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CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE

Reitor

Geraldo Di Biase Filho

Adjunto do Reitor Letícia Soares de Vasconcelos Sampaio Suñé

Pró-Reitora de Assuntos Acadêmicos

Elisa Ferreira Silva de Alcantara

Pró-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão Francisco José Barcellos Sampaio

Pró-Reitor Administrativo Osvaldir Geraldo Denadai

Diretor do Instituto de Ciências Exatas, da Terra e Engenharias

Júlio Dias Sobral

Diretor do Instituto de Ciências Sociais e Humanas Welington Leôncio da Costa

Diretor do Instituto Superior de Educação

Conceição Aparecida F. Lima Panizzi

Diretor do Departamento de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão José Cláudio Lima Ferreira

Diretor de Registros Acadêmicos

Ubiratan Batista da Silva

Secretária Geral Aline Pereira de Oliveira

Comissão Organizadora Alexandre Batista da Silva

Elisa Ferreira Silva de Alcantara Elizabeth Nair Duarte Salgado Soares Luiza Angélica Paschoeto Guimarães

Suzana Nunes Vanessa Santos Gonçalves Maria

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SIMPÓSIO DE PESQUISA E DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DOS DOCENTES DO UGB 1. Volta Redonda/RJ: UGB/FERP, 2013. Anais... Volta Redonda/RJ: UGB/FERP, 2013.

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APRESENTAÇÃO

O I Simpósio de Pesquisa e de Práticas Pedagógicas dos docentes do Centro

Universitário Geraldo Di Biase foi realizado nos dias 29, 30 e 31 de janeiro de 2013

com a finalidade de divulgar as pesquisas e produções dos docentes do UGB,

proporcionando troca de informações e experiências em ambiente propício a esta

atividade. Os principais objetivos foram divulgar práticas pedagógicas de sucesso

realizadas pelos docentes do UGB e promover o intercâmbio de informações entre

docentes da Instituição.

Os resumos que compõem esta publicação são trabalhos de pesquisas

desenvolvidas pelos profissionais no âmbito de sua qualificação pessoal e relatos de

práticas pedagógicas realizadas com sucesso. Por esta razão, pode-se dizer que os

resumos aqui apresentados refletem boa parte das atividades de pesquisa realizadas ou

em desenvolvimento na instituição.

O I Simpósio de Pesquisa e de Práticas Pedagógicas dos docentes proporcionou

um importante momento de troca científica, uma vez que pesquisadores de diferentes áreas

puderam conhecer os trabalhos uns dos outros e contribuir com comentários e avaliações.

Buscou-se também incentivar e estimular o desenvolvimento da pesquisa científica

no UGB e estimular professores pesquisadores a aplicar em suas aulas novos métodos e

técnicas que poderão ser mais eficazes.

Agradecemos a todos aqueles que contribuíram para a realização deste I Simpósio

de Pesquisa e de Práticas Pedagógicas dos docentes do UGB.

Comissão Organizadora

Volta Redonda, janeiro de 2013.

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SUMÁRIO

PARTE 1

1.1 PESQUISA DOCENTE

OS DISCURSOS DA ESCOLA E OS DISCURSOS NA ESCOLA ......................... 1

(Elisa Ferreira Silva de Alcantara - Mestre em História Social/USS)

AFETIVIDADE E APRENDIZAGEM NA SALA DE AULA ENFOCANDO

SITUAÇÕES DE CONFLITO .................................................................................... 2

(Conceição AP. F. Lima Panizzi - Mestre em Ciências Pedagógicas /ISEP)

PEDAGOGIA HOSPITALAR .................................................................................... 3

(Adriana Ernesto – Especialista em Psicopedagogia)

RECONSTRUÇÃO DE FUNÇÕES CONSTANTES POR PARTE EM

ESCOAMENTO MULTIFÁSICO .............................................................................. 4

(Alberto Ramon Ferreira Teixeira – Mestre em Engenharia Nuclear)

UTILIZAÇÃO DO ÍNDICE DE QUALIDADE DOS MUNICÍPIOS DE GESTÃO

LOCAL – ESTUDO DO MUNICÍPIO DE BARRA DO PIRAÍ ............................. 5

(Júlio César Sobral Pinto Dias – Mestre em Gestão e Estratégia de Negócios/ UFRRJ)

ADMINSTRAÇÃO E OS DESAFIOS DA CONTEMPORANEIDADE: A

PERCEPÇÃO DOS ACADÊMICOS DO CURSO DE ADMINSTRAÇÃO

QUANTO AO DESENVOLVIMENTO DE SUA EMPREGABILIDADE............. 6

(Aline Ferreira de Andrade – Bacharel em Administração/UGB; Edson Pinto Ferreira

Filho – Mestre em Ciência Sociais em desenvolvimento, agricultura e sociedade;

Luciano Querino de Souza - Bacharel em Administração/UGB)

A INFLUÊNCIA DA GESTÃO DE PESSOAS NOS PROCESSOS DE

INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE ORGANIZACIONAL............................ 7

(Douglas Albeirice - Bacharel em Administração/UGB; Edson Pinto Ferreira Filho –

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Mestre em Ciência Sociais em desenvolvimento, agricultura e sociedade; Mauro Couto

de Paiva – Bacharel em Administração/UGB)

REDES SOCIAIS COMO FERRAMENTA DE MARKETING.............................. 8

(Eunice Nonato Ribeiro - Acadêmica do Curso de Administração; Patrícia de Oliveira

Gonçalves - Acadêmica do Curso de Administração; Fernanda Campos Junqueira -

Mestre em Ciências Sociais)

VISUALISYS – DESENVOLVIMENTO DE UMA FERRAMENTA

COMPUTACIONAL E FUNCIONAL PARA A VISUALIZAÇÃO GRÁFICA E

MODELAGEM DE SISTEMAS LINEARES BIDIMENSIONAIS E

TRIDIMENSIONAIS ................................................................................................... 9

(Bruno Nunes Myrrha Ribeiro - Especialista em Educação Matemática/FAA)

COMPUTADOR NA ESCOLA: A INFORMÁTICA COMO FERRAMENTA NA

EDUCAÇÃO .............................................................................................................. 10

(José Maurício dos Santos Pinheiro - Especialista em Projetos e Gestão de Redes de

Computadores)

APLICAÇÕES COMERCIAIS DA SPIRULINA PLATENSIS ........................... 11

(Cássia Maria Soares de Paulo Silva - Mestre em Química)

REVISÃO TAXONÔMICA DO COMPLEXO ENYALIUS CATENATUS (WIED-

NEUWIED, 1821) (SQUAMATA LEIOSAURIDAE) .............................................. 12

(Altagratia Chiesse - Doutora em Biologia Animal UFRJ/ MN)

NATAÇÃO PARA CRIANÇAS AUTISTAS ......................................................... 13

(Sandro Gonzaga Arêdes - Mestre em Educação Física/UCB)

ANÁLISE DAS SITUAÇÕES DE INTERRUPÇÃO E TEMPO DE INCIDÊNCIA

DAS FINALIZAÇÕES DO FUTSAL ........................................................................ 14

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(Paulo Henrique Fernandes de Freitas - Mestre em Ciências do Movimento

Humano/UAA; Cláudio Luís Toledo Fonseca - Doutorado em Ciências do Movimento

Humano/UAA)

URBANISMO CONTEMPORÂNEO: CIÊNCIAS E TÉCNICA NA INTERAÇÃO

DO ESPAÇO URBANO ............................................................................................. 15

(Maria Ilma de Andrade Silva - Especialista em Gerente de Cidade)

OS 90 ANOS DA DIOCESE DE BARRA DO PIRAÍ – VOLTA REDONDA:

HISTÓRIAS E DESAFIOS ....................................................................................... 16

(Paulo Célio Soares - Mestre em História/USS)

A REFERÊNCIA À PRIMEIRA PESSOA DO PLURAL ENTRE

INFORMANTES DE VOLTA REDONDA ............................................................. 17

(Juliana Segadas Vianna - Doutora em Letras Vernáculas/UFRJ; (Alexandre Batista -

Mestre em Letras Vernáculas/UFRJ)

UM OLHAR SOCIOLINGUÍSTICO VOLTADO PARA VOLTA

REDONDA................................................................................................................... 18

(Juliana Segadas Vianna- Doutora em Letras Vernáculas/UFRJ; (Alexandre Batista -

Mestre em Letras Vernáculas/UFRJ)

POLÍTICAS DE MEMÓRIA X POLÍTICAS DE ESQUECIMENTO NO

SERVIÇO SOCIAL – APONTAMENTOS NECESSÁRIOS NA CONSTRUÇÃO

DO CONHECIMENTO HISTÓRICO PROFISSIONAL ....................................... 19

(Jorge Antonio Dias - Mestre em Serviço Social/PUC/RJ e Mestre em História

Social/USS/RJ)

A SUPERVISÃO DE ESTÁGIO COMO LUGAR DE REFLEXÃO DA

FORMAÇÃO E DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DO ASSISTENTE

SOCIAL......................................................................................................................... 20

(Marcio de Souza - Mestre em Serviço Social/PUC/RJ)

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DESAFIOS À FORMAÇÃO E AO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DO

ASSISTENTE SOCIAL NA CONTEMPORANEIDADE ...................................... 21

(Mariana Figueiredo Castro Pereira - Mestre em Serviço Social)

SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA NO CONGRESSO NACIONAL BREVE

ANÁLISE DO DEBATE LEGISLATIVO NO PROCESSO DE ELABORAÇÃO

DA LEI N°. 12.288/2010 (ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL) .................... 22

(Vanessa Santos do Canto - Mestre em Serviço Social, Questão Social, Direitos Sociais)

A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE E IDEOLOGIA NA PERSPECTIVA DOS

GESTORES DE EMPRESA – UM ESTUDO SOCIOCULTURAL ...................... 23

(Rosa Lucia Rosa Gomes - Doutora em Linguística/UFRJ; Marcio de Souza - Mestre

em Serviço Social/PUC/RJ)

A INTERFACE DA MÍDIA E SOCIEDADE NO PROCESSO ELEITORAL DO

MUNICÍPIO DE VALENÇA/RJ .............................................................................. 24

(Elizabeth Machado do Nascimento – Mestre em Serviço Social/USS)

CAPTURANDO OS OLHARES SOBRE A COLA ................................................ 25

(Diana dos Santos Carmo da Silva - Mestre em Ciências Pedagógicas)

A EPSTEMOLOGIA HISTÓRICA DE GASTON BACHELARD ....................... 26

(Abigail Vital de Goes Monteiro - Especialista em Informática Aplicada à Educação)

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E A PRÁXIS EDUCACIONAL:

PERSPECTIVAS ATUAIS......................................................................................... 27

(Simone Alves de Medeiros - Mestre em Educação)

O FUNDEF E O FUNDEB NO CONTEXTO DAS POLÍTICAS DE

FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA .................................................... 28

(Luiza Angélica Paschoeto Guimarães - Mestre em Educação/UCP)

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ENSAIOS – CRÍTICA CONTEMPORÂNEA ...................................................... 29

(Alan Flavio Viola - Doutor em Letras Neolatinas/UFRJ)

O ENSINO POR MEIO DOS GÊNEROS TEXTUAIS: UMA ABORDAGEM

TEÓRICO-METOLÓGICA ACERCA DOS LIVROS DIDÁTICOS DE

PORTUGUÊS ............................................................................................................ 30

(Aline Amantes – Mestre em Letras Vernáculas/UFRJ)

CONSTRUÇÃO DO SIGNIFICADO EM NARRAÇÃO RADIOFÔNICA DE

FUTEBOL ................................................................................................................... 34

(Alexandre Batista da Silva - Mestre em Letras Vernáculas/UFRJ)

MAPEAMENTO DE ESTRATÉGIAS COGNITIVAS DE ORIENTAÇÃO

ESPÁCIO-TEMPORAL EM PESSOAS PORTADORES DE SÍNDROME DE

DOWN DA APAE DE VOLTA REDONDA ........................................................... 36

(Alexandre Batista da Silva - Mestre em Letras Vernáculas/UFRJ; Lívia Ferreira Vidal -

Mestre em Ensino em ciências da saúde e do Meio Ambiente)

ANALISANDO ATIVIDADES DE LEITURA EM LIVROS DIDÁTICOS DE

ESPANHOL I-LE PARA BRASILEIROS ............................................................... 37

(Diego da Silva Vargas - Mestre em Letras Vernáculas)

ESTUDO DO PROCESSO DE APOPTOSE INDUZIDO POR FLAVIVÍRUS... 38

(Daniel Sanches - Mestre em Ciências Biológicas)

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA-QUÍMICA DO SOLO DO ATERRO MINICIPAL

DE VOLTA REDONDA – RJ.................................................................................... 40

(Izabella Christynne Ribeiro Pinto Valadão - Engenharia Metalúrgica /UFF; Adriana de

Souza Forster Araújo – UFF; José Adilson de Castro – UFF)

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A UTILIZAÇÃO DAS ESPÉCIES TERMINALIA CATAPPA E BAUHINIA SPP.

NA ARBORIZAÇÃO DO BAIRRO PAULO DE FRONTIN, VOLTA

REDONDA/RJ ............................................................................................................ 41

(Angela Alves Crispim - Mestre em Ciências Ambientais e Florestais/UFRRJ; Isabella

Fernandes Figueira Marques - Graduada em Licenciatura em Ciências Biológicas UGB;

Thais Brandão Mendes - Graduada em Licenciatura em Ciências Biológicas UGB)

PESQUISA DE PSEUDOMONAS AERUGINOSA NO INTERIOR DO “CORPO”

DAS TORNEIRAS DE UM HOSPITAL DE CAMPO GRANDE/RJ E A

CORRELAÇÃO ENTRE OS ISOLADOS DOS CLÍNICOS E AMBIENTAIS POR

GENOTIPAGEM......................................................................................................... 42

(Carlos Alberto Sanches Pereira - Doutor em Biotecnologia Industrial/EEL-USP)

POLÍTICA EDUCACIONAL NO BRASIL – DOS JESUÍTAS A FERNANDO

HENRIQUE CARDOSO ........................................................................................... 43

(Paloma de Lavor Lopes - Mestre em Ciências Econômicas/UERJ)

ENTRE O SILÊNCIO E O RECONHECIMENTO OFICIAL: O JONGO /

CAXAMBU EM BARRA DO PIRAÍ ........................................................................ 44

(Luana da Silva Oliveira - Mestre em História/UFF)

CINEMA E TOTALITARISMO: UMA DELICADA RELAÇÃO: UM ESTUDO

DE HISTÓRIA COMPARADA DAS OBRAS DE LENI RIEFINSTAHL E

SERGUEI EISENSTEIN ........................................................................................... 45

(Carlos Renato Dias do Lago - Mestre em História)

PERCEPÇÕES DAS FORÇAS ARMADAS NO BRASIL: ENTRE A

SUPRESSÃO DA LIBERDADE E A IDEIA DE SEGURANÇA PÚBLICA ...... 46

(Carlos Renato Dias do Lago - Mestre em História).

A ESCALADA DA DOR – O CICLO EVOLUTIVO DA VIOLÊNCIA

CONJUGAL E A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DAS MULHERES ........ 47

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(Cláudia Valéria Abdala Lamoglia - Doutora em Ciências/ FIOCRUZ; Rosa Lucia Rosa

Gomes - Doutora em Linguística/UFRJ)

A MEDIAÇÃO FAMILIAR “CONCILIANDO FAMÍLIAS E EXERCITANDO A

CIDANIA”, APLICADA NO NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS DR.

AFFONSO JOSÉ SOARES DO CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI

BIASE ........................................................................................................................... 48

(Alex Martins Rodrigues - Mestre em Biodireto, Ética e cidadania/UNISAL)

A INFLUÊNCIA DO ENDOMARKETING E DA COMUNICAÇÃO INTERNA

NA CULTURA ORGANIZACIONAL .................................................................... 49

(Edson Pinto Ferreira Filho - Mestre em Ciência Sociais em Desenvolvimento,

Agricultura e Sociedade; Fernanda Abrantes Pereira – Graduanda UGB; Graciela dos

Santos Passos – Graduanda UGB)

BIOFERTILIZANTES NATURAIS EM PROPRIEDADES RURAIS:

RESULTADOS PRELIMINARES ........................................................................... 50

(Guilherme Castilho da Silva - Doutor em Biologia (Ecologia)/ INPA; Lucilene Pinto

de Paula - Graduanda do curso de licenciatura em Ciências Biológicas; Camila Ribeiro -

Bióloga bolsista DTI-C).

ESTRATIFICAÇÃO DE EPÍFITAS EM UM FRAGMENTO DE FLORESTA

SECUNDÁRIA NA ILHA GRANDE, ANGRA DOS REIS – RJ ........................ 51

(Gilson Roberto de Souza - Mestre em Ciência Ambientais e Florestais/UFRRJ)

COMPARAÇÃO ENTRE DADOS DE ANÁLISES PARASITOLÓGICAS DE

DOIS LABORATÓRIOS EM BARRA DO PIRAÍ, RJ, COMO FERRAMENTA

PARA O DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIAS PREVENTIVAS ......... 52

(João Luíz Leão de Oliveira - Especialista em formação de Docentes para o Ensino

Superior; Daniele Alves de Almeida Oliveira – Graduada em Ciências Biológicas/USS)

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EDUCAÇÃO PERMANENTE, EDUCAÇÃO CONTINUADA E EDUCAÇÃO EM

SERVIÇO NA ATENÇÃO BÁSICA: UM NOVO OLHAR DE APRENDIZAGEM

NO TRABALHO NA ATENÇÃO BÁSICA ............................................................ 53

(Arielly Cristina De Azevedo Villarinho Vimar - Especialista em Promoção da saúde

(UFF), Especialista em Gerenciamento em atenção básica em saúde (UBM),

Especialista em Gestão em saúde (FIOCRUZ); Giuliane Ferreira Manzella - Enfermeira,

especialista em Enfermagem do Trabalho (UBM); e André Alves Catapreta - Biólogo,

Enfermeiro, Especialista).

2ª PARTE

2.1 RELATO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

DIVERSÃO E ARTES: ALTERNATIVAS DE INCLUSÃO PARA TERCEIRA

IDADE .......................................................................................................................... 54

(Flavine Mara Chaves - Especialista em Planejamento e Gestão Social)

CONTEXTUALIZAÇÃO DO CONHECIMENTO NO EXERCÍCIO DE

ATIVIDADES EMPRESARIAIS .............................................................................. 62

(Welington Leoncio Costa - Mestre em Gestão e Estratégia em Negócios/UFRRJ)

O DIREITO PROMOVENDO A TRANSFORMAÇÃO SOCIAL EM PARCERIA

COM A CADEIA PÚBLICA FRANZ DE CASTRO HOLZWARTH (CASA DE

CUSTÓDIA DE VOLTA REDONDA) – PROJETO CINEMA ............................ 65

(Lúcia Studart - Mestre em História)

OS ANOS DE CHUMBO TENDO A MÚSICA COMO INTÉRPRETE ............... 68

(Carlos Renato Dias do Lago - Mestre em História/USS

ATIVIDADE DE REFORÇO ATRAVÉS DAS AULAS DOS ALUNOS............. 71

(Carlos Renato Dias do Lago - Mestre em História/USS)

ANATOMIA EM PROTÓTIPOS ............................................................................. 74

(Natasha Logsdon - Mestre em Ensino em Ciências da Saúde e do Meio Ambiente)

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RELATO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA DOS ACADÊMICOS DO 7° E 8°

PERÍODO DE ENFERMAGEM NA PRÁTICA DE ESTÁGIO

SUPERVISIONADO ................................................................................................. 79

(André Alves Catapreta - Especialista em Enfermagem em Clientes de Alta

Complexidade com Ênfase em CTI –UNIGRANRIO; Arielly Cristina Villarinho Vimar

- Especialista em Gestão em Saúde/UNIFOA; Giuliane Ferreira Manzella - Especialista

em Enfermagem do Trabalho)

EUTANÁSIA X DISTANÁSIA X CUIDADOS PALIATIVOS: DISCUSSÕES

ÉTICAS, RELIGIOSAS E JURÍDICAS SOBRE UM CASO HIPOTÉTICO DE

EUTANÁSIA ATIVA REALIZADA PELO ENFERMEIRO ............................... 88

(André Alves Catapreta - Especialista em Enfermagem em Clientes de Alta

Complexidade com Ênfase em CTI – UNIGRANRIO; Arielly Cristina Villarinho Vimar

- Especialista em Gestão em Saúde/UNIFOA; Giuliane Ferreira Manzella - Especialista

em Enfermagem do Trabalho)

APLICAÇÃO DE QUESTIONÁRIO PARA AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS

ADQUIRIDAS NA DISCIPLINA DE FISIOLOGIA II ......................................... 93

(Daniel Pereira Reynaldo - Mestre em Química Biológica/UFRJ)

A FERRAMENTA EXCEL NO CURSO DE ENGENHARIA DE

PRODUÇÃO............................................................................................................... 97

(Aldeci Conrado - Especialista em Informática; Flávio Pires - Especialista em

Engenharia de Produção/FGV; Marcelo Cosme - Mestre em Engenharia

Cartográfica/IME; Rodrigo Galves - Engenharia de Segurança do Trabalho/UFRJ)

BUSINESS GAME UGB ........................................................................................ 103

(Eduardo de Oliveira Ormond - Especialista em Gestão Empresarial; Flávio Pires -

Especialista em Gerencia Avançada de Projetos; Luís Cláudio Duarte - Especialista em

Estratégias de Gestão; Marcelo Cosme - Mestre em Engenharia Cartográfica/IME)

MOSTRA DE PONTES DE MACARRÃO ............................................................ 112

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(Alexandre José Athayde Guimarães - Mestre em Engenharia Civil/UFF; Bruno Nunes

Myrrha Ribeiro - Especialista em Educação Matemática; Luciene de Fátima da Silva -

Especialista em Física)

AVALIAÇÃO ALÉM DA PROVA ....................................................................... 116

(Mary Lucia da Silva - Doutora em Ciências (Química Analítica); Sueli Giorgini

Amadeu - Mestre em Ensino em Biociências e Saúde/FIOCRUZ)

O LIXO NOSSO DE CADA DIA ............................................................................. 121

(Natasha Logsdon - Mestre em Ensino Ciências da Saúde e Meio Ambiente)

INTERAÇÃO E DEBATE A REFLEXÃO EM SALA DE AULA....................... 128

(Alan Flávio Viola - Doutor em Letras Neolatinas/UFRJ)

JURI SIMULADO EM HISTÓRIA ........................................................................ 134

(Paulo Célio Soares - Mestre em História/USS)

PARÓDIA E HISTÓRIA .......................................................................................... 137

(Paulo Célio Soares - Mestre em História/USS)

EXPOSIÇÃO BRASIL COLÔNIA ......................................................................... 139

(Paulo Célio Soares - Mestre em História/USS)

TREINAMENTO DE FORÇA PARA AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA ..... 141

(Sandro Gonzaga Arêdes - Mestre em Educação Física/UCB)

REVITALIZAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS: UMA PRÁTICA

REFLEXIVA ........................................................................................................... 147

(Andréa Auad Moreira – Mestre em Urbanismo/UFRJ)

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1

OS DISCURSOS DA ESCOLA E OS DISCURSOS NA ESCOLA

Elisa Ferreira Silva de Alcantara

Mestre em História Social/USS

RESUMO

A escola é um dispositivo que opera através de sua discursividade e produz

subjetividades. São múltiplos os discursos em uma sociedade e podem ser entendidos

como variadas formas de ver, dizer, pensar e agir, ou seja, como práticas sociais

atravessadas por relações de poder. O campo discursivo exprime modos de enunciar a

realidade através de um regime que é constituído por processos dizíveis como as teorias

educacionais, as falas dos especialistas e por coisas visíveis como a escola com seus

programas. No universo escolar se desenrola uma variedade de processos complexos

que estão ligados à sua dinâmica: avaliação, construção de currículo, organização,

disciplina, entre outros. Todos eles se sustentam em discursos que os justificam e os

mantêm em funcionamento. Neste trabalho buscou-se analisar alguns discursos da

escola e os seus efeitos através da observação cotidiana.

Palavras-chave: Escola; Discurso; Subjetividade.

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2

AFETIVIDADE E APRENDIZAGEM NA SALA DE AULA: ENFOCANDO

SITUAÇÕES DE CONFLITO

Conceição AP. F. Lima Panizzi

Mestre em Ciências Pedagógicas /ISEP RESUMO

O presente texto refere-se ao relato de uma pesquisa realizada com professores e alunos

do segundo segmento do Ensino Fundamental, numa unidade de ensino da Rede Pública

do Estado do Rio de Janeiro, na cidade de Barra do Piraí, cujo objetivo foi analisar a

importância das dimensões cognitivas e afetivas na aprendizagem do sujeito, estudando

as relações que se estabelecem no dia a dia da sala de aula. Busca refletir sobre as

situações de conflito, as interações gestadas na relação eu outro, procurando percebê-las

em sua abrangência como possibilidade de indagações que permitam a construção de

uma relação pedagógica mais significativa. O desenvolvimento da pesquisa se deu

através de observações em classes de 6º, 7º e 8º anos, participação em Conselho de

Classe, entrevistas com professores e alunos e a realização de oficina com alunos do 6º

ano. As situações vivenciadas na pesquisa, quer seja através dos conflitos, das palavras

anunciadas, dos gestos articulados ou das interações vividas, apontaram para o

reconhecimento de que no processo de construção do conhecimento, de apropriação do

saber são essenciais as relações entre afetividade e cognição.

Palavras-chave: Afetividade; Aprendizagem; Relação eu outro.

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3

PEDAGOGIA HOSPITALAR

Adriana Ernesto Especialista em Psicopedagogia

RESUMO

Este projeto foi idealizado pela professora Adriana Silva Arantes Ernesto e realizado

por alunos estagiários do Curso de Pedagogia do UGB. Teve como Objeto de estudo o

Hospital Vita, em Volta Redonda, na ala pediátrica, um projeto de Pedagogia Hospitalar

cujos os objetivos foram recuperar no discente internado sua sociabilidade; resgatar sua

autoestima; humanizar seu tratamento; tirar o foco da doença para que o paciente se

ajude emocionalmente e; na área sociopolítica, defender o direito da criança e

adolescente a terem oportunidades iguais de acesso à aprendizagem em qualquer

ambiente. Atendemos no leito dos infantis e infanto-juvenis em média de 4 a 12 alunos

por encontro, sendo estes, realizados em três encontros semanais: segundas, quartas e

sábados. Foram feitos no primeiro semestre de 2012, de fevereiro a julho,

aproximadamente 400 alunos e famílias. Os alunos do curso de Pedagogia se

organizaram em grupos de atendimento sendo por faixa etária do discente e em duplas

ou trios dos pedagogos para que, enquanto um ou dois trabalhavam a estimulação e

avaliação de habilidades da criança, o outro componente da dupla ou trio estivesse

dando suporte à família. O atendimento foi feito aos estudantes de 0 a 17 anos, no

período de 11 meses e 29 dias, consoante a Lei, internados ou no repouso do hospital. O

trabalho com a família tem o foco de envolvê-la no processo de restauração da saúde do

filho conscientizando-a da importância de se manter equilibrada para ser eficiente na

restauração de seu filho. Durante este ano fizemos 79 entrevistas com pacientes, família

e com seus respectivos médicos para avaliarmos a real contribuição da Pedagogia

Hospitalar no processo de cura dos pacientes. Obtivemos um resultado muito

satisfatório, pois acima de 70% nos apontou a eficácia do trabalho de estimulação de

habilidades e elevação de autoestima como produto deste efetivo trabalho.

Palavras-chave: Hospital; Humanização; Discente; Família; Pedagogia.

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4

RECONSTRUÇÃO DE FUNÇÕES CONSTANTES POR PARTES EM

ESCOAMENTO MULTIFÁSICO

Alberto Ramon Ferreira Teixeira Mestre em Engenharia Nuclear

RESUMO

Este trabalho apresenta uma metodologia para reconstrução de funções constantes por

partes. O objetivo deste trabalho é aplicar esta metodologia para identificar as fases de

um escoamento multifásico estratificado (água-óleo-gás) no interior de um duto

utilizando o menor número de vistas (par fonte-detector) possível. O princípio físico

está baseado na atenuação dos raios X quando este atravessa o duto. A radiação interage

com os elementos que constituem o sistema, causando um declínio na intensidade dos

raios X. Cada elemento do composto tem um coeficiente de atenuação específico,

contribuindo com a queda na intensidade da radiação. Neste trabalho, foi feito uma

simulação para feixes paralelos e outra para feixes divergentes (cone beam) em duas e

três dimensões respectivamente. No primeiro caso, precisamos conhecer a posição da

fonte. No caso tridimensional, o problema de determinar as descontinuidades das

projeções é substituído pela determinação dos contornos das imagens projetadas. O

algoritmo foi desenvolvido no ambiente MatLab. Cada raio gera uma equação algébrica,

e este sistema pode ser resolvido pelo método dos mínimos quadrados ou por alguma

técnica de reconstrução algébrica tais como ART, MART ou q-ART. O experimento

mostra que com uma vista (um par fonte-detector), não reconstruímos o escoamento,

porém, conseguimos obter informações a respeito do escoamento no interior do duto

(atenuação do feixe de radiação). Neste caso, será possível a reconstrução, somente

quando um número grande de vistas for fornecido. Ao utilizar duas vistas (dois pares

fonte-detector), conseguimos informações suficientes para reconstruir o escoamento

com apenas duas vistas. Pelo fato do sistema ser mal posto, é necessário utilizar um

regularizador (razão sinal-ruído) para trazer a solução mais próxima daquela que

queremos. Os resultados apresentados mostram que esta técnica pode ser aplicada com

sucesso no processo de identificação do escoamento.

