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Centro de Reabilitação do Norte Pelo Despacho nº 10711/2006 (2ª Série), de 15 de Maio de 2006, Sua Excelência o Sr. Ministro da Saúde, criou um grupo de trabalho com o objectivo de proceder à elaboração de um programa funcional para o futuro Centro de Reabilitação Norte (CRN), em cujo conteúdo fossem explicitadas e sistematizadas as opções e directivas a observar. Esse grupo de trabalho foi formado por um grupo executivo encarregue do estudo e redacção deste programa funcional e por uma comissão consultiva, para o aprofundamento do trabalho técnico em áreas específicas. O grupo executivo foi constituído por Fisiatras, Enfermeiras de Reabilitação, Fisioterapeutas, Arquitectos e Engenheiros. A comissão consultiva foi composta por especialistas em Reumatologia, Ortopedia, Neurologia, Fisiatria / Reabilitação Pediátrica, Neurocirurgia, Geriatria, Fisioterapia, Enfermagem de Reabilitação, Terapia Ocupacional, Terapia da Fala, para além de membros de instituições académicas e sociedades científicas. Modelo do Centro de Reabilitação do Norte No presente programa funcional idealizou se um tipo de unidade cujos contornos haviam sido já definidos na denominada “Rede de Referenciação Hospitalar em Medicina Física e de Reabilitação” aprovado por Despacho da então Senhora Secretária de Estado Adjunta do Sr. Ministro da Saúde, a 26 de Março de 2002. Decorridos que estavam quase cinco anos da publicação do referido documento, impunha se uma reavaliação e actualização dos pressupostos então considerados, permitindo uma melhor adequação das diversas funcionalidades e seu respectivo dimensionamento. Mais concretamente, havia que ter em conta o desenvolvimento de outras unidades integrantes desta Rede de Referenciação, particularmente das áreas de cuidados continuados, da evolução dos modelos organizativos dos serviços hospitalares, da possível alteração de dados epidemiológicos, do progresso científico e tecnológico da Medicina Física e de Reabilitação e das novas recomendações e directivas das instâncias internacionais, cujo seguimento é indispensável em ordem a futuros processos de certificação e acreditação, sempre desejáveis no actual contexto da União Europeia ou, de modo ainda mais abrangente, no âmbito da globalização. Objectivos A Unidade a implementar deverá obedecer a um “Programa Funcional” elaborado com base numa política realista, de resposta a uma importante necessidade assistencial, mas que não se esgota apenas nesta dimensão. Na verdade, uma correcta perspectiva da Reabilitação deve incluir também uma abrangente dimensão social englobando, por exemplo, as áreas de educação/formação e de integração (familiar, social e profissional). Desta forma na génese do “Centro de Reabilitação do Norte”, estabeleceu se como pontos integrantes fundamentais as seguintes vocações: Assistencial Formativa e de Investigação Social e Profissional. Estas três dimensões devem interagir adequadamente segundo um modelo operativo racional que tenha por normativo fundamental a procura e o estabelecimento de sinergias e complementaridades, dentro e fora da instituição criada.

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Centro de Reabilitação do Norte

Pelo Despacho nº 10711/2006 (2ª Série), de 15 de Maio de 2006, Sua Excelência o Sr. Ministro da Saúde,criou um grupo de trabalho com o objectivo de proceder à elaboração de um programa funcional para ofuturo Centro de Reabilitação Norte (CRN), em cujo conteúdo fossem explicitadas e sistematizadas asopções e directivas a observar.Esse grupo de trabalho foi formado por um grupo executivo encarregue do estudo e redacção desteprograma funcional e por uma comissão consultiva, para o aprofundamento do trabalho técnico em áreasespecíficas.O grupo executivo foi constituído por Fisiatras, Enfermeiras de Reabilitação, Fisioterapeutas, Arquitectos eEngenheiros.A comissão consultiva foi composta por especialistas em Reumatologia, Ortopedia, Neurologia, Fisiatria /Reabilitação Pediátrica, Neurocirurgia, Geriatria, Fisioterapia, Enfermagem de Reabilitação, TerapiaOcupacional, Terapia da Fala, para além de membros de instituições académicas e sociedades científicas.

