresas fornecero gratuitamente aos empregados uniformes, macaces e outras peas de vestimentas funcionais, bem como Equipamentos de Proteo Individual - EPIs, quando por elas exigidas na prestao dos servios ou quando a lei assim o exigir.

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    ACOMPANHAMENTO DE ACIDENTADO E / OU PORTADOR DE DOENA PROFISSIONAL

    CLUSULA SEXAGSIMA QUINTA - COMUNICAO DE ACIDENTE DO TRABALHO Ocorrendo acidentes do trabalho, as empresas comunicaro tais circunstncias s Entidades Sindicais Profissionais, na forma da lei, encaminhando para esta finalidade a cpia da CAT - Comunicao de Acidente do Trabalho.

    PRIMEIROS SOCORROS CLUSULA SEXAGSIMA SEXTA - PLANTO AMBULATORIAL E NECESSIDADES HIGINICAS As empresas que trabalharem no perodo noturno colocaro disposio dos empregados meios para atendimento em situaes emergenciais de doena e acidentes do trabalho, devendo divulgar internamente aos seus empregados os recursos e a maneira de utiliz-los. Pargrafo nico - Nas empresas que utilizarem mo-de-obra feminina, as enfermarias ou caixas de primeiros socorros devero conter absorventes higinicos, para ocorrncias emergenciais.

    CAMPANHAS EDUCATIVAS SOBRE SADE CLUSULA SEXAGGIMA STIMA - CAMPANHAS DE RELAES HUMANAS As empresas promovero, pelo menos uma vez ao ano, para os seus encarregados e lderes de produo, bem como para todos que ocupem cargos de chefia, a realizao de campanhas para melhoria das relaes humanas. Pargrafo nico - Recomenda-se s empresas incluir nas campanhas, orientao e conscientizao sobre as consequncias que podem advir da prtica de assdio sexual. CLUSULA SEXAGSIMA OITAVA - CAMPANHAS DE PROTEO SADE As empresas se obrigam a promover campanhas educativas de preveno do CNCER, AIDS, CLERA, ALCOOLISMO e TXICOS, de preferncia com realizao de palestras ministradas por mdicos ou pessoas especializadas, nos locais de trabalho e em seu horrio normal. CLUSULA SEXAGSIMA NONA CAMPANHAS DE PROTEO DE DOENAS PROFISSIONAIS

    As empresas promovero junto aos seus empregados, campanhas de preveno de doenas profissionais, consistentes em seminrios e / ou palestras com especialistas em doenas, como: LER-DORT, alcoolismo e dependncias qumicas.

    OUTRAS NORMAS DE PREVENO DE ACIDENTES E DOENAS PROFISSIONAIS CLUSULA SEPTUAGSIMA - MEDIDAS DE PROTEO Sempre que houver queixas relacionadas com a Segurana e Medicina do Trabalho, o Sindicato Profissional far a devida comunicao ao Sindicato das Indstrias Grficas no Estado de So Paulo - SINDIGRAF que, por sua vez, notificar a direo da empresa, solicitando prazo para soluo do problema. Pargrafo nico - As empresas obrigam-se a informar aos trabalhadores, na sua admisso,

    os riscos profissionais que possam se originar nos locais de trabalho, assim como os meios

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    para prevenir e limitar tais riscos, como tambm as medidas adotadas pela empresa, inclusive sobre a utilizao de Equipamentos de Proteo Individual (EPIs).

    OUTRAS NORMAS DE PROTEO AO ACIDENTADO OU DOENTE CLUSULA SEPTUAGSIMA PRIMEIRA TRABALHADORES PORTADORES DE DEFICINCIA FSICA Recomenda-se s empresas envidar esforos para a realizao de programas sociais de contratao de trabalhadores portadores de deficincia fsica.

