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ACE Relações Institucionais ACE Relações Institucionais Cenário Político 2013 O ano de 2013 começou com inúmeras mudanças no cenário político bra- sileiro. Em janeiro os prefeitos e vereadores eleitos tomaram posse, renovando o quadro par- tidário das prefeituras e das câmaras municipais, já se deli- neando a conjuntura das elei- ções presidenciais de 2014. No Congresso Nacional não foi diferente. Em fevereiro fo- ram escolhidos os novos presi- dentes da Câmara dos Deputa- dos e do Senado Federal. Foram eleitos o deputado Henrique Eduardo Alves (RN) e o senador Renan Calheiros (AL), ambos do PMDB. As novas Mesas Direto- ras assumem em um quadro po- lítico complexo e vêm sofrendo fortes contestações. A frente das duas Casas, o partido irá co- mandar as matérias em discus- são, as pautas e as votações. No comando do Congresso, o PMDB está cada vez mais for- te e sólido no governo. Note-se que hoje a linha sucessória da Presidência da República, em ordem, é composta pelo vice- presidente, Michel Temer; pelo Presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves e pelo Presiden- te do Senado, Renan Calheiros, todos pertencentes aos qua- dros do partido. A força do PMDB também pode ser vista em números. Atualmente é o partido com o maior número de prefeitos, 1041. A frente do governo dos Estados do Maranhão, Rio de Janeiro, Rondônia, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, o PMDB é o terceiro em número de gover- nadores, atrás do PSDB, com oito, e PSB, com seis. No Con- gresso possui a maior bancada do Senado, com 20 senadores e da Câmara tem 81 deputados, atrás apenas do PT, que tem 87. O PSB (coligação aliada ao governo) é outro partido que também merece destaque, uma vez que foi o partido que mais cresceu proporcionalmente em número de prefeituras, saltou de 308 para 433, um crescimen- to de 40%. No legislativo lançou candidato próprio à presidência da Câmara, o deputado Julio Delgado (MG), que recebeu uma votação significativa, quase le- vando a eleição para o segundo turno. No cenário nacional o presi- dente do PSB, Eduardo Campos, atual governador de Pernam- buco, é um nome forte para as eleições à Presidência da Repú- blica. Sua candidatura poderá significar um rompimento com o PT. Nas últimas eleições, os dois partidos protagonizaram disputas acirradas em capitais estratégicas, como Fortaleza, Recife e Belo Horizonte. E, em todas elas, o PSB saiu vencedor. Apesar das disputas, o partido permanece aliado ao governo, ocupando dois ministérios. Por sua vez, os partidos que hoje compõem o bloco da opo- sição (PSDB, DEM e PPS) se empenham na preparação de uma ofensiva contra o governo no Congresso Nacional, apesar do seu número de parlamenta- res cada vez menor, sendo 82 deputados e 15 senadores. Na Câmara, o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), protocolou em janeiro, requeri- mento na Comissão Represen- tativa do Congresso Nacional para que o Ministério da Fa- zenda preste esclarecimentos sobre vários fatos envolvendo o Banco do Brasil (BB), com o objetivo de investigar os planos e ações do Governo Federal de incentivo à economia. Da mes- ma forma, no Senado, há uma tentativa de convocar o minis- tro Guido Mantega, e a ministra do Planejamento, Míriam Bel- chior, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). As principais críticas da opo- sição têm sido quanto ao pífio desempenho da economia, des- controle da inflação, interven- cionismo e baixo orçamento na Segurança. O governo enfrenta ainda, outro desafio: vários parlamen- tares, do governo e da oposição defendem a votação dos mais de 3.000 vetos presidenciais que trancam a pauta do ple- nário do Congresso Nacional, conforme embasamento na de- cisão do Supremo Tribunal Fe- deral. Dentre os vetos, os pon- tos mais polêmicos são: a Lei dos Royalties e o novo Código Florestal. Segundo especialistas da Advocacia Geral da União (AGU), caso algum desses 3.000 vetos sejam revogados, os cofres públicos arcarão com enormes prejuízos, que podem chegar a 01 trilhão de reais, como é o caso do veto à prorro- gação do crédito prêmio do IPI nas exportações. Nas eleições municipais de 2012, os três principais parti- dos que fazem oposição ao go- verno federal lançaram o menor número de candidatos a prefei- to desde que o PT chegou ao Planalto, em 2003. Apenas 2.807 foram candi- datos do PSDB, do DEM ou do PPS. O que equivale a 18% do total de candidaturas. Na pri- meira eleição municipal com Lula na Presidência, em 2004, os três partidos tinham 30% dos postulantes. O percen- tual de candidatos em 2012 parecido com o de 1996, ano da primeira eleição municipal após a posse do tucano Fer- nando Henrique Cardoso na Presidência. Naquela época, os partidos que faziam oposição eram PT, PDT, PSB e PC do B. Juntos, eles lançaram também 18% dos nomes. A redução atual coincide com a derrocada dos oposicio- nistas no Congresso. A presi- dente Dilma Rousseff enfrenta na Câmara a menor oposição desde 1988. //Análise

Cenário Político 2013

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Cenário Político 2013

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Page 1: Cenário Político 2013

ACERelações Institucionais

ACERelações Institucionais

Cenário Político 2013

O ano de 2013 começou com inúmeras mudanças no cenário político bra-

sileiro. Em janeiro os prefeitos e vereadores eleitos tomaram posse, renovando o quadro par-tidário das prefeituras e das câmaras municipais, já se deli-neando a conjuntura das elei-ções presidenciais de 2014.

No Congresso Nacional não foi diferente. Em fevereiro fo-ram escolhidos os novos presi-dentes da Câmara dos Deputa-dos e do Senado Federal. Foram eleitos o deputado Henrique Eduardo Alves (RN) e o senador Renan Calheiros (AL), ambos do PMDB. As novas Mesas Direto-ras assumem em um quadro po-lítico complexo e vêm sofrendo fortes contestações. A frente das duas Casas, o partido irá co-mandar as matérias em discus-são, as pautas e as votações.

No comando do Congresso, o PMDB está cada vez mais for-te e sólido no governo. Note-se que hoje a linha sucessória da Presidência da República, em ordem, é composta pelo vice- presidente, Michel Temer; pelo Presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves e pelo Presiden-te do Senado, Renan Calheiros, todos pertencentes aos qua-dros do partido.

A força do PMDB também pode ser vista em números. Atualmente é o partido com o maior número de prefeitos,

1041. A frente do governo dos Estados do Maranhão, Rio de Janeiro, Rondônia, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, o PMDB é o terceiro em número de gover-nadores, atrás do PSDB, com oito, e PSB, com seis. No Con-gresso possui a maior bancada do Senado, com 20 senadores e da Câmara tem 81 deputados, atrás apenas do PT, que tem 87.

