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CHARLES WE TEORIA DE E (Comp Uni Modelos De Grupo Wedemeyer Rondão, Joaquim Pin EDEMEYER ESTUDO INDEPENDEN pilação dos textos traduzidos) iversidade Aberta s de Ensino à Distância ezembro de 2010 r: Ana Marmeleira, António Pe into, Margarida Marmeleira e M NTE edro, Eduarda Mª João Spilker

CHARLES WEDEMEYER TEORIA DE ESTUDO …mpelearning.pbworks.com/f/Wedemeyer_textos.pdf · independente com projecto de sistemas instrucionais, ... " Insofar as general educational methodology

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CHARLES WEDEMEYER

TEORIA DE ESTUDO INDEPENDENTE

(Compilação dos textos traduzidos)

Universidade Aberta

Modelos de

Dezembro de 2010

Grupo Wedemeyer:

Rondão, Joaquim Pinto,

CHARLES WEDEMEYER

TEORIA DE ESTUDO INDEPENDENTE

(Compilação dos textos traduzidos)

Universidade Aberta

Modelos de Ensino à Distância

Dezembro de 2010

Grupo Wedemeyer: Ana Marmeleira, António Pedro,

Rondão, Joaquim Pinto, Margarida Marmeleira e M

TEORIA DE ESTUDO INDEPENDENTE

Ana Marmeleira, António Pedro, Eduarda

Marmeleira e Mª João Spilker

CHARLES WEDEMEYER

Grupo Wedemeyer

De forma a permitir a todos os intervenientes na discussão assíncrona estarem bem

documentados sobre Charles Wedemeyer, o grupo decidiu partilhar

trabalhados.

CHARLES WEDEMEYER – TEORIA DE ESTUDO INDEPENDENTE

De forma a permitir a todos os intervenientes na discussão assíncrona estarem bem

documentados sobre Charles Wedemeyer, o grupo decidiu partilhar alguns dos

TEORIA DE ESTUDO INDEPENDENTE

Página 2

De forma a permitir a todos os intervenientes na discussão assíncrona estarem bem

alguns dos textos

CHARLES WEDEMEYER

Grupo Wedemeyer

Garrison, R. (2000). Theoritical Challenges for Distance Education in the 21st Century: A Shift

from Structures to Transactional Issues

Neste artigo, Garrison revê as principais contribuições dos teóricos do século XX para a

Educação a Distância. As páginas 5 e 6 referem

Nos anos 60 do séc. XX, Wedemeyer focou o seu trabalho no estudo/aprendizagem

independente, dando relevo a aspectos

Segundo Garrison, referindo

Independent Study. In Deighton, R. (Ed.), Encyclopedia of Education IV (pp. 548

York: McMillan], Wedemeyer enunciou

independente, partindo do ideal sócio

prevê não negar a alguém a oportunidade de aprender.

Wedemeyer refere no âmbito do Estudo/Aprendizagem Independente a

auto-dirigida e a auto-regulação por parte do aprendente.

Segundo Garrison (2000), Wedemeyer " ... was a great advocate of freedom and choice

for the learner."

CHARLES WEDEMEYER – TEORIA DE ESTUDO INDEPENDENTE

Theoritical Challenges for Distance Education in the 21st Century: A Shift

from Structures to Transactional Issues.

revê as principais contribuições dos teóricos do século XX para a

Educação a Distância. As páginas 5 e 6 referem-se ao trabalho e importância de Wedemeyer.

Nos anos 60 do séc. XX, Wedemeyer focou o seu trabalho no estudo/aprendizagem

aspectos educacionais da Educação a Distância.

Segundo Garrison, referindo-se "Independent Study" [Wedemeyer, C.A. (1991).

Independent Study. In Deighton, R. (Ed.), Encyclopedia of Education IV (pp. 548

York: McMillan], Wedemeyer enunciou as características e vantagens da aprendizagem

independente, partindo do ideal sócio-democrático ("democratic social ideal", p. 549) que

prevê não negar a alguém a oportunidade de aprender.

Wedemeyer refere no âmbito do Estudo/Aprendizagem Independente a aprendizagem

regulação por parte do aprendente.

Segundo Garrison (2000), Wedemeyer " ... was a great advocate of freedom and choice

TEORIA DE ESTUDO INDEPENDENTE

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Theoritical Challenges for Distance Education in the 21st Century: A Shift

revê as principais contribuições dos teóricos do século XX para a

se ao trabalho e importância de Wedemeyer.

Nos anos 60 do séc. XX, Wedemeyer focou o seu trabalho no estudo/aprendizagem

se "Independent Study" [Wedemeyer, C.A. (1991).

Independent Study. In Deighton, R. (Ed.), Encyclopedia of Education IV (pp. 548-557). New

e vantagens da aprendizagem

democrático ("democratic social ideal", p. 549) que

aprendizagem

Segundo Garrison (2000), Wedemeyer " ... was a great advocate of freedom and choice

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Grupo Wedemeyer

Nasseh, B. (1997). A Brief History of Distance Education

O artigo faz um breve historial da Educação a Distância desde o século XIX, começando

pelo ensino por correspondência, passando por curso com a utilização de outros meios de

comunicação, como a rádio e a televisão, e mais recentemente os meios informáticos.

Inicialmente houve pouca aceitação do ensino por correspondência por parte da

comunidade académica, mas a investigação na área e o contributo de importantes instituições

como a Universidade Aberta Britânica, levaram à sua expansão.

Dois dos principais investigad

da Universidade do Nebraska, e Charles Wedemeyer, da Universidade do Wisconsin. Ambos

contribuíram para que o ensino por correspondência pudesse ser encarado como uma

profissão. Lideraram os program

promoveram o desenvolvimento deste método de ensino

Publicaram artigos, livros e filmes que serviram para muitos como base para o design e

leccionação de cursos a distância.

CHARLES WEDEMEYER – TEORIA DE ESTUDO INDEPENDENTE

A Brief History of Distance Education.

faz um breve historial da Educação a Distância desde o século XIX, começando

pelo ensino por correspondência, passando por curso com a utilização de outros meios de

comunicação, como a rádio e a televisão, e mais recentemente os meios informáticos.

lmente houve pouca aceitação do ensino por correspondência por parte da

comunidade académica, mas a investigação na área e o contributo de importantes instituições

como a Universidade Aberta Britânica, levaram à sua expansão.

Dois dos principais investigadores nas décadas de 1950, 1960 e 1970 foram Gayle Childs,

da Universidade do Nebraska, e Charles Wedemeyer, da Universidade do Wisconsin. Ambos

contribuíram para que o ensino por correspondência pudesse ser encarado como uma

profissão. Lideraram os programas de ensino por correspondência das suas universidades e

promoveram o desenvolvimento deste método de ensino-aprendizagem a nível mundial.

Publicaram artigos, livros e filmes que serviram para muitos como base para o design e

ncia.

TEORIA DE ESTUDO INDEPENDENTE

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faz um breve historial da Educação a Distância desde o século XIX, começando

pelo ensino por correspondência, passando por curso com a utilização de outros meios de

comunicação, como a rádio e a televisão, e mais recentemente os meios informáticos.

lmente houve pouca aceitação do ensino por correspondência por parte da

comunidade académica, mas a investigação na área e o contributo de importantes instituições

ores nas décadas de 1950, 1960 e 1970 foram Gayle Childs,

da Universidade do Nebraska, e Charles Wedemeyer, da Universidade do Wisconsin. Ambos

contribuíram para que o ensino por correspondência pudesse ser encarado como uma

as de ensino por correspondência das suas universidades e

aprendizagem a nível mundial.

Publicaram artigos, livros e filmes que serviram para muitos como base para o design e

CHARLES WEDEMEYER

Grupo Wedemeyer

Moore, M.G. (2003). From Chautauque to the Virtual University. A Century fo Distance

Education.

Neste trabalho, Moore faz um historial da Educação a Distância nos Estados Unidos da

América, desde os seus primórdios, EaD por correspondência, na

College até aos dias de hoje.

O autor refere que Wedemeyer liderou o projecto AIM (Articulate Instructional Media)

na University of Wisconsin. Segundo Moore, Wedemeyer

"By deconstructing the teaching process into its component pro

specialists in each process, and using a variety of technologies, linked

together, it would be possible to deliver courses of higher quality and lower cost at a distance

then ever acieved by traditional craf

No projecto AIM foram utilizados diferentes media (rádio, televisão, áudio

telefone), de forma a apresentar o conteúdo de uma forma adequada e ir ao encontro dos

diferentes estilos de aprendizagem dos aprendentes. Surgiu então a ideia de "course design

team", constituída por designer instrucionais, profissionais da área TIC e especialista no tema a

ser apresentado no curso. Quem concebia o curso era assim separado dos tutores que

acompanhavam os aprendentes.

CHARLES WEDEMEYER – TEORIA DE ESTUDO INDEPENDENTE

). From Chautauque to the Virtual University. A Century fo Distance

Neste trabalho, Moore faz um historial da Educação a Distância nos Estados Unidos da

América, desde os seus primórdios, EaD por correspondência, na Chautauque Correspondence

O autor refere que Wedemeyer liderou o projecto AIM (Articulate Instructional Media)

Segundo Moore, Wedemeyer

By deconstructing the teaching process into its component processes, forming teams of

specialists in each process, and using a variety of technologies, linked - i.e., "articulated"

together, it would be possible to deliver courses of higher quality and lower cost at a distance

then ever acieved by traditional craft methods, i.e., a single teacher in a classroom."

to AIM foram utilizados diferentes media (rádio, televisão, áudio

telefone), de forma a apresentar o conteúdo de uma forma adequada e ir ao encontro dos

aprendizagem dos aprendentes. Surgiu então a ideia de "course design

por designer instrucionais, profissionais da área TIC e especialista no tema a

ser apresentado no curso. Quem concebia o curso era assim separado dos tutores que

nhavam os aprendentes.

TEORIA DE ESTUDO INDEPENDENTE

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). From Chautauque to the Virtual University. A Century fo Distance

Neste trabalho, Moore faz um historial da Educação a Distância nos Estados Unidos da

Chautauque Correspondence

O autor refere que Wedemeyer liderou o projecto AIM (Articulate Instructional Media)

cesses, forming teams of

i.e., "articulated" -

together, it would be possible to deliver courses of higher quality and lower cost at a distance

t methods, i.e., a single teacher in a classroom."

to AIM foram utilizados diferentes media (rádio, televisão, áudio-cassetes,

telefone), de forma a apresentar o conteúdo de uma forma adequada e ir ao encontro dos

aprendizagem dos aprendentes. Surgiu então a ideia de "course design

por designer instrucionais, profissionais da área TIC e especialista no tema a

ser apresentado no curso. Quem concebia o curso era assim separado dos tutores que

CHARLES WEDEMEYER

Grupo Wedemeyer

Mildred B. & Charles A. Wedemeyer Award [Site]

Charles Wedemeyer, é considerado o pai da moderna educação a distância.

