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Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural Centro Sul de Sergipe Ltda - CERCOS Travessa santa Luzia, 236, Povoado Colônia Treze, Lagarto/SE CERCOS MANUAL DE NORMAS TÉCNICAS 02 MÓDULO: OPERAÇÃO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO VERSÃO VIGÊNCIA 1 A PARTIR DE 01/01/2019

CERCOS · 2019. 2. 6. · MANUAL DE NORMAS TÉCNICAS 02 Página. 6 DE 79 OPERAÇÃO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO M002-TEC Elaboração José Kayque Aprovação: Carlos Roberto Vigência:

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Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural Centro Sul de Sergipe Ltda - CERCOS

Travessa santa Luzia, 236, Povoado Colônia Treze, Lagarto/SE

CERCOS

MANUAL DE NORMAS

TÉCNICAS 02

MÓDULO: OPERAÇÃO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO

VERSÃO VIGÊNCIA

1 A PARTIR DE 01/01/2019

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MANUAL DE NORMAS TÉCNICAS 02 Página. 2 DE 79

OPERAÇÃO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO M002-TEC

Elaboração José Kayque Aprovação: Carlos Roberto Vigência: 01/01/2019

SUMÁRIO 1. OBJETIVO .........................................................................................................................................4

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO ...................................................................................................................4

3. CONCEITOS .......................................................................................................................................5

4. DISPOSIÇÕES GERAIS .......................................................................................................................9

4.1. Sistemas de Comunicação .......................................................................................................9

4.2. Apuração de Indicadores de Continuidade ............................................................................9

4.3. Desligamentos Programados ............................................................................................... 10

4.4. Desligamentos Programados Simplificados......................................................................... 10

4.5. Desligamentos não programados ........................................................................................ 11

4.6. Outras intervenções programadas em instalações ............................................................. 11

4.7. Fatores geradores de interrupções do fornecimento de energia elétrica .......................... 11

5. MEDIDAS DE SEGURANÇA ............................................................................................................ 12

5.1. Medidas de Segurança do Responsável pelos Desligamentos............................................ 13

5.2. Medidas de Segurança do Executor das Manobras ............................................................ 13

5.3. Medidas de Segurança do Responsável pela Fiscalização .................................................. 16

5.4. Medidas de Segurança do Responsável pelo Trabalho ....................................................... 16

5.5. Equipamentos de Segurança ................................................................................................ 18

5.6. Distâncias de Segurança ....................................................................................................... 19

6. PROCEDIMENTOS DE MEIO AMBIENTE ....................................................................................... 22

7. RESPONSABILIDADES RELACIONADAS AOS OPERADORES E SUPERVISOR DE COD ................... 23

8. PROCEDIMENTOS PARA OS DESLIGAMENTOS E AS INTERVENÇÕES PROGRAMADAS .............. 25

8.1. Pedido de Desligamento ou Intervenção Programada ....................................................... 25

8.2. Análise de Desligamentos .................................................................................................... 26

8.3. Ordem de Manobra – OMB .................................................................................................. 26

8.4. Comunicação de Interrupção do Fornecimento aos Consumidores ................................... 27

8.5. Autorização de Trabalho – AUT ........................................................................................... 29

8.6. Procedimentos para Atender Solicitação Interna a CERCOS nos Desligamentos e

Intervenções Programadas em Redes de Distribuição .................................................................... 30

8.7. Procedimentos para Atender Solicitação de Empreiteiras nos Desligamentos

Programados em Redes de Distribuição .......................................................................................... 31

8.8. Procedimentos nos Desligamentos Programados na Entrada de Serviço em Média Tensão

de Consumidores .............................................................................................................................. 32

8.8.1. Solicitação do Desligamento ........................................................................................ 32

8.8.2. Execução do Desligamento pelo Executor das Manobras........................................... 33

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OPERAÇÃO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO M002-TEC

Elaboração José Kayque Aprovação: Carlos Roberto Vigência: 01/01/2019

9. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DA EQUIPE RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DO SERVIÇO .. 34

10. PROCEDIMENTOS DE COMUNICAÇÃO ..................................................................................... 37

10.1. Comunicação em desligamentos programados ............................................................... 37

10.2. Comunicação em desligamentos não programados ....................................................... 38

10.2.1. Desligamento não programado emergencial .............................................................. 39

10.2.2. Desligamento não programado de urgência ............................................................... 44

11. ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO - APR ..................................................................................... 46

12. PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÕES DE CHAVES FUSÍVEIS, SECCIONADORES DE FACA

UNIPOLARES E GRAMPOS DE LINHA VIVA ........................................................................................... 47

12.1. Limites de Demanda para Desligamento em Chaves Ramais ......................................... 47

12.2. Limites de Demanda para Religamento em Chaves Ramais ........................................... 48

12.3. Operação de Chaves em Banco de Capacitores ............................................................... 48

12.4. Sequência Operativa de Chaves Fusíveis sem Utilização de Interruptor de Carga ........ 48

12.4.1. Operação de abertura de chaves fusíveis em estruturas tipo N: ................................ 49

12.4.2. Operação de abertura de chaves fusíveis em estrutura tipo beco ............................. 60

12.4.3. Operação de fechamento das chaves fusíveis ............................................................. 62

12.5. Sequencia de Operação de GLV – Grampo de Linha Viva ............................................... 62

12.5.1. Abertura de GLV em estrutura tipo N: ......................................................................... 62

12.5.2. Fechamento de GLV em estrutura tipo N: ................................................................... 64

12.5.3. Abertura de GLV em estrutura tipo beco: ................................................................... 65

12.5.4. Fechamento de GLV em estrutura tipo beco: .............................................................. 67

13. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................... 69

14. ANEXOS ..................................................................................................................................... 70

14.1. ANEXO I - Instruções De Preenchimento Do Pedido De Desligamento Para Rede De

Distribuição ....................................................................................................................................... 70

14.2. ANEXO II – Modelo Padrão Do Pedido De Desligamento Para Rede De Distribuição.... 71

14.3. ANEXO III – Modelo Padrão De Aviso Tipo “Porta-A-Porta” ........................................... 72

14.4. ANEXO IV – Modelo De CIF – Comunicação De Interrupção De Fornecimento ............. 73

14.5. ANEXO V – Instruções De Preenchimento Da AUT .......................................................... 74

14.6. ANEXO VI – Modelo Padrão Da AUT ................................................................................ 75

14.7. ANEXO VII – Instruções De Preenchimento Da OMB ...................................................... 76

14.8. ANEXO VIII – Modelo Padrão De OMB Para Desligamentos Programados .................... 77

14.9. ANEXO IX – Lista de fatores geradores de interrupção do fornecimento de energia .... 78

15. APROVAÇÃO ............................................................................................................................. 79

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OPERAÇÃO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO M002-TEC

Elaboração José Kayque Aprovação: Carlos Roberto Vigência: 01/01/2019

1. OBJETIVO

Uniformizar procedimentos e estabelecer regras básicas para a operação de chaves

fusíveis, seccionadoras de faca unipolar (não operável com carga) e grampos de linha viva

(GLV) em redes de distribuição da CERCOS. E definir procedimentos relativos aos

desligamentos programados, não programados e outras intervenções programadas no

sistema de distribuição, visando aperfeiçoar os desligamentos, maximizar a segurança,

reduzir o tempo e assegurar a adequada divulgação para as partes interessadas, inclusive os

consumidores.

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO

As orientações contidas neste manual se aplicam a equipes de Manutenção e de

Serviços, em operações de emergência ou programadas e aos técnicos responsáveis pela

operação do sistema de distribuição de energia elétrica, coordenando e programando os

desligamentos no sistema. Salientando que são de competência das áreas de operação do

departamento de operação da permissionária.

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OPERAÇÃO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO M002-TEC

Elaboração José Kayque Aprovação: Carlos Roberto Vigência: 01/01/2019

3. CONCEITOS

ACESSANTE - Unidade consumidora, central geradora, distribuidora ou agente importador

ou exportador de energia com instalações que se conectam ao sistema elétrico de

distribuição, individualmente ou associados.

AUTORIZACÃO DE TRABALHO (AUT) - Documento utilizado para autorizar a execução de

trabalhos e liberar o trecho interditado para energização nos desligamentos

programados.

CENTRO DE OPERAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO (COD) - Órgão responsável pela coordenação,

operação do sistema de distribuição e da execução dos serviços de campo para

atendimento as ocorrências e de solicitações dos consumidores.

COMUNICAÇÃO DE INTERRUPÇÃO DE FORNECIMENTO (CIF) - Formulário utilizado para

comunicar aos consumidores das interrupções que mesmo sofrerão, devido a

desligamentos programados.

CONSUMIDORES COM PRIORIDADE DE ATENDIMENTO - São aqueles para os quais uma

interrupção pode causar prejuízos sociais ou financeiros elevados.

DURAÇÃO EQUIVALENTE DE INTERUPÇÃO POR CONSUMIDOR (DEC) - Exprime o intervalo

de tempo que, em média, cada consumidor do conjunto considerado ficou privado do

fornecimento de energia elétrica, no período de observação, considerando-se as

interrupções maiores ou iguais a 3 (três) minutos.

DEFEITO - Toda alteração física ou química, no estado de um componente, mas não a

ponto de causar o termino da capacidade em desempenhar sua função.

DESLIGAMENTO - Estado que se segue à abertura de dispositivos instalados nos circuitos

elétricos, interrompendo a continuidade elétrica de uma instalação. Um desligamento

pode ser acompanhando ou não de uma interrupção no fornecimento de energia elétrica,

o que dependera da configuração do sistema.

DESLIGAMENTO NÂO PROGRAMADO - Desligamento de uma instalação ou parte desta,

em condição não programada, que compreende os desligamentos acidentais e

voluntários.

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OPERAÇÃO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO M002-TEC

Elaboração José Kayque Aprovação: Carlos Roberto Vigência: 01/01/2019

DESLIGAMENTO PROGAMADO - Desligamento que resulta da retirada de serviço de uma

instalação, ou parte desta, mediante um programa preestabelecido e comunicação prévia

aos consumidores.

DESLIGAMENTO PROGRAMADO SIMPLIFICADO - Desligamento de uma instalação ou

parte desta em condição programada para atendimento a programas de obras,

manutenção preventiva e/ou corretiva, executado por equipes próprias e/ou contratadas,

cujo impacto é pouco significativo e o processo de programação e execução da manobra

diferenciada, de acordo com os critérios estabelecidos neste manual.

DESLIGAMENTO DE URGÊNCIA - Desligamento de uma instalação por atuação do

operador. Um desligamento voluntário geralmente resulta de condições de urgência,

necessitando que uma instalação seja desligada de imediato por interferência manual.

DURAÇÃO DE INTERRUPÇÃO POR CONSUMIDOR (DIC) - Exprime o intervalo de tempo que

cada consumidor, individualmente considerado, ficou privado do fornecimento de

energia elétrica, no período de observação, considerando-se as interrupções maiores ou

iguais a 3 (três) minutos.

DURAÇÃO MÁXIMA DE INTERRUPÇÃO CONTÍNUA POR CONSUMIDOR (DMIC) - Tempo

máximo de interrupção continua da distribuição de energia elétrica, para uma unidade

consumidora qualquer.

EXECUTOR DAS MANOBRAS - Empregado, devidamente capacitado, que executa as

manobras, opera os equipamentos instalados no sistema de distribuição, entrega a

instalação interditada ao responsável pelo trabalho e a recebe para coloca-la novamente

em operação, após o termino dos trabalhos. O executor das manobras poderá ser

empregado próprio ou não próprio, inclusive de empreiteira de obras ou manutenção,

desde que assim solicitado no pedido de desligamento ou acordado entre os órgãos

envolvidos, levando em consideração a capacitação da equipe, a complexidade da

manobra e assegurada à disponibilidade dos recursos de segurança e de comunicação

necessários para a execução da ordem de manobra.

FALHA - Término da capacidade de um componente de desempenhar sua função. O

aparecimento de uma falha ocasiona desligamento imediato.

FREQUÊNCIA EQUIVALENTE DE INTERRUPÇÃO POR CONSUMIDOR (FEC) - Exprime o

número de interrupções que, em média, cada consumidor do conjunto considerado

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OPERAÇÃO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO M002-TEC

Elaboração José Kayque Aprovação: Carlos Roberto Vigência: 01/01/2019

sofreu no período de observação, considerando-se as interrupções maiores ou iguais a 3

(três) minutos.

FREQUÊNCIA DE INTERRUPÇÃO POR CONSUMIDOR (FIC) - Exprime o número de

interrupções que cada consumidor, individualmente considerado, sofreu no período de

observação, considerando-se as interrupções maiores ou iguais a 3 (três) minutos.

INSTALAÇÃO INTERDITADA - Parte do sistema de distribuição que se encontra isolada de

qualquer fonte de tensão através de seccionadoras, as quais são sinalizadas por meio de

placas com os dizeres: “Atenção não opere este equipamento”.

INSTALAÇÃO LIBERADA PARA OPERAÇÃO - Instalação que, após a execução dos serviços, é

desaterrada e posta à disposição para operação.

INSTALAÇÃO LIBERADA PARA TRABALHO EM REDE DESENERGIZADA - Área delimitada

para a execução dos trabalhos em que a instalação está interditada, testada quanto à

ausência de tensão e aterrada conforme instruções específicas.

INTERRUPÇÃO - Descontinuidade do neutro ou da tensão disponível em qualquer uma

das fases de um circuito elétrico que atende a unidade consumidora.

NR-10 – NORMA REGULAMENTADORA Nº 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS

EM ELETRICIDADE - Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho que estabelece

os requisitos e condições mínimas objetivando a implementação de medidas de controle

e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que,

direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade.

OPERADOR - Integrante do Centro de Operação de Distribuição – COD, que a partir de

informações recebidas ou monitoradas, executa a coordenação, operação do sistema de

distribuição e da execução dos serviços de campo para atendimento às ocorrências e de

solicitações dos consumidores.

ORDEM DE MANOBRAS (OMB) - Documento utilizado para autorizar e estabelecer a

execução de manobras nos desligamentos programados na rede de distribuição, o qual

deve conter a sequência operativa a ser desenvolvida.

PROGRAMADOR DE DESLIGAMENTOS - Empregado responsável pelo recebimento, análise

e aprovação dos pedidos de desligamentos programados e elaboração das ordens de

manobras.

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OPERAÇÃO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO M002-TEC

Elaboração José Kayque Aprovação: Carlos Roberto Vigência: 01/01/2019

RESPONSÁVEL PELA FISCALIZAÇÃO - Empregado da CERCOS que quando presente,

juntamente com o responsável pelo trabalho responde pelas medidas que visam a

segurança das pessoas e instalações na área de trabalho. Eventualmente o responsável

pela fiscalização poderá entregar e/ou receber o trecho interditado ao responsável pelo

trabalho, tendo recebido a liberação via VHF.

RESPONSÁVEL PELO TRABALHO - Empregado da CERCOS ou não, que assume a direção

efetiva da execução dos trabalhos no sistema de distribuição, responsabilizando-se pelas

medidas que visam a segurança das pessoas e instalações na área de trabalho.

RESPONSÁVEL PELOS DESLIGAMENTOS - Operador previamente designado para

responder pela coordenação das manobras nos desligamentos programados da

distribuição.

SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO - Parte de um sistema elétrico destinado à distribuição de

energia aos consumidores, compreendido por barramentos de 13,8 KV e redes de baixa

tensão.

SISTEMA DE OPERAÇÃO INFORMATIZADO - Sistema computacional para gerenciar os

serviços de atendimento aos consumidores e a operação do sistema de distribuição,

propiciando aos usuários uma interface única integrada com os sistemas de automação,

geoprocessamento, gestão de consumidores e outros sistemas corporativos.

TÉCNICO DA UNIDADE - Empregado da CERCOS que desenvolve atividades técnicas nas

áreas de projeto, fiscalização, manutenção, medição, operação, cadastro ou controle de

qualidade.

UNIDADE CONSUMIDORA - Conjunto de instalações e equipamentos elétricos

caracterizados pelo recebimento de energia elétrica em um só ponto de entrega, com

medição individualizada e correspondente a um único consumidor.

VHF - Sistema de comunicação empregado na CERCOS que se utiliza de equipamentos de

rádio na faixa de Muito Alta Frequência (Very High Frequency), para comunicação entre

estações fixas e móveis.

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OPERAÇÃO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO M002-TEC

Elaboração José Kayque Aprovação: Carlos Roberto Vigência: 01/01/2019

4. DISPOSIÇÕES GERAIS

4.1. Sistemas de Comunicação

O COD e as equipes de campo devem ser equipados com adequados meios de

comunicação, a fim de proporcionar operação em tempo real, segurança e eficiência nas

manobras, agilidade no restabelecimento do sistema, dinamização dos serviços de

manutenção e rapidez no atendimento aos consumidores. Estes meios incluem os sistemas

de rádio VHF, de telefonia fixa ou celular e computação móvel.

O meio de comunicação preferencial entre o COD e as equipes de campo é o VHF. Os

demais meios poderão ser utilizados quando o VHF estiver indisponível ou não permitir uma

comunicação inteligível.

Antes de sair para executar qualquer serviço, deve-se testar o equipamento de

comunicação para verificar suas condições de funcionamento. Caso seja constatada falha no

equipamento deverá ser providenciada sua recuperação ou substituição.

4.2. Apuração de Indicadores de Continuidade

Na apuração dos indicadores DEC e FEC deverão ser consideradas todas as

interrupções que atingirem as unidades consumidoras, admitidas apenas as seguintes

exceções:

I – falha nas instalações da unidade consumidora que não provoque interrupção em

instalações de terceiros;

II – interrupção decorrente de obras de interesse exclusivo do consumidor e que afete

somente a unidade consumidora do mesmo.

Na apuração dos indicadores DIC e FIC não deverão ser consideradas as interrupções

a que se referem os incisos I e II do parágrafo anterior, as oriundas de atuação de esquemas

de alívio de carga e aquelas vinculadas a racionamento instituído pelo Poder Concedente.

Na apuração do indicador DMIC, além das interrupções referidas nos parágrafos

anteriores, também não deverão ser consideradas aquelas oriundas de desligamentos

programados, desde que os consumidores sejam devidamente avisados.

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OPERAÇÃO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO M002-TEC

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4.3. Desligamentos Programados

O setor de desligamentos deve utilizar o sistema informatizado para efetuar os

estudos prévios e simulações para o desligamento, interdição e liberação de instalações, e

para a emissão de todos os documentos e registros referentes aos desligamentos.

O tempo e a frequência de interrupção não devem exceder as metas estabelecidas

com a ANEEL para os indicadores DEC e FEC conforme RESOLUÇÃO AUTORIZATIVA ANEEL

vigente e DIC, FIC e DMIC conforme Anexo I do Módulo 8 do PRODIST.

Sempre que houver mudança de configuração, que implique em alterações da

proteção ou que exija estudos para verificação do carregamento e nível de tensão no

sistema 13,8 KV, o setor de desligamento deve utilizar o sistema informatizado para efetuá-

los.

As solicitações de estudos devem ser efetuadas com antecedência mínima de 13

(treze) dias úteis à data do desligamento. As solicitações devem ser respondidas com no

mínimo 9 (nove) dias úteis antes da data do desligamento.

4.4. Desligamentos Programados Simplificados

São os desligamentos cujo impacto é pouco significativo. Para se caracterizar como

Desligamento Programado Simplificado, deve-se atender aos seguintes critérios:

- Consumidores que se localizem em área rural;

- Consumidores que não estejam enquadrados como prestadores de serviço essencial,

conforme descrito capítulo 1 deste manual;

- Quantidade igual ou inferior a 10 (dez) unidades consumidoras afetadas no trecho

interditado;

- Tempo de interdição do trecho igual ou inferior a 04 (quatro) horas;

- Interdição somente em trechos radiais;

- Disponibilidade de sistema de comunicação adequado com o COD no local da interdição,

conforme item 4.1.

As áreas de programação devem seguir as orientações emanadas do Departamento

de Operação da Distribuição, no que se refere à competência para autorização de

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Elaboração José Kayque Aprovação: Carlos Roberto Vigência: 01/01/2019

desligamentos em relação ao número de consumidores interrompidos, duração da

interrupção ou impactos do desligamento.

4.5. Desligamentos não programados

Os desligamentos não programados na CERCOS estão subdivididos em duas

modalidades, sendo eles o desligamento não programado emergencial e o desligamento

não programado de urgência. Estes devem ser evitados o máximo possível, assegurando

uma melhor qualidade da continuidade de energia aos consumidores.

4.6. Outras intervenções programadas em instalações

As intervenções programadas em que haja execução de manobras para realização de

treinamento ou outras atividades em redes de distribuição, mesmo quando não provocarem

desligamento, devem seguir as orientações desse manual quanto à forma de solicitação e

medidas de segurança aplicáveis. As solicitações deverão indicar as manobras e atividades a

serem executadas.

4.7. Fatores geradores de interrupções do fornecimento de energia elétrica

De acordo com o anexo II no Módulo 8 do PRODIST, os fatores geradores para

interrupções do fornecimento de energia elétrica são aquelas descritas no anexo IX deste

manual. Classificados pela origem (interna ou externa a CERCOS), tipo (programada ou não

programada), a causa e o detalhe da causa.

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5. MEDIDAS DE SEGURANÇA

Os serviços em redes de distribuição aéreas energizadas deverão ser realizados em

consonância com as políticas de meio ambiente, saúde e segurança do trabalho definidas

pela CERCOS.

A segurança no trabalho é fundamental em todas as atividades. Por isso, partindo

deste princípio, cada homem deve se esmerar ao máximo com relação a sua segurança e a

de seus companheiros de trabalho.

Não é permitido a religação de circuito enquanto não for estabelecido um meio de

comunicação eficiente e seguro entre o responsável pelos desligamentos e o executor das

manobras, mesmo utilizando pontes intermediárias.

Os serviços nos desligamentos programados e não programados e demais

intervenções programadas devem ser executados mediante um planejamento das

atividades, conhecimento das instalações, utilização de equipamentos adequados e em boas

condições de uso, e por equipes capacitadas, conforme o tipo de trabalho. Durante os

trabalhos no sistema de distribuição devem ser utilizados equipamentos de segurança e

cumpridas às normas de segurança em vigor.

O controle de risco deve ser assumido por todos os empregados envolvidos no

planejamento e na realização do desligamento e execução do trabalho, desde o

programador de desligamento até o executante dos serviços, cabendo a cada um, parcela de

responsabilidade na segurança geral das equipes, de terceiros e das instalações. A segurança

na execução de um desligamento depende fundamentalmente, da atuação precisa e correta

do responsável pelos desligamentos, do executor das manobras, do responsável pela

fiscalização e do responsável pelo trabalho. Cada uma destas funções, sempre que

possível, deve ser exercida por diferentes empregados, de forma a homogeneizar o nível de

conhecimento e habilidades.

Orientações específicas relativas à segurança das áreas envolvidas (normas e/ou

manuais) devem ser observadas quando não estiverem contidos neste documento.

Todos os serviços devem ser feitas mediante APR (Análise Preliminar de Risco) para

que possam ser estabelecidas as medidas preventivas necessárias. E não é permitido o uso

de esporas para os serviços previstes neste manual.

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Elaboração José Kayque Aprovação: Carlos Roberto Vigência: 01/01/2019

5.1. Medidas de Segurança do Responsável pelos Desligamentos

Nos desligamentos programados na rede de distribuição, necessariamente deve ser

emitida a OMB. Definido o trecho do sistema a ser desligado, o responsável deve simular as

manobras para isolamento do trecho obedecendo aos limites operacionais estabelecidos

para o sistema e avaliar as restrições elétricas para abertura e fechamento dos

equipamentos de manobra, certificando se a manobra é recomendável, para então

estabelecer a sequência de operações e emitir a OMB.

Nos desligamentos programados e não programados, cabe ao responsável pelos

desligamentos fazer a coordenação das manobras para a interdição e energização das

instalações, certificar-se da desenergização do trecho através da informação do executor da

manobra.

Nos desligamentos programados na rede de distribuição, o responsável pelo

desligamento deve estar ciente de todas as manobras a serem realizadas, obedecer

preferencialmente a sequência de manobras estabelecidas na OMB e orientar os executores

das manobras a serem efetuadas para interdição e energização das instalações,

respondendo as dúvidas que possam surgir.

Nos desligamentos não programados na rede de distribuição, o responsável pelo

restabelecimento deve transmitir as manobras, via sistema de comunicação disponível, aos

executores das manobras, ocasião em que ambos se identificam, dispensando-se a emissão

da OMB, porém, devem ser registradas no sistema informatizado.

Verificar as condições físicas e psicológicas de toda a equipe, para que cada elemento

desempenhe a contento e com segurança, as suas funções. O eletricista que não estiver em

boas condições físicas e/ou psicológicas não deverá fazer parte do serviço.

Sempre que for observado que algum elemento da equipe está apresentando

problemas que possam comprometer a segurança da mesma ou do serviço, deverá afastá-lo

do trabalho e cientificar por escrito o setor responsável pela turma em questão.

5.2. Medidas de Segurança do Executor das Manobras

O executor deve posicionar-se adequadamente na estrutura, afastando-se ao

máximo da chave e utilizando no mínimo três elementos da vara de manobra.

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À noite ou sob condições adversas redobrar a atenção, lembrando que, quando o

tempo estiver úmido, a possibilidade de ocorrência de arco elétrico é bem maior.

Sempre utilizar a vara de manobra na vertical, paralela ao corpo de modo que

nenhum de seus elementos venha a tocá-lo.

Todos os serviços devem ser executados com CALMA e SEGURANÇA. Lembre-se

sempre que a pressa é um fator secundário e aumenta o risco de acidente durante o serviço.

Verificar se os EPIs, EPCs ou ferramentas que necessitam de ensaio periódico estão dentro

do prazo de validade e em perfeitas condições de funcionamento.

Nas estruturas com transformador verificar, utilizando luvas de borracha de 15 kV, se

o condutor de aterramento está firmemente preso ao solo. Caso não esteja, tomar cuidado

para não fazer contato com o mesmo sem as luvas de borracha, e manter o transformador

desligado até que o aterramento seja refeito.

Toda operação de chaves deve sempre ser executada por duas pessoas capacitadas,

02 eletricistas ou 01 eletricista e 01 auxiliar, conforme prevê a NR10 – Norma

Regulamentadora do Ministério do Trabalho.

Somente eletricistas e auxiliares de eletricista treinados para trabalhos em redes de

distribuição aéreas energizadas podem executar estes serviços, após serem considerados

aptos pelo instrutor. Devendo ainda, atender ao item Habilitação, Qualificação, Capacitação

e Autorização dos Profissionais da NR-10 – Ministério do Trabalho e Emprego.

Todos os componentes deverão possuir certificados de treinamento para trabalhos

em redes de distribuição energizadas, emitidos por entidade competente, devendo ainda,

passar periodicamente por treinamentos específicos, no intuito de que seja promovida a

avaliação dos procedimentos praticados, verificando-se a necessidade de atualizações.

O executor das manobras deve ficar sob a coordenação do COD durante a execução

das manobras e executar as operações de abertura e fechamento dos equipamentos de

manobra, em conformidade com as normas vigentes.

Nos desligamentos programados, devem-se adotar os seguintes procedimentos de

segurança:

INTERDIÇÃO DA INSTALAÇÃO

Conforme o tipo do equipamento operado, tomar os seguintes cuidados:

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- Verificar se o equipamento ou jumper está aberto, visualmente pelos contatos ou através

da sinalização de abertura e fechamento;

- Retirar os cartuchos das chaves fusíveis instaladas em linhas de distribuição rural;

- Colocar a plaqueta "Atenção. Não opere este equipamento", nos postes onde estão

instalados os equipamentos de proteção ou manobra e junto ao próprio equipamento.

Obs.: A operação do equipamento (chave ou grampo) para interdição do trecho só

poderá ser executada após a autorização do COD.

TESTES DE AUSÊNCIA DE TENSÃO

Após a abertura do(s) equipamento(s) de manobra, verificar a ausência de tensão

nas fases da instalação, do lado desenergizado e energizado, fazendo uso do detector de

tensão. Sempre deve ser confirmado o funcionamento do detector de tensão antes e depois

de efetuar o teste de ausência de tensão.

AUTORIZAÇÃO DE TRABALHO

Nos desligamentos programados, após desenergizar o trecho a ser trabalhado,

entregar a AUT pessoalmente ao responsável pelo trabalho, comunicando-o que as

instalações estão liberadas. Quando o executor das manobras for o responsável pelos

trabalhos dispensa-se a emissão da AUT.

Nos desligamentos não programados, o responsável pelos desligamentos pode

liberar a instalação para trabalho em rede desenergizada diretamente ao responsável pelo

trabalho, através do sistema de comunicação disponível.

RETORNO À OPERAÇÃO

Após receber a AUT do responsável pela fiscalização ou do responsável pelo trabalho

liberando a instalação para ser energizada, deve comunicar ao responsável pelos

desligamentos e somente depois de autorizado por este, iniciar as manobras para

energização conforme descrito na OMB, tomando os seguintes cuidados:

- Verificar o travamento mecânico, das chaves com acionamento por alavanca basculante;

- Retirar a plaqueta "Atenção. Não opere este equipamento".

EM CASO DE ARCO ELÉTRICO

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- Caso o arco não se extinga, outro componente da equipe que estiver no solo deverá

solicitar ao COD o desligamento do alimentador;

- O eletricista não deverá precipitar-se ao descer da escada ou do poste;

- É aconselhável permanecer na mesma posição, com a cabeça abaixada e os braços

encolhidos;

- Não se deve olhar para o arco elétrico;

- Estando no solo manter os pés juntos, não tentar se deslocar alternado passos, pois isto

provocará uma diferença de potencial entre os pés.

5.3. Medidas de Segurança do Responsável pela Fiscalização

Nos desligamentos programados e não programados, o responsável pela fiscalização

deve acompanhar a liberação da instalação interditada (AUT) e as providências necessárias à

segurança do local de trabalho. Na sua ausência estas atribuições são de responsabilidade

do executor da manobra.

Após a conclusão dos trabalhos, recebe do responsável pelo trabalho e repassa a

liberação do trecho interditado ao responsável pelo desligamento. Na sua ausência, estas

atribuições são de responsabilidade do executor da manobra.

5.4. Medidas de Segurança do Responsável pelo Trabalho

Nos desligamentos programados e não programados, a instalação interditada deve

ser entregue ao responsável pelo trabalho, o qual deve tomar as providências necessárias à

segurança da equipe e de terceiros:

PLANEJAMENTO DOS SERVIÇOS E INSTRUÇÃO À EQUIPE

Antes de receber a instalação interditada, informar aos demais componentes da

equipe os detalhes dos serviços a serem realizados e as precauções a serem observadas por

aqueles que trabalharão nas proximidades de instalações energizadas. Proceder à análise de

risco do local de trabalho e tomar as medidas complementares de segurança julgadas

necessárias.

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INSPEÇÃO NO TRECHO INTERDITADO

Antes de receber a instalação interditada, deve inspecionar todos os elementos

envolvidos no trabalho. Caso se identifique situação de risco, em conjunto com o COD e a

fiscalização (se for o caso), tomar as medidas cabíveis em relação à eliminação do risco, ou

cancelamento da execução dos serviços.

ISOLAMENTO DO LOCAL DE TRABALHO

Antes de receber a instalação interditada, deve-se isolar o local de trabalho

obrigatoriamente com a colocação de bandeirolas e cones de sinalização e, se necessário

com cavaletes, cordas e tapumes, tendo por finalidade impedir a aproximação de estranhos

e sinalizar o tráfego de veículos.

TESTE DE AUSÊNCIA DE TENSÃO

Após receber a instalação interditada certificar-se, primeiramente, de que o circuito

secundário e ou primário encontra-se desenergizado, no local de trabalho, utilizando o

detector de tensão, mesmo que o executor das manobras tenha feito o teste junto à(s)

chave(s) desligada(s). Sempre deve ser confirmado o funcionamento do detector de tensão

antes e depois de efetuar-se o teste de ausência de tensão.

ATERRAMENTO TEMPORÁRIO

Após constatar a ausência de tensão, aterrar as fases do circuito secundário e

primário, no mínimo, em todos os pontos previamente definidos pela CERCOS, em

consonância com as normas de segurança em vigor.

CONCLUSÃO DOS SERVIÇOS

Quando os serviços forem finalizados, devem-se retirar os conjuntos de aterramento

e de isolamento do local de trabalho. A entrega da instalação liberada para a operação, ao

executor das manobras ou ao responsável pelos desligamentos, só deve ocorrer após

certificar-se de que todas as equipes encontram-se no solo e afastadas das partes a serem

energizadas.

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Todos os envolvidos devem permanecer no local até a energização para verificar a

ocorrência de possível defeito ou falha no serviço executado.

5.5. Equipamentos de Segurança

Nas Tabelas 1 e 2 estão listados os materiais necessários ao serviço de manobra de

abertura e fechamento de chaves-fusíveis e seccionadoras nas redes de distribuição aéreas,

utilizados pela CERCOS:

Tabela 1 - Relação de Equipamentos e Ferramental de Uso Individual

Item nº: Descrição:

01 Luva Vaqueta.

02 Luva de Borracha, isolada.

03 Luva coberta.

04 Capacete de aba total com jugular.

05 Conjunto formado por cinto de segurança, tipo paraquedista, com trava-quedas, linha de vida, com dispositivo de ancoragem (Ex.: fita eureca ou “agulhão”) e tababarte regulável.

06 Óculos de proteção.

07 Botina de Segurança para Eletricista.

08 Uniforme anti-chamas

09 Bloqueador ou filtro solar FPS 30

10 Sistemas de resgate (freio ABS, mosquetão, polia e fitas).

TABELA 2 – Relação de Equipamentos e Ferramentas de Uso Coletivo na Viatura

Item nº: Descrição:

01 Cones de sinalização.

02 Escadas de extensão.

03 Vara de manobra.

04 Corrente de PVC ou fita de sinalização.

05 Detector de tensão.

06 Alicate volt-amperímetro.

07 Farol portátil.

08 Caixa de primeiros socorros.

09 Coletores de Resíduos.

O posicionamento do cabeçote da vara de manobra deve ser posicionado na chave

fusível ou seccionador de faca unipolar conforme a Figura 1:

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Figura 1 - Posicionamento do cabeçote da vara de manobra na chave fusível

A abertura e fechamento das chaves fusíveis, chaves com seccionalizador e

seccionadoras de faca unipolar e devem ser em único golpe rápido e preciso, mas não

violento, lembrando que a formação do arco elétrico depende da velocidade desta manobra.

É de fundamental importância o conhecimento das ferramentas e equipamentos, de

sua correta aplicação e de suas limitações. O uso indevido de ferramentas ou equipamentos

podem causar acidentes e punições.

EPI´s são equipamentos de uso exclusivo do eletricista e, no caso de serem isolantes,

são especificados de acordo com a classe de tensão exigida no trabalho.

Durante a execução de qualquer tarefa em rede energizada, o eletricista não deve

tirar as luvas para facilitar a realização do trabalho, sob qualquer pretexto.

5.6. Distâncias de Segurança

No serviço de manobras de abertura e fechamento de chaves-fusíveis e

seccionadoras é utilizado o método de trabalho à distância, o que exige o eletricista

posicionar-se a uma distância adequada das partes energizadas da instalação.

Consequentemente o eletricista deve tomar cuidado para que nenhuma parte de seu

corpo ou parte condutora do equipamento ligado diretamente a ele penetre na área

considerada zona de risco delimitada por componentes energizados de outra fase diferente

da que está se trabalhando.

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Esta distância, considerada como segura para a execução de um trabalho em

instalação energizada, prevê a possibilidade de um surto de manobra que porventura possa

ocorrer, bem como um erro de julgamento por parte do eletricista de linha.

As distâncias limites por faixa de tensão encontram-se na Tabela 3, onde é mostrada

a delimitação de zonas de risco, controlada e livre. A Figura 2 ilustra as distâncias no ar que

delimitam radialmente as zonas de risco, controlada e livre. A Figura 3 mostra as distâncias

no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, controlada e livre, com interposição de

superfície de separação física adequada.

Mais detalhes sobre zonas de risco podem ser encontrados na NR-10.

Tabela 3 - Raios de delimitação de zonas de risco, controlada e livre

Faixa de tensão nominal da Instalação elétrica em KV

Rr – Raio de delimitação entre zona de risco e

controlada em metros

Rc – Raio de delimitação entre zona controlada e

livres em metros

< 1 0,20 0,70

> 1 e < 3 0,22 1,22

> 3 e < 6 0,25 1,25

> 6 e < 10 0,35 1,35

> 10 e < 15 0,38 1,38

Figura 2 - Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, controlada e livre

Figura 3 - Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, controlada e livre, com interposição de superfície de separação física adequada

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ZL – Zona Livre;

ZC - Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados;

ZR - Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com a adoção de técnicas,

instrumentos e equipamentos apropriados ao trabalho;

PE - Ponto da instalação energizado;

SI - Superfície isolante construída com material resistente e dotada de todos dispositivos de

segurança.

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6. PROCEDIMENTOS DE MEIO AMBIENTE

Os serviços de manobra de chaves em redes aéreas de distribuição deverão ser

realizados em consonância com as políticas de gestão ambiental e qualidade, definidas pela

CERCOS.

Sempre que a atividade de manobras de chaves em redes aéreas de distribuição

gerar resíduos sólidos durante os serviços, os resíduos deverão ser coletados, separados e

acondicionados conforme o tipo de resíduo sólido (plástico, papel, metal e não reciclado), e

de resíduos perigosos e não perigoso. Assim os resíduos deverão ser acondicionados

deforma a evitar a contaminação de outros resíduos.

Portanto deverão ser disponibilizados coletores de resíduos com suas respectivas

identificações, nos serviços das atividades da CERCOS, aonde os resíduos deverão ser

encaminhados ao almoxarifado de cada unidade para o armazenamento temporário e

passagem antes do seu destino final.

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7. RESPONSABILIDADES RELACIONADAS AOS OPERADORES E SUPERVISOR DE

COD

Este capítulo em o objetivo de orientar tecnicamente e definir as atribuições do

Centro operacional de Distribuição (COD). Regendo a rotina semanal de trabalho entre os

técnicos, encarregado e supervisor.

Esta rotina é aplicada ao supervisor, operadores e as equipes que trabalhas no

atendimento de ocorrências programadas e não programadas no sistema de distribuição.

As responsabilidades do operador de COD são as seguintes:

Analisar as ocorrências programadas e não programadas;

Alocar equipes;

Cadastrar e atualizar software de programação;

Analisar e gerenciar as grandezas elétricas do sistema de distribuição;

Informar ao supervisor de COD qualquer dúvida na execução das ocorrências;

Prestar apoio técnico a equipe de campo, caso seja solicitado;

Analisar prioridades nas ocorrências;

Coordenar manobras na rede de distribuição;

Comunicar não conformidades com o supervisor de COD;

Passar informações na troca de turno entre operadores;

Manter contato com o setor de segurança em situações críticas para análise de risco (AR) e registro.

As Responsabilidades do supervisor de COD (Eng. Eletricista) são:

Acompanhar o atendimento das ocorrências;

Revisar ocorrências emergenciais;

Analisar Interrupções programadas;

Prestar apoio aos operadores de COD;

Acompanhar serviços complexos;

Coordenar turnos de operação;

Gerenciar indicadores de continuidade e qualidade.

OBS.: As responsabilidades nas avaliações ocorridas no turno da noite e nos finais de

semana geram uma confiabilidade de continuidade e qualidade, principalmente nas decisões

a serem tomadas.

O registro das ocorrências devem ser realizados no sistema informatizado da

CERCOS, devendo a cada interrupção, a realização de no mínimo um registro por parte do

operador, da comunicação entre ele e a equipe operacional. O modelo e a descrição das

informações mínimas que devem ser registradas são mostrados na imagem abaixo.

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No sistema SIC, o operador de COD deve registrar:

Nome do responsável pela equipe operacional que entrou em contato;

Qual o procedimento que será adotado, quanto ao status de “ligar” ou “desligar” um

consumidor ou circuito;

Número da chave Trafo ou ramal afetado, se aplicável;

Informar se a ocorrência afeta um Trafo, ramal ou apenas um consumidor;

Fase afetada na interrupção;

Data e hora da ocorrência;

E o registro geral da ocorrência (causa da ocorrência, serviço executado, entre outras

informações cabíveis a depender da situação).

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8. PROCEDIMENTOS PARA OS DESLIGAMENTOS E AS INTERVENÇÕES

PROGRAMADAS

8.1. Pedido de Desligamento ou Intervenção Programada

As solicitações para o setor de desligamento (COD) são padronizadas em meio

eletrônico.

A área solicitante deve realizar a oficialização do pedido de desligamento via e-mail.

Quando o desligamento for na rede de distribuição e a execução dos trabalhos for

executado por equipe contratada, o Pedido de Desligamento (PDE) deve ser elaborado de

acordo com as instruções de preenchimento (anexo I) e modelo padrão (anexo II) e

entregue ao setor de programação que providenciará a solicitação para a área de

desligamentos.

Para todas as solicitações, a área de programação deve receber uma cópia do projeto

ou croqui com informações da área a ser interditada, bem como indicação dos pontos de

aterramento temporário, onde o mesmo será também, enviado ao setor de desligamentos.

Para Desligamentos Programados Simplificados, a área solicitante deve emitir um

PDE para cada trecho a ser interditado. Cabe à área de desligamentos analisar e agrupar os

desligamentos em apenas uma OMB, de maneira que o dia e o período do trecho a interditar

fique sob responsabilidade da área responsável pelos trabalhos, desde que atenda ao

período estabelecido.

O setor de desligamentos ou área responsável deve receber o PDE com um prazo

mínimo de 10 dias úteis anteriores ao desligamento em razão dos Módulos 4 e 8 do

PRODIST, que disciplinam os procedimentos para programação de intervenções em

instalações de distribuição e determinam necessidade de comunicação prévia dos

desligamentos aos consumidores. A confirmação do agendamento do desligamento deve ser

encaminhada de tal forma que o solicitante a receba no mínimo 3 dias úteis antes da data

prevista.

Quando houver necessidade de estudos para remanejamento de cargas envolvendo

carregamento, níveis de tensão e proteção, o setor de desligamentos deve receber o PDE

com um prazo mínimo de 15 dias úteis anteriores ao desligamento.

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No caso de parecer desfavorável, o setor de desligamentos ou área responsável deve

propor nova data ao solicitante.

8.2. Análise de Desligamentos

Os pedidos de desligamentos recebidos pelo setor de desligamentos do setor de

projetos e programação serão submetidos a uma análise preliminar, onde deverão ser

examinados, entre outros, os seguintes aspectos:

Recursos operativos disponíveis no sistema de distribuição, de forma a minimizar a

área atingida e o tempo de desligamento;

Análise do impacto dos desligamentos nos índices (DEC, FEC, etc.) da envolvida;

Verificação nas áreas a serem atingidas pelos desligamentos, do tipo predominante

de consumidores, bem como da existência daqueles com prioridade de atendimento;

Duração, horários e conveniência do desligamento, verificando datas e eventos

especiais que possam ocorrer nas áreas;

Dimensionamento adequado dos recursos humanos e dos equipamentos de apoio a

serem mobilizados;

Instruções especiais, quando necessário.

NOTA: Quando o desligamento for julgado significativo, deve ser convocada uma

reunião conjunta com os órgãos interessados, onde devem ser examinados e

discutidos, pelo menos, os aspectos acima.

8.3. Ordem de Manobra – OMB

Em função dos aspectos examinados na Análise do Desligamento (inclusive a

reunião), o setor de desligamentos (COD) deve elaborar a OMB.

A OMB deve ser encaminhada aos envolvidos com no mínimo 2 dias úteis de

antecedência, para possibilitar a programação de serviços para as equipes.

O COD deve verificar a sequência de manobras definida na OMB, previamente ao

desligamento programado, considerando a configuração atual do sistema elétrico.

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As áreas envolvidas devem se programar para que os horários previstos para

interdição sejam obedecidos, principalmente nos casos em que haja necessidade de

preparação prévia da rede de distribuição.

O executor das manobras poderá ser empregado próprio ou não próprio, inclusive de

empreiteira de obras ou manutenção, desde que assim solicitado no pedido de desligamento

ou acordado entre os órgãos envolvidos, levando em consideração a capacitação da equipe,

a complexidade da manobra e assegurada à disponibilidade dos recursos de segurança e de

comunicação necessários para a execução da OMB.

O executor das manobras deve apresentar-se previamente ao responsável pelos

desligamentos, e informar que está no aguardo de sua autorização para iniciar a execução

da(s) manobra(s) prevista(s).

Todas as manobras de interdição e energização das instalações são coordenadas pelo

responsável pelos desligamentos (operador de COD), que deve ter um controle preciso das

várias instalações interditadas, por meio do sistema de operação informatizado.

Nos Anexos VII e VIII é mostrado o modelo padrão de OMB para os desligamentos

programados.

Nos casos de OMB que atenda a Desligamento Programado Simplificado o executor

da manobra deve se comunicar com o responsável pelo desligamento previamente, informar

qual item da programação irá executar, confirmar que está preparado para a execução da

manobra e aguardar a autorização. A comunicação entre o executor da manobra e o

responsável pelo desligamento deve ser preferencialmente via VHF.

8.4. Comunicação de Interrupção do Fornecimento aos Consumidores

A distribuidora deverá avisar a todos os consumidores da respectiva área de

permissão sobre as interrupções programadas, informando a data da interrupção e o horário

de início e término, observando os seguintes procedimentos:

Unidades consumidoras que prestem serviço essencial deverão receber o aviso por meio

de documento escrito e personalizado, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis

em relação à data da interrupção;

Unidades consumidoras atendidas em tensão superior a 1 KV com demanda contratada

inferior a 500 KW e unidades consumidoras atendidas em tensão igual ou inferior a 1 KV e

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que exerçam atividade comercial ou industrial deverão receber o aviso por meio de

documento escrito e personalizado, com antecedência mínima de 3 (três) dias úteis em

relação à data da interrupção, desde que providenciem o cadastro da unidade

consumidora na distribuidora para receberem esse tipo de serviço;

Outras unidades consumidoras deverão ser avisadas por meios eficazes de comunicação

de massa, informando a abrangência geográfica ou, a critério da distribuidora, por meio

de documento escrito e personalizado, com antecedência mínima de 72 (setenta e duas)

horas em relação ao horário de início da interrupção;

Nas unidades consumidoras onde existam pessoas usuárias de equipamentos de

autonomia limitada, vitais à preservação da vida humana e dependentes de energia

elétrica, os consumidores deverão ser avisados da interrupção de forma preferencial e

obrigatória, por meio de documento escrito e personalizado, com antecedência mínima

de 5 (cinco) dias úteis em relação à data da interrupção, desde que efetuem o cadastro da

unidade consumidora na distribuidora para receberem esse tipo de serviço;

São unidades consumidoras que prestam serviços essenciais as seguintes unidades:

- Unidade operacional do serviço público de tratamento de água e esgotos;

- Unidades hospitalares, institutos médico-legais, centros de hemodiálise e de

armazenamento de sangue, centros de produção, armazenamento e distribuição de vacinas

e soros antídotos e Laboratório de Saúde Pública no âmbito do Sistema Nacional de

Laboratório de Saúde Pública (SISLAB);

- Unidade operacional de serviço público de comunicações;

- Unidade operacional de segurança pública (Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de

Bombeiros, defesa civil, etc.);

A distribuidora deverá manter e disponibilizar, por 5 (cinco) anos, os registros das

interrupções emergenciais e das programadas, discriminando-as em formulário próprio;

Para as unidades consumidoras em que é exigido documento escrito e personalizado, o

setor de programação ou área responsável deve utilizar o documento "Comunicação de

Interrupção do Fornecimento – CIF", conforme modelo padrão (anexo IV), podendo ser

entregue por mala direta, contra recibo e se combinado com o consumidor, por e-mail;

Se o desligamento programado for cancelado, o setor de programação de desligamento

deve fazer a comunicação do cancelamento aos consumidores e disponibilizar essa

informação à Central de Atendimento Telefônico, via sistema informatizado;

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Nos casos de necessidade de desligamento de curta duração para manobras não

programadas, o COD deve avisar por telefone os consumidores especiais;

Para os Desligamentos Programados Simplificados a equipe responsável pela execução

dos trabalhos deverá avisar os consumidores envolvidos com antecedência através de

coleta de assinatura em listagem elaborada pela área de programação. A listagem com as

assinaturas dos consumidores envolvidos deverá ser recolhida pela área de

fiscalização/manutenção e entregue a área de programação.

Para comunicação em massa de desligamentos programados, é possível também a

utilização dos avisos genéricos tipo “Porta a Porta”. O modelo deste equipamento está

descrita no Anexo III.

8.5. Autorização de Trabalho – AUT

A autorização para o início dos trabalhos nas instalações, quando da existência de

desligamentos programados, deve ser feita utilizando-se o documento "Autorização de

Trabalho", emitida em duas vias e entregue pessoalmente pelo executor das manobras ou

fiscal da obra ao responsável pelo trabalho, preenchida e assinada por ambos.

Caso haja mais de uma equipe para a execução dos serviços em um mesmo

desligamento, deve ser designado um único responsável pelo trabalho, o qual deve receber

a AUT. Exceto quando as equipes envolvidas pertencerem a empresas ou áreas diferentes,

trabalharem em trechos distintos ou ficarem muito afastadas umas das outras, de modo que

seja impraticável haver um só responsável pelo trabalho. Neste caso, deve haver mais de um

responsável pelo trabalho e cada um deles deve receber a sua AUT. Se a OMB for única,

deverá constar o número de todas as AUTs entregues. Havendo substituição antecipada do

responsável pelo trabalho, o programador de desligamento deve ser comunicado ou, se não

houver tempo hábil, o responsável pelo desligamento deve ser avisado pelo executor da

manobra. O executor da manobra deve alterar o nome do novo responsável pelo trabalho a

ser registrado na AUT.

O aproveitamento do desligamento programado dar-se-á somente através de

solicitação formal de pedido de desligamento para a área responsável pela programação.

Nos Desligamentos Programados Simplificados não é permitido o aproveitamento.

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OPERAÇÃO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO M002-TEC

Elaboração José Kayque Aprovação: Carlos Roberto Vigência: 01/01/2019

Somente após o recebimento da AUT é que o responsável pelo trabalho deve tomar

as medidas de segurança sob sua responsabilidade, para que os serviços possam ser

iniciados. Após a finalização dos serviços, o responsável pelo trabalho devolve a AUT

devidamente preenchida e assinada ao executor das manobras. Medidas preventivas em

que não haja intervenções na rede de distribuição podem ser tomadas antes do recebimento

da AUT.

O executor das manobras após receber a AUT, deve comunicar o responsável pelos

desligamentos, se preparar para executar a manobra e aguardar a autorização para executar

as manobras de restabelecimento.

Ao término do desligamento, a AUT, devidamente preenchida e assinada, deve ser

arquivada pelo setor de desligamentos.

A AUT deve ficar arquivada por um período de 05 (cinco) anos.

Instruções a respeito do preenchimento e modelo de AUT estão nos Anexos V e VI.

O processo de liberação e recebimento da AUT poderá ser feito à distância, através

do meio de comunicação disponível, da seguinte forma:

- Na liberação o executor da manobra após a abertura da chave que atende o trecho

interditado e o teste de ausência de tensão comunica o responsável pelo desligamento. O

responsável pelo desligamento comunica o responsável pelos trabalhos/fiscalização, que

deverá testar e executar o aterramento temporário;

- Após a execução dos trabalhos e consequente liberação do trecho para energização, o

responsável pelos trabalhos/fiscalização comunica o responsável pelo desligamento. O

responsável pelo desligamento comunica o executor da manobra e autoriza a energização

do trecho.

- O executor da manobra deve preencher na AUT o horário que foi executada a liberação à

distância e assinar, tanto na interdição quanto na energização. A AUT deve ser encaminhada

à área responsável pelo arquivamento.

NOTA: A liberação da AUT à distância é permitida para atender a casos em que o local da

execução da manobra esteja distante do local dos trabalhos.

8.6. Procedimentos para Atender Solicitação Interna a CERCOS nos Desligamentos e

Intervenções Programadas em Redes de Distribuição

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1º - Definição do tipo de programação (normal ou simplificado), pela área solicitante;

2º - Preenchimento e envio do PDE ao Setor de Programação pela área solicitante;

3º - Análise do PDE pelo Setor de Programação com a área solicitante, propondo alterações

se necessário;

4º - Envio do PDE ao Setor de Desligamentos pelo Setor de Programação;

5º - Análise de desligamento pelo Setor de Desligamentos com o Setor de Programação;

6º - Elaboração da OMB e AUT pelo Setor de Desligamentos;

7º - Devolução do PDE ao Setor de Programação com a confirmação do desligamento pelo

Setor de Desligamentos, em conjunto com a OMB e AUT;

8º - Devolução do PDE à área solicitante com a confirmação do desligamento pelo Setor de

Programação;

9º - Elaboração da comunicação de interrupção aos consumidores pelo Setor de

Programação;

10º - Encaminhamento da OMB e AUT ao Responsável pelo Trabalho pelo Setor de

Programação;

11º - Verificação de recursos, disponibilidade de pessoal, encaminhamento de OMB / AUT e

orientações preliminares sobre a OMB ao(s) executor(es) da manobra pelo Responsável pelo

Trabalho e Setor de Programação;

12º - Execução do Desligamento pelo Responsável pelo Trabalho.

8.7. Procedimentos para Atender Solicitação de Empreiteiras nos Desligamentos

Programados em Redes de Distribuição

1º - Solicitação de desligamento ao Setor de Programação pela Empreiteira;

2º - Análise da solicitação, do projeto e definição do tipo de desligamento (normal ou

simplificado), pelo Setor de Programação;

3º - Análise do PDE pelo Setor de Programação com a empreiteira, propondo alterações se

necessário;

4º - Envio do PDE ao Setor de Desligamentos pelo Setor de Programação;

5º - Análise de desligamento pelo Setor de Desligamentos com o Setor de Programação;

6º - Elaboração da OMB e AUT pelo Setor de Desligamentos;

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7º - Devolução do PDE ao Setor de Programação com a confirmação do desligamento pelo

Setor de Desligamentos, em conjunto com a OMB e AUT;

8º - Devolução do PDE à empreiteira com a confirmação do desligamento pelo Setor de

Programação;

9º - Elaboração da comunicação de interrupção aos consumidores pelo Setor de

Programação;

10º - Encaminhamento da OMB e AUT ao Responsável pelo Trabalho pelo Setor de

Programação;

11º - Verificação de recursos, disponibilidade de pessoal, encaminhamento de OMB / AUT e

orientações preliminares sobre a OMB ao(s) executor(es) da manobra pelo Responsável pelo

Trabalho e Setor de Programação;

12º - Execução do Desligamento pelo Responsável pelo Trabalho.

8.8. Procedimentos nos Desligamentos Programados na Entrada de Serviço em Média

Tensão de Consumidores

8.8.1. Solicitação do Desligamento

A necessidade de desligamento na entrada de serviço em média tensão de

consumidores pode ser originada por solicitação do consumidor ou por constatação da

CERCOS durante atendimento de emergência ou inspeção.

A solicitação de desligamento pelo consumidor pode ser feita pessoalmente, por

telefone (via central de atendimento telefônico), carta ou e-mail, preferencialmente, com 05

(cinco) dias úteis de antecedência, observando-se este prazo também para as solicitações

internas a CERCOS.

Quando a solicitação do desligamento é de responsabilidade do consumidor, é

necessária a informação do número da respectiva ART – Anotação de Responsabilidade

Técnica, do profissional responsável pelos trabalhos ou pelas instalações.

A solicitação deve ser encaminhada ao setor de desligamentos para formalização do

desligamento.

O COD deverá abrir uma ocorrência no sistema de operação informatizado, para o

desligamento programado no consumidor.

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8.8.2. Execução do Desligamento pelo Executor das Manobras

Para desligar:

- Certificar-se de que o consumidor possui apenas uma entrada de serviço;

- Certificar-se de que o consumidor está sem carga ligada, através da abertura do(s)

disjuntor(es) geral(is) da instalação (AT ou BT);

- Abrir as chaves na derivação da entrada de serviço do consumidor atendendo os capítulos

9, 10, 11 e 12;

- Entregar a instalação interditada ao responsável pelo trabalho no consumidor, aguardando

o teste de ausência de tensão e o uso de aterramento temporário na instalação interna;

- Certificar-se de que o responsável pelo trabalho recebeu a instalação interditada assinando

a AUT.

Para Religar:

- Receber a instalação liberada do responsável pelo trabalho na unidade consumidora

através da sua assinatura na AUT e confirmada a retirada do(s) aterramento(s)

temporário(s);

- Verificar se o(s) disjuntor(es) geral(is) da instalação do consumidor continua(m) aberto(s).

Caso tenha(m) sido fechado(s), deve(m) ser aberto(s) novamente;

- Conectar os grampos de linha viva da entrada das chaves fusíveis na derivação do

consumidor, caso estejam desconectados, e recolocar os porta fusíveis;

- Fechar as chaves na derivação da entrada de serviço do consumidor atendendo os capítulos

9, 10, 11 e 12;

- Orientar o responsável pelos trabalhos na unidade consumidora para fechar o disjuntor

geral da instalação e aguardar a confirmação do restabelecimento de energia.

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9. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DA EQUIPE RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO DO SERVIÇO

Para execução de manobras em desligamentos programados e não programados

devem obedecer à sequência abaixo quanto à abertura de chaves:

1º - Sob a coordenação do responsável pela execução e com a participação da equipe, deve

ser feita previamente a avaliação das condições do local e executada a “Análise Preliminar

de Riscos” (APR), registrando os riscos envolvidos na realização do serviço e as medidas

preventivas que devem ser adotadas;

2º - Verificar o local do serviço e examinar as condições do poste e estrutura. Ou seja,

Significa que devem ser examinadas as condições do poste, particularmente sua base e

demais componentes da estrutura visando à segurança do serviço;

3º - A(s) viatura(s) deve ser posicionada buscando a melhor situação para execução dos

serviços e sempre que possível protegendo a área de trabalho. O motorista deve observar os

seguintes procedimentos:

- Ligar o pisca alerta;

- Usar o freio de estacionamento e calçar o veículo quando necessário. O Encarregado da

equipe ou um dos componentes, durante o posicionamento da viatura, deverá orientar o

motorista.

4º - A sinalização e o isolamento da área de trabalho são executados normalmente com

cones, cordas, correntes ou fita de sinalização e bandeirolas, visando impedir o trânsito de

veículos e pedestres na área, de tal forma que seja estabelecido um corredor seguro para a

circulação dos pedestres. Ao instalar os equipamentos de sinalização, os componentes da

equipe deverão procurar manter-se sempre alerta;

5º - Selecionar todo o material, ferramental e equipamentos necessários para execução da

tarefa, estando incluídos os EPI´s – Equipamentos de Proteção Individual e EPC´s –

Equipamentos de Proteção Coletiva;

6º - Confirmação, junto ao COD, da chave a ser manobrada:

- Entrar em contato com o COD;

- Repassar o número e as características da chave para o COD e solicitar a confirmação se a

mesma deve ser manobrada.

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7º - No caso da chave não ser manobrada do solo, a aproximação do eletricista à chave para

a realização de abertura ou fechamento deve ser feita utilizando-se degrau, escada ou cesto

aéreo. A utilização de esporas não é permitida;

8º - Caso for utilizar a escada:

- Verificar se o poste tem fissuras, ferragens expostas e, principalmente, se a base está bem

engastada e em perfeitas condições;

- Verificar se as fixações da cruzeta e das ferragens que fixam a chave à cruzeta estão firmes;

- Posicionar a escada de forma que fique firme e afastada da base do poste a mais ou menos

1,80m da sua extensão;

- Amarrar a escada no poste;

- Instalar a linha de vida à estrutura;

- Conectar o trava quedas à linha de vida e ao cinto paraquedista;

- Escalar a escada;

- Fixar o talabarte à estrutura, travando-o em seguida;

- Repassar a vara de manobra do eletricista do solo para o eletricista na escada.

9º - Caso for utilizar o cesto aéreo:

- Seguir os procedimentos referentes à utilização de cestos aéreos;

- Utilizar o cesto aéreo para se aproximar da chave, a uma distância da chave equivalente a 3

gomos da vara de manobra;

- Repassar a vara de manobra do eletricista do solo para o eletricista no cesto aéreo.

10º - Comunicar ao COD a execução da APR e início da manobra;

11º - Abrir a chave seguindo os procedimentos estabelecidos no capítulo 10, 11 e 12 deste

manual;

12º - Testar o lado da rede energizada e desenergizada com o detector de tensão que foi

previamente testado;

13º - Informar ao COD a execução da manobra e o estado aberto da chave;

14º - Sinalizar a chave desligada com a placa “Atenção. Não opere este equipamento” e

retirar os porta-fusíveis (caso for chave fusível);

15º - Aterrar a rede desenergizada o mais próximo possível de onde o trabalho será

realizado.

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Ao finalizar os trabalhos com a rede desenergizada, para fechar a chave, deve ser

feito os seguintes passos:

1º - Informar ao COD que a chave será fechada e solicitar coordenação ao mesmo;

2º - Retirar a sinalização da chave desligada com a placa “Atenção. Não opere este

equipamento” e instalar os porta-fusíveis (caso for chave fusível);

3º - Após liberação e confirmação da chave pelo COD, fechar a chave, seguindo as

orientações do capítulo 10, 11 e 12 deste manual;

4º - Verificar a existência de tensão com o detector de tensão BT/MT fixado à vara de

manobra;

5º - Informar ao COD que a chave está fechada;

6º - Caso o circuito a ser religado esteja desenergizado, repetir o procedimento de abertura

e procurar a possível falha;

7º - Caso o circuito esteja sem carga, efetuar teste de fechamento das chaves-fusíveis,

fechando e abrindo cada chave por vez para verificação do desempenho mecânico das

chaves, mantendo-as abertas em seguida;

8º - Recolher os resíduos gerados na atividade, retirar a sinalização da área de trabalho e

retirar o veículo do local da tarefa;

9º - Importante lembrar que os resíduos deverão ser segregados e acondicionados evitando

a mistura dos resíduos perigosos, quanto existirem;

10º - Ao retirar os equipamentos de sinalização, os componentes da equipe deverão

procurar manter-se sempre alerta e de frente para o fluxo de veículos.

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10. PROCEDIMENTOS DE COMUNICAÇÃO

10.1. Comunicação em desligamentos programados

Para Desligar:

Como pode ser visto nos capítulos anteriores, nos desligamentos programados, o

responsável pela execução do serviço, após receber a OMB e a AUT pelo responsável pelo

desligamento, deve seguir os seguintes passos de comunicação no momento antes de iniciar

a abertura de uma chave:

1º - Realização do contato do responsável pela execução da OMB com o operador de COD:

- “Atenção COD, (identificação do responsável pelo serviço) solicita permissão para

execução da OMB nº (xxx).”.

2º - O COD deve responder ao responsável pela execução com a seguinte pergunta:

- “(Responsável pela execução), a APR já foi executada?”.

3º - O responsável pela execução, após realização da APR, deve responder:

- “A APR foi executada.”.

4º - Em seguida o COD deve pedir a confirmação do número da chave a ser manobrada:

- “(Responsável pela execução), me confirme à chave a ser desligada?”.

5º - O responsável pela execução do serviço deve informar o número da chave a ser

operada:

- “COD, a chave a ser desligada é a (x/x/xxx).

6º - O COD irá responder o responsável pela execução do serviço com a liberação da

execução da manobra:

- “(Responsável pela execução do serviço), a chave nº (x/x/xxx) está liberada para

abertura.”.

7º - Após liberação de abertura da chave pelo COD e execução da manobra, o responsável

pela execução deve informar ao COD que a chave encontra-se aberta:

- “COD, a chave nº (x/x/xxx) já se encontra aberta, iremos iniciar a atividade na rede

desenergizada. Quando formos fecha-la, entramos em contato para liberação da

reenergização.”.

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8º - Após o responsável pela execução da OMB realizar o desligamento e informar, o COD

deve orientá-lo para informar finalização do serviço e solicitar orientação para fechamento

da chave:

- “(Responsável pela execução da OMB), ao finalizar os serviços na rede

desenergizada, solicitar as informações necessárias para religação da chave.”.

Para Religar:

1º - Realização do contato do responsável pela execução com o COD para informar que os

serviços em rede desenergizada foram finalizados e que solicita a liberação para religar a

chave (x/x/xxx):

- “COD, Eu (identificação do responsável pelo serviço), responsável pela execução da

OMB nº (xxx), informo que já finalizamos os serviços em rede desenergizada e solicito a

autorização para fechamento da chave (x/x/xxx).”.

2º - O COD deve realizar um levantamento dos desligamentos em curso e estando ciente de

todas as manobras que precisam ser realizadas, orientar as manobras a serem realizadas

para reenergização do circuito:

- “(Responsável pela execução) conforme estabelecido na OMB, a chave (x/x/xxx)

pode ser religada.”.

3º - Após a chave fechada, o responsável pela execução deve informar ao COD que a chave

está fechada:

- “COD, a chave nº (x/x/xxx) foi fechada e o circuito está energizado e teste de tensão

realizado corretamente.”.

OBS.: A autorização de abertura ou fechamento das chaves pelo COD está associada à

análise do contexto de todo o sistema, caso a manobra não seja autorizada no momento da

solicitação, o executor deve aguardar até que a manobra seja autorizada.

10.2. Comunicação em desligamentos não programados

Os desligamentos não programados na CERCOS estão subdivididos em duas

modalidades, sendo eles o desligamento não programado emergencial e o desligamento não

programado de urgência.

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10.2.1. Desligamento não programado emergencial

Os desligamentos não programados emergenciais são registradas a partir da

comunicação da ocorrência, falta de energia, no CTA da CERCOS, onde será registrada a

ocorrência e encaminhada ao COD. Caso o consumidor ligue informando uma falta de

energia, e ela for programada (DECIP) ou (DECXP), o CTA irá informar o motivo e a provável

duração da interrupção.

Caso for uma interrupção proveniente de uma calamidade pública (DECINE), o CTA irá

informar a situação, e que a CERCOS irá prestar esclarecimentos quanto à volta do

fornecimento de energia.

Caso for uma interrupção em nossa supridora (DECXN) ou solicitação de alívio de

carga pela ONS (DECINO), o CTA irá informar ao reclamante a origem do problema e a

provável duração da interrupção, que foi informada pelo responsável pelo desligamento

externo.

Por fim, o caso mais comum, quando o consumidor liga informando que sua unidade

consumidora está sem energia, e, a partir da análise da ocorrência pelo COD é constatado

que não há registros anteriores a este, o COD deve analisar o circuito do consumidor, abrir

uma ordem de serviço (DECIND) e junto a esta, encaminhar a equipe operacional de plantão.

Quando a equipe operacional chegar ao local, deve realizar uma inspeção visual, onde pode

haver três tipos de situações:

- A reclamação de interrupção não programada pode ser improcedente, ou seja, problema

interno na unidade consumidora (disjuntor desarmado, disjuntor danificado, falha nas

conexões nos condutores internos a UC, etc.). Neste tipo de situação, a equipe operacional

deve informar ao COD via sistema de comunicação logo após a inspeção visual que o

problema é interno a UC da seguinte forma “Atenção COD, a ocorrência da OS nº (xxxxx) é

improcedente, o problema é interno a UC.”. Assim o COD irá registrar imediatamente no

sistema informatizado da CERCOS;

- A reclamação de interrupção não programada pode ser procedente e afetar apenas uma

unidade consumidora (medidor danificado, falha nas conexões do ramal de ligação, etc.).

Neste tipo de situação, a equipe operacional deve informar ao COD via sistema de

comunicação logo após a inspeção visual que o problema é isolado a uma unidade

consumidora da seguinte forma “Atenção COD, a ocorrência da OS nº (xxxxx) é procedente e

atinge apenas uma unidade consumidora, causado por (motivo da interrupção de energia).”.

Assim o COD irá registrar imediatamente no sistema informatizado da CERCOS;

- Ou a reclamação de interrupção não programada pode ser procedente e afetar vários

consumidores (condutores de média ou baixa tensão partidos, elo fusível de chave Trafo ou

ramal partido, falhas em conexões de condutores de média ou baixa tensão, transformador

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danificado, etc.). Ao ser realizada a inspeção visual, a equipe operacional deve verificar o

grau de risco da ocorrência, preencher a APR e informar ao COD, seguindo os seguintes

passos:

1º - Realização do contato inicial:

- “Atenção COD, eu (identificação do responsável pelo serviço) responsável pela OS nº

(xxx), após a inspeção visual e análise de risco no circuito, constatamos que (apresentar

problema encontrado), causado por (informar causa da interrupção).”.

2º - O COD deve responder ao responsável pela execução com a seguinte pergunta:

- “(Responsável pela execução), a APR já foi executada?”.

3º - O responsável pela execução, após realização da APR, deve responder:

- “A APR foi executada.”.

Em seguida o COD deve definir os procedimentos a serem executados pela equipe

operacional para solução do problema. Nos casos onde for preciso abertura de chave fusível

de transformador ou ramal devem seguir os seguintes passos:

1º - Após análise do COD do problema apresentado, deve informar qual a chave deve ser

aberta para execução do serviço:

- “(Responsável pela execução), para executar este serviço, deve abrir a chave

(x/x/xxx)”.

2º - Em seguida o COD deve pedir a confirmação do número da chave a ser manobrada:

- “(Responsável pela execução), me confirme à chave a ser desligada?”.

3º - O responsável pela execução do serviço deve informar o número da chave a ser

operada:

- “COD, a chave a ser desligada é a (x/x/xxx).”.

4º - O COD irá responder o responsável pela execução do serviço com a liberação da

execução da manobra:

- “(Responsável pela execução do serviço), a chave nº (x/x/xxx) está liberada para

abertura.”.

5º - Após liberação de abertura da chave pelo COD e execução da manobra, o responsável

pela execução deve informar ao COD que a chave encontra-se aberta:

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- “COD, a chave nº (x/x/xxx) já se encontra aberta, iremos iniciar a atividade na rede

desenergizada. quando formos fecha-la, entramos em contato para liberação da

reenergização.”.

6º - Após o responsável pela execução da manobra realizar o desligamento e informar, o

COD deve orientá-lo para informar finalização do serviço e solicitar orientação para

fechamento da chave:

- “(Responsável pela execução da OMB), ao finalizar os serviços na rede

desenergizada, solicitar as informações necessárias para religação da chave.”.

OBS.: Se durante a inspeção visual da ocorrência for constatado risco eminente a pessoas

e/ou bens, a equipe deve neutralizar o risco imediatamente para em seguida, iniciar o

contato com o COD e seguir os passos acima.

Para Religar:

Após realização dos serviços em rede desenergizada, os seguintes passos dever ser seguidos

para reenergização do circuito:

1º - Realização do contato do responsável pela execução com o COD para informar que os

serviços em rede desenergizada foram finalizados e que solicita orientações para religar a

chave (x/x/xxx):

- “COD, Eu (identificação do responsável pelo serviço), responsável pela execução da

OS nº (xxx), informo que já finalizamos os serviços em rede desenergizada e solicito

orientações para fechamento da chave (x/x/xxx).”.

2º - O COD deve realizar um levantamento dos desligamentos em curso e estando ciente de

todas as manobras que precisam ser realizadas, orientar as manobras a serem realizadas

para reenergização do circuito:

- “(Responsável pela execução), a chave (x/x/xxx) pode ser religada.”.

3º - Após a chave fechada, o responsável pela execução deve informar ao COD que a chave

está fechada:

- “COD, a chave nº (x/x/xxx) foi fechada e o circuito está energizado e teste de tensão

realizado corretamente.”.

OBS.: A autorização de abertura ou fechamento das chaves pelo COD está associada à

análise do contexto de todo o sistema, caso a manobra não seja autorizada no momento da

solicitação, o executor deve aguardar até que a manobra seja autorizada.

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A seguir é apresentado o fluxograma do processo de comunicação entre o COD e a equipe operacional:

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As ocorrências geradas no CTA através das informações dos consumidores são

tratadas individualmente e deve-se priorizar o atendimento conforme o índice de

prioridades da tabela a seguir:

MOTIVOS SUB MOTIVOS PRIORIDADE (%)

Risco de vida

Poste Abalroado – com condutor partido 100

Condutor partido – rede primária 99

Condutor solto – próximo ao solo 98

Choque em instalação 97

Poste abalroado – sem condutor primário 96

Condutor partido – rede secundária 95

Condutor partido – ramal de ligação 94

Condutor faiscando – com arvore na rede 93

Condutor faiscando – rede primária 91

Condutor faiscando – rede secundária 90

Condutor faiscando – ramal de ligação 89

Objeto estranho na rede 88

Outros/especificar 92

Falta de energia Falta de fase 0,27

Falta de energia 0,26

Nível de tensão Oscilação de tensão 0,24

Defeito / Falha

Elo fusível queimado / caído 0,25

Inversão de fase 0,23

Falha no ramal de ligação 0,22

Falha no medidor 0,21

Falha no disjuntor 0,20

Objeto estranho na rede 0,18

Outros / Especificar 0,16

Outros

Vandalismo 0,14

Poste inclinado 0,13

Poste danificado 0,12

Estai danificados 0,10

Para-raios danificado 0,09

Outros / especificar 0,04

Observação: Quando houver ocorrências com risco de vida, a prioridade será eliminar

primeiramente os riscos a vida humana, e somente depois proceder aos reparos para se

restabelecer o fornecimento de energia elétrica. Após a vida humana, a prioridade segue

para ocorrências nas unidades consumidoras que interfiram em atividades produtivas e

prejuízos financeiros, órgãos governamentais e estações de tratamento de água. E por

último os demais consumidores.

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10.2.2. Desligamento não programado de urgência

Os desligamentos não programados de urgência, como observado anteriormente,

são similares aos desligamentos programados. Diferencia-se pelo motivo do desligamento,

pois este é usado para solucionar problemas que ocorreram no sistema que está energizado,

será necessário a desenergização para solucionar e não há tempo hábil para realização de

estudos de indicadores e comunicação aos consumidores, por tratar-se de risco ao sistema

e/ou pessoas.

• Para Desligar:

O responsável pela execução do serviço, após receber a OMB e a AUT pelo

responsável pelo desligamento, deve seguir os seguintes passos de comunicação no

momento antes de iniciar a abertura de uma chave:

1º - Informar ao COD que está preparado para a manobra, da seguinte maneira:

- “Atenção COD, Eu (identificação do responsável pelo serviço), responsável pela

execução da OMB nº (xxx), estou preparado para execução da manobra.”.

2º - O COD deve responder ao responsável pela execução com a seguinte pergunta:

- “(Responsável pela execução), a APR já foi executada?”.

3º - O responsável pela execução, após realização da APR, deve responder:

- “A APR foi realizada.”.

4º - Em seguida o COD deve pedir a confirmação do número da chave a ser manobrada:

- “(Responsável pela execução), me confirme à chave a ser desligada?”.

5º - O responsável pela execução do serviço deve informar o número da chave a ser

operada:

- “A chave a ser desligada é a (x/x/xxx).”.

6º - O COD irá responder o responsável pela execução do serviço com a liberação da

execução da manobra:

- “(Responsável pela execução do serviço), a chave nº (x/x/xxx) está liberada para

abertura.”.

7º - Após liberação de abertura da chave pelo COD e execução da manobra, o responsável

pela execução deve informar ao COD que a chave encontra-se aberta:

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- “COD, a chave nº (x/x/xxx) já se encontra aberta, iremos iniciar a atividade na rede

desenergizada. quando formos fecha-la, entramos em contato para liberação da

reenergização.”.

8º - Após o responsável pela execução da OMB realizar o desligamento e informar, o COD

deve orientá-lo para informar finalização do serviço e solicitar orientação para fechamento

da chave:

- “(Responsável pela execução da OMB), ao finalizar os serviços na rede

desenergizada, solicitar as informações necessárias para religação da chave.”.

• Para Religar:

1º - Realização do contato do responsável pela execução com o COD para informar que os

serviços em rede desenergizada foram finalizados e que solicita a liberação para religar a

chave (x/x/xxx):

- “COD, Eu (identificação do responsável pelo serviço), responsável pela execução da

OMB nº (xxx), informo que já finalizamos os serviços em rede desenergizada e solicito a

autorização para fechamento da chave (x/x/xxx).”.

2º - O COD deve realizar um levantamento dos desligamentos em curso e estando ciente de

todas as manobras que precisam ser realizadas, orientar as manobras a serem realizadas

para reenergização do circuito:

- “(Responsável pela execução) conforme estabelecido na OMB, à chave (x/x/xxx)

pode ser religada.”.

3º - Após a chave fechada, o responsável pela execução deve informar ao COD que a chave

está fechada:

- “COD, a chave nº (x/x/xxx) foi fechada e o circuito está energizado e teste de tensão

realizado corretamente.”.

OBS.: A autorização de abertura ou fechamento das chaves pelo COD está associada à

análise do contexto de todo o sistema, caso a manobra não seja autorizada no momento da

solicitação, o executor deve aguardar até que a manobra seja autorizada.

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11. ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO - APR

O objetivo básico para realização da APR é a identificação de riscos no local de

trabalho, imediatamente antes de se iniciar o serviço. Dessa forma, pode-se tomar as

medidas preventivas necessárias para evitar o acidente de trabalho.

A metodologia para realização da referida análise preliminar dos riscos, deve-se

observar os seguintes passos:

- O encarregado, ou líder, da equipe, de posse da APR, deve iniciar o processo, com a

convocação dos outros membros para discutir os riscos presentes na atividade;

- O encarregado, ou líder, da equipe deve preencher a APR observando e registrando no

documento, todos os riscos detectados pela equipe;

- Após a identificação dos riscos, eles devem ser eliminados ou neutralizados pela equipe,

antes de iniciar o serviço;

- A impossibilidade da realização desta ação, a equipe deve comunicar ao superior imediato

para que possa viabilizar outra solução mais segura;

- Após o registro dos dados na APR, todos devem assinar o documento ou registrar no

sistema (caso a APR for eletrônica) e deixá-lo de fácil acesso para consulta.

Na execução de serviços em que o início esteja condicionado a autorização por parte

do COD, há necessidade de confirmação de que a APR foi executada, com diálogo entre o

operador e o responsável pela execução dos trabalhos.

O COD irá indagar ao executor com a seguinte frase: “REALIZOU A APR?”.

O executor deverá responder à pergunta, que ficará gravada, como forma de

evidenciar a execução da APR.

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12. PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÕES DE CHAVES FUSÍVEIS, SECCIONADORES

DE FACA UNIPOLARES E GRAMPOS DE LINHA VIVA

Para a operação das chaves fusíveis e seccionadora de faca unipolar (não operável

com carga) deverão ser observados os seguintes procedimentos:

12.1. Limites de Demanda para Desligamento em Chaves Ramais

As chaves seccionadoras de faca unipolares não podem ser manobradas sob carga.

Sua operação somente é permitida em situações de fechamento e abertura de anel ou

somente com tensão na rede de distribuição.

Caso não seja possível atender ao item acima, haverá necessidade de desligamento

do trecho do lado da fonte da seccionadora, tanto para os casos de abertura ou fechamento

do trecho que se encontre a jusante da mesma.

As chaves fusíveis somente poderão ser abertas com carga nas seguintes condições:

Se a demanda do trecho a ser interrompido, no instante do desligamento, não

ultrapassar 120 KVA (5 A em 13,8 kV);

Caso a demanda, na ocasião da abertura das chaves, seja superior a 120 KVA, é

recomendável reduzi-la através de desligamento de ramais ou de transformadores.

Observações:

1. Na maioria dos casos são instalados elos fusíveis de capacidade superior à demanda do

trecho;

2. Em qualquer caso o fator determinante da abertura ou não da chave com carga, sem uso

do dispositivo interruptor de carga, é a demanda no instante do desligamento;

3. Poderá ser calculada a demanda numa determinada chave, estimando através do cadastro

do sistema informatizado, levando-se em consideração o tipo de carga e/ou o horário no

momento desta manobra;

4. Para efeitos práticos de segurança, na falta do conhecimento da demanda do trecho,

pode-se considerar a soma das potências dos transformadores instalados, aplicando-se um

fator de diversidade da região.

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12.2. Limites de Demanda para Religamento em Chaves Ramais

As chaves fusíveis somente poderão ser fechadas com carga, se a demanda do trecho

não ultrapassar 720 KVA (30 A em 13,8 KV);

Caso a demanda, na ocasião do fechamento das chaves seja superior a 720 KVA, é

recomendável reduzi-la, através de desligamento de ramais ou de transformadores para

alívio de carga. Excepcionalmente, poderá ser desligada a fonte;

Para as chaves tipo Matheus (com chifres), a demanda para operação de fechamento

sob carga é de 240 KVA.

12.3. Operação de Chaves em Banco de Capacitores

A abertura de chaves fusíveis em bancos fixos, somente poderá ser executada após a

abertura das chaves a óleo.

Os bancos fixos, sem chave a óleo, somente poderão ser abertos com a utilização do

dispositivo interruptor de carga.

Quando as chaves fusíveis não oferecerem condições para a utilização do dispositivo

interruptor de carga, deve-se primeiro desligar a fonte, para então efetuar a abertura das

mesmas.

Quando uma ou mais chaves fusíveis do banco estão abertas devido às falhas de

unidades que as compõe, as chaves restantes devem ser abertas o mais rápido possível, a

fim de isolar o banco da rede, evitando assim desbalanceamentos de tensão e corrente ou

danos nas demais unidades.

Quanto à desenergização dos bancos de capacitores, devem-se aguardar

aproximadamente 15 minutos, para então proceder a seu devido aterramento.

12.4. Sequência Operativa de Chaves Fusíveis sem Utilização de Interruptor de Carga

Na determinação da sequência de abertura de chaves, a segunda chave a ser aberta

deve ser aquela que se encontra mais afastada das outras e da estrutura, minimizando o

risco de transmissão do arco elétrico para o restante dos acessórios e estrutura.

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O risco de formação de arco elétrico é menor quando da abertura da última chave,

portanto deve ser aberta por último a chave que apresenta o maior risco de transmissão do

arco elétrico.

O arco elétrico poderá ser deslocado pelo vento contra a chave ao lado ou a

estrutura, portanto, quando da ocorrência de ventos fortes, a sequência de operação normal

das chaves poderá ser alterada.

12.4.1. Operação de abertura de chaves fusíveis em estruturas tipo N:

- Quando não houver vento:

1 – Estando as três chaves fusíveis fechadas;

2 – Abrir a chave mais próxima da do meio;

3 – Abrir a chave mais afastada da do meio;

4 – Abrir a chave do meio.

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1 – Estando duas chaves fusíveis fechadas e uma aberta (a mais afastada da do meio);

2 – Abrir a chave mais próxima da do meio;

3 – Abrir a chave do meio.

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1 – Estando duas chaves fusíveis fechadas e uma aberta (a mais próxima da do meio);

2 – Abrir a chave mais afastada da do meio;

3 – Abrir a chave do meio.

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1 – Estando duas chaves fusíveis fechadas e uma aberta (a do meio);

2 – Abrir a chave mais afastada da do meio;

3 – Abrir a chave mais próxima da do meio.

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- Quando houver vento:

1 – Estando as três chaves fechadas;

2 – Abrir a chave mais afastada da do meio;

3 – Abrir a chave mais próxima da do meio;

4 – Abrir a do meio.

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Elaboração José Kayque Aprovação: Carlos Roberto Vigência: 01/01/2019

1 – Estando as três chaves fusíveis abertas;

2 – Abrir a chave do meio;

3 – Abrir a chave mais afastada da do meio;

4 – Abrir a chave mais próxima da do meio.

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1 – Estando duas chaves fusíveis fechadas e uma aberta (a mais afastada da do meio);

2 – Abrir a chave mais próxima da do meio;

3 – Abrir a chave do meio.

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1 – Estando duas chaves fusíveis fechadas e uma aberta (a mais afastada da do meio);

2 – Abrir a chave do meio;

3 – Abrir a chave mais próxima da do meio.

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1 – Estando duas chaves fusíveis fechadas e uma aberta (a mais próxima da do meio);

2 – Abrir a chave mais afastada da do meio;

3 – Abrir a chave do meio.

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1 – Estando duas chaves fusíveis fechadas e uma aberta (a do meio);

2 – Abrir a chave mais próxima da do meio;

3 – Abrir a chave mais afastada da do meio.

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1 – Estando duas chaves fusíveis fechadas e uma aberta (a do meio);

2 – Abrir a chave mais afastada da do meio;

3 – Abrir a chave mais próxima da do meio.

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12.4.2. Operação de abertura de chaves fusíveis em estrutura tipo beco

1 – Estando todas as chaves fusíveis fechadas;

2 – Abrir a chave do meio;

3 – Abrir a chave mais afastada do poste;

4 – Abrir a chave mais próxima do poste.

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1 – Estando duas chaves fusíveis fechadas e uma aberta (a mais afastada do poste);

2 – Abrir a chave do meio;

3 – Abrir a chave mais próxima do poste.

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12.4.3. Operação de fechamento das chaves fusíveis

O procedimento correto será na sequência inversa à da abertura, em todos os casos.

12.5. Sequencia de Operação de GLV – Grampo de Linha Viva

12.5.1. Abertura de GLV em estrutura tipo N:

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12.5.2. Fechamento de GLV em estrutura tipo N:

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12.5.3. Abertura de GLV em estrutura tipo beco:

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12.5.4. Fechamento de GLV em estrutura tipo beco:

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OBS.: Não é permitido o uso de GLV em cabos com secção transversal igual ou inferior a 4

AWG. Para estes casos somente será permitido o uso, quando houver certeza que o cabo

possua alma de aço.

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13. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os chifres da chave fusível de 50 A não devem ser regulados com a vara de manobra;

Se necessário e possível, fazer a regulagem do cartucho;

Uma melhor regulagem ou a substituição da chave fusível deve ser feita em

manutenção programada;

Nunca improvisar cartuchos com o tubo de PVC ou qualquer outro material;

Na execução de serviços em que o início esteja condicionado à autorização por parte

do COD, há necessidade de confirmação de que a APR foi executada, com diálogo

entre o operador e o responsável pela execução dos trabalhos. O COD irá indagar ao

executor com a seguinte frase: “REALIZOU A APR?”. O executor deverá responder a

pergunta, que ficará gravada, como forma de evidenciar a execução da APR. Em

complemento à APR, deverão ser feitos registros fotográficos quando a operação de

chaves ou GLV fizerem parte dos serviços e tarefas relacionadas;

Não é permitida a instalação de elos fusíveis nas chaves fusíveis sem os cartuchos,

“elo direto”.

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14. ANEXOS

14.1. ANEXO I - Instruções De Preenchimento Do Pedido De Desligamento Para Rede De

Distribuição

1 - Data da emissão - Indicar o dia, mês e ano em que foi emitido o PDE;

2 - N.º - Preencher com o número de identificação do pedido, que deve ser ordenado com

numeração consecutiva, crescente e anual;

3 - Solicitante - Indicar o nome da empresa ou setor emissor;

4 - Destinatário - Indicar o nome do setor que se destina o pedido;

5 - Instalação a ser interditada - Indicar se for média ou baixa tensão e a chave que desliga o

trecho;

6 - Local dos serviços - Indicar o endereço;

7 - Data do desligamento - Preencher com o dia, mês e ano solicitado para o desligamento;

8 - Dia da semana - Indicar o dia da semana solicitado para o desligamento;

9 - Período - Indicar a hora de início e término previsto para o desligamento;

10 - Duração do desligamento - Indicar a duração prevista para o desligamento;

11 - N.º de homens nos trabalhos - Indicar o número de pessoas escaladas para participar

da execução dos trabalhos de campo;

12 - Sub Ordem da Obra - Registrar o número da sub ordem da obra que será executada;

13 - Serviços a serem executados - Descrever os serviços a serem executados;

14 - Nome do responsável pelos trabalhos - Preencher com o nome do responsável pelos

serviços a serem executados;

15 - Observações - Preencher, se necessário, com informações complementares;

16 - Aprovado - Preencher com o nome do responsável pela programação do desligamento;

17 - Destinatário - Preencher com o nome do setor que se destina à confirmação;

18 - Data do desligamento - Registrar o dia, mês e ano confirmado para o desligamento;

19 - Período - Registrar a hora de início e término confirmado para o desligamento;

20 - Observação - Preencher, se necessário, com informações complementares;

21 - Aprovado - Preencher com o nome do responsável pelos desligamentos;

22 - Data da confirmação - Preencher com dia, mês e ano em que for feita a confirmação do

PDE.

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OPERAÇÃO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO M002-TEC

Elaboração José Kayque Aprovação: Carlos Roberto Vigência: 01/01/2019

14.2. ANEXO II – Modelo Padrão Do Pedido De Desligamento Para Rede De Distribuição

PEDIDO DE DESLIGAMENTO PARA REDE DE DISTRIBUIÇÃO

- PDE

DATA DA EMESSÃO:

1 ___/___/_____

CAR/ Nº:

2 _____________

SOLICITANTE: 3 ________________________________________

DESTINATÁRIO: 4 ________________________________________________

INSTALAÇÃO A SER INTERDITADA: 5

___________________________________________________________________________________________

DATA DO DESLIGAMENTO: 7 _____/____/______

DIA DA SEMANA: 8 __________________

PERÍODO: 9 DAS______ ÀS__________

DURAÇÃO DO DESLIGAMENTO: 10 __________________________

Nº DE HOMENS NO TRABALHO: 11 _____________________________________

SUB ORDEM DA OBRA: 12 ______________________________________________

SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS: 13

____________________________________________________________________________________________

OBSERVAÇÕES: 14

____________________________________________________________________________________________

NOME DO RESPONSÁVEL PELO TRABALHO: 15 ___________________________________________________________________________________________

APROVADO: 16 ___________________________________________________________________________________________

CONFIRMAÇÃO DO PDE

DESTINATÁRIO: 17 _________________________________

DATA DO DESLIGAMENTO: 18 _____/______/_______

PERÍODO : 19 DAS________ ÀS____________

OBSERVAÇÕES: 20

___________________________________________________________________________________________

APROVADO: 21 _________________________________________________________

DATA DA CONFIRMAÇÃO: 22 _______/______/_________

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14.3. ANEXO III – Modelo Padrão De Aviso Tipo “Porta-A-Porta”

DESLIGAMENTO PROGRAMADO COMUNICAÇÃO DE INTERRUPÇÃO DE FORNECIMENTO

Aviso nº 001-2018

Para efetuar serviços de manutenção, melhoria e extensão da rede elétrica, comunicamos que haverá interrupção do fornecimento de energia elétrica, conforme período especificado abaixo:

10 de Outubro de 2018, Segunda Feira, Das 08:00 às 12:00 horas

O desligamento programado pela CERCOS poderá ser cancelado, sem prévio aviso, devido à condições atmosféricas adversas ou por meio de força maior. Nesse caso o mesmo será reprogramado para uma nova data a ser informada.

CUIDADO COM SUA SEGURANÇA Para segurança de nossos usuários, alertamos que reparos em instalações elétricas e/ou equipamentos elétricos internos devem ser feitos sempre com a chave geral desligada e com os aparelhos desconectados das tomadas, inclusive no caso de interrupção de fornecimento. Para que possamos avisá-lo com eficiência, mantenha sempre seu cadastro atualizado entrando em contato por telefone (79) 3642-1233/1080 ou presencialmente na nossa cede localizada na Travessa Santa Luzia nº 236, Povoado Colônia Treze, Lagarto/SE. Lembre-se que você também pode consultar os desligamentos programados pelo site www.cercos.com.br. Atenciosamente, Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural Centro Sul de Sergipe

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14.4. ANEXO IV – Modelo De CIF – Comunicação De Interrupção De Fornecimento

DESLIGAMENTO PROGRAMADO COMUNICAÇÃO DE INTERRUPÇÃO DE FORNECIMENTO

Aviso nº 001-2018

CDU: (nº do CDU) PROPRIETÁRIO: (nome do proprietário da UC) ENDEREÇO: (Endereço da UC) Para efetuar serviços de manutenção, melhoria e extensão da rede elétrica, comunicamos que haverá interrupção do fornecimento de energia elétrica, conforme período especificado abaixo:

10 de Outubro de 2018, Segunda Feira, Das 08:00 às 12:00 horas

O desligamento programado pela CERCOS poderá ser cancelado, sem prévio aviso, devido à condições atmosféricas adversas ou por meio de força maior. Nesse caso o mesmo será reprogramado para uma nova data a ser informada.

CUIDADO COM SUA SEGURANÇA Para segurança de nossos usuários, alertamos que reparos em instalações elétricas e/ou equipamentos elétricos internos devem ser feitos sempre com a chave geral desligada e com os aparelhos desconectados das tomadas, inclusive no caso de interrupção de fornecimento. Para que possamos avisá-lo com eficiência, mantenha sempre seu cadastro atualizado entrando em contato por telefone (79) 3642-1233/1080 ou presencialmente na nossa cede localizada na Travessa Santa Luzia nº 236, Povoado Colônia Treze, Lagarto/SE. Lembre-se que você também pode consultar os desligamentos programados pelo site www.cercos.com.br. Atenciosamente, Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural Centro Sul de Sergipe

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OPERAÇÃO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO M002-TEC

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14.5. ANEXO V – Instruções De Preenchimento Da AUT

1 - Num. da AUT - Preencher com o número da AUT, que deve ser ordenado com numeração

consecutiva, crescente e anual, por código de área de responsabilidade;

2 - Data da emissão - Preencher com o dia, mês e ano da emissão do documento;

3 - Número da OMB - Indicar o número da OMB referente aos serviços a executar;

4 - Num. homens trabalhando - Indicar a quantidade de pessoas que executarão os serviços;

5 - Data/período previsto - Registrar a data e hora de início e término previsto para o

desligamento;

6 - Interdição da instalação e entrega da AUT - O executor das manobras deve assinalar com

um X todos os itens executados;

7 - O executor das manobras - Registrar o nome e assinatura do executor das manobras e a

data e hora em que foi entregue a AUT ao responsável pelo trabalho;

8 - O responsável pelo trabalho - Registrar o nome e assinatura do responsável pelo

trabalho ao receber a AUT, e o nome da empresa;

9 - Execução dos trabalhos - O responsável pelo trabalho deve assinalar com um X todos os

itens executados;

10 - Liberação da instalação para energização e devolução da AUT - O responsável pelo

trabalho deve assinalar com um X todos os itens executados;

11 - O responsável pelo trabalho - Registrar o nome e a assinatura do responsável pelo

trabalho, data e hora do término do desligamento.

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14.6. ANEXO VI – Modelo Padrão Da AUT

COD – Centro de Operação da Distribuição

AUTORIZAÇÃO DE TRABALHOS – AUT Nº (1) Nº da OMB: (3) Nº do PDE: Nº da Sub ordem: Data/Hora Emissão: (2) Nº Homens Trabalhando: (4) Período previsto: (5)

INTERDIÇÃO DA INSTALAÇÃO E ENTREGA DA AUT (6)

☐ Foi efetuada a comunicação com o responsável pelo desligamento (COD);

☐ Foi executada a manobra e interditada a instalação;

☐ Foram efetuados os bloqueios da proteção e sinalização;

☐ Foram tomadas as precauções retorno de tensão e abertura da chaves ou retiradas de fusíveis;

☐ Os equipamentos manobrados foram sinalizados no local de trabalho;

☐ Foi feito o teste de ausência de tensão na instalação a ser liberada.

O executor da manobra, Sr. ___________________________(7)______________________________________ Autoriza o responsável pelo trabalho a dar início aos serviços previstos na data ___/___/____ às ___:___ horas.

O responsável pelo trabalho, Sr. _______________________(8)_______________________________________ Declaro o recebimento da AUT na data ____/_____/______ , às ____:_____ horas.

O responsável pelo trabalho deve tomar as seguintes medidas de segurança: EXECUÇÃO DOS TRABALHOS (9)

☐ Foi procedida a análise de risco no local de trabalho;

☐ Foi inspecionado o trecho e os respectivos tramos, e constatado que o local dos trabalhos está protegido em relação aos riscos envolvendo cruzamentos aéreos não interligados;

☐ Foi feito o teste de ausência de tensão na instalação a ser liberada;

☐ A área onde será executado o trabalho foi isolada e sinalizada;

☐ A equipe de manutenção e/ou construção está devidamente orientada sobre os pontos perigosos e distâncias de segurança dos equipamentos e instalações energizadas no local dos serviços;

☐ A equipe está devidamente equipada com EPIs e EPCs para natureza dos serviços;

☐ O aterramento do equipamento ou instalação para execução dos serviços (entrada e saída) foi colocado. LIBERAÇÃO DA INSTALAÇÃO PARA ENERGIZAÇÃO E DEVOLUÇÃO DA AUT (10)

☐ Os materiais de apoio (escadas, cordas, ferramentas e outros) foram todos removidos;

☐ Os aterramentos temporários instalados no equipamento ou instalação foram retirados;

☐ Foi removido o isolamento e sinalização de área;

☐ Foram feitos contatos de liberação com todas as equipes envolvidas no trabalho;

☐ O responsável pelo trabalho verificou se o equipamento ou instalação está devidamente liberado.

O responsável pelo trabalho, Sr. _____________________________(11)________________________________ Declaro o término dos serviços e libera o equipamento ou instalação para retorno à operação na data ___/_____/______ , às ____:_____ horas.

O executor da manobra, Sr. ___________________________(7)______________________________________ Recebo este do responsável pelo trabalho para reenergização da rede na data ___/___/____ às ___:___ horas.

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14.7. ANEXO VII – Instruções De Preenchimento Da OMB

1 - Num. da OMB - Preencher com o número da OMB, que deve ser ordenado com

numeração consecutiva, crescente e anual, por código de área de responsabilidade;

2 - Data da emissão - Preencher com o dia, mês e ano da emissão do documento;

3 - Número da AUT - Indicar o número da AUT referente aos serviços a executar;

4 - Num. homens trabalhando - Indicar a quantidade de pessoas que executarão os serviços;

5 - Data/período previsto - Registrar a data e hora de início e término previsto para o

desligamento;

6 - O responsável pelo desligamento - Registrar o nome e assinatura do responsável pelo

desligamento;

7 - O executor das manobras - Registrar o nome e assinatura do executor das manobras e a

data e hora;

8 – Medidas de Segurança - O responsável pelo trabalho deve assinalar com um X no item

executado;

9 - Sequência Operativa – Descrever a sequência operativa a ser executada pelo executor de

manobras, contendo a sequência, número da chave a ser operada, data e hora de abertura e

fechamento.

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14.8. ANEXO VIII – Modelo Padrão De OMB Para Desligamentos Programados

COD – Centro de Operação da Distribuição

ORDEM DE MANOBRA – OMB Nº (1) Nº da AUT: (3) Nº do PDE: Nº da Sub ordem: Data/Hora Emissão: (2) Nº Homens Trabalhando: (4) Período previsto: (5)

O responsável pelo desligamento, Sr. ___________________(6)_______________________________________ Autoriza o executor da(s) manobra(s) a executar a OMB na data ____/_____/______ , às ____:_____ horas.

O executor da(s) manobra(s), Sr. _______________________(7)_______________________________________ Declaro o recebimento da OMB na data ____/_____/______ , às ____:_____ horas.

MEDIDAS DE SEGURANÇA (8)

☐ Foi realizada todas as medidas de segurança contida na AUT relacionada; OBS: Efetuar a devida comunicação com o responsável pelo desligamento (COD), como previsto no Manual de Normas técnicas 02 – Operação em Redes de Distribuição.

SEQUÊNCIA OPERATIVA (9)

1º. Operação: (Abertura ou fechamento). Número da chave: (x/x/xxx). Data ___/____/____, às ___:____hrs.

2º. Operação: (Abertura ou fechamento). Número da chave: (x/x/xxx). Data ___/____/____, às ___:____hrs.

3º. Operação: (Abertura ou fechamento). Número da chave: (x/x/xxx). Data ___/____/____, às ___:____hrs.

4º. Operação: (Abertura ou fechamento). Número da chave: (x/x/xxx). Data ___/____/____, às ___:____hrs.

5º. Operação: (Abertura ou fechamento). Número da chave: (x/x/xxx). Data ___/____/____, às ___:____hrs.

6º. Operação: (Abertura ou fechamento). Número da chave: (x/x/xxx). Data ___/____/____, às ___:____hrs.

7º. Operação: (Abertura ou fechamento). Número da chave: (x/x/xxx). Data ___/____/____, às ___:____hrs.

8º. Operação: (Abertura ou fechamento). Número da chave: (x/x/xxx). Data ___/____/____, às ___:____hrs.

9º. Operação: (Abertura ou fechamento). Número da chave: (x/x/xxx). Data ___/____/____, às ___:____hrs.

O executor da(s) manobra(s), Sr. _____________________________(7)________________________________ Declaro o término das operações descritas nesta OMB na data _____/_____/______ , às ____:____ horas.

O responsável pelo desligamento, Sr. ____________________(6)______________________________________ Recebo este devidamente preexido do executor de manobras na data ___/___/____ às ___:___ horas.

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14.9. ANEXO IX – Lista de fatores geradores de interrupção do fornecimento de energia

ORIGEM TIPO CAUSA DETALHE

Interna

Programada

Alteração Para melhoria

Para ampliação

Manutenção Corretiva

Preventiva

Não programada

Meio ambiente

Poluição

Corrosão

Queima ou incêndio

Inundação

Erosão

Árvore ou vegetação

Descarga atmosférica

Animais

Vento

Terceiros

Vandalismo

Abalroamento

Roubo

Acidente

Objeto na rede

Defeito, cliente afetando outros

Ligação clandestina

Empresas de serviços públicos ou demais contratadas

Defeito interno, não afetando outras unidades consumidoras

Interferência de terceiros

Falha operacional

Erro de operação

Serviço mal executado

Acidente

Próprias do sistema

Subtensão

Sobretensão

Sobrecarga

Desligamento para manutenção emergencial

Desligamento por segurança

Falha de material ou equipamento

Atuação o sistema especial de proteção (SEP)

Não identificada

Alívio de carga -

Não classificada -

Externa

Programada - -

Não programada

Próprio do sistema

Atuação do sistema especial de proteção (SEP)

Não classificado -

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15. APROVAÇÃO

Este manual foi analisado e aprovado pelo Grupo de Trabalho do Departamento Técnico

da CERCOS:

Esta versão do manual entra em vigor em 01 de Janeiro de 2019.