157
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO PARANÁ ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA – ÊNFASE ELETROTÉCNICA E ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CIVIL SIDNEI DANETTI MOTTER DORLI ZANONI PROPOSTA DE METODOLOGIA PARA IMPLANTAÇÃO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA EM CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS CURITIBA 2004

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

  • Upload
    others

  • View
    2

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO PARANÁ

ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA – ÊNFASE ELETROTÉCNICA E

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CIVIL

SIDNEI DANETTI MOTTER

DORLI ZANONI

PROPOSTA DE METODOLOGIA PARA IMPLANTAÇÃO DE

MANUTENÇÃO PREVENTIVA EM CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS

CURITIBA

2004

Page 2: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

SIDNEI DANETTI MOTTER

DORLI ZANONI

PROPOSTA DE METODOLOGIA PARA IMPLANTAÇÃO DE

MANUTENÇÃO PREVENTIVA EM CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS

Proposta de Projeto Final apresentada na

disciplina de Projeto Final 2 do CEFET-PR

para os cursos de Engenharia Industrial

Elétrica – Eletrotécnica e Engenharia de

Produção Civil.

Orientador: Paulo Sergio Walenia

Co-orientador: Carlos Alberto

CURITIBA

2004

Page 3: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

SIDNEI DANETTI MOTTER

DORLI ZANONI

PROPOSTA DE METODOLOGIA PARA IMPLANTAÇÃO DE MANUTENÇÃO

PREVENTIVA EM CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS

Este Projeto Final de Graduação foi julgado e aprovado como requisito

parcial para obtenção do título de Engenheiro pelo Centro Federal de Educação

Tecnológica do Paraná.

________________________________

Professor Paulo Sérgio Walenia Coordenador do Curso

Engenharia Industrial Elétrica – Eletrotécnica

________________________________ Prof. Ivan Eidt Colling, Dr.

Coordenador de Projeto Final de Graduação Engenharia Industrial Elétrica – Eletrotécnica

________________________________ Orientador - Professor Paulo Sérgio Walenia

Coordenador do Curso Engenharia Industrial Elétrica – Eletrotécnica

________________________________ Co-orientador - Prof. Carlos Alberto da Costa, M. Eng.

________________________________ Professor Antonio Luiz MERLIN

________________________________ Prof. Adalberto Matoski, M.Eng

Coordenador do Curso Engenharia de Produção Civil

Curitiba, Setembro de 2004.

Page 4: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

Dedicamos este trabalho a nossos Pais, amigos e familiares

que sempre nos apóiam para vencer os desafios da vida.

Page 5: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

AGRADECIMENTOS

A Deus;

Aos professores, principalmente professor orientador

Paulo Sérgio Walenia e professor co-orientador Carlos Alberto;

Aos coordenadores do DECEN, DAELT e DACOC;

Aos condomínios que foram realizadas as entrevistas;

Aos amigos, familiares e ao Grupo de Jovens “Jesus Vive”.

Page 6: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

“Tudo é do Pai toda honra e toda a glória, é dele a vitória alcançada em minha

vida” (Banda Dom).

“..Muito bem filho, já que foste fiel no pouco, eu te confiarei muito...”(Mat

25,21)

Page 7: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

RESUMO

O presente trabalho apresenta uma proposta para aplicação de metodologia

de manutenção preventiva para condomínios residenciais. A manutenção preventiva,

comumente aplicada na indústria, é usada como base no desenvolvimento do

projeto.

Após estudo de campo realizado em oito condomínios na cidade de Curitiba,

foram desenvolvidos modelos de planos de manutenção preventiva formados por

instruções de trabalho e outros documentos que podem ser usados para compor um

manual de manutenção.

Com este projeto pode-se responder, ao menos parcialmente, as seguintes

questões: Por que não se faz manutenção preventiva nos condomínios? Quais

equipamentos/instalações que mais ocasionam problemas? Como fazer manutenção

periódica em condomínios?

Palavras chave:

− Manutenção preventiva

− Condomínios

− Planos de manutenção

− Instruções de trabalho

Page 8: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 - EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO.......................................................................................25

FIGURA 2 - EVOLUÇÃO DA TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO .............................................................31

FIGURA 3 - O PONTO IDEAL DA MANUTENÇÃO...............................................................................32

FIGURA 4 - EMPREITEIRIZAÇÃO X TERCEIRIZAÇÃO .....................................................................35

FIGURA 5 - SITUAÇÃO DA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO NO BRASIL .......36

FIGURA 6 – RECUPERAÇÃO DE PARTE DO DESEMPENHO DA EDIFICAÇÃO. ............................51

FIGURA 7 - MODELO PADRÃO PARA IDENTIFICAÇÃO DO CONDOMÍNIO. ...................................59

FIGURA 8 - QUESTIONÁRIO PARA LEVANTAMENTO DE DADOS...................................................60

FIGURA 9 - TABELA PARA TABULAÇÃO DOS DADOS DE CAMPO. ................................................63

FIGURA 10 - EXEMPLO DE ORGANOGRAMA PARA GESTÃO DA MANUTENÇÃO PARA OS

CONDOMÍNIOS.............................................................................................................................86

FIGURA 11 - PMP – PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA........................................................88

FIGURA 12 – EXEMPLO DE PLANO MACRO PARA AS ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO NOS

SISTEMAS.....................................................................................................................................92

FIGURA 13 – FLUXOGRAMA DE GESTÃO DO PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA.............93

FIGURA 14 – MODELO DE PMP PARA EXTINTORES .......................................................................95

FIGURA 15 – MODELO DA INSTRUÇÃO DE TRABALHO PARA FUNCIONÁRIO – EXTINTOR.......96

FIGURA 16 – MODELO DE PMP PARA PORTAS CORTA FOGO .....................................................97

FIGURA 17 – MODELO DA INSTRUÇÃO DE TRABALHO PARA FUNCIONÁRIO – PORTA CORTA

FOGO ............................................................................................................................................98

FIGURA 18 – MODELO DE PMP PARA CAIXA DE ÁGUA SUPERIOR ..............................................99

FIGURA 19 – MODELO DE PMP PARA QUADRO DE ENTRADA ....................................................100

FIGURA 20 – MODELO DE PMP PARA LAJE COBERTURA. ...........................................................101

FIGURA 21 – MODELO DE PMP PARA ELEVADORES PARTE 01..................................................102

FIGURA 22 - MODELO DE PMP PARA ELEVADORES PARTE 02...................................................103

Page 9: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

FIGURA 23 - MODELO DE PMP PARA ELEVADORES PARTE 03...................................................104

FIGURA 24 - MODELO DE PMP PARA ELEVADORES PARTE 04...................................................105

FIGURA 25 – PMP PARA ELEVADORES DE UM CONDOMÍNIO .....................................................106

Page 10: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

LISTA DE GRÁFICOS

GRÁFICO 1- TIPOS DE MANUTENÇÃO QUE REALIZADA NOS CONDOMÍNIOS. ...........................65

GRÁFICO 2 - TEVE PROBLEMA NOS EQUIPAMENTOS ...................................................................66

GRÁFICO 3 - EMPRESA ESPECIALIZADA..........................................................................................66

GRÁFICO 4 - IMPORTÂNCIA DE FAZER MANUTENÇÃO PREVENTIVA ..........................................67

GRÁFICO 5 - EXISTE ORIENTAÇÃO PARA MANUTENÇÃO PREVENTIVA......................................67

GRÁFICO 6 - ESTADO DE CONSERVAÇÃO DO SISTEMAS .............................................................68

GRÁFICO 7 - ACESSO PARA A MANUTENÇÃO DOS SISTEMAS.....................................................68

GRÁFICO 8 - ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA..........................................................69

GRÁFICO 9 - ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO CORRETIVA ..........................................................70

GRÁFICO 10 - ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO CORRETIVA PROGRAMADA ...............................70

GRÁFICO 11 – OCORRÊNCIA DE FALHAS NA MANUTENÇÃO........................................................71

GRÁFICO 12 – MANUTENÇÃO REALIZADA POR EMPRESAS ESPECIALIZADAS .........................71

GRÁFICO 13 – MANUTENÇÃO PREVENTIVA É MUITO IMPORTANTE............................................72

GRÁFICO 14 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA É IMPORTANTE .........................................................72

GRÁFICO 15 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA É POUCO IMPORTANTE...........................................73

GRÁFICO 16 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA NÃO TEM NENHUMA IMPORTÂNCIA. .....................73

GRÁFICO 17 - EXISTE ORIENTAÇÃO PARA REALIZAR MANUTENÇÃO PREVENTIVA.................74

GRÁFICO 18 – NÃO EXISTE ORIENTAÇÃO PARA REALIZAR MANUTENÇÃO PREVENTIVA .......74

GRÁFICO 19 - ÓTIMO ESTADO DE CONSERVAÇÃO........................................................................75

GRÁFICO 20 - BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO............................................................................75

GRÁFICO 21 - ESTADO DE CONSERVAÇÃO REGULAR. .................................................................76

GRÁFICO 22 - PÉSSIMO ESTADO DE CONSERVAÇÃO. .................................................................76

GRÁFICO 23 - ÓTIMO ACESSO PARA MANUTENÇÃO. ....................................................................77

GRÁFICO 24 - BOM ACESSO PARA MANUTENÇÃO. ........................................................................77

GRÁFICO 25 – ACESSO PARA MANUTENÇÃO REGULAR...............................................................78

Page 11: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

GRÁFICO 26 – PÉSSIMO ACESSO PARA MANUTENÇÃO................................................................78

GRÁFICO 27 - RESUMO DA INSPEÇÃO NO ELEVADOR ..................................................................79

GRÁFICO 28 - RESUMO DA INSPEÇÃO NO PORTÃO ELETRÔNICO..............................................80

GRÁFICO 29 - RESUMO DA INSPEÇÃO NA BOMBA DE RECALQUE. .............................................81

GRÁFICO 30 – IDADE DOS CONDOMÍNIOS.......................................................................................81

GRÁFICO 31 - DOCUMENTAÇÃO PRESENTE NO CONDOMÍNIO....................................................82

GRÁFICO 32 - CONSCIENTIZAÇÃO QUANTO CONSERVAÇÃO DAS INSTALAÇÕES....................82

GRÁFICO 33 - PORQUE NÃO E FEITA MANUTENÇÃO EM TODAS AS INSTALAÇÕES.................83

Page 12: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

LISTA DE ABREVIATURAS

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

ABRAMAN - Associação Brasileira de Manutenção

CDC - Código de Defesa do Consumidor

CEFET - Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná

CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia

CONFEA - Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia

EUA - Estados Unidos da América

IBAPE - Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia

IT - Instrução de Trabalho

NBR - Normas Brasileira Regulamentadora

OS - Ordem de Serviço

PMP - Plano de Manutenção Preventiva

RCM - Manutenção Centrada em Confiabilidade

SECOVI - Sindicato da Habitação e Condomínios

Page 13: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................................................................15

1.1 PROBLEMA .......................................................................................................................................................16

1.2 PREMISSAS .......................................................................................................................................................16

1.3 JUSTIFICATIVA................................................................................................................................................17

1.4 OBJETIVOS........................................................................................................................................................18

1.4.1 Objetivo Geral..........................................................................................................................................18

1.4.2 Objetivos Específicos:..............................................................................................................................18

1.5 METODOLOGIA ...............................................................................................................................................19

1.6 ESTRUTURA DO TRABALHO ........................................................................................................................20

2 REFERENCIAL TEÓRICO.....................................................................................................................................22

2.1 HISTÓRICO DE MANUTENÇÃO ....................................................................................................................22

2.2 TIPOS DE MANUTENÇÃO ..............................................................................................................................26

2.2.1 Manutenção Corretiva Não Planejada ....................................................................................................26

2.2.2 Manutenção Corretiva Planejada............................................................................................................27

2.2.3 Manutenção Preventiva ...........................................................................................................................28

2.2.4 Manutenção Preditiva..............................................................................................................................29

2.2.5 Manutenção Detectiva .............................................................................................................................30

2.2.6 Engenharia de Manutenção .....................................................................................................................30

2.3 TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS NA MANUTENÇÃO...............................................................................33

2.3.1 Conceito de Terceirização .......................................................................................................................33

2.3.2 Modalidades Básicas ...............................................................................................................................35

2.3.3 Formas de contratação ............................................................................................................................36

2.4 MANUTENÇÃO EM CONDOMÍNIOS ............................................................................................................38

2.4.1 Norma de Manutenção de Edificações.....................................................................................................39

2.4.2 Quando pensar Manutenção Preventiva para Condomínios ...................................................................43

2.4.2.1 Código de Defesa do Consumidor .............................................................................................44

2.4.2.2 O Projetista e a Manutenção ......................................................................................................45

2.4.2.3 O Construtor e a Manutenção ....................................................................................................47

2.4.3 Por que Manutenção Preventiva para Condomínios ...............................................................................48

Page 14: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

2.5 APLICAÇÕES CONHECIDAS DE MANUTENÇÃO EM CONDOMÍNIOS ..................................................51

2.5.1 Caso São Paulo – SP ...............................................................................................................................51

2.5.2 Caso Belo Horizonte - MG.......................................................................................................................52

2.5.3 Caso Rio de Janeiro - RJ .........................................................................................................................54

2.5.4 Caso Curitiba – PR ..................................................................................................................................56

3 ESTUDO DE CAMPO ..............................................................................................................................................57

3.1 METODOLOGIA PARA INSPEÇÃO ...............................................................................................................57

3.1.1 Dados de identificação.............................................................................................................................58

3.1.2 Questionário ............................................................................................................................................59

3.1.3 Apresentação dos resultados....................................................................................................................63

4 ANÁLISE DADOS DO ESTUDO DE CAMPO......................................................................................................65

4.1 RESULTADOS GERAIS....................................................................................................................................65

4.2 RESULTADO POR SUBSISTEMA...................................................................................................................69

4.3 RESULTADOS DETALHADOS. ......................................................................................................................79

4.4 RESULTADOS DOS DADOS DE IDENTIFICAÇÃO .....................................................................................81

5 PROPOSTA DE METODOLOGIA DE MANUTENÇÃO PARA CONDOMÍNIOS .........................................84

5.1 CONHECENDO A NOVA ESTRUTURA DE PREVENTIVA.........................................................................84

5.1.1 O quê?......................................................................................................................................................85

5.1.2 Quem?......................................................................................................................................................85

5.1.3 Como?......................................................................................................................................................86

5.2 OS PLANOS DE MANUTENÇÃO....................................................................................................................87

5.3 PLANO MACRO DAS ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO NOS SISTEMAS. ............................................91

6 OS PLANOS DE PREVENTIVA .............................................................................................................................94

7 CONCLUSÕES........................................................................................................................................................107

REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................................110

APÊNDICE A - QUESTIONÁRIO PILOTO .............................................................................................................113

APÊNDICE B – RESULTADO QUESTIONÁRIO DE CAMPO.............................................................................119

APÊNDICE C – FORMULÁRIOS UTILIZADOS NO PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA. .............151

Page 15: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

15

1 INTRODUÇÃO

Olhando para a história onde as construções eram robustas, tais como

castelos que eram feitos de pedras, a imagem das edificações era de fortaleza,

tendo durabilidade eterna, esse pensamento é o que se percebe até os dias de hoje.

Além disso, as pessoas acostumadas a morar em casas quando mudam para

condomínios não tem consciência de que este faz parte do seu patrimônio e se bem

conservado valoriza o imóvel.

A falta de conservação de condomínios ocasiona situações indesejadas e

nesse caso a manutenção preventiva, tão conhecida no ramo industrial, é um

caminho prático para solucionar este problema.

“Manutenção preventiva: é um procedimento técnico – administrativo (em benefício do proprietário e/ou dos usuários), que tem por finalidade levar a efeito as medidas necessárias à conservação de um imóvel e a permanência das suas instalações e equipamentos, de modo a mantê-lo em condições funcionais normais, tais como as que resultaram da sua construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), NBR 5410:1997).

Tendo em vista a metodologia de manutenção, pode-se vislumbrar sua

utilização para as edificações com sua aplicação por técnicas preventivas. A falta de

conservação nos edifícios traz a necessidade de um trabalho focado nas atividades

de manutenção preventiva para as instalações do condomínio. Com este busca-se o

entendimento de algumas questões tais como:

Por que não se faz manutenção periódica em condomínios?

Quais os equipamentos/instalações que mais ocasionam problemas?

Como fazer manutenção periódica em condomínios?

Page 16: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

16

1.1 PROBLEMA

O problema tratado é a falta de manutenção adequada dos condomínios

residenciais da cidade de Curitiba.

1.2 PREMISSAS

Este trabalho pretende:

• Proporcionar aos moradores de condomínios uma maneira diferente de

pensar em manutenção utilizando técnicas preventivas.

• Proporcionar aos responsáveis pela conservação dos condomínios

uma opção para gestão da manutenção.

• Proporcionar ao CEFET-PR um estudo sobre manutenção e contribuir

para conscientização dos alunos que venham atuar na área de projetos

ou execução de edifícios.

• Proporcionar ao CEFET-PR um estudo, com sinergia de competências

da Engenharia Industrial Elétrica - Eletrotécnica e Engenharia de

Produção Civil, quebrando paradigmas institucionais, com intuito de

mostrar a importância de parcerias e cativar novos cursos ou

especializações.

Page 17: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

17

1.3 JUSTIFICATIVA

Segundo os dados obtidos do levantamento estatístico realizado por uma

equipe do CEFET/PR durante o desenvolvimento do seu Projeto Final de Graduação

intitulado “Levantamento da situação atual das instalações elétricas na cidade de

Curitiba” (ZAMPIÉRI; GÁVLOVSKI; SCHMITT, 2003) tem-se o seguinte:

1) Em 69% dos condomínios não há identificação nos dispositivos de

proteção de quadros de energia elétrica;

2) As condições gerais dos quadros de energia elétrica em

aproximadamente 70% dos casos são consideradas irregulares ou péssimas ;

3) 83% dos condomínios afirmam que não há necessidade de fazer

manutenção corretiva periódica nas instalações elétricas.

Estes dados mostram os problemas encontrados nos edifícios residenciais

implicando séria ameaça à segurança das pessoas e também evidenciam o total

desconhecimento da legislação pertinente que obriga aos síndicos terem uma

preocupação com a manutenção predial. Transcreve-se a seguir trecho do Código

Civil Brasileiro.

“Art. 1348 – Compete ao síndico: V – diligenciar a conservação e a guarda das partes comuns e zelar pela prestação dos serviços que interessem aos possuidores;”

Uma das razões para desenvolver este trabalho é alertar os síndicos dos

riscos a que estão sujeitos ao não providenciarem uma manutenção adequada e

mostrar que existe uma metodologia para realizá-la. Busca-se ainda para a

sociedade uma melhor qualidade de vida, uma maior segurança e talvez mudança

Page 18: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

18

no modo de pensar das pessoas em relação à manutenção preventiva nos

condomínios. A parte técnica proporcionará uma melhor compreensão de como agir

da maneira preventiva para conservação dos condomínios. Finalmente o CEFET/PR,

obterá como beneficio um estudo sobre a manutenção de condomínios que poderá

ser usado como referencial nas disciplinas de projetos contribuindo para melhorar a

conscientização sobre a importância da manutenção desde a concepção dos

projetos.