O PSB (coligação aliada ao governo) é outro partido que também merece destaque, uma vez que foi o partido que mais cresceu proporcionalmente em número de prefeituras, saltou de 308 para 433, um crescimen-to de 40%. No legislativo lançou candidato próprio à presidência da Câmara, o deputado Julio Delgado (MG), que recebeu uma votação significativa, quase le-vando a eleição para o segundo turno.

No cenário nacional o presi-dente do PSB, Eduardo Campos, atual governador de Pernam-buco, é um nome forte para as eleições à Presidência da Repú-blica. Sua candidatura poderá significar um rompimento com o PT. Nas últimas eleições, os dois partidos protagonizaram disputas acirradas em capitais estratégicas, como Fortaleza, Recife e Belo Horizonte. E, em todas elas, o PSB saiu vencedor. Apesar das disputas, o partido permanece aliado ao governo, ocupando dois ministérios.

Por sua vez, os partidos que hoje compõem o bloco da opo-sição (PSDB, DEM e PPS) se empenham na preparação de uma ofensiva contra o governo no Congresso Nacional, apesar do seu número de parlamenta-res cada vez menor, sendo 82 deputados e 15 senadores.

Na Câmara, o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), protocolou em janeiro, requeri-mento na Comissão Represen-tativa do Congresso Nacional para que o Ministério da Fa-zenda preste esclarecimentos sobre vários fatos envolvendo o Banco do Brasil (BB), com o objetivo de investigar os planos e ações do Governo Federal de incentivo à economia. Da mes-ma forma, no Senado, há uma tentativa de convocar o minis-tro Guido Mantega, e a ministra do Planejamento, Míriam Bel-chior, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

As principais críticas da opo-sição têm sido quanto ao pífio

desempenho da economia, des-controle da inflação, interven-cionismo e baixo orçamento na Segurança.

O governo enfrenta ainda, outro desafio: vários parlamen-tares, do governo e da oposição defendem a votação dos mais de 3.000 vetos presidenciais que trancam a pauta do ple-nário do Congresso Nacional, conforme embasamento na de-cisão do Supremo Tribunal Fe-deral. Dentre os vetos, os pon-tos mais polêmicos são: a Lei dos Royalties e o novo Código Florestal.

Segundo especialistas da Advocacia Geral da União (AGU), caso algum desses 3.000 vetos sejam revogados, os cofres públicos arcarão com enormes prejuízos, que podem chegar a 01 trilhão de reais, como é o caso do veto à prorro-gação do crédito prêmio do IPI nas exportações.

Nas eleições municipais de 2012, os três principais parti-

dos que fazem oposição ao go-verno federal lançaram o menor número de candidatos a prefei-to desde que o PT chegou ao Planalto, em 2003.

Apenas 2.807 foram candi-datos do PSDB, do DEM ou do PPS. O que equivale a 18% do total de candidaturas. Na pri-meira eleição municipal com Lula na Presidência, em 2004, os três partidos tinham 30% dos postulantes. O percen-tual de candidatos em 2012 parecido com o de 1996, ano da primeira eleição municipal após a posse do tucano Fer-nando Henrique Cardoso na Presidência. Naquela época, os partidos que faziam oposição eram PT, PDT, PSB e PC do B. Juntos, eles lançaram também 18% dos nomes.

A redução atual coincide com a derrocada dos oposicio-nistas no Congresso. A presi-dente Dilma Rousseff enfrenta na Câmara a menor oposição desde 1988.

//Análise

Page 2: Cenário Político 2013

ACERelações Institucionais

ACERelações InstitucionaisLegislativo

OCongresso Nacional é composto por duas casas legislativas: Câmara dos

Deputados e Senado Federal. Apresenta, portanto três Me-sas Diretoras, que são órgãos compostos por presidente, dois vice-presidentes e quatro secre-tários, com atribuições constitu-cionais e regimentais distintas.

Em fevereiro de 2013, o Con-

No Congresso Nacional, as lideranças partidárias de cada Casa (Câmara e Se-

nado) são reconhecidas nas ses-sões conjuntas. O Presidente da República, poderá escolher um parlamentar que represente os seus interesses e posição peran-te as discussões de proposições legislativas. Assim, neste ano, a Presidente Dilma escolheu como Líder do Governo no Congresso Nacional o Senador José Pimen-tel (PT/CE), para representar a voz do Poder Executivo junto ao

gresso Nacional, elegeu os no-vos presidentes de suas casas legislativas e os demais inte-grantes das Mesas que coman-darão o Poder Legislativo no biê-nio 2013-2014.

O organograma a seguir mos-tra a nova formação da Mesa do Congresso Nacional, estruturada a partir das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

Poder Legislativo. Por sua vez, os líderes dos

partidos que representam as duas maiores bancadas do Se-nado Federal e da Câmara dos Deputados, que se contrapo-nham ao governo, podem indi-car o parlamentar que exercerá a função de Líder da Minoria no Congresso Nacional, cuja fun-ção é expressar posição diver-sa da Maioria. Neste ano, o Lí-der escolhido para representar a minoria foi o deputado Anto-nio Imbassahy (PSDB/BA).

//Composição doCongresso Nacional

//Líderes do Congresso Nacional

PresidenteSenador Renan

Calheiros (PMDB /AL)

1º Vice - Presidente

Deputado André Vargas (PT/PR)

2ª Secretária -

Senadora Ângela Portela (PT/RR)

1º Secretário -

DeputadoMárcio Bittar (PSDB/AC)

2º Vice -Presidente

Senador Romero Jucá (PMDB/RR)

3º Secretário -

Deputado Mau-rício Quintella

Lessa (PR/AL)

4º Secretário - Senador João

Vicente Claudino (PTB/PI)

 

Líder do GovernoSenadorJosé Barroso Pimentel (PT/CE)

Líder do MinoriaDeputado

Antonio Imbasshy (PSDB/BA).

 

Page 3: Cenário Político 2013

ACERelações Institucionais

ACERelações Institucionais

Como definido pelo art. 57 da Constituição Federal, na pri-meira semana de fevereiro

quando são iniciadas as sessões le-gislativas ordinárias, a Câmara dos Deputados deve escolher os par-lamentares que comporão a Mesa Diretora da casa. Assim, a votação realizada no dia 05 de fevereiro de 2013, elegeu em primeiro turno o Presidente; o 1º e 2º Vice-Presi-dentes; o 1º, 2º, 3º e 4º secretários e seus suplentes. Os escolhidos foram os candidatos “oficiais” que tinham o apoio do Governo Federal

Presidente: O presidente é responsável por supervisionar os trabalhos da Câmara dos Deputados, definir a pauta, con-

vocar e presidir as sessões do Plenário. É também sua incumbência, nomear comissões especiais, decidir so-bre Questões de Ordem e designar titulares e suplentes das comissões. Ele não pode votar matérias em Plená-rio, exceto no caso de votações secretas ou para desempatar o resultado de uma votação aberta. O Presidente da Câmara integra ainda o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional.

Na ausência do presidente da República e em caso de impedimento do vice, o presidente da Câmara tem o papel de assumir interinamente o Palácio do Planalto.

