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Consultas em Massamá adiadas para a próxima semana LAGO PERIGOSO PREOCUPA MORADORES NO ALGUEIRÃO Os moradores da Rua de Santo Estêvão, no Algueirão, queixam-se dos mosquitos e reclamam do perigo de viver junto a um lago artificial que fica paredes meias com as suas casas. O lago sur- giu nas fundações de uma obra embargada há al- guns anos pela autarquia e é um perigo para as crianças da zona. Notícia pág. 3 di ita digital O JORNAL COM NOTÍCIAS • DIRECTOR: LUÍS GALRÃO • ANO 3 • QUINZENAL • 4 DE JULHO DE 2008 • N.º 30 sintra SINTRA VAI TER UM NOVO CANIL MUNICIPAL A Câmara aprovou a abertura do concurso público para a empreitada de execução das novas instalações do Gabinete Médico Veterinário Mu- nicipal. O novo complexo tem um prazo de exe- cução de oito meses, numa empreitada que inclui a concepção e a construção. “Estou convencido que com algum optimismo conseguiremos ter a obra pronta dentro de um ano”, acredita o verea- dor Luís Patrício. Notícia pág. 2 MIRA SINTRA JÁ TEM UMA CASA DA CULTURA A freguesia de Mira Sintra conta desde Domin- go com um novo espaço cultural chamado Casa da Cultura. O edifício foi inaugurado com pompa e circunstância no Dia do Município e o auditório foi pequeno para tantos quantos quiseram assistir ao evento. “È o reconhecimento do município e vem premiar a actividade cultural que se desenvol- veu durante décadas no bairro”, considera Rui Pin- to, presidente da Junta de Mira Sintra. Notícia pág. 4 A extensão de Massamá do centro de saúde de Queluz foi inaugurada esta quinta-feira, mas os utentes só poderão começar a marcar consultas na próxima semana. “Se recebermos o que falta esta sexta-feira, podemos começar na segunda, caso contrário só depois”, admitiu António Frazão, director de uma das duas Unidades de Saúde Familiar (USF) que irão funcionar nas instalações. Pág. 5

Cidade Viva n. 30 (Digital)

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Edição de 4 de Julho de 2008.

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Consultas em Massamá adiadaspara a próxima semana

LAGO PERIGOSO PREOCUPAMORADORES NO ALGUEIRÃO

Os moradores da Rua de Santo Estêvão, noAlgueirão, queixam-se dos mosquitos e reclamamdo perigo de viver junto a um lago artificial quefica paredes meias com as suas casas. O lago sur-giu nas fundações de uma obra embargada há al-guns anos pela autarquia e é um perigo para ascrianças da zona.

Notícia pág. 3

di i tadigitalO JORNAL COM NOT ÍC IA S • D IRECTOR : LU Í S GALRÃO • ANO 3 • QU INZENAL • 4 DE JULHO DE 2008 • N . º 30

s intra

SINTRA VAI TERUM NOVO CANIL MUNICIPAL

A Câmara aprovou a abertura do concursopúblico para a empreitada de execução das novasinstalações do Gabinete Médico Veterinário Mu-nicipal. O novo complexo tem um prazo de exe-cução de oito meses, numa empreitada que incluia concepção e a construção. “Estou convencidoque com algum optimismo conseguiremos ter aobra pronta dentro de um ano”, acredita o verea-dor Luís Patrício.

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MIRA SINTRA JÁ TEMUMA CASA DA CULTURA

A freguesia de Mira Sintra conta desde Domin-go com um novo espaço cultural chamado Casada Cultura. O edifício foi inaugurado com pompae circunstância no Dia do Município e o auditóriofoi pequeno para tantos quantos quiseram assistirao evento. “È o reconhecimento do município evem premiar a actividade cultural que se desenvol-veu durante décadas no bairro”, considera Rui Pin-to, presidente da Junta de Mira Sintra.

Notícia pág. 4

A extensão de Massamá do centro de saúde de Queluz foiinaugurada esta quinta-feira, mas os utentes sópoderão começar a marcar consultas na próximasemana. “Se recebermos o que falta estasexta-feira, podemos começar nasegunda, caso contrário só depois”,admitiu António Frazão, directorde uma das duas Unidades deSaúde Familiar (USF) queirão funcionar nasinstalações.

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O Executivo da Câmaraaprovou na última reunião aabertura do concurso públi-co para a empreitada de exe-cução das novas instalaçõesdo Gabinete Médico Veteri-nário Municipal. “A Câmaraassume a construção de umaobra que tarda 25 anos”,considerou o vereador res-ponsável. Para Luís Patrício,

trata-se de “uma questão decivismo e a rectificação deum erro antigo, que são asactuais instalações”.

O novo complexo do Ca-nil Municipal tem um prazo deexecução de oito meses, numaempreitada que inclui a con-cepção e a construção. “Estouconvencido que com algumoptimismo conseguiremos ter

a obra pronta dentro de umano”, referiu. As novas insta-lações serão construídas nomesmo local do actual canil,que será demolido.

A obra vem dar respostaa questões como o bem-es-tar dos animais, a higiene, asalubridade e a protecção doambiente. “Aquele canil foisempre uma adaptação, nun-

ca teve condições para po-der albergar animais nascondições desejáveis, e à luzda legislação actual não temmesmo”, admite o vereador.Mas dentro de um ano, “va-mos ter condições que supe-ram o que a Lei exige e pen-so que será um equipamentode referência no país”, refe-re Luís Patrício

Abandono “escandaloso”de animais

As obras não irão, no en-tanto, resolver o problemamais grave: o abandono deanimais. “É um problemacom dimensão proporcio-nal à dimensão do conce-lho”, afirma. O próprio pre-sidente da Câmara,Fernando Seara, ironizousobre o assunto na reuniãode Câmara. “Por questãonão de civismo, mas de ci-dadania, [há munícipes que]abrem as portas dos carrose deixam os animais a res-pirar o ar da Serra, enquan-to eles vão respirar o ar doAlgarve”, um problemapróprio das “questões dacidadania contemporânea”,considerou.

A autarquia afirma queno Verão “há claramente umaumento de animais erran-tes na rua, que pelo seu as-pecto e comportamento severifica que estavam habitu-ados a estar em casa, e nãonasceram já na rua”. Maspior do que isso, asseguraLuís Patrício, “é a autênticaproliferação de abandonos

de animais de raças utiliza-das para a caça”. O abando-no de animais no final daépoca de caça “é enorme eescandaloso”, denuncia overeador.