1.4 OBJETIVOS

1.4.1 Objetivo Geral

Efetuar um levantamento da situação da manutenção preventiva em

condomínios na cidade de Curitiba e organizar uma metodologia para criação de um

programa de manutenção periódica nas instalações em condomínios visando

garantir a segurança das pessoas, melhorar a qualidade de vida e evitar custos

desnecessários.

1.4.2 Objetivos Específicos:

1) realizar um levantamento bibliográfico (normas, tecnologias, dados

técnicos, legislação) a respeito dos sistemas de manutenção predial;

2) realizar um levantamento bibliográfico (normas, tecnologias, dados

técnicos, legislação) a respeito das instalações e infra-estrutura a

serem mantidas;

Page 19: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

19

3) fazer levantamento piloto para testar o questionário;

4) fazer pesquisa de campo;

5) tabular os dados e analisá-los;

6) criar modelo de plano para manutenção periódica e planejada;

7) propor modelos de plano de manutenção preventiva, instruções de

trabalho e outros documentos.

1.5 METODOLOGIA

Através de pesquisa em literatura, será desenvolvido o referencial teórico do

trabalho, onde será estudado a manutenção procurando conhecer um pouco da

história, tipos de manutenção e também explicar sobre tendências de aplicação,

como a terceirização. Em seguida o estudo estará focado na manutenção de

condomínios. Serão relatadas a importância da aplicação da postura preventiva e as

responsabilidades pelas ações que comprometem o estudo de conservação das

edificações. Também serão apresentadas algumas experiências que falam sobre

preventiva para condomínios.

Após esclarecimento sobre manutenção e da sua importância para os

condomínios será feito levantamento da atual situação da manutenção predial em 8

condomínios residenciais da cidade de Curitiba. Para marcar visita aos condomínios

primeiramente vai se buscar contato com Secovi por intermédio de professores, do

contrário às visitas serão agendadas em condomínios onde moram estudantes do

Cefet ou pessoas conhecidas.

Page 20: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

20

Com visitas agendadas será feito levantamento piloto para testar questionário

que deve ser usado durante as vistorias nos condomínios. Após adequação do

questionário serão realizadas as pesquisas de campo.

Com os dados coletados dos condomínios e também com fundamentação em

estudo de pesquisa sobre “Levantamento da situação atual das instalações elétricas

na cidade de Curitiba” (ZAMPIÉRI; GÁVLOVSKI; SCHMITT, 2003), será criado um

modelo de plano para manutenção periódica planejada em condomínios. O plano de

manutenção tem como objetivo apresentar um modelo, portanto informações

contidas no plano não terão um retrato fiel da realidade.

Será também criado instruções de trabalho e outros documentos para

aplicação dos planos de manutenção. Estes documentos podem ser usados para

compor um manual de manutenção.

1.6 ESTRUTURA DO TRABALHO

O presente trabalho está estruturado em 7 capítulos, sendo que o capítulo 1

está dedicado à introdução que contextualiza o tema da manutenção de edifícios e

apresenta as justificativas, as limitações e os objetivos da pesquisa.

O capítulo 2 é dedicado ao referencial teórico que serve para fundamentação

e desenvolvimento do trabalho.

No capítulo 3 são feitos os estudos de campo e no capítulo 4 são

apresentados os resultados das pesquisas através de gráficos comentados.

Page 21: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

21

Com as informações dos estudos de campo o capítulo 5 traz a proposta de

metodologia para implantação de planos de manutenção preventiva (PMP) nos

condomínios, com uma explicação detalhada do que é e como funcionam os planos.

O capítulo 6 mostra modelos de PMP e instruções de trabalho criadas. No

capítulo 7 são apresentadas as considerações finais do trabalho e as sugestões

para a continuidade do desenvolvimento da manutenção preventiva em

condomínios.

Page 22: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

22

2 REFERENCIAL TEÓRICO

Para melhor compreender como se deu o processo de manutenção e como

esta evoluiu ao passar dos anos, faz-se necessário uma breve revisão sobre esse

tema que será melhor explicado a seguir.

2.1 HISTÓRICO DE MANUTENÇÃO

A manutenção é um conjunto de ações com o objetivo de identificar, prevenir

ou corrigir defeitos e falhas, assim como aperfeiçoar as condições necessárias de

operação e segurança de equipamentos e sistemas a um custo final otimizado. A

manutenção, embora de uma forma inconsciente, existe desde os tempos mais

remotos, sendo que o nome “manutenção” foi usado pela primeira vez por volta do

século XVII na Europa, na mesma época do advento do relógio mecânico, quando

surgiram os primeiros técnicos em montagem e assistência. O aparecimento do

termo na indústria ocorreu por volta do ano 1950 nos Estados Unidos da América

(NAKAJIMA,1998, p. 15).

Com o desenvolvimento da indústria, com a evolução da aviação comercial e

da indústria eletrônica, as pessoas ligadas em manutenção começaram a observar

que o tempo gasto para encontrar as falhas era maior que o tempo perdido na

execução do reparo. E escolheram equipes especializadas para compor um setor de

apoio à produção que deram o nome de Engenharia de Manutenção, a qual recebeu

os encargos de planejar e controlar a manutenção, bem como analisar causas e

efeitos das avarias (NAKAJIMA,1998, p. 16).

Page 23: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

23

Desde os anos 30, a evolução da manutenção pode ser estudada através de

3 gerações (MOUBRAY,2003, p. 02).

A Primeira Geração – inicia-se antes da Segunda Guerra Mundial. Naquela

época, a indústria não era altamente mecanizada, portanto, os tempos de

paralisação à espera para que o equipamento voltasse a funcionar não tinha grande

importância, assim pensavam os responsáveis pela produção. Outro fato importante

foi que os equipamentos eram simples e fáceis de consertar e na maioria das vezes

superdimensionados, conseqüentemente, não se fazia necessária uma manutenção

sistemática além da simples limpeza, assistência e lubrificação. A capacidade

técnica era menos exigida que nos dias de hoje.

A Segunda Geração - começa por volta da Segunda Guerra Mundial até os

anos 60. Com o desenrolar da segunda guerra aumentou a demanda por todo tipo

de produtos e ao mesmo tempo o contingente de mão-de-obra diminuiu

sensivelmente. Assim, neste período houve uma forte expansão de mecanização

das indústrias, bem como da complexidade das instalações industriais. Começa a

evidenciar a necessidade de aumentar a disponibilidade e a confiabilidade em busca

da maior produtividade. Assim, se levantou a hipótese de que as quebras nos

equipamentos poderiam e deveriam ser evitadas surgindo, então, o conceito de

manutenção preventiva. Na década de 60 esta manutenção também começou a

representar um custo muito elevado em relação aos outros custos tais como os

operacionais. Por fim a quantidade de capital investido em itens físicos, juntamente

com o nítido aumento do custo deste capital, levou as pessoas a buscarem meios

para aumentar a vida útil dos ativos.

A Terceira Geração – desde os meados da década de 70, quando houve uma

aceleração nos processos industriais. Neste período, qualquer tipo de paralisação

Page 24: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

24

da produção causava perdas ainda maiores nos custos, afetava a qualidade do

produto e diminuía a capacidade produtiva, tornando-se, assim uma preocupação

generalizada. Nas indústrias de manufatura, os efeitos dos períodos de paralisação

foram se agravando pela tendência mundial de utilizar sistemas “just-in-time”; nos

quais estoques reduzidos para a produção em andamento significavam que

pequenas pausas na produção/entrega naquele momento poderiam paralisar a

fábrica. O crescimento da automação e da mecanização passou a requerer uma

confiabilidade e disponibilidade com muito mais qualidade e tornaram-se assim

pontos-chave nos mais diversos setores como: saúde, processamento de dados,

telecomunicações e gerenciamento de edificações. Mas por outro lado uma maior

automação significa um aumento na freqüência de falhas afetando assim a

capacidade de manter padrões de qualidade estabelecidos. Isso se aplica tanto aos

padrões do serviço quanto à qualidade do produto; por exemplo, falhas em

equipamentos podem afetar o controle climático em edifícios e a pontualidade das

redes de transporte. Cada vez mais, as falhas provocam sérias conseqüências na

segurança e no meio ambiente, em um momento em que os padrões de exigências

nessas áreas estão aumentando rapidamente. Foi nesta Geração que se reforçou o

conceito de uma manutenção preditiva.

O resumo destas três gerações está contido na figura 1:

Page 25: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

25

FIGURA 1 - EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO FONTE: MOUBRAY, 2003, P. 3.

Em função do exposto pode-se resumir que a política de manutenção consiste

na definição de objetivos técnico-econômicos relativos ao domínio das instalações e

equipamentos da empresa, e deve ser estabelecida sob a forma de compromisso

lastreado entre três fatores:

• Fator técnico: disponibilidade e durabilidade dos equipamentos;

• Fator econômico: menores custos de manutenção;

• Fator humano: melhores condições de trabalho, segurança e qualidade

dos serviços prestados.

Page 26: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

26

2.2 TIPOS DE MANUTENÇÃO

Kardec e Nascif (2001, p. 35) relatam que a maneira pela qual é feita a

intervenção nos equipamentos, sistemas ou instalações caracteriza os vários tipos

de manutenção existentes. Freqüentemente esta variedade provoca uma série de

confusões nas definições dos tipos de manutenção, por isso, é importante uma

caracterização mais objetiva dos diversos tipos de manutenção, desde que,

independentemente das denominações, todos se enquadram em um dos seis tipos

principais de manutenção descritos a seguir:

• Manutenção Corretiva Não Planejada;

• Manutenção Corretiva Planejada;

• Manutenção Preventiva;

• Manutenção Preditiva;

• Manutenção Detectiva;

• Engenharia de Manutenção.

2.2.1 Manutenção Corretiva Não Planejada

É a correção da falha do equipamento de maneira aleatória, ou seja,

caracteriza-se pela atuação da manutenção em fato que já ocorreu, seja este uma

falha ou desempenho menor que o esperado. Assim não há tempo para se preparar

de uma forma adequada o serviço e perde-se muito tempo. Normalmente a

manutenção corretiva não planejada acarreta altos custos, pois a quebra inesperada

Page 27: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

27

pode implicar perdas de produção, perda da qualidade do produto e elevados custos

indiretos de manutenção (PINTO; XAVIER, 2001, p. 36).

2.2.2 Manutenção Corretiva Planejada

“A Manutenção Corretiva Planejada é a correção do desempenho menor que

o esperado ou da falha, por decisão gerencial, isto é, pela atuação em função de

acompanhamento preditivo ou pela decisão de operar até quebrar”, (KARDEC e

NASCIF, 2001, p. 38).

A manutenção corretiva planejada é realizada para correção de anomalias

técnicas nas instalações, de modo a se evitar perdas de produção para manutenção

ou no caso de instalações cuja parada não seja crítica para o processo produtivo. A

manutenção corretiva programada é realizada, portanto, em função de:

• necessidade de programação de peças para execução da atividade;

• devido a não disponibilidade imediata da instalação por parte do

Cliente.

Um trabalho planejado é sempre mais barato, mais rápido e mais seguro do

que um trabalho não planejado. Uma das suas principais características é a

obtenção de dados mais precisos informação pelo acompanhamento do

equipamento.

Page 28: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

28

2.2.3 Manutenção Preventiva

Viana (2002, p. 10) relata que a manutenção preventiva pode ser classificada

como sendo todo serviço de manutenção realizado em máquinas que não estejam

em estado de pane, ou seja, estando em condições operacional com zero defeito ou

falha.

E, também Kardec e Nascif (2001, p. 39) relatam que a ação tomada de forma

a reduzir e evitar a falha ou quebra da função do equipamento, obedecendo a um

plano previamente elaborado, baseado em períodos de tempo previamente

definidos.

Inversamente à política de manutenção corretiva, a manutenção preventiva

procura obstinadamente evitar a ocorrência de quebra, ou seja, procura prevenir

com ações estruturadas no equipamento. Em determinados setores, como na

aviação, a adoção de manutenção preventiva é de suma importância para

determinados sistemas ou componentes, pois o fator segurança se sobrepõe aos

demais.

Podemos citar alguns fatores que devem ser levados em consideração para a

adoção de uma política de manutenção preventiva adequada:

• Se o custo para manutenção preditiva for alto.

• Fatores relacionados com a segurança pessoal ou da instalação.

• Por ser um equipamento crítico e de difícil liberação pela produção;

• Riscos de afetar ao meio ambiente.

• Em sistemas complexos de operação contínua.

Page 29: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

29

No âmbito da manutenção preventiva podemos citar dois casos (MOTTER,

1992, p. 40):

a) Manutenção preventiva condicional caracteriza-se por inspeções

executadas em intervalos predeterminados para acompanhamento das

condições de funcionamento de um equipamento específico.

b) Manutenção preventiva cíclica: substituições sistemáticas de peças,

componentes ou fluidos de uma instalação, executadas em intervalos

predeterminados, com programações específicas. A manutenção

preventiva cíclica é realizada sobre os componentes críticos das

máquinas, mas aumenta o custo da manutenção nos equipamentos.

2.2.4 Manutenção Preditiva

“Manutenção que permite garantir uma qualidade de serviço desejada”, com

base na aplicação sistemática de técnicas de análise, utilizando-se de meios de

supervisão centralizados, para reduzir ao mínimo a manutenção preventiva e

diminuir a manutenção corretiva”, (ABNT NBR 5462-1994. In: FILHO, 2000, p. 82).

Kardec e Nascif (2001, p. 41) mostram que a manutenção preditiva é a

primeira grande quebra de paradigma, ou seja, de mudança de cultura na

manutenção e tanto mais se intensifica quanto mais o conhecimento tecnológico

desenvolve equipamentos que permitam avaliação confiável da instalação.

Seu principal objetivo é prevenir falhas nos equipamentos ou sistemas através

de acompanhamento de parâmetros diversos, permitindo a operação contínua do

equipamento pelo maior tempo possível. Um dos pontos fortes da manutenção

preditiva é oferecer melhores resultados, pois intervém o mínimo possível na planta

Page 30: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

30

por utilizar equipamentos de monitoramento externo como: máquina termográfica,

caneta de vibração e outros.

2.2.5 Manutenção Detectiva

É o processo de agir nos sistemas de proteção buscando detectar falhas

ocultas ou não perceptíveis ao pessoal de operação e manutenção. Um exemplo

simples e objetivo é o botão de teste de sinalização e alarme em painéis, que

quando acionado acende uma lâmpada que indicara ao operador a falha (KARDEC;

NASCIF, 2001, p. 44).

A identificação de falhas ocultas é de fundamental importância para o

incremento de confiabilidade. Em sistemas com um elevado grau de complexidade

essas ações só devem ser executadas pelo pessoal da área de manutenção, com

treinamento e habilitação.

2.2.6 Engenharia de Manutenção

É outro marco importante dentro da manutenção, pois significa a segunda

quebra de paradigma manutenção. Praticar a Engenharia de Manutenção significa

uma mudança cultural, ou seja, cessar a sucessão contínua de reparos para buscar

as raízes da falha, modificar situações permanentes de mau desempenho, deixar de

conviver com problemas repetitivos, melhorar padrões e sistemáticas, desenvolver a

manutenibilidade, dar “feedback” ao projeto, interferir tecnicamente nas compras dos

equipamentos (PINTO; XAVIER, 2001).

Page 31: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

31

Para mostrar de forma sucinta esta mudança de paradigma Kardec, Arcuri e

Cabral (2002, p. 24), relatam:

Paradigma do passado: “O homem de manutenção sente-se bem quando

executa um bom reparo”.

Paradigma moderno: “O homem de manutenção sente-se bem quando ele

consegue evitar todas as falhas não previstas”.

Infelizmente ainda tem muitas empresas que atua com o paradigma do

passado e não acompanharam a evolução da manutenção.

Na figura 2 será mostrado como se deu a evolução das técnicas de

manutenção.

FIGURA 2 - EVOLUÇÃO DA TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO Fonte: MOUBRAY, 2003, p. 5.

Mas, hoje a engenharia da manutenção busca a eficácia do sistema de

manutenção e não apenas uma manutenção eficiente, ou seja: agir com a cabeça

para não ter que agir com os braços.

Page 32: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

32

Assim a missão da manutenção é:

“Garantir a disponibilidade da função dos equipamentos e instalações de

modo a atender a um processo de produção ou de serviço, com confiabilidade,

segurança, preservação do meio ambiente e custo adequados”, (KARDEC; ARCURI;

CABRAL, 2002, p. 23).

Porém, o excesso de manutenção pode ter um custo elevado. E o desafio da

engenharia da manutenção é buscar o equilíbrio entre as políticas adotadas, não

bastando ter um bom custo de manutenção. Sendo assim é necessário agir de forma

planejada e antecipada para buscar o ponto ideal. As curvas abaixo representam

esta busca.

FIGURA 3 - O PONTO IDEAL DA MANUTENÇÃO Fonte: Adaptado de KARDEC e NASCIF, (2001, p. 61).

E para buscar este ponto ideal pode-se citar ainda uma das mais modernas

metodologias de manutenção na atualidade que é o RCM (Reliability Centred

Page 33: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

33

Maintenance, MOUBRAY, 2003, p. 18), ou seja, Manutenção Centrada em

Confiabilidade, que visa buscar o gerenciamento da manutenção pelos modos de

falha do equipamento, sendo assim serve para manter que o ativo físico continue a

executar a função pela qual foi concebida. E quando aplicado de forma correta pode

resultar em três resultados tangíveis, como segue:

• Programa de manutenção para serem feitos pelo departamento de

manutenção;

• Procedimentos operacionais revisados para os operadores do

equipamento;

• Uma lista de áreas onde devem ser feitas mudanças no equipamento.

2.3 TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS NA MANUTENÇÃO

Kardec e Nascif (2001, p. 193) relatam que nunca se falou tanto em

terceirização como nos últimos anos, mas na realidade ela é uma solução prática

bastante antiga nas relações empresariais, e consiste na contração de serviços de

terceiros. Terceirização é uma ferramenta estratégica, que se utilizada de uma forma

correta traz excelentes resultados. No entanto, se utilizada de forma incorreta, pode

trazer grandes prejuízos.

2.3.1 Conceito de Terceirização

Pinto e Carvalho (2002) relatam que terceirizar não deveria ser,

simplesmente, contratar atividades de menor importância para a empresa, mas que

possa trazer alguma economia operacional para a mesma. Também não deveria ser

Page 34: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

34

uma forma de contratar mão-de-obra mais barata, quer para atividades temporárias,

quer permanentes.

Terceirizar passa pelo pressuposto básico de uma relação de parceria, por

uma atuação semelhante com a contratante e, sobretudo, que seja uma relação de

resultados empresariais para as partes envolvidas, trazendo vantagem competitiva

para a empresa contratante, através de uma economia de escala e para a empresa

contratada através de maior especialização, comprometimento com resultados e

autonomia gerencial.

De modo resumido, pode-se definir:

TERCEIRIZAÇÃO é a transferência para terceiros de atividades que agregam

competitividades empresariais, baseadas numa relação de parceria (KARDEC e

NASCIF, 2001, p. 194).

