CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE - humberto · PDF fileProcessos identitários- Identidade e alteridade A discussão de processos identitários abordando aspetos conceituais e contextuais

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    CP4 - DR 1 - 4 PROCESSOS IDENTITRIOS

    Maro de 2012Formando: Humberto Santos

    Formador: Pedro Roldo

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    NDICE1. INTRODUO................................................................................ 3

    2. DESENVOLVIMENTO.................................................................... 4

    2.1. Processos identitrios- Identidade e alteridade........................... 4

    2.2. Processos identitrios a nvel social e global .............................. 6

    2.2.1. Racismo e Xenofobia ............................................................... 7

    2.2.2. Movimento dos direitos civis .................................................... 8

    2.2.3. Um cone da luta contra o racismo: Nelson Mandela............. 10

    3. CONCLUSO............................................................................... 12

    Web grafia ............................................................................................. 14

    Ilustrao 1- Imagem retirada na pgina web de Sofia Gonalves .......... 4

    Ilustrao 2 Fonte http://processosi.blogspot.pt/................................... 6

    Ilustrao 3 - Fonte:http://tukakubana.blogspot.pt/2010/03/dia-

    internacional-contra-discriminacao.html................................................... 7

    Ilustrao 4 - Rosa Parks......................................................................... 8

    Ilustrao 5 - Nelson Mandela ............................................................... 10

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    1. INTRODUOEste trabalho referente aos domnios de referncia DR1 a DR 4, da

    disciplina de Cidadania e Profissionalidade mdulo 4, que abrange a proposta

    de trabalho sobre os processos identitrios a nvel individual, social e global.

    Iniciarei por identificar os processos identitrios a nvel de identidade e

    alteridade. Relativamente aos processos identitrios a nvel social e global,

    abordarei o tema sobre racismo e xenofobia, seguidamente mencionarei o

    incio do movimento dos direitos civis e um cone mundial da luta contra o

    racismo Nelson Mandela. Por fim, na concluso, citarei alguns casos da

    minha vida pessoal e profissional no que concerne ao tpico.

    O texto est elaborado segundo o novo acordo ortogrfico.

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    Ilustrao 1- Imagem retirada na pgina webde Sofia Gonalves

    2. DESENVOLVIMENTO

    2.1. Processos identitrios- Identidade e alteridadeA discusso de processos identitrios abordando aspetos conceituais e

    contextuais implica, primeiramente, na conceo da identidade, enquanto

    categoria de anlise, como uma construo social, marcada por polissemias1

    que devem ser entendidas circunscritas ao contexto que lhe conferem sentido.

    O processo identitrio iniciado no momento que nascemos. Inseridos

    num contexto familiar, em particular, e num contexto scio-econmico-cultural,

    no geral, somos influenciados a adquirir determinados valores que vo regendo

    a nossa vivncia.

    O termo identidade sempre desperta interesse, tanto das pessoas

    comuns, representantes do universo consensual, quanto de cientistas sociais.

    Etimologicamente, identidade significa caracterstica do que o mesmo

    ou, numa assero mais propriamente ontolgica, a essncia do ser, aquilo

    que permanece.

    A identidade promove a

    continuidade do indivduo, do

    grupo ou da prpria sociedade,

    uma vez que perante uma

    situao de conflito, o individuo

    inicia um processo de crise, que

    pode culminar numa rutura ou

    readaptao. Este processo

    promove uma constante

    mutao da prpria pessoa

    humana.

    A essncia de cada

    pessoa um exerccio de

    alteridade, uma vez que

    decorrente da interao com o

    1 . [Lingustica] Conjunto dos vrios sentidos de uma palavra ou locuo. Fonte:http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=polissemia

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    outro, bem como pelo seu reconhecimento.

    Mas o que significa alteridade?

    A alteridade refere-se aceitao das diferenas, ao aprender com os

    diferentes, aceitando-os e respeitando-os como so.

    Atravs dos processos de socializao, a pessoa humana integra-se no

    seio familiar, em primeira instncia, onde adquire os valores inerentes

    sociedade no qual est inserido que lhe permite desenvolver uma srie de

    capacidades e competncias que lhe proporcionam a adaptao a outros

    meios, nomeadamente, escolar (onde destaco a importncia dos pares na

    construo da individualidade), religioso, politico, cultural, desportivo, entre

    outros.

    Concomitantemente ao processo de socializao construo da

    identidade dever ser consolidado o respeito pela diferena. Isto , inerente

    nossa individualidade, est a individualidade doutros seres humanos, que

    provindo de origens alheias, adquirem diferentes valores e crenas.

    Numa sociedade cada vez mais global, onde o fluxo migratrio tem-se

    generalizado numa escala mundial, verifica-se uma mistura cada vez mais

    acentuada de diversos grupos. Ao longo do nosso ciclo vital deparamo-nos

    com diversas situaes que colocam prova a nossa identidade.

    A formao da identidade da criana um processo permeado por

    perguntas como: "Quem sou eu?"; "Como sou?". As respostas a essas

    perguntas so essenciais para a construo da personalidade

    Nesta fase cabe aos pais e aos professores incutirem nas crianas

    valores que sero objeto da construo da sua identidade/personalidade futura.

    no perodo da adolescncia que o individuo vai colocar em questo a

    construo do perodo anterior, prprio da infncia.

    Aquando da idade jovem adulta -nos solicitada a escolha por ideologias

    polticas, rea na qual tambm se verificam diferentes choques identitrios,

    onde nem sempre impera o respeito pela opo do outro, podendo culminar em

    atritos, muitas vezes com danos graves, quando se instalam discrdias.

    Sucede que a identidade de cada ser humano uma aprendizagem a

    cada dia que passa, pois qualquer um de ns est ligado a uma tradio, a um

    grupo, a uma nacionalidade, e tem vrios domnios simultaneamente.

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    Esta identidade, tambm , por si s, algo complexo porque mutvel,

    mudando ao longo da nossa vida e muda com os momentos histricos,

    levando-nos a estabelecer ligaes com diferentes grupos de pessoas e, como

    a nossa identidade mltipla, ela assim perspectivada, vivida e defendida de

    muitas formas diferentes.

    2.2. Processos identitrios a nvel social e globalA questo da identidade

    est hoje, mais do que nunca,

    na ordem do dia. Diariamente

    so questes de identidades

    individuais e coletivas que

    conduzem formao de

    ambientes sociais de presso,

    de contestao, de rejeio,

    surjam eles no interior da luta

    poltica ligada s tradicionais

    situaes desiguais de poder

    ou simplesmente de desiguais oportunidades de escolha , surjam eles em

    contextos mais amplos, alimentados pela conscincia de pertena a um mundo

    global, no interior da qual se constroem, se defendem e contestam, posies, a

    partir da perceo de que se encontram de algum modo sob ameaa. Estas

    posies so definidas como identidades e tm discursivamente uma base

    tnica, nacionalista, religiosa, de raa (esta com tendncia a impor-se com o

    alargamento dos movimentos migratrios), entre variadssimas outras, e so

    difundidas atravs dos meios de comunicao globais, cada vez mais rpidos e

    de amplitude tendencialmente universal.

    No mbito dos processos identitrios a nvel social e global, irei historiar

    sobre uma questo pertinente para mim, ou seja, o racismo e a xenofobia.

    Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos,haver guerra.

    Bob Marley

    Ilustrao 2 Fonte http://processosi.blogspot.pt/

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    2.2.1. Racismo e Xenofobia

    O racismo e a xenofobia so dois temas intemporais que, direta ou

    indiretamente, nos afetam.

    Segundo

    Ricardo Mendona2 a

    origem etimolgica de

    racismo : datada de

    1932 como

    substantivo, e de

    1938 como adjetivo,

    provm do timo raa.

    A primeira referncia

    registada do termo

    racismo foi em lngua

    francesa de racisme,

    e originalmente no contexto da crtica a teorias conotadas com o Nacional-

    socialismo. O termo racismo substituiu termos anteriores e equivalentes como

    racialismo ou racialista ambos de tambm origem francesa (Finais do sc. XIX).

    apenas a partir da revoluo social operada nos Estados Unidos, na

    dcada de sessenta do sculo passado, que se comea a registar uma

    distino no sentido dos termos. O acolhimento para o nosso idioma tardio e

    o seu sentido e qualidade s se fixam muito recentemente ().

    Assim, racismo, no mais do que uma teoria que afirma a

    superioridade da raa X ou Y em relao s outras raas. Nesta teoria assenta

    a defesa do direito de dominar ou mesmo reprimir as raas consideradas

    inferiores.

    O racismo , pois, uma atitude preconceituosa e discriminatria contra

    indivduos de certas raas ou etnias.

    Em relao d