53
Profº Sybelle Serrão [email protected] CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

  • Upload
    miles

  • View
    33

  • Download
    0

Embed Size (px)

DESCRIPTION

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN. Profº Sybelle Serrão [email protected]. DIREITO EMPRESARIAL PARTE GERAL E SOCIEDADES. FIXANDO E AVANÇANDO... (Questões à parte – distribuição em sala de aula). DIREITO EMPRESARIAL PARTE GERAL E SOCIEDADES. - PowerPoint PPT Presentation

Citation preview

Page 1: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

Profº Sybelle Serrão [email protected]

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP

DIREITO EMPRESARIAL

3º CCN

Page 2: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

FIXANDO E AVANÇANDO...(Questões à parte – distribuição em sala de

aula)

Page 3: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

A LIVRE INICIATIVA

Page 4: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

A Constituição de 1988, em seu artigo 170 dispõe:A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: I – soberania nacional; II – propriedade privada; III – função social da propriedade; IV – livre concorrência; V – defesa do consumidor; VI – defesa do meio ambiente; VII – redução das desigualdades regionais e sociais; VIII – busca do pleno emprego; IX - Tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.

Page 5: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

O conceito de livre iniciativa reflete como um valor, referindo-se a um ideal e buscando uma ordem social aberta e democrática que permita o acesso, a permanência e retirada de todos aqueles que desejam desenvolver determinada atividade econômica relacionando-se com uma efígie de liberdade, de necessidade de autorização para atuar no mercado, e também como um princípio recebendo um caráter normativo, se unificando numa norma que propende proteger o “valor livre iniciativa”, deste modo é encontrada, com esse múltiplo perfil, como um dos princípios fundamentais da ordem econômica no caput do art. 170 da Constituição Federal de 1988 (ROCHA, 2006, p. 03)

[...] a liberdade de iniciativa envolve a liberdade de indústria e comércio ou liberdade de empresa e a liberdade de contrato. Consta do artigo 170 [da Constituição Federal], como um dos esteios da ordem econômica, assim como de seu parágrafo único, que assegura a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgão públicos, salvo casos previstos em lei (SILVA, 2005, p. 767).

Page 6: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

A LIVRE INICIATIVA

. Em nosso ordenamento constitucional, a livre iniciativa é, em primeiro lugar, mencionada como fundamento da República, no art.1º, inciso IV, reaparecendo como princípio da ordem econômica no caput do art. 170.

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: (...)IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: (...)

Page 7: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

A LIVRE INICIATIVA

. De forma muito sucinta, pode-se afirmar que esta liberdade é o espaço de atuação na economia independente da compressão do Estado.

. Essa liberdade – de iniciativa - será exercida na atividade econômica de produção, circulação, distribuição e consumo de bens e serviços, dentro do mercado, palco onde atuam os agentes econômicos que são o Estado, os empresários, os trabalhadores e os consumidores.

Page 8: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

A LIVRE INICIATIVA

. Uma vez no exercício da atividade econômica, o agente deve desfrutar da faculdade de contratar ou não; deve poder escolher com quem contratar e que tipo de negócio efetuar, fixando o conteúdo do contrato, bem como podendo mobilizar o aparelho estatal para que se faça cumprir o avençado entre as partes.

. Claro que esta liberdade não é absoluta, em face da conexão existente no interior do próprio art. 170, a saber: o trabalho, a dignidade da pessoa humana, a propriedade e sua função social, a livre concorrência, a defesa do consumidor e do meio ambiente, a redução das desigualdades regionais e sociais, a busca do pleno emprego e o tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte, os quais devem receber interpretação sistemática em homenagem ao princípio da unidade da Constituição Federal.

Page 9: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

A LIVRE INICIATIVA – art. 170, CF:

Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:I - soberania nacional;II - propriedade privada;III - função social da propriedade;IV - livre concorrência; V - defesa do consumidor; VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação;VII - redução das desigualdades regionais e sociais;VIII - busca do pleno emprego;IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.

Page 10: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

REGIME JURÍDICO DA LIVRE INICIATIVA

1. Pressupostos constitucionais:

. Segundo o artigo 170 da CF/88, a produção de bens e serviços necessários à vida das pessoas em sociedade cabe à livre iniciativa. Ao Estado cabe apenas uma função supletiva. Somente em algumas hipóteses (artigo 173) pode o Estado exercer diretamente atividades econômicas.

