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~ .• ~. • ~I

SUMÁRIO

POR01PONTUAÇÃO 3

POR02 ESTRUTURAEFORMAÇÃO DE PALAVRAS 10

POR03 CLASSESDE PALAVRAS 18

POR04 ADJETIVO 31

POR05 PRONOMES 37

POR06 ARTIGO EPREPOSiÇÃO 49

POR07 VERBO 52

POR08 ADVÉRBIO 64

POR09 FRASE,ORAÇÃO EPERíODO, TERMOS DA ORAÇÃO. 76

POR 10 ORAÇÕESCOORDENADAS ESUBORDINADAS 85

POR 11 SINTAXE DE REGÊNCIA (VERBAL E NOMINAL) 99

POR 12 SINTAXE DE CONCORDÃNCIA (VERBAL ENOMINAL), COLOCAÇÃOPRONOMINAL 115

POR 13 CRASE 142

POR 14 FUNÇÕESEFIGURAS DE LINGUAGEM; SIGNIFICADO DAS PALAVRAS 151

POR 15 RECURSOSDECOESÃOECOERÊNCIATEXTUAL

POR 16 TEXTO DISSERATATIVOARGUMENTATIVO

POR 17 INTERPRETAÇÃOECOMPREENSÃO DE TEXTOS

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182

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.•~

POR 01 PONTUAÇÃO 5. para separar elementos coordenados:

Ex. As crianças, os pais, os pro/es.mre.\' e osdiretores irão ao convescote.

Ex. Londrina, 20 de novembro de 1996.

Emprego da vírgula no período composto

6. Para indicar a elipse do verbo:

Ex. Ela prefere filmes românticos; o namorado, deaventura. (o namorado prefere filmes de aventura)

7. Para separar. nas datas, o lugar:

coordenativaconjunção8. Para isolarintercalada:

Ex. Os candidatos, porém, não respeitaram a lei.

9. Para isolar as expressões explicativas islO é, asaber, melhor {filem/o, quer dizer ...

Ex. Irei para Águas de Santa Brárbara, melhordizendo, Bárbara.

PONTUAÇÃOMuitas vezes pensamos que os sinais de pontuaçãonão são importantes, ou ainda que são fáceis demaispara serem estudados. Ledo engano. Pontuaçãotoma.se importante pelo simples fato de implicarrelações de sentido a um texto. Marcam as pausas eentonações de fala na escrita, dando ao texto maiorclareza e simplicidade.

Abaixo seguem informações sobre os sinais depontuação existentes em língua portuguesa.

É utilizado mais comumente na finalização de frasesdeclarativas ou imperativas, mas também aparecenas abreviaturas.

IPONTO FINAL (.)

Exemplo:

O esludo diKnifiea o homem.

Abram os livros fia p. 2./.

IPONTO DE INTERROGAÇÃO (?)

É utilizado para indicar uma pergunta direta,geralmente no fim de uma palavra, oração ou frase.

Exemplo:

Você está entendendo os conteúdos de língua portu-guesa?

li Período composto por coordenação

As orações coordenadas devem sempre ser separadaspor vírgula.

Exemplo:

Todos gostamos de seus projetos, no entanto não há\'abas para \'iabili=á-Ios

Nota: as orações coordenaclas aditivasiniciadas pela conjunção e só terão virgu/alquando os sujeitos forem diferentes e quando oe aparecer repetido.

Exemplo:

Emprego da vírgula no período simplesEla irá no primeiro avião. e seus filhos no próximo,

E/e grilara. e pulam, e gesticulm'a como um 101lco.

Quando se trata de separar termos de uma mesmaoração, deve-se usar a vírgula nos seguintes casos:

I. Para isolar adjuntos adverbiais deslocados:

Ex. A maioria dos alunos, durante a.'iférias, viajam.

2. Para isolar os objetos pleonásticos:

Ex. Os meus amigos, sempre os respeito.

3. Par" isolar o l'posto explicativo:

Ex. Londrina, li lerceira cidm/e do Sul do Brasil, éaprazibilíssima.

4. Par:t isolar o voc"tivo:

Ex. Alherlo! Traga minhas calças até aqui!

• Período composto por subordinação

Orações subordinadas substantivas: não seseparam por vírgula.

Exemplo:

É el'ide11le que o clIlpado é o mordomo,

Ontções subordinadas adjetivas: só a explicativa éseparada por vírgula.

Exemplo:

Londrina, que é a terceira cidade do Sul do Brasil, éapra=ibilissima.

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pn?

o

'"Oo..

Orações subordinadas adverbiais: sempre seseparam por vírgula.

Exemplo:

Assim que chegarem a<;encomendas. começaremos(J Iraba/har.

IPONTO.E.VÍRGULA (;)

o ponto-e-vírgula indica uma pausa um pouco maislonga que a vírgula e um pouco mais breve que oponto.

O emprego do ponto-e-vírgula depende muito docontexto em que ele aparece.

Podem-se seguir as seguintes orientações paraempregar o ponto-e-virgula:

Para separar duas orações coordenadas que jácontenham vírgulas:

Exemplo: Estive a pensar, durante toda a noite, emDiana, minha antiga namorada; no entanto. desde oúltimo verão, estamos sem nos ver.

rara separar duas orações coordenadas, quandoelas são longas:

Exemplo: O diretor e a coordenadora já avisaram atodos os alunos que não serão pennitidasbrincadeiras durante o intervalo nos corredores;porém alguns alunos ignoram essa ordem.

Para separar enumeração após dois pontos:

Exemplo:

Os alunos devem respeitar as seguintes regras:

o não fumar dentro do colégio;o não fazer algazarras na hora do intervalo;o respeitar os funcionários e os colegas;o trazer sempre o material escolar.

IDOIS PONTOS (:)

Empregam-se dois pontos:

I)ara iniciar um3 enumeração.

Exemplo: E.xemplos de homonímia: seção. sessão esecçl1o.

Antes de uma citação.

Exemplo: Uma máxima rerdadeira: 11(10se julga 11mIil'rOpela capa.

Para iniciar a fala de uma pessoa, personagem.

Exemplo: .\faria, ajlila, disse ao marido: Aleu bem.eslou com mui/o medo!

Plua indicar esclarecimento, um resultado ouresumo do que já foi dito.

Exemplo: A professora de língua porluguesa querapenas lima coisa: qlle todos esludem para a prova.

IRETICÊNCIAS

Este sinal é muito utilizado nos textos literários, oque não significa que não pode ser utilizado emoutros gêneros textuais. Indicam uma interrupção oususpensão na sequência normal da frase.

Utiliza-se para:

Indicar suspensão ou interrupção do pensamento.

Exemplo: Estm'a pensando em l'()cêquando ...

Indicar hesitações comuns na língua falada.

Exemplo: Afeie,não é isso. é que... eu mio... juro.'!

Indicar movimento ou continuação de um fato.

Exemplo: O carro estacionando ...

Para indicar dúvida ou surpresa na fala da pessoa.

Exemplo: Josué! Você... pa.'iSou no concurso daEsSA!

CASOS ESPECIAIS DE ORTOGRAFIA

• AFIM E A FIM DE

Afim é adjetivo equivalente a "igual, semelhante".

A fim de é locução prepositiva que indica finalidade.

Exemplo:

Nós lemos l'omades afins.

E/a veio afim de estudar seriamente.

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"Ipre:a• HÁ

Refere-se ao passado (=faz), é usado para indicar umtempo já transcorrido. Equivale a existe.

Exemplo:

Saiu há (rês horas.

• AÉ usado para indicar uma ação que vai acontecer emtempo futuro. Emprega-se depois de daqui, daí.

Exemplo:

Sairá daqui a três horas.

11 À

Indica hora exata, além dos casos de crase.

Exemplo:

5"aiu à uma hora da farde. (As /8 horas).

• PORQUE (uma só palavra, sem acentográfico)

É usado parJ. respostas e pode ser trocado por pois.

a) corno conjunção coordenativa explicativa, quandoequivale a pois, porquanto, uma vez que, precedidade pausa na escrita (pode ser vírgula, ponto-c-vírgulac até ponto tinal).

Exemplo:

Consuma agora. porque há POUC{L\" peças.

Ficaremos aqui, porque ele predsa de nossa ajuda.

b) como conjunção subordinativa Causal, substituí.vel por pela causa, razão de que ou pelo rato, mo-tivo de que.

Exemplo:

Ntio fui a Seio Paulo porque estive doente.

c) como conjunção subordinativa final, em oraçõescom o verbo no subjuntivo. equivalente a para que.

Exemplo:

",\Ias não julguemos. porque nela l'enl1amos a serjulgados ... (Rui Barbosa).

• POR QUE (separado e sem acento)

É usado para perguntas e pode ser entendido comomotivo.

a) em interrogações diretas o que equivale a qualmotivo.

Exemplo:

Por que a biblioteca está fechada? (Por qual 1110til'Oa biblioteca eSláfechmJa?)

I'or que chegaram cedo? (Por qual 11101i\'0chega-ram cedo?)

b) em interrogações indiretas. nas quais o que equi-vale a qu:tl razão ou qual motivo.

Exemplo:

Perguntei-lhe por que faltará à sessão. (Por qualmotil'o)

Nc70 sabemos por que mio foi ao jogo. (Por qualra=tio)

c) como um equivalente a pelo qual/pela qual /pelos quais / pelas quais.

Exemplo:

Ignoro o motivo por que ele saiu. (pelo qual)

Eis as causas por que não nos tornamos campec1es.(pelas quais)

Eçtranhei a forma por que o aluno não foi aprovado.(pela qual)

ri) como um equimle1Jle a l1lotil'O pelo qual ou raZlÍopela qual.

Exemplo:

Não há por que rir. (motivo pelo qual)

Viajamos sem roteiro: eis por que nos falamos tarde.(a ra=ão pela qual)

• PORQUÊ (uma só palavra com acentográfico)

Funciona como substantivo c, em geral, aparece pre-cedido de artigo ou pronome.

a) como substantivo. com sentido de causa. razão oumotivo, admitindo pluralização (porquês). É acentu-ado por ser um oxítona tcnninado em e.

Exemplo:

Eu desconheço o porquê de sua atitude.

Ninguém entendeu o(s) porquê(s) daquela afirma-ção.

Os jovens querem saber o porquê de tudo.

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o

""oa..2.~;;-

----'-'---6

• POR QUÊ (separado e com acento)

Usado somente em final de frasco

a) como pronome interrogativo, quando colocamosno fim da frase.

Exemplo:

Você mio gostou dofilme por quê?

Ele eslava dormindo, \'ocê sabe por quê?

b) quando isolado, numa frase interrogativa.

Exemplo:

Quero que você chegue agora. Por quê?

• ESSE, ESTE, AQUELE

Situação Este (.qui) Esse (aI) Aquele (lã)

?<Ossoa I' 2' 3'

ESp;lço ?<ortode Perto com Longe dosquem fala quem se interlocu-

fala tores

Tempo Presente Passado Passadoou futuro distanterecentes

Citaçao Vai ser Jã foi 1~nome

Referência Último - la nome(em substi- nome cit.1do citac:o

tuiçao)

• ONDE = em algum lugar

É empregado com verbos que não guardam a ideiade movimento. Indicam lugar fixo.

Exemplo:

A rua onde moro. (maro em algum lugar)

A casa onde moro fica distante.

• AONDE = a algum lugar

Equivale a para onde. É usado com verbos que guar-dam a ideia de movimento.

Exemplo:

Aonde vai com tanta pressa? (Vai a algum lugar)

• DONDE

É empregado com a ideia de origem, proveniência .

Exemplo:

A casa donde wnho fica dista11le.

• MAL'" BEM

Pode ser usado como:

o conjunção temporal, equivalente a assim que,logo que, quando.

Exemplo:

,\fal cheguei. ela saiu.

o advérbio de modo (antônimo de bem)

Exemplo:

Passei mal durante a viagem.

o substantivo podendo estar precedido de artigoou pronome.

Exemplo:

O mal dela foi terfalado muito.

• MAU "'BOM

É um adjetivo, antônimo de bom. Usa-se como umaqualificação.

Exemplo:

Ncioé mau alullo.

O mau tempo acabou com o banho de mar.

Vivia maus momentos. em sua casa.

• QUE E QUÊ

Que é pronome, conjunção. advérbio ou partícula

expletiva.

Quê é um substantivo (com o sentido de "algumacoisa"), interjeição (indicando surpresa, espanto) ou

pronome em final de frase (imediatamente antes deponto final. de interrogação ou de exclamação)Exemplo:

Que l'oá pretende. tratando-me dessa maneira?

Você pretende o quê?

Quê/? Quase me esqueço do nosso encontro.

o como um monossílabo tônico (acentuado), usa-se nas interrogações, em finais de frases.

Exemplo:

Fale mais alto, você disse (}quê?

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,pre:ao como um substantivo, sempre acentuado.

Exemplo:

Esse homem tem um quê muito diferente.

Note que, neste caso, pode ser pluralizado, emprega-do no diminutivo, etc.

Exemplo:

Esses quês de ironia me ir,.ilam.

o como interjeição que indica espanto ou protesto.

Exemplo:

Quê! Nem quero pensar em \'ocê!

• MAS E MAIS

Mas é uma conjunção coordenativa de valor adver-sativa, de mesmo valor que "porém, contudo, toda-via, no entanto, entretanto".

Exemplo:

Eu iria ao cinema, mas não lenho dinheiro.

Tudo ia bem, mas adoeci.

Mais é um advérbio de intensidade, l11as tambémpode dar idcia de adição, acréscimo; tem sentidooposto a menos.

Exemplo:

[..:/a é a mais bonita da escola.

/-laje está mais calor do que ontem.

• SENÃO E SE NÃO

Senão significa "caso contrário, a não ser".

Se não ocorre em orações subordinadas adverbiaiscondicionais; equivale a "caso não".

Exemplo:

Nadafieia sentia reclamar.

Estude bastante, senão não sairlÍ sábado à noite.

Se não estudar, não sairá s:í.bado à noite.

• DESPERCEBIDO E DESAPERCEBIDO

Despercebido significa "sem atenção".

Desapercehido significa "desprovido, despreveni-do".

Exemplo:

ofato passou-me totalmente de!ipercebido.

Ele estava desapercebido de dinheiro.

• HAJA VISTA E HAJAM VISTA

Haja vista pode-se usar havendo ou não a preposi-ção a a frente, estando o substantivo posterior nosingular ou no plural.

lIajam vista pode-se usar quando não houver a pre-posição :1 a frente e quando o substantivo posteriorestiver no plural.

Exemplo:

Haja vista aos problemas.

Haja ,'i.'ita os problemas.

Hajam ~'isla os problemas.

• AO INVÉS DE E EM VEZ DE

Ao invés de indica "oposição, situação contrária".

Em vez de indica "substituição, simples troca".

Exemplo:

Em l'ez de ir ao cinema, fui ao teatro.

Descemos, ao invés de subir.

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'"'"O"-

EXERcíCIOS

1. Assinale a alternativa que corrcsponde ao períodode pontuação correta:

a) Em suma poderia dever algumas att:nçõcs. mas,não devia um real a ninguém.

b) Em suma. poderia dever algumas atenções, masnão devia um real a ninguém.

c) Em suma poderia dever algumas atenções mas nãodevia um real a ninguém.

d) Em suma poderia dever, algumas atenções, masnão devia um real a ninguém.

e) Em suma, poderia dever, algumas atenções, mas,não devia um real a ninguém.

2. Das seguintes redações abaixo, assinale a que nãoestá pontuada corretamente:

a) Os meninos, inquietos, esperavam o resultado dopedido.

b) Inquietos, os meninos esperavam o resultado dopedido.

c) Os meninos esperavam, inquietos, o resultado dopedido.

d) Os meninos inquietos esperavam o resultado dopedido.

e) Os meninos, esperavam inquietos, o resultado dopedido.

3. Reescreva, preenchendo as lacunas com (por que /porque I porquê I por quê).

_____ é que você disse pra ele?

- Pra falar a verdade. eu nem sei bem _

- Não será tem inveja dele?

- Acho que não, até cu nem guardo rancordele.

- Ora, deve haver um para esse tipo decomportamento. Concorda?

- Pode ser, acho tenho sido imaturo.

a) por que - por quê - por que - porque - porquê -porque;

b) por quê - por que - por quê - por quê - porquê-por que;

c) por que - por que - por que - porquc - por quê-porque;

d) porque - porque - porque - porque - por quê -e~r_qu_e! _

,prE?

e) porquê - por quê - por quê - por quê - porquê-porque.

4. Complete as lacunas usando adequadamente (mas/ mais / mal/mau):

"Pedro e João __ entraram em casa, perceberamque as coisas não iam bem, pois sua irmã caçula es-colhera um __ momento para comunicar aos paisque iria viajar nas férias; seus. dois irmãosdeixaram os pais sosscgados quando disseramque ajovem iria com os primos e a tia."

a) mau - mal - mais - mas;

b) mal - mal - mais - mais;

c) mal - mau - mas - mais;

d) mal - mau -mas - mas;

e) mau - mau - mas - mais.

5. Assinale a opção em que a supressão das vírgulasalteraria o sentido do anunciado:

a) os países menos desenvolvidos vêm buscando,ultimamente, soluções para seus problemas no acer-vo cultural dos mais avançados;

b) alguns pesquisadores, que se encontram compro-metidos com as culturas dos países avançados, aca-bam se tornando menos criativos;

c) torna-se, portanto, imperativa uma revisão modelopresente do processo de desenvolvimento tecnológi-co;

d) a atividade científica, nos países desenvolvidos, étão natural quanto qualquer outra atividade econômi-ca;

e) por duas razões diferentes podem surgir. da inte-ração de uma comunidade com outra, mecanismosde dependência.

6. Assinale a opção em que está corretamente indi-cada a ordem dos sinais de pontuação que devempreencher as lacunas da frase abaixo:

"Quando se trata de trabalho científico duas coi-sas devem ser consideradas uma é a contribui-ção teórica que o trabalho oferece __ a outra é ovalor prático que possa ter.

a) dois pontos, ponto c vírgula. ponto c vírgula;

b) dois pontos, vírgula. ponto e vírgula;

c) vírgula. dois pontos, ponto e vírgula;

d) pontos vírgula, dois pontos, ponto c vírgula;

e) ponto e vírgula, vírgula, vírgula.

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pré-7. Assinale o exemplo em que há emprego incorretoda vírgula:

a) como está chovendo, transferi o passeio;

b) não sabia, por que todos lhe viravam o rosto;

c) ele, caso queira, poderá vir hoje;

d) não sabia, por que não estudou;

c) o livro, comprei-o por conselho do professor.

8. Assinale as frases em que as vírgulas estão incor-retas:

a) ora ríamos, ora chorávamos;

b) amigos sinceros, já não os tinha;

c) a parede da casa, era branquinha branquinha;

d) Paulo, diga-me o que sabe a respeito do caso;

e) João, o advogado, comprou, ontem, uma casa.

GABARITO

I. B

2. E

3. A

4. C

5. B

6. C

7. D

8. C

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POR 02 ESTRUTURA E FORMAÇÃO DE PALAVRAS

ESTRUTURA DASPALAVRAS • DESINÊNCIAS VERBAIS

I RADICAL

o que contém o sentido básico do vocábulo. Aquiloque pemlanecer intacto. quando a palavra formodificada.

Ex. falar. comer. dormir. casa, carro.

Obs: Em se tratando de verbos. descobre-se oradical, retirando-se a terminação AR, ER ou Ut

Modo-temporais:::: indicam o tcmpo c o modo. Sãoquatro as desinências modo-temporais:

I. -va~ e -ia-, para o Pretérito Imperfeito doIndicativo:::: estudava, vendia, partia.

2. -ra-, para o Pretérito Mais-que-perfeito doIndicativo:::: estudara, vendenl, partira.

3. -ria-, para o Futuro do Pretérito do Indicativo ::::estudaria, venderia, partiria.

4. -SSC-, para o Pretérito Imperfeito do Subjuntivo::::estudasse, vendesse, p:utisse.

• DESINÊNCIAS NOMINAIS

• Afixos: São elementos que se juntam a radicaispara fomlar novas palavras. São eles:

i, ste, D, mos, stcs, ram, para o PretéritoPerfeito do Indicativo:::: eu clmtei, tu cantaste,ele cantou, nós c:lOtam05, vós c<lntastes, elescantar:lm.-, es, -, mos, des, em, para o Infinitivo Pessoal cpara o Futuro do Subjuntivo ::::Era para eucantar, tu cantares, ele cantar, nóscant.umos. vós cantardes, eles cantarem.Quando eu puser, tu puseres, ele puser, nóspusermos, vós puserdes, eles puserem.-, s, -, mos, is, m, para todos os outros tempos ::::eu canto, tu cantas, ele canta, nós cantamos,vós cantais, eles cantam.

Número-pessoais :::: indic<lm a pessoa e onúmero. São três os tipos das desinênciasnúmero- pessoais.

de gênero = indica o gênero da palavra. A palavraterá desinência nominal de gênero. quando houver aoposição masculino - feminino. Por exemplo:cabeleireiro - cabeleireira. A vogal a serádesinência nominal de gênero sempre que indicar ofeminino de uma palavra, mesmo que o masculinonão seja terminado cm o. Por exemplo: crua, ela,traidora.

de número:::: indica o plural da palavra. É a letra s,somente quando indicar o plural da palavra. Porexemplo: cadeiras, pedras, ;íguas.

3.

2.

1.

• I)refixo: É o afixo que aparece antes doradical. Por exemplo destampar, incapaz.amoral.

• 13 conjugação:::: Verbos terminados em AR.

• 23 conjugação:::: Verbos terminados em Elt.

• 33 conjugação:::: Verbos terminados em IR.

É a terminação das palavras, flexionadas ouvariáveis, posposta ao radical, com () intuito demodificá-Ias. lvlodificamos os verbos, conjugando-os; modificamos os substantivos e os adjetivos emgênero e número. Existem dois tipos de desinências:

É ajunção do radical com a vogal temática. Se nãoexistir a vogal temática, o tema e o radical serão omesmo elemento; o mesmo acontecerá, quando oradical for tcnninado em vogal. Por exemplo, em setratando de verbo, o tema sempre será a soma doradical com a vogal temática - estuda, come, parti;em se tratando de substantivos e adjetivos, nemsempre isso acontecerá. Vejamos alguns exemplos:No substantivo pasta, past é o radical, a, a vogaltemática, e pasta o tema; já na palavra leal, o radicale o tema são o mesmo elemento - leal. pois não hávogal temática; e na palavra tatu também, masagora, porque o radical é terminado pela vogaltemática.

Nos verbos, são as vogais A, E. e I, presentes àterminação verbal. Elas indicam a que conjugação overbo pertence:

I DESINÊNCIAS

ITEMA

I VOGAL TEMÁTICA

c"3'g.-'-'--10

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prE?• Sufixo: É o afixo que aparece depois do

radical, do tema ou do infinitivo. Porexemplo pensamento, acusaç~o,felizmente.

Parassintética. Por exemplo, retire o prefixo deenvernizar: não existe a palavra vernizar; agora,retire o sufixo: também não existe a palavraenvernizo Portanto, a palavra foi formada porParassíntesc.

Vogais e consoantes de Iig:u;ão: São vogais cconsoantes que surgem entre dois morfem3s, paratomar mais fácil e agradável a pronúncia de certaspalavras. Por exemplo flores, bambuzal. gasômetro,canais.

FORMAÇÃO DAS PALAVRAS

I DERIVAÇÃO REGRESSIVA

É a retirada da parte final da palavra primitiva,obtendo, por essa redução, a palavra derivada. Porexemplo: do verbo debater, retira-se a desinência deinfinitivo -r: fonnou-se o substantivo debate.

Para analisar a formação de uma palavra, deve-seprocurar a origem dela. Caso seja formada porapenas um radical, diremos que foi formada porderivação; por dois ou mais radicais, composição.São os seguintes os processos de formação depalavras: Derivação: Formação de novas palavras apartir de apenas um radical.

I DERIVAÇÃO PREFIXAL

I DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA

É a formação de uma nova palavra pela mudança declasse gramatical. Por exemplo: a palavra gelo é umsubstantivo, mas pode ser transformada em umadjetivo: camisa gelo.

I COMPOSiÇÃO

Formação de novas palavras a partir de dois ou maisradicais.

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I 1

Na união, os radicais não sofrem qualquer alteraçãoem sua estrutura. Por exemplo: ao se unirem osradicais ponta e pé, obtém-se a palavra pontapé. OmeSITlOocorre com mandachU\:a, passatempo,guarda-pó.

• Composição por aglutinação

• Composição por justaposição

Na união, pelo menos um dos radicais sofrealteração em sua estrutura. Por exemplo: ao seunirem os radicais água e ardente, obtém-se apalavra aguardente, com o desaparecimento do a. Omesmo acontece com embora (em boa hora),planalto (plano alto).

Por exemplo:

automóvel, sociologia, sambódromo, burocracia.

IONOMATOPEIA

É a formação de novas palavras a partir da união deradicais de idiomas diferentes.

Consiste em criar pa/alTaS, tentando imitar SOIlS danuture=u. Por exemplo: VlllVW1, cricri, tique-toque,pingue-pongue.

I HIBRIDISMO

Acréscimo de um sufixo à palavra primitiva;também chamado de sufixação. Por exemplo:felizmente, igualdade, florescer.

Acréscimo de um prefixo à palavra primitiva;também chamado de prefixação. Por exemplo:reescrever, infeliz.

Acréscimo de um prefixo e de um sufixo, em temposdiferentes; também chamado de prefixllção esufixaçllo. Por exemplo: infelizmente,desigualdade, reflorescer.

Acréscimo de um prefixo e de um sufixo,simultaneamente; também chamado de parassíntese.Por exemplo: envernizar, enrijecer, anoitecer.

Obs.: A maneira mais fácil de se estabelecer adiferença entre Derivação Prefixai e Sufixal eDerivação Parassintética é a seguinte: retira-se oprefixo; se a palavra que sobrou existir, seráDerivação PrefixaI. e Sufixal; caso contrário, retira-se, agora, o sufixo; se a palavra que sobrou existir,será Der. Pref. e Suf.; caso contrário, será Ocr.

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I DERIVAÇÃO SUFIXAL

I DERIVAÇÃO PREFIXAL E SUFIXAL

I DERIVAÇÃO PARASSINTÉTlCA

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12

IABREVIAÇÃO VOCABULAR

Consiste na eliminação de um segmento da palavra,a fim de se obter uma forma mais curta. Porexemplo: de extraordinário forma-se extra; detelefone, fone; de fotografia, foto; decinematografia, cinema ou cine.

I SIGLAS

As siglas são formadas pela combinação das letrasiniciais de uma sequência de palavras que constitui

um nome: Por exemplo: IBGE (Instituto Brasileirode Geografia e Estatistica); IPTU (Imposto Predial,Territorial e Urbano).

ANOTAÇÕES

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prE?

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prE?EXERcíCIOS

l. (UM) As palavras cntllrdcccr, desprestígio eoneroso são formadas, respectivamente, por:

a) prefixação, sufixação e parassíntcsc.

b) sufixação, prefixação e parassíntese.

c) parassíntcse, sufixação c prefixação.

d) sufixação, parassíntcse e prefixação.

e) parassíntesc, prefixação e sufixação.

2. (AMAN) Qual das palavras abaixo não é fommdapor derivação sufixal (sufixação)?

a) refinadíssimos

b) tampouco

c) falante

d) quilates

e) pescadores

3. (ITA) Considere as seguintes significações "noveângulos" - '''governo de poucos" - "som agradável"- "dor de cabeça"

Escolha a alternativa cujas palavras traduzem os sig-nificados apresentados acima:

a) pentágono, plutoeracia, eufonia, mialgia.

b) enseágono, oligarquia, eufonia, cefalalgia.

c) nonangular, democracia, cacofonia, dispneia.

d) eneágono, aristocracia, sinfonia, cefalalgia.

e) hcndecágono, monarquia, sonoplastia, cefaleia.

4. (FUVEST) Nas palavras atcnuado, telcvisão epcrcurso te-mos, respectivamente, os seguintes pro-cessos e fonnação de palavras:

a) parassíntese, hibridismo, prefixação.

b) aglutinação, justaposição, sufixação.

c) sufixação, aglutinação, justaposição.

d) justaposição, prefixação, parassíntese.

e) hibridismo, parassíntese, hibridismo.

5. Os atuais simuladores de voa militares estão emcondições não apenas de exibir uma imagem "realis-ta" da paisagem sobrevoada, mas também de con-frontá-Ia com a obtida dos radares.

o termo que preenche adequadamente a lacuna dotexto é:

a) iconologia

b) iconoclastia

c) iconografia

d) iconotilia

c) iconolastria

6. (AMAN) A única palavra fornlada por derivaçãoregressiva é:

a) granadas

b) expedição

c) soldados

d) ordenança

e) abandono

7. (UFMG) Em que alternativa a palavra em desta-que resulta de derivação imprópria?

a) Às sete horas da manhã começou o trabalho prin-cipal: a votação.

b) Pereirinha estava mesmo com a razão. Sigilo ...Voto secreto ... Bobagens. bobagens!

c) Sem radical reforma da lei eleitoral, as eleiçõescontinuariam sendo uma farsa!

d) Não chegaram a trocar um isto de prosa, e se en-tenderam.

e) Dr. Osmírio andaria desorientado, senão bufandode raiva.

8. (UM) Aponte a alternativa em que não ocorrecorrespondência entre o emprego do prefixo grego eo sentido expresso entre parênteses.

a) ªnõnimo (sem nome)

b) sincrônico (ao mesmo tempo)

c) parágrafo (escrito ao lado)

d) anticristo (contrário a cristo)

e) apogeu (no alto da terra)

9. (UECE) Assinale a única opção constituída porpalavras apenas por sufixação:

a) agulha, diplomata, costureira

b) silencioso, insuportável, saleta

c) ordinário, orgulhoso, caminho

_<!tc_o~~I!:i~a.?~~I~I:cJ~s_o.!~~I~t..a J 13www.lIniprc.co111.br

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e) derivação sufixal, derivação imprópria. composi-ção por justaposição, derivação sufixal.

( ) contraveneno

( ) metamorfose

( ) diáfano

( ) antítese

( ) antagonista

3. transformação

4. adversário

a) 1,3,4,2,5

b)2,3,4,5, I

c) 2, 3, 1,5,4

d) 1,4,5,2,3

e)4,3,1,5,2

15. (PUe) Relacione os sinônimos nas duas colunasabaixo e a'isinale a resposta correta.

t. translúcido

2. antídoto

5. oposição

16. (CESGRANRIO) Indique a palavra que foge aoprocesso de formação de chapc-chape.

a) zunzum

b) reco-reco

c) toque-toque

d) tim-tim

e) vivido

c) disjungir, emigrar. supervisão, bilingue.

d) transalpino, enclausurar, supercílio, ambicionar.

e) percorre, imergir, epopéia, ambivalência.

14, (IT A) Consider~ as seguintes palavras, cujosprefixos são de origem grega, diáfano, endocardio,epiderme. anfíbio.

Qual alternativa apresenta palavras cujos prefixos,de ordem latina, corrcspondem. quanto ao significa-do. aos de origem grega?

a) translúcido, ingerir. sobrepor, ambivalência.

b) disseminar, intramuscular, superficial, ambigui-dade.

b) derivação sufixal. derivação parassintética, com-posição por justaposição, derivação sufixal.

c) derivação parassintética, derivação parassintética,composição por aglutinação, derivação sufixal.

d) derivação prefixaI e sufixal. derivação prefixai,composição por justaposição, derivação parassintéti-ca.

13. (PUC) As palavras azuladas, eshranquiçadas,bons-dias e lavagem foram formadas, respectiva-mente. pelos processos de:

a) derivação parassintética. derivação prefixaI e sufi-xal, composição por aglutinação, derivação prefixaie sufixal.

c) n.d.a.

12. Na oração: "Ao entardecer, refizeram suas malase vagarosos voltaram à capital", há palavras fonna-das, respectivamente. por derivação:

a) pretixal- parassintética - sufixal

b) sufixal- prefixai e sufixal- parassintética

c) parassintética - sufixal- prefixai

d) prefixai e sufixal - prefixai - sufixal

e) parassintética - prefixal- sufixal

1 I. (VUNESP) As palavras perda, corredor c ~-rolhas são formadas, respectivamente. por:

a) derivação regressiva, derivação sufixal, composi-ção por justaposição.

b) derivação regressiva. derivação sufixal, derivaçãoparassintética.

c) composição por aglutinação, derivação parassinté-tica, derivação regressiva.

d) derivação parassintética, composição por justapo-sição, composição por aglutinação.

c) composição por justaposição, composição poraglutinação, derivação prefixai.

I) derivação imprópria ( ) desencanto

2) prefixação ( ) narrador

3) prefixação e sufixação ( ) u andar

4) sufixação ( ) infinitamente

5) composição por justaposição ( ) pão-de-mel

Assinale a alternativa que contenha a numeração emsequência correta,

a) 2. 4. 3, 5, 1

b)4,1,5,2,3

c)3,4,2,1.5

d)2.4,1,3,5

c)4, 1,5,3,2

10. (FUESP) Considerando o processo de formaçãode palavras, relacione a segunda coluna com a pri-meira:

14

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'"pre:a- ------ ------ ----------- - --- ---------- ~17. (ANP) DE ONDE V.:M AS PALAVRAS

"Os vocábulos latinos petra, pedra, e oleurn, óleo,foram juntados para formar petróleo, originalmenteóleo de pedra. O sufixo ciro indica ofício, profissão.E os empregados das refinarias passaram a ser cha-mados assim: petroleiros. A corporação ampliouconsideravelmente as prolissõcs que abrigava, a POll-

to de hoje ser dificil conceber o presidente c umaempresa C0l110 a Essa ou a Petrobrás c seus empre-gados como petroleiros,"

(Deonisj{) da Silva)

Assim C0l110 petróleo, foi formado:

: a) jardineiro,: b) planalto,: c) pré-histórico

d) anti-semita

e) brasiliense

18. (8B) Assinale a opção em que há erro na expli-cação de palavra destacada:

a) heliofobia - horror à luz do sol

b) rinalgia - dor de nariz

c) xilografia - arte de gravar em pedra

d) etnologia - estudo das raças

c) misantropia - aversão à sociedade

19. (8B) Numere as palavras da primeira colunaconforme os processos de fonnação numerados àdireita. Em seguida, marque a alternativa que cor-responde à sequência encontrada:

( ) aguardente I.justaposição

( ) casamento 2. aglutinação

( ) portuário 3. parassíntese

( ) pontapé 4. derivação sufixal

( ) os contras 5. derivação imprópria

( ) submarino 6. derivação prefixai

( ) hipótese

a) 1.4,3,2,5.6, I

b) 4, 1.4, 1,5,3,6

c) 1,4,4, 1.5,6,6

d) 2. 3. 4, I. 5, 3, 6

e) 2, 4. 4, 1,5,3,6

20. (ESAF) Assinale a opção na qual os componen-tes destacados das palavras não têm a mesma signifi-cação:

a) hipertensão - supermercado

b) .;lteu- anarquia

c) hipcde - ilissilabo

d) ,lIIfibio - ambidestro

e) antepor- antiaéreo

2 I. (CESGRANRIO) Assinale o par de vocábuloscujos prefixos apresentam significação equivalente ados elementos iniciais de impessoal e predetemlina-do:

a) amoral - epidérmico

b) antiaéreo - hipertenso

c) disfomle - ultrapassado

d) contra-indicado - transatlântico

e) desumano - antidiluviano

22, (MACK) Assinale a alternativa em que não hárelação entre as duas colunas quanto ao significadodo prefixo:

a) abdicar afastamento

b) adjacente posição em frente

c) antedatar anterioridade

d) ambidestro duplicidade

e) biscoito repetição

23. (Supletivo) Palavra cujo prefixo, de origem lati-na, significa para dentro:

a) exprimir

b) emigrante

c) evadir

d) enterrar

e) n.d.a.

24. (CESGRANRIO) Assinalar o par de vocábuloscujos prefixos guardam entre si oposição semântica:

a) inconsciente I anormal

b) antevisão / predestinação

c) eontracuhura / anticorpo

d) interplanetária / entrelinha

_c)_ir~lp~~~~(~~~~p_o_s~o ~ _

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16

25. (CESGRANRIO) Assinale a opção em que osprefixos se opõem pelo significado:

a) acrílico / desumano

b) extrapolar / intravenoso

c) transformação / metamorfose

d) analfabeto / incômodo

e) interagir I entrelaçado

26. (Supletivo) Todas as palavras iniciaram-se porum mesmo prefixo, exceto:

a) infeliz

b) ilegal

c) imperfeito

d) indígena

c) ingrato

27. (Cesgranrio) Assinale a opção em que há erro naidentificação do elemento mórfico destacado:

a) compostl!,s - desinência de feminino

b) quadrar - radical

c) adot£i - vogal temática

d) parec!ram - vogal temática

e) influênci,!! - desinência de feminino

28. (Concurso Magistério) "Quem mata a esposa" é:

a) gcnocida

b) uxoricida

c) parricida

d) infanticida

c) regieida

29. (Fuvcst) Foram formadas pelo mesmo processoas seguintes palavras:

a) vcndavais - naufrágios - polêmicas

b) descompõem - desempregados - desejava

c) entendendo - escritório - espírito

d) quietação - sabonete - nadador

c) religião - irmão - solidão

30. (PUC) Observe os vocábulos apavorar. começo,realidade. Quanto aos seus processos de formação,temos respectivamente:

a) derivação imprópria, derivação sufixal, derivaçãoparassintética.

h) derivação sulixal, derivação imprópria, derivaçãoregressiva.

c) derivação regressiva. derivação sulixal, derivaçãoparassintética.

d) derivação parassintética, derivação regressiva,derivação sufixal.

e) derivação parassintética, derivação sufixal, deri-vação regressiva.

31. (E. S. Ubcraba) Todos os verbos seguintes sãoformados por parassíntese (derivação parassintética),exceto:

a) endireitar

b) adormentar

c) enlouquecer

d) desvalorizar

e) soterrar

32. (Cesgranrio) Assinale a opção em que o proces-so de fomlação de palavras está indevidamente ca-racterizado:

a) vaga-lume - composição

b) irritação - sufixação

c) Cruzeiro - sufixação

d) baunilha - sufixação

e) palmeira - sufixação

33. (UFGO) Na frase "Ela tem um ~ misterioso",o processo de formação da palavra sublinhada cha-ma-se:

a) composição

b) aglutinação

c) justaposição

d) derivação imprópria

e) parassíntese

34. (Supletivo) Não se indicou corretamentc o pro-cesso de formação de palavra em:

a) pernilongo - composição por aglutinação

_ ~~ ~:ila:~?r_ -= ~?I~lp?~i£~~ e~r)~~t~e~si£ã_o _

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iprE?---------------------------------------

: c) pensador - derivação sufixal

d) prever - derivação prefixai

e) pensamento - derivação regressiva

35. (UFF-RJ) Assinale o item em que está classifi-cada corretamente a palavra borboleta, do ponto devista da sua formação:

a) fonnada por sufixação

b) composta por aglutinação

c) primitiva

d) fonnação parassintética

e) derivada

36. Os aparelhos ópticos denominados estereoscó-.I!.!!!.,estetoscóuio, caleidoscóuio, periscópio c teles-cópio têm relação direta respectivamente com a ideiade:

a) esterilidade, auscultação. beleza de formas, dis-tância, relevo.

b) relevo, estética, visão ao redor, distância, belezade formas.

c) esterilidade, relevo, distância, visão ao redor, be-leza de formas.

d) relevo, auscultação, beleza de formas, visão aoredor, distância.

e) exterioridade, estática, calosidadc, visão ao redor,auscultação.

37. As palavras cleptomania. hidromania e piroma-nia designam. respectivamente. ideia fixa ou mania:

a) de música - de cavalo - de grandeza

b) de roubar - de água - de fogo

c) de sons - de pele - de dentes

. _d) _d~_n_O!~S_-: ?~!i:y~~s_-= ~~ ~~<:.ns~ _

GABARITO

I. E 2. B 3. 11

4. A S. C 6. E

7. D 8. E 9. 11

10. IJ lI. A 12. E

13. B 14. A 15. C

16. E 17. B 18. C

19. E 20. E 21. E

22. B 23. IJ 24. E

25. B 26. D 27. E

28. B 29. () 30. D

31. D 32. IJ 33. D

34. E 35. C 36. D

37. B

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"pre:a

POR 03 CLASSES DE PALAVRAS

SUBSTANTIVO

Substantivo é tudo o que nomeia as "coisas" emgeral. Substantivo é tudo o que pode ser precedidode artigo.

sentimentos humanos. Diz-se, para facilitar, queabstrato é aquilo que pode ser sentido por alguém.

Por exemplo, saída (prática de sair), bele7 ..3(existência do belo), saudade.

IFORMAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS

ICLASSIFICAÇÃO DOS SUBSTANTIVOSo substantivo, quanto à sua formação, pode ser:

• Substantivo Comum

Substantivo comum é aquele que designa os seres deuma espécie de fomm genérica.

Por exemplo, pedra, computador. cachorro, homem,caderno.

• Primitivo

É primitivo o substantivo que não se origina de outrapalavra existente na língua portuguesa. Por exemplo:pedra, jornal. gato. homem.

• Substantivo Próprio

Substantivo próprio é aquele que designa um serespecífico, determinado, individualizando-o.

Por exemplo, Marcos, Rio de Janeiro.

Importante:

O substantivo próprio sempre deve ser escrito comletra maiúscula.

• Derivado

É derivado o substantivo que provém de outrapalavra da língua portuguesa. Por exemplo: pedreiro,jornalista, gatarrão, homúnculo.

• Simples

É simples o substantivo formado por um únicoradical. Por exemplo: pedra, jornal.

Obs.: Dentre os substantivos próprios. destacam-seos antropônimos e os topônimos

• Composto

É composto o substantivo formado por dois ou maisradicais. Por exemplo: pedra-sablio. IlOmem-rli,passatempo.

nomeiamsocial,

quegrupo

• õmtropônimos: são osindividuos para, numdistingui-los de outros.

Exemplo: Rita, Luciano, Paula, Laura etc.

• Coletivo

amigo - (quando em assembléia) lertlilia

animal - em geral = piara, pandilha, todos de umaregião = fauna; manada de cavalgaduras = récua,récova; de carga = tropa; de carga, menos de 10 =lote; de raça, para reprodução = plantei; ferozes ouselvagens = alcateia

.lOjo - chusma, coro, falange, legião. teoria

aluno - classe

É coletivo o substantivo no singular que indicadiversos elementos de uma mesma espécie. Porexemplo:

ahelha - enxame, cortiço, colmeia

alho - (quando entrelaçados) réstia, enfiada,cambada

• Substantivo Abstrato

• Substantivo Concreto

Substantivo abstrato é aquele que designa prática deações verbais, existência de qualidades ou

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• topônimos: são os que nomeiam lugares(países, cidades, estados, localidades) ouacidentes geográfi coso

Exemplo: Rio de Janeiro, Brasília, Japão, Pico dasAgulhas Negras etc .

Substantivo concreto é aquele que designa seres queexistem por si s6 ou apresentam-se em nossaimaginação como se existissem por si.

Por exemplo, ar, som, Deus, computador, pedra,Joaquim.

'";2>.,;-'.,;"-wo'"w'"'".,;-'u~ooco"-.2.gê"

----"-'---18

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apetrecho - (quando de profissionais) ferramcnta,instrumental

astro - (quando reunidos a outros do mesmo grupo)constelação

ator - elenco

ave - (quando em grande quantidade) bando, nuvem

avião - esquadrão, esquadria, flotilha

boi - boiada, abesana. armento, cingel, jugada, jugo,junta, manada, rebanho, tropa

capim - feixe, braçada, paveia

cardeal - (em geral) sacro colégio, (quando reunidospara a eleição do papa) conclave, (quando rcunidossob a direção do papa) consistório

conchnre ~ asscmbleia de cardeais para eleição doPapa

filme - filmoteca, cinemoteca

força naval- arnlada

ilha - arquipélago

jornal - hemeroteca

jurado - júri. conselho de sentença, corpo de jurados

lobo - alcateia, caterva

mercadoria - sortimento, provisão

navio - (em geral) frota, (quando de guerra) frota,flotilha, esquadra, armada, marinha, (quandoreunidos para o mesmo destino) comboio

nome - lista, rol

orquídea - (quando em viveiro) orquidário

padre - clero, c1erezia

peixe - (em geral e quando na água) cardume,(quando miúdos) boana, (quando em viveiro)

aquário, (quando em fileira) cambada, espicha,enfiada, (quando à tona) banco, manta

pena - (quando de ave) plumagem

Gêneros uniforme, biforme e IIcterônimos

Os substantivos, quanto ao gênero, são masculinosou femininos. Quanto às formas, eles podem ser:

• Substantivos Biformes:

Substantivos biformes são os que apresentam duasformas, uma para o masculino, outra para ofeminino, com apenas um radical. Exemplo:

menino - menina.

traidor - traidora.

aluno - aluna

• Substantivos Heterênimos:

Substantivos heterônimos são os que apresentamduas formas, uma para o masculino, outra para ofeminino, com dois radicais diferentes. Exemplo:

homem - mulher.

bode - cabra.

boi - vaca.

• Substantivos Uniformes:

Substantivos uniformes são os que apresentamapenas uma fonlla, para ambos os gêneros. Ossubstantivos unifonnes recebem nomes especiais,que são os seguintes:

• COMUM-DE-DOIS:

Os comuns-de-dois são os que têm uma só formapara ambos os gêneros, com artigos distintos:

o / a imigrante o / a acrobata

o / a intérprete o / a lojista

o / a mártir o I a viajante

o / a artista o I a aspirante

o / a atlcta o / a camelô

o/afã o / a gerente

o / a porta-voz o / a protagonista

o / a sem-terra o / a sem-vergonha

• SOBRECOMUM

Os sobrecomuns são os que têm uma só forma e umsó artigo para ambos os gêneros:

a criança o carrasco o individuo

o apóstolo o monstro a testemunha

o algoz a vitima o tipo

o boia-fria o dedo-duro o defunto

o gênio o ídolo o líder

o mcmbro o nó-cego o pão-duro

o pé-frio o pé-quente a personagem

o pivô a sentinela o sósia

• EPICENO

Os epicenos são os que têm uma só forma e um sóartigo para ambos os gêneros de certos animais,

Vl<:'"><:..J<:o..UJClVlUJVlVl<:..JU'"o'"Oo...E.3"C-"u

19

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acrescentando as palavras macho e temea, para sedistinguir o sexo do animal.

a águia a cobra o jacaré

o sabiá a anta a arara

a borboleta a coruja o escorpião

a fonniga a girafa a mosca

a onça o pernilongo o piolho

a piranha a rã a raposa

ATENÇÃO!

São Masculinos:

o açúcar o afã o ágape

o alvará o amálgama o anátema

O aneurisma o antílope o apêndice

o apetite o algoz o baia-fria

o caudal o cataclismo o cônjuge

o champanha o clã o cola-tudo

o cós Deoma o denna

o diagrama o dó o diadema

o decalque o epigrama o eclipse

o estigma o estratagema o eczema

o formicida o guaraná o gengibre

o herpes o lança- o harasperfume

o lotação o magma o matiz

o magazine o milhar o nó-cego

o pijama o pé-frio o plasma

o pão-duro o sósia o suéter

o talismã o toalete o tapa

o telefonema O tira-teimas o xérox

ATENÇÃO!

São Femininos

a abusão a acne a agravante

a aguarrás a alface a apendicite

a aguardente a alcunha a aluvião

a bacanal a benesse a bólide

a couve a couve-Oor a cal

a cataplasma a comichão a dernle

a dinamite a debênture a elipse

a ênfase a echarpe a entorse

a enzima a faringe a ferrugem

a fênix a gênese a grafite

a ioga a libido a matinê

a marmitex a mascote a mídia

a nuança a omoplata a ordenança

a omelete a própolis a patinete

a quitinete a sentinela a soja

a usucapião a vernissagem

Alguns substantivos, quando mudam de gênero,mudam também de significado.

o caixa = o funcionário

a caixa = o objeto

o capital = dinheiro

a capital = sede de governo

o coma = sono mórbido

a coma = cabeleira, juba

o grama = medida de massa

a grama = a relva, o capim

o guarda = o soldado

a guarda = vigilância, corporação

o guia = aquele que serve de guia, cicerone

a guia = documento, fonnulário; meio-fio

o moral = estado de espírito

a moral = ética, conclusão

o banana = o molenga.

a banana = a fruta

IPLURAL DOS SUBSTANTIVOS SIMPLES

Na pluralização de um substantivo simples, há de seanalisar a terminação dele, a fim de acrescentar adesinência nominal de número. Vejamos, então, aspossíveis terminações de um substantivo na LínguaPortuguesa e sua respectiva pluralização:

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ITERMINADOS EM VOGAL:

Acrescenta-se a desinência nominal de número S.Exemplo:

saci = sacis

cirurgião = cirurgiões. cirurgiães

faisão = faisões, faisães

guardião = guardiões. guardiães

peão = peões, peães

chapéu = chapéus

troféu = troféus

degrau = deKrous

ITERMINADOS EM ÃO:

• Fazem o plural em ões.

Exemplo:

gavião = gaviões

formão =formões

folião ~ foliões

questão = questões

anão = anões, anãos

corrimão = corrimões. corrimãos

verão = verões, verãos

vulcão = vulcões, vulcãos

I TERMINADOS EM L

Terminados em -ai, ~el,-01ou -ui:

Troca-se o L por IS:

Exemplo:

vogal = vogais

animal = animais

papel = papéis

• Fazem o plural em ães.

Exemplo:

escrjl.'ào = escrivães

anel = anéis

paiol = paióis

álcool = álcoois

tabelião = tabeliães

capelão = capelães

sacristão = sacristões

paul = pauis

Atenção:

mal = males

• Fazem o plural em ãos.

Exemplo:

artesão = artesãos

cal = cais ou cales

aval = avais ou avales

mel = méis ou meles

cônsul = cônsules

ddadâo = cidacicios real (moeda antiga) = réis

21

Palavras oxítonas. Troca-se a terminação L por S

Exemplo:

barril = barris

canil = canis

cantil = cantis

I TERMINADOS EM -IL

Palavras paroxítonas ou proparoxítonas

Troca-se a tenninação 11... por EIS

Exemplo:

fóssil = fósseiswww.unipre.com.br

ancião = anciões, anciães, anciãos

ermitão = ermitões, ennitães, ermitãos

pião = piões, piães, piãos

vilão:::: vilões, vilães, vilãos

alcorão = alcorõcs, alcorães

charlatão = charlatões. charlatães

cristão = cristãos

pagtio = pagãos

todas as paroxítonas terminadas em ão. Por exemplobênçãos, sótãos, órgãos.

Admitem mais de uma forma para o plural:

aldeão = aldeões, aldeães, aldeãos

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Atenção:

projelil (oxítona) = projetis

projétil (paroxítona) = projéteis

reptil (oxítona) = reptis

réptil (paroxítona) = répteis

I TERMINADOS EM M.

Troca-se o M por NS:

Exemplo:

item = itens

nUl"em = nuvens

álbum = álbuns

ITERMINADOS EM N

Soma-se S ou ES:

Exemplo:

hífen = !li/e"s 011hifenes

pólen = paJens ali pólenes

espécimen = espécimens 011 espeâmenes

I TERMINADOS EM R OU Z

Acrescenta-se ES:

Exemplo:

carácler 011caráter = caracteres

sênior = seniores

Júnior =juniores

ITERMINADOS EM X

Ficam invariáveis.

Exemplo:

o tórm = os tórm

aftnix = asflnix

I TERMINADOS EM S

Palavras rnonossílabas ou oxítonas

Acrescenta-se ES.

Exemplo:

ôs = ases

deus = deuses

ananás = ananases

Palavnls paroxítonas ou proparoxítonas

Ficam invariáveis.

Exemplo:

os lápis.

os lênis

os aI/as

Atenção: Cais é invariável.

Só usados no plural:

as calças

as costas

os óculos

os parabéns

as férias

as olheiras

as hemorróidas

as núpcias

as trevas

os arredores

I TERMINADOS EM ZINHO

Ignora-se a temlinação -zinho, coloca-se no plural osubstantivo no grau normal, ignora-se o s do plural,devolve-se o -zinho ao local original e, finalmente,acrescenta-se o s no final.

Por exemplo pãozinho: ignora-se o -zinho (pão);coloca-se no plural o substantivo no grau normal(pães); ignora-se o s (pãe); devolve-se o -zinho(pãezinho); acrescenta-se o s (pãezinhos). Exemplo:

mulher=inha = mulher - mulheres - mulhere=inha -mulhere=inhas.

alenuio=inho = alemão - alemães - alenule=inhos.

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pré-bar=inho = bar - bares - bare=inho - bare=inhos.

I PRONOMEITERMINADOS EM INHO, SEM Z

Acrescenta-se S.

Exemplo:

/apisil1ho = lapis;'lJlOs

patinho = patinhos

chinesinho = chinesinhos

Plural com deslocamento da sílaba tônica

carácler = caracteres

espécimen = especimenl!s

jlÍnior =juniores

sênior = seniores

IPLURAL DOS SUBSTANTIVOSCOMPOSTOS

Para se pluralizar um substantivo composto, oselementos que o fannam devem ser analisadosindividualmente. Por exemplo, o substantivocomposto couve-flor é composto por doissubstantivos pluralizáveis. portanto seu plural serácouves-flores; já o substantivo composto beija-floré composto por um verbo, que é invariável, quanto àpluralização, e um substantivo pluralizável, portantoseu plural será beija-flores. Estudemos, então, oselementos que formam um substantivo composto esua respectiva pluralização.

I SUBSTANTIVO / ADJETIVO / NUMERAL

São elementos pluralizáveis. portanto, quandoformarem um substativo composto, nonnalmenteirão para o plural.

Exemplo:

aluno-mestre = alunos-mestres

erra-doce = ervas-doces

allo-relew) = altos-releras

gentil-homem = gentis-llOmens

segumfa-feira = segundas-feiras

cachorro-quente = cachorros-quentes

Alguns pronomes admitem plural; outros, não. Porexemplo, os pronomes possessivos são pluralizáveis(meu - meus; nosso - nossos), mas os pronomesindefinidos. não (ninguém, tudo). Na formação deum substantivo composto o mesmo ocorre.

Exemplo:

padre-nosso = padres-nossos

Zé-ninguém = Zés-ninguém

I VERBO / ADVÉRBIO / INTERJEIÇÃO

São elementos invariáveis, em relação àpluralização, portanto, quando fommrern umsubstantivo composto. ficarão invariáveis.

Exemplo:

pica-pau = pica-paus

beija:flor = beija-jlores

alto-falante = alto-falantes

abaixo-assinado = abaixo-assinados

sal\'e-rainha = salre-rainhas

Casos especiais

• Substantivo + Substantivo

Como vimos anteriormente. ambos irão para oplural. porém, quando o último elemento estiverindicando tipo ou finalidade do primeiro, somenteeste irá para o plural.

Exemplo:

bmuma-maçei = bananas-maçei

nario-escola = IIm'ios-escola

salário-desemprego = salários-desemprego

Atenção: laranjas-baianas e salários-mínimos. pois éa soma de substantivo com adjetivo.

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23

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Vl

<~><..J<"-UJoVlUJVlVl

::;u~o~o"-.2.ªã-

--l.L.-

24

• Três ou mais palavras

a) Se o segundo elemento for uma preposição, sóo primeiro irá para o plural.

Exemplo:

pé-de-molequt! = pés-de-moleque

pimenta-da.reino = pimentas-da-reino

mula-sem-cabeça = mulas-sem-cabeça

Cuidado: Se o primeiro elemento forinvariável, o substantivo todo ficaráinvariável. P. ex. fora-da-Iei, fora-de-

série.

b) Se o segundo elemento não for umapreposição, só o último irá para o plural.

Exemplo:

bem-te-ri = beI1He-l'is

bem-me-quer = bem-me-queres

• Verbo + Verbo

a) Se os verbos forem iguais, alguns gnmáticosadmitem ambos no plural, outros, somente oúltimo.

Exemplo:

corre-corre = corres-corres ou corre-corres.

pisca-pisca = piscas-piscas ou pisca-piscas

lambe-lambe = lambes-lambes ou lambe-lambes

b) Se os verbos possuírem significação oposta,ficam invariáveis.

Exemplo:

o lel'a-e-tra= = os lel'a-e-tra=

o ganha-perde = os ganha-perde

• Palavras Repetidas ou Onomatopeia

Quando o substantivo for formado por palavrasrepetidas ou for uma onomatopeia, somente o últimoirá para o plural.

Exemplo:

tico-tico = tico-ficos

tique-taque = tique-taques

lero-Iero = lero-Ieros

pingue-pongue = pingue-pongues

• Substantivo composto iniciado por Guarda

.1) Formando uma PCSSO<l:

Ambos irão para o plural.

Exemplo:

guarda-urbano = guardas-urbanos

guarda-noturno = guardas-noturnos

guarda-jlorestal = guardas-jlorestais

guarda-mirim = guardas-mirins

b) Formando um objeto:

Somente o último irá para o plural.

Exemplo:

guarda-pó = guarda-pós

guarda-chuva = guarda-chuvas

guarda-roupa = guarda-roupas

guarda-sol = guarda-sóis

c) Sendo o segundo elemento invariável ou j.isurgindo no plural:

Ficam invariáveis.

o mesmo acontece com os substantivos iniciadospor porta.

Exemplo:

o guarda-costas = os guarda-costas

o guarda-volumes = os guarda-volumes

o por/ajoias = os porta-joias

o porta-malas = os porta-malas

Substantivos que admitem mais de umplural

fruta-pão = frutas-pães, fruta-pães, frutas-pão

guarda-marinha guardas-marinhas,guarda-marinhas

padre-nosso = padres-nossos, padre-nossos

terra-nova = terras-novas, terra-novas

salvo-conduto = salvos-condutos, salvo-condutos

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'"pre:axeque-mate = xeques-mates, xeque-mates.

chá-mate = chás-mates, chás-mate

NUMERAL

É a palavra que indica a quantidade de elementos ousua ordem de sucessão. Dependendo do que onumeral indica, ele pode ser:

• Cardinal: É o numeral que indica a quantidadede seres.

• Ordinal: É o numeral que indica a ordem desucessão, a posição ocupada por um ser numadeterminada série.

• Multiplicativo: É o numeral que indica amultiplicação de seres.

• Fracionário: É o numeral que indica divisão,fração.

I EMPREGO DOS NUMERAIS

I) Intercala-se a conjunção e entre as centenas

c as dezenas e entre as dezenas e as unidades, masentre os números que fanuam centena-dezena-unidade, nada se coloca; nem vírgula, nem e. a nãoser que seja centena ou dezena inteira ...

Exemplos:

562.983.665 = Quinhentos e sessenta e dois milhõesnOl'ecentos e oitenla e três mil seiscentos e sessentae cinco

-12.002= Quarenta e dois mil e dois.

42.020 = Quarenta e dois mil e l'inte.

.J2.200 = Quarenta e dois mil e du=entos.

42.220 = Quarenta e dois mil du=entos e vinte.

2) Na designação de séculos, reis, papas, príncipes,imperadores, capítulos, festas, feiras,

etc., utilizam-se algarismos romanos. A leitura serápor ordinal até X; a partir daí (XI, XII ...XII...), porcardinal. Se o numeral preceder o substantivo,sempre será lido como ordinal.

Exemplos:

XXXVIII Feira Agropecuária. = Trigésima oitaraFeira Agropecuária.

11Bienal Cultural;:: ,S'eglmdaBienal Cultural.

Papa Joiio Paulo /I = Papa Jolio Paulo segundo.

Papa João )()(1I1 = Papa João ,'in/e e três.

03) Os numerais ordinais acima de 1.99ry> têm duasleituras possíveis:

2.0000;:: O dois milésimo ou O segundo milé,çitno.

89.428 O o;tl!ntu I! no\,/! milésimoqlludringentésimo l'igésimo oitaro ou O octogésimonono milésimo quadritlgelllésimo vigésimo oital'o

04) Zero, ambos e ambas também são numerais.

ANOTAÇÕES

'"-<'">-<...J-<o-WCl

'"w'"'"-<...JUMo

'"Oo-.2"'E..~u

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( ) a crisma

( ) o moral,,,

( ) o crisma,,,

( ) a grama,,,

( ) o grama,,,,,,,,,,,,,,,

( ) próprio

( ) coletivo

( ) derivado

( ) comum

a) 3, 4, 2, I

b) 1,2,4,3

c) 1,3,4,2

d)3,2,1,4

e) 2, 4, 3, 1

I. padre

4.a110

2. seminário

3. Dias

e) esboços - postos

d) poços - bodas

b) impostos - esboços

a) caroços - bodas

8. (UM) Relacione as duas colunas, de acordo com.3classificação dos substantivos, e assinale a alternati-va correta:

c) postos - poços

2. a relva

d)4,3,6,1,2,5

e) 6, 1,4,3,2,5

6. O plural dos substantivos couve-flor, pão-de-ló eamor.perfeito é:

a) couves-flores, pães-de-ló, amores-perfeitos.

b) couves-flor, pão-de-Iós, amores-perfeitos.

c) couves-flores, pão-de-Iós, amores-perfeitos.

d) couves-flores, pão-de-Iós, amor-perfeitos.

c) couves-flores, pão-de-Iós, amor-perfeitos.

3. um sacramento

4. a ética

5. a unidade de massa

6. o ânimo

a) 6, 4, 3, 5, 2. I

b)6,3,4,1,5,2

c) 4, 1,6,3,5,2

, 7. ((TA) Assinalar a alternativa em que o o da síla-: ba tônica de todas as palavras tem som aberto:,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

5. (UM) Numere a segunda coluna de acordo com osignificado das expressões da primeira coluna e assi-nale a alternativa que contém os algarismos na se-quência correta:

3. Cidad / artes I fog /capil _

A opção que completa corretamente o plural das pa-lavras acima é:

2. (MM) A série em que todas as palavras são femi-ninas é:

4. (UE13A) Ficou com __ quando soube quecaixa do banco entregara aos ladrões todo o

-d-i-n-h-c~ir-o- clã.

a) o moral abalado - o - do

b) a moral abalada - o - da

c) o moral abalado - a- da

d) a moral abalado - a - do

e) a moral abalada- a - da

,1. (UM) Em qual das alternativas colocaríamos o :artigo definido feminino para todos os substantivos? :

,a) sósia - doente -lança-perfume :

,,,,,,,,,,,,,,,,,

b) dó - telefonema - diabetes

I c) clã - eclipse - pijama

: d) ca1- elipse - dinamite

: e) champanha - criança - estudante,,,,,,,,,: a) foliona, deusa, ilhoa, trema, dó,, b) heroína, cataplasma, edema, gengibre. orbe,: c) grama, fel, coral, telefonema, dennc,: d) gênese, sóror, omoplata, bílis, cútis,: e) champanha, hélice. libido, cura, sentinela,,,,,,,,,,,,,,

Vi

;:i>-<..J-<"-wClViWViVi-<..JU,...,o

'"O"-Si,~.5"'

~ ._!._~I~~~c:n_t~ C )_a_I~~~a1 _26

a) aos/ ões I aos/às

b) aos / aos / 5cs / ães

c) ões / aos / ães I ões

d) 5es / 5es / ãos / ães

e) ães / ões I ões / aos

EXERcíCIOS

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11. (UFPR)

c) no terceiro período_

a) no primeiro período.

'"<'"><....l<o-wO

'"w'"'"<....lU~o'"O0-co3"é.~u

27

16. (ALERJ-FESP) O substantivo composto abaixoque se flexiona, quanto ao número, de forma idênticaa navio-escola

14. (TCE) Assinale a opção em que o plural das pa-lavras destacadas é feito a mesma forma:

a) vice-presidente

b) banana-prata

c) carta-bilhete

d) grão-mestre

e) vitória-régia

1S. (ITA) Dadas as palavras:

I) guardas-roupas

2) mãos-de-obras

3) corrimões

Constatamos que está (estão) devidamente no plural:

a) apenas a palavra nOI

b) apenas a palavra nO2

c) apenas a palavra nO3

d) todas as palavras

a) O escrivão desacatou aquele cidadão.

b) O salário-família será pago na sexta-feira.

c) O freguês antigo tinha uma aparência simples.

d) O funcionário encarregado de vistoria era dócil egentiL

e) Naquele mundo pagão, havia apenas um cristão.

13. (TRT) Escolha a alternativa cujos gêneros, pelaordem, correspondcm aos seguintes vocábulos: alfa-ce, grama (peso), dó e telefonema.

a) ma<;culino- feminino - masculino - feminino

b) feminino - feminino - masculino - feminino

c) masculino - feminino -masculino - masculino

d) feminino - masculino -masculino - masculino

c) feminino - feminino - masculino - masculino

17. (UM) Os femininos de monge, duque, .lli!Qf! eprofeta são:

a) monja, duqueza, papisa, profetisa.

b) freira.,duquez<'l.papi7.a,profetisa.

c) freira, duquesa, papisa, profetisa.

_~)_I~?~j~,_~t~q_u~~~,p~pi_~,_~r?!c_t~~. _

I. O cônjuge se aproximou.

a) ca<;a-grandes,flor-de-cubas, arco-íris. beijas-flor

e) no segundo e no terceiro períodos.

b) no segundo período.

b) capital- grama - omoplata - aluvião.

d) no primeiro e no segundo períodos.

a) champanha - guaraná - estigma - apêndice.

d) comichão - moral - cisma - personagem.

e) usucapião -lança-perfume - cal- intérprete.

2. O servente veio atender-nos.

c) cal- radiovitrola - plasma - eclipse.

9. (PUC) Indique a alternativa correta no que se re- .fere ao plural dos substantivos compostos casa- :grande, flor-de-cuba, arco-iris e beija. flor: :,,,,b) casas-grandes, 110res-de-cuba, arcos-íris, beijas- :flores :,c) casas-grandes, as nor-de-cuba, arcos. íris, os beija- :110r :,d) casas-grandes, flores-de-cuba. arcos-íris, beijas- :nores :,e) casas-grandes, nores-de-cuba.. os arco-íris, beija- :nores :,,,,,,,,,,a) pé-de-moleques, beija-flores, obras-primas, navi- :os-escolas :

,b) pés-de-moleques, beija-flores, obras-primas, na- :vias-escolas :

,c) pés-de-moleque, beija-flores, obras-primas, navi- :os-escola :

,d) pé-de-moleques, beija-nores, obras-primas, navi- :os-escola :

,e) pés-de-molcsques, beija-flores, obras-prima, navi- :os-escolas I,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,12. (FSJT) São substantivos usados só no mm;culi- :no: ,,,,,,,,,,,,,,,,,

10. A alternativa em que o plural dos nomes com-postos está empregado corretamente é:

3. O gerente chegou cedo.

Não está claro se é homem ou mulher:

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e) monja, duquesa., papisa, profetisa.

••••

26. (CESGRANRIO) Assinale a opção em que to-dos os adjetivos não se flexionam em gênero:

3) Arco-íris é uma palavra invariável.

b) ova. preto, simples

c) n.d.a.

d) todas as afirnlações

a) delgado, móbil, forte

Verificamos que o timbre da vogal tônica é aberto:

Constatamos que está (estão) correta(s):

c) apenas a afinnação nO3

a) apenas a afinnação n° I

,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,2) O plural de corrimão pode ser corrimãos ou cor- :rimões. :,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

a} apenas na palavra nO I

25. (ITA) Dadas as afinnaçõcs:

I) O plural de chefe-de-seção é chefes-de-seção.

b) apenas a afinnação nO2

d) apcnas nas palavras nO I c 3

c} apcnas na palavra nO3

e) em todas as palavras.

c) feroz, exterior, enorme

b) apcnas na palavra nO2

d) brilhante, agradável, esbelto

e) imóvel. curto, superior

24. (ITA) Dadas as palavras

I) esforços

2) portos

3) impostos

23. (U. F. Viçosa) O plural dos nomes compostosestá correto em todas as alternativas, exceto:

a} Ele gosta de amores-perfeitos e cultiva-os.

b) Os vice-diretores reunir-se-ão na próxima semana.

c) As aulas serão dadas às segundas-feiras.

d) Há muitos beijas-flores no mcu quintal.

e) A moda está voltando às saias-balão.

c) abajures, caracteres, os ônus

d) auto-serviços, alto-falantes, lilases

a) cataplasma

20. (EPCAR) São femininos os substantivos abaixo.exceto:

22. (U. F. Viçosa) Assinale a alternativa em que háerro de variação de número:

a) guardas-florestais, malmequeres, ave-marias

b) as água'i-marinhas. as públicas-formas, os acór-dãos

21. (U. F. Viçosa) O plural de todos os nomes dasrelações abaixo está formado corretamente, exceto:

a) abaixo-assinados, bananas-ouro, bem-me-queres

b) padres-nossos, ave-marias, sextas-feira'i

c) tique-taques, cafés-concerto, altares-mores

d) pores-do-sol, boas-noites, vestidos rosa-choque

e) guarda-florestais, pseudos-poetas, tabelas-padrões.

b) cal

c) alface

d) saca-rolhas

e) radiovitrola

19. (EPCAR) Os itens abaixo exemplificam substan-tivos masculinos, exceto:

a) eclipse

b) lança-perfume

c) champanha

d) telefonema

e) faringe

18. (Cesgranrio) Assinale a palavra que só pode serempregada em um gênero:

a) eletricista

b) colega

c) chefe

d) testemunha

e) servente

</l~c<>~..J~o-wCl</lW</l</l~..JU

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Vl-<'">-<-'-<"'-UJOVlUJVlVl-<-'U..,o

'"OCo

29

(I) água ( ) pluvial

(2) chuva ( ) ebúmeo

(3) gato ( ) felino

(4) marfim ( ) aquilino

(5) rio ( ) argênteo

(6) prata

34, (U. F, Viçosa) Assinale o erro na fornlação doplural:

a) cãozito - cãozitos

b) chapéu - chapéus

c) pulôver - pulôveres

d) corrimão - corrimões

c) cônsul- cônsules

a)7-7-3-1-7

b)6-3-7-1-4

e)2-4-3-7-6

d)2-4-7-1-7

(7) não consta da lista

A sequência correta obtida é:

I) obra-prima é obras-primas

2) queda-d'água é quedas-d'água

3) alto-falante é altos-falantes

Verificamos que está (estão) correta(s):

a) apenas a afirmação n° 1

b) apenas a afimmção nO2

c) apenas a afimmção nO3

d) apcnas as afirmações nO ] e 2

e) todas as afinnaçõcs.