1º Vice-Presidente: O 1º vice-presidente da Câmara dos Deputados tem o papel de substituir o presidente e elaborar pareceres

sobre os requerimentos de informações e os projetos de resolução apresentados no âmbito da casa.

2º Vice-Presidente: Da mesma forma, quando estiverem ausentes o presidente e o 1º vice-presidente, o 2º vice torna-se respon-

sável pela administração da Casa e direção da mesa. Em suas atribuições habituais, cabe ao 2º vice-presidente examinar pedidos de ressarcimento de despesas

médicas dos deputados e promover a interação institucional entre a Câmara e os órgãos legislativos dos esta-dos, do Distrito Federal e dos municípios.

1º Secretário: Responsável pela superintendência dos serviços administrativos e de pessoal da Câmara, o 1º secretário

também é o responsável pelo envio de requerimentos de informações a ministros e por dar posse ao secre-tário-geral da Mesa e ao diretor-geral da Câmara, assim como decidir, em primeira instância, recurso contra o diretor-geral. É ele quem ratifica as despesas da Câmara e credencia assessores, profissionais da imprensa e empresas prestadoras de serviços.

2º Secretário: Ao 2º secretário, compete tratar das relações internacionais da Casa, inclusive a emissão de passaportes

dos deputados. O mesmo deve ainda cuidar dos programas de estágio oferecidos pela instituição.

3º Secretário: O 3º secretário controla o fornecimento de passagens aéreas aos deputados; examina os pedidos de licen-

ça e as justificativas de faltas; e exerce a função de corregedor.

4º Secretário: O 4º secretário supervisiona o sistema habitacional da Câmara. Distribui os apartamentos funcionais e re-

sidências para uso dos deputados; propõe à Mesa a compra, venda, construção e locação de imóveis; e enca-minha, à diretoria-geral, concessões de auxílio-moradia aos deputados que não ocupam imóveis funcionais.

e da maioria dos Parlamentares, para dirigirem os trabalhos da Câ-mara dos Deputados.

A nova Mesa Diretora coor-denará os trabalhos da casa pelo biênio 2013/2014. Dentre suas funções estão: a direção dos tra-balhos legislativos e dos serviços administrativos da Casa, bem como também promulgação de emendas à Constituição, junta-mente com o Senado, entre ou-tras. Segue abaixo o organogra-ma da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.

//Câmara dosDeputados

//Atribuições da mesa

Presidente - Henrique

Eduardo Alves (PMDB/RN)

1º Vice -Presidente

André Vargas(PT/PR)

2º Secretário -

Simão Sessim (PP/RJ)

2º Suplente - Wolney Queiroz

(PDT/PE)

1º Secretário -

Marcio Bittar (PSDB/AC)

1º Suplente - Gonzaga Patriota

(PSB/PE)

2º Vice -Presidente -

Fábio Faria (PSD/RN)

3º Secretário -Maurício Quin-

tella Lessa (PR/AL)

3º Suplente - Vitor Penido

(DEM/MG)

4º Secretário - Biffi (PT/MS)

4º Suplente - Takayama

(PSC/PR)

Page 4: Cenário Político 2013

ACERelações Institucionais

ACERelações InstitucionaisQuem é Quem Quem é Quem

 

Presidente – HENRIQUE EDUARDO ALVES (PMDB/RN)

Nascido em 1948, bacharel em direito, Henrique Alves ocupa sua 11ª legislatura (por vezes consecutivas) como Deputado Federal pelo PMDB/RN. Nasceu no Rio de Janeiro, mas constituiu sua vida política no Rio Grande do Norte, por influência de seu pai, Aluízio Alves, que foi Deputado Federal, Governador e Ministro (da Adminis-tração e da Integração Nacional). Líder do PMDB desde 2007, Henrique Alves também desempenhou a posição de líder do Bloco PMDB, PT, PSDB, DEM, PR, PDT, PTB, PV, PPS, PSC, PHS, PTdoB, PTC, PRTB, desde 2009. Atualmente é considerado o deputado com maior número de mandatos da Câmara dos Deputados.

 

2º Vice-Presidente – FÁBIO FARIA (PSD/RN)

Fábio Salustino Mesquita de Faria nasceu em Natal em 1º de setembro de 1977. Graduou-se em Administração de Empresas. Elegeu-se Deputado federal em 2007, tendo coordenado a Bancada Federal do Rio Grande do Norte em 2008. Foi líder do seu partido no período de fevereiro a setem-bro de 2008, quando também foi vice-líder do bloco integrado por PSB, PDT, PCdoB, PMN e PRB.Foi eleito para seu segundo mandato em 2010 e é membro titular da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática.

2º Secretário – SIMÃO SESSIM (PP/RJ)

Simão Sessim, advogado e professor, nasceu em 1935 no Rio de Janeiro. Foi Secre-tário Municipal de Educação em Nova Iguaçu/RJ, 1969-1970; Procurador-Geral em Nilópolis entre 1971-1972; e Assessor da Presidência da FUNDREN, RJ, 1977-1978. Tornou-se prefeito de Nilópolis pela ARENA, durante o período: 1973 a 1977.Em seguida elegeu-se Deputado Federal em 1979 e ocupa este cargo até aos dias atuais, por 09 (nove) mandatos consecutivos, passando pelos seguintes partidos: ARENA, PDS, PFL, PPR, PPB e por fim ao PP (Partido Progressista) ao qual perten-ce atualmente.

1º Vice-Presidente – ANDRÉ VARGAS (PT/PR)

André Luiz Vargas nasceu em 1964, na cidade de Assaí, Paraná. Comerciante, se inseriu na vida política em 1990 ao se filiar ao partido dos trabalhadores (PT) na

cidade de Londrina. Foi chefe de gabinete do Deputado Federal Nedson Micheleti (1997-1998), e retornou a Londrina para se tornar vereador na Câmara Municipal, de 2001 a 2002. Em seguida foi eleito Deputado Federal na legislatura de 2003 a 2006.

No ano de 2007 assumiu então o cargo de Deputado Federal, no qual permanece, por dois mandados consecutivos.

 

1º Secretário – MÁRCIO BITTAR (PSDB/AC)

3º Secretário – MAURÍCIO QUINTELLA LESSA (PR/AL)

Natural de Franca/SP, o agropecuarista Márcio Bittar nasceu em 1963. Iniciou sua vida política em Campo Grande (MS), como membro da Juventude PMDB (1981-

82). Em seguida mudou-se para o Acre (1996-) e em continuidade ao ramo político, tornou-se membro da Executiva Regional do PMDB no AC.

Foi Deputado Estadual de 1995 a 1999 e sem seguida tornou-se Deputado Federal (1999 a 2003). No término deste mandato assumiu como Chefe da Assessoria Par-lamentar do Ministério da Integração. Em seguida, reelegeu-se Deputado Federal,

desta vez pelo PSDB, cargo que ocupa atualmente.

