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Centro de Combate à Centro de Combate à Violência Infantil Violência Infantil Apresentação Institucional

Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

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Page 1: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

Centro de Combate à Violência InfantilCentro de Combate à Violência Infantil

Apresentação Institucional

Page 2: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

Capacidade Institucional

O Centro de Combate à Violência Infantil: Organização não governamental Sem fins lucrativos Fundado em 1999 Missão: o enfrentamento da violência doméstica

contra crianças e adolescentes. Valores:

Crença na força do amor de Deus para transformar vidas Capacitação de lideranças Valorização do trabalho feito em parceria.

Page 3: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

Local de Atuação

Escritório Fortaleza – CE

Escritório Curitiba - PR

Local de atuação:Amazonas Tocantins Ceará

Pernambuco Rio Grande do Norte Minas Gerais São Paulo Rio de Janeiro Mato Grosso

Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul

Page 4: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

Nossas Parcerias

Fundo das Nações Unidas para a Infância - Unicef

Bernard Van Leer Foundation

Compassion Internacional do Brasil

Rede Evangélica Paranaense de Assistência Social

Page 5: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

Nossos Projetos

Projeto Por Uma Cultura de Paz na Família

Departamento de Defesa dos Direitos da Criança e

do adolescente

Projeto Atalaia I

Departamento de Incentivo a Políticas Públicas

Page 6: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

Projeto Atalaia ICurso de Capacitação Distância

MÓDULO 1 Compreendendo o Fenômeno MÓDULO 2 Perfil ProfissionalMÓDULO 3 Maus-tratos Físicos MÓDULO 4 Abuso Sexual IntrafamiliarMÓDULO 5 Abuso Psicológico/ NegligênciaMÓDULO 6 Sistema de Garantia de DireitoMÓDULO 7 Legislação brasileira

Tarefa intermediária IResenha do livro “Uma criança tratada como coisa”ou Resumo do Filme“Marcas do silêncio“Tarefa intermediária II Guia de defesa Tarefa intermediária III Seminário comunitárioTarefa intermediária IV Projeto de prevenção com família

Page 7: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

Início Curso à Distância Início Curso à Distância Patrocinado pela Compassion - Outubro/ 2004Patrocinado pela Compassion - Outubro/ 2004

Custo pago pelo projetoCusto pago pelo projetoCusto mensal por aluno = R$ 20,00Custo mensal por aluno = R$ 20,00Taxa de correio = R$ 5,00Taxa de correio = R$ 5,00

Custo pago pela CompassionCusto pago pela CompassionCusto mensal por aluno = R$ 10,00 Custo mensal por aluno = R$ 10,00 Custo Total mensal

por Aluno = R$ 30,00+ Taxa de Correio = R$ 5,00

Page 8: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

Programa de prevenção à violência doméstica voltados para a família de baixa renda

PÚBLICO ALVO a) Projetos sociais b) Igrejas c) Escolas d) Centros comunitários

Projeto Por Uma Cultura de Paz na Família

Page 9: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

1ª FaseCurso de Capacitação no Enfrentamento da Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes

2ª FaseTreinamento de Implantação do Programa

3ª Fase Monitoramento do programa pelo CECOVI

4ª Fase Avaliação dos resultados (impactos)

Metodologia de implantação do programa

Page 10: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

Departamento de Defesa dos Direitos da Criança e do adolescente

Objetivo:Defesa dos direitos de crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica

Serviços Prestados:Assessoria jurídicaEncaminhamentos p/ Sistema Garantia de DireitosAcompanhamento junto a ONG´S e OG’S

Page 11: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

Departamento de Incentivo a Políticas Públicas

OBJETIVO

Cooperar para o fortalecimento do trabalho dos Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente

Incentivar a construção e desenvolvimento de redes de proteção à criança e o adolescente

Mobilizar, articular e colaborar com campanhas de defesa de direitos de crianças e adolescentes

Page 12: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

Centro de Combate à Violência Infantil

Curso de Capacitação Presencial no Enfrentamento da Violência Doméstica contra Crianças e