E também segundo Junior e Marchiori (2000, p. 183) terceirização pode ser

definida como “... o ato de transferir para outros (terceiros) a execução de atividades,

quer sejam produtos e/ou serviços, que de alguma forma não façam parte da

finalidade da empresa...”.

Para se obter um melhor resultado entre as empresas, um fator determinante

observar é como foi estruturado o contrato entre as empresas para que não se perca

o foco de terceirização e se transforme em empreiteirização.

Pinto e Carvalho (2002), mostram essas diferenças entre a empreiteirização e

a terceirização, conforme a figura 4:

Page 35: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

35

FIGURA 4 - EMPREITEIRIZAÇÃO X TERCEIRIZAÇÃO Fonte: PINTO, Alan Kardec; CARVALHO, Cláudio. Gestão Estratégica e Terceirização. Rio de Janeiro: Qualitymark: ABRAMAN, 2002, p.42.

Na grande maioria das vezes as empresas estão no lado esquerdo do quadro

anterior e com isso atuam de forma errada em se tratando de terceirização. Neste

contexto as empresas devem migrar urgentemente para o lado direito do quadro,

pois só assim podem melhorar os resultados.

2.3.2 Modalidades Básicas

Existem três modalidades básicas de terceirização nas atividades das

organizações:

• Atividade-Fim: é atividade vocação, é a razão de ser do negócio.

Exemplo: operação de uma usina nuclear.

• Atividade-Meio: são aquelas intimamente ligadas à atividade-fim;

exemplo típico é a atividade de manutenção.

• Atividades Acessórias: são aquelas necessárias para apoio às

empresas como um todo em ao intimamente ligadas a atividades-fim.

Exemplo: transporte, limpeza, alimentação.

Page 36: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

36

De modo global pode-se afirmar que nas instalações da Contratante só se

deve terceirizar atividades de meio e acessória, isto com o objetivo de minimizar os

custos. A maioria dos contratos foram firmados nas atividades acessórios (KARDEC;

NASCIF, 2001, p. 195).

2.3.3 Formas de contratação

Existem três modalidades básicas de contratação de serviços de manutenção,

são eles: contrato por mão-de-obra, contrato por serviços e contrato por resultados.

E pode ser verificada a situação atual dos contratos no Brasil.

FIGURA 5 - SITUAÇÃO DA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO NO BRASIL Fonte: KARDEC, Alan; ARCURI, Rogério; CABRAL, Nelson. Gestão Estratégica e Avaliação de Desempenho. Rio de Janeiro: Qualitymark: ABRAMAN, 2002, p.32.

Mas, esta situação praticada no Brasil não é uma boa realidade. As empresas

devem buscar a evolução para os contratos por Resultado. Os percentuais ideais

seriam o contrato por Resultados em primeiro lugar (65%), por Serviços em segundo

(30%) e por Mão-de-obra em último (<5%).

Page 37: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

37

a) Contratos de Mão-de-obra.

É a forma mais antiga e á pior de todas. Este tipo de contrato nada mais é

que uma transferência de obrigações trabalhistas através de empresas

intermediárias. O resultado deste tipo de contrato com o passar do tempo são

negativos como: mão-de-obra pouca qualificada e mais barata, produtividade baixa

do fornecedor e baixa qualidade nos serviços prestados, ou seja, a conseqüência de

tudo isso é que a manutenção fica com uma imagem negativa em médio a longo

prazo para a contratante (KARDEC; NASCIF, 2001).

b) Contratos de Serviço.

Este tipo de contrato já é uma evolução em relação ao contrato de mão-de-

obra, já que possui vantagens como: mão-de-obra mais qualificada, maior

produtividade, a responsabilidade técnica é da contratada, melhor qualidade nos

serviços prestados e melhor atendimento, mas, mesmo assim essa forma de

contrato surge divergências, porque a contratante esta em busca do menor número

de falhas possíveis para aumentar a disponibilidade, no entanto isso resulta em uma

redução de serviços e por conseqüência a contratada terá uma diminuição no seu

faturamento. Assim pode-se dizer que este tipo de contrato não gera uma parceria,

por que o fornecedor busca o maior número de serviços em quanto que a

contratante busca um maior rendimento.

c) Contrato por Resultado

O Contrato por Resultado tem o objetivo de melhorar a qualidade dos serviços

prestados pela manutenção, diminuindo as falhas e gastos com reparações, logo o

fornecedor busca ter uma engenharia de manutenção estruturada para montar um

Page 38: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

38

planejamento estratégico sob o ponto de vista “utilizar a cabeça para não ter que

usar a força dos braços”.

Este tipo de contrato pode ser realizado através do estabelecimento de um

valor máximo de recursos, que pode ser referenciado, inclusive, em homem-hora.

Com a definição destes objetivos a contratada não deve gastar mais que o teto, pois

não receberá nem uma remuneração além do que foi estabelecido previamente,

porém, se gastar menos poderá receber parte da diferença como recompensa.

Para este tipo de contrato deve ter um bom planejamento e ser muito bem

fundamentado em indicadores, mas acima de tudo é necessária à confiança mutua

que é gerada através de uma negociação franca e aberta de ambos os lados.

Pode-se esperar alguns resultados com este tipo de contrato que são uma

maior disponibilidade da fábrica, a diminuição do custo da manutenção, maior

atuação na causa problema, melhor utilização dos recursos, maior autonomia da

contratada e resultados positivos para ambas as partes, (KARDEC; CARVALHO,

2002).

2.4 MANUTENÇÃO EM CONDOMÍNIOS

A edificações podem ser considerados espaços físicos de grande relevância

na vida do homem urbano, tanto pelo aspecto patrimonial quanto por questões

relacionadas à segurança e conforto. É por essa razão que a preservação através

da higienização e manutenção das edificações adquirem importância.

Através das mudanças de caráter cultural que vêm sendo consumadas os

técnicos habituados a trabalhar na manutenção de edificações sob os mais diversos

Page 39: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

39

enfoques constatam que se sedimenta uma nova postura, voltada para a proteção

do patrimônio e do indivíduo.

2.4.1 Norma de Manutenção de Edificações

A ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, disponibilizou à

sociedade, em setembro de 1999, um texto normativo voltado para Manutenção

intitulado Manutenção de Edificações – Procedimentos NBR 5674 (ABNT,1999). A

partir da norma percebe-se a necessidade de maior difusão do assunto relacionado

à manutenção de condomínios, muitas vezes esquecidos, porém de grande

importância.

Ao apresentar esta norma, deseja-se mostrar que existe regulamentação para

a atividade objeto do presente estudo. A norma traz fundamentação e também serve

de apoio para o projeto. Seu objetivo é fixar as condições técnico-administrativas

mínimas exigíveis na manutenção das características funcionais, de segurança, de

higiene e de conforto de edificações. A norma se aplica ao patrimônio imobiliário

público e privado no domínio das edificações de pequeno, médio e grande porte. Na

aplicação desta norma é necessário consultar os seguintes documentos

complementares:

• NBR 5627 – Procedimento para exigências particulares das obras de

concreto armado e pretendido em relação à resistência ao fogo.

• NBR 5670 – Procedimento para Seleção e contratação de serviços e

obras de engenharia e arquitetura de natureza privada.

• NBR 5675 – Procedimento para recebimento de serviços e obras de

engenharia e arquitetura.

Page 40: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

40

• NBR 5679 – Procedimento para elaboração de projetos e obras de

engenharia e arquitetura.

• NBR 6120 – Procedimento para cálculo de cargas em estruturas de

edificações.

• NB-140 – Procedimento para avaliação de custos unitários e preparo

de orçamento de construção para incorporação de edifícios em

condomínio.

Para a aplicação da norma também se faz necessário o conhecimento de

algumas definições ou termos técnicos que são utilizados ( NBR 5674, ABNT, 1999).

a) Manual de operação, uso e manutenção: documento que reúne

apropriadamente todas as informações necessárias para orientar as

atividades de operação, uso e manutenção da edificação.

b) Manutenção: conjunto de atividades a serem realizadas para

conservar ou recuperar a capacidade da edificação, bem como de suas

partes constituintes em atender as necessidades dos usuários.

c) Planejamento (dos serviços de manutenção): previsão detalhada

dos métodos de trabalho, das ferramentas e dos equipamentos necessários,

do cronograma de realização e da duração dos serviços de manutenção.

Para o desempenho dos serviços técnico-administrativos da manutenção de

uma edificação, a administração do imóvel deve dispor dos seguintes documentos,

legalizados e normalmente autenticados:

� Cópia dos documentos arquivados no Registro Geral de

Imóveis, objeto da incorporação, conforme Lei Federal;

Page 41: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

41

� Cópia do projeto executivo;

� Cópia do auto de conclusão da obra (“habite-se”);

� Cópia do termo de recebimento da obra conforme norma NBR

5675;

� Cópia das apólices de seguros de incêndio e outros sinistros,

das partes comuns e/ou das unidades autônomas;

� Regulamento do corpo de bombeiros;

� Comprovantes do pagamento de impostos e taxas municipais

das ligações às redes públicas.

Para organização da manutenção devem ser consideradas características

funcionais, de segurança, de higiene e de conforto. Assim temos:

Características funcionais – englobam a manutenção das características

técnicas, e os aspectos quantitativos e qualitativos de espaços físicos, como

acabamentos, compartimentos e acesso. Envolvem a edificação (paredes exteriores

e coberturas), dos espaços exteriores e das instalações e equipamentos.

Características de segurança – tratam das condições de resistência,

estabilidade da estrutura da edificação e demais componentes da construção, bem

como as características técnicas dos dispositivos de funcionamento das instalações

e equipamentos que possam causar perigo para a saúde ou à integridade física dos

ocupantes e/ou de terceiros.

Características de higiene - são relacionadas com a manutenção da limpeza

das superfícies vistas da edificação (fachadas, tetos...), interiores e exteriores,

mobiliário e utensílios, das partes comuns, dos dispositivos das instalações e dos

Page 42: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

42

equipamentos de saneamento predial, que possam prejudicar o aspecto e

funcionamento das mesmas ou a saúde dos ocupantes e/ou de terceiros.

Características de conforto – são relacionadas com a qualidade de vida,

devido à manutenção das características de comodidade e bem-estar dos

ocupantes, proporcionadas pela disposição de elementos construtivos, de

isolamentos térmicos ou acústicos, ou por eventuais instalações e/ou equipamentos,

de ventilação, de refrigeração e/ou de aquecimento do ambiente e outros.

Para que uma manutenção de edificação seja eficiente é indispensável à

criação, a organização, a gestão e o controle de atividades administrativas, serviços

de manutenção permanente, serviços de manutenção periódica e serviços técnicos

de obras eventuais.

Os serviços administrativos obedecem a princípios de ordem econômica,

social e financeira e devem compreender o regimento interno do condomínio.

Os serviços de manutenção permanente referem-se às instalações e

equipamentos das partes comuns, que não exigem grande especialização técnica,

podendo ser orientados por profissional habilitado ou operário especializado, na

dependência direta dos serviços administrativos e que devem ser programados em

curto prazo (diário, semanal e / ou mensal).

Já os serviços técnicos de manutenção periódica são dirigidos por

profissionais técnicos, legalmente habilitados ao qual compete à programação em

médio prazo (mensal, anual e / ou quinzenal), a elaboração do respectivo

cronograma físico-financeiro e seu controle, bem como a fiscalização técnica dos

trabalhos.

Page 43: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

43

A norma também estabelece algumas restrições para manutenção. Quando

se trata de grandes alterações ou grandes reparos, além do período considerado no

planejamento da vida útil do imóvel, estes devem ser tratados não mais como

manutenção, mas sim como revisão parcial ou total do projeto inicial, dando lugar a

novos projetos e a obras novas.

Para uma eficiente gestão da manutenção, a administração deve fazer o

levantamento das necessidades impostas pela destinação e uso da edificação a seu

cargo, tendo em conta a documentação, as prescrições e a orientação conforme a

norma.

2.4.2 Quando pensar Manutenção Preventiva para Condomínios

Inicialmente pode-se fazer uma analogia entre a indústria e os condomínios

(edifícios).

Na indústria é importante se pensar em manutenção ainda na fase de projeto

e construção dos equipamentos. Nessa etapa os equipamentos devem ser

desenvolvidos de forma a melhorar a mantenabilidade na fase de uso e assim

buscar maior produtividade para fábrica.

Para os edifícios pode-se pensar basicamente da mesma forma, ou seja, em

uma edificação verificam-se dois períodos distintos, à parte de construção e depois o

uso. Enquanto a etapa de construção engloba de modo geral as atividades técnicas

de planejamento projeto e execução, a fase de uso envolve atividades de operação

e manutenção. Estas etapas mantêm uma interdependência na qual as decisões

Page 44: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

44

assumidas influenciam o desempenho do edifício, ou seja, na etapa inicial deve-se

pensar na mantenabilidade para depois melhor atender os usuários.

Mas o que acontece é que os responsáveis das construções pensam somente

no custo inicial, ignorando o custo global de obra que é a soma dos custos iniciais,

operação, manutenção e demolição (SEELAY, 1987).

Segundo John (1989) os custos de manutenção, que tem como objetivo

manter a capacidade do edifício em atender a necessidades dos usuários podem

chegar de 1 a 2% dos custos iniciais da construção e geralmente são

desconsideradas na fase inicial.

Sendo assim é fundamental descrever a responsabilidade dos projetistas e

construtores na manutenção, afinal são estes os agentes envolvidos na etapa de

produção dos edifícios.

2.4.2.1 Código de Defesa do Consumidor

Além da garantia legal especificado pelo código civil no artigo 1.245 que trata

de casos de solidez e segurança da edificação o CDC também estabelece a

responsabilidade sobre produto e serviço, questões que possam vir afetar a

integridade física das pessoas. Conforme citado abaixo.

“Art. 12 - O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos”.

Page 45: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

45

"Art. 14 - O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos".

Existem também algumas exigências quanto aos prazos de atendimento aos

vícios dos produtos e serviços, também mencionado no CDC.

“Art. 18 - Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com as indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas”.

Tendo em vista os artigos acima citados vê-se a importância e

responsabilidade necessária para os profissionais e empresas que atuam na área de

produtos e serviços.

2.4.2.2 O Projetista e a Manutenção

Os projetistas são os responsáveis em tornar reais as necessidades dos

futuros usuários dos edifícios, porém, muitas vezes por fatores econômicos, técnicos

ou de outra ordem deixam estas necessidades em segundo plano ou até as

abandonam.

A desconsideração das necessidades dos usuários por parte do projetista

podem ser observadas no estudo realizado nos EUA em 1993 (FLORES; BRITO,

2001) no qual mostrou que os projetistas na grande maioria das empresas

pesquisadas não tem conhecimento do desempenho das edificações que projetam e

desconhecem as reclamações dos usuários.

Page 46: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

46

Neste contexto os projetistas consideram na maioria das vezes a economia

para os usuários somente na etapa inicial ignorando os custos de manutenção e

operação.

Segundo Gomes (1992), esta desconsideração do custo global do edifício por

parte dos projetistas e construtores pode ser caracterizada, pela ausência de

metodologia. Esta, metodologia, tem como objetivo:

- fornecer suporte para decisões de projeto, explicando as

características dos custos, permitindo comprar diferentes soluções (métodos e

sistemas construtivos).

- Fornecer suporte de orçamento de operação e visões de investimento

em manutenção durante a vida útil de cada solução estudada.

- Permitir a revisão das opções de intervenção, considerando os estudos

de viabilidade econômica.

Segundo Gomes (1992) a metodologia de custo global (custo de produção,

operação, manutenção e demolição) tem como objetivo fundamental garantir a

minimização dos custos durante a vida útil do edifício, permitindo definir os sistemas

e métodos construtivos que apresentam as melhores relações de custo/benefício

entre as diversas alternativas propostas no estágio do projeto.

Seeley (1987) relata que “pequena alterações no estágio de projeto podem

proporcionar um grande impacto nos custos de operação e manutenção do edifício”.

Esse autor considera que ao se projetar ou especificar um componente ou material

para o edifício, o projetista deve buscar responder a questões referentes:

- à acessibilidade (“como pode ser acessado?”);

- à limpeza (“como pode ser limpo?”);

Page 47: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

47

- à durabilidade (“como vai deteriorar-se?”)

- à facilidade de substituição (“como pode ser substituído?”).

Cremonini (1989) e Mills (1980) sugerem outros dois questionamentos

referentes às necessidades dos usuários:

- “Como podem evoluir as necessidades dos usuários?”;

- “O usuário pode arcar com a manutenção da solução proposta?”;

Mas além destes questionamentos, os projetistas devem especificar os

materiais baseados nos critérios de desempenho. E, assim, como conseqüência

prescrever a periodicidade de manutenção dos componentes que deve constar no

manual do proprietário para estabelecer indiretamente uma forma de comunicação

entre projetistas construtores, proprietários e equipe de manutenção, para ocorrer

uma harmonização dos interesses e troca recíproca de conhecimentos. (SEELEY,

1987).

2.4.2.3 O Construtor e a Manutenção

Depois da etapa do projeto inicia-se a segunda parte que é a construção.

Essa etapa inicia-se com a compra dos materiais e envolve a seleção de

fornecedores que devem possuir certificado de qualificação de laboratórios idôneos

que garantem o cumprimento das exigências de normalização nacional ou

internacional (RESENDE, 2004).

Na compra de materiais não deve ser levado em conta somente o custo da

aquisição e a aparência, e sim o seu desempenho, e para isso deve-se ter pessoa

capacitada para exercer esta tarefa.

Page 48: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

48

Outro fator importante é definir o tipo da mão de obra, própria ou

subempreitada. Mas independendo do tipo de mão-de-obra, um fator importante

para a qualidade da obra é a forma de controle de como esta se realizam as

atividades e os prazos, entre outras. Portanto é necessário que as construtoras

tenham suas ferramentas para controle destas atividades.

Eventualmente, na construção podem ocorrer mudanças do projeto original

em alguns sistemas. Estas alterações devem ser repassadas a equipe de projeto

para adequação e elaboração de “as-built” (como construído) possibilitando a

entrega dos projetos na forma mais atualizada aos condomínios, para que quando a

manutenção for necessária, se tenha uma melhor eficiência do serviço.

2.4.3 Por que Manutenção Preventiva para Condomínios

Tendo em vista a qualidade de vida para moradores dos condomínios, de

acordo com a Norma de Manutenção de Edificações (NBR 5674, ABNT,1999) e

também documento do IBAPE - SP (Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de

Engenharia), temos os seguintes aspectos:

Segurança: Verificar, de modo amplo, toda e qualquer situação que exponha

a edificação, os ocupantes do edifício ou mesmo elementos ou pessoas externas à

edificação a algum risco de dano.

Estabilidade: Verificar as condições de equilíbrio das estruturas observando

alinhamentos, prumos, nivelamentos, rigidez e deformações. Aplica-se não só à

estrutura, mas a todos os elementos que compõem a construção, inclusive as

instalações.

Page 49: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

49

Integridade: Identificar a existência de trincas ou fissuras, corrosão,

desagregação, falhas de ligação ou fixação que comprometam as construções

quanto à sua condição de manter-se sólida e coesa. Observar também eventuais

ocorrências de mutilação de sistemas ou elementos componentes.

Estanqueidade: Capacidade da construção em vedar ou conter a passagem

de fluídos entre os meios externo e interno ou entre compartimentos e instalações da

construção.

Uso, Funcionamento e Ocupação: Verificar se a construção está sendo

utilizada e solicitada de forma coerente com suas características e com a finalidade

a que se destina, se está atendendo às funções básicas a que se propões e se

apresentam condições satisfatórias de controle e manuseio de seus sistemas.

Conservação: Analisar o comprometimento dos sistemas construtivos frente

aos desgastes a que se expôs durante sua vida e aos procedimentos e medidas de

manutenção.

Estéticos: Observar se há prejuízos ao aspecto visual da construção quanto

ao seu conjunto arquitetônico ou à sua aparência em manter-se agradável e

harmônica.

Conforto: Analisar a situação referente às condições de salubridade

proporcionada pela construção e seu entorno aos ocupantes do edifício, observando

se os níveis de ruído e luminosidade, temperatura, ventilação e insolação,

circulação, acesso e ergonomia.

Organização: Observar a apresentação geral dos sistemas construtivos

principalmente em suas instalações, e as interferências entre estes diversos

Page 50: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

50

sistemas. Verificar também eventual ocupação ou usos inconvenientes ou

impertinentes.

Não só pensando em aspectos qualitativos para manutenção preventiva, mas

também, é muito importante considerar a durabilidade dos edifícios.

Normalmente uma edificação de grande porte leva aproximadamente três

anos para ser construída e, segundo o Código Civil, tem cinco anos de garantia das

instalações pela empresa que executou os serviço.

" Art. 1245 - Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras construções consideráveis, o empreiteiro de materiais e execução responderá, durante cinco anos, pela solidez e segurança do trabalho, assim em razão dos materiais, como do solo, exceto, quanto a este, se, não o achando firme, preveniu em tempo o dono da obra."

Desde a concepção os edifícios estão submetidos a inúmeros agentes de

deterioração. Esses agentes se não forem tratados virão afetar a vida útil do

condomínio. Uma construção é executada pensando numa durabilidade. Porém para

que ela consiga atingir sua vida útil é necessário realizar atividades de manutenção

nos vários sistemas subsistemas e componentes.

Entretanto, essas atividades não têm como objetivo repor o desempenho

inicial do edifício, uma vez que sempre existe uma perda residual, ou seja, uma

deterioração irreversível (LICHTENSTEIN, 1985). Essas atividades têm por objetivo

recompor parcialmente o desempenho inicial possibilitando que os edifícios atinjam e

até mesmo superem a vida útil planejada como demonstra a figura 6.

Page 51: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

51

FIGURA 6 – RECUPERAÇÃO DE PARTE DO DESEMPENHO DA EDIFICAÇÃO. Fonte: Adaptado de JOHN; CERMONINI, 1989.

Apesar de existir em diversos fatores que mostram a necessidade da

manutenção preventiva ela ainda é pouco utilizada nos condomínios.

2.5 APLICAÇÕES CONHECIDAS DE MANUTENÇÃO EM CONDOMÍNIOS

A seguir seguem exemplos de experiências com a manutenção preventiva.

Observam-se aspectos distintos, mas todas mostram a importância da manutenção

preventiva.

2.5.1 Caso São Paulo – SP

O Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia (IBAPE) com

sua entidade filiada no estado de São Paulo é um dos órgãos de classe mais

atuantes de todo o território nacional. Congregando profissionais de diversas áreas

Page 52: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

52

da Engenharia e da Arquitetura. O IBAPE/SP desenvolve estudos e normas

buscando aprimoramento e criação de cultura técnica voltada àqueles que se

dedicam a atuar nas áreas de engenharia de avaliações e perícias.

Baseado no texto normativo publicado pela ABNT (Associação Brasileira de

Normas Técnicas - NBR-5674) em setembro de 1999, o instituto lançou uma norma

chamada: “Avaliações e Perícias”, com o objetivo de disciplinar a atividade técnica

denominada inspeção predial. Ou seja, estabelece um regramento que deve ser

observado pelo profissional habilitado que vai diagnosticar o estado geral existente,

bem como indicar as providências que deverão ser encaminhadas no âmbito da

manutenção.

Esta norma fixa as diretrizes, os conceitos, a terminologia, as convenções, as

notações, os critérios e os procedimentos relativos à inspeção predial, cuja

realização é de responsabilidade e da exclusiva competência dos profissionais,

engenheiros e arquitetos, legalmente habilitados pelos Conselhos Regionais de

Engenharia, Arquitetura e Agronomia – C.R.E.A.s –, de acordo com a Lei Federal

5194 de 21/12/1966 e resoluções do CONFEA. (IBAPE SP, 2001).

2.5.2 Caso Belo Horizonte - MG

Para o Edifício Residencial Florensa foi desenvolvido um manual de uso e

manutenção para os proprietários. O objetivo deste manual é fornecer todos os

dados e informações necessárias ao correto uso e manutenção do imóvel adquirido,

para que o proprietário possa usufruir e conservar adequadamente o seu imóvel,

conseqüentemente, valorizar seu patrimônio.

Page 53: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

53

Fazem parte deste documento, além de instruções e informações, nomes,

endereços e telefones dos projetistas, construtores, fabricantes e fornecedores de

serviços, materiais e equipamentos utilizados para a construção do edifício. Tal

medida visa simplificar o atendimento ao condomínio, possibilitando o contato direto

com a empresa responsável pela fabricação e instalação de materiais,

equipamentos, serviços, etc.,

Neste manual foram abordados diversos assuntos. Seguem alguns exemplos

das explanações abordadas no documento:

1) Conservação das instalações – fundações, paredes, esquadrias

de alumínio, impermeabilizações, vedações, instalações

elétricas, telefônicas hidráulicas, louças, metais, etc.

2) Providências de emergências – princípio de incêndio, vazamento

em tubulação hidráulica, vazamento em tubulação de esgoto,

entupimentos, curto-circuito, parada de elevadores, vazamento

de gás, etc.

Neste manual, percebe-se grande oportunidade para que as construtoras

possam garantir a conservação das instalações, mas sem desconsiderar a

responsabilidade dos proprietários. Após a entrega de uma obra o manual deve ser

entregue a eles ou às administradoras que ficam responsáveis por cumprir os

cuidados estabelecidos no manual (MANUAL FLORENSA, 2003).

Page 54: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

54

2.5.3 Caso Rio de Janeiro - RJ

Em uma reportagem publicada pela revista da ABRAMAN (Associação

Brasileira de Manutenção), foram abordados diversas informações sobre o serviço

de manutenção predial.

Esta área especifica de manutenção é hoje vista como um desafio para

aquelas empresas e instituições que buscam a qualidade e a excelência. Os tipos de

manutenções prediais aplicadas não apresentam muitas diferenças sejam eles

aplicados em instituições hospitalares, públicas, privadas, administradoras de

condomínios, aeroportos, hotéis ou escritórios de grandes empresas.

Em geral devem ser aplicadas duas formas de manutenção: preditiva e

preventiva. A manutenção deve ser uma busca contínua de excelência com

programas anuais, preventivos e preditivos que devem ser elaborados para

checagens de cada equipamento, dentro de apartamentos, salões de convenções,

salão de festas, etc. Porém as diversas áreas em que são feitas as manutenções

prediais ainda estão longe do padrão de excelência. O brasileiro vem se tornando

mais consciente em relação aos processos de manutenção, contudo, ainda esta

longe de encarar a manutenção como um benefício real que evite prejuízos ou

mesmo acidentes.

Algumas experiências mostram que na manutenção de edificações as

instalações hidráulicas despendem os maiores custos e esforços, e que boa parte

das ocorrências corretivas têm origem nessa área. A implantação da gerência das

edificações, similar à gerência de equipamentos praticada na indústria, permite

acompanhar a evolução dos defeitos e escolher o melhor momento para planejar os

reparos e o respectivo custeio. Esse conhecimento e a possibilidade de prevenir

Page 55: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

55

uma ocorrência mais grave possui muito valor, uma vez que se precisa das

instalações em condomínios o dia todo.

Todas as áreas dentro da manutenção predial merecem atenção, pois há uma

interdependência entre seus funcionamentos. A melhor metodologia para a

conservação dos condomínios é aquela na qual se faz o acompanhamento rotineiro

das instalações através da visualização e/ou da experiência de profissionais. A

experiência dos profissionais é de grande importância para a detecção de possíveis

problemas não previstos e que se apresentem fora dos prazos definidos pelos

procedimentos preditivos e/ou preventivos.

A falta de padronização e baixa qualidade dos materiais os principais

responsáveis a serem apropriados ao custo de manutenção. O custo deve guardar

uma relação com a criticidade do objeto a manter. A relação custo-benefício deve

sempre ser analisada.

Empresas que buscam constantemente qualidade e eficiência das operações

em manutenção predial em condomínios apresentam excelentes resultados. Nestas

empresas a gestão dos equipamentos não apresenta nenhuma situação

excepcional, mostrando claramente o fruto da intensa aplicação de métodos

preventivos e preditivos. Esforços atuais se direcionam para itens relativos à

edificação, tais como recuperação de estruturas, tubulações embutidas em

estruturas de concreto e/ou enterradas (sob lajes e/ou na terra), recuperação de

impermeabilização de grandes áreas, etc.

A busca de metodologia de manutenção preventiva e preditiva para as

edificações permitem atuar de modo pró-ativo na gerência de defeitos (REVISTA

ABRAMAN, 2001).

Page 56: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

56

2.5.4 Caso Curitiba – PR

Em reportagem publicada pelo jornal Gazeta do Povo, foi apresentado projeto

para manutenção preventiva para edifícios.

O programa para preventiva contempla planos de manutenção onde os

condomínios que aderirem ao serviço terão direito à visita de arquitetos, vistorias,

elaboração de orçamentos, laudos e pareceres técnicos, planejamentos,

orientações, consultorias e supervisão técnicas. Segundo o criador do projeto, o

arquiteto Paulo Henrique a idéia é incentivar os condomínios a investirem em

manutenção preventiva feita por profissionais especializados.

Os planos de manutenção são compostos por 10 tipos de serviço, e os

condomínios poderão escolher entre 23 profissionais cadastrados, para apontar os

problemas do edifício, orientar quais são as reformas necessárias e supervisionar as

obras. Os serviços de execução, instalação, manutenção de equipamentos,

fiscalização de obra e perícia não estão inclusos entre os serviços cobertos

(GAZETA DO POVO, 1° FEVEREIRO 2004).

Page 57: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

57

3 ESTUDO DE CAMPO

Para identificar os equipamentos que mais dão problemas e verificar o estado

da manutenção preventiva nos condomínios foram planejados estudos de campo

com a realização de vistorias em oito condomínios residenciais da cidade de

Curitiba, escolhido através dos contatos com pessoas conhecidas.

3.1 METODOLOGIA PARA INSPEÇÃO

Foi desenvolvido um roteiro para ser usado durante as visitas, conforme

apresentado a seguir:

− Laje cobertura/Área de telhado;

− Caixa de água superior;

− Barrilete;

− Casa de máquinas;

− Subsolo/Garagem;

− Casa de Bombas;

− Caixa de água inferior;

− Áreas de circulação;

− Áreas de estacionamento;

− Fachada.

Esta seqüência apresentada foi utilizada a fim de que todas as partes do

condomínio fossem visitadas e os dados coletados no menor tempo possível.

Page 58: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

58

Para levantamento dos dados esperados foi primeiramente construído

questionário piloto (APÊNDICE A) e após teste de campo, esse foi ajustado para que

as visitas aos condomínios fossem mais objetivas, otimizando a verificação dos itens

necessários.

3.1.1 Dados de identificação

Os dados de identificação servem para localizar e caracterizar os condomínios.

Como alguns edifícios solicitaram para não serem identificados os campos com

nome e endereços não serão mostrados e será colocada uma seqüência numérica.

Conforme a figura 7.

Nome do Edifício:

Rua:

Bairro:

Padrão da edificação: [ ] Alto [ ] Médio [ ] Baixo

Número de moradores [ ]

Contato no condomínio:

Qual a idade do condomínio?

[ ] até 5 anos

[ ] de 5 até 19 anos

[ ] de 20 até 40anos

[ ] acima de 40 anos

Qual documentação disponível no condomínio

[ ] Memorial descritivo

[ ] Projeto Hidráulico

[ ] Projeto Elétrico

[ ] Projeto Telefônico

[ ] Outros projetos (fundações...)

Page 59: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

59

FIGURA 7 - MODELO PADRÃO PARA IDENTIFICAÇÃO DO CONDOMÍNIO. Fonte: A equipe.

3.1.2 Questionário

Servem para levantamento de dados. Os itens “A” “B” “C” “D” “E” são

perguntas destinadas ao representante do condomínio que acompanha a visita e os

itens “F” “G” são preenchidos pelos alunos. O questionamento foi padronizado para

sistemas e subsistemas, de forma que após o término das pesquisas fosse possível

estratificar as informações. Conforme figura 8.

Como melhorar conscientização quanto conservação das instalações?

[ ] Palestras

[ ] Cursos/Seminários

[ ] Manuais de orientação

[ ] legislação mais rígida

[ ] _________________

Porque não é feita manutenção em todas as instalações?

[ ] Não é preciso

[ ] Não existe orientação

[ ] Não existem recursos

A. É feito manutenção(no equipamento ou instalação)

[ P] Preventiva

[ C] Corretiva

[ CP] Corretiva Planejada

B. Teve algum problema? (com o equipamento ou instalação )

[ S ] Sim

[ N ] Não

C. O serviço de manutenção é especializado?

[ S ] Sim

[ N ] Não

Page 60: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

60

FIGURA 8 - QUESTIONÁRIO PARA LEVANTAMENTO DE DADOS. Fonte: A equipe.

Os critérios adotados para julgamento do questionário apresentado acima

foram desenvolvidos com argumentações qualitativas, conforme descrito abaixo.

A) Tipo de manutenção aplicada.

Preventiva – Manutenção realizada em períodos programados

Corretiva – Manutenção realizada somente quando o equipamento quebra

Corretiva Planejada – Manutenção realizada por decisão do condomínio.

D. Qual a importância de se fazer manutenção preventiva?

[ M ] Muito importante

[ I ] Importante

[ P ] Pouco importante

[ N ] Nenhuma importância

E. Existe orientação para execução para fazer manutenção?

[ S ] Sim

[ N ] Não

F. Qual o estado de conservação? (do equipamento ou instalação)

[ O ] Ótimo

[ B ] Bom

[ R ] Regular

[ P ] Péssimo

G. Como é o acesso para manutenção?

[ O ] Ótimo

[ B ] Bom

[ R ] Regular

[ P ] Péssimo

Page 61: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

61

B) Ocorrência de problema.

Se o subsistema apresentou algum problema até momento a resposta é “sim”,

caso não tenha apresentado problemas é “não”.

C) Serviço de manutenção especializado.

Se as empresas ou pessoas que realizam a intervenção nos subsistemas são

certificadas e reconhecidas por órgãos competentes à resposta é “sim”, caso estas

empresas não são registradas a respostas é “não”.

D) Importância de fazer manutenção preventiva.

Neste item serão perguntas diretas sobre cada subsistema em relação à

importância de realizar a manutenção preventiva. Sendo que o entrevistado terá

quatro alternativas: muito importante, importante, pouco importante e nenhuma

importância.

E) Existência de orientação para execução manutenção.

Se o entrevistado responder que teve alguma orientação de algum órgão,

como: SECOVI, manual do proprietário, etc. a resposta é “sim”, caso ninguém o

orientou a resposta é não.

F) Estado de conservação.

Ótimo: não tem nenhuma imperfeição, quanto à pintura, sujeira, deformações

e oxidação dos componentes.

Page 62: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

62

Bom: pode apresentar uma aparência de usado, mas os componentes devem

estar limpos, o subsistema estar organizado, não deve ter presenças de defeito e no

máximo uma única falta de identificação.

Regular: Se os subsistemas apresentarem um aspecto de sujo. Existir

componentes levemente soltos, mal fixados, oxidados, desorganizados, pouca

identificação, trincas e vazamentos.

Péssimo: Se o subsistema apresentar-se sujo, danificado, comprometido pelo

tempo. Se os componentes apresentarem oxidação, imperfeição, identificação

errada, completamente desorganizados, desprotegidos, expostos a fatores externos.

G) Acesso para manutenção

Ótimo: Se o acesso não apresentar obstáculos, não deve ter objetos jogados

no meio do caminho. Para acesso não precisa ficar se desviando das coisas e nem

se abaixar. O local deve ter uma boa iluminação.

Bom: Se o acesso apresentar até um obstáculo, ter até um objeto no

caminho, no acesso pode-se abaixar um pouco. O pode até ter luz fraca.

Regular: Se o acesso ao local apresentar alguns obstáculos, se tem dois ou

três objetos jogados no local, se a visualização exigir lanterna.

Péssimo: Se o acesso ao local apresentar muitos obstáculos, se tem vários

objetos jogados no local, se a visualização exigir lanterna, se existir risco de acidente

no local.

Page 63: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

63

3.1.3 Apresentação dos resultados

Servem para registro dos dados coletados. Foi elaborado tabela com os

principais sistemas e subsistemas que foram escolhidos como escopo do trabalho.

Mostrado na figura 9.

FIGURA 9 - TABELA PARA TABULAÇÃO DOS DADOS DE CAMPO. Fonte: A equipe.

Para as visitas foi utilizado como apoio uma câmera fotográfica para registro

dos dados e lanterna para facilitar visualização em alguns sistemas e/ou

subsistemas.

Sistema Subsistema A B C D E F G Hidráulico Caixa de Água Super. Cisterna Instalação de Água Fria Barrilete Eletromecânico Conjunto Elevador Sala de Máquinas Iluminação/Tomadas Quadros de Distribuição Bombas de Recalque Quadro das Bombas Entrada de Energia Civil Laje Cobertura Impermiabilização/Revestimento Trincas/Deformações Estrutura Fachada Segurança SPDA Extintor Hidrante Interfones Rede de TV Porta Corta Fogo Iluminação de Emergência Portão Eletrônico Aquecimento Central de Gás

Page 64: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

64

Os resultados obtidos nas pesquisas de campo estão apresentados no

Apêndice B. A apresentação traz a identificação do condomínio, tabela com

respostas e as fotos de alguns subsistemas comentadas. Essas fotos têm por

objetivo auxiliar a montagem dos PMP’s, IT’s e também na montagem de relatório

com principais não conformidades encontradas durante as visitas nos condomínios.

Page 65: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

65

4 ANÁLISE DADOS DO ESTUDO DE CAMPO

Foram feitos estudos de campo em edifícios com idade entre 12 (doze) a 25

(vinte cinco) anos. Os resultados são extraídos a partir da análise 187 (cento e

oitenta e sete) subsistemas. Os gráficos a seguir apresentam dados estatísticos

retirados das tabelas do Apêndice B.

4.1 RESULTADOS GERAIS

Por análise do gráfico 1 percebe-se que a maioria das intervenções realizadas

são corretivas.

GRÁFICO 1- TIPOS DE MANUTENÇÃO QUE REALIZADA NOS CONDOMÍNIOS. Fonte: A equipe

38%

50%

12%

Preventiva Corretiva Corretiva Programada

Page 66: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

66

Por análise do gráfico 2 percebe-se que a ocorrência de problemas nos

subsistemas é elevada.

GRÁFICO 2 - TEVE PROBLEMA NOS EQUIPAMENTOS Fonte: A equipe.

Por análise do gráfico 3 percebe-se que as atividade de manutenção

realizadas nos condomínios estão sob responsabilidade de pessoas ou empresas

não especializadas.

GRÁFICO 3 - EMPRESA ESPECIALIZADA Fonte: A equipe.

61%

39%

SIM NÃO

49%51%

SIM NÃO

Page 67: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

67

Por análise do gráfico 4 observa-se que os usuários dos condomínios na sua

maioria, ainda, acreditam que a prevenção é importante ou muito importante. Mas,

por outro lado, existe ainda, um grande número de pessoas que não compreendem

a importância de se realizar a preventiva nos subsistemas.

GRÁFICO 4 - IMPORTÂNCIA DE FAZER MANUTENÇÃO PREVENTIVA Fonte: A equipe.

Na análise do gráfico 5 percebe-se que a maioria dos síndicos não estão

orientados para realizar a manutenção preventiva.

GRÁFICO 5 - EXISTE ORIENTAÇÃO PARA MANUTENÇÃO PREVENTIVA Fonte: A equipe.

26%

29%

28%

17%

Muito importante Importante Pouco importante Nenhuma importância

21%

79%

SIM NÃO

Page 68: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

68

Por análise do gráfico 6 nota-se que quase metade dos subsistemas se

encontram em estado regular ou péssimo de conservação.

GRÁFICO 6 - ESTADO DE CONSERVAÇÃO DO SISTEMAS Fonte: A equipe

Analisando do gráfico 7 observa-se que uma parte considerável dos

condomínios tem condições regulares ou péssimas de acesso para manutenção.

GRÁFICO 7 - ACESSO PARA A MANUTENÇÃO DOS SISTEMAS Fonte: A equipe.

14%

40%

36%

10%

ÓTIMA BOM REGULAR PÉSSIMO

28%18%

6%

48%

ÓTIMA BOM REGULAR PÉSSIMO

Page 69: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

69

4.2 RESULTADO POR SUBSISTEMA

Os próximos gráficos apresentam dados estatísticos detalhados por

subsistemas. Para restringir a análise será considerada uma amostra de 10 (dez)

subsistemas.

Os gráficos 8, 9 e 10 mostram os tipos de manutenção que são realizadas

nos condomínios. Observa-se que número de subsistemas que é realizada 100 % da

preventiva é baixo sendo que a maioria é feita corretiva. Como exemplo no gráfico 9

percebe-se que a manutenção é feita no portão somente quando ocorre a quebra.

GRÁFICO 8 - ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA Fonte: A equipe

20%

40%

60%

80%

100%

Con

junt

oE

leva

dor

Sal

a de

Máq

uina

s

Ext

into

r

Hid

rant

e

Cen

tral

de

Gás

Ilum

inaç

ão d

eE

mer

gênc

ia

SP

DA

Por

ta C

orta

Fogo

Cis

tern

a

Bom

bas

deR

ecal

que

Qua

dro

das

Bom

bas

Page 70: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

70

GRÁFICO 9 - ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO CORRETIVA Fonte: A equipe

GRÁFICO 10 - ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO CORRETIVA PROGRAMADA Fonte: A equipe

40%

60%

80%

100%

Por

tão

Ele

trôn

ico

Ilum

inaç

ão/T

omad

as

Impe

rmia

biliz

ação

/Rev

esti

men

to

Trin

cas/

Def

orm

açõe

s

Est

rutu

ra

Red

e de

TV

Qua

dros

de

Dis

trib

uiçã

o

Ent

rada

de

Ene

rgia

Qua

dro

das

Bom

bas

Cai

xa d

e Á

gua

Sup

er.

0%

10%

20%

30%

40%

Inst

alaç

ão d

gua

Fria

Fach

ada

Inte

rfone

s

Cai

xa d

gua

Sup

er.

Bar

rilet

e

Laje

Cob

ertu

ra

Por

ta C

orta

Fog

o

Cis

tern

a

Qua

dros

de

Dis

tribu

ição

Bom

bas

deR

ecal

que

Page 71: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

71

Pode-se observar no gráfico 11 que existe um número elevado de

subsistemas que apresentam falhas de manutenção, mesmo que ainda exista

preventiva em alguns destes, conforme já mostrado no gráfico 8.

GRÁFICO 11 – OCORRÊNCIA DE FALHAS NA MANUTENÇÃO Fonte: A equipe

O gráfico 12 demonstra que os subsistemas não são atendidos plenamente

por empresas especializadas.

GRÁFICO 12 – MANUTENÇÃO REALIZADA POR EMPRESAS ESPECIALIZADAS Fonte: A equipe

40%

60%

80%

100%C

onju

nto

Ele

vado

r

Sal

a de

Máq

uina

s

Bom

bas

de R

ecal

que

Qua

dro

das

Bom

bas

Por

tão

Ele

trôni

co

Ilum

inaç

ão /T

omad

as

Impe

rmia

biliz

ação

/Rev

esti

men

to

Bar

rilet

e

Qua

dros

de

Dis

tribu

ição

Laje

Cob

ertu

ra

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Con

junt

o E

leva

dor

Sal

a de

Máq

uina

s

Ext

into

r

Hid

rant

e

Cen

tral

de

Gás

Bom

bas

de R

ecal

que

Red

e de

TV

Qua

dro

das

Bom

bas

Ent

rada

de

Ene

rgia

Cai

xa d

e Á

gua

Sup

er.

Page 72: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

72

Os gráficos 13, 14, 15 e 16 demonstram a importância que os usuários dão para

manutenção preventiva. Pode-se observar que nenhum subsistema é considerado

plenamente importante.

GRÁFICO 13 – MANUTENÇÃO PREVENTIVA É MUITO IMPORTANTE Fonte: A equipe

GRÁFICO 14 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA É IMPORTANTE Fonte: A equipe

20%

40%

60%

80%

100%H

idra

nte

Ext

into

r

Con

junt

oE

leva

dor

Sal

a de

Máq

uina

s

Ilum

inaç

ão d

eE

mer

gênc

ia

Por

ta C

orta

Fog

o

Cen

tral

de

Gás

Cai

xa d

gua

Sup

er.

Red

e de

TV

Por

tão

Ele

trôn

ico

20%

40%

60%

80%

Bom

bas

de R

ecal

que

Cis

tern

a

Cai

xa d

e Á

gua

Sup

er.

Qua

dro

das

Bom

bas

Impe

rmia

biliz

ação

/Rev

estim

ento

Cen

tral

de

Gás

Bar

rilet

e

Sal

a de

Máq

uina

s

Laje

Cob

ertu

ra

Fac

hada

Page 73: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

73

GRÁFICO 15 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA É POUCO IMPORTANTE Fonte: A equipe

GRÁFICO 16 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA NÃO TEM NENHUMA IMPORTÂNCIA. Fonte: A equipe

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Inst

alaç

ão d

e Á

gua

Fria

Ilum

inaç

ão/T

omad

as

Qua

dros

de

Dis

tribu

ição

Ent

rada

de

Ene

rgia

Laje

Cob

ertu

ra

Trin

cas/

Def

orm

açõe

s

Est

rutu

ra

Fach

ada

Inte

rfone

s

Bar

rilet

e

20%

30%

40%

50%

60%

Red

e de

TV

Trin

cas/

Def

orm

açõe

s

Est

rutu

ra

Por

tão

Ele

trôn

ico

Inte

rfon

es

Inst

alaç

ão d

e Á

gua

Fria

Ilum

inaç

ão/T

omad

as

Qua

dros

de

Dis

trib

uiçã

o

Ent

rada

de

Ene

rgia

Impe

rmia

biliz

ação

/Rev

estim

ento

Page 74: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

74

Os gráficos 17 e 18 mostram para quais subsistemas existem e para quais

não existem orientação para realizar manutenção preventiva.

GRÁFICO 17 - EXISTE ORIENTAÇÃO PARA REALIZAR MANUTENÇÃO PREVENTIVA Fonte: A equipe

GRÁFICO 18 – NÃO EXISTE ORIENTAÇÃO PARA REALIZAR MANUTENÇÃO PREVENTIVA Fonte: A equipe

0%

20%

40%

60%

80%

Con

junt

oE

leva

dor

Sal

a de

Máq

uina

s

Ext

into

r

Hid

rant

e

SP

DA

Cen

tral d

eG

ás

Cai

xa d

gua

Sup

er.

Cis

tern

a

Por

ta C

orta

Fogo

Ilum

inaç

ãode

Em

ergê

ncia

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

Inst

alaç

ão d

e Á

gua

Fria

Bar

rilet

e

Ilum

inaç

ão/T

omad

as

Qua

dros

de

Dis

tribu

ição

Ent

rada

de

Ene

rgia

Laje

Cob

ertu

ra

Impe

rmia

biliz

ação

/Rev

esti

men

to

Trin

cas/

Def

orm

açõe

s

Est

rutu

ra

Red

e de

TV

Page 75: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

75

Os gráficos 19, 20, 21, e 22 mostram o estado de conservação dos

subsistemas. Algo que pode ser alarmante é o alto número de subsistemas em

estados regular ou péssimo de conservação.

GRÁFICO 19 - ÓTIMO ESTADO DE CONSERVAÇÃO. Fonte: A equipe

GRÁFICO 20 - BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO. Fonte: A equipe

0%

20%

40%

60%

80%

100%E

xtin

tor

Cen

tral d

e G

ás

Hid

rant

e

Red

e de

TV

Inst

alaç

ão d

e Á

gua

Fria

Bar

rilet

e

Con

junt

o E

leva

dor

Por

ta C

orta

Fog

o

Ilum

inaç

ão d

e E

mer

gênc

ia

Inte

rfone

s

20%

40%

60%

80%

100%

SP

DA

Red

e de

TV

Cai

xa d

gua

Sup

er.

Cis

tern

a

Con

junt

oE

leva

dor

Fach

ada

Hid

rant

e

Ilum

inaç

ãode

Em

ergê

ncia

Inte

rfone

s

Est

rutu

ra

Page 76: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

76

GRÁFICO 21 - ESTADO DE CONSERVAÇÃO REGULAR. Fonte: A equipe

GRÁFICO 22 - PÉSSIMO ESTADO DE CONSERVAÇÃO. Fonte: A equipe

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Por

tão

Ele

trôni

co

Qua

dros

de

Dis

tribu

ição

Ilum

inaç

ão/T

omad

as

Ent

rada

de

Ene

rgia

Bom

bas

de R

ecal

que

Laje

Cob

ertu

ra

Impe

rmia

biliz

ação

/Rev

esti

men

to

Trin

cas/

Def

orm

açõe

s

Inst

alaç

ão d

e Á

gua

Fria

Bar

rilet

e

0%

20%

40%

60%

80%

Qua

dro

das

Bom

bas

Sal

a de

Máq

uina

s

Bom

bas

de R

ecal

que

Cai

xa d

e Á

gua

Sup

er.

Cis

tern

a

Inst

alaç

ão d

e Á

gua

Fria

Bar

rilet

e

Laje

Cob

ertu

ra

Impe

rmia

biliz

ação

/Rev

esti

men

to

Trin

cas/

Def

orm

açõe

s

Page 77: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

77

Os gráficos 23, 24, 25 e 26 mostram como é o acesso para manutenção.

Pode-se observar que neste item temos alguns exemplos em que deveria ter um

excelente acesso, mas não ocorre isso, exemplo os hidrantes.

GRÁFICO 23 - ÓTIMO ACESSO PARA MANUTENÇÃO. Fonte: A equipe

GRÁFICO 24 - BOM ACESSO PARA MANUTENÇÃO. Fonte: A equipe

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Ext

into

r

Hid

rant

e

Con

junt

o E

leva

dor

Sal

a de

Máq

uina

s

Por

ta C

orta

Fog

o

Cen

tral

de

Gás

Por

tão

Ele

trôn

ico

Ilum

inaç

ão d

e E

mer

gênc

ia

Qua

dros

de

Dis

trib

uiçã

o

Ent

rada

de

Ene

rgia

40%

60%

80%

100%

Red

e de

TV

Fach

ada

Inte

rfon

es

Inst

alaç

ão d

e Á

gua

Fria B

arril

ete

Ilum

inaç

ão/T

omad

as

Qua

dros

de

Dis

trib

uiçã

o

Qua

dro

das

Bom

bas

Ent

rada

de

Ene

rgia

Laje

Cob

ertu

ra

Page 78: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

78

GRÁFICO 25 – ACESSO PARA MANUTENÇÃO REGULAR. Fonte: A equipe

GRÁFICO 26 – PÉSSIMO ACESSO PARA MANUTENÇÃO. Fonte: A equipe

0%

20%

40%

60%

Cis

tern

a

Bom

bas

deR

ecal

que

Qua

dro

das

Bom

bas

Inst

alaç

ão d

e Á

gua

Fria

Ilum

inaç

ão/T

omad

as

Bar

rilet

e

Laje

Cob

ertu

ra

Fach

ada

Ilum

inaç

ão d

eE

mer

gênc

ia

Por

tão

Ele

trôni

co

0%

10%

20%

30%

40%

Cai

xa d

gua

Sup

er.

Cis

tern

a

SP

DA

Bar

rilet

e

Bom

bas

deR

ecal

que

Laje

Cob

ertu

ra

Page 79: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

79

4.3 RESULTADOS DETALHADOS.

Para realizar análise de 3 subsistemas será confrontada as perguntas do

questionário, no intuito de observar a influencia de uma resposta sobre a outra.

Observando o gráfico 27, percebe-se que todos os elevadores tem

manutenção preventiva, porém, todos apresentam problemas constantes. Nesse

aspecto podem-se levantar os seguintes questionamentos:

1) Como a preventiva dos elevadores está sendo feita?

2) Os técnicos estão realmente qualificados para exercer o trabalho?

Outro fator importante verificado é que o estado de conservação dos

elevadores não é dos melhores, se considerarmos sua importância e freqüência de

utilização. O que fica evidenciado nesta análise é que os serviços de manutenção

nos elevadores ainda tem muito que melhorar.

GRÁFICO 27 - RESUMO DA INSPEÇÃO NO ELEVADOR Fonte: A equipe

100% 100%88% 88%

75% 75%63%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

Pre

vent

iva

Teve

Pro

blem

a

Ser

viço

éE

spec

ializ

ado

Mui

toIm

portâ

ncia

Pre

v.

Teve

Orie

ntaç

ãoP

rev.

Ótim

o A

cess

oM

anut

ençã

o

Bom

Est

ado

Con

serv

ação

Page 80: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

80

No gráfico 28, percebe-se que não existe manutenção preventiva para os

portões, e por conseqüência, teve-se problema em 100% dos casos. Além da

completa falta de orientação para os síndicos, estes têm pouco controle sobre as

empresas que prestam a manutenção.

GRÁFICO 28 - RESUMO DA INSPEÇÃO NO PORTÃO ELETRÔNICO Fonte: A equipe

Por análise do gráfico 29, percebe-se que não existe uma boa orientação para

realização de manutenção preventiva e os problemas ocorrem em 100% dos casos.

Apesar de se ter empresas especializadas, na maioria das vezes o subsistema não

apresenta bom estado de conservação.

57% 57%

100%100%100%100%

33%33%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

Cor

retiv

a

Teve

Pro

blem

a

Não

teve

Orie

ntaç

ãoP

rev.

Bom

Est

ado

Con

serv

ação

Ser

viço

não

éE

spec

ializ

ado

Ótim

o A

cess

oM

anut

ençã

o

Mui

toIm

portâ

ncia

Pre

v.

Nen

hum

aIm

portâ

ncia

Pre

v.

Page 81: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

81

GRÁFICO 29 - RESUMO DA INSPEÇÃO NA BOMBA DE RECALQUE. Fonte: A equipe

4.4 RESULTADOS DOS DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Como alguns edifícios solicitaram para não serem identificados os campos

com nome e endereços não serão mostrados ao invés disto os condomínios serão

identificados por uma seqüência numérica.

GRÁFICO 30 – IDADE DOS CONDOMÍNIOS Fonte: A equipe

100%

88%

75% 75%

50% 50% 50%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

Tev

eP

robl

ema

Não

teve

Orie

ntaç

ãoP

rev.

Ser

viço

éE

spec

ializ

ado

Impo

rtan

teP

rev.

Cor

retiv

a

Bom

Est

ado

Con

serv

ação

Ótim

o A

cess

oM

anut

ençã

o

0

5

10

15

20

25

30

1 2 3 4 5 6 7 8

ano

Page 82: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

82

Observa-se no gráfico 31, que não existe todos os documentos necessários

para realizar a manutenção preventiva nos condomínio.

GRÁFICO 31 - DOCUMENTAÇÃO PRESENTE NO CONDOMÍNIO Fonte: A equipe

O gráfico 32 mostra informações pertinentes a aplicação da manutenção

preventiva nos condomínios. Sendo que um dos caminhos a seguir é melhorar a

conscientização dos moradores e a divulgação de informações com cursos e

seminários.

GRÁFICO 32 - CONSCIENTIZAÇÃO QUANTO CONSERVAÇÃO DAS INSTALAÇÕES Fonte: A equipe

100% 100%

75% 75%

50%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

Pro

jeto

Hidrá

ulico

Pro

jeto

Elé

trico

Mem

orial

desc

ritiv

o

Pro

jeto

Telefô

nico

Out

ros

projet

os

fund

açõe

s...)

63%50%

38% 38%25%

0%

20%

40%

60%

80%

Cur

sos/

Sem

inár

ios

Div

ulga

ção

+

Cus

to

Man

uais

de

orie

ntaç

ão

Adm

inis

traçã

o do

Sín

dico

Pal

estras

Page 83: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

83

O gráfico 33 mostra que a falta de orientação é um dos principais motivos,

pelo qual não se faz a manutenção preventiva nos subsistemas.

GRÁFICO 33 - PORQUE NÃO E FEITA MANUTENÇÃO EM TODAS AS INSTALAÇÕES Fonte: A equipe

63%

25%

13%

0%0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

Não existeorientação

Não existemrecursos

Custo + Empresacompetente

Não é preciso

Page 84: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

84

5 PROPOSTA DE METODOLOGIA DE MANUTENÇÃO PARA CONDOMÍNIOS

Quando se fala em manutenção preventiva logo se associa a sua aplicação a

indústria onde se encontram instrumentos de alta tecnologia visando manter

equipamentos e garantir produtividade. A proposta é trazer esta ferramenta para o

uso em condomínios.

Para condomínios empresas especializadas podem prestar serviço de

manutenção preventiva com planos específicos e com uma estrutura completa para

melhor atender os síndicos e moradores.

5.1 CONHECENDO A NOVA ESTRUTURA DE PREVENTIVA

A seguir será apresentada estrutura para aplicação de manutenção preventiva

em condomínios, também será explorado o plano de manutenção.

Para auxiliar o desenvolvimento do trabalho que fornece uma idéia para

gestão de preventiva será utilizado ferramenta de qualidade “5W + 2H” (BARNES,

RALPH M,1997) que tem como objetivo diagnosticar e esclarecer problemas e

situações determinando a abrangência do problema e o universo de idéias a serem

considerados. Para descrição das idéias são considerados: “O que?”, “Quem?”,

“Quando?”, “Quanto?”, “Aonde?”, “Porque?” e o “Como?” do problema.

Page 85: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

85

5.1.1 O quê?

O problema tratado é a falta de conservação dos condomínios residenciais da

cidade de Curitiba e a falta de planejamento para a realização das atividades de

manutenção.

Percebe-se que a manutenção predial está passando por alterações

significativas, aonde a realidade mostra projetos arquitetônicos sofisticados, mas

com baixa manutenibilidade; falta de uma política de manutenção desde a

concepção do empreendimento; ausência de documentos de implantação

atualizados; e coordenação de paradas de manutenção. Outras dificuldades neste

caminho são apresentadas tais como a contratação de empresas eficientes para

manutenção e a capacitação da mão-de-obra.

5.1.2 Quem?

Uma empresa responsável pela gestão da manutenção nos condomínios

englobando serviços corretivos e preventivos. A empresa oferece uma equipe

especializada para atuar nas diversas instalações ou equipamentos do condomínio.

A implantação da gerência das edificações, similar à gerência de equipamentos

praticada na indústria, permite acompanhar a evolução dos defeitos e escolher o

melhor momento para planejar os reparos e o respectivo custeio.

Um exemplo desta estrutura pode ser: engenheiros, técnicos, auxiliares,

como representado na figura 10.

Page 86: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

86

FIGURA 10 - EXEMPLO DE ORGANOGRAMA PARA GESTÃO DA MANUTENÇÃO PARA OS CONDOMÍNIOS Fonte: A equipe

Esta empresa presta serviços para vários condomínios, através de contratos

firmados de acordo com a necessidade de cada cliente.

5.1.3 Como?

A proposta para tratar o problema é aplicar nos condomínios um sistema de

gestão de preventiva controlado por empresa especializada.

Essa empresa deve levantar as necessidades de cada condomínio e realizar

estudo de caso, ou seja, cada condomínio deve ter suas instalações analisadas e

com as informações coletadas devem ser feitos os planos de manutenção

preventiva, contemplando todas os sistemas e subsistemas da edificação. O plano

de manutenção deverá conter as ficha de preventiva e instruções de trabalho para

os técnicos e para os funcionários do condomínio.

Gerente de Manutenção

Eng. Civil

Eng. Eletricista

Eng. Mecânico

Tec. Mecânico

Tec. Edificações Tec. Eletrotécnico

Aux. Edificações Aux. Eletrotécnico

Aux. Mecânico

Page 87: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

87

5.2 OS PLANOS DE MANUTENÇÃO

Os planos terão os seguintes itens:

- Nome do condomínio

- Área de trabalho

- Descrição do sistema e subsistemas

- Componentes de cada subsistema

- Ação a realizar em cada componente

- Tempo para realizar ação

- Periodicidade

- Estado da Máquina

- Valores limites

- Descrição dos instrumentos utilizados para trabalho

- Instrução de trabalho (procedimento) para atividades específicas

- Identificação do responsável pela execução do trabalho (especialidade)

Para facilitar a organização do plano de manutenção preventiva, foi

construída uma planilha que apresenta campos bem definidos, conforme mostrado

abaixo.

Page 88: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

88

FIGURA 11 - PMP – PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA Fonte: A equipe

Descrição dos campos do plano:

01) Condomínio: neste campo entra a identificação do condomínio como

nome e endereço.

02) Área: este campo serve para situar e focalizar melhor o equipamento

dentro do condomínio. Principais áreas definidas são:

- Topo do edifício

- Pavimentos comuns

- Sub-solo

- Térreo

03) Sistemas: descrevem os principais grupos e/ou instalações encontradas

em um condômino, dividindo os equipamentos e instalações como descritos a

seguir:

Page 89: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

89

- sistema hidráulico

- sistema eletromecânico

- sistema civil

- sistema de segurança

- sistema de aquecimento.

04) Subsistemas: este campo mostra o conjunto de equipamentos que

pertence para cada sistema.

05) Componentes: neste campo são detalhados os subsistemas. São listados

todas os itens e as partes que precisam ser verificadas durante as preventivas.

06) Ação a realizar: para cada componente devem ser listadas todas as

intervenções a serem realizadas explicando como fazer a manutenção. O objetivo de

se ter ações definidas item a item é impedir a ocorrência de falhas verificando o

equipamento por completo.

07) Tempo previsto: para cada ação a realizar será determinado tempo

padrão para execução do serviço. O tempo de verificação é de grande importância

para definição dos planos, pois está diretamente ligada a custos de mão-de-obra

necessária para os serviços de manutenção. Para determinação deste tempo são

considerados: histórico de intervenções, conhecimento (Know how) dos

mantenedores e dicas de fabricantes e normas.

08) Periodicidade: neste campo fica definida a programação das intervenções.

A freqüência de verificação é de grande importância para definição dos planos, pois

está diretamente ligada a custos de mão-de-obra necessária para os serviços de

manutenção. Para determinação da periodicidade das intervenções é importante

considerar: histórico de intervenções, conhecimento (know how) dos mantenedores,

Page 90: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

90

recomendações dos fabricantes e normas. Outros itens não técnicos que também

precisam ser considerados para determinação da periodicidade são as exigências

dos moradores para manter a qualidade de vida, segurança e conforto visual

(conforme item 2.4.1).

09) Estado da máquina: neste campo fica definido se a máquina deve estar

em funcionamento ou não para realizar atividade da manutenção preventiva.

10) Valores limites: para verificação dos componentes serão pré-

determinados critérios para medir e avaliar o estado de conservação e

funcionamento. Estes valores servem para facilitar as verificações.

11) Instrumentos: neste campo serão especificados os instrumentos e

materiais necessários para realizar as verificações.

12) Instrução de Trabalho (Procedimentos): neste campo terá a identificação

da instrução de trabalho (gama) para execução de cada atividade. As instruções de

trabalho têm o objetivo de detalhar de maneira especifica como fazer a manutenção.

Normalmente estes procedimentos servem para leigos (zeladores) que não possuem

conhecimento especializado e também para técnicos quando a atividade requerer

maior vigor e cuidado para execução. A definição dos campos desta ficha esta

descrito no Apêndice C.

13 e 14) Zelador ou técnico: neste campo é somente marcado com um “X”

para identificar quem ira desenvolver a atividade.

15) Especialidade: neste campo será identificada a pessoa responsável pela

execução da inspeção podendo aparecer o zelador, síndico ou algum funcionário do

condomínio. No caso de técnico deverá ser apresentada a especialidade necessária:

mecânica, civil ou elétrica.

Page 91: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

91

Para execução do PMP desenvolveu-se Fichas de Preventiva para

Funcionários e Técnicos. Também foi criado Ordem de Serviço para trabalhos

corretivos. Para melhor entendimento segue descrição abaixo.

Ficha de Preventiva do Funcionário - Mensal: Será a atividade que o zelador

preferencialmente irá desenvolver no condomínio, ou seja, são atividades de

manutenção simples que utilizem os cinco sentidos. Para que o funcionário tenha as

informações necessárias para executar estas atividades ele deverá ser treinado

pelos técnicos de manutenção. A definição dos campos desta ficha está descrito no

Apêndice C.

Ficha de Preventiva do Técnico – Mensal: Será a atividade de manutenção,

que o técnico irá executar no condomínio conforme a programação no Plano de

Manutenção. A definição dos campos desta ficha está descrito no Apêndice C.

Ordem de Serviço: Após o funcionário, devidamente treinado, executar as

suas atividade de inspeção e encontrar uma anomalia, este abrirá uma Ordem de

Serviço para que o técnico de manutenção possa vir corrigir o defeito. A definição

dos campos desta ficha está descrito no Apêndice C.

5.3 PLANO MACRO DAS ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO NOS SISTEMAS.

O plano macro das atividades de manutenção é destinado para o controle,

tanto para a empresa como para o síndico e funcionários do condomínio e têm por

objetivo apresentar a periodicidade das intervenções nos sistemas. Segue o

exemplo na figura 12.

Page 92: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

92

FIGURA 12 – EXEMPLO DE PLANO MACRO PARA AS ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO NOS SISTEMAS Fonte: A equipe

Utilizando os serviços de uma empresa externa que faz a gestão da

manutenção o síndico apenas controla as intervenções através de relatórios emitidos

pela empresa. Isto seria uma boa alternativa, principalmente no caso dos síndicos

que não têm dedicação exclusiva ao condomínio. A falta do tempo leva muitas vezes

a um descaso quanto a conservação das instalações.

A empresa fica responsável pela execução das fichas de preventiva do

técnico e o condomínio pela execução das fichas de preventiva do funcionário, para

facilitar a execução destas preventivas também são criadas instruções de trabalhos.

Caso o funcionário do condomínio encontrar uma não conformidade mais grave ele

pode gerar uma ordem de serviço, para que a empresa possa programar a

intervenção. Após execução das preventivas as informações voltam para a empresa

Page 93: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

93

aonde serão registradas em um banco de dados, com intuito de criar histórico dos

equipamentos e acompanhar o desempenho das instalações.

FIGURA 13 – FLUXOGRAMA DE GESTÃO DO PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA Fonte: A equipe

Após a montagem dos planos de manutenção preventiva geram-se as Fichas

de Preventiva que são solicitações de trabalho destinadas aos responsáveis pela

execução da tarefa conforme pré-determinado nos planos de manutenção. Com o

trabalho preventivo temos como resultado além da ação preventiva sobre cada

subsistema um controle do que foi feito possibilitando assim acompanhar o

andamento e o ciclo da vida de cada equipamento e ter dados para tomar decisões

e programar as manutenções corretivas necessária.

Empresa de Gestão de Manutenção

Estudo do condomínio

Criação do PMP e do plano macro de manutenção

Ficha de preventiva para técnicos

Ficha de preventiva para funcionários do condomínio

Entrega de plano macro para síndico

Banco de dados Sim

Ocorreu Problema?

Não

Empresa recebe O.S

Abrir O.S.

Page 94: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

94

6 OS PLANOS DE PREVENTIVA

Como resultado final do trabalho mostram-se alguns exemplos de como os

planos de manutenção preventiva podem ser aplicados. A intenção não é apresentar

planos que retratem fielmente a realidade, mas sim apresentar modelos que possam

ser melhorados.

Sabe-se que para ter planos com informações mais precisas e coerentes

deve-se considerar as seguintes questões: histórico dos equipamentos, informações

dos fabricantes, experiência dos mantenedores ( know how) e normas. Segue abaixo

exemplos de planos de manutenção programada (PMP) e instruções de trabalho (IT)

desenvolvidas. Conforme a seqüência abaixo:

a) Modelo de PMP de Extintores;

b) Modelo de IT para Extintores;

c) Modelo de PMP para Portas Corta Fogo;

d) Modelo de IT para Portas Corta Fogo;

e) Modelo de PMP Caixa de Água Superior;

f) Modelo de PMP para Quadro de Entrada de Energia;

g) Modelo de PMP de Laje Cobertura;

h) Modelo de PMP para Elevadores;

i) Modelo de um PMP do Condomínio;

Page 95: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

95

a) Modelo de PMP para Extintores.

FIGURA 14 – MODELO DE PMP PARA EXTINTORES Fonte: A equipe

Page 96: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

96

b) Modelo de IT para Extintores

FIGURA 15 – MODELO DA INSTRUÇÃO DE TRABALHO PARA FUNCIONÁRIO – EXTINTOR Fonte: A equipe

INSTRUÇÃO DE TRABALHONúmero: 01

Folha:

Instrução de Trabalho de: Criado por:

MANUTENÇÃO Data: Validado por:

Nome do Edifício: Área:Sistema: Segurança Subsistema: Extintores Data:

Funcionário

Preditiva:Preventiva:

Verificação

x Corretiva: Outros:

Logotipoda Empresa

Verificar Pressurização - Neste item o funcionário deve verificar como o ponteiro do manômetro esta posicionado, ou seja, se esta sobra a parte verde ou vermelha. Se estiver na verde esta OK se estiver na vermelha há necessidade de providênciar a troca ou o recaregar.

O funcionário deve seguir as instruções abaixo para realizar as inspeções pertinentes a ficha de preventiva e encontrando algum problema deve abrir uma Ordem de Serviço.

HIGENIZAÇÃO - Verificar o estado de conservação do extintor, ou seja, se esta limpo, protegido, bem posicionado, não tem nada impedindo o acesso,

ANEL DE IDENTIFICAÇÃO - Verificar a existência do anel no extintor, se não existir providenciar a reposição.

LACRE - Verificar a existência do lacre no extintor, se não existir providenciar a reposição.

SELO - Verificar a existência do selo no extintor, se não existir providenciar a reposição.SUPORTE DO EXTINTOR -

Verificar se o suporte está ok.Não OK

Page 97: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

97

c) Modelo de PMP para Portas Corta Fogo.

FIGURA 16 – MODELO DE PMP PARA PORTAS CORTA FOGO Fonte: A equipe

Page 98: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

98

d) Modelo de IT para Portas Corta Fogo.

FIGURA 17 – MODELO DA INSTRUÇÃO DE TRABALHO PARA FUNCIONÁRIO – PORTA CORTA FOGO Fonte: A equipe

INSTRUÇÃO DE TRABALHONúmero: 02

Folha:

Instrução de Trabalho de: Criado por:

MANUTENÇÃO Data: Validado por:

Nome do Edifício: Área:Sistema: Segurança Subsistema: Porta Corta Fogo Data:

Funcionário

Preditiva:Preventiva:

Verificação

x Corretiva: Outros:

Logotipoda Empresa

DOBRADIÇA - Verificar o fucionamento,a limpeza e sua lubrificação estaadquada ou não. A dobradiça é quemgarante o fechamento da porta de formaa impedir a passagem do fogo.

PLACA DE IDENTIFICAÇÃO - Verificar a existência se não existir providenciar a reposição.

“PORTA CORTA-FOGO – É OBRIGATÓRIO MANTER FECHADA”

FECHADURA - Verificar o fucionamento e a limpeza.

TRINCOS - Verificar o fucionamento e a sua limpeza.

BATENTES - Realizar a limpeza do batente com um pano úmido com água não podendo utilizar nenhum produto químico.

O funcionário deve seguir as instruções abaixo para realizar as inspeções pertinentes a ficha de preventiva e encontrando algum problema deve abrir uma Ordem de Serviço.

PORTA - Para verificar o seu funcionamentodeve-se abri-la e depois solta-la de modo queela feche sozinha e o seu trinto engate deforma correta, pois se não fechar esta comalguma anomalia.

NÃO DEVE TER NENHUM OSTÁCULO NOCAMINHO DA PORTA

Page 99: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

99

e) Modelo de PMP caixa de água superior.

FIGURA 18 – MODELO DE PMP PARA CAIXA DE ÁGUA SUPERIOR Fonte: A equipe

Page 100: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

100

f) Modelo de PMP para Quadro de Entrada de Energia.

FIGURA 19 – MODELO DE PMP PARA QUADRO DE ENTRADA Fonte: A equipe

Page 101: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

101

g) Modelo de PMP para Laje Cobertura.

FIGURA 20 – MODELO DE PMP PARA LAJE COBERTURA. Fonte: A equipe

Page 102: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

102

h) Modelo de PMP para Elevadores.

FIGURA 21 – MODELO DE PMP PARA ELEVADORES PARTE 01 Fonte: A equipe

Page 103: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

103

FIGURA 22 - MODELO DE PMP PARA ELEVADORES PARTE 02 Fonte: A equipe.

Page 104: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

104

FIGURA 23 - MODELO DE PMP PARA ELEVADORES PARTE 03 Fonte: A equipe

Page 105: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

105

FIGURA 24 - MODELO DE PMP PARA ELEVADORES PARTE 04 Fonte: A equipe

Page 106: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

106

i) Modelo de PMP de um Condomínio.

A figura 25 obtida durante o estudo de campo, mostra um plano piloto de

manutenção aplicado para condomínio. Observa-se que existem vários itens para

ser inspecionados mas não à direcionamento das atividade de manutenção. Desta

forma as atividade de manutenção preventiva ficam na dependência da experiência

do técnico, ou seja, cada técnico irá realizar as ações de uma maneira que achar

melhor.

FIGURA 25 – PMP PARA ELEVADORES DE UM CONDOMÍNIO Fonte: Pesquisa de Campo

Com a apresentação deste modelo de preventiva prende-se salientar a

diferença do que se faz hoje para os planos de manutenção propostos onde vê-se

principalmente maior detalhamento das atividades e responsabilidades.

Page 107: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

107

7 CONCLUSÕES

Com os estudos realizados no desenvolvimento do trabalho e com os dados

levantados durante as visitas aos oito (8) condomínios, obteve-se um relato do

estado de conservação das edificações. Embora o número de condomínios visitados

para as pesquisas não seja grande representativo, as conclusões tiradas das

vistorias foram muito significativas.

Pôde-se perceber que para conservação dos condomínios, seus sistemas e

subsistemas exigem dos síndicos grandes esforços. Além de enfrentar a falta de

conscientização dos moradores, o síndico precisa ainda ter capacidade e

conhecimento técnico para fazer a gestão da manutenção, buscar empresas

competentes com preços acessíveis, supervisionar pessoal e talvez o mais

importante, saber o momento adequado para fazer manutenção. Além dos fatores

citados percebe-se que grande parte dos síndicos considera que a manutenção

preventiva é pouco importante ou não tem nenhuma importância para os

condomínios (ver GRÁFICO 4, ESTUDO DE CAMPO).

Esse problema ficou bem evidenciando com os resultados obtidos com os

estudos de campo. Percebe-se que na maioria das vezes não é feita manutenção

preventiva nos condomínios (ver GRÁFICO 1, ESTUDO DE CAMPO), e as falhas

ocorrem com grande freqüência nas instalações (ver GRÁFICO 2, ESTUDO DE

CAMPO). Percebe-se ainda que quase metade dos subsistemas avaliados se

encontram em regular ou péssimo estado de conservação (ver GRÁFICO 6,

ESTUDO DE CAMPO) e não existe uma boa orientação (ver GRÁFICO 5, ESTUDO

DE CAMPO) para a execução de manutenção preventiva.

Page 108: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

108

O plano de manutenção apresentado no trabalho pode então ser um caminho

para reverter o quadro que se evidencia nos dias de hoje. O plano desenvolvido

busca através de uma metodologia padronizar as atividades de manutenção nos

condomínios, onde pelo estudo de cada sistema ou subsistema tem-se o

planejamento detalhado, a periodicidade das intervenções, o responsável pela

execução, as ações que devem ser realizadas, entre outros. O grande diferencial

para o que se faz hoje é a fuga do “achismo” e a diminuição da responsabilidade que

sobrecarrega os síndicos.

Para a implantação da manutenção preventiva surge então a idéia de

empresa especializada em gestão e manutenção de condomínios. A carência de

empresas especializadas (ver GRÁFICO 3, ESTUDO DE CAMPO) mostra também

um nicho de mercado para os profissionais da engenharia.

Para quem acredita no ditado: “melhor prevenir do que remediar”, a proposta

para implantação de manutenção preventiva para condomínios residenciais se

justifica principalmente quando se fala em questões como segurança, conforto,

higiene e qualidade de vida.

Como principais dificuldades para o bom exito do trabalho pode-se citar: a

falta de conhecimento especifico sobre o assunto, falta de material de apoio e ainda

a falta de informação e conhecimento técnico das pessoas responsáveis pelos

condomínios.

Para dar continuidade a este assunto tão importante que é a manutenção dos

condomínios seguem algumas sugestões para trabalhos futuros.

Page 109: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

109

a) Estudo do desempenho dos sistemas e subsistemas encontrados nos

condomínios.

b) Desenvolvimento e aperfeiçoamento de PMP’s e IT’s.

c) Aplicação de PMP’s e IT’s em estudo de caso.

d) Estudo de viabilidade econômica para a implantação de manutenção

preventiva em condomínios.

Page 110: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

110

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5410:1997: Instalações elétricas de baixa tensão. Rio de Janeiro, 1997. ABRAMAN – Revista Manutenção, Edição 83, Setembro/Outubro 2001. Disponível <www.abraman.org.br>. Acesso em 21/02/2004 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5674:1980: Manutenção de Edificações. Rio de Janeiro, 1980. BARNES, RALPH M. (1997). Estudo de Movimentos e de Tempos: Projeto e Medida do Trabalho. Editora Edgard Blucher. São Paulo BASES de conhecimento. Disponível em: <http://www.lannavalle.com.br/Manual_Florenca>. Acesso em: 20 fev. 2003. FILHO, Gil Branco. Dicionário de Termos de Manutenção, Confiabilidade e Qualidade. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000. FLORES I. ; BRITO J. Manutenção em edifícios correntes: estado atual do conhecimento. In: CONGRESSO DE CONSTRUÇÃO CIVIL, Portugal, 2001. Anais. Portugal:2001 pg 737-744. GAZETA DO POVO, Reportagem no caderno imobiliário em Primeiro de fevereiro de 2004. GEHBAUER, FRITZ ; EGGENSPERGER, MARIZA; ALBERTI, MAURO EDSON; NEWTON, AURIQUIO SÉRGIO, Planejamento e Gestão de Obras, um resultado prático da cooperação técnica Brasil-Alemanha. Curitiba, 2002. GOMES, JAC. Metodologia para manutenção e exploração de edifícios: Aplicação a um caso concreto. 1992. 150 p. Dissertação (Mestrado)-Universidade Técnica de Lisboa. Lisboa, 1992. IBAPE - SP, Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia, Inspeção Predial, 01/novembro /2001. Disponível em <www.ibape.org.br>

Page 111: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

111

JOHN, V.M. ; CREMONI, R A . Manutenção dos edifícios: Uma visão sistêmica. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO, 10. São Paulo, 1989. Anais. São Paulo:1989 p 115-28. JUNIOR, Alvair Silveira Torres; MARCHIORI, Nilton Luiz. Pequeno Dicionário de Termos da Empresa Globalizada. São Paulo: Alfa-Omega, 2000. KARDEC, Alan e Nascif, Júlio. Manutenção Função Estratégica, Qualitymark Editora ltda. Rio de Janeiro, 2001. LICHTENSTEIN, N. B. Patologia das Construções: procedimento para formulação do diagnóstico de falhas e definição de conduta à recuperação de edificações. 1985. 191p. Dissertação (Mestrado) – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1985. MARCONI, Marina de Andrade. Técnicas de Pesquisa: Planejamento e Execução de Pesquisas, Editora Atlas S.A., 2� Edição, São Paulo, São Paulo, 1990. MILLS, E.D. Building Maintenance and Preservation. London: Ed. Butterworths 1980. MOTTER, Osir. Manutenção Industrial: o poder oculto na empresa, Hemus Editora Limitada. São Paulo, 1992. MOUBRAY, John. Manutenção centrada em confiabilidade RCM II, ALADON, traduzido por Kleber Siqueira, 2000. NAKAJIMA, Seichi. Introduction to TPM. Productivity Press - Portland, 1988. PINTO, Alan Kardec; CARVALHO, Cláudio. Gestão Estratégica e Terceirização. Rio de Janeiro: Qualitymark: ABRAMAN, 2002. REZENDE, MAURICIO MARQUES. Manutenção preventiva de revestimento de fachada de edifícios: limpeza de revestimentos. 2004. 215p. Dissertação (Mestrado) - Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004. SECOVI-PR, Sindicato da Habilitação e Condomínios;UFPR, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Manual de Conservação Predial e das Unidades Condominiais. Curitiba.

Page 112: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

112

SEELEY, I.H. Building maintenance. Londom: MacMillan, 1987.

ZAMPIERI, Juliano; GAVLOVSKI, Márcio, SCHIMITT, Marcus Aurélio. Levantamento da situação atual das instalações elétricas da região metropolitana de Curitiba. Projeto final de graduação – Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (CEFET PR), Curitiba, 2003.

Page 113: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

113

APÊNDICE A - QUESTIONÁRIO PILOTO

Page 114: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

114

PERGUNTAS PARA VISITA EM CONDOMÍNIOS Critérios a serem avaliados:

A. É feito manutenção (máquina, equipamento, sistema, etc.)?

[ S ] Sim

[ N ] Não

B. Qual tipo manutenção?

[ P ] Preventiva – realizada em períodos programados

[ C ] Corretiva – realizada somente quando o equipamento quebra

[ CP ] Corretiva Planejada – realizada quando o equipamento avisa que esta com problema

C. Qual é a freqüência para executar a manutenção?

[ M ] Mensal

[ T ] Trimestral

[ S ] Semestral

[ A ] Anual

[ ] _________

D. O serviço de manutenção é informal ou especializado?

[ I ] Informal – realizado por pessoas ou empresas sem qualificação técnica

[ E ] Especializado – realizado por pessoas ou empresas com qualificação técnica

[ D ] Desconhecido – desconhecido a qualificação das pessoas que fazem a manutenção.

E. Qual a importância de fazer manutenção?

[ M ] Muito importante

[ I ] Importante

[ P ] Pouco importante

[ D ] Nenhuma importância

Page 115: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

115

A seguir relação de máquinas, equipamentos ou sistemas a serem verificados conforme as perguntas acima determinadas:

Sistema eletromecânico

1) Elevadores

A.[ ] B.[ ] C.[ ] D.[ ] E.[ ]

2) Pára-raios, sistemas de aterramento

A.[ ] B.[ ] C.[ ] D.[ ] E.[ ]

3) Quadros de força e distribuição

A.[ ] B.[ ] C.[ ] D.[ ] E.[ ]

4) Interruptores, bocais, luminárias, etc.

A.[ ] B.[ ] C.[ ] D.[ ] E.[ ]

5) Sistema de alimentação geral (substação/transformador)

A.[ ] B.[ ] C.[ ] D.[ ] E.[ ]

Sistema comunicação

6) Interfones, rede telefônica.

A.[ ] B.[ ] C.[ ] D.[ ] E.[ ]

7) Portões eletrônicos

A.[ ] B.[ ] C.[ ] D.[ ] E.[ ]

Page 116: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

116

Sistema hidráulico

8) Caixa de água e/ou em filtros

A.[ ] B.[ ] C.[ ] D.[ ] E.[ ]

9) Válvulas, registros, tubulações externas.

A.[ ] B.[ ] C.[ ] D.[ ] E.[ ]

10) Bombas de água

A.[ ] B.[ ] C.[ ] D.[ ] E.[ ]

Sistema de segurança

11) Extintores, mangueiras, áreas de acesso...

A.[ ] B.[ ] C.[ ] D.[ ] E.[ ]

Sistema de gás

12) Válvulas, registros, tubulações.

A.[ ] B.[ ] C.[ ] D.[ ] E.[ ]

Sistema estrutural

13) Áreas impermeabilizadas (últimos andares pisos, calhas, canaletas)

A.[ ] B.[ ] C.[ ] D.[ ] E.[ ]

14) Trincas ou rachaduras nas estruturas

A.[ ] B.[ ] C.[ ] D.[ ] E.[ ]

Page 117: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

117

15) Carbonatação nas estruturas

A.[ ] B.[ ] C.[ ] D.[ ] E.[ ]

16) Deformações nas estruturas

A.[ ] B.[ ] C.[ ] D.[ ] E.[ ]

17) Revestimentos externos (Fachadas, pinturas..)

A.[ ] B.[ ] C.[ ] D.[ ] E.[ ]

Outras perguntas

1) Qual a idade do condomínio?

[ ] até 5 anos

[ ] de 5 até 15 anos

[ ] de 15 até 25anos

[ ] acima de 25 anos

2) Quantos andares?

3) Quantos moradores?

___________________________________________________________

4) Quais os riscos poderíamos evitar com a realização de manutenção no condomínio.

[ ] Choques

[ ] Batidas

[ ]Vazamentos

[ ] Falta de energia

[ ] Falta de água

Page 118: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

118

[ ] Inundações

[ ] ___________

[ ] ___________

[ ] ___________

5) Qual a orientação aos síndicos para execução de manutenção?

[ ] Manual do proprietário- normalmente fornecido pela construtora

[ ] Manual dos síndicos – normalmente fornecido pelo sindicato dos condomínios

[ ] Nenhuma - manutenção é responsabilidade da administradora

[ ] ______________________________________________________________

6) Os síndicos estão conscientes das responsabilidades que assumem quanto ao bem estar dos moradores?

[ ] Sim [ ] Não

7) Seria importante melhorar conscientização de síndicos e moradores quanto conservação dos equipamentos/máquinas/instalações através de:

[ ] Palestras

[ ] Cursos/Seminários

[ ] Manuais de orientação

[ ] legislação mais rígida

[ ] _________________

Page 119: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

119

APÊNDICE B – RESULTADO QUESTIONÁRIO DE CAMPO

Page 120: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

120

Nome do Edifício: 01

Rua: Av. 7 de Setembro.

Bairro: Centro

Padrão da edificação: [ ] Alto [ X ] Médio [ ] Baixo

Número de moradores [ 120 ]

Contato no condomínio: Síndico.

É um edifico com poucos apartamentos alugados a maioria são os próprios donos.

Qual a idade do condomínio?

[ ] até 5 anos

[ x ] de 5 até 19 anos , tem 16 anos

[ ] de 20 até 40anos

[ ] acima de 40 anos

Qual documentação disponível no condomínio

[ x ] Memorial descritivo

[ x ] Projeto Hidráulico

[ x ] Projeto Elétrico

[ x ] Projeto Telefônico

[ x ] Outros projetos (fundações...)

Como melhorar conscientização quanto conservação das instalações?

[ ] Palestras

[ ] Cursos/Seminários

[ ] Manuais de orientação

[ ] legislação mais rígida

[ x ] Divulgação + Menor Custo

Porque não é feito manutenção em todas as instalações ?

[ ] Não é preciso

[ ] Não existe orientação

[ ] Não existem recursos

[ x ] Empresas Competentes

Page 121: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

121

Tabela dos resultados da pesquisa de campo para o condomínio número 1.

Sistema Subsistema A B C D E F G

Hidráulico Caixa de Água Super. P S S M S B O

Cisterna P S S M S B R

Instalação de Água Fria C N S N N B R

Barrilete C S S I N R B

Eletromecânico Conjunto Elevador P S S M S R B

Sala de Máquinas P S S M S B B

Iluminação/Tomadas C S S P N R B

Quadros de Distribuição C S S N N R O

Bombas de Recalque CP S S I N R B

Quadro das Bombas C S S N N P B

Entrada de Energia C S S N N B O

Civil Laje Cobertura C S S P N B R

Impermiabilização/Revestimento C S S N N B B

Trincas/Deformações C S S N N B B

Estrutura C S S N N B B

Fachada C N S N N B B

Segurança SPDA C S S P N B B

Extintor P N S M S O O

Hidrante P N S M S B B

Interfones P S S N S B B

Rede de TV C N S N N O B

Porta Corta Fogo NE NE NE NE NE NE NE

Iluminação de Emergência P N S M S O O

Portão Eletrônico C S S N N R O

Aquecimento Central de Gás P N S I S O O

Page 122: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

122

Nome do Edifício: 01 Bairro: Centro

Rua: Av. 7 de Setembro Padrão da Edificação: Médio

Número de Moradores: 120 Obs.:

FOTOS DESCRIÇÃO DO PROBLEMA

Bomba estado de ferrugem bem

avançado.

Tampa aberta da caixa do motor com os

cabos para fora.

Cabos do painel de comando das

bombas de recalque da cisterna com

pouca identificação.

Page 123: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

123

Vazamento pela tubulação e também a

presença de trinca no local reparado.

Infiltração com carbonatação.

Registro apresentando problema de

corrosão generalizado.

Rachadura pilar de sustentação.

Page 124: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

124

Nome do Edifício: 02

Rua: Alferes Poli.

Bairro: Centro.

Padrão da edificação: [ ] Alto [ x ] Médio [ ] Baixo

Número de moradores [ 500 ]

Contato no condomínio: Zelador

Condomínio com muitos apartamentos alugados.

Qual a idade do condomínio?

[ ] até 5 anos

[ x ] de 5 até 19 anos, tem 13 anos

[ ] de 20 até 40anos

[ ] acima de 40 anos

Qual documentação disponível no condomínio

[ x ] Memorial descritivo

[ x ] Projeto Hidráulico

[ x ] Projeto Elétrico

[ x ] Projeto Telefônico

[ x ] Outros projetos (fundações...)

Como melhorar conscientização quanto conservação das instalações?

[ ] Palestras

[ x ] Cursos/Seminários

[ ] Manuais de orientação

[ ] legislação mais rígida

[ ] _________________

Porque não é feito manutenção em todas as instalações ?

[ ] Não é preciso

[ x ] Não existe orientação

[ ] Não existem recursos

[ ]

Page 125: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

125

Tabela dos resultados da pesquisa de campo para o condomínio número 2.

Sistema Subsistema A B C D E F G

Hidráulico Caixa de Água Super. CP S S I S R P

Cisterna P S S I S B R

Instalação de Água Fria CP S S P N O R

Barrilete CP S N P N O P

Eletromecânico Conjunto Elevador P S S M S B O

Sala de Máquinas P S S I S R O

Iluminação/Tomadas C S N P N R R

Quadros de Distribuição CP N S P N B B

Bombas de Recalque C S S P N B R

Quadro das Bombas C S S P N P R

Entrada de Energia C S S P N B B

Civil Laje Cobertura CP S S I N R O

Impermiabilização/Revestimento C S S I N R B

Trincas/Deformações C S S P N R B

Estrutura C S S P N R B

Fachada CP S S P N R B

Segurança SPDA P N S M S B P

Extintor P N S M S O O

Hidrante P N S M S B O

Interfones C S S P N B B

Rede de TV C S S I N B O

Porta Corta Fogo CP N N M N R O

Iluminação de Emergência C S N I N B B

Portão Eletrônico C S S I N R B

Aquecimento Central de Gás P S S M S O O

Page 126: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

126

Nome do Edifício: 02 Bairro: Centro

Rua: Alferes Poli Padrão da Edificação: Médio

Número de Moradores: 500 Obs.:

FOTOS DESCRIÇÃO DO PROBLEMA

Difícil acesso para os barriletes,

caixa da água e para o para-raio.

Risco de segurança para acessar o

local.

Contatos dos contator de potência

do elevador em péssimo estado

oxidado e desgastado apresentado

faiscamento quando atraca.

Infiltração generalizada com

carbonatação.

Page 127: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

127

Carbonatação e umidade devido a

infiltração representada na foto

anterior

O Segundo terminal de cima para

baixo esta oxidado e

aparentemente demonstra

sobrecarga na fase.

Difícil acesso para realizar a

manutenção preventiva

Observe a presença de oxidação

em todo o registro pode-se deduzir

que faz muito tempo que não é

feito teste básico de

funcionamento.

Page 128: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

128

Nome do Edifício: 03

Rua: Av. 7 de Setembro.

Bairro: Centro.

Padrão da edificação: [ x ] Alto [ ] Médio [ ] Baixo

Número de moradores [ 130 ]

Contato no condomínio: Síndico e Zelador

Qual a idade do condomínio?

[ ] até 5 anos

[ x ] de 5 até 19 anos, tem 16 anos

[ ] de 20 até 40anos

[ ] acima de 40 anos

Qual documentação disponível no condomínio

[ x ] Memorial descritivo

[ x ] Projeto Hidráulico

[ x ] Projeto Elétrico

[ x ] Projeto Telefônico

[ x ] Outros projetos (fundações...)

Como melhorar conscientização quanto conservação das instalações?

[ x ] Palestras

[ x ] Cursos/Seminários

[ ] Manuais de orientação

[ ] legislação mais rígida

[ ] _________________

Porque não é feito manutenção em todas as instalações ?

[ ] Não é preciso

[ ] Não existe orientação

[ ] Não existem recursos

[ ]

Page 129: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

129

Tabela dos resultados da pesquisa de campo para o condomínio número 3.

Sistema Subsistema A B C D E F G

Hidráulico Caixa de Água Super. C N N I N B P

Cisterna C N N I N R P

Instalação de Água Fria C N N P N B B

Barrilete C N N I N B R

Eletromecânico Conjunto Elevador P S S M S B O

Sala de Máquinas P S S M S R O

Iluminação/Tomadas C S N N N B R

Quadros de Distribuição C S N P N R B

Bombas de Recalque C S N M N B R

Quadro das Bombas C S N M N P B

Entrada de Energia C S N P N R B

Civil Laje Cobertura C S N M N R R

Impermiabilização/Revestimento C S N M N R R

Trincas/Deformações C S N N N R R

Estrutura C S N N N R R

Fachada CP S N I N R R

Segurança SPDA C S N N N R P

Extintor P N S M S O O

Hidrante P N S M S B O

Interfones C N N I N R B

Rede de TV C N S I N B B

Porta Corta Fogo P S N I S B O

Iluminação de Emergência P N S I N B B

Portão Eletrônico C S N P N R B

Aquecimento Central de Gás C N S I N B B

Page 130: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

130

Nome do Edifício: 03 Bairro: Centro

Rua: Av. 7 setembro Padrão da Edificação: Alto

Número de Moradores: 130 Obs.:

FOTOS DESCRIÇÃO DO PROBLEMA

Apresenta um sinal de curto circuito.

Cabos da bomba de recalque de

água pluvial com grande perigo de

ocorrer um acidente devido ao mau

posicionamento dos cabos.

Cabos do quadro das bombas sem

identificação.

Page 131: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

131

Descolamento de pastilha da fachada

Infiltração na viga.

Trinca na laje de cobertura pode

ocasionar infiltração.

Sujeira suspensa na água da cisterna

e paredes sujas.

Page 132: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

132

Nome do Edifício: 04

Rua: Av. Água Verde

Bairro: Água Verde

Padrão da edificação: [ ] Alto [ x ] Médio [ ] Baixo

Número de moradores [ 80 ]

Contato no condomínio: Zelador

Não tem apartamentos alugados.

Qual a idade do condomínio?

[ ] até 5 anos

[ ] de 5 até 19 anos

[ x ] de 20 até 40anos, tem 25 anos

[ ] acima de 40 anos

Qual documentação disponível no condomínio

[ x ] Memorial descritivo

[ x ] Projeto Hidráulico

[ x ] Projeto Elétrico

[ x ] Projeto Telefônico

[ x ] Outros projetos (fundações...)

Como melhorar conscientização quanto conservação das instalações?

[ x ] Palestras

[ x ] Cursos/Seminários

[ ] Manuais de orientação

[ ] legislação mais rígida

[ x ] Divulgação + Menor Custo

Porque não é feito manutenção em todas as instalações ?

[ ] Não é preciso

[ x ] Não existe orientação

[ ] Não existem recursos

[ ]

Page 133: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

133

Tabela dos resultados da pesquisa de campo para o condomínio número 4.

Sistema Subsistema A B C D E F G

Hidráulico Caixa de Água Super. C S N I N P O

Cisterna C S N I N P P

Instalação de Água Fria C S N N N R R

Barrilete P S N I N R B

Eletromecânico Conjunto Elevador P S S M S O O

Sala de Máquinas P S S M S R O

Iluminação/Tomadas C S N N N R B

Quadros de Distribuição C S S P N R B

Bombas de Recalque C S S I N P R

Quadro das Bombas C S S P N P R

Entrada de Energia P S S P N R R

Civil Laje Cobertura P N N I N R B

Impermiabilização/Revestimento C S N N N R R

Trincas/Deformações C S N N N R R

Estrutura C S N N N R R

Fachada P N S I S B R

Segurança SPDA P N N I S B O

Extintor P N S M S O O

Hidrante P N S M S O O

Interfones C S N N N B B

Rede de TV C S N N N B B

Porta Corta Fogo NE NE NE NE NE NE NE

Iluminação de Emergência NE NE NE NE NE NE NE

Portão Eletrônico C S S N N R O

Aquecimento Central de Gás NE NE NE NE NE NE NE

Page 134: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

134

Nome do Edifício: 04 Bairro: Água Verde

Rua: Av. Água Verde Padrão da Edificação: Médio

Número de Moradores: 80 Obs.:

FOTOS DESCRIÇÃO DO PROBLEMA

Tampa da caixa superior

completamente enferrujada pode

ocasionar algum problema de

saúde.

Tampa da cisterna de madeira e

aberta pode entrar sujeira e

também algum tipo de bicho.

Quadro de comando das bombas

de recalque da cisterna em

péssimo estado de conservação.

Page 135: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

135

Infiltração de água na sal de

máquinas.

Rachadura na parede logo abaixo

da viga na sala de máquinas.

Bomba de recalque com a tampa

aberta gerando assim a

possibilidade e entrar água para

dentro do motor.

Muitas ferramentas junto a sala de

bombas de recalque.

Page 136: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

136

Nome do Edifício: 05

Rua: Av. 7 de Setembro

Bairro: Centro

Padrão da edificação: [ ] Alto [ ] Médio [ x ] Baixo

Número de moradores [ 300 ]

Contato no condomínio: Sindica

Apartamentos só para alugar.

Qual a idade do condomínio?

[ ] até 5 anos

[ x ] de 5 até 19 anos, tem 19 anos

[ ] de 20 até 40anos

[ ] acima de 40 anos

Qual documentação disponível no condomínio

[ x ] Memorial descritivo

[ x ] Projeto Hidráulico

[ x ] Projeto Elétrico

[ ] Projeto Telefônico

[ ] Outros projetos (fundações...)

Como melhorar conscientização quanto conservação das instalações?

[ ] Palestras

[ x ] Cursos/Seminários

[ ] Manuais de orientação

[ ] legislação mais rígida

[ ] _________________

Porque não é feito manutenção em todas as instalações ?

[ ] Não é preciso

[ ] Não existe orientação

[ x ] Não existem recursos

[ ]

Page 137: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

137

Tabela dos resultados da pesquisa de campo para o condomínio número 5.

Sistema Subsistema A B C D E F G

Hidráulico Caixa de Água Super. C S S I N B P

Cisterna C N S I N R R

Instalação de Água Fria CP S N P N R B

Barrilete C S N P N B B

Eletromecânico Conjunto Elevador P S S I S B B

Sala de Máquinas P S S I S P B

Iluminação/Tomadas C S N P N R R

Quadros de Distribuição C S N P N R R

Bombas de Recalque C S S I N R B

Quadro das Bombas C S S P N P B

Entrada de Energia C N S P N R B

Civil Laje Cobertura CP S N P N P P

Impermiabilização/Revestimento C S N P N P B

Trincas/Deformações C N N P N P B

Estrutura C N N P N P B

Fachada C N N N N R B

Segurança SPDA P N S I S B P

Extintor P N S I S O O

Hidrante P S S P S B O

Interfones NE NE NE NE NE NE NE

Rede de TV NE NE NE NE NE NE NE

Porta Corta Fogo NE NE NE NE NE NE NE

Iluminação de Emergência NE NE NE NE NE NE NE

Portão Eletrônico NE NE NE NE NE NE NE

Aquecimento Central de Gás NE NE NE NE NE NE NE

Page 138: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

138

Condomínio não permitiu a demonstração das fotos

Nome do Edifício: 05 Bairro: Centro

Rua: Av. 7 setembro Padrão da Edificação: Baixo.

Número de Moradores: 300 Obs.:

FOTOS DESCRIÇÃO DO PROBLEMA

Page 139: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

139

Nome do Edifício: 06

Rua: Petit Carneiro.

Bairro: Água Verde.

Padrão da edificação: [ x ] Alto [ ] Médio [ ] Baixo

Número de moradores [ 70 ]

Contato no condomínio: Síndico

Somente os proprietários.

Qual a idade do condomínio?

[ ] até 5 anos

[ x ] de 5 até 19 anos, tem 12 anos.

[ ] de 20 até 40anos

[ ] acima de 40 anos

Qual documentação disponível no condomínio

[ x ] Memorial descritivo

[ x ] Projeto Hidráulico

[ x ] Projeto Elétrico

[ x ] Projeto Telefônico

[ x ] Outros projetos (fundações...)

Como melhorar conscientização quanto conservação das instalações?

[ ] Palestras

[ ] Cursos/Seminários

[ ] Manuais de orientação

[ ] legislação mais rígida

[ x ] Administração do Síndico

Porque não é feito manutenção em todas as instalações ?

[ ] Não é preciso

[ x ] Não existe orientação

[ ] Não existem recursos

[ ]

Page 140: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

140

Tabela dos resultados da pesquisa de campo para o condomínio número 6.

Sistema Subsistema A B C D E F G

Hidráulico Caixa de Água Super. P N S M N O B

Cisterna P N S I N B R

Instalação de Água Fria P S S P N O B

Barrilete P S S P N O B

Eletromecânico Conjunto Elevador P S S M N O O

Sala de Máquinas P S S M N B O

Iluminação/Tomadas P S S P N B B

Quadros de Distribuição P S S M N R O

Bombas de Recalque P S S I N P B

Quadro das Bombas P S S I N R B

Entrada de Energia P N S M N R O

Civil Laje Cobertura P S S P N B B

Impermiabilização/Revestimento CP S S I N R B

Trincas/Deformações CP S S I N B B

Estrutura CP N S I N B B

Fachada C S S P N B B

Segurança SPDA CP N S I N B B

Extintor P N S M N O O

Hidrante P N S M N O O

Interfones P N S I N O O

Rede de TV P S S I N O B

Porta Corta Fogo P N S M N O B

Iluminação de Emergência P N N M N B O

Portão Eletrônico C S N M N R O

Aquecimento Central de Gás P N S M N O O

Page 141: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

141

Nome do Edifício: 06 Bairro: Água Verde

Rua: Petit Carneiro Padrão da Edificação: Alto.

Número de Moradores: 70 Obs.:

FOTOS DESCRIÇÃO DO

PROBLEMA

Bomba de recalque com

vazamento de água pelas

vedações.

Infiltração na parede da casa

de bombas.

Quadro de entra de energia

com a identificação de cada

disjuntor mas sem proteção de

um disjuntor que foi trocado

devido ter quase pegou fogo.

Page 142: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

142

Correção de uma grande

rachadura no piso da garagem

1.

Difícil acesso para cisterna.

Painel de comando o elevador

bem limpo e organizado.

Barriletes com um acesso fácil

e muito bem conservado.

Page 143: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

143

Nome do Edifício: 07

Rua: Estevão Bayão

Bairro: Batel

Padrão da edificação: [ ] Alto [ x ] Médio [ ] Baixo

Número de moradores [ 160 ]

Contato no condomínio: Membro do conselho.

Somente os proprietários.

Qual a idade do condomínio?

[ ] até 5 anos

[ x ] de 5 até 19 anos, tem 16 anos

[ ] de 20 até 40anos

[ ] acima de 40 anos

Qual documentação disponível no condomínio

[ x ] Memorial descritivo

[ x ] Projeto Hidráulico

[ x ] Projeto Elétrico

[ x ] Projeto Telefônico

[ x ] Outros projetos (fundações...)

Como melhorar conscientização quanto conservação das instalações?

[ ] Palestras

[ x ] Cursos/Seminários

[ ] Manuais de orientação

[ ] legislação mais rígida

[ x ] Administração do Síndico

Porque não é feito manutenção em todas as instalações ?

[ ] Não é preciso

[ ] Não existe orientação

[ ] Não existem recursos

[ ]

Page 144: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

144

Tabela dos resultados da pesquisa de campo para o condomínio número 7.

Sistema Subsistema A B C D E F G

Hidráulico Caixa de Água Super. CP N N P N B B

Cisterna CP N N P N B B

Instalação de Água Fria CP S N P N P B

Barrilete CP S N N N P B

Eletromecânico Conjunto Elevador P S N M N B O

Sala de Máquinas P S N M N P O

Iluminação/Tomadas C S N P N R B

Quadros de Distribuição C S N N N R O

Bombas de Recalque P S N I N R R

Quadro das Bombas P S N I N R R

Entrada de Energia C N N N N R O

Civil Laje Cobertura C S N P N B B

Impermiabilização/Revestimento C S N I N B B

Trincas/Deformações C S N P N B B

Estrutura C S N P N B B

Fachada C N N N N B B

Segurança SPDA P N N M N B B

Extintor P N N M N O O

Hidrante P N N M N O O

Interfones CP S N P N B O

Rede de TV NE NE NE NE NE NE NE

Porta Corta Fogo C S N N N B O

Iluminação de Emergência NE NE NE NE NE NE NE

Portão Eletrônico C S N I N R O

Aquecimento Central de Gás P N N M N B O

Page 145: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

145

Nome do Edifício: 07 Bairro: Batel

Rua: Estevão Bayão Padrão da Edificação: Mádio.

Número de Moradores: 160 Obs.:

FOTOS DESCRIÇÃO DO PROBLEMA

Infiltração ocasionada pelo rio

subterrâneo que passa ao lado.

Viga com grande deformação.

Sistema de Tv misturado com

tubulações de água.

Page 146: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

146

Infiltração de água já ocasionou danos

na pintura dos carros.

Tubulação de água fria em estado de

oxidação avançado.

Tubulação de água fria em estado de

oxidação avançado.

Falha nas pastilhas de revestimento da

fachada.

Page 147: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

147

Nome do Edifício: 08

Rua: José de Alencar.

Bairro: Juvevê.

Padrão da edificação: [ ] Alto [ x ] Médio [ ] Baixo

Número de moradores [ 64 ]

Contato no condomínio: Síndica.

Qual a idade do condomínio?

[ ] até 5 anos

[ x ] de 5 até 19 anos, tem 15 anos.

[ ] de 20 até 40anos

[ ] acima de 40 anos

Qual documentação disponível no condomínio

[ ] Memorial descritivo

[ x ] Projeto Hidráulico

[ x ] Projeto Elétrico

[ ] Projeto Telefônico

[ ] Outros projetos (fundações...)

Como melhorar conscientização quanto conservação das instalações?

[ ] Palestras

[ ] Cursos/Seminários

[ x ] Manuais de orientação

[ ] legislação mais rígida

[ ] _________________

Porque não é feito manutenção em todas as instalações ?

[ ] Não é preciso

[ x ] Não existe orientação

[ ] Não existem recursos

[ ]

Page 148: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

148

Tabela dos resultados da pesquisa de campo para o condomínio número 8.

Sistema Subsistema A B C D E F G

Hidráulico Caixa de Água Super. C N N M N B B

Cisterna C N N M N B P

Instalação de Água Fria C N N M N R B

Barrilete C N N M N R R

Eletromecânico Conjunto Elevador P S S M S B O

Sala de Máquinas P S S I S P O

Iluminação/Tomadas C N N I N R B

Quadros de Distribuição C N N I N R B

Bombas de Recalque P S S I S R P

Quadro das Bombas P S N I S P R

Entrada de Energia C N N I N B B

Civil Laje Cobertura C N N I N R B

Impermiabilização/Revestimento C N N P N B B

Trincas/Deformações C N N P N R B

Estrutura C N N P N B B

Fachada CP N N P N B B

Segurança SPDA C N N P N B B

Extintor P N S M S B O

Hidrante P N S M S B O

Interfones CP S N P N R B

Rede de TV C N N N N B B

Porta Corta Fogo NE NE NE NE NE NE NE

Iluminação de Emergência P N N P N R R

Portão Eletrônico C S N N N R R

Aquecimento Central de Gás P N S I N O B

Page 149: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

149

Nome do Edifício: 08 Bairro: Juvevê

Rua: José de Alencar Padrão da Edificação: Médio.

Número de Moradores: 64 Obs.:

FOTOS DESCRIÇÃO DO PROBLEMA

Vazamento de água.

Cabo de para-raio preso na estrutura da

laje superior.

Difícil acesso para a cisterna.

Page 150: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

150

Os parafusos do fusível está

enferrujados.

Pastilha do freio desgastado gerando

ruído.

Central de gás Ok feita preventiva.

Difícil acesso para realizar a intervenção.

Page 151: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

151

APÊNDICE C – FORMULÁRIOS UTILIZADOS NO PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA.

Page 152: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

152

Os dados para preencher a ficha de preventiva, tanto para o técnico como

para o funcionário, terão a sua origem no PMP – Plano de Manutenção Preventiva.

Sendo que a diferença entre fichas são somente as atividades que cada um ira

realizar.

FICHA DE PREVENTIVA PARA OS TÉCNICOS

Page 153: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

153

FICHA DE PREVENTIVA PARA O FUNCIONÁRIO

Page 154: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

154

Será mostrado como deve ser preenchido cada campo da ficha de preventiva

sendo que as principais definições já foram abordadas.

1) Neste campo será colocado o nome do edifício, seu endereço, rua número,

bairro, telefone.

2) Este campo identifica se a ficha é para o técnico ou para o zelador.

3) Este campo mostra a especialidade do executor da ficha de preventiva como

por exemplo: o zelador ou algum técnico da empresa.

4) Área: este campo serve para situar melhor o equipamento dentro do

condomínio. Exemplos topo do edifício, pavimentos comuns...

5) Sistemas: descrevem os principais grupos e/ou instalações encontradas em

um condômino exemplo os sistemas hidráulico e eletromecânico.

6) Subsistemas: este campo mostra o conjunto de equipamentos que pertence

para cada sistema.

7) Neste campo é colocado o tempo total previsto para a execução desta ficha

de preventiva

8) Neste item temos recomendações de segurança para realizar as atividades.

9) São os itens que irão indicar o “status” da atividade de preventiva que será

preenchida no campo 19.

10) Neste campo estará presente o componente e ação que será realizada sobre

esse para impedir o aparecimento da falha.

11) Neste item é indicado o tempo previsto para cada ação de preventiva.

12) Deve indicar o estado em que o subsistema se encontra quando for realizar a

atividade da preventiva, ou seja, em funcionamento ou não.

13) Para este campo é mostrado o valor limite para as atividades que

necessitaram. Exemplo ajuste das pastilhas de freio do motor.

14) Neste item será identificado o número da instrução de trabalho, quando

existir.

15) Para este campo deve ser mostrado o dia e turno que foi realizada a atividade

e deve ser preenchida pela pessoa que realizar a atividade da ficha.

16) São os campos destinados para assinatura da pessoa que esta executando

ficha de preventiva.

Page 155: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

155

17) Neste campo deve ser anotado algum fator relevante que tenha acontecido na

execução da atividade.

18) Onde será mostrado o número da ordem de serviço, caso o funcionário do

condomínio encontrou alguma anomalia e precise acionar a manutenção.

19) Neste campo colocam-se os símbolos especificados no campo 09, para

identificar o “status” da atividade realizada.

20) Este item identifica o mês que esta sendo realizada a ficha de preventiva.

21) Este campo Identifica a semana que esta sendo realizada a ficha de

preventiva.

22) É um campo para observações gerais da ficha de preventiva.

23) É um campo para assinatura do síndico serve para ele tomar consciência das

atividades de preventiva que estão sendo desenvolvidas no condomínio.

24) Este item deve ser preenchido com a data que a empresa de manutenção

recolheu a ficha de preventiva do condomínio, para dar entrada no banco de dados e

arquivá-la.

25) Neste item vai a assinatura do técnico que recolheu a ficha.

26) Neste campo, se for necessário, é colocada uma foto para ajudar orientar o

técnico ou o zelador.

Page 156: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

156

ORDEM DE SERVIÇO.

Apresentação dos campos da OS.

1) Neste campo deve ser indicado o nome do solicitante do trabalho corretivo e

após o termino do trabalho este deve assinar para validar o trabalho.

2) Este item é para a descrição do sistema que ocorreu o problema.

3) Neste campo são preenchidos o dia que foi aberta e fechada a O. S. e o

tempo total que ela ficou aberta.

4) Este campo indica a hora de inicio e fim da intervenção com o tempo total da

atividade realizada.

5) Este campo é preenchido com o nome do técnico que realizou a atividade e

deve assinar após o termino do trabalho.

6) Este campo deve ser preenchido com o defeito ou a falha que o sistema

apresenta no momento da abertura da O. S.

7) Deve ser descrito o que foi realizado para corrigir a anomalia.

8) Se necessário neste campo anotar alguma observação importante sobre a

situação do sistema.

9) Neste item é relacionado o material utilizado para realizar a intervenção.

Page 157: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA …...construção, em observância ao que foi projetado, e durante a sua vida útil” (Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

157

IT - INSTRUÇÃO DE TRABALHO

Para não ficar duvida quanto ao preenchimento da IT, é indicado o que deve constar

em cada campo.

1) Neste campo é indicado o número que é referenciado no PMP.

2) Neste item é indicado para qual finalidade foi criado IT. Exemplo para

preditiva, preventiva ou para o zelador.

3) Este campo é preenchido com o nome e data da pessoa que criou a IT.

4) Este campo é preenchido com o nome e data da pessoa que validou a IT.

5) Neste campo será colocados o nome do edifício e seu endereço.

6) Sistemas: descrevem os principais grupos e/ou instalações encontradas em

um condômino exemplo os sistemas hidráulico e eletromecânico.

7) Área: este campo serve para situar melhor o equipamento dentro do

condomínio

8) Subsistemas: este campo mostra o conjunto de equipamentos que pertence

para cada sistema.

9) Neste item é preenchido com as atividades que devem ser executadas utiliza-

se fotos ou desenhos para facilitar o entendimento da atividade.