Maurício Lessa, técnico judiciário do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), nasceu em Maceió/AL, em 1971. Filiou-se ao PSB, 1995-2005, atuou como Secretário Municipal

da Educação, Prefeitura de Maceió por dois anos e foi eleito Vereador de Maceió por duas vezes consecutivas, 1997-2000 e 2001-2003. Ocupou o cargo de Secretá-

rio Extraordinário Regional Metropolitano, de 2003-2004 e logo se tornou Secretá-rio de Educação, pelo estado de Alagoas (2004-2005).

Elegeu-se Deputado Federal por três mandatos de 2003-2007, 2007-2011, pelo PDT e por fim, 2011-2015, pelo PR.

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ACERelações Institucionais

ACERelações InstitucionaisQuem é Quem Líderes

4º Secretário – BIFFI (PT/MS)

Natural de Tupã/SP, Antônio Carlos Biffi nasceu em 1952. O Professor se filiou ini-cialmente ao PMDB em 1986-1987 migrando para o Partido dos Trabalhadores (PT) um ano depois. Em Campo Grande, atuou como Presidente da Federação dos Traba-lhadores em Educação, de Campo Grande/MS (1983-1987 e 1990); como Presidente da Coordenação do Comitê de Combate a Fome e a Miséria 1995-1996; e como Presidente, CUT regional de Campo Grande, 1997-1998. Foi também Coordenador do PT, 1996-1997; e Vice-Líder do partido em 2004-2005. Como Deputado Federal, Biffi assumiu em 2003 aos dias atuais.

1º SUPLENTEGonzaga Patriota

(PSB/PE)

2º SUPLENTEWolney Queiroz

(PDT/PE)

3º SUPLENTEVitor Penido(DEM/MG)

4º SUPLENTETakayama(PSC/PR)

Eleita a mesa diretora da Câmara dos Deputados que dirigirá os trabalhos da Casa, foram indicados por cada partido os líderes que representarão seus interesses. Assim, regimentalmente, cabe a cada partido ou bloco parlamentar, eleger seu líder, quando a representação for igual ou superior a um centésimo da composição da Câmara.

Cabe ao líder, fazer o uso da palavra; participar pessoalmente ou através de seu vice-líder, dos trabalhos de qualquer Comissão de que não seja membro, sem direito de voto, mas podendo encaminhar a votação ou re-querer verificação; encaminhar a votação de qualquer proposição sujeita à deliberação do Plenário; indicar à mesa os membros da bancada para compor as Comissões; entre outros.

//São eles:

Líderes de cada Bloco

Governo Arlindo Chinaglia (PT/SP)

Bloco Parlamentar da Minoria Nilson Leitão (PSDB/MT)

Partidos LíderesPT

Partido dos TrabalhadoresJosé Guimarães

(CE)

PMDBPartido Movimento

Democrático Brasileiro

Eduardo Cunha(RJ)

PSDBPartido Social Democracia

Brasileira

Carlos Sampaio(SP)

Bloco PTB, PPS, PV, PRB ----------------

PSDPartido Social Democrático

Eduardo Sciarra(PR)

Bloco PR, PTdoB, PRP, PHS, PTC, PSL, PRTB

Anthony Garotinho(RJ)

PPPartido Progressista:

Arthur Lira(AL)

DEMDemocratas

Ronaldo Caiado(GO)

PSBPartido Socialista Brasileiro:

Beto Albuquerque (RS)

PDTPartido Democrático

Trabalhista:

André Figueiredo(CE)

PSCPartido Social Cristão

André Moura(SE)

PCdoBPartido Comunista do Brasil

Manuela D’Ávila (RS)

PSOLPartido Socialismo e

Liberdade

Ivan Valente(SP)

PMNPartido da Mobilização

Nacional

Dr. Carlos Alberto(RJ)

PENPartido Ecológico Nacional

Fernando Francischin(PR)

PRPartido da República

Anthony Garotinho(RJ)

PTBPartido Trabalhista Brasileiro

Jovair Arantes(GO)

PPSPartido Popular Socialista

Rubens Bueno (PR)

PVPartido Verde

Sarney Filho (MA)

PRBPartido Republicano

Brasileiro

George Hilton(MG)

PTdoBPartido Trabalhista do Brasil

Rosinha Da Adefal(AL)

PRPPartido Republicano

Progressista

Jânio Natal(BA)

PSLPartido Social Liberal

Dr. Grilo(MG)

PHSPartido Humanista da

Solidariedade

José Humberto(MG)

PRTBPartido Renovador

Trabalhista Brasileiro

Aureo(RJ)

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ACERelações Institucionais

ACERelações Institucionais

No dia 01 de fevereiro de 2013 foi realizada a eleição para a Mesa do Senado Fe-

deral. Os partidos indicaram para cada cargo, segundo o critério de proporcionalidade, os candida-tos para os respectivos cargos da mesa. De acordo com a tradição, no Senado, a maior bancada é que indica o candidato à presidência.

A Constituição prevê o critério da proporcionalidade para que seja mantido o equilíbrio na Casa e para que a composição da Mesa corresponda às forças políticas

de maior representatividade. Com base no resultado das elei-ções de 2010, o PMDB e o PT são as maiores bancadas, com 21 e 14 senadores, respectivamente.

A Mesa do Senado Federal é um órgão jurídico e político, composto pelo presidente, por dois vice-presidentes, quatro secretários e quatro suplentes de secretários. Dentre as atribui-ções da mesa estão: administrar os trabalhos do Senado Federal; convocar e conduzir as sessões do Senado e do Congresso Na-cional; propor transformação de sessões públicas em secretas; cuidar de eleições internas; dis-tribuir matérias às comissões; promulgar as resoluções do Se-nado e os decretos legislativos; receber e enviar correspondên-cias; dar posse aos senadores, entre outros.

Segue a nova composição da Mesa do Senado Federal, eleita pelos pares para o mandato de dois anos (2013/2014):

//SenadoFederal

Presidente - Renan Calheiros

(PMDB/AL)

1º Vice -Presidente

Jorge Viana(PT/AC)

2º Secretário -

Ângela Portela (PT/RR)

2º Suplente - Jayme Campos

(DEM/MT)

1º Secretário -

Flexa Ribeiro (PSDB/PA)

1º Suplente - Magno Malta

(PR/ES)

2º Vice -Presidente -

Romero Jucá (PMDB/RR)

3º Secretário -Ciro Nogueira

(PP/PI)

3º Suplente - João Durval

(PDT/BA)

4º Secretário -João Vicente

Claudino (PTB/PI)

4º Suplente -Casildo Malda-

ner (PMDB/SC)

//Atribuições da mesa

Presidente Segundo a Constituição Federal, compete ao Presidente a convocação extraordinária do Congresso Na-

cional em caso de decretação de estado de defesa ou de intervenção federal, de pedido de autorização para decretar estado de sítio e para o compromisso e a posse do presidente e do vice-presidente da República.

O Presidente deve velar pelo respeito às prerrogativas do Senado e às imunidades dos senadores, con-vocar e presidir as sessões do Senado e as sessões conjuntas do Congresso Nacional, fazendo observar na sessão a Constituição, as leis e o regimento. Compete a ele também, designar a Ordem do Dia das sessões deliberativas.

Cabe ao presidente desempatar as votações, quando ostensivas, e proclamar seus resultados, tendo ape-nas voto de quando houver a necessidade de desempate nas votações abertas, mas em escrutínio secreto, votar como qualquer outro senador.

Vice-Presidentes: Compete ao 1º vice-presidente substituir o Presidente nas suas faltas ou impedimentos, além de exercer as

atribuições estabelecidas no art. 66, parágrafo sétimo, da Constituição, quando não as tenha exercido o Presi-dente (promulgação de leis). Ao 2º vice-presidente compete substituir o 1º vice-presidente nas suas faltas ou impedimentos.

1º Secretário: Ao 1º secretário compete ler em Plenário, na íntegra ou em resumo, a correspondência oficial recebida pelo

Senado, os pareceres das comissões, as proposições apresentadas quando os seus autores não as tiverem lido, e quaisquer outros documentos que devam constar do expediente da sessão; despachar a matéria do expediente que lhe for distribuída pelo presidente; assinar a correspondência do Senado Federal, salvo hipó-teses previstas no regimento, e fornecer certidões; receber a correspondência dirigida ao Senado e tomar as providências dela decorrentes; assinar, depois do presidente, as atas das sessões secretas; rubricar a lista-gem especial com o resultado da votação realizada através do sistema eletrônico, e determinar sua anexação ao processo da matéria respectiva; promover a guarda das proposições em curso; determinar a entrega aos senadores dos avulsos impressos relativos à matéria da Ordem do Dia; encaminhar os papéis distribuídos às comissões; e expedir as carteiras de identidade dos senadores.

2º Secretário: Ao 2º secretário compete lavrar as atas das sessões secretas, proceder-lhes a leitura e assiná-las depois

do 1º secretário.

3º e 4º Secretário: Aos 3º e 4º secretários compete fazer a chamada dos senadores, nos casos determinados no Regimento

Interno; contar os votos, em verificação de votação; e auxiliar o presidente na apuração das eleições, anotando os nomes dos votados e organizando as listas respectivas.

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ACERelações Institucionais

ACERelações InstitucionaisQuem é Quem Quem é Quem

Presidente – RENAN CALHEIROS (PMDB/AL)

Cumpre o terceiro mandato na Casa, onde foi presidente de 2005 a 2007.Nascido em Alagoas em 1955, começou a atuação política no movimento estudantil, nos anos 1970. Elegeu-se deputado estadual em 1978, ainda estudante, e deputado federal em 1982.Em 1986, elegeu-se deputado constituinte e em 1990 foi líder do governo Collor na Câmara. Elegeu-se senador em 1998, mas licenciou-se para tomar posse como ministro da Justiça, cargo que ocupou até 1999.Em 2002, reelegeu-se senador, obtendo o terceiro mandato na Casa com a eleição de 2010.

2º Vice-Presidente – ROMERO JUCÁ (PMDB/RR)

O economista Romero Juca Filho começou a vida política como diretor de Esportes da Prefeitura de Recife, cidade onde nasceu em 1954. Em 1988, depois de presidir a Fundação Projeto Rondon e a FUNAI, foi nomeado governador do território de Roraima.Elegeu-se senador em 1994, pelo PSDB, tornando-se líder do governo Fernando Henrique. Em 2003, filiou-se ao PMDB e começou o segundo mandato no Senado. Entre março e julho de 2005, foi ministro da Previdência Social. Em 2006, de volta ao Senado, foi líder do governo Lula, cargo que também ocupou na gestão deDilma Rousseff.

2º Secretário – ÂNGELA PORTELA (PT/ RR)

Ângela Maria Gomes Portela nasceu no Ceará em 1962 e mudou-se em 1985 para Roraima, onde trabalhou como professora da rede publica até 1991.Ocupou cargos na Delegacia do MEC daquele estado e na Secretaria de Trabalho e Bem-Estar Social.Elegeu-se deputada federal em 2006 pelo PTC e senadora em 2010 pelo PT. No Senado, propôs a criação da Subcomissão Permanente em Defesa da Mulher, da qual é presidente, e integra a CPI Mista da Violência contra a Mulher.

1º Vice-Presidente – JORGE VIANA (PT/AC)

Jorge Ney Viana Macedo Neves nasceu em 1959 no Acre e formou-se em Engenha-ria Florestal. Prestou assessoria a trabalhadores rurais e seringueiros, ocasião em que se aproximou de Chico Mendes. Em1992 foi eleito prefeito de Rio Branco pelo

PT. Depois do mandato, atuou durante um ano no Ministério da Reforma Agrária.Elegeu-se governador do Acre em 1998 e reelegeu-se em 2002.

Também atuou na iniciativa privada, sempre na área de gestão estratégica e meio ambiente. Em 2010, foi eleito senador.

1º Secretário – FLEXA RIBEIRO (PSDB/PA)

3º Secretário – CIRO NOGUEIRA (PP/PI)

Fernando de Souza Flexa Ribeiro nasceu em Belém e formou-se em Engenharia Civil, ocupando cargos de direção na Federação das Indústrias do Pará e na Confe-

deração Nacional da Indústria.Filiou-se ao PSDB em 1993. Suplente, assumiu mandato de senador em 2005, tendo sido eleito para o cargo em 2010. De 2009 a 2011, presidiu no Senado a Comissão de

Ciência e Tecnologia (CCT) e comandou a Subcomissão de Acompanhamento das Obras da Hidrelétrica de Belo Monte.

Ciro Nogueira Lima Filho nasceu no Piauí em 1968.Formou-se em Direito. Pertence a uma família de políticos tradicionais em seu esta-

do é filho, sobrinho e neto de políticos.Chegou ao Senado aos 42 anos e antes foi deputado federal por quatro mandatos.

Eleito em 1994, 1998, 2002 e 2006. Em 2000, dividiu o tempo entre a política e o River Atlético Clube, do qual foi presidente.

 

 

 

 

 

 

Page 8: Cenário Político 2013

ACERelações Institucionais

ACERelações InstitucionaisQuem é Quem Líderes

4º Secretário – JOÃO VICENTE CLAUDINO (PTB/PI)

O empresário João Vicente de Macedo Claudino nasceu em 1963 na Paraíba.Comecou a trabalhar no conglomerado de empresas da família, o Grupo Claudino. Em 1995, tornou-se secretario da Indústria e Comercio do Piauí. Entre 1997 e 2004, ocupou cargos de direção em diversas entidades empresariais.

