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CETESB RELATÓRIO DE VISTORIA Nº 82158/09/TAGA

C:\DAIA - NTTR- RODRIGO\PROCESSOS\Rodoanel - Trecho Sul - 13.730_04\LO RODOANEL TRECHO SUL\Vistorias Site\Relatório de Vistoria - Rodoanel trecho sul sobrevoo_05_10_09_rev080310.doc 1/16

EMPRESA: DERSA – Desenvolvimento Rodoviário S.A.

LOCAL DA VISTORIA:

Trecho Sul do Rodoanel Mário Covas, nos municípios de Embu, Itapecerica da Serra, São Paulo, São Bernardo do Campo, Santo André, Ribeirão Pires e Mauá (Processo SMA 13.730/2004)

DATA: 05/10/2009

PARTICIPANTES: 1. Rodrigo Passos Cunha - CETESB/ TAGA 2. Marcelo Arreguy Barbosa - DERSA

1 – INTRODUÇÃO Trata-se de vistoria conjunta realizada em 05/10/09 com a participação da CETESB, e da DERSA para acompanhamento das obras do Trecho Sul do Rodoanel Mario Covas.

O trecho Sul do Rodoanel Mario Covas possui 57 quilômetros desde o término do Trecho Oeste já implantado, na travessia da Rodovia Régis Bittencourt - BR 116, no município do Embu até o encontro de uma via de interligação com 4,4 quilômetros de extensão, que liga as alças do Rodoanel com o futuro Trecho Leste e com a Avenida Papa João XXIII, em Mauá.

O empreendimento foi licenciado por meio do Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental – EIA/RIMA, aprovado pela Deliberação CONSEMA 005/06 com emissão da Licença Ambiental Prévia - LP nº 00935. As Licenças Ambientais de Instalação - LIs emitidas para o empreendimento são: LIs nº 00425 a 00429; LIs nº 00514 a 00517 e LIs nº 00485 a 00489.

Ressalta-se que, a implantação do Rodoanel Sul, foi dividida em cinco lotes, denominados de 1 a 5. 2 – INFORMAÇÂO

O sobrevôo contemplou as obras de todo o trecho Sul do Rodoanel Mario Covas, ou seja, desde Embu até Mauá. As obras encontram-se em estágio avançado de execução. As obras-de-arte - OAE estão sendo finalizadas, e a execução de pavimentação asfáltica pode ser observada em diversos trechos. No Lote 5, ainda há grande incidência de obras de terraplanagem.

Durante a vistoria observou-se a implementação de diversas medidas ambientais preconizadas no processo de licenciamento, como por exemplo, a implantação do sistema de drenagem provisória e definitivo, da cobertura vegetal de taludes com configuração topográfica concluída, das travessias de fauna previstas, e do plantio compensatório.

No Lote 4, foram focados os pontos das obras citados em reportagem divulgada no jornal: “A Folha de São Paulo”, de 27/09/09. Tal reportagem relatou não conformidades decorrentes de processos de dinâmica superficial (erosão e assoreamento) nas obras do Rodoanel Trecho Sul.

Dentre os aspectos observados durante a vistoria destacamos:

• Não foram observados impactos significativos nas Represas Billings e Guarapiranga;

• De modo geral, os dispositivos de contenção de sedimentos apresentaram boa eficiência, com destaque para os flutuantes no Lote 1;

• Em alguns pontos, observou-se que os mesmos não foram suficientes para conter o aporte de sedimentos a jusante das obras, principalmente no Lote 5, objeto de Plano de Recuperação de Áreas Impactadas – PRAI;

• Dos pontos citados em reportagem, ressalta-se:

Pesqueiro Oito Lagos: Observou-se assoreamento em lago do pesqueiro, conforme noticiou o jornal. Tal área é objeto de PRAI.



Dispositivo de drenagem provisória – estaca 33.090: O lago citado na foto da página C7 da reportagem da “Folha de São Paulo”, com o seguinte teor: "Lago coberto por lama [...]”, corresponde a um dispositivo de drenagem provisória implementado pela DERSA, e não um lago. (Fotos 7 e 8);

OAE 404 – Eletricitários: OAE apresentada em foto da página C1 da referida reportagem. No local observou-se índicios de assoreamento, a montante da obras, como já observado na foto divulgada. A jusante, porém, existe dispositivo de drenagem provisório que apresentava boa eficiência no controle de aporte de sedimentos a represa (Foto 9).

3 – RECOMENDAÇÕES A equipe técnica do TAGA entende que a DERSA deverá atualizar, nos relatórios trimestrais de

acompanhamento, os Planos de Recuperação de Áreas Impactadas – PRAIs, apresentando para cada ponto de controle cronograma de ações, contrapondo atividades previstas x atividades realizadas. Tais atualizações deverão contemplar a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART dos técnicos responsáveis.

São Paulo, 30 de outubro de 2009. Eng. Rodrigo Passos Cunha Reg. 7022 CREA 5.60.877.616/D

De acordo, Biól. Mayla Matsuzaki Fukushima Gerente do Setor de Análise de Projetos em Área de Vocação Industrial - TAGA Reg. 6594 CRBio 31165-01-D A documentação fotográfica é apresentada a seguir:



Foto 1 – (Lote 5 – Parque do Embu) – Destaque para pistas internas e externas já pavimentadas.

Foto 2 – (Lote 5 – Pista externa - Parque do Embu) – Pavimentação já concluída e sistema de drenagem definitivo implementado. Em destaque, clarabóias para iluminação natural de passagem de fauna. Em primeiro plano, a esquerda, observa-se que a cobertura vegetal está incipiente.

OAE 516

PISTA EXTERNA

PISTA INTERNA

PARQUE DO EMBU



Foto 3 – (Lote 5 – AE Anâlandia) Em segundo plano, desmonte de rocha sendo executado. Em primeiro plano, a direita, Área de Empréstimo - AE Jardim Analândia, licenciada no âmbito das obras.

Foto 4 – (Lote 5 – OAE 523) – Vista geral da OAE 523 transpondo o córrego Itaquaxiara. Observa-se que houve assoreamento em tal curso d´água, indicado no PRAI apresentado pela DERSA.



Foto 5 – (Lote 5 – OAE 507) Obra de relocação de adutora da SABESP, no entorno do Rio Embu-Mirim.

Foto 6 – (Lote 5 – Parque do Embu) – Em primeiro plano, a esquerda, Ruína de edificação com relevante interesse histórico no Parque do Embu identificada no Programa de Resgate, e Inclusão Social do Patrimônio Arqueológico, Histórico e Cultural. Em segundo plano observam-se mudas plantadas pela DERSA referentes a execução do plantio compensatório.



Foto 7- (Lote 5/ Lote4 – OAE 416) – OAE praticamente concluída sobre a Represa de Guarapiranga. Destaque para as obras de pavimentação, e ausência de turbidez, associada às obras, nas águas da Represa.

Foto 8 - (Lote 4 – alt. est. 33.080) – Área impactada com drenagem assoreada pelas obras, identificada no PRAI apresentado pela DERSA.



Foto 9 – (Lote 4 – alt. est. 33.090) - Dispositivo de retenção de sedimentos implementado pela DERSA.

Foto 10 – (Lote 4 – alt. est. 33.090) – Detalhe do dispositivo citado na foto anterior. No PRAI apresentado pela DERSA, tal ponto de controle consta como uma das áreas que necessitam de intervenção.



Foto 11 - (Lote 4- Pesqueiro Oito Lagos – Estaca 32.610) – Em primeiro plano, observam-se lagos a montante do eixo do Rodoanel Trecho Sul, não impactados pelo empreendimento. A jusante, destaque para Pesqueiro Oito Lagos, onde observa-se lago assoreado.

Foto 12 - (Lote 4- Pesqueiro Oito Lagos) – Destaque para diferença de turbidez nos lagos do pesqueiro, a partir do empreendimento, da esquerda para a direita.



Foto 13 - (Lote 4 – OAE 404 - est. 32.380) – Em primeiro plano, destaque para área assoreada identificada no PRAI. Em segundo plano observa-se dique de seção filtrante, impedindo aporte de sedimento a Represa Billings.

Foto 14- (Lote 4 – OAE 404 - est. 32.380) – Detalhe da foto anterior (elipse): Dique de seção filtrante com boa eficiência no entorno da OAE 404.



Foto 15 - (Lote 3 – OAE 314) – Aterro sobre a Represa Billings. Destaque para ausência de turbidez no entorno do mesmo.

Foto 16 - (Lote 3 – OAE 314) – DME Imigrantes I e II, com destaque, à esquerda, para as obras de conformação final das áreas de apoio, e para as barreiras de contenção de sedimentos implementadas à direita .



Foto 17 - (Lote 3 – OAE 305) – Destaque para a ausência de turbidez nas águas da Represa Billings, no entorno da OAE 305.

Foto 18 - (Lote 3 – OAE 305) – Detalhe da foto anterior, mostrando a eficiência da barreira flutuante implementada, na contenção de sedimentos no entorno da OAE 305.

OAE 305

OAE 305

Foto 15



Foto 19 - (Lote 2 – Grande Alça) – Vista geral das Obras. Destaque para os taludes revegetados, e o sistema de drenagem definitivo implementado.

Foto 20 - (Lote 2 – Entroncamento com a Via Anchieta) – Vista geral da Obra. Destaque para os taludes revegetados, e o sistema de drenagem definitivo implementado.

OAE 203

OAE 208

OAE 206

OAE 207

OAE 204

INTERLIGAÇÂO



Foto 21 - (Lote 1 – OAE 110/ OAE 109) – Vista geral das OAE 110 e 109. Destaque para os fragmentos de vegetação nativa no entorno do Rodoanel trecho Sul.

Foto 22 - (Lote 1 – OAE 110) – Destaque das barreiras flutuantes com retenção de material no entorno da OAE 110.



Foto 23 - (Lote 1 – OAE 110) – Destaque para as barreiras flutuantes com retenção de material no entorno da OAE 108.

Foto 24 - (Lote 1- OAE 105) – Destaque para a ausência de turbidez na Represa Billings no entorno da OAE 105. Observa-se que os taludes, no apoio da OAE, em segundo plano, já encontram-se finalizados com o sistema de drenagem definitivo implementado.



Foto 25 - (Lote 1 – alt. est. 31.185) – Acúmulo de sedimentos de ampla área de contribuição, retidos em bacia de acumulação.

Foto 26 - (Lote 1 – alt. est. 31.015) – Barreiras de contenção de sedimentos que extrapolaram a faixa de domínio do Rodoanel , e não foram suficientes para impedir o aporte de sedimentos a jusante. A área é objeto de PRAI e deverá ser recuperada pela DERSA.



Foto 27 - (Lote 1 – DME Borda do Campo) – Taludes conformados e vegetados, com implementação do sistema de drenagem definitivo no DME Borda do Campo.

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