32. (UNB) Relacione a primeira coluna à segunda:

33. (ITA-SP) Dadas as afinnações de que o pluralde:

35. (CTA/Computação) Assinale a alternativa queapresenta apenas substantivos abstratos:

a) Deus - papai-noel- fantasma - saci-pererê

b) fada - amor - fumaça - boneca

c) amor - ódio - saudade - medo

d) fado - casamento - saudade - liberdade

_e)f~~,:-:!>?~,:c_a_-:.~o!~i~~=- _f~'!1~~a _

'pré:-

c) agente, praça, lama

31. (U. F. Fluminense) Numa das seguintes frases,há uma nexão de plural errada. Assinale-a:

a) Os escrivães serão beneficiados por essa lei.

b) O número mais importante é o dos anõezinhos.

c) Faltam os hífens nesta relação de palavras.

d) Fulano e Beltrano são dois grandes carátcres.

e) Os reptis são animais ovíparos.

27. Assinale a alternativa em que há um substantivocuja mudança de gênero não altera o significado:

a) cabeça. ci!o.ma,capital

b) águia, rádio, crisma

c) cura, grama, cisma

d) lama, coral, moral

28, (ITA) O plural de "terno azul,c1aro" c "ternoverde-mar" é, respectivamente:

a) temos azuis-claros, temos verdes-mares

b) temos azuis-claros, ternos verde-mares

c) ternos azul-claro. ternos verde-mar

d) ternos azul-claros, temos verde-mar

e) temos azuis-claro, ternos verde-mar

29. (UM) Em qual das alternativas colocaríamos oartigo definido feminino para todos os substantivos?

a) sósia - doente -lança-perfume

b) dó - telefonema - diabete

c) clã - eclipse - pijama

d) cal - elipse - dinamite

e) champanh3 - criança - estudante

30. (Epcar) Continuam com o fechado no plural osseguintes suhstantivos:

a) imposto - porto - miolo

b) fomo - corvo - antolho

c) fosso - tijolo - reforço

d) socorro - rogo - poço

e) esboço -logro - bolso

;--------------------------------------~

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= sóis

= legais

= suores

= ágeis

39. (Supletivo) É incorreta a seguinte indicação deplural:

a) sol

a) papelsinhos - meios-fio

b) papeizinhos - meios-fios

c) papcisinhos - meio-fios

d) papclsinhos - meios-fios

e) papeizinhos - meio-fios

c) por justaposição. e seu plural é máscaras-de-oI macacos.o

: d) por justaposição. e seu plural é os máscara-dc-: macaco.o

: e) por justaposição, e seu plural é máscara-de-: macacos.oooooooooooo

: b) ágilo

: c) suoro

: d) legal

: c) qualquer = qualqueresooo

: 40. (UEL) Viam-se junto aos do: jardim. --- ----,

a) guarda-chuvas

38. Máscara-de-macaco é uma palavra composta:

a) por justaposição. e seu plural é máscaras-de-macaco.

b) guardas-volantes

c) guardas-marinha

d) pombos-correio

e) abaixas-assinados

b) por aglutinação, e seu plural é máscaras-de-macaco.

36. (EPCAR) Não está corretamente flexionado noplural o substantivo composto:

37. (EPeAR) Assinale a alternativa em que os subs-tantivos obedecem a sequência sobrecomuns, co-muns de dois. epicenos:

a) indivíduo - cônjuge - tigre

b) mártir - pessoa - avestruz

c) carrasco - monstro - cobra

d) vitima - jovem - onça

e) criança - algoz - peixe

GABARITO

I. O 2. f) 3. B 4. A

5. f) 6. A 7. C 8. A

9. E 10. C I I.A 12. AUl

;:i 13. f) 14. E 15. C 16.13>-<...l-< 17. E 18. f) 19. E 20. f)"-wO

21. E 22. E 23. f) 24. EUlwUlUl-< 25. f) 26.C 27. E 28. f)...lU~

29. f) 30.£0 31. f) 32. Co~O"- 33. f) 34. A 35. C 36. Ej-"'E... 37. O 38. A 39. E 40.13"----"-30

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de serpente = viperino

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POR 04 ADJETIVO

Adjetivo é a classe gramatical que modifica umsubstantivo, atribuindo-lhe qualidade, estado oumodo de ser.

Um adjetivo nonnalmente exerce lima dentre trêsfunções sintáticas na oração: Aposto explicativo,adjunto adnolllinal ou predicativo.

Os adjetivos podem ser:

IADJETIVO EXPLICATIVO

É o adjetivo que denota qualidade essencial do ser,qualidade inerente, ou seja, qualidade que não podeser retirada do subst:mtivo. Por exemplo, todohomem é mortal, todo fogo é quente. todo leite ébranco, então mortal, quente c branco são~,djetivos explicativos, em relação a homem, fogoe leite.

IADJETIVO RESTRITIVO

É o adjetivo que denota qualidade adicionada aoser, ou seja, qualidade que pode ser retirada dosubstantivo. Por exemplo, nem todo homem êinteligente, nem todo fogo é alto, nem todo leite éenriquecido, então inteligente, alto e enriquecidosão adjetivos restritivos, em relação a homem,fogo e leite.

I LOCUÇÃO ADJETIVA

Em muitos casos, prefere-se usar, no lugar de umadjetivo, uma expressão formada por mais de umapalavra para caracterizar o substantivo. Essaexpressão, que tem o mesmo valor e o mesmosentido de um adjetivo, recebe o nome de locuçãoadjetiva. Observe alguns exemplos:

de aluno = discentede anjo = angelical

de baço = esplênico

de bislJo = episcopal

de bode = hircino

de boi = bovino

de bronze = brônzeo ou êneo

de cabelo = capilar

de cabra = caprino

de campo = campestre ou rural

de cão = canino

de carneiro = arietinode cavlllo = cavalar, equino, equídio ou hípico

de chumbo = plúmbeo

de chuva = pluvial

de diamante = diamantino ou adamantino

de elefante = elefantino

de enxofre = sulfúrico

de esmeralda = esmeraldinode estômago = estomacal ou gástrico

de falcão = falconidco

de fera = ferino

de ferro = férreo

de fígado = figadal ou hepático

de fogo = ígneo

de gafanhoto = acrídco

de garganta = gutural

de gelo = glacial

de gesso = gípseo

de guerra = bélico

de homem = viril ali humano

de ilha = insular

de intestino = celíaco ou entérico

de inverno = hibernai Oll invernal

de lago = lacustre

de laringe = laríngeo

de leão = leonino

de lebre = leporino

de lobo = lupino

de lua = lunar ou selênico

de macaco = simiesco, símio ali macacal

de paixão = passionalde pâncreas = pancreático

de pato = anserino

de peixe = písceo ou ictiaco

de pombo = columbino

de porco = suíno ou parcino

de prata = argênteo ou argírica

dos {Iuadris = ciático

de raposa = vulpino

de rio = fluvial

31

Page 34: CHQAO -  PORTUGUES.pdf

o>t;io«.,.o

'"o"-c~ê"----'-'--32

de sonho = onírico

de terra = telúrico, terrestre ou terreno

de vidro = vítreo ou hialino

de virilha = inguinal

de visão = óptico ou ótico

IADJETIVOS GENTÍLICOS

Adjetivos gentílicos: são os que se referem àsregiões, cidades ou estados do Brasil.

ESTADO ADJETIVO PATRIO

SUL

Rio Grande gaúcho, rio-grandense-do-suldo Sul

Santa catarinense, barriga-verde (não éCatarina pejorativo)

Paraná paranaense, paranista (usado no Sul)c tingui

SUDESTE 2

São Paulo paulista, bandeirante

Riode fluminenseJaneiro

Minas mineiro, montanhês, geralistaGerais

Espírito capixaba, espírito-santenseSanto

CENTRO-OESTE"

Mato mato-grossense-do-sul, sul-mato-Grosso do grossenseSul

Mato mato-grossenseGrosso

Goiás goiano

NORDESTE"" "

Bahia baiano, baiense

Sergipe sergipano, sergipcnse

Alagoas alagoano, alagoensc

Pernambuco pernambucano

Paraíba paraibano

Rio Grande potiguar, rio-grandense-do-norte,do Norte norte-rio-grandense, petiguar,

pitaguar, pitiguar, pitiguara, potiguara

Ceará cearense

-.<iprE?

Piauí piauiense, piauizeiro (pejorativo)

Maranhão maranhense, maranhão

NORTE

Rondônia rondoniense, rondoniano

Acre acreano, acriano

Amazonas amazonense, baré

Roraima roraimcnse

Pará paraense, paroara, parauara (usado naAmazônia)

Amapá amapaense

Tocantins tocantincnse

IFLEXÕES DO ADJETIVO

G~:NERO E NÚMERO

o adjetivo concorda com o substantivo a que serefere em gênero e número (masculino e feminino;

sill~ular e plural). Caso o adjetivo sejarepresentado por um substantivo, ficaráinvariável, ou seja, se a palavra que estiverqualificando um elemento for, originalmente, umsubstantivo, ela manterá sua fonna primitiva epassará a ser denominado de substantivoadjetiv:ldo. Por exemplo, a palavra cinz:l éoriginalmente um substantivo, porém, se estiverqualificando um elemento, funcionará comoadjetivo. Ficará, então invariável. Camisas cinza,ternos cin7.a.

Exemplos:

Carros pretos e motos \'inho.

Telhados marrons e paredes musgo.

£'ipetáculos grandiosos e comicios monstro.

• Adjetivo composto

Só ° último adjetivo assume a forma feminina.

£Templo: empresa luso-brasiIeir~, clínica médico-dentári~, guerra franco-american.:! etc.

Exceciio: surdQ-mudQ O surdª-mudª.

\VWW. un i pre.com. br

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o PLURAL DOS ADJETIVOS COMPOSTOS.

Só o último adjetivo vai para o plural.

Exemplo: empresas luso-brasilcir~, clínicas médico-dcntári~, guerras franco-americana:!. camisas azul.c1ar~ etc.

Exceções:

.--------------------------------------~

. azul-llIarinho é invariável. (blusa azul-marinho I .: blusas azul-marinho),,: azul-celeste é invariável (camisa azul-celeste I ca-: misas azul-celeste),,: surtlo-lIIudo tem seus dois elementos flexionados: (~~~d_o~:~~~I?~) •

São invariáveis os adjetivos compostos referentes acores. qualldo (} .'1egulltio elemento da composição éum ,mbslllJltil'O.

£templo:blusa verde-abacate / blusa'i verde-abacate

olho l'erde-mar / olhos l'erde-mar

\"estido amarelo-ouro / vestidos amare/o-ouro

terno marrom-café/ ternos marrom-café

São invari:l\'Cis os adjetivos nos quais se subentendea expressão cor de:

/0:em{)/o:camisa [cor de] laranja / camisas [cor de] laranja

saia [cor de] creme / saias [,'or de] creme

blusa [cor de] cinza / blusas [cor de] cinza

lenço [em' de] vinho / lenços [cO/'de] vinho

São variáveis os adjetivos compostos referentes acores, quando o segundo elemento é um lltijetil'o.

T:.xemp/o:

olho azul-escuro I olhos azul-escuros sapato mar-rom-escuro I sapatos marrom-escuros cabelos casta-nho-claro I cabelos castanho-claros

IGRAUS [INTENSIDADE) DO ADJETIVO

A flexão de grau do adjetivo ocorre em duas esferas- a comparativa e a superlativa.

I COMPARATIVO

compara uma qualidade entre dois elementos ouduas qualidade de um mesmo elemento.

São três os comparativos:

• de superioridade: P,1r41 alguns :lIunos~Português é mais fácil (Iue Química .

li de igualdade: Para alguns alunos, Portuguêsé tão fácil quanto Química.

li de inferioridade: Par41 algulls alullos,Português é menos fácil que Química.

Bom, mau, grande e pequeno têm formas sintéticas(melhor, pior~ maior e mellor), porém, emcomparações feitas entre duas qualidades de ummesmo elemento, devem-se usar as formas analíticasmais bom, mais mau, mais grande e maispequeno. Por exemplo, I'edro é maior do quePaulo, pois está fazendo a comparação de doiselementos, mas .'edro é mais grande que pequeno,pois está-se fazendo a comparação de duasqualidades de um mesmo elemento.

Ex. Edmundo foi condenado, mas tenho certezade que ele é mais bom do que mau .. Joa(luim émais bom do que esperto.

I SUPERLATIVOEngrandece a qualidade de um elemento. São dois ossuperlativos de um adjetivo:

SUI'ERLATIVO ABSOLUTO

.' analítico = o adjetivo é modificado por umadvérbio:

Ex. Carla é muito inteligente.

•• sintético::: quando há o acréscimo de umsufixo (-íssimo, -érrimo, -ílimo)

Ex. Carla é inteligentíssima.

Superlativos absolutos sintéticos eruditos

Alguns adjetivos no grau superlativo absolutosintético apresentam a primitiva forma latina, daíserem chamados de eruditos. Por exemplo, oadjetivo magro possui dois superlativos absolutossintéticos: o normal, magríssimo, e o erudito,m:tcérrimo. 33

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Page 36: CHQAO -  PORTUGUES.pdf

~.•.IprE?

Alguns superlativos absolutos sintéticos:

benéfico = beneficentíssimo

bom = boníssimo ou ótimo

célebre = celebérrimo

ANOTAÇÕES

comum = comuníssimo

cruel = crudelíssimo

dificil = dificílimo

doce = dulcíssimo

fácil = facílimo

fiel = fidelíssimo

frágil = fragílimo

frio = friíssimo ou frigidíssimo

humilde = humílimo

jovem = juveníssimo

livre = libérrimo

magro = macérrimo ou magrissimo

manso =mansuetíssimo

mau = péssimo

nobre = nobilíssimo

pequeno = mínimo

pobre = paupérrimo ou pobrissimo .

• SUPERLATIVO RELATIVO

de superioridade = Enaltece a qualidade dosubstantivo como "o mais" dentre todos os ou-tros. Ex. Carla é a mais inteligente.

Atenção! Alguns adjetivos apresentam fonnasparticulares para o comparativo e o superlativo:

de inferioridade = Enaltece a qualidade dosubstantivo como "o menos" dentre todos os ou-tros. Ex. Carla é a menos inteligente.

e uenoMenor

r-IínilnoO m~nor

f>1.lximoO maicw

GrandeMaio."

SintéticoDe inferioridade

MauPior

P.?sslmoO piO(

BomI'to:lhor

ÓtimoO melhor

GrauAbsolutoRelativo

O>Ei~O«.,.o~

34

Grau Ad'etivoCompal'"ativo desupel'"Íoddade

Superlativo absolutoSuperlativo relativo

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'"pre:a

EXERcíCIOS

I. (FEl) Em qual alternativa se apresenta () superla-tivo absoluto sintético destoando da forma erudita?

a) doce / dulcíssimo

b) célebre / celebérrimo

c) baixo I ínfimo

d) amargo / amaríssimo

e) livre / Iivríssimo

2. Relacione a segunda coluna à primeira:

1. água ( ) pluvial

2. chuva ( ) ebúrneo

3. gato ( ) felino

4. marfim ( ) aquilino

5. rio ( ) argênteo

6. prata

7. não consta da lista

a)3-7-3-1-7

b)6-3-7-1-4

e)2-4-3-7-6

d)2-4-7-1-7

3. (ITA) Dadas as afinnações de que os adjetivoscorrespondentes aos substantivos:

l. enxofre

2. chumbo

3. prata

São respectivamente:

1. sulfúrco

2. plúmbeo

3. argênteo

Verificamos que está(ao) correta(s):

a) apenas a afirmação 1.

b) Apenas a afirmação 2.

c) Apenas a afirmação 3.

d) Apenas a'i afirmações I e 2.

c) Todas as afirmações.

4. (lTA) O plural de "terno azul-claro" e "terno ver-de-mar" é:

a) temos azuis-claros; temos verdes-mares.

b) ternos azuis-claros; ternos verde-mares.

c) temos azul-claro; ternos verde-mar.

d) ternos azul-claros; ternos verde-mar.

e) temos azuis-claros; ternos verde-mar.

5. (UM) Aponte a alternativa incorreta quanto a cor-respondência entre a locução c o adjetivo.

a) glacial (de gelo); ósseo (de osso)

b) fraternal (de innão). Argênteo (de prata)

c) farináceo (de farinha); pétreo (de pedra)

d) viperino (de vespa); ocular (de olho)

e) ebúrneo (de marfim); insípida (sem sabor)

6. Dada a sentença "Nem é uma vida. é um comerei.ID de cigarro com longa metragem". Os vocábulosdestacados são, respectivamente:

a) substantivo - adjetivo - substantivo - adjetivo -substantivo.

b) substantivo - substantivo - substantivo - adjetivo- substantivo.

c) substantivo - adjetivo - substantivo - adjetivo-adjetivo.

d) substantivo - adjetivo - adjetivo - adjetivo-substantivo.

e) substantivo - substantivo - adjetivo - adjetivo -substantivo.

7. (UEPG) Os adjetivos que, respectivamente, me-lhor caracterizam a forma ou a natureza das seguin-tes expressões: objeto fora de uso, caminho commuitas curvas, coisa sem peso, nariz semelhante aum bico de água são:

a) obsoleto, sinuoso, imponderável, aquilino.

b) estagnado, cúbico, portátil, afunilado.

c) vultoso, inacessível, intangível, abaulado.

d) delgado, intransitável, inumerável, abobadado.

e) sombrio, tubular, imensurável, gretado.

8. Assinale a alternativa incorreta quanto ao empre-go do adjetivo.

a) força de leão - força leonina

_~)_p_e!í~e~~o_~a_c:.i~~~e_-: p~rj~~t.!?_u!~a_n~ _ 35

Page 38: CHQAO -  PORTUGUES.pdf

c) homem sem cabelo - homem imberbe

d} máquina de guerra - máquina bélica

e) agilidade de gato - agilidade felina

IprE?11. Ele é bom e trabalhador: mais bom do que traba-lhador.

111. As minhas lembranças são mais boas do que assuas.

13. (FSJT) Leia as orações abaixo:

I. Ele é grande c inteligente: mais grande do que_i_n!~I~g_e~~e.: _

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.~~~:36

9. (TJ) Em qual dos itens há um superlativo relati-vo?

a) Foi um gesto de péssimas cOllsequências.

b} Aquele professor é ótimo.

c) O dia amanheceu extremamente frio.

d) Ele fez a descoberta mais notável do século!

e) Ele foi muito infeliz naquele lance!

10. (TRF) Os acordos dispensam interpre-tações da natureza _

a) lusos-brasileiros - filosófico-científica

b) lusos-brasileiro - filosófica-científicas

c) luso-brasileiros - filosófico-científica

d) lusos-brasileiros - filosófica-científica

e) luso-brasileiros - filosófica-cientíicas

11. (EFOA) "... onde predomine o corte de cabeloafro-oxigenado."

A concordância do adjetivo destacado acima com osubstantivo a que se refere m.U1teve-secorreta em:

a) Cabelos afros-oxigenado

b) Cabeleiras afras-oxigenadas

c) Cabelos afros-oxigenados

d) Cabeleiras afra-oxigenadas

e) Cabelos afro-oxigenados

12. (UFU) Talvez seja bom que o proprietário doimóvel possa desconfiar de que ele não é tão imóvelassim.

As palavras destacadas são, respectivamente:

a) substantivo e substantivo

b) substantivo e adjetivo

c) adjetivo e verbo

d) advérbio e adjetivo

e} adjetivo e advérbio

Quanto ao grau dos adjetivos, percebe-se que:

a) nenhuma oração está correta.

b) apenas a oração I está correta.

c) apenas a oração 11 está correta.

d) apenas a oração III está correta.

e) as orações I e II estão corretas.

14. (MM) Assinale a alternativa que contém umacorrelação incorreta entre o adjetivo e a locução cor-respondente:

a) água de chuva - pluvial

b) pele de marfim - ebúrnea

c) representante dos alunos - docente

d) agilidade do gato - felina

e) copo de prata - argênco

GABARITO

I. r.2. C

3. r.~.()5. O

6. Il

7. A

8. C

9. ()

10. C

11. E

12. II

13. E

I~.C

Page 39: CHQAO -  PORTUGUES.pdf

•••.•L

POR 05 PRONOMES

P.-onoOle é a palavra variável em gêncro, número epessoa que substitui ou acompanha o nome,indicando-o como pessoa do discurso. Quando opronome substitui.- um substantivo, serádenominado p.-onome substantivo; quandoacompanhar um substantivo. será denominadopronome adjetivo. Por exemplo, na frase Aquelesgarotos estudam bastante; eles serão aprovados comlouvor. Aqueles é um pronome adjetivo, poisacompanha o substantivo garotos e eles é umpronome substantivo, pois substitui o mesmosubstantivo.

IPRONOMES PESSOAIS

Os pronomes pessoais são aqueles que indicam umadas três pessoas do discurso: a que fala, a com quemse fala e a de quem se fala.

Pronomes pessoais do caso reto são os quedesempenham a função sintática de sujeito daoração. São os pronomes eu, tu. ele, ela, nós, vóseles, elas.

Pronomes pessoais do caso oblíquo são os quedesempenham a função sintática de complementoverbal (objeto direto ou indireto). complementonominal, agente da passiva, adjunto adverbial,adjunto adnominaI ou sujeito acusativo (sujeito deoração reduzida).

Os pronomes pessoais do caso oblíquo sesubdividem em dois tipos: os átonos, que não sãoantecedidos por preposição, e os tônicos, precedidospor preposição.

Os pronomes oblíquos átonos são os seguintes: me,te, se, o, a. lhe, nos, vos, os, as, lhes.

Os pronomes oblíquos tônicos são: mim, comigo, ti,contigo, ele, ela, si, consigo, nós, conosco. vós,convosco, eles, elas.

Usos dos Pronomes Pessoais

• Eu, tu I Mim, tiEu e tu exercem a função sintática de sujeito. Mim eti exercem a função sintática de complemento verbalou nominal, agente da passiva ou adjunto adverbial csempre são precedidos de preposição.

Exemplos:

• Trouxeram aquela encomenda para mim.

• Era para eu com'er.W1rcom o diretor, mas filiohou\'e condiçiJes.

• Se, si, consigoSe, si. consigo são pronomes reflexivos ourecíprocos, portanto só poderão ser usados na vozreflexiva ou na voz reflexiva recíproca.

Exemplos:

Quem ml0 se cuida, aeabaficllIulo doente.

Quem só pensa em si. acaba ficando so=inho.

Gilberto trouxe consigo os três irmcios.

• Com nós, com vós I Conosco, convoscoUsa-se com nós ou com vós, quando, à frente, surgirqualquer palavra que indique quem "somos nós" ouquem "sois vós".

Exemplos:

Ele conversou com nós todos a respeito de seus pro-blemas.

Ele disse que sairia com nós dois.

Dele. do + substantivo / De ele, de o + substantivo

Quando os pronomes pessoais ele(s), ela(s). ouqualquer subslanlil'o, funcionarem como sujeito, nãodevem ser aglutinados com a preposiç(10 de.

Exemplo:

É chegada a hora de ele assumir a responsabilidade.

No momento de o orador discursar, faltou-lhe a pa-Imnl.

I PRONOMES OBLíQUOS ÁTONOS

Os pronomes oblíquos átonos são me, te, se, o, 3,lhe, nos, vos, os as, lhes. Eles podem exercerdiversas funções sintáticas nas oraçõcs. São elas:

• OBJETO DIRETO:

Os pronomes que funcionam como objeto direto são:me, te. se. o, ~l,nos, vos, os, as.

I?espeite-me. garoto. 37www.unipre.com.br

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~. ..;..' <t.••• ".i~'_

IprE?LelYlr-te-ei a São Paulo amanhei. Le\'ar-te-ei a Bra-sília assim que puder.

• OBJETO INDIRETO:

Os pronomes que funcionam como objeto indiretosão me, te, se, lhe, 1I0S, vos, lhes.

Tra~a-me as apostilas, quando a!. encontrar.

Obedecemos-lhe cegamente.

Começando pela outra oração:

./ Colocação do pronome após o substantivo =O rapaz que ...

./ Restante da outra oração = ...eu vi ...

./ Finalização da oração que se havia iniciado= ... era seu amigo

./ Junção de tudo = O rapaz que eu vi era seu

amigo.

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Colocação do pronome após o substantivo =O assessor encontrou os documentos que ...Restante da outra oração = .., o gerente,/

Começando pela outra oração:

../ Substantivo repetido = documentos

../ Colocação do pronome após o substantivo =

O gerente precisa dos documentos que../ Restante da outra oração = ... o assessor

encontrou../ Junção de tudo = O gerente precisa dos

documentos que o assessor encontrou,

Começando pela outra oração:

./ Colocação do pronome após o substantivo =

Vocês perderam o filme que ..../ Restante da outra oração = ...nós assistimos./ Junção de tudo = Vocês perderam o filme

que nós assistimos.

Observe que, nesse último exemplo, a junção detudo ficou incompleta, pois a primeira oração é Nósassistimos ao filme, porém, na junção, a prep. adesapareceu. Portanto o período está inadequadogramaticalmente. A explicação é a seguinte: Quandoo verbo do restante da outra oração exigirpreposição, deve-se colocá-Ia antes do pronomerelativo. Então teremos: Vocês perderam o filme aque nós assistimos.

Nós assistimos ao filme. Vocês perderam o filme •

../ Substantivo repetido = filme

./ Colocação do pronome após o substantivo =Nós assistimos ao filme que ...

../ Restante da outra oração = ... vocês

perderam ../ Junção de tudo = Nós assistimos ao filme

que vocês perderam.

o gerente precisa dos documentos. O assessorencontrou os documentos

precisa../ O verbo precisar está usado com a prep.

de, portanto ela será colocada antes do

pronome relativo.www.unipre.com.br

Substantivo repetido = rapazColocação do pronome após o substantivo =Eu vi o rapaz que ...Restante da outra oração = ...era seu amigo.Junção de tudo = Eu vi o rapaz que era seuamigo.

,/

,/

Exemplos:

Eu vi o rapaz. O rapaz era seu amigo.

,/

,/

Este pronome deve ser utilizado com o intuito desubstituir um substantivo (pessoa ou •.•.coisa").evitando sua repetição. Na montagem do período,deve-se colocá-lo imediatamente após o substantivorepetido, que passará a ser chamado de elementoantecedente.

lO PRONOME RELATIVO QUE

Quando elociooldo morreu. Soraia recebeu-lhe aherança. (a herança dele)

• ADJUNTO ADNOMINAL:

Roubaram-me os documentos. (os documentos dealguém - meu'!')

• COMPLEMENTO NOMINAL:

Os pronomes que funcionam como complementonominal são me, te, lhe, nos, \'OS, lhes. quandocomplementarem o sentido de adjetivos, advérbiosou substantivos abstratos. (algo a alguém, nãoprovindo a preposição a de um verbo).

Tenha-me respeito. (respeito a alguém)

É-me dificil suportar tanta dor. (difícil a alguém)

Os pronomes que funcionam como adjuntoadnominal são me, te, lhe, nos, vos, lhes, quandoindicarem posse (algo de alguém).

IPRONOMES RELATIVOS

c"3

L38

Page 41: CHQAO -  PORTUGUES.pdf

39

Aquele é o hOmel1L Eu lhe falei do hOmel1L

oi' Substanti\'o repetido = homem./ Colocllçt7o do pronome apó.\' o .'i1Ibstanti\'O

""Aquele é o homem quem .oi' Restante da outra oração = lhe falei ../ .l1mçlio de tudo = Aquele é o homem quemoi' lhe fi,iei. Como falar está usado com a

preposiçcio de, de\'e-se antepô-Ia ao

Começando pela outra oração:

./ Colocaçlio do pronome após o subsTantivo= Você estm'o procurando o garoto quem

" Restante da outra oraç"o ~ 000 ellcolltrei,/ Junçcio de tudo = Você esfara procurando

o garoto quem t!nconlrei. Novamente objetodireto preposicionado: Você estarllprocurando o garoto a quem enconlrei.

lO PRONOME RELATIVO QUEM

./ ReSTanTe da ouTra oração = ... esTão presas

./ .Junção de Tudo = Eu acrediTei nas pala\'ras

das pessoas que estão presas.

Encontre; o garoto. Você estm'u procuram/o ogaroto.

,/ Substantil'o repetido = garoto,/ Colocação do pronome após o substantivo

= Enconlrei o garoto que ...,/ Restante da outra oração = ... você estava

procurando.,/ Junçcio de tudo = EnCOnlrei o garoto quem

você estava procurando. Como procurar éverbo transiTivo direto, o pronome quemfunciona como objeto direto. Então. del'e-st!anlepor a preposição ao pronome relativo,

fimciol1ando como objeto diretopreposicionado.

Este pronome substitui um substantivo querepresenta uma pessoa, evitando sua repetição.Somente deve ser utilizado antecedido depreposição, inclusive quando funcionar como objctodireto. Nesse caso, haverá a anteposição obrigatóriada preposição a, e o pronome passará a exercer afunção sintática de objeto direto preposicionado. Porexemplo, na oração A garota que conheci está emminha sala, o pronome que funciona como objetodireto. Substituindo pelo pronome quem, tem-se ligarota a quem conheci ontem está em minha sala.

Outros exemplos:

Ellcolltrei o garoto u lluem l'{}cê e,,,tlll'aprocurando.

o

as duas orações. Têm-se Ascujas palavras acrediTei esTeio

"pre:a

pessoaspresas.

SubsTantivo repeTido pessoassuhsTonTi\'o repeTido possui algo.Algo de alguém = ,Alguém cujo algo: aspala\'ras das pessoas as pessoas cujaspala\'ras.Somando"

"

Começando pela outra oração:

./ Colocação do pronome que após o

subsTanTi\'o = Eu acrediTei lUISpalo\'reJ.'i daspessoas que

Obs.: Todos os pronomes relativos 1I11Clam

Oração Subordinada Adjetiv.l, portanto todosos períodos aprcsentados contêm oraçãosubordinada adjetiva.

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o verbo acrediTar esTá usado com li preposiçiio em.porTanTo ela será colocada anTes do pronomerelmi\'o. As pessoas em cujas palarras acrediTeiesTiio presas.

o pronome que pode ser substituído por o qual, a<lual, os (IU:'lis e as quais sempre. O gênero e onúmero são de acordo com o substantivo substituído.

Este pronome indica posse (algo de alguém). Namontagem do período, deve-se colocá-lo entre opossuidor c o possuído (alguém cujo algo).

Por exemplo, nas orações Antipatizei como rapaz.Você conhece a namorada do rapal~ O substantivorepetido rapaz possui namorada. Deveremos entãousar o pronome relativo cujo, que será colocadoentre o possuidor e o possuído:

Exemplo:

./ Junção de tudo = O assessor enconlrou osdocumentos de que o gerente precisa.

Os exemplos apresentados ficarão, então, assim, como (Iue substituído por qU:lI:

Encontrei o livro o qual você estava procurando.Você estava procurando o livro o qual encontrei.Eu vi o rapaz o qual é seu amigo. O rapaz o qualvi é seu amigo.Nós assistimos ao filme o qual vocês perderam.Vocês perderam o filme ao qual nós assistimos.

• O gerente precisa dos documentos os quais oassessor encontrou. O assessor enconlrou osdocumclHos dos quais o gerente precisa.

lO PRONOME RELATIVO CUJO

ri.\" pessoas estão presa.". Eu acreditei IJllS palUl'rasdas pessoas.

••

Page 42: CHQAO -  PORTUGUES.pdf

.',

pronome relalh'o. ficando - Aquele é ohomem de quem lhefilIei.

Importante:

- O pronome relativo quem somente deve serutilizado antecedido de preposição;

- Quando for objeto direto, será antecedido dapreposição a. transformando-se em objeto diretopreposicionado;

- Somente funciona como sujeito, quando puder sersubstituído por o que, os que, a que, as que, aqueleque, aqueles que, aquela que aquelas que.

IprE?Sempre indica lugar, por isso funcionasintaticamente como Adjunto Adverbial de Lugar,Se a preposição em for substituída pela preposição aou pela preposição de, substituiremos onde poraonde e donde, respectivamente. Por exemplo: Osítio aonde fui é aprazível. A cidade donde vim ficalonge.

Será Pronome Relativo Indefinido, quando puder sersubstituído por O lugar em que, Por exemplo nafrase Eu nasci onde você nasceu. = Eu nasci nolugar em que você nasceu.

Outro e.xcmplo:

Eu conheço a cidade. Sua sobrinha mora nacidade.

••

o Eu conheço a cidade em que suasobrinha mora.

o Eu conheço a cidade na qual suasobrinha mora.

o Eu conheço a cidade onde suasobrinha mora.

Este pronome é sempre antecedido de tudo, todos outodas, concordando com esses elementos (quanto,quantos, quantas),

Exemplo:

• Fale /lido quanto quiser falar.• Traga todos quantos quiser tra=er.• Beba todas quantas quiser beber.

v' Substantivo repetido = cidadev' Colocação do pronome após o substantivo =

Eu conheço a cidade que ..../ Restante da outra oração = ,.. sua sobrinha

mora../ Junção de tudo = Eu conheço a cidade que

sua sobrinha mora. O verbo morar exige aprep. em, pois quem mora, mora emalgum lugar.

• Então:

lO PRONOME RELATIVO QUANTO

IPRONOMES DE TRATAMENTO

São pronomes empregados no trato com as pessoas,familiarmente ou respeitosamente. Embora opronome de tratamento se dirija à segunda pessoa,toda a concordância deve ser feita com a terceirapessoa. Usa.se Vossa, quando conversamos com apessoa, e Sua, quando falamos da pessoa.

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Este pronome tem o mesmo valor de em que.

lO PRONOME RELATIVO ONDE

Se a preposição que anteceder o pronome relativopossuir duas ou mais sílabas, só poderemos usar opronome qual, e não que ou quem. Então s6 se podedizer O juiz perante o qual testemunhei. Os assuntossobre os quais conversamos, e não O juiz perantequem testemunhei nem Os assuntos sobre queconversamos.

lO PRONOME RELATIVO QUAL

Outro exemplo:

JHeu irmão comprou (1 re.5/auran/e. Eu falei II l'ocêsobre (} res/aumll/e.

v' Substantivo repetido = restaurante./ Colocaçtio do pronome após o substantivo

= Aleu irmão comprou o restaurante que ..../ Restante da outra oraçlio ... eu falei a

você../ Junçtio de tudo = Aleu irm(io comprou o

restaurante que eu falei a você. Obserl'eque o l'erbo falar, na oraçlio apresentada,foi usado com a preposiçlio sobre, quec!el'erá ser anteposta ao pronome relativo:Ateu irmão comprou o restaurante sobreque eu falei a l'ocê. Como a preposiçãosobre possui duas sílabas, não se pode usaro pronome que, e sim o qual, ficando,enteio, Aleu irmão comprou o restaurantesobre o qual eufilIei a você.

Este pronome tem o mesmo valor de que e de quem.É sempre antecedido de artigo, que concorda com oelemento antecedente, ficando o qual, a qual, osquais, as quais.

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J

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• Usa-se este, esta, isto em referência a um tennoimediatamente anterior .

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41

Esse, essa. isso: São usados para o que estápróximo da pessoa com qucm se fala, para otempo passado recente e para o futuro.

Esta é (l ,'erdade: existe a violência. porque a socie-dade a permitiu .

£tiste a \'iolência. porque a sociedade a permitiu. Averdade é essa.

Exemplos:

Exemplos:

Aquele, aquela, aquilo: São usados para o queestá distante da pessoa que fala e da pessoa comquem se fala e para o tcmpo passado remoto.

Exemplos:

Exemplos:

Este chapéu que estou usando é de COl/ro.

Este ano está sendo cheio de swpresas.

Outros usos dos demonstrativos:

• Em uma citação oral ou escrita, usa-se este, esta.,isto para o que ainda vai ser dito ou escrito. eesse, essa, isso para o que já foi dito ou escrito .

Estou em casa, tranqllilv.

Pronomes demonstrativos são aqueles que situam osseres no tempo e no espaço, em relação às pessoasdo discurso. São os seguintes:

• Este, esta, isto: São usados para o que estápróximo da pessoa que fala e para o tempopresente,

Em /989, eu tinha 15 anos. Naquela época. Curitibaera lima cidade pequena .

Esse chapéu que você usando é de couro?

Em no\'embro de 2()07. inauguramos a loja.

Até esse mes. nada sabíamos sobre comércio.

Acabei de chegar de casa.

Aquele chapéu que ele está usando é de couro?

IPRONOMES DEMONSTRATIVOS

pn?

Não se devem usar pronomes possessivos dianteda palavra casa, quando for a residência dapessoa que estiver falando .

Exemplo:

São aqueles que indicam posse, em relação às trêspessoas do discurso. São eles: mcu(s), minha(s),teu(s), tlla(s), seu(s), sua(s), nosso(s), nossa(s),vosso(s), vossa(s),

Empregos dos pronomes possessivos

• O emprego dos possessivos de terceira pessoaseu, sua, seus, suas pode dar duplo sentido à frase(ambiguidade). Para evitar isso, coloca-se àfrente do substantivo dele. dela, deles, delas, outroca-se o possessivo por esses elementos.

De quem eram os documentos? Não há como saber.Então a frase está ambígua. Para tirar aambiguidade. coloca-se, após o substanti\'o, oelemento referente ao dono dos documentos: se forJoaquim: Joaquim contou-me que Sandradesaparecera com seus documentos dele; se forSandra: Joaquim contou-me que Sandradesaparecera com seus documentos dela. Pode-se,ainda, eliminar o pronome possessi\'o: Joaquimcontou-me que Sandra desaparecera com osdocumentos dele (ou dela).

É facultativo o uso de artigo diante dospossessivos.

7i'ate bem seus amigos ou Trate bem os seus amigos.

• Não se devem usar pronomes possessivos diantede partes do próprio corpo.

Exemplo:

"'.- -:

Exemplo:

Vossa Senhoria del'eria preocupar-se com suasresponsabilidades e não com as de Sua £tcelência.o Pn.1eito, que se encontra ausente.

Joaquim contou-me que Semdm desaparecera comseus c/oCUnll'ntos,

Exemplo:

./' Amanhei, irei cortar os cabelos.

./ Vou 10\'01' as mãos.

./' Afenino! Cuidado para não machucar ospés!

IPRONOMES POSSESSIVOS

I••II

•,••••••••••••

Page 44: CHQAO -  PORTUGUES.pdf

Exemplos:

ofumo é prejudicial ti saúde, e esta devI! ser preser-roda.

USOS DE ALGUNS PRONOMESINDEFINIDOS:

Quando interpelei JUl'ena!, este se assustou inexpli.em'e/mente. ITODO

Para estabelecer-se a distinção entre doiselementos anteriormente citados, usa-se este,esta, isto em relação ao que foi mencionado por

último e aquele, aquela, aquilo, em relação aoque foi nomeado em primeiro lugar.

Exemplos:

Sabemos que li relação entre o Brasil e os E\'ladosUnidos é de domínio destes sobre aquele.

Os filmes brasileiros não são tão respeitados quantoàs flOl'e!as, mas eu prefiro aqueles a estas.

o pronome indefinido 'todo' deve ser usado comartigo, se significar inteiro e o substantivo à suafrente o exigir; caso signifique cada ou todos, nãoterá artigo, mesmo que o substantivo exija.

Exemplo:

Todo dia telefono a ela. (lodos os dias)

F;que; todo o (ha em casa. (O dhl inteiro)

Todo ele ficou machucado. (Ele inteiro, mas a pala-\'1"0 ele mio admite artigo)

1 TODOS, TODAS

0, a. os, as são pronomes demonstrativos,

quando equivalem a isto. isso, aquilo ou

aquele(s), aquela(s).

Os pronomes indefinidos "todos e todas' devem serusados com artigo, se o substantivo à sua frente oexigir.

Todos os colegas o de~pre=am.Todas as menülasforam à/esta.Todos l"océs merecem respeito.

Exemplo:

v"

IALGUM

Tudo o que aconteceu foi um equít'Oco. (aquilo queaconteceu)

Exemplos:

Niio concordo com o que ele falou. (aquilo que eleJaloll)

IPRONOMES INDEFINIDOS

I_Q_U_AL_Q_U_E_R _www.uniprc.com.br

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V}UJ::;:oÔo::O-~oo::o"-cE'ê-

----'-'---42

Os pronomes indefinidos referem-se à terceirapessoa do discurso de uma maneira vaga, imprecisa,genérica.

São eles: alguém, ninguém, tudo, IIllda. algo, cada,outrem, mais, menos, demais, algum, alguns,alguma, algumas, nenhum, nenhuns, nenhuma,nenhumas, todo, todos, toda, todas, muito,muitos, muita, muitas, bastante, bastantes, pouco,poucos, pouca, poucas, certo, certos, certa, certlls,tanto, tantos, tanta, tantas, quanto, quantos,quanta, quantas, um, uns, uma, umas, qualquer,quaisquer além dlls locuções pronominaisindefinidas cada um, cada qual, (Iuem quer que,todo aquele que, tudo o mais ...

O pronome indefinido 'algum' tem sentidoafinnativo, quando usado antes do substantivo; passaa ter sentido negativo, quando estiver depois dosubstantivo.

Exemplo:

An,;go algum o ajudou. (Nenhum amigo)

Algum amigo o ajudará. (Alguém)

1 CERTO

A palavra 'certo' será pronome indefinido, quandoanteceder substantivo e será adjetivo, quando estiverposposto ao substantivo.

Exemplo:

Certas pessoas não se preocupam com os dema;s.

As pessoas certas sempre nos ajudam.

•••••••••••••••

Page 45: CHQAO -  PORTUGUES.pdf

••••,

I•

o pronome indefinido 'qualquer' não deve ser usadoem sentido negativo. Em seu lugar, deve-se usaralgum, posteriormente ao substantivo, ou nenhum.

Exemplo:

Ele entrou na/esta sem qualquer problema .

Essa /rase e.\(ú inadequada gramaticalme11le.

o adequado seria:

Ele entrou na/esta sem problema algum.

E/e entrou na/esta sem nenhum problema.

IPRONOMES INTERROGATIVOS

São os pronomes que, quem, qual e quanto usadosem frases interrogativas diretas ou indiretas.

Exemplo:

Que farei agora? - !11ler,.ogatil'Q direta.

Quanto te devo meu amigo? - lnlerrogalil'o direta.

Qual é o seu nome? - Interroga/il'o direta.

Não sei quanto devo cobrar por esse trabalho. - In-terrogativa indireta.

Importante:

•.•••0'. , ••

ANOTAÇÕES

Na expressão interrogativa Que é de? subentende-sea palavra feito: Que é do sorriso? (= Que é feito dosorriso?), Que é dele? (~ Que é feito dele?). Nuncase deve usar quédê, quedê ou cadê, pois essaspalavras oficialmente não existem, apesar de, noBrasil, o uso de cadê ser cada dia mais constante.

Não se deve usar a forola o que como pronomeinterrogativo; usa-se apenas que, a não ser que opronome seja colocado depois do verbo.

Exemplo:

Que l'ocê fará hoje à noite? e fuio O que você faráhoje à noite?

Que queres de mim? e mio O que queres de mim?

Você fará o quê?

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43

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••

EXERcíCIOS

I. Em rdação ao uso dos pronollles pessoais. todas a<;aitcmalivm; abaixo cst;10 de acordo com a nonna culta daLíngua Portuguesa.. excc(o em:

A) Vossa Excelência é generoso em dar-me vossoapoio.

B) Amigo, dá-me um cigarro.

C) Pedi-lhe um favor e ainda não tive resposta.

D) Ela nunca te revelou o que sentia.

E) Eles guardam as sobras c dão-nas para o cachorro.

5. (EPCAR) I. documento que tens àmão é importante, Pedrinho? 2. "A estrada do mar,larga e oscilante, sim, o tenlava," 3. Natraseira do caminhão lia-se frase:"Tristeza não paga dívida", 4. "Cuidado, mergulha-dor, animais são venenosos: a arraiamiúda, o peixe-escorpião. a medusa, o mangangá."

a) esse - essa - esta - estes

b) este - esta - esta - estes

c) este - esta - essa - esses

d) esse - cssa - cssa - csses

e) esse - esta - cssa - estcs

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3. Para poder terminar a arrumação da sala,guardem material em outro lugar até queeu volte a falar ,' dizendo que já podem COM

trar,

b) cu - com ele - lhe

c) mim- consigo - lhe

d) mim - contigo - te

e) eu- com c1c- o

d) Sabeis Suas Excelências das vossas responsabili-dades?

8. (CESGRANRIO) Assinale a opção que completacorretamcnte as lacunas da frase:

e) Sabem Suas Excelências das vossas responsabili-dades'?

c) Sabeis Vossas Excelências das suas responsabili-dades?

6. (FGV) Leia atentamente as seguintes frases:

I. João deu o livro para mim ler.

11.João deu o livro para eu ler.

A respeito das frases anteriores assinale a afirmaçãocorreta.

a) A frase I está ccrta. pois a preposição para exige opronome oblíquo mim.

b) A frase 11está certa, pois o sujeito de ler deve sero pronome do caso rcto eu.

c) A frase I está certa, pois mim é objeto direto dedeu.

d) A fra'ie 11está certa, pois para exige pronome docaso reto eu.

e) Ambas as frases estão corretas, pois preposiçãopara pode exigir tanto fonna mim quanto a forma~.

7. (UFPA) Qual das alternativas abaixo está correta'?

a) Sabeis Vossas Excelências das vossas responsabi-lidades?

b) Sabem Vossas Excelências das suas responsabili-dades?

Ao comparar os diversos rios do mundo com oAmazonas, defendia com azedume e paixão a proe-_~J~~,~cic:-_-_-_-_-_-_-_~<?b!~~~~a_~~1 -_-_-_-_- _

falar ontem------______ encontrei em

2. (FUVEST) .'Era para______ , mas nãoparte alguma."

a) mim - consigo - o

'noo<Oo.

a) eu, seu, com vocês

b) eu, vosso, convosco

c) eu, vosso. consigo

d) mim, seu, com vocês

e) mim, vosso, consigo

Vl

"'::2OzOo<o.

44

4. (ITA) Dadas as sentenças:

I. Ela comprou um livro para mim ler.

2. Nada há entre mim e ti.

3. Alvimar, gostaria de falar consigo.

, Verificamos que está (estão) correta(s):,: a) apenas a sentença n° 1.,: b) apenas a sentença n° 2.,I c) apenas a sentença nO 3.

"3 :'g. : d) apenas ao; sentenças n° I e 2.~!

_~)_t9~~S_~_s5~~c.!1!~..: _

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IprE?a) dcsse I daquele

b) daquele I <lestcs

c) deste I daqueles

d) destes I dessc

c) deste I des5cs

9. "Fala com a gerência. Aposto que eles irão conse-guir um lugar para " Aliás, _mesmos aconteceu coisa idêntica:'

a) ti - com nós

b) ti - conosco

c) si - com nós

d) si - conosco

e) você - conosco

10. Observe as frases:

I. . A língua portuguesa foi a que chegou até_____ através de gerações.

11. Não basta ... querer que a grafiacoincida com a pronúncia; é preciso a reforma.

111.Torna-se muito complicado para _acompanhar essas mudanças.

IV. Para _.____, . unificar a grafia é impossí-vel.

V. Deixaram alguns pontos para estu-dar.

A opção que completa corretamente as frases é:

a) eu -eu -eu - mim - mim

b) cu - cu - mim - cu - mim

c)mim-cu -eu-mim -cu

d) mim - eu - mill1- mim - eu

e) mim - a mim - mim - eu - mim

11. (ITA) Dadas as scntcnças:

I. Ela comprou um livro para mim ler.

11.Nada há entre mim e ti.

I11.Alvimar, gostaria de falar consigo.

Verificamos que está (estão) correta(s).

a) apenas a sentença I.

b) apenas a sentença fI.

c) apenas a sentença 11I.

d) apenas as sentenças I e 11.

:~)!~~~-~~~~~~~~~---------------------_:

12. (F.C.CHAGAS) "Este é encargo para_____ assumir sozinho, sem que se repartamas responsabilidades cntre _

a) mim - eu c tu

b) mim- mim e tu

c) mim - mim e ti

d)eu-eueti

e) cu - mim e ti

13. As mulheres olhos brilham, não sãodignas de confiança.

o lugar moro é muito arejado.

É um cidadão honestidade se pode con-fiar.

a) cujos os - que - em que

b) cujos os - em que - cuja

c) cujos os - em que - cuja

d) cujos - que - em cuja

e) n.d.a.

14. (UNIRIO) Assinale o item que completa conve-nientemente as lacunas do trecho:

"A maxila c os dentes denotavam a decrepitude doburrinho; porém, estavam mais gastos que

a) esses I aquela

b) estes I aquela

c) estes / essa

d) aqueles I esta

e) estes I esses

15. (FUVEST) Destaque a frase em que o pronomerelativo está empregado corretamente:

a) É um cidadão em cuja honestidade se pode confi-ar.

b) Feliz o pai cujo os filhos são ajuizados.

c) Comprou uma casa maravilhosa cuja casa custouuma fortuna.

d) Preciso de um pincel delicado, sem o cujo nãopoderei temlinar o meu quadro.

e) Os jovens, cujos pais conversei com eles, prome-teram mudar de atitude.

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16. (CESGRANRIO) "Brandura e grosseria alter-nam-se em seu comportamento: já não o suporto.pois é o traço dominante; 0 espo-rádico."

a) esse - este

b) essa - esta

c) aquele - esse

Ipre:a~--------------------------------------

a) O homem illJ.Çchegou é meu amigo.

b) Notei um ~ de tristeza em seu rosto.

c) Importa 9!!.£compareçamos.

li) Ela é ~ disse isso.

e) Vão ter ~ dizer a verdade. •d) esta - aquela

c) esta - essa

17. (FG V) Assinale o item em que há £ITQ.quanto aoemprego dos pronomes~. g e consigo.

a) Feriu-se, quando brincava com o revólver c ovirou para si.

18. (CESGRANRIO) Assinale a opção que comple-ta corretamente as lacuna da frase abaixo:

'''Ciência e desenvolvimento tecnológico não secomportam como mercadorias: uma observação maiscuidadosa revela que tanto como _são bens culturais."

b) Feliz o pai cujo os filhos são ajuiz.:l.dos.

c) Comprou uma casa maravilhosa, cuja casa lhecustou uma fortuna.

d) Preciso de um pincel delicado, sem o cujo nãopoderei tenninar meu quadro.

e) Os jovens, cujos pais conversei com eles, prome-teram mudar de atitudes.

a) A altllhetização funcional, . . cuja aqui-sição a escola deve preocupar-se. (com)

b) A alfabetização funcional, cuja aqui-sição a escola deve refletir (sobre)

c) A alfabetização funcional, cuja aqui-sição a escola deve ser responsável. (a)

d) A alfabetização funcional, cuja aqui-sição a escola deve cuidar, (de)

e) A alfabetização funcional, cuja aqui-sição a escola deve estar preparada. (para)

22. (CESGRANRIO) Assinale a opção cuja lacunanão pode ser preenchida pela prcposição cntre pa-rênteses:

23. (FUVEST) Destaque a frase em que o pronomerelativo está empregado corretamente:

a) É um cidadão em cuja honestidade se pode confi-ar.

21. (UNIMEP) "A exposição inauguraçãoassisti mostrou os lindos quadros me referina nossa conversa do outro dia. Amanhã, haverá umleilão na mesma sala estão expostos." Aalternativa que precnche corretamcnte as lacunas é:

a) a cuja, aos quais, em que.

b) a cuj~ os quais, na qual.

c) cuja. a que, em quc.

d) a qual, aos quais, na qual.

e) à qual, que. que.

2-1. (EPCAR) I. É muito dificil paraescrever-lhe diariamente. 2. Eles chegaram a discu-tir entre , mas não brigaram. 3. Percebi

"__~l~c_(~el~'::l~:~a_~a!~ .9~~i~tir_'!.(~j_o¥~l:.~'_.

a) desse - daquele

b) daquele - destes

c) deste - daqueles

d) deste - desse

e) destc - desses

19. (CESGRANRIO) Assinale a opção que comple-ta as lacunas da seguinte frase:

"Ao comparar os diversos rios do mundo com oAmazonas, defendia com azedume e paixão a proc-minência sobre cada um _

'"o""Oc.

b) Ele só cuida de si.

c) Quando V. 511 vier, traga consigo a informaçãopedida.

d) Ele se arroga o direito de vetar tais artigos.

c) Espere um momento, pois tenho de falar consigo.

a) este - aquela

b) essa - aquele

c) aquele - essa

d) esta - esse

e) esse - esta

Vlw:>:O%O

""c.

46

,,,,,,,~ :

~; 20. (PUC) Assinale a alternativa em que a palavra I

__e~~~:S!~ctU~_éJ:r?~<2[~l~. "

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V>

"";S;;OzO

'"c-'no

'"Oc-C

47

30. Está incorreto o emprego do pronome pessoal nafrase:

a) Todos irão conosco.

b) Não quero falar com você.

c) Se tu quiseres, podes fazê-lo.

d) Traga o doce para mim comer, tia .

c) n.d.a.

29. I. Chegaram várias cartas, mas não havia ne-nhuma para . 2. Não é tarefa para _desenvolver este tema. 3. Este tcma não é tarefa pa-ra desenvolver por enquanto. 4. É mais fá-cil para _~ __ acreditar nessa do que para elc.

A opção que completa. corretamente. as lacunasacima é:

a) mim - eu- mim - eu

b) mim -mim - eu -mim

c) eu - eu -Illilll- mim

d) cu - cu - eu - eu

e) mim - mim - mim -mim

28. (AMAN) Assinale a única opção em que o pro-nome indefinido exerce função de substantivo:

a) ••... que lhe dera tanto trabalho por causa das go-teiras .. :'

b) "De todo tempo que vivera na casa ....•

c) .•... rumores que chegavam de outro mundo ..."

d) à espera de outra casa major. .."

e) ''' e tudo era como devia ser. .."

e) Há pessoas que são infelizes, porque passam avida a pensar apenas em si próprias.

31. Entre as frases que se seguem, há uma em que opronome está indevidamente colocado. Assinale-a:

a) Hoje, para eu conseguir a licença foi dificil.

b) Está na hora de ele contar a verdade.

c) Ela chegou e penteou-me os cabelos.

d) Parece que tudo vai bem entre eu e você.

e) Isto é com nós mesmos.

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - _. ----

,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,essa, :

,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,..,,,,,,,,,,,,,,,,,,,.,,,,,,,,,,,,

responsável pelo que faz. (pronome

Quero caneta.

Quero caneta.

25. Complete com os demonstrativos esta,aquela:

I. Ele quer a caneta que está na minha mão.

Ele quer caneta.

Passeando pelo jardim, o velho falava _murmurando frases confusas.

a} mim - eles - mim - consigo

b) mim-si-eu-consigo

c) eu - eles - eu - contigo

d} eu - si - eu - consigo

e) mim- si -- mim - contigo

d) Algo diferente está acontecendo aqui hoje. (pro-nome substantivo indefinido)

e) esta - essa - essa (obrigatoriamente).

26. (EPCAR) Assinale o item em que o pronome emdestaque foi incorretamente classificado:

A ordem de colocação dos demonstrativos é:

b) Tua palavra ainda é respeitada. (pronome adjetivopossessivo)

27. Assinale a alternativa em que a palavra destaca-da é um pronome:

e) Quero comprar este livro. (pronome adjetivo de-monstrativo-)

a) esta - essa- aquela (obrigatoriamente)

b) essa - esta - aquela (obrigatoriamente)

a) Esta blusa é a que ganhei de presente. (pronomesubstantivo demonstrativo)

111.Quero a canela que está na mão dele.

a) Era um animal de belo pelo gy,ç dormia ao sol.

c) esta (obrigatoriamente) - essa (obrigatoriamente)- essa ou aquela (indiferentemente)

d) esta ou essa - esta ou essa - essa ou aquela (indi-ferentemente)

c) O ratinho por um triz Q..!!Ç não morreu .

b} Ai. flll.Ç.ainda me bate o coração.

c) Cada qual érelativo)

--------------------------------------.

•: lI. Quero a caneta que está na tua mão.,,,,,,,,,,,,•,,,,,,,,,,,,,,,.,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,.••,,,,,,,,,.,,.•,

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1. A 2. E 3. A

4. 6 5. A 6. 6

7. 6 8. C 9. A

1O.D 11.6 12.E

13.6 14.6 15.A

16.D 17.E 18.A

19.C 20.A 21.A

22.C 23.A 24.6

25.A 26.C 27.A

28.E 29.6 30.D

31.D 32.A 33.D

34.E 35.A

GABARITO

: ~)--1~io~~l;;a~~-ihe-~-~;s~lt;d~-d:1-p;o~;-;e~li;;d-;'-:. ontem.

Meu pai deu um livro para Ier.

Não se ponha entre e ela.

Mandou um recado para c você.

a) contigo, eu, eu, eu

b) com você, mim, mim, mim

c) consigo, mim, mim, eu

d) consigo, eu, eu, mim

e) contigo, eu, mim. mim

34. (UFV) Das alternativas abaixo, apenas uma pre-enche de modo correto as lacunas das frases. Assi-nale-a.

Quando saíres, avisa-nos. que iremos _

33. Suponha que você deseje dirigir-se a pcrsonalí-dades eminentes, cujos títulos são: papa, juiz, car-deal, reitor, coronel.

Assinale a alternativa que contém a abreviatura certada expressão de tratamento correspondente ao títuloenumerado.

35. (TRT) Assinale a alternativa em que o pronomelhe tem o valor possessivo:

a) Caiu-lhe nas mãos um belo romance de José deAlencar.

b) dei-lhe indicações completamente seguras.

c) Basta-lhe uma palavra apenas.

_~t~~u..s_a~i~~~c:s_c:~v_eE<:n~:I~,:~'!I_sl~~e~~p~~r~l~.'

d) "Você não teve um colegaQ.!!,Ç.era muito rico?"

e) " ... ele era um grande escritor, autor de um ro-mance que fizera sucesso."

a) Papa- VoS"

b) Juiz - V.Em'

c) Cardeal - V.M.

d) Reitor- V.Mag"

e) Coronel- V.A..

b) ••... começou a ler o cartão ill!£ a mulher lhe esten-dia."

c) "Talvez um amigo ill!£ você não vê há muito tem-po."

. 32. Opção na qual a palavra que não funciona comopronome relativo é:

a) "Como é ~ ele nunca tivera noticia daquele no-me?"

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POR 06 ARTIGO E PREPOSIÇÃO

ARTIGO

É a palavra variável em gênero c número queprecede um substantivo, detenninando-Q de modopreciso (artigo definido) ou vago (artigo indefinido).

Os artigos classificam-se em:

•• Artigos Definidos: o, a, os, as.

• Artigos Indefinidos: um, uma, uns,umas.

Exemplo:

O garoto pediu dinheiro. (Antecipadamente, sabe-sequem é o garoto)

Um garoto pediu dinheiro. (Refere-se a um garotoqualquer, deforma genérica)

Emprego dos artigos

IAl\IBOS

Usa-se o artigo entre o numeral ambos e o elementoposterior, caso este exija o seu uso.

Exemplo:

Ambos os atletas foram declarados vencedores.(Atletas é substantivo que exige artigo)

Ambas as leis estão obsoletas. (Leis é substantivoque exige artigo)

Ambos \'ocês estão suspensos. (Vocês ti pronome detratamento que lUla admite artigo)

ITODOS

Usa-se o artigo entre o pronome indefinido todos e oelemento pmterior, caso este exija o seu uso.

Exemplo:

Todos os atletas foram declarados \'t!l1cedores.

Todas as leis derem ser cumpridas.

Todos ,,'océs esllio suspensos.

ITODO

Diante do pronome indefinido todo, usa-se o artigo,para indicar totalidade; não se usa, para indicargeneralização.

Exemplo:

Todo o pais participou da gre\'e. (O pais todo, intei-ro)

Todo pais sofre por algum moti\'o. (Qualquer pais,todos os paises)

I CUJO

Não se usa artigo após o pronome relativo cujo.

Exemplo:

As mulheres, cujas bolsas desapareceram, ficaramrevoltadas. (e mio cujo as bolsas)

I PRONOMES POSSESSIVOS

Diante de pronomes possessivos, o uso do artigo éfacultativo.

Exemplo:

Encol1trei seus amigos no Shopping.

Encontrei os seus amigos no Shopping.

INOMES DE PESSOAS

Diante de nome de pessoas. só se usa artigo, paraindicar afetividade ou familiaridade.

Exemplo:

O Pedrinho mandou lima carta a Fernando Henri-que Cardoso.

ICASA

Só se usa artigo diante da palavra casa (lar.moradia), se a palavra estiver especificada.

Exemplo:

Sai de casa há pouco.

Sai da casa do Gilberto há pouco.

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I TERRASe a palavra terra significar "'chão firme", só haveráartigo, quando estiver especificada. Se significarplaneta, usa-se com artigo.

Exemplo:

Os marinheiros ro/lara11l de ferra. pois freio à terrado comandante.

Os astral/ali/tis l'o/taram da Terra.

I NOMES DE LUGAR

Só se usa artigo diante da maioria dos nomes delugar, quando estiver qualificado.

Exemplo:

Estire em São Paulo, 011melhor, eslil'C! na Slio

Paulo de Mário de Andrade.

Importante:

Alguns nomes de lugar vêm acompanhados deartigo: II Bahia / o Rio de janeiro / o Cairo,'outrostêm o uso do artigo facultativo. São eles: IÍ/rica,Ásia, Europa, Espanha, França, /lolanda eInglaterra.

Atenção:

Não se usa artigo antes de pronomes de tratamento, àexceção de senhor, senhora, senhorita e dona.

Exemnlo:

() Vossa Excelencia é bem-vindo a esta casa.

Não encontramos 0 'fossa Senhoria no baile deformatura.

Esperamos que Q senhor volte a nos visitar.

Quem disse que!!. senhorila vai à festa?

Na verdade, emprega-se artigo antes dos pronomesde tratamento senhor, senhora, senllOrila e dona emrazão de eles também se comportaremsintaticamente, na língua contemporânea, comosubstantivos, motivo pelo qual não só exercemfunções sintáticas substantivas, mas também podemser precedidos de artigo.

£r:emp/o:

O .\'enhor Antônio e a .\-eJIJlOra Vilma podem entrar.

a .5enJlOr e a senhora podem entrar.

•.• * '••~.'

prE?

PREPOSiÇÃOPreposição é uma palavra invariável que liga doiselementos da oração, subordinando-os. Isso significaque a preposição é o teono que liga substantivo asubstantivo, verbo a substantivo, substantivo averbo, adjetivo a substantivo, advérbio a substantivo,etc.

Por exemplo, na frase 'Os alunos do colégioassistinul1 ao filme de \V ••lter S••lles, comovidos\teremos C0l110 elementos da oração os alunos, ocolégio, o verbo assistir, o filme, Walter Salles e aqualidade dos alunos comovidos. O restante épreposição.

Observe: de liga alunos a colégio, a liga assistir afilme, de liga filme a \Valter Salles. Portanto sãopreposições. O termo que antecede a preposição édenominado regente, e o termo que a sucede, regido.Portanto em "Os alunos do colégio ... " teremos: osalunos = elemento regente; o colégio = elementoregido.

ITIPOS DE PREPOSIÇÃO

• ESSENCIAIS

Por, para, perante, a, ante, até, após, de, desde, cm,entre, com, contra, sem, sob, sobre, trás.

As essenciais são as que só desempenham a funçãode preposição.

• ACIDENTAIS

Afora, fora, exceto, salvo, malgrado, durante,

mediante, segundo, menos.

As acidentais são palavras de outras classesgramaticais que eventualmente são empregadascomo preposições. São, também, invariáveis.

• lOCUÇÃO PREPOSITIVA

São duas ou mais palavras, exercendo a função deuma preposição: acerca de, a fim de, apesar de,através de, de acordo com, em vez de, junto de, paracom, à procura de, à busca de, à distância de, alémde, antes de, depois de, à maneira de, junto de, juntoa, a par de ...

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~prE?As locuções prepositivas têm sempre como últimocomponente uma preposição.

Combinação: Junção de algumas preposições comoutras palavras, quando não há alteração fonética.

Exemplo: ao (a + o); aonde (a + onde)

Contração: Junção de algumas preposições comoutras palavras, quando a preposição sofre redução.

Exemplo: do (de + o); neste (em + este); à (a + a)

Obs: Não se deve contrair a preposição de com oartigo que inicia o sujeito de um verbo, nem com opronome clr(s), ela(s), quando estes funcionaremcomo sujeito de um verbo.

Por exemplo a frase "Isso não depende doprofessor (Iuerer" está errada, pois professorfunciona como sujeito do verbo querer.

Portanto a frase deve ser "Isso não depende de oprofessor querer" ou "Isso não depende de elequerer".

Circunstâncias:

ANOTAÇÕES

As preposiçõescircunstâncias:

podem indicar diversas

• lugar = E'Uil'emosem São Paulo.

Origem = Essas maçãs \'ieram da Argentina.

Causa = Ele morreu, por cair de um andaime.

• Assunto = Con\'ersamos blL\.tantesobre você.

Meio = Passeei de bicicleta ontem.

• Posse = Recebeu a herança do l/\,ô.

• Matéria = Comprei roupas de hi.

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octle>:U.J>c-oo::oC-c~'C-"

--"-'--52

POR07VERBO

Verbo é a palavra que indica ação, praticada ousofrida pelo sujeito, fato, de que o sujeitoparticipativamcntc, estado ou qualidade do sujeito.ou fenômeno da natureza.

ICONJUGAÇÃO VERBAL

Há três conjugações para os verbos da línguaportuguesa:

• 1~ conjugação: verbos terminados em -ar.

• 2~ conjugação: verbos terminados em -er.

• 3~ conjugação: verbos terminados em -ir.

Observação.: O verbo pôr e seus derivadospertencem à 211 conjugação, por se originarem doantigo verbo poer. (Latin)

I PESSOAS VERBAIS

li! pessoa do singular: eu la pessoa do plural:

nós.2i! pessoa do singular: tu za pessoa do plural:

vós.• 3i! pessoa do singular: ele 3""pessoa do plural:

eles.

IMODOS VERBAIS

São três os modos verbais na língua portuguesa:

• Indicativo, que expressa atitudes decerteza;

• Subjuntivo, que expressa atitudes dedúvida, hipótese, desejo;

• Imperativo, que expressa atitude deordem, pedido, conselho.

lO MODO INDICATIVO

• Tempos verbais do Indicativo:

'.~'.

prE?I) PRESENTE - Indica fato que ocorre no dia-a-dia.corriqueiramente.

Exemplo: Todos os garolOs estudam diariamente.

2) PRETÉRITO - Indica fatos que já ocorreram.

A) Pretérito Perfeito: Indica fato que ocorreu nopassado em determinado momento, observadodepois de concluído.

Exemplo: Ontem estudei português.

13)Pretérito Imperfeito: Indica fato que ocorria comfrequência no passado, ou fato que não haviachegado ao final no momento em que estava sendoobservado.

Exemplo: Estudava português quando m;'lha mãechegou do trabalho .

C) Pretérito Mais.que.perfeito: Indica fato ocorridoantes de outro no Pretérito Perfeito do Indicativo .

Exemplo: Ontem. quando minha nu/e c/legou, jáestudara muito português.

3) FUTURO - Indica fatos que ocorrem depois domomento da fala.

A) Futuro do Presente: Indica fato que, comcerteza, ocorrerá.

Exemplo: Amanhã comprarei uma apostila deportuguês.

B) Futuro do Pretérito: Indica fato futuro.dependente de outro anterior a ele.

Exemplo: Estudaria mais. se conseguisse acordarcedo.

lOS MODOS SUBJUNTIVO E IMPERATIVO

• Tempos verbais do Subjuntivo:

I) Presente: Indica desejo atual, dúvida que ocorreno momento da fala .

Exemplo: Espero que eu consiga a raga a queaspiro .

2) Pretérito Imperfeito: Indica condição, hipótese;normalmente é usado com o Futuro do Pretérito doIndicativo.

