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M05-2 .: Manual da Equipa Pedagógica dos Cursos de Educação e Formação de Jovens Desenvolvido por: Joana de Sousa Forma de controlo do Manual: - N.º da versão, com início em “0” e data. Uma alteração incrementa uma unidade Versão 02 Data: 23-01-2012 Cursos EF JOVENS

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.: Manual da Equipa Pedagógica dos

Cursos de Educação e Formação de Jovens

Desenvolvido por: Joana de Sousa

Forma de controlo do Manual: - N.º da versão, com início em “0” e data. Uma alteração incrementa uma unidade

Versão 02

Data: 23-01-2012

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Índice

0. Introdução ................................................................................................................................ 3

1. O que são os Cursos EF de Jovens ....................................................................................... 4

2. Cursos EF Jovens .................................................................................................................... 5

4. Equipa Pedagógica ................................................................................................................ 16

5. Procedimentos Internos ........................................................................................................ 19

6. FAQ’s ...................................................................................................................................... 28

7. Bibliografia / Sites .................................................................................................................. 29

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0. Introdução

Público-alvo Formadores, Mediadores, Coordenador e Consultores de Projectos de Investimento e Formação da Índice ICT & Management, Lda.

A que necessidades visa dar resposta Este manual, visa dar resposta a algumas necessidades sentidas pela Equipa Pedagógica e pela Equipa de Consultores de Projectos de Investimento e Formação, ao nível da concepção / organização das acções de Cursos de Educação e Formação de Jovens e respectivos recursos técnico pedagógicos.

Objectivos Gerais

o Dotar a Equipa Pedagógica das competências necessárias para ministrar / mediar e acompanhar os Cursos de Jovens.

Objectivos Específicos

o Estabelecer as metodologias de avaliação a adoptar; o Definir o modelo a adoptar / metodologias de desenvolvimento da formação; o Estabelecer os procedimentos internos a cumprir por todos os intervenientes. o Conhecer as actividades / funções de cada interveniente.

Benefícios de utilização Uniformização de procedimentos, de forma a cumprir mais eficientemente as directrizes da DGERT e as boas práticas a adoptar pelos Formadores em contexto formativo.

Condições de utilização do material pedagógico Este manual apenas poderá ser utilizado por Colaboradores Internos ou Externos da Índice ICT & Management, Lda., aquando da concepção e/ou desenvolvimento de uma acção formativa.

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1. O que são os Cursos EF de Jovens

Os Cursos de Educação e Formação de Jovens (Cursos EFJ) são uma oportunidade para concluir a escolaridade obrigatória, através de um percurso flexível e ajustado aos interesses dos jovens, que

permitem prosseguir estudos ou formação com vista a uma entrada qualificada no mundo do trabalho.

Os mesmos são regulados pelo Despacho Conjunto n.º 453/2004 de 27 de Julho.

NOTA: Neste manual apenas se aborda a metodologia a aplicar nos cursos de Tipo 2, 3 ou 4.

Os Cursos EFJ organizam-se:

o Em percursos formativos desenvolvidos de forma articulada, integrando quatro componentes de formação: sociocultural, científica, tecnológica e prática;

o Num modelo de formação que tem por base os referenciais de formação do IEFP e do Ministério da Educação.

Destinatários

o Jovens que não possuam a escolaridade básica e desejem obter o 9º Ano de Escolaridade e Qualificação de nível 2;

o Com idade igual ou superior a 15 anos e inferior a 23 anos, que sejam detentores de baixas qualificações escolares e ou profissionais;

o Se encontrem em situação de desemprego.

Abaixo apresenta-se uma tabela explicativa com os percursos de desenvolvimento disponíveis bem como as condições mínimas de acesso e equivalência / certificação no final do curso.

Percurso de Desenvolvimento

Condições mínimas de Acesso

Equivalência no final do curso

Duração

Tipo 2 Com o 6º ano de escolaridade, 7º ou frequência do 8º ano

9º Ano de escolaridade Qualificação de nível 2

2109 Horas (Percurso com a duração

de 2 anos)

Tipo 3 Com o 8º ano de escolaridade ou frequência, sem aprovação, do 9º ano de escolaridade

9º Ano de escolaridade Qualificação de nível 2

1200 Horas (Percurso com a duração de 1 ano)

Tipo 4

Titulares do 9º ano de escolaridade, ou com frequência do nível secundário com uma ou mais retenções, sem o concluir

Certificado de competências escolares Qualificação de nível 2

1230 Horas (Percurso com a

duração de 1 ano)

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2. Cursos EF Jovens

Estrutura Curricular e condições de acesso por percursos de desenvolvimento Os Cursos EFJ de Tipo 2, 3 ou 4 (9º ano de escolaridade e nível 2 de qualificação) compreendem uma componente de formação sociocultural e científica, uma componente de formação tecnológica e uma componente de formação prática (estágio).

Itinerários de Tipo 2 e 3

Itinerários de Tipo 4

NOTA: As disciplinas específicas da componente de formação científica, encontram-se definidas nos Anexos do Guia de Orientações dos Cursos de Educação e Formação de Jovens (ANQ).

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A certificação que conferem De acordo com o percurso formativo definido para cada jovem, os Cursos EFJ conferem uma dupla certificação (escolar e profissional). Para obtenção da certificação através de um Curso EFJ é necessário que o jovem obtenha uma avaliação sumativa positiva, com aproveitamento nas componentes do seu percurso formativo (componente escolar e/ou profissional) e na formação prática em contexto de trabalho, sempre que esta a integre.

Formação Prática em Contexto de Trabalho

A realização da formação em contexto real de trabalho tem como objectivos:

a) Contacto com tecnologias e técnicas que estejam para além das situações simuláveis durante a formação;

b) Oportunidade de aplicação dos conhecimentos adquiridos a actividades concretas em contexto real de trabalho;

c) Desenvolvimento de hábitos de trabalho, espírito empreendedor e responsabilidade profissional; d) Conhecimento de uma estrutura organizacional.

