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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CEAP CURSOS DE ARQUITETURA E URBANISMO 2014.1 1 PROJETO INTERDISCIPLINAR A INFLUÊNCIA DA CULTURA E ARTE INDÍGENA E AFRICANA NA ARQUITETURA AMAPAENSE 2º SEMESTRE/2014.1 1 IDENTIFICAÇÃO: 1.1 TEMÁTICA ABORDADA: Cultura Indígena, Cultura Africana, Relações Etnicorraciais e Arquitetura 1.2 DISCIPLINAS E PROFESSORAS ENVOLVIDAS: DOCENTES DISCIPLINAS Elane Carneiro de Albuquerque Estética e História da Arte Márcia Cristiane da Silva Galindo Metodologia do Trabalho Científico Rosângela Alves Nascimento de Oliveira Disciplina Modelagem II 1.3 COORDENAÇÃO: MÁRCIA CRISTIANE DA SILVA GALINDO. [email protected]; 096-91127368 1.4 PÚBLICO: 2º semestre de Arquitetura (Vespertino/Noturno) 1.5 LOCAL: Centro de Ensino Superior do Amapá CEAP

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CURSOS DE ARQUITETURA E URBANISMO 2014.1

1

PROJETO INTERDISCIPLINAR

A INFLUÊNCIA DA CULTURA E ARTE INDÍGENA E AFRICANA NA

ARQUITETURA AMAPAENSE

2º SEMESTRE/2014.1

1 IDENTIFICAÇÃO:

1.1 TEMÁTICA ABORDADA: Cultura Indígena, Cultura Africana, Relações Etnicorraciais e

Arquitetura

1.2 DISCIPLINAS E PROFESSORAS ENVOLVIDAS:

DOCENTES DISCIPLINAS

Elane Carneiro de Albuquerque Estética e História da Arte

Márcia Cristiane da Silva Galindo Metodologia do Trabalho Científico

Rosângela Alves Nascimento de

Oliveira Disciplina Modelagem II

1.3 COORDENAÇÃO: MÁRCIA CRISTIANE DA SILVA GALINDO.

[email protected];

096-91127368

1.4 PÚBLICO: 2º semestre de Arquitetura (Vespertino/Noturno)

1.5 LOCAL: Centro de Ensino Superior do Amapá – CEAP

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2 INTRODUÇÃO

“Este ser do mundo e no mundo tem a capacidade de interferir e

modificar o seu próprio mundo... "A disjunção sujeito-objeto é um dos

aspectos essenciais de um paradigma mais geral de disjunção-redução,

pelo qual o pensamento científico ou disjunta realidades inseparáveis

sem poder encarar a sua relação, ou identifica-as por redução da

realidade mais complexa à realidade menos complexa" (MORIN,

1982, pag. 219).

Porém, a atitude interdisciplinar permite o desenvolvimento do sujeito

como um todo, de acordo com suas condições, possibilidades e

entendimento”. (GUSDORF, 1970, pag. 34-35).

O ponto de partida e de chegada de uma prática interdisciplinar está na ação. Desta

forma, as docentes do segundo semestre do curso de ARQUITETURA E URBANISMO,

através do diálogo que se estabeleceu entre as disciplinas e entre os sujeitos das ações,

propõem neste projeto a compreensão da interdisciplinaridade considerando a identidade

destas disciplinas, fortalecendo-as e evidenciando uma mudança de postura na prática

pedagógica e futura prática profissional dos(as) alunos(as). Tal atitude embasa-se no

reconhecimento da “provisoriedade do conhecimento”, no questionamento constante das

próprias posições assumidas e dos procedimentos adotados, no respeito à individualidade e na

abertura à investigação em busca da totalidade do conhecimento.

Não se trata da eliminação das identidades de cada uma das disciplinas, mas sim da

criação de movimentos que propiciem o estabelecimento de relações entre as mesmas, tendo

como ponto de convergência a ação que se desenvolve num trabalho cooperativo e reflexivo.

