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MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA METEOROLOGIA MCA 105–12 MANUAL DE CENTROS METEOROLÓGICOS 2013

MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

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MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA

METEOROLOGIA

MCA 105–12

MANUAL DE CENTROS METEOROLÓGICOS

2013

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MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA

DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

METEOROLOGIA

MCA 105–12

MANUAL DE CENTROS METEOROLÓGICOS

2013

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MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

PORTARIA DECEA N° 134 /SDOP, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2013.

Aprova a reedição do Manual sobre Centros Meteorológicos.

O CHEFE DO SUBDEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 1º, inciso III, alínea “f”, da Portaria DECEA nº 39–T/DGCEA, de 16 de abril de 2013, resolve:

Art. 1º Aprovar a reedição do MCA 105–12 “Manual de Centros Meteorológicos”, que com esta baixa.

Art. 2º Este Manual entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Revogam-se a Portaria DECEA nº 14/SDOP, de 4 de maio de 2012, publicada no Boletim do Comando da Aeronáutica nº 095, de 17 de maio de 2012 e a Portaria DECEA nº 164/SDOP, de 22 de outubro de 2012, publicada no Boletim do Comando da Aeronáutica nº 208, de 31 de outubro de 2012.

Brig Ar JOSÉ ALVES CANDEZ NETO Chefe do SDOP

(Publicada no BCA nº018, de 27 de janeiro de 2014)

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MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

PORTARIA DECEA N° 48/SDOP, DE 17 DE JUNHO DE 2014.

Aprova a modificação do Manual sobre Centros Meteorológicos.

O CHEFE DO SUBDEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 1º, inciso III, alínea “f”, da Portaria DECEA nº 1–T/DGCEA, de 2 de janeiro de 2014, resolve:

Art. 1º Aprovar a modificação do MCA 105–12 “Manual de Centros Meteorológicos”, que com esta baixa.

Art. 2º Esta modificação entra em vigor na data de sua publicação.

Brig Ar GUSTAVO ADOLFO CAMARGO DE OLIVEIRA Chefe do SDOP

(Publicada no BCA nº122, de 2 de julho de 2014)

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SUMÁRIO

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES....................................................................................... 11 1.1 FINALIDADE.......................................................................................................................... 11 1.2 ÂMBITO.................................................................................................................................. 11 1.3 RESPONSABILIDADE........................................................................................................... 11 1.4 CONCEITUAÇÕES E SIGLAS.............................................................................................. 11

2 SISTEMA MUNDIAL DE PREVISÃO DE ÁREA E CENTROS METEOROLÓGICOS 17 2.1 SISTEMA MUNDIAL DE PREVISÃO DE ÁREA (WAFS)................................................. 17 2.2 CENTROS MUNDIAIS DE PREVISÃO DE ÁREA (WAFC)............................................... 17 2.3 CENTROS METEOROLÓGICOS DE AERÓDROMO......................................................... 17 2.4 CENTROS METEOROLÓGICOS DE VIGILÂNCIA........................................................... 17 2.5 CENTROS DE ASSESSORAMENTO DE CINZAS VULCÂNICAS (VAAC).................... 18 2.6 OBSERVATÓRIOS DE VULCÕES....................................................................................... 18 2.7 CENTROS DE ASSESSORAMENTO DE CICLONES TROPICAIS (TCAC)..................... 18

3 REDE DE CENTROS METEOROLÓGICOS DO SISCEAB.......................................... 20 3.1 OBJETIVO............................................................................................................................... 20 3.2 ESTRUTURA........................................................................................................................... 20

4 CENTRO NACIONAL DE METEOROLOGIA AERONÁUTICA (CNMA)................. 21 4.1 FINALIDADE.......................................................................................................................... 21 4.2 ORGANIZAÇÃO..................................................................................................................... 21 4.3 ATRIBUIÇÕES........................................................................................................................ 21 4.4 INSTALAÇÕES....................................................................................................................... 23 4.5 INFRAESTRUTURA TÉCNICO-OPERACIONAL............................................................... 24 4.6 PESSOAL................................................................................................................................. 27

5 CENTRO METEOROLÓGICO DE VIGILÂNCIA (CMV)............................................. 36 5.1 FINALIDADE E LOCALIZAÇÃO......................................................................................... 36 5.2 ORGANIZAÇÃO..................................................................................................................... 36 5.3 ATRIBUIÇÕES........................................................................................................................ 36 5.4 INSTALAÇÕES....................................................................................................................... 38 5.5 INFRAESTRUTURA OPERACIONAL................................................................................. 40 5.6 PESSOAL................................................................................................................................. 41

6 CENTRO METEOROLÓGICO DE AERÓDROMO CLASSE I (CMA–1)................... 50 6.1 FINALIDADE.......................................................................................................................... 50 6.2 ORGANIZAÇÃO..................................................................................................................... 50 6.3 ATRIBUIÇÕES........................................................................................................................ 50 6.4 INSTALAÇÕES....................................................................................................................... 52 6.5 INFRAESTRUTURA OPERACIONAL................................................................................. 53 6.6 PESSOAL................................................................................................................................. 54

7 CENTRO METEOROLÓGICO DE AERÓDROMO CLASSE II (CMA–2).................. 61 7.1 FINALIDADE.......................................................................................................................... 61 7.2 ORGANIZAÇÃO..................................................................................................................... 61 7.3 ATRIBUIÇÕES........................................................................................................................ 61 7.4 INSTALAÇÕES....................................................................................................................... 61 7.5 INFRAESTRUTURA OPERACIONAL................................................................................. 62 7.6 PESSOAL................................................................................................................................. 63

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8 CENTRO METEOROLÓGICO DE AERÓDROMO CLASSE III (CMA–3)................ 67 8.1 FINALIDADE.......................................................................................................................... 67 8.2 ATRIBUIÇÕES........................................................................................................................ 67 8.3 INSTALAÇÕES....................................................................................................................... 67 8.4 INFRAESTRUTURA OPERACIONAL................................................................................. 67 8.5 PESSOAL................................................................................................................................. 68

9 PLOTAGENS E REPRESENTAÇÕES............................................................................... 72 9.1 PLOTAGEM DE CARTAS METEOROLÓGICAS................................................................ 72 9.2 REPRESENTAÇÕES EM CARTAS DE ANÁLISES METEOROLÓGICAS...................... 103 9.3 REPRESENTAÇÕES DE ANÁLISES E PREVISÕES EM CARTAS ESPECÍFICAS......... 107

10 PREVISÕES METEOROLÓGICAS................................................................................... 112 10.1 INTERPRETAÇÃO, UTILIZAÇÃO E TIPOS DE PREVISÕES........................................... 112 10.2 PREVISÃO DE AERÓDROMO............................................................................................. 112 10.3 PREVISÃO PARA POUSO..................................................................................................... 115 10.4 PREVISÃO PARA DECOLAGEM......................................................................................... 115 10.5 PREVISÃO DE ÁREA PARA VOOS EM NÍVEIS BAIXOS................................................ 115 10.6 PREVISÕES ESPECIAIS........................................................................................................ 116

11 ELABORAÇÃO DE CARTAS DE PREVISÃO................................................................. 117 11.1 MÉTODOS DE ELABORAÇÃO............................................................................................ 117 11.2 CARTAS DE PREVISÃO DE FENÔMENOS SIGWX.......................................................... 117 11.3 CARTAS DE PREVISÃO DE ALTITUDE............................................................................ 125

12 SIGMET.................................................................................................................................. 127 12.1 GENERALIDADES................................................................................................................. 127 12.2 FORMATO............................................................................................................................... 127 12.3 CRITÉRIOS PARA INCLUSÃO DOS FENÔMENOS.......................................................... 128 12.4 DIVULGAÇÃO....................................................................................................................... 129

13 AIRMET.................................................................................................................................. 130 13.1 GENERALIDADES................................................................................................................. 130 13.2 FORMATO............................................................................................................................... 130 13.3 CRITÉRIOS PARA INCLUSÃO DOS FENÔMENOS.......................................................... 131 13.4 DIVULGAÇÃO....................................................................................................................... 132

14 AVISO DE AERÓDROMO................................................................................................... 133 14.1 GENERALIDADES................................................................................................................. 133 14.2 FORMATO............................................................................................................................... 133 14.3 DIVULGAÇÃO....................................................................................................................... 134

15 AVISO DE CORTANTE DO VENTO................................................................................. 135 15.1 GENERALIDADES................................................................................................................. 135 15.2 DETECÇÃO DO FENÔMENO............................................................................................... 135 15.3 FORMATO............................................................................................................................... 136 15.4 DIVULGAÇÃO....................................................................................................................... 136

16 ALERTA DE CORTANTE DO VENTO............................................................................. 137 16.1 GENERALIDADES................................................................................................................. 137 16.2 DIVULGAÇÃO....................................................................................................................... 137

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17 INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS FORNECIDAS ÀS TRIPULAÇÕES DE VOO E USUÁRIOS................................................................................................................ 138

17.1 GENERALIDADES................................................................................................................. 138 17.2 EXPOSIÇÃO VERBAL, CONSULTA E EXPOSIÇÃO VISUAL DAS INFORMAÇÕES.. 140 17.3 DOCUMENTAÇÃO DE VOO................................................................................................ 141 17.4 INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS PARA AS AERONAVES EM VOO.................... 145

18 INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS FORNECIDAS AOS ÓRGÃOS DE TRÁFEGO AÉREO, DE BUSCA E SALVAMENTO E DE INFORMAÇÃO AERONÁUTICA.................................................................................................................... 147

18.1 INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS PARA OS ÓRGÃOS DE TRÁFEGO AÉREO.... 147 18.2 INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS PARA OS ÓRGÃOS DE BUSCA E

SALVAMENTO....................................................................................................................... 148 18.3 INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS PARA OS ÓRGÃOS DE INFORMAÇÃO

AERONÁUTICA..................................................................................................................... 149

19 ENLACE DE TELECOMUNICAÇÕES NOS CENTROS METEOROLÓGICOS....... 150

20 PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVO-OPERACIONAIS........................................ 151 20.1 GENERALIDADES................................................................................................................. 151 20.2 CONTROLE OPERACIONAL................................................................................................ 151 20.3 ARQUIVO DOS CENTROS METEOROLÓGICOS.............................................................. 151

21 DISPOSIÇÕES GERAIS....................................................................................................... 152 21.1 ESTÁGIO OPERACIONAL.................................................................................................... 152 21.2 FUNÇÕES ACUMULADAS................................................................................................... 152

22 DISPOSIÇÕES FINAIS......................................................................................................... 153

REFERÊNCIAS..................................................................................................................... 154

Anexo A – Centros de Assessoramento de Cinzas Vulcânicas (VAAC)........................ 155 Anexo B – Assessoramento de Cinzas Vulcânicas........................................................... 156 Anexo C – Assessoramento de Ciclones Tropicais.......................................................... 157 Anexo D – Áreas fixas de cobertura das previsões WAFS (Projeção Mercator)......... 162 Anexo E – Distribuição das FIR de responsabilidade do Brasil.................................... 163 Anexo F – Áreas e Aeródromos sob responsabilidade dos CMA–1.............................. 164 Anexo G – GAMET............................................................................................................ 165 Anexo H – Informação OPMET (Modelo A)................................................................... 170 Anexo I – Previsão de Aeródromo – TAF....................................................................... 171 Anexo J – SIGMET........................................................................................................... 172 Anexo K – AIRMET........................................................................................................... 178 Anexo L – Aviso de Aeródromo........................................................................................ 181 Anexo M – Aviso de Cortante do Vento............................................................................ 183 Anexo N – Escalas e incrementos de elementos e variáveis meteorológicas incluídos

em informações meteorológicas...................................................................... 185 Anexo O – Carta de previsão de ventos e temperaturas em altitude para superfícies

isobáricas padrões (Modelo IS) (Projeção Mercator).................................. 186 Anexo P – Carta de previsão de fenômenos SIGWX (Modelo SWH – FL250/FL630)

– Américas (Projeção Mercator).................................................................... 187 Anexo Q – Carta de previsão de fenômenos SIGWX (Modelo SWH – FL250/FL630)

– Cobertura (Projeção Mercator).................................................................. 188

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Anexo R– Carta de previsão de fenômenos SIGWX (Modelo SWM – FL100/FL450)................................................................................................... 189

Anexo S – Carta de previsão de fenômenos SIGWX (Modelo SWL – SUP/FL250) (Projeção Mercator)........................................................................................ 190

Anexo T – Informações sobre cinzas vulcânicas, em formato gráfico (Modelo VAG) 191 Anexo U – SIGMET de ciclones tropicais, em formato gráfico (Modelo STC)............ 192 Anexo V – SIGMET de cinzas vulcânicas, em formato gráfico (Modelo SVA)............ 193 Anexo W – SIGMET para outros fenômenos diferentes de ciclones tropicais e cinzas

vulcânicas, em formato gráfico (Modelo SGE)............................................. 194 Anexo X – Símbolos e abreviaturas usados na documentação de voo........................... 195 Anexo Y – Arquivamento dos produtos nos Centros Meteorológicos........................... 200

ÍNDICE.................................................................................................................................... 201

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PREFÁCIO

Por convenção da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), cada país-membro deve estabelecer um ou mais Centros Meteorológicos para o fornecimento de serviços meteorológicos para atender às necessidades da navegação aérea.

No Brasil, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) é o responsável pelo gerenciamento do Serviço de Meteorologia Aeronáutica, por meio do Subdepartamento de Operações (SDOP).

O “Manual de Centros Meteorológicos” apresenta a estrutura dos Centros Meteorológicos do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB), referente as suas organizações, atribuições, instalações, seus sistemas e equipamentos, cargos e funções do seu pessoal e procedimentos técnico-operacionais, conforme normas da OACI e da Organização Meteorológica Mundial (OMM).

Recomenda-se uma leitura cuidadosa e atenciosa deste Manual, acerca das referências acima, e fica aqui registrado o agradecimento a todos aqueles que, direta ou indiretamente, contribuíram para a sua reedição, pois esta publicação é um importante instrumento para a execução das atribuições operacionais, em que o objetivo primordial é a excelência e a qualidade dos serviços prestados pelos Centros Meteorológicos do SISCEAB.

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1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE

A presente publicação tem por finalidade estabelecer as normas e os procedimentos para a organização e operação dos Centros Meteorológicos do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB).

1.2 ÂMBITO

Este Manual aplica-se no âmbito do SISCEAB.

1.3 RESPONSABILIDADE

Os Provedores de Serviços de Navegação Aérea (PSNA) são responsáveis pelo cumprimento do estabelecido nesta publicação.

1.4 CONCEITUAÇÕES E SIGLAS

1.4.1 ACORDO REGIONAL DE NAVEGAÇÃO AÉREA

Acordo aprovado pelo Conselho da OACI.

1.4.2 AFTN

Aeronautical Fixed Telecommunication Network - Rede de Telecomunicações Fixas Aeronáuticas.

1.4.3 ALTITUDE

Distância vertical de um nível, ponto ou objeto considerado como um ponto, medida a partir do nível médio do mar (MSL).

1.4.4 ALTITUDE GEOPOTENCIAL

Trata-se de um ajuste geométrico que utiliza a variação da gravidade com a latitude e altitude. Assim, pode ser considerada como um ajuste de altura pela gravidade. Geralmente, altitude geopotencial é definida como certo nível de pressão que corresponde à altura geopotencial necessária para chegar à determinada pressão.

1.4.5 AMHS

ATS Message Handling System – Sistema de Tratamento de Mensagens ATS.

1.4.6 ÁREA DE RESPONSABILIDADE DE CENTRO METEOROLÓGICO

Área geográfica para a qual um Centro Meteorológico presta serviço à navegação aérea.

1.4.7 AUTOATENDIMENTO EM CENTRO METEOROLÓGICO DE AERÓDROMO

Serviço opcional, a critério do PSNA, que permite que o usuário utilize o Terminal de acesso à REDEMET de forma autônoma, consulte as informações meteorológicas necessárias ao planejamento do voo e imprima, se desejar, o material para compor sua documentação de voo. O autoatendimento também disponibiliza o HelpMet. (NR) - Portaria DECEA nº 48/SDOP, de 17 de junho de 2014.

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1.4.8 AUTORIDADE DE METEOROLOGIA AERONÁUTICA

Autoridade responsável por organizar o fornecimento do Serviço de Meteorologia Aeronáutica para a navegação aérea em nome de um país membro da OACI.

1.4.9 ASSESSORAMENTO DE CICLONES TROPICAIS

Informação confeccionada e divulgada pelo TCAC, sobre a posição, direção e velocidade de deslocamento prognosticadas, pressão central e vento máximo à superfície dos ciclones tropicais.

1.4.10 ASSESSORAMENTO DE CINZAS VULCÂNICAS

Informação confeccionada e divulgada pelo VAAC, sobre a extensão lateral, extensão vertical e movimento prognosticado das cinzas vulcânicas na atmosfera.

1.4.11 BANCO OPMET

Banco Internacional de Dados Operacionais de Meteorologia.

1.4.12 CARTA DE AR SUPERIOR

Carta meteorológica relativa a uma determinada superfície do ar superior ou camada da atmosfera. Também chamada de Carta de altitude.

1.4.13 CCAM

Centros de Comutação Automática de Mensagem, localizados em Brasília–DF e Manaus–AM, elos brasileiros da AFTN.

1.4.14 CENTRO DE ASSESSORAMENTO DE CICLONES TROPICAIS (TCAC)

Centro Meteorológico designado para fornecer informações de assessoramento sobre ciclones tropicais aos Centros Mundiais de Previsão de Área, Centros Meteorológicos de Vigilância e Bancos OPMET.

1.4.15 CENTRO DE ASSESSORAMENTO DE CINZAS VULCÂNICAS (VAAC)

Centro Meteorológico designado para fornecer informações de assessoramento sobre cinzas vulcânicas aos Centros Mundiais de Previsão de Área, Centros Meteorológicos de Vigilância, Centros de Controle de Área e Bancos OPMET.

1.4.16 CENTRO DE GERENCIAMENTO DA NAVEGAÇÃO AÉREA (CGNA)

Centro responsável por exercer a gestão das ações correntes dos processos de gerenciamento de tráfego aéreo e de infraestrutura relacionada, visando à suficiência e à qualidade dos serviços prestados no âmbito do SISCEAB e dos elos afins, em tempo real e a partir das intenções de voo.

1.4.17 CENTRO METEOROLÓGICO

Centro Meteorológico designado para prestar serviço meteorológico à navegação aérea.

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1.4.18 CENTRO METEOROLÓGICO DE AERÓDROMO (CMA)

Centro Meteorológico designado para prestar apoio meteorológico à navegação aérea nos aeródromos.

1.4.19 CENTRO METEOROLÓGICO DE VIGILÂNCIA (CMV)

Centro Meteorológico responsável pela vigilância contínua das condições meteorológicas que possam afetar as operações das aeronaves em voo, dentro de sua área de responsabilidade.

1.4.20 CENTRO MUNDIAL DE PREVISÃO DE ÁREA (WAFC)

Centro Meteorológico designado para preparar e fornecer previsões de tempo significativo e previsões do ar superior em formato digital, em escala global, aos Centros Nacionais de Meteorologia.

1.4.21 CENTRO NACIONAL DE METEOROLOGIA AERONÁUTICA (CNMA)

Centro Meteorológico brasileiro, localizado no CINDACTA I, em Brasília, designado a preparar e fornecer previsões de tempo significativo e do ar superior para fins aeronáuticos, manter o Banco OPMET de Brasília e manter a REDEMET, de forma a atender à operacionalidade dos Órgãos de Meteorologia Aeronáutica do SISCEAB.

1.4.22 COI

Centro de Operações Integradas.

1.4.23 COpM

Centro de Operações Militares.

1.4.24 DADOS DE PONTOS GRÁFICOS EM FORMATO DIGITAL

Dados meteorológicos processados por computador, referentes a um conjunto de pontos regularmente espaçados em um mapa, para transmissão digital em forma de código adequado para uso automatizado.

1.4.25 D-VOLMET

Serviço pelo qual as informações meteorológicas são fornecidas às aeronaves em voo por meio de data link.

1.4.26 EMA

Estação Meteorológica de Altitude.

1.4.27 EMS

Estação Meteorológica de Superfície.

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1.4.28 FIR

Região de Informação de Voo.

1.4.29 GAMET

Previsão de área, em linguagem clara abreviada, para voos em níveis baixos, referente a uma FIR (ou setores de FIR), preparada por um Centro Meteorológico apropriado e divulgada aos Centros Meteorológicos das FIR adjacentes.

1.4.30 H24

Horário de funcionamento operacional contínuo, durante as 24 horas do dia.

1.4.31 HELPMET

Serviço de atendimento ao usuário que possibilita o contato com o CMA-1 responsável pela área de jurisdição, no intuito de dirimir dúvidas a respeito da utilização da REDEMET e das condições meteorológicas para planejamento do voo. (NR) - Portaria DECEA nº 48/SDOP, de 17 de junho de 2014.

1.4.32 METEOROLOGIA AERONÁUTICA

Ramo da Meteorologia Aplicada que trata de fenômenos meteorológicos que afetam a navegação aérea e as atividades espaciais.

1.4.33 NÍVEL DE VOO

Superfície de pressão atmosférica constante relacionada à pressão de 1.013,2 hPa (ISA – ICAO Standard Atmosphere – Atmosfera Padrão da ICAO) separada de outras superfícies análogas por intervalos de pressão específicos.

1.4.34 OBSERVAÇÃO À SUPERFÍCIE

Observação meteorológica realizada de um ponto à superfície da Terra.

1.4.35 OBSERVAÇÃO METEOROLÓGICA

Avaliação ou medida de um ou mais elementos meteorológicos.

1.4.36 PCOAMET

Programa de Controle e Avaliação da Previsão de Aeródromo.

1.4.37 PREVISÃO METEOROLÓGICA

Divulgação de informações sobre condições meteorológicas previstas para uma determinada hora ou período, relacionadas a uma determinada área ou espaço aéreo.

1.4.38 PROVEDOR DE SERVIÇOS DE NAVEGAÇÃO AÉREA (PSNA)

Organização que recebeu do órgão regulador a autorização para a prestação de serviços de navegação aérea, após comprovar o atendimento aos requisitos estabelecidos na legislação e na regulamentação nacional.

1.4.39 RCC

Centro de Coordenação e Salvamento.

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1.4.40 REDEMET

Site de Meteorologia Aeronáutica do COMAER que disponibiliza dados meteorológicos de superfície e de altitude, observados e previstos, recebidos da rede de Estações e de Centros Meteorológicos do SISCEAB e do Sistema Mundial de Previsão de Área.

1.4.41 SATÉLITE METEOROLÓGICO

Satélite artificial que faz observações meteorológicas em volta da Terra, transmitindo os dados correspondentes para Estações receptoras apropriadas.

1.4.42 SERVIÇOS DE NAVEGAÇÃO AÉREA (SNA)

Conjunto de serviços prestados pelo SISCEAB, observando as disposições normativas do DECEA, órgão central e regulador do sistema. Por convenção, no Brasil, tal conjunto de serviços é denominado “Controle do Espaço Aéreo”, embora englobe outros serviços, como o de Tráfego Aéreo; de Informação Aeronáutica; de Comunicações, Navegação e Vigilância; de Meteorologia Aeronáutica; de Cartografia; e de Busca e Salvamento.

1.4.43 SERVIÇO DE TRÁFEGO AÉREO (ATS)

Expressão genérica que se aplica, segundo o caso, aos serviços de informação de voo, alerta, assessoramento de tráfego aéreo, controle de tráfego aéreo (controle de área, controle de aproximação ou controle de aeródromo).

1.4.44 SIGWX

Tempo significativo.

1.4.45 SIMM

Sistema de Inclusão de Mensagem Meteorológica, cujo aplicativo encontra-se disponível na REDEMET.

1.4.46 SISCOMET

Sistema de Controle Operacional de Meteorologia.

1.4.47 SUPERFÍCIE ISOBÁRICA PADRÃO

Superfície isobárica fictícia, de uso mundial, utilizada para representar e analisar as condições meteorológicas existentes na atmosfera.

1.4.48 TMA

Área de Controle Terminal.

1.4.49 VIGILÂNCIA DE VULCÕES NAS AEROVIAS INTERNACIONAIS (IAVW)

Acordos internacionais para a monitorização e avisos às aeronaves sobre cinzas vulcânicas na atmosfera.

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1.4.50 VOLMET

Serviço pelo qual as informações meteorológicas são fornecidas às aeronaves em voo por meio de radiocomunicação.

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2 SISTEMA MUNDIAL DE PREVISÃO DE ÁREA E CENTROS METEOROLÓGICOS

2.1 SISTEMA MUNDIAL DE PREVISÃO DE ÁREA (WAFS)

O WAFS tem o objetivo de fornecer previsões globais de Meteorologia Aeronáutica em formato digital e informações meteorológicas em formato alfanumérico aos usuários. Este objetivo é alcançado por meio de um sistema mundial completo, integrado e uniforme de difusão de informações, aproveitando-se o máximo de novas tecnologias.

2.2 CENTROS MUNDIAIS DE PREVISÃO DE ÁREA (WAFC)

2.2.1 Como parte da estrutura do WAFS, os Centros Mundiais de Previsão de Área (WAFC) de Washington e de Londres têm como finalidades:

a) preparar previsões globais de:

- ventos e temperaturas em altitude;

- umidade em altitude;

- altitude geopotencial dos níveis de voo;

- nível de voo e temperatura da tropopausa;

- direção, velocidade e nível de voo do vento máximo;

- nuvens CB;

- formação de gelo; e

- turbulência;

b) preparar previsões globais de fenômenos de tempo significativo (SIGWX);

c) difundir as referidas previsões, em formato digital, aos órgãos nacionais que prestam o Serviço de Meteorologia Aeronáutica e demais usuários; e

d) receber informações relativas à liberação de materiais radioativos na atmosfera e sobre atividades vulcânicas, a fim de incluí-las nas previsões de fenômenos SIGWX.

2.2.2 Em caso de interrupção das atividades de um WAFC, suas funções são assumidas pelo outro WAFC.

2.3 CENTROS METEOROLÓGICOS DE AERÓDROMO

O Brasil, como membro da OACI, possui Centros Meteorológicos de Aeródromo (CMA) com a finalidade de fornecer serviços de Meteorologia Aeronáutica adequados a atender às necessidades da navegação aérea.

2.4 CENTROS METEOROLÓGICOS DE VIGILÂNCIA

O Brasil, como membro da OACI, possui Centros Meteorológicos de Vigilância (CMV), com a responsabilidade de fornecer serviços de Meteorologia Aeronáutica dentro de uma FIR.

NOTA: Os limites da área de responsabilidade coberta por um CMV devem coincidir com os limites de uma ou mais FIR (ou setores de FIR).

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2.5 CENTROS DE ASSESSORAMENTO DE CINZAS VULCÂNICAS (VAAC)

2.5.1 O país responsável por estruturar e manter um VAAC dentro da estrutura de vigilância de vulcões nas aerovias internacionais deve tomar providências para que esse Centro responda às notificações sobre a observação ou previsão de erupção de vulcões ou presença de cinzas vulcânicas em sua área de responsabilidade.

2.5.2 Um VAAC opera H24. Em caso de interrupção de suas atividades, suas funções são assumidas por outro VAAC ou outro Centro designado pelo país responsável.

2.5.3 Os VAAC de Buenos Aires e de Washington são os responsáveis pelas informações encaminhadas aos Centros Meteorológicos brasileiros.

NOTA: A localização dos VAAC e suas respectivas áreas de responsabilidade são apresentadas no mapa constante no Anexo A.

2.5.4 O Assessoramento de Cinzas Vulcânicas é uma informação confeccionada e divulgada pelo VAAC sobre a extensão lateral e vertical e movimento previsto das cinzas vulcânicas.

NOTA: Modelo e exemplo deste Assessoramento são apresentados no Anexo B.

2.6 OBSERVATÓRIOS DE VULCÕES

2.6.1 O país que possui vulcões ativos ou potencialmente ativos deve tomar providências para que os países que mantém Observatórios de Vulcõesmantenham vigilância sobre aqueles vulcões quanto ao(às):

a) início ou interrupção de atividades vulcânicas significativas pré-erupção;

b) início ou interrupção de erupções vulcânicas; e/ou

c) cinzas vulcânicas na atmosfera.

NOTA: Atividades vulcânicas significativas pré-erupção significa o aumento incomum de atividades vulcânicas que poderiam anteceder uma erupção vulcânica.

2.6.2 As referidas informações devem ser enviadas o mais rápido possível para o ACC, CMV e VAAC associados.

2.7 CENTROS DE ASSESSORAMENTO DE CICLONES TROPICAIS (TCAC)

2.7.1 O país responsável por estruturar e manter um TCAC deve tomar as providências necessárias para que este Centro:

a) mantenha vigilância sobre a evolução de ciclones tropicais em sua área de responsabilidade; e

b) emita Assessoramento de Ciclones Tropicais, em linguagem clara abreviada, ao(s):

- CMV de sua área de responsabilidade;

- outros TCAC, cujas áreas de responsabilidade possam ser afetadas;

- WAFC; e

- respectivo Banco OPMET.

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2.7.2 O TCAC de Miami é o responsável pelas informações encaminhadas aos Centros Meteorológicos brasileiros.

2.7.3 O Assessoramento de Ciclones Tropicais é uma informação confeccionada e divulgada pelo TCAC sobre a posição do centro do ciclone, a direção e velocidade do movimento prevista, a pressão central e o vento máximo na superfície próxima do centro dos ciclones tropicais.

NOTA: Modelo e exemplo deste Assessoramento são apresentados no Anexo C.

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3 REDE DE CENTROS METEOROLÓGICOS DO SISCEAB

3.1 OBJETIVO

A rede de Centros Meteorológicos do SISCEAB tem por objetivo elaborar e fornecer informações meteorológicas, visando ao apoio à navegação aérea, de acordo com as atribuições específicas de cada Centro.

3.2 ESTRUTURA

A estrutura da rede de Centros Meteorológicos do SISCEAB compreende os seguintes órgãos:

a) Centro Nacional de Meteorologia Aeronáutica (CNMA);

b) Centros Meteorológicos de Vigilância (CMV);

c) Centros Meteorológicos de Aeródromo (CMA); e

d) Centros Meteorológicos Militares (CMM).

NOTA 1: A classificação dos Centros Meteorológicos consta na ICA 105–2 "Classificação dos Órgãos Operacionais de Meteorologia Aeronáutica".

NOTA 2: O CMM é normatizado pelo MCA 105–1 “Manual de Centro Meteorológico Militar”.

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4 CENTRO NACIONAL DE METEOROLOGIA AERONÁUTICA (CNMA)

4.1 FINALIDADE

O Centro Nacional de Meteorologia Aeronáutica (CNMA) tem a finalidade de proporcionar previsões e informações meteorológicas para emprego aeronáutico, na sua área de responsabilidade, e disponibilizar os produtos gerados pelos WAFC no âmbito do SISCEAB.

4.2 ORGANIZAÇÃO

O CNMA tem a seguinte estrutura organizacional:

a) Chefia;

b) Seção de Qualidade Operacional;

c) Seção de Análise e Previsão;

d) Seção de Modelagem Numérica do Tempo;

e) Seção de Pesquisa e Desenvolvimento; e

f) Seção de Informática Operacional.

NOTA: A critério do DECEA, poderá ser ativada a Seção de Meteorologia de Defesa, cuja estrutura, atribuições e elos operacionais serão tratados em publicação específica.

4.3 ATRIBUIÇÕES

4.3.1 O CNMA tem as seguintes atribuições:

a) cumprir as normas do DECEA, quanto aos critérios, princípios, procedimentos e programas, com a finalidade de atender às recomendações do WAFS e às necessidades da navegação aérea;

b) elaborar e implementar Normas Padrão de Ação, Normas de Serviços ou qualquer outro documento que contenha ações detalhadas sobre a execução de suas atribuições;

c) receber e armazenar dados globais, em formato digital, oriundos dos WAFC, de modo a atender às necessidades operacionais;

d) criticar, preparar e divulgar as cartas de previsão de fenômenos SIGWX, recebidas dos WAFC, correspondentes as camadas FL100/FL450 e FL250/FL630;

e) criticar, preparar e divulgar as cartas de previsão de ventos e temperaturas em altitude, recebidas dos WAFC, correspondentes aos níveis: FL050 (850 hPa), FL100 (700 hPa), FL140 (600 hPa), FL180 (500 hPa), FL240 (400 hPa), FL270 (350 hPa), FL300 (300 hPa), FL320 (275 hPa), FL340 (250 hPa), FL360 (225 hPa), FL390 (200 hPa), FL450 (150 hPa) e FL530 (100 hPa);

f) plotar e analisar cartas sinóticas de superfície;

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g) elaborar e divulgar cartas de previsão de fenômenos SIGWX, e respectivas emendas, para a sua área de responsabilidade (12ºN 40ºS e 10ºW 80ºW), compreendendo a camada entre a superfície e o FL250;

h) incluir nos prognósticos de fenômenos SIGWX, quando for o caso, informações relativas à liberação de material radioativo na atmosfera, informações sobre vulcões ativos, cinzas vulcânicas e ciclones, em sua área de responsabilidade;

i) manter contato com os WAFC, via email, chat ou videoconferência, visando à análise de fenômenos significativos para elaboração das cartas de previsão de fenômenos SIGWX;

j) preparar e fornecer, ao CGNA, a pedido, informações meteorológicas necessárias às atividades daquele Centro;

k) preparar e divulgar mensagens WINTEM e AREA FCST, no caso de inoperância da REDEMET;

l) disponibilizar imagens de satélites meteorológicos;

m) disponibilizar cartas meteorológicas específicas e outras informações à rede de Centros Meteorológicos, conforme determinação do SDOP;

n) proceder ao arquivamento dos produtos do Centro, conforme o Anexo Y;

o) realizar, de forma contínua, controle de qualidade dos produtos de sua responsabilidade;

p) desenvolver produtos relacionados à modelagem numérica do tempo necessários às suas atividades;

q) desenvolver métodos objetivos de previsão;

r) desenvolver trabalhos e pesquisas que visem aprimorar os seus procedimentos operacionais;

s) desenvolver produtos específicos destinados às operações aéreas militares, em coordenação com os CMM;

t) realizar implementação, manutenção e atualização dos servidores, sistemas, softwares e aplicativos operacionais instalados no Centro e/ou utilizados em suas atividades;

u) ministrar o estágio operacional, conforme o item 21.1; e

v) cumprir os acordos operacionais e convênios com outras Instituições e Órgãos de Meteorologia, conforme orientações do DECEA.

NOTA: O preparo das cartas de previsão de fenômenos SIGWX e de ventos e temperaturas em altitude, para atender à navegação aérea, deve ser baseado nas áreas fixas de cobertura WAFS, conforme o Anexo D.

4.3.2 As cartas de previsão de fenômenos SIGWX recebidas dos WAFC não podem sofrer emendas. Caso sejam encontradas discrepâncias significativas referentes a previsões de gelo, turbulência, nuvens CB (obscurecidas, frequentes, embutidas ou em linha), tempestades de areia/poeira e erupções vulcânicas ou liberação de material radioativo na atmosfera, o CNMA deve informar imediatamente ao respectivo WAFC.

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4.3.3 As cartas de previsão de fenômenos SIGWX elaboradas pelo CNMA podem sofrer emendas até 6 horas antes do horário da respectiva carta. A referida emenda não deve ser gerada para se adequar às previsões elaboradas pelos WAFC, e sim para ser representativa das condições meteorológicas previstas.

4.3.4 Na eventualidade de não dispor dos dados dos WAFC, o CNMA deve confeccionar as respectivas cartas de previsão de fenômenos SIGWX e de ventos e temperaturas para os níveis padronizados, abrangendo sua área de responsabilidade.

4.3.5 O CNMA pode, se necessário, implementar cartas de previsão para complementar os níveis padrões, aumentando, assim, a resolução horizontal e vertical das variáveis meteorológicas de interesse à navegação aérea.

4.3.6 Para cumprir suas atribuições operacionais, o CNMA deve receber dados básicos sinóticos e assinóticos, incluindo dados de satélites (órbita polar e geoestacionário), informes de aeronaves, informações de radares meteorológicos, produtos oriundos de modelagem numérica do tempo e quaisquer outras informações meteorológicas.

4.3.7 No CNMA, devem ser realizadas reuniões operacionais entre os Previsores e os Chefes do Centro e das Seções, se possível, com participação da equipe de serviço, com o intuito de possibilitar a interação e discussão quanto ao quadro sinótico e respectiva tendência.

4.4 INSTALAÇÕES

Para o cumprimento de suas atribuições, o CNMA deve possuir instalações administrativas e técnico-operacionais, que devem ser devidamente identificadas.

4.4.1 INSTALAÇÕES ADMINISTRATIVAS

O CNMA deve possuir as seguintes instalações administrativas:

a) Chefia do CNMA: local privado e climatizado, com espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis ao Chefe do Centro;

b) Seção de Qualidade Operacional: local privado e climatizado, com espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis ao Chefe da Seção e seu Adjunto, bem como às atividades de controle de qualidade operacional do CNMA;

c) Secretaria: local climatizado, contíguo à chefia do CNMA, com espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis ao Auxiliar Administrativo; e

d) Arquivo: local fechado e climatizado, com espaço necessário à guarda de documentos administrativos e técnico-operacionais do CNMA, bem como de materiais de consumo.

4.4.2 INSTALAÇÕES TÉCNICO-OPERACIONAIS

O CNMA deve possuir as seguintes instalações técnico-operacionais:

a) Seção de Análise e Previsão;

b) Seção de Modelagem Numérica do Tempo;

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c) Seção de Pesquisa e Desenvolvimento; e

d) Seção de Informática Operacional.

4.4.2.1 A Seção de Análise e Previsão deve possuir as seguintes instalações:

a) Chefia: local privado e climatizado, com espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis ao Chefe da Seção e seu Adjunto;

b) Setor de Análise e Previsão: local privado e climatizado, com espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis ao Previsor; e

c) Setor de Auxílio à Previsão: local privado e climatizado, contíguo ao Setor de Análise e Previsão, com espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis ao Auxiliar de Previsão, Operador REDEMET e Operador OPMET.

4.4.2.2 A Seção de Modelagem Numérica do Tempo deve possuir as seguintes instalações:

a) Chefia: local privado e climatizado, com espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis ao Chefe da Seção e seu Adjunto; e

b) Setor de Modelagem Numérica do Tempo: local privado e climatizado, contíguo à chefia, com espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis às atividades.

4.4.2.3 A Seção de Pesquisa e Desenvolvimento deve possuir as seguintes instalações:

a) Chefia: local privado e climatizado, com espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis ao Chefe da Seção e seu Adjunto; e

b) Setor de Pesquisa e Desenvolvimento: local privado e climatizado, contíguo à chefia, com espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis às atividades.

4.4.2.4 A Seção de Informática Operacional deve possuir as seguintes instalações:

a) Chefia: local privado e climatizado, com espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis ao Chefe da Seção e seu Adjunto;

b) Setor de Informática Operacional: local privado e climatizado, contíguo à chefia, com espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis ao desenvolvimento, suporte e manutenção de sistemas; e

c) Sala de Servidores: local privado e climatizado, com controle de entrada, com espaço suficiente para os equipamentos dos meios computacionais e de infraestrutura de rede.

4.5 INFRAESTRUTURA TÉCNICO-OPERACIONAL

4.5.1 As atribuições previstas para o CNMA exigem uma infraestrutura técnico-operacional que dê suporte ao recebimento, ao processamento e à divulgação de informações meteorológicas, bem como à implementação, manutenção e atualização dos servidores, sistemas e aplicativos operacionais relacionados às suas atividades. Essa infraestrutura deve ser assim constituída:

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a) Banco OPMET de Brasília;

b) Sistema WAFS;

c) Posto de Visualização Remota de Radar Meteorológico (PVR);

d) Sistemas de Modelagem Numérica do Tempo;

e) Sistema REDEMET;

f) Sistema WEBMET;

g) Terminais de Operação REDEMET;

h) Terminais de acesso à INTERNET;

i) Terminal CCAM/AMHS; e

j) Enlace telefônico.

4.5.1.1 Banco OPMET de Brasília

Banco de dados utilizado para recepção automática, seleção, armazenamento e retransmissão automática de informações meteorológicas para endereços predeterminados.

4.5.1.2 Sistema WAFS

O Sistema WAFS possibilita a recepção, processamento e visualização dos produtos e dados meteorológicos disponibilizados pelos WAFC, via sistema de transmissão de dados ponto/multiponto, via satélite; e/ou pelo WIFS (WAFS Internet File Service), via internet, bem como posterior seleção e disponibilização dos produtos aos Centros Meteorológicos do SISCEAB e demais usuários, por meio da REDEMET.

4.5.1.3 Posto de Visualização Remota de Radar Meteorológico (PVR)

O PVR permite o acesso e visualização dos produtos gerados pelos radares meteorológicos, para atender às necessidades operacionais específicas do CNMA.

4.5.1.4 Sistemas de Modelagem Numérica do Tempo

Estes sistemas são constituídos de recursos computacionais específicos que permitem o desenvolvimento e a implementação de produtos de modelagem numérica do tempo para atender às necessidades operacionais específicas do CNMA.

4.5.1.5 Sistema REDEMET

Sistema composto do site da REDEMET, servidores de banco de dados, servidores de arquivos e servidores de aplicativos, que tem o objetivo de integrar os dados e produtos meteorológicos recebidos da rede de Estações e Centros Meteorológicos do SISCEAB e do Sistema Mundial de Previsão de Área, tornando o acesso a estas informações mais rápido, eficiente e seguro. Por meio do site, é possível acessar os seguintes sistemas que estão hospedados nos servidores da REDEMET: PCOAMET, SISCOMET e SIMM.

NOTA: Também por meio do servidor da REDEMET, o servidor do D-VOLMET acessa o Banco OPMET de Brasília para coletar as informações meteorológicas para disponibilização às aeronaves em voo.

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4.5.1.5.1 Programa de Controle e Avaliação da Previsão de Aeródromo (PCOAMET)

Sistema que tem o objetivo de avaliar o índice de acerto das Previsões de Aeródromo (TAF).