. Com isso, a CF/88 adota claramente os princípios liberais para o regramento da atividade econômica.

. Entretanto, o Estado Brasileiro adota mediante legislação específica, práticas que procura garantir a livre iniciativa e a livre competição através da repressão ao abuso do poder econômico e à concorrência desleal.

Page 11: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

REGIME JURÍDICO DA LIVRE INICIATIVA

2. Proteção da Ordem Econômica e da concorrência

Adoção de mecanismos que coíbem práticas empresariais incompatíveis com o regime da livre iniciativa, e se encontram agrupadas em duas categorias: infração da ordem econômica (abuso do poder econômico) e concorrência desleal.

Page 12: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

REGIME JURÍDICO DA LIVRE INICIATIVA

2.1. Abuso do poder econômico.

As infrações à ordem econômica estão definidas na Lei nº 12.529/2011 (Lei das Infrações à Ordem Econômica). Conjugam-se os dispositivos que fixam os objetivos ou consequências possíveis da prática empresarial ilícita e os dispositivos que tipificam as condutas consideradas ilícitas.

Page 13: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

REGIME JURÍDICO DA LIVRE INICIATIVA

As práticas devem ser tendentes a:

. limitar, falsear, ou prejudicar a livre concorrência ou livre iniciativa;

. dominar mercado relevante de bens ou serviços;

. aumentar arbitrariamente os lucros.

Page 14: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

REGIME JURÍDICO DA LIVRE INICIATIVA

Além dos objetivos (ou efeitos) e das condutas tipificadas, devem ser observados, ainda, quando da imposição de preços excessivos ou aumento injustificado de preços:

. o comportamento do custo dos insumos ou introdução de melhorias de qualidade;

. preço de produto anteriormente produzido, quando se tratar de um outro que o substitua;

. o preço de produtos e serviços similares, em comparação a outros mercados comparáveis;

. existência de ajuste ou acordo, que resulte em majoração do preço de bem ou serviço (cartel).

Page 15: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

REGIME JURÍDICO DA LIVRE INICIATIVA

Significado de insumo: é um bem ou serviço utilizado na produção de um outro bem ou serviço. Inclui cada um dos elementos (matérias-primas, bens intermediários, uso de equipamentos, capital, horas de trabalho, etc) necessários para produzir mercadorias ou serviços.

. O órgão competente para aplicação das penas administrativas pela ocorrência das infrações contra a ordem econômica é o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), que é auxiliado pela Secretaria de Direito Econômico (SDE), ambos vinculados ao Ministério da Justiça.

Page 16: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

REGIME JURÍDICO DA LIVRE INICIATIVA

Significado de insumo: é um bem ou serviço utilizado na produção de um outro bem ou serviço. Inclui cada um dos elementos (matérias-primas, bens intermediários, uso de equipamentos, capital, horas de trabalho, etc) necessários para produzir mercadorias ou serviços.

. O órgão competente para aplicação das penas administrativas pela ocorrência das infrações contra a ordem econômica é o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), que é auxiliado pela Secretaria de Direito Econômico (SDE), ambos vinculados ao Ministério da Justiça.

Page 17: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

REGIME JURÍDICO DA LIVRE INICIATIVA

2.2. Concorrência desleal.

. A repressão à concorrência desleal se dá por duas vias: a penal e a civil. Esta última, por atos de quebra contratual ou por ilícito extracontratual.

Page 18: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

REGIME JURÍDICO DA LIVRE INICIATIVA

2.2. Concorrência desleal.

. Por via penal, a Lei 9.279/96 (Lei da Propriedade Industrial), no seu artigo 195, elenca os crimes de concorrência desleal:

- publicar falsa afirmação em detrimento de concorrente, com objetivo de obter vantagem;

- empregar meio fraudulento para desviar, em proveito próprio ou de terceiro, a clientela de outro comerciante;

- dar ou prometer dinheiro a empregado de concorrente, para que este lhe proporcione vantagem, faltando a dever do emprego, etc...

Page 19: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

REGIME JURÍDICO DA LIVRE INICIATIVA

2.2. Concorrência desleal.

. A repressão civil se resolve em perdas e danos (indenização).

 . Quando há descumprimento contratual, haverá indenização fixada. O maior exemplo de quebra contratual é a da cláusula de não restabelecimento, prevista implicitamente no art. 1.147, CC (não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos subsequentes à transferência).

