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Centro Federal de Educação Tecnológica CEFET/RJ Celso Suckow da Fonseca ____________________________________________________ PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA UnED NOVA FRIBURGO Rio de Janeiro Dezembro de 2009

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Centro Federal de Educação Tecnológica CEFET/RJ Celso Suckow da Fonseca

____________________________________________________

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE

LICENCIATURA EM FÍSICA

UnED NOVA FRIBURGO

Rio de Janeiro Dezembro de 2009

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Grupo de trabalho para elaboração do plano de curso em Licenciatura em Física, Unidades de Petrópolis e Nova Friburgo: Ato no 01 de 18 de junho de 2008 —DIREN/CEFET/RJ Sheyla Maria Rodrigues Moreira Maria Esther Provanzano Mônica de Cássia Vieira Waldhelm Vance Rocha Gomes Marcos Antonio Barbosa Braga Dirceu Atanazio Portes Junior — Presidente Colaboraram: O professor Roberto Carlos da Silva Borges na elaboração da ementa da disciplina de Comunicação e Linguagem. Os professores do DEPBG, Nelson Panza, Ricardo Paschoal, Álvaro Nogueira e Hilário Rodrigues, na elaboração das ementas de várias disciplinas na área de Física. O corpo docente das Unidades de Nova Friburgo e Petrópolis na elaboração das ementas de diversas disciplinas na área de Matemática, Pedagogia, Física e Ensino de Física. Grupo de trabalho para adequação do plano de curso de Licenciatura em Física, UnED Nova Friburgo, às novas resoluções do MEC: Reunião realizada na UnED Nova Friburgo em 09 de dezembro de 2009. André Luís Contiero Leonardo Grigório Leonardo Machado de Moraes Leonardo Mondaini Luana Giarola de Assis Luiz Paulo Colatto Rodrigo Fernandes Nascimento

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SUMÁRIO

1. Introdução 02

2. Base Legal 03

3. Justificativas para Implementação do Curso 04

4. Proposta Pedagógica 05

4.1 Apresentação do curso 05

4.2 Diretrizes 05

4.3 Objetivos 05

4.4 Trabalho Interdisciplinar 06

4.5 Formação por competência e Habilidades 06

4.6 Pedagogia da ação conjunta 09

4.7 Aplicação da simetria invertida 09

4.8 Vivência teórico-prática ao longo do curso 09

4.9 Contemplando a LDB reconhecendo a cultura trazida pelo aluno 09

4.10 Atividades Complementares 10

5. Perfil do Egresso 11

5.1 Perspectivas e possibilidades de inserção do egresso 11

6. Desafios a Enfrentar 13

7. Formas de Avaliação 14

7.1 Avaliação por Competências e Habilidades 14

7.2 Da instância 14

7.3 Dos profissionais 14

7.4 Dos educandos 15

8. Estrutura Curricular e Carga Horária 17

8.1 Conteúdos Básicos e Complementares 17

8.2 Formato dos Estágios 19

8.3 Projeto Final e Monografia 21

8.4 Distribuição de disciplinas por semestre e carga horária 22

9. O Corpo Docente 24

9.1 Relação dos docentes da UnED Nova Friburgo 25

10. Ementas das Disciplinas 26

11. Exemplos de Disciplinas Optativas 105

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1. Introdução No mês de setembro do ano de 2005, a Direção de Desenvolvimento Educacional do CEFET/RJ, através do ato no 04, criou uma comissão intersetorial com o objetivo de estudar a viabilidade da implantação do curso de Licenciatura em Física no CEFET/RJ — Unidade Maracanã. Tal comissão apresentou parecer favorável, condicionado à contratação de professores e investimentos em novos laboratórios, e sugeriu a implantação do curso no então Campus de Maria da Graça/RJ. O parecer destacou que a implantação do curso de licenciatura contribuiria para suprir a enorme necessidade de formação de profissionais em ensino de Física no Estado, conforme menciona o parecer 033/2006 do Conselho Estadual de Educação, e atenderia a um dos objetivos prioritários estabelecidos no Programa de Desenvolvimento Institucional, seção 1.4 do PDI desta casa. Encerrado os trabalhos da referida comissão, o corpo docente do DEPBG/CEFET-RJ, por iniciativa própria, deu continuidade aos trabalhos, discutindo a estrutura curricular e as ementas de disciplinas do provável futuro curso de Licenciatura em Física. Porém, apenas no ano de 2008, com a expansão da rede CEFET-RJ e por prioridade de uma política pública do Governo Federal, dado ao déficit de professores de Física em nível nacional, é feita a opção pela implementação da Licenciatura em Física nas Unidades de Friburgo e Petrópolis. Atendendo a esta necessidade, a Direção de Desenvolvimento Educacional do CEFET/RJ, através do ato no 01/08, criou uma comissão intersetorial para elaborar o plano de curso de Licenciatura em Física a ser implantado nas Unidades de Nova Friburgo e Petrópolis. Esta comissão encerrou seu trabalho em meados de 2008. A partir de então, foram iniciadas discussões entre os docentes das respectivas unidades, com o intuito de adequar o projeto às especificidades locais. O projeto ora apresentado é resultado dos trabalhos desta comissão e das discussões entre membros dos colegiados das referidas unidades.

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2. Base legal O artigo 4o do decreto 2.406, de 27 de novembro de 1997, autoriza os Centros Federais de Educação Tecnológica a oferecerem cursos de formação de professores. Posteriormente, o artigo 8º do decreto 3.462, de 17 de maio de 2000, reitera esta autorização, com a seguinte redação:

"Art. 8º - Os Centros Federais de Educação Tecnológica, transformados na forma do disposto no artigo 3º da Lei 8.943 de 1994, gozarão de autonomia para a criação de cursos e ampliação de vagas nos níveis básico, técnico e tecnológico da Educação Profissional, bem como para implantação de cursos de formação de professores para as disciplinas científicas e tecnológicas do Ensino Médio e da Educação Profissional"

Orientado pela legislação vigente, o PDI do CEFET-RJ, seção 1.4, estabelece como um de seus objetivos prioritários a implantação de cursos de Licenciatura, bem como programas especiais de formação pedagógica nas áreas cientifica e tecnológica. Em relação às resoluções do CNE, que normatizam o curso de Licenciatura em Física, destaca-se a resolução CNE/CP 01/2002, resultante do parecer CNE 09/2001, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura de graduação plena. Esta resolução determina um conjunto de princípios e procedimentos que devem ser adotados por todos os cursos de formação de professores para a Educação Básica no País. Tratando especificamente dos cursos de Física, tanto o Bacharelado como a Licenciatura, tem-se a resolução CNE/CP 09/2002, a qual determina que as Diretrizes Curriculares integrantes do parecer CNE 1304/2001 devem orientar a formulação de seus projetos pedagógicos. O referido parecer trata de quatro diferentes modalidades de perfis de profissionais nos cursos de Física: o Físico-Pesquisador, o Físico-Educador, o Físico-Tecnólogo e o Físico-Interdisciplinar. A carga horária mínima dos cursos de Física deve obedecer ao disposto na resolução CNE/CP 02/2002, resultante do parecer CNE/CP 28/2001.

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3. Justificativas para Implementação do Curso A oferta do Curso de Licenciatura em Física se justifica, em primeiro lugar, devido a grande demanda por formação de professores na área de Física no Estado do Rio de Janeiro, o que reflete uma tendência nacional de carência de docentes, principalmente na área das ciências exatas. Tal demanda pode ser identificada, por exemplo, pelas recentes publicações de editais para contratação de professores dessas disciplinas, tanto no âmbito da rede pública estadual do Rio de Janeiro, quanto na esfera de seus municípios, uma vez que o quadro de professores efetivos das respectivas redes não é suficiente para atender às necessidades de alocação de professores pelas Secretarias de Educação. Mesmo considerando as contratações realizadas, a carência de professores ainda permanece como um entrave, havendo escolas sem professores para essas disciplinas. Agravando este quadro, tem-se, em segundo lugar, a existência de professores ministrando disciplinas de Física sem a devida formação específica (c.f. INEP/MEC). Esse quadro aponta para a necessidade iminente de investimento em formação inicial de professores e, especificamente, na área de física, visto que é uma das áreas mais carente de profissionais com formação adequada. Sendo assim, a implementação do Curso de Licenciatura em Física nas UnEDs de Nova Friburgo e Petrópolis é parte de uma política nacional e do PDI do CEFET-RJ, na qual o CEFET em sua vocação de formação profissional assume o compromisso de formar professores para a educação básica. A proposta de implementação do curso de Licenciatura em Física no CEFET/RJ parte do entendimento do papel histórico que as instituições federais de educação tecnológica desempenham na formação técnica e científica nacional. Por outro lado, a reforma na formação de professores pressupõe uma profissionalização docente compatível com a estrutura dos cursos oferecidos pelos CEFET, bastando que estes constituam direção e colegiados próprios para as áreas de licenciatura.

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4. Proposta Pedagógica 4.1. Apresentação do Curso A proposta pedagógica, aqui apresentada, se refere ao curso de Licenciatura em Física, oferecido pela Unidade Descentralizada do CEFET Celso Suckow da Fonseca – UnED Nova Friburgo – na modalidade presencial, período noturno, com regime letivo semestral. No intuito do bom funcionamento do curso e de total aproveitamento, por parte dos alunos, das técnicas de ensino-aprendizagem desenvolvidas no decorrer do curso, tais unidades disponibilizam:

Biblioteca, contendo as bibliografias básicas e complementares constantes no item 10 (Ementas das Disciplinas) desta proposta;

Laboratório de informática, com acesso à internet;

Laboratórios de Física;

Acesso a kits de laboratório destinados ao ensino básico; A UnED disponibilizará um número de 40 vagas por semestre, cujo preenchimento far-se-á por meio de processo seletivo (concurso vestibular e/ou aproveitamento das notas do ENEM), regulamentado através de editais publicados, com a devida antecedência, no site oficial do CEFET/RJ (www.cefet-rj.br); e direcionados aos portadores do certificado de conclusão do Ensino Médio ou equivalente, na forma da lei. Os resultados dos processos seletivos também serão devidamente publicados no site do CEFET/RJ, observando as normas constantes nos respectivos editais. 4.2. Diretrizes A resolução CNE/CP 01/2002, com base no parecer CNE 09/2001, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, determina um prazo de dois anos para que os cursos em funcionamento se adaptem a ela. O CEFET/RJ, por implementar inicialmente em 2008, o seu curso de Licenciatura na área de Física, tem a vantagem de não precisar romper com nenhum modelo institucional e pedagógico pré-existente, podendo orientar seu projeto pedagógico à referida resolução. Com base nesta resolução, nas questões a serem enfrentadas na formação de professores para o ensino de Física, na vocação e especificidades do CEFET/RJ, e no perfil do egresso é apresentada esta proposta, tomando por base a necessidade de um trabalho interdisciplinar e a formação de competências e habilidades como eixos norteadores. 4.3. Objetivos O Objetivo do curso de Licenciatura em Física no CEFET/RJ é formar o Físico-Educador, conferindo-lhe a Licenciatura em Física, conforme o perfil especificado no parecer CNE 1304/2001 para esta modalidade, de modo a contemplar a carência de profissionais qualificados nesta área, que possam atuar na formação e disseminação

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do saber científico em diferentes instâncias sociais, seja através da atuação no ensino formal, seja através de novas formas de educação.

4.4. Trabalho interdisciplinar A concepção do trabalho pedagógico hoje implica, obrigatoriamente, na concepção do desenvolvimento de um trabalho interdisciplinar, convidando todos os professores a processarem o ensino. Isto se deve à re-concepção do conhecimento sobre a produção do saber, simultaneamente, em redes de relações, áreas e instâncias, articulando tecnologias em permanente processo. No entanto, como consta no parecer CNE/CP 9/2001, página 28, a superação da fragmentação, portanto, requer que a formação do professor – para atuar no Ensino Médio – contemple a necessária compreensão do sentido do aprendizado em cada área, além do domínio dos conhecimentos e competências específicos de cada saber disciplinar. Mais ainda, consta na página 38 do mesmo parecer que “para atuação multidisciplinar ou em campos específicos do conhecimento, aquilo que o professor precisa saber para ensinar não é equivalente ao que o aluno vai aprender: além dos conteúdos definidos para diferentes etapas da escolaridade nos quais o futuro professor atuará, sua formação deve ir além desses conteúdos, incluindo conhecimentos necessariamente a eles articulados, que compõem um campo de ampliação e aprofundamento da área”. Neste contexto, este projeto contempla, por exemplo, as disciplinas: optativas (Física Biológica, Física da Terra, Astronomia); A Evolução do Pensamento Científico; eletivas dentre outras; e implementa as disciplinas de oficina como o lócus específico para o trabalho de integração dos conhecimentos desenvolvidos nas demais disciplinas, fazendo com que o conhecimento específico de física e pedagógicos transponham para o universo em que o egresso irá atuar na vida profissional. 4.5. Formação por competências e habilidades 4.5.1. Competências essenciais De acordo com a resolução CNE/CP 1, de 18 de fevereiro de 2002, parágrafo 2º do artigo 6º, as “competências deverão ser contextualizadas e complementadas pelas competências específ icas próprias de cada etapa e modalidade da educação básica e de cada área de conhecimento”. Contemplando o parecer 1.304/2001, as competências essenciais desenvolvidas nos profissionais egressos do curso são:

Dominar princípios gerais e fundamentos da Física, estando familiarizado com suas áreas clássicas e modernas;

descrever e explicar fenômenos naturais, processos e equipamentos tecnológicos em termos de conceitos, teorias e princípios físicos gerais;

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diagnosticar, formular e encaminhar a solução de problemas físicos, experimentais ou teóricos, práticos ou abstratos, fazendo uso dos instrumentos laboratoriais ou matemáticos apropriados;

manter atualizada sua cultura científica geral e sua cultura técnica profissional específica;

desenvolver uma ética de atuação profissional, e a conseqüente responsabilidade social, compreendendo a Ciência como conhecimento histórico, desenvolvido em diferentes contextos sócio-políticos, culturais e econômicos.

4.5.2. Habilidades gerais O desenvolvimento das competências essenciais apontadas acima está associado à aquisição de determinadas habilidades:

utilizar a matemática como uma linguagem para a expressão e resolução dos fenômenos naturais;

resolver problemas experimentais, desde seu reconhecimento e a realização de medições, até a análise de resultados;

propor, elaborar e utilizar modelos físicos, reconhecendo seus domínios de validade;

concentrar esforços e persistir na busca de soluções para problemas de solução elaborada e demorada;

utilizar a linguagem científica na expressão de conceitos físicos, na descrição de procedimentos de trabalhos científicos e na divulgação de seus resultados;

utilizar os diversos recursos da informática, dispondo de noções de linguagem computacional;

conhecer e absorver novas técnicas, métodos ou uso de instrumentos, seja em medições, seja em análise de dados (teóricos ou experimentais);

reconhecer as relações do desenvolvimento da Física com outras áreas do saber, tecnologias e instâncias sociais, especialmente contemporâneas;

apresentar resultados científicos em distintas formas de expressão, tais como relatórios, trabalhos para publicação, seminários e palestras.

A formação do Físico não pode, por outro lado, prescindir de uma série de vivências que vão tornando o processo educacional mais integrado. São vivências gerais essenciais ao graduado em Física, tanto na Licenciatura, quanto no Bacharelado, por exemplo: 1. ter realizado experimentos em laboratórios;

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2. ter tido experiência com o uso de equipamento de informática; 3. ter feito pesquisas bibliográficas, sabendo identificar e localizar fontes de informação relevantes; 4. ter entrado em contato com idéias e conceitos fundamentais da Física e das Ciências, através da leitura de textos básicos; 5. ter tido a oportunidade de sistematizar seus conhecimentos e seus resultados em um dado assunto através de, pelo menos, a elaboração de um artigo, comunicação ou monografia; 6. no caso da Licenciatura, ter também participado da elaboração e desenvolvimento de atividades de ensino. 4.5.3. Competências e habilidades específicas para o físico educador Especificamente, para o perfil do Educador que o CEFET/RJ deseja formar, apontamos as seguintes competências e habilidades:

desenvolver uma prática pautada na ética profissional com responsabilidade sócio-ambiental;

conhecer as principais propostas pedagógicas contemporâneas, em especial, as referentes ao Ensino de Física;

planejar situações de aprendizagem pautadas em situações - problemas, onde teoria e prática estejam sempre articuladas;

elaborar ou adaptar materiais didáticos de diferentes naturezas, para uso em sala e em laboratórios, identificando seus objetivos: formativos, de aprendizagem e educacionais;

identificar dificuldades de aprendizagem no aluno e orientá-lo, de forma clara e prática, na produção de novos conhecimentos;

aplicar diversos instrumentos de avaliação e aferição da aprendizagem, teórica e prática, nas formas: diagnóstica, formativa e somativa;

dominar o conhecimento técnico necessário para o planejamento, manipulação e desenvolvimento de experimentos com finalidade didática;

perceber e conceber superposições interdisciplinares de conceitos e princípios, associando a discussão dos conteúdos de Física ao cotidiano e ao ambiente tecnológico;

ser capaz de dar continuidade à sua formação, e de acompanhar as mudanças advindas do desenvolvimento técnico-científico.

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4. 6. Pedagogia da ação conjunta

A Física, talvez pela sua característica abstrata e formal, com raras exceções, ainda é ensinada de forma bastante tradicional, onde o ensino é centrado no papel do professor. O conteúdo, neste caso, é apresentado de forma linear em aulas totalmente expositivas, valendo-se do quadro e do giz como único recurso didático. Daí, a razão da Física ser considerada, por muitos, uma disciplina difícil, desinteressante, e distante de realidade prática. Neste contexto, é de se esperar que o aluno tenda a reproduzir este modelo quando professor. Propomos a adoção de uma pedagogia onde o aluno participe de forma ativa no processo educativo. Desde o inicio do curso, deverá estar presente a pesquisa, o estudo dirigido, a construção de experimentos didáticos, a participação em projetos de ensino, a apresentação de trabalhos, a participação em debates, etc. Isto não significa, no entanto, que se pretenda abolir totalmente as aulas expositivas tradicionais. Conteúdos de Física teóricos e abstratos necessitam ser apresentados de forma expositiva, ainda que a resolução de situações-problema seja a estratégia didática privilegiada pelo curso. 4.7. Aplicação da simetria invertida Deve-se levar em conta o fato do preparo do professor ocorrer em lugar similar àquele em que ele vai atuar ao se formar professor, mas em uma situação invertida. Isto implica em haver coerência entre o que se faz na formação, ainda enquanto graduando, se explicitando o que se espera dele ao ser educador. 4.8. Vivência teórico-prática ao longo do curso Em sintonia com o artigo 12 da Resolução 01/2002, a prática pedagógica estará presente desde início do curso, não ficando restrita apenas ao estágio final. Sempre articulando o conteúdo teórico com a sua aplicação e com a sua transposição didática. No entanto, disciplinas de conteúdo mais avançado oferecidas nos últimos períodos, devem manter a sua abordagem eminentemente teórica, pois para estas disciplinas, não cabe a transposição didática. 4.9. Contemplação da LDB no reconhecimento à cultura trazida pelo aluno Será reconhecida a experiência anterior do aluno, inclusive aquela obtida fora do ensino formal; ou seja, o aluno que comprovar, por meio de provas, demonstrações práticas explicativas, demonstrações ou outros instrumentos de avaliação, que detém uma determinada competência, conhecimento e habilidade, poderá ser dispensado de algumas disciplinas, ou atividades, e ter seu curso abreviado. Como, por exemplo, a experiência trazida de regências em sala de aula (devidamente comprovada). Por outro lado, será feito um trabalho de nivelamento para os alunos que apresentarem lacunas de conhecimento e conceitos concernentes à sua formação básica. Por exemplo, as disciplinas de Matemática Básica e Comunicação e Linguagem apresentam esta característica. Esta flexibilização deve ser completada com a oferta de disciplinas opcionais (referentes às disciplinas optativas) para os períodos mais avançados.

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4.10. Atividades Complementares O Físico educador deve ter uma formação bastante abrangente, dominando a Física teórica e experimental, além de estar articulado com diversas outras áreas do saber como: matemática, filosofia, história, pedagogia, informática, etc. Deve ser capaz de situar o que ensina tanto dentro do contexto do seu aluno, articulado com outras disciplinas, como dentro do quadro geral da Física e de suas aplicações. Para conseguir tal formação abrangente, a Unidade Nova Friburgo buscará proporcionar e incentivar a participação do aluno em: atividades de enriquecimento cultural, palestras, colóquios e congressos das mais diversas áreas, apresentação de seminários em congressos ou eventos similares, Semana da Física, visitas a museus, visitas a centros de pesquisa etc., atividades de iniciação científica, mini-cursos e cursos de extensão realizados em IES reconhecidas, etc. Quando possível, as Unidades providenciarão transporte para locomoção dos alunos até o local onde estejam ocorrendo tais atividades. Para efeito de contabilização da carga horária referente às atividades complementares acadêmico-científico-culturais, o aluno deverá apresentar certificado de participação na atividade, onde conste a carga horária da respectiva atividade. Ao final do curso, cada aluno deverá contabilizar, no mínimo, 200 horas em atividades complementares.

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5. Perfil do egresso Tendo em vista as competências e habilidades que precisam ser desenvolvidas, o físico educador egresso do CEFET/RJ deverá ser capaz de atuar na formação e disseminação do saber científico em diferentes instâncias sociais, seja através da atuação no ensino formal, seja através de novas formas de educação. Deverá deter uma sedimentada formação instrumental, sem prejudicar o domínio do conteúdo teórico e abstrato, o que o habilitará a enriquecer a discussão de conceitos e princípios Físicos a partir da observação do cotidiano e das tecnologias que estão em processo hoje. 5.1. Perspectivas e possibilidades de inserção do egresso A revolução tecnológica e social da qual somos partícipes, em função das transformações promovidas pelo domínio científico de campos de pesquisa em Física como Nuclear e Partículas, Física do Estado Sólido, com grandes inovações em materiais e semicondutores, o desenvolvimento de tecnologia em nanoestruturas e a Física das altas energias, evidencia que a Física está, desde o princípio, vinculada, direta ou indiretamente a uma série de desdobramentos tecnológicos e culturais que constituem a sociedade atual. Há um amplo mercado de trabalho para os licenciados em Física em instituições de ensino, desde o nível fundamental até o nível superior. Além desse campo mais tradicional, é hoje crescente a necessidade desses profissionais no mercado do entretenimento, em atividades relacionadas à divulgação da ciência e na elaboração dos mais diversos materiais para o ensino formal. Essas atividades podem se desenvolver tanto em Instituições de Ensino como em empresas, públicas e privadas, atuando da educação básica a superior, e ainda no mercado de editoração. Especificamente na área de divulgação científica, que tem crescido muito nos últimos anos, o licenciado em Física pode atuar em diferentes ramos, desde a produção de vídeos, documentários e programas para a TV, até em jornais e revistas semanais ou especializadas em divulgação científica, passando por museus de ciências, experimentotecas etc. Além das áreas já citadas, é grande a demanda por profissionais de física no controle e na conservação do meio ambiente, bem como em programas de educação ambiental. Projetos de cunho multidisciplinar estão se tornando cada vez mais freqüentes e, como o graduado em física possui uma formação ampla, estará apto a participar de projetos em diferentes áreas do conhecimento. A demanda por professores de Física do ensino médio e educação superior tem aumentado, substancialmente, com o aumento da demanda por vagas em escolas de educação básica e instituições de ensino superior. As projeções mostram que o ensino no Brasil continuará, nos próximos anos, ampliando o mercado de trabalho para professores de física. O número de formandos, no entanto, não é suficiente, sendo bem inferior às necessidades atuais de professores na área, o que repercute em rapidez na absorção do formado no mercado de trabalho (c.f. INEP/MEC).

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Em função da estagnação do ensino público de nível superior até 2002, e das políticas de parceria Público Privadas que se refletem em programas como o Prouni, houve um significativo aumento no número de instituições de ensino superior particulares, que necessitarão contratar físicos para ministrar aulas em seus cursos básicos. Nestas instituições estão surgindo novas especialidades como tecnologia, gestão e controle ambiental, engenharia de automação e tecnologias médico-hospitalares, onde bons cursos de física são essenciais para a formação de bons profissionais. Já existem inúmeros programas de pós-graduação pelo país, de excelente qualidade, nas áreas Física, de ensino de Física, ensino de Ciências e Educação (metodologia de ensino), outros vêm sendo implementados, possibilitando ao graduado em Física prosseguir seus estudos de pós-graduação também nesta área, visando a uma formação que lhe ampliará as possibilidades de docência e pesquisa em instituições de ensino superior.

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6. Desafios a Enfrentar

Conforme mencionado anteriormente, o parecer CNE/CP 9/2001 aborda diversas questões a serem enfrentadas na formação de professores para todas as áreas, tanto no ensino fundamental como no ensino médio. Extraindo deste parecer as questões relacionadas especificamente ao ensino de Física, podemos destacar como desafios para o curso de Licenciatura implantado na Unidade Nova Friburgo:

Construir a identidade profissional do educador nos cursos de licenciatura, nivelando e valorizando as demais especialidades na área de formação da Física.

Elaborar planejamento das ações pedagógicas adequadas à realidade do educando, buscando superar as deficiências de escolarização básica existentes nos futuros professores, possivelmente advindas dos ciclos anteriores de ensino, e considerando as experiências práticas que muitos trazem por já ter o exercício como professor.