Exemplo: Eu caminharia todos os dias, se nãotrabalhasse tanto.

3) Futuro: Indica hipótese futura.

Exemplo: Quando eu começar a caminhar todos osdias. selltir.me-ei melhor.

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lO MODO IMPERATIVO

o modo Imperativo expressa ordem, pedido ouconselho.

Exemplo: Caminhe todos os dias. wC<! se sentirámelhor.

o modo imperativo se constrói a partir de outrasformas verbais.

Todas as formas são retiradas do presente dosubjuntivo.

IAS FORMAS NOMINAIS

São três as chamadas formas nominais do verbo:

1) Infinitivo - São as fonnas terminadas em -f.

2) Gerúndio - São as fonnas terminadas em -l1do.

3) Particípiu - São as formas terminadas em -ado ou-ido,

I TEMPOS COMPOSTOS

Os tempos verbais compostos são formados porlocuções verbais que têm como auxiliares os verboster e havei' e como principal qualquer verbo noparticípio. São eles:

•• Pretérito Perfeito Composto do Indica-tivo

É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ouhaver no Presente do Indicativo c o principal noparticípio, indicando fato quc tem ocorrido comfrequência ultimamente.

Exemplo:

Eu tenho eswdado demais ultimamente.

Todos nós nos temos esforçado para a empresa':rescer.

• Pretérito Perfeito Composto do Subjun-tivo

É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ouhaver no Presente do Subjuntivo e o principal noparticípio, indicando desejo de que algo já tenhaocorrido.

Exemplo:

E.'pero que ,'ocê tenha estudado o suficiente. paraconseguir a aprovação.

o meu desejo é que todos nós nos tenhamos esforça-do para a empresa crescer.

• Pretérito Mais-que-perfeito Compostodo Indicativo

É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ouhaver no Pretérito Imperfeito do Indicativo e oprincipal no particípio, tendo o mesmo valor que oPretérito Mais-quc-perfeito do Indicativo simples.

Exemplo:

Ontem. quando ,'oce foi {lO mercado, eu já tinha ca-minhado 6 km.

Eu tinha confiado naquele amigo C/uementiu a mim.

• Pretérito Mais-que-perfeito Compostodo Subjuntivo

É a formação de locução vcrbal com o auxiliar tcr ouhaver no Pretérito Imperfeito do Subjuntivo e oprincipal no particípio, tendo o mesmo valor que oPretérito Imperfeito do Subjuntivo simples.

Exemplo:

Eu teria caminhado todos os dias desse ano. se nãoestivesse trabalhando tanto.

Eu teria confiado mais uma re= naquele amigo. seele me tivesse prometido mio mais me trair.

• Futuro do Presente Composto do Indi-cativo

É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ouhaver no Futuro do Presente simples do Indicativo eo principal no particípio, tendo o mesmo valor que oFuturo do Presente simples do Indicativo,

Exemplo:

Amanha. quando o dia amanhecer. eu já tereipartido.

• Futuro do Pretérito Composto do Indi-cativo

É a formação de locução vcrbal com o auxiliar ter ouhaver no Futuro do Pretérito simples do Indicativo eo principal no particípio, tendo o mesmo valor que oFuturo do Pretérito simples do Indicativo.

Exemplo:

Eu teria caminhado todos 0.\' dias desse ano. se nãoestiwsse trabalhando tamo.

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• Futuro Composto do SubjuntivoÉ a fonnação de locução verbal com o auxiliar ter ouhaver no Futuro do Subjuntivo simples c o principalno particípio. tendo o mesmo valor que o Futuro doSubjuntivo simples.

trabalho

trabalharíamos

trabalhado

trabalhando

trabalhava

trabalhassem

trabalharás

trabalharmos

Exemplo: Quando \'Ocê (irer terminado sua série deexercícios, eu caminhare; 6km.

Exemplo: ser = sou, é, fui, era, serei.

Exemplo: fazer = faço, fazes; fiz, fizeste

• Verbos Anômalos: são aqueles que so-frem grandes alterações no radical.

Verbo falirEu----1'u----Ele---Nós falimosVós falisEles----

Verbo colorirEu----Tu coloresEle coloreNós colorimosVós colorisEles colorem

Exemplo:

• Verbos Irregulares: são aqueles que so-frem pequenas alterações no radical.

Exemplo: falir, reaver, precaver, abolir, colorir = nãopossuem a 1'\ 2:1 c 33 pessoa do presente doindicativo e o presente do subjuntivo inteiro.

• Verbos Abundantes: são aqueles queapresentam duas formas de mesmo va-lor. Geralmente ocorrem no particípio,que chamaremos de particípio regular,terminado em -ado, -ido, usado na vozativa, com o auxiliar ter ou haver, eparticípio irregular, com outra termina-ção diferente, usado na voz passiva,com o auxiliar ser ou estar.

• Verbos Defectivos: são aqueles que nãopossuem conjugação completa.

Verbo abolirEu---Tu abolesEle aboleNós abolimosVós abolisEles abolem

É a formação de locução vcrbal com o auxiliar ter ouhaver no Infinitivo Pessoal simples e o principal noparticípio, indicando ação passada em relação aomomento da fala.

Perceba que o significado é totalmente diferente emambas as frases apresentadas. No primeiro caso,esperarei "você" praticar a sua ação para, depois,praticar a minha; no segundo, primeiro praticarei aminha. Por isso o uso do advérbio '"já",

Exemplo: cantar, vender, partir, trabalhar.

Agora observe estas:

Quando \'ocê tira terminado o trabalho, telefonareia Joana.

• Verbos Regulares: são aqueles que nãosofrem alterações no radical.

Exemplo: Para você ter comprado esse carro,necessitou de muito dinheiro.

• Infinitivo Pessoal Composto

Os verbos classificam-se em:

Observe algumas frases:

Quando l'ocê tiver terminado o trabalho. já tereitelefonado a Joana.

Perceba que novamente o significado é totalmentediferente em ambas as frases apresentadas. Noprimeiro caso, espcrarei "você" praticar a sua açãopara, depois, praticar a minha; no segundo, primeiropraticarei a minha. Por isso o uso do advérbio "já".

Quando \'ocê chegar li minha casa. telefonarei aPedro.

Quando w}cê chegar à minha casa, já terei telefofla-do Q Pedro.

I CLASSIFICAÇÃO DOS VERBOS

ocn'"'">c-o

'"o"-c3'iS..~

----'L.-

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Infinitivo Particípio ParticípioRegular Inegula •...

Aceita..- Aceitado AceitoAnexa •... Ancxado AncxoAcende •... Acendido AcesoBenzer Benzido BentoEJegcr Elegido EleitoEntregar Entregado EntregueF.%I\'o'\'cr Envolvido EnvoltoEnxugar Enxugado EnxutoExpeli •... I~:\:pclido ExpulsoExpressar Expressado expressoExprimir Exprimido ExpressoExpulsar Expulsado ExpulsoExtinguir Extinguido ExtintoFindar Findado FindoGanha •... Ganhado GanhoImp•...imir Imprimido ImpressoInclui •... Incluído InclusoInserir Inserido InsertoIsentar Isentado IsentoJuntar Juntado juntoümpar Limpado Limpo!\Iatar Matado Morto!\Iorrer Morrido MortoOmitir Omitido OmissoO p•...imi•... Oprimido OpressoPagar Pagndo PagoPegar PegIdo PegoP•...ender Prendido PresoRomper Rompido RotoSalvar Salvado SalvoSoltar Soltado SoltoSegurar Segurado SeguroSubmergir Submergido SubmersoSuprimir Suprimido SupressoSuspender Suspendido SuspensoSuspeitar Suspeitado SuspeitoTingir Tingido Tinto

Geralmente usam-se os verbos auxiliares g,r eestar com o particípio irregular e os verbos ter ehaver com o particípio regular:

Exel1mlo:O novo presidente foi aceito por todos.

O documento está -ª..!!.£!.Q ao formulário.

o novo presidente tem aceitado algumas sugestõesde seus assessores.

Eles haviam anexado o documento ao formulário.

No português brasileiro, é mais comum o usoda,;; fonnas irregulares de particípio. Possivelmenteseja por isso que o usuário da língua cria formas ir-regulares de particípio para verbos que só admitemas forolas regulares, como, por exemplo, o verbotrazer, que tem apenas a fonna trazido em seu par-ticípio

£templo:

Se eu tivesse trazido o livro, cu o emprestaria paravocê. (forma padrão)

Se eu tivesse trago o livro, eu o emprestaria paravocê. (forma não-padrão)

Mais um exemplo, agora com o verbo chegar:

Se os alunos tivessem chegado a tempo, não deixa-riam de fazer a prova. ( fonna padrão)

Se os alunos tivessem chego a tempo, não deixariamde fazer a prova. (forma não-padrão)

Existem verbos que apresentam uma única forma,seja para o particípio, seja para o gerúndio:

Exemplo: Verbo vir e derivados: vindo, convindo,provindo, intervindo. (gerúndio e particípio)

Existem verbos que só apresentam a fonna irregularde particípio.

Exemplo: cobrir: coberto; abrir: aberto; fazer: feito.

Classificação do verbo quanto à sua predicacão:

Quanto à possibilidade de o verbo vir ou não viracompanhado de complemento obrigatório, o verboclassifica-se em transitivo e intransitivo:

a) transitivo: é o verbo que vem acompanhado decomplemento obrigatório.

Exemplo:Renata comprou um carro I1m'o.

Complemento

Gosto de 8rasilia,Complemento

55

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Obs.:

se o verbo vier acompanhado de complemento nãopreposicionado, ele será classificado de transitivodireto (Renata comprou um carro fiam); se, porém.vier acompanhado de preposição, será classificadode transitivo indireto (Gosto de Brasília).

Há verbos que são, simultaneamente. transitivosdiretos e indiretos (bitransitivos), por apresentaremos dois complementos (não preposicionado e prepo-sicionado ).

crem%:

~ todo o meu lImor II ela.VTDI Complemento Complemento

Os alunos deram um lindo presente ao professor.VTDl Complemento Complemento

b) illtransili\:o: é Overbo que não vem acompanh".do de complemento obrigatório. O complemento que podeacompanhar tal verbo c de naturcl'.ll circunstancial.

Axemp/o:

pn?

I VOZES VERBAIS

Voz verbal é a flexão do verbo que indica se osujeito pratica, ou recebe, ou pratica e recehe a açãoverbal.

• VOZ ATIVA

Quando o sujeito é agente, ou seja, pratica a açãoverbal ou participa ativamente de um fato.

Exemplo: As meninas exigiram a presença dadiretora.

./1torcida aplaudiu os jogadores.

o Sujeito = a torcida.o Verbo transitivo direto = aplaudiu.o Objeto direto = os jogadores.

• VOZ PASSIVA

Quando o sujeito é paciente, ou seja, sofre a açãoverbal.

oco~UJ>....o~o"-C""5

'"C-"---º--56

Crianças.!!ll!.!I£!ll diariameme.VI Compl. Circunst. de Tempo

Crianças ainda!!!!!!.IT!!! deJome 110 Brasil.VI Compl. Circunst. de Causa Compl. Circunst.

de Lugar

o aluno ~ apressadamente.VI Compl. Circunst. de Modo

Cabe lembrar que a bibliografia especializada aindanão chegou a um consenso relativo ao complementocircunstancial. Alguns gramáticos e Iinguistas prefe-rem chamá-lo, indistintamente, de adjunto adverbial.Outros, porém, consideram a existência de diferençaentre um e outro. O complemento circunstancial se-ria mesmo um complemento de um verbo cuja predi-cação exigiria a sua presença (Vou a São Paulo),enquanto que o adjunto adverbial seria um circunsta-cializador, cuja presença não seria necessariamenteexigida pelo verbo (Jantarei em Süo Paulo).

o verbo intransitivo pode ser usado transitivamente.

Exemplo: João dorme o sono dos inocenles.VI complemento

A ré chorou um choro amargo.VI complemento

a) Voz I)assiva Sintética - A voz passiva sintética éformada por verbo transitivo direto, pronome se(partícula apassivadora) e sujeito paciente.

Exemplo: Entregam-se encomendas.

b) Voz Passiv~l Analític~l - é formada por sUjeitopaciente, verbo auxiliar ser ou estar, verbo principalindicador de ação no particípio - ambos formamlocução verbal passiva - e agente da passiva.

Exemplo:

ils encomendas foram entregues pelo própriodiretor.

Os jogadores foram aplmulhios pela torcida.

o Sujeito = os jogadores.o Locução verbal passiva = foram aplaudidos.o Agente da passiva = pela torcida.

• VOZ REFLEXIVA

Há dois tipos de voz reflexiva:

• Reflexiva - Será chamada simplesmente dereflexiva, quando o sujeito praticar a açãosobre si mesmo.

l;;Xemplo:Carla machucou-se.

• Reflexiva recíproca - Será chamada dereflexiva recíproca, quando houver doiselementos como sujeitos: um pratica a ação

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-.-'- ~

sobre o outro. que pratica a ação sobre oprimeiro.

Exemplo: Paula e Renato amam-se.

ANOTAÇÕES

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oCO

""W>...o

""Oc..

EXERcíCIOS

I. (FCMSC) "Mesmo que a direção o parao lugar c ele nomeado, duvido que____ 3 exercer o cargo."

a) indicar - for - chega

b) indicaria - seja - chega

c) indique - for - chega

d) indique - seja - chegue

e) indicar - ser - chegue

2. (EFOA) Assinale a alternativa que preenche cor-reta e respectivamente as lacunas das frases apre.sentadas.

"Mesmo que nós , não conseguiríamos queeles os papéis que os chefes emsegredo."

a) interviéssemos, requeressem, mantém.

b) intervísscmos, requeressem, mantém

c} interviéssemos. requiscsscl11. mantém

d) intervíssemos, requisessem. mantém

e) interviéssemos, requeressem, manteem

3. "Quando você aqui, estaremos a seudispor:'

"Quando você nosso amigo de infância.convide-o para o evento."

Nas orações acima, as lacunas podem ser preenchi-das adequadamente por:

a) vir e ver

b) vier e vir

c) ver e vir

d) vier e ver

e) vir e vir

~. (UEL) "Requeiro a dispensa da taxa concedidaaos que , como eu, os bens que _

a) reouveram - pleitearam

b) reaveram - pleitearam

c) rehouveram - pleitearam

d) reouveram - pleitearam

_:tr~~<.!~e!<.!I!.1_-_~I~~~a!~I!1 .

pn?

5. (UFG) Seguindo o exemplo, assinale a alternativacorreta:

Jogar? À Jogai vós.

Faça o mesmo com os verbos trazer, lrag:1r, ir, ler.

a) trazei, tragai, ide, lede

b) tragam, traguem, vão, leiam

c) trazeis, tragais, ides, ledes

d) tragais, tragueis, vades. ledes

c) traze, traga, vão, leia

6. (UEL-PR) "Ainda cu varias fatores a seu[.1vor, estava claro que ele não as conse-quências que de seu impensado gesto.'"

a) intervissem - previra - adveriam

b) interviessem - preverá - adviriam

c) intervissem - preverá - adviriam

d) intervissem - preverá - adveriam

e) interviessem - previra - adviriam

7. (FUVEST) Assinale a alternativa em que umaforma verbal foi empregada incorretamente.

a) O superior interveio na discussão, evitando a bri-ga.

b) Se a testemunha depor favoravelmente, o reu seráabsolvido.

c) Quando eu reouver o dinheiro, pagarei a dívida.

d) Quando você vir Campinas, ficará extasiado.

e) Ele trará o filho, se vier a São Paulo.

8. (UEL) "Os ouvintes -se de opinar, te-mendo que se as críticas c os ânimos nãose ----

a) absteram - mantivessem - refazessem

b) absteram - mantcssem - refizessem

c) abstiveram - mantivessem - refizessem

d) absteram - mantessem - rcfazcsscm

e) abstiveram - mantesscm - refizessem

9. (UEL) "Ele com muita prudência naesperança de que se o tempo perdido."

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b) interveio - reavesse

c) inerviu - rehouvesse

d) interveio - reouvesse

c) intervill- rchavesse

lO. (FUVEST) "Ele a seca e acasa de mantimentos."

b) quisesse - fosse

c) queira - será

d) queria - é

c) quiser - fosse

14. (UEBA) Os alunos que revisão de pro-vas com a rigidez da correção.

a) proveu - proveu

b) preverá - provirá

c) previra -Ilroviera

d) prcvcu - provera

e) previu - proveu

a) pleiteiam - indiguinam-se

b) pleiteam - indignam-se

c) pleiteiam - indignam-se

d) pleiteam - indiguinam-se

e) pleiteam - indignam-se

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oao'"UJ>r--o

'"Oo..

59

15. (FUVEST) Se ele (ver) o nosso traba-lho, (fazer) um elogio".

a) averigúem - contradisseram

b) averigúem - contradizeram

c) averigúem - contraadisseram

17. (UEI3A) "É importante que vocês seeles não se durante o depoimento."

b) Pense - interviesse - rehavesse

c) Pensa - intervisse - reavesse

d) Pensai - interviesse - rehouvesse

e) Pense - interviesse - reouvesse

a) Pensa - interviesse - reouvesse

Assinale a alternativa em que as formas dos verbosver e fazer preencham corretamente as lacunas dafrase acima.

16. (FAMECA-SWP) Preencher as lacunas comalternativa abaixo que esteja gramaticalmente cor-reta.

a) ver - fará

b) visse - fará

c) ver - fazerá

d) vir - faria

e) n.d.a.

____ bem, se Corina Cabral não aseu favor talvez você não ajoia."

11. (FSJT) Complete as lacunas com os verbos entreparênteses.

I. É bom que nós bastante a fim de queconheçamos tudo por aqui. (passear, presente dosubjuntivo)

13. (FCMSC) "Caso você viajar no sábadocom certeza Ilecessário reservar as passa-gens."

a) Se a resposta condissesse com a pergunta ...

b) Poucos reaveram o que arriscaram em jogos.

c) Não que antepuséssemos alguém a você.

d) Não tenha dúvida, refaremos tantas vezes quantasforem necessárias.

e) Se não nos virmos mais, tenha boas férias.

12. (FATEC) Aponte o emprego errado do verbodestacado.

11. Você quer que eu os jogadores? (apa-ziguar. presente do subjuntivo)

11I. Muita.,;;pessoas para São Paulo porque____ que aqui se vive melhor. (vir e crer. presen-te do indicativo)

IV. Quando você o professor, dê-lhe orecado. (ver. futuro do subjuntivo)

a) passeamo::;- apazigúe - vêm - creem - vir

b) passeiem('ls - apazigúe - vem - creem - ver

c) passeemos - apazigúe - vêm - crcem - vir

d) passeemos - apazigúe - veem - creem - ver

e) passeiem os - apazigúe - veem - crect11- vir

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-~-;nprE?

e) averiguem - contradizeram L Todos sangue no art. (verbo ver - pre-sente do indicativo)

18. (UFPEL) "Como a licença, _novo prazo para o encerramento da licitação."

2. Quando você um desastre como este,ficará aterrorizado. (verbo ver - futuro do subjunti-vo)

3. As moças, adormecidas na cabine-----,- _dormindo. (verbo vir - presente do indicativo)

23. (UNIMEP) "Quando você o .lhe que euJa .os livros que me haviam roubado." Aalternativa que preenche corretamente as lacunas é:

a) vir, diga, reouve

b) vir, diz, reouve

c) ver, diga, reavi

d) ver, diz, rcouve

e) ver. dize, reouve

aqui, ainda encontrará",ir - futuro do subjullti-

a) vcem, ver. vêm, vier

b) vêm, ver, vem, vir

c) veem, vir, vêm, vir

d) vêm, ver, virão, vir

e) veem, vir, vêm, vier

4. Quando vocêmarcas do desastre. (verbovo)

a) Todos acreditam sermos os causadores da desor-dem.

19. (UM) Assinale a alternativa em que emprego doinfinitivo está incorreto.

b) Cometeres tamanha injustiça, tu não o farias.

c) Amar é viver.

d) Não podeis fazerdcs a prova com tanta pressa.

e) Não estacionar na pista.

a) A mãe previu no filho aquela personalidade mar-cante.

20. (UM) Indique a oração em que há um erroquanto à flexão verbal.

a) reouveram - requercnn

b) reouveram - rcquiseram

c) rehouveram - requereram

d) rchavcram - requiseram

e) reaveram - req lIcreram

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b) O próprio garoto precaviu-se contra aquele mal.

e) Missão sublime o detivera aqui neste universohumano.

d) O mestre não interveio a tempo na solução daque-le problema.

e) Mesmo com a mente iludida. o jovem reouve aconsciência da trágica situação.

2 I. (F.C.CHAGAS) "Não te com essasmentiras que da ignorância."

a) aborreces - proveem

b) aborreça - provém

c) aborreças - provém

d) aborreça - provecm

e) aborreças - provém

22. (PUC) Conjugue os verbos conforme se pedenos parênteses, e assinale a alternativa que preen-

_ ::~~.J:e~~ ~r_d:~1.J::?~r~t~'l!!i_e!1~e_~_l~~~n_a~~'l~~i~~~ .

H. (SANTA CASA) Assinale a alternativa corretaquanto ao uso de verbos abundantes:

a) Por haver aceitado as normas, o candidato foiaceito na Faculdade.

b) Por haver morto o passarinho, o menino chorou.Rcalmcnte o bicho estava bem morto.

c) Foi elegido pelas mulheres apesar de haver eleitoa maioria dos homens.

d) O pastor tinha emergido os crentes depois de seremergido ele mesmo pelo bispo. Era crnersão quenão acabava mais.

c) Todos os casos serão omitidos da pauta tal comovocê já tivera omisso os seus casos ontem.

25. (UFF) Das frases que segucm, uma traz erradoemprego de forma verbal. Assinale-a:

a) Cumpre teus deveres c terás a consciência tranqui-la.

b) "Suporta-se com paciência a cólica do próximo."

. c) Nada do quc se possui com gosto se perde sem~~~~9~~0~~ã~: :

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,pre=-d) Não voltes atrás, pois é fraqueza desistir-se dacoisa começada.

c) Dizia Riu Barbosa: ""Fazei o que vos manda aconsciência. e não fazer o que vos convém aos apeti-tes.

26. (VUNESP) Alternativa cuja forma verbal emdestaque exprime futuridade com relação ao tempopassado em que se situam as ações narradas:

a) "( ... ) contemplou o lugar onde tantas vezes seapresentar:l para os seus breves triunfos no trapé-zio."

b) "( ) a despedida iminente, só ele sentia."

c) "( ) em algum ponto do corpo ou da alma, doía-Ihe.Y.IT o lugar do qual se despedia (...r'd) "( ) No dia seguinte, desarmariam o Circo ..."

c) "( ) os que lá se encontravam tinham respondidofriamente à saudação dele. como se fizessem umfavor."

27. (CMI3) Os trabalhadores em busca dasolução do problema. para que o governo _medidas especiais a fim de que todos se _como forças produtivas.

A opção que preenche, respectivamente, de fomlacorreta, as lacunas é:

a) vinham - criasse - mantcssem

h) viriam - criar - mantivessem

c) vecm - criasse - mantivessem

d) vêm - crie - mantenham

e) vieram - l:riar - mantenham

28. (II3GE) Assinale a única frase cuja fonna verbaldestacada está incorreta:

a) Os jornais contém infonnaçõcs.

b) Os cronistas retém os fatos na memória.

c) Muitos creem que esta é uma grande invenção.

d) A imprcn'ia mantém a sua posição no mundo atu-aI.

e) São numerosos os que vêm em busca de notícias.

29. (PETROBRAS) Assinale a opção que preenchecorretamente as lacunas abaixo:

"Se você o edital do concurso. leia-o comatenção, pois quando a inscrição, não

: ~ ~~\~c!!~S_UE~s_r:oy_r:q~e!~~~ny.?s.:'~ ~

a) vir - fizer - deverá

b) vir - fizer - deverão

c) vir - fazer - deverão

d) ver - fizer - deverá

e) ver - fazer - deverão

30. (F.C.cIIAGAS) É possível que nov;-----dades interessantes, que e aomesmo tempo.

a) surjam, divertem, instruam

b) surjam, divirtam, instruam

c) surjam, divirtam. instruem

d) surgem, divertem, instruem

e) surgcm, divirtam, instruem

3 t. (SRF) Assinale a alternativa que aprcsenta in-correção na forma verbal:

a) Observava-se que muitos boatos provém de algu-mas pessoas insensatas.

b) Se você quiser reaver os objetos roubados. tomeas providências com urgência.

c) Prevendo novos aumentos de preço, muitos con-sumidores proveram suas casas.

d) O ministro da fazenda previu as despesas com ofuncionalismo público.

e) No jogo de domingo, quando o juiz interviu numacobrança de falta, foi inábil.

32. (TCU-UNI3) Assinale a opção em que as formasverbais entre parênteses completam corretamente aslacunas.

a) Até agora não no andamento das investi-gações, mas considero necessário que se averacidade das infonnações. (intervim; averigúe)

b) Conta-se que os herdeiros se quando daleitura do testamento, pois alguns deles não aceita-ram que os empregados beneficiados. (de-saviram; fossem)

c) Se ele licença para instalar a loja, éaconselhável que , pois o local é bastanteperigoso. (obtiver; precavenha)

d) Nunca a tais manifestações, pois nãoacredito que elas aos meus propósitos. (adi-ro; se adcquem)

e) Ele sempre contra possíveis dificuldadese todas as necessidades da família. (se pre-

:_':<1.-v~~;J?r~~i~2 ~ ~ 61

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:- --- ------- ---- ---- ---- -- ---- --- - ------

33. (TRT) Transpondo para a voz passiva a oração:'"Já tinha visto aquela pessoa antes", temos a formaverbal:

d) Serão expulsos, caso assim se comportem.

c) Lemhrar não me traz de volta ao passado.

40. (Fuvest) Assinale a alternativa gramaticalmentecorreta:

Ao passar a frase acima para o singular, as palavrasem destaque devem ser substituídas por:

a) conseguisse - em si

b) conseguisse - em mim

c) conseguisse - consigo

d) conseguisses - contigo

e) conseguísseis - convosco

c) consigo - mim - mim - eu

d) consigo - cu - mim - mim

c) contigo - eu -mim - mim

a) Consideremos a segunda verdade incômoda.

b) Analisemos a segunda vcrdade incômoda.

c) Apontemos a segunda verdade incômoda.

d) Vejamos a segunda verdade incômoda.

e) Examinamos a segunda verdade incômoda.

38. (CESGRANRIO) Assinale a opção em que overbo difere, quanto ao modo, do verbo empregadoem "Passemos à segunda verdade incômoda":

Não se ponha entre e ela.

Mandou um recado para você e _

a) contigo - eu - eu - eu

b) com você - mim - mim -mim

39. "Ah! se conseguissemos o ideal de manter per-manentemente em nós o espírito da Lua crescente, oespírito da esperança!"

Quando saíres, avisa-nos que iremos _

Meu pai deu um livro para ler.

37. (U. F. Viçosa-MG) Das alternativas abaixo, ape-nas uma preenche de modo correto as lacunas dasfrases. Assinale-a:

a) Não chores. cala, suporta a tua dor.

b) Não chore, cala, suporta a tua dor.

c) Não chora, cale, suporte a sua dor.

~~l~~? _c~?r_e~,_c:.a~~s!~,-:p_0!l_e~~_S~I~9~~. .

conseguiríamos o docu-

36. (ENEM) A fonna verbal sublinhada tem forçade imperativo em:

a) Viemos - intervisse - entretiver - vierem - vir

b) Vimos - intervisse - entreter - vierem - vir

c) Vimos - interviesse - entretiver - vierem - vir

d) Viemos - interviesse - entretiver - virem - ver

e) Vimos - interviesse - entretiver- virem - ver

IV. Se todos, poderemos fazer o trabalho.

V. Se você meu innão, avise-me.

11I. Se alguém as crianças, poderemos tra-balhar sossegados.

I. agora pedir-lhe que interfira em favordo rapaz.

11. Se o diretor __mento hoje.

e) Dessa maneira. não haveria arrependimento nemlamentos mais tarde.

35. (PUe) Assinalc a alternativa que preenche cor-retamente os espaços abaixo:

a) Naquela situação de tensão, os garotos se houve-ram com muita discrição e elegância.

b) Todos eles já haviam vivido situações de tensãosemelhantes anteriormente.

c) Eles sabiam que deviam haver punições para osque violassem as regras.

d) Mesmo assim, os adultos houveram por bem re-comcndar cautela a todos.

34. (SRF) Assinale a opção em que a conjugação doverbo haver desrespeite a norma culta:

a) fora vista

b) tinha sido visla

c) foi vista

d) vira-se

e) teria sido vista

o'"'"w>.-o'"Oo.c'2 a) Ora, direis, ouvir estrelas ...

'c.~ b) Ao toque do sinal,!!!!.!J!!. em classe.-º--.62 :_~'-~p~e_c!s_o_qu_e_e]~s_venham ~~I~l~g_O_~o_~c!<:!~o_r~o~

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--------------------------------------~:5) l'J_ã.?5l1.?~e_s!~,:I~._s_up~~: ~_tI!': ~~r.: _

GABARITO

I. o 2. A 3. B 4. O

5. A 6. E 7. B 8. C

9. O 10. E 11. C 12. B

13. C 14. C 15. O 16. E

17. A 18. A 19. O 20. B

21. C 22. E 23. A 24. A

25. E 26. O 27. O 28. B

29. A 30. B 31. E 32. A

33. B 34. C 35. C 36. B

37. E 38. E 39. B 40. A

ANOTAÇÕES

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POR 08 ADVÉRBIO

prE?oração inteira. Tais expressões são chamadas delocuções adverbiais.

• modificando (acrescentando circunstância a)um verbo:

A maioria cios alunos comprou o /irro,

A maioria dos alunos mio comprou o livro.

De forma alguma você viajará.

Minha casa fica li esquerda.

Os advérbios e as locuções adverbiais subdividem-sede acordo com a circunstância que exprimem.

De quando em quando, viajo para o Rio de Janeiro.

Saiu às escondidas.

ICLASSIFICA ÃO DOS ADVÉRBIOS

CIRCUNSTANCIA ADVERBIO lOCUCÃO ADVERBIALAfirmação sim, decerto, deveras, po' certo, sem dúvida, com

realmente certamente certeza de fato etc.Dúvida talvez, acaso, porventura,

I nrovavelmente n~i"~.Intensidade bastante, bem, demais, po, demais, de todo, em

mais, menos, muito, pouco, excesso, por completo etc.assaz, quase, quanto,tanto, tão, demasiado,meiO, somente, todo,completamente, apenas,demasiadamente só etc.

lugar aqui, ali, acolá, abaixo, à direita, à esquerda, de longe,acima, adiante, aí, além, de perto, para dentro, paraaquém, atrás, através, fora, em cima, po, fora, po,dentro, fora, perto, longe, dentro, por ali, por aqui, alguresonde, defronte, detrás etc. (em algum IUgl~~);nenhures

em nenhum luoãr etc.Modo assim, bem, mal, depressa, às claras, às cegas, à vontade,

devagar, pior, melhor, à toa, às pressas, a pé, ao léu,como, alerta, felizmente, às escondidas, aos poucos, emtranqüilamente, e quase geral, em vão, passo a passo,todos os advérbios de cor, frente a frente, lado aterminados em -mente. lado etc

Negação Não, tampouco (também De forma alguma, de jeitonão) algum, de modo algum, de jeito

nenhumTempo ainda, hoje, ontem, logo, A noite, à tarde, à tardinha, de

amanhã, agora, depois, dia, de noite, às vezes, deantes, já, anteontem, repente, de manhã, de vez emsempre, nunca, cedo, quando, de subito, de quandotarde, jamaiS, outrora, em quando, em breve, aentão, raramente, qualquer momento, de tempossucessivamente, etc. em tempos, vez por outra, hoje

em dia etc.

• modificando (acrescentando circunstânciaa) um outro advérbio:

Os p(usageiros chegaram cedo.

Os passageiros chegaram muito cedo.

(O advérbio demais está modificando asignificação do adjetivo ansiosos, dando a ele acircunstância de intensidade).

Os alunos estlio ansiosos.

Os alunos estão ansiosos demais.

(O advérbio muito está modificando asignificação de Qutro advérbio - cedo - dandoa ele a circunstância de intensidade).

• modificando (acrescentando circunstânciaa) um adjetivo:

(O advérbio mio está modificando asignificação do verbo comprar, dando a ele acircunstância de negação).

Classe de palavras invariável - portanto, nãoapresenta nexão de gênero e de número - a qualmodifica (acrescenta lima circunstância) a um verbo,a um adjetivo, a outro advérbio ou a uma oraçãointeira.

•Locuções Adverbiais de !\todo: às pressas, àsclaras, às cegas, à toa, à vontade. às escondidas, aospoucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em

Assim, bem, mal, acinte (de propósito,deliberadamente), adrede (de caso pensado, depropósito, para esse fim), debalde (inutilmente),depressa, devagar, melhor, pior, bondosamente,generosamente e muitos outros terminados emmente.

IADVÉRBIOS DE MODO

Com a mesma função e valor de um advérbio. háexpressões que também exprimem circunstâncias aum verbo, a um adjetivo, a outro advérbio ou a uma

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• modificando (acrescentando circunstância a)uma oração inteira:

Os candidatos fa=iam a prova silenciosamente.

(O advérbio silenciosament/! está modificando asignificação de toda a oração Os candidatos fadam aprova, dando a ela a circuJlstância de modo).

ocn'"-"l>o-<~o'"o"-c"3'ê-

-S.L-

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geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, emvão.

I ADVÉRBIOS DE LUGAR

Abaixo, acima, adentro, adiante, afora. aí, além,algures (em algum lugar), alhures (em outro lugar),nenhures (em nenhum lugar). ali. aquém, atrás, cá,dentro, cmbaixo, extcrnamente, lá. longe, perto.

Locuções Ad\'erbiais de Lugar; a distância, àdistância de, de longe, de perto, em cima, à direita, àesquerda, ao lado, em volta.

I ADVÉRBIOS DE TEMPO

Afinal, agora, amanhã, amiude (de vez em quando),ontem, breve, cedo, constantemente, depois, enfim,entrementes (enquanto isso), hoje, imediatamente,jamais, nunca, outrora, primeiramente, tarde,provisoriamente, sempre, sucessivamente, já.

Locuções Adverbiais de Tempo: às vezes, à tarde, ànoite, de manhã, de repente, de vez em quando, dequando em quando, a qualquer momento, de temposem tempos, em breve, hoje em dia.

IADVÉRBIOS DE NEGAÇÃO

Não, tampouco (também não).

Locuções Adverbiais de Negação: de modo algum,de jeito nenhum, de forma nenhuma.

IADVÉRBIOS DE DÚVIDA

Acaso, casualmente, porventura, possivelmente,provavelmente, talvez, quiçá.

Locuções Adverbiais de [)úvida: por certo, quemsabe.

IADVÉRBIOS DE INTENSIDADE

Assaz (bastante, suficientemente), bastante, demais.mais, menos, muito, quanto, quão, quase, tanto,pouco.

Locuções Adverbiais de Intensidade: em excesso,de todo, de muito, por completo.

IADVÉRBIOS DE AFIRMAÇÃO

Certamente, certo, decididamente, efetivamente,realmente, deveras (realmente), decerto,indubitavelmente.

••..•• ,:e-'

Locuções Adverbiais de Afirmação: sem dúvida,de fato, por certo, com certeza.

IADVÉRBIOS INTERROGATIVOS

Onde (lugar), quando (tempo), como (modo). porque (causa).

IFLEXÃO DO ADVÉRBIO

O advérbio pode flexionar-se nos graus comparativoe superlativo absoluto.

• COMPARATIVO DE SUPERIORIDADE:

o advérbio flexiona-se no grau comparativo desuperioridade por meio de mais ...mais ... (do) que.Exemplo:

Ele agiu mais generosamente que você.

• COMPARATIVO DE IGUALDADE:

O advérbio flexiona-se no grau comparativo deigualdade por meio de tão ...tão... como, tanto ...quanto.

Exemplo:

Ele agiu tão generosamente quanto você.

• COMPARATIVO DE INFERIORIDADE

o advérbio flexiona-se no grau comparativo deinferioridade por meio de menos ,..menos, .. (do) que.

Exemplo:

Ele agiu menos generosamente que l'ocê.

• SUPERLATIVO ABSOlUTO SINTÉTICO

o advérbio f1cxiona-sc no grau superlativo absolutosintético por meio dos sufixos -issimamente, -issimoou -inho.

Exemplo:

Ela agiu educlldissimamellfe.

Ele ê muitíssimo educado.

Acordo c:edinho.

oãice.UJ>Cl-<00oceOo-.23

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• SUPERLATIVO ABSOlUTO ANALíTICO

o advérbio f1exiona-se no grau superlativo absolutoanalítico por meio de um advérbio de intensidadecomo muito, pouco, demais, assaz, tão, tanto ...

Exemplo:

Ela agiu milito eciucadamente.

Acordo bastante cedo.

Melhor e pior são formas irregulares do graucomparativo dos advérbios bem e mal; no entanto,junto a adjetivos ou particípios. usam-se as fonnasmais bem e mais mal.

Exemplo:

£'ileS alunos esteio mais hem preparados que aque-les.

Havendo dois ou mais advérbios terminados em -mente, numa mesma frase, somente se coloca osufixo no último deles.

Exemplo:

I::le agiu rápido, porém acertadamente.

CONJUNÇÃO

Conjunção é a palavra que liga orações ou doistenn05 semelhantes dentro de uma mesma oração.

As conjunções podem estabelecer vários tipos derelações entre as orações ou termos. Observe osexemplos que seguem:

I. O presidente lama posse e deixa de fora o seu

partido.2. O presidente toma posse. mas deixa de fora o

seu partido.

No primeiro exemplo, a conjunção expressa umarelação de adição, isto é. a ide ia de "deixar fora opartido" é adicionada à ideia de "o presidente tomarposse". Já no segundo exemplo, a conjunção '"mas'expressa uma ideia de oposição.

Há dois tipos de conjunções:

• COORDENATIVA

Quando a conjunção liga duas orações ou doistermos que poderiam estar separados.

Por exemplo:

O Presidente da l?epública e:alÍ com dor de cabeça.O presidente já tomou remédio.

prE?Essas orações poderiam estar separadas. Sequisemlos juntá-Ias, usamos uma conjunção:

O Presidente da l?epública está com dor de cabeça.mas já tomou remédio.

• SUBORDINATIVA

Quando liga uma oração a outra que depende dela.Se você diz "Estou triste", alguém vai perguntar,"Por quê?". "Estou triste porque minha mãe brigoucomigo." (Porque = conjunção).

I LOCUÇÃO CONJUNTIVA

A partir das conjunções simples, há numerosasoutras formadas da partícula que é antecedida deadvérbios, de preposições e de particípios.

São chamadas LOCUÇÕES CONJUNTIVAS: antesque, desde que. já que, até que, para que, semque, dado que, posto que, visto que, uma vez que,à medida que.

AS CONJUNÇÕES COORDENATIVASPODEM SER:

São as que iniciam orações coordenadas. Podem ser:

• ADITIVAS:

Estabelecem uma adição, somam coisas ou oraçõesde mesmo valor.

Principais conjunções: e, nem, mas também, comotambém, senão também, como, bem como,quanto.

Fecho/lll porta e foi tomar café.Ncio trabalha nem estuda.Tanlo lê como escreve.Não só pintal'a, mlls também fa=ia l'USOS.Ncio somente lavou. como também escol'OU os clies.

• ADVERSATIVAS:

Que ligam dois termos ou duas orações de igualfunção, acrescentando-lhes, porém, uma ideia decontraste: mas, porém, todavia, contudo, noentanto, entretanto.

Correu muito, /1UU mio se cansou.

As únores cresceram, porém ndo estão bani/as.

Falou alto. lotlm'ia ninguém escutou.

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Chegamos com os alimentos, no entanto mio esta-vam com fome.

JVão o c/llpo, seml0 a rocê.

Peça isso a outra pessoa. que mio a mim.

Obselvações

a) F.m todas as {rases há ideia de oposição. Se apessoa corre muito, deve ficar cansada. A palavramas introduz uma oração Clue contraria isso. Omesmo ocorre com as outras conjunções e suasrespectivas orações.

b) As vezes, 11 palavru e~normalmente aditiva,assume valor adversativo.

Piz muito esforço e nada consegui, (mas nadacOllsegui)

• ALTERNATIVAS

Que ligam dois teml0S ou orações de sentidodistinto, indicando que, ao cumprir-se um fato, ooutro não se cumpre: ou ...ou, or::t...ora. quer ...quer,seja ...seja. nem ...nem, já ...já, etc.

Para arremedar gente ou bicho. era um gênio.

Ou eu me reTiro ou tu te afh'ilas.

• CONCLUSIVAS:

Que servem para ligar à anterior uma oração queexprime conclusão, consequência: logo, pois,portanto, por conseguinte, por isso, assim, então.

Chegou muito cedo. logo mio perdeu o inicio do es-petáculo.

Todos foram G\'i.r;ados,portanto mio procedem asreclamações.

É basta1l1e cuidadoso; consegue. pois, bons resulta-dos.

£o;ta\'a desanimado. por com'eguinte deixou a em-presa.

É trabalhador, então só pode ser honesto.

• EXPLICATIVAS:

Que ligam duas orações, a segunda das quaisjustifica a ideia contida na primeira: que, porque.pois, porqu:mto.

Chorou muiTO. porque os olhos es/(io inchados.

Cho\'eu durante a madrugada. pois o chcio está ala-gado.

Volte logo. que vai cho\'eI'.

Era uma criança estudiosa. porquanto sempre tira-va boas notas.

Observações:

a) F.ssas cOlljunçcJes também podem iniciar oraçõessubordinadas causais, como veremos adiante.

h) Depois de imperativo, elas só podem sercoordenativas explicativas, como no terceiroexemplo.

AS CONJUNÇÕES SUBORDINATIVASPODEM SER:

São as que iniciam as orações subordinadas. Podemser:

• CAUSAIS:

II1ICl3morações que indicam a causa do que estáexpresso na oração principal: porque, pois,porquanlo, como (= porquc), pois que, por issoque, já que, uma vez que, vislo que, ",isto como,que. etc.

O gato miou porque pisei seu rabo .

Estal'a feli: pois encontrou a bola.

Triste que estava, não quis passear.

Já que me pediram. rau continuar.

Visto que vai chover, sairemos agora mesmo.

Como fa:ia frio. pegou o agasalho.

• COMPARATIVAS:

Iniciam uma oração que encerra o segundo membrode uma comparação, de um confronto: que, do quc(depois de mais, menos, maior, menor, melhor, pior)qual (depois de tal), quanto (depois de tanto), como,assim como. bem como, como se, que nem.

Ele sempre jiJi ágil como o pai .

Afaria eSTuda mais que li irmti. (ou do que)

Nada o entristecia tanto quanto o sofrimento de seupovo.

Estm'a parado feito unia estátua.

Rastejávamos que nem serpentes.

Ele agiu tal qual eu lhe pedira.

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Observações:a) Geralmente o verbo da oração comparativa é omesmo da principal e fica subentendido. 1-.; o queocorre nos cinco primeiros exemplos.

b) As conjunções: feito e que nem seio deemprego coloquial.

• CONCESSIVAS:

Iniciam vraç(ies com mlor de concessão, isto é.itleia contrária à da oraçiio principal. Cuidado es-pecial com essas conhmeões! Elas são bastantecobradas em questões de provas

Principais conjunções: embora, ainda que, mesmoque, conquanto, posto que, se bem que, por maisque, por menos que, suposto que, apesar de que,sem que, (IUC, nem que.

Embora gritasse, não foi atendido.

Perderillll conduçilo mesmo que acordasse cedo.

Conquanto eslil"esse com dores. esperou pacieJl1e-meJ1le.

Posto que me lenham convidado com insistência,não quis participar.

Por mais que tentem explicar, o caso continua con-fuso.

Sem que tenha grandes virlUdes, é m/orado por to-dos.

Doente que estivesse, participaria da maratona.

Fa/e. nem que seja por um minuto apenas.

• CONDICIONAIS:

Iniciam uma oração subordinada em que se indicauma hipótese ou uma condição necessária para queseja realizado ou não o fato principal: se, caso,quando, contanto que, salvo se, sem que, dadoque, desde que, a menos que, a não ser que, etc.

£t:plicarei a situação, se isso for importante paratodos.

Caso me solicitem, escreverei uma nova carta.

Você será aprovado, desde que se esforce mais.

Sem que digas a verdade. lUla poderemos prosse-guir.

Contanto que todos participem da reunião, os proje-tos serão apresentados.

Uma \'e=que ele tente, poderá alcançar o objetivo.

prE?

• CONFORMATIVAS

Iniciam uma oração subordinada em que se exprimea conformidade de um pensamento com o da oraçãoprincipal): confonne, como [= confonne), segundo.consoante, etc.

Fi= tudo conforme me solicitaram .

Segundo fIOS contaram, o jogo foi anulado.

Pedro tomou uma decisão COIl.'WQntedeterminara II

sua consciência.

Carlos é inteligente como os pais sempre afirma-ram.

• CONSECUTIVAS:

Iniciam uma oração na qual se indica a consequênciado que foi declarado na anterior: que (combinadacom uma das palavras tal, tanto, tão ou tamanho,presentes ou latentes na oração anterior), de formaque, de maneira que, de modo que, de sorte que.

Filiou tão alto que acordou o vi:inho.

Gritam que era lima barbaridade. (Gritava tanto ...)

Eu lhe expliquei tudo, de modo que lUla há motivospara discussão.

• FINAIS

Iniciam uma oração subordinada que indica afinalidade da oração principal: panl que, a fim deque, porque (= para que), que.

Fechou a porta para que os animais não entrassem .

Trarei minhas anotações li fim ,/e que l'océ me aju-de.

Faço votos que sejasfeli=. (= para que)

Esforcei-me porque llido desse certo. (= para que)

• PROPORCIONAIS:

Iniciam uma oração subordinada em que semenciona um fato realizado ou para realizar-sesimultaneamente com o da oração principal): àmedida que, ao passo que, à proporção que,enquanto, quanto mais... (mais), quanto mais (tantomais), quanto mais ... (menos), quanto mais (tantomenos), quanto menos ... (menos), quanto menos ...(tanto menos), quanto menos... (mais), quantomenos ... (tanto mais).

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Seremos todos feli::.esà proporção que amarmo.\'.

À medida que o tempo passam, crescia a nossa ex-pectativa.

O ar se tornam rarefeito (lOpa.'lso que subíamos amontanha.

Quanto mais nos preocuparmos, mais }icaremosne/TOSV.'>.

Quanto menos eSllIdamos. menos progredimos.

Quanto maior for o preparo, maior será a oporlllni-dade .

• TEMPORAIS:

iniCiam uma oração subordinada indicadora decircunstância de tempo: quando, antes que, depoisque. até que. logo que, sempre que, assim que,desde que, todas as vezes que, cada vez que,apenas, mal, que [= desde que]. etc.

Cheguei quando eles estavam saindo.

Auim 'Iue anoiteceu. fomos para casa.

Sentiu-se aliviado depois que tomou o remédio.

Mill a cllsafoi reformada. afamilia se mudou.

!laje, 'I'U não tenho tempo, chegaram as propostas.

£<;;tál'amoslá desde que ele começou a lecionar.

Enquanto ofilho eswdQl'a, a nuie fieia comida .

• INTEGRANTES:

Servem para introduzir uma oração que funcionacomo sUJeIto, objeto direto, objeto indireto.predicativo, complemento nominal ou aposto deoutra oração): que e se, Quando o verbo exprimeuma certeza, usa-se que; quando incerteza, se.

É bom que oproblema seja logo resolvido ..

Veja se elejâ chegou.

ANOTAÇÕES

o~.UJ>O-<:00oocOo..

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69

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pn?

7. A oração "Não se verificou, todavia, uma trans-plantação integral de gosto e de estilo" tem va-Iar:

c) concessão;

d) finalidade;

e) consequência.

8. Em "'Embora ela tivesse sido alta e clara", a ora-ção exprime:

a) causa;

b) condição;

6. No período - "Toma-se, portanto, imperativa umarevisão conceitual do modelo presente do pro-cesso de desenvolvimento tecnológico de modoa levar em conta o fator cultural como dominan-!f' -a oração grifada traduz:

a) concessão;

b) consequência;

c) comparação;

d) condição;

e) proporção.

a) conclusivo;

b) adversativo;

c) concessivo;

d) explicativo;

e) alternativo.

5. As palavras que vêm sublinhadas estão correta-mente classificadas, EXCETO na alternativa:

a) os que protestarem, serão presos (pronome de-monstrativo);

b) muitos choravam de alegria (pronome indefinido);

c) provavelmente irei a tua casa (advérbio de modo);

d) não sabemos se haverá exames (conjunção inte-grante);

e) ainda que se desculpe, não lhe perdoarei (conjun-ção concessiva).

9. O técnico berrou tanto, que ficou rouco:

a) causa;

b) consequência;

c) modo;

_~L~~~lida5!,c .

;--- ---- ----- ----- - - --- -- ------ --- ------

a) "talhei de avanço, em minha história" - posterior-mente;

d) "miúdo e miúdo. caso o senhor quiser, dou descri-ção"; - pOflnenori7.adamente.

e) "mas principal quero contar é o que eu não seiser". - fundamentalmente.

b) "não sei contar direito";- corretamente.

c) "mas ele quer saber tudo diverso"; - diferentemen-te.

4. Assinale a opção em que não se verifica corres-pondência de sentido entre a expressão subli-nhada e o advérbio.

a) o filme é impróprio para menores; (complementonominal)

b) ignoro onde estão seus conhecimentos; (adjuntoadverbial de lugar)

c) deve-se ser tolerante com o próximo; (adjuntoadnominal)

d) em teu pensamento, serei apenas lembrança; (pre-dicativo do sujeito)

c) há acontecimentos em minha vida de que não gos-to. (objeto indireto)

3. Assinale o item em que o elemento sublinhandonão é adjunto adverbial:

a) ele sempre agiu comigo às direitas;

b) esta noite haverá jogo no Maracanã;

c) tremiam de frio as pobres crianças;

d) colhemos bastantes exemplos em Castro Alves;

e) as árvores se conhecem pelos frutos.

2. O elemento grifado está corretamente classifica-do, EXCETO em:

=o""oo..

o2i"".'">o<

a) Pronome relativo.

b) Partícula expletiva.

c) Conjunção integrante.

d) Conjunção subordinativa consecutiva.

c) Pronome indefinido.

,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,C I

] :'ê- :

~.

I. Analise a frase e classifique o lermo destacado:"Era necessário!1!!.£. arral'l!ssásst!mos o rio ".

.- - - - - - ~- ~- - - - - - - - - - - - - - - - - - .- - - - - - - - - - -.

70

EXERCíCIOSI-~:~_~.r

.•....?...~o.••.Rci~F-. '\iki'.-.'-i;: "

Page 73: CHQAO -  PORTUGUES.pdf

e) concessão.

GABARITO

I.C

2. C

3. D

4. A

S. C

6. B

7. B

8. C

9. B

10. D

11. A

12. E

13. A

14. B

estudo sem que ninguém me

pn?

10. No meu quarto,atrapalhe.

a) lugar;

b) consequência;

c) finalidade;

d) condição;

e) modo.

a) adição;

b) intensidade;

c) condição;

d) alternativa;

e) conclusão.

It. Parece que quanto mais estudo menos sei:

12. Ora ria..ora chorava o menino acidentado:

a) proporção;

b) modo;

c) explicação;

d) tempo;

e) alternativa.

13. Não posso ouvir esta mÚsica, que não chore:

a) consequência;

b) conformidade;

c) adição;

d) modo;

e) cnndição.

14. Corre. saveiro, corre, quejá brilham as luzes daBahia.

a) concessão;

b) explicação;

c) modo;

d) causa;

..e)5'9~~i~~c:... . __... __. ...

71W\VW. un i pre. com. br

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EXERcíCIOS DE REVISÃO

1. Cauda/rabo, calda/açúcar derretido para doce.

São, portanto, palavras homônimas. Associe as duascoluna,;;; e assinale a alternativa com a scquência cor-reta.

_~: E:~s..o S_) !~~a!~ .

_~ ~!":'." L) p"g~e_n5'J,-r~!;;,,- _

a) 5/4/1/3/6/2

b) 513/2/1/6/4

c) 4/2/6/1/3/5

d) 1/4/6/5/2/3

e) 4/1/6/5/2/3

2. Quanto à sinonímia, associar a coluna da esquerda::__C~~l_~ ~~ ~~r~i!~~i,~dJ~a!_a_s~9l!~n5i~~~'!~t~: ~

.- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -a) 2/4/3/1

b) 3/4/2/1

c) 4/3/1/2

d) 3/2/4/1

e) 1/3/4/2

"prE?4. Assinale o item cm que lima das palavras nãocompleta a série de cognatos:

a) decair - cadente - queda - caduco.

b) regimento - rcgicida - regente - Regina.

c) corante - colorido - incolor - cordial.

d) pedreiro - apedrejar - petrificar - petróleo.

e) pedalar - pedestre - bípede - pedicure.

5. O item em que a significação entre parênteses nãoestá de acordo com o prefixo é:

a) Descanso (dificuldade, privação).

b) Composição (companhia, combinação).

c) Previsão (anterioridade).

d) Inexistentes (negação).

e) Introduzir (movimcnto para dentro).

6. Assinale a série cujos processos de formação depalavras são, respectivamente. parassíntese, deriva-ção regressiva, derivação prefixai e sufixal e hibri-dismo:

a) embarcar - abandono - enriquecer - televisão.

b) encestar - porquê - infelizmente - sociologia.

c) enfraquecer - desafio - deslealdade - burocracia.

d) enlatar ~castigo - desafio - geologia.

e) entrega - busca - inutilidade - sambódromo.

7. Em "super-homem, desleal e pré-história" o pro-cesso de derivação foi:

a) Prefixação

b) Derivação imprópria

c) Sufixação

d) Derivação regressiva

e) Derivação regressiva

••

oC!l

'"-w>O«=o'"O"-

72

3. Estão corretamente empregadas na frase as pala-vras:

a) Receba meus cumprimentos pelo seu aniversário.

b) Ele agiu com muita descrição.

c) O pião conseguiu o primeiro lugar na competição.

d) Ele cantou uma área belissima.

c) Utilizamos as salas com exatidão.

8. Aponte a opção em que muito é pronome indefi-nido:

a) O soldado amarelo falava muito bem.

b) Havia muito bichinho ruim.

c) Fabiano era muito desconfiado.

d) Fabiano vacilava muito para tomar decisão.

e) Muito eficiente cra o soldado amarelo.

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9. Em "Tem bocas que murmuram preces ...". a se-quência morfológica é:

c) foto

d) plano

14. A palavra bangue-bangue é formada pelo proces-so de:

c) verbo - ~~ubstantivoverbo - adjetivo.

a) derivação regressiva

b) abreviação

c) derivação prefixai

d) onomatopeia

10. Em "Escrever é alguma coisa extremamente for-te, mas que pode me trair e me abandonar.", as pa-lavras grifadas podem ser classificadas como, res-pectivamente:

a) pronome adjetivo - conjunção aditiva.

b) pronome interrogativo - conjunção aditiva.

15. Ocorre derivação regressiva em todas as palavrasa seguir, exceto:

a) caça

b) choro

c) pneu

d)saque

c) O cantar dos pássaros alcgra as manhãs - (verbo).

c) pronome interrogativo - conjunção alternativa.

d) pronome adjetivo - conjunção adversativa.

17. (UNISINOS-RS) O item em que a locução adje-tiva não corresponde ao adjetivo dado é:

a) hibernal- de inverno

b) filatélico - de folhas

c) discente - de aluno

d) docente - de professor

e) onírico - de sonho

16. Que alternativa indica a sequência de palavrasformadas por hibridismo:

a) automóvel, sambódromo, burocracia. sociologia

b) zum-zum, rom-fom, pingue-pongue, tiquetaque

c) pneu, auto, moto, foto

d) couve-floT. girassol, passatempo, salário-família

gostam de cantar música moderna

12. (EsSA 2008) - Assinale a única alternativa queaprcsenta um pronome relativo.

c) pronome ~ubstantivo - conjunção alternativa.

b) Nada foi feito para resolver a questão - (pronomeindefinido).

a) Ele dirige perigosamente - (advérbio).

11. Marque o item em que a análise morfológica dapalavra sublinhada não está correta:

e) Os jovens(verbo).

d) A mctade da classe já chegou - (numeral).

13. Ocorre abreviação em:

a) tique-taque

18. (FUMEC-MG) O termo em destaque é um adje-tivo desempenhando a função dc um nome em:

a) "O coitado esta se queixando dela com toda ra-zão."

b) "E' uma palavra assustadora."

c) "Num joguinho aceita-se ate o cheque frio."

d) "Ele é meu braço direito doutor."

e) "Entre tcr U111 caso e U111 casinho, a diferença, àsvezes, é a tragédia passional."

oro~.w>O<'"o~O"-

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73

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Zé Kety,

pré'

e) n.d.a

d) pronome demonstrativo

Outros tantos com algum

b) pronome pessoal oblíquo

Mas a maioria

25. (Faap-SP) Examinando a estrofe deanalise o tipo de pronome predominante.

e) deste - desses

Sem nenhum"

a) pronome pessoal de tratamento

c) pronome indefinido

a) um rato - ar - o rato

26. (UFC) Assinale a alternativa que apresenta cor-retamentc os antecedentes dos relativos destacadosno fragmento a seguir.

'''Senti vivo desejo de estudar o rato e fixei-o com aminha luneta; mas o tratante somente me deixou ex-posto durante minuto e meio, e fugiu-me, deixando-me ouvir certo ruído que me pareceu verdadeirarisada de rato:'

"'Horrorizado da aranha, desviei dela a minha lunetamágica e em movimento de repulsão levei-a até urnadas extremidades do telhado, onde encontrei metadedo corpo de um rato Q!!.Ç: me olhava esperto. e com arillJ.Çme pareceu de zombaria".

""Unscom tanto

d) essa, essa, mim

e) aquela, essa, eu

24. (CESGRANRIO-RJ) Assinale a opção que com-pleta as lacunas da seguinte frase: ""Aocomparar osdiversos rios do mundo com o Amazonas, defendiacom azedume e paixão a proeminência sobrecada um "".

c) essa. esta, eu

a) aquela, esta, mim

a) desse - daquele

b) daquele - destes

c) deste - daqueles

d) deste - desse

b) esta, esta, mim

22. (UFV-MG) Das alternativas a seguir, apenasuma preenche de modo correto as lacunas das fra-ses. Assinale-a.

I. Quando saíres, avisa-nos, que iremos ....

11. Meu pai deu um livro para ...Ier.

11I.Não se ponha entre ... e ela.

IV. Mandou um recado para ... e você.

a) contigo, eu, eu, eu

b) com você, mim. mim, mim

c) consigo, mim, mim, cu

d) consigo, eu, eu. mim

e) contigo, eu, mim, mim

21. (Fatec-SP) Indique a alternativa em que não éatribuída ideia de superlativo ao adjetivo.

a) É uma ideia agradabilíssima.

b) Era um rapaz alto, alto, alto.

c) Sai de lá hipersatisfeito.

d) Almocei tremendamente bem.

e) É uma moça assustadoramente alta.

20. (PUC-SP) "O desagradável da questão era vê-lode ~ humor depois da troca de turno."

Na frase acima, as palavras destacadas comportam-se, respectivamente. como:

a) substantivo, adjetivo, substantivo

b) adjetivo, advérbio. verbo

c) substantivo, adjetivo, verbo

d) substantivo, advérbio, substantivo

e) adjetivo, adjetivo, verbo

19. (UEPG-PR) Os adjetivos que, respectivamente,melhor caracterizam 3 fornla ou a natureza das se-guintes expressões objeto fora de uso. caminho commuitas curvas, coisa sem peso, nariz semelhante aum bico de águia são:

a) obsoleto, sinuoso, imponderável, aquilino

b) estagnado, cúbico, portátil, afunilado

c) vultoso, inacessível, intangível, abaulado

d) delgado, intransitável, inumerável, abobadado

e) sombrio, tubular, imcnsurável, gretado

74

QC:lC;;

'WJ>Cl<{00oC;;Oo..

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;.pre:ac) um rato - ar - vivo desejo

d) uma aranha - esperto - vivo desejo

e) uma aranha - esperto - o rato

29. (Unifesp-SP) A correlação entre os tempos ver-bais esta correta em:

a) Se Pedro Segundo viesse aqui com história eubotaria ele na cadeia.

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27. (UFU-t\IG) Assinale a Ílnica alternativa em queos clementos em destaque não podem ser substituí-dos por onde.

b) "Mascarenhas fez-me notar 'a esquerda da capelao lugar em que estava sepultado o ex-ministro."(Machado de Assis)

75

!2al

'".UJ>Cl<::00o

'"Oo.-

21. \)

28. A

I~.D

7. A

13. C

27. D

6. C

20.A

GABARITO

19. A

26. U

12. C

5. A

d) Se Pedro Segundo vinha aqui com história eu bo-tara ele na cadeia.

b) Se Pedro Segundo vem aqui com história eu bota-va ele na cadeia.

c) Se Pedro segundo viesse aqui com história cu botoele na cadeia.

31. (FUVEST-SP) Assinale a alternativa que preen-che corretamente as lacunas.

"Não cerimônia •...... que a casa é ......• e 'avontade."

e) Se Pedro Segundo vier aqui com história eu tereibotado ele na cadeia.

30. (UNIP-SP) Dos verbos abaixo. assinale o únicoque não apresenta duplo particípio.

a) abrir

b) imprimir

c) eleger

d) morrer

e) enxugar

a) faças - entre - tua - tique

b) faça - entre - sua - fique

c) faças - entra - sua - fica

d) faz - entra - tua - fica

._e)f~£a_-:.:~t!:::-_t~a_-:!i9~: "

11. C

25. C

~. C

18. A17. B

10. D

24. C

3. A

31. B

2. U

16. A

9. A

23. C

30.A

I. A

15. C

29. A

8. 11

22.E

a) a violência e a corrupção - nossos atos

b) a corrupção - nossos atos

c) a violência e a corrupção - responsáveis

d) a violência - responsáveis

e) medidas diversas - nossos atos

28. (UEL-PR) "Apesar de abominar. por exemplo. aviolência e a corrupção. acho-,ªª consequência denossos atos, pelos quais somos. em medidas diver-sas. responsáveis." (João Ubaldo Ribeiro)

As palavras em destaque referem-se respectivamentea:

c) "( ... ) Lalau sentou-se. A cadeira em que se sentouera uma velha cadeira de espaldar de couro lavrado epés em arco:' (Machado de Assis)

d) "( ... ) falou-me também da piedade e saudade daviúva, da veneração em que tinha memória dele. dasrelíquias que guardava. das alusões frequentes naconversação." (Machado de Assis)

a) "(...) quando estava quase a suceder um desastre: na entrada., entre o carro de bois e a sege em que a: senhora vinha, a senhora, em vez de ficar séria e: pensar em Deus, enfiou a cabeça por entre as corti.: nas para fora, rindo ( ... )" (Machado de Assis),,,,,,,,

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POR 09 FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO, TERMOS DAORAÇÃO.

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c:i,«u-«""o«ClUlo::2""UJf-áClo

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~"-c-o""o"-<:;'2'g.

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Frase é cada um dos enunciados que exprimem umaideia, lima emoção, uma ordem ou apelo, resumindo:frase é um enunciado de sentido completo.

Por exemplo: ;"Que dia lindo!"

Oração é uma frase (ou parte dela) que pode serconstituída de sujeito e predicado (ou apenaspredicado) e contem um verbo (ou locução verbal).

Por exemplo: "Meu pai disse que ... ".

Período é a frase que se estrutura em tomo de umaou mais orações. Pode ser:

• PERíODO SIMPLES - Formado por uma oração,

F~emplo: Comprei um carro I1m'o.

• PERíODO COMPOSTO - Formado por duas oumais orações.

Exemplo: Comprei um carro que era novo.

TERMOS ORACIONAIS

SUJEITO (termo que indica o ser a respeito de quemse diz alguma coisa)

• Sujeito simples: Possui um 56núcleo

Exemplo:

./ Paula foi à praia.

./ O livro rasgou.

• Sujeito composto: Mais do que um núcleo

Exemplo:

./ Pedro e Carla saíram cedo.

Para se analisar sinlatieamente qualquer omç.l0. devc-sccomeçar, perguntando ao verbo Quem pratica a açào'! ouQuem sofre a ação? ou Quem possui a qualidade?A resposta a essas perguntas denominamos desujeito.

São os seguintes os tipos de sujeito:

I SUJEITO OCULTO

Teremos sujeito oculto, em três circunstâncias:

A) Quando perguntaml0s ao verbo quem é o sujeitoe obtivennos como resposta os pronomes eu, tu, ele,elo,. você. nós ou vós, sem surgirem escritos naoração. O sujeito oculto também pode ser chamadode sujeito elíptico. sujeito desinencial ou sujeitosubentendido.

Exemplo: Estudaremos a matéria toda.

Quem estudará? Resp.: Nós. Como o pronome nãosurge na oração temos sujeito oculto.

B) Quando o verbo estiver no Imperativo, ou seja,quando o verbo indicar ordem, pedido ou conselho,com exceção de Chega de e Basta de. Esses doisverbos participam de orações sem sujeito.

Exemplo: Estudem, meninos!

O verbo está no Imperativo, pois indica conselho.Portanto o sujeito é oculto.

Outro Exemplo: Basta de baderna, meninos!

Nesse caso, há sujeito inexistente.

C) Quando não surgir o sUjeito escrito na oração,porém estiver claro em orações anteriores.

Exemplo: Os go\'crnadores chegaram a Brasíliaontcm à noite. Terão um cncontro com opresidcntc.

Quem chegou a 13rasilia? Resp.: Os governadores.Núcleo = governadores. Sujeito Simplcs.

Quem terá um encontro? Resp.: Não surge o sujeitoescrito na oração, porém na oração anterior aparece,com clareza, quem é o sujeito = os go\'ernadores.Portanto, sujeito oculto.

I SUJEITO INDETERMINADO

Teremos sujeito indeterminado, quandoperguntarmos ao verbo quem é o sujeito eobtivermos como resposta os pronomes cles, semsurgir escrito na oração, nem aparecer claramentequem são eles anteriormente.

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prE?Exemplo: Deixaram um bomba na casa dodeputado.

Quem deixou uma bomha? Rcsp.: Eles. Não surge osujeito escrito na oração, nem aparece, com clareza,antcriorment~, quem ê o sujeito. Portanto, sujeitoindeterminado.

I ORAÇÕES SEM SUJEITO

Haverá oração sem sujeito, ou seja, o verbo seráimpessoal nos seguintes casos:

Obs.: Os verbos impessoais ficam, obrigatoriamente,na terceira pessoa do singular, com exceção do verboser.

a) Verbos que indiquem fenômeno da natureza:

Exemplo:

Chol'eu ontem.

Ventou demasiadamente.

Quando surgir o fenômeno da natureza escrito naoração ou quando a frase possuir sentido figurado,haverá sujeito:

Exemplo:

Cho\'eram pt!dras sobre Londrina.

Chowram papei=inhos coloridos sobre os soldadosque desfilavam.

b) Ser, estar, parecer, ficar, indicando fenômeno danatureza.

Exemplo:

É primavera, mas parece l'erão.

E<;tá/rio hoje.

c) Fazer, indicando fenômeno da natureza outempo decorrido,

Exemplo:

fà= dias friíssimos no inverno.

FlC três dias que aqui cheguei.

d) lIaver, significando existir ou acontecer, ouindicando tempo decorrido.

Exemplo:

Houve muitos problemas naquela noite.

Ifa\'erá 1'árias festas em Curitiba.

Ilá doi.\' mws ele estel'e aqui em casa.

e) Passar de, indicando horas.

Exemplo: Já passa dm,. /5h.

f) Chegôlr de e bastar de, no imperativo.

E.xemplo: Chega de matéria.

g) Ser, indicando horas, dat:ts e distância. O verboser é o únieo verbo impessoal que não ficaobrigatoriamente na terceira pessoa do singular.

lIoras: O verbo ser, ao indicar horas, concorda como numeral a que se refere.

Exemplo:

É-.: lima hora.

São duas horas.

o Distância: O verbo ser, ao indicar distância,concorda com o numeral a que se refere.

Exemplo:

É um quilômetro daqui até lá.

Silo dois quilômetros daqui até lá.

O Datas: O verbo ser, ao indicar datas, tantopoderá ficar no singular quanto no plural.

Exemplo:

É dois de maio = É dia dois de maio.

São dois de maio = Seio dois dias de maio.

Claro está que, se for o primeiro dia do mês, o verboser ficará no singular,

IPREDICADO

É o termo que expressa tudo aquilo que se afirmasobre o sujeito.

• Predicado verbal: Constituído por urna formaverbal.

Exemplo:

Os professores constroem lima nOWl sociedade.

Os médicos chegaram na hora certa.

•. Predicado nominal: Constituído por um verbode ligação c por um predicativo do sujeito.

Exemplo:

AfarIa está perplexa.

,'leu tio é engenheiro. 77www.uniprc.com.br

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• Predicado verbo-nominal:

Exemplo:

Selma saiu contente.