Assim, alunos (as) e professores(as) - sujeitos de sua própria ação - se engajam num processo

de investigação, re-descoberta e construção coletiva de conhecimento, que ignora a divisão do

conhecimento em disciplinas.

De fato, a interdisciplinaridade está presente nas atividades que envolvem várias áreas

do conhecimento. Estas, em algum momento, convergem para um mesmo entendimento.

Do ponto de vista epistemológico, consiste no método de pesquisa e

de ensino voltado para a interação em uma disciplina, de duas ou mais

disciplinas, num processo que pode ir da simples comunicação de

ideias até a integração recíproca de finalidades, objetivos, conceitos,

conteúdos, terminologia, metodologia, procedimentos, dados e formas

de organizá-los e sistematizá-los no processo de elaboração do

conhecimento. (GONÇALVES, 2011). Disponível em:

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http://www.forumeducacao.hpg.ig.com.br/textos/textos/didat_7.htm.

Acesso em: 7 jan. 2011)

Assim, ao compartilhar ideias, ações e reflexões, cada participante é ao mesmo tempo

"ator (a)" e "autor(a)" do processo. A partir desses referenciais, é importante que os conteúdos

das disciplinas sejam vistos como instrumentos culturais, necessários para que os(a)

alunos(as) avancem na formação integral e não como fim de si mesmo.

Por outro lado, a temática abordada neste projeto insere-se na necessidade de

reconhecimento e conhecimento dos referenciais culturais e artísticos de negros e indígenas

da população brasileira e que historicamente são negados no âmbito do currículo acadêmico

centrado no conhecimento eurocêntrico. Nesta perspectiva, a lei 10.639/03 tem sido um

marco no combate ao conhecimento etnocêntrico e de foco ocidental que elimina a

possibilidade da inteireza da identidade de brasileiros e brasileiras.

3 OBJETIVOS

3.1 - OBJETIVO GERAL:

Conhecer os referenciais artísticos e culturais dos povos africanos e afrobrasileiros e

indígenas identificados na produção da Arquitetura, especialmente na arquitetura brasileira e

amapaense.

3.2 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Identificar os referenciais da arte e cultura africana e indígena na produção cultural e

artística brasileira.

Promover atividades de pesquisa e produção científica visando o enfrentamento do

preconceito e do racismo no Brasil;

Identificar e estudar os produtos culturais afro-brasileiros e indígenas no Amapá;

Divulgar a produção artística e cultural de influência negra e indígena através da

produção e exposição de Mosaicos;

Permitir que os alunos tenham um maior contato com a história de suas raízes e

comparar com sua prática acadêmica;

Sensibilizar e conscientizar os alunos e comunidade civil quanto à discriminação

racial;

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Incentivar a pesquisa, leitura e produção científica na temática abordada através de

resumo científico e pôsteres.

4 PROBLEMA

Historicamente, o Estado Brasileiro, especialmente em seu aspecto legal e jurídico teve

uma postura ativa e permissiva diante da discriminação racial que ainda hoje vivência a

população negra no país.

Nesse sentido, ao analisar os dados que apontam as desigualdades entre brancos e

negros e a desvantagens dos últimos em relação aos primeiros, constatou-se a necessidade de

políticas específicas que revertam o atual quadro. No campo da educação significa promover

uma educação ética e antirracista, voltada para o respeito a diversidade etnicorracial brasileira

e que propicie as condições, desde a mais tenra idade de alunos e alunas, para desenvolverem

suas capacidades dialógicas entre as diversas culturas. Implica portanto, em levantar as

seguintes questões:

Quais os aspectos importante da história e da formação cultural e política brasileira

referentes a negros e indígenas que precisamos conhecer? Quais as bases sociais de

construção e configuração do preconceito e do racismo e das desigualdades raciais no Brasil?

Como as instituições de ensino e seus sujeitos podem intervir na transformação desta

realidade? Quais seriam as contribuições concretas de estudantes e profissionais da

Arquitetura e Urbanismo para o enfrentamento e combate ao racismo e as desigualdades

raciais na sociedade brasileira e amapaense?

