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1 CEPLAM - CENTRO DE ESTUDOS e PESQUISAS LITEERÁRIAS ACADÊMICOS MAÇÔNICOS (Só não é membro quem não quer) www.ceplam.com.br www.maconariaparatodos.com.br [email protected] [email protected] Por que sou Franco-Maçom ? Porque sou livre e de bons costumes, porque me subjuga o amor, porque me absorve a beleza, porque me emociona a liberdade, porque vou atrás da justiça e aspiro a felicidade da Humanidade. E a satisfação de tão elevados ideais só se encontra no seio da Franco Maçonaria.

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CEPLAM - CENTRO DE ESTUDOS e PESQUISAS

LITEERÁRIAS ACADÊMICOS MAÇÔNICOS

(Só não é membro quem não quer)

www.ceplam.com.br www.maconariaparatodos.com.br [email protected] [email protected] Por que sou Franco-Maçom ? Porque sou livre e de bons costumes, porque me subjuga o amor, porque me absorve a beleza, porque me emociona a liberdade, porque vou atrás da justiça e aspiro a felicidade da Humanidade. E a satisfação de tão elevados ideais só se encontra no seio da Franco Maçonaria.

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À Glória do Grande Arquiteto do Universo

Grande Oriente de Mato Grosso do Sul – COMAB

Grande Secretaria de Cultura Maçônica

STEINMETZEN: OS TALHADORES DE PEDRA DA

ALEMANHA

Irmão José Ronaldo Viega Alves

[email protected] Loja Saldanha Marinho, “A

Fraterna” Oriente de S. do Livramento – RS.

STEINMETZEN: OS TALHADORES DE PEDRA DA

ALEMANHA. TEORIAS E CONTROVÉRSIAS.

MAÇONARIA ALEMÃ COM CONEXÕES NA

INGLATERRA? A PRIMEIRA GRANDE LOJA DA

ALEMANHA.

“La notícia de la formación de La Gran Logia, así como

las actividades de los francmasones ingleses se

difundieron rápidamente por toda Europa. En la

década de 1730, ya se habían formado logias

masónicas de los Países Bajos, Francia, Alemania, el

Imperio austríaco, España, Suecia y en vários estados

de Italia. Muchas de ellas eran creadas directamente

por representantes de La Gran Logia de Inglaterra que

viajaban a los países extranjeros con ese propósito;

otras eran fundadas independientemente de La Gran

Logia por residentes locales, pero bajo la inspiración

del ejemplo inglês.(Grifo meu) Algunos historiadores

alemanes posteriores intentaron probar que las logias

masónicas alemanas de siglo XVIII tenían origen

alemán, pero eso no es cierto. Los francmasones del

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siglo XVIII de Alemania y Francia no tenían ninguna

relación con los Steinmetzen alemanes o la

Compagnonnage francesa, que por ese entonces

habián dejado de existir como las logias medievales de

masones operativos de Inglaterra.” (Pág. 71, do livro

“Los Masones” de Jasper Ridley)

INTRODUÇÃO

A Maçonaria Operativa tem reservados ainda muitos

dos seus capítulos para os estudiosos. Parece

inesgotável como fonte de material, uns mais

divulgados, outros menos, e no centro de alguns dos

assuntos, algumas teorias polêmicas. Particularmente,

acredito que o capítulo que se refere aos talhadores de

pedras alemães, ou os “Steinmetzen” é um dos que

carecem de maior divulgação. Acompanho de perto

nos últimos anos as temáticas dos trabalhos que vem

sendo publicados, e ainda, pelo fato de ser assinante

de várias das publicações maçônicas em curso, posso

dizer que o assunto não tem sido muito explorado.

A exemplo dos outros trabalhos anteriores, venho

dando ênfase, sobretudo, ao Período Operativo,

assumido uma posição eclética que contemple o maior

número de teorias e opiniões dentro de cada um dos

temas escolhidos, para que os demais Irmãos

consigam sempre desfrutando de uma diversidade,

construírem a partir delas seus próprios argumentos,

ou ainda, simplesmente conhecerem os mais diversos

desdobramentos.