Palavras-chave: Escoamento multifásico; Problemas inversos; Tomografia

computadorizada.

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5

UTILIZAÇÃO DO ÍNDICE DE QUALIDADE DOS MUNICÍPIOS PARA

GESTÃO LOCAL ESTUDO DO MUNICÍPIO DE BARRA DO PIRAÍ

Júlio César Sobral Pinto Dias Mestre em Gestão e Estratégia de Negócios/ UFRRJ

RESUMO

Este artigo tem como objetivo verificar como o município de Barra do Piraí pode

melhorar a gestão, utilizando o Índice de Qualidade dos Municípios – IQM – como

ferramenta de sinalização para atrair empresas. O tipo de pesquisa utilizada no presente

estudo, do ponto de vista de sua natureza, foi caracterizado como descritiva documental.

Os dados foram coletados através de fontes estatísticas e arquivos públicos. O principal

resultado encontrado foi demonstrar como identificar as principais ações a serem

implantadas pelo executivo municipal, para melhorar sua posição no ranking do IQM,

que serve como um importante indicador para atratividade de empresas, gerando

desenvolvimento econômico e social.

Palavras-chave: Gestão Municipal; Gestão Pública; Índice de Qualidade dos

Municípios; Planejamento Municipal.

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6

A ADMINISTRAÇÃO E OS DESAFIOS DA CONTEMPORANEIDADE:

A PERCEPÇÃO DOS ACADÊMICOS DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

QUANTO AO DESENVOLVIMENTO DE SUA EMPREGABILIDADE

Aline Ferreira de Andrade Bacharel em Administração/UGB

Edson Pinto Ferreira Filho Mestre em Ciência Sociais em desenvolvimento, agricultura e sociedade

Luciano Querino de Souza Bacharel em Administração/UGB

RESUMO

As constantes transformações mundiais têm tornado o mercado de trabalho cada vez

mais exigente e competitivo. Cabe ao profissional estar atento e perceber a necessidade

de estar em constante atualização, buscando competências para construir as bases para

desenvolver sua empregabilidade. Este artigo tem como objetivo geral analisar como os

acadêmicos do Curso de Administração do Centro Universitário Geraldo Di Biase

(UGB) se percebem preparados para uma inserção no mercado de trabalho. No que

tange à metodologia, o artigo inicia com a exposição de estudos bibliográficos referente

ao contexto teórico que o cerca e segue com análise quantitativa dos dados levantados

através de questionários. Os resultados do trabalho permitem afirmar que os discentes

estão desenvolvendo sua empregabilidade, mas com relação a pilares que sustentarão

sua carreira, deve-se buscar uma adequação a prática de reservas financeiras.

Palavras-chave: Mercado de trabalho; Profissional; Competências; Empregabilidade.

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7

A INFLUÊNCIA DA GESTÃO DE PESSOAS NOS PROCESSOS DE

INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE ORGANIZACIONAL

Douglas Albeirice Bacharel em Administração/UGB

Edson Pinto Ferreira Filho Mestre em Ciência Sociais em desenvolvimento, agricultura e sociedade

Mauro Couto de Paiva

Bacharel em Administração/UGB

RESUMO

O padrão de concorrência e competitividade organizacional dos últimos anos têm se

mostrado altamente dinâmico e dependente, quase que absolutamente, dos processos de

inovação em produtos, processos ou serviços. Nesse sentido, buscando relacionar a

gestão de pessoas ao processo de inovação dentro das organizações, o presente estudo

visa identificar os motivos que tornam os recursos humanos importantes para geração

de vantagem competitiva. Através de entrevista um gestor de uma microempresa,

identificamos como o fator humano é visto atualmente pela empresa, quais as

dificuldades na retenção de talentos e consequentemente a perda de vantagens

competitivas frente a organizações de maior porte.

Palavras-chave: Gestão de pessoas; Inovação; Competitividade.

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REDES SOCIAIS COMO FERRAMENTA DE MARKETING

Eunice Nonato Ribeiro Acadêmica do Curso de Administração

Patrícia de Oliveira Gonçalves Acadêmica do Curso de Administração

Fernanda Campos Junqueira Mestre em Ciências Sociais

RESUMO

Cada vez mais as redes sociais assumem diferentes funções e formas de divulgação de

empresas, marcas e produtos. Sendo assim, o presente artigo tem por objetivo analisar

os benefícios gerados pelas redes sociais nas organizações, bem como sua utilização

como ferramenta de marketing para divulgação de suas marcas e produtos, verificando

se as empresas observam algumas melhorias no que tange a sua visibilidade, ao

aumento das vendas e aproximação entre organização e o consumidor. Para isso, foi

desenvolvida uma pesquisa de orientação qualitativa junto a três empresas de diferentes

ramos. De acordo com as entrevistas, ficou claro que as empresas cada vez mais estão

utilizando as redes sociais como ferramenta de marketing a fim de divulgar sua marca,

produtos, serviços e como uma forma de ganhar maior visibilidade, obtendo assim

através delas, benefícios que agregam valor a sua organização.

Palavras-chave: Redes sociais; Empresas; Estratégia; Marketing.

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9

VISUALSYS – DESENVOLVIMENTO DE UMA FERRAMENTA

COMPUTACIONAL EDUCACIONAL PARA A VISUALIZAÇÃO GRÁFICA E

MODELAGEM DE SISTEMAS LINEARES BIDIMENSIONAIS E

TRIDIMENSIONAIS

Bruno Nunes Myrrha Ribeiro Especialista em Educação Matemática/FAA

RESUMO

O trabalho apresenta o desenvolvimento do software educacional VISUALSYS –

Visualização Gráfica e Modelagem de Sistemas Lineares Bidimensionais e

Tridimensionais. Sua proposta refere-se à complementação no processo

ensino/aprendizagem da disciplina de Álgebra Linear, básica dos cursos de Engenharia.

Sua primeira versão aborda conceitos de sistemas algébricos lineares, de forma a

relacionar conceitos algébricos e geométricos, visualizando e modelando gráficos

bidimensionais e tridimensionais, no plano e no espaço respectivamente. Estas relações

são feitas a partir da inserção e alteração dos coeficientes das equações, permitindo a

verificação de condições relacionada às posições de retas e planos. Utiliza-se o sistema

Mathematica para desenvolver a ferramenta proposta, que permite sua funcionalidade

nas modalidades stndalone e online. O resultado culminou em uma ferramenta

computacional educacional específica que complementará o processo ensino-

aprendizagem através de tecnologia educacional, posteriormente sendo

avaliado/validado na disciplina de Álgebra Linear.

Palavras-chave: Sistemas Lineares; Álgebra Linear; Software Educacional.

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COMPUTADOR NA ESCOLA: A INFORMÁTICA COMO FERRAMENTA NA

EDUCAÇÃO

José Maurício dos Santos Pinheiro Especialista em Projetos e Gestão de Redes de Computadores

RESUMO

A informática tem produzido transformações na organização humana como um todo. De

um lado, atingindo a sociedade e introduzindo mudanças relevantes no conhecimento,

na cultura e nas relações de poder; de outro, exigindo que as pessoas e instituições

busquem formas de inserção e participação na nova realidade. O artigo discute a

importância do uso dos computadores como ferramenta educacional na escola. Quanto

ao desenho metodológico, o trabalho utiliza o estudo bibliográfico sobre o conjunto das

experiências acerca do uso da informática nas escolas e programas de educação. Como

resultado, o artigo apresenta aspectos relevantes para a concretização do processo de

ensino/aprendizagem utilizando o computador como mediador das práticas educacionais

nos ambientes informatizados.

Palavras-chave: Tecnologia; Educação; Escola; Globalização.

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APLICAÇÕES COMERCIAIS DA SPIRULINA PLATENSIS

Cássia Maria Soares de Paulo Silva Mestre em Química

RESUMO

A utilização de plantas naturais visando extrair produtos para a química fina mostrou o

interesse em cultivar em culturas aquáticas a microalga Spirulina platensis. Os métodos

utilizados para a extração de produtos como, betacaroteno, proteínas, corantes, ácidos

graxos, contendo alto poder alimentício, gerou um grande interesse científico e

comercial em relação à alga. A Spirulina é um substituto da proteína animal na

alimentação humana, principalmente no Brasil, um país com enorme população pobre.

A produção de Spirulina por baixo preço é um atrativo para esta pesquisa. A Spirulina é

utilizada como implemento proteico em rações para aves domésticas, gado, porcos,

agricultura. Algumas propriedades terapêuticas são: Preventivo anti-câncer de pele,

tratamento de feridas, hidrolisado enzimático no metabolismo de recuperação de pele,

baixa razão sódio-potássio (1:40), importante para indivíduos com alta pressão

sanguínea, regulação do colesterol, em processos inflamatórios, queimaduras,

cicatrizações, cremes, shampoos e bronzeadores, envenenamento e irradiação por

acidentes nucleares. Concluímos que a produtividade de Spirulina plantensis é viável

devido à grande importância em variedade de utilidades, além da possível economia no

custo de produção.

Palavras-chave: Spirulina platensis; Microalga; Cultivo; Proteína.

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REVISÃO TAXONÔMICA DO COMPLEXO ENYALIUS CATENATUS

(WIED-NEUWIED, 1821) (SQUAMATA: LEIOSAURIDAE)

Altagratia Chiesse Doutora em Biologia Animal UFRJ/ MN

RESUMO

O complexo de Enyalius catenatus Wied (sensu Jackson, 1978) ocorre de Pernambuco a

Minas Gerais e atualmente compreende três subespécies: Enyalius catenatus catenatus,

E. catenatus pictus e E. catenatus bibroni. O gênero apresenta uma taxonomia

complexa, e como as subespécies do complexo Enyalius catenatus (sensu Jackson,

1978) ocorrem em simpatria e há ampla sobreposição em caracteres merísticos e

morfométricos entre os táxons considerados, alguns destes podem se revelar co-

específicos. Este trabalho objetiva revisar a taxonomia do complexo Enyalius catenatus

através de caracteres de morfologia externa e padrões de manchas, testar a validade dos

táxons atualmente reconhecidos e definir as distribuições dos táxons válidos. Foram

examinados 56 exemplares de três táxons nominais (Enyalius catenatus catenatus , E.

catenatus pictus e E. catenatus bibronii) provenientes da coleção herpetológica do

Museu Nacional do Rio de Janeiro (MNRJ). Foram empregadas análises estatísticas

multivariadas, e análise discriminante que foi efetuada para todas as subespécies E.

catenatus catenatus, E. catenatus pictus, E. catenatus bibronii conseguiu discriminar

todos os táxons através das duas primeiras funções discriminantes, que corresponderam

por cerca de 88% e 12% de toda a variação encontrada. As subespécies do complexo E.

catenatus (E. catenatus catenatus, E. catenatus pictus e E. catenatus bibronii) são

reconhecidas na categoria de espécies plenas e são diagnosticáveis tanto a partir de

caracteres quantitativos e qualitativos. O gênero Enyalius ocorre em áreas

remanescentes de Mata Atlântica dos Estados de Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Espírito

Santo e Rio de Janeiro. Apesar da distribuição simpátrida, todas as espécies apresentam

diversos caracteres exclusivos que aparentemente garantem o reconhecimento

específico para cada uma delas.

Palavras-chave: Enyalius; Taxonomia; Distribuição geográfica.

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NATAÇÃO PARA CRIANÇAS AUTISTAS

Sandro Gonzaga Arêdes Mestre em Educação Física/UCB

RESUMO

Desenvolver atividades de natação para crianças com Transtorno do Espectro do

Autismo - TEA, que auxilie no desenvolvimento psicomotor do mesmo, tendo em vista

as limitações proporcionadas por este transtorno. São muitos os benefícios da natação

para autistas, a afinidade com a água, ideal para ajudar a suprir em parte a carência de

estímulos táteis, que produz sensação de bem estar e alívio. Utiliza-se o método global

(direcionado) para o aprendizado da natação. Participação de um familiar (importante),

para auxiliar durante a aula de natação. Este estudo se caracteriza por uma pesquisa com

abordagem transversal, sendo iniciada em março de 2012, com uma amostra de 11

crianças com diagnóstico fechado de TEA. Com a proposta de aumento de 30% a cada

12 meses. Aulas individuais e/ou em pequenos grupos, de acordo com o comportamento

da criança. São 4 etapas de aprendizagem (Adaptação ao Meio Líquido; Ajuste Postural;

Percepção Corporal; Consciência Corporal). Simultaneamente, é analisado o

comportamento da criança (Contato Visual; Comunicação Verbal; Atenção

Compartilhada; Flexibilidade).

Palavras-chaves: Natação; Crianças Autistas; Etapas de Aprendizagem.

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ANÁLISE DAS SITUAÇÕES DE INTERRUPÇAO E TEMPO DE INCIDÊNCIA

DAS FINALIZAÇÕES E GOLS DO FUTSAL

Paulo Henrique Fernandes de Freitas Mestrado em Ciências do Movimento Humano (UAA)

Cláudio Luís Toledo Fonseca Doutorado em Ciências do Movimento Humano (UAA)

RESUMO

Este estudo analisou a duração e a distribuição de frequência dos tipos de situações de

interrupção, além do tempo de incidência das finalizações e gols dos Jogos Estudantis

de Futsal de Barra do Piraí, realizado no ano de 2011. Foi analisado um jogo de cada

categoria de idade (Sub 9, Sub 11 e Sub 13). Para a coleta dos dados foram utilizadas

gravações das imagens e as súmulas dos jogos, sendo os dados obtidos transcritos para

uma planilha específica. Foram empregadas técnicas da estatística descritiva. Os

resultados demonstraram que o lateral apresentou a maior ocorrência durante as

partidas (64,1% Sub 9; 57,5% Sub 11; e 53,9% Sub 13) e que a falta foi a situação de

interrupção com maior duração (16,4±10,0 seg. Sub 9; 23,2±5,2 seg. Sub 11; 16,6±7,4

seg. Sub 13). Verificou-se uma frequência mais elevada de finalizações no 2º tempo dos

jogos independente da categoria (58,8% Sub 9; 51,5% Sub 11; e 58,7% Sub 13).

Quanto à incidência de gols, foi observada uma alta ocorrência no último período do 2º

tempo de jogo nas categorias (Sub 11 e Sub 13), com exceção da sub 9. Estas

informações apontaram para uma tendência do comportamento na duração e

distribuição das situações de interrupção, e no tempo de incidência das finalizações e

gols do futsal masculino independente da faixa etária.

Palavras-chave: Futsal, Situações de Interrupção, Incidência; Finalização.

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URBANISMO CONTEMPORÂNEO:

CIÊNCIA E TÉCNICA NA INTERVENÇÃO DO ESPAÇO URBANO

Maria Ilma de Andrade Silva Especialista em Gerente de Cidade

RESUMO

Este artigo pretende buscar uma reflexão do que é o urbanismo contemporâneo. Inicia

buscando os conceitos do objeto de estudo e analisa desde os primeiros tempos, quando

o urbanismo surgiu na Europa, no final do século XIX, pós-revolução industrial,

passando pelo período crítico do pós-guerra, onde foi seriamente criticado e

desacreditado. Destaca a forma como o espaço urbano se comporta hoje e as diversas

terminologias utilizadas no urbanismo contemporâneo. Procura também destacar a

trajetória dos urbanistas, correntes, formação, seus ideais e pensamentos e as

dificuldades e desafios de analisar e intervir no espaço urbano, hoje tão complexo e

dinâmico.

Palavras-chave: Cidade; Urbanismo; Espaço Urbano.

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“OS 90 ANOS DA DIOCESE DE BARRA DO PIRAÍ-VOLTA REDONDA:

HISTÓRIAS E DESAFIOS”

Paulo Célio Soares Mestre em História/USS

RESUMO

A presente pesquisa discute a trajetória e a história da diocese de Barra do Piraí – Volta

Redonda, desde sua fundação em 1922 até os dias atuais (2012), destacando a

contribuição dessa Diocese para a nossa região Sul Fluminense e para o país e para a

Igreja brasileira, haja vista que a Diocese, ao longo de sua história, foi ator social,

destacado nesses espaços políticos e sociais. O produto dessa pesquisa será uma Revista

Comemorativa dos 90 anos da Diocese, a ser publicada em 2013.

Palavras-chave: Volta Redonda; Igreja Católica; Diocese de Barra do Piraí – Volta

Redonda.

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A REFERÊNCIA À PRIMEIRA PESSOA DO PLURAL ENTRE

INFORMANTES DE VOLTA REDONDA

Juliana Segadas Vianna Doutora em Letras Vernáculas/UFRJ

Alexandre Batista Mestre em Letras Vernáculas/UFRJ

RESUMO

O processo de substituição de nós por a gente no português do Brasil (doravante PB)

tem sido constantemente estudado nos últimos vinte e cinco anos por diferentes grupos

de pesquisa, em diferentes regiões do país, sobretudo nas capitais. Com relação a esse

tema, a pesquisa científica nacional acumula considerável produção bibliográfica,

sobretudo de caráter variacionista (cf. VIANNA & LOPES, 2012). De maneira geral, os

resultados obtidos caracterizam o fenômeno variável como sendo um caso de mudança

em curso no PB. Em outras palavras, poder-se-ia dizer que gradativamente a forma

inovadora (a gente) tem se generalizado na variedade brasileira, sobretudo na língua

oral, substituindo a forma mais antiga (nós), em praticamente todos os contextos de uso.

Nesse sentido, estariam atuando de maneira fundamental a preferência pelo uso

inovador entre os jovens e o fato de não haver estigma associado ao uso da forma no

desempenho oral dos falantes. Ainda que tais resultados encontrem eco na produção

acadêmica de maneira geral, a maioria das descrições analisa exclusivamente o

comportamento linguístico das capitais, ignorando como se processa o fenômeno nos

demais municípios em cada estado. Como se sabe, as capitais, no Brasil como um todo,

apresentam comportamento linguístico mais homogêneo do que o verificado nas áreas

de entorno aos grandes centros. Assim sendo, urge a ampliação das pesquisas que

tenham por base comunidades linguísticas ainda não investigadas, como é o caso de

Volta Redonda. Adotando-se a perspectiva da Sociolinguística Variacionista

(Labov,1994), o presente trabalho pretende analisar o fenômeno variável entre

informantes de Volta Redonda, a fim de determinar os fatores linguísticos e sociais que

atuam sobre ele.

Palavras-chave: Sociolinguística; Português Brasileiro; Variação “Nós – a gente”.

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UM OLHAR SOCIOLINGUÍSTICO VOLTADO PARA VOLTA REDONDA

Juliana Segadas Vianna Doutora em Letras Vernáculas/UFRJ

Alexandre Batista Mestre em Letras Vernáculas/UFRJ

RESUMO

Desde os anos 70, a capital do Estado tem sido objeto de inúmeros estudos que levam

em conta a perspectiva teórico-metodológica da Sociolinguística laboviana. Tal fato se

deve, fundamentalmente, à existência de importantes bancos de dados que foram

produzidos com base na cidade do Rio de Janeiro. São eles: o banco de dados do Projeto

Norma Urbana Culta da cidade do Rio de Janeiro (NURC-RJ), o banco de dados do

Projeto Censo da Variação linguística no estado do Rio de Janeiro e Programa de

Estudos do Uso da Língua (CENSO-PEUL), e, mais recentemente, as amostras do

Projeto bilateral Estudo comparado dos padrões de concordância em variedades

africanas, brasileiras e europeias do português. Em relação às demais regiões do estado,

diferentemente do que se observa na capital, constata-se a grande carência de bancos de

dados organizados de acordo com a metodologia laboviana. Diante desse quadro,

adotando-se os pressupostos teórico-metodológicos da Sociolinguística Variacionista de

base laboviana, o projeto de pesquisa pretende efetuar a organização de amostras de

língua oral coletadas entre informantes nativos de Volta Redonda, a fim de possibilitar

pesquisas futuras no âmbito da Teoria da Variação e da Mudança, bem como o diálogo

com outros projetos estabelecidos no Estado.

Palavras-chave: Sociolinguística; Variação Linguística; Português europeu, brasileiro e

africano.

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POLÍTICA DE MEMÓRIA VS POLÍTICA DE ESQUECIMENTO NO

SERVIÇO SOCIAL – APONTAMENTOS NECESSÁRIOS NA CONSTRUÇÃO

DO CONHECIMENTO HISTÓRICO PROFISSIONAL

Jorge Antonio Dias

Mestre em Serviço Social/PUC/RJ Mestre em História Social/USS/RJ

RESUMO

O presente artigo tem por finalidade propor um debate acerca do lugar de memória e da

História do Serviço Social no Projeto Ético-Político profissional. Partimos da premissa

que o lócus Universitário é o lugar privilegiado de memória e da História da profissão.

Contudo, o consenso criado em torno da dimensão da produção de conhecimentos no

interior do Serviço Social tem engendrado paralelamente uma política de esquecimento

da memória e história da profissão. Em resposta, propomos através do dissenso

(Ranciére: 1996), uma política de memória capaz de propiciar a compreensão,

fortalecimento e ampliação das bases do Projeto Ético-Político do Serviço Social.

Palavras-chaves: Memória e História; Políticas de Esquecimento; Políticas de

Memória; Dissenso.

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A SUPERVISÃO DE ESTÁGIO COMO LUGAR DE REFLEXÃO DA

FORMAÇÃO E DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL

Marcio de Souza

Mestre em Serviço Social/PUC/RJ

RESUMO

O presente estudo tem como objetivo conhecer como vem se realizando a supervisão de

campo na visão dos supervisores de campo. Para tal, procedeu-se a um estudo

quantitativo através de uma entrevista semi-estruturada com 08 supervisores de campo

do Rio de janeiro. As entrevistas foram gravadas com a permissão dos entrevistados,

transcritas e analisadas à luz das categorias centrais do estudo: formação profissional,

estágio e supervisão. Os achados apontam para a necessidade da preparação formativa

para o exercício da supervisão de estágio, visto que ainda hoje, são muitas as

inquietações e dificuldades que permeiam essa atividade, indicando assim, torná-la

prioridade na formação profissional do assistente social, a partir da interlocução entre

todos os sujeitos envolvidos nesse processo, bem como para a necessidade de maior

aproximação entre a unidade de ensino, as instituições campo de estágio e os

supervisores.

Palavras-chave: Formação profissional; Estágio; Supervisão; Assistente social.

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DESAFIOS À FORMAÇÃO E AO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DO

ASSISTENTE SOCIAL NA CONTEMPORANEIDADE

Mariana Figueiredo Castro Pereira Mestre em Serviço Social

RESUMO

A Pesquisa de Iniciação Científica desenvolvida em 2012 teve como objetivos

principais investigar e problematizar questões contemporâneas da agenda do Serviço

Social; bem como, analisar e interpretar os principais dilemas sociopolíticos e

profissionais contemporâneos postos aos assistentes sociais atuantes na região sul

fluminense. Como objetivos específicos buscaram-se discutir acerca dos fundamentos

do trabalho do assistente social na cotidianidade; investigar sobre as atribuições dos

assistentes sociais. Desse modo, esperou-se contribuir para a qualidade e o adensamento

das pesquisas em Serviço Social na região supracitada. Tendo como norte a obra de

autores do Serviço Social, a pesquisa teve com primeiro momento um levantamento

bibliográfico, com leitura e debate sobre o tema: formação e o exercício profissional do

assistente social. O segundo momento consistiu numa pesquisa exploratória para o

levantamento do perfil do assistente social da região sul fluminense. Para tanto, foi

aplicado um questionário semi-estruturado, enviado através da Seccional de Volta

Redonda do Conselho Regional de Serviço Social, por correio eletrônico.

Concomitantemente, foi enviado o mesmo questionário aos assistentes sociais que

atuam como supervisores de campo dos alunos do curso de Serviço Social do Centro

Universitário Geraldo Di Biase - UGB. A questão do acesso e contato com os

assistentes sociais da região representou um limite imposto à execução da pesquisa

influenciando sobre os resultados, mas pôde traçar um perfil da categoria da região,

mostrando necessária a continuação da mesma no ano seguinte para aprofundamento da

temática e do debate.

Palavras-chave: Prática Profissional; Perfil do Assistente Social; Região Sul

Fluminense.

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A SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA NO CONGRESSO NACIONAL:

BREVE ANÁLISE DO DEBATE LEGISLATIVO NO PROCESSO DE

ELABORAÇÃO DA LEI N°. 12.288/2010 (ESTATUTO DA IGUALDADE

RACIAL)

Vanessa Santos do Canto Mestre em Serviço Social, Questão Social, Direitos Sociais

RESUMO

Este artigo apresenta alguns aspectos da luta dos movimentos sociais negros,

especialmente do movimento de mulheres negras, por maior equidade no acesso aos

serviços de saúde e que foi introduzida na Política Nacional de Saúde Integral da

População Negra. Em seguida, são realizadas algumas considerações acerca do debate

legislativo que culminou no Estatuto da Igualdade Racial (Lei n°. 12.288/2010). O

objetivo consiste em analisar o papel do Poder Legislativo enquanto instância

legitimadora da atuação dos movimentos sociais. A metodologia consiste na revisão

bibliográfica sobre o tema e análise do conteúdo dos documentos elaborados no

decorrer dos debates realizados durante o processo legislativo que culminou na Lei

12.288/2010 (Estatuto da Igualdade Racial). A análise verificou a dificuldade de

articulação entre os Poderes constituídos e de consolidação das conquistas realizadas

pelos movimentos sociais negros no âmbito do Poder Executivo.

Palavras-chave: Saúde da População Negra; Mulheres Negras; Poder Legislativo.

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A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE E IDEOLOGIA NA PERSPECTIVA DOS

GESTORES DE EMPRESA: UM ESTUDO SOCIOCULTURAL

Rosa Lucia Rosa Gomes Doutora em Linguística/UFRJ

Marcio de Souza Mestre em Serviço Social/PUC/RJ

RESUMO

Discute-se neste trabalho a formação da ideologia e identidade dos gestores de empresa

de Volta Redonda. Pode-se entender a ideologia como parte constitutiva da estrutura

social; uma expressão da consciência dos homens; logo, corresponde a um modo de

pensar que expressa a sociedade de um ponto de vista das classes fundamentais

existentes. Assim, a identidade é construída no espaço discursivo da relação entre os

indivíduos, ou seja, na interação do eu com o tu. (cf. BRANDÃO, 20010, p. 76). Para o

desenvolvimento do trabalho, realizamos entrevistas com gestores de empresa que

possibilitou a análise da construção ideológica e subjetiva da identidade dos gestores.

As noções de ideologia e identidade foram embasadas na Análise do Discurso.

Palavras-chave: Identidade; Ideologia; Análise do Discurso; Gestores de Empresa.

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24

A INTERFACE DA MÍDIA E SOCIEDADE NO PROCESSO ELEITORAL DO

MUNICÍPIO DE VALENÇA/RJ

Elizabeth Machado do Nascimento Mestre em História Social/USS

RESUMO

O presente estudo versa sobre como na cidade de Valença/RJ foram utilizados

diferentes recursos durante o processo eleitoral de 2008 e seus desdobramentos na

sociedade local. Considera as expressões simbólicas utilizadas ora como instrumentos

de dominação e manipulação de massas, ora como fator conscientizador em grupos

sociais distintos; e a busca de grupos de interesses que almejavam o reconhecimento

social e sua validação através da mídia. Trata-se de um esforço reflexivo para

demonstrar a partir de um breve percurso historiográfico o modo pelo qual as

articulações político-eleitorais foram influenciadas ou ainda influenciam a mídia local.

Palavras-chave: Ideologia; Cultura; Mídia; Globalização.