Preconizar o exercício teórico-prático durante todo o curso, possibilitando contatos e visitas pedagógicas a diversos espaços de ciências e cultura, ampliando o espectro de visão do licenciando futuro professor, incluindo leituras, discussões, troca de opiniões, participações em congressos, fóruns sociais e científicos de debates atuais com diversas áreas de saber, exposições, espetáculos e outras formas de manifestação cultural.

Instigar e fomentar a prática investigativa durante toda a formação do licenciando. Discutir a dimensão atual sobre o trabalho conjunto com as demais áreas, denominado ensino interdisciplinar, para despertar o ensino através da descoberta de novos conhecimentos entre aluno e professor, natural pesquisador.

Associação do estágio curricular como componente da unidade teoria-prática superando a idéia de estágio apenas no final do curso.

Atualizar os conteúdos atrelados às inovações tecnológicas da informação e das comunicações (TICs). Aprender a usar, no exercício da docência, o computador e seus diversos recursos, rádio, vídeos, internet e softwares educativos, buscando o provimento das salas desses equipamentos modernos, bem como de laboratórios, para modernização da aprendizagem prática, tanto do professor quanto para o aluno.

Valorizar os conteúdos da Física. No atual currículo dos cursos de licenciatura, articular os conteúdos pertencentes ao nível do ensino médio e os conteúdos mais avançados, necessários para uma correta compreensão da Física Moderna e Contemporânea.

Superar o modelo de ensino excessivamente conservador. A Física, talvez pela sua característica abstrata e formal, com raras exceções, ainda é ensinada de forma bastante tradicional, onde o ensino é centrado no papel do professor. O conteúdo é apresentado de forma linear em aulas totalmente expositivas, valendo-se do quadro e giz como único recurso didático. Daí, a razão da Física ser considerada por muitos uma matéria difícil, desinteressante, e distante de realidade prática. A nova proposta espera que o aluno inverta este quadro e supere este modelo.

A mesma superação é proposta sobre as formas e aplicação dos instrumentos de avaliação, abolindo a exclusividade das provas como único recurso para aferição do domínio de conteúdos específicos.

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7. Formas de avaliação

7. 1. Avaliação por competências e habilidades Não basta, para o físico educador, ter o domínio de conhecimentos específicos na área. É necessário saber transformá-los, ter capacidade de aplicação e de ação transformadora do cotidiano, colaborando para melhoria da qualidade de vida do cidadão. A avaliação por competências e habilidades está centrada na ação, e na articulação teórico-prática naquilo que o ensino propõe como aprendizagem e domínio do conhecimento. A forma da avaliação para o processo, onde se vai aferir a qualidade da competência e a destreza de tais habilidades passa, obrigatoriamente, por uma avaliação que conjunte todas as instâncias envolvidas com a aprendizagem escolar: a Instância Formadora, seus Profissionais e os Educandos; para que, de forma sintonizada, se tenha um caminho a seguir conhecido, construído e compartilhado por todos da escola. 7.2. Da instância A partir do projeto pedagógico, este segmento traça, na teoria, como deve ser efetuada sua prática; a partir de princípios que acredita, das práticas que os seus profissionais conhecem e por métodos que acredita serem os mais viáveis e democráticos para formação de profissionais cidadãos. Deve para isto organizar os colegiados de acompanhamento, junto com os seus professores, debatendo a validação e o nível do curso diante das instâncias superiores formais, considerando as exigências necessárias para que o curso funcione a contento. Inicialmente, podendo ser com reuniões mensais, determinando os pontos que devem ser avaliados, por exemplo: a consonância do projeto pedagógico, os recursos humanos e materiais, acervo e exemplares da biblioteca, laboratórios, projetores, equipamentos auxiliares pedagógicos, recursos complementares (listando detalhadamente todos); se estes estão a contento, se precisa modificá-los, trocá-los, aprimorá-los ou adaptá-los aos espaços de uso, contrato de manutenção de equipamento e ou de profissionais auxiliares ou permanentes, etc. Paulatinamente, organizando um calendário para reuniões de acompanhamento. 7.3. Dos profissionais Estes fazem acontecer a política pedagógica traçada pela instituição formadora que, por terem elaborado, e com ela concordarem, esforçam-se para que o ensino aconteça. Devendo, na implantação do curso de formação de professores, periodicamente, realizar reuniões pedagógicas, para acompanhamento do trabalho curricular, identificando e corrigindo itens previamente traçados, em acordo conjunto, para avaliação como:

Conhecimento do tema, assunto, conteúdo, projeto, etc., que cada professor está realizando naquele momento (semestre/unidade) no curso.

Quais instrumentos de avaliação cada um está usando, para que o outro professor possa incrementar uma avaliação complementar, até aproveitando a mesma para dar um novo enfoque, valorizando a construção e o esforço do aluno, não aplicando avaliação por aplicar e depois descartar o que o aluno produz.

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Reforçar em seu conteúdo uma lógica já instaurada ou iniciada por uma disciplina, instigando a aprendizagem, aproveitando as abordagens de qual teoria se aplica nesta e naquela disciplina, complementando trabalho que vem sendo conduzido; mostrando que o grupo de educadores tem uma linha pedagógica conjunta (e não trabalhos isolados).

Somar bibliografias às que o colega está usando, trazendo periódicos de pesquisas recentes, na área, ou atreladas a outras áreas; mostrando produções já desenvolvidas e apresentadas em congressos, seminários; em monografias e teses, valorizando a produção acadêmica e estimulando-as no âmbito do curso em formação, inclusive as produções do próprio CEFET/RJ. Para isto serão necessárias permanentes reuniões, acompanhando o que acontece em sala de aula, o progresso notado nos alunos; os avanços e equívocos no trabalho do professor e as possíveis correções imediatas, inclusive as que estão na alçada da instituição. 7.4. Dos educandos As avaliações não podem ser usadas para estes como instrumentos de coação, que elucide as desigualdades e lacunas existentes, decorrente de séries escolares anteriores; muito menos como forma de controle do professor, armadilha de decodificação dos pontos mais complexos do problema ou conteúdo; ou ameaça de reprovação. Deve verificar e dirimir dificuldades, e, se possível, registrando seus avanços no conteúdo especificamente trabalhado. Significa um avanço pedagógico, considerável, o professor se permitir ver construindo com o aluno; substituindo uma relação vertical por uma relação cooperativa, em que o saber está em permanente elaboração e criação, em rede de entrelace. Essa forma de aplicar a avaliação requer o uso de instrumentos inquiridores, pelo professor, durante (avaliação formativa) o processo em que ele ensina o aluno, sendo possível corrigir as distorções de interpretação “do que” o aluno não conseguiu compreender, apreender ou dominar, em temos de conceito para sua aprendizagem. Deve ser observado, no aluno, suas habilidades práticas e a desenvoltura no fazer, montar, construir, ou até elaborar, uma nova forma de conhecimento; e as conseqüentes mudanças de comportamento manifestadas, a partir do que foi incorporado “do novo”. Essa é uma avaliação constante e durante o ensino, com uso de instrumentos e questionamentos que extraiam do aluno sua compreensão descritiva, interpretativa e prática do que está sendo capaz de aprender. Como a aprendizagem individual é um processo intrínseco e intersubjetivo, é no momento das respostas que vai acontecer a manifestação do erro, que significa a maneira como cada um entendeu a explicação. A diversidade cultural e experiência trazida de fora da escola estão hoje contempladas na LDB. Daí, ser do professor a tarefa de conduzir uma linha mais aproximada possível da teoria aceita sobre a questão que está sendo trabalhada. É importante que os critérios de avaliação sejam definidos no início do semestre letivo, a partir do documentado no PPP (Projeto Político Pedagógico), bem como as formas e os

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instrumentos que vão ser usados e aplicados. Lembrando que, a cada semestre, o professor deve rever a avaliação para incrementar e mudar/atualizar seus instrumentos. Como o conceito de avaliar ultrapassa o aferir, testar, medir; remetendo ao professor a concessão de juízo de valor sobre o domínio da competência ou de habilidade do fazer do aluno, esta deve seguir as postulações abaixo:

aferir compreensão na área do saber específico, porém fazendo entrelace com outras áreas de atuação, caracterizando a existência do conhecimento hoje em rede;

aplicar exercícios e cálculos, solicitando explicação prática em laboratórios ou instrumentos cotidianos mais próximos;

produção de projetos, protótipos, experimentos, visitas, relatórios, entre disciplinas diferentes, desde os primeiros semestres do curso e da formação, para que o aluno aprenda, na prática, a ir pesquisando e construindo seu possível trabalho monográfico com a contribuição de todos os saberes do curso, tendo uma visão de que a linha de formação do curso converge para a formação profissional pautada num trabalho coletivo. Para fins de registro acadêmico, a cada semestre, o aluno deverá realizar sua matrícula em disciplinas (não podendo ultrapassar a carga horária máxima de 30 horas/aula por semana). Para efeito de contabilização dos créditos cursados na respectiva disciplina, o aluno matriculado será avaliado (de acordo com os critérios de avaliação de cada disciplina, constantes no item 10 desta proposta) e, ao final do semestre, o mesmo deverá obter o desempenho mínimo de 70%, em que será atribuída a nota final 7 – a nota final (NF), para efeito de padronização, varia entre 0 e 10. Caso contrário, o aluno será submetido a um exame final (EF) escrito, que deverá ser arquivado, cujas notas variam entre 0 e 10. A nota da disciplina (N), atribuída ao aluno, será a média aritmética entre a nota final (NF) e a nota do exame final (EF). Considerar-se-á aprovado (e os créditos serão contabilizados) o aluno que obtiver a nota da disciplina N igual ou superior a 5 e presença, mínima, de 75%.

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8. Estrutura curricular

8.1. Conteúdos Básicos e Complementares Segundo parecer CNE/CES 1.304/2001, pág. 5 e 6, que determina que os currículos podem ser divididos em duas partes: I. Um núcleo comum a todos as modalidades dos cursos de Física. II. Módulos seqüenciais especializados, onde será dada a orientação final do curso. Estes módulos podem conter o conjunto de atividades necessárias para completar um Bacharelado ou Licenciatura em Física nos moldes atuais ou poderão ser diversificados, associando a Física a outras áreas do conhecimento como, por exemplo, Biologia, Química, Matemática, Tecnologia, Comunicações, etc. Os conteúdos desses módulos especializados interdisciplinares devem ser elaborados por cada IES juntando os esforços dos colegiados dos diversos cursos envolvidos (Física, outras áreas científicas, Engenharia, Comunicação, etc.) seguindo interesses específicos e regionais de cada instituição. O núcleo comum deverá ser cumprido por todas as modalidades em Física, representando aproximadamente metade da carga horária necessária para a obtenção do diploma. O núcleo comum é caracterizado por conjuntos de disciplinas relativos à Física Geral, Matemática, Física Clássica, Física Moderna e Ciência como atividade humana. Os conjuntos de disciplinas do núcleo comum definidos no parecer devem ser relativos a: A. Física Geral. B. Matemática. C. Física Clássica. D. Física Moderna e Contemporânea. E. Disciplinas Complementares. Além destes conjuntos, o curso de licenciatura deve apresentar os módulos seqüenciais especializados referentes ao físico-educador, como consta no parecer: Físico-educador - No caso desta modalidade, os seqüenciais estarão voltados para o ensino da Física e deverão ser acordados com os profissionais da área de educação quando pertinente. Esses seqüenciais poderão ser distintos para, por exemplo, (i) instrumentalização de professores de Ciências do ensino fundamental; (ii) aperfeiçoamento de professores de Física do ensino médio; (iii) produção de material instrucional; (iv) capacitação de professores para as séries iniciais do ensino fundamental. Para a licenciatura em Física serão incluídos no conjunto dos conteúdos profissionais, os conteúdos da Educação Básica, consideradas as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores em nível superior, bem como as Diretrizes Nacionais para a Educação Básica e para o Ensino Médio.

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F. Disciplinas Didático-Pedagógicas G. Ensino de Física

Tendo em vista as disposições do CNE/CES 1.304/2001 supracitadas, dividimos as disciplinas contidas na estrutura curricular do curso em dois grandes núcleos: Comum e Específico. 8.1.1. Núcleo Comum A. Física Geral e Experimental

Consiste as abordagens teórica e experimental dos conceitos, princípios e aplicações em todas as áreas da Física. Consiste no conteúdo de Física do ensino médio, revisto em maior profundidade, com os conceitos e ferramentas matemáticas adequadas. São contempladas práticas de laboratório que ressaltam o caráter da Física como ciência experimental. Nesta proposta curricular, esse componente do Núcleo Comum está representado pelas seguintes disciplinas: Introdução à Física; Mecânica Clássica; Laboratório de Mecânica Clássica; Eletromagnetismo Básico; Laboratório de Eletromagnetismo Básico; Fluidos e Física Térmica; Laboratório de Fluidos e Física Térmica; Física Ondulatória.

B. Matemática Consiste no ferramental matemático para o desenvolvimento das teorias físicas. Nesta proposta curricular, esse componente do Núcleo Comum está representado pelas seguintes disciplinas: Matemática Básica; Cálculo Diferencial e Integral I, II e III; Vetores e Geometria Analítica; Introdução à Álgebra Linear; Métodos Matemáticos I e II; Probabilidade e Estatística.

C. Física Clássica Aborda os conceitos e teorias estabelecidos, em sua maior parte, anteriormente ao século XX, englobando os formalismos de Lagrange e Hamilton da mecânica e suas aplicações, os fenômenos eletromagnéticos e os princípios da termodinâmica, bem como atividades experimentais relacionadas. Nesta proposta curricular, esse componente do Núcleo Comum está representado pelas seguintes disciplinas: Mecânica Analítica; Tópicos de Eletromagnetismo.

D. Física Moderna e Contemporânea Engloba os conceitos e teorias desenvolvidos desde o início do Século XX até o presente, como Relatividade, Física Quântica, Física Atômica e Molecular, Física Nuclear e Tópicos de Fronteira. Nesta proposta, esse componente do Núcleo Comum está representado pelas seguintes disciplinas: Física Moderna I e II; Laboratório de Ondulatória e Física Moderna; Mecânica Estatística; Tópicos Aplicados de Física Contemporânea.

E. Disciplinas Complementares Compreende as disciplinas de caráter interdisciplinar básicas para a formação do Físico Educador. É composto por disciplinas que norteiam a formação científica do professor dentro da perspectiva de um ensino interdisciplinar das ciências da natureza e suas tecnologias. Abrange o uso das linguagens técnica e científica, os conhecimentos históricos e epistemológicos da Física e conhecimentos de Química. Estes conhecimentos são fundamentais para a atuação do professor e

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sua articulação com profissionais dessas áreas do conhecimento no ambiente da escola. Nesta proposta, esse componente do Núcleo Comum está representado pelas seguintes disciplinas: Comunicação e Linguagem; Libras; Introdução à Ciência da Computação; A Evolução do Pensamento Científico; Química Geral; bem como ofertas de disciplinas eletivas.

8.1.2. Núcleo Específico

F. Disciplinas Didático-Pedagógicas Neste núcleo, estão contempladas as disciplinas que fundamentam a atuação do licenciado como profissional da educação. Aborda o papel da educação na sociedade, os conhecimentos didáticos, os processos cognitivos da aprendizagem, a compreensão dos processos de organização do trabalho pedagógico e a orientação para o exercício profissional em âmbitos escolares e não-escolares, articulando o saber acadêmico, pesquisa e prática educativa. Nesta proposta, esse componente do Núcleo Específico está representado pelas seguintes disciplinas: Fundamentos da Educação; Didática Básica; Planejamento e Avaliação da Aprendizagem; Política Educacional na Formação de Professores no Brasil; Psicologia Aplicada à Educação.

G. Ensino de Física Compreende os conhecimentos de métodos e técnicas específicas para o ensino de Física. Aborda o uso da tecnologia da informática, instrumentação para o ensino de Física, estudo e revisão de metodologias de ensino de Física e elaboração de projetos de ensino. Nesta proposta, esse componente do Núcleo Específico está representado pelas seguintes disciplinas: Oficinas de Projeto de Ensino (em Mecânica, Física Térmica, Eletromagnetismo, Ondas e Física Moderna), Elementos e Estratégias para o Ensino de Física; Metodologia da Pesquisa Científica; Prática de Ensino e Estágio Supervisionado I e II.

8.2. Formato dos Estágios

Destacamos algumas competências que são objetivos diretos do estágio supervisionado do curso de Licenciatura em Física do CEFET/RJ UnED Nova Friburgo:

compreender o processo de trabalho pedagógico que ocorre nas condições da escola, da educação formal e não formal, e as condições de desenvolvimento do aluno;

identificar os processos pedagógicos que se desenvolvem na prática social concreta que ocorre nas instituições escolares e também fora delas, nos movimentos sociais;

elaborar programações e atividades para uma classe ou escola, atendendo às especificidades;

analisar e propor alternativas de soluções para as atividades profissionais observadas, considerando os seus vários aspectos, tais como: o desempenho, as relações interpessoais, a ética, a atualização, o uso adequado de materiais e de tecnologia nas diversas situações do trabalho pedagógico.

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reconhecer técnicas de ensino, adequando os procedimentos metodológicos à natureza e às características dos estudantes;

identificar, nos Planos e Projetos de Ensino, as questões da interdisciplinaridade e da contextualização do conhecimento, comprometidas com o desenvolvimento das competências e habilidades dos alunos.

Historicamente, os estágios supervisionados são de competência das Instituições de Educação Superior - IES, que fazem uso de espaços das Escolas de Educação Básica – EEB para sua efetivação. Como componente curricular obrigatório, o estágio pode ser entendido como o eixo articulador entre teoria e prática. É a oportunidade em que o aluno entra em contato direto com a realidade profissional (problemas e desafios) na qual irá atuar, para conhecê-la e para desenvolver as competências e habilidades citadas acima.

Baseados em algumas experiências pioneiras e bem sucedidas, propomos aqui um novo modelo de estágio supervisionado. Pretendemos estabelecer uma parceria com as Escolas Estaduais/Municipais que ofereçam Ensino Médio, de acordo com diagnóstico da realidade do ensino de Física. A aplicação deste modelo propõe unir competências e experiências de professores e alunos dos diversos níveis de ensino, para momentos de reflexões, discussões e propostas de intervenção em situações de ensino, com base nas condições reais de sala de aula. Os espaços curriculares do projeto do curso de Licenciatura em Física do CEFET /RJ UnED Nova Friburgo apontam para os estágios supervisionados em dois momentos distintos: - A partir do 5° semestre do curso, integrados como parte da carga horária das disciplinas Oficinas de Projetos em Ensino (estágio integrado). - No 7° e 8° semestres, com uma carga horária maior, e como eixo principal das disciplinas Prática de Ensino I e II (residência escolar). Em ambos os casos, este modelo de estágio implica na participação ativa do docente universitário na disciplina de Estágio Supervisionado (orientador), do professor regente da classe em que se realiza o estágio (tutor), e do graduando de licenciatura (estagiário). Na modalidade integrada, o aluno fará um estágio de observação, que visa possibilitar aos futuros profissionais da educação o conhecimento da sala de aula, suas atividades e a natureza relacional dos agentes envolvidos. Neste caso, a principal tarefa do estagiário é a elaboração de projetos, em conjunto com o professor tutor e com os estagiários. No segundo momento, vinculados a prática de ensino, o estagiário escolhe um período inteiro (manhã, tarde ou noite) por semana, para permanecer na escola e participar, juntamente com seu professor tutor, de todas as atividades que este desempenha na escola. Inicialmente, há um período de observação e entre ajuda, em que o professor tutor ministra suas aulas, e o estagiário o acompanha, auxiliando no atendimento às dúvidas dos alunos, na resolução de exercícios ou trabalhos em grupo. Nesse período são planejados, de acordo com as necessidades diagnosticadas, mini-cursos de

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reforço ou de revisão conceitual, ministrados pelos estagiários em contra-turnos. Após estas etapas, o estagiário desenvolve a regência de classe, elegendo turma(s), dentre aquelas nas quais atuou, nas etapas anteriores. Este modelo de estágio é denominado de RESIDÊNCIA ESCOLAR, por assemelhar-se com a residência médica, pelo fato do estagiário permanecer no local do estágio por um período maior de tempo, previamente definido, diferente do tradicionalmente utilizado nos estágios de Licenciatura. Estar presente na escola, por um período maior e previamente planejado, permite ao estagiário, integrar-se ativamente a todas as atividades e atribuições do professor tutor, podendo participar de discussões e reformulações quando necessárias e, ainda, familiarizar-se com o ambiente escolar e com seu futuro campo de trabalho. O docente do Estágio Supervisionado, em parceria com o professor tutor, planeja, organiza e supervisiona as ações, orienta e acompanha os estágios em sala de aula. Analisa e avalia os resultados da aplicação das atividades de estágio, discutindo-as com o professor tutor, buscando soluções para as dificuldades surgidas durante a execução. Participa com o professor tutor e estagiários, da reestruturação das atividades, quando necessário. O professor tutor, em parceria com o professor de estágio e o estagiário, planeja, organiza e supervisiona a aplicação das atividades propostas, permanecendo em sala de aula, durante a atuação do estagiário. Auxilia o professor de estágio na avaliação do desempenho do estagiário, na programação executada, apontando as dificuldades encontradas durante a aplicação das propostas de ensino e participa da reestruturação das atividades planejadas. O estagiário participa de todas as atividades de estágio, do planejamento à execução, sob a orientação do professor de estágio e supervisão do professor tutor. Escolhe um período inteiro (manhã, tarde ou noite), de acordo com sua disponibilidade, para permanecer na escola e desenvolver as atividades programadas. O estágio é desenvolvido em etapas, ou seja: observação, entre - ajuda, mini-cursos de reforço e recuperação, regência de classe, aulas experimentais, preparação de oficinas e mostras de Física, distribuídas ao longo do período do ano letivo, dentre outras. A aplicação desse modelo de estágio pretende explorar a possibilidade de intervenção no quadro atual de ensino, proporcionando maior aproximação entre docentes e discentes dos diferentes níveis, trocas de experiências e colaboração mútua.

8.3. Projeto Final e Monografia A prática, como componente curricular, que permeará todo o processo de ensino-aprendizagem do curso, culmina com o desenvolvimento de uma pesquisa acadêmico-científica materializada por meio de um trabalho de conclusão de curso (TCC) individual. O TCC será apresentado a uma banca examinadora composta pelo professor orientador e mais dois componentes, podendo ser convidado, no máximo, um profissional externo, de reconhecida experiência profissional na área de desenvolvimento do objeto de estudo, para compor essa banca. O trabalho deverá ser

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escrito de acordo com as normas da ABNT estabelecidas para a redação de trabalhos científicos. Após as correções e proposições da banca examinadora, o TCC fará parte do acervo bibliográfico da UnED de onde o aluno egressou.

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8.4. Distribuição de disciplinas por semestre e carga horária

Adequação da carga horária à Resolução CNE/CP 2 de 19 de fevereiro de 2002.