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Confesso, entretanto, que não temos uma história

linear, uma estrada oficial, pois, em cada caminhada

que encetamos quando de nossas pesquisas, em todo

momento nos deparamos com caminhos laterais e até

mesmo com becos sem saída. Há várias conexões dos

“Steinmetzen” que não são muito fáceis de esclarecer,

seja em relação a sua abrangência, mesmo sabendo

que aí se inclui a Suiça, a Holanda, o Império Austro-

húngaro, mas, e as influências, e as conexões todas

que se estabeleceram ou se espalharam a partir daí?

Uma opinião interessante, no mínimo, entre as tantas

que estarão expostas é a de C.W.Leadbeater, pois, fala

sobre “um desenvolvimento independente da

influência monástica”, e que veremos mais adiante.

Houve até mesmo um grupo de historiadores que

defenderam a ideia de que a origem da Maçonaria

estava na Alemanha e tinha relação direta com os

“Steinmetzen”, e essa teoria ao que se sabe ainda tem

seus defensores.

O tempo passa e se encarrega das provas, às vezes,

exumando aquelas que já pareciam sepultadas de vez.

Há uma razão especial para estudar os “Steinmetzen”,

pois, é uma história que em princípio parece ter se

desenvolvido à parte, e como disse o Irmão Theobaldo

Varoli Filho: “os ‘steinmetzen’ eram os verdadeiros

talhadores de pedra, isto é, os legítimos ‘pedreiros’ ou

canteiros, como é o significado da palavra alemã.” E

ainda: “De modo algum seria possível desligar os

‘steinmetzen’ da maçonaria operativa medieval...” O

presente trabalho está calcado basicamente na obra

do grande estudioso que foi o Irmão Nicola Aslan, e que

acredito, no Brasil, foi o que mais se debruçou sobre o

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período medieval e sobre as corporações da

Maçonaria que naquele período floresceram.

STEINMETZEN: AS TEORIAS E AS DISCUSSÕES

“No último século, uma tentativa foi feita para

demonstrar que os Steinmetzen (talhadores de pedra)

constituíam a origem de todas as Maçonarias. Porém,

as pesquisas modernas fizeram abandonar esta

doutrina, ao ponto de deixar pairar sobre os seus

autores uma certa suspeita de falsificação dos textos;

a Maçonaria alemã, está demonstrado, deriva da

Maçonaria Especulativa inglesa, e os Ste inmetzen tem

com esta última um ponto em comum: derivam, eles

também das Corporações ou Fraternidades da Idade

Média em seus países respectivos. Não obstante,

podemos abrir mão dos Steinmetzen em nossa

pesquisa das origens da Maçonaria inglesa. (Lionel

Vibert, citado por Nicola Aslan em seu “Dicionário

Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia”)

Acho que não teria como dar o desenvolvimento

natural que se espera em um artigo desse tipo, sem

antes colocar o leitor a par de algumas teorias

controversas sobre a origem dos “Steinmetzen”,

aliadas às origens da própria Maçonaria. Importante

também, registrar a citação de Lionel Vibert sobre

similitudes e analogias, pelo fato de que estas parecem

ser inerentes a muitas das opiniões que grassam por aí

quando o assunto são as origens da Maçonaria: “O

argumento sobre o qual a maior parte das

especulações não científicas de todos os escritores

antigos (e muito escritores modernos) são baseados, é

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o perigoso argumento da analogia ou da similitude. E

tudo o que foi escri to de falso sobre a Maçonaria é

devido ao entusiasmo dos investigadores que

saudaram como provas todas as ocasiões que

ofereciam alguma similitude com a Maçonaria; os que

acreditaram em poder demonstrar a existência da

Ordem pela iniciação druídica, pelos seg redos dos

selvagens australianos ou pela escultura dos nossos

instrumentos de trabalho numa catacumba; os que

atribuem o nosso ritual aos deuses das Pirâmides...”

