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CENSO DE SECRETARIAS DE AGRICULTURA DO OESTE DO PARANÁ 24 DE NOVEMBRO DE 2016 Fórum de Desenvolvimento Econômico do Território Oeste do Paraná

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CENSO DE SECRETARIAS DE AGRICULTURADO OESTE DO PARANÁ

24 DE NOVEMBRO DE 2016

Fórum de Desenvolvimento Econômicodo Território Oeste do Paraná

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Censo de Secretarias de Agricultura do Oeste do Paraná, 2016 (Censo Seagri-Oeste). Programa Oeste em Desenvolvimento (POD).

REALIZAÇÃO

FUNDAÇÃO PARQUE TECNOLÓGICO ITAIPU – FPTI Cristian Jair Paredes Aguilar Flávio de Matos Rocha Jonhey Nazario Lucizani Victória Maria Ferreira Diniz

SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS – SEBRAEEmerson DursoYonara MedeirosEquipe do Comitê Gestor de Micro e Pequenas Empresas

RELATÓRIO PRELIMINAR – 24/11/2016

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SUMÁRIO

PROGRAMA OESTE EM DESENVOLVIMENTO..........................................................................................4

CENSO SEAGRI-OESTE.............................................................................................................................5

SEAGRI DO OESTE 2016 – RESULTADOS..................................................................................................7

Caracterização dos secretários...........................................................................................................7

Caracterização dos colaboradores......................................................................................................9

Caracterização do município.............................................................................................................12

Ações e políticas agropecuárias........................................................................................................15

Infraestrutura rural...........................................................................................................................16

Percepções sobre o Programa Oeste em Desenvolvimento..............................................................17

REFERÊNCIAS........................................................................................................................................20

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PROGRAMA OESTE EM DESENVOLVIMENTO

O Programa Oeste em Desenvolvimento (POD) é uma ação de Governança Regional quebusca promover o desenvolvimento econômico da região por meio de um processo participativo,fomentando no território a cooperação entre os atores, públicos e privados, para o planejamento eimplementação de uma estratégia de desenvolvimento integrada.

Foco de atuação

O programa propõe a regionalização do território atuando fortemente em suas cadeiasprodutivas propulsivas, o que significa considerar não apenas o produto final ou um dos elos que acompõem, mas sim toda a dinâmica da cadeia e o grau de integração entre os elos.

A partir dos indicadores regionais foi realizado o diagnósticoeconômico que apontou as principais cadeias presentes na região. Forampriorizadas inicialmente as cadeias produtivas: Agroalimentar, ProteínaAnimal – frango, suíno, peixe e leite, Material de transporte e Turismo.

A priorização foi feita com base nos seguintes critérios: dinâmicada demanda dos produtos das cadeias – perspectiva de mercado;capacidade de encadeamento no território – elos presentes na região;nível de competitividade comparando aos concorrentes e; capacidade degeração e distribuição de renda.

Eixos Estruturantes

O Programa também atuará em alguns eixos considerados estruturantes para odesenvolvimento do território. É fundamental criar um ambiente favorável com situações emecanismos que deem suporte à competitividade das cadeias produtivas propulsivas.

• INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA

• PESQUISA E DESENVOLVIMENTO

• CRÉDITO E FOMENTO

• CAPITAL SOCIAL E COOPERAÇÃO

• ENERGIAS

• MEIO AMBIENTE

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CENSO SEAGRI-OESTE

O Programa Oeste em Desenvolvimento (POD), como programa de desenvolvimentoeconômico sustentável do Oeste do Paraná, busca aprimorar a base de informações da região. Nessecontexto, considerando a relevância das Secretarias Municipais de Agricultura, realizou o Censo deSecretarias de Agricultura do Oeste do Paraná (Censo Seagri-Oeste).

Cabe ressaltar que, com vistas à concepção, ao planejamento e à implantação do CensoSeagri-Oeste, o POD tem o propósito de observar a participação dos municípios nas discussões, comotambém apoiar os municípios no compromisso com seus munícipes.

Objetivo do Censo

O objetivo do Censo Seagri-Oeste é Identificar a atuação das Secretárias de Agricultura doOeste do Paraná nas Cadeias Produtivas de Proteína Animal, proporcionando deste modo:

Levantar informações sobre estrutura e quadro de funcionários das Seagri;

Conhecer as ações e políticas agropecuárias municipais;

Identificar possibilidades de ações em conjunto com as Secretarias de Agricultura.