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CAPTURANDO OS OLHARES SOBRE A COLA

Diana dos Santos Carmo da Silva Mestre em Ciências Pedagógicas

RESUMO

O presente estudo discutiu a cola no processo avaliativo, buscando investigar as

implicações e as consequências da cola na formação dos alunos; analisar o significado

da cola para os discentes, docentes e pedagogos; investigar por que os alunos utilizam-

se da cola no momento da avaliação e pesquisar a relação entre o tipo de avaliação

empregada nas escolas e a prática da cola. Essas reflexões foram realizadas através de

uma pesquisa qualitativa, apresentando, como suporte metodológico, questionários

realizados com os alunos / professores. Ele discutiu a avaliação e a cola na instituição

superior. Finaliza, tecendo algumas reflexões sobre como eliminar a cola no processo

avaliativo. Concluiu, afirmando que o professor ao enxergar a cola sob uma nova óptica

interpretativa passará a se fixar na mudança de sua postura e no seu processo avaliativo

que terá intervenções apropriadas e a eliminação da mesma. Ele deverá mudar o papel

da cola, como instrumento de fraude para momento de aprendizagem, momento em que

o aluno sintetiza o conteúdo e avalia o que é importante do que é descartável.

Palavras-chave: Cola; Avaliação; Educação.

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A EPISTEMOLOGIA HISTÓRICA DE GASTON BACHELARD

Abigail Vital de Goes Monteiro Especialista em Informática Aplicada à Educação

RESUMO

Este estudo apresenta as ideias que o filósofo Gaston Bachelard divulgou sobre o

conhecimento, a ciência e suas características. O objetivo desse recorte na

epistemologia histórica de Bachelard é não somente caracterizar a sua contribuição para

a história da Ciência, mas também ressaltar a importância de seu trabalho para o ensino

de Ciências na atualidade. Através da pesquisa bibliográfica caracterizou-se a

importância de alguns aspectos do trabalho de Bachelard que pudessem fornecer

elementos para uma reflexão crítica sobre o papel que atribuímos à ciência e ao seu

ensino na escola. A noção de recorrência histórica, a evidência da descontinuidade da

história da ciência, a relativização de erros e verdades científicas e o papel imobilizador

dos obstáculos pedagógicos são questões que merecem uma atenção especial por parte

dos professores da área de ciências por contribuírem de maneira efetiva para uma

aprendizagem que atenda às exigências vida contemporânea.

Palavras-chave: Epistemologia; História da Ciência; Ensino de Ciências.

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E A PRÁXIS EDUCACIONAL:

PERSPECTIVAS ATUAIS

Simone Alves de Medeiros Mestre em Educação

RESUMO

O presente estudo/pesquisa tem como objetivo contribuir para o entendimento da

importância e significado da elaboração e efetivação do Projeto Político Pedagógico na

construção de uma escola democrática e transformadora da realidade social. O objeto de

nossa pesquisa foram 24 escolas da Região Médio Paraíba (RJ), delimitando-se 8

municípios: Volta Redonda, Barra Mansa, Rio Claro, Porto Real, Quatis, Piraí, Barra do

Piraí e Pinheiral, tendo como sujeito de pesquisa a equipe diretiva/pedagógica, docentes

e funcionários. Aos estudos de Veiga (2003) recorremos ao que se refere às perspectivas

de análise dos PPPs quando a mesma destaca que este documento pode ser

compreendido como uma ação regulatória ou emancipatória. Como metodologia

realizamos uma pesquisa teórico-empírica com abordagem quali-quantitativa no

contexto da pesquisa-ação ao considerá-la a mais adequada por permitir ao pesquisador

a exploração, descoberta, flexibilidade e a transformação da realidade. Utilizamos

também o levantamento, pesquisa documental e como método de coleta de dados

questionários semi-estruturados aplicados a 77 pessoas e depoimentos de 4 diretores, 2

coordenadoras pedagógicas e 1 orientadora educacional. Conclui-se que o PPP

efetivado é o alicerce para uma escola emancipatória e autônoma de seu caminhar na

construção de cidadãos críticos e atuantes em nossa sociedade. Mesmo diante desta

importância, os resultados têm apresentado que muitas escolas ainda não possuem o

PPP como previsto na LDB 9394/96, e que na práxis, ainda há um longo processo de

discussão teórica, construção e implementação do mesmo, partindo, sobretudo, de sua

eficácia como instrumento de autonomia e democratização da gestão escolar.

Palavras-chave: Projeto Político Pedagógico; Práxis Educacional; Gestão Democrática;

Ação Regulatória; Ação Emancipatória.

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O FUNDEF E O FUNDEB NO CONTEXTO DAS POLÍTICAS DE

FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Luiza Angélica Paschoeto Guimarães Mestre em Educação/UCP

RESUMO

Este estudo tem o propósito de analisar o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do

Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF), assim como o Fundo

de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos

Profissionais da Educação (FUNDEB), que integram as Políticas de Financiamento da

Educação Brasileira. Demonstra faz algumas comparações entre os dois Fundos, a partir

dos manuais de implantação elaborados pelo Governo Federal e das legislações que lhes

são referentes. Traz algumas considerações de intelectuais que discutiram o tema e

demonstra alguns valores relativos ao custo e distribuição dos referidos fundos.

Verificou-se que até o momento do estudo, poucos foram os benefícios alcançados

pelos FUNDEF/FUNDEB, tendo em vista que o ensino oferecido nas redes públicas do

país teve poucos avanços quanto à melhoria da aprendizagem dos estudantes

matriculados no ensino fundamental. Entretanto, no que se refere ao FUNDEB, algumas

inovações já puderam ser percebidas, o que pode favorecer o ensino oferecido pelo

Poder Público, nas instituições de educação básica.

Palavras-chaves: Políticas de Educação Básica. Financiamento da Educação. FUNDEF. FUNDEB.

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ENSAIOS – CRÍTICA CONTEMPORÂNEA

Alan Flavio Viola Doutor em Letras Neolatinas/UFRJ

RESUMO

Esta pesquisa começou a ser realizada para o projeto de pós-graduação da UFRJ. O

projeto foi iniciado na pós-graduação da UFRJ e esteve vinculado ao grupo de estudos

de estéticas contemporâneas. Seu objetivo principal é analisar as diversas tendências

contemporâneas na produção literária e seu objetivo específico é refletir como a crítica

literária lê essas produções. O autor passou a pesquisar individualmente para elaborar

sua tese em ensaios contemporâneos. A tese, no entanto, sofreu alterações, mas o

projeto prosseguiu. A metodologia adotada foi a pesquisa bibliográfica e presença em

vários eventos relacionados aos estudos críticos. Centenas de ensaios da nossa crítica

literária foram lidos, através de leitura de livros publicados, sites especializados em

crítica literária, anais, revistas, publicações acadêmicas diversas, teses e dissertações. Os

resultados da pesquisa levaram o autor a criar um projeto de um livro e apresentá-lo a

alguns editores. O projeto foi aceito pela editora Civilização Brasileira ( Record ) e será

publicado em março/2013.

Palavras-chave: Ensaio; Crítica literária; Literatura.

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O ENSINO POR MEIO DOS GÊNEROS TEXTUAIS: UMA ABORDAGEM

TEÓRICO-METODOLÓGICA ACERCA DOS LIVROS DIDÁTICOS DE

PORTUGUÊS

Aline Amantes Mestre em Letras Vernáculas/UFRJ

Neste trabalho, analisamos alguns aspectos teórico-metodológicos que estão envolvidos

na elaboração de atividades escolares do livro didático (LD) Português: Linguagens,

Cereja e Magalhães (2012), referentes ao ensino dos gêneros textuais nas aulas de

Língua Portuguesa (LP), no Ensino Fundamental II, em escolas públicas da Prefeitura

da Cidade de Nova Iguaçu, no Estado do Rio de Janeiro. Avaliamos desde a seleção dos

textos e do conteúdo a ser ministrado até a formulação das respectivas atividades, tendo

sempre em mente a formação do aluno. Para tanto, utilizamo-nos dos pressupostos

teóricos e dos conceitos que concernem aos estudos em gêneros textuais e ao ensino de

leitura e de produção textual em língua materna. Partimos, então, de Bakhtin (1992),

Miller (1994), Bronckart (1999) e Bazerman (2005), passando a ideias da Linguística

Textual acerca do ensino de língua com foco no texto e nos gêneros textuais, como, por

exemplo, em Marcuschi (1997). A partir dessa fundamentação teórica, pensamos na

abordagem dos gêneros textuais em relação às estratégias empregadas na construção das

atividades nos LD analisados. No que tange à abordagem metodológica para o ensino

dos gêneros textuais, recorremos a trabalhos que discutem propostas voltadas para o

ensino, entre os quais aqueles que se utilizam dos conceitos da metacognição e dos

processos metacognitivos, com ênfase nas estratégias utilizadas para a construção das

atividades escolares presentes nos LD avaliados. Um dos trabalhos importantes nas

formulações que baseiam esta pesquisas e encontra em Nelson e Narens (1990), os quais

desenvolveram uma estrutura descritiva dos processos metacognitivos que representa o

processamento do fluxo da informação em dois planos.Além desses autores, Schneider e

Lockl (2002) assumem que a metacognição diz respeito à autorregulação da própria

cognição que leva os processos cognitivos a um determinado objetivo, considerando seu

monitoramento e controle ativos. Entendemos que os LD devem conter informações

importantes ao ensino, de modo a conduzir ao aprimoramento do saber linguístico-

discursivo dos discentes. Além disso, em consonância com os princípios didáticos que

preveem o ensino de língua materna a partir da diversidade textual, esses materiais

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também devem oferecer ao aluno uma rica variedade de gêneros, importante estratégia

para o ensino não somente dos gêneros textuais, mas também de leitura e de produção

de texto. Embora sigam as orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN),

observamos que o LD analisado apresenta problemas teórico-metodológicos no que diz

respeito ao ensino dos gêneros e à elaboração dos exercícios. Em termos de leitura, um

problema identificado refere-se a aspectos formais que caracterizam o gênero dos

textos. As questões dos exercícios requerem respostas em que se deve descrever os

gêneros em termos meramente estruturais que caracterizam a macroestrutura desses

textos. Isto é, enfocam a “arquitetura” do texto, em que os aspectos estruturais são

observados na leitura e na organização do texto no suporte onde aparecem e são

operacionalizados na escrita. Atividades escolares que se restringem apenas a localizar e

caracterizar o formato do texto não fomentam uma leitura eficiente e,

consequentemente, a formação do aluno. Isso ocorre porque não se possibilitam as

intervenções dos próprios alunos nos textos. Textos esses que poderiam ser

ressemiotizados de diversas formas, caso o LD explorasse a leitura tendo em vista a

(re)construção e a negociação de significados a partir das próprias realizações dos

alunos. Isto é, exercícios de leitura como um processo interativo que possibilitassem a

aceitação, a contraposição e a complementação das informações do texto pelo leitor,

bem como a exposição e a reformulação de hipóteses (monitoramento), explorando-se,

para tanto, a postulação de objetivos de leitura (controle), a partir do uso de suas

experiências e de seu conhecimento prévio, por exemplo. Tendo essa problemática

metodológica em foco, notamos que o LD selecionado acaba por reduzir o ensino dos

gêneros textuais ao que denominamos descrição composicional. Isto é, o ensino-

aprendizado dos gêneros pauta-se na normatização descritiva, restringindo-se à

enumeração e à explicação das características estruturais e priorizando sempre o

significante (a forma). Nesse sentido, o LD analisado trata os gêneros como conteúdos

em si e não os ensinam no interior das práticas de leitura e escrita, provocando a

didatização dos gêneros, descrita em Marcuschi (2008), quando se transformam em

outro gênero ao serem trazidos para dentro de sala de aula: o gênero-conteúdo. Tendo

isso em vista, a utilização dos estudos em metacognição, atrelados à teoria dos gêneros,

possibilita-nos discutir a teoria e, sobretudo, aprimorar o ensino-aprendizado dos

gêneros, na medida em que poderemos observá-los em sua processualidade. Isto é, o

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texto, ao ser conceptualizado como um processo, passar a ser objeto de ressemiotização

pelo aluno. Dessa forma, esses conceitos norteiam o desenvolvimento da agentividade

do aluno no decorrer da realização das atividades escolares, em que assume o controle

de seu próprio aprendizado, avaliando suas necessidades e dificuldades, criando e

lançando mão de estratégias para resolvê-las. Discutimos, a partir dos estudos em

metacognição, uma percepção de texto como processo e de aluno como sujeito agente,

um organismo que controla e monitora ativamente seus processoas cognitivos para

atingir determinados objetivos (Koriat, 2002). A qualidade das atividades do LD está

intrinsecamente relacionada ao fato de propiciarem, efetivamente, o agenciamento do

aluno sobre seu próprio saber, bem como sobre a construção de significados na

realização de atividades escolares como a leitura e a produção de textos. Diante dessa

constatação, hipotetizamos que um ensino de qualidade dos gêneros textuais em ILPT

deve ter por base uma metodologia que leve em consideração a perspectiva processual

do texto e do aluno como agente. Sendo assim, pressupomos a possibilidade de formular

materiais didáticos de melhor qualidade teórico-metodológica, em comparação aos que

se apresentam atualmente neste LD, na medida em que não se limitariam à descrição

composicional dos gêneros textuais. Pelo contrário, esses recursos didáticos articulariam

os estudos dos gêneros textuais aos conceitos da metacognição, de modo que se possam

elaborar atividades com base nas estratégias metacognitivas de monitoramento e

controle. Isto é, pressupomos que façam parte do ensino de gêneros textuais estratégias

que desenvolvam a capacidade metacognitiva dos alunos, ou seja, de monitorar e

controlar seu processamento cognitivo durante o ensino-aprendizado dos gêneros, a fim

de que os alunos possam:

(i) Postular hipóteses acerca das questões formais e semânticas do gênero

ensinado em sala de aula (monitoramento).

(ii) Lançar objetivos para a realização dos exercícios de leitura e de produção

textual, recrutando-se estratégias para tanto (controle).

Os procedimentos metodológicos para a realização da pesquisa proposta são os

seguintes:

(i) Prisma qualitativo: levantamento e análise dos LD selecionado,

especificamente as atividades relacionadas ao ensino de gêneros textuais.

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(ii) Prisma experimental: elaboração e aplicação de materiais compostos de

atividades de leitura e produção textual com base nos pressupostos

conceituais dos estudos em metacognição, especificamente os que tratam das

estratégias de monitoramento e controle, atrelados à teoria dos gêneros.

Avaliação dessas atividades para fins de comprovação das pressuposições

oferecidas neste projeto. Pretendemos, com isso, propor um ensino de

qualidade dos gêneros textuais, que leve em consideração o desenvolvimento

da capacidade de o aluno administrar o processamento cognitivo da leitura e

da produção e, consequentemente, da construção de significados dos gêneros

que tem diante de si.

Palavras-chave: Metacognição, Livro Didático, Ensino de Língua Portuguesa.

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CONSTRUÇÃO DE SIGNIFICADO EM NARRAÇÃO RADIOFÔNICA DE

FUTEBOL

Alexandre Batista da Silva

Mestre em Letras Vernáculas/UFRJ

RESUMO

As questões que envolvem a construção de significados linguísticos sempre foram tema

de debate e investigação desde a Antiguidade. Contudo, nas últimas décadas do século

passado, a pesquisa nesse campo tomou corpo e a maior compreensão de como a mente

se desenvolve ampliou as possibilidades de compreensão da importante atividade

cognitiva de construir significados. Chegamos ao século 21 com algumas respostas,

mas ainda com importantes perguntas: como relacionar o significado referencial de uma

palavra ao seu uso em contextos reais de interação linguística? Ou ainda, como garantir

que os interlocutores estejam conceptualizado um mesmo referente a partir do uso de

uma palavra, expressão ou texto? Essas perguntas, entre outras possíveis, exemplificam

a necessidade de investimento em pesquisa que possam contribuir com a elucidação de

tais questões. Nossa proposta de pesquisa, filia-se a este campo de investigação. A

presente proposta de pesquisa tem como objeto de estudo o processo de construção de

significado em narrativa radiofônica de futebol - sem auxílio de imagens. A pesquisa se

baseará no constructo teórico da Linguística Cognitiva, O corpus será constituído de

narrações radiofônicas de futebol, gravadas em mídia e transcritas para posterior análise

de dados. Para a realização da pesquisa, usaremos o método da pesquisa experimental

verificar-se-á e manipular-se-á situações relativas à compreensão de narrativas

radiofônicas de futebol, utilizando grupo controle e grupo teste de informantes que se

declaram ouvintes e não ouvintes desse gênero textual oral. A partir da compreensão

dos processos cognitivos arrolados na construção de significado em narrativas

radiofônicas de futebol, pretendemos realizar duas discussões: uma mais propriamente

teórica (a) e a outra metodológica (b). a) Analisar e descrever a diferença, ou

semelhança ou igualdade de configuração linguístico-discursiva dos conceitos de Centro

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Dêitico, Ponto de Vista e Foco; e b) Analisar e descrever compatibilização entre

Gênero Discursivo e recursos cognitivos.

Palavras-chave: Linguística Cognitiva; Narrativas Radiofônicas de Futebol; Centro

Dêitico; Ponto de Vista; Foco.

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MAPEAMENTO DE ESTRATÉGIAS COGNITIVAS DE ORIENTAÇÃO

ESPÁCIO-TEMPORAL EM PESSOAS PORTADORES DA SÍNDROME DE

DOWN DA APAE DE VOLTA REDONDA

Alexandre Batista da Silva Mestre em Letras Vernáculas/UFRJ

Lívia Ferreira Vidal Mestre em Ensino em ciências da saúde e do Meio Ambiente

RESUMO

Esta pesquisa tem como objeto de estudo o processo de construção de significado de

itens linguístico que codificam a noção de tempo e espaço em interações face a face de

portadores de Síndrome de Down - caracterizada, em sua etiologia, pela alteração na

divisão cromossônica do material genético referente ao cromossomo que acarreta

comprometimentos no desenvolvimento global da pessoa -, na APAE de Volta

Redonda. Para cumprir esse intento, a análise se baseará no constructo teórico da

Linguística Cognitiva e mais especificamente nos conceitos de Centro Dêitico e o de

Simulação Semântica. Este projeto visa a compreender como o portador de Síndrome de

Down processa a informação linguística, de modo geral, e mais especificamente, como

ele compreende as informações dêiticas de tempo e espaço nas interações face a face. O

interesse por esse tema se dá porque os processos cognitivos de construção de

significado linguístico do portador de Síndrome de Down são escassos no campo

investigativo da linguística e pela importância e atualidade da proposta em tela que

pretende analisar e descrever as habilidades metalinguísticas e de construção de

significado linguístico dos portadores dessa síndrome que ainda não foram

suficientemente elucidadas nem descritas pela ciência de modo geral nem pela

Linguística Cognitiva, à qual se filia a abordagem desta investigação. Para a realização

dessa pesquisa, será utilizado o método experimental com o desenvolvimento jogos de

computador em que tais noções serão necessárias para a resolução da situação problema

colocada.

Palavras-chave: Linguística Cognitiva; Síndrome de Down; Centro dêitico

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ANALISANDO ATIVIDADES DE LEITURA EM LIVROS DIDÁTICOS DE

ESPANHO–LE PARA BRASILEIROS

Diego da Silva Vargas Mestre em Letras Vernáculas

RESUMO

Este trabalho visa a problematizar o ensino de leitura em Espanhol-LE realizado nas

escolas públicas e privadas brasileiras por meio dos livros didáticos (LD) que nelas são

utilizados. Partimos de um problema central já definido por estudos anteriores em

relação ao trabalho que se desenvolve por meio desses materiais no que se refere à

validação dos processos inferenciais desenvolvidos pelos estudantes ao longo de suas

leituras. Este trabalho parte, então, de uma visão cognitivista sobre a leitura e sobre seu

ensino em situação escolar, derivada das Ciências da Cognição (especificamente, a

Psicolinguística e a Linguística Cognitiva), para desenvolver uma sistematização das

questões de leitura apresentadas em livros didáticos de língua espanhola (LDLE),

utilizados em escolas brasileiras. Assim, acreditamos que seja possível desenvolver um

estudo inicial sobre a situação do ensino de leitura em Espanhol-LE (ELE) no Brasil,

para, a partir daí, podermos (re)pensar meios de contribuir para a alteração dessa

situação, junto a outros trabalhos que já caminham nessa direção.

Palavras-chave: Espanhol-LE; Cognição; Livros Didáticos.

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ESTUDO DO PROCESSO DE APOPTOSE INDUZIDO POR FLAVIVÍRUS

Daniel Sanches Mestre em Ciências Biológicas

RESUMO

O vírus da febre amarela (YFV) é membro da família flaviviridae e possui relativa

importância em países da América do Sul e da África. A infecção por membros da

família flaviviridae induz apoptose in vivo e in vitro. A apoptose pode ser ativada por

três diferentes vias efetoras: a via de receptor de morte celular, a via mitocondrial e a

via de estresse de retículo endoplasmático (ERS). Durante a apoptose, alguns

mecanismos celulares ocorrem, como a exposição de fosfatidilserina (PS), fragmentação

de DNA e ativação de caspases. A via de ERS pode ser ativada pelo acúmulo de

proteínas mal enoveladas, que induzem a dissociação da proteína chaperona BiP de

ATF6, PERK e IRE1. Uma vez que esses fatores se dissociam de BiP, eles ficam ativos

e passam a mediar o ERS; ATF6 é translocado para o Golgi, onde sofre uma clivagem.

PERK fosforila e inativa eIF2a. IRE1 é uma RNAse que faz a edição alternativa do

RNAm de XPB1. A ativação dessas três vias leva à produção de fatores de resposta ao

ERS, principalmente aumento dos níveis de CHOP, que é capaz de regular a ativação da

via mitocondrial. Uma vez ativada a via mitocondrial, ocorre perda do potencial de

membrana mitocondrial e liberação de fatores pró-apoptóticos através do canal aniônico

dependente de voltagem (VDAC). Para investigar o processo de apoptose induzido pelo

YFV, nós infectamos células Vero com o YFV, utilizando uma MOI=1. Analisamos a

viabilidade celular a partir do ensaio de LDH e LIVE/DEAD. Observamos que 72 horas

após a infecção as células apresentam um processo de morte celular. A indução de ERS

pela infecção viral foi observada através da superexpressão de CHOP. Além disso,

notamos a presença de eIF2a fosforilado, ATF6 clivado, por técnicas de western-

blotting e RNAm de XBP1 editado pela eltroforese em agarose. Os níveis de expressão

de BiP não se alteraram. Analisamos também, através da técnica TUNEL, o processo

apoptótico induzido pela infecção viral 96 horas após a infecção. A ativação da via

mitocondrial foi confirmada pelos ensaios de potencial de membrana mitocondrial,

utilizando o marcador Dioc6, e pela inibição do translocador de nucleotídeo (ANT), que

impede a formação do VDAC. A ativação de caspases foi confirmada pelo ensaio com o

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inibidor z-VAD-fmk. A apoptose foi observada 72 horas após a infecção, com

exposição de PS e fragmentação nuclear. A ativação do ERS foi observada após 24

horas de infecção com a fosforilação de eIF2α e diminuição da forma citosólica de Bip.

Após 48 horas de infecção, observamos a superexpressão de CHOP. Nós também

notamos, 72 horas após a infecção, perda do potencial de membrana mitocondrial, a

dependência do ANT e a dependência da ativação de caspases para indução de morte.

Esses resultados sugerem que o ERS pode estar ativando a via mitocondrial durante a

morte celular induzida pelo YFV.

Suporte: CNPq, CAPES, FAPERJ, INBEB, PRONEX

Palavras-chave: Febre-Amarela; Apoptose; Via de estresse de retículo endoplasmático;

Via mitocondrial.

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CARACTERIZAÇÃO FÍSICA - QUÍMICA DO SOLO DO ATERRO

MUNICIPAL DE VOLTA REDONDA – RJ

Izabella Christynne Ribeiro Pinto Valadão Engenharia Metalúrgica /UFF

Adriana de Souza Forster Araújo UFF

José Adilson de Castro UFF

RESUMO

O presente trabalho apresenta resultados de ensaios para determinação de índices físicos

do solo e também o desenvolvimento de ensaios de sorção e difusão molecular para

determinação do gradiente de concentração que ocorre entre amostra de solo do aterro

Municipal de Volta Redonda e solução contaminante do mesmo local. O solo do aterro

Municipal de Volta Redonda e o lixiviado bruto, originado no próprio aterro, foram

utilizados nos ensaios de sorção e difusão molecular. Os procedimentos adotados foram:

Sorção através ensaios de equilíbrio em lote, difusão em célula de acrílico e lixiviação

das amostras para determinação da concentração dos íons. O ensaio de equilíbrio em

lote foi realizado numa razão Solo: Solução de 1:10, com a suspensão e agitação do solo

em soluções contaminantes com proporções variadas (100%, 75%, 50%, 35% e 15%),

até que o equilíbrio físico-químico fosse estabelecido. São apresentados os perfis de

difusão dos íons Cl- e Na+, onde observa-se uma relação com a concentração inicial do

íon no lixiviado do Aterro Municipal de Volta Redonda.

Palavras-chave: Aterro Sanitário; Sorção; Difusão Molecular; Perfil Difusivo; Íons

Inorgânicos.

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A UTILIZAÇÃO DAS ESPÉCIES TERMINALIA CATAPPA E BAUHINIA SPP.

NA ARBORIZAÇÃO DO BAIRRO PAULO DE FRONTIN, VOLTA

REDONDA/RJ

Angela Alves Crispim

Mestre em Ciências Ambientais e Florestais/UFRRJ

Isabella Fernandes Figueira Marques Graduada em Licenciatura em Ciências Biológicas UGB

Thais Brandão Mendes Graduada em Licenciatura em Ciências Biológicas UGB

RESUMO

Levantamento da utilização das espécies Terminalia catappa e Bauhinia spp. na

arborização do bairro Paulo de Frontin, Volta Redonda/RJ. A pesquisa teve por objetivo

estabelecer a existência das espécies no bairro, comparar sua utilização com os

levantamentos de 2000 e 2003. Estabelecer suas condições gerais, classe de idade, altura

total, condições tronco, copa, de raízes, de podas, conflitos mais frequentes e presença

de cancro. Os dados foram obtidos através de levantamento das espécies, utilizando-se o

mapa das ruas e uma planilha onde foram anotadas as informações. Obteve-se como

resultados: que ocorreu uma diminuição da presença das duas espécies, diminuição da

condição geral boa e aumento da condição regular e da condição madura. Para a T.

catappa houve uma predominância de indivíduos com altura entre 12,50 a 15,00m, a

poda acima da fiação e raízes expostas, para a Bauhinia spp. a predominância foi para

as classes entre 5,00 a 7,50 e 7,5 a 10,00m, a poda lateral e raízes não expostas. Para as

duas espécies predominou o conflito com a fiação, condição da copa desbalanceada,

presença de cancro do grau 1 com muito baixa severidade.

Palavras-chave: Terminalia catappa; Bauhinia spp.; Levantamento; Arborização.

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42

PESQUISA DE PSEUDOMONAS AERUGINOSA NO INTERIOR DO “CORPO”

DAS TORNEIRAS DE UM HOSPITAL DE VOLTA REDONDA/RJ E A

CORRELAÇÃO ENTRE OS ISOLADOS CLÍNICOS E AMBIENTAIS POR

GENOTIPAGEM

Carlos Alberto Sanches Pereira

Doutor em Biotecnologia Industrial/EEL-USP

RESUMO

A higienização hospitalar é um dos pontos mais importantes para redução de micro-

organismos causadores de infecções nosocomiais. Entretanto, uma atenção especial

deve ser dada à água e os seus condutores (torneiras) que não são levados em conta em

todas as unidades existentes em uma unidade hospitalar. Muitos micro-organismos

podem sobreviver em condições muito adversas sendo necessário apenas um local

úmido. Os Bacilos Gram Negativos Não Fermentadores (BGNNF), bem como a

Pseudomonasaeruginosa, têm grande afinidade com a água, por se tratar de um micro-

organismo oportunista presente em várias condições ambientais, não são considerados

patógenos. Quando encontrados em ambientes hospitalares podem ser considerados

patógenos em potencial, em função da sua capacidade em se multiplicar, da higiene

precária e condutas terapêuticas inadequadas como, por exemplo o uso indiscriminado

de antimicrobianos de amplo espectro, o que contribui para aumentar o estado de

morbidade dos pacientes imunodeprimidos colocando suas vidas em risco. Desta forma,

o presente trabalho tem como objetivo Identificar através de testes moleculares se os

micro-organismos encontrados nas amostras clínicas são os mesmos presentes no

interior dos corpos das torneiras.

Palavras-chave: Pseudomonas Aeruginosa; Corpo das torneiras; Infecção hospitalar;

BGNNF; Higienização.

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43

POLÍTICA EDUCACIONAL NO BRASIL

DOS JESUÍTAS A FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

Paloma de Lavor Lopes

Mestre em Ciências Econômicas/UERJ

RESUMO

A educação é um processo de transmissão de conhecimentos e, consequentemente,

compreender como se deu a Política Educacional em nosso país nos permite entender o

nosso processo de construção, ressaltando as divergências e convergências das políticas

ao longo dos anos. O objetivo geral desse trabalho é compreender como foi formulada a

política educacional desde o período Jesuítico até o governo Fernando Henrique

Cardoso. Para tanto, foi feita uma pesquisa bibliográfica e uma análise da trajetória da

taxa de analfabetismo no período. Como resultado percebe-se que há uma relação entre

a política educacional e o momento político vivido, o que nos levou a taxas oscilantes

de analfabetismo.