Na esperança de evitar maiores riscos, o escritor

Lionel Vibert viu como extremamente necessário fazer

a ressalva de dez traços particulares que serviriam

para diferenciar a Ordem Maçônica das outras

sociedades, corporações, fraternidades e religiões,

sendo que, no seu entender deveriam estar todos

esses dez itens presentes em qualquer associação que

se declare precursora legítima da Maçonaria. Sendo

assim, a nossa sociedade:

“1 - Pertence a uma profissão ou ofício específico (no

nosso caso, só mantemos similitude com uma

profissão comum);

2 - possui uma constituição particular (Mestres, Vigilan

tes e outros oficiais);

3 - admite candidatos no decorrer de cerimônias

especiais, e estes candidatos devem ser adultos,

masculinos e ‘livres’ (ou ‘francos’); 4 - possui um

conjunto de sinais secretos e de palavras de passe,

que permite aos seus membros d e se reconhecerem

entre si, e que não devem ser revelados;

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5 - tem a sua história tradicional;

6 - tem o seu costume especial de cerimônia;

7 - possui um ritual elaborado, que aplica com

precisão, e do qual exige a estrita observância;

8 - ensina o dev er de ajudar os outros membros da

sociedade, conhecidos sob o nome de Irmãos, e uma

moral simples ilustrada pelos instrumentos de trabalho

de ofício;

9 - utiliza um simbolismo elaborado, não somente

como veículo da instrução moral, mas fazendo corpo

com t odas as nossas cerimônias e os nossos Sinais. E,

enfim:

10 - reúne - se periodicamente, não somente para

despachar os negócios da Sociedade, mas também

para difundir e ensinar a ciência técnica da Ordem, que

é considerada como mistério que não deve ser comu

nicado aos estranhos...”

Mas, se nem tudo o que parece é, ou usando de outras

palavras, se as aparências enganam, para todas as

regras hão de existir exceções. Vejamos os

acontecimentos seguintes: baseado em uma série de

coincidências, o historiador Robert Freke Gould

apresentou sua hipótese de que a Maçonaria e a

Compagnonnage não somente tinham a mesma origem

como a Maçonaria era proveniente da

Compagnonnage. Na verdade, as coincidências

existentes enganaram o historiador, e isso serviria

para demonstrar que entre os “Steinmetzen” e a

Maçonaria as semelhanças existentes também

poderiam acabar enganando alguns estudiosos. E não

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é que foi o que aconteceu? Fallou, em 1848, lançou

sua teoria de que a Maçonaria teria derivado dos

“Steinmetzen”, no que foi seguido por outros

escritores que usaram de pouca crítica histórica e

muito das similitudes e analogias. Foram sim

detectados alguns pontos em comum no que tange às

corporações dos freemasons ingleses e os

steinmetzen alemães. Esses traços seriam os

seguintes:

“1 – A divisão em mestres, oficiais e aprendizes.

2 – A direção da sociedade confiada a certo número de

chefes.

3 – A exclusão da comunidade de toda pessoa não

iniciada.

4 – Os privilégios dos filhos de mestres.

5 – As condições de filiação na soci edade.

6 – A igualdade fraternal entre os membros das

companhias e das sociedades.

7 – Os socorros mútuos.

8 – A jurisdição particular e a forma dos julgamentos.

9 – A abertura e o encerramento das reuniões.

10 – A liturgia da admissão na sociedade (s emelhante

aos pontos essenciais).

11 - As práticas usadas nos banquetes dos Maçons.

12 - Os exames procedidos com relação a Irmãos

estrangeiros, etc.”

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Com base no exposto acima, e parodiando Nicola

Aslan, foi possível a Lionel Vibert escrever as palavras

esclarecedoras que seguem:

“ Podemos encontrar, na Alemanha e na França, três

organizações profissionais muito semelhantes as

nossas de vários modos, da mesma antiguidade, e que

compreendiam pedreiros e construtores. São os

Steinmetzen (talhadores de ped ra), as Corporações

francesas e as Compagnonnages. Eram associações

profissionais, com suas palavras de passe, as duas

cerimônias e a sua estranha história tradicional tão

curiosamente análoga as nossa, e que empregavam

formas particulares de saudações; ma s não poderiam

ser denominados Maçonaria, e não possuíam o nosso

sistema de Lojas com um Mestre (Venerável) e

Oficiais.”