Período de Coleta

A coleta do Censo Seagri-Oeste 2016 foi no período de julho a agosto de 2016.

Coleta dos Dados

A coleta dos dados foi por meio de entrevista presencial com os Secretários de Agriculturacom aplicação de questionário estruturado, agendadas previamente por telefone.

Tratamento dos Dados

Os dados passaram pelo processo analítico, cuja finalidade é eliminar inconsistências entre asinformações dos diversos quesitos do questionário que podem ter sua origem na coleta dos dados.

Abrangência

O Censo Seagri-Oeste 2016 foi aplicado junto aos Secretários de Agricultura dos 54Municípios de abrangência do Programa Oeste em Desenvolvimento, sendo: Anahy, AssisChateaubriand, Boa Vista da Aparecida, Braganey, Brasilândia do Sul, Cafelândia, Campo Bonito,Capitão Leônidas Marques, Cascavel, Catanduvas, Céu Azul, Corbélia, Diamante do Sul, DiamanteD'Oeste, Entre Rios do Oeste, Formosa do Oeste, Foz do Iguaçu, Guaíra, Guaraniaçu, Ibema, Iguatu,Iracema do Oeste, Itaipulândia, Jesuítas, Lindoeste, Marechal Cândido Rondon, Maripá, Matelândia,Medianeira, Mercedes, Missal, Nova Aurora, Nova Laranjeiras, Nova Santa Rosa, Ouro Verde doOeste, Palotina, Pato Bragado, Quatro Pontes, Quedas do Iguaçu, Ramilândia, Santa Helena, SantaLúcia, Santa Tereza do Oeste, Santa Terezinha de Itaipu, São José das Palmeiras, São Miguel do Iguaçu,São Pedro do Iguaçu, Serranópolis do Iguaçu, Terra Roxa, Toledo, Três Barras do Paraná, Tupãssi,Ubiratã e Vera Cruz do Oeste.

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A região possui uma área total de 25.853 km², equivalente a 12,93% da área total do Estadoque é de 199.281,70 km².

Figura 1 – Região do POD

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SEAGRI DO OESTE 2016 – RESULTADOS

As secretarias de agricultura (Seagri) têm níveis distintos de competência e atuação nosmunicípios do Oeste do Paraná. Isto está relacionado com a idiossincrasia presente nas suasrespectivas estruturas de equipe de profissionais, parcerias, atividades produtivas do município,dentre outros fatores únicos em cada município.

Contudo, sua relevância na coordenação da política agropecuária municipal, prestação deassistência e apoio aos produtores rurais, atuação na vigilância e fiscalização sanitária dos produtosalimentícios torna a participação desse agente público, uma condição indispensável para fomentar odesenvolvimento da política agropecuária/agroindustrial municipal.

Nesse sentido, as informações levantadas pela pesquisa permite expor um panorama dasprincipais condições, estruturas organizacionais e atuações das Seagri. Como exemplo a Tabela 1apresenta a participação das Seagri sobre orçamento total do município (neste caso excluísse do totala parte destina à Câmara de Vereadores) e constata que 73% das Seagri recebem menos de 5% doorçamento total.

Tabela 1 – Participação da Seagri no orçamento municipal

Menor que 5% 73%

6 a 10% 23%

Acima de 11% 4%

As informações que serão apresentadas nas próximas seções, abordarão: a caracterização dosSecretários; equipe de colaboradores das Seagri; descrição de dados dos municípios; principais açõese políticas Agropecuárias. Também são apresentadas as principais ações focadas na InfraestruturaRural, parceiras como a Empresa Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER),Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SEAB), Agência de Defesa Agropecuária do Paraná(ADAPAR), Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), Instituto Ambiental do Paraná(IAP) e as percepções sobre Programa Oeste em Desenvolvimento.

Caracterização dos secretários

A pesquisa abordou o tempo de atuação dos profissionais no cargo de secretário deagricultura, que é apresentado na Tabela 2 a seguir. Contudo, é importante considerar que 2016 é oano de eleições municipais para os cargos públicos de Prefeito e Vereador.