Adolescentes

Page 13: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

Objetivos do Curso

Sensibilização para a gravidade do fenômeno

Fortalecer o referencial teórico e prático

Propiciar um momento de apoio mútuo

Incentivar o funcionamento de redes de proteção à criança

Page 14: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

CRONOGRAMA CURSO

1ª aula: Compreendendo o fenômeno2ª aula: Violência Psicológica3ª aula: Violência Física (1ª Parte)

4ª aula: Violência Física (2ª Parte)

5ª aula: Violência Sexual (1ª Parte)

6ª aula: Violência Sexual (2ª Parte)

7ª aula: Sistema Garantia Direitos8ª aula: Legislação + Perfil do Profissional

1º Dia

2º Dia

3º Dia

4º Dia

Page 15: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

CD com todo conteúdo dos 7 módulosMódulo I Compreendendo o fenômenoMódulo II Violência PsicológicaMódulo III Violência Física Módulo IV Violência Sexual Módulo V Sistema Garantia DireitosMódulo VI Legislação Módulo VII Perfil do Profissional

Valor do CD = R$ 10,00

DO MATERIAL EXIBIDO DURANTE OS SEMINÁRIOS

Page 16: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

COMPREENDENDO O FENÔMENO

Page 17: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

TIPOS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Crianças Mulheres

Idosos

AAbordagem muda devido a aspectos: Legais, institucionais e científicos

Page 18: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

pais

crianças adolescentes

físico

numa transgressão do poder/dever

de proteção do adulto

numa coisificação da infância

implicando

psicológico sexual

capaz de causar dano

contra

parentes responsáveis

Todo ato ou omissão Praticado por

Conceito Violência Doméstica

contra Crianças e Adolescentes

Page 19: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

DESCONSTITUINDO MITOS

Mito da criança malvada

Mito da bondade dos pais

Mito da violência x miséria

Mito da raridade pais maltratam

Page 20: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

MITO DA CRIANÇA MALVADA

Criança tem uma índole perversa que precisa ser domada o mais cedo possível.

“Toda criança é uma pessoa má em potencial e deve ser submetida a castigos corporais moderados e severos,

para que possa ter um crescimento adequado e uma personalidade boa, do mesmo modo como uma árvore para crescer frondosa e retilínea deve estar amarrada

ao poste” Santo Agostinho

Page 21: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

MITO DA BONDADE MITO DA BONDADE DOS PAISDOS PAIS

Nem toda mãe tem amor maternal

Nem todo pai possui estrutura para exercer a paternidade

O amor materno e paterno não são automáticos

O amor é um sentimento que necessita ser construído, alimentado e desenvolvido

Page 22: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

GALERIA DOS PEQUENOS MÁRTIRES

Page 23: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

GALERIA DOS PEQUENOS MÁRTIRES

70% dos agressões 70% dos agressões são pais biológicossão pais biológicos

Page 24: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

GALERIA DOS PEQUENOS MÁRTIRES

Agressor Agressor x x

sentimentos de remorsossentimentos de remorsos

A reincidência é de A reincidência é de 50% a 60% 50% a 60%

Page 25: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

GALERIA DOS PEQUENOS MÁRTIRES

Mãe: agride maisMãe: agride mais Pai: lesões mais gravesPai: lesões mais graves

Page 26: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

GALERIA DOS PEQUENOS MÁRTIRES

Page 27: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

GALERIA DOS PEQUENOS MÁRTIRES

Page 28: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

MITO DA VIOLÊNCIA SER MITO DA VIOLÊNCIA SER FRUTO DA MISÉRIAFRUTO DA MISÉRIA

A violência doméstica é um fenômeno Histórico Universal Presente em todas as religiões Presente em todas raças Presente em todas classes sociais

Page 29: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

MITO DA RARIDADE PAIS MALTRATAM

Os casos de maus-tratos não são raros Fenômeno freqüente e geralmente cíclico

Violência Física“De hora em hora morre uma criança queimada, torturada ou

espancada pelos próprios pais ” Unicef

Segundo Sociedade Internacional de Prevenção ao Abuso e Negligência na Infância

12% das 55,6 milhões de crianças brasileiras com menos de 14 anos sofrem anualmente de violência

Por ano, são 6.6 milhões de crianças vítimas Por minuto, são 12 crianças vítimas

Page 30: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

SOBRE AS ESTATISTICASSOBRE AS ESTATISTICAS

Poucas pesquisas e estatísticas

Falta de sistematização da coleta dos dados

Ausência de informações é prejudicial para formulação de políticas públicas

Sociedade indiferente ao fenômeno

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CONSTITUIÇÃO HISTÓRICACenário Internacional

História da Humanidade.