Page 20: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

REGIME JURÍDICO DA LIVRE INICIATIVA

2.2. Concorrência desleal.

. A repressão civil se resolve em perdas e danos (indenização).

 . Quando o ilícito é extracontratual, as perdas e danos são consequência da condenação penal ou na hipótese do art. 209 da LPI, que prevê a possibilidade do prejudicado haver perdas e danos por atos de concorrência desleal não tipificados como crime, tendentes a prejudicar a reputação ou os negócios alheios, criar confusão entre estabelecimentos comerciais ou produtos.

Page 21: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

Para que o empresário (individual ou a sociedade) exerça uma atividade regular, é necessário o registro no órgão competente, como veremos a seguir, e a manutenção obrigatórios e facultativos

1) Registro público de empresas

O art. 967 do CC estabelece que o empresário individual e a sociedade empresária têm obrigação de se registrar no Registro Público de Empresas Mercantis, da respectiva sede.

Apesar da obrigação estabelecida por lei, não é o registro empresarial imprescindível para que se caracterize a atividade como empresarial, o registro serve para dar regularidade para a atividade empresarial.

Nesse sentido o enunciado n° 199 do CJF, determina que “a inscrição do empresário ou sociedade empresária é requisito delineador de sua regularidade, e não de sua caracterização”. Portanto existe empresário e sociedade empresária independentemente de registro, mas serão irregulares e como tais podem sofrer falência de seu devedor (art. 97 da Lei 11.101/05) e nem requerer a própria recuperação de empresas (art. 48 da Lei 11.101/05).

REGISTRO DE EMPRESA E OBRIGAÇÕES EMPRESARIAIS

Page 22: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

1.1- Órgãos do Registro de Empresa- Uma das obrigações do empresário é a de inscrever-se

na Junta Comercial da respectiva sede, antes do início de sua atividade (CC, art. 967);

- Legislação pertinente: Lei n. 8.934/94 (LRE), regulamentada pelo Decreto n. 1.800/96;

Finalidades do registro: - a) dar garantia, publicidade, autenticidade, segurança

e eficácia aos atos jurídicos das empresas submetidos a registro;

- b) cadastrar as empresas nacionais e estrangeiras e manter atualizadas as informações pertinentes;

- c) proceder à matrícula dos agentes auxiliares do comércio.

O Registro Público de Empresas Mercantis (RPEM) prestará serviços em todo o território nacional pelo Sistema Nacional de Registro de Empresas Mercantis (SINREM) que é composto pelos seguintes órgãos: O Departamento Nacional de Registro de Comércio (DNRC) e as juntas comerciais.

Page 23: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

No Brasil, os serviços do RPEM são exercidos pelo Sistema Nacional de Registro de Empresas Mercantis (SINREM), composto pelos seguintes órgãos:

Departamento Nacional de Registro de Comércio (DNRC), órgão central com funções técnicas de supervisão, orientação, coordenação e normatização, além de assistência supletiva no plano administrativo; e

Juntas Comerciais, como órgãos estaduais, com funções de execução e administração dos serviços de registro, subordinadas administrativamente ao governo do Estado-membro e, tecnicamente, ao DNRC.

Page 24: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

Cada unidade federativa conta com uma Junta Comercial (sede na capital com jurisdição no território estadual);

Atente: as Juntas estão subordinadas tanto aos Estados quanto à União, dependendo do ato praticado. Trata-se de um sistema híbrido;

Competências:

a) Assentamento de usos e práticas mercantis;b) Habilitação e nomeação de tradutores

públicos e intérpretes comerciais;c) Expedição da carteira de exercício

profissional de empresário e demais pessoas inscritas.

Page 25: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

1.2 Atos de Registro de Empresa

Atenção: as Juntas, no exercício de suas funções de registro, devem limitar-se ao exame dos aspectos exclusivamente formais dos documentos que lhe são dirigidos, bem como verificar se neles figuram cláusulas contrárias à ordem pública e aos bons costumes. A Junta não é órgão judiciário.

São atos de registro (gênero): matrícula, arquivamento e autenticação (espécies de registro).

Ex. Se pretender constituir filial, agência ou sucursal em outro Estado, precisará averbar a filial, agência e sucursal no registro da sede e registrá-la na Junta Comercial do Estado onde está a filial (art. 969 CC). Se uma empresa tem sua sede registrada em São Paulo (Junta Comercial de São Paulo) e pretende abrir uma filial em Goiás, dave averbar a filial no registro da Sede (Junta Comercial de São Paulo) e registrá-la na Junta Comercial de Goiás.