5 JUSTIFICATIVA

Desde o mais remoto dos tempos o convívio humano tem sido marcado pelas relações

de poder e de conflitos em torno das desigualdades e diferenças culturais, raciais e sociais

entre os diferentes grupos sociais. Neste contexto, o preconceito e a discriminação racial são

identificados como uns dos principais problemas vivenciados cotidianamente nos diferentes

espaços sociais. Estas concepções e valores são passados de geração a geração, levando

consigo a hostilidade e o sentimento de exclusão, levando a humanidade se dividir em grupos

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isolados, onde muitos se conceituam como “superiores” ou “melhores” que os demais grupos

sociais. Encontra-se aí o principio da violência e das desigualdades raciais.

Trabalhar a cultura afrobrasileira e indígena permitirá a nós, enquanto instituição de

ensino e pesquisa, estudar e conhecer a história, os saberes, as técnicas e o conhecimento,

costumes e tradições e demais elementos que formam o rico patrimônio cultural construído

por negros e indígenas no Brasil, assim como identificar neste a influência da cultura negra

africana e afrobasileira e indígena nas diversas áreas do conhecimento, da arte, da cultura e da

estética na sociedade brasileira e amapaense.

Consiste então, na oportunidade de reconheceremos na historia individual de cada

aluno e aluna, as contribuições dadas por esses povos na língua, culinária, costumes, dentre

outros aspectos culturais...

Enquanto instituição educacional, as ações deste projeto permitirão ainda a promoção

da cidadania por meio do cotidiano do espaço pedagógico e do currículo. Fato esse que nos

norteará rumo à conscientização sobre a necessidade de igualdade de direitos entre os

diferentes povos. Além disso, esse projeto pretende a refleção e o debate sobre a questão das

diferenças, mostrando que elas existem e são necessárias para que nossa população tenha essa

diversidade cultural tão rica e admirada no âmbito internacional.

Certamente que essa problemática apresentada é bastante complexa e compreende-se

que a eliminiação do preconceito e do racismo é objetivo de longo prazo e que as limitações

são reais. No entanto, acredita-se que preciso a iniciativa e o reconhecimento desta

problemática, principalmente no campo acadêmico. Dessa forma, este projeto se torna

importante e revolucionário, tendo em vista que permite o debate e a análise desta no sentido

de sensibilização e conscientização da necessidade da transformação social.

6 METODOLOGIA

O processo metodológico deste projeto será dividido em 01 metas e 04 etapas para a

melhor aprendizagem dos discentes e entendimento do projeto interdisciplinar, considerando

ainda os referencias teórico-metodológicos da educação popular, participativa e da construção

coletiva do conhecimento, conforme atividades a seguir:

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META 01: Promover ações de conhecimento e reconhecimento da cultura e da história dos

povos africanos e afro-brasileiros e indígenas, buscando fazer uma contextualização entre

realidade nacional e realidade local na Arquitetura.

ETAPA 01 - PESQUISA E REFERENCIAS TEÓRICAS

Atividades Responsáveis Período/Mês/Data

Divisão dos grupos; Rosângela Março

Ciclo de leituras: artigos sobre a temática e textos

diversos.

Márcia e Elane

Março

Referências de livros, sites e artigos;

Citação de autor/data.

Márcia e Elane

Março - 30/03

Ficha de acompanhamento do projeto Márcia Março

ETAPA 02 - PALESTRAS (MESA REDONDA) e SEMINÁRIO

Atividades Responsáveis Período/Mês/Dat

a

Realização da Palestra A representação da mulher

na indústria Cultural

Elane e Márcia 22 de março

Realização da Palestra: As leis 10.639/03 e

11.645/08

Elane e Márcia 26 de Abril

Debater os temas abordados; Elane e Márcia Março e abril

Relatórios das palestras; Márcia 15 de Abril

ETAPA 3 - SEMINÁRIO A INFLUÊNCIA INDÍGENA E AFRICANA NA CULTURA,

ESTÉTICA E ARQUITETURA BRASILEIRA E AMAPAENSE

Atividades Responsáveis Período/Mês/Dat

a

Roteiro do seminário Elane e Márcia Abril

Ficha de avaliação Márcia Abril

Orientação para elaboração de slides e apresentação Elane e Márcia Abril

Agendar o NPJ e os equipamentos

(26 de abril Seminários)