    RELAES SINDICAIS

    SINDICALIZAO (CAMPANHAS E CONTRATAO DE SINDICALIZADOS)

    CLUSULA SEPTUAGSIMA SEGUNDA - CAMPANHA DE SINDICALIZAO

    Com o objetivo de incrementar a sindicalizao dos empregados, as empresas colocaro disposio do sindicato representativo da categoria profissional, uma vez por ano, local para esse fim. O perodo ser convencionado de comum acordo pelas partes e a atividade ser desenvolvida no recinto da empresa, fora do ambiente de produo, nos perodos de descanso da jornada diria de trabalho.

    ACESSO DO SINDICATO AO LOCAL DE TRABALHO

    CLUSULA SEPTUAGSIMA TERCEIRA - QUADROS DE AVISOS As empresas permitiro, desde que solicitadas pelo Sindicato Profissional acordante, a utilizao de quadros de avisos em locais visveis, para afixao de ofcios de interesse da categoria abrangida, desde que tais avisos estejam assinados pelo presidente do sindicato. 1 - Os avisos devero ser encaminhados ao setor competente da empresa, que os analisar e afixar, no prazo mximo de 24 (vinte e quatro) horas, desde que no haja restries. 2 - Os referidos quadros podero ser aproveitados com o objetivo de incrementar a sindicalizao dos trabalhadores. 3 - Devero tambm ser afixados no referido quadro de avisos as informaes relativas CIPA.

    REPRESENTANTE SINDICAL CLUSULA SEPTUAGSIMA QUARTA - REPRESENTAO SINDICAL O empregado eleito para a Diretoria do Sindicato, quando no afastado de suas funes na empresa, ter a sua falta abonada para exerccio do mandato sindical, at um dia por ms, sem prejuzo de suas frias e do descanso semanal remunerado, desde que a empresa seja avisada, por escrito, pelo Sindicato Profissional, no mnimo com 24 (vinte e quatro) horas de antecedncia. 1 - Para as empresas que tiverem mais de um empregado eleito para a Diretoria do Sindicato, a concesso estabelecida nesta clusula limitar-se- a 1 (um) empregado. 2 - Poder o empregado optar por acumular estas liberaes em perodos de at 6 (seis) dias consecutivos, por semestre, para participar de congressos ou seminrios, avisando a empresa, por escrito, com a antecedncia mnima de 15 (quinze) dias.

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    COMISSO DE FBRICA CLUSULA SEPTUAGSIMA QUINTA - COMISSO PARITRIA As principais entidades sindicais signatrias da presente Conveno Coletiva de Trabalho possuiro uma Comisso Paritria de, no mximo, 5 (cinco) representantes da categoria profissional e igual nmero da categoria econmica, para, em conjunto, avaliar de forma sistemtica as condies laborais do setor, analisando as melhores solues para eventuais situaes indesejveis identificadas, visando contemplar os resultados consensados em futuras Convenes Coletivas. 1 - A Comisso Paritria instituda poder desenvolver, junto aos rgos pblicos, gestes para a resoluo de problemas reconhecidos como de importncia aos interesses gerais do setor grfico paulista. 2 - Uma vez constituda, a Comisso Paritria dever realizar reunies pelo menos bimestrais. 3 - A Comisso Paritria prevista nesta clusula poder constituir Sub-Comisses para

    reas temticas especficas, inclusive visando realizao de estudos na rea de preveno de acidentes do trabalho e doenas profissionais, objetivando a melhoria das condies ambientais de trabalho.

    GARANTIAS A DIRETORES SINDICAIS CLUSULA SEPTUAGSIMA SEXTA - GARANTIAS SINDICAIS O empregado eleito para o cargo de direo sindical, no exerccio de sua funo, desejando manter contato com a empresa de sua base territorial, ser atendido pelo representante que a empresa designar, desde que com reunio previamente acertada. Pargrafo nico - Nas localidades onde no existir Sindicato Profissional reconhecido, a

    FTIGESP Federao dos Trabalhadores nas Indstrias Grficas do Estado de So Paulo, indicar por carta o dirigente sindical para os efeitos desta Clusula.