Page 26: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

1.2.1 matrícula: é o nome do ato de inscrição dos tradutores públicos, intérpretes comerciais, leiloeiros, trapicheiros e administradores de armazéns-gerais. Os dois primeiros (sublinhados), além de matriculados, são também habilitados e nomeados pela Junta. Os demais, apenas matriculados.

1.2.2 arquivamento: diz respeito à inscrição do empresário individual; constituição, dissolução e alteração contratual das sociedades empresárias; registro das cooperativas; dos consórcios de empresas e dos grupos de sociedades. Os atos das empresas estrangeiras autorizadas são, também, arquivados na Junta.

- Os atos das microempresas e empresas de pequeno porte são, igualmente, arquivados na Junta;

- Os atos modificativos da inscrição do empresários são averbados à margem da inscrição (CC, art. 968, § 1º).

1.2.3 autenticação: esta forma de registro está ligada aos instrumentos de escrituração, que são os livros comerciais e as fichas escriturais. É condição de regularidade do documento (requisito extrínseco).

Page 27: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

Pode referir-se, também, a ato confirmatório da correspondência material entre a cópia e original do mesmo documento, desde que o original esteja registrado na Junta (LRE, art. 39, II).

Proibido arquivar:Os atos que colidirem com o respectivo estatuto ou

contrato não modificado anteriormente;Os atos de constituição ou alteração de empresas em que

figure como titular ou administrador, pessoa condenada cuja pena vede o acesso à atividade empresarial;

Atos que não designarem o capital e/ou não declararem com precisão o objeto social;

Prorrogação do contrato social, depois de findo o prazo nele fixado, no caso de sociedade com prazo determinado de duração;

Alteração contratual, por deliberação majoritária do capital social, se houver cláusula restritiva;

Os atos de sociedades empresariais dependente de autorização governamental, ainda não autorizadas;

Page 28: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

Efeitos decorrentes do arquivamento:Existem atos que obrigatoriamente devem

ser arquivados para que produzam efeitos válidos, outros não, mas são levados a registro para maior segurança do empresário;

Como exemplo disso temos a obrigatoriedade de arquivamento do ato constitutivo da sociedade limitada, sob pena de ser considerada uma sociedade irregular e ser imputada aos seus sócios responsabilidade ilimitada, independentemente do que estabeleça o contrato social

Page 29: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

SINREM(Sistema Nacional de Registro de Empresas Mercantis

DNRC

SupervisãoNormatizaçã

oFiscalização

JUNTAS COMERCIAIS

Arquivamento

AutenticaçãoMatrícula

Page 30: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

1.3 - INATIVIDADE DE EMPRESA Se o empresário ficar 10 anos sem proceder a qualquer

arquivamento poderá ser considerado inativo;Consequência: perda da proteção do nome empresarial;Antes, a lei exige que a Junta comunique o empresário

dessa possibilidade de cancelamento, podendo fazê-lo por edital;

Caso atendida a comunicação, fica sem efeito a declaração de inatividade;

Não atendida, efetua-se o cancelamento do registro e informa-se o fisco;

O registro pode ser reativado, desde que sejam observados os mesmos procedimentos, sem garantia da utilização do mesmo nome empresarial;

Importante lembrar que do cancelamento por inatividade não decorre a dissolução da sociedade, mas apenas sua irregularidade caso continue funcionando. As consequências, porém, são graves.

Page 31: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

1.4 - EMPRESÁRIO IRREGULAR

O empresário irregular (ou não-registrado na Junta) não pode tirar proveito dos benefícios que o direito comercial concede em seu favor.

Sujeita-se às seguintes restrições:

a) não tem legitimidade ativa para o pedido de falência de seu devedor (LF, art. 97, IV e § 1º); todavia pode ter a sua própria falência requerida por outrem e decretada, ou seja, pode figurar no pólo passivo . Mas, o empresário irregular pode requerer a própria falência (autofalência);b) não tem legitimidade ativa para requerer a recuperação judicial, pois a lei exige a inscrição no Registro de Empresa (Junta), para beneficiar-se da recuperação (LF, art. 51, V);c) não pode ter seus livros autenticados na Junta, pela falta de inscrição (CC, art. 1.181). Efeitos: seus livros perderão eficácia probatória, conforme CPC, art. 379; além disso, caso decretada sua falência, esta será fraudulenta (crime falimentar previsto na LF, art. 178);d) responsabilidade solidária e ilimitada dos sócios pelas obrigações sociais, conforme ressalta CC, art. 990 (Sociedade em Comum).