Funcionarão como complemento nominal:

OI) Todas as palavras com preposição, dentro dafunção sintática, que forem pacientes oudestinatários da ação contida no núcleo.

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em queEm quesubordinada

Por exemplo: Temos confiançaconseguiremos nosso intento.conseguiremos nosso intento é oraçãosubstantiva completiva nominal.

I AGENTE DA PASSIVA

02) Os pronomes oblíquos átonos me, te, lhe, nos,vos e lhes funcionarão como complemento nominal,quando possuírem valor de "a alguém", não provindoa preposição de verbo.

Por e:'(emplo: Tenho-lhe respeito. lhe jzmciona comoCN. pois poderemos substituir por Tenho respeito aalguém. sendo que (J prep. a mio prorém do ~'erboter.

Exemplo:

As esplendorosas paisagens do litoral brasileirodeixam os turistas estrangeiros extasiados.

Termo da oração que age na voz passiva.

Exemplo: Ojogo foi vencido pelo Fluminense.

É o tenno aceSSOrlo que explica, determina ouespecifica um núcleo de função sintática. Osadjuntos adnominais prendem-sc diretamente aosubstantivo a que se referem, sem qualquerparticipação do verbo. Isso é facilmente percebido,quando substituímos um substantivo por umpronome: todos os adjuntos adnominais quegravitam ao redor do substantivo têm de acompanhá-lo nessa substituição, ou seja, os adjuntosadnominais desapareccm.

03) Quando o complemcnto nominal forrepresentado por lima oração, daremos o nome deOração

Subordinada Substantiva Completiva Nominal.

IADJUNTO ADNOMINAL

Por exemplo: A cOllstruçüo do prédio foi considera-da um erro. do prédio jzmâona como CN. pois oprédio é elemento paciente em relaçdo à açao deconstruir (Alguém construiu o prédio). Temos confi-aflça em nossos amigos. em nossos amigos jzmcionllcomo CN. pois é elemento destinatário em relaçiio àaçlio de confiar (Nós confiamos em nossos amigos).

É o termo da oração que completa a significação deum nome ( adjetivo, advérbio ou substantivoabstrato), por intermédio de uma preposi'rão.

I COMPLEMENTO NOMINAL

Complementa um verbo transitivo indirelo, pormeio de uma preposição.

Exemplo:

Assi.'1to a todos osfilmes de A/modorar.

...ls professora<; ajeitaram (IS crhmçl1s carinhosamen-te.

Creia em mim, pois sou fiel.

Obel/eça aos regulamentos da empresa.

o diretor demitiu os funcionários corruptos.

Leio. em média, quarenta livros por ano.

Complementa um verbo transitivo direto, semauxílio da preposição.

Exemplo:

É um termo da oração que denota estado, qualidadeou condição.

O predicativo é normalmente representado por umadjetivo.

Exemplos:

A/eu pai é honesto. (predicativo do sujeito)

Considero meu pai honesto. (predicali\'o do objetodireto)

Gosto de l"vá alegre. (predico/iro do objeto imlire-to)

I OBJETO INDIRETO

I OBJETO DIRETO

Considero Selma inteligente.

I PREDICATIVO

78

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Analisando sintaticamente a oração. teremos:

Verbo deixar: Verbo Transitivo direto, pois quemdeixa, deixa alguém.

Sujeito: quem é que deixa os turistas extasiados?

Resposta: As esplendorosas paisagens do litoralbrasileiro; núcleo do sujeito: paisagens. Então osujeito é simples.

Se substituirmos o núcleo do objeto direto por umpronome, teremos:

sintática. funcionam como adjunto adnominal. Porexemplo: Os anéis do rei foram roubados. do reifunciona como adjunto adnominal, pois indica posse:Algo de alguém = Os anéis do rei.

05) Todas as palavras com prcpOSlçao, dentro dafunção sintática. que praticarem a ação contida nonúclco, funcionam como adjunto adnominal. Porexemplo: A resposta do aluno foi considerada certa.do aluno funciona como adjunto adnominal, pois oaluno praticou a ação de responder.

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79Exemplo:

06) O pronome relativo cujo sempre funciona comoadjunto adnominal.

07) Os pronomes oblíquos átonos me, te, lhe, nos,vos e lhes funcionarão como adjunto adnominal,quando tiverem valor possessivo, ou seja, quandopuderem ser substituídos por meu(s), teu(s), seu(s),nosso(s), vosso(s), mínha(s), tua(s), sua(s), nossa(s),vossa(s). Por cxemplo: A mãe ajeitou-Ihc o vestido =A mãe ajeitou o seu vestido ou A mãe ajeitou avestido dela.

Termo da oração que indica circunstâncias e érepresentado, morfologicamente, por um advérbio.

Exemplo:

08) Quando o adjunto adnomillal for representadopor urna oração, receberá o nome de OraçãoSubordinada Adjetiva Restritiva. Por exemplo: Osalunos que não estudam têm dificuldades no futuro.Sujeito: Quem tem dificuldades?

Resposta: Os alunos que não estudam. Que nãoestudam é oração que funciona como adjuntoadnominal.

Falamos baslmlle.

Termo da oração que explica o antecedente e vemcolocado entre vírgulas, normalmentc.

IADJUNTO ADVERBIAL

IAPOSTO

02) Todas a'i palavras sem preposição que surgiremapós o núcleo. dentro da função sintática, funcionamcomo adjunto adnominal.

Por exemplo: Os cidadãos londrinenses revoltaram.se contra o prefeito. Londrinenses funciona comoadjunto adnominal, pois não há preposição e surgeapás o núcleo cidadãos.

Perceba que a palavra extasiados não desapareceu nasubstituição do substantivo por um pronome.

Então ela não é adjunto adnominal, e sim predicativodo objeto, pois qualifica o núcleo do objeto diretoturistas.

04) Todas as palavras com a preposição de queindicarem posse (algo de alguém), dentro da função

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As esplendorosas paisagens do litoral brasileirodeix~lm-nos extasiados.

Outras maneiras de se comprovar a existência doadjunto adnominal:

Portanto os c estrangeiros funcionam como adjuntolldnominal.

03) Todas a~ palavras com ou sem prcposlçao quesurgircm após o núcleo, dentro da função sintática,funcionam como adjunto adnominal, desde que onúcleo seja um substantivo concreto. Por exemplo:Os anéis de ouro foram roubados. de ouro funcionacomo adjunto adnominal, pois anéis é substantivoconcreta.

o I) Todas as palavras que surgirem antes do núcleo,dentro da função sintática, funcionam como adjuntoadnominal.

Por exemplo: Quase todos os brasileiros já sedecepcionaram com o governo. Quase todos osfuncionam como adjunto adnominal, pois surgemantes do núcleo brasileiros.

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ci,-<c.>-<o::o-<CI

'"o~UJf-ÔCIo'<2UJO-UJo,-<c.>;;ioui'";;i""a-oo::oO-c'3'6..~-"'--80

Brasilia. capital do país. é sempre focali=ada nosnoticiários.

I VOCATIVOo vocativo é um termo independente que serve parachamar por alguém. para interpelar ou para invocarum ouvinte real ou imaginário.

Exemplo:

Alaria dê-me um beijo!

ANOTAÇÕES

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81

o,<O-

;;iO<CVlO2''"WJf-áOO

'(;2WJo.WJO

'<!;O-

;;iOuiVl

<'"u.

'"o'"Oo.

a) o bom filho é obediente aos pais;

b) a festa decepcionou a todos;

c) o bom filho obedece aos pais;

d) os pais são obedecidos pelo bom filho;

e) a obediência aos pais é dever do bom filho.

8. Assinale a alternativa que contém um objetoindireto.

d) illcumbirall1~lheque entregasse a encomenda;

e) com certeza, pagou-lhe com bastante atraso.

7. Assinale o item em que o elemento sublinhandoNÃO é adjunto adverbial:

a) ele sempre agiu comigo às direitas;

b) esta noite haverá jogo no Maracanã;

c) tremiam de frio as pobres crianças;

d) colhemos bastantes exemplos em Castro Alves;

e) as árvores se conhecem pelos frutos.

6. O termo sublinhado exerce a função de objetoindireto, EXCETO em:

a) lembrei-lhe a data de aniversário de sua mãe;

b) perdi a cabeça durante a discussão e dei-lhe nacara;

c) devido a problemas de saúde, proibiram-lhe quefumasse;

5. Assinale a opção em que o termo grifado Nt\Oapresenta o valor circunstancial indicado entreparênteses:

a) "ia pelo corredor que o velho José Paulino fizera"'(lugar);

b) "no outro dia não voltou mais para trabalhar"(tempo) ;

c) "o mestre estremeceu com a palavra do homem"(instrumento) ;

d) "faria alpcrcatas fortes para romper a terra duradas caatingas" (fim);

c) "lá para fora José Passarinho cantava baixinho"'(modo) .

9. O amor não só traz alegria C0ll10 tambémalimenta. Neste período, a conjunção é:

a) subordinativa causal;

b) coordenativa aditiva;

_c)_c?9~d_e~~~~~~~n_c!~si~a2 _

corretamentecstá

Ipn?

2. O elcmento grifadoc1assiticado. EXCETO em:

c) disseram que o Concurso não será flicil;

d) os beija-flores pairam no ar e sugam o pólen dasflores;

c) construíram-sc muitas estradas no interior doBrasil.

d) nunca o julgamos de tal atitude;

e) a ciência não ê moral nem imoral; é amoral.

I. Assinale a frase com sujeito indeterminado:

a) consertam-se relógios;

b) falaram na sessão todos os oradores inscritos;

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EXERCíCIOS

4. Assinale o item em que o termo sublinhado NÃOé complemento nominal:

a) a invenção da imprensa abriu novos horizontes aohomem;

b) todos estamos confiantes em tua vitória;

c) gorou minha ida à Bahia;

d) algumas tribos foram hostis aos portugueses;

e) a obediência dos cidadãos às leis é um imperativosocial.

a) o filme é impróprio para menorcs; (complemcntonominal)

b) ignoro Q!lde estão seus conhecimentos; (adjuntoadverbial de lugar)

c) deve-se ser tolerante com o próximo; (adjuntoadnominal)

d) em teu pensamento, serei apenas lembrança;(predicativo do sujeito)

e) há acontecimentos em minha vida de que nãogosto. (objeto indireto)

3. Assinale a opção com predicado verbo-nominal:

a) os alunos estudiosos nonnalmente são aprovados;

b) todos ficaram estáticos diante da paisagem;

c) o espetáculo está anunciado há cerca de doismeses;

:..,..

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d) subordinativa comparativa;

e) conformativa.

10. (UNI) Assinale a frase cujo sujeito se classificado meslllo modo que o da frase: "Faz muito ca-Iar no Rio o ano inteiro."

'. ,e'..

a) objeto indireto - substantivo

b) objeto direto - substantivo

c) objeto direto - adjetivo

d) sujeito - adjetivo

e) sujeito - substantivo

prE?

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(EFOA) Assinale a alternativa em que a oraçãose classifica como oração sem sujeito:

c) A felicidade é passageira.

d) Variam, de pessoa em pessoa, os dias de fossa.

15. (PUC) "Em 1949 reuniram-se em PerlJgia, Itá-lia, a convite da quase totalidade dos cineastasitalianos, seus colegas de diversas partes domundo." O núcleo do sujeito de reuniram-se é:,,,

: a) cineastas,: b) convite,: c) colegas,: d) totalidade,: c) se,,,,: .6.,,,,: a) Choveram rosas naquela manhã de maio.,: b) Muitos analfabetos havia na lista de eleitores.,: c) Naquele momento aconteceu o inesperado.,: d) Chegaram as encomendas do Rio de Janeiro.,: e) Apesar da crise, nem tudo está perdido.,,,,: 17. Não é sujeito o termo em destaque na oração:,,: a) Não há dinheiro faltando.,: b) Mas volta a Lua crescente.,,,,,,.: e) Tudo corre bem, saúde boa, família em paz.,,,,: .8. (TCE) "Eis o que escreveu aquela moça mag.ra. ",,: O tenno em destaque é:.: a) sujeito,: b) objeto direto,: c) predicativo do sujeito,: d) adjunto adnominal,: e) predicativo do objeto,,,,: 19. Em "Na mocidade, muitas coisas lhe haviam____~~~I~t~<:i~~'~,~~~~~~':.a9~~: _

•.•. (ESPM) "Surgiam fotógrafos e repórteres'" In-dique a alternativa que classifica corretamente afunção sintática e a classe gramatical dos termosdestacados.

a) Falaram mal de você.

b) Ninguém se apresentou.

c) Precisa-se de professores.

d) A noite estava agradável.

c) Vai haver um campeonato.

13. (UFPR) Qual a oração sem sujeito?

a) Devolva os documentos ao diretor.

b) Renata ficou feliz.

c) Ela confia em você.

d) A notícia deixou-o preocupado.

e) Os viajantes partiram ontem.

b) Raramente se entrevê (1 céu nesse aglomerado deedificios.

c) Amanheceu um dia lindo, e por isso todos corre-ram à piscina.

d) Era somente uma velha, jogada num catre preto desolteiro.

e) É preciso que haja muita compreensão para comos amigos.

1 t. (UFMG) Em todas as alternativas, o tempo emnegrito exerce a função de sujeito EXCETO em:

.2. Onde há predicado verbo-nominal?

a) Quem sabe de que será capaz a mulher de teu so-brinho?

a) Devia haver mais interesse pela boa formaçãoprofissional.

b) Falaram muito mal dos estimuladores de conflitos.

c) Vive-se bem no clima de montanha.

d) Almejamos dias melhores.

e) Haviam chegado cedo todos os candidatos.

LUO

'<l;u-;2ou.í<I)<l;

'""-'"o'" ,o 'c.... :,'3 :'i::. '~ ,~:

o'<l;u-;2o<l;o<I)o:>'"LUf-áoo'"LU"-

82

Page 85: CHQAO -  PORTUGUES.pdf

a) sem sujeito

b) com sujeito simples e claro

c) com sujeito oculto

d) com sujeito composto

e) com sujeito indetenninado

20. (PUe) Na opção "A inspiração é fugaz, violen-ta", podemos alirmar que o predicado é:

a) verbo-nominal, porque o verbo é de ligação e vemseguido de dois predicativos.

b) nominal porque o verbo dc ligação.

c) verbal, porque o verbo é de ligação e são atribuÍ-das duas caracterizações ao sujeito.

d) verbo-nominal, porque o verbo é de ligação e vemseguido de dois advérbios de modo.

e) nominal, porque o verbo tem sua significaçãocompletada por dois nomes que funcionam comoadjuntos adnominais .

21. (FMU/FIAM) Identifique a função sintática dostermos em destaque:

"A cara parecia uma perna." E "Não vi mais nada."

a) Objeto direto e aposto.

b) Predicativo do sujeito e aposto.

c) Objeto direto e predicativo do sujeito.

d) Predicativo do sujeito e objeto direto.

e) Aposto e predicativo do sujeito.

22. (SANTA CASA) Examine as três frases abaixo:

I. As questões de fisica são di ficeis.

II. O examinador deu uma entrevista ao repórter do: jornal.

111. O candidato saiu do exame cansadíssimo.

Os predicados assinalados nas três frases são:

a) respectivamente, verbo-nominal, nominal, verbal

b) respectivamente, nominal, verbal, verbo-nominal

c) todos nominais

d) todos verbais

e) todos verbo-nominais

23. Marque a oração de predicado verbo-nominal:

a) " ... e depois virou República Federativa do Bra-sil."

b) "A pronúncia muda no tempo e no espaço."

c) " que todo o povo vcm consagrando."

d) " que a atual refornla, além de vã, é frívola."

e) " e torna mais fácil seu ensino.

24. (UFGO) Em uma das alternativas abaixo, o pre-dicativo inicia o período. Assinale-a:

a) A dificílima viagem será realizada pelo homem.

b) Em suas próprias inexploradas entranhas desco-brirá a alegria de conviver.

c) Humanizado tornou-se o sol com a presença IlU-mana.

d) Depois da dificílima viagem, o homem ficara sa-tisfeito?

e) O homem procura a si mesmo nas viagens a ou-tros mundos.

25. (UM) "Na manhã seguinte, desci um poucoamargurado, outro pouco satisfeito." Indique aalternativa que contém o predicado do mesmotipo que o do período acima.

a) Esta injúria merecia ser lavada com sangue dosinimigos.

b) Na tarde de uma segunda-feira. anunciei-lhe umpouco de minha tristeza, outro pouco de minha satis-fação.

c) Recebeu convicto e com certa afeição as verdadesdo filósofo.

d) Mas eu era moço à semelhança de meu tio Neves.

e) Naquele dia, eram tantos os castelos e tantos so-nhos esboroados ...

26. (UEBA) Assinale a alternativa correspondente aoperíodo em que há predicativo do sujeito.

a) Como o povo anda tristonho!

b) Agradou ao chefe o novo funcionário.

c) Ele nos garantiu que viria.

d) Os meninos saíram do cinema calados.

e) Os alunos estavam preocupados.

27. (UFPR)

I. Durante o carnaval, fico agitadíssimo. (predicadoverbal)

11. Durante o carnaval, fico em casa. (predicado~_I~o_~i!l~~ ~

o,<U-;2O<OVJO;;:""UJf-áO.Q""UJ"-UJO,<U-«""OuiVJ«""u..o,o

""O"-.2-".Q.é

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prE?

GABARITO

I. C 2. C 3. I}

4. E 5. C 6. B

7. D 8. C 9. B

10. A 11. D 12. D

13. E 14. E 15. C

16. B 17. A 18. B

19. A 20. D 21. B

22. C 23. E 24. C

25. A 26. \) 27. E

28. E 29. C

a) Nominal e verbo-nominal.

b) Verbo-nominal e verbal

c) Nominal e verbal

d) Verbal e verbo-nominal

e) Verbal e nominal

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L Os fiscais ficaram preocupados com o alto índicede sonegação fiscal.

11. Houve uma sensível queda na arrecadação do(eM em alguns estados.

Quanto ao predicado, elas classificam-se, respecti-vamente, como:

29. (STN) Observe as duas orações abaixo:

a) nominal e verbo-nominal.

b) verbal e nominal.

c) verbal e verbo-nominal.

d) verbo-nominal e nominal.

e) verbo-nominal e verbal.

28. (UFU) "O sol entra cada dia mais tarde, pálido,fraco, oblíquo."; "O sol brilhou um pouquinhopela manhã." Pela ordem, os predicados dasorações acima classificam-se como:

a) I e 11

b)lIelll

c)lelll

d) Todas as alternativas estão certas

c) Todas as alternativas estão erradas

111. Durante o carnaval, fico vendo o movimentodas ruas. (predicado nominal)

Assinale a certa:

o,-<u-;2o-<ClVlo::Er:<UJf-ÔClo.~UJa.UJ

o,-<U--<r:<ouiVl-<r:<"-c-or:<Oa..2.~.;,-

--'-'--84

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POR 10 ORAÇÕES COORDENADAS E SUBORDINADAS

• PERíODO SIMPLES

Período simples é aquele que possui apenas limaoração.

Exemplo:

o Brasi! \'enl.:eu aquele jogo de vôlei.

• PERíODO COMPOSTO

Período composto é aquele formado por duas oumais orações. Há dois tipos de período composto:

IPERÍODO CO~POSTO PORCOORDENAÇAO

Quando as orações não mantêm relação sintáticaentre si, ou seja, quando o período é formado pororações sintaticamente independentes entre si.

Exemplo:

Eslil'e à sua procura. mas lido o enco1l1rei.

Um período composto por coordenação é formadopor orações coordenadas, que são oraçõesindependentes sintaticamente, ou seja, não háqualquer relação sintática entre as orações doperíodo.

Há dois tipos de oraçõescoordenadas:

I ORAÇÕES COORDENADAS ASSINDÉTICAS

São 35 orações não iniciadas por conjunçãocoordenativa.Exemplo:Chegamos (l casa, tiramos a roupa, banhamo-nos,fomos deitaI'.

[ ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS

São cinco a'i orações coordenadas, que são iniciadaspor uma conjunção coordcnativa.

• Aditiva: Exprime uma rehlção de soma, deadição.

Conjunções: c, nem, mas também, mas ainda.Excmplo: Não só reclamava da escola, mas tambématellaZlll'llWicolega.••.

•. Adversativa: exprime uma ideia contrária à daoutra oração, uma oposição.

Conjunçõcs: mas, porém, todavia, no entanto,entretanto, contudo.Exemplo: Sempre foi muito estudioso, 110entantonão se adaptal'a li 110mescola.

• Alternativa: Exprimc ideia de opção, dcescolha, de alternância.

Conjunções: ou, OU •••OU, ora ... ora, quer ... qucr.Estude, ou mio .•.•.airá nesse sábado,

• Conclusiva: Exprime urna conclusão da ideiacontida na outra oração.

Conjunçõcs: logo, portanto, por isso, porconseguinte, pois - após o verbo ou entre vírgulas.Ex. Estudou como nunca fizera antes, por is.\'(}cOIJ.'ieglliuli apromção.

• Explicativa: Exprime uma explicação.

Conjunçõcs: porque, que, pois - antes do verbo.Ex. Conseguiu a aprovação, pois e.••.tudou comomlllclljizera ali/e.••..

IPERíODO C0M.POSTO PORSUBORDINAÇAO

Quando uma oração, chamada subordinada., mantémrelação sintática com outra., chamada principal.Exemplo:

Sabemos que ele.fiestudam muito. (oraçlio que fim-dona como objeto ciire/o)

A uma oração principal podcm relacionar-sesintaticamente três tipos de orações subordinadas:substantivas, adjetivas e adverbiais.

ORAÇÕES SUBORDINADASSUBSTANTIVAS

São seis as orações subordinadas substantivas, qucsão iniciadas por uma conjunção subordinativaintegrante (que, sc)

Vl..:Cl..:z15'"O'"::>VlUJVl..:Cl..:zUJCl

'"O8VlUJ>OLi-

;;iOo

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.,..... .:.,..

iprE?

'"-<O-<ZÕe<:OCO::>'"WJ

'"-<O-<ZWJOe<:OOU

'"WJ'Üt>-<e<:Oo

e<:Oo.

Subjetiva: funciona como sujeito da oraçãoprincipal.Exemplo:

É necessário que façamos 1I0S.W."(/nere .••.

• Objetiva Direta: funciona como objeto diretoda oração principal. (sujeito) + VTD + oraçãosubordinada substantiva objetiva direta.Exemplo:

Todos desejamos que seu futuro seja brilhante.

li Objetiva Indireta: funciona como objetoindireto da oração principal. (sujeito) + VTI +prep. + oração subordinada substantiva objetivaindireta.Exemplo:

Lembro.me de que tu me amams.

• Completiva Nominal: funciona comocomplemcnto nominal de um termo da oraçãoprincipal. (sujeito) + verbo + temlO intransitivo+ prcp. + oração subordinada substantivacompletiva nominal.Exemplo:

Tenho necessidade de que me elogiem.

• Apositiva: funciona como aposto da oraçãoprincipal; em geral, a oração subordinadasubstantiva apositiva vem após dois pontos, oumais raramente, entre vírgulas. Oração principal+ : + oração subordinada substantiva apositiva.Exemplo:

Todos querem (} mesmo destino: que atilljamos afelicit/a(/e.

• Predicativa: funciona como predicativo dosujeito do verbo de ligação da oração principal.(sujeito) + VL + oração subordinada substantivapredicativa.Exemplo:

ri verdade é que 1l11IlCll110.\'satisfazemos comnossas posses.

Nota: As subordinadas substantivas podem virintroduzidas por outras palavras: Pronomesinterrogativos (quem, que, qua!...), advérbiosinterrogativus (onde, como, quando ...).

I ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS

As orações subordinada,; adjetivas são sempreiniciadas por um pronomc relativo. São duas asorações subordinadas adjetivas:

• Restritiva: é aquela que limita, restringe osentido do substantivo ou pronome a que serefere. A restritiva funciona como adjuntoadnominal de um termo da oração principal enão pode ser isolada por vírgulas.

Exemplo:

A garota com lJuem simpatizei está à sua procura.

Os alunos cujas redaçiies foram escollrit/a."recebenio um prêmio.

• Explicativa: serve para esclarecer melhor osentido de um substantivo, explicando maisdetalhadamente uma característica geral eprópria desse nomc. A explicativa funcionacomo aposto explicativo e é sempre isolada porvírgulas.

Exemplo:

Londrina. lJue é {/terceira cidlllle do região Sul dopai'!, está muito bem cuidada.

I ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS

• Causal: funciona como adjunto adverbial decausa.

Conjunções: porque, porquanto, visto que, já que,uma vez que, como. que.

Exemplo:

.",'aímosrapidamente, l'isto que estava armando umtremendo temporal.

• Comparativa: funciona como adjuntoadverbial de comparação. Geralmente, o verbofica subentendido Conjunções: (mais) ... que,(menos) ... que, (tão) ... quanto, como.

Exemplo:

Diocresildo era mais esforçado que o irmtio(era).

• Concessiva: funciona corno adjunto adverbialde concessão. Conjunções: embora. conquanto,inobstante, não obstante, apesar de que, se bcmque. mesmo que, posto que, ainda que, em quepese.

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Vl<CCl<CZ15'"OgjVlUJVl<CCl<C

15Clo::OOUVlUJ'OU-<Co::Oo

Quando urna oração subordinada se apresenta semconjunção ou pronome relalivo e com o verbo noinfinilivo, no particípio ou no gerúndio, dizemosque ela é uma oração reduzida, acrescentando-lhe onome de infinilivo, de p:uticípio ou de gerúndio.Exemplo:

o difícil é e11lender as pessoas. (redu=ida deinjiniti\"o).

Chegando ao estádio. torça em pa=. (redu=idadegerúndio).

Termiuada a aula, fomos embora. (redu=ida departicípio).

I ORAÇÕES REDUZIDAS

'"pre:a

• Consecutiva: funciona como adjunto adverbialde consequência. Conjunções: (tão)... que,(tanto) ... que, (tamanho) ... que.

Exemplo:

Ele fala teio alto, que não precisa ,lo microfont!.

Fico triste, sempre que I'OUà casa de JIII'enildo.

Você terá um futuro brilhante, iJesde que se e~force.

• Temporal: funciona como adjunto adverbial detempo. Conjunções: quando, enquanto, sempreque, assim que, desde que, logo que, mal.

Exemplo:

• Condicional: funciona como adjunto adverbialde condição. Conjunções: se, a menos que,desde que, caso, contanto que.

Ele nelOprecisa do microfone. para que todos oouçam.

Todos se retiraram, apesar de nilo terem terminadoli prol'U.

Exemplo:

• Final: funciona como adjunto adverbial definalidade. Conjunções: a fim de que, para que,porque.

Exemplo:

Exemplo:

• Conformativa: funciona como adjuntoadverbial de conformidade. Conjunções: como.conforme, segundo.

Exemplo:

Construímos nossa casa, conforme as especijicaç(Je.'i(/m/as pela Prefeitura.

• Proporcional: funciona como adjuntoadverbial de proporção. Conjunções: àproporção que, à medida que, tanto mais.

Exemplo:

À medida que o tempo passa, mais experientesjicamos.

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"pre:a

certeza de que

objetiva indireta, predicativa e

c) fim

b) concessão

a) causa

e) n.d.a.

c) oração coordenada sindética explicativa

b) oração subordinada adverbial consecutiva

d) oração independente

8. (FUVEST) No periodo: "Ainda que fosse bomjogador, não ganharia a partida", a oração destacadaencerra ideia de:

a) oração subordinada adverbial temporal

7. (CESGRANRIO) Classifique a oração iniciadapela conjunção ~ no período abaixo:

e) n.d.a.

b) substantiva completiva nominal.

"Era lima fada tão suave e pura que ao vê-Ia o cora-ção me estremecia." (Francisco Otaviano)

d) substantiva subjetiva.

A oração destacada é:

c) substantiva apositiva.

a) substantiva objetiva indireta.

A oração em destaque é:

c) subordinada substantiva temporal.

d) subordinada adjetiva temporal.

c) subordinada adverbial temporal.

b) coordenada adverbial temporal.

a) coordenada sindética temporal.

5. (U~'I) Examine o período: "A soldadela invade ocampo da disputa, enquanto a grita aumenta cm ber-ros e assobios rudes."

e) objetiva dircta,objetiva indireta.

,,,d) subjetiva, objetiva indireta, predicativa c comple- :tiva nominal. :,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

•,,

,,,,: 6. (FIT) No periodo "Todos tinham: seriam aprovados.",,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

;--- ---- - - --- --------- - -- -- ---- -- - - - - - --;c) objetiva direta, subjetiva. predicativo e objetivaindireta.

respectivamente,

respectivamente, subor-

a) subjetiva, subjetiva, subjetiva e complctiva m)lni-nal.

As orações destacadas são.dinadas substantivas:

4. (CEFET) "Já era noite. Parecia viável que todosentcndessem que, naquele momento, deviam-selembrar de que nada é eternamente assim: Mas nadaacontecia. A vcrdade é que todos estavam extasia-dos e certos de que não há prazeres no mundo. ,.

As orações destacadas expressam.as seguintes circunstâncias:

3. (PUe) "Se não tiverem organi7..ado os documen-tos, o coordenador irá solicitar ajuda de outro depar-tamento, se bem que não o tenham atendido em ou-tra ocasião."

a) subordinada adjetiva restritiva.

2. (F AAP) "Não compreendíamos a razão por uue oladrão não montava a cavalo."

A oração em destaque é:

,I. (UFC) Identifique o período em que a oração des- :tacada exerce a função de sujeito. :

,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

e) Só irei embora quando se confirmar o adiamentoda prova.

c) Não acredito que haja adiamento da prova.

b) Consta que a prova foi adiada.

d) Se a prova for adiada, ficaremos decepcionados.

a) É possível que a prova seja adiada.

'"O"-

""

'"<o<zÕ'"oco::o'"w'"<o<t5o'"oou'"w'ou-<'"o

I b) subordinada adjetiva explicativa.,: c) subordinada adverbial causal.,: d) substantiva objetiva indireta.,: e) substantiva completiva nominal.,,,,,,,,,,,,,,,,,,,: a) conformidade e finalidade,: b) consequência e tempo,: c) finalidade e concessão,: d) condição e concessão,: e) condição c consequência,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

~ ''~ : b) subjetiva, objetiva direta. subjetiva e completiva .~ :_I~C:I~~n~!. .

EXERcíCIOS

.- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -.

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"IprE?e) proporção

9. (MF) No período "Quanto mais o homem se apro-funda em suas pesquisas científicas, mais comprovaser imagem e semelhança de Deus", há lima oraçãosubordinada:

a) substantiva subjetiva

b) adjetiva explicativa

c) adverbial proporcional

d) adverbial temporal

10. (FCE) "Os homens sempre se esquecem de quesomos todos mortais".

A oração destacada é:

a) substantiva completiva nominal.

b) substantiva objetiva indireta.

c) substantiva predicativa.

d) substantiva objetiva direta.

c) substantiva subjetiva.

11. (UBERLÂNDIA) Na frase: "Suponho que nuncateria visto um homem". a subordinada é:

a) substantiva objetiva direta.

b) substantiva completiva nominal.

c) substantiva predicativa.

d) substantiva apositiva.

e) substantiva subjetiva.

12. (F AAP) "Não compreendíamos a razão por queo ladrão não montava a cavalo".

A oração em destaque é:

a) subordinada adjetiva restritiva.

b) subordinada adjetiva explicativa.

c) subordinada adverbial causal.

d) substantiva objetiva indireta.

e) substantiva completiva nominal.

13. (FSJT) Leia os periodos abaixo:

I. Estando em boa fase, não fez grande partida.

11. Não veio por estar muito ocupado .

. _I!': ~~i!~_ a..s_r~~s~!~a~,_,:n5~~r~~9~ ~ !~~I!.i~~. ~

As orações em destaque apresentam, respectivamen-te. as seguintes circunstâncias:

a) condição, consequência, finalidade.

b) concessão, explicação, proporcionalidade.

c) proporcionalidade, causa, concessão.

d) condição, consequência, tempo.

e) concessão, causa, tempo.

14. (CET) ••... choros abafados de crianças que aindanão andam ... "

Nesse trecho, a oração em destaque é classificadacom subordinada:

a) objetiva direta

b) completiva nominal

c) adjetiva

d) subjetiva

e) objetiva indireta

GABARITO

I. 11 2. A 3. D

4. D 5. E 6. B

7. 11 8. B 9. C

10. 11 I I. A 12. A

13. E 14. C

'"o<Clo<ZÕcc:Oro:J'"w'"o<Clo<ZwClcc:OOU

'"w'OU-o<cc:Oo

cc:Oo..

89

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EXERcíCIOS DE REVISÃO

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9. As duas mulheres olharam-se. mudas, alguns se-gundos.

a) Aposto

b) Adjunto adnominal

c) Adjunto adverbial

d) Pleonasmo

e) Vocativo

7. Magalhães gostava de vinhos bons.

a) Objeto direto

b) Objeto indireto

c) Agente da passiva

d) Predicativo do sujeito

e) Sujeito

8. Ela foi influenciada pelo deus do amor.

a) Objeto direto

b) Objeto indireto

c) Agente da passiva

d) Predicativo do sujeito

e) Sujeito

b) Objeto indireto

c) Agente da passiva

d) Predicativo do sujeito

e) Sujeito

6. Não herdara de seus pais dinheiro.

a) Objeto direto

b) Objeto indireto

c) Agente da passiva

d) Predicativo do sujeito

e) Sujeito

a) Objeto direto

b) Objeto indireto

c) Agente da passiva

d) Predicativo do sujeito

a) Objeto direto

b) Objeto indireto

b) Objeto direto preposicionado e agente da passiva;

c) Objeto direto preposicionado e objeto indireto;

2. No período: "'Ah! Se soubesse música! Pegava doviolino, trancava bem as portas para não ser ouvidoda vizinhança c deixava-me ir atrás do arco". Asexpressões do violino e da vizinhança são, respecti-vamente:

xOo..

cn<O<ZÕxO

'":::>cnwcn<O<tEOxOOUcnw'OU-

;2Oo

: I. No verso "'Faz frio. Há bruma. Agosto vai em: meio.",: a) Todas as orações têm sujeitos indeterminados.,: b) Todas as orações têm sujeitos ocultos.,: c) São todas as orações sem sujeito.,: d) Só há sujeito na terceira oração.,: e) Não há sujeito na terceira oração.,,,,,,,,,,,,,,,: a) Objeto indireto c objeto indireto;,,,,,,,: d) Objeto indireto e agente da passiva;,: e) Complemento nominal e agente da passiva.,,,,: 3. O rapaz parecia triste.,,,,,,,,,,,,,: e) Sujeito,,,: 4. Sou amado por aquelas duas mulheres.,,,,,,,: c) Agente da passiva,: d) Predicativo do sujeito,: e) Sujeito,C I

"3 I

"E.. : 5. Seis semanas depois uniram eles os seus destinos.~ , ---,-'-'--: a) Objeto direto .90 ---------------------------------------

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'.. ",..

Iprl?10. Não sei que fatalidade as levou ambas ao bailedo Conselheiro.

a) Aposto

b) Adjunto adnominal

c) Adjuntn adverbial

d) Pleonasmo

e) Vocativo

d) Complemento nominal

c) Predicativo do sujeito

16. Identifique o valor semântico da conjunção e nosperíodos abaixo:

a) O poeta nasceu ao final das duas primeiras déca-das deste século e ainda continua perplexo dentrodeste mundo atormentado.

11. Uniu-se à melhor das noivas, a igrciª, c Oxalávocês se amem tanto.

b) As pessoas conviviam com as personalidades detodos os matizes e aprendiam com gente boa e gentemá.

a) Aposto

b) Adjunto adnominal

c) Adjunto adverbial

d) Pleonasmo

c) Vocativo

12. Sua mocidade tinha sido exemplar.

a) Objeto direto

b) Objeto indireto

c) Agente da passiva

d) Predicativo do sujeito

e) Sujeito

c) Por amar Fortaleza, o poeta fez-lhe um canto deamor e leu-o ao receber o título de Cidadão de Forta-leza.

17. Em: "Apenas na manhã seguinte. que era Sába.do. conhecemos com detalhes os planos industriaisdo primo Basilio'", temos do ponto de vista sintático:

a) Um período simples.

b) Um período composto por subordinação cuja ora-ção principal é: "Apenas na manhã seguinte". comverbo subentendido.

c) Um período composto por subordinação cuja ora-ção principal é: "Apenas na manhã seguinte conhe-cemos com detalhes os planos industriais do primoBasílio".

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Vl<O<z15'"OaJ;::>Vl

wVl

<O<ZwO

'"OOuVlw'ÜU-<'"Oo

19. Em relação ao trecho:

d) Um período composto por coordenação e subor-dinação.

e) Um período composto por coordenação.

18. A única alternativa correta a respeito do período"Imagina que para agradar-lhes é preciso ter quali-dades acima do vulgar" é que ele:

a) Apresenta quatro orações.

b) Apresenta três orações.

c) É composto por coordenação e subordinação.

d) É composto por orações que se caracterizam, to-das. por não possuírem sujeito determinado.

e) É um período simples.

"Ao sair do enterro, abraçou-se ao cmxao. aflita;l'ieram tirá-Ia e lel'á-Ia para dentro ", é incorreto o::::qfirmar que: 2a) Há apenas uma oração coordenada sindética. E

3b) A primeira oração é principal. "C-.

G_c)_~'!1~~~~~~a5~~s_~ ~e~~~i~~ _d~_i'!~!2i!i~~. ----

91

a) Aposto

b) Adjunto adnominal

c) Adjunto adverbial

d) Pleonasmo

e) Vocativo

14. Quando Q vi doente. fiquei preocupado.

a) Objeto direto

b) Predicativo do objeto

c) Adjunto adnominal

d) Sujeito

c) Predicativo do sujeito

13. Os amores ainda os trouxe até a barra do Rio deJaneiro.

I S, Hoje sou eu ~ entrego a correspondência.

a) Objeto direto

b) Sujeito

,5)F!,:d_i~~t~v~_~_~__~ ~www.tlniprc.com.br

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cn<O<ZÕ

'"OC1:ocnwcn<O<ZwO'"OOucnWoQU-<'"Oo

92

d) Trata-se de um período composto por coordena-ção e subordinação.

c) A oração principal não aparece, é elíptica.

20. Há oração principal em:

a) A paisagem perdeu o encanto da frescura e dabruma.

b) O autor sobrc quem falávamos fará uma palestraamanhã.

c) Não vejo flores nem escuto pássaros.

d) Estudamos toda a matéria, depois fomos ao cinc-ma.

e) A menina saiu rapidamente.

21. A palavra ~ é conjunção subordinativa integran-te (por introduzir oração subordinada substantivaobjetiva direta) em qual das orações seguintes?

a) Ele se morria de ciúmes pelo patrão.

b) A Federação arroga-se o direito de cancelar o jo-go.

c) O aluno fez-se passar por doutor.

d) Não sei se o vinho está bom.

e) Se ficar por aqui, apareço em sua casa.

22. "Seguro de que a sabedoria dos legisladores sa-berá encontrar meios para realizar semelhante medi-da." A oração em destaque é:

a) Objetiva indireta

b) Aposil;va

c) Objetiva direta

d) Subjetiva

e) Completiva nominal

"As cunhãs tinham ensinado pra ele que o saguiacunão era saguim não, chamava elevador e era umamáquina."

23. Em relação à oração não destacada, as oraçõesem destaque são respectivamente:

a) Subordinada substantiva objetiva direta - coorde-nada assindética - coordenada sindética aditiva.

b) Subordinada adjetiva restritiva - coordenada as-sindética - coordenada sindética aditiva.

c) Subordinada substantiva objetiva direta - subordi-nada substantiva objetiva direta - coordenada sindé-tica aditiva.

~--------------------------------------d) Subordinada substantiva objetiva direta - subor-dinada substantiva objetiva direta - subordinadasubstantiva objetiva direta.

e) Subordinada substantiva objetiva direta - coorde-nada assindética - coordenada assindética.

24. Assinale o período cm que há uma oração adjeti-va restritiva:

a) A casa onde estou é ótima.

b) Brasília, que é capital do Brasil, é linda.

c) Penso que você é de bom coração.

d) Vê-se que você é de bom coração.

e) Lúcia, que é innão de Pedro, comprou um carronovo.

25. Assinale a alternativa em que as orações desta-cadas no texto "'Vou agradecer-lhe a esmola que mefez, logo que possa sair" estão classificadas correta-mente:

a) subordinada substantiva objetiva direta - subordi-nada adjetiva.

b) subordinada adverbial concessiva - subordinadaadverbial temporal.

c) subordinada adverbial consecutiva - subordinadaadverbial concessiva.

d) subordinada adjetiva - subordinada adverbialtemporal.

e) subordinada adjetiva - subordinada adverbial cau~sal.

26. Na relação abaixo, há várias orações em que apa-rece o substantivo vinda com funções sintáticas dife-rentes. Ao lado há um período em que a função sin-tática expressa pela vinda é representada por umaoração subordinada substantiva. Numere de acordocom a seguintc classificação.

1. subjctiva

2. objetiva direta

3. objetiva indireta

4. completiva nominal

5. predicativa

6. apositiva

( ) Não me oponho a tua vinda. Não me oponho aque venhas.

) O certo é a tua vinda. O certo é que virás.

) Tenho certeza da tua vinda. Tenho certez.1. de_9~~~~~~ _

••••

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contém

IprE?-(--)-E-c~~~;n-i~n-t~;-t~;~i~d;.-É ~~~;e~ie-nt;q~;--~venhas.

( ) Só desejo uma coisa: a tua vinda = Só desejouma coisa: que tu venhas.

a)3-4-5-1-6

b)5-3-4-2-6

c) 3 - 5 - 4 - I - 6

d)I-5-4-3-6

e)2-5-4-1-6

27. (PUC-PR) Assinale a alternativa queuma oração !-cm sujeito.

a) No momento, doem-me muito os dentes.

b) Para alguns, ainda há esperança.

c) Lentamente chegava a noite.

d) Na repartição, existiam muitos documentos secre-tos.

c) Nada se fazia de proveitoso.

28. (Acafe-Se) Identifique no conjunto de orações aque não tcm sujeito.

a) Hei de vencer todas as diticuldades.

b) Os operários fizeram um bom trabalho.

c) Bateram' a porta.

d) As ondas são preguiçosas.

e) Há muitas pessoas honestas.

29. Nas frases a seguir, destaque e classifique o pre-dicativo:

a) Ana parecia infeliz.

b) Paulo é scrtudo.

c) Os ganhadores foram dois.

d) O dinheiro para ela era tudo.

e) A vida é um desafio.

t) A verdade é que cu não gosto de você.

g) Pedro era culpado.

h) A professora considerou o aluno inteligente.

i) A mesa é de ferro.

: j) Mantenha a cidade limpa.

: k) Eles chegaram tristes.

: I) Marcos anda preocupado.

30. Escreva a função sintática dos tennos destaca-dos:

a) A mãe olhou-as desconfiada.

b) Não lli£ interessava aquele assunto.

c) Isso não me agrada.

d) Isso me convém.

c) Entregaram o presente à noiva.

f) Concedeu uma licença ao funcionário.

g) Carlos comprou a camisa da selecão.

h) Não me convidamm para a festa.

31. Destaque o agente da passiva em cada frase aseguir:

a) A vítima foi socorrida pelos bombeiros.

b) Ele foi resgatado pelos amigos.

c) As terras foram desapropriadas pelo governo.

d) A tum13 formoll~se de bons alunos.

32. Destaque o complemento nominal em cada frase:

a) Aquela família tinha necessidade de ajuda.

b) O fumo é prejudicial ao organismo.

c) Contrariamente ao esperado, ele viajou sozinho.

d) O candidato tinha confiança no futuro.

c) A necessidade dela era maior que a dos outrosalunos.

t) O filho deve obediência aos pais.

33. (FEI-SP) No período "Sem dúvida, este jovemgosta de música e toca órgão muito bem", os termosdestacados são, respectivamente:

a) complemento nominal e objeto direto

b) complemento nominal e agente da passiva

c) objeto indireto e adjunto adverbial de instrumento

d) objeto direto e objeto indireto

e) objeto indireto c objeto direto

34. (FEI-SP) Assinalar a alternativa que indica afunçào sintática exercida pelas orações destacadas,nos seguintes períodos:

I. Insistiu em que pennanecesse no clube.

11. Não há dúvida de que disse a verdade.

111. É preciso que aprendas a ser independente .

'"-<Cl-<;z:Õ'"O'":>'"w'"-<Cl-<;z:wCl

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Ipre?

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a) lugar, meio e finalidade

b) finalidade meio e afimlação

c) finalidade, tempo e dúvida

d) lugar, meio e afirmação

e) lugar, instrumento e lugar

"'0. Dê a função sintática dos termos destacados deacordo com o código:

A - objeto direto

B - objeto indireto

C - complemento nominal

D - agente da passiva

a) Eu não confio em você,

b) Eu tenho confiança em dias melhores.

c) O aluno perdeu a hora.

d) A questão foi analisada pelos professores.

-lI. (PUC-SP) "A colossal produção agrícola e indus-trial dos americanos voa para os mercados com avelocidade média de tOo km por hora".

Os trigos e carnes argentinas afluem para os portosem autos e locomotivas que uns 50 km por hora nacerta desenvolvem." As circunstâncias destacadasindicam, rcspectivamente, a ideia de:

c) adjunto adverbial

d) objeto indireto

c) objeto direto

39. (UFfv1G)Assinale o item em que a função nãocorresponde ao termo em destaque.

a) Comer demais é prejudicial 'a saúde. (comple-mento nominal)

b) Jamais me esquecerei de ti. (objeto indireto)

c) Ele foi cercado de amigos sinceros. (agente dapassiva)

d) Não tens interesse pelos estudos. (complementonominal)

e) tinha grande amor à humanidade. (objeto indireto)

"'2. (UFR-RJ) Leia os versos abaixo da música Asabr<U1cae atente para os termos destacados.

I. '''Entonce. eu disse: 'Adeus Rosinha, I Guarda con-tigo meu coração'."

11."Eu te asseguro, num chore. não. viu! I Que eu_~?I!<~.r:~_V!l~:_~ey_ <:.o_r~sã_o.:'~ _

e) agente da passiva

Alugam-se vagas.

c) objeto indireto

d) complemento nominal

a) objeto direto

b) sujeito

36. (UniFMU-SP) Observe os termos destacados:

35. (UFU-MG) No período "Quando enxotada pormim foi pousar na vidraça", qual a função sintáticade por mim?

c) complemento nominal - sujeito - prcdicativo dosujeito - objeto indireto

a) sujeito - objeto direto - complcmcnto nominal - .predicativo do sujeito :,b) predicativo do sujeito - complemento nominal - :objeto direto - sujeito :,c) sujeito - predicativo do sujeito - objeto indireto - :complemento nominal :,d) objeto indireto - complemento nominal- sujeito - :predicativo do sujeito :

,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

,-- - - - - - - - - - - -- - - -- - ----- - - --- - -- - -- ----;

94 ._~t<:o_l~el~~~~~O_~O!l~i!l~I .

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Precisa-se de faxineiros.

, Paraibana expansiva machucou-se.,, Eles exercem, respectivamente, a função sintática de:,,, a) objeto direto, objeto indireto, objeto direto

</l ,« ,O , b) sujeito, sujeito, sujeito,« ,z , c) sujeito, objeto indireto, objeto diretoÕ

,,o< , d) sujeito, objeto indireto, sujeitoO ,ao ,::> , e) sujeito, sujeito. objeto direto,</l ,UJ ,</l

,,« , 37. (UEPG-PR) A oração que apresenta complemen-O ,« , to nominal é:Z

,,w , a) Os pobrcs necessitam de ajuda.O ,o< ,O , b) Sejamos úteis 'a sociedade.O

,,U , c) Os homens aspiram</l , a paz.UJ ,'O

,d) Os pedidos foram feitos por nós.l)-

,,« ,e) A leitura amplia nossos conhecimentos.o< ,

O ,,o ,,o< ,

38. (FEI-SP) Assinale a alternativa correta quanto aO ,"-

,função sintática do termo destacado:,,

.3,

A aldeia era povoada de indígenas .,.& ,~ ' a) agente da passiva....J.L- :

I

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,--------------------------------------~Considerando a função sintática e o valor semânticodos termos destacados nos versos 1 c 11. é corretoafirmar que:

a) os termos, em I e 11. são objeto direto, e ambosdevem ser entendidos no sentido denotativo.

b) o termo I é sujeito e em J I é aposto, c ambos de-vem ser entendidos 110 senlido denotativo.

c) o termo em I é sujeito e em 11 é aposto. c ambosdevem ser entendidos C0l110 lima metáfora.

d) o tenno em I é objeto direto e em 11 é sujeito, cambos devem ser entendidos como uma metáfora.

e) o termo em I é objeto direto e em 11é vocativo, cambos devem ser entendidos como uma metáfora.

.B. (UPF-RS) Em "Não choremos, amigo, a mocida-de!", o termo amigo tem a mesma função sintáticaque o segmento destacado na alternativa:

a) Que educação é essa, meu filho, que autoriza tro-çar assim das pessoas de idade?

b) As crianças, um menino e uma menina. foramresgatadas a tempo.

c) Para não ter roubado o dinheiro, o menino chegoua escondê-lo entre a palma do pé e as meias.

d) Dona I3ibiana, professorinha respeitada. percorria

a cavalo aqueles rincões.

e) O irmão do Nogueira, o Zeferino. viveu muitopouco em nossa companhia.

~~. (FMIT-MG) Em todas as orações o termo emdestaque está corretamente analisado, exceto ~:

a) Existe. nesta cidade, um carpinteiro. (objeto dire.to)

b) É importante o apoio dos operários. (sujeito)

c) Já tínhamos certeza da derrota. (complementonominal)

d) O estudante permaneceu inalterável. (predicativo)

e) Renato, o engenheiro, logo protestou. (aposto)

"5. (FEI-SP) Resolva as questões abaixo de acordocom o código que segue:

A. adjunto adverbial de lugar

B. adjunto adverbial de tempo

C. adjunto adverbial de modo

D. adjunto adverbial de causa

a) Segunda-feira haverá um jogo importante.

b) Com mau tempo não podemos trabalhar ao relen-to.

--------------------------------------~c) O livro foi acolhido com entusiasmo pelos leito-res.

d) O automóvel parou perto do rio.

~6. (Unimep-SP)

I. Ele é muito simpático.

II. Ele trabalha muito pouco .

111.Há muito livro interessante.

Muito é:

a) adjunto adverbial em I e 11e adjunto adnominalem 1/1.

b) adjunto adverbial em I e adjunto adnominal em 11c 111.

c) adjunto adverbial em 11e adjunto adnominal em Ic 111.

d) adjunto adverbial em I, 1/ c 1/1.

e) adjunto adnominal em I, 11e 111.

~7. (FCMSC-SP) Observe as duas frases seguintes:

I. O proprietário da famlácia saiu.

II. O proprietário saiu da farmácia.

Sobre elas são feitas as seguintes considerações:

• Na I, da farmácia é adjunto adnominal.

• Na lI. da fannácia é adjunto adverbial.

• Ambas as frases têm exatamente o mesmo signifi-cado.

• Tanto em I como em 11,da farmácia tem a mesmaFunção sintática.

Dessas quatro considerações:

a) apenas uma é verdadeira.

b) apenas duas são verdadeiras.

c) apenas três são verdadeiras.

d) as quatro são verdadeiras.

e) nenhuma é verdadeira.

~8. (PUC-SP) Nos trechos:

"Marciano subiu ao forro da igreja e acabou COI11

elas a pau."

"Não posso ver o mostrador assim 'as escuras."

As expressões destacadas dão, respectivamente,ideia de:

a) modo. cspecificação

._b)_I~~ar,m_o~? _

Vl

<O<z15~Oro::>VlwVl«O<ZwO~OOuVlw'ÜU-

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pn?

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c) ( ) Estude para que tenha bons resultados.

d) ( ) Por mais que pedisse, o pai não autorizariaaquele passeio.

e) ( ) Tudo aconteceu conforme foi previsto.

f) ( ) Quando o pai chegou em casa, o filho já oesperava.

g) ( ) Choveu tanto que as ruas ficaram alagadas.

h) ( ) Não chorou porque ficou envergonhado.

i) ( ) Aqui não choveu como choveu em Silo Pau-lo.

b) ( ) O conhecimento é um bem que não pode serdestruído.

56. (UFES) A circunst<-1nciaindicada pelo trechodestacado não está adequada em:

a) Como se vê, a pesquisa do Dr. Zisman é muito_~n:e~r.!a!t.!t:._(~~I~f?~I!:!~d~1~~t .

a) ( ) O aluno que tirou a melhor nota foi premia-do.

c) ( ) O homem, que era velho, fez sinal com a ca-beça.

d) ( ) O técnico que foi demitido despediu-se dos: jogadores.,,,,: 54. (UFMA) A oração é adjetiva na opção:

: a) Cão que late não morde.

: b) Espere, que já estou cansado.

: c) O pescador disse que voltaria logo.,: d) É bom que saibas cssas coisas.,,,,,: 55. Classifiquc as orações subordinadas adverbiaisI destacadas:,,: A - oração subordinada adverbial causal,: B - oração subordinada adverbial comparativa• C- oração subordinada adverbial consecutiva

D - oração subordinada adverbial concessiva

E - oração subordinada adverbial condicional

F - oração subordinada adverbial conformativa

G - oração subordinada adverbial final

H - oração subordinada adverbial proporcional

I - oração subordinada adverbial temporal

a) ( ) Se tivesse mais tempo, viajaria nas férias.

b) ( ) A medida que estudava, sentia-se mais segu-ro.

a) substantiva objetiva direta

b) substantiva objetiva indireta

c) substantiva completiva nominal

d) substantiva subjetiva

c) substantiva predicativa

52. (Unip-SP) No período: ""É necessário que todosse esforcem", a oração destacada é:

51. (Unip-SP) "A verdade é que a gente não sabianada ..." Classifica-se a segunda oração como:

a) subordinada substantiva objetiva direta

b) subordinada adverbial confonnativa

c) subordinada substantiva objetiva indireta

d) subordinada substantiva predicativa

e) subordinada substantiva apositiva

50. (FEI-SP) "'Estou seguro de que a sabedoria doslegisladores saberá encontrar meios para realizarsemelhante medida."

A oração em destaque é:

a) objetiva indireta

b) complctiva nominal

c) objetiva direta

d) subjetiva

e) apositiva

'"Oo..

'"~O<ZÕ'"O'"::o'"UJ'"<O<£ijO'"OOu'"UJ'ÜU-<'"Oo

A oração em destaque é:

a) substantiva completiva nominal

b) substantiva objetiva indireta

c) substantiva predicativa

d) substantiva subjetiva

e) fi.d.a.

49. (Fesp-SP) "Lembro-me de que ele só usava ca-misas brancas."

c) instrumento, modo

d) instrumento, origem

e) origem, modo

96

53. Classifique as orações subordinadas adjetivas:

"'E. A - oração subordinada adjetiva restritiva~-1d- :_I}_-_~rilç~o_~u_b~~~i!l~<!a,!dj~t~~a,::xp~i~~tiv~ . __ .'

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Ipré:ab) Os bebês são considerados pigmeus, desde quenão apresentem três quilos de peso. (condição)

c) Os bebês são tão pequenos, que são consideradospigmeus. (coiflsequência)

d) Caso cu não saiba a causa do seu choro, eu lhedarei atenção. (causa)

e) Ainda que sejamos um país subdesenvolvido. nãopodemos aceitar tantas crianças subl1utrida"i. (COIl-cessão)

57. (Fesp-SP) "( ... ) Quando vinha para casa de táxi.encontrei um amigo c o trouxe ate Copacabana ... "

Na frase, os termos destacados exercem, respectiva-mente, as funções sintáticas de:

a) oração subordinada adverbial temporal c objeto: direto.,: b) oração subordinada adverbial final c objeto direto.

: c) oração suhordinada substantiva subjetiva e objeto, direto.,: d) oração suhordinada adjetiva e adjunto adnominal.,,: e) oração subordinada adverbial final c adjunto ad-I nominal.,,,,,: 58. (UPM-SP) "A reação do adversário foi tamanha: que assustou o campeão." A oração em destaque é:,: a) subordinada adverbial causal,: b) coordenada sindética explicativa,: c) subordinada adverbial consecutiva,: d) subordinada adverbial concessiva,: e) subordinada adjetiva explicativa,,,,: 59. (Fuvest-SP) No período "Ainda que fosse bom: jogador, não ganharia a partida", a oração destacadaencerra ideia de:

a) causa

b) concessão

c) fim

d) condição

e) proporção

a) principal, subordinada adverbial final

b) subordinada adverbial temporal, subordinadasubstantiva adjetiva rcstritiva

c) subordinada adverbial temporal, subordinadasubstantiva objetiva direta

d) subordinada adverbial temporal, subordinadasubstantiva subjetiva

e) principal, subordinada substantiva objetiva direta

61. (UEPG-PR) Marque a alternativa em que se en-contra a oração reduzida de infinitivo, substantivaobjetiva direta.

a) Tenho esperança de seres aprovado.

b) Ao chegar, o candidato foi ovacionado.

c) Nada me impede de ir agora.

d) Recomendo-te seres paciente.

c) n.d.a.

62. (Uece) Em "Ao me deitar, antes, eu tinha postouma caixa de fósforos num tamborete (... )", a oraçãodestacada é rcduzida:

a) causal

b) final

c) temporal

_~)5_0~1~~S_S~v..a _

Cf}-<O-<7-Õ'"O'"::JCf}WCf}-<O-<iiiO

'"OOuCf}UJ'Ol.;--<'"Oo

60. (Fuvest-SP) Classifique as orações em destaquedo período abaixo.

"Ao analisar o desempenho da economia brasileira,os empresários afinnaram que os resultados erambastante razoáveis, uma vez que a produção não au-

o ~12:n_t~~,_,~~s_t!l~_b~~_~~o_<:aj~.~' _

ww\V.u n i prc.com. br

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'"Oc..

97

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31.a) pelos bombeirosb) pelos amigosc) pelo governod) de bons alunos

nas duasúltima é

~1.D

,.}",••~•••,'.l

prE?

d) Apalavra muitoadvérbio e na

~o.a) 11b) C c) A d) D

4~.A45. a) 11 b) D c) C-46. Alternativa a. Aprimeiras orações épronome indefinido.~7.11~8.C~9.1150.1151. D52. D53. a) A b) A c) B d) A5~.A55. a) E b) 11 e) G d) J) e) F I) I g) Ch)A i) 1156. J)57. A58. C59. B60. C61. J)62. C

43. Alternativa a. O termo destacado exerce afunção de vocatiyo. Nas alterm\ti\!3S b, d, e temosl'postO.

39. E

~2.E

35. E

38. A

3~.I)

37. )I

33. E

36. D

32. Respostas:a) de ajudab) ao organismoc) ao esperadod) no futuroe) delaf) aos pais

GABARITO

I.IJ 2. 11 3.1J ~.C 5. E

6. A 7. 11 8.C 9. 11 10. C

11. A 12.A 13. IJ I~.A 15. 11

16. a) Valor adversativob) Valor aditivoc) Valor aditivo

17. C 18. B 19.C 20. B

21. IJ 22. E 23.A H.A

25. D 26. C 27. Il 28. E

30. a) Objeto diretob Objeto indiretoc) Objeto indiretod) Objeto indiretoc) o presente - objeto direto; .a noiva - objetoindiretof) uma licença - objeto direto; ao funcionário-objeto indiretog) a camisa da seleção - objeto diretoh) objeto direto

29.a) infeliz- predicativo do sujeito.b) sortudo - predicativo do sujeito.c) dois - predicativo do sujeito.d) tudo - predicativo do sujeito.e) um desafio - predicativo do sujeitof) que eu não gosto de você - predicativo do sujeito.g) culpado - predicativo do sujeito.h) inteligente - predicativo do objeto.i) de ferro - predicativo do sujeito.j) limpa - predicativo do objeto.k) tristes - predicativo do sujeito.I) preocupado - predicativo do sujeito

Vl-<O-<Z(5'"Oc:l::oVl

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o"3'ê,.~--'-'---98

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~pre:a

POR 1:1 SINTAXE DE REGÊNCIA (VERBAL E NOMINAL)

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REGÊNCIA NOMINAL

Certos substantivos e adjetivos admitem mais delima regência.

A escolha dessa ou daquela preposição deve,portanto. subordinar-se aos ditames da clareza e daeufonia e adequar-se aos diferentes matizes dopensamento.

Apresentamos aqui uma pequena relação desubstantivos e adjetivos. acompanhados de suaspreposigocs mais usuais:

acesso a, em, para

acostumado a, com

amor a, de, para, com

a"sia de, por

ansioso de, para, por

apahon:ulo com, de, por

apto a, para

atencao a, para, sobre. com, para com

atencioso a. com, parai com aversao a, em, para, por

digno de, por

falta a, com, contra, para com

fértil de, em

gosto a, de, para, por, em

inveja a, de

jeito de, para

obediência a

orgulhoso com, de, por

pródigo com, de, em

pronto a, para, em

próximo a, de

respeito a, d~,por

feliz com de, em, por

contente com, de, cm, por

:Iliado com, a

simp.Hi •• a, para com, por

curioso de, par

REGÊNCIA VERBAL

A regência verbal estuda a relação de dependênciaque se estabelece entre os verbos e seuscomplementos. Na realidade o que estudamos naregência vcrbal é a predicação, ou seja, se o verbo étransitivo direto, transitivo indireto, transitivo diretoc indireto ou intransitivo e qual a preposiçãorelacionada a ele.

CLASSIFICAÇÃO DOS VERBOS QUANTO ÀPREDICAÇÃO

Quanto à regência (relação entre o verbo e os tennosou expressões que lhe completam o sentido Oll a eleatribuem uma circunstância), podemos dividir todosos verbos da língua portugucsa em três categorias:

• TRANSITIVOS;

• INTRANSITIVOS;

• DE LIGAÇÃO.

Os TRANSITIVOS podem ser:

• DIRETOS;

• INDIRETOS;

• DIRETOS E INDIRETOS.

Vocabulário técnico:

a) Transitivo - Que rcquer um ou maiscomplemento.

b) Intransitivo - Que não aceita complemento;

c) Direto - Que se liga ao verbo sem preposição;complemento direto.

:::J-<Z~OZUJ....l-<c:l<>:UJ>-<üz'UJ(JUJ<>:UJOUJX-<f-Z</l

99

Page 102: CHQAO -  PORTUGUES.pdf

prE?d) Indireto - Que se liga ao verbo por meio depreposição; complemento indireto.

c) De ligação - Que liga o predicativo ao sujeito.

IVERBO TRANSITIVO DIRETO (VTD)

Função de '"isso": objeto direto.

transitivo o verbo queVamos observar as

meioverbo,

a) o, a. os. as - Só podem ser objeto direto.

Podem aparecer antes (próclise), no(mesóclise) ou dCI}Qis (ênclise) dorepresentando pessoas ou coisas. Exemplos:

Sempre (I ouço.

Com'irendo com ela, eu a mudei.

Ao lado de verbos transitivos diretos. na função decomplemento, só podem aparecer os seguintespronomes átonos:

I OBJETO DIRETO X PRONOMES ÁTONOS

precisa deseguintes

b) A gente já não sente aquilo.

Função de '"aquilo": objeto direto.

Entende-se porcomplemento.construções:

a) De repente, a gente sente isso.

Ouço-llle muito as opiniões.www.unipre.com.br

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oco"-c~;;-

--.S.L-

100

c) De repente não há mais saco.

Função de "saco": objeto direto.

Observe que não há preposição intermediando osverbos e seus respectivos complementos.

Diz-se. então, que os complementos ligam-se aosverbos diretamente, ou seja, sem auxílio depreposição. São, por isso, verbos transitivosdiretos.

I OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO

Se o verbo transitivo direto vier preposicionado, comcerteza a preposição não é exigida pelo verbo. Ocomplemento recebe, então, o nome de objetodireto preposicionado.

a) Ela só ouve a mim.

Regência de ouvir: transitivo direto.

Função sintática da expressão ""amim": objeto diretopreposicionado.

b) Venceu ao pai o filho.

Regência de vencer: transitivo direto.

Função sintática da expressão ••ao pai": objeto diretopreposicionado.

c) Em casa, ele não respeitava a ninguém.

Regência de respeitar: transitivo direto.

Função sintática da expressão "a ninguém": objetodireto preposicionado.

Conl'iwndo com ela, eu mudei-a.

o dinheiro, passei.o a você.

b) lo, la, los. 1<15- Variantes de o, a, os, as quandoenclíticos (depois do verbo) ou mesoclíticos (nomeio do verbo); só podem ser objeto direto. Devemser acrescentados a verbos transitivos diretos queterminem por r, 5 ou z.

Exemplos:

Vou ouvi-Ia sempre.

As teSlel111mhas?Ouvimo-las ontem.

As planilhas de custo? Refi-las à noite.

c) no, "li, nos, lias - Variantes de o. a, os, as quandocnclíticos (depois do verbo); só podcm ser objetodireto. Devem ser acrescentados a verbos transitivosdiretos que terminem por ão, õe ou m.

Exemplos:

Com relação ao dinheiro, ele repõe-no ainda hoje.

Lições de espera/J(;a?Eles ckio-na.'ítoelos os dias.

Obstáculos da vida? TranspiJe.nos naturalmente.

IVERBO TRANSITIVO DIRETO X LHE

Se o pronome lhe estiver ao lado de verbo transitivodireto, com certeza estará no papel de pronomepossessivo: pode ser trocado por seu (dele), sua(dela), seus (deles), suas (delas). A função sintática,nesse caso, é dc adjunto adnominal.

Exemplos:

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10. ESPERAR

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,prE=i= Ouço muito as suas opiniões.

Pronome lhe = adjunto adnominal.

Conheço-lhe afamilia há muitos anos.

= Conheço a sua família há muitos anos.

Pronome lhe = adjunto adnominal.

DoíalPl-'he todas as partes do corpo.

= Doiam todas as partes do seu corpo.

Pronome lhe = adjunto adnominal.

Admiro-lhe muito as atitudes.

= Admiro muito as suas atitudes.

Pronome lhe = adjunto adnominal.

VERBO TRANSITIVO DIRETO E VOZPASSIVA

Os verbos transitivos diretos aceitam mudança davoz ativa para a passiva c vice-versa.

Confira:

a) Da ativa para a passiva analítica:

Ela OlIl';U lodos os conselhos.

Todos os conselhos for:.lm ouvidos por ela.

Ele pai/eu dinheiro nojogo.

O dinheiro foi perdido por ele no jogo.

b) Da passiva analítica para a ativa:

A crise está Jl!fltlO sentida por todos.

Todos estão sentindo a crise.

A decisão foi mudada pelo diretoria.

A diretoria mudou a decisão.

c) Da passiva sintética para a .Itiva:

OUl'iram-!lemuitos conselhos.

Ouviram muitos conselhos.

Reconstruíram-se os prédios.

Reconstruíram os prédios.

VTD E ORAÇÃO SUBORDINADASUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA

o complemento do verbo transitivo direto pode seruma oração inteira: é a oração subordinadasubstantiva ohjetiva diret.1.

Sinto que ela me ama.

Objeto direto de sinto: "que ela me ama".

Saquei que nada é eterno,

Objeto direto de saquei: ""que nada é eterno".

Os verbos seguintes, quando empregados em sentidonormal, são transitivos diretos: não admitemcomplemento com preposição nem aceitam opronome lhe para a função de objeto

direto.

I. ABENÇOAR

Eu o abençoo, meu filho.

2. ABORRECER

Os bêbados aborreciam-no, mas ele não

se zangava.

3. ABRAÇAR

Em toda a vida, abracei-o poucas vezes.

4. ACHAR

Achei-a meio gorda, mas bem interessante.

5. AMAR

Amo-a muito.

Eu sempre a amei, mas em segredo.

6. CONTRARIAR

Por causa do derrame, evite contrariá-Ia.

7. CONVIDAR

Vim convidá-Ia para um passeio de barco.

8. DESCULPAR

Eujá a desculpei.

9. ESTIMAR

Estimo-a muito, Cristina.

::;<Z~OZUJ...J<O:l

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G<Üz'UJ8'"UJClUJX;::z<ii

101

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-<Üz<UJOUJc.:UJClUJX;::zv;

c.:o"-c'3'g.

----'-'---102

Espero-a na igreja, na parte de trás, é claro.

1J. ELOGIAR

Eu já o elogiei mais do que devia.

12. ENCONTRAR

Encol1tní-la-ei na esquina, pode esperar.

13. FERIR

Jamais quis feri-Ia; foi um acidente.

14. IMITAR

Quando comecei a atuar, cu o imitava.

15. LEVAR

Se viajar, eu a lev~lrci comigo.

16. MATAR

A polícia matou-o equivocadamente.

17. PERSEGUIR

Prometo: não vou mais persegui-Ia.

18. PRENDER

Além de prendê-I:I. torturaram-na.

19. PREJUDICAR

Jamais o prejudicaria.

20. SAUDAR

Saúdo-a pela coragem.

2 J. SOCORRER

Instintivamente. eu a socorri.

22. TER

Eu tive-a em meus braços várias vezes.

23. VER

Eu a vi ontem, no cinema.

24. VISITAR

Costumava visitá-Ia nos fins de semana.