    CONTRIBUIES SINDICAIS

    CLUSULA SEPTUAGSIMA STIMA - CONTRIBUIO SINDICAL Ficam as empresas obrigadas a descontar da folha de pagamento relativa ao ms de maro de cada ano, a contribuio sindical devida pelos empregados aos respectivos sindicatos, bem como a efetuar o recolhimento da contribuio sindical patronal no ms de janeiro de cada ano, observados os termos dos artigos 578 a 608 da CLT. CLUSULA SEPTUAGSIMA OITAVA - CONTRIBUIES ASSOCIATIVAS MENSAIS

    As contribuies associativas devidas aos Sindicatos Profissionais devero ser recolhidas at o segundo dia til subsequente data do pagamento salarial, sob pena de multa de 10% (dez por cento) do montante no recolhido por ms de atraso, alm da correo monetria pelo ndice governamental aplicvel. Pargrafo nico - A entidade profissional beneficiria dever indicar, por escrito, o local e a forma de recolhimento.

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    CLUSULA SEPTUAGSIMA NONA - CONTRIBUIO ASSISTENCIAL DOS EMPREGADOS

    As empresas abrangidas por esta Conveno ficam obrigadas a descontar de seus empregados, associados ou no das entidades sindicais profissionais convenentes, os percentuais estabelecidos pelas Assembleias Gerais de cada entidade profissional da respectiva base territorial nas pocas e condies informadas por esta, a ttulo de Contribuio Assistencial ou Confederativa se for o caso, tudo conforme deliberado pelas respectivas Assembleias, com fundamento no art. 513, alnea e da CLT e no art. 8, inciso IV, da Constituio Federal. 1 - Ficam desobrigados da contribuio prevista nesta Clusula, os trabalhadores que apresentarem o comprovante de que exerceram o direito de oposio no prazo e na forma previstos no Edital de Convocao e nas decises e deliberaes das respectivas Assembleias que autorizaram o desconto, devidamente protocolado pelo Sindicato Profissional, conforme Termo de Audincia PP 71/2000, Termo de Ajustamento de Conduta, de 25 de abril de 2000, Termo de Aditamento Conveno Coletiva de Trabalho, de 03 de maio de 2000 e Termo de Audincia IC 71/2000, de 1 de setembro de 2000, todos efetuados perante o Ministrio Pblico do Trabalho da 2 Regio. 2 - O referido desconto ser limitado ao teto mximo de 6 (seis) Salrios Normativos vigentes nos meses de incidncia. 3 - O montante descontado dever ser recolhido correspondente entidade sindical at o dia 8 (oito) do ms subsequente ao de incidncia do desconto, sob pena de acrscimo de multa de 2% (dois por cento) nos primeiros 30 (trinta) dias de atraso, acrescida de mais 2% (dois por cento) para cada ms subsequente de atraso, alm de correo monetria calculada pelo ndice governamental aplicvel e juros de mora de 1% (um por cento) por ms de atraso, sendo que tais acrscimos no podero ser descontados dos empregados, sujeitando-se ainda a empresa cabvel ao judicial de cumprimento e / ou executiva de cobrana, no foro competente. 4 - Nas cidades inorganizadas em Sindicato, isto , onde no exista Sindicato legalmente reconhecido e representativo da categoria profissional, o desconto ser revertido em favor da FTIGESP - Federao dos Trabalhadores nas Indstrias Grficas do Estado de So Paulo, atravs do recolhimento para crdito na Caixa Econmica Federal, agncia 0242, conta vinculada n 03000452-0. 5 - De conformidade com a resoluo da Assembleia Geral de Federados da Federao