Em 1782, o Padre Grandidier, de Estrasburgo,

supostamente com base em suas pesquisas publicou o

seu “Ensaio Histórico e Topográfico sobre a Catedral

de Estrasburgo”, onde ficou exposta pela

primeiríssima vez uma opinião de que existia uma

relação entre os Maçons e os “Steinmetzen”, de um

ponto de vista histórico. Até 1859, essa opinião

prevaleceu, mas o “Freemason’s Magazine” em sua

edição de 15 de junho do mesmo ano, publicou uma

carta de Grandidier escrita para uma senhora onde o

mesmo classificou de ridículas as supostas origens da

Maçonaria que até então eram atribuídas à mesma, e

aonde se dizia lisonjeado em apontar a mais verossímil

das origens à Sociedade chamada Maçonaria: a antiga

e útil corporação dos pedreiros de Estrasburgo, da

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qual a sociedade fanfarrona dos Maçons não era outra

coisa senão uma servil imitação.

Em princípios do século XIX foram encontrados

documentos históricos referentes aos trabalhadores

de pedra de Estrasburgo, sendo que foram submetidos

a um exame crítico por parte de vários estudiosos

alemães, ingleses e norte-americanos de renome.

Entre idas e vindas, ficou pendente a questão dos usos

e símbolos da Maçonaria , já que não haviam chegado

a um consenso sobre se eles haviam sido transmitidos

diretamente pelas corporações medievais ou se eram

mais antigos. Os estudiosos Fallou e Winzer definiram

o assunto:

“... que os talhadores de pedra alemães e os constru

tores ingleses não somente constituíam grêmios de

operários, mas também formavam confrarias em que

era exercitada uma teoria secreta de sua arte. Ambos

oferecem a prova de que os Maçons atuais não

inventaram as suas liturgias e Símbolos, nem os

tomaram de nenhuma outra sociedade secreta, mas

que lhes foram transmitidos por via de sucessão pelas

antigas sociedades de onde eles procedem.”

ALEMANHA: DAS PRIMITIVAS CONSTRUÇÕES AOS

“STEINMETZEN”.

Os antigos germanos, povo bárbaro, habitavam

cabanas e as suas primeiras igrejas eram construídas

em madeira. As primeiras construções de alvenaria em

solo alemão foram erguidas pelos romanos. Durante o

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período de evangelização da Alemanha a cargo de São

Bonifácio (680?755), foram levantadas igrejas que

ainda continuavam sendo de madeira. Em 972,

durante o reinado de Otão II, houve a presença de

escultores gregos na Alemanha. E no tempo de

Imperador Frederico II (1197-1250), escultores

alemães tiveram entres seus mestres escultores

gregos e muçulmanos provenientes da Sicília.

Já no período da Idade Média (1100-1200), o estilo

românico introduzido pelos monges e imperadores foi

o que prevaleceu. As construções religiosas foram

iniciativas que partiram do clero, sendo que no início,

pelo menos, foram efetuadas pelos eclesiásticos, até

que os seus ajudantes leigos aprendessem a arte da

construção. De 1185 a 1237, houve a construção da

catedral de Bamberg, mas, a de Colônia, a mais famosa

das catedrais, iniciou em 1248 e somente veio a ser

finalizada em 1848.

O estilo ogival surgido no norte da França, depois

transportado para a Inglaterra e finalmente para a

Alemanha, ganhou aceitação a ponto de passar a

denominar-se estilo gótico. Primeiramente, os

operários envolvidos na construção de monumentos

ligados à Igreja, principalmente, formaram

associações monásticas para num momento posterior

fundarem as confrarias. Como as construções exigiam

uma quantidade substancial de artífices, cuidou-se de

elaborar um a constituição. Conforme o grande

estudioso alemão Findel, a primeira Confraria de

Construtores da Alemanha foi fundada em

Magdeburgo no ano de 1211.

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O estilo gótico tinha seus segredos, exigindo um ensino

bastante técnico, situação resolvida a partir de

instruções que começaram a ser ministradas nas

“hütte” (oficinas) dos talhadores de pedra. Cada vez

que um edifício de porte começava a ser erigido,

erguia-se uma Loja também. Em redor das Lojas, havia

moradias que com o tempo viravam colônias ou

conventos, dependendo da quantidade de anos da

obra. O fundador oficial das Lojas foi o Abade Wilhelm

Von Hirshau da Loja de SaintEmmeram de

Regensburgo que, durante os trabalhos desenvolvidos

para ampliação da abadia de Hirschau convocou

operários de todos os ofícios, reunindo-os na

qualidade de Irmãos leigos para dar-lhes instrução e

educação. Os operários tinham sua vida regida por

estatutos, sendo de recomendação especial da parte

de Wilhelm que mantivessem uma relação fraterna,

pois, da combinação de forças e da harmonia reinante

dependeria o êxito do empreendimento.