Esse fato, conforme relatado pelos entrevistados, tem impacto direto no tempo de nomeaçãodos atuais secretários, pois devido ao interesse/necessidade dos antigos secretários em seenvolverem nas eleições em alguns municípios, estes tiveram que renunciar ao cargo de secretáriopara participarem das eleições.

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Tabela 2 – Tempo de atuação como Secretário de Agricultura

Menos de 1 ano 37%1 a 5 anos 40%6 a 10 anos 10%11 a 15 anos 2%16 a 20 anos 6%21 a 25 anos 4%Mais que 25 anos 2%

Buscando avaliar o tempo de atuação e experiência do secretário no serviço público, Tabela 3,o trabalho constatou entre os principais resultados que, 32% dos secretários possuem até 5 anos deatuação, 24% de 6-10 anos, 17% de 11-15 anos de atuação no serviço público.

Tabela 3 – Tempo de atuação no serviço público

Até 5 anos 32%

6 a 10 anos 24%

11 a 15 anos 17%

16 a 20 anos 15%

21 a 25 anos 8%

Mais que 25 anos 4%

A avaliação sobre atuação dos secretários também apresenta que 58% exercem, além da suafunção, alguma atividade agropecuária. Nesse sentido, observando as principais atividadesagropecuárias: Bovinocultura leiteira, Frango, Peixe, Suíno e Grãos, estas representam 83% dasatividades produtivas dos secretários, conforme a Figura 2.

Figura 2 – Principais atividades desenvolvida pelos Secretários

Ainda observando a caracterização dos secretários, durante a pesquisa foi levantado o nívelde escolaridade dos profissionais que ocupam esse cargo. Identificou-se que a 10% dos secretáriospossuem formação em nível de Especialização, 40% tem formação com Ensino Superior, 42%possuem Ensino Médio e 8% Ensino Fundamental.

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Caracterização dos colaboradores

O levantamento de informações sobre a configuração da equipe de profissionais dassecretarias revelou a distribuição das principais funções exercidas pelos funcionários nos municípiosdo Oeste, entre as quais destacam-se as funções de: Diretor, Coordenador, TécnicoAgrícola/Agropecuário, Médico Veterinário e Engenheiro Agrônomo. A Figura 3, a seguir, apresenta aconfiguração das funções supracitadas nas secretarias municipais de agricultura/agropecuária.

Figura 3 – Composição das Secretarias por funções

Observando a existência das principais funções de assistência nas atividades produtivas, cita-se que 39 secretarias possuem profissionais que exercem a função de TécnicosAgrícola/Agropecuário, 40 Seagri possuem Médicos Veterinários e 26 secretarias possuemEngenheiros Agrônomos.

Cabe salientar que, na pesquisa foram considerados somente os funcionários contratadosdiretamente pela secretaria ou cedidos por outras entidades (desde que sua remuneração sejacusteada pela secretaria). Assim, a forma de contratação considerou concursados, comissionados eterceirizados.

Nesse sentido, a pesquisa revela que a equipe de técnicos foram contratados, 70% por meiode Concurso, 19% são Comissionados e 10% são Terceirizados (cedidos). Com relação aos secretários,21% são servidores de carreira (concursado) e 79% são profissionais comissionados.

Sobre a participação anual da equipe em cursos e capacitações, o levantamento deinformações sobre os colaboradores das secretarias, demonstra que, em média, 6% não participamde nenhum curso, 45% frequentam 1 curso por ano, 31% capacitam-se em 2 cursos por ano, 7%participam de 3 cursos por ano e 11% frequentam mais de 3 cursos por ano.

Referente as ações que estão sendo desenvolvidas pelos colaboradores, o Quadro 1 a seguir,sintetiza as atuações mais citadas dos técnicos de campo desempenhadas nos municípios,considerando as principais funções nas Seagri. É importante salientar que as secretarias deagricultura e agropecuária pesquisadas, relataram que possuem departamentos responsáveis por

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outras funções, como o departamento de Meio Ambiente, Infraestrutura Rural, Indústria e Comércio,Turismo, que impactam nas atividades da Seagri.

