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Ciências da Natureza I Prof. M.Sc. Mauricio F. Magalhães Fenômenos Meteorológicos

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Ciências da Natureza IProf. M.Sc. Mauricio F.

Magalhães

Fenômenos Meteorológicos

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O vento é o ar em movimento e resulta do deslocamento de massas de ar, derivado dos efeitos das diferenças de pressão atmosférica entre duas regiões distintas.

Ao deslocarem-se (das altas para as baixas pressões), os ventos são desviados da sua trajetória. Chama-se a este desvio o Efeito de Coriólis. Se os ventos se deslocarem no hemisfério Norte, sofrem um desvio para a direita. Se os ventos se deslocarem no hemisfério Sul, sofrem um desvio para a esquerda.

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Constantes: Alíseos e contra-alíseos

Os ventos alíseos ocorrem durante todo o ano nas regiões tropicais e são o resultado da ascensão de massas de ar que convergem de zonas de alta pressão anticiclonais, para zonas de baixa pressão ciclonais no Equador, formando um ciclo. São ventos úmidos, provocando chuvas nos locais onde convergem. Por essa razão, a zona equatorial é a região mais úmida da Terra

Os contra-alíseos são ventos secos e os responsáveis pelas calmarias tropicais secas que geralmente ocorrem ao longo dos trópicos.Os maiores desertos da Terra encontram-se junto a essas zonas atravessadas pelos trópicos.

Ventos constantes: Alíseos e contra alíseos

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As monções são causadas devido à terra se aquecer e resfriar mais rapidamente que a água. No verão, o continente está mais quente que a água do mar, o ar quente que está sobre a terra tende a subir. Isso cria uma área de baixa pressão atmosférica, que por sua vez, produz um vento constante que sopra do mar para terra. A chuva associada ao fenômeno é causada pelos ventos úmidos que sopram do mar, que ao atingir as montanhas, resfria e provoca sua condensação.

Durante o inverno, a terra se arrefece rapidamente, mas a água do mar retêm o calor por mais tempo. Ao subir, o ar quente sobre o oceano forma uma zona de baixa pressão e produz uma brisa que sopra da terra para o mar.

Ventos periódicos: Monções

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Ventos periódicos ou diários: BrisasAs brisas são exemplos simples dos efeitos da temperatura no mar e na terra. O Sol aquece a água de maneira desigual. Sobre os mares e lagos, a maior parte da energia é consumida na evaporação ou é absorvida pela água. O ar não é muito aquecido.

A terra, no entanto, absorve metade do calor que a água absorve, porém evapora menos. Assim, o ar sobre a terra recebe mais calor do que o ar sobre a água.

O ar aquecido expande e fica mais leve. Isso começa a acontecer logo após o nascer do sol. O ar sobre o mar não se esquenta rapidamente e permanece mais pesado do que o ar da terra. Como é mais pesado, começa a fazer pressão sobre o ar mais leve da terra e, assim, ocorre a brisa.

À noite ocorre o inverso. O ar da terra esfria mais rapidamente e, durante um certo tempo, a brisa sopra em direção do mar.

Ventos periódicos: brisas

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Ciclone: é o nome genérico para ventos circulares como tufão, furacão, tornado e willy-willy. Caracteriza-se por uma tempestade violenta que ocorre em regiões tropicais ou subtropicais, produzida por grandes massas de ar em alta velocidade de rotação. Os ventos os superam 50 km/h.

Furacão: vento circular forte, com velocidade igual ou superior a 108 km/h. Os furacões são os ciclones que surgem no mar do Caribe (oceano Atlântico) ou nos EUA. Os ventos precisam ter mais de 119 km/h para uma tempestade ser considerada um furacão. Giram no sentido horário (no hemisfério Sul) ou anti-horário (no hemisfério Norte), e medem de 200 km a 400 km de diâmetro. Sua curva se assemelha a uma parabólica.

Tufão: é o nome que se dá aos ciclones formados no sul da Ásia e na parte ocidental do oceano Índico, entre julho e outubro. É o mesmo que furacão, só que na região equatorial do Oceano Pacífico. Os tufões surgem no mar da China e atingem o Leste Asiático.

Ventos perigosos...

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• Ciclone Mônica • Ciclone visto por um satélite

• Ciclone

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Tornado : é o mais forte dos fenômenos meteorológicos, menor e mais intenso que os demais tipos de ciclone. Com alto poder de destruição, atinge até 490 km/h de velocidade no centro do cone. Produz fortes redemoinhos e eleva poeira. Forma-se entre 10 e 30 minutos e tem, no máximo, 10 km de diâmetro. O tornado é menor e em geral mais breve que o furacão, e ocorre em zonas temperadas do hemisfério Norte.

Willy-willy : nome que os ciclones recebem na Austrália e demais países do sul da Oceania.

Ventos perigosos...

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Classificação de um ciclone:

De acordo com a força gerada pelo ar, um ciclone é classificado em:

Categoria 1: se obtiver baixa intensidade (força de até 130 km); Categoria 2: se obtiver intensidade moderada (força de até 176 km); Categoria 3: se obtiver forte intensidade (força de até 208 km); Categoria 4: se obtiver extrema intensidade (força de até 248 km); Categoria 5: se obtiver intensidade catastrófica (força a partir de 249 km).