    dos Trabalhadores da Indstria Grfica, da Comunicao Grfica e dos Servios Grficos do Estado de So Paulo, o montante descontado dos salrios dos empregados dever ser recolhido atravs de guias de recolhimento padronizadas, pelo sistema bancrio, sendo que do montante arrecadado pelos Sindicatos Grficos Federados, filiados ou no nossa Federao, tero que repassar 03% (trs por cento) dos valores arrecadados da Contribuio Assistencial em favor da Federao, sendo que para os STIGs de Barueri; Osasco e Regio; So Paulo; Jundia e Regio; Guarulhos e Regio, entre outras entidades que podero trocarem em suas bases parte da Contribuio Assistencial pela mensalidade associativa, alm do repasse de 3% (trs por cento) tero que repassar 01% (um por cento) quando se tratar dos valores arrecadados das mensalidades associativas nos meses correspondentes ao desconto da Contribuio Assistencial, para a FTIGESP Federao dos Trabalhadores da Indstria Grfica, da Comunicao Grfica e dos Servios Grficos do Estado de So Paulo, cujas contas para crdito devero constar das referidas guias destinadas ao recolhimento, como tambm nos termos dos convnios firmados com a Caixa

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    Econmica Federal, Agncia 0242, conta n 03000452-0 e/ou Banco do Brasil S.A., Agncia 1202-5, conta n 38422-4, ou outra instituio bancria que efetuar o referido desconto. 6 - Fica estipulado o prazo de 30 (trinta) dias para apresentao da relao dos empregados e o valor recolhido. CLUSULA OCTAGSIMA - CONTRIBUIO ASSISTENCIAL PATRONAL As empresas grficas, bem como aquelas que executem atividades tpicas da indstria grfica e tenham em seu quadro funcional empregados regidos por esta Conveno Coletiva, recolhero a favor do SINDIGRAF Sindicato das Indstrias Grficas no Estado de So Paulo, a Contribuio Assistencial Patronal, calculada sobre a quantidade de empregados que possuam a seu servio nos meses de Novembro de 2013 e Junho de 2014. 1 - O valor da Contribuio Assistencial Patronal, para cada empregado, corresponde ao montante equivalente a 4% (quatro por cento) do Salrio Normativo da categoria grfica, em vigor no ms de recolhimento da contribuio, devendo o pagamento ser efetuado por meio de guia prpria, em conta especfica aberta em instituio financeira autorizada, at o dia 31 de maro de 2014, relativamente ao cmputo dos empregados existentes em novembro de 2013 e at o dia 30 de setembro de 2014, relativamente ao cmputo dos empregados existentes em junho de 2014. 2 - O valor mnimo a ser recolhido em cada data de vencimento, como Contribuio Assistencial Patronal pelas empresas, inclusive as que no tenham empregados, corresponder ao montante equivalente, na data do pagamento, a 20% (vinte por cento) do Salrio Normativo da categoria grfica, em vigor no ms de recolhimento.

    3 - A Contribuio Assistencial Patronal ser paga diretamente pelas empresas, sejam elas associadas ou no do SINDIGRAF - Sindicato das Indstrias Grficas no Estado de So Paulo, revertendo o seu valor ao custeio de obras ou programas assistenciais do Sindicato, inclusive na construo, aquisio, reforma e / ou ampliao da sede ou sub sedes da entidade e dos equipamentos e infra-estrutura em geral, necessrios prestao de servios categoria empresarial grfica. 4 - O recolhimento da Contribuio Assistencial Patronal, efetuado fora dos prazos determinados nesta clusula, ser acrescido de multa incidente sobre o valor atualizado da contribuio de 2% (dois por cento) nos primeiros 30 (trinta) dias, e de 2% (dois por cento) por cada ms subsequente de atraso, alm de juros de mora de 1% (um por cento) ao ms,

    sujeitando ainda a empresa inadimplente cabvel ao judicial de cumprimento e / ou executiva de cobrana, no foro competente.

    OUTRAS DISPOSIES SOBRE RELAO ENTRE SINDICATO E EMPRESA CLUSULA OCTAGSIMA PRIMEIRA - REUNIO INTERSINDICAL Caso ocorram mudanas no panorama econmico ou na poltica governamental que provoquem reflexos nas condies pactuadas neste instrumento normativo, as entidades convenentes promovero reunies intersindicais para apreciao, anlise e deliberao consensual.