Quadro 1 – Atuações técnicas de campos da Seagri

Médicos veterináriosServiços de inspeção municipal e inseminação artificial;Palestras e orientações sanitárias; Vigilância sanitária;

Engenheiros Agrônomos

Elaboração de projetos; Apoio no cultivo de sementes;Remanejo de pastagem, análise de solos e conservação desolos; Licenças ambientais; Saneamento e adequação deestradas; Palestras e orientações na comunidade;

Técnicos*

Acompanhamento da lavoura; Assistência em Programas paraa Agricultura Familiar de Aquisição de Alimentos (PAA) e daAlimentação Escolar (Pnae); Apoio para a inseminaçãoartificial; Assistência a campo juntamente com agrônomos e osveterinários; Desenvolvimento do programa de conservaçãode solo; Desenvolvimento de projetos de adequação deestradas rurais; Auxílio técnico aos produtores; Assistência eorientação para mata ciliar e cuidados com o meio ambiente;

Nota*: Este item reuni as atuações de técnicos agrônomos, agrícolas, agropecuários e outrasdenominações semelhantes que atuam por meio da Seagri.

Dentre as ações fornecidas pela secretaria de agricultura está a assistência técnica, este apoioé fundamental para melhorar a renda e a qualidade de vida das famílias rurais, por meio doaperfeiçoamento dos sistemas de produção, de mecanismo de acesso a recursos, serviços e renda, deforma sustentável.

Considerando que a assistência técnica pode ser fornecida de distintos modos, identificou-seque a “Iniciativa privada” representa 36% e a “Prefeitura em parceria com a Emater” representa 33%do fornecimento da assistência, conforme na Figura 4.

Figura 4 – Modo de oferta de assistências técnicas

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Avaliando o grau de atenção da secretaria, foram classificadas as atividades produtivas quepossuem prioridade para o município, resultando na produção de leite (60%), seguido porgrãos(16%), frango de corte (14%) e peixe (4%), conforme a tabela 4 a seguir.

Tabela 4 – Atividades priorizadas por grau de atenção

Leite 60%

Grãos 16%

Frango de corte 14%

Peixe 4%

Suíno 2%

Fruticultura 2%

Aves de postura 2%

Gado de corte 0%

Outro aspecto importante é o tema de sanidade animal, que abrange as questões deenfermidades e controle de riscos na cadeia produtiva. Deste modo, para garantir condições de bem-estar animal e oferta de alimentos seguros. Existe uma necessidade dos municípios conhecerem osprotocolos de como proceder em caso de um Alerta Sanitário expedido pelo Departamento de SaúdeAnimal (DSA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

O Censo Seagri-Oeste identificou que 89% das secretarias sabem como proceder em caso deAlerta Sanitário. A pesquisa também aponta que 84% dos municípios possuem Sistema de InspeçãoMunicipal (SIM), que foram classificados de acordo com o seu funcionamento pelos secretáriosentrevistados. A Figura 5, apresenta que o funcionamento do SIM são considerados como Bom (63%),Razoável (17%), Ótimo (17%), Ruim (3%), sendo que nenhum foi classificado como Péssimo.

Figura 5 – Classificação do funcionamento do SIM

Nos SIM existentes nos municípios da região Oeste, os Médicos Veterinários são os principaisprofissionais (65%) disponibilizados pelas prefeituras para a fiscalização do sistema de inspeção, osTécnicos agropecuários também desempenham essa função em 14% dos casos.

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A atuação de assistência técnica e extensão rural (ATER), realizadas pela Seagri sãoimplementadas em parceria com outras entidades. A pesquisa apresenta que as entidades como aEMATER, SEAB E ADAPAR representam respectivamente, 23%, 22% e 20% das parcerias realizadas –Tabela 5.

Tabela 5 – Relações de parcerias entre as Seagri e outras entidades

EMATER 23%

SEAB 22%

ADAPAR 20%

IAP 15%

MAPA 11%

Cooperativas e/ou integradoras

5%

Outras empresas 4%

Entretanto, observando a presença territorial das entidades, identificou-se que Emater atuacomo parceira da Seagri em 98% dos municípios da região Oeste, a SEAB em 90%, ADAPAR em 87%,IAP em 63%, MAPA em 46% e cooperativas e/ou integradoras em 19% dos municípios.