1º SUPLENTEMagno Malta

(PR/ES

2º SUPLENTEJayme Campos

(DEM/MT)

3º SUPLENTEJoão Durval

(PDT/BA)

4º SUPLENTECasildo Maldaner

(PMDB/SC)

Logo após a eleição dos parlamentares que compõem a Mesa Diretora do Senado Federal foram indicados os líderes de cada partido, para represen-tarem seus membros em assuntos e questões determinantes no âmbito da casa, além de também indicar os representantes das respectivas agre-miações nas comissões (artigos 65 e 66 do Regimento Interno).

//São eles:

Líderes de cada Bloco

Bloco Parlamentar da Maioria Eunício Oliveira (PMDB/CE)

Bloco Parlamentar da Minoria Mário Couto (PSDB/PA)

Bloco Parlamentar União e Força Gim (PTB/DF)

Governo Eduardo Braga (PMDB/AM)

 

Partidos LíderesPMDB

Partido Movimento Democrático Brasileiro

Eunício Oliveira (CE)

PTPartido dos Trabalhadores

Wellington Dias (PI)

PSDBPartido Social Democracia

Brasileira

Aloysio Nunes Ferreira (SP)

PRPartido da República

Alfredo Nascimento (AM)

PTBPartido Trabalhista

Brasileiro

Gim Argello(DF)

PDTPartido Democrático

Trabalhista:

Acir Gurgacz (RO)

PPPartido Progressista:

Francisco Dornelles (RJ)

DEMDemocratas:

José Agripino (RN)

PSBPartido Socialista Brasileiro:

Rodrigo Rollemberg (DF)

PCdoBPartido Comunista do Brasil

Inácio Arruda (CE)

PSDPartido Social Democrático

Kátia Abreu(TO)

PPLPartido Pátria Livre

João Costa (TO)

PRBPartido Republicano

Brasileiro

Eduardo Lopes (RJ)

PSCPartido Social Cristão:

Eduardo Amorim (SE)

PSOLPartido Socialismo e

Liberdade

Randolfe Rodrigues (AP)

PVPartido Verde

Paulo Davim (RN)

Page 9: Cenário Político 2013

ACERelações Institucionais

ACERelações InstitucionaisExecutivo Região Sul

Oano de 2013 começou com a posse dos novos prefei-tos, constituindo-se assim

um novo cenário político e um remanejamento partidário das capitais brasileiras. Em ordem decrescente, as legendas mais vi-toriosas em capitais são: PSB (5

prefeituras); PSDB e PT (4); PDT (3); DEM, PMDB e PP (2). PPS, PSD, Psol e PTC conseguiram ele-ger um representante cada.

Apesar das eleições municipais terem sido dominadas por temas locais, as negociações de alianças e apoios podem ter impacto dire-to para a eleição de presidente e governadores em 2014.

O PT e o PSB foram os parti-dos que mais ampliaram o núme-ro de prefeituras conquistadas. No caso do partido dos trabalha-

dores, o principal vencedor da eleição, conse-

guiu conquistar prefeituras que, se somadas, con-

centram 20% do eleitorado.

O PSD, em sua primeira disputa, ob-

teve um lugar entre os maiores partidos, mas ob-teve pouca influência nas cidades grandes.

Segue o perfil dos prefei-tos das capitais brasileiras, ordenados por regiões: Sul,

Sudeste, Centro-Oeste, Nordes-te e Norte.

//CapitaisBrasileiras

AM

RR AP

RO

MT

TO

MS

PR

SP RJ

MG

BA

GO

DF

ES

SC

RS

AC

MA

PI

CE RNPBPE

ALSE

PA

O prefeito eleito começou sua vida política no cargo de vereador pelo PMDB em 1996. Em seguida, Fruet exerceu o cargo de Deputado Federal por três mandatos

consecutivos, sendo os dois primeiros pelo PMDB e o último pelo PSDB. Teve uma atuação de destaque na CPI dos Correios, que investigou o caso do mensalão. Em

2011 filiou-se ao PSD objetivando se candidatar a prefeitura. Foi eleito em segundo turno com 60,65% dos votos.

Vice- Prefeita: Mirian Gonçalves

Prefeito – Gustavo Fruet (PSD)

Paraná – Curitiba

César Souza Júnior tem 33 anos é formado em Direito e iniciou sua carreira política em 2001, quando eleito Deputado Estadual pelo PFL. No ano de 2007, tornou-se

vice-presidente do PSD e em 2010 se reelegeu como Deputado Estadual. Entre ja-neiro de 2011 e março de 2012, Cesar Jr. foi secretário do estado de turismo, cultura e

esporte. Nestas eleições venceu em segundo turno com 52,64% dos votos válidos.

Vice- Prefeito: João Amin

Prefeito – César Souza Júnior (PSD)

Santa Catarina – Florianópolis

José Fortunati foi reeleito com 65,22% do total de votos válidos. Iniciou sua vida po-lítica em 1987, quando se tornou Deputado Estadual pelo PT. Foi Deputado Federal por duas vezes, em 1990 e 1994. Na prefeitura de Porto Alegre, ocupou o cargo de vice-prefeito na gestão de Raul Pont (1997/2000) e, na gestão José Fogaça (iniciada em 2008), assumiu o cargo de prefeito com a renúncia do titular, em 2010.

Vice- Prefeito: Sebastião Melo

Prefeito – José Fortunati (PDT)

Rio Grande do Sul – Porto Alegre

PR

SC

RS

 

 

Page 10: Cenário Político 2013

ACERelações Institucionais

ACERelações InstitucionaisRegião Sudeste Região

Centro OesteSP RJ

MGES

Eleito em segundo turno com 52,73% dos votos válidos, Luciano Rezende é pós-graduado em medicina esportiva e já participou da delegação brasileira em jogos olímpicos. Iniciou na política como vereador em 1993, sendo reeleito por quatro mandatos consecutivos. Também foi Secretário Municipal de Saúde e de Educação. Durante a campanha contou com o apoio do senador Magno Malta (PR) e do atual governador Renato Casagrande (PSB). A popularidade de seu vice entre as lideran-ças evangélicas também foi determinante.

Prefeito – Luciano Rezende (PPS)

Espírito Santo - Vitória

Vice- Prefeito: Waguinho Ito

 

Reeleito pelo PSB, ainda em primeiro turno, Márcio Lacerda obteve 52,69% dos votos válidos. Com 66 anos de idade e formado em administração de empresas,

presidiu os conselhos de Desenvolvimento Tecnológico (2001/03), e de Desenvolvi-mento Regional (2006/07) da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais.

Em 2003, assumiu como secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional, na gestão do ex-ministro Ciro Gomes, durante o primeiro mandato do governo Lula.

Prefeito – Márcio Lacerda (PSB)

Minas Gerais – Belo Horizonte

Vice- Prefeito: Délio Malheiros

Eleito em primeiro turno, Eduardo Paes conquistou sua reeleição de 64,60% dos votos válidos. Iniciou sua carreira política no cargo de vereador em 1996, e elegeu-se deputado federal em 1998, sendo reeleito em 2002 pelo PSDB. No ano de 2008 foi eleito prefeito no segundo turno, com 50,83% dos votos válidos, sendo reeleito nesta legislatura.

Prefeito – Eduardo Paes (PMDB)

Rio de Janeiro – Rio de Janeiro

Vice- Prefeito: Adilson Pires

 Haddad tem 51 anos é formado em Direito, professor da cadeira de Ciência Política

da Universidade de São Paulo, com mestrado em Economia e doutorado em Filo-sofia. Começou sua carreira política em 2001 quando assumiu a função de chefe

de gabinete da Secretaria de Finanças, na gestão Marta Suplicy. Em 2003, passou a integrar a equipe do Ministério do Planejamento, como assessor especial. E foi ministro da Educação nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.

Prefeito – Fernando Haddad (PT)

São Paulo – São Paulo

Vice- Prefeita: Nádia Campeão (PCdoB)

 

MT

MS

GO

DF

Paulo de Siqueira Garcia nasceu em 1959, é médico neurocirurgião, formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Foi eleito vice-prefeito de Goiânia no dia 5 de

outubro de 2008, na chapa que reelegeu Iris Rezende. Na época, a união de PMDB, PT e demais partidos da coligação garantiu a vitória no primeiro turno das eleições.

Assumiu a chefia executiva municipal no dia 1º de abril de 2010, quando o então prefeito Iris Rezende renunciou ao cargo para disputar as eleições de governador

do Estado de Goiás.Paulo Garcia foi secretário de organização do PT Municipal de Goiânia, suplente de

vereador do município goianiense em 2000 e deputado estadual de Goiás de 2002 a 2006. A militância política originou-se nos movimentos da vida acadêmica na UFG e

nos movimentos da área da saúde.

Vice- Prefeito: Agenor Mariano

Prefeito – Paulo Garcia (PT)

Goiás – Goiânia

Alcides Jesus Peralta Bernal nasceu em 14 de Julho de 1965 em Corumbá (MS). É Advogado e trabalhou 20 anos como radialista, quando ganhou grande apelo popu-

lar. A trajetória política de Bernal começou em 2004, ano em que foi eleito vereador em Campo Grande pelo PMN. Quatro anos mais tarde, foi reeleito, já pelo PP, sendo

o mais votado na disputa. Em 2010, foi eleito deputado estadual e agora assume a prefeitura de Campo Grande.

Vice- Prefeito: Gilmar Olarte

Prefeito – Alcides Bernal (PP)

Mato Grosso do Sul – Campo Grande

 

Mauro Mendes nasceu em Anápolis (GO) e tem 48 anos. Empresário do ramo de metalurgia em Cuiabá. Por seis anos, foi presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) e presidiu o Sistema Sesi/Senai. Ocupou ainda o cargo de vice-presidente da Confederação Nacional das Indústrias. O empresário disputou as eleições para prefeito de Cuiabá em 2008 e para governador em 2010, não obten-do êxito em ambas as disputadas. Nesta legislatura assume a prefeitura de Cuiabá com 45,35% dos votos válidos.

Vice- Prefeito: João Malheiros

Prefeito – Mauro Mendes (PSB)

Mato Grosso – Cuiabá  

 

Page 11: Cenário Político 2013

ACERelações Institucionais

ACERelações Institucionais

Região Nordeste

Região Nordeste

BA

MA

PI

CE RNPBPE

ALSE

BA

MA

PI

CE RNPBPE

ALSE

Rui Soares Palmeira tem 37 anos e é advogado. Foi deputado estadual e em feve-reiro de 2011 foi eleito Deputado Federal pelo PSDB, sendo o parlamentar alagoano mais jovem na história da Câmara dos Deputados. No primeiro ano de mandato, ocupou as posições de vice-líder nacional do PSDB e de vice-líder da minoria (oposi-ção). O novo prefeito é de uma família com tradição na política alagoana – é filho de Guilherme Palmeira, ex-prefeito de Maceió, ex-governador de Alagoas entre 1979 e 1982, ex-senador e ministro aposentado do Tribunal de Contas da União (TCU).

Prefeito – Rui Palmeira (PSDB)

Alagoas – Maceió

Vice- Prefeito: Marcelo Palmeira

Antônio Carlos Peixoto Magalhães Neto é advogado e aos 33 anos vai ocupar pela primeira vez o cargo de prefeito de Salvador. Ocupava a posição de Deputado

Federal pelo terceiro mandato e além de ser líder do DEM na Casa. Advogado por formação, o democrata já foi vice-presidente da Câmara e Corregedor.

Vice- Prefeita: Celia Sacramento

Prefeito – ACM Neto (DEM)

Bahia – Salvador

 

Edivaldo Jr. nasceu em São Luís, no dia 1º de julho de 1978. Graduado em Direito, começou a carreira política sendo eleito vereador em 2004, aos 26 anos, com 3.376

votos, na eleição municipal seguinte obteve a reeleição. Em 2010 foi eleito para uma vaga na Câmara dos Deputados, sendo o deputado federal mais bem votado em

São Luís, com mais de 70 mil votos. Nas eleições para prefeitura, obteve 56,06% dos votos válidos.

Prefeito – Edivaldo Júnior (PTC)

Maranhão – São Luiz

Vice- Prefeito: Roberto Rocha

 

Roberto Cláudio Rodrigues Bezerra nasceu em Fortaleza no dia 15 de agosto de 1975. É médico, doutor em saúde pública pela Universidade do Arizona, nos Estados Unidos. Em 2006 foi eleito deputado estadual e em 2010 reeleito com uma votação expres-siva. Durante seu mandato de deputado foi eleito, por unanimidade, presidente da Assembléia Legislativa do Ceará para o biênio de 2011 a 2013, mas em junho de 2012 licenciou-se em virtude de sua campanha para a prefeitura de Fortaleza.

Prefeito – Roberto Cláudio (PSB)

Ceará- Fortaleza

Vice- Prefeito: Gaudencio

 

 

Luciano Cartaxo Pires de Sá nasceu em Sousa, no Sertão da Paraíba, tem 48 anos e é farmacêutico de formação. Cartaxo iniciou sua carreira política em 1996, quando

foi eleito vereador em João Pessoa.Na Câmara Municipal conseguiu a reeleição por três mandatos, nas eleições de

2000, 2004 e 2008. Tomou posse em 17 de fevereiro de 2009 como vice-governador da Paraíba e foi eleito deputado estadual em 03 de outubro de 2010, com 24.296

votos. Renunciou ao cargo para assumir a prefeitura de João Pessoa, com 68,13% dos votos válidos.

Vice- Prefeito: Nonato Bandeira

Prefeito – Luciano Cartaxo (PT)

Paraíba – João Pessoa

Natural de Teresina é formado em Economia pela Universidade Federal de Per-nambuco e mestre pela Universidade de Illinois/ EUA. É funcionário concursado do

Tribunal de Contas da União e professor da Universidade Federal do Piauí. Com ape-nas 30 anos de idade, em 1993, foi convidado para dirigir a Secretaria Municipal de Finanças. Eleito presidente do diretório municipal do PSDB, renunciou ao cargo de

secretário de finanças do município em 1996, para assumir a prefeitura de Teresina. Ele já ocupou o cargo entre 1997 e 2004.

Em 2008, foi eleito vereador de Teresina com uma votação recorde em números absolutos, com cerca de 20 mil votos, e, em 2010, foi eleito deputado estadual.

Renunciou ao mandato de deputado para reassumir a prefeitura.

Vice- Prefeito: Ronney Lustosa

Prefeito – Firmino Filho (PSDB)

Piauí – Teresina

Geraldo Júlio de Mello Filho (Recife, 19 de março de 1971) formou-se em adminis-tração de empresas na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Candidato à Prefeitura do Recife em 2012, Geraldo é, desde 1992, concursado pelo Tribunal de Contas do Estado. Atuou no terceiro mandato de Miguel Arraes a frente do governo de Pernambuco e, em 2000, foi diretor de planejamento na Secretaria de Administração da Prefeitura do Recife. No governo de Eduardo Campos, assumiu a Secretaria de Planejamento em 2007 e, quatro anos depois, foi secretário estadual de Desenvolvimento Econômico.

Vice- Prefeito: Luciano Siqueira

Prefeito – Geraldo Julio (PSB)

Pernambuco – Recife  

 

Page 12: Cenário Político 2013

ACERelações Institucionais

Região Nordeste

BA

MA

PI

CE RNPBPE

ALSE

Carlos Eduardo Nunes Alves nasceu no Rio de Janeiro em 1959. Formado em Direito, se elegeu deputado estadual pelo PMDB em 1986, tendo ocupado uma cadeira na Assembléia Legislativa por quatro legislaturas e chegou a ser líder da oposição. Em 1996, assumiu a antiga Secretaria Estadual do Interior, Justiça e CidadaniaEm 2000, Carlos Eduardo foi eleito vice-prefeito de Natal na chapa encabeçada por Wilma de Faria e em 2002 assumiu a prefeitura de Natal com a renúncia da titular para disputar e vencer o Governo do Estado. Em 2012, Wilma de Faria foi eleita vice-prefeita pela chapa encabeçada por Carlos Eduardo.

Vice- Prefeita: Wilma de Faria

Prefeito – Carlos Eduardo (PDT)

Rio Grande do Norte – Natal  

ACERelações Institucionais

Região Norte AM

RR AP

ROTOAC

PA

Clécio Luís nasceu em Belém, tem 40 anos e foi por duas vezes consecutivas eleito como vereador de Macapá – o primeiro mandato pelo PT e o segundo pelo PSOL.

Geógrafo por formação foi policial civil e professor da rede pública. Aos 26 anos foi secretário estadual de Educação da capital amapaense. Suplente do senador e

colega de partido Randolfe Rodrigues.

Vice- Prefeito: Allan Sales

Prefeito – Clésio (PSOL)

Amapá – Macapá

Zenaldo Rodrigues Coutinho Junior, tem 50 anos, é formado em direito e tem ex-periência na carreira política. Aos 21 anos, foi eleito vereador da capital paraense, o

mais jovem do Brasil, sendo reeleito em 1988. Duas vezes deputado estadual, chegou à presidência da Assembleia Legislativa do Estado em 1995. Também ocupou o posto de líder do Governo na casa no ano

de 1997. Dois anos depois, chegou à Câmara Federal, para cumprir seu primeiro mandato como deputado federal. Em sua quarta legislatura Coutinho se licenciou

das atividades como parlamentar para atender convite do Governador do Estado, Simão Jatene, e assumir a chefia da Casa Civil da Governadoria. Em agosto de 2011,

deixou a Casa Civil para assumir a Secretaria Especial de Proteção e Desenvolvi-mento Social (Seepds). Por conta do plebiscito de Divisão do Pará, deixou órgão e

retornou suas atividades em Brasília, como deputado federal, e assume agora como prefeito de Belém.

Vice- Prefeita: Karla Martins

Prefeito – Zenaldo Coutinho (PSD)

Pará - Belém

Arthur Virgílio é diplomata de carreira e já ocupou o cargo de prefeito de Manaus em 1988. Foi também, deputado federal por três mandatos e senador. Durante o go-verno do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi líder do governo na Câmara, líder do PSDB e foi líder da oposição no Senado durante a gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Vice- Prefeito: Hissa Abrahao

Prefeito – Arthur Virgílio Neto(PSDB)

Amazonas - Manaus  

Page 13: Cenário Político 2013

ACERelações Institucionais

Região Norte AM

RR AP

ROTOAC

PA

Teresa Surita é graduada em turismo, tem 56 anos e já governou a capital de Rorai-ma por três mandatos. Em 1990, já na primeira eleição que disputou, Teresa Surita foi eleita deputada federal mais votada de Roraima. Em 1992, foi eleita prefeita de

Boa Vista pela primeira vez.Entre os anos de 1999 e 2000, atuou como assessora especial do Ministério do

Desenvolvimento, em Brasília. De volta a Roraima, venceu a segunda eleição para a Prefeitura de Boa Vista, sendo reeleita em 2004. Em 2010, foi eleita deputada fede-

ral, deixando o cargo para assumir novamente a prefeitura de Bela Vista.

Vice- Prefeito: Marcelo Moreira

Prefeita – Teresa (PMDB)

Roraima – Boa Vista

Mauro Nazif Rasul nasceu na cidade de Barra do Pirai, RJ, e tem 53 anos. É medico formado pela Fundação Osvaldo Aranha de Volta Redonda, RJ. Nazif começou a car-reira médica nos anos 80 no Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron).Atua na vida pública há mais de 20 anos. Em 1989, Nazif ingressou na política como vereador. Conseguiu se eleger duas vezes para deputado estadual, sempre pela cidade de Porto Velho. Em 1993 e 1999 e cumpriu mandato até 2002. Tornou-se deputado federal em 2007, sendo reeleito.

Vice- Prefeito: Dalton Di Franco

O candidato do PP, Carlos Amastha, empresário colombiano do ramo de shoppings que se naturalizou brasileiro. Participou de uma disputa eleitoral pela primeira vez, e chamou atenção pelo sotaque carregado e seus discursos voltados aos empreen-dedores.Pelo fato de a eleição de cidadãos estrangeiros (naturalizados como brasileiros) ser um fato bastante incomum no Brasil, a eleição de Carlos Amastha em Palmas repercutiu em diversos portais de notícias do Brasil e da Colômbia

Vice- Prefeito: Sargento Aragão

Prefeito – Dr. Mauro Nazif (PSB)

Prefeito – Carlos Amastha(PP)

Rondônia – Porto Velho

Tocantins – Palmas

 

 

Câmara dos Deputados – Agência Câmara

Regimento Interno da Câmara dos Deputados

Senado Federal – Agência Senado

Regimento Interno do Senado Federal

Regimento Comum

Constituição Federal

Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

Fonte: