Centro Social e Cultural 25 de Abril · Centro Social e Cultural 25 de Abril 2 Projeto Educativo: “Crescendo e Aprendendo Brincando” – 2018/2021 Apenas brincando “Quando eu

Centro Social e Cultural 25 de Abril

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Projeto Educativo: “Crescendo e Aprendendo Brincando” – 2018/2021

Apenas brincando

“Quando eu estiver a construir um edifício de blocos,

Por favor não digas que eu "estou apenas brincando".

Já que, entende, eu estou a aprender enquanto brinco.

Sobre equilíbrio e forma.

Quando eu estiver bem vestido, a por a mesa, a cuidar do bebé,

Não tenhas a ideia de que eu "estou apenas brincando".


Algum dia eu posso ser uma mãe ou um pai.

Quando me veres pintado até aos cotovelos,

A construir uma moldura, ou a moldar e a dar forma à argila,

Por favor não me deixes ouvi-te dizer que eu "estou apenas brincando".


Eu estou a expressar-me e a ser criativo.

Algum dia eu posso ser um artista ou um inventor.

Quando me veres sentado numa cadeira a "ler" para uma audiência imaginária,

Por favor não rias e não penses que eu "estou apenas brincando".


Algum dia eu posso ser um professor.

Quando me veres a apanhar insetos ou a guardar as coisas que encontro no bolso,

Não os jogues fora como se eu "estivesse apenas brincando".


Algum dia eu posso ser um cientista.


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Quando me veres a fazer um puzzle,

Por favor, não penses que estou a desperdiçar tempo "brincando".


Estou a aprender a concentrar-me e a resolver problemas.

Algum dia eu posso ser um empresário ou um engenheiro.

Quando me veres cozinhar ou provar comidas,

Por favor não penses que estou a aproveitar, que é "só para brincar".


Eu estou a aprender sobre os sentidos e as diferenças.

Algum dia eu posso ser um "chef" cozinheiro.

Quando me veres a aprender a saltar, pular, correr e mover meu corpo,

Por favor não digas que eu "estou apenas brincando".


Eu estou a aprender a conhecer melhor o meu corpo.

Algum dia eu posso ser um médico, uma enfermeira ou um atleta.

Quando me perguntares o que fiz na escola hoje,

E eu responder: "Eu brinquei".

Por favor não me entendas mal.


Eu estou a aprender a apreciar e ser bem sucedido no trabalho.

Eu estou a preparar-me para o amanhã.

Hoje, eu sou uma criança e meu trabalho é brincar".

Anita Wadley.


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Índice

1 – Introdução ____________________________________________________________ _____5

2 – Contexto Socioeducativo ______________________________________________________ 7

2.1 – A Caracterização do Meio ................................................................................................................. 7

2.2 - A Caracterização da Instituição ........................................................................................................ 9 2.2.1 – O Funcionamento e Calendário Escolar ...................................................................................................... 10 2.2.2 – Os Recursos Humanos ................................................................................................................................ 10 2.2.3 – Os Órgãos Sociais dos Corpos Gerentes ..................................................................................................... 11 2.2.6 – A Valência de Atividades de Tempos Livres .............................................................................................. 13

2.3 – A Resposta Social da Instituição ..................................................................................................... 14

3. Comunidade Educativa _______________________________________________________ 17

4. População escolar____________________________________________________________ 18

5. Problemas identificados e potencialidades ________________________________________ 18

6. Prioridades e princípios orientadores da Ação Educativa (Missão e Visão) ______________ 20

7 – Plano de Ação ______________________________________________________________ 22

9 – Enquadramento Teórico _____________________________________________________ 28

10 – Calendarização ____________________________________________________________ 30

11 – Estratégias de Intervenção/Objetivos Gerais e Específicos _________________________ 31

12– Os Recursos _______________________________________________________________ 38

15 – Avaliação do Projeto _______________________________________________________ 43

16 – Conclusão ________________________________________________________________ 44

Bibliografia ___________________________________________________________________ 45


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1 – Introdução

A construção de um Projeto Educativo é nos dias de hoje uma tarefa árdua mas muito

aliciante, pois reveste-se de uma importância fulcral para a Instituição no âmbito do

desenvolvimento dos objetivos educativos e da própria resposta educativa que pretende

proporcionar aos seus alunos, instruindo-os de ferramentas e dotando-os de competências

para que sejam mais tarde jovens adultos responsáveis e cidadãos bem inseridos na

sociedade que cada vez mais, é mais competitiva, mais exigente e por conseguinte onde a

formação de base faz toda a diferença.

Neste sentido, o Projeto Educativo é, genericamente, o documento de planeamento

institucional e estratégico da escola, onde se abordam de forma clara, entre outros, a missão,

a visão e os objetivos gerais da escola que orientam a ação educativa no âmbito da sua

autonomia. Podemos dizer que o Projeto Educativo “cria a matriz de suporte”.

O Projeto Educativo é o “documento que consagra a orientação educativa da Escola, em

que são explicitados os princípios, os valores, os objetivos e as estratégias que a escola

adota para cumprir a sua função e apresenta os objetivos gerais que norteiam a atividade da

Escola”.

(Regime de Autonomia, Decreto-Lei n.º 115 A/98, de 4 de maio, Ministério da

Educação).

Para tal, torna-se necessário ter bem presente o valor e a importância que o mesmo

representa no desenvolvimento de uma Instituição e consequentemente nos dias de hoje, a

fim de que consigamos, ao iniciar mais um ano letivo, proporcionar e criar um ambiente

agradável e propício à descoberta, ao conhecimento, à vivência de experiências novas e que

vão de encontro ao desenvolvimento harmonioso e integral da criança, para que a mesma

aprenda e desenvolva todas as suas competências e onde também lhe possa ser dada a

possibilidade de ultrapassar as suas dificuldades e, por outro lado aumentar as suas

potencialidades.

Ao falarmos em educação, temos obrigatoriamente que pensar em termos mais gerais e

logicamente traçar metas, objetivos, planear atividades, encontrar estratégias e


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metodologias capazes e eficazes que promovam o conhecimento, que apelem e

desenvolvam o nível cognitivo, afetivo e social da criança. É de facto aqui que reside a

importância de implementar um Projeto Educativo e do aproveitamento que dele retiramos

na prática diária das nossas atividades letivas.

“Crescendo e Aprendendo, Brincando” é o tema do nosso Projeto Educativo para os

próximos três anos letivos e tem como objetivo ligar a educação a todas as áreas

transversais do desenvolvimento da criança, da sua autonomia, autoestima, estimulação

sensorial, afetividade, desenvolvimento cognitivo, motor, com o principal aliado que é o

Brincar, nesta faixa etária, onde se aprende e se cresce simplesmente brincando,

desenvolvendo um conjunto de estratégias no sentido de mobilizar os recursos disponíveis,

com base num trabalho interdisciplinar. Visa refletir o esforço de todos os envolvidos,

desenvolvendo projetos que incorporem diferentes pontos de vista, assim como traçar linhas

de ação com o intuito de efetivar o trabalho orientado para o desenvolvimento global da

criança.

Todas as crianças são naturalmente criativas, curiosas, espontâneas, cabendo-nos a nós

profissionais de educação proporcionar-lhes situações que as ajudem a construir os seus

saberes, as suas aprendizagens e vivências que lhes garantam um desenvolvimento

completo e harmonioso. Desta forma serão capazes de acompanhar uma sociedade em

constante transformação, pois o Crescer e Aprendendo, Brincando são componentes

essenciais para uma educação completa, que permite um pleno desenvolvimento da criança.

Este projeto deve atingir os objetivos a que se propõe em três anos letivos, ou seja, no

espaço temporal que vai de 2018 a 2021 (Anos letivos: 2018/2019 – 2019/2020 –

2020/2021).

Sendo globalizante e dinâmico, é um documento que envolve, ativamente, todos os

intervenientes educativos: crianças, educadores, pais/famílias e comunidade envolvente,

procurando criar uma resposta educativa de maior qualidade.

Neste documento, aqui apresentado, procuraremos estabelecer objetivos e estratégias de

resposta aos desafios, interesses e necessidades manifestadas pelo nosso universo escolar,

tendo em consideração três dimensões:

· Organizativa


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· Educativa

· Curricular

Tendo bem presente esta breve exposição, tencionamos ao longo do desenvolvimento

deste documento traçar objetivos, estratégias, metodologias, atividades que partindo das

características próprias desta Instituição, se desenvolvam, sem nunca esquecer as nossas

prioridades educativas e sociais.

2 – Contexto Socioeducativo

O contexto socioeducativo é bastante importante na medida em que todas as principais

linhas orientadoras, quer sociais quer pedagógicas vão ser traçadas em função do meio onde

a escola está inserida, da população alvo, das características mais pertinentes e por

conseguinte mais suscetíveis de interferirem com a prática pedagógica.

Mostrou-se pertinente elaborar uma caracterização mais detalhada do meio envolvente,

mais restrito e envolvente e da Instituição em si, com todas as suas características físicas,

debilidades e potencialidades.

2.1 – A Caracterização do Meio

A cidade de Coimbra é capital de distrito, e historicamente universitária por causa da

Universidade de Coimbra, uma das maiores universidades de Portugal fundada em 1290,

por D. Dinis. Coimbra fica na região centro oeste de Portugal ao longo do Rio Mondego

(maior rio nacional) Banhada pelo Rio Mondego, fica situada entre os distritos de Aveiro e

Viseu.

Segundo os censos de 2011, a população conimbricense é de aproximadamente cerca

143.396 habitantes e o seu município é composto por 18 freguesias, representando uma

percentagem significativa do total do continente português. Tem como principais atividades

económicas, a indústria principalmente tecnologia, serviços e comércio.


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O feriado municipal é no dia 4 de Julho e de dois em dois anos, realiza-se uma Festa

Religiosa com uma monumental procissão e fogo-de-artifício em honra da padroeira da

nossa cidade, Rainha Santa Isabel. Por esta altura, organizam-se grandes festejos, onde o

desporto não é esquecido, principalmente nos Jogos de Coimbra ou Jogos de Verão.

Tendo em conta, a caracterização do meio, não podíamos deixar de falar no

enquadramento social, da União das Freguesias de Coimbra: Sé Nova, Almedina, Santa

Cruz e S. Bartolomeu, áreas de envolvência e ação por parte da nossa Instituição.

A freguesia de Santa Cruz de Coimbra, situa-se na parte baixa da cidade e prolonga-

se até ao famoso Choupal, melhor dizendo Mata Nacional do Choupal, integrando zonas ou

áreas igualmente conhecidas entre nós, tais como: Conchada, parte de Montes Claros, do

Loreto, Coselhas e também Campos de Bolhão. Esta freguesia tem cerca de 10.000

habitantes e ocupa cerca de 5,7 Km2 de área total. Nesta freguesia, dada a sua grandeza,

podemos apreciar monumentos muito antigos e consequentemente de um valor

arquitetónico e cultural incalculável tais como: o Mosteiro de Santa Cruz, a Igreja de Santa

Justa, a Igreja do Carmo, a Igreja da Graça, a Câmara Municipal de Coimbra, o Café de

Santa Cruz, o Jardim da Manga, a Fonte Nova e a Fonte da Madalena, o Palácio da Justiça e

podemos igualmente constatar que facilmente dispomos de entidades e serviços públicos

geograficamente estratégicos nesta região tais como: Escolas de 1º Ciclo do Ensino Básico,

departamentos da Câmara Municipal de Coimbra, Polícia de Segurança Pública, Centro

Distrital de Segurança Social, Postos de Saúde, Parques verdes e jardins públicos, bem

como uma rede de transportes públicos, com diversos autocarros ao longo do dia. Na

freguesia de Santa Cruz, existe como atividade económica predominante o comércio e os

serviços, sendo muito diminuta a zona residencial. Os dados estatísticos apontam

igualmente que a agricultura é uma atividade muito pouco significativa nesta zona da

cidade. Igualmente que existe, embora com uma oferta diminuta, organizações recreativas,

que sobrevivem à custa de atividades recreativas e culturais sem fins lucrativos e da

caridade dos sócios, tais como: o Rancho das Tricanas de Coimbra, Clube Real da

Conchada, o Sport Club Conimbricense, Centro Operário Católico, a Escola da Noite, a

Oficina do Idoso, a Ami Internacional, o Grupo Recreativo das Patelas, entre outros.


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A nossa cidade é muito conhecida a nível nacional, pelo impacto que a vida

estudantil tem na cidade e a importância da Universidade de Coimbra é reconhecida

internacionalmente, sendo o mês de Maio, consagrado aos estudantes universitários, onde a

festa atinge o auge com o cortejo dos estudantes, pelas principais ruas da cidade.

Relativamente a lendas, temos também algumas famosas, mas que são marcadamente

românticas e como exemplo disto, temos a Lenda de D. Pedro e D. Inês e o Milagre das

Rosas, que tinha como principais personagens D. Dinis e D. Isabel.

Usufruímos igualmente de uma cultura gastronómica bastante reconhecida pelo seu

sabor requintado com pratos típicos regionais como: a chanfana, o leitão à Bairrada, o

cabrito à padeiro, os pastéis de Santa Clara, as arrufadas, entre outros.

O artesanato nomeadamente, a loiça pintada à mão é outro requisito patente nos

roteiros turísticos da cidade, já para não falar numa viagem romântica pelas águas calmas

do Mondego, a bordo do “Basófias”.

2.2 - A Caracterização da Instituição

O Centro Social e Cultural 25 de Abril, é uma Instituição Particular de Solidariedade

Social, situada na Rua da Sofia nº 96- 2º andar, em Coimbra, com Estatutos publicados na

III Série do Diário da República de 13 de Agosto de 2001, desenvolvendo atividades nas

valências de Educação Pré-Escolar e de Atividades de Tempos Livres, com frequência de

cerca de 120 crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 11 anos de idade.

Esta Instituição foi fundada em Outubro de 1974, logo a seguir à Revolução dos

Cravos, de 25 de Abril, por uma comissão de moradores, filiados ao Partido Comunista, que

tinham como objetivo principal e único, retirar das ruas da baixa da cidade, as crianças que

eram provenientes de estratos sociais mais desfavorecidos. Assim, a nossa Instituição tem

sede e funciona no 2º andar do antigo Colégio do Espirito Santo / S. Bernardo, fundado em

1541. É um edifício de valor patrimonial e arquitetónico incalculável, tendo sido

inclusivamente classificado, como Património Mundial da Humanidade. Ainda nos dias de

hoje está bem presente, quer na fachada do próprio edifício, quer nos claustros e nos painéis

de azulejos, bem como nos tetos trabalhados em sanca, que são de uma beleza inestimável.


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2.2.1 – O Funcionamento e Calendário Escolar

O Centro Social e Cultural 25 de Abril, dada a particularidade, da população que

serve ser, maioritariamente do sector do comércio, tem o seu horário de abertura às 8h e o

encerramento às 19h 15m, já com a tolerância para eventuais atrasos. É um horário bastante

alargado na medida em que a grande maioria das crianças, residem com os seus pais fora do

âmbito da União de Freguesias de Coimbra, mas os seus pais ou Encarregados de Educação

desenvolvem a sua atividade profissional no comércio local. Contudo já vão aparecendo

outras profissões tais como: estudantes, pintores, serventes de pedreiro, domésticos,

empregados de restauração, entre outros.

Relativamente ao calendário escolar, as atividades letivas desenvolvem-se entre

setembro e junho, havendo interrupção nos meses de julho e agosto, que são meses de férias

em que procuramos realizar atividades diferentes, para fugir à rotina e também porque a

nível de funcionários existe a rotatividade para as férias. A Instituição encerra nos feriados

oficiais do calendário. A valência de educação pré-escolar encerra para férias na segunda

quinzena de agosto e a valência das atividades de tempos livres funciona ininterruptamente.

2.2.2 – Os Recursos Humanos

Os recursos humanos afetos à Instituição são diversificados, podendo ser agrupados

em três grandes grupos: o pessoal docente, o pessoal não docente e o pessoal comum, todos

pertencentes aos quadros da Instituição.

O pessoal docente é composto por duas educadoras de infância, uma técnica superior

de educação responsável pela coordenação técnica da Instituição. Prestam ainda serviço,

embora por avença, mas constituindo pessoal qualificado, um professor de Educação

Musical, uma advogada e uma Técnica Oficial de Contas.

O pessoal não docente é composto por auxiliares de educação e auxiliares de ação

educativa.

O pessoal comum é composto por uma cozinheira, auxiliares de serviços gerais e

uma encarregada de serviços gerais.


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Paralelemente ao pessoal afeto ao quadro de pessoal da instituição, temos também

um protocolo de parceria com o agrupamento de escolas Coimbra – Centro, onde ao longo

do ano proporcionamos estágios diversos nos cursos técnicos e profissionais de psicossocial

e de apoio à infância, assim como com a APPDA e APCC na área de apoio á comunidade,

bem como com o IEFP através de estágios profissionais de qualificação e com a Escola

Superior de Educação de Coimbra. Costumamos também dar resposta a pedidos de

voluntariado na área da infância

2.2.3 – Os Órgãos Sociais dos Corpos Gerentes

De acordo com os Estatutos em vigor, o Centro Social e Cultural 25 de Abril é gerido

e organizado por um conjunto de órgão sociais, eleitos de quatro em quatro anos, tendo que

ser para o efeito sócios há pelo menos um ano.

Os órgãos sociais são constituídos por: uma Direção composta por cinco elementos

(Presidente, Vice Presidente, Tesoureira, Secretário, Vogal); por um Conselho Fiscal,

composto por três elementos (Presidente, Secretário e Relator) e a Mesa de Assembleia-

geral, composta por três elementos (Presidente, 1º Secretário e 2º Secretário)

2.2.5 - A Valência de Educação Pré-Escolar

A valência da educação pré-Escolar tem a frequência de 40 crianças, com idades

compreendidas entre os três e os seis anos de idade, atualmente mantém acordos de

Cooperação com o Ministério da Educação e Ciência e com o Ministério da Segurança e

Solidariedade Social

O Jardim-de-infância compreende dois grupos de crianças divididos por duas salas

de atividades de educação pré-escolar com idades compreendidas entre os três e os cinco

anos, embora haja crianças que terminam o seu período já com seis anos de idade.

É da responsabilidade de cada educadora dinamizar as atividades realizadas em sala,

garantindo assim a evolução e o normal desenvolvimento das crianças. Ainda que com um

professor de música, cabe-lhes ainda garantir e acompanhar as aulas de expressão musical e

de expressão motora.


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A Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar estabelece como principio geral que “a

Educação Pré-Escolar é a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao

longo da vida, sendo complementar da ação educativa da família, com a qual deve

estabelecer estreita relação, favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da

criança, tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e

solidário” (Orientações Curriculares, 2016).

Os objetivos pedagógicos gerais que nos propomos a atingir são os seguintes:

a) Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em

experiências de vida democrática numa perspetiva de educação para a cidadania;

b) Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela

pluralidade das culturas, favorecendo uma progressiva consciência como membro da

sociedade;

c) Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o sucesso

da aprendizagem;

d) Estimular o desenvolvimento global da criança no respeito pelas características

individuais, incutindo comportamentos que favoreçam aprendizagens significativas e

diferenciadas;

e) Desenvolver a expressão e a comunicação através de linguagens múltiplas como

meios de relação, de informação, de sensibilização estética e de compreensão do mundo;

f) Despertar a curiosidade e o pensamento crítico;

g) Proporcionar à criança ocasiões de bem-estar e de segurança, nomeadamente no

âmbito da saúde individual e coletiva;

h) Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências ou precocidades e promover

a melhor orientação e encaminhamento da criança;

i) Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações

de efetiva colaboração com a comunidade.


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j) Facilitar a conciliação da vida familiar e profissional do agregado familiar;

k) Colaborar com a família numa partilha de cuidados e responsabilidades em todo o

processo educativo;

l) Incutir hábitos de higiene e de defesa da saúde.

2.2.6 – A Valência de Atividades de Tempos Livres

A valência do centro de atividades de tempos livres tem a frequência de 80 crianças,

com idades compreendidas entre os seis e os onze anos, que frequentam o ensino básico

como complemento às atividades letivas, de férias escolares, pontas e interrupções,

mantendo igualmente acordo de cooperação com o Ministério da Segurança Social.

O CATL é um espaço lúdico com preocupações socioeducativas, tendo como função

complementar, diversificar e enriquecer o processo educativo e formativo das crianças,

visando o seu desenvolvimento integral e harmonioso, quer ao nível psicomotor, cognitivo e

sócio afetivo.

Deste modo, o objetivo primordial do nosso CATL, é uma Educação Global, ou seja,

promover um contacto com diversas modalidades do saber, enriquecer a criança a nível

cultural e cívico, proporcionar diversão e lazer, e, simultaneamente, desenvolver aptidões

que lhe permitam um crescimento saudável, logo, uma melhor inserção na vida ativa e/ou

escolar.

Os objetivos pedagógicos gerais que o CATL se propõe a atingir são os seguintes:

a) Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em experiências de

vida numa perspetiva de educação para a cidadania;

b) Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela pluralidade

das culturas, favorecendo uma progressiva consciência do seu papel como membro da

sociedade;

c) Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o sucesso da

aprendizagem;

d) Estimular o desenvolvimento global de cada criança, no respeito pelas suas

características individuais, incutindo comportamentos que favoreçam aprendizagens

significativas e diversificadas;


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e) Desenvolver a expressão e a comunicação através da utilização de linguagens múltiplas

como meios de relação, de informação, de sensibilização estética e de compreensão do

mundo;

f) Despertar a curiosidade e o pensamento crítico;

g) Proporcionar a cada criança condições de bem estar e segurança;

h) Prevenir e despistar precocemente qualquer inadaptação, deficiência ou situação de risco,

assegurando o encaminhamento mais adequado;

i) Facilitar a conciliação da vida familiar e profissional do agregado familiar;

j) Colaborar com a família numa partilha de cuidados e responsabilidades em todo o

processo educativo;

k) Incutir hábitos de higiene e de defesa da saúde;

l) Ocupação dos tempos livres.

2.3 – A Resposta Social da Instituição

Indiscutível é o facto de que as Instituições Particulares de Solidariedade Social,

constituem uma resposta vincadamente social que o Estado promove, no acompanhamento

das famílias e consequentemente na obrigação que tem de proporcionar uma educação para

todos, exarada na Lei de Bases do Sistema Educativo Português.

Assim a rede privada constitui uma resposta às necessidades dos pais em

encontrarem locais devidamente credenciados onde colocar os filhos, uma vez que no nosso

país torna-se impossível na maioria dos casos, algum dos pais não trabalhar para ficar com

os filhos.

Deste modo, tradicionalmente este tipo de instituições procuravam e atualmente ainda o

fazem, dar resposta aos pais que têm horários de trabalho mais alargados e que não lhes

permite colocar os seus filhos, na rede pública, cujos horários eram mais pequenos e cuja

resposta se fazia sentir mais no plano educativo. Contudo, temos consciência que a nossa

Instituição não consegue dar resposta às necessidades de todas as pessoas que nos

procuram, pelo motivo de não possuir capacidade física para atender mais utentes e porque

não temos a valência da creche.


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2.3.1 - Atividades Curriculares

Na nossa Instituição, respeitamos a criança e colocamo-la no centro da nossa

vivência pedagógica. Acreditamos que, enquanto ser individual, a criança possuí diferentes

traços de personalidade, diversas opiniões, expetativas, sentimentos e ideias que devem ser

respeitadas e consideradas no processo de aprendizagem. Defendemos também que, para

que existam tempos de qualidade de apoio à criança,

O adulto deve estar disponível, desenvolvendo tempos letivos de qualidade e

atividades curriculares apelativas e desafiantes, que promovam um desenvolvimento global

e equilibrado.

Propormos um modelo curricular integrado, global e flexível, que permita respeitar

estes pressupostos.

As Atividades Curriculares constituem um dos veículos para a criação de um

ambiente de descoberta e aprendizagem. Desenvolvidas a partir de um diagnóstico

previamente realizado pelo educador, as Atividades Curriculares a desenvolver são

integradas num Plano Anual de Atividades, servindo este elemento como linha orientadora

do trabalho a desenvolver, no decorrer do ano letivo.

Paralelamente, é definida para cada proposta curricular um conjunto de objetivos,

estratégias e parâmetros de avaliação, que permitem ao educador, desenvolver uma prática

reflexiva que procura melhorar, continuamente, a resposta educativa à criança.

2.3.2 - Atividades de Enriquecimento Curricular

O desenvolvimento de um projeto transversal e multidisciplinar como o da nossa

Instituição contempla a integração de atividades de enriquecimento curricular, no seu

currículo. Estas atividades funcionam, como complemento das atividades curriculares

desenvolvidas, em contexto de sala, fomentando o desenvolvimento de competências

específicas.

Pretendemos ter as seguintes atividades de enriquecimento curricular: - Educação Artística: Música - Iniciação à Língua inglesa


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- Ciência Divertida

- Expressão Motora

- Iniciação à yoga

2.4 - NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS

No Centro Social e Cultural 25 de Abril, valorizamos o conceito de escola inclusiva.

A diferença é interpretada, por toda a equipa, como uma oportunidade de promover valores

como a inclusão, a igualdade, o respeito pelo outro, pela diversidade, diferença e a

interajuda.

Tendo em consideração este pressuposto, as crianças com necessidades educativas

especiais encontram-se integradas em grupos com crianças que não possuem estas

necessidades, sendo cuidadas e acompanhadas, pelos diferentes elementos da equipa, sem

que haja qualquer tipo de distinção, diferença ou discriminação.

O nosso corpo docente possui a formação académica e a experiência profissional

necessárias para proceder à deteção de inadaptações, deficiências ou precocidades.

Ter uma equipa atenta e familiarizada com este tipo de desafios, permite que exista

uma maior rapidez no despiste de hipotéticas problemáticas, o que se traduz numa melhor

orientação e o respetivo encaminhamento da criança e da família.

Faz parte, também, da equipa um educadora do ensino especial, afeta à Intervenção

Precoce e sempre que necessário, desenvolvemos parcerias com outros técnicos

especializados, ou com outras instituições de forma a dar resposta a necessidades mais

específicas.

A Família assume um papel determinante no processo de desenvolvimento e

aprendizagem de crianças com necessidades educativas especiais. Procuramos envolvê-la,

de forma ativa, no processo de diagnóstico e de intervenção pedagógica, devendo existir

uma relação de comunicação aberta, disponível e interessada, de ambas as partes.


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3. Comunidade Educativa

A caracterização do contexto socioeducativo constitui um fator muito importante senão

mesmo determinante para a elaboração do plano de ação deste Projeto, dado que influencia

e muito as finalidades e os objetivos a que nos propomos. A categoria socioprofissional dos

pais constitui outro dos fatores determinantes do sucesso do projeto pois é pertinente

envolver toda a comunidade educativa e principalmente os pais e encarregados de educação

das crianças como primeiros educadores e modelos dos próprios educandos.

Os fatores contextuais, agora descritos, constituem aspetos determinantes na

acessibilidade dos alunos aos bens culturais e na atitude face aos valores que estes

representam.

Deste modo caberá à Instituição criar, promovendo e proporcionando as condições

favoráveis num ambiente regrado e educativo de boas práticas pedagógicas e educativas,

envolvendo como não poderia deixar de ser todos os profissionais, órgãos sociais, alunos,

família e a comunidade envolvente.

Sem dúvida que a comunidade educativa desempenha um papel fundamental no

desenvolvimento de todo o processo educativo e deve assumir um papel fundamentalmente

ativo e participativo na vida escolar como incremento de todo o sucesso pedagógico e

educativo dos seus intervenientes.

Os pais e encarregados de educação não se podem esquecer de que desempenham um

papel de primeiros e principais educadores dos seus educandos e que como tal devem ser

modelos de boas práticas e nesse sentido interagir com a escola é crucial, no que respeita a

dar opiniões, sugestões, participarem ativamente na organização e funcionamento

institucional e consequentemente envolverem-se de modo a envolverem os seus educandos

para que o êxito escolar seja uma meta a atingir por todos os alunos, independentemente da

sua condição social, económica e ideológica.

Assim sendo, promovemos a participação ativa de toda a comunidade educativa como

uma mais valia para todo o processo educativo e enviarmos esforços no sentido de ir ao

encontro das suas necessidades e potencialidades.


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4. População escolar

A população escolar na nossa Instituição tem-se mantido particularmente estável ao

longo destes últimos anos mantendo a frequência da capacidade estabelecida nos acordos de

cooperação com os ministérios tutelares, embora ao longo do tempo temos também

registado uma procura acrescida dos nossos serviços, a que não podemos dar resposta por

falta de capacidade física das instalações e também a procura a nível de creche e CATL de

2ºciclo.

No presente ano letivo frequentam a Instituição um total de cento e vinte crianças

(quarenta na educação pré- escolar e oitenta nas atividades de tempos livres), provenientes

de agregados familiares com rendimentos baixos na sua maioria e provenientes de famílias

monoparentais com dificuldades económicas acrescidas.

Efetivamente predominam os agregados familiares de rendimento socioeconómico

baixo, onde prevalece o desemprego de longa duração e consequentemente os subsídios

pelo rendimento de inserção social.

No cômputo geral de toda a população escolar, cerca de 75% reside fora da freguesia de

Santa Cruz embora exerçam a sua atividade profissional na nossa área de intervenção e

atuação e temos cerce de 3% da população escolar com Necessidades Educativas Especiais.

Temos também registado um aumento de crianças sinalizadas junto da Comissão de

Proteção de Crianças e Jovens em risco e acompanhadas pela equipa de apoio ao Tribunal

de menores, nomeadamente na tutela de acompanhamento parental e avaliação de guarda

provisória das mesmas.

5. Problemas identificados e potencialidades

A identificação de problemas e eventuais potencialidades é uma fase crucial de todo

este processo pois só demonstra que o envolvimento de todos no levantamento de

problemas e dificuldades não é motivo de fraqueza mas sim partilha de responsabilidades

para que se proporcione uma correta prática pedagógica tendo como principal fim promover

o desenvolvimento e a educação para todos. O levantamento dos problemas leva-nos a

referir uma pluralidade de aspetos comuns a toda a comunidade educativa tais como:

• Crianças/alunos


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- Alunos com necessidades educativas especiais permanentes;

- Heterogeneidade social, cultural e económica;

- Ritmos de aprendizagem muito diferentes;

- Situações de inadequação de hábitos de convívio, hábitos saudáveis e de de

valores;

-Elevado número de horas que algumas crianças passam na Instituição;

• Família

- Dificuldades económicas e desemprego familiar;

- Famílias monoparentais;

- Famílias destruturadas social e economicamente;

- Desinteresse/ausência pela participação na vida escolar dos filhos/educandos;

• Recursos Humanos

- Insuficiências de recursos técnicos (serviço social, psicólogos, animadores,

terapeutas, etc.)

• Constrangimentos a nível de espaço físico: falta de recreio/espaço exterior e

de outros compartimentos de apoio logístico.

A nível de potencialidades podemos também referir aspetos a vários níveis

*Crianças/alunos

• - Elevada participação/envolvimento nas atividades

• - Elevada expetativa em relação à Instituição

• - Relação próxima com todos os intervenientes na comunidade educativa

* Família

• - Relação próxima com todos os intervenientes na comunidade educativa


20


• - Participação dos pais e encarregados de educação nas festas realizadas

(festa natal, festa de fim de ano, saídas de verão).

* Recursos Humanos

• - Formação profissional de toda a equipa educativa

• - Formação especializada da equipa técnica

• - Elevado grau de envolvimento afetivo com as crianças e pais

*A nível Institucional

• - Forte envolvimento de toda a comunidade educativa

• - Estabelecimento de protocolos e parcerias com várias entidades públicas

(Câmara Municipal de Coimbra, Centro Distrital de Segurança Social, IEFP,

Agrupamento de escolas Coimbra-Centro, Faculdade de Psicologia e

Ciências da Educação, Agrupamento de escolas Martim de Freitas, etc) e com

entidades privadas tais como Centro de Formação Inovinter, Centro Ver,

Fastaoestudo,

• - Elevadas expetativas dos pais e encarregados de educação em relação à

Instituição

6. Prioridades e princípios orientadores da Ação Educativa (Missão e

Visão)

A definição das prioridades que nortearam a elaboração deste Projeto Educativo, estão

de acordo com a caracterização do meio, da Instituição e de todo o conjunto de normas e

diretrizes subjacentes à Lei de Bases do Sistema Educativo Português, bem como às

Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar.

Posto isto, as prioridades da Ação Educativa para a nossa Instituição em particular são:


21


• Promover uma educação de base para todos;

• Contribuir para o desenvolvimento integral e harmonioso da criança,

respeitando o seu espaço, os seus gostos, as suas vontades;

• Promover a mobilidade integrada de todos os agentes intervenientes no

processo educativo;

• Proporcionar respostas às necessidades sociais encontradas, promovendo uma

educação com qualidade;

• Contribuir para o desenvolvimento social, cognitivo e afetivo da criança;

• Promover a aprendizagem de outros saberes e de outras descobertas, de modo

desafiante e enriquecedor;

• Assegurar o direito à diferença e proporcionar um ambiente integrador para

todos;

• Promover e incentivar a participação dos pais na vida da Instituição e nas

atividades;

• Promover um conjunto de atividades lúdico-pedagógicas de forma a

proporcionar que cada criança atinja as suas competências gerais e

específicas;

• Promover a autonomia e a liberdade de expressão da criança.

A nossa missão é prestar um serviço educativo e social de qualidade, promovendo

uma resposta eficaz e adequada às necessidades sentidas, de forma a contribuir para a

formação de crianças e jovens dinâmicos, empreendedores e sem dúvida incutidos dos

valores básicos e fundamentais para a integração na vida social e a encontrarem o seu

percurso de vida.

Pretendemos sem dúvida demonstrar uma visão de uma instituição educativa,

humanitária e aberta à comunidade com uma forte aposta no processo de desenvolvimento

do ensino aprendizagem.


22


7 – Plano de Ação

O plano de ação propriamente dito irá basear-se sem dúvida nos problemas e

potencialidades enumerados anteriormente e que terá como objetivo principal colmatar

falhas e as dificuldades sentidas a nível dos diversos intervenientes da comunidade

educativa tais como:

Alunos com

NEES

Promover

currículos

individuais

junto do

ensino

especial

Desenvolver

atividades

ajustadas às

suas

limitações

Utilizar

estratégias

adequadas

Heterogeneidade

cultural e social

Promover a

diferença

cultural e

integra-la no

currículo

Desenvolver

atividades que

visem a

pluralidade

cultural

Utilizar

estratégias e

metodologias

com fins

integrativos

Inadequação de

hábitos

saudáveis, de

convivência e de

civismo

Promover o

debate destas

questões

fulcrais

Desenvolver

atividades,

ações de

sensibilização

e de prevenção

Utilizar

estratégias e

metodologias

apelando e

envolvendo

entidades

oficiais

Ritmos de

aprendizagem

diferenciados

Promover a

adequação do

currículo a

cada criança

Desenvolver

atividades que

promovam a

diferença

Utilizar

estratégias

adequadas

Famílias

Problemáticas

Promover o

envolvimento

das famílias

Desenvolver

atividades e

ações que

Utilizar

mecanismos

que


23


no dia a dia promovam a

integração, o

absentismo,

sessões de

esclarecimento

promovam o

envolvimento

parental

Insuficiências de

recursos

Promover

intercâmbios

inter escolas

e instituições

Desenvolver

parcerias com

entidades

públicas e

privadas

Desenvolver

estágios

profissionais

e curriculares

8 – Posicionamento Pedagógico

Possui também um carácter regulador, dado que contempla em si, os objetivos/metas

a alcançar, definindo igualmente o planeamento, as estratégias e os mecanismos de

avaliação da prática educativa. Este é um documento transversal, estando na base da

elaboração dos Projetos Curriculares de Sala.

A criação de um Projeto Educativo deverá ter em consideração as diretrizes

estabelecidas nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-escolar (2016), visto este

ser o documento orientador do currículo, na Educação Pré-Escolar. O Projeto Educativo

do Centro Social e Cultural 25 de Abril foi desenvolvido de acordo com estes

pressupostos, tendo como base, os quatro fundamentos/princípios educativos definidos por

este documento:

- Desenvolvimento e aprendizagem como vertentes indissociáveis: Cada criança

é um ser único, com características, capacidades, interesses e necessidades distintos. O desenvolvimento global da criança decorre da sua maturação biológica, aliada aos

estímulos proporcionados pelo meio físico e social que integra. Neste sentido, “…a

aprendizagem influencia e é influenciada pelo processo de desenvolvimento físico e

psicológico da criança. “ (OCEPE pág. 9). Não existe assim desenvolvimento sem

aprendizagem nem aprendizagem sem desenvolvimento.


24


- Criança como sujeito central e ativo do processo educativo: A criança

desempenha um papel dinâmico no seu desenvolvimento, sendo sujeito e agente central

do processo educativo o que significa que se deve “… partir das suas experiências e

valorizar os seus saberes e competências únicas, de modo a que possa desenvolver

todas as suas potencialidades” (OCEPE pág. 10)

- Deve dar resposta a todas as crianças: A escola deve ser inclusiva, não

descriminando qualquer necessidade e/ou características física, cultural, religiosa,

familiar, sexual da criança. A diferença deve ser perspetivada como um meio

privilegiado para enriquecer as experiências e oportunidades de aprendizagem da criança

e do seu processo educativo. (OCEPE pág. 11)

- Construção articulada do saber: O desenvolvimento e a aprendizagem processam-

se de forma holística. Neste processo, o brincar constitui o veículo privilegiado de

aprendizagem da criança, proporcionando-lhe o desenvolvimento de competências,

valores, conhecimentos e saberes diversos. (OCEPE pág. 11)

Para além destes fundamentos, o Projeto do Centro Social e Cultural 25 Abril tem

em consideração, na elaboração do seu currículo, diferentes âmbitos do saber. Será

através das “áreas de conteúdo”, que a criança irá “…desenvolver diferentes tipos de

aprendizagem, não apenas conhecimentos, mas também atitudes, disposições e

saberes-fazer. Deste modo, a criança realiza aprendizagens com sentido, sendo capaz

de as utilizar noutras situações quotidianas, desenvolvendo atitudes positivas face às

aprendizagens e criando disposições favoráveis para continuar a aprender” (OCEPE

pág. 35)

8-1 – Metodologias Pedagógicas

Partindo da valorização dos diferentes Modelos Curriculares e dos seus Princípios

Orientadores, o Centro Social e Cultural 25 de Abril revê-se num Modelo Pedagógico

definido por Currículo Eclético. Este carácter eclético permite o recurso constante a


25


metodologias e estratégias diversificadas, criteriosamente conjugadas em cada situação

de ensino/aprendizagem, de acordo com as metas e objetivos definidos e as

características, quer do grupo, quer de cada aluno. Acreditamos que esta pluralidade

contribui para um enriquecimento constante da resposta educativa proporcionada aos

nossos alunos.

As metodologias a adotar incorporarão um carácter ativo, colocando a criança no

centro do processo educativo e valorizando as suas capacidades, competências, interesses

e saberes.

A criança aprenderá através da ação, competindo ao educador diferenciar

objetivos, estratégias e técnicas, atividades e materiais adequados, de modo a que:

• Todos os alunos alcancem o sucesso e realizem plenamente as suas potencialidades,

respeitando-se os seus diferentes ritmos, capacidades e estilos de aprendizagem.

• As estratégias e métodos decorram das metas e competências gerais e específicas que

norteiam toda a nossa ação educativa.

• Sejam múltiplas as estratégias e métodos de ensino utilizados, uma vez que:

• Cada um possui características, virtualidades, aplicabilidade e limites próprios.

• As aprendizagens dos alunos (quer se trate de conhecimentos,

capacidades/competências ou atitudes) diferem significativamente consoante as

estratégias e métodos utilizados.

• A adoção de estratégias e métodos variados facilita melhor qualquer

aprendizagem, visto ser mais motivadora e interessante.

Tendo o corpo docente formação académica especializada para trabalhar com

crianças, contribui com visões, metodologias, e formas de observação e avaliação

diversas, que decerto irão enriquecer todo o trabalho desenvolvido.

Embora existam denominadores comuns, esta pluralidade de experiências

enriquece o processo educativo e, consequentemente, a qualidade do serviço prestado às

crianças e suas famílias.


26


Na procura de uma resposta educativa de excelência, o nosso projeto educativo

conjuga diferentes Modelos Curriculares na sua Orientação Pedagógica, nomeadamente:

8.1.1 - Metodologia High Scope

- A criança como aprendiz ativo A criança aprende melhor a partir das atividades que ela mesma planeia, desenvolve e

sobre as quais reflete, com a orientação do educador

- Aprendizagem pela ação A junção do imaginário e da ação, resultante de pesquisas individuais e coletivas, na sala

ou no espaço exterior.

- Vivência de experiências chave Aprendizagem feita a partir da resolução de problemas reais encontrados na vida

quotidiana da sua comunidade.

8.1.2 - Pedagogia de Projeto

As crianças adquirem saberes, competências, descobrem as suas potencialidades,

o seu valor pessoal. Aprendem a prever, a pesquisar, a refletir. Aprendem a gostar de

aprender. Quê? Porquê? Onde? Como? Quando? Quem? O que fazer, porquê faze-lo, por onde começar, como fazer, quando fazer e quem faz o

quê? Estabelece a organização de tarefas, do tempo, dos recursos. Estuda-se o espaço.

Executa-se. - Identificação do problema Ponto de partida, situação a questionar (marca do espírito cientifico) - Pesquisa e Planeamento O que já sabemos – apresentação de ideias (partilha de saberes) O que queremos saber - sugestões e formulação de questões (tomada de consciência)

O que vamos fazer- prever como atingir o resultado pretendido, planeando (antevisão).


27


Forma de encontrar resposta ao problema.

- Concretização Execução das tarefas planeadas - Avaliação Análise da qualidade do trabalho e do contributo de cada um (espirito crítico) - Divulgação Síntese das aprendizagens realizadas Processo de partilha das descobertas alcançadas com outros elementos - Pais, famílias,

colegas, comunidade. (socialização)

8.1.3 - Temas de Vida

Este Modelo Pedagógico proporciona a cada aluno a aquisição de capacidades e

competências básicas, das quais necessitará, ao longo de toda a sua vida, para conseguir

adaptar-se às realidades, em constante transformação. Cada vez mais, o ensino-

aprendizagem deve, por isso, centrar-se no desenvolvimento de competências e

capacidades, bem como no estímulo da autoformação. Para que o aluno contribua

ativamente para a construção do seu conhecimento - conteúdo, atitude ou capacidade e

apesar de estar sob a orientação do educador que o apoia permanentemente, é importante

e essencial o recurso aos seguintes métodos:

- Discussão de ideias Permite fomentar o desenvolvimento da capacidade crítica, bem como das aptidões de

comunicação, de análise e resolução de problemas. Propicia também uma clarificação e

definição de valores e atitudes, pela troca de ideias com colegas e adultos, o que ajuda o

aluno a aprender a aceitar pontos de vista distintos do seu e a adotar atitudes de

cooperação e civismo.

- Autodescoberta Conhecimentos, que pode desenvolver de forma orientada – facultando o educador os

dados necessários – ou de forma livre, sendo esta a que mais potencia a intervenção do

aluno. Este método favorece especialmente a criação de competências e técnicas de


28


formulação de perguntas e desenvolve os processos de raciocínio e investigação do tipo

indutivo.

- Expositivo Adequado às situações de ensino-aprendizagem ligadas à aquisição e compreensão de

conhecimentos.

Em jeito de conclusão acreditamos que o uso de técnicas pedagógicas diversificadas e o

recurso a materiais de diferentes suportes e atividades facilitadoras da intervenção das

crianças conduzem a uma aprendizagem integrada e motivadora, cujo ensino tem por

objetivo respeitar e promover o desenvolvimento global da criança.

9 – Enquadramento Teórico

O contato com as diversas modalidades, experiências, aprendizagens, áreas do

conhecimento ou seja, a educação das sensibilidades para a compreensão e fruição de

diferentes valores, é de grande importância desde a infância. Através da produção

artística, compartilhamos a história universal, a cultura produzida pela humanidade

através dos tempos.

Acreditamos que, mais que moldar a razão, a escola tem um papel mais profundo,

envolvendo olhares e sensibilidades de cada indivíduo, trabalhando todas as dimensões

humanas sem hierarquizá-las, a educação estética é de grande importância e deve estar

presente desde a educação pré-escolar, deve oferecer condições para que a criança

desenvolva o seu olhar, de modo a que ela possa apropriar-se desde cedo da produção da

cultura na qual está inserida, dando-lhe oportunidade para analisar criticamente a

realidade que a cerca. Esse é um dos papéis da educação, formar indivíduos participantes

da sociedade e conscientes no seu exercício de cidadania. Crescendo e Aprendendo

Brincando permite-nos trabalhar as várias dimensões do ser humano e do

desenvolvimento harmonioso da criança.

De acordo com Marcelli Ferraz, et al (p. 44), promovendo um maior estímulo a nível

dos sentidos, da cinestesia, do simbólico, da imaginação, dos sentimentos, das sensações,

das emoções e das memórias, estaremos a ativar outras regiões do cérebro que não são

ativadas quando usamos somente a fala e a linguagem estruturada, e assim, estaremos


29


trabalhando integralmente a criança, pois esta também estará sendo convidada

integralmente para o trabalho.

Segundo Raíssa Santos (in Educação Expressiva Um novo Programa Educativo, p.

124), a educação lúdica contribui e influencia a formação da criança, possibilitando um

crescimento sadio, um enriquecimento permanente. A sua prática exige a participação

genuína, criativa e livre, oferecendo à criança o tempo, o espaço e os recursos adequados

para que possa escolher e desenvolver interesses individuais e de grupo, de modo a que

vivencie situações e experiências que promovam comunicação e expressão, brincando e

jogando. Tal é o fundamento para o seu equilíbrio.

Assim sendo, o Projeto Educativo “Crescendo e Aprendendo, Brincando” terá como

principal função, tal como o nome sugere, trabalhar todos os domínios da área das

Expressões intercaladas com todas as outras áreas em contexto pré-escolar e Catl.

Uma das principais preocupações será a conjugação desta área com as demais áreas

de conteúdos, de maneira a proporcionar às crianças aprendizagens lúdicas, mas que

principalmente lhes façam sentido.

Durante a fase de execução deste projeto, pretende-se através das expressões

contribuir para um crescimento harmonioso e global, promovendo um ambiente

humanizado e facilitador da integração social. Não obstante, este não pretende ser um

projeto de intenção mas sim de ação.

O principal objetivo deste trabalho é desenvolver a capacidade de concentração e de

atenção através de técnicas da expressão plástica, dramática, musical e motora. Para isso

é importante que haja um fio condutor entre as atividades propostas com o conhecimento

que as crianças já adquiriram.

Nesta perspetiva sentimos a necessidade de elaborar um projeto que estimulasse o

desenvolvimento integral e, por isso, a escolha do aprender e educar através do brincar.

O Projeto Educativo anterior priorizava os valores e a relação escola/família. Neste

projeto esta relação continuará a ser indispensável. Não obstante, iremos investir

especialmente no campo das expressões, que de acordo com as Orientações Curriculares,

podem diferenciar-se em várias vertentes: expressão motora, expressão artística, domínio

da linguagem oral e abordagem á escrita e domínio da matematica que têm a sua


30


especificidade própria, mas que não podem ser vistas de forma totalmente independente,

por se complementarem mutuamente.

Durante estes três anos com o Projeto “Crescendo e Aprendendo Brincando”, serão

proporcionadas situações, experiências e aprendizagens orientadas de forma integrada e

que possam contribuir para o desenvolvimento social e psicológico das crianças através

do trabalho com mediadores expressivos, tais como a expressão artística, sensorial,

plástica, dramática, lúdica, musical, entre outros.

A nossa intenção será a de estimular todas as formas de expressões humanas em

contexto educativo dentro e fora da instituição (com parceria da comunidade

envolvente), tendo como objetivo promover a formulação do conhecimento, a

aprendizagem e o desenvolvimento de competências humanas.

A comunicação é um atributo da própria natureza humana e antecede a forma oral de

comunicação. Antes mesmo do surg imento da linguagem estruturada a comunicação

era feita de maneira muito organizada através da comunicação não-verbal, que se

materializava na forma de pintura, dança, entre outras. Assim sendo, durante este projeto

serão valorizados o uso de técnicas expressivas que valorizam o sentir, a emoção, as

memórias e os sentidos.

10 – Calendarização

O Projeto terá a duração de três anos letivos e para cada ano, será abordado um tema

por trimestre:

Ano Letivo

2018/2019

Ano Letivo

2019/2020

Ano Letivo

2020/2021

Outubro

Novembro

Dezembro

Brincando com:

Teatro

Brincando com:

Corpo

Brincando com:

Música

Janeiro

Fevereiro

Março

Brincando com:

Livros

Brincando com:

Alimentos

Brincando com:

Reciclagem


31


Abril

Maio

Junho

Brincando com:

Fotografia

Brincando com:

Ciências

Brincando com:

Inglês

11 – Estratégias de Intervenção/Objetivos Gerais e Específicos

O que este projeto pretende é trabalhar com as crianças de forma integral,

promovendo um maior estímulo a nível dos sentidos, da cinestesia, do simbólico, da

imaginação, dos sentimentos, das sensações e das emoções. Levando a criança a

aprender ativamente, a saber pensar, criar, inovar e construir conhecimentos, sem nunca

esquecer o brincar como forte aliado do aprender.

Iremos privilegiar as áreas das Expressões, diversificando as situações e experiências

de aprendizagem, de forma que a criança vá dominando e utilizando o seu corpo e

contactando com diferentes materiais que poderá explorar, manipular e transformar de

forma a tomar consciência de si próprio na relação com os objetos. Esta área será

trabalhada de forma integrada com as outras áreas: Formação Pessoal e Social,

Conhecimento do Mundo, Expressão e Comunicação (Matemática, Linguagem Oral e

Abordagem à Escrita, Educação Motora e Educação Artística).

Através das dinâmicas de grupo e de trabalhos vivenciais pretender-se-á:

• Privilegiar as relações interpessoais: comunicação verbal e não-verbal;

• Solucionar problemas;

• Gerir conflitos;

• Partilhar experiências;

• Simular/dramatizar situações;

• Participar em exercícios de caráter lúdico.

• Efetuar uma avaliação do desenvolvimento das capacidades de cada uma das

crianças em particular;


32


• Estar atenta à satisfação das necessidades do grupo;

• Atuar em conformidade com os seus interesses;

• Atender às suas capacidades;

• Encorajá-las nas suas descobertas criativas de movimento expressivo, estando

sempre disponível e atento.

• Estimular e despertar emoções, reações, sensações e sentimentos;

• Estar presente mas não interveniente, evitando dar exemplos de modo a que as

crianças criem em vez de imitar;

• Dar espaço à imaginação das crianças.

• Favorecer a socialização da criança bem como a sua integração no sistema

educativo e na comunidade;

• Promover a autoestima da criança dando importância à sua cultura, forma de ser e

de pensar;

• Valorizar os conhecimentos de cada criança, dando espaço à troca de experiências

e de aprendizagens, numa perspetiva de integração dos conhecimentos na

construção do saber;

• Proporcionar atividades extra curriculares que desenvolvam aptidões específicas

de cada criança e que contribuam para a sua realização pessoal;

• Fomentar o gosto pelo saber e constante atualização do conhecimento;

• Proporcionar tempo e espaço à realização de atividades em conjunto com a

família e a comunidade.

• Proporcionar informações atualizadas de modo a incentivar e reforçar o interesse

pela arte.


33


• Possibilitar à criança a capacidade de expressar emoções e sentimentos através da

sua capacidade de imaginação.

• Promover o desenvolvimento de competências pessoais e sociais;

• Reconhecer e aceitar os gostos, sentimentos, opiniões e reações dos outros;

• Desenvolver o espírito crítico;

• Possibilitar à criança a capacidade de expressar emoções e sentimentos através da

sua capacidade de imaginação.

34

Ano Letivo

2018/2019

Subtemas Sugestões de

Atividades

Objetivos

Específicos

Outubro

Novembro

Dezembro

BRINCANDO

COM:

TEATRO

“Pequenos,

Grandes…Atores”

- Dramatizações de

histórias

tradicionais;

- Dramatizar a

história de S.

Martinho;

- Elaboração de

histórias e

construção de

fantoches;

- Representação

corporal de palavras

ou frases que

exemplifiquem

ações;

- Criação de uma

área na sala para

representação;

- Utilizar adereços

para recriar

personagens;

- Saída ao exterior

para ver teatro;

-Visitar os

bastidores do teatro

da “Escola da

Noite”;

- Fornecer imagens

para construir

histórias;

- Criar uma peça de

teatro para

apresentar na festa

de Natal.

- Estimular e

desenvolver a

expressão corporal;

- Recriar

experiências da vida

quotidiana;

-Recriar situações

imaginárias;

- Estimular o gosto

pela representação;

- Exploração das

capacidades de

improvisação e

dramatização;

- Desenvolver a

noção de si e do

outro;

- Promover o

desenvolvimento ao

nível da comunicação

(verbal e não verbal);

- Desenvolver a

capacidade de refletir

em grupo;

-Contactar com a

realidade de um

teatro;

-Experimentar

personagens e

situações de faz de

conta;

- Explorar o uso de

máscaras, fantoches e

marionetas.


Projeto Educativo: Crescendo e Aprendendo Brincando – 2018/2021 35

Janeiro

Fevereiro

Março

BRINCANDO

COM:

LIVROS

“Era uma vez…”

- Exploração de

histórias,

lengalengas, trava

línguas, poemas…

- Convidar os pais

para virem ler um

livro à sala;

- Levar um livro

para casa

semanalmente;

- Construção de uma

história (livro

grande);

- Encontros com

escritores de obras

infantis;

- Visita a feiras de

livros.

-Visita a uma

biblioteca;

- Contribuir para a

formação integral da

criança;

-Despertar e

incentivar o interesse

pela leitura;

- Desenvolver as

habilidades

linguísticas: falar,

escutar, ler…

- Favorecer o poder

criador da criança;

- Estimular a

espontaneidade,

sensações e emoções;

-Enriquecer e

estimular o

vocabulário;

- Favorecer o gosto

pela leitura de livros;

-Estimular o respeito

pelo livro

Abril

Maio

Junho

BRINCANDO

COM:

FOTOGRAFIA

“Olha o Passarinho”

-Pesquisar sobre a

história da máquina

fotográfica;

- Leitura de imagens

reais;

- Sessões

fotográficas com as

crianças;

- Elaboração de

mapas com as

fotografias das

crianças;

-Criar jogos com as

fotografias das

crianças (memo,

dominó, loto…)

-Elaborar um

portfólio onde

constem diversos

tipos de fotografia;

-Visitar um

fotógrafo;

- Conhecer a história

da máquina

fotográfica e sua

evolução;

- Conhecer diferentes

técnicas de fotografia

(preto e branco,

cores, digital e de

rolo…);

- Utilizar a fotografia

como recurso para

desenvolver a

capacidade da

criança em se

identificar a si, aos

outros e ao que a

rodeia;

- Incentivar o uso da

fotografia na sala;



Ano Letivo

2019/2020


Atividades

Objetivos

Específicos

Outubro

Novembro

Dezembro

BRINCANDO

COM:

CORPO

“A Brincar e a

Saltar Vou Crescer”

-Desenhar o corpo

humano deitando uma

criança sobre um

cartão;

-Aprender canções

sobre o corpo

humano;

-Confecionar um

boneco articulado;

-Imitar movimentos

com o corpo;

-Construir um puzzle

do corpo humano;

-Construir um quadro

mural de meninos e

meninas;

-Realizar gráficos de

altura e peso;

-Jogos com os 5

sentidos;

-Pesquisar imagens de

higiene pessoal;

-Identificar e nomear

as partes do corpo; -Progredir na

consecução do próprio

esquema corporal;

- Desenvolver uma

imagem positiva do

corpo;

-Desenvolver uma

imagem fiel do seu

próprio corpo;

-Reconhecer as

diferenças sexuais

existentes entre

meninos e meninas;

-Respeitar as

características

corporais dos outros;

-Descobrir as

possibilidades motoras

das diferentes partes do

corpo;

-Descobrir as

possibilidades dos

diferentes órgãos dos

sentidos;

-Progredir na aquisição

de hábitos relacionados

com a higiene

Janeiro

Fevereiro

Março

BRINCANDO

COM:

ALIMENTOS

“Sou o Mestre dos

Alimentos”

- Fazer a roda dos

alimentos;

-Aprender o nome dos

legumes;

- Solicitar aos pais

uma sugestão de

ementa;

- Realizar um livro de

receitas;

- Visitar lojas onde se

vendem alimentos

(supermercados,

mercado, padaria…);

-Fazer compota com

fruta da época;

-Visitar uma pizzaria e

aprender a fazer

-Aprender os alimentos

que devemos comer

mais vezes;

- Trabalhar em equipa;

- Aprender a

experimentar;

-Aprender para que

serve um livro de

receitas;

- Conhecer normas de

segurança e higiene na

preparação dos

alimentos;

- Desenvolver a

capacidade de utilizar e

ampliar o vocabulário;

- Desenvolver a



pizzas;

- Realizar cartazes

com as normas de

higiene e segurança;

- Realizar atividades

de culinária (confeção

de bolos, saladas de

fruta, pizzas…);

capacidade de

identificar e explorar

os alimentos através

dos sentidos;

- Desenvolver a

capacidade de

compreender e

produzir imagens que

acompanham textos

escritos (receitas);

- Aprender bons modos

à mesa;

Abril

Maio

Junho

BRINCANDO

COM:

CIÊNCIAS

“Pequenos

Cientistas”

- Semear vários

legumes e ervas

aromáticas;

-Construir uma árvore

em 3D;

-Realizar experiências

científicas (misturar

com água, flutua ou

não, as sombras

crescem…)

-Construir uma

maquete com o ciclo

da água;

-Visitar o jardim

botânico;

-Visitar o museu da

água; - Aprender a ver

através do

microscópio;

-Germinação da

semente;

- Estimular a

elaboração de atitudes

de respeito e cuidado

ecológico;

-Classificar plantas

segundo o meio onde

vivem;

-Conhecer e valorizar a

utilidade e a

necessidade básica da

água;

-Estimular a

curiosidade e o espírito

de descoberta;

-Ter conhecimento das

necessidades e fases de

desenvolvimento das

plantas;

-Demonstrar

sensibilidade para a

conservação do

ambiente;

- Adquirir

conhecimentos relativo

à agricultura



Ano Letivo

2020/2021


Atividades

Objetivos

Específicos

Outubro

Novembro

Dezembro

BRINCANDO

COM:

MÚSICA

“Ao ritmo dos sons”

-Elaboração/

construção de

instrumentos

musicais;

-Produção de sons/

melodias usando

copos de água

- Danças temáticas;

- Jogos rítmicos;

-Conhecer diversos

estilos de música;

-Ouvir músicas

clássicas de Mozart;

Beethoven; Vivaldi;

-Aprender canções

tradicionais;

-Ouvir sons

gravados e

identificá-los;

-Visitar uma escola

de música;

-Estimular o gosto

pela música;

-Criar instrumentos

musicais;

-Cantar e produzir

diferentes formas de

ritmo;

-Aprender grandes

nomes da música

clássica;

-Criar formas de

movimento através

da música;

-Explorar

possibilidades

rítmicas do som;

-Reconhecer

auditivamente sons,

vocais, corporais e do

meio ambiente

próximo:

Janeiro

Fevereiro

Março

BRINCANDO

COM:

RECICLAGEM

“Somos os

protetores do

Planeta”

- Visitas a vários

pontos de tratamento

e recolha de lixos;

-Construção de

brinquedos e outros

objetos a partir de

material de

desperdício;

-Recolha e entrega

de tampas para

causas sociais;

-Construção de

ecopontos para a

sala e ir despejá-los

regularmente;

-Construção de um

teatro de fantoches

(ecopontos);

-Jogos interativos

sobre o tema

- Desenvolver nas

crianças atitudes e

valores conducentes ao

seu desenvolvimento

como cidadãos

responsáveis e

participativos;

-Familiarizar com as 4

regras básicas da

reciclagem: Reutilizar,

Reciclar; Reduzir,

Recuperar;

-Incentivar o uso de

materiais reciclados;

-Sensibilizar para o

embelezamento e

conservação dos

espaços;

-Fomentar

comportamentos de

ajuda e cooperação;

-Alertar para a

proteção da natureza;



-Motivar para

recuperação de

matérias primas através

de situações reais;

Abril

Maio

Junho

BRINCANDO

COM:

INGLÊS

“One, two, three…

Go”

-Jogos (teatro) para

aprender a

cumprimentar e

apresentar;

-Aprender a

pronunciar (mãe e

pai);

-Ouvir e aprender

músicas;

-Jogo da macaca para

aprender a contar até 5

ou 10;

-Recorte e colagem

para aprender algumas

cores;

-Realizar jogos;

-Ouvir histórias;

-Assistir a vídeos;

-Reconhecer sons

(rimas, poemas…)

-Pesquisar para

reconhecer algumas

tradições inglesas;

-Incentivar na

aprendizagem de uma

língua nova;

-Desenvolver uma

relação positiva com a

aprendizagem da

língua; -Proporcionar o

enriquecimento de

novo vocabulário;

-Desenvolver a

criatividade,

raciocínio,

concentração e

habilidades da

memória;

-Sensibilizar para a

diversidade linguística;

-Familiarizar-se com

outras culturas;

-Promover o prazer de

conhecer, descobrir e

compreender;

12– Os Recursos

Os recursos humanos para a implementação do projeto serão:

Crianças utentes – implicadas no projeto através do acolhimento, estimulação e

valorização dos seus saberes, ideias e opiniões, aprendizagens adquiridas na realização

dos objetivos, e na partilha em exposições, mostra de trabalhos e trocas de

correspondências com crianças, educadores, pais e comunidade.

Equipa escolar – principal interveniente no projeto porque dela partirá toda a

dinamização do trabalho a realizar que se processará na linha pedagógica vivenciada na

instituição, através de negociações desde o planeamento à partilha de saberes e

responsabilidades. Assim caminharemos para a organização de “um ambiente

institucional capaz de ajudar cada um a apropriar-se dos conhecimentos, dos



processos e dos valores morais e estéticos gerados pela humanidade no seu percurso

histórico-cultural.” (Niza, 1996, p.141).

Famílias dos utentes – são elementos fundamentais no desenvolvimento deste

projeto. Este só será dinamizado se houver por parte das famílias colaboração e

cooperação, sendo cooperação entendida como “uma tentativa de dinamizar as

relações entre o médio-centro e o meio-casa, numa dupla centrípeta – trazer para o

centro as experiências que as crianças têm em casa – e centrífuga – partilhar com os

pais as experiências que as crianças fazem nos centros.” (Miranda, 1984). Também

será dinamizado através das necessidades de informação manifestadas por eles

enquanto pais e cidadãos e da sua colaboração/cooperação em grupos de trabalho;

Profissionais - ligados a outras instituições e entidades – através da colaboração de

reuniões temáticas e no envio sistemático da informação mais pertinente.

Os recursos materiais para a implementação do projeto serão:

➢ Material de desgaste;

➢ Computadores/impressora;

➢ Fotocopiadora;

➢ Televisores/Vídeos/Leitores de DVD;

➢ Rádios;

➢ Vídeo-projetor e tela de projeção;

➢ Material de som.

13 – Articulação Escola- Família

Os Pais/Família e a Escola são dois dos principais agentes educativos, assumindo

um papel fundamental na vida da criança e no seu desenvolvimento. Visto que a escola



assume um papel de continuidade pedagógica e educativa dos cuidados prestados pelo

Pais/Família, é fundamental a existência de uma articulação entre aquilo que é relativo ao

contexto familiar da criança e aquilo que é relativo ao seu contexto educativo.

Deve existir uma relação de diálogo, aberta, franca e honesta, na qual, Pais/Famílias

e Educadores podem trocar impressões, opiniões, ideias, experiências, vivências e

preocupações sobre a Criança.

Como forma de fomentar esta relação, o educador recorre a um conjunto de

estratégias e procedimentos que lhe permitem reforçar uma atitude disponível para com os

Pais/ Famílias:

- Comunicações informais (orais ou escritas)

- Momentos formais (Reuniões de Pais)

- Atendimentos individualizados

Para além desta relação de diálogo, os Pais/ Famílias devem ser envolvidos, de

forma ativa, no processo pedagógico dos seus filhos. No Centro Social e Cultural 25 Abril,

os Pais/Famílias são convidados, de forma recorrente, a participarem nas mais diversas

iniciativas:

- Celebração de dias festivos (Dia do Pai, Dia da Mãe, São Martinho…)

- Criação de recursos e elementos que suportem o trabalho que está a ser

desenvolvido em contexto de sala, pelo educador

- Dinamização de atividades pedagógicas, em contexto de sala

- Festa de Natal e de Final do Ano Letivo

14- Articulação Escola - Comunidade

Atividades a desenvolver com a comunidade envolvente

“ A colaboração dos pais/ famílias, e também de outros membros da comunidade, o

contributo dos seus saberes e competências para o trabalho educativo a desenvolver com

as crianças, é um meio de alargar e enriquecer as situações de aprendizagem.”



(OCEPE, pág. 32)

A comunidade constitui, juntamente com a família e a escola, um dos principais

agentes educativos. Dado a sua relevância no processo educativo, a escola deve procurar

promover dinâmicas diversas que permitam uma intervenção e uma articulação com a

comunidade educativa que a envolve. Ao existir um clima de parceria e de partilha, entre a

comunidade e a escola, estar-se-ão a criar oportunidades de aprendizagem e situações

enriquecedoras, que permitirão à criança, desenvolver valores e competências ligadas à

formação cívica.

No Centro Social e Cultural 25 de Abril procura-se envolver, ativamente, os diferentes

intervenientes que compõem a comunidade educativa, nomeadamente, através das

seguintes dinâmicas:

• Saídas/Passeios/Visitas/Desfiles • Interação com a comunidade local • Distribuição de informação e ações de (in)formação • Segurança - Plano Interno de Segurança e Medidas de Autoproteção, com diferentes

exercícios internos de segurança e simulacro • Participação em Exposições/ Eventos abertas à comunidade • Parcerias com diferentes entidades da Comunidade • Festa de Natal e de Final do Ano Letivo • Eventos e festejos de dias especiais • Programa de Verão (julho e agosto)

14.1 - Atividades a desenvolver com a comunidade envolvente

A envolvência e a dinamização de atividades ao longo do ano letivo com as entidades

da comunidade envolvente revestem-se de uma importância crucial para o

desenvolvimento das estruturas em si e o intercâmbio entre as mesmas promove o

conhecimento, a troca de saberes e experiências, as tradições, a aproximação entre as



crianças e os idosos e também a própria cultura e economia local, Neste contexto

pretende-se envolver as crianças e a Instituição com outros parceiros nomeadamente:

Promover convívios entre as crianças e os idosos das instituições locais - encontros

intergeracionais;

Promover Tertúlias com os mais velhos, residentes e outros sobre a cidade, o local

em si, as traições;

Promover atividades recreativas e culturais envolvendo a Universidade de

Coimbra

Dinamizar pedy papers com os utentes de outras instituições, promovendo assim

a aproximação e os valores de cidadania,

Participar ativamente com as escolas do ensino básico

Promover workshops e ações de sensibilização sobre a infância e a terceira idade

Participar ativamente com a população envolvente

Promover projetos e parcerias com outras instituições

Promover atividades culturais (concertos, visitas, leitura, etc)

15 – Avaliação do Projeto

De acordo com vários estudiosos e investigadores de renome, reconhecidos

internacionalmente, a avaliação constitui uma fase muito importante do processo

educativo, na medida em que permite identificar eventuais falhas ou debilidades e também

demonstra e potencia a importância da intencionalidade educativa e sobretudo se os

objetivos propostos foram devidamente atingidos ou não e consequentemente apontar quais

as adequações necessárias para melhorarmos a nossa prática educativa e promovermos uma

educação com qualidade. É imprescindível realizar-se uma avaliação, quer seja formal ou

informal, de acordo com as características mais pertinentes com aquilo que nos propomos

realizar.



De facto, pretendemos que a avaliação do projeto educativo se realize ou elabore de

uma forma contínua e sistemática, quer através de reuniões onde se debate a prática

educativa realizada e/ou a realizar, promovendo os ajustes que se considerarem

necessários, quer através de conversas informais com todos os intervenientes no processo

educativo.

Consideramos que a avaliação deve ser construtiva, de forma a melhorarmos quer a

nossa intervenção, quer as sugestões de atividades, quer mesmo a nível da planificação, de

forma a ir de encontro com as necessidades educativas das crianças e com os princípios

orientadores da Instituição.

16 – Conclusão

Para finalizar resta-nos referir que o Projeto Educativo deve ser construído e

reformulado ou melhorado à medida que vai sendo desenvolvido e implementado, pois

deve ser ajustado às necessidades da comunidade educativa tendo em conta uma dinâmica

própria de ajustamento e de acordo com a avaliação que vai sendo feita e que é

imprescindível, para que cumpra o objetivo nobre de promover a educação de bases para

todos.

Como complemento deste projeto faz parte integrante os projetos curriculares de turma

que vão ao encontro das especificidades e características próprias de cada grupo de acordo

com as suas dificuldades e potencialidades/interesses. O Plano Anual de Atividades

constitui também um complemento e uma ferramenta de trabalho subjacente ao

desenvolvimento das atividades ao longo do ano letivo.

Para concluir resta-nos dizer que o Projeto educativo é um documento em construção e

como tal é importante que seja avaliado, complementado, adequado, modificado com o

objetivo principal de melhorar a prática educativa e adequar a resposta da Instituição às

necessidades e potencialidades encontradas



Bibliografia

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Lisboa: Ministério da Educação, Departamento da Educação Básica

✓ Departamento de Educação Básica (2016) Orientações Curriculares para a Educação

Pré-Escolar. Lisboa: Ministério da Educação, Departamento da Educação Básica

✓ Bertram , Tony e Pascal, Christine.(2009). Manual de DQP- Desenvolvendo a

Qualidade, Direção Geral em Parcerias, adaptação sob coordenação de Júlia Oliveira

Formosinho. Lisboa: Ministério da Educação, Direção Geral de Inovação e

Desenvolvimento Curricular.

✓ Diez, Juan José. (1994) Família – Escola: Uma relação vital. Porto Editora

✓ Lima, Jorge Ávila. (2002) Família e Escola – Trajectórias de escolarização em

camadas médias e populares. Editora Vozes

✓ Marques, Ramiro. (2001) Educar com os pais. Editorial Presença

✓ MINISTÉRIO DA EDUCAÇÂO. (1998) Qualidade e Projecto na Educação Pré-

Escolar. Ministério da Educação

✓ Carvalho, A. e Diogo, F. “Projecto Educativo”. Porto: Edições Afrontamento, 1994.

✓ Formosinho, O., “Modelos Curriculares para a Educação de Infância”, Porto: Porto

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✓ Sousa, A. “Educação pela Arte e Artes na Educação”, 1º vol.- Bases

Psicopedagógicas: Instituto Piaget, Horizontes Pedagógicos, 2003

✓ Direção Geral da Inovação e de Desenvolvimento Curricular (2010). Metas de

aprendizagem da Educação Pré-Escolar in

http://metasdeaprendizagem.dge.mec.pt/educacao-pre-escolar/metas-de-

aprendizagem/

✓ Legislação de referência:

✓ Lei nº 5/97 de 10 de Fevereiro, lei quadro da Educação Pré-Escolar

http://metasdeaprendizagem.dge.mec.pt/educacao-pre-escolar/metas-de-aprendizagem/

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✓ Lei nº 5220/97 de 4 de Agosto, aprova as orientações curriculares como referência

para a educação pré-escolar

✓ Decreto-lei nº 49/2006 de 28 de Agosto, proíbe e pune a discriminação em razão da

deficiência

✓ Decreto – lei nº3/2008 de 7 de Janeiro, define os apoios especializados a prestar na

educação pré-escolar

✓ Circular nº 4 DGIDC/DSDC/2011, avaliação na educação pré-escolar

✓ Circular nº 17 DGIDC/DSDC/2011, gestão do currículo na educação pré-escolar

✓ Decreto-lei nº 281/2009, de 6 de Outubro, cria o Sistema Nacional de Intervenção

Precoce

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