Para ilustrar e ajudar a firmar uma posição sobre a

história dos canteiros alemães, extraio um trecho do

livro ”Pequena História da Maçonaria” de C.W.

Leadbeater: “Uma outra linha do renascimento das

tradições antigas se encontra entre os Canteiros da

Alemanha. Já delineamos a influência de duas

correntes de tradição na Alemanha: uma emanada da

Bretanha através dos monges celtas, e outra provinda

da Itália através de S. Bonifácio.

As guildas profissionais da Alemanha se

desenvolveram, independentemente da influência

monástica, mas segundo Gould é provável que no

século XII peritos maçons dos mosteiros se

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amalgamaram com os construtores operários das

cidades, e juntos formaram a sociedade

posteriormente conhecida em toda a Alemanha como

os Steinmetzen.”

ESTRASBURGO: UM MARCO

Para definir o que representou Estrasburgo nesse

cenário, copio parte do que foi disposto (fundamentado

em Joaquim Gervásio de Figueiredo) pelo Irmão David

Caparelli em sua “Enciclopédia Maçônica” no verbete

que lhe é referente:

“(...) Aind a que Como e Colônia prevaleceram durante

alguns séculos, a construção da famosa catedral veio

dar primazia a Estrasburgo. A época daquela

superioridade data do século XIII, em que terminado o

corpo principal do projeto primitivo, foi reformado,

aumentando - o com novos trabalhos de grande

importância, cuja execução foi confiada ao célebre

arquiteto Erwin de Steinbach.

A acertada organização que este eminente homem

soube dar aos trabalhos, à vida e ao movimento que

imprimiu a sua Loja, os importantes Congress os que

promoveu e os grandes privilégios que conseguiu dos

papas em favor das Fraternidades terminaram por dar

para a Loja de Estrasburgo uma grande importância,

que a ela se renderam todas as outras Lojas e Grande

Lojas da Alemanha espontaneamente, propiclando - a

autoridade suprema da Fraternidade e conferindo ao

Mestre o mesmo direito de resolver sem apelação na

última instância todos os assuntos da Instituição.

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Entre os muitos Congressos efetuados pela Grande

Loja de Estrasburgo, são merecedores de menção o

efetuado em 1275 sob a presidência de Steinbach; o

convocado em 1459 em Ratisbone por Jost Dotzinger,

e o que sancionou a nova Constituição elaborada em

Estrasburgo em 1452 e que estava baseada nas leis

adotadas pelos ingleses e italianos. Constituição que

foi classificada com o título de Estatutos e

Regulamentos da Fraternidade dos Canteiros

(Lapidários) de Estrasburgo; o segundo Congresso de

Ratisbone, em 1464, notável pelo importante acordo

em que foi delimitada a jurisdição respectiva e a

propriedade recíproca das cinco Grandes Lojas que

existiram naquela época e na Alemanha e que eram de

Colônia, Estrasburgo, Berna, Viena e Magdeburgo; o

de Spira, convocado em 1469, nos quais os direitos e

as atribuições das Lojas foram determinados; o de

Basle, reun ido em 1563, no qual foram resolvidas as

dificuldades e discordâncias que haviam suscitado

entre as 22 Lojas que dependiam diretamente da

autoridade da Grande Loja de Estrasburgo, e no qual

foram revisados e sancionados os Estatutos de 1459 e,

por último, o Congresso de 1564, celebrado em

Estrasburgo, no qual, para terminar com as

competições surgidas entre as Lojas decidiram que

seriam submetidos em última instância todos os

assuntos da Fraternidade no final das contas para a

Grande Loja de Estrasburgo e seriam falha sem

atração. Alguns historiadores sustentam que a

sociedade dos construtores da catedral de

Estrasburgo foi a primeira, cujos membros adotaram o

nome de franco - maçons.