Perí

odo

Nome da Disciplina

Cargas horárias Hora/aula

por semestre

Hora/aula docentes

Créditos alunos

Teórica e prática

laboratório

Prática de

Ensino Estágio

Atividade Cientifico- Cultural

perí

odo

Comunicação e Linguagem 3 0 0 0 54 3 3

Fundamentos da Educação 2 2 0 0 72 4 3

Introdução à Física 4 0 0 0 72 4 4

Matemática Básica 4 0 0 0 72 4 4

Cálculo Diferencial e Integral 1 5 0 0 0 90 5 5

Vetores e Geometria Analítica 3 0 0 0 54 3 3

Total do 1º período 21 2 0 0 414 23 22

perí

odo

Didática Básica 2 2 0 0 72 4 3

Cálculo Diferencial e Integral 2 5 0 0 0 90 5 5

Introdução à Álgebra Linear 4 0 0 0 72 4 4

Mecânica Clássica 4 0 0 0 72 4 4

Laboratório de Mecânica Clássica 2 0 0 0 36 2 1

Total do 2º período 17 2 0 0 342 19 17

perí

odo

Planej. e Avaliação da Aprendizagem 2 1 0 0 54 3 3

Oficina de Proj. de Ens. em Mecânica 0 4 0 0 72 4 2

Cálculo Diferencial e Integral 3 4 0 0 0 72 4 4

Métodos Matemáticos 1 4 0 0 0 72 4 4

Fluidos e Física Térmica 4 0 0 0 72 4 4

Laboratório de Fluidos e Física Térmica 2 0 0 0 36 2 1

Total do 3º período 16 5 0 0 378 21 18

perí

odo

Pol. Edu. da Formação de Prof. no Brasil

2 1 0 0 54 3 3

Oficina de Proj. de Ens. Física Térmica 0 4 0 0 72 4 2

Estatística 2 0 0 0 36 2 2

Introdução à Ciência da Computação 4 0 0 0 72 4 3

Métodos Matemáticos 2 4 0 0 0 72 4 4

Eletromagnetismo Básico 4 0 0 0 72 4 4

Laboratório de Eletromagnetismo Básico

2 0 0 0 36 2 1

Total do 4º período 18 5 0 0 414 23 19

perí

odo

Elementos e Estratégias Ens. De Física 2 0 0 0 36 2 2

Oficina de Proj. de Ens. em Eletromag. 0 4 4 0 144 4 5

Física Ondulatória 4 0 0 0 72 4 4

Física Moderna 1 4 0 0 0 72 4 4

Mecânica Analítica 4 0 0 0 72 4 4

Laboratório de Ondas e Fis Moderna 2 0 0 0 36 2 1

Disciplina Optativa 1 2 0 0 0 36 2 2

Total do 5º período 18 4 4 0 468 22 22

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perí

odo

Psicologia Aplicada à Educação 2 1 0 0 54 3 3

Oficina de Proj. Ens. Ondas e Moderna 0 4 4 0 144 4 5

Evolução do Pensamento Científico 4 0 0 0 72 4 4

Tópicos de Eletromagnetismo 4 0 0 0 72 4 4

Física Moderna 2 4 0 0 0 72 4 4

Disciplina Optativa 2 2 0 0 0 36 2 2

Total do 6º período 16 5 4 0 450 21 22

perí

odo

Libras 2 0 0 0 36 2 2

Metodologia da Pesquisa Científica 0 2 0 0 36 2 1

Química Geral 4 0 0 0 72 4 4

Mecânica Estatística 4 0 0 0 72 4 4

Prática de Ens. Estágio Supervisionado 1

1 1 8 0 180 2 6

Projeto Final 1 2 0 0 6 144 2 5

Total do 7º período 13 3 8 6 540 16 22

perí

odo

Tópicos Aplic de Física Contemporânea 4 0 0 2 108 4 4

Disciplina Optativa 3 2 0 0 0 36 2 2

Disciplina Eletiva 2 0 0 0 36 2 2

Prática de Ens. Estágio Supervisionado 2

0 1 11 0 216 1 7

Projeto Final 2 2 0 0 6 144 2 5

Total do 8º período 10 1 11 8 540 11 20

Total em horas/aula semanais 129 27 27 14 183

Total Geral em horas/aula 2322 486 486 252 3546

Total Geral em horas 1935 405 405 210 2955

Total de horas/aula docentes 156

Total de créditos obrigatórios 162

* As atividades científico-culturais podem ser desenvolvidas ao longo do curso, não necessariamente vinculadas às disciplinas que contem suas cargas horárias. Tais atividades se distribuem em:

atividades de enriquecimento cultural, palestras, colóquios, congressos das mais diversas áreas, apresentação de seminários em congressos ou eventos similares, Semana da Física (a exemplo da realizada pela UnED Nova Friburgo), visitas a museus, visitas a centros de pesquisa, atividades de

iniciação científica, mini-cursos e cursos de extensão realizados em IES reconhecidas, etc.

A tabela anterior apresenta a distribuição das disciplinas com sua respectiva carga horária semanal. Será adotado o sistema de créditos e a duração prevista para o curso é de 8 (oito) períodos – 18 semanas por período. O aluno deverá cursar um total, mínimo, de 163 créditos.

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9. O corpo docente Podemos dividir as 48 disciplinas contidas na proposta curricular em cinco áreas: Matemática; Física; Ensino de Física; Pedagógicas e Complementares. Esta divisão, um tanto arbitrária ou artificial devido à interdisciplinaridade, é necessária para elaborarmos um estudo da composição do corpo docente mínimo para atender o curso. Na tabela abaixo apresentamos a distribuição da carga horária pelos quatro grupos, supondo que o curso seja oferecido apenas para uma turma e que os oito períodos funcionem concomitantemente.

Área Disciplinas CH/S

Matemática 9 35

Complementares * 6 19

Didático-Pedagógicas 5 17

Ensino de Física * 10 25

Física * 16 56

Orientação de Projeto Final 2 4 No Projeto Final de curso, cada aluno deverá escolher um professor orientador. A escolha será baseada no tipo de pesquisa a ser desenvolvida e na disponibilidade do professor orientador. Todos os professores estão aptos e dispostos a orientar certo número de alunos pelo período de um ano. Este professor deverá disponibilizar dois tempos semanais na sua carga horária para orientar seu grupo de alunos. A carga horária das disciplinas Prática de Ensino e Estágio Supervisionado (I e II) são contabilizadas como disciplinas de Ensino de Física. * Na área Complementares, estão contabilizadas a disciplina eletiva; as disciplinas obrigatórias Libras e Química Geral; Comunicação e Linguagem; Evolução do Pensamento Científico; e Introdução à Ciência da Computação. As disciplinas optativas estão distribuídas entre as áreas de Física (duas) e Ensino de Física (uma).

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9.1 Relação dos docentes da UnED Nova Friburgo

Corpo Docente que compõe a Licenciatura em Física da UnED Nova Friburgo

Nome Regime Formação Área e-mail

Alessandra Mitie DE L. Portuguesa [email protected]

Bruno Lago Lazarotto DE Mestre Física [email protected]

Danielle de Rezende Jorge DE Mestre Matemática [email protected]

Gilmar dos Reis Souza DE Mestre Matemática [email protected]

Leandro Cristóvão DE Mestre Física [email protected]

Leonardo Grigório DE Mestre Física [email protected]

Leonardo Machado DE Doutor Física [email protected]

Paulo Henrique Werly DE Mestre Informática [email protected]

Silvana Bezerra DE Doutor Pedagogia [email protected]

Suzana Barroso DE Mestre L. Portuguesa [email protected]

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10. Ementas das disciplinas

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

___________________ Cálculo Diferencial e Integral I

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8101NF 1º _____ _______ Não há

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA TOTAL DE AULAS

NO SEMESTRE

TEÓRICA

PRÁTICA

ESTÁGIO

5 5 0 0 90

EMENTA

Funções, limites e continuidade. Derivada. Máximos e mínimos. Derivadas de ordem superior. Pontos de inflexão.

Regra de L’Hôpital. Funções trigonométricas, suas inversas e derivadas. Funções logarítmicas e exponenciais e

suas derivadas.

BIBLIOGRAFIA Bibliografia básica:

ANTON, H. Cálculo: Um Novo Horizonte. vol.1 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2000.

GUIDORIZZI, H. Um curso de Cálculo. v. 1. Rio de Janeiro: LTC, 2001.

STEWART, J. Cálculo. v. 1. 5. ed. São Paulo: Thomson Pioneira, 2006.

Bibliografia complementar:

MALTA, Iaci; PESCO, Sinésio; LOPES, Hélio. Cálculo a uma variável. Uma introdução ao Cálculo. Vol. 1.

Coleção Matmídia. Edições Loyola.

MALTA, Iaci; PESCO, Sinésio; LOPES, Hélio. Cálculo a uma variável. Derivada e integral. Vol. 2. Coleção

Matmídia. Edições Loyola.

SIMMONS, G. F. Cálculo com geometria analítica. v. 1. São Paulo: Makron Books, 1987.

LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. v. 1 São Paulo: Harbra, 1994.

THOMAS, G. B. Cálculo. v. 1. São Paulo: Prentice-Hall, 2002.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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28

OBJETIVOS GERAIS

Fornecer o instrumental matemático inicial necessário a compreensão e a formulação de princípios físicos,

iniciando o processo de formação de competência para a capacidade de: (i) se expressar usando a linguagem

matemática e (ii) modelar um problema matematicamente.

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra- e extra- classe, com viés construtivista, visando à fixação e o

desenvolvimento dos princípios expostos.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Testes de verificação ensino-aprendizagem. Exercícios realizados intra-classe. Exercícios realizados extra- classe.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

1. Funções

1.1 – Definição

1.2 – Gráficos

1.3 – Função do 1º grau

1.4 – Função quadrática

1.5 – Funções pares e ímpares

1.6 – Funções periódicas

1.7 – Função inversa

1.8 – Funções trigonométricas

1.9 – Função exponencial e função logarítmica

2. Limite

2.1 – Definição de limite

2.2 – Teoremas sobre limites

2.3 – Limites unilaterais. Limites no infinito. Limites infinitos

2.4 – Assíntotas horizontais e verticais

2.5 – Continuidade. Definição de continuidade

3. A derivada

3.1 – Reta tangente ao gráfico de uma função

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29

3.2 – Definição de derivada

3.3 – Regras de derivação

3.4 – Regra da cadeia

3.5 – Derivadas das funções trigonométricas

3.6 – derivadas das funções logarítmicas e exponencial

3.7 – Derivadas de ordem superior

4. Aplicações da Derivada

4.1 – Cinemática em uma dimensão

4.2 – Valores máximos e mínimos de uma função (absoluto e relativo)

4.3 – Regra de L’Hopital

4.4 – Teorema do valor médio

4.5 – Funções crescentes e decrescentes e o teste da derivada primeira

4.6 – Problemas de máximos e mínimos

4.7 – Concavidade e ponto de inflexão

4.8 – Esboço de gráficos

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30

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Vetores e Geometria Analítica

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8102NF 1º

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA

TOTAL DE AULAS NO

SEMESTRE

TEÓRICA

PRÁTICA

ESTÁGIO

3 3 0 0 54

EMENTA

Álgebra de Vetores no Plano e no Espaço. Produto interno, vetorial misto. Retas. Planos. Cônicas e Quádricas.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica:

CAMARGO, I., BOULOS, P. Geometria Analítica: um tratamento vetorial. 3.ed. São Paulo. Prentice Hall, 2005.

STEINBRUCH, A. WINTERLE, P. Geometria Analítica. 2.ed. São Paulo: Makron Books, 1987.

REIS, G. L., SILVA, V. V. Geometria Analítica. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996.

Bibliografia complementar:

Santos, Reginaldo. Um curso de Geometria Analítica e Álgebra Linear.

http://www.mat.ufmg.br/~regi/gaalt/gaalt0.pdf

Santos, Reginaldo. Matrizes, Vetores e Geometria Analítica. http://www.mat.ufmg.br/~regi/gaalt/gaalt1.pdf

OBJETIVOS GERAIS

Fornecer o instrumental inicial necessário a compreensão e a manipulação de quantidades que têm direção, sentido

e magnitude, bem como do uso dessas quantidades para se descrever objetos geométricos. Iniciar o uso de

sistemas de coordenadas para se descrever objetos geométricos. Criar competência para a capacidade de: (i) se

expressar usando a linguagem matemática e (ii) modelar um problema matematicamente.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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31

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra- e extra- classe, com viés construtivista, visando à fixação e o

desenvolvimento dos princípios expostos.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Testes de verificação ensino-aprendizagem. Exercícios realizados intra-classe. Exercícios realizados extra- classe.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

1 - O Plano

Sistemas de Coordenadas. Distância entre dois pontos. Vetores no plano. Operações com vetores. Aplicações. Vetor

Deslocamento. Resultante de forças. Ponto médio. Vetor unitário. Produto escalar. Ângulo entre vetores. Projeção

de vetores. Equações Paramétricas e Cartesiana da Reta. Ângulo entre retas. Distância de um ponto a uma reta.

Equações Paramétricas e Cartesiana da Circunferência.

2 - As Cônicas

Elipse. Hipérbole. Parábola. Rotação e Translação de Eixos. Equação Geral do 2o Grau e Definição Unificada das

Cônicas.

3 - O Espaço

Sistemas de Coordenadas . Distância entre dois pontos. Esfera. Vetores no espaço. Produto Vetorial. Produto Misto.

Equações Cartesiana e Paramétricas do Plano. Equações Paramétricas da Reta. Interseções: De Planos. De Retas e

Planos. De Retas. Distâncias: De um ponto a um plano. De um ponto a uma reta. Entre retas reversas.

4 – Quádricas e Sistemas de Coordenadas

Superfícies de Revolução. Superfícies Cilíndricas. Formas Canônicas. Curvas no Espaço. Coordenadas Polares.

Coordenadas Cilíndricas. Coordenadas Esféricas.

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DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Comunicação e Linguagem

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8103NF 1º _____

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA

TOTAL DE

AULAS NO SEMESTRE

TEÓRICA

PRÁTICA

ESTÁGIO

3 3 0 0 54

EMENTA

Análise interpretativa e produção de textos. Diversidade lingüística: variedade e adequação no uso do português.

Preconceito Lingüístico. Modalidade oral e modalidade escrita. Relações de significado: sinônimos e

ambigüidades; contrastes e antônimos; conotação e denotação. Procedimentos de coesão e coerência. Conceitos de

gênero textual e tipologia de texto. Produção de resumos e resenhas. Produção de textos expositivos e

argumentativos.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica:

BAGNO, Marcos. Preconceito lingüístico. São Paulo: Edições Loyola, 2001.

ILARI, Rodolfo. Introdução à Semântica – Brincando com a Gramática. SP: Contexto, 2006.

KARWOSKI, Acir Mário; GAYDECZKA, Beatriz & BRITO, Karim Siebeneicher (orgs). Gêneros Textuais,

Reflexões e Ensino. RJ: Lucerna, 2006.

KOCH, Ingedore G. Villaça. A coerência textual. SP: Contexto, 2006.

____ A coesão textual. SP: Contexto, 2003.

PLATÃO & FIORIN. Lições de texto: Leitura e Redação. SP: Ática, 2006.

Bibliografia complementar:

BAKHTIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal. SP: Martins Fontes, 2003

____ Marxismo e Filosofia da Linguagem. SP: HUCITEC, 2006.

KOCH, Ingedore G. Villaça. Argumentação e Linguagem. SP: Cortez, 2004.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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33

____ Desvendando os segredos do texto. SP: Cortez, 2003.

LUFT, Celso Pedro. Língua e Liberdade. SP: Ática, 2002.

MARQUES, Maria Helena Duarte. Iniciação à Semântica. RJ: Jorge Zahar, 1999.

MEURER, José Luiz & Motta-Roth, Désirée (orgs). Gêneros Textuais. SP: Edusp, 2002.

PERINI, Mário A. Sofrendo a Gramática. SP: Ática, 2002.

VALENTE, André. A linguagem nossa de cada dia. RJ: Vozes, 1998

OBJETIVOS GERAIS

Contribuir para o aprimoramento do uso adequado da língua portuguesa, tanto em sua modalidade oral quanto

escrita, com foco em seus contextos de produção e de recepção. Tratar a variabilidade lingüística como um traço

constitutivo da identidade nacional brasileira, como marca de cidadania e característica inerente ao uso do idioma.

Identificar e utilizar eficientemente os procedimentos de coesão e de coerência envolvidos no processamento de

textos orais e escritos.

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra- e extra- classe, com viés construtivista, visando à fixação e o

desenvolvimento dos princípios expostos.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Testes de verificação ensino-aprendizagem. Exercícios realizados intra-classe. Exercícios realizados extra- classe.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

Temos por objetivo desenvolver no educando a compreensão da língua e a comunicação em seus vários níveis, a fim

de que ele possa, com tal contato: ampliar suas estratégias de leitura de texto e de mundo para atuar de modo

compatível com os princípios da sociedade democrática, a difusão e aprimoramento

de valores éticos, o respeito e estímulo à diversidade cultural e a educação para a inteligência crítica; dominar os

conteúdos específicos de Comunicação e de Linguagem, e sua articulação interdisciplinar com a Física e outras

esferas do saber, tendo em vista a natureza histórica e social da construção do conhecimento e sua relevância para a

compreensão do mundo contemporâneo; compreender o papel da Linguagem na condução da atividade docente e

suas conseqüências na avaliação do processo ensino-aprendizagem; favorecer o desenvolvimento da capacidade de

auto-avaliação necessário ao aperfeiçoamento da prática pedagógica.

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34

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Fundamentos da Educação

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8104NF 1º

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA TOTAL DE

AULAS NO SEMESTRE

TEÓRICA PRÁTICA ESTÁGIO

4 3 1 0 72

EMENTA

Abordagem histórica da Educação. Contextualização histórica, social e política da educação escolar

contemporânea – seus dilemas, perspectivas e desafios.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica:

ARANHA, Maria Lucia. Filosofia da Educação.SP: Moderna, 1996.

GADOTTI, Moacir. Pensamento Pedagógico Brasileiro. Campinas, SP: Ática Editora, 1987.

WEREBE. José Garcia Werebe. Grandezas e Misérias do Ensino no Brasil. SP: Ática, 1994

Bibliografia Complementar:

ALTHUSSER, Louis. Aparelhos Ideológicos de Estado. RJ, Editora Graal, 1983.

CHAUI, Marilena. Ideologia e Educação. Revista Educação e Sociedade, SP, nº 5 JAN. 1980.

GRAMSCI, Antonio. Os Intelectuais e a organização da Cultura. RJ, Civilização Brasileira, 1968.

MARIÓ, E. Woolcoc (org.). Exclusão social e mobilidade no Brasil. Brasília: IPEA: Banco Mundial, 2005.

306p.

OBJETIVOS GERAIS

Apresentar a história e o papel da educação na sociedade antiga e contemporânea, para introdução dos

fundamentos epistemológicos da ciência da educação, das relações entre racionalidade cientifica e cultura e

formação do espírito crítico no educando.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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35

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra- e extra- classe, com viés construtivista, visando à fixação e o

desenvolvimento dos princípios expostos.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Testes de verificação ensino-aprendizagem. Exercícios realizados intra-classe. Exercícios realizados extra- classe

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

Concepções de educação: educação e sociedade

As tendências educacionais:

1-Educação medieval e colonização jesuítica

-Fundamentos da educação tradicional

2-Pedagogia Libertária e a construção da liberdade: o referencial anarquista

3- Tendências liberais: Escolanovismo

-Contexto histórico e principais representantes no Brasil e no mundo

4- Paulo Freire e a educação libertadora

5- Tecnicismo educacional: o contexto sócio político da ditadura militar

6- Os crítico-reprodutivistas

7-Políticas públicas da educação brasileira no contexto neoliberal

8- Desafios contemporâneos da educação brasileira;

9- Desafios da pós-modernidade.

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DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Introdução à Física

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8105NF 1º ----

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA TOTAL DE AULAS

NO SEMESTRE

TEÓRICA PRÁTICA ESTÁGIO

4 4 0 0 72

EMENTA

Introdução ao pensamento em Física. Teoria e realidade física. Modelos. Hipóteses. Princípios fundamentais da

Física. Estudo de alguns conceitos básicos da Física: movimento; leis de Newton; calor; gravitação - leis de

Kepler; momento linear - conservação; campos elétrico e magnético; ótica; modelos corpuscular e ondulatório

para a luz.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica:

Notas de Aula.

GUIMARÃES, L. A.; FONTEBOA M.; Física para o Ensino Médio, vol. I, II e III, Ed. Galera Hipermídia.

HEWITT, P. G.; Física Conceitual, Editora Bookman.

Bibliografia Complementar:

GREF - Grupo de Reelaboração do Ensino de Física, vol. 1, 2 e 3, Editora EDUSP.

HELOU, et al.; Tópicos de Física. Vol. I, II e III, Ed: Saraiva, 2008.

NUSSENZVEIG, H. Moysés; Curso de Física Básica, vol. I, II, III e IV, Editora Edgard Blücher Ltda.

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; Walker Jearl; Fundamentos da Física, vol. I, II, III e IV, LTC Editora

S.A., 7a Edição, RJ, 2006.

HAWKING, S; O universo numa casca de noz, Editora Gradiva, 2002..

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

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CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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37

OBJETIVOS GERAIS

As linhas gerais do curso são apresentar os tópicos da ementa de forma abrangente, introdutória e sem formalismo.

Apresentar a Física como uma construção humana. Mostrar a importância da Física no contexto científico e

tecnológico e a inserção social, econômica e cultural de suas descobertas. Introduzir ao estudante uma visão geral

dos principais conceitos físicos, especialmente quanto aos objetos básicos dessa disciplina, como matéria, energia,

interação, campo e força, sob enfoque clássico e moderno. Mostrar a associação entre o relacionamento conceitual

e as fórmulas físicas.

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra- e extra- classe, com viés construtivista, visando à fixação e o

desenvolvimento dos princípios expostos.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Testes de verificação ensino-aprendizagem. Exercícios realizados intra-classe. Exercícios realizados extra- classe

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

1. Fundamentos da Física:

- Modelos Físicos;

- A Física como uma ciência experimental;

- Medidas em Física.

2. Mecânica:

- Cinemática;

- Leis de Newton;

- Leis de conservação: momento linear e energia;

- Leis de Kepler;

- Gravitação Universal.

3. Termodinâmica:

-Temperatura: Lei zero da Termodinâmica;

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38

- Calor;

- Primeira lei: conservação da energia;

- Segunda lei e Entropia: tendência à desordem.

4. Eletromagnetismo e Ótica:

-Carga elétrica;

-Campos elétrico e magnético: Lei de Coulomb e Lei de Biot-Savart;

-Força de Lorentz e Equações de Maxwell;

-Ondas eletromagnéticas: luz;

-Ótica geométrica: leis de reflexão e refração.

5. Física Moderna:

-Relatividade Restrita e Geral;

-Mecânica Quântica.

6. Tópicos de Pesquisa Atuais:

- Física da Matéria Condensada;

- Física Nuclear, Partículas e Campos;

- Física Biológica;

- Unificação das Interações Fundamentais;

- Cosmologia.

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39

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Matemática Básica

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8845NF 1º ----

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA TOTAL DE AULAS NO

SEMESTRE

TEÓRICA PRÁTICA ESTÁGIO

4 4 0 0 72

EMENTA

Operações básicas: Adição, subtração, multiplicação e divisão. Múltiplos e divisores, divisibilidade, MDC e

MMC. Fatoração em números primos. Representação fracionária dos números racionais. Representação decimal

dos números racionais. Notação científica. Potenciação e radiciação. Noções algébricas. Expressões algébricas,

polinômios, operações com polinômios. Binômio de Newton. Proporcionalidade, razões e proporções.

Porcentagem e juros simples. Geometria plana. Medidas: comprimento, superfície, volume, massa e tempo.

Círculos e circunferências. Áreas das figuras planas, Geometria espacial. Volumes de figuras geométricas.

Semelhança e proporcionalidade. Triângulo retângulo e relações métricas e trigonométricas. Trigonometria. Ciclo

trigonométrico. Probabilidade. Números Complexos. Matrizes e determinantes. Resolução de sistemas.

BIBLIOGRAFIA Bibliografia básica:

PASSOS, Célia; SILVA, Zeneide. Eu gosto de Matemática. 4ª série. Cia Editora Nacional. 1995.

MORI, Iracema; ONAGA, Dulce S. Matemática: Idéias e Desafios. 5ª a 8ª séries. Editora Saraiva.

IEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo. [et al.] Matemática 2º grau. Volumes 1, 2 e 3. Atual Editora LTDA.

Bibliografia complementar:

Livros avaliados pelo Programa Nacional do livro Didático, cuja listagem encontra-se no link:

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Avalmat/pnldmat07.pdf

OBJETIVOS GERAIS

Nivelar o conhecimento matemático básico dos alunos egressos, fornecendo os fundamentos mínimos necessários

à compreensão dos termos e métodos a serem usados em outras disciplinas do curso.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

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CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra- e extra- classe, com viés construtivista, visando à fixação e o

desenvolvimento dos princípios expostos.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Teste individual indicativo da necessidade da disciplina ao longo do curso. Testes de verificação ensino-

aprendizagem. Exercícios realizados intra-classe. Exercícios realizados extra-classe.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

1. Operações básicas

1.1 Adição, subtração, multiplicação e divisão. Propriedades.

1.2 Múltiplos e divisores, divisibilidade, MDC e MMC.

1.3 Fatoração em números primos.

1.4 Representação fracionária dos números racionais.

1.5 Representação decimal dos números racionais.

1.6 Notação científica.

1.7 Potenciação e radiciação.

1.8 Produtos notáveis.

2. Noções algébricas

2.1 Equações e inequações de 1º e 2º graus.

2.2 Fórmula de Báskara.

2.3 Sistemas de equações.

2.4 Expressões algébricas.

2.5 Polinômios, operações com polinômios.

2.6 Simplificações e fatoração algébrica.

2.7 Binômio de Newton, números binomiais e triângulo de pascal.

3. Proporcionalidade, razões e proporções.

4. Porcentagem e juros simples.

5. Geometria

5.1 Pontos, retas, segmentos de retas, semi-retas, ângulos.

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41

5.2 Triângulos, quadriláteros, polígonos.

5.3 Medidas: comprimento, superfície, volume, massa e tempo.

5.4 Círculos e circunferências.

5.5 Áreas das figuras planas.

5.6 Volumes de figuras geométricas.

5.7 Semelhança e proporcionalidade.

5.8 Triângulo retângulo e relações métricas.

5.9 Trigonometria. Teorema de Pitágoras.

5.10 Ciclo trigonométrico.

6. Noções de Probabilidade.

6.1 Princípio Fundamental da Contagem.

6.2 Espaço amostral.

6.3 Probabilidade.

7. Números Complexos.

7.1 Forma algébrica.

7.2 Forma trigonométrica.

7.3 Representação no plano.

8. Matrizes e Determinantes.

8.1 Matrizes.

8.2 Determinantes.

8.3 Regra de Cramer

8.4 Solução de sistemas lineares.

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42

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Cálculo Diferencial e Integral II

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8206NF 2º Cálculo

Diferencial e

Integral I CRÉDITOS AULAS/SEMANA TOTAL DE AULAS

NO SEMESTRE

TEÓRICA PRÁTICA ESTÁGIO

5 5 0 0 90

EMENTA

Integral definida. Teorema Fundamental do Cálculo, primitivas. Técnicas de integração: integração por partes e

substituição. Aplicações da integral definida. Funções de várias variáveis: Diferencial, derivadas direcionais.

Matriz jacobiana. Funções implícitas. Máximos e mínimos.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica:

Stewart, J. Cálculo. v. 2. 5. ed. São Paulo: Thomson Pioneira, 2005.

Anton, Howard. Cálculo: Um Novo Horizonte. Vol. 2 8.ed. Porto Alegre: Bookman – 2000.

Guidorizzi, H. Um curso de Cálculo. v. 2. Rio de Janeiro: LTC, 2001.

Bibliografia complementar:

Malta, Iaci; Pesco, Sinésio; Lopes, Hélio. Cálculo a uma variável. Derivada e integral. Vol. 2. Coleção

Matmídia. Edições Loyola.

Bortolossi, Humberto José. Cálculo diferencial a várias variáveis. Uma introdução à teoria de otimização.

Edições Loyola.

Thomas, G. B. Cálculo. v. 2. São Paulo: Prentice-Hall, 2002.

OBJETIVOS GERAIS

Fornecer o instrumental matemático necessário a compreensão e a formulação de princípios físicos, dando

prosseguimento ao processo de formação de competência para a capacidade de: (i) se expressar usando a

linguagem matemática e (ii) modelar um problema matematicamente.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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43

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra- e extra- classe, com viés construtivista, visando à fixação e o

desenvolvimento dos princípios expostos.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Testes de verificação ensino-aprendizagem. Exercícios realizados intra-classe. Exercícios realizados extra- classe.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

1. Integral Definida

1.1 – Definição de integral (soma de Riemann)

1.2 – Propriedades da integral definida

1.3 – Teorema do valor médio para integrais

1.4 – Teorema fundamental do cálculo

1.5 – Integral imprópria

2. Aplicações da Integral Definida

2.1 – Áreas

2.2 – Volumes de sólidos de revolução

2.3 – Centros de massa. Momentos de Inércia

3. Técnicas de Integração

3.1 – Integração por partes

3.2 – Integração por substituição (incluindo substituição trigonométrica)

3.3 – Integração por fração parcial

4. Funções de Duas Variáveis e Três Variáveis

4.1 – Definição de funções de R2 em R e de R3 em R

4.2 – Curvas de nível

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44

4.3 – Derivadas parciais

4.4 – Regras da cadeia

4.5 – Derivadas direcionais e gradiente

4.6 – Extremos de funções

4.7 – Superfície de nível

4.8 – Máximos e mínimos de funções de R2 em R e de R3 em R

4.9 – Multiplicadores de Lagrange

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45

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Introdução à Álgebra Linear

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8207NF 2º Vetores e

Geometria

Analítica

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA

TOTAL DE AULAS NO

SEMESTRE

TEÓRICA

PRÁTICA

ESTÁGIO

4 4 0 0 72

EMENTA

Vetores no Rn. Espaços vetoriais e subespaços. Bases e dimensão. Transformações lineares descritas por matrizes

ou como operações geométricas. Autovalores e autovetores. Espaços com produto interno. Matrizes e Sistemas

Lineares.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica:

Callioli, C. A.; Domingues, H. H.; Costa, R. C. F. Álgebra Linear e Aplicações. 7a ed. Atual Editora.

Anton, Howard. Álgebra Linear. Editora Campus, Rio de Janeiro, 1982.

Bibliografia complementar:

Santos, Reginaldo. Introdução à Álgebra Linear. http://www.mat.ufmg.br/~regi/gaalt/gaalt00.pdf

Santos, Reginaldo. Álgebra Linear e Aplicações. http://www.mat.ufmg.br/~regi/gaalt/gaalt2.pdf

Banchoff, Thomas; Wermer, John. Linear Algebra Through Geometry. Springer-Verlag. Second Edition, ISBN

0-387-97586-1.

Lipschutz, S. Algebra Linear. Coleção Schaum. Makron Books.

OBJETIVOS GERAIS

Formar competência na manipulação de objetos multidimensionais e das transformações possíveis, lineares,

associadas a estes objetos. Fornecendo, assim, uma base matemática importante para a compreensão de conceitos

físicos mais avançados, ligados a física moderna e a descrição da matéria ao nível atômico.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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46

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra- e extra- classe, com viés construtivista, visando à fixação e o

desenvolvimento dos princípios expostos.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Testes de verificação ensino-aprendizagem. Exercícios realizados intra-classe. Exercícios realizados extra- classe.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

1. Espaços Vetoriais Reais

1.1 – Subespaços vetoriais

1.2 – Combinação linear.

1.3 – Dependência e independência linear

1.4 – Base de um espaço vetorial

1.5 – Mudança de base

2. Transformações Lineares

2.1 – Núcleo e imagem de uma transformação linear

2.2 – Transformações lineares e matrizes

2.3 – Autovalores e autovetores

2.4 – Polinômio característico

2.5 – Base de autovetores

2.6 – Diagonalização de operadores

3. Espaços com Produto Interno

3.1 – Produto interno

3.2 – Vetores ortogonais

3.3 – Base ortogonal

3.4 – Processo de ortogonalização de Gram–schmidt

3.5 – Operadores auto–adjuntos e operadores ortogonais

4. Matrizes e Sistemas Lineares

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47

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Mecânica Clássica

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8208NF 2º Cálculo

Diferencial e

Integral I

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA

TOTAL DE AULAS NO SEMESTRE

Introdução à

Física

TEÓRICA

PRÁTICA

ESTÁGIO

4 4 0 0 72

EMENTA

Cinemática vetorial. Leis de Newton e a conservação do momento linear. Trabalho e a conservação da energia

mecânica. Dinâmica da rotação e a conservação do momento angular. Corpo rígido. Interação gravitacional.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia Básica:

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; Walker G Jear, Fundamentos da Física, vol. I, LTC Editora S/A, 7a

Edição, RJ, 2006.

NUSSENZVEIG, H. Moysés, Curso de Física Básica, vol. I, Editora Edgard Blücher Ltda.

ALONSO, M. e FINN, E. J., Física: um curso universitário, vol. I - Mecânica. Editora: Edgar Blücher Ltda.

Bibliografia Complementar:

Lições de Física de Feynman. Edição Definitiva, autor: Richard P. Feynman, Robert B. Leighton e Matthew

Sands, editora: Bookman, ISBN: 9788577802593, edição: 2008

TIPLER, Paul. Física - Mecânica, Oscilações e Ondas, Termodinâmica - Vol. 1 - 5ª Ed. Editora: LTC, 2006.

SEARS, Francis, ZEMANSKY, Mark W. e YOUNG, Hugh D., FREEDMAN, Física, vol. I, Ed. LTC S/A, 18a

Edição, Editora Pearson.

Charles Kittel, Walter D. Knight, Malvin A. Ruderman - Curso de Física de Berkeley - Mecânica, Vol. I - Ed.

Edgar Blucher.

SERWAY, Raymond A., JEWETT,Jr, John W., Princípios de Física, vol. I, Editora Thomson

KELLER, Frederick J., GETTYS, W. Edward, SKOVE, Malcolm J., Física, vol. I, Editora Makron Books.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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48

OBJETIVOS GERAIS

Desenvolver a capacidade de relacionar diversas situações do cotidiano com o formalismo matemático envolvido

na formulação da mecânica Newtoniana, fixando as competências matemáticas e a capacidade de modelar

problemas físicos.

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra- e extra- classe, com viés construtivista, visando à fixação e o

desenvolvimento dos princípios expostos.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Testes de verificação ensino-aprendizagem. Exercícios realizados intra-classe. Exercícios realizados extra- classe.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

1 – Cinemática Vetorial

1.1 – Movimento retilíneo e a representação vetorial da velocidade e da aceleração

1.2 – Movimento curvilíneo

1.3 – Aceleração tangencial e normal

1.4 – Movimento de um projétil

1.5 – Movimento circular: velocidade e aceleração angular

2 – Movimento relativo

2.1 – Velocidade relativa

2.2 – Movimento relativo de translação e rotação (relatividade galileana e referenciais não inerciais)

2.3 – Aceleração efetiva da gravidade: aceleração centrífuga e de Coriolis

3 – Dinâmica de uma partícula

3.1 – Definição de momento linear

3.2 – Leis da dinâmica de Newton: Primeira, segunda e terceira lei de Newton

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49

3.3 – Impulso e conservação de momento linear para uma partícula. Conservação de momento linear para um par

ação-reação pela terceira lei de Newton.

3.4 – Discussão das leis de Newton pela conservação de momento linear

3.5 – Força peso e força de atrito estático. Estática de uma partícula

3.6 – Força de atrito dinâmico e força de atrito em fluidos. Empuxo

3.7 – Força tangencial e normal (centrípeta)

3.8 – Momento angular de uma partícula e torque sobre uma partícula. Forças centrais

4 – Trabalho e energia

4.1 – Trabalho, potência e rendimento. Máquinas ideais e vantagem mecânica

4.2 – Energia cinética

4.3 – Forças não-conservativas e forças conservativas. Energia potencial

4.4 – Energia mecânica e conservação da energia mecânica

4.5 – Curvas de energia potencial

5 – Dinâmica de um sistema de partículas

5.1 – Sistema de partículas: Fronteira, interior e exterior do sistema

5.2 – Centro de massa e velocidade do centro de massa

5.3 – Momento linear total de um sistema de partículas

5.4 – Referencial do centro de massa

5.5 – Forças num sistema de partículas. Aceleração do centro de massa.

5.6 – Conservação do momento linear para um sistema de partículas

5.7 – Sistema de massa variável. Exemplo do foguete

5.8 – Energia cinética e conservação de energia de um sistema de partículas

5.9 – Colisões

5.10 – Momento angular de um sistema de partículas e torque

6 – Dinâmica de um corpo rígido

6.1 – Definição de corpo rígido

6.2 – Momento angular de um corpo rígido

6.3 – Momento de inércia e raio de giração

6.4 – Equação da dinâmica de um corpo rígido

6.5 – Energia cinética de rotação

6.6 – Movimento giroscópico

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50

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Laboratório de Mecânica Clássica

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8209NF 2º Cálculo

Diferencial e

Integral I

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA

TOTAL DE AULAS NO SEMESTRE

Introdução à

Física

TEÓRICA

PRÁTICA

ESTÁGIO

1 0 2 0 36

EMENTA

Medidas Físicas e a incerteza. Algarismos significativos. Propagação de erro. Tratamento estatístico de dados.

Analise de gráficos e ajuste de curvas. Experiências de medidas e erros, forças, pêndulo balístico, movimento

retilíneo, colisões e conservação de momentum linear, 2.a lei de Newton, conservação de momentum angular e

momentum de inércia.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica:

Roteiro do Laboratório de Mecânica Clássica – CEFET/RJ - UnED Nova Friburgo e UnED Petrópolis.

VUOLO, José H.; Fundamentos da Teoria de Erros, Editora Edgard Blücher, 2a. edição, 1996.

Bibliografia Complementar:

BEVINGTON, P.; ROBINSON, D. K., Data Reduction and Error Analysis for the Physical Sciences, Editora

McGraw-Hill Science/Engineering/Math; 3a. edição, 2002.

JAMES, F.; Statistical methods in Experimental physics, Editora World Scientific, 2a. edição, 2006.

OBJETIVOS GERAIS

Introduzir e enfatizar o comportamento científico em ambiente laboratorial. Introdução ao processo de manuseio

de equipamentos, da leitura e registro de dados. Introduzir métodos para tratamento dos dados experimentais e a

confecção de relatórios de forma científica. Através destes instrumentos, incentivar a observação das condições do

processo e seu registro, fazer gráficos e interpretação dos dados, obter relações matemáticas e conclusões com

experiências efetivas no tópico de mecânica.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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51

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática de laboratório, com atividades intra e extra- classe de viés construtivista, visando

à fixação e o desenvolvimento dos princípios expostos.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Testes de verificação ensino-aprendizagem. Exercícios realizados intra-classe. Exercícios realizados extra- classe.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

1. MEDIDAS FÍSICAS

1.1. Medidas de grandezas fundamentais

1.2. Definição de incerteza

1.3. Tipos de erros

1.4. Propagação de erros

1.5. Algarismos significativos

2. TRATAMENTO ESTATÍSTICO DE DADOS

2.1. Médias, variâncias e desvios

3. ANÁLISE DE GRÁFICOS

3.1. Escalas

3.2. Ajuste de retas

3.3. Construção e interpretação de gráficos cartesiano, mono-log e di-log

4. EXPERIÊNCIAS

4.1. Medidas e erros

4.2. Soma de Forças

4.3. Segunda Lei de Newton

4.4. Colisões, conservação de momento linear e pêndulo balístico

4.5. Momento de inércia e conservação de momento angular

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52

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Didática Básica

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8210NF 2º

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA TOTAL DE AULAS

NO SEMESTRE

TEÓRICA

PRÁTICA

ESTÁGIO

3 2 2 0 72

EMENTA

Pressupostos e características da didática. O contexto da prática pedagógica. A dinâmica da sala de aula. A

construção de uma proposta de ensino-aprendizagem. A vivência e o aperfeiçoamento da didática.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia Básica:

CANDAU, Vera Maria. Rumo a uma nova Didática. 10ª ed. Petrópolis RJ, Vozes. 1999.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 20ª edição SP: Cortez, 2001.

MASETTO, Marcos T. Didática: a aula como centro. São Paulo: FTD, 1997

VEIGA, Ilma. Didática: o ensino e suas relações. Campinas, SP: Papirus, 1996.

Bibliografia Complementar:

CASTRO, A. D. de; CARVALHO, A. M. de (org.). – Ensinar a ensinar: didática para a escola fundamental e

média. SP: Pioneira Thompson LEARNING, 2001.

LEVY, Pierre, Tecnologias da inteligência. RJ: Cortez Editora, 1994.

MORIN, Edgar. Cabeça Bem Feita. Ed. Bertrand Brasil, 2001.

____. Os sete saberes necessários para a educação do Futuro. Cortez Ed., 2003.

OBJETIVOS GERAIS

Contribuir para a formação do professor mediante o exame das especificidades do trabalho docente na situação

institucional escolar, desenvolvendo percepção reflexiva e crítica das situações didáticas, no seu contexto histórico

e social, compreensão crítica do processo de ensino na sua função de assegurar, com eficácia, o trabalho ativo do

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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53

aluno com as disciplinas que compõem o currículo escolar, os modos de articulação entre os processos de

construção de conhecimentos e o domínio de métodos, procedimentos e formas de direção, organização e controle

do ensino face a situações didáticas concretas.

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra- e extra- classe, com viés construtivista, visando à fixação e o

desenvolvimento dos princípios expostos.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Testes de verificação ensino-aprendizagem. Exercícios realizados intra-classe. Exercícios realizados extra- classe.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

1. Pressupostos e Características da Didática Crítica em contraposição à didática como técnica

1.1. A relação pedagógica como decorrência do estar no mundo

1.2. A didática como prática social

1.3.As funções da Didática nas tendências pedagógicas ao longo da história: as teorias liberais e teorias críticas da

educação.

1.4. Didática instrumental X Didática multireferencial: duas concepções em conflito.

2. A sala de aula e as relações fundamentais do processo de trabalho docente: conteúdo/forma; teoria/prática,

professor/aluno; aluno/aluno; ensinar/aprender; sujeito/objeto de conhecimento; acesso à escola/ permanência;

sucesso/fracasso escolar.

3. O contexto da sala de aula e a organização das condições de aprendizagem.

3.1 O processo do planejamento de ensino numa perspectiva crítica.

3.2.Recursos didáticos (para que servem? Como e quando utilizá-los)

3.3. Educação e Novas Tecnologias da Comunicação e Informação .

3.4.Avaliação da aprendizagem ( perspectiva classificatória x perspectiva emancipatória de avaliação).

4.A prática pedagógica no processo de ação-reflexão-ação: a práxis.

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54

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Fluidos e Física Térmica

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8311NF 3º Mecânica Clássica

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA TOTAL DE

AULAS NO SEMESTRE

TEÓRICA

PRÁTICA

ESTÁGIO

4 4 0 0 72

EMENTA

Interação Gravitacional. Estática e Dinâmica dos Fluidos. Conceitos Fundamentais da Termodinâmica. Variáveis

de estado e equações de estado. Primeira Lei da Termodinâmica. Segunda Lei da Termodinâmica. Entropia. A

Teoria Cinética dos Gases. Noções de Mecânica Estatística.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia Básica:

NUSSENZVEIG, H. Moysés, Curso de Física Básica, vol. II, Editora Edgard Blücher Ltda

YOUNG, Hugh D., FREEDMAN, Física, vol. II, Ed. LTC S/A, 18a Edição, Editora Pearson.

ALONSO, M., FINN, E.J., Física – um curso universitário – Volume I - Mecânica, Editora Edgard Blücher

Ltda, 1972

Bibliografia Complementar:

SERWAY, Raymond A., JEWETT,Jr, John W., Princípios de Física, vol. II, Editora Thomson

Física para Cientistas e Engenheiros vol. 1: Mecânica, Oscilações e Ondas, Termodinâmica, Paul A. Tipler e

Gene Mosca, editora: LTC, isbn: 9788521614623, 5a.ed. 2006.

KELLER, Frederick J., GETTYS, W. Edward, SKOVE, Malcolm J., Física, vol. I, Editora Makron Books.

Lições de Física de Feynman. Edição Definitiva, autor: Richard P. Feynman, Robert B. Leighton e Matthew

Sands, editora: Bookman, isbn: 9788577802593, edição: 2008

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; Walker Jearl, Fundamentos da Física, vol.II, LTC Editora S/A, 7a

Edição, RJ, 2006.

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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55

OBJETIVOS GERAIS

Entender os conceitos básicos da física térmica, fluídos e gravitação e relacionar diversas situações reais com o

formalismo matemático desta área.

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra- e extra- classe, com viés construtivista, visando à fixação e o

desenvolvimento dos princípios expostos.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Testes de verificação ensino-aprendizagem. Exercícios realizados intra-classe. Exercícios realizados extra- classe.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

1. Interação Gravitacional

1.1. --Força gravitacional

1.2. --Movimento de corpos sob força gravitacional

1.3. --Energia

1.4. --Campo e potencial gravitacional para partículas pontuais e corpos esféricos

1.5. –Massa inercial e gravitacional.

1.6. – Princípio de equivalência.

2. Fluidos

2.1. – Densidade e pressão.

2.2. – Fluidos em repouso sobre a ação do campo gravitacional (Empuxo)

2.3. – Princípio de Pascal e Princípio de Arquimedes.

2.4. – Conceitos gerais sobre o escoamento dos fluídos. Escoamento laminar e escoamento turbulento.

2.5. – Viscosidade e capilaridade

2.6. – Fluido ideal.

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56

2.7. – Linhas de corrente e equação da continuidade. Vazão.

2.8. – Equação de Bernoulli e aplicações.

3. Temperatura e Calor

3.1. – Temperatura e a lei zero da termodinâmica

3.2. – Calor e energia térmica

3.3. – Capacidade calorífica, calor específico e calor latente.

3.4. – Calorimetria e Transições de Fase.

3.5. – Expansão térmica de sólidos e líquidos.

3.6. – Equações de estado.

4. A Primeira Lei da Termodinâmica

4.1. – Processos termodinâmicos em equilíbrio

4.2. – Função energia interna

4.3. – Trabalho e calor nos processos termodinâmicos

4.4. – A primeira lei da termodinâmica

4.5. – Transferência de calor

5. A Segunda Lei da Termodinâmica

5.1. – Máquinas térmicas.

5.2. – Processos reversíveis e irreversíveis

5.3. – Segunda Lei da Termodinâmica

5.4. – O ciclo de Carnot.

5.5. – Refrigeradores.

5.6. – Entropia

6. Teoria Cinética dos Gases

6.1. – Modelo microscópico da matéria.

6.2. – A teoria cinética dos gases: hipóteses básicas.

6.3. – Modelo molecular da pressão de um gás ideal.

6.4. – Interpretação molecular da temperatura

6.5. – Lei dos gases ideais.

6.6. – Eqüipartição de energia: capacidade calorífica de um gás ideal

6.7. – Livre caminho médio

6.8. – Gases reais: equação de van der Waals.

7. Noções de Mecânica Estatística

7.1. – Distribuição de Maxwell-Boltzmann.

7.2. – Movimento Browniano.

7.3. – Interpretação estatística da entropia: ordem e desordem.

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57

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Métodos Matemáticos I

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8312NF 3º Cálculo

Diferencial e

Integral II

CRÉDITOS AULAS/SEMANA TOTAL DE

AULAS NO SEMESTRE

Introdução à

Álgebra Linear TEÓRICA PRÁTICA ESTÁGIO

4 4 0 0 72

EMENTA

Aspectos gerais de uma Equação Diferencial Ordinária (EDO): definição, classificação e soluções. Equações

diferenciais de primeira ordem. Teorema de existência e unicidade e métodos de resolução. Equações lineares de

ordem superior. Técnicas avançadas. Funções de variável complexa.

BIBLIOGRAFIA Bibliografia básica:

Soares, Márcio G. Cálculo a uma variável complexa. Coleção Matemática Universitária – Impa.

Boyce, W. E. , Diprima, R. C. Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno. 8.ed.

Rio de Janeiro: LTC, 2006.

Bibliografia complementar:

Ávila, G. Variáveis Complexas e Aplicações. 3.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000.

ZIll, D. G., Cullen, M. R. Equações diferenciais. v. 1. São Paulo: Makron Books, 2000.

Kreyszig, E. Matemática Superior. v. 1. Rio de Janeiro: LTC, 1981.

_______. Matemática Superior. v. 3. Rio de Janeiro: LTC, 1981.

OBJETIVOS GERAIS

Aprofundar o instrumental matemático necessário a compreensão e a formulação de princípios físicos, dando

prosseguimento ao processo de formação de competência para a capacidade de: (i) se expressar usando a

linguagem matemática e (ii) modelar um problema matematicamente.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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58

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra- e extra- classe, com viés construtivista, visando à fixação e o

desenvolvimento dos princípios expostos.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Testes de verificação ensino-aprendizagem. Exercícios realizados intra-classe. Exercícios realizados extra- classe.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

1. Introdução

2. Equações diferenciais de primeira ordem

3. Equações Separáveis

4. Resfriamento de um corpo, diluição de soluções e aplicações à física

5. Equações exatas e fatores integrantes

6. Equações homogênas

7. Teorema de Existência e Unicidade

8. Equações diferenciais de segunda ordem

10. Método de variação de parâmetros

11. Equações lineares com coeficientes constantes

12. Método da redução da ordem

13. Método dos coeficientes a determinar

14. Técnicas avançadas: método de séries, Fröbenius, transformada de Laplace e aplicações.

15. Variáveis complexas

15.1 – Funções de variável complexa.

15.2 – A derivada complexa

15.3 – Funções holomorfas

15.4 – Exponencial e logaritmo

15.5 – Equações de Cauchy-Riemann

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59

15.6 – Teorema de Cauchy e Fórmula Integral de Cauchy

15.7 – Séries de Laurent

15.8 – Teoria de resíduos e Aplicações

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60

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Cálculo Diferencial e Integral III

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8313NF 3º Cálculo

Diferencial e

Integral II

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA TOTAL DE AULAS

NO SEMESTRE

TEÓRICA

PRÁTICA

ESTÁGIO

4 4 0 0 72

EMENTA

Integrais múltiplas. Coordenadas polares, cilíndricas e esféricas. Mudança de variáveis em integrais múltiplas.

Aplicações das integrais múltiplas: áreas, volumes, centros de massa e momentos de inércia. Gradiente,

divergente, rotacional. Integral de linha e de superfície. Campos conservativos. Teoremas de Green, Gauss e

Stokes.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica:

Craizer, Marcos; Tavares, Geovan. Cálculo integral a várias variáveis. Edições Loyola.

Stewart, J. Cálculo. v. 2. 5. ed. São Paulo: Thomson Pioneira, 2005.

Howard, A. Cálculo. v. 2. 8.ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.

Bibliografia complementar:

Guidorizzi, H. Um curso de Cálculo. v. 3. Rio de Janeiro: LTC, 2001.

Thomas, G. B. Cálculo. v. 2. São Paulo: Prentice-Hall, 2002.

OBJETIVOS GERAIS

Fornecer o instrumental matemático necessário a compreensão e a formulação de princípios físicos, dando

prosseguimento ao processo de formação de competência para a capacidade de: (i) se expressar usando a

linguagem matemática e (ii) modelar um problema matematicamente.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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61

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra e extra- classe, com viés construtivista, visando à fixação e o

desenvolvimento dos princípios expostos.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Testes de verificação ensino-aprendizagem. Exercícios realizados intra-classe. Exercícios realizados extra- classe.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

1. Integrais Múltiplas

1.1 – Definição de integrais duplas

1.2 – Integrais iteradas. Teorema para o cálculo de integrais duplas

1.3 – Jacobiano e mudança de variável na integral dupla. Coordenadas cilíndricas e esféricas

1.4 – Área de uma superfície

1.5 – Definição de integrais triplas . Integrais triplas e integrais iteradas

1.6 – Aplicações da integral tripla: Centros de massa e momentos de inércia

2. Integrais de Linha

2.1 – Limites e derivadas de funções vetoriais.

2.2 – Comprimento de curvas

2.3 – Definição de Integral de Linha de Campo Escalar

2.4 – Definição de Integral de Linha de Campo Vetorial

2.5 – Campos Conservativos e Independência do Caminho

2.6 – Teorema de Green

2.7 – Caracterização dos Campos Conservativos no Plano

3. Integrais de Superfície

3.1 – Parametrização de Superfícies

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62

3.2 – Área de Superfície

3.3 – Definição de Integral de Superfície de Campo Escalar

3.4 – Definição de Integral de Superfície de Campo Vetorial

3.5 – Aplicações

4. Teorema de Gauss

4.1 – O Divergente e o Teorema de Gauss

4.2 – Aplicações

5. Teorema de Stokes

5.1 – O Rotacional e o Teorema de Stokes

5.2 – Campos Conservativos no Espaço

5.3 – Aplicações.

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1

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Planejamento e Avaliação da Aprendizagem

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8314NF 3º

CRÉDITOS AULAS/SEMANA TOTAL DE AULAS

NO SEMESTRE

TEÓRICA

PRÁTICA

ESTÁGIO

3 2 1 0 54

EMENTA

O planejamento como referência para a prática pedagógica e para a organização dos estudos discentes;

planejamento de currículo, curso, unidade e aula; o planejamento como parâmetro para negociação dos critérios de

avaliação. Conceito de avaliação da aprendizagem. Avaliação da prática docente. Avaliação da aprendizagem

discente. Métodos e instrumentos para práticas avaliativas fidedignas à aprendizagem real.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica:

HAIDT, Regina. Curso de Didática Geral. 7ed. SP: Ática, 2006.

PERRENOUD, Phillipe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens. Porto Alegre:

ArtMed, 1998.

Bibliografia complementar:

TURRA, Clódia Maria Godoy et al. Planejamento de ensino e avaliação. Porto Alegre: Sagra

Luzzatto, 2000.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 37 ed. RJ: Paz e Terra, 2008.

CARRARA, Kester. Avaliação sob exame. SP: Autores Associados, 2002.

OBJETIVOS GERAIS

Formar competência visando à prática do planejamento pedagógico. Desenvolver nos alunos os conceitos e

hábitos da avaliação da prática docente e da avaliação da aprendizagem. Desenvolver instrumentos e métodos para

as práticas avaliativas da aprendizagem.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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2

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra- e extra- classe, com viés construtivista, visando à fixação e o

desenvolvimento dos princípios expostos.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Descrever em relatos técnicos de modo cientifico, sobre os interesses dos alunos na escola pela investigação,

curiosidade e pesquisa.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

1. O contexto da sala de aula e a organização das condições de aprendizagem.

2. O processo do planejamento de ensino numa perspectiva crítica; aprofundamento das questões vistas em

Didática:

2.1.Tipologia e etapas do planejamento.

2.2.Planejamento interdisciplinar.

2.3 Dimensões e componentes didáticos do planejamento: a desmistificação da concepção formalista de

planejamento.

2.4.Formulação de objetivos de ensino-aprendizagem;

2.5.Seleção e organização de conteúdos / o que fazer com os livros didáticos?

2.6.Métodos e técnicas pedagógicas

2.7.Recursos didáticos (para que servem? Como e quando utilizá-los)

2.8. Educação e Novas Tecnologias da Comunicação e Informação

3. Avaliação da aprendizagem (perspectiva classíficatória x perspectiva emancipatória de avaliação).

3.1. Avaliação: conceitos, princípios e funções.

3.2. Avaliação: da aprendizagem escolar; educacional e do aluno.

3.3. Avaliação mediadora

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3

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Oficina de Projeto de Ensino em Mecânica

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8315NF 3º

Mecânica Clássica

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA

TOTAL DE AULAS NO SEMESTRE

TEÓRICA PRÁTICA ESTÁGIO

2 0 4 0 72

EMENTA

Na área de Mecânica, desenvolver projetos com finalidade didático–pedagógica, estudar situações–problema e

aplicar recursos e materiais didáticos de diferentes naturezas.

BIBLIOGRAFIA Bibliografia básica:

ASSIS, A.K.T. Uma nova física. São Paulo, Editora Perspectiva, 1999.

COHEN, I. B. O Nascimento de uma Nova Física. Gradiva, Lisboa, 1985.

GALILEI, G. Duas Novas Ciências. Tradução de Letizio Mariconda e Pablo R. Mariconda. 2. ed. Rio de Janeiro:

Museu de Astronomia e Ciências Afins, 1988.

Bibliografia complementar:

CARDOSO, H. B. Física na prática: contextualizando experimentos de mecânica. Fortaleza: Fundação

Demócrito Rocha, 2003. 128p. (Coleção Magister)

MOREIRA, M. A. Uma abordagem cognitivista ao ensino da física: a teoria de David Ausubel como sistema

de referência para a organização do ensino de ciências. Porto Alegre: Ed. da Universidade, UFRGS. 1983.

VALADARES, E. C., Física mais que divertida. Editora: UFMG, edição: 2ª ed. 2002. isbn: 857041305x

GASPAR, A. Experiências de ciências para o ensino fundamental. Editora: Ática, isbn: 8508089171, 2003

ALMEIDA, R.; FALCÃO, D. Brincando com a ciência: experimentos interativos de baixo custo. Rio de

Janeiro: MAST, 1996.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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4

OBJETIVOS GERAIS

Abordar a transposição didática dos conteúdos de Mecânica. Elaborar um projeto de pesquisa, e ou de estágio,

com orientação e acompanhamento do professor da disciplina ou interdisciplinas, com temáticas de

interdisciplinaridade, tecnologias de Educação (TICs).

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra- e extra- classe, com viés construtivista, visando à fixação e o

desenvolvimento dos princípios expostos.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Elaborar análise comparando os diferentes usos de recursos didáticos pelos professores que atuam em sala do

ensino médio. Elaboração relatório de vivência pratica nas oficinas e no estágio e apresentação prática em sala

para troca de experiências.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

A Ciência Antiga. Sistemas de Mundo Geocêntrico e Heliocêntrico. Queda de corpos. Evolução das concepções

acerca de força e movimento. As Leis de Newton. A Teoria da Gravitação Universal. Forças de atrito. Forças em

trajetórias curvas. Conservação de Energia. Conservação de momento linear. Colisões. Equilíbrio de corpo

extenso.

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5

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Laboratório de Fluidos e Física Térmica

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8846NF 3º Laboratório de

Mecânica

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA TOTAL DE

AULAS NO SEMESTRE

TEÓRICA

PRÁTICA

ESTÁGIO

1 0 2 0 36

EMENTA

Experiências de cálculo de empuxo (Princípio de Arquimedes); vasos comunicantes; expansão térmica de sólidos,

líquidos e gases; determinação do calor específico de metais; equação de estado de gases ideais; capacidade

calorífica de gases; condução de calor; bomba de calor e distribuição de velocidades de Maxwell.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia Básica:

Roteiro do Laboratório de Fluidos e Física Térmica – CEFET/RJ - UnED Nova Friburgo e UnED Petrópolis.

VUOLO, José H.; Fundamentos da Teoria de Erros, Editora Edgard Blücher, 2a. edição, 1996.

Bibliografia Complementar:

BEVINGTON, P.; ROBINSON, D. K., Data Reduction and Error Analysis for the Physical Sciences, Editora

McGraw-Hill Science/Engineering/Math; 3a. edição, 2002.

JAMES, F.; Statistical methods in Experimental physics, Editora World Scientific, 2a. edição, 2006.

OBJETIVOS GERAIS

Introduzir e enfatizar o comportamento científico em ambiente laboratorial. Incentivar a observação das condições

do processo e seu registro, fazer gráficos e interpretação dos dados, obter relações matemáticas e conclusões com

experiências efetivas no tópico de fluidos e física térmica.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

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CELSO SUCKOW DA FONSECA

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CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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6

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática de laboratório, com atividades intra- e extra- classe de viés construtivista, visando

à fixação e o desenvolvimento dos princípios expostos.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Testes de verificação ensino-aprendizagem. Exercícios realizados intra-classe. Exercícios realizados extra- classe.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

EXPERIÊNCIAS

1. Empuxo e Princípio de Arquimedes

2. Vasos comunicantes

3. Expansão térmica de sólidos, líquidos e gases

4. Calorimetria: determinação do calor específico de metais

5. Equação de estado de gases ideais

6. Capacidade calorífica de gases

7. Condução de calor

8. 2a. Lei da Termodinâmica: bomba de calor

9. Teoria cinética dos gases: distribuição de velocidades de Maxwell

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1

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Eletromagnetismo Básico

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8416NF 4º

Fluidos e Física

Térmica

CRÉDITOS AULAS/SEMANA TOTAL DE AULAS NO

SEMESTRE

TEÓRICA PRÁTICA ESTÁGIO

4 4 0 0 72

EMENTA

Carga elétrica. Lei de Coulomb. Campo elétrico. Lei de Gauss. Potencial elétrico. Capacitores e dielétricos.

Corrente elétrica e resistência. Força eletromotriz. Circuitos de corrente contínua. Campo magnético. Lei de

Ampère. Lei de Faraday. Indutância. Circuitos de corrente alternada.

BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica:

NUSSENZVEIG, H. Moysés, Curso de Física Básica, vol. III, Editora Edgar Blücher Ltda

M. Alonso e E. J. Finn, Física um curso universitário volume 2: Campos e Ondas, Editora: Edgard Blücher,

1972

Bibliografia Complementar:

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; Walker, Jearl, Fundamentos da Física, vol.III, LTC Editora S/A, 7a

Edição, RJ, 2006.

SERWAY, Raymond A., JEWETT,Jr, John W., Princípios de Física, vol. III, Editora Thomson

KELLER, Frederick J., GETTYS, W. Edward, SKOVE, Malcolm J., Física, vol. II, Editora Makron Books

SEARS, Francis, ZEMANSKY, Mark W. e YOUNG, Hugh D., FREEDMAN, Física, vol. III, Ed. LTC S/A, 18a

Edição, Editora Pearson

Curso de Física de Berkeley - Eletricidade e Magnetismo, vol. 2 - Ed. Edgar Blucher.

Lições de Física de Feynman. Edição Definitiva, autor: Richard P. Feynman, Robert B. Leighton e Matthew

Sands, editora: Bookman, ISBN: 9788577802593, edição: 2008.

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SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

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CELSO SUCKOW DA FONSECA

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CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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2

OBJETIVOS GERAIS

Fornecer uma abordagem introdutória e aplicada do eletromagnetismo, com ênfase nos circuitos e na

transformação de energia elétrica em mecânica e vice–versa. Capacitar o educando com o conhecimento técnico

necessário para o planejamento, manipulação e desenvolvimento de experimentos com finalidade didática.

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra- e extra- classe, com viés construtivista, visando à fixação e o

desenvolvimento dos princípios expostos.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Testes de verificação ensino-aprendizagem. Exercícios realizados intra-classe. Exercícios realizados extra-classe.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

1. Interação elétrica

1.1. Carga elétrica e estrutura elétrica da matéria

1.2. Isolantes e condutores

1.3. A lei de Coulomb

1.4. O conceito de campo. Campo elétrico. Linhas de força

1.5. Dipolo elétrico

2. Lei de Gauss

2.1. O conceito de fluxo. Fluxo elétrico

2.2. Lei de Gauss

2.3. Condutores em equilíbrio eletrostático

3. O Potencial Elétrico

3.1. Definição de potencial elétrico

3.2. Potencial em termos do campo

3.3. O potencial de uma carga puntiforme

3.4. O potencial de uma distribuição de cargas

3.5. Energia potencial elétrica

3.6. Cálculo do campo a partir do potencial

3.7. Potencial de um condutor carregado

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3

4. As propriedades elétricas dos materiais

4.1. Tipos de Materiais

4.2. Um condutor em um campo elétrico

4.3. Lei de Ohm, uma abordagem microscópica

4.4. Um isolante em um campo elétrico

5. Capacitores e Dielétricos

5.1. Definição de capacitância

5.2. Cálculos de capacitâncias

5.3. Combinações de capacitores

5.4. Energia num capacitor carregado

5.5. Capacitores com dielétricos

6. Força Eletromotriz e Circuitos DC

6.1. Corrente elétrica

6.2. Resistência e lei de Ohm

6.3. Efeito Joule e fem

6.4. Circuitos

6.5. Resistores em série e em paralelo (Leis de Kirchhoff)

6.6. Instrumentos elétricos

6.7. Circuito RC

7. O Campo Magnético

7.1. Definição do campo magnético, pólos magnéticos

7.2. Força magnética sobre uma carga em movimento

7.3. Carga em movimento circular

7.4. Torque sobre uma espira de corrente

7.5. Dipolo magnético

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4

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Métodos Matemáticos II

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8417NF 4º

Métodos

Matemáticos I

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA TOTAL DE

AULAS NO

SEMESTRE

TEÓRICA PRÁTICA ESTÁGIO

4 4 0 0 72

EMENTA

Equações diferenciais parciais. Equações fundamentais. Funções especiais: polinômios de Lagrange, Laguerre, e

Hermite. Função Gama, funções de Bessel. Harmônicos Esféricos. Funções de Gauss. Transformada de Fourier.

BIBLIOGRAFIA Bibliografia básica:

Boyce, W. E. , Diprima, R. C. Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno. 8.ed.

Rio de Janeiro: LTC, 2006.

Bibliografia complementar:

Butkov, E. Física Matemática. Rio de Janeiro: LTC, 1988.

OBJETIVOS GERAIS

Aprofundar o instrumental matemático necessário a compreensão e a formulação de princípios físicos, dando

prosseguimento ao processo de formação de competência para a capacidade de: (i) se expressar usando a

linguagem matemática e (ii) modelar um problema matematicamente.

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra- e extra- classe, com viés construtivista, visando à fixação e o

desenvolvimento dos princípios expostos.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

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CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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5

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Testes de verificação ensino-aprendizagem. Exercícios realizados intra-classe. Exercícios realizados extra- classe.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

1. Equações diferenciais parciais

1.1 – Equações diferencias parciais simples

1.2 – Método de separação de variáveis

2. Equações fundamentais

2.1 – Equação da onda

2.2 – Equação de Laplace

2.3 – Equação do calor

2.4 – Equação de Schrödinger

3. Funções especiais

3.1 – Polinômios de Lagrange, Laguerre e Hermite

3.2 – Função Gama

3.3 – Funções de Bessel

3.4 – Funções de Gauss

3.5 – Harmônicos Esféricos

4.1 – Séries de Fourier

4.2 – Transformada de Fourier

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1

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Política Educacional e Formação de Professores No Brasil

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8418NF 4º

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA

TOTAL DE AULAS

NO SEMESTRE

TEÓRICA PRÁTICA ESTÁGIO

3 2 1 0 54

EMENTA

As políticas públicas de educação no Brasil e sua repercussão sobre a formação de professores. O papel do

educador e sua atuação político-crítica. Direito à educação no Brasil. Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional. Contexto intra e extra-escolar e sua interferência sobre o rendimento escolar discente.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia Básica:

AZEVEDO, J. M. L. Educação como política pública. 3ed. Campinas, SP: Editores Associados, 2004, v1.

MOREIRA, Antonio Flávio Barbosa (org.). Conhecimento educacional e formação do professor. Campinas,

SP: Papirus, 1994.

BRZEZINSKI, Iria. (org.) LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. SP; Cortez, 2001.

SAVIANI, D. História das ideias pedagógicas no Brasil. Campinas, SP; Autores Associados, 2007.

Bibliografia Complementar:

BARRETO, Raquel Goulart. Formação de professores, tecnologias e linguagens. SP: Loyola, 2003.

BRANT, Leonardo (org.). Políticas Culturais. Barueri, SP: Manole, 2003.

BRASIL, LDB. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira, 9.294/96.

CHIZZOTTI, Antonio. As origens da instrução pública no Brasil. SP, PUC, 1975. (Tese de Mestrado).

GADOTTI, Moacir. Educação e Poder – Introdução à pedagogia do conflito. SP, 1987.

LEITE, Fernanda. Comunicação pedagógica e repercussões sobre o rendimento escolar discente. EDUFPE,

Recife, 2004. (Tese de Mestrado).

PIMENTA, Selma Garrido (coord.). Pedagogia, Ciência da Educação?. SP: Cortez, 1996.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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2

OBJETIVOS GERAIS

Estudar a organização da cultura política do sistema educacional brasileiro. Compreender a situação educacional

no Brasil e seu impacto sobre a formação de professores, o acesso e a permanência do aluno na escola e o

rendimento escolar.

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra- e extra- classe, com viés construtivista, visando à fixação e o

desenvolvimento dos princípios expostos.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Testes de verificação ensino-aprendizagem. Exercícios realizados intra-classe. Exercícios realizados extra- classe.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

1- Política e Educação

1.1- Compreensão contextual, teoria e conceitos;

1.2- Retrospectiva histórica

2- A Educação como política social de Estado

2.1- Políticas educacionais: considerações sobre o discurso genérico e a abstração da realidade;

2.2- A natureza das políticas sociais no Estado capitalista;

2.3- Reestruturação produtiva e mudanças no mundo do trabalho numa sociedade neoliberal ;

2.4- Políticas internacionais e educação - cooperação ou intervenção

3- A Política Educacional brasileira e sua trajetória histórica

3.1-Períodos Colonial, Imperial e Primeira República (1500-1930);

3.2-Período Varguista (1930 -1945);

3.3-Período pós-guerra e a euforia desenvolvimentista (1946-1964);

3.4-Período Ditatorial (1964-1975);

3.5-Política Educacional em tempos de transição

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3

4- A Política Educacional Brasileira no nível da legislação

4.1- Síntese histórica da legislação educacional;

4.2- A Educação nas Constituições brasileiras e suas respectivas leis regulamentadoras:

- As Leis: 4.024/61; 5.540/68; 5.692/71;

- A nova LDB: 9394/96;

- 0 ECA

5- Financiamento Educacional brasileiro

6- Políticas Públicas Educacionais Atuais

6.1- Política Federal;

6.2- Política Estadual;

6.3- Política Municipal.

7- O Papel dos Profissionais do Magistério e dos Movimentos Associativos na Organização do Sistema de

Ensino e na Organização Escolar

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1

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Estatística

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8419NF 4º Cálculo

Diferencial e

Integral II

CRÉDITOS AULAS/SEMANA TOTAL DE

AULAS NO

SEMESTRE

TEÓRICA PRÁTICA ESTÁGIO

2 2 0 0 36

EMENTA

Conceitos fundamentais. Distribuição de freqüência. Tabelas e gráficos. Medidas de posição. Medidas de

dispersão. Introdução à probabilidade. Variáveis aleatórias unidimensionais. Distribuições discretas. Distribuições

contínuas. Noções elementares de amostragem. Regressão e correlação.

BIBLIOGRAFIA Bibliografia básica:

Costa, S.F. Introdução Ilustrada à Estatística. Ed.Habra- Terceira Edição-1998

Bibliografia complementar:

Bussab, Wilton O. Morettin, Pedro A. Estatística Básica. Editora Atual. 1985.

OBJETIVOS GERAIS

Desenvolver competência para o tratamento de dados referentes a grandes conjuntos de elementos, aprendendo a

sintetizar e resumir a informação referente a estes conjuntos, bem como a levantar tendências probabilísticas da

amostra de um conjunto de dados.

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra- e extra- classe, com viés construtivista, visando à fixação e o

desenvolvimento dos princípios expostos.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Testes de verificação ensino-aprendizagem. Exercícios realizados intra-classe. Exercícios realizados extra- classe.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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2

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

1. Sumário e Apresentação de Dados

1.1 – Sumário e Apresentação de Dados

1.2 – Diagrama de Ramos e Folhas

1.3 – Distribuições de Freqüências e Histogramas.

2. Variáveis Aleatórias e Distribuições de Probabilidades

2.1 – Variáveis Aleatórias

2.2 – Probabilidade

2.3 – Variáveis Aleatórias Continuas

2.3.1 – Função de Densidade de Probabilidade

2.3.2 – Função de Distribuição Cumulativa

2.3.3 – Média e Variância

2.4 – Distribuição Normal

2.5 – Variáveis Aleatórias Discretas

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1

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Oficina de Projeto de Ensino em Física Térmica

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8420NF 4º

Fluidos e

Física Térmica

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA TOTAL DE

AULAS NO

SEMESTRE

Oficina de Projeto

de Ensino de

Mecânica

TEÓRICA PRÁTICA ESTÁGIO

2 0 4 0 72

EMENTA

Na área de termologia, fluidos, gases e termodinâmica, desenvolver projetos com finalidade didático–pedagógica,

estudar situações–problema e aplicar recursos e materiais didáticos de diferentes naturezas.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica:

GREF, Física 2 Física Térmica e Óptica, Edusp 1998.

HEWITT, P. G., Física Conceitual, Editora Bookman.

FEYNMAN, R. P. et al. Lições de Física de Feynman. Edição Definitiva. Editora: Bookman, isbn:

9788577802593, 2008.

SILVA, D. et al; Ensino da distinção entre Calor e Temperatura: uma visão construtivista. In: Questões atuais

no ensino de Ciências. São Paulo: Editora Escrituras, p.61-751998.

Bibliografia complementar:

ANJOS, A. J. S. Concepções intuitivas dos alunos: um estudo a partir da relação força movimento.

V Encontro de Pesquisadores em Ensino de Física, Belo Horizonte, Atas, São Paulo: Sociedade Brasileira de

Física, p.409-417, 1997.

AXT, R. O Conceito de Calor nos Livros de Ciências. Caderno Catarinense do Ensino de Física, v.6, n.2, p.128-

142, 1989.

HIGA, I.; SBRUZZI, L. F.; PACCA, J. L. A. As pesquisas em concepções espontâneas em termologia: seus

instrumentos e resultados como subsídios à prática em sala de aula. V Encontro de Pesquisadores em Ensino

de Física, Belo Horizonte, Atas, São Paulo: Sociedade Brasileira de Física, p.560- 566, 1997.

SILVEIRA, F. L., MOREIRA, M. A. Validación de un teste para verificar si el alumno posee concepciones

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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2

científicas sobre Calor, Temperatura y Energía Interna. Enseñanza de las Ciencias, v.14, n.1, p.75-86, 1996.

MENESES, L.C., Uma Física para o Novo Ensino Médio. Física na Escola. v. 1, n.1, p.7, out. 2000.

OBJETIVOS GERAIS

Abordar a transposição didática dos conteúdos de termologia, fluidos, gases e termodinâmica. Elaborar um projeto

de pesquisa, e ou de estágio, com orientação e acompanhamento do professor da disciplina ou interdisciplinas,

com temáticas de interdisciplinaridade, tecnologias de Educação (TICs).

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra- e extra- classe, com viés construtivista, visando à fixação e o

desenvolvimento dos princípios expostos.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Elaborar análise comparando os diferentes usos de recursos didáticos pelos professores que atuam em sala do

ensino médio. Elaboração relatório de vivência pratica nas oficinas e no estágio e apresentação prática em sala

para troca de experiências.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

Calor, hidrostática, gases e termodinâmica.

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1

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Introdução à Ciência da Computação

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8421NF 4º Vetores e

Geometria

Analítica

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA TOTAL DE

AULAS NO

SEMESTRE

TEÓRICA PRÁTICA ESTÁGIO

3 2 2 0 72

EMENTA

Características básicas da organização de um computador. Algoritmos, programação básica e estrutura de um

programa. Representação de dados. Estudo detalhado de uma linguagem de programação. Solução de problemas

numéricos e não-numéricos por computadores

BIBLIOGRAFIA Bibliografia básica:

BROOKSHEAR, J. G. Ciência da Computação: uma visão abrangente. 7.ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.

DEITEL, H. M., DEITEL, P. J. C++: Como programar. 5.ed. Prentice-Hall, 2006.

DEITEL, H. M., DEITEL, P. J. Java: Como programar. 6. ed. Prentice-Hall, 2005.

Bibliografia complementar:

LISCHNER, R. C++ In a nutshell. Sebastopol: O’Reilly Media, 2003.

OBJETIVOS GERAIS

Familiarizar o estudante com o funcionamento de um computador e desenvolver no mesmo a capacidade de

entender o funcionamento de um programa, bem como desenvolver a lógica necessária para a estruturação e

execução de um programa.

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra- e extra- classe, com viés construtivista, visando à fixação e o

desenvolvimento dos princípios expostos.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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2

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Testes de verificação ensino-aprendizagem.

Exercícios realizados intra-classe.

Exercícios realizados extra- classe.

Ao final do curso, o aluno deverá ser capaz de:

- descrever a organização básica de um computador digital;

- dado um determinado problema, elaborar um algoritmo para solucioná-lo e

- desenvolver um programa em linguagem C++ ou Java que funcione corretamente no computador.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

1. Conceitos fundamentais na Computação

2. Conceitos básicos de uma linguagem de programação: C++ ou Java

3. Comandos de decisão

4. Comandos de repetição

5. Arquivos

6. Vetores e matrizes

7. Registros

8. Modularização de programas

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1

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Laboratório de Eletromagnetismo Básico

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8847NF 4º

Laboratório de

Fluidos e Física

Térmica

CRÉDITOS AULAS/SEMANA

TOTAL DE AULAS

NO SEMESTRE

TEÓRICA PRÁTICA ESTÁGIO

1 0 2 0 36

EMENTA

Experiências demonstrando a natureza das cargas e as forças entre elas. Eletrização e diferenciação dos meios

elétricos condutores e isolantes. Medida de voltagem e corrente. Funcionamento das fontes de voltagem.

Compreensão do funcionamento de circuitos simples com resistências em série e paralelo. Dissipação de energia

devido a efeitos térmicos. Armazenamento de cargas e energia. Funcionamento de circuitos em corrente alternada.

BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica:

Roteiro do Laboratório de Eletromagnetismo – CEFET/RJ - UnED Nova Friburgo e UnED Petrópolis.

VUOLO, José H.; Fundamentos da Teoria de Erros, Editora Edgard Blücher, 2a. edição, 1996.

Bibliografia Complementar:

BEVINGTON, P.; ROBINSON, D. K., Data Reduction and Error Analysis for the Physical Sciences, Editora

McGraw-Hill Science/Engineering/Math; 3a. edição, 2002.

JAMES, F.; Statistical methods in Experimental physics, Editora World Scientific, 2a. edição, 2006.

OBJETIVOS GERAIS

Introduzir e enfatizar o comportamento científico em ambiente laboratorial. Incentivar a observação das condições

do processo e seu registro, fazer gráficos e interpretação dos dados, obter relações matemáticas e conclusões com

experiências efetivas no tópico de eletromagnetismo básico

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática de laboratório, com atividades intra- e extra- classe de viés construtivista, visando

à fixação e o desenvolvimento dos princípios expostos.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

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CELSO SUCKOW DA FONSECA

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CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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2

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Testes de verificação ensino-aprendizagem. Exercícios realizados intra-classe. Exercícios realizados extra- classe.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

EXPERIÊNCIAS

1. Natureza das cargas e força entre corpos carregados

2. Indução eletrostática em condutores e isolantes

3. Medidas de voltagem e corrente

4. Fontes de voltagem em série e paralelo

5. Lei de Ohm

6. Corrente e resistência em circuitos em série e em paralelo

7. Potenciômetro

8. Conversão de energia elétrica em energia térmica e mecânica

9. Carga e descarga de um capacitor e circuitos CA com capacitores

10. Bobinas em circuitos CA

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3

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Física Ondulatória

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8522NF 5º

Fluidos e Física

Térmica

Métodos

Matemáticos II

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA TOTAL DE

AULAS NO SEMESTRE

TEÓRICA PRÁTICA ESTÁGIO

4 4 0 0 72

EMENTA

Oscilações livres de sistemas com um grau de liberdade. Oscilações livres de sistemas com muitos graus de

liberdade: análise de Fourier. Propagação de ondas: Equação de onda em uma dimensão. Ondas harmônicas.

Condições de contorno: reflexão e transmissão. Ondas em duas e três dimensões. Polarização. Interferência e

difração. Aplicações em Óptica geométrica.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia Básica:

NUSSENZVEIG, H. Moysés, Curso de Física Básica, vol. II, Editora Edgard Blücher Ltda.

ALONSO, M. e FINN, E. J. Física- um curso universitário - volume 1 Mecânica e - volume 2: Campos e

Ondas. Editora: Edgard Blücher.

Bibliografia Complementar:

Feynman, R. P. e Leighton, R. B. e Sands, M. Lições de Física de Feynman - Edição Definitiva. Editora:

Bookman, isbn: 9788577802593, edição: 2008

KELLER, Frederick J., GETTYS, W. Edward, SKOVE, Malcolm J., Física, vol. II, Editora Makron Books

CRAWFORD, Frank S. - Curso de Física de Berkeley - Ondas, Vol. 3 - Ed. Edgar Blucher.

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; Walker Jearl, Fundamentos da Física, vol.II, LTC Editora S/A, 7a

Edição, RJ, 2006.

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; Walker Jearl, Fundamentos da Física, vol.IV, LTC Editora S/A, 7a

Edição, RJ, 2006.

SERWAY, Raymond A., JEWETT,Jr, John W., Princípios de Física, vol. II, Editora Thomson

SERWAY, Raymond A., JEWETT,Jr, John W., Princípios de Física, vol. IV, Editora Thomson

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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OBJETIVOS GERAIS

Desenvolver a capacidade de modelar a realidade a partir de objetos abstratos, aplicada aos fenômenos

ondulatórios e a óptica geométrica. Fornecer o conhecimento teórico na área de ondas necessário para o estudo da

Física Moderna.

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra- e extra- classe, com viés construtivista, visando à fixação e o

desenvolvimento dos princípios expostos.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Testes de verificação ensino-aprendizagem. Exercícios realizados intra-classe. Exercícios realizados extra- classe.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

1 – Oscilações Livres de Sistemas Simples

1.1 – Oscilações livres de sistemas com um grau de liberdade

1.2 – Linearidade e o princípio da superposição

1.3 – Oscilações livres de sistemas com dois graus de liberdade – oscilador harmônico bidimensional

1.4 – Modos normais

2 – Oscilações Livres de Sistemas Com Muitos Graus de Liberdade

2.1 – Equação de onda

2.2 – Relações de dispersão

2.3 – Série de Fourier

3 – Propagação de Ondas

3.1 – Ondas harmônicas em uma dimensão e velocidade de fase

3.2 – Índice de refração e dispersão

3.3 – Impedância e fluxo de energia

3.4 – Condições de contorno: reflexão e transmissão

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5

4 – Pulsos e Pacotes de Ondas

4.1 – Velocidade de grupo

4.2 – Pulsos

4.3 – Análise de Fourier de pulsos – Transformada de Fourier

5 – Ondas Em Duas e Três Dimensões

5.1 – Propagação de ondas em líquidos

5.2 – Ondas eletromagnéticas

5.2.1 – Equação de onda para ondas eletromagnéticas no vácuo

5.2.2 – Ondas eletromagnéticas planas no vácuo

5.2.3 – Fluxo de energia em uma onda plana

5.2.4 – Vetor de Poynting

5.2.5 – Fluxo de momento linear em uma onda plana – pressão de radiação

5.2.6 – Momento angular em uma onda plana

5.2.7 – Ondas eletromagnéticas em meios homogêneos

5.2.8 – Ondas eletromagnéticas em meios condutores

5.2.9 – Radiação emitida por uma carga puntiforme

6 – Interferência e Difração

6.1 – Condições para interferência

6.2 – Experiência de Young da dupla fenda

6.3 – Difração e princípio de Huygens

6.4 – Critério de Rayleigh

6.5 – Ótica geométrica

7 – Polarização

7.1 – Polarização por absorção seletiva

7.2 – Polarização por dupla refração

7.3 – Polarização por espalhamento

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DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Mecânica Analítica

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8523NF 5º

Mecânica Clássica

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA TOTAL DE

AULAS NO

SEMESTRE

Métodos

Matemáticos I

TEÓRICA

PRÁTICA

ESTÁGIO

4 4 0 0 72

EMENTA

Dinâmica Lagrangeana. Princípio variacional. Leis de conservação. Simetrias contínuas e o teorema de Noether.

Dinâmica do Corpo Rígido. Dinâmica Hamiltoniana.

BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica:

MARION, Jerry B.; THORNTON, Stephen T.; Classical Dynamics of Particles and Systems, Editora Brooks

Cole, 5a. edição, 2003.

JOSÉ, Jorge V.; SALETAN, Eugene J.; Classical Dynamics: A Contemporary Approach, Editora Cambridge

University Press, 1998.

Bibliografia Complementar:

GOLDSTEIN, Herbert; POOLE, Charles P.; SAFKO, John L.; Classical Mechanics; Editora Addison Wesley,

isbn: 0201657023, 3a. edição, 2002.

SYMON, Keith R.; Mechanics, Editora Addison Wesley.

LEMOS, Nivaldo A. ; Mecânica Analítica, Editora Livraria da Física, isbn: 8588325241, 2a. edição, 2007.

GREINER, W., Classical Mechanics: Systems of Particles and Hamiltonian Dynamics, Editora Springer-

Verlag, 2003.

OBJETIVOS GERAIS

Permitir o domínio de princípios gerais e fundamentos da Física na área clássica e proporcionar ao educando a

capacidade dar continuidade à sua formação e de acompanhar as mudanças advindas do desenvolvimento técnico–

científico.

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra- e extra- classe, com viés construtivista, visando à fixação e o

desenvolvimento dos princípios expostos.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

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CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Testes de verificação ensino-aprendizagem. Exercícios realizados intra-classe. Exercícios realizados extra- classe.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

1. DINÂMICA LAGRANGIANA

1.1 – Princípios da mecânica newtoniana

1.2 – Vínculos

1.3 – Princípio de D’ Alembert

1.4 – Coordenadas generalizadas e equações de Lagrange

2. O PRINCÍPIO VARIACIONAL NA MECÂNICA

2.1 – Princípio de mínima ação

2.2 – Princípio de Hamilton e equações de Lagrange

2.3 – Multiplicadores de lagrange

2.4 – Integral primeira e conservação da energia

2.5 – Invariância translacional e conservação do momento

2.6 – Invariância rotacional e conservação do momento angular

2.7 – Teorema de Noether

3. DINÂMICA DO CORPO RÍGIDO

3.1 – Rotações

3.2 – Equações de Euler

3.3 – Ângulos de Euler

3.4 – Transformações infinitesimais

3.5 – Momento angular e tensor de inércia

3.6 – Precessão de um pião

4. DINÂMICA HAMILTONIANA

4.1 – Espaço de fase

4.2 – Transformação de Legendre

4.3 – Equações de Hamilton

4.4 – Simetrias e leis de conservação

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DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Física Moderna I

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8524NF 5º Eletromagnetismo

Básico

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA TOTAL DE AULAS NO

SEMESTRE

Cálculo

diferencial e

Integral III

TEÓRICA PRÁTICA ESTÁGIO

4 4 0 0 72

EMENTA

Princípio de Mach. Cinemática relativística. Dinâmica relativística. Formulação covariante da teoria

eletromagnética. Introdução à teoria da Relatividade Geral. Radiação térmica e a origem da teoria quântica.

Hipótese de Planck. Fótons: Efeito fotoelétrico. Efeito Compton. Dualidade onda–partícula. Postulado de De

Broglie. Princípio da incerteza de Heisenberg. Espectros atômicos. Átomo de Bohr.

BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica:

NUSSENZVEIG, H. Moysés; Curso de Física Básica, vol. IV, Editora Edgard Blücher Ltda

GREINER, Walter; Classical Mechanics. Point Particles and Relativity, Editora Springer, 2004

EISBERG & RESNICK; Física Quântica, Editora Campus, isbn: 9788570013095, 9a. edição, 1994.

Bibliografia Complementar:

GRIFFITHS, David; Introduction to Elementary Particles, Editora Wiley, 1987.

STEPHANI, Hans; Relativity, Editora Cambridge, 3a Edição, 2004.

GRIFFITHS, David; Introduction to Quantum Mechanics, Editora Prentice Hall, isbn: 0131118927, 2a. edição,

2005.

GREINER, Walter; Quantum Mechanics – An Introduction, Editora Springer, 4a edição, 2001.

FEYNMAN, Richard P.; LEIGHTON, Robert B,; SANDS, Matthew; Lições de Física de Feynman Edição

Definitiva, Editora Bookman, 2008.

OBJETIVOS GERAIS

As linhas gerais do curso consistem em apresentar os tópicos da ementa de forma abrangente, seguindo seu

formalismo usual. Apresentar os grandes pilares da Física Moderna, a saber, a Teoria da Relatividade de Einstein e

a Teoria Quântica.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra- e extra- classe, com viés construtivista, visando à fixação e o

desenvolvimento dos princípios expostos.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Testes de verificação ensino-aprendizagem. Exercícios realizados intra-classe. Exercícios realizados extra- classe.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

1. INTRODUÇÃO

1.1 – Transformações de Galileu;

1.2 – Princípio de Mach;

1.3 – Eletromagnetismo e a relatividade newtoniana;

1.4 – Experiência de Michelson-Morley.

2. TEORIA DA RELATIVIDADE ESPECIAL

2.1 – Os postulados da teoria da relatividade especial;

2.2 – Transformações de Lorentz;

2.3 – Dilatação do tempo e contração dos comprimentos;

2.4 – Transformações da velocidade e aceleração;

2.5 – Aberração da luz e efeito Doppler;

2.6 – Cinemática e dinâmica relativística;

2.7 – Tensor métrico e o espaço de Minkowski;

2.8 – Equivalência entre massa e energia.

2.9 – Formulação covariante da teoria eletromagnética

3. TEORIA DA RELATIVIDADE GERAL

3.1 – Princípio de equivalência;

3.2 – Princípio de covariância geral;

3.3 – Os três testes clássicos da teoria de Einstein. Solução de Schwarzschild.

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4. ORIGENS DA TEORIA QUÂNTICA

4.1 – A Radiação do corpo negro e a hipótese de Planck;

4.2 – O efeito fotoelétrico;

4.3 – O efeito Compton;

4.4 – Raios X;

4.5 – Espectros atômicos. Modelo atômico de Bohr para o átomo.

5. INTRODUÇÃO À MECÂNICA QUÂNTICA

5.1 – Comprimento de onda de De Broglie e ondas de matéria;

5.2 – Função de onda;

5.3 – Pacotes de onda;

5.4 – Princípio da incerteza;

5.5 – Dualidade onda–partícula

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DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Elementos e Estratégias para o Ensino de Física

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8525NF 5º ----

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA TOTAL DE AULAS NO

SEMESTRE

TEÓRICA PRÁTICA ESTÁGIO

2 2 0 0 36

EMENTA

Pesquisas no ensino de física. Ensino e aprendizagem de ciências. Ciência, tecnologia e sociedade.

BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica:

MARION, Jerry B.; THORNTON, Stephen T.; Classical Dynamics of Particles and Systems, Editora Brooks

Cole, 5a. edição, 2003.

JOSÉ, Jorge V.; SALETAN, Eugene J.; Classical Dynamics: A Contemporary Approach, Editora Cambridge

University Press, 1998.

Bibliografia Complementar:

GOLDSTEIN, Herbert; POOLE, Charles P.; SAFKO, John L.; Classical Mechanics; Editora Addison Wesley,

isbn: 0201657023, 3a. edição, 2002.

SYMON, Keith R.; Mechanics, Editora Addison Wesley.

LEMOS, Nivaldo A. ; Mecânica Analítica, Editora Livraria da Física, isbn: 8588325241, 2a. edição, 2007.

GREINER, W., Classical Mechanics: Systems of Particles and Hamiltonian Dynamics, Editora Springer-

Verlag, 2003.

OBJETIVOS GERAIS

Desenvolver no estudante as competências necessárias para elaborar estratégias para o ensino de física.

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra- e extra- classe, com viés construtivista, visando à fixação e o

desenvolvimento dos princípios expostos.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Testes de verificação ensino-aprendizagem. Exercícios realizados intra-classe. Exercícios realizados extra- classe.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

As pesquisas em ensino de Física, principais tendências e dinâmica, a partir da identificação e análise da produção

nacional nessa área. Tópicos referentes a diversos temas: ensino e aprendizagem de Ciências; formação de

professores de Ciências; Filosofia, História e Sociologia da Ciência; educação em espaços não-formais e divulgação

científica; tecnologia da informação, instrumentação e difusão tecnológica; Ciência, Tecnologia e Sociedade;

alfabetização científica e tecnológica; didática, avaliação e currículo no ensino de Ciências; Arte, Cultura e

educação científica; linguagem e conhecimento no ensino das Ciências.

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DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________________ Oficina de Projeto de Ensino em Eletromagnetismo

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8526NF 5º Eletromagnetismo

Básico

Oficina de Projetos

de Ensino em

Física Térmica

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA TOTAL DE

AULAS NO SEMESTRE

TEÓRICA PRÁTICA ESTÁGIO

5 0 4 4 144

EMENTA

Na área de eletricidade e eletromagnetismo, desenvolver projetos com finalidade didático-pedagógica, estudar

situações-problema e aplicar recursos e materiais didáticos de diferentes naturezas.

BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica:

BORGES, A. T. (1996). Modelos Mentais de Eletromagnetismo. Caderno Catarinense de Ensino de Física,

V.15, n.1: p.7-31, 1998.

COLINVAUX, D. (Org.) . Modelos e Educação em ciências. 1. ed. Rio de Janeiro: Ravil, 1998. v. 1. 96

FARIA, Wilson de. Mapas conceituais: aplicações ao ensino, currículo e avaliação. Editora: EPU

JAPIASSU, Hilton. A crise da razão e do saber objetivo. Editora: LETRAS & LETRAS

Bibliografia Complementar:

MOREIRA, M. A.; Pinto, A O. Dificuldades dos alunos na aprendizagem da Lei de Ampère, à Luz da Teoria

dos Modelos Mentais de Johnson – Laird. Revista Brasileira de Ensino de Física, vol. 25, no.3, 2003.

MAGALHÃES, M. F.; Santos, W. M. S.; Dias, P. M. C. Uma proposta para ensinar os conceitos de campo

elétrico e magnético: uma aplicação da História da Física. Revista Brasileira de Ensino de Física, vol. 24, nº 4,

2002.

SILVA, J. H. D. Algumas considerações sobre Ensino e Aprendizagem na Disciplina Laboratório de

Eletromagnetismo. Revista Brasileira de Ensino de Física, vol. 24, no.4, 2002.

PACCA, L.A. et al. Corrente elétrica e circuito elétrico: algumas concepções do senso comum. Caderno

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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14

Brasileiro de Ensino de Física, v.20, n.2, p. 151-167, 2003.

SILVEIRA, F. L. Associação de pilhas em paralelo: onde e quando usamos. Caderno Brasileiro de Ensino de

Física, v.20, n.3, p. 391-399, 2003.

GUERRA, A., Braga, M. Uma abordagem histórico filosófica para o eletromagnetismo no ensino médio.

Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v.21, , p. 224-248, 2003.

MEDEIROS, A. As origens do eletroscópio. Revista Brasileira de Ensino de Física, vol. 24, no. 3, 2002.

QUEIROZ, G., GOUVÊA, G. e FRANCO. Formação de Professores e Museus de Ciência In: GOUVÊA, G.,

MARANDINO, M. e LEAL, M. C.[Orgs]. Educação e Museu: A Construção Social do caráter Educativo dos

Museus de Ciência. Rio de Janeiro: Access Editora. 2003. p. 207-218.

SEPÚLVEDA, L. Parceria Museu e Escola como Experiência Social e Espaço de Afirmação do Sujeito In:

GOUVÊA, G., MARANDINO, M. e LEAL, M. C.[Orgs]. Educação e Museu: A Construção Social do caráter

Educativo dos Museus de Ciência. Rio de Janeiro: Access Editora. 2003. p. 107-128.C

COLINVAUX, D. (2002) Aprender - no museu? Travessias em direção ao conhecimento. Publicação

convidada. Rio de Janeiro: BOLETIM CECA.

OBJETIVOS GERAIS

Abordar a transposição didática dos conteúdos de eletricidade e eletromagnetismo. Elaborar um projeto de

pesquisa, e ou de estágio, com orientação e acompanhamento do professor da disciplina ou interdisciplinas, com

temáticas de interdisciplinaridade, tecnologias de Educação (TICs).

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra- e extra- classe, com viés construtivista, visando à fixação e o

desenvolvimento dos princípios expostos.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Elaborar análise comparando os diferentes usos de recursos didáticos pelos professores que atuam em sala do

ensino médio. Elaboração relatório de vivência pratica nas oficinas e no estágio e apresentação prática em sala

para troca de experiências.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

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15

PROGRAMA

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16

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Laboratório de Ondas e Física Moderna

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8848NF 5º Laboratório de

Eletromagnetismo

Básico

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA TOTAL DE AULAS NO

SEMESTRE

TEÓRICA PRÁTICA ESTÁGIO

1 0 2 0 36

EMENTA

Experiências de interferência e difração; experimentos qualitativos e quantitativos sobre polarização;

determinação da razão entre a carga e a massa do elétron; determinação da constante de Planck a partir do efeito

fotoelétrico; estrutura fina e espectros de átomos de um e dois elétrons; ressonância de spin do elétron e difração

de elétrons

BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica:

Roteiro do Laboratório de Eletromagnetismo – CEFET/RJ - UnED Nova Friburgo e UnED Petrópolis.

VUOLO, José H.; Fundamentos da Teoria de Erros, Editora Edgard Blücher, 2a. edição, 1996.

Bibliografia Complementar:

BEVINGTON, P.; ROBINSON, D. K., Data Reduction and Error Analysis for the Physical Sciences, Editora

McGraw-Hill Science/Engineering/Math; 3a. edição, 2002.

JAMES, F.; Statistical methods in Experimental physics, Editora World Scientific, 2a. edição, 2006.

OBJETIVOS GERAIS

Introduzir e enfatizar o comportamento científico em ambiente laboratorial. Incentivar a observação das condições

do processo e seu registro, fazer gráficos e interpretação dos dados, obter relações matemáticas e conclusões com

experiências efetivas nos tópicos de física ondulatória e física moderna.

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática de laboratório, com atividades intra- e extra- classe de viés construtivista, visando

à fixação e o desenvolvimento dos princípios expostos.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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17

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Testes de verificação ensino-aprendizagem. Exercícios realizados intra-classe. Exercícios realizados extra- classe.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

EXPERIÊNCIAS

1. Interferência e difração: experimento de dupla fenda de Young, anéis de Newton

2. Polarização

3. Determinação da razão entre a carga e a massa do elétron

4. Efeito fotoelétrico: determinação da constante de Planck

5. Estrutura fina e espectros de átomos de um e dois elétrons

6. Ressonância de spin do elétron: determinação do fator de Landé

7. Difração de elétrons

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1

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Tópicos em Eletromagnetismo

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8627NF

Eletromagnetismo

Básico

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA TOTAL DE

AULAS NO SEMESTRE

Cálculo

Diferencial e

Integral III

TEÓRICA PRÁTICA ESTÁGIO

4 4 0 0 72

EMENTA

Eletrostática: Campo, potencial, distribuições de cargas. Equações diferenciais do campo eletrostático no vácuo.

Soluções das equações de Laplace e Poisson. Condutores e dielétricos. Equações diferenciais da eletrostática em

meios materiais. Correntes: Equação da continuidade, correntes estacionárias. Campo magnético no vácuo.

Potencial vetor. Equações da magnetostática na presença de meios materiais. Lei de Faraday. Equações de

Maxwell.

BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica:

Fundamentos da Teoria Eletromagnética, John R. Reitz, Frederick J. Milford, Robert W. Christy, editora:

Campus, isbn: 8570011032

Introduction to Electrodynamics, David J. Griffiths, editora: Prentice Hall, isbn: 013805326X, edição: 3a ed.

1998.

Bibliografia Complementar:

Classical Electrodynamics, John David Jackson, editora: John Wiley, isbn: 047130932X, edição: 3a ed - 1998.

Electricity and magnetism : an introduction to the theory of electric and magnetic fields, Oleg D. Jefimenko,

2. ed., Editora Star City : Electret Scientific Co., 1989., ISBN 0-917406-08-7.

Classical Electrodynamics, Julian Schwinger, Lester L. DeRaad, Jr, Kimball A. Milton and Wu-yang Tsai,

editora: Perseus Books.

A Student's Guide to Maxwell's Equations, Daniel Fleischer, Cambridge University Press; 1 edition (January

28, 2008), ISBN-10: 0521701473, ISBN-13: 978-0521701471

Lições de Física de Feynman Edição Definitiva, autor: Richard P. Feynman, Robert B. Leighton e Matthew

Sands, editora: Bookman, isbn: 9788577802593, edição: 2008

Eletrodinâmica Clássica, José Maria Filardo Bassalo, Editora Livraria da Física, isbn: 8588325705, 2007.

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CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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2

Causality, electromagnetic induction and gravitation: a different approach to the theory of electromagnetic

and gravitational fields, Oleg D. Jefimenko, 2. ed., Editora Star City: Electret Scientific Co., 2000, ISBN 0-

917406-22-2.

Electromagnetic retardation and theory of relativity: new chapters in the classical theory of fields, Oleg D.

Jefimenko, 2. ed., Editora Star City, WV : Electret Scientific Co., 2004, ISBN 0917406249.

OBJETIVOS GERAIS

Aprofundar alguns tópicos específicos do eletromagnetismo, formalizando-o mais rigorosamente.

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra- e extra- classe, com viés construtivista, visando à fixação e o

desenvolvimento dos princípios expostos.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Testes de verificação ensino-aprendizagem. Exercícios realizados intra-classe. Exercícios realizados extra- classe.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

1 – Eletrostática

1.1 – Revisão de lei de Coulomb e campo elétrico

1.2 – Lei de Gauss na forma diferencial

1.3 – Rotacional do campo eletrostático e potencial escalar

1.4 – Equação de Poisson e de Laplace

1.5 – Teorema de Green e solução formal do problema de condição de contorno da eletrostática

2 – Campo Eletrostático Em Meios Dielétricos

2.1 – Expansão multipolar

2.1 – Polarização

2.2 – Campo de um objeto polarizado

2.3 – Deslocamento elétrico

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3

2.4 – Condições de contorno sobre os vetores de campo

2.5 – Dielétricos lineares

3 – Magnetostática

3.1 – Expressão da força magnética

3.2 – Expressão do campo magnético

3.3 – Lei de Ampere na forma diferencial

3.4 – Divergência do campo magnético e potencial vetor

4 – Campo Magnetostático na matéria

4.1 – Magnetização

4.2 – Campo de um objeto magnetizado

4.3 – Campo auxiliar H

4.4 – Meios lineares e não lineares

5 – Eletrodinâmica

5.1 – Lei de Faraday

5.2 – Equações de Maxwell.

5.3 – Leis de conservação: Teorema de Poynting.

5.4 – Condições de contorno

5.5 – Propagação de ondas eletromagnéticas em meios lineares: dispersão e absorção.

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1

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ A Evolução do Pensamento Científico

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8628NF 6º -----

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA

TOTAL DE

AULAS NO

SEMESTRE

TEÓRICA PRÁTICA ESTÁGIO

4 4 0 0 72

EMENTA

A Física da Antiguidade. A descrição do sistema planetário: Ptolomeu e Copérnico. A Renascença. Galileu,

Newton e a Revolução Científica. A Física e a Revolução Industrial. As Revoluções científicas modernas: Einstein

e Planck. A Física do mundo Contemporâneo. O papel social da Física.

BIBLIOGRAFIA Bibliografia básica:

BRAGA, Marco; Guerra, Andréia; Reis, José Cláudio. Breve História da Ciência Moderna. Vol. I, II, II e IV.

Jorge Zahar. Rio de Janeiro. 2003.

BACHELARD, G. A Epistemologia. Editora: Edições 70. 2001.

KUHN, THOMAS. A Estrutura Das Revoluções Científicas. Editora: Perspectiva.

Bibliografia complementar:

ALVES, Rubens. Filosofia da Ciência: introdução ao jogo e as suas regras. Loyola. São Paulo. 2000.

BRAYSON, Bill. Breve História de Quase Tudo. Companhia das Letras. 2005.

CHALMERS, A. F. O que é Ciência Afinal? São Paulo: Brasiliense, 1993, p 23 –35.

DESCARTES, René. Discurso de Método. Martin Claret. São Paulo. 2005.

FARIAS, Robson de Fernandes. Para Gostar de Ler a História da Química. Vol. I. Átomo. São Paulo. 2005.

OBJETIVOS GERAIS

Descrever como se deu o processo científico da física ao longo da história, bem como mostrar a física como

atividade humana, inserida na sociedade.

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CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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2

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra- e extra- classe, com viés construtivista, visando à fixação e o

desenvolvimento dos princípios expostos.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Testes de verificação ensino-aprendizagem. Exercícios realizados intra-classe. Exercícios realizados extra- classe.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

1- A PHYSIS GREGA

- A escola pitagórica

- O debate Heráclito x Parmênides

- Os atomistas e os quatro elementos de Empédocles

- A filosofia de Platão

- A Física de Aristóteles

2- ORIGENS DA CIÊNCIA MODERNA

- O desaparecimento da ciência aristotélica na Europa

- A assimilação árabe da física aristotélica e demais contribuições da Antigüidade

- A difusão do aristotelismo na Europa

- Transformações filosóficas na Europa medieval

- Transformações sociais na Europa medieval: o ressurgimento da mecânica prática

- Os estudos celestes de Copérnico a Kepler

3- GALILEU E A CONTESTAÇÃO DE ARISTÓTELES

- A linguagem matemática

- A experimentação

- O problema do desmonte do aristotelismo

- Novos olhares na ciência e na arte

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3

4- NEWTON E A UNIFICAÇÃO DA FÍSICA CELESTE E TERRESTRE

- A metafísica de Newton

- O projeto dos Principia

- O projeto do Óptica

5- O MECANICISMO: NEWTON / DESCARTES / LEIBNIZ

- Fundamentos da mecânica cartesiana

- Fundamentos da mecânica newtoniana

- fundamentos da mecânica leibniziana

- Confrontos e sínteses

6- A CIÊNCIA ILUMINISTA

- O projeto iluminista para a ciência

- O nascimento da educação científica moderna

- o programa laplaciano: física geral e física particular

- expansão do mecanicismo: eletricidade, calor e óptica

7- CRÍTICAS AO MECANICISMO E NOVAS ABORDAGENS DO SÉCULO XIX

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1

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Física Moderna II

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8629NF 6º

Física Moderna I

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA TOTAL DE AULAS

NO SEMESTRE

Física Ondulatória TEÓRICA PRÁTICA ESTÁGIO

4 4 0 0 72

EMENTA

Átomos hidrogenóides. Átomos de muitos elétrons. Moléculas e Sólidos. Partículas elementares. Propriedades dos

núcleos: distribuição de carga, raio, massa e momento angular. Modelos nucleares.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia Básica:

GRIFFITHS, David; Introduction to Quantum Mechanics, Editora Prentice Hall, 2a Edição, 2005.

BRANSDEN, B. H.; JOACHAIN, C. J.,; Physics of Atoms and Molecules, Editora Benjamin Cummings, 2a

Edição, 2003.

GRIFFITHS, David; Introduction to Elementary Particles, Editora Wiley, 1987.

DAS, A.; FERBEL, T.; Introduction to Nuclear and Particle Physics, Editora World Scientific Publishing

Company, 2a Edição, 2003.

EISBERG, Robert; RESNICK, Robert; Quantum Physics of Atoms, Molecules, Solids, Nuclei, and Particles,

Editora Wiley, 2a. edição, 1985.

Bibliografia Complementar:

GREINER, Walter; Quantum Mechanics – Special Chapters, Editora Springer, 2a Edição, 2001.

EISBERG, Robert; RESNICK, Robert; Física Quântica, Editora Campus, ISBN: 9788570013095, 9a. edição,

1994.

FEYNMAN, Richard P.; LEIGHTON, Robert B,; SANDS, Matthew; Lições de Física de Feynman Edição

Definitiva, Editora Bookman, 2008.

GREINER, Walter; Quantum Mechanics – An Introduction, Editora Springer, 4a Edição, 2001.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

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CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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2

OBJETIVOS GERAIS

As linhas gerais do curso consistem em apresentar os tópicos fundamentais da teoria quântica e suas principais

aplicações. Apresentar uma breve introdução dos conceitos fundamentais das Físicas Atômica e Molecular, da

Matéria Condensada, das Partículas Elementares e Nuclear.

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra- e extra- classe, com viés construtivista, visando à fixação e o

desenvolvimento dos princípios expostos.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Testes de verificação ensino-aprendizagem. Exercícios realizados intra-classe. Exercícios realizados extra- classe.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

1. FUNDAMENTOS DA MECÂNICA QUÂNTICA

1.1 – Equação de Schrödinger;

1.2 – Partícula num poço quadrado infinito;

1.3 – Partícula num poço de potencial finito;

1.4 – Valores esperados;

1.5 – O tunelamento através de uma barreira (qualitativo);

1.6 – O oscilador harmônio simples (qualitativo).

2. ÁTOMOS HIDROGENÓIDES

1.1 – O átomo de hidrogênio. Desenvolvimento da equação de Schrödinger;

1.2 – Autofunções. Autovalores. Números quânticos e degenerescência;

1.3 – Momento angular orbital;

1.4 – O spin do elétron;

1.5 – Taxas de transição.

2. ÁTOMOS MULTIELETRÔNICOS

2.1 – Partículas idênticas;

2.2 – O princípio de exclusão;

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3

2.3 – A teoria de Hartree (qualitativo).

3. MOLÉCULAS E SÓLIDOS

3.1 – Ligações moleculares;

3.2 – A energia e o espectro das moléculas;

3.3 – Ligação nos sólidos;

3.4 – Teoria de bandas nos sólidos;

3.5 – Teoria dos elétrons livres nos metais;

3.6 – Dispositivos semicondutores.

4. PARTÍCULAS ELEMENTARES E ESTRUTURA NUCLEAR

4.1 – Classificação das partículas elementares: Quarks e Léptons;

4.2 – Propriedades dos núcleos: distribuição de carga, raio, massa e momento angular;

4.3 – Energia de ligação;

4.4 – Modelos nucleares;

4.5 – Radioatividade e processos de decaimento;

4.6 – Fissão e fusão nuclear.

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1

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Oficina de Projeto de Ensino em Física Ondulatória e

Física Moderna

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8631NF

Física Ondulatória

Física Moderna 1

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA TOTAL DE

AULAS NO

SEMESTRE

TEÓRICA

PRÁTICA

ESTÁGIO

Oficina de Projeto

de Ensino em

Eletromagnetismo 5 0 4 4 144

EMENTA

No estudo dos fenômenos ondulatórios, Óptica e Física Moderna, desenvolver projetos com finalidade didático-

pedagógica, estudar situações-problema e aplicar recursos e materiais didáticos de diferentes naturezas.

BIBLIOGRAFIA Bibliografia básica:

BAGNO, Marcos. Pesquisa na Escola: o que é e como se faz. Editora: LOYOLA

CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. Ensino de Ciências - Unindo a Pesquisa e a Prática. Editora: THOMSON

PIONEIRA

DELIZOICOV, Demétrio. Metodologia do Ensino de Ciências. Editora: CORTEZ

Bibliografia complementar:

BRAZ, Dulcídio J. Física moderna: tópicos para o ensino médio. Campinas: Companhia da Escola, 2002.

Grupo de Re-elaboração do Ensino de Física (GREF). Física 2 - Térmica e Óptica. São Paulo: EDUSP, 1991.

OBJETIVOS GERAIS

Abordar a transposição didática dos conteúdos de ondas e Óptica. Elaborar um projeto de pesquisa, e ou de

estágio, com orientação e acompanhamento do professor da disciplina ou interdisciplinas, com temáticas de

interdisciplinaridade, tecnologias de Educação (TICs).

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CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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2

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra- e extra- classe, com viés construtivista, visando à fixação e o

desenvolvimento dos princípios expostos.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Elaborar análise comparando os diferentes usos de recursos didáticos pelos professores que atuam em sala do

ensino médio. Elaboração relatório de vivência pratica nas oficinas e no estágio e apresentação prática em sala

para troca de experiências.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

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1

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Psicologia Aplicada À Educação

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8633NF 6º

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA

TOTAL DE

AULAS NO

SEMESTRE

TEÓRICA

PRÁTICA

ESTÁGIO

3 2 1 0 54

EMENTA

Fundamentação teórica dos processos de ensino e aprendizagem do ponto de vista da Psicologia; compreensão das

diversas correntes teóricas da Psicologia Educacional.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia Básica:

COLL, C.; PALACIOS, J. e MARCHESI, A.(Org.) Desenvolvimento Psicológico e Educação: Vol. 1 e II:

Psicologia Evolutiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

GOULART, I.B. Psicologia da Educação: fundamentos teóricos e aplicações à prática pedagógica. Petrópolis:

Ed. Vozes, 1987.

Bibliografia Complementar:

AZENHA, Maria das Graças. Construtivismo – de Piaget a Emilia Ferreiro. 7ª ed. SP: Ática, 2002.

FREITAS, Mª Teresa. Vygotsky e Bakthin. Psicologia e educação: um intertexto. Juiz de Fora, MG: Ed.

UFMG/Ática, SP, 1994.

RAPPAPORT, Clara Regina. Psicologia do Desenvolvimento, SP: EPU, 1981.

STERNBERG, Robert J. e GRIGORENKO, Elena L. Crianças rotuladas: o que é necessário saber sobre as

dificuldades de aprendizagem. Porto Alegre: Art Méd Editora, 2003.

TEIXEIRA, João Fernandes. Mentes e Máquinas – uma introdução a ciência cognitiva. Porto Alegre: Art Méd,

1998.

VYGOTSKY, L. S. A formação Social da Mente. SP: Martins Fontes, 1999.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

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CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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2

OBJETIVOS GERAIS

Fundamentar teoricamente os processos de ensino e aprendizagem do ponto de vista da Psicologia; refletir sobre a

evolução da Psicologia Educacional; distinguir os diferentes enfoques teóricos do processo de ensino e

aprendizagem.

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra- e extra- classe, com viés construtivista, visando à fixação e o

desenvolvimento dos princípios expostos.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Testes de verificação ensino-aprendizagem. Exercícios realizados intra-classe. Exercícios realizados extra- classe.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

1. PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO:

1.1- Conceituações

2. O SUJEITO DA EDUCAÇÃO

2.1- Estruturas do sujeito: aspectos cognitivos, afetivos e psicomotores.

2.2- Educação, desenvolvimento e aprendizagem: influências socioculturais.

2.3- A educação do sujeito em desenvolvimento. Etapas: infância, adolescência e adulto.

3. TEORIAS QUE FUNDAMENTAM O PROCESSO EDUCACIONAL

3.1- Contribuições da epistemologia genética à educação

3.2- Contribuições da teoria psicanalítica à educação

3.3- Contribuições das teorias sócio-antropológicas à educação

4. A PESSOA COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

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1

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Mecânica Estatística

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8733NF 7º Fluidos e Física

Térmica

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA TOTAL DE

AULAS NO

SEMESTRE

Estatística

TEÓRICA

PRÁTICA

ESTÁGIO

4 4 0 0 72

EMENTA

Bases Estatísticas da Termodinâmica, Ensemble Canônico, Ensemble Gran-canônico, Sistemas Ideais de Bose e

Fermi, Flutuações

BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica:

REIF, F, Fundamentals of Statistical and Thermal Physics, McGraw-Hill, New York (1965).

SALLINAS, Física Estatística.

Bibliografia Complementar:

HUANG, K, Statistical Mechanics, 2ª Ed, John Wiley, New York (1987).

PATHRIA, R.K, Statistical Mechanics, 2ª Ed, Elsevier (1996).

LANDAU, L. D. and LIFSHITZ, E. M, Statistical Physics, Pergamon Press (1980).

OBJETIVOS GERAIS

Desenvolver no aluno a compreensão de como tratar sistemas físicos de muitas partículas usando métodos

estatísticos.

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra- e extra- classe, com viés construtivista, visando à fixação e o

desenvolvimento dos princípios expostos.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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2

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Testes de verificação ensino-aprendizagem. Exercícios realizados intra-classe. Exercícios realizados extra- classe

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

1. Bases Estatísticas da Termodinâmica.

1.1 Macroestados e Microestados.

1.2 Conexão entre Estatística e Termodinâmica.

1.3 Gás Ideal Clássico.

1.4 Entropia.

2 Elementos da Teoria dos Ensembles.

2.1 Espaço de Fase de sistemas clássicos.

2.2 Teorema de Liouville e suas conseqüências.

2.3 O Ensemble Microcanônico.

2.4 Estados quânticos no espaço de fase.

3 Ensemble Canônico.

3.1 Equilíbrio entre um sistema e um reservatório de calor.

3.2 Um sistema no ensemble canônico.

3.3 Grandezas termodinâmicas no ensemble canônico.

3.4 Sistemas clássicos.Flutuações de energia no ensemble canônico.

3.5 Teorema da eqüipartição e do virial.

3.7 Termodinâmica de sistemas magnéticos: temperaturas negativas.

4 Ensemble Gran-canônico

4.1 Equilíbrio entre um sistema e um reservatório de partículas e de calor.

4.2 Um sistema no ensemble gran-canônico.

4.3 Grandezas termodinâmicas no ensemble gran-canônico.

4.4 Flutuações de densidade e energia no ensemble gran-canônico.

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3

5 Sistemas Ideais de Bose

5.1 Termodinâmica do gás ideal de Bose.

5.2 Radiação do corpo negro.

5.3 Hélio II.

6 Sistemas Ideais de Fermi

6.1 Termodinâmica do gás ideal de Fermi.

6.2 Comportamento magnético do gás de Fermi: paramagnetismo e diamagnetismo.

6.3 Gás de elétrons nos metais: efeito fotoelétrico.

6.4 Equilíbrio estatístico das anãs brancas.

7 Flutuações

7.1 Flutuações termodinâmicas.

7.2 Movimento browniano: teoria de Einstein-Smoluchowski e teoria de Langevin.

7.3 Aproximação ao equilíbrio: equação de Fokker-Planck.

7.4 Teorema flutuação-dissipação.

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1

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Metodologia da Pesquisa Científica

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8734NF 7º

-----

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA TOTAL DE

AULAS NO SEMESTRE

TEÓRICA PRÁTICA ESTÁGIO

1 0 2 0 36

EMENTA

A Metodologia da Pesquisa caracteriza-se pela proposta de discutir e avaliar as características essenciais da

pesquisa em Ensino de Ciências, da pesquisa em Ciência e de outras formas de conhecimento; as abordagens

metodológicas, enfocando o planejamento, a apresentação de projetos e a execução dos mesmos, bem como a

elaboração de relatórios, defesas e divulgação dos trabalhos de pesquisa embasados na ética profissional.

BIBLIOGRAFIA Bibliografia básica:

BAGNO, Marcos. Pesquisa na Escola: o que é e como se faz. Editora: LOYOLA

CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. Ensino de Ciências - Unindo a Pesquisa e a Prática. Editora: THOMSON

PIONEIRA

DELIZOICOV, Demétrio. Metodologia do Ensino de Ciências. Editora: CORTEZ

OBJETIVOS GERAIS

Discutir e avaliar as características essenciais da pesquisa em Ensino de Ciências, da pesquisa em Ciência e de

outras formas de conhecimento

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra- e extra- classe, com viés construtivista, visando à fixação e o

desenvolvimento dos princípios expostos.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Testes de verificação ensino-aprendizagem. Exercícios realizados intra-classe. Exercícios realizados extra- classe.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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2

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

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1

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Química Geral

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8735NF 7º

-----

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA

TOTAL DE AULAS NO

SEMESTRE

TEÓRICA PRÁTICA ESTÁGIO

4 4 0 0 72

EMENTA

Estrutura eletrônica dos átomos. Propriedades periódicas. Ligações químicas (ligações iônica e covalente,

introdução a TOM, teoria de bandas). Forças intermoleculares (química supramolecular, sistemas biológicos,

materiais). Soluções. Equilíbrio químico.

BIBLIOGRAFIA Bibliografia básica:

John C. Kotz e Paul M. Treichel, Jr; Química Geral e Reações Químicas, Vols. 1 e 2, Thomson, 5ª. Edição, São

Paulo, 2005.

Peter Atkins e Loretta Jones; Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente;

Bookman, 3ª. Edição, Porto Alegre, 2006.

Bibliografia complementar:

Theodore L. Brown, H. Eugene LeMay, Jr, Bruce E. Bursten; Química, a Ciência Central, 9ª Edição, Pearson -

Prentice Hall, São Paulo, 2005.

Raymond Chang; Química: Conceitos Essenciais, 4ª. Edição, São Paulo, 2006.

OBJETIVOS GERAIS

Desenvolver no aluno a compreensão de como funcionam os processos e reações da química

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra- e extra- classe, com viés construtivista, visando à fixação e o

desenvolvimento dos princípios expostos.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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2

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Testes de verificação ensino-aprendizagem. Exercícios realizados intra-classe. Exercícios realizados extra- classe.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

1. SOLUÇÕES E REAÇÕES EM SOLUÇÃO AQUOSA

1.1 Modos de expressar a concentração de uma solução

1.2 Soluções e eletrólitos

1.3 Classificação das reações inorgânicas

1.4 Reações de redox

1.5 Reações ácido – base

1.6 Reações de precipitação

1.7 Cálculo estequiométrico

2. ESTRUTURA ELETRÔNICA DOS ÁTOMOS

2.1 Ondas eletromagnéticas

2.2 PLANCK: O nascimento da teoria quântica

2.3 EINSTEIN: A explicação do efeito fotoelétrico

2.4 O modelo de Bohr para o átomo de hidrogênio

2.5 Propriedades ondulatórias da matéria

2.6 A descrição do átomo de hidrogênio pela equação de Schrödinger

2.7 Níveis, subníveis e orbitais

2.8 Representação dos orbitais

2.9 Átomos polieletrônicos

2.10 Configuração eletrônica e propriedades periódicas

2.11 Evidências experimentais para a existência de níveis e subníveis de energia nos átomos

3. LIGAÇÕES QUÍMICAS

3.1 Estabilidade das substâncias iônicas

3.2 Propriedades das substâncias iônicas

3.3 Algumas estruturas cristalinas mais comuns

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3

3.4 Energia de rede

3.5 Raios iônicos

3.6 A ligação covalente: a teoria do octeto

3.7 Raios covalentes

3.8 Ligações múltiplas

3.9 Ressonância

3.10 Exceções à teoria do octeto

3.11 Eletronegatividade e polaridade de ligações e de moléculas

3.12 Cargas formais

3.13 Geometria molecular: o modelo da repulsão de pares de elétrons no nível de valência

3.14 Hibridação de orbitais

4. FORÇAS INTERMOLECULARES

4.1 Gases, líquidos e sólidos

4.2 Forças intermoleculares

4.3 Sólidos cristalinos e amorfos

4.4 Ligações e propriedades dos sólidos

4.5 Forças de coesão e mudança de estado

5. TÓPICOS EM MATERIAIS

5.1 Equilíbrio químico / Equilíbrio ácido-base

5.2 Eletroquímica / Corrosão metálica

5.3 Termoquímica

5.4 Materiais (polímeros, vidros, cristais líquidos, condutores, semicondutores, cimento, etc.)

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1

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Prática de Ensino e Estágio Supervisionado I

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8736NF 7º

Física Moderna II

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA

TOTAL DE AULAS

NO SEMESTRE

Oficina de Projeto

em Ensino de

Ondulatória e

Moderna

TEÓRICA

PRÁTICA

ESTÁGIO

6 1 1 8 180

EMENTA

Atividades de estudo e pesquisa que envolvam aspectos didáticos/metodológicos no âmbito da Física, estudada no

Ensino Fundamental e Médio. Atividades de ensino com o objetivo de rever conteúdos de Física que constam nos

programas de Ensino Fundamental e Médio, articulando estes com as metodologias pesquisadas e enfatizando sua

fundamentação e rigor formal. Organização, elaboração e acompanhamento da aplicação de uma proposta de

estágio junto a uma escola de Ensino Fundamental e Médio. Técnicas de Observação em estágio.

BIBLIOGRAFIA Bibliografia básica:

BAGNO, Marcos. Pesquisa na Escola: o que é e como se faz. Editora: LOYOLA

FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. Editora: PAPIRUS

COLL, César. Aprendizagem escolar e construção do conhecimento. Tradução Emília de Oliveira Dihel. Porto

Alegre: ARTMED, 1994.

CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. Ensino de Ciências - Unindo a Pesquisa e a Prática. Editora: THOMSON

PIONEIRA

Bibliografia complementar:

Freitas. Mª Helena. O trabalho como principio articulador na prática de ensino e nos estágios. Campinas SP:

Papirus, 1996.

Moreira, Marco Antonio, Teorias de Aprendizagem. São Paulo:. Editora Pedagógica e Universitária Ltda

(E.P.U.), 1998.

Piconez, Stela C. Bertholo (Coord.). A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas, SP, Papirus,

1991.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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2

OBJETIVOS GERAIS

Construção de competências e o desenvolvimento de habilidades que tornem o licenciando apto a realizar com

sucesso a transposição didática, isto é a transformação dos objetos de conhecimento em objetos de ensino. Para

este fim serão usados vários instrumentos (livros, artigos em revistas de ensino, textos para-didáticos,

experimentos, demonstrações, softwares interativos, sites na internet, vídeos, visitas a espaços como museus e

centros de ciências, dentre outros) para planejar situações efetivas de aprendizagem. Serão discutidos e analisados

os grandes projetos de ensino de física na educação Básica, os parâmetros curriculares, as iniciativas e

contribuições contemporâneas ao ensino de física. A observação e a realização de atividades didáticas na escola

deve permitir ao licenciando perceber elementos que compõem a identidade do trabalho docente e o cotidiano

escolar, além da oportunidade concreta de aplicação de conceitos e mobilização de competências docentes em um

contexto semelhante ao que irá atuar quando formado.

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra- e extra- classe, com viés construtivista, visando à fixação e o

desenvolvimento dos princípios expostos.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Após a realização destas atividades os alunos farão uma entrevista com o professor supervisor e a auto-avaliação

de seu trabalho. Receberá informações críticas sobre seu comportamento durante a aula; do professor coordenador

de Estágio e dos colegas. O licenciando apresentará o relatório individual de todas as atividades realizadas durante

o Estágio Supervisionado.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

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1

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Projeto Final I

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8737NF 7º

Física Moderna II

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA

TOTAL DE

AULAS NO

SEMESTRE

Introdução à

Ciência da

Computação

TEÓRICA

PRÁTICA

ESTÁGIO

2 2 0 0 36

EMENTA

Elaboração do Projeto de final de Curso, individual, com defesa para banca examinadora, contemplando a

vivência da prática pedagógica em sala, a influência da Tecnologia na sala de aula e na aprendizagem do aluno e

do professor, e a importância da formação docente inicial e continuada.

BIBLIOGRAFIA Manual de Estágio do CEFET / RJ.

Manual de Trabalho Científico, com regras do CEFET / RJ

OBJETIVOS GERAIS

Apresentar os relatórios de experiências de estágios, construir uma produção científica confrontando as diferentes

práticas de professores no ensino e na relação com os alunos. Entrega de relatório de estágio e prática curricular

supervisionado junto com a monografia.

METODOLOGIA

Orientação para elaboração do Projeto de final de Curso, individual, com defesa para banca examinadora

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Apresentar os relatórios de experiências de estágios, construir uma produção científica confrontando as diferentes

práticas de professores no ensino e na relação com os alunos. Entrega de relatório de estágio e prática curricular

supervisionado junto com a monografia.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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2

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

Primeira etapa da elaboração do Projeto de final de Curso, individual, que terá defesa para banca examinadora.

Estruturação do projeto de pesquisa: definição do tema, do problema e dos objetivos; elaboração da justificativa;

revisão da literatura sobre o tema; definição da metodologia; construção dos instrumentos de coleta de dados. Nessa

disciplina também será apresentado ao professor todos os documentos comprobatórios das atividades científico-

culturais que os alunos são instruídos a realizar durante todo o período do curso para a carga horária seja validada.

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1

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Libras

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8740NF 7º -----

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA

TOTAL DE

AULAS NO SEMESTRE

TEÓRICA PRÁTICA ESTÁGIO

2 2 0 0 36

EMENTA

Aspectos históricos e conceituais da cultura surda e filosofia do bilinguismo. Fundamentos lingüísticos da Língua

Brasileira de Sinais (LIBRAS). Aquisição e desenvolvimento de habilidades básicas expressivas e receptivas em

LIBRAS.

BIBLIOGRAFIA Bibliografia básica:

BOTELHO, P. Segredos e silêncio na educação dos surdos. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.

BRASIL. MEC/CENESP. Princípios básicos da educação especial. Brasília: MEC/CENESP, 1974.

CAPOVILLA, F. C., & RAPHAEL, W. D. (2001). Dicionário enciclopédico ilustrado trilingüe da língua de

sinais brasileira (Vols. 12). São Paulo: EDUSP.

FELIPE, Tânia e MONTEIRO, Myrna Salermo. Libras em contexto. Brasília, 2001.

PERLIN, Gladis T. T. História dos Surdos. Caderno Pedagógico – Pedagogia para Surdos. Florianópolis:

UDESC (Universidade do Estado de Santa Catarina/ CEAD, 2002. p 107.

QUADROS, R. M. de & KARNOPP, L. B. Língua de sinais brasileira: Estudos lingüísticos. Porto Alegre. Artes

Médicas. 2004

Bibliografia complementar:

MINAS GERAIS. Vocabulário Básico de Libras. Governo de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2002.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Falando com as mãos – Libras, 1998.

SACKS, O. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

SKLIAR, C. (Org.) A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre, RS: Mediação, 1998.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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2

OBJETIVOS GERAIS

O curso de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) tem como finalidade a instrumentalização básica dos

componentes dessa língua, além de trazer a conscientização da existência da Comunidade Surda que se comunica

através da Língua de Sinais tornando possível a interação entre surdos e ouvintes. O curso possibilita que o

professor egresso do curso de licenciatura em Física tenha meios capazes de se comunicar com alunos deficientes

auditivos, auxiliando na inclusão desses alunos na escola e no acesso ao conhecimento.

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática de uso, com atividades intra- e extra- classe.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Testes de verificação ensino-aprendizagem. Exercícios realizados intra-classe. Exercícios realizados extra- classe.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

A LIBRAS é a língua utilizada pela comunidade surda no Brasil. Diz-se língua e não linguagem porque possui uma

estrutura lingüística própria, assim como qualquer outra língua falada no mundo. É possível estudar-se a LIBRAS

em todos os seus níveis estruturais: morfológico, sintático etc. A linguagem é a capacidade que o homem tem de se

expressar e, para tanto, ele pode utilizar meios não verbais, como gestos, desenhos, cores etc., não necessariamente

a língua (linguagem verbal). Por exemplo, uma pessoa que não conheça língua alguma, ainda assim, possui

linguagem, já que tem a capacidade de se expressar.

Há uma tendência em se achar que a LIBRAS é uma linguagem, pois acredita-se que a língua de Sinais são apenas

"gestos", sem nenhuma estruturação lingüística. Pode-se dizer, entretanto, que a Língua de Sinais trata-se de um

tipo de linguagem verbal (partindo-se do pressuposto de que o termo "verbal" refere-se à palavra, esteja ela em sua

modalidade oral/auditiva ou gestual-visual).

É imprescindível que a pessoa surda, principalmente, saiba valorizar e queira aprender as nuances de uma língua

que se adequa perfeitamente à sua percepção de mundo (visual). Através da Língua de Sinais, é possível que o

surdo desenvolva sua capacidade lingüística (linguagem), tornando mais fácil o aprendizado de qualquer outra

língua, inclusive o Português, pois já terá um elemento comparativo: a Língua de Sinais. Além disso, a LIBRAS é

um instrumento que facilita a compreensão do mundo (a realidade que nos cerca). Qualquer conceito é mais

facilmente aprendido se pudermos compará-lo a situações vivenciadas por nós ou situações vivenciadas pela nossa

sociedade.

Assim, a Língua de Sinais não substitui o Português, mas serve de ponte para seu aprendizado. A Língua de Sinais

não faz com que o surdo se desestimule a aprender Português ou desista de falar, pelo contrário, é um estímulo a

mais.

1. Dactilografia

2. Soletração rítmica

3. Configuração das mãos

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3

4. Orientação espacial/figuras geométricas/movimento

5. Expressões gestuais/mímicas

6. Expressões faciais e corporais

7. Comunicação dos Surdos

8. Libras

9. Aspectos históricos

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1

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Tópicos Aplicados à Física Contemporânea

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8838NF 8º

Física Moderna II

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA

TOTAL DE

AULAS NO SEMESTRE

TEÓRICA PRÁTICA ESTÁGIO

4 4 0 0 72

EMENTA

A ementa do curso deve ser variável, devendo ser acordada entre professor e alunos de acordo com a demanda,

alternando entre: Relatividade Especial e Geral; Matéria Condensada; Física Quântica; Estrutura Atômica; Física

Nuclear; Física de partículas e Cosmologia. Astrofísica; Biofísica; Física Médica.

BIBLIOGRAFIA A bibliografia do curso é variável, devendo ser acordada entre professor e alunos de acordo com a demanda,

alternando entre: Relatividade Especial e Geral; Matéria Condensada; Física Quântica; Estrutura Atômica; Física

Nuclear; Física de partículas e Cosmologia. Astrofísica; Biofísica; Física Médica.

OBJETIVOS GERAIS

Manter atualizada a cultura científica geral do educando.

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra- e extra- classe, com viés construtivista, visando à fixação e o

desenvolvimento dos princípios expostos.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Testes de verificação ensino-aprendizagem. Exercícios realizados intra-classe. Exercícios realizados extra- classe.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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2

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

O programo do curso é variável, devendo ser acordada entre professor e alunos de acordo com a demanda,

alternando entre: Relatividade Especial e Geral; Matéria Condensada; Física Quântica; Estrutura Atômica; Física

Nuclear; Física de partículas e Cosmologia. Astrofísica; Biofísica; Física Médica.

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1

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Prática de Ensino e Estágio Supervisionado II

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8840NF 8º

Prática de Ensino

e Estágio

Supervisionado I

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA TOTAL DE

AULAS NO SEMESTRE

TEÓRICA PRÁTICA ESTÁGIO

7 0 1 11 216

EMENTA

A Elaboração de Planejamento de: Curso, Unidade, aula e instrumentos de avaliação.Prática Docente com

Regência Supervisionada.

BIBLIOGRAFIA Bibliografia básica:

BAGNO, Marcos. Pesquisa na Escola: o que é e como se faz. Editora: LOYOLA

FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. Editora: PAPIRUS

COLL, César. Aprendizagem escolar e construção do conhecimento. Tradução Emília de Oliveira Dihel. Porto

Alegre: ARTMED, 1994.

CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. Ensino de Ciências - Unindo a Pesquisa e a Prática. Editora: THOMSON

PIONEIRA

Bibliografia complementar:

Freitas. Mª Helena. O trabalho como principio articulador na prática de ensino e nos estágios. Campinas SP:

Papirus, 1996.

Moreira, Marco Antonio, Teorias de Aprendizagem. São Paulo:. Editora Pedagógica e Universitária Ltda

(E.P.U.), 1998.

Piconez, Stela C. Bertholo (Coord.). A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas, SP, Papirus,

1991.

OBJETIVOS GERAIS

Construção de competências e o desenvolvimento de habilidades que tornem o licenciando apto a realizar com

sucesso a transposição didática, isto é a transformação dos objetos de conhecimento em objetos de ensino. Para

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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2

este fim serão usados vários instrumentos (livros, artigos em revistas de ensino, textos para-didáticos,

experimentos, demonstrações, softwares interativos, sites na internet, vídeos, visitas a espaços como museus e

centros de ciências, dentre outros) para planejar situações efetivas de aprendizagem. Serão discutidos e analisados

os grandes projetos de ensino de física na educação Básica, os parâmetros curriculares, as iniciativas e

contribuições contemporâneas ao ensino de física. A observação e realização de atividades didáticas em escolas

deve permitir ao licenciando perceber elementos que compõem a identidade do trabalho docente e o cotidiano

escolar, além da oportunidade concreta de aplicação de conceitos e mobilização de competências docentes em um

contexto semelhante ao que irá atuar quando formado.

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra- e extra- classe, com viés construtivista, visando à fixação e o

desenvolvimento dos princípios expostos.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Relatório de observação e análise das situações de aprendizagem-aulas, feito pelo professor supervisor. Auto-

avaliação do licenciando e entrega de relatório individual de todas as atividades realizadas durante o estágio.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

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1

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Projeto Final II

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8841NF 8º

Projeto Final I

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA TOTAL DE

AULAS NO SEMESTRE

TEÓRICA

PRÁTICA

ESTÁGIO

2 2 0 0 36

EMENTA

Extensão da disciplina de Projeto Final I.

BIBLIOGRAFIA Manual de Estágio do CEFET / RJ.

Manual de Trabalho Científico, com regras do CEFET / RJ

OBJETIVOS GERAIS

Elaborar o trabalho escrito de conclusão do curso de licenciatura em Física.

METODOLOGIA

Orientação para elaboração do Projeto de final de Curso, individual, com defesa para banca examinadora

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Apresentar os relatórios de experiências de estágios, construir uma produção científica confrontando as diferentes

práticas de professores no ensino e na relação com os alunos. Entrega de relatório de estágio e prática curricular

supervisionado junto com a monografia.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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2

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

Elaboração do Projeto de final de Curso, individual, que terá defesa para banca examinadora. O Projeto deve ser

constituído de revisão e ampliação da análise teórica sobre o tema da pesquisa; coleta, análise e interpretação de

dados; discussão dos resultados; elaboração e apresentação do documento final. Nessa disciplina também será

apresentado ao professor todos os documentos comprobatórios das atividades científico-culturais que os alunos são

instruídos a realizar durante todo o período do curso para a carga horária seja validada.

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3

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

______________ Física Biológica

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8632NF Optativa

CRÉDITOS AULAS/SEMANA

TOTAL DE

AULAS NO SEMESTRE

----

TEÓRICA PRÁTICA ESTÁGIO

2 2 0 0 36

EMENTA

O que está dentro das células. A dança molecular. Passeios aleatórios, atrito e difusão. Forças químicas e

automontagem. Transições cooperativas nas macromoléculas. Enzimas e máquinas moleculares. Impulsos

nervosos.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia Básica:

NELSON, P.; Física Biológica, Editora Guanabara Koogan, 2006.

Bibliografia Complementar:

VENTURA, Manuel M.; Ordem e Forma em Biossistemas – Base Física, Editora UnB, 2005.

NOWAK, Martin A.; Evolutionary Dynamics, Editora Belknap Press of Harvard University Press, 2006.

OBJETIVOS GERAIS

Mostrar como os conceitos físicos se relacionam com os fenômenos biológicos.

Fornecer conhecimentos sobre a estrutura de alguns biossistemas e técnicas de tratamento matemático, que

permitam a construção de modelos teóricos para explicar seu funcionamento.

Conduzir o estudante ao estudo de tópicos interdisciplinares em Física.

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra- e extra- classe, com viés construtivista, visando à fixação e o

desenvolvimento dos princípios expostos.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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4

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Testes de verificação ensino-aprendizagem. Exercícios realizados intra-classe. Exercícios realizados extra- classe.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

1. INTRODUÇÃO

1.1 – Calor

1.2 – Como a vida gera ordem

1.3 – Idéias essenciais da física e da química

2. O QUE ESTÁ DENTRO DAS CÉLULAS

2.1 – Fisiologia celular

2.2 – Dispositivos moleculares

3. A DANÇA MOLECULAR

3.1 – Fatos probabilísticos da vida

3.2 – Lei do gases ideais

3.3 – Hereditariedade

4. PASSEIOS ALEATÓRIOS, ATRITO E DIFUSÃO

4.1 – Movimento browniano

4.2 – Aplicações biológicas da difusão

5. FORÇAS QUÍMICAS E AUTOMONTAGEM

5.1 – Potencial químico

5.2 – Reações químicas

5.3 – Dissociação

5.4 – Automontagem nas células

6. TRANSIÇÕES COOPERATIVAS NAS MACROMOLÉCULAS

6.1 – Modelos de elasticidade dos polímeros

6.2 – Cooperatividade

6.3 – Comutação térmica, química e mecânica

7. ENZIMAS E MÁQUINAS MOLECULARES

7.1 – Dispositivos moleculares encontrados nas células

7.2 – Máquinas puramente mecânicas

7.3 – Implementação molecular de princípios mecânicos

7.4 – Cinética das enzimas e máquinas reais

8. IMPULSOS NERVOSOS

8.1 – Mecanismo simplificado do potencial de ação

8.2 – Mecanismo completo de Hodgkin-Huxley

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5

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Física da Terra

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8639NF Optativa ----

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA

TOTAL DE

AULAS NO SEMESTRE

TEÓRICA PRÁTICA ESTÁGIO

2 2 0 0 36

EMENTA

Aspectos físicos do planeta Terra e do sistema solar, gravimetria, geomagnetismo e geotermia.

BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica:

Stacey, F.D. and Davis, P. M., 2008, Physics of the Earth, Cambridge University Press, Cambridge

Grotzinger, 2006, Para entender a Terra, Bookman

Bibliografia Complementar:

Garland, G.D., 1971, Introduction to Geophysics – Mantle, Core and Crust. Saunders Company, Toronto

Laurie, W., 1997, Fundamentals of Geophysics. Cambridge University Press, UK.

OBJETIVOS GERAIS

Mostrar como os conceitos físicos se relacionam com os fenômenos terrestres.

Prover o estudante de conhecimentos interdisciplinares na Física.

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra- e extra- classe, com viés construtivista, visando à fixação e o

desenvolvimento dos princípios expostos.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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6

Testes de verificação ensino-aprendizagem. Exercícios realizados intra-classe. Exercícios realizados extra- classe.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

1 – O Sistema Solar

1.1 – Origem: Nebulosa proto-solar

1.2 – Estrutura: Planetas interiores e exteriores, cinturão de asteróides e de Kuiper e nuvem de Oort

1.3 – Órbitas planetárias: Lei de Titius-Bode

1.4 – Distribuição do momento angular

1.5 – Rotações axiais dos planetas

1.6 – Satélites

1.7 – Meteoritos: Quedas e pré-terrestrial órbita. Magnetismo em meteoritos. Tektites

1.8 – Algumas comparações entre os planetas terrestres

1.9 – Possíveis histórias da Lua

2 – Composição Atual da Terra

2.1 – Meteoritos como indicadores da composição planetária

2.2 – Meteoritos de ferro e rochoso

2.3 – Condritos ordinários e carbonaceos. Acondritos

2.4 – Núcleo

2.5 – Manto

2.6 – Crosta

2.7 – Oceanos

2.8 – Atmosfera

3 – Radioatividade e datamento radioativo

3.1 – Decaimento radioativo

3.2 – Datamento por carbono-14

3.3 – Datamento por K-Ar e U-He

3.4 – Datamento por Rb-Sr

3.5 – Métodos por U-Pb e Pb-Pb

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7

4 - Evidência da história evolucionária da Terra

4.1 – Emissão de argônio e hélio e o conteúdo de potássio da Terra

4.2 – Evolução da crosta

4.3 – Separação do núcleo

4.5 – Registro fóssil: crises e extinções

5 – Rotação, forma da Terra e gravidade

5.1 – Potencial gravitacional de um corpo aproximadamente esférico

5.2 – Rotação, elipticidade e gravidade

5.3 – Aproximação para o equilíbrio elíptico

6 – Precessão, “wobble” e irregularidades rotacionais

6.1 – Precessão dos equinócios

6.2 – O “wobble” de Chandler

6.3 – Variações no comprimento dos dias

6.4 – Acoplamento do núcleo com as variações rotacionais

7 – Mares e a evolução da órbita lunar.

7.1 – Deformações de maré da Terra

7.2 – Fricção de maré

7.3 – Evolução da órbita lunar

7.4 – Limite de Roche para estabilidade de maré de um satélite

7.5 – Hipótese das múltiplas Luas

8 – Satélite geóide, Isostasia, Anomalias Gravitacionais e Viscosidade do Manto

8.1 – Satélite geóide

8.2 – Princípio de isostasia

8.3 - Anomalias Gravitacionais

8.4 – Inferência da estrutura interna

9 – Tectonia e Sismologia

9.1 – Propriedades elásticas e inelásticas

9.2 – Deformação da crosta

9.3 – Tectonia

9.4 – Estresse convectivo e tectônico

9.5 – Cinemática e dinâmica de terremotos

9.6 – Propagação de onda sísmica

9.7 – Determinação sismológica da estrutura da Terra

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8

10 – Geotermia

10.1 – Propriedades térmicas

10.2 – Fluxo de calor na superfície

10.3 – Espessura da litosfera

10.4 – Termodinâmica da convecção

10.5 – Convecção no manto e potencia tectonica

10.5 – História térmica

11 – Geomagnetismo e Paleo-Magnetismo

11.1 – O padrão do campo magnético terrestre

11.2 – Variação secular

11.3 – Condutividade elétrica do manto e do núcleo

11.4 – O mecanismo de dínamo

11.5 – Propriedades magnéticas de minerais e rochas

11.5 – Reversões geomagnéticas

11.6 – Paleo-intensidade do campo

11.7 – Deslizamento continental e mudança do pólo magnético

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9

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

_______________ Tópicos de Relatividade Restrita

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8649NF Optativa 2010

CRÉDITOS AULAS/SEMANA

TOTAL DE

AULAS NO SEMESTRE

----

TEÓRICA PRÁTICA ESTÁGIO

2 2 0 0 36

EMENTA

Transformações de Galileu. Transformações de Lorentz. Cinemática relativística. Efeito Doppler. Espaço-tempo e

quadri-vetores. Mecânica relativística da partícula. Quadri-Tensores

BIBLIOGRAFIA Bibliografia básica:

Rindler, W. Relativity: Special, General and Cosmological. Segunda Edição Oxford University Press, Nova

Iorque, 2006.

Bibliografia complementar:

NUSSENZVEIG, H. Moysés; Curso de Física Básica, vol. IV, Editora Edgard Blücher Ltda.

OBJETIVOS GERAIS

METODOLOGIA

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Listas de exercícios e Testes para verificação do aprendizado.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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10

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

1 – Transformações de Coordenadas

- O experimento de Michelson-Morley e o éter;

- Postulados de Einstein;

- Transformações de Lorentz;

2 – Cinemática Relativística

- Contração de Lorentz;

- Dilatação temporal;

- Transformações de Velocidade;

- Transformações de Aceleração;

3 – Efeito Doppler Relativístico

4 – Espaço-tempo

- Espaço tempo de Minkowski;

- Cones de luz e intervalos;

- Tri-vetores;

- Quadri-vetores;

- Geometria dos quadri-vetores;

5 – Mecânica Relativística da Partícula

- Equivalência massa-energia;

- Bilhar relativístico;

- Centro de Momento;

- Efeito Compton;

6 – Quadri-tensores

- Tensores;

- Equações de Maxwell em notação tensorial;

- Campo Dual

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11

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

________________________ Tópicos de Cosmologia

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8650NF Optativa 2011 1º Eletromagnetismo

Básico

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA TOTAL DE

AULAS NO

SEMESTRE

Métodos

Matemáticos 1 TEÓRICA PRÁTICA ESTÁGIO

2 2 0 0 36

EMENTA

Características observáveis do Universo. Equações que descrevem a dinâmica do Universo. Parâmetros

cosmológicos. Constituintes do Universo conhecido. Inflação. Formação de estrutura.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia Básica:

Ryden, Barbara; Introduction to Cosmology. Addison Wesley 2002

Bibliografia Complementar:

Coles, Peter and Lucchin, Francesco; Cosmology – The Origin and Evolution of Cosmic Structure. John Wiley

& Sons.

OBJETIVOS GERAIS

Mostrar como os conceitos físicos podem descrever o universo em larga escala.

Prover o estudante de conhecimentos interdisciplinares na Física.

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra-classe, visando à fixação e o desenvolvimento dos princípios expostos.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Testes de verificação ensino-aprendizagem. Exercícios realizados intra-classe. Exercícios realizados extra- classe.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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12

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

1 – Observações fundamentais

2 – Dinâmica cósmica

3 – Modelos de universo com um único constituinte

4 – Modelos de universo multi-constituintes

5 – Parâmetros cosmológicos

6 – Matéria escura

7 – Radiação cósmica de fundo

8 – Nucleossíntese no universo primordial

9 – Inflação

10 – Formação de estrutura

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13

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

Tópicos em Objetos Celestes

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8652NF Optativa 2012 1º

Mecânica Clássica

Eletromagnetismo

Básico

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA TOTAL DE

AULAS NO SEMESTRE

TEÓRICA PRÁTICA ESTÁGIO

2 2 0 0 36

EMENTA

Noções sobre o universo e objetos celestes, vida e morte de estrelas, galáxias e galáxias ativas

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia Básica:

Bibliografia Complementar:

OBJETIVOS GERAIS

Descrever os tipos e a estrutura de objetos celestes.

Prover o estudante de conhecimentos interdisciplinares na Física.

METODOLOGIA

Exposição de princípios e prática intra- e extra- classe, visando à fixação e o desenvolvimento dos princípios

expostos.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Testes de verificação ensino-aprendizagem. Exercícios realizados intra-classe. Exercícios realizados extra- classe.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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14

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

PROGRAMA

1 – O universo e as estrelas

2 – A esfera celeste

3 – Instrumentos de observação

4 – Átomos e espectros

5 – Caracterizando as estrelas

6 – A vida e a morte das estrelas

7 – Galáxias e galáxias ativas

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1

DEPARTAMENTO PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA

________________________ Cidadania, participação e controle social

CÓDIGO PERÍODO ANO SEMESTRE PRÉ-REQUISITOS

GLFI8651NF Eletiva 2011 1º

CRÉDITOS

AULAS/SEMANA TOTAL DE

AULAS NO SEMESTRE

-----

TEÓRICA PRÁTICA ESTÁGIO

2 2 0 36

EMENTA

Direitos Humanos. Política, democracia participativa e poder local. Indivíduos e coletividade. Inclusão

social. Constituição Brasileira. Estado, cidadania, transparência pública, participação popular e controle

social: mapeamento das instâncias formais e informais de controle social. Comunicação, mídia e acesso à

informação. Internet, redes sociais e democracia. Mobilização e movimentos sociais. Conselho de

alimentação escolar, Conselho de saúde, Conselho do fundo da educação básica, Conselho de assistência

social . Direitos em educação, saúde e assistência social. Órgãos de fiscalização e controle.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica:

DOUBOR, Ladislau. O que é o poder local. São Paulo: Brasiliense, 1999.

OLSON, Mancur. A lógica da ação coletiva: os benefícios públicos e uma teoria dos grupos sociais. São

Paulo: Edusp, 1999.

Democratizar a democracia: os caminhos da democracia participativa. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 2002.

Bibliografia complementar:

JACOBI, Pedro. Políticas sociais e ampliação da cidadania. 2.ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2002.

CGU. Cartilha Olho Vivo no Dinheiro Público: Um guia para o cidadão garantir os seus direitos. 2. ed.

Brasília: 2009.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA

Unidade Descentralizada de Nova Friburgo

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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2

OBJETIVOS GERAIS

Analisar e aprimorar o funcionamento das diversas instâncias formais e informais de participação

popular, movimentos sociais e controle social no município.

METODOLOGIA

Metodologia da problematização. Trabalhos em grupos com mesas redondas – compartilhar, colaborar e

integrar conhecimentos. Ambiente virtual de aprendizagem (friburgosocial.com.br). Participação prática

em movimentos sociais e conselhos.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Avaliação processual entre pares. Trabalho final teórico-prático-reflexivo apresentado no ambiente

virtual.

CHEFE DO DEPARTAMENTO

NOME ASSINATURA

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA

NOME ASSINATURA

Fabio Batalha Monteiro de Barros

PROGRAMA

1- Apresentação e discussão sobre o plano de ensino-aprendizagem da disciplina. Debate sobre

conhecimentos prévios e experiências sobre os principais temas da disciplina. Objetivos e metodologias

empregadas. Dúvidas iniciais sobre as atividades previstas. Elaboração do contrato de convivência de

aprendizagem;

2- Inicio da metodologia da problematização. Observação da realidade. Textos selecionados, notícias e

recortes de jornais locais;

3- Elaboração dos pontos-chaves da realidade;

4- Teorização: leituras fundamentais selecionadas. Direitos Humanos. Política, democracia participativa e

poder local. Indivíduos e coletividade. Inclusão social. Constituição Brasileira. Comunicação, mídia e

acesso à informação. Internet, redes sociais e democracia. Mobilização e movimentos sociais. Conselho de

alimentação escolar, Conselho de saúde, Conselho do fundo da educação básica, Conselho de assistência

social . Direitos em educação, saúde e assistência social. Órgãos de fiscalização e controle.

5- Teorização: busca ativa de informações. Compartilhar, colaborar e integrar. Estado, cidadania,

transparência pública, participação popular e controle social: mapeamento das instâncias formais e

informais de controle social.

6- Elaboração das Hipóteses de solução

7- Aplicação à realidade.

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