4.5.1.5.2 Sistema de Controle Operacional de Meteorologia (SISCOMET)

Sistema que permite que o CNMA, CMV, CMA, CMM, EMS, EMA e a MET dos Órgãos Regionais insiram dados relativos à execução de suas atribuições e ao controle de pessoal, visando ao controle da qualidade dos referidos Órgãos, e que o SDOP, com base nesses dados, elabore o Anuário Estatístico Operacional de Meteorologia.

4.5.1.5.3 Sistema de Inclusão de Mensagem Meteorológica (SIMM)

Sistema utilizado pelos órgãos de Meteorologia Aeronáutica para envio de informações meteorológicas ao Banco OPMET de Brasília.

4.5.1.6 Sistema WEBMET

Sistema composto de servidores de banco de dados e de aplicação que visa disponibilizar de forma automatizada o envio de dados meteorológicos oriundos das observações meteorológicas à superfície e em altitude ao Banco de Dados Climatológicos (BDC) instalado no ICEA, gerando METAR, SPECI, SYNOP e importando TEMP e PILOT para serem complementados e enviados ao Banco OPMET de Brasília.

4.5.1.7 Terminais de Operação REDEMET

4.5.1.7.1 Estes terminais permitem a checagem, disponibilização e atualização de informações meteorológicas, cartas de previsão de fenômenos SIGWX e possíveis emendas, cartas de previsão de ventos e temperaturas em altitude, cartas auxiliares, imagens de radares meteorológicos e outras informações necessárias à navegação aérea.

4.5.1.7.2 Estes terminais também permitem a captação, recepção, disponibilização e armazenamento de imagens obtidas de satélites meteorológicos.

4.5.1.8 Terminais de acesso à INTERNET

Estes terminais permitem o acesso a produtos e informações em sites de Meteorologia, com o intuito de auxiliar as atividades operacionais do CNMA.

4.5.1.9 Terminal CCAM/AMHS

Este terminal permite o intercâmbio de informações meteorológicas. Constitui-se de microcomputador, impressora e um canal exclusivo para o CCAM/AMHS.

4.5.1.10 Enlace telefônico

O enlace telefônico instalado no CNMA deve permitir a comunicação entre o Centro e os Órgãos Operacionais do SISCEAB. Deve ser composto da rede operacional de telefonia do SISCEAB e de linha telefônica local (com DDD/DDI).

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4.6 PESSOAL

4.6.1 QUALIFICAÇÃO E EFETIVO OPERACIONAL

A qualificação e o efetivo operacional necessários à execução das atribuições do CNMA são estabelecidos na ICA 105–2.

4.6.2 CARGOS E FUNÇÕES

4.6.2.1 Para execução de suas atribuições, o CNMA deve ser composto de:

a) Chefe do CNMA;

b) Chefe da Seção de Qualidade Operacional;

c) Chefe da Seção de Análise e Previsão;

d) Chefe da Seção de Modelagem Numérica do Tempo;

e) Chefe da Seção de Pesquisa e Desenvolvimento;

f) Chefe da Seção de Informática Operacional;

g) Adjunto da Seção de Qualidade Operacional;

h) Adjunto da Seção de Análise e Previsão;

i) Adjunto da Seção de Modelagem Numérica do Tempo;

j) Adjunto da Seção de Pesquisa e Desenvolvimento;

k) Adjunto da Seção de Informática Operacional;

l) Previsores;

m) Auxiliar Administrativo;

n) Auxiliares de Previsão;

o) Operadores OPMET;

p) Operadores REDEMET; e

q) Mantenedores de Sistemas.

4.6.2.2 O cargo de Chefe do CNMA deve ter sua designação publicada em Boletim Interno da Organização Militar (OM) à qual o CNMA é subordinado.

4.6.2.3 O Adjunto da Seção de Informática Operacional deve ser Oficial com conhecimentos de Engenharia da Computação ou de Análise de Sistemas ou, ainda, civil possuidor da mesma qualificação.

4.6.2.4 Os Adjuntos das Seções podem acumular suas atribuições com as de Previsor. No caso do item 4.6.2.3, o Adjunto somente poderá acumular se for Oficial QOEMet.

4.6.2.5 As funções de Auxiliar de Previsão e Operador REDEMET podem ser cumulativas.

4.6.2.6 A função de Mantenedor de Sistemas deve ser exercida por Técnico em Informática, militar ou civil. Esta função pode também ser exercida por Graduado BMT, com conhecimentos mínimos na área de redes e de sistemas operacionais.

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4.6.2.7 Sempre que o serviço exigir o emprego de mais de uma pessoa para a execução das atribuições de uma função específica em um determinado turno, deverá ser constituída uma equipe.

4.6.3 ATRIBUIÇÕES

4.6.3.1 O Chefe do CNMA possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas do DECEA, quanto aos critérios, princípios, procedimentos e programas, com a finalidade de atender às recomendações do WAFS e às necessidades da navegação aérea;

b) ter ciência e responsabilidade sobre todas as atividades administrativas e atribuições operacionais do CNMA;

c) implementar Normas Padrão de Ação, Instruções de Serviços ou qualquer outro documento que contenha ações detalhadas sobre a execução das atribuições do CNMA;

d) ter sob sua responsabilidade o estágio operacional, aprovando ou não o parecer sobre a avaliação de desempenho de estagiários e tomar as providências cabíveis;

e) manter o efetivo do CNMA a par das normas e instruções em vigor;

f) propor modificações nas normas e procedimentos da área de Meteorologia Aeronáutica, sempre que julgar necessário;

g) cumprir os acordos operacionais e convênios com outras Instituições e Órgãos de Meteorologia; e

h) ter ciência das condições técnico-operacionais do CNMA e tomar as providências cabíveis.

4.6.3.2 O Chefe da Seção de Qualidade Operacional possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA;

b) elaborar Normas Padrão de Ação, Instruções de Serviços ou qualquer outro documento que contenha ações detalhadas sobre a execução das atribuições do CNMA e levar à apreciação do Chefe do Centro;

c) coordenar e supervisionar as atividades do CNMA;

d) coordenar o desenvolvimento de softwares e/ou Impressos que visem apoiar as tarefas operacionais e de controle de qualidade dos produtos do CNMA;

e) avaliar os resultados do controle de qualidade dos produtos de responsabilidade do CNMA;

f) elaborar estatísticas das atividades operacionais do CNMA;

g) propor medidas necessárias ao aprimoramento da qualidade operacional do CNMA;

h) desenvolver meios que propiciem otimizar o gerenciamento dos processos técnico-operacionais do CNMA;

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i) realizar o controle operacional e de pessoal do CNMA, conforme o item 20.2;

j) fiscalizar o cumprimento das escalas operacionais do CNMA;

k) avaliar o desempenho operacional do efetivo do CNMA, empregando metodologia apropriada;

l) planejar e coordenar atualizações técnico-operacionais para o efetivo do CNMA;

m) planejar e coordenar o estágio operacional, emitindo parecer ao Chefe do CNMA sobre a avaliação do desempenho de estagiários, por meio da Ficha de Avaliação de Estágio Operacional;

n) coordenar o recebimento, controle e divulgação das publicações impressas atualizadas necessárias às atribuições do CNMA;

o) coordenar a manutenção das publicações necessárias às atribuições do CNMA, atualizadas, em formato digital ou impressas, em arquivo específico, em cada Seção do Centro;

p) assegurar o aproveitamento e emprego correto, integral e estritamente operacional dos recursos computacionais implementados;

q) tomar providências cabíveis sobre inoperância de equipamentos do CNMA e quanto à conservação de suas instalações;

r) dar ciência das condições técnico-operacionais do Centro ao Chefe do CNMA;

s) zelar pela apresentação do CNMA; e

t) propor meios necessários ao pleno funcionamento da Seção.

4.6.3.3 O Chefe da Seção de Análise e Previsão possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA;

b) coordenar e supervisionar as atividades operacionais da Seção;

c) propor o desenvolvimento de softwares e/ou Impressos que visem apoiar as tarefas operacionais da Seção;

d) propor atualizações nos softwares utilizados na Seção;

e) avaliar a eficiência das metodologias empregadas na Seção;

f) propor medidas necessárias ao aprimoramento da qualidade operacional da Seção;

g) elaborar as escalas operacionais da Seção;

h) propor atualizações técnico-operacionais para o efetivo da Seção;

i) propor meios necessários ao pleno funcionamento da Seção;

j) assegurar o aproveitamento e emprego correto, integral e estritamente operacional dos recursos computacionais implementados; e

k) ter ciência dos relatos descritos pelo Previsor em LRO (Livro de Registro de Ocorrências), ou arquivo digital padronizado para este fim, e tomar as providências cabíveis.

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4.6.3.4 O Chefe da Seção de Modelagem Numérica do Tempo possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA;

b) supervisionar as atividades da Seção;

c) desenvolver, implementar e manter aplicativos de modelagem numérica do tempo de interesse do CNMA, em coordenação com a Seção de Informática Operacional;

d) manter a atualização dos softwares utilizados na Seção;

e) propor manutenção nos meios utilizados na Seção;

f) propor atualizações técnico-operacionais para o efetivo da Seção;

g) propor meios necessários ao pleno funcionamento da Seção; e

h) assegurar o aproveitamento e emprego correto, integral e estritamente operacional dos recursos computacionais implementados.

4.6.3.5 O Chefe da Seção de Pesquisa e Desenvolvimento possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA;

b) supervisionar as atividades da Seção;

c) coordenar e desenvolver trabalhos e pesquisas que visem aprimorar os procedimentos operacionais do CNMA;

d) desenvolver, implementar e manter aplicativos de interesse do CNMA e da Seção, em coordenação com a Seção de Informática Operacional;

e) desenvolver produtos específicos destinados às operações aéreas militares, em coordenação com a Seção de Meteorologia de Defesa;

f) propor manutenção nos meios utilizados na Seção;

g) propor atualizações técnico-operacionais para o efetivo da Seção;

h) propor meios necessários ao pleno funcionamento da Seção; e

i) assegurar o aproveitamento e emprego correto, integral e estritamente operacional dos recursos computacionais implementados.

NOTA: Todos os Previsores devem desenvolver trabalhos de pesquisas visando aprimorar os procedimentos operacionais do CNMA.

4.6.3.6 O Chefe da Seção de Informática Operacional possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA;

b) supervisionar as atividades da Seção;

c) planejar e coordenar a implementação, manutenção e atualização dos servidores, sistemas, softwares e aplicativos operacionais instalados e/ou utilizados no CNMA;

d) manter o Chefe da Seção de Qualidade Operacional a par das condições técnico-operacionais dos servidores, sistemas, softwares e aplicativos operacionais instalados e/ou utilizados no CNMA;

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e) assegurar a legalidade e validade dos softwares e aplicativos utilizados no CNMA;

f) assegurar a operacionalidade do servidores, sistemas, softwares e aplicativos operacionais instalados e/ou utilizados no CNMA, principalmente os citados no item 4.5.1;

g) propor medidas necessárias ao aprimoramento da qualidade técnico-operacional da Seção;

h) elaborar as escalas operacionais da Seção;

i) propor atualizações técnico-operacionais para o efetivo da Seção;

j) propor meios necessários ao pleno funcionamento da Seção;

k) assegurar o aproveitamento e emprego correto, integral e estritamente operacional dos recursos computacionais implementados; e

l) ter ciência dos relatos descritos pelo Operador OPMET e pelo Mantenedor de Sistemas em LRO, ou arquivo digital padronizado para este fim, e tomar as providências cabíveis.

4.6.3.7 O Adjunto da Seção de Qualidade Operacional possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA; e

b) auxiliar o Chefe da Seção no cumprimento das atribuições citadas no item 4.6.3.2, alíneas “b” a “s”.

4.6.3.8 O Adjunto da Seção de Análise e Previsão possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA; e

b) auxiliar o Chefe da Seção no cumprimento das atribuições citadas no item 4.6.3.3, alíneas “b” a “k”.

4.6.3.9 O Adjunto da Seção de Modelagem Numérica do Tempo possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA; e

b) auxiliar o Chefe da Seção no cumprimento das atribuições citadas no item 4.6.3.4, alíneas “b” a “h”.

4.6.3.10 O Adjunto da Seção de Pesquisa e Desenvolvimento possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA; e

b) auxiliar o Chefe da Seção no cumprimento das atribuições citadas no item 4.6.3.5, alíneas “b” a “i”.

4.6.3.11 O Adjunto da Seção de Informática Operacional possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA; e

b) auxiliar o Chefe da Seção no cumprimento das atribuições citadas no item 4.6.3.6, alíneas “b” a “l”.

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4.6.3.12 O Previsor possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA;

b) coordenar as atividades operacionais do CNMA;

c) analisar as cartas sinóticas de superfície das 0000, 0600, 1200 e 1800 UTC e, quando necessário, dos horários sinóticos intermediários;

d) analisar as cartas sinóticas de altitude dos níveis de 850, 700, 600, 500, 400, 300, 250, 200 e 150 hPa das 0000 e 1200 UTC e, eventualmente, dos níveis de 100 e 70 hPa;

e) analisar as seções verticais da atmosfera relativas à área de responsabilidade do CNMA;

f) analisar as cartas de potencial de instabilidade atmosférica;

g) analisar as cartas auxiliares e diagramas de interesse do CNMA;

h) interpretar os produtos oriundos de modelagem numérica do tempo;

i) interpretar as imagens obtidas por satélites e radares meteorológicos;

j) elaborar cartas de previsão de fenômenos SIGWX, válidas para 0000, 0600, 1200 e 1800 UTC, para a camada entre a superfície e o FL250, para a área de responsabilidade do CNMA;

k) informar ao respectivo WAFC as discrepâncias encontradas nas cartas de previsão de fenômenos SIGWX recebidas dos WAFC, conforme o item 4.3.2;

l) participar do chat com os WAFC, criticando o conteúdo das cartas de previsão de fenômenos SIGWX quanto aos fenômenos meteorológicos apresentados na área de responsabilidade do CNMA;

m) apresentar, em reuniões operacionais, o quadro sinótico da área de responsabilidade do CNMA e a proposta de previsão, conforme o item 4.3.7;

n) ministrar briefing meteorológico, quando solicitado;

o) manter vigilância contínua sobre as condições meteorológicas a fim de elaborar possíveis emendas em previsões elaboradas pelo CNMA;

p) supervisionar a divulgação das informações padronizadas destinadas a auxiliar as previsões meteorológicas de outros órgãos especializados;

q) zelar pela apresentação da Seção;

r) tomar providências cabíveis acerca de ocorrências relativas ao seu serviço e irregularidades observadas quanto aos meios empregados para executar suas atribuições;

s) ter ciência dos relatos descritos pelo Operador OPMET em LRO, ou arquivo digital padronizado para este fim, e tomar as providências cabíveis;

t) registrar em LRO, ou arquivo digital padronizado para este fim, durante seu turno de serviço, as condições técnico-operacionais das instalações e equipamentos do CNMA, sobre o cumprimento das escalas operacionais e outras informações operacionais julgadas pertinentes; e

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u) ministrar briefing ao Previsor do turno seguinte, por ocasião da passagem de serviço, transmitindo informações acerca das condições meteorológicas na área de responsabilidade do CNMA, da execução de suas atribuições e das condições técnico-operacionais do Centro.

4.6.3.13 O Auxiliar Administrativo possui as seguintes atribuições:

a) cumprir as normas e recomendações do DECEA;

b) executar os trabalhos administrativos do CNMA;

c) auxiliar no controle das publicações técnico-operacionais em vigor;

d) controlar o material-carga permanente e de consumo; e

e) zelar pela apresentação das instalações administrativas.

4.6.3.14 O Auxiliar de Previsão possui as seguintes atribuições:

a) cumprir as normas e recomendações do DECEA;

b) coordenar a recepção de dados meteorológicos para que não haja ausência de informações;

c) coordenar a divulgação de informações meteorológicas para que os dados sejam disponibilizados nos prazos preestabelecidos;

d) supervisionar as tarefas de plotagem, REDEMET e Banco OPMET;

e) manter vigilância contínua sobre as condições meteorológicas e compará-las aos prognósticos, subsidiando, assim, o Previsor quanto à necessidade de emendas;

f) proceder à plotagem de METAR e SPECI, em sequências horárias, das localidades de interesse do CNMA;

g) identificar e selecionar os dados codificados para plotagem automatizada;

h) proceder às plotagens automatizadas de cartas sinóticas, cartas auxiliares e diagramas para análise;

i) plotar as cartas sinóticas, cartas auxiliares e diagramas, na impossibilidade de plotagem automatizada;

j) auxiliar o Previsor na confecção do material para as reuniões operacionais, conforme o item 4.3.7;

k) controlar e arquivar as informações recebidas e transmitidas;

l) zelar pela apresentação do seu ambiente de trabalho;

m) informar ao Previsor, imediatamente, ocorrências relativas ao seu serviço e irregularidades observadas quanto aos meios empregados para executar suas atribuições; e

n) ministrar briefing ao Auxiliar de Previsão do turno seguinte, por ocasião da passagem de serviço, transmitindo informações acerca das condições meteorológicas na área de responsabilidade do CNMA, da execução de suas atribuições e das condições técnico-operacionais do Setor.

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MCA 105-12 / 2013 34/203

4.6.3.15 O Operador OPMET possui as seguintes atribuições:

a) cumprir as normas e recomendações do DECEA;

b) corrigir as mensagens erradas, logo após o recebimento, colocando-as no formato correto e inserindo-as no Banco OPMET de Brasília, excluindo as mensagens duplicadas, inaproveitáveis ou que gerem dúvidas;

c) comunicar à Seção de Informática Operacional qualquer falha ocorrida no processamento do Banco OPMET de Brasília;

d) solicitar, quando necessário, aos outros Banco OPMET, as mensagens internacionais ausentes;

e) zelar pela apresentação do seu ambiente de trabalho;

f) informar ao Previsor, imediatamente, ocorrências relativas ao seu serviço e irregularidades observadas quanto aos meios empregados para executar suas atribuições;

g) registrar em LRO, ou arquivo digital padronizado para este fim, durante seu turno de serviço, as condições técnico-operacionais das instalações e equipamentos do Setor e outras informações julgadas pertinentes; e

h) ministrar briefing ao Operador OPMET do turno seguinte, por ocasião da passagem de serviço, transmitindo informações acerca da execução de suas atribuições e das condições técnico-operacionais do Setor.

4.6.3.16 O Operador REDEMET possui as seguintes atribuições:

a) cumprir as normas e recomendações do DECEA;

b) checar a atualização dos produtos e informações meteorológicas na REDEMET, conforme normas em vigor;

c) disponibilizar e checar a atualização das cartas de previsão de fenômenos SIGWX, da área de responsabilidade do CNMA (e possíveis emendas) e os demais prognósticos na REDEMET;

d) checar a atualização das cartas de previsão de fenômenos SIGWX, recebidas dos WAFC (e possíveis emendas) na REDEMET;

e) checar a atualização das cartas de previsão de ventos e temperaturas em altitude na REDEMET;

f) checar a atualização das imagens de satélites e radares meteorológicos na REDEMET;

g) disponibilizar e atualizar as cartas auxiliares, Índice K e Seção Vertical da Atmosfera na REDEMET;

h) manter verificação contínua das informações disponibilizadas na REDEMET, atualizando-as sempre que necessário;

i) confeccionar e transmitir as mensagens WINTEM e AREA FCST, no caso de inoperância da REDEMET;

j) auxiliar na confecção das cartas de previsão de fenômenos SIGWX;

k) zelar pela apresentação do seu ambiente de trabalho;

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l) informar ao Previsor, imediatamente, ocorrências relativas ao seu serviço e irregularidades observadas quanto aos meios empregados para executar suas atribuições;

m) informar ao Previsor as condições técnico-operacionais das instalações e equipamentos do Setor e outras informações operacionais julgadas pertinentes; e

n) ministrar briefing ao Operador REDEMET do turno seguinte, por ocasião da passagem de serviço, transmitindo informações acerca da execução de suas atribuições e das condições técnico-operacionais do Setor.

4.6.3.17 O Mantenedor de Sistemas possui as seguintes atribuições:

a) cumprir as normas e recomendações do DECEA;

b) executar a implementação, manutenção e atualização dos servidores, sistemas, softwares e aplicativos operacionais instalados e/ou utilizados no CNMA;

c) manter atualizados os softwares utilizados no CNMA;

d) controlar e arquivar a documentação dos softwares utilizados no CNMA;

e) alterar o cadastro de usuários do Banco OPMET de Brasília, conforme orientação e autorização do SDOP, excetuando-se os casos de urgência, em que deve ser realizado imediatamente;

f) verificar se foram realizadas as cópias previstas de segurança do sistema do Banco OPMET de Brasília, ao longo da operação;

g) fazer, periodicamente, cópia de segurança das informações meteorológicas recebidas e/ou confeccionadas pelo CNMA;

h) gerar relatório mensal sobre a operação do Banco OPMET de Brasília, contendo a quantidade de informações corrigidas e descartadas com suas respectivas justificativas, quando solicitado pelo SDOP;

i) apoiar a plena utilização dos equipamentos do sistema, provendo facilidades e assessoria aos diversos usuários;

j) zelar pela apresentação do seu ambiente de trabalho;

k) informar ao Chefe ou ao Adjunto da Seção, imediatamente, ocorrências relativas ao seu serviço e irregularidades observadas quanto aos meios empregados para executar suas atribuições; e

l) registrar em LRO, ou arquivo digital padronizado para este fim, durante seu turno de serviço, as condições técnico-operacionais dos equipamentos do CNMA e outras informações operacionais julgadas pertinentes.

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5 CENTRO METEOROLÓGICO DE VIGILÂNCIA (CMV)

5.1 FINALIDADE E LOCALIZAÇÃO

5.1.1 O Centro Meteorológico de Vigilância (CMV) tem a finalidade de monitorar as condições do tempo e elaborar previsões meteorológicas para a sua área de responsabilidade, que corresponde a uma ou mais FIR (ou setores de FIR), visando apoiar os Órgãos de Tráfego Aéreo e as aeronaves que voam no respectivo espaço aéreo.

5.1.2 Os CMV do SISCEAB possuem a seguinte localização:

a) CMV SBBS: no CINDACTA I, em Brasília–DF;

b) CMV SBCW: no CINDACTA II, em Curitiba–PR;

c) CMV SBRE: no CINDACTA III, em Recife–PE; e

d) CMV SBAZ: no CINDACTA IV, em Manaus–AM.

5.2 ORGANIZAÇÃO

5.2.1 O CMV tem a seguinte estrutura organizacional:

a) Chefia;

b) Seção de Qualidade Operacional;

c) Seção de Vigilância e Previsão;

d) Seção de Pesquisa e Desenvolvimento;

e) Seção de Radar Meteorológico; e

f) Seção VOLMET.

5.2.2 No CMV em que radares meteorológicos não são operados remotamente ou não se encontram instalados na sua área de responsabilidade, não há a necessidade de estar estruturada a Seção de Radar Meteorológico.

5.2.3 O CMV que, excepcionalmente, execute as atribuições relativas à elaboração e divulgação de previsões e avisos meteorológicos e atendimento ao HelpMet, de responsabilidade do(s) CMA–1, deve estar estruturado de forma a cumprir o previsto no item 6.3.1, alíneas “c” a “l” e “w”. Para isto, devem ser utilizadas as próprias instalações previstas para o CMV. (NR) - Portaria DECEA nº 48/SDOP, de 17 de junho de 2014.

5.3 ATRIBUIÇÕES

5.3.1 O CMV tem as seguintes atribuições:

a) cumprir as normas em vigor, quanto aos critérios, princípios, procedimentos e programas, com a finalidade de atender às recomendações do DECEA;

b) elaborar e implementar Normas Padrão de Ação, Normas de Serviços ou qualquer outro documento que contenha ações detalhadas sobre a execução de suas atribuições;

c) manter vigilância contínua das condições meteorológicas em sua área de responsabilidade, conforme o Anexo E;

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d) coletar informações meteorológicas necessárias às suas atividades;

e) elaborar e divulgar SIGMET e AIRMET e, quando necessário, outras mensagens de vigilância;

f) divulgar informações meteorológicas às aeronaves em voo;

g) preparar e fornecer, ao CGNA, a pedido, informações meteorológicas necessárias às atividades daquele Centro;

h) apoiar os Órgãos de Tráfego Aéreo, fornecendo, em tempo integral, informações meteorológicas, destacando-se aquelas que venham afetar as operações aéreas;

i) divulgar informações referentes à observação ou previsão de ciclones que possam afetar a sua área de responsabilidade;

j) divulgar informações recebidas sobre atividades de erupção vulcânica e nuvens de cinzas vulcânicas, das quais não se tenha divulgado SIGMET, para o ACC associado ao VAAC correspondente;

k) divulgar as informações recebidas sobre liberação de materiais radioativos na atmosfera em sua área de responsabilidade e/ou áreas adjacentes;

l) receber e divulgar mensagens AIREP;

m) aplicar os modelos de previsão numérica do tempo desenvolvidos pelo CNMA;

n) operar remotamente os radares meteorológicos instalados em sua área de responsabilidade, quando for o caso;

o) disponibilizar imagens de radares meteorológicos necessárias aos Centros Meteorológicos de sua área de responsabilidade e ao CNMA, quando for o caso;

p) fornecer informações meteorológicas ao ACC de sua área de responsabilidade;

q) apoiar, quando necessário, os seguintes órgãos de sua área de responsabilidade: CMA, CMM, COpM e RCC;

r) proceder ao arquivamento dos produtos do Centro, conforme o Anexo Y;

s) realizar, de forma contínua, controle de qualidade dos produtos de sua responsabilidade;

t) desenvolver métodos objetivos de previsão;

u) desenvolver trabalhos e pesquisas que visem aprimorar os seus procedimentos operacionais;

v) desenvolver produtos específicos destinados às operações aéreas militares, em coordenação com os CMM de sua área de responsabilidade;

w) manter implementados e atualizados os sistemas operacionais utilizados em suas atividades;

x) ministrar o estágio operacional, conforme o item 21.1; e

y) manter atualizada a lista de contatos dos VAAC de Buenos Aires e de Washington e do TCAC de Miami.

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NOTA: Nos CMV em que, excepcionalmente, radares meteorológicos não são operados remotamente ou não se encontram instalados na respectiva área de responsabilidade, não são aplicáveis as alíneas “n” e “o”; no entanto, nestes casos, deve ser mantida vigilância meteorológica contínua em relação aos produtos disponibilizados pelos radares meteorológicos, com a finalidade de auxiliar em suas outras atribuições operacionais.

5.3.2 As cartas de previsão de fenômenos SIGWX disponibilizadas pelo CNMA não podem sofrer emendas. Caso sejam encontradas discrepâncias significativas referentes a previsões de gelo, turbulência, nuvens CB (obscurecidas, frequentes, embutidas ou em linha), tempestades de areia/poeira e erupções vulcânicas ou liberação de material radioativo na atmosfera, o CMV deve informar imediatamente ao CNMA.

5.3.3 Para cumprir suas atribuições operacionais, o CMV deve receber dados básicos sinóticos e assinóticos, incluindo dados de satélites (órbita polar e geoestacionário), informes de aeronaves, informações de radares meteorológicos, produtos oriundos de modelagem numérica do tempo e quaisquer outras informações meteorológicas.

5.3.4 No CMV, devem ser realizadas reuniões operacionais entre os Previsores e os Chefes do Centro e das Seções, com participação da equipe de serviço, se possível, com o intuito de possibilitar a interação e discussão quanto ao quadro sinótico e respectiva tendência.

5.3.5 O CMV pode, se necessário, implementar cartas auxiliares regionais para complementar suas análises.

5.3.6 O CMV deve possuir, em seus procedimentos operacionais, formas de registro, em formulário ou arquivo digital próprio, de todas as mensagens confeccionadas, transmitidas e/ou recebidas pelo Centro.

5.4 INSTALAÇÕES

Para o cumprimento de suas atribuições, o CMV deve possuir instalações administrativas e operacionais, que devem ser devidamente identificadas.

5.4.1 INSTALAÇÕES ADMINISTRATIVAS

O CMV deve possuir as seguintes instalações administrativas:

a) Chefia do CMV: local privado e climatizado, com espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis ao Chefe do Centro;

b) Seção de Qualidade Operacional: local privado e climatizado, com espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis ao Chefe da Seção e seu Adjunto, bem como às atividades de controle de qualidade operacional do CMV;

c) Secretaria: local climatizado, contíguo à chefia do CMV, com espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis ao Auxiliar Administrativo; e

d) Arquivo: local fechado e climatizado, com espaço necessário à guarda de documentos administrativos e técnico-operacionais do CMV, bem como de materiais de consumo.

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5.4.2 INSTALAÇÕES OPERACIONAIS

O CMV deve possuir as seguintes instalações operacionais:

a) Seção de Vigilância e Previsão;

b) Seção de Pesquisa e Desenvolvimento;

c) Seção de Radar Meteorológico, quando for o caso; e

d) Seção VOLMET.

NOTA: As instalações operacionais devem ser contíguas ao ACC e ao COpM, com o objetivo de integrar as operações.

5.4.2.1 A Seção de Vigilância e Previsão deve possuir as seguintes instalações:

a) Chefia: local privado e climatizado, com espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis ao Chefe da Seção;

b) Setor de Vigilância e Previsão: local privado e climatizado, com espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis ao Previsor; e

c) Setor de Auxílio à Vigilância e Previsão: local privado e climatizado, contíguo ao Setor de Vigilância e Previsão, com espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis ao Auxiliar de Vigilância e Previsão.

5.4.2.2 A Seção de Pesquisa e Desenvolvimento deve possuir as seguintes instalações:

a) Chefia: local privado e climatizado, com espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis ao Chefe da Seção e seu Adjunto; e

b) Setor de Pesquisa e Desenvolvimento: local privado e climatizado, contíguo à chefia, com espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis às atividades.

5.4.2.3 A Seção de Radar Meteorológico deve possuir as seguintes instalações:

a) Chefia: local privado e climatizado, com espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis ao Chefe da Seção e seu Adjunto; e

b) Setor de Operação Radar: local privado e climatizado, contíguo à chefia, com espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis às atividades.

5.4.2.4 A Seção VOLMET deve possuir as seguintes instalações:

a) Chefia: local privado e climatizado, com espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis ao Chefe da Seção e seu Adjunto; e

b) Setor de Operação VOLMET: local privado e climatizado, contíguo aos Setores de Vigilância e Previsão, de Auxílio à Vigilância e Previsão e de Operação Radar, com espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis às atividades.

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5.5 INFRAESTRUTURA OPERACIONAL

5.5.1 As atribuições previstas para o CMV exigem uma infraestrutura operacional que dê suporte ao recebimento, ao processamento e à divulgação de informações meteorológicas. Essa infraestrutura deve ser assim constituída:

a) Console de VOLMET;

b) Terminais de Operação Remota de Radar Meteorológico, se for o caso;

c) Terminal de Visualização de Tráfego Aéreo;

d) Terminais de acesso à REDEMET;

e) Terminais de acesso à INTERNET;

f) Terminal CCAM/AMHS; e

g) Enlace telefônico.

5.5.1.1 Console de VOLMET

Este console permite a comunicação entre o CMV e as aeronaves em voo na sua área de responsabilidade.

5.5.1.2 Terminais de Operação Remota de Radar Meteorológico

Estes terminais permitem a operação remota dos radares meteorológicos, por meio da inserção de receitas, realização de varreduras e, consequentemente, a geração e visualização de produtos que atendam às necessidades operacionais específicas do CMV.

5.5.1.3 Terminal de Visualização de Tráfego Aéreo

Este terminal permite a visualização do Tráfego Aéreo, em tempo real, na FIR correspondente.

5.5.1.4 Terminais de acesso à REDEMET

Estes terminais permitem o acesso a produtos e informações disponibilizados na REDEMET.

5.5.1.5 Terminais de acesso à INTERNET

Estes terminais permitem o acesso a produtos e informações em sites de Meteorologia, com o intuito de auxiliar as atividades operacionais do CMV.

5.5.1.6 Terminal CCAM/AMHS

Este terminal permite o intercâmbio de informações meteorológicas. Constitui-se de microcomputador, impressora e um canal exclusivo para o CCAM/AMHS.

5.5.1.7 Enlace telefônico

O enlace telefônico instalado no CMV deve permitir a comunicação entre o Centro, Órgãos Operacionais do SISCEAB e o VAAC associado, assim como o atendimento ao HelpMet (se for aplicável o item 5.2.3). Deve ser composto da rede operacional de telefonia do SISCEAB e de linha telefônica local (com DDD/DDI). (NR) - Portaria DECEA nº 48/SDOP, de 17 de junho de 2014.

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5.6 PESSOAL

5.6.1 QUALIFICAÇÃO E EFETIVO OPERACIONAL

A qualificação e o efetivo operacional necessários à execução das atribuições do CMV são estabelecidos na ICA 105–2.

5.6.2 CARGOS E FUNÇÕES

5.6.2.1 Para execução de suas atribuições, o CMV deve ser composto de:

a) Chefe do CMV;

b) Chefe da Seção de Qualidade Operacional;

c) Chefe da Seção de Vigilância e Previsão;

d) Chefe da Seção de Pesquisa e Desenvolvimento;

e) Chefe da Seção de Radar Meteorológico;

f) Chefe da Seção VOLMET;

g) Adjunto da Seção de Qualidade Operacional;

h) Adjunto da Seção de Pesquisa e Desenvolvimento;

i) Adjunto da Seção de Radar Meteorológico;

j) Adjunto da Seção VOLMET;

k) Previsores;

l) Auxiliar Administrativo;

m) Auxiliares de Vigilância e Previsão;

n) Operadores de Radar Meteorológico; e

o) Operadores VOLMET.

5.6.2.2 O cargo de Chefe do CMV deve ter sua designação publicada em Boletim Interno da Organização Militar (OM) à qual o CMV é subordinado.

5.6.2.3 Os Adjuntos das Seções podem acumular suas atribuições com as de Previsor, com exceção do Adjunto da Seção de Radar Meteorológico, quando for o caso, pois o mesmo deve ser Graduado BMT.

5.6.2.4 Sempre que o serviço exigir o emprego de mais de uma pessoa para a execução das atribuições de uma função específica em um determinado turno, deverá ser constituída uma equipe.

5.6.3 ATRIBUIÇÕES

5.6.3.1 O Chefe do CMV possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas em vigor, quanto a critérios, princípios, procedimentos e programas, com a finalidade de atender às recomendações do DECEA;

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b) ter ciência e responsabilidade sobre todas as atividades administrativas e atribuições operacionais do CMV;

c) implementar Normas Padrão de Ação, Instruções de Serviços ou qualquer outro documento que contenha ações detalhadas sobre a execução das atribuições do CMV;

d) ter sob sua responsabilidade o estágio operacional, aprovando ou não o parecer sobre a avaliação de desempenho de estagiários e tomar as providências cabíveis;

e) manter o efetivo do CMV a par das normas e instruções em vigor;

f) propor modificações nas normas e procedimentos da área de Meteorologia Aeronáutica, sempre que julgar necessário;

g) manter atualizada a lista de contatos dos VAAC de Buenos Aires e de Washington e do TCAC de Miami; e

h) ter ciência das condições técnico-operacionais do CMV e tomar as providências cabíveis.

5.6.3.2 O Chefe da Seção de Qualidade Operacional possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA;

b) elaborar Normas Padrão de Ação, Instruções de Serviços ou qualquer outro documento que contenha ações detalhadas sobre a execução das atribuições do CMV e levar à apreciação do Chefe do Centro;

c) coordenar e supervisionar as atividades do CMV;

d) coordenar a implementação de softwares e/ou Impressos que visem apoiar as tarefas operacionais e de controle de qualidade dos produtos do CMV;

e) avaliar os resultados do controle de qualidade dos produtos de responsabilidade do CMV;

f) elaborar estatísticas das atividades operacionais do CMV;

g) propor medidas necessárias ao aprimoramento da qualidade operacional do CMV;

h) desenvolver meios que propiciem otimizar o gerenciamento dos processos técnico-operacionais do CMV;

i) realizar o controle operacional e de pessoal do CMV, conforme o item 20.2;

j) fiscalizar o cumprimento das escalas operacionais do CMV;

k) avaliar o desempenho operacional do efetivo do CMV, empregando metodologia apropriada;

l) planejar e coordenar atualizações técnico-operacionais para o efetivo do CMV;

m) planejar e coordenar o estágio operacional, emitindo parecer ao Chefe do CMV sobre a avaliação do desempenho de estagiários, por meio da Ficha de Avaliação de Estágio Operacional;

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n) receber, controlar e divulgar as publicações impressas atualizadas necessárias às atribuições do CMV;

o) coordenar a manutenção das publicações necessárias às atribuições do CMV, atualizadas, em formato digital ou impressas, em arquivo específico, em cada Seção do Centro;

p) assegurar o aproveitamento e emprego correto, integral e estritamente operacional dos recursos computacionais implementados;

q) tomar providências cabíveis sobre inoperância de equipamentos do CMV e quanto à conservação de suas instalações;

r) dar ciência das condições técnico-operacionais do Centro ao Chefe do CMV;

s) zelar pela apresentação do CMV; e

t) propor meios necessários ao pleno funcionamento da Seção.

5.6.3.3 O Chefe da Seção de Vigilância e Previsão possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA;

b) supervisionar as atividades operacionais da Seção;

c) propor o desenvolvimento de softwares e/ou Impressos que visem apoiar as tarefas operacionais da Seção;

d) propor atualizações nos softwares utilizados na Seção;

e) avaliar a eficiência das metodologias empregadas na Seção;

f) propor medidas necessárias ao aprimoramento da qualidade operacional da Seção;

g) elaborar as escalas operacionais da Seção;

h) propor atualizações técnico-operacionais para o efetivo da Seção;

i) propor meios necessários ao pleno funcionamento da Seção;

j) assegurar o aproveitamento e emprego correto, integral e estritamente operacional dos recursos computacionais implementados; e

k) ter ciência dos relatos descritos pelo Previsor em LRO (Livro de Registro de Ocorrências), ou arquivo digital padronizado para este fim, e tomar as providências cabíveis.

5.6.3.4 O Chefe da Seção de Pesquisa e Desenvolvimento possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA;

b) supervisionar as atividades da Seção;

c) coordenar e desenvolver trabalhos e pesquisas que visem aprimorar os procedimentos operacionais do CMV;

d) desenvolver e implementar aplicativos de interesse do CMV;

e) desenvolver produtos específicos destinados às operações aéreas militares, em coordenação com os CMM de sua área de responsabilidade;

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f) propor manutenção nos meios utilizados na Seção;

g) propor atualizações técnico-operacionais para o efetivo da Seção;

h) propor meios necessários ao pleno funcionamento da Seção; e

i) assegurar o aproveitamento e emprego correto, integral e estritamente operacional dos recursos computacionais implementados.

NOTA: Todos os Previsores devem desenvolver trabalhos de pesquisas visando aprimorar os procedimentos operacionais do CMV.

5.6.3.5 O Chefe da Seção de Radar Meteorológico possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA;

b) supervisionar as atividades da Seção;

c) conhecer e fazer cumprir as normas estabelecidas em acordos e convênios firmados pelo DECEA, na área de radar meteorológico;

d) planejar e coordenar as atividades de operação dos terminais de operação remota de radar meteorológico implementados no CMV;

e) ter ciência da senha do usuário do sistema operacional, que permite, à REDEMET, acesso aos produtos gerados pelos radares meteorológicos, informando ao SDOP, imediatamente, qualquer alteração realizada pela Divisão Técnica do CINDACTA;

f) manter o Chefe da Seção de Qualidade Operacional a par das condições técnico-operacionais dos terminais de operação remota de radar meteorológico;

g) verificar, diariamente, a situação operacional dos radares meteorológicos e informar qualquer discrepância à respectiva MET e ao SDOP;

h) propor modificações nas normas e procedimentos na área de radar meteorológico, sempre que julgar necessário;

i) propor a atualização dos recursos específicos de hardware e software;

j) propor medidas necessárias ao aprimoramento da qualidade operacional da Seção;

k) elaborar as escalas operacionais da Seção;

l) propor atualizações técnico-operacionais para o efetivo da Seção;

m) propor meios necessários ao pleno funcionamento da Seção;

n) assegurar o aproveitamento e emprego correto, integral e estritamente operacional dos recursos computacionais implementados; e

o) ter ciência dos relatos descritos pelo Operador de Radar Meteorológico em LRO, ou arquivo digital padronizado para este fim, e tomar as providências cabíveis.

5.6.3.6 O Chefe da Seção VOLMET possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA;

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b) supervisionar as atividades da Seção;

c) fiscalizar a operação dos consoles de VOLMET instalados no CMV;

d) manter o Chefe da Seção de Qualidade Operacional a par das condições técnico-operacionais das frequências em uso no VOLMET;

e) propor medidas necessárias ao aprimoramento da qualidade operacional da Seção;

f) elaborar as escalas operacionais da Seção;

g) propor atualizações técnico-operacionais para o efetivo da Seção;

h) propor meios necessários ao pleno funcionamento da Seção;

i) assegurar o aproveitamento e emprego correto, integral e estritamente operacional dos recursos computacionais implementados; e

j) ter ciência dos relatos descritos pelo Operador VOLMET em LRO, ou arquivo digital padronizado para este fim, e tomar as providências cabíveis.

5.6.3.7 O Adjunto da Seção de Qualidade Operacional possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA; e

b) auxiliar o Chefe da Seção no cumprimento das atribuições citadas no item 5.6.3.2, alíneas “b” a “s”.

5.6.3.8 O Adjunto da Seção de Pesquisa e Desenvolvimento possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA; e

b) auxiliar o Chefe da Seção no cumprimento das atribuições citadas no item 5.6.3.4, alíneas “b” a “i”.

5.6.3.9 O Adjunto da Seção de Radar Meteorológico possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA;

b) supervisionar a operação dos Terminais de Operação Remota, visando à adequação dos produtos gerados às condições sinóticas reinantes na área de cobertura radar;

c) verificar a realização das cópias de segurança dos produtos nos Terminais de Operação Remota;

d) auxiliar o Chefe da Seção no cumprimento das atribuições citadas no item 5.6.3.5, alíneas “b” a “o”; e

e) substituir, eventualmente, o Operador de Radar Meteorológico.