Modelo do Centro de Reabilitação do NorteNo presente programa funcional idealizou se um tipo de unidade cujos contornos haviam sido já definidosna denominada “Rede de Referenciação Hospitalar em Medicina Física e de Reabilitação” aprovado porDespacho da então Senhora Secretária de Estado Adjunta do Sr. Ministro da Saúde, a 26 de Março de 2002.Decorridos que estavam quase cinco anos da publicação do referido documento, impunha se umareavaliação e actualização dos pressupostos então considerados, permitindo uma melhor adequação dasdiversas funcionalidades e seu respectivo dimensionamento.Mais concretamente, havia que ter em conta o desenvolvimento de outras unidades integrantes desta Redede Referenciação, particularmente das áreas de cuidados continuados, da evolução dos modelosorganizativos dos serviços hospitalares, da possível alteração de dados epidemiológicos, do progressocientífico e tecnológico da Medicina Física e de Reabilitação e das novas recomendações e directivas dasinstâncias internacionais, cujo seguimento é indispensável em ordem a futuros processos de certificação eacreditação, sempre desejáveis no actual contexto da União Europeia ou, de modo ainda mais abrangente,no âmbito da globalização.

ObjectivosA Unidade a implementar deverá obedecer a um “Programa Funcional” elaborado com base numa políticarealista, de resposta a uma importante necessidade assistencial, mas que não se esgota apenas nestadimensão. Na verdade, uma correcta perspectiva da Reabilitação deve incluir também uma abrangentedimensão social englobando, por exemplo, as áreas de educação/formação e de integração (familiar, social eprofissional).Desta forma na génese do “Centro de Reabilitação do Norte”, estabeleceu se como pontos integrantesfundamentais as seguintes vocações:AssistencialFormativa e de InvestigaçãoSocial e Profissional.

Estas três dimensões devem interagir adequadamente segundo um modelo operativo racional que tenhapor normativo fundamental a procura e o estabelecimento de sinergias e complementaridades, dentro efora da instituição criada.

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A formação será uma das áreas relevantes deste projecto: profissionais de Saúde como Fisioterapeutas,Terapeutas Ocupacionais, Enfermeiros de Reabilitação, Psicólogos, Assistentes Sociais, TécnicosOrtoprotésicos, ou eventualmente ainda outros, encontrarão no Centro excelentes condições para a suaaprendizagem e treino, num ambiente ideal de metodologia interprofissional e pluridisciplinar,indispensável ao bom exercício assistencial em Reabilitação.Igualmente, a formação médica terá nesta Unidade um local privilegiado de efectivação.Acrescente se ainda o propósito de implementar uma actividade de Investigação, motivadora de todosquantos se sintam vocacionados para um trabalho gratificante como é a Medicina de Reabilitação.

Nos aspectos de natureza social destacamos desde logo uma orientação para a interacção com as famílias,com as associações de doentes e com a comunidade em geral. Pretende se implementar um modeloassente numa verdadeira filosofia de solidariedade social em que o contexto dos núcleos sociológicospróximos aos utentes interactue numa vertente positiva, contributiva do sucesso do programa dereabilitação. A título de exemplo:Facultar a possibilidade às mães (ou outros familiares) de crianças portadoras de deficiência de as poder

acompanhar nos programas de internamento ou ambulatório, permitindo assim a aprendizagem e aaplicação de algumas técnicas simples de reabilitação, extremamente úteis no quotidiano desses utentes.A participação de voluntários individuais, de membros de associações de doentes ou outras instituições

públicas ou privadas de solidariedade social em actividades de educação, prevenção, reinserção de gruposdeterminados, de modo cientificamente integrado em programas específicos de reabilitação. Há hojeevidências científicas sobre a utilidade destes factores circunstanciais no desenvolvimento duma estratégiaglobal de Reabilitação.

Em resumo, as três dimensões referidas devem:Observar uma lógica centrada no doente, no seu agregado familiar e na população, como participantes

activos do processo assistencial individualizado e integrado;Concentrar recursos visando a maximização da cooperação e do desenvolvimento da actividade

assistencial, de acordo com critérios de eficácia, eficiência e efectividade.Explorar complementaridades de modo a partilhar experiências e a proporcionar o desenvolvimento de

conhecimentos científicos, técnicos e profissionais.Incentivar o desenvolvimento de capacidades intrínsecas do trabalho multidisciplinar, valorizando a

comunicação eficaz entre os diversos integrantes da equipa.Articular se institucionalmente com as diferentes unidades de saúde e estruturas da comunidade,

encorajando a colaboração efectiva de todos os profissionais que neles exerçam funções.

Modelo operativoAdmissãoA admissão de doentes deve obedecer a critérios que tenham em conta a missão específica de umestabelecimento deste tipo. Trata se de uma unidade que visa fundamentalmente fazer beneficiar osutentes portadores de défices, incapacidades e limitações, de programas de reabilitação validadoscientificamente.Não é pois tão somente uma unidade de tratamento. Antes de tudo exige uma atitude de diagnóstico,essencialmente na esfera funcional.O modo como se deve processar a admissão dos utentes no CRN pode incluir diferentes proveniências:consulta externa, transferência de outras unidades (internamento ou ambulatório), referenciação segundoprotocolos específicos a estabelecer para cada programa de reabilitação em particular (exemplos:protetização, reeducação vesico esfincteriana).

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Consulta ExternaA consulta externa terá um tipo de instalações, equipamentos e modelo operativo diverso do habitualmenteencontrado nos nossos hospitais. Com efeito, o tipo de doentes que acorrerão à consulta do CRN apresentaem grande número problemas acentuados de mobilidade. Muitos deambularão em cadeira de rodas. Muitosserão dependentes funcionalmente. Assim, o seu tempo de permanência no consultório serátendencialmente muito maior do que o habitual. O doente demorará muito mais tempo a despir se e avestir se, a transferir se da cadeira de rodas para a marquesa de observação.Existirão consultas das várias especialidades (Medicina Física e de Reabilitação, Neurologia, Ortopedia eTraumatologia, Reumatologia, Medicina Interna, Psiquiatria, Urologia, Cirurgia Vascular, Cirurgia Plástica eReconstrutiva, etc) e a possibilidade de avaliações conjuntas da equipa de reabilitação coordenada pelomédico fisiatra, segundo as necessidades específicas de cada caso: enfermagem de reabilitação, fisioterapia,terapia ocupacional, terapia da fala, psicologia clínica, ortoprotetesia.Pretende se que o doente não repita deslocações evitáveis e assim defende se que a calendarização dasconsultas, realização de MCDTs e tratamentos, sejam centradas no doente e não o doente submetido amarcações múltiplas (conceito da ‘one day clinic’).O CRN disporá de 8 Gabinetes de Consulta e a possibilidade de efectuar cerca de 22.000 consultas/ano.

Instalações e Equipamentos para ReabilitaçãoTodos os edifícios constituintes do Centro de Reabilitação do Norte, dada a sua natureza intrínseca e os finsa que se destinam, serão destituídos de todas e quaisquer barreiras arquitectónicas, de forma a privilegiaras acessibilidades aos utentes portadores de incapacidade.A sinalética existente deverá ser clara, explícita, pormenorizada e bem visível, de forma a evitar qualquerdúvida na orientação dos utentes e reduzir a possibilidade de entropia no sistema. Idêntica situação secoloca nas instalações sanitárias, particularmente no respeitante aos acessos às mesmas, que não deveinterferir com a circulação de utentes e pessoal.Deverá ser aproveitada a área envolvente externa, de modo a criar condições de deambulação e inclusivelocais específicos de treino de adaptação a actividades de vida diária, nomeadamente a concretização depercurso para treino de deambulação de cadeira de rodas e pista de “endurance física”.As instalações destinadas a utentes pediátricos (internamento, hospital de dia e consulta externa) deverãoestar dotadas de ludotecas de apoio.Para a efectivação e implementação dos diversos programas de Reabilitação, em que intervirão oselementos da equipa multiprofissional, serão necessários os seguintes meios:

Ginásios de fisioterapia / cinesiterapia e respectivas salas de apoioGinásio para reabilitação pediátrica e respectivas áreas de apoioCabinas para electroterapia e massoterapiaCabinas para cinesiterapia respiratóriaGabinetes/salas de terapia ocupacionalSala de ortóteses e ajudas técnicasGabinetes para terapia da falaGabinetes para neuropsicologia / reabilitação cognitivaGabinetes para reeducação vesico esfincteriana / bio feedbackHidroterapia (piscina, tanque de marcha, turbilhões de Hubbard e Lo Boy).