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Tipos de Ciclone:

Ciclone Extratropical Fenômeno que apresenta temperaturas baixas no seu interior (núcleo frio por volta de 24ºC) e ventos girando

no mesmo sentido desde a superfície até os altos níveis. Sistema de área de baixa pressão atmosférica

em seu centro ou ciclone de origem não tropical. Geralmente considerado como um ciclone fronteiriço migratório encontrado nas médias e altas latitudes.

Também chamado de extratropical baixo ou tempestade extratropical.

O descritor extratropical significa que este tipo de ciclone geralmente ocorre fora dos trópicos e ocorre nas latitudes médias da Terra. O termo ciclones de média latitude pode ser usado por causa da origem

destes sistemas; o termo "pós-ciclone tropical" também é usado para designar estes sistemas, se

ocorreu uma transição extratropical.

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• Ciclone Extratropical

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Formação de um ciclone extratropical

Os ciclones extratropicais formam-se em qualquer área dentro das regiões extratropicais da Terra,

normalmente entre as latitudes 30° e 60. Um estudo de ciclones extratropicais no Hemisfério sul revela que

entre os paralelos 30° e 70°, há uma média de 37 ciclones em existência durante um período de 6 horas. Um estudo separado no Hemisfério norte sugere que

aproximadamente 234 ciclones extratropicais significativos formam-se a cada inverno.

• Furacão extratropical Florence no Atlântico

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Ciclone TropicalNúcleo aquecido do sistema de baixa pressão

atmosférica, que se desenvolve sobre as águas tropicais e, às vezes, subtropicais, devido às altas temperaturas e umidade e que se movimenta de forma circular organizada. No caso dos ciclones

tropicais, dependendo dos ventos de sustentação da superfície, o fenômeno pode ser classificado como

perturbação tropical, depressão tropical, tempestade tropical, furacão ou tufão.

É um sistema tempestuoso caracterizado por um sistema de baixa pressão, por trovoadas e por um núcleo morno, que produz ventos fortes e chuvas

torrenciais. Este fenômeno meteorológico forma-se nas regiões trópicas, onde constitui uma parte

importante do sistema de circulação atmosférica ao mover calor da região equatorial para as latitudes

mais altas. Um ciclone tropical alimenta-se do calor libertado quando ar úmido sobe e o vapor de água

associado se condensa.

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• Furacão Catarina , um ciclone tropical do Atlântico Sul visto da Estação Espacial Internacional – 26/05/2004

• Ciclone Tropical

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• Estrutura de um ciclone tropical

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• Mapa mundial dos caminhos de todos os ciclones tropicais durante 1985 a 2005, no Oceano Pacifico há maior formação, no Atlântico Sul quase não há

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• Três ciclones tropicais em diferentes estágios de desenvolvimento. O mais fraco (à esquerda), demonstra somente a forma circular mais básica. Uma tempestade mais forte (topo) demonstra bandas de chuva em espiral e uma circulação bem consolidada enquanto o mais forte (abaixo a direita) já apresenta um olho.

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Anti-ciclone

Um anticiclone (ou centro de altas pressões) é uma região em que o ar se

afunda vindo de cima (e aquece e fica muito estável) e suprime os movimentos

ascendentes necessários à formação de nuvens e precipitação. Por isso: bom tempo

(seco e sem nuvens) está normalmente associado aos anticiclones: quente e seco no

verão e frio com céu limpo no inverno. Os anticiclones são indicados num mapa por «A» e são os locais onde a pressão atmosférica é a

mais alta na sua vizinhança.Num anticiclone o movimento do ar é

descendente, em espiral, expandindo-se à superfície, enquanto numa depressão o movimento é ascendente, em espiral,

concentrando-se à superfície.

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El Nino e la Nina

• Condições normais: temperatura alta no Oeste do Pacífico com formações convectivas e temperatura do mar na Costa do Peru frio;

• El Nino: Diminuem os ventos e a temperatura do mar aumenta e o sistema convectivo se move para o oeste, aumentando a temperatura do mar junto a costa do Peru. Estas condições aumentam a umidade nos sistemas alterando as condições de precipitações na América do Sul e, em diferentes partes do Mundo.

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El Nino

• O aumento da temperatura do mar diminui a produção dos peixes pela redução de nutrientes na costa sulamericana. Está associado também a um período em que os ventos mudam de direção de oeste para leste

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Impactos do No Brasil

• El Nino: Aumento de Inundações no Sul e Sudeste; Redução de precipitação no Nordeste; demora da ocorrência das precipitações no período chuvoso no Sudeste.

• La Nina: diminuição das precipitações no Sul e Sudeste do Brasil com aumento no Nordeste brasileiro; ocorrência de precipitação maior no período de outubro a dezembro no Sudeste

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La Nina

• Temperatura baixa na costa do Pacífico, maior quantidade de nutrientes; ventos fortes no sentido leste –oeste;

• Maior mistura das camadas e aprofundamento do epiliminio

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Diferença de um ciclone e um furacão

Em grande escala são confundidos com o furacão, os ciclones se diferem destes já que

os furacões possuem núcleos quentes formados por águas quentes de temperatura acima de 26 ºC. Os ciclones são rapidamente identificados em mapas de observações, pois

tem a característica marcante de se movimentar em forma espiral, mais

especificamente como vírgulas. Atualmente, os ciclones bem como os demais fenômenos climáticos ocorrem em um menor

período de tempo, já que as mudanças climáticas estão alterando todo o planeta.

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• Ciclone Yuri em 1991