5.6.3.10 O Adjunto da Seção VOLMET possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA; e

b) auxiliar o Chefe da Seção no cumprimento das atribuições citadas no item 5.6.3.6, alíneas “b” a “j”.

Page 50: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2013 46/203

5.6.3.11 O Previsor possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA;

b) coordenar as atividades operacionais do CMV;

c) manter vigilância contínua das condições meteorológicas na área de responsabilidade do CMV;

d) analisar as seções verticais da atmosfera relativas à área de responsabilidade do CMV;

e) analisar as cartas de potencial de instabilidade atmosférica;

f) analisar as cartas auxiliares e diagramas, segundo o interesse do CMV;

g) interpretar as cartas de previsão de fenômenos SIGWX e de ventos e temperaturas em altitude divulgadas pelo CNMA;

h) interpretar os produtos oriundos de modelagem numérica do tempo;

i) interpretar as imagens obtidas por satélites e radares meteorológicos;

j) elaborar SIGMET e AIRMET para a área de responsabilidade do CMV;

k) elaborar outras previsões meteorológicas para atender às necessidades operacionais do COI;

l) elaborar outras previsões meteorológicas de importância às operações aéreas;

m) apresentar, em reuniões operacionais, o quadro sinótico da área de responsabilidade do CMV e a proposta de previsão, conforme o item 5.3.3;

n) elaborar emendas em previsões elaboradas pelo CMV, quando for o caso;

o) divulgar as informações recebidas sobre atividades de erupção vulcânica e nuvens de cinzas vulcânicas, das quais não se tenha divulgado SIGMET, para o ACC associado ao VAAC correspondente, conforme normas em vigor;

p) divulgar as informações recebidas sobre liberação de materiais radioativos na atmosfera na área sob sua vigilância e/ou área adjacentes, conforme normas em vigor;

q) assegurar a divulgação das mensagens elaboradas pelo CMV, assim como outras informações meteorológicas importantes para as operações, para os Órgãos Operacionais de Meteorologia Aeronáutica e de Tráfego Aéreo, conforme normas em vigor e dentro dos prazos previstos;

r) assegurar a divulgação das informações meteorológicas às aeronaves em voo, por meio do VOLMET, conforme normas em vigor e em tempo hábil;

s) ministrar briefing meteorológico para as equipes do ACC, COpM e Órgãos de Busca e Salvamento, em horários preestabelecidos mediante coordenação, proporcionando informações necessárias às operações;

t) supervisionar a divulgação das informações padronizadas destinadas a auxiliar as previsões meteorológicas de outros órgãos especializados;

u) zelar pela apresentação da Seção;

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MCA 105-12 / 2013 47/203

v) tomar providências cabíveis acerca de ocorrências relativas ao seu serviço e irregularidades observadas quanto aos meios empregados para executar suas atribuições;

w) registrar em LRO, ou arquivo digital padronizado para este fim, durante seu turno de serviço, as condições técnico-operacionais das instalações e equipamentos do CMV, sobre o cumprimento das escalas operacionais e outras informações operacionais julgadas pertinentes; e

x) ministrar briefing ao Previsor do turno seguinte, por ocasião da passagem de serviço, transmitindo informações acerca das condições meteorológicas na área de responsabilidade do CMV, da execução de suas atribuições e das condições técnico-operacionais do Centro.

5.6.3.12 O Auxiliar Administrativo possui as seguintes atribuições:

a) cumprir as normas e recomendações do DECEA;

b) executar os trabalhos administrativos do CMV;

c) auxiliar no controle das publicações técnico-operacionais em vigor;

d) controlar o material-carga permanente e de consumo; e

e) zelar pela apresentação das instalações administrativas.

5.6.3.13 O Auxiliar de Vigilância e Previsão possui as seguintes atribuições:

a) cumprir as normas e recomendações do DECEA;

b) coordenar a recepção de dados meteorológicos para que não haja ausência de informações;

c) disponibilizar as mensagens elaboradas pelo CMV e outras informações meteorológicas nos prazos preestabelecidos;

d) auxiliar na vigilância meteorológica contínua e informar ao Previsor, imediatamente, mudanças significativas nas condições meteorológicas na área de responsabilidade do CMV;

e) solicitar e plotar METAR e SPECI, em sequências horárias, das localidades de interesse do CMV;

f) preparar cartas auxiliares para análises e previsões;

g) operar o Terminal de acesso à REDEMET;

h) auxiliar o Previsor na confecção do material para as reuniões operacionais, conforme o item 5.3.3, e para o briefing meteorológico às equipes do ACC, COpM e Órgãos de Busca e Salvamento;

i) ministrar o referido briefing meteorológico, na impossibilidade do Previsor;

j) controlar e arquivar as mensagens recebidas e transmitidas;

k) assegurar a divulgação das mensagens elaboradas pelo CMV e outras informações meteorológicas aos usuários;

l) zelar pela apresentação do seu ambiente de trabalho;

Page 52: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2013 48/203

m) informar ao Previsor, imediatamente, ocorrências relativas ao seu serviço e irregularidades observadas quanto aos meios empregados para executar suas atribuições;

n) informar ao Previsor as condições técnico-operacionais das instalações e equipamentos do Setor e outras informações operacionais julgadas pertinentes; e

o) ministrar briefing ao Auxiliar de Vigilância e Previsão do turno seguinte, por ocasião da passagem de serviço, transmitindo informações acerca da execução de suas atribuições e das condições técnico-operacionais do Setor.

5.6.3.14 O Operador de Radar Meteorológico possui as seguintes atribuições:

a) cumprir as normas e recomendações do DECEA;

b) operar, remotamente, os radares meteorológicos sob responsabilidade do CMV;

c) informar ao Previsor, imediatamente, mudanças significativas das condições meteorológicas na área de responsabilidade do CMV;

d) verificar a inserção, na REDEMET, dos produtos gerados pelos radares meteorológicos;

e) informar eventuais paralisações na operação dos radares meteorológicos ao Chefe da Seção, ao Previsor, à Divisão Técnica do CINDACTA e aos PSNA onde estão localizados os Postos de Visualização Remota (PVR) pertencentes a sua área de responsabilidade;

f) disponibilizar, aos PVR, os produtos gerados a pedido;

g) cumprir o estabelecido no MCA 105–13 “Manual dos Procedimentos Operacionais dos Radares Meteorológicos”.

h) auxiliar na elaboração do material para briefings meteorológicos, com informações geradas pelo radar meteorológico;

i) realizar cópia de segurança dos produtos disponibilizados no Terminal de Operação Remota, quando possível;

j) verificar a operacionalidade dos computadores destinados à gravação dos dados volumétricos e, sendo constatada qualquer discrepância, providenciar, junto ao PSNA, o restabelecimento de sua operação;

k) informar ao Adjunto da Seção qualquer alteração na operacionalidade dos computadores referidos na alínea anterior, visando informar ao SDOP, tão logo possível;

l) zelar pela apresentação do seu ambiente de trabalho;

m) informar ao Previsor, imediatamente, ocorrências relativas ao seu serviço e irregularidades observadas quanto aos meios empregados para executar suas atribuições;

n) registrar em LRO, ou arquivo digital padronizado para este fim, durante seu turno de serviço, as condições técnico-operacionais dos respectivos radares meteorológicos, instalações e equipamentos do Setor e outras informações julgadas pertinentes; e

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MCA 105-12 / 2013 49/203

o) ministrar briefing ao Operador de Radar Meteorológico do turno seguinte, por ocasião da passagem de serviço, transmitindo informações acerca das condições meteorológicas na área de responsabilidade do CMV, da execução de suas atribuições e das condições técnico-operacionais do Setor.

5.6.3.15 O Operador VOLMET possui as seguintes atribuições:

a) cumprir as normas e recomendações do DECEA;

b) operar o Console de VOLMET;

c) operar o Terminal de acesso à REDEMET;

d) manter as informações meteorológicas atualizadas com base em meios alternativos, em caso de inoperância da REDEMET;

e) divulgar as informações meteorológicas às aeronaves em voo, utilizando fraseologia padrão;

f) receber e divulgar as mensagens AIREP;

g) registrar as consultas realizadas, para fins estatísticos;

h) manter o Previsor atualizado sobre as condições técnico-operacionais do Setor;

i) zelar pela apresentação do seu ambiente de trabalho;

j) informar ao Previsor, imediatamente, ocorrências relativas ao seu serviço e irregularidades observadas quanto aos meios empregados para executar suas atribuições;

k) registrar em LRO, ou arquivo digital padronizado para este fim, durante seu turno de serviço, as condições técnico-operacionais das instalações e equipamentos do Setor e outras informações operacionais julgadas pertinentes; e

l) ministrar briefing ao Operador VOLMET do turno seguinte, por ocasião da passagem de serviço, transmitindo informações acerca das condições meteorológicas na área de responsabilidade do CMV, da execução de suas atribuições e das condições técnico-operacionais do Setor.

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6 CENTRO METEOROLÓGICO DE AERÓDROMO CLASSE I (CMA–1)

6.1 FINALIDADE

O CMA–1 está localizado nos principais aeródromos do país, de acordo com critérios do DECEA, e tem por finalidade apoiar as operações aéreas no aeródromo, elaborar e divulgar previsões e manter vigilância meteorológica nos aeródromos sob sua responsabilidade.

6.2 ORGANIZAÇÃO

6.2.1 O CMA–1 tem a seguinte estrutura organizacional:

a) Chefia;

b) Seção de Qualidade Operacional;

c) Seção de Análise, Previsão e Vigilância; e

d) Seção de Pesquisa e Desenvolvimento.

6.2.2 O CMA–1 em que, excepcionalmente, as atribuições relativas à elaboração e divulgação de previsões e avisos meteorológicos, de sua responsabilidade, são executadas por CMV, deve estar estruturado de forma a cumprir o previsto no item 6.3.1, com exceção das alíneas “c” a “l”. Para isto, das instalações operacionais previstas para o CMA–1, deve ser mantido somente o Setor de Informações Meteorológicas, além das instalações administrativas.

6.3 ATRIBUIÇÕES

6.3.1 O CMA–1 tem as seguintes atribuições:

a) cumprir as normas em vigor, quanto aos critérios, princípios, procedimentos e programas, com a finalidade de atender às recomendações do DECEA;

b) elaborar e implementar Normas Padrão de Ação, Normas de Serviços ou qualquer outro documento que contenha ações detalhadas sobre a execução de suas atribuições;

c) manter vigilância contínua das condições meteorológicas dos aeródromos da sua área de responsabilidade, conforme o Anexo F;

d) coletar informações meteorológicas necessárias às suas atividades;

e) analisar cartas auxiliares, diagramas termodinâmicos e seções verticais da atmosfera;

f) elaborar e divulgar Previsão de Área para Voos em Níveis Baixos, e respectivas emendas, relativa a sua área de responsabilidade;

g) elaborar e divulgar previsão de condições em rota relativa aos voos que partem de sua área de responsabilidade, mediante solicitação;

h) elaborar e divulgar Previsão de Aeródromo (TAF), e respectivas emendas, relativa aos aeródromos de sua responsabilidade conforme o Anexo F desta publicação e o Anexo H da ICA 105-1;

i) elaborar e divulgar Previsão para Decolagem;

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MCA 105-12 / 2014 51/203

j) elaborar e divulgar Avisos de Aeródromo e de Cortante do Vento relativos aos aeródromos de sua área de responsabilidade;

k) elaborar previsões especiais e outros tipos de informações meteorológicas de interesse dos usuários;

l) desenvolver métodos objetivos de previsão;

m) preparar e fornecer, ao CGNA, a pedido, informações meteorológicas necessárias às atividades daquele Centro;

n) manter intercâmbio de informações meteorológicas com outros Centros Meteorológicos e Órgãos locais de Tráfego Aéreo;

o) fornecer informações meteorológicas ao APP e à TWR localizados próximos ao Centro;

p) apoiar, quando necessário, os seguintes órgãos de sua área de responsabilidade: CMA, CMM, COpM e RCC;

q) proceder ao arquivamento dos produtos do Centro, conforme o Anexo Y;

r) realizar, de forma contínua, controle de qualidade dos produtos de sua responsabilidade;

s) desenvolver trabalhos e pesquisas que visem aprimorar os seus procedimentos operacionais;

t) manter implementados e atualizados os sistemas operacionais utilizados em suas atividades;

u) manter exposição visual das informações previstas no item 17.2.2 e de outras informações meteorológicas, quando necessárias, sempre atualizadas;

v) prestar briefing meteorológico, atendimento a consultas e fornecimento de documentação de voo às empresas aéreas, aos aeronavegantes e usuários;

w) prestar as informações necessárias solicitadas por meio do HelpMet (NR) - Portaria DECEA nº 48/SDOP, de 17 de junho de 2014;

x) ministrar o estágio operacional, conforme o item 21.1; e

y) fornecer informações sobre atividades de erupção vulcânica ou nuvens de cinzas vulcânicas aos Órgãos locais de Tráfego Aéreo e ao CMV associado.

NOTA 1: Se for disponibilizado o autoatendimento, as alíneas “u” e “v” serão atendidas pelo referido serviço; e a alínea “x” será aplicada somente para a função de Auxiliar de Previsão e Vigilância. (NR) - Portaria DECEA nº 48/SDOP, de 17 de junho de 2014.

NOTA 2: A critério do Subdepartamento de Operações, as atividades de análise de dados e de elaboração, divulgação de previsões meteorológicas e avisos meteorológicos e atendimento ao HelpMet, de responsabilidade do CMA–1, poderão ser executadas por um CMV, quando esses Centros encontrarem-se implantados na mesma FIR. (NR) - Portaria DECEA nº 48/SDOP, de 17 de junho de 2014.

6.3.2 As cartas de previsão de fenômenos SIGWX disponibilizadas pelo CNMA não podem sofrer emendas. Caso sejam encontradas discrepâncias significativas referentes a previsões de gelo, turbulência, nuvens CB (obscurecidas, frequentes, embutidas ou em linha), tempestades de areia/poeira e erupções vulcânicas ou liberação de material radioativo na atmosfera, o CMA-1 deve informar imediatamente ao CNMA.

6.3.3 Para cumprir suas atribuições operacionais, o CMA–1 deve receber dados básicos sinóticos e assinóticos, incluindo dados de satélites (órbita polar e geoestacionário), informes de aeronaves, informações de radares meteorológicos, produtos oriundos de modelagem numérica do tempo e quaisquer outras informações meteorológicas.

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6.3.4 No CMA–1, devem ser realizadas reuniões operacionais entre os Previsores e os Chefes do Centro e das Seções, com participação da equipe de serviço, se possível, com o intuito de possibilitar a interação e discussão quanto ao quadro sinótico e respectiva tendência.

6.3.5 O CMA–1 pode, se necessário, implementar cartas auxiliares regionais para complementar suas análises.

6.3.6 O CMA–1 deve possuir, em seus procedimentos operacionais, formas de registro, em formulário ou arquivo digital próprio, de todas as previsões e avisos confeccionados, transmitidos e/ou recebidos pelo Centro.

6.4 INSTALAÇÕES

Para o cumprimento de suas atribuições, o CMA–1 deve possuir instalações administrativas e operacionais, que devem ser devidamente identificadas.

6.4.1 INSTALAÇÕES ADMINISTRATIVAS

O CMA–1 deve possuir as seguintes instalações administrativas:

a) Chefia do CMA–1: local privado e climatizado, com espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis ao Chefe do Centro;

b) Seção de Qualidade Operacional: local privado e climatizado, com espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis ao Chefe da Seção e seu Adjunto, bem como às atividades de controle de qualidade operacional do CMA–1;

c) Secretaria: local climatizado, contíguo à chefia do CMA–1, com espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis ao Auxiliar Administrativo; e

d) Arquivo: local fechado e climatizado, com espaço necessário à guarda de documentos administrativos e técnico-operacionais do CMA–1, bem como de materiais de consumo.

6.4.2 INSTALAÇÕES OPERACIONAIS

O CMA–1 deve possuir as seguintes instalações operacionais:

a) Seção de Análise, Previsão e Vigilância; e

b) Seção de Pesquisa e Desenvolvimento.

6.4.2.1 A Seção de Análise, Previsão e Vigilância deve possuir as seguintes instalações:

a) Chefia: local privado e climatizado, com espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis ao Chefe da Seção e seu Adjunto;

b) Setor de Análise, Previsão e Vigilância: local privado e climatizado, com espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis ao Previsor;

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MCA 105-12 / 2014 53/203

c) Setor de Auxílio à Previsão e Vigilância: local privado e climatizado, contíguo ao Setor de Análise, Previsão e Vigilância, com espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis ao Auxiliar de Previsão e Vigilância; e

d) Setor de Informações Meteorológicas: local climatizado, compartilhado com a Sala AIS, com espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis para o Operador cumprir suas atribuições e para o briefing meteorológico, atendimento a consultas e exposição visual das informações meteorológicas necessárias ao planejamento do voo ou para o autoatendimento dos usuários, se for disponibilizado. (NR) - Portaria

DECEA nº 48/SDOP, de 17 de junho de 2014.

NOTA: Para a exposição visual, o Setor deve dispor de um balcão, painel ou sistema eletrônico de exposição.

6.4.2.2 A Seção de Pesquisa e Desenvolvimento deve possuir as seguintes instalações:

a) Chefia: local privado e climatizado, com espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis ao Chefe da Seção e seu Adjunto; e

b) Setor de Pesquisa e Desenvolvimento: local privado e climatizado, contíguo à chefia, com espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis às atividades.

6.5 INFRAESTRUTURA OPERACIONAL

6.5.1 As atribuições previstas para o CMA–1 exigem uma infraestrutura operacional que dê suporte ao recebimento, ao processamento e à divulgação de informações meteorológicas. Essa infraestrutura deve ser assim constituída:

a) Posto de Visualização Remota de Radar Meteorológico (PVR);

b) Terminais de acesso à REDEMET;

c) Terminais de acesso à INTERNET;

d) Terminal CCAM/AMHS; e

e) Enlace telefônico.

6.5.1.1 Posto de Visualização Remota de Radar Meteorológico (PVR)

O PVR permite o acesso e visualização dos produtos gerados pelos radares meteorológicos, para atender às necessidades operacionais específicas do CMA–1.

6.5.1.2 Terminais de acesso à REDEMET

Estes terminais permitem o acesso a produtos e informações disponibilizados na REDEMET. Devem ser compostos de impressora que permita o fornecimento de documentação de voo com apresentação de qualidade.

6.5.1.3 Terminais de acesso à INTERNET

Estes terminais permitem o acesso a produtos e informações em sites de Meteorologia, com o intuito de auxiliar as atividades operacionais do CMA–1.

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MCA 105-12 / 2014 54/203

6.5.1.4 Terminal CCAM/AMHS

Este terminal permite o intercâmbio de informações meteorológicas. Constitui-se de microcomputador, impressora e um canal exclusivo para o CCAM/AMHS.

6.5.1.5 Enlace telefônico

O enlace telefônico instalado no CMA–1 deve permitir a comunicação entre o Centro e os Órgãos Operacionais do SISCEAB, assim como o atendimento ao HelpMet e contato com o suporte técnico. Deve ser composto da rede operacional de telefonia do SISCEAB e de linha telefônica local (com DDD). (NR) - Portaria DECEA nº 48/SDOP, de 17

de junho de 2014.

NOTA: É recomendado, porém não obrigatório, que o CMA–1 possua linha telefônica que realize DDI.

6.6 PESSOAL

6.6.1 QUALIFICAÇÃO E EFETIVO OPERACIONAL

A qualificação e o efetivo operacional necessários à execução das atribuições do CMA–1 são estabelecidos na ICA 105–2.

6.6.2 CARGOS E FUNÇÕES

6.6.2.1 Para execução de suas atribuições, o CMA–1 deve ser composto de:

a) Chefe do CMA–1;

b) Chefe da Seção de Qualidade Operacional;

c) Chefe da Seção de Análise, Previsão e Vigilância;

d) Chefe da Seção de Pesquisa e Desenvolvimento;

e) Adjunto da Seção de Qualidade Operacional;

f) Adjunto da Seção de Análise, Previsão e Vigilância;

g) Adjunto da Seção de Pesquisa e Desenvolvimento;

h) Previsores;

i) Auxiliar Administrativo;

j) Auxiliares de Previsão e Vigilância; e

k) Operadores de Informações Meteorológicas.

6.6.2.2 O cargo de Chefe do CMA–1 deve ter sua designação publicada em Boletim Interno (ou equivalente) do PSNA ao qual o CMA–1 é subordinado administrativamente ou operacionalmente.

6.6.2.3 Os Chefes de Seção e Adjuntos podem acumular suas atribuições com as de Previsor.

6.6.2.4 Sempre que o serviço exigir o emprego de mais de uma pessoa para a execução das atribuições de uma função específica em um determinado turno, deverá ser constituída uma equipe.

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MCA 105-12 / 2013 55/203

6.6.3 ATRIBUIÇÕES

6.6.3.1 O Chefe do CMA–1 possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas em vigor, quanto a critérios, princípios, procedimentos e programas que visem atender às recomendações do DECEA;

b) ter ciência e responsabilidade sobre todas as atividades administrativas e atribuições operacionais do CMA–1;

c) implementar Normas Padrão de Ação, Instruções de Serviços ou qualquer outro documento que contenha ações detalhadas sobre a execução das atribuições do CMA–1;

d) ter sob sua responsabilidade o estágio operacional, aprovando ou não o parecer sobre a avaliação de desempenho de estagiários e tomar as providências cabíveis;

e) manter o efetivo do CMA–1 a par das normas e instruções em vigor;

f) propor modificações em normas e procedimentos da área de Meteorologia Aeronáutica, sempre que julgar necessário; e

g) ter ciência das condições técnico-operacionais do CMA–1 e tomar as providências cabíveis.

6.6.3.2 O Chefe da Seção de Qualidade Operacional possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA;

b) elaborar Normas Padrão de Ação, Instruções de Serviços ou qualquer outro documento que contenha ações detalhadas sobre a execução das atribuições do CMA–1 e levar à apreciação do Chefe do Centro;

c) coordenar e supervisionar as atividades do CMA–1;

d) coordenar a implementação de softwares e/ou Impressos que visem apoiar as tarefas operacionais e de controle de qualidade dos produtos do CMA–1;

e) avaliar os resultados do controle de qualidade dos produtos de responsabilidade do CMA–1;

f) elaborar estatísticas das atividades operacionais do CMA–1;

g) propor medidas necessárias ao aprimoramento da qualidade operacional do CMA–1;

h) desenvolver meios que propiciem otimizar o gerenciamento dos processos técnico-operacionais do CMA–1;

i) realizar o controle operacional e de pessoal do CMA-1, conforme o item 20.2;

j) fiscalizar o cumprimento das escalas operacionais do CMA–1;

k) avaliar o desempenho operacional do efetivo do CMA–1, empregando metodologia apropriada;

l) planejar e coordenar atualizações técnico-operacionais para o efetivo do CMA–1;

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MCA 105-12 / 2013 56/203

m) planejar e coordenar o estágio operacional, emitindo parecer ao Chefe do CMA–1 sobre a avaliação do desempenho de estagiários, por meio da Ficha de Avaliação de Estágio Operacional;

n) receber, controlar e divulgar as publicações impressas atualizadas necessárias às atribuições do CMA–1;

n) coordenar a manutenção das publicações necessárias às atribuições do CMA–1, atualizadas, em formato digital ou impressas, em arquivo específico, em cada Seção do Centro;

o) assegurar o aproveitamento e emprego correto, integral e estritamente operacional dos recursos computacionais implementados;

p) tomar providências cabíveis sobre inoperância de equipamentos do CMA–1 e quanto à conservação de suas instalações;

q) dar ciência das condições técnico-operacionais do Centro ao Chefe do CMA–1;

r) zelar pela apresentação do CMA–1; e

s) propor meios necessários ao pleno funcionamento da Seção.

6.6.3.3 O Chefe da Seção de Análise, Previsão e Vigilância possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA;

b) supervisionar as atividades operacionais da Seção;

c) propor o desenvolvimento de softwares e/ou Impressos que visem apoiar as tarefas operacionais da Seção;

d) propor atualizações nos softwares utilizados na Seção;

e) avaliar a eficiência das metodologias empregadas na Seção;

f) propor medidas necessárias ao aprimoramento da qualidade operacional da Seção;

g) elaborar as escalas operacionais da Seção;

h) propor atualizações técnico-operacionais para o efetivo da Seção;

i) propor meios necessários ao pleno funcionamento da Seção;

j) assegurar o aproveitamento e emprego correto, integral e estritamente operacional dos recursos computacionais implementados; e

k) ter ciência dos relatos descritos pelo Previsor em LRO (Livro de Registro de Ocorrência), ou arquivo digital padronizado para este fim, e tomar as providências cabíveis.

6.6.3.4 O Chefe da Seção de Pesquisa e Desenvolvimento possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA;

b) supervisionar as atividades da Seção;

c) coordenar e desenvolver trabalhos e pesquisas que visem aprimorar os procedimentos operacionais do CMA–1;

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MCA 105-12 / 2013 57/203

d) desenvolver e implementar aplicativos de interesse do CMA–1;

e) desenvolver produtos específicos destinados às operações aéreas militares, em coordenação com os CMM de sua área de responsabilidade;

f) propor manutenção nos meios utilizados na Seção;

g) propor atualizações técnico-operacionais para o efetivo da Seção;

h) propor meios necessários ao pleno funcionamento da Seção; e

i) assegurar o aproveitamento e emprego correto, integral e estritamente operacional dos recursos computacionais implementados.

NOTA: Todos os Previsores devem desenvolver trabalhos de pesquisas visando aprimorar os procedimentos operacionais do CMA–1.

6.6.3.5 O Adjunto da Seção de Qualidade Operacional possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA; e

b) auxiliar o Chefe da Seção no cumprimento das atribuições citadas no item 6.6.3.2, alíneas “b” a “s”.

6.6.3.6 O Adjunto da Seção de Análise, Previsão e Vigilância possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA; e

b) auxiliar o Chefe da Seção no cumprimento das atribuições citadas no item 6.6.3.3, alíneas “b” a “k”.

6.6.3.7 O Adjunto da Seção de Pesquisa e Desenvolvimento possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA; e

b) auxiliar o Chefe da Seção no cumprimento das atribuições citadas no item 6.6.3.4, alíneas “b” a “i”.

6.6.3.8 O Previsor possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA;

b) coordenar as atividades operacionais do CMA–1;

c) manter vigilância contínua das condições meteorológicas nos aeródromos de responsabilidade do CMA–1;

d) analisar as seções verticais da atmosfera relativas à área de responsabilidade do CMA–1;

e) analisar as cartas de potencial de instabilidade atmosférica;

f) analisar as cartas auxiliares e diagramas, segundo o interesse do CMA–1;

g) interpretar as cartas de previsão de fenômenos SIGWX e de ventos e temperaturas em altitude divulgadas pelo CNMA;

h) interpretar os produtos oriundos de modelagem numérica do tempo;

i) interpretar as imagens obtidas por satélites e radares meteorológicos;

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MCA 105-12 / 2013 58/203

j) interagir com os Previsores do CNMA, CMV e do CGNA, em relação às condições meteorológicas na área de responsabilidade do CMA–1;

k) elaborar Previsão de Aeródromo e Previsão de Área para Voos em Níveis Baixos, respectivamente, para os aeródromos e para a área de responsabilidade do CMA–1;

l) elaborar Avisos de Aeródromo e de Cortante do Vento para os aeródromos da área de responsabilidade do CMA–1;

m) elaborar outras previsões meteorológicas de importância às operações aéreas;

n) apresentar, em reuniões operacionais, o quadro sinótico da área de responsabilidade do CMA–1 e a proposta de previsão, conforme o item 6.3.3;

o) elaborar emendas em previsões elaboradas pelo CMA–1, quando for o caso;

p) ministrar briefing meteorológico às equipes do APP e da TWR, em horários preestabelecidos mediante coordenação, proporcionando informações meteorológicas necessárias às operações;

q) ministrar briefing meteorológico aos aeronavegantes e usuários, assim como atendimento às consultas referentes às informações meteorológicas com fins operacionais;

r) supervisionar a divulgação das informações padronizadas destinadas a auxiliar as previsões meteorológicas de outros órgãos especializados;

s) assegurar a divulgação das previsões e avisos elaborados pelo CMA–1, assim como outras informações meteorológicas importantes para as operações, para os Órgãos Operacionais de Meteorologia Aeronáutica e de Tráfego Aéreo, conforme normas em vigor e dentro dos prazos previstos;

t) zelar pela apresentação da Seção;

u) tomar providências cabíveis acerca de ocorrências relativas ao seu serviço e irregularidades observadas quanto aos meios empregados para executar suas atribuições;

v) registrar em LRO, ou arquivo digital padronizado para este fim, durante seu turno de serviço, as condições técnico-operacionais das instalações e equipamentos do CMA–1, sobre o cumprimento das escalas operacionais e outras informações operacionais julgadas pertinentes; e

w) ministrar briefing ao Previsor do turno seguinte, por ocasião da passagem de serviço, transmitindo informações acerca das condições meteorológicas na área de responsabilidade do CMA–1, da execução de suas atribuições e das condições técnico-operacionais do Centro.

6.6.3.9 O Auxiliar Administrativo possui as seguintes atribuições:

a) cumprir as normas e recomendações do DECEA;

b) executar os trabalhos administrativos do CMA–1;

c) auxiliar no controle das publicações técnico-operacionais em vigor;

d) controlar o material-carga permanente e de consumo; e

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MCA 105-12 / 2013 59/203

e) zelar pela apresentação das instalações administrativas.

6.6.3.10 O Auxiliar de Previsão e Vigilância possui as seguintes atribuições:

a) cumprir as normas e recomendações do DECEA;

b) coordenar a recepção de dados meteorológicos para que não haja ausência de informações;

c) disponibilizar as previsões e avisos elaborados pelo CMA–1 e outras informações meteorológicas nos prazos preestabelecidos;

d) manter vigilância meteorológica contínua na área de responsabilidade do CMA–1 e informar ao Previsor, imediatamente, mudanças significativas das condições meteorológicas;

e) solicitar e plotar METAR e SPECI, em sequências horárias, das localidades de interesse do CMA–1;

f) preparar cartas auxiliares para análises e previsões;

g) operar o Terminal de acesso à REDEMET;

h) coletar informações meteorológicas básicas, necessárias às análises e previsões meteorológicas;

i) auxiliar o Previsor na confecção do material para as reuniões operacionais, conforme o item 6.3.3, e para o briefing meteorológico às equipes do APP e da TWR, aos aeronavegantes e usuários em geral;

j) ministrar o referido briefing meteorológico, na impossibilidade do Previsor;

k) controlar e arquivar as mensagens recebidas e transmitidas;

l) assegurar a divulgação das previsões e avisos elaborados pelo CMA–1 e outras informações meteorológicas aos usuários;

m) zelar pela apresentação do seu ambiente de trabalho;

n) informar ao Previsor, imediatamente, ocorrências relativas ao seu serviço e irregularidades observadas quanto aos meios empregados para executar suas atribuições;

o) registrar em LRO, ou arquivo digital padronizado para este fim, durante seu turno de serviço, as condições técnico-operacionais das instalações e equipamentos do Setor e outras informações operacionais julgadas pertinentes; e

p) ministrar briefing ao Auxiliar de Previsão e Vigilância do turno seguinte, por ocasião da passagem de serviço, transmitindo informações acerca das condições meteorológicas na área de responsabilidade do CMA–1, da execução de suas atribuições e das condições técnico-operacionais do Setor.

6.6.3.11 O Operador de Informações Meteorológicas possui as seguintes atribuições:

a) cumprir as normas e recomendações do DECEA;

b) solicitar e identificar as informações meteorológicas necessárias às atribuições operacionais;

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MCA 105-12 / 2013 60/203

c) operar o Terminal de acesso à REDEMET;

d) preparar a exposição visual das informações meteorológicas, mantendo-as atualizadas;

e) preparar e fornecer documentação de voo às empresas aéreas, aos aeronavegantes e usuários;

f) ministrar briefing meteorológico aos aeronavegantes e usuários, transmitindo esclarecimentos em relação aos produtos e informações meteorológicas;

g) encaminhar o aeronavegante ou outro usuário para consulta ao Previsor, quando solicitado;

h) zelar pela apresentação do seu ambiente de trabalho;

i) informar ao Previsor, imediatamente, ocorrências relativas ao seu serviço e irregularidades observadas quanto aos meios empregados para executar suas atribuições; e

j) ministrar briefing ao Operador de Informações Meteorológicas do turno seguinte, por ocasião da passagem de serviço, transmitindo informações acerca das condições meteorológicas na área de responsabilidade do CMA–1, da execução de suas atribuições e das condições técnico-operacionais do Setor.

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MCA 105-12 / 2014 61/203

7 CENTRO METEOROLÓGICO DE AERÓDROMO CLASSE II (CMA–2)

7.1 FINALIDADE

O CMA–2 tem por finalidade apoiar as operações aéreas nos aeródromos, prestar briefing meteorológico e fornecer documentação de voo e informações meteorológicas aos usuários.

7.2 ORGANIZAÇÃO

O CMA–2 tem a seguinte estrutura organizacional:

a) Chefia; e

b) Seção Operacional.

7.3 ATRIBUIÇÕES

O CMA–2 tem as seguintes atribuições:

a) cumprir as normas em vigor, quanto aos critérios, princípios, procedimentos e programas, com a finalidade de atender às recomendações do DECEA;

b) elaborar e implementar Normas Padrão de Ação, Normas de Serviços ou qualquer outro documento que contenha ações detalhadas sobre a execução de suas atribuições;

c) coletar informações meteorológicas necessárias às suas atividades;

d) prestar briefing meteorológico, atendimento e fornecimento de documentação de voo às empresas aéreas, aos aeronavegantes e usuários;

e) fornecer informações meteorológicas ao APP e à TWR localizados próximos ao Centro;

f) manter intercâmbio de informações meteorológicas com outros Centros Meteorológicos e Órgãos locais de Tráfego Aéreo;

g) apoiar Órgãos de Busca e Salvamento, quando necessário;

h) proceder ao arquivamento dos produtos do Centro, conforme o Anexo Y;

i) realizar, de forma contínua, controle de qualidade das atribuições de sua responsabilidade;

j) manter exposição visual das informações previstas no item 17.2.2 e de outras informações meteorológicas, quando necessárias, sempre atualizadas;

k) manter implementados e atualizados os sistemas operacionais utilizados em suas atividades; e

l) ministrar o estágio operacional, conforme o item 21.1.

NOTA: Se for disponibilizado o autoatendimento, as alíneas “c”, “d” e “j” serão atendidas pelo referido serviço; a alínea “e” será executada pela EMS associada; as alíneas “f”, “g” e “i” serão executadas pelo CMA-1 da área de jurisdição; e as alíneas “h” e “l” não serão efetuadas. (NR) - Portaria DECEA nº 48/SDOP, de 17 de junho de 2014.

7.4 INSTALAÇÕES

Para o cumprimento de suas atribuições administrativas e operacionais, o CMA–2 deve possuir instalações que comportem a Chefia e a Seção Operacional, respectivamente, que devem ser devidamente identificadas.

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MCA 105-12 / 2014 62/203

7.4.1 CHEFIA

Local privado e climatizado, com espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis ao Chefe do Centro e seu Adjunto, bem como à guarda de documentos administrativos e técnico-operacionais do CMA–2 e de materiais de consumo.

7.4.2 SEÇÃO OPERACIONAL

Local climatizado, compartilhado com a Sala AIS, com espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis ao Operador e para o briefing meteorológico, atendimento e exposição visual das informações meteorológicas necessárias ao planejamento de voo ou para o autoatendimento dos usuários, se for disponibilizado. (NR) - Portaria

DECEA nº 48/SDOP, de 17 de junho de 2014.

NOTA: Para a exposição visual, a Seção deve dispor de um balcão, painel ou sistema eletrônico de exposição.

7.5 INFRAESTRUTURA OPERACIONAL

7.5.1 As atribuições previstas para o CMA–2 exigem uma infraestrutura operacional que dê suporte ao recebimento, ao processamento e à divulgação de informações meteorológicas. Essa infraestrutura deve ser assim constituída:

a) Terminal de acesso à REDEMET;

b) Terminal de acesso à INTERNET;

c) Terminal CCAM/AMHS; e

d) Enlace telefônico.

NOTA: É recomendado, porém não obrigatório, que o CMA–2 possua acesso à INTERNET.

7.5.1.1 Terminal de acesso à REDEMET

Este terminal permite o acesso a produtos e informações disponibilizados na REDEMET. Deve ser composto de impressora que permita o fornecimento de documentação de voo com apresentação de qualidade.

7.5.1.2 Terminal de acesso à INTERNET

Este terminal permite o acesso a produtos e informações em sites de Meteorologia, com o intuito de auxiliar as atividades operacionais do CMA–2.

7.5.1.3 Terminal CCAM/AMHS

Este terminal permite o intercâmbio de informações meteorológicas. O CMA–2 deve utilizar os recursos locais da Estação de Telecomunicações Aeronáuticas.

7.5.1.4 Enlace telefônico

O enlace telefônico instalado no CMA–2 deve permitir a comunicação entre o Centro e os Órgãos Operacionais do SISCEAB. Deve ser composto da rede operacional de telefonia do SISCEAB e de linha telefônica local (com DDD).

NOTA: Caso se disponibilize o autoatendimento, este enlace deve permitir que o usuário utilize o HelpMet e, caso necessário, contate o suporte técnico. (NR) - Portaria

DECEA nº 48/SDOP, de 17 de junho de 2014.

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MCA 105-12 / 2013 63/203

7.6 PESSOAL

7.6.1 QUALIFICAÇÃO E EFETIVO OPERACIONAL

A qualificação e o efetivo operacional necessários à execução das atribuições do CMA–2 são estabelecidos na ICA 105–2.

7.6.2 CARGO E FUNÇÕES

7.6.2.1 Para a execução de suas atribuições, o CMA–2 deve ser composto de:

a) Chefe;

b) Adjunto; e

c) Operadores Meteorologistas.

7.6.2.2 O Chefe do CMA–2 deve ser um Oficial, preferencialmente do QOEA MET, lotado no PSNA onde se localiza o Centro, se houver; ou equivalente no caso de PSNA externo ao COMAER. Caso não exista o referido Oficial (ou equivalente), a chefia deverá ser exercida pelo Adjunto, cumulativamente com suas atribuições.

NOTA: O cargo de Chefe deve ter sua designação publicada em Boletim Interno (ou equivalente) do PSNA ao qual o CMA–2 é subordinado administrativamente ou operacionalmente.

7.6.2.3 A função de Adjunto deve ser exercida pelo Operador Meteorologista mais antigo.

7.6.2.4 A chefia do CMA–2 poderá ser acumulada com a chefia da EMS.

7.6.2.5 No caso do item 7.6.2.4, se exercida pelo Adjunto, o mesmo somente poderá compor, eventualmente, a escala operacional do CMA–2.

7.6.3 ATRIBUIÇÕES

7.6.3.1 O Chefe do CMA–2 possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas em vigor, quanto a critérios, princípios, procedimentos e programas que visem atender às recomendações do DECEA;

b) ter ciência e responsabilidade sobre todas as atividades administrativas e atribuições operacionais do CMA–2;

c) elaborar e implementar Normas Padrão de Ação, Instruções de Serviços ou qualquer outro documento que contenha ações detalhadas sobre a execução das atribuições do CMA–2;

d) ter sob sua responsabilidade o estágio operacional, aprovando ou não o parecer sobre a avaliação de desempenho de estagiários e tomar as providências cabíveis;

e) manter o efetivo do CMA–2 a par das normas e instruções em vigor;

f) realizar, de forma contínua, controle de qualidade das atribuições de responsabilidade do CMA-2;

g) planejar e coordenar atualizações técnico-operacionais para o efetivo do CMA-2;

Page 68: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2013 64/203

h) propor modificações nas normas e procedimentos da área de Meteorologia Aeronáutica, sempre que julgar necessário; e

i) ter ciência das condições técnico-operacionais do CMA–2 e tomar as providências cabíveis.

7.6.3.2 O Adjunto do CMA–2 possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA;

b) coordenar e supervisionar as atividades desenvolvidas no CMA–2;

c) auxiliar na elaboração de Normas Padrão de Ação, Instruções de Serviços ou qualquer outro documento que contenha ações detalhadas sobre a execução das atribuições do CMA–2;

d) propor a instalação de softwares específicos e/ou criação de Impressos que visem apoiar as tarefas operacionais e de controle de qualidade do CMA–2;

e) elaborar estatísticas das atividades operacionais do CMA–2;

f) desenvolver meios que propiciem otimizar o gerenciamento dos processos técnico-operacionais do CMA–2;

g) realizar o controle operacional e de pessoal do CMA-2, conforme o item 20.2;

h) elaborar a escala operacional do CMA–2 e fiscalizar seu cumprimento;

i) avaliar o desempenho operacional do efetivo do CMA–2, empregando metodologia apropriada;

j) planejar e coordenar o estágio operacional, emitindo parecer ao Chefe do CMA–2 sobre a avaliação do desempenho de estagiários, por meio da Ficha de Avaliação de Estágio Operacional;

k) receber, controlar e divulgar as publicações impressas atualizadas necessárias às atribuições do CMA–2;

l) manter as publicações necessárias às atribuições do CMA–2, atualizadas, em formato digital ou impressas, em arquivo específico, na Seção Operacional;

m) assegurar o aproveitamento e emprego correto, integral e estritamente operacional dos recursos computacionais implementados;

n) tomar providências cabíveis sobre inoperância de equipamentos do CMA–2 e quanto à conservação de suas instalações;

o) dar ciência das condições técnico-operacionais do Centro ao Chefe do CMA–2;

p) zelar pela apresentação do CMA–2;

q) confeccionar e controlar as relações de material permanente e de consumo;

r) ter sob sua responsabilidade o serviço burocrático do CMA–2;

s) ter ciência sobre os relatos descritos pelo Operador Meteorologista em LRO (Livro de Registro de Ocorrências), ou arquivo digital padronizado para este fim, e tomar as providências cabíveis; e

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MCA 105-12 / 2014 65/203

t) substituir o Operador Meteorologista, em caso de impedimento eventual do mesmo.