Palavras-chave: Política educacional; Lei de Diretrizes e Bases da Educação; Taxa de

analfabetismo.

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44

ENTRE O SILÊNCIO E O RECONHECIMENTO OFICIAL:

O JONGO/CAXAMBU EM BARRA DO PIRAÍ

Luana da Silva Oliveira Mestre em História/UFF

RESUMO

Na pesquisa desenvolvida, abordamos a história do jongo em Barra do Piraí,

contextualizando seus espaços e interlocutores. O jongo/caxambu é uma manifestação

cultural popular, praticada por afrodescendentes na região Sudeste, que em 2005

recebeu o título de Patrimônio Cultural Brasileiro pelo IPHAN. A ideia que

sustentamos é de que há uma relação dialética de manutenção entre o patrimônio oficial

e o patrimônio familiar. Nessa perspectiva, buscamos demonstrar como a

institucionalização do patrimônio imaterial visa alcançar o diferencial da garantia de

direitos culturais e de memória através de políticas públicas. Porém, o patrimônio

cultural, os bens culturais patrimonializavéis em si, não dependem apenas do título para

se manterem vivos, mas também, e principalmente, da sabedoria transmitida e cultivada

nas bases familiares dos grupos e comunidades.

Palavras-chave: Memória; Patrimônio imaterial; jongo/caxambu.

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45

CINEMA E TOTALITARISMO: UMA DELICADA RELAÇÃO. UM ESTUDO

DE HISTÓRIA COMPARADA DAS OBRAS DE LENI RIEFENSTAHL E

SERGUEI EISENSTEIN

Carlos Renato Dias do Lago Mestre em Historia

RESUMO

O presente Projeto tem como objeto inicial de discussão a relação entre o Cinema e o

Totalitarismo. As obras cinematográficas de Leni Riefenstahl (1902 – 2003) e Serguei

Eisenstein (1898 – 1948) são analisadas, a partir da perspectiva da História Comparada

considerando as conexões dessas produções com o nacional-socialismo alemão e o

stalinismo soviético.

Palavras-chave: Cinema; Totalitarismo; História Comparada.

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46

PERCEPÇÕES DAS FORÇAS ARMADAS NO BRASIL: ENTRE A

SUPRESSÃO DA LIBERDADE E A IDEIA DE SEGURANÇA PÚBLICA

Carlos Renato Dias do Lago Mestre em Historia

RESUMO

O presente Projeto tem como objeto inicial a análise do papel das Forças Armadas no

Brasil contemporâneo, através de pesquisa efetuada com segmentos da população, em

que se busca perceber as impressões desses grupos com a atividade dos militares em

intervenções recentes baseadas na segurança pública, comparativamente com o papel

exercido pelas forças armadas durante o período da ditadura militar no Brasil.

Palavras-chave: Forças Armadas; Segurança Pública; Ditadura Militar.

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47

A ESCALADA DA DOR: O CICLO EVOLUTIVO DA VIOLÊNCIA

CONJUGAL E A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DAS MULHERES

Cláudia Valéria Abdala Lamoglia Doutora em Ciências/ FIOCRUZ

Rosa Lucia Rosa Gomes Doutora em Linguística/UFRJ

RESUMO

O objetivo deste artigo é observar a polifonia e assujeitamento no discurso das mulheres

que sofreram violência doméstica. Analisaram-se também as marcas linguísticas que

apontam para uma nova formação discursiva, assim como as questões histórico-sociais

que corroboram para sua construção. Desse modo, os discursos são reflexos de

representações sociais e por isso os fatores externos, como as instituições são

fundamentais para a construção de uma nova identidade. A metodologia utilizada tem

um caráter qualitativo e por isso tomamos como base de análise algumas entrevistas que

se mostraram mais representativas para o objetivo do trabalho, aplicando-se as noções

de polifonia e assujeitamento à Análise do Discurso. Observou-se que há um

movimento em busca de ajuda para sair da situação em que se encontravam, contudo as

redes de apoio oficiais não dão o amparo legal e emocional esperado. A escalada da dor

pode ser verificada a partir do discurso dessas mulheres. O assujeitamento que fora

construído nesse contexto social opressor, observado ao longo das entrevistas, é o

reflexo de uma cultura machista.

Palavras-chave: Análise do Discurso; Violência conjugal; Ciclo evolutivo; Construção

de identidade.

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48

A MEDIAÇÃO FAMILIAR “CONCILIANDO FAMÍLIAS E EXERCENDO A

CIDADANIA” APLICADA NO NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS DR.

AFFONSO JOSÉ SOARES DO CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI

BIASE

Alex Martins Rodrigues

Mestre em Biodireto, Ética e cidadania/UNISAL

RESUMO

Este trabalho desenvolveu-se na análise dos conflitos familiares e seus inúmeros

aspectos que resultam no aumento de infelicidades no meio familiar. Utilizamos dos

métodos principiológicos e interpretativos, de maneira que pudéssemos observar os

aspectos comportamentais dos casais e dos filhos em detrimento da relação conjugal.

Com o objetivo de mostrar a oportunidade de restauração destes conflitos, utilizamos as

mediações como medida reparadora dessas causas envolvendo acadêmicos do Direito e

do Serviço Social do Centro Universitário Geraldo Di Biase..

Palavras-chave: Mediação; Conflitos Familiares; Cidadania.

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A INFLUÊNCIA DO ENDOMARKETING E DA COMUNICAÇÃO INTERNA

NA CULTURA ORGANIZACIONAL

Edson Pinto Ferreira Filho Mestre em Ciência Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade

Fernanda Abrantes Pereira UGB

Graciela dos Santos Passos UGB

RESUMO

O presente artigo tem como objetivo analisar a importância da relação complementar

entre o endomarketing (também chamado de marketing interno) e a comunicação

interna, observando de que maneira isso interfere na cultura organizacional.

Consideramos primeiramente, as definições, conceitos e a importância do tema

endomarketing. Em sequência, abordamos o tema da comunicação interna, abordando

principalmente sua associação com o marketing interno, seguida dos conceitos sobre

cultura organizacional e as influências consequentes do endomarketing. Para tanto, além

das informações provenientes da revisão bibliográfica, apresenta-se um estudo de caso

com a percepção de funcionários de uma instituição de serviços [bancária] sobre o

assunto. A análise das informações coletadas confirma a presença do endomarketing na

organização, sendo considerado como fator positivo dentro da cultura organizacional.

Palavras-chave: Endomarketing; Comunicação Interna; Cultura Organizacional.

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BIOFERTILIZANTES NATURAIS EM PROPRIEDADES RURAIS:

RESULTADOS PRELIMINARES

Guilherme Castilho da Silva Doutor em Biologia (Ecologia)/ INPA

Lucilene Pinto de Paula Graduanda do curso de licenciatura em Ciências Biológicas

Camila Ribeiro Bióloga bolsista DTI-C

RESUMO

A intensificação da produção de bovinos de leite, o alto custo da adubação e fertilização

química e a necessidade de manejo de resíduos têm tornado cada vez mais comum o uso

da adubação orgânica nas culturas, pastagens e capineiras (culturas de forrageiras). O

total do rebanho de bovinos do município de Valença (RJ) é de 70.359 cabeças, sendo

21.749 cabeças de gado leiteiro. Em média, a excreção diária de uma vaca é de 20 kg,

logo o rebanho de gado leiteiro do município produz cerca de 430 toneladas de resíduos

na forma de esterco diariamente que são lançados diretamente no ambiente. O objetivo

do trabalho foi avaliar a presença de microrganismos (meio de cultura) e a composição

físico-química do biofertilizante em relação a elementos essenciais à vida das plantas,

tais como: nitrogênio (cromatografia), fósforo (espectrometria), potássio

(espectrometria), pH (medidor automático) e DQO (colorimetria). Os resultados

mostram que os valores dos nutrientes estão relacionados ao tipo de alimentação e

manejo dos animais e que as concentrações dos nutrientes encontrados tornam o

biofertilizante um insumo benéfico para a plantação e para o agricultor.

Palavras-chave: Biofertilizante; Efluente; Microrganismos; Nitrogênio; Fósforo;

Potássio.

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ESTRATIFICAÇÃO DE EPÍFITAS EM UM FRAGMENTO DE FLORESTA

SECUNDÁRIA NA ILHA GRANDE, ANGRA DOS REIS – RJ

Gilson Roberto de Souza Mestre em Ciência Ambientais e Florestais/UFRRJ

RESUMO

O epifitismo é responsável por parte significativa da diversidade de florestas tropicais e

geralmente as riquezas destas epífitas estão em altitudes médias das montanhas e

ambientes mésicos. Este trabalho avaliou a distribuição vertical das epífitas em um

fragmento de floresta secundária na Ilha Grande, Angra dos Reis, Rio de Janeiro. Foram

registrados 129 indivíduos de epífitas em 94 forófitos. Pteridófitas, Araceae e

Bromeliaceae foram os grupos taxonômicos encontrados neste trabalho. O objeto de

pesquisa foram quatro zonas dos forófitos, a zona I inferior foi a que mais contribuiu

com número de indivíduos de epífitas e apresentou maior similaridade com a zona II por

apresentarem condições climáticas similares e onde houve maior estabelecimento de

espécies. A maior riqueza também apareceu nas zonas baixas I e II, distanciando das

zonas mais altas III e IV, sendo que o fator luminosidade interferiu na riqueza e

dinâmica das espécies, promovendo uma locomoção destas para as zonas mais sombrias

dos forófitos. Este fator corroborou o modelo de Johasson de que as espécies de epífitas

respondem aos fatores microclimáticos. Como a intensidade de luz nesta floresta

secundaria é maior entre as copas, estas espécies encontraram nas zonas inferiores

condições climáticas favoráveis para o seu estabelecimento.

Palavras-chave: Epífitas; Microclima; Diversidade.

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COMPARAÇÃO ENTRE DADOS DE ANÁLISES PARASITOLÓGICAS DE

DOIS LABORATÓRIOS EM BARRA DO PIRAÍ/RJ COMO FERRAMENTA

PARA O DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIAS PREVENTIVAS

João Luíz Leão de Oliveira Especialista em formação de Docentes para o Ensino Superior

Daniele Alves de Almeida Oliveira Professora em Ciências Biológicas/USS

RESUMO

Parasitoses intestinais são doenças que estão intimamente relacionadas às condições

sanitárias e representam um importante problema de saúde pública nos países

subdesenvolvidos. O presente estudo apresenta os dados fornecidos de dois laboratórios

sendo um de caráter público e outro particular, localizados no município de Barra do

Piraí, no estado do Rio de Janeiro, onde houve a coleta de dados parasitológicos entre os

meses de abril a junho de 2012, totalizando um número de 904 amostras parasitológicas

provenientes de indivíduos de ambos os sexos dos dois laboratórios. Foi realizado um

cruzamento de dados para fins comparativos entre os dois laboratórios alvos da

pesquisa, sendo observada maior prevalência de parasitoses em indivíduos que foram

atendidos no laboratório público, resultados esses que nos mostram um percentual de

39,05% de positividade entre protozoários e helmintos em laboratório público e de

32,06% de positividade entre os mesmos parasitas no laboratório particular. Foi

observada uma maior positividade com relação aos indivíduos do sexo feminino em

ambos os laboratórios pesquisados. O laboratório público apresentou um percentual de

7,38% e no laboratório particular um percentual de 5,80% de amostras positivas. Estes

dados podem sugerir que educação sanitária, medidas profiláticas de higiene e

conscientização da população aos riscos de contrair tais verminoses têm de ser

trabalhadas na população da região alvo de estudo.

Palavras-chave: Educação; Parasitoses intestinais; Avaliação epidemiológica

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EDUCAÇÃO PERMANENTE, EDUCAÇÃO CONTINUADA E EDUCAÇÃO EM

SERVIÇO NA ATENÇÃO BÁSICA: UM NOVO OLHAR DE APRENDIZAGEM

NO TRABALHO NA ATENÇÃO BÁSICA

Arielly Cristina De Azevedo Villarinho Vimar

Especialista em Promoção da saúde (UFF);

Especialista em Gerenciamento em atenção básica em saúde (UBM);

Especialista em Gestão em saúde (FIOCRUZ).

Giuliane Ferreira Manzella

Enfermeira, especialista em Enfermagem do Trabalho (UBM)

André Alves Catapreta

Biólogo, Enfermeiro, Especialista

RESUMO

Este estudo tem como objetivo compreender e refletir sobre a nova política de educação,

que se mostra como um grande desafio, promotor da articulação entre a educação dos

trabalhadores de saúde e a capacidade resolutiva dos serviços de saúde. É um estudo

descritivo a partir da revisão bibliográfica, extraída de periódicos, sites do Ministério da

Saúde, livros; nos quais apresentam conceitos que serão contextualizados através de

nossas reflexões sobre a educação em saúde. A pesquisa demonstrou a diferenciação

entre educação permanente, educação continuada e educação dos serviços de saúde,

construindo a partir daí conceitos próprios, ficando claro que o processo educativo não

tem fim, e é capaz de organizar os serviços e as práticas de saúde.

Palavras-chave: Saúde; Educação; Atenção Básica.

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RELATO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

DIVERSÃO E ARTE: ALTERNATIVAS DE INCLUSÃO PARA 3ª IDADE

Flavine Mara Chaves

Especialista em Planejamento e Gestão Social

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Projeto de extensão realizado no ano de 2012 pelo Curso de Serviço Social do UGB –

Campus Barra do Piraí, tendo como público alvo Idosos residentes no bairro Cidade de

Deus em Valença-RJ.

Participantes: alunas do 4º Período do Curso de Serviço Social

- Ana Carolina da Silva carvalho

- Pérola Teixeira de Souza

- Sônia Maria Gouveia Reis

- Sônia Regina Rodrigues da Maia

OBJETIVOS DA AÇÃO

Promover a valorização da auto-estima do público alvo;

Incentivar o interesse cultural dos idosos cadastrados no Projeto;

Desenvolver atividades culturais que permitam a reflexão de cidadania;

Despertar a criatividade;

Oferecer através do projeto, atividades que possam orientar os idosos em relação às

suas necessidades;

Criar na comunidade a consciência da necessidade de participação na solução dos

problemas da população, desenvolvendo uma visão critica de seus deveres, direitos,

respeito e cidadania.

Traçar o perfil sócioeconômico dos idosos residentes na Cidade de Deus.

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Justificativa

Considerando que na última década do século passado, o envelhecimento da população

brasileira e a ampliação da longevidade entre a população idosa assumiram o caráter de

processos irreversíveis e duradouros, se faz necessárias reflexões sobre as modificações

na expectativa e qualidade de vida prevista para a população idosa.

As questões relacionadas à população idosa tornaram-se relevantes nas discussões em

âmbito mundial. A expectativa de vida do brasileiro, segundo índices do IBGE, é de

68,6 anos. Na última década, a esperança de vida ao nascer da população teve um ganho

de 2,6 anos, ao passar de 66 anos em 1991, para 68,6 anos em 2000.

A Tabela 1 demonstra a evolução da esperança de vida ao nascer no Brasil no período

de 1991-2000.

TABELA 1 – Esperança de vida ao nascer no Brasil no período de 1991-2000

Anos de Referência Ambos os sexos Homens Mulheres

1991 66,0 62,6 69,8

1998 68,1 64,4 72,0

1999 68,4 64,6 72,3

2000 68,6 64,8 72,6

Fonte: IBGE – Diretoria de Departamento de População e Indicadores Sociais

O desenvolvimento não tem acompanhado o ritmo do rápido envelhecimento da

população. Os dados demográficos do IBGE mostram que o segmento de pessoas com

60 anos ou mais tem crescido de forma extraordinária. Temos hoje 18 milhões de

pessoas, cerca de 7%, e acredita-se que em 2019 serão 14%, essa população vem

crescendo muito em função de uma melhor qualidade de vida. O país ocupará assim o

sexto lugar quanto ao contingente de idosos, alcançando, em 2025, cerca de 32 milhões

de pessoas com 60 anos ou mais de idade. Até os anos 60, todos os grupos etários

registravam um crescimento quase igual, a partir daí, o grupo de idosos passou a liderar

esse crescimento, o envelhecimento no Brasil é um fenômeno predominantemente

urbano, resultado, sobretudo do intenso processo migratório iniciado na década de 60,

motivado pela industrialização desencadeada pelas políticas desenvolvimentistas.

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Em 2000 o Brasil possuía 20 idosos para cada 100 crianças (19,7%), representando uma

tendência de crescimento constante. As projeções da população brasileira para grupos

de idade até 2050 mostram que entre 2000 e 2050 a participação da população jovem

continuará diminuindo, passando de 28,6% para 17,2%, enquanto ocorrerá um modesto

declínio no peso da população adulta de 66,0% para 64,4%, e todo o aumento se

concentrará na população idosa que ampliará a sua importância relativa, intensificando

sobremaneira o envelhecimento demográfico.

Como pode ser observado em todo Estado brasileiro, assim é comum também no

município de Valença, a vulnerabilidade social de grande parcela de seus habitantes.

Vulnerabilidade social esta, que de geração a geração, vem se agravando devido à falta

de Políticas Públicas efetivas, que causam impactos e mudanças na comunidade.

Buscando amenizar esta realidade, procurou com este projeto uma proposta educativa

para os idosos da comunidade Cidade de Deus (Valença-RJ), um espaço arte-educação,

a arte sendo vista enquanto processo educativo, transformador e de conscientização de

direitos. Esta proposta tem fundamentalmente um caráter preventivo e não apenas

emergencial, o qual se deve entender como um processo educativo de acompanhamento

da vida cotidiana dos idosos envolvidos; buscando paralelamente trabalhar a autoestima,

limites, superação pessoal e situações de conflito no interior da família.

Considerando a existência de uma crescente situação de conflito familiar, associado a

falta de perspectiva de um futuro melhor , a tendência é o abandono social

principalmente entre a população idosa, aumentando a violência social, a taxa de

mortalidade e a demanda por serviços sociais em geral.

Em Valença, na comunidade Cidade de Deus, existe uma grande parcela de população

idosa em situação de vulnerabilidade, conseqüentemente excluída do meio social. Este

grupo de pessoas não tem acesso à cultura, ao lazer e a outras atividades que são

indispensáveis para a boa formação de uma pessoa.

Este projeto visa, através de diversas modalidades de atividades artísticas e reflexivas,

resgatar a autoestima, o equilíbrio, uma maior integração desta comunidade.

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CONTEÚDOS TRABALHADOS

O processo de envelhecimento da população brasileira tem sido tema de vários estudos,

sob diferentes enfoques, no campo das Ciências Sociais. Assim, foi tomado como

referência balizadora de nossa análise as Políticas Sociais Públicas, articulando ao

campo da democracia e da cidadania o processo de envelhecimento da população que é

compreendido por nós como um processo de heterogêneo, que produz as contradições

de nossas relações de produção e reprodução social capitalista. Entendemos este

processo como uma questão pública que não diz respeito apenas ao indivíduo que

envelhece e sua família, mas a sociedade como um todo.

A discussão sobre o envelhecimento ou a velhice necessariamente foi estar articulada à

dimensão das classes sociais na contemporaneidade e, em seu bojo, às questões

relativas, principalmente ao gênero e à geração, além de outras dimensões como a etnia.

Neste sentido, os enunciados da gerontologia vêm naturalizando as relações sociais, não

questionando as estruturas da sociedade, que promovem uma ruptura entre classe

trabalhadora, pobreza e velho trabalhador, ignorando as condições concretas em que

vive a maioria da população no Brasil, incluindo-se aí a maioria dos idosos, que são

incompatíveis com o ideal da “velhice bem sucedida” para todos. Desta forma, estes

enunciados impossibilitam a apreensão dessa nova expressão da questão social na

realidade brasileira numa perspectiva de totalidade.

Esta nova expressão da questão social vem exigindo a implementação efetiva de

Políticas Sociais para minorar os efeitos das deficiências acumuladas no decorrer do

curso da vida dos que já atingiram a velhice e para garantir que as demandas singulares

desse período da vida sejam adequadamente atendidas, bem como a formulação de

Políticas Públicas direcionadas para o aprofundamento da democracia e a ampliação da

cidadania de toda a população.

Uma intervenção que reoriente o processo de descentralização político-administrativa,

descolando do preceito neoliberal de diminuição da responsabilidade do Estado a nível

Federal e de transferência de responsabilidades para o âmbito local. Um processo de

descentralização que promova efetivamente a participação dos sujeitos coletivos na

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definição da agenda política, que constitua espaços democráticos e participativos de

exercício do controle social sobre as ações estatais. Um processo que defenda a

publicação do Estado e reafirme os direitos sociais como intrínsecos à cidadania,

recuperando a centralidade das Políticas Sociais, orientadas pelas exigências de justiça

social, equidade e universalidade.

O novo padrão de Seguridade Social preconizados pela Constituição Federal de 1988,

as primeiras leis de proteção ao idoso desvinculadas do sistema previdenciário, foram

sancionadas: a Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS (Lei n° 8.742, de 7 de

dezembro de 1993), a Política Nacional do Idoso – PNI (Lei n° 8.842, de 4 de janeiro de

1994) e a Política Nacional de Saúde do Idoso – PNSI (Portaria GM/MS n° 1.395, de 10

de dezembro de 1999).

Porém, esta nova dinâmica demográfica e este novo arcabouço legal se inscrevem num

contexto no qual o novo padrão de acumulação decorrente da reestruturação do

capitalismo mundial começou a se impor no âmbito nacional, precarizando ainda mais

as relações de trabalho, e com isso produzindo um rebaixamento nas condições de vida

e de trabalho de amplos setores da classe trabalhadora, não poupando a precarização

também da população idosa.

PROCEDIMENTOS

Inicialmente, o projeto foi divulgado no bairro Cidade de Deus, para tal, foram

utilizados folders e reunião no salão comunitário. Após, realizamos o cadastramento dos

idosos interessados. Este cadastro serviu como banco de dados para perceber as maiores

fragilidades e vulnerabilidades do público alvo.

O projeto funcionou de março a dezembro de 2012, uma vez na semana, no turno da

manhã. Foram realizados com os idosos grupos e palestras a fim de propiciar momentos

de reflexão, buscando a conscientização de direitos e deveres, utilizando momentos de

lazer e arte, onde a criatividade foi aliada a informação e comunicação.

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O acompanhamento dos idosos foi realizado através de visitas domiciliares feitas pela

equipe responsável (Professora e alunas), assim como relatórios e encaminhamentos

para a rede socioassistencial do município.

RESULTADOS

O resultado do projeto foi muito positivo, onde através da pesquisa pudemos observar a

vulnerabilidade social de grande parcela de idosos habitantes na comunidade cidade de

deus. vulnerabilidade social esta, que de geração a geração, vem se agravando devido à

falta de políticas públicas efetivas, que causam impactos e mudanças na comunidade.

Observa-se que o projeto foi de encontro com a realidade e anseio do público alvo, uma

vez que as reuniões que ocorriam semanalmente (Quinta-feira de 09:00 às 11:00 h)

estavam sempre com número considerável de participantes. Deve-se considerar que o

público de idosos têm demandas específicas e urgentes, como: marcação de consultas,

idas a fisioterapia e acompanhamento médico, receber pagamento de aposentadoria ou

pensão, entre outros.

E, por fim, foi traçado o perfil socioeconômico dos idosos residentes na Cidade de

Deus. Seguem alguns dados:

Masculino: 11

Feminino: 16

Sexo

Masculino:

Feminino:

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60

De 40 a 50 anos: 1

De 50 a 60 anos: 4

De 60 a 70 anos: 7

De 70 a 80 anos: 13

De 80 a 90 anos: 9

Casados (as): 5

Viúvos (as): 9

Divorciados (as): 4

Solteiros (as): 9

IdadeDe 40 a 50 anos:

De 50 a 60 anos:

De 60 a 70 anos:

De 70 a 80 anos:

De 80 a 90 anos:

Estado conjugal

Casados (as):

Viúvos (as):

Divorsiados (as):

Solteiros (as):

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Sem escolaridade: 10

Primária ou até 4ª série: 13

Ginásio ou 1o grau incompleto: 4

BPC: 3

Aposentado/ pensionista: 18

Sem renda fixa: 6

EscolaridadeSem escolaridade:

Primária ou até 4asérie:

Ginásio ou 1o grauincompleto:

Remuneração

BPC:

Aposentado/pensionista:

Sem renda fixa:

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CONTEXTUALIZAÇÃO DO CONHECIMENTO NO EXERCÍCIO DE

ATIVIDADES EMPRESARIAIS

Welington Leoncio Costa Mestre em Gestão e Estratégia em Negócios/UFRRJ

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Prática pedagógica aplicada em uma turma do 7º período do Curso de Administração

com 50 alunos, na disciplina de Tópicos Especiais em Administração IV -

Empreendedorismo, em 2010, no Campus de Barra do Pirai.

OBJETIVOS

Objetivo geral

Contextualização dos conhecimentos apreendidos nas disciplinas desenvolvidas ao

longo do curso.

Objetivos específicos

- utilizar uma atividade prática teórica discutida ao longo das aulas;

- desenvolver a atividade de pesquisa dos tópicos das disciplinas relatadas; e

- demonstrar a análise crítica dos resultados.

CONTEÚDOS TRABALHADOS

Conteúdos programáticos pertinentes ás disciplinas de: Administração de Recursos

Humanos, Administração de Produção, Administração de Recursos Materiais e

Patrimoniais, Negociação, Administração Mercadológica, Administração Financeira e

Orçamentária, Organização Sistemas e Métodos e Contabilidade.

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PROCEDIMENTOS

Para o desenvolvimento do conhecimento aplicado nesta prática foram utilizados 08

(oito) horas aulas em dois dias da semana.

A atividade teve início quando os alunos do 7º período tomaram ciência do roteiro, nas

duas últimas aulas da semana anterior, através de formulário explicativo sobre o que iria

ocorrer nas aulas da próxima semana.

Neste formulário estava descrito a proposta de produção e venda dos produtos das

empresas A, B, e C e as informações seguintes: a formação dos grupos e seus

respectivos papéis, sendo 03 três empresas de produção de caixas e objetos artesanais,

com 06 funcionários cada uma delas, estes funcionários deveriam ser alocados na

estrutura organizacional, da forma seguinte: 01 Diretor Geral, 01 Gerente de

Administrativo/Financeiro, 01 Gerente de Produção e Marketing e 03 colaboradores. O

total de alunos selecionados para trabalhar nas três empresas, totalizava 18

colaboradores.

A seguir, foi informado e selecionado o grupo de três fornecedores de matéria prima:

papel cartão (em diferentes cores), tesoura e cola. Foi informado também que seria

escolhido pela turma 01 aluno responsável pelo “Banco”, ou seja, para empréstimos e

investimentos. O capital de Giro das empresas foi de R$ 500,00 para cada uma delas.

Ao Banco, foi entregue R$2.000,00, aos fornecedores, R$ 100,00 para cada um deles.

Aos demais alunos foi informado que a sua atuação seria como clientes no processo,

que totalizavam aproximadamente 20 alunos (considerando que faltaram 08 alunos no

dia), foi entregue a cada um deles, R$50,00 para compra de produtos e ou aplicação no

Banco, a 2% ao dia (válido somente para os dois dias da implantação da prática).

As notas de dinheiro (falsas, fora de padrão), distribuídas aos alunos, foram adquiridas

em loja de R$1,00. Foi informado ainda que toda a transação devesse ser contabilizada e

que no final da transação econômica, a empresa vencedora, ou seja, a que apresentasse

maior lucro, receberia um prêmio de 5,0 pontos para cada aluno, somativos á avaliação

bimestral e as demais empresas e alunos participantes, 3,0 pontos, também somativos à

avaliação.

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Observo que no processo produtivo e vendas das empresas, meu papel como professor

foi o de consultor. Nas 04 aulas da semana seguinte, foi colocado em ação, esta prática

pedagógica, a qual proporcionou para os alunos do 7º período o exercício da práxis, em

que o laboratório foi á própria sala de aula e as carteiras, os móveis da empresa, cujo

layout foi organizado pelos alunos.

Os produtos foram produzidos e vendidos com sucesso (caixas de diferentes tamanhos,

porta-retratos, etc.) utilizando as técnicas de administração apreendidas no curso. A

avaliação do bimestre foi feita através de “Prova Relatório”, valendo o restante dos

pontos para totalizar 10,0 pontos, cujos alunos descreveram em síntese, o que

representou esta prática pedagógica para o seu desenvolvimento profissional,

demonstrando uma consciência crítica da prática dinamizada dentro da realidade sócio-

histórica atual.

RESULTADOS

Os resultados obtidos foram; integração, responsabilidade, dedicação, empenho

eficiência e eficácia das equipes no desenvolvimento das atividades empresariais

propostas.