Esta é, aliás, “uma dassituações preocupantes emtermos de abandono deanimais”. Apesar de a Câ-mara assegurar “que todosos chips que são aplicadossão devidamente regista-dos na base de dados naci-onal”, muitos dos animaiscapturados “não têm re-gisto, ou têm chip, a quecorresponde um número,mas que não têm registocorrespondente na base dedados”.

O vereador desconhece o“esquema” usado pelos pro-prietários. Podem ser chipscolocados antigamente ounoutros locais e quando sãofeitas as fiscalizações, o lei-tor detecta o chip mas nãoconsegue confirmá-lo nabase de dados. “Aliás, numadas duas bases de dados,uma coisa curiosa nestepaís”, refere.

Luís Galrão

À segunda foi de vez eos alunos do Curso de Pin-tura e Decoração Cerâmi-ca da Escola EB 2,3 MestreDomingos Saraiva, no Al-gueirão, conseguiram inau-gurar o trabalho de muitosmeses. O muro da escada-ria do Tribunal da Comar-ca de Sintra está agora ilus-trado com um painel deazulejos sobre a Justiça,planeado e executado porum grupo de finalistas.

Ao mote, “É fácil serbom, o difícil é ser justo”, deVictor Hugo, uma das fra-ses do novo painel azulejar,acresce um dos objectivosdo projecto. Através da arte,os docentes esperam que osalunos “olhem estas institui-ções com outro olhos”.“Pretendemos que os alunosentrem em contacto cominstituições em que muitasvezes não entram pela portada frente, até porque há per-

fis muito característicos quedeterminam o insucesso es-colar e até alguns inciden-tes”, explica Marília Rocha,coordenadora do curso.

O Tribunal de Sintra é oterceiro local a receber tra-balhos desta escola, depoisda antiga esquadra da GNRem Mem Martins (actualPSP) e da Escola EB1 deAgualva. O painel é assina-do por cinco alunos, mas otrabalho é colectivo. “É umtrabalho que começou hádois anos, com a colabora-ção da turma e dos profes-sores”, explica Mello Xavi-er, agora com 19 anos. Oex-aluno diz estar “orgulho-so”, mas recorda os temposdifíceis dos últimos meses.“Houve uma primeira tenta-tiva de inauguração em Ou-tubro, mas devido a um pro-blema com a colocação dospainéis parte dos azulejoscaíram”, conta. “Foi mais

duro e mais difícil fazer tudode novo”, admite o aluno,que ainda não decidiu se se-gue artes ou informática.

Para a coordenadora doprojecto, a professora LígiaDuvergé, a iniciativa “correumuito bem”, apesar do con-tratempo. “Foi uma recupe-ração morosa devido aosproblemas com a primeiracolocação e foi necessáriorefazer parte do trabalho”.Os alunos chegaram a “ficartristes e desmotivados”, masno final “fizeram um traba-lho excelente”, diz. O gru-po estudou os direitos hu-manos e a justiça ao longodos tempos e apresentouuma interpretação “daquiloque para eles é a justiça”.

O curso que frequenta-ram tem dupla certificação,ou seja, dá-lhes uma equiva-lência ao 9º ano e um certi-ficado profissional de nívelII. “O curso foi pensado

para que os alunos vejam oseu trabalho reconhecido efaçam uma ligação mais cé-lere com a comunidade”,explica Marília Rocha.

Também presente nainauguração, Fernando Sea-

ra considerou tratar-se de“uma expressão de arte pú-blica extremamente motiva-dora, porque tem origemnuma escola”, um espaçoque deve “servir para darsentido de vida”. O próximo

trabalho ainda não está de-finido, mas a turma que iráentrar no segundo ano decurso no próximo ano lecti-vo, terá de apresentar o pro-jecto até Outubro.

Luís Galrão

Aprovada construção de novo canil Municipal

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Alunos inauguram azulejos no Tribunal de Sintra

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Os moradores da Rua de Santo Estêvão,no Algueirão, queixam-se dos mosquitos ereclamam do perigo de viver junto a um lagoartificial que fica paredes meias com as suascasas. “Com o calor começam os mosquitose é impossível abrir uma janela”, reclamaMário Monteiro, um dos moradores que seprepara para mudar de casa.

O lago surgiu nas fundações de uma obraembargada há alguns anos pela autarquia, por-que a construção foi feita sobre uma linha deágua. Agora, o problema maior, diz, é o peri-go para as crianças da zona. “Esta rua é usadatodas as tardes por dezenas de crianças e jo-vens que não têm outro local onde brincar” ecomo “a rede da vedação parece uma balizaeles usam-na como tal”, explica.

Ainda esta semana, o Cidade VIVA en-controu no local um grupo de três jovensque tentavam recuperar bolas perdidas.“Caem quase todas para lá”, queixa-se Fran-cisco, de 12 anos. Juntamente com Tomás,de oito, e Bica, de 13, o jovem passa facil-mente pelo buraco da vedação e entra no ter-reno. Para chegar às bolas que caem na água,o grupo improvisou uma rede de passadiçosde madeira sobre a vegetação e o lixo flutu-ante. “Costumam mandar os mais novos,porque são mais leves, mas ainda há dias omeu filho Tomás caiu lá dentro e ficou todofedorento”, conta Mário Monteiro.

Apesar do perigo, não há registo de umacidente grave, mas o morador considera queé uma questão de tempo. “Já enviámos quei-xas para todo o lado, mas ninguém fez nada.Devem estar à espera que morra alguém”,desabafa. Há um ano, conta, o caso chegoua ser denunciado na televisão, mas nada mu-dou. “Algumas entidades chegaram ao cúmu-lo de sugerir que fizéssemos um abaixo-as-sinado”, refere indignado.

A situação foi denunciada há mais de umasemana na reunião de Assembleia de Fregue-sia, através de uma recomendação do Blocode Esquerda. Os autarcas locais lembram quea situação se arrasta há anos e pedem “medi-das urgentes antes que seja necessário fazervotos de pesar”. No documento, o BE re-corda o afogamento recente de um jovemnuma lagoa abandonada não muito longe dali.

Contactado pelo Cidade VIVA, o presi-dente da Junta de Algueirão-Mem Martinsdiz estar seguro de que o assunto será resol-vido “de imediato”. O autarca assegura que“na segunda-feira esteve lá a fiscalização da

Câmara, que irá notificar o proprietário aaterrar o lago”. Caso não o faça, “tenho ga-rantias de que a autarquia irá fazê-lo, impu-tando as despesas ao proprietário”, acreditao autarca.

O Cidade VIVA aguarda ainda uma reac-ção da Câmara, mas esta quarta-feira, a situ-ação pouco tinha mudado. “Fomos nós quetrocámos parte da vedação, substituindo arede furada por outra sem buracos para po-dermos jogar à bola”, explica um dos jovensque continua a adoptar aquela rua como lo-cal de encontro e recreio.