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Diversas causas históricas, alheias à Maçonaria e

outras de seu desenvolvime nto, determinaram a

desorganização deste centro poderoso que tanta

influência tinha exercido durante mais de cinco

séculos, e que, fortemente debilitado em 1670,

terminou por extinguir - se em 1720.”

OS “STEINMETZEN”: A VISÃO DE THEOBALDO

VAROLI FILHO

No trecho acima não vimos referência direta ao termo

“Steinmetzen”, mas, aos Lapidários. Tem uma citação

do IrmãoTheobaldo Varoli Filho que diz: “Os

‘Steinmetzen’ (escultores, entalhadores de pedras,

‘lapidari’ e ‘sculptores’ ou ‘Sculptori latomi’ entre os

romanos) não serviam exclusivamente à arte gótica.”

Tinham seus mestres, suas oficinas, mas, pertenciam

ou não às corporações, e pelo fato de sua história estar

ligada a das catedrais góticas, os escritores tem

classificado os mesmos, nos grupos de talhadores de

pedras associados, ou integrantes de corporações.

Ainda conforme Varoli Filho, e já feita menção, seria

praticamente impossível desligar os “steinmetzen” da

maçonaria operativa medieval, sobretudo, aqueles que

estiveram envolvidos na construção das catedrais

góticas.

O autor afirma que até mesmo a história profana e as

enciclopédias mencionam os “steinmetzen” como

sendo os instituidores oficiais dos sinais, toques e

palavras. Isso quer dizer que muitos outros grêmios

podem ter se comportado dessa mesma forma. Varoli

Filho defende a ideia de que é preciso reconhecer que

os “segredos” estavam diretamente ligados a defesa

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da profissão, e também ao que seria uma espécie de

monopólio em favor da casta dos mestres. Sendo

assim, teria sido esse o mais importante fator a incidir

na formação das associações corporativas na Idade

Média.

Os “steinmetzen” seriam os verdadeiros talhadores de

pedra, os legítimos, sendo mais qualificados que os

assentadores de tijolos. A arte gótica, conforme já

ficou evidenciado, pelas técnicas utilizadas, viria a

exigir deles uma especialização maior e melhor. Eram

autênticos escultores, conforme comprovam os

trabalhos que deixaram. Cerca das obras onde

trabalhavam erguiam pavilhões ou cercados

chamados “hütten”(abrigos, casas...) ou “Bauhütten”

(canteiros retangulares).

A título de ilustração, vejamos essa contribuição do

Prof. W. Friedensburg, citado por Varoli Filho em sua

obra: “Essas corporações tomaram o nome de

‘Bauhütten’ (canteiros), pavilhões de madeira que se

erguiam junto de todo edifício em construção e onde se

colocavam as oficinas e os laboratórios, os

preparativos das obras; onde também se elaboravam

os acordos necessários.

O pessoal se dividia em mestres (’parlier’), jornaleiros

e aprendizes. O mestre é o chefe do canteiro e o

assalariado de quem manda construir o edifício.

Quando ele assumia o primeiro trabalho por conta

própria, dois mestres de habilidade comprovada

deviam atestar-lhe a competência nos ofícios. O

substituto era escolhido pelo mestre de acordo com

outros mestres e substitutos, entre os obreiros mais

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antigos. Ele se tornava o dirigente imediato dos

jornaleiros e aprendizes.

O aprendiz devia completar um tirocínio de cinco anos,

depois do que seria promovido a jornaleiro. Devia,

mais, durante um ano, viajar e prestar seus serviços

pelo menos em três lugares diferentes”. “As

corporações de que falamos começaram a surgir na

França, mas vieram a desenvolver-se na Alemanha,

onde gozaram da maior consideração, principalmente

nas obras de Colônia.”

“Entre eles, os sócios mantinham sinais especiais de

reconhecimento, mediante palavras de ordem e modos

de apertar a mão. Usos análogos encontramos também

nas corporações artísticas medievais.”

“Todas essas corporações eram zelosamente

fechadas aos estranhos; seus membros deviam

assumir, por juramento, a obrigação de manter

rigorosamente guardados os segredos dos sistemas

de construção, os preceitos e as regras de arte de grau

em grau eram formuladas e codificadas.”. (História

Universal – Vol. II, pág., 592. Edição Vallari, tradução

em italiano).

OS “STEINMETZEN” E A MAÇONARIA ESPECULATIVA

Parece que na relação Maçonaria

Especulativa/“Steinmetzen” há discussões em

andamento ainda. Vamos colher de uma das opiniões,

pelo menos, que circulam para termos uma noção

desse assunto que envolve a existência ou não de

especulativos entre os “Steinmetzen”. Do artigo

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“Teorias Sobre a Origem da Maçonaria” de autoria de

John Hamill há uma passagem onde se lê: “Foram

revisadas diligentemente as tradições e os registros

dos ‘Steinmetzen’ alemães e da ‘Compagnonnage’

francesa em busca de rastros de algum elemento

Especulativo, mas nada foi encontrado.” Há um

contraponto: “Afirma Eugen Lennhoff que pertenceram

à Associação dos “Steinmetzen” o Imperador

Maximiliano que sancionara o Livro dos Irmãos, o

célebre gravador Alberto Dürer, e, segundo a tradição,

também o Imperador Roodolfo IV foi membro da Oficina

da Catedral de Santo Estevão em Viena.” Mas, se é dito

também que a Maçonaria Especulativa alemã tem uma

origem inglesa como todas as outras Maçonarias, e o

resto é pura hipótese...

A PRIMEIRA GRANDE LOJA DA ALEMANHA E OUTROS

ACONTECIMENTOS IMPORTANTES DA MAÇONARIA

ALEMÃ

O que pode surpreender quando se estuda os

primórdios da Maçonaria na Alemanha, é o quanto esse

país parece ter se antecedido em relação a outros

países europeus em alguns acontecimentos

maçônicos importantes. Já no ano de 1149, os

primeiros sindicatos de pedreiros começaram a se

desenvolver em Magdburg, Würzburg, Speyer e

Strasburg. Na cidade de Colônia em 1250, formou-se a

primeira Grande Loja dos Maçons da Alemanha, em

função da construção da catedral daquela cidade.

(Klövekorn, Henning)

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A Grande Loja teve sua formação em função do

gigantesco empreendimento que seria o de erguer a

catedral de Colônia. Na Convenção de Estrasburgo,

em 1275, ou o primeiro congresso maçônico

convocado por Erwin de Steinbach, foram adotados

sinais, toques e palavras para identificação entre os

companheiros, também cerimoniais de recepção para

companheiros e para a posse dos mestres dirigentes.

Ficou registrado ali, para a história, a utilização pela

primeira vez do esquadro e do compasso como

símbolos dos maçons. Também, neste congresso, os

construtores e arquitetos alemães, em imitação aos

seus Irmãos ingleses (Freemasons), começaram a usar

o nome “Steinmetzen” (talhadores de pedra).

Erwin foi escolhido para dirigente, inclusive, onde

empunhando uma espada foi assentado num trono sob

um dossel e nomeado mestre de cátedra. (Meister Von

Stuhl) Jost Dozinger, arquiteto mestre da catedral de

Estrasburgo, após Johan Hultz, percebeu que a arte de

construir já não era mais a mesma coisa no que se

referia à organização e pureza dos outros tempos.

Sendo assim procurou as causas e comprovou que

havia um esquecimento dessas práticas antigas, além

de que, pessoas alheias também começaram a fazer

parte da Confraria o que acabou provocando certa

discórdia.

Para consertar isso, Dotzinger tratou de unificar as

corporações de talhadores de pedra alemãs e

formulou uma constituição, baseada nas leis que

regiam as corporações inglesas e italianas, (grifo meu)

a qual intitulou ”Estatutos e Regulamentos da Confraria

dos Talhadores de Pedra de Estrasburgo” cujas bases

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foram lançadas em uma reunião em Estrasburgo no

ano de 1452. Jost Dotzinger convocou o congresso de

Ratisbona para 25 de abril de 1459. Ali se reuniram

dezenove Mestres de diversas lojas.

Essa convenção serviu para estreitar a amizade entre

as lojas alemãs, e Dotzinger foi eleito chefe supremo,

além da catedral de Estrasburgo ser distinguida com o

título de Haupthütte (Grande Loja). Ali ficou

estabelecido o seguinte: “ todo talhador de pedra deve

fraternizar nesta confraria, se quiser usar do trabalho

da pedra em outra parte.”

Houve congressos maçônicos também nos anos de

1498 e 1563, sendo que por essa época foram

registradas as primeiras Armas de maçons da

Alemanha, representadas por quatro compassos

posicionados em redor de um símbolo do sol pagão, e

que exibiam também o nome de São João Evangelista,

santo padroeiro dos maçons alemães.

CONCLUSÃO

Ainda que sejam muitas as dúvidas que persistam

ainda sobre os “Steinmetzen”, e das variadas opiniões

e estudos aqui expostos, onde, tomando como exemplo

Lionel Vibert que diz que a Maçonaria alemã deriva da

Maçonaria Especulativa inglesa, além de possuir o

seguinte ponto em comum, que é o de ambas serem

oriundas também das Corporações ou Fraternidades

da Idade Média em seus países de origem... Jasper

Ridley, dizer que historiadores alemães até tentaram

provar que as lojas alemãs eram descendentes dos

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“Steinmetzen”, mas que não conseguiram provas

suficientes...

A corporação dos “Steinmetzen” floresceu nos

mesmos moldes de outras semelhantes que

floresceram durante o período da Idade Média com

seus regras específicas, com muitas coisas em

comum, e que com a Reforma e outros eventos foram

se extinguindo em suas lides de natureza operativa. Na

realidade, é como se a origem da Maçonaria Operativa

na Europa tivesse dois capítulos distintos, sendo que o

primeiro capítulo referente ao período da Operativa

tivesse características similares à todas as

corporações, independente dos países de origem, mas

todas elas com raízes bem mais profundas no passado,

e onde, pela falta de registros, quem sabe, estivessem

entrelaçadas.

Fica, portanto, duas certezas: a Maçonaria alemã atual

foi importada da Inglaterra no século XVII, e a

Maçonaria atual conserva entre suas heranças uma

série de coincidências que a levam aos ‘steinmetzen,

às compagnonnages, assim como, à outras

corporações. Em determinados momentos, em

determinados lugares elas se interpenetraram, de

forma inquestionável. Como já foi dito várias vezes, a

história da Maçonaria não é nada fácil de ser mapeada.

Parece que estamos sempre indo buscar no passado

algumas certezas sobre as suas origens, mas, de lá

não conseguimos voltar sem que tenhamos

acrescentado mais dúvidas. Mas, o passado é

inspirador sim, e muito. Somente por isso,

continuaremos buscando.

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Consultas Bibliográficas: Internet: “A Formação da

Primeira Grande Loja de Maçons Alemanha 1250” –

Artigo do Irmão Henning A. Klövekorn, traduzido pelo

Irmão José Antonio de Souza Filiardo, e gentilmente

enviado pelo Irmão João Ivo Girardi. “Teorias Sobre a

Origem da Maçonaria” – Artigo de John Hamill,

bibliotecário e curador da Grande Loja Unida da

Inglaterra – Disponível em:

https://bibliot3ca.wordpress.com/teorias-sobre-a-

origem-da-maconaria/ Livros: ASLAN, Nicola. “A

Maçonaria Operativa” – Editora Maçônica “A Trolha”

Ltda. 1ª Edição - 2008 ASLAN, Nicola. “Dicionário

Enciclopédico de Maçonaria e Simbolismo” – Editora

Maçônica “A Trolha” Ltda. 3ª Edição – 2012 - Volume 4

ASLAN, Nicola. “História Geral da Maçonaria” – Gráfica

e Editora Aurora Ltda. CAPARELLI, David.

“Enciclopédia Maçônica” – Madras Editora Ltda. 2008

LEADBEATER, C.W. “Pequena História da Maçonaria”

– Editora Pensamento - 1968 RIDLEY, Jasper. “Los

Masones” – Zeta Bolsillo – 1ª Edición – 2007 –

Barcelona- España VAROLI FILHO, Theobaldo. “Curso

de Maçonaria Simbólica”- 1º Tomo (Aprendiz) - Editora

A Gazeta Maçônica S.A. – 2ª Edição - 1977

Informativo JB News nº 1650 de 05 de abril de 2015