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CENTRO DE - · PDF file- Aplicação do líquido penetrante Crick 120 - Remoção de excesso e aguardar entre 15 a 20 minutos ... descontinuidades nas peças testadas com o liquido

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CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ÉVORA

Relatório

Técnicas laboratoriais - ensaios não destrutivos

UFCD - 5800

Líquidos para ensaio de líquidos penetrantes

Este relatório visa demonstrar e comparar os resultados obtidos de uma atividade pratica

realizada no âmbito da UFCD de Técnicas laboratoriais - ensaios não destrutivos.

A atividade consistiu na aplicação de diferentes ensaios não destrutivos em peças de diferentes

materiais: aço, alumínio e latão. Os ensaios realizados foram inspeção visual, ultra-sons e

líquidos penetrantes.

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CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ÉVORA

Material

- Alumínio

Dimensões (mm)

1ª Medição 2ª Medição 3ª Medição 4ª Medição Média

A 97,17 97,22 97,07 97,23 97,17

B 104,47 104,48 104,53 104,42 104,47

C 14,90 14,88 15,92 14,89 14,895

D 11,99 12,00 11,98 12,02 11,997

E 22,00 22,02 22,00 22,00 22,005

A

B C

D

C

E

C

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- Aço

Dimensões (mm)

1ª Medição 2ª Medição 3ª Medição 4ª Medição Média

A 102,85 102,87 102,86 102,82 102,855

B 48,11 48,10 48,08 48,12 48,1025

C 20,73 20,81 20,78 20,81 20,7825

A

C

B

C

C

C

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- Latão

Dimensões (mm)

1ª Medição 2ª Medição 3ª Medição 4ª Medição Média

A 17,95 18,03 18,08 18,07 18,0325

B 35,02 35,02 35,01 35,01 35,015

C 2,88 2,77 2,77 2,79 2,8025

D 12,89 12,95 12,96 12,92 12,93

E 25,03 25,00 25,04 25,00 25,175

A

C

B

C

C

C

D

C

E

C

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Inspeção visual

Este ensaio consiste na observação com auxílio de lupas para detetar falhas ou

descontinuidades superficiais nas peças.

Condições:

- Humidade: 20.2 ºC

- Temperatura: 57,1%

Ferramentas:

- Olhos

- Lupa 15x

Procedimentos:

- Observação inicial das peças para detetar defeitos;

- Utilização da lupa para detetar outras falhas não visíveis a olho nu, com auxilio de luz.

Resultados:

- No aço foram detetados aglomerados de corrosão, pequenos riscos superficiais, marcas

uniformes de corrosão;

- Na peça de latão detetamos manchas de corrosão e marcas de torneamento;

- Na peça de alumínio não notámos marcas de corrosão, mas observámos alguns riscos

circulares bem visíveis à superfície, possivelmente derivados da maquinação.

Lupa 15x

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Ultra-Sons

O ensaio por ultra-sons consiste na deteção de descontinuidades internas por emissão

de ondas mecânicas que atravessam a peça.

Condições:

- Humidade: 20.9 ºC

- Temperatura: 46%

Ferramentas:

- Medidor de espessuras

Procedimentos:

- Aplicação do gel de ultra-sons na sonda do medidor de espessuras;

- Passagem da sonda em diferentes pontos nas superfícies das peças para medir a espessura;

- Comparação das medições para encontrar descontinuidades.

Resultados (mm):

1ª Medição 2ª Medição 3ª Medição 4ª Medição

Alumínio (C) 14,64 14,62 14,64 14,68

Aço (C) 20,21 20,20 20,20 20,59

Medidor de expessuras e gel

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Líquidos penetrantes

Este ensaio baseia-se na utilização de um líquido específico para detetar

descontinuidades superficiais com auxílio de um revelador. O revelador mostra as

descontinuidades onde o líquido penetrou.

Condições:

- Humidade: 20.2

- Temperatura: 57,1%

Materiais:

- MEK

- Crick 120

- Crick 130

Procedimentos:

- Aplicação do MEK para limpar a superfície

- Aplicação do líquido penetrante Crick 120

- Remoção de excesso e aguardar entre 15 a 20 minutos

- Limpar com papel húmido

- Aplicação do revelador Crick 130

- Remoção de excesso e aguardar entre 15 a 20 minutos

- Limpar a superfície com papel e observar resultados

Resultados:

Os resultados deste ensaio foram praticamente inexistentes, pelo que não foram detetadas

descontinuidades nas peças testadas com o liquido penetrante. Possivelmente haveriam

pequenas falhas que não conseguimos detetar com os meios disponiveis.

Peça de alumínio a aguardar atuação do Crick 120

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Conclusão

Conseguimos com esta atividade treinar alguns dos métodos de ensaios não destrutivos

abordados nesta UFCD, e dessa forma observar diferentes resultados consoante o tipo de

material e ensaios.

No que diz respeito à inspeção visual, notámos uma tendência para acumulação de

corrosão nas superfícies metálicas. Isso é bem visível nas peças de aço e latão. Já na peça de

alumínio, não se observou corrosão, derivado a este ser um metal com tratamento de superfiície,

conferindo-lhe assim uma maior proteção.

Relativamente ao ensaio com ultra-sons, foram testadas somente as peças de aço e

alumínio, visto as dimensões da peça de latão não permitirem o registo de resultados fiáveis. Na

superficie ensaiada do alumínio, obteve-se 4 resultados muito aproximados dos pontos

medidos, concluindo assim não haver descontinuidades. No caso do aço, uma das medições

obtidas - a 4ª medição de 20,59mm como se pode observar nos resultados acima - difere das

outras por excesso, indicando assim a existência de uma descontinuidade naquele ponto,

possivelmente devido à existência de corrosão na área superfícial ensaiada.

Por fim, com o ensaio dos líquidos penetrantes, não retirámos nenhuma conclusão

significativa, uma vez que os resultados deste ensaio não foram claros. Isto pode significar que

o ensaio pode não ter sido realizado corretamente; que as descontinuidades superficiais

existentes são demasiado pequenas para se fazerem notar; ou que não existem falhas de todo

que pudessem ter sido reveladas.

Como conclusão final, percebemos que o alumínio é o metal que melhor reagiu aos

ensaios realizados, de entre os diferentes tipos utilizados na atividade. Com isto podemos

afirmar que o alumínio com o tratamento adequado, seria um dos materiais de eleição para ser

utilizado em zonas que estariam expostas a situações mais extremas, que pudessem causar danos

ou corrosão nas superficies metálicas.

Relatório elaborado por:

David Santos e Miguel Barreto

UFCD 5800 - 19/08/2015