Luís Galrão

notícias do concelho

Lago perigoso preocupamoradores no Algueirão

B R E V E S

PSP apreende 10 quilos deheroína na linha de Sintra

No final de Junho, o Comando Metropolita-no da PSP de Lisboa apreendeu 10 quilos deheroína e deteve quatro suspeitos entre os 41 e50 anos, acusados de se dedicarem ao tráficode droga na linha de Sintra. A operação incluiubuscas a quatro residências em Mem-Martins,Agualva-Cacém, Rio de Mouro e Buraca (Ama-dora), e foi “o culminar de uma investigação decerca de ano e meio pelo crime de tráfico dedroga”. A PSP apreendeu também 200 gramasde cocaína, quatro automóveis de passageiros,duas caçadeiras de canos serrados, duas pisto-las, um revólver, 187 peças em ouro, 11 tele-móveis e munições e ainda cerca de 5000 eu-ros em dinheiro.

Câmara faz melhoramentosem Terrugem e Queluz

“As freguesias de Queluz e Terrugem vãoser alvo de obras de beneficiação de arrua-mentos e colectores”, informa a autarquia. NaTerrugem, as obras arrancaram a 30 de Ju-nho, enquanto em Queluz irão tr inicio a 14de Julho, com o reperfilamento do arruamen-to, a execução de parques de estacionamen-to longitudinal em calçada grossa de vidraçoe passeios na Rua Gomes Freire. Irá proce-der-se também à remodelação da rede deabastecimento de água, numa obra com umprazo de execução de 4 meses orçada em 100mil euros. Já na Terrugem, a intervenção naRua Manuel de Oliveira consiste na repavi-mentação da via e execução da drenagem deágua pluvial superficial. A obra está orçadaem 60 mil euros e tem um prazo de execu-ção de 1 mês.

Parque das Merendasdo Magoito vai ser renovado

O Parque das Merendas do Magoito vai sertotalmente renovado e melhorado, “de modoa proporcionar melhores condições de utili-zação”, informa a Câmara de Sintra. Trata-sede um espaço vocacionado para lazer e refei-ções ao ar livre, localizado numa área de pi-nhal da freguesia de São João das Lampas,com oito mil m2. Os trabalhos consistem noreordenamento e substituição dos equipa-mentos da zona de merendas (mesas, ban-cos e churrascos colectivos), podendo ser uti-l izados por mais de 350 pessoas emsimultâneo. Todo o parque será dotado depinos dissuasores, papeleiras, bebedouros,estando também prevista a colocação de eco-pontos e contentores de lixo orgânico. A obraabrange também a substituição do edifício decafetaria por uma estrutura nova, que iráagrupar a cafetaria, com esplanada interiore exterior e respectivas estruturas de apoio.A obra, orçada em 923.688,41€, tem um pra-zo de execução de um ano.

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PÁG 4 O JORNAL COM NOTÍCIAS • 4 DE JULHO DE 2008digital notícias do concelho

Moda e música animaramna noite de dia 27 de Junho oLargo do Palácio da Vila, como Sintra Fashion 2008. O es-pectáculo, considerado pelaCâmara como o “ponto alto”dos festejos de S.Pedro, trou-xe à passerelle as novas co-lecções dos estilistas Augus-tus, Dores Ozório, TonyMiranda e Carlos Gil.

Apesar do atraso de umahora, o desfile teve iniciocom uma homenagem a YvesSaint Laurent, o famoso es-tilista francês falecido recen-temente. As modelos entra-ram na passerelle vestidos depreto prestando assim o seuluto, ao som de Vangelis.

O Sintra Fashion foi apre-sentado por Sofia Cerveira,apresentadora da SIC, quenunca descurou o auxílio doguião nas suas intervenções ea cada uma delas envergou umvestido diferente com honrasda Veste Couture. O evento,realizado e produzido peloempresário Carlos Castro,apresentou também a nova

colecção de jóias de Gil deSousa. A música, tocada aovivo, acompanhou todo odesfile. O grupo de percus-são, “As Tucanas”, ajudou aaquecer o espaço e o Quarte-to de Paula Oliveira (profes-sora do programa OperaçãoTriunfo) trouxe o jazz até aorecinto. O quarteto fez inter-pretações muito próprias declássicos da música portugue-sa como “E depois do adeus”,de Paulo de Carvalho.

O expoente musical deu-se já a terminar, com a en-trada da fadista Kátia Guer-reiro que, ao ser pano defundo do desfile da colecçãode Carlos Gil, lhe dedicou,no final, a música “Rosa Ver-melha”. Carla Matadinho,Orsi Fehér, Isabel Figueira,Filipa Gonçalves e CláudiaBorges foram algumas dasmodelos mais conhecidas adesfilar.

Perto de mil pessoas as-sistiram a este evento damoda nacional que para opresidente da Câmara Mu-

nicipal de Sintra, FernandoSeara, constituiu “ a chega-da a Sintra das grandes cara-velas da moda portuguesa”.Apesar da brisa fria que cor-ria, figuras ilustres como

Manuel Luís Goucha, Cris-tina Ferreira ou Clara deSousa, não deixaram de mar-car a sua presença no Largodo Palácio da Vila.

Filipa Galrão

Noite de glamourno Sintra Fashion

A freguesia de Mira Sin-tra conta desde Domingocom um novo espaço cha-mado Casa da Cultura. Oedifício foi inauguradocom pompa e circunstân-cia no Dia do Município eo auditório foi pequenopara tantos quantos quise-ram assistir ao evento. “Éuma obra simbólica, numafreguesia que esteve es-quecida muitos anos, masque nos últimos cinco viu

esse cenário alterado e temhoje um conjunto de equi-pamentos muito apreciá-vel”, considerou o verea-dor da Cultura emdeclarações ao CidadeVIVA. Para Luís Patrício,a Casa da Cultura é mes-mo “a cereja em cima dobolo” para Mira Sintra.

O edifício “representa oreconhecimento do muni-cípio e vem premiar a ac-tividade cultural que se de-

senvolveu durante décadasno bairro”, considerou porseu lado Rui Pinto, Presi-dente da Junta de MiraSintra. A autarquia irá ce-lebrar protocolos de ce-dência de salas com a So-ciedade Filarmónica deMira Sintra, com o SintraEstúdio de Ópera e com aAssociação Cultural Tea-tromosca. O espaço “can-didata-se a ser um novopolo cultural do concelho,ao mesmo tempo que serávirado para a comunidadelocal, a qual terá priorida-de”, refere.