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    DISPOSIES GERAIS MECANISMOS DE SOLUO DE CONFLITOS

    CLUSULA OCTAGSIMA SEGUNDA - COMPETNCIA Ser competente a Justia do Trabalho para dirimir quaisquer divergncias na aplicao da presente Conveno Coletiva. CLUSULA OCTAGSIMA TERCEIRA - COMISSO DE CONCILIAO PRVIA Fica criada a Comisso de Conciliao Prvia do Setor Grfico Paulista, de carter intersindical, observados os termos da Lei n 9.958/2000, a qual ser instalada assim que implementadas as condies de infra-estrutura indispensveis ao seu funcionamento. Pargrafo nico - As regras para o funcionamento da Comisso devero constar em Regimento Interno, a ser firmado pelas partes convenentes.

    DESCUMPRIMENTO DO INSTRUMENTO COLETIVO

    CLUSULA OCTAGSIMA QUARTA - MULTA Multa de 10% (dez por cento) do Salrio Normativo vigente na data da respectiva violao, por infrao, em caso de descumprimento pelas partes das clusulas contidas na norma coletiva, revertendo em benefcio da parte prejudicada, ficando excludas desta clusula as que j possuam cominaes especficas. Pargrafo nico - A parte prejudicada dever notificar a outra por escrito, sendo que, sanada a irregularidade no prazo de 30 (trinta) dias, a multa no ser imposta.

    RENOVAO / RESCISO DO INSTRUMENTO COLETIVO CLUSULA OCTAGSIMA QUINTA - PRORROGAO, REVISO, DENNCIA OU REVOGAO

    O processo de prorrogao, reviso, denncia ou revogao, total ou parcial desta Conveno Coletiva, ficar subordinado aos preceitos do art. 615 da CLT.

    OUTRAS DISPOSIES CLUSULA OCTAGSIMA SEXTA - BENEFICIRIOS DA CONVENO COLETIVA DE TRABALHO A presente conveno coletiva aplica-se s empresas enquadradas e abrangidas pela exclusiva representao da categoria econmica das indstrias grficas, em mbito estadual, pelo Sindicato das Indstrias Grficas no Estado de So Paulo - SINDIGRAF, e aos seus empregados, enquadrados na respectiva categoria profissional grfica e representados pela Federao dos Trabalhadores nas Indstrias Grficas do Estado de So Paulo FTIGESP e Sindicatos Profissionais signatrios desta norma coletiva, todos exercendo a atividade grfica, de natureza especfica e predominante, classificada no TC130 da ISO (International Organization for Standadization), como sendo uma atividade industrial que utiliza tecnologias, insumos, mtodos e processos para transferir imagens sobre um suporte, resultando em reproduo fsica e tangvel (hard copy), que um registro visvel e permanente destas imagens. As ocupaes relativas atividade grfica esto contempladas no Grande Grupo 7 da Classificao Brasileira de Ocupaes CBO/2002, compreendendo os Cdigos 7661 Trabalhadores da Pr-Impresso Grfica, 7662 Trabalhadores da Impresso Grfica,

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    7663 Trabalhadores do Acabamento Grfico (Cartogrfico, Flexogrfico, Acabamento Digital), 7686 - Trabalhadores Tipogrficos, Linotipistas e afins, 2149-30 - Tecnlogo em Produo Grfica, Tecnlogo Grfico, e 2624-10 - Desenhista Industrial Grfico (Designer Grfico) - Tecnlogo em Design Grfico, considerando-se tambm as ocupaes que no foram contempladas na CBO em vigor, previstas no Grupo 9.2 do texto da CBO/94, uma vez que estas continuam existindo na prtica. A atividade grfica consta na CNAE Classificao Nacional de Atividades Econmicas, como indstrias de transformao (grupos 17.3, 17.4, 18.1 e 18.2) e como informao e comunicao (grupo 58.2). Seus produtos constam na PRODLIST Indstria, lista detalhada de bens e servios industriais. As ocupaes funcionais e profissionais abrangidas, as principais etapas do processo industrial e produtivo, os respectivos segmentos operacionais da atividade econmica e a relao de produtos resultantes da atividade grfica, que definem a abrangncia, especificidade e predominncia representativa da categoria econmica, exclusivamente representada pelo SINDIGRAF SP, em mbito estadual, esto inseridas nas disposies e demais consideraes constantes dos pargrafos a seguir: 1 - As principais etapas da atividade grfica so: - Pr-impresso - primeira etapa do fluxo de trabalho que inclui todas as operaes

    necessrias para a preparao de imagens e portadores de imagens, obtidos atravs de tecnologias analgicas e digitais. - Impresso - segunda etapa do fluxo de trabalho, onde a imagem transferida para o

    suporte utilizando-se tecnologias de reproduo, a saber: Fotoqumica Sistema de impresso sem tintas que utiliza reaes qumicas induzidas pela luz para reproduzir imagens sobre suportes fotossenssveis, empregando processos tais como a impresso com haletos de prata ou heliografia. Termoqumica Sistema de impresso sem tintas, que utiliza reaes qumicas induzidas pela energia eltrica controlada por dados digitais, para reproduzir imagens sobre suportes especiais revestidos. Eletroqumica Sistema de impresso sem tintas que utiliza reaes qumicas induzidas pela energia eltrica controlada por dados digitais, para reproduzir imagens a partir de dados digitais sobre suportes especialmente revestidos, empregando processos tais como impresso por descarga eltrica. Jato de tinta - processo direto, sem impacto, no qual gotculas de tinta lquida so

    borrifadas sobre um suporte, a partir de dados digitais, sob o comando de um sistema computadorizado; nas reas de contragrafismo, as gotculas so defletidas e voltam para o reservatrio de tinta. Existem diferentes mecanismos de gerao das gotas de tinta, dentre os quais destacam-se: a) as gotculas so produzidas atravs de contraes e expanses pulsantes de elementos mecnicos; b) baseia-se no efeito piezoeltrico, e as gotculas so geradas apenas quando necessrio; c) as gotculas so geradas atravs de calor localizado; d) formao de bolhas de tinta, as quais so ejetadas atravs de presso, atingindo o suporte. Transferncia trmica - processo sem impacto, a partir de arquivos digitais, cuja

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    caracterstica criar um sinal digital diretamente sobre o suporte, atravs de condutores eltricos; o corante uma fita coberta com cera pigmentada, que funde no substrato e solidifica por resfriamento, uma cor por vez, produzindo cores saturadas e brilhantes. Eletrosttica processo de reproduo das imagens por transferncia de partculas de toner de um tambor fotocondutor intermedirio, que recebe uma carga eltrica para habilit-lo a transferir o pigmento no papel, formando uma imagem, tal como acontece na xerografia e na impresso a laser. Relevogrfica processo cuja matriz apresenta reas de grafismo acima das reas de contra grafismo. Planogrfica - processo cuja matriz de impresso plana no apresenta relevo e tem as reas de grafismo e de contra grafismo situadas no mesmo plano. Encavogrfica processo de impresso cuja matriz apresenta reas de grafismo gravadas em profundidade na superfcie de uma chapa ou cilindro metlico. Permeogrfica - processo de impresso que emprega matriz permevel feita de fios plsticos ou metlicos. Os sistemas de impresso que utilizam as tecnologias acima so, entre outros: Digital, que pode ser usado tambm para impresso de dados variveis e combinado com outros processos de impresso (impresso hbrida); Digital tipo plotter; Reprografia; Flexografia; Tipografia; Letterset; Litografia; Offset, que pode ser impresso offset plana, impresso offset rotativa fria (coldset), impresso offset rotativa quente (heatset), impresso offfset

    sobre metais (metalgrafia) ou ainda, impresso offset a seco; Rotogravura, Calcografia (Talho Doce), Tampografia, Serigrafia (Silk-Screen); Impresso por estncil; Holografia; Plotter, Relevografia; Hot-Stamping, Pautao e sistemas hbridos de impresso (flexo+serigrafia; offset+flexo+serigrafia, offset+roto, entre outros). - Ps-impresso - terceira etapa do fluxo de trabalho que consiste no acabamento de produtos grficos. Inclui processos, tais como: revestimento, acoplagem, laminao, corte, vincagem, refile, gofragem, dobra, colagem, encadernao em lombada quadrada, encadernao em lombada canoa, encadernao costurada, encadernao com capa dura ou flexvel, encadernao tipo brochura, plastificao, envernizamento, estampagem, aplicao de alto e baixo relevo, hot-stamping, transfer, alta frequncia, rebobinao, colagem de lombadas com hot melt, colagem de lombadas com PVA, colagem de lombadas com PUR, costura, grampeao, endereamento, envelopagem, intercalao, selagem, operao de serras, operao de serrilhadoras, operao de picotadeiras, shrink (cuja finalidade criar, realar e preservar qualidades tteis e visuais do produto, determinado seu formato, dimenses, e viabilizando sua finalidade e logstica (identificao, acondicionamento, armazenamento e distribuio)). 2 - Relao dos Segmentos da Atividade Grfica: Cadernos; Editorial; Embalagens Impressas; Envelopes e Artigos para Correspondncia; Etiquetas Adesivas; Etiquetas e Rtulos Impressos; Impressos Fiscais, Formulrios Contnuos; Impressos de Segurana; Impressos Promocionais (Comerciais e Transacional) e Cartes Impressos; Pr-impresso, inclusive clicheria e gravao de cilindros de rotogravura; Ps-impresso (acabamento); Carimbo; Impresso Digital, inclusive de dados variveis. 3 - Relao de produtos resultantes da Atividade Grfica: livros (de texto, culturais e de

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    arte, institucionais, infantis, ilustrados, didticos e tcnicos), guias, manuais, revistas (peridicas de carter variado com ou sem recursos grficos especiais, infantis ou de desenhos, institucionais), jornais (de circulao diria ou no), rtulos convencionais, rtulos com efeitos especiais, etiquetas (convencionais, auto-adesivas ou metlicas), decalques, embalagens impressas cartotcnicas semi-rgidas convencionais, cartuchos, embalagens impressas semi-rgidas convencionais com efeitos especiais e sem efeitos especiais, embalagens impressas laminadas em papelo ondulado, embalagens impressas sazonais impressas em suporte metlico, flexveis impressas at 4 cores ou mais, embalagens impressas em suportes rgidos no celulsicos, embalagens impressas flexveis, embalagens impressas flexveis laminadas, rtulos, etiquetas ou invlucros impressos com

    fins de identificao e/ou proteo para produtos alimentcios, farmacuticos e bebidas constantes em embalagens diversas, compreendendo: sacolas de papel, papel de presente, papel de embrulho, embalagens de biscoitos, sorvetes, farinhas, laminados, longa vida, petfood, embalagens plsticas em geral, bolsas, etiquetas, rtulos e materiais diversos impressos, embalagens impressas em suportes metlicos, sacos, sacolas, bolsas de plstico, psteres, cartazes, catlogos, relatrios de empresas, tablides, folhetos, malas diretas, folders, banners, kits promocionais, backlitght, frontlitght, malas diretas, outdoor, capas de CD / DVD, bulas, manuais de instruo, displays, mbiles, materiais de ponto de venda e de mesa, displays e materiais de ponto de venda de cho (destinados a quaisquer fins sejam eles de carter promocional, publicitrio, comercial, informativo e institucional), calendrio de mesa, calendrio de parede, cartes de mensagem, convites, diplomas, cartes de visita, materiais de papelaria, envelopes, formulrios, plano, jato, contnuo e mailer, impressos de segurana, cheques, boletos de cobrana, extratos de contas, cautelas, ttulos ao portador, selos postais e fiscais, cartes magnticos gravados, cartes telefnicos (phonecard), carns de cobrana, vale ticket refeio, transporte, alimentao, pedgio, identificao, carto de crdito e bancrio, cadernos, agendas, jogos (baralhos, quebra-cabeas), cardpios, produtos para festa, papel de parede, sinalizao, loterias, jogos promocionais, cpias, produtos impressos atravs de serigrafia (silk screen), produtos grficos de Clicheria e Carimbos em geral, e outros, confeccionados conforme os sistemas de impresso acima citados, bandejas, travessas, pratos, bblias, hinrios e semelhantes, listas telefnicas, mapas, plantas topogrficas, papel moeda, contas telefnicas, extratos bancrios, em dados variveis e transacionais, cartes postais, estampas, gravuras, decalcomanias, impressos em dados variveis com impresso hbrida como booklet, faturas telefnicas, gua, energia eltricas, extratos bancrios, gs, entre outros. CLUSULA OCTAGSIMA STIMA - GARANTIAS GERAIS Ficam asseguradas aos empregados as condies mais favorveis j existentes em cada empresa, com relao a quaisquer das clusulas pactuadas nesta Conveno Coletiva de Trabalho, comprometendo-se as partes a observarem os dispositivos ora convencionados, buscando sempre, por intermdio do dilogo, a soluo para os problemas eventualmente surgidos. CLUSULA OCTAGSIMA OITAVA EXCLUSES DA BASE TERRITORIAL Exclui-se da presente Conveno os municpios de Araraquara, So Carlos, Descalvado, Guariba, Jaboticabal, Bebedouro, Taquaritinga, Mato, Itpolis, Ibitinga, Ribeiro Bonito, Campinas, So Jos do Rio Preto, Santo Andr, So Bernardo do Campo, So Caetano do Sul, Diadema, Mau, Ribeiro Pires, Rio Grande da Serra, Santos, So Vicente, Bertioga, Guaruj, Cubato, Praia Grande, Mongagu, Itanham, Perube, Jundia, Amparo, Atibaia, Bom Jesus dos Perdes, Bragana Paulista, Cabreva, Caieiras, Cajamar, Campo Limpo Paulista, Francisco Morato, Franco da Rocha, Indaiatuba, Itatiba, Itupeva, Jarinu,

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    Joanpolis, Louveira, Morungaba, Nazar Paulista, Pedra Bela, Pedreira, Pinhalzinho, Piracaia, Serra Negra, Valinhos, Vrzea Paulista e Vinhedo, respeitando-se eventuais Acordos ou Convenes Coletivas de Trabalho firmados nas respectivas Regies. So Paulo, 09 de dezembro de 2013

    LEONARDO DEL ROY

    Presidente da Federao dos

    Trabalhadores nas Indstrias Grficas do Estado de So

    Paulo - FTIGESP

    JOS APARECIDO DE LIMA

    Presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indstrias

    Grficas, da Comunicao Grfica e dos Servios de

    Araatuba

    JOAQUIM DE OLIVEIRA Presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indstria Grfica, da Comunicao

    Grfica e nos Servios Grficos de Barueri, Osasco

    e Regio

    AMILTON KAUFFMAN Presidente do

    Sindicato dos Trabalhadores nas Indstrias Grficas de

    Bauru

    WANDERLEY RIBEIRO

    Presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indstria Grfica, da Comunicao e dos Servios de Franca e

    Regio

    FRANCISCO WIRTON BATISTA VIANA

    Presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indstrias

    Grficas de Guarulhos e Regio

    BIANOR DOS SANTOS Presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indstrias

    Grficas de Piracicaba e Regio

    JOS APARECIDO DE SOUZA

    Presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indstrias

    Grficas, da Comunicao Grfica e dos Servios

    Grficos de Marlia e Regio

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