Observando o grau de esforço da assistência técnica ofertada no município – Tabela 6 –,independentemente se é realizada em parceria, a atividade produtiva que recebe maior priorizaçãode esforço é a produção leiteira (46%), seguido por grãos (32%), frango (12%) e peixe (4%).

Tabela 6 – Atividades que exigem maior grau de esforço das Seagri

Leite 46%

Grãos 32%

Frango de corte 12%

Peixe 4%

Suíno 2%

Fruticultura 2%

Aves de postura 2%

Gado de corte 0%

Caracterização do município

Com relação aos estabelecimentos agropecuários dos municípios do Oeste, as informaçõescoletadas revelam que a composição dos estabelecimentos são 84% utilizados para produçãoagropecuária comercial e 16% são classificados para produção de subsistência. A proporção deestabelecimentos agropecuários pode ser observado na Tabela 7, onde apresenta que 44% dosmunicípios do Oeste possuem menos de um mil estabelecimentos e 40% possuem de um mil a doismil estabelecimentos.

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Tabela 7 – Proporção de estabelecimentos agropecuários por município

Menor que 1.000 44%

1.000 a 2.000 40%

2.001 a 4.000 12%

Acima de 4.000 4%

Aproximadamente, 79% dos estabelecimentos recebem algum tipo de assistência técnica eextensão rural, seja fornecida pela Seagri ou por outra entidade/empresa.

As informações obtidas por meio da entrevista mostram a tipologia dos estabelecimentosagropecuários, entre agricultura familiar e agricultura patronal. Compreende-se agricultura familiarcomo a prática atividades no meio rural, atendendo, simultaneamente, aos seguintes requisitos: nãodetenha, a qualquer título, área maior do que 4 (quatro) módulos fiscais; utilize predominantementemão de obra da própria família nas atividades econômicas do seu estabelecimento ouempreendimento; tenha renda familiar predominantemente originada de atividades econômicasvinculadas ao próprio estabelecimento ou empreendimento; dirija seu estabelecimento ouempreendimento com sua família (BRASIL, 2006).

A agricultura não familiar (patronal) é um conceito econômico e jurídico adotado no Brasil,que se contrapõe à agricultura familiar, e que conta, em sua produção, com empregadospermanentes ou temporários. A pesquisa nas Seagri, identificou que 76% dos estabelecimentosagropecuários são classificadas como agricultura familiar e 24% como agricultura patronal.

Observando a estrutura de posse da terra nos municípios do Oeste, Tabela 8, no qual oArrendatário é tratado como a pessoa que explora o empreendimento em bem, móvel ou imóvel, depropriedade de terceiros, cujo uso é pago com uma quantia fixa (em dinheiro ou sua equivalência emprodutos) ou serviços, previamente ajustados (IBGE, s/d). O Cessionário é pessoa que explora oempreendimento em bem, móvel ou imóvel, de propriedade de terceiros, com consentimento parausá-lo sem nada pagar, como por exemplo os assentamentos.

O Assentamento rural é um conjunto de unidades agrícolas independentes entre si,instaladas pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) onde originalmenteexistia um imóvel rural que pertencia a um único proprietário. Cada uma dessas unidades, chamadasde parcelas, lotes ou glebas é entregue pelo INCRA a uma família sem condições econômicas paraadquirir e manter um imóvel rural por outras vias.

Tabela 8 – Distribuição da posse da terra

Proprietário 76%

Arrendatário 19%

Cedido 3%

Outros 3%

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O orçamento público municipal é composto por diferentes fontes de receitas, como aTributária, proveniente dos: Impostos (IPTU, ITR, ITBI e ISS); Taxas (sobre serviços públicos); eContribuição de melhoria (decorrente de obras públicas).

Dentre outras fontes municipais existentes, destacam-se as Transferências constitucionaisproveniente do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), repassados em cotas calculadas combase em indicadores como população, as Compensações financeiras (como royalties) e a Patrimonialoriunda da exploração econômica do patrimônio público do município (BRASIL, 2016).

Nesse sentido, considerando a relevância da gestão e arrecadação de receitas próprias, comoestratégia para mitigação de entraves e melhoria dos serviços públicos e infraestrutura urbana erural, a pesquisa identificou a hierarquização das atividades agropecuárias responsáveis,respectivamente, pela maior quantidade (volume) e pela maior receita na emissão de Notas Fiscais(Nfs). De acordo com os entrevistados, atividade produtiva com maior relevância em quantidade deNFs são a Soja, Frango de corte, Leite e Milho. Com relação atividade para maior receita na emissãode NFS, foram classificadas sequencialmente a Soja, Frango de corte, Suíno e Gado de corte.