Page 32: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

Efeitos secundários:

Impossibilidade de participar de licitações nas modalidades de concorrência pública e tomada de preço (Lei nº 8.666/93, art. 28, II e III);

Impossibilidade de inscrição em Cadastros Fiscais: (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ e Cadastro de Contribuintes Mobiliários – CCM);

Ausência de matrícula junto ao INSS, que, em relação aos empresários, é processada simultaneamente à inscrição do CNPJ, sujeitando-os à pena de multa (Lei nº 8.212/91, art. 49, I);

Proibição de contratar com Poder Público (CF, art. 195).

Page 33: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

Todos os empresários estão sujeitos as obrigações de:

a) Registrar-se no órgão de comércio ( Art. 967 CC)

b) Escriturar livros comerciaisc) Levantar balanço patrimonial anualmente (Art.

1.179 CC)Segundo os Arts. 178 e 179 do CPC os livros

comerciais tem eficácia probatória, sendo que para fins penais.

- Os livros comerciais públicos se equiparam a documentos públicos, conforme disciplina o § 2º do Art. 297 CP

Livros comerciais

Page 34: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

Consequências da escrituração irregular:- Não poderá promover ação de verificação de contas

para instrumentar pedido de falência.- Presumir-se – ão como verdadeiros os fatos alegados

pela parte ( art. 378 do CPC)- Configuração de crime falimentar

OBS. Apontamentos dos livros comerciais são sigilosos, não podendo se oposto em face a decisões judiciais ou atividades fiscais.

Em princípio o empresário:Pessoa física ou jurídica independentemente do ramo

de atividade e da forma societária, está obrigado a escriturar os livros obrigatórios.

OBS: microempresários e empresários de pequeno porte não optantes pelo SIMPLES estão dispensados de escriturar livros ( Art. 970 e 1.179 CC)

Page 35: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

Os optantes pelo Simples manterão a escrituração regular de 02 livros: o caixa e o registro de inventário ( Art. 7º da lei 9.317/96).

Para as empresas individuais não optantes não existe obrigação legal de escrituras.

Espécies de livros

Existe diferenças entre livros empresariais( D. Comercial) e livros do empresário ( D. Tributário).

Os livros empresariais podem ser: facultativos ou obrigatórios.

Obrigatórios – escrituração imposta.Facultativos – empresário usa para o melhor controle

do seu negócio.

Page 36: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

Obrigatórios – escrituração imposta.Facultativos – empresário usa para o melhor controle do

seu negócio.obrigatórios se divide em: - Comuns – obrigatórios a todos os empresários.- Especiais – escrituração imposta apenas a uma categoria

de empresários. - No direito brasileiro, existe apenas 01 livro comum – o

Diário ( art. 1.180 CC).

Livros obrigatórios especiais

Livro de registro duplicatas – para empresários que duplicatas. art. 19 da Lei 5.474/68

Livro de entrada e saída de mercadorias - empresário que explora armazém geral.

Page 37: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

Livros especiais para sociedades por ações :

-Registro de ações nominativas-Transferência de ações nominativas-Atas de Assembléia Geral-Presença de acionistas etc.

OBS: lista longa

Ex: leiloeiros, corretores navais etc.

Page 38: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

Nome Empresarial - é o termo usado para identificar o empresário individual e a sociedade empresária no exercício da atividade empresarial.

As sociedades simples, fundações e associações, apesar de não exercerem atividade empresarial, possuem equiparação de proteção dos nomes adotados como a atribuída aos nomes empresariais (art. 1.155 CC)

O nome empresarial é tratado como direito fundamental no art. 5º, XXIX da F/88, quando afirma que a lei assegurará a proteção do nome empresarial bem como a outros sinais distintivos. Esses sinais distintivos como marca, o título do estabelecimento, o domínio eletrônico não podem ser confundidos com o nome empresarial.

Natureza Jurídica do Nome empresarial - Nome empresarial como um direito da

personalidade;- Nome empresarial como um direito de propriedade;- Nome empresarial como um direito pessoal

Page 39: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

a) Nome empresarial como um direito da personalidade:O art. 1.164 CC proíbe a alienação do nome empresarial.Art. 1.164. O nome empresarial não pode ser objeto de alienação.Parágrafo único. O adquirente de estabelecimento, por ato entre vivos, pode, se o contrato o permitir, usar o nome do alienante, precedido do seu próprio, com a qualificação de sucessor.Nome empresarial- O nome empresarial é protegido contra todos, impedindo

qualquer pessoa de realizar um ato que traga prejuízo ao direito. O nome empresarial recebe essa proteção.

- Não possuem valor econômico. Ao nome empresarial não pode ser reconhecida esta característica, pois é inquestionável que possui valor econômico , já que é por esse nome que é reconhecido pelos fornecedores, credores e por quem contrata com o empresário ou a sociedade empresária.

- Não podem ser objeto de alienação. A princípio de acordo com o caput do art. 1.164 do CC, nome empresarial não poderia ser objeto de alienação, mas o próprio parágrafo único permite a alienação desde que contrato permita e que se acrescente o nome do adquirente.

Page 40: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

b) Nome empresarial como um direito de propriedadeCaminho (2004) “O nome empresarial é um instituto que pode ser objeto de propriedade. O nome empresarial faz parte do estabelecimento, e pode ser objeto de alienação, na forma da lei.”Fábio Ulhôa “ por sua vez não concorda com a caracterização como direito pessoal, pois reconhece o valor patrimonial do nome empresarial (valor intangível), e portanto, um bem de natureza patrimonial.”c) Nome empresarial como um direito pessoalMendonça e Tomazette “reconhecem o nome empresarial como direito pessoal. Consideram que o nome empresarial tem valor patrimonial, mas não é ligado à personalidade do empresário ou sociedade empresarial.”Conclusão: o importante é reconhecer que o nome empresarial tem valor econômico, e que como regra não pode ser alienado, a não ser que exista a permissão contratual seguido do nome do adquirente.O NOME EMPRESARIAL É UM BEM INTANGÍVEL QUE FAZ PARTE DO PATRIMÔNIO DO EMPRESÁRIO OU SOCIEDADE EMPRESÁRIA.

Page 41: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

Tradicionalmente entende a doutrina que a proteção ao nome tem a ver com a proteção ao crédito (Art. 1.166)

As juntas comerciais não registrarão nomes semelhantes dentro de sua área de competência.

Para as limitadas o nome comercial deve designar o objeto da sociedade ( §º do Art. 1.158).

Page 42: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

Espécies de nome empresarial:O nome empresarial pode ser redigido sob as espécies de firma ou denominação social (art. 1.155 CC). A firma por sua vez pode ser individual ou social.

FIRMA INDIVIDUAL: é regida a partir do nome civil do empresário individual. Na maioria das vezes o legislador determina qual espécie o empresário

individual ou a sociedade empresarial deve utilizar. No caso da firma individual ela é obrigatoriamente utilizada pelo empresário individual, que adotará o nome civil, abreviado ou completo, podendo indicar o ramo de atividade , por exemplo, alguém chamado Alberto Souza pode se registrar na Junta Comercial com o nome de Alberto Souza, A. Souza ou Souza Produtos Alimentícios.

FIRMA SOCIAL OU RAZÃO SOCIAL: também chamada de razão social é o nome composto pelo nome de todos ou de alguns sócios. E a denominação social, por sua vez, é um nome inventado. Obrigatoriamente utilizada pelas Sociedade em Nome Coletivo, Sociedade em Comandita Simples e, facultativamente, pela Sociedade Limitada e pela Sociedade em Comandita por Ações.Ex. Uma sociedade em nome coletivo composta por Alberto Souza, Antonio Silva e Eduardo Santos, poderia utilizar Souza e Cia; Souza, Silva e Santos; Santos e Cia produtos alimentícios.

Page 43: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

A denominação social: é um nome inventado, utilizado obrigatoriamente pela S.A. e facultativamente pelo Sociedade Limitada e pala Comandita por Ações.

Assim, por exemplo, os sócios Alberto Souza, Antonio Silva e Eduardo Santos, poderiam utilizar Alimentos Gostosos S.A., ou Cia. Alimentos Gostosos.Proteção do Nome Empresarial

A proteção ao nome empresarial começa “automaticamente” com o arquivamento dos atos constitutivos do empresário individual e das sociedades empresárias (art. 33 da Lei 8.934/94)

“A proteção legal da denominação de sociedades empresárias, consistente na proibição de registro de nomes iguais ou análogos a outros anteriormente inscritos, restringe-se ao território do Estado em que localizada a Junta Comercial encarrega do arquivamento dos atos constitutivos da pessoa jurídica”

Page 44: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

O título do estabelecimento, nome fantasia ou insígnia é o sinal diferenciado que o empresário individual ou a sociedade empresária colocam na fachada ou letreiro de seus estabelecimento.