NOTA: Quando o Adjunto vier a compor a escala operacional, este deverá designar os demais Operadores Meteorologistas para auxiliar em suas atribuições.

7.6.3.3 O Operador Meteorologista possui as seguintes atribuições:

a) cumprir as normas e recomendações do DECEA;

b) manter vigilância meteorológica contínua no aeródromo em que se localiza o CMA–2;

c) informar, ao Previsor do CMA–1 responsável por sua área, imediatamente, mudanças significativas das condições meteorológicas no aeródromo;

d) operar o Terminal de acesso à REDEMET;

e) solicitar e identificar as informações meteorológicas necessárias às atribuições operacionais;

f) solicitar e plotar METAR e SPECI, em sequências horárias, das localidades de interesse do CMA–2;

g) realizar atendimento aos aeronavegantes e usuários, proporcionando informações meteorológicas com fins operacionais;

h) fornecer as informações meteorológicas necessárias ao APP e à TWR, em horários preestabelecidos mediante coordenação; (NR) - Portaria DECEA

nº 48/SDOP, de 17 de junho de 2014;

i) ministrar briefing meteorológico aos aeronavegantes e usuários, transmitindo esclarecimentos sobre os produtos e informações meteorológicas;

j) prestar informações aos Órgãos de Busca e Salvamento, quando necessário;

k) assegurar a divulgação das informações meteorológicas aos usuários;

l) preparar e fornecer documentação de voo às empresas aéreas, aos aeronavegantes e usuários;

m) arquivar os produtos do CMA–2, conforme o Anexo Y;

n) manter exposição visual das informações meteorológicas e mantê-las atualizadas;

o) consultar o Previsor do CMA–1 responsável por sua área, quando necessário, sobre as condições meteorológicas previstas, para auxiliá-lo em suas atribuições;

p) facilitar o contato entre o aeronavegante ou outro usuário e o Previsor do CMA–1 responsável por sua área, quando solicitado;

q) zelar pelo controle de qualidade inerente aos serviços do CMA–2;

r) zelar pela apresentação do seu ambiente de trabalho;

s) informar ao Adjunto, imediatamente, ocorrências relativas ao seu serviço e irregularidades observadas quanto aos meios empregados para executar suas atribuições;

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MCA 105-12 / 2013 66/203

t) em caso de inoperâncias de equipamentos, acionar o técnico responsável, registrando o fato e consequente reparo em livro específico;

u) registrar em LRO, ou arquivo digital padronizado para este fim, durante o seu turno de serviço, as condições técnico-operacionais da instalações e equipamentos do Setor Operacional e outras informações operacionais julgadas pertinentes; e

v) ministrar briefing ao Operador Meteorologista do turno seguinte, quando for o caso, por ocasião da passagem de serviço, transmitindo informações acerca das condições meteorológicas no aeródromo em que se localiza o CMA–2, da execução de suas atribuições e das condições técnico-operacionais do Setor Operacional.

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MCA 105-12 / 2014 67/203

8 CENTRO METEOROLÓGICO DE AERÓDROMO CLASSE III (CMA–3)

8.1 FINALIDADE

O CMA–3 tem por finalidade apoiar as operações aéreas nos aeródromos e fornecer informações meteorológicas aos usuários.

8.2 ATRIBUIÇÕES

O CMA–3 tem as seguintes atribuições:

a) cumprir as normas em vigor, quanto aos critérios, princípios, procedimentos e programas, com a finalidade de atender às recomendações do DECEA;

b) elaborar e implementar Normas Padrão de Ação, Normas de Serviços ou qualquer outro documento que contenha ações detalhadas sobre a execução de suas atribuições;

c) coletar informações meteorológicas necessárias às suas atividades;

d) realizar atendimento às empresas aéreas, aos aeronavegantes e usuários;

e) manter intercâmbio de informações meteorológicas com outros Centros Meteorológicos e Órgãos locais de Tráfego Aéreo;

f) apoiar Órgãos de Busca e Salvamento, quando necessário;

g) proceder ao arquivamento dos produtos do Centro, conforme o Anexo Y;

h) realizar, de forma contínua, controle de qualidade das atribuições de sua responsabilidade;

i) manter implementados e atualizados os sistemas operacionais utilizados em suas atividades; e

j) ministrar o estágio operacional, conforme o item 21.1.

NOTA: Se for disponibilizado o autoatendimento, as alíneas “c” e “d” serão atendidas pelo referido serviço; as alíneas “e”, “f”, “h” serão executadas pelo CMA-1 da área de jurisdição; e as alíneas “g” e “j” não serão efetuadas. (NR) - Portaria

DECEA nº 48/SDOP, de 17 de junho de 2014.

8.3 INSTALAÇÕES

Para o cumprimento de suas atribuições administrativas e operacionais, o CMA–3 deve possuir instalações que comportem a Chefia e a Seção Operacional, respectivamente, que devem ser devidamente identificadas.

NOTA: As instalações do CMA-3 podem ser as mesmas da Sala AIS. Caso se disponibilize o autoatendimento, devem ser adequadas para o referido serviço. (NR) - Portaria DECEA nº 48/SDOP, de 17 de junho de 2014.

8.4 INFRAESTRUTURA OPERACIONAL

8.4.1 As atribuições previstas para o CMA–3 exigem uma infraestrutura operacional que dê suporte ao recebimento, ao processamento e à divulgação de informações meteorológicas. Essa infraestrutura deve ser assim constituída:

a) Terminal de acesso à REDEMET;

b) Terminal CCAM/AMHS; e

c) Enlace telefônico.

Page 72: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2014 68/203

8.4.1.1 Terminal de acesso à REDEMET

Este terminal permite o acesso a produtos e informações disponibilizados na REDEMET. Deve ser composto de impressora que permita o fornecimento de informações meteorológicas com apresentação de qualidade. (NR) - Portaria DECEA nº 48/SDOP, de 17 de

junho de 2014.

8.4.1.2 Terminal CCAM/AMHS

Este terminal permite o intercâmbio de informações meteorológicas. O CMA–3 deve utilizar os recursos locais da Estação de Telecomunicações Aeronáuticas.

8.4.1.3 Enlace telefônico

O enlace telefônico deve permitir a comunicação entre o CMA–3 e os Órgãos Operacionais do SISCEAB. Deve ser composto da rede operacional de telefonia do SISCEAB e de linha telefônica local.

NOTA 1: O CMA–3 pode utilizar o enlace telefônico disponível na Sala AIS.

NOTA 2: Caso se disponibilize o autoatendimento, este enlace deve permitir que o usuário utilize o HelpMet e, caso necessário, contate o suporte técnico. (NR) - Portaria

DECEA nº 48/SDOP, de 17 de junho de 2014.

8.5 PESSOAL

8.5.1 QUALIFICAÇÃO E EFETIVO OPERACIONAL

A qualificação e o efetivo operacional necessários à execução das atribuições do CMA–3 são estabelecidos na ICA 105–2.

8.5.2 CARGO E FUNÇÕES

8.5.2.1 Para a execução de suas atribuições, o CMA–3 deve ser composto de:

a) Chefe;

b) Adjunto; e

c) Operadores Meteorologistas (ou Operadores de Estação Aeronáutica).

8.5.2.2 O Chefe do CMA–3 deve ser um Oficial, preferencialmente do QOEA MET, lotado no PSNA onde se localiza o Centro, se houver; ou equivalente no caso de PSNA externo ao COMAER. Caso não exista o referido Oficial (ou equivalente), a chefia deverá ser exercida pelo Chefe da Estação de Telecomunicações Aeronáuticas ou pelo Adjunto, cumulativamente com suas atribuições.

NOTA: O cargo de Chefe deve ter sua designação publicada em Boletim Interno (ou equivalente) do PSNA ao qual o CMA–3 é subordinado administrativamente ou operacionalmente.

8.5.2.3 A função de Adjunto deve ser exercida pelo Operador mais antigo.

8.5.2.4 A chefia do CMA–3 poderá ser acumulada com a chefia da EMS–3.

8.5.2.5 No caso do item 8.5.2.4, se exercida pelo Adjunto, o mesmo somente poderá compor, eventualmente, a escala operacional do CMA–3.

Page 73: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2013 69/203

8.5.3 ATRIBUIÇÕES

8.5.3.1 O Chefe do CMA–3 possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas em vigor, quanto a critérios, princípios, procedimentos e programas que visem atender às recomendações do DECEA;

b) ter ciência e responsabilidade sobre todas as atividades administrativas e atribuições operacionais do CMA–3;

c) elaborar e implementar Normas Padrão de Ação, Instruções de Serviços ou qualquer outro documento que contenha ações detalhadas sobre a execução das atribuições do CMA–3;

d) ter sob sua responsabilidade o estágio operacional, aprovando ou não o parecer sobre a avaliação de desempenho de estagiários e tomar as providências cabíveis;

e) manter o efetivo do CMA–3 a par das normas e instruções em vigor;

f) realizar, de forma contínua, controle de qualidade das atribuições de responsabilidade do CMA-3;

g) planejar e coordenar atualizações técnico-operacionais para o efetivo do CMA-3;

h) propor modificações nas normas e procedimentos da área de Meteorologia Aeronáutica, sempre que julgar necessário; e

i) ter ciência das condições técnico-operacionais do CMA–3 e tomar as providências cabíveis.

8.5.3.2 O Adjunto do CMA–3 possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA;

b) coordenar e supervisionar as atividades desenvolvidas no CMA–3;

c) auxiliar na elaboração de Normas Padrão de Ação, Instruções de Serviços ou qualquer outro documento que contenha ações detalhadas sobre a execução das atribuições do CMA–3;

d) propor a instalação de softwares específicos e/ou criação de Impressos que visem apoiar as tarefas operacionais e de controle de qualidade do CMA–3;

e) elaborar estatísticas das atividades operacionais do CMA–3;

f) desenvolver meios que propiciem otimizar o gerenciamento dos processos técnico-operacionais do CMA–3;

g) realizar o controle operacional e de pessoal do CMA-3, conforme o item 20.2;

h) elaborar a escala operacional do CMA–3 e fiscalizar seu cumprimento;

i) avaliar o desempenho operacional do efetivo do CMA–3, empregando metodologia apropriada;

Page 74: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2013 70/203

j) planejar e coordenar o estágio operacional, emitindo parecer ao Chefe do CMA-3 sobre a avaliação do desempenho de estagiários, por meio da Ficha de Avaliação de Estágio Operacional;

k) receber, controlar e divulgar as publicações impressas atualizadas necessárias às atribuições do CMA–3;

l) manter as publicações necessárias às atribuições do CMA–3, atualizadas, em formato digital ou impressas, em arquivo específico, na Sala AIS;

m) assegurar o aproveitamento e emprego correto, integral e estritamente operacional dos recursos computacionais implementados;

n) tomar providências cabíveis sobre inoperância de equipamentos do CMA–3 e quanto à conservação de suas instalações;

o) dar ciência das condições técnico-operacionais do Centro ao Chefe do CMA–3;

p) zelar pela apresentação do CMA–3;

q) confeccionar e controlar as relações de material permanente e de consumo;

r) ter sob sua responsabilidade o serviço burocrático do CMA–3;

s) ter ciência sobre os relatos descritos pelo Operador em LRO (Livro de Registro de Ocorrências), ou arquivo digital padronizado para este fim, e tomar as providências cabíveis; e

t) substituir o Operador, em caso de impedimento eventual do mesmo.

NOTA: Quando o Adjunto vier a compor a escala operacional, este deverá designar os demais Operadores para auxiliar em suas atribuições.

8.5.3.3 O Operador possui as seguintes atribuições:

a) cumprir as normas e recomendações do DECEA;

b) manter vigilância meteorológica contínua no aeródromo em que se localiza o CMA–3;

c) operar o Terminal de acesso à REDEMET;

d) solicitar e identificar as informações meteorológicas necessárias às atribuições operacionais;

e) realizar atendimento aos aeronavegantes e usuários, proporcionando informações meteorológicas necessárias às operações;

f) prestar informações aos Órgãos de Busca e Salvamento, quando necessário;

g) assegurar a divulgação das informações meteorológicas aos usuários;

h) arquivar os produtos do CMA–3, conforme o Anexo Y;

i) consultar o Previsor do CMA–1 responsável por sua área, quando necessário, sobre as condições de tempo previstas, para auxiliá-lo em suas atribuições;

j) facilitar o contato entre o aeronavegante ou outro usuário e o Previsor do CMA–1 responsável por sua área, quando solicitado;

Page 75: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2013 71/203

k) zelar pelo controle de qualidade inerente aos serviços do CMA–3;

l) zelar pela apresentação do seu ambiente de trabalho;

m) informar ao Adjunto, imediatamente, ocorrências relativas ao seu serviço e irregularidades observadas quanto aos meios empregados para executar suas atribuições;

n) em caso de inoperâncias de equipamentos, acionar o técnico responsável, registrando o fato e consequente reparo em livro específico;

o) registrar em LRO, ou arquivo digital padronizado para este fim, durante o seu turno de serviço, as condições técnico-operacionais das instalações e equipamentos e outras informações operacionais julgadas pertinentes; e

p) ministrar briefing ao Operador do turno seguinte, quando for o caso, por ocasião da passagem de serviço, transmitindo informações acerca das condições meteorológicas no aeródromo em que se localiza o CMA–3, da execução de suas atribuições e das condições técnico-operacionais.

Page 76: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2013 72/203

9 PLOTAGENS E REPRESENTAÇÕES

9.1 PLOTAGEM DE CARTAS METEOROLÓGICAS

9.1.1 GENERALIDADES

9.1.1.1 Os dados básicos das observações meteorológicas à superfície e em altitude são plotados, para fins de análise, em Cartas Sinóticas, Diagramas e Impressos, dependendo do tipo de código e/ou mensagem plotada.

9.1.1.2 Para esta análise, deverão ser plotados os códigos SYNOP/SHIP, METAR/SPECI, TEMP, PILOT e a mensagem AIREP.

9.1.1.3 Carta sinótica é um mapa ou carta geográfica que abrange um ou mais continentes, na qual, para facilitar a identificação, os continentes são divididos em blocos e as Estações são representadas por pequenos círculos.

9.1.1.4 A plotagem dos elementos no sistema monocromático deve ser feita em cor azul ou preta. No sistema policromático, deve ser feita em cores estabelecidas para cada elemento; quando não especificadas, seguirão a regra do sistema monocromático.

9.1.2 PLOTAGEM DE CARTAS SINÓTICAS DE SUPERFÍCIE

9.1.2.1 As Cartas Sinóticas de Superfície são plotadas, normalmente, quatro vezes ao dia, com dados básicos referentes às observações sinóticas de superfície das 0000, 0600, 1200 e 1800 UTC.

9.1.2.2 Nas Cartas Sinóticas de Superfície, é plotado, eventualmente, o METAR, para as Estações cujas mensagens sinóticas não estejam disponíveis.

9.1.2.3 A plotagem das mensagens sinóticas deve obedecer, rigorosamente, ao modelo padrão internacional a seguir. Os elementos do modelo devem ser plotados nas posições relativas mostradas, sendo que alguns deles podem ser omitidos.

TgTg TxTxTx

ou TnTnTn

CH E ou

E’sss

TTT CM PPPP/P0P0P0P0

ou a3hhh/P0P0P0P0

VV ww/w1w1

ou wawa/w1w1

N ppp a

TdTdTd CL Nh h

W1W2/w1w1

ou Wa1Wa2/w1w1

GG ou

GGgg

TwTwTw PwaPwaHwaHwa

ou PwPwHwHw

RRR/tR

Dsvs

dw1dw1Pw1 Pw1Hw1Hw1

dw2dw2Pw2 Pw2Hw2Hw2

Page 77: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2013 73/203

9.1.2.3.1 Os elementos sombreados não têm a plotagem adotada pelo Brasil, porém são apresentados nesta publicação a título de conhecimento e interpretação de mensagens sinóticas internacionais.

9.1.2.3.2 Os retângulos incluídos no diagrama servem apenas para fixar as posições dos elementos e não são incluídos na plotagem real.

9.1.2.3.3 A plotagem do vento não é mostrada no modelo, e sim nos itens 9.1.2.4.2 e 9.1.2.4.3.

9.1.2.3.4 O círculo representa a Estação plotada. Para facilitar a plotagem da representação da nebulosidade total, deve-se sobrepor um círculo ao redor do círculo da Estação, aumentando-lhe o tamanho.

9.1.2.3.5 A identificação do navio ou boia, quando for o caso, deve ser plotada acima do modelo.

9.1.2.3.6 No caso de Estação automática, um triângulo equilátero deve ser plotado em volta do círculo que a representa, de modo que um dos vértices do triângulo aponte para a posição do símbolo da nuvem média (CM).

9.1.2.4 Descrição dos elementos e regras para plotagem

Considerando que a mensagem sinótica é confeccionada em grupos de algarismos que correspondem a símbolos ou valores numéricos, a representação dos elementos nas cartas sinóticas deve ser feita da mesma forma, ou seja, em símbolos ou números, segundo as descrições e regras que se seguem.

9.1.2.4.1 N (Nebulosidade total)

Deve ser plotada, no círculo que representa a Estação, a forma correspondente ao algarismo do código, segundo a tabela abaixo:

N 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 /

símbolo

NOTA: As especificações relativas a N encontram-se na Tabela 2700 do MCA 105–10 “Manual de Códigos Meteorológicos”.

9.1.2.4.2 dd (Direção do vento à superfície)

A direção do vento deve ser plotada traçando-se uma haste de seta da direção de onde o vento sopra para o centro do círculo da Estação, terminando na circunferência desta.

Ex.:

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MCA 105-12 / 2013 74/203

Em caso de direção variável do vento, esta deve ser plotada sempre como 270° (oeste) e a variação deve ser indicada por um “X” traçado sobre a haste. A velocidade deve ser plotada normalmente.

Ex.:

9.1.2.4.3 ff (Velocidade do vento à superfície)

A velocidade do vento deve ser plotada utilizando-se rebarbas e flâmulas, onde uma rebarba completa representa 10 kt (≅5 m/s); meia rebarba representa 5 kt (≅2,5 m/s); e uma flâmula cheia representa 50 kt (≅25 m/s).

As rebarbas e flâmulas devem ser plotadas à esquerda da haste de direção do vento, para Estações situadas no Hemisfério Norte e na Linha do Equador e à direita, para Estações situadas no Hemisfério Sul; as rebarbas devem ser plotadas inclinadas para trás da haste, formando um ângulo de 120°, aproximadamente.

Ex.: Hemisfério Norte Hemisfério Sul e Linha do Equador

As flâmulas são triângulos retângulos nos quais as bases e seus ângulos retos devem ser plotados sobre a haste e a hipotenusa, no tamanho de uma rebarba completa, inclinada para trás, formando um ângulo de 120°, aproximadamente.

Ex.:

Em caso de vento calmo, deve ser plotada uma circunferência ao redor do círculo que representa a Estação.

Ex.:

Em caso de ausência de velocidade do vento, deve ser plotado um “X” na extremidade da haste que representa a direção do vento. A direção do vento é plotada normalmente.

Ex.:

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MCA 105-12 / 2013 75/203

TABELA DE PLOTAGEM DA VELOCIDADE DO VENTO

Velocidade

m/s kt Plotagem

0,5 a 1 1 a 2

1,5 a 3,5 3 a 7

4 a 6 8 a 12

6,5 a 8,5 13 a 17

9 a 11 18 a 22

11,5 a 13,5 23 a 27

14 a 16 28 a 32

16,5 a 18,5 33 a 37

19 a 21 38 a 42

21,5 a 23,5 43 a 47

24 a 26 48 a 52

26,5 a 28,5 53 a 57

29 a 31 58 a 62

31,5 a 33,5 63 a 67

34 a 36 68 a 72

36,5 a 38,5 73 a 77

39 a 41 78 a 82

41,5 a 43,5 83 a 87

44 a 46 88 a 92

46,5 a 48,5 93 a 97

49 a 51 98 a 102

51,5 a 53,5 103 a 107

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MCA 105-12 / 2013 76/203

9.1.2.4.4 VV (Visibilidade horizontal à superfície)

Devem ser plotados os algarismos do código que representam a visibilidade horizontal.

NOTA: As especificações relativas a VV encontram-se na Tabela 4377 do MCA 105–10.

9.1.2.4.5 ww (Tempo presente informado por uma Estação dotada de pessoal)

Deve ser plotado o símbolo correspondente ao código, de acordo com a tabela que se segue:

NOTA 1: As especificações relativas a ww encontram-se na Tabela 4677 do MCA 105–10.

NOTA 2: No sistema policromático, a plotagem deverá ser feita com tinta em cor preta.

A seguir, algumas generalidades quanto a esta plotagem:

a) quando o tempo presente e o tempo passado não forem incluídos por não existirem fenômenos importantes a serem relatados (IX = 2), os espaços referentes a ww e W1W2 ficarão em branco; neste caso, VV (visibilidade horizontal à superfície) deverá ser plotado no lugar de ww;

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MCA 105-12 / 2013 77/203

b) quando o tempo presente e o tempo passado não forem incluídos porque nenhuma observação foi feita ou faltam dados (IX = 3), os espaços referentes a ww e W1W2 serão plotados com //;

c) o código 07 corresponde aos símbolos de poeira ou areia soprada ( ) e borrifo soprado ( ). Desta forma, o primeiro símbolo deve ser plotado se a observação for feita de uma Estação terrestre e o segundo, se for feita de uma Estação marítima;

d) os códigos 93 e 94 correspondem a símbolos que apresentam as figuras de neve ( ) e granizo ( ) como alternativas, as quais serão plotadas de acordo com a observação; e

e) os códigos 95 e 97 correspondem a símbolos que apresentam as figuras de chuva ( ) e neve ( ) como alternativas, as quais serão plotadas de acordo com a observação.

9.1.2.4.6 wawa (Tempo presente informado por uma Estação automática)

Deve ser plotado o símbolo correspondente ao código, de acordo com a tabela que se segue:

NOTA: As especificações relativas a wawa encontram-se na Tabela 4680 do MCA 105–10.

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MCA 105-12 / 2013 78/203

A seguir, algumas generalidades quanto a esta plotagem:

a) quando o tempo presente e o tempo passado não forem incluídos por não existirem fenômenos importantes a serem relatados (IX = 5), os espaços referentes a wawa e Wa1Wa2 ficarão em branco; e

b) quando o tempo presente e o tempo passado não forem incluídos porque nenhuma observação foi feita ou faltam dados (IX = 6), os espaços referentes a wawa e Wa1Wa2 serão plotados com //.

9.1.2.4.7 w1w1 (Tempo presente informado adicionalmente a ww ou wawa)

Deve ser plotado o símbolo correspondente ao código, de acordo com a tabela que se segue:

NOTA: As especificações relativas a w1w1 encontram-se na Tabela 4687 do MCA 105–10.

A seguir, algumas generalidades quanto a esta plotagem:

a) os códigos 59, 69, 92 e 93 correspondem a símbolos que apresentam alternativas de tempo presente, os quais deverão ser plotados de acordo com a observação;

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MCA 105-12 / 2013 79/203

b) os códigos 50 a 57, 60 a 67 e 70 a 77 apresentam em seus símbolos uma barra ( / ) seguida de um algarismo que varia de 0 a 7, o qual corresponde aos índices de precipitação de chuvisco, chuva ou neve, respectivamente. Estes símbolos deverão ser plotados conjuntamente com um dos grupos: ww, wawa, W1W2 ou Wa1Wa2, por exemplo, ( / 2);

c) o símbolo ( ) indica que o fenômeno ocorre sobre o mar, lago ou rio;

d) o símbolo ( ) indica que o fenômeno ocorre sobre montanhas; e

e) o símbolo ( ) indica que o fenômeno ocorre sobre vales.

9.1.2.4.8 W1W2 (Tempo passado informado por uma Estação dotada de pessoal)

Devem ser plotados os símbolos correspondentes, de acordo com a tabela que se segue:

W1W2 3 3 4 5 6 7 8 9

símbolo

NOTA 1: As especificações relativas a W1W2 encontram-se na Tabela 4561 do MCA 105–10.

NOTA 2: Dois símbolos deverão ser plotados para W1W2.

NOTA 3: No sistema policromático, a plotagem deverá ser feita com tinta em cor vermelha.

A seguir, algumas generalidades quanto a esta plotagem:

a) quando o tempo presente e o tempo passado não forem incluídos por não existirem fenômenos importantes a serem relatados, os espaços referentes a ww e W1W2 ficarão em branco;

b) quando o tempo presente e o tempo passado não forem incluídos porque nenhuma observação foi feita ou faltam dados, os espaços referentes a ww e W1W2 serão plotados com //; e

c) o código 3 corresponde a símbolos que apresentam alternativas de tempo passado, os quais serão plotados de acordo com a observação.

9.1.2.4.9 Wa1Wa2 (Tempo passado informado por uma Estação automática)

Devem ser plotados os símbolos correspondentes, de acordo com a tabela que se segue:

Wa1Wa2 1 2 3 4 5 6 7 8 9

símbolo

/

NOTA: As especificações relativas a Wa1Wa2 encontram-se na Tabela 4531 do MCA 105–10.

Page 84: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2013 80/203

9.1.2.4.10 PPPP/P0P0P0P0 ou a3hhh/P0P0P0P0 (Pressão ao nível médio do mar, Pressão ao nível da Estação ou geopotencial)

A pressão ao nível médio do mar (PPPP) deve ser plotada como informada, ou seja, em quatro algarismos. Se a3hhh for informado no lugar de PPPP, será plotado em quatro algarismos, entre parênteses, em que o primeiro algarismo (a3) indica a superfície isobárica padrão a que se refere o valor plotado.

NOTA 1: As especificações relativas a a3 encontram-se na Tabela 0264 do MCA 105–10.

NOTA 2: O grupo P0P0P0P0 é plotado da mesma forma que o grupo PPPP, porém o Brasil não adota esta plotagem.

9.1.2.4.11 TTT (Temperatura do ar), TdTdTd (Temperatura do ponto de orvalho), TwTwTw (Temperatura da superfície do mar), TxTxTx (Temperatura máxima), TnTnTn (Temperatura mínima) e TgTg (Temperatura mínima do solo na noite precedente)

Devem ser plotadas em graus inteiros, em dois algarismos, sendo arredondadas para o valor inteiro mais próximo; se a parte decimal corresponder a 0,5°C, serão arredondadas para o inteiro imediatamente superior. A plotagem de valores negativos de temperatura deve ser precedida pelo sinal menos (–).

9.1.2.4.12 CLCMCH (Tipos de nuvens)

Devem ser plotados os símbolos que representam cada tipo de nuvem, conforme a tabela abaixo:

NOTA 1: As especificações relativas a CL, CM e CH encontram-se nas Tabelas 0513, 0515 e 0509, respectivamente, do MCA 105–10.

NOTA 2: No sistema policromático, a plotagem deverá ser feita com tinta em cor preta. Entretanto, o uso da cor vermelha para plotar o símbolo de CH é opcional.

NOTA 3: Quando não houver nuvens CM, deverá ser plotado em seu lugar o símbolo das nuvens CH, se houver.

9.1.2.4.13 Nh (Quantidade de nuvens do tipo CL ou, na ausência destas nuvens, do tipo CM)

O código correspondente a Nh deve ser plotado à direita do símbolo de CL ou, quando for o caso, de CM.

NOTA: As especificações relativas a Nh encontram-se na Tabela 2700 do MCA 105–10.

Page 85: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2013 81/203

9.1.2.4.14 h (Altura da base da nuvem mais baixa)

O código correspondente a h deve ser plotado abaixo do símbolo de CL ou, quando for o caso, de CM.

NOTA: As especificações relativas a h encontram-se na Tabela 1600 do MCA 105–10.

9.1.2.4.15 NsChshs (Gênero de nuvens)

Este grupo somente fará parte da mensagem sinótica quando, por qualquer motivo, o grupo NhCLCMCH não for informado. Assim sendo, deverão ser plotados, nas posições destinadas a CL, CM e CH, os símbolos correspondentes a C, de acordo com a tabela que se segue:

C 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

símbolo

NOTA: As especificações relativas a C encontram-se na Tabela 0500 do MCA 105–10.

A seguir, algumas generalidades quanto a esta plotagem:

a) os símbolos correspondentes aos códigos 6, 7, 8 e 9 deverão ser plotados na posição destinada a CL; os correspondentes aos códigos 3, 4 e 5 na posição destinada a CM; e os correspondentes aos códigos 0, 1 e 2 na posição destinada a CH. Os símbolos devem ser plotados em ordem crescente de altura da base da nuvem, isto é, a nuvem mais baixa na parte inferior; e

b) os algarismos dos códigos correspondentes a Ns e hshs, os quais se referem à camada mais baixa de nuvens, devem ser plotados nas posições destinadas a Nh e h. Se a finalidade da carta assim requerer, os algarismos para Ns e hshs para cada camada de nuvem podem ser plotados da mesma maneira que Nh e h para CL.

9.1.2.4.16 a (Característica da tendência da pressão)

Deve ser plotada a característica da tendência da pressão durante as três horas que precedem à hora da observação, de acordo com os símbolos correspondentes, conforme a tabela que se segue:

a 0 1 2 3 4 5 6 7 8

símbolo

NOTA: As especificações relativas a a encontram-se na Tabela 0200 do MCA 105–10.

Page 86: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2013 82/203

9.1.2.4.17 ppp (Variação da pressão)

Deve ser plotada a variação da pressão ao nível da Estação durante as três horas que precedem à hora da observação, em décimos de hectopascal.

Devem ser plotados os dois últimos algarismos do grupo ppp. Caso o primeiro algarismo de ppp não seja 0 (zero), poderão ser plotados os três algarismos.

Os algarismos plotados poderão ser precedidos por um sinal positivo (+) quando a = 0, 1, 2 ou 3; e por um sinal negativo (–) quando a = 5, 6, 7 ou 8. Nestes casos, o símbolo para a = 2, 4 (se usado) ou 7 pode ser omitido.

9.1.2.4.18 Dsvs (Direção e velocidade do deslocamento do navio)

Devem ser plotadas a direção (norte verdadeiro) resultante do deslocamento do navio (Ds) e a sua velocidade média (vs) durante as três horas que precedem a hora da observação.

A direção Ds é plotada por meio de uma seta que aponta na direção para onde o navio está se movendo e o código correspondente à velocidade vs é plotado à direita da seta.

9.1.2.4.19 dw1dw1 e dw2dw2 (Direção da qual vêm as ondas)

Deve ser plotada a direção (norte verdadeiro), em dezenas de graus, de onde vêm as ondas.

A direção é plotada por meio de uma seta com a haste ondulada, sendo que a extremidade da seta aponta na direção para a qual as ondas estão se movendo.

A seguir, algumas generalidades quanto a esta plotagem:

a) se dw1dw1 for informado como 00, será plotada uma linha ondulada, sem a ponta da seta, na direção norte–sul;

b) se dw1dw1 for informado como 99, serão plotadas setas cruzadas com hastes onduladas; uma de sudoeste para nordeste e a outra de sudeste para noroeste;

c) se dw1dw1 estiver ausente, será plotado como a alínea anterior, mas as pontas das setas serão omitidas; e

d) quando há um segundo sistema de ondas informado em dw2dw2, este é plotado abaixo do primeiro.

9.1.2.4.20 Pw1Pw1 e Pw2Pw2 (Períodos das ondas)

Devem ser plotados os períodos das ondas, em segundos.

Os algarismos do código para Pw1Pw1 e Pw2Pw2 são plotados imediatamente à direita de dw1dw1 e dw2dw2, respectivamente.

Quando não existirem ondas, Pw1Pw1 e Pw2Pw2 não serão plotados.

Page 87: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2013 83/203

9.1.2.4.21 HwaHwa, HwHw, Hw1Hw1 e Hw2Hw2 (Altura das ondas)

Devem ser plotadas as alturas das ondas obtidas por instrumentos (HwaHwa), das ondas provocadas pelo vento (HwHw) ou de uma série de vagas (Hw1Hw1 e Hw2Hw2), respectivamente, em unidades de meio metro.

Os algarismos do código para HwaHwa, HwHw, Hw1Hw1 e Hw2Hw2 são plotados imediatamente à direita de PwaPwa, PwPw, Pw1Pw1 ou Pw2Pw2, respectivamente.

Quando não existirem ondas ou vagas, Hw1 e Hw2 não serão plotados.

9.1.2.4.22 PwaPwa e PwPw (Períodos das ondas)

Devem ser plotados os períodos das ondas obtidos por instrumentos (PwaPwa) ou das ondas provocadas pelo vento (PwPw), respectivamente, em segundos.

Os algarismos do código para PwaPwa e PwPw são plotados imediatamente abaixo de CL.

9.1.2.4.23 RRR (Quantidade de precipitação)

Deverá ser plotada a quantidade de precipitação caída durante o período a que se refere a observação, conforme indicado por tR.

Para a plotagem de RRR, deverá ser levado em consideração o seguinte:

a) caso a quantidade de precipitação seja informada (iR= 1 ou 2), os algarismos de RRR deverão ser plotados no lugar indicado no modelo;

b) caso a quantidade de precipitação seja zero (iR= 3), RRR não deverá ser plotado; e

c) caso nenhuma observação tenha sido feita (iR= 4), RRR deverá ser plotado como ///.

9.1.2.4.24 tR (Duração da precipitação)

Deverá ser plotada a duração do período referente à quantidade de precipitação.

O algarismo de código para tR é plotado no lugar indicado no modelo, exceto nos casos em que a precipitação não seja informada (iR = 3 ou 4).

9.1.2.4.25 E ou E’(Estado do solo)

Deve ser plotado o Estado do solo isento de neve ou camada mensurável de gelo (E) ou o Estado do solo coberto com neve ou camada mensurável de gelo (E’).

Deve ser plotado um dos símbolos correspondentes, de acordo com as tabelas que se seguem:

Page 88: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2013 84/203

E 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

símbolo

E’ 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

símbolo

NOTA: As especificações relativas a E e E’ encontram-se nas Tabelas 0901 e 0975, respectivamente, do MCA 105–10.

9.1.2.4.26 sss (Profundidade total da neve)

Deverá ser plotada a profundidade total da neve, em centímetros.

Esta plotagem deverá ser em algarismos de código ou em profundidade real, conforme decisões nacionais ou regionais.

NOTA: As especificações relativas a sss encontram-se na Tabela 3889 do MCA 105–10.

9.1.2.4.27 GG (Horário da observação)

Deverá ser plotado o horário da observação, em UTC, somente se GG for diferente do horário de referência da carta.

9.1.2.4.28 Exemplo de plotagem de uma mensagem sinótica

AAXX 10094 83827 41262 80718 10188 20171 39800 40075 53026 70596 8357/

17

19

62

3

2

0075

26

Page 89: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2013 85/203

9.1.3 PLOTAGEM DO CÓDIGO METAR/SPECI

9.1.3.1 Nos Centros Meteorológicos, a plotagem do METAR, das localidades de interesse de cada Centro, é realizada a cada hora, no IEPV 105–35.

9.1.3.2 A plotagem do SPECI deve ser feita nas linhas constantes na parte inferior do referido Impresso, devendo ser mencionado o horário da mensagem.

9.1.3.3 Esta plotagem deve obedecer, rigorosamente, ao modelo padrão a seguir. Os elementos do modelo devem ser plotados nas posições relativas mostradas, conforme descrição e regras de plotagem a seguir, sendo que alguns deles podem ser omitidos.

NSNSNShShShS

T’T’ NSNSNShShShS QPHPHPHPH

VVVV w’w’

N

T’dT’d NSNSNShShShS ou VVhShShS

WS RDRDR ou WS ALL RWY

(w’w’)

9.1.3.3.1 Os retângulos incluídos no diagrama servem apenas para fixarem as posições dos elementos e não são incluídos na plotagem real.

9.1.3.3.2 Quando elementos do código, com exceção dos dados de vento, forem substituídos por barras (/), a referida plotagem deverá ser feita com um número de X, quantas forem as barras correspondentes ao elemento que deveria ser plotado.

9.1.3.3.3 A plotagem do vento não é mostrada no modelo, e sim, no item 9.1.3.4.

9.1.3.3.4 O círculo representa a Estação plotada. Para facilitar a plotagem da representação da nebulosidade total, deve-se sobrepor um círculo ao redor do círculo da Estação, aumentando-lhe o tamanho.

9.1.3.4 dddffGfmfm (Direção e velocidade do vento à superfície)

A direção e a velocidade do vento devem ser plotadas conforme as regras da mensagem sinótica, excetuando-se as regras a seguir:

Page 90: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2013 86/203

a) em caso de ventos de rajadas, deve ser plotada a letra G seguida dos algarismos que representam a rajada, do lado contrário às hastes da velocidade do vento;

Ex.:

b) em caso de vento variável, devem ser plotadas as letras VRB seguidas dos algarismos que representam a velocidade, sempre acima da posição da nuvem alta ou média, ou no lugar desta(s); e

Ex.: VRB03 B100 VRB04

c) quando, no código, os dados de vento forem substituídos por barras (/), deverá ser feita a plotagem da direção da última informação disponível, juntamente com um X na extremidade da haste que representa a direção do vento.

Ex.: SBRJ 201600Z 09006KT 9999 SCT020 FEW025TCU 32/21 Q1013

SBRJ 201700Z /////KT 9999 SCT022 FEW025TCU 33/22 Q1012

Para a plotagem dos dados da observação das 1700Z, a direção da última informação disponível é de 90 graus (090), conforme o exemplo abaixo.

9.1.3.5 VVVV (Visibilidade horizontal)

Devem ser plotados os dois primeiros algarismos da visibilidade horizontal predominante apresentada no código.

Ex.: 0100 01 0500 05

1200 12 5000 50

7000 70 9999 99

9.1.3.6 w’w’ (Tempo presente)

9.1.3.6.1 Deve ser plotado conforme a correspondência entre os fenômenos (e suas combinações da Tabela 4678) e os símbolos das tabelas a seguir:

G35

Page 91: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2013 87/203

Tempo presente Símbolo

FU, VA, VCVA

HZ

DU e DRDU

SA, DRSA, BLDU, BLSA, VCBLDU e VCBLSA

PO e VCPO

VCDS eVCSS

Tempo presente Símbolo

BR

MIFG

VCSH

TS e VCTS

SQ

FC e VCFC

Tempo presente Símbolo

DS e SS (leve ou moderada)

DS e SS (forte)

DRSN

BLSN e VCBLSN

Page 92: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2013 88/203

Tempo presente Símbolo

PRFG e VCFG

BCFG

FG (céu visível)

FG (céu invisível)

FZFG (céu visível)

FZFG (céu invisível)

Tempo presente Símbolo

DZ (leve)

DZ (moderado)

DZ (forte)

FZDZ (leve)

FZDZ (moderado ou forte)

DZ e RA (leve)

DZ e RA (moderado ou forte)

Tempo presente Símbolo

RA (leve)

RA (moderada)

RA (forte)

FZRA (leve)

FZRA (moderada ou forte)

RA e SN (leve)

RA e SN (moderada ou forte)

Page 93: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2013 89/203

Tempo presente Símbolo

SN (leve)

SN (moderada)

SN (forte)

SG (leve, moderado ou forte)

PL (leve, moderada ou forte)

Tempo presente Símbolo

SHRA (leve)

SHRA (moderada ou forte)

SH (com SN e RA misturadas) (leve)

SH (com SN e RA misturadas) (moderada ou forte)

SHSN (leve)

SHSN (moderada ou forte)

SHGS (leve)

SHGS (moderada ou forte)

SHGR e SHPL (leve)

Page 94: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2013 90/203

SHGR e SBPL (moderada ou forte)

RA (leve) com RETS

RA (moderada ou forte) com RETS

SN (leve), RA e SN (leve) ou PL (leve), com RETS

SN (moderada ou forte), RA e SN (moderada ou forte) ou PL (moderada ou forte), com RETS

TSRA ou TSSN (leve ou moderada)

TSGS, TSGR e TSPL (leve ou moderada)

TSRA ou TSSN (forte)

TS (informando também DS ou SS)

TSGS, TSGR e TSPL (forte)

9.1.3.6.2 Devem ser plotados até dois fenômenos de tempo presente apresentados no código, obedecendo à ordem de codificação. O primeiro deve ser plotado no lugar de w’w’ e o segundo, no lugar de (w’w’), sem os parênteses.

9.1.3.6.3 O símbolo contém figuras de poeira ou areia soprada ( ) e borrifo soprado ( ) como alternativas, as quais serão plotadas conforme a origem da observação, sendo de uma Estação terrestre ou de uma Estação marítima, respectivamente.

9.1.3.6.4 O símbolo e correspondem a símbolos que apresentam as figuras de neve ( ) e granizo ( ) como alternativas, as quais serão plotadas conforme a condição de tempo apresentada no código.

9.1.3.6.5 Os símbolos e correspondem a símbolos que apresentam as figuras de chuva ( ) e neve ( ) como alternativas, as quais serão plotadas conforme a condição de tempo apresentada no código.

9.1.3.6.6 Quando não existirem fenômenos relatados, o espaço referente a w’w’ dará lugar à plotagem do valor da visibilidade horizontal predominante.

9.1.3.6.7 Caso não haja a ocorrência de Cortante do Vento, a plotagem de w’w’ será feita no lugar destinado à plotagem do grupo relativo àquele elemento.

Page 95: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2013 91/203

9.1.3.7 NSNSNS (Quantidade de nuvens)

Deve ser plotada nos respectivos níveis de ocorrência, ocupando os espaços especificados para CL e CM na mensagem sinótica, com as seguintes letras correspondentes às abreviaturas: F (FEW), S (SCT), B (BKN) ou V (OVC).

9.1.3.8 hShShS (Altura das nuvens)

Deve ser plotado o valor da altura das respectivas nuvens, conforme apresentada no código.

Ex.: FEW022 BKN100 B100

F022

SCT018 OVC090 V090

S018

9.1.3.9 Tipos de nuvens

Devem ser plotados somente os tipos de nuvens CB e TCU, utilizando-se os símbolos abaixo, respectivamente, do lado direito do círculo que representa a Estação. Nestes casos, as respectivas quantidade e altura devem ser plotadas abaixo do símbolo.