O equipamento contacom algumas valências, de-signadamente: sala poliva-lente, espaço internet, leitu-ra de periódicos, bibliotecaitinerante, salas multiusos,exposições, teatro e música.“É um espaço muito flexível,desde logo porque o auditó-rio tão depressa é uma gale-ria, como um auditório, ou

um espaço aberto para a pra-ça que separa a Casa da Cul-tura do Centro Paroquial”,explica Luís Patrício.

O espaço irá funcionar deterça a sexta-feira entre as10h e as 20h, e aos fins-de-semana das 14h às 20h. “Éum virar de página e um sal-to qualitativo naquilo que sepretende que seja a activida-de cultural de Mira Sintra”,reforça Rui Pinto.

O edifício representouum investimento de perto dedois milhões de euros e re-flecte o tipo de aposta da

autarquia. “Não se pretendereplicar um equipamento dogénero do Olga Cadaval,porque é um equipamentoque deve existir um por con-celho com esta dimensão,até pelo custo de manuten-ção, mas devem ser criadospequenos espaços, peque-nos auditórios onde possamfuncionar companhias deteatro locais, que vivem pro-fissionalmente”, defende overeador Luís Patrício.

A cerimónia de inaugura-ção incluiu ainda a entregade medalhas de mérito da

autarquia a cidadãos e insti-tuições referenciadas peloExecutivo municipal comode referência e excepcionais.A Câmara quis atribuir “oreconhecimento de mérito amunícipes e instituições quese destacaram pelo seu tra-balho, pelas suas ideias oupela sua arte, para o engran-decimento do nosso conce-lho”, referiu Fernando Sea-ra. “Precisamos do talento edo engenho de todos”, re-forçou o presidente da Câ-mara.

L.G.

Mira Sintra já temuma Casa da Cultura

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O JORNAL COM NOTÍCIAS • 4 DE JULHO DE 2008 digitalPÁG 5notícias do concelho

B R E V E S

Montelavar distinguida emconcurso de boas práticas

A Freguesia de Montelavar recebeu umamenção honrosa pelo projecto “Definição e Im-plementação de um Sistema de Qualidade”. Oprémio foi entregue pelo secretário de EstadoAdjunto e da Administração Local, Eduardo Ca-brita. “O esforço do Executivo e de todos os fun-cionários da autarquia permitiu que o modelode administração autárquica e modernizaçãofosse um exemplo para as autarquias locais detodo o País, não só freguesias mas também mu-nicípios”, refere a Junta de Freguesia. O prémioé motivo de satisfação para a presidente LinaAndrês, que agradece “o exemplo da equipa”que lidera. “já que sem o seu espírito de coe-são e a determinação para alcançar os objecti-vos, este reconhecimento público não teria sidopossível.”

Agualva promovecurso de português

A Junta de Freguesia de Agualva vai promo-ver vários cursos de língua portuguesa paraImigrantes, em parceria com a Escola Secun-dária Ferreira Dias. Os cursos destinam-se a to-dos os imigrantes com mais de 18 anos e pre-tende dar acesso à aprendizagem da línguaportuguesa e aperfeiçoamento das competên-cias pessoais e sociais. Serão constituídas tur-mas de vários níveis, mediante os conhecimen-tos dos inscritos. Cada turma terá aulas de 90minutos, em regime pós laboral, duas vezes porsemana. Os cursos têm certificação da DREL -Direcção Regional de Educação de Lisboa. Asinscrições decorrem até dia 15 de Setembro,nas instalações da Junta.

Century 21 abre novas agênciasna Linha de Sintra

A Catisol junta-se à Century 21 e acaba deabrir duas lojas, completamente remodeladase sob a nova insígnia. As novas unidades denegócio da rede de mediação imobiliária deno-minam-se Century 21 Catisol Monte Abraão eCentury 21 Catisol Massamá e mantêm as suaslocalizações na Avenida D. António Correia deSá, junto à Estação de Monte Abraão e na RuaDona Dulce de Aragão, em Massamá Norte jun-to ao jardim central. As novas Century 21 vãoaumentar as suas equipas de 4 para 10 angari-adores imobiliários. O responsável da Century21 Catisol Massamá, Isidoro Alves e a respon-sável da Century 21 Monte Abraão Graça Alves,presentes no mercado imobiliário da Linha deSintra há mais de 9 anos, optaram por se jun-tar à rede imobiliária da Century 21 “numa pers-pectiva de fazer crescer o seu negócio e de otornar ainda mais profissional”. A Century 21opera em Portugal desde 2004, contando jácom 56 franquiados em actividade somandomais de 430 colaboradores.

A extensão de Massamá do centro de saú-de de Queluz foi inaugurada esta quinta-fei-ra, mas os utentes da freguesia só poderãocomeçar a marcar consultas na próxima se-mana. “Se recebermos o que falta esta sexta-feira, podemos começar a trabalhar na segun-da, caso contrário só depois”, admitiuAntónio Frazão, director de uma das duasUnidades de Saúde Familiar (USF) que irãofuncionar nas instalações.

O edifício está pronto desde Agosto de2006, mas um conjunto de “problemas de na-tureza técnica e administrativa” atrasou a aber-tura, explicou o secretário de Estado da Saúde.Manuel Pizarro preferiu saudar a abertura dasUSF número 137 e 138 e considerou que “oexemplo de Sintra deve ser estudado e apro-fundado”. Apesar do optimismo dos políticos,os técnicos asseguram que subsistem alguns

constrangimentos. “A rampa de oxigénio ain-da não está ainda municiada. Se vier um asmá-tico faço o quê? Sopro-lhe na boca ou mando-o para o hospital?”, desabafou um dos médicos.

A nova unidade custou 4,5 milhões deeuros, pagos pela autarquia, no âmbito de umprotocolo com a Administrração Regional deSaúde (ARS). “Foi uma parceria por vezessilenciosa, outras irónica, mas perseverante”,garantiu Fernando Seara. O presidente daCâmara de Sintra diz que não se importa deemprestar dinheiro à Administração Centralporque acredita que “quem quer melhor qua-lidade de vida dos cidadãos tem de estar dis-ponível”. E o autarca garante estar disponí-vel para continuar a apoiar as USF, “baixandoo IMI”, por exemplo

O edifício, situado no Casal do Olival,dispõe de dezasseis gabinetes de consulta,

quatro gabinetes de enfermagem, quatro sa-las de tratamento, uma sala de vacinação, sa-las de espera, instalações sanitárias adapta-das para deficientes, uma zona de higienepara bebés, rouparia e arrecadações.

A área abrangida pelo Centro de Saúdede Queluz contabiliza 127 mil utentes, dosquais 36 mil não têm médico de família. Des-ses, “sete mil deverão ser abrangidos pelasnovas unidades durante o próximo ano”, as-segura a directora Clara Pais. As duas USFterão um total de 17 médicos, 14 enfermei-ros e 14 administrativos. A responsável apon-ta também a próxima semana para o arran-que do trabalho dos médicos. “Vamostrabalhar como até agora, quase 20 horas pordia, e a partir de segunda-feira estamos cá”,diz.

L.G.

Centro de Saúde de Massamáabre na próxima semana

Seara quer novo Hospital ainda este ano O presidente da Câmara aproveitou a inau-

guração da extensão de Massamá para lem-brar que continua disponível “para ajudar apensar na urgência de um hospital públicoem Sintra, em razão da dimensão do conce-lho”. Fernando Seara admitiu ter ficado “pre-ocupado” com uma resposta da ARS que ex-plicava que um estudo elaborado em 2006pela Escola de Gestão do Porto não consi-derou como prioritário esse equipamento.

“Preocupa-me ver estudos de escolas de ges-tão com base nos censos de 2001, quando aindaesta semana recebi o Serviço de Estrangeiros eFronteiras e constatámos que 15% dos imigran-tes legais em Portugal, nos últimos cinco anos,residem em Sintra”. São dados que “não estãonos censos mas são capazes de estar nas urgên-cias do Fernando da Fonseca e estarão com cer-teza à porta destas duas USF”, garante.

O secretário de estado da Saúde admite que“é evidente para todos os decisores políticos,

nomedamente ao nível do Ministério da Saúde,que é necessário um novo hospital em Sintra” eque “o hospital Amadora-Sintra está subdimen-sionado para a população que atende”. ManuelPizarro promete “trabalhar para criar as condi-ções para que Sintra venha a ter uma unidade desaúde que dê resposta ao aumento da procura”.

O autarca apelou ao empenho do políticopara que “a questão do hospital seja uma re-alidade ainda este ano, antes do Natal, por-que isso seria uma grande prenda para os sin-trenses”, referiu Seara.

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A Serra de Sintra serve de palco para umpeddy paper promovido pela AssociaçãoJuvenil Ponte. Com o tema “A Outra Mar-gem”, o peddy paper realiza-se no próxi-mo dia 5 de Julho, com início nos jardinsda Biblioteca Municipal de Sintra, pelas 9horas.

A organização espera cerca de 300 parti-cipantes neste 15º peddy paper “A OutraMargem”, tema que se adequa ao lema daassociação, que tem como fim tornar o mun-do mais unido. A prova parte da Bibliotecade Sintra - Casa Mantero e termina nova-mente na biblioteca onde haverá um lanchee entrega de prémios.

Peddy Paper naSerra de Sintra

São João das Lampas re-cebe a partida de mais umpasseio de BTT organizadopela Câmara Municipal deSintra, com o mote “Rotadas Aldeias”. O encontroestá marcado para as 9 ho-ras de Sábado, dia 5 de Ju-lho, no Largo do Coreto.

O passeio tem dois níveisde dificuldade e pretende“proporcionar uma selecçãode itinerários que abarcamalguns dos melhores locais

da Serra de Sintra, do litorale da zona rural, satisfazen-do, assim, novos públicosinteressados na prática deuma actividade física saudá-vel que possibilita um estrei-to contacto com o patrimó-nio natural de Sintra.”

Os percursos, ambos cir-culares, estão divididos emdois grupos distintos, o ní-vel I com uma extensão decerca de 15 km e duração deduas horas e meia, passa por

locais como S. João, Catriba-na, Praia da Vigia, Assafora,Cortesia, Amoreira e Bolelas.

O nível II com cerca de30 km de extensão e dura-ção de três horas e meia es-tende-se também à zona deS. Julião, Foz do Lizandro,Santa Susana, Peroleite eAreias.

Os interessados poderãoinscrever-se neste pas-seio através da Divisão deDesporto (21 922 6720).

A equipa de basquetebolem cadeira de rodas da dele-gação de Algueirão-MemMartins da Associação Portu-guesa de Deficientes, disputano próximo Sábado o últimojogo dos playoffs do campe-onato nacional. Se vencer aequipa de Leiria, os sintren-ses revalidam o título de cam-peão nacional da modalidade.

O jogo decorre no Pavi-lhão Municipal de Maceira,em Leiria, onde a equipa dacasa contará com o apoio na-tural dos associados. O en-contro é destacado no blogue

do Vereador Marco Almeida,que considera que “indepen-dentemente do resultado,importa valorizar os clubes eas associações que promo-vem o desporto para defici-entes, permitindo dessa for-ma a ocupação qualificada detempos livres, o aumento dosníveis de integração social ede reabilitação.”

O autarca admite que“em Sintra, como aliás nageneralidade do país, poucossão os clubes que desenvol-vem modalidades desporti-vas para deficientes.” Ape-

sar disso, diz, “Portugal temtido excelentes prestações,nos torneios internacionais,destacando-se claramentenos últimos jogos paralím-picos pelo número de meda-lhas conquistadas.”

É nesse contexto que overeador e vice-presidenteda Câmara valoriza “a acti-vidade da delegação da APDde Algueirão-Mem Martins,fundada em 1980, no apoioaos cidadãos deficientes anível jurídico, acompanha-mento social e desenvolvi-mento desportivo.”

Algueirão luta pelo título nobasquetebol em Cadeira de Rodas

desporto

BTT percorre rota das aldeias

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O JORNAL COM NOTÍCIAS • 4 DE JULHO DE 2008 digitalPÁG 7

Greenpeace publica lista vermelha de peixe

A Greenpeace apresentou,no final de Junho, em Lisboaa lista vermelha de peixes quetêm sérios riscos de seremprovenientes de pescas ou deviveiros insustentáveis e quesão comercializados em Por-tugal. A publicação foi distri-buída por activistas da Gre-enpeace a consumidores desupermercados em Lisboa,mostrando as quinze espéci-es que se encontram em piorsituação, como, por exemplo,o bacalhau do Atlântico.

A lista vermelha de peixes(www.greenpeace.pt/peixe) éuma ferramenta fácil e eficaztanto para os consumidores,como para a indústria e todosos sectores interessados emgarantir o futuro da pesca. “Ossupermercados têm o poderde gerar a procura de peixe

sustentável e de mudar a ofer-ta aos consumidores e, destaforma, garantir que os nossosoceanos não sejam destruí-dos”, explica Beatriz Carvalho,responsável pela campanha dopeixe sustentável da Greenpe-ace em Portugal.

“Para algumas espécies, háa possibilidade de obter pei-xe sustentável, por isso, oconsumidor tem o direito deser informado correctamentesobre a proveniência e a sus-tentabilidade do peixe queadquire. Está na altura de es-colher o peixe e não morder oanzol”, sublinhou BeatrizCarvalho. Por este motivo, aGreenpeace já enviou um in-quérito aos supermercadossobre as políticas de comprae comercialização de peixepor eles praticadas.

Entre as 15 espécies da lista,encontra-se o bacalhau doAtlântico, cuja maioria dos sto-cks registam sobrepesca. NaTerra Nova, por exemplo, a pes-ca comercial está encerrada des-de 1993 e os stocks ainda nãorecuperaram. “Os portuguesessempre estiveram ligados aomar e têm uma tradição culiná-ria intrinsecamente relacionadacom o peixe, contudo não têmconhecimento do estado dosoceanos e da pesca. O povo por-tuguês tem um papel importan-te na tarefa de ajudar a pressio-nar os supermercados para quemudem e, com isso, garantir opeixe para o futuro”, concluiu.

A lista vermelha de peixe éfruto de uma investigação queos cientistas da Greenpeace,junto com activistas portugue-ses realizaram, desde o ano

passado, acerca do estado dosstocks das espécies comerci-ais presentes no mercado por-tuguês. Para a elaboração dalista, a Greenpeace desenvol-veu, juntamente com cientis-tas, uma metodologia para ava-liar o estado dos stocks e dastécnicas utilizadas na pesca,ou na produção de espéciespesqueiras em Aquacultura.

A Greenpeace faz campa-nha internacional para que40% dos oceanos sejam clas-sificados como Reservas Ma-rinhas como a solução a lon-go prazo para a sobrepesca. Aorganização ecologista consi-dera que a situação do marese oceanos do planeta é grave.

Segundo a Organização dasNações Unidas para a Agricul-tura e Alimentação, FAO, trêsquartos dos stocks de peixe es-tão totalmente explorados, so-bre explorados ou esgotados.

E segundo dados da Co-missão Europeia, 80% dos sto-cks das águas comunitáriasestão esgotados em todas asespécies. Os cientistas Ran-son A. Mayers e Boris Worm –Departamento de Biologia daUniversidade de Dalhousie,Halifax, Nova Escócia, Cana-dá, publicaram um artigo ci-entífico que mostra que cercade 90% dos stocks de grandespeixes predadores (como oatum, o bacalhau e o peixe es-pada) estão esgotados.

Greenpeace

A Greenpeace pede aos supermercados que deixem de venderas espécies na lista vermelha e que ao mesmo tempo desenvol-vam uma política de compra sustentável. Para a Greenpeace, umapolítica de compra de produtos pesqueiros sustentável deve ba-sear-se nos seguintes princípios:

1. Retirar o pior:

· Deixar de comercializar todas as espécies de peixe que este-jam a vermelho segundo a metodologia desenvolvida pelaGreenpeace (ou equivalente);

2. Apoiar o melhor:

· Aumentar a oferta de peixe com garantia de ser sustentável;

3. Melhorar o resto:

· Trabalhar com os fornecedores de forma a obter peixe prove-niente das melhores zonas disponíveis e das espécies quenão estão na lista vermelha da Greenpeace. Trabalhar emconjunto com o governo, indústria, organizações não gover-namentais e científicos para melhorar a gestão, sustentabili-dade e equidade das pescas das quais os distribuidores seabastecem.

· Deixar de vender peixe proveniente de pescas e fornecedoresque se recusem a mudar para métodos mais sustentáveis,ou que não estejam dispostos a fazer acordos mais justoscom os países costeiros para aceder aos seus stocks.

· Vender apenas peixe com proveniência comprovada até aobarco e com verificação de que a captura desse peixes estádentro das quotas e recomendações estabelecidas.

4. Apresentar e promover práticas sustentáveis e equitativas:

· Promover junto dos consumidores a compra de produtos dapesca sustentáveis e equitativos.

· Etiquetar todos os artigos que contenham produtos pesquei-ros com o nome comum, nome científico e informações so-bre o método de pesca ou de aquacultura através do qualforam produzidos. Apresentar informações detalhadas sobreos métodos de pesca ou de cultivo utilizados.

· Apoiar iniciativas sustentáveis

· Tornar pública a política de compra sustentável e realizar umacompanhamento e avaliações da implementação da mes-ma.

· Dar formação aos técnicos e vendedores para ajudar aos con-sumidores a escolher produtos de pesca sustentáveis.

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A G E N D A J U L H O 2 0 0 8

Festival de Teatro em Algueirão-Mem Martins

Até 28 de Julho, decorre em Algueirão-Mem Martins o festival Segundo Teatro’08, um evento organizado pela Byfurcação e pela Junta de Freguesia local, com o apoio do Cidade VIVA, entre outros. A mostra reúne dez companhias que apresentarão os seus mais recentes trabalhos ao público, que terá a oportunidade de assistir a onze espectáculos em quatro palcos da freguesia: Recreios Desportivos do Algueirão, Espaço 2M, Floresta Center e Mem Martins Sport Clube.

Já na segunda edição, o Segundo Teatro cresceu: “a Byfurcação ousou dar um pequeno passo em frente na organização deste Festival, que no passado ano teve uma óptima aceitação por parte dos intervenientes, assim como dos espectadores”, afirma Paulo Cintrão, um dos organizadores. “Procurámos tornar o evento mais diversificado na oferta e também mais envolvente, para assim chegar a um ainda maior número de espectadores”, afirma a organização.

Além das companhias convidadas, oriundas da área metropolitana de Lisboa, o Segundo Teatro ‘08 integra também uma série de trabalhos de companhias locais. Os espectáculos decorrem de 28 de Junho a 28 de Julho, aos sábados e segundas-feiras, sempre às 22h e com entrada gratuita. Mais informação em www.byfurcacao.com.

Sintra viaja no tempo através das Feiras

Sintra regressa ao tempo dos gladiadores, jograis, malabaristas, videntes, cuspidores de fogo e artesãos através da “Rota das Feiras”, uma iniciativa que teve início a 28 de Junho, prolongando-se durante todo o mês de Julho. Nesta Rota serão recriadas feiras romanas, medievais, torneios medievais a cavalo e uma feira setecentista. Depois da feira romana que decorreu em Junho no Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas, Sintra vai recuar no tempo e receber em S. Pedro, no Largo D. Fernando II, uma Feira Medieval, entre 4 e 6 de Julho. Seguem-se os torneios medievais a cavalo, a 12 e 13 de Julho, no Largo do Palácio Nacional de Sintra. No local irá recriar-se um acampamento militar do séc. XII, onde decorrerão torneios a cavalo e a pé e onde actuarão malabaristas, acrobatas, cuspidores de fogo, jograis, mendigos e videntes. A encerrar esta Rota das Feiras, realizar-se-á a Feira Setecentista, entre 25 e 27 de Julho, no Largo do Palácio Nacional de Queluz. A ideia é recriar uma feira do séc. XVIII, com artesãos, muita animação e pequenos espectáculos teatrais e musicais.

Com o intuito de ocupar os tempos livres dos mais novos, o Palácio Nacional de Queluz, organiza durante o mês de Julho um conjunto de actividades, distribuídas em módulos semanais. Visitas temáticas, música, animação histórica, jogos e oficinas são algumas das actividades que as crianças entre os 6 e os 10 anos poderão desenvolver. Para efectuar a inscrição basta contactar os Serviços de Educação e Extensão Cultural através do número 21 434 38 60. O valor da inscrição é de 35€/ participante.

“Em Chamas” Teatroesfera, Queluz, até 13 de Julho

Alerta de fériasPalácio Nacional de Queluz, em Julho

Descobrir o Parque da Liberdade através de jogos, caça ao tesouro ou patinagem é a proposta da autarquia para crianças e jovens que queiram passar um dia diferente e vestirem a pele de exploradores. Até 31 de Julho o parque transforma-se em palco de aventuras lúdico-desportivas. “À Descoberta do Parque” é um projecto que procura oferecer um maior contacto com a natureza, ao mesmo tempo que sensibiliza os mais jovens para as questões ambientais. As inscrições devem ser feitas através do telefone 91 240 31 19 ou do e-mail: [email protected], com custo de 3 euros por criança, sendo que cada instituição é responsável pelo transporte e pelo lanche para o piquenique. Recomenda-se aos participantes o uso de protecção para a cabeça e de calçado confortável.

À descoberta do ParqueParque da Liberdade, Sintra, até 31 de Julho

O Palácio Nacional de Queluz recebe uma das mais brilhantes Operas de sempre, La Traviata, de Giuseppe Verdi. Com direcção musical de Giovanni Andreoli, encenação de Carlos Avillez e Concepção artística da OP Companhia Portuguesa de Ópera, La Traviata encena-se com uma representação romântica nos Jardins do Palácio de Queluz, retratando o glamour e a decadência da aristocrática cidade de Paris do século XIX. Ópera de três actos, quatro cenas e de enredo dramático é uma obra de Giuseppe Verdi, o mais importante compositor de óperas do século XIX, conhecido por melhor representar “o espírito nacional do seu povo”. Baseada no romance A Dama das Camélias, estreou-se em 1852 no Teatro La Fenice, em Veneza. Bilhetes na Ticketline (707 234 234).

La Traviata de Giuseppe Verdi Palácio Nacional de Queluz, 10, 12 e 13 de Julho, pelas 21h30

Continua em cena a peça “Em Chamas”, de Charlotte Jones, uma encenação de Rui Luís Brás. Trata-se de um texto “brilhante e inventivo de Charlotte Jones, um trabalho original que mistura o passado e o presente, o humor e a dor, a compaixão e a ironia”. É uma “escrita forte, poética e letalmente divertida. Os corações ateiam-se quando histórias e segredos de família se revelam, e o passado e o presente colidem. Uma visão polémica do decorrer de um século que aparentemente trouxe ás mulheres mais oportunidades, progresso e uma independência que estas até então não tinham experimentado”. A cenografia é de Luiz de Freitas, os figurinos de Rafaela Mapril, e a música de Pedro Bargado.

“Meu Caro Ferreira de Castro”Museu Ferreira de Castro, até 19 de Outubro

A exposição da Colecção Berardo reúne o trabalho de vários artistas madeirenses, aos quais se junta a obra da artista convidada Bridget Jones, fotógrafa inglesa radicada na Ilha da Madeira. Segundo o Comissário Romaric Sulger Büel: “Cinco artistas apresentam cinco caminhos diferentes, cinco explorações, às vezes opostas, mas sustentados pela mesma relação. Esses cinco (na realidade seis) têm um denominador comum, uma terra, um espaço: entre o céu e o mar. Desta ilha eles desenvolvem um trabalho, cada um com suas especificidades, compondo e recompondo um corpo em questão, um corpo, que cada um deles recria através da sua própria visão artística”. Mais informações em www.berardocollection.com.

“Corpo e Matéria – Cinco Artistas da Madeira”Sintra Museu de Arte Moderna – Colecção Berardo, até 30 de Novembro

Integrados na exposição “Corpo e Matéria – Cinco Artistas da Madeira”, o Museu de Arte Moderna vai realizar ateliers artísticos durante os meses de Julho e Agosto, com o objectivo de desenvolver um conjunto de acções centradas na expressão artística. As actividades propostas para a aprendizagem abrangem múltiplas dimensões, sensibilizando os participantes para os processos construtivo e criativo no campo das artes plásticas. O público alvo são as crianças a partir dos 4 anos. Contactos para inscrição: telf: 21 924 81 70/tlm: 91 472 71 71/ fax: 21 924 81 77/e-mail: [email protected]. Mais informações em www.berardocollection.com.

Ateliers no MuseuSintra Museu de Arte Moderna – Colecção Berardo

Em 2007, o Teatro TapaFuros apresentou o espectáculo Folia nos Jardins da Quinta da Regaleira. Apesar do sucesso alcançado, o grupo acredita que a proposta não se esgotou e propõe-se revisitar o texto de Paulo Borges, com encenação de Rui Mário. Novamente com a parceria da Fundação CulturSintra e apoio da Câmara de Sintra, o TapaFuros aposta na renovação do elenco e numa nova parceria na área da cenografia para criar esta nova Folia e atrair novos públicos. O espectáculo entra em cena de quinta a sábado, às 22h e aos domingos às 20h. O “Folia” tem carácter volante e decorrerá ao ar livre, pelo que é aconselhável levar agasalho e calçado confortável. Os bilhetes vão custar 16 euros. Reservas e informações: 707 234 234 ou [email protected].

Folia, Tu és issoQuinta da Regaleira, Sintra, até 14 de Setembro

O Museu Ferreira de Castro, em Sintra, recebe uma exposição temporária sobre a correspondência do escritor, intitulada “Meu Caro Ferreira de Castro”. O acervo do Museu conta, entre os seus espécimes mais significativos, com os manuscritos, como os originais dos livros do escritor, mas também uma secção importante de correspondência activa e passiva. Esta última, é constituída por mais de 20 mil cartas de cerca de 5 mil correspondentes, enviadas ao longo de sete décadas. Nela encontramos escritores, poetas, artistas, políticos, cientistas, diplomatas e leitores anónimos, nacionais e estrangeiros. De Raul Brandão a Jorge Amado, de António Botto a Eugénio de Andrade, de Stefan Zweig a Mircea Eliade. O Museu Ferreira de Castro fica situado na Rua Consiglieri Pedroso, nº34, em Sintra.

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Numa visita realizadaesta semana a Mira Sintra, aCDU apontou alguns pro-blemas existentes na fregue-sia. “Mira Sintra tem sidoinegavelmente, ao longodois últimos mandatos, afreguesia que tem tido omaior e mais elevado inves-timento em todo o conce-lho”, refere a CDU. Contu-do, os comunistas defendemque “a gestão da freguesianão se pode limitar às gran-des intervenções, mas re-quer um cuidado e uma pre-ocupação diárias”.

O estado de “abandono”do mercado e “os jardinsbem tratados apenas na ave-nida principal” foram as si-tuações levantadas pela de-legação da CDU. Osautarcas criticaram a ausên-cia da política de mercadosque resultou no abandonoprogressivo da actividade aque este estava destinado,bem como a degradação dosdiversos espaços verdes. “Oespaço do mercado tem vin-do a ser abandonado pelosvendedores. Esta situaçãolevou a que quase todo omercado fosse encerrado,gerando efeito de ‘bola deneve’ em que menos vende-dores levam a menos clien-tes e vice-versa”.

No que respeita aos espa-ços verdes, “apenas os exis-tentes na avenida principalestão tratados, enquanto osrestantes se encontram emestado de abandono”, refe-riu António Vasconcelos.“No mesmo estado está oparque urbano que, devidoà falta de manutenção põeem perigo a integridade físi-ca dos seus utilizadores”,refere a CDU.

Alvo de crítica foram,igualmente, os acessos paraa estação de Mira Sintra/Me-leças. “Está prevista uma via

de ligação, ainda por concre-tizar, facto que prejudica to-dos os utentes, que são obri-gados a tomar caminhos maislongos. Os que se deslocamde carro têm que dar umavolta de 4km, quando pode-riam ter um acesso mais cur-to. Por sua vez, os peões têmque descer uma escada íngre-me, que dificulta o acesso apessoas com mobilidade re-duzida ou com carrinhos debebé”, afirmaram os autarcas.

“O objectivo desta visitafoi denunciar os problemasexistentes na freguesia”, ex-

plicou Rui Monteiro, ele-mento da concelhia. Em de-clarações ao Cidade Viva, oPresidente da Junta de Fre-guesia de Mira Sintra, RuiPinto, afirmou “não ter dadoconta da visita da CDU vis-to que esta não teve grandeadesão popular”. O autarcareferiu ainda que “todas asforças partidárias são bem-vindas à freguesia, desde quecolaborem na sua limpeza enão a conspurquem”, numaalusão aos cartazes coladospela CDU.

Andreia Fernandes e Sara Lajas

Em Mira Sintra «só os grandesinvestimentos é que avançam»

Assembleia Municipal repudia«Directiva de retorno»

Os deputados municipaisde Sintra manifestaram estaquinta-feira o seu repúdiopela aprovação da “directivade retorno”, considerandoque esta representa “um ata-que aos Direitos Humanos,à Liberdade e à Livre Circu-lação, valores em que se fun-da a União Europeia”. A As-sembleia Municipal aprovouuma moção apresentadapelo Bloco de Esquerda(BE) com os votos favorá-veis da CDU e do PS, divi-dindo-se a bancada da Coli-gação Mais Sintra entreabstenções e votos contra.

A directiva, aprovada noparlamento Europeu no pas-sado dia 18, determina que ose as imigrantes sem papéis quesejam detidos em solo euro-peu, poderão passar até 18meses em centros de deten-

ção, sem qualquer culpa for-mada, aguardando a decisãojudicial da sua expulsão. O BErefere que “uma vez expulsos,estes cidadãos e cidadãs, nãopoderão voltar à União Euro-peia durante cinco anos. Maischocante ainda, é o facto des-tas medidas poderem ser apli-cadas a menores de 18 anosnão acompanhados.”

No inicio da semana, poriniciativa do BE, as Assem-bleias de Freguesia de MonteAbraão e de Queluz já havi-am aprovado por unanimida-de recomendação às respecti-vas Juntas no sentido dedesenvolverem campanhas deesclarecimento para promo-ver a participação eleitoral doscidadãos imigrantes com di-reito a voto nas autárquicas edos cidadãos nacionais des-cendentes de imigrantes.

Mercado do Cacémvai ser requalificado

O Executivo da Câmarade Sintra aprovou por unani-midade, na última reunião deCâmara, a abertura de umconcurso público para a rea-bilitação do Mercado Muni-cipal do Cacém, o qual apre-senta algumas deficiências anível estrutural e funcional.

O Mercado encontra-seintegrado num edifício cons-truído no ano de 1991 queapresenta actualmente algu-mas deficiências ao nível doseu funcionamento. A Divi-são de Gestão de Mercados,em parceria com o Departa-mento de Obras Municipais,

desenvolveu um projectocom vista à requalificação doedifício, o qual, a par da ins-talação de serviços públicosno piso 1, irá contar com umnovo espaço de Mercado lo-calizado no piso 0.

Com a reabilitação domercado, clientes e comer-ciantes vão beneficiar de umespaço moderno e totalmen-te novo e de um parque deestacionamento com 250 lu-gares. A autarquia prevê queo custo total das obras atin-ja os 1600 mil euros e que oprazo de execução de cons-trução seja de 10 meses.

Executivo aprova revisão doPlano de Urbanização de Sintra

O Executivo da câmarárioaprovou por unanimidade arevisão do Plano de Urbani-zação de Sintra (PUS), data-do de 1949. A revisão “vai terem atenção a elaboração dacarta de condicionantes, umlevantamento das infra-es-truturas e equipamentos e,ainda, a programação de umarede flexível que sirva de su-porte a actividades ao maisalto nível.”

O PUS foi elaborado peloarquitecto Etienne de Groer

e abrange 406 hectares, inclu-indo área Património Mundi-al. “Considerando que todasas disposições legais e regula-mentares evoluíram, a aplica-ção do PUS encontra, cadavez mais, dificuldades na suaaplicação e execução, não porestar de forma alguma obso-leto, mas porque todo o en-quadramento que envolve asoperações urbanísticas subse-quentes evoluiu, tornando-semais exigente”, explica a au-tarquia.