“ A história da infância é um pesadelo do qual recentemente começamos a despertar. Quanto mais atrás regressamos na História, mais reduzido o nível de cuidado com as crianças, maior a probabilidade de que houvessem sido assassinadas, aterrorizadas e abusadas sexualmente” (deMAUSE (1975)

Page 32: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

Na Na Grécia AntigaGrécia Antiga ((1.184 a.c ) 1.184 a.c ) Mito de CronosMito de Cronos Mito de MedéiaMito de Medéia

Nos Nos Tempos BíblicosTempos Bíblicos (2000 a 1500 a.c)(2000 a 1500 a.c) Holocausto a Moloch, deus amonitaHolocausto a Moloch, deus amonita

CONSTITUIÇÃO HISTÓRICACONSTITUIÇÃO HISTÓRICACenário Internacional Cenário Internacional

Page 33: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

CONSTITUIÇÃO HISTÓRICACONSTITUIÇÃO HISTÓRICACenário InternacionalCenário Internacional

Até o Século XIIAté o Século XII Criança era retratada como adultoCriança era retratada como adulto

Século XIIISéculo XIII Criança retratada # adulto. Criança retratada # adulto.

(Anjos, Maria, Jesus)(Anjos, Maria, Jesus)

Final/ XVIIFinal/ XVII - Traje infantil (meninos) - Traje infantil (meninos)

Século XVIIISéculo XVIII - Traje infantil (meninas) - Traje infantil (meninas)

Page 34: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

CONSTITUIÇÃO HISTÓRICACONSTITUIÇÃO HISTÓRICACenário InternacionalCenário Internacional

Século XIXSéculo XIXSurgimento psicologia, psicanálise e pediatria Surgimento psicologia, psicanálise e pediatria

Revolução IndustrialRevolução IndustrialCrianças trabalhavam até 16 horas diáriasCrianças trabalhavam até 16 horas diárias

Século XXSéculo XXSÉCULO DAS CRIANÇASSÉCULO DAS CRIANÇAS

Page 35: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

CONSTITUIÇÃO HISTÓRICACONSTITUIÇÃO HISTÓRICACenário NacionalCenário NacionalPeríodo colonial (1500 – 1822) Período colonial (1500 – 1822) Povos indígenasPovos indígenas

Guaikuru / Tupis Matavam gêmeos recém-nascidos

TapirapéMau agouro: + três filhos/ + de dois do mesmo sexo

MãesMatavam filhos de união com inimigos da tribo

Page 36: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

CONSTITUIÇÃO HISTÓRICACONSTITUIÇÃO HISTÓRICACenário NacionalCenário NacionalPeríodo colonial (1500 – 1822) Período colonial (1500 – 1822) Povos indígenasPovos indígenas

Mães matavam os filhos p/ se vingar do maridoMães matavam os filhos p/ se vingar do marido(Mito de Medéia)(Mito de Medéia)

Era costume matar os recém-nascidos:Era costume matar os recém-nascidos: Defeito físicoDefeito físico Fruto de marido anterior. Fruto de marido anterior.