1 VERBOS TRANSITIVOS INDIRETOS

Transitivo indireto é o verbo que exigecomplemento com preposição. O complementochama-se objeto indireto.

• Preposição Obrigatória

Quando o complemento do verbo transitivo indiretovem representado por um substantivo (ou porpronome que não seja átono), a preposição éobrigatória.

Veja construções ccrt"s e erradas:

I. Este é o homem que o Brasil precisa. (errado)

2. Este é o homem de quem o Brasil precisa. (certo)

3. O filme que assisti impressionou-me. (errado)

4. O filmc" que :tssisti impressionou-me. (certo)

• COMPLEMENTO DOS VERBOS

TRANSITIVOS INDIRETOS

Além dos substantivos, os verbos transitivosindiretos admitcm como complemento:

(1) Ihe(s) - Pronome que só pode representar pessoasou seres vivos; deve ser usado com verbos quecombinem com as preposições a ou para.

Veja construções analisadas:

1. Assistimos ao filme proibido.

Assistimos-lhe. (errado)

Assistimos a ele. (certo)

2. Obedecemos às leis de trânsito.

Obedecemos-lhes. (errado)

Obedecemos a elas. (certo)

3. Obedeço sempre aos meus superiores.

Obedeço-lhes sempre (certo)

Obedeço sempre a eles. (certo)

4. Confio muito em Rosilda.

Confio-lhe muito. (errado)

Confio muito nela. (certo)

b) a clc(s), a ela(s), a isso - Pronomes que podemrepresentar pessoas ou coisas indiferentemente.

Veja construções analisadas:

1. Referimo-nos às estrelas.

Referimo-nos a elas. (ccrto)

Page 105: CHQAO -  PORTUGUES.pdf

Veja construções certas e erradas:2. Obedecemos à lógica do mercado.

Obedecemos a isso. (certo)

c) me, te, se, nos, vos - Pronomes que só podemrepresentar pessoas.

Veja construções analisadas:

I. Coisas boas aconteceram :1 mim.

Coisas boas aconteceram-me. (certo)

I. o jogo roi assistido por toda a família.

Construção errada porque o verbo ôlssistir(transitivo indireto) não aceita voz passiva.

2. Toda a família assistiu ao jogo.

Frase na voz ativa; construção certa.

3. As leis de trânsito nunca são obedecidas.

2. Cabe a ti a decisão de mudar de vida.

Cabe-te a decisão de mudar de vida. (certo)

Construção certa; o verbo obedecer (transitivoindireto) admite voz passiva.

• PRONOMES COM DUPLA FUNÇÃO4. Não se obedece nunca às leis de trânsito.

Construção certa. VTI + seIndeterminado

Sujeito

Os pronomes átonos me, te, se, nos e vos podemfazer o papel tanto de objeto direto quanto deobjeto indireto. A diferença está na regência doverbo a que se filiam.

Os verbos transitivos indiretos, acompanhados dopronome se, não admitem plural. É que, nesse caso,o se indica sujeito indeterminado, obrigando overbo a ficar na terceira pessoa do singular.

'"Oo..

103

VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS EINDIRETOS

1. Precisam-se de pedreiros. (errado)

2. Precisa-se de pedreiros. (certo)

Regência de "precisar": VTI.

Função do "sc": PIS (pronomc queindetermina o sujeito).

Sujeito: indeterminado.

3. Aqui, obedecem-se às leis. (errado)

4. Aqui, obedece-se às leis. (certo)

Rcgência dc "obcdcccr": VTI.

Função do "se": PIS (pronome queindetermina o sujeito).

Veja construções analisadas:

• Dois Complementos

Há verbos que possuem dupla predicação, exigindodois complementos: um sem preposição (objetodireto). outro com preposição (objeto indireto). São

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• VTI: SEM VOZ PASSIVA

Alguns verbos, porém, por força do uso, sãoapassivados. É o caso de obedecer, pagar, perdoar,responder. l\1as, em provas de concursos,

em que a Iingua culta padrão é preservada, taisconstruções são condenadas, com exceção daquelascom o verbo obedecer.

1. Eu tenho coisas lindas para te dar.

Função do "te": objeto indireto.

2. Eu nasci para te amar.

Função do "te": objeto direto.

Os verbos transitivos indiretos não aceitam, emrigor, voz passiva.

Função do "nos": objeto direto.

4. Nada nos tàlta aqui.

Função do "nos": objeto indireto.

5. Ele deu-se o luxo de viajar.

Função do "se": objeto indireto.

3. A noite vem-nos envolver.

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,.prE?

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chamados de transitivos diretos e indiretos oubitransitivos.

• COMBINAÇÃO DE PRONOMES

Com verbos transitivos diretos c indiretos, podeocorrer a combinação dos pronomes átonos,incomum na língua coloquial brasileira, mas muitoempregada pelos autores da literatura. Vejamosalgumas frases:

a) Diziam-me coisas absurdas. = Diziam-mas (me +as).

b) Ofertaram-lhe nOTeS miúdas. = Ofertaram-lhas(lhe + as).

c) Elas nos deram flores. = Elas no-Ias deram (nos +as).

d) Todos te mandaram lembranças. = Todos tasmandaram (te + as).

e) Eu lhes peço desculpas. = Eu lhas peço. (lhes +as).

• ME, TE, NOS, VOS, LHE= POSSESSIVOS

Em construções do tipo "Roubaram-lhe o carro", overbo não é transitivo direto e indireto: é apenastransitivo direto, com o lhe (ou me, te, nos, vos) nafunção de adjunto adnominal. Nesse caso, ospronomes me, te, nos, vos e lhe têm valor depossessivos: correspondem a meu, teu, nosso, vossoe seu .

LISTA DE VERBOS TRANSITIVOS INDIRETOS

Eis a relação de verbos tnlllsitivos indiretos maisempregados 110 dia-a-dia. Ao lado deles, servindo-lhes de complemento, não se podem usar ospronomes o, a, os, as.

I. Abster-se

A muito custo, absteve-se do álcool.

2. Acenar

Finalmente. o governo acenou com a possibilidadede renúncia.

3. Acontecer

Aconteceu-nos, outrora. muito contratempo.

4. Aderir

Chegou a hora de aderirmos à proposta da oposição.

5. Admirar-se

Admiramo-nos de sua coragem.

6. Aludir

No discurso, ela aludiu ao nosso passado.

7. Ansiar

Sempre ansiei por dias melhores.

8. Antipatizar

Antipatizamos com os índios tão logo os vimos.

9. Aprazer

Apraz-me muito a tua presença.

lO. Argumentar

Temos motivos para argumentar contra suas atitudes.

lI. Bastar

Pouca coisa basta ao homem sóbrio.

12. Bater

Não se deve bater em crianças.

13. Caber

Cabe ao povo o direito de controlar as ações dogoverno.

14. Cair

A escolha para dar-lhe a notícia caiu em mim.

15. Carecer

Esse seu argumento carece de fundamentos.

16. Ceder

Fiz tudo para não ceder à tentação.

17. Custar

Custou-lhe acreditar na derrota.

18. Confiar

Eu estava certo; não podíamos confiar neles .

19. Contentar-se

Eu me contento com pouca coisa.

20. Esquecer-se

Jamais me esquecerei de você.

21. Faltar

Nada me falta aqui...

22. Gostar

Estes são 0$ filmes dc que gosto.

23. lembrar-se

Lembrei-me de minha infância e chorei.

24. Obedecer

É importante que, na empresa, todos obedeçam àsdetenninações superiores.

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IVERBOS INTRANSITIVOS

Intransitivo é o verbo que não precisa decomplemento. Observe as frases:

a) O homem deve viver.

b) O homem deve viver um grande amor.

Na primeira. não há complemento para o verbo"viver", Por isso, ele é classificado de intransitivo.

Obs.: Na segunda, a expressão "um grande amor"completa o sentido do verbo "viver", Por isso, ele éclassificado de transitivo direto.

Em síntese, os verbos mudam de classificaçãoquanto à regência de acordo com o contexto.

I VERBOS DE LIGAÇÃO

Aquele que, juntamente com o predicativo, constituio predicado nominal. É assim denominado porquetem função precípua de ligar o sujeito ao predicativo.

• PRINCIPAIS VERBOS DE LIGAÇÃO

Os principais verbos de ligação são: ser, estar,parecer, permanecer, continuar, ficar. Masatenção: mesmo esses verbos podem apresentar-secomo intransitivos, e outros verbos, tidos comotransitivos, podem tomar-se de ligação.

Veja exemplos analisados:

a) Ela vive feliz.

Função de "feliz": predicativo do sujeito.

Regência de viver: verbo de ligação.

Predicado: nominal.

b) Ela vive no exterior.

Função de "no exterior": adjunto adverbial de lugar.

Regência de viver: verbo intransitivo.

Predicado: verbal.

c) Ela está receosa.

Função de "receosa": predicativo do sujeito.

Regência de estar: verbo de ligação.

Predicado: nominal.

d) Ela est:í em casa.

Função de "em casa": adjunto adverbial de lugar.

Regência de cst:u: verbo intransitivo.

Predicado: verbal

Os verbos de ligação podem indicar:

a) Estado permanente:

./' João é estudioso .

./' Tatiane vive cansada.

b) Estado pass<tgciro:

./' Você agora está estudiosa.

./' Depois do fracasso da Seleção, o povoand:1 triste.

c) Continuidade de est"do:

./' Pedro continua deprimido .

./' A crise passou, mas ela permanece calada.

d) Mudança de estado:

./' DanielJe ficou estudiosa.

./' Com o casamento, a vida tornou-seinsuportável.

./' A lagarta virou borboleta.

e) Aparência:

./' Esta garota parece comportada.

./' Ela parece esnobe, mas é pessoa bemsimples.

ATENÇÃO: : VERBOS ESPECIAIS_._ •••••••••••• _ .0 •• _ •• 0. _0 •• _ •• _ •• _. __ ._ ••

No âmbito da regência, especiais são os verbos queadmitem mais de uma predicação, quase sempre emfunção da mudança de sentido.

IASSISTIRÉ usado em quatro sentidos.

• Assistir = verI. É verbo transiti\-'o indireto; exige complementoregido pela preposição "'a".

2. Rejeita o pronome Ihe(s) para complemento,

3, Não admite voz passiva,

~O"-

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prE?

1. Depois de viver um ano na Itália, ele assiste agoraem Fortaleza. (certo)

2. Por dois anos, ela assistiu à Rua f\-lan:chalDeodoro. (errado)

3. Por dois anos, ela assistiu 11,1 Rua r..-1arechalDeodoro. (certo)

Vejaconstruções certas e erradas:

• Assistir = mor:tr, est,tr presente

1. É verbo intransitivo; vem acompanhado deadjunto adverbial de lugar, regido pela preposiçãoem.

7. Aos acidentados, os paramédicos assistiram-lhes.(errado)

8. Aos acidentados, os paramédicos assistiram-nos.(eerlo)

6. A enfermeira Heloisa assistiu os acidentados.(eerlo)

Vejaconstruções certas e erradas:

1. Na crise política, os ministros pouco assistiramao presidente. (errado)

2. Na crise política, os ministros pouco assistiram opresidente. (certo)

3. Os médicos assistiram às vítimas do desastreaéreo. (errado)

4. Os médicos :Issistiram as vítimas do desastreaéreo. (certo)

5. A enfermeira Heloísa assistiu aos acidentados .(errado)

• Assistir = ajudar, prestar conforto materialou moral

1. É tnnsitivo direto; pede complemento sempreposição.

2. Não aceita para complemento Ihe(s).

3. Aceita para complemento os pronomes o, a, os, ase suas variações.

4. Admite voz passiva.

6. Não lhe assiste o direito de humilhar os maisfracos. (certo)

7. Não assiste ,I você o direito de humilhar os maisfracos. (certo)

I. Assiste os alunos o direito de exigir eficiência dosprofessores. (errado)

2. Assiste aos alunos o direito de exigir eficiênciados professores. (certo)

3. Poucos beneficios assistem os ribeirinhos quevivem da pesca. (errado)

4. Poucos beneficios assistem aos ribeirinhos quevivem da pesca. (certo)

5. Não o assiste o direito de humilhar os mais fracos.(errado)

• Assistir = caber

Vejaconstruções certas e erradas:

I. É tnmsitivo indireto; exige complemento regidopela preposição "a",

2. Admite construção com o pronome Ihe(s).

3. Não admite voz passiva.

1. Nos últimos anos, jamais assistimos crimes tãobárbaros. (errado)

2. Nos últimos anos, jamais :tssistimos li crimes tãobárbaros. (certo)3. Algumas famílias assistiam assustadas oespetáculo. (errado)

4. Algumas famílias assistiam assustadas aoespetáculo. (certo)

5. As cenas que vamos assistir são desaconselhada'ipara crianças. (errado)

6. As cenas :I que vamos assistir sãodesaconselhadas para crianças. (certo)

7. O debate cujo início assistimos tendia para avulgaridade. (erroulo)

8. O debate a cujo inicio assistimos tendia para avulgaridade. (certo)

9. Ao filme de ontem. assisti-lhe pela TV. (crr:tdo)

Vejaconstruções certas e erradas:

-<:Üz.,,-,o"-''""-'o"-'><~Z<li

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••

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107

Vejaconstruções certas e erradas:

I. Admite qualquer construção. Pode ser transitivodireto ou indireto indiferentemente.

3. Não aceita o pronome Ihe(s) para complemento.

4. Tem predicado verbal.

Vejaconstruções certas e erradas:

a) São todos intransitivos (sem complemento)quando associados à ideia de lugar.

b) O adjunto adverbial de lugar vem regido pelapreposição a, nunca pela preposição em.

c) Para representar a idcia de lugar. usa-se aonde(nunca onde).

I. No bairro, chamavam-no de corrupto. (certo)

2. No bairro, chamavam-lhe de corrupto. (certo)

3. No bairro. chamavam~lhe corrupto. (ccrto)

4. No bairro, chamavam-no corrupto. (certo)

5. Ele chamou-lhe para jantar. (errado)

6. Ele chamou-a para jantar. (certo)

2. Vem acompanhado de predicativo do objeto(com ou sem preposição).

3. Tem predicado verbo-nominal.

b) Ch:t1n:1r = convidar, conVOC~Ir, f~lzer vir.

I. É transitivo direto: exige complemento sempreposição.

2. O complemento pode vir representado pelospronomes átonos o. a. os. as, me, te, nos. vos.

1. Na hora do almoço. ele nunca vem em casa.(errado)

2. Na hora do almoço. ele nunca vem :1 casa. (certo)

3. Ela sempre chega em casa depois da meia-noite.(errado)

4. Ela sempre chega a casa depois da meia-noite.(certo)

I CHEGAR, IR, VOLTAR, RETORNAR

,pre:a

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a) Chamar = apelid:u, xingar, dar nome.

AVISAR, CERTIFICAR, INFORMAR,NOTIFICAR, PROIBIR

a) Aspir:tr = desejar ardentemente; pretender

L É verbo transitivo indireto; o complemento vemregido pela preposição a.

2. Não admite construção com o pronome lhe(s). Nolugar dele, emprega-se a ele, a ela, a eles, a elas, li

isso.

Vejaconstruções certas e erradas:

3. Não admite voz passi\'3.

b) Aspirar = sorver, inalar, inspirar.

J. É verbo transitivo direto; pede complemento sempreposição.

2. Não admite construção com o pronome Ihe(s).

3. Admite voz passiva.

4. Aceita para complemento os pronomes o, a, os, ase as variações lo, la, los, las; no, na, nos, nas.

I. Avisei-lhe do ocorrido. (errado)

2. Avisei-lhe o ocorrido. (ccrto)

3. Avisei-o o ocorrido. (errado)

4. Avisei-o do ocorrido. (certo)

5. Proibo-Ihe de falar sobre isso. (errado)

6. Proíbo-o de falar sobre isso. (certo)

7. Proíbo-lhe falar sobre isso. (certo)

I ASPIRAR

São todos verbos transitivos diretos e indiretos;pedem dois complementos: um com preposição(objeto indireto), outro sem (objeto direto). Um épessoa, outro coisa. Não há vinculação obrigatóriacom pessoa ou coisa. Por isso, há sempre duasmaneiras corretas para a construção de frases.

I CHAMAR

Page 110: CHQAO -  PORTUGUES.pdf

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o'3'g.

----'-'--108

5. A casa em que chegamos parecia malassombrada. (errado)

6. A casa a que chegamos parecia mal assombrada.(certo)

7. Quero saber onde você vai todas as noites(errado)

8. Quero saber :wnde você vai todas as noites(cerlo)

IESTAR, FICAR, MORAR, RESIDIR, SITUAR-SE

a) São todos intransitivos (sem complemento)quando associados à ide ia de lugar.

b) O adjunto adverbial de lugar vem regido pelapreposição em, nunca pela preposição a.

c) Para representar a ideia de lugar, usa.sc onde(nunca aonde).

Vejaconstruções certas e erradas:

1. Desde criança, sempre residi à Rua Silva Ramos.(errado)

2. Desde criança, sempre residi na Rua SilvaRamos. (certo)

3. A casa que moro fica no subúrbio. (errado)

4. A casa em que moro fica no subúrbio. (certo)

5. A casa aonde moro fica no subúrbio. (errado)

6. A casa onde moro fica no subúrbio. (certo)

I CUSTAR

a) Custar = ser difícil ou doloroso; demorar;penar.

L É verbo transitivo indireto: exige complementoregido pela preposição a.

2. O complemento (objeto indireto) pode virrepresentado pelos pronomes átonos me, te. nos,vos. Ihc(s), a ele. a ela.

3. Só pode ser usado na terceira pessoa do singular,tendo corno sujeito uma oração reduzida deinfinitivo.

pré:'Vejaconstruções certas e erradas:

I. Nós Cllstamos a esquecer as boas ações. (errado)

2. Custa-nos esquecer as boas ações. (certo)

3. De madrugada, cu custei a pegar um táxi.(errado)

4. De madrugada, custou-me pegar um táxi. (certo)

ESQUECER, LEMBRAR, RECORDAR,ADMIRAR

a) Quando estão acompanhados de pronome átono(me. te, se, nos, vos), são transitivos indiretos:exigem complemento com a preposição de.

b) Quando estão sem pronome átono, são transitivosdiretos: não aceitam preposição.

Vejaconstruções certas e erradas:

I. Nunca esqueci de minha primeira namorada.(errado)

2. Nunca me esqueci de minha primeira namorada.(certo)

3. Nunca esqueci minha primeira namorada. (certo)

4. Esqueci do nome dele. (errado)

5. Esqueci-me do nome dele. (certo)

6. Esqueci o nome dele. (certo)

Atenção: Vimos e Viemos---------_.-.-----------_._------~----_._._-_._-.

a) Vimos - É forma do verbo vir (presente doindicativo). Veja a conjugação:

Eu venho

Tu vens

Elevem

Nós vimos

Vós vindes

Eles vêm

b) Viemos - É forma do verbo vir (pretéritoperfeito). Veja a conjugação:

Eu vim

Tu vieste

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prE?Ele veio

Nós viemos

Vós viestes

Eles vieram

Vejaconstruções certas e erradas:

I. Nós viemos aqui hoje para participar dascomemorações. (errado)

2. Nós vimos aqui hoje para participar dascomemorações. (certo)

3. Nós viemos aqui para brincar ou para brigar?(errado)

4. Nós vimos aqui para brincar ou para brigar?(certo)

5. Quando vimos aqui, há dois anos, a situação eraidêntica. (errado)

6. Quando viemos aqui, há dois anos, a situação eraidêntica. (certo)

ANOTAÇÕES

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109

Page 112: CHQAO -  PORTUGUES.pdf

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de

regência

legitima a

a

foi empregado

IprE?

chamei-lhes

você

com

nervosismo geral

pois

sempre foi assistido por

está

assumia,

intensidade, como se obedecesse a

pode assistir indiferente a um ato de

de José Dias lembrou-me o que ele me

seus feitos, chamaram-lhe o salvador da

c) de repente, houve umchamaram- nas de feministas;

b) como ninguémdiscriminadores;

d) redobrou devoz do mágico;

d) apesar de a hora ter chegado, o chefe não chamouàs feministas a sua seção;

c) custa-me dizer isto, mas antes peque por excesso;

7. Em todas as alternativas, o verbocom regência certa, EXCETO em:

c) quando ela morresse. eu lhe perdoaria os defeitos.

a) a vistadissera.

b) estou deserto e noite, e aspiro sociedade e luz.

e) as mulheres foram para o local do movimento, queelas chamaram de maternidade.

8. O verbo chamarINCORRETA em:

e) o padre lhe assistiu nos derradeiros momentos.

d) não seinjustiça;

b) bateram à porta, chamando Rodrigo;

d) o chefe chamou-os para um diálogo franco;

a) chamo-o de burguês,submissão da,; mulheres;

e) mandou chamar o médico com urgência.

a) não assiste a você o direito de me julgar;

b) é dever do médico assistir a todos os enfermos;

c) em sua administração,bons conselheiros;

6. Assinale a opção em que o verbo aSSistir éempregado com o mesmo sentido que apresenta em"não direi que assisti às alvoradas do romantismo".

c) naquele momento difícil, chamou por Deus e peloDiabo;

9. Uma das opções apresenta erro quanto a regênciaverbal. Assinale-a:---------------------------------------

a) pelos: pátria;,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,as :,,,,,,

fôssemos,

forneça

que

nos

quer

EXERCíCIOS

os alunos de usar os cadernos para

b) preferia sair a ficar em casa;

c) preferia antes sair a ficar em casa;

d) preferia mais sair do que ficar em casa;

e) antes preferia sair do que ficar em casa.

a) preferia ir ao cinema do que ficar vendo televisão;

4. Assinale o mau emprego o vocábulo "onde":

b) por toda parte, ondeencontrávamos colegas;

c) não sei bem onde foi publicado o edital;

d) onde encontraremos queminformações de que necessitamos;

2. Assinale o exemplo em que se usou erradamente apor há ou vice-versa:

e) os processos onde podemos encontrar dados para() relatório estão arquivados

a) todas as ocasiões onde nos vimos às voltas comproblemas no trabalho, o superintendente nosajudou;

a) daqui a tempos, haverá novas provas;

b) de hoje há três dias sairão os resultados;

c) está no Rio, há três dias aproximadamente;

d) a cidade ficava a poucos quilômetros daqui;

c) há cerca de vinte pessoas à sua espera.

I. Assinale a frase com erro de regência:

a) o deputado presidiu a reunião até o fim;

b) proibimosfazer a prova~

c) certificamos nossa família de vossa decisão;

d) paguei os operários no sábado;

e) atendemos ao seu desejo.

3. Assinale o exemplo, em que está bem empregadaa construção com o verbo preferir:

5. Assinale a opção em que o verbo chamar éempregado com o mesmo sentido que apresenta em

_____ "No dia em que o chamaram de Ubirajara.

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6. E

3. B

9. B

2. B

11. D

5. A

8. D

GABARITO

iprE?

7. B

1. D

4. B

10. E

a) na sala do superintendente aspiravafumaça de um legítimo havana.

b) apresentaram-se a falar ao diretor;

c) há cerca de mil processos à espera de solução;

d) daqui a uma semana terão notícias minhas;

e) de hoje há uma semana serão chamados os novoscandidatos.

ooo

: b) chegando na repartição, encontrou as portas: cerradas;oo

: c) todos obedeceram às detenninações superiores:

: d) informei.o de que no dia 15 não haverá: expediente;•: c) o gerente visou todas as folhas do ofício.oooo

: 10. Assinale o exemplo em que se usou erradamente: 'ª por há ou vice-versa:o

, a) a loja fica a dois metros;

11. Regência verbal correta:

a) prefiro mais a cidade que o campo;

b) cbegamos finalmente em Santo André;

c) esta é a cidade que mais gosto;

d) assisti ao concerto de que você tanto gostou;

: _e)~~n_d~_n_ã?p~~~~i_o_~~~i~? .

Page 114: CHQAO -  PORTUGUES.pdf

~ .

-.p....',O•.R.":i{'~ºRlpn?

•frutos são venenosos foi

Assinale a altemativa correta

e) Todas as frases estão construídas conforme asregras de regência do verbo pagar.

c) Apenas a I está correta.

d) A frase 111é a única correta c pagar é transitivo

direto nesta frase.

a) Estão corretas apenas a I c 11porque o verbo pagaré transitivo direto.

I. Pedro pagou os tomates.

b) A 11está errada, porque pagar tem por objeto umnome de pessoa, é transitivo indireto (o ccrto seria"'ao feirante").

7. (SANTA CASA) Observe as frases seguintes:

11.Pedro pagou o feirante.

!lI. Pedro pagou os tomates ao feirante.

Assinale a alternativa que teve consideraçõescorretas sobre tais frases:

e) Ele aspira a um cargo de chefia.

b) Prefiro mais trabalhar do que estudar.

d) Ele está curioso cm saber a rcsposta.

c) Iremos para o Rio de Janeiro nas próximas férias.

a) Fomos ao cinema e assistimos um filme.

d) cujos, cujas, cuja. a cujas, por cuja

6. (SANTA CASA)quanto à regência:

c) cujos, em cuja, de cuja, a cujas, por cuja

e) cuja. em cuja, cuja. cujas, cuja

a) cm cuja, cuja, de cuja, a cuja, por cuja

b) cujos, em cuja, de cuja, cujas, cuja

3. O escritor .._ obra falei morreu ontem.

I. A plantaderrubada.

5. Este é o homem _.. causa lutei.

2. O estado capital nasci é este.

4. Este é o livro páginas sempre me referi.

,,,5. (UFPR) Preencha convcnientemente as lacunas: ,das frases seguintes, indicando o conjunto obtido: :

,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

e) Ainda não paguei o médico.

ideias vinham ao encontro dasdos funcionários, contentando.os,

EXERCíCIOS DE REVISÃO

e) Informamos a V. Senhoria sobre os prazos deentrega das novas propostas. às quais devcm serrespondidas com urgência.

3. CrrN) Há erro de regência no item:

b) Todos aspiravam a uma promoção funcional,entretanto poucos se dedicavam àquele trabalho, porser desgastante.

c) Continuaram em silêncio, enquanto o relatorprocedia à leitura do texto final.

d) No momento este Departamento não podeprescindir de seus serviços devido ao grande volumede trabalho.

a) Algumasreivindicaçõesoutras não.

d) Meu amigo perdoou ao pai.

e) Lembrou de todos os momcntos felizes.

2. (FMU) Assinale a unica alternativa incorretaquanto à regência do verbo:

a) Perdoou nosso atrao;o no imposto.

b) Lcmbrou ao amigo que já era tarde.

c) Moraram na Rua da Paz.

b) Muitas patroas costumam implicar com asempregadas domésticas.

c) Pelo que diz o assessor, isso implica em gastarmais dinheiro.

d) O banqueiro implicou-se em negócios escusos.

e) Um novo congelamento de salários implicará limareação dos trabalhadores.

I. (UNlMEP-SP) Quando implicar tem sentido de"acarretar", "produzir como consequência", constrói-se a oração como objeto direto, como se vê em:

a) Quando era pequeno. todos sempre implicavamcomigo.

'"Oo..

'"O

,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,: 4. (FFCL SANTO ANDRÉ) Assinale a alternativa: em que a regência verbal está correta:,,: a) Prefiro mais a cidade que o campo.,

.2 : b) Chegamos finalmente em Santo André.

t ~c) Esta é a cidade que mais gosto.

I I 2 '_~t~~sJ~t~ ~~ ~~n5_e~?_d_c_qu~_v_o~~!a]l!~g~~t~~. '

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1 13

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"tu'"tuCltuX<f-2':'"

São preenchidas. respectivamente por:

14. (UFPB) Quanto 'a regência, conforme a normada língua escrita, as lacunas do trecho:

"Meu filho foi embora c cu não ... conheci.Acostumei-me ... ele em casa e me esqueci ...conhecê-lo." (Osvaldo Franca Jr.)

c) ambas estão corretas, pois o verbo querer admiteas duas regências.

d) em ambas, podemos substituir as palavrasdestacadas pelo pronome oblíquo ª.c) em ambas. podemos substituir as palavrasdestacadas pelo pronome oblíquo Ihc.

12. (ESPM-SP) Assinale a Ílnica frase cuja regênciaverbal esteja correta segundo a norn13 culta:

a) Não somos candidatos, mas sabemos comoagradar nosso eleitorado. Sky. TV sem limites.

d) a ela, a eles, lhe, lhe, lhes

e) lhe, a eles, a ela. o, lhes

c) a ela, os, a, a ele, os

b) A perda do cartão de consumo implica numamulta de RS 500,00.

a) lhe, os, a ela., a ele, lhes

b) a ela, os, a ela, o, lhes

e) Segundo pesquisas. as brasileiras preferem osmorenos aos loiros.

c) A diretoria custou a perceber os verdadeirosproblemas da equipe.

d) Novo Mercedes-Benz Classe C. A sinalização vaiobedecer você.

5. O aluno obedece aos mestres.

13. (UFPR) Assinale a alternativa que substituicorretamente as palavras destacadas:

1. Assistimos à inauguracão da piscina.

2. O governo assiste os flagelados.

3. Ele aspirava a uma posicão de maior destaque.

4. Ele aspira o aroma das flores.

a)lhc-a-de

b) lhe - a - por

c) o -com-de

_d)_".~ ~_-)'O! _

.--------------------------------------~

na qual apadrão da

,pre:a

I. O menino quer a bola.

II. A mãe quer muito à filha.

Podemos afirmar que:

a) a frase I está errada, pois o verbo querer é sempretransitivo indireto.

9. (FUVEST) Indique a alternativaregência utilizada desobedece aogramática normativa:

10. (FUMEG-MG) Com referência à regência doverbo assistir. todas as alternativas estão corretas,exceto em:

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a) Assistimos ontem um belo filme na televisão.

b) Os médicos assistiram os doentes durante aguerra.

11. (Unimcp.SP) Considerando as frases:

d) O trabalho inovador de Glauber Rocha que Ihcfalei chama-se Deus e o Diabo na Terra do Sol.

c) O técnico assistiu os jogadores no treino.

d) Assistiremos amanhã a uma missa de sétimo dia.

a) Creio que os trabalhadores estão muitoconscientes de suas obrigações para com a Pátria.

b) O filme a que me refiro aborda cor<~osamente aproblemática dos direitos humanos.

c) Esta nova adaptação teatral do grande romancenão está agradando ao público; eu, porém, prefiroesta àquela.

e) Machado de Assis a<;sistia em Botafogo.

8. rn'N) Assinale a alternativa incorreta quanto àregência:

e) José crê que a classe operária está em condiçõesde desempenhar um papel importante na conduçãodos problemas nacionais.

a) Esta altcmativa obedece o padrão da gramáticanomlativa.

b) Entretanto. não costuma haver distúrbios na fila.

c) Jamais poderão existir tantos recursos para tantosplanos.

d) Só lhe faltou mandar-me embora de casa.

e) Quando Ligia entrou, bateram onze horas norelógio da sala.

b) a frasc 11 está errada. pois o verbo querer é sempretransitivo direto.._--------------------------------------

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G.,;Üz.UJoUJc.:UJoUJxgü'i

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---!.i..-

I 14

e) lhe - com - de

15. Complete as lacunas utilizando a preposiçãoexigida pelos nomes.

a) Sua atitude é incompatível 0.0 esse ambiente.

b) O fumo é nocivo o-o o organismo.

c) Sua atitude é passível o •• punição.

d) Aquele filme é impróprio o., menores de dezoitoanos.

e) Ele está apto 0.0 frequentar a piscina.

f) Marcos ficou indiferente 0.0 tudo o que ocorria.

g) Este exercício é semelhante o •• o outro.

h) Este exercício é acessível o •• todos os alunos.

i) Trata-se de um problema que é análogo ...outro.

:)) _E_s!a_n.!~s_~a_bit~~~~s_.::!~s_o~'.:e!_o~y!~~I~~l~._

GABARITO

I.E2. E3.E4. Ds.e6. E

7. B

8. D

9.A10. A

11. e12. E

13. B

14. e15.

a) incompatível comb) nocivo ac) passível ded) impróprio para

e) apto 3, para

f) indiferente a

g) semelhante a

h) acessível a

i) análogo a

j) habituados a

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IprE?

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1 15

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E(VERBAL

8. Deve haver outros meios para frear a violênciaurbana. (certo)

b) quando significa existir.

Nessas condicões. pode-se garantir que:

Veja construções certas e erradas:

a) a oração tem sujeito inexistente;

b) o verbo haver é transitivo direto;

c) o verbo haver fica sempre na terceira pessoa dosingular;

d) na indicação de tempo decorrido, não aceita apalavra atrás.

11aver é verbo impessoal (sem sujeito):

a) quando indica tempo passado (determinadoperíodo de tempo);

6. Entre nós, não pode haver aborrecimentos. (certo)

7. Devem haver outros meios para frear a violênciaurbana. (errado)

8. Pode fazer, se muito, uns três anos que nosseparamos. (certo)

9. Estivemos aqui faz mais de dois anos atrás.(errado)

I. Houveram muitas desistências. (errado)

2. Houve muitas desistências. (certo)

3. Haviam dúvidas sobre a ação dos policiais.(errado)

4. Havia dúvidas sobre a ação dos policiais. (certo)

5. Entre nós, não podem haver aborrecimentos.(errado)

I HAVER (IMPESSOAL)

pn?POR 12 SINTAXE DE CONCORDÂNCIANOMINAL), COLOCAÇÃO PRONOMINAL

CONCORDÂNCIA VERBAL

Veja construções certas e en'adas:

Recapitulando alguns conceitos: já foi dito que,considerando os termos essenciais de uma oração, overbo sempre constitui o predicado.

Sabemos que o sujeito é "o ser de quem se declaraalga" e que o predicado c tia declaracão que se refereao sujeito": há, portanto, uma íntima relação entre osdois termos, daí o verbo sempre concordllr emnúmero e pessoa com o sujeito e para tanto, éfundamental reconhecer seu núcleo.

1. Fazem mais de dois anos que não vou a SãoGabriel das Cachoeiras. (errado)

2. Faz mais de dois anos que não vou a São Gabrieldas Cachoeiras. (certo)

3. Devem fazer frios terríveis no sul do Brasil.(errado)

4. Deve fazer frios terríveis no sul do Brasil. (certo)

5. Devem fazer uns dez anos que ela me abandonou.(errado)

6. Deve fazer uns dez anos que ela me abandonou.(certo)

Fazer é verbo impessoal (sem sujeito) quando indica:

a) tempo passado (determinado período de tempo);

b) temperatura (estado atmosférico ou fenômenometeorológico).

Nessas condições. pode-se garantir que:

a) a oração tem sujeito inexistente;

b) o verbo fazer é transitivo direto;

c) o verbo fazer fica sempre na terceira pessoa dosingular;

d) na indicação de tempo decorrido, não aceita apalavra atrás.

7. Podem f..1zer, se muito, uns três anos que nosseparamos. (errado)

I FAZER (IMPESSOAL)

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I 16

1 EXISTIR

Existir é verbo sempre pessoal (ter existência real;ser; haver). Nessas condições, pode-se garantir que:

a) a oração tem sujeito (simples ou composto),normalmente posposto ao verbo;

b) o verbo existir é intransitivo;

c) o verbo existir concorda com o sujeito.

Veja construções ccrtas e cITadas:

I. Deve existir fortes razões para a sua desistência.(errado)

2. Devem existir fortes razões para a sua desistência.(certo)

4. Deve haver fortes razões para a sua desistência.(certo)

5. Entre nós, não pode existir grandes diferenças.(errado)

6. Entre nós, não podem existir grandes diferenças.(certo)

7. Entre nós, não pode haver grandes diferenças.(certo)

8. Sempre existirá vozes discordantes, mas estareiotimista. (errado)

9. Sempre existirão vozes discordantes, mas estareiotimista. (certo)

I SER (IMPESSOAL)

Ser é verbo impessoal (sem sujeito) quando indicatempo, dat:, ou distância. Nessas condições, pode-se garantir que:

a) a oração tem sujeito inexistente;

b) o verbo ser é de ligação;

c) o verbo ser concorda sempre com o predicativo.

Veja construções certas e erradas:

1. Era dez horas da manhã quando o desastreaconteceu. (errado)

2. Eram dez horas da manhã quando o desastreaconteceu. (certo)

3. Eram meio-dia e meia quando ela retomou.(errado)

4. Era meio-dia e meia quando ela retornou. (certo)

pré'5. Devia ser onze horas quando a festa começou.(errado)

6. Deviam ser onze horas quando a festa começou.(certo)

7. Hoje, são quinze de maio. (certo)

8. Hoje, é dia quinze de maio. (certo)

CONCORDÂNCIA COM PRONOMES DETRATAMENTO

Você, vocês - Todo e qualquer pronome detratamento corresponde, para efeito de concordância,à terceira pessoa. Na prática, podemos igualar ospronomes de tratamento ao pronome você(s).

Equívocos - Corno os pronomes de tratamentoiniciam-se por vossa, (Vossa Senhoria, VossaExcelência, Vossa Magnificência. etc.), cria-se aconfusão com vós, envolvendo tanto a concordânciaverbal quanto a nominal.

Veja construções certas e etTadas:

I. Vossa Senhoria estais convidado para ainauguração do clube. (errado)

2. Vossa Senhoria está convidado para a inauguraçãodo clube. (certo)

3. Nesse caso, Vossa Excelência estais com a razão.(errado)

4. Nesse caso, Vossa Excelência está com a razão.(certo)

5. Vossa Majestade sois um homem admirável.(errado)

6. Vossa Majestade é um homem admirável. (certo)

7. Vossa Senhoria e vossos assessores estãoconvidados para o baile. (errado)

8. Vossa Senhoria e seus assessores estãoconvidados para o baile. (certo)

9. Vossa Excelência e vossa família têm lugarreservado para assistir ao sbm,'. (errado)

I SE = PRONOME APASSIVADOR

SE = PA - Quando o verbo transitivo direto (outransitivo direto e indireto) estiver apassivado pelopronome se, concordará normalmente com o sujeito.Nessas condições, pode-se garantir que:

a) A partícula se é pronome apassivador (indica vozpassiva sintética).

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b) A oração, por estar na voz passiva, não tcm objctodireto. A palavra ou expressão com "cara" decomplemento verbal é, na verdade, o sujeito daoração.

c) Para fazer a mudança da passiva para a ativa,retira-se o se e coloca-se o verbo na terceira pessoado plural.

Veja construções certas e en'adas:

I. Conserta-se fogões e geladeiras. (errado)

2. Consertam-se fogões e geladeiras. (certo)

3. Aluga-se quartos. (errado)

4. Alugam-se quartos. (certo)

5. Faz-se trabalhos de macumba em domicílio.(errado)

6. Fazem~se trabalhos de macumba em domicilio.(certo)

7. Pode-se fazer, com esses troncos, móveis rústicos.(errado)

8. Podem-se fazer, com esses troncos, móveisrústicos. (celio)

Veja a mudança correta da voz passiva: sintéticapara a voz ativa:

I. Nos últimos tempos, tem-se recebido muita

denúncia de corrupção. (voz passiva sintética)

2. Nos últimos tempos, têm recebido muita denúnciade corrupção. (voz ativa)

3. Aqui, aceitam-se tíquetes-alimentação. (vozpassiva sintética)

4. Aqui, aceitam tíquetes-alimentaçào. (voz ativa)

5. Alugam-se quartos. (voz passiva sintética)

6. Alugam quartos. (voz ativa)

SE = PRONOME QUE lNDETERMINA OSUJEITO (PIS)

SE = PIS - Quando o pronome se indetermina osujeito, o verbo fica, obrigatoriamente, na terceirapessoa do singular. Nessas condições, pode~segarantir que:

a) A partícula se é pronome que indetermina osujeito (PIS).

b) O se vem sempre ligado (antes, depois ou nomeio) a um verbo transitivo indireto ou intransitivoou de ligação.

c) A oração (sempre na voz ativa) não aceitamudança para a voz passiva.

Veja construções certas e erradas:

I. Precisam-se de digitadoras. (errado)

2. Precisa-se de digitadoras. (certo)

3. Aspiravam-se, na infância, às aventuras pelafloresta. (errado)

4. Aspirava-se, na infância, às aventuras pelafloresta. (certo)

5. Tratam-se, neste caso, de fenômenos isolados.(errado)

6. Trata-se, neste caso, de fenômenos isolados.(certo)

7. Assistem-se, com constância, a cenas de violênciapela tevê. (errado)

8. Assiste-se, com constância, a cenas de violênciapela tevê. (certo)

9. Pouco se obedece às leis de trânsito nesta cidade.(certo)

I BATER, SOAR E DAR

Os verbos bater, soar c dar, na indicação de horas,concordam regularmente com o sujeito (sino,relógio). Na falta de sujeito explícito, a concordânciadever ser feita com a expressão numérica.

Veja construções certas e erradas:

I. o sino da igrejinha bateram doze longasbadaladas. (errado)

2. O sino da igrejinha bateu doze longas badaladas.(certo)

3. No sino da igrejinha, bateram doze longasbadaladas. (certo)

4. No sino da igrejinha, bateu doze longas badaladas.(errado)

5. Bateu nove horas no relógio da praça: era o sinalesperado. (errado)

6. Bateram nove horas no relógio da praça: era osinal esperado. (certo)

7. Bateu nove horas o relógio da praça: era o sinalesperado. (certo)

8. Soou onze horas no relógio da fábrica. (errado)

9. Soaram onze horas no relógio da fábrica. (certo)

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117

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Quando o sujeito é um substantivo coletivo, há trêssituações a considerar:

a) Coletivo sozinho, no singular - O verbo ficará,obrigatoriamente, no singular.

Exclusão - Se houver ideia de exclusão, isto é, se ofato só puder ser atribuído a um dos elementos dosujeito, impõe-se a concordância no singular.

I. Nem Pedro nem Maria poderão ocupar aPresidência do clube. (errado)

2. Nem Pedro nem Maria poderá ocupar aPresidência do clube. (certo)

7. Nem eu nem ela faremos a viagem (certo).

I SUJEITO COLETIVO

Veja construções certas e erradas:

I. Nem o pai, nem a mãe tinha percebido a fuga dacriança. (errado)

2. Nem o pai, nem a mãe tinham percebido a fugada criança. (certo)

3. Não tinha percebido a fuga da criança nem o pai,nem a mãe. (certo)

4. Nem Teodoro, nem Cabeção tinha notado apresença da polícia. (ernldo)

5. Nem Teodoro, nem Cabeção tinham notado apresença da policia. (certo)

6. Não notou a presença da polícia nem Teodoro,nem Cabeção. (certo)

Se os núcleos do sUjeIto estiverem unidos pelaconjunção nem, com frase na ordem direta, o plural éobrigatório. Na ordem inversa (sujeito posposto), aconcordância pode ser feita com o núcleo maispróximo.

3. O índio ou os índiosjá estiveram aqui. (certo)

4. O homem ou o seu filho, não me lembro bem,arrebentaram a porta. (certo)

5. O homem ou o seu filho, não me lembro bem,arrebentou a porta. (certo)

6. Eu ou ele seremos eleitos para o cargo. (errado)

7. Ele ou cu serei eleito para o cargo. (certo)

I NÚCLEOS DO SUJEITO UNIDOS POR"NEM"

Veja construções certas e emldas:

b) Ideia abrangente - Se a ideia expressa pelo verboreferir-se a todos os núcleos do sujeito, o verbo irápara o plural ou concordará com o núcleo maispróximo.

5. Tu e t\.'1aria irão a Presidente Figueiredo. (errado)

G. Tu e Maria ireis a Presidente Figueiredo. (certo)

4. Eu. lu e Maria iremos a Presidente Figueiredo.(certo)

SUJEITO COMPOSTO DE PESSOASDIFERENTES

1. Paulo ou Antônio serão presidente do clube.(errado)

2. Paulo ou Antônio será presidente do clube. (certo)

A conjunção ou pode indicar exclusão/retificaçãoou, por meio do verbo, expressar uma ideiaabrangente, de não-exclusão. Em verdade, a ide iareside mais no verbo que na conjunção ou.

a) Exclusão ou retificação - Se a conjunção ou(aliada à ideia verbal) indicar exclusão ouretificação, o verbo concordará com o núcleo dosujeito mais próximo. As ideias de "casar", "serpresidente", "ser eleito para algum cargo" sugeremexclusão.

I. Chamar a polícia: é o que deveríamos fazer tu eeu. (certo)

2. Chamar a policia: é o que deverias fazer tu e eu.(certo)

3. Chamar a polícia: é o que deveria fazer eu e tu.(certo)

Veja construções certas e erradas:

Observação - Se o sUjeIto vier posposto, aconcordância com o núcleo mais próximo serásempre legítima.

I NÚCLEOS DO SUJEITO UNIDOS POR "OU"

o sujeito composto de pessoas diferentes faz o verboOcxionar-se no plural, n3 pessoa que tiverpredominância: a primeira pessoa (eu/nós)predomina sobre a segunda (tu/vós) c a terceira(ele/eles); a segunda (tu/vós). sobre a terceira(ele/eles).

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119

7. Alguns de nós já estivemos em tribos indígenas.(certo)

Quando o sujeito da oração é um nllmerofracionário, a concordância deverá ser feita com onumerador.

5. Quantos dentre nÓs conhecemos o Encontro dosÁguas? (certo)

6. Quais de vós podereis participar da experiência?(certo)

Veja construções certas e erradas:

QUAL DE NÓS, QUAIS DE NÓS."QUAL DE VÓS, QUAIS DE VÓS..,

l. Qual de nós seremos aprovados no concurso?(errado)

2. Qual de nós será aprovados no concurso? (certo)

3. Quais de nós seremos aprovados no concurso?(certo)

4. Qual de nÓs será escolhido para visitar Parintins?(certo)

Quando o sujeito vem representado pelas expressõesinterrogativas iniciadas por qual, quais, quantos oupor um dos indefinidos algum, alguns, nenhum,muitos, poucos, acompanhados dos pronomes nós,vós, vocês, há duas situações a observar:

a) Pronomes interrogativos ou indefinidos nosingular - O verbo também ficará no singular.

b) Pronomes interrogativos ou indefinidos no plural- O verbo também irá para o plural, concordandocom os pronomes nós, vós ou vocês.

Veja construções certas e en'adas:

admitem, nesse caso, a concordância com o pronomeou com o substantivo antecedente.

I. Fui eu que fiz este relatório. (certo)

2. Fui eu quem fiz este relatório. (errado)

3. Fui eu quem fez este relatório. (certo)

4. Fomos nós que fizemos todos os relatórios. (certo)

5. Fomos nós quem fizemos todos os relatórios.(errado)

6. Fomos nós quem fez todos os relatórios. (certo)

I NÚMEROS FRACIONÁRIOS

o sujeito composto "um ou outro", por expressarexclusão, obriga o verbo a ficar no singular.

Veja construções certas e erradas:

1. Um ou outro assumirão a diretoria da empresa.(errado)

Quando os pronomes relativos que, quem estão nafunção sintática de sujeito, há duas situações aconsiderar:

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2. Um ou outro assumirá a diretoria da empresa.(certo)

a) Com o pronome relativo que, o verbo concorda,obrigatoriamente, com o pronome ou com osubstantivo que o antecede.

b) Com o pronome relativo quem, o verbo fica,obrigatoriamente, na terceira pcssoa do singular.Contrariando a nonna culta da língua, muitos autores

1. A multidão vociferava ameaças. (certo)

2. A multidão vociferavam ameaças. (errado)

3. A multidão de eleitores vociferava ameaças.(certo)

4. A multidão de eleitores vociferavam ameaças.(certo)

5. Uma boa parte dos meninos de rua não quer voltarpara os pais. (certo)

6. Uma boa parte dos meninos de rua não queremvoltar para os pais. (certo)

7. A maioria da população votam sem a dcvidaconsciência política. (errado)

8. A maioria dos eleitores votam sem a devidaconsciência política. (certo)

9. Grande número de ribeirinhos sobrevive apenas dapesca. (certo)

b) Coletivo acompanhado de uma expressão noplural - O verbo poderá ficar no singular ouconcordar com o plural indiferentemente.

c) A maior parte de, parte de, a maioria de, grandenúmero de - Se vierem acompanhadas de expressãono plural, o verbo pode ficar no singular ouconcordar com o plural indiferentemente.

Veja construções certas e erradas:

I QUE, QUEM (PRONOMES RELATIVOS)

I UM OU OUTRO

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Veja construções certas e erradas:

1. UI11 terço dos alunos ficaram reprovados. (errado)

2. Um terço dos alunos ficou reprovado. (certo)

3. Um quinto dos bens couberam à amante. (errado)

4. Um quinto dos bens coube à amante. (certo)

5. Dois quintos dos bens couberam à amante. (certo)

6. Dois terços dos parentes apoiaram a decisão deGenivaldo. (certo)

I EXPRESSÃO "UM DOS QUE"

A expressão "um dos que" exige o verbo sempre noplural. Nesse caso, a concordância é feita com "dos"(~ daqueles).

Há casos, entretanto, que obrigam o verbo a ficar nosingular. É quando o verbo se refere a um só ser, cnão a mais do que UI11.

Veja construções certas e erradas:

1. o Tietê é um dos rios paulistas que atravessam oEstado de São Paulo. (errado)

2. O Tietê é um dos rios paulistas que atravessa oEstado de São Paulo. (certo)

3. O Sol é um dos astros que dão luz e calor à Terra.(errado)

4. O Sol é um dos astros que dá luz e calor à Terra.(certo)

5. Serei eu um dos que votará contra o projeto.(errado)

6. Serei eu um dos que votarão contra o projeto.(certo)

7. Você representa um dos que venceu na vida .(errado)

8. Você representa um dos que venceram na vida.(certo)

9. Um dos que se comprometeram em apoiar oprojeto voltou atrás. (certo)

\ UM MILHÃO. UM BILHÃO, UM TRILHÃO ...

b) O verbo irá para o plural quando existeconjunção "e" ligando "um milhão", "um bilhão","um trilhão" a outra expressão numérica inteira noplural.

Veja construções certas e erradas:

I. Um milhão de reais foram destinados àconstrução de uma ponte que não existe. (errado)

2. Um milhão de reais foi destinado à construção deuma ponte que não existe. (certo)

3. Um milhão e duzentos mil reais foramdestinados à construção de uma ponte que nãoexiste. (certo)

4. Um milhão de dólares foram gastos naconstrução da nova fábrica. (errado)

5. Um milhão de dólares foi gasto na construção danova fábrica. (certo)

6. Um milhão e trezentos mil dólares roram gastosna construção da nova fábrica. (certo)

I NÚMEROS PERCENTUAIS

O verbo deve concordar com o número expresso naporcentagem .

Veja construções certas e erradas:

I. Só um por cento dos alunos ficaram reprovados.(errado)

2. Só um por cento dos alunos ficou reprovado .(certo)

3. Cerca de dez por cento dos eleitores nãocompareceram às umas. (certo)

4. Hoje, mais de cinquenta e dois por cento dasmulheres trabalham fora. (certo)

INOMES QUE SÓ EXISTEM NO PLURAL

Com a presença do artigo, o verbo vai para o plural.Sem o artigo, o verbo fica no singular.

Veja construções certas e erradas:

Unidos vencem mais uma crise

l. Estados Unidos vencem mais uma crise política(errado).

2. Estados Unidos vence mais uma crise política(certo).

3. Os Estadospolitica (certo).

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a) O verbo fica no_ singular quando não existeconjunção "e" ligando "um milhão", "um bilhão","um trilhão" a outra expressão numérica.

Estes substantivos numerais admitem as seguintesconstruções:

c<op..;;

"3'E.~--'-'--120

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IprE?

I É MUITO, É POUCO, É SUFICIENTE ...

Nas locuções é muito, é pouco, é suficiente, édemais, é mais que (ou do que), é menos que (ou doque), cujo sujeito exprime quantidade, preço,medida, o verbo ser fica no singular.

Veja construções certas e erradas.

a) Dez anos de prisão eram muito para o réu que jápassara dos sessenta. (errado) b) Dez anos de prisãoera muito para o réu que já passara dos sessenta.(certo) c) Como se trata de despesas em prol daeducação, cem mil reais são pouco. (errado)

d) Como se trata de despesas em prol da educação,cem mil reais é pouco. (certo)

e) Traga dez quilos de carne bovina: são mais do quesuficientes. (errado)

f) Dois metros é muito; compre apenas um metro emeio. (certo)

o verbo ir, indicando tempo, é impessoal (semsujeito): fica sempre na terceira pessoa do singular.

a) Vão para mais de três anos que ela me traiu.(errado)

b) Vai para mais de três anos que ela me traiu.(certo)

I CHEGARo verbo chegar acompanhado de preposlçao "de"(com ideia de suficiência), fica sempre no singular.

a) Chegam de mentiras! Não acredito mais em você.(errado)

b) Chega de mentiras! Não acredito mais em você.(certo)

I PASSAR

o verbo passar acompanhado de preposição "de"(exprimindo tempo), fica sempre no singular.

a) Já passam de nove meses, e a criança não nasce.(errado)

b) Já passa de nove meses, e a criança não nasce.(certo)

CONCORDÂNCIA NOMINAL

É a concordância estabelecida entre um nome,(substantivo ou palavra com valor de substantivo) eas palavras a ele relacionadas: adjetivos ou palavrascom valor de adjetivo (artigos, numerais,pronomes adjetivos e particípio). Normalmente, osubstantivo funciona como o núcleo de um termo daoração, e o adjetivo, como adjunto adnominal.

I ANEXO, INCLUSO, JUNTO

a) Anexo, incluso e junto são adjetivos; por isso,concordam em gênero e número com o substantivo aque se referem.

b) A expressão em anexo, apesar de muitoempregada na redação comercial e/ou oficial, não éaceita pela norma culta da língua.

c) Junto é invariável quando faz parte das locuçõesprepositivas junto com, junto a, junto de.

Veja construções certas e erradas:

1. Anexa à presente carta vai a relação dasmercadorias. (certo)

2. Vão anexos os pareceres da comissão técnica.(certo)

3. Segue anexa, para sua apreciação, a cópia docontrato. (certo)

4. Seguem inclusos os nomes dos alunos faltosos.(certo)

5. Incluso ao processo vai a fotografia do réu.(errado)

6. Em anexo, vão as cartas do cliente. (errado)

7. Anexas, vão as cartas do cliente. (certo)

8. As certidões negativas seguem junto com adocumentação oficial. (certo)

9. Quero que todos fiquem bem juntos de mim.(errado)

IMESMOa) Mesmo, no papel de palavra expletiva (= próprio),concorda com o substantivo.

b) Mesmo = realmente, de fato, de verdade, passa aser advérbio, portanto invariável.

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122

Veja construções certas e erradas:

I. Eles mesmos farão a apreensão dos produtos

contrabandeados. (certo)

2. Vocês mesmos podem resolver esses problemas,meninas. (errado)

3. Eles estavam namorando mesmo? (certo)

4. Estas histórias são verídicas: aconteceram

mesmo! (certo)

5. Os dois acusados são mesmo criminosos. (certo)

I TODO O, TODA A

a) Todo, toda (sem artigo depois) significamqualquer; têm valor de pronome indefinido.

b) Todo, toda - seguidos de artigo - ttodo o, toda a)significam inteiro, completo; têm valor de adjetivo.

Veja construções certas e en'adas:

J. Toda família, até os empregados, viajaram para ointerior. (errado)

2. Toda a família, até os empregados, viajaram parao interior. (certo)

3. Toda criança tem direito à escola. (certo)

4. Toda a criança tem direito à escola. (errado)

5. Quando adolescente, cu lia todo livro que medessem. (certo)

6. Todo o colégio vai participar dos jogos estaduais.(certo)

7. Todo colégio vai participar dos jogos estaduais .(certo)

I TODO + NUMERAL

a) Numeral + substantivo - Usa-se o artigoobrigatoriamente.

b) Numeral sem substantivo - Não se usa o artigo.

Veja construções certas e emldas:

I. Todos os três alunos estavam envolvidos comdrogas. (certo)

2. Todos três alunos estavam envolvidos comdrogas. (errado)

3. Todos os cinco deputados presentes votaramcontra o projeto. (certo)

4. Todos cinco deputados presentes votaram contra oprojeto. (errado)

5. Por serem réus primários, todos quatro receberampenas leves. (certo)

I TODO O MUNDO. TODO MUNDO

a) No sentido de todas as pessoas, toda a gente,deve-se preferir a expressão "todo o mundo", masnão se pode condenar o emprego de "todo mundo".

b) Quando "mundo" equivale a "Terra", o uso doartigo é obrigatório.

Veja construções certas e enadas:

I. Hoje em dia, todo mundo gosta de novelas. (certo)

2. Hoje em dia, todo o mundo gosta de novelas.(certo)

3. Ela fala mal de todo mundo. (certo)

4. Ela fala mal de todo o mundo, (certo)

5. A poluição da água é o grande problema de todomundo. (errado)

6. A poluição da água é o grande problema de todo omundo. (certo)

a) Só = adjetivo - Equivale a sozinho, solitário,único, ermo, deserto; é variável: concorda com osubstantivo a que se refere.

b) Só = advérbio - Equivale a somente, apenas; épalavra invariável.

c) A sós - É locução adverbial invariável. Significa"sem mais companhia; consigo".

Veja construções certas e emldas:

I. o pai era a sÓ companhia que Deus lhe deixou.(certo)

2. Durante muitos anos. eles viveram só. (errado)

3. Durante muitos anos, eles viveram só para osestudos. (certo)

4. Ele e ela viajaram sós. (certo)

5. Só ele e ela viajaram. (certo)

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b) Advérbio - Significa em número ou quantidademenor; com menos intensidade.

\. Hoje em dia, chove menos na Região Norte.

2. Depois do infarto, passou a comer menos.

c) Substantivo - Sugere aquilo que tem a menorimportância; o que é mínimo; o menor preço.

1. O menos que pode acontecer-me é não seraprovado.

2. Se você fizer um menos, levo logo uma dúzia desapotis.

Em dia é locução adverbial, portanto invariável.Significa sem atraso, pontualmente.

1. Eu estou cm dia com as prestações da casaprópria.

2. Nós estamos em dia com as prestações da casaprópria.

3. Com essa crise, há poucas pessoas em dia com opagamento de impostos.

a) Pronome indefinido - Opõe-se a pouco; significainferior em número, quantidade, condição ouposição.

1. Há menos vestibulandos aqui do que no Sudeste.

2. Não sou menos humano só porque me coloco af.:1vorda pena de morte.

2. Ele nos trata como se fôssemos lesos.

Não existe a palavra menas. Menos - sempreinvariável- tem várias classes gramaticais.

b) Tolo, idiota - Significando idiota. amalucado,tolo, é adjetivo: concorda com o substantivo oupronome a que se refere.

1. Ou tu és muilo lesa ou então te finges disso,Gabriela.

2. Suas atitudes de leso-matrimônio podem magoarmuita gente.

3. Contratar maus professores é crime de lesa-cultura.

I MENOS

I EM DIA

,pre:a

a) Que ofende - Significando "que ofende", éadjetivo, provoca hífen e concorda com a palavra aque se refere.

d) Preposição - Equivale à exceção de; exceto,1. Agindo assim, você comete crime de lesa-pátria. afora, salvo.

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I. Só pode inscrever-se para o concurso quem estiverquites com o Serviço Militar Obrigatório. (errado).

2. Aqui, todos estão quites com as mensalidadesescolares. (certo)

3. Finalmente, a família conseguiu ficar quites com oSistema Financeiro de Habitação. (errado)

Quite é adjetivo; por isso, concorda em nÍlmero como substantivo ou pronome a que se refere. Significalivre, desobrigado, desembaraçado.

b) Pronomes indefinidos - Bastante e muitoequivalem a algo (coisa ou indivíduo) em grandequantidade; pouco equivale a algo (coisa ouindivíduo) em quantidade inferior ao desejado.Modificam um substantivo c com ele devemconcordar.

e) Mui - É forma reduzida de muito; só pode serempregada antes de adjetivos ou de advérbiosternlinados em -mente.

ILESO

a) Advérbios - Bastante c muito equivalem aabundantemente. em alto grau, com intensidade;pouco equivale a não muito. insuficientemente.Modificam um verbo ou um adjetivo; são, pois,invariáveis.

a) Adjetivos - Modificam um substantivo; estão,quase sempre, em construções com verbos de ligação(ser, estar, parecer, pcnnanccer, continuar, ficar),exerccndo a função de predicativo.

b) Advérbios - Modificam um verbo (invariáveis,portanto). Aparecem em construções com os verbosalugar, cobrar, comprar, custar, vender.

c) Preço barato, preço caro - Expressões semsentido. O substantivo preço tem que ser modificadopelos adjetivos alto, elevado, baixo, módico.

Veja construções certas e elTadas:

I BASTANTE. MUITO, POUCO

I BARATO E CARO

I QUITE

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I. Esqueço tudo que ele me fez, menos as agressõesfisicas.

2. Todos foram ao rio Uaturnã, menos eu.

e) A menos que - É locução conjuntiva condicional.Equivale a salvo se, a não ser que.

2. Tinha uma coleção de gravatas cinza. (certo)

3. Tinha uma coleção de gravatas cinzentas. (certo)

4. Em noites de boêmia. só usava camisas rosas.(errado)

5. Em noites de boêmia. só usava camisas rosa.(certo)

I É BOM, É PROIBIDO, É NECESSÁRIO

a) Sujeito determinado por adjunto adnominal -O adjetivo predicativo (bom, proibido, necessário)concorda com o núcleo do sujeito.

I. A entrada de menor será proibida.

2. É necessária muita paciência.

6. Em noites de boêmia. só usava camisas róseas.(certo)

7. Compramos três blusas abóboras. (errado)

8. Compramos três blusas abóbora. (certo)

9. Compramos três blusas vinho. (certo)

I ADJETIVOS COMPOSTOS

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Veja uma lista de adjetivos pátrios reduzidos:

a) Cor + suhstantivo = Composto invariável.

Veja uma lista:

hispano-americano

luso-brasileiro

franco-brasileiro

ítalo-brasileiro

indo-europeu

ítalo-brasileiro

ibero-americano

afro-brasileiro

teulo-brasileiro

nipo-brasileiro

sino-brasileiro

Espanha

Índia

Itália

França

Itália

Península Ibérica

África

Portugal

Japão

China

Alemanha

amarelo-ouro branco-gelo

amarelo-canário branco-neve

amarelo-acre vermelho-rubi

verde-cana verde-água

verde-oliva vemlclho-sangue

verde-musgo verde-musgo

verde-abacate azul-turquesa

b) Adjetivo + adjetivo = Só a segunda palavra podevariar. A primeira tem de ficar no masculinosingular. Incluem-se aqui os adjetivos pátrios .Quando estão justapostos. o primeiro fica na suaforma erudita e reduzida.

1. Tinha uma coleção de gravatas cinzas. (errado)

Veja construções eertas e emulas:

Observação - Se o substantivo virar adjetivo (cinza= cinzento; rosa = róseo; laranja = alaranjado; carne= encarnado), a concordância passa a ser nonnal.

Exemplos:

I. Tinha uma coleção de belas gravatas azuis.

2. Sempre adorei as flores brancas.

3. As roupas vennelhas caem-lhe bem.

I. Entrada de menor será proibido.

2. É necessário paciência.

ADJETIVO E SUBSTANTIVO INDICANDOCORES

b) Cor expressa por substantivo - Quando a cor éexpressa por um substantivo (abacate. anil, canário,cinza, gelo, laranja. limão. musgo, neve. ccre, ouro.pastel. rosa, rubi. sangue. violeta, etc.), o substantivousado para exprimir cor fica invariável. (masculinosingular) quer em

palavra simples, quer em composta.

b) Sujeito sem determinação - O adjetivopredicativo (bom, proibido, necessário) fica nomasculino.

a) Cor expressa por adjetivo - Quando a cor éexpressa por um adjetivo (verde, amarelo, azul,vennelho, branco, claro, escuro, etc.). tem-se aconcordância nonnal.

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Page 127: CHQAO -  PORTUGUES.pdf

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c) Compostos especiais - Os adjetivos compostosseguintes são invariáveis: Azul-marinho, azul-celeste, cor-de-rosa, furta-cor.

Veja construções certas e erradas:

I. Na reunião, debateram-se pesquisas paraguaias-brasileiras. (errado)

2. Na reunião, debateram-se pesquisas paraguaio-brasileiras. (certo)

3. As relações lusas-brasileiras ficaram estremecidasapós a Independência. (errado)

4. As relações luso-brasileiras ficaram estremecidasapós a Independência. (certo)

5. Questionamos aqui os conteúdos linguísticos-sociológicos. (errado)

6. Questionamos aqui os conteúdos Iinguístico-

sociológicos. (certo)

7. Firmaram vários acordos nipo-brasilciros deproteção ambiental. (certo)

8. As blusas cores-de-rosa são meio femininas.(errado)

ITALQUAL

a) Tal - É pronome; significa semelhante, análogo,este, aquele. Deve sempre concordar com osubstantivo a que se refere. Plural: tais.

b) Tal qual - A expressão tal qual, quando estabelececomparação entre dois seres. tem duplaconcordância: o vocábulo tal concorda com osubstantivo anterior, e qual concorda com osubstantivo posterior.

b) Tal e qual - Quando o sentido é de "exatamente omesmo", pode-se usar, indiferentemente, "tal qual"ou "'tal e qual".

Veja construções certas e erradas:

I. o filho cra tal qual o pai. (certo)

2. O filho era tal quais os pais. (certo)

3. Os filhos eram tais quais os pais. (certo)

4. Os filhos eram tal qual os pais. (errado)

5. Na família, predominava o lema: tal pai, taisfilhos, (certo)

I POSSíVEL

a) O mais, o menos ... - Possível fica invariávelquando faz parte de expressão superlativa com apartícula o: o mais. o menos, o maior, o menor, omelhor, o pior.

b) Quanto possível - A expressão quanto possível éinvariável.

Veja construções certas e en'adas:

I. Gosto de roupas as mais exóticas possíveis. (certo)

2. Gosto de roupas o mais exóticas possível. (certo)

3. Traga cervejas tão geladas quanto possíveis.(errado)

4. Traga cervejas tão geladas quanto possível. (certo)

5. As informações obtidas sobre a moça são asmelhores possível. (errado)

6. As informações obtidas sobre a moça são asmelhores possíveis. (certo)

7. Aqui trabalhamos com pessoas o mais capacitadaspossíveis. (errado)

8. Aqui trabalhamos com pessoas o mais capacitadaspossível. (certo)

I MONSTRO

a) Substantivo - O vocábulo monstro. usado comosubstantivo (aspecto espantoso, que causa pasmo ouassombro) é variável: o monstro. os monstros.

b) Adjetivo - Quando usado como adjetivo (monstro= enorme. muito grande), é invariável;

constitui derivação imprópria: comícios monstro,manifestação monstro.

c) Monstrengo ou mostrengo? - Para nomear"pessoa disforme. e/ou muito feia", a norma cultaaconselha mostrengo.

Veja construções certas e en'adas:

I. Houve uma passeata monstra na Avenida EduardoRibeiro. (errado)

2. Houve uma passeata monstro na Avenida EduardoRibeiro, (certo)

3. Na época das "Diretas já", os estudantes fizerammanifestações monstras em todo o Brasil. (errado)

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4. Na época das "Diretas já", os estudantes fizerammanifestações monstro em todo o Brasil. (certo)

5. Comícios monstros marcaram a eleição deTancredo Neves para a Presidência da República.(errado)

6. Comícios monstro marcaram a eleição deTancredo Neves para a Presidência da República.(certo)

7. Pelas crueldades praticadas contra os judeus,muitos alemães foram considerados monstros.(certo)

8. Com essa fantasia, você parece um monstrengo.(errado)

9. Com essa fantasia, você parece um rnostrengo.(certo)

I PSEUDO

Pseudo significa falso; é um radical grego (pseudés)que entra na formação de inúmeras palavras de nossalíngua. É palavra invariável e provoca hífen diantede palavras iniciadas por h e por vogais idênticas àvogal final do prefixo ou do falso prefixo. Diante dcpalavras iniciadas por "r" e "s", essas consoantesdevem duplicar-se.

Exemplo:

pseudo-herói

pseudo-obra

pseudorrandômico

pseudoalelo

I NACIONALIDADEÉ comum, no preenchimento de fichas ouformulários, deparar-se com a dúvida diante dapalavra nacionalidade: brasileira ou brasileiro?Concordância com o sexo - Pessoa do sexoma.<;culinodeve anotar brasileiro; do sexo feminino,brasileira. O argumento é simples: não se pode fazera concordância com o termo nacionalidade, mas,sim, com o sexo da pessoa que está preenchendo aficha ou o formulário.

IÉ BOM, É PROIBIDO, É NECESSÁRIO

a) Sujeito detcrminado por adjunto adnominal - Se onúcleo do sujeito vier detenninado por um adjuntoadnominal (artigo, pronome, numcraI), o adjetivopredicativo (bom, necessário, pennitido, proibido)concorda com o núcleo do sujeito (normalmente

., ••prt?feminino; quando masculino, não oferece dificuldadede concordância).

b) Sujeito sem detemlinação - Se o núcleo do sujeitovier sem detenninação, ou seja, sem adjuntoadnominal, o adjetivo predicativo (bom, necessário,permitido, proibido) fica no masculino.

Veja construções certas e erradas:

I. Não é pennitido a permanência de menorcs aqui.(errado)

2. Não é permitida" permanência de menores aqui.(certo)

3. Não é pennitido pcnnanência de menores aqui.(certo)

4. Nenhuma cerveja é bom para o figado. (errado)

5. Nenhuma cerveja é boa para o figado. (certo)

6. É necessário, para trabalhar com alcoólatras.muita paciência. (crrado)

7. É necessária, para trabalhar com alcoólatras, muitapaciência. (certo)

8. Toda entrada de menor, neste carnaval, seráproibida. (certo)

I PROVA DOS NOVES

O nome dos números, quando substantivados,variam nomlahnente. Por isso, a expressão correta é"prova dos noves".

Veja construções ecrtas e cITadas:

1. Havi~ no bloco de notas fiscais, dois onze.(errado)

2. Havia, no bloco de notas fiscais, dois onzes.(certo)

3. Faça três quatro aí, que eu quero ver! (errado)

4. Dos dois dezoitos que você desenhou, só um foiaproveitado. (certo)

5. Este é o procedimento correto para se tirar a provados noves. (certo)

IHAJA VISTA

a) Vista - A construção correta em qualquer situaçãoé "haja vista" (nunca '.haja visto"). Significa "vejam-se", "veja" ou "olhe-se para".

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b) Hajam - A palavra vista é invariável; o haja podeir para o plural (facultativo). desde que a expressãoque venha depois esteja no plural.

o Pronomes Demonstrativos Neutros.

Isso me comoveu dew!ras.Veja construções certas e erradas:

• PRÓCUSE

o Advérbios.

O Pronomes Relativos

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127

:::Jo<?:::>.OzW..J<roffiG<Uz,<OceOU

ÔuwOwX;::?:cn'"

NASCOLOCAÇÃO I'RONOMINALLOCUÇÕES VERBAIS

Em locuções verbais (verbo auxiliar + fonnanominal do verbo principal), o pronome podeaparecer cm posição proclítica ou cnclitica.

Trouxe-me as propostas já assinadas.

Arrepend;-me do que fi: (l ela.

£çcrel'ia os nomes, conforme me lembrara deles.

É a colocação dos pronomes oblíquos átonos nomeio do verbo. Usa-se a mcsóclisc, quando houververbo no Futuro do Prescnte ou no Futuro doPretérito, sem que haja palavra atrativa alguma,apesar de, mesmo sem palavra atrativa, a próclise seraceitável. O pronome oblíquo átono será colocadoentre o infinitivo e as tenninaçõcs ei, ás, á, emas. eis,ão, para o Futuro do Presente, e as tenninações ia,ias, ia. íamos, íeis, iam, para o Futuro do Pretérito.Por exemplo:

Rea/;:ar-se.á, na próxima semana, um grandeevento em prol da pa: 110 mundo.

o Com o verbo no imperativo afirmativo.

Porfavor, traga-me as propostas já assinadas.

Arrependa-se, pecador!!

Obs.: Se o verbo não est;rel' no inicio dajrase e mioest;rel' conjugado no Futuro do Presente ou noFuturo do Pretérito, no Brasil. tanto poderemos usarPróc/;se, quanto ÊncUse. Por exemplo: Eu mequeixe; de l'Ocêou Eu queixei-me de rocê. Os alunosse esforçaram ou Os alunos esforçaram-se.

o Conjunções Subordinativas.

o Quando o verbo iniciar a oração.

• ÊNCUSE

É a colocação dos pronomes oblíquos átonos depoisdo verbo. Usa-se a ênclisc.

principalmente nos seguintes casos:

• MESÓCUSE

PRÓCllSE

MESÓClISE

ÊNClISE

••

I. As aula" podem ser adiadas. haja visto osproblemas de rcfom13. (errado)

2. As aula" podem ser adiadas, haja vista osproblemas de reforma. (certo)

3. As aulas podem ser adiadas, hajam vista osproblemas de reforma. (certo)

Ela nem se incomodou com meus problemas.

o Pronomes Interrogativos.

Que me acoJllecerá agora?

COLOCAÇÃO PRONOMINAL

Este é o estudo da colocação dos pronomes oblíquosátonos (me. te, se, o, a, lhe. nos, vos, os, as, lhes) emrelação ao verbo. Eles podem ser colocados dc trêsmaneiras diferentes, de acordo com as seguintesregras:

o Pronomes Indefinidos.

A pessoa qUt! me telefonou não se identificou.

.tl/guém me telefonou?

Aqu; se tem sossego. para trabalhar.

É a colocação dos pronomes oblíquos átonos antesdo verbo. Usa-se a próclise, obrigatoriamcnte.quando houver palavras atrativas. São elas:

O Palavras de sentido negativo.•

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128

1) Quando o verbo principal for constituído por umparticípio:

a) O pronome oblíquo virá depois do verbo auxiliar.

l!aviam-me feito um com'ite agradâ\'e1.

b) Se, antes da locução verbal, houver palavraatrativa, o pronome oblíquo ficará antes de o verboauxiliar.

Niio me haviam feito um convite agrad(Í\'e/.

2) Quando o verbo principal for constituído por uminfinitivo ou um gerúndio:

a) Se não houver palavra atrativa, o pronome

oblíquo virá depois de o verbo auxiliar ou depois doverbo principal.

Devo falar-lhe a verdade .

Del'O lhela/ara verdade.

b) Se houver palavra atrativa, o pronome poderá sercolocado antes de o verbo auxiliar ou depois doverbo principal.

Neio posso já/ar-lhe agora.

Nc70 lhe posso falar agora.

Observação:Uso de pronome o, a, os, as.

I) Em verbos terminados em vogal ou ditongo oral,os pronomes 0,3,OS,as não sofrem alteração alguma.

Li-o agora.

Grilei-a l'árias w=es.

2) Em verbos terminados em r, s ou Z, estasconsoantcs finais alteram-sc para lo, la, los, las.

Grilá-lo foi uma constante.

3) Em verbos tcrminados em ditongos nasais (am.em, ão, õe. õe), os pronomes o, a. os, as, adquirem asseguintcs formas: -no, -na, -nos, -nas.

{-àlem-no sobre o ocorrido em Londrina.

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ANOTAÇÕES

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,,,,o,,,,,,ooooo,ooooo,o,,,,,,,,,,,,,

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8. Assinale a opção com erro de construção:

a) nem um nem outro aluno conseguiram aprovação;

b) não conheço nem uma nem outra hipótese;

c) acredito que um e outro funcionário serãopromovidos;

d) é claro que sou seu amigo; hajam vista das minhasdeclarações;

e) foi acusado de grave crime: lesa-pátria.

b) inclusa -leso - mesmas;

c) inclusa -lesa - mesmas;

d} incluso - leso - mcsmas;

e) inclusa ~ lesa - mesmo.

9. Assinale a opção com erro de construção:

a) estes alunos são os mais estudiosos possível;

b} sua aplicação ao estudo crescia a olhos vistos;

c) suas blusas rosas eram "chiquérrimas" ;

d) suas virtudes cresciam a olhos vistos;

e) ele não sabe raciocinar, haja vista os argumentosapresentados.

7. Assinale a opção com erro de construção:

a) um e outro aluno desistiu de tenninar a prova;

b} estas crianças eram as mais espertas possíveis;

c) cerveja pode ser mau para a saúde;

d) a aluna regredia olhos vistos;

e) as literaturas francesa e a inglesa são vastíssimas.

6. Assinale a opção com erro de construção:

a) vocês próprios entenderão a matéria;

b) há bastantes exemplos ncsta lição;

c} ela adora pérola;

d) vocês vieram s6 ou acompanhados?

e) nenhuns obstáculos conseguirão impedir nossavitória.

,pre:a

em:

d) terras e clima desconhecido;

e} terras e clima desconhecidos.

c} terras e clima desconhecidas;

a) clima e terras desconhecidas;

2. Há erro de concordância na opção:

Ela estava narcotizada.

Vão aos processos várias fotografias.

a) o vento agitou as flores lilases da paineira;

Vai à carta minha fotografia. Essaspessoas cometeram crime de patriotismo.

d) anexo-possível - meio;

Paisagens as mais belas _

a) anexas-possíveis - meio;

b) anexas-possível - meio;

b) poder e força mágica;

a} calças e chapéus surradas;

d) rifles e alpercata nova;

Elas _~_ ~~~_~não quiseram colaborar.

c) anexo-possíveis - meia;

e) anexo-possível - meia.

b) espenmça é necessário para viver;

e) cangaceiros e capitão temidos.

b) clima e terra desconhecidos;

c) a candidata estava meio nervosa;

e} as crianças estavam alerta.

I. Há concordância inadequada em:

d) os filhos são tais qual o pai;

c) arreios e sela velhos;

EXERCíCIOS

4. Assinale a opção que preenche as lacuna,;;:

5. Assinale a opção que preenche as lacunas:

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3. A concordância nominal está correta, EXCETO:oooooooooooooooooooooooooooo,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

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Page 132: CHQAO -  PORTUGUES.pdf

.'. ~.

IprE?c) a força de certos mecanismos com queas pesquisas nos países pobres girem em torno deinteresses dos países ricos (fazem);

d) combinar-se engenho e habilidadesdos homens para a resolução dos problemasespecíficos da comunidade (devem);

e) é preciso que tanto o desenvolvimento cientificoquanto o tecnológico primeiramente emconta o fator cultural (leve).

15. Assinale a opção em que a lacuna pode serpreenchida por qualquer das duas formas verbaiscolocadas entre parênteses:

a) não motivos para acreditarmos que ocomputador constitui séria ameaça contra os direitosindividuais (falta / faltam);

b) grande parte das previsões de alguns escritores_____ assumindo feição de realidade no mundoatual (está / estão);

c) o computador certamente profundasmodificações na estrutura da sociedade moderna(introduzirá / introduzirão);

e) mais de um banhista se afogou nessa praia no anopassado.

d) no futuro, desaparecer certos direitosde que hoje todos os indivíduos compartilham(poderá I poderão);

e) é provável que futuramente sob ocontrole do computador todos os nossos negócios e anossa vida privada (fique / fiquem).

17. Assinale a opção cujo adjetivo N;\O se tlexionacomo latino-americano ("países latino-americanos") :

a) quantos de vós estais preparados;

b) "a gente de nossa família trabalha nasplantações";

c) bateram seis horas no relógio da igreja;

d) mais de um dos convidados se cumprimentaramcfusivamente;

16. A concordância é facultativa em:

a) sócio-cultural;

b) histórico-geográfico;

c) herói-cômico;

d) cívico-religioso;

_~l~~~~~~~~~n~~~~~~~~~_

existir pessoas honestas;

_____ • na verdade, diferentes motivospela nossa dependência tecnológica

a)responsáveis(existe);

a) Creio que(deve I devem)

b) amanhã fazer cinco anos que voltaste;(vai I vão)

d) colhemos bastantes exemplos neste livro;

c) só alunos são admitidos na reunião.

c) pelos meus cálculos fazer tfes diasque ela não aparece. (vai I vão)

13. Assinale a opção que se completa com asegunda forma dos parênteses.

14. Tendo em vista as regras de concordânciaassinale a única oração em que a forma entreparênteses completa corretamente a lacuna da frase:

1 t. Assinale a opção com erro de construção:

a) ele comprou livros e revistas bastante antigos;

b) os filhos são tais qual a mãe;

c) todos os soldados do quartel estavam alertas;

d) sua opinião é um crime de lesa-inteligência;

e) estudamos profundamente a língua inglesa c afrancesa.

c) pensamos que muitos pretendentes aeste cargo; (haverá / haverão)

d) todos crêem que ocorrer um empate;(pode I podem)

c) sou cu que morrer ouvindo o canto dosabiá. (quero / quer).

12. Assinale a opção em que a lacuna pode serpreenchida por qualquer das duas formas verbaisindicada<; entre parênteses.

a) um dos seus sonhos morrer na terranatal (era I eram);

b) aqui não 05 sítios onde cu brincava.(existe / existem);

c) uma porção de sabiás na laranjeira;(cantava I cantavam);

d) não elll minha terra bele7..as naturais;(falta I faltam);

b) é indispensável que se cntrc pesquisascientíficas c aspirações da comunidade uma estreita

_~~~~~ç~~0~~~~~~a~t~~~~~_~.~_~__

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13 1

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....l«:?:::;:O%Oc<c-O'«:U-«:uO....lOU

e) as crianças feriram-se a si mesmas.

d) os soldados estavam alertas;

26. Assinale O!!..!:Q. de concordância nominal:

a) estavam abertos a porta e as janelas;

b) vivemos tomlento c martírio contínuo;

27. Assinale o erro de concordância nominal:

a) a sociedade torna-se mais agressiva a olhos vista;

b) estavam as portas meio abertas;

c) estudava a literatura francesa e inglesa;

23. Assinale o erro de concordância nominal:

c) o rapaz era tal qual a mãc;

d) cu quero mais trabalho e menos palavras;

e) não conheço nem uma nem outra hipótese.

a) a própria aluna confessou o erro;

d) anexo vai o recibo e a fatura;

e) anexos vão a fatura e o recibo.

24. Assinale 0.£!LQde concordância nominal:

a) vazios estavam a casa. a vila e o templo;

b) vazios estavam o templo, a casa e a vila;

c) vazias a casa. a vila e o templo;

d) vazio o templo, a casa e a vila;

e) vazia a casa, o templo e a vila.

b) eles mesmos trouxeram as sementes;

c) estamos conforme com tua opinião;

d) usava sapatos areia e luvas pérolas;

c) as crianças feriram-se a si mesmas.

25. Assinale o erro de concordância nominal:

a) anexos vão o bilhete e a carta;

b) anexo vai o bilhete c a carta;

c) anexo vão o bilhete e a carta;

d) ancxa vai a carta e o bilhete;

e) anexos vão a carta e o bilhete;

19. Assinale a concordância verbal inaceitável emrelação à nornm culta.

a) Deve haver ainda estrelas no céu;

b) hão de existir outros sistemas planetários;

c) há de haver outros sistemas planetários;

d) podem existir dificuldades intransponíveis;

e) podem haver novos exames.

21. Assinale o erro de concordância nominal:

a) desertos estavam a casa, a vila e o templo;

b) desertos estavam o templo, a casa e a vila;

c) desertas a casa, a vila e o templo;

d) deserto o templo, a casa e a vila;

e) deserta a vila, o templo e a casa.

22. Assinale o erro de concordância nominal:

18. Assinale a opção em que. de acordo com asnormas da língua culta, ambas as formas verbaisentre parênteses podem ser empregadas:

a) faria alpercatas fortes que um dia (romperiaromperiam) a terra dura das caatingas;

b) (cantava I cantavam) os canários da biqueira.acompanhando a alegria de José Amaro;

c) só (havia I haviam) dois homens no mundo queele podia ajudar, disse ao aguardenteiro;

d) (trabalharia I trabalhariam) para o capitão, dali pordiante, mestre José Amaro e o aguardenteiro;

e) não queria que José Paulino e os outros o (visse I

vissem) assim como estava.

20. Assinale a opção que apresenta erro deconcordância:

a) anexos vão o recibo e a fatura;

a) palavras e exemplos dignos;

b) palavra e exemplo digno;

c) exemplo c palavra dignos;

d) exemplo e palavra dignas;

e) dignas palavras e exemplos.

b) anexo vão o recibo e a fatura;

.5) ~c:~a_-:aJ_af~~U!~:~f~c:i~?; _

Page 134: CHQAO -  PORTUGUES.pdf

e) (faltava I faltavam) somente dez segundos para oinício da festa.

36. Quantas semanas para elas _o trabalho?

u

a) fui cu que mais contra o poder burguês;(lutei IlulOU)

deverão)

a) já são horas de dormir, meu filho;

b) neste exato momcnto, são oito horas;

c) crcio que eram nestas horas que eles dcviammostrar seu altruísmo;

d) que todos os movimento feministasdeixem de se submetcr aos homens; (convém Iconvêm)

e) nem o movimento feminista ncm o machistalegitimam o poder burguês. (deverá I

d) daqui a São Paulo são 500 quilômetros;

e) eram as Aves-Jlv1arias.

35. Assinale a opção em que, de acordo com asnomlas da língua culta, ambas as formas verbaisentre parênteses podem ser cmpregadas:

a) apenas (havia / haviam) três clientes na sala;

b) só queria que o pai e outros sc (recuperasserecuperassem);

c) (ficaria I ficariam), naquelc lugar, os membros dadelegação e os reccpcionistas;

d) (cxistiria / existiriam) o vigário e padrinho domenino;

34. Assinale a opção em que a lacuna pode serpreenchida por qualquer das duas formas verbaiscolocadas entre parênteses.

e) deixou-se abraçar pelo adversário.

b) grande parte do grupo feminista asubmissão das mulheres; (legitima / legitimam)

c) futuramente, aparecer movimentosfeministas que enfraqueçam o poder burguês (poderá1poderão)

33. Assinale a frase com erro de concordância doverbo SER:

a) ê necessário - terminassem;

b) é necessário - terminar;

_~t~~~~e~~~~~~~~~~~~~~~~j_w\\,w. Ull i prc.com. br

30. Marque o emprego incorreto do verbo "VER'.:

a) eles houveram por bem usar a via férrea;

b) tudo leva a crer que houve feridos no acidente;

c) havia meses que não se falava em futebol;

d) não podem haver dúvidas quanto aoaproveitamento do oleoduto;

e) espero que todos se hajam bem no concurso.

a) deu quatro horas no relógio da igreja;

b) fez três dias que não o encontro;

c) as estrelas parece brilharem no céu;

d) quer-se mudar os sistemas de transportes;

e) vendem-se relógios nesta loja.

31. Marque o item incorreto quanto à concordânciaverbal:

c) irei à praia todos os dias enquanto durar as férias eo calor;

d) acredito que o Pedro ou João scrá eleitoPresidente do Grêmio;

e) o ladrão ou ladrões conseguiram fugir sem deixarpista.

29. Assinale a única frase em que há erro deconcordância verbal:

a) '''dar aula e manter disciplina é dever doprofessor";

b) o diretor assim como o professor concordaramcom a reunião;

a) um e outro aluno desistiu de terminar a prova;

b) cerveja é bom para a saúde;

c) nesta cidade, há paisagens as mais belas possível;

d) Estados Unidos e Inglaterra são duas nações todopoderosas;

e) estudamos a cultura grega e latina.

32. Marque o item em que se é símbolo deindeterminação do sujeito.

a) transportavam-se grandes quantidades de petróleo;

b) assiste-se ao processo da indústria petrolíferabrasileira;

c) não sei se eles virão hoje;

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"U;Z."Oet:Ou;ZOUUJOUJX;':2:VlN

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Page 135: CHQAO -  PORTUGUES.pdf

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o jogo foiinformei

c) que a;

a) se acham; se acredita; procurá-Ios-ão;

b) acham-se; acredita-se; procurá-Ios-ão;

c) se acham; acredita-se; os procurarão;

d) acham-se; se acredita; procurarão-os;

e) acham-se; acreditam-se; procurá-lo-ãos.

4-4. "Esses são os livros que à disposiçãodo público, mas que poucos ".

"Não atitudes que como

e) as alternativa,; "c" e "d" estão corretas.

a) cuja;

b) de cuja;

d) lhe - que;

d) de que a;

e) dos quais a.

a) o - que;

b) lhe - de que;

c) o - de que;

IV - "'Encontrei um amigo de infãncia nomenãolllc lembrava";

V - "Passamos por uma fazenda se criam

búfalos".

45. Assinale a alternativa que completa a frase:

43. Eu nãocancelado":

a) que - de que - à que - cujo - que onde;

b) COIllque - que - a que - cujo qual-onde;

c) com que - das quais-a que -de cujo -onde;

d) com o qual - de que -que -do qual - onde;

e) que - cujas - as quais - do cujo - na cuja.

.U. "São excelentes técnicos colaboraçãonão podemos prescindir":

d) quer -lhe - seu;

39. É organização para queatividades que para hoje saiam a contento:

e) queres - lhe - vosso.

a) necessária - as inúmeras - foi programadas;

b) necessário - a inúmera - foi programado;

c) necessário - as inúmeras - foram programadas;

d) necessária - as inúmeras - foi programado;

e) as alternativas "a" e"d" estão corretas.

e) as alternativas "c" e"d" estão corretas.

a) faltou - resolverão - participará;

b) faltaram - resolverá - participara;

c) faltaram - resolverá - participarão;

d) faltou - resolverá - participarão;

e) a alternativa "CO, e .'do

, estão corretas.

111- Os Estados Unidos da reunião.-----

I - Grande parte dos alunos hoje;

11- Não serão vocês quclll o problema;

c) quereis - vos - vosso;

37. Assinale a alternativa que completa as frases:

- :«';<"'\~""''';'''-2.',.

i:?~;' ~1

PÔR12

e) são neces~árias - terminarem.

d) são necessárias - terminem;

40. "Vossa Excelência __ que eu __ traga o __jornal":

a) faz - seja;

b) faz - sejam;

c) fazem - seja;

d) fazem - sejam;

a) quer -lhe - vosso;

b) quer - vos - seu;

38. "Tais coisas não se mesmo que____ 3 favor dela, seu pai e seus amigos":

;--------------------------------------~

133

uma forma de crítica ao trabalho do grupo".

a) se admitirão, caracterizam-se;

b) admitir-se-ão; se caracterizem;

c) se admitirá; se caracterizem;

_~)_s~:'l9~1~~~ã5l!~e_:a!~<:t~~~e!~;_ ~_ ~ _

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II - "Estas são as pessoas __ lhe f.'llei";

41. I - "A arma __ se feriu desapareceu";

Page 136: CHQAO -  PORTUGUES.pdf

~--------------------------------------,: e) "c" e "d" estão corretas.

prE?

,

-'..:z;;gOZ

~o-O'..:U-..:uO-'Ou::l..:?:2OzUJ

-'..:roo<UJ

G..:Üz...:Clo<OUZOUUJClUJX;':zViN

o<oO-c~"-~

---S.L-

134

,,,,46. "Nada como eu ~, mas sequer:___ atenção", :

,a) se passou, dissera-lhe; deu-lhe; :,b) passou-se; lhe dissera; deu-me; :,c) se passou; lhe dissera; me deu; :

d) passou-se; lhe dissera; me deu;

e) se passou; dissera-lhe; me deu.

47. Assinale a alternativa em que ocorre erro decolocação pronominal:

a) preocupei-me demais com suas loucuras;

b) contar-tc-ia toda a verdade;

c) hoje se arrepende do que fez;

d) não te contaria toda a verdade.

e) hoje, se arrepende do que fez.

GABARITO

I. C 2. A 3. C 4. A

5. Il 6. I> 7. E 8. I>

9. C 10. A 11. C 12. C

13. A 14. I> 15. Il 16. A

17. E 18. I> 19. E 20. I>

21. C 22. Il 23. I> 24. C

25. C 26. A 27. I> 28. C

29. C 30. () 31. A 32. Il

33. C 34. Il 35. I> 36. E

37. E 38. C 39. C 40. I>

41. C 42. Il 43. E 44. C

45. I> 46. E 47. E

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"pre:a

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EXERCíCIOS DE REVISÃO

I. (FU\'EST) Num dos períodos seguintes não seohserva a concordância prescrit<t pela gnumític<l.

Indique-o:

a} Não se apanham moscas com vinagre.

b) Casamento c Illortalha no céu se talha.

c) Quem ama o feio. bonito lhe parece.

d) De boas ceias, as sepulturas estão cheias.

e) Quem cabras não tem e cabritos vende. de algumlugar lhe vêm.

2. (FUVEST) dez horas que se iniciadoos trabalhos de apuração dos volos sem que se....... (IUais seriam os c:llldidatos vitoriosos.

a) Fazia. haviam, previsse

b) Faziam, haviam, prevesse

c) Fazia, havia, previsse

d) Faziam, havia, previssem

c) Fazia, haviam, prevcssem

3. (FUVEST) Aponte a alternativa correta:

a) Considerou perigosos o argumento c a decisão.

b) É um relógio que toma inesquecível todas ashoras.

c) Já faziam meses que ela não a via.

d) Os atentados que houveram deixaram perplexa apopulação.

e) A quem pertence essas canetas?

4. (FUVEST) Indique a alternativa correta:

a) Filmes, novelas, boas conversas. nada o tiravamda apatia.

b) A pátria não é ninguém: são todos.

c) Se não vier as chuvas como faremos?

d) É precaríssima as condições do prédio.

e) Vossa Senhoria vos preocupais dcmasiadamentecom a vossa imagem.

,--------------------------------------~

5. (I;l\lU) Vào •........... :\ c.lrta várias fotografias.

Paisagens as mais belas Ela estava .....•....narcotiz.Hla.

a) anexas - possíveis - meio

b) anexas - possível-meio

c) anexo - possíveis - meia

d) anexo - possível - meio

e) anexo - possível - meia

6. (Fi\1U) Vai à carta minha fotografia.Essas pessoas cometeram crime depatriotismo. Ehls não <luiseram colaborar.

a) incluso - leso - mesmo

b) inclusa - leso - mesmas

c) inclusa - lesa - mesmas

d) incluso - leso - mesmas

e) inclusas - lesa - mesmo

7. (MACK) Assinale a allernativa em que há errode concordância:

a) Tinha os olhos e a boca abertos.

b) Haviam ratos no porão.

c) Tu e ele permanecereis na mesma sala.

d) Separamo-nos ela e eu.

e) Ouviam-se passos lá fora.

8. (UF-PELOTAS) No grupo, •••....... os Ir:lbalhos.

a) sou eu que coordena.

b) é eu que coordena.

c) é eu qucm coordena.

d) é eu quem coordeno.

e) sou eu que coordeno.

9. (UF-ES) O verbo está no plural porque osujeito é composto em:

a) À autora e à maioria das pessoas não interessamas vantagens da morte.

...J<Z~O

~X

"-O,<U-<UO...J

8::J<~:;;:OzW...J<cc'"wG<Üz.<O

'"OUZOUwOwX<f--ZVlN

xO"-

135

Page 138: CHQAO -  PORTUGUES.pdf

prE?

c) Não há frase correta.

17. (OIlJETIVO) "Envio-lhe os planos:linda em estudo e explicações dadas pelocandidato e secretária "

16. (OBJETIVO) Assinale a altcrn:ltiv:I incorretaquanto à concordância nominal:

I>eduzimos que:

a) Apenas a frase número I está correta.

b) Apenas a frase número 2 está correta.

c) Apenas a frase número 3 está correta.

d) Todas estão corretas.

a) Os torcedores traziam em cada mão bandeira eflâmula amarela.

a) Vieira enriqueceu a literatura com sermões ecartas magníficas.

e) Ele estava com o braço e a cabeça quebradas.

c) Analisamos as literaturas portuguesa e brasileira.

d) Um e outro aluno estudioso compareceu.

e) Belas poesias e discursos marcaram ascomemorações .

b) ~lulheres nenhumas são santas.

d) Escolheste ótima ocasião e lugar para o churrasco.

I.Eram duas horas da tarde.

15. (OIUETIVO) Assinale a alternativa incorretaquanto à concordânci:l nomin:ll:

b) Um e outro aplicador indecisos.

c) Tinha as mãos e o rosto coloridos de púrpura .

e) Nesta casa, consertam-se televisores e precisa- setécnicos em eletrônica.

14. (ITA) Dada as frases:

2. Fui eu que resolvi o problema.

3. Hoje são sete de março.

d) Nesta casa, consertam-se televisores e precisam-se de técnicos em eletrônica.

a) anexo - bastantes - atenciosos

_~!.~l!C_X~~:~~~t~'!t~_-_a~~n:~o_s~~ _

de

erro

chamem

item que não

me

televisores e precisa-se

não

televisores e precisam-se

e de saudade cobrem a minha

as tarefas conforme havia sido

amigas,e

b) Nesta casa. conserta-sede técnicos em eletrônica .

a) Nesta casa, consertam-sede técnicos em eletrônica.

c) Fazem cem allos que Memórias Póstumas de BrásCubas teve sua primeira edição.

13. (l\'IEI}-SANTOS) Apenas UI11:1 das frases estácorreta:

12. (CESGRANIUO) Assinale oapresenta erro de concordância:

b) Deve haver pessoas interessadas na discussão doproblema.

10. (FRANCISCANAS-SI') Assinale a alternativacorreta quanto à concordância verbal:

a) Prepararam-secombinado.

11. (UF-SC) Assinale o item que apresentade concordância:

d) Pedaços de doralma esbagaçada.

c) Amigosinesquecível.

,,,,,,,,,: c) Limpos estão os meus olhos e o meu coração.,,,,,,,,,,: a) Sou cu que primeiro saio.,: b) É cinco horas da tarde.,: c) Da cidade à praia é dois quilômetros.,: d) Dois metros de tecido são pouco para o terno.,,: e) Nenhuma das anteriores está correta.,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,: d) Devem existir razões para ele retirar-se do grupo.,: e) Um e outro descendiam de famílias ilustres.,,,,,,,,,,: a) Ainda resta cerca de vinte alunos.,: b) Haviam inúmeros assistentes na reunião.,: c) Tu e ele saireis juntos.,: d) Foi cu quem paguei as suas dívidas.,,: e) Há de existir professores esforçados.,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,I c) Nesta casa. conserta-se televisores c precisa-se de'_~é~~i~?~:r~l_cJ~t~~n_i~~: .

...J.,;~:>-ozo'""-o..,;u-.,;uo...Jou::J.,;~:;:;ozLU

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pn?c) anexos - bastantes - atenciosas

d) anexos - bastantes - atenciosos

e) Vossa Excelência deve estar preocupado, SenhorMinistro, pois não conseguiu a aprovação dostratados financeiros-comerciais.

e) anexo - bastante - atenciosa

22. Examinar as frases:

_e)_~I~s!l~a!i~~.~t:~-:.~o_u_b~~s_c:I?-_0_ ~a.!'~~_ _ _ _ _ _ _ __ _ 137www.uniprc.colll.br

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Ôte"-O'4;U-4;UO....lOu::J4;~:;;:OZW....l4;

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'"OUZOUwOw><4;f0-Zi/i~,

b) Ensinarias-mo - soubesse-lo - sabe-lo

I. "política só se ganha com muito dinheiro."

11. .'acaba logo esquecendo-se do pouco queaprendeu."

23. Observe as frases:

b) Na 11e na IV, apenas

c) Na 111c na IV, apenas

e) Em todas as frases

d) Em nenhuma dela'i

Ocorre erro na colocação dos pronomes:

a) Na I e na 11,apenas

e) Somente na 11

d) Somente na 11Ie na IV

e) Somente na III

a) Somente na I

b) Somente na 11e na IV

I. Aqui, despedimo-nos.

11.Nada me preocupa.

111.Aqui se arruma tudo.

A colocação do pronome oblíquo :ítono não estáde acordo com :I preferência da norma culla dalíngua:

IV. Contei sem magoar-te os ouvidos!

11I. "que a mão não me para mais quieta."

IV. "Pé-de-Meia prefere carregar-lhe a mão duranteo serviço todo."

24. (FLJVES1) ~~Ensirll1r-me-lo-ias, se o soubesses,mas não sabes-o." A frase estaria de acordo coma norma gramatical, usando-se, onde estão asformas suhlinh:ulas:

a) Ensinar-mo-ia'i - o soubesses - o sabes

c) Ensinarias-mo - soubesses-lo - o sabes

d) Ensinar-ma-ias - soubesses-o - sabe-lo

alternativa

alternativa

a

Assinale a

AssimIle18. (OBJETIVO)incorreta:

19. (OBJETIVO)incorrel.l:

c) Vossa Alteza foi generoso.

d) Paulo conhece bem as línguas gregas e latinas.

e) Comprei um carro verde-abacate.

20. (MF:D-ITAJUBÁ) Em todas as frases, aconcordância nominal se fez corretamente, excetoem:

a) Os soldados, agora, estão todos alerta.

b) Ela possuía bastante recursos para viajar.

e) As roupas das moças eram as mais bela'ipossíveis.

d) Rosa recebeu o livro e disse: "Muito obrigada".

c) Sairei de São Paulo hoje, ao meio-dia e meia.

d) Para quem esta entrada é proibida?

e) Ela sempre namorava com a Júlia a tiracolo.

21. (UE-l\1ARING;\.) Assinale a allernafiva emque a concordância nominal está correta:

a) "Repousavam hem perto um do outro a matéria co espírito." (A. Herculano)

b) Mulher não foi talhada para homens indefesos.

c) É necessário cautela com a vida.

b) Fernanda, a linda garota de olhos azuis é a alegriada casa.

a) Olhos verde-mar são os que eu mais admiro.

a) Seguem anexas as certidões solicitadas.

b) As portas estavam meias abertas.

c) Os tratados lusos-brasileiros foram assinados.

d) Todos estavam presentes, menas as pessoas quedeveriam estar.

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....l<:z:2OzO

'"o.O'<:U-<:UO....lOu:::J<:2::2OzUJ....l<:c:l'"UJ><üz'<:O

'"OuZOUUJOUJX<:!;CViN

'"Oo.

25. (TRE-l\lT) A substituição do termosublinhado por um pronome pessoal está corretaem todas as alternativas. exceto em:

a) O governo deu ênfase às questões econômicas. Ogoverno deu ênfase a elas.

b) Os ministros defenderam o plano de estabilização.Os ministros defenderam-no.

c) A companhia recebeu os avisos. A companhiarecebeu-os.

d) Ele diz as frases em tOI11bCI11baixo. Ele dizias cmtOI11baixo.

e) Ele recusou a dar maiores explicações. Elerecusou a dá-Ias.

26. Assin.lle :1 opção em que a colocação dopronome oblíquo está incorreta quanto à normaculta da língua:

a) Não pude dar-lhe os cumprimentos, por estar forada cidade.

b) Agora tem-se dado muito apoio técnico aopequeno empresário.

c) Ter-lhe-íamos pedido <~uda, se o víssemos antesdo resultado.

d) Como me proPICIOUmomentos agradáveis. fuibastante paciente.

e) Quem o levará a tomar decisões tão importantespara o País?

27. (IBGE) Assinale a opção em (Iue o pronomelhe não está convenientemente empregado:

a) Uma auto-avaliação bem feita sempre lhe traráalgum beneficio.

b) O auto-retrato parece que lhe significou críticasscveras.

c) Ao motorista que se torna U111 selvagem, ninguémlhe quer bem.

d) Numa análise rápida. acharam-lhe inteligente ealegre.

e) Ao brasileiro, não lhe agrada a falta iJtiustificadaao trabalho.

28. (UCS-RS) Assinale a alternativa correta.

a) Já fazem tantos •.mos assim?

c) Vossas Excelências já podeis considerar o projetoaprovado.

d) Escolhe tu mesmo o que julgas ser melhor parateu futuro.

e) Escolhe você mesmo o que julgas ser melhor parao teu futuro.

29. (Urac) !\larque a alternativ.1 que completacorretamente a frase.

Remeto, a esta carta. retrato do neto que .muito vocês não .

a) anexa - há - veem

b) anexo - há - vecm

c) anexa - a - vêm

d) anexa - a - veem

e) anexo - a - vccm

30. (Ufal) Aponte a llltcrnativa que preenchecorretamente as lacunas dll fnsc.

...... motivos para que não ao serviço osdemais funcionários.

a) Haverá - suficiente - faltem

b) Haverão - suficientes - falte

c) Haverá- suficientes - r.'llte

d) Haverão - suficiente - faltem

e) Haverá - suficientes - faltem

31. (PUC-Slt) Apenas uma alternativa preenchecorretamente os CSp.IÇOSexistentes na sentençaabaixo.

"'Não foi a pesada suspensão que lhe deram,porque você foi ° que ...._.falhas apresentou; podiamtcr pensado em outras penalidades mais ."

a) justo, menas, cabível

b) justa, menos. cabível

c) justa. menos, cabíveis

d) justo, menos, cabível

e) justo, mcnas, cabíveis

Page 141: CHQAO -  PORTUGUES.pdf

~- -- ------ -- -------- - ----- -----~--- -~-.32. (FCC) "Ainda furiosa, mas com .violência, proferia injúrias para escandaliz<tros mais <trrojados."

a) meia - menas - bastantes

b) meia - menos - bastante

c) meio - menos - bastante

d) meio - menos - bastantes

e) meio - menas - bastantes

36. (UFC) Substitua os tempos destacados por umpronome oblí(IUO enclíliC'o.

A. Nunca mais há de ver as lerr:ls.

B, Deixaram o homem sonhar com suas estrelas.

C. Acompanhamos SIl.1 :tgonia ate o fim.

D. Há muito aspirava o ar da montanha.

a) vê-Ias, deixaram-no, acompanhamo-la, aspirava-o

b) vê-Ias, deixaram-lhe, acompanhamos-lhes,aspirava-o

33. (UPi\1-SP) Marque a alternativa cujasequência preencha adequadamenle as lacunas doseguinle período: "Nós socorremos o rapaz ea nloça .....•.•..... "

a) mesmos - baslante - machucados

c) ver-lhes, deixaram-no, acompanhamos-Ia.aspirava-lhe

d) vê-lhes, deixaram-lhe, acompanhamos-lhe.aspirava a ele.

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b) Ensinaria.;;-mo - soubesse-lo - sabe-lo.

'"Oo.

d) eu - lhe disse - os receberei

c) cu - disse-lhe - recebê-los-ei

b) mim - disse-lhe - receberei-os

c) Não se vá, espere-me.

d) Perdoar-Ihe-e i um dia.

b) Nunca mais convidei-o para sair.

a) examinei-as - as guarde - sua

b) as examinei - as guarde - vossa

c) as examinei - as guarde - sua

d) examinei-as - guarde-as - sua

Sei que é para assinar os relatórios, mas já não.. que só amanhã?

a) mim - lhe disse - os receberei

39. (UEl.rPR) Assinale a alternativa que completacorretamente as lacunas da frase.

e) as examinei - guarde-as - vossa

a) Se não me engano. nada lhes prometi.

38. (Fl\'lPA-l\lG) l\1anlue a colocação pronominal(Iue foge aos padrões da norma culta da língua.

Trouxe as cópias, mas não ainda; o senhorpermite que em pasta?

37. (UEL-PR) Assinale a alternati\'" que completacorretamente as lacunas dél fnse.

ose

de acordo com a normaonde estão as formas

A frase aCima estariagramatical, usando-se,destacadas:

a) enviaram-me, devolvê-Ios-e i, lhes prometi

b) enviaram-me, os devolverei, lhes prometi

c) enviaram-me. os devolverei. prometi-lhes

d) me enviaram, os devolverei, prometi-lhes

e) me enviaram. devolvê-los-ei, lhes prometi

e) Ensinarias-Illo - soubesse-lo - o sabes.

35. (Fuvesl-SI» "Ensinar-me-Io-ias,soubesses, mas não sabes-o."

Assinale a alternativa que completa corretamente operíodo.

c) Ensinarias-mo - soubesses-o - o sabes.

34. (UFS) '~os projetos que ... eslão em ordem; ...ainda hoje, conforme .... "

d) IllCSIllO- bastante - machucada

e) mcsmos - bastantes - machucada

c) mesmos - bastantes - machucados

a) Ensinar-mo-ias - o soubesses - o sabes.

b) mesmo - baslantes - machucados

d) Ensinar-mos-ia - soubesses o - sabe-lo.

Page 142: CHQAO -  PORTUGUES.pdf

b) Tudo findar-se-á um dia.

prE?

a) Não quero pedir-lhe dinheiro.

40. (UESC) Assinale a alternativa que apresentaum erro de colocação pronominal. .,,,,,,,,,c) Há situações que não se resolvem de um dia para:,outro. I,,'_~t,?~r:I~~-:..e!~'y~~d_a9~~9_~<:~~'!t~_c:~t.?.:~.¥o~~_d~:._"

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13. A 14.D 15.E 16. E

GABARITO 17. D 18. E 19. B 20.B

21. A 22. D 23.C 24.A

25.D 26. B 27. D 28.D

l.B 2.C 3. A 4.B 29.B 30. E 31. C 32. D

5. A 6. B 7. B 8.E 33.A 34. E 35. A 36.A

9. D 10. A 11. C 12.C 37. C 38. B 39. D 40. B

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141

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cr:oc..

.2E',,-~_v__

POR 13 CRASE

Crase não é acento! O "acento" sobre o:i dCllomina-se grave. Crase é, portanto, fusão. É o fenômeno dacontração da preposição a com, por exemplo, oartigo 3.

• Emprega-se o acento grave para indicar crusesempre que, substituindo-se a palavra femininapor uma masculina, aparecer a contração ao. Ovocábulo masculino não precisa ser sinônimo dofeminino. Precisa, sim, fazer sentido para a fraseem que se está fazendo a substituição.

• O fenômeno da crase está associado à regência(nominal e verbal) c, portanto, atrelado àestrutura sintática da frasc. Dentro da oração,os termos que admitem crase são os que exigempreposição:

a) objeto indireto;

b) complemento nominal;

c) adjunto ad,,'crbial.

Com base no princípio sintático, a crase passa aser absurda com:

a} sujeito;

b) objeto direto,

A seguir, veja construções certas eerradas:

I. Visitei à praia. (ernulo)

Crase absurda porque a expressão "a praia" temfunção de objeto direto do verbo \'isitar.

2. Você mesma viu à cena de terror. (errado)

Crase absurda porque a expressão "a cena" temfunção de objeto direto do verbo ver.

3. Você mesma assistiu.1 cena de terror. (certo)

Crase normal porque a expressão "à cena" temfunção de objeto indireto do verbo assistir.

CRASE PROIBIDA

Não ocorrerá crase quando o a estiver:

a) Antes de verbo.

••prt?

b} Antes de pahlvra masculina.

Na fazenda, andávamos" cavalo.

c) Antes de pronomes pessoais.

Não fiz referência a ela.

d) Entre palavras repetidas.

As lágrimas caiam gota a gota.

e) Antes de pronomes de tntamento.

Enviei o relatório a Vossa Senhoria.

Exceções: dona, madama, senhora e senhorita.

Enviei o relatório à dona Cláudia.

f) Antes de pronomes indefinidos.

Não devo nada a ninguém.

g) Antes de artigos indefinidos.

Prestei socorro a uma mulher desconhecida.

h) Antes dos demonstrativos esta(s), essa(s), isto,isso.

Nunca tive respeito a essa pessoa.

i) Antes dos pronomes relativos que, quem. cuja(s).

O debate a que assisti temlinou tarde.

O debate a cuja parte final assisti terminou tarde.

CASOS ESPECIAIS DE CRASE

• CASA

A fusão de a + .11 só ocorre antes da palavra cas:' sehouver uma expressão que a determine. Observe quecasa determinada é casa que não é sua. mas dealguém, ou casa comercial.

Veja exemplos comentados:

a) Voltou apressado à casa de Cristina.

•••

142 Fomos obrigados a aceitar.

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IprE?A crase acontece porque o verbo voltar(intransitivo) exige a preposição a. e a palavra casa,detemlinada. aceita o artigo a.

Função sintática de o"à casa de Cristina": adjuntoadverbial de lugar.

b) Voltou apressado a caS~1plua trocar de roupll.

A crase não acontece; o verbo voltar (intransitivo)exige a preposição a. mas a palavra casa,indeterminada, não aceita o artigo .1.

Função sintâtica de "3 casa": adjunto adverbial delugar.

c) .J:í completara dezoito anos e não conhecia ac:lsa paterna.

A crase não acontece porque o verbo conhecer étransitivo direto (não aceita preposição). Nesse caso,temos apenas o a artigo, exigido pela palavra casaque está detemlinada.

Função sintática de "a casa paterna": objeto direto deconhecer.

• DISTÂNCIA

A palavra distância só pode ser antecedida de a comacento grave quando está determinada. Considera-sea distância determinada quando se conhece otamanho, a medida da distância. Se a determinaçãonão é clara, não há artigo, e o acento grave não deveser usado.

o pedestre foi arremessado à distância de cemmetros.

Na praia de Copacabana, observamos a queima defogos a distância.

• PALAVRA TERRA

Não acontecerá o fenômeno da crase se a palavraterra estiver em oposição à ideia de bordo, ou seja,se tivermos a ideia de que alguma coisa (ou alguém)está na água (barco, navio) ou em um avião ou naveespacial e vem à terra firme. Fora disso, a palavraaceita artigo e, consequentemente, cnlse.

Quando os navcgantcs regressaram a terra, já eranoite.

Paulo viajou rumo à sua terra natal.

• NOME PRÓPRIO GEOGRÁFICO

Com nomes de lugar (cidade, estado, país,continente, planeta), o fenômeno da crase acontecequando a palavra admite artigo .1.

Teste prálico - Para tirar dúvidas, faz-se o seguinteteste Ilnítico, usando os verbos vir ou ser:

a) Venho de ou vcnha da?

b) Sou de ou sou da?

Se o resultado for de, conclui-se que o nome nãoadmite artigo (portanto sem crase); se o resultado forda, conclui-se que o nome admite artigo (ofenômeno da crase pode ocorrer).

Observação - Se o nome da localidade vierespecificado, a lógica é que admita artigo.

Exemplos comentados:

I. Nas férias, retomei a Itacoatiara.

Sem crase porque Itacoatiara não admite

artigo (sou de Itacoatiara).

2. Nas férias, conheci a Bahia de Jorge Amado.

Sem crase porque, apesar de Bahia admitir artigo(sou da Bahia). o verbo conhecer não admitepreposição.

3. Nas férias, fui à Bahia.

Com crase porque Bahia admite naturalmente oartigo a (sou da Bahia).

4. Ao anoitecer, chegamos a Manaus.

Sem crase porque Manaus não admite artigo (sou deManaus).

5. Ao anoitecer, chegamos à Manaus da ZonaFranca.

Com crase porque a expressão ""Manaus da ZonaFranca" admite artigo .

6. Meu maior desejo é visitar a Argentina.

Sem crase porque, apesar de Argentina admitir artigo(sou da Argentina), o verbo visitar não admitepreposição.

• NOME DE MULHER

Para usar (ou não) crase com nome de mulher, temosde considerar três condições:

a) Pessoa determinada (ínlima, fllmiliar) - Admiteartigo e, por isso, o fenômeno da crase podeaconteccr. Sabemos se li pessoa é ou não de nossoconvívio pelas informações contidas na frase. 143

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pré'

o::o"-o"3'ê-

---'-'-----144

b) Pessoa não-especifiC3tht - Admite artigofacultativamente; por isso, o uso da crase também éfacultativo.

c) Nome histórico - Por não admitir artigo. nãoadmite crase.

Exemplos cOlllcnt:ulos:

J. Na reunião, fiz referência:i Amélia, minha prima.

Com crase porque Amélia (nome determinado)

admite artigo.

2. Enderecei vários e-mails à Catiane, minha noiva.

Com crase porque Catiane (nome determinado)admite artigo.

3. Na aula de História, o professor fez alusão aHelena de Tróia.

Sem crase porque nome histórico não admite artigo.

4. Na aula de ontem. o professor fez alusão aHelena.

Crase facultativa porque Helena é nome não-especificado.

5. Aproveitei o feriado e fui ver a Gabriela, innã doTenório.

Sem crase porque o verbo ver é transitivo direto;função de "a Gabriela": objeto direto.

• À MODA, À MANEIRA

As expressões à moda, à maneira, desde que sejamlocuções adverbiais, provocam o fenômeno da crase,mesmo estando subentendidas e antes de palavramasculina.

Exemplos comentados:

I. O jovem escritor tem estilo à Machado de Assis.

Crase correta porque o a com acento graverepresenta a expressão "à maneira".

2. Ela escreve :i Márcio Souz.a.

Crase correta porque o a com acento graverepresenta a expressão "à maneira".

3. Ela escreve a Márcio Souza.

Sem crase porque se pode entender que ele mandacorrespondência para Márcio Souza.

4. Quando sai à noite, ela veste-se à 1920, imitandoalguma personagem da literatura.

Crase correta porque () a com acento graverepresenta a expressão "à maneira",

5, Sempre admirei a maneira como ela se veste.

Sem crase porque o verbo admirar é transitivodireto; função da expressão "a maneira"; objetodireto.

• BIFE A CAVALO, À MILANESA

Hifc <l cavalo - Sem crase porque não se podeentender que o bife seja "à Illoda cavalo".

Hife à milanesa - Com crase porque se podeentender "bife à moda de f\..1iIão".

Bife à portuguesa - Com crase porque se podeentender "bife à moda de Portugal".

Bife à Camões - Com crase porque se podeentender "bife à maneira de Camões".

• LOCUÇÕES FEMININAS (adverbiais,conjuntivas, prepositivas)

As locuções adverbiais, prepositivas econjuntivas, desde que femininas, provocam ofenômeno da crase.

Exemplos comentados:

1. Entrem e fiquem à vontade.

Função da expressão "à vontade": adjunto adverbialde modo.

2. Sempre estivemos à espera de milagres.

Função da expressão "à espera de milagres":adjunto adverbial de modo.

3. Com a crise, saímos à procura de emprego.

Função da expressão "à procura de emprego":adjunto adverbial de modo.

4. Acirrou-se a procura por emprego.

Função da expressão "a procura por emprego":sujeito.

• PALAVRA OCULTA

Entenda-se por palavra oculta aquela que estásubentendida para evitar repetição desnecessária.

Exemplos comentados:

I. Vou à igreja de Santo Amaro, depois à de SantoAntônio.

Observe que a palavra igreja está subentendida

antes da expressão "de Santo Antônio". Por isso, acrase é normal.

2. Refiro-me à moça da esquerda, não :i da direita.

Observe que a palavra moça está subentendida antesda expressão "da direita". Por isso, a crase acontece.

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3. O assunto vai da página 5 à 10.

Note que a palavra págin:l está subentendida antesdo número dez. Por isso, a cra<;c acontece.

• CRASE COM PRONOMES RELATIVOS

Para usar crase com pronomes relati\-'os, temos dedividi-los em dois grupos:

a) Que, quem, cujo, cuja, cujos. cuj::ls - Jamaisadmitem crase porque não admitem artigo.

b) A qual, as quais - Admitem crase (porqueaceitam artigo) quando regidos por um verbo (ousubstantivo) que exija a preposição a.

Exemplos comentados:

I. Esta foi a única conclusão a que cheguei.

Sem crase porque o pronome relativo que não aceitaartigo.

2. Esta foi a única conclusão à qual cheguci.

Com crase porque o pronome rclativo (Iual aceitaartigo.

3. Esta foi a única solução a qU::I1encontramos.

Sem crase porque o verbo encontrar (transitivodireto) não exige preposição.

4. Estão aqui as provas a que nos referimos noprocesso.

Scm crase porque o pronome relativo que não aceitaartigo.

5. Estão aqui as provas às quais nos referimos noprocesso.

Com crase porque o pronome relativo qual aceitaartigo.

6. Ainda está em cartaz o filme a cuja parte finalassisti.

Sem crase porque o pronome relativo cuja não aceitaartigo.

• CRASE E MUDANÇA DE SENTIDO

Nos casos seguintes, a presença (ou ausência) dacrase implica mudança de sentido.

Não se trata, pois, ao pé da letra, de crasefacultativa.

I. Ele escreve à Luís Fernando Veríssimo.

Sentido: Ele escreve à maneira de LuísFernando Veríssimo.

2. Ele escreve:I Luís Fernando Veríssimo.

Sentido: Ele escreve para Luís FernandoVeríssimo (corrcspondc-se com ele).

3. Ele sempre namorou às cegas.

Sentido: Ele sempre namorou sem medirconsequências, adoidadamente.

4. Ele sempre namorou as cegas .

Sentido: Ele sempre namorou mulheres cegas.

• CRASE COM DEMONSTRATIVOS

Admitem crase os demonstrativos que têm letra ainicial: aquele(s), aquela(s) c aquilo.

Nesse caso, o fenômeno da crase é a fusão de a(preposição) + a (primeira letra dos pronomesdemonstrativos).

Exemplos comentados:

J. Estou fazendo alusão àqueles que, emeleições passadas, enganaram o povo.

2. A crase representa a fusão de a (preposiçãoexigida por alusão) + a (de aquele).

3. Remeto esta mensagem àqueles que tudoperderam nas enchentes.

A crase representa a fusão de a (preposição exigidapor remeter) + a (de aqueles).

o DEMONSTRATIVO uA"

Os pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s)podem vir representados pelo monossílabo a(s).Quando isso se dá em sintonia com exigência dapreposição a, a crase acontece com naturalidade.

Exemplos comentados:

I. Não me refiro a você, mas à que chegouatrasado.

A crase representa a fusão de a (preposição exigidapelo verbo referir-se) + a (demonstrativo quesimboliza aquele).

2. Na reunião, fez alusão às mulheres de hoje e àsque lutaram pela igualdade no passado.

A crase representa a fusão de a (preposição exigidapelo substantivo alusão) + as (que simboliza odemonstrativo a(IUelas).

3. Esta blusa é semelhante à que você me deu noNatal passado.

A crase representa a fusão de a (preposição exigidapelo adjetivo semelhante) + a (que simboliza odemonstrativo aquel.a).

145

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w~ c)a-a-à

'"U d) à - a - à,~

-~~~:~:~-------------------------------

b) Avise a moça que chegou a encomenda.

nos víamosvista não

,,,,,,,,,,,,,..... homem ..... que I,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

c) há- a-hà

d)há-à-a

c)a-a-a

9. (CARLOS CHAGAS-BA) Nãotanto tempo, que ..... primeirareconheci.

a)a-à-a

b)a-à-há

a) à - há

b) a - à

c) a - há

d) à - a

e) à - à

7. (BB) Há crase:

c) Volte sempre a esta casa.

d) Dirija-se a qualquer caixa.

8. (CARLOS CHAGAS-BA) A casa fica ..... direitade quem sobe a rua, ..... duas quadras da avenida doCortomo.

a) Responda a todas as perguntas.

e) Entregue o pedido a alguém na portaria.

6. (UF-RS) Entrcgue a cartavocê se referiu ..... tempos.

a) aquele - à - á

b) àquele - à - há

c) aquele - a-a

d) àquele - à - à

e) àquele - a - há

b)à-à-a

c)à-a-à

d)a-à-a

e)a-a-à

lO. (SANTA CASA) Aconselhei-o ..... que, dai .....pouco. assistisssc .... novela.

a)a-à-a

_~L~:~:~ _5. (UC-BA) Afeito ..... solidão. esquivava-secomparecer ..... comcmorações sociais.

a) às - à - a

EXERcíCIOS

3. (UF-RS) Quanto ..... suas exigências, rccuso.mc..... levá-Ias ..... sério.

e)as-a-a

e)à-à-à

a)à-à-a

b)a-à-a

I. (IBGE) Assinale a opção el11que o A sublinhadonas duas frases deve receber acento grave indicativode crase:

a. Fui ª Lisboa receber o prêmio. I Paulo começou ªfalar em voz alta.

2. (UF-RS) Disse ..... ela que não insistisse em amar..... quem não .. 0 •• queria.

a) a - a - a

b)a-a-à

e)à-a-a

d)à-à-à

e)a-à-à

b)a-a-a

c)as-à-à

d)à-a-à

b. Pedimos silêncio ª todos. Pouco ª pouco, a praçacentral se esvaziava.

C. Esta música foi dedicada ª ele. I Os romeiroschegaram ª Bahia.

d. Bateram ª porta fui atender. / O carro entrou ªdireita da rua.

c. Todos ª aplaudiram. I Escreve a redação ª tinta.

4. (UC-BA) Já estavam ..... POllCOS melros daclareira, ..... qual foram ter por um atalho aberto .....foice.

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a) a. àquela, à

b) a, aquela, a

c) à, aquela, à

d) à, àquela, a

e) à, àquela, à

19. (UM-SP) Marque o período em que o LISOdacrase é pennitido:

a) Enviei à Roma suas fotografias.

b) Foi à Lapa para inaugurar a gráfica.

c) Alô, franceses, chegamos à Paris.

d) Viajou à Londres, a fim de rever antigo amor.

e) Referimo-nos à Niterói, em nossa excursão pelointerior.

17. (FCL BRAGANÇA PAULISTA) Não mc refiro....... essa peça, mas a que assistimos sábado....... noite.

e)A-hà-as

b)à.às.à,a

c) hà, às, à, a

d) hà, às, à. à

e) à, as, à, a

a) O papa caminhava a passo tinne.

b) Dirigiu-se ao tribunal disposto à falar ao juiz.

c) Chegou à noite, precisamente as 10 horas.

d) Esta é a casa à qual me referi ontem às pressas.

e) Ora aspirava a isto, ora aquilo. ora a nada.

18. (FUVEST) Assinale a frase gramaticalmentecorreta:

16. (FUND. SANTO ANDRÉ-SP) A alternativa queprecnche corretamcnte as lacunas da frase, é: " .muito tempo, devido condições político-econômicas do país, não é dado população odireito de viver salvo de sobressaltosfinanceiros", é:

a) a, as, à. à

- - _. -- ---- - - - -- - - - -- -- - - - ---- - - - -- -----c)Á-a-às

d) lIà - à - as

,pre:a

c)à-à-a

d)à-à-à

e)a-a-à

a) O sonho de todo astronauta é voltar a Terra.

b) As vezes, as verdades são duras de se ouvir.

e) Enriqueço. a medida que trabalho.

d) Filiei-me a entidade, sem querer.

e) O sonho de todo marinheiro é voltar a terra.

13. (SANTA CASA) Fique vontade; estou ._._.seu inteiro dispor para ouvir o que tem dizer.

a) a - à - a

b)à-a-a

c)a~a-à

d) a - a - a

c)à-à-a

a) Hà, à, à

b) A, a, a

c) À, à, à

d) Á, a, hà

11. (FUVEST) noite, todos os operariasvoltaram fábrica c só deixaram o serviço .uma hora da manhã.

e) A, à, a

a)à-a-à

d)à-à-a

c)à-a-à

claMa-a

14. (FMU) Assinale a alternativa em que não devehaver o sinal da crase:

12. (MACK) Assinale a alternativa que completacorretamente as lacunas no seguinte período:"Agradeço Vossa Senhoria oportunidadepara manifestar minha opinião respeito."

b)à-a-a

15. (FGV) ..... tarde, acampadas jà ..... horas, astropas verilicaram ..... perdas sofridas.

a)H:í-a-às

__b)_À.: ~~ :a~ _

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UJV)

~u

<>:o"-c"3'c..U

148

20. (FMU) Assinale a alternativa que preenchecorretamente as lacunas da frase: ..... 3nos,ecologia alerta ..... quem se interessar, que,vezes, ..... ganância é um risco para a cidade.

a) A - a - à - há - às

b) Há - a - a - ás - a

e)A -a-à-as-3

d) Há - a - á - as - á

c) A - há- à - as - a

21. (FUND. LUSÍADA) Assinale a alternativa quecompleta corretamente o período: noite estavaclara c os namorados foram praia ver achegada dos pescadores que voltavam terra.

a) À - à - a

b)A-á-á

c)A-a-à

d)À-a-à

e)/I-á-a

22. (FUVEST) "Daqui vinte quilômetros, oviajante encontrará, logo entrada do grandebosque, uma estátua que séculos foi erigida emhomenagem ..... deusa da floresta."

a) a - à - há - à

b)há-a-à-a

c)à-há-à-à

d)a-à-à-à

c)há-a-há-a

23. (TRE-SP) Daqui ..... pouco, ele chegará ..... esteTribunal para encaminhar suas reclamações .....quem de

direito.

a) a - a - à

b)à-à-à

c)a-à-a

d) a - a - a

e)à-a-a

24. (TRE-MT) O uso do acento grave (indicativo dccrase ou não) está incorreto em:

a) Primeiro vou à feira, dcpois é que vou trabalhar.

b) Às vezes não podemos fazer o que nos foiordenado.

,pr£?

c) Não dcvclllos fazer refcrências àqueles casos.

d) Sairemos às cinco da manhã.

c) Isto não seria útil à ela.

25. (TRE-MG) O acento grave. indicador de crase.está empregado incorretamente em:

a. Tal lei SI: aplica, necessariamente, à mulheres deíndole violenta.

b. As novelas, às quais assisti, problematizarn aquestão da droga.

c. Entregou as chaves da loja àquele senhor que nosdesacatou na praça.

d. O delegado disse ao prefeito e aos vereadores queestava à procura dos foragidos.

e. O bom atendimento às pessoas pobres deve serprioridade da nova administração.

26. (TRE-RJ) O "a" (sublinhado) que deverá levar oacento grave indicativo de crase está na seguintealternativa:

a) Eles entregam "pi7..za" ª domicílio.b) O mcnino não quis ir ª casa dos tios.c) A encomcnda foi entregue ª uma pessoa estranha.

d) As moças começaram ª gritar logo no início dofilme.

e) O fiscal não se referia ª candidatas, mas acandidatos.

27. (TRE-MG) O uso da crase está incorreto em:

a) Chegaram a argumentar cara à cara que nãoaceitariam sugestões.

b) Já demos nossa contribuição à associaçãobeneficente do bairro.

c) À custa de sacrificio, os estudantes conseguiramscr aprovados.

d) Transmita àqueles jovens nossa mensagem deesperança no futuro.

c) Esta construção é igual à que meu primo construiuna peri feria.

2H. Escola Naval - A alternativa onde a crasepoderia ser omitida é:

a) Todos, à uma, deram a resposta.

b) Vali até à cidade fazer um pagamento.

c) Fomos à Terra Santa para pagar uma promessa.

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•••

e) Encontraram-se à saída do cincma.,,,: 29. I. (Esaf.1TN) Preencha as lacunas da frase: abaixo e assinai c a alternativa correta:,,, Comunicamos __ V.Sa. que encaminhamos: petição anexa Divisão de Fiscalização que cstá: apta __ prestar _ informações solicitadas.

a) a-3- à-a-as

b) à-a- à-a-às

c) a-à.a- à.as

d) à - à -a- à- às

e) à -a-a- à-as

30. (Faetec) Assinale a alternativa que não contenha~ quanto ao use da crase:

a) Chegou a urna hora em ponto.

b) Ele se referia às candidatas interessadas.

c) Naquela cidade não se obedece a lei.

d) Tu costumas andar à pé?

e) Agradeci a própria pessoa.

31. (FEC) Em um dos itens abaixo, a crase não estáde acordo com a norma culta. Assinale-o:

a) Toda noite assisto a novelas.

b) Chegamos à noite e saímos às pressas.

c) Não estávamos dispostos à estudar.

d) Pensou que ia à Bahia.

e) Não disse nada à mãe e saiu.

32. (IMA-MG) Assinale a alternativa que completaesta frase:

Diga __ essa menina que estou __ fazer oexercício risca.

a)a-a-à

b)à-a-à

c)a-a-a

d)a-à-à

e)à-à-à

33. (Mack-SP) O cmprego da crase é permitido em:

a) t\lorto à bala, o corpo foi trazido à capital.

c) Já entregaste o cartão à Rômulo?

d) Às horas passam inexoravelmente.

e) Venderam O formulário à você?

34. (TRT-PI) Assinale a alternativa que completa afrasc: "Após __ reunião, todos foram __ sala.para assistir __ chegada dos hóspedes".

a)a-à-a

b)à-à-à

c)a-à-à

d) à - a - a

c)a-a-a

35. (IME) Assinale a sentença onde a crase foiempregada corretamente:

a) Não se esqueça de chegar à casa cedo.

b) Pretira isto aquilo,já que ao se fazer o bem não seolha à quem .

c) Já que pagaste aquelas dívidas, à que vens?

d) Chegaram até a região marcada e daí avançaramaté à praia.

e) Suas previsões têm toda a razão; a uma hora damadrugada é um perigo andar à pe .

36. (ITA-SP) Dadas as sentenças:

I. Meu irmão dedicou-se à áreas literárias.

2. Estamos à espera de socorro.

3. Transmita esta informação à Sua Excelência.

Deduzimos que:

a) apenas a sentença I está correta;

b) apenas a sentença 2 está correta;

c) apenas a sentença 3 está correta;

d) nenhuma está correta;

c) todas estão corretas.

37. (Mack) _ vezes, não considero comoamiga. mas __ esta hora, sua ausência traz-me tãogrande saudade! Habituei-me __ boa vida deregalias __ mais de quinze anos.

a) As - a - à - aquela - há

b) Às - a- a - àquela- hà

c) Às - a - à - aquela - há

149

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38. (Magistério-SP) Marque o período em que o uso :da crase é pennitido: :

,a) Enviei à Roma suas fotografias. :

,b) Foi à Lapa para inaugurar a gráfica.

c) Alô, franceses, chegamos à Paris.

d) Viajou à Londres a fim de rever amigo amor.

e) Referimo-nos à Niterói, em nosso passeio.

39. (Cesgranrio) Todas as oracões abaixo estãocorretas, EXCETO:

a) Você já esteve em Roma? Eu irei logo a Roma.

b) Refiro-me à Roma antiga, na qual viveu César.

c) Fazes referência à criaturas estranhas.

d) Fui à Lisboa de meus avós. pois lá todas as coisas• têm gosto de sonho.,; e) Já não agrada ir a Brasilia, pois a gasolina está ~. muito cara.

GABARITO

I.D 2. A 3. B 4. 1\ S.A

6. E 7. B 8. /) 9. /) 10. B

11. C 12. D 13. B 14. E 15. B

16. C 17. A 18. D 19. li 20. B

21. E 22. A 23. D 24. E 25. A

26. B 27. A 28. B 29. A 30. li

31. C 32. A 33. li 34. C 35. D

36. li 37. li 38. B 39. C •

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151

ALITERAÇÃO

Ocorre há repetição de um mesmo fonemaconsonantal (mesma consoante ou consoantesimilares), vogais ou sílabas num verso ou frase,especialmente tônicas e nomlalmente no início dapalavra.

FIGURAS DE SOM OU DEHARMONIA

PERíFRASE EANTONOMÁSIA

Figura que consiste na utilização simultânea dealguns dos cinco sentidos.

Exemplo:

"Agora, o cheiro áspero das flores." (Cecilia,\4eireles)

SINESTESIA

Exemplo:

O puela dos escravos. (Castro Alves)

Consiste em designar um ser por meio de umacaracterística que tenha o celebrizado.

Exemplo:

A cidade-Iu=. (em ve=de Paris)

Quando se trata de pessoas, as perífrases chamam-seantonomásh,s.

CATACRESE

Trata-se da substituição do autor pela obra.. figurabastante fácil de ocorrer.

Exemplo:

Leram MOl1uellJol1deira_

Consiste em fazer uso de uma metáfora forçada. jádesgastada pelo uso. O nome catacrese significa"abuso".

Exemplo:

Quebrei o pé da mesa.

A calacrese parle de uma relareiojiska.

prE?

• Termo comparado - Doramundo

• Termo comparante - poste

• Temlo comparativo - feito

Sua l'Ma é Uni mar de rosas.

METONíMIA OU SINÉDOQUE

"Tio Dácio era uma fera!" (Tio Dácio era bral'ocomo uma/era!)

A metáfora consiste na semelhança entre a ideia aser definida e a ideia que com ela se relaciona.

Exemplo:

COMPARAÇÃO

W\VW. un ipre .com. brCurso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais

FIGURAS DE PALAVRAS

Na metáfora não aparece o termo da comparação(como, que nem, feito) explícito.

METÁFORA

É o resultado de uma comparação mental.

Exemplo:

FIGURAS DE LINGUAGEM

• Ponto de comparação - a altura

Na comparação é obrigatória a presença do termocomparativo (como, feito. que nem, etc.).

POR 14 FUNÇÕES E FIGURAS DE LINGUAGEM;SIGNIFICADO DAS PALAVRAS

Metonímia quer dizer mudança de nome. A relaçãode sentido e a associação de idcias provocam, àsvezes. a substituição de um termo por outro.

É uma figura que consiste em identificar doiselementos, a partir de uma característica comum.

Exemplo:

"Dormmmdo é alro/eito um posle."

Uma comparação percorre as seguintes etapas:

É um recurso Iinguístico que confere ao textooriginalidade, cmotividade ou poeticidade.

Classificam-se em quatro grupos: figuras depalavras; figuras de som ou de harmonia; figurasde pensamento e figuras de sintaxe ou deconstrução.

, ••••~. o-o'

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c<Oo..c"3'ê-

----"----152

Há duas fonnas de aliteração:

O Assonância - repetição do som da mesmavogal ao longo do verso ou poema.

Exemplo:

Anule aliterações altamentc abusivas. (aliteração emA)

O Consonância - repete o som de umaconsoante.

Exemplo:

O rato roeu a roupa do rei de Roma ... (aliteraçãoem R)

PARONOMÁSIA

Repetição de sons semelhantes cm palavras designificados diferentes.

Exemplo:

"Berro pelo aterro pelo desterro ..." (Caetano Veloso)

ONOMATOPÉIA

Ocorrc quando uma palavra ou um conjunto depalavras imita um ruído ou som desta palavra.

Exemplo:

O tique-taque do relógio.

O =uuummmm da abelha.

Of 011-/011 da b,,=ina.

FIGURAS DE PENSAMENTO

ANTITESE E PARADOXO

É o emprego de ideias contrastantes.

No caso da antítese, o contraste se faz pelaaproximação de ideias opostas.

Exemplo:

A tristeza de uns é a alegria dos outros.

No caso do paradoxo, pela aproxitlwçlio de Meiasabsurdas.

Exemplo: "Amo-te assim: meio odiosamente ...

(Augusto dos Anjo.~)

IRONIA

Consiste em inverter o sentido de uma afirmaçãovisando à ridiculari7 ..ação da ideia.

Exemplo:

Olha só como o quarto está arrumado! Nada ficou110 lugar! Tudo de pernas para o ar.

PARADOXO OU OXíMORO

É aproximação de palavras de sentido oposto etambém na de ide ias que se contradizem referindo-seao mesmo termo. É uma verdade enunciada comaparência de mentira.

Exemplo:

"Amor ti fogo que arde sem se ver; / Éferida que dóie não se senle; / I~"um contentamento descontente; /É" dor que desatina sem doer ( .) "

(Camões)

EUFEMISMO

É a atenuação de ideia desagradável. rude ou tristepor uma ideia mais suave.

Exemplo:

Ir para o reino de Deus (em w= de morre!).

~Iá eufemismos comuns:

I - mal incurável- AIDS

2 - apropriar-se de - roubar

3 - amigo do alheio - ladrão

4 - deixar o mundo dos vivos - morrer

HIPÉRBOLE

Consiste em exagerar uma ideia para obter maiorimpacto em sua expressão.

Exemplo:

Chorou rios de lágrimas.

GRADAÇÃO

É a enumeração de palavras de forma organizada, demodo a provocar um clímax.

Exemplo:

"Tudo na casa era cinza, nebulo.'w, assustador."(Pedro Nava)

PROSOPOPEIA OU PERSONIFICAÇÃO

É a personificação ou animismo de seres que não sãohumanos.

Exemplo:

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. ~.'"pre:a

APÓSTROFE

Consiste na evocação ou interpelação enfática depessoas ou seres.

Exemplo:

"ó Deus, onde estais?"

FIGURAS DE SINTAXE

Dizem respeito a desvios em relação à concordânciaentre os tennos da oração, sua ordem, possíveisrepetições ou omissões. Podem ser construídas por:

a) omissão: assíndeto, elipse c zeugma;

b) repetição: anáfora, pleonasmo e polissíndeto;

c) inversão: anástrofe, hipérbato, sínquise ehipálage;

d) ruptura: anacoluto;

e) concordância ideológica: silepse.

SILEPSE

Consiste em concordar um termo com a ideia e nãocom outros termos relacionados.

o Silepse de gênero

Vossa Excelência está ansioso pelo inicio dacerimônia. (concordância com a pessoa a que serefere o pronome de tratamento)

o Silepse de número

A tunna de garotos tomou conta da frente da casa ejogavam entusiasmados. (concordância com"garotos" e não com "turma")

o Silepse de pessoa

Os brasileiros ficamos perplexos com os últimosfatos ocorridos, em vários estados. (concordânciaentre o sujeito expresso e o sujeito verbal - o autorse inclui no sujeito enunciado - 'nós, os brasileiros')

ELIPSE

Consiste no ocultamento de um termo facilmentesubentendido.

Exemplo:

A'a sala. pouca gente.

ZEUGMA

Trata-se da omissão de um termo já enunciadoanterionnente, ficando subentendida sua repetição.

Exemplo:

"Todo dia ela/a= tudo sempre igual,

Ale sacode às seis horas da num/ui.

Me sorri um sorriso pontual

E me beija com a boca de hortelâ ...

(Chico Buarque de Holanda)

AssíNDETO

Consiste na ausência dos conectivos no período.

Exemplo:

Ela chegou, riu. partiu.

POLlssíNDETO

Consiste na repetição de uma conjunção (quasesempre a aditiva e) no início da oração.

Exemplo:

Ele chegou e descansou e saiu.

ANÁFORA

Trata-se da repetição de uma palavra no início defrases ou de versos.

Exemplo:

"Já/ui loura, já/ui morena.

Já/ui Margarida e Beatri=.

Já/ui Afaria e Aladalena ... (Cecilia .Heireles)

PLEONASMO

É a repetição de um termo para reforçar o seusignificado.

Exemplo:

".ti mim resta-me a vitória"

Há pleonasmos que podem constitui,. vício delinguagem:

1. subir para cima

2. descer para baixo

3. entrar para dentro

4. sair para fora

153

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2:UJo«::>oz:JUJo</l

~::>oo:UJ</lUJ'ou-z::>u..,.ocoa..i:iã'E."----'L-154

HIPÉRBATO

É a inversão da ordem direta dos termos da oração.

Exemplo:

"Tão fatigada vinhas e /tio cansada" (Olm'o IJilae)

Ordem direta - Vinhas fi'io/aligada e tão cansada.

SíNQUISE OU HIPÉRBATO EXAGERADO

Inversão violenta de distantes partes da frase.

Exemplo: "A grita se alcvanta ao Céu, da gente". (Agrita da gente se alevanta ao Céu) (Camões),

HIPÁLAGE

Inversão da posição do adjetivo: uma qualidade quepertence a um objeto é atribuída a outro, na mesmafrase.

F.xemp/o: "... as lojas /aqucces dos barbeiros ...

(as lojas dos barbeiros loqua=es.) (Eça de Queiras).

ANACOLUTO

Consiste em abandonar um tcnll0 solto na frase.

É corno se o pensamento fosse suspenso econtinuasse por outro caminho.

Exemplo:

Eu, a vida esta difieil.

SIGNIFICADO DAS PALAVRAS

SINONíMIA - SINÔNIMOS

Palavras (vocábulos) iguais ou semelhantes nasignificação, mas diferentes na forma (grafia).

Exemplo:

Surgir. aparecer

Belo. lindo, formoso, pulcro

Afastado, distante, longe, apartado, remoto

ANTONíMIA - ANTÔNIMOS

Palavras diferentes na forma c opostos nasignificação.

Exemplo:

falso / rerdadeiro

bom I mau

alegre l/riste

amigo / inimigo

HOMÔNIMOS

Palavras de pronuncia ou grafia iguais, massignificados diferentes.

Podem ser:

o homógrafos (mesma grafia, masdiferentes significados e pronúncia).

Exemplo:

molho (..Hibs/antiro). molho (t'erbo)

O homófonos (mesma pronúncia som,mas diferentes grafias e significados).

Exemplo:

cheque I xeque

O perfeitos (mesma pronúncia e mesmagrafia. mas significados diferentes)

Exemplo:

lew (rerbo lerar) e lere (pouco peso)

PARÔNIMOS

Palavras com significados diferentes e pronúncia ougrafia parecidos.

Exemplo:

tráfego I tráfico

A/andado I manda/o

Infringir I infligir

POLlSSEMIA

É a capacidade de um vocábulo ter váriossignificados de acordo com o contexto.

Exemplo:

Pena

o vocábulo pena pode significar: pluma, caneta,punição, compaixão, etc.

AMBIGUIDADE

Consiste numa duplicidadc de sentido da frase, porfalta de clareza.

Exemplo:

O professor dete"e aquele jo\'em em sua casa.

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155

Trata-se de um trecho, inserto no livro deGuimarães Rosa. (inserto I incerto)

Estrato - camada, amostra

Inserto - inserido, dentro

Perdi o extrato de minha conta bancária. (extrato/ estrato)

Extrato - cópia de conta corrente para verificação econtrole

Como está chovendo, cerre a porta. (serre Icerre)

Cerre - feche

Docente - professor

Aquele deputado estadual, no passado, teve seumandato cassado. (caçado I cassado)

Cassado - interrompido

Caçado - perseguido

Os cientistas comportaram-se com certadiscrição. (descrição / discrição)

Discrição - ser discreto

Ilescrição - ato de descrever

Se as leis forem infringidas, as penalidadesserão aplicadas. (infringidas I infligidas)

Infringidas - violadas

Innigidas - impostas

Os alunos de uma escola compõem o corpodiscente. (docente I discente)

Discente - aluno

• As altas taxas preocupavam a populaçãodaquele pais. (taxas / tachas)

Taxas - impostos, tributo

Tachas - pregos

• Se agires com bom senso, obterás sucesso.(senso / ccnso)

Senso - juízo, prudência

Censo - pesquisa (em demografia)

Serre - cortc

,pre:a

Acender - ligar

a) Sentido denotativo - é o sentido objetivo, real,da palavra.

Exemplo:

A rosa é a mais bela das flores.

b) Sentido conotativo - é o sentido subjetivo,figurado, da palavra.

Exemplo:

• Aquele engenheiro conseguiu ascender àposição de presidente do sindicato. (ascender Iacender)

Ascender - subir

Na linguagem literária ou não-literária, as palavraspodem vir representadas por duas ronnas diferentesde sentido:

As chuvas em Santa Catarina causaram umaflagrante catástrofe. (flagrante / fragrante)

Flagrante - evidente

Fragrante- aroma, cheiro

DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO

• Vou retificar os erros tipográficos. (ratificar Iretificar)

Ratificar - confirmar

Retificar - corrigir

(casa de CJuem - do professor ou do jo\'em?)

Vamos ver alguns exemplos:

A necessidade da ampliação vocabular é de vitalimportância para a organização de uma redação.

Como vimos nos fatos linguísticos acima, para o usoadequado dos vocábulos precisamos conhecer o seusignificado, Ibnna e som (pronúncia).

Ela é uma TOS(lnOS seus quill=e anos.

No primeiro exemplo, rosa significa uma flor(sentido real = denotativo), uma relação direta com oobjetivo; no segundo, associa-se a ideia de beleza epureza da flor à jovem, atribuindo-lhe uma novasignificação, figurada, subjetiva (sentido conotativo).

Na comunicação literária, predomina a linguagemconotativa.

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Incerto - duvidoso

ANOTAÇÕES

pré-..•. "i4M"".

I«:o"-c~'c;."----'-'---156

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,pre:a

EXERCíCIOS~-- ---- - - - - - - - -------- -- ---- -- --- -- - - - -...,

e) Metonímia: Ler Machado de Assis é conhecer umdos maiores nomes de nossa Literatura.

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c) tal comportamento _ o país; (degrcga,degrada);

157

8. A figura literária que dá relevo aos pares as maisnovas I as mais velhas e adormeco I desperto é:

a) pleonasmo

b) a antítese

c) o eufemismo

d) a metáfora

e) n.d.a.

7. (MACK) "Eram as dificuldades grandes; o meioúnico, tentar novamente as entrevistas." Em cadauma das orações, foi empregada uma figura deconstrução. As duas figuras são. respectivamente:

a) silepse e assíndeto

b) pleonasmo e silepse

c) anacoluto e hipérbato

d) elipse e pleonasmo

e) hipérbato e elipse

5. (AMAN) ••... como de encontro a uma represa,embatia, e parava, adunava-se, avolumando. crecuava. e partia.sc a onde rugidora dos jagunços."

A repetição da conjunção e constitui uma figura delinguagem:

a) metáfora

b) assíndeto

c) hipérbato

d) polissindeto

e) elipse

6. (MACK) Aponte a figura:

"Naquela terrível luta,muitos adormeceramparasempre."

a) antítese

b) eufemismo

c) anacoluto

d) prosopopeia

e) pleonasmo

9. l'vtarque a sentcnça que apresenta falha designificado; por confusão vocabular:

~_a) _oJ~e!~g_o5!~il:l~n_e~~ej _

com o

; (eminente,com um juiz

h) seu gesto não passou(desapercebido, despercebido);

a) casOll~seiminente);

3. (EPCAR-MG) "Com a enxada, ou espada, ouverbo ardente, Todos temos um sulco a abrir na terraE mãos para espalhar qualquer semente!"

No texto em apreço, está evidente uma figura desintaxe:

d) em vista dos pulmões estarem em péssimo estado,o médico o uso de cigarros;(prescreveu, proscreveu);

c) no momento da cena, o artista não podeo riso. (sustar, suster)

a) antítese

b) polissindeto

c) ironia

d) personificação

e) eufemismo

a) anacoluto

b) silepse de pessoa

c) pleonasmo

d) silepse de número

e) hipérbato

2. (FMU/FIAM) Na expressão " ... a nature7..a pareceestar chorando ..:', do ponto de vista estilístico,tel11os:

4. (UFSC) Indique a alternativa em que o exemplodado não corresponde à figura de linguagem pedida:

a) Eufemismo: Com a alma purificada, ele partiupara a eternidade.

b)!vfetáfora: "Incêndio -leão ruivo ensangüentado."

c) Prosopopeia:As ondas domar gritame gememaoencontro das pedras.

d)Antítesc: Guerra nas estrelas é o maior liIme de_y:~~s_~s_t~'?.P9~! _

: I. Assinale 3 fra~c em que se completa: primeiro dos parônimos entre parênteses:,,,,,,,,,,,,,

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,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,o' ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

llQ.[por

com

prontamente

o regulamento.

com a primcira forma

a) estou aqui de ajudar os flagelados dasenchentes; (afim-a fim).

b) a bandcira está ; (arreada - arriada).

16. Assinale o único exemplo cuja lacuna deve serpreenchida com a primeira alternativa da série dadanos parênteses:

d) exclusivamente;

e) exceto.

a) apenas;

b) nem;

c) tão - só;

14. A frase que sc completacolocada entre parênteses é:

a) até hoje não se abriu nenhum quantoao assunto; (procedente-precedente).

e) a atitude do aluno(infringiu - inflingiu).

15. No trecho "Embora muitos estudiososdefendam que a caracteristica da verdadeira pesquisacientífica é a de não estar comprometida senãoconsigo mesma ... "- o vocábulo senão pode sersubstituído, sem alteração de"- sentido, por:

13. Assinale a opção em que a preposiçãoexprime a mesma idéia que possui em "Falopalavras tortas".

a) reze por todos nós;

b) mandou notícias por telegrama;

c) lutamos por um mesmo ideal;

d) um homem prevenido vale por dois;

c) todos o têm por sábio.

c) a despeito de;

d) em virtude de;

e) depois de.

c) os bombeiros andavam às voltas_____ perigo; (eminente - iminente).

d) as rosas deixaram uma suave no ar;(tlagrância - fragrância).

b) se enganos houve, que sejam_____ ; (ratificados - retificados).

uma

maneira, estará infringindo as

a data de chegada do nosso

02) Assinale a única opção em que aparece umapalavra que não é antônima das demais,considerando-se o termo gri£1do da série.

lO. Assinale a opção que completa corretamente aslacunas da frase abaixo:

Certas transfonnaçôes passou a nossaarquitetura não teriam ocorrido,houvesse a intervenção de certos fatores como adiferença de clima e de condições de vida.

o I) Assinale a única opção em que aparecepalavra que não é sinônima das demais.

e) se você agir destanormas da casa.

c) foi ratificadaconvidado;

b) o tráfico de veículos de grande porte pelo túnel éproibido;

,,,: d) a discrição de José tem-lhe sido muito útil;,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,: a) por que! se não;

: b) porquê! senão;

: c) porque! se não;

: d) porque! senão;

: e) por que! senão.,,,,,I li.,,,,,,,: a) títere, fantoche, palhaço;,: b) vendaval, temporal. ventania;,: c) Íntegro, intemerato, puro,: d) venenoso, venéfico, tóxico;,: c) abatido, definhado, enfraquecido.,,,,,,,,,,,: a) sossego: agitação, preocupação;,: b) notório: desconhecido, ignoto;,: c) negligente: aplicado, diligente;,: d) livre: preso, medroso;,: e) meritório: indigno, desprezível.,,,,: 12. No enunciado - "Nesse caso por não se preservar: na comunidade dcpcndende a correlação natural

c:::::: : entre soluções e habilidades disponíveis, surgirão2: : defonnações ... " -, a preposição grifada pode serc : substituída, sem alteração fundamental de sentidoB : por:

t :a) apesar de;,I 58- ~)_"0'"_~e; _

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22. (Unifenas-tvlG) Em que alternativa as palavrascompletam corretamente as lacunas da frase abaixo:

Organizamos um ... musical ... c tivemos o _._ decontar com um público educado que teve o bomde pennanecer em silêncio durante o espetáculo.

a) Conserto, beneficicnte. privilégio, senso.

b) Concerto, beneficente. privilégio, censo.

c) Concerto, beneficente, privilégio, senso.

d) Conserto, beneficente, previlégio, senso.

e) Concerto, beneficiente, previlégio, censo.

b) infligir - infringir - ratificar - retificar - absorver- absolver;

c) infringir - infligir - retificar - ratificar - absolver- absorver;

d) infligir - infringir - retificar - ratificar - absorv~r- absolver;

c) infringir - innigir - ratificar - retificar - absolver- absorver.

21. Complete as lacunas, usando corretamente(infringir / inflingir / retificar / ratificar / absolver /absorver):

"A aplicação da pena de morte, como fonna de puniraqueles que costumam as leis, não pareceser a melhor forma de a aplicação dapenalidade".

Até por que executando-se o condenado, ficaimpossível uma possível falha judicialque possa ter havido. Agindo dessa fornla, sómamos as falhas irreparáveis, cometidasel11outros países, onde a tal pena capital é adotada.

Melhor seria se decidíssemos os erros queos outros já cometeram e deixar o réu COI11 vida, paraque os advogados tenham como o casoseja inocente."

a) infringir - infligir - retificar - ratificar - absorver- absolver;

20. Complete corretamente as lacunas:

"O de veículos de grande porte, em viasurbanas, provoca no trânsito; forçando aque os motoristas dos carros menoresmuitas delas, completamente sem _

a) tráfico - infrações - inflijam - concerto;

b) tráfego - infrações - inflijam - conserto;

c) tráfego - inflações - infrinjam - conserto;

d) tráfego - infrações - infrações - conserto;

e) tráfico - infrações - infrações - concerto.

"pre:a

19. Leia as frases abaixo:

4 - dias que não falo com Alfredo.

2 - Daqui pouco vão dizer que vidaem Marte.

3 - As da câmara são verdadeirosprogramas de humor.

17. Complete as lacunas usando adequadamente(mas I mais I mal 1mau):

"Pedro e Jo.10 entraram em casa, perceberamque as coisas não iam bem, pois sua irmã caçulaescolhera um __ momento para comunicar aospais que iria viajar nas férias; seus, doisinnãos deixaram os pais sossegados quandodisseram que a jovem iria com os primos e a tia."

a) mau - mal - mais - mas;

c) serão punidos os que 0 regulamento.(inflingirem-infringirem).d) são sempre valiosos os____ dos mais velhos; (concelhos-conselhos).

e) moro cem melros da praça principal. (acerca de - acerca de).

Escolha a alternativa que oferece a sequência corretade vocábulos para as lacunas existentes:

a) concerto - há - a - cessões - há;

b) conserto - a - há - sessões - há;

c) concerto - a - há - seções - a~

d) concerto - a - há - sessões - há;

c) conserto - há - a - sessões - a .

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1 - Assisti ao do balé Bolshoi;

b) mal - mal - mais - mais;

c) mal - mau - mas - mais;

d) mal - mau -mas - mas;

e) mau - mau - mas - mais.

18. O (cmérito-i mérito) causídico_____ (dilatou-delatou) o plano de fuga domeliante, que se encontrava na(eminência-iminência) de escapar da prisão:

a) emérito - delatou - iminência;

b) imérito - dilatou - eminência;

c) emérito - dilatou - iminência;

d) imérito - delatou - iminência;

e) emérito - dilatou - eminência.

--------------------------------------~

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vocábuloseu valor

o edificio :,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

;pr~

31. (I'UC-RS) Assinale o únicocaracterizn.do incorretamente quanto aosemântico.

d) Eminente - insípidos - consecussão

e) Iminente - incipicntes - consequência

c) Iminente - insipientes - consecução

a) Eminente - incípidos - concecussão

b) Eminente - insipientes - consequência

30. (PUCC-SP) Escolha, entre as alternativas, a quepropõe a substituição dos tem10S ou expressões emdestaque, sem que haja alteração do sentido da fraseapresentada abaixo.

"Parecia estar prestes a acontecer a desclassificação.pois os jogadores demonstraram usar métodospoucos sábios na realização dos preparativos finaispara a partida decisiva.

e) Scção - sessão - estrangeiros

d) Sessão - seção - extrangeiros

c) Secção - sessão - cxtrangeiros

b) Scção - cessão - estrangeiros

a) Sessão - cessão - estrangeiros

29. (F.C.CHAGAS-PR) Na plenáriaestudou-se de direitos territoriais a

d) Ironia

e) Gradação

c) Antítese

b) Personificação

a) Silepse

: 28. (UFPA) Em "As chamas lambiam: inteiro" estamOSdiante de um (a),,,,,,,,,,,,,.,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

paramuitos dormiramluta,

c) Anacoluto

d) Prosopopeia

"Naquela tcrrívelsempre".

e) Poética

25. (Mi\CK-SP) Assinale a opção onde ocorre umasilepse.

d) Referencial

c) Conotativa

b) Conativa

a) Emotiva

24. (UFPA) Em "Professor, explique-me o assuntode maneira mais clara"', a função da linguagempredominante é:

23. Qual é a única opção com erro gramatical, emrelação à norma culta?

a) Entre mim e você há muitos anos.

b) Havia menos pessoas ali.

c) Faz dez dias que não vejo minha mãe.

d) Ela tinha-me convidado para a festa.,: e) Ela interveio na hora certa.,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,I a) Os brasileiros somos honestos.,: b) Meu coraçào é um louco cavalo solto.,: c) O livro, comprei-o agora.,: d) Eu, a vida é maravilhosa.,: e) Na sala, pouca gente.,,,,: 26. (MACK-SP) Aponte a figura:,,,,,,: a) Antítese,: b) Eufemismo,,,,,,,: e) Pleonasmo: a) Preito - competição •, ,: 27. (PUC-PR) Assinale a alternativa que indica os b) Tráfico - comércio ilícito :: recursos estilísticos empregados neste texto: c) Fruir - tirar proveito :, ,: "Nem tudo tinham os antigos, nem tudo temos os d) Ratificar - confirmar :: modernos." (Machado de Assis) :, e) Prescrever - receitar ,: a) Anáfora, antítese, silcpse :

ce: ' ,O : b) Metáfora, antítese, elipse :o- , 32. (FUVEST SP) Assinale a frase,~ : c) Aná<;trofc, antítese, zcugma gramaticalmente correta: :

ê- : d) Pleonasmo, antítese, silcpsc a) Não sei por que discutimos. :~~ '1 6 O :-~t~~~s!r~!<:,59~p~~aS~?.J~3!~l?.o_l~- - - - - - - - - - - - _: _~L ~~e_~ã..0_~cJ~p~':.q~e_<:s!~v_a_d_o~!.1~e.:- - - - - - - - - - - -

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c) Mas porque não veio ontem?

d) Não respondi porquê não sabia.

e) Eis o porque da minha viagem.

33. (ITA - SP) Assinalar a opção correta:

a) Daí porquê não aceitei tuas desculpas.

b) Saiu por que quis.

c) Todo crime tem seu por que.

d) Isso dói e não sei por quê.

e) Eis porquê não vim.

34. Identifique ª-â opções em que há adequação noemprego do porquê.

a) Quero saber porque meu dinheiro está valendomenos.

b) Eis porque não lhe escrevi antes.

c) Retiraram-se da assembléia sem dizer por quê.

d) O título da entrevista é: Por que matei opresidente.

e) Talvez ela não tenha consciência do porque de suaatitude.

35. Identifique ~ opções incorretas quanto ao uso do"porquê".

a) Você é contra a liberdade de imprensa? Por quê?

b) Você fala demais. Eis porque você não entende amatéria.

c) Não sei por que estou tão aborrecida hoje!

d) O diretor gostaria de saber porque vocês semprechegam atrasados.

e) Ria, ria, sem saber o por quê.

36. (UM - SP) Assinale a alternativa que completaadequadamente as lacunas do seguinte período:

Algumas pessoas não deternlinam __ provém suainsatisfação, porque não sabem __ vão ossentimentos, nem mora a consideração pelopróximo.

a) donde - onde - onde

b) donde - aonde - onde

c) aonde - onde - aonde

d) aonde - aonde - aonde

c) donde - aonde - aonde

37. Analise cada uma das frases apresentadas abaixoc assinale as que estiverem corretas.

a) Ela ri e não sabe por quê.

b) Ela foi quem mais tentou: ainda assim, nãoconseguiu.

c) Era evidente que ele estava mau-intencionadoporque suas opiniões haviam repercutido mal nareunião anterior.

d) É importante manter.sc ao par das decisõesparlamentares.

e) O lançamento do satélite ocorrerá daqui a duassemanas.

38. (FUVEST - SP) Selecione a forma adequada aopreenchimento das lacunas.

O __ aluno foi __ na prova de inglês. __ nãosabe: se você o é com avisá-lo.

a) mau -mal- mas - vir

b) mal - mau - mas - ver

c) mal- mal- mais - ver

d) mau - mau - mais - vir

c) mau -mal- mais - vir

39. (FEP - PA) Foi __ uma semana que eles nos__ que nos deveríamos __ a participação ou nãonos debates programados.

a) acerca de - propuseram- ratificar

b) há cerca de - propuseram - retificar

c) a cerca de - proporam - ratificar

d) acerca de - propuseram - retificar

e) há cerca de - propuseram - ratificar

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GABARITO

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I. A

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31. A 32. A

35. B-O-E 36. B

39. E

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POR 15 RECURSOS DE COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAL

INTRODUÇÃO GÊNERO TEXTUAL:

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COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAL

Na construção de um texto, assim como na fala,usamos mecanismos para garantir ao interlocutor acompreensão do que se lê / diz.

Esses mecanismos Iinguísticos que estabelecem aconectividade e a retomada do que foi escrito / ditosão os referentes textuais e buscam garantir a coesãotextual para que haja coerência, não só entre oselementos que compõem a oração, como tambémentre a sequência de orações dentro do texto.

Essa coesão também pode muitas vezes se dar demodo implícito, baseado em conhecimentosanteriores que os participantes do processo têm como tema. Por exemplo. o uso de uma determinadasigla. que para o público a quem se dirige deveria serde conhecimento geral, evita que se lance mão derepetições inúteis.

Numa linguagem figurada, a coesão é uma linhaimaginária - composta de termos e expressões - queune os diversos elementos do texto e buscaestabelecer relações de sentido entre eles.

Entende-se por textual idade o conjunto decaracterísticas que fazem com que um texto seja umtexto. e não apenas uma sequência, um amontoadode frases. E que características são essas? A seguir,algumas informações sobre esses elementos.

A TEXTUAlIDADE

Quando falamos em gênero textual. a referência é arealização de qualquer texto. seja oral ou escrito,produzido por um usuário de uma língua em certomomento. Os gêneros textuais são caracterizados porfunções específicas e reconhecidos pelascaracterísticas funcionais e organizacionais queexibem e pelos contextos onde são utilizados.

Resumindo: São tipos específicos de texto dequalquer naturez..1,literários ou não, na forma oral ouescrita.

Dessa fomla. com ° emprego de diferentesprocedimentos, sejam lexicais (repetição,substituição. associação). sejam gramaticais(emprego de pronomes. conjunções, numerais,etc ...), constroem-se frases, orações, períodos. queirão apresentar o contexto - decorre dai a coerênciatextual.

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An.llise cada uma das alternativas, Levandoem consideração apenas as informações dotexto, sem extrapolar seu conteúdo, isto é.não acrescente ao texto ideias que não estãolá. Para isso. precisará, a cada questão,retornar ao texto.

4.

Considerando que é a prática constante que o levaráa uma compreensão mais rápida, exercite-a nostextos disponíveis neste material

Percebe-se então que estamos falando de umahabilidade a ser adquirida de fomla gradual enatural, por meio da leitura. Uma excelente maneirade desenvolver essa habilidade é praticá-Iahabitualmente, de forma sistemática e dirigida,mediante a resolução de questões especificas deinterpretação de textos.

É importante ressaltar que em um concurso. nãobasta apenas interpretar corretamente o texto. masfazê-lo no tempo que lhe é concedido.

São recomendáveis os passos a seguir:

I. Faça uma primeira leitura do texto paraperceber a ideia geral do assunto. Lembre-se de que a ideia principal e o objetivo dotexto geralmente são apresentados naintrodução e retomados na conclusão. Dêatenção especial a essas duas partes. Nessaleitura deverá também observar-se ovocabulário (simples ou não) e aestruturação do texto (ordem direta, muitasinversões, etc).

2. Faça uma segunda leitura deaprofundamento observando palavras comdificuldade de discernimento, osargumentos apresentados. reforçando o queja foi conseguido na primeira.

3. Leia a questão e tenha certeza de queentendeu o que está sendo perguntado.

Lembre-se, inicialmente, de que a compreensão detextos não é uma habilidade exigida apenas nasprovas de Português; ela é também necessária aobom desempenho em todas as outras disciplinas e.certamente, continuará a ter relevância por toda a suavida profissional.

A capacidade de compreender e interpretar aquiloque se lê possui relação direta c indissociável com ohábito de leitura. É sempre mais fácil compreenderum texto que trate de assuntos que nos sãofamiliares. Por isso, é importante se acostumar aleitura sobre os mais variados temas.

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• Pronomes relativos

Isso = O filho está demorando.

Os demonstrativos estão entre os mais importantesconectares da língua portuguesa. Frequentemente secriam questões de interpretação ou compreensãocom base em seu emprego, Veja os casos seguintes.

a) Ojilho está demorando, e isso preocupa a mcie.

• Pronomes demonstrativos

Ex.: Naquela época, o..• homens, as mulhere ..•. ascrianças, todos acreditaram na l'itória.

todos = homens, mulheres, crianças

Aquele = homem

esta =mulher

• Pronomes indefinidos

b) Isto preocupa a mcie: ojilho está demorando.

Isto = o filho está demorando.

Parecidos, não é mesmo? A diferença é que isso(esse, esses, essa, essas) é usado para fazerreferência a coisas ou fatos passados no texto. Isto(este, estes, esta. estas) refere-se a coisas ou fatosque ainda aparecerão. Embora se faça uma certaconfusão hoje em dia, o seu emprego adequado éexatamente o que acabamos de expor.

c) O homem e a mulher estavam sorrindo. Aqueleporque foi promorido; e,'1tllpor ter recebido umpresente.

• Pronomes possessivos

Temos aqui uma situação especial de coesão: evitar arepetição de temlOS por meio do emprego de este(estes, esta, estas) e aquele (aqueles, aquela,aquelas). Não se usa. aqui, o pronome esse (esses.essa, essas). Com relação ao exemplo, a palavra,Hluele refere-se ao termo mais afastado (homem),enquanto esta, ao mais próximo (mulher).Semelhante correlação também pode ser feita comnumerais (primeiro e segundo) ou com pronomesindefinidos (um e outro).

Ex.: Pedro, chegou a .Wla maior oportunidade.

Ele ~ meu filho (referente)

Sua ~ Pedro (de Pedro)

O = memorando (referente)

Carlos trouxe o memorando e o entregou ao chefe.

Ele tem uma provaEx.: Ilaria ali pessoas que me ajudal'lllll.

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Ex.: AIeu jilho está na escola.hoje.

Toda palavra ou expressão que se refere a coisaspassadas no texto, ou mesmo às que ainda virão, sãoelementos conectares. Os teml0S a que eles sereferem podem ser chamados de referentes, Muitaatenção, pois, com os conectares. Eis os maisimportantes:

Um texto incoerente é o que carece de sentido ou oapresenta de forma contraditória. Muitas vezes essaincoerência é resultado do mau uso daqueleselementos de coesão textual. Na organização deperíodos c de parágrafos. um erro no emprego dosmecanismos gramaticais e Icxicais prejudica oentendimento do texto. Construído com os elementoscorretos, confere-se a ele uma unidade formal.

Certos elementos que permitem que o texto sejainteligível, com suas partes devidamenterelacionadas. Se a ligação entre as partes do textonão for bem feita. o sentido lógico será prejudicado.Observe atentamente o trecho seguinte.

Levantamos muito cedo. Fazia frio e a água haviacongelado nas torneiras. Até os animais,acostumados com baixas temperaturas,permaneciam, preguiçosamente, em suas tocas,Apesar disso, deixamos de fazer nossa caminhadamatinal com as crianças.

O trecho é composto por vários períodos, agrupadosem dois segmentos distintos. No primeiro, fala-se dofrio intenso e suas consequências; no segundo, adecisão de não fazer a caminhada matinal. O queaparece para fazer a ligação entre esses doissegmentos? A locução llpesar disso. Ora, esse termotem valor concessivo, liga duas coisas contraditórias,opostas; mas o que segue a ele é uma consequênciado frio que fazia naquela manhã. Dessa fonna, nolugar de apesar disso, deveríamos usar por isso, porcausa disso, em virtude disso etc.

Conclui-se o seguinte: as partes do texto nãoestavam devidamente ligadas. Diz-se então quefaltou coesão textual.

• Pronomes pessoais, retos ou oblíquos

É extremamente importante, para que se penetre notexto, uma noção segura dos recursos de que a línguadispõe para estabelecer a coesão textual.

Aliás. esse termo é ainda mais amplo: qualquervínculo estabelecido entre as palavras, as orações, osperíodos ou os parágrafos podemos chamar decoesão.

ELEMENTOS CONECTORES

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que = pessoas

No caso do pronome relativo, o seu referentecostuma ser chamado de antecedente.

• Pronomes interrogativos

Ex.: Quem será responsabili=tu/o? O rapa= doalmoxarifado, por não ter conferido os materiais.

Quem = rapaz do almoxarifado

• Substantivas

Ex.: José e Helena chegaram de férias. Criançasainda. não entendem () que aconteceu com oprofessor.

Crianças = José e Helena

• Advérbios

Ex.: A faculdade ensinou-o a l'h'er. Lá se tornou umhomem.

Lá = facu Idade

• Preposições

As preposições ligam palavras dentro de uma mesmaoração. Em casos excepcionais, ligam duas orações.Elas não possuem referentes no texto, simplesmenteestabelecem vínculos.

Ex.: Preciso de ajuda.

Aforreu defrio.

Nas duas frases, a preposição liga um verbo a umsubstantivo. Na primeira, em que introduz um objetoindireto (complemento verbal com preposiçãoexigida pelo verbo), ela é destituída de significado.Diz-se que tem apenas valor relaciona!' Na segunda,em que introduz um adjunto adverbial, ela possuivalor semântico ou nocional, uma vez que aexpressão que ela inicia tem um valor de causa.Veja, a seguir. os principais valores semânticos daspreposições.

• De causa

Ex.: Perdemos tudo com a seca.

• De matéria

Ex.: Trouxe copos de papel.

• De <L'isunto

Ex.: Falal'am de politica .

• De fim ou finalidade

Ex.: Vil'iapara o estudo.

• De meio

Ex.: Falaram por telefone.

• De instrumento

Ex.: Feriu-se com (J tesoura .

• De condição

Ex.: Ele não l'h'e semfeijüo.

• De posse

Ex.: Achei o /irru tle André.

• De modo

Ex.: Agiu com tranquilidade.

• De tempo

Ex.: Retomaram de manhli.

• De companhia

Ex.: Passeou com a irmã.

• De ajirmaçcio

Ex.: Irei com certe=a.

• De lugar

Ex.: Ele veio de casa.

• Conjunções e locuções conjuntivas

Conjunção é a palavra que liga duas orações ou. empoucos casos, dois elementos de mesma natureza,Pode-se entender também como a palavra queintroduz uma oração, que pode ser coordenada ousubordinada.

É sumamente importante para a interpretação e acompreensão de textos o conhecimento dasconjunções e locuções correspondentes.Chamaremos a todas. simplesmente, conjunções.

Da mesma forma que as preposições, as conjunçõesnão têm referentes propriamente ditos. Cumprereconhecer o valor de cada uma, para que se entendao sentido das orações em português e,consequentemente. do texto em que elas aparecem.

TIPO DE ICONEXÃO I. CONECTORESFUNÇÃO DACONEXÃO.. .

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IOPOSiÇãO

lmas, porém. todavia, contudo, noI.entanto, doutro modo, ao\contrário, pelo contrário,

contraste contrariamente, não obstante, porloutro lado ...

Concessãola pesar de, ainda que, embora,Imesmo que, por mais que, se bemque, ainda assim, mesmo assim ...

Iconclusão /

pois, portanto, por conseguinte,assim, logo, enfim. concluindo,em conclusão, em síntese,

lsíntese / resumoconsequentemente, emcOl1scquência, por outraspalavras, ou seja, em resumo, emsuma, ou melhor ...

com efeito, efetivamente, naverdade, de facto, sem dúvida, de

Confirmação {erto. deste modo, na verdade,lora: aliás, sendo assim, veja-se,asslTn ...

lquer isto dizer, isto (não)significa que, por outras palavras,isto é, por exemplo, ou seja, é o

Explicitação / caso de, nomeadamente, em

particularizaçãojparticular, a saber. entre outros,especificamente, ou melhor,assim. ressalte-se, saliente-se,importa salientar. é importantefrisar ...r N. m;'"" 00;';" •m," ''', '"'o . '- meu entender, no meu ponto depmJao. .vIsta. parece-me que, creio que.penso que, para mim, ...

r talvez, provavelmente, é provávelque, possivelmente. é possível,porventura ...

fosse ... fosse, ou, ou então. ou

Alternativa...ou, ora ...ora, quer ...quer,seja ... seja, alternativamente. cmalternativa, scnão ...

Icol11paração

como. conformc. também,tanto ...quanto, tal como, assimcomo, tão como, pela mesmarazão, do mesmo modo, de fonnaidêntica, igualmente, ...

\consequêllciaipor tudo isto, de modo que, de talforma que, de sorte que, daí que,ltanto ...quc, é por isso que ...

ic''''lpois, pois que, visto que, já que.lporque, dado que, uma vez que.por causa de, posto que, emvirtude de. devido a. graças a ...

Ir' /' com o intuito de, para (que), a fim

I",m mtcnção de. com o fim de, com o objectivode. de forma a ...

I !se, caso, a menos que, salvo se.jHipótese / excepto se. a não ser que. desde

Icondição que, supondo que, admitindo que...

l~~~~~::,ir~n~~:~~,n~~~ ~:i:~i~~llugar. em seguida, seguidamente.,então, durante, ao mesmo tempo,lquando, simultaneamente, depois

Sequênciade, após, até que, enquanto,entretanto. logo que, no fim de,

temporal / por fim, finalmente,espacial.

acima. abaixo. atrás, ao lado, àdireita, á esquerda. ao centro.adiante, diante. em cima, embaixo. no meio, naquele lugar,detrás, por trás (de), próximo desob, sobre ...

,--------------------------------------;Resumindo:

Coesão - harmonia interna entre as partes de umtexto.

É garantida por ligações, de nature=agramatical elexical, entre os elementos de uma frase ou de umtexto.

Coerência - relação lógica entre ideias. situações 011

acontecimentos. Pode apoiar-se em mecanismos: formais, de natllre=agramatical ou lexical, e no: conhecimento partilhado entre os usuários da

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FUNÇÕES DE LINGUAGEM

Elementos da comunicação

Centralizada no canal, tendo como objetivoprolongar ou não o contato com o receptor, ou tcstara eficiência do canal. Linguagem das falastelefônicas, saudações e similares.

Função fática

Função apelativa (ou conativa)

denotativa, prevaleccndo a terceira pessoa dosingular. Linguagcm usada nas notícias de jornal clivros científicos.

Centraliza-se no receptor; o emissor procurainnuenciar o comportamento do receptor. Como oemissor se dirige ao receptor, é comum o uso de tu evocê, ou o nome da pessoa, além dos vocativos eimperativos. Usada nos discursos, sermões epropagandas que se dirigem diretamente aoconsumidor.

processo desua melhoro estudo dos

/ I REfERENTE I "I

I~~IMENSAGEM I ••• I RECEPTOR I~ICÓDIGO I

I CANAL I

I EMISSOR

Baseiam-se nos elementos docomunicação. Portanto, paracompreensão, torna-se necessárioelementos da comunicação.

Centralizada no referente, quando o emissor procuraoferecer informações da realidade. Objetiva, direta,

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• Emissor - emite, codifica a mensagem

• Receptor - recebe, decodifica a mensagem

• Mensagem - conteúdo transmitido peloemissor

• Código conjunto de signos usado natransmissão e recepção da mensagem

• Referente contexto relacionado aemissor e receptor

• Canal - meio pelo qual circula a mensagem

Como visto acima, os elementos de comunicaçãotornam possível a interação, por meio de mensagens,entre emissor e receptor. Cada vez que um desseselementos é enfatizado no texto, diz-se que há opredomínio de uma função de linguagem. Abaixo, asseis funções de linguagem existentes. É importantefrisar que mais de uma função pode estar presenteem um texto, embora apenas uma prevaleça.

Função emotiva (ou expressiva)

Centralizada no cmissor, revelando sua opinião, suaemoção. Nela prevalecem a primeira pcssoa dosingular, interjeições e cxclamações. É a linguagemdas biografias, memórias, poesias líricas e cartas deamor.

Função referencial (ou denotativa)

Função poética

Centralizada na mensagem, revelando recursosimaginativos criados pelo emissor. Afetiva,sugestiva, conotativa, ela é metafórica. Valorizam-seas palavras, suas combinações. É a linguagemfigurada apresentada em obras literárias, letras demúsica, em algumas propagandas.

Função metalinguística

Centralizada no código, usando a linguagem parafalar dela mesma. A poesia que fala da poesia, da suafunção e do poeta, um texto que comenta outro texto.Principalmente os dicionários são repositórios demetalinguagem.

A INTERTEXTUAlIDADE

Define-se a intertextualidade como sendo um"'diálogo" entre textos. Esse diálogo exige do leitorum universo cultural bastante grande, para queconsiga identificar sua presença. Dependendo dasituação, a intertextualidade tem funções diferentesque dependem dos textos/contextos em que ela éinserida.

Resumindo: a intertextualidade está ligada ao"conhecimento de mundo" do leitor.

Observe estes exemplos de intertextualidade:

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Texto literário- - - -- - - - - --C;\-NÇÁÕ- ÕÕ-Exli.iõ-- - - - -- - - --

Gonçalves Dias

Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o Sabiá;

As aves, que aqui gorjeiam,

Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,

Nossas várzeas têm mais flores,

Nossos bosques têm mais vida,

Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,

Mais prazer eu encontro lá;

Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o Sabiá.

Vozes na mata,

c o maior amor.

Só, na noite,

seria feliz:

um sabiá,

na palmeira, longe.

Onde tudo é belo

e fantástico,

só, na noite,

seria feliz.

(Um sabiá,

na palmeira, longe.)

Ainda um grito de vida e

voltar

para onde tudo é belo

e fantástico:

As crianças são mais sadias porque recebem leitcfrequentemcnte ou são frequentemente mais sadiasporque recebem leite? Eliminando a ambiguidade:

Crianças qlle recebem frequentemente leite matemosilOmais sadias.

MECANISMOS DE COESÃO

Geralmente ocorre nos scguintes casos:

Crianças que recebem leite materno frequentemente.w10 mais sadias.

Má colocação do Adjunto Adverbial

Exemplo:

Dá-se o nomc de ambiguidade à duplicidade desentido, seja de uma palavra ou de uma cxpressão .

AMBIGUIDADE

Crianças que recebem leite materno sãofrequentemente mais sadias.

a palmeira, o sabiá,

~----------------~!~~:~----------------

Um sabiá na

o céu cintila

um outro canto.

Mário Quintana

palmcira, longe.

Estas aves cantam

Minha terra tem primores,

Que tais não encontro eu cá;

Em cismar -sozinho, à noite-

Mais prazer eu encontro lá;

Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,

Sem que cu volte para lá;

Sem que disfrute os primores

Que não encontro por cá;

Sem que ainda aviste as palmeiras,

Onde canta o Sabiá.

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Uso Incorreto do Pronome Relativo

Exemplo:

Afar;nQ pegou a caixa \'0=;0 do sapalo que estavasobre o sofá.

O que estava sobre o sofá: a caixa vazia ou o sapato?Eliminando a 3mbiguidade:Gabriela pegou a caixa va=ia do sapato a qualestava sobre o sofá.

Gabriela pegou Q caixa m=ia do sapato o qualeslava sobre o sofá.

Má Colocação de Pronomes, Termos,Orações ou Frases

Exemplo:

Aquela velha senhora encontrou o garotinho em seuquarto.

O garotinho estava no quarto dele ou da senhora?Eliminando a ambiguidade:

Aquela relha senhora enCotl/rou o garotinho 110

quarlo dela.

Aquela \'e1ha senhora encontrou o garotinho noquarto dele.

NÃO-CONTRADiÇÃO

Em um texto coerente. não devem surgir elementosque contradigam aquilo que já foi considerado falso,ou vice-versa. Esse tipo de contradição só é toleradose for intencional, por isso é importante nãoconfundir a não-contradição com o contraste. que é aaproximação de ideias e fatos contrastantes e umrecurso muito frequente no desenvolvimento daargumentação.

PARALELISMO SINTÁTICO X PARALElISMOSEMÂNTICO.

Segundo as regras da nomla culta, não se podemcoordenar frases que não comportem constituintes domesmo tipo. O paralelismo dá clareza à frase aoapresentar estruturas idênticas, pois para ideiassemelhantes devem corresponder formas verbaissemelhantes.

o que se denomina paralelismo sintático é umencadeamento de [unções sintáticas idênticas ou umencadeamento de orações de valores sintáticosiguais. Já o paralelismo semântico garante a simetriano campo das ideias. A quebra do paralelismosemântico, quando intencional, atribui ao texto umefeito de sentido.

Veja os exemplos que seguem:

.ti l1uiepediu para a filha ir ao cenlro e que. navolta.passasse na padaria,

A oração para a filha ir ao centro é reduzida deinfinitivo; a oração que, na \'olla, passasse napadaria é uma oração desenvolvida. Tal estruturaapresenta incorreção, pois orações coordenadas entresi devem apresentar a mesma estrutura gramatical,ou seja, deve haver paralelismo.

Corrigindo:

A mciepediu para a filha ir ao centro e. na \'olla,passar na padaria.

.ti diferença entre os alunos e as carteirasdisponíveis na sala é muito grande.

Há um problema semântico. Alunos e carteiras nãosão elementos comparáveis entre si. A frase, emboracompreensível no campo sintático, apresenta falta deparalelismo semântico.

Corrigindo:

A diferença eJlfre o nlÍmero de alunos e o decarleiras é muito grande.

PROGRESSÃO

Em um texto coerente, novas informações devem seracrescentadas ao que já foi dito. A progressãogarante que o texto não se limite a repetirindefinidamente o que já foi colocado. Dessa forma,equilibramos o que já foi dito com o que se vai dizer,garantindo a continuidade do tema e a progressão dosentido.

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I'ASSAM I'~;LAQUESTÃO IlE

7. UNS SIMPLESMENTEVIIlA. OUTROS FAZEMIlEIXAR ~IARCAS.

e a pena sai da penumbra?

Paulo Leminski

8. "Comcço a arrepender-me deste livro. Não queele me C:IIISC;cu não tenho que fazer ... c, além domais, expedir alguns magros capítulos para essemundo é tarefa que sempre distrai UII1pouco daeternidade; mas o Ih:ro é enfadonho, cheinl liscpulcro, InlZ cert~1contração cadavérica ... Víciograve e, :I1i:ls, ínfimo, purque o maior defeitodeste livro és tu, leitor, .. Tu tens prcssa decn\'clhccer, e o livro anda dev;lgar; tu :1I11:ISan:lrnlção direta e nutrida, o estilo regular e_!l~J~~~c.!~~~t~_I~\:~15_~~)_C~l_c~~i~o_~ã_o_~o_n~~~~ '

UM\\!. PRAZER E:\t DIRIGIR. Revista \'c:ja

o maior autódromo do mundo é o próprio mundo.Só que aqui não existem paradas de Box, nem pódio,ncm troféus. Ê a prova de performance definitiva:aqui a corrida nunca termina. Neste autódromo nãoexiste linha de chegada. E nem precisa. Todo mundojá sabe quem são os vencedores.

um texlo aprescnt:IIHJo, em discurso direto. falôlsp:lra as duas personagens.

como é <fue o som penetra na sombra

5. Utilize o texto rcdigido por vOl'ê na quest:io:lIlterior para exercitar o discurso indireto. Não seeS(JlH.'ç~'dôlsm:lrcas para este tipo de discurso - éinlroduzido por verbo de dizer; vem separado dafala do narrador por uma p:lrtícul:1 introdutória,lIormalmente a conjunção (Iue ou se; ospronomes, o tempo verbal e elementos quedcpendem de situação são delerminados pelocontcxto do narrador e l) verbo ocorre na terccir:1pcssoa.

Num mesmo texto muitas vezes há mais de umafunção da linguagem. O fundamental é que sepcrceba qual a função predominante para aorganização li;] mensagem. Analise os fragmentosabaixo c descubra a função de linguagempredominante.

(I. Só uma coisa me assombra e deslumbra:

EXERCíCIOS

..•. Com base nas informações :Hlquiridas sobretipos de discurso, interprete a tini abaixo e redija

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Entende-se como coerência a relação lógica entreideias, situações ou acontecimentos em um texto.Pensando nisso, analise os fragmentos abaixo eidentifique a incoerência presente neles.

coco.

1. Observc :ltent:lnlcnte o fragmento de textoabaixo. Algum:ls pal:lVras forampropositadamente relirad~ls. Levando em cont:1que :I coes:io est.thelece a harmonia intern:1 entreas p:lrtes de um texto, complete as lacunas com aspalavras e/oll expressões ab:1ixo.

Ribamor

O autor de "i\/arimbom/os (/e Fogo"

Ex-presidente da República

As beldades

En'a e morimbOJu/o." (.fornol Zero Hora)

A rainha e princesas da Feira Nacional doChimarrão, de Venâncio Aires, animaram a manhãdo presidente do Senado. José Sarney, ontem._____ é convidado espccial da Fenachim. quese realiza de 3 a 12 de maio. Ciceroncadas pelogovernador Antônio Britto, cntregaram umpacote de boa erva ao o Não será de grandeproveito. Natural do Maranhão e eleito pelo Amapá,

está mais acostumado com água de

J. No cinema, no teatro, não converse. Não mcx:tdelll:1is a caheça, não fique aos beijos. Cuidadocom o harulho do p:lpel de bala, do S:tcn depipocas. Não os jogue no chão, qumulo aC:lh"r. Seo seu vizinho estiver fazendo tudo isso eincomodmHlo, seja discreto. Peça queinterrompam:t sessão e accndam :lS luzes a fim deinibir o transgressor.

2. Havia um menino muito magro (Iue vendiaamendoins numa esquina de um:l d~,savenidas deS:io I)aulo. Ele era tão fraquinho, que mal podiacarregar a cestll em que esta\'am os p:lcotinhos deamendoim. Um dia, IHIesquina em que ficava, ummotorista, que vinha em alta velocidade, perdeu adireção. O carro capotou e ficou de rodas P:ln1 oar. O menino não pcnsou duas vezes. Correu parao carro e tirou dc lá o motorist:I, que era umhomem corpulento. Carregou-o :Ité :I calç~ula,parou um carro e levou o homem para o hospit:ll.Assim s:llvou-lhe a vid:l.

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Page 173: CHQAO -  PORTUGUES.pdf

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Pichar sinalizações, prédios públicos emonumentos com palavrões c mensagens tolas éuma atitude inaceitável.

17. "'Tendes a volúpia suprema da vaidade, que éa vaidmle da modéstia". (Machado de Assis)

15. '''As no restas ergueram os braços peludos".(Raulllo!,!,)

18. "'Gente que nasceu, amou, sofreu :Iqui".(Fernando Br:lIldt)

12. '''Parece que toda cidade precisava ter umlouco na rua p.lra ch:lmar o povo à razão". (.J..J.Veiga)

13. '''E me lJeija com alma e fundo/ ate minh'almase sentir beijada ..." (Chico Buarque).

19. "E pcl:t paz derradeira que enfim vai nosredimir. Deus lhe pague". (Chico BU:lrque)

1..•. "'I(olanda defcnderá a vcrdade de vossossacramentos. Uolanda edificar:í templos, lIolandalevant.lrá .lltares ..." (Vieira)

16. "'Colombo, fecha a porte dos teus mares".(Castro Alves)

Alguns grafiteiros usam moldes vazados decartolina (técnica do estêncil), que são apoiados

• A pichação é marcada pelo conteúdo político-socialc pelo relaxamento estético.

• Muitos consideram o grafite um ato de vandalismo,que suja os muros e paredes.

• O grafite pretende registrar uma visão de mundo,ser uma fom13de arte que põe em xeque os meios dcexpressão convencionais.

• É preciso fazer a distinçào entre grafiteiros epichadorcs.

20. Observe atentamente as anotações ab:lixo,colhid:ls de fontes diversas. A partir dasinforllmçõcs colhidas, responda à questão quesegue.

Atualmente, a pichação serve principalmente para acomunicação entre gangucs e guetos e para amarcação de seus territórios.

• Grafite é a designação para as pinturas fcitas emmuros e paredes na rua.

- - - -- - - - - - - - -- - -- - - - - - ---- ---- -- -- - - - --:

Apóstrofe

eufemismo

Ipn?

ironia

prosopopela ou

11. Identifique no fragmento abaixo as figuras delinguagem IJredominantes.

"Senhora. parfem filo tristes

meus olhos por vós, meu bem.

que nunca tilo tristes ristes

outros nenhum por ninguém ...

• Funcionários cogitam nova greve e isolar ogovernador.

MACHADO DE ASSIS in Memórias Póstumas deBrás Cubas

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éhrios: guinam à direit.. e à esquerda,escorreg~lm e caem ..."

9. N.ls rra~cs llbaixo luÍ erros de paralelismosinf:ítiro. Identifique-os e reescreva-llS.

• Trata-se de um argumento forte e que podeencerrar o debate.

10. (FUVEST-SP - 2- fase) "Uma forte mass:1 dear polar \-'cio junto com a frcnte frbl e causou:Icentuat!a queda da temperatura. As lavouras det.-ig,o da Região Sul foram danificadas. Isso,associado :lO longo período com registro de poucachuva, deve reduzir o potencial produtivo dacultura" (Adaptado de O Estado de S:"io Paulo,4883, Suplemento Ag,ricohl)

Reescreva o texto acima. reunindo em um só os trêsperíodos qu~ o compõem, mantendo as relaçõeslógicas existentes entre eles, fazendo as adaptaçõt:s eutilizando os mecanismos de coesão necessários.

--------------------------------------~

(Camães)

a) metáfora e sinestesia

b) silepsc e catacrese

c) catacrese e comparação

d) anáfora c hipérbole

e) hipérbato e sinédoquc

Para os exercícios que seguem, relacione as figuras. _d_c_I~n_g~~~~n!_a~~i~?..a?~rr..a~~n.7!.l~o?_d~_t~.~.t?:..~~ _

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172' -~~~~~~~~~~~---------------------------

um

humana

fonemasde

característica

repetição

pela

pela

a) metafórica e eufemística

b) metafórica c antitética

o trecho dc Francisco Dandão vem enriquecido derecursos estilísticos que o tomam bastanteexpressivo. Dentre estes recursos, dois se destacam.caracterizando a linguagem como;

26. (Ufac) Atente par.. a leitura do seguintefr:lglllcnto de texto: "'Genericamenle falando, osucesso é ingralo com o ídolo. Faca afiada de doisgumes. Roda gigante que leva ao topo, numinslante, e ao nível do chão, em outro. Aplausos,la pinhas nas costas, sorrisos c rapapés, quandotudo anda bem. Narizes torcidos, olharesenviesados, esquecimento, bagaço de laranjajogado no saco do lixo. (lUalulo a onda passa."([)andão, Francisco. 1>omingos Barbosa, In: A:Irtc do chute na rede do impossível: crônicasesporti\'as. São I)aulo: Obra-prima, 2002.)

e) antítese

d) sinestesia

c) pleonasmo

b) ironia

a) metonímía

25. (Uepa) Na expressão "'O Brasil voa com maisconforto e tecnologia n:lS asas da Varig",utili7 ..ando-se da conotação p:lra explicar asintenções comunicativas do texto publicit.írio, oautor se v~tlcu dos recursos da:

a) paranomásia. pelo trocadilho ou jogo de palavrascom apelo sonoro.

d) perífrase. pela substituição de violência pordos elementos que a compõe (bala).

b) aliteração,consonantais.

e) personificação,atribuída à bala.

c) assonância. pela repetição da vogal a.

24. (ESPl\l-SP) O escritor I)aulo Lins em seurom:mce Cidade de I>eus expressa () ;Ivanço d:Iviolência no Hrasil, nas ultimas décad:ts. l'om :1fr:lse "FJllh:t :1 f:lla. F:lla a bala". Nas duas frasessó não se pode identilicar a seguinte ligura delinguagem:

d) um pleonasmo

c) hiperbólíca e cufemística

_~Ilr~r~1~e~1~~9~i~v_e!~õ_e~~f~~:~9~c..b!~<!al .

: e) um anacoluto,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

23. (Aman-IU) "Ele me encar:l, vê que não sounenhum tubarão, ntbisc;l uns números razoáveis.faz umas contas, conclui: "é tanto •.••

Considerando a fonna com que o autor montou asorações nesse pcríodo, tcmos:

a) um polissíndeto

b) uma silepse

a) 111, I. 11

b) 11, 111, I

c) 11I, 11, I

d) 11, I, 111

c) I, 111, 11

b) a antítese

c) a hipérbole

d) a metáfora

e) a prosopopeia ou a personificação

22. (I)UC-PR) QlI:mto :10 sentido figur:ll..lo notexto, considere as três figuras abaixorelacionadas. cada Ulml identificad.l por uma desuas características mais genéricas:

I. eufemismo: suavização de uma palavra ouexpressão;

11. metonímia: a parte pelo todo;

1lI. personilicação: atribuição de vida, ação,movimento e voz a coisas inanimadas.

a) a metonímia

l>irercllcie grafite de pichação. Não esquc'.'a .1

import:tncia d:t organização das ideias.

A seguir. observe os exemplos e os relacione com asfiguras de linguagem:

) ••A bossa nova ficou mais tristc."

) .'Badcn Powell deixou o mundo em saudade."

) "'Powell tinha a arte na ponta dos dedos."

A sequência correta c':

21. (lInic:unp-SP) "( ... ) a fazenda dormia numsilêncio recluso, a r:IS:1 estav.1 de luto (... )".

A figura de linguagem empregada pelo autor nestetrecho é:

sobre os muros e recebem jatos de spray para atransferência das figuras.

• O grafite já foi incorporado à paisagem dos grandescentros urbanos.

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173

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7. Apelativa.

8. Emotiva.

9. Trata-se de um argumento que é forte e que podecncerrar o debate.

12. Antítese.

GABARITO

11. E

13. Hipérbole.

14. Ironia.

15. Prosopopcia.

16. Apóstrofe.

17. Paradoxo.

IS. Gradação.

19. Eufemismo.

20. H.espostapessoal.

21. E 22. A 23. C

24. E 25. A 26. Il

27. A 28. E 29. C

30. A

1. O autor de marimbondos de fogo; as beldades; ex-presidente da república; ribamar.

2. Se o menino era muito magro, como conseguiucarregar o homem corpulento até a calçada?

3. Se no cinema você deve manter o silêncio, comomanter a discrição se parar a sessão?

4. Resposta pessoal.

5. Resposta pessoal.

6. Poética.

Funcionários cogitam fazer nova greve e isolar ogovernador.

10. As lavouras de trigo da Região Sul foramdanificadas porque uma forte massa de ar polar veiojunto com a frente fria e causou acentuada queda datemperatura, o que, associado ao longo período comregistro de pouca chuva, deve reduzir o potencialprodutivo da cultura.

e) "Olhe, meu filho, os homens são como formigas".

a) "Minha vida é uma colcha de retalhos, todos damesma cor."

a) anáfora, aliteração, metáfora

b) plconasml), assonância, prosopopeia

c) anadiplose, polissíndeto, personificação

d) metáfora, silepse, anáfora

b) Trata-se de uma pessoa que sempre falta com averdade.

c) Cada qual procurava cuidar de si mesmo.

d) Caminhar para a morte, pensando em vencer navida.

28. (FGV-SP) '"Nisso, outro assobio passoure"toso de minha barba (...)"

Nesse período, há um exemplo de sinestesia que, nocaso, consiste no acúmulo de duas sensações:

a) visual e olfativa

b) gustativa e olfativa

c) tátil e visual

d) olfativa e 3uditiva

e) auditiva e tátil

c) hiperbólica e sinestésica

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29. (Ufal) Está incorreta a classificação d:l figurade linguagem 0:1 frase:

a) Choravam as águas do rio a caminho do mar.(personi ficação)

b) Ele entregou a alma ao Criador. (eufemismo)

c) Já li esse poeta inteirinho. (metáfora)

d) Suas lágrimas inundaram o quarto. (hipérbole)

e) Venho pedir-lhe a mão de sua filha. (metonímia)

30. (PUC-PR) Marque a opção em que há umametáfora.

27. (Febasp) ~'Sevocê gritasse,! se você gemesse, Ise você t()casse a v<llsa vieneose, Ise vocêdormisseJ se ,,'ocê c,msasse, Ise você morresse ... Imas ,,'ocê não morre,! você é duro .José!"

: Consídcr:uulo" repetiç.io da expressão "se você": no início dos versos, a repetição dos sons cê (se,

cê, sse) e a expressão "você é duro",estilisticamente ocorrem:

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POR 16 TEXTO DISSERATATIVO ARGUMENTATIVO

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174

TEXTO E CONTEXTOPara compreender UITl texto, não hasta apenas aleitura, é necessário identificar alguns elementos quenos ajudam a interpretá~los. No entanto, é o contextoem que o texto está inserido o grande responsávelpela correta compreensão.

Mas o que seria contexto, afinal?

Simplificando. o contexto seria o campo em que otexto está inserido (social, cultural, estético,politico). Quanto maior o conhecimento sobre o queestá sendo abordado, maior a facilidade em ler cinterpretar os textos.

Observe os textos abaixo. Embora diferentes,abordam o mesmo tema, mas é o contexto em que seapresentam o detenninante para que possamos fazeruma interpretação adequada.

TEXTO DISSERTATlVO-ARGUMENTA TlVO

É o texto em que defendemos urna ide ia, nossaopinião ou ponto de vista acerca de uma tese. Nestetipo de texto procura-se fazer com que o leitoraceite-a, creia nela.

Características do texto dissertativo-argumentativo

• Procede à análise de um assunto c, ao mesmotempo, defende ° ponto de vista do autor arespeito desse assunto;

• Pode ser construído de forma dedutiva (do geralpara o particular) ou indutiva (do particular parao geral);

• Convencionalmente apresenta três partes:introdução (na qual é apresentada a tese ou ideiaprincipal), desenvolvimento e conclusão;

• Linguagem clara, objetiva e impessoal, deacordo com o padrão culto fomlal da língua.

Os argumentos de um texto são facilmentelocalizados, perguntando por quê? (Exemplo: o autoré contra a pena de morte (tese). Porque ...(argumentos).

O contra-argumento põe em dúvida o argumentoinicial. Por exemplo, se quero convencer meu leitor

de que o avião é o meio de transporte mais seguro domundo, em vez de enaltecer suas qualidades, possodesmerecer os demais meios contra-argumentando.

A estrutura de um texto argumentativo• Proposição (tese): afinnativa acerca do

assunto a ser abordado pelo texto.

• Análise da proposição ou tese: definiçãodosentido da proposição ou de alguns deseus termos, a fim de evitar mal-entendidos.

• Formulação de argumentos: fatos,exemplos,

• dados estatísticos, testemunhos; asjustificativas.

• Conclusão.

o PARÁGRAFO

O parágrafo é uma unidade de texto. composta poruma ou mais frases, organizada em torno de umaideia-núcleo, que é desenvolvida por ideiassecundárias.

Existem diferentes formas de desenvolver umparágrafo em um texto dissertativo-argumentativo.

A seguir listamos as mais comuns.

• Declaração inicial - abre-se o parágrafo comuma afinnação, que é desenvolvida por ideiassecundárias.

• Interrogação - abre-se o parágrafo com umapergunta retórica (respondida pelo próprio autordo texto). com a finalidade de despertar ointeresse do leitor.

• Definição - tem-se como objetivo do parágrafouma conceituação.

• Oposição e comparação - em parágrafosdesse tipo, a argumentação pode envolverrealidades distintas.

• Exemplificação - no parágrafo se apresentaexemplos relacionados à ideia núcleo.

• Alusão histórica - utilizam-se quando sedeseja explicar um fato presente a partir de umfato passado.

• Ilustração - parágrafo iniciado com umapequena narrativa.

• Detalhamento - neste tipo de parágrafo,ideias secundárias detalham a ideia principal.

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DESENVOLVIMENTOA INFORMATIVIDADE E O SENSO

COMUM

CONCLUSÃO

Finaliza a tese, e pode ser desenvolvida de trêsmaneiras diferentes:

• Síntese (portanto, assim, desse modo, logo,diante disso, por isso, então, etc.);

sãodos

que as ideiasda apresentação

• A partir da enumeração de dados;

• Apresentando causas e conscquências;

• Abrindo a comparação e o contraste;

• Inserindo uma exemplificação;

• Trabalhando com citação ou testemunho(argumento de autoridade).

É no desenvolvimentofundamentadas, atravésargumentos.

É possível desenvolver um bom texto das seguintesformas:

Um texto é mais informativo quanto menor for suaprevisibilidaJe. Isto significa que o número deleitores do texto aumenta, pois não exige umconhecimento prévio para o entendimento. Emcontrapartida, quanto mais o texto exige do leitor,menor é seu grau de infonnatividadc e menor é onúmero de possíveis leitores.

Trata-se de ide ias consensuais, que não precisam denenhum tipo de comprovação. Utilizar estassentenças em um texto argumentativo não é muitoindicado, afinal apresentam um baixo poderpersuasivo. Mas pior é cair no senso comum. utilizarnos textos "homem não chora" ou '''na favela todossão ladrões". Estas afirmações, além depreconceituosas, não apresentam nenhumacomprovação. Portanto, evite-as sempre!

O senso comumQuantas vezes já não ouvimos "violência geraviolência", ou ainda "antigamente a família eslavamais unida, não havia distrações COIllO a TV einternet"?

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FORMAS DE DESENVOLVIMENTO DOTEXTO DlSSERTATIVO -ARGUMENTATIVO

INTRODUÇÃO

A introdução, como já sabemos, é o início do texto.O momento em que lançamos ao leitor nossa tese,nossa ideia principal.

Há quatro maneiras distintas de se iniciar um texto.Veja:

I) Através da fonnulação de uma tese;

2) A partir de um questionamento;

3) A partir da criação de uma situação, um exemplo;

4) Criando um roteiro.

Não há um modelo ideal, mas sim a melhor escolha,dependendo da intenção do autor do texto.

• Proposta (como resolver o problemadiscutido);

• Surpresa (citações, piadas, pequenashistórias, pensamentos, etc.).

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EXERCíCIOS 4) Mesmo que se tenha avançado significativamente,nossa cultura mantém conceitos como "Homem nãochora" ou "Isso não são modos para uma menina".

(Veja. 26/07t:!OOO)

I. Cada vcz mais jovcmA maconha é a droga ilícita mais tolerada pelosbrasileiros. Embora o consumo tenha aumentadoregularmente nos últimos anos, a polícia prendemcnos usuários, a Justiça condena pouco c a cscolaaceita mais (... )

A visão da maconha dentro das escolas mudou.VEJA ouviu vinte pessoas na área da educação.Foram diretores de instituições particulares,associações de pais e mestres c sindicatos deprofessores. Todos os entrevistados continnaram queo tema é tratado com muito mais flexibilidade hojeem dia. Alguns disseram que a maconha é umproblema cotidiano nas escolas e, se todos os alunosfossem expulsos, as salas ficariam reduzidas àmetade. A solução de uma parte dosestabelecimentos foi criar programas de prevenção,em que o assunto é discutido, c introduzir o tema emdiversas disciplinas do currículo escolar. ( ... )

O Colégio Objetivo, em São Paulo, tambémafrouxou o tratamento; não expulsa os alunos quefumam maconha, desde 1988. "Houve U111 aumentoconsiderável no número de casos e nós preferimosadotar uma política de prevenção e orientação", diz ocoordenador do colégio. Uma prova de que amaconha atingiu um patamar que nunca haviaalcançado; a aceitação.

3. A mancha da impunidadc

Você vai escrever um texto em que a sua opmmosobre o assunto se manifeste. Como ponto departida, utilize os questionamentos a seguir.Utilize, no máximo, 25 linhas.

Você considera correto as escolas mudarem o modode tratar a questão do uso de drogas? Aceitar comonormal que os alunos fumem maconha é uma saídapara o problema? Se você acha que sim, argumente.Em caso contrario, apresente argumentos paradiscordar.

Os especialistas em aviação dizem que as aeronavesmodernas são tão seguras que não basta um erro paraocorrer um desastre aéreo. É preciso lima sequênciade equívocos e infelicidades. Foi exatamente issoque ocorreu na Refinaria Pctrobras no Parana. Oacidente, que emporcalhou dois rios e despejou 4milhões de litros de petróleo a céu aberto, foi oresultado de uma série inacreditável de erros. Oresultado divulgado pela empresa na quinta-feiraadmitia uma 1:11hahumana e uma técnica. Mas pelo_~n_e!",~~~~l!<!s_t!~S_I~l~~CJ~S_<:o_n~~i~~r.?-!:i:.-~c_e~.r~ _

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2) "Atrás de um grande homem, existe sempre umagrande mulher" parece um conceito ultrapassado,mas talvez não o seja.