Rosângela Abril

ETAPA 4 - PRODUÇÃO DE RESUMOS, PAPER E POSTER CIENTÍFICO

Leitura e seleção dos materiais; Márcia e Elane Março e abril

Análise dos resultados; Márcia e Elane Abril/maio

Elaboração dos trabalhos Márcia Abril/maio

Pesquisa dos produtos culturais e Produção dos

mosaicos

Rosangela Março, abril e

maio

Entrega da produção Resumos e Pôsteres Márcia Maio

Exposição de Mosaicos e Pôsteres Márcia, Rosângela e

Elane

Maio/Junho

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6 RESULTADOS E CONCLUSÕES

Os resultados esperados dos Trabalhos Interdisciplinares, além da aprendizagem

sociocoginitiva e os objetivos atingindo referentes ao mesmo, espera-se que os acadêmicos

elaborem um Trabalho Científico e que os docentes validem a partir dos dados obtidos das

pesquisas apresentadas pelos discentes, um artigo interdisciplinar para publicação, exposição

e a socialização da experiência com os demais cursos da instituição.

Dessa forma, espera-se ainda a necessidade da tomada de consciência da classe dos

profissionais em Arquitetura na sociedade macapaense, é dizer, refletir sobre os

condicionantes políticos e ideológicos que permeiam suas normas e ações sociais produzidas,

questionando-se sobre quem os produzem, para quem e a serviço de quem. Fazendo que, os

profissionais de Arquitetura tenham um discurso político de indignação frente às violências

que acossam a profissão e de proposição crítica e criativa do novo, da práxis transformadora

no meio ambiente e também na inclusão social dentro e fora das empresas.

Fica evidente que a leitura e a interpretação textual são caminhos relevantes à

internalização do conhecimento e ao desenvolvimento da aprendizagem. O processo de leitura

e interpretação textual é iniciado no ambiente escolar, quando o individuo é posto em diálogo

com os textos e com as experiências vivenciais. Assim, ler requer do individuo uma bagagem

vivencial e um conhecimento prévio em relação aos textos a serem trabalhados.

Finalmente, este projeto espera-se os seguintes produtos de avaliação:

Relatórios de palestras e do trabalho - 5pt

Apresentação de seminário – 5pt

Produção de resumo , paper e poster científico – 5pt

Mosaico com representações dos produtos culturais negros e indigenas ( marabaixo,

batuque, religiosidade, grafismo, simbolismos, objetos, etc) – 5pt

Avaliação: 20pt

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7 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DOS MESES DE FEVEREIRO A MAIO

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMARAL, I. A. Bases, obstáculos e possibilidades para a constituição de um novo

paradigma da didática em Ciências. In: ENCONTRO NACIONAL DE DIDÁTICA E

PRÁTICA DE ENSINO, 9., Águas de Lindóia,1998. Anais II. São Paulo: FEUSP, 1998, p.67

– 88.

BASTOS, F. Construtivismo e ensino de ciências. In: NARDI, R. (org.) Questões atuais no

ensino de ciências. São Paulo: Escrituras, 1998, p. 9- 25.

BOGDAN, Roberto C.; BIKLEN, Sari Knopp. Investigação qualitativa em educação: uma

introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora, 1994.

FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. 10

ed. Campinas: Papirus, 2002. 143 p.

MORIN, Edgar. (1982). Ciência com Consciência. Portugal: Publicações.