Page 37: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

CONSTITUIÇÃO HISTÓRICACONSTITUIÇÃO HISTÓRICACenário NacionalCenário NacionalPeríodo colonial (1500 – 1822) Período colonial (1500 – 1822) EscravaturaEscravatura

Crianças escravas eram separadas de suas Crianças escravas eram separadas de suas mãesmães

Senzalas era um ambiente mantido em Senzalas era um ambiente mantido em péssimas condições (mortalidade infantil)péssimas condições (mortalidade infantil)

União mulher branca + escravo = destino União mulher branca + escravo = destino mortemorte da criançada criança

Page 38: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

CONSTITUIÇÃO HISTÓRICACONSTITUIÇÃO HISTÓRICACenário NacionalCenário NacionalPeríodo do Império (Séc. XIX)Período do Império (Séc. XIX)

Filhos ilegítimos, adulterinos ou fruto deFilhos ilegítimos, adulterinos ou fruto derelações incestuosas relações incestuosas

Chamados “bastardos” Chamados “bastardos” Eram mortos: pelas mães solteiras, Eram mortos: pelas mães solteiras,

“viúvas desonestas” ou parentes “viúvas desonestas” ou parentes Eram abandonados na Eram abandonados na roda dos expostos

Page 39: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

CONSTITUIÇÃO HISTÓRICACONSTITUIÇÃO HISTÓRICACenário NacionalCenário NacionalPeríodo Republicano (Séc. XX)Período Republicano (Séc. XX) Considerado o SÉCULO DA CRIANÇAConsiderado o SÉCULO DA CRIANÇA

Família burguesa: criança com valor Família burguesa: criança com valor inestimável e insubstituível.inestimável e insubstituível.

Principais documentos jurídicos nacionais:Principais documentos jurídicos nacionais:• Constituição Federal Constituição Federal • Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)• Lei dos Crimes HediondosLei dos Crimes Hediondos

Page 40: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

CONSTITUIÇÃO CIENTÍFICACONSTITUIÇÃO CIENTÍFICAEvolução do conceitoEvolução do conceito

Criança MaltratadaCriança Maltratada. . (Tardieu(Tardieu, , 1860 - França) 1860 - França)32 casos (18 óbitos) de crianças 32 casos (18 óbitos) de crianças Causas das lesões # alegadas pelos pais Causas das lesões # alegadas pelos pais

Síndrome da Criança EspancadaSíndrome da Criança Espancada((Kempe, SilvermanKempe, Silverman, , 1962 - EUA)1962 - EUA)• Crianças de pouca idade Crianças de pouca idade • Repetidos ferimentos: fraturas ósseas/ queimadurasRepetidos ferimentos: fraturas ósseas/ queimaduras• Violência: várias etapas + períodos tempo diversos Violência: várias etapas + períodos tempo diversos • Os pais não apresentam explicações convincentes Os pais não apresentam explicações convincentes • Prova dos maus-tratos: radiografia Prova dos maus-tratos: radiografia

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CONSTITUIÇÃO CIENTÍFICACONSTITUIÇÃO CIENTÍFICA

Síndrome do Maltrato (Fontana, 1971) Vários tipos violência Gravidade variada: emocional, nutricional,

negligência, abuso e morte

Ampliação conceito V. Física (Gelles, 1979) Violência Física: Todo ato intencional que causedano físico a outra pessoa.

Dano físico: imposição de uma leve dor, como a palmada, podendo chegar até um assassinato.

Page 42: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

CONSTITUIÇÃO CIENTÍFICACONSTITUIÇÃO CIENTÍFICA

Síndrome do Maltrato (Fontana, 1971) Vários tipos violência Gravidade variada: emocional, nutricional,

negligência, abuso e morte

Ampliação conceito V. Física (Gelles, 1979) Violência Física: Todo ato intencional que causedano físico a outra pessoa.

Dano físico: imposição de uma leve dor, como a palmada, podendo chegar até um assassinato.

Page 43: Centro de Combate à Violência Infantil Apresentação Institucional

CONSTITUIÇÃO CIENTÍFICACONSTITUIÇÃO CIENTÍFICA

Conceito violência física (Ochotorena, 1988) “Qualquer ação, não acidental, por parte dos pais ou

responsáveis que provoque dano físico ou enfermidade na criança”

Proibição do disciplinamento físico de crianças e adolescentes:

Suécia, Finlândia, Dinamarca, Noruega, Áustria, Chipre, Letônia e Croácia

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Conclusão

O mundo que nos espera não está para ser conquistado, mas para ser construído.

Guillebaud