Ex.: FEW022TCU

F022

FEW018CB

F018

NOTA: Existindo, simultaneamente, nuvens CB e TCU, somente a nuvem CB deve ser plotada.

9.1.3.10 N (Nebulosidade total)

9.1.3.10.1 Deve ser plotada a estimativa do total de nuvens, no círculo que representa a Estação, da mesma forma que na mensagem sinótica (ver o item 9.1.2.4.1), observando-se as camadas existentes e considerando a quantidade máxima para cada caso:

a) FEW deve ser considerado como 2/8;

b) SCT deve ser considerado como 4/8;

c) BKN deve ser considerado como 7/8; e

d) OVC deve ser considerado como 8/8.

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MCA 105-12 / 2013 92/203

9.1.3.10.2 Algumas especificidades quanto à plotagem do total de nuvens, a seguir:

a) caso a abreviatura CAVOK seja utilizada, o círculo deve ficar vazio;

Ex.:

b) caso a abreviatura NSC seja utilizada, plota-se o correspondente a 4/8; e

Ex.:

c) caso o céu esteja obscurecido, plota-se um X.

Ex.:

9.1.3.11 Plotagem conjunta de quantidade, altura, tipos e total de nuvens

A plotagem de quantidade, altura, tipos e total de nuvens será conforme o seguinte:

a) uma camada de nuvem em cada nível: serão plotadas na ordem de altura;

Ex.: SCT015 SCT100 S100

S015

b) a única camada de nuvens no nível baixo é de CB ou TCU: serão plotadas a quantidade e a altura no lugar correspondente às nuvens baixas; o tipo será plotado ao lado direito do círculo;

Ex.: FEW020TCU BKN080

B080

F020

c) uma camada de nuvem em cada nível, acompanhadas de nuvem CB ou TCU: serão plotadas na ordem de altura; a nuvem CB ou TCU será plotada ao lado direito do círculo, acompanhada da respectiva quantidade e altura;

Ex.: SCT015 FEW022CB SCT100 S100

S015

Ex.: FEW020TCU SCT025 BKN090 B090

S025

F022

F020

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MCA 105-12 / 2013 93/203

d) duas camadas de nuvens no nível baixo: serão plotadas na ordem de altura;

Ex.: SCT015 BKN040

B040 S015

e) duas camadas de nuvens no nível baixo, acompanhadas de nuvem CB ou TCU: serão plotadas na ordem de altura; a nuvem CB ou TCU será plotada ao lado direito do círculo, acompanhada da respectiva quantidade e altura;

Ex.: SCT015 FEW022CB BKN040

B040 S015

f) mais de duas camadas de nuvens no nível baixo: serão plotadas até duas camadas, conforme as seguintes regras:

- 1ª camada – a mais baixa ou, no caso de camadas com a mesma altura, a de maior quantidade; e

- 2ª camada – a de maior quantidade ou, no caso de camadas com quantidades equivalentes, a seguinte em altura;

Ex.: SCT015 SCT030 BKN040 (1ª – a mais baixa e 2ª – a de maior quantidade)

B040 S015

Ex.: SCT015 BKN015 BKN040 (1ª – a de maior quantidade, pois estão na mesma altura, e 2ª – a seguinte em altura)

B040 B015

Ex.: SCT015 BKN030 BKN040 (1ª – a mais baixa e 2ª – a seguinte em altura, pois as quantidades são equivalentes)

B030 S015

F022

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MCA 105-12 / 2013 94/203

g) no caso da alínea “f”, acompanhadas de nuvem CB ou TCU: serão plotadas seguindo as regras das alíneas “c” e “e”;

Ex.: SCT015 FEW020TCU SCT030 BKN040 (1ª – a mais baixa, 2ª – a de maior quantidade e a nuvem TCU ao lado direito do círculo)

B040 S015

h) mais de uma camada de nuvens no nível médio: plota-se a camada de maior quantidade ou, no caso de camadas com quantidades equivalentes, a mais baixa;

Ex.: SCT015 SCT080 BKN100 (a de maior quantidade)

B100

S015

Ex.: SCT015 BKN080 BKN100 (a mais baixa)

B080

S015

i) caso a abreviatura CAVOK seja utilizada, plota-se CVK abaixo do círculo;

CVK

j) caso a abreviatura NSC seja utilizada, plota-se NSC acima do círculo; e

NSC

k) caso o céu esteja obscurecido, plota-se a visibilidade vertical abaixo do círculo.

VV002

9.1.3.12 T’T’ (Temperatura do ar) e T’dT’d (Temperatura do ponto de orvalho)

Devem ser plotadas em dois algarismos, conforme os valores apresentados no código. A plotagem de valores negativos de temperatura deve ser precedida pela letra M.

9.1.3.13 QPHPHPHPH (Pressão de ajuste do altímetro – QNH)

Devem ser plotados os três últimos algarismos da pressão de ajuste do altímetro.

F020

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MCA 105-12 / 2013 95/203

9.1.3.14 Informações suplementares

Para informações suplementares, apenas devem ser considerados os grupos WS RDRDR ou WS ALL RWY, relativos a informações sobre a ocorrência de cortante do vento nos níveis inferiores. Neste caso, devem ser plotadas somente as letras WS, independentemente da indicação da pista de referência.

9.1.3.15 Exemplos de plotagem de METAR/SPECI

METAR SBBR 311300Z 06003G14KT 8000 TS FEW005 SCT040 FEW045CB OVC100 19/19 Q1014 RERA WS R29

METAR SBAR 141700Z 18010KT 2000 –RA BR BKN010 SCT015 FEW017TCU BKN100 24/24 Q1016

METAR SBCX 211700Z 25006KT 0500 –RA FG VV002 10/10 Q1019

METAR SBKG 211700Z 13008KT 3000 –RADZ SCT006 BKN010 BKN016 23/22 Q1017

19

19

80

S040 F005

014 G14

F045

V100

WS

24

24

20

S015 B010

016

F017

B100

10

10

05

VV002

019

23

22

30

B010 S006

017

,

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MCA 105-12 / 2013 96/203

9.1.3.16 Na plotagem no IEPV 105–35, com o intuito de facilitar a análise dos elementos plotados, adota-se o procedimento de hachurar colorido, totalmente ou parcialmente, a quadrícula em que o código é plotado, conforme o símbolo do fenômeno de tempo presente, bem como colorir os símbolos, de acordo com as seguintes tabelas:

Fenômeno Cor da hachura da quadrícula

Cinzas vulcânicas, névoa seca, fumaça, areia ou poeira marrom

Névoa úmida amarela

Nevoeiro âmbar

Precipitação verde

NOTA: Quando dois fenômenos de tempo presente forem plotados. Deve-se hachurar

partes da quadrícula com as duas cores, se for o caso.

Símbolo Cor do símbolo

Trovoada e nuvem CB vermelha

9.1.4 PLOTAGEM DE CARTAS SINÓTICAS DE ALTITUDE

9.1.4.1 As Cartas Sinóticas de Altitude são plotadas, normalmente, duas vezes ao dia, com dados básicos referentes às observações sinóticas do ar superior das 0000 e 1200 UTC.

9.1.4.2 As Cartas Sinóticas de Altitude devem compreender os níveis de 850, 700, 500, 400, 300, 250 e 200 hPa. Excepcionalmente, poderão compreender os níveis de 150, 100 e 70 hPa.

9.1.4.3 A plotagem das mensagens sinóticas de altitude (código TEMP) deve obedecer, rigorosamente, ao modelo padrão internacional a seguir.

TnTnTan±∆Tn hnhnhn±∆hn

h1h1h1±∆h1 (GG)

TdnTdnTdn ± ∆Tdn ou DnDn ± ∆Dn h2h2h2±∆h2

dndn

fnfnfn

f1f1f1 f2f2f2

d1d1 d2d2

hn+xhn+xhn+x

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MCA 105-12 / 2013 97/203

9.1.4.3.1 Os elementos sombreados não têm a plotagem adotada pelo Brasil, porém estão apresentados nesta publicação a título de conhecimento e interpretação de mensagens sinóticas internacionais.

9.1.4.3.2 Os retângulos incluídos no diagrama servem apenas para fixar as posições dos elementos e não são incluídos na plotagem real, com exceção do retângulo relativo a hn + xhn + xhn + x.

9.1.4.3.3 O círculo representa a Estação plotada.

9.1.4.4 Descrição dos elementos e regras para plotagem

O código TEMP contém grupos de elementos meteorológicos que devem ser plotados em cartas sinóticas de altitude (níveis padrões), segundo as descrições e regras que se seguem.

9.1.4.4.1 dndn (Direção do vento)

A direção do vento, no nível referente à carta, deve ser plotada da mesma forma que a direção do vento à superfície.

Para uma maior precisão, o segundo algarismo da direção poderá ser plotado na extremidade da haste, devendo, também, ser plotado um sinal mais (+) à direita desse algarismo, sempre que uma precisão de cinco graus tenha que ser plotada:

Ex.: 290/20KT 295/20KT

9 9+

9.1.4.4.2 fnfnfn (Velocidade do vento)

A velocidade do vento, no nível referente à carta, deve ser plotada da mesma forma que a velocidade do vento à superfície.

9.1.4.4.3 d1d1 e d2d2 (Direção do vento derivado – camadas de espessura h1h1h1 e h2h2h2)

A direção do vento derivado deve ser plotada da mesma forma que dndn, ou seja, com a haste contínua; se um segundo vento derivado for plotado, a sua haste deverá ser tracejada.

9.1.4.4.4 f1f1f1 e f2f2f2 (Velocidade do vento derivado – camadas de espessura h1h1h1 e h2h2h2)

A velocidade do vento derivado deve ser plotada da mesma forma que fnfnfn, porém as rebarbas e flâmulas o serão no lado oposto, isto é, à direita da haste no Hemisfério Norte e na Linha do Equador e à esquerda, no Hemisfério Sul.

9.1.4.4.5 hnhnhn (Geopotencial da superfície de pressão)

O geopotencial da superfície de pressão correspondente ao nível da carta deve ser plotado em metros ou decâmetros geopotenciais.

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9.1.4.4.6 h1h1h1 e h2h2h2 (Diferença entre geopotenciais de duas superfícies isobáricas padrões)

A diferença entre geopotenciais de duas superfícies isobáricas padrões deve ser plotada na mesma unidade de hnhnhn.

9.1.4.4.7 hn + xhn + xhn + x (Geopotencial de superfície de pressão, diferente de hnhnhn)

O geopotencial de uma superfície de pressão, diferente da indicada por hnhnhn, deve ser plotado na mesma unidade de hnhnhn e inscrita em um retângulo.

9.1.4.4.8 TnTnTan (Temperatura do ar, no nível referente à carta)

Esta temperatura, no nível referente à carta, deve ser plotada conforme a informação da mensagem; quando negativa, será precedida do sinal menos (–).

9.1.4.4.9 TdnTdnTdn (Temperatura do ponto de orvalho, no nível referente à carta)

Esta temperatura, no nível referente à carta, deve ser plotada no lugar de DnDn, sendo obtida da diferença entre TnTnTan e DnDn.

9.1.4.4.10 DnDn (Depressão do ponto de orvalho, no nível referente à carta)

A depressão do ponto de orvalho, no nível referente à carta, deve ser plotada conforme a informação da mensagem.

9.1.4.4.11 ∆Tn, ∆Tdn, ∆Dn, e ∆hn (Variação do elemento durante 12 horas precedentes)

Os valores das variações entre o correspondente elemento no período de 12 horas anteriores à hora da observação serão precedidos pelo sinal mais (+), para indicar acréscimo no valor do elemento durante o período e pelo sinal menos (–), para indicar decréscimo do elemento. As unidades empregadas serão as mesmas usadas na plotagem do elemento correspondente.

9.1.4.4.12 GG (Hora da observação)

Caso a observação inclua geopotenciais, mas tenha sido realizada em hora diferente do horário da carta, a hora da observação deve ser aproximada para UTC e plotada entre parênteses e à direita da plotagem dos dados básicos.

9.1.5 PLOTAGEM DA MENSAGEM AIREP

9.1.5.1 Nos Centros Meteorológicos, a plotagem de AIREP é realizada em uma Carta Sinótica de Altitude, quando há coincidência do nível de voo com o nível padrão a que a carta se refere.

9.1.5.2 Esta plotagem deve obedecer, rigorosamente, ao modelo padrão a seguir. Os elementos do modelo devem ser plotados nas posições relativas mostradas, conforme descrição e regras de plotagem a seguir, sendo que alguns deles podem ser omitidos.

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HtHtHtHt

Nc D

TcTc hbhbhbhb HHH

Wx GGgg

Ix HtHtHtHt

Bx Nc

hbhbhbhb

9.1.5.2.1 Os retângulos incluídos no diagrama servem apenas para fixar as posições dos elementos e não são incluídos na plotagem real, com exceção do retângulo indicado com uma linha grossa, o qual indica a posição de onde a observação foi feita.

9.1.5.3 Descrição dos elementos e regras para plotagem

O AIREP contém grupos de elementos que devem ser plotados, segundo as descrições e regras que se seguem.

9.1.5.3.1 GGgg (Hora da observação)

A hora da observação (UTC) deve ser plotada conforme a informação da mensagem.

9.1.5.3.2 HHH (Nível de voo ou altitude)

Caso o nível de voo (FL) seja informado, indicará que a aeronave voa com o ajuste do altímetro padrão. Caso a altitude (ALT) seja informada, indicará que o altímetro está ajustado para QNH. Em ambos os casos, o elemento deve ser plotado conforme a mensagem.

9.1.5.3.3 TcTc (Temperatura corrigida)

Deve ser plotada em graus Celsius; quando negativa, será precedida pelo sinal menos (–).

9.1.5.3.4 Wx (Tempo presente)

Deve ser plotado utilizando-se o símbolo apropriado da seguinte Tabela:

Wx TS HAIL RA SNOW FZR TDO ou WTSPT

símbolo

dd

fff M

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9.1.5.3.5 dd (Direção do vento no nível de voo ou altitude)

Deve ser plotada da mesma forma que a direção do vento à superfície. Para observações de vento médio, a letra M deve ser inscrita na haste.

9.1.5.3.6 fff (Velocidade do vento no nível de voo ou altitude)

Deve ser plotada da mesma forma que a velocidade do vento à superfície. Quando informado o vento instantâneo, deverá ser plotado da mesma forma.

9.1.5.3.7 D (Fator D)

Deve ser plotado conforme a mensagem, precedido pelo sinal mais (+) ou menos (–).

9.1.5.3.8 Nc (Quantidade de nuvens)

Deve ser plotada utilizando-se o símbolo apropriado da seguinte Tabela:

Nc SCT BKN OVC

símbolo

NOTA: Quando a nuvem CB for informada, deverá ser plotado seu símbolo à esquerda do seu Nc.

9.1.5.3.9 HtHtHtHt (Topo da camada de nuvens)

Deve ser plotado conforme a mensagem, por exemplo, F280.

9.1.5.3.10 hbhbhbhb (Base da camada de nuvens)

Deve ser plotada conforme a mensagem, por exemplo, F120.

9.1.5.3.11 Ix (Formação de gelo)

Deve ser plotada utilizando-se o símbolo apropriado da seguinte Tabela:

Ix ICE MOD ICE SEV

símbolo

9.1.5.3.12 Bx (Turbulência)

Deve ser plotada utilizando-se o símbolo apropriado da seguinte Tabela:

Bx TURB MOD TURB SEV

símbolo

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NOTA: Informações adicionais incluídas na mensagem podem ser acrescentadas à plotagem.

9.1.5.3.13 As informações meteorológicas procedentes de aeronaves deverão ser avaliadas, se for o caso, antes de serem plotadas, uma vez que à hora da observação e nível de voo os instrumentos de medida e as técnicas empregadas na observação são diferentes das realizadas na observação à superfície.

9.1.5.4 Generalidades quanto à mensagem AIREP

9.1.5.4.1 As informações meteorológicas recebidas de aeronaves em voo são de grande valor na complementação de dados sinóticos básicos, possibilitando a confecção de SIGMET ou emendas às previsões.

9.1.5.4.2 Estas informações são recebidas na mensagem AIREP, em sua Seção 3, por meio dos canais de comunicações dos Órgãos de Tráfego Aéreo. Os procedimentos de retransmissão para os Centros Meteorológicos são previstos na ICA 105–1 “Divulgação de Informações Meteorológicas”.

9.1.5.4.3 Estas informações somente compõem a Seção 3 das mensagens AIREP quando a aeronave se encontra voando no FL100 ou acima dele.

9.1.5.4.4 As informações suplementares constituem opinião dos aeronavegantes que realizam as observações, por conseguinte, torna-se necessário uma avaliação por parte do Previsor.

9.1.5.4.5 O D (Fator D), quando informado, é relacionado à hora da observação; os outros fenômenos que tenham sido observados em hora diferente são informados como suplementares.

9.1.5.4.6 A precisão da informação meteorológica procedente de aeronaves, no que se refere à temperatura do ar, é da ordem de 2°C. Vale salientar que o erro de 2°C é devido aos erros de calibração.

9.1.5.4.7 A temperatura informada deverá sempre ser corrigida de acordo com o gradiente vertical de temperatura existente. Na troposfera, recomenda-se usar a relação de 0,65ºC/100 m; acima dessa camada não deverá ser usada, por ser impraticável.

9.1.5.4.8 A temperatura informada pelas aeronaves pode representar a distribuição horizontal ou vertical da mesma, por conseguinte, pode possibilitar o traçado de isoterma à superfície de pressão constante.

9.1.5.4.9 Quando houver área de acentuado gradiente horizontal de temperatura, haverá possibilidade de corrente de jato ou forte cortante vertical do vento e, consequentemente, turbulência.

9.1.5.4.10 A subsistência de ar quente estratosférico e o acúmulo de ar frio troposférico podem ser detectados sobre as áreas oceânicas por meio de informações de temperatura procedentes de aeronaves.

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9.1.5.4.11 De acordo com os meios de navegação, a informação meteorológica poderá conter o vento médio, porém, de um modo geral, a informação conterá o vento instantâneo, sendo sua precisão da ordem de ± 5° na direção e ± 5 kt na velocidade.

9.1.5.4.12 A intensidade da turbulência, relatada neste tipo de informação, relaciona-se ao efeito que ela causa no desempenho da aeronave; por conseguinte, é subjetiva e dependerá de que forma foi afetada a movimentação dentro da aeronave.

9.1.5.4.13 A intensidade da formação de gelo também é subjetiva, variando de uma região geográfica para outra, assim como de uma tripulação para outra.

9.1.5.4.14 Os fenômenos meteorológicos informados pelos aeronavegantes são precisos, excetuando-se o grau de intensidade dos mesmos, por ser uma informação também subjetiva.

9.1.5.4.15 O D (Fator D), quando informado, refere-se à diferença entre a altitude verdadeira da superfície considerada e a altitude desta mesma superfície na Atmosfera Padrão.

9.1.5.4.16 O altímetro, geralmente, apresenta erros sistemáticos de, aproximadamente, 30 m para nível de 6.000 m; em consequência, um erro sistemático de, aproximadamente, 130 m pode ocorrer na informação do Fator D para voos até o nível de 9.000 m.

9.1.6 PLOTAGEM DE DIAGRAMAS

9.1.6.1 O diagrama em uso nos Centros Meteorológicos é o IEPV 105–18 "Diagrama Adiabático SKEW T LOG P". Este diagrama destina-se à análise de radiossondagens e é plotado com os dados básicos de observação do ar superior a fim de representar a variação, na vertical, dos elementos meteorológicos considerados para fins de análise.

9.1.6.2 Este diagrama deve ser usado para a plotagem dos dados de duas sondagens consecutivas de uma mesma Estação. Para diferenciar estes dados, a plotagem de uma sondagem é feita na cor azul e a outra, na cor vermelha. Para esta plotagem, qualquer tipo de caneta poderá ser utilizado, porém a hidrográfica é a melhor indicada. Não é permitido o uso de lápis.

9.1.6.3 Cada valor codificado de temperatura do ar e temperatura do ponto de orvalho é plotado como um pequeno "ponto" no local exato dos valores, sendo cada ponto que representa a temperatura do ar envolvido por um pequeno círculo de, aproximadamente, 2 mm de diâmetro, e cada ponto que representa a temperatura do ponto de orvalho envolvido por um pequeno triângulo de, aproximadamente, 2 mm de lado.

9.1.6.4 A demarcação da curva da temperatura do ar é feita por meio de uma linha contínua que liga os referidos pontos. A demarcação da curva da temperatura do ponto de orvalho é feita por meio de uma linha tracejada que liga os referidos pontos, na qual os traços e os espaços entre eles serão de, aproximadamente, 2 mm e 1 mm, respectivamente.

9.1.6.5 Quando a sondagem ultrapassar o nível de 100 hPa, a plotagem deve continuar repetindo os dados do nível de 100 hPa na linha correspondente à pressão de 400 hPa. Deste ponto em diante, os valores de pressão são aqueles indicados entre colchetes, os quais equivalem a 1/4 dos valores de pressão da linha correspondente. Na nova escala, a sondagem poderá ser estendida até 25 hPa.

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9.1.6.6 A plotagem dos ventos deve ser feita nas escalas de vento, no lado direito do Impresso. A direção e a velocidade devem ser plotadas da mesma forma que nas cartas de superfície.

9.1.6.7 A plotagem do vento e o preenchimento do quadro de Análise do Diagrama Adiabático devem ser feitas utilizando-se caneta da mesma cor que foi feita a sondagem correspondente.

9.2 REPRESENTAÇÕES EM CARTAS DE ANÁLISES METEOROLÓGICAS

As representações em cartas de análises meteorológicas são feitas por meio de isolinhas, símbolos de frentes e fenômenos meteorológicos associados e de outras condições de tempo.

9.2.1 REPRESENTAÇÕES DE ISOLINHAS

9.2.1.1 No traçado das isolinhas, as linhas serão diferenciadas quanto à forma e quanto à cor, segundo as ordens a seguir:

a) monocromática: linha contínua

linha tracejada linha pontilhada b) policromática: linha contínua preta

linha contínua vermelha

linha contínua verde

9.2.1.2 Quando dois ou mais tipos de isolinhas são traçados numa mesma carta, a forma da linha ou da cor será selecionada de acordo com prioridade da seguinte lista:

a) isóbaras;

b) linhas de contorno (isoípsas);

c) linhas de fluxo;

d) isotacas;

e) linhas de espessura;

f) isotermas;

g) linhas de umidade; e

h) isalóbaras.

9.2.1.3 Isolinhas devem ser identificadas pelos seus valores correspondentes. Os números devem ser colocados ao longo delas com suas bases paralelas às linhas de latitude adjacente.

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9.2.2 REPRESENTAÇÕES DE FRENTES E FENÔMENOS ASSOCIADOS

TERMOS SÍMBOLOS

Monocromático Policromático

a) Frente fria à superfície ↑↑↑↑

b) Frente fria em altitude ↑↑↑↑

c) Frontogênesis de frente fria ↑↑↑↑

d) Frontólisis de frente fria ↑↑↑↑

Azul

e) Frente quente à superfície ↑↑↑↑

f) Frente quente em altitude ↑↑↑↑

g) Frontogênesis de frente quente ↑↑↑↑

h) Frontólisis de frente quente ↑↑↑↑

Vermelho

i) Frente oclusa à superfície ↑↑↑↑

j) Frente oclusa em altitude ↑↑↑↑

Roxo

k) Frente semiestacionária à superfície

l) Frente semiestacionária em altitude

m) Frontogênesis de frente semiestacionária

n) Frontólisis de frente semiestacionária

Alternando Azul e

Vermelho

o) Linha de instabilidade

p) Linha de cortante do vento

Preto

q) Linha de convergência

r) Zona de Convergência Intertropical

Laranja

s) Descontinuidade intertropical Alternando Vermelho e

Verde

t) Linha central do cavado

u) Linha central da crista

Preto

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NOTA 1: Os símbolos mostrados devem ser plotados na carta ao longo da linha do fenômeno e repetidos quando for necessário indicar a extensão do referido fenômeno.

NOTA 2: As setas nas alíneas “a” a “j” não fazem parte do símbolo, mas servem para indicar a orientação do símbolo com respeito à direção do movimento do fenômeno.

9.2.3 REPRESENTAÇÕES DE CONDIÇÕES DE TEMPO

As áreas de condições de tempo nas cartas meteorológicas devem ser representadas nas formas indicadas abaixo:

REPRESENTAÇÕES ÁREAS DE CONDIÇÕES DE TEMPO Monocromático Policromático

a) Precipitação Símbolo do tipo de precipitação, em tamanho grande, assinalado sobre a

área, conforme o caso

Idêntica ao modo monocromático, porém na cor verde

b) Pancadas Símbolo de pancada, em tamanho grande, assinalado sobre a área

Idêntica ao modo monocromático, porém na cor verde

c) Nevoeiro Símbolo de nevoeiro, em tamanho grande, assinalado sobre a área

Totalmente sombreadas na cor laranja

d) Névoa úmida Símbolo de névoa úmida, em tamanho grande, assinalado sobre a área

Totalmente sombreadas na cor amarela

e) Tempestade de poeira, tempestade de areia, névoa seca ou fumaça

Símbolo do fenômeno, em tamanho grande, assinalado sobre a área

Totalmente sombreadas na cor marrom

NOTA 1: As áreas de nuvens CB implicam a possibilidade de ocorrência de trovoada, turbulência, gelo e granizo; a representação dos referidos fenômenos, portanto, torna-se desnecessária.

NOTA 2: Em todos os casos, a extensão da área afetada pelos fenômenos poderá ser delineada em seu limite por uma linha fina da mesma cor. As áreas sombreadas não devem encobrir os dados plotados.

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MCA 105-12 / 2013 106/203

9.2.4 REPRESENTAÇÕES POLICROMÁTICAS USUALMENTE UTILIZADAS

As áreas de condições de tempo e linhas nas cartas meteorológicas devem ser representadas nas formas policromáticas indicadas abaixo:

a) análise do Índice K: linha contínua azul;

b) área de índice K > 20: hachurada em vermelho; símbolo de nuvem CB em seu interior;

c) área de índice K < 20: hachurada em azul;

d) isalóbara positiva: linha contínua azul;

e) isalóbara ZERO: linha contínua roxa;

f) isalóbara negativa: linha contínua vermelha;

g) área contida por isalóbaras > 10: hachurada em azul;

h) área contida por isalóbaras < –10: hachurada em vermelho;

i) isotacas em cartas de altitude: linha contínua azul;

j) isotacas em cartas de Seção Vertical: linha contínua preta;

k) isotermas: linha tracejada vermelha;

l) tropopausa: linha contínua roxa;

m) isoieta: linha contínua verde; e

n) isodrosoterma: linha tracejada verde.

9.2.5 REPRESENTAÇÕES DE MASSAS DE AR

9.2.5.1 As características das massas de ar podem ser identificadas nas cartas meteorológicas, pela natureza da região de origem, sua região de origem e tipo, conforme o seguinte:

a) natureza da região de origem:

- m – marítima; e

- c – continental;

b) região de origem:

- A – antártica;

- P – polar;

- T – tropical; e

- E – equatorial; e

c) tipo:

- w – quente; e

- k – fria.

Assim, mPk significa uma massa de ar polar marítima, mais fria que a superfície sobre a qual se desloca.

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9.2.5.2 Uma massa de ar se transformando em outra deve ser indicada por uma seta ligando os símbolos das duas massas.

Ex.: O estado de transição de uma massa de ar polar marítima para uma massa de ar tropical marítima deverá ser representado por mP ���� mT.

9.2.5.3 A mistura de duas massas de ar deve ser indicada por um sinal mais (+) entre os símbolos das massas de ar.

Ex.: mP + mT

9.2.5.4 A sobreposição de uma massa de ar sobre outra deve ser indicada pelos símbolos das duas massas, colocados um sobre o outro e separados por uma linha horizontal.

Ex.: mTw cTk

9.2.5.5 Os símbolos para as massas de ar devem ser inseridos dentro das áreas ocupadas pelas massas de ar correspondentes. As bases dos símbolos devem ficar paralelas às linhas adjacentes de latitude.

9.2.5.6 Os símbolos referentes às massas de ar polar e ártica devem ser inseridos na cor azul. Os que se referem às massas de ar tropical e equatorial devem ser inseridos na cor vermelha.

9.3 REPRESENTAÇÕES DE ANÁLISES E PREVISÕES EM CARTAS ESPECÍFICAS

9.3.1 CARTAS SINÓTICAS DE SUPERFÍCIE

9.3.1.1 Frentes

Devem ser plotadas utilizando-se os símbolos mostrados no item 9.2.2.

9.3.1.1.1 Trajetória das Frentes

É representada por uma seta de traço simples na cor preta, partindo de um ponto da frente e terminando na posição prognosticada para este mesmo ponto. Caso as trajetórias sejam diferentes para uma série de pontos, várias flechas poderão ser usadas.

9.3.1.2 Isóbaras

Devem ser plotadas em intervalos de 2 hPa. Os múltiplos ou submúltiplos deste intervalo podem ser utilizados, dependendo da escala e das finalidades da carta, porém a isóbara de 1.000 hPa deve sempre ser incluída, qualquer que seja o intervalo.

9.3.1.3 Centros de pressão

9.3.1.3.1 A posição de um centro de pressão deve ser indicada por um X.

9.3.1.3.2 Os centros de alta pressão devem ser representados pelas letras A ou H maiúsculas, em azul, impressas ou carimbadas, acima do X que marca a posição do centro.

9.3.1.3.3 Os centros de baixa pressão devem ser representados pelas letras B ou L maiúsculas, em vermelho, impressas ou carimbadas, acima do X que marca a posição do centro.

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NOTA: Eventualmente, a letra maiúscula que representa o centro poderá ser aquela apropriada à língua do país que confecciona a carta.

9.3.1.3.4 No caso de circulações ciclônicas tropicais, o centro deve ser representado por um símbolo especial como mostrado abaixo:

a) circulação ciclônica tropical com ventos máximos observados ou estimados de 17 a 63 kt (29 a 117 km/h):

Hemisfério Norte Hemisfério Sul

b) circulação ciclônica tropical com ventos máximos observados ou estimados de 64 kt (118 km/h) ou mais:

Hemisfério Norte Hemisfério Sul

9.3.1.3.5 A letra maiúscula e o símbolo a que se referem os itens anteriores devem ser plotados paralelamente ao meridiano adjacente.

9.3.1.3.6 Os centros de pressão podem ser representados por uma letra ou algarismo que ajude a identificar a sua trajetória carta a carta, devendo ser escrito como um sufixo à letra ou ao símbolo que representa o centro de pressão.

9.3.1.3.7 Uma circulação ciclônica tropical pode ter um nome atribuído a ela, devendo ser escrito em letras de forma próximo ao símbolo que a representa.

9.3.1.3.8 O valor do centro de pressão deve ser escrito em hPa inteiros, imediatamente abaixo da representação do centro; este número deve ser plotado paralelamente à latitude adjacente.

9.3.1.3.9 Trajetórias dos centros de pressão

As posições precedentes de um centro de pressão podem ser inseridas por meio de símbolos, da mesma maneira que a posição atual. Acima de cada símbolo deve ser inserida a hora correspondente (dois algarismos) e, abaixo dele, a pressão do centro nesta hora, em hectopascais. Os símbolos devem ser ligados por uma linha grossa tracejada.

A posição prevista de um centro de pressão pode ser indicada por meio de um símbolo, da mesma maneira que a posição atual. A hora e a pressão estimada devem ser plotadas acima e abaixo do símbolo, respectivamente. A posição atual e a prevista devem ser ligadas por uma seta contínua plotada ao longo da trajetória prevista.

9.3.1.4 Isalóbaras

As Isalóbaras para análise da diferença de pressão nas últimas três horas devem, normalmente, ser plotadas em intervalos de 1 hPa. Intervalos maiores podem ser usados se a escala da carta for pequena ou se o período for maior que três horas. A isalóbara de gradiente zero deve ser numerada com um 0 (zero) e os números nas outras linhas estarão precedidos por um sinal positivo (+) se a pressão aumentar, e de um sinal negativo (–), se diminuir.

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9.3.2 CARTAS SINÓTICAS DE ALTITUDE

9.3.2.1 Frentes

Devem ser plotadas, utilizando-se os símbolos mostrados no item 9.2.2.

9.3.2.2 Isoípsas de topografia absoluta ou linhas de contorno

Devem ser plotadas em intervalos de 40 mgp (80, 20 e 10, quando apropriado) ou 60 mgp (120, 30 ou 15, quando apropriado). As linhas devem ser numeradas em decâmetros geopotenciais. Por exemplo, 5.280 mgp devem ser plotados como 528.

9.3.2.3 Centros em altitude

9.3.2.3.1 As posições atuais, precedentes e previstas de centros de alta e de baixa podem ser representadas da mesma maneira que nas cartas sinóticas de superfície (ver o item 9.3.1.3). Considerando que estas análises são feitas em níveis padrões da atmosfera, a pressão será a mesma e, portanto, não será representada como centros de alta e/ou baixa pressão, e sim por centros de circulação anticiclônica e ciclônica.

9.3.2.3.2 Acima do X que marca a posição do centro podem ser inseridas as letras maiúsculas que representam a natureza do centro.

9.3.2.3.3 O valor da altitude do centro deve ser inserido imediatamente abaixo do símbolo que marca o centro, com aproximação de 10 metros; por exemplo, 5280. O número deve ser inserido paralelamente à latitude adjacente.

9.3.2.4 Isotacas

Devem, normalmente, ser plotadas em intervalos de 20 kt (40, 10 e 5, quando apropriado). Áreas de velocidade mínima e máxima devem ser hachuradas em azul e vermelho, respectivamente. Entretanto, nas cartas de vento máximo, este deve ser marcado pela letra “J” seguida pela velocidade máxima estimada; por exemplo, J120.

NOTA: O Brasil adota, preferencialmente, a plotagem em intervalos de 10 kt.

9.3.2.5 Corrente de jato

Deve ser plotada com uma linha grossa contínua, com as setas colocadas em intervalos ao longo dela, apontando na direção do fluxo da corrente.

9.3.2.6 Isoípsas de topografia relativa ou linhas de espessura

Se forem plotadas, devem ser usados os seguintes intervalos: 40 mgp (80, 20 e 10, quando apropriado) ou 60 mgp (120, 30 e 15, quando apropriado).

9.3.2.7 Isotermas

As isotermas, normalmente, não são plotadas nas cartas em que linhas de espessura são incluídas. As isotermas devem ser plotadas com linhas contínuas ou tracejadas, em vermelho, em intervalos de 5°C (10°C e 2,5°C, quando apropriado) ou 2°C (1°C, quando apropriado) e identificadas pelos respectivos valores, usando-se os sinais (+) para valores positivos e (–) pra valores negativos.

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9.3.2.8 Isodrosotermas

Se forem plotadas, devem ser usados os mesmos intervalos das isotermas.

9.3.2.9 Regras para análise dos dados

Nas cartas sinóticas de altitude, baseando-se nos dados dos níveis de pressão padrão e utilizando-se suas representações, analisam-se os dados conforme o seguinte:

a) direção do vento (linhas de fluxo):

- o fluxo deve ser representado por linha contínua, em preto, terminando em seta;

- nenhuma "barbela" deve fazer ângulo com o fluxo contínuo, em hipótese alguma; e

- os centros de alta e de baixa pressão devem ser representados pelas letras A e C, respectivamente;

b) velocidade do vento (isotacas):

- traçadas com linhas contínuas, em azul;

- traçadas em intervalos de 10 kt;

- área de vento máximo hachurada em vermelho;

- área de vento mínimo hachurada em azul; e

- fluxo de vento máximo hachurado com flecha e bandeirolas em vermelho, indicando o FL (nível de voo) e seu valor de ocorrência;

c) temperatura (isoterma):

- grafadas com linhas tracejadas, em vermelho;

- traçadas em intervalos de 5ºC;

- identificadas pelos seus respectivos valores, usando-se o sinal menos (–) para valores negativos e sinal mais (+) para valores positivos; e

d) cavados e cristas:

- apenas os cavados devem ser analisados nos vários níveis e devem ser representados por uma linha contínua, em preto, ao longo de seu eixo.

9.3.3 CARTAS AUXILIARES

São elaboradas as seguintes cartas auxiliares:

a) isalobárica; e

b) potencial de estabilidade.

NOTA: Outras cartas e diagramas poderão ser plotados e analisados, a critério da chefia do Centro Meteorológico, desde que isso melhore a qualidade das previsões meteorológicas.

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9.3.3.1 Isalobáricas

A análise da diferença de pressão ocorrida nas últimas 24 horas deve ser elaborada de acordo com as seguintes regras:

a) as isolinhas devem ser traçadas em intervalos de 5 hPa;

b) ajustados os gradientes, representam-se as isalóbaras negativas, em vermelho; as positivas, em azul; e a de zero, em roxo;

c) inserir as letras A, em azul, ou B, em vermelho, nos centros de pressão, indicando, assim, se a pressão está aumentando ou diminuindo, respectivamente; e

d) colorir as áreas envolvidas pelos valores –10, em vermelho, e +10, em azul.

9.3.3.2 Potencial de Estabilidade (ÍNDICE K)

A análise deve ser elaborada de acordo com as seguintes regras:

a) as isolinhas do Índice K devem ser traçadas, em preto, com os ventos do nível de 700 hPa;

b) os valores do Índice K devem ser inseridos nas isolinhas cuja separação será de 5 em 5; e

c) os centros fechados com valores máximos, superiores a 20, devem ser hachurados em vermelho, e os menores, em azul.

9.3.4 SEÇÃO VERTICAL DA ATMOSFERA

Em uma carta de Seção Vertical da Atmosfera, devem ser analisados os dados de vento (isotacas) e de temperatura do ar ou, preferencialmente, de temperatura potencial. Os dados devem ser representados, na forma policromática, conforme as seguintes regras:

a) isotacas – linhas, em preto, plotadas em intervalos de 10 kt, identificadas pelo seu respectivo valor, devendo o núcleo da corrente de jato ser assinalado pela letra J, em vermelho;

b) isotermas – linhas tracejadas, em vermelho, plotadas em intervalos de 5ºC, identificadas pelo seu respectivo valor. Utilizam-se os sinais (+) para valores positivos e (–) para valores negativos;

c) tropopausa – linha mista de pontos e traços, em roxo;

d) camadas úmidas – áreas hachuradas, limitadas por linhas finas e contínuas, em amarelo; e

e) descontinuidades – áreas hachuradas, limitadas por linhas finas e contínuas, em preto.

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10 PREVISÕES METEOROLÓGICAS

10.1 INTERPRETAÇÃO, UTILIZAÇÃO E TIPOS DE PREVISÕES

10.1.1 Devido à variabilidade dos elementos meteorológicos no espaço e no tempo, às limitações das técnicas de previsão e às restrições causadas pelas definições de alguns elementos, o valor específico de algum dos elementos dados em uma previsão deve ser entendido pelo usuário como o valor mais provável de ocorrência de tal elemento, durante o período da previsão. Logo, quando a hora da ocorrência ou da variação de um elemento for dada em uma previsão, esta hora deve ser entendida como a mais provável.

10.1.2 A confecção e divulgação de uma nova previsão por um CMA-1, tal como uma previsão de aeródromo regular, cancela automaticamente quaisquer previsões do mesmo tipo anteriormente emitido para a mesma localidade e mesmo período de validez ou parte dele.

10.1.3 As previsões meteorológicas para fins aeronáuticos podem ser dos seguintes tipos:

a) previsão de aeródromo;

b) previsão para pouso;

c) previsão para decolagem;

d) previsão de área para voos em níveis baixos; e

e) previsões especiais.

10.2 PREVISÃO DE AERÓDROMO

10.2.1 A previsão de aeródromo consiste em uma descrição concisa das condições meteorológicas previstas para um aeródromo, durante um período determinado.

10.2.2 A previsão de aeródromo e possíveis emendas devem ser preparadas como TAF e TAF AMD, respectivamente, e devem conter as seguintes informações na ordem indicada:

a) identificação do tipo de previsão;

b) indicador de localidade da OACI;

c) data–hora de confecção da previsão;

d) data–hora do período de validez;

e) vento à superfície previsto;

f) visibilidade horizontal predominante prevista;

g) tempo significativo previsto;

h) nuvens previstas (ou visibilidade vertical prevista);

i) temperaturas previstas;

j) grupos de mudanças significativas previstas; e

k) código do previsor que confeccionou a previsão.

10.2.3 O TAF deve ser preparado pelo CMA–1 em referência aos aeródromos sob sua responsabilidade, conforme o Anexo F desta publicação e o Anexo H da ICA 105-1.

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10.2.4 O período de validez do TAF deve ser de 12 horas, para atender ao planejamento operacional dos voos para aeródromos nacionais; e de 24 ou 30 horas, para aeródromos internacionais.

NOTA 1: No Brasil, são confeccionados TAF com período de validez de 30 horas somente para os aeródromos do Galeão (SBGL) e de Guarulhos (SBGR).

NOTA 2: Os aeródromos designados como internacionais estão descritos no ROTAER.

10.2.5 O TAF deve ter períodos de validez iniciando-se às 0000, 0600, 1200 e 1800 UTC.

10.2.6 O CMA–1 deve manter vigilância contínua das condições meteorológicas dos aeródromos sob sua responsabilidade, para que os respectivos TAF possam sofrer emendas imediatamente, quando necessário.