Obedece aos seguintes princípios:

b) A entidade formadora é responsável pela sua organização e programação, em articulação com a Entidade que a realiza (entidade enquadradora);

c) A entidade formadora deve efectuar uma apreciação prévia da entidade enquadradora, em termos de recursos humanos e materiais;

d) As actividades a desenvolver pelo formando devem reger-se por um plano individual, acordado entre a entidade formadora, o formando e a entidade enquadradora. Este plano deve identificar os objectivos, o conteúdo, a programação, o período, o horário, o local de realização das actividades, as formas de monitorização e de acompanhamento do adulto, os responsáveis e os direitos e deveres dos diversos intervenientes;

e) A orientação e o acompanhamento do formando são coordenadas pela entidade formadora e partilhadas entre esta e a entidade enquadradora, cabendo a esta última designar um tutor com experiência profissional adequada.

Plano de Transição para a Vida Activa (PTVA) O Plano de Transição para a Vida Activa é definido pelo International Labour Office (1998) como: “… um processo de orientação social que implica mudanças de estatuto e de papel (ex. de estudante para formando, de formando para trabalhador e da dependência para a independência) e que é central para a integração na sociedade … A transição requer uma mudança no relacionamento, nas rotinas e na auto-imagem. Para garantir uma transição mais suave da escola para o trabalho, os jovens com necessidades educativas especiais necessitam de definir metas e de identificar o papel que querem desempenhar na sociedade … (pág. 5 e 6)”. O PTVA como objectivos ajudar os jovens a:

- Contactar com tecnologias e técnicas que se encontram para além das situações simuláveis, durante a formação, face aos meios disponíveis na escola;

- Criar oportunidade de aplicação dos conhecimentos adquiridos em actividades concretas, no mundo real do trabalho;

- Desenvolver hábitos de trabalho, espírito empreendedor e sentido de responsabilidade profissional:

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- Acolher, atender aconselhar e ajudar o cliente no enquadramento do produto que melhor satisfaça as suas necessidades;

- Actuar de acordo com a óptica de Marketing, centrando-se no cliente e procurando a sua satisfação e consequente fidelização.

Neste sentido, o Plano de Transição para a Vida Activa de cada Jovem, é um instrumento, sob a forma de um documento, estreitamente relacionado com o plano educativo, tem como objectivos suprimir o fosso existente entre a formação e o emprego, proporcionando um enquadramento que visa assegurar uma melhor entrada no emprego.

A definição do PTVA é realizada em conjunto pelos Jovens, Profissionais de Educação (Coordenador, Formadores, Acompanhante da Formação em Contexto Real de Trabalho) e Famílias (sempre que solicitado).

O Plano reflecte um processo dinâmico que envolve: - As características dos Jovens (competências, capacidades e expectativas) - As exigências do sector empregador (possibilidades e perspectivas futuras) - As competências a adquirir - As qualificações a obter - Validação do plano (objectivos e acções / trabalhos) - Avaliação dos resultados atingidos.

Abaixo caracteriza-se sumariamente as várias fases que integram o Plano de Transição e respectivas metodologias de avaliação, de acordo com os procedimentos internos da Índice ICT & Management, Lda.:

1ª Fase: Caracterização do Jovem e Sector Empregador

Realização de uma reunião em conjunto com o Jovem e os Profissionais de Educação, no intuito de analisar as possibilidades do Jovem, as suas capacidades actuais, identificar os seus desejos e expectativas. Desta análise é feito um cruzamento entre as características do Jovem e o Sector Empregador, no sentido de poder começar a delinear o plano de carreira do mesmo.

2ª Fase: Análise e Selecção de Entidades Enquadradoras

De acordo as Entidades Enquadradoras anteriormente identificadas, é realizada uma análise e selecção de qual a melhor Entidade na qual o Jovem deve ser integrado de acordo com as suas características e objectivos pedagógicos a desenvolver na Formação em Contexto Real de Trabalho.

3ª Fase: Definição do Plano Individual de Formação em Contexto de Trabalho

A definição do Plano Individual de Formação em Contexto de Trabalho consiste num documento / tabela, na qual são definidos:

- Competências a adquirir - Formas de aquisição / desenvolvimento das competências - Metodologias de avaliação do Jovem - Critérios de evidência / demonstração da aquisição das competências

Este Plano é definido pelos Profissionais de Educação e é posteriormente analisado em conjunto com o Jovem com vista à validação do plano pelo Jovem.

4ª Fase: Validação do Plano Individual

Após a definição do Plano Individual, procede-se à validação do mesmo.

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Sempre que o plano for reajustado, caso se considere necessário, deverá proceder-se à revalidação do mesmo.

De salientar que o Plano Individual deve ser parte integrante do portefólio a desenvolver pelo Jovem ao longo da formação / curso.

5ª Fase: Avaliação dos Resultados Atingidos

Nesta fase são avaliados os resultados obtidos em termos de aquisição e demonstração de competências, bem como o acompanhamento realizado ao Jovem.

Deste modo, é realizada uma Prova de Avaliação Final (PAF) com vista a avaliar o Jovem, bem como analisados os registos de avaliação contínua do Jovem.

Também é efectuada uma avaliação do acompanhamento pedagógico efectuado ao Jovem pelos Profissionais de Educação através de parâmetros a considerar posteriormente, tais como: disponibilidade para esclarecimento de dúvidas, apoio pedagógico…

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Metodologias de Avaliação dos Formandos e do Curso Nos Cursos EFJ o processo de avaliação é composto por dois níveis: o Nível 1 – Reacção / Satisfação o Nível 2 – Aprendizagem >> Esquema de avaliação dos Cursos EF Jovens:

>> Nível 1 – Reacção / Satisfação

Parte da avaliação da satisfação irá ser feita on-line, preferencialmente nas sessões de formação de TIC (poderá ser também noutra disciplina 7 módulo).

Níveis Momentos Fontes de

Informação Instrumentos Indicadores

Nível 1 – Reacção

(grau de satisfação)

No início da acção

Formando Avaliação das Expectativas

Expectativas dos Formandos

Durante a acção

Formando

Formador

Avaliação de Reacção Parcial (Form. Tecnológica)

Evolução das expectativas iniciais; Interesse dos Formandos; Metodologia e Meios utilizados; Desempenho Formador; Organização e Desenvolvimento da Formação; Sugestões de melhoria.

No final da acção

Formando

Formador Coordenador

Avaliação de Reacção Final (Form. Escolar e Tecnológica) Relatório de execução da acção

Evolução das expectativas iniciais; Interesse dos Formandos; Metodologia e Meios utilizados; Desempenho Formador; Organização e Desenvolvimento da Formação; Sugestões de melhoria.

Nível 2 -

Aprendizagem

No início da acção

Formando Avaliação Diagnóstica Grau de conhecimentos / competências ao início da formação

Durante a acção

Formando

Avaliação de Conhecimentos

(ao longo do curso)

Evolução dos conhecimentos / competências adquiridos ao longo da formação

Níveis de correspondência entre conhecimentos / competências adquiridos e Perfil de Saída pretendido

No final da acção

Formando

Formador

Avaliação de Conhecimentos

(registos efectuados ao longo do curso)

Quantificação dos resultados da formação ao nível dos conhecimentos.

Nível 3 -

Comportamento

3 a 6 meses após

formação

Formando

Entid. Empregadora

(chefia directa)

Questionários Níveis de mudanças dos desempenhos

Aplicação de competências adquiridas

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O Consultor do Projecto deverá enviar o link, o login e a passwod de acesso à avaliação da satisfação na Internet para que cada Formando possa realizar a sua avaliação da satisfação. Link: http://81.193.123.194/ASP2.0/inqueritos/formandos/login.aspx A avaliação do curso processa-se através de 3 momentos:

1º Momento

Avaliação de Expectativas – realizada no início da acção de formação com vista a aferir as expectativas dos Formandos e poder adaptar a formação de forma a responder às mesmas, sendo efectuada na primeira sessão de formação a ocorrer, pelo formador/a presente. Esta avaliação poderá efectuar-se dos seguintes modos:

o Pergunta oral aos formandos; o Aplicação de questionário em papel; o Realização de exercício pedagógico.

2º Momento >> Formação Tecnológica Avaliação de Reacção – Parcial: esta avaliação realizar-se-á na formação tecnológica a meio de cada disciplina / unidade da Formação Tecnológica, sendo avaliados os seguintes aspectos:

o Objectivos / Conteúdos da disciplina / módulo; o Formador (desempenho do mesmo); o Organização da acção; o Meios utilizados; o Avaliação Global da Acção de Formação; o Sugestões e/ou Comentários.

Esta avaliação será realizada através da aplicação de questionários on-line de avaliação da reacção / satisfação. 3º Momento >> Formação Socio-Cultural, Científica e Tecnológica Avaliação de Reacção - Final: realizada no final de cada disciplina / unidade através da aplicação de um inquérito de avaliação da satisfação (Avaliação das Reacções – Avaliação de nível 1), em que são avaliados os seguintes aspectos:

o Objectivos / Conteúdos da disciplina / módulo; o Formador (desempenho do mesmo); o Organização da acção; o Meios utilizados; o Avaliação Global da Acção de Formação; o Sugestões e/ou Comentários.

No final é elaborado o Relatório de Execução da acção de formação, no qual são analisados todos os intervenientes (humanos e materiais) envolvidos na formação e os resultados obtidos.

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>> Nível 2 – Aprendizagem / Conhecimentos

A avaliação contínua da aprendizagem, tem como objectivo auxiliar os formandos e, assim, avaliar o progresso registado nos conteúdos leccionados, contando com uma vertente de avaliação / validação dos seus conhecimentos, mas também com uma vertente de análise individual das suas capacidades, para assim poder empreender acções que permitam um melhor acompanhamento em casos com mais dificuldades, ou seja, uma vertente orientadora. Mais do que um processo de avaliação, este processo visará acompanhar os formandos, quer na vertente da sua aprendizagem, quer noutras vertentes como a questão da motivação e, posteriormente, na procura activa de emprego. Assim, utilizaremos um enfoque pró-activo, de modo a apoiar os formandos e a promover uma melhoria contínua dos métodos e estratégias utilizadas. Em suma, a avaliação tem como objectivos: Informar o Formando e a Equipa Pedagógica sobre:

o Os progressos, dificuldades e resultados obtidos ao longo do processo formativo; o Identificar dificuldades ou lacunas na aprendizagem individual ou no processo formativo e

encontrar soluções e estratégias pedagógicas que favoreçam a recuperação; o Identificar o sucesso dos Formandos; o Avaliar os conhecimentos / competências adquiridas pelos Formandos.

Neste sentido, a avaliação dos formandos irá processar-se através de 5 momentos / períodos: >> Formação Socio-Cultural, Científica e Tecnológica Avaliação Diagnóstica: é realizada no início do curso em cada disciplina / unidade através de uma ficha de avaliação (Avaliação da Aprendizagem/Conhecimentos – Avaliação de nível 2). Esta avaliação tem uma dupla finalidade:

o Avaliar os conhecimentos de cada um dos formandos, no início de cada disciplina / unidade, de modo a delineá-las no sentido de colmatar ou aprofundar os conhecimentos e competências dos formandos em determinadas matérias;

Avaliação de Conhecimentos dos Formandos

A avaliação formativa / contínua e a avaliação sumativa processam-se em 3 períodos de avaliação:

- Avaliação Diagnóstica (Período 0)

- 1º Período: após 3 meses (do início do curso)

- 2º Período: após 4 meses

- 3º Período: após 4 meses

- 4º Período: PAF – Prova de Avaliação Final

- FINAL: Resultados de Avaliação dos Formandos

NOTA: A duração destes períodos poderá ser adaptada consoante a duração do curso.

Avaliação Diagnóstica (Período 0)

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o Estabelecer um contrato psicológico entre os Formandos e a Equipa Pedagógica, no sentido de trabalharem todos como uma equipa que tem como finalidade preparar pessoas para o exercício de uma profissão.

>> Formação Socio-Cultural, Científica e Tecnológica Avaliação Formativa: projecta-se sobre o próprio processo de formação e não apenas sobre os resultados, permitindo um conhecimento quer da progressão da aprendizagem dos formandos, quer um acompanhamento a nível social e relacional, constituindo assim um ponto de partida para a (re)definição de estratégias e/ou aprofundamento de determinados temas. Deste modo, os Formandos são avaliados continuamente através dos seguintes instrumentos: o Exercícios / Jogos (…) de aplicação de conhecimentos (Q119 – Estrutura dos exercícios práticos) o Trabalhos Individuais o Trabalhos de Grupo o Testes o (outros instrumentos desenvolvidos ao longo da formação)

Q166 – Avaliação Final do Módulo / Disciplina Este impresso deverá ser preenchido no final de cada módulo / disciplina, e visa avaliar cada Formando nos seguintes itens de avaliação:

o Aquisição de conhecimentos; o Aplicação de conhecimentos; o Participação; o Motivação; o Relacionamento Interpessoal; o Trabalho em Equipa; o Adaptação a uma nova tarefa; o Pontualidade; o Assiduidade.

Escala de avaliação dos Formandos: - 1 a 5 (nos cursos de Tipo 2 e 3)

- 0 a 20 valores (nos cursos de Tipo 4)

Q167 – Pauta de Avaliação do Período

No final de cada período de avaliação, é preenchido o impresso Q167, onde são introduzidas as avaliações de cada disciplina / módulo em desenvolvimento no período em causa.

1º / 2º / 3º Período

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NOTA: Aquando do preenchimento da pauta de avaliação de um período, poderá ocorrer a situação de um módulo / disciplina já ter terminado, contudo a avaliação do mesmo deverá ser introduzida na pauta.

Deverá sempre ser dado feedback ao Formando relativamente à metodologia de avaliação utilizada e resultados obtidos pelo mesmo.

A prova de avaliação final (PAF) assume o carácter de prova de desempenho profissional e consiste na realização, perante um júri, de um ou mais trabalhos práticos, baseados nas actividades do perfil de competências visado, devendo avaliar os conhecimentos e competências mais significativos.

A PAF tem a duração de 7horas.

O Júri da PAF tem natureza tripartida e é composto pelo: a) Coordenador do curso, e ou representante da entidade certificadora, para as profissões

regulamentadas; b) Um Formador, preferencialmente o acompanhante do estágio; c) Um representante das Associações Empresariais ou das Empresas de sectores afins ao curso,

que tem de representar as confederações patronais com assento na Comissão Permanente de Concertação Social, sempre que a formação vise o acesso ao CAP;

d) Um representante das associações sindicais dos sectores de actividade afins ao curso, que tem de representar as confederações sindicais com assento na Comissão Permanente de Concertação Social, sempre que a formação vise o acesso ao CAP;

e) Uma personalidade de reconhecido mérito na área da formação profissional ou dos sectores de actividade afins ao curso.

4º Período: PAF – Prova de Avaliação Final

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O Júri de avaliação, para deliberar, necessita da presença de, pelo menos, três elementos, estando entre eles, obrigatoriamente: o Um dos elementos a que se referem as alíneas a) e b) E; o Dois dos elementos a que se referem as alíneas c) e d) do número anterior, tendo o presidente

voto de qualidade em caso de empate nas votações.

É realizada no final do curso e serve de base para a decisão sobre a certificação final DOS Formandos. Esta avaliação expressar-se na seguinte escala de: o 1 a 5 – Cursos de Tipo 2 ou 3; o 0 a 20 valores – Curso de Tipo 4.

O cálculo das classificações finais dos Formandos processa-se de acordo com o definido no Despacho Conjunto n.º 453/2004 de 27 de Julho de 204 (consultar o item “Forma de Cálculo das Classificações por Componente de Formação”).

Q168 – Pauta de Avaliação Final do Curso

No final do curso é preenchido o impresso Q168, com as avaliações dos Formandos relativamente a cada componente de formação.

CPAF - Classificação da Prova de Avaliação Final (PAF) FSC - Classificação da componente de Formação Sócio-cultural FC - Classificação da componente de Formação Científica FT - Classificação da componente de Formação Tecnológica FP - Classificação da componente de Formação Prática CF - Classificação Final

FINAL: Resultados de Avaliação dos Formandos

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>> Forma de Cálculo das Classificações por Componente de Formação

Nas componentes de formação sócio-cultural, científica e tecnológica, as classificações finais obtêm-se pela média aritmética simples das classificações obtidas em cada uma das disciplinas ou domínios de formação que as constituem. A classificação final da componente de formação prática resulta das classificações do estágio e da PAF, com a ponderação de 70% e 30%, respectivamente.

A classificação final do curso obtém-se, pela média ponderada das classificações obtidas em cada componente de formação, aplicando a seguinte fórmula:

CF = FSC + FC + 2FT + FP 5

CF = Classificação Final; FSC = Classificação final da componente de formação sócio--cultural; FC = Classificação final da componente de formação científica; FT = Classificação final da componente de formação tecnológica; F P= Classificação da componente de formação prática.

>> Nível 3 – Comportamento

3 a 6 meses após a conclusão da formação são aplicados questionários aos formandos, no intuito de avaliar a transposição dos conhecimentos adquiridos em contexto formativo para o posto de trabalho. Para tal serão utilizados como fontes de informação os formandos. Após a análise da informação obtida será avaliada a necessidade de empreender acções de melhoria aos variados níveis: metodologias utilizadas, conteúdos ministrados, meios e instrumentos utilizados, Equipa Pedagógica, entre outros.

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4. Equipa Pedagógica

A equipa técnico-pedagógica é constituída pelo Mediador, pelo Coordenador do Curso e pelo grupo de Formadores. Integram também a equipa técnico-pedagógica os tutores da formação prática em contexto de trabalho.

Mediador

Compete ao Mediador:

o Colaborar com a Índice na constituição dos grupos de formação, participando no processo de recrutamento e selecção dos formandos;

o Garantir o acompanhamento e orientação pessoal, social e pedagógica dos formandos; o Coordenar a equipa pedagógica no âmbito do processo formativo, salvaguardando o

cumprimento dos procedimentos internos; o Convocar e coordenar as reuniões da Equipa Pedagógica; o Articular o desenvolvimento da formação entre as várias componentes de formação

(sociocultural, científica e tecnológica); o Colaborar no desenvolvimento da formação em contexto real de trabalho, bem como os

procedimentos aplicáveis; o Preparar / ajustar o Plano de Transição para a Vida activa dos Formandos em conjunto com a

restante Equipa Pedagógica.

>> Tarefas dos Mediadores

PERIODICIDADE TAREFA

Início do Curso

1) Recolher junto dos Formandos e enviar para a Índice: - Fichas de Inscrição - Fotocópias do B.I. + NIF (Cartão do Cidadão) - Fotocópias dos Certificados de Habilitações - NIB’s (fotocópia da caderneta ou documento do banco a identificar o titular da

conta e o NIB) - Bilhetes de transporte público OU Declaração a solicitar o Subsídio de Transporte - Declaração de IRS do Agregado de Família (Pais) - Declaração da Segurança Social relativa ao escalão do Abono de Família

NOTA: Todos os Formandos têm de ter conta bancária, caso contrário deverão entregar uma declaração assinada a solicitar a transferência dos subsídios da formação para uma determinada conta bancária. 2) Ler o Regulamento de Funcionamento aos Formandos. 3) Garantir a assinatura dos Contratos de Formação pelos Formandos e Encarregado de Educação e posterior envio para a Índice. 4) Afixar a publicidade do curso no local de formação

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PERIODICIDADE TAREFA

Semanal

1) Visitar semanalmente o local da formação, com vista a garantir o cumprimento das

funções de Mediador. 2) Garantir o acompanhamento e orientação pessoal, social e pedagógicas dos

formandos, estipulando uma hora semanal para atendimento aos formandos. 3) Assegurar a articulação entre a Equipa Técnico-Pedagógica e o grupo de formação,

assim como entre estes e a Índice. 4) Avaliar a conformidade da documentação pedagógica a distribuir aos formandos, de

acordo com a legislação em vigor e procedimentos internos da Índice. 5) Garantir a reprodução do material pedagógico (se necessário) e comprar o material

solicitado pelos Formadores (solicitado com uma antecedência mínima de 1 semana). 6) Auditar semanalmente o dossier técnico-pedagógico, com vista a avaliar:

- Os registos do dossier (Folhas de Presença) e os registos introduzidos na Extranet (sumários, datas, horas, presenças e modalidade de formação);

- Avaliar a conformidade dos documentos constantes no dossier, de acordo com a legislação em vigor.

7) Colocar semanalmente o Relatório de Reporte Semanal (Q162) na respectiva pasta no

Acesso Externo da Índice, até à segunda-feira seguinte à semana a que se refere o relatório.

8) Contactar semanalmente a Índice, com vista a informar das actividades que irão ser

desenvolvidas na semana seguinte.

Mensal

1) Participar e coordenar as reuniões mensais da Equipa Técnico-Pedagógica. 2) Elaborar o cronograma / horário da formação, juntamente com os Formadores, nas

reuniões da Equipa Técnico-Pedagógica (mês / meses seguinte (s)). 3) Enviar mensalmente as facturas correspondentes à reprodução de documentação ou

aquisição de outro material, bem como as requisições internas de material pelos Formadores.

4) Garantir a assinatura pelos Formandos, dos recibos de pagamento dos subsídios da

formação, e enviar por correio para a Índice até ao dia 5 de cada mês.

Final do Curso

1) Definir o plano individual de formação em contexto real de trabalho, em conjunto com o

formando, a Entidade Enquadradora e o Coordenador Técnico. 2) Enviar o Dossier Técnico-Pedagógico para a Indice, até 4 dias úteis após a conclusão

da formação, em correio registado com aviso de recepção. 3) Definir o plano individual de formação em contexto real de trabalho, em conjunto com o

formando, a Entidade Enquadradora e o Coordenador Técnico.

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PERIODICIDADE TAREFA

Contínuo

1) Guardar o dossier técnico-pedagógico no local da formação e guarda-lo num local de

acesso reservado. 2) Dinamizar e coordenar a Equipa Técnico-Pedagógica no âmbito do processo formativo. 3) Fazer o upload da documentação abaixo referida na respectiva pasta no Acesso

Externo da Índice: - Planificação de sessões - Manuais de Formação e Exercícios - Actas de reunião - Avaliação dos Formandos - Actividades Outdoor - Relatório de Report Semanal - Horário

Formadores Os Formadores da formação sociocultural e científica deverão ser detentores de habilitações para a docência e são seleccionados de acordo com o regulamentado no Despacho Conjunto n.º 453/2004. Os Formadores da formação tecnológica deverão satisfazer os requisitos de acesso e exercício da saída profissional do curso.

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5. Procedimentos Internos

Planificação de Sessões de Formação

De forma a planear as sessões de formação que irão ser realizadas, cada Formador deverá preencher o impresso Q127 – Planificação de Sessão, onde deverá preencher a seguinte informação:

o Os conteúdos a ministrar na sessão; o As actividades que serão desenvolvidas; o A metodologia de transmissão dos conteúdos; o O equipamento / material utilizado; o A metodologia de avaliação dos formandos;

o O tempo / duração da sessão de formação (Colocar o n.º de horas neste formato: 3,5)

> Formação Sócio-sultural e Científica: A Planificação de Sessões deverá ser preenchida no início do módulo, em relação a todas as horas do mesmo. > Formação Tecnológica: A Planificação de Sessões deverá ser preenchida mensalmente, tendo por base o número de sessões de formação que o Formador irá dar no mês de referência. As planificações devem ser enviadas por mail ao Mediador e arquivadas no Dossier Técnico-Pedagógico, após assinada. Registos das Sessões de Formação

Os registos das Sessões de Formação são efectuados através de dois mecanismos: - Folhas de Presença, que se encontram no Dossier Técnico-Pedagógico; - Registo na Extranet até 48 horas após a realização das mesmas. Na última semana do mês, os

registos deverão ser efectuados mais rapidamente, visto servirem de base ao pagamento dos subsídios atribuídos aos Formandos.

NOTA: As Folhas de Presença nunca deverão sair do Dossier Técnico-pedagógico, pois são o principal meio de confirmação da realização da formação.

Link para a Extranet:

http://81.193.123.194/externo/acesso/main2.asp

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Para aceder à Extranet, é enviado ao Formador um nome de utilizador e palavra-passe. Adiante iremos apresentar imagens do Formador “Teste”. Após introdução destes dados, o Formador visualiza a imagem abaixo apresentada.

Posteriormente, deverá clicar no item “Folhas de Presença”, sendo listadas as acções de formação em que o Formador está a participar

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NOTA: Nos Cursos EF Jovens o item “Avaliação Online” não deverá ser utilizado. Este destina-se a outras tipologias de projectos formativos. Ao clicar no nome do cliente, é apresentada a imagem seguinte, na qual é possível visualizar o n.º de horas realizadas e as sessões de formação já registadas.

Para efetuar o registo das sessões de formação, deverá seleccionar a acção de formação pretendida e depois clicar em “Nova sessão de Formação”. Apresenta-se uma réplica da lista de presenças / folha de sumário apresentada.

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O Formador deverá sensibilizar os Formandos acerca da importância de participação em todas as sessões de formação, com vista a garantir uma assiduidade plena e obtenção da certificação final. Sempre que algum Formando não vá à sessão de formação, o Formador deverá informar o Mediador do curso, o qual, posteriormente deverá entrar em contacto com o Formando no sentido de averiguar o motivo da falta. Caso o motivo da falta do Formando requeira intervenção pelo Coordenador (possível desistência, conflitos internos…), o Mediador deverá entrar em contacto com este. Salienta-se que, sempre que um formando falte mais de 10% do número total de horas do curso, este fica a vermelho na folha de presenças na Extranet, como forma de alerta. Justificação de Faltas: Sempre que um Formando falte a uma sessão de formação, deverá ser preenchido o impresso Q68 – Justificação de Faltas na Formação.

De salientar que, tanto as faltas justificadas como as faltas injustificadas são contabilizadas para os 10% de faltas que o Formando poderá dar. Caso o Formando ultrapasse esta percentagem, será considerado como desistente.

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Material Pedagógico

Todo o material pedagógico distribuído aos Formandos deverá conter os logótipos do co-financiamento (POPH > QREN > Bandeira de Portugal > FSE), bem como o logótipo da Índice ICT & Management, Lda. Deste modo, foram criadas estruturas tipo a utilizar na criação de material pedagógico, nomeadamente: o Q119 – Estrutura dos exercícios práticos o Q120 – Estrutura do Manual de Formação o Q121 – Estrutura dos Power Point

Para a aquisição de material pedagógico (com excepção das fotocópias), o Formador deverá preencher o impresso A05 – Requisição interna, para que o Mediador possa analisar em conjunto com o Coordenador (no sentido da aprovação / reprovação da aquisição) e proceder à aquisição. Sempre que o Mediador adquira um material pedagógico, este deverá solicitar a factura comprovativa da aquisição. (As facturas deverão ser em nome da Índice ICT & Management, Lda. – NIF 502 216 336) Periodicidade de elaboração dos Manuais: >> Formação Sociocultural e Científica: deverá ser elaborado um Manual até ao final de cada disciplina. >> Formação Tecnológica: um Manual por cada unidade de formação. Aquando da entrega de material pedagógico aos Formandos, o Formador deverá preencher o impresso Q 125 – Comprovativo de Entrega de Material Pedagógico, e dá-lo a assinar a cada Formando. Posteriormente este impresso deverá ser anexado ao exemplar de material pedagógico distribuído, que fica no Dossier Técnico-Pedagógico que tem todos os materiais distribuídos ao longo do curso. Os Manuais e restantes materiais pedagógicos elaborados e distribuídos aos Formandos, deverão ser enviados por mail ao Mediador e colocados no Dossier Técnico-Pedagógico. NOTA: Não é permitida a introdução de contactos pessoais dos Formadores nos materiais pedagógicos (nr. de telefone / telemóvel, mail), bem como qualquer tipo de referência a outras actividades desenvolvidas pelo Formador.

Upload de Ficheiros e Confirmação de Registos pelos Mediadores Através do link anteriormente referido (item “Registos das Sessões de Formação”), o Mediador deverá fazer o upload de ficheiros, bem como verificar a correcta introdução das sessões de formação na Extranet de todos os Formadores do curso. >> Upload de Ficheiros Após introduzir o nome de utilizador e a palavra-passe, aparece uma janela com os seguintes campos do lado esquerdo:

- Projectos

- Pasta do Consultor

- Folhas de Presença Depois, quando clicar no item “Pasta do Consultor”, aparece novamente a janela de autenticação, na qual deve substituir o 81.193.123.194\nome do utilizador, por ind\nome do utilizador e colocar novamente a palavra-passe, conforme se pode ver na imagem abaixo (Exemplo apresentado com o Formador “Teste”).

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Aparecerá de imediato o nome dos vários Mediadores, devendo clicar no seu nome para ter acesso à pasta do curso. Ao clicar no nome do curso, irão aparecer as seguintes pastas: - Actas Reuniões - Actividades Outdoor - Avaliação - Material Pedagógico - Planificação das Sessões - Relatório Semanal - Horário Para fazer o upload de um ficheiro, deverá clicar em “Inserir Ficheiro” (barra do lado direito) e procurar o local onde se encontra o(s) ficheiro(s) a introduzir. NOTA: Só podem ser introduzidos ficheiros até 10Mb de tamanho. Todos aqueles que forem maiores, deverão ser enviados ao Mediador para que o mesmo os coloque na referida pasta, pois as permissões de acesso são diferentes. >> Visualizar os Registos das Folhas de Presença dos Formadores Clique em “Projectos” e seleccione o nr. de projecto que quer visualizar. Depois irão aparecer todos os módulos do curso, bem como as respectivas folhas de presença.

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O Mediador terá de confrontar os registos introduzidos na Extranet, com as Folhas de Presença em papel de forma a garantir que estas contêm a mesma informação – datas, horário, sumário e presenças dos Formandos. Caso a informação não coincida, o Mediador deverá alertar o Formador e o Coordenador para que e os dados introduzidos na Extranet sejam corrigidos e fiquem iguais aos das Folhas de Presença. >> O que é considerado uma irregularidade nas Folhas de Presença:

o Ausência do nome do módulo; o Datas ou horas incorrectamente colocadas; o Falta de assinatura do Formador; o Rasuras ou corrector; o Anotações para além do que é solicitado; o Não preenchimento do sumário; o Falta de assinatura de Formandos que estiveram presentes na formação.

NOTA: Após o registo de uma sessão de formação na Extranet, a mesma não poderá ser alterada pelo Formador ou Mediador. Assim, sempre que ocorrer um erro de registo de informação, a correcção terá de ser solicitada ao Coordenador Técnico do curso. A actividade de confirmação de registos deverá ser realizada semanalmente, pois as Folhas de Presença são o principal meio de confirmação da realização da actividade formativa, devendo conter informação fiável e fidedigna. Neste sentido, é vital que os registos da Extranet sejam iguais às Folhas de Presença visto que a Índice tem de informar mensalmente o Programa de Apoio (POPH) da informação contida nas folhas de presença, bem como efectuar o pagamento dos Subsídios atribuídos aos Formandos com base nos mesmos. De salientar que, caso os registos não sejam correctamente efectuados e a informação reportada superiormente também seja incorrecta, poderão ocorrer consequências graves no desenvolvimento do projecto.

Benefícios atribuídos aos Formandos

o Beneficiar de um prémio de formação mensal, de um prémio final caso tenha aproveitamento no curso, de um subsídio de alimentação mensal e de um bolsa para material de estudo (caso tenha direito), valores que estão dependentes da taxa de assiduidade do Formando;

o Beneficiar de um subsídio de transporte, dependente da taxa de assiduidade, apenas atribuído

quando o Formando tenha de utilizar os transportes públicos para se deslocar do local da residência para o local de formação. Nos casos em que o Formando não possa utilizar os meios de transporte públicos para se deslocar, deverá apresentar uma declaração emitida pela Junta de Freguesia da zona de residência, conforme modelo em anexo (no contrato de formação), na qual é referida a sua morada, os quilómetros de distância do local de formação e a impossibilidade de utilização de transportes públicos compatíveis para o local de formação;

o O pagamento dos prémios e subsídios atribuídos é efectuado através de transferência bancária. Para tal o Formando deve apresentar uma declaração emitida pelo banco, na qual é identificado como titular da conta bancária e apresentado o NIB (Número de Identificação Bancária). Caso o Formando não tenha conta bancária, este deverá apresentar uma declaração, conforme o modelo em anexo (no contrato de formação), a solicitar a transferência dos valores para outra conta;

o Beneficiar de um seguro de acidentes pessoais, a celebrar pela Índice ICT & Management, nos

termos constantes da respectiva apólice;

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Regime de Faltas dos Formandos

Sempre que um Formando falte a uma sessão de formação, deverá ser preenchido o impresso Q68 – Justificação de Faltas na Formação. Caso a falta seja justificada, o impresso acima referido deverá ser acompanhada de outro documento comprovativo do motivo da falta. Consideram-se faltas justificadas:

o Doença comprovada ou acidente; o Falecimento de parentes ou afins; o Casamento; o Maternidade ou paternidade; o Doença comprovada ou acidente de familiar a cargo; o Qualquer dever imposto por lei, que não admita adiamento; o Motivos de força maior, devidamente comprovados, aceites pela Índice ICT & Management.

Mensalmente, o Mediador deverá enviar para a Índice as Justificações de Faltas dos Formandos, para que estas possam ser aprovadas e assinadas pelo Coordenador. A Índice ICT & Management, Lda. poderá, em qualquer momento rescindir unilateralmente o Contrato de Formação celebrado, se o Formando: - Exceder o número de faltas em 10% num módulo de formação ou de 5% no estágio (incluindo faltas justificadas e injustificadas); - Infringir de forma grave os deveres consagrados no Contrato de Formação. Esta rescisão implica a cessação imediata de todos os direitos emergentes no contrato. NOTA: Sempre que um Formando tiver de faltar à formação, aconselhamos que o faça nas sessões de formação tecnológica, pois o número de horas de cada módulo é maior e não ultrapassa os 10% com tanta facilidade. Caso o Formando não tenha esta situação em atenção e falte num módulo com 21 horas (por exemplo), terá de ser considerado como desistente, pois está a ultrapassar os 10% de faltas permitido para aquele módulo.

Relatório de Report Semanal do Mediador

Semanalmente o Mediador deverá auditar o Dossier Técnico-Pedagógico, com vista a avaliar:

- Os registos das Folhas de Presença e os registos introduzidos no na Extranet (sumários, datas, horas, presenças e modalidade de formação);

- Avaliar a conformidade dos documentos constantes no dossier, de acordo com a legislação em vigor.

Da auditoria realizada resulta o Relatório de Report Semanal (Q162), o qual deve ser colocado na Extranet até à segunda-feira seguinte à semana a que se refere o relatório.

De salientar que o preenchimento da tabela abaixo, parte integrante do Relatório de Report Semanal, é essencial para a contabilização das faltas dos Formandos, bem como o processamento dos subsídios dos formandos.

Nome dos Formandos N.º de horas de FALTAS

Justificadas Injustificadas TOTAL

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NOTA: As faltas só são consideradas justificadas quando o Formando apresenta documentação comprovativa e as mesmas se enquadram no definido no Regulamento de Funcionamento da Acção de Formação.

Reuniões da Equipa Pedagógica

De forma a garantir o acompanhamento contínuo do curso e a empreender acções de melhoria, caso necessário, a Equipa Pedagógica deverá reunir-se pelo menos uma vez por mês no intuito de abordar os seguintes itens: o Desenvolvimento e resultados já obtidos no curso; o Progresso formativo dos Formandos; o Mecanismos de avaliação de conhecimentos dos Formandos; o Avaliação da reacção / satisfação dos Formandos; o Formas de auxilio a Formandos com dificuldades pedagógicas; o Gestão de Conflitos entre Formandos; o Resolução de Conflitos; o Actividades Outdoor / Visitas de Estudo; o Assiduidade e pontualidade dos Formandos (acções a empreender, se necessário); o Acções correctivas e/ou de melhoria; o Questões procedimentais; o Conformidade do Dossier Técnico-Pedagógico.

De referir que, sempre que se considere de interesse a participação de alguns Formandos nestas reuniões, bem como instituições locais e entidades empregadoras, estes serão convidados, no intuito de envolver todos os intervenientes, no desenvolvimento mais adequado do curso às necessidades de know-how destes formandos e das entidades empregadoras, de modo a potenciar uma melhor e maior inserção no mercado de trabalho que irá absorvê-los. Esta avaliação irá assumir um papel de relevo, pois será através dela, juntamente com a avaliação que será realizada aos formandos, que se garantirá a fidelidade e validade de todo o processo de formação, o qual procurará ser o mais transparente possível. Esta metodologia vai permitir uma análise e interpretação contínua do feedback transmitido por todos intervenientes no processo formativo, formandos e Equipa Pedagógica, procurando-se ainda apurar qual o impacto da formação ministrada ao nível individual (cada um dos formandos), e quais os seus resultados ao nível local / regional. Após a realização da reunião, o Mediador deverá elaborar a acta na reunião (Q01 – Acta de Reunião) e enviá-la para todos os elementos da Equipa Pedagógica e colocá-la na sua pasta na Extranet. A acta deverá ser depois assinada por todas as pessoas que estiveram na reunião e colocada no Dossier Técnico-Pedagógico.

NOTA:

1. Caso algum Formando preencha uma reclamação, deverá ser enviada uma cópia / fax da mesma para a Indice.

2. Em caso de dúvida acerca de alguma situação não referida neste manual, o Mediador /

Formador deverá entrar em contacto com o Coordenador de forma a agir em conformidade com os procedimentos internos da Índice e da legislação em vigor.

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6. FAQ’s

A. Que percentagem de faltas os Formandos podem dar e como é calculada? >> Conclusão da formação escolar: Para cada disciplina / domínio os Formandos podem faltar até ao máximo 10% do número de horas, sendo que 5% são faltas justificadas e 5% de faltas injustificadas. De salientar que do número de faltas é contabilizado por módulo / disciplina. Caso os Formandos ultrapassem estes valores terão de ser considerados desistentes, não tendo direito a benefícios financeiros caso participem depois noutro Curso EF Jovens de igual nível. >> Conclusão da formação prática: Para efeitos da conclusão da componente de formação prática com aproveitamento, deve ser considerada a assiduidade do aluno não pode ser inferior a 95% da carga horária do estágio (120horas ou 210 horas, conforme aplicável). B. Como se registam os atrasos dos Formandos? Sempre que um Formando chegue atrasado (mais de 15 minutos após a hora de início da formação), o atraso deve ser registado numa folha à parte da folha de presenças. Assim, o Dossier Técnico-Pedagógico terá uma folha na qual é registado o nome do formando e o tempo de atraso. Quando o tempo de atraso somar 3,5 horas (tempo total de atraso registado pelos vários Formadores), deverá ser marcada falta injustificada ao Formando independentemente do módulo em que as 3,5h ocorram. C. Como, quem e quando são elaborados os horários / cronogramas dos Cursos? O cronograma é elaborado nas reuniões mensais da Equipa Pedagógica pelo Mediador em conjunto com os Formadores. O cronograma deverá ser elaborado para o mês seguinte ou 2 meses seguintes caso a Equipa Pedagógica assim o considere. D. Caso um Formando desista, é possível substituí-lo? Sim, é possível. As substituições podem ocorrer até 1 mês após a formação ter iniciado, após este prazo já não é possível substituí-lo.

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7. Bibliografia / Sites

Bibliografia

o Despacho Conjunto n.º 453/2004 de 27 de Julho – Criação dos Cursos de Educação e

Formação de Jovens

o Guia de Orientações dos Cursos de Educação e Formação de Jovens

Agência Nacional para as Qualificações Novembro, 2010

o Recomendações de Apoio à Organização e Funcionamento das Ofertas Qualificantes de

Jovens Agência Nacional para as Qualificações Novembro, 2009

Sites

o Direcção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho:

http://www.dgert.mtss.gov.pt/

o Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional http://www.anqep.gov.pt/default.aspx

o Direcção Geral dos Recursos Humanos da Educação / Habilitações para a Docência http://www.dgrhe.min-edu.pt/Portal/WebForms/Docentes/habilitacoes_docencia.aspx

o Novas Oportunidades http://www.novasoportunidades.gov.pt/

o Blog da Formação http://blogdaformacao.wordpress.com/

o Forma-te http://www.forma-te.com/index.php