Foi observada a falta de maturidade de alguns alunos no processo de negociação de

compra e venda. Para contornar o problema, foi implementado ações de consultoria

mostrando as alternativas de aplicabilidade dos métodos de negociação.

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O DIREITO PROMOVENDO A TRANSFORMAÇÃO SOCIAL EM PARCERIA

COM A CADEIA PÚBLICA FRANZ DE CASTRO HOLZWARTH (CASA DE

CUSTÓDIA DE VOLTA REDONDA) – PROJETO CINEMA

Lúcia Studart Mestre em História

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Toda instituição dedicada à produção de pensamento como é o caso do Centro

Universitário, não pode permanecer estática e fechada, sem preocupar-se com o

dinâmico processo de transformação social que se opera fora de seus limites físicos. Em

realidade, deve estar sempre na vanguarda do saber e, para isso deve se adaptar a cada

momento, gerando novos conhecimentos, expandindo-os e colocando-os à disposição da

comunidade onde se insere.

CONTEÚDOS TRABALHADOS

O curso de Direito do UGB tem nos seus pressupostos o resgate do processo do ensino

jurídico, tendo por finalidade redimensioná-lo e dotá-lo de uma concepção que envolva

a abordagem crítica e questionadora dos institutos jurídicos, abordagem esta voltada

para a realidade brasileira. Disciplinas como Direitos Humanos, Sociologia e Filosofia,

têm o objetivo precípuo de capacitar o aluno não somente à tarefa de "saber" o Direito,

mas principalmente de refletir tal ciência, em condições de fazer valer e projetar no

ordenamento jurídico, os valores fundamentais de uma ética de convivência social.

O projeto em parceria com a Cadeia Pública Franz de Castro Holzwarth (Casa de

Custódia de Volta Redonda) tem como suporte o Cinema, que tem como objetivo a

reeducação e a readaptação social através de uma ação educativa, ou seja, com base nos

filmes, fomentar discussões da vida cotidiana proporcionando uma reflexão crítica dos

detentos. Levar o aluno a conhecer a realidade da penitenciária brasileira como forma

de mostrar o caráter humanístico e social do curso de direito do UGB.

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Estratégia

Após a fundamentação teórica-metodológica, os alunos farão as visitas a Cadeia

Pública, acompanhada pela professora.

Sensibilização através de filmes, textos, palestras, dinâmica de grupo e debates.

OBJETIVOS

Levar o aluno a conhecer a realidade da penitenciária brasileira como forma de

mostrar o caráter humanístico e social do curso de direito do UGB.

Ampliar a visão jurídica dos alunos possibilitando uma experiência extra muro.

Despertar nos alunos, ao longo do projeto, a visão do verdadeiro caráter social

do profissional do Direito.

Proporcionar aos alunos o desenvolvimento de um trabalho humanitário com os

internos da Cadeia Pública Franz de Castro Holzwarth (Casa de Custódia de

Volta Redonda).

Mostrar que os internos não são somente delinquentes, mas, antes de tudo,

pessoas que trazem consigo uma história de vida em que nem sempre os seus

primordiais direitos foram respeitados.

Destacar a importância da ressocialização do interno visando à reinserção do

mesmo na sociedade após o cumprimento da pena.

PÚBLICO-ALVO

Alunos do Curso de Direito

Detentos da Casa de Custódia de Volta Redonda

PROCEDIMENTOS

1. Encontros semanais no UGB para organização das atividades a serem realizadas

na visita subsequente.

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2. Visita semanal para a efetivação das atividades com os internos do presídio.

3. Análise e registro mensais dos trabalhos realizados no presídio.

4. Publicação de um artigo científico.

CRONOGRAMA

Ano letivo de 2012

Inicio: março

RESULTADOS

Dos acadêmicos

Participação ativa nas etapas do projeto: organização das atividades;

desenvolvimento das mesmas na cadeia e registro com o grupo sobre os

resultados obtidos nos encontros.

Elaboração de um artigo.

Das atividades

Coleta, análise e registro dos resultados obtidos com o trabalho realizado com os

detentos.

Recursos necessários:

Professora e alunos do UGB.

População carcerária da Cadeia Pública Franz de Castro Holzwarth (Casa de

Custódia de Volta Redonda)

Recursos didáticos (TV, DVD, textos, livros, pastas e caixas de arquivo, blocos,

canetas).

Planilha de Custo

4 horas-aula semanal da professora responsável

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"OS ANOS DE CHUMBO TENDO A MÚSICA COMO INTÉRPRETE"

Carlos Renato Dias do Lago Mestre em História/USS

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Disciplina: Militarismo e Política no Brasil Contemporâneo

Série: Pós Graduação em História do Brasil

OBJETIVOS DA AÇÃO

Proporcionar ao aluno a percepção do período da ditadura militar a partir das

músicas da época.

Contextualizar os períodos específicos da ditadura militar.

Analisar as relações da sociedade com o poder político.

Possibilitar aos alunos visão diferenciada de um tema específico.

CONTEÚDOS TRABALHADOS

Os conteúdos trabalhados com os alunos foram os relacionados ao período da ditadura

militar, bem como seus antecedentes e o período relacionado à abertura política.

O trabalho, ao ser dividido em quatro fases distintas e interligadas, propiciou a análise

dos conteúdos a partir dos elementos que antecederam ao golpe militar de 1964. Foram

trabalhados os governos de Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros e João Goulart, em

seguida o golpe militar e suas consequências para a sociedade brasileira.

Ganha destaque também a fase de repressão, com os Atos Institucionais, as

perseguições políticas, as torturas e os exílios. Por fim, foi trabalhado o período da

abertura política e da anistia, assim como a Constituição de 1988 como elemento

representativo do fim do período da ditadura militar.

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PROCEDIMENTOS

Inicialmente os conteúdos foram trabalhados com a turma através de discussão de textos

selecionados, apresentação de documentários e debate inicial para contextualização do

período.

Após essa fase necessária para que os alunos se situassem no tema a ser desenvolvido, a

turma foi dividida em quatro grupos de quatro alunos que seriam responsáveis pela

apresentação do seu período vinculando músicas que refletissem o momento vivenciado

pela sociedade da época.

Cada grupo deveria também ao falar das músicas, dos autores e intérpretes, discutir as

questões relacionadas às reivindicações, censuras ou transgressões, naturais em períodos

de governos autoritários.

Os períodos analisados foram:

De 1955 a 1964 - em que deveriam ser analisados os antecedentes do golpe

militar;

De 1964 a 1971 - em que deveriam ser analisados o golpe militar e suas

consequências;

De 1971 a 1979 - em que deveria ser analisada a transição do período de

perseguições políticas até a fase de abertura;

De 1979 a 1988 - em que deveriam ser analisadas a fase de abertura e a

Constituição de 1988.

RESULTADOS

O envolvimento dos alunos foi extremamente proveitoso, tanto na apresentação de cada

grupo como nas discussões e questionamentos dos alunos dos outros grupos.

O interesse pelo tema e por sua abordagem materializaram-se em trabalhos bem

elaborados pelos grupos, que buscaram a todo o momento demonstrar a relação entre as

músicas de cada fase dos trabalhos como o período de cada sociedade a qual estava

vinculada.

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O primeiro grupo (1955-1964) apresentou músicas que situavam o papel da mulher, os

avanços da sociedade de consumo, e a aproximação cultural com os Estados Unidos,

mostrando intérpretes como Dolores Duran, a Bossa Nova e o Rock and Roll.

O segundo grupo (1964-1971) apresentou sua temática a partir da análise da obra

musical de três autores, Geraldo Vandré, Chico Buarque e Caetano Veloso, mostrando a

repressão que suas músicas tiveram e de que forma esses autores buscaram contestar o

autoritarismo vigente.

O terceiro grupo (1971-1979) focalizou a questão do exílio de alguns autores,

destacando Gilberto Gil, Caetano Veloso e Jorge Mautner, apresentando ainda além das

músicas, um documentário que mostrou a tristeza desses autores ao se verem privados

do convívio de seus amigos e familiares.

O quarto grupo (1979-1988) destacou o momento de abertura política apresentando

músicas de autores como Ivan Lins que apresentavam a esperança dos "novos tempos",

bem como de compositores e grupos Blitz, Cazuza e Ultraje a Rigor, que passavam a

desfrutar de maior liberdade, reflexo da Constituição de 1988.

Os quatro grupos demonstraram que o processo ensino/aprendizagem foi plenamente

contemplado, e embora a temática dos "anos de chumbo" seja repleta de lembranças

amargas, a abordagem lúdica ligada às músicas dos períodos deu um interesse

diferenciado para os alunos, além de servir como fontes primárias dos períodos

trabalhados.

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"ATIVIDADE DE REFORÇO ATRAVÉS DE AULAS DOS ALUNOS"

Carlos Renato Dias do Lago Mestre em História/USS

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Disciplina: História do Brasil Colônia II

1ª Série - 2º Período - Curso de História

OJETIVOS DA AÇÃO

Contextualizar temáticas específicas do período colonial brasileiro.

Proporcionar aos alunos aulas de revisão de conteúdos trabalhados em sala de

aula.

Estimular a participação ativa dos alunos em sala de aula.

Propiciar a criatividade dos alunos para novas abordagens sobre os temas

trabalhados.

CONTEÚDOS TRABALHADOS

Os conteúdos trabalhados com os alunos foram:

Invasões Francesas e Invasões Holandesas

Reformas Pombalinas

Revoltas anti-fiscais no período colonial

Vinda da Família Real Portuguesa

Antecedentes da Independência do Brasil.

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PROCEDIMENTOS

Inicialmente os conteúdos foram trabalhados com a turma através de discussão de textos

selecionados, aulas expositivas e debate inicial para contextualização do período

colonial brasileiro.

Após essa fase necessária para que os alunos se situassem no tema a ser desenvolvido, a

turma foi dividida em cinco grupos de quatro a seis alunos que seriam responsáveis pela

apresentação dos temas propostos à turma, como forma de revisão da matéria.

Foi estimulada pelo professor a ideia de que os alunos deveriam se comportar como

professores convidados a apresentar aulas para os alunos, em que seriam trabalhados os

temas específicos, mas os alunos teriam liberdade para usar as abordagens que

preferissem em suas aulas.

Foi disponibilizado data-show para as apresentações, e foi determinado ainda que cada

grupo teria até 30 minutos para suas aulas.

RESULTADOS

O envolvimento dos alunos foi extremamente proveitoso, e realmente incorporaram a

ideia de apresentar os trabalhos como uma aula de revisão de matéria para a turma.

As abordagens foram diversas, e como não havia necessidade de entrega de material

para o professor, os alunos buscaram concentrar sua atenção na transmissão dos

conteúdos trabalhados para a turma.

O grupo que trabalhou as Invasões Francesas e Holandesas optou pela aula ser

apresentada por apenas dois alunos, usando uma apresentação de data show como

suporte.

O grupo que apresentou as Reformas Pombalinas contou com a participação dos cinco

alunos do grupo, e fez sua apresentação também a partir do data show.

O grupo que apresentou as Revoltas anti-fiscais no período colonial, fez sua

apresentação com a filmagem de todos os alunos do grupo, em que cada uma narrava

parte da temática. O grupo fez ainda duas entrevistas com dois professores que falaram

sobre o tema.

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O grupo que apresentou o tema relacionado à vinda da Família Real Portuguesa usou o

data show como suporte, usando imagens para reforçar as melhorias dessa chegada,

contando com a participação de todos do grupo.

O último grupo, que apresentou o tema dos antecedentes da Independência, optou por

usar três elementos do grupo e usaram a abordagem da aula expositiva.

Destaque também para a participação e o interesse dos alunos que assistiam às aulas de

seus colegas, e ao final foi promovido debate entre o professor e os alunos, que

afirmaram ter sido extremamente proveitosa as apresentações como elemento de revisão

da matéria, visto as pesquisas e a preocupação na formulação das aulas.

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ANATOMIA EM PROTÓTIPOS

Natasha Logsdon Mestre em Ensino em Ciências da Saúde e do Meio Ambiente

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

O trabalho “Anatomia em Protótipos” trata-se da representação de algumas articulações

sinoviais do corpo humano através de maquetes desenvolvidas pelos alunos dos 2º

períodos de educação física do UGB 2012/1 e 2012/2. Os trabalhos foram

desenvolvidos a partir de diversos materiais como madeira, pano, EVA, gesso e outros,

onde os alunos puderam traduzir as fotografias e desenhos vistos nos livros para um

material em três dimensões, tornando a visualização e a compreensão do assunto mais

facilitado.

As articulações sinoviais são aquelas que permitem movimentos amplos como, por

exemplo, o ombro, o cotovelo, as mãos e o joelho, e também possuem estruturas

específicas como discos, meniscos e certos tipos de ligamentos.

Através dos protótipos criados pelos próprios estudantes, com supervisão docente,

torna-se possível entender a existência e o posicionamento de algumas estruturas do

corpo humano que são de difícil visualização no cadáver.

OBJETIVOS DA AÇÃO

Objetivo geral

Criar protótipos sintéticos que representem as articulações sinoviais do corpo humano.

Objetivos específicos

- Possibilitar aos alunos um melhor entendimento sobre as articulações sinoviais a partir

da criação e visualização de peças em três dimensões.

- Atrair a atenção dos alunos para o tema em forma de expressão artística dos

conhecimentos adquiridos.

- Permitir o estudo prático de articulações indisponíveis no anatômico do UGB.

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- Despertar o interesse do aluno pelos detalhes articulares através do convite para

analisar os protótipos desenvolvidos pelos colegas de classe.

- Trazer o aluno para o estudo e a pesquisa, uma vez que os protótipos são

desenvolvidos a partir das figuras encontradas nos livros.

CONTEÚDOS TRABALHADOS

Articulação

É um meio de união entre duas ou mais superfícies, independente de produzir

movimento. As nomenclaturas anatômicas das estruturas articulares se relacionam

diretamente com a produção de movimento que elas são capazes de realizar. Sendo

assim, as articulações podem ser de 3 tipos quando relacionadas ao movimento:

- Sinartrose (sem movimento)

- Anfiartrose (movimento limitado)

- Diartrose (movimento amplo)

O foco deste trabalho trata-se das articulações que produzem movimentos amplos, ou

seja, as diartroses. Quanto à estrutura, essas articulações são chamadas de sinoviais.

Articulação Sinovial ou móvel

São articulações livremente móveis, onde os movimentos são limitados por ligamentos,

músculos, tendões ou ossos adjacentes. As articulações sinoviais têm algumas

características próprias: uma cartilagem articular, uma cápsula articular, uma mebrana

sinovial e o líquido sinovial. Também podem apresentar discos, meniscos, cartilagem

marginal, bursa e ligamentos.

As articulações sinoviais simples são aquelas compostas de duas superfícies articulares,

e as articulações sinoviais compostas são aquelas que apresentam mais de duas

superfícies articulares envolvidas.

As articulações sinoviais são classificadas de acordo com os movimentos que elas

permitem, sendo-as:

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- Uniaxiais: se movimentam em um único plano, ex. cotovelo.

- Biaxiais: se movimentam em dois planos, ex. tibiotársica.

- Triaxiais: se movimentam em três planos, ex. coxofemural

- Não-axiais: pequenos movimentos sem planos definidos, ex. intercárpica

As articulações podem ser de carga ou potência, quanto mais espessa a cartilagem

articular significa que maior é a sobrecarga imposta a esta articulação. As articulações

de carga são: intervertebrais, coxo-femural, fêmuro-tibial e tibiotársica, as demais

articulações são consideradas de potência.

PROCEDIMENTOS

A matéria foi dada em sala de aula, através do recurso visual data show, onde as figuras

articulares encontradas nos livros foram mostradas aos alunos juntamente com as

respectivas estruturas que as compõem.

Os alunos foram divididos em grupos de 03 integrantes e puderam escolher livremente a

articulação de maior interesse do grupo.

Cada grupo foi orientado individualmente sobre as estruturas contidas nas articulações

escolhidas e receberam indicações das melhores bibliografias para desenvolvimento dos

seus estudos.

A escolha do material para a confecção dos protótipos deu-se de forma livre, cada grupo

foi responsável pela escolha da sua matéria-prima, recebendo apenas indicações de

materiais que se assemelhassem com cada estrutura. Por exemplo, elásticos se

assemelham aos ligamentos, esponja se assemelha aos meniscos etc.

Na data marcada para entrega, cada grupo expôs seu protótipo para o restante da turma,

indicando as estruturas envolvidas.

Na Semana Acadêmica da Educação Física foi feita uma exposição com os melhores

protótipos desenvolvidos, levando em consideração a originalidade, a articulação

escolhida, o material utilizado e o correto posicionamento das estruturas articulares.

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RESULTADOS

Os estudantes expressaram suas ideias e a compreensão do conteúdo através de suas

artes, gerando materiais extremamente interessantes que podem auxiliar as aulas

práticas e substituir peças indisponíveis no anatômico.

Os alunos demonstraram grande envolvimento com a tarefa de desenvolver os

protótipos, resultando não somente em excelentes peças criadas, mas também num bom

desempenho nas questões de prova relacionadas com a temática, o que indica que o

conteúdo foi assimilado pela maioria.

A seguir, duas fotos que representam o resultado do trabalho. Vale ressaltar que o

trabalho gerou uma exposição composta por dezesseis peças.

Figura 1. Articulação do joelho. Ossos representados por pano, costurados com esmero

nos detalhes, tendo os meniscos representados por EVA e ligamentos de elástico.

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Figura 2. Articulação do joelho. Ossos representados por madeira, ligamentos

representados por elásticos presos através de grampos. Meniscos desenhados com

canetinha hidrocor.

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RELATO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA DOS ACADÊMICOS DO 7º E 8º

PERÍODO DE ENFERMAGEM NA PRÁTICA DO ESTÁGIO

SUPERVISIONADO

André Alves Catapreta Especialista em Enfermagem em Clientes de Alta Complexidade com Ênfase em CTI –

UNIGRANRIO

Arielly Cristina Villarinho Vimar Especialista em Gestão em Saúde/UNIFOA

Giuliane Ferreira Manzella Especialista em Enfermagem do Trabalho

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Curso de Graduação em Enfermagem

Disciplina: Estágio supervisionado I e II.

4ª. Série - 7º e 8º período – 2012 - turma: Noite - 16 Acadêmicos do 7º período e 22

Acadêmicos 8º período

Professora: Giuliane Ferreira Manzella

OBJETIVOS DA AÇÃO

Geral

Relacionar a teoria apresentada do primeiro ao sexto período de enfermagem com a

prática realizada no campo de estágio no sétimo e oitavo período.

Específicos

Resgatar algumas lacunas teóricas do aluno no campo de estágio;

Confrontar os conteúdos teóricos com a prática.

CONTEÚDOS TRABALHADOS

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7º Período – Estágio supervisionado I:

- Saúde da mulher

Coletas de preventivos;

Realização do pré-natal e planejamento familiar.

- Saúde da criança

Realização da consulta de puericultura;

Vacinação;

Verificação do cartão de vacina;

Teste do pezinho;

Educação em saúde nas escolas.

- Saúde do idoso

Tratamento de todos os pacientes com doenças crônicas como, hipertensão e

diabetes;

Consultas de enfermagem ao idoso.

- Administração em saúde coletiva

Verificação da rotina administrativa de uma Unidade de Saúde da Família;

Fechamento do SIAB ( SSA2 e PMA2);

Coordenação do serviço da Unidade de Saúde;

Realização Curativo domiciliar;

Visita domiciliar;

Preenchimento da ficha de visita.

- Saúde mental

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CAPS II

Atividades esportivas (juntamente com a professora de Educação Física);

Participação nos Grupos terapêuticos (Oficina de Cidadania, Higiene e Saúde,

Acolhimento, Oficinas de Artesanato, dentre outros);

Visitas domiciliares (Busca ativa de faltosos e aplicação de medicamentos

injetáveis);

Controle de diabéticos e hipertensos através do teste de glicemia capilar e

aferição da tensão arterial;

Oferta da dose supervisionada aos usuários intensivos e semi intensivos;

Aplicação de medicamentos injetáveis;

Evolução no prontuário;

Coleta de dados em prontuário para estudo de caso;

Entrevista com usuário para complementação ao estudo de caso;

Apresentação de estudo de caso;

Acompanhamento de intercorrências, acompanhamento à equipe nas atividades

extramuros (atendimento em distritos).

Enfermaria Psiquiátrica em Hospital Geral

Atividades inerentes a qualquer leito hospitalar (Ex.: venóclise, sinais vitais);

Atividades específicas à psiquiatria (contenção medicamentosa, contenção

mecânica);

Evolução de enfermagem;

Admissão;

Orientações a familiares no horário de visita.

8º Período – Estágio supervisionado II

- Clinica médica e cirúrgica

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Apresentação da planta física de cada setor, com escala de toda equipe de

enfermagem;

Funções do Enfermeiro Coordenador e Enfermeiro Supervisor;

Vias de administração de medicamentos: oral, sublingual, ocular, nasal,

auricular, tópica, uretral, vaginal e retal;

Tipos de Punções: ID, SC, IM, IV;

Preparo e administração de medicamentos nas diversas vias, Aprazamento de

medicações;

Sondagem Nasogástrica (Gavagem e Sinfonagem), Nasoenteral, Vesical (de

alívio ou de demora);

Prevenção de Úlcera de Pressão (mudança de decúbito);

Curativos: Aberto, Fechado ou Oclusivo e Compressivo; Curativos sem pinças,

com 2 pinças e com 4 pinças;

Banho de Aspersão ou Banho de Leito e Higiene Intima;

Preparo de Unidade: Desinfecções Concorrentes e Terminais;

Tipos de Lençóis, impermeável ou oleado, cobertores e colchas, e suas

respectivas ordens no leito;

Tipos de Leitos: Aberto, Fechado e de Operado;

Apresentação do Carrinho de Curativo, Almotolias com as respectivas soluções;

Termos técnicos (dentro dos assuntos ministrados);

Preparo do corpo após a morte;

Simulações práticas de tomada de decisão;

Situações administrativas hipotéticas: Demissão, Admissão;

Orientações sobre Liderança, Prescrição de enfermagem, SAE, aprazamento;

Exame físico e evolução.

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- Pronto Socorro e CTI

Apresentação do setor, com relatório e diagnóstico de ambiência, analisando

criticamente os pontos positivos e negativos do setor;

Apresentação da sala de emergência: material e medicamento;

Análise de prontuário;

Interpretação de exames laboratoriais;

Verificação dos equipamentos como: bomba infusora, monitor cardíaco,

ventilador mecânico e carrinho de parada;

Realização de Glicemia Capilar (HGT); Balanço Hídrico;

Anamnese, exame físico (Céfalo/Podálico), evolução e prescrição de

enfermagem;

Coleta de sangue para exames (gasometria, hemograma etc.);

Eletrocardiograma (ECG);

Oxigenoterapia: Central de O2, Manômetro, Canalizações, Painel de O2 e Ar

comprimido, Fluxometro;

Aspiração de Vias Aéreas Superiores (VAS);

Sondagem Retal (lavagem intestinal);

Imobilizações.

- Pediatria e maternidade:

Apresentação do setor, com relatório e diagnóstico de ambiência;

Funções do Enfermeiro Coordenador e Enfermeiro Supervisor;

Sistematização da assistência de enfermagem;

Cuidados com a puérpera, recém-nascido e gestante;

Prestar os cuidados de enfermagem na sala de parto;

Preparo e administração de medicamentos nas diversas vias;

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Aprazamento de medicações;

- Centro Cirúrgico:

Apresentação do setor, com relatório e diagnóstico de ambiência;

Participar da assistência pré, trans e Pós-operatória imediata;

Circular a sala cirúrgica e Instrumentar as cirúrgicas;

Verificar os materiais já esterilizados e colocar os materiais usados nas cirurgias

para a esterilização.

PROCEDIMENTOS

1. Os alunos executaram todas as atividades práticas de enfermagem sob a

supervisão direta do professor/preceptor;

2. Os setores disponíveis para estágio: Estratégias saúde da família de CAPS e a

Saúde da Mulher dos municípios de Valença e Barra do Piraí. Já para os campos

hospitalares: Maternidade, Pediatria e UTI neonatal do Hospital Flávio Leal

situado em Piraí, Santa Casa de Misericórdia e o Hospital da Cruz Vermelha,

ambos situados em Barra do Piraí;

3. As atividades, ao final de cada dia, foram discutidas com os discentes, que

realizaram estudos de casos sobre os pacientes e suas patologias encontrados no

campo de estágio.

4. Os alunos descreveram todas as atividades através do portfólio, onde os

discentes buscaram nos livros e outras fontes, as técnicas realizadas nos campos

de estágio. Este portfólio foi produzido durante o período e entregue ao final do

mesmo;

5. Os alunos, ao final de cada campo, realizaram uma avaliação teórico-prática

programa pelo supervisor de estágio. Para os alunos que não tiveram um bom

aproveitamento nesta avaliação, os professores agendaram novas datas para a

aplicação de uma nova avaliação. Neste meio tempo, os alunos buscaram sanar

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suas dúvidas com os professores e literatura necessária, já ministrada durante a

graduação;

6. Ao término do campo de estágio, os alunos elaboram um relatório, no qual

descreverão todas as atividades desempenhadas durante o estágio e quais as

experiências positivas poderão levar para sua prática profissional enquanto

futuros enfermeiros.

RESULTADOS

No relatório de campo os discentes descreveram no que aquele determinado setor foi

importante para a vida profissional do mesmo. Nele pode-se citar:

Do estágio no 7º Período os alunos estiveram nos campos de saúde coletiva

2011/2 –“As atividades realizadas foram importantes, pois pude colocar em prática a

teoria aprendida, observar pessoalmente o funcionamento de uma ESF, ter o primeiro

contato com os clientes, além de, poder observar na prática a saúde pública.”

2012/1 “O estágio supervisionado foi de grande valia, pois me permitiu vivenciar o que

antes só tinha conhecimento na teoria, agora pude ver na prática e assim me fazer sentir

mais segura e preparada para enfrentar o mercado de trabalho.”

2002/1- “Todas as atividades desenvolvidas são de suma importância para a prática

profissional, pois neste momento aprimoramos e desenvolvemos habilidades que não

são possíveis de serem assimiladas em sala de aula. A oportunidade de realizar na

prática as técnicas aprendidas em sala de aula sob a supervisão direta de um enfermeiro

professor nos proporciona segurança para realizar os procedimentos que serão rotina

futuramente na nossa prática profissional.”

2012/2 – “As atividades foram de grande importância, acrescentando e enriquecendo os

meus conhecimentos teórico/prático na enfermagem.”

2012/2 – “A prática está sendo excelente experiência para minha vida profissional e

pessoal. Aprendemos a sermos profissionais e, ao mesmo tempo, respeitar a

individualidade de cada cliente, trocando experiências e vivendo a sua realidade. A

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equipe da unidade também nos ajuda bastante, com seus anos de prática e experiência,

sendo sempre solícitos a nossa necessidade.”

2012/2 – “Estagio na saúde mental. Durante este período aprendi diversas coisas, desde

como é um paciente com transtorno mental leve até os mais graves. Aprendi a prática de

administração de medicamentos, banho no leito e, o mais importante, treinei minha

paciência, criei um carinho e um respeito por esses pacientes. Essa experiência foi de

grande valia para minha formação como enfermeira.”

2012/1 – “O estágio supervisionado foi de grande valia, pois me permitiu vivenciar o

que antes só tinha conhecimento na teoria, agora pude ver na prática e assim me fazer

sentir mais segura e preparada para enfrentar o mercado de trabalho.”

No estágio no 8º Período os alunos estiveram nos campos hospitalares

2011/2 – “No C.C. Aprendi a importância de fazer assepsia e como realizar um curativo

e retirar o dreno de cirurgias. (Centro Cirúrgico).”

2011/2 – “Aprendi a importância do trabalho em equipe justamente para atingir o

resultado almejado com eficácia e eficiência. Fundamental saber as normas e rotinas de

uma UTI. Também aprendi a administrar medicamentos e suas vias, lembrando de

sempre checá-las ao realizar o procedimento. Observar os prontuários e analisar todos

os procedimentos realizados desde a sua chegada e a evolução dos dias internados.

Aprendi a manusear os equipamentos utilizados em uma UTI.” (UTI - Adulto)

2012/1 – “O estágio em maternidade e pediatria proporcionou a vivência na área

hospitalar, bem como o primeiro contato com pacientes por ser o primeiro campo de

estágio. Podendo assim aumentar meus conhecimentos sobre a maternidade e pediatria.”

(Pediatria e maternidade)

2012/1 – “Pôde-se melhorar a compreensão sobre a importância do trabalho em equipe,

do planejamento das assistências, e colocarmos em contato com determinadas situações

em que enfrentaremos em nossa vida profissional, ajudando assim no desempenho e na

qualificação profissional de cada um.” (Cruz Vermelha)

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2012/2 – “Foi muito importante, porque posso colocar em prática todas as técnicas e

procedimentos passados em sala de aula e me aperfeiçoar cada vez mais.” (Pronto

Socorro)

2012/2 – “O estágio foi parte fundamental para minha formação como futura

enfermeira, devido a uma série de fatores, entre eles o mais importante que foi o contato

com a prática profissional, aspecto teórico com aspecto prático. Com isso me fez

perceber a importância da teoria na prática.” (Clinica médica e Cirúrgica)

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EUTANÁSIA X DISTANÁSIA X CUIDADOS PALIATIVOS:

DISCUSSÕES ÉTICAS, RELIGIOSAS E JURÍDICAS SOBRE UM CASO

HIPOTÉTICO DE EUTANÁSIA ATIVA REALIZADA PELO ENFERMEIRO

André Alves Catapreta Especialista em Enfermagem em Clientes de Alta Complexidade com Ênfase em CTI –

UNIGRANRIO

Arielly Cristina Villarinho Vimar Especialista em Gestão em Saúde/UNIFOA

Giuliane Ferreira Manzella Especialista em Enfermagem do Trabalho

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Curso de Graduação em Enfermagem

Disciplina: Enfermagem em Trauma e Emergência.

3ª. Série - 6º período – 2012 - turma: Noite - Sala: 204 – 18 Acadêmicos participaram

do trabalho

OBJETIVOS DA AÇÃO

Realizar uma discussão e reflexão sobre temas tão relevantes, porém pouco

discutidos no meio acadêmico: Eutanásia, Cuidados Paliativos e Distanásia;

Estimular a pesquisa e leitura de artigos científicos pelos acadêmicos de

Enfermagem.

CONTEÚDOS TRABALHADOS

Apresentação Oral sobre Eutanásia, com enfoque em Eutanásia Ativa, Distanásia e

Cuidados Paliativos, e posteriormente, discussão dos temas.

Para um melhor entendimento, faz-se necessário conceituar os temas abordados no

trabalho. Eutanásia significa “o emprego ou abstenção de procedimentos que permitem

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apressar ou provocar o óbito de um doente incurável, a fim de livrá-lo dos extremos

sofrimentos que o assaltam.” Sendo, a eutanásia ativa, que foi abordada no estudo de

caso deste trabalho, um “ato deliberado de provocar a morte sem sofrimento do

paciente, por fins humanitários (por exemplo, utilizando uma injeção letal).” Distanásia

é a “morte lenta, com muito sofrimento. O prolongamento do processo de morte.”

Cuidados Paliativos

São cuidados direcionados aos pacientes onde não mais existe a finalidade de curar,

uma vez que a doença já se encontra em um estágio progressivo, irreversível e não

responsivo ao tratamento curativo, sendo o objetivo desses cuidados propiciar qualidade

de vida nos momentos finais.

PROCEDIMENTOS

Foi elaborado um texto (Anexo 01), pelo professor André, com um estudo de caso sobre

Eutanásia, onde um enfermeiro praticava eutanásia ativa em um paciente com câncer

em fase terminal. A partir daí, os 18 alunos foram divididos em três grupos: Grupo A –

Eutanásia, Grupo B – Distanásia e Grupo C – Cuidados Paliativos. Houve uma

proposta aos alunos que, mesmo possuindo preconceitos, despissem-se de suas opiniões

e defendessem o grupo pelo qual foram divididos, aleatoriamente, independente de

afinidade ou não com os temas propostos. Montou-se um pequeno cenário de

julgamento, deixando bem claro que não haveria vencedores, pois todos ganharíamos

com o grande contingente de informações novas que iríamos conquistar. Convidou-se,

então, a turma do 4º período do Curso de Graduação em Enfermagem, para que

simulasse um júri, avaliando as defesas de cada tema. Para realizar a apresentação oral,

os acadêmicos tiveram que pesquisar artigos científicos, Constituição Federal Brasileira

de 1988, Código Penal de 1940, Novo Código de Ética Médica de 2009, Código de

Ética de Enfermagem e documentos da Igreja Católica. A Igreja Católica foi escolhida,

por representar a religião mais presente na cultura Brasileira.

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RESULTADOS

A apresentação aconteceu de forma magistral. Todas as informações levantadas pelos

alunos foram relevantes e coerentes a proposta do trabalho. Houve grande troca de

informações e os alunos participaram ativamente na construção de um novo

conhecimento para eles, enriquecendo ainda mais o conhecimento do professor. Foi

realizado pelo professor, ao término das discussões, uma enquete sobre a temática: Qual

seria a melhor opção para o paciente do estudo de caso?

Cuidados Paliativos: 14 votos (78%), Eutanásia: 04 votos (22%) e Distanásia: 0 voto.

Os cuidados paliativos ainda são vistos como a melhor opção para o paciente sem

possibilidades terapêuticas. Alguns acadêmicos optaram pela eutanásia, acreditando ser

a única forma de acabar com o sofrimento do paciente terminal. Todos concordam que

a distanásia somente prolonga o processo de morte do paciente, trazendo-lhe mais dor e

sofrimento. Com isso, os alunos perceberam que participar da construção do

conhecimento através da pesquisa, pode ser melhor do que ficar apenas sentado ouvindo

e assistindo passivamente ao professor ministrar suas aulas.

ANEXO 1 - Estudo de caso sobre eutanásia ativa

Certo dia, ao passar pelo setor de Isolamento, o Enfermeiro Pedro Etrom Muller,

avistou um paciente idoso com uma aparência muito debilitada, e sofrida. Foi até o seu

prontuário e interou-se sobre seu caso:

O senhor Samuel E.A., é um idoso de 87 anos, tabagista há 45, caquético, apresenta CA,

em fase terminal, de Pulmão, com metástase e Tuberculose Pulmonar, internado há 95

dias. Manifesta intoleráveis dores constantes, amenizadas apenas com morfina de

4/4horas. Mesmo sendo portador de CA em fase terminal, o mesmo foi reanimado após

uma PCR (Parada Cardiorrespiratória) há 30 dias. Apesar do quadro apresentado o

cliente ainda mantém períodos de lucidez e orientação, verbalizando com dificuldade.

Pedro aproximou-se do leito do paciente e se apresentou:

- Boa noite! Meu nome é Pedro, sou o enfermeiro que cuidará do senhor esta noite.

- Samuel balançou a cabeça retribuindo o cumprimento.

- O senhor está ciente do seu quadro?

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- O cliente assentiu com a cabeça.

- O senhor pode ficar tranquilo que faremos o possível para ajudá-lo.

- Se precisar de alguma coisa é só me chamar.

Antes que Pedro pudesse sair da beira do leito, o senhor Samuel segurou-o pelo braço e

disse com muita dificuldade:

- Por favor, se tiver piedade de mim, mate-me de uma vez. Não suporto mais isso...

Não aguento mais... Faça com que esta dor pare de uma vez por todas.

Pedro arregalou os olhos, tamanha a surpresa. Nunca havia ouvido um paciente pedir

para ser morto.

Em sua cabeça os conceitos sobre eutanásia e obstinação ainda não estavam muito bem

definidos.

Na verdade não sabia se era a favor ou contra qualquer um dos dois. Entretanto o

sofrimento do paciente o corroia por dentro.

Tentou desviar o foco:

- Que isso Sr. Samuel, não fique assim! Quando precisar, iremos medicá-lo e não

sentirá mais dor, eu prometo.

Mas o cliente balançou a cabeça em sinal de reprovação e conseguiu dizer apenas:

- Por favor, deixe-me morrer em paz.

Pedro deu mais um sorriso, “sem graça” e foi para o posto de enfermagem.

O final do plantão foi mais uma tortura para o Sr. Samuel. Dores e mais dores. Mal

acabara de ser medicado com morfina e sua dor já estava de volta.

Pedro assistia a tudo agoniado. Não conseguiu cumprir a promessa que havia feito ao

cliente sobre acabar com sua dor.

Por mais dois plantões, Pedro assistiu aquela sessão de tortura. Até que no meio do

segundo plantão, tomou uma decisão drástica e polêmica, pegou duas ampolas de

Cloreto de Potássio e administrou no paciente após a administração de morfina. O

eletrocardiograma do paciente apresentou uma arritmia cardíaca, taquicardia ventricular

seguida de assistolia. Neste momento Pedro estava sozinho no setor. Esperou por 20

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minutos até chamar algum médico. Desta vez não foram realizadas manobras de RCP

(Reanimação Cardiopulmonar). O óbito foi constatado às 03h de Sexta-feira, dia 13 de

agosto de 2012.

Ninguém viu, mas ele sabe o quanto foi difícil tomar esta decisão.

Agora Pedro precisa saber: AGIU CERTO OU ERRADO?

Ajudem-no a decidir.

Qual é o certo, agir com a Emoção ou com a Razão?

Até aonde vai o nosso amor ao próximo?

Bioética: Direciona ou Engessa o Enfermeiro?

Tomada de decisão: Caridade ou Assassinato?

O que o enfermeiro deve fazer?

O que os artigos científicos (Eutanásia – Cuidados Paliativos – Distanásia), a

Constituição Federal Brasileira de 1988, o Código de Ética ou Bioética, a Religião e o

grupo de acadêmicos do 6º período dizem a respeito?

Grupo – A Eutanásia – 6 alunos

Grupo – B Distanásia – 6 alunos

Grupo – C Cuidados Paliativos – 6 alunos

20 minutos de apresentação oral para cada grupo. A apresentação será num formato de

Tribunal, onde cada grupo defenderá seu tema.

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APLICAÇÃO DE QUESTIONÁRIO PARA AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS

ADQUIRIDAS NA DISCIPLINA DE FISIOLOGIA II

Daniel Pereira Reynaldo Mestre em Química Biológica/UFRJ

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Curso - Biomedicina

Disciplina – Fisiologia II

Turma – 4º Período

OBJETIVOS DA AÇÃO

Avaliar a aquisição das competências e habilidades previstas na disciplina.

CONTEÚDOS TRABALHADOS

Fisiologia do sistema renal

Fisiologia do sistema digestório

Fisiologia do sistema endócrino

PROCEDIMENTOS

A metodologia empregada consiste na aplicação de um questionário no primeiro dia de

aula com perguntas sobre os assuntos que serão abordados durante o semestre. Esse

mesmo questionário com as mesmas perguntas é retomado no último dia de aula para

avaliar se o conteúdo, bem como as competências e habilidades previstas no plano de

ensino foram assimiladas pelos estudantes. O universo de alunos considerado foi de 20

alunos.

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O questionário consiste em 5 (cinco) perguntas sobre os sistemas fisiológicos que serão

apresentados durante o semestre. Todas as questões são discursivas e são aplicadas sem

consulta, tanto na primeira vez quanto na segunda vez que o questionário é aplicado.

RESULTADOS

Na figura 1 observamos o número de total de acertos obtidos no início do semestre

(identificado como antes) e no fim do semestre (identificado como depois). Na figura 2

observamos o índice de acerto por questão. No anexo 1 é observado o questionário que

foi aplicado.

Figura 1 – Total de acertos no início do semestre (antes) e no fim do semestre (depois).

O universo de alunos considerado foi 20, cada um respondendo 5 questões, num total de

100 questões.

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Figura 2 – Total de acertos por questão. O universo de alunos considerado foi 20, cada

um respondendo 5 questões, num total de 100 questões.

Anexo I

Questionário: Conhecendo a Fisiologia

Prezado discente, a ideia desse questionário é avaliar o seu conhecimento prévio de

conceitos de fisiologia, bem como compreender quais são as suas expectativas em

relação a disciplina. Essa tarefa não é avaliativa nem será dado uma pontuação a

mesma, não compondo parte de sua nota na disciplina, porém consiste em uma

interessante ferramenta para o desenvolvimento do curso.

Solicito que realize essa atividade sem consulta para que seja analisado seu

“background”.

Não tenha vergonha em responder não sei.

Divirtam-se!!!

Curso: Turno: Campus:

Disciplina: Fisiologia II

Professor: Daniel Reynaldo

Aluno:

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01- Você acha que a sua digestão pode ser influenciada pela composição química do

alimento que você ingere? Você sabe que alimentos podem ser digeridos pelo

organismo?

02- O que você acha que faz com que seu batimento cardíaco aumente quando você leva

um susto? E o que faz você suar e sua saliva ficar mais viscosa pelo simples fato de

falar em público?

03- No jogo de vídeo-game “Mortal Kombat”, um personagem denominado “Kano”

realiza a retirada do coração do corpo do seu adversário, no entanto, o coração continua

batendo mesmo fora do corpo. Você acha que isso é possível? Por quê?

04- Você sabe o que é diabetes? Quais os hormônios envolvidos nessa patologia?

05- Uma pessoa pode ser hipertensa por disfunção renal? Por quê?

Obrigado por preencher esse questionário!

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A FERRAMENTA EXCEL NO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

Aldeci Conrado

Especialista em Informática

Flávio Pires Especialista em Engenharia de Produção/FGV

Marcelo Cosme

Mestre em Engenharia Cartográfica/IME

Rodrigo Galves Engenharia de Segurança do Trabalho/UFRJ

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

De uma forma geral, os alunos que ingressam no curso tem o conhecimento básico da

ferramenta Excel e não conhecem suas aplicações práticas, porém dentre as atividades

exercidas pelo Engenheiro de Produção a ferramenta Excel destaca-se pela sua ampla

aplicação em planejamentos, cronogramas, controles, simulações, análises, consolidação

de dados etc.

Com o mapeamento de disciplinas afins e a observação do rendimento dos discentes ao

longo de dois semestres (2010-2 e 2011-1). Os docentes das disciplinas de Pesquisa

Operacional e Planejamento, Programação e Controle da Produção sugeriram a

intensificação da aplicação da ferramenta ao longo do curso.

A partir dessa demanda, foi desenvolvido um trabalho de aplicação do Excel em

diversas disciplinas do curso para que o aluno de engenharia esteja realmente preparado

para utilizar a ferramenta na vida profissional.

OBJETIVOS DA AÇÃO

Preparar melhor os alunos de Engenharia de Produção para o mercado de trabalho,

fazendo com que eles sejam estejam familiarizados com uma ferramenta de ampla

aplicação profissional.

CONTEÚDOS DOS TRABALHOS

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Desde o segundo semestre do ano de 2011, incluímos gradativamente o uso de

ferramenta Excel nas disciplinas Informática I, Informática II, Pesquisa Operacional I,

Pesquisa Operacional II e Planejamento, Programação e Controle da Produção.

Estas disciplinas tiveram suas ementas modificadas para o atendimento dos requisitos

das disciplinas do ciclo profissional e específico que utilizam a ferramenta em seus

aprendizados.

Criamos os Cursos de Extensão focados na aplicação do Excel para Engenheiros (nível

básico e avançado) visando o aprimoramento na formação e alinhamento com o

mercado de trabalho.

Os sub-itens abaixo contextualizam e exemplificam essas aplicações.

Aplicação do Excel nas Informáticas I e II

Através da introdução do Excel nas disciplinas de Informática I e Informática II,

possibilitou os alunos trabalharem com algumas funções como: funções financeiras,

múltiplas planilhas, macros, tabelas e gráficos dinâmicos etc. Essas ferramentas foram

adaptadas para a resolução de exercícios.

Dessa forma os alunos se familiarizam com os comandos, telas e interfaces da

ferramenta, desde o início da sua graduação.

Fig. 1 – Exemplo de exercício de aplicação de tabela dinâmica para controle de vendas

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Fig. 2 – Resumo dos dados de aplicação de tabela dinâmica para controle de vendas

Aplicação do Excel no Planejamento, Programação e Controle da Produção

O Engenheiro de Produção que atuar no PCP, utilizará muito provavelmente o Excel nas

seguintes situações:

Cálculo de capacidade de produção

Simulação de demandas

Simulações de impactos do fluxo de produção

Definição de gargalos

Decomposição de produtos

etc

-

1.500

3.000

4.500

6.000

7.500

9.000

10.500

12.000

13.500

15.000

1º b

im 1

1

2º b

im 1

1

3º b

im 1

1

4º b

im 1

1

5º b

im 1

1

6º b

im 1

1

1º b

im 1

2

2º b

im 1

2

3º b

im 1

2

4º b

im 1

2

5º b

im 1

2

6º b

im 1

2

1º b

im 1

3

2º b

im 1

3

3º b

im 1

3

Dem

anda

(und

/bim

)

SOBRECAPACIDADE

Demanda 15% Demanda 10% Demanda 5% Demanda Capacidade

Fig. 1 – Exemplo de gráfico de capacidade de posto de trabalho x demanda

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Aplicação do Excel na Pesquisa Operacional (I e II)

Na Pesquisa Operacional aplica-se na resolução de problemas, como por exemplo:

Mix de produção

Capacidade de produção

Definição da rota mais otimizada

Maximização de lucros

Minimização de custos

etc

Por este motivo a base de Excel é muito importante para aplicação da ferramenta Solver.

Fig. 2 – Exemplo de aplicação de Solver num problema de minimização de custos

Curso de Extensão – Excel Básico para Engenheiros

O curso de extensão Excel Básico para Engenheiros foi criado com o intuito de aplicar

comandos básicos da ferramenta na resolução de problemas do cotidiano do

Engenheiro. Este curso foi aplicado em setembro numa turma com 13 alunos.

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1º Dia (15/09) 2º Dia (22/09)Início Fim Prof.: Flávio Pires Prof.: Rodrigo Galves08:00 08:50 Funcionamento Excel Vínculos08:50 09:40 Formatação Básica Hiperlink09:40 10:30 Comandos Básicos Gráficos10:30 10:45 Intervalo Intervalo10:45 11:35 Funções Básicas Gráficos11:35 12:25 Funções Básicas Gráficos12:25 13:25 Almoço Almoço13:25 14:15 Auditoria de Fórmulas Formatação Condicional14:15 15:05 Classificar / Filtro Funções15:05 15:20 Intervalo Intervalo15:20 16:10 Validação Funções

4. Avaliação

A Avaliação dar-se-á durante o curso na resolução dos exercícios.

HORÁRIO

Curso de extensão: Excel BÁSICO para Engenheiros

CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASEInstituto de Ciências Exatas, da Terra e EngenhariasCAMPUS NOVA IGUAÇU - Engenharia de produção

1. Objetivo do curso

O objetivo deste curso é reforçar, de uma forma prática, a formação profissional dos alunos de engenharia, e em consequência melhor prepará-los para o mercado de trabalho.

2. Conteúdo programático e horário

3. Metodoloia de EnsinoAulas práticas no laboratório de informática, aplicando as ferramentas e comandos do Excel na resolução de problemas comuns da área de atuação dos engenheiros.

Fig. 3 – Síntese da ementa do curso de Excel básico para engenheiros

PROCEDIMENTOS

Cada professor foi incentivado a utilizar o Excel na resolução de exercícios práticos nos

laboratórios de informática. Os exercícios são adaptados as ementas das disciplinas.

RESULTADOS

Essas ações já começaram a dar os primeiros frutos observados pela facilidade da

aplicação de ferramenta em exercícios de média e alta complexidade, principalmente

nas disciplinas Pesquisa Operacional II e Planejamento, Programação e Controle da

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Produção. Temos relatos de alunos que obtiveram sucesso em processos seletivos para

empregos e estágios, devido ao bom desempenho em testes de Excel.

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BUSINESS GAME UGB

Eduardo de Oliveira Ormond

Especialista em Gestão Empresarial

Flávio Pires Especialista em Gerencia Avançada de Projetos

Luís Cláudio Duarte Especialista em Estratégias de Gestão

Marcelo Cosme Mestre em Engenharia Cartográfica/IME

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO O Business Game do Centro Universitário Geraldo Di Biase (BG_UGB) é um jogo

virtual que simula o dia-a-dia de uma empresa. Durante quatro semanas os discentes de

todos os períodos do Curso de Engenharia de Produção, foram organizados em equipes,

e testaram a sua capacidade de administrar um negócio, tomar decisões e trabalhar em

equipe.

O Business Game UGB (BG_UGB) é uma simulação de uma empresa operando em

ambiente competitivo, contemplando inúmeras situações, que desafiaram, ensinaram e

estimularam o discente a tomar decisões estratégicas e operacionais para garantir a

viabilidade do negócio em seu mercado.

O BG_UGB 2012 foi idealizado para o aluno tenha uma visão integrada da gestão de

um negócio podendo observar, sem riscos e de forma eficaz, a interdependência entre as

disciplinas:

Planejamento, programação e controle da produção;

Gestão de sistemas de produção e operações;

Engenharia da sustentabilidade;

Engenharia econômica e financeira (I e II);

Economia / Administração;

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Engenharia do produto;

Gestão da tecnologia;

Gestão Estratégica e Organizacional;

Empreendedorismo;

Logística;

Gestão da cadeia de suprimentos;

Gestão de pessoas;

Informática (I e II);

Probabilidade e Estatística.

OBJETIVOS DA AÇÃO O BG_UGB tem por objetivo fazer com que o discente tenha uma visão integrada da

gestão de um negócio podendo praticar, tomar decisões e observar, sem riscos, a

interdependência entre áreas, tais como: financeira, produção, marketing, vendas,

logística, empreendedorismo, gestão de pessoas e meio ambiente.

CONTEÚDOS DOS TRABALHOS Dentro das disciplinas destacamos os conteúdos desenvolvidos no contexto das rodadas

de negociação.

Planejamento, Programação e Controle da Produção / Gestão de Sistemas de Produção e Operações

Inicialmente, as equipes fizeram o planejamento e o controle da produção dos produtos

com a expectativa da percepção da relação de causa e efeito, atendendo os passos de um

processo produtivo. Exemplos:

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QUESTÕES CAUSA EFEITO IMPACTO

O que produzir Carro por modelo Adequação da capacidade produtiva por modelo Part. de mercado

Onde produzir Local de produção Custo de frete, armazenagem e estoque

Preço final do produto no mercado consumidor

Como produzir MO com treinamento e invest. Tecnologia Produção mais eficiente Custo menor e margem maior

Quando produzir Carros por trimestre Part. de mercado Aproveitamento da sazonalidade

Com o que produzir Negociação com fornecedor

Matéria prima no tempo adequado Produção na qtde planejada

Com quem produzir Negociação parcerias Conhecimento mercado local e custos Part. de mercado local

Fig. 1 – Questões de causa e efeito ligados ao planejamento, programação e o controle

da produção e a gestão de sistemas de produção e operações

Engenharia da Sustentabilidade

Também foram abordados os aspectos do planejamento e monitoramento ambiental, e

as estratégias de gestão de resíduos e monitoramento da imagem corporativa.

QUESTÕES CAUSA EFEITO IMPACTO

Política ambiental Definir as diretrizes ambientais do negócio

Promover a consciência sustentável na empresa

Crescer de forma sustentável e com segurança ambiental

Monitoramento ambiental Monitorar os impactos ambientais do negócio

Garantir operação do negócio livre de ocorrências

ambientais

Percepção dos Stakeholdersdo papel ambientalmente

correto da empresa

Gestão de resíduos Como transformar o resíduo em negócio

Contribuir para maior rentabilidade dos ativos e menor impacto ambiental

Empresa mais lucrativa e ecologicamente correta

Imagem corporativa Monitorar a imagem corporativa

Garantir a boa imagem da organização

Percepção dos clientes como uma empresa sustentável

Fig. 2 – Relações de causa e efeito ligados a engenharia da sustentabilidade

Engenharia Econômica e Financeira (I e II)

Em relação ao planejamento financeiro, decisões de investimentos e financiamento

foram tomadas com o objetivo de maximizar a riqueza dos sócios / acionistas.

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QUESTÕES CAUSA EFEITO IMPACTO

Planejamento financeiroAvaliação da necessidade de aumento ou redução da capacidade produtiva

Aumento de capacidade de forma viável e estruturada

Possibilidade de aumento da participação de mercado

Tomar decisões de investimentos

Fixar e tentar manter níveis ótimos para cada tipo de ativo circulante

Melhor gestão do capital de giro

Manutenção da liquidez para garantir o crescimento do

negócio

Tomar decisões de financiamento

Utilizar indicadores para avaliar melhor decisão

Escolha do investimento com melhor taxa de retorno

Aumento da rentabilidade dos negócios

Fig. 3 – Relações de causa e efeito ligados a engenharia econômica e financeira

Administração/Engenharia do Produto/Gestão da Tecnologia

Os aspectos práticos relacionados às disciplinas Administração, Engenharia do Produto

e Gestão da Tecnologia, ou seja, as decisões relacionadas a marketing, Pesquisa e

Desenvolvimento (P&D) e inovação tecnológica, tiveram o destaque através do

planejamento de investimento nos canais de comunicação, no desenvolvimento e

lançamento de novos produtos:

Fig. 4 – Relações de causa e efeito ligados a administração, engenharia do produto e

gestão da tecnologia

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Gestão Estratégica e Organizacional/Empreendedorismo

As equipes empreenderam uma estratégia comercial, para definir parcerias estratégicas

e reforçar os canais de relacionamento com o objetivo de facilitar o processo de

informação e vendas:

QUESTÕES CAUSA EFEITO IMPACTO

Comercial Definir as ações comerciais e margem

Controlar o volume de vendas

Crescer com margem de retorno

Estratégia comercial Definir a estratégia comercial adequada

Execução e verificação do planejamento comercial

Atingimento da meta comercial

Parcerias estratégicas Estabelecer as parcerias estratégicas prioritárias

Facilitar o processo de vendas e compras nos

mercados específicos/nicho

Crescimento sustentado em todas as regiões

Canais de relacionamentoEstabelecer a

distribuição dos canais de relacionamento

Facilitar o processo de informação e vendas

Aumento da percepção de qualidade pelos clientes

Fig. 5 – Relações de causa e efeito ligados a gestão estratégica e organizacional e

empreendedorismo

Logística / Gestão da Cadeia de Suprimentos

As equipes planejaram a cadeia de suprimentos, desde a aquisição de matéria-prima,

passando pela gestão do estoque e de todo o processo logístico:

QUESTÕES CAUSA EFEITO IMPACTO

Negociação de comprasRealizar negociação com fornecedor para compra

de matéria-prima

Garantir a MP dentro dos padrões de preço, qualidade

e prontidão

Oferecer a MP dentro das quantidades adequadas à

demanda do mercado

Gestão do estoque Realizar a adequado nível de estoque

Possuir a quantidade demandada de acordo com a

previsão de mercado

Conquistar mercado, com o menor custo imobilizado

possível

Gestão logísticaGarantir a entrega e a disponibilidade com o menos custo possível

Oferecer como diferencial competitivo o custo logístico

Tornar a logística valor percebido para o cliente

Fig. 6 – Relações de causa e efeito ligados a logística e gestão da cadeia de suprimentos

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Gestão de Pessoas

Enfim, a gestão de pessoas com o objetivo de tornar um parceiro estratégico do negócio

e contribuir para a conquista e superação de objetivos, através da atração, retenção e

motivação de talentos.

QUESTÕES CAUSA EFEITO IMPACTO

Atração de talentos

Garantir a atração de talentos através de política alinhada à cultura da empresa

Garantir o crescimento e desenvolvimento

sustentável do negócio

Sustentar o crescimento da organização no mercado

Retenção de talentos

Oferecer oportunidades efetivas de

desenvolvimento, crescimento e

reconhecimento

Equipe qualificada para produtos diferenciados

Produtos com alto valor agregado e maior percepção

de qualidade pelo cliente

Motivação de talentos

Liderança capacitada para inspirar,

desenvolver, desafiar e reconhecer

Promoção de ambiente organizacional propício a

superar desafios

Aumento de participação de mercado com gente motivada

pelo desafio

Fig. 7 – Relações de causa e efeito ligados a gestão de pessoas

PROCEDIMENTOS A Coordenação do jogo foi realizada pelos professores-orientadores definidos pela

Coordenação do Curso.

Inicialmente as equipes teriam de 6 a 8 integrantes, sendo no mínimo 2 e no máximo 4

alunos do último ano e 4 alunos dos períodos anteriores (um aluno do 1º, 2º, 3º e 4º

ano), mas na prática participaram 3 equipes:

Muller Motors

Rubro S/A

Amazon Car Montadora

Cada equipe vai definir sua estratégia de diferenciação e tomar as decisões sobre

investimentos, capacidade de produção etc a cada uma das 4 rodadas. Foi criada

também a figura do Importador, administradas pelos coordenadores do jogo, que

absorvia a fatia de mercado na explorada pelos grupos.

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BG_UGB

4 jogadas

Resultado

Equipe 1

Equipe 2

Equipe 3

Equipe 4

Equipe 5

Equipe 6

Importador

Fig. 8 – Croqui de funcionamento do BG_UGB

As figuras 9 e 10 ilustram um exemplo de resultados da rodada e a planilha com o

resultado final.

Modelo Estoque Vendas Custo preço Lucro total Estratégia Pontuação Modelo % Estratégia Pontuação Investimento R$ Modelo Investimento Estratégia Pontuação101 4.256 95.745 22,05R$ 29,77R$ 738.867,71R$ 101 42,4% AMPLIAÇÃO DE CAPACIDADE -R$ TREIN/DESENVOLVIMENTO 100.000,00R$ RODADA ANTERIOR 4.854.229,25R$

201 0 5.839 33,00R$ 44,55R$ 67.440,45R$ 201 7,5% TEC. PROC. NOVO PRODUTO -R$ SUSTENTABILIDADE 75.000,00R$ CUSTOS 4.772.709,05R$

301 0 0 0,00R$ -R$ -R$ 301 0,0% PESQ. E DESENVOLVIMENTO 300.000,00R$ REDE VAREJISTA 500.000,00R$ RECEITA 3.110.182,54R$

401 0 0 0,00R$ -R$ -R$ 401 0,0% PROPAGANGA/MARKETING 500.000,00R$ ASSISTÊNCIA TÉCNICA 900.000,00R$ SALDO 3.191.702,75R$

TOTAL 4.256 101.584 806.308,16R$ MÉDIA 12,5% TOTAL 800.000,00R$ TOTAL 1.575.000,00R$

Modelo Estoque Vendas Custo preço Lucro total Estratégia Pontuação Modelo % Estratégia Pontuação Investimento R$ Modelo Investimento Estratégia Pontuação101 0 80.000 22,40R$ 30,24R$ 627.200,00R$ 101 35,4% AMPLIAÇÃO DE CAPACIDADE 1.200.000,00R$ TREIN/DESENVOLVIMENTO 100.000,00R$ RODADA ANTERIOR 8.562.608,75R$

201 0 32.000 33,00R$ 44,88R$ 380.160,00R$ 201 41,1% TEC. PROC. NOVO PRODUTO -R$ SUSTENTABILIDADE 75.000,00R$ CUSTOS 8.030.500,00R$

301 1.240 15.828 49,50R$ 67,82R$ 289.898,81R$ 301 46,2% PESQ. E DESENVOLVIMENTO 300.000,00R$ REDE VAREJISTA 1.000.000,00R$ RECEITA 4.992.669,10R$

401 0 600 75,00R$ 106,50R$ 18.900,00R$ 401 5,7% PROPAGANGA/MARKETING 1.000.000,00R$ ASSISTÊNCIA TÉCNICA 720.000,00R$ SALDO 5.524.777,84R$

TOTAL 1.240 128.428 1.316.158,81R$ MÉDIA 32,1% TOTAL 2.500.000,00R$ TOTAL 1.895.000,00R$

Modelo Estoque Vendas Custo preço Lucro total Estratégia Pontuação Modelo % Estratégia Pontuação Investimento R$ Modelo Investimento Estratégia Pontuação101 0 50.001 22,40R$ 31,36R$ 448.008,96R$ 101 22,1% AMPLIAÇÃO DE CAPACIDADE 1.200.000,00R$ TREIN/DESENVOLVIMENTO 200.000,00R$ RODADA ANTERIOR 10.239.810,00R$

201 0 40.000 33,00R$ 46,20R$ 528.000,00R$ 201 51,4% TEC. PROC. NOVO PRODUTO 150.000,00R$ SUSTENTABILIDADE 75.000,00R$ CUSTOS 10.180.071,00R$

301 31.571 18.430 48,60R$ 68,04R$ 358.278,91R$ 301 53,8% PESQ. E DESENVOLVIMENTO 700.000,00R$ REDE VAREJISTA 625.000,00R$ RECEITA 5.720.007,56R$

401 0 10.000 75,00R$ 105,00R$ 300.000,00R$ 401 94,3% PROPAGANGA/MARKETING 800.000,00R$ ASSISTÊNCIA TÉCNICA 810.000,00R$ SALDO 5.779.746,56R$

TOTAL 31.571 118.431 1.634.287,87R$ MÉDIA 55,4% TOTAL 2.850.000,00R$ TOTAL 1.710.000,00R$

51,7 50% 17 78,1

Rubro S/A 30% 10,5

Müller Motors

22% 9,6 28%

RELATÓRIO DOS RESULTADOS DA RODADA 2PARTICIPAÇÃO NO MERCADO

20% 8,3

GESTÃO

Amazon Car Montadora

35% 7,5 32,2

SALDODESEMPENHO FINANCEIRO

40% 12 54,1

PONTUAÇÃO

45% 16

30% 32,1

Fig. 9 – Exemplo de relatório de resultados de uma rodada do Jogo de Negócios.

Pontuação Pontuação Pontuação Pontuação

426,0

181,7

PONTUAÇÃO FINAL

175,0

5,0

RESULTADO

0,0 80,0

142,4

33,5

RODADA 3

0,0

30,5

Rubro S/A

Müller Motors

Amazon Car

Montadora

47,8

RODADA 4

89,0

RODADA 1 RODADA 2

32,2

RESUMO RESUMO

54,1

78,1

RESUMORESUMO

Fig. 10 – Planilha de resultado final do Business game

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Cenário do Jogo

O cenário do jogo foi iniciado no final do ano X6, em iguais condições de marketing

share1 para a disputa do mercado de veículos no Brasil no ano X7, com o fornecimento

do histórico de vendas dos últimos cinco anos (informações reais do mercado

automobilístico):

.

Fig. 11 – Histórico de informações do mercado automobilístico nos últimos 6 anos

RESULTADOS

Os alunos tiveram a oportunidade de simular a gestão de uma empresa, tomando

decisões sobre os mais variados aspectos do cotidiano das organizações. Este tipo de

dinâmica permitiu ao aluno vivenciar o ambiente profissional e trocar experiências em

equipe e com os coordenadores, de forma a entender as relações entre as decisões,

investimentos, estratégias, resultados financeiros e de participação no mercado.

Dentre os resultados desse processo ensino aprendizagem destacaram-se:

Importância da diferenciação de uma empresa no mercado

A necessidade dos investimentos em P&D

Adequação da capacidade de produção dimensionada a demanda do mercado

Os custos dos estoques

Retorno de investimentos em marketing e propaganda

Custo benefício da rede varejista

1 Marketing share é, de forma simplificada, a participação no mercado de cada empresa.

ANO ANO (BG_UGB) VOLUME (UNIDADES) VAR. % ANO ANTERIOR

2005 X1 1.620.657 9,59%

2006 X2 1.832.529 13,07%

2007 X3 2.342.059 27,80%

2008 X4 2.671.338 14,06%

2009 X5 3.009.201 12,65%

2010 X6 3.329.170 10,63%

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A melhoria da imagem da empresa com a assistência técnica

Estratégia de definição de preços

A responsabilidade ambiental e o impacto na imagem da empresa (marca,

produto etc)

Feedback de um Aluno

A equipe de coordenação recebeu um e-mail de reconhecimento pelo trabalho

apresentado:

“Infelizmente terminou, esse que foi, em minha opinião, um dos maiores

aprendizados que tive no Centro Universitário. O jogo de negócios (Business Games)

ministrado pelos professores Flávio Pires, Luís Cláudio Duarte e Eduardo Ormond,

conseguiu com que aprendêssemos não só as estratégias de investimento de uma

empresa, mas elevou para um patamar diferente a ideia de empresa que até então só

tínhamos como funcionários e não como administradores. Vimos que gerenciar uma

empresa não é somente dizer aos funcionários o que fazer, mas sim entender como o

mercado trabalha, tomar decisões, e avaliando o impacto delas no empreendimento,

vimos como nos portar para que nosso investimento não quebre, e o mais importante, a

união de nossa equipe, não desistindo, e mostrando que uma empresa depende

realmente de empreendedores bem formados.

Eu, Marcio Cunha, agradeço, em nome de todos os componentes da equipe

Muller Motors do Brasil Ltda., a oportunidade de estarmos neste Business Games, e

espero que esta instituição dê o crédito que este trabalho merece, para que tenhamos

mais trabalhos de qualidade como esse desenvolvido neste Centro Universitário.

Um abraço, e obrigado.”

Marcio da Silva Cunha – 6º período - 26/11/2012

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MOSTRA DE PONTES DE MACARRÃO

Alexandre José Athayde Guimarães Mestre em Engenharia Civil/UFF

Bruno Nunes Myrrha Ribeiro Especialista em Educação Matemática

Luciene de Fátima da Silva Especialista em Física

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Um jogo didático interdisciplinar denominado Mostra de Pontes de Macarrão, realizada

pelos cursos de Engenharia Civil, Engenharia de Produção e Engenharia Mecânica,

pertencentes ao ICETE - Instituto de Ciências Exatas, da Terra e Engenharias, do UGB -

Centro Universitário Geraldo Di Biase, Campus Barra do Piraí. O jogo foi vinculado no

evento “III SEENG – III Semana Acadêmica Integrada dos Cursos de Engenharia Civil,

de Produção e Mecânica do UGB”. Em sua idealização e organização participaram os

professores: Alexandre José Athayde Guimarães, Bruno Nunes Myrrha Ribeiro Luciene

de Fátima da Silva.

Uma equipe avaliadora foi composta pelos professores: Alexandre José Athayde

Guimarães, Bruno Nunes Myrrha Ribeiro, Carlos Vitor de Alencar Carvalho, Cláudio

Corrêa, Renato Yochio Betsuyaku e Luciene de Fátima da Silva.

A Mostra de Pontes de Macarrão foi baseada nos jogos Bridge Design e Concurso de

Construção, realizados pelo Departamento da Escola de Engenharia da UFRGS –

Universidade Federal do Rio Grande do Sul, cuja citação formal refere-se ao artigo

“Didactic Games in Engineering Teaching – Case: Spaghetti Bridges Design and

Building Contest” publicado no 18th International Congress of Mechanical Engineering

- COBEM 2005.

OBJETIVOS DA AÇÃO

Objetivo principal

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Projetar e construir um modelo de ponte de até 1 metro e 650 gramas, usando

espaguetes e colas, desenvolvendo todas as etapas de um projeto de estrutura.

Objetivos secundários

a) Proporcionar uma visão ao aluno que as disciplinas não são isoladas, fazem parte

de um conjunto. Com isso, é possível dar uma visão global ao aluno;

b) Aplicação prática dos conteúdos lecionados em sala de aula;

c) Integração entre os alunos das engenharias;

d) Respeito às normas pré-estabelecidas;

e) Motivar os estudantes;

f) Mostrar e aplicar a relação entre Matemática e Física;

g) Teste de ruptura da ponte;

CONTEÚDOS TRABALHADOS

Trata-se de uma atividade interdisciplinar abrangendo aplicações básicas nas áreas de

Matemática e Física, observando os seguintes conteúdos:

a) Física: diferença entre massa e peso, dilatação linear etc;

b) Álgebra Linear: montagem de uma matriz para determinação dos esforços nas

barras;

c) Mecânica Geral: tipo de carregamento, identificação dos elementos de uma

treliça, verificação do carregamento nas barras etc;

d) Expressão Gráfica: desenho computacional das treliças;

PROCEDIMENTOS

Indicam-se abaixo os procedimentos preliminares e básicos desta prática:

I) Procedimentos preliminares:

a) Reunião entre os professores para estabelecimento de metas a serem

alcançadas;

b) Divulgação do trabalho aos alunos, explicando a importância da participação

deles;

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c) Estabelecimento das normas a serem seguidas e prazo para entrega dos

trabalhos;

d) Orientação aos alunos na montagem das pontes;

II) Procedimentos básicos:

a) Verificação se a ponte desenvolvida atende as regras;

b) Os estudantes apresentam a ponte desenvolvida;

c) Os estudantes optam pelo teste de ruptura;

d) Apuração do peso suportado pelas pontes desenvolvidas;

A equipe, composta por até 5 integrantes, apresenta a ponte desenvolvida que deve

respeitar as diversas restrições estabelecidas quanto às normas para construção e

materiais usados.

I) Normas para a construção:

a) As pontes devem ser indivisíveis;

b) Peso máximo de 650 gramas;

c) Comprimento máximo de 1 metro;

d) Altura máxima de 50 centímetros;

e) Largura máxima de 15 centímetros;

II) Materiais:

a) Espaguete: marca Barilla, tipo Spaghettoni ou similares, número 7;

b) Cola: tipo massa Durepoxi, Polyepox, Poxibonder e tipo resina Araldite,

Poxipol, Colamix;

Após um parecer dos avaliadores, a equipe expõe o material, podendo inserir-lo no teste

de ruptura para verificar o peso suportado. O teste é realizado com a utilização de

anilhas de 2, 5 e 10 quilogramas, fixadas na base da ponte por uma corrente.

RESULTADOS

Realizada no Auditório do Campus Barra do Piraí, a proposta dessa prática foi uma

experiência grandiosa para os estudantes de engenharia dos cursos iniciais, tornando-os

mais motivados e interessados nas atividades dos cursos de Engenharia, com parte

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motivacional relacionada a conteúdos básicos de Matemática e Física com a Engenharia

Aplicada.

Resultado 1) Integração entre os alunos e professores dos cursos de Engenharia Civil,

de Produção e Mecânica, no auditório do Campus Barra do Piraí.

Resultado 2) Mostra de pontes de macarrão com 20 equipes inscritas.

Resultado 3) Teste de ruptura com 55kg de carga máxima suportada.

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AVALIAÇÃO ALÉM DA PROVA

Mary Lucia da Silva Doutora em Ciências (Química Analítica)

Sueli Giorgini Amadeu Mestre em Ensino em Biociências e Saúde/FIOCRUZ

OBJETIVOS DA AÇÃO

Avaliar, os alunos continuamente, de maneira que a construção dos conhecimentos a

partir dos conteúdos apresentados possa ser observada e verificada, de forma articulada

no processo ensino aprendizagem.

CONTEÚDOS TRABALHADOS

UNIDADE 1 - As Ciências Ambientais: Conceitos Fundamentais; Os componentes do

ambiente; A Biosfera.

UNIDADE 2 - Desenvolvimento sustentável: O problema ambiental; Tomada de

consciência dos problemas ambientais; A Conferência das Nações Unidas no Rio de

Janeiro (1992)/ Rio + 20 (2012); O desenvolvimento sustentável e a empresa;

Sustentabilidade social, econômica e ambiental.

UNIDADE 3 - Sistema de Gestão Ambiental: Elementos de um sistema de gestão

ambiental; Planejamento estratégico para implantação de um Sistema de Gestão

Ambiental – SGA; Certificação do sistema de gestão ambiental.

UNIDADE 4 - Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA): Aspectos

legais e institucionais; Impacto ambiental / - Licenciamento ambiental; EIA / RIMA;

Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).

UNIDADE 5 - Tecnologias de Tratamento de Resíduos Sólidos: Definição;

Classificação; Destino do Lixo: poluição gerada, aterros sanitários, incineração e

compostagem; Importância da reciclagem.

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PROCEDIMENTOS

Todo docente deve ter como foco que a prática pedagógica é uma prática social

orientada por objetivos, finalidades e conhecimentos, e inserida no contexto da prática

social. A prática pedagógica é uma dimensão da prática social (Veiga, 1992). Partindo

desta premissa é impossível deixar de avaliar a prática na sala de aula ao se deparar com

o alunado e mantê-la sem deixar de observar que o estudante de hoje é produto de uma

sociedade em mudança constante, não linear e que a maneira de realizar o feed back

também precisa sofrer atualizações, sem prejuízo do currículo. É importante salientar

que a instituição de ensino tem a tarefa de formar pessoas para devolvê-las à sociedade,

transformadas.

Para Mercer (1997), o processo de compartilhar conhecimento e desenvolver a

compreensão parece ir por mau caminho, pois professores e alunos mal se interpretam

mutuamente. Isso nos faz pensar que existe um nó na linguagem que circula neste

ambiente onde se pretende que ocorra a aprendizagem. Há que se tratar a linguagem

como o meio pelo qual se constrói a compreensão. E esta compreensão pode e deve ser

compartilhada. Pensando neste problema, a metodologia adotada para o ensino precisa

ser remodelada com vistas a reverter o quadro vigente. E isto passa, obrigatoriamente,

por aprendermos a utilizar e a proporcionar da melhor maneira os usos da linguagem.

A disciplina GESTÃO AMBIENTAL tem como objetivo geral proporcionar

conhecimentos relativos ao meio ambiente e à gestão ambiental, assim como,

possibilitar a análise dos impactos ambientais causados pelas atividades humanas e,

através de programas específicos e legais, mitigar esses impactos. E, como todo

componente curricular, contribuir para a formação do futuro engenheiro de Produção,

especialmente, no exercício dos processos interdisciplinares. Este fato acentua a

necessidade de se oferecer no decurso das aulas o desenvolvimento dos alunos em

diversos aspectos, como: falar em público, expor com objetividade e domínio de

conteúdo, trabalhar em equipe, ter um comportamento ético, apresentar determinação,

reconhecer os limites de sua ação e respeitar o próximo. Para auxiliar no

desenvolvimento destes fatores são oferecidos ao aluno texto e vídeos, com vistas a

propiciar o debate/discussão, o compartilhamento de idéias, a negociação de saberes.

Além disso, é solicitado ao aluno ou grupo que registrem os destaques e os relatem em

uma discussão circular após as conclusões. Em outro momento, se há conceito a ser

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construído com a leitura de texto, é solicitado aos alunos/grupo um fichamento de

esboço para que possam relatar em aula os aspectos relevantes do conteúdo a ser

abordado, fato que propicia além do conhecimento prévio de assunto em si, apropriação

de novo vocabulário e ampla inserção na categoria.

Para Mercer (1997), a essência da compreensão e do conhecimento humanos é que eles

se compartilham. Compartilhar conhecimentos e reconstruí-los na escola implica

obrigatoriamente que seus atores vivam a conversação. Professores e alunos, na

cotidiana atividade de aula, se reúnem em conversação para desenvolverem o

conhecimento e a compreensão. Estas idéias encontram-se na essência do que foi

chamado de enfoque sócio-cultural, com base em uma teoria que busca explicar o

desenvolvimento do pensamento e da compreensão. E falar de sócio-culturalismo ou

sócio-interacionismo é nos reportarmos a seu principal teórico: Vygotsky.

Começando por ser uma teoria que valoriza os aspectos culturais, centrada na interação,

no trabalho desse teórico, o outro passa a ter papel relevante. O aluno é um sujeito

interativo e seu contexto histórico-social precisa ser considerado para que se possa

compreendê-lo como um todo. O contexto histórico-cultural passa a ter dimensionado

sua importância na formação dos processos mentais do sujeito, cujas experiências

culturais irão determinar seu desenvolvimento cognitivo. Neste sentido, a teoria de

Vygotsky contribui para o resgate do papel do professor, valorizando o ato de ensinar e

direcionando o olhar pedagógico para o como se aprende.

Para ele,

o aprendizado adequadamente organizado resulta em desenvolvimento mental e põe em movimento vários processos de desenvolvimento que, de outra forma, seriam impossíveis de acontecer (Vygotsky 2003b, p.118).

Uma prática pedagógica que se organiza à luz dessa teoria, proporciona aos alunos

momentos ricos de inserção nos conteúdos de forma compartilhada e plural, o que vem

apenas contribuir para sua plena formação.

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RESULTADOS

Para se observar as atitudes mencionadas, tarefa pouco fácil, é importante que as

atividades em aula ofereçam oportunidade de ampla discussão e compartilhamento de

ideias. Quando se aplica um texto/vídeo e se propõe um seminário sobre

Desenvolvimento Sustentável, por exemplo, o que se espera é que ao final da unidade o

aluno seja capaz de discutir sobre desenvolvimento sustentável, seus conceitos e

legislação. O que se realiza em sala é programado para que o objetivo seja alcançado e

isso se torna mais evidente quando a Avaliação ocorre concomitante. À medida que as

colocações vão ocorrendo, é possível verificar se houve aprendizagem. Interessante é

que até os mais tímidos se sentem mais à vontade para participarem dos debates.

Obviamente que há limitações, pois nem todos os alunos das turmas, desde as primeiras

observações, foram alcançados. Este fato é o limite para esse tipo de Avaliação, posto

que alguns expõem determinado conteúdo mais por obrigação do que por

espontaneidade, pois temem o grau a ser obtido. Ressalte-se que este número é

inexpressivo em uma turma. Outro fato, que foi observado por alguns alunos e

informado através de depoimento oral, que é necessário “cortar a palavra dos alunos

mais influentes para que os demais possam expressar suas ideias”. Outros

mencionaram que algumas aulas, por apresentarem textos expressivos, se tornam

cansativas, fato esperado, pois a geração atual está habituada a ler pouco. Porém, no

primeiro dia de aula nas considerações iniciais, eles são avisados dos textos e da

importância da leitura, independente da disciplina GESTÃO AMBIENTAL, uma vez

que a educação superior, também, tem por finalidade estimular o desenvolvimento do

pensamento reflexivo (LDB 9394/96). Cabe ressaltar que se enfrentam adversidades na

proposta, uma vez que a maioria dos alunos prefere perguntar o significado dos termos

que desconhecem a pesquisar num dicionário ou mesmo na internet, num site

acadêmico confiável, no momento da leitura.

As aulas ocorrem de maneira expositiva, num primeiro momento, quando se apresenta o

motivo pelo qual eles se apropriarão daquele conhecimento e organiza-se a turma em

forma circular e depois se abre o debate. Na apresentação de vídeos é possível

argumentação durante a exibição, porém, as interrupções (ocorre com muita raridade)

não podem se delongar pra não haver quebra de sequência/pensamento. Alguns vídeos

foram exibidos na Videoteca. Neste caso, foi solicitado um pequeno REGISTRO sobre

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o que foi considerado importante e o que poderia ser retirado do vídeo, e a discussão

circular para compartilhamento e consolidação do conhecimento.

Uma observação que se faz necessária é a de que o número de alunos em sala, quando

excessivo, é um fator desfavorável à dinâmica aqui proposta.

Concluindo, à medida que o semestre vai avançando, percebe-se também, que a turma

vai apresentando a mudança no seu comportamento e, isso se verifica, através do clima

dentro da sala de aula, no qual o ambiente se torna um espaço agradável, acolhedor e,

onde os discursos de todos os que ali se encontram, tenham igual importância,

favorecendo o desenvolvimento de cada um.

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O LIXO NOSSO DE CADA DIA

Natasha Logsdon Mestre em Ensino Ciências da Saúde e Meio Ambiente

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

O Projeto O LIXO NOSSO DE CADA DIA apresenta proposta de ação educativa em

saúde e meio ambiente, envolvendo a comunidade da Escola Estadual Municipalizada

Jeohvah Santos, na cidade de Barra do Piraí – RJ, em parceria com o UGB. O projeto

foi criado a partir da disciplina “Projeto de Extensão à Comunidade – PEC” e se

justifica pela tentativa da melhoria da qualidade de vida dos moradores desta

comunidade através das estratégias de ação traçadas pela equipe do 8º período de

biomedicina do UGB juntamente com a professora responsável, envolvendo os

estudantes da referida escola. A relevância do projeto se estabelece principalmente na

intervenção lúdica, instrutiva e atrativa para as crianças da escola, que receberão

informações sobre o tema “LIXO” e todas as vertentes que envolvem este tema:

descarte, coleta, reciclagem, reutilização, lixo eletrônico, lixo pérfuro-cortante e

doenças associadas ao lixo. Acredita-se que as crianças são as maiores disseminadoras

de informação, por esse motivo a abordagem é direcionada para o público infantil,

apesar do projeto também oferecer informações e iniciativas que englobam os pais e

familiares.

OBJETIVOS DA AÇÃO

Objetivo Geral

O projeto O LIXO NOSSO DE CADA DIA tem como objetivo geral proporcionar uma

melhoria na qualidade de vida da população-alvo através da educação em saúde e meio

ambiente.

Objetivos Específicos

- Levar conhecimentos sobre saúde e meio ambiente através de palestras ministradas

pelos alunos da biomedicina;

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- Instruir sobre o que fazer com o lixo – coleta seletiva, reciclagem, reaproveitamento e

descarte apropriado de cada tipo de lixo;

- Oferecer oficina de transformar o lixo orgânico em adubo;

- Promover o plantio de mini-hortas em garrafas pet e adubo orgânico;

- Apoiar uma gincana para coleta de recicláveis para doar para oficinas e moradores do

bairro que têm seu sustento através desta prática.

CONTEÚDOS TRABALHADOS

Educação em Saúde

Trata-se de um processo de trocas de saberes e experiências entre a universidade e a

população como um todo, incluindo indivíduos, profissionais e estudantes da área da

saúde. Cada pessoa é valorizada como dono de um saber, um aprendiz e um educador.

Esta prática visa a prevenção de doenças, a promoção da saúde e promove a autonomia

dos sujeitos envolvidos, tornando-os sujeitos ativos e transformadores de sua própria

vida ou até mesmo da sua sociedade.

Este processo procura capacitar os indivíduos a agir conscientemente diante da

realidade cotidiana, com aproveitamento de experiências anteriores formais e informais,

tendo sempre em vista a integração, continuidade, democratização do conhecimento e o

progresso no plano social. É um campo multifatorial, para o qual convergem diversas

concepções, tanto das áreas da educação, quanto da saúde, as quais espelham diferentes

compreensões do mundo.

Coleta, seleção de lixo, lixo eletrônico, lixo perfuro-cortante, reciclagem

Um dos grandes problemas relacionados ao meio ambiente existentes na sociedade é a

falta de conhecimento sobre os problemas causados pela eliminação inadequada do

nosso lixo. Este desconhecimento, que muita vezes é causado pela falta de orientação na

infância, acaba formando um adulto omisso às questões ambientais. Todo mau hábito da

população, que em geral não se sente responsável, composta por pessoas que não foram

educadas quanto às questões ambientais, evidencia a grande importância de mobilizar

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uma população preocupada em conservar um ambiente saudável no presente e para o

futuro. Desta forma pretende-se formar agentes transformadores para resolver os

problemas causados pelo lixo e suas futuras consequências, tais como: a contaminação

do solo, da água, do ar, enfim, do meio ambiente. A escola, reconhecida como uma

importante fonte de disseminação e multiplicação de conhecimento, foi o ambiente

escolhido para implantação de atividades relacionadas com o cuidado com o lixo, como

palestra educativa, oficina e exposição de materiais reciclados. Ao fim do projeto pode-

se perceber alunos bastante interessados com o destino dos seus lixos e dispostos a

disseminarem o conhecimento adquirido, além de perceberem que também podem ser

beneficiados economicamente com a prática dos 4 Rs (Reutilizar, Reduzir, Reciclar e

Repensar).

Doenças associadas ao lixo

Muitas doenças podem estar associadas à forma como o lixo está depositado no

ambiente, pois ele é o alimento, fonte de água e abrigo para

roedores, insetos, aranhas, escorpiões, entre outros animais, que em consequência geram

várias doenças aos humanos. Além disso, o lixo acumulado abriga uma infinidade de

micro-organismos nocivos à saúde humana. As principais doenças associadas ao lixo

são:

- FEBRE TIFÓIDE: doença infecciosa provocada por bactérias que se multiplicam no

intestino.

- CÓLERA: doença infecciosa aguda provocada por bactéria, geralmente epidêmica,

caracterizada por vômitos e diarreia.

- PESTE BUBÔNICA: doença infecciosa e contagiosa provocada por uma bactéria que

é transmitida ao homem pela pulga do rato.

- TRIQUINOSE: infecção parasitária do homem transmitida pela carne do porco,

quando o animal é alimentado com insumos impróprios para alimentação encontrados

no lixo..

- DESENTERIA: infeccões intestinais provocadas por diferentes tipos de micro-

organismos.

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- DENGUE: doenças infecciosa causada pela picada do mosquito Aedes aegypti, que

utiliza o lixo como fonte de água parada para depositar seus ovos.

- LEPTOSPIROSE: É uma doença infecciosa febril, aguda, potencialmente grave,

causada por uma bactéria, a Leptospira interrogans, transmitida pela urina do rato.

PROCEDIMENTOS

O 8º período de biomedicina foi divido em 3 grupos e cada grupo recebeu tarefas que

foram divididas em 4 etapas:

1) Palestra

2) Culminância do projeto

3) Visita ao lixão de Barra do Piraí

4) Apresentação dos resultados

GRUPO1: Este grupo é composto pelos alunos da biomedicina que não têm

disponibilidade para trabalhos em campo. Trata-se da retaguarda do projeto. Tarefa1:

Elaborar duas palestras sobre o tema “LIXO”, sendo uma direcionada para o público

infantil da escola e a outra direcionada para o público jovem da escola. Elaboração da

parte escrita e confecção dos slides.

GRUPO2: Este grupo é composto pelos alunos da biomedicina que têm disponibilidade

para trabalhos em campo na parte da tarde. Trata-se da vanguarda 1 do projeto. Tarefa1:

Visitar a escola em data pré-agendada durante o período da tarde e apresentar a palestra

elaborada pelo grupo 1 para o público jovem. Após a palestra a equipe fica disponível

para debate e tirar dúvida dos ouvintes.

GRUPO3: Este grupo é composto pelos alunos da biomedicina que têm disponibilidade

para trabalhos em campo na parte da manhã. Trata-se da vanguarda 2 do projeto.

Tarefa1: Visitar a escola em data pré-agendada durante o período da manhã e apresentar

a palestra elaborada pelo grupo 1 para o público infantil. Após a palestra a equipe fica

disponível para debate e tirar dúvida dos ouvintes.

A culminância do projeto aconteceu sediada na própria comunidade. Os alunos da

Escola Jeohvah Santos participaram de gincana, oficinas e palestras. Os alunos da

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Biomedicina do UGB estiveram presentes para fins de orientações e informações sobre

o tema, bem como participação na organização do evento: julgamento da gincana,

plantio de hortas orgânicas, distribuição de brindes UGB, distribuição de panfletos

educativos e oferecimento de pipoca para as crianças.

Para completar o trabalho, um representante de cada grupo acompanhou as crianças da

escola Jeohvah Santos numa visita ao lixão da cidade, no bairro Cantão, prestando

orientações sobre higiene e saúde, meio ambiente, soluções inteligentes para o descarte

do lixo e efeito estufa.

RESULTADOS

O trabalho desenvolvido resultou em 4 eventos, sendo-os:

EVENTO 1

Ação informativa e educativa na Escola Municipalizada Jeohvah Santos através de 3

palestras direcionadas para o público infantil do turno manhã, e infanto-juvenil dos

turnos manhã e tarde. A palestra abordou o tema “Lixo” e suas vertentes: descarte,

coleta, coleta seletiva, reciclagem, reutilização, doenças associadas e meio ambiente. A

partir dessas palestras e de reuniões entre a professora Natasha (representando o UGB) e

a diretora Sandra Regina (Representando a Escola Jeohvah Santos) ficou acordada a

união entre as instituições para dar continuidade ao Projeto “O Lixo Nosso de Cada

Dia”. Concomitantemente a essas atividades os alunos do UGB elaboraram panfletos

informativos sobre o tema, cultivaram hortas orgânicas e produziram adubo orgânico

para serem distribuídos no evento 2.

EVENTO 2

A segunda etapa do projeto se deu com a culminância do evento, no turno da manhã.

Todos os alunos do 8º período de biomedicina do UGB estiveram presentes e se

dividiram em grupos contribuindo para o sucesso do evento. Um grupo ficou

responsável pela distribuição de pipoca e refrigerante, outro grupo cuidou da parte

comercial distribuindo panfletos, bexigas e canetas para mídia UGB, outro grupo ficou

responsável por julgar as tarefas da gincana pedagógica, enquanto outro grupo ficou

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responsável pela foto/filmagem do evento. A participação do UGB neste evento foi de

grande valia para todas as partes:

Os alunos do UGB aprenderam educação em saúde e meio ambiente;

A Instituição pôde levar seu nome à comunidade através do compromisso e

responsabilidade social;

A Escola Jeohvah Santos recebeu apoio para o evento;

A comunidade se viu prestigiada e pôde aprender lições para melhoria da

qualidade de vida de cada família.

EVENTO 3

A terceira e última etapa do projeto foi uma visita ao lixão de Barra do Piraí, onde

contamos com a presença dos alunos Jeohvah Santos e dos alunos UGB, sendo

mostrado o impacto do lixo no meio ambiente, bem como lições de higiene, saúde e

reciclagem.

EVENTO 4

Reunião dos alunos do UGB para discussão dos eventos e elaboração da pasta de

resultados. Na discussão dos resultados os alunos demonstraram satisfação pela

realização do projeto e interesse pelo tema abordado. Os próprios alunos quiseram

deixar seus depoimentos a respeito do projeto.

A seguir, alguns depoimentos coletados:

"Achei super importante a iniciativa do projeto, pois crianças conscientes de como

descartar o lixo fazem com que as famílias mudem o seu modo de pensar. E ver a

felicidade das crianças com a nossa presença nesse projeto foi muito gratificante."

(Poliana Souza - Aluna UGB)

"Esse projeto foi muito importante para conscientizar os alunos sobre o tema.

Esperamos que essa atitude de cuidar do lixo não se resuma somente aos dias do projeto

e que eles possam levá-la por toda a vida."

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(Paloma Melo - Aluna UGB)

“O evento do projeto “Lixo nosso de cada dia” da parceria entre UGB e Colégio Jeová

Santos foi de grande importância, por ser um meio de conscientização sobre lixo,

reciclagem e os danos ao meio ambiente. Ressaltando a importância de reduzir a

quantidade de lixo produzido através da reutilização de materiais descartáveis. Além de

conscientizar, o evento proporcionou diversão para os alunos”.

(Aline Yamashita - Aluna UGB)

“Levar os alunos no lixão foi importante para eles se conscientizarem o quanto o lixo

urbano tem se tornado um grande problema e ver a quantidade de lixo que nós mesmos

produzimos causando sérios impactos ambientais. Se esses resíduos fossem tratados de

forma integrada, reduziríamos a ocorrência de doenças e os níveis de poluição”.

(Andreia Rocha - Aluna UGB)

“O PEC foi muito importante, pois me ajudou a, de alguma forma, entender melhor meu

papel na sociedade. Todos nós temos o dever e a obrigação de ajudar, ensinar o

próximo.”

(Gustavo Oliveira - Aluno UGB)

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INTERAÇÃO E DEBATE: A REFLEXÃO EM SALA DE AULA

Alan Flávio Viola Doutor em Letras Neolatinas/UFRJ

Alumnus não significa o sem luz da raiz latina “lumen – luminis ( luz ), mais o prefixo

de negação a, que significa sem, ausência ou carência. Mas de onde é derivado o

substantivo alumno? Vem de “alére” que significa alimentar (entre outras coisas,

significa: alimentar, nutrir, cultivar, educar). Assim, portanto, nos espaços educativos,

este alimentar se refere ao alimento intelectual que se obtém, que se busca, que se

compartilha e se constrói. ( Traduzi do artigo de ADRIAN FILIBERTO

CONTRERAS, ALUMNO = ¿SIN LUZ? UN EQUÍVOCO publicado no site

http://docyalum.fullblog.com.ar/alumno-sin-luz-un-equivoco.html em 28 de maio de

2010

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Curso de Direito UGB, Campus de Volta Redonda.

Aulas de linguagem jurídica, primeiro período.

OBJETIVOS DA AÇÃO

O objetivo da ação metodológica foi criar, inicialmente, um ambiente seguro

(psicologicamente favorável para recebê-los”) para o discente desenvolver reflexões.

Iniciar todo um processo de leitura que possibilitasse a esse leitor iniciante perceber a

importância da argumentação de um texto.

Busquei aplicar as teorias de Carl Roger e John Lembo em práticas pedagógicas.

No ensaio do professor Dr. Gilberto Teixeira - FEA/USP -, O ensino universitário

numa ótica rogeriana, há claramente questões relacionadas ao ensino-aprendizagem,

professor-aluno, as quais adoto há muito tempo, desde os cursos de pós-graduação lato

sensu em outras faculdades.

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Cito: “Há, ainda um outro fator importante a ser pesado no relacionamento com alunos:

o momento histórico vivido e do qual o estudante é parte ativa e passiva. O estudante

traz para a sala de aula todas as ansiedades e experiências. Esses valores devem ser

considerados em todos os momentos da vida do estudante. O desejo de entender o

mundo que o cerca e a cultura de que faz parte é elemento propulsor para o aprendizado.

Sua forma de expressar a realidade e criar soluções para os problemas inseridos em seu

meio são formas de ampliar seus conhecimentos e atingir seus objetivos de maturidade.

Sua forma de expressão não deve ser limitada por princípios e regras castradoras. Essas

normas inibem a criatividade e o crescimento individual.”

O que faz com que eu atue em certa zona de risco, antes que a metodologia se instaure -

diante de uma expectativa tradicional do aluno egresso do ensino médio que seria

habitualmente esperar um repasse de informações para ser cobrado em uma avaliação.

Essa ação de “não utilizar normas que inibem a criatividade” traz outros resultados

interessantes no desenvolvimento de aprendizagem (principalmente a valorização do

indivíduo e seu potencial) e a convicção de que é possível, mesmo com turmas

numerosas, elaborar, também, um trabalho individualizado.

E é esse desafio que me encanta na profissão: olhar o aluno como um cidadão crítico em

formação – e com potencial para crescer intelectualmente no curso superior

Buscar um caminho onde o conteúdo não seja meramente um repasse de informações,

mas seja, principalmente, um elo entre o interesse do estudante em aprender e o

estímulo para que ele pense. Desfeito esse papel “agente-paciente”, busco trazer à turma

inquietações com vários posicionamentos em confronto, dentro, é claro, do nível de

entendimento desse aluno iniciante.

CONTEÚDOS TRABALHADOS

Iniciei com um pedido de redação: Por que essa escolha do curso de Direito? Esse texto

mapeou o nível da turma para o meu planejamento. Essa pequena redação revelou-me o

grau de domínio da Norma Culta (ortografia, sintaxe, semântica), entendimento inicial

do que seria um curso de Direito, opiniões sobre o curso superior, como também

motivações e expectativas do aluno.

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Prossegui com os estudos sobre o que é um leitor, alertando ao discente que um texto

está sempre vinculado a uma corrente de pensamento, ou seja, está agregado a um

posicionamento ou a uma visão do mundo trazida pelo autor.

Trabalhei o reconhecimento de tópico frasal (Othon. M. Garcia), as idéias centrais dos

parágrafos em vários artigos contemporâneos, pesquisados por mim, cujo tema era o

Direito, cito alguns: Justiça, como entendê-la?, da articulista Rosana Madjarof e o

artigo Sociedade: Sinônimo de Proteção? da Profª. Dra. Léa Elisa Silingowschi Calil,

doutora em Filosofia do Direito.

Relíamos os artigos, identificando as partes de um texto e tipologia textual. Por fim, o

debate sobre o entendimento geral dos textos, as idéias principais e a comparação com

outros textos, de posicionamento contrário.

Essa ação promovia um despertar no discente – um texto, mesmo bem escrito, não é,

necessariamente, a leitura definitiva de um tema. Esse exercício preparava a turma para

a segunda parte do curso.

Seguindo a metodologia de participação integral da turma, na segunda parte do curso

elaborei um seminário geral com o tema A morosidade da Justiça, dividindo a turma em

dois grandes grupos. Um assumia a defesa de que a morosidade da Justiça é um fato,

outro refutava essa tese. Foi um exercício preparatório para o passo seguinte, com a

criação de um seminário diferente.

Escolhi quatro temas polêmicos, designando por sorteio oito grupos, um para defender o

tema e outro para refutá-lo – com dois outros grupos para fazer um questionamento para

o grupo escolhido. O restante da turma julgava, por nota, as apresentações. Nesse

esquema:

Grupos – houve o cuidado para que não se confrontassem os grupos, isto é, quem foi

questionado por um grupo perguntaria a outro em outra sessão.

Isso para evidenciar não o confronto, mas o debate honesto e a pesquisa.

A organização do plano: do grupo 1 ao grupo 8

1 (exposição oral)----3 (questão formulada)

2 (exposição oral)----4 (questão formulada)

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3 (exposição oral)----2 (questão formulada)

4 (exposição oral)----1 (questão formulada)

Grupos 5,6,7,8 (observações e julgamento)

Seguindo a metodologia:

5 (exposição oral)----7 (questão formulada)

6 (exposição oral)---- 8 (questão formulada)

7 (exposição oral)----6 (questão formulada)

8 (exposição oral)---- 5 (questão formulada)

Grupos 1,2,3,4 (observações e julgamento )

Todos da turma deveriam ler os artigos (agora escolhidos por eles) para apresentar,

perguntar e julgar.

PROCEDIMENTOS

A resenha de Thelmelisa Lencione Quevedo do livro Liberdade para aprender de Carl

Ransom Rogers (Belo Horizonte: Interlivros,1973.) representa em grande parte os

passos da ação que articulei nessa disciplina de Linguagem Jurídica, no curso de Direito

da UGB .

Merece destaque, pois, a citação:

Rogers parte de questionamentos acerca do objetivo da aprendizagem, e do papel da

escola frente às questões sociais. Para ele, o propósito da aprendizagem no mundo

moderno deveria ser o de libertar a curiosidade, permitir que as pessoas assumam o

encargo de seguir novas direções ditadas por seus próprios interesses, desencadear o

senso de pesquisa e abrir tudo à indagação e à análise.

“O autor expõe duas espécies de aprendizagem: a “espécie de tarefa”: imposta, sem

significação pessoal, lida apenas com o cérebro, não tem relevância para a pessoa

como um todo. E a “aprendizagem experiencial”, auto-iniciada, tem influência

significativa sobre o comportamento, dá origem a aprendizes autoconfiantes e

criativos.

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Rogers valoriza a aprendizagem experiencial, e acredita que os seres humanos têm

natural potencialidade para aprender, são curiosos a respeito do mundo em que vivem.

Sua premissa é a de que a aprendizagem é favorecida ao máximo quando o aluno

escolhe livremente sua orientação. Neste sentido, a aprendizagem é eficaz quando

auto-iniciada e articulada a interesses pessoais - é colocando o estudante em confronto

direto com problemas práticos, reais para si, que ele se motiva para a construção do

conhecimento. Quando se permite aos alunos idearem a sua maneira de atingir novos

conhecimentos, os conceitos que adquirem por esse processo têm maior profundidade e

compreensão.”

Acredito nesse processo, e só foi possível realizá-lo pelo equilíbrio e confiança

demonstrados pelo coordenador do curso, professor Alex Martins, que me deixou à

vontade para aplicar tal metodologia.

As ações, então, foram, num crescendo, convidando o discente a interagir, a se integrar

no processo de discussão que o curso lhe possibilitava. Desde a redação do primeiro dia

de aula ao seminário-debate finalizando o curso (passando pelas provas dissertativas), o

discente foi convidado a se posicionar, direcionado então para a pesquisa pessoal e pela

total abertura de debater comigo e com o restante da turma.

Tornamo-nos, assim, um só grupo, com o interesse em comum: a busca contínua pelo

crescimento intelectual.

RESULTADOS

Essa metodologia fez com que a turma se integrasse de forma atuante ao estudo e

assumisse a responsabilidade na criação de um saber (uma reflexão, a argumentação, a

apresentação da idéia pelo texto escrito e oral).

Os temas (Eutanásia, Aborto, Descriminalização das drogas e Redução da Maioridade

Penal), todos polêmicos, e que suscitam reflexões para se elaborar um argumento,

produziram excelentes debates, pois os alunos utilizaram a técnica de leitura da idéia

principal de um texto tendo, com isso, um maior poder de síntese para fortalecer ou

refutar um argumento.

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O resultado foi muito positivo, pois criou-se um ambiente de pesquisa e debate, com a

maioria interagindo, muitos alunos que poderiam passar todo o curso calados entraram

no processo de participação, pois sentiram-se seguros no ambiente.

A turma amadureceu e se desinibiu, já no primeiro período, passando a pensar o Direito

como uma ciência que dialoga com vários saberes na criação do seu discurso.

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JURI SIMULADO EM HISTÓRIA

Paulo Célio Soares Mestre em História/USS

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Curso: História - Brasil Colônia e História Moderna: Julgamento dos Jesuítas- 4º

período 2010

Curso: História - Brasil República: Julgamento de Vargas-6º período 2010

Curso Pedagogia - Filosofia e História da Educação: 1º período 2011

Todos no Campus Volta Redonda

OBJETIVOS DA AÇÃO

1. Contextualizar e problematizar o conhecimento histórico, adequando a

linguagens afins e desenvolvendo novas abordagens em sala

2. Estimular a pesquisa e autonomia dos acadêmicos

3. Tornar a aula mais dinâmica e criativa

CONTEÚDOS TRABALHADOS

Essa dinâmica se adéqua perfeitamente a qualquer conteúdo, período ou curso, desde

que seja bem preparada, respeitando as características e particularidades de cada caso.

PROCEDIMENTOS

A apresentação do “Júri Simulado” consta das seguintes etapas

1ª PARTE: Apresentação geral

Leitura da queixa-crime: auxiliar do júri – 2 min

Apresentação do juiz, jurados e advogados: auxiliar do júri – 2 min

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2ª PARTE: Apresentação das teses

Advogados de acusação: 4 min

Advogados de defesa: 4 min

ATENÇÃO: Não serão permitidos apartes e interrupções

3ª PARTE: Confrontação das teses

Advogados de defesa questionam advogados de acusação

1min para pergunta e 2 min para resposta

Direito de réplica p/ defesa: 1 min

Advogados de acusação questionam advogados de defesa

1min para pergunta e 2 min para resposta

Direito de réplica p/ defesa: 1 min

ATENÇÃO: Apartes, com tempo de 1 min, de acordo com avaliação do Juiz

4ª PARTE: apresentação das testemunhas

Testemunhas de acusação: 4 min

Testemunhas de defesa: 4 min

5ª PARTE: confrontação das testemunhas

Advogado de defesa questiona testemunha da acusação

1min para pergunta e 2 min para resposta

Advogado de acusação questiona testemunha da defesa

1min para pergunta e 2 min para resposta

ATENÇÃO: Apartes, com tempo de 1 min, de acordo com avaliação do Juiz

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6ª PARTE: Confrontação final

Advogados de defesa: 3 min

Advogados de acusação: 3 min

ATENÇÃO: sem direito de aparte

7ª PARTE: Julgamento

Jurados se retiram e votam sentença

Leitura da sentença- auxiliar do júri – 2 mim

Observações e Sugestões

É muito importante que se escolha bem os responsáveis por cada papel (juiz,

advogados, testemunhas etc). Escolher alunos que assumam o personagem,

criando assim um espetáculo.

Esclarecer para os alunos que não se trata de uma competição, apenas de uma

dinâmica em sala, um ‘teatro’, onde cada um desempenha um papel específico,

sem animosidades

Sugestão: os personagens podem-devem (de acordo com a turma), se apresentar

caracterizados.

RESULTADOS

Os resultados são extremamente satisfatórios, pois os alunos se envolvem com essa

dinâmica, pesquisam, se preparam e produzem uma aula criativa, dinâmica, tornando-a

um espaço múltiplo de saberes e possibilidades.

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PARÓDIA E HISTÓRIA

Paulo Célio Soares

Mestre em História/USS

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Curso: História- História Contemporânea II- 6º período 2010 e 2011

Campus Volta Redonda

OBJETIVOS DA AÇÃO

1. Contextualizar e problematizar o conhecimento histórico, adequando a

linguagens afins e desenvolvendo novas abordagens em sala

2. Estimular a pesquisa e autonomia dos acadêmicos

3. Tornar a aula mais dinâmica e criativa

CONTEÚDOS TRABALHADOS

Essa dinâmica se adequa perfeitamente a qualquer conteúdo, período ou curso, desde

que seja bem preparada, respeitando as características e particularidades de cada caso.

PROCEDIMENTOS

1ª PARTE:

Divisão da turma em grupos, cerca de 5-6 pessoas.

2ª PARTE:

Apresentação da proposta aos alunos. Cada grupo deve produzir uma paródia

relacionada a um tema trabalhado no semestre

3ª PARTE:

Apresentação das paródias para a turma.

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Observações e Sugestões

A apresentação, para evitar incômodos de som alto, pode ser realizada no

Auditório.

Os alunos devem preparar data-show com letras das paródias e-ou distribuir

cópias das letras

Os alunos podem trazer instrumentos musicais e preparar uma coreografia

para apresentação

Essa dinâmica pode ser realizada no final do período letivo, servindo como

um momento de descontração e confraternização. Pode se aproveitar também

para nessa apresentação, os alunos preparem um mesa de ‘coffee’ ou

‘salgados’. A Festa assim fica completa!

RESULTADOS

Os resultados são extremamente satisfatórios, pois os alunos se envolvem com essa

dinâmica, pesquisam, se preparam e produzem uma aula criativa, dinâmica, lúdica

tornando-a um espaço múltiplo de saberes e possibilidades, além de momento de

confraternização.

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EXPOSIÇÃO BRASIL COLÔNIA

Paulo Célio Soares Mestre em História/USS

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Curso: Serviço Social - História do Brasil 1º período 2010

Campus Barra do Piraí

OBJETIVOS DA AÇÃO

1. Contextualizar e problematizar o conhecimento histórico, adequando a

linguagens afins e desenvolvendo novas abordagens em sala

2. Estimular a pesquisa e autonomia dos acadêmicos

3. Tornar a aula mais dinâmica e criativa

CONTEÚDOS TRABALHADOS

Essa dinâmica se adéqua perfeitamente a qualquer conteúdo, período dos cursos de

História, Geografia, Letras, Serviço Social, Pedagogia etc., desde que seja bem

preparada, respeitando as características e particularidades de cada caso.

PROCEDIMENTOS

1ª PARTE:

Divisão da turma em grupos, cerca de 5-6 pessoas.

2ª PARTE:

Apresentação da proposta aos alunos. A turma deverá montar uma exposição

que inclua utensílios, objetos, produtos, móveis, culinária e outras

possibilidades (documentos, receitas, músicas etc) relacionadas ao Brasil

Colônia.

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Observações e Sugestões

Cada grupo fica encarregado de uma tarefa específica. Combinar as ações

com todos os grupos juntos, para que a sala fique com uma identidade

própria e homogênea

É interessante que cada grupo tenha um coordenador, e também um

coordenador geral, que façam reuniões periódicas para planejamento das

ações

Apresentação da exposição, preferencialmente num local de destaque. Nessa

apresentação, alguns alunos podem vir caracterizados como personagens da

época

A preparação de quitutes, produtos, bebidas etc do período, tornam a

exposição muito atraente.

RESULTADOS

Os resultados são extremamente satisfatórios, pois os alunos se envolvem com essa

dinâmica, pesquisam, se preparam e produzem uma exposição criativa, dinâmica, lúdica

tornando-a um espaço múltiplo de saberes e possibilidades, além de momento de

confraternização.

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TREINAMENTO DE FORÇA PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Sandro Gonzaga Arêdes Mestre em Educação Física/UCB

JUSTIFICATIVA

• “O ato de incluir pessoas portadoras de necessidades especiais na plena

participação de todo o processo educacional, laboral, de lazer etc..., bem como

em atividades comunitárias e domésticas.” (dicionário Aurélio)

• O projeto visa melhorar o condicionamento físico, através do treinamento de

força, dando suporte aos atletas especiais.

OBJETIVOS

Geral

Dinamizar a pratica do treinamento de força (musculação) para pessoas portadoras de

necessidades especiais.

Específicos

• Promover a integração

• Desenvolver as qualidades físicas (força, resistência, equilíbrio e flexibilidade)

• Detectar problemas de ordem corporal em diferentes contextos

• Conhecer a diversidade de padrões de saúde, beleza, estética corporal

• Conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autônoma.

Documentação

Laudo Médico

Autorização dos Responsáveis

Ficha de Inscrição

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CRITÉRIOS

Apto a participar

Estudante

Aprovado na avaliação dos profissionais da saúde

Indicação Escolar

Participar das aulas de EF

Não apto a participar

• Não Estudar

• Reprovado na avaliação dos profissionais da saúde

• Sem Indicação Escolar

• Isento das aulas de EF

BENEFÍCIOS DO TREINAMENTO

Fisiológicas

Capacidade Funcional

% de Gordura

Ricos de Doenças Cardiovasculares

Ricos de Diabete

Lesões causadas por quedas

Reservas de glicogênio e ATP-CP

Atividade de enzimas glicólicas nos músculos

Qualidades Físicas

Força Muscular

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Agilidade

Flexibilidade

Equilíbrio

Resistência

Treinabilidade

Biomecânicas

Melhora a Capacidade de Proteção nas Articulações

Melhora a Coordenação Motora

Melhoria da Postura Geral

Psicológicas

Melhoria da Motivação e Autoestima

Melhoria da Autonomia

Precauções

• Técnica Precária de Execução

• Escolha Errada dos Exercícios

• Falta de Orientação e Acompanhamento

• Equipamento Errado

• Cuidado com a ColunaVertebral

METODOLOGIA

• 1º estágio:Avaliação Funcionalpara verificação dopeso corporal, estatura, % de

gordura e medidas antropométricasacada três meses.

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• 2º estágio:Avaliação Neuro – muscularpara verificação dacoordenação geral,

força (MS e MI)

• 3º estágio:Planejamento, Periodização e Controle do Treinamento.

Avaliação Funcional

• Peso Corporal

• Estatura

• % Gordura

• Medidas Antropométricas

Avaliação Neuro – Muscular

• Coordenação Geral - Teste de BURPEE

• Teste de Força Explosiva de Membros Superiores (arremesso do medicineball)

• Teste de Força Explosiva de Membros Inferiores (salto horizontal)

PLANEJAMENTO

• Estabelecer Prioridades

• Tomada de Decisões

• Elaborar o Programa

Fatores que influenciam a magnitude da adaptação ao treinamento

• Duração do programa

• Nível de Aptidão Física do Aluno

• Frequência e Volume de Treinamento

• Intensidade do Treinamento

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• Tempo de Recuperação entre as Sessões

• Tipo de Periodização

Periodização

É a forma de ESTRUTURAR o treinamento em um tempo determinado através de

PERÍODOS LÓGICOS

• MACROCICLO: duração TOTAL o programa

ex: 1 programa de 08 semanas ao todo

• MESOCICLO: duração por PERÍODOS IGUAIS

ex: 2 mesociclo de 4 semanas

• MICROCICLO: duração SEMANAL

ex: 8 microciclos de 1 semana

SESSÃO DE TREINAMENTO: Exercícios Durante o Treino

PROGRAMA BÁSICO

• Aquecimento

• ± 40`de Exercício

• 3 x Semana

• 10 a 15 Repetições

• 1 a 3 Séries

• Alongamento (Relaxamento)

• Método Alternado por Segmento

• Iniciar com os Grandes Músculos

• Respiração Ativa (ênfase na expiração)

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• Execução Moderada

• Correção Postural

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REVITALIZAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS: UMA PRÁTICA

REFLEXIVA

Andréa Auad Moreira Mestre em Urbanismo/UFRJ

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Projeto e Revitalização do espaço Arquitetônico e Urbano – PREAU

4ª Série | 8º Período do Curso de Arquitetura e Urbanismo

OBJETIVOS DA AÇÃO

Possibilitar a aproximação dos alunos com a área central das cidades do Médio Vale do

Paraíba, no sentido de aplicar os novos conceitos de trabalhos de revitalização e

requalificação de áreas centrais, que pressupõe a organização de projetos que renovem

preservando os espaços arquitetônicos e Urbanos.

Ao longo dos últimos 05 anos, a disciplina desenvolveu trabalhos de caracterização,

diagnose e proposição para as cidades de Volta Redonda, Barra Mansa, Barra do Piraí e

Resende e pretende se estender, nos próximos anos para todas as demais cidades da

Região.

CONTEÚDOS TRABALHADOS

A disciplina articula conteúdos teóricos e práticos sobre os trabalhos recentes de

revitalização de áreas urbanas centrais. A partir dos estudos teóricos do conceito

contemporâneo de patrimônio histórico, arquitetônico e simbólico agrupado na

conceituação de Patrimônio Cultural, os alunos são levados a uma visita de prospecção

à cidade selecionada a cada semestre em que ocorre a disciplina e, a partir dela, iniciam

a realização de uma imersão ao conhecimento dos aspectos, materiais, históricos e

simbólicos do seu centro urbano principal, identificando as suas potencialidades e

demandas que subsidiam o exercício de projeto posterior.

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PROCEDIMENTOS

1. Aulas teóricas e seminários de discussão sobre o tema

2. Divisão dos alunos em grupos de trabalho

3. Pesquisas específicas sobre os temas e a cidade

4. Visita de prospecção à cidade selecionada

5. Encontro com técnicos municipais

6. Orientação dos grupos (individual e coletiva)

7. Seminário de Prospecção em que os grupos apresentam a sua parte que

compõe a integralidade do trabalho de caracterização e diagnose

8. Divisão dos setores de projeto

9. Orientação dos Grupos (individual e coletiva)

10. Seminário de Projeto em que os grupos apresentam a sua parte que compõe a

integralidade do trabalho de Projeto de Revitalização

11. Avaliação Final dos trabalhos

RESULTADOS

Os trabalhos realizados são organizados em álbuns (portfólios) sobre as cidades e seus

centros urbanos principais, seus valores patrimoniais e suas perspectivas de

revitalização, que constituem de acervo do próprio curso de Arquitetura e Urbanismo.

Além disso, o contato efetivo com a cidade, através das visitas de prospecção e dos

técnicos municipais, aproxima o UGB (seus alunos e corpo docente) da realidade

técnica e administrativa dos municípios de nossa região. PREAU influencia também na

concepção dos trabalhos de Curso, tendo em vista que desenvolve nos alunos a noção de

respeito e atenção às estruturas existentes, mesmo quando o assunto é propor estruturas

arquitetônicas e urbanísticas absolutamente novas.