Discriminação

Mulhcr ganha 40'X. mcnos quc ohomcm cm São PauloAs mulheres ganham em média 40% menos que oshomens na Grande São Paulo. Segundo pesquisas daFundação Scade, o salário médio pago às mulheresno ano passado era de RS585, o equivalente a 60%da remuneração masculina. Essa é uma dasinformações que a Seade esta divulgando na homepagc. Mulheres em Dados, lançada ontem pelogovernador de São Paulo, t\-1ário Covas.

1.

A seguir. você encontrará diferentes propostas deredação.

I~ só através da pnítica que todos os conceitostrabalhados serão fixados, então mãos à obra! Nãoesqueça de seguir atentamente aos comandos dc cadaquestão, cumprindo assim plenamente sua tarefa.

"As mulheres têm grande desvantagem porque, alémde ganhar menos, sofrem discriminação por causa daprole e da família", ressaltou Mario Covas. Apesquisa da Fundação Seade, no entanto. mostra queas mulheres estão conseguindo emprego com maisfacilidade do que os homens. A participação dasmulheres no total de ocupados manteve-se crescente.Na década de 80, as mulheres representavam 38,4%dos ocupados na Grande São Paulo. No ano passado.esse percentual saltou para 41,5%.

A seguir slio apresentadas quatro afirmações que,assim como o texto llciIHl', referem-se, direta ouindiretamente, à posiçlio social da mulher. Leia-as e reflita sobre seu conteúdo. Selecione umadelas e redija um texto dissertativo, no qual vocêl'presentaní seu posicionamento sobre o llssunto.Organize bem sua dissertação, rascunhando antesum esquema para seguir: introduza o assunto,desenvolva-o e apresente lima conclusão. Utilizeentre 15 e 18linhlls.

I) Homens e mulheres devem somar suas diferençasse quiserem construir um futuro melhor para ahumanidade.

o>f=<f-Zw~::>o::e<o>f=-<f--<'"w'"'"õ2>-:wf-'<>

'"Oo-~.:= 3) Salários altos e reconhecimento da sociedade.!S..::l geralmente não caracterizam profissões exercidas

~ ._er_e~?J.!li~a_n!~12<:'~t~p~l~ :l~UJ~C!~~: _176

1

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iprE?produzir um dos maiores desastres ecológicos deque já se teve noticias no país.

O óleo vazou de um duto na Refinaria PresidenteGetúlio Vargas, no município de Araucária cespalhou-se pelos rios l3arigüi c Iguaçu até a cidade

: de Balsa Nova, 44 km. Abaixo. Nos dias seguintes, o: cenário era desolador.

Em alguns pontos. a mancha negra cobria toda alargura do leito dos rios. Aves e pequenos mamíferosque tentavam chegar até a água ficavam cobertospelo óleo. De cada oito animais retirados pelasequipes de resgate, apenas um sobreviveu. Emacidentes desse tipo, o tempo de recuperação danatureza é avaliado em anos. A quantidade de óleoderramado foi três vezes maior que a do acidenteocorrido em janeiro na Refinaria de Duque deCaxias, também da Petrobras, que atingiu a Baia dcGuanabara. (... )

Quando uma empresa privada é responsabilizada portragédias dessas proporções, seus acionistas sentem apunição no bolso c, no mínimo, demitem osresponsáveis,

No caso da Petrobras, as providências são muitocamaradas com os culpados. Depois do acidente nabaía de Guanabara, cm janeiro, dois diretoresperderam o cargo de confiança, mas nenhum delesficou sem o emprego, já que eram concursados.

(VEJA. 26107120(0)

Com base na reportagem da re\'ista Veja sohre o\':t7..amento de petróleo ocorrido no Paran:í,elabore um texto dando sua opinião sobre osprejuízos c.lUs:tdos c a as punições aplicadas àrclinaria. Segundo o :lUtor do texto, elas não sãosulicientes, pois são brandas demais paratamanho desastre. Você concorda com ele ounão'! Utilize 110mínimo J 5 e no máximo 20 linh:ts.

4. Leia com atenção o texto abaixo. Ele :tpresentauma opiniflo bastante severa a respeito dosmlolescentes e de seu comportamento social.

Crianças ArmadasPasmem v()cês. Mas numa recente festa deriquíssimos adolescentes, em cuja entrada foiinstalado um providencial detector de metais, foramapreendidas pistolas do exército, revólveres calibre38, facas, canivetes de todo tamanho e até chaves defcnda. Um arsenal de fazer inveja ao narcotráfico.

Por quê? Por que é que uma criança rica vai armadaa lima festa? Ainda mais se sabendo que Illuitasdelas não se locomovelll sem guarda-costas. Não háo menor sentido. A sociedade cnsandeceu de vez.Estamos vivendo no mais longínquo faroeste.

Culpa de quem? Do governo, em primeiríssimolugar, que não controla o mercado de armas. Mas

. _c~!~a_s_O~~,:t~I~~~~s_e'!.i~,_q_u~P_C~'.!I~l]~r:t?p~~ ..

omissão, porque não olham seus filhos, quanto porcumplicidade, porque consideram os monstros quecriaram sensatos o suficiente para andarem armados.

Os adolescentes estão completamente fora decontrole. Os organizadores da mesma festa tiveram omaior trabalho em encontrar um lugar que sedispusesse a sediá-Ia. Quando se ouve a palavraadolescente, as portas se fecham. Não importa oquanto se esteja disposto a pagar. As coisas que seconlam sobre as ruínas deixadas por uma festa de 15anos são de espantar. O mínimo que fazcm osrapazes é arrancar os vasos sanitários do banheiro.Para quê, ninguém sabe.

Quem é que vai pôr freios nessa gente, gentinha,gentalha? Quem sabe uma mudança na legislaçãoque retire deles a proteção da idade, transformando-os em responsáveis por seus atos c, portanto,passíveis de cadeia, fizesse algum bem. Se os paisnão cuidam deles, chamemos a polícia ...

(C'és:lr Giobbi () f.<lillb do S P.d"lo)

Como você Ilode notar a im:lgem que o :lutor dotexto faz sobre os :ulolesccntes não poderia serpior. A situação apontada - excesso de armas emuma fest:1 - é grave o bastante par:1 motÍ'o'ar f1oss:treflexão. Seri:1 mesmo os adolescentes um C:'ISOdepolícia'! Qual o papel dos pais nessa história? E odos próprios jovens'! A partir de que momento aspesso:ls dcnIH ser responsabilizadas por seus:ltos? Pense sobre o :Issunto, ,Hl.lJise asinformações apresentadas no texto e outras deque disponha sobre a questão e:

a) Caso discorde da opinião de César Giobbiescreva-lhe lima carta argumentativa, de no máximo18 linhas, procurando convencê-lo de que estáequivocado na opinião que manifcsta acerca dosjovens de hoje.

b) Caso concorde com a opinião de César Giobbiescreva uma carta argumentativa, de no máximo J 8linhas, dirigida a um jovem que tenha o costume deandar armado procurando convencê-lo de que nãodeve mais fazer isso.

5. O jornal O Estado de São P:Hllo C'om:idouprolissionais de agência de pubJicidHde do paíspara \'ellder um produto pouco apreciado nosúltimos tempos: o Brasil. Eis a oferta da agência~lrM:

"Todos os brasileiros deveriam mudarpara outro país."Todos os brasileiros têm essa oportunidade única demudar para UI11 pais melhor. Uma terra grande egencrosa, com solo fértil. água em abundância,

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7. Joaquim José, 11mbrasileiroAs razões que levaram Tiradentes, homenageado acada 21 dc abril. a virar herói supremo da naçãoEnsaio: Roberto Pompeu de Toledo Nunca ficouclara, e provavelmente nunca ficará. a exataimportância do papel desempenhado por JoaquimJosé da Silva Xavier. o Tiradentes, na InconfidênciaMineira. Nunca ficou claro se era um revolucionárioconsistente ou um bobo boquirroto, que nos bordéisoferccia às prostitutas lugares de destaquc narepública que prometia construir. No entanto, essepersonagem c1usivo, de biogralia que nos chegoutruncada, e do qual não se conhecem nem os traçoslisionômicos. ajustou-se muito bcm ao papel dcherói supremo da nacionalidade de que oincumbiram tanto os decretos oficiais quanto o gostopopular, tanto os dirigentes de turno quanto os

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costuma dar resultados em pouco tempo. Depois detrês meses de malhação diária, já é possível ostentarmúsculos delineados. O ganho de força c de Illassadá ao jovcm a impressão de que voltou a dominar oseu próprio corpo. Em uma fase da vida em queimpera a insegurança. ele adquire confiança.

Limite genético. Não há problema em umadolcscente scguir um programa de musculação leve,sob a orientação dc um profcssor responsável.Sessões de treinamento com cargas mcnores c maiornÚlllcro de repetições de exercícios melhoram ocondicionamento fisico e tonificam os músculos.Não deixam, entretanto, ninguém com o perfil de umRambo. Ao se dar conta disso. muitos acabamadotando programas de hipertrofia - aqueles quc,com o uso de muito peso e poucas repetições demovimcntos, promctem músculos cinematográficos.Até os 18 anos, época em que a massa muscular estápróxima de scu completo desenvolvimcnto, essa éuma rotina cujas consequências podem ser nefastas.Além disso, malhar cm excesso não é garantia de ummuque monstruosamente grande. Há um limitegenético para o desenvolvimcnto muscular. "De cadadez pessoas que levantam peso, apcnas cinco setornarão musculosas a ponto de fazer uma diferençanotável.", diz o fisiologista do esporte TuríbioBarros. Para tcntar driblar os genes, algunsdesmiolados partes para os suplementos alimentares,outra ameaça à saúde e porta de entrada para osanabolizantes. Pesquisas mostram que 15% dosadolescentes americanos praticantes de musculação

: já usaram tais substâncias, as famosas "bombas". Osefeitos colaterais dessa química são graves: derrame,infarto e esterilidade. Por isso, se seu filho começar aficar forte demais, não sinta orgulho. Sinta medo.

Elabore um texto, de 15 a 20 linhas, em (Iuediscuto) a preocupação excessiva do jo,,'em com a.Iparência. Ess.I preocupação é saudável? Vocêconsidera a aparência mais importante que li

inteligência, a solidariedade, a bondade'!

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Era inevitável. Depois dc fazer a cabeça de umamultidão de marmanjos sem cérebro, o ideal domacho ultramusculoso passou a alimcntar os sonhosdos adolescentes. A palavra de ordem entre eles é"puxar ferro"'. Desdc 1995, nas academias de SãoPaulo, Rio de Janeiro c 8rasilia, triplicou o númerode meninos de 15 a 17 anos que praticammusculação. Em média, sete de cada vez jovensnessa faixa etária que malham com regularidade têmum único objetivo: ganhar os contornos de Jean-Claude Van Dammc. Para muitos adolcscentes, amodalidade é mais do que um modismo; virouobsessão. O fenômeno começa a chamar a atençãode psicólogos e especialistas em medicina doesporte. Esses rapazolas passam por um processosemelhante ao das moças anoréxicas que arriscam asaúde cm busca da silhueta de uma GiseleBündchen. Quanto mais inflada a massa muscular,melhor. É um perigo. O excesso de exercícios compesos pode causar estragos irreparáveis, sobretudoem um corpo em desenvolvimento.

Um adolescente que sua a camiseta nos aparelhos émovido basicamente pelas mesmas razões dc umadulto. Quer ficar forte e bonito, para impor-sc juntoao grupo de amigos, impressionar o sexo oposto e,claro, atender àqucles incontomáveis impulsosnarcísicos aos quais se dá vazão em frcnte aoespelho do banheiro. "'Quando a gente é forte. asmeninas paqueram mais. A primeira impressão é ado fisico", rcsume Caio, de 16 anos, que se exercita

: duas hora') e meia por dia, cinco vezes por semana.: Cabe observar que se o padrão estético fosse o do: romântico macilento do século XIX, Caio faria de: tudo para pcgar uma tuberculose. O aspecto cultural,: no entanto, não basta para explicar a mania de: musculação. Um menino púbere costuma scr tão: desengonçado quanto uma cegonha que tenta alçar

c:::: : vôo. De uma hora para outra, suas pemas e seus2S:: : braços espicham e perdem a proporção em relação~ : ao corpo. Os gestos tornam-se dcstrambelhados..~ : Tudo fica fora de controle. Eis então que surge a<:'j : panacéia oferecida por essa modalidade. Ao

~: contrário do futebol ou da natação - atividades boasI 78 '_r~r~ _a_s~~~~ _"!,:s _n_ã~_p_a:'!.~ .7S~:-_a_':1~~c_u1'!.ç~? _

(,. l'úberes e musculosos

fazer essa mudança só precisamos dc duas coisas:trabalho e honestidade. O país nós já temos.

SUJlonha (Iue você tenhol concordado com o pontode vista tI.1 agência. Escreva uma carta :1 redaçãodo jornal, demonstrando por meio de argumentosconvincentes que o Brasil si) vai nHldar qu.tIldn obnlsileiro mudar. Utilize, par-a esta proposta, de20 .1 25 lin h.ls.

"O Brasil vai mudar quando obrasileiro mudar".

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,-----------------~~-------------------~um feriado nacional dedicado à sua pessoa.Tiradentes foi elevado a herói oficial pela República.No período imperial, sua figura permaneceu, se nãoesquecida. pdo menos obscurecida, pela boa c forterazão de ter sido adepto do regime republicano e,ainda por cima. de o movimento a que pertenceu terpretendido atentar conlra uma dinastia ClUOS

herdeiros continuavam, apesar da independência, nocomando do país. Proclamada a República, já o 21de abril seguinte, o de 1890, foi feriado. Nestes 117anos que s~ seguiram, pairando por cima dosdiversos golpes e revoluções, ditaduras, períodosdemocrático~, governos mais à direita e mais àesquerda. o 2 I de abril, dia do enforcamento deTiradcnlcs. em 1792. nunca deixou de ser fcriado.

Após a leitura atenta do texto e conforme suasprúpri;,s considerações. utilize entre 15 e 25linhas par.1 redigir um texto dissertativo-argumentati\'o sobre como hoje é vista a noção deheroísmo no Brasil.

8. Ohsen'e II imagem ab.lixo, réplica da obraMulher em azul lendo um:1 carta. de Vermeer deOelft.

Você pode optar por UIIU' das proposl:ts (luesegue:

a) redigir um texto em que a personagem recebe acarta. relatando o que ela sente ao lê-la;

b) redigir a carta, enviada à mulher de azul.

Utilize para esta questão no má.ximo 25 linhas.

9. Leia o texto abaixo. Ele é referência .i proposta.

Falei~lhe há pouco da excentricidade de certosaumentativos. Usa-se no Ceará um gracioso e

. _e~i?:cj~l_dJI~li,~u_t~v.?~9~<:'~'l~~C!_s~j_a_~n~~r~~~~o_C:'!1 _

outras províncias; mas com certeza se há degeneralizar, apenas se vulgarize.

Não pennite ccrtamcnte a rotina etimológica aplicaro diminutivo ao verbo. Pois em minha província opovo teve a lembrança de sujeitar o particípioprescnle a esta fórmula gramatical, e criou de talsorte uma expressão cheia de encanto.

A mãe diz do filho que acalentou ao colo: "EstádOflnindinho". Que riqucza de expressão nesta frasetão simples e concisa! O mimo e ternura do afetomaterno, a delicadel ..•1 da criança c sutileza do seusono de passarinho, até o receio de acordá-Ia comuma palavra menos doce; tudo aí está nessediminutivo verbal.

Não faltariam, como de outras vezes tem acontecido,críticos de orelha, que depois de mcdido o livro pelasua bitola, escrevessem com importância magistral:"Este sujeito não sabe gramática". E têm razão;gramática para eles é a artinha que aprenderam naescola, ou por outra, uma meia dúzia de regras quese afogam nas exceções.

Nós, os escritores nacionais, se quisermos serentendidos do nosso povo, havemos de falar-lhes emsua língua, com os termos ou locuções que eleentende. e que lhe traduzem os usos e sentimentos.

Não é somente no vocabulário. mas também nasintaxe da língua que o nosso povo exerce o seuinauferível direito de imprimir o cunho de suaindividualidade. abrasileirando o instrumento dasidéias.

Jm!! de A1en(iu. Pcxfh<;io d~ lra<:~ITlol.in: Obr,)s (ompl~tas. ••.01.4, Riod~J,)"'l'i,o, J. Aguibr, 1964, pp, 965-6

Sabe-se que o uso do diminutivo pode sercompreendido de duas formas: carinho, como em"(IUe coisinha fof:,!" ou pejor:,tivo, COlHO eIH "'qllemulherzinha!".

Pensando nisso. redija um texlodissertativo:lrgumentath'o, utili7":'JUlo entre 15 a20 linhas, dando conlinuidade ao parágrafoab"ixo:

Por muitas vezes ouvi que "bonitinho é um feioarrullladinho" e, recentemente. parei para pensarsobre o assunto. I\tlinha concepção de bonitinho, atéentão, era de "'pouco bonito" ou até alguém"pequeno e bonito". No entanto, ...

10. Brasilei,"o é preso por explorartravesti na ItáliaA policia italiana prendeu nesta semana o brasileiroLuiz Soares Marcos, de 39 anos, acusado de explorarum travesti, também brasileiro, cujo nome não foidivulgado.

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A Iinguagcm politicamcntc corrctaA expressão "politicamente correto" (ou incorreto)aplica-se não apenas à linguagem, embora esta seja acandidata mais constante àquela qualificação, mas avariados campos. Por excmplo, num recente dia dosnamorados, um jornal afirma que '''casais entram naera do politicamente correto, são fiéis, trocam anéis efazem sexo responsávcl". Uma revista de variedadesinformou, há pouco tempo, que as redes inglesas deTV BBC e Channe1 4 tiraram do ar algumas mímicas(p. ex. o dedo em fomla de gancho para significar""judeu", puxar os cantos dos olhos para representarum chinês), que eram utilizadas em programas parasurdos-mudos, por julgá-Ias politicamente incorretas.

O movimento em defesa de um comportamento,inclusive linguístico, que seja politicamente corretoinclui em especial o combate ao racismo e aomachismo, à pretensa superioridade do homembranco ocidental e a sua cultura pretensamenteracional. Estas são, digamos, as grandes questões.Mas o movimento vai além, tentando tornar nãomarcado o vocabulário (e o comportamento) relativoa qualquer grupo discriminado, dos velhos aoscanhotos, dos carecas aos baixinhos, dos fanhos aosgagos. passando por diversos tipos de "doenças"(lepra. aids etc.). As formas linguísticas estão entreos c1ementos de combate que mais sc destacam. namcdida que o movimento acredita (com muitajustiça, em princípio) que reproduzem uma ideologiaque segrega em tennos de classe, sexo, raça e outrascaracterísticas fisicas e sociais que são objeto dediscriminação, o que equivale a afirmar que háformas linguísticas que veiculam sentidos queevidentemente discriminam (preto, gata, bicha), aolado de outros que talvez discriminem, mas menosclaramente (mulato, denegrir,judiar etc.).

Para alguns, este movimcnto é basicamente umefeito do relativismo e da crise da racionalidade. emespecial quando ele ataca valores ligados à culturac1i.Íssica. Para outros, é um dos resultados daorganização da minorias. É um movimento confuso,com altos e baixos, e comporta algumas tesesrelevantes, outras extremamente discutíveis e outrasfrancamente risíveis.

o exemplo seguinte é interessante p:lra discutir oslimites do movimento. Veja-se a carta abaixo,publicada na revista ISTOÉ 1208, de 25.11.92, e aresposta da revista:

Sr. Diretor.

11.

Sou assíduo leitor desta revista, sempre a tive comogrande veículo de comunicação sério e de grandcresponsabilidade. Porém. na edição 1206, assuntoreligião,onde vocês cOlllentam a grande importância

. de Galilcu Galilei na história, há um trecho onde lê- .~ ~': ~~~ _d.?~p~~í?~~S_I~~i.?_n~g~o_~~c)_d~}11s!~rJ<:'~ :

.- ---- - --- - -- - - --- -- -- - - - - - - -- -- - - - - -- --

Depois de um ano de exploração, contudo, eleresolveu denunciar o caso para a polícia, que agoraestá investigando para descobrir se Luiz SoaresMarcos agia sozinho ou se fazia parte de uma redede prostituição mais ampla, envolvendo italianos ebrasileiros.

"Soares tinha antecedentes penais por envolvimentocom drogas c prostituição", informou o tenente.

Colaboração

O travesti brasileiro resolveu colaborar com a políciafornecendo informações que podem ajudar nasegunda parte das investigações.

A delegacia de Viareggio infomlou que não há dadosestatísticos sobre o envolvimento de brasileiros comprostituição na região.

Mas segundo o tenente Murgia. há muitos casos enteViareggio e Torre dei Lago, uma região turística,próxima ao mar, com muitos bares e boatesfrequentados principalmente por homossexuais.

"Há numerosos casos, principalmente envolvendotravestis brasileiros nesta área, mas houve tambémmuitos casos de prostituição de mulheres. É só ver osanúncios nos jornais e em alguns sites na internetpara entender o movimento", infomlou Murgia.

A maioria não tem pennissão para entrar no país,segundo o policial. Eles chegam de formaclandestina, sob ameaça das pessoas que osexploram, sem conhecer ninguém nem falar a línguado país. Acabam com medo de denunciar aexploração à policia e serem presos ou expulsos.

O texto acima foi retirado de um portal nainternet. Suponha que você seja assinante dessesite e (Iuer enviar um coment:lrio acerca d:1m:ltéria. lJtili1.c até 15 Iinh:ls c exponha suaopinião sobre o assunto.

ponto entre as cidades de Pisa e Follonica, na regiãocentral da Itália. De acordo com a policia, eleentregava até lO mil euros por mês (cerca de R$ 25mil reais) a Luiz Soares Marcos.

"Os lucros eram relevantes mas ele dava tudo paraSoares porquc tinha quc pagar ccrca de 15 mil eurossó por tcr sido trazido para a Itália", disse à UBCBrasi I o tenente Ângelo Murgia, da delegacia deViareggio, cidade próxima de Pisa, que coordenou ainvestigação.

Luiz Soares, que estava de forma regular no país,teria trazido o rapaz do Brasil, através da Hungriaem 2006, com promessa de arranjar trabalho naItalia.

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Devido a essa frase, venho expor meu repúdio equestionamento. No momento em que isso éreferido, não há afinnação de que negro é sinônimode desgraça histórica? (Robson Carlos Almeida,Salvador-IJA)

: ISTOÉ explica: No sentido em que a palavra negro: foi usada, ela é tão ofensiva quanto dizer que houve: um golpe branco em um determinado país, por: exemplo.,: (Adõlpl..oo <k POSSENTI, Sirio. Os I1mill5 do disc~ ClInliba CrioV,2002, p. 37-4&)

A proposta seguinte tem como base os textosacima.

A linguagem e o comportamento politicamenteincorretos estão presentes em várias situaçõescom as quais nos deparamos no dia-a-dia. Em umtexto de 10 a 15 linhas, defenda um ponto de vistacom relação aos possíveis efeitos do controle douso de palavras consideradas politicamente:_i~~~r!~~a~_s~~~':.~~!s_c!~~i_n~5~~~~_s~~i~~~~~. ~

GABARITO

I. Resposta pessoal.

2. Resposta pessoal.

3. Resposta pessoal.

4. Resposta pessoal.

5. Resposta pessoal.

6. Resposta pessoal.

7. Resposta pessoal.

8. Resposta pessoal.

9. Resposta pessoal.

10. Resposta pessoal.

11. Resposta pessoal.

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POR 17 INTERPRETAÇÃO E COMPREENSÃOTEXTOS

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INTRODUÇÃOTodos têm dificuldades com interpretação de textos.Encare isso como algo normal, inevitável.Importante é enfrentar o problema e. com segurança,progredir. Aliás, progredir muito. Leia com atençãoos itens abaixo.

a) Desenvolva o gosto pela leitura. Leia de tudo:jornais, revistas, livros, textos publicitários, listastelefônicas, bulas de remédios etc. Enfim, tudo o queestiver ao seu alcance. Mas leia com atenção,tentando, pacientemente, apreender o sentido. O malé "ler por ler", para se livrar.

b) Não se deixe levar pela primeira impressão. Hátextos que mctem medo. Na realidade, eles nosoferecem um mundo de informações que nosfornecerão grande prazer interior. Abra sua mente eseu coração para o que o texto lhe transmite, naqualidade de um amigo silencioso.

c) Ao fazer uma prova qualquer, leia o texto duas outrês vezes, atentamente, antes de tentar responder aqualquer pergunta. Primeiro, é preciso captar suamensagem, entendê-lo como um todo, e isso nãopode ser alcançado com uma simples leitura. Dessaforma, leia-o algumas vezes. A cada leitura, novasideias serão assimiladas. Tenha a paciêncianecessária para agir assim. Só depois tente resolveras questões propostas.

d) Há questões que pedem conhecimento fora dotexto. Por exemplo, ele pode aludir a umadetenninada personalidade da história ou daatualidade. e ser cobrado do aluno ou candidato onome dessa pessoa ou algo que ela tenha feito. Porisso. é importante desenvolver o hábito da leitura.como já foi dito. Procure estar atualizado. lendojornais e revistas especializadas.

e) Paráfrase - Chama-se paráfrase a reescritura deum texto sem alteração de sentido. Questões deinterpretação com freqüência se baseiam nesseconhecimento, nessa técnica. Vários recursos podemser utilizados para parafrasear um texto.

a. Emprego de sinônimos.

Ex.: Embora voltasse cedo. deixar(l os paispreocupados.

DE

Conquanto retornasse cedo. deixllra os ge.ni/ores preocupados.

b. Emprego de antônimos. com apoio deuma palavra negativa.

Ex.: Ele era/roca.

Ele m70 era/orle.

c. Utilização de termos anafóricos, isto é,que remetem a outros já citados no tcx-lo.

Ex.: Paulo e Antônio já safram. PauloJoiao colégio; Antônio, ao cinema.

Paulo e Antônio já saíram. Aquele Joi (lacolégio; este, ao cinema.

Aquele ~ Paulo

Este = Antônio

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PRATICANDO COM TEXTOS

TEXTO I

"A maior alegria do brasileiro é hospedar alguém, mesmo UI11 desconhecido que lhe peça pouso, numa noite dechuva," (Cassi'lno Ricardo, inO Homem Cordial)

1) Segundo as ideias contidas no texto, o brasileiro:a) põe a hospitalidade acima da prudência.b) hospeda qualquer um, mas somente em noites chuvosas.c) dá preferência a hospedar pessoas desconhecidas.d) não tem outra alegria senão a de hospedar pessoas, conhecidas ou não.e) não é prudente, por aceitar hóspedes no período da noite.

2) A palavra mesmo pode ser troc:1(13no texto, sem alteração de sentido, por:a) certamenteb) atéc) talvezd) comoe) não

3) A expressão ~~Amaior alegria do brasileiro" pode ser entendida como:a) uma personificaçãob) uma ironiac) uma metáforad) uma hipérbolee) uma catacrese

4) O trecho que poderia dar sequência lógica e coesa ao texto é:a) Não obstante isso, ele é uma pessoa gentil.b) Dessa fonna, qualquer um que o procurar será atendido.c) A solidariedade, pois, ainda precisa ser conquistada.d) E o brasileiro ganhou fama de intolerante.e) Por conseguinte, se chover, ele dará hospedagem aos desconhecidos.

TEXTO 11

Passei a vida atrás de eleitores e agora busco os leitores.(José Samer, na Veja, de7197)

5) Deduz-se pelo texto uma mudança na vida:a) esportivab) intelectualc) profissionald) sentimentale) religiosa

6) O ::lUtor do texto sugere estar passando de:a) escritor a políticob) político a jornalistac) político a romancista

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d) senador a escritore) político a escritor

7) Infere-se do texto que a atividade inicial do autor foi:a) agradávelb) duradourac) simplesd) honestae) cocrcnte

8) O trecho que justifica a resposta ao item anterior é:a) e agorab) os leitoresc) passei a vidad) atrás de eleitorese) busco

9) A pal:lVra ou expressão que não pode substituir o termo agora é:a) no momentob) orac) presentemented) neste instantee) recentemente

IprE?

TEXTO III

Luar em qualquer cidadeI. O luar deixava as coisas mais brancas.2. As estrelas desapareciam.3. As casas, as moitas: impregnadas4. não de sereno, de luar.5. Caminhávamos interminavelmente, sem ofego,6. sem pressa.7. Caminhávamos através da lua.8. E éramos dois seres habituais c dois fantasmas9. ao mesmo tempo.10. Lá longe era o mundo) I. àquela hora coberto de sol.)2. Mas haveria sol?13. Boiávamos em luar. O céu,14. uma difusa claridade. A ter~15. menos que o reflexo dessa claridade.16. Tão claros! Tão calmos!17. Estávamos mortos e não sabíamos,18. s~p_u1tados,andando, nas criptas do luar.(A.ro.'DRADE.Carlos Dnlmmm,,/ de. "oesia t:ompleta. Rio ,/e JlJlleiro: Nm'(l ÁX/JI",r. 20(2)

t O) O texto "Luar em qualquer cidade" apresenta:(A) o desespero do eu-lírico pela ausência do sol.(8) a tristeza de noites enluaradas em cidades do interior.(C) o ambiente bucólico dos campos enluaradas, sem sereno.(D) as impressões do eu-lírico em relação a uma noite de luar.(E) o sentimento saudoso de um personagem apaixonado envolvido pelo luar.

I I) O recurso estilístico emprcgado no verso "O céu, uma difusa claridade" (u. 13-14) foi a:(A) antítese.(8) elipse.

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prE?(C) hipérbole.(D) metonímia.(E) personificação.

12) Em "menos que o reflexo dessa claridade." (li .15) a relação que se constrói com a ideia contida nos versosanteriores é de:(A) comparação.(11) explicação.(C) conclusão.(D) oposição.(E) adição.

TEXTO IV

Os animais que eu treino não são obrigados a fazer o que vai contra a natureza deles.(Gilberto Miranda, na Folha de São Paulo, 23/2/96)

13) O sentimento que melhor define a posição do autor perante os animais é:a) féb) respeitoc) solidariedaded) amore) tolerância

14) O .lUtor do texto é:a) um treinador atentob) um adestrador frioc) um treinador qualificadod) um adestrador conscientee) um adestrador filantropo

TEXTO V

Quando vim da minha terra,não vim, perdi-me no espaço,na ilusão de ter saído.Ai de mim, nunca saÍ.(Carlos D. de Andrade, no poema A Ilusão do Migrante)

15) O sentimento predominante no texto é:a) orgulhob) saudadec) féd) esperançae) ansiedade

16) Infere-se do texto que o autor:a) não saiu de sua terra.b) não queria sair de sua terra, mas foi obrigado.c) logo esqueceu sua terra.d) saiu de sua terra apenas fisicamente.e) pretende voltar logo para sua terra.

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17) Por uperdi-me no espaço" pode-se entender que o autor:a) ficou perdido na nova terra.b) ficou confuso.c) não gostou da nova terra.d} perdeu, momentaneamente. o sentimento por sua terra natal.e) aborreceu-se com a nova situação.

18) Pelo último período do texto, deduz-se que:a) ele continuou ligado à sua terra.b) ele vai voltar à sua terra.c) ele gostaria de deixar sua cidade, mas nunca conseguiu.d) ele se alegra por não ter saído.e) ele nunca saiu da terra onde vive atualmente.

19) A expressão uai de mim" só não sugere, no poema:a) amargurab) decepçãoc) tristezad) vergonhac) nostalgia

TEXTO VI

SINTONIA FINAI. Demorou, mas finalmente vai se afimlar aquilo que estava entalado na garganta dos2. defensores de um mundo ecologicamente mais correto: só os gases do efeito estufa3. (aquecimento global) explicam as recentes mudanças incomuns do clima e dos4. ecossistemas. Segundo os especialistas. a lista de anomalias é longa: derretimento dos5. mantos de gelo e de geleiras nas montanhas, secas. enchentes. acidificação dos oceanos,6. alteração da migração de animais selvagens etc .. O novo relatório do Painel7. Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) deve chegar este mês aos8. governantes de vários países para análise. No último deles, de 200 I, a afirmação era que os9. gases do efeito estufa (o principal deles é o gás carbônico. C02) são "provavelmente" os10. culpados. Agora, tudo indica, a acusação será incisiva. Além disso. a versão trará uma nova11. estimativa para o quanto a temperatura média do planeta deverá aumentar. caso as12. concentrações dos gases dobrem na atmosfera em relação aos níveis pré-industriais: de 20 a13.4,50 Celsius (em 2001, essa estimativa era de 1,50 Celsius). Espera-se que esses níveis sejam14. atingidos por volta da metade deste século. É quase certo que os Estados Unidos, a índia c a15. China (que fonnaram o bloco contra o IPCC) se oponham às conclusões do documento.16. Para os Estados Unidos, é possível que os níveis de C02 cheguem a quadruplicar sem17. consequências desa..'itrosas para o planeta. Já o Reino Unido prometeu baixar em 20% as18. emissões até 20 IO. Muitos acham a promessa dificil de cumprir. Até 2007, quando o19. relatório será oficialmente publicado. muitas alterações deverão ser feitas nele. Mas o maior20. desafio. no momento, parece ser engajar os Estados Unidos na luta para baixar as emissões.(In: Ciência /loje, Seio Paulo: IIISlilul0 Ciêncialff}je/SBPC, abro 2006._ Afundo de CJê!'Cfa) _

20) De acordo com o texto, a relação dos gases do efeito estufa e as mudanças no clima e no ecossistema vai ser:(A) retificada.(11) contestada .(C) modificada.(D) questionada.(1-:) corroborada .

21) No texto, a diferença entre o relatório de 2001 e o novo relatório que será apresentado ao IPCC é que noprimeiro:(A) há uma hipótese; no segundo, uma certeza.(U) a análise é definitiva; no segundo, é duvidosa.

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(C) OS estudos são de especialistas; no segundo, de leigos.(D) as informações são vagas; no segundo, são pouco consistentes.(E) há interferência dos governos; no segundo, há independência na análise.

22) O termo em destaque em ••...caso as concentrações dos gases ... " (12 11-12) estabelece, entre as orações, relaçãode:(A) causa.(R) adição.(C) condição.(!l) oposição.(E) explicação.

23) De acordo com a tipologia textual, o texto "Sintonia fina" é:(A) descritivo, porque caracteriza o efeito estufa.(8) dissertativo-expositivo, porque se limita a apresentar o fato ocorrido.(C) narrativo, lima vez que se constrói a partir de uma sequência de fatos.(D) narrativo-descritivo, porque utiliza recursos da narrativa para caracterizar um evento fisico.(E) dissertativo-argumentativo, porque apresenta um posicionamento e argumentos para fundamentá-lo.

24) No texto, uma expressão com valor conotativo, é:(A) "entalado na garganta". (Q I)(8) "recentes mudanças". (Q 3)(C) "lista de anomalias". (Q 4)(D) "migração de animais selvagens". (12 6)(E) "governantes de vários paises". (Q 8)

25) Relacione a coluna A com a coluna B, considerando a função sintática dos termos em destaque e, a seguir,assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

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COLUNA A

I •... as recentes mudanças incomuns ((13).2 só os gases do efeito estufa (Q 2).3 a lista de anomalias é longa (Q 4).4 alteração da migração de animais ... (126).5 aos governantes de vários países para an:.í1ise «(17-8).

(A) 3 ; 2 ; I ; 4 ; 5.(11) 2 ; 4 ; 5 ; I ; 3.(C) 3 ; 2 ; 5 ; I ; 4.(D) 2 ; 4 ; 3 : I : 5.(E) 2 ; 5 ; 4 ; 3 ; 1.

TEXTO VII

A função do artista é esta, meter a mão nessa coisa essencial doser humano, que é o sonho e a esperança. Preciso ter essa ilusão: a deque estou resgatando esses valores.(Marieta Severo, na Folha de São Paulo)

26) Segundo o texto, o artista:a) leva alegria às pessoas.b) valoriza o sonho das pessoas pobres.c) desperta as pessoas para a realidade da vida.d) não tem qualquer influência na vida das pessoas.e) trabalha o íntimo das pessoas.

COLUNA B

( ) Núcleo do sujeito.( ) Complemeoto oomioal.( ) Adjunto adverbial.( ) Objeto direto.( ) Predicativo do sujeito.

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27) Segundo o texto:a) o sonho vale mais que a esperança.b) o sonho vale menos que a esperança.c) sonho e esperança têm relativa importância para as pessoas.d) não se vive sem sonho e esperança.c) têm importância capital para as pessoas tanto o sonho quanto aesperança.

28) A palaVr4l ou expressão que justifica a resposta do item anterior é:a) ilusãob) meter a mãoc) essenciald) ser humanoe) valores

29) A expressão Umeter a mão":a) pertence ao linguajar culto.b) pode ser substituída, sem alteração de sentido, por intrometer-se.c) tem valor pejorativo.d) é coloquial e significa, no texto, tocar.e) é um erro que deveria ter sido evitado.

30) Só não se encontra no texto:a) a influência dos artistasb) a necessidade da autorac) a recuperação de coisas importantesd) a conquista da paze) a carência de sentimentos das pessoas

31) A palavra uesses" poderia ser substituída, sem alteração de sentido, por:a) bonsb) certosc) taisd) outrosc) muitos

TEXTO VIII

"Ao longo das décadas, as varas de família no Brasil caracterizaram-se porapresentar urna tendência marcante de preferência à mãe sempre que houvessediscussão sobre a guarda de filhos, salvo situações excepcionais,"

32) A expressão "'de família" tem valor de:(A) substantivo.(Il) advérbio.(C) pronome.(D) verbo.(E) adjetivo.

33) É correto afirmar-se que o verbo haver na expressão "sempre que houvesse discussão ... ":(A) é transitivo direto e impessoal.(8) pode ser flexionado pois admite a substituição pelo verbo ....ter".(C) é intransitivo e está anteposto ao adjunto adnominal.(D) é defectivo e por isso não pode ser flexionado.(E) deve vir sempre acompanhado de um substantivo quando for impessoal.

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TEXTO IX

Inserto entre o 16° c o 18°, o século XVII permanece em meia-luz, quase pagado, nos rastos do Rio de Janeiro,sem que sobre esse período se detenha a atenção dos historiadores, sem que o distingam os que se deixam fascinarpelos aspectos brilhantes da história.(Vivaldo Coaracy, in O Rio de Janeiro)

34) Segundo o texto, () século XVII:a) chamou a atenção dos historiadores por ser meio apagado.b) foi uma parte brilhante da história do Rio de Janeiro.c) assemelha-se aos séculos XVI e XVIII.d) foi importante, culturalmente, para o Rio de Janeiro.e) transcorreu sem brilho, para o Rio de Janeiro.

35) A palavra ou expressão que pode substituir sem prejuízo do sentido a palavra "'rastos" é:a) anaisb) círculos culturaisc) círculos políticosd) administraçãoe) imprensa

36) A expressão "quase apagada":a) retifica a palavra meia-luz.b) complementa a palavra meia-luz.c) reforça a palavra meia-luz.d) explica a palavra meia-luz.e) amplia a palavra meia-luz.

37) Infere-sc do texto que:a) os historiadores detestaram o século XVII.b) os mais belos momentos da história encantam certas pessoas.c) o século XVI foi tão importante quanto o século XVIII.d) a história do Rio de Janeiro está repleta de coisas interessantes.e) os historiadores se interessam menos pelos séculos XVI e XVIII do que pelo século XVII.

TEXTO X

"Senhor Antão de Sousa de Meneses,Quem sobe a alto lugar, que não merece,Homem sobe, asno vai, burro parece,Que o subir é desgraça muitas vezes"(GRlXi()RlO lJ£\fATOS)

38) A expressão "o subir", quanto ao processo de fomlação de palavras, classifica-se como:(A) hibridismo.(8) conversão ou derivação imprópria.(C) formação regressiva.(D) combinação.(E) reduplicação.

39) Analise as afimlativas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.I. O primeiro verso funciona como um aposto.11. O vocábulo "Quem" no segundo verso funciona como sujeito de "sobe".111. O vocábulo "que" no segundo verso é um pronome relativo e funciona como sujeito de "merece".IV. O terceiro verso é constituído por três orações coordenadas sindéticas.V. O quarto verso flutua entre causa/explicação do terceiro verso.(A) Somente a I e a lI estão corretas.

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(8) Somente a I, 11c a 111estão corretas.(C) Somente a 11e a V estão corretas.(O) Somente a IV e a V estão corretas.(E) Somente a 11e a 111estão corretas.

TEXTO XI

Acho que foi uma premonição, uma vez que ele já tinha declarado que «A Fraternidade é Vermelha" seria seuúltimo filme. Foi o cineasta contemporâneo que conseguiu chegar mais perto do conceito de Deus. Poderia tcr feitomuito mais filmes, mas foi vítima do totalitarismo socialista.(Leon Cakoff, no Jornal da Tarde, 14/13/96)

40) O totalitarismo socialista:a) atrapalhou a carreira do cineasta.b) manteve-se alheio à carreira do cineasta.c) interrompeu a carreira do cineasta.d) incentivou a carreira do cineasta.e) fiscalizou a carreira do cineasta.

41) "A Fraternidade é Verrnclhan:a) foi um filme de repercussão nos meios religiosos.b) foi o primeiro filme de sucesso do cineasta.c) não abordava o assunto Deus.d) foi o melhor filme do cineasta.e) foi o último filme do cineasta .

.•2) Provavelmente, o cineasta:a) agradou, por ser materialista.b) agradou por falar de Deus.c) desagradou por falar de Deus.d) desagradou por não falar de Deus.e) não sabia nada sobre Deus.

43) Levando-se em conta o caráter materialista usualmente atribuído aos socialistas, o título do filme seria,em princípio:a) uma redundânciab) uma ambiguidadec) um paradoxod) uma qualificaçãoe) uma incoerência

44) A palavra "premonição" se justifica porque:a) seu filme foi um sucesso.b) o cineasta falava de Deus.c) o cineasta não quis fazer mais filmes.d) a "Fraternidade é Vermelha" foi seu último filme.e) o cineasta foi vítima do totalitarismo socialista.

45) A palavra uVermelha" equivale no texto a:a) totalitáriab) comunistac) socialistad) materialistac) espiritualista

46) O conectivo que não poderia substituir "uma vez que" no texto é:a) porqueb) pois

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"prE?c) já qued) porquantoe) se bem qut:

TEXTO XII

l. [... ] A cena tinha sabor de séculos idos c vividos. Foi ai que atentei então2. para a desastrada, terrível e letal mania que se apossou de nosso tempo. Refiro-me3. a obsessão de emagrecer. Qualquer um de vocês pode verificar que as4. mulheres de hoje, mais do que de crianças e criados, falam de regimes para5. perder o peso. O regime, as mil e uma variações e modas em tomo desse tema6. sinistro entopem oitenta por cento das conversas femininas e começam a7. ameaçar O'i próprios homens. De repente, não mais que de repente, como no8. soneto de Vinicius, todo mundo foi tomado desse complexo de sílfide9. magricela e seca!(0110 Lara Resende. Porque as gordas salvarão o mundo. In: lierb<;r1o Sales.AII/(I/lIKia f_R'ufar Je crú/licas. Rio de Janeiro: Ed!ç/ks de Ouro. 1971,)

47) Usou-se a crase em "Refiro-me a obsessão de emagrecer." (linhas 2-3) pelo mesmo motivo em:(A) Ele comprou à vista tudo que viu.(8) Eu cheguei às três horas da manha.(C) Fui á casa de meu poeta preferido.(D) Obedecerei sempre à sinalização do trânsito.(E) Você deve falar com ele às claras.

48) Em "Foi aí que atentei então para a desastrada, terrível e letal mania.9..!!£ se apossou de nosso tempo." (linhas1-2), a palavra em destaque tem função morfossintática de:(A) pronome relativo e sujeito.(8) conjunção integrante e partícula expletiva.(C) pronome relativo e partícula expletiva.(D) pronome relativo e objeto direto.(E) pronome relativo e adjunto adnominal.

TEXTO XIII

1. Não tenho pressa. Pressa de quê?2. Não tem pressa o sol e a lua: estão certos.3. Ter pressa e crer que a gente passa adiante das pernas,4. Ou que. dando um pulo. salta por cima da sombra.5. Não; não lenho pressa.6. Se estendo o braço. chego exactamente onde o meu braço chega -7. Nem um centímetro mais longe.8. Toco só onde toco, não onde penso.9. Só posso me sentar onde estou.10. E isto faz rir com todas as verdades absolutamente verdadeiras,11. Mas o que faz rir a valer e que nos pensamos sempre noutra cousa,12. E somos vadios do nosso corpo.(PESSOA. Femall~o.~Poesill completa de '\Iberlo Clltiro.~Sao Paulo: Cia. das Letras. 2005. p. 143)

49) A oração que. no poema, tem valor adverbial é:(A) "( ) estão certos." (verso 2)(11) "( ) que a gente passa adiante das pernas," (verso 3)(C) "( ) dando um pulo,( ... )" (verso 4)(D) "E isto faz rir ( .. .)" (verso 10)

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(E) "( ... ) que nos pensamos sempre noutra cousa,'. (verso 11)

50) No texto, o eu-lírico demonstra uma consciência com relação:(A) a força da natureza.(8) a efemeridadc da vida.(C) aos seus limites lisicos.(D) a sua capacidade intelectual.(E) a incapacidade de realização humana.

TEXTO XIV

Julgo que os homens que fazem a política externa do Brasil, noItamaraty. são excessivamente pragmáticos. Tiveram sempre vidafácil, vêm da elite brasileira e nunca participaram, eles próprios, emcombates contra a ditadura. conlra o colonialismo. Obviamente nãotêm a sensibilidade de muitos outros países ou diplomatas queconheço.(José Ramos-Horta, na Folha de São Paulo, 21/10/96)

51) Só não caracteriza os homens do Itamaraty:a) o pragmatismob) a falta de sensibilidadec) a luta contra a ditadurad) a tranquilidade da vidae) as raizes na elite do Brasil

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52) A palavra que não se liga semanticamente aos homens do Itamaraty é:a) o segundo que (I. I)b) tiveram (I. 2)c) vêm (I. 3)d) eles (I. 3)e) o terceiro que (I. 5)

53) Pelo visto, o autor gostaria de que os homens do Itamaraty tivessem m::lis:a) inteligênciab patriotismoc) vivênciad) coerênciae) grandeza

54) A oração iniciada por "obviamente" tem um claro valor de:a) consequênciab) causac) comparaçãod) condiçãoe) tempo

55) A palavra que pode substituir, sem prejuízo do sentido, a palavra "obviamente" (I. 4), é:a) necessariamenteb) realmentec) justificadamented) evidentementee) comprovadamente

56) Só não pode ser inferido do texto:a) nem todo diplomata é excessivamente pragmático.

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b) ter lutado contra o colonialismo é importante para a carreira de diplomata.c) Nem todo diplomata vem da elite brasileira.d) ter vida fácil é característica comum a todo tipo de diplomata.c) há diplomatas mais sensíveis que outros.

TEXTO XV

A Igum tempo hesitei se devia abrir estas memórias peloprincípio ou pelo fim, isto é. se poria em primeiro lugar o meunascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelonascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método:a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas umdefunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que oescrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que tambémcontou a sua morte, não a pôs no intróito, mas no cabo: diferençaradical entre este livro c o Pentateuco.(Machado de Assis, in Memórias Póstumas de Brás Cubas)

57) Pode-se :lfirmar, com base nas ideias do autor-personagem, que se trata:a) de um texto jornalísticob) de um texto religiosoc) de um texto científicod) de um texto autobiográficoe) de um texto teatral

58) Para o autor-personagem, é menos comum:a) começar um livro por seu nascimento.b) não começar um livro por seu nascimento, nem por sua morte.c) começar um livro por sua morte.d) não começar um livro por sua morte.e) começar um livro ao mesmo tempo pelo nascimento e pela morte.

59) Deduz-se do texto que o autor-personagem:a) está morrendo.b) já morreu.c) não quer morrer.d) não vai morrer.e) renasceu.

60) A semelhança entre o autor e Moisés é que ambos:a) escreveram livros.b) se preocupam com a vida e a morte.c) não foram compreendidos.d) valorizam a morte.e) falam sobre suas mortes.

61) A diferença capital entre o autor e l\loisés é que:a) o autor fala da morte; Moisés, da vida.b) o livro do autor é de memórias; o de Moisés, religioso.c) o autor começa pelo nascimento; Moisés, pela morte.d) Moisés começa pelo nascimento; o autor, pela morte.e) o livro do autor é mais novo e galante do que o de Moisés.

62) Deduz-se pelo texto que o Pentateuco:a) não fala da morte de Moisés.b) foi lido pelo autor do texto.c) foi escrito por Moisés.d) só fala da vida de Moisés.e) serviu de modelo ao autor do texto.

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63) Autor defunto está para campa, assim como defunto autor para:a) intróitob) princípioc) cabod) berçoe) fim

6-t) Dizendo-se um defunto autor, o autor deslllc:1 seu (sua):a) conformismo diante da morte;b) tristeza por se sentir mortoc) resistência diante dos obstáculos trazidos pela nova situaçãod) otimismo quanto ao futuro literárioe) atividade apesar de estar morto

TEXTO XVI

Pode dizer-se que a presença do negro representou sempre fatorobrigatório no desenvolvimento dos latifúndios coloniais. Os antigosmoradores da terra foram, eventualmente, prestimosos colaboradoresda indústria extrativa, na caça, na pesca, em determinados oficios5 mecânicos e na criação do gado. Dificihnenle se acomodavam,porém, ao trabalho acurado e metódico que exige a exploração doscanaviais. Sua tendência espontânea era para as atividades menossedentárias e que pudessem exercer-se sem regularidade forçada esem vigilância e fiscalização de estranhos.(Sérgio I3uarque de Holanda, in Raízes)

65) Segundo o autor, os antigos moradores da terra:a) foram o fator decisivo no desenvolvimento dos latifúndios coloniais.b) colaboravam com má vontade na caça e na pesca.c) não gostavam de atividades rotineiras.d) não colaboraram com a indústria extrativa.e) levavam uma vida sedentária.

66) "'Tr:lhalho acurado" (I. 6) é o mesmo que:a) trabalho apressadob) trabalho aprimoradoc) trabalho lentod) trabalho especiale) trabalho duro

67) Na expressão "'tendência espontânea" (I. 7), temos uma(a):a) ambiguidadeb) cacofoniac) neologismod) redundânciae) arcaísmo

68) Infere-se do texto que os antigos moradores da terra eram:a) os portuguesesb) os negrosc) os índiosd) tanto os índios quanto os negrose) a miscigenação de portugueses e índios

69) l'telo visto, os antigos moradores da terra não possuíam muito (a):a) disposição

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b) responsabilidadec) inteligênciad) paciênciae) orgulho

TEXTO XVII

I Com todo o aparato de suas hordas guerreiras, não conseguiramas bandeiras realizar jamais a façanha levada a cabo pelo boi c pelovaqueiro. Enquanto que aquelas, no desbravar, sacrificavamindígenas aos milhares. despovoando sem fixarem-se. estes foram5 pontilhando de currais os desertos trilhados, catequizando onativo para seus misteres, detendo-se. enraizando-se. No primeirocaso era o ir-e-voltar; no segundo, era o ir-c-ficar. E assim foi ocurral precedendo a fazenda e o engenho, o vaqueiro e o lavrador,realizando uma obra de conquista dos altos sertões. exclusive apioneira.(José Alipio Goulart, in Brasil do Boi)

70) Segundo o texto:a) tudo que as bandeiras fizeram foi feito também pelo boi c pelo vaqueiro.b) o boi e o vaqueiro fizeram todas as coisas que as bandeiras fizeram.c) nem as bandeiras ncm O boi c o vaqueiro alcançaram seus objetivos.d) o boi e o vaqueiro realizaram seu trabalho porque as bandeiras abriram o caminho.e) o boi e o vaqueiro fizeram coisas que as bandeiras não conseguiram fazer.

71) Com relação às bandeiras, não se pode afirmar que:a) desbravaramb) mataramc) catequizaramd) despovoarame) não se fixaram

72) Os índios foram:a) maltratadosb) aviltadosc) expulsosd) presose) massacrados

73) O par que não caracteriza a oposição existente entre as bandeiras e o boi e o vaqueiro é:a) aquelas (I. 3) I estes (I. 4)b) ir-e-voltar (1.617) I ir-e-fiear (I. 7)c) no primeiro caso (/.6) I no segundo (I. 7)d) enquanto (I. 3) I c assim (1.7)e) despovoando (I. 4) I pontilhando (I. 5)

74) ' •...catequizando o nativo para seus misteres ..•" D:IS alterações feitas napassagem acima, a que altera basic:lmente o seu sentido é:a) doutrinando o indígena para seus misteresb) catequiz,1.ndoo aborígine para suas atividadesc) evangelizando o nativo para seus oficiosd) doutrinando o nativo para seus cuidadose) catequizando o autóctone para suas tarefas

75) O elem('nto conector que pode substituir a preposição com (I. t), mantendo o sentido e a coesão textual,é:

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a) mesmob) não obstantec) ded) a respeito dee) graças a

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76) H•••O aparato de suas hordas ~uerreir:ls ..•" su~ere que as COn(luistas dos bandeirantes ocorreram com:a) organização c violênciab) rapidez c violênciac) técnica e profundidaded) premeditação e segurançac) demonstrações de racismo e violência

TEXTO XVIII

MAR PORTUGUÊS

Ó Mar salgado, quanto do teu sal sãolágrimas de Portugal!Por te cruzarmos, quantas mães choraram!Quantos filhos em vão rezaram!5 Quantas noivas ficaram por casar para quetu fosses nosso, Ó mar!Valeu a pena? Tudo vale a pena se a almanão é pequena.Quem quer passar além do BojadorlOtem que passar além da dor.Deus ao mar o perigo e o abismo deu, masnele é que espelhou o céu!(Fernando Pessoa, in Mensagem)

77) Segundo o poeta~ o sofrimento do povo ocorreu:a) apesar das conquistas portuguesasb) em virtude das conquistas portuguesasc) para as conquistas portuguesasd) antes das conquistas portuguesase) após as conquistas portuguesas

78) A metáfora existente nos dois primeiros versos do poema estabelece:a) a força moral de Portugalb) a incoerência do sofrimento diante das conquistasc) a importância do sofrimento para que o povo deixe de sofrerd) a profunda união entre as conquistas e o sofrimento do povoe) a inutilidade das conquistas portuguesas

79) Além da metáfora, os dois primeiros versos contêm:a) prosopopeia. epíteto de natureza. eufemismob) antítese, pleonasmo, eufemismoc) apóstrofe, epíteto de natureza, metonímiad) prosopopeia, pleonasmo, antítesec) apóstrofe, hipérbole, sinestes ia

80) "Quantos filhos em vão re7-aram!" Com este verso, entendemos que:a) o sofrimento do povo foi inútil.b) o povo português da época era muito religioso.c) muita gente perdeu entes queridos por causa das conquistas portuguesas.d) a força da fé contribuiu efetivamente para as conquistas do país.e) a religiosidade do povo português era inútil.

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81) As palavras que melhor definem o povo português, de acordo com asideias contidas no texto, são:a) fé e competênciab) inteligência e maturidadec) orgulho e religiosidaded) perseverança e ambiçãoe) grandeza c tenacidade

82) Segundo o texto, para se ir sempre adiante é necessário:a) crer no destinob) aceitar a dorc) viver com alegriad) vencer o sofrimentoe) objetivar sempre o progresso

83) Por um processo anafórico, a palavra nele (I. 12) tem como referente no texto:a) Mar (I. I)b) Deus (1.1 I)c) perigo (1.11)d) abismo (1.11)e) céu (1.12)

TEXTO XIX

É consenso entre os economistas que o setor automobilístico é o queimpulsiona a economia de qualquer país. QUATRO RODAS foi conferire viu que os números são espantosos. A começar pelo mercado detrabalho. Estima.se que um emprego em uma fábrica de carros gera,5 indiretamente, 46 outros empregos. Por esse cálculo, 5 milhões debrasileiros dependem, em maior ou menor grau, dessa indústria. Até naconstrução civil a presença das rodas é enorme: 1 em cada 4 metrosquadrados de espaço nas grandes cidades se destina a ruas ouestacionamentos. Na ponta do lápis, o filão da economia relacionado a10 automóveis movimentou, no ano passado, pelo menos 216 bilhões dedólares. Como o PIB brasileiro, nesse período, foi de 803 bilhões dedólares (e ainda não havia ocorrido a maxidesvalorização). cerca de I emcada 4 reais que circularam no país andou sobre rodas em 1998.

(Qualro Rodas. março!'J9)

84) Segundo o texto, a economia de um país:a) é ajudada pelo setor automobilístico.b) independc do setor automobilístico.c) às vezes depende do setor automobilístico.d) não pode prescindir do setor automobilístico.c) fortalece o setor automobilístico.

85) A importânrin do setor automobilístico é destacada:a) por boa parte dos economistasb) pela maioria dos economistasc) por todos os economistasd) por alguns economistase) pelos economistas que atuam nessa área

86) Pelo texto, verifica-se que:a) alguns paises têm sua economia impulsionada pelo setor automobilístico.

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b) o PIB brasileiro seria melhor sem o setor automobilístico.c) para os economistas, o setor automobilístico tem importância relativa na economia brasileira.d) cinco milhões de brasileiros têm seu sustento no setor automobilístico.c) em 1998, três quartos da economia brasileira não tinham relação com o setor automobilístico.

87) "A começar pelo mcrc~Hlo de trabalho." (I. 3/4) Das alterações feiras n:1 passagem acima. aquela que lhealtera basicamente o sentido é:a) a princípio pelo mercado de trabalhob) começando pelo mercado de trabalhoc) em princípio pelo mercado de trabalhod) principiando pelo mercado de trabalhoc) iniciando pelo mercado de trabalho

88) Segundo () texto, () setor automobilístico:a) está presente em segmentos diversos da sociedade.b) Iimita~se às fábricas de veículos.e) no ano de 1988 gerou salários de aproximadamente 216 bilhões de dólares.d) ficou imune à maxidesvaloriza.ção.e) gera, pelo menos, 47 empregos por fábrica de automóveis.

89) A palavra ou expressão que justifica a resposta :10 item ,lI1tcrior é:a) qualquer (I. 2)b) gera (I. 4)c) até (I. 6)d) na ponta do lápis (I. 9)e) no pais (1.13)

TEXTO XX

A vida é dificil para todos nós. Saber disso nos ajuda porque nospoupa da autopiedade. Ter pena de si mesmo é uma viagem que nãoleva a lugar nenhum. A autopiedade, para ser justificada, nos toma umtempo enorme na construção de argumentos e motivos para nos5 entristecermos com uma coisa absolutamente natural: nossasdificuldades.Não vale a pena perder tempo se queixando dos obstáculos quetêm de ser superados para sobreviver e para crescer. É melhor ter penados outros e tentar ajudar os que estão perto de você e precisam de10 uma mão amiga, de um sorriso de encorajamento, de um abraço deconforto. Use sempre suas melhores qualidades para resolverproblemas, que são: capacidade de amar, de tolerar e de rir.Muitas pessoas vivem a se queixar de suas condiçõesdesfavoráveis, culpando as circunstâncias por suas dificuldades ou15 fracassos. As pessoas que se dão bem no mundo são aquelas quesaem em busca de condições favoráveis e se não as encontram seesforçam por criá-Ias. Enquanto você acreditar que a vida é um jogode sorte vai perder sempre. A questão não é receber boas cartas, masusar bem as que lhe foram dadas.(Dr. Luiz Alberto Py,. in O Dia, 30/4/00)

90) Segundo o texto, evitamos a autopiedade qmll1do:a) aprendemos a nos comportar em sociedade.b) nos dispomos a ajudar os outros.c) passamos a ignorar o sofrimento.d) percebemos que não somos os únicos a sofrer .e) buscamos o apoio adequado.

91) Para o autor, o mais import:mtc para li pessoa é:a) perceber o que ocorre à sua volta.

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b) ter pena das pessoas que sofrem,c) buscar conforto numa filosofia ou religião.d) esforçar-se para vencer as dificuldades.e) estar ciente de que, quando menos se espcra, surge a dificuldade.

92) A autopiedade, segundo o autor:a) é uma doença.b) é problema psicológico.c) destrói a pessoa.d) não podc scr evitada.e) não conduz a nada.

93) A vida é comparad~. a um jogo em que a pessoa:a) precisa de sorte.b) deve saber jogar.c) fica desoricntada,e) geralmente perde.c) não pode fazer o que quer.

94) A superação das dificuldades da vid,. leva:a)àpazb) à felicidadec) ao equilíbriod) ao crescimentoc) à auto-estima

95) Os sentimentos que levam à superação d~.sdificuldade são:a) fé, tolerância, abnegaçãob) amor, desapego, tolerânciac) caridade, sensibilidade, otimismod) fé, tolerância, bom humore) amor, tolerância, alegria

96) Para o autor:a) não podemos vencer as dificuldades.b) s6 ternos dificuldades por causa da nossa imprevidência.c) não podemos fugir das dificuldades.d) devemos amar as dificuldades.e) devemos procurar as dificuldades.

TEXTO XXI

ESPERANÇAS

Apesar de 4 bilhões de pessoas viverem na pobreza, entre os seisbilhões de habitantes da Terra, as pessoas simples continuam aacreditar num futuro melhor. Não importa se esse sentimento brota daemoção, da fé ou da esperança.5 O importante é ressaltar que a crise de uma concepção científica domundo abre, agora, a perspectiva de que os caminhos da história nãosejam apenas aqueles previstos pelas largas avenidas das ideologiasmodernas.Os atalhos são, hoje, as vias principais, como o demonstram o10 Fórum Social de Porto Alegre e a força das mobilizações contra oatual modelo de globalização. Assim como o aparente perfil caótico danatureza ganha um sentido evolutivo e coerente na esfera biológica, domesmo modo haveria um nível - que o Evangelho denomina amor - emque as relações humanas tomam a direção da esperança.15 É verdade que, com o Muro de Berlim, ruiu quase tudo aquiloque sinalizava um futuro sem opressores e oprimidos. Agora as leis do

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mercado importam mais do que as leis da ética.Mas, e a pobreza de 2/3 da humanidade? O que significa falar emliberdades quando não se tem acesso a um prato de comida? Esta é a20 grande contradição da atual conjuntura: nunca houve tantaliberdade para tantos famintos! Mesmo os povos que no decorrer dasúltimas décadas não conheceram a pobreza e o desemprego agora sedeparam com esses flagelos, como ocorre nos países do leste europeu.A ironia é que, hoje, aqueles povos são livres para escolher25 seus governantes, podem circular por suas fronteiras c manifestarsuas discordâncias em público. Mas lhes é negado o direito de escolherum sistema social que não assegure a reprodução do capital privado.(Frei Beto, in O Dia, 19/8/01)

97) O texto pode ser entendido como um manifesto contrário ao:a) presidencialismob) parlamentarismoc) comunismod) socialismoc) capitalismo

98) ~~Nuncahouve t,ll1ta liberdade para tantos famintos." No trecho destacado~ o autor questiona o valor:a) da globalizaçãob) da democraciac) das políticas econômicasd) das privati;wçõese) do governo

99) No texto, só não há correspondência entre:a) esse sentimento (I. 3) e crença num futuro melhor (1.2)b) atalhos (I. 9) c Fórum c força das mobilizações (I. 9)c) aparente perfil caótico (I. 11) c sentido evolutivo (/. 12)d) Muro de Berlim (I. 15) c opressores c oprimidos (I. 16)e) seus governantes (I. 25) c lhes (I. 26)

100) Segundo o .tutor, os povos do ,,"figo bloco comunista do leste europeu:a) continuam sem liberdade de expressão.b) hoje são mais felizes porque são livres.c) são irônicos, apesar de livres.d) não são totalmente livres.e) sofrem com a ironia do governo.

101) O sinônimo adequado para "ressaltar" (I. 5) é:a) demonstrarb) dizerc) destacard) apontarc) afirmar

102) O grande paradoxo do mundo atual seria:a) simplicidade - esperançab) concepção científica - féc) liberdade - fomed) esfera biológica - amore) sistema social - capital privado

103) ~~í:verdade que, com o Muro de Berlim, ruiu (Iuase tudo aquilo que sinalizava um futuro semopressores e oprimidos." Só não há paráfrase do trecho destacado acima em:a) Com o Muro de Berlim, certamente, caiu tudo que apontava para um futuro sem opressores e oprimidos.

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pn?b) É certo que vieram abaixo. com o Muro de Berlim, todas as coisas que sinaliza.vam um futuro sem opressores eoprimidos.c) Com a queda do Muro de Berlim. na verdade, veio abaixo tudo aquilo que apontava para um futuro semopressores e oprimidos.d) É verdad~ que, por causa do Muro de Berlim, veio abaixo tudo que sinalizava um futuro sem opressores eoprimidos.e) Ruiu. certamente, com o Muro de Berlim, tudo aquilo que sinalizava UIll porvir selll opressores c sem oprimidos.

TEXTO XXXVII

TOLER,\NCIAQuando o mundo se toma violento, buscamos uma explicação emque a compreensão se expresse em atos c palavras. Mas como explicar atortura, o assassinato, a censura, o imperialismo ou o terrorismo,ferramentas favoritas dos repressores que querem evitar qualquer opinião5 divergente?Histórias rccentes da América Latin~ da Europa e do OrienteMédio comprovam tais fatos: é o caso de Cuba de Castro, do Peru deFujimori e dos radicalismos políticos, de triste memória, da Argentina edo Brasil; é a incompreensão de protestantes e católicos, na Irlanda; é a10 questão entre judeus e palestinos. que faz sangrar a Terra Santa. Ofanatismo defensor de uma verdade aceita como única não é patrimônioexclusivo das ditaduras. Hoje os fundamentalismos religiosos, misturadosa frustrações econômicas e sociais, são a expressão patológica de umaquebra de equilíbrio do universo. Como, então, enfrentá-los?15 Não há melhor antídoto contra a conduta intolerante que a liberdade.conseqüência da pluralidade, que consiste em defender idéias próprias,mas aceitando que O outro possa ter razão. Precisamos reconhecer velhasverdades: a violência gera violência; todo poder é abusivo; o fanatismo éinimigo da razão; todas as vidas são preciosas; a20 guerra jamais é gloriosa, exceto para os vencedores que crêem queDeus está ao lado dos grandes exércitos.A solidariedade e a tolerância democrática. inexistentes no nossotempo, implicam uma revolução em nossas mentalidades e na aceitaçãodo que percebemos como diferentes, para se configurar uma25 sociedade multicultural. Esses são os desafios éticos que deveríamosenfrentar, sem a arrogância dos países desenvolvidos e sem amarginalização dos subdesenvolvidos, afundados na miséria c na fome.(Carlos Alberto Rabaça, em O Dia, 21 111 101)

104) Para o autor, o maior problema do mundo atual é:a) o fanatismo religiosob) as ditadurasc) a intolerânciad) a violênciae) a miséria

105) O :tutor fa1. alusão a problemas específicos de vários países. Aquele cujo problema é diferente do dosdem:lis é:a) Brasilb) Irlandac) Argentinad) Cubac) Pcru

106) Com base 11.15 ide ias contidas no texto, pode-se afirmar que:a) só as ditaduras aceitam uma verdade tida como única.

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b) o fundamcntalismo religioso não colabora com a queda do equilíbrio universal.c) nada pode combater a intolerância de nossos dias.d) tudo pode ser explicado, inclusive a intolerância.c) o mundo atual não tem solidariedade e tolerância democrática.

107) Em sua função anafórica, o pronome relativo "que" (/.16) refere-se no texto :1:a) antídotob) pluralidadec) ideiasd) condutac) liberdade

108) Não são elementos antagônicos:a) Brasil! Argentinab) protestantes / católicosc) judeus / palestinosd) arrogância I marginalizaçãoe) conduta intolerante I liberdade

109) "Expressão patológica" (I. 13) é expressão:a) deturpadab) exageradac) cotidianad) mórbidac) sombria

110) Segundo o texto, ser livre é:a) fazer o que se quer.b) valorizar as suas ideias, em detrimento das dos outros.c) ter suas ideias e admitir as dos outros.d) viver intensamente.e) não se preocupar com a intolerância do mundo.

GABARITO

LA 2. B 3. D 4. B 5. C 6. I': 7. B 8. C 9. I': 10. D

11. B 12. A 13. B I.f. D 15. B 16. D 17. B 18. A 19. J) 20. I':

21. A 22. C 23. I': 24. A 25. Il 26. I': 27. I': 28. C 29. D 30. J)

31. C 32. I': 33. A 34. I': 35. A 36. C 37. Il 38. Il 39. C 40. C

41. I': 42. C 43. C 44. J) 45. C 46. I': 47. D 48. A 49. C 50. C

51. C 52. I': 53. C 54. A 55. D 56. J) 57. D 58. C 59. Il 60. I':

61. D 62. C 63. J) M.I': 65. C 66. B 67. D 68. C 69. B 70. I':

71. C 72.1': 73. D 74. D 75. B 76. A 77. Il 78. D 79. C 80. C

81. E 82. D 83. A 84. J) 85. C 86. I': 87. C 88. A 89. C 90. J)

91. J) 92. I': 93. B 94. D 95. I': 96. C 97. E 98. B 99. I': 100. J)

101. C 102. C 103. C 104. C 105. B 106. I': 107. I': 108. A 109. D 110. C

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