Algumas vezes o título do estabelecimento é um resumo do nome empresarial ou até mesmo uma marca registrada, por exemplo, a empresa que tem por nome empresarial Banco Bradesco, que é exatamente o título do Estabelecimento.

Apesar de no Brasil não haver registro próprio para o título do estabelecimento, no momento que o empresário individual ou a sociedade empresária arquivam seu ato constitutivo, provará a anterioridade da utilização do título do estabelecimento, e, portanto, adquirindo o direito de exclusividade sobre o estabelecimento.

CRIME DE CONCORRÊNCIA DESLEAL: o uso indevido do título de estabelecimento; reproduzir ou imitar o título de estabelecimento (Lei 191 da Lei 9.279/96). Sem contar, a obrigação de indenizar o empresário individual ou sociedade empresarial, pelo ato ilícito praticado (art. 186 CC)

TITULO DO ESTABELECIMENTO

Page 45: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN
Page 46: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

1- firma ou razão social:-Só pode ter por base o nome civil do empresário-Privativa dos empresários individuais e sociedades de pessoas.

OBS: as limitadas também podem usar.

Denominação Social:

-Pode ter por base tanto o nome civil do empresário como um elemento fantasia.-Privativa da sociedade de capitais

OBS: As limitadas também podem usar.

O nome empresarial não pode ser objeto de alienação (Art. 1.164 do CC)

Page 47: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

Registro de comércio

-Remonta as corporações de ofício da idade média-Base fundamental, o requisito da publicidade com o fim de determinar quem exercia a atividade comercial.

Compete a União legislar sobre os registros públicos e junta comercial. Lei 8.934/94 que regulamenta a matéria.

O registro público de empresas mercantis encontra-se a cargo do DNRC ( Departamento Nacional de Registro do Comércio) e das Juntas Comerciais, que possuem competência Estadual.

DNRC – integrante do Ministério do desenvolvimento-Indústria e comércio

O DNRC é o órgão máximo do sistema.

Page 48: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

TEORIA GERAL DO DIREITO SOCIETÁRIO

Page 49: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

TEORIA GERAL DO DIREITO SOCIETÁRIOSOCIEDADES

PESSOAS JURÍDICAS – ART. 41 a 44, CC

D. PÚBLICO

(NACIONAL E INTERNACIONAL)

D. PRIVADO:

- ASSOCIAÇÕES- SOCIEDADES- FUNDAÇÕES- ORGANIZAÇÕES

RELIGIOSAS- EIRELEs (2011)

Page 50: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

TEORIA GERAL DO DIREITO SOCIETÁRIO

AS SOCIEDADES

CONCEITO:PESSOAS JURÍDICASUNIÃO DE DUAS OU MAIS PESSOASFIM ECONÔMICO

Art. 981. Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados.

Page 51: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

TEORIA GERAL DO DIREITO SOCIETÁRIOAS SOCIEDADES

. FINALIDADE ECONÔMICA:

. Quando a sociedade utiliza os seus trabalhadores para transformarem os recursos em bens e serviços que satisfazem as necessidades dos consumidores. A esta atividade realizada pela empresa chama-se produção.

A produção é o resultado de uma combinação de fatores desenvolvidos na empresa, na qual o seu pessoal transforma os recursos postos à sua disposição em bens que sastifaçam as necessidades dos consumidores.

Page 52: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

SOCIEDADES NÃO PERSONIFICADAS

. SOCIEDADES EM COMUM

. SOCIEDADES EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO

. SOCIEDADES SIMPLES

. SOCIEDADES EMPRESARIAIS

DIREITO EMPRESARIALPARTE GERAL E SOCIEDADES

TEORIA GERAL DO DIREITO SOCIETÁRIO

SOCIEDADES PERSONIFICADAS

Page 53: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP DIREITO EMPRESARIAL 3º CCN

Pode sofrer falência;Não pode requerer a falência do devedor;

Não pode requerer a recuperação judicial;

Não terá proteção ao nome empresarial

SOCIEDADE COMUM