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InternamentoA lotação do internamento será de 100 camas.A filosofia do CRN inclui a projecção de quartos com 2 camas (e WC), que podem ser ocupadas por doisdoentes ou por um doente e um familiar (necessidade de formar os cuidadores). No caso da pediatria osquartos são individuais, mas todos pressupõem a possibilidade de ficar instalado um famailiar.O número de camas a atribuir a cada programa específico das diferentes áreas da Reabilitaçãoreferenciadas, poderá variar de acordo com a evolução das necessidades verificadas. De início, a Unidade deInternamento poderá ser dividida em 5 áreas:Reabilitação Geral (15 camas)Reabilitação Pediátrica (10 camas)Reabilitação de Lesões Medulares (25 camas)Reabilitação de TCE (15 camas)Reabilitação de AVC e outros doentes neurológicos (35 camas).

Serviço de Apoio ComunitárioO CRN deverá agir como pólo cooperante e dinamizador desta rede de assistência, nomeadamente atravésde programas de formação de prestadores de cuidados e da disponibilização de meios técnicos, de forma aobviar os inúmeros obstáculos existentes.

Ensino e Formação PermanenteDado tratar se de um Centro especializado em Reabilitação, deve ser aproveitada a sua criação para umgrau de especificação técnica e científica elevado, com concentração de recursos técnicos e humanos.No Centro, este sector tem como funções o ensino pré graduado e a formação pós graduada de todos osprofissionais integrantes das equipas de reabilitação. Pressupõe a realização de programação técnicocientífica interna e externa de forma permanente.O CRN disporá de um auditório com uma lotação prevista de 150 lugares, contando também com outrassalas de apoio para reuniões mais restritas e respectivas áreas técnicas.

Área de Inter acção SocialCriação de uma área de convívio polivalente com bar, de apoio aos utentes do CRN. Inclui um Ginásiopolivalente com 550 m2 para a prática desportiva com balneários próprios e de uma sala espacialmenteequipada para fortalecimento muscular, que também será utilizada como área terapêutica em determinadascondições, nomeadamente as que impliquem terapia de grupo (classes terapêuticas) ou programas especiaisde fortalecimento muscular.Este espaço polivalente está idealizado de modo a possibilitar a sua utilização por todos os utentes doCentro, assim como por entidades/instituições/associações devidamente credenciadas no apoio ao cidadãoportador de incapacidade.Para esta actividade das entidades/instituições/associações no apoio ao cidadão portador de incapacidade,estão previstas 2 salas de trabalho.O dimensionamento volumétrico resulta da criação do ginásio polivalente para a prática desportiva, quedeve também ser vocação própria do Centro e aspiração própria de todos os utentes do CRNDe acordo com as acessibilidades internas e sobretudo externas, em edifício próprio e com área deaparcamento automóvel contígua.

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Marcos RelevantesAprovação do Programa Funcional, pelo Senhor Ministro da Saúde, em 25 de Setembro de 2007.

Aprovação pela ARSN do ‘Estudo de viabilização económico financeira do Centro de Reabilitação do Norte’,em Abril de 2008.

Assinatura com a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, em 21 de Maio de 2008, do ‘Acordo estratégicode Colaboração para o lançamento do Centro de Reabilitação do Norte’, em que a Autarquia se comprometea assumir um conjunto de responsabilidades no âmbito do licenciamento e realização de operaçõesurbanísticas, taxas municipais, construção de acessos, rede de transportes públicos, construção de infraestruturas de água e saneamento, bem como a prestação de informações e a constituição de uma Comissãode acompanhamento do projecto.

RESUMO DO PROJECTO

Local seleccionado: ex Sanatório Marítimo do Norte. A decisão foi tomada após uma ampla discussãotécnica sobre as alternativas possíveis, tendo em atenção os terrenos disponíveis e as suas áreas deconstrução, acessibilidades, população abrangida versus tempos de deslocação, condições envolventes (quepermitam potenciar um ambiente adequado ao tratamento deste tipo de doentes) e a articulação comoutras instituições hospitalares.

Valor do investimento previsto40,1 M€, IVA incluído, sendo 30,4 M€ (75,8 %) para projecto e construção e 9,7 M€(24,2 %) para apetrechamentoProposto o financiamento a 70% de fundos comunitários (QREN) e 30% PIDDAC

Data previsível da conclusãoNovembro/2011

Fase actual do processoElaboração do projecto de execuçãoPrevisto o lançamento concurso de empreitada em Julho/2009

Área bruta de construção23.791 m2, excluindo o estacionamento subterrâneo (2.752 m2)

Área do terreno49.965 m2

Número de camas100 camas

Estacionamento265 viaturas55 lugares subterrâneos e 210 lugares à superfície.

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