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CENTRO UNIVERSITÁRIO LA SALLE UNILASALLE CURSO DE PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL PROJETO PEDAGÓGICO Reestruturação Curricular Resolução CONSUN nº450/09, de 24 de abril de 2009, referente reformulação do Projeto Pedagógico Canoas/RS - novembro de 2009.

CENTRO UNIVERSITÁRIO LA SALLE UNILASALLE · em Ginásio, em 1939. Em 1942, foi criada a Escola Normal La Salle, a primeira escola de iniciativa privada de formação de magistério

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LA SALLE

UNILASALLE

CURSO DE

PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL

PROJETO PEDAGÓGICO

Reestruturação Curricular

Resolução CONSUN nº450/09, de 24 de abril de 2009,

referente reformulação do Projeto Pedagógico

Canoas/RS - novembro de 2009.

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SUMÁRIO

1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO UNILASALLE E DO CURSO .......................................................04

1.1 Nome da Mantenedora............................................................................................. .............................04

1.2 Base Legal da Mantenedora .................................................................................................................04

1.2.1 Endereço ............................................................................................................................................04

1.2.2 Razão Social ......................................................................................................................................04

1.2.3 Registro no Cartório ..........................................................................................................................04

1.2.4 Atos Legais ........................................................................................................................................04

1.3 Nome da IES ........................................................................................................................................04

1.4 Base Legal da IES ................................................................................................................................04

1.4.1 Endereço ............................................................................................................................................04

1.4.2 Atos Legais e data de publicação no DOU........................................................................................04

1.5 Perfil e Missão da IES..........................................................................................................................04

1.6 Dados Sócio-econômicos da região .....................................................................................................05

1.7 Breve histórico da IES............................................................................................. ............................06

1.8 Breve histórico do Curso.......................................................................................................................09

2 IDENTIFICAÇÃO E LOCAL DE FUNCIONAMENTO DO CURSO .........................................13

3 REGIME ACADÊMICO E PRAZO DE INTEGRALIZAÇÃO CURRICUL AR........................13

4 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA.................... ..........................................................14

4.1 Contexto Educacional ...........................................................................................................................14

4.1.1 Relevância Social do Curso ...............................................................................................................14

4.1.2 Possibilidades de inserção profissional do egresso............................................................................15

4.1.3 Impacto do curso para o desenvolvimento sócio-econômico, redução das desigualdades regionais e promoção da inclusão social........................... ..................................................................................16

4.2 Concepção do Curso............................................................................................... ..............................17

4.2.1 Objetivos do Curso ............................................................................................................................19

4.2.2 Perfil do Egresso ................................................................................................................................20

4.2.3 Matriz Curricular................................................................................................................................22

4.2.4 Ementas e Bibliografias .....................................................................................................................24

4.2.5 Metodologia de Ensino ......................................................................................................................42

4.2.6 Atividades Complementares ..............................................................................................................43

4.2.7 Estágio Curricular Supervisionado ....................................................................................................44

4.2.8 Estágio Não Obrigatório ....................................................................................................................45

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4.2.9 Trabalho de Conclusão de Curso .......................................................................................................45

4.2.10 Proposta de Avaliação do Processo Ensino-aprendizagem..............................................................46

4.2.11 Auto-avaliação do curso...................................................................................................................47

4.3 Núcleos de Apoio..................................................................................................................................47

4.3.1 Núcleo de apoio didático-pedagógico aos docentes - NAP ...............................................................48

4.3.2 Núcleo de apoio aos discentes ...........................................................................................................48

4.3.3 Núcleo de apoio psicopedagógico ao discente...................................................................................49

4.3.4 Mecanismos de Nivelamento .............................................................................................................50

4.3.5 Atendimento Extraclasse....................................................................................................................50

5 CORPO DOCENTE ...........................................................................................................................51

5.1 Núcleo Docente Estruturante - NDE.....................................................................................................51

5.1.1 Composição .......................................................................................................................................51

5.1.2 Funções e características do NDE .....................................................................................................51

5.2 Coordenação de Curso ..........................................................................................................................52

6 INSTALAÇÕES FISICAS .................................................................................................................52

6.1 Equipamentos........................................................................................................................................52

6.1.1 Acesso dos docentes a equipamentos de informática e à rede ...........................................................52

6.1.2 Acesso dos alunos a equipamentos de informática. ...........................................................................53

6.1.3 Software - Labin.................................................................................................................................54

6.1.4 Recursos audiovisuais e multimídia. .................................................................................................54

6.2 Instalações e Laboratórios Específicos. ................................................................................................54

6.3 Biblioteca ..............................................................................................................................................57

6.3.1 Espaço físico e acervo........................................................................................................................57

6.3.2 Instalações para o acervo, estudos individuais e em grupo................................................................58

6.3.3 Informatização....................................................................................................................................58

6.3.4 Políticas Institucionais de aquisição, expansão e atualização do acervo e formas de sua operacio-nalização......................................................................................................................................................59

6.3.5 Serviços..............................................................................................................................................59

6.3.6 Serviços (condições, abrangência e qualidade)..................................................................................59

6.3.7 Recursos Humanos.............................................................................................................................59

6.3.8 Políticas de conservação e expansão do espaço físico, normas de segurança e formas de sua ope-racionalização..............................................................................................................................................60

6.4 Infraestrutura de acessibilidade às pessoas portadoras de necessidades especiais................................60

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................................60

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1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO UNILASALLE E DO CURSO

1.1 Nome da Mantenedora - SOCIEDADE PORVIR CIENTÍFICO

1.2 Base Legal da Mantenedora

1.2.1 Endereço- Rua Honório Silveira Dias, 636, Bairro São João, Porto Alegre/RS

1.2.2 Razão Social - SOCIEDADE PORVIR CIENTÍFICO

1.2.3 Registro no Cartório do Registro Especial fls. 23, nº de ordem 85

1.2.4 Atos Legais – CNPJ 92.741.990/001-37

1.3 Nome da IES - CENTRO UNIVERSITÁRIO LA SALLE

1.4 Base Legal da IES

1.4.1 Endereço - Av. Victor Barreto, 2288, Centro, Canoas/RS - CEP 92010-000

1.4.2 Atos Legais e data de publicação no DOU – Portaria de Recredenciamento Nº 1.473 de

25/5/04 - D.O.U. de 26/5/04

1.5 Perfil e Missão da IES

O Centro Universitário La Salle, inspirado nos Princípios Pedagógicos da Província Lassalista,

constituída por Religiosos do Instituto dos Irmãos das Escolas Cristãs (Irmãos Lassalistas), oferece

uma educação cristã baseada nos fundamentos de São João Batista de La Salle.

Tem em sua gênese características voltadas para a formação de educadores. Para tanto, propõe-se

a oportunizar ao educando uma pedagogia que viabilize a produção, a apropriação e a socialização do

conhecimento, necessárias para a compreensão da realidade que o cerca e para que possa intervir nessa

realidade progressivamente, buscando alcançar níveis mais complexos do desenvolvimento de suas

capacidades humanas.

O Unilasalle tem como Missão promover o desenvolvimento da pessoa, através do ensino, da

pesquisa e da extensão, comprometida com a transformação da sociedade nas dimensões humana e

cristã. Para tanto, estabelece os seguintes Princípios:

1 Inspiração e vivência cristão-lassalistas

2 Prática da Excelência do Ensino

3 Exercício da Cidadania fraterna e solidária

4 Respeito à diversidade e à vida

5 Valorização da inovação, da criatividade e do empreendedorismo

6 Qualificação dos agentes educativos

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7 Agilidade e compartilhamento da informação

8 Integração entre ensino, pesquisa e extensão

9 Eficiência e eficácia na gestão

10 Valorização do ambiente para as relações interpessoais

Como Visão pretende tornar-se universidade e ser reconhecida pela excelência do ensino, da

pesquisa e da extensão, voltada para o desenvolvimento local e regional.

O Centro Universitário La Salle, instituição de educação nacional, confessional e católica, tem

por objetivos institucionais:

- preparar profissionais com sólida formação ética, cultural, filosófica, científica, tecnológica e

pedagógica sob a inspiração cristã;

- promover o ensino nas diferentes áreas de conhecimento, formando profissionais para atuarem

no desenvolvimento da sociedade brasileira;

- propiciar o trabalho de pesquisa e investigação científicas, visando ao desenvolvimento da ci-

ência e da tecnologia;

- promover a extensão aberta à participação da comunidade, visando socializar os conhecimentos

gerados na Instituição;

- promover a divulgação de conhecimentos culturais e científicos, através do ensino, de publica-

ções e de outras formas de comunicação;

- colaborar para a melhoria da qualidade de vida das pessoas por ele atingidas;

- desenvolver a cultura dentro de uma visão cristã e adaptada à realidade;

- colaborar na investigação da verdade e na busca de soluções dos problemas humanos, através

da análise e difusão do pensamento ético, moral e social cristão;

- integrar-se à comunidade local, contribuindo para o seu desenvolvimento social e cultural.

1.6 Dados Sócio-econômicos da região

O CENTRO UNIVERSITÁRIO LA SALLE tem seu limite territorial de atuação circunscrito ao

município de Canoas, Estado do Rio Grande do Sul. Canoas é sinônimo de economia forte e de povo

trabalhador, é uma cidade da região metropolitana com população aproximada de 330.000 habitantes e

com área de 131,10 km², distante 12 km da capital. O município, fundado em 1939, possui o segundo

maior Produto Interno Bruto (PIB) gaúcho, despontando no cenário gaúcho como um dos maiores e

mais promissores. Isso é conseqüência do grande número de indústrias e de atividades ligadas ao setor

de serviços. A cidade é sede de grandes empresas nacionais e multinacionais, como a Refinaria Alberto

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Pasqualini (REFAP), Springer Carrier e AGCO do Brasil, além de nomes fortes nos ramos de gás, me-

tal-mecânico e elétrico.

No setor de serviços, Canoas oferece as mais diferentes opções, tendo um comércio diversificado

representado por grandes magazines, centros comerciais, redes de supermercados e um movimentado

Shopping Center.

Na área da saúde o município conta com dois tipos de atendimentos: atenção primária e atenção

secundária. O primeiro possui 25 postos de saúde, ou seja, Unidades Básicas de Atenção à Saúde. O

segundo, voltado para a Saúde Mental, conta com os seguintes centros: Cuca Legal, Centro de Atenção

Psicossocial - CAPS, Centro de Neurologia, Centro da Saúde Mental (Infância, Adolescência e Famí-

lia). Ainda consta com 4 hospitais e inúmeras clínicas particulares. A Secretaria Municipal da Saúde,

em parceria com a Secretaria Estadual desenvolve o Programa Multiprofissional voltado para a quali-

dade de vida na infância – PIM e o Programa de Saúde da Família – PSF.

Para atendimento aos idosos, o município conta com o Conselho Municipal dos direitos do idoso,

vinculado a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania, e mais 25 lares de assistência.

Na educação, o município possui 136 escolas de Educação Básica atendendo a 82.056 alunos e

3.611 professores. Em algumas escolas existem os Centros de Atenção Integrada ao Estudante – CAIE,

com o objetivo de atender a alunos que apresentem necessidades especiais, além das escolas especiais.

Em contrapartida, tem um grande contingente populacional carente de atendimento integral nessas á-

reas.

1.7 Breve histórico da IES

O Centro Universitário La Salle tem a sua história ligada à trajetória das Obras Educativas Lassa-

listas. Estas têm a sua origem na proposta educativa de São João Batista de La Salle, sacerdote francês

(1651 -1719) que, renunciando aos privilégios da sua condição de nobre, dedicou-se à criação de esco-

las para crianças das classes menos favorecidas. São João Batista de La Salle fundou uma congregação

religiosa cujo objetivo central é a dedicação de seus membros à educação de crianças, jovens e adultos

e à formação de professores. Essa congregação foi reconhecida oficialmente pela Igreja em 1725.

Da França, a atuação dos Irmãos Lassalistas espalhou-se pelo mundo. Atualmente as Instituições

Lassalistas estão presentes em 82 países e contam com mais de 5.000 Irmãos, 70.000 Educadores e 920

Comunidades Educativas que atendem, aproximadamente, 850.000 crianças, jovens e adultos.

No Brasil, os Lassalistas estão presentes desde 1907, quando fundaram a sua primeira escola para

filhos de operários, no Bairro Navegantes, em Porto Alegre. Hoje, mais de 200 Irmãos e 2500 Educa-

dores, em 43 Comunidades Educativas, atendem a mais de 50 mil crianças, jovens e adultos em 11

Estados Brasileiros.

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A Educação Lassalista em Canoas/RS teve início com o Instituto São José, hoje Colégio La Sal-

le, uma das primeiras escolas Lassalistas no Brasil. Em 04 de março de 1908, iniciou suas atividades

com regime de internato, dedicando-se ao ensino primário, comercial e agrícola. No período de 1926 a

1992, sedia também os cursos de formação religiosa a Irmão Lassalista.

Junto ao Instituto São José foi criada a Escola Paroquial Externato São Luís, gratuita, para aten-

der às crianças cujos pais não tivessem condições de efetuar o pagamento. Essa escola transformou-se

em Ginásio, em 1939. Em 1942, foi criada a Escola Normal La Salle, a primeira escola de iniciativa

privada de formação de magistério primário no Rio Grande do Sul. Posteriormente, a partir de 1958,

para atender às demandas da Comunidade, foram criados os cursos do ensino Secundário, Científico e

Contábil.

Com a Reforma do Ensino, Lei 5.692/71, as diversas obras educacionais da Instituição foram

fundidas sob a denominação de Centro Educacional La Salle. A partir de 1º de outubro de 2001, aten-

dendo às disposições da Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96, o Centro Educacional La Salle

passou a se chamar Colégio La Salle, instituição que abrange Educação Infantil, Ensino Fundamental,

Ensino Médio e Educação Profissional.

Criado por decisão do Conselho da Mantenedora em 02 de agosto de 1972, o Centro Educacional

La Salle de Ensino Superior/CELES iniciou suas atividades em 6 de agosto de 1976 com a implantação

do curso de Estudos Sociais, seguido pelos cursos de Letras e Pedagogia, com ênfase na preparação de

professores, consoante com a orientação filosófica da Congregação.

No início dos anos 1990, por iniciativa da Sociedade Porvir Científico, Mantenedora, e da comu-

nidade acadêmica, decidiu-se pela sua transformação em universidade, tendo sido encaminhada para

isso uma Carta Consulta em 29 de maio de 1992. Ao mesmo tempo, foram tomadas iniciativas de in-

centivo à pesquisa e à extensão, bem como à expansão da oferta de cursos de graduação e pós-

graduação.

Durante a tramitação do processo, o Conselho Federal de Educação autorizou o funcionamento

de cinco novos cursos de graduação, a saber: Administração, Filosofia, Ciência da Computação, Ciên-

cias Econômicas e Ciências. Com a alteração da legislação sobre o credenciamento para Universidade,

houve o encaminhamento de um processo para o credenciamento como Centro Universitário. Atenden-

do à Portaria n.º 639 de 13/05/97, a Instituição foi credenciada através do Decreto Presidencial de 29

de dezembro de 1998, publicado no D.O.U. em 30 de dezembro de 1998, tendo em vista as recomen-

dações constantes do Parecer CES/CNE n.º 865, de 02 de dezembro de 1998. O mesmo parecer apro-

vou também o Estatuto e o Plano de Desenvolvimento Institucional.

A passagem da Instituição à condição de Centro Universitário (Centro Universitário La Salle –

Unilasalle) facultou-lhe agregar, nos anos seguintes, novos cursos de graduação, bem como reordenar

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cursos já existentes, sempre com a aprovação de seu Conselho Superior (CONSUN): Letras - Habilita-

ção em Língua Portuguesa e Língua Espanhola (1999); Ciências Sociais e Jurídicas (1999); Ciências

Contábeis (1999); Educação Física - Licenciatura (1999); Geografia (2000); História (2000); Adminis-

tração - Serviços (2000); Ciências Biológicas - Bacharelado e Licenciatura (2001); Física (2001); Ma-

temática (2001); Química (2001); Fisioterapia (2001); Enfermagem (2001); Nutrição (2001); Teologia

(2001); Engenharia de Telecomunicações (2002); Psicopedagogia Clínica e Institucional (2002); Rela-

ções Internacionais (2002); Turismo (2003); Química Bacharelado (2003); Computação - Licenciatura

(2003); Administração Pública (2003).

Em 2004, o Centro Universitário La Salle foi recredenciado segundo Portaria 1.473 de

25/05/2004, D.O.U. de 26/05/2004, através do Parecer 89/2004 – CES/CNE.

A transformação em Centro Universitário implicou, também, junto com a abertura de novos cur-

sos, tais como: Educação Física – Bacharelado (2004); Engenharia Ambiental (2006); Curso Superior

de Tecnologia em Design de Produto (2008); Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos

Humanos (2008); Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira (2007); Curso Superior de Tec-

nologia em Processos Gerenciais (2006); Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores

(2006); Curso Superior de Tecnologia em Sistemas para Internet (2008) o que representou no aumento

significativo do número de acadêmicos matriculados nos cursos de graduação nos últimos 8 anos, o

qual passou de 2.264, em 1999/1, para 3.873 acadêmicos em 2001/1 e 5.963 em 2006/1. Atualmente a

instituição conta com mais de 6.233 alunos.

Os cursos de pós-graduação lato sensu foram iniciados em 1986, inicialmente, com os cursos de

Alfabetização, Literatura da Língua Portuguesa, Métodos e Técnicas de Ensino, Metodologia de Ensi-

no e Metodologia do Ensino de Estudos Sociais. Ao longo da década de 90, foram implantados 20 no-

vos cursos (Abordagem Centrada na Pessoa, Administração Escolar, Administração e Planejamento

Escolar, Educação Ambiental, Psico-educação/Reeducação Clínica, Psicopedagogia Clínica, Psicope-

dagogia Clínica e Institucional, Educação Psicomotora: Psicomotricidade Relacional, Estratégias e

Gestão de Negócios Internacionais, História do Rio Grande do Sul, Leitura e Produção Textual, Língua

Inglesa, Língua Latina, Literatura Brasileira, Orientação Educacional, Reconstruindo o Ensino da Lín-

gua e da Literatura no 1º e 2º Graus, Séries Iniciais e Interdisciplinaridade, Supervisão Escolar, e Su-

pervisão Escolar e Orientação Educacional na Educação Básica) e reeditados quatro do período anteri-

or. Nessa década de 1990, foram formados, em nível de especialização, 1.373 acadêmicos.