ETAPA Março Abril Maio

Etapa 01 - Pesquisa e Referencias Teóricas X X

Etapa 02 - Palestras (Mesa Redonda) e

Seminário X X

Etapa 3 - Seminário A Influência Indígena e

Africana na Cultura, Estética e Arquitetura

Brasileira e Amapaense

X

Etapa 4 - Produção de Resumos, Paper e

Poster Científico X

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ANEXO 01

FICHA DE AVALIAÇÃO (SEMINÁRIO – Maio)

GRUPO:

Debatedor:

SEMINÁRIO (5,0 PONTOS)

Conteúdo

(exposição

do

argumento

com

clareza,

domínio)

Grupo

(organizaç

ão e

realização

das

produções

)

Assid/

Pont

Criativi

dade

Apresenta

ções

(debatedores)

Avaliação do

processo (em

sala)

Relatórios Estética

ABNT

1,0 1,0 1,0 1,0 3,0 1,0 1,0 1,0

TOTAL GERAL

Obs:

ANEXO 02

FICHA DE AVALIAÇÃO (PÔSTERES CIENTÍFICOS e VITRAIS- MAIO)

APRESENTAÇÃO

(5,0)

BANNER

(5,0)

Conteúdo

(exposição

com clareza,

dominio do

argumento)

Grupo

(organ)

Assid/

Pont

Criatividade

Slides

Postura

(oralidade,

vestuário)

Conteúdo Estética Metodologia

3,0 1,0 1,0 0,5 0,5 3,0 1,0 1,0

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TOTAL

ANEXO 03

MODELO DE RESUMO CIENTÍFICO E BANNER

O resumo tornou-se a unidade básica de comunicação nos manuscritos e nos encontros científicos, ele é o do tipo

indicativo e deve conter:

ESTRUTURA DE UM RESUMO:

• 150 a 500 palavras (monografia, teses, dissertações e relatórios científicos);

• Os resumos críticos, por suas características especiais, não estão sujeitos a limite de palavras;

• O resumo deve ser precedido da referência do documento, com exceção do resumo inserido no próprio

documento;

• Frases concisas e afirmativas e não enumeração de tópicos;

• Parágrafo único;

• Escrito na 3ª pessoa do singular;

• A primeira frase deve ser significativa ao estudo de caso, análise da situação, etc.;

• Objetivo/finalidades, metodologia, resultados plicando o tema principal da pesquisa, depois texto sobre

memória e conclusões;

• Verbo na voz ativa;

• Logo após o resumo deve vir às palavras-chave que são palavras representativas do conteúdo do documento,

escolhida, preferentemente, em vocabulário controlado;

• As palavras-chave devem ser separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto.

Devem-se evitar em um resumo:

a - Símbolos e contrações que não sejam de uso corrente;

b - Fórmulas, equações, diagramas etc., que não sejam absolutamente necessários; quando seu emprego for

imprescindível, defini-los na primeira vez que aparecerem.

O RESUMO DEVE CONTER SOMENTE A INFORMAÇÃO MAIS PERTINENTEDE UMA FORMA CLARA E

CONCISA.

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SUGESTÕES GERAIS

- Use um título informativo e específico para ganhar a atenção da audiência/leitor;

- Descreva somente alguns resultados importantes por resumo, quando possível de forma numérica para que o

leitor tire suas próprias conclusões;

- Evite detalhes desnecessários em Métodos/Procedimentos e Resultados;

- Limite os dados relativos à análise estatística se houver;

- Evite abreviações (exceto para termos comuns);

- Limite o uso do gerúndio, nominalizações e frases preposicionais;

- Exclua as referências (exceto quando exigidas);

- Peça a alguém de fora de sua área para ler o rascunho de seu resumo.

FORMATAÇÃO DO RESUMO

O resumo deverá ser elaborado em Português, em editor Word for Windows, fonte Arial ou Times 12 normal,

espaçamento simples, sem parágrafos, em alinhamento justificado, margem com espaçamento 2 cm, em uma

folha única e utilizar TODO o espaço disponível para o resumo sem incluir gráficos ou figuras, não utilizar

outras cores além da branca e preta.

TÍTULO: fonte Arial 12 negrito, letras maiúsculas, em alinhamento justificado.

NOME E IDENTIFICAÇÃO DOS AUTORES: três espaçamentos do TÍTULO, fonte Arial ou Times12

normal, alinhamento à direita. Abaixo de cada autor deverá ser informada a titulação do mesmo seguido do seu

e-mail.

TEXTO DO RESUMO: (iniciando a três espaços após a última informação dos autores)

contendo:

1) INTRODUÇÃO: verbo no tempo presente e esclarecer sobre o tema.

..... Dê a informação básica, defina o problema, o(s) objetivo(s), a justificativa.

2) MÉTODOS : verbo no tempo pretérito e descrever de forma clara os participantes e

documentos. Explicando os procedimentos usados na pesquisa.

3) RESULTADOS: verbo no tempo pretérito e descrever a síntese do que foi obtido.

Descreva seus resultados mais importantes.

4) CONCLUSÕES: verbo no tempo presente. Evite especulações e remeta-se aos objetivos

da pesquisa.

5) RECOMENDAÇÕES: verbo no tempo presente.

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6) PALAVRAS CHAVES: No mínimo 03 e no máximo 04.

ANEXO 04

FORMATAÇÃO DO BANNER

1. Banner contendo 1,20 cm de altura x 0,90 de largura e boa apresentação gráfica visual

(privilegiar figuras, esquemas explicativos ao texto; deve ser lido de uma distância de 2

metros).

ANEXO 05

RELATÓRIO DO TRABALHO

Sua estrutura é simples, contendo apenas um cabeçalho, introdução, parte central e uma

conclusão.

Cabeçalho (ou página de rosto) - introduz informações essenciais: Título, nome do

destinatário, data, local e nome dos acadêmicos;

Introdução - onde se enunciam os objetivos, assuntos, circunstancias da elaboração

do relatório, isto é, descreve-se o que vai ser relatado;

Parte central – desenvolvimento, onde se concilia a descrição da situação com as

datas das reuniões, em que o coordenador sublinha os aspectos positivos e negativos do

trabalho e dos componentes do grupo;

Conclusão – nela se apresentam as propostas de atuação e/ou recomendações, bem

como o balanço das atividades desenvolvidas. Na conclusão também se sintetizam os

resultados e/ou conclusões.

OBS: poderá ser anexadas fotografias e figuras.

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ANEXO 06

FICHA DE ACOMPAMENTO DO GRUPO

CRITÉRIOS Sempre

1,0

Parcial

0,5

Uma vez

0,25

Nunca

0,0

1. Assiduidade em todos os encontros com o grupo

e nas pesquisas em sala

2. Pontualidade em todas as ações do grupo e nas

apresentações

3. Cumprimento c/ responsabilidade das tarefas

práticas e intelectuais no GT

4. Pré-disposição sempre p/ realização das tarefas

no grupo

5. Contribuiu para clima agradável e harmonioso

no grupo

TOTAL

ANEXO 07

PESQUISA DE SATISFAÇÃO

PALESTRAS:

( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Deixou a desejar

CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS NO PROCESSO:

( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Deixou a desejar

CONTEÚDOS ABORDADOS NAS PALESTRAS

( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Deixou a desejar

LEITURAS ADQUIRIDAS:

( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Deixou a desejar

PARTICIPAÇÃO DOS ACADÊMICOS:

( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Deixou a desejar

LOCAL DE REALIZAÇÃO DA PALETRAS:

( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Deixou a desejar

SUGESTÕES

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ANEXO 08

QUESTIONÁRIO DE SATISFAÇÃO

EQUIPE DE APRESENTADORES:

( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Deixou a desejar

CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS NO PROCESSO:

( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Deixou a desejar

CONTEÚDOS ABORDADOS NAS APRESENTAÇÕES

( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Deixou a desejar

ALIMENTAÇÃO:

( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Deixou a desejar

MAPAS MENTAIS:

( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Deixou a desejar

LOCAL DE REALIZAÇÃO DO PROJETO:

( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Deixou a desejar

SUGESTÕES e LEITURAS ADQUIRIDAS