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CÂMARA MUNICIPAL DE LINS Estado de São Paulo CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL Lei Complementar nº 256, de 06/03/1995. Atualizada até 03/10/17 Alterada pelas Leis Complementares nºs 288, de 26/03/96; 294, de 16/04/96(revogada); 351, de 11/11/96; 353, de 11/11/96; 358, de 29/11/96; 360, de 05/12/96; 362, de 27/12/96(revogada); 374, de 23/04/97; 398, de 04/11/97; 437, de 19/12/97; 440, de 23/12/97; 447, de 1º/04/98(revogada); 485, de 30/12/98 (com veto parcial); 485, de 05/03/99; 500, de 16/06/99; 506, de 19/07/99(revogada); 509, de 13/08/99; 519, de 24/09/99; 523, de 26/10/99(revogada); 529, de 08/12/99; 533, de 28/12/99(revogada); 538, de 10/01/00; 540, de 15/02/00(revogada); 542, de 21/02/00; 577, de 20/12/00(revogada); 581, de 08/03/01; 758, de 22/12/03; 916, de 21/12/05; 963, de 18/12/06; 1.036, de 08/02/08; 1.082, de 05/08/08, 1.092, de 15/09/08; 1.107, de 22/12/08; 1.124, de 15/05/09; 1.209, de 24/06/10; 1.233, de 29/09/10; 1.323, de 28/12/12; 1.371, de 20/12/13; **1.534, de 27/12/16 (revogada pela LC 1.546, de 20/04/17, cuja eficácia está suspensa, de acordo com o Ato nº 3.552, de 14/06/17); e 1.566, de 27/09/17. LMOM

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CÂMARA MUNICIPAL DE LINS Estado de São Paulo

CÓDIGO TRIBUTÁRIO

MUNICIPAL

Lei Complementar nº 256, de 06/03/1995.

Atualizada até 03/10/17 Alterada pelas Leis Complementares nºs 288, de 26/03/96; 294, de 16/04/96(revogada); 351, de 11/11/96; 353, de 11/11/96; 358, de 29/11/96; 360, de 05/12/96; 362, de 27/12/96(revogada); 374, de 23/04/97; 398, de 04/11/97; 437, de 19/12/97; 440, de 23/12/97; 447, de 1º/04/98(revogada); 485, de 30/12/98 (com veto parcial); 485, de 05/03/99; 500, de 16/06/99; 506, de 19/07/99(revogada); 509, de 13/08/99; 519, de 24/09/99; 523, de 26/10/99(revogada); 529, de 08/12/99; 533, de 28/12/99(revogada); 538, de 10/01/00; 540, de 15/02/00(revogada); 542, de 21/02/00; 577, de 20/12/00(revogada); 581, de 08/03/01; 758, de 22/12/03; 916, de 21/12/05; 963, de 18/12/06; 1.036, de 08/02/08; 1.082, de 05/08/08, 1.092, de 15/09/08; 1.107, de 22/12/08; 1.124, de 15/05/09; 1.209, de 24/06/10; 1.233, de 29/09/10; 1.323, de 28/12/12; 1.371, de 20/12/13; **1.534, de 27/12/16 (revogada pela LC 1.546, de 20/04/17, cuja eficácia está suspensa, de acordo com o Ato nº 3.552, de 14/06/17); e 1.566, de 27/09/17.

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ÍNDICE LIVRO PRIMEIRO TÍTULO I DAS NORMAS GERAIS E COMPLEMENTARES ......................... 06 DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA .................................................... 06 DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA ............................................. 07 DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA Das Modalidades ............................................................................ 08 Do Fato Gerador ......................................................................... .... 09 Do Sujeito Ativo .............................................................................. 09 Do Sujeito Passivo .......................................................................... 09 Das Disposições Gerais .................................................................. 09 Da Solidariedade ............................................................................ 10 Do Domicílio Tributário ................................................................... 10 Da Responsabilidade Tributária ...................................................... 11 Da Responsabilidade dos Sucessores ........................................... 11 Da Responsabilidade de Terceiros ................................................ 12 Da Responsabilidade por Infrações ............................................... 12 DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Das Disposições Gerais ................................................................. 13 Das Limitações do Poder de Tributar ............................................. 13 Da Constituição do Crédito Tributário ........................................... 14 Do Lançamento .............................................................................. 14 Da Fiscalização .............................................................................. 17 Da Cobrança e Recolhimento ........................................................ 19 Da Restituição ................................................................................ 19 Da Suspensão do Crédito Tributário ............................................. 20 Das Modalidades de Suspensão .................................................... 20 Da Moratória ................................................................................... 21 Do Depósito .................................................................................... 22 Da Cessação do Efeito Suspensivo ............................................... 23 Da Extinção do Crédito Tributário ................................................. 23 Das Modalidades de Extinção ....................................................... . 23 Do Pagamento ................................................................................ 24 Da Compensação ........................................................................... 24 Da Transação ................................................................................. 25 Da Remissão .................................................................................. 25 Da Prescrição ................................................................................. 25 Da Decadência ............................................................................... 26 Da Conversão do Depósito em Renda ........................................... 26 Da Homologação do Lançamento .................................................. 26 Da Consignação em Pagamento ................................................... 26 Das Demais Modalidades de Extinção ........................................... 27 Da Exclusão do Crédito Tributário .................................................. 27

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Das Modalidades de Exclusão ....................................................... 27 Da Isenção ..................................................................................... 28 Da Anistia ....................................................................................... 28 DA DÍVIDA ATIVA .......................................................................... 29 DA PROVA DE INEXISTÊNCIA DO DÉBITO TRIBUTÁRIO DAS CERTIDÕES NEGATIVAS ..................................................... 30 DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES ............................................. 31 DOS PRAZOS ................................................................................ 36 DA CORREÇÃO MONETÁRIA ....................................................... 36 TÍTULO II DAS NORMAS PROCESSUAIS DISPOSIÇÕES GERAIS Da Apreensão de Bens ou Documentos ........................................ 37 Da Notificação Preliminar ............................................................... 38 Da Representação .......................................................................... 39 DOS ATOS INICIAIS Do Auto de Infração ...................................................................... . 39 Da Reclamação Contra o Lançamento ........................................... 40 Da Defesa ...................................................................................... 40 DAS PROVAS ................................................................................ 41 DA DECISÃO EM PRIMEIRA INSTÂNCIA ..................................... 41 DOS RECURSOS Do Recurso Voluntário ................................................................... 42 Do Recurso de Ofício ..................................................................... 44 DA EXECUÇÃO DAS DECISÕES FISCAIS ................................... 44 TÍTULO III DO CADASTRO FISCAL DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................ 44 Da Inscrição no Cadastro Imobiliário .............................................. 45 Da Inscrição no Cadastro de Industriais e Comerciantes ............... 46 Do Cadastro de Prestadores de Serviços de Qualquer Natureza ......................................................................... 48 LIVRO SEGUNDO TÍTULO I DO SISTEMA TRIBUTÁRIO DA ESTRUTURA ............................................................................ 48

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TÍTULO II DOS IMPOSTOS DO IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO ..................... 49 Da Incidência e dos Contribuintes .................................................. 49 Do Cálculo ...................................................................................... 49 Da Extrafiscalidade ......................................................................... 51 Da Imunidade e das Isenções ........................................................ 53 DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA Da Incidência e dos Contribuintes .................................................. 55 Do Cálculo e do Lançamento do Imposto ...................................... 60 Da Documentação Fiscal ............................................................... 63 Da Fiscalização .............................................................................. 64 Da Imunidade, Isenção e Não Incidência ....................................... 64 DO IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO BENS IMÓVEIS Da Incidência .................................................................................. 65 Da Não Incidência .......................................................................... 66 Da Imunidade ................................................................................. 67 Do Cálculo ...................................................................................... 68 Da Arrecadação .............................................................................. 69 Do Sujeito Passivo ......................................................................... 70 Das Penas ...................................................................................... 70 DO IMPOSTO SOBRE A VENDA A VAREJO DE COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS E GASOSOS Da Incidência .................................................................................. 70 Do Sujeito Passivo ......................................................................... 70 Do Cálculo ...................................................................................... 71 Da Arrecadação .............................................................................. 71 Dos Convênios ............................................................................... 72 Das Penas ...................................................................................... 72 TÍTULO III DAS TAXAS DA TAXA DE EXPEDIENTE Da Incidência e dos Contribuintes .................................................. 72 Do Cálculo ...................................................................................... 73 Do Pagamento ................................................................................ 73 DA TAXA DE LICENÇA Da Incidência e dos Contribuintes .................................................. 73 Do Cálculo ...................................................................................... 75 Do Pagamento ................................................................................ 75 Da Isenção e Não Incidência .......................................................... 75

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DA TAXA DE SERVIÇOS DIVERSOS Da Incidência e dos Contribuintes .................................................. 77 Do Cálculo ...................................................................................... 77 Do Pagamento ................................................................................ 78 Da Isenção e Não Incidência .......................................................... 78 DA TAXA DE COLETA DE LIXO DOMICILIAR Da Incidência e dos Contribuintes .................................................. 78 Da Base de Cálculo, do Lançamento e do Recolhimento................78 Da Isenção e da Não Incidência ..................................................... 99 DA TAXA DE PREVENÇÃO E COMBATE A SINISTROS Da Incidência .................................................................................. 79 Lançamento e Cálculo .................................................................... 79 Da Isenção e da Não Incidência ..................................................... 80 DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE OCUPAÇÃO E DE PERMANÊNCIA EM ÁREAS, EM VIAS OU PASSEIOS E EM LOGRADOUROS PÚBLICOS Do Fato Gerador e da Incidência ................................................... 80 Do Sujeito Passivo ........................................................................ 80 Da Base de Cálculo.................................... ............................. ........ 81 Do Lançamento e do Recolhimento ............................................... 81 TAXA DE LICENÇA DE PUBLICIDADE...........................................81 Da Incidência e dos Contribuintes....................................................81 Da Isenção e da Imunidade..............................................................82 Da Base de Cálculo, do Lançamento e do Recolhimento.................82 TÍTULO IV DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Da Incidência .................................................................................. 83 Dos Contribuintes ........................................................................... 83 Do Cálculo ...................................................................................... 84 Da Cobrança .................................................................................. 84 Do Pagamento ................................................................................ 85 Da Não Incidência .......................................................................... 86 ***Da Cosip.......................................................................................86 Dos Convênios para Execução de Obras Federais e Estaduais .... 89 TÍTULO V DOS PREÇOS PÚBLICOS DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................ 89 TÍTULO VI DISPOSIÇÕES FINAIS .................................................................. 90 TABELAS E ANEXOS .................................................................... 93

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LEI COMPLEMENTAR nº 256, de 06/03/95

AUTÓGRAFO nº 3.135

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR nº 60/94 A CÂMARA MUNICIPAL DE LINS DECRETA: Artigo 1º - Esta Lei Complementar disciplina a atividade tributária do município de Lins e estabelece normas complementares de Direito tributário a ela relativas. Parágrafo Único - Esta Lei Complementar tem a denominação de Código Tributário do município de Lins.

Livro Primeiro Parte Geral

Título I Das Normas Gerais e Complementares

Capítulo I Da Legislação Tributária

Artigo 2º - A expressão legislação tributária compreende as Leis, Decretos, Normas Complementares que verse, no todo ou em parte, sobre tributos de competência do município e relações jurídicas a eles pertinentes. Artigo 3º- Somente a Lei pode estabelecer: I - a instituição de tributos ou a sua extinção; II - a majoração de tributos ou a sua redução; III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal e de seu sujeito pas-sivo; IV - a fixação da alíquota do tributo e da sua base de cálculo; V - a instituição de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus disposi-tivos ou para outras infrações nela definidas; VI - as hipóteses de suspensão, extinção e exclusão de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades. Artigo 4º - Não constitui majoração de tributo, para os efeitos do inciso II do artigo anterior, a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo. A atualiza-

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ção será feita, anualmente, por Decreto do Executivo, respeitados os índices de variação oficiais, vigentes à época. Artigo 5º - O Prefeito regulamentará, por Decreto, as Leis que versem sobre maté-ria tributária de competência do município, observando: I - as normas constitucionais vigentes; II - as normas gerais de Direito tributário estabelecidas pelo Código Tributário Nacio-nal, Lei n. 5.172, de 25/10/66, e Legislação Federal posterior; III - as disposições deste código e das Leis Municipais a ele subsequentes. Parágrafo Único - O conteúdo e o alcance dos regulamentos restringir-se-ão aos das leis em função das quais tenham sido expedidos não podendo, em especial: I - dispor sobre matéria não tratada na Lei; II - acrescentar ou ampliar disposições legais; III - suprimir ou limitar disposições legais; IV - interpretar a Lei de modo a restringir ou ampliar o alcance dos seus dispositivos. Artigo 6º- São normas complementares das Leis e Decretos: I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas; II - as decisões administrativas proferidas pelas autoridades julgadoras de primeira e segunda instância, nos termos estabelecidos na Parte Processual, Título II, deste Código; III - as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas; IV - os convênios celebrados entre o Município e os governos Federal e Estadu-al. Artigo 7º - Entra em vigor no primeiro dia do exercício seguinte àquele em que ocorra a sua publicação, a Lei ou dispositivo de Lei que: I - defina novas hipóteses de incidência; II - extingüa ou reduza isenções, salvo se dispuser de maneira mais favorável ao contribuinte.

Capítulo II

Da Administração Tributária Artigo 8º - Todas as funções referentes a cadastramento, lançamento, cobrança e fiscalização dos tributos municipais, aplicação de sanções por infração à legislação tributária do município, bem como às medidas de prevenção e repressão às frau-des, serão exercidas pelos órgãos fazendários e repartições a eles hierarquicamen-te, ou funcionalmente subordinadas, segundo as atribuições constantes da Lei de organização administrativa do Município e dos respectivos regimentos internos. Parágrafo Único - Aos órgãos referidos neste artigo reserva-se a denominação de "Fisco" ou "Fazenda Municipal". Artigo 9º - Os órgãos e servidores incumbidos do lançamento, cobrança e fiscali-zação dos tributos, sem prejuízo do rigor e vigilância indispensáveis ao bom de-sempenho de suas atividades, darão assistência técnica aos contribuintes e res-

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ponsáveis, prestando-lhes esclarecimentos sobre a interpretação e fiel observân-cia da legislação tributária. Artigo 10 - é facultado a qualquer interessado dirigir consulta às repartições com-petentes sobre assuntos relacionados com a interpretação e aplicação da legislação tributária. Parágrafo Único - A consulta deverá ser formulada com objetividade e clareza e somente poderá focalizar dúvidas ou circunstâncias atinentes à situação: I - do contribuinte ou responsável; II - de terceiro, sujeitado, nos termos da legislação tributária, ao cumprimento da obrigação. Artigo 11 - A autoridade julgadora dará solução à consulta no prazo de até 15 (quinze) dias contados da data de sua apresentação. § 1º - A solução dada à consulta traduz, unicamente, a orientação do órgão sendo que a resposta desfavorável ao contribuinte ou responsável obriga-o, desde logo, ao pagamento do tributo ou da penalidade pecuniária, se for o caso, independente-mente do recurso que couber. § 2º - A formulação da consulta não terá efeito suspensivo da cobrança dos tributos e penalidades pecuniárias. § 3º- Ao contribuinte ou responsável que procedeu de conformidade com a solução dada à sua consulta, não poderão ser aplicadas penalidades que decorram de deci-são divergente proferida pela instância Superior, mas ficará um ou outro obrigado a agir de acordo com essa decisão tão logo ela lhe seja comunicada.

Capítulo III Da Obrigação Tributária

Seção I

Das Modalidades Artigo 12 - A obrigação tributária compreende as seguintes modalidades: I - obrigação tributária principal; II - obrigação tributária acessória. § 1º - Obrigação tributária principal é a que surge com a ocorrência do fato gerador e tem por objeto o pagamento do tributo ou de penalidade pecuniária, extinguindo-se juntamente com o crédito dela decorrente. § 2º - Obrigação tributária acessória é a que decorre da legislação tributária e tem por objeto a prática ou a abstenção de atos nela previstos, no interesse do lança-mento, da cobrança e da fiscalização dos tributos. § 3º - A obrigação tributária acessória, pelo simples fato de sua inobservância, con-verter-se-á em principal, relativamente à penalidade pecuniária.

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Seção II Do Fato Gerador

Artigo 13 - Fato gerador de obrigação tributária principal é a situação definida neste Código como necessária e suficiente para justificar o lançamento e a cobrança de cada um dos tributos de competência do município. Artigo 14 - Fato gerador da obrigação tributária acessória é qualquer situação que, na forma da legislação tributária, imponha a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.

Seção III Do Sujeito Ativo

Artigo 15 - Na qualidade de sujeito ativo da obrigação tributária, o Município é a pessoa de direito público titular da competência para lançar, cobrar, fiscalizar os tributos especificados neste Código e nas Leis a ela subsequentes. § 1º - A competência tributária é indelegável, salvo a atribuição da função de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar Leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida a outra pessoa de direito público. § 2º - Não constitui delegação de competência o cometimento a pessoa de direito privado do encargo ou função de arrecadar tributos.

Seção IV Do Sujeito Passivo

Subseção I

Das Disposições Gerais Artigo 16 - Sujeito passivo da obrigação tributária principal é a pessoa física ou ju-rídica obrigada, nos termos deste Código, ao pagamento de tributos ou penalidade pecuniária da competência do Município. Parágrafo Único - O sujeito passivo da obrigação principal será considerado: I - contribuinte, quando tiver relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador; II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorrer de disposições expressas neste Código. Artigo 17 - Sujeito Passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada a prática ou à abstenção de atos discriminados na legislação tributária do Município, que não configurem obrigação principal. Artigo 18 - Salvo os casos expressamente previstos em Lei, as convenções particula-res e contratos relativos à responsabilidade pelo pagamento de tributos não podem ser opostos à Fazenda Municipal, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.

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Subseção II Da Solidariedade

Artigo 19 - São solidariamente obrigados: I - as pessoas expressamente designadas neste Código; II - as pessoas que, ainda que não expressamente designadas neste Código, te-nham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação princi-pal. Parágrafo Único - A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem. Artigo 20 - Salvo os casos expressamente previstos em Lei, a solidariedade pro-duz os seguintes efeitos: I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais; II - a isenção ou remissão do crédito exonera todos os obrigados, salvo se outor-gada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo; III - a interrupção da prescrição em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais.

Subseção III Do Domicílio Tributário

Artigo 21 - Ao contribuinte ou responsável é facultado escolher e indicar à reparti-ção fazendária, na forma e nos prazos previstos em regulamento, o seu domicílio tributário no Município, assim entendido o lugar onde a pessoa física ou jurídica de-senvolve a sua atividade, responde por suas obrigações perante a Fazenda Muni-cipal e pratica os demais atos que constituam ou possam constituir a obrigação tributária. § 1º - Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, do domicílio tributário, considerar-se-á como tal: I - quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de suas atividades; II - quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou as firmas individuais, o lugar de sua sede ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação tribu-tária, o de cada estabelecimento; III - quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições no território do Município. § 2º - Quando não couber a aplicação das regras previstas em quaisquer dos inci-sos do parágrafo anterior, considerar-se-á como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram ou que poderão dar origem à obrigação tributária. § 3º - A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando sua localização ou acesso ou quaisquer outras características impossibilitem ou dificul-tem a arrecadação e a fiscalização do tributo, aplicando-se, então, a regra do pa-rágrafo anterior.

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Artigo 22 - O domicílio tributário será obrigatoriamente consignado nas petições, requerimentos, consultas, reclamações, recursos, declarações, guias e quaisquer ou-tros documentos dirigidos ou apresentados ao fisco municipal.

Seção V Da Responsabilidade Tributária

Subseção I Da Responsabilidade dos Sucessores

Artigo 23 - Os créditos tributários referentes a impostos, as taxas pela prestação de serviços ou a contribuição de melhoria sub-rogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação. Parágrafo Único - No caso de arrematação em hasta pública a sub-rogação ocor-re sobre o respectivo preço. Artigo 24 - São pessoalmente responsáveis: I - o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remi-dos sem que tenha havido prova de sua quitação; II - o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou da meação; III - o espólio, pelos tributos devidos pelo "de cujus" até a data da abertura da su-cessão. Artigo 25 - A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, cisão, trans-formação ou incorporação de outra pessoa jurídica, ou em outra, é responsável pelos tributos devidos até a data do ato jurídico de fusão, cisão, transformação ou incorporação, com relação às obrigações tributárias devidas pela pessoa jurídica ou pessoas jurídicas originárias, sendo que, no caso da cisão, esta responsabilidade tributária é solidária entre todas as novas pessoas jurídicas cujo capital foi verti-do, originando sua fundação. Parágrafo Único - O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pes-soas jurídicas de direito privado quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma individual. Artigo 26 - A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, a qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profis-sional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma razão ou sob outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos devidos até a data do ato, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido: I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou ativi-dade; II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar, dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.

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Subseção II Da Responsabilidade de Terceiros

Artigo 27 - Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obriga-ção principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este, nos atos em que intervierem, pelas omissões cometidas, pelos atos praticados com excesso de poderes, ou contrários aos estatutos ou contrato social, respectivamente: I - os pais, pelos tributos devidos pelos filhos menores de idade; II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos pelos seus tutelados e curatelados; III - os administradores de bens, gestores de negócios ou mandatários, pelos tributos devidos por atos e bens; IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio; V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida e pela concor-datária; VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários das notas e ofício, pelos tribu-tos devidos sobre os atos praticados por eles ou perante eles, em razão de seu ofício; VII - os sócios, nos casos de liquidação de sociedades de pessoas ou extinção da pessoa jurídica a eles relativa. Artigo 28 - São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes às obri-gações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infra-ção da Lei, contrato social ou estatutos: I - as pessoas referidas no artigo anterior; II - os mandatários, prepostos e empregados; III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.

Subseção III Da Responsabilidade por Infrações

Artigo 29 - Salvo os casos expressamente ressalvados em Lei, a responsabilidade por infração da legislação tributária do Município, independe da intenção do agen-te ou do responsável, da efetividade, natureza e da extensão dos efeitos do ato. Artigo 30 - A responsabilidade é pessoal ao agente: I - quanto às infrações em cuja definição o dolo específico do agente seja elementar; II - quanto às infrações conceituadas por Lei como crimes ou contravenções, salvo quando praticadas no exercício regular de administração, mandato, função, car-go ou emprego, ou no cumprimento de ordem expressamente emitida por quem de direito; III - quanto às infrações que decorram direta e exclusivamente de dolo específico: a) das pessoas referidas no artigo 27, contra aquelas por quem respondem; b) dos mandatários, prepostos e empregados contra seus mandantes, preponentes ou empregadores; c) dos diretores, parentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito priva-do, contra estas. Artigo 31 - A responsabilidade é exclusiva pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora,

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ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração. Parágrafo Único - Não será considerada espontânea a denúncia apresen-tada após o início de qualquer procedimento administrativo, ou medida de fiscali-zação, relacionadas com a infração.

Capítulo IV Do Crédito Tributário

Seção I

Das Disposições Gerais

Artigo 32 - O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma nature-za desta. Artigo 33 - As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus efeitos, ou as garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua exigibilidade, não afetam a obrigação tributária que lhe deu origem. Artigo 34 - O crédito tributário, regularmente constituído, somente se modifica ou se extingue, ou tem sua exigibilidade suspensa ou excluída nos casos expres-samente previstos neste Código, obedecidos os preceitos básicos fixados no Código Tributário Nacional, fora dos quais não podem ser dispensados, sob pena de res-ponsabilidade funcional, na forma da Lei, o seu recebimento ou as respectivas ga-rantias.

Seção II Das Limitações do Poder de Tributar

Artigo 35 - Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é ve-dado ao município: I - exigir ou aumentar tributo sem Lei que o estabeleça; II - instituir tratamento desigual entre contribuintes, que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou fun-ção por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendi-mentos, títulos ou direitos; III - cobrar tributos: a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da Lei que os houver instituído ou aumentado; b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a Lei que os instituiu ou aumentou; c) sobre a implantação de galerias de águas pluviais; * (Redação dada pela Lei Comple-mentar nº 374, de 23/04/1997). IV - utilizar tributo com efeito de confisco; V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conser-vadas pelo Poder Público; VI - instituir impostos sobre: (Imunidade)

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a) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e assis-tência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da Lei Federal; b) patrimônio, rendas ou serviços federais e estaduais; c) templo de qualquer culto; d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão. § 1º - A vedação do inciso VI, alínea "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculadas as suas finalidades essenciais ou as delas decorrentes. § 2º - As vedações do inciso VI, alínea "a", e do parágrafo anterior não se apli-cam ao patrimônio, a renda e aos serviços, relacionados com exploração de ativi-dades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuá-rio, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamen-te ao bem imóvel. § 3º - As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somen-te o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas. § 4º - é vedado ao município estabelecer diferença tributária entre bens de qual-quer natureza, em razão de sua procedência ou de seu destino.

Seção III Da Constituição do Crédito Tributário

Subseção I

Do Lançamento Artigo 36 - Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo que tem por objetivo: I - verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente; II - determinar a matéria tributável; III - calcular o montante do tributo devido; IV - identificar o sujeito passivo; V - propor, sendo o caso, a aplicação de penalidade cabível; VI - emitir os avisos-recibos respectivos. Parágrafo Único - A atividade administrativa do lançamento é vinculada e obri-gatória, sob pena de responsabilidade funcional. Artigo 37 - O lançamento reporta-se a data da ocorrência do fato gerador da obri-gação e rege-se pela Lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revo-gada. Parágrafo Único - Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocor-rência do fato gerador da obrigação tributária, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliando os poderes de investigação das

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autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilé-gios, exceto, neste último caso, para efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros. Artigo 38 - O lançamento compreende as seguintes modalidades: I - lançamento direto - quando sua iniciativa competir à Fazenda Municipal, sendo o mesmo procedido com base nos dados apurados diretamente pela repartição fa-zendária junto ao contribuinte ou responsável, ou a terceiros que disponham desses dados; II - lançamento por homologação - quando a legislação atribuir ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade fazendária, operando-se o lançamento pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhe-cimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente o homologue; III - lançamento por declaração - quando for efetuado pelo fisco com base na decla-ração do sujeito passivo ou de terceiros, quando um e outro, na forma da legis-lação tributária, prestar à autoridade fazendária informações sobre matéria de fato, indispensável à sua efetivação. § 1º - A omissão ou erro do lançamento, qualquer que seja a sua modalidade, não exime o contribuinte da obrigação tributária, nem de qualquer modo lhe aproveita. § 2º - O pagamento antecipado pelo obrigado, nos termos do inciso II, deste artigo, extingue o crédito, sob condição resolutória de ulterior homologação do lançamento. § 3º - Na hipótese do inciso II deste artigo, não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiros, visando à extinção total ou parcial do crédito; tais atos serão, porém, considerados na apuração do saldo porventura devido e, sendo o caso, na imposi-ção de penalidade, ou na sua graduação. § 4º - É de 5 (cinco) anos, a contar da ocorrência do fato gerador, o prazo para homologação do lançamento a que se refere o inciso II deste artigo; expirado esse prazo sem que a Fazenda Municipal se tenha pronunciado, considera-se homolo-gado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocor-rência de dolo, fraude ou simulação. § 5º- Na hipótese do inciso III deste artigo, a retificação da declaração feita pelo contribuinte, quando visar a redução ou a exclusão do débito tributário, só será admissível mediante comprovação do erro em que se fundar, e antes de notificado o lançamento. § 6º - Os erros contidos na declaração a que se refere o inciso III deste artigo, apu-rados quando do seu exame, serão retificados de ofício pela autoridade administra-tiva a qual competir a revisão. Artigo 39 - As alterações e substituições dos lançamentos originais serão feitas atra-vés de novos lançamentos, a saber: I - lançamento de ofício, quando o lançamento original for efetuado ou revisto pela autoridade administrativa, nos seguintes casos:

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a) quando não for prestada declaração, por quem de direito, na forma e nos prazos da legislação tributária; b) quando a pessoa legalmente obrigada, tenha prestado declaração nos termos da alínea anterior, deixar de atender, no prazo e na forma da legislação, pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recusar-se a prestá-lo ou não prestar satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade; c) quando se comprovar falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento de-finido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória; d) quando se comprovar omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, nos casos de lançamento por homologação; e) quando se comprovar ação ou omissão do sujeito passivo ou de terceiro legal-mente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária; f) quando se comprovar que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação; g) quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não aprovado por ocasião do lançamento; h) quando se comprovar que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional de autoridade que efetuou, ou omissão, pela autoridade, de ato ou formalidade essen-cial; i) nos demais casos expressamente designados neste Código ou em Lei subsequen-te; II - lançamento aditivo, quando o lançamento original consignar diferença a me-nor contra o fisco, em decorrência de erro de fato em qualquer de suas fases de exe-cução; III - lançamento substitutivo, quando em decorrência de erro de fato, houver ne-cessidade de anulação do lançamento original, cujos defeitos o invalidarem para todos os fins de direito. Artigo 40 - O lançamento e suas alterações serão comunicados ao contribuinte por qualquer uma das seguintes formas: I - por notificação direta; II - por publicação no órgão oficial do Município ou do Estado; III - por publicação em órgão de imprensa local; IV - por Edital afixado na Prefeitura; V - por qualquer outra forma estabelecida na legislação tributária do Município. § 1º - Quando o domicílio tributário do contribuinte localizar-se fora do território do Município, a notificação, quando direta, considerar-se-á feita com a remessa do aviso por via postal. § 2º - Na impossibilidade de se localizar pessoalmente o sujeito passivo, quer atra-vés de entrega pessoal da notificação, quer através de sua remessa por via postal, reputar-se-á efetuado o lançamento ou efetivadas as suas alterações: I - mediante comunicação publicada através de uma das seguintes formas: a) do órgão oficial do Município; b) de qualquer órgão da imprensa local ou de comprovada circulação no território do Município; c) do órgão oficial do Estado; II - mediante fixação de edital na Prefeitura.

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Artigo 41 - A recusa do sujeito passivo em receber a comunicação do lançamento ou a impossibilidade de localizá-lo pessoalmente ou através de via postal, não implica em dilatação de prazo concedido para o cumprimento da obrigação tributária ou para a apresentação de reclamações ou interposição de recursos. Artigo 42 - É facultado à Fazenda Municipal o arbitramento de bases tributárias, quando o montante das bases for desconhecido ou não for conhecido com exatidão. § 1º - O arbitramento determinará, justificadamente, a base tributária presumida. § 2º - O arbitramento a que se refere este artigo não prejudica a liquidez do crédito tributário.

Subseção II Da Fiscalização

Artigo 43 - Com a finalidade de obter elementos que lhe permitam verificar a exati-dão das declarações apresentadas pelos contribuintes e responsáveis e determinar, com precisão, a natureza e o montante dos créditos tributários, a Fazenda Municipal poderá: I - exigir, a qualquer tempo, a exibição dos livros e comprovantes dos atos e ope-rações que constituam ou possam vir a constituir fato gerador de obrigação tributária; II - fazer inspeções, vistorias, levantamentos e avaliações nos locais e estabeleci-mentos onde se exercerem atividades passíveis de tributação ou nos bens que constituírem matéria tributável; III - exigir informações escritas ou verbais; IV - notificar o contribuinte ou responsável para comparecer à repartição fazendária; V - requisitar o auxílio de força policial, ou requerer ordem judicial, quando indis-pensável à realização de diligências, inclusive inspeções necessárias ao registro dos locais e estabelecimentos, assim como dos bens e documentação dos contri-buintes e responsáveis. § 1º - Os agentes fazendários, no exercício de suas atividades, poderão ingressar nos estabelecimentos e demais locais onde se pratiquem atividades tributáveis a qualquer hora do dia e ou da noite, desde que os mesmos estejam em funciona-mento, ainda que somente em expediente interno. § 2º - Em caso de embaraço ou desacato no exercício da função, os agentes fa-zendários, poderão requisitar o auxílio das autoridades policiais, previsto no inciso V deste artigo, ainda que não se configure fato definido em Lei como crime ou contra-venção. § 3º - O disposto neste artigo aplica-se inclusive às pessoas naturais ou jurídicas que gozem de imunidade ou sejam beneficiadas por isenções ou quaisquer outras formas de suspensão ou exclusão do crédito tributário. § 4º - Para os efeitos da legislação tributária do município, não tem aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais e ou fiscais dos comerciantes, industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibí-los.

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Artigo 44 - Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à Fazenda Munici-pal todas as informações de que disponham, com relação aos bens, negócios ou ati-vidades de terceiros: I - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício; II - os bancos, casas bancárias, caixas econômicas e demais instituições financei-ras; III - as empresas de administração de bens; IV - os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais; V - os inventariantes; VI - os síndicos, comissários e liquidatários; VII - os inquilinos e os titulares dos direitos de usufruto, uso ou habitação; VIII - os síndicos ou qualquer dos condôminos nos casos de propriedade em condo-mínio; IX - os responsáveis por repartições do Governo Federal, Estadual ou Municipal, da Administração direta ou indireta; X - os responsáveis por cooperativas, associações desportivas e entidades de clas-se; XI - quaisquer outras entidades ou pessoas que em razão de seu cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão detenham em seu poder, a qualquer título e de qualquer forma, informações sobre bens, negócios, ou atividades de tercei-ros. Parágrafo Único - A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razão de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profis-são. Artigo 45 - Sem prejuízo do disposto na legislação criminal é vedada a divulga-ção, por qualquer meio e para qualquer fim, por parte do fisco ou de seus funcioná-rios, de qualquer informação obtida em razão do ofício, sobre a situação econômica ou financeira dos sujeitos passivos ou de terceiros e sobre a natureza e o estado dos seus negócios ou atividades. Parágrafo Único - Excetuam-se do disposto neste artigo, unicamente: I - a prestação de mútua assistência para a fiscalização dos tributos respectivos e a permuta de informações entre órgãos federais, estaduais e municipais, nos ter-mos do artigo 199 do Código Tributário Nacional; II - os casos de requisição regular da autoridade judiciária, no interesse da Justiça. Artigo 46 - O município poderá instituir livros e registros obrigatórios de bens, serviços e operações tributáveis, a fim de apurar os elementos necessários ao seu lançamento e fiscalização. Parágrafo Único - O regulamento disporá sobre a natureza e as características dos livros e registros de que trata este artigo. Artigo 47 - A autoridade administrativa que proceder ou presidir a quaisquer dili-gências de fiscalização lavrará os termos necessários para que se documente o iní-

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cio do procedimento fiscal, na forma da legislação aplicável, que fixará o prazo má-ximo para a conclusão daquelas.

Parágrafo Único - Os termos a que se refere este artigo serão lavrados, sempre que possível, em um dos livros fiscais exibidos; quando lavrado em separado, de-les se entregará a pessoa sujeita à fiscalização, cópia autenticada pela autoridade que proceder ou presidir a diligência.

Subseção III

Da Cobrança e Recolhimento Artigo 48 - A cobrança e o recolhimento dos tributos far-se-ão na forma e nos prazos estabelecidos no regulamento, e nas Leis subsequentes. Artigo 49 - Aos créditos tributários do Município aplicam-se as normas de correção monetária estabelecidas na Lei Federal n. 4.357, de 16 de julho de 1964. Artigo 50 - Nenhum recolhimento de tributo ou penalidade pecuniária será efetua-do sem que se expeça a competente guia ou conhecimento, na forma estabelecida em Regulamento. Parágrafo Único - No caso de expedição fraudulenta de guias ou conhecimentos, responderão civil, criminal e administrativamente, os servidores que os houverem subscrito, emitido ou fornecido. Artigo 51 - O pagamento não importa em quitação do crédito fiscal, valendo recibo somente como prova do recolhimento da importância nele referida, continuando o contribuinte obrigado a satisfazer quaisquer diferenças que vierem a ser posterior-mente apuradas. Artigo 52 - Na cobrança a menor de tributo ou penalidade pecuniária respondem solidariamente tanto o servidor responsável pelo erro quanto o sujeito passivo, ca-bendo àquele o direito regressivo de reaver deste o total do desembolso. Artigo 53 - O Prefeito poderá firmar convênios com estabelecimentos bancários, ofi-ciais ou não, com sede, agência ou escritório no território do Município, visando ao recebimento de tributos e penalidades pecuniárias, vedada a atribuição de qualquer parcela da arrecadação a título de remuneração, bem como visando ao recebi-mento de juros desses depósitos. Parágrafo Único - O regulamento disporá sobre o sistema de arrecadação de tributos através de rede bancária, podendo autorizar, em casos especiais, a inclu-são, no convênio, de estabelecimentos bancários com sede, agência ou escritório em locais fora do território do Município, quando o número de contribuintes neles domici-liados justificar tal medida.

Subseção IV Da Restituição

Artigo 54 - As quantias devidamente recolhidas em pagamento de créditos tributá-rios serão restituídas no todo ou em parte, independentemente de prévio protes-

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to do sujeito passivo e seja qual for a modalidade do pagamento, nos seguintes ca-sos: I - cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido, em face da legislação tributária aplicável ou da natureza ou circunstâncias materi-ais do fato gerador efetivamente ocorrido; II - erro na identificação do sujeito passivo, na determinação de alíquota aplicável, no cálculo do montante do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento; III - reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória. Artigo 55 - A restituição total ou parcial de tributos dá lugar à restituição, na mesma proporção, dos juros de mora, penalidades pecuniárias e demais acréscimos legais a eles relativos. Parágrafo Único - O disposto neste artigo não se aplica às infrações de caráter formal, que não são afetadas pela causa assecuratória da restituição. Artigo 56 - A restituição de tributos que comportar, pela sua natureza, transferên-cia do respectivo encargo financeiro, somente poderá ser feita a quem provar haver assumido o referido encargo ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por ele expressamente autorizado a recebê-la. Artigo 57 - O direito de pleitear a restituição extingue-se com o decurso do prazo de 05 (cinco) anos, contados: I - nas hipóteses dos incisos I e II do artigo 54, da data da extinção do crédito tributá-rio; II - na hipótese do inciso III, do artigo 54, da data em que se tornar definitiva a deci-são administrativa ou passar em julgado a decisão judicial que tenha reformado, anu-lado, revogado ou reincidido a ação condenatória. Artigo 58 - Prescreve em 02 (dois) anos a ação anulatória da decisão administra-tiva que denegar a restituição. Parágrafo Único - O prazo de prescrição é interrompido pelo início da ação judi-cial, recomeçando o seu curso, por metade, a partir da data da intimação valida-mente feita ao representante judicial da Fazenda Municipal.

Seção IV

Da Suspensão do Crédito Tributário

Subseção I Das Modalidades de Suspensão

Artigo 59 - Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: I - a moratória; II - o depósito do seu montante integral; III - as reclamações e os recursos, nos termos definidos na Parte Processual, Título II deste Código; IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.

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Parágrafo Único - A suspensão da exigibilidade do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela consequentes.

Subseção II Da Moratória

Artigo 60 - Constitui moratória a concessão de novo prazo ao sujeito passivo, após o vencimento do prazo originalmente assinalado para pagamento do crédito tri-butário. § 1º - A moratória somente abrange os créditos definitivamente constituídos à data da Lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado naquela data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo. § 2º - A moratória não aproveita os casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou de terceiros em benefício daquele. Artigo 61 - A moratória somente poderá ser concedida: I - em caráter geral, por Lei que pode circunscrever expressamente a sua apli-cabilidade a determinada região do território do Município ou a determinada clas-se ou categoria de sujeitos passivos; II - em caráter individual, por despacho da autoridade administrativa, a requerimen-to do sujeito passivo. Artigo 62 - A Lei que conceder moratória em caráter geral ou o despacho que a conceder em caráter individual obedecerão aos seguintes requisitos: I - na concessão em caráter geral, a Lei especificará o prazo de duração do favor e, sendo o caso: a) os tributos a que se aplica; b) o número de prestação e os seus vencimentos; II - na concessão em caráter individual, o regulamento especificará as formas e as garantias para a concessão do favor; III - o número de prestações não excederá a 36 (trinta e seis) e o seu vencimento será mensal e consecutivo, vencendo juros de mora de 1% (um por cento) ao mês ou fração; IV - a falta de pagamento de 03 (três) prestações consecutivas implicará no cance-lamento automático do parcelamento, independentemente de prévio aviso ou notifi-cação, promovendo-se de imediato a inscrição do saldo devedor na dívida ativa, para cobrança executiva. Artigo 63 - A concessão de moratória em caráter individual não gera direito adquirido e será revogada de ofício, sempre que se apure que o beneficiado não satisfazia ou deixou de satisfazer as condições ou não cumpriu ou deixou de cumprir os requisi-tos para a concessão do favor, cobrando-se o crédito de juros de mora: I - com a imposição da penalidade cabível, nos casos de dolo, fraude ou simulação do beneficiado ou de terceiro em benefício daquele; II - sem imposição de penalidades, nos demais casos.

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§ 1º - No caso do inciso I deste artigo, o tempo decorrido entre a concessão da mora-tória e sua revogação não se computa para efeito de prescrição do direito à cobrança do crédito.

§ 2º - No caso do inciso II deste artigo, a revogação só pode ocorrer antes de pres-crito o referido direito.

Subseção III Do Depósito

Artigo 64 - O sujeito passivo poderá efetuar o depósito do montante integral da obrigação tributária: I - quando preferir o depósito à consignação judicial prevista no artigo 84 deste Código; II - para atribuir efeito suspensivo: a) à consulta formulada na forma dos artigos 10 e 11 deste Código; b) à reclamação e à impugnação referentes à Contribuição de Melhoria; c) a qualquer outro ato por ele impetrado, administrativa ou judicialmente, visando a modificação, extinção ou exclusão, total ou parcial, da obrigação tributária. Artigo 65 - A legislação tributária poderá estabelecer hipóteses de obrigatoriedade de depósito prévio: I - para garantia de instância, na forma prevista nas Normas Processuais deste Código, Título II; II - como garantia a ser oferecida pelo sujeito passivo, nos casos de compensação; III - como compensação por parte do sujeito passivo, nos casos de transação; IV - em qualquer outras circunstâncias nas quais se fizer necessário resguardar os interesses do fisco. Artigo 66 - A importância a ser depositada corresponderá ao valor integral do crédito tributário, apurado: I - pelo fisco, nos casos de: a) lançamento direto; b) lançamento por declaração; c) alteração ou substituição do lançamento original, qualquer que tenha sido a sua modalidade; d) aplicação de penalidades pecuniárias; II - pelo próprio sujeito passivo, nos casos de: a) lançamento por homologação; b) retificação da declaração, nos casos de lançamento por declaração, por iniciativa do próprio declarante; c) confissão espontânea da obrigação, antes do início de qualquer procedimento fiscal; III - na decisão administrativa desfavorável no todo ou em parte, ao sujeito passivo; IV - mediante estimativa ou arbitramento procedido pelo fisco, sempre que não puder ser determinado o montante integral do crédito tributário. Artigo 67 - Considerar-se-á suspensa a exigibilidade do crédito tributário a partir da data da efetivação do depósito na Tesouraria da Prefeitura, observando o dispos-to no artigo seguinte.

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Artigo 68 - O depósito poderá ser efetuado nas seguintes modalidades: I - em moeda corrente no País; II - por cheque; III - por vale postal. § 1º - O depósito efetuado por cheque somente suspende a exigibilidade do crédito tributário após o resgate dele pelo sacado. § 2º - A legislação tributária pode exigir, nas condições que estabelecer, que os cheques entregues para depósito, objetivando a suspensão de exigibilidade do crédito tributário, sejam previamente visados pelos estabelecimentos bancários saca-dos. Artigo 69 - Cabe ao sujeito passivo, por ocasião da efetivação do depósito, especi-ficar qual o crédito tributário ou a parcela do crédito tributário quando este for exigido em prestação, abrangido pelo depósito. Parágrafo Único - A efetivação do depósito não importa em suspensão de exigibilida-de do crédito tributário: I - quando parcial, das prestações vincendas em que tenha sido composto; II - quando total, de outros créditos referentes ao mesmo ou a outros tributos ou pe-nalidades pecuniárias.

Subseção IV Da Cessação do Efeito Suspensivo

Artigo 70 - Cessam os efeitos suspensivos relacionados com a exigibilidade do crédito tributário: I - pela extinção do crédito tributário por qualquer das formas previstas no artigo 71; II - pela exclusão do crédito tributário por qualquer das formas previstas no artigo 86; III - pela decisão administrativa desfavorável no todo ou em parte, ao sujeito passivo; IV - pela cassação da medida liminar concedida em mandado de segurança.

Seção V

Da Extinção do Crédito Tributário

Subseção I Das Modalidades de Extinção

Artigo 71 - Extinguem o crédito tributário: I - o pagamento; II - a compensação; III - a transação; IV - a remissão; V - a prescrição e a decadência; VI - a conversão do depósito em renda; VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento, nos termos do dis-posto neste Código;

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VIII - a consignação em pagamento, quando julgada procedente nos termos do dis-posto neste Código; IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida e definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objetivo de ação anulatória; X - a decisão judicial passada em julgado.

Subseção II Do Pagamento

Artigo 72 - A legislação tributária fixará as formas e os prazos para pagamento dos tributos de competência do Município e das penalidades pecuniárias aplicadas por infração a sua legislação tributária. Artigo 73 - O crédito não integralmente pago no vencimento será acrescido de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês ou fração, seja qual for o motivo determinante da falta, sem prejuízo: I - da imposição das penalidades cabíveis; II - da correção monetária do débito, na forma estabelecida neste Código; III - da aplicação de quaisquer medidas de garantias previstas na legislação tribu-tária municipal. Artigo 74 - O pagamento poderá ser efetuado por qualquer das seguintes modali-dades: I - em moeda corrente no País; II - por cheque; III - por vale postal. § 1º - O crédito pago por cheque somente considerar-se-á extinto com o resgate dele pelo sacado. § 2º - Poderá ser exigido nas condições estabelecidas pela legislação tributária, que os cheques sejam previamente visados pelos respectivos estabelecimentos bancá-rios contra os quais forem emitidos. Artigo 75 - O pagamento de um crédito tributário não importa em presunção de pa-gamento: I - quando parcial, das prestações em que se decompõe; II - quando total, de outros créditos referentes ao mesmo ou a outros tributos ou pe-nalidades pecuniárias.

Subseção III Da Compensação

Artigo 76 - A Lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou cuja estipulação em cada caso atribuir à autoridade administrativa, autorizar a compensa-ção de créditos tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda Municipal.

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Subseção IV Da Transação

Artigo 77 - O Poder Executivo, autorizado por Lei, poderá celebrar transação que, mediante concessões mútuas, importe em prevenir ou terminar litígio e, conse-quentemente, em extinguir o crédito tributário a ele referente. Parágrafo Único - O regulamento estipulará as condições e as garantias sob as quais dar-se-á a transação, indicando a autoridade competente para autorizar a tran-sação em cada caso.

Subseção V Da Remissão

Artigo 78 - A Lei pode autorizar o Poder Executivo a conceder, por despacho fun-damentado, remissão total ou parcial do crédito tributário, atendendo: I - à situação econômica do sujeito passivo; II - ao erro ou ignorância escusáveis do sujeito passivo, quanto à matéria de fato; III - à diminuta importância do crédito tributário; IV - às considerações de equidade em relação às características pessoais ou mate-riais do caso; V - as condições peculiares a determinada região do território do Município. Parágrafo Único - O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido, aplicando-se, quando cabível, o disposto no artigo 62.

Subseção VI Da Prescrição

Artigo 79 - A ação para cobrança do crédito tributário prescreve em 05 (cinco) anos, contados da data de sua constituição definitiva. Parágrafo Único - A prescrição se interrompe: I - pela citação pessoal feita ao devedor; II - pelo protesto judicial; III - por qualquer ato judicial; IV - por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe em reconheci-mento do débito pelo devedor. Artigo 80 - Ocorrendo a prescrição e não tendo sido ela interrompida na forma do parágrafo único do artigo anterior, abrir-se-á inquérito administrativo para apurar as responsabilidades na forma da Lei. § 1º - Constitui falta de exação no cumprimento do dever deixar o servidor municipal prescrever débitos tributários sob sua responsabilidade. § 2º - O servidor municipal, qualquer que seja o seu cargo ou função e indepen-dentemente do vínculo empregatício ou funcional com o Governo do Município, res-ponderá civil, criminal e administrativamente pela prescrição de débitos tributários sob sua responsabilidade, cumprindo-lhe indenizar o Município no valor dos débitos prescritos.

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Subseção VII Da Decadência

Artigo 81 - O direito da Fazenda Municipal de constituir o crédito tributário, extin-guir-se-á em 05 (cinco) anos, contados: I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento deveria ter sido efetuado; II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado. § 1º - O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indis-pensável ao lançamento. § 2º - Ocorrendo a decadência, aplicam-se as normas do artigo 80 e seus parágra-fos, no tocante às apurações de responsabilidade e a caracterização da falta.

Subseção VIII Da Conversão do Depósito em Renda

Artigo 82 - Extingue o crédito tributário a conversão em renda, de depósito em dinhei-ro previamente efetuado pelo sujeito passivo: I - para garantia de instância; II - em decorrência de qualquer outra exigência da legislação tributária. § 1º - Convertido o depósito em renda, o saldo porventura apurado contra ou a fa-vor do fisco será exigido ou restituído na seguinte forma: I - a diferença contra a Fazenda Municipal será exigida através de notificação dire-ta, publicada ou entregue pessoalmente ao sujeito passivo, na forma e nos prazos previstos em regulamento; II - o saldo a favor do contribuinte será restituído de ofício, independentemente de prévio protesto na forma estabelecida para as restituições totais ou parciais do crédito tributário. § 2º - Aplicam-se à conversão do depósito em renda as regras de imputação do pa-gamento, estabelecidas no artigo 68 deste Código.

Subseção IX Da Homologação do Lançamento

Artigo 83 - Extingue-se o crédito tributário a homologação do lançamento, na forma do inciso II do artigo 38, observadas as disposições dos seus parágrafos 2., 3. e 4.

Subseção X

Da Consignação em Pagamento Artigo 84 - Ao sujeito passivo é facultado consignar judicialmente a importância do crédito tributário nos casos:

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I - de recusa de recebimento, ou subordinação deste ao pagamento de outro tri-buto ou penalidade ou ao cumprimento de obrigação acessória; II - de subordinação do recebimento ao cumprimento de exigência administrativa sem fundamento legal; III - de exigência, por mais de uma pessoa de direito público, de tributo idêntico sobre o mesmo fato gerador. § 1º - A consignação só pode versar sobre o crédito que o consignante se propuser a pagar. § 2º - Julgada procedente a consignação, o pagamento se reputa efetuado e a importância consignada convertida em renda; julgada improcedente a consignação, no todo ou em parte, cobrar-se-á o crédito acrescido de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês ou fração, sem prejuízo de aplicação das penalidades cabíveis. § 3º - Na conversão da importância consignada em renda, aplicam-se as normas dos parágrafos 1. e 2. do artigo 82 deste Código.

Subseção XI Das Demais Modalidades de Extinção

Artigo 85 - Extingue o crédito tributário a decisão administrativa ou judicial, que ex-pressamente: I - declare a irregularidade de sua constituição; II - reconheça a inexistência da obrigação que lhe deu origem; III - exonere o sujeito passivo do cumprimento da obrigação; IV - declare a incompetência do sujeito ativo para exigir o cumprimento da obrigação. § 1º- Somente extingue o crédito tributário a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória, bem como a decisão judicial passada em julgado. § 2º - Enquanto não tornada definitiva a decisão administrativa ou passada em julga-do a decisão judicial, continuará o sujeito passivo obrigado nos termos da legisla-ção tributária, ressalvadas as hipóteses de suspensão da exigibilidade do crédito, previstas neste Código.

Seção VI Da Exclusão do crédito tributário

Subseção I

Das Modalidades de Exclusão Artigo 86 - Excluem o crédito tributário: I - a isenção; II - a anistia. Parágrafo Único - A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumpri-mento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal, cujo crédito seja excluído, ou dela consequentes.

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Subseção II Da Isenção

Artigo 87 - Isenção é a dispensa do pagamento de um tributo, em virtude de dispo-sições expressas neste Código ou em Lei Municipal subsequente. Parágrafo Único - A isenção concedida expressamente para determinado tributo, não se aproveita aos demais, não sendo também extensiva a outros instituídos pos-teriormente à sua concessão. Artigo 88 - A isenção pode ser: I - em caráter geral, concedida por Lei, que pode circunscrever expressamente a sua aplicabilidade a determinada região do território do Município; II - em caráter individual, efetivada por despacho da autoridade administrativa, em requerimento no qual o interessado fizer prova do preenchimento das condi-ções e do cumprimento dos requisitos previstos em Lei ou contrato para a sua concessão. § 1º - Tratando-se de tributo lançado por período certo de tempo, o despacho a que se refere o inciso II deste artigo deverá ser renovado antes da expedição de cada período, cessando automaticamente os seus efeitos a partir do primeiro dia do perí-odo para o qual o interessado deixou de promover a continuidade do reconheci-mento da isenção. § 2º - O despacho a que se refere o inciso II deste artigo, bem como as renovações a que alude o parágrafo anterior, não geram direito adquirido, aplicando-se, quando cabível, a regra do artigo 63. Artigo 89 - A concessão de isenção por Leis especiais apoiar-se-á sempre em fortes razões de ordem pública ou de interesse do Município e não poderá ter caráter pessoal. Parágrafo Único - Entende-se como favor pessoal não permitindo a concessão, em Lei, de isenção de tributos a determinada pessoa física ou jurídica.

Subseção III Da Anistia

Artigo 90 - A anistia, assim entendido o perdão das infrações cometidas e a con-sequente dispensa do pagamento das penalidades pecuniárias a elas relativas, abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência da Lei que a conceder, não se aplicando: I - aos atos com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele; II - aos atos qualificados como crime de sonegação fiscal, nos termos da Lei Federal n. 4.729, de 14 de julho de 1965; III - às infrações resultantes do conluio entre duas ou mais pessoas naturais ou jurí-dicas. Artigo 91 - A Lei que conceder anistia poderá fazê-la: I - em caráter geral;

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II - limitadamente: a) às infrações de legislação relativa a determinado tributo; b) às infrações punidas com penalidades pecuniárias até determinada importância, conjugadas ou não com penalidades de outra natureza; c) à determinada região do território do Município, em função das condições a ela peculiares; d) sob condição do pagamento do tributo no prazo fixado pela Lei que a conceder, ou cuja fixação seja atribuída pela Lei à autoridade administrativa.

§ 1º - A anistia, quando não concedida em caráter geral, é efetivada em cada caso, por despacho do Prefeito Municipal, em requerimento no qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em Lei para a sua concessão.

§ 2º - O despacho referido neste artigo, não gera direito adquirido, aplicando-se quando cabível, à regra do artigo 63.

Artigo 92 - A concessão da anistia dá a infração por não cometida e, por conseguin-te, a infração anistiada não constitui antecedentes para efeito de imposição ou gra-duação de penalidades por outras infrações de qualquer natureza a ela subsequen-tes, cometidas pelo sujeito passivo beneficiado por anistia anterior.

Capítulo V

Da Dívida Ativa

Artigo 93 - Constitui dívida ativa tributária do Município a proveniente de Impos-tos e Taxas, Contribuições de Melhoria, Preços Públicos e Multa de qualquer natureza, decorrentes de quaisquer infrações à legislação tributária, regularmente inscrita na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixa-do para pagamento, pela legislação tributária ou por decisão final proferida em pro-cesso regular. Artigo 94 - A dívida ativa tributária regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez e tem o efeito de prova pré-constituída. § 1º - A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser aludida por prova inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou de terceiro que a aproveite. § 2º - A fluência de juros de mora e a aplicação de índice de correção monetária não excluem a liquidez do crédito. Artigo 95 - O registro de inscrição da Dívida Ativa, autenticado pela autoridade com-petente, indicará obrigatoriamente: I - o nome do devedor e, sendo o caso, os dos co-responsáveis, bem como, sem-pre que possível, o domicílio ou a residência de um e de outros; II - a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos; III - a origem e a natureza do crédito, mencionando especificamente a disposição legal em que esteja fundado; IV - a data em que foi inscrita; V - o número do processo administrativo de que se originou o crédito, se for o caso.

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§ 1º - A certidão da dívida ativa conterá, além dos elementos previstos neste artigo, a indicação do livro e da folha de inscrição. § 2º - As dívidas relativas ao mesmo devedor, desde que conexas ou consequentes, poderão ser englobadas na mesma certidão. § 3º - Na hipótese do parágrafo anterior, a ocorrência de qualquer forma de suspen-são, extinção, ou exclusão de crédito tributário não invalida a certidão nem prejudica os demais débitos objetos da cobrança. § 4º - O registro da dívida ativa e a expedição das certidões poderão ser feitos, a critério da Administração, através de sistema eletrônico ou mecânico com a utiliza-ção de fichas e róis em folhas soltas, desde que atendam aos requisitos estabeleci-dos neste artigo. Artigo 96 - A cobrança da dívida ativa tributária do Município será procedida: I - por via amigável, quando processada pelos órgãos administrativos competentes; II - por via judicial, quando processada pelos órgãos judiciários. Parágrafo Único - As duas vias a que se refere este artigo são independentes uma da outra, podendo a Administração, quando o interesse da Fazenda assim o exigir, providenciar imediatamente a cobrança judicial da dívida, mesmo que não te-nha dado início ao procedimento amigável, ou ainda proceder simultaneamente aos dois tipos de cobrança. Artigo 97 - O pagamento dos débitos arrolados em Dívida Ativa poderá ser feito parceladamente em até vinte e quatro meses, desde que preenchidos os seguintes requisitos: (Redação dada pela Lei Complementar nº 440 e alterada pela Lei Complementar 485, de 05/03/99). I – total dos débitos inscritos não inferior a vinte e cinco UFIRs; II – prestação mensal do parcelamento concedido não inferior a treze UFIRs; III – pagamento da primeira parcela no ato da solicitação do parcelamento. Parágrafo Único: A partir da terceira parcela em atraso, torna-se sem efeito o parce-lamento, independente de prévio aviso ou notificação, e o saldo devedor da Dívida Ati-va ficará sujeito a imediata execução fiscal.

Capítulo VI Da Prova De Inexistência Do Débito Tributário

Das Certidões Negativas Artigo 98 - A prova de inexistência do débito tributário será feita por certidão ne-gativa, com os efeitos estabelecidos no artigo 1.137 e seu parágrafo único, combi-nado com o artigo 677 e seu parágrafo único do Código Civil, expedida à vista de requerimento do interessado, que contenha todas as informações necessárias e regulamentares, e especificamente relativas à identificação da pessoa do reque-rente, domicílio fiscal, ramo de negócio ou atividade, indicando, ainda, o período a que se refere o pedido.

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Artigo 99 - A certidão negativa será sempre expedida nos termos em que tenha sido requerida e será fornecida dentro de 10 (dez) dias da data da entrada do requeri-mento na repartição, sob pena de responsabilidade funcional. § 1º - Tem o mesmo efeito previsto no artigo anterior, a certidão de que constar a existência de créditos não vencidos, pendentes de decisão de defesa ao recurso ad-ministrativo, em curso de cobrança judicial executiva, em que tenha sido garantido o Juízo, ou cuja exigibilidade esteja suspensa por procedimento judicial específico, fazendo-se anotar, necessariamente, nesses casos, as devidas ressalvas. § 2º - Havendo débito em aberto, sem a ocorrência de qualquer das hipóteses do parágrafo anterior, a certidão será indeferida e o pedido arquivado, se dentro do prazo fixado no "caput" deste artigo. Artigo 100 - A certidão negativa expedida com dolo, fraude ou simulação, que con-tenha erro contra a Fazenda Municipal responsabilizando, pessoalmente, o funcioná-rio que a expediu, pelo pagamento do crédito tributário, correção monetária e juros de mora acrescido. Parágrafo Único - O disposto neste artigo não exclui a responsabilidade civil, crimi-nal e administrativa que couber e é extensiva a quantos colaborem, por ação ou omissão, no erro contra a Fazenda Municipal. Artigo 101 - A venda, cessão, transferência ou qualquer forma de transmissão one-rosa, de estabelecimento comercial, industrial, prestador de serviços, produtor ou de bens imóveis, não poderá efetuar-se sem que conste do título respectivo, a apresentação da certidão negativa de tributos municipais a que estiverem sujeitos estes estabelecimentos, sem prejuízo da responsabilidade solidária do adquirente, cessionário, sucessor ou quem quer que os tenha recebido em transmissão. Artigo 102 - Sem prova, por certidão negativa, ou por declaração de isenção ou de reconhecimento de imunidade relativas aos tributos ou a quaisquer outros ônus em relação ao imóvel até o ano da operação inclusive, os escrivães, tabeliães e ofici-ais de registro não poderão lavrar, inscrever, transcrever ou averbar quaisquer atos ou contratos relativos a imóveis. Parágrafo Único - A certidão será obrigatoriamente referida nos atos e contratos de que trata este artigo. Artigo 103 - A expedição da certidão negativa não impede a cobrança de débito anterior, posteriormente apurado.

Capítulo VII

Das Infrações e Penalidades

Artigo 104 - Constitui infração a ação ou omissão, voluntária ou não, que importe na inobservância, por parte do sujeito passivo ou de terceiros, de normas estabelecidas na legislação tributária municipal. Artigo 105 - Os infratores sujeitam-se às seguintes penalidades:

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I - aplicação de multas; II - sujeição a sistema especial de fiscalização; III - proibição de transacionar com os órgãos integrantes da Administração direta e indireta do município. Parágrafo Único - A imposição de penalidades: I - não exclui: a) o pagamento do tributo; b) a fluência de juros de mora; c) a correção monetária do débito; II - não exime o infrator: a) do cumprimento da obrigação tributária acessória; b) de outras sanções cíveis, administrativas ou criminais que couberem. Artigo 106 - As multas cujos montantes não estiverem expressamente fixadas neste código serão graduadas pela autoridade administrativa competente, observa-das as disposições e os limites nele fixados. Parágrafo Único - Na imposição e na graduação da multa, levar-se-á em con-ta: I - a menor ou a maior gravidade da infração; II - as circunstâncias atenuantes ou agravantes; III - os antecedentes do infrator com relação às disposições da legislação tributária, observado o disposto no artigo 91. Artigo 107 - As infrações serão punidas com as seguintes multas: I - quando ocorrer atraso no pagamento de tributo: a) multa de dezesseis centésimos por cento ao dia, aplicada dentro dos primeiros trin-

ta dias após o vencimento, e de cinco por cento após aquele período, desconside-rando-se a multa diária. (Redação dada pela Lei Complementar nº 360 e alteradas pelas Leis Complementares nºs 485, 30/12/98 e 500, de 16/06/99).

II - quando se tratar do não cumprimento de obrigação tributária acessória, da qual resulte a falta de pagamento do tributo no todo ou em parte: multa de oitenta a trezentos UFIRs; (Redação dada pela Lei Complementar 485, de 05/03/99). III - quando ocorrer falta de pagamento ou recolhimento a menor, após o início do procedimento fiscal, multa de vinte e cinco por cento do valor do tributo devido; (Reda-ção dada pela Lei Complementar 485, de 05/03/99). IV - em caso de sonegação fiscal e independentemente da ação criminal que cou-ber: multa de 100% (cem por cento) do tributo devido e sonegado. (Redação dada pela Lei Complementar 485, de 05/03/99). Artigo 108 - As infrações às normas relativas ao tributo sujeitam o infrator às seguin-tes penalidades: (Redação dada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/97) I - infrações relativas à inscrição e alterações cadastrais: a) multa de quinhentas UFIR's, aos que deixarem de efetuar na forma e prazos re-gulamentares, a inscrição inicial, as alterações de dados cadastrais ou o encer-ramento de atividade quando a infração for apurada através de ação fiscal ou de-nunciada após o seu início;

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b) multa de duzentas e cinquenta UFIR's, aos contribuintes que promoverem altera-ções de dados cadastrais ou encerramento de atividade, quando ficar evidenciado não terem ocorrido as causas que ensejarem essas modificações cadastrais; II - as infrações relativas aos livros destinados à escrituração do referido tributo e a qualquer outro livro fiscal que deva conter o valor do mesmo, quando apuradas através de ação fiscal ou denunciadas após o seu início, nos casos em que não houver sido recolhido, integralmente, o tributo correspondente ao período de infração: a) a multa de cento e cinquenta UFIR's aos que não possuírem os livros, ou ainda, aos que os possuem, mas não estejam devidamente escriturados, na conformidade das disposições regulamentares; b) multa de oitenta UFIR's aos que possuindo os livros devidamente autenticados, não efetuarem a escrituração nos prazos regulamentares; c) multa de sessenta UFIR's aos que escriturarem, ainda que na forma e prazos regulamentares, livros não autenticados nas conformidades das disposições regu-lamentares; III - infrações relativas aos livros destinados à escrituração, ou a qualquer outro livro fiscal deva conter o valor do tributo quando apuradas através de ação fiscal ou denunciadas após seu início, nos casos em que houver sido recolhido, integralmen-te, o tributo correspondente ao período da infração: a) multa de cem UFIR's aos que não possuírem os livros, ou ainda, que possuam, mas que não estejam devidamente escriturados e autenticados, na conformidade das disposições regulamentares; b) multa de setenta e cinco UFIR's aos que possuem livros devidamente autenti-cados, e não efetuarem a escrituração nos prazos regula-mentares; c) multa de cinquenta UFIR's aos que escriturarem, ainda que na forma e prazos regulamentares, livros não autenticados na co-formidade das disposições regula-mentares; IV - infrações relativas à fraude, adulteração, extravio ou inutilização de livros fiscais: a) multa de duzentas e cinquenta UFIR's quando se tratar dos livros destinados à escrituração das operações referentes ao tributo ou qualquer outro livro que deva conter o valor do referido tributo; b) multa de cem UFIR's, por livro, nos demais casos; V - infrações relativas aos documentos fiscais: a) multa de cinquenta UFIR's, por lote impresso, aos que mandarem imprimir do-cumento fiscal sem a correspondente autorização para impressão; b) multa de cem UFIR's, por lote impresso, aos que imprimirem documentos fis-cais, para si ou para terceiros, sem a correspondente autorização para impressão; c) multa de cinquenta UFIR's aos que obrigados ao pagamento do tributo, deixarem de umitir ou fizerem com importância diversa do valor da operação adulterarem, extra-viarem ou inutilizarem nota fiscal ou outro documento previsto em regulamento; VI - infrações relativas à ação fiscal: multa de duzentas e cinquenta UFIR's, aos que recusarem a exibição de livros ou documentos fiscais, embaraçarem a ação fiscal ou sonegarem documentos para a apuração de exatidão do tributo devido ou da fixa-ção de estimativas;

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VII - infrações relativas às declarações: multa de cento e cinte UFIR's, aos que deixarem de apresentar quaisquer declarações a que obrigados, ou o fizerem com dados inexatos, ou omissão de elementos indispensáveis à apuração de tri-buto devido, na forma e prazos regulamentares; VIII - infrações para as quais não haja penalidade específica prevista nesta Lei: multa de cem UFIR's; IX - no concurso de infrações, as penalidades serão aplicadas conjuntamente uma para cada infração, ainda que capituladas no mesmo dispositivo legal. (Redação dada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/97) Artigo 109 - Para os efeitos deste Código, entende-se por sonegação fiscal a práti-ca, pelo sujeito passivo ou por terceiro, em benefício daquele, de quaisquer dos atos definidos na Lei Federal n. 4.729, de 14 de julho de 1965, como crimes de sonegação fiscal a saber: I - prestar declaração falsa ou emitir, total ou parcialmente, informação que deva ser produzida a agentes do fisco, com intenção de eximir-se, total ou parcialmente, do pagamento do tributo e quaisquer outros adicionais devidos por Lei; II - inserir elementos inexatos ou omitir rendimentos ou operações de qualquer na-tureza em documentos ou livros exigidos pelas Leis fiscais, com a intenção de exonerar-se do pagamento de tributos devidos à Fazenda Municipal; III - alterar faturas e quaisquer documentos relativos a operações mercantis, com o propósito de fraudar a Fazenda Municipal; IV - fornecer ou emitir documentos graciosos ou alterar despesas, majorando-as, com o objetivo de obter redução de tributos à Fazenda Municipal. Parágrafo Único - Apurada a prática de crime de sonegação fiscal, a Fazenda Municipal ingressará com ação penal, invocando o & 1. da Lei Federal n. 4.729, de 14/07/65, que prevê pena de detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos e multa de 2 (duas) a 5 (cinco) vezes o valor do tributo sonegado. Artigo 110 - As multas serão aplicadas em dobro, no caso de reincidência espe-cífica, e ainda serão cumulativas, quando resultarem concomitantemente do não cumprimento de obrigação tributária acessória e principal. § 1º - Apurando-se, no mesmo processo, o não cumprimento de mais de uma obri-gação tributária acessória pelo mesmo sujeito passivo, impor-se-á penas conjuntas uma para cada infração ainda que, capituladas em um mesmo dispositivo legal. § 2º - Quando o sujeito passivo infringir de forma continuada o mesmo dispositivo da legislação tributária, impor-se-á uma só multa acrescida de 50% (cinquenta por cento), desde que a continuidade não caracterize reincidência e de que dela não resulte falta de pagamento do tributo no todo ou em parte. Artigo 111 - Serão punidos com multa de 1 (uma) até 20 (vinte) vezes o valor da Unidade Fiscal Municipal: I - o síndico, leiloeiro, corretor, despachante ou quem quer que facilite, proporcio-ne ou auxilie por quaisquer formas a sonegação do tributo no todo ou em parte;

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II - o árbitro que prejudicar a Fazenda Municipal por negligência ou má fé nas ava-liações; III - as tipografias e estabelecimentos congêneres que: a) aceitarem encomendas para confeçcão de livros e documentos fiscais estabele-cidos pelo Município, sem a competente autorização da Fazenda Municipal; b) não tiverem e mantiverem registros atualizados de encomendas, execuções e entregas de livros e documentos fiscais, na forma do regulamento; IV - as autoridades, funcionários administrativos e quaisquer outras pessoas, independentemente de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão, que embaraçarem, iludirem ou dificultarem a ação da Fazenda Municipal; V - quaisquer outras pessoas físicas ou jurídicas que infringirem dispositivos da legislação tributária do Município, para os quais não tenham sido especificadas penalidades próprias. Artigo 112 - O valor da multa será reduzido de 50% (cinquenta por cento) e o res-pectivo processo arquivado, se o infrator, no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir da data em que o autuado tomou conhecimento do auto de infração e im-posição de multa, efetuar o pagamento de débito, desde que não enquadrado nos casos de sonegação. Artigo 113 - Considera-se atenuante, para efeito de imposição e de graduação de penalidades, o fato de o sujeito passivo procurar espontaneamente à repartição competente para sanar infração à legislação tributária, antes do início de procedimen-to fiscal. Artigo 114 - As multas não pagas no prazo assinalado serão inscritas na dívida ativa para cobrança executiva, sem prejuízo da fluência de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês ou fração. Artigo 115 - O sistema especial de fiscalização será aplicado, a critério das autorida-des fazendárias: I - quando o sujeito passivo reincidir em infração à legislação tributária; II - quando houver dúvida quanto à veracidade ou a autenticidade dos registros refe-rentes a operações realizadas e aos tributos devidos; III - em quaisquer outros casos, hipóteses ou circunstâncias que justifiquem a sua aplicação. Parágrafo Único - O sistema especial a que se refere este artigo será disciplinado em regulamento e poderá consistir, inclusive, no acompanhamento temporário das operações sujeitas ao tributo, por agentes da Fazenda Municipal. Artigo 116 - Os contribuintes que estiverem em débitos com a Fazenda Municipal por tributos ou penalidades, não poderão: I - participar de licitações, qualquer que seja a modalidade, promovidas pelos ór-gãos da Administração direta ou indireta do Município; II - celebrar contratos ou termos de qualquer natureza, ou transacionar a qualquer título com os órgãos da Administração direta ou indireta do Município, com exceção: a) da formalização dos termos e garantias necessárias à concessão da moratória; b) da compensação e da transação a que se referem os artigos 76 e 77.

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Parágrafo Único - Será obrigatória, para a prática dos atos previstos neste arti-go, a apresentação da certidão negativa, na forma estabelecida na legislação tributária.

Capítulo VIII Dos Prazos

Artigo 117 - Os prazos fixados na legislação tributária do Município serão con-tínuos, excluindo-se, na sua contagem o dia do início e incluindo-se o do vencimento. Parágrafo Único - A legislação tributária poderá fixar, ao invés da concessão do prazo em dias, data certa para o vencimento de tributos ou pagamento de multas. Artigo 118 - Os prazos só se iniciam ou se vencem em dia de expediente normal da repartição Fazendária Municipal. Parágrafo Único - Não ocorrendo a hipótese prevista neste artigo, o início ou a ex-piração do prazo será transferido ou prorrogado para o primeiro dia útil de expedi-ente normal, imediatamente seguinte ao anteriormente estabelecido.

Capítulo IX Da Correção Monetária

Artigo 119 - Os débitos para com a Fazenda Municipal de qualquer natureza, inclu-sive fiscal, incluídas as multas de qualquer espécie, provenientes da impontuali-dade total ou parcial nos respectivos pagamentos, serão atualizados monetaria-mente, de acordo com os índices adotados pela legislação federal para a atuali-zação dos débitos de igual natureza para com a Fazenda Municipal. § 1º - Para os fins do disposto no "caput" deste artigo, a Secretaria das Finan-ças fica autorizada a divulgar o coeficiente de atualização monetária, baseando-se para o seu cálculo na legislação federal pertinente e nas respectivas normas re-gulamentares. § 2º - A atualização monetária e os juros de mora incidirão sobre o valor integral do crédito, neste compreendida a multa. § 3º - Os juros moratórios serão calculados à razão de 1% (um por cento) ao mês, sobre o montante do débito corrigido monetariamente. Artigo 120 - A atualização estabelecida na forma do artigo anterior, aplicar-se-á, inclusive, aos débitos cuja cobrança seja suspensa por medida administrativa ou judicial, salvo se o interessado houver depositado em moeda, a importância questionada. § 1º - Na hipótese de depósito parcial, far-se-á a atualização da parcela não deposi-tada. § 2º - O depósito em lide, ainda, a aplicação da multa moratória, dos juros ou de ambos, consoante seja efetuado antes do prazo fixado para a incidência da multa, dos juros ou de ambos.

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Artigo 121 - O valor do depósito, se devolvido por terem sido julgados proceden-tes reclamações, recursos ou medidas judiciais, será atualizado monetariamente, em consonância com as disposições desta Lei Complementar. Parágrafo Único - A atualização do depósito cessará se o interessado deixar de com-parecer na repartição competente, no prazo de 30 (trinta ) dias contados de sua regular notificação, para receber a importância a ser devolvida. Artigo 122 - SUPRIMIDO. (Redação dada pela Lei Complementar nº 485, de 05/03/99 e alterada pela 1.124, de 15/05/09).

Título II

Das Normas Processuais

Capítulo I Disposições Gerais

Seção I

Da Apreensão de Bens ou Documentos Artigo 123 - Poderão ser apreendidas as coisas móveis, inclusive mercadorias e documentos, existentes em estabelecimento comercial, industrial, agrícola ou pro-fissional do contribuinte, responsável ou de terceiros, ou em outros lugares ou em trânsito, que constituam prova material de infração à legislação tributária do Município. Parágrafo Único - Havendo prova ou fundada suspeita de que as coisas se en-contram em residência particular ou lugar utilizado como moradia, serão promovidas a busca e apreensão judiciais, sem prejuízo das medidas necessárias para evitar a remoção clandestina pelo infrator. Artigo 124 - Da apreensão, lavrar-se-á auto com os elementos do auto de infração, observando-se, no que couber, o disposto no artigo 135. Parágrafo Único - O auto de apreensão conterá a descrição das coisas dos documentos apreendidos, a indicação do lugar onde ficarão depositados e a assinatura do depositário, o qual será designado pelo autuante, podendo a designa-ção recair no próprio detentor, se for idôneo, a juízo do autuante. Artigo 125 - Os documentos apreendidos poderão, a requerimento do autuado, ser-lhe devolvidos, ficando no processo cópia do inteiro teor ou da parte que deva fazer prova, caso o original não seja indispensável a esse fim. Artigo 126 - As coisas apreendidas serão restituídas, a requerimento, mediante de-pósito das quantias exigíveis, cuja importância será arbitrada pela autoridade com-petente, com limite nunca superior ao valor de mercado, ficando retidos, até decisão final, os espécimes necessários à prova. Artigo 127 - Se o autuado não provar o preenchimento dos requisitos ou o cum-primento das exigências legais para liberação dos bens apreendidos, no prazo de 60 (sessenta) dias após a apreensão, serão os bens levados a hasta pública ou leilão.

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§ 1º - Quando a apreensão recair em bens de fácil deterioração, estes poderão ser doados, a critério da Administração, às Associações de caridade e demais entidades beneficentes ou de assistência social. § 2º - Apurando-se, na venda em hasta pública ou no leilão, importância superior aos tributos, acréscimos legais e demais custos resultantes dessa modalidade de venda, será o autuado notificado para, em prazo não inferior a 30 (trinta) dias, receber o excedente, se já não houver comparecido para fazê-lo.

Seção II Da Notificação Preliminar

Artigo 128 - Verificando-se omissão não dolosa do pagamento de tributos, ou qualquer infração da legislação tributária da qual possa resultar evasão de receita, será expedida contra o infrator notificação preliminar para que, no prazo de 10 (dez) dias, regularize a situação. Parágrafo Único - Esgotado o prazo de que trata este artigo, sem que o infrator te-nha regularizado a situação perante a repartição competente, lavrar-se-á o auto de infração. Artigo 129 - A notificação preliminar será feita em fórmula destacada do taloná-rio próprio, no qual ficará cópia a carbono com o ciente do notificado, e conterá, en-tre outros, os seguintes elementos: I - nome do notificado; II - local, dia e hora da lavratura; III - descrição sumária do fato que motivou a lavratura e indicação do dispositivo legal violado, quando couber; IV - valor do tributo e da multa devidos, se for o caso; V - assinatura da notificação; VI - data de emissão e assinatura do autuante e de testemunhas, se houver. § 1º - A notificação preliminar será lavrada no estabelecimento ou local onde se verifi-car a fiscalização ou a constatação da infração, ainda que aí não resida o fiscalizado ou infrator, e poderá ser datilografada ou impressa com relação às palavras rituais, devendo os claros ser preenchidos e inutilizados as entrelinhas em branco. § 2º - Ao fiscalizado ou infrator, dar-se-á cópia da notificação autenticada pela autori-dade, contra recibo no original. § 3º - A recusa do recibo, que será declarada pela autoridade autuante, não apro-veita aos fiscalizados ou infratores, nem os prejudica. § 4º - O disposto no parágrafo anterior é aplicável, inclusive, aos fiscalizados ou in-fratores: I - analfabetos ou impossibilitados de assinar; II - aos incapazes, tal como definidos na Lei Civil: III - aos responsáveis por negócios ou atividades não regularmente constituídos.

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§ 5º - Na hipótese do parágrafo anterior, a autoridade autuante declarará essa cir-cunstância na notificação. § 6º - A notificação preliminar não comporta reclamação, recurso ou defesa. Artigo 130 - Considera-se convencido do débito fiscal o contribuinte que pagar tribu-to mediante notificação preliminar. Artigo 131 - Não caberá notificação preliminar, devendo o contribuinte ser imediata-mente autuado I - quando for encontrado no exercício de atividade tributável, sem prévia inscri-ção; II - quando houver provas de tentativa de eximir-se ou furtar-se ao pagamento do tributo; III - quando for manifesto o ânimo de sonegar; IV - quando incidir em nova falta de que poderia resultar evasão de receita, antes de decorrido 1 (um) ano, contado da última notificação preliminar.

Seção III Da Representação

Artigo 132 - Quando incompetente para notificar preliminarmente ou autuar, o agente do fisco deve, e qualquer pessoa pode, representar contra toda ação ou omissão contrária às disposições da legislação tributária municipal. Artigo 133 - A representação, far-se-á por escrito e conterá, além da assinatura do autor ou seu nome, a profissão e endereço; será acompanhada de provas ou indicará os elementos destas e mencionará os meios ou as circunstâncias em ra-zão dos quais se tornou conhecida a infração. Artigo 134 - Recebida a representação, a autoridade competente providenciará imediatamente as diligências para verificar a respectiva veracidade e, conforme couber, notificará preliminarmente o infrator, autuá-lo-á ou arquivar-se-á a representação.

Capítulo II

Dos Atos Iniciais

Seção I Do Auto de Infração

Artigo 135 - O auto de infração, lavrado com precisão e clareza, sem entrelinhas, emendas ou rasuras deverá: I - mencionar o local, dia e hora da lavratura; II - referir-se ao nome do infrator e das testemunhas, se houver; III - descrever sumariamente o fato que constitui infração e as circunstâncias pertinen-tes, indicar o dispositivo da lei violado e fazer referência ao termo de fiscalização em que se consignou a infração, quando for o caso; IV - conter a intimação ao infrator para pagar os tributos e multas devidos ou apre-sentar defesa e provas nos prazos previstos.

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§ 1º - As omissões ou incorreções do auto não acarretarão nulidade quando do processo constarem elementos suficientes para a determinação da infração e do in-frator. § 2º - A assinatura do autuado não constitui formalidade essencial à validade do auto e não implica em confissão, nem a recusa agravará a pena. § 3º - Se o infrator, ou quem o represente, não puder ou não quiser assinar o auto, far-se-á menção dessa circunstância. Artigo 136 - O auto de infração poderá ser lavrado conjunta ou cumulativamente com o de apreensão e então conterá, também, os elementos deste conforme relaci-onados no parágrafo único do artigo 124. Artigo 137 - Da lavratura do auto será intimado o infrator: I - pessoalmente sempre que possível, mediante entrega de cópia do auto ao autu-ado, seu representante ou preposto, contra recibo datado no original; II - por carta, acompanhada de cópia do auto, com aviso de recebimento (AR), data-do e firmado pelo destinatário ou por alguém do seu domicílio ou residência; III - por edital na imprensa oficial ou em órgão de circulação local, com prazo não infe-rior a 30 (trinta) dias, se o infrator não puder ser encontrado pessoalmente ou por via postal, com AR (Aviso de Recebimento). Artigo 138 - A intimação presume-se feita: I - quando pessoal, na data do recibo; II - quando por carta, na data do recibo de volta e, se for esta omissa, 15 (quinze) dias após a entrega por carta no correio; III - quando por edital, no termo do prazo, contado este da data da publicação. Artigo 139 - As intimações subsequentes à inicial far-se-ão pessoalmente, caso em que serão certificadas no processo, e por carta ou edital conforme as circunstâncias, observado o disposto nos artigos 137 e 138.

Seção II

Da Reclamação Contra o Lançamento Artigo 140 - O contribuinte que não concordar com o lançamento poderá reclamar no prazo de 20 (vinte) dias, contados na forma prevista para as intimações, no artigo 138.

Artigo 141 - A reclamação contra o lançamento far-se-á por Petição, facultada a juntada de documentos.

Artigo 142 - A reclamação contra o lançamento terá efeito suspensivo da cobrança dos tributos lançados.

Seção III

Da Defesa Artigo 143 - O autuado apresentará defesa no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da intimação.

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Artigo 144 - A defesa do autuado será apresentada por Petição ao Secretário Municipal de Finanças ou titular do cargo equivalente, mediante o respectivo protocolo. Parágrafo Único - Apresentada a defesa, o autuante terá o prazo de 30 (trinta) dias para impugná-la, o que fará na forma do artigo seguinte. Artigo 145 - Na defesa o autuado alegará toda a matéria que entender útil, indicará e requererá as provas que pretenda produzir, juntará logo as que possuir e sendo o caso, arrolará testemunhas até o máximo de 03 (três). Artigo 146 - Nos processos iniciados mediante reclamação contra o lançamento, será dada vista a funcionário da repartição lançadora, a fim de informá-lo no prazo de 10 (dez) dias, contados da data em que receber o processo.

Capítulo III Das Provas

Artigo 147 - Findos os prazos a que se referem os artigos 140 e 143, o dirigente da repartição fiscal responsável pelo lançamento deferirá, no prazo de 10 (dez) di-as, a produção de provas que não forem manifestamente inúteis ou protelatórias, ordenará a produção de outras que entender necessárias e fixará o prazo, não supe-rior a 30 (trinta) dias, em que uma e outra devam ser produzidas. Artigo 148 - As perícias deferidas competirão ao perito designado pela autoridade competente, na forma do artigo anterior; quando requeridas pelo autuante ou, nas reclamações contra o lançamento, pelo funcionário da fazenda, ou ainda quando or-denadas de ofício, poderão ser atribuídas a agentes do fisco. Artigo 149 - Ao autuado e ao autuante será permitido sucessivamente, reinquirir as testemunhas; do mesmo modo, ao reclamante e ao responsável pelo lançamento nas reclamações contrárias a ele. Artigo 150 - O autuado e o reclamante poderão participar das diligências, pesso-almente, ou através de seus prepostos ou representantes legais, e as alegações que fizerem serão juntadas ao processo ou constarão do termo de diligência para serem apreciadas no julgamento. Artigo 151 - Não se admitirá prova fundada em exame de livros ou arquivos da Fa-zenda Municipal, ou em depoimento pessoal de seus representantes e ou servidores.

Capítulo IV

Da Decisão em Primeira Instância Artigo 152 - Findo o prazo para a produção de provas, ou perempto o direito de apresentar defesa, o processo será apresentado à autoridade julgadora, que profe-rirá decisão no prazo de 10 (dez) dias. § 1º - Se entender necessário, a autoridade poderá, no prazo deste artigo, a requeri-mento da parte ou de ofício, dar vista, sucessivamente, ao autuado e ao autuante, ou

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ao reclamante e ao responsável pelo lançamento, por 05 (cinco) dias a cada um, para as alegações finais. § 2º - Verificada a hipótese do parágrafo anterior, a autoridade terá novo prazo de 10 (dez) dias para proferir a decisão. § 3º - A autoridade não ficará adstrita às alegações das partes, devendo julgar de acordo com a sua convicção, em face das provas produzidas no processo. § 4º - Se não se considerar habilitada a decidir, a autoridade poderá converter o processo em diligência e determinar a produção de novas provas, observado o dis-posto no Capítulo III deste Título e prosseguindo na forma deste Capítulo, na parte aplicável. Artigo 153 - A decisão, redigida com simplicidade e clareza, concluirá pela proce-dência ou improcedência do auto de infração ou da reclamação contra o lançamento, definindo expressamente os seus defeitos num e noutro caso, intimando-se as partes. Artigo 154 - Não sendo proferida decisão no prazo legal, nem convertido o jul-gamento em diligência, poderá a parte interpor recurso voluntário como se fora julgado procedente o auto de infração ou improcedente a reclamação contra o lan-çamento, cessando, com a interposição do recurso, a jurisdição da autoridade de primeira instância.

Capítulo V Dos Recursos

Seção I

Do Recurso Voluntário

Artigo 155 - Da decisão de primeira instância contrária ao contribuinte, no todo ou em parte, caberá recurso voluntário para o Prefeito, com efeito suspensivo, inter-posto no prazo de 30 (trinta) dias, contados da ciência da decisão. Parágrafo Único - À ciência da decisão aplicam-se as normas e os prazos dos ar-tigos 140 e 143. Artigo 156 - É vedado reunir em uma só petição recursos referentes a mais de uma decisão, ainda que versarem sobre o mesmo assunto e alcançarem o mesmo contribuinte, salvo quando proferidas no mesmo processo fiscal. Artigo 157 - O recurso voluntário será encaminhado ao Prefeito, com ou sem o pré-vio depósito em dinheiro das quantias exigidas. Artigo 158 - Quando a importância total em litígio exceder o valor da Unidade Fiscal do exercício, permitir-se-á a prestação de fiança. § 1º - A fiança prestar-se-á por termo, mediante a indicação de fiador idôneo a juízo da dívida pública da União, dos Estados ou dos Municípios.

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§ 2º - A caução far-se-á no valor dos tributos, multas e outros adicionais exigidos e pela cotação dos títulos no mercado, devendo o recorrente declarar no requerimento que se obriga a efetuar o pagamento do remanescente da dívida no prazo de 08 (oito) dias, contados da notificação, se o produto da venda de títulos não for suficien-te para a liquidação do débito. Artigo 159 - No requerimento em que se indicar o fiador deverá este manifestar sua expressa aquiescência, bem como de seu cônjuge, conforme o regime aplicável de bens do casal, sob pena de indeferimento. Parágrafo Único - O requerimento a que se refere este artigo cumpridas as exi-gências nele relacionadas, ficará anexado ao processo. Artigo 160 - Se a autoridade julgadora de primeira instância aceitar o fiador, marcar-lhe-á prazo de 10 (dez) dias para assinar o respectivo termo. Parágrafo Único - Se o fiador não comparecer no prazo marcado ou for julgado inidôneo, poderá o recorrente, depois de intimado e dentro do prazo igual ao que res-tava quando protocolado o requerimento de prestação de fiança, oferecer outro fiador, indicando os elementos comprovadores da idoneidade do mesmo. Artigo 161 - Recusados 02 (dois) fiadores, será o recorrente intimado a efetuar depósito, dentro de 05 (cinco) dias, ou em prazo igual ao que lhe restava quando protocolado o segundo requerimento de prestação de fiança, se este prazo for maior. Artigo 162 - A venda de títulos da dívida pública aceitos em caução não se reali-zará abaixo da cotação, deduzidas as despesas legais da venda, inclusive as taxas oficiais de corretagem, proceder-se-á, em tudo o que couber na forma do inciso III, alínea "b", do artigo 170 e do & 2., do artigo 158. Artigo 163 - Não ocorrendo a hipótese de prestação de fiança, o depósito deverá ser feito no prazo de 10 (dez) dias, a contar da data em que o recurso der entrada no protocolo. Artigo 164 - Após protocolado, o recurso será encaminhado à autoridade julga-dora de primeira instância, que aguardará o depósito da quantia exigida ou a apre-sentação do fiador, conforme o caso. Artigo 165 - Efetuado o depósito ou prestada a fiança a autoridade julgadora de primeira instância verificará se foram trazidos ao recurso fatos ou elementos novos não constantes da defesa ou da reclamação que lhe deu origem. Artigo 166 - Os fatos novos porventura trazidos ao recurso serão examinados pela autoridade julgadora de primeira instância, antes do encaminhamento do proces-so, justificar o seu despacho. Artigo 167 - O recurso deverá ser remetido ao Prefeito no prazo máximo de 10 (dez) dias, a contar da data do depósito ou da prestação da fiança caso exigido, independentemente da apresentação ou não de fatos ou elementos novos, que pos-sam levar a autoridade julgadora de primeira instância a proceder na forma do ar-tigo anterior.

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Seção II Do Recurso de Ofício

Artigo 168 - Das decisões de primeira instância contrárias no todo ou em parte à Fa-zenda Municipal, inclusive por desclassificação da infração, será interposto recurso de ofício, com efeito suspensivo, sempre que a importância em litígio exceder o valor da Unidade Fiscal do Município.

Parágrafo Único - Se a autoridade julgadora deixar de recorrer de ofício no caso previsto neste artigo, cumpre ao servidor iniciador do processo, ou a qualquer outro que o fato tomar conhecimento, interpor o recurso, em petição encaminhada por in-termédio daquela autoridade.

Artigo 169 - Subindo o processo em grau de recurso voluntário, e sendo também o caso de recurso de ofício, não interposto, o Prefeito tomará conhecimento pleno do processo, como se estivesse recusado de ofício.

Capítulo VI Da Execução das Decisões Fiscais

Artigo 170 - As decisões fiscais definitivas serão cumpridas: I - pela notificação do sujeito passivo e, quando for o caso, também do seu fiador, para, no prazo de 10 (dez) dias, satisfazer ao pagamento do valor da condenação; II - pela notificação do sujeito passivo para vir receber importância indevidamente recolhida como tributo ou multa; III - pela notificação do sujeito passivo para vir receber, ou quando for o caso, pagar no prazo de 10 (dez) dias a diferença entre: a) o valor da condenação e a importância depositada em garantia da instância; b) o valor da condenação e o produto da venda dos títulos caucionados, quando não satisfeito o pagamento no prazo legal; IV - pela liberação dos bens, mercadorias ou documentos apreendidos ou deposi-tados, ou pela restituição do produto de sua venda, se tiver havido alienação, ou do seu valor de mercado, se houver ocorrido doação; V - pela imediata inscrição na Dívida Ativa e remessa da certidão para a cobrança executiva, dos débitos a que se referem os incisos I e III deste artigo, se não tive-rem sido pagos no prazo estabelecido.

Título III Do Cadastro Fiscal

Capítulo Único Das Disposições Gerais

Artigo 171 - O Cadastro Fiscal da Prefeitura compreende: I - o Cadastro Imobiliário; II - o Cadastro da Indústria e Comércio; III - o Cadastro dos Prestadores de Serviços de Qualquer Natureza.

§ 1º - o Cadastro Imobiliário compreende: a) os terrenos vagos existentes, ou que venham a existir nas áreas urbanas ou des-tinadas à urbanização;

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b) as edificações existentes, ou que vierem a ser construídas, nas áreas urba-nas e urbanizáveis. § 2º - O Cadastro dos Industriais e Comerciantes compreende os estabelecimentos de indústria e comércio, habituais e lucrativos exercidos no âmbito do Município, em conformidade com as disposições do Código Tributário Nacional e da Lei Estadual relativa ao imposto incidente sobre a circulação de mercadorias. § 3º - O Cadastro dos Prestadores de Serviços de Qualquer Natureza compreende as empresas ou profissionais autônomos, com ou sem estabelecimento fixo, de serviço sujeito à tributação municipal. Artigo 172 - Todos os proprietários ou possuidores, a qualquer título, de imóveis mencionados no § 1º, do artigo anterior, e todas as pessoas Físicas ou Jurídicas de qualquer natureza, referidas no § 2º, sujeitas à fiscalização municipal, em razão da localização, instalação e funcionamento de qualquer atividade no Município, constantes da Tabela III anexa a este Código, estão sujeitos à inscrição obrigatória no Cadastro Fiscal da Prefeitura. Parágrafo Único - Incluem-se entre as atividades sujeitas à fiscalização as de comércio, indústria, de prestação de serviços em geral e, ainda, as exercidas por entidades, sociedades ou associações civis, desportivas ou decorrentes de profis-são, arte e ofício. Artigo 173 - O Poder Executivo poderá celebrar convênios com a União e os Es-tados visando a utilizar os dados e os elementos cadastrais disponíveis, bem como o número de inscrição do Cadastro Geral de Contribuintes, de âmbito federal, para me-lhor caracterização de seus registros.

Seção I

Da Inscrição no Cadastro Imobiliário Artigo 174 - A inscrição dos imóveis urbanos no Cadastro Imobiliário será promovi-da: I - pelo proprietário ou seu representante legal, ou pelo respectivo possuidor a qual-quer título; II - por qualquer dos condôminos, em se tratando de condomínio; III - pelo compromissário-comprador, nos casos de compromisso de compra e venda; IV - pelo possuidor do imóvel a qualquer título; V - de ofício, em se tratando de próprio federal, estadual, municipal ou de entidade autárquica, ou ainda, quando a inscrição deixar de ser feita no prazo regulamentar; VI - pelo inventariante, síndico ou liquidante, quando se tratar de imóvel pertencen-te a espólio, massa falida ou sociedade em liquidação. Parágrafo Único - As apresentações de declarações pelos contribuintes, no ato da inscrição ou da atualização cadastral, não obrigam sua aceitação pelo fisco, que poderá revê-las a qualquer tempo, independentemente de prévia ressalva ou comunicação.

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Artigo 175 - Para efetivar a inscrição no Cadastro Imobiliário dos Imóveis Urbanos, promoverá, uma ficha de inscrição para cada imóvel, conforme modelo fornecido pela Prefeitura. § 1º - A inscrição será efetuada no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da escritura definitiva ou de promessa de compra e venda do imóvel. § 2º - Por ocasião da entrega da ficha de inscrição, devidamente preenchida, deverá ser exibido o título de propriedade transcrito, ou de compromisso de compra e ven-da devidamente averbado no Cartório competente. § 3º - Não sendo feita a inscrição no prazo estabelecido no & 1. deste artigo, o ór-gão competente, valendo-se dos elementos de que dispuser, preencherá a ficha de inscrição e expedirá edital convocando o proprietário para, no prazo de 30 (trinta) dias, cumprir as exigências deste artigo, sob pena de multa prevista neste Código para os faltosos. Artigo 176 - Em caso de litígio sobre o domínio do imóvel, a ficha de inscrição mencionará tal circunstância, bem como os nomes dos litigantes e dos possuidores do imóvel, a natureza do feito, juízo e o Cartório por onde a ação tramitou. Parágrafo Único - Incluem-se também na situação prevista neste artigo o espólio, a massa falida e as sociedades em liquidação. Artigo 177 - Em se tratando de área loteada, cujo loteamento houver sido apro-vado pela Prefeitura, deverá o impresso de inscrição ser acompanhado de uma planta completa, em escala, que permita a anotação dos desdobramentos e desig-nar o valor da aquisição, os logradouros, as quadras e os lotes, área total, as alie-nadas, com a identificação dos respectivos adquirentes. Artigo 178 - Deverão ser obrigatoriamente comunicadas à Prefeitura, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, todas as ocorrências verificadas com relação ao imóvel que possam afetar as bases de cálculo do lançamento dos tributos municipais. Parágrafo Único - A comunicação a que se refere este artigo, devidamente pro-cessada e informada, servirá de base para a alteração respectiva na ficha de inscrição. Artigo 179 - A concessão de "habite-se" à edificação nova ou a aceitação de obras em edificação reconstruída ou reformada só se completará com a remessa do processo respectivo à repartição fazendária competente e com a certidão desta de que foi atualizada a respectiva inscrição no Cadastro Imobiliário.

Seção II Da Inscrição no Cadastro de Industriais e Comerciantes

Artigo 180 - A inscrição no Cadastro de Industriais e Comerciantes será feita pelo res-ponsável, ou seu representante legal, que preencherá e entregará na repartição com-petente ficha própria para cada estabelecimento, fornecida pela Prefeitura. (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03).

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Parágrafo único - Entende-se por industrial ou comerciante, para os efeitos de tributa-ção municipal do imposto incidente sobre a circulação de mercadorias, aquelas pesso-as físicas estabelecidas ou não, assim definidas e qualificadas como responsáveis pelo tributo, pela legislação estadual e regulamentos. (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03). Artigo 181 - A ficha de inscrição no Cadastro de Industriais e Comerciantes deverá conter: I - o nome, a razão social ou denominação sob cuja responsabilidade deva funcio-nar o estabelecimento ou serem exercidos os atos de comércio e indústria; II - a localização do estabelecimento, seja na zona urbana ou rural, compreendendo a numeração do prédio, do pavimento e da sala ou outro tipo de dependência ou se-de, conforme o caso; III - a espécie principal e acessória de atividade; IV - outros dados previstos em regulamento. Parágrafo Único - A entrega da ficha de inscrição deverá ser feita pelos estabe-lecimentos novos, antes da respectiva abertura ou do início dos negócios. Artigo 182 - A inscrição deverá ser permanentemente atualizada, ficando o res-ponsável obrigado a comunicar à repartição competente, dentro de 30 (trinta) dias, a contar da data em que ocorrerem, as alterações que se verificarem em qualquer das características mencionadas no artigo anterior. Parágrafo Único - No caso de venda ou transferência do estabelecimento, sem a observância do disposto neste artigo, o adquirente ou sucessor será responsável pelos débitos e multas do contribuinte inscrito. Artigo 183 - A cessão do estabelecimento será comunicada à Prefeitura dentro do prazo de 30 (trinta) dias, a fim de ser anotado no Cadastro. Parágrafo Único - A anotação no Cadastro será feita após a verificação da veracidade da comunicação, sem prejuízo de qualquer débito de tributos pelo exer-cício de atividade ou negócios de indústria ou comércio. Artigo 184 - Para os efeitos deste Capítulo, considera-se estabelecimento o local, fixo ou não, de exercício de qualquer atividade industrial, comercial ou similar em caráter permanente ou eventual, ainda que no interior de residência, desde que a atividade não seja caracterizada como de prestação de serviço. Artigo 185 - Constituem estabelecimentos distintos, para efeito de inscrição no Ca-dastro: I - os que, embora no mesmo local, ainda que com idêntico ramo de atividade, per-tençam a diferentes pessoas físicas ou jurídicas; II - os que, embora sob a mesma responsabilidade e com o mesmo ramo de ne-gócios, estejam localizados em prédios distintos ou locais diversos. Parágrafo Único - Não são considerados como locais diversos dois ou mais imó-veis contíguos e com comunicação interna, nem os pavimentos de um mesmo imó-vel.

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Seção III Do Cadastro de Prestadores de Serviços de Qualquer Natureza

Artigo 186 - Todas as pessoas físicas ou jurídicas com ou sem estabelecimento fixo, que exerçam, habitual ou temporariamente, individualmente ou em sociedade, qual-quer das atividades relacionadas na Lista de Serviços constante na Tabela I do Anexo III, que integra este Código, ficam obrigadas à inscrição no Cadastro Fiscal, mesmo nos casos de imunidade ou isenção fiscal. (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03). Parágrafo único - A inscrição no Cadastro a que se refere este artigo será promovida pelo contribuinte ou responsável, na forma e nos prazos estipulados em regulamento. (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03). Artigo 187 - As declarações prestadas pelo contribuinte ou responsável no ato da inscrição ou da atualização dos dados cadastrais não implicam a aceitação pelo fis-co, que poderá revê-las a qualquer época, independentemente de prévia ressalva ou comunicação. Parágrafo Único - A inscrição, alteração ou retificação de ofício não eximem o infrator das multas que couberem. Artigo 188 - A inscrição deverá operar-se antes do início das atividades do presta-dor de serviços. Artigo 189 - O contribuinte é obrigado a comunicar a cessação da atividade, no pra-zo e na forma do regulamento. Parágrafo Único - A anotação de atividade não implica a quitação ou dispensa de pagamento de quaisquer débitos existentes, ainda que venham a ser apurados posteriormente a declaração do contribuinte.

Livro Segundo Parte Especial

Título I Do Sistema Tributário

Capítulo Único Da Estrutura

Artigo 190 - Integram o Sistema Tributário no Município: I - impostos: a) predial e territorial urbano; b) sobre serviços de qualquer natureza; c) sobre a Transmissão "Inter-vivos" a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de transmissão de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de garantia e a cessão de direitos a sua aquisição; d) sobre as Vendas a Varejo, de Combustíveis Líquidos e Gasosos, exceto o óleo diesel;

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II - taxas: a) decorrentes, de atividades do poder de polícia do Município; b) decorrentes de atos relativos à utilização efetiva ou potencial de serviços munici-pais específicos e divisíveis; III - contribuição de melhoria; IV - contribuição previdenciária a ser cobrada dos servidores, na forma do artigo 149, Parágrafo único da Constituição Federal; V - preços públicos.

Título II

Dos Impostos

Capítulo I Do Imposto Predial e Territorial Urbano

Seção I Da Incidência e dos Contribuintes

Artigo 191 - Os Impostos Predial e Territorial Urbano têm como fato gerador a proprie-dade, o domínio útil ou a posse de todo e qualquer bem imóvel por natureza ou por cessão física, tal como definido na Lei Civil, situado no território do Município e que, independentemente de sua localização, não se destine à exploração agrícola, pecuá-ria, extrativa vegetal ou agro industrial. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.371, de 20/12/13) Artigo 192 - O contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu do-mínio útil ou o seu possuidor a qualquer título. Parágrafo Único - Respondem, solidariamente, pelo pagamento do imposto o titu-lar do domínio pleno, o justo possuidor, os titulares do direito de usufruto, uso ou habitação, os promitentes compradores imitidos na posse, os cessionários, os promitentes cessionários, os posseiros, os comodatários e os ocupantes a qual-quer título do imóvel, ainda que pertencente a qualquer pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, isenta do imposto ou a ele imune. Artigo 193 - O imposto é anual e, na forma da Lei Civil, transmite-se aos ad-quirentes, salvo se constar da escritura certidão negativa de débitos fiscais.

Seção II Do Cálculo

Artigo 194 - A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel ao qual se aplica a alíquota de 0,50% (zero vírgula cinquenta por cento) se predial e territorial, e de 1,5% (um e meio por cento) se territorial. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 362, de 27/12/96 e alterada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/97) Parágrafo Único - Na determinação da base de cálculo, não se consi-dera o valor dos bens móveis mantidos em caráter permanente ou temporário, no imóvel, para efeito de sua utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade.

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Artigo 195 - O imóvel de área urbanizada, para efeitos deste imposto, é classifica-do em territorial ou predial e territorial. § 1º - É territorial e, como tal, considerado apenas o imóvel sem a construção ou que, tendo construção esta se encontre em andamento ou em ruínas. § 2º - É predial e territorial o imóvel com construção, considerando-se o terreno e as respectivas edificações que sirvam para habilitação permanente ou temporária, uso, recreio ou para o exercício de quaisquer atividades lucrativas ou não, seja qual for sua forma ou destinação aparente ou declarada. § 3º - Integram o imóvel construído, para os efeitos deste imposto, os terrenos de propriedade do mesmo contribuinte, contíguos a estabelecimentos residenciais e os comerciais, industriais e de serviços, desde que sejam totalmente utilizados, de modo permanente, para as finalidades licenciadas. § 4º - Para os fins deste imposto, os tanques e reservatórios acima ou abaixo do solo, para qualquer fim são considerados construções, desde que não utilizados exclusivamente como reservatórios de água de uso doméstico da habitação. § 5º - São ainda, consideradas, para o fim de imposto as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados dentro do Plano do Municí-pio, destinados à indústria, a serviços, ao comércio e à recreação ou habilitação temporária, mesmo que localizadas fora das áreas definidas nos termos do pará-grafo anterior. § 6º - Os sítios de recreio, cuja eventual produção, não se destine ao comércio, estão sujeitos ao imposto tratado neste Capítulo. Artigo 196 - Para efeito da exigência do Imposto Predial e Territorial Urbano, entendem-se como Zonas de Abrangência Fiscal (ZAF) constantes na tabela I do anexo I desta Lei Complementar, observada a existência de no mínimo 2 (dois) dos seguintes melhoramentos:

I - meio-fio, pavimentação ou calçamento, com ou sem canalização de águas plu-viais;

II - abastecimento de água potável;

III - sistemas de esgotos sanitários;

IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento, para distribuição domiciliar;

V - escola de primeiro grau ou posto de saúde dentro de área urbanizada. Artigo 197 - O valor venal do imóvel em área urbanizada, predial e territorial, ou apenas territorial, é anualmente apurado da forma seguinte: (Redação dada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/97 e alterada pela Lei Complementar 485, de 05/03/99).

I - se territorial, pela multiplicação de sua área ou de sua parte ideal, pelo valor uni-tário do metro quadrado de terreno indicado na Planta Genérica de Valores para a ZAF (Zona de Abrangência Fiscal) em que se encontra na Tabela I do Anexo I, apli-cando-se sobre o valor obtido o Índice de Correção apurado na Tabela II do Anexo I:

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a) o Índice de Correção será calculado pela média aritimética dos valores constantes da Tabla II do Anexo I, letras A a E;

II - se predial e territorial, pela soma do valor do terreno obtido na forma do inci-so anterior com o valor da construção que é calculada na forma dos incisos seguintes; III - o valor venal da construção é obtido pela multiplicação da área construída pelo valor do metro quadrado correspondente ao tipo de construção, constante da Tabela V do Anexo I, aplicando-se o índice de Correção “A” da Tabela IV do Anexo I; IV – o tipo de construção é apurado pela somatória da pontuação das caracterísitcas da construção, constantes na Tabela III do Anexo I, letras de A a S, aplicando-se sobre o montante obtido o Índice de Correção “B”, constante na Tabela IV do Anexo I. § 1º - A Planta Genérica de Valores Urbanos conterá, de forma zoneada, o valor em UFIR’s, por metro quadrado, dos imóveis, considerando:

a) preços correntes das transações ocorridas para imóveis da área, na época da fi-xação;

b) equipamentos urbanos postos à disposição do Município;;

c) importância da área para a política urbana do Município;

d) localização no Município. § 2º A apuração do Valor Venal dos imóveis obedecerá aos seguintes critérios:

a) localização do imóvel dentro da Zona de Abrangência Fiscal, conforme Tabela I do Anexo I;

b) os fatores de correção constantes nas Tabelas II e III do Anexo I, integrantes da presente Lei Complementar. § 3º - As áreas construídas serão classificadas em padrões, que obedecerão as pontu-ações abaixo, apuradas mediante aplicação do disposto na Tabela III do Anexo I, que faz parte integrante da presente Lei Complementar, a saber:

A Rústico 0 a 25 pontos B Simples 26 a 50 pontos C Regular 51 a 75 pontos D Bom 76 a 90 pontos E Fino 91 a 140 pontos F Luxo Acima de 141 pontos

Seção III

Da Extrafiscalidade Artigo 198 - Os terrenos não edificados, subutilizados ou não utilizados, situados no perímetro urbano, delimitados por Decreto do Executivo, serão submetidos à tribu-tação com alíquotas aumentadas em progressão, a saber: a) acréscimo de 300% (trezentos por cento), do imposto, se estiver murado e provi-do de calçada, em sua extensão frontal; b) acréscimo de 400% (quatrocentos por cento), do imposto, se estiver fechado, po-rém, desprovido de calçada, em sua extensão frontal;

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c) acréscimo de 500% (quinhentos por cento), do imposto, se não estiver fechado e desprovido de calçada, em sua extensão frontal. Parágrafo Único - A Fazenda Pública poderá efetuar os lançamentos suplementares do imposto, sempre com base nos limites previstos no caput deste artigo. Artigo 199 - O lançamento far-se-á à vista de elementos constantes do Cadastro Fiscal e Imobiliário. § 1º - Na hipótese de condomínio, figurará no lançamento o nome de cada um, de alguns ou de todos os condôminos conhecidos, sem prejuízo da responsabilidade solidária de todos os co-proprietários do terreno, devendo entretanto ser lançado separadamente cada propriedade autônoma nos termos da legislação civil. § 2º - Não sendo conhecido o proprietário, o lançamento será feito em nome de quem esteja na posse do terreno. § 3º - Quanto ao imóvel sujeito a inventário, far-se-á o lançamento em nome do espólio e, feita a partilha, será transferido para o nome dos sucessores, para esse fim, os herdeiros são obrigados a promover a transferência perante o órgão fazendá-rio competente. § 4º - O lançamento do terreno pertencente a massas falidas ou sociedades em liquidação será feito em nome das mesmas, mas os avisos ou notificações serão enviados aos seus representantes legais, anotando-se os nomes e endereços nos registros. § 5º - No caso de terreno objeto de compromisso de compra e venda, o lança-mento será feito em nome do promitente-vendedor ou do compromissionário-comprador, se este estiver na posse do imóvel. § 6º - O imposto territorial de áreas arruadas e loteamentos será lançado separa-damente para cada lote, ficando o proprietário obrigado a comunicar à Prefeitura, as vendas ou promessas de vendas efetuadas no exercício. Artigo 200 - O lançamento e o recolhimento do imposto serão efetuados na época e forma estabelecidas pelos parágrafos deste artigo. § 1º - O lançamento será anual e o pagamento do imposto à data do seu pagamento, sendo a primeira parcela com vencimento em data idêntica àquela do pagamento total, e as demais parcelas com vencimentos nos meses subsequentes respectiva-mente. § 2º - O pagamento de uma só vez, de todas as parcelas, até o vencimento da primeira, gozará de redução de 10% (dez por cento) sobre o montante do lançamento. § 3º - Quando do pagamento parcelado de que trata o § 1º, deste artigo pode-rão ser incluídos os demais tributos que incidirem sobre a propriedade imóvel sobre a qual o aludido imposto recair.

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Seção IV Da Imunidade e das Isenções

Artigo 201 - É vedado o lançamento do Imposto Predial e Territorial Urbano sobre: (Obs.: * Redação dada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/97 - caput, incisos e parágrafos) I - imóveis de propriedade da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Muni-cípios; II - templos de qualquer culto; III - imóveis de propriedade de partidos políticos, associações e dos sindicatos de trabalhadores; IV - imóveis de propriedade de instituições de educação e de assistência social, observados os requisitos do § 4º, deste artigo; V - o imóvel de propriedade de ex-combatente da Revolução Constitucionalista de 1932, ou de sua viúva, desde que nele resida; VI - o imóvel de propriedade de ex-integrante da Força Expedicionária Brasileira, bem assim o daquele que haja participado efetivamente de operações militares da 2a. Guerra Mundial, desde que um e outro, ou a viúva, nele residam; VII - os imóveis com área construída de até 50 m2, desde que preenchidos os seguin-tes requisitos: a) possuam comprovadamente o domínio e a propriedade sobre um único imóvel resi-dencial no Município; b) que, este imóvel seja classificado como simples ou rústico; c) que, seja edificado em terreno de até 300 m2; d) que, tenha destinação para uso próprio de moradia do proprietário; VIII - os empreendimentos imobiliários, loteamentos, pelo prazo 02 (dois) anos a partir da aprovação do projeto de loteamento junto à Municipalidade; IX - os imóveis de propriedade de aposentados, pensionistas e beneficiados de au-xílio doença do Sistema Previdenciário Federal, Estadual ou Municipal, desde que preenchidos os seguintes requisitos: a) possuam comprovadamente um único imóvel residencial, classificado como sim-ples ou rústico, no Município; b) com destinação ao uso próprio, somente para residências (moradia); c) percebem até um salário mínimo e meio ao mês. § 1º - A vedação é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, vinculados as suas finalidades essenciais ou as delas decorrentes. § 2º - As vedações do inciso I, a, e do parágrafo anterior não se aplicam as proprie-dades relacionadas com exploração de atividades econômicas regidas pelas nor-mas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel. § 3º - O disposto no inciso II deste artigo aplica-se a todo e qualquer imóvel em que se pratique, permanentemente, qualquer atividade que, pelas suas característi-cas, possa ser qualificada como culto, independentemente da fé processada; a imunidade, todavia, se restringe ao local do culto não se estendendo a outros imóveis de propriedade, uso ou posse da entidade religiosa que não satisfaçam as condições estabelecidas neste artigo.

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§ 4º - O disposto no inciso IV deste artigo é subordinado à observância dos seguintes requisitos pelas entidades nele referidas: I - não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas a título de lucro ou participação no seu resultado; II - aplicarem integralmente, no país, os seus recursos na manutenção dos seus obje-tivos institucionais; III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de for-malidades capazes de assegurar a sua exatidão. § 5º - Na falta de cumprimento do disposto no parágrafo anterior, o Prefeito determi-nará a suspensão do benefício a que se refere este artigo. § 6º - O prazo para requerer a concessão dos benefícios previstos nos incisos VII e IX deste artigo, será impreterivelmente, até o último dia do mês de novembro do exercício imediatamente anterior ao do lançamento, mediante requerimento do interessado. Artigo 202 - Ficam isentos do pagamento do imposto predial e territorial urbano os imóveis localizados fora dos aglomerados urbanos, desde que observada a existência dos seguintes requisitos: I - possuam área igual ou superior a 10.000m2 (dez mil metros quadrados); II - sejam cultivados, com pouca expressão econômica ou com caráter de cultura de subsistência só ou com o auxílio de sua família, pelo proprietário, titular do domínio útil ou possuidor a qualquer título, que não detenha, de fato, ou de direito, quaisquer dos poderes inerentes ao domínio de outro imóvel localizado no territó-rio do Município; III - não possuam edificações suntuosas nem outras obras de embelezamento ou aformoseamento que possam caracterizá-los como casas de veraneio, sítios de re-creio, ou outro tipo qualquer de benfeitorias destinadas à habitação, lazer ou recre-ação; IV - não possam ser caracterizados como empresas agrícolas, industriais, extrati-vas ou qualquer modalidade de atividade empresarial. Artigo 203 - Ficam isentos do pagamento do imposto predial e territorial urbano os prédios ou unidades autônomas cedidos gratuitamente, em sua totalidade, para uso da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios. “§ 1º – São igualmente isentos os imóveis: (*Redação dada pela Lei Complementar nº 519, de 24/09/99). I - de propriedade das Sociedades Amigos de Bairros; II - de propriedade das creches instaladas no Município; III - de propriedade das pessoas aposentadas que possuam apenas um imóvel e re-cebam o salário equivalente a um salário mínimo e meio por mês; IV - de propriedade de pessoas comuns mas que sejam alugados para pessoas apo-sentadas que paguem apenas aluguel de uma residência, não sejam proprietários de qualquer imóvel e que recebam o salário equivalente a um salário mínimo e meio por mês. § 2º - Para a comprovação das exigências apresentadas nos incisos III e IV, o interes-sado deverá apresentar, junto ao setor de tributos da Prefeitura Municipal: * a) declaração do I.N.S.S., constando que recebe um salário e meio por mês;

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b) certidão do Cartório de Registro de Imóveis com declaração que possui apenas um imóvel ou, no caso da letra “d”, de que não possui qualquer imóvel; c) no caso de espólio, certidão de óbito, certidão de casamento e certidão constando

a inexistência de formal de partilha; d) cópia do contrato do aluguel.” Obs.: O artigo 2º da Lei Complementar nº 485, de 30/12/98, tem a seguinte redação: “A partir do exercício de 1999, será concedida isenção do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza por um ano, aos profissionais liberais que comprovarem ser o primeiro ano de exercício na atividade.”

Capítulo II Do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza

Seção I

Da Incidência e dos Contribuintes

Artigo 204 - O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN tem como fato gerador a prestação de serviços, por empresa ou profissional autônomo com ou sem estabelecimento fixo, constantes da lista descrita na Tabela I, do Anexo II, desta Lei Complementar, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador. (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03 e alterada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/17). § 1º - O ISSQN incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País. (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03). § 2º - Ressalvadas as exceções expressas na lista descrita na Tabela I, do Anexo II, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, ainda que sua prestação envolva o forneci-mento de mercadorias. (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03 e alterada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/17). § 3º - O ISSQN incide ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço. (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03). § 4º - A incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço prestado. (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03).

§ 5º - Incluem-se na obrigatoriedade a que se refere o “caput” deste artigo, a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos serviços. (Redação dada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/17). Artigo 205 - SUPRIMIDO. (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03) Artigo 205-A – O imposto não incide sobre: (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03).

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I – as exportações de serviços para o exterior do País; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03). II – a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-administrativos; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03). III – o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depó-sitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por instituições financeiras. (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03). Parágrafo único - Não se enquadra no disposto no inciso I, os serviços desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por resi-dente no exterior. (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03). Artigo 206 - Contribuinte do imposto é o prestador de serviço, assim entendida a pessoa física ou jurídica com ou sem estabelecimento fixo, que exerça, habitual ou temporariamente, qualquer das atividades relacionados na presente Lei Complemen-tar. Parágrafo Único - As empresas ou profissionais autônomos são solidariamente responsáveis pelo pagamento do imposto relativo aos serviços a ele prestados por terceiros, se não exigirem do prestador de serviços a comprovação da respectiva inscrição no cadastro de contribuintes da Prefeitura. Artigo 207 - O serviço considera-se prestado, e o imposto devido, no local do estabe-lecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXIII, quando o imposto será devido no local, conforme se especifica: (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03 e alterada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/17). I – do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de estabe-lecimento, onde ele estiver domiciliado, na hipótese do § 3º, do artigo 204, desta Lei Complementar; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03 e alterada pela Lei Comple-mentar nº 1.566, de 27/09/17). II – da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços descritos no subitem 3.05, da lista na Tabela I, do Anexo II; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03 e alterada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/17). III – da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.19, da lista na Tabela I, do Anexo II; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03 e alterada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/17). IV – da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04, da lista na Tabela I, do Anexo II; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03 e alterada pela Lei Complemen-tar nº 1.566, de 27/09/17). V – das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos ser-viços descritos no subitem 7.05, da lista na Tabela I, do Anexo II; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03 e alterada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/17). VI – da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso dos serviços descritos no subitem 7.09, da lista na Tabela I, do Anexo II; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03 e alterada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/17). VII – da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públi-cos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços

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descritos no subitem 7.10, da lista na Tabela I, do Anexo II; (Redação dada pela Lei Comple-mentar nº 758, de 22/12/03 e alterada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/17). VIII – da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dos serviços descritos no subitem 7.11, da lista na Tabela I, do Anexo II; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03 e alterada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/17). IX – do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem 7.12, da lista na Ta-bela I, do Anexo II; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03 e alterada pela Lei Com-plementar nº 1.566, de 27/09/17). X – do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação de solo, plan-tio, silagem, colheita, corte, descascamento de árvores, silvicultura, exploração florestal e serviços congêneres indissociáveis da formação, manutenção e colheita de florestas para quais quer fins e por quaisquer meios, descritas no subitem 7.16, da lista descrita na Tabela I, do Anexo II; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03 e alterada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/17). XI – da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.17, da lista na Tabela I, do Anexo II; (Reda-ção dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03 e alterada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/17). XII - da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.18, da lista na Tabela I, do Anexo II; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03 e alterada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/17). XIII – onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no subitem 11.01, da lista na Tabela I, do Anexo II; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03 e alterada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/17). XIV – dos bens, dos semoventes ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos serviços descritos no subitem 11.02, da lista na Tabela I, do Anexo II; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03 e alterada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/17). XV – do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, no caso dos serviços descritos no subitem 11.04, da lista na Tabela I, do Anexo II; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03 e alterada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/17). XVI - da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso dos serviços descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da lista na Tabela I, do Anexo II; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03 e alterada pela Lei Complemen-tar nº 1.566, de 27/09/17). XVII – do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos pelo item 16, da lista na Tabela I, do Anexo II; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03 e alterada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/17). XVIII – do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de estabelecimen-to, onde ele estiver domiciliado, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.05 da lista descrita na Tabela I do Anexo II; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03). XIX – da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento, organização e administração, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.10 da lista descrita na Tabela I do Anexo II; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03). XX – do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário, no caso dos serviços descritos pelo item 20 da lista descrita na Tabela I do Anexo II; (Reda-ção dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03);

XXI – do domicílio do tomador dos serviços dos subitens 4.22, 4.23 e 5.09, da lista na Tabela I, do Anexo II; (Redação dada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/17). XXII – do domicílio do tomador do serviço no caso dos serviços prestados pelas admi-nistradoras de cartão de crédito ou débito e demais descritos no subitem 15.01, da lista na Tabela I, do Anexo II; (Redação dada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/17). XXIII – do domicílio do tomador dos serviços dos subitens 10.04 e 15.09, da lista na

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Tabela I, do Anexo II. (Redação dada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/17). § 1º - No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.04 da lista descrita na Tabela I do Anexo II, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Municí-pio em cujo território haja extensão de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condu-tos de qualquer natureza, objetos de locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não. (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03). § 2º - No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da lista descrita na Tabela I do Anexo II, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Muni-cípio em cujo território haja extensão de rodovia explorada. (Redação dada pela Lei Comple-mentar nº 758, de 22/12/03). § 3º - Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no local do estabelecimento prestador nos serviços executados em águas marítimas, excetuados os serviços des-critos no subitem 20.01 da lista descrita na Tabela I do Anexo II. (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03).

§ 4º - Na hipótese de descumprimento do disposto no § 3º, do artigo 207, desta Lei Complementar ou no caput do artigo 8º-A, da Lei Complementar Federal nº 116/2003, o imposto será devido no local do estabelecimento do tomador ou intermediário do ser-viço ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado. (Redação dada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/17). § 5º - No caso dos serviços descritos nos subitens 10.04 e 15.09, da Tabela I, do Ane-xo II, o valor do imposto é devido ao Município declarado como domicílio tributário da pessoa jurídica ou física tomadora do serviço, conforme informação prestada por este. (Redação dada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/17). § 6º - No caso dos serviços prestados pelas administradoras de cartão de crédito e débito descritos no subitem 15.01, da Tabela I, do Anexo II, os terminais eletrônicos ou as máquinas das operações efetivadas deverão ser registrados no local do domicílio do tomador do serviço. (Redação dada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/17). Artigo 207-A - A liberação do “Habite-se e/ou Certificado de Conclusão de Obra” fica condicionada, à comprovação pelo contribuinte do recolhimento do Imposto Sobre Ser-viços de Qualquer Natureza - ISSQN, incidente sobre as atividades realizadas na obra. (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03). Parágrafo único - Da execução de obras contratadas por pessoa física para efeito de recolhimento do ISSQN no disposto no caput deste artigo, será aplicada a Tabela XIII, do Anexo III, com base no metro quadrado edificado. (Redação dada pela Lei Complementar nº 1.371, de 20/12/13). Artigo 207-B – O responsável tributário é a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, atribuindo ao contribuinte caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da obrigação, inclusive no que se refere a multa e os acréscimos legais. (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03); LC 1.107, de 22/12/08;

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§ 1° - São responsáveis tributários pela retenção na fonte e recolhimento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza –ISSQN: (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03). I - as companhias de aviação; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03). II - as instituições financeiras; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03). III - as empresas seguradoras; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03). IV - as agências de propaganda; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03). V - qualquer entidade pública ou privada responsável direta pelo estabelecimento em que ocorrer a realização de eventos, que configurem fato gerador de imposto, no Mu-nicípio; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03). VI - os órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, empresas públicas, socie-dades de economia mista, autarquias e fundações, quer Federais, Estaduais ou Muni-cipais; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03). VII - as Entidades Educacionais e Assistenciais, com ou sem fins lucrativos; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03). VIII – as Concessionárias de Serviços Públicos; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03). IX – os hospitais, clínicas, sanatórios, laboratórios de análises, ambulatórios, prontos-socorros, manicômios, casas de saúde, de repouso e de recuperação, planos de saú-de e congêneres; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03). X – os hotéis, pensões, pousadas ou congêneres; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03). XI – os estabelecimentos industriais, os super/hiper-mercados e “Shopping Centers” (Central de Compras). (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03). § 2º - Quando o prestador do serviço não emitir ou estiver impedido de emitir docu-mento fiscal próprio para a operação, ou deixar de comprovar sua inscrição cadastral, a fonte pagadora do serviço reterá o montante do imposto devido, e o recolherá no prazo fixado para o seu pagamento. (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03). § 3º - Os responsáveis pelo crédito tributário estão obrigados ao recolhimento integral do imposto devido, multa e acréscimos legais, independentemente de ter sido efetuada sua retenção na fonte. (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03). § 4º - Sem prejuízo do disposto no caput e no § 3º deste artigo, são responsáveis: (Re-dação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03). I – o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do País ou cuja pres-tação se tenha iniciado no exterior do País; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03). II – a pessoa jurídica, ainda que imune ou isente, tomadora ou intermediária dos servi-ços descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05 e 17.10 da lista descrita na Tabela I do Anexo II. (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03);

III - ao final da obra, o responsável tributário deverá apresentar toda a documentação fiscal referente aos serviços prestados e ao imposto recolhido; (Redação dada pela Lei Com-plementar nº 1.566, de 27/09/17). IV – Os serviços realizados sem a documentação fiscal correspondente e sem a prova de pagamento do imposto serão objeto de arbitramento, na forma prevista na legisla-ção tributária aplicável a matéria; (Redação dada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/17). V– a pessoa jurídica tomadora ou intermediaria de serviços, ainda que imune ou isen-te, na hipótese prevista no § 4º, do artigo 207-B, desta Lei Complementar. (Redação dada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/17).

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§ 5º – Sem prejuízo do disposto no § 2º deste artigo, os responsáveis tributários ficam desobrigados da retenção e do pagamento do imposto em relação aos serviços toma-dos ou intermediados, quando o prestador de serviços: (Redação dada pela Lei Complementar nº 1107, de 22/12/08). I - for profissional autônomo; II – for profissional liberal; III – for sociedade constituída na forma do § 5º do artigo 208. § 6º – Para fins do disposto no parágrafo anterior, o responsável tributário deverá exigir que o prestador dos serviços comprove seu enquadramento em uma das condições previstas nos incisos I, II e III, por meio de declaração cadastral, além de exigir a apre-sentação dos seguintes documentos fiscais: (Redação dada pela Lei Complementar nº 1107, de 22/12/08). a) nota fiscal de serviços se for sociedade constituída na forma do § 5º do artigo 208, ou recibo, de que conste, no mínimo, o nome do contribuinte, o número de sua inscri-ção no Cadastro de Contribuintes Mobiliários - CCM, seu endereço, a descrição do serviço prestado, o nome do tomador do serviço e o valor do serviço, se for profissional liberal ou autônomo; b) comprovante de que tenha sido recolhido o Imposto (I.S.S.Q.N.), correspondente ao exercício anterior, salvo se inscrito posteriormente; c) cópia da ficha de inscrição no cadastro fiscal mobiliário. § 7º – Os responsáveis tributários de que trata o § 5º e caput deste artigo, não ficam dispensados da emissão e escrituração de documentos fiscais referentes aos serviços por eles tomados, aplicando-se a eles, no que couber, as demais normas da legislação municipal do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – I.S.S.Q.N.”. (Redação dada pela Lei Complementar nº 1107, de 22/12/08).

§ 8º - No interesse da arrecadação e da administração tributária, poderá a Fazenda Municipal, por Ato Administrativo, adicionar ou suspender, no todo ou em parte, a apli-cação do regime de substituição tributária previsto neste artigo, bem como baixar nor-mas regulamentadoras sobre o assunto. (Redação dada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/17).

Artigo 207-C - Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte de-senvolva a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou profissional, sendo irrelevante para sua caracteriza-ção as denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritó-rio de representação ou contrato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas. (Re-dação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03). § 1º - A existência de estabelecimento prestador é indicada pela conjunção parcial ou total, entre outros, dos seguintes elementos: (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03). I - manutenção de pessoal, material, máquinas, instrumentos, equipamentos necessá-rios à execução dos serviços; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03). II - estrutura organizacional ou administrativa; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03). III - inscrição nos órgãos previdenciários; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03).

IV - indicação como domicílio fiscal para efeito de outros tributos; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03).

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V - permanência ou ânimo de permanência no local, para exploração econômica de atividade de prestação de serviços. (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03). § 2º - A circunstância do serviço por sua natureza, ser executado habitual ou eventu-almente, fora do estabelecimento, não o descaracteriza como estabelecimento presta-dor, para os efeitos deste artigo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03). § 3º - São também considerados estabelecimentos prestadores, os locais onde forem exercidas as atividades de prestação de serviços de diversões públicas de natureza itinerante. (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03).

Art. 207-D - Aplicam-se, à base de cálculo do imposto, a alíquota de 2% a 5% (dois a cinco por cento), conforme disposto na Tabela I, do Anexo II, e, em se tratando de pessoa física enquadrada no artigo 206, “caput” e Parágrafo único. (Redação dada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/17). § 1º - Para os contribuintes optantes pelo regime tributário do Simples Nacional (Lei Complementar Federal nº 123/2006 – Estatuto Nacional da Microempresa e da Empre-sa de Pequeno Porte), bem como para o Microempreendedor Individual –MEI, deverá ser aplicada a alíquota dos percentuais previstos na respectiva Legislação Federal. (Redação dada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/17). § 2º - Fica o prestador dos serviços obrigado a informar no documento fiscal a alíquota a ser retida, e na hipótese do contribuinte não informar, aplicar-se-á a alíquota corres-pondente ao percentual de 5 % (cinco por cento). (Redação dada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/17). § 3º - O imposto não será objeto de concessão de isenções, incentivos ou benefícios tributários ou financeiros, inclusive de redução de base de cálculo ou de crédito pre-sumido ou outorgado, ou sob qualquer outra forma que resulte, direta ou indiretamente, em carga tributária menor que a decorrente da aplicação da alíquota mínima de 2% (dois por cento), exceto para os serviços a que se referem os subitens 7.02, 7.05 e 16.01, da lista na Tabela I, do Anexo II, desta Lei Complementar. (Redação dada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/17). § 4º - É nula a lei ou o ato do Município ou do Distrito Federal que não respeite as dis-posições relativas à alíquota mínima previstas neste artigo no caso de serviços presta-dos a tomador ou intermediário localizado em município diverso daquele onde está localizado o prestador de serviço. (Redação dada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/17). § 5º - A nulidade a que se refere o § 4º, deste artigo, gera para o prestador do serviço, perante o Município ou o Distrito Federal que não respeitar as disposições deste artigo, o direito à restituição do valor efetivamente pago do Imposto sobre Serviços de Qual-quer Natureza calculados sob a égide da lei nula. (Redação dada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/17).

Seção II Do Cálculo e do Lançamento do Imposto

Artigo 208 - A base de cálculo do imposto é o preço do serviço aplicando-se as alíquo-tas relacionadas na Tabela I do Anexo II que integra a presente Lei Complementar. (Redação dada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/97 e alteradas pelas Leis Complementares nºs 485, de 05/03/99 e 758, de 22/12/03).

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§ 1º - Observada a hipótese da prestação do serviço se der pelo trabalho pessoal exe-cutado pelo próprio contribuinte, trabalhador autônomo e profissional liberal, o imposto será cobrado por meio de alíquotas fixas ou variáveis em função da natureza do servi-ço ou outros fatores pertinentes, não compreendidos nestes a renda proveniente da remuneração do próprio trabalho, de acordo com a Tabela I do Anexo II da presente Lei Complementar. (Redação dada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/97 e alteradas pelas Leis Complementares nºs 485, de 05/03/99 e 758, de 22/12/03).

§ 2º - Considera-se trabalhador autônomo, para efeito do § 1º deste artigo, aquele que presta serviço em caráter domiciliar, com ou sem estabelecimento fixo, a uma ou mais pessoas físicas ou jurídicas, sem relação de emprego com aquelas. (Redação dada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/97 e alteradas pelas Leis Complementares nºs 485, de 05/03/99 e 758, de 22/12/03).

§ 3º - Quando os serviços descritos pelo subitem 3.04 da lista descrita na Tabela I do Anexo II forem prestados no território de mais de um Município, a base de cálculo será proporcional, conforme o caso, à extensão da ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza, cabos de qualquer natureza, ou ao número de postes existentes em cada Município. (Redação dada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/97 e alteradas pelas Leis Com-plementares nºs 485, de 05/03/99 e 758, de 22/12/03).

§ 4º - Não se incluem na base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Na-tureza – ISSQN: (Redação dada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/97 e alteradas pelas Leis Com-plementares nºs 485, de 05/03/99 e 758, de 22/12/03).

I - o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços previstos nos subitens 7.02 e 7.05 da lista descrita na Tabela I do Anexo II desta Lei Complementar; (Redação dada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/97 e alteradas pelas Leis Complementares nºs 485, de 05/03/99 e 758, de 22/12/03).

II – e, se houver, o valor da sub-empreitada já tributado. (Redação dada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/97 e alteradas pelas Leis Complementares nºs 485, de 05/03/99 e 758, de 22/12/03).

§ 5º - Excetuam-se da incidência do ISSQN previsto na Tabela I, do Anexo II desta Lei Complementar, os serviços constantes nos itens: 1.01, 1.02, 1.04, 4.01, 4.02, 4.04 a 4.16, 4.18, 5.01, 5.03, 5.04. 7.01, 7.11. 7.19, 8.01, 8.02, 9.02, 17.06, 17.09, 17.14, 17.16, 17.19, 17.20, 27.01, 29.01, 30.01, 31.01, 32.01, 35.01 e 37.01, desde que pres-tados por sociedades, inclusive empresariais, que ficarão sujeitas ao imposto calculado em relação a cada profissional habilitado, sócio, empregado ou não, que preste servi-ços em nome da sociedade, embora assumindo a responsabilidade pessoal, nos ter-mos da legislação aplicável, e não sobre o faturamento. (Redação dada pela Lei Complemen-tar nº 1.036, de 08/02/08)

§ 6º – Para que as sociedades de que trata o parágrafo anterior obtenham o direito de inserir-se no tratamento fiscal diferenciado ali disposto, deverá a parte legítima (inte-ressado), ou o seu representante legal, dirigir requerimento à Fazenda Pública Munici-pal, em cujo texto conste a razão social, os números de inscrição municipal, e no CNPJ, endereço completo, telefone para contato, exposição clara do pedido, devendo acompanhar o respectivo requerimento os seguintes documentos necessários: (Redação dada pela Lei Complementar nº 1107, de 22/12/08). I – cópia do Contrato Social e/ou Ato Constitutivo, devidamente registrados nos órgãos competentes; II – cópia da Ficha de Inscrição no Cadastro Mobiliário Municipal; III – instrumento particular de procuração, se for o caso, devidamente acompanhado da cópia xerográfica do RG e CPF do procurador;

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IV – cópia das carteiras de registro dos profissionais junto às entidades de classe re-presentativa das respectivas categorias, que habilitam os mesmos ao exercício da ati-vidade a que dispostos no objeto contratual da sociedade requerente, sócio, emprega-do ou não, que preste serviços em nome da mesma, embora assumindo a responsabi-lidade pessoal, nos termos da legislação aplicável. (Redação dada pela Lei Complementar nº 1107, de 22/12/08). § 7º - As sociedades de que trata o § 5º são aquelas cujos profissionais (sócios, em-pregados ou não) sejam habilitados ao exercício da mesma atividade e todos eles prestem serviços pessoalmente, em nome da sociedade, assumindo responsabilidade pessoal, nos termos da legislação específica. (Redação dada pela Lei Complementar nº 1107, de 22/12/08). § 8º - Excluem-se do disposto no § 5º deste artigo as sociedades que: (Redação dada pela Lei Complementar nº 1107, de 22/12/08). I - tenham como sócio pessoa jurídica; II - sejam sócias de outra sociedade; III - desenvolvam atividade diversa daquela a que estejam habilitados profissionalmen-te os sócios; IV - tenham sócio que delas participe tão-somente para aportar capital ou administrar; V - explorem mais de uma atividade de prestação de serviços; VI – tenham sócio não habilitado para o exercício pleno do objeto social da sociedade; VII – sejam formadas por sócios não exercentes da mesma profissão. § 9º – As sociedades profissionais elencadas no § 5º deste artigo, recolherão o impos-to sobre serviços de qualquer natureza por cota fixa mensal, devendo o tributo ser cal-culado com base no valor fixo anual em UFM, determinado na Tabela I do Anexo II, integrantes da presente Lei Complementar, levando em consideração a natureza do serviço prestado, dividido pelo número de meses que compõe o exercício fiscal vigen-te, sendo tal valor multiplicado pelo número de profissionais habilitados, sócio, empre-gado ou não, que preste serviços em nome das ditas sociedades. (Redação dada pela Lei Complementar nº 1107, de 22/12/08). § 10 – Quando não atendido qualquer dos requisitos fixados nos incisos I ao VII do § 8º deste artigo, o I.S.S.Q.N. será calculado com base no preço do serviço, mediante a aplicação das alíquotas previstas na Tabela I do Anexo II, integrantes da presente Lei Complementar. (Redação dada pela Lei Complementar nº 1107, de 22/12/08). § 11 – Os prestadores de serviços de que tratam o § 5º deste artigo, não ficam dis-pensados da emissão e escrituração de documentos fiscais referentes aos serviços por eles prestados, aplicando-se a eles, no que couber, as demais normas da legislação municipal do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – I.S.S.Q.N. (Redação dada pela Lei Complementar nº 1107, de 22/12/08). Artigo 209 - No caso de prestação de serviço a crédito, sob qualquer modalidade, o imposto deve ser pago de uma só vez, sobre o valor total da operação. Parágrafo Único - Incluem-se na base de cálculo do imposto o ônus relativo à concessão do crédito, ainda que cobrados em separado.

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Artigo 210 - O valor declarado pelo contribuinte não poderá ser inferior ao vigente no mercado local. § 1º - No caso de declaração de valores notoriamente inferiores aos vigentes no mercado local, a Fazenda Municipal arbitrará a importância a ser paga, sem prejuízo da cominação das penalidades cabíveis. § 2º - O disposto no parágrafo anterior aplica-se aos casos de: I - inexistência da declaração nos documentos fiscais; II - não emissão dos documentos fiscais das operações. Artigo 211 - Quando o contribuinte exercer mais de uma atividade tributária, adotar-se-á para cálculo do imposto o coeficiente ou a alíquota correspondente à atividade predominante, assim entendida, a critério da Administração e de acordo com a natu-reza das atividades: I - a que contribui em maior parte para a formação da receita bruta mensal; II - a que ocupa maior número de pessoal; III - a que demanda maior prazo de execução. Artigo 212 - O imposto será calculado e cobrado por estabelecimento distinto. Parágrafo Único - Consideram-se estabelecimentos distintos, para efeitos deste ar-tigo: a) os que, embora no mesmo local, ainda que com idênticas atividades, pertençam a diferentes pessoas físicas ou jurídicas; b) os que, embora pertencentes a mesma pessoa jurídica ou física, funcionem em locais diversos, não se considerando como tal 02 (dois) ou mais imóveis contíguos e com comunicação interna, nem as várias salas ou pavimentos de um mesmo imóvel.

Artigo 213 - Quando não puder ser conhecido o valor efetivo da receita bruta, ou ainda quando os registros relativos ao imposto não merecem fé, o imposto será pelo Fisco calculado sobre a receita bruta arbitrada, a qual não poderá, em qualquer hi-pótese, ser inferior ao total das seguintes parcelas: I - valor das matérias-primas, combustíveis e outros materiais consumidos ou apli-cados no período; II - valor da folha de salários pagos durante o período, adicionada de todos os rendimentos pagos no período, inclusive honorários de diretores e retiradas de pro-prietários, sócios ou gerentes, bem como das respectivas obrigações trabalhistas e sociais; III - 10% (dez por cento) do valor venal do imóvel, ou parte dele, e das máquinas e equipamentos utilizados na prestação do serviço, computados ao mês ou fração; IV - despesas com fornecimento de água, luz, telefone e demais encargos mensais obrigatórios do contribuinte. Artigo 214 - O lançamento do imposto far-se-á: (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03).

I - anualmente, pelo órgão fazendário, com relação as atividades relacionadas na Ta-bela I, do Anexo II, que integra este Código, quando exercidas por trabalhadores autô-nomos e profissionais liberais; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03).

II - mensalmente, mediante lançamento por homologação, com relação às atividades relacionadas na Tabela I do Anexo II, que integra este Código, quando exercidas por

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empresas prestadoras de serviços ou pessoas a elas equiparadas. (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03).

Seção III

Da Documentação Fiscal Artigo 215 - É obrigatória, por parte dos contribuintes sujeitos ao regime de lançamen-to por homologação, a emissão de nota de todas as operações que constituam ou pos-sam constituir fato gerador do imposto, na forma estabelecida neste Código, as quais deverão estar devidamente registradas em livro próprio do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza - I.S.S.Q.N. (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03). Artigo 216 - A nota de transação obedecerá aos requisitos legais, não podendo ser emendada ou rasurada de modo que lhe prejudique a clareza ou a veracidade. Artigo 217 - A impressão das notas de transação dependerá de prévia autorização da repartição fazendária competente. Parágrafo Único - As tipografias e estabelecimentos congêneres são obrigados a manter registros próprios das notas de transação que imprimirem sempre com autori-zação prévia. Artigo 218 - Quando o contribuinte pretender emitir a nota fiscal referente ao Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza - I.S.S.Q.N. conjuntamente com a nota referente ao I.C.M.S., em modelo aceito pela autoridade fazendária estadual, ficará obrigado a obter, anteriormente, a autorização fazendária municipal. (Redação dada pela Lei Complemen-tar nº 758, de 22/12/03). Artigo 219 - Constituem instrumentos auxiliares da escrita fiscal, os livros de contabilidade geral do contribuinte, tanto os de uso obrigatório quanto os auxiliares, documentos fiscais, as guias de recolhimento do imposto e demais documentos, ainda que pertencentes ao arquivo de terceiros, que se relacionem direta ou indire-tamente, com os lançamentos efetuados na escrita fiscal ou comercial do contribuinte ou responsável. Artigo 220 - Cada estabelecimento, seja matriz, filial, depósito, sucursal, agência ou repartição, terá, no referente à competência do Município, escrituração fis-cal própria, vedada a sua centralização na matriz ou estabelecimento principal. Artigo 221 - Os contribuintes ficam obrigados a apresentar, anualmente, através de formulário próprio, nos prazos estabelecidos em regulamento, à Prefeitura Municipal de Lins, uma declaração anual de movimento econômico, sendo dispensados desta obri-gação os trabalhadores autônomos, os profissionais liberais e os contribuintes sujeitos ao regime de alíquota fixa. (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03). Parágrafo único - Os contribuintes que encerrarem as atividades no decorrer do exer-cício apresentarão a declaração referida neste artigo no ato da baixa da inscrição no Cadastro de Contribuintes. (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03).

Seção IV Da Fiscalização

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Artigo 222 - A fiscalização do imposto sobre serviços será feita, sistematicamente, nos estabelecimentos, vias públicas e demais locais onde se exerçam atividades tributáveis, pelo órgão competente da Prefeitura, na forma da Legislação Tributária, observadas as normas deste Código. Artigo 223 - O sujeito passivo fornecerá todos os elementos necessários à veri-ficação da exatidão dos totais das operações sobre as quais pagou imposto e exi-birá todos os elementos da escrita fiscal e da contabilidade geral, sempre que exigidos pelos agentes da Fazenda Municipal.

Seção V Da Imunidade, Isenção e não Incidência

Artigo 224 - É vedado o lançamento do imposto sobre serviços gravando:

I - os serviços prestados pela União, Estados, Distrito Federal ou Municípios;

II - os serviços religiosos de qualquer culto;

III - os serviços de partidos políticos;

IV - os serviços prestados por instituições de educação e de assistência social. § 1º - O disposto no inciso I deste artigo é extensivo às autarquias no que se refere aos serviços efetivamente vinculados às suas finalidades essenciais ou dela de-correntes, mas não se estende aos serviços públicos concedidos. Artigo 225 - Ficam isentos do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza: (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03).

I - as associações comunitárias e os clubes de serviços cuja finalidade essencial, nos termos do respectivo estatuto, e tendo em vista atos efetivamente praticados, estejam voltados para o desenvolvimento da comunidade; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03).

II - as emissoras de radiodifusão, legalmente sediadas no Município, exceto quanto aos programas de auditório, com cobrança de ingresso; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03).

III - os promotores de concertos, recitais, shows, teatro, quermesse, avant-primiére ci-nematográfico, exposições e espetáculos similares, quando realizados com a renda integral para fins assistenciais, de formatura, ou promoções escolares; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03).

IV - grupos de teatro amador e entidades culturais, quando os espetáculos forem reali-zados sem fins lucrativos, observados os seguintes requisitos: (Redação dada pela Lei Com-plementar nº 758, de 22/12/03).

a) não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro ou de participação no seu resultado; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03).

b) aplicarem, integralmente no País os seus recursos de manutenção dos seus objeti-vos institucionais; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03).

c) manterem escrituração de suas receitas e de suas despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar a sua exatidão; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03).

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V – as atividades desenvolvidas, exclusivamente dentro do Recinto de Exposições do Sindicato Rural de Lins, quando da realização das festividades da Expolins e da Festa do Peão; (Redação dada pela Lei Complementar nº 540, de 15/02/00 e alterada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03).

VI - á àqueles que praticarem a atividade de transporte de serviço estritamente munici-pal com veículos de tração animal. (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03). Parágrafo único - Devem ser requeridas com oito dias de antecedência a cada espe-táculo, as isenções previstas nos itens III e IV, com a declaração de que preenchem os requisitos legais para a obtenção do benefício. (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03). Artigo 226 - O Imposto Sobre Serviços não incide: (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03).

I - sobre os serviços prestados: (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03).

a) em relação de emprego, quer no setor público, quer no privado; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03).

b) pelos diretores e membros de conselho consultivo ou fiscal de sociedades; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03). II - sobre os serviços de qualquer natureza dos profissionais liberais durante o primeiro ano de exercício na atividade, após a graduação. (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03).

Capítulo III Do Imposto Sobre a Transmissão Bens Imóveis

Seção I Da Incidência

Artigo 227 - O Imposto Sobre Transmissão "Inter-vivos" por Ato Oneroso de Bens Imóveis, incide:

I - sobre a transmissão, a qualquer título, da propriedade ou domínio útil de bens imóveis por natureza ou por acessão física, como definidos na Lei Civil;

II - sobre a transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de garantia e as servidões:

III - sobre a cessão de direitos relativos à aquisição dos bens imóveis. Parágrafo Único - O imposto que trata este artigo refere-se a atos e contratos re-lativos a imóveis situados no território deste Município. Artigo 228 - Estão compreendidos na incidência do imposto:

I - compra e venda;

II - a dação em pagamento;

III - a permuta;

IV - o usufruto e a enfiteuse;

V - os mandatos em causa própria ou com poderes equivalentes para a transmissão de imóveis e respectivos subestabelecimentos ressalvado o disposto no artigo 229, inciso IV desta Lei Complementar;

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VI - a arrematação, a adjudicação e a remissão;

VII - a cessão de direitos do arredante ou adjudicatário depois de assinado o auto de arrematação ou adjudição;

VIII - o valor dos bens imóveis que, na divisão do patrimônio comum ou na partilha, forem atribuídos a um dos cônjuges separados ou divorciados, ao cônjuge supérstite ou a qualquer herdeiro acima da respectiva meação ou quinhão;

IX - a cessão de direitos à sucessão;

X - a cessão de direitos decorrentes de compromisso de compra e venda;

XI - a cessão de benfeitorias e construção em terreno compromissado à venda ou alheio;

XII - todos os demais atos onerosos translativos de imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis.

Seção II Da Não Incidência

Artigo 229 - O imposto não incide sobre a transmissão dos bens ou direitos: I - quando efetuado para sua incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica, em pa-gamento de capital nela subscrito; II - quando decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica; III - aos mesmos alienantes, em decorrência de sua desincorporação do patrimônio da pessoa jurídica a que foram conferidos; IV - no mandato em causa própria ou com poderes equivalentes e seu subestabe-lecimento quando outorgado para o mandatário receber a escritura definitiva do imó-vel; V - na retrovenda, retrocessão, e bem como nas transmissões clausuladas com pacto de melhor comprador ou pacto comissário, quando voltem os bens ao patrimônio do alienante, por força de estipulação contratual ou falta de desatinação do imóvel de-sapropriado, não se restituindo o imposto pago; VI - nas transmissões por desapropriações feitas por empresa pública, ou por empresa em cujo capital o Município tenha participação majoritária; VII - no processo de divisão de condomínio e na renúncia pura e simples do direi-to à sucessão em inventário e arrolamentos. Parágrafo Único - O disposto no item II é subordinado à observância dos seguintes requisitos pelas entidades nele referidas: a) não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro ou participação no seu resultado; b) aplicarem integralmente no País os seus recursos na manutenção dos seus ob-jetivos institucionais; c) manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de for-malidades capazes de assegurar sua exatidão. Artigo 230 - O disposto no artigo anterior não se aplica quando a pessoa jurídica adquirente tenha como atividade preponderante a venda ou locação de proprieda-de imobiliária ou cessão de direitos relativos à sua aquisição.

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§ 1º - Caracteriza-se a atividade preponderante referida neste artigo, quando mais de 50% (cinqüenta por cento) da receita operacional da pessoa jurídica adquiren-te, nos 02 (dois) anos anteriores e 2 (dois) anos subsequentes à aquisição, decorrer de transações mencionadas neste artigo. § 2º - Se a pessoa jurídica adquirente iniciar atividade após a aquisição ou a menos de 02 ( dois) anos antes dela, apurar-se-á a preponderância referida no parágrafo antecedente levando em conta os 03 (três) primeiros anos seguintes da aquisição. § 3º - Verificada a preponderância referida neste artigo tornar-se-á devido o im-posto nos termos da Lei vigente à data da aquisição sobre o valor do bem ou do di-reito, nesta data. § 4º - A disposição deste artigo não é aplicável à transmissão de bens ou direitos, quando realizada em conjunto com a da totalidade do patrimônio da pessoa jurídica alienante.

Seção III Da Imunidade

Artigo 231 - Não é devido o imposto:

I - nas transmissões de imóveis para a União, os Estados, o Distrito Federal e para os Municípios e suas autarquias, quando destinados aos seus serviços próprios e inerentes aos seus objetivos, bem como para as autarquias, empresas públicas, co-operativas e empresas privadas que tenham fim habitacional sujeito ao programa do Sistema Financeiro de Habitação;

II - nas transmissões de imóveis para partidos políticos, suas fundações, das entida-des sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, mas relacionados com finalidades essenciais das entida-des.

Seção IV

Do Cálculo Artigo 232 - O imposto será arrecadado pela incidência das seguintes alíquotas:

I - nas transmissões compreendidas no Sistema Financeiro de Habitação a que se refere a Lei Federal n. 4.380, de 21 de agosto de 1964 e legislação complementar: a) sobre o valor efetivamente financiado - 0,5% (meio por cento); b) sobre o valor restante - 2% (dois por cento);

II - nas demais transmissões a título oneroso, 2% (dois por cento); III - em quaisquer outras transmissões 4% (quatro por cento). Artigo 233 - A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens ou direitos trans-mitidos: § 1º- O valor venal será previamente fixado pela repartição fiscal do Município, com bases nos valores constantes do Cadastro Fiscal Imobiliário;

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§ 2º - A atribuição do valor do imóvel, para efeito fiscal, far-se-á, no ato da apre-sentação da guia de recolhimento ou no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas. § 3º - Nas transmissões "inter-vivos", neste exercício, o valor venal tributável dos imóveis será o constante da tabela anexa, reajustável mensalmente através de de-creto executivo e com base nos índices oficiais vigorantes, e o valor venal tributável dos imóveis rurais será o valor da terra nua constante das Declarações de Proprie-dade feitas perante ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (IN-CRA), reajustados por força da Portaria MIRAD n. 31, de 11.01.89, acrescido do valor das benfeitorias existentes no imóvel, também reajustáveis mensalmente por decreto executivo com base nos índices oficiais vigorantes, ressalvado aos interes-sados o direito de requerer avaliação judicial. § 4º - Para o cálculo do imposto devido pelo fideicomissionário, o valor será o do tempo em que entrar na posse dos bens legados. § 5º - Nas arrematações o valor será correspondente ao preço do maior lance e nas adjudicações e nas remissões o correspondente ao maior lance ou à avaliação nos termos do disposto na Lei Processual Civil, conforme caso. § 6º - O valor tributável não poderá ser inferior ao que servir de base para o lança-mento dos impostos sobre a propriedade predial e territorial urbana ou sobre a pro-priedade territorial rural no último exercício em que tais impostos tenham sido efe-tivamente lançados e, quando do lançamento não constar o valor venal da proprie-dade, o valor tributável será igual a 10 (dez) vezes o valor respectivo anual que tal lançamento constar. § 7º - Provado, em qualquer caso, que o preço ou valor constante do instrumento de transmissão foi inferior ao realmente contratado, será aplicada a ambos contratantes multa equivalente a duas vezes a diferença do imposto não recolhido, sem prejuí-zo do pagamento deste. Artigo 234 - Na apuração do valor dos direitos adiante especificados, serão obser-vadas as seguintes normas:

I - o valor dos direitos reais de usufruto, uso e habitação, será o de 1/3 (um terço) do valor da propriedade;

II - o valor da nua-propriedade será o de 2/3 (dois terços) do valor do imóvel;

III - na constituição de enfiteuse e transmissão do domínio útil, o valor será de 80% (oitenta por cento) do valor da propriedade;

IV - o valor do domínio direto será de 20% (vinte por cento) do valor da proprieda-de. § 1º - Nas transmissões "inter-vivos" em que houver reserva em favor do transmi-tente do usufruto, uso ou habilitação sobre o imóvel, o imposto será recolhido na seguinte conformidade; I - no ato da escritura, sobre o valor da nua-propriedade; II - por ocasião da consolidação da propriedade plena na pessoa do nú-proprietário, sobre o valor do usufruto, uso ou habilitação.

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§ 2º - É facultado o recolhimento, no ato da escritura, do imposto sobre o valor integral da propriedade. § 3º - Nas cessões de direitos decorrentes de compromisso de compra e venda, será deduzida do valor tributável a parte do preço ainda não paga pelo cedente. § 4º - Não serão abatidas do valor base para cálculo do imposto quaisquer dívidas que onerem o imóvel transmitido.

Seção V Da Arrecadação

Artigo 235 - Nas transmissões "inter-vivos", excetuadas as hipóteses expressamen-te previstas nos artigos seguintes, o imposto será arrecadado antes de efetivar-se o ato ou o contrato sobre o qual incide, se por instrumento público, e no prazo de 30 (trinta) dias de sua data, se por instrumento particular. § 1º - Na arrematação, adjudicação ou remissão, o imposto será pago den-tro de 60 (sessenta) dias a contar desses atos, antes da assinatura da respectiva carta e mesmo que esta não seja extraída. § 2º - No caso de oferecimento de embargos, o prazo será contado da sentença transitada em julgado, que os rejeitar. § 3º - Nas transmissões realizadas por termo judicial, em virtude de sentença judici-al, ou fora do estado, o imposto será pago dentro de 60 (sessenta) dias contados da data da assinatura do termo, do trânsito em julgado da sentença, ou da celebra-ção do ato ou contrato, conforme o caso.

Seção VI Do Sujeito Passivo

Artigo 236 - São sujeitos passivos do imposto: I - nas transmissões de bens imóveis os adquirentes dos bens ou direitos transmiti-dos; II - nas cessões de direitos decorrentes de compromisso de compra e venda, os ce-dentes; III - nas permutas, cada permutante, relativamente ao valor do bem adquirido.

Seção VII Das Penas

Artigo 237 - Não serão lavrados, registrados, inscritos ou averbados pelos tabe-liães, escrivães e oficiais de Registro de Imóveis, os atos e termos de seu cargo, sem a prova de arrecadação do imposto.

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Artigo 238 - Os serventuários da Justiça serão obrigados a facultar aos encarrega-dos da fiscalização, em Cartório, o exame dos livros, autos, papéis que interessam à arrecadação do imposto. Parágrafo Único - As precatórias oriundas de outros Municípios e Estados, para avaliação de bens situados em Lins, não serão devolvidas sem o pagamento do impos-to. Artigo 239 - Os serventuários de Justiça que infringirem as disposições desta Lei Complementar ficam sujeitos à multa de 50% (cinqüenta por cento) do valor do imposto não recolhido, respondendo solidariamente também pelo imposto não arreca-dado. Parágrafo Único - As penas deste artigo serão também aplicáveis aos tabeliães e escrivães quando os dizeres constantes das guias de recolhimento não correspon-dem aos dados da escritura ou termo.

Capítulo IV

Do Imposto Sobre a Venda a Varejo de Combustíveis Líquidos e Gasosos

Seção I

Da Incidência Artigo 240 - SUPRIMIDO. (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03)

Seção II Do Sujeito Passivo

Artigo 241 - Sujeito passivo ou contribuinte do imposto é o estabelecimento co-mercial ou industrial que realizar operações de venda descritas no artigo anterior. § 1º - Considera-se estabelecimento o local, construído ou não onde o contribuinte exerce sua atividade, em caráter permanente, temporário ou eventual, de comercia-lização, a varejo, dos combustíveis sujeitos ao imposto. § 2º - Para efeito de cumprimento da obrigação será considerado autônomo cada um dos estabelecimentos permanentes ou temporários, incluídos os veículos utili-zados no comércio ambulante de combustível. § 3º - O disposto no § 2., não se aplica aos veículos utilizados para simples entrega de produtos a destinatários certos, em decorrência de venda já tributada no estabe-lecimento vendedor. § 4º - O cadastro de contribuinte do Imposto sobre Vendas a Varejo de Combus-tíveis Líquidos e Gasosos será formado pelos dados da inscrição e respectivas alterações promovidas pelo sujeito passivo, além dos elementos obtidos pela fiscali-zação. § 5º - Para a formação do cadastro de que trata este artigo, poderão ser utilizados dados do Cadastro de Contribuintes Mobiliários - CCM.

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Artigo 242 - Consideram-se também sujeito passivo da obrigação tributária: I - as lojas de sociedades civis de fins não lucrativos, inclusive cooperativas que pratiquem com habitualidade as operações de venda a varejo de combustíveis lí-quidos e gasosos; II - as instalações de órgão da Administração Pública direta, de autarquia ou de empresa pública federal, estadual e municipal, que venda a varejo produtos sujeitos ao imposto, ainda que a compradores de determinada categoria profissional ou funcional. Artigo 243 - São sujeitos passivos por substituição, o distribuidor e o atacadista de produtos combustíveis relativamente ao imposto devido para a venda a varejo pro-movida por contribuinte, por micro-empresa ou por contribuinte isento. Artigo 244 - São responsáveis, solidariamente, pelo pagamento do imposto devido: I - o transportador, em relação a produtos transportados e comercializados a varejo durante o transporte; II - o dono do armazém ou do depósito, que mantenha sob sua guarda, em nome de terceiro, combustíveis à venda direta ou consumidor final.

Seção III Do Cálculo

Artigo 245 - A base de cálculo do imposto é o valor de venda do combustível líqui-do ou gasoso, a varejo, incluídas as despesas adicionais debitadas pelo distribuidor ou varejista.

Seção IV Da Arrecadação

Artigo 246 - O imposto será arrecadado pela incidência da alíquota de 1,5% (um e meio por cento) sobre o valor da venda, exceto sobre o gás liqüefeito de petróleo. Parágrafo Único - Fica extinta a arrecadação deste imposto, a partir de 01 de janeiro de 1996, conforme determina o artigo 4. da Emenda Constitucional n. 03, de 17 de março de 1993. Artigo 247 - O valor do imposto a recolher será apurado quinzenalmente, e pago através de guia preenchida pelo contribuinte em modelo aprovados pela Prefei-tura, da seguinte forma: I - o imposto gerado no período do 1. ao 15. dia será recolhido até o dia 25 do mês em curso; II - o imposto gerado no período do 16. ao 30. ou 31. dia será recolhido até o dia 10 do mês subsequente.

Seção V Dos Convênios

Artigo 248 - O poder Executivo poderá celebrar convênios com Estados e Muni-cípios, objetivando a implementação de normas e procedimentos que objetivem a cobrança do tributo. O convênio poderá disciplinar a substituição tributária, em casos de substituto sediado em outro Município.

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Seção VI

Das Penas Artigo 249 - SUPRIMIDO. (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03)

Título III

Das Taxas

Capítulo I Da Taxa de Expediente

Seção I

Da Incidência e dos Contribuintes Artigo 250 - A taxa de expediente tem como fato gerador a prestação de serviços administrativos específicos a determinado contribuinte ou grupo de contribuintes. (Redação alterada pela LC 1.323, de 28/12/12). § 1º - A taxa de expediente é devida por quem efetivamente requerer, motivar ou der início à prática de quaisquer dos serviços específicos a que se refere este artigo. § 2º - O servidor municipal, qualquer que seja seu cargo, função ou vínculo empre-gatício, que prestar o serviço, realizar a atividade ou formalizar o ato pressupos-to do fato gerador da taxa sem o pagamento do respectivo valor, responderá solida-riamente com o sujeito passivo pela taxa não recolhida, bem como pelas penalida-des cabíveis.

§ 3º - É vedado o lançamento da taxa de expediente na emissão de carnes para pa-gamento de tributos. (Redação dada pela LC 1.323, de 28/12/12).

Seção II

Do Cálculo

Artigo 251 - A taxa de expediente será cobrada pela aplicação, sobre o valor da U.F.M. dos percentuais relacionados na Tabela que integra este Código.

Seção III Do Pagamento

Artigo 252 - A cobrança de taxa de expediente será feita por meio de guia, conhe-cimento ou autenticação do requerimento, antes de protocolado o documento, la-vrado o ato ou registrado o contrato, conforme o caso. Artigo 253 - O órgão do Protocolo não poderá aceitar qualquer documento sem o comprovante do pagamento da taxa de expediente, quando exigível.

§ 1º - O indeferimento do pedido, a formulação de novas exigências ou a desistência do peticionário não dão origem à restituição da taxa.

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§ 2º - O disposto no parágrafo anterior aplica-se, quando couber, aos casos de au-torização, permissão e concessão, bem como à celebração, renovação e transfe-rência de contratos.

Artigo 254 - Ficam isentos do pagamento da taxa de expediente: I - os pedidos e requerimentos de qualquer natureza e finalidade, apresentados pelos órgãos da Administração direta da União, Estados, Distrito Federal e Municí-pios, desde que atendam às seguintes condições: a) sejam apresentados em papel timbrado e assinados pelas autoridades compe-tentes; b) refiram-se a assuntos de interesse público ou a matéria oficial, não poden-do versar sobre assuntos de ordem particular, ainda que atendido o requisito de alínea "a" deste inciso; II - os contratos e convênios de qualquer natureza e finalidade, lavrados com os órgãos a que se refere o inciso I deste artigo, observadas as condições nele estabelecidas; III - os requerimentos e certidões de servidores municipais, ativos ou inativos, sobre assuntos de natureza funcional; IV - os requerimentos e certidões relativos ao serviço de alistamento militar ou para fins eleitorais; V - petição em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder; VI - petição e certidão para a defesa de direitos e o esclarecimento de situações de interesse pessoal.

Parágrafo Único - O disposto no inciso I deste artigo, observadas as suas alíneas, aplica-se aos pedidos e requerimentos apresentados pelos órgãos dos respectivos po-deres Legislativo e Judiciário.

Capítulo II Da Taxa de Licença

Seção I Da Incidência e dos Contribuintes

Artigo 255 - A taxa de licença é devida em decorrência da atividade da administração pública, que, no exercício regular do poder de polícia do Município, regula a prá-tica de ato abstenção de fato em razão do interesse público concernente à se-gurança, à higiene, à saúde, à ordem, aos costumes, à localização de estabele-cimentos comerciais, industriais e prestadores de serviços, ao exercício de atividades dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à disciplina das cons-truções e do desenvolvimento urbanístico, à estética da cidade, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. Parágrafo Único - No exercício da ação reguladora e fiscalizadora, inerentes ao Poder de Polícia, as autoridades municipais, visando a conciliar a atividades pre-tendida com o planejamento físico e o desenvolvimento sócio-econômico do Mu-nicípio, levarão em conta, entre outros fatores, o ramo da atividade a ser exercida, a localização do estabelecimento e os benefícios resultantes para a comunidade. Artigo 256 - A taxa será exigida nos casos de concessão de licença para: I - localização e funcionamento de estabelecimentos industriais, comerciais e de prestação de serviços;

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II - exercício de comércio eventual, ambulante; III - execução e conservação de obras particulares de construção civil; IV - execução de loteamentos e arruamentos; V - ocupação de área em vias e logradouros públicos; VI - publicidade em geral; VII - abate de animais em matadouros; VIII - permissão de estacionamento de veículos de aluguel e, transferência no ponto de estacionamento de veículos de aluguel do: a) permissionário; b) veículo; c) ponto de estacionamento; IX - tráfego de veículos não abrangidos pela competência estadual de tributar, a ser regulamentado por Decreto do Executivo; X - uso precário de áreas em vias e logradouros públicos para exercício de comércio alternativo; XI - impacto ambiental. (Redação dada pela Lei Complementar nº 1.209, de 24/03/10) Artigo 257- SUPRIMIDO. (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03) Artigo 258 - Nenhuma pessoa física ou jurídica, que opere no ramo da produção, industrialização ou prestação de serviços, poderá iniciar atividades no Município, sejam elas permanentes, intermitentes ou temporárias, exercidas ou não em estabe-lecimento fixo, sem prévia licença da Prefeitura. Artigo 259 - O contribuinte que se recusar a exibir ao Fisco os livros e documen-tos fiscais, ou embaraçar, ou procurar inibir a apuração dos tributos, terá sua licen-ça cassada ou suspensa, sem prejuízo da cominação das penas cabíveis.

Seção II Do Cálculo

Artigo 260 – A taxa de licença será cobrada pela aplicação sobre o valor em UFM, constante da Tabela II, do Anexo IIII, que integra este Código. (Redação alterada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/97 e alterada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03).

Parágrafo único – (Redação alterada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/97 e alterada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03; e suprimido pela Lei Complementar nº 1.371, de 20/12/13).

Seção III

Do Pagamento Artigo 261 - A cobrança da taxa de licença será feita por meio de guia, conheci-mento ou autenticação mecânica, nas condições estabelecidas na Tabela IV que integra este Código.

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Artigo 262 - A cassação, restrição ou qualquer outra modificação nos termos, pra-zos, locais ou quaisquer outros elementos da licença não exoneram o contribuinte do pagamento de taxa respectiva nem dão direito à restituição do que já tiver sido pago.

Seção IV Da Isenção e Não Incidência

Artigo 263 - Ficam isentos do pagamento da taxa de licença as seguintes atividades e atos: (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03; pela LC nº 1.082, de05/08/08; LC nº 1.092, de 15/09/08;

I - a execução de obras em imóveis de propriedade da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, exceto quando no caso de imóveis em regime de enfiteuse ou aforamen-to, quando a taxa devida será da responsabilidade do titular do domínio útil; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03) II - a publicidade de caráter filantrópico, religioso, patriótico, concernente a seguranças nacionais, referentes às campanhas eleitorais e campanhas educativas; (Redação dada pela Lei Complementar nº 523 de 26/10/99 e alterada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03)

III - a ocupação de áreas em vias e logradouros públicos por: (Redação dada pela Lei Com-plementar nº 758, de 22/12/03) a) feiras de livros, feiras desenvolvidas de maneira manual e artesanal, exposições, concertos, retretas, palestras, conferências e demais atividades de caráter notoriamen-te cultural ou científico; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03) b) exposições, palestras, conferências, pregações e demais atividades de cunho noto-riamente religioso; (Redação dada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03) c) a propaganda feita por candidatos e representantes de partidos políticos, durante a fase da campanha, observada a legislação eleitoral em vigor; (Redação dada pela Lei Com-plementar nº 758, de 22/12/03) IV – aquelas desenvolvidas, exclusivamente, dentro do Recinto de Exposições do Sin-dicato Rural de Lins, quando da realização das festividades da Expolins e da Festa do Peão. (Redação dada pela Lei Complementar nº 540, de 15/02/2000 e alterada pela Lei Complementar nº 758, de 22/12/03)

V – comércio ambulante praticado por aposentados e idosos, com idade igual ou supe-rior a 65 anos. (Redação dada pela Lei Complementar nº 1.082, de 05/08/08) § 1º – Para fazer jus aos benefícios constantes do inciso V o interessado deverá com-provar, perante o órgão competente da Prefeitura Municipal de Lins, a condição de aposentado ou idoso, mediante a apresentação de documento hábil. (Redação dada pela Lei Complementar nº 1.082, de 05/08/08) § 2º - Excetuam–se das disposições do inciso V, os aposentados por invalidez. (Reda-ção dada pela Lei Complementar nº 1.082, de 05/08/08) § 3º - A Licença Especial para aposentados e idosos, concedida com isenção de taxa de licença para comércio ambulante, fica condicionada ao enquadramento do benefi-ciado aos seguintes requisitos: (Redação dada pela Lei Complementar nº 1.092, de 15/09/08) a) ser a única fonte de renda para a sua sobrevivência em caso de pessoa idosa; b) enquadrar-se como complementação de renda, no caso de aposentado que perce-ba até um e meio salário mínimo; c) comercializar somente mercadorias artesanais, caseiras ou de fabricação por pe-quenas empresas, ficando proibido o comércio de produtos industrializados nacional ou importados, de grande produção; d) residir no município de Lins e apresentar comprovante de residência;

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e) comercializar produtos ou mercadorias que não façam concorrência direta com os comerciantes estabelecidos no Município; f) estar o interessado devidamente inscrito na Prefeitura Municipal de Lins e em dia com as obrigações tributárias. § 4º - A Licença Especial concedida aos aposentados e idosos por intermédio desta Lei Complementar será pessoal e intransferível a qualquer título, inclusive por suces-são e, poderá ser revogada a qualquer tempo, em caso de infração às normas esta-belecidas ou por contrariar ou ser inconveniente ao interesse público, não sendo pas-sível de indenização ou compensação.(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.092, de 15/09/08) Artigo 263-A – O requerimento para concessão do benefício fiscal previsto nesta Lei Complementar deverá ser encaminhado à Fazenda Pública Municipal de Lins, anual-mente, para apreciação a qual o apreciará mediante despacho. .(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.092, de 15/09/08) § 1º - A licença especial, caso deferida, terá tempo determinado de validade para o exercício fiscal subseqüente ao de sua concessão e deverá ser renovada antes da expiração de cada período, cessando automaticamente os seus efeitos a partir do primeiro dia do período para o qual o interessado deixar de promover a continuidade do reconhecimento da isenção. § 2º - O despacho referido no caput deste artigo não gera direito adquirido, aplicando-se quando cabível o disposto no artigo 155 e seus incisos do Código Tributário Naci-onal. § 3º - Os beneficiários da isenção, aposentados e idosos, deverão atender as exigên-cias administrativas consoantes às normas estabelecidas no Código de Defesa do Consumidor, Código Tributário Nacional e Municipal, Código Sanitário e demais legis-lações em vigor. § 4º - A Administração zelará pelo cumprimento da presente Lei Complementar, me-diante rigorosa fiscalização, sendo obrigatório o porte e a apresentação, quando soli-citada, da Licença Especial pelo beneficiário da isenção. Artigo 264 - Independem de concessão de licença e, por conseguinte, não estão su-jeitos ao pagamento da taxa respectiva: I - o funcionamento de quaisquer das repartições da administração direta e das autarquias federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal; II - as obras públicas de qualquer natureza; III - os loteamentos e arruamentos promovidos pelo poder público, diretamente ou através de órgãos da administração indireta; IV - qualquer atividade da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

Capítulo III Da Taxa de Serviços Diversos

Seção I

Da Incidência e dos Contribuintes

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Artigo 265 - A taxa de serviços diversos é devida pela execução, pelos órgãos pró-prios da Municipalidade, dos seguintes serviços: I - de apreensão de bens, de animais, de mercadorias e de veículos; II - depósito e liberação de bens, animais e mercadorias apreendidos; III - demarcação, alinhamento, nivelamento de imóveis; IV - cemitérios. Parágrafo Único - A taxa a que se refere o artigo é devida: I - nas hipóteses dos incisos I e II deste artigo, pelo proprietário, possuidor a qualquer título ou qualquer outra pessoa física ou jurídica, que requeira, promova, ou tenha interesse na liberação dos bens, animais ou mercadorias apreendidos; II - na hipótese do inciso III deste artigo, pelos proprietários, titulares do domí-nio útil ou possuidores a qualquer título dos imóveis demarcados, alinhados ou nivelados, aplicando-se, no que couber, a regra de solidariedade a que se refe-re o parágrafo único do artigo 192; III - na hipótese do inciso IV deste artigo pela prestação de serviços relacionados com o cemitério, segundo as condições e formas previstas em regulamento e de acordo com as tabelas integrantes deste Código.

Seção II Do Cálculo

Artigo 266 - A taxa de serviços diversos será calculada mediante a aplicação, so-bre o valor da U.F.M., dos percentuais a serem baixadas por Decreto do Poder Executivo Municipal. Parágrafo Único - O pagamento da taxa prevista nos incisos I e II do artigo 265 não exclui o pagamento dos demais tributos e penalidades pecuniárias a que es-tiver sujeito o contribuinte.

Seção III Do Pagamento

Artigo 267 - A taxa de serviços diversos será paga mediante guia de recolhi-mento ou autenticação mecânica, anteriormente à execução dos serviços.

Seção IV

Da Isenção e Não Incidência Artigo 268 - Ficam isentos do pagamento da taxa de serviços os imóveis relacio-nados nos incisos do artigo 201 e nos incisos do parágrafo primeiro do artigo 203 deste Código. (Redação dada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/97 e alteradas pelas Leis Com-plementares nºs 519, de 24/09/99 e 542, de 21/02/00).

Artigo 268-A – Ficam isentos do pagamento da taxa de serviços os imóveis relacio-nados nos incisos do artigo 201 e nos incisos do parágrafo primeiro do artigo 203 deste Código. (Redação dada pela Lei Complementar nº 542, de 21/02/2000).

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Capítulo IV Da Taxa de Coleta de Lixo Domiciliar

Seção I

Da Incidência e dos Contribuintes Artigo 269 - A taxa de coleta de lixo domiciliar tem como fato gerador a utilização, efetiva ou potencial do serviço de coleta, transporte e destinação de lixo prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. (Redação dada pela LC 1.323, de 28/12/12). Parágrafo Único - Consideram-se serviços de limpeza: I - a coleta e remoção de lixo domiciliar; II - a varrição, a lavagem das vias e logradouros. Artigo 270 - O contribuinte da taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou pos-suidor, a qualquer título, de imóveis situados em locais em que a Prefeitura mantenha, com a regularidade necessária, os serviços a que se refere o artigo anterior. (Redação dada pela LC 1.323, de 28/12/12).

Seção II Da Base de Cálculo, Do Lançamento e do Recolhimento

Artigo 271 - A taxa de coleta de lixo domiciliar será calculada em função do uso e destinação do imóvel, na conformidade da Tabela XII, do Anexo III, abaixo descrita e que faz parte integrante desta Lei. (Redação dada pela LC 1.323, de 28/12/12). Parágrafo único – No caso de imóveis de uso misto, o valor da Taxa corresponderá ao do item da Tabela concernente à atividade de maior valor. (Redação dada pela LC 1.323, de 28/12/12/).

TABELA XII

Da Taxa de Coleta de Lixo Domiciliar LC 1.323, de 28/12/12 – Tabela XII anexa. Artigo 272 - A taxa de coleta de lixo domiciliar pode ser lançada isoladamente, ou em conjunto com outros tributos, mas nos avisos-recibo constarão, obrigatoriamente, os elementos distintivos de cada tributo e os respectivos valores. (Redação dada pela LC 1.323, de 28/12/12). § 1º - A Taxa será lançada, anualmente, e parcelada em até dez vezes de igual teor, vencíveis a cada trinta dias. § 2º - Se o lançamento ocorrer concomitantemente com o Imposto Predial Urbano, a data do vencimento da Taxa deverá coincidir com a do vencimento daquele imposto. (Redação dada pela LC 1.323, de 28/12/12).

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Artigo 273 - O pagamento da taxa de coleta de lixo domiciliar será feito nos venci-mentos e locais indicados nos avisos-recibo. (Redação dada pela LC 1.323, de 28/12/12).

Seção III Da Isenção e da Não Incidência

Artigo 274 - Aplica-se à Taxa de Coleta de Lixo Domiciliar, o disposto na Seção IV, do Capítulo I, do Título II (artigos 201 a 203), desta Lei Complementar. (Redação dada pela LC 1.323, de 28/12/12).

Capítulo V Da Taxa de Prevenção e Combate a Sinistros

Seção I

Da Incidência Artigo 275 - A Taxa de Prevenção e Combate a Sinistros, fundada no poder de polí-cia do Município, tem como fato gerador a criação de condições especiais para a manutenção de serviços concernentes à prevenção, ao combate e à extinção de incêndios ou sinistros, visando, inclusive, a higiene, a saúde e a segurança pública. § 1º - A Taxa de Prevenção e Combate a Sinistros incide sobre terrenos vagos e imóveis edificados ou em construção, ou ainda construções paralisadas ou em ruí-nas, embora ainda sujeitos ao imposto territorial urbano;

§ 2º - O sujeito passivo da Taxa é o proprietário ou possuidor, a qualquer título, do imóvel.

Seção II Lançamento e Cálculo

Artigo 276 - Para os fins de lançamentos da Taxa de Prevenção e Combate a Sinistros, serão consideradas as unidades imobiliárias autônomas do perímetro urbano do Município, com ou sem construção, cadastrados no setor competente da Prefeitura Municipal de Lins. Parágrafo Único - O lançamento da Taxa será procedido em conjunto com os de-mais tributos imobiliários. Artigo 277 - O cálculo para fins de lançamento da taxa, será pela aplicação do valor padrão por metro quadrado, de acordo com a tabela abaixo, sobre o valor base de cen-to e vinte e cinco por cento da Ufir: (Redação dada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/97 e alterada pela Lei Complementar nº 1.233, de 29/09/10).

VALOR BASE VALOR PADRÃO

POR M2 TIPO DO IMÓVEL

125% Ufir´s 0,0140 Terrenos vazios 125% Ufir´s 0,0400 Residência 125% Ufir´s 0,0640 Comércio 125% Ufir´s 0,0840 Indústrias/Postos de Gasolina/Depósitos de Gás

Seção III

Da Isenção e da Não Incidência

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Artigo 278 - Aplicam-se à Taxa de Prevenção e Combate a Sinistros, o disposto na Seção IV, (art. 201 a 203) desta Lei Complementar. (Obs.: artigo revogado pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/97)

Capítulo VI

Da Taxa de Fiscalização de Ocupação e de Permanência em Áreas, em Vias ou Passeios e em Logradouros Públicos

*Redação dada pela Lei Complementar nº 437, de19/12/97 e alterada pela Lei Complementar nº

529, de 08/12/99 (todo o capítulo)

Seção I

Do Fato Gerador e Da Incidência Artigo 278-A – A Taxa de Fiscalização de Ocupação e de Permanência em Áreas, em Vias ou Passeios e em Logradouros Públicos, fundada no Poder de Polícia do Municí-pio, concernente ao ordenamento da utilização dos bens públicos de uso comum, ten-do como fato gerador a fiscalização por ele exercida sobre a ocupação, a instalação e a permanência de equipamentos, tubulações, redes e quaisquer outros objetos, em observância às normas municipais de posturas relativas à estética urbana, aos costu-mes, à ordem, à tranqüilidade, à higiene, ao trânsito e a segurança pública. Parágrafo único - Considerar-se-á ocorrido o fato gerador da taxa a ocupação, a ins-talação e a permanência de equipamentos, tubulações, redes e quaisquer outros obje-tos em áreas, em vias ou passeios, em logradouros públicos e na parte inferior do leito das vias, passeios ou logradouros públicos.

Seção II Do Sujeito Passivo

Artigo 278-B – O sujeito passivo da taxa é a pessoa física ou jurídica, proprietária, titu-lar do domínio útil ou possuidora, a qualquer título, de equipamentos, tubulações, re-des e quaisquer outros objetos localizados na parte superior ou inferior, em áreas, em vias ou passeios e em logradouros públicos. Parágrafo Único - São solidariamente responsáveis pelo pagamento da taxa as pes-soas físicas ou jurídicas que direta ou indiretamente estiverem envolvidas na ocupa-ção, na instalação e na permanência de equipamentos, tubulações, redes e ou quais-quer outros objetos em áreas, em vias e em logradouros públicos.

Seção III Da Base de Cálculo

Artigo 278-C – A base de cálculo da taxa será determinada em função da natureza, da atividade e da finalidade de utilização dos equipamentos, tubulações, redes e/ou quaisquer outros objetos: I – postes ou similares: duas e meia Ufir´s por unidade, por mês ou fração; II – tubulações, redes ou similares que utilizam a parte inferior do leito da via ou pas-seio público: um décimo de Ufir por metro linear;

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III – postos de atendimento bancário, caixas eletrônicos ou similares: cinqüenta Ufir´s por unidade, por mês ou fração. Seção IV

Do Lançamento e do Recolhimento Artigo 278-D – A taxa será devida por mês, por ano ou fração, conforme a modalidade de licenciamento solicitada pelo sujeito passivo ou constatação fiscal. Artigo 278-E – Sendo mensal ou anual o período de incidência, o lançamento da taxa ocorrerá: I – no ato da solicitação, quando requerido pelo sujeito passivo; II – no ato da comunicação, quando constatado pela fiscalização. Parágrafo Único – Após o recebimento da comunicação efetuada pela fiscalização, o sujeito passivo ou solidário terá prazo, improrrogável, de dez dias úteis para realizar o pagamento da referida taxa.”.

CAPÍTULO VII

(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.371, de 20/12/13

Taxa de Licença de Publicidade

Seção I

Da Incidência e dos Contribuintes

Art. 278 - F - A taxa tem por fato gerador a licença para a execução de publicidade através dos seguintes meios: I – publicidade visual: a) sob a forma de cartaz; b) em mesas, cadeiras ou bancos, toldos, bambinelas, capotas, cortinas ou asse-melhados; c) em veículos destinados especialmente à propaganda; d) conduzido por uma ou mais pessoas; e) impressão e distribuição de panfletos ou assemelhados, em mãos ou em domicí-lio; f) em plano de boca de teatro ou casa de diversão por anúncio; g) projetado na tela de cinema, por filme ou chapa; h) em faixas instaladas em vias públicas ou com vistas para as mesmas; i) emblemas, escudos ou figuras decorativas; j) letreiro ou dístico, metálico ou não, com indicação de profissão ou atividade co-mercial, industrial ou de prestação de serviço; k) placas colocadas sob o solo na parte externa de estabelecimentos (em vias pú-blicas), ou interna de galerias, estações, abrigos ou shoppings; l) painel (outdoor) não luminoso, colocado na parte externa de edifícios quando es-tranho às atividades dos mesmos, ou em terrenos com vistas para ruas ou rodovi-as: 1- instalados em próprios públicos; 2 - instalados em imóveis particulares;

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m) painel luminoso colocado na parte externa de edifícios, quando estranho às ati-vidades dos mesmos, ou em terrenos com vistas para ruas ou rodovias: 1 - instalados em próprios públicos; 2 - instalados em imóveis particulares; n) outros meios não especificados nos incisos anteriores;

II – publicidade sonora: a) com veículo em circulação, destinado especialmente à propaganda; b) com equipamento em local fixo, destinado especialmente à propaganda.

Art. 278-G - Contribuinte é a pessoa física ou jurídica que presta o serviço de publi-cidade.

Parágrafo único – O beneficiário da publicidade, pessoa física ou jurídica, a qual, direta ou indiretamente venha se beneficiar da publicidade é o responsável solidário com o contribuinte da obrigação de recolhimento da taxa.

Seção II

Da Isenção e da Imunidade

Art. 278- H - São isentos do pagamento da Taxa de Licença de Publicidade as entida-des sem fins lucrativos, de caráter educacional, cultural, de assistência ou filantrópicos.

Parágrafo único - A isenção de que trata o caput fica condicionada ao reconheci-mento, pelo Secretário Municipal de Planejamento e Finanças, à vista de requeri-mento apresentado pela pessoa física ou jurídica interessada, no prazo não inferior a 05 (cinco) dias.

Seção III

Da Base de Cálculo, do Lançamento e do Recolhimento

Art. 278 - I -A taxa é calculada conforme o meio de publicidade, aplicando-se a Ta-bela VIII, do Anexo III, abaixo descrita e que faz parte integrante desta Lei Com-plementar, com a seguinte redação: Art. 278 – J - O lançamento e o recolhimento devem ocorrer anteriormente ao início do serviço de publicidade, por declaração do contribuinte. Parágrafo único – Se o contribuinte não cumprir o disposto no caput, o lançamento será feito de ofício, não eximindo o infrator das sanções e acréscimos legais previs-tos nesta Lei Complementar nº 256, de 06/03/95 - Código Tributário Municipal.

Título IV Da Contribuição de Melhoria

Capítulo I Das Disposições Gerais

Seção I Da Incidência

Artigo 279 - Será devida a contribuição de melhoria no caso de qualquer das se-guintes obras públicas, executadas pelos órgãos da Administração direta ou indireta do Governo Municipal:

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I - abertura, alargamento, pavimentação, recapeamento asfáltico, repavimenta-ção, iluminação, arborização e outros melhoramentos de praças públicas; (Reda-ção alterada pela Lei Complementar nº 374, de 23/04/97). II - construção e ampliação de parques, campos de esportes, pontes, túneis e viadu-tos; III - construção ou ampliação de sistemas de trânsito rápido, inclusive todas as obras de edificações necessárias ao funcionamento do sistema; IV - serviços e obras de abastecimento de água potável, esgotos sanitários, insta-lações de redes elétricas, telefônicas, de transportes e comunicações em geral ou de suprimento de gás, funiculares, ascensores e instalações de comodidade pública; V - proteção contra secas, inundações, erosão, ressacas e obras de saneamento e drenagem em geral, diques, cais, desobstrução de barras, portos e canais, retifi-cação e regularização de cursos d’água e irrigação; VI - construção, pavimento e melhoramento de estradas de rodagem; VII - aterros e realizações de embelezamento em geral, inclusive desapropriação em desenvolvimento de plano de aspecto paisagístico. Artigo 280 - As obras ou melhoramento que justifiquem a cobrança da contribuição de melhoria enquadrar-se-ão em três programas: I - ordinário, quando referente a obras preferenciais e de iniciativa da própria Muni-cipalidade; II - extraordinário, quando referente a obra de menor interesse geral, solicitada por pelo menos 2/3 (dois terços) dos contribuintes interessados; III - especial - quando referente a obras permissionárias solicitadas por 100% (cem por cento) dos contribuintes interessados.

Seção II Dos Contribuintes

Artigo 281 - A contribuição de melhoria será cobrada dos proprietários de imó-veis de domínio privado, situados nas áreas direta lindeiras à obra onde foi executada. § 1º - Responde pelo pagamento da contribuição de melhoria o proprietário do imóvel ao tempo do seu lançamento e esta responsabilidade se transmite aos adqui-rentes e sucessores, a qualquer título, do imóvel beneficiado. § 2º - No caso de enfiteuse ou aforamento, responde pela contribuição de melhoria o enfiteuta ou foreiro.

Seção III Do Cálculo

Artigo 282 - O cálculo da contribuição de melhoria tem como limite o total da despesa realizada. § 1º - Na verificação do custo da obra serão computadas as despesas de estudos, projetos, fiscalização, desapropriações, administrações, execução e financiamento, inclusive prêmios de reembolso e outros de praxe em financiamentos ou emprésti-mos.

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§ 2º - Serão incluídos nos orçamentos de Custo das obras todos os investimentos necessários para que os benefícios dela sejam integralmente alcançados pelos imóveis situados nas respectivas zonas de influência. Artigo 283 - O cálculo da Contribuição de Melhoria se dá relativamente às testadas dos imóveis lindeiros a cada lado da via ou logradouro público. § 1º - Quando ocorrer obra em via ou logradouro público, na qual haja acesso de vielas ou assemelhadas, excluídos os lindeiros contribuintes, os demais pagarão pela testada do acesso. § 2º - Para a realização de obras públicas, a serem cobertas pela Contribuição de Melhoria, a Prefeitura publicará o respectivo edital comunicando aos interessados que vai dar início a execução do projeto e que os custos serão cobrados na forma do caput deste artigo. § 3º - Ao término da obra será efetivado o lançamento, em Unidades Fiscais Municipais - UFMs, podendo os contribuintes optar por pagamento, à vista durante o mês ou recolher a Contribuição de Melhoria em até 36 (trinta e seis) parcelas mensais, conforme o valor lançado, a ser regulamentado por Decreto do Executi-vo para cada Edital. § 4º - As obras previstas nesta Lei Complementar, poderão ser executadas através do Plano Comunitário de Melhoramentos Municipais (P.C.M.M.). § 5º - A Prefeitura credenciará as empresas de acordo com os critérios estabelecidos pela Legislação vigente.

Seção IV

Da Cobrança Artigo 284 - Para a cobrança da Contribuição de Melhoria, a Administração de-verá publicar Edital contendo, entre outros, os seguintes elementos: I - delimitação da área obtida na forma do artigo 283, e a relação dos imóveis nela compreendida; II - memorial descritivo do projeto; III - orçamento total ou parcial do custo da obra ou das obras; IV - determinação da parcela do custo das obras a ser ressarcida pela contribuição de melhoria, com o correspondente valor a ser pago por parte de cada um dos imóveis, calculado na forma do artigo 283. Parágrafo Único - O disposto no artigo aplica-se também aos casos de cobrança de contribuição de melhoria por obras públicas em execução, constantes de projetos ainda não concluídos. Artigo 285 - Os proprietários dos imóveis relacionados na forma do artigo 283 terão o prazo de 30 (trinta) dias, a começar da data da publicação do Edital a que se refe-re o artigo 284 para a impugnação de qualquer dos elementos neles constantes, cabendo ao impugnante o ônus da prova.

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Parágrafo Único - A impugnação deverá ser dirigida à autoridade administrativa através de petição fundamentada, que servirá para o início do processo administra-tivo fiscal, e não terá efeito suspensivo na cobrança da contribuição de melhoria. Artigo 286 - Executada a obra de melhoramento na sua totalidade ou em parte suficiente para beneficiar determinados imóveis, de modo a justificar o início da cobrança de contribuição de melhoria, proceder-se-á ao lançamento referente a esses imóveis, depois de publicado o respectivo demonstrativo de custos.

Artigo 287 - O órgão fazendário encarregado do lançamento deverá notificar o proprietário, diretamente ou por Edital, do: I - valor da contribuição de melhoria lançada; II - prazo para o seu pagamento, prestações e vencimentos; III - prazo para a impugnação; IV - local de pagamento.

Parágrafo Único - Dentro do prazo que lhe for concedido na Notifi-cação de lançamento, não inferior a 30 (trinta) dias, o contribuinte poderá apre-sentar, ao órgão lançador, reclamação por escrito contra: I - o erro na localização ou quaisquer outras características do imóvel; II - o cálculo do índice atribuído, na forma do artigo 283; III - o valor da contribuição, determinado na forma do artigo 282; IV - o número de prestações.

Artigo 288 - Os requerimentos de impugnação, de reclamação como também quaisquer recursos administrativos, não suspendem o início ou o prossegui-mento das obras, nem terão efeito de obstar a Administração na prática dos atos necessários ao lançamento e à cobrança da contribuição de melhoria.

Seção V

Do Pagamento

Artigo 289 - A contribuição de melhoria será paga de uma só vez ou parceladamente. Artigo 290 - As prestações das contribuições de melhoria serão corrigidas mo-netariamente, de acordo com os coeficientes aplicáveis na correção dos débitos fis-cais, na forma prevista neste Código.

Artigo 291 - O atraso no pagamento das prestações sujeita o contribuinte à multa de mora de 1% (um por cento) ao mês ou fração.

Artigo 292 - É lícito ao contribuinte liquidar a contribuição de melhoria com títulos da dívida pública, emitidos especialmente para o financiamento da obra pela qual foi lançado.

Parágrafo Único - Na hipótese deste artigo, o pagamento será feito pelo valor nominal do título, se o preço do mercado for inferior.

Seção VI Da Não Incidência

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Artigo 293 - A contribuição de melhoria não incide sobre imóveis de propri-edade do poder público, exceto os prometidos à venda e os submetidos a regime de enfiteuse ou aforamento.

Capítulo II

**(Redação do art. 293-A até o 293-H dada pela Lei Comp. Nº 1.534, de 27/12/16, revogada pela Lei Comp. nº 1.546, de 20/04/17, cuja eficácia está suspensa – ATO nº 3.552, de 14/06/17)

Da Contribuição para o Custeio e a Manutenção do Serviço de Iluminação Pública– COSIP

Seção I

Da Incidência e dos Contribuintes

Art. 293-A - Em observância do artigo 149–A da Constituição Federal, fica criada a Contribuição para o Custeio e a Manutenção do Serviço de Iluminação Pública – CO-SIP no município de Lins.

§ 1º - A destinação da COSIP abrangerá a instalação, manutenção, melhoramento, modernização, operação, administração, gestão, eficientização e expansão da rede de iluminação pública, bem como o custeio do consumo de energia destinada à ilumina-ção de vias, logradouros e demais espaços públicos municipais. § 2º - É dever da Prefeitura Municipal de Lins executar os serviços objeto do § 1º, es-tando autorizada a executá-los direta ou indiretamente, inclusive mediante a contrata-ção de concessão administrativa, nos termos da Lei Federal nº 11.079, de 30/12/04, devendo utilizar a COSIP para custeá-lo.

Art. 293-B - São contribuintes da COSIP, todos os proprietários titulares de domínio útil ou possuidores a qualquer título de imóveis edificados ou não edificados, localizados nas zonas urbanas ou de expansão urbana e município de Lins, que possua ligação e consumo de energia elétrica regular ao sistema de fornecimento de energia.

Art. 293-C - ACOSIP relativa aos imóveis não edificados, em que não haja consumo de energia elétrica, mesmo que possua ligação de energia elétrica regular ao sistema de fornecimento de energia, será lançada juntamente com IPTU correspondente ao imóvel, considerando o valor de consumo mínimo da tabela residencial do artigo 293-D, § 1º, desta Lei Complementar.

Seção II Da Base de Cálculo, Do Lançamento e do Recolhimento

Art. 293-D - A base de cálculo da COSIP é o valor mensal do consumo total de energia elétrica constante na fatura emitida pela empresa concessionária responsável pela dis-tribuição de energia elétrica no Município aos contribuintes municipais, como definido no artigo 293-B desta Lei Complementar, observado o disposto no artigo 293-C.

§ 1º - As alíquotas de contribuição são diferenciadas conforme a classe de consumido-res e a quantidade de consumo medida em kWh, conforme as tabelas abaixo apresen-tadas:

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RESIDENCIAL

COMERCIAL

INDUSTRIAL

§ 2º - A determinação da classe/categoria de consumidor observará as normas da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL – ou órgão regulador que vier a substi-tuí-la.

Art. 293-E - A COSIP será lançada para pagamento juntamente com a fatura mensal de energia elétrica, excetuada a hipótese do artigo 293-C , cujo lançamento ocorrerá com o IPTU correspondente ao imóvel.

§ 1º - O valor da COSIP será reajustado anualmente e deverá ser feito pelo mesmo índice utilizado para o reajuste da tarifa de energia elétrica ou, caso não haja reajuste na tarifa de energia elétrica no período de 12 (doze) meses contado do último reajuste, o valor da COSIP deverá ser reajustado pela inflação acumulada no período.

§ 2º - Se a energia elétrica vier a ser reajustada em momento posterior ao do reajuste previsto no § 1º, e em percentual superior ao índice de inflação utilizado, o valor da

NOME CLASSE FX INICIAL FX FINAL ALÍQUOTA (%)

LINS – A RESIDENCIAL 0 KWH 30 KWH 0,00%

LINS – B RESIDENCIAL 31 KWH 100 KWH 0,00%

LINS – C RESIDENCIAL 101 KWH 300 KWH 6,30%

LINS – D RESIDENCIAL 301 KWH 500 KWH 6,75%

LINS – E RESIDENCIAL 501 KWH 1000 KWH 7,63%

LINS – F RESIDENCIAL 1001 KWH EM DIANTE 7,99%

NOME CLASSE FX INICIAL FX FINAL ALÍQUOTA

(%) LINS - A COMERCIAL 0 KWH 100 KWH 7,76%

LINS – B COMERCIAL 101 KWH 250 KWH 8,12%

LINS – C COMERCIAL 251 KWH 500 KWH 9,71%

LINS – D COMERCIAL 501 KWH 1000 KWH 10,96%

LINS – E COMERCIAL 1001 KWH EM DIANTE 12,11%

NOME CLASSE FX INICIAL FX FINAL ALÍQUOTA (%)

LINS - A INDUSTRIAL 0 KWH 100 KWH 4,82%

LINS – B INDUSTRIAL 101 KWH 250 KWH 5,42%

LINS – C INDUSTRIAL 251 KWH 500 KWH 6,02%

LINS – D INDUSTRIAL 501 KWH 1000 KWH 6,78%

LINS – E INDUSTRIAL 1001 KWH EM DIANTE 12,11%

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COSIP deverá ser ajustado pelo percentual de reajuste da energia, mesmo se em pra-zo inferior a 12 (doze) meses do último reajuste.

Art. 293-F - O montante devido e não pago da COSIP a que se refere o parágrafo an-terior será inscrito em dívida ativa, após a verificação da inadimplência, com atualiza-ção nos termos da legislação municipal.

Parágrafo único – Servirá como título hábil para a inscrição: I – a comunicação do não pagamento efetuada pela concessionária que contenha os elementos previstos nos artigos 93 a 97, deste Código Tributário; II – a duplicata/fatura de energia elétrica não paga; III – o documento que contenha os elementos previstos nos artigos 93 a 97, deste Có-digo Tributário Municipal.

Seção III Da Isenção e da Não Incidência

Art. 293-G - Ficam isentos da COSIP os contribuintes residentes ou instalados em vias ou logradouros que não possuam iluminação pública.

Parágrafo único – A isenção de que trata o caput deste artigo: I – cessará a partir do mês seguinte ao do início do fornecimento de iluminação públi-ca; II – não se aplica em casos de interrupção provisória do fornecimento de energia elétri-ca em virtude de instalação, manutenção, melhoramento e expansão da rede de ilumi-nação, ou decorrentes de qualquer outro fato que provoque a interrupção provisória.

Art. 293-H - Fica atribuída responsabilidade tributária à empresa concessionária de serviço público de distribuição de energia elétrica, cujo Município conveniará ou contra-tará a forma de cobrança e repasse dos recursos relativos à contribuição.

§ 1º - O convênio ou contrato a que se refere o caput deste artigo deverá, obrigatoria-mente, prever repasse imediato do valor arrecadado pela concessionária à conta única do Tesouro Municipal ou, desde que expressamente solicitado pela Prefeitura Munici-pal, à conta corrente de titularidade municipal, em instituição financeira devidamente registrada junto ao Banco Central do Brasil, aberta com o objetivo de guardar, utilizar como garantia e, se o caso, destinar os recursos da COSIP ao pagamento de contrata-ção na modalidade da concessão administrativa.

§ 2º - O convênio ou contrato a que se refere o caput deste artigo poderá, a critério do Município e desde que expressamente previsto no instrumento, prever a retenção de parte dos valores arrecadados pela concessionária de Energia Elétrica, em montante necessário ao pagamento da energia fornecida para a iluminação pública e os valores fixados para remuneração dos custos de arrecadação e de débitos que, eventualmente, o Município tenha ou venha a ter com a concessionária, relativos aos serviços supracitados.

§ 3º - A falta de repasse ou o repasse a menor da contribuição pelo responsável tribu-tário, nos prazos previstos no convênio ou contrato firmado entre o Município e a em-presa concessionária de serviço público de distribuição de energia elétrica, e desde que não iniciado o procedimento fiscal, implicará: I – a incidência de multa moratória, calculada à taxa de 0,33% (trinta e três centésimos por cento), por dia de atraso, sobre o valor da contribuição, até o limite de 20% (vinte por cento);

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II – a atualização monetária do débito, apurada nos termos dos artigos 119 a 121, des-ta Lei Complementar.

§ 4º - Os acréscimos a que se referem o § 1º, deste artigo, serão calculados a partir do primeiro dia subsequente ao do vencimento do prazo previsto para o repasse da CO-SIP até o dia em que ocorrer o efetivo repasse.

§ 5º - Fica o responsável tributário obrigado a repassar para a conta do Tesouro Muni-cipal o valor da Contribuição, multa e demais acréscimos legais, na conformidade da legislação, quando, por sua culpa, deixar de cobrá-la na fatura de energia elétrica.

§ 6º - Em caso de pagamento em atraso da fatura de consumo de energia elétrica, a concessionária deverá corrigir o valor da COSIP, apurada nos termos dos artigos 119 a 121, desta Lei Complementar.

§ 7º - Aplica-se à COSIP, no que couber, as normas do Código Tributário Nacional e a Legislação Tributária do município de Lins.

Seção VII Dos Convênios para Execução de Obras

Federais e Estaduais Artigo 294 - Fica o Prefeito expressamente autorizado a, em nome do Muni-cípio, firmar convênios com a União e o Estado para efetuar o lançamento e a arrecadação da contribuição de melhoria devida por obra pública federal ou estadual, cabendo ao Município percentagem na receita arrecadada.

Título V Dos Preços Públicos

Capítulo Único Disposições Gerais

Artigo 295 - Os preços públicos serão cobrados em razão das atividades e serviços executados pelo Município, que não caracterizem os princípios de utili-zação efetiva ou potencial.

Artigo 296 - Os preços públicos serão fixados por Decreto do Executivo.

Artigo 297 - Em se tratando de serviços públicos municipais concedidos, os pre-ços serão estabelecidos no ato da concessão, respeitados, em cada caso, o regime da licitação.

Artigo 298 - Os preços públicos se originam de: I - serviços de natureza industrial, comercial ou civil; II - utilização de áreas pertencentes ao Município; III - utilização de espaço em próprios municipais; IV - utilização de bens municipais; V - serviços de depósitos, inclusive respectivas diárias e guarda; VI - serviços técnicos; VII - serviços diversos; VIII - exploração de atividades em bens municipais; IX - outras atividades e serviços nos termos do artigo 295.

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Título VI Das Disposições Finais

Artigo 299 - Fica revogada e como tal insubsistente, para todos os efeitos, a partir de 1. de janeiro de 1996, toda e qualquer isenção, exoneração ou redução de tributos municipais, concedidos por leis gerais ou especiais.

Artigo 300 - Toda isenção de tributos de competência do Município será requerida e reconhecida, na forma deste Código.

Parágrafo Único - A isenção de tributos não exime o contribuinte ou responsável do cumprimento das obrigações acessórias.

Artigo 301 - Para efeitos tributários e de aplicação de penas pecuniárias, fica mantida a Unidade Fiscal Municipal, criada pela Lei n. 2956, de 29/12/89.

Parágrafo Único - A U.F.M. - Unidade Fiscal Municipal, a vigorar em janeiro de 1996, será igual ao valor da U.F.M. do mês de dezembro de 1995, corrigida pelo índice federal de atualização.

Artigo 302 - Na execução de obras e serviços municipais, prestados diretamente ou postos à disposição dos contribuintes, poderá ser cobrada a taxa de administração em percentual não inferior a 20% (vinte por cento), nem superior a 30% (trinta por cento) incidente sobre o valor do serviço executado, facultado ao Executivo re-gulamentar sua cobrança.

Artigo 303 - Fica o Prefeito autorizado a instituir, dentro dos recursos orça-mentários do Município, concursos internos visando premiar os funcionários fazendá-rios de maior produtividade.

§ 1º - Os prêmios a que se refere este artigo, constituir-se-ão de certificados, diplo-mas, taças, troféus, medalhas e similares, podendo ser representados por dinheiro.

§ 2º - O Executivo disporá sobre a forma de aferir a produtividade dos funcionários do fisco, mediante autorização do legislativo.

Artigo 304 - Esta Lei Complementar entrará em vigor em primeiro de janeiro de 1996, revogadas as disposições em contrário.

C.M. de Lins, 13 de fevereiro de 1995

a.Amauri Pinto da Silva Presidente

a.José Renato dos Santos Pinto 1. Secretário

a.José Hayden do Vale Barreira 2. Secretário

Registrado e publicado na Secretaria Adminis- trativa da C. M. de Lins, aos 13/02/1995.

a.Aylton Guido Coimbra Paiva - Diretor Geral - NMAG

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*ANEXO I (Obs.: Redação dada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/97 e alteradas pelas Leis Comple-

mentares nºs 485, de 05/03/99 e 916, de 21/12/05)

IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO

TABELA I

DESCRIÇÃO DAS ZONAS DE ABRANGÊNCIA FISCAL

ZONA - 01 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 01 - quadras 14, 15 e 16 apenas os imóveis com frente para a Rua Osvaldo Cruz; quadras 25, 42, 56 e 72, apenas os imóveis com frente para a Rua Vol. Vitoriano Borges; quadras 21, 46, 52, e 76 apenas os imóveis com frente para a Rua Sete de Setembro, quadras 22, 23 , 24, 43, 44, 45, 53, 54, 55 , 73, 74, 75, 78, 79, todos os imóveis, quadra 80 apenas os imóveis com frente para as Ruas Vol. Vitoriano Borges e Floriano Peixo-to. SETOR 02 – quadra 06, apenas os imóveis com frente para as Ruas Floriano Peixoto e Comandante Salgado; quadras 07, 08 e 09 todos os imóveis; quadra 10 somente os imóveis com frente para a Rua Dom Bosco, e quadras 23, 24 e 25 apenas os imóveis com frente para a Rua Pedro de Toledo. VALORES = 59,10 UFIR’S

ZONA - 02 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 01 – quadras 21, 46, 52 e 76 excluindo os imóveis com frente para a Rua Sete de Setembro; quadras 14, 15 e 16 excluindo os imóveis com frente para Rua Osvaldo Cruz; quadras 25, 42, 56 e 72, excluindo os imóveis com frente para a Rua Vol. Vitoriano Borges; quadra 80 apenas os imóveis com frente para as Rua Rodrigues Alves e Treze de Maio ; quadras 20, 47, 51 e 77 apenas os imóveis com frente para a Rua Rosalino Silva, e quadras 05, 11, 12, 13, 26, 27, 40, 41, 57, 58, 70, 71, 81, 82, 97 e 98 todos os imóveis; quadras 95, 96, 99, 106, 106-A e 107, apenas os imóveis com frente para a Rua Floriano Peixoto. SETOR - 02 - quadra 06, apenas os imóveis com frente para as Ruas Pedro de Toledo e Maestro Carlos Gomes; quadra 10 excluindo os imóveis com frente para a Rua Dom Bosco; quadras 16, 16-A, 17, 18, 19, 20, 21, 22 e 135, apenas os imóveis com frente para a Rua Floriano Peixoto, e quadras 11, 12, 13, 14 e 15 todos os imó-veis. VALORES: 36,90 UFIR’S

ZONA 03 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 01 – quadras 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 18, 19, 48, 49 e 50 todos os imóveis, e quadras 20, 47, 51, e 77 excluindo os imóveis com frente para a Rua Voluntário Rosalino Silva. VALORES = 26,40 UFIR’S

ZONA 04 – Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 01 – quadras 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 89A, 90, 91, 92, 93, 94, 100, 101, 102, 103, 105 e 120, todos os imóveis; quadras 104, 111, 113, 114, 117, 118 e 119, excluindo os imóveis com frente para a Av. José Ariano Rodrigues; quadras 95, 96, 99 e 106A, excluindo os imóveis com frente para a Rua Floriano Peixoto e quadra 106, excluindo os imóveis com frente para: Rua Floriano Peixoto e a Av. José Ariano Rodrigues. VALORES = 19,80 UFIR’S

ZONA 05 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 01 – quadras 106, 104, 111, 113, 114, 117, 118 e 119, somente os imóveis com frente para a Av. José

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Ariano Rodrigues; quadra 107, excluindo os imóveis com frente para a Rua Floriano Peixoto, e quadras 108, 109, 110, 112, 115, 116, 134, 135, 136, 137, 138, 139, 140, 141, 142, 143, 144, 145, 146, 147, 148, 149, 150 e 152, todos os imóveis. VALORES = 23,30 UFIR’S

ZONA 06 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 01 – quadras 121, 151, 153, 154, 155, 156, 157, 164 e 165, todos os imóveis. VALORES = 23,35 UFIR’S

ZONA 07 - Abrange os imóveis das seguintes quadras : SETOR 01 – quadras 09, 10, 28, 29, 29A, 29B, 29C, 124, 125, 126, 126A, 127, 128, 129, 130, 131, 132 e 133, todos os imóveis e quadras 122 e 184, excluindo os imóveis com frente para a Rua José Bruno Caffer. VALORES = 14,50 UFIR’S

ZONA 08 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 01 – quadras 158, 159, 160, 166, 167, 168, 169, 170, 178, 179, 180, 181, 182, 183, 185, 186, 187, 188, 189, 190, 191, 192, 193, 194, 195, 196, 197, 198, 199, 200, 201, 202, 203, 204, 205, 206, 207, 208, 209, 210 e 211, todos os imóveis, e quadras 122 e 184, so-mente os imóveis com frente para a Rua José Bruno Caffer. VALORES = 15,80 UFIR’S

ZONA 09 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 01 – quadras 161, 172, 173, 174, 175 e 176, todos os imóveis. VALORES = 10,20 UFIR’S

ZONA 10 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 02 - quadras 01, somente os imóveis com testada para a Rua Floriano Peixoto; quadras 02, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 61, 62, 63, 64, 66, 67, 68, 70, 70A, todos os imóveis; quadras 03, 29 e 36, excluindo os imóveis com frente para a Rua Marechal Vasques; quadras 60 e 59, excluindo os imóveis com frente para a Av. Duque de Caxias; quadra 58, exclu-indo os imóveis com frente para a Rua Comandante Salgado e Av. Duque de Caxi-as, e quadra 71, excluindo os imóveis com frente para a Rua Comandante Salgado. VALORES = 14,50 UFIR’S

ZONA 11 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 02 – quadra 04, excluindo os imóveis com frente para a Rua Machado Bitencourt; quadras 23, 24, 25, 26, 27, excluindo os imóveis com frente para a Rua Pedro de Toledo; quadras 03, 29 e 36, somente os imóveis com frente para a Rua Marechal Vasques; quadras 59 e 60, somente os imóveis com frente para a Av. Duque de Caxias; quadras 58 e 71, somente os imóveis com frente para a Rua Comandante Salgado; quadras 85, 86 e 87, somente os imóveis com frente para a Rua Gil Pimentel de Moura e quadras 37, 38, 39, 40, 41, 42, 53, 55, 56, 57, 72 e 73, todos os imóveis. VALORES = 23,80 UFIR’S ZONA 12 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 02 - quadras 16, 16A, 17, 18, 19, 20, 21 22 e 135, excluindo os imóveis com frente para a Rua Pe-dro de Toledo, quadras 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 93, 94, 95, 96, 97, 98, 99, 100, 101, 102, 103, 104, 105, 106, 107, 108, 109, 110, 123 e 134, todos os imóveis; quadra 111, somente os imóveis com frente para a Rua Bela Vista; quadra 112, somente os imóveis com frente para as Ruas Bela Vista e Guarantã; quadras 113, 116, 117, 120 e 121, somente os imóveis com frente para a Rua Guarantã; quadras 124, 133 e 136, somente os imóveis com

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frente para a Rua Marquês de Tamandaré. VALORES = 22,00 UFIR’S

ZONA 13 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 02 - quadras 127, 130, 139, 142, 277, 278, 279, 280, excluindo os imóveis com frente para a Rua Dr. Sebastião Soares; quadras 128, 129, 140, 141, 146, 148, 283, 284, 285, 286, 287, 288 e 290, todos os imóveis; quadra 289, somente os imóveis com frente para as Ruas Jatobá e prolongamento da Rua Albuquerque Lins. VALORES = 11,00 UFIR’S

ZONA 14 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 02 – quadra 111, excluindo os imóveis com frente para a Rua Bela Vista; quadra 112, somente os imóveis com frente para as Ruas Da Liberdade e Guaiçara; quadras 113, 116, 117, 120 e 121, excluindo os imóveis com frente para a Rua Guarantã; quadras 114, 115, 118, 119, 122, 124, 125, 126, 131, 132, 133, 136, 137, 138, 143, 144, 145, 238, 275, 276, 314, 315, 316, 317, 318, 319, 320 e 340, todos os imóveis; quadras 127, 130, 139, 142, 277, 278, 279 e 280, somente os imóveis com frente para a Rua Dr. Se-bastião Soares; quadras 332, 333, 334, 335, 336, 337 e 338, somente os imóveis com testada para a Rua Antônio Fernandes Ibanhes. VALORES = 18,50 UFIR’S

ZONA 15 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 02 – quadras 69, 321, 339, 344 e 345 , todos os imóveis; quadras 322, 323, 324, 325, 326, 327, 328, 329, 330 e 331, excluindo os imóveis com testada para a Av. Dr. Joaquim M. Prado Negreiros; quadras 332, 333, 334, 335, 336, 337 e 338, excluindo os imóveis com testadas para as Ruas Dr. Joaquim M. Prado Negreiros e Antônio Fernandes Iba-nhes VALORES = 12,30 UFIR’S

ZONA 16 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 02 – quadra 85, excluindo os imóveis com frente para as Ruas: Gil Pimentel Moura, João Moreira da Silva e Val de Palmas; quadras 153 e 166, excluindo os imóveis com frente para a Rua João Moreira da Silva; quadra 166A, excluindo os imóveis com frente para as Rua João Moreira da Silva e Ten. Florêncio P. Neto; quadras 83, 91, 92, 149, 150, 151, 152, 167, 168, 169, 267, 268, 269 e 270, todos os imóveis. VALORES = 29,00 UFIR’S

ZONA 17 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 02 – quadra 85, somente os imóveis com frente para as Ruas: João Moreira da Silva e Val de Pal-mas; quadras 153, 166 e 230, somente os imóveis com frente para a Rua João Mo-reira da Silva; quadra 166A, somente os imóveis com frente para as ruas: João Mo-reira da Silva e Tenente Florêncio P. Neto; quadras 86 e 87, excluindo os imóveis com frente para a Rua Gil Pimentel Moura, quadras 88, 89, 90, 154, 155, 156, 157, 158, 159, 160, 161, 162, 163, 165, 170, 171 e 172, todos os imóveis; quadras 208 e 226, somente os imóveis com frente para a Rua Júlio Gonçalves Salvador; quadra 227, somente os imóveis com frente para as Ruas: Rua João Moreira da Silva e Júlio Gonçalves Salvador; quadras 70D, 70E, 70F, 70G, 173 e 174, somente os imóveis com frente para a Rua Diabase, excluindo os imóveis após a Rua Julio Gonçalves Sal-vador. VALORES = 12,30 UFIR’S

ZONA 18 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 02 – quadras 70D, 70E, 70F, 70G e 173, excluindo os imóveis com frente para a Rua Diabase; quadra 174, excluindo os imóveis com frente para as Ruas: Da Felicidade e Diabase, até a esquina com a Rua Júlio Gonçalves Salvador; quadra 226 , excluindo os imóveis

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com frente para a Rua Júlio Gonçalves Salvador; quadra 227, excluindo os imóveis com frente para as Ruas Júlio Gonçalves Salvador e João Moreira da Silva; quadras 225 e 228, excluindo os imóveis com frente para a Rua Da Felicidade; quadra 229, excluindo os imóveis com frente para as Ruas: João Moreira da Silva e Da Felicida-de; quadra 208, excluindo os imóveis com frente para as Ruas Júlio Gonçalves Sal-vador e Da Felicidade, e quadras 70B e 70C, todos os imóveis. VALORES = 09,70 UFIR’S

ZONA 19 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 02 – quadras 001 , excluindo os imóveis com testada para a Rua Floriano Peixoto; quadras 176, 177, 178, 179, 180, 181, 182, 183, 184, 185,186, 187, 188, 189, 190, 191, 192, 193, 194, 195, 196, 197, 198, 199, 200, 201, 203, 204, 206, 207, 209, 216, 224 e 231, todos os imóveis; quadra 230, excluindo os imóveis com frente para a Rua João Moreira da Silva; quadras 174, 208, 225, 228 e 229, somente os imóveis com frente para a Rua Da Felicidade; quadras 205, 233 e 237, somente os imóveis com frente para a Rua Jacob Melges de Camargo; quadras 175, 210, 222, 239 e 240, somente os imóveis com frente para a Rua Pedro Alvares Cabral. VALORES = 5,30 UFIR’S

ZONA 20 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 02 – quadras 205, 233 e 237, excluindo os imóveis com frente para a Rua Jacob Melges Camargo; quadras 175, 210, 222, 239 e 240, excluindo os imóveis com frente para Rua Pedro Alvares Cabral; quadras 164, 202, 211, 212, 213, 214, 219, 221 e 234, todos imó-veis; quadras , 220, 232, 235, 236 e 237, excluindo os imóveis com frente para a Av. Arquiteto Luiz Saia. VALORES = 1,65 UFIR’S

ZONA 21 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 02 - quadras 217, 218, 241, 242, 243, 244, 245, 246, 247, 248, 249, 250, 251, 252, 253, 254, 255, 256, 257, 258, 259, 260, 261, 262, 263, 264, 265, 266, 272, 291, 292, 293 e 294, todos imóveis; quadras 220, 232, 235, 236 e 237, somente os imóveis com frente para a Av. Arquiteto Luiz Saia. VALORES = 1,50 UFIR’S

ZONA 22 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 02 – quadras 295, 296, 297,298, 299, 300, 301, 302, 303, 304, 305, 306, 310, 311, 312, 313, 346, 347, 348, 349, 350, 351, 352, 353, 354, 355, 356, 357, 358, 359, 360, 361 e 362, todos os imóveis. SETOR 03 – quadras 196, 197, 198, 199, 200, 201, 202, 203, 204, 205, 206 e 207, todos os imóveis. VALORES = 1,60 UFIR’S

ZONA 23 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 02 – quadras 363, 364, 365, 366, 367, 368, 369, 370, 371, 372, 373 e 374, todos imóveis. VALORES = 3,30 UFIR’S

ZONA 24 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 03 – quadras 01, 02, 08, 09, 10, 11, 19, 21, 22, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 39, 47, 48, 51 e 83, todos imó-veis; quadras 38, 49, 50, 60 e 84, excluindo os imóveis com frente para a Av. Nicolau Zarvos. VALORES = 8,80 UFIR’S

ZONA 25 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 03 – quadras 38, 49, 50, 60, 61, 63, 82C, 84, 94, 96, 97, 98, 101, 102, 105, 106, 109, 110, 113, 114, 117, 120, 133, 164, 165, 166, 168, 184 e 193, somente os imóveis com testada para a Av. Nicolau Zarvos.

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VALORES = 13,20 UFIR’S

ZONA 26 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 03 – quadras 03, 04, 05, 06, 07, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 23, 24, 25, 26, 27, 30, 31, 40, 41, 42, 44, 45, 46, 52, 53, 54, 57, 58, 59, 62, 82B, todos os imóveis; quadras 61, 63 e 82C, excluindo os imóveis com frente para a Av. Nicolau Zarvos. VALORES = 11,50 UFIR’S

ZONA 27 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 03 – quadra 20, excluindo os imóveis com frente para as Ruas: Rio Grande do Sul e Bauru; quadras 85, 89, 90 e 93 excluindo os imóveis com frente para a Rua Bauru; quadras 123 e 126, excluindo os imóveis com frente para a Av. Da Saudade; quadras 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 86, 87, 88A, 88B, 88C, 88D, 88E, 88F, 88G, 88H, 88I, 88J, 88K, 88L, 88M, 88N, 88O, 88P, 124, 125, 127, 128, 129, 130, 131, 132, 209, 210, 211 e 224, todos os imóveis. VALORES = 3,95 UFIR’S

ZONA 28 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 03 – quadra 20, somente os imóveis com frente para as Ruas Rio Grande do Sul até a esquina com a Rua Douradinho e Bauru; quadra 154, somente os imóveis com frente para a Rua João José Garcez de Novaes; quadras 85, 89, 90 e 93 somente os imóveis com fren-te para a Rua Bauru; quadra 155, excluindo os imóveis com frente para a Av. Major Mattos Guedes; quadras 28, 28A, 29, 64, 65, 66, 79, 79A, 79B, 79C, 79D, 79E, 79F, 79G, 79H, 79I, 79J, 79K, 79L, 121, 122, 134, 135, 136, 137, 138, 139, 140, 141, 142, 143, 144, 145, 146, 147, 148, 149, 150, 156, 157, 158, 159, 167, 208, 213, 214, 215 e 216, todos os imóveis. VALORES = 5,30 UFIR’S

ZONA 29 - Abrange os imóveis das seguintes quadras : SETOR 03 – quadras 43, 55, 56, 76, 81, 91, 92, 118, 119, 152 e 153, todos os imóveis; quadra 154, excluindo os imóveis com frente para a Rua João José Garcez de Novaes; quadras 82, 82A e 77, somente os imóveis com frente para a Rua Rockefeller, quadra 155, somente os imóveis com frente para a Rua Major Mattos Guedes. VALORES = 7,40 UFIR’S

ZONA 30 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 03 – quadras 82, 82A e 77, excluindo os imóveis com frente para a Rua Rockefeller; quadras 78, 82D, 82E, 161, 162, 163 e 225, todos os imóveis; quadras 94, 120, 133, 164, 165 e 166, excluindo os imóveis com frente para a Av. Nicolau Zarvos. VALORES = 6,10 UFIR’S

ZONA 31 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 03 - quadras 97, 98, 101, 102, 105, 106, 109, 110, 113, 114 e 117, excluindo os imóveis com testada para a Av. Nicolau Zarvos; quadras 99, 100, 103, 104, 107, 108, 111, 112, 115 e 116, todos os imóveis. VALORES = 11,50 UFIR’S

ZONA 32 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 03 – quadras 168, 184 e 193, excluindo os imóveis com frente para a Av. Nicolau Zarvos; quadras 169, 170, 185, 186, 187, 188, 189, 190, 191, 192 e 194, todos os imóveis. VALORES = 17,60 UFIR’S

ZONA 33 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 03 – quadras 171, 172, 173, 174, 175, 176, 177, 178, 179, 180, 181, 182 e 261, todos os imóveis. VALORES = 7,50 UFIR’S

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ZONA 34 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 03 – quadras 218, 219, 220, 262, 263, 287, 288 e 289, todos os imóveis; quadras 221, 222 e 223, somente os imóveis com frente para a Rua Melchiades Melges de Andrade. VALORES = 9,70 UFIR’S

ZONA 35 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 03 – quadras 285, 286, 290, 291 e parte da Fazenda Boa Vista. VALORES = 7,00 UFIR’S

ZONA 36 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 03 – quadras 221, 222 e 223, excluindo os imóveis com frente para a Rua Melchiades Melges de An-drade; quadras 226, 227, 228, 229, 230, 231, 232, 233, 234, 235, 236, 237 e 238, todos os imóveis. VALORES = 7,50 UFIR’S

ZONA 37 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 03 - quadras 183, 239, 240, 241, 242, 243, 244, 245, 246, 247, 248, 249, 250, 251, 252, 253, 254, 255, 256, 257, 258, 259, 260, 269, 292, 293, 294, 295, 296, 297, 298, 299, 300, 301, 302, 303, 304, 305, 306, 308, 324, 325, 326, 327, 328, 329, 330, 331, 332, 333, 334, 335, 336, 337, 338, 339, 340, 341, 342 e 343 todos os imóveis VALORES = 7,00 UFIR’S

ZONA 38 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 04 – quadras 74, 75, 154, 155, 156, 157, 158, 160, 161, 162, 163, 164, 165, 166, 167, 168, 169, 172, 173, 174, 175, 176, 177, 190, 191, 192, 193, 194, 195, 196, 247, 248, 249, 250, 251, 252, 253, 254, 255, 256, 256A, 257, 273, 307, 308, 309, 310, 311, 312, 313, 314, 315 e 316, todos os imóveis. VALORES = 3,07 UFIR’S

ZONA 39 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 04 – quadras 152 e 153, todos os imóveis da Chácara Flora. VALORES = 1,80 UFIR’S

ZONA 40 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 04 – quadras 345, 346 e 347, todos os imóveis da Chácara Iracema. VALORES = 1,80 UFIR’S

ZONA 41 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 04 – quadras 291, 350, 351, 352, 353, 354, 355, 356, 357, 358, 359, 360, 361, 362, 363 e 364 todos os imóveis. VALORES = 1,80 UFIR’S

ZONA 42 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 04 – quadras 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 09, 10, 11, 12, 17, 17A, 18, 19, 20, 25 e 26, todos os imó-veis; quadras 08, 08A, 21, 24 e 27, somente os imóveis com frente para a Rua Dom Pedro II; quadras 13 e 16, somente os imóveis com frente para a Rua Brasil; qua-dras 29A, 30, 31, 32, 33, 37, 39, 40, 52, 53, 66 e 66A, somente os imóveis com fren-te para a Av. São Paulo. VALORES = 15,80 UFIR’S

ZONA 43 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 04 – quadras 14, 15, 41, 42, 43, 48, 49, 50, 51, 54, 55, 56, 57, 62, 63, 64, 65, 67 e 76, todos os imó-veis; quadras 13 e16, excluindo os imóveis com frente para a Rua Brasil; quadras 39, 40, 52, 53, 66 e 66A, excluindo os imóveis com frente para a Av. São Paulo; quadras 35, 36 e 37, somente os imóveis com frente para a Rua Dom Pedro II.

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CÂMARA MUNICIPAL DE LINS Estado de São Paulo

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VALORES = 13,20 UFIR’S

ZONA 44 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 04 – quadras 44, 45, 46, 47, 58, 59, 60, 61, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 77, 78, 79, 80, 86, 87, 88, 89, 90, 132, 133, 134, 135, 136, 137, 138, 139, 140, 141, 142, 143, 144, 145, 146, 148, 149, 150 e 151, todos os imóveis; quadras 204, 205, 206, 207, 208, 209, 210, 211, 212, 213, 214, 215, 216, 217, 218, 226, 227, 228, 229, 230, 231, 232, 233, 234, 235, 236, 237, 238, 239 e 240, somente os imóveis com testada para a Av. Wilson Lima. VALORES = 9,70 UFIR’S

ZONA 45 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 04 – quadras 08, 08A,21, 24, 27, 35 e 36, excluindo os imóveis com frente para a Rua Dom Pedro II; quadra 30, excluindo os imóveis com frente para a Rua Dom Pedro II e Av. São Paulo; quadra 37, somente imóveis com frente para as Ruas José Fava e Bahia; quadras 22, 22A, 23, 28, 34, 81, 84, 85, 128, 129, 130, 130A e 130B, todos os imóveis, quadras 29, 31, 32 e 33, excluindo os imóveis com frente para a Av. São Paulo. VALORES = 11,45 UFIR’S

ZONA 46 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 04 – quadras 126, 198, 199, 200, 201, 202, 203, 220, 221, 222, 223, 224, 225, 241, 242, 243, 244, 245 e 246, todos os imóveis; quadras 204, 205, 206, 207, 208, 209, 210, 211, 212, 213, 214, 215, 216, 217, 218, 226, 227, 228, 229, 230, 231, 232, 233, 234, 235, 236, 237, 238, 239 e 240, excluindo os imóveis com testada para a Av. Wilson Lima; quadras, 275, 276, 277 e 293, somente os imóveis com frente para a Rua Alberto Cardoso. VALORES = 7,90 UFIR’S

ZONA 47 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 04 – quadras 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98, 99, 100, 101, 102, 103, 104, 105, 106, 107, 108, 109, 110, 111, 112, 113, 114, 115, 116, 117, 118, 119, 119A,120, 121, 122 e 123, todos os imóveis. VALORES = 5,30 UFIR’S ZONA 48 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 04 – quadras 180, 181, 182, 183, 184, 185, 186 e 187, todos os imóveis. VALORES = 7,00 UFIR’S ZONA 49 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 04 – quadras 275, 276, 277 e 293, excluindo os imóveis com frente para a Rua Alberto Cardoso; quadras 278, 279, 280, 281, 282, 283, 284, 285, 286, 287, 288, 289, 290, 292, 294, 295, 329, 330, 331, 332, 334, 335, 336, 337, 338, 339, 340, 341 e 342, todos os imóveis. VALORES = 4,85 UFIR’S ZONA 50 - Abrange os imóveis das seguintes quadras: SETOR 04 – quadras 296, 297, 298, 299, 300, 301, 302, 303, 305, 318, 319, 320, 321, 322, 323, 324, 325, 326, 327, 328, 343, 344, 349, 365, 366, 367, 368, 369, 370, 371, 372, 373, 374, 375, 376, 377, 378, 379, 380, 381, 382, 383, 384, 385, 386, 387, 388, 389 e 390 todos os imóveis. VALORES = 3,07 UFIR’S ZONA 51 - Abrange as áreas localizadas nas seguintes quadras: SETOR 02 - quadras 147 e 289, todos os imóveis; quadras 322, 323, 324, 325, 326, 327, 328, 329, 330, 331, 332, 333, 334, 335, 336, 337 e 338, somente os imóveis com testada para a Av. Dr. Joaquim Mau-ra Prado Negreiros. VALORES = 5,10 UFIR’S

ZONA 52 - Abrange as áreas localizadas no sentido Getulina e Guaimbe, entre a Rod. Marechal Rondon, e estrada vicinal Lins/Guaimbê. VALORES = 0,50 UFIR’S

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ZONA 53 - Abrange as áreas localizadas no sentido Lins - Guaiçara , entre a Ro-dovia Marechal Rondon e a Estrada Municipal Lin-080. VALORES = 0,50 UFIR’S

ZONA 54 - Abrange as áreas localizadas no sentido Lins - Sabino entre a Estrada Municipal Lin-080 e a Via de Acesso Lins – Tangará . VALORES = 0,50 UFIR’S ZONA 55 - Abrange as áreas localizadas no sentido Lins - Tangará entre a Via de Acesso Lins - Tangará, e a Via de Acesso Lins Monlevade. VALORES = 0,50 UFIR’S ZONA 56 - Abrange as áreas localizadas no sentido Lins –Cafelândia entre a Via de Aces-so Lins - Monlevade e estrada vicinal Lins/Guaimbê. VALORES = 0,50 UFIR’S ZONA 57 - Abrange as áreas localizadas nas margens do rio Dourado. VALORES = 1,90 UFIR’S

ZONA 58 - Abrange as áreas localizadas no Distrito de Guapiranga. VALORES = 3,07 UFIR’S

ZONA 59 - Abrange as áreas localizadas nas seguintes quadras: SETOR 03 - quadras 264, 265, 266, 267, 268, 269, 270, 271, 272, 273, 274, 275, 276, 277, 278, 279, 280, 281, 282, 283, 284 e 285, todos os imóveis; SETOR 04 - quadras 170, 171, 178, 258, 259, 260, 262, 263, 264, 265, 266, 267, 268, 269, 270, 271 e 272, todos os imóveis. VALORES = 4,40 UFIR’S

TABELA I

DESCRIÇÃO DAS ZONAS DE ABRANGÊNCIA FISCAL

ZAF UFM'S por metro quadrado

01 94,56

02 57,34

03 24,58

04 31,68

05 37,28

06 37,36

07 23,20

08 25,28

09 14,33

10 22,53

11 38,08

12 32,77

13 17,60

14 24,58

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CÂMARA MUNICIPAL DE LINS Estado de São Paulo

101

15 19,68

16 38,91

17 12,29

18 8,19

19 6,15

20 2,64

21 2,40

22 2,56

23 5,28

24 14,08

25 21,12

26 16,39

27 4,10

28 6,15

29 11,84

30 9,76

31 16,39

32 14,34

33 12,00

34 15,52

35 11,20

36 12,00

37 6,15

38 4,94

39 2,05

40 2,88

41 2,05

42 16,39

43 12,29

44 6,15

45 12,29

46 12,29

47 8,48

48 8,19

49 7,76

50 4,94

51 4,10

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102

52 0,80

53 0,80

54 0,80

55 0,80

56 0,80

57 3,04

58 2,94

59 7,04

** Redação dada pela Lei Complementar nº 916, de 21/12/05 e alterada pela Lei Com-plementar nº 963, de 18/12/2006 **

TABELA II

FATORES DE CORREÇÃO DOS TERRENOS (Obs.: Redação dada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/97 e alterada pela Lei Com-

plementar nº 485, de 05/03/99)

A SITUAÇÃO ( 0,80 ) 1-Rua ñ aberta ( 0,80 ) 2-Encravado ( 1,00 ) 3-Meio Quadra ( 0,95 ) 4-Esquina

B PROTEÇÃO MURO/CALÇ. (1,00 ) 1- Sem ( 1,05) 2 - Muro ( 1,05) 3 -Calçada ( 1,10) 4 - Muro/Calç.

C PEDOLOGIA ( 1,00 ) 1 - Normal ( 0,50 ) 2 - Alagado ( 0,70 ) 3 - Brejo ( 0,80 ) 4 - Inundável ( 0,80 ) 5 - Rochoso ( 0,80 ) 6 – Combinado

D FORMA (1,00) 1Regular (0,95) 2 Irregular

E TOPOGRAFIA ( 1,00 ) 1 - Normal ( 0,95 ) 2 - Desniv.Lat. ( 0,95 ) 3 - Aclive ( 0,80 ) 4 - Declive ( 0,90 ) 5 - Topogr. Irreg. ( 0,90 ) 6 - Combinado

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TABELA III

PONTUAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DA ÁREA CONSTRUÍDA

CARACTERÍSTICAS DA CONSTRUÇÃO

(Obs.: Redação dada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/97 e alterada pela Lei Complementar

nº 485, de 05/03/99)

A) Revest. Externo ( 0 ) 1-Sem ( 1 ) 2-Madeira ( 2 ) 3-Reboco ( 4 ) 4-Cerâm./Azulejo ( 6 ) 5-Tijolo à vista ( 8 ) 6-Especial ( 8 ) 7-Pastilhas ( 10) 8-Pedras ( 12) 9-Mármore

B) Rev. Interno ( 0 ) 1-Sem ( 1 ) 2-Reboco ( 4 ) 3-Cerâmica ( 6 ) 4-Tijolo à vista (12) 5-Mármore (10) 6-Pedra / Similar (8 ) 7-Outros

C) Pintura Externa (0 ) 1-Sem (1 ) 2-Caiação ( 3) 3-Látex ( 6) 4-Látex c/M.Corrida ( 3 ) 5- Óleo ( 3 ) 6-Verniz ( 8 ) 7-Especial ( 6 ) 8-Outros

D ) Pintura Interna ( 0 ) 1-Sem ( 1 ) 2-Caiação ( 3 ) 3-Látex (6 ) 4-Látex c/M. Corrida ( 6) 5-Papel Especial ( 8 ) 6-Especial ( 3 ) 7-Óleo ( 6 ) 8-Outros

E ) Piso Interno ( 0 ) 1-Sem ( 1 ) 2- Tij.c/Cim.. ( 4 ) 3-Cerâmica ( 4 ) 4-Paviflex ( 4 ) 5-Tacos ( 4 ) 6-Ardosia ( 4 ) 9-Granilite ( 4 ) 7-Carpete ( 6 ) 8- Assoalho ( 6 ) 9- Especial

F ) Piso Externo ( 0 ) 1-Sem

( 1 ) 2-Tijolo Comum ( 2 ) 3-Cimento ( 4 ) 4-Caco de Cerâm. ( 4 ) 5-Cerâm.Verm ( 4 ) 6-Lajota ( 4 ) 7-Granilite (6 ) 8-Cerâm.Esmalt. (10 ) 9-Pedras várias ( 6 ) 10-Outros

G) Forro (0 ) 1-Sem (1 ) 2-Ripado xadrez (3 ) 3-Madeira (3 ) 4-Chapas-Eucatex (4 ) 5-Estuque (6 ) 6-Laje (8 ) 7-Especial

H)Esquadrias Portas (1 ) 1-Mad. Compens ( 2 ) 2-Madeira Maciça (2 ) 3-de Ferro (4 ) 4-de Alumínio (6 ) 5-Vidro Temp. (Tipo Blindex) (6 ) 6-Mad.Trabalhada (4 ) 7-Outros

I )Esquadrias Janelas (1) 1-Vitro de Ferro (2 ) 2-Veneziana Ferro (2 ) 3-Vitrô deMadeira (4 ) 4-Veneziana deMa-deira (4 ) 5-Vitrô de Alumínio (8 ) 6-Veneziana Alumí-nio (6 ) 7-Vidro Temp. ( 4 ) 8-Outros

J)Pintura Esquadrias ( 1 ) 1-Grafite ( 2 ) 2-Óleo ( 2 ) 3-Esmalte ( 3 ) 4-Verniz ( 3 ) 5-Outros

K ) Instal. Elétrica ( 0) 1-Sem (1 ) 2-Aparente ( 2) 3-Semi-emb. ( 4) 4-Embutida ( 5) 5-Especial

L ) Instal. Sanitária. (0 ) 1-Sem ( 1) 2-Externa ( 2) 3-Int. Simples ( 4) 4-Int. Compl. ( 6) 5-Acima de uma ( 8) 6-Acima de três (10) 7-Outros

M ) Estrutura (0 ) 1-Taipa (1) 2-Madeira ( 4) 3-Tijolo Comum ( 2) 6-Bloco Concreto ( 2) 7-Bloco Cerâmico ( 2) 5-Metálica ( 4) 4-Concreto

N ) Estrutura Telha-do ( 2) 1-Madeira ( 4) 2-Concreto ( 3) 3-Metálica

O ) Cobertura ( 1) 1-Amianto ( 1) 2-Telha Translúcida ( 1) 3-Zinco ( 2) 4-Telha Cer. ( 4) 5TelhaCim.Tégula ( 8) 6-Alumínio ( 8) 7-Laje Impermeável ( 8) 8-Especial ( 4) 9-Outras

P ) Elevador ( 0 ) 1-Sem ( 2 ) 2-Com 1 ( 4) 3-Com 2 ( 8 ) 4-Com mais de 2

Q ) Número Pav. ( 4) 1- Térreo ( 4) 2- Sobrado ( 2) 3- até 4 andares ( 1) 4- mais de 04 andares

R ) Localização Vertical (0 ) 1-Sub-solo (2 ) 2-Térreo (4 ) 3-1º ao 3º and. (3 ) 4-4º ao 6º andar (2 ) 5-7º ao 10º andar (1 ) 6- Acima do 10º andar

S ) Acabamentos (2 ) 1 - Pia Granito. ( 2 ) 5 - Grades Especiais (4 ) 2 – Torneiras Especiais ( 8 ) 6 – Vitrais (2 ) 3 - Soleiras de Granito ( 10) 7 – Piscina (4 ) 4 - Portas Especiais

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*TABELA IV

FATORES DE CORREÇÃO PARA AS ÁREAS CONSTRUÍDAS

(Obs.: Redação dada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/97 e alterada pela Lei Complementar nº 485, de 05/03/99)

A) Casa Alinhada (0,90) 1 – Superposta (0,95) 2 – Conjugada (0,95) 3 – Geminada (1,00) 4 – Isolada Recuada (0,85) 1 – Superposta (0,90) 2 – Conjugada (0,90) 3 - Geminada (0,95) 4 - Isolada

B) Estado de Conserva-ção ( 0,90 ) 1- Má ( 1,00 ) 2- Regular ( 1,10 ) 3- Boa ( 1,20 ) 4- Ótima ( 1,40 ) 5- Especial

*TABELA V

REFERÊNCIA DE VALORES VENAIS DE EDIFICAÇÕES PARA FINS DE COBRANÇADE I.P.T.U. - I.T.B.I.

DO MUNICÍPIODE LINS

METRO QUADRADO DE ÁREA CONSTRUÍDA EM UFIR’S

(Obs.: Redação dada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/97 e alteradas pelas Leis Comple-mentares nºs 485, de 05/03/99; 916, de 21/12/05 e 963, de 18/12/2006)

Discriminação dos Padrões das Edificações

Valores por metro quadrado UFM

Luxo 300,00

Fino 206,00

Bom 153,67

Regular 78,65

Simples 39,325

Rústico 17,303

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ANEXO II

(Obs.: Redação dada pela Lei Complementar nº 351, de 11/11/96, e alteradas pelas Leis Comple-mentares nº 362, 27/12/96; 440, de 23/12/97; 485, de 05/03/99;

533 de 28/12/99; 577 de 20/12/00; 581, de 08/03/01 e 758, de 22/12/03)

TABELA I

* Redação dada pela Lei Complementar nº 1.566, de 27/09/17

LISTA DE SERVIÇOS IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - I.S.S.Q.N.

ITEM / DESCRIÇÃO ALÍQUOTAS

FIXO/ANUAL EM U.F.M.

VARIÁVEL/ MENSAL % SOBRE FATURAMENTO

1 – Serviços de informática e congêneres. 2,0 1.01 – Análise e desenvolvimento de sistemas. 130,00 2,0 1.02 – Programação. 75,00 2,0 1.03 – Processamento, armazenamento ou hospedagem de da-dos, textos, imagens, vídeos, páginas eletrônicas, aplicativos e sistemas de informação, entre outros formatos e congêneres.

75,00 2,0

1.04 – Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos, independentemente da arquitetura construtiva da máquina em que o programa será executado, incluindo ta-blets, smartphones e congêneres.

130,00

2,0

1.05 – Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação.

- 2,0

1.06 – Assessoria e consultoria em informática. 150,00 2,0 1.07 – Suporte técnico em informática, inclusive instalação, con-figuração e manutenção de programas de computação e bancos de dados.

75,00

2,0 1.08 – Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas.

150,00

2,0

1.09 - Disponibilização, sem cessão definitiva, de conteúdos de áudio, vídeo, imagem e texto por meio da internet, respeitada a imunidade de livros, jornais e periódicos (exceto a distribuição de conteúdos pelas prestadoras de Serviço de Acesso Condiciona-do, de que trata a Lei nº 12.485, de 12/09/11, sujeita ao ICMS).

2,0

2 – Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza. 2,0 2.01 – Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.

150,00

2,0

3 – Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e congê-neres.

5,0

3.02 – Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propa-ganda.

-

3,0

3.03 – Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, giná-sios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza.

-

2,0

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3.04 – Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza.

-

5,0

3.05 – Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estrutu-ras de uso temporário.

-

2,0

4 – Serviços de saúde, assistência médica e congêneres. 3,0

4.01 – Medicina e biomedicina. 180,00 2,0

4.02 – Análises clínicas, patologia, eletricidade médica, radiote-rapia, quimioterapia, ultrassonografia, ressonância magnética, radiologia, tomografia e congêneres.

180,00

2,0

4.03 – Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde, prontos-socorros, ambulatórios e congêneres.

-

2,0

4.04 – Instrumentação cirúrgica. 95,00 2,0 4.05 – Acupuntura. 180,00 2,0 4.06 – Enfermagem, inclusive serviços auxiliares. 110,00 2,0 4.07 – Serviços farmacêuticos. 180,00 2,0 4.08 – Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia. 110,00 2,0

4.09 – Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico, orgânico e mental.

110,00

2,0

4.10 – Nutrição. 110,00 2,0 4.11 – Obstetrícia. 180,00 2,0 4.12 – Odontologia. 180,00 2,0 4.13 – Ortóptica. 100,00 2,0 4.14 – Próteses sob encomenda. 100,00 2,0 4.15 – Psicanálise. 180,00 2,0 4.16 – Psicologia. 110,00 2,0 4.17 – Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e congêneres.

-

2,0

4.18 – Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres. - 3,0

4.19 – Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e congêneres.

-

2,0

4.20 – Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materi-ais biológicos de qualquer espécie.

-

2,0

4.21 – Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres.

-

2,0

4.22 – Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de assistência médica, hospitalar, odontológica e congêneres.

-

3,0

4.23 – Outros planos de saúde que se cumpram através de ser-viços de terceiros contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicação do beneficiário.

-

3,0

5 – Serviços de medicina e assistência veterinária e congêneres. 3,0 5.01 – Medicina veterinária e zootecnia. 180,00 2,0 5.02 – Hospitais, clínicas, ambulatórios, prontos-socorros e con-gêneres, na área veterinária.

-

2,0

5.03 – Laboratórios de análise na área veterinária. - 2,0

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5.04 – Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres. - 2,0

5.05 – Bancos de sangue e de órgãos e congêneres. - 2,0

5.06 – Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materi-ais biológicos de qualquer espécie.

- 2,0

5.07 – Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres.

- 2,0

5.08 – Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alo-jamento e congêneres.

75,00

2,0

5.09 – Planos de atendimento e assistência médico-veterinária. -

3,0

6 – Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades físicas e congêneres. 2,0

6.01 – Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congêne-res.

45,00

2,0

6.02 – Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres. 45,00 2,0

6.03 – Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres. 60,00 2,0

6.04 – Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e de-mais atividades físicas.

75,00

2,0

6.05 – Centros de emagrecimento, SPA e congêneres. 150,00 2,0 6.06-Aplicação de tatuagens, piercings e congêneres.

7 – Serviços relativos à engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, cons-trução civil, manutenção, limpeza, meio ambiente, saneamento e congêneres.

2,0 7.01 – Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geolo-gia, urbanismo, paisagismo e congêneres.

180,00

2,0

7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subemprei-tada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavi-mentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

130,00

2,0

7.03 – Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros, relacionados com obras e ser-viços de engenharia; elaboração de anteprojetos, projetos bási-cos e projetos executivos para trabalhos de engenharia.

180,00

2,0

7.04 – Demolição. 130,00 2,0

7.05 – Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercado-rias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

75,00

2,0

7.06 – Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres, com material fornecido pelo tomador do serviço.

70,00

2,0

7.07 – Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e congêneres.

50,00

2,0

7.08 – Calafetação. 70,00 2,0

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7.09 – Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reci-clagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer.

-

2,0

7.10 – Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradou-ros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres.

75,00

2,0

7.11 – Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvo-res.

50,00

2,0

7.12 – Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos.

-

2,0

7.13 – Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização, higienização, desratização, pulverização e congêneres.

60,00

2,0

ITEM / DESCRIÇÃO

ALÍQUOTAS

FIXO/ANUAL EM U.F.M.

VARIÁVEL/MENSAL % SOBRE FATURAMENTO

7.16 – Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação reparação de solo, plantio, silagem, colheita, corte e descasca-mento de árvores, silvicultura, exploração florestal e dos serviços congêneres indissociáveis da formação, manutenção e colheita de florestas, para quaisquer fins e por quaisquer meios.

70,00

2,0

7.17 – Escoramento, contenção de encostas e serviços congêne-res.

-

2,0

7.18 – Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas, represas, açudes e congêneres.

-

2,0

7.19 – Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo.

180,00

2,0

7.20 – A erofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia, mapeamento, levantamentos topográficos, batimétricos, geográ-ficos, geodésicos, geológicos, geofísicos e congêneres.

130,00

3,5

7.21 – Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfilagem, concretação, testemunhagem, pescaria, estimulação e outros serviços relacionados com a exploração e explotação de petró-leo, gás natural e de outros recursos minerais.

180,00

3,0

7.22 – Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres. - 3,0

8 – Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e educacional, instrução, treinamento e avaliação pessoal de qualquer grau ou natureza.

2,0

8.01 – Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior. 100,00 2,0

8.02 – Instrução, treinamento, orientação pedagógica e educaci-onal, avaliação de conhecimentos de qualquer natureza.

100,00

2,0

9 – Serviços relativos à hospedagem, turismo, viagens e congêneres. 2,0

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9.01 – Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condominiais, flat, apart-hotéis, hotéis residência, resi-dence-service, suite service, hotelaria marítima, motéis, pensões e congêneres; ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços).

-

2,0

9.02 – Agenciamento, organização, promoção, intermediação e execução de programas de turismo, passeios, viagens, excur-sões, hospedagens e congêneres.

-

2,0

9.03 – Guias de turismo. 130,00 2,0

10 – Serviços de intermediação e congêneres. 2,0

10.01 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros, de cartões de crédito, de planos de saúde e de pla-nos de previdência privada.

180,00

5,0

10.02 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral, valores mobiliários e contratos quaisquer.

180,00

5,0

10.03 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de propriedade industrial, artística ou literária.

150,00

5,0

10.04 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de contra-tos de arrendamento mercantil (leasing), de franquia (franchising) e de faturização (factoring).

200,00

5,0

10.05 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis ou imóveis, não abrangidos em outros itens ou subitens, inclusive aqueles realizados no âmbito de Bolsas de Mercadorias e Futuros, por quaisquer meios.

200,00

2,0

10.06 – Agenciamento marítimo. 180,00 2,0 10.07 – Agenciamento de notícias. 150,00 2,0 10.08 – Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o agenciamento de veiculação por quaisquer meios.

180,00

2,0

10.09 – Representação de qualquer natureza, inclusive comerci-al.

80,00

2,0

10.10 – Distribuição de bens de terceiros. - 2,0

11 – Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância e congêneres.

75,00

2,0

11.01 – Guarda e estacionamento de veículos terrestres automo-tores, de aeronaves e de embarcações.

100,00

2,0

11.02 – Vigilância, segurança ou monitoramento de bens, pesso-as e semoventes.

60,00

2,0

11.03 – Escolta, inclusive de veículos e cargas. 100,00 2,0 11.04 – Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer espécie.

60,00

2,0

12 – Serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres. 2,0 12.01 – Espetáculos teatrais. 100,00 2,0

12.02 – Exibições cinematográficas. - 2,0 12.03 – Espetáculos circenses. 80,00 2,0 12.04 – Programas de auditório. - 2,0 12.05 – Parques de diversões, centros de lazer e congêneres. - 2,0

12.06 – Boates, taxi-dancing e congêneres. - 2,0

12.07 – Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas, concer-tos, recitais, festivais e congêneres.

100,00 2,0

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12.08 – Feiras, exposições, congressos e congêneres. - 2,0 12.09 – Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não. - 2,0

12.10 – Corridas e competições de animais. - 2,0 12.11 – Competições esportivas ou de destreza física ou intelec-tual, com ou sem a participação do espectador.

80,00

2,0

12.12 – Execução de música. 60,00 2,0 12.13 – Produção, mediante ou sem encomenda pré- via, de eventos, espetáculos, entrevistas, shows, ballet, danças, desfiles, bailes, teatros, óperas, concertos, recitais, festivais e congêne-res.

80,00

2,0

12.14 – Fornecimento de música para ambientes fechados ou não, mediante transmissão por qualquer processo.

80,00

2,0

12.15 – Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos e congêneres.

-

2,0

12.16 – Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows, concertos, desfiles, óperas, competições esportivas, de destreza intelectual ou congêneres.

-

2,0

12.17 – Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza.

45,00

2,0

13 – Serviços relativos a fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia. 2,0

13.02 – Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e congêneres.

80,00

2,0

13.03 – Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, amplia-ção, cópia, reprodução, trucagem e congêneres.

80,00

2,0

13.04 – Reprografia, microfilmagem e digitalização. 100,00 2,0

13.05 – Composição gráfica, inclusive confecção de impressos gráficos, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia e fotoli-tografia, exceto se destinados a posterior operação de comercia-lização ou industrialização, ainda que incorporados, de qualquer forma, a outra mercadoria que deva ser objeto de posterior circu-lação, tais como bulas, rótulos, etiquetas, caixas, cartuchos, em-balagens e manuais técnicos e de instrução, quando ficarão su-jeitos ao ICMS.

100,00

2,0

14 – Serviços relativos a bens de terceiros. 2,0 14.01 – Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recar-ga, conserto, restauração, blindagem, manutenção e conserva-ção de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças e partes empre-gadas, que ficam sujeitas ao ICMS).

90,00

2,0

14.02 – Assistência técnica. 90,00 2,0

14.03 – Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).

90,00

2,0

14.04 – Recauchutagem ou regeneração de pneus. 90,00 2,0

14.05 – Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvano-plastia, anodização, corte, recorte, polimento, plastificação e congêneres, de objetos quaisquer.

90,00

2,0

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14.06 – Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equi-pamentos, inclusive montagem industrial, prestados ao usuário final, exclusivamente com material por ele fornecido.

90,00

3,5

14.07 – Colocação de molduras e congêneres. 60,00 2,0 14.08 – Encadernação, gravação e douração de livros, revistas e congêneres.

75,00 2,0

14.09 – Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto aviamento.

45,00 2,0

14.10 – Tinturaria e lavanderia. 45,00 2,0

14.11 – Tapeçaria e reforma de estofamentos em geral. 70,00 2,0

14.12 – Funilaria e lanternagem. 90,00 2,0 14.13 – Carpintaria e serralheria. 70,00 2,0 14.04–Recauchutagem ou regeneração de pneus. 90,00 2,00

15 – Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles prestados por instituições financeiras autorizadas a funcionar pela União ou por quem de direito.

5,0

15.01 – Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de crédito ou débito e congêneres, de carteira de clientes, de cheques pré-datados e congêneres.

-

5,0

15.02 – Abertura de contas em geral, inclusive conta corrente, conta de investimentos e aplicação e caderneta de poupança, no País e no exterior, bem como a manutenção das referidas contas ativas e inativas.

-

5,0

15.03 – Locação e manutenção de cofres particulares, de termi-nais eletrônicos, de terminais de atendimento e de bens e equi-pamentos em geral.

-

5,0

15.04 – Fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclu-sive atestado de idoneidade, atestado de capacidade financeira e congêneres.

-

5,0

15.05 – Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação ca-dastral e congêneres, inclusão ou exclusão no Cadastro de Emi-tentes de Cheques sem Fundos – CCF ou em quaisquer outros bancos cadastrais.

-

5,0

15.06 – Emissão, reemissão e fornecimento de avisos, compro-vantes e documentos em geral; abono de firmas; coleta e entre-ga de documentos, bens e valores; comunicação com outra agência ou com a administração central; licenciamento eletrônico de veículos; transferência de veículos; agenciamento fiduciário ou depositário; devolução de bens em custódia.

-

5,0

15.07 – Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer meio ou processo, inclusive por telefone, fac-símile, internet e telex, acesso a terminais de atendimento, inclusive vinte e quatro horas; acesso a outro banco e a rede compartilhada; fornecimento de saldo, extrato e demais informa-ções relativas a contas em geral, por qualquer meio ou processo.

-

5,0

15.08 – Emissão, reemissão, alteração, cessão, substituição, cancelamento e registro de contrato de crédito; estudo, análise e avaliação de operações de crédito; emissão, concessão, altera-ção ou contratação de aval, fiança, anuência e congêneres; ser-viços relativos a abertura de crédito, para quaisquer fins.

-

5,0

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15.09 – Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos e obrigações, substituição de garan-tia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais serviços relacionados ao arrendamento mercantil (leasing).

-

5,0

15.10 – Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentos em geral, de títulos quaisquer, de contas ou carnês, de câmbio, de tributos e por conta de terceiros, inclusive os efe-tuados por meio eletrônico, automático ou por máquinas de aten-dimento; fornecimento de posição de cobrança, recebimento ou pagamento; emissão de carnês, fichas de compensação, im-pressos e documentos em geral.

-

5,0

15.11 – Devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de protesto, manutenção de títulos, reapresentação de títulos, e demais serviços a eles relacionados.

-

5,0

15.12 – Custódia em geral, inclusive de títulos e valores mobiliá-rios.

- 5,0

15.13 – Serviços relacionados a operações de câmbio em geral, edição, alteração, prorrogação, cancelamento e baixa de contrato de câmbio; emissão de registro de exportação ou de crédito; cobrança ou depósito no exterior; emissão, fornecimento e can-celamento de cheques de viagem; fornecimento, transferência, cancelamento e demais serviços relativos a carta de crédito de importação, exportação e garantias recebidas; envio e recebi-mento de mensagens em geral relacionadas a operações de câmbio.

-

5,0

15.14 – Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manu-tenção de cartão magnético, cartão de crédito, cartão de débito, cartão salário e congêneres.

-

5,0

15.15 – Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços relacionados a depósito, inclusive depósito identificado, a saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou processo, inclusive em terminais eletrônicos e de atendimento.

-

5,0

15.16 – Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamen-to e baixa de ordens de pagamento, ordens de crédito e simila-res, por qualquer meio ou processo; serviços relacionados à transferência de valores, dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive entre contas em geral.

-

5,0

15.17 – Emissão, fornecimento, devolução, sustação, cancela-mento e oposição de cheques quaisquer, avulso ou por talão.

-

5,0

15.18 – Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ou obra, análise técnica e jurídica, emissão, reemissão, alteração, transferência e renegociação de contrato, emissão e reemissão do termo de quitação e demais serviços relacionados a crédito imobiliário.

-

5,0

16 – Serviços de transporte de natureza municipal. 2,0 16.01 – Serviços de transporte coletivo municipal rodoviário, me-troviário, ferroviário e aquaviário de passageiros. Serviços de transporte de natureza municipal.

75,00 2,0

16.02 - Outros serviços de transporte de natureza municipal. 2,0

17 – Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico, contábil, comercial e congêneres.

2,0

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17.01 – Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta lista; análise, exame, pesquisa, coleta, compilação e fornecimento de dados e informações de qualquer natureza, inclusive cadastro e similares.

180,00

2,0

17.02 – Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secreta-ria em geral, resposta audível, redação, edição, interpretação, revisão, tradução, apoio e infraestrutura administrativa e congê-neres.

50,00

2,0

17.03 – Planejamento, coordenação, programação ou organiza-ção técnica, financeira ou administrativa.

180,00

2,0

17.04 – Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão-de-obra.

180,00

2,0

17.05 – Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter tem-porário, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo prestador de serviço.

-

2,0

17.06 – Propaganda e publicidade, inclusive promoção de ven-das, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e de- mais materiais publicitá-rios.

120,00

2,0

17.08 – Franquia (franchising). 200,00 2,0

17.09 – Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas. 180,00 2,0

17.10 – Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e congêneres.

180,00

2,0

17.11 – Organização de festas e recepções; bufê (exceto o for-necimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS).

180,00

2,0

17.12 – Administração em geral, inclusive de bens e negócios de terceiros.

130,00

2,0

17.13 – Leilão e congêneres. 200,00 2,0 17.14 – Advocacia. 180,00 2,0 17.15 – Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica. 180,00 2,0 17.16 – Auditoria. 200,00 2,0 17.17 – Análise de Organização e Métodos. 180,00 2,0 17.18 – Atuária e cálculos técnicos de qualquer natureza. 160,00 2,0 17.19 – Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares. 180,00 2,0

17.20 – Consultoria e assessoria econômica ou financeira. 200,00 2,0

17.21 – Estatística. 160,00 2,0 17.22 – Cobrança em geral. 90,00 2,0 17.23 – Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta, cadastro, seleção, gerenciamento de informações, administração de contas a receber ou a pagar e em geral, relacionados a ope-rações de faturização (factoring).

200,00

2,0

17.24 – Apresentação de palestras, conferências, seminários e congêneres.

-

2,0

17.25-Inserção de textos, desenhos e outros materiais de propa-ganda e publicidade, em qualquer meio (exceto em livros, jornais,periódicos e nas modalidades de serviços de rádio difusão sono-ra e de sons e imagens de recepção livre e gratuita).

2,0

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114

18 – Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; pre-venção e gerência de riscos seguráveis e congêneres.

4,0

18.01 - Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres.

200,00

4,0

19 – Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de lote-ria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres.

5,0

19.01 - Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitali-zação e congêneres.

65,00

5,0

20 – Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de Terminais rodo-viários, ferroviários e metroviários.

3,0

20.01 – Serviços portuários, ferroportuários, utilização de porto, movimentação de passageiros, reboque de embarcações, rebo-cador escoteiro, atracação, desatracação, serviços de pratica-gem, capatazia, armazenagem de qualquer natureza, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, serviços de apoio marítimo, de movimentação ao largo, serviços de armadores, estiva, conferência, logística e congêneres.

60,00

3,0

20.02 – Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movi-mentação de passageiros, armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de apoio aero-portuários, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, logística e congêneres.

90,00

3,0

20.03 – Serviços de terminais rodoviários, ferroviários, metroviá-rios, movimentação de passageiros, mercadorias, inclusive suas operações, logística e congêneres.

-

3,0

21 – Serviços de registros públicos, cartorários e notariais. 4,0

21.01 - Serviços de registros públicos, cartorários e notariais. - 4,0

22 – Serviços de exploração de rodovia. 5,0 22.01 – Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos usuários, envolvendo execução de servi-ços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequa-ção de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitora-ção, assistência aos usuários e outros serviços definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em normas oficiais.

-

5,0

23 – Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres.

3,5

23.01 – Serviços de programação e comunicação visual, dese-nho industrial e congêneres.

180,00

3,5

24 – Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visu-al, banners, adesivos e congêneres.

2,0

24.01 - Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres.

75,00

2,0

25 - Serviços funerários. 2,0

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25.01 – Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou es-quifes; aluguel de capela; transporte do corpo cadavérico; forne-cimento de flores, coroas e outros paramentos; desembaraço de certidão de óbito; fornecimento de véu, essa e outros adornos; embalsamento, embelezamento, conservação ou restauração de cadáveres.

75,00

2,0

25.02 – Translado intramunicipal e cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos.

- 2,0

25.03 – Planos ou convênio funerários. - 2,0

25.04 – Manutenção e conservação de jazigos e cemitérios. 75,00 2,0

25.05-Cessão de uso de espaços em cemitérios para sepulta-mento.

2,0

26 – Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documen-tos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências fran-queadas; courrier e congêneres.

3,5

26.01 – Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspon-dências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres.

75,00

3,5

27 – Serviços de assistência social. 2,0 27.01 – Serviços de assistência social. 100,00 2,0

28 – Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza. 2,0

28.01 – Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.

110,00

2,0

29 – Serviços de biblioteconomia. 2,0 29.01 – Serviços de biblioteconomia. 350,00 2,0

30 – Serviços de biologia, biotecnologia e química. 2,0 30.01 – Serviços de biologia, biotecnologia e química. 110,00 2,0

31 – Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres.

2,0

31.01 - Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécni-ca, mecânica, telecomunicações e congêneres.

90,00

2,0

32 – Serviços de desenhos técnicos. 2,0 32.01 - Serviços de desenhos técnicos. 90,00 2,0

33 – Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e con-gêneres.

3,5

33.01 - Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, des-pachantes e congêneres.

180,00 3,5

34 – Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres. 3,0 34.01 - Serviços de investigações particulares, detetives e con-gêneres.

80,00

3,0

35 – Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas.

2,0

35.01 - Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jorna-lismo e relações públicas.

110,00 2,0

36 – Serviços de meteorologia. 2,0 36.01 – Serviços de meteorologia. 110,00 2,0

37 – Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins. 2,0 37.01 - Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins. 110,00 2,0

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116

38 – Serviços de museologia. 2,0 38.01 – Serviços de museologia. 110,00 2,0

39 – Serviços de ourivesaria e lapidação. 2,0 39.01 - Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for fornecido pelo tomador do serviço).

110,00

2,0

40 – Serviços relativos a obras de arte sob encomenda. 2,0 40.01 - Obras de arte sob encomenda. 110,00 2,0

Nota: Em caso de técnicos nas faixas com valores para profissionais liberais, será utilizado o redutor de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor anual; e para o prático o redutor será de 70% (setenta por cen-to).

ANEXO III

*TABELA I (Obs.: Redação dada pela Lei Complementar nº 398, de 04/09/97 e alteradas pelas Leis Complementares nºs 440 de 23/12/97; 485, de 05/03/99 e 758, de 22/12/2003)

TAXA DE EXPEDIENTE

ITEM DOCUMENTO VALORES EM U.F.M.

01 ALVARÁS: a) de licença concedida ou transferida b) de obras c) de qualquer outra natureza

5,00 5,00 5,00

02 ATESTADOS: a) por lauda até 33 linhas b) sobre excesso por lauda ou fração

1,13 0,22

03 CERTIDÕES: 1. Positiva: a) por lauda até 33 linhas b) sobre excesso, por lauda ou fração. c) busca por ano, além das taxas das alíneas “A” e “B”. 2. Negativa ou de Quitação

5,00 0,11 0,11

5,00

04 APROVAÇÃO DE ARRUAMENTO OU LOTEAMENTO Cada decreto contendo aprovação parcial ou total de arruamen-to ou loteamento de terreno.

11,00 05 BAIXA:

De qualquer natureza, de lançamento ou de registro.

5,00 06 CONCESSÕES:

Ato do Chefe do Executivo concedendo: a) favores em virtude da Lei Municipal; b) privilégio individual ou coletivo concedido pelo Chefe do Exe-cutivo; c) permissão para exploração a título precário de serviço ou ati-vidade;

12,00

18,00

18,00

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07 GUIAS: Apresentadas as repartições municipais para quaisquer fins.

2,00

09 TÍTULOS: De perpetuidade de sepultura, jazigo, carneira, mausoléu ou ossário.

5,64

10 TRANSFERÊNCIAS: a) de contrato de qualquer natureza além do termo respectivo; b) de local de firma ou ramo de negócio; c) de privilégio de qualquer natureza, sobre efetivo ou arbitrado.

2,00 6,00 2,00

11 Emissão de segunda via: - De qualquer documento ou lançamento de tributo.

4,00

*TABELA II

(Obs.: Redação dada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/97 e alteradas pelas Leis Complementares nºs 485, de 05/03/99

e 758, de 22/12/2003)

I -TAXA DE LICENÇA

I - Taxa de Licença para localização e funcionamento de estabelecimentos industriais, comerciais, prestação de serviços, exceto profissionais liberais e autônomos.

TIPO VALORES INDÚSTRIA 45,00 U.F.M. COMÉRCIO 50,00 U.F.M.

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO 40,00 U.F.M.

II - TAXA DE LICENÇA PARA PROFISSIONAIS LIBERAIS E AUTÔNOMOS:

TIPO VALORES

PROFISSIONAIS LIBERAIS 38,00 U.F.M. AUTÔNOMOS 18,00 U.F.M.

OBSERVAÇÃO: Alterações de dados cadastrais

licenciados: 10 U.F.M.

III - TAXA DE LICENÇA DE IMPACTO AMBIENTAL (Redação dada pela Lei Complementar nº 1.209, de 24/03/10)

III – a Taxa de Licença de Impacto Ambiental para localização e funcionamento de empresas de micro a porte médio, obedecerão as fórmulas abaixo descritas, fixado seu valor em UFM - Unidade Fiscal do Município:

1) fórmula aplicada para EPPs e MEs : TLIA = {2 x 0,15 x [70+(1,5 x w x √a)]} x 7,53; 2) fórmula aplicada para as demais:

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118

TLIA = {2 x [70+(1,5 x w x √a)]} x 7,53. Especificação das fórmulas: TLIA= taxa de licença impacto ambiental; 2 = Fator de multiplicação correspondente à emissão concomitante da LP/LI mais a LO (Licença de Produção, Instalação e Operação); 0,15 = fator de multiplicação resultante do desconto de 85% no preço da análise, apli-cado somente nas EPPs e MEs; W = fator de complexidade da atividade; √a = área total da empresa objeto do licenciamento (área construída mais área de ati-vidade ao ar livre).

*TABELA III

(Obs.: Redação dada pela Lei Complementar nº 288, de 26/02/96 e alteradas pe-las Leis Complementares nºs 440, de 23/12/97; 485, de 05/03/99 e 581, de

08/03/01)

III - TAXA DE LICENÇA PARA O EXERCÍCIO DO COMÉRCIO EVENTUAL, AMBULANTE E EM FEIRAS.

A) COMÉRCIO EVENTUAL VALORES EM UFIR’S

DISCRIMINAÇÃO Dia Mês - Alimentos preparados, inclusive refrigerantes, para venda em balcão, barracas ou mesas.

5,50

30,00

- Aparelhos elétricos e eletrônicos de uso doméstico. 9,50 50,00 - Armarinhos, miudezas, perfumaria, bijuterias, brin-quedos e artigos de presentes.

6,50

40,00

- Artefatos de couro, tecidos e confecções em geral. 8,00 50,00 - Artigos de fumantes. 7,00 50,00 - Gêneros alimentícios: hortifrutigranjeiros e cereais. 3,50 20,00 - Louças, vidros, ferragens e artefatos de plástico, bor-racha, vassouras, escovas, artigos de limpeza e seme-lhantes

6,50

40,00

- Revistas, livros, jornais e artigos de papelaria 4,00 25,00 - Cadeira, bancos de madeira e ferro. 9,00 50,00 - Carnês, títulos e consórcio. 20,00 120,00 - Artigos e Materiais para construção em geral 40,00 288,00 - Artigos de artesanato 5,00 25,00 - Flores e plantas naturais e artificiais 5,00 25,00 - Artigos religiosos ( inclusive velas ) 4,00 25,00 - Artigos não especificados nesta tabela. 9,00 30,00

Observação: Os estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviço com domi-cílio comprovado no município de Lins terão o benefício fiscal de desconto de 50% sobre o valor da taxa acima, mediante requerimento.

B) COMÉRCIO AMBULANTE VALORES EM UFIR’S DISCRIMINAÇÃO Dia Mês Ano

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119

- Alimentos preparados, inclusive refrigerantes, para venda em balcão, barracas ou mesas.

3,50

13,00

130,00

- Aparelhos elétricos e eletrônicos de uso do-méstico.

7,00

40,00

288,00

- Armarinhos, miudezas, perfumaria, bijuterias, brinquedos e artigos de presentes.

7,00

40,00

288,00

- Artefatos de couro, tecidos e confecções em geral.

6,00 35,00 252,00

- Artigos de fumantes. 7,00 40,00 288,00 - Gêneros alimentícios: hortifrutigranjeiros e cereais.

3,00 10,00 108,00

- Louças, vidros, ferragens e artefatos de plás-tico, borracha, vassouras, escovas, artigos de limpeza e semelhantes

4,50

30,00

216,00 - Revistas, livros, jornais e artigos de papelaria 3,50 20,00 144,00 - Cadeira, bancos de madeira e ferro, móveis em geral

30,00 250,00 1.800,00

- Carnês, títulos e consórcio. 7,00 40,00 288,00 - Artigos e Materiais para construção em geral 30,00 250,00 1.800,00 - Artigos de artesanato 4,00 25,00 180,00 - Flores e plantas naturais e artificiais 4,00 25,00 180,00 - Artigos religiosos (inclusive velas) 3,50 20,00 144,00 - Artigos não especificados nesta tabela. 5,00 30,00 216,00 C) COMÉRCIO EM FEIRAS VALORES EM UFIR’S

DISCRIMINAÇÃO Dia Mês Ano - Alimentos preparados, inclusive refrigerantes, para venda em balcão, barracas ou mesas.

1,50

3,00

30,00

- Aparelhos elétricos e eletrônicos de uso do-méstico.

1,50 3,00 30,00

- Armarinhos, miudezas, perfumaria, bijuterias, brinquedos e artigos de presentes.

1,50

3,00

30,00

- Artefatos de couro, tecidos e confecções em geral.

1,50 3,00 30,00

- Artigos de fumantes. 1,50 3,00 30,00 - Gêneros alimentícios: hortifrutigranjeiros e cereais.

1,50 3,00 30,00

- Louças, vidros, ferragens e artefatos de plás-tico, borracha, vassouras, escovas, artigos de limpeza e semelhantes

1,50

3,00

30,00 - Revistas, livros, jornais e artigos de papelaria 1,50 3,00 30,00 - Cadeira, bancos de madeira e ferro, móveis em geral.

1,50 3,00 30,00

- Carnês, títulos e consórcio. 1,50 3,00 30,00 - Artigos e Materiais para construção 1,50 3,00 30,00 - Artigos de artesanato 1,50 3,00 30,00 - Flores e plantas naturais e artificiais 1,50 3,00 30,00 - Artigos religiosos (inclusive velas) 1,50 3,00 30,00 - Artigos não especificados nesta tabela. 1,50 3,00 30,00

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120

*TABELA IV

(Obs.: Redação dada pela Lei Complementar nº 288, de 26/02/96 e alteradas pelas Leis Complementares nºs 440, de 23/12/97; 485, de 05/03/99 e 581, de 08/03/01)

TAXA DE LICENÇA PARA OCUPAÇÃO E USO PRECÁRIO DO SOLO EM VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS

DISCRIMINAÇÃO VALORES EM UFIR

Dia Mês Ano - Espaço ocupado nas vias e logradouros públicos para: depósito de materiais, instalação de bancas ou barracas, estacionamento de veículos ou carrinhos manuais inclusive para fins comerciais, em locais designados pela Prefeitura por prazo e a critério desta; por metro quadrado.

0,05

0,25

0,50

- Espaço ocupado em áreas públicas para a instalação de parques, circos e demais eventos similares.

0,05

0,15

1,08

- Espaço ocupado em próprios públicos (Salas, Salões, Anfiteatros), excetos praças esportivas, por metro qua-drado.

0,10

0,30

2,16

*TABELA V

(Obs.: Redação dada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/97 e alteradas pe-

las Leis Complementares nºs 506, de 19/07/99 e 581, de 08/03/01)

V - TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE

LOTEAMENTOS E ARRUAMENTOS

- ARRUAMENTOS E LOTEAMENTOS: Excetuando-se as áreas destinadas a logradouros públicos e as que serão doadas ao município, aplicar-se-á a Seguinte tabela em UFIR:

Até - 10.000 m². 225,40 de 10.001 m² a 20.000 m². 338,10 de 20.001 m² a 40.000 m². 450,80 de 40.001 m² a 80.000 m². 676,20

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de 80.001 m² a 100.000m². 901,60 de 100.001m² a 200.000 m² 1.465,10 de 200.001m² a 500.000 m² 1.803,20 Acima de 500.001m² 3.606,40

*Parcelamento e Unificação de Lotes – trinta Ufir´s – procedendo um desconto de cinquenta por cento para Parcelamento e Unificação de Lotes até trezentos metros quadrados, sendo tais valo-res cobrados por projeto de até, no máximo, sete lotes. (Redação dada pela Lei Complementar nº 506, de 19/07/99 e alterada pela Lei Complementar nº 581, de 08/03/01)

Nota: Entende-se como área de arruamento, ou do loteamento, a soma das áreas de terreno dos quar-teirões pertencentes ao plano apresentado.

*TABELA VI

(Obs. Redação dada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/97)

VI - TAXA DE LICENÇA PARA OCUPAÇÃO E USO PRECÁRIO DE ÁREAS EM VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS PARA O

EXERCÍCIO DO COMÉRCIO

COMÉRCIO ALTERNATIVO ALÍQUOTA S/ UFIR'S DISCRIMINAÇÃO Dia Mês

- Espaço ocupado por balcões, barracas, mesas, ta-buleiros e semelhantes, nas feiras, vias e logradou-ros públicos ou como depósito de materiais ou esta-cionamento de veículos inclusive para fins comerciais, em locais designados pela Prefeitura por prazo e a critério desta; por metro quadrado.

0,50

1,03 - Espaço ocupado com mercadorias em feiras, com ou sem uso de qualquer móvel ou instalação, por me-tro quadrado.

0,50

1,03

*TABELA VII

(Obs. Redação dada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/97)

VII - PONTO DE ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS

DISCRIMINAÇÀO ALÍQUOTA S/ UFIR'S - Alvará inicial para estacionamento de veículo 56,35 - Alvará anual para estacionamento de veículo 33,81 - Substituição de permissionário. 56,35 - Substituição de veículos 22,54 - Transferência de local. 22,54 - Veículo de tração animal. 5,64

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122

*TABELA VIII

(Obs.: Redação dada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/97 e alteradas pe-las Leis Complementares nºs 485, de 05/03/99; 509, de 13/08/99; 533 , de 28/12/99

e 581, de 08/03/01; e 1.371, de 20/12/13)

VIII - TAXA DE LICENÇA PARA PUBLICIDADE

ITEM DISCRIMINAÇÃO VALOR EM UFM’s

01 Em veículos destinados especialmente à propaganda, por veícu-lo/mês.

50,00

02 Conduzido por uma ou mais pessoas cada um, por pessoa e por mês.

10,00

03 Impressão e distribuição de panfletos em mãos ou em domicílio, por milheiro.

2,00

04 Em plano de boca de teatro ou casa de diversão, por anúncio e por mês.

10,00

05 Projetado na tela de cinema, por filme ou chapa, por mês. 10,00 06 Em faixas instaladas em vias públicas ou com vistas para as

mesmas, por mês. 10,00

07 Emblemas, escudos ou figuras decorativas, por unidade e por ano.

30,00

08 Letreiro ou dístico metálico ou não, com indicação de profissão ou atividade comercial, industrial ou de prestação de serviço, por ano.

12,00

09 Placas colocadas sob o solo na parte externa de estabelecimentos (em vias públicas), ou interna de galerias, estações, abrigos ou shoppings, por face, por ano.

10,00

10 Painel (outdoor) não luminoso, colocado na parte externa de edifícios quando estranho às atividades dos mesmos, ou em terre-nos com vistas para ruas ou rodovias: mensal: instalados em próprios públicos: instalados em imóveis particulares:

70,00 40,00

11 Painel luminoso colocado na parte externa de edifícios, quando estranho às atividades dos mesmos, ou em terrenos com vistas para ruas ou rodovias: por mês: instalados em próprios públicos: instalados em imóveis particulares:

100,00 50,00

DA PUBLICIDADE SONORA

Item Discriminação Dia Mês 01 Com veículo em circulação, destinado

especialmente à propaganda, por anúncio.

5,00 80,00

02 Com equipamento em local fixo, des-tinado especialmente a propaganda, por anúncio.

5,00 80,00

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*Obs: As publicidades acima discriminadas, deverão ter prévia autorização municipal antes mesmo de serem impressas, onde, no corpo da publicidade, quando for o caso, deverá constar o número do protocolo geral do município de Lins. Na omissão da mesma caberá as sanções previstas em Lei Complementar.

*Obs.: O artigo 3º da Lei Complementar nº 533, de 28/12/99, tem o seguinte teor: “Fica concedida redução de dez por cento sobre o montante do lançamento da Taxa de Fiscalização e da Taxa para Publicidade caso o contribuinte proceda ao pagamento em cota única.”

*TABELA IX

(Obs.: Redação dada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/97)

IX - TAXA DE LICENÇA PARA ABATE DE ANIMAIS EM MATADOUROS

DISCRIMINAÇÃO VALORES EM UFIR'S I – NO MATADOURO MUNICIPAL: a) por cabeça de gado bovino ou vacum; b) por cabeça de lanígero ou suíno; c) por animais de outras espécies; d) por fressuras ou fatos beneficiados no matadouro.

11,27 7,01 3,39 2,82

II — FORA DO MATADOURO MUNICIPAL: a) por cabeça de gado bovino ou vacum; b) por cabeça de lanígero ou suíno; c) por animais de outras espécies.

5,64 2,82 3,38

III - EM MATADOUROS PARTICULARES DEVIDAMENTE LICENCIADOS:

a) por cabeça de gado bovino ou vacum; b) por fressuras ou fatos beneficiados no matadouro; c) por cabeça de lanígero ou suíno; d) por animais de outras espécies.

1,69 1,12 1,12 1,12

IV — O ABATE DO GADO SUÍNO, LANÍGERO OU BOVINO NOS DISTRITOS PAGARÁ A METADE DAS TAXAS ACIMA MENCIONADAS.

*TABELA X (Obs.: Redação dada pela Lei Complementar nº 440, de 23/12/97 e alterada pela Lei Complementar

nº 533, de 28/12/99)

TAXA DE FISCALIZAÇÃO PARA INDÚSTRIA, COMÉRCIO E PRESTADOR DE SERVIÇOS

Movimento Econômico Bruto Anual Ufir’s

Índice a cada grupo de 100 UFIR’s

Valores fixos a serem somados

0,00 a 5.000,00 0.000 15 Ufir’s 5.000,01 a 30.000,0 0.100 25 Ufir’s

30.000,01 a 60.000,00 0,090 40 Ufir’s

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60.000,01 a 180.000,00 0,050 80 Ufir’s 180.000,01 a 540.000,00 0,020 140 Ufir’s

540.000,01 a 1.500.000,0 0,010 200 Ufir’s Acima de 1.500.000,00 0,005 290 Ufir’s

Profissionais Liberais 17 Ufir’s

Autônomo 9 Ufir’s *Obs.: O artigo 2º da Lei Complementar nº 533, de 28/12/99, tem o seguinte teor: “Ficam isentos do pagamento de Taxa de Fiscalização as entidades sem fins lucrativos, de caráter educacional, cultural, de assistência ou filantrópico.” *Obs.: O artigo 3º da Lei Complementar nº 533, de 28/12/99, tem o seguinte teor: “Fica concedida redução de dez por cento sobre o montante do lançamento da Taxa de Fiscalização e da Taxa para Publicidade caso o contribuinte proceda ao pagamento em cota única.”

*TABELA XI

(Obs.: Redação dada pela Lei Complementar nº 538, de 13/08/99)

TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO E CONSERVAÇÃO DE OBRAS PARTICULARES DE CONSTRUÇÃO CIVIL

CONSTRUÇÃO VALORES EM UFIR'S Construção de madeira por metro quadrado de área útil de piso coberto: - nas áreas urbanas.

0,12

- nas áreas de expansão urbana e nos povoados. 0,06 - conservação e regularização de prédios residenciais e comerciais, por metro Quadrado de área útil de piso coberto: - nas áreas urbanas.

0,23 - nas áreas de expansão urbana e nos povoados. 0,12 - Drenos, sarjetas, paredes por metro linear. 0,57 - Vistorias (habite-se): - perímetro urbano.

11,27

- perímetro suburbano. 16,91 - Aprovação de plantas: Comerciais e Industriais: 1 - até 60 m².

0,34 2 - de 61 à 100m². 0,30 3 - de 101 à 200m². 0,40 4 - acima de 200m². 0,60 Nota - Desconto de cinquenta por cento do valor para obras referentes a galpões com mais de

trezentos metros quadrados de construção.

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RESIDENCIAIS

- Prédios residenciais, de um ou mais pavimentos, por metro quadrado da área útil de piso coberto:

CONSTRUÇÃO VALORES EM UFIR'S - construção (acima de 150 m²). 0,45 - construção (de 121 até 150m²). 0,34 - construção (de 61 até 120m²). 0,23 - construção ( até 60m²). 0,11 - Ampliações residenciais. 0,34 - Ampliação Comerciais e Industriais. 0,23 ABERTURA DE PORTÕES: - em prédios residenciais. 5,64 - em prédios ocupados com estabelecimentos de qualquer natureza.

11,27

- andaimes no alinhamento do logradouro — inclusive tapume, para construção, reconstrução, pintura ou reparos gerais de prédios por metro linear e por seis meses ou fração.

1,12 - Demolição - do edifício por m². 0,11 - Marquises de vidro, metal ou outro material, a serem coloca-dos em prédios comercial ou industrial, cada uma.

16,91

- mudança de bomba de gasolina, ou outro combustível líquido, de um para outro local.

11,27

USO/DESTINAÇÃO DO IMÓVEL PERÍODO DE INCIDÊNCIA

VALOR DA TAXA R$

1 Prédio industrial Anual 82 UFM’s

2 Prédio comercial, supermercados, restaurantes

Outros Anual

Anual

75 UFM’s

68 UFM’s

3 Prédio Residencial Anual 61 UFM’s

4 Hospital (lixo comum) Anual 68 UFM’s

5 Exclusivamente Residencial Anual 61 UFM’s

6 Templos de qualquer culto Anual 61 UFM’s

5 Prédio escolar (particular, estadual ou federal) Anual 54 UFM’s

6 Instituição Filantrópica Anual 51 UFM’s

7 Imóvel não edificado Anual 30 UFM’s

TABELA XIII

TABELA XII VALORES DA TAXA DE COLETA DE LIXO DOMICILIAR

Item Metros quadrados Valor/UFM 01 Até 50 m2 60 UFM’s 02 51 a 80 m2 85 UFM’s 03 81 a 100 m2 120 UFM’s 04 101 a 150 m2 140 UFM’s 05 151 a 220 m2 155 UFM’s 06 Acima de 221 m2. 170 UFM’s