A existência do Conselho Municipais de Desenvolvimento Rural (ou organismo similar) é umadas condições exigidas para que os municípios participem do Programa Estadual de AssistênciaTécnica e Extensão Rural (PROATER-PR), coordenado pela SEAB (PARANÁ, 2012). O Censo das Seagrirevelou que 90% das secretarias municipais possuem Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural(CMDR).

Segundo o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES, 2001), osCMDR são fóruns de discussões e decisões sobre o rumo e os caminhos que podem ser seguidos paramelhorar as condições de vida da população rural.

Esses conselhos são mecanismos para fortalecer a transparência na destinação dos recursospúblicos e a participação cidadã entorno de novas perspectivas para beneficiar a construção social dodesenvolvimento municipal.

Diante da relevância do papel dos CMDR, os secretários foram questionados sobre comoavaliam o desempenho do funcionamento desses instrumentos participativos. O resultado,apresentado no Figura 6, demonstra que 52% dos conselhos são classificados como Ótimo e Bom,mas uma parcela significativa ainda é classificado como Razoável (35%) e Ruim (8%), nenhum CMDRfoi classificado com Péssimo em relação ao seu funcionamento.

A composição dos CMDR na região Oeste envolvem mais 400 entidades, sendo que, dessasentidades participantes 48% são privadas e 39% são de natureza pública. E 12% são entidades deoutra natureza, como associações, federações e sindicatos.

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Figura 6 – Classificação do funcionamento dos CMDR

Ações e políticas agropecuárias

Dentre as ações realizadas pelas secretarias, destacam-se a incidência de Campanhas deVacinação Animal, ATER e Capacitações que estão presentes, respectivamente, em 93%, 89% e 85%dos municípios. A distribuição de ações implementadas pelas Seagri são apresentadas na Tabela 9.

Tabela 9 – Finalidade das principais ações das Seagri

Campanha de Vacinação Animal 16%

ATER 15%

Capacitações 15%

Sucessão familiar (Apoio ao produtor, filhos, trabalho que mantenha o homem no campo)

12%

Educação Sanitária (ação de sensibilização nas escolas, rádio local e outras)

10%

Apoio em caso de mortalidade de animais 10%

Controle de doenças com os animais no município 10%

Apoio a conselhos de sanidade agropecuária 8%

Compra de insumo em conjunto com produtores 5%

Os Conselho de Sanidade Agropecuária (CSA) tem como objetivo propor, discutir, apoiar eestudar ações de defesa agropecuária, de erradicação e controle de doenças, defesa sanitária,podendo ser constituído por entidades públicas e privadas. Na região o apoio prestado pelas Seagrifocam em ações de apoio técnico disponibilizando membros da equipe da Secretaria paraparticiparem do CSA, organização da agenda de trabalho, mobilização de produtores e assessoria nasreuniões.

Ações de ATER são solicitadas e agendadas pelos produtores junto as Seagri e parceiros,principalmente com a EMATER. As Secretarias também prestam orientação aos produtores eempresários rurais, como cursos e palestras. As capacitações realizadas possuem apoio de entidadescomo o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), Sindicatos Rurais, EMATER e outras

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parcerias, para ofertar cursos e palestras ligados às atividades produtivas, como técnicas de manejo,boas práticas, controle de doenças, dentre outros temas.

As campanhas de vacinações, além das vacinações, envolvem a realização de exames,controle das vacinas obrigatórias, inspeção pelo médico veterinário e outras ações em parceria com aADAPAR para a emissão do Guia de Trânsito de animais (GTA).

Infraestrutura rural

Ações para melhoria da infraestrutura rural é um dos principais apoios prestados pelosgovernos municipais no desenvolvimento rural. Isso é fundamental para proporcionar as condiçõesbásicas de tráfego de insumos e do escoamento da produção agropecuária, além de fornecer apopulação residente no meio rural o acesso a serviços públicos, como saúde, educação ecultura/lazer.

Destarte, 98% dos municípios desenvolvem algum tipo de ação para melhoria dainfraestrutura rural com enfoque nas necessidades das atividades produtivas municipais, comoterraplanagem, revestimento primário e conservação das estradas rurais.

O governo Estadual por meio de ações como Programa Patrulha do Campo, Projeto deRecuperação da Trafegabilidade (repasse de óleo diesel), Patrulhas Rurais do Estado (DER) ePavimentação com Pedras Irregulares, tem apoiado os municípios, incluindo ações focadas no manejoe conservação do solo e água (Programa de Gestão de Água e Solo em Microbacias Hidrográficas).

Essas ações estão congregadas no Programa Estradas Rurais Integradas aos Princípios eSistemas Conservacionistas – “Estradas da Integração”, por meio do Decreto Estadual nº 6.515 de 21de novembro de 2012, com o objetivo de integrar ações de logística fundamentais para aumentar acompetitividade agropecuária, considerando os aspectos ambientais (EMATER, 2016).

O Censo nas Seagri identificou que 88% dos municípios participam de algum programacooperado para a execução de obras de melhoria e conservação da infraestrutura viária rural. Asações relatadas são implementadas, em grande parte, com recursos próprios (37%) ou por meio deprogramas do governo estadual (35%), conforme a Tabela 10.

Tabela 10 – Modo de implementação das ações de infraestrutura rural

Recurso Próprio 37%

Programa Estadual 35%

Programa Federal 13%

Consórcio 12%

Parceria Público-Privado 4%

A necessidade de melhoria constante das estradas rurais está relacionada ao aumento dofluxo e ampliação das atividades desenvolvidas nas propriedades rurais. Bertol et al. (2016)corrobora, explicando que atividades como a produção de leite, aves, suínos, peixes e produtoshortigranjeiros, necessitam do escoamento da produção e do recebimento de insumos comfrequência – as vezes diária – e sob qualquer condição climática.

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Nesse sentido, é importante considerar que as estradas rurais são fatores relevantes para aelaboração de ações de manejo e conservação do solo e da água, pois há necessidade de monitorar adegradação das áreas adjacentes as estradas. Referente as ações de conservação de solo, a pesquisarevelou que 86% das Seagri apoiam este tipo de ação.

Observar o fornecimento de máquina e equipamentos para realizar obras de infraestruturarural, possibilita compreender qual é o arranjo institucional e organizacional que os municípiosdispõem para suas obras. O levantamento da pesquisa constatou que além da prefeitura utilizarmáquinas e equipamentos próprios, em parceria com o governo estadual e Consórcios municipais,alguns municípios possuem outros convênios (12%), como o governo federal, programas da ItaipuBinacional e outras empresas que apoiam nesse fornecimento, conforme a Tabela 11.

Tabela 11 – Como são disponibilizados máquinas/equipamentos

Própria Prefeitura 67%

Convênio com Estado 13%

Outros 12%

Consórcio Municipal 8%

Percepções sobre o Programa Oeste em Desenvolvimento

Segundo os dados da pesquisa, 82% dos secretários conheciam o Programa Oeste emDesenvolvimento (POD). Além de compreender as atuações e estruturas das Seagri, o Censo tem ointuito de reunir estratégias e ações agropecuárias que, de acordo com os secretários, o POD podecontribuir nos municípios.

Destarte, o Quadro 2 apresentar as principais temáticas citadas durante as entrevistas. Essasdemandas também podem ser interpretadas como gargalos que as Seagri enfrentam atualmente etornam-se oportunidades para a cooperação entre o POD e governos municipais.

Quadro 2 – Exemplos de como o POD pode contribuir com as ações agropecuárias municipais

Apoiar a criação de empresas locais que atendam demanda das atividades agropecuárias;Fortalecer a área comercial e de qualidade das atividades produtivas;Representação político-institucional frente entidades estaduais e nacionais;Fornecer informações para subsidiar o planejamento dos municípios;Informações sobre novas tecnologias para o agronegócio;Apoio no atendimento e acompanhamento técnico aos produtores rurais;Melhoria da infraestrutura rural;Apoio para realizar Seminários microrregionais e outros eventos para disseminar informações e tecnologias;Desenvolvimento de estudos técnicos;Estimular as parcerias e redes entre os municípios para ações de fortalecimento das atividades produtivas agropecuárias;Elaboração de projetos e ações para estimular a permanência do trabalhador no campo e no combate ao êxodo rural;Auxiliar a captação de recursos e na comercialização;

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Auxiliar no desenvolvimento de projetos e programas para qualificação de funcionários;Apoiar na constituição de convênios e fundos para Máquinas e equipamentos de infraestrutura e tecnologias;Apoiar a captação de recursos direcionados ao fortalecimento agropecuário;Articular para melhoria de processos e desburocratização das fiscalizações;Promover o compartilhamento de boas práticas agropecuárias;Apoiar na mitigação de barreiras intermunicipal Sisb;Colaborar para desenvolvimento de soluções para descartes de animais mortos;

Cabe salientar que algumas dessas demandas identificadas pelos secretários, já são foco detrabalho, como exemplo há o desenvolvimento do Sistema de Informações e apoio nacomercialização da produção regional.

O Sistema de Informações do POD é uma ferramenta de conhecimento e mecanismo paragestão das informações, constituindo um banco de dados regional com informações e indicadoresque subsidiem a realização de diagnósticos, mapeamentos e o planejamento do território.

Esse Sistema ainda deverá fornecer informações aos municípios para aprimoramento de suasações a partir de dados complementares necessários para subsidiar análises e decisões sobre aformulação, implementação e avaliação das suas políticas públicas.

Outra iniciativa que está sendo promovida pelo POD é o projeto “Oeste compra Oeste”. Essainiciativa tem como objetivo ampliar os negócios entre empresas e entidades da própria região, paraestimular a economia e criar possibilidades de desenvolvimento nos 54 municípios do Oesteparanaense.

Nesse sentido de fortalecer a atuação municipal do POD, também foi levantado com ossecretários, a contribuição que a Seagri pode fornecer ao Programa. Os principais exemplos de apoiosão apresentados no Quadro 3.

Quadro 3 – Exemplos de como a Seagri pode contribuir com as ações do POD

Apoiar a execução das ações levantadas pelas Câmaras Técnicas;

Compartilhar informações necessárias aos outros municípios e para o POD;

Participação das Câmaras Técnicas;

Intercâmbio de práticas com demais municípios;

Apoiar a adequação da legislação municipal de Apoio ao fomento agropecuário alinhado com as metas e objetivos do POD;Parceria com os municípios vizinhos para compartilhamento de infraestrutura necessária na obtenção do Sisb;

Com apoio capital humano – Técnicos;

Mobilização local para participação de reuniões e envolvimento dos conselhos;

Por fim, considerando o prévio conhecimento dos secretários sobre o Programa Oeste emDesenvolvimento foi solicitado que os secretários avaliassem o Programa na região de abrangência. O

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resultado, demonstra que a atuação do POD é classificada como Bom (77%) e Ótimo (23%), nãohouve avaliações como Regular, Ruim e Péssimo.

Figura 7 – Como os secretários avaliam o POD

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REFERÊNCIAS

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BRASIL, República Federativa do Brasil. Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006. Estabelece as diretrizespara a formulação da Política Nacional da Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais. Presidência da República, 2006. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11326.htm>. Acessado em: Set. de 2016.

BRASIL. Senado Federal. Orçamento público municipal: as fontes de receita. Brasília, 2016. Disponívelem: <http://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/contas-publicas/realidade-brasileira/orcamento-publico-municipal-as-fontes-de-receita.aspx>. Acessado em: Set. de 2016.

PARANÁ. Governo do Estado do Paraná. Lei nº17.447, de 27 de dezembro de 2012. Institui a Política Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural (PEATER-PR) e o Programa Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural (PROATER-PR). Disponível em: <http://www.emater.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=89>. Acessado em: Set. de 2016.

Institucional do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER), 2016. ProjetoEstradas de Integração. Disponível em: <http://www.emater.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=128>. Acessado em: Out. de 2016.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Glossário. IBGE (s/d) Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/trabalhoerendimento/glossario_PNAD.pdf>. Acessado em: Set. de 2016.

Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES). Caracterização dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural do Paraná: síntese dos principais resultados da pesquisa de campo. Curitiba: IPARDES, 2001.