10.2.7 O CMA–1 deve se assegurar de que não haja mais de um TAF válido para um mesmo aeródromo.

10.2.8 O TAF pode sofrer emendas até ter sido decorrido, no máximo, 1/6 (um sexto) de seu período de validez.

10.2.9 Para inclusão de grupos de mudanças significativas no TAF ou para emenda do TAF, devem ser usados os seguintes critérios:

a) quando for previsto que a direção média do vento à superfície mudará em 60º ou mais, com velocidade média de 10 kt ou mais antes ou depois da mudança;

b) quando for previsto que a velocidade média do vento à superfície mudará em 10 kt ou mais;

c) quando for previsto vento de rajadas com mudança de 10 kt ou mais em relação à velocidade média do vento à superfície, com velocidade média de 15 kt ou mais antes ou depois da mudança;

d) quando for previsto o vento à superfície mudar, passando por valores de importância para as operações aéreas, os valores limites serão estabelecidos, levando-se em conta as mudanças do vento que:

– requeiram uma alteração da(s) pista(s) em uso; e

– indiquem que as componentes de cauda e lateral do vento na pista tenham mudado, passando por valores que representem os limites principais de utilização, correspondentes aos tipos de aeronave que operem no aeródromo;

e) quando for previsto que a visibilidade horizontal predominante melhore e mude para (ou passe por) um ou mais dos seguintes valores, ou piore e passe por um ou mais dos seguintes valores:

– 150, 350, 600, 800, 1.500 ou 3.000 m; ou

– 5.000 m, quando haja uma quantidade considerável de voos que operem sob condições de voo visual;

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f) quando for previsto começar, terminar ou mudar de intensidade quaisquer dos fenômenos ou combinações deles:

– precipitação congelante;

– precipitação moderada ou forte (inclusive pancadas);

– trovoada (com precipitação);

– tempestade de poeira; e

– tempestade de areia;

g) quando for previsto começar ou terminar quaisquer dos fenômenos ou combinações deles:

– nevoeiro congelante;

– poeira, areia ou neve levantadas pelo vento;

– poeira, areia ou neve sopradas;

– trovoada (sem precipitação);

– tempestade; e

– nuvem funil (tornado ou tromba d'água);

NOTA: Trovoada é a sucessão de descargas elétricas e trovões, acompanhada, geralmente, de precipitação, sempre associada à nuvem CB.

h) quando for previsto que a altura da base da camada de nuvens mais baixa, que cobre mais da metade (BKN) ou toda a abóbada celeste (OVC), ascenda e mude para (ou passe por) um ou mais dos seguintes valores, ou descenda e passe por um ou mais dos seguintes valores:

– 30, 60, 150 ou 300 m (100, 200, 500 ou 1.000 ft); ou

– 450 m (1.500 ft), quando haja uma quantidade considerável de voos que operem sob condições de voo visual;

i) quando for previsto que a quantidade da camada de nuvens abaixo de 450 m (1.500 ft) mude:

– de NSC, FEW ou SCT para BKN ou OVC; ou

– de BKN ou OVC para NSC, FEW ou SCT;

j) quando for previsto céu obscurecido e que a visibilidade vertical melhore e mude para (ou passe por) um ou mais dos seguintes valores, ou piore e passe por um ou mais dos seguintes valores: 30, 60, 150 ou 300 m (100, 200, 500 ou 1.000 ft); e

k) quaisquer outros critérios baseados em valores locais de mínimos operacionais de aeródromo para pouso e decolagem.

NOTA: Esses valores devem ser estabelecidos pela Divisão de Operações do Órgão Regional do DECEA a que estiver subordinado o CMA–1.

10.2.10 O TAF deve ser confeccionado conforme o Anexo I e o MCA 105–10.

10.2.11 O TAF e o TAF AMD devem ser divulgados conforme estabelecido na ICA 105–1.

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10.3 PREVISÃO PARA POUSO

10.3.1 A Previsão para Pouso consiste em uma descrição concisa sobre mudanças significativas previstas nas condições meteorológicas no aeródromo, devendo ser preparada como Previsão de Tendência e adicionada ao METAR ou SPECI.

10.3.2 Esta previsão tem como objetivo atender a requisitos de usuários locais e de aeronaves que estejam a, mais ou menos, uma hora de voo do aeródromo.

10.3.3 A Previsão de Tendência deve ser preparada pelo CMA–1 designado pela Autoridade de Meteorologia Aeronáutica, conforme Acordo Regional de Navegação Aérea.

10.3.4 O período de validez da Previsão de Tendência deve ser de duas horas a partir da hora do METAR ou SPECI em que faz parte a previsão.

10.3.5 A Previsão de Tendência é normatizada no MCA 105–10.

10.3.6 O Brasil não adota o uso deste tipo de previsão.

10.4 PREVISÃO PARA DECOLAGEM

10.4.1 A Previsão para Decolagem consiste em uma descrição das condições meteorológicas previstas, em relação à pista ou complexo de pistas do aeródromo, em relação ao vento à superfície, à temperatura, à pressão (QNH) e a quaisquer outros elementos julgados necessários de acordo com a localidade.

10.4.2 A Previsão para Decolagem deve ser preparada pelo CMA–1, para um período específico, em referência ao aeródromo onde se encontra localizado, caso solicitado pelo usuário interessado.

10.4.3 A Previsão para Decolagem deve ser fornecida, mediante solicitação, até 3 horas antes do horário previsto para decolagem.

10.4.4 O formato deste tipo de previsão deve ser coordenado entre o CMA–1 e usuários interessados. A ordem dos elementos, a terminologia, as unidades e as escalas utilizadas serão as mesmas usadas nos informes para o mesmo aeródromo.

10.4.5 O CMA-1 que preparar a Previsão para Decolagem deve mantê-la sob constante revisão e, quando necessário, divulgar emendas imediatamente.

10.4.6 Para a divulgação de emendas, os critérios relativos ao vento à superfície, à temperatura e à pressão, bem como a quaisquer outros elementos específicos da localidade, deverão ser coordenados entre o CMA–1 e usuários interessados.

10.5 PREVISÃO DE ÁREA PARA VOOS EM NÍVEIS BAIXOS

10.5.1 Esta previsão de área deve cobrir a camada entre a superfície e o FL100 (ou FL150, em regiões montanhosas, ou mais, se necessário), incluindo informações relativas a fenômenos meteorológicos, em rota, perigosos para voos em níveis baixos.

10.5.2 Esta previsão deve ser preparada pelo CMA–1 em referência a FIR (ou setores de FIR) sob sua responsabilidade.

10.5.3 Esta previsão deve ser confeccionada em linguagem clara abreviada e/ou em forma de cartas.

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10.5.3.1 Em linguagem clara abreviada, deve ser confeccionada como GAMET, contendo duas seções:

a) seção I – informações relativas a fenômenos meteorológicos, em rota, perigosos para voos em níveis baixos, preparada para respaldar a divulgação de AIRMET; e

b) seção II – informações adicionais requeridas para voos em níveis baixos.

10.5.3.1.1 O GAMET deve ser confeccionado conforme o Anexo G.

10.5.3.1.2 Quando o fenômeno meteorológico incluído no GAMET não ocorrer ou não for mais previsto, deverá ser divulgado um GAMET AMD, emendando somente o elemento meteorológico em questão.

NOTA: Não há limitação de prazo para a divulgação de GAMET AMD.

10.5.3.2 Em forma de cartas, deve ser preparada como uma combinação das previsões de fenômenos SIGWX e de ventos e temperaturas em altitude, conforme o seguinte:

a) a previsão de fenômenos SIGWX deve ser emitida como Previsão SIGWX para Níveis Baixos, para a camada da superfície até o FL100 (ou FL150, em regiões montanhosas, ou mais, se necessário), incluindo:

- fenômenos que respaldam a divulgação de SIGMET (ver o item 12.2.3) e que sejam previstos afetar os voos em níveis baixos; e

- elementos incluídos no GAMET, com exceção dos elementos de ventos e temperaturas em altitude e de previsão de QNH; e

b) a previsão de ventos e temperaturas em altitude deve ser feita para pontos separados por, no máximo, 500 km (300 NM) e, pelo menos, para as seguintes altitudes:

- 600, 1.500 e 3.000 m (2.000, 5.000 e 10.000 ft); e

- 4.500 m (15.000 ft) em áreas montanhosas.

NOTA: Em relação à alínea “a”, o uso das abreviaturas ISOL, OCNL e FRQ (referentes às nuvens CB e TCU) e TS, devem seguir os itens 13.2.4 e 13.3.1.

10.5.4 Esta previsão deve ser difundida às 0000, 0600, 1200 e 1800 UTC, com períodos de validez de 6 horas, de acordo com a ICA 105–1.

10.6 PREVISÕES ESPECIAIS

10.6.1 As previsões especiais consistem de descrição concisa das condições meteorológicas previstas para atenderem casos que não estejam aqui especificados.

10.6.2 Estas previsões devem ser confeccionadas pelos CMA–1, mediante solicitação dos usuários interessados.

10.6.3 O período de validez e o formato devem ser coordenados entre o CMA-1 e os usuários; porém a terminologia, as unidades e escalas empregadas devem ser as mesmas utilizadas em outras previsões.

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11 ELABORAÇÃO DE CARTAS DE PREVISÃO

11.1 MÉTODOS DE ELABORAÇÃO

11.1.1 Os métodos de elaboração aqui descritos têm a finalidade de padronizar a confecção de cartas de previsão meteorológica. Outros métodos poderão ser adotados desde que comprovada sua eficiência.

11.1.2 A elaboração das cartas de previsão é baseada em duas formas:

a) a primeira é a que utiliza os diversos campos gerados por um modelo de previsão numérica do tempo, sendo a mais recomendada; e

b) a segunda é aquela realizada manualmente. Esta é menos precisa e mais trabalhosa, sendo descritas algumas regras e apresentações a seguir.

11.2 CARTAS DE PREVISÃO DE FENÔMENOS SIGWX

11.2.1 Os métodos para a elaboração desta carta baseiam-se, principalmente, nas análises das cartas de altitude, diagramas adiabáticos, cartas de superfície, cartas auxiliares etc. Em função das análises, podem ser obtidas informações sobre os seguintes elementos:

a) sistemas frontais;

b) teto baixo e formação de nevoeiro;

c) áreas de precipitação;

d) cavados e áreas de baixa pressão;

e) trovoadas de massa de ar;

f) linha de trovoada pré-frontal;

g) turbulência;

h) rajadas de vento à superfície; e

i) gelo em aeronaves.

11.2.1.1 Sistemas frontais

A formação e os deslocamentos dos sistemas frontais devem ser analisados e elaborados da seguinte forma:

a) frentes frias: após a transferência da posição à superfície para carta de 500 hPa, devem ser deslocadas seguindo-se um percentual da componente geostrófica normal à linha da frente, aplicada a pontos selecionados ao longo da mesma. O percentual é relativo à hora de verificação da carta prevista. Após esse procedimento, a posição da linha de frente prognosticada deve ser transferida para a carta; e

b) frentes quentes: após a transferência da posição da linha frontal à superfície para a carta de 850 hPa, devem ser deslocadas, segundo o vetor resultante da componente perpendicular do vento geostrófico à superfície, comparando-se algebricamente com a medida do vento geostrófico no nível de 850 hPa e deduzindo-se o percentual relativo à hora da verificação da carta prevista. Após esse procedimento e marcados os pontos selecionados da posição futura, a linha de frente prevista deve ser plotada.

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11.2.1.2 Teto baixo e formação de nevoeiro

11.2.1.2.1 As áreas de ocorrência de teto baixo e formação de nevoeiro devem ser analisadas e elaboradas tomando-se por base o seguinte:

a) dados comparativos das Estações Meteorológicas de Altitude em todo o continente, seja por meio de Seções Verticais da Atmosfera ou pelo confronto de observações específicas para as regiões em estudo; e

b) extrapolação dos parâmetros obtidos em níveis de inversão térmica à superfície, áreas de precipitação e vento; considerando a estação do ano e os diversos fatores de estabilidade para aquelas regiões, nos níveis próximos à superfície e deduzidas as influências locais.

11.2.1.2.2 Em estudo mais apurado do quadro sinótico previsto e dos processos de deslocamento dos sistemas frontais, é verificada a possibilidade da ocorrência de nevoeiro pré-frontal.

11.2.1.3 Áreas de precipitação

As áreas de ocorrência de precipitação devem ser analisadas e elaboradas das seguintes formas:

a) pós-frontal:

- determinando-se o gradiente térmico na carta de 850 hPa, com especial atenção para as vizinhanças do cavado frontal e confeccionando a previsão do cavado em 500 hPa, verifica-se, na situação prevista, a existência de um pequeno movimento no sentido do deslocamento frontal ou se a linha do cavado é estacionária ou tende à regressão. Se tais condições forem previstas, o fluxo de 850 hPa, após o cavado, irá decair e permitirá que a densa faixa de isotermas penetre na área de fluxo mais fraco. Ao mesmo tempo, deve ser avaliada se a depressão à frente do cavado de 850 hPa é da ordem de 5°C ou menos;

- se todas as condições anteriores estiverem presentes, delimita-se uma área de cerca de 180 milhas atrás da linha da frente fria prevista à superfície, se a sua inclinação for de noroeste-sudoeste; ou de cerca de 300 milhas, se a inclinação for de oeste-este, demarcando-se a linha da frente como limite da área de precipitação prevista;

- a área situada entre 25 e 75 milhas pós-frontal também é caracterizada pela incidência de tetos muito baixos e visibilidade horizontal muito reduzida. Geralmente, nas cartas, são previstos e informados tetos que variam de 60 a 200 metros e ocorrência de visibilidade horizontal mínima de 600 a 1.500 metros, com ocorrência de nevoeiro e precipitação densos; e

- cerca de 180 a 300 km atrás da frente, ocorrem tetos da ordem de 200 a 400 metros, havendo a incidência de visibilidade horizontal reduzida aos limites de 2 a 5 km, com a presença de névoa úmida e precipitação;

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b) de frente fria:

- a linha de velocidade máxima do vento no nível de 850 hPa é utilizada na previsão de área com máxima concentração de precipitação;

- à direita da linha do vento máximo, na corrente anticiclônica, deve ser delineada a área procurada, para as primeiras 12 horas do período que limitará o setor oeste da área;

- a extensão norte-sul é determinada por extrapolação do ponto de maior ou menor ponto de orvalho e a aplicação do vento máximo a esse ponto, para a posição de 12 horas posteriores;

- a linha de frente delimita a outra fronteira, orientada paralelamente àquela linha; e

- para as restantes 12 horas do período, os limites da área são indicados como as posições da linha frontal prevista para um período de 12 a 24 horas;

c) de frente quente:

- em todos os tipos predominantes de frente quente, a carta de 850 hPa fornece a linha de advecção de ar quente, na qual pode ser feita a localização da área máxima de precipitação. Então, é definida a área de precipitação com a posição prevista da frente quente à superfície; e

d) isoladas:

- na previsão dos diversos parâmetros relativos à precipitação (elevado índice de umidade, cortantes verticais, advecção, baixo índice térmico etc.), são consideradas as influências particulares nas regiões não afetadas por sistemas frontais, em virtude da situação geográfica. A informação da ocorrência de precipitação é informada na carta de previsão de superfície.

11.2.1.4 Cavados e áreas de baixa pressão

As áreas de concentração máxima de precipitação, associadas aos cavados e áreas de baixa pressão, encontram-se ordinariamente na área de difluência determinada na carta de 850 hPa, sendo prevista para aquela região, observando-se que o centro da área de precipitação normalmente aparece próximo ao centro de difluência.

11.2.1.5 Trovoadas de massa de ar

11.2.1.5.1 O desenvolvimento vertical da temperatura, a quantidade de umidade existente nos níveis baixos, a extensão da camada úmida, a convergência/divergência e a vorticidade relativa podem ser relacionados como fatores de suma importância na previsão.

11.2.1.5.2 Esses fatores foram combinados em uma expressão numérica, fornecendo o denominado Índice “K”, usado como índice de potencialidade de uma determinada região, onde são realizadas radiossondagens dos níveis superiores da atmosfera. Nessa expressão numérica, foi incluído o parâmetro indicativo do lapse rate, obtido da diferença de temperatura entre 850 hPa e 500 hPa. A umidade dos níveis baixos é medida pela indicação do ponto de orvalho em 850 hPa. A extensão vertical da camada úmida é indiretamente mostrada pela medida da depressão do ponto de orvalho em 700 hPa.

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11.2.1.5.3 O Índice “K”, medida do potencial de ocorrência de trovoadas de massa de ar, é obtido pela seguinte combinação aritmética:

K = (T850 – T500) + (PO850 – Dep700)

11.2.1.5.4 Os valores de “K” são plotados e analisados em isolinhas com intervalos de 5 unidades. Os demais elementos (convergência e vorticidade) são julgados subjetivamente. O resultado das pesquisas em torno desse procedimento indicou que trovoadas de massa de ar ocorrem com relativa frequência aos valores de “K”, conforme a seguinte Tabela:

Índice “K” Probabilidade

< 20 13%

20 a 24 30%

25 a 29 44%

> 30 61%

11.2.1.5.5 Na elaboração diária de previsões, as regiões analisadas para os valores de “K” são sempre afetadas pelo quadro de fluxo divergente ou convergente, que modifica a atividade convectiva das trovoadas. Sendo assim, a carta completa deve incluir isolinhas dos valores de “K” e o fluxo médio entre os níveis de 850 e 700 hPa.

11.2.1.5.6 A extrapolação das linhas de contorno, para 24 horas, demarcando áreas futuras de confluência e difluência, e das isolinhas dos valores de “K” complementam o procedimento, sendo a previsão baseada na localização prevista das áreas de maior potencial de ocorrência de trovoada, aferidas para o grau de confluência ou difluência indicadas pelo campo de contorno previsto.

11.2.1.6 Linha de trovoada pré-frontal

11.2.1.6.1 A previsão dos parâmetros é desenvolvida a partir da análise representativa da mistura e do campo de variação de altura na carta de 850 hPa, da seguinte forma:

a) o parâmetro da mistura é definido como a penetração do ar úmido no nível de 850 hPa, em uma área na qual os valores do ponto de orvalho são de 5ºC ou maiores; e

b) as mudanças de altura, em 24 horas, são obtidas por comparação aritmética das alturas relatadas pelas radiossondagens.

11.2.1.6.2 Com base no procedimento anterior, elabora-se uma carta de isolinhas de mudança de altura no nível de 850 hPa, localizando o cavado ao longo dos pontos de maior curvatura. Nessa mesma carta, são delineadas as posições da frente à superfície e da área de baixa pressão, assim como a isoterma correspondente ao valor de 5°C de ponto de orvalho à superfície de 850 hPa.

11.2.1.6.3 Feita a comparação desse conjunto com modelos padrões de ocorrência, são previstas e informadas quantitativa e qualitativamente no tempo, as linhas de trovoadas pré-frontais.

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11.2.1.7 Turbulência

11.2.1.7.1 Turbulência de massas de ar

A previsão da turbulência de massa de ar, típica dos meses quentes do ano, é obtida a partir da análise objetiva do diagrama termodinâmico, elevando-se o NCC da sondagem, pela adiabática úmida que passa pelo ponto determinado na curva da temperatura do ar livre até o nível de 400 hPa, obtendo-se os valores de diferença de temperatura com as indicações dos valores térmicos do ar livre que indicarão os índices de intensidade de turbulência de origem convectiva da massa de ar analisada.

Nos meses frios, influências ciclônicas e frontais podem causar rápidas mudanças na distribuição vertical de temperatura e umidade; sendo assim, correções devem ser feitas ao procedimento descrito, assim como a introdução de medidas de turbulência mecânica produzida por áreas convergentes próximas às frentes e às linhas pré-frontais.

Para se determinar a influência de frentes e de linhas pré-frontais, um conceito de convergência foi definido e denominado “Fator de Impacto”, facilmente computado do movimento das frentes e do campo de vento próximo da linha frontal à superfície.

11.2.1.7.2 Turbulência frontal e pré-frontal

Turbulências frontais e pré-frontais, associadas a trovoadas de frentes frias ou próximas à área de atividade frontal até cerca de 3.000 metros, são previstas com a determinação do “Fator de Impacto”.

Determina-se o “Fator de Impacto” utilizando-se a velocidade prevista para a linha frontal e o vetor componente do vento gradiente, observado no ar quente e soprando normal à referida linha frontal. O vetor componente do vento gradiente será positivo quando dirigido para a linha frontal.

É determinado, também, o “Fator de Resistência”, índice representativo da resistência oferecida pelo ar quente ao movimento vertical, utilizando-se o lapse rate da temperatura do ar da superfície até 5.000 ft.

Para a previsão de turbulência na área de atividade frontal acima de 5.000 ft, é usado o valor da diferença de temperatura a 400 hPa, determinado no diagrama termodinâmico para turbulência de massa de ar e pelo “Fator de Impacto”.

Tais parâmetros são levados aos gráficos correspondentes às porções verticais da atmosfera abaixo e acima de 5.000 ft, surgindo, então, os valores de intensidade da turbulência prevista.

A previsão da turbulência para as áreas de ação das linhas pré-frontais segue o mesmo procedimento usado para frentes frias, com excelentes resultados. No caso das frentes quentes, o “Fator de Impacto” é definido como a componente do vento gradiente no ar quente diretamente normal à linha da frente menos o vetor velocidade da frente.

Determinado o “Fator de Resistência”, essas quantidades são levadas aos mesmos gráficos utilizados na previsão de turbulência para frentes frias.

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TURBULÊNCIA FRONTAL

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11.2.1.7.3 Turbulência orográfica (ondas estacionárias)

A partir do fluxo previsto nos níveis superiores, são verificados os seguintes parâmetros:

- o fluxo normal à linha de montanhas, com 25 kt ou mais no nível do topo;

- se o perfil do vento mantém-se com a altitude, desde o nível do topo e permanecendo fixo até o nível da tropopausa;

- inversão ou nível estável abaixo de 600 hPa;

- a existência de linha de montanha na direção norte-sul (Andes) ou, aproximadamente, nessa direção (Serra do Mar, Mantiqueira); e

- a aproximação de uma frente fria, também na direção norte-sul ou nas proximidades (pois poderá servir de mecanismo de gatilho).

Confirmada a existência de tais fatores, é prevista a presença de turbulência moderada, forte ou severa, em uma faixa de 8 a 12 km a sotavento das montanhas, até o nível da tropopausa.

11.2.1.7.4 Turbulência em ar claro (CAT)

Esse tipo de turbulência é associado à corrente de jato.

Delineada a isotaca de valor máximo na localização prevista do eixo da corrente de jato e verificando-se a associação de forte cortante vertical e denso gradiente térmico, são demarcados e informados os níveis e as áreas de turbulência, nos vários graus de intensidade correspondentes ao quadro previsto.

11.2.1.8 Rajadas de vento à superfície

Entre os vários procedimentos utilizados para a previsão de rajadas de vento à superfície originadas de trovoadas, foi selecionado o método de Fawbush–Miller, levando ao gráfico correspondente o valor numérico da diferença de temperatura (TS = TT – Tδ) entre a interseção da curva da temperatura do bulbo úmido da sondagem com a isoterma de 0°C, levada à superfície pela adiabática úmida que passa pelo ponto de interseção e a temperatura à superfície, obtendo-se a velocidade máxima prevista para o vento de rajadas. Para a direção desse vento previsto é usada a direção do vento entre os níveis de 10.000 e 14.000 ft.

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GRÁFICOS DE VENTO DE RAJADA

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11.2.1.9 Formação de gelo em aeronaves

11.2.1.9.1 A previsão da ocorrência de gelo em aeronaves, relativa a tipo, quantidade e nível de ocorrência, é baseada na determinação da existência ou formação dos seguintes parâmetros:

a) formação de nebulosidade de origem estável ou instável;

b) quantidade da mistura de umidade, prevista para os níveis altos; e

c) nível de congelação.

11.2.1.9.2 Uma vez comparados, tais parâmetros definem o grau de possibilidade da formação de gelo, assim como o tipo, a quantidade e os níveis previstos de ocorrência.

11.2.1.10 Corrente de jato em altitude e em níveis baixos

11.2.1.10.1 A corrente de jato em altitude e em níveis baixos na atmosfera caracteriza a existência de diferentes estruturas sinóticas, atuando horizontalmente tanto ao nível de escalas planetária (correntes de jato em altitude) e continental até ao nível de mesoescala de dezenas de quilômetros (jatos de níveis baixos).

11.2.1.10.2 A corrente de jato em altitude pode apresentar, em sua estrutura vertical, regiões de turbulência em ar claro. Podendo, também, estar associada a regiões de instabilidades atmosféricas, como linhas de instabilidades, vórtices ciclônicos e regiões frontais. A informação sobre jatos de altitude pode ser obtida por meio de radiossondagem da atmosfera e caracterizada por imagens de satélite no canal de vapor de água.

11.2.1.10.3 Os jatos de níveis baixos estão associados a regiões de turbulência em alturas abaixo de 10.000 ft até a superfície. Estes jatos podem gerar instabilidades convectivas no período noturno, podendo estar associados à formação isolada de nebulosidade convectiva, com uma estrutura de banda de nebulosidade paralela. Também podem participar da formação de tempo severo como supercélulas, tornados e camadas de nuvens baixas do tipo stratocumulus; tais sistemas sinóticos podem ser observados em imagens infravermelhas de satélites.

11.2.1.10.4 No perfil vertical do vento na baixa atmosfera, podem ser observados os jatos de níveis baixos por meio de radiossondagens, perfiladores de vento e sonda acústicas (sodar). Magnitudes do módulo do vento iguais ou superiores a 10 m/s podem caracterizar a existência de jatos de níveis baixos, porém valores acima de 5 m/s também são significativos nos processos de geração de convecção.

11.3 CARTAS DE PREVISÃO DE ALTITUDE

11.3.1 Estas cartas correspondem aos mesmos níveis isobáricos das cartas de ar superior analisadas. O método recomendado para sua elaboração baseia-se na extrapolação; por esta razão, foram divididas em dois grupos:

a) cartas até 500 hPa:

- construídas a partir das cartas de 850, 700 e 500 hPa, pelo método de extrapolação, é real e inconteste. O vento geostrófico é deduzido do contorno previsto, com as considerações devidas às advecções térmicas e à influência da corrente de jato. As curvaturas das trajetórias do vento geostrófico e a definição do vento gradiente são determinadas por regras básicas de comparação e cálculo, utilizando-se as curvaturas do contorno previsto e os movimentos dos sistemas de pressão; e

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b) cartas acima de 500 hPa:

- são preparadas por um método similar ao utilizado para confecção de previsões até aquele nível, sabendo-se que o quadro de linhas de contorno previsto para 500 hPa é uma aproximação do traçado de linhas de fluxo para os níveis de 400, 300, 200 e 150 hPa. O cálculo das velocidades dos ventos previstos para estes níveis é feito independentemente, havendo uma concentração efetiva na avaliação das isotacas, considerando-se como primeiro item a análise da corrente de jato, com a determinação precisa do eixo, a posição da isotaca máxima e mínima, a graduação e o índice de deslocamento da máxima velocidade do vento ao longo do eixo;

- a verificação do contorno previsto para o nível de 500 hPa e da ocorrência de densa faixa de isotermas associadas a uma zona de confluência, de linhas do contorno, provocam um acréscimo de velocidade da corrente de jato; e

- previsões de vento em níveis intermediários dos padrões são delineadas com alicerces em considerações térmicas e vetoriais entre níveis adjacentes. Tal procedimento é usado em superfícies muito abaixo do nível da tropopausa, visto que o gradiente térmico é invertido ou tendendo à inversão e as relações não são aplicáveis.

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12 SIGMET

12.1 GENERALIDADES

12.1.1 O SIGMET é uma mensagem que consiste em uma descrição concisa, em linguagem clara abreviada, relativa à ocorrência ou previsão de fenômenos meteorológicos, em rota, que possam afetar a segurança das operações aéreas, e à evolução desses fenômenos no tempo e no espaço.

12.1.2 O SIGMET deve ser preparado pelo CMV em referência a FIR (ou setores de FIR) sob sua responsabilidade.

12.1.3 O SIGMET deve ser cancelado quando os fenômenos deixarem de ocorrer ou quando já não sejam mais previstos na área.

12.1.4 O período de validez do SIGMET não deve ser superior a 4 horas.

12.1.5 Excepcionalmente, para SIGMET de cinzas vulcânicas e de ciclones tropicais, o período de validez poderá se estender até 6 horas.

12.1.6 Os SIGMET de cinzas vulcânicas e de ciclones tropicais devem ser baseados nas informações provenientes dos VAAC e TCAC designados, respectivamente.

12.1.7 Deve ser mantida estreita coordenação entre o CMV e o ACC conexo, para assegurar que as informações de cinzas vulcânicas incluídas nos SIGMET e NOTAM sejam coerentes.

12.2 FORMATO

12.2.1 O SIGMET deve ser confeccionado conforme o Anexo J.

12.2.2 O número sequencial deve corresponder ao número de SIGMET divulgados para a FIR (ou setores de FIR) a partir de 0001 UTC do dia em questão.

12.2.3 Somente um dos seguintes fenômenos deve ser incluído no SIGMET, utilizando-se uma das seguintes abreviaturas, segundo o caso:

a) trovoada:

- obscurecida: OBSC TS;

- embutida: EMBD TS;

- frequente: FRQ TS;

- em linha: SQL TS;

- obscurecida com granizo: OBSC TSGR;

- embutida com granizo: EMBD TSGR;

- frequente com granizo: FRQ TSGR;e

- em linha com granizo: SQL TSGR;

b) ciclone tropical: TC (+ nome do ciclone):

- com velocidade média do vento à superfície de 34 kt ou mais, com 10 minutos de duração;

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c) turbulência severa: SEV TURB;

d) gelo:

- severo: SEV ICE; e

- severo, devido à chuva congelante: SEV ICE (FZRA);

e) ondas orográficas severas: SEV MTW;

f) tempestade forte de poeira: HVY DS;

g) tempestade forte de areia: HVY SS;

h) cinzas vulcânicas: VA (+ nome do vulcão, se conhecido); e

i) nuvens radioativas: RDOACT CLD.

12.2.4 O SIGMET não deve conter textos desnecessários. Ao se descrever os fenômenos meteorológicos, não deve ser incluído nenhum texto descritivo além do indicado no item anterior.

12.2.5 Em SIGMET relativos a trovoadas ou ciclones tropicais, não deve haver referência aos fenômenos de turbulência e formação de gelo associados.

12.3 CRITÉRIOS PARA INCLUSÃO DOS FENÔMENOS

12.3.1 Em áreas de trovoadas, os critérios para inclusão dos fenômenos, por meio de abreviaturas, devem obedecer ao seguinte:

a) OBSC: quando a referida área estiver obscurecida por névoa seca ou fumaça, ou impossível de ser vista prontamente devido à escuridão;

b) EMBD: quando a referida área estiver embutida nas camadas de nuvens e não puder prontamente ser reconhecida;

c) FRQ: quando houver pouca ou nenhuma separação entre as áreas adjacentes de trovoadas, com uma cobertura espacial máxima de mais de 75% da área de responsabilidade, ou que seja prevista ser afetada, pelo fenômeno (em uma hora fixa ou durante o período da validez); e

d) SQL: quando houver áreas de trovoadas ao longo de uma linha, com pouco ou nenhum espaço entre as nuvens individuais.

12.3.2 A abreviatura GR deve ser usada como uma descrição adicional à trovoada, quando necessário.

12.3.3 A abreviatura TURB deve ser usada somente em referência a turbulências em níveis baixos, associadas a ventos fortes à superfície; remoinhos de vento; turbulências nas nuvens; ou turbulências em ar claro (CAT). Não deverá ser usada nos casos de turbulências em nuvens convectivas.

12.3.4 A abreviatura ICE deve ser usada para indicar formação de gelo severo, exceto em nuvens convectivas. A abreviatura FZRA deve ser usada para indicar formação de gelo severo devido à chuva congelante.

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12.3.5 A abreviatura MTW deve ser usada para indicar ondas orográficas severas acompanhadas de correntes descendentes com velocidade de 3 m/s ou mais e/ou se for observada ou prevista turbulência severa.

12.3.6 As tempestades de poeira (DS) e de areia (SS) devem ser consideradas de intensidade forte somente quando a visibilidade horizontal for inferior a 200 m e o céu estiver obscurecido.

12.4 DIVULGAÇÃO

12.4.1 O SIGMET deve ser divulgado não mais que 4 horas antes do início do período de validez.

12.4.2 Excepcionalmente, para SIGMET de cinzas vulcânicas e de ciclones tropicais, a divulgação deve ser tão logo seja possível, porém não mais que 12 horas antes do início do período de validez; devendo ser atualizados, no mínimo, a cada 6 horas.

12.4.3 O SIGMET deve ser divulgado conforme a ICA 105–1.

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13 AIRMET

13.1 GENERALIDADES

13.1.1 O AIRMET é uma mensagem que consiste em uma descrição concisa, em linguagem clara abreviada, relativa à ocorrência ou previsão de fenômenos meteorológicos, em rota, que não tenham sido incluídos na Seção I do GAMET e que possam afetar a segurança das operações aéreas abaixo do FL100 (ou FL150 para áreas montanhosas), e à evolução desses fenômenos no tempo e no espaço.

13.1.2 O AIRMET deve ser preparado pelo CMV em referência a FIR (ou setores de FIR) sob sua responsabilidade.

13.1.3 O AIRMET deve ser cancelado quando os fenômenos deixarem de ocorrer ou quando já não sejam mais previstos na área.

13.1.4 O período de validez do AIRMET não deve ser superior a 4 horas.

13.2 FORMATO

13.2.1 O AIRMET deve ser confeccionado conforme o Anexo K.

13.2.2 O número sequencial deve corresponder ao número de AIRMET divulgados para a FIR (ou setores de FIR) a partir de 0001 UTC do dia em questão.

13.2.3 O CMV, cuja área de responsabilidade abrange mais de uma FIR, deve divulgar AIRMET separados para cada FIR.

13.2.4 Somente um dos seguintes fenômenos deve ser incluído no AIRMET, caso ocorram abaixo do FL100 (ou FL150 para áreas montanhosas), utilizando-se uma das suas abreviaturas, segundo o caso:

a) velocidade do vento à superfície: em áreas extensas em que a referida velocidade média seja superior a 30 kt:

- SFC WSPD (+ velocidade e unidade);

b) visibilidade à superfície: em áreas extensas em que a referida visibilidade seja inferior a 5.000 m, incluindo os fenômenos meteorológicos que a reduzem):

- SFC VIS (+ valor da visibilidade, unidade e um dos seguintes fenômenos meteorológicos: BR, DS, DU, DZ, FC, FG, FU, GR, GS, HZ, PL, PO, RA, SA, SG, SN, SQ, SS ou VA);

c) trovoadas:

- isoladas sem granizo: ISOL TS;

- ocasionais sem granizo: OCNL TS;

- isoladas com granizo: ISOL TSGR; e

- ocasionais com granizo: OCNL TSGR;

d) montanhas obscurecidas: MT OBSC;

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e) nuvens:

- áreas extensas de céu nublado (BKN) ou encoberto (OVC) com altura da base das nuvens a menos de 300 m (1.000 ft) acima do nível do solo:

- BKN CLD (+ altura da base/topo e unidade); e

- OVC CLD (+ altura da base/topo e unidade);

- nuvem CB:

- isolada: ISOL CB;

- ocasional: OCNL CB; e

- frequente: FRQ CB;

- nuvem TCU:

- isolada: ISOL TCU;

- ocasional: OCNL TCU; e

- frequente: FRQ TCU;

f) gelo moderado: MOD ICE;

(exceto para formação de gelo em nuvens convectivas);

g) turbulência moderada: MOD TURB;

(exceto para turbulência em nuvens convectivas); e

h) ondas orográficas moderadas: MOD MTW.

13.2.5 O AIRMET não deve conter textos desnecessários. Ao se descrever os fenômenos meteorológicos, não deve ser incluído nenhum texto descritivo além do indicado no item anterior.

13.2.6 Em AIRMET relativos à trovoadas ou nuvens CB, não deve haver referência aos fenômenos de turbulência e formação de gelo associados.

13.3 CRITÉRIOS PARA INCLUSÃO DOS FENÔMENOS

13.3.1 Em áreas de trovoadas e nuvens CB e TCU, os critérios para inclusão dos fenômenos, por meio de abreviaturas, devem obedecer ao seguinte:

a) ISOL: quando as referidas áreas consistirem em características que afetem, ou sejam previstas afetar, uma área de cobertura espacial máxima de menos de 50% da área de responsabilidade (em uma hora fixa ou durante o período da validez);

b) OCNL: quando as referidas áreas consistirem em características que afetem, ou sejam previstas afetar, uma área de cobertura espacial máxima entre 50% e 75% da área de responsabilidade (em uma hora fixa ou durante o período da validez); e

c) FRQ: quando houver pouca ou nenhuma separação entre as áreas adjacentes de trovoadas e nuvens CB e TCU, com uma cobertura espacial máxima de mais de 75% da área de responsabilidade, ou que seja prevista ser afetada, pelo fenômeno (em uma hora fixa ou durante o período da validez).

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MCA 105-12 / 2013 132/203

13.3.2 A abreviatura GR deve ser usada como uma descrição adicional à trovoada, quando necessário.

13.3.3 A abreviatura TURB deve ser usada somente em referência a turbulências em níveis baixos, associadas a ventos fortes à superfície; remoinhos de vento; turbulências nas nuvens; ou turbulências em ar claro (CAT). Não deverá ser usada nos casos de turbulências em nuvens convectivas.

13.3.4 A abreviatura ICE deve ser usada para indicar formação de gelo moderado, exceto em nuvens convectivas.

13.3.5 A abreviatura MTW deve ser usada para indicar ondas orográficas moderadas acompanhadas de correntes descendentes com velocidade de 1,75 a 3 m/s (exclusive) e/ou se for observada ou prevista turbulência moderada.

13.4 DIVULGAÇÃO

O AIRMET deve ser divulgado conforme a ICA 105–1.

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14 AVISO DE AERÓDROMO

14.1 GENERALIDADES

14.1.1 O Aviso de Aeródromo consiste em informações concisas sobre as condições meteorológicas adversas que possam afetar a segurança das aeronaves no solo (inclusive as estacionadas), as instalações e os serviços do aeródromo.

14.1.2 O Aviso de Aeródromo deve ser preparado pelo CMA–1 em referência aos aeródromos sob sua responsabilidade, conforme o Anexo F.

14.1.3 O Aviso de Aeródromo deve ser cancelado quando as condições deixarem de ocorrer ou quando já não sejam mais previstas no aeródromo.

14.1.4 O período de validez do Aviso de Aeródromo não deve ser superior a 4 horas.

14.2 FORMATO

14.2.1 O Aviso de Aeródromo deve ser confeccionado conforme o Anexo L.

14.2.2 O número sequencial deve corresponder ao número de Avisos de Aeródromo divulgados a partir de 0001 UTC do dia em questão.

14.2.3 O Aviso de Aeródromo deve conter informações sobre a observação ou previsão de um ou mais dos seguintes fenômenos:

a) ciclone tropical: TC (+ nome do ciclone);

(caso seja prevista, no aeródromo, a velocidade média do vento à superfície de 34 kt ou mais, em um período de 10 minutos);

b) trovoada: [HVY] TS;

c) granizo: [HVY] GR;

d) neve: [HVY] SN [nnCM];

(incluindo o acúmulo de neve observada ou prevista);

e) precipitação congelante: [HVY] FZRA ou [HVY] FZDZ;

f) escarcha: RIME;

g) tempestade de areia: [HVY] SS;

h) tempestade de poeira: [HVY] DS;

i) areia ou poeira levantada pelo vento: SA ou DU;

j) ventos e rajadas fortes à superfície: SFC WSPD ou SFC WIND;

(+ a velocidade do vento e da rajada);

k) trovoadas com aguaceiro: SQ;

l) geadas: FROST;

m) cinzas vulcânicas: VA [DEPO];

(inclusive depósito das mesmas);

n) tsunami: TSUNAMI;

o) substâncias químicas tóxicas: TOX CHEM; e

p) outros fenômenos, conforme coordenação local.

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14.2.4 Quando um mesmo fenômeno motivar a confecção de Aviso de Aeródromo para mais de um aeródromo, poderá ser divulgado um único Aviso em referência a todos os aeródromos em questão. Nesse caso, não deverá ser excedido o número de 5 aeródromos por Aviso.

14.2.5 O uso de texto adicional para as abreviaturas apresentadas no Anexo L deve ser mínimo. O texto adicional deve ser preparado em linguagem clara abreviada utilizando-se as abreviaturas aprovadas pela OACI e valores numéricos. Caso não se disponha dessas abreviaturas, deve-se utilizar texto em linguagem clara no idioma inglês.

14.2.6 Quando for necessário estabelecer critérios quantitativos para expedir Aviso de Aeródromo que inclua, por exemplo, a velocidade máxima prevista do vento ou a precipitação total prevista de neve, os referidos critérios deverão ser coordenados entre o CMA–1 e os usuários.

14.3 DIVULGAÇÃO

O Aviso de Aeródromo deve ser divulgado conforme a ICA 105–1.

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15 AVISO DE CORTANTE DO VENTO

15.1 GENERALIDADES

15.1.1 O Aviso de Cortante do Vento consiste em informações concisas sobre cortante do vento que possa afetar adversamente as aeronaves na trajetória de aproximação (APCH) ou de decolagem (CLIMB–OUT), ou durante o procedimento de aproximação entre o nível da pista e uma altura de 500 m (1.600 ft) acima desta e aeronaves na pista por ocasião do pouso ou durante a corrida de decolagem.

15.1.2 O Aviso de Cortante do Vento deve ser preparado pelo CMA–1 em referência aos aeródromos sob sua responsabilidade.

15.1.3 Se a topografia local demonstrar que se originam cortantes do vento notáveis a alturas acima dos 500 m (1.600 ft) sobre o nível da pista, essa altura não deve ser considerada como limite restritivo.

15.1.4 O Aviso de Cortante do Vento deve ser cancelado após o recebimento de informações de aeronaves não constatando mais a sua existência ou quando já não for mais prevista no aeródromo.

15.1.5 O período de validez do Aviso de Cortante do Vento não deve ser superior a 4 horas.

15.2 DETECÇÃO DO FENÔMENO

15.2.1 A evidência da existência de cortante do vento será derivada de:

a) equipamento de teledetecção de cortantes do vento instalado no solo, por exemplo, radar DOPPLER ou perfiladores do vento;

b) equipamento de detecção de cortantes do vento instalado no solo, por exemplo, um conjunto de sensores de vento à superfície e/ou de pressão instalados ordenadamente em uma ou mais pistas específicas e associada às trajetórias de aproximação e decolagem;

c) observações de pilotos das aeronaves, durante as fases de decolagem ou aproximação; e

d) outras informações meteorológicas, por exemplo, provenientes de sensores instalados em mastros ou torres existentes na vizinhança do aeródromo ou em elevações de áreas próximas.