A partir do ano 2000, atendendo à crescente e diversificada expansão da demanda, 10 novos cur-

sos foram implantados (Educação de Jovens e Adultos; Educação Estética e Arte; Ética; Formação

Integral Lassalista; Gestão e Planejamento Escolar; História Contemporânea – Perspectivas no Final do

Milênio: Pesquisa e Ensino; História Contemporânea: Pesquisa e Ensino; O Controller e a Visão Estra-

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tégica; Psicomotricidade Relacional: Educação Psicomotora e Tecnologias Interativas de Aprendiza-

gem; Pedagogia Empresarial; Educação Infantil e Estudos Africanos) e diversos outros foram reedita-

dos.

Essa expansão mais recente, tanto em nível de graduação quanto de pós-graduação lato sensu,

deu-se em resposta à demandas reais e com o respaldo de convênios de parceria com prefeituras da

região e o governo estadual. Desses convênios destacamos: Convênio com a Prefeitura Municipal de

Canoas, em 2002/2, 2003, 2004, 2005 e 2006; Convênio com a Prefeitura Municipal de Gravataí, em

2003; Convênio com a Prefeitura Municipal de Sapucaia em 2003; Convênio com a Prefeitura Munici-

pal de Esteio em 2003 e 2006; Convênio com a Prefeitura Municipal de Viamão, em 2004 e Convênio

com o Governo do Estado do Rio Grande do Sul em 1998.

Como meta para atendimentos os objetivos estratégicos do Unilasalle foram criados os progra-

mas de Pós-Graduação stricto sensu. Nesse sentido, a Instituição identificou áreas prioritárias de pes-

quisa como suporte para o desenvolvimento de projetos de criação de programas de mestrado, subme-

tendo-os à avaliação da CAPES-MEC, pois foram construídos a partir das áreas prioritárias de pesquisa

fomentadas e desenvolvidas pela Instituição. Em 2006, foi recomendado pela CAPES o Curso de Mes-

trado Acadêmico em Educação, o qual iniciou seu funcionamento em março de 2007. Outros dois pro-

jetos de Curso de Mestrado foram aprovados pela CAPES: Mestrado Acadêmico em Avaliação de Im-

pactos Ambientais em Mineração e Mestrado Profissional em Memória Social e Bens Culturais.

Na sua trajetória de 30 anos de Ensino Superior, o Unilasalle agrega 20 anos de experiência di-

versificada no ensino em nível de pós-graduação lato sensu, sempre em resposta às necessidades e de-

mandas da comunidade local e regional, com destaque para a formação dos professores. Nesses 20 a-

nos, formaram-se no Unilasalle, em cursos de pós-graduação lato sensu, 3.069 profissionais, dos quais

dois terços em cursos vinculados à área da educação.

1.8 Breve histórico do Curso

Como todas as histórias que conhecemos, a da Psicopedagogia teve um marco inaugural, a partir

do qual podemos melhor entender como derivou por caminhos e rumos inicialmente distintos, até estar

fundamentada deste modo atual, de forma a constituir-se como área consistente, a partir da abertura de

um espaço para este profissional emergente. Neste sentido, também no Centro Universitário La Salle o

Curso de Psicopedagogia atende a um público alvo, na sua maioria, originário da cidade de Canoas e

da Região Metropolitana de Porto Alegre. Como todos os cursos universitários, diante da contextuali-

zação atual do país, em constante evolução e reformulações de âmbito social, em que a informação

produz-se com muita rapidez e as tecnologias de informação e comunicação cada vez mais rapidamen-

te aproximam a pessoa do conteúdo, a Instituição Escolar está convocada a buscar sua confirmação de

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competência e seriedade, com estes novos parâmetros. A sua função não se restringe simplesmente a

organizar e a transmitir informações nas diferentes áreas do saber, mas em transformar essas informa-

ções em conhecimento, em preparar as pessoas para geri-las e transformá-las.

A Psicopedagogia não é uma intersecção entre as áreas de psicologia e da pedagogia. É um novo

conhecimento que nasce de outros campos, como o epistemológico genético,o psicanalítico,com suas

diferentes escolas, o lingüístico, o pedagógico, o neurobiológico e psicológico.Trabalha com a comple-

xidade do campo educacional tendo como foco a prevenção e a orientação psicopedagógica aos profis-

sionais da educação,às famílias e as pessoas com alteração no desenvolvimento neuropsicomotor e de

aprendizagens.

O objeto de estudo da Psicopedagogia é a pessoa e o seu processo de aprendizagem, os meios

que cada uma utiliza enquanto construtora de seu conhecimento, com sua singularidade e história de

relacionamentos sociais (RAMOS, 2007, p.62).

Considerando a multiplicidade de fatores que envolvem o desenvolvimento e a construção da a-

prendizagem humana, o papel do Psicopedagogo, como mediador, é de fundamental importância tanto

no que diz respeito à articulação com a família, como com o próprio sujeito, com a escola, com proje-

tos sociais e empresariais nos quais ele esteja envolvido. Os pilares da Psicopedagogia alicerçam-se em

conhecer a história de vida das pessoas envolvidas neste processo, saber ouvir e olhar o sujeito da a-

prendizagem enquanto pessoa, acreditando no seu potencial, estabelecendo a aceitabilidade deste sujei-

to para com suas facilidades e/ou dificuldades na aprendizagem.

O Curso de bacharelado em Psicopedagogia está situado em uma excelente posição geográfica no

UNILASALLE, no centro de Canoas, propicia uma facilidade de acesso pela proximidade (cerca de

100 m) da Estação Canoas do TRENSURB, o transporte metropolitano que interliga a capital do Esta-

do com esta cidade, Esteio, Sapucaia do Sul e São Leopoldo. O município de Canoas possui uma popu-

lação estimada em 290.147 habitantes (é o quarto município mais populoso do estado). O crescimento

populacional de Canoas é um indicativo de seu forte processo de urbanização. Coerente com sua carac-

terística de cidade moderna, a cidade possui uma complexa e extensa rede escolar, que abrange níveis

de ensino que vão da educação básica até o ensino superior.

Outro aspecto significativo é que o município de Canoas, e outros municípios da região metropo-

litana de Porto Alegre, utilizam o Centro Universitário La Salle como centro de formação. Portanto, o

Centro Universitário La Salle torna-se uma vantajosa possibilidade para o aperfeiçoamento e a forma-

ção dos mesmos. Além disso, conforme explicitado anteriormente, nosso Centro tem propiciado aten-

dimento Psicopedagógico (através de nosso laboratório e trabalhos de campo) em várias escolas caren-

tes de comunidades vizinhas. Destacamos, ainda, a tradição Lassalista na área da Educação e na forma-

ção humana-cristã.

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Desde o início de suas atividades, o Centro Universitário La Salle oferece atividades de formação

que visam contemplar as necessidades advindas da sociedade em que está inserido, sempre respeitando

os valores que a carta magna do estado brasileiro propõe. Entre eles, destacam-se a valorização e cons-

trução de uma sociedade democrática, a relevância e importância do papel social que a escola exerce

nos processos de democratização da sociedade e de formação e desenvolvimento humano, a cidadania

e a solidariedade.

De acordo com a história mais atual, podemos entender que foi a própria demanda de crianças

com necessidades educativas especiais que causou a idéia de pensar-se em um primeiro curso de Ori-

entação Psicopedagógica, para os professores pertencentes à Rede Estadual de Educação. Esse marco

inaugural seguiu por muitos caminhos, até os avanços de hoje com a oferta de formação como gradua-

ção, bacharelado.

Os primeiros movimentos de formação que marcaram o início da construção da prática psicope-

dagógica no Rio Grande do Sul, como primeiro estado a iniciar esta prática no Brasil, aconteceram em

meados dos anos cinqüenta, a partir do entendimento inicial de que as dificuldades de aprendizagem

tinham origem orgânica, mas também fatores neurológicos e psicológicos, assim como os relacionados

à desnutrição, foram entendidos e trabalhados por meio do esforço e dedicação de muitos profissionais,

que acreditavam na busca incessante de alternativas para viabilizar o atendimento educativo à crianças

e a adolescentes que apresentavam dificuldades nas suas relações com o aprender.

O movimento Psicopedagógico, no Brasil, remete seu surgimento histórico nas relações com a

Argentina, em especial por causa da Psicanálise. Devido à proximidade geográfica e ao acesso fácil à

literatura (inclusive pela facilidade da língua), naquela época, as idéias dos argentinos Sara Paín, Jorge

Visca, Alícia Fernández, estes autores muito influenciaram e influenciam nossa prática.

Ao pesquisarmos a origem do pensamento argentino em Psicopedagogia, verificamos que sua li-

teratura está fortemente marcada pela literatura francesa. Autores como Jacques Lacan, Maud Manno-

ni, Françoise Dolto, Julian de Ajuriaguerra, Pierre Vayer, Pichón Rivière, e outros, marcaram com seus

trabalhos a preocupação com os problemas de aprendizagem, ainda no século XIX, na Europa.

Na década de sessenta, o Rio Grande do Sul era o estado mais alfabetizado do Brasil, juntamente

com o de Minas Gerais. Para chegar a essa conquista, aconteceram grandes modificações na metodolo-

gia. Pesquisava-se sobre Leitura e Escrita, mais especificamente, a escrita nas dificuldades da aprendi-

zagem da leitura.

Na década de setenta, a Pontifícia Universidade Católica- PUCRS ofereceu em seu Curso de

Mestrado a área de Aconselhamento Psicopedagógico. Tais estudos abriram possibilidades para conec-

tar com áreas como Lingüística, Psicologia, Educação e Psicomotricidade.

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A orientação psicopedagógica é uma atividade profissional tão recente em seu reconhecimento e

muito antiga em sua prática, visto que desde a década de 60 os especialistas em Psicopedagogia come-

çam a expandir a cobertura de suas ações e a organizar-se, buscando, inicialmente, entender e atender o

fracasso escolar, através das sondagens e avaliações de aspectos do desenvolvimento físico e psicoló-

gico do aprendiz, além de realizarem intervenções.

Naquela época, os Psicopedagogos utilizavam uma concepção organicista e linear, com conota-

ção nitidamente ‘patologizante’, que encarava os indivíduos com dificuldades na escola especialmente

como portadores de disfunções psiconeurológicas, mentais e/ou psicológicas.

Novas descobertas surgiram e a Psicopedagogia toma novos rumos através de diferentes aborda-

gens do problema de aprendizagem. Na década de oitenta, houve grande número de profissionais cada

vez mais envolvidos nas questões relacionadas ao desenvolvimento, que se uniu em torno da fundação

do Capítulo Gaúcho da Sociedade Brasileira de Psicomotricidade, tendo como fundadora e primeira

presidente Maria Aparecida Pabst. Posteriormente, dá-se a criação da Associação Brasileira de Psico-

pedagogia – Secção RS.

Ainda nos anos oitenta, em 1986, a UNIFRA (Centro Universitário de Santa Maria) inicia o pri-

meiro Curso de Especialização em Psicopedagogia Institucional, que durou cerca de doze meses e foi

fechado, para reestruturação.

Quanto à identidade do trabalho Psicopedagógico, fala-se a partir dos cursos de formação nas dé-

cadas de 70 e 80 que a intervenção psicopedagógica representa uma das principais ferramentas concei-

tuais e práticas para o desenvolvimento da criança e, conseqüentemente, para a melhora da qualidade

do ensino e de práticas educativas.

Outra vertente que contribuiu para redimensionar a concepção de problemas de aprendizagem é

representada pelo modelo sócio-interacionista, no qual se destaca o trabalho de VYGOTSKY (1988).

Para o autor o desenvolvimento cognitivo das crianças é inicialmente, determinado por processos bio-

lógicos e guiado, subseqüentemente, por interações sociais com adultos. Se entendermos, então, a a-

prendizagem como um processo também profundamente social, que deve focalizar formas emergentes

de aprender, então o Psicopedagogo sai do lugar de propor ‘instruções mecanizadas’ e restritas apenas

às dificuldades da criança.

Passa-se então a vivenciar uma Psicopedagogia diferente, na qual o verbo transformar apresenta a

peculiaridade de “dar nova forma, tornar diferente do que era, mudar, modificar, transfigurar”. Quando

dizemos transformar, falamos no crescimento do trabalho Psicopedagógico, tanto na situação institu-

cional como na clínica, nas quais o trabalho alicerça-se nas relações. Além disso, o trabalho Psicope-

dagógico consiste essencialmente em um processo de ‘pensar’, sendo o Psicopedagogo alguém que não

apenas leva o outro a pensar, mas, sobretudo, oferece espaço para ele poder pensar.

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Na década de noventa, o Centro Universitário La Salle de Ensino Superior oferece o primeiro

Curso de Pós-Graduação Lato-Senso em Psicopedagogia Clínica, no Rio Grande do Sul, visto que o

lançado pela UNIFRA era de característica somente institucional.

2 IDENTIFICAÇÃO E LOCAL DE FUNCIONAMENTO DO CURSO

CURSO

MODALIDADE

LOCAL DE

FUNCIONAMENTO

PSICOPEDAGOGIA

CLÍNICA E INSTITUCIONAL

BACHARELADO

CENTRO UNIVERSITÁRIO

LA SALLE UNILASALLE

ÁREA DO

CONHECIMENTO CONFORME CNPQ

ATO LEGAL DE FUNCIONAMENTO

TÍTULO CONFERIDO

CIÊNCIAS HUMANAS

PARECER 247 DO CNE/14/11/2008

BACHAREL EM

PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL

3 REGIME ACADÊMICO E PRAZO DE INTEGRALIZAÇÃO CURRI CULAR

Regime Escolar Semestral

Regime de Matrícula Créditos

Período mínimo de Integralização 4 anos

Período máximo de Integralização 6 anos

Turno(s) de Funcionamento Noite

Número de vagas anuais previstas no ato de criação 100

Número de vagas atuais no primeiro semestre 50

Número de vagas atuais no segundo semestre 50

Dimensão das turmas teóricas 50

Dimensão das turmas práticas 20 alunos

Forma de ingresso Processo seletivo

Data de implantação do curso Fevereiro/2003

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4 DIMENSÃO: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 4.1 Contexto Educacional 4.1.1 Relevância Social do Curso

Considerando que o UNILASALLE é um Centro Universitário que congrega cursos pertencentes

a diversas áreas, surge uma vocação natural que predestina a Instituição na manutenção de atividades

comunitárias de atenção integral à saúde e a vida social da população de forma a poder prestar atendi-

mento qualificado, ao mesmo tempo em que investe, de forma contundente na formação acadêmica,

este sendo o objetivo maior de sua existência.

Mediante esta carência de atendimentos o Curso de Bacharelado em Psicopedagogia Clínica e

Institucional une-se a outros cursos da Instituição La Salle através de projetos realizados na área de

assistência social para ajudar a comunidade carente, e trabalhar aspectos teórico-pratico de seu curso

com seus alunos. Estes projetos estão sob a responsabilidade das Pró-Reitorias Comunitária E Admi-

nistrativa.

Desde a década de noventa, o Curso de Psicopedagogia Clínica e Institucional através do seu cur-

so de Pós-Graduação Lato-Senso e posteriormente em 2003 junto com o Bacharelado em Psicopedago-

gia Clínica e Institucional desenvolve programas em rede de apoio social com o intuito de minimizar a

situação de vulnerabilidade social da comunidade local. Além de prestar atendimento no campo das

dificuldades, distúrbios e transtornos do desenvolvimento, as famílias das pessoas com discapacidades

acabam criando cada vez mais consciência do quanto podem investir nos seus dependentes.

Através do Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAPSI/UNILASALLE) criado pelo curso de Psi-

copedagogia, atende a bebês recém-nascidos - no campo da Estimulação Precoce - provenientes dos

grupos populacionais encaminhados pelos serviços dos postos de saúde mental da comunidade.

Além disso, o núcleo atende ao PIM - Primeira Infância Melhor, Serviço de orientação e apoio

Sócio-familiar, inclusão de pessoas com deficiências e síndromes. Saúde e Educação da Criança e do

Adolescente; à Saúde do Adulto - atendimento ao grupo de terceira idade e EAJA / La Salle; Promo-

ções de ações de prevenção, habilitação e reabilitação de pessoas portadoras de deficiência o Programa

Saúde e Segurança no Trabalho - responsabilidade social e empresarial com enfoque no colaborador

interno visando ao público dos funcionários do Unilasalle; Saúde do Idoso; crianças hospitalizadas;

atendimento aos alunos da rede municipal e estadual e alunos dos demais cursos de graduação da Uni-

lasalle. Contamos também com atendimentos Psicomotores relacionais desde 1995, através dos alunos

de Pós Graduação que junto com os alunos de pós-graduação e graduação do Unilasalle desenvolvem

trabalhos com crianças e adolescentes da comunidade carente com alteração no desenvolvimento neu-

ropsicomotor.

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O trabalho social realiza-se de forma integrada às políticas setoriais, visando ao enfrentamento da

pobreza, à garantia dos mínimos sociais, ao provimento de condições para atender contingências soci-

ais e à universalização dos direitos sociais (LOAS - Lei 8.742. de 7 de Dezembro de 1993).

Hoje temos inseridos no mercado de trabalho municipal, crianças com Síndrome de Down e ou-

tros, trabalhando e com o ensino médio concluído após o trabalho global desenvolvido em nossos labo-

ratórios com crianças adolescentes, famílias e idosos.

Esta prática visa à promoção da saúde global do povo canoense atendendo também a questão da

responsabilidade social que as instituições devem desenvolver. Todas as atividades são desenvolvidas

integrando os acadêmicos vinculados à disciplinas que trabalham com abordagem para essas áreas a-

tendidas, bolsistas, voluntários e docentes. Este processo visa à obtenção do conhecimento, bem como

a prestação de atendimento comunitário educativo, oportunizando a complementação dos conhecimen-

tos teóricos com a prática.

Inicialmente os trabalhos com o Grupo de Terceira Idade do Unilasalle foram realizados em âm-

bito institucional, ou seja, somente com os recursos e contatos internos ao Unilasalle. No decorrer dos

tempos, houve integração interna entre pró-reitorias, somando esforços para o êxito contínuo do proje-

to. No transcorrer das práticas, houve necessidade e possibilidade de expansão das ações, com instân-

cias públicas, como a Prefeitura Municipal de Canoas, através da Secretaria Municipal de Assistência

Social e Cidadania. Atualmente o Unilasalle mantém franca parceria com essa Instituição Pública e

suas diversas Secretarias Municipais, com promoção de eventos de maior porte, voltados à comunidade

de idosos em geral. O Unilasalle tem oferecido espaços/dependências físicas para a realização de even-

tos comunitários com idosos. Também destacamos a participação do Unilasalle em parceria com o

Conselho Municipal do Idoso, através da participação das responsáveis pelo programa como conselhei-

ras titular e suplente, nas reuniões duas vezes ao mês, auxiliando e discutindo junto aos membros ques-

tões relacionadas aos direitos do idoso na comunidade de idosos de Canoas.

4.1.2 Possibilidades de inserção profissional do egresso

O curso oferece à comunidade uma formação acadêmica sustentada nos referenciais epistemoló-

gicos de uma área que privilegia o estudo e a pesquisa sobre o desenvolvimento e a aprendizagem de

crianças, adolescentes e adultos. Estuda as diversas esferas envolvidas na aprendizagem como: escola,

família, condições econômica, sociocultural, afetiva, intelectual e orgânica da pessoa; compreende os

problemas de interação social, alterações neurológicas e fisiológicas, que acompanham as situações dos

que "não aprendem", segundo as exigências do ensino formal.

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Ao Psicopedagogo cabe o papel fundamental de ser mediador nos processos de transmissão e a-

propriação dos conhecimentos. A função do Psicopedagogo, em nossa perspectiva, é a de ser "suporte",

ou seja, de ser um mediador de informações, de ser aquele que indica caminhos possíveis para serem

trilhados pelo sujeito, sem imposições de qualquer natureza. Seu trabalho é pautado na crença da capa-

cidade humana de aprender e renovar-se continuamente.

Tem como locais de atuação no campo clínico: clínicas governamentais e privadas, postos de sa-

úde, ONGS,hospitais.

No campo institucional atua na assessoria a empresas, escolas e III setor.

• O Psicopedagogo tem, ainda, como possibilidades de inserção no mercado de trabalho as se-

guintes oportunidades:

• Como Psicopedagogo Clínico, ele possui a formação para realizar diagnóstico, avaliação, a-

tendimento e intervenção, de estudo de caso. Desta forma pode exercer em clinica particular, institui-

ções de educação escolar; com equipe multidisciplinar; em centros de apoio a crianças hospitalizadas,

clinicas, e postos de saúde.

• Como Psicopedagogo Institucional, estará contribuindo com a melhoria da qualidade das rela-

ções inter e intrapessoais das pessoas que trabalham na empresa; com as relações hierárquicas, com as

pessoas que se comunicam (ou não), o que elas dizem, e o que querem dizer. Desde o Diretor, que po-

de ser melhor através de sua ética, de sua moral, de sua criatividade; até o empregado que se compro-

mete com a empresa porque nela sente-se que cresce. A atuação do Psicopedagogo se dá no âmbito

escolar como instituição, empresas e indústrias.

4.1.3 Impacto do curso para o desenvolvimento sócio-econômico, redução das desigualdades regionais

e promoção da inclusão social

Já frisamos que este Curso de Psicopedagogia prepara profissionais para atuar com aspectos

normais e dificuldades de aprendizagem. Desta forma, ressaltamos alguns dos impactos mais relevan-

tes, quando da sua atuação, quer ainda durante a formação, nas intervenções personalizadas a alunos

e/ou familiares, nos estágios curriculares em escolas ou instituições, nas assessorias à famílias e suas

crianças, em palestras, oficinas ou outras formas de intervenção em comunidades, mas especialmente

quando já inseridos no mercado de trabalho, atuando na clinica, na escola ou na empresa, em ONGs ou

outras áreas do Terceiro Setor, em combinação com os Poderes Judiciários (FASE, auxílio a testemu-

nhas, entre outras). Executivo (em ações sociais pontuais como auxílios com menores abandonados,

violência doméstica, grupos de mulheres, drogadição / dependência, pacientes institucionalizados ou

asilados, entre outras áreas denominadas desfavorecidas), ou mesmo em assessorias ao Legislativo (de

modo a poder auxiliar pessoas / grupos em suas dificuldades ou em suas necessidades em obter infor-

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mação especializada e melhorar processos de comunicação, assessorias a parlamentares quando da ela-

boração / cumprimento de leis, entre outras).

Também caberia ressaltar a possível presença do Psicopedagogo em áreas de risco, auxílio em

catástrofes ou estados de calamidade pública atuando tanto em seleção como em atendimento a famí-

lias (crianças enquanto durarem estas situações), além de apoios aos meios de comunicação de massa,

grupos de apoio, como um profissional que pode auxiliar em situações sócio-culturais (planejamento e

acompanhamento de alunos ante situações como provas, vestibular, testes de emprego, concursos) e

tantas outras oportunidades que aparecem ante situações, como já destacamos, de dificuldades de a-

prendizagem e necessidades de inclusão escolar, familiar e social.

4.2 Concepção do Curso

O Bacharel em Psicopedagogia deverá cursar as matérias obrigatórias da universidade de acordo

com as normas gerais do MEC, mais as disciplinas específicas da sua formação em nível teórico e prá-

tico, clínico e institucional, complementado com as matérias optativas, conforme o plano de estudo do

Centro Universitário La Salle.

Embora não existam neste momento, diretrizes gerais norteadoras para os cursos de Psicopeda-

gogia no âmbito de graduação, já se encontram em processo de formulação em nível nacional. O curso

deverá atender também às áreas institucional e clínica concomitantemente, em razão da interdependên-

cia destes campos de atuação.

Considerando também o caráter informativo e formativo, bem como a complexidade do objeto

de estudo da Psicopedagogia e multidisciplinaridade que envolve, sugere-se também que a carga horá-

ria do curso evite concentração de disciplinas; e considera inadmissível que esta formação ocorra à

distância.

Faz-se também necessário o acompanhamento de alunos ao longo do curso, que contemple as

condições intelectuais emocionais e culturais do candidato.

É fundamental também que o corpo docente tenha garantida a presença de professores com expe-

riência prática e/ou pesquisa psicopedagógica, pois o curso foi pensado a partir de experiências que

possam ser vividas pelos alunos em disciplinas eminentemente teórico-práticas.

É imprescindível que a realização de estágio prático supervisionado seja feito em clínica e insti-

tuição com prática em diagnóstico e intervenção, e que em sua matriz curricular sejam contempladas

disciplinas que abordem o desenvolvimento cognitivo, emocional, psicolingüístico e neurológico arti-

culado com as questões de aprendizagem.

O Curso de bacharelado em Psicopedagogia Clínica e Institucional tem, por princípio, proporcio-

nar ao acadêmico uma formação científica e teórica, mediante a associação de conhecimentos psicoló-

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gicos, pedagógicos e metodologias específicas adequadas aos aspectos básicos da área psicopedagógi-

ca, tanto no âmbito clínico quanto institucional. Busca preparar o Psicopedagogo dentro do enfoque

preventivo e terapêutico em um trabalho direcionado para melhores aprendizagens.

Voltado para uma linha preventiva e terapêutica, o curso estrutura-se em um conjunto de disci-

plinas que estudam o ato de aprender e os tipos de dificuldades de aprendizagem que podem ocorrer

durante todo o processo de ensino e de sequência de aprendizagem de crianças, adolescentes e adultos.

A preocupação central é levar o profissional a compreender o processo do aprender, atentando

para as relações com a aprendizagem, tanto numa perspectiva teórico-científica, quanto numa perspec-

tiva humana e cristã, conhecendo os recursos que podem propiciar o uso da capacidade de compreen-

são do indivíduo.

O Curso busca, além da formação científica e teórica, formar o Psicopedagogo ao longo de sua

formação em aspectos éticos e morais do profissional da área da Psicopedagogia, levando-o à constru-

ção da sua identidade profissional numa relação dialética de acordo com as possibilidades desenvolvi-

das pelos sujeitos de acordo com sua história, criados a partir do estabelecimento de suas sinapses so-

ciais. Psicopedagogo é o profissional que auxilia na identificação e resolução dos problemas no proces-

so de aprender. O Psicopedagogo está capacitado a lidar com as dificuldades de aprendizagem, que é

um dos fatores que leva à exclusão, conduzindo à marginalização social. Este profissional detém um

corpo de conhecimentos científicos, oriundo da articulação de várias áreas aliadas a uma prática clínica

e/ou institucional que considera a multiplicidade de fatores que interferem na aprendizagem.

Quanto à identidade, o Psicopedagogo é o profissional que, reunindo conhecimentos de várias

áreas e estratégias pedagógicas e psicológicas, volta-se para o processo de desenvolvimento e aprendi-

zagem, atuando numa linha preventiva e/ou terapêutica. O papel do psicopedagogo, em diferentes es-

paços educativos e na clínica, é delineado de forma a facilitar e desencadear o processo de aprendiza-

gem e sua verificação.

O Bacharel em Psicopedagogia estuda as características da aprendizagem humana, sua evolução

em diferentes níveis de desenvolvimento e fatores intervenientes nestes processos de aprendizagem.

Busca, na teoria, o modo como ocorre a aprendizagem, as leis que regem esse processo, refletindo so-

bre o que é ensinar e o que é aprender. Também interfere nos sistemas e métodos educativos, nos pro-

blemas estruturais que intervêm no surgimento dos transtornos de aprendizagem e no processo escolar.

Estrutura um corpo de conhecimento e um campo de interligação e produção desse conhecimento sob

os fenômenos envolvidos na aprendizagem humana.

Suas ações devem buscar articulações nas diferentes contribuições de outras áreas de conheci-

mento, a fim de auxiliar na busca de soluções para problemas de aprendizagem. Considera-se neste

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saber-fazer, as condições subjetivas e relacionais em especial, familiares e escolares, as inibições, atra-

sos e desvios do sujeito ou grupo a ser diagnosticado.

4.2.1 Objetivos do curso

O curso de bacharelado em Psicopedagogia Clínica e Institucional do Centro Universitário La

Salle tem por objetivo formar profissionais com competências e habilidades que os possibilitem:

- Atuar no campo específico da Psicopedagogia, com ênfases nas áreas clínica e institucional,

tanto nas esferas públicas quanto privadas.

- Compreender o processo de ensino-aprendizagem, considerando as influências das dimensões

biológicas, afetivas, cognitivas e sócio-culturais.

- Diagnosticar problemas de aprendizagem, propondo alternativas a partir de tendências educa-

tivas que viabilizem a superação dos mesmos, minimizando os processos de exclusão escolar.

- Promover o desenvolvimento de atitudes éticas e críticas compatíveis e desejáveis à natureza

do trabalho profissional na área de Psicopedagogia.

- Articular teoria e prática na investigação do processo de aprendizagem, utilizando recursos de

várias áreas do conhecimento para a construção de um saber fazer mais abrangente, que pode ser apli-

cado em escolas, empresas, ONGs, hospitais, postos de saúde, clínicas particulares e governamentais e

em outras instituições.

- Estudar os processos de desenvolvimento e de aprendizagem humana em suas relações, de

modo a favorecer uma visão preventiva ou terapêutica das dificuldades/ distúrbios ou transtornos de

aprendizagem.

- Colaborar com a análise técnica de aprendizagem, nas escolas e centros de formação de pro-

fessores, e com outras instâncias formativas e de assessoramento às escolas ou às empresas.

- Colaborar nos processos de elaboração, avaliação e revisão dos projetos curriculares junto a

equipes diretivas.

- Colaborar com os professores e equipe diretiva no trabalho inclusivo de alunos com necessi-

dades educativas especiais, orientando-os em sua escolaridade e suas etapas subseqüentes.

- Promover a cooperação entre a escola e a família e colaborar com o desenvolvimento de pro-

gramas de formação de pais/educadores num enfoque sistêmico, holístico coerente e integrado que

evite a fragmentação dos processos e atuações educacionais.

- Identificar problemas sócio-culturais e educacionais, propondo respostas criativas às questões

da qualidade do ensino e medidas que visem superar a exclusão social.

- Compreender e valorizar as diferentes linguagens manifestas nas sociedades contemporâneas

e sua função na produção do conhecimento.

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- Apreender a dinâmica cultural e atuar adequadamente em relação ao conjunto de significados

que a constituem.

- Atuar com portadores de necessidades especiais, em diferentes níveis da organização escolar,

de modo a assegurar seus direitos de cidadania.

- Atuar com jovens e adultos defasados em seus diferentes processos de desenvolvimento.

- Estabelecer diálogo entre a área psicopedagógica e as demais áreas do conhecimento.

- Dominar processos e meios de comunicação em suas relações com os problemas educacio-

nais.

- Comprometer-se com uma ética de atuação profissional e com a organização democrática da

vida em sociedade.

- Elaborar projeto pedagógico, sintetizando as atividades de ensino e administração, caracteri-

zadas por categorias comuns como: planejamento, organização, coordenação e avaliação, e por valores

comuns como: solidariedade, cooperação, responsabilidade e compromisso.

4.2.2 Perfil do Egresso

O bacharel Psicopedagogo formado pelo Centro Universitário La Salle terá uma formação que

lhe possibilite observar, coordenar e facilitar as relações entre os indivíduos na escola na empresa ou

na clínica onde seu papel de participante nesse sistema vai influir e ser influenciado pela sua observa-

ção, coordenação e atuação.

Será um profissional preparado para atuar nos campos institucional e clínico que necessitem de

análise, avaliação, prevenção e intervenção em processos de aprendizagem.

Nesta perspectiva, o profissional egresso deste curso deverá construir seus conhecimentos estru-

turados na autocrítica, na ética e no compromisso profissional. Além disso, deverá estar apto a: Atuar

utilizando instrumentos de formação e atuação profissional, articulando teoria e prática e utilizando

métodos apropriados de coleta e análise de dados em seu campo específico.

- Deverá recorrer às teorias que lhe permitam compreender o processo de desenvolvimento

cognitivo e sua relação com as dimensões afetivas, psicolingüísticas e sócio-culturais.

- Ter a pesquisa como referência especializada, sistema específico de avaliação e estratégias ca-

pazes de atender o sujeito e sua individualidade, auxiliando em sua produção e para além dela.

- Oportunizar apoio Psicopedagógico, em termos institucional e ou clínico, a todos os trabalhos

realizados nos diferentes espaços, ressignificando a unidade do processo de ensino-aprendizagem a

partir das relações que o sujeito estabelece entre o objeto de conhecimento e suas possibilidades de

conhecer, observar e refletir com base nas informações que já possui.

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- Orientar os profissionais que atuam na área educativa e os familiares dos sujeitos em processo

de aprendizagem sobre as características das diferentes etapas do desenvolvimento e da etiologia das

dificuldades na aprendizagem.

- Colaborar no planejamento e propostas de ações na área da educação/ saúde/ tendo em vista a

promoção e melhoria do processo de aprendizagem.

- Ter a pesquisa como elemento fundamental de sua formação e atuação profissional.

- Considerar a práxis como objeto de investigação no sujeito e, portanto, a reflexão sobre a sua

práxis como indispensável a sua formação contínua e a consolidação de um exercício de autonomia

profissional.

- Articular teoria e prática, desenvolvendo processos investigativos durante sua formação aca-

dêmica.

- Ter competência teórico-prática para diagnosticar e atuar na diversidade das questões que lhe

advirem.

- Ter a pessoa humana como centro do processo e, buscando, para ela, formação integral, tendo

como atitude a comunhão e a participação, visando o crescimento pessoal e comunitário.

- Ter a gestão como eixo central da ação, sendo habilitado a planejar e coordenar os processos

de desenvolvimento.

- Gerenciar e executar tarefas Psicopedagógicas.

- Utilizar o conhecimento socialmente acumulado na produção de novos conhecimentos.

Suas ações devem buscar articular as diferentes contribuições de outras áreas de conhecimento, a

fim de auxiliar na busca de soluções para problemas de aprendizagem, considerando neste saber-fazer

as condições subjetivas e relacionais em especial, familiares e escolares, as inibições, atrasos e desvios

do sujeito ou grupo a ser diagnosticado.

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4.2.3 Matriz Curricular

PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL - Bacharela do

Reconhecimento Portaria nº 1.008/06 CNE de 29/11/06 D.O.U. de 01/12/06 Currículo implantado em: 2009/1

SEM. CÓD. DISCIPLINAS CR. CH PRÉ-REQ. 02879 Psicologia da Educação - Desenvolvimento 04 60 01315 Psicopedagogia 04 60 00470 Filosofia da educação 04 60 02604 Leitura, produção e revisão de textos 04 60 00346 Sociologia 04 60

I

02665 Fundamentos de Anatomia Humana 04 60 01316 Psicopedagogia Clínica e Institucional I 04 60 01315 01319 Neurofisiologia 04 60 02665 01934 Avaliação e Intervenção Pedagógica 04 60 01527 Informática e multimeios na educação 04 60 02737 Estudos Linguísticos I - Aquisição e Desenvolvimento da Linguagem I 04 60

II

02605 Fenômenos Culturais Religiosos 04 60 00030 Currículos e programas 04 60 02765 Psicopedagogia na Gestão Organizacional 04 60 01315/01316/02738 Estudos Línguísticos II - Aquisição e desenvolvimento da Linguagem II 04 60 02880 Psicologia da Educação - Aprendizagem 04 60 01320 Neuropsicopedagogia 04 60 01319/02665

III

01211 Bioética 04 60 01321 Diagnóstico e Intervenção Psicopedagógica I 04 60 01317 Psicopedagogia Clínica e Institucional II 04 60 01323 Educação Especial e Educação Inclusiva I 04 60 00432 Elementos da Psicopatologia 04 60 01325 Desenvolvimento do Pensamento Lógico-Matemático 04 60

IV

00785 Psicomotricidade 04 60 01322 Diagnóstico e Intervenção Psicopedagógica II 04 60 01321 01324 Educação Especial e Educação Inclusiva II 04 60 01323 01327 Programas de Intervenção Psicopedagógica 04 60 02675 Pesquisa em Saúde 04 60 01328 Área de Deficiência Visual 04 60

V

01329 Fundamentos Psicopedagógicos do Jogo 04 60 01301330 Estratégias Psicopedagógicas de Intervenção Educacional e Familiar 04 60

00852 Dinâmica de grupos 04 60 01331 Prática de Formação Pessoal do Psicopedagogo 04 60 02704 Líbras 04 60 01587 Políticas Educacionais 04 60

VI

02766 Psicopedagogia na Vida Adulta e Terceira Idade 04 60 01322 02791 Estagio supervisionado I 08 290 VII 02619 Trabalho de Conclusão de Curso I 04 60 02792 Estagio supervisionado II 08 290 VIII 02620 Trabalho de Conclusão de Curso II 04 60

ATIVIDADES COMPLEMENTARES 240 TOTAL 168 3.100

Atividades Complementares: A integralização do Currículo se dá através da realização de Atividades Complementares.

Matriz Curricular - Resolução Consun 406/2008 de 17/10/2008

As atividades curriculares do curso de Psicopedagogia estão organizadas em disciplinas seqüen-

ciadas em semestres letivos. Desde o primeiro semestre do curso, o acadêmico ocupa-se com estudos

gerais Leitura, revisão e produção de textos, Filosofia da Educação, Sociologia e com três disciplinas

específicas da sua formação de Psicopedagogo: Psicologia da Educação - Desenvolvimento, Psicope-

dagogia e Fundamentos de Anatomia Humana. As disciplinas dos dois primeiros semestres têm como

objetivo colocar o aluno em contato com o referencial teórico proposto pelo curso na sua preparação

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profissional, e prepará-lo para que entre em contato com o campo de abrangência através de observa-

ção – análise – síntese - crítica.

Ao longo dos próximos dois semestres também se prioriza a condensação de disciplinas de con-

teúdos gerais (Avaliação e Intervenção Pedagógica, Fenômenos Culturais Religiosos, Informática e

Multimeios na Educação) e de disciplinas voltadas especificamente para a área de formação de Psico-

pedagogos (Neurofisiologia, Psicologia da Educação - Aprendizagem, Psicopedagogia Clínica e Insti-

tucionaI I, Estudos Lingüísticos- Aquisição e Desenvolvimento da Linguagem I, Estudos Lingüísticos-

Aquisição e Desenvolvimento da Linguagem II, Neuropsicopedagogia, Bioética, Currículos e Progra-

mas).

A partir das disciplinas do terceiro semestre, o aluno é lançado ao campo teórico-prático, coloca-

do junto a alunos da Pós-Graduação, onde farão suas primeiras intervenções, acompanhados por cole-

gas da Pós-Graduação em Psicopedagogia ou Psicomotricidade e professores da disciplina.

No quinto semestre, a disciplina Pesquisa em Saúde tem como objetivo congregar os diferentes

saberes já estudados ao longo dos semestres anteriores, na perspectiva de vinculá-los à prática de pes-

quisa em Psicopedagogia. A partir deste semestre, também tem início as práticas de atendimento à co-

munidade da nossa rede La Salle, aos alunos com dificuldades de aprendizagem da Educação de Jo-

vens Adultos de nossa Instituição, ao Programa de Terceira Idade, através de palestras e atividades

integradoras, ao atendimento às escolas carentes de nossa comunidade através do complexo de apren-

dizagem; e assessoria às empresas locais conveniadas. Tal articulação ocorre de forma mais explícita

vinculada às disciplinas.

Os três próximos semestres estão designados às atividades teóricas - práticas em disciplinas es-

pecificas do curso envolvendo conteúdos próprios que dão conta de desenvolver a práxis psicopedagó-

gica; como as disciplinas de Programas de Intervenção Psicopedagógica; Fundamentos Psicopedagógi-

cos do Jogo; Estratégias Psicopedagógicas de Intervenção Educacional e Familiar;Educação Especial e

Educação Inclusiva I e II; Práticas de Formação Pessoal do Psicopedagogo; entre outras.

Além dos estágios, desde o primeiro semestre, o acadêmico realiza atividades teórico - práticas

em disciplinas específicas, tanto naquelas que se destinam à formação geral, como naquelas vinculadas

exclusivamente à formação geral, tais como pesquisas bibliográficas, apresentações de trabalhos, semi-

nários de ensino, organização de micro-atividades científicas, atividades em prática clínica, organiza-

ção de projetos institucionais, entre outras atividades. Essas atividades também ocorrem nos Laborató-

rios de Aprendizagem. As disciplinas que prevêem prática possuem no máximo 20 alunos em sala de

aula.

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4.2.4 Ementas e Bibliografias

PRIMEIRO SEMESTRE

DISCIPLINA: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO - Desenvolviment o

EMENTA Principais teorias do desenvolvimento humano. Aspectos biológicos, psicológicos e sociais. Desenvol-vimento cognitivo, afetivo e social do nascimento até a morte. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BEE, Helen L. O ciclo vital. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. EIZIRIK, Cláudio L.; KAPCZINSKI, Flávio; BASSOLS, Ana Margareth Siqueira (Org.). O ciclo da vida humana: uma perspectiva psicodinâmica. Porto Alegre: Artmed, 2001. FERREIRA, Berta Weil; RIES, Bruno Edgar (Org.). Psicologia e educação. Desenvolvimento humano infância 2. ed. Porto Alegre: Ed. da PUCRS, 2003. BIBLIGRAFIA COMPLEMENTAR FERREIRA, Berta Weil; RIES, Bruno Edgar (Org.). Psicologia e educação. Desenvolvimento humano adolescência e vida adulta. 4. ed. Porto Alegre: Ed. da PUCRS, 2004. RAPOPORT, Andrea. Adaptação de bebês à creche: a importância da atenção de pais e educadores. Porto Alegre: Mediação, 2005. WADSWORTH, Barry J. Inteligência e afetividade da criança na teoria de Piaget: fundamen-tos do construtivismo. 5. ed. São Paulo: Pioneira, 2001. DISCIPLINA: PSICOPEDAGOGIA EMENTA Psicopedagogia no Brasil e no mundo. Ação psicopedagógica e as tendências atinentes à mesma. Pro-cesso de identidade do psicopedagogo. Relação entre Psicopedagogia e demais áreas do conhecimento. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOSSA, Nadia Aparecida. A psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática. 2. ed., rev. e aum. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. FERNANDEZ, Alicia. A inteligência aprisionada: abordagem psicopedagógica clínica da criança e sua família. Porto Alegre: Artmed, 1991. RUBINSTEIN, Edith Regina (Org.). Psicopedagogia: uma prática, diferentes estilos. 3. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARTER, Elizabeth A.; MCGOLDRICK, Monica. As Mudanças no ciclo de vida familiar: u-ma estrutura para a terapia familiar. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 1995. SCOZ, Beatriz Judith Lima. Psicopedagogia e realidade escolar: o problema escolar e de aprendiza-gem. 14. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. SCOZ, Beatriz Judith Lima (Org.). Psicopedagogia avanços teóricos e práticos – Anais do Congres-so. São Paulo: Vetor Editora Psico-Pedagógica, 2000.

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DISCIPLINA: FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO EMENTA O conceito de educação e filosofia. Filosofia da Educação e pressupostos. Análise de métodos e pres-supostos da Educação a partir de pensadores clássicos da Educação. Educação e conhecimento. Educa-ção e ética. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DEWEY, John. Vida e educação. 2. ed. São Paulo: Abril cultural, 1985. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 46. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007. GADAMER, Hans Georg. A Incapacidade para o diálogo. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2000. (Her-menêutica Filosófica). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR KANT, Immanuel. A Paz Perpétua e outros Opúsculos. Lisboa: Edições 70, 2002. PAVIANI, Jayme. Problemas de filosofia da educação: cultural, político, ético na escola, pedagógi-co, epistemológico no ensino. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 1990. REBOUL, Olivier. Filosofia da Educação. 4. ed. São Paulo: Nacional, 1983. DISCIPLINA: LEITURA, PRODUÇÃO E REVISÃO DE TEXTOS EMENTA Desenvolvimento de habilidades comunicativo-expressivas, considerados os diferentes níveis de lin-guagem, com ênfase no uso culto, contemplando aspectos fono-ortográficos, morfossintáticos, semân-tico-pragmáticos, por meio da leitura, produção e revisão textual. BIBLIOGRAFIA BÁSICA KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender os sentidos do texto. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2006. MARTINS, Dileta Silveira & ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português instrumental. 27. ed. São Pau-lo: Atlas, 2008. VIANA, Antônio Carlos Mangueira (Coord.). Roteiro de redação: lendo e argumentando. São Paulo: Scipione, 1992. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37. ed., rev. e ampl. Rio de Janeiro: Lucer-na, 1999. GARCIA, Othon Moacyr. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pen-sar. 26. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006. LUFT, Celso Pedro. Moderna gramática brasileira. 2. ed., rev. e atual. São Paulo: Globo, 2002. DISCIPLINA: SOCIOLOGIA EMENTA Sociologia e contexto histórico. Teorias sociológicas. Análise socioeconômica, política, moral e ideo-lógica. Estruturas sociais e organizações.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. VILA NOVA, Sebastião. Introdução à sociologia. 6. ed., rev. e aum. São Paulo: Atlas, 2004. WEBER, Max. A ética protestante e “espírito” do capitalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARON, Raymond. As etapas do Pensamento Sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 2003. DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. 17. ed. São Paulo: Ed. Nacional, 2002. QUINTANEIRO, Tania; BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia Gardênia Monteirode. Um toque de clássicos: Durkheim, Marx e Weber. 2. ed., Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 2002.

DISCIPLINA - FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA EMENTA Abordagem teórico-prática, constituição, forma, funções e localização dos órgãos do corpo humano, com ênfase nos aspectos gerais de cada sistema. Compreensão do ser humano do ponto de vista morfo-funcional. Atividades práticas laboratoriais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. GILROY, B. R., MACPHERSON, B. R., ROSS, L. M. Atlas de Anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. TORTORA, G. J. Corpo Humano: as bases da anatomia e da fisiologia. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR NETTER, Frank. H. Atlas de Anatomia Humana. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. ROHEN, Johannes W.; YOKOCHI, Chihiro; LÜTJEN-DRECOLL, Elke. Anatomia humana: atlas fotográfico de anatomia sistêmica e regional. 6. ed. Barueri, SP: Manole, 2007. SOBOTTA, Johannes. Atlas de anatomia humana. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

SEGUNDO SEMESTRE

DISCIPLINA: PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL I

EMENTA Estudo dos casos específicos de atendimento psicopedagógicos (aspectos sintomáticos, situacionais e operativos do atendimento). Relações e comunicação entre diferentes grupos e serviços da instituição. Tratamento dispensado ao processo ensino-aprendizagem e ao conhecimento. Diagnóstico dos proble-mas de aprendizagem, atuação dos professores e serviços efetuados. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FAGALI, Eloisa Quadros; VALE, Zélia del Rio do. Psicopedagogia Institucional Aplicada: a aprendizagem escolar dinâmica e construção na sala de aula. 8. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. MONEREO, Charles; SOLÉ, Isabel. O assessoramento psicopedagógico: uma perspectiva profissional profissional e construtiva. Porto Alegre: Artmed, 2000.

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WEISS, Maria Lúcia Lemme. Psicopedagogia clínica: uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar. 12. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARBOSA, Laura Monte Serrat. A psicopedagogia no âmbito da instituição escolar. Curitiba: Ex-poente, 2001. FERREIRA, Márcia Ondina. Ação psicopedagógica na sala de aula: uma questão de inclusão. São Paulo: Paulus, 2001. SCOZ, Beatriz Judith Lima. Psicopedagogia e realidade escolar: o problema escolar e de aprendiza-gem. 14. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. DISCIPLINA: NEUROFISIOLOGIA EMENTA Estuda as bases estruturais e funcionais do sistema nervoso e suas funções, abordando o fenômeno da percepção, pensamento, fala, leitura, escrita, memória e seus correlatos biológicos. Analisa as lesões no sistema nervoso, disfunções cerebrais, as disfunções glandulares e suas influências nos problemas de aprendizagem. Estuda as diferentes síndromes e suas relações com problemas de aprendizagem. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BEAR, Mark F.; CONNORS, Barry W.; PARADISO, Michael A. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. CROSSMAN, A. R.; NEARY, D. Neuroanatomia: um texto ilustrado em cores. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. MACHADO, Angelo B. M. Neuroanatomia Funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DEGROOT, Jack; CHUSID, Joseph G. Neuroanatomia. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994. KIERNAN, John Alan. Neuroanatomia Humana de Barr. Barueri, SP: Manole, 2003. MARTIN, John H. Neuroanatomia: texto e atlas. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. DISCIPLINA: AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA EMENTA Paradigmas de avaliação em Educação. Abordagens contemporâneas de avaliação do processo de ensi-no-aprendizagem. Ações e intervenções pedagógicas no âmbito escolar. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ABRAHÃO, Maria Helena Menna Barreto (Org.). Avaliação e erro construtivo libertador: uma teo-ria-prática includente em educação. 2. ed. Porto Alegre: Ed. da PUCRS, 2004. LIMA, Adriana de Oliveira. Avaliação escolar: julgamento ou construção? 9. ed. Petrópolis, RJ: Vo-zes, 2004. VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação da aprendizagem: práticas de mudança. 5. ed. São Paulo: Libertad, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ESTEBAN, Maria Teresa (Org.). Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. 6. ed. Rio de Janeiro: Mauad, 2004.

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MORETTO, Vasco Pedro. Prova: um momento privilegiado de estudo, não um acerto de contas. 7. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2007. SILVA, Janssen Felipe da; HOFFMANN, Jussara; ESTEBAN, Maria Teresa (Org.). Práticas avaliativas e aprendizagens significativas: em diferentes áreas do currículo. 2. ed. Porto Alegre: Mediação, 2004. DISCIPLINA: INFORMÁTICA E MULTIMEIOS NA EDUCAÇÃO EMENTA Introdução e evolução da informática na educação. Teorias de aprendizagem X enfoque dos programas e ambientes computacionais. Tecnologias da informação e da comunicação na prática pedagógica. Tecnologias com suporte colaborativo. Aplicações da multimídia e hipermídia na educação. Desenvolvimento de projetos multimídia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARNEVALE, Ubirajara. Tecnologia educacional e aprendizagem. São Paulo: Livro Pronto, 2007. LEITE, Ligia Silva (Coord.). Tecnologia educacional: descubra suas possibilidades na sala de aula. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. TAJRA, Sanmya Feitosa. Informática na educação: novas ferramentas pedagógicas para o professor da atualidade. 8. ed. São Paulo: Érica, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARBOSA, Rommel Melgaço (Org.). Ambientes virtuais de aprendizagem. Porto Alegre: Artmed,2005. BELLONI, Maria Luiza. O que é mídia-educação. 2. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2005. MORAN, José Manoel; MASETTO, Marcos Tarciso; BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas tecnolo-gias e mediação pedagógica. Campinas, SP: Papirus, 2007. DISCIPLINA: ESTUDOS LINGUÍSTICOS I - AQUISIÇÃO E DESENVOLVIMENT O DA LINGUAGEM I EMENTA

Fundamentos de lingüística. Estrutura da linguagem humana: fonética e fonologia, morfologia, sintaxe, semântica e pragmática. Teorias e etapas de aquisição e aprendizagem da linguagem oral. Desvios fo-nológicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BISOL, Leda. Introdução a estudos da fonologia do português brasileiro . 3. ed. Porto Alegre: Ed. da PUCRS, 2001. FROMKIN, Victoria; RODMAN, Robert. Introdução à linguagem. Coimbra: Almedina, 1993. LAMPRECHT, Regina Ritter et al. Aquisição fonológica do português: perfil de desenvolvimento e subsídios para terapia. Porto Alegre: Artmed, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ADAMS, Marilyn Jager et al. Consciência fonológica em crianças pequenas. Porto Alegre: Artmed, 2006. ALMEIDA, Elizabeth Oliveira Crepaldi de; DUARTE, Patrícia Moreira. Consciência fonológica: ati- vidades práticas. Rio de Janeiro: Revinter, 2003. MOLLICA, M.C.; BRAGA, M.L. (Org.). Introdução à sociolingüística: o tratamento da variação. São Paulo: Contexto, 2004.

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DISCIPLINA: FENÔMENOS CULTURAIS RELIGIOSOS EMENTA A identidade do ser humano em seus diversos contextos culturais; A relação entre o ser humano, cultu-ra e religião; Fenômeno religioso e o ser humano; A dimensão religiosa, constitutiva do ser humano; Ser humano e transcendência; As concretizações históricas do fenômeno religioso: as religiões; Religi-ão e poder; Ciência, religião e ética; BIBLIOGRAFIA BÁSICA COOGAN, Michael D. (Org.). Religiões: história, tradições e fundamentos das principais crenças reli-giosas. São Paulo: Publifolha, 2007. CROATTO, José Severino. As linguagens da experiência religiosa: uma introdução à fenomenologia da religião. 2. ed. São Paulo: Paulinas, 2004. GAARDER. Jostein; HELLERN, Victor; NOTAKER, Henry. O livro das religiões. São Paulo: Com-panhia das Letras, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FRANCHINI, A. S. SEGANFREDO, Carmen. As 100 melhores histórias da mitologia: deuses, he-róis, monstros e guerra na tradição greco-romana. 9. ed. Porto Alegre: L&PM, 2007. PARTRIDGE, Christopher. Enciclopédia das novas religiões: novos movimentos religiosos, seitas e espiritualidades alternativas. Lisboa: Verbo, 2004. SMITH, Wilfred Cantwell. O sentido e o fim da religião. São Leopoldo: Sinodal, 2006.

TERCEIRO SEMESTRE DISCIPLINA: CURRÍCULOS E PROGRAMAS EMENTA Aspectos históricos da organização curricular. Currículo e cultura. Tendências de análise sobre os cur-rículos escolares no Brasil. Tendências de organização dos programas escolares no Brasil. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FORQUIN, Jean-Claude. Escola e cultura: as bases sociais e epistemológicas do conhecimento esco-lar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa. Currículos e programas no Brasil. 4. ed. São Paulo: Papirus, 1995. SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FERNÁNDEZ ENGUITA, Mariano. Educar em tempos incertos. Porto Alegre: Artmed, 2004. HERNÁNDEZ, Fernando e VENTURA, Montserrat. A organização do currículo por projetos de trabalho: o conhecimento é um caleidoscópio. 5. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa; SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). Currículo, cultura e socieda-de. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2005.

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DISCIPLINA: PSICOPEDAGOGIA NA GESTÃO ORGANIZACIONAL

EMENTA Psicopedagogia na gestão organizacional; competências e comportamentos para o trabalho de mediação da aprendizagem; relações de aprendizagem e saúde nas organizações; novas concepções de aprendizagem nos planos relacionais: pessoal, grupal, organizacional e institucional; conflito e poder na vida dos grupos; aprendizagem das Equipes de trabalho e desempenho; aprendizagem organizacional e desempenho; gestão, Cultura e Clima nas Organizações. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier: Campus, 2004. GASPARIAN, Maria Cecília Castro. Psicopedagogia Institucional Sistêmica. São Paulo: Lemos Editorial, 1997. NOFFS, Neide; FABRÍCIO, N. C.; SOUZA, V. C. B. A psicopedagogia em direção ao espaço transdiciplinar . São Paulo: Frontes Editorial, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ESCOTT, Clarice Monteiro; ARGENTI, Patrícia Wolffenbüttel (Org.). A formação em Psicopeda-gogia nas abordagens clínicas e institucional: uma construção teórico-prática. Novo Hamburgo, RS: Centro Universitário Feevale, 2001. FERREIRA, Ademir Antonio; REIS, Ana Carla Fonseca; PEREIRA, Maria Isabel. Gestão empresarial de Taylor aos nossos dias: evolução e tendências da moderna administração de empresas. São Paulo: Pioneira, 2002. LOMONICO, Circe F. Psicopedagogia Institucional: ciência e fé. São Paulo: Edicon, 2003 DISCIPLINA: ESTUDOS LINGUÍSTICOS II – AQUISIÇÃO E D ESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM II EMENTA Aquisição e desenvolvimento da linguagem depois dos cinco anos de idade. Ontogênese e filogênese da escrita. Distúrbios da escrita. Estratégias de leitura. Contribuições da lingüística ao processo de al-fabetização. Abordagem dos principais distúrbios na aprendizagem da leitura e no processo de aquisi-ção e desenvolvimento da escrita. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FONSECA, V. Desenvolvimento psicomotor e aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2008. ROTTA, Newra Tellechea; OHLWEILER, Lygia; RIESGO, Rudimer dos Santos. Transtornos de aprendizagem: abordagem neurobiológica e multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed, 2006. ZORZI, Jaime Luiz. Aprendizagem e distúrbios da linguagem escrita: questões clínicas e educacio-nais. Porto Alegre: Artmed, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CIASCA, Sylvia Maria (Org.). Distúrbios de aprendizagem: proposta de avaliação interdisciplinar. 2. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004. FERREIRO, Emília; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artmed, 1999. SNOWLING, M., STACKHOUSE, J. (Cols.). Dislexia, fala e linguagem. Porto Alegre: Artmed, 2004.

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DISCIPLINA: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO - Aprendizagem EMENTA Teorias psicológicas e epistemológicas de aprendizagem. Processos de ensino-aprendizagem. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAMPBELL, Linda; CAMPBELL, Bruce; DICKNSON, Dee. Ensino e aprendizagem por meio das inteligências múltiplas: (inteligências múltiplas na sala de aula). 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. REGO, Teresa Cristina. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. 7. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999. WADSWORTH, Barry J. Inteligência e afetividade da criança na teoria de Piaget: fundamen-tos do construtivismo. 5. ed. São Paulo: Pioneira, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BEYER, Hugo Otto. O fazer psicopedagógico: a abordagem de Reuven Feurstein a partir de Piaget e Vygotsky. 2. ed. Porto Alegre: Mediação, 2001. FLACH, José Arvedo. Ensino e aprendizagem segundo Carl Ransom Rogers: aprendizagem cen-trada no aluno. Canoas, RS: Centro Editorial La Salle, 2003. MOREIRA, Marco A. Teorias de aprendizagem. São Paulo: EPU, 2007. DISCIPLINA: NEUROPSICOPEDAGOGIA EMENTA Identifica e correlaciona as estruturas cerebrais com os fenômenos do comportamento humano que se relacionam com a aprendizagem. Identifica, descreve e avalia as dificuldades na aprendizagem que tendo ou não comprovada origem neurobiológica, são causas ou conseqüências de processos psicopatológicos usuais. Comenta quanto ao tratamento, orientação terapêutica e preventiva das dificuldades, transtornos e incapacidades de aprendizagem. BIBLIOGRAFIA BÁSICA HOUZEL, Suzana. O cérebro nosso de cada dia: descobertas da Neurociência sobre a vida cotidiana. Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2002. SHORE, Rima. Repensando o cérebro: novas visões sobre o desenvolvimento inicial do cérebro. Porto Alegre: Mercado Aberto, 2000. VALETT, Robert. Tratamento dos Distúrbios de Aprendizagem. 2. ed. São Paulo: EPU/ EDUSP, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LURIA, A. R. Fundamentos de Neuropsicologia. São Paulo, Rio de Janeiro: EDUSP, Livros Técnicos e Científicos, 1980. LURIA, A. R. Curso de Psicologia Geral. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991. (v. 1, 2, 3 e 4). LURIA, A. R. A construção da mente. São Paulo: Ícone, 1992.

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DISCIPLINA – BIOÉTICA EMENTA Conceituação de moral, ética e bioética. Condições da responsabilidade. Caracterização da Bioética. Aspectos bioéticos envolvidos nas questões relativas a privacidade e confidencialidade, respeito à pes-soa e tomada de decisão e pesquisa. IBLIOGRAFIA BÁSICA CAMARGO, Marculino. Fundamentos de ética geral e profissional. 5. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. CLOTET, Joaquim. Bioética: uma aproximação. 2. ed. Porto Alegre: Ed. da PUCRS, 2006. CORTINA ORTS, Adela; MARTÍNES NAVA, Emilio. Ética. São Paulo: Loyola, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BELLINO, Francesco. Fundamentos da bioética: aspectos antropológicos, ontológicos e morais. Bauru, SP: Ed. da USC, 1997. SÁNCHEZ VÁZQUEZ, Adolfo. Ética. 30 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008. SUNG, Jung Mo; SILVA, Josué Cândido da. Conversando sobre ética e sociedade. 14. ed. Petrópo-lis, RJ: Vozes, 2007.

QUARTO SEMESTRE DISCIPLINA: DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGI CA I EMENTA Teoria, métodos e instrumentos do processo de avaliação de crianças (de 2 a 11 anos). Elaboração de parecer de estudo de caso e de intervenção, com trabalho teórico-prático. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHAMAT, Leila Sara José. Técnicas de diagnóstico psicopedagógico: o diagnóstico clínico na abordagem interacionista. São Paulo: Vetor, 2004. CHAMAT, Leila Sara José. Técnicas de intervenção psicopedagógica: para dificuldades e problemas de aprendizagem. São Paulo: Vetor, 2008. PORTO, Olívia. Bases da psicopedagogia: diagnóstico e intervenção nos problemas de aprendizagem. 3. ed. Rio de Janeiro: Walk, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARRAHER, Terezinha Nunes. O método clínico: usando os exames de Piaget. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1994. SÁNCHEZ-CANO, Manuel; BONALS, Joan (Org.). Avaliação Psicopedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2008. WEISS, Maria Lúcia Lemme. Psicopedagogia Clínica: uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar. Rio de Janeiro: DP & A, 2008. DISCIPLINA: PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL II EMENTA Paradigmas epistemológicos na ação psicopedagógica. Relação da Psicanálise com Educação. Especificidade da ação da psicanálise, da psicoterapia e da psicopedagogia. Processo de diagnóstico,

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tipos de entrevista, a relação entre os problemas apresentados e a seleção de técnicas, as hipóteses, as sínteses diagnósticas, os prognósticos e as intervenções. Relação entre professores e as dificuldades psicopedagógicas encontradas nos alunos, estratégias para atendimento e encaminhamento adequados. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ABERASTURY DE PICHÓN RIVIÈRE, Arminda. Psicanálise da criança: teoria e técnica. 8. ed. Por- to Alegre: Artes Médicas, 1992. BECKER, Fernando. A epistemologia do professor: o cotidiano da escola. 12. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. LAJONQUIÈRE, Leandro de. Infância e ilusão (psico) pedagógica: escritos de psicanálise e educa-ção. 3. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CALLIGARIS, Contardo. Cartas a um jovem terapeuta: reflexões para psicoterapeutas, aspirantes e curiosos. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier: Campus, 2008. CIFALI, Mireille; IMBERT, Francis. Freud e a pedagogia. São Paulo: Fazendo Arte, 1999. KUPFER, Maria Cristina Machado. Freud e a educação: o mestre do impossível. São Paulo: Scipione, 2001. DISCIPLINA: EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA I EMENTA História da Educação Especial. Conceitos, classificação, causas e prevenção da deficiência. Fundamentos, princípios e estrutura da educação especial, no âmbito, internacional, nacional, estadual, municipal. Processo de inclusão dos alunos da Educação Especial no contexto do Sistema de Ensino Regular. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FICHTNER, Nilo. Prevenção, Diagnóstico e Tratamento dos Transtornos Mentais da Infância e da Adolescência. Um enfoque Desenvolvimental. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. STOBÄUS, Claus Dieter; MOSQUERA, Juan José Mouriño (Org.). Educação especial: em direção à educação inclusiva. 2. ed. Porto Alegre: Ed. da PUCRS, 2004. TORRES GONZÁLEZ, José Antonio. Educação e Diversidade: Bases Didáticas e Organizativas. Porto Alegre: ARTMED, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARVALHO, Rosita Edler. Escola inclusiva: a reorganização do trabalho pedagógico. Porto Alegre: Mediação, 2008. COLL, César et al. Desenvolvimento Psicológico e Educação. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004. STAINBACK. Susan. Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre: Artmed, 1999. DISCIPLINA: ELEMENTOS DE PSICOPATOLOGIA EMENTA A disciplina visa introduzir o estudo da psicopatologia. Parte, para tanto, de uma análise crítica das fronteiras entre o normal e o patológico a partir da compreensão da história dos principais paradigmas da disciplina. Estuda, também, a expressão psicopatológica dos conflitos da infância e da adolescência. Busca, ainda, estabelecer critérios diagnósticos dentro do âmbito da prática educativa e orientar o professor na compreensão e manejo de situações comuns do seu cotidiano.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA BERGERET, Jean. A Personalidade normal e patológica. 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. FREUD, S. Obras Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1966. JERUSALINSKY, Alfredo et al. Psicanálise e desenvolvimento infantil: um enfoque transdiscipli- plinar. 4. ed. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LAJONQUIÉRE, Leandro de. De Piaget a Freud: para repensar as aprendizagens. A (psico) pedagogia entre o conhecimento e o saber. 14. ed. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2007. MACEDO, Mônica Medeiros Kother; CARRASCO, Leanira Kesseli (Org.). (Con)Textos de Entre-vista: olhares diversos sobre a interação humana. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005. MARCELLI, Daniel. Manual de Psicopatologia da Infância de Ajuriaguerra. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.

DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO LÓGICO-MA TEMÁTICO EMENTA Noções de Epistemologia da Matemática. Tendências em Educação Matemática. Ensino-Aprendizagem da Matemática nos anos iniciais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARDOSO, Virgínia Cardia. Materiais didáticos para as quatro operações. 5. ed. São Paulo: IME-USP, 2002. KAMII, Constance; HOUSMAN, Leslie Baker. Crianças pequenas reinventam a aritmética: impli-cações da teoria de Piaget. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. KAMII, Constance. Reinventando a aritmética: implicações da teoria de Piaget. São Paulo: Papirus, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BORIN, Júlia. Jogos e resolução de problemas: uma estratégia para as aulas de matemática. 5. ed. São Paulo: IME-USP, 2004. KAMII, Constance. A criança e o número: implicações educacionais da teoria de Piaget para a atua-ção junto a escolares de 4 a 6 anos. 29. ed. Campinas, SP: Papirus, 2002. SCHMITZ, Carmem Cecilia; LEDUR, Elsa Alice; MILANI, Miriam de Nadal. Geometria de 1ª a 4ª série uma brincadeira séria: metodologia do ensino de geometria. 2. ed. São Leopoldo, RS: Univer-sidade do Vale do Rio dos Sinos, 1997. DISCIPLINA: PSICOMOTRICIDADE EMENTA A motricidade humana, seus conceitos relacionados com o estudo do movimento e aprendizagem; as concepções históricas, influências e pensamentos relacionados de Wallon, Le Bouch, Camus, Ramos, Negrine, Piaget e Vigotsky; psicomotricidade relacional e funcional; domínios e variáveis psicomotoras do desenvolvimento psicomotor; esquemas corporais e avaliações psicomotoras, cons-trução do vocabulário psicomotriz.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAUDURO, Maria Teresa. Motor...motricidade...psicomotricidade...como entender? Novo Hamburgo, RS: Centro Universitário Feevale, 2002. LAPIERRE, André; AUCOUTURIER, Bernard. Fantasmas corporais e prática psicomotora. São Paulo; Manole, 1984. NEGRINE, Airton. Aprendizagem e desenvolvimento infantil: simbolismo e jogo. Porto Alegre: Prodil, 1994, v. 1. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AUCOUTURIER, Bernard. A prática psicomotora: reeducação e terapia. Porto Alegre: Artemedi-ca, 1986. LAPIERRE, André et al. O adulto diante da criança de 0 a 3 anos: psicomotricidade relacional e formação da personalidade. 2. ed. Curitiba: Ed. da UFPR, 2002. NEGRINE, Airton. Aprendizagem e desenvolvimento infantil: psicomotricidade: alternativas pedagógicas. Porto Alegre: Prodil, 1994. v. 3

QUINTO SEMESTRE DISCIPLINA: DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGI CA II EMENTA Conceitos, métodos e instrumentos do diagnóstico para adolescente e adulto. Elaboração de parecer em estudo de caso e em intervenção. Desenvolvimento de estratégias para o atendimento e ou encaminhamento, através de trabalho teórico-prático. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MONEREO, Carles; SOLÉ, Isabel. O assessoramento psicopedagógico: uma perspectiva profissional e construtivista. Porto Alegre: Artmed, 2000. OLIVEIRA, Vera Barros de; BOSSA, Nadia Aparecida (Org.). Avaliação psicopedagógica do adoles-cente. 8. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. VISCA, Jorge. Clinica Psicopedagogica: Epistemologia Convergente. Porto Alegre: Artes Medicas, 1987. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COSTA, Dóris Anita Freire. Fracasso escolar: diferença ou deficiência. 2. ed. Porto Alegre: Kuarup, 1994. FERNANDEZ, Alicia. A mulher escondida na professora: uma leitura psicopedagógica do ser mulher, da corporalidade e da aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2001. FERREIRA, B.; RIES, B. Psicologia da Educação: desenvolvimento humano adolescência e vida adulta. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003. DISCIPLINA: EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA II EMENTA Transtornos do desenvolvimento, avaliação e formas de intervenção. Análise de aspectos do processo de integração de alunos da Educação Especial no Sistema de Ensino Regular.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA GUERRA, Andréa Maris Campos; LIMA, Nádia Laguárdia de (Org.). A clínica de crianças com transtornos no desenvolvimento: uma contribuição no campo da psicanálise e da saúde mental. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Compreendendo a deficiência mental: novos caminhos educacionais. São Paulo: Scipione, 1989. SÁNCHEZ, G. J. Intervención psicopedagógica en los transtornos del desarrollo. Madrid: Pirámide, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR JERUSALINSKY, Alfredo et al. Psicanálise e desenvolvimento infantil: um enfoque trans-disciplinar. 4. ed. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2007. ROHDE, Luís Augusto et al. Princípios e práticas em TDAH. Transtorno de Déficit de Atenção/hiperatividade. Porto Alegre: Artmed, 2003. SUKIENNIK, Paulo Beréi (Org.). O Aluno Problema: transtornos emocionais de crianças e adolescentes. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1996.

DISCIPLINA: PROGRAMAS DE INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGIC A

EMENTA Diferentes programas de intervenção psicopedagógica. Potencialização das capacidades cognitivas de crianças, adolescentes e adultos com ou sem dificuldades de aprendizagem. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BEYER, Hugo Otto. O fazer psicopedagógico: a abordagem de Reuven Feurstein a partir de Piaget e Vygotsky. 2. ed Porto Alegre: Mediação, 2001. FONSECA, Vítor da. Educação especial: programa de estimulação precoce: uma introdução às idéias de Feuerstein. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. ZANATTA DA ROS, Sílvia. Pedagogia e mediação em Reuven Feuerstein: o processo de mudança em adultos com história de deficiência. São Paulo: Plexus, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FONSECA, Vítor da. Aprender a aprender: a educabilidade cognitiva. Porto Alegre: Artmed, 1998. MEIER, Marcos; GARCIA, Sandra. Mediação da aprendizagem: contribuições de Feuerstein e de Vygotsky. 3. ed. Curitiba: Ed. do Autor, 2008. SOUZA, Ana Maria Martins de; DEPRESBITERIS, Léa; MACHADO, Osny Telles. A Mediação como princípio educacional: bases teóricas das abordagens de Reuven Feuerstein. São Paulo: Senac São Paulo, 2004. DISCIPLINA: PESQUISA EM SAÚDE EMENTA A pesquisa no contexto das ciências da saúde. Aplicabilidade do método científico. Redação científica e normas de publicação. Delineamento de pesquisa quantitativo e qualitativa. Os instrumentos e técni-cas para a coleta de dados. Analise de dados quantitativos e qualitativos. Preceitos éticos em Pesquisa. Construção dos elementos de projetos de pesquisa. Confecção de monografias e relatórios de pesquisa.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico: proce-dimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 7. ed., rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2007. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008. TURATO, Egberto Ribeiro. Tratado da metodologia da pesquisa clínico-qualitativa: construção teórico-epistemológica, discussão comparada e aplicação nas áreas da saúde e humanas. 2. ed. Petró-polis, RJ: Vozes, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALMEIDA FILHO, Naomar; ROUQUAYROL, Maria Zélia. Introdução à Epidemiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. ALVES-MAZZOTTI, Alda Judith; GEWANDSZNAJDER, Fernando. O método nas ciências natu-rais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 2001. POPE, Catherine; MAYS, Nicholas. Pesquisa qualitativa na atenção à saúde. Porto Alegre: Artmed, 2009.

DISCIPLINA: ÁREA DE DEFICIÊNCIA VISUAL EMENTA Alternativas de atendimento educacional para alunos cegos e com baixa visão. Organização dos tempos, espaços e recursos, disponíveis, dentro e fora da escola, como possibilidades de um trabalho pedagógico diferenciado. Recursos específicos para a leitura e escrita Braille, cálculos matemáticos e outras tecnologias disponíveis na área. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRUNO, Marilda Moraes Garcia. O desenvolvimento integral do portador de deficiência visual: da intervenção precoce à integração escolar. São Paulo: Newswork, 1993. PROGRAMA NACIONAL DE APOIO À EDUCAÇÃO DE DEFICIENTES VISUAIS. Formação de professor: orientação e mobilidade. Projeto ir e vir - 2002. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. SOUZA, Olga Solange Herval. (Org.). Itinerários da inclusão escolar: múltiplos olhares, saberes e práticas. Canoas, RS: Ed. da ULBRA; Porto Alegre: AGE, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BAUTISTA, Rafael Jimenez. Necessidades educativas especiais. Lisboa: Dinalivros, 1997. STAINBACK, Susan. Inclusão: Um guia para educadores. Porto Alegre: Artmed, 1999. VYGOTSKI, L. S. Obras escogidas. 2. ed. Madrid: Visor, 1997-2001. DISCIPLINA: FUNDAMENTOS PSICOPEDAGÓGICOS DO JOGO EMENTA Fundamentação psicopedagógica do jogo, pressupostos maturacionistas, comportamentais e interacionistas inseridos nas atividades lúdicas. Propostas de leitura e interpretação do brincar infantil. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARIÈS, Philippe. História Social da Criança e da Família. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1981. BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo: Edições 34, 2002.

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ELKIND, D. Sem tempo para ser criança: a infância estressada. Trad. Magda F. Lopes. 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura. 5. ed. São Paulo: Perspectiva, 2001. MOYLES, Janet R. A excelência do brincar. Porto Alegre: Artmed, 2006. STEINBERG, Shirley R.; KINCHELOE, Joe L. (Org.). Cultura Infantil: A construção corporativa da infância. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004.

SEXTO SEMESTRE DISCIPLINA: ESTRATÉGIAS PSICOPEDAGÓGICAS DE INTERVE NÇÃO EDUCACIONAL

E FAMILIAR EMENTA Dinâmica familiar e suas implicações no processo de aprendizagem. Análise de diferentes leituras realizadas pela família acerca das dificuldades de aprendizagem de seus filhos(as). BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARTER, Elizabeth A.; MCGOLDRICK, Monica. As mudanças no ciclo de vida familiar: uma estrutura para a terapia familiar. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 1995. POLITY, Elizabeth. Dificuldades de aprendizagem e família: construindo novas narrativas. São Paulo: Vetor, 2001. POLITY, Elizabeth. Psicopedagogia: um enfoque sistêmico: terapia familiar nas dificuldades de aprendizagem. São Paulo: Vetor, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MINUCHIN, Patrícia; COLAPINTO, Jorge; MINUCHIN, Salvador. Trabalhando com famílias po-bres. Porto Alegre: Artmed, 1999. RIVIÈRE, Enrique. Teoria do Vínculo. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. PINCUS, Lily; DARE, Christopher. Psicodinâmica da família. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987. DISCIPLINA: DINÂMICA DE GRUPOS EMENTA A disciplina aborda indivíduo e grupo: composição de grupo, papéis, comunicação, barreiras/influências, abordagens do trabalho em grupo, formação, coordenação, novas tecnologias para trabalhar em grupos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GONÇALVES, Ana Maria; PERPÉTUO, Suzan Chiode. Dinâmica de grupos na formação de lideranças. 10. ed. Rio de Janeiro: DP & A, 2007. GRAMIGNA Maria Rita Miranda. Jogos de empresa e técnicas vivenciais. São Paulo: Prentice Hall, 2007. MOSCOVICI, Fela. Desenvolvimento interpessoal: treinamento em grupo. 17. ed. Rio de Janeiro:

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José Olympio, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR JALOWITZIK, Marise. Vivências para dinâmica de grupos: a metamorfose do ser em 360 graus. 2. ed. São Paulo: Madras, 2007. ZIMERMAN, David E.; OSÓRIO, Luiz Carlos. Como trabalhamos com grupos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. ZIMERMAN, David E. Fundamentos básicos da grupoterapias. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. DISCIPLINA: PRÁTICA DE FORMAÇÃO PESSOAL DO PSICOPED AGOGO EMENTA Aspectos de formação pessoal do psicopedagogo, dinâmica das relações interpessoais e de auto-conhecimento para o exercício da ação psicopedagógica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA LAPIERRE, André; AUCOUTURIER, Bernard. Fantasmas corporais e a prática psicomotora. São Paulo: Manole, 1984. NEGRINE, Airton. Terapias corporais: a formação pessoal do adulto. Porto Alegre: Edital, 1998. PICHON-RIVIÈRE, Enrique. Teoria do Vínculo. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HOLZMANN, Maria Eneida. Jogar é preciso: Jogos espontâneo-criativos para famílias e grupos. Porto Alegre: Artmed, 1998. MORENO, J. L. Psicodrama. 11. ed. São Paulo: Cultrix, 2007. WEIL, Pierre; TOMPAKOW, Roland. O corpo fala: a linguagem silenciosa da comunicação não- verbal. 64. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

DISCIPLINA: LIBRAS EMENTA Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) na comunicação e integração entre surdos e ouvintes. História dos surdos, identidade e cultura surda, estruturação de frases e textos, conversação e tradução de textos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ACREDOLO, Linda & GOODWYN, Susan. Sinai: a linguagem do bebê. São Paulo: Makron Books, 2003. QUADROS, Ronice Müller de. Educação de Surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. THOMA, Adriana da Silva; LOPES, Maura Corcini (Org.). A invenção da surdez: Cultura, alterida-de, identidade e diferença no campo da educação. Santa Cruz do Sul, RS: Ed. da UNISC, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FERREIRA, L. Por uma gramática da Língua de Sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995. MEC-INES. Anais do Seminário Surdez: Desafios para o próximo milênio. Rio de Janeiro: set. 2000. SKLIAR, Carlos (Org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. 3. ed. Porto Alegre: Mediação, 2005.

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DISCIPLINA: POLÍTICAS EDUCACIONAIS EMENTA Políticas públicas de educação brasileira. Educação brasileira nas cartas constitucionais. Sistema Edu-cacional Brasileiro. Princípios da educação brasileira. Níveis, modalidades e organização da educação e do ensino. Diretrizes Curriculares. Parâmetros Curriculares Nacionais. Financiamento da educação brasileira. Estatuto da Criança e do Adolescente. Plano Nacional de Educação. Legislação do ensino. Gestão democrática. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARNEIRO, Moacir Alves. LDB fácil : leitura crítico-compreensiva artigo a artigo. 15. ed., rev. e atu-al. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. MENESES, João Gualberto de Carvalho et al. Estrutura e funcionamento da educação básica: leitu-ras. 2. ed., atual. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. ORTH, Miguel Alfredo et al. Políticas educacionais: aspectos legais da educação básica. 3. ed., rev. e atual. Canoas, RS: Centro Universitário La Salle: Salles, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CURY, Carlos Roberto Jamil. Legislação educacional brasileira. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. v. 1. SAVIANI, Demerval. Da nova LDB ao FUNDEB. Campinas, SP:Autores Associados, 2007. v. 1. SHIROMA, Eneida Oto; MORAES, Maria Célia Marcondes de; EVANGELISTA, Olinda. Política educacional. 4. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007. DISCIPLINA: PSICOPEDAGOGIA NA VIDA ADULTA E TERCEIR A IDADE EMENTA Conhecer as principais teorias e métodos de avaliação e intervenção na idade adulta e terceira idade. Trabalho teórico-prático com estudo de caso previsto para essa faixa etária. BIBLIOGRAFIA BÁSICA PAPALIA, Diane E.; OLDS, Sally Wendkos; FELDMAN, Ruth Duskin. Desenvolvimento Humano. 10. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2009. PARENTE, Maria Alice de Mattos Pimenta (Org.). Cognição e Envelhecimento. Porto Alegre: Artmed, 2006. STUART-HAMILTON, I. A Psicologia do Envelhecimento: uma introdução. Porto Alegre: Artmed, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DEBERT, Guita Grin. A reinvenção da velhice: Socialização e processos de reprivatização do envelhecimento. São Paulo: Ed. da USP: FAPESP, 2004. EIZIRIK, Cláudio L., KAPCZINSKI, Flávio; BASSOLS, Ana Margareth Siqueira (Org.). O ciclo da vida humana: uma perspectiva psicodinâmica. Porto Alegre: Artmed, 2001. ZIMERMAN, Guite I. Velhice: Aspectos biopsicossociais. Porto Alegre: Artmed, 2000.

DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I: CLÍNICO EMENTA Prática psicopedagógica no âmbito clínico. Supervisão e orientação de prática clínica e para a elaboração de relatório.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber: elementos para uma teoria. Porto Alegre: Artes Medi- cas, 2000. DOLLE, Jean-Marie; BELLANO, Denis. Essas crianças que não aprendem: diagnóstico e terapias cognitivas. 6. ed. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2004. GREENSPAN, Stanley I.; GREENSPAN, Nancy Thorndike. Entrevista Clínica com crianças. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR POLITY, Elizabeth. Dificuldades de ensinagem: que história é essa...? São Paulo: Vetor, 2002. RUBINSTEIN, Edith Regina. O estilo de aprendizagem e a queixa escolar: entre o saber e o conhecer: 2. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006. SALOMÉ, J. Relação de ajuda. Guia para acompanhamento psicológico de apoio pessoal, familiar e profissional. Petrópolis: Vozes, 1995. DISCIPLINA: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I EMENTA Metodologia de pesquisa. Diferentes tipos de conhecimento e pesquisas. Orientações e normas de apre-sentação e elaboração de trabalhos acadêmicos: projetos de pesquisa, artigos científicos e monografias. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALVES-MAZZOTI, Alda Judith; GEWANDSZNAJDER, Fernando. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. BACK, J. M. Manual para apresentação de trabalhos acadêmicos: graduação e pós-graduação. 3. ed. Canoas,RS: Salles, 2006. BASTOS, Dau; SOUZA, Mariana; NASCIMENTO, Solange. Monografia ao alcance de todos. Rio de Janeiro: Garamond, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em ciências sociais. 9. ed. Rio de Janeiro: Record, 2008. MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português instrumental. 28. ed. São Paulo: Atlas, 2009. PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesini de. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico-prática. 11. ed. Campinas, SP: Papirus, 2005. DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II - INSTITUCION AL EMENTA Assessorar o acadêmico no desempenho da sua prática psicopedagógica no âmbito institucional. Supervisão e orientação desta prática e da elaboração do relatório final. Aplicação dos conteúdos e instrumentos adquiridos durante o curso dentro de uma prática institucional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA LOMONICO, Circe Ferreira. Coordenador Pedagógico: O técnico e psicopedagogo institucional. 3. ed. São Paulo: Edicon, 2005. PORTO, Olivia. Psicopedagogia Institucional: teoria, prática e assessoramento psicopedagógico. 2. ed. Rio de Janeiro: Wak, 2007.

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SCOZ, Beatriz Judith Lima. Psicopedagogia e realidade escolar: o problema escolar e de aprendizagem. 14. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARGENTI, Patrícia W & SCOTT, Clarice M. Interfaces entre psicopedagogia clínica e institucional. Novo Hamburgo: Feevale, 2004. BARBOSA, Laura Monte Serrat. A psicopedagogia no âmbito da Instituição Escolar. Curitiba: Expoente, 2001. BASSEDAS, Eulália. Intervenção educativa e diagnóstico psicopedagógico. 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. DISCIPLINA: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II EMENTA Fundamentos teóricos do Trabalho de Conclusão. Elaboração da monografia de aprofundamento de uma temática do curso. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BACK, João Miguel. Manual para apresentação de trabalhos acadêmicos: graduação e pós-graduação. 3. ed. Canoas, RS: Salles, 2006. FOLSCHEID, Dominique; WUNENBURGER, Jean-Jacques. Metodologia filosófica. 3. ed. São Pau-lo: Martins Fontes, 2006. RICOEUR, Paul. Do texto à ação: ensaios de hermenêutica II. Portugal: Rés, s.d. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARROS, Aidil de Jesus Paes de; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Projeto de pesquisa: pro-postas metodológicas. 17. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1990. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2005. RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 34. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. 4.2.5 Metodologia de Ensino

• Metodologia e Técnicas de Ensino

A opção do curso é de enfatizar, em todas as disciplinas, a articulação das questões teórico-

práticas da atuação psicopedagógica, priorizando-se os aspectos atinentes ao processo de aprendiza-

gem. Deste modo, procura inserir e contemplar na sua metodologia a investigação e aplicação dos co-

nhecimentos construídos de acordo com a especificidade de cada disciplina. Oportuniza a realização

de práticas, além do estágio supervisionado. Em relação às metodologias e técnicas de ensino, desta-

camos:

I. Aulas expositivas de conteúdos programáticos.

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II. Aulas teórico-práticas:

a) aplicação e avaliação de instrumentos e técnicas específicas;

b) observação e descrição do comportamento e do processo de aprendizagem em diferentes con-

textos, de forma integrada a disciplinas e conteúdos programáticos.

III. Prática de Laboratório: exercícios de laboratórios ligados a conteúdos programáticos, possibi-

litando a integração dos conhecimentos com o objeto, fenômenos e métodos de investigação psicope-

dagógica.

IV. Prática de Pesquisa: atividade prática supervisionada de pesquisa, participação em atividades

de pesquisa desenvolvida na instituição e sob a supervisão de professores.

V. Atividades externas à instituição:

a) contato com o mercado de trabalho e com as formas de atuação do Psicopedagogos em seus

locais de trabalho, objetivando dar ao conhecimento do aluno a prática de atuação do Psicopedagogo

como profissional;

b) estimulação e participação em congressos, simpósios e outras atividades promovidas pela

classe ou por instituições reconhecidas, com vistas a introduzir o aluno no campo da comunicação do

conhecimento e na perspectiva da formação continuada.

4.2.6 Atividades Complementares

Constituem-se em atividades que, a partir do eixo fundamental do currículo, propiciem experiên-

cias teórico-práticas que permitam a flexibilização do mesmo Assim, devem contemplar a articulação

entre ensino, pesquisa e extensão, assegurando seu caráter interdisciplinar em relação às diversas áreas

do conhecimento.

Essas atividades estão cada vez mais presentes no dia-a-dia acadêmico e possibilitam a aproxi-

mação dos alunos com os conteúdos práticos, além de enriquecer o currículo pessoal e profissional dos

estudantes. As atividades complementares contribuem para a formação cidadã e o aperfeiçoamento

profissional. Os estudantes exercitam a teoria e a prática e têm a oportunidade de manter contato com o

mercado de trabalho, com a comunidade, com pessoas de diferentes culturas e níveis sociais. A criati-

vidade, a autonomia e a liderança são freqüentemente exercitadas pelos estudantes quando estão inse-

ridos nas atividades complementares Essas também ajudam o aluno a desenvolver sua autonomia, por

meio de novas experiências acadêmicas e de relacionamentos. Por outro lado, a instituição ajuda a ex-

pandir o horizonte intelectual dos alunos. Isso aumenta as possibilidades de sucesso do jovem tanto na

vida profissional quanto na vida pessoal.

Essas atividades podem se vistas como estratégia didática para garantir a já citada interação teo-

ria-prática e seguem as Diretrizes Curriculares do Curso e as normas estabelecidas pela Instituição.

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Orientam-se, desta maneira, a estimular a prática de estudos independentes, transversais, opcionais, de

interdisciplinaridade, de permanente e contextualizada atualização profissional específica, sobretudo

nas relações do mundo do trabalho, estabelecidas ao longo do curso, notadamente integrando-se às

diversas peculiaridades regionais e culturais.

As atividades complementares devem ser desenvolvidas tendo em vista a formação do bacharel

propiciando uma complementação de sua postura de estudioso e pesquisador, integralizando o currícu-

lo. No Curso de Psicopedagogia Clínica e Institucional- bacharelado fazem parte da carga horária total

do currículo, perfazendo um total de 240 horas.

4.2.7 Estágio Curricular Supervisionado

Estágio Curricular Supervisionado é o estágio obrigatório, definido como tal no projeto do curso,

tem carga horária determinada, como requisito para aprovação e obtenção de diploma.

Considerando que o Curso de Psicopedagogia do Centro Universitário La Salle forma profissio-

nais para atuarem como Psicopedagogos Clínicos e Institucionais , os acadêmicos deverão realizar:

a) Estágio Supervisionado I (Clínico) 290 horas

b) Estágio Supervisionado II (Institucional) 290 horas

O estágio profissional tem como objetivo a concretização do processo educativo do acadêmico,

qualificando a formação e o desenvolvimento profissional. É atividade acadêmica que visa proporcio-

nar experiências concretas no campo da futura atividade profissional, proporcionando ao acadêmico a:

- aplicação dos conhecimentos teórico-práticos adquiridos;

- inserção em instituições públicas e privadas de saúde / educação ou empresa da região de

atuação do Centro Universitário La Salle assim como nos projetos de extensão desenvolvidos pelo

Unilasalle a:

- vivência de atividades que oportunizem o crescimento pessoal e profissional;

- familiarização com o ambiente de trabalho;

- prática psicopedagógica;

- realização de atividades clínicas e institucionais no campo psicopedagógico;

- atuação nas áreas específicas de ação do bacharel em Psicopedagogia;

O estágio supervisionado do curso é constituído pelas disciplinas de Estágio Supervisionado I e II

sob a responsabilidade de um Professor Supervisor que atua como orientador e supervisor do estágio.

Compete ao Coordenador do Curso em conjunto com o Professor Supervisor de Estágio, planejar

as atividades de estágio organizando o projeto do respectivo curso.

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4.2.8 Estágio Não Obrigatório

É o estágio desenvolvido como atividade opcional pelos acadêmicos.

A Lei nº 11.788/08 que dispõe sobre o estágio não obrigatório de estudantes destaca que:

§ 2º Estágio não obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga

horária regular e obrigatória. Esta modalidade de prática profissional se caracteriza por:não criar vín-

culo empregatício de qualquer natureza; possuir carga horária de 6 horas diárias e 30 horas semanais

(para estudantes do ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regu-

lar); ter duração que não exceda 2 anos, exceto quando se tratar de estagiário com deficiência; ser fa-

cultativo recebimento de bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada, bem como

a do auxílio transporte; ser assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou supe-

rior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas

férias escolares; aplicar ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo

sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio.

No caso do curso Psicopedagogia Clínica e Institucional, a supervisão dos estágios não obrigató-

rios é feita pela Coordenadora do Curso, considerando que as atividades desenvolvidas sejam compatí-

veis com a formação profissional de Bacharel em Psicopedagogia Clínica e Institucional, de modo a

garantir o caráter educativo e de formação profissional para o acadêmico estagiário.

4.2.9 Trabalho de Conclusão de Curso

O Trabalho de Conclusão de curso encontra-se organizado em duas disciplinas de 60h/aula ca-

da. No Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC I) o acadêmico inicia o projeto, organizando parte do

referencial teórico, e uma primeira versão das metodologias que serão empregadas. No Trabalho de

Conclusão de Curso II (TCC II) o projeto é aplicado e os resultados obtidos são discutidos e socializa-

dos.

O Trabalho a ser desenvolvido nas duas disciplinas de TCC deve ter caráter investigativo .

No TCC I o acadêmico é acompanhado pelo professor responsável pela disciplina.

A disciplina de TCC II é coordenada pelo Coordenador do curso e cada aluno recebe orientação

de um professor lotado no curso de Psicopedagogia Clínica e Institucional- Bacharelado ou outro pro-

fessor do Unilasalle em comum acordo com a Coordenação de Curso.

A avaliação da monografia de TCC II é realizada pelo professor orientador através de nota úni-

ca, definida até o final do semestre, de acordo com os critérios estabelecidos no formulário de avalia-

ção de TCC II, fornecido pela Coordenação de Curso no Início do Semestre, e seguindo as observa-

ções debatidas com demais professores orientadores.

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Para aprovação nas disciplinas de TCC I e II os acadêmicos devem alcançar nota final igual ou

superior a 6,0 (seis). Não estão previstos Exercícios Domiciliares para as disciplinas de TCC I e II.

As disciplinas de TCCI e TCC II além de terem conteúdo fixado no projeto pedagógico, possu-

em regulamentação própria, contendo critérios, procedimentos e mecanismos de avaliação e diretrizes

técnicas relacionadas à sua elaboração. Essa regulamentação segue as Diretrizes Curriculares do Curso

e as normas estabelecidas pela Instituição.

4.2.10 Proposta de Avaliação do processo Ensino-aprendizagem

A proposta de avaliação do processo ensino-aprendizagem atende ao prescrito no Regimento do

Unilasalle, isto é:

Art. 93 A avaliação do rendimento acadêmico é feita semestralmente, por disciplina, incidindo

sobre o aproveitamento e a assiduidade.

Art. 94 A avaliação do aproveitamento é concebida como parte essencial e integrante do processo

de ensino-aprendizagem e envolve procedimentos sistemáticos e cumulativos de apuração do desem-

penho manifestado pelo acadêmico em relação a conhecimentos, habilidades e competências exigidos

para o conhecimento e intervenção na realidade, para o exercício profissional e científico e para a for-

mação e a educação integral e continuada.

Art. 95 Os resultados do aproveitamento são expressos sob a forma de notas que variam de 0 (ze-

ro) a 10 (dez), com intervalos de 0,1 (um décimo), sendo exigida, no mínimo, a média 6,0 (seis) para

fins de aprovação.

§ 1º O resultado do aproveitamento é expresso através da média aritmética de dois graus (G1,

G2), correspondentes aos bimestres do período letivo, com substituição do grau menor, quando neces-

sário.

§ 2º As diretrizes didático-pedagógicas que disciplinam e orientam o processo de avaliação do

aproveitamento, em termos de procedimentos, prazos, critérios gerais de apuração, condições e requisi-

tos para a aprovação nas disciplinas e atividades curriculares são estabelecidas pelo Conselho Acadê-

mico.

§ 3º A avaliação específica para acadêmicos com extraordinário aproveitamento nos estudos,

que tem como finalidade abreviar a duração do curso, obedece às disposições legais pertinentes e às

normas estabelecidas pelo CONSEPE.

Art. 96 A avaliação da assiduidade compreende a verificação do índice de freqüência do acadê-

mico às atividades presenciais, nelas incluídas aulas, seminários, conferências e demais trabalhos cor-

relatos com a disciplina e indicados pelo docente.

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Art. 97 A freqüência mínima exigida para a aprovação é de 75% (setenta e cinco por cento) do

total de horas letivas definidas no Calendário Acadêmico.

Art. 98 As modalidades excepcionais de cumprimento de disciplina ou atividade curricular, na

forma de Regime Especial de Aprendizagem, Regime de Exercícios Domiciliares ou Tutoria, observam

os requisitos legais pertinentes e obedecem a critérios e a condições estabelecidos pelo Colegiado do

Curso e a normas complementares.

Art. 99 As Práticas de Ensino, as Práticas Interdisciplinares, os Estágios Curriculares Supervisio-

nados, os Estágios Curriculares, os Projetos Finais e os Trabalhos de Conclusão de Curso, necessários

à integralização do currículo dos Cursos de Graduação e, consideradas as obrigatoriedades, dos Cursos

de Graduação Tecnológica, têm normas estabelecidas pelo Conselho Acadêmico.

Parágrafo único. As normas a que se refere o caput deste artigo definem critérios próprios para a

avaliação do rendimento acadêmico.

Art. 100 Os Cursos de Pós-graduação lato sensu e Pós-graduação stricto sensu têm avaliação

própria definida nos respectivos regulamentos.

Art. 101 O acadêmico pode recorrer do resultado final da avaliação mediante requerimento ao

Coordenador do Curso, encaminhado através do Setor de Protocolo, até quarenta e oito horas após a

publicação do resultado.

§ 1º A revisão do resultado é competência dos docentes e é realizada sob supervisão do Coor-

denador do Curso.

§ 2º Da decisão final do docente, após a revisão, não cabe recurso.

4.2.11 Auto-avaliação do curso

O curso será avaliado através dos instrumentos abaixo

• Avaliação institucional (prevista no PDI e aplicada anualmente pela CPA; o relatório dos re-

sultados é encaminhado ao coordenador para correção dos desvios).

• Resultados das avaliações realizadas pelos alunos nas disciplinas.

• Resultados das avaliações externas executadas pelo MEC.

• Auto-avaliação dos professores.

4.3 Núcleos de Apoio

Com o objetivo de atribuir mais qualidade ao processo ensino-aprendizagem, o Unilasalle criou

diversos núcleos para atendimento aos interesses e necessidades de seu corpo docente e discente. Esses

núcleos são responsáveis por ações que visam assessorar os professores em suas atividades didático-

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pedagógicas e aos alunos em suas dificuldades, sejam elas de ordem acadêmica, psicológica, adaptativa

ou de escolha profissional. São eles:

4.3.1 Núcleo de apoio didático-pedagógico aos docentes - NAP

O Núcleo de Apoio Pedagógico aos docentes (NAP) tem como objetivo assessorar a Pró-Reitoria

Acadêmica na dinamização dos processos e práticas pedagógicas para que essas sejam consoantes com

os princípios institucionais e com a Proposta Educativa Lassalista.

Atua conjuntamente com outros segmentos da instituição fomentando um clima institucional que

reflita a inspiração e vivência cristã lassalistas contribuindo para que as relações interpessoais sejam

facilitadoras do surgimento do bem-estar docente e favorecendo a assunção e comprometimento com a

identidade lassalista.

Desenvolve também ações para auxiliar os docentes nas questões relativas às dimensões didáti-

co-pedagógicas assessorando os coordenadores de cursos nos processos de (re)construção de práticas

gestoras consoantes com os princípios filosóficos lassalistas e institucionais; acompanhamento e for-

mação continuada de professores do Unilasalle buscando assegurar a proposição de espaços que con-

templem as dimensões de formação pessoal e profissional.

4.3.2 Núcleo de apoio aos discentes

Com o objetivo de oferecer um serviço de qualidade que atenda aos acadêmicos em suas diferen-

tes necessidades e interesses, garantindo condições adequadas, tanto pedagógicas como administrati-

vas, sociais e psicológicas, o Unilasalle disponibiliza uma série de programas de atendimento aos dis-

centes. Entre eles, o

a) Serviço de Atendimento ao Acadêmico- SAAC, um serviço estruturado a partir da Missão, da

Visão e dos Princípios da Instituição, qualificado para atender, de forma individual, personalizada e

acolhedora, aos acadêmicos. O SAAC, com o intuito de satisfazer com rapidez e eficácia as necessida-

des dos acadêmicos, conta com o apoio de diversos serviços, dentre eles:

A Ouvidoria que foi integrada ao SAAC para que os acadêmicos tivessem a sua disposição um

local acolhedor para encaminhar suas manifestações de desconforto, elogios ou críticas referentes ao

Unilasalle, com a certeza do acompanhamento de seus processos.

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b) O Setor de Convênios, Estágios e Intercâmbio responsável por:

• Conveniamento com instituições/empresas públicas e privadas em âmbito regional, nacional e

internacional;

• Estágios - Curriculares Obrigatórios e não Obrigatórios;

• Intercâmbio Acadêmico

O Setor de Convênios, Estágios e Intercâmbios do Unilasalle tem por finalidade coordenar con-

vênios, programas de estágios externos e internos e intercâmbios em nível regional, nacional e interna-

cional. Para a escolha de estagiários internos existe um processo permanente de seleção, acompanha-

mento e controle do desempenho, uma vez que os mesmos recebem incentivos financeiros.

A Instituição conta com uma Central de Estágios curriculares destinada a atender os alunos em

todas as questões referentes a estágios, tais como: convênios, locais de estágios, encaminhamento de

documentação, orientações específicas, acompanhamento e controle do desempenho do aluno.

c) Programa de Bolsa Assistencial, instituído pelo Centro Universitário La Salle, tem por objeti-

vo atender a alunos impossibilitados de concluir seus estudos nos cursos de graduação oferecidos por

esta Instituição de Ensino. As bolsas serão preferentemente concedidas, em caráter de complementa-

ção, a alunos regularmente matriculados e que forem selecionados nos termos do regulamento: Edital a

ser aberto a cada processo seletivo. A finalidade é suprir as carências individuais de modo a possibilitar

o maior número possível de alunos assistidos, observados os requisitos de aproveitamento, desempe-

nho e situação socioeconômica do estudante. O Edital, inscrições e as demais informações de cada pro-

cesso seletivo ficam à disposição no site através do Programa de Bolsa Assistencial.

A área de Projetos Sociais também desenvolve programas que garantem o acesso e permanência

do acadêmico na instituição através de ações temporárias e permanentes como o ProUni - Programa

Universidade para Todos e o FIES - Financiamento Estudantil da Caixa Econômica Federal.

4.3.3 Núcleo de Apoio Psicopedagógico ao Discente

A Orientação Vocacional e Profissional (OVP) foi incorporada ao SAAC a fim de oferecer aos

acadêmicos um espaço de acolhimento e diferença, criando possibilidade de reflexão sobre os elemen-

tos que constituem o projeto profissional de cada pessoa. Através deste serviço, são apresentadas pro-

postas que oportunizam espaços de reflexão sobre a escolha da profissão a acadêmicos do Unilasalle

que queiram repensar o curso em andamento, alunos do Ensino Médio da Rede La Salle e de escolas

públicas, e candidatos da comunidade.

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4.3.4 Mecanismos de Nivelamento

O Centro Universitário La Salle oferece no início de cada semestre um Programa de Nivelamento

que tem como objetivo a qualificação e o aprimoramento do nível acadêmico. O programa constitui-se

de ações sistematizadas que se propõem a elevar o desempenho de todos os alunos ingressantes no

Unilasalle. Para a concretização do programa, a Instituição oferece dois projetos:

Projeto 1: que tem como objetivo promover o desenvolvimento da habilidade textual em Língua Por-

tuguesa através de estratégias de leitura e de escrita aplicadas a textos diversificados;

Projeto 2: que tem como objetivo desenvolver habilidades conceituais na área da matemática.

4.3.5 Atendimento Extraclasse

a) Programa de monitoria

O programa de monitoria foi instituído em junho de 1998, tendo iniciado suas atividades em a-

gosto do mesmo ano. Atualmente está regido pela Resolução do CONSUN (Conselho Universitário) n°

163/2004 de 30 de abril de 2004.

A monitoria possui duas modalidades: a monitoria de acompanhamento acadêmico e a de labora-

tório:

1) a monitoria de acompanhamento acadêmico destina-se a assessorar os alunos que apresentam

dificuldades de aprendizagem em determinados conteúdos, num regime de extraclasse. Os monitores

são selecionados anualmente através de um edital, nele são definidas as áreas de conhecimento que

terão monitores de acompanhamento.

2) a monitoria de laboratório tem o objetivo de atender alunos no desenvolvimento das atividades

práticas de laboratório, bem como assessorar o técnico responsável na manutenção e conservação dos

equipamentos.

3) a monitoria voluntária – criada em 18 junho de 2004 pela Resolução n° 142/2004 do

CONSEPE (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão), tem objetivo de oferecer a figura do monitor

voluntário. Ele pode exercer a monitoria de Acompanhamento Acadêmico, de Laboratório ou em Pro-

jetos Didático-Pedagógicos. Para exercer essa função, o aluno deve dirigir-se, no início do semestre, à

coordenação do seu curso e manifestar sua intenção de fazê-la indicando uma área de conhecimento e

sua disponibilidade horária.

A maioria dos cursos do Unilasalle reconhece a monitoria como atividade complementar.

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b) Programa de Iniciação Científica

O programa de Iniciação Científica – PROIC é um programa para atividades científicas em proje-

tos de pesquisa cadastrados no Programa Unilasalle de Pesquisa – PROUP, destinado aos acadêmicos

dos cursos de graduação e realizado sob a coordenação e orientação de um pesquisador.

Tem por objetivo principal a qualificação da formação acadêmica e estimular a iniciação dos

graduandos na pesquisa científica, constituindo-se, portanto, numa modalidade de investimento aca-

dêmico. Além disso, visa produzir conhecimentos para a melhoria da qualidade de vida, atuar como

agente multiplicador e estimulador de práticas e idéias entre os acadêmicos do curso e a sociedade em

geral, melhorar a qualidade da aprendizagem e divulgar os resultados obtidos em eventos científicos.

5 DIMENSÃO: CORPO DOCENTE

5.1 Núcleo Docente Estruturante - NDE 5.1.1 Composição

Nome Titulação Formação Acadêmica

Regime de Trabalho

Andrea Gabriela Ferrari Doutorado Psicologia Horista

Cintia Schivinscki Gonçalves Mestrado Fonoaudióloga Horista

Claus Dieter Stobäus Doutorado Medicina Horista

Gilca Maria Lucena Kortmann Doutorado Letras Integral

Lucia Belina Rech Godinho Mestrado Pedagogia Horista

Olga Solange Herval Souza Doutorado Pedagogia Horista

5.1.2 Funções e características do NDE

O Núcleo Docente Estruturante é composto por docentes com a titulação de mestres e doutores e

tem como função a criação, implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do curso de

Psicopedagogia.

Tem como competência a operacionalização do curso, buscando atender aos padrões de

qualidade necessários a uma excelente formação do profissional psicopedagogo.

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5.2 Coordenação do Curso

Nome Titulação Acadêmica Regime de Trabalho

Tempo de Experiência

Docente

Tempo de Experiência Profissional

Gilca Maria Lucena Kortmann

Doutoranda Educação Psicopedagoga

Terapeuta de Casal e Família 40hs 31anos 31anos

6 DIMENSÃO: INSTALAÇÕES FÍSICAS

6.1 Equipamentos

6.1.1 Acesso dos docentes a equipamentos de informática e à rede

Os professores têm acesso aos equipamentos de informática através de 10 laboratórios que são

utilizados nos três turnos, de segunda a sexta-feira e sábados pela manhã e tarde. A Instituição dispõe

de 9 laboratórios de informática exclusivamente para aulas (314-1, 316-1, 316A-1, 316C-1, 318-1,

323-1, 324-1, 325-1, 418-1).

Para a utilização dos Laboratórios de Informática, os professores deverão efetuar cadastro no

domínio LABIN dirigindo-se à sala de coordenação. Toda utilização será realizada através de agenda-

mento prévio.

O ingresso nos laboratórios de aula será permitido somente com a presença do professor da res-

pectiva turma, sendo expressamente proibido sair e deixar alunos sozinhos no laboratório. Não é per-

mitido ao professor a instalação de jogos e software nos laboratórios. As solicitações para instalação de

software (licenciados, freeware/shareware) devem ser realizadas apenas por professores com antece-

dência de no mínimo 48 horas. O professor que necessitar utilizar seu notebook ao término da ativida-

de, deverá conectar o microcomputador que foi desinstalado da rede, observando o cumprimento dessa

norma também pelos alunos.

Os professores que utilizam o LABIN podem disponibilizar material didático para os alunos a-

través do uso do diretório público. Para isso é necessário solicitar à coordenação a criação de uma pasta

com o seu nome, na qual cada professor poderá criar as pastas necessárias conforme as suas discipli-

nas. Para postar seu material o professor deverá acessar a rede do LABIN (apenas local). Este diretório

poderá ser visualizado pelos alunos através do site do LABIN. Os professores que utilizam o diretório

público devem realizar uma limpeza periódica em sua pasta, deixando apenas os arquivos necessários

às aulas mais imediatas. Visamos, com isso, possibilitar que mais professores utilizem esse recurso de

compartilhamento de arquivos com seus alunos, tendo em vista que o espaço é limitado.

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6.1.2 Acesso dos alunos a equipamentos de informática

Os alunos têm acesso aos equipamentos de informática através de 10 laboratórios que são utili-

zados nos três turnos, de segunda a sexta-feira e sábados pela manhã e tarde. A Instituição dispõe de 9

Laboratórios de Informática exclusivamente para aulas (314-1, 316-1, 316A-1, 316C-1, 318-1, 323-1,

324-1, 325-1, 418-1).

Os alunos também dispõem de 1 laboratório de uso individual nos três turnos, que situa-se na sa-

la 326-1. Essa sala possui 54 computadores, sendo que 17 possuem gravador de CD e DVD- DL, en-

trada USB para uso de notebook, palmtop, pen driver, câmera digital e demais mídias necessárias para

o trabalho acadêmico. Também dispõem de 2 computadores conectados a dois scanners, para capturar

imagens e textos pertinentes aos seus trabalhos, assim como o software Virtual Vision, para atender

aos alunos com necessidades educativas especiais. Mais 3 computadores para uso exclusivo à Internet,

para acesso ao portal dos alunos (consulta de notas, empréstimo e renovação de livros na Biblioteca) e

uso de correio eletrônico.

Para as aulas, existem sete laboratórios com 20 computadores cada e dois laboratórios com 18

computadores, sendo que desse total, 40 possuem gravador de CD e DVD-DL e entrada USB e 76

computadores, que possuem drive de CD e entrada USB.

O ingresso nos laboratórios de aula é permitido somente com a presença do professor da respec-

tiva turma. O uso individual só é permitido perante a apresentação da carteira estudantil ou documento

de identificação contendo número de matrícula. Qualquer acesso aos equipamentos do laboratório dá-

se, única e exclusivamente, através de senha pessoal.

Os alunos podem realizar seus trabalhos acadêmicos através dos inúmeros softwares, aplicativos,

linguagens e demais ferramentas computacionais instaladas nos laboratórios, podem utilizar a Internet

para elaborar pesquisas com fins educacionais e podem usar os serviços de correio eletrônico.

Todos os alunos têm acesso à Internet e à rede do LABIN. O acesso à Internet é ilimitado, respei-

tando-se as normas de utilização dos laboratórios de informática que estão em consonância com a Re-

solução da Reitoria nº 003/2002 de 29 de julho de 2002, que ‘define políticas, normas e procedimentos

que disciplinam a utilização dos equipamentos, recursos e serviços de informática do Unilasalle’. Essas

normas estão disponíveis no site do LABIN: http://www.labin.unilasalle.edu.br.

Cada aluno possui uma senha que lhe dá acesso a um espaço no servidor, redimensionado a cada

início de semestre, de acordo com a quantidade de alunos matriculados, onde o aluno pode armazenar

seus arquivos durante o semestre: pasta de uso pessoal/Home Director. Também são disponibilizadas

cópias de CDs para os alunos quando necessário. Além desse espaço pessoal no servidor, a rede dispo-

nibiliza um espaço público para os professores armazenarem arquivos necessários às suas aulas sendo

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que os alunos podem acessar esse material através da Internet. O LABIN também dispõe de um diretó-

rio temporário (T:/), que serve para compartilhar arquivos entre os alunos.

6.1.3 Software – Labin

É política da instituição a disseminação do uso de software livre. Embora todos os computadores

possuam sistema operacional Windows, em alguns laboratórios utiliza-se também o Linux. A descrição

dos softwares instalados em cada laboratório está disponível no site do LABIN:

http://www.labin.unilasalle.edu.br/laboratorios.htm.

Alguns cursos possuem softwares específicos (licenciados), conforme segue:

Nutrição: Sistema Brand Brasil de Alimentação, Sistema Brand Brasil - Dietoterapia e o Diet Win -

software de avaliação nutricional.

Contábeis: Account e RADAR.

Computação - Licenciatura: software de autoria Imagine.

Matemática: Maplle 11.

6.1.4 Recursos audiovisuais e multimídia

Com a finalidade de proporcionar aos docentes um melhor desenvolvimento de suas práticas

pedagógicas o Unilasalle dispõe de: projetores de multimídia; retropojetores; videos cassete

acompanhado de TV 29’; DVD’s acompanhado de TV 29’; mini systems; computadores e projetor de

slide. A Instituição conta com dois auditórios equipados e um salão de atos com capacidade para 530

pessoas para a realização de formaturas, palestras, seminários e encontros programados pelos cursos.

6.2 Instalações e Laboratórios Específicos

LABORATÓRIO DE APRENDIZAGEM PSICOPEDAGOGIA CLÍNICAE INSTITUCIONAL

O Curso de bacharelado em Psicopedagogia Clínica e Institucional tem por princípio proporcio-

nar ao acadêmico uma formação científica e teórica o uso da capacidade de compreensão do sujeito.

O Laboratório de Aprendizagem é um espaço organizado que contempla diferentes tipos de am-

bientes educativos, mobília, materiais e outros instrumentos de ensino.

A organização do espaço compõe-se de mobiliário simples e funcional, computador, televisão,

vídeo, material escolar diversificado, disponibilizando também brinquedos, jogos e diversos materiais

lúdico-pedagógicos, a fim de desencadear situações de ensino-aprendizagem.

O atual espaço físico destinado às atividades do laboratório de aprendizagem compõe-se de dois

espaços específicos:

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a) Sala de artes com 46,50 metros quadrados;

b) Sala de aprendizagem com 50 metros quadrados

O Unilasalle prevê a organização do laboratório numa outra área, passando a ter 74 metros qua-

drados.

O Laboratório de Aprendizagem destina-se, essencialmente, ao trabalho de observação e prática,

através de diagnóstico e intervenção das disciplinas do curso de psicopedagogia que tem por metodo-

logia que suas disciplinas sejam eminentemente teórico-práticas. O espaço também é utilizado por dis-

ciplinas que prevêem práticas de estágio.

Além desse público, o espaço também é utilizado pelos cursos de Pós-Graduação para estágios

de atendimento à comunidade de forma gratuita em questões pertinentes a dificuldades / transtornos e

distúrbios de aprendizagem.

Nestes momentos o laboratório além de servir ao estagiário do pós - graduação que atende no

âmbito clínico como em assessoria institucional às escolas carentes de nossa comunidade, serve para

que os alunos dos primeiros e segundo semestres da graduação façam observação de formas de inter-

venção. A partir do quarto semestre os alunos da graduação passam a atender sob supervisão nesse

mesmo espaço.

A infra-estrutura do laboratório é utilizada para oferecer atividades aos alunos da pós-graduação

e graduação em psicopedagogia da rede La Salle, no atendimento a alunos da educação infantil do en-

sino fundamental, médio ou superior e em geral à comunidade educacional pertencentes às escolas

carentes das redes públicas municipais ou estaduais.

Professores do curso e acadêmicos organizam projetos específicos de acompanhamento, diagnós-

tico e intervenção para crianças, jovens e adultos ou ainda no campo de formação e assessoria, para

professores das redes de ensino. A partir da demanda das instituições de ensino e das próprias situações

de ensino das disciplinas do curso, projetos de atendimentos são organizados com a intenção de aten-

der a demanda da comunidade local e auxiliar de forma qualificada na formação dos acadêmicos do

curso.

Além das salas de aprendizagem, e de artes, outros espaços também fazem parte:

a) Sala de triagem com 23 metros quadrados, mobília específica, computador; sala destinada para

atendimento ao público usuário das atividades oferecidas pelo laboratório de aprendizagem.

b) Sala de atendimento com 20 metros quadrados, mobília específica e materiais de aula, brin-

quedos, jogos; espaço destinado ao atendimento individual e de pequenos grupos.

c) Ginásio com 180 metros quadrados, equipamentos específicos da área de psicomotricidade,

espaço destinado às aulas de psicomotricidade em psicopedagogia ao curso de pós-graduação de psi-

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comotricidade e pós graduação em psicopedagogia e a atendimentos em grupos e atendimento especia-

lizado de crianças, adolescentes e adultos da comunidade.

“Não se concebe um psicopedagogo que trabalhe com o corpo estático e desconheça os movi-

mentos desse no aprender. Não se concebe um psicomotricista que trabalhe com o corpo em

movimento e não conheça o corpo discursivo do sujeito que aprende. É preciso que haja uma

interdisciplinaridade na ação ensinar-aprender, para que o sujeito que aprende seja compreen-

dido em sua totalidade mesmo dentro de uma abordagem específica. (...)”

(Costa, 2002: 87)

BRINQUEDOTECA

O brinquedo representa o fio condutor dos outros “movimentos” da infância, como o desenho; a

curiosidade; o choro; a resistência; a criatividade. Ao brincar, a criança descobre e reinventa o mundo;

estabelece ricas relações com seus pares e com os adultos que a rodeiam; elaboram conflitos pendentes

em seus universos; aprendem e ensinam; choram e riem; toleram e resistem.

São objetivos da brinquedoteca:

- Valorizar os brinquedos e as atividades lúdicas e criativas;

-Dar orientações sobre adequação e utilização dos brinquedos;

- Estimular o desenvolvimento global das crianças;

- Despertar o interesse por uma nova forma de animação cultural que pode diminuir a distância

entre as gerações;

- Criar um espaço de convivência que propicie interações espontâneas;

- Desvincular o valor lúdico do brinquedo do seu valor monetário, possibilitando à criança a a-

prendizagem desprovidas de preconceitos;

- Provocar um tipo de relacionamento que respeite as preferências das crianças e assegure os seus

direitos; de que não precisa possuir exclusividade, mas, sim, pode usufruir partilhando com os outros;

- Desafiar o sujeito o tempo todo a fim de que observe e avalie todas as jogadas;

- Buscar soluções, através da análise para vencer os desafios;

- Analisar as produções e os erros, melhorando o desempenho e

- Exercitar a capacidade de antecipação.

A Brinquedoteca deve ser entendida como um espaço preparado para estimular a criança a brin-

car, possibilitando o acesso a uma grande variedade de brinquedos, dentro de um ambiente especial-

mente lúdico. Esse espaço deve estimular a imaginação, a criatividade e necessita garantir a dramatiza-

ção, a construção, a solução de problemas e a socialização.

A partir do lúdico, a criança ou adolescente levanta hipóteses, interpreta, relaciona, cria e expe-

rimenta com intencionalidade uma série de experiências que vão regulamentar suas ações. Através des-

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sas experiências, ela vai se dando conta que tudo na vida possui regras. Jogar fornece aquisição do co-

nhecimento.

O sujeito aprende sobre si mesmo - como age e como pensa sobre as relações sociais – por meio

de competições e jogos, adquirindo um desenvolvimento mais harmônico.

A Brinquedoteca do Unilasalle esta sendo organizada junto à nova área prevista a sala de apren-

dizagem.

Além do laboratório de aprendizagem, as atividades de práticas de ensino diagnósticas estão sen-

do realizadas na sala de espelhos, localizada no prédio dois, terceiro andar do Centro Universitário La

Salle.

A chamada sala de espalhos possui uma infra-estrutura para podermos trabalhar em câmara de

Gesell; com aspectos interventivos de observação indireta.

O centro universitário possui ainda, sala de vídeo alocada na biblioteca ou num dos dois auditó-

rios da instituição; para complementação dos trabalhos de aprendizagem.

Também fizemos uso duas vezes por semana das piscinas adaptadas para crianças com deficiên-

cia no Complexo desportivo do Unilasalle.

O papel do Psicopedagogo em espaços educativos e no laboratório Psicopedagógico é delineado

de forma a facilitar e desencadear o processo de aprendizagem. Conhecendo os fatores etiológicos, o

Psicopedagogo não só considera a natureza das alterações, mas verifica o potencial de aprendizagem

que existe, que não está operando e que poderá ser mobilizado.

Por outro lado, o Psicopedagogo analisa os sistemas intervenientes na aprendizagem sempre le-

vando em conta que fatores tais como a ansiedade, o medo e a frustração podem atingir e bloquear um

ou mais de um desses sistemas. Diagnosticando as áreas de dificuldades e áreas de competência, o Psi-

copedagogo pode auxiliar o indivíduo na compreensão e no desencadeamento de processos que lhe

possibilite a potencialização de suas capacidades. Em decorrência desse processo, é possível ao indiví-

duo a reorganização de suas estruturas cognitivas, a superação das dificuldades na aprendizagem e a

construção de um modelo pessoal de “aprender a aprender”.

6.3 Biblioteca

6.3.1 Espaço físico e acervo

A Biblioteca do Centro Universitário La Salle está situada no térreo e primeiro andar do prédio 5,

campus Canoas. Encontra-se distribuída em uma área de 1.289,62 m², sendo que no andar térreo estão

abrigados os acervos de referência, de livros e de coleções especiais, além dos guarda-volumes, balcão

de atendimento, setor de restauro, 15 salas de estudo em grupo e sala de vídeo com capacidade para 16

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pessoas. No primeiro piso estão os acervos de periódicos, vídeos, teses, dissertações, monografias e

terminais de consulta à internet. Nesse andar localiza-se o salão de estudos equipado com mesas de uso

individual e para grupos, além de poltronas confortáveis para leitura de jornais e revistas. Todos os

ambientes são climatizados para um maior conforto térmico aos usuários, bem como para a conserva-

ção do material bibliográfico.

6.3.2 Instalações para o acervo, estudos individuais e em grupo

A área construída da Biblioteca soma 1.289,62 m², dividida conforme abaixo:

1. Área total destinada ao armazenamento dos acervos: 504,02 m².

Acervo de livros e multimeios: 385,12 m².

Acervo de periódicos: 91,35 m².

Acervo das coleções especiais: 27,55 m².

2. Área destinada aos usuários: 458,83 m².

Área total destinada as salas de estudos: 141,28 m².

Área total as sala de vídeo: 21,81 m².

Área total destinada às mesas de estudos em grupo e individual e acesso à internet: 228,52 m².

Área de circulação de materiais e guarda-volumes: 67,22 m².

3. Área total destinada aos setores administrativos: 66,52 m².

Sala de coordenação: 16,06 m².

Sala do bibliotecário de referência: 7,50 m².

Setor de processamento técnico e aquisição: 30,56 m².

Setor de restauro: 12,40 m².

6.3.3 Informatização

A Biblioteca encontra-se informatizada através do software Pergamum, funcionando de forma in-

tegrada da aquisição ao empréstimo, inclusive com serviços disponíveis via internet. Os módulos que o

sistema dispõe são: catalogação (utilizando o formato MARC21, o que permite o intercâmbio de in-

formações entre acervos das bibliotecas em nível internacional); classificação; pesquisa ao catálogo

online; empréstimo domiciliar com reservas e renovações via internet (o sistema envia e-mails automa-

ticamente aos usuários informando-os da data de vencimento do empréstimo ou liberação de reservas);

banco de dados para intercâmbio de publicações com outras instituições brasileiras e internacionais

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reserva de cabines para estudo e de microcomputadores para pesquisa à internet. A Biblioteca disponi-

biliza aos usuários acesso à internet por rede sem fio (wireless).

6.3.4 Políticas Institucionais de aquisição, expansão e atualização do acervo e formas de sua operacio-

nalização.

Visando cumprir o seu papel de apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão, a Biblioteca procura

atualizar e expandir o seu acervo de forma equilibrada. Para isso possui e divulga a política de aquisi-

ção, expansão e atualização do acervo seguindo alguns critérios.

• Atendimento aos critérios e responsabilidades definidos na Política de Desenvolvimento de

Coleções (disponível no site do Unilasalle – link da Biblioteca).

• Fixação de um plano orçamentário com verba específica para cada curso.

• Aquisição permanente de novos títulos, atendendo a indicações de docentes, discentes e corpo

técnico-administrativo, previstos (ou não) nas bibliografias dos Planos de Ensino.

• Ampliação da aquisição de periódicos especializados.

• Ampliação do sistema de permuta e doação com outras instituições de Ensino Superior.

• Ampliação das redes de informação, parcerias e intercâmbios.

6.3.5 Serviços

A Biblioteca oferece serviços que atendam às necessidades da comunidade acadêmica (alunos,

professores e técnicos administrativos), alguns desses também estendidos à comunidade externa.

6.3.6 Serviços (condições, abrangência e qualidade)

Os principais serviços oferecidos pela Biblioteca La Salle são: acesso ao catálogo online, termi-

nais de acesso à internet, Internet sem fio (wireless), comutação bibliográfica, consulta local, educação

de usuários, sugestões de leitura, empréstimo local, empréstimo domiciliar, empréstimo entre bibliote-

cas, orientação a normatização de trabalhos acadêmicos, biblioteca digital e visitas orientadas.

6.3.7 Recursos Humanos

A Biblioteca possui em seu quadro funcional três bibliotecários, onze auxiliares de biblioteca e

um estagiário, totalizando 15 pessoas.

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6.3.8 Políticas de conservação e expansão do espaço físico, normas de segurança e formas de sua ope-

racionalização.

Conforme Aditamento nº 01/2007 ao Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI 2004-2008,

aprovado em resolução nº 009/2007 da Sociedade Porvir Científico, a Mantenedora do Unilasalle altera

o texto que se refere à conservação e expansão do espaço físico da biblioteca.

Segue o texto atualizado do PDI, item 13.3 Biblioteca:

A Instituição prevê a ampliação física da biblioteca ocupando o térreo e segundo andar do prédio

5. Serão realizadas reformas de forma a propiciar um espaço adequado para estudos e armazenamento

de seu acervo, além da acessibilidade aos portadores de necessidades especiais. Os dois andares con-

templarão além do acervo, aumento das salas de estudos em grupo, aumento das mesas de estudos em

grupo e individuais, sala de vídeo, setor de obras raras, setor administrativo, setor de restauro e heme-

roteca.

6.4 Infraestrutura de acessibilidade às pessoas portadoras de necessidades especiais

Em atendimento, ao prescrito na Portaria nº 3284/03 de 07 de novembro de 2003, referente às

condições de acesso aos portadores de necessidades especais a Instituição conta com:

a. várias rampas de acesso, com inclinações adequadas, que permitem o deslocamento dos

portadores de necessidades especiais aos locais de uso coletivo;

b. elevadores com espaços suficientes para colocação de cadeiras de rodas que permitem acesso

aos diversos pavimentos dos prédios;

c. sanitários mais espaçosos e equipados com barras de apoio nos boxes;

d. vagas especiais nos parques de estacionamento.

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Diretrizes Curriculares do Curso- Ainda esta em construção na sede da ABPp

PDI da Instituição

Regimento da Instituição

Código de ética da ABPp