Um professor entusiasta, no início dos anos 1930, Wedemeyer utilizou a estação de

rádio para transmitir aulas de Inglês e permitir o acesso para aqueles que de outra forma

estavam excluídos do sistema educativo.

Como instrutor naval da II Guerra Mundial, criou métodos de ensino eficazes para

milhares de marinheiros mobilizados em todo o mundo.

Como Director da Universidade de Wisconsin (1954

pós-graduação iniciaram uma série de projectos de pesquisa sobre a teoria da aprendizagem e

a sociologia dos alunos independentes. O trabalho avançou para uma nova disciplina no

campo da educação através da integração de adultos, à distância, ensino aberto e

independente com projecto de sistemas instrucionais, e as aplicações da tecnologia

instrucional, desenvolvimento organizacional e avaliação.

Em 1965, Wedemeyer previu o e

"... O aluno do futuro provavelmente não irá "assistir" a aulas, mas sim, as

oportunidades e os processos de aprendizagem virão a ele. Ele vai aprender em casa, no

escritório, no trabalho, na fábrica, loja. ou salões de vendas, ou na fazenda. "

"... O professor chegará aos alunos não apenas no seu próprio estado ou região, mas a

nível nacional, bem como, uma vez que os meios e os métodos empregados por ele no ensino

vão remover as barreiras de espaço e tempo no ensino ...

Charles A. Wedemeyer, 1965/1966,Ensaios Memorial de Brandenburgo

O projecto de vários milhões de dólares de Wedemeyer, levou a novos modelos de

instituições de ensino superior no Reino Unido, Alemanha, França, Espanha, Índia, México,

América do Sul, Israel, África, Austrália,

EDSAT foi pioneiro na aplicação social de comunicação por satélite para fins educacionais, com

aplicação directa na Universidade do Sul do Pacífico.

O trabalho de Wedemeyer

visionário - na educação e na formação estendeu

disciplinas.

"Charles Wedemeyer: estudioso, autor, professor, administrador, internacionalista,

filósofo e criador da ideia de educaç

um fervoroso defensor da aplicação da tecnologia como ferramenta para a abertura de

oportunidades e de promoção da democracia na educação

liberdade de aprender, pela of

nacionalidade, deficiência física, rendimento, classe social, do emprego ou do local de

residência. Não é apenas um gigante intelectual, mas um construtor, um homem que

projectou uma nova sistema ed

oportunidade de aprender era, "na porta dos fundos."

CHARLES WEDEMEYER – TEORIA DE ESTUDO INDEPENDENTE

Mildred B. & Charles A. Wedemeyer Award [Site]

Charles Wedemeyer, é considerado o pai da moderna educação a distância.

Um professor entusiasta, no início dos anos 1930, Wedemeyer utilizou a estação de

s de Inglês e permitir o acesso para aqueles que de outra forma

estavam excluídos do sistema educativo.

Como instrutor naval da II Guerra Mundial, criou métodos de ensino eficazes para

milhares de marinheiros mobilizados em todo o mundo.

niversidade de Wisconsin (1954-1964) Wedemeyer e seus alunos de

graduação iniciaram uma série de projectos de pesquisa sobre a teoria da aprendizagem e

a sociologia dos alunos independentes. O trabalho avançou para uma nova disciplina no

ção através da integração de adultos, à distância, ensino aberto e

independente com projecto de sistemas instrucionais, e as aplicações da tecnologia

instrucional, desenvolvimento organizacional e avaliação.

Em 1965, Wedemeyer previu o e-Learning de hoje

... O aluno do futuro provavelmente não irá "assistir" a aulas, mas sim, as

oportunidades e os processos de aprendizagem virão a ele. Ele vai aprender em casa, no

escritório, no trabalho, na fábrica, loja. ou salões de vendas, ou na fazenda. "

ssor chegará aos alunos não apenas no seu próprio estado ou região, mas a

nível nacional, bem como, uma vez que os meios e os métodos empregados por ele no ensino

vão remover as barreiras de espaço e tempo no ensino ...

, 1965/1966,Ensaios Memorial de Brandenburgo

O projecto de vários milhões de dólares de Wedemeyer, levou a novos modelos de

instituições de ensino superior no Reino Unido, Alemanha, França, Espanha, Índia, México,

América do Sul, Israel, África, Austrália, Pacífico Sul , Indonésia, Japão e Malásia. O seu projeto

EDSAT foi pioneiro na aplicação social de comunicação por satélite para fins educacionais, com

aplicação directa na Universidade do Sul do Pacífico.

O trabalho de Wedemeyer - como um professor, pesquisador, escritor, administrador e

na educação e na formação estendeu-se, atravessando décadas, continentes e

"Charles Wedemeyer: estudioso, autor, professor, administrador, internacionalista,

filósofo e criador da ideia de educação aberta e educação a distância, por quatro décadas, foi

um fervoroso defensor da aplicação da tecnologia como ferramenta para a abertura de

oportunidades e de promoção da democracia na educação - um fervoroso activista pela

liberdade de aprender, pela oferta de educação, independentemente da idade, raça, sexo,

nacionalidade, deficiência física, rendimento, classe social, do emprego ou do local de

residência. Não é apenas um gigante intelectual, mas um construtor, um homem que

projectou uma nova sistema educacional que daria oportunidade para aqueles cuja única

oportunidade de aprender era, "na porta dos fundos."

TEORIA DE ESTUDO INDEPENDENTE

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Um professor entusiasta, no início dos anos 1930, Wedemeyer utilizou a estação de

s de Inglês e permitir o acesso para aqueles que de outra forma

Como instrutor naval da II Guerra Mundial, criou métodos de ensino eficazes para

1964) Wedemeyer e seus alunos de

graduação iniciaram uma série de projectos de pesquisa sobre a teoria da aprendizagem e

a sociologia dos alunos independentes. O trabalho avançou para uma nova disciplina no

ção através da integração de adultos, à distância, ensino aberto e

independente com projecto de sistemas instrucionais, e as aplicações da tecnologia

... O aluno do futuro provavelmente não irá "assistir" a aulas, mas sim, as

oportunidades e os processos de aprendizagem virão a ele. Ele vai aprender em casa, no

ssor chegará aos alunos não apenas no seu próprio estado ou região, mas a

nível nacional, bem como, uma vez que os meios e os métodos empregados por ele no ensino

O projecto de vários milhões de dólares de Wedemeyer, levou a novos modelos de

instituições de ensino superior no Reino Unido, Alemanha, França, Espanha, Índia, México,

Pacífico Sul , Indonésia, Japão e Malásia. O seu projeto

EDSAT foi pioneiro na aplicação social de comunicação por satélite para fins educacionais, com

uisador, escritor, administrador e

se, atravessando décadas, continentes e

"Charles Wedemeyer: estudioso, autor, professor, administrador, internacionalista,

ão aberta e educação a distância, por quatro décadas, foi

um fervoroso defensor da aplicação da tecnologia como ferramenta para a abertura de

um fervoroso activista pela

erta de educação, independentemente da idade, raça, sexo,

nacionalidade, deficiência física, rendimento, classe social, do emprego ou do local de

residência. Não é apenas um gigante intelectual, mas um construtor, um homem que

ucacional que daria oportunidade para aqueles cuja única

CHARLES WEDEMEYER

Grupo Wedemeyer

International Adult and Continuing Education. Hall of Fame: Charles A. Wedemeyer.

Charles Wedemeyer, da Universidade de Wisconsin, e Gayle

Nebraska, duas figuras importantes no estudo moderno e independente, tornaram

conhecidos devido e este formato de ensino, desenvolveram materiais de treino para as forças

armadas. Depois da guerra, lideraram uma geração dinâmi

nas suas próprias universidades, mas também a nível nacional.

Wedemeyer garantiu subsídios

prática na década de 1960. O NUEA

for University Independent Study

conjunto de orientações ainda está

para documentar o crescimento

para os profissionais e professores

apresentações nos The Brandenberg Essays

esforços que o NUEA aprovou o

Enquanto isso, Gayle Childs

correspondência, em comparação

"nenhuma diferença significativa"

correspondência, cursos televisionados,

ele postulou "Primeira Lei de Childs",

concerned, the brain doesn't give a dam

realizou e publicou a sua própria

prática de estudos de nível universitário

Na década de 1960, a geração de líderes representada por Wedemey

começou a segunda vaga de experiências combinando cursos independentes, com a entrega

por via electrónica assistida.

A Universidade de Nebraska garantiu financiamento da Fundação Ford para os cursos

ministrados por meio de estações de televisão

uma vez começou a ministrar cursos na sua própria estação de rádio. Charles Wedemeyer

tentou ir ainda mais longe.

Ele desenvolveu e promoveu um plano para um uso inovador de meios de educação a

distância, para oferecer programas de graduação para os alunos a uma distância

chamou de Articulated Instructional Media

Como muitos profetas, Wedemeyer não foi reconhecido na sua própria terra.

A Universidade de Wisconsin, optou por não adoptar o AIM. No

britânico do Trabalho prestou atenção à visão do Wedemeyer.

Muitas das suas características serviram na criação da British Open University, uma

instituição que iria alterar profundamente o mundo da educação a distância, e de todos os do

ensino superior, nesta área.

CHARLES WEDEMEYER – TEORIA DE ESTUDO INDEPENDENTE

International Adult and Continuing Education. Hall of Fame: Charles A. Wedemeyer.

Charles Wedemeyer, da Universidade de Wisconsin, e Gayle Childs, da Universidade de

Nebraska, duas figuras importantes no estudo moderno e independente, tornaram

conhecidos devido e este formato de ensino, desenvolveram materiais de treino para as forças

armadas. Depois da guerra, lideraram uma geração dinâmica de novos profissionais, não só

nas suas próprias universidades, mas também a nível nacional.

subsídios para apoiar o desenvolvimento de padrões

NUEA aprovou o documento resultante, Criteria and

for University Independent Study. Embora tenha sido revisto de tempos a tempos,

está em uso. Wedemeyer começou a juntar material

crescimento da área e iniciou programas de desenvolvimento

professores de todo o país e do mundo, recolhendo

The Brandenberg Essays. Foi em grande parte como resultado

termo "correspondência" e adoptou o "estudo independente".

Childs juntou dados de pesquisa sobre a eficácia dos

comparação com outros formatos de ensino. Ele descobriu que

significativa" nos resultados, não importa se o meio foi o

televisionados, ou as aulas presenciais tradicionais. Como

Childs", que diz: " Insofar as general educational methodology is

concerned, the brain doesn't give a damn." Como Charles Wedemeyer, Gayle Childs

própria investigação. Juntos, eles verdadeiramente

universitário independente.

Na década de 1960, a geração de líderes representada por Wedemeyer e Childs

começou a segunda vaga de experiências combinando cursos independentes, com a entrega

A Universidade de Nebraska garantiu financiamento da Fundação Ford para os cursos

ministrados por meio de estações de televisão "educacionais", da Universidade de Iowa, mais

uma vez começou a ministrar cursos na sua própria estação de rádio. Charles Wedemeyer

Ele desenvolveu e promoveu um plano para um uso inovador de meios de educação a

oferecer programas de graduação para os alunos a uma distância

Articulated Instructional Media (AIM).

Como muitos profetas, Wedemeyer não foi reconhecido na sua própria terra.

A Universidade de Wisconsin, optou por não adoptar o AIM. No entanto, o governo

britânico do Trabalho prestou atenção à visão do Wedemeyer.

Muitas das suas características serviram na criação da British Open University, uma

instituição que iria alterar profundamente o mundo da educação a distância, e de todos os do

TEORIA DE ESTUDO INDEPENDENTE

Página 7

International Adult and Continuing Education. Hall of Fame: Charles A. Wedemeyer.

Childs, da Universidade de

Nebraska, duas figuras importantes no estudo moderno e independente, tornaram-se

conhecidos devido e este formato de ensino, desenvolveram materiais de treino para as forças

ca de novos profissionais, não só

formais da

, Criteria and Standards

tempos, este

material de arquivo

profissional

recolhendo as suas

resultado de seus

independente".

dos cursos por

que não havia

estudo por

Como resultado,

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Childs também

elevaram a

er e Childs

começou a segunda vaga de experiências combinando cursos independentes, com a entrega

A Universidade de Nebraska garantiu financiamento da Fundação Ford para os cursos

"educacionais", da Universidade de Iowa, mais

uma vez começou a ministrar cursos na sua própria estação de rádio. Charles Wedemeyer

Ele desenvolveu e promoveu um plano para um uso inovador de meios de educação a

oferecer programas de graduação para os alunos a uma distância, que ele

Como muitos profetas, Wedemeyer não foi reconhecido na sua própria terra.

entanto, o governo

Muitas das suas características serviram na criação da British Open University, uma

instituição que iria alterar profundamente o mundo da educação a distância, e de todos os do

CHARLES WEDEMEYER

Grupo Wedemeyer

Implications for Open Learning for Independent

1975)

Trata-se de um artigo apresentado numa conferência (1975), em que Wedemeyer

analisa as implicações da aprendizagem aberta no Estudo Independente.

De acordo com o autor, a educação está directamente relacionada com múltiplos

factores de ordem social, económica, política, tecnológica e demográfica, tendo de se adaptar

à evolução da sociedade. Várias definições de aprendizagem aberta foram sendo

apresentadas, todas associadas à ideia de que é dada ao estudante um grau mais ou menos

aberto de liberdade a vários níveis (objectivos, ritmo, lugar…), de forma a permitir uma

aprendizagem ao longo da vida. Estudos da época apontaram mesmo para características que

as instituições vocacionadas para a aprendizagem aberta deveriam ter, que incluíam a

compreensão das necessidades dos estudantes; a capacidade de disponibilizar programas de

ensino específicos, não necessariamente dirigidos para a obtenção de graus académicos; a

disponibilização de recursos em vários formatos; a adaptação à distância entre professores e

estudantes; a disponibilização de um sistema em que o estudante pode aprender no

próprio ambiente, entre outras. Embora nem todas as instituições promovessem esse tipo de

abertura na altura, verificava-se já uma tendência nesse sentido. Esta tendência para a

abertura corresponde às necessidades reais da sociedade, como alguns estud

inquéritos a jovens e adultos revelaram.

Já desde meados do século XIX que existiram iniciativas com objectivos semelhantes,

nomeadamente o estudo por correspondência, no entanto a falta de estudos relativos a esta

modalidade enquanto método efectivo de ensino

dado o devido crédito a este tipo de estudo e com que não fosse considerado uma verdadeira

alternativa à escola tradicional. Contudo, na prática, trata

Estudo Independente, em que o uso da correspondência é apenas um meio, como a rádio, a

televisão, entre outros. Estudo por correspondência, estudo doméstico, educação a distância,

são tudo variantes do mesmo fenómeno

na época, muitos estudos. A independência está associada à autonomia do estudante e à

liberdade de tempo e espaço. Neste âmbito, a educação a distância começa a tomar cada vez

maiores proporções. Por isso, Wedemeyer vai apresentar uma série de especulações

ele próprio lhes chama) sobre as implicações que a aprendizagem aberta terá no Estudo

Independente. Embora ele refira que se tratam apenas de previsões, curiosamente parecem

uma descrição fiel do que acontece hoje, cerca de vinte e cinco anos depois

De acordo com Wedemeyer, haveria implicações a nível da missão das instituições de

ensino (sobretudo ensino superior), da operacionalização dessa missão, do tipo de alunos, do

trabalho e organização académicos, dos curricula, da forma de ensinar e de apr

certificações, da difusão, do acesso e da comunicação.

As instituições que se dedicarem à aprendizagem aberta têm de definir a sua missão:

para que serve a educação, a quem se dirige, qual é o seu objectivo final ( o conhecimento

como um fim ou como um meio)). As suas opções terão implicações a nível administrativo, na

selecção dos alunos, nos processos de cre

CHARLES WEDEMEYER – TEORIA DE ESTUDO INDEPENDENTE

Implications for Open Learning for Independent (Artigo escrito por Wedemeyer em Maio de

se de um artigo apresentado numa conferência (1975), em que Wedemeyer

analisa as implicações da aprendizagem aberta no Estudo Independente.

De acordo com o autor, a educação está directamente relacionada com múltiplos

factores de ordem social, económica, política, tecnológica e demográfica, tendo de se adaptar

sociedade. Várias definições de aprendizagem aberta foram sendo

apresentadas, todas associadas à ideia de que é dada ao estudante um grau mais ou menos

aberto de liberdade a vários níveis (objectivos, ritmo, lugar…), de forma a permitir uma

o longo da vida. Estudos da época apontaram mesmo para características que

as instituições vocacionadas para a aprendizagem aberta deveriam ter, que incluíam a

compreensão das necessidades dos estudantes; a capacidade de disponibilizar programas de

específicos, não necessariamente dirigidos para a obtenção de graus académicos; a

disponibilização de recursos em vários formatos; a adaptação à distância entre professores e

estudantes; a disponibilização de um sistema em que o estudante pode aprender no

próprio ambiente, entre outras. Embora nem todas as instituições promovessem esse tipo de

se já uma tendência nesse sentido. Esta tendência para a

abertura corresponde às necessidades reais da sociedade, como alguns estudos baseados em

s a jovens e adultos revelaram.

Já desde meados do século XIX que existiram iniciativas com objectivos semelhantes,

nomeadamente o estudo por correspondência, no entanto a falta de estudos relativos a esta

efectivo de ensino-aprendizagem fizeram com que não fosse

dado o devido crédito a este tipo de estudo e com que não fosse considerado uma verdadeira

alternativa à escola tradicional. Contudo, na prática, trata-se de uma modalidade do chamado

ndente, em que o uso da correspondência é apenas um meio, como a rádio, a

televisão, entre outros. Estudo por correspondência, estudo doméstico, educação a distância,

são tudo variantes do mesmo fenómeno – o estudo independente – sobre o qual já existiam,

na época, muitos estudos. A independência está associada à autonomia do estudante e à

liberdade de tempo e espaço. Neste âmbito, a educação a distância começa a tomar cada vez

maiores proporções. Por isso, Wedemeyer vai apresentar uma série de especulações

ele próprio lhes chama) sobre as implicações que a aprendizagem aberta terá no Estudo

Independente. Embora ele refira que se tratam apenas de previsões, curiosamente parecem

uma descrição fiel do que acontece hoje, cerca de vinte e cinco anos depois.

De acordo com Wedemeyer, haveria implicações a nível da missão das instituições de

ensino (sobretudo ensino superior), da operacionalização dessa missão, do tipo de alunos, do

trabalho e organização académicos, dos curricula, da forma de ensinar e de apr

certificações, da difusão, do acesso e da comunicação.

As instituições que se dedicarem à aprendizagem aberta têm de definir a sua missão:

para que serve a educação, a quem se dirige, qual é o seu objectivo final ( o conhecimento

como um meio)). As suas opções terão implicações a nível administrativo, na

selecção dos alunos, nos processos de creditação, entre outros aspectos.

TEORIA DE ESTUDO INDEPENDENTE

Página 8

(Artigo escrito por Wedemeyer em Maio de

se de um artigo apresentado numa conferência (1975), em que Wedemeyer

De acordo com o autor, a educação está directamente relacionada com múltiplos

factores de ordem social, económica, política, tecnológica e demográfica, tendo de se adaptar

sociedade. Várias definições de aprendizagem aberta foram sendo

apresentadas, todas associadas à ideia de que é dada ao estudante um grau mais ou menos

aberto de liberdade a vários níveis (objectivos, ritmo, lugar…), de forma a permitir uma

o longo da vida. Estudos da época apontaram mesmo para características que

as instituições vocacionadas para a aprendizagem aberta deveriam ter, que incluíam a

compreensão das necessidades dos estudantes; a capacidade de disponibilizar programas de

específicos, não necessariamente dirigidos para a obtenção de graus académicos; a

disponibilização de recursos em vários formatos; a adaptação à distância entre professores e

estudantes; a disponibilização de um sistema em que o estudante pode aprender no seu

próprio ambiente, entre outras. Embora nem todas as instituições promovessem esse tipo de

se já uma tendência nesse sentido. Esta tendência para a

os baseados em

Já desde meados do século XIX que existiram iniciativas com objectivos semelhantes,

nomeadamente o estudo por correspondência, no entanto a falta de estudos relativos a esta

aprendizagem fizeram com que não fosse

dado o devido crédito a este tipo de estudo e com que não fosse considerado uma verdadeira

se de uma modalidade do chamado

ndente, em que o uso da correspondência é apenas um meio, como a rádio, a

televisão, entre outros. Estudo por correspondência, estudo doméstico, educação a distância,

sobre o qual já existiam,

na época, muitos estudos. A independência está associada à autonomia do estudante e à

liberdade de tempo e espaço. Neste âmbito, a educação a distância começa a tomar cada vez

maiores proporções. Por isso, Wedemeyer vai apresentar uma série de especulações (como

ele próprio lhes chama) sobre as implicações que a aprendizagem aberta terá no Estudo

Independente. Embora ele refira que se tratam apenas de previsões, curiosamente parecem

De acordo com Wedemeyer, haveria implicações a nível da missão das instituições de

ensino (sobretudo ensino superior), da operacionalização dessa missão, do tipo de alunos, do

trabalho e organização académicos, dos curricula, da forma de ensinar e de aprender, das

As instituições que se dedicarem à aprendizagem aberta têm de definir a sua missão:

para que serve a educação, a quem se dirige, qual é o seu objectivo final ( o conhecimento

como um meio)). As suas opções terão implicações a nível administrativo, na

CHARLES WEDEMEYER

Grupo Wedemeyer

O tipo de alunos mudará também. No ensino superior mais tradicional, o corpo discente

é constituído essencialmente por estudantes jovens, a tempo inteiro, residentes nas

proximidades das universidades, ao passo que a aprendizagem aberta passará a ser

frequentada por alunos gradualmente mais velhos (Wedemeyer previa um aumento de cerca

de dez anos ou mais na idade média dos estudantes), muitos deles residindo longe das

instituições de ensino. A própria selecção dos estudantes será mais flexível, feita com base nas

necessidades dos alunos, na sua motivação, maturidade e experiência. Essa maturidade

permitirá aos estudantes ter um papel activo no desenvolvimento dos planos curriculares.

Esta alteração implicará, por isso, uma mudança na organização académica, tendo os

professores de passar a trabalhar mais em equipa, sobretudo equipas pluridisciplinares, para

poderem construir e disponibilizar a diversidade de recursos necessários a este tipo de

aprendizagem. O professor deixará de ter o papel de expor o conhecimento, mas passará a ser

um tutor, um orientador que apoiará o aluno na resolução de problemas. Os materiai

produzidos passarão a ter uma maior exposição pública do que tinham anteriormente e os

próprios cursos passarão a ser objecto de uma maior avaliação, tendo os estudantes u

participação nesse processo.

Sendo que a aprendizagem aberta está mais dirigida

dos estudantes, os curricula poderão ser mais flexíveis e as actividades estarão mais dirigidas

para a resolução de problemas e a aplicação do conhecimento. Os ambiente de ensino a

distância serão melhorados e tornados mai

termos de espaço de aprendizagem. Os próprios estudantes poderão frequentar o ensino

aberto quando quiserem ou necessitarem, sendo muito comum alunos frequentarem vários

cursos ao longo da vida (cursos mais

necessidades profissionais. Curso a distância serão tão reconhecidos em termos académicos

como os cursos presenciais.

Todas as formas de disponibilização de recursos serão utilizadas, desde o papel, o áud

o vídeo, entre outros, criando

significativamente entre si.

No fim deste artigo, Wedemeyer escreve o seguinte: «As implicações da aprendizagem

aberta na educação superior são, como é óbvio, especulação, m

menos uma especulação inteligente (…). A aprendizagem aberta é um filho do estudo

independente (…) [que] poderá conquistar a aceitação que foi negada aos seus pais. Isto terá

uma implicação significativa (…) em praticamente todo

Parece-me que as suas especulações foram muito reais.

CHARLES WEDEMEYER – TEORIA DE ESTUDO INDEPENDENTE

O tipo de alunos mudará também. No ensino superior mais tradicional, o corpo discente

almente por estudantes jovens, a tempo inteiro, residentes nas

proximidades das universidades, ao passo que a aprendizagem aberta passará a ser

frequentada por alunos gradualmente mais velhos (Wedemeyer previa um aumento de cerca

de média dos estudantes), muitos deles residindo longe das

instituições de ensino. A própria selecção dos estudantes será mais flexível, feita com base nas

necessidades dos alunos, na sua motivação, maturidade e experiência. Essa maturidade

studantes ter um papel activo no desenvolvimento dos planos curriculares.

Esta alteração implicará, por isso, uma mudança na organização académica, tendo os

professores de passar a trabalhar mais em equipa, sobretudo equipas pluridisciplinares, para

m construir e disponibilizar a diversidade de recursos necessários a este tipo de

aprendizagem. O professor deixará de ter o papel de expor o conhecimento, mas passará a ser

um tutor, um orientador que apoiará o aluno na resolução de problemas. Os materiai

produzidos passarão a ter uma maior exposição pública do que tinham anteriormente e os

próprios cursos passarão a ser objecto de uma maior avaliação, tendo os estudantes u

Sendo que a aprendizagem aberta está mais dirigida para os interesses e necessidades

dos estudantes, os curricula poderão ser mais flexíveis e as actividades estarão mais dirigidas

para a resolução de problemas e a aplicação do conhecimento. Os ambiente de ensino a

distância serão melhorados e tornados mais atractivos, permitindo uma grande liberdade em

termos de espaço de aprendizagem. Os próprios estudantes poderão frequentar o ensino

aberto quando quiserem ou necessitarem, sendo muito comum alunos frequentarem vários

cursos ao longo da vida (cursos mais longos ou pequenas formações) de acordo com as suas

necessidades profissionais. Curso a distância serão tão reconhecidos em termos académicos

Todas as formas de disponibilização de recursos serão utilizadas, desde o papel, o áud

o vídeo, entre outros, criando-se a possibilidade de os estudantes comunicarem

No fim deste artigo, Wedemeyer escreve o seguinte: «As implicações da aprendizagem

aberta na educação superior são, como é óbvio, especulação, mas esperemos que sejam pelo

menos uma especulação inteligente (…). A aprendizagem aberta é um filho do estudo

independente (…) [que] poderá conquistar a aceitação que foi negada aos seus pais. Isto terá

uma implicação significativa (…) em praticamente todos os aspectos do nosso trabalho.»

me que as suas especulações foram muito reais.

TEORIA DE ESTUDO INDEPENDENTE

Página 9

O tipo de alunos mudará também. No ensino superior mais tradicional, o corpo discente

almente por estudantes jovens, a tempo inteiro, residentes nas

proximidades das universidades, ao passo que a aprendizagem aberta passará a ser

frequentada por alunos gradualmente mais velhos (Wedemeyer previa um aumento de cerca

de média dos estudantes), muitos deles residindo longe das

instituições de ensino. A própria selecção dos estudantes será mais flexível, feita com base nas

necessidades dos alunos, na sua motivação, maturidade e experiência. Essa maturidade

studantes ter um papel activo no desenvolvimento dos planos curriculares.

Esta alteração implicará, por isso, uma mudança na organização académica, tendo os

professores de passar a trabalhar mais em equipa, sobretudo equipas pluridisciplinares, para

m construir e disponibilizar a diversidade de recursos necessários a este tipo de

aprendizagem. O professor deixará de ter o papel de expor o conhecimento, mas passará a ser

um tutor, um orientador que apoiará o aluno na resolução de problemas. Os materiais

produzidos passarão a ter uma maior exposição pública do que tinham anteriormente e os

próprios cursos passarão a ser objecto de uma maior avaliação, tendo os estudantes uma

para os interesses e necessidades

dos estudantes, os curricula poderão ser mais flexíveis e as actividades estarão mais dirigidas

para a resolução de problemas e a aplicação do conhecimento. Os ambiente de ensino a

s atractivos, permitindo uma grande liberdade em

termos de espaço de aprendizagem. Os próprios estudantes poderão frequentar o ensino

aberto quando quiserem ou necessitarem, sendo muito comum alunos frequentarem vários

longos ou pequenas formações) de acordo com as suas

necessidades profissionais. Curso a distância serão tão reconhecidos em termos académicos

Todas as formas de disponibilização de recursos serão utilizadas, desde o papel, o áudio,

se a possibilidade de os estudantes comunicarem

No fim deste artigo, Wedemeyer escreve o seguinte: «As implicações da aprendizagem

as esperemos que sejam pelo

menos uma especulação inteligente (…). A aprendizagem aberta é um filho do estudo

independente (…) [que] poderá conquistar a aceitação que foi negada aos seus pais. Isto terá

s os aspectos do nosso trabalho.»

CHARLES WEDEMEYER

Grupo Wedemeyer

Evaluation on Continuing Education Programs

Trata-se de um artigo escrito para o "American Journal of Pharmaceutical

n5 1969". O artigo refere-se aos programas de avaliação em Farmácia, mas o autor estende as

suas palavras a outros campos.

Wedemeyer escreve que numa aprendizagem contínua o processo de avaliação deve ser

continuo e não esporádico (one

informação fundamental para os "decision makers" da educação.

As etapas na avaliação incluem: preparar metas e objectivos, seleccionar pontos de

partida adequado aos clientes, determinar os programas e a

interpretar evidências de progresso, e então usar a avaliação para ajudar os alunos,

fornecendo orientação e motivação e ajudando os professores a clarificar os

planear o ensino.

Wedemeyer afirma que os programas de

várias razões:

1) Ainda não são vistos como uma parte necessária da actividade profissional dos

autores dos cursos;

2) quem desenvolve os cursos atribui

actividades necessárias para colocar o curso em funcionamento;

3) geralmente por falta de fundos não lhe é atribuído o respectivo apoio financeiro;

4) os responsáveis pelo desenho do curso sentem

avaliações;

5) a avaliação é vista como uma ameaça por alguns autores;

6) um clima de educação verdadeiramente profissional pode não existir na etapa de

desenvolvimento do curso.

CHARLES WEDEMEYER – TEORIA DE ESTUDO INDEPENDENTE

Evaluation on Continuing Education Programs (Artigo escrito por Wedemeyer em 1969)

se de um artigo escrito para o "American Journal of Pharmaceutical Education: v33

se aos programas de avaliação em Farmácia, mas o autor estende as

Wedemeyer escreve que numa aprendizagem contínua o processo de avaliação deve ser

continuo e não esporádico (one-shot process), a avaliação é uma ferramenta que fornecerá

informação fundamental para os "decision makers" da educação.

As etapas na avaliação incluem: preparar metas e objectivos, seleccionar pontos de

partida adequado aos clientes, determinar os programas e atitudes, medir o progresso,

interpretar evidências de progresso, e então usar a avaliação para ajudar os alunos,

fornecendo orientação e motivação e ajudando os professores a clarificar os objectivos e

Wedemeyer afirma que os programas de avaliação não são amplamente utilizados por

1) Ainda não são vistos como uma parte necessária da actividade profissional dos

2) quem desenvolve os cursos atribui-lhe uma prioridade mais baixa do que às

árias para colocar o curso em funcionamento;

3) geralmente por falta de fundos não lhe é atribuído o respectivo apoio financeiro;

4) os responsáveis pelo desenho do curso sentem-se incompetentes para realizar essas

avaliação é vista como uma ameaça por alguns autores;

6) um clima de educação verdadeiramente profissional pode não existir na etapa de

TEORIA DE ESTUDO INDEPENDENTE

Página 10

(Artigo escrito por Wedemeyer em 1969)

Education: v33

se aos programas de avaliação em Farmácia, mas o autor estende as

Wedemeyer escreve que numa aprendizagem contínua o processo de avaliação deve ser

process), a avaliação é uma ferramenta que fornecerá

As etapas na avaliação incluem: preparar metas e objectivos, seleccionar pontos de

titudes, medir o progresso,

interpretar evidências de progresso, e então usar a avaliação para ajudar os alunos,

objectivos e

avaliação não são amplamente utilizados por

1) Ainda não são vistos como uma parte necessária da actividade profissional dos

lhe uma prioridade mais baixa do que às

3) geralmente por falta de fundos não lhe é atribuído o respectivo apoio financeiro;

se incompetentes para realizar essas

6) um clima de educação verdadeiramente profissional pode não existir na etapa de

CHARLES WEDEMEYER

Grupo Wedemeyer

The Once and Future School (Artigo escrito por Wedemeyer, publicado em Agosto 1973)

Wedemeyer explica o seu conceito de escola aberta, responde à questão: porque

precisamos de uma educação "aberta" e apresenta algumas características do ensino aberto.

Para ele todos as escolas abertas têm um princípio em comum: eles representam esforços par

expandir as liberdades dos alunos. Algumas características do ensino aberto são a participação

de mais pessoas, mais alunos a tempo parcial, um currículo relevante para a vida, e uma

ampliação do ambiente de aprendizagem.

dependência deste dos professores e da escola.

O conceito ideal seria tomar a forma de educação permanente. Alguns sinais do

significado que a escola aberta pode ter

das explosões populacionais e de conhecimento, o aumento da necessidade de reciclagem e

de reeducação, as necessidades especiais de alguns grupos minoritários, o reconhecimento da

competências, e da desencanto dos aluno

Wedemeyer descreve um modelo de escola aberta integral que visa um sistema

indispensável da educação para todas as pessoas. Um currículo ao longo da vida, do berço à

sepultura.

Encontramos neste artigo

outros autores tais como:

- Ser capaz de operar em qualquer lugar onde existam estudantes

apenas um estudante, quer existam ou não professores no mesmo local e tempo;

- Colocar maior responsabilidade p

- Destinar ao corpo docente horas académicas para que eles possam direccionar maior

tempo às tarefas realmente educativas;

- Oferecer aos estudantes opções de escolhas mais amplas (mais oportunidades) em

cursos, formatos, metodologias;

- Usar, quando apropriado, todos os meios e métodos de ensino que tenham

demonstrado eficiência;

- Misturar e combinar meios e métodos de modo que cada assunto ou unidade dentro

de um assunto seja ensinado da melhor maneira conhecida;

- Fazer com que o projecto e o desenvolvimento de cursos adaptem

articulado de mídia”;

- Preservar e aumentar as oportunidades de adaptação a diferenças individuais;

- Avaliar a aquisição do estudante de modo simples, não levantando barreiras que

impeçam o desenrolar o método ou a sequência de estudo;

- Permitir aos estudantes iniciar, parar e aprender em seu próprio ritmo.

CHARLES WEDEMEYER – TEORIA DE ESTUDO INDEPENDENTE

(Artigo escrito por Wedemeyer, publicado em Agosto 1973)

demeyer explica o seu conceito de escola aberta, responde à questão: porque

precisamos de uma educação "aberta" e apresenta algumas características do ensino aberto.

Para ele todos as escolas abertas têm um princípio em comum: eles representam esforços par

expandir as liberdades dos alunos. Algumas características do ensino aberto são a participação

de mais pessoas, mais alunos a tempo parcial, um currículo relevante para a vida, e uma

ampliação do ambiente de aprendizagem. A ênfase é dado ao aluno com uma diminuição da

dependência deste dos professores e da escola.

O conceito ideal seria tomar a forma de educação permanente. Alguns sinais do

significado que a escola aberta pode ter nos nossos tempos (o artigo é de 1973) são: o impacto

das explosões populacionais e de conhecimento, o aumento da necessidade de reciclagem e

de reeducação, as necessidades especiais de alguns grupos minoritários, o reconhecimento da

competências, e da desencanto dos alunos com escolaridade convencional.

Wedemeyer descreve um modelo de escola aberta integral que visa um sistema

indispensável da educação para todas as pessoas. Um currículo ao longo da vida, do berço à

neste artigo algumas listas de itens que são diversas vezes referidos por

Ser capaz de operar em qualquer lugar onde existam estudantes – ou até mesmo

apenas um estudante, quer existam ou não professores no mesmo local e tempo;

Colocar maior responsabilidade pela aprendizagem no estudante;

Destinar ao corpo docente horas académicas para que eles possam direccionar maior

tempo às tarefas realmente educativas;

Oferecer aos estudantes opções de escolhas mais amplas (mais oportunidades) em

odologias;

Usar, quando apropriado, todos os meios e métodos de ensino que tenham

Misturar e combinar meios e métodos de modo que cada assunto ou unidade dentro

de um assunto seja ensinado da melhor maneira conhecida;

m que o projecto e o desenvolvimento de cursos adaptem-se a um “programa

Preservar e aumentar as oportunidades de adaptação a diferenças individuais;

Avaliar a aquisição do estudante de modo simples, não levantando barreiras que

impeçam o desenrolar o método ou a sequência de estudo;

Permitir aos estudantes iniciar, parar e aprender em seu próprio ritmo.

TEORIA DE ESTUDO INDEPENDENTE

Página 11

(Artigo escrito por Wedemeyer, publicado em Agosto 1973)

demeyer explica o seu conceito de escola aberta, responde à questão: porque

precisamos de uma educação "aberta" e apresenta algumas características do ensino aberto.

Para ele todos as escolas abertas têm um princípio em comum: eles representam esforços para

expandir as liberdades dos alunos. Algumas características do ensino aberto são a participação

de mais pessoas, mais alunos a tempo parcial, um currículo relevante para a vida, e uma

diminuição da

O conceito ideal seria tomar a forma de educação permanente. Alguns sinais do

(o artigo é de 1973) são: o impacto

das explosões populacionais e de conhecimento, o aumento da necessidade de reciclagem e

de reeducação, as necessidades especiais de alguns grupos minoritários, o reconhecimento da

Wedemeyer descreve um modelo de escola aberta integral que visa um sistema

indispensável da educação para todas as pessoas. Um currículo ao longo da vida, do berço à

ns que são diversas vezes referidos por

ou até mesmo

Destinar ao corpo docente horas académicas para que eles possam direccionar maior

Oferecer aos estudantes opções de escolhas mais amplas (mais oportunidades) em

Usar, quando apropriado, todos os meios e métodos de ensino que tenham

Misturar e combinar meios e métodos de modo que cada assunto ou unidade dentro

se a um “programa

Preservar e aumentar as oportunidades de adaptação a diferenças individuais;

Avaliar a aquisição do estudante de modo simples, não levantando barreiras que

CHARLES WEDEMEYER

Grupo Wedemeyer

Satellite and Cable: No Highway in the Sky for Conventional Teachins and Learning

escrito por Wedemeyer em Junho 19

Trata-se de um artigo apresentado numa conferência sobre a tecnologia por

satélite/cabo (1975), em que Wedemeyer analisa o potencial para a educação dos meios de

comunicação por satélite/cabo.

De acordo com o autor, as novas tecnologias não tinham tido até à altura o impacto que

se esperava no ensino tradicional, o que se justificava pela pouca flexibilidade deste sistema de

ensino, em que se considera que a educação tem de ser transmitida em es

padronizados e com objectivos previamente estabelecidos e definidos. Pelo contrário, na

sociedade extra-escola o impacto destes novos media foi muito mais sentido. Isso mostra que

é necessário entender a educação muito para além da esc

razões que estiveram por trás da criação de escolas, nomeadamente a insuficiência de

professores qualificados, a escassez de recursos educativos, o menor investimento financeiro

no ensino em grupo, a falta de tempo dos adulto

mais novos e a necessidade de tomar conta das crianças. Tudo isso levou à concentração de

crianças no espaço escolar. No entanto, segundo o autor, só a última das razões continua a ter

o mesmo peso na sociedade actual, pelo que deveria começar

séria a diferença entre educação e escolarização, encarando de forma positiva a educação de

adultos ao longo da vida, num ambiente fora da escola.

Os adultos têm características diferentes das c

de forma muito significativa fora da escola. Eles são aprendentes a tempo parcial, que

conciliam a vida profissional e familiar com as suas necessidades de aprendizagem. Conseguem

dedicar-se à aprendizagem de acordo com

maturidade permite-lhes ter uma visão clara dos seus objectivos e permite

autodisciplinar-se de forma independente. Conseguem também ter uma visão interdisciplinar

da aprendizagem, utilizando múltiplos conhecim

necessário, então, que estejam num ambiente escolar, podendo aprender no

ambiente, em casa.

É neste contexto que os novos media têm um maior impacto. Permitem a distância

entre professor e estudante e

desenvolvida no ensino tradicional. Nas escolas tradicionais, faz

tornando-as dependentes, sem capacidade de autonomia. Pelo contrário, a distância permite

uma boa exploração da motivação do estudante, a adaptação às diferenças individuais, a

promoção da autonomia, a integração da aprendizagem e das experiências da vida. A distância

implica liberdade, independência, responsabilidade e a tomada de decisões. Os meios

tecnológicos permitem que tudo isso seja feito com pessoas distantes, permitindo igualmente

o diálogo entre culturas de diferentes países. A aprendizagem de adultos com o apoio dos

media vem colmatar a falha da sociedade actual em que as gerações deixaram de comun

em que os mais velhos deixaram de poder transmitir valores à geração seguinte durante toda a

vida. É, assim, uma hipótese de voltar a levar adultos a desenvolverem os valores da tolerância

e do respeito mútuo, e de serem capazes de enfrentar os seus

positiva.

CHARLES WEDEMEYER – TEORIA DE ESTUDO INDEPENDENTE

Satellite and Cable: No Highway in the Sky for Conventional Teachins and Learning

escrito por Wedemeyer em Junho 1975)

se de um artigo apresentado numa conferência sobre a tecnologia por

satélite/cabo (1975), em que Wedemeyer analisa o potencial para a educação dos meios de

De acordo com o autor, as novas tecnologias não tinham tido até à altura o impacto que

se esperava no ensino tradicional, o que se justificava pela pouca flexibilidade deste sistema de

ensino, em que se considera que a educação tem de ser transmitida em escolas, com curricula

padronizados e com objectivos previamente estabelecidos e definidos. Pelo contrário, na

escola o impacto destes novos media foi muito mais sentido. Isso mostra que

é necessário entender a educação muito para além da escolarização. Houve uma série de

razões que estiveram por trás da criação de escolas, nomeadamente a insuficiência de

professores qualificados, a escassez de recursos educativos, o menor investimento financeiro

no ensino em grupo, a falta de tempo dos adultos e dos jovens mais velhos para educarem os

mais novos e a necessidade de tomar conta das crianças. Tudo isso levou à concentração de

crianças no espaço escolar. No entanto, segundo o autor, só a última das razões continua a ter

ctual, pelo que deveria começar-se a considerar de forma mais

séria a diferença entre educação e escolarização, encarando de forma positiva a educação de

adultos ao longo da vida, num ambiente fora da escola.

Os adultos têm características diferentes das crianças que lhes permitem aprenderem

de forma muito significativa fora da escola. Eles são aprendentes a tempo parcial, que

conciliam a vida profissional e familiar com as suas necessidades de aprendizagem. Conseguem

se à aprendizagem de acordo com as suas necessidades e motivação. A sua

lhes ter uma visão clara dos seus objectivos e permite

se de forma independente. Conseguem também ter uma visão interdisciplinar

da aprendizagem, utilizando múltiplos conhecimentos para a resolução de problemas. Não é

necessário, então, que estejam num ambiente escolar, podendo aprender no seu próprio

É neste contexto que os novos media têm um maior impacto. Permitem a distância

entre professor e estudante e potenciam a liberdade de aprendizagem, que não está a ser

desenvolvida no ensino tradicional. Nas escolas tradicionais, faz-se coisas para as pessoas,

as dependentes, sem capacidade de autonomia. Pelo contrário, a distância permite

ção da motivação do estudante, a adaptação às diferenças individuais, a

promoção da autonomia, a integração da aprendizagem e das experiências da vida. A distância

implica liberdade, independência, responsabilidade e a tomada de decisões. Os meios

icos permitem que tudo isso seja feito com pessoas distantes, permitindo igualmente

o diálogo entre culturas de diferentes países. A aprendizagem de adultos com o apoio dos

media vem colmatar a falha da sociedade actual em que as gerações deixaram de comun

em que os mais velhos deixaram de poder transmitir valores à geração seguinte durante toda a

vida. É, assim, uma hipótese de voltar a levar adultos a desenvolverem os valores da tolerância

e do respeito mútuo, e de serem capazes de enfrentar os seus fracassos e sucessos de forma

TEORIA DE ESTUDO INDEPENDENTE

Página 12

Satellite and Cable: No Highway in the Sky for Conventional Teachins and Learning (Artigo

se de um artigo apresentado numa conferência sobre a tecnologia por

satélite/cabo (1975), em que Wedemeyer analisa o potencial para a educação dos meios de

De acordo com o autor, as novas tecnologias não tinham tido até à altura o impacto que

se esperava no ensino tradicional, o que se justificava pela pouca flexibilidade deste sistema de

colas, com curricula

padronizados e com objectivos previamente estabelecidos e definidos. Pelo contrário, na

escola o impacto destes novos media foi muito mais sentido. Isso mostra que

olarização. Houve uma série de

razões que estiveram por trás da criação de escolas, nomeadamente a insuficiência de

professores qualificados, a escassez de recursos educativos, o menor investimento financeiro

s e dos jovens mais velhos para educarem os

mais novos e a necessidade de tomar conta das crianças. Tudo isso levou à concentração de

crianças no espaço escolar. No entanto, segundo o autor, só a última das razões continua a ter

se a considerar de forma mais

séria a diferença entre educação e escolarização, encarando de forma positiva a educação de

rianças que lhes permitem aprenderem

de forma muito significativa fora da escola. Eles são aprendentes a tempo parcial, que

conciliam a vida profissional e familiar com as suas necessidades de aprendizagem. Conseguem

as suas necessidades e motivação. A sua

lhes ter uma visão clara dos seus objectivos e permite-lhes

se de forma independente. Conseguem também ter uma visão interdisciplinar

entos para a resolução de problemas. Não é

seu próprio

É neste contexto que os novos media têm um maior impacto. Permitem a distância

potenciam a liberdade de aprendizagem, que não está a ser

se coisas para as pessoas,

as dependentes, sem capacidade de autonomia. Pelo contrário, a distância permite

ção da motivação do estudante, a adaptação às diferenças individuais, a

promoção da autonomia, a integração da aprendizagem e das experiências da vida. A distância

implica liberdade, independência, responsabilidade e a tomada de decisões. Os meios

icos permitem que tudo isso seja feito com pessoas distantes, permitindo igualmente

o diálogo entre culturas de diferentes países. A aprendizagem de adultos com o apoio dos

media vem colmatar a falha da sociedade actual em que as gerações deixaram de comunicar e

em que os mais velhos deixaram de poder transmitir valores à geração seguinte durante toda a

vida. É, assim, uma hipótese de voltar a levar adultos a desenvolverem os valores da tolerância

fracassos e sucessos de forma

CHARLES WEDEMEYER

Grupo Wedemeyer

Learning Through Technology

Wedemeyer analisa o impacto que a tecnologia pode ter na aprendizagem na

perspectiva do estudante.

A tecnologia sempre facilitou a aprendizagem, desde o simples lápis, passando pelo

livro, por imagens, etc. as tecnologias actuais permitem um leque maior de aprendizagens,

levando a alterações no papel do professor / aluno e nos ambientes de aprendizagem. A

passagem de um modo de vida rural para um modo de vida urbano e o impacto da tec

na evolução da sociedade aumentou a importância da educação, pois é a educação que vai

permitir determinar o papel social e económico do indivíduo, o que destaca a necessidade de

aprendizagem contínua. Todos precisam e têm direito à aprendizagem ao

A ideia de escolarização, afecta a um espaço escolar definido, está a ser substituída pelo

conceito de aprendizagem ao longo da vida, sem barreiras de tempo, motivada pelas

necessidades do estudante, que passa a incluir adultos responsáveis

constante evolução tecnológica tornou a aprendizagem ao longo da vida mais necessária, mas

também é ela que pode fornecer os meios de a tornar mais disponível a todos. Perante a

evolução da sociedade, a aprendizagem é um factor de sobr

caminho para a sua maturidade intelectual.

Tradicionalmente, considera

mesmo tempo e espaço. Antigamente tinha de ser assim, pois professor e aluno tinham de

estar próximo um do outro para se poderem ouvir. Isso corresponde ao modelo platónico (o

mestre junto do seu discípulo). O próprio Platão considerava a escrita (que já permitia alguma

distância) como uma ameaça á verdadeira aprendizagem, tal como muitos hoje olham com

desconfiança para a tecnologia. Apesar de toda a evolução tecnológica que existiu ao longo

dos séculos, não se evoluiu no modelo de ensino, continuando o modelo platónico a ser o mais

habitual, com as barreiras de tempo e espaço que isso implica. Os modernos me

comunicação podem romper com essas barreiras, mas na prática não têm conseguido fazê

No ensino tradicional, não há muita adaptação ao indivíduo, há pouca participação do

estudante (que não é envolvido na sua aprendizagem) e o professor não é um

transmissor de informação. No entanto, a sociedade mudou muito e está constantemente a

mudar, por isso a educação tem de ser constantemente actualizada, a um ritmo muito rápido.

Isso leva á necessidade de mais orientações para a educação. No f

deveria ser capaz de operar onde quer que houvesse alunos, mesmo que fosse um só, mesmo

que não houvesse professores no mesmo espaço e tempo; deveria responsabilizar mais o

aluno pela sua aprendizagem; proporcionar

meios, métodos e recursos disponíveis, adaptar

consecuções do estudante independentemente de onde, quando, como e que sequência ele

estuda; respeitar os ritmos de cada aluno, per

conveniente. Destes aspectos só o primeiro constitui uma ruptura como ensino tradicional.

A tecnologia permite a distância física entre professor e aluno, permitindo

comunicar efectivamente. As telecomunicaç

CHARLES WEDEMEYER – TEORIA DE ESTUDO INDEPENDENTE

Wedemeyer analisa o impacto que a tecnologia pode ter na aprendizagem na

A tecnologia sempre facilitou a aprendizagem, desde o simples lápis, passando pelo

livro, por imagens, etc. as tecnologias actuais permitem um leque maior de aprendizagens,

levando a alterações no papel do professor / aluno e nos ambientes de aprendizagem. A

passagem de um modo de vida rural para um modo de vida urbano e o impacto da tec

na evolução da sociedade aumentou a importância da educação, pois é a educação que vai

permitir determinar o papel social e económico do indivíduo, o que destaca a necessidade de

aprendizagem contínua. Todos precisam e têm direito à aprendizagem ao longo da vida.

A ideia de escolarização, afecta a um espaço escolar definido, está a ser substituída pelo

conceito de aprendizagem ao longo da vida, sem barreiras de tempo, motivada pelas

necessidades do estudante, que passa a incluir adultos responsáveis e auto-dirigidos. A

constante evolução tecnológica tornou a aprendizagem ao longo da vida mais necessária, mas

também é ela que pode fornecer os meios de a tornar mais disponível a todos. Perante a

evolução da sociedade, a aprendizagem é um factor de sobrevivência para o homem e o

caminho para a sua maturidade intelectual.

Tradicionalmente, considera-se que o ensino e a aprendizagem têm de coexistir no

mesmo tempo e espaço. Antigamente tinha de ser assim, pois professor e aluno tinham de

o outro para se poderem ouvir. Isso corresponde ao modelo platónico (o

mestre junto do seu discípulo). O próprio Platão considerava a escrita (que já permitia alguma

distância) como uma ameaça á verdadeira aprendizagem, tal como muitos hoje olham com

nfiança para a tecnologia. Apesar de toda a evolução tecnológica que existiu ao longo

dos séculos, não se evoluiu no modelo de ensino, continuando o modelo platónico a ser o mais

habitual, com as barreiras de tempo e espaço que isso implica. Os modernos me

comunicação podem romper com essas barreiras, mas na prática não têm conseguido fazê

No ensino tradicional, não há muita adaptação ao indivíduo, há pouca participação do

estudante (que não é envolvido na sua aprendizagem) e o professor não é um tutor mas um

transmissor de informação. No entanto, a sociedade mudou muito e está constantemente a

mudar, por isso a educação tem de ser constantemente actualizada, a um ritmo muito rápido.

Isso leva á necessidade de mais orientações para a educação. No fundo, o sistema de educação

deveria ser capaz de operar onde quer que houvesse alunos, mesmo que fosse um só, mesmo

que não houvesse professores no mesmo espaço e tempo; deveria responsabilizar mais o

aluno pela sua aprendizagem; proporcionar-lhe uma maior oferta educativa; utilizar todos os

meios, métodos e recursos disponíveis, adaptar-se às diferenças individuais, avaliar as

consecuções do estudante independentemente de onde, quando, como e que sequência ele

estuda; respeitar os ritmos de cada aluno, permitindo-lhe começar e acabar na altura mais

conveniente. Destes aspectos só o primeiro constitui uma ruptura como ensino tradicional.

A tecnologia permite a distância física entre professor e aluno, permitindo

comunicar efectivamente. As telecomunicações podem promover o estudante como um

TEORIA DE ESTUDO INDEPENDENTE

Página 13

Wedemeyer analisa o impacto que a tecnologia pode ter na aprendizagem na

A tecnologia sempre facilitou a aprendizagem, desde o simples lápis, passando pelo

livro, por imagens, etc. as tecnologias actuais permitem um leque maior de aprendizagens,

levando a alterações no papel do professor / aluno e nos ambientes de aprendizagem. A

passagem de um modo de vida rural para um modo de vida urbano e o impacto da tecnologia

na evolução da sociedade aumentou a importância da educação, pois é a educação que vai

permitir determinar o papel social e económico do indivíduo, o que destaca a necessidade de

longo da vida.

A ideia de escolarização, afecta a um espaço escolar definido, está a ser substituída pelo

conceito de aprendizagem ao longo da vida, sem barreiras de tempo, motivada pelas

dirigidos. A

constante evolução tecnológica tornou a aprendizagem ao longo da vida mais necessária, mas

também é ela que pode fornecer os meios de a tornar mais disponível a todos. Perante a

evivência para o homem e o

se que o ensino e a aprendizagem têm de coexistir no

mesmo tempo e espaço. Antigamente tinha de ser assim, pois professor e aluno tinham de

o outro para se poderem ouvir. Isso corresponde ao modelo platónico (o

mestre junto do seu discípulo). O próprio Platão considerava a escrita (que já permitia alguma

distância) como uma ameaça á verdadeira aprendizagem, tal como muitos hoje olham com

nfiança para a tecnologia. Apesar de toda a evolução tecnológica que existiu ao longo

dos séculos, não se evoluiu no modelo de ensino, continuando o modelo platónico a ser o mais

habitual, com as barreiras de tempo e espaço que isso implica. Os modernos meios de

comunicação podem romper com essas barreiras, mas na prática não têm conseguido fazê-lo.

No ensino tradicional, não há muita adaptação ao indivíduo, há pouca participação do

tutor mas um

transmissor de informação. No entanto, a sociedade mudou muito e está constantemente a

mudar, por isso a educação tem de ser constantemente actualizada, a um ritmo muito rápido.

undo, o sistema de educação

deveria ser capaz de operar onde quer que houvesse alunos, mesmo que fosse um só, mesmo

que não houvesse professores no mesmo espaço e tempo; deveria responsabilizar mais o

oferta educativa; utilizar todos os

se às diferenças individuais, avaliar as

consecuções do estudante independentemente de onde, quando, como e que sequência ele

lhe começar e acabar na altura mais

conveniente. Destes aspectos só o primeiro constitui uma ruptura como ensino tradicional.

A tecnologia permite a distância física entre professor e aluno, permitindo-lhes

ões podem promover o estudante como um

CHARLES WEDEMEYER

Grupo Wedemeyer

agente independente e responsável, sem as limitações de espaço e tempo, associando a

aprendizagem às necessidades e á realização pessoal do estudante.

Reconhece-se actualmente que o ensino e a aprendizagem são dois ac

desempenhados por pessoas diferentes, e que podem ocorrer em espaços e tempos

diferentes, sem perda de interacção graças à tecnologia. Em todas as situações de ensino

aprendizagem considera-se que há quatro elementos fundamentais: o professo

sistema/modo de comunicação e o conteúdo a ser ensinado/aprendido. Se tudo tem de ser

presencial, estes elementos vão interagir num espaço fechado que é a sala de aula. No

entanto, com turmas grandes, a proximidade entre professor e aluno des

mesmo estando em presença, podem estar distantes social e culturalmente. Assim, é possível

construir um modelo diferente, em que se contempla a distância física. Se pensarmos que se

estabelecem as mesmas interacções que numa sala de aula,

modelo, mas uma variação do mesmo modelo. A mudança radical de se poder estudar onde e

quando se quiser é apenas uma consequência natural destas interacções.

Os professores e os alunos têm de se adaptar a esta nova forma de

ensino/aprendizagem, em que há uma menor dependência do aluno em relação ao professor,

embora isso seja mais difícil para este último. Adultos habituados a serem independentes

identificam-se com este tipo de ensino, que lhes permite estabelecer objectivos e pro

educativos de forma independente. O aluno a distância tem de ser mais autónomo, pois a

dependência professor/aluno é quebrada pela distância.

Não é a tecnologia que dá autonomia ao estudante, mas abra

maior independência ao permitir esta distância. Alunos que não estão constantemente sob o

controlo dos professores começam a exercer uma maior independência. A evolução para uma

aprendizagem independente adequa

De facto, todos os seres vivos se tornam independentes para garantir a sua sobrevivência. Com

a aprendizagem tem de acontecer o mesmo. Alunos que assumam o controle da sua

aprendizagem aprendem mais e melhor e são mais motivados do que os alunos dependentes.

Para que haja aprendizagem, esta tem de ocorrer em três fases: aquisição de

informação, transferência de informação (apropriação, integração com conhecimentos

anteriores) e avaliação/aplicação da informação. A aprendizagem é activa e só pode ser feita

pelo próprio passando por estas três fases. O ensino tradicional impõe uma restrição de tempo

que nem sempre permite estas três fases e por isso, muitas vezes, só se avalia a aquisição de

informação. No ensino tradicional o aluno é passivo. Neste novo modelo o professor

assumir apenas um papel de guia, de orientador, de solucionador de problemas, preparando

previamente materiais de acordo com as necessidades do aluno. Para uma verdadeira

independência, para além das liberdades de tempo e espaço, deveria ser dada ao e

oportunidade de escolher diferentes modos de ensino ao longo da sua aprendizagem, de

acordo com as suas necessidades.

CHARLES WEDEMEYER – TEORIA DE ESTUDO INDEPENDENTE

agente independente e responsável, sem as limitações de espaço e tempo, associando a

aprendizagem às necessidades e á realização pessoal do estudante.

se actualmente que o ensino e a aprendizagem são dois actos distintos,

desempenhados por pessoas diferentes, e que podem ocorrer em espaços e tempos

diferentes, sem perda de interacção graças à tecnologia. Em todas as situações de ensino

se que há quatro elementos fundamentais: o professor, o aluno, o

sistema/modo de comunicação e o conteúdo a ser ensinado/aprendido. Se tudo tem de ser

presencial, estes elementos vão interagir num espaço fechado que é a sala de aula. No

entanto, com turmas grandes, a proximidade entre professor e aluno desapareceu. Aliás,

mesmo estando em presença, podem estar distantes social e culturalmente. Assim, é possível

construir um modelo diferente, em que se contempla a distância física. Se pensarmos que se

estabelecem as mesmas interacções que numa sala de aula, não é propriamente um novo

modelo, mas uma variação do mesmo modelo. A mudança radical de se poder estudar onde e

quando se quiser é apenas uma consequência natural destas interacções.

Os professores e os alunos têm de se adaptar a esta nova forma de

o/aprendizagem, em que há uma menor dependência do aluno em relação ao professor,

embora isso seja mais difícil para este último. Adultos habituados a serem independentes

se com este tipo de ensino, que lhes permite estabelecer objectivos e pro

educativos de forma independente. O aluno a distância tem de ser mais autónomo, pois a

dependência professor/aluno é quebrada pela distância.

Não é a tecnologia que dá autonomia ao estudante, mas abra-lhe as portas para uma

rmitir esta distância. Alunos que não estão constantemente sob o

controlo dos professores começam a exercer uma maior independência. A evolução para uma

aprendizagem independente adequa-se ao nosso processo natural de desenvolvimento físico.

s os seres vivos se tornam independentes para garantir a sua sobrevivência. Com

a aprendizagem tem de acontecer o mesmo. Alunos que assumam o controle da sua

aprendizagem aprendem mais e melhor e são mais motivados do que os alunos dependentes.

ja aprendizagem, esta tem de ocorrer em três fases: aquisição de

informação, transferência de informação (apropriação, integração com conhecimentos

anteriores) e avaliação/aplicação da informação. A aprendizagem é activa e só pode ser feita

ssando por estas três fases. O ensino tradicional impõe uma restrição de tempo

que nem sempre permite estas três fases e por isso, muitas vezes, só se avalia a aquisição de

informação. No ensino tradicional o aluno é passivo. Neste novo modelo o professor

assumir apenas um papel de guia, de orientador, de solucionador de problemas, preparando

previamente materiais de acordo com as necessidades do aluno. Para uma verdadeira

independência, para além das liberdades de tempo e espaço, deveria ser dada ao e

oportunidade de escolher diferentes modos de ensino ao longo da sua aprendizagem, de

acordo com as suas necessidades.

TEORIA DE ESTUDO INDEPENDENTE

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agente independente e responsável, sem as limitações de espaço e tempo, associando a

tos distintos,

desempenhados por pessoas diferentes, e que podem ocorrer em espaços e tempos

diferentes, sem perda de interacção graças à tecnologia. Em todas as situações de ensino-

r, o aluno, o

sistema/modo de comunicação e o conteúdo a ser ensinado/aprendido. Se tudo tem de ser

presencial, estes elementos vão interagir num espaço fechado que é a sala de aula. No

apareceu. Aliás,

mesmo estando em presença, podem estar distantes social e culturalmente. Assim, é possível

construir um modelo diferente, em que se contempla a distância física. Se pensarmos que se

não é propriamente um novo

modelo, mas uma variação do mesmo modelo. A mudança radical de se poder estudar onde e

Os professores e os alunos têm de se adaptar a esta nova forma de

o/aprendizagem, em que há uma menor dependência do aluno em relação ao professor,

embora isso seja mais difícil para este último. Adultos habituados a serem independentes

se com este tipo de ensino, que lhes permite estabelecer objectivos e projectos

educativos de forma independente. O aluno a distância tem de ser mais autónomo, pois a

lhe as portas para uma

rmitir esta distância. Alunos que não estão constantemente sob o

controlo dos professores começam a exercer uma maior independência. A evolução para uma

se ao nosso processo natural de desenvolvimento físico.

s os seres vivos se tornam independentes para garantir a sua sobrevivência. Com

a aprendizagem tem de acontecer o mesmo. Alunos que assumam o controle da sua

aprendizagem aprendem mais e melhor e são mais motivados do que os alunos dependentes.

ja aprendizagem, esta tem de ocorrer em três fases: aquisição de

informação, transferência de informação (apropriação, integração com conhecimentos

anteriores) e avaliação/aplicação da informação. A aprendizagem é activa e só pode ser feita

ssando por estas três fases. O ensino tradicional impõe uma restrição de tempo

que nem sempre permite estas três fases e por isso, muitas vezes, só se avalia a aquisição de

informação. No ensino tradicional o aluno é passivo. Neste novo modelo o professor deve

assumir apenas um papel de guia, de orientador, de solucionador de problemas, preparando

previamente materiais de acordo com as necessidades do aluno. Para uma verdadeira

independência, para além das liberdades de tempo e espaço, deveria ser dada ao estudante a

oportunidade de escolher diferentes modos de ensino ao longo da sua aprendizagem, de

CHARLES WEDEMEYER

Grupo Wedemeyer

José Roberto Provesi -

Universidade do Vale do Itajaí -

O artigo em estudo faz um abordagem à Teoria de Estudo Independente de Charles

Wedmeyer e de Michael Moore, através da visão de Keegan (1986), na sua obra The Fundation

of Distance Education.

Para Keegan, Charles Wedemeyer e Michael Moore

Teoria de Estudo Independente na

Para esses autores, a essência

independência do estudante.

Por esse motivo, Wedemeyer e Moore preferem o nome “estudo independente” para se

referirem à educação a distância em nível secundário ou universitário.

Charles Wedemeyer foi um crí

do ensino superior, pois os conceitos utilizados não satisfaziam as necessidades da população

estudante, pois a maioria eram empregados, acusando assim, uma falha na utilização das

novas tecnologias.

Segundo Keegan, a teoria de Wedemeyer estabelece

que enfatizam a independência do estudante

implementar tal independência.

O sistema de ensino à distância deveria:

- Ser capaz de operar em qualquer lugar onde existam estudantes

apenas um estudante, quer existam ou não professores no mesmo local e tempo;

- Colocar maior responsabilidade pela aprendizagem no estudante;

- Destinar ao corpo docente horas académicas

tempo às tarefas realmente educativas;

- Oferecer aos estudantes opções de escolhas mais amplas (mais oportunidades) em

cursos, formatos, metodologias;

- Usar, quando apropriado, todos os meios e métodos de ensino

demonstrado eficiência;

- Misturar e combinar meios e métodos de modo que cada assunto ou unidade dentro

de um assunto seja ensinado da melhor maneira conhecida;

- Fazer com que o projecto e o desenvolvimento de cursos adaptem

articulado de mídia”;

- Preservar e aumentar as oportunidades de adaptação a diferenças individuais;

- Avaliar a aquisição do estudante de modo simples, não levantando barreiras que

impeçam o desenrolar o método ou a sequência de estudo;

- Permitir aos estudantes iniciar, parar e aprender em seu próprio ritmo.

Keegan (1986) afirma que Wedemeyer propôs a separação entre ensino e aprendizagem

como uma forma de quebrar as “barreiras de tempo e espaço” na educação.

Ele sugeriu seis características de si

- A separação entre professor e aluno;

- Os processos normais de ensino e aprendizagem são realizados por escrito ou através

de outro meio;

CHARLES WEDEMEYER – TEORIA DE ESTUDO INDEPENDENTE

- Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão da

Univali. Teoria de Estudo Independente

O artigo em estudo faz um abordagem à Teoria de Estudo Independente de Charles

, através da visão de Keegan (1986), na sua obra The Fundation

Charles Wedemeyer e Michael Moore são os maiores formuladores da

na educação à distância.

Para esses autores, a essência dessa modalidade de educação está centrada na

Por esse motivo, Wedemeyer e Moore preferem o nome “estudo independente” para se

referirem à educação a distância em nível secundário ou universitário.

Charles Wedemeyer foi um crítico dos padrões contemporâneos de educação ao nível

do ensino superior, pois os conceitos utilizados não satisfaziam as necessidades da população

estudante, pois a maioria eram empregados, acusando assim, uma falha na utilização das

gundo Keegan, a teoria de Wedemeyer estabelece um sistema com dez características

independência do estudante e a adopção de tecnologia como uma maneira de

O sistema de ensino à distância deveria:

de operar em qualquer lugar onde existam estudantes – ou até mesmo

apenas um estudante, quer existam ou não professores no mesmo local e tempo;

Colocar maior responsabilidade pela aprendizagem no estudante;

Destinar ao corpo docente horas académicas para que eles possam direccionar maior

tempo às tarefas realmente educativas;

Oferecer aos estudantes opções de escolhas mais amplas (mais oportunidades) em

cursos, formatos, metodologias;

Usar, quando apropriado, todos os meios e métodos de ensino que tenham

Misturar e combinar meios e métodos de modo que cada assunto ou unidade dentro

de um assunto seja ensinado da melhor maneira conhecida;

Fazer com que o projecto e o desenvolvimento de cursos adaptem-se a um “program

Preservar e aumentar as oportunidades de adaptação a diferenças individuais;

Avaliar a aquisição do estudante de modo simples, não levantando barreiras que

impeçam o desenrolar o método ou a sequência de estudo;

s estudantes iniciar, parar e aprender em seu próprio ritmo.

Keegan (1986) afirma que Wedemeyer propôs a separação entre ensino e aprendizagem

como uma forma de quebrar as “barreiras de tempo e espaço” na educação.

seis características de sistemas de estudo independentes:

A separação entre professor e aluno;

Os processos normais de ensino e aprendizagem são realizados por escrito ou através

TEORIA DE ESTUDO INDEPENDENTE

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Graduação e Extensão da

O artigo em estudo faz um abordagem à Teoria de Estudo Independente de Charles

, através da visão de Keegan (1986), na sua obra The Fundation

são os maiores formuladores da

centrada na

Por esse motivo, Wedemeyer e Moore preferem o nome “estudo independente” para se

tico dos padrões contemporâneos de educação ao nível

do ensino superior, pois os conceitos utilizados não satisfaziam as necessidades da população

estudante, pois a maioria eram empregados, acusando assim, uma falha na utilização das

um sistema com dez características

adopção de tecnologia como uma maneira de

ou até mesmo

para que eles possam direccionar maior

Oferecer aos estudantes opções de escolhas mais amplas (mais oportunidades) em

que tenham

Misturar e combinar meios e métodos de modo que cada assunto ou unidade dentro

se a um “programa

Preservar e aumentar as oportunidades de adaptação a diferenças individuais;

Avaliar a aquisição do estudante de modo simples, não levantando barreiras que

Keegan (1986) afirma que Wedemeyer propôs a separação entre ensino e aprendizagem

Os processos normais de ensino e aprendizagem são realizados por escrito ou através

CHARLES WEDEMEYER

Grupo Wedemeyer

- O ensino é individualizado;

- A aprendizagem ocorre através da actividade do alun

- A aprendizagem é conveniente ao estudante em seu ambiente;

- O aluno assume a responsabilidade pelo ritmo de seu próprio progresso, com liberdade

para começar e parar a qualquer momento.

Ainda segundo Keegan (1986), Wedemeyer, em seu estudo, observou

de toda a situação de ensino-aprendizagem

- um professor;

- um ou vários alunos;

- um sistema ou modo de comunicação;

- algo a ser ensinado ou aprendido.

Ele propôs uma reorganização desses elementos que iria acomodar o espaço físico e

permitir maior liberdade ao aluno.

A chave do sucesso da educação a distância, aplicando

acredita Wedemeyer, é o desenvolvimento de um relacionamento entre estudante e

professor.

CHARLES WEDEMEYER – TEORIA DE ESTUDO INDEPENDENTE

O ensino é individualizado;

A aprendizagem ocorre através da actividade do aluno;

A aprendizagem é conveniente ao estudante em seu ambiente;

O aluno assume a responsabilidade pelo ritmo de seu próprio progresso, com liberdade

para começar e parar a qualquer momento.

Ainda segundo Keegan (1986), Wedemeyer, em seu estudo, observou quatro elementos

aprendizagem:

um sistema ou modo de comunicação;

algo a ser ensinado ou aprendido.

Ele propôs uma reorganização desses elementos que iria acomodar o espaço físico e

permitir maior liberdade ao aluno.

A chave do sucesso da educação a distância, aplicando-se o estudo independente,

desenvolvimento de um relacionamento entre estudante e

TEORIA DE ESTUDO INDEPENDENTE

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O aluno assume a responsabilidade pelo ritmo de seu próprio progresso, com liberdade

quatro elementos

Ele propôs uma reorganização desses elementos que iria acomodar o espaço físico e

se o estudo independente,

desenvolvimento de um relacionamento entre estudante e

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Grupo Wedemeyer

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