15.2.1.1 Normalmente, as condições de cortantes do vento estão associadas aos seguintes fenômenos:

a) trovoadas, microrrajadas (MBST), nuvens-funil (tornado ou tromba d’água) e frentes de rajada;

b) superfícies frontais;

c) ventos fortes à superfície, associados à topografia local;

d) frentes de brisa marítima;

e) ondas orográficas (inclusive rotoras de nível baixo na área terminal); e

f) inversões de temperatura em níveis baixos.

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15.3 FORMATO

15.3.1 O Aviso de Cortante do Vento deve ser confeccionado conforme o Anexo M.

15.3.2 O número sequencial deve corresponder ao número de Avisos de Cortante do Vento divulgados a partir de 0001 UTC do dia em questão.

15.3.3 O Aviso de Cortante do Vento deve ser confeccionado em referência a um único aeródromo por Aviso.

15.3.4 O uso de texto adicional para as abreviaturas apresentadas no Anexo M deve ser mínimo. O texto adicional deve ser preparado em linguagem clara abreviada utilizando-se as abreviaturas aprovadas pela OACI e valores numéricos. Caso não se disponha dessas abreviaturas, deve-se utilizar texto em linguagem clara no idioma inglês.

15.3.5 Quando informes de aeronaves forem utilizados para preparar um Aviso de Cortante do Vento ou para confirmar um Aviso anteriormente emitido, as referidas informações, inclusive o tipo da aeronave, deverão ser emitidas sem modificações.

NOTA 1: Pode ocorrer o relato de dois informes diferentes de aeronaves sobre cortante do vento, um da aeronave que chega e outro da aeronave que parte.

NOTA 2: Especificações para se relatar a intensidade da cortante do vento ainda estão em estudo. Porém, os pilotos, ao relatarem a cortante do vento, podem qualificá-la usando os termos “moderada”, “forte” ou “severa”, baseados, em grande parte, em uma avaliação subjetiva da intensidade da cortante do vento encontrada.

15.3.6 Quando microrrajadas forem observadas, informadas por pilotos ou detectadas por equipamentos de solo ou sensores remotos, o Aviso de Cortante do Vento deverá incluir uma referência específica às mesmas.

15.4 DIVULGAÇÃO

O Aviso de Cortante do Vento deve ser divulgado conforme a ICA 105–1.

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16 ALERTA DE CORTANTE DO VENTO

16.1 GENERALIDADES

16.1.1 O Alerta de Cortante do Vento consiste em informações concisas e atualizadas relacionadas à observação de cortante do vento envolvendo uma mudança no vento de proa e de cauda de 15 kt ou mais e que poderia afetar adversamente uma aeronave na trajetória de aproximação final ou na decolagem.

16.1.2 Nos aeródromos onde a cortante do vento é detectada por meio de sistema de equipamentos de detecção instalado no solo ou sensores remotos, deve ser emitido o Alerta de Cortante do Vento gerado por esse sistema.

16.1.3 Os Alertas de Cortante do Vento devem ser atualizados, pelo menos, a cada minuto. O Alerta deve ser cancelado assim que a mudança no vento de proa e de cauda seja menor que 15 kt.

16.1.4 Quando microrrajadas forem detectadas por equipamentos de solo ou sensores remotos, o Alerta de Cortante do Vento deverá incluir uma referência específica às mesmas.

16.1.5 Quando informações provenientes de equipamentos de solo ou sensores remotos forem utilizadas para preparar um Alerta de Cortante do Vento, ele deverá, se possível, relatar os setores específicos da pista e as distâncias ao longo das trajetórias de aproximação ou decolagem, conforme coordenação entre os Órgãos de Meteorologia Aeronáutica, ATS e usuários.

16.2 DIVULGAÇÃO

O Alerta de Cortante do Vento deve ser divulgado diretamente do sistema de equipamentos de detecção instalado no solo ou sensores remotos.

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17 INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS FORNECIDAS ÀS TRIPULAÇÕES DE VOO E USUÁRIOS

17.1 GENERALIDADES

17.1.1 As informações meteorológicas devem ser fornecidas às tripulações de voo e outros usuários para o:

a) planejamento do voo;

b) planejamento antes da decolagem; e

c) replanejamento em voo.

17.1.2 As informações meteorológicas em questão devem abranger a hora, a altitude e a extensão geográfica do voo. Portanto, estas informações serão válidas para uma hora fixa ou para um período de tempo e estender-se-ão até o aeródromo de destino previsto, abrangendo, também, as condições meteorológicas previstas entre esse aeródromo e aeródromos de alternativa indicados pelo usuário.

17.1.3 As informações meteorológicas fornecidas devem estar atualizadas e incluir o seguinte:

a) previsão de:

- ventos e temperaturas em altitude;

- umidade em altitude;

- altitude geopotencial dos níveis de voo;

- nível de voo e temperatura da tropopausa;

- direção, velocidade e nível de voo do vento máximo; e

- fenômenos SIGWX;

b) METAR, SPECI, TAF (ou TAF AMD), Avisos de Aeródromo e de Cortante do Vento relacionados aos aeródromos de partida, de destino, de alternativa em rota e de alternativa de destino;

c) previsões para decolagem;

d) SIGMET, AIRMET e aeronotificações especiais apropriadas relacionados às rotas afetadas;

e) informações sobre cinzas vulcânicas e ciclones tropicais importantes para as rotas afetadas;

f) GAMET e GAMET AMD, quando for o caso;

g) imagens de satélites meteorológicos; e

h) informações de radar meteorológico terrestre.

NOTA 1: As previsões de umidade em altitude e de altitude geopotencial dos níveis de voo somente são utilizadas no planejamento automático de voo e não precisam ser disponibilizadas.

NOTA 2: Aeronotificações especiais apropriadas são aquelas que não tenham sido usadas na confecção de SIGMET.

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17.1.4 As previsões listadas no item anterior, alínea “a”, devem ser geradas das previsões proporcionadas pelos WAFC, quando suas informações cobrirem a rota prevista a respeito do tempo, altitude e extensão geográfica.

17.1.5 Quando as previsões forem geradas pelos WAFC, nenhuma modificação deverá ser feita em seu conteúdo meteorológico.

17.1.6 As cartas geradas das previsões proporcionadas pelos WAFC são disponíveis para as áreas fixas de cobertura WAFS, conforme o Anexo D.

17.1.7 Quando a previsão de ventos e temperaturas em altitude for fornecida em forma de cartas, consistirão de cartas prognosticadas para os níveis de voo padrões.

17.1.8 Quando a previsão de fenômenos SIGWX for fornecida em forma de cartas, consistirão em cartas prognosticadas para a camada atmosférica delimitada pelos níveis de voo padrões.

17.1.9 As previsões de ventos e temperaturas em altitude e de fenômenos SIGWX, para a camada acima do FL100, devem ser fornecidas tão logo estejam disponíveis, porém até 3 horas antes da partida. Outras informações meteorológicas requeridas devem ser fornecidas tão logo estejam disponíveis.

17.1.10 Quando necessário, o Centro Meteorológico deve coordenar com Centros Meteorológicos de outros países, para obter os informes e/ou prognósticos requeridos.

17.1.11 As informações meteorológicas devem ser fornecidas em local e horário determinado pelo CMA, após consulta à tripulação de voo e aos demais usuários.

17.1.12 As informações meteorológicas para o planejamento de voo devem ser restritas a voos que partam do território nacional.

17.1.13 As informações meteorológicas devem ser fornecidas por um ou mais dos seguintes meios:

a) material escrito ou impresso, incluindo cartas e formulários específicos;

b) dados em formato digital;

c) exposição verbal (apronto ou briefing);

d) consulta;

e) exposição visual; ou

f) em lugar dos meios anteriores, por um sistema automatizado de informações que proporcione o autoatendimento e forneça documentação de voo (ver Nota 3).

NOTA 1: Apronto ou briefing “meteorológico” é a exposição verbal sobre as condições meteorológicas existentes ou previstas.

NOTA 2: Consulta é a solicitação de parecer a um previsor meteorologista, sobre as condições meteorológicas existentes ou previstas relativas às operações aéreas; esse tipo de discussão inclui respostas à perguntas.

NOTA 3: Conforme citado na alínea “f”, o sistema automatizado de informações que ofereça o autoatendimento deve possibilitar que os usuários realizem consultas, se necessário, ao CMA-1 da área de jurisdição (ou CMV, conforme orientação do DECEA) por telefone ou outro meio adequado de telecomunicações.

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17.1.14 O CMA, em consulta aos usuários, deve determinar o tipo e o formato das informações meteorológicas a serem fornecidas, bem como os referidos métodos e meios de fornecimento.

NOTA: Um formulário chamado Informação OPMET (Modelo A) pode ser uma das formas de fornecimento de informações meteorológicas, conforme o Anexo H.

17.1.15 As informações meteorológicas fornecidas para operações de helicópteros que voam para plataformas marítimas devem incluir dados que compreendam a camada desde o nível do mar até o FL100. Nas referidas informações, particularmente, devem ser mencionadas:

a) a visibilidade prevista à superfície;

b) quantidade, tipo (se disponível), base e topo de nuvens abaixo do FL100;

c) estado do mar e temperatura da superfície do mar;

d) pressão ao nível médio do mar; e

e) ocorrência ou previsão de turbulência e gelo.

17.2 EXPOSIÇÃO VERBAL, CONSULTA E EXPOSIÇÃO VISUAL DAS INFORMAÇÕES

17.2.1 EXPOSIÇÃO VERBAL E CONSULTA

17.2.1.1 Generalidades

17.2.1.1.1 A exposição verbal (briefing) e a consulta são fornecidas, a pedido, às tripulações de voo e aos usuários. Tem o objetivo de proporcionar informações atualizadas sobre as condições meteorológicas existentes e previstas em rota, nos aeródromos de destino e de alternativa, e em outros aeródromos relevantes.

17.2.1.1.2 As informações meteorológicas utilizadas na exposição verbal e na consulta devem incluir todas ou algumas das informações conforme o item 17.1.3.

17.2.1.1.3 Se o CMA expressar uma opinião sobre o desenvolvimento das condições meteorológicas em um dado aeródromo, com apreciável diferença do TAF incluído na documentação de voo, tornar-se-á necessário, durante a exposição verbal, informar esta diferença, ficando o registro das diferenças à disposição dos usuários.

17.2.1.1.4 A exposição verbal, consulta, exposição visual das informações e/ou documentação de voo devem ser fornecidas pelo CMA responsável pelo apoio meteorológico no aeródromo de partida. Em casos excepcionais, como demora involuntária, o CMA deve fornecer ou, se não for possível, auxiliar para que seja fornecida uma nova exposição verbal, consulta, exposição visual e/ou documentação de voo necessária.

17.2.1.1.5 Os membros de tripulação de voo e outros usuários que tenham solicitado exposição verbal, consulta e/ou documentação de voo devem comparecer em local e horário estabelecidos pelo CMA. Se as condições locais não permitirem que a exposição verbal ou a consulta sejam realizadas pessoalmente, o CMA responsável deverá realizar o serviço por telefone ou outro meio adequado de telecomunicações.

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17.2.1.2 Esclarecimentos sobre a exposição verbal

17.2.1.2.1 É importante que as exposições verbais, baseadas em cartas meteorológicas, atenham-se aos fenômenos mais significativos que possam afetar a segurança dos voos.

17.2.1.2.2 Durante a exposição verbal, não devem ser mencionados detalhes numéricos desnecessários, como, por exemplo, em uma carta meteorológica, ser apontada uma “frente” representada e dito que a mesma se encontra a 54°W/25°S e 52°W/32°S, quando o correto seria mencionar que a mesma estende-se de Foz de Iguaçu a Porto Alegre. O uso desses números tende a desviar a atenção das pessoas presentes à referida exposição.

17.2.1.2.3 Na exposição verbal, deve-se ter o cuidado de limitar o uso de termos e fraseologias técnicas. Por exemplo, é mais prático e eficaz o uso da palavra “frente” a dar uma descrição prolixa de toda a ordem de fenômenos meteorológicos associados à mesma.

17.2.1.2.4 As condições meteorológicas, com frequência, justificam o uso de frases tais como: “mudanças de...”, “às vezes...” etc., para indicar uma ligeira possibilidade de ocorrência de determinado fenômeno meteorológico; porém essas frases devem ser usadas esporadicamente para indicar estimativas percentuais de mudanças dos fenômenos que estejam ocorrendo.

17.2.1.2.5 Em uma exposição verbal, há uma variedade de meios pelos quais pode se preparar e inspirar confiança. Por exemplo, pode-se referir à rota de voo, informando-se pontos e lugares de nomes geográficos menos familiares ao meio aeronáutico. Sendo assim, deve-se preparar para as eventuais perguntas sobre os citados pontos e lugares.

17.2.1.2.6 Não deve ser dada uma opinião improvisada como se fosse uma previsão correta. Caso o usuário solicite informações recentes que ainda não tenham sido adquiridas ou analisadas, deve ser feito o possível para disponibilizar as referidas informações ou ser apresentada uma razão franca por não consegui-la. Não se deve fazer uma suposição, esperando que esta venha a ser aceita como a informação solicitada. Também, não se deve permitir que suposições injustificadas, mencionadas pelos usuários, passem sem comentários, pois, assim, o silêncio poderá ser interpretado como concordância.

17.2.1.2.7 A exposição verbal necessita de uma apresentação ordenada, com ênfase aos pontos de significado operacional, e de uma franqueza em respeito a qualquer incerteza de importância da situação meteorológica dada e sua tendência à evolução.

17.2.1.2.8 O usuário deve ser encorajado a perguntar sobre pontos que não lhe pareçam claros e deve obter respostas que assegurem, ao término da exposição verbal, que ele tenha compreendido claramente as condições meteorológicas mencionadas.

17.2.1.3 Condução de uma exposição verbal

17.2.1.3.1 Para que a exposição verbal seja conduzida com eficiência, deve-se prepará-la com antecedência e num formato que as informações sejam apresentadas de maneira clara, lógica e objetiva.

17.2.1.3.2 A menos que sejam fornecidas razões antecipadas aos problemas que possam afetar o voo em questão, a exposição pode dar uma impressão de indecisão e de impropriedade. Deve-se ter, também, bastante conhecimento quanto aos problemas que possam afetar o voo, para que o usuário possa distinguir os fenômenos significativos daqueles pouco importantes.

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17.2.1.3.3 Sendo a previsão, até certo ponto, baseada na experiência e julgamento subjetivo do Previsor, deve ser indicado ao usuário uma ou duas formas de desenvolvimento alternativo do tempo que possam ser encontradas durante o voo.

17.2.1.3.4 A exposição verbal deve ser conduzida de tal modo que o usuário aumente sua confiança no Serviço de Meteorologia Aeronáutica, tanto nas previsões quanto nos produtos oferecidos, enaltecendo sempre a sua importância à navegação aérea.

17.2.1.4 Registro da exposição verbal

17.2.1.4.1 Cada exposição verbal deve possuir uma forma de registro, para que se assegure o conhecimento posterior dos detalhes da apresentação e do voo. Para isso, deve ser usado um formulário ou folha própria marcada, assinada pelo usuário que recebeu a exposição verbal ou, quando não for possível, com a identificação do mesmo.

17.2.1.4.2 Quando, por algum motivo, não for possível fazer o referido registro, deverá ser providenciada cópia da documentação de voo, que constará como registro das informações fornecidas, mesmo de forma incompleta.

17.2.1.5 Fraseologia utilizada na exposição verbal

Alguns exemplos de fraseologia utilizada nas exposições verbais:

a) na rota Rio/São Paulo, as bases das nuvens estão a dois mil pés e a visibilidade varia de três a seis mil metros. De Taubaté até Guarulhos, as bases das nuvens estão mais baixas, chegando até mil pés, com fragmentos de nuvens Stratus dispersas a oitocentos pés; a visibilidade, neste trecho, varia de mil a dois mil metros, com chuvas intermitentes;

b) nesta carta, observa-se a previsão de uma frente quente que pode se estender de nordeste a sudoeste sobre o Paraguai, às doze horas UTC (ou zulu); seu deslocamento previsto é na direção sudeste com velocidade de vinte nós. Há a previsão de que seja precedida por uma faixa de precipitação moderada;

c) esta carta representa as condições meteorológicas significativas previstas válidas para as dezoito horas UTC (ou zulu). Nela, pode-se observar a indicação de nuvens CB isoladas na parte sul da FIR Curitiba. Duas aeronaves que se encontravam nesta FIR, nos FL160 e 180, informaram formação de gelo e turbulência moderada dentro das nuvens;

d) uma linha de trovoada se estende de Manaus a Belém, deslocando-se para norte com dez nós. Os topos das nuvens CB estão acima do FL300; abaixo deste nível, as nuvens formam uma camada contínua ao longo da linha;

e) entre Fernando de Noronha e Recife, a carta para o FL180, relacionada às doze horas UTC (ou zulu), indica a previsão de ventos de cem graus com trinta nós e temperatura de menos dez graus Celsius;

f) está previsto que o eixo da corrente de jato pode deslocar-se para nordeste e alcançar a latitude de Curitiba às vinte e duas horas UTC (ou zulu). Informações recebidas indicam vento de duzentos e quarenta graus e velocidade entre cento e vinte e cento e sessenta nós no FL340; e

g) está previsto que, nesta tarde, a velocidade do vento na rota Rio/Brasília, no FL270, poderá diminuir de sessenta para quarenta nós.

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17.2.2 EXPOSIÇÃO VISUAL

Como auxílio à tripulação de voo e outros usuários, à exposição verbal e/ou consulta, o CMA deve manter exposição visual das seguintes informações atualizadas:

a) cartas de previsão de ventos e temperaturas em altitude, em vigor e previstas;

b) cartas de previsão de fenômenos SIGWX, em vigor e previstas;

c) METAR e SPECI dos aeródromos de interesse;

d) TAF (ou TAF AMD) dos aeródromos de interesse;

e) Avisos de Aeródromo e de Cortante do Vento dos aeródromos de interesse;

f) GAMET e GAMET AMD, quando for o caso;

g) SIGMET e AIRMET;

h) informações sobre cinzas vulcânicas e ciclones tropicais;

i) previsões para decolagem;

j) imagens de satélites meteorológicos; e

k) informações e imagens de radares meteorológicos.

NOTA: A exposição visual deve ser mantida em lugar de fácil acesso a todos os usuários.

17.3 DOCUMENTAÇÃO DE VOO

17.3.1 GENERALIDADES

17.3.1.1 A documentação de voo disponível deve conter as seguintes informações atualizadas:

a) carta de previsão de ventos e temperaturas em altitude;

b) cartas de previsão de fenômenos SIGWX;

c) METAR, SPECI, TAF (ou TAF AMD), Avisos de Aeródromo e de Cortante do Vento relacionados aos aeródromos de partida, de destino, de alternativa em rota e de alternativa de destino;

d) SIGMET, AIRMET e aeronotificações especiais apropriadas relacionados às rotas afetadas;

e) informações sobre cinzas vulcânicas e ciclones tropicais importantes para as rotas afetadas; e

f) GAMET e GAMET AMD, se apropriado.

NOTA: Quando estabelecido entre o CMA e o usuário interessado, a documentação para voos de duas horas ou menos de duração, depois de uma breve parada ou serviços de escala, deve ser restrita às informações operacionais, mas, em todos os casos, deverá conter, pelo menos, as informações constantes nas alíneas “c” a “f”.

17.3.1.2 Quando for evidente que as informações meteorológicas incluídas na documentação de voo são diferentes das que foram fornecidas para o planejamento do voo, deve-se informar tal fato ao usuário e, se possível, fornecer nova documentação com as informações revisadas.

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17.3.1.3 Quando, depois de fornecida a documentação e antes da decolagem da aeronave, surgir a necessidade de emenda das informações, o CMA deverá fornecer a informação atualizada ao usuário ou ao Órgão local de Tráfego Aéreo para sua transmissão à aeronave.

17.3.1.4 O CMA deve arquivar as informações fornecidas em cada documentação de voo, devidamente identificadas, por meio de cópias impressas ou arquivos digitais, conforme o Anexo Y. Essas informações devem estar disponíveis para inspeções e eventuais inquéritos e/ou investigações; nesse caso, devem ser mantidas até a conclusão do referido processo.

17.3.2 APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES

17.3.2.1 As previsões de ventos e temperaturas em altitude e de fenômenos SIGWX incluídas na documentação de voo devem ser apresentadas em forma de cartas meteorológicas. Para voos em níveis baixos, alternativamente, deve ser usado o GAMET e GAMET AMD, quando for o caso.

17.3.2.2 A documentação de voo relacionada com previsões concatenadas de ventos e temperaturas em altitude para rotas específicas deve ser fornecida mediante coordenação entre o CMA e o usuário interessado.

17.3.2.3 METAR, SPECI, TAF, Avisos de Aeródromo e de Cortante do Vento, SIGMET, AIRMET, informações sobre cinzas vulcânicas e ciclones tropicais e GAMET devem ser apresentados conforme suas formas regulamentares. Quando essas informações forem recebidas de outros Centros Meteorológicos, deverão ser incluídas na documentação de voo, sem modificações.

17.3.2.4 Indicadores de localidade e abreviaturas utilizadas devem ser esclarecidos na documentação de voo.

17.3.3 CARTAS METEOROLÓGICAS

17.3.3.1 As cartas meteorológicas incluídas na documentação de voo devem ser claras e legíveis. Para sua apresentação, devem ser observadas as seguintes características físicas:

a) por conveniência, o tamanho das cartas deve ser de, aproximadamente, no máximo, 42 X 30 cm (tamanho A3 padrão) e, no mínimo, 21 X 30 cm (tamanho A4 padrão). A escolha entre os tamanhos dependerá da extensão da rota e da quantidade de detalhes requeridos, conforme coordenado entre o CMA e os usuários;

b) recomenda-se que as principais características geográficas, tais como mares, rios e lagos sejam descritas de formas facilmente reconhecíveis;

c) para cartas preparadas em computador, os dados meteorológicos devem ter prioridade sobre as informações básicas da carta, de forma a cancelar estas quando houver sobreposição de ambas;

d) os aeródromos de interesse devem ser plotados em um ponto e identificados pelo indicador de localidade da OACI;

e) quando possível, deve ser apresentada uma grade geográfica, contendo meridianos e paralelos representados por linhas pontilhadas para latitude e longitude, com espaçamento regulamentar;

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f) recomenda-se que os valores de latitude e longitude sejam indicados em vários pontos da carta, ou seja, não somente nas margens; e

g) devem ser mantidos e reproduzidos os cabeçalhos do WAFC e, quando for o caso, do CNMA.

17.3.3.2 As cartas meteorológicas incluídas na documentação para voos entre o FL250 e o FL630 devem ser, no mínimo, uma carta de previsão de fenômenos SIGWX (modelo SWH) e uma carta de previsão de ventos e temperaturas do nível de 250 hPa. A inclusão de cartas para voos em outros níveis, depende de coordenação entre o CMA e os usuários interessados.

17.3.3.3 Na documentação de voo, as indicações de altura devem obedecer ao seguinte:

a) em relação às condições meteorológicas em rota, tais como indicações de altura de ventos em altitude, turbulência ou bases e topos de nuvens, devem ser, preferencialmente, expressas em níveis de voo (FL); podem, também, ser expressas em hPa, altitude ou, para voos em níveis baixos, altura acima do nível do solo; e

b) as referências às condições meteorológicas do aeródromo, tais como indicações de altura das bases das nuvens, devem ser expressas como altura sobre a elevação do aeródromo.

17.3.4 INFORMAÇÕES PARA VOOS EM NÍVEIS BAIXOS

Na documentação para voos em níveis baixos, deve conter as seguintes informações atualizadas:

a) SIGMET e AIRMET pertinentes;

b) GAMET, quando fornecida em linguagem clara abreviada; e

c) cartas de previsão de fenômenos SIGWX e de ventos e temperaturas em altitude, conforme o item 10.5.3.2, quando fornecida em forma de cartas.

17.4 INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS PARA AS AERONAVES EM VOO

17.4.1 As informações meteorológicas para as aeronaves em voo devem ser fornecidas:

a) pelo CMV, por meio do VOLMET;

b) por meio do D-VOLMET, conforme o item 17.4.1.2; e

c) pelo CMV ao ACC associado.

17.4.1.1 As informações meteorológicas fornecidas às aeronaves em voo por meio do VOLMET devem ser aquelas previstas na ICA 105–12 “Fraseologia VOLMET”.

17.4.1.2 No SISCEAB, atualmente, as informações meteorológicas fornecidas às aeronaves em voo por meio do D-VOLMET são METAR, SPECI, TAF e SIGMET (atualizados e válidos). A disponibilização é realizada em resposta à consulta feita diretamente da aeronave ao servidor D-VOLMET, por meio de data link, que faz acesso ao Banco OPMET de Brasília via web service REDEMET (meio primário) e AMHS (meio secundário).

17.4.1.3 As informações meteorológicas fornecidas ao ACC associado devem ser as descritas no item 18.1.3.1.

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17.4.2 Se uma aeronave em voo solicitar informações meteorológicas, o CMV que receber o pedido deve tomar medidas para fornecer as informações, se necessário, com o auxílio de outro Centro Meteorológico.

17.4.3 Recomenda-se que todas ou alguma das seguintes informações também sejam transmitidas às aeronaves em voo:

a) informações de ventos e temperaturas em altitude;

b) informações sobre cinzas vulcânicas e ciclones tropicais relevante para o voo; e

c) outras informações meteorológicas, coordenadas entre o Centro Meteorológico e os usuários.

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18 INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS FORNECIDAS AOS ÓRGÃOS DE TRÁFEGO AÉREO, DE BUSCA E SALVAMENTO E DE INFORMAÇÃO AERONÁUTICA

18.1 INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS PARA OS ÓRGÃOS DE TRÁFEGO AÉREO

18.1.1 Os Centros Meteorológicos, a partir de coordenação prévia com os Órgãos de Tráfego Aéreo, devem fornecer aos referidos órgãos informações meteorológicas atualizadas que sejam necessárias ao desempenho de suas atribuições.

18.1.2 A responsabilidade pelo fornecimento de informações meteorológicas à Torre de Controle (TWR) e ao Centro de Controle de Aproximação (APP) é do CMA localizado próximo aos referidos órgãos.

18.1.2.1 O CMA deve fornecer à TWR e ao APP, caso necessário, o seguinte:

a) METAR, SPECI e TAF (ou TAF AMD) para o aeródromo em questão;

b) SIGMET e AIRMET;

c) Avisos de Aeródromo e de Cortante do Vento (inclusive Alertas de Cortante do Vento, quando for o caso);

d) AIREP (somente para o APP, quando relacionados ao espaço aéreo de sua responsabilidade);

e) informações recebidas sobre nuvem de cinzas vulcânicas, para a qual não se tenha divulgado SIGMET, e sobre pré-erupção e/ou erupção vulcânica, segundo coordenação entre os Órgãos de Meteorologia Aeronáutica e de Tráfego Aéreo interessados; e

f) qualquer outra informação meteorológica, conforme coordenação local.

18.1.3 A responsabilidade pelo fornecimento de informações meteorológicas ao Centro de Controle de Área (ACC) é do CMV localizado próximo ao referido órgão.

18.1.3.1 O CMV deve fornecer ao ACC, caso necessário, o seguinte:

a) METAR e SPECI (incluindo dados atuais de pressão para aeródromos e outras localidades); TAF (ou TAF AMD), referentes à área do ACC e, quando solicitadas pelo referido órgão, relacionados a aeródromos em FIR vizinhas;

b) previsões de ventos e temperaturas em altitude e de fenômenos SIGWX em rota e respectivas emendas, particularmente aquelas que impossibilitariam as operações realizadas pelas regras de voo visual; SIGMET, AIRMET e AIREP referentes à área do ACC e, quando solicitadas pelo referido órgão, para FIR vizinhas;

c) qualquer outra informação meteorológica que o ACC necessite para atender às solicitações das aeronaves em voo; caso não se disponha da informação solicitada, o CMV deve solicitar a outro Centro Meteorológico;

d) informações recebidas sobre nuvem de cinzas vulcânicas, para a qual não se tenha divulgado SIGMET; e sobre pré-erupção e/ou erupção vulcânica, segundo coordenação entre os Órgãos de Meteorologia Aeronáutica e de Tráfego Aéreo interessados;

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MCA 105-12 / 2013 148/203

e) informações recebidas sobre liberação na atmosfera de materiais radioativos, segundo coordenação entre os Órgãos de Meteorologia Aeronáutica e de Tráfego Aéreo interessados; e

f) informações recebidas sobre ciclones tropicais e cinzas vulcânicas, respectivamente, do TCAC e VAAC associados.

18.1.4 Quando, devido às circunstâncias locais, for conveniente que as atribuições de um Centro Meteorológico, que apoia os Órgãos de Tráfego Aéreo, sejam divididas entre dois ou mais Centros Meteorológicos, a divisão da responsabilidade do referido apoio será estabelecida pelo SDOP.

18.1.5 Toda a informação meteorológica solicitada por um Órgão de Tráfego Aéreo para atender uma emergência de aeronave deve ser fornecida o mais rápido possível.

18.1.6 Quando necessário, informações e previsões meteorológicas atualizadas deverão ser fornecidas à Estação de Telecomunicações Aeronáuticas designada. Uma cópia das referidas informações deverá ser, a pedido, enviada ao ACC.

18.1.7 As informações meteorológicas devem ser fornecidas aos Órgãos de Tráfego Aéreo no mesmo formato em que são preparadas e divulgadas para (ou recebidas de) outros Centros Meteorológicos, a menos que haja uma coordenação local para que sejam fornecidas em outra forma.

18.2 INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS PARA OS ÓRGÃOS DE BUSCA E SALVAMENTO

18.2.1 Os Centros Meteorológicos, a partir de coordenação prévia com os Órgãos de Busca e Salvamento, devem fornecer aos referidos órgãos informações meteorológicas atualizadas que sejam necessárias ao desempenho de suas atribuições.

18.2.2 O Centro Meteorológico deve manter estreita ligação com o referido órgão ao longo de uma operação de busca e salvamento.

18.2.3 As informações fornecidas aos Órgãos de Busca e Salvamento devem incluir as condições meteorológicas existentes na última posição conhecida da aeronave desaparecida e no trecho da rota prevista desta aeronave, com referências especiais a:

a) fenômenos SIGWX em rota;

b) quantidade e tipo de nuvens, particularmente nuvens CB, e indicações da altura das bases e topos;

c) visibilidade e fenômenos que reduzam a mesma;

d) vento à superfície e em altitude;

e) estado do solo, em particular quando coberto por neve ou inundado;

f) temperatura da superfície do mar, estado do mar, camadas de gelo e correntes oceânicas pertinentes à área de busca; e

g) dados de pressão ao nível do mar.

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MCA 105-12 / 2013 149/203

18.2.4 A pedido dos Órgãos de Busca e Salvamento, o Centro Meteorológico deve fazer o necessário para obter detalhes da documentação de voo fornecida à aeronave desaparecida, juntamente com todas as informações que foram transmitidas à aeronave durante o voo, inclusive emendas de previsões.

18.2.5 Para facilitar as operações de busca e salvamento, o Centro Meteorológico deve fornecer, a pedido:

a) informações completas e detalhadas acerca das condições meteorológicas atuais e previstas na área de busca; e

b) condições atuais e previstas em rota, relativas aos voos de aeronaves de busca, na ida e no regresso à base onde se realizam as referidas operações.

18.2.6 Quando solicitado, o Centro Meteorológico deve fornecer ou coordenar para que se forneçam informações meteorológicas necessárias aos navios e/ou barcos que estejam participando das operações de busca e salvamento.

18.3 INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS PARA OS ÓRGÃOS DE INFORMAÇÃO AERONÁUTICA

18.3.1 Os Centros Meteorológicos, a partir de coordenação prévia com os Órgãos de Informação Aeronáutica, devem fornecer aos referidos órgãos informações meteorológicas atualizadas que sejam necessárias ao desempenho de suas atribuições.

18.3.2 Devem ser fornecidas aos Órgãos de Informação Aeronáutica, caso necessário, o seguinte:

a) informações sobre os serviços de Meteorologia Aeronáutica prestados à navegação aérea que precisem ser incluídas em publicações de Informação Aeronáutica;

b) informações necessárias à elaboração de NOTAM ou ASHTAM, especialmente em relação a:

- estabelecimento, suspensão ou modificações importantes na operação dos serviços de Meteorologia Aeronáutica;

- ocorrência de atividade vulcânica; e

- informações recebidas sobre a emissão de materiais radioativos na atmosfera, conforme coordenação entre as autoridades interessadas; e

c) informações necessárias à preparação de circulares de Informação Aeronáutica, especialmente em relação a:

- modificações importantes previstas nos procedimentos, serviços e instalações de Meteorologia Aeronáutica; e

- efeitos de determinados fenômenos meteorológicos nas operações das aeronaves.

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MCA 105-12 / 2013 150/203

19 ENLACE DE TELECOMUNICAÇÕES NOS CENTROS METEOROLÓGICOS

19.1 O sistema de enlace de telecomunicações disponível nos Centros Meteorológicos deve permitir que:

a) o CMA forneça as informações meteorológicas necessárias à TWR, ao APP e à Estação de Telecomunicações Aeronáuticas associados;

b) o CMV forneça as informações meteorológicas necessárias, na FIR (ou setores de FIR) sob sua responsabilidade, ao ACC, ao Órgão de Busca e Salvamento e à Estação de Telecomunicações Aeronáuticas associados; e

c) os produtos meteorológicos elaborados pelos WAFC e pelo CNMA sejam disponibilizados aos Centros Meteorológicos e aos usuários.

19.2 O enlace entre o CMA e a TWR ou APP deve permitir uma comunicação de telefonia, em que o tempo de estabelecimento de contato seja de até, aproximadamente, 15 segundos.

19.3 O enlace entre o CMV e o ACC, o Órgão de Busca e Salvamento e a Estação de Telecomunicações Aeronáuticas deve permitir:

a) comunicação de telefonia em que o tempo de estabelecimento de contato seja de até, aproximadamente, 15 segundos; e

b) comunicação impressa que envolva retransmissão de mensagens, quando algum tipo de registro for necessário, em que o período de trâmite não deve exceder a 5 minutos.

19.4 Os enlaces abordados nos itens 19.2 e 19.3 devem ser complementados, quando e onde for necessário, por outras formas de comunicações visuais ou auditivas, por exemplo, circuito fechado de televisão ou sistemas de filtragem e processamento de informações.

19.5 Devem ser realizadas gestões no sentido de habilitar operadores capazes de estabelecer um sistema de enlace de telecomunicações apropriado para obter informações meteorológicas dos CMA ou de outras fontes apropriadas.

19.6 O enlace disponível deve permitir que os Centros Meteorológicos façam intercâmbio de informações meteorológicas entre si, utilizando-se o serviço fixo aeronáutico.

19.7 As informações meteorológicas transmitidas por meio do serviço fixo aeronáutico encontram-se listadas na ICA 105–1.

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MCA 105-12 / 2013 151/203

20 PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVO OPERACIONAIS

20.1 GENERALIDADES

Os assuntos administrativos tratados neste Manual referem-se às previsões emitidas e recebidas, mensagens operacionais diversas, arquivos gerados durante a operação, relatórios, escalas de serviço, LRO (Livros de Registro de Ocorrências) etc. e sobre o destino que deverá ser dado aos mesmos, assim como o controle de material de consumo gasto pelos Centros Meteorológicos. Estes assuntos devem ser regulamentados em normas específicas gerais e internas dos órgãos aos quais os Centros Meteorológicos estão subordinados administrativamente.

20.2 CONTROLE OPERACIONAL

O controle operacional é destinado a verificar o movimento estatístico do Centro Meteorológico, no que se refere ao seu funcionamento técnico-operacional, bem como averiguação da situação do efetivo de Meteorologia Aeronáutica. Esse controle é normatizado pelo MCA 105–15 “Manual de Operação do SISCOMET e pela CIRMET 105–10 “Preenchimento dos IEPV 105–50, 105–51, 105–52, 105–53 e 105–54”.

20.3 ARQUIVO DOS CENTROS METEOROLÓGICOS

Em princípio, os Centros Meteorológicos devem manter em arquivo somente os seus produtos. Após certo tempo, os arquivos devem ser encaminhados ao órgão superior ou destruídos. Cada Centro Meteorológico deve seguir os procedimentos descritos no Anexo Y.

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MCA 105-12 / 2013 152/203

21 DISPOSIÇÕES GERAIS

21.1 ESTÁGIO OPERACIONAL

21.1.1 O estágio operacional a que devem ser submetidos todos aqueles designados a compor a escala operacional em Centro Meteorológico é normatizado na ICA 105–2.

21.1.2 O Centro Meteorológico deve possuir documentos internos implementados que regulamentem e controlem a aplicação do estágio operacional.

NOTA: Os itens 21.1.1 e 21.1.2 são aplicáveis desde 18 de novembro de 2010.

21.2 FUNÇÕES ACUMULADAS

21.2.1 As funções de CMA-2 ou CMA-3 somente poderão ser acumuladas com as de EMS quando esses Órgãos estiverem localizados no mesmo espaço físico.

21.2.2 As funções de CMA-1 não devem ser acumuladas com as de EMS, CMM ou EMA.

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MCA 105-12 / 2013 153/203

22 DISPOSIÇÕES FINAIS

22.1 Este Manual substitui o MCA 105–12, de 1º de maio de 2012, aprovado pela Portaria DECEA nº 14/SDOP, de 4 de maio de 2012, publicada no Boletim do Comando da Aeronáutica nº 095, de 17 de maio de 2012 e modificado pela Portaria DECEA nº 164/SDOP, de 22 de outubro de 2012, publicada no Boletim do Comando da Aeronáutica nº 208, de 31 de outubro de 2012.

22.2 Os casos não previstos neste Manual serão submetidos ao Exmo. Sr. Chefe do Subdepartamento de Operações do Departamento de Controle do Espaço Aéreo.

22.3 As sugestões para o contínuo aperfeiçoamento desta publicação devem ser enviadas ao DECEA, por meio dos endereços eletrônicos http://publicacoes.decea.intraer/ ou http://publicacoes.decea.gov.br/, acessando o link específico da publicação.

22.4 Esta publicação poderá ser adquirida mediante solicitação ao Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAME–RJ), por meio:

a) do endereço eletrônico www.pame.aer.mil.br, acessando o link Publicações Aeronáuticas; ou

b) dos telefones: (21) 2117–7294, 2117–7295 e 2117–7219 (fax).

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MCA 105-12 / 2014 154/203

REFERÊNCIAS

BRASIL. Comando da Aeronáutica, Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Manual de Códigos Meteorológicos – MCA 105–10. Rio de Janeiro, 2014. (NR) - Portaria DECEA nº 48/SDOP, de 17 de junho de 2014.

______. Programa de Vigilância Operacional do Serviço de Navegação Aérea – ICA 63–22. Rio de Janeiro, 2010, incluída a modificação de 14 de janeiro de 2013.

BRASIL. Ministério da Defesa. Portaria Normativa Interministerial nº 24/MD/SAC, de 4 de janeiro de 2012, que dispõe sobre a provisão e a remuneração dos serviços de navegação aérea e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 5 jan. 2012. Seção 1, p. 25.

CANADÁ. OACI. Normas e Métodos Recomendados Internacionais, Serviço Meteorológico para a Navegação Aérea Internacional. Anexo 3, 17ª edição. Montreal, 2010, incluída a Emenda 76 de 14 de novembro de 2013.

______, Manual sobre a Vigilância de Vulcões nas Aerovias Internacionais (IAVW) – Procedimentos Operacionais e Listas de Contatos. Doc 9766-AN/968, 2ª edição. Montreal, 2004, incluída a Emenda de 31 de agosto de 2011.

SUÍÇA. OMM. Regulamento Técnico WMO nº 49, Serviço Meteorológico para a Navegação Aérea Internacional. Volume II. Genebra, 2010.

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MCA 105-12 / 2013 155/203

Anexo A – Centros de Assessoramento de Cinzas Vulcânicas (VAAC)

ÁREA NÃO COBERTA POR VAAC

VAAC

ANCHORAGE

VAAC

ANCHORAGE

VAAC

MONTREAL

VAAC

LONDRES

VAAC

ANCHORAGE

VAAC

TÓKIO

VAAC

TOULOUSE

VAAC

WASHINGTON

VAAC

WASHINGTON

VAAC

WELLINGTON

VAAC

WELLINGTON VAAC

BUENOS AIRES

VAAC

DARWIN

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MCA 105-12 / 2013 156/203

Anexo B – Assessoramento de Cinzas Vulcânicas

ELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO

Identificação do tipo de mensagem VA ADVISORY

Data/hora da mensagem (UTC)

ano, mês, dia e hora

DTG: nnnnnnnn/nnnnZ

Nome do VAAC VAAC: nnnnnnnnnnnn

Nome e número IAVCEI1 do Vulcão

VOLCANO: nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn [nnnnnn] ou

UNKNOWN (desconhecido) ou

UNNAMED (anônimo)

Localização do Vulcão, em graus e minutos

PSN: Nnnnn ou Snnnn Wnnnnn ou Ennnnn

ou

UNKNOWN

Estado (ou região, caso as cinzas não sejam notificadas sobre um Estado)

AREA: nnnnnnnnnnnnnnnn

Elevação do pico em metros (ou pés) SUMMIT ELEV: nnnnM (ou nnnnnFT)

Ano e número do assessoramento (sequência para cada vulcão)

ADVISORY NR: nnnn/nnnn

Fonte da informação, utilizando texto livre

INFO SOURCE: texto livre com até 32 caracteres

Código de cores5 código de cores para a aviação

AVIATION COLOUR CODE: RED ou ORANGE ou YELLOW ou GREEN

ou UNKNOWN ou NOT GIVEN

ou NIL (nenhuma)

Detalhes da erupção

incluindo data/hora da(s) erupção(ões)

ERUPTION DETAILS: texto livre com até 64 caracteres

ou UNKNOWN

Data/hora da observação (ou estimativa) das cinzas (UTC)

OBS (ou EST) VA DTG: nn/nnnnZ

Nuvem de cinzas observada ou estimada

extensão horizontal (em graus e minutos) e vertical da nuvem de cinzas observada ou estimada ou, se a base for desconhecida, o topo da nuvem de cinzas observada ou estimada

movimento da nuvem de cinzas observada ou estimada

OBS VA CLD ou

EST VA CLD:

TOP FLnnn ou SFC/FLnnn ou FLnnn/nnn

[nnKM (NM) WID LINE2 BTN]

Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]-

Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn][-

Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]-

Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]-

Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]]3

ou

MOV N ou MOV NE ou

MOV E ou MOV SE ou

MOV S ou MOV SW ou

MOV W ou MOV NW nnKMH (KT)3

VA NOT IDENTIFIABLE FM SATELLITE DATA

WIND FLnnn/nnn nnn/nn[n]MPS (KT)4 ou

WIND FLnnn/nnn VRBnnMPS (KT) ou

WIND SFC/FLnnn nnn/nn[n]MPS (KT) ou

WIND SFC/FLnnn VRBnnMPS (KT)

Page 161: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2013 157/203

Continuação do Anexo B – Assessoramento de Cinzas Vulcânicas

ELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO

Previsão de altura e posição da nuvem de cinzas (+6h)

dia e hora (UTC) (6h desde a hora da observação (ou estimativa) das cinzas)

previsão de altura e posição (em graus e minutos) para cada camada de nuvens para um período fixo de validade

FCST VA CLD +6 HR: nn/nnnnZ

SFC ou FLnnn/[FL]nnn

[nnKM (NM) WID LINE2 BTN]

Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]-

Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn][-

Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]-

Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]-

Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]]3

ou NO VA EXP ou NOT AVBL

ou NOT PROVIDED

Previsão de altura e posição da nuvem de cinzas (+12h)

dia e hora (UTC) (12h desde a hora da observação (ou estimativa) das cinzas)

previsão de altura e posição (em graus e minutos) para cada camada de nuvens para um período fixo de validade

FCST VA CLD +12 HR:

Previsão de altura e posição da nuvem de cinzas (+18h)

dia e hora (UTC) (18h desde a hora da observação (ou estimativa) das cinzas)

previsão de altura e posição (em graus e minutos) para cada camada de nuvens para um período fixo de validade

FCST VA CLD +18 HR:

Observações RMK: texto livre com até 256 caracteres ou NIL

Próximo Assessoramento

ano, mês, dia e hora (UTC)

NXT ADVISORY: nnnnnnnn/nnnnZ

ou NO LATER THAN nnnnnnnn/nnnnZ

ou NO FURTHER ADVISORIES

ou WILL BE ISSUED BY nnnnnnnn/nnnnZ

Índices:

1 IAVCEI – International Association of Volcanology and Chemistry of the Earth’s Interior

(Associação Internacional de Vulcanologia e Química do Interior da Terra).

2 Linha reta entre dois pontos extraídos em um mapa na projeção Mercator ou uma linha reta entre dois pontos cujas linhas cruzem a longitude em um ângulo constante.

3 Até quatro camadas.

4 Se as cinzas são notificadas (AIREP, por exemplo), mas não identificadas dos dados de satélite.

5 Opcional.

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MCA 105-12 / 2013 158/203

Continuação do Anexo B – Assessoramento de Cinzas Vulcânicas

Exemplo de Assessoramento de Cinzas Vulcânicas

VA ADVISORY

DTG: 20080923/0130Z

VAAC: TOKYO

VOLCANO: KARYMSKY 1000–13

PSN: N5403 E15927

AREA: RUSSIA

SUMMIT ELEV: 1536M

ADVISORY NR: 2008/4

INFO SOURCE: MTSAT–1R KVERT KEMSD

AVIATION COLOUR CODE RED

ERUPTION DETAILS: ERUPTION AT 20080923/0000Z FL300 REPORTED

OBS VA DTG: 23/0100Z

OBS VA CLD: FL250/300 N5400 E15930 – N5400 E16100 – N5300 E15945 MOV SE 20KT

SFC/FL200 N5130 E16130 – N5130 E16230 – N5230 E16230 – N5230 E16130 MOV SE 15KT

FCST VA CLD +6 HR: 23/0700Z FL250/350 N5130 E16030 – N5130 E16230 – N5330 E16230 – N5330 E16030

SFC/FL180 N4830 E16330 – N4830 E16630 – N5130 E16630 – N5130 E16330

FCST VA CLD +12 HR: 23/1300Z SFC/FL270 N4830 E16130 – N4830 E16600 – N5300 E16600 – N5300 E16130

FCST VA CLD +18 HR: 23/1900Z NO VA EXP

RMK: LATEST REP FM KVERT (0120Z) INDICATES ERUPTION HAS CEASED. TWO DISPERSING VA CLD ARE EVIDENT ON SATELLITE IMAGERY

NXT ADVISORY: 20080923/0730Z

NOTA: Nos casos de atividades vulcânicas, as informações recebidas devem ser difundidas conforme a CIRCEA 63–2 “Procedimentos operacionais referentes à difusão de informações sobre Cinzas Vulcânicas” e a ICA 105–1 “Divulgação de Informações Meteorológicas”.

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MCA 105-12 / 2013 159/203

Anexo C – Assessoramento de Ciclones Tropicais

ELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO

Identificação do tipo de mensagem TC ADVISORY

Data/hora da mensagem (UTC)

ano, mês, dia e hora

DTG: nnnnnnnn/nnnnZ

Nome do TCAC

(ou indicador de localidade)

TCAC: nnnn ou nnnnnnnnnn

Nome do Ciclone Tropical TC: nnnnnnnnnnnn ou NN (anônimo)

Número do assessoramento

inicia-se com 01 para cada ciclone

NR: nn

Posição do centro do ciclone (em graus e minutos)

PSN: Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]

Direção e velocidade do movimento

direção e velocidade do movimento referente a um dos pontos cardeais, colaterais e subcolaterais, seguidas da unidade de medida

ou movendo-se lentamente

(< 6km/h (3kt))

ou estacionário

(< 2km/h (1kt))

MOV: N nnKMH (KT) ou NNE nnKMH (KT) ou

NE nnKMH (KT) ou ENE nnKMH (KT) ou

E nnKMH (KT) ou ESE nnKMH (KT) ou

SE nnKMH (KT) ou SSE nnKMH (KT) ou

S nnKMH (KT) ou SSW nnKMH (KT) ou

SW nnKMH (KT) ou WSW nnKMH (KT) ou

W nnKMH (KT) ou WNW nnKMH (KT) ou

NW nnKMH (KT) ou NNW nnKMH (KT) ou

ou SLW

ou STNR

Pressão central, em hPa C: nnnHPA

Vento máximo à superfície

velocidade máxima próximo ao centro (média de 10 min)

MAX WIND: nn[n]MPS (KT)

Previsão da posição do centro (+6h)

dia e hora (UTC)

(6h desde a hora da mensagem)

previsão da posição (em graus e minutos) do centro do ciclone

FCST PSN +6 HR: nn/nnnnZ

Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]

Previsão de vento máximo à superfície (+6h)

6h desde a hora da mensagem

FCST MAX WIND +6 HR: nn[n]MPS (KT)

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MCA 105-12 / 2013 160/203

Continuação do Anexo C – Assessoramento de Ciclones Tropicais

ELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO

Previsão da posição do centro (+12h)

dia e hora (UTC)

(12h desde a hora da mensagem)

previsão da posição (em graus e minutos) do centro do ciclone

FCST PSN +12 HR: nn/nnnnZ

Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]

Previsão de vento máximo à superfície (+12h)

12h desde a hora da mensagem

FCST MAX WIND +12 HR: nn[n]MPS (KT)

Previsão da posição do centro (+18h)

dia e hora (UTC)

(18h desde a hora da mensagem)

previsão da posição (em graus e minutos) do centro do ciclone

FCST PSN +18 HR: nn/nnnnZ

Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]

Previsão de vento máximo à superfície (+18h)

18h desde a hora da mensagem

FCST MAX WIND +18 HR: nn[n]MPS (KT)

Previsão da posição do centro (+24h)

dia e hora (UTC)

(24h desde a hora da mensagem)

previsão da posição (em graus e minutos) do centro do ciclone

FCST PSN +24 HR: nn/nnnnZ

Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]

Previsão de vento máximo à superfície (+24h)

24h desde a hora da mensagem

FCST MAX WIND +24 HR: nn[n]MPS (KT)

Observações (se necessárias) RMK: texto livre com até 256 caracteres ou NIL

Data/hora prevista do próximo assessoramento (UTC)

ano, mês, dia e hora

NXT MSG: [BFR] nnnnnnnn/nnnnZ

ou

NO MSG EXP

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MCA 105-12 / 2013 161/203

Continuação do Anexo C – Assessoramento de Ciclones Tropicais

Exemplo de Assessoramento de Ciclones Tropicais

TC ADVISORY

DTG: 20040925/1600Z

TCAC: FIELDS1

TC: ANDREA1

NR: 01

PSN: N2706 W07306

MOV: NW 20KMH

C: 965HPA

MAX WIND: 22MPS

FCST PSN +6 HR: 25/2200Z N2748 W07350

FCST MAX WIND +6 HR: 22MPS

FCST PSN +12 HR: 26/0400Z N2830 W07430

FCST MAX WIND +12 HR: 22MPS

FCST PSN +18 HR: 26/1000Z N2852 W07500

FCST MAX WIND +18 HR: 21MPS

FCST PSN +24 HR: 26/1600Z N2912 W07530

FCST MAX WIND +24 HR: 20MPS

RMK: NIL

NXT MSG: 20040925/2000Z

Índice:

1 FIELDS e ANDREA – nomes fictícios.

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MCA 105-12 / 2013 162/203

Anexo D – Áreas fixas de cobertura das previsões WAFS (Projeção Mercator)

Page 167: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2014 163/203

Anexo E – Distribuição das FIR de responsabilidade do Brasil

(NR) - Portaria DECEA nº 48/SDOP, de 17 de junho de 2014.

NOTA: Os CMV do SISCEAB possuem as seguintes áreas de responsabilidade:

a) CMV SBBS: FIR Brasília (BS);

b) CMV SBCW: FIR Curitiba (CW);

c) CMV SBRE: FIR Recife (RE) e FIR Atlântico (AO); e

d) CMV SBAZ: FIR Amazônica (AZ).

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MCA 105-12 / 2014 164/203

Anexo F – Áreas e Aeródromos sob responsabilidade dos CMA–1

Área sob responsabilidade (GAMET) CMA–1

FIR Setores

SBBR Brasília (SBBS) 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13 e 15.

Brasília (SBBS) 1, 2, 3, 4, 5, 6, 14 e 16. SBGR

Curitiba (SBCW) 5, 6 e 12.

SBGL Curitiba (SBCW) 4 e 11.

SBPA Curitiba (SBCW) 1, 2, 3, 7, 8, 9 e 10.

SBRF Recife (SBRE) 1 a 15.

SBEG Amazônica (SBAZ) 6 a 15.

SBBE Amazônica (SBAZ) 1 a 5.

NOTA: As FIR e respectivos setores são baseados no mapa apresentado no Anexo E.

(NR) - Portaria DECEA nº 48/SDOP, de 17 de junho de 2014.

CMA–1 Aeródromos sob responsabilidade (TAF, Aviso de Aeródromo e Aviso de Cortante do Vento)

SBAN* SBBH* SBBR* SBBW* SBCF* SBCN SBGO* SBIP* SBIT SBLS SBBR

SBMK* SBPJ* SBPN* SBPR

SBAQ SBAX* SBBP* SBGP SBGR* SBJD* SBKP* SBMT* SBPC SBRP* SBGR

SBSP* SBSR* SBUL* SBUR* SBVG* SBYS*

SBAF* SBBQ SBBZ SBCB* SBCP* SBEC SBES* SBFS SBGL* SBGW*

SBJF* SBJR* SBLB SBME* SBMM SBRJ* SBSC* SBSJ* SBST* SBTA* SBGL

SBZM*

SBAE* SBAU* SBBG* SBBI* SBBU* SBCA* SBCD SBCG* SBCH* SBCM*

SBCO* SBCR* SBCT* SBCX* SBDB* SBDN* SBDO* SBFI* SBFL* SBGU

SBJV* SBLJ SBLO* SBMG* SBML* SBNF* SBNM SBPA* SBPF SBPK* SBPA

SBPP* SBSM* SBTD SBTG SBTR SBUG*

SBAR* SBFN* SBFZ* SBGV* SBIL* SBJP* SBJU* SBKG* SBLE* SBLP*

SBMO* SBMS SBNT* SBPB* SBPL* SBPS* SBQV* SBRF* SBSG* SBSV* SBRF

SBTC SBTE* SBTV SBUF* SBVT*

SBAT* SBBV* SBCC* SBCY* SBCZ* SBEG* SBEK SBGM SBIC SBIH*

SBJI* SBMN* SBMY* SBPV* SBRB* SBTF* SBTK* SBTT* SBUA* SBUY SBEG

SBVH* SBYA

SBAA SBBE* SBCI* SBCJ* SBHT* SBIZ* SBJC SBMA* SBMD SBMQ* SBBE

SBOI* SBSL* SBSN* SBTB* SBTS SBTU*

NOTA: O TAF e o TAF AMD devem ser elaborados e divulgados somente em referência aos aeródromos marcados com *.

(NR) - Portaria DECEA nº 48/SDOP, de 17 de junho de 2014.

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MCA 105-12 / 2013 165/203

Anexo G – GAMET

ELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO DO GAMET

Indicador de localidade da FIR a que se refere a previsão

nnnn

Identificação da previsão GAMET

Data–hora do período de validez (UTC) VALID nnnnnn/nnnnnn

Indicador de localidade do CMA–1 originador da previsão, seguido de hífen

nnnn–

Indicador de localidade e nome da FIR (e setores da FIR, quando for o caso), para a qual se divulga a previsão

nnnn nnnnnnnnnn FIR[/n] [/SECTOR(S) n[n] AND [TL] n[n]] [BLW FLnnn]

Indicador de início da Seção I SECN I

identificação e horário

velocidade localização Vento à superfície4

áreas extensas em que a velocidade do vento à superfície seja superior a 30 kt SFC WSPD: [nn/nn] [n]nn KT

visibilidade e fenômeno Visibilidade à superfície4

áreas extensas de visibilidade à superfície inferior a 5.000 m, abrangendo os fenômenos meteorológicos que a reduzem

SFC VIS: [nn/nn]

nnnnM

FG ou BR ou SA ou DU ou HZ ou FU ou VA ou PO ou DS ou SS ou DZ ou RA ou SN ou SG ou FC ou GR ou GS ou PL ou SQ

condições de tempo Tempo significativo4

condições de tempo significativo acompanhadas de trovoadas e tempestades de areia ou poeira fortes

SIGWX: [nn/nn]

ISOL TS ou OCNL TS ou

FRQ TS ou OBSC TS ou

EMBD TS ou HVY DS ou

HVY SS ou SQL TS ou

ISOL TSGR ou

OCNL TSGR ou

FRQ TSGR ou

OBSC TSGR ou

EMBD TSGR ou

SQL TSGR ou

VA

nome das montanhas Montanhas obscurecidas4 MT OBSC: [nn/nn]

nnnnnnnnnn1

quantidade e altura Nuvens significativas4

áreas extensas de céu nublado ou encoberto com altura da base das nuvens menor que 300 m (1.000 ft) AGL6 ou AMSL7 e/ou qualquer ocorrência de nuvens CB ou TCU

SIG CLD: [nn/nn]

BKN ou OVC nnn[n]/nnn[n]M (FT) AGL ou AMSL

ISOL ou OCNL ou FRQ ou OBSC ou EMBD CB2 ou TCU2

nnn[n]/nnn[n]M (FT) AGL ou AMSL

[N of Nnn ou Snn] ou

[S of Nnn ou Snn] ou

[W of Wnnn ou Ennn] ou

[E of Wnnn ou Ennn]

ou

[nnnnnnnnnn]1

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MCA 105-12 / 2013 166/203

Continuação do Anexo G – GAMET

ELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO DO GAMET

identificação e horário

características e nível localização Formação de Gelo4

exceto para aquela ocorrida em nuvens convectivas e para formação de gelo severo para as quais já se tenha divulgado SIGMET

ICE: [nn/nn]

Turbulência4 exceto para aquela ocorrida em nuvens convectivas e turbulência severa para as quais já se tenha divulgado SIGMET

TURB: [nn/nn]

Ondas orográficas4

exceto para ondas orográficas severas para as quais já se tenha divulgado SIGMET

MTW: [nn/nn]

MOD FLnnn/nnn ou

MOD ABV FLnnn ou

SEV FLnnn/nnn ou

SEV ABV FLnnn

[N of Nnn ou Snn] ou

[S of Nnn ou Snn] ou

[W of Wnnn ou Ennn] ou

[E of Wnnn ou Ennn]

ou

[nnnnnnnnnn]1

SIGMET4 SIGMET aplicáveis à FIR ou setores da FIR, em que a previsão é válida

SIGMET APPLICABLE:

n [,n] [,n]

ou HAZARDOUS WX NIL3, 4 HAZARDOUS WX NIL

Indicador de início da Seção II SECN II

identificação e horário

valor e localização movimento e

evolução Centros de pressão e frentes

acompanhados de seus movimentos e evoluções previstos

PSYS: [nn] L [n]nnn HPA ou

H [n]nnn HPA ou

FRONT ou

NIL

Nnnnn ou Snnnn Wnnnnn ou Ennnnn

ou

Nnnnn ou Snnnn Wnnnnn ou Ennnnn TO Nnnnn ou Snnnn Wnnnnn ou Ennnnn

MOV N ou NE ou E ou SE ou S ou SW ou W ou NW

nnKT

WKN ou

NC ou

INTSF

altitude, vento e temperatura localização Ventos e temperaturas em altitude

para as altitudes de 600, 1.500 e 3.000 m (2.000, 5.000 e 10.000 ft)

WIND/T:

[n]nnnM (ou FT)

nnn/[n]nn KT

PSnn ou MSnn

Nnnnn ou Snnnn Wnnnnn ou Ennnnn

ou

[N of Nnn ou Snn] ou

[S of Nnn ou Snn] ou

[W of Wnnn ou Ennn] ou

[E of Wnnn ou Ennn]

ou [nnnnnnnnnn]1

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Continuação do Anexo G – GAMET

ELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO DO GAMET

identificação quantidade, tipo e altura localização Nuvens não incluídas na Seção I, com indicação de quantidade, tipo e altura das bases e topos AGL6 ou AMSL7

CLD: FEW ou SCT ou BKN ou OVC

ST ou SC ou CU ou AS ou AC ou NS

[n]nnn/[n]nnnM (ou FT) AGL ou AMSL

ou NIL

altitude Nível de congelação

nível(is) de 0ºC AGL6 ou AMSL7, se estiver(em) abaixo do limite superior do espaço aéreo coberto pela previsão

FZLVL:

[ABV] nnnnFT AGL ou AMSL

pressão em hPa inteiro QNH QNH mínimo previsto durante o período de validez

MNM QNH:

[n]nnn HPA

Nnnnn ou Snnnn Wnnnnn ou Ennnnn

ou

[N of Nnn ou Snn] ou

[S of Nnn ou Snn] ou

[W of Wnnn ou Ennn] ou

[E of Wnnn ou Ennn]

ou [nnnnnnnnnn]1

característica do mar Temperatura da superfície do mar e estado do mar5

conforme Acordo Regional de Navegação Aérea

SEA:

Tnn HGT [n]n M

nome do vulcão Erupção vulcânica VA:

nnnnnnnnnn ou NIL

Índices:

1 Texto livre mínimo que descreva a posição geográfica ou detalhes conhecidos da montanha obscurecida.

2 A localização de nuvens CB e/ou TCU deve ser especificada adicionalmente às áreas de céu nublado ou encoberto.

3 Quando não há elementos a serem incluídos na Seção I.

4 Inclusão condicional, dependendo das condições meteorológicas.

5 Inclusão opcional.

6 Acima do nível do solo.

7 Acima do nível médio do mar.

NOTA 1: Os elementos entre colchetes ([ ]) têm sua aplicação opcional, conforme a necessidade.

NOTA 2: No GAMET devem ser empregados valores numéricos e abreviaturas da OACI.

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MCA 105-12 / 2014 168/203

Continuação do Anexo G – GAMET

Exemplo de GAMET:

SBBS GAMET VALID 220600/221200 SBBR– SBBS BRASÍLIA FIR/SECTORS 7 TL 13 AND 15 SECN I SFC WSPD: 10/12 35KT SFC VIS: 06/08 3000M BR N OF S12 SIGWX: 11/12 ISOL TS SIG CLD: 06/09 OVC 800/1100FT AGL N OF S18 10/12 ISOL CB 1200/ABV 10000FT AGL ICE: MOD FL080/100 TURB: MOD ABV FL090 SIGMET APPLICABLE: 3,5 SECN II PSYS: 06 L 1004 HPA S1212 W04818 MOV E 10KT WKN WIND/T: 2000FT 270/30KT PS03 5000FT 250/40KT MS02 10000FT 240/45KT MS11 CLD: BKN SC 2500/8000FT AGL FZLVL: 8000FT AGL MNM QNH: 1004 HPA SEA: T15 HGT 5M VA: NIL

(NR) - Portaria DECEA nº 48/SDOP, de 17 de junho de 2014.

Significado: Previsão de área GAMET para a FIR Brasília, Setores 7 a 13 e 15, confeccionada pelo CMA–1 de Brasília, válida das 0600 às 1200 UTC do dia 22. (NR) - Portaria

DECEA nº 48/SDOP, de 17 de junho de 2014.

SEÇÃO I

Vento à superfície: de 10 às 12 UTC, 35 nós

Visibilidade à superfície: de 06 às 08 UTC, 3.000 m, devido à névoa úmida, ao Norte de 12º Sul

Tempo significativo: de 11 às 12 UTC, trovoadas isoladas sem granizo

Nuvens significativas: de 06 às 09 UTC, céu encoberto com base a 800 pés e topo a 1.100 pés de altura, em relação ao nível do solo, ao Norte de 18º Sul; de 10 às 12 UTC, nuvens CB isoladas, com base a 1.200 pés e topo acima de 10.000 pés de altura, em relação ao nível do solo

Formação de gelo: moderado, entre FL080 e FL100

Turbulência: moderada, acima do FL090 (até, pelo menos, o FL100)

SIGMET: SIGMET 3 e 5 aplicáveis para o período de validez e setores que cobrem

SEÇÃO II

Centros de pressão e frentes:

às 06 UTC, pressão baixa de 1.004 hPa a 12º 12’ Sul e 48º 18’ Oeste, deslocamento previsto para Este com 10 nós e enfraquecendo-se

Ventos e temperaturas em altitude:

a 2.000 pés, vento de 270 graus e 30 nós, temperatura de +3ºC; a 5.000 pés, vento de 250 graus e 40 nós, temperatura de –2ºC; e a 10.000 pés, vento de 240 graus e 45 nós, com temperatura de –11ºC

Nuvens: nublado de stratocumulus com base a 2.500 pés e topo a 8.000 pés, em relação ao nível do solo

Nível de congelação: 8.000 pés em relação ao nível do solo

QNH: QNH mínimo previsto de 1004 hPa

Mar: temperatura da superfície do mar: 15ºC e altura das ondas: 5 metros

Erupção vulcânica: nenhuma

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Continuação do Anexo G – GAMET

Exemplos de cabeçalho de GAMET:

SBBS GAMET VALID 220600/221200 SBBR– SBBS BRASÍLIA FIR/SECTORS 7 TL 13 AND 15 (NR) - Portaria DECEA nº 48/SDOP, de 17 de junho de 2014.

SBBS GAMET VALID 220600/221200 SBGR– SBBS BRASÍLIA FIR/SECTORS 1 TL 6, 14 AND 16 (NR) - Portaria DECEA nº 48/SDOP, de 17 de junho de 2014.

SBBS GAMET VALID 220600/221200 SBGR– SBBS CURITIBA FIR/SECTORS 5, 6 AND 12 (NR) - Portaria DECEA nº 48/SDOP, de 17 de junho de 2014.

SBCW GAMET VALID 051200/051800 SBGL– SBCW CURITIBA FIR/SECTORS 4 AND 11 (NR) - Portaria DECEA nº 48/SDOP, de 17 de junho de 2014.

SBCW GAMET VALID 051200/051800 SBPA– SBCW CURITIBA FIR/SECTORS 1 TL 3, 7 TL 10 (NR) - Portaria DECEA nº 48/SDOP, de 17 de junho de 2014.

SBRE GAMET VALID 220600/221200 SBRF– SBRE RECIFE FIR

SBAZ GAMET VALID 220600/221200 SBEG– SBAZ AMAZÔNICA FIR

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MCA 105-12 / 2013 170/203

Anexo H – Informação OPMET (Modelo A)

PREPARADA PELO CMA–1 ________________ DIA ____/____/____ ÀS ______________UTC

INTENSIDADE (usados para indicar a intensidade prevista de determinados fenômenos)

" – " (leve);

nenhuma indicação (moderada);

" + " (forte ou bem desenvolvidos, em caso de redemoinho de poeira ou areia e nuvens funil)

DESCRITORES

MI – Baixo

BC – Em bancos

PR – Parcial

DR – Flutuante

BL – Soprada

SH – Pancada(s)

TS – Trovoada

FZ – Congelante

ABREVIATURAS PARA TEMPO PREVISTO

DZ – Chuvisco

RA – Chuva

SN – Neve

SG – Grãos de neve

PL – Pelotas de gelo

GR – Granizo

GS – Granizo pequeno e/ou pelotas de neve

BR – Névoa úmida

FG – Nevoeiro

FU – Fumaça

VA – Cinzas Vulcânicas

DU – Poeira extensa

SA – Areia

HZ – Névoa seca

PO – Poeira/areia em redemoinhos

SQ – Tempestade

FC – Nuvem funil (tornado ou tromba d'água)

SS – Tempestade de areia

DS – Tempestade de poeira

EXEMPLOS

+SHRA – Pancada de chuva forte

FZDZ – Chuvisco moderado congelante

+TSSNGR – Trovoada com neve e granizo fortes

TSSN – Trovoada com neve moderada

SNRA – Neve e chuva moderadas

INDICADORES DE LOCALIDADE

SBGL – Galeão

SBBR – Brasília

SBPA – Porto Alegre

SBMN – Manaus

LFPG – Paris/Charles de Gaulle

EGLL – Londres/Heathrow

METAR SBGL 011400Z 02003KT 3500 BR SCT007 22/19 Q1022

METAR SBBR 011400Z 08009KT 9999 SCT020 22/09 Q1025

METAR SBPA 011400Z 28004KT 5000 BR OVC007 16/16 Q1021

METAR SBMN 011400Z 13002KT CAVOK 29/23 Q1015

TAF LFPG 011500Z 0118/0218 14008KT CAVOK BECMG 2224 22008KT SCT040 TEMPO 0122/0217 22025G40KT 5000 TSRA SCT035CB BKN040

TAF EGLL 011500Z 0118/0218 16010KT CAVOK TEMPO 0118/0122 SCT040CB TEMPO 0122/0201 7000 RA SHRA PROB30 TEMPO 0122/0201 4000 +SHRA

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MCA 105-12 / 2013 171/203

Anexo I – Previsão de Aeródromo – TAF

ELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO DO TAF EXEMPLOS

Identificação do tipo de previsão TAF ou TAF AMD ou TAF COR TAF TAF AMD

Indicador de localidade da OACI nnnn SBYY1

Data–hora de confecção da previsão (UTC) nnnnnnZ 160530Z

Data–hora do período de validez (UTC) nnnn/nnnn 1606/1706 0812/0924

direção nnn ou VRB

velocidade [P]nn[n]

24008KT VRB02KT

19011KT 00000KT

140P99KT

variações significativas da velocidade

G[P]nn[n]

Vento à superfície previsto

unidade de medida KT

12006G18KT

24016G27KT

Visibilidade horizontal predominante prevista

nnnn 0350 CAVOK

7000 9000

9999

intensidade do fenômeno – ou +

(quando moderada, sem sinal)

(sem intensidade) Tempo significativo previsto

característica e tipo do fenômeno

DZ ou RA ou SN ou SG ou PL ou DS ou SS ou FZDZ ou FZRA ou SHGR ou SHGS ou SHRA ou SHSN ou TSGR ou TSGS ou TSRA ou TSSN

FG ou BR ou SA ou DU ou HZ ou FU ou VA ou SQ ou PO ou FC ou TS ou BCFG ou BLDU ou BLSA ou BLSN ou DRDU ou DRSA ou DRSN ou FZFG ou MIFG ou PRFG

RA HZ

+TSRA FG

–FZDZ PRFG

+TSRASN SNRA

FG

quantidade e altura da base das nuvens ou visibilidade vertical

FEWnnn ou

SCTnnn ou

BKNnnn ou

OVCnnn

VVnnn

ou

VV///

Nuvens previstas (ou visibilidade vertical prevista)

tipo de nuvem CB ou TCU

_

NSC

C

A

V

O

K

FEW010 VV005

OVC020 VV///

NSC

SCT005 BKN012

SCT008 BKN025CB

identificação TX

temperatura máxima [M]nn/

data–hora de ocorrência de TX

nnnnZ

identificação TN

temperatura mínima [M]nn/

Temperaturas previstas

data–hora de ocorrência de TN nnnnZ

TX25/1013Z TN09/1005Z

TX05/2112Z TN02/2103Z

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MCA 105-12 / 2013 172/203

Continuação do Anexo I – Previsão de Aeródromo – TAF

ELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO DO TAF EXEMPLOS

indicador de mudança ou probabilidade

PROB30 [TEMPO] ou PROB40 [TEMPO] ou BECMG ou TEMPO ou FM

data–hora do período de ocorrência ou mudança

nnnn/nnnn ou nnnnnn2

vento nnn[P]nn[n][G[P]nn[n]] KT ou VRBnnKT

visibilidade predominante nnnn

condições de tempo:

intensidade do fenômeno – ou +

(quando moderada, sem sinal)

(sem intensidade)

característica e tipo do fenômeno

DZ ou RA ou SN ou SG ou PL ou DS ou SS ou FZDZ ou FZRA ou SHGR ou SHGS ou SHRA ou SHSN ou TSGR ou TSGS ou TSRA ou TSSN

FG ou BR ou SA ou DU ou HZ ou FU ou VA ou SQ ou PO ou FC ou TS ou BCFG ou BLDU ou BLSA ou BLSN ou DRDU ou DRSA ou DRSN ou FZFG ou MIFG ou PRFG

NSW

TEMPO 0815/0818 25035G50KT

TEMPO 2212/2214 17012G25KT 1000 TSRA SCT010CB BKN020

BECMG 3010/3011 00000KT 2400 OVC010

PROB30 1412/1414 0800 FG

BECMG 1412/1414 RA

TEMPO 2503/2504 FZRA

TEMPO 0612/0615 BLSN

PROB40 TEMPO 2923/3001 0500 FG

Nuvens (ou visibilidade vertical):

quantidade e altura da base das nuvens ou visibilidade vertical

FEWnnn ou

SCTnnn ou

BKNnnn ou

OVCnnn

VVnnn

ou

VV///

Grupos de mudanças significativas previstas de uma ou mais variáveis meteorológicas durante o período de validez

tipo de nuvem CB ou TCU

NSC

C

A

V

O

K

FM051230 15008KT 9999 BKN020

BECMG 1618/1620 8000 NSW NSC

BECMG 2306/2308 SCT015CB FM051230 15008KT 9999 BKN020

RMK código do previsor que confeccionou a previsão

RMK nnn RMK RHC

Índice:

1 Indicador de localidade fictício.

2 Utilizado somente com FM.

NOTA: Os elementos entre colchetes ([ ]) têm sua aplicação opcional, conforme a necessidade.

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MCA 105-12 / 2013 173/203

Continuação do Anexo I – Previsão de Aeródromo – TAF

Escalas e incrementos das variáveis meteorológicas incluídas no TAF

Variáveis meteorológicas Escala Incrementos

Direção do vento graus verdadeiros

000 – 360 10

Velocidade do vento kt 00 – 199 1

m 0000 – 0800 50

m 0800 – 5.000 100

m 5.000 – 9.000 1.000

Visibilidade horizontal

m 10.000 ou mais 0 (valor fixo em 9999)

Visibilidade vertical 100 ft (30 m) 000 – 020 1

Nuvens: altura da base 100 ft (30 m) 000 – 100 1

Temperaturas ºC –80 – +60 1

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MCA 105-12 / 2013 174/203

Anexo J – SIGMET

ELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO DO SIGMET

Indicador de localidade da FIR a que se refere a mensagem

nnnn

Identificação da mensagem e número sequencial1

SIGMET [nn]n

Data–hora do período de validez (UTC) VALID nnnnnn/nnnnnn

Indicador de localidade do CMV originador da mensagem, seguido de hífen

nnnn–

Indicador de localidade e nome da FIR2 para a qual se expede a mensagem

nnnn nnnnnnnnnn FIR

EM CASO DE CANCELAMENTO, DEVE SER INCLUÍDO APENAS O GRUPO CONSTANTE NA ÚLTIMA LINHA DA TABELA

Fenômeno3 descrição do fenômeno a partir do qual se originou a mensagem

OBSC4 TS [GR5] ou EMBD6 TS [GR] ou FRQ7 TS [GR] ou SQL8 TS [GR]

TC nnnnnnnnnn ou NN20

SEV TURB9 ou SEV ICE10 ou SEV ICE (FZRA)11 ou SEV MTW12

HVY DS ou HVY SS

[VA ERUPTION]

[MT] [nnnnnnnnnn]

[PSN Nnn[nn] ou Snn[nn] Ennn[nn] ou Wnnn[nn]]

VA CLD

RDOACT CLD

Indicação de observação ou previsão do fenômeno

indicação se o fenômeno é observado e esperado que continue, ou previsto, juntamente com o horário, se for o caso

OBS [AT nnnnZ]

FCST [AT nnnnZ]

Localização13 latitude e longitude, em graus e minutos

Nnn[nn] Wnnn[nn] ou Nnn[nn] Ennn[nn] ou

Snn[nn] Wnnn[nn] ou Snn[nn] Ennn[nn]

ou

N OF Nnn[nn] ou S OF Nnn[nn] ou N OF Snn[nn] ou S OF Snn[nn] ou

[AND]

W OF Wnnn[nn] ou E OF Wnnn[nn] ou W OF Ennn[nn] ou E OF Ennn[nn]

ou

[N OF, NE OF, E OF, SE OF, S OF, SW OF, W OF, NW OF]

[LINE] Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] -

Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]

ou

WI18,24 Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] -

Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] -

Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] -

[Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] -

Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]]

ou

ENTIRE FIR16

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MCA 105-12 / 2013 175/203

Continuação do Anexo J – SIGMET

ELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO DO SIGMET

Nível13 nível de voo ou altitude e extensão14

[SFC/]FLnnn ou [SFC/]nnnnM (ou [SFC/]nnnnFT) ou

FLnnn/nnn ou TOP FLnnn ou [TOP] ABV FLnnn

ou15

CB TOP [ABV] FLnnn WI18 nnnKM[NM] OF CENTER ou

CB TOP [BLW] FLnnn WI18 nnnKM[NM] OF CENTER

ou16

FLnnn/nnn [APRX nnnKM[NM] BY nnnKM[NM]]

[nnKM[NM] WID LINE17 BTN]

[Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]

- Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]

[- Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]]

[- Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]]]

Movimento observado ou previsto13

direção e velocidade em relação aos pontos cardeais, colaterais ou subcolaterais ou estacionário

MOV N ou NNE ou NE ou ENE ou E ou ESE ou SE ou SSE ou S ou SSW ou SW ou WSW ou W ou WNW ou NW ou NNW [nnKT] ou STNR

Mudanças previstas de intensidade13 INTSF ou WKN ou NC

Posição prevista da nuvem de cinzas vulcânicas, centro do ciclone tropical ou outros fenômenos perigosos21, até o final do período de validez13,14,22

FCST nnnnZ TC CENTRE Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] ou FCST nnnnZ VA CLD APRX [nnKM[NM] WID LINE17 BTN] Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] - Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] [- Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]] [- Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]] [AND]23 ou FCST nnnnZ ENTIRE FIR16 ou FCST nnnnZ NO VA EXP ou21 [FCST nnnnZ Nnn[nn] Wnnn[nn] ou Nnn[nn] Ennn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Snn[nn] Ennn[nn] ou N OF Nnn[nn] ou S OF Nnn[nn] ou N OF Snn[nn] ou S OF Snn[nn] [AND] W OF Wnnn[nn] ou E OF Wnnn[nn] ou W OF Ennn[nn] ou E OF Ennn[nn] ou [N OF, NE OF, E OF, SE OF, S OF, SW OF, W OF, NW OF] [LINE] Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] - Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] ou WI18,24 Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] - Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] - Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] - Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]]

OU

Cancelamento do SIGMET13,19 CNL SIGMET [nn]n nnnnnn/nnnnnn ou CNL SIGMET [nn]n nnnnnn/nnnnnn [VA MOV TO nnnn FIR]16

Page 182: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2013 176/203

Continuação do Anexo J – SIGMET

Índices:

1 Conforme o item 12.2.2.

2 Conforme o item 12.1.2.

3 Conforme o item 12.2.3.

4 Conforme o item 12.3.1.

5 Conforme o item 12.3.2.

6 Conforme o item 12.3.1.

7 Conforme o item 12.3.1.

8 Conforme o item 12.3.1.

9 Conforme o item 12.3.3.

10 Conforme o item 12.3.4.

11 Conforme o item 12.3.4.

12 Conforme o item 12.3.5.

13 Incluído quando aplicável.

14 Somente para SIGMET de cinzas vulcânicas e ciclones tropicais.

15 Somente para SIGMET de ciclones tropicais.

16 Somente para SIGMET de cinzas vulcânicas.

17 Linha reta entre dois pontos extraídos em um mapa na projeção Mercator ou entre dois pontos cujas linhas cruzem a longitude em um ângulo constante.

18 WITHIN (dentro).

19 Fim do SIGMET (em caso de cancelamento).

20 Anônimo. Utiliza-se para ciclones tropicais sem nome.

21 Fenômenos perigosos que não sejam cinzas vulcânicas e ciclones tropicais.

22 Os níveis dos fenômenos se mantêm fixos durante todo o período da previsão.

23 Utilizado quando duas nuvens de cinzas vulcânicas ou dois centros de ciclones tropicais afetam simultaneamente a FIR em questão.

24 Não deve possuir mais que 7 coordenadas.

NOTA: Os elementos entre colchetes ([ ]) têm sua aplicação opcional, conforme a necessidade.

Page 183: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2014 177/203

Continuação do Anexo J – Mensagem SIGMET

Exemplos de SIGMET:

SBCW SIGMET 4 VALID 272245/280245 SBCW– SBCW CURITIBA FIR EMBD TS FCST WI S3000 W05000 - S3200 W05200 - S2800 W05500 – S2600 W05100 - S3000 W05000 TOP FL420 STNR INTSF

SBRE SIGMET 4 VALID 281440/281840 SBRE– SBRE RECIFE FIR SEV TURB FCST WI S0500 W04000 - S0900 W03600 - S1500 W04100 - S1100 W04100 - S1000 W04700 - S0800 W04500 - S0500 W04000 FL290/400 MOV W 10KT INTSF (NR) - Portaria DECEA nº 48/SDOP, de 17 de junho de 2014.

SBRE SIGMET 5 VALID 281700/281840 SBRE– SBRE RECIFE FIR CNL SIGMET 4 281440/281840

SBAO SIGMET 11 VALID 281400/281800 SBRE– SBAO ATLANTICO FIR EMBD TS OBS WI N0500 W03500 - N0200 W02900 - S0100 W03500 - N0100 W04000 - N0400 W04000 - N0500 W03500 TOP FL430 STNR NC (NR) - Portaria DECEA nº 48/SDOP, de 17 de junho de 2014.

Exemplo de SIGMET de cinzas vulcânicas:

RHCJ SIGMET 4 VALID 211100/211700 RHCJ– RHCJ FIELDS FIR VA ERUPTION MT ANDREA PSN S1500 E07348 VA CLD OBS AT 1100Z APRX 220KM BY 35KM S1500 E07348 – S1530 E07642 FL310/450 MOV SE 40KT FCST 1700Z VA CLD APRX S1506 E07500 – S1518 E08112 – S1712 E08330 – S1824 E07836

Exemplo de SIGMET de ciclones tropicais:

SAAC SIGMET 3 VALID 211600/212200 SAAC– SAAC ANDREA FIR TC CALHAU OBS AT 1600Z N2706 W07306 CB TOP FL500 WI 150NM OF CENTER MOV NW 10KT NC FCST 2200Z TC CENTER N2740 W07345

Exemplo de SIGMET de nuvens radioativas:

NCMC SIGMET 2 VALID 201200/201600 NCMC– NCMC JULLY FIR RDOACT CLD OBS AT 1155Z WI S5000 W14000 – S5000 W13800 – S5200 W13800 – S5200 W14000 – S5000 W14000 SFC/FL100 STNR WKN

Page 184: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2013 178/203

Anexo K – AIRMET

ELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO DO AIRMET

Indicador de localidade da FIR a que se refere a mensagem

nnnn

Identificação da mensagem e número sequencial1

AIRMET [nn]n

Data–hora do período de validez (UTC) VALID nnnnnn/nnnnnn

Indicador de localidade do CMV originador da mensagem, seguido de hífen

nnnn–

Indicador de localidade e nome da FIR2 para a qual se expede a mensagem

nnnn nnnnnnnnnn FIR [/n]

EM CASO DE CANCELAMENTO, DEVE SER INCLUÍDO APENAS O GRUPO CONSTANTE NA ÚLTIMA LINHA

Fenômeno3 descrição do fenômeno a partir do qual se originou a mensagem

SFC WSPD nn[n]KT

SFC VIS nnnnM (nn)4

ISOL5 TS [GR6] ou OCNL7 TS [GR]

MT OBSC

BKN ou OVC CLD nnn/[ABV] nnnnM (FT)

ISOL5 CB8 ou OCNL7 CB8 ou FRQ9 CB8

ISOL5 TCU10 ou OCNL7 TCU10 ou FRQ9 TCU10

MOD TURB11 ou MOD ICE12 ou MOD MTW13

Indicação de observação ou previsão do fenômeno

indicação se o fenômeno é observado e esperado que continue, ou previsto, juntamente com o horário, se for o caso

OBS [AT nnnnZ]

FCST [AT nnnnZ]

Localização14 latitude e longitude,em graus e minutos

Nnn[nn] Wnnn[nn] ou Nnn[nn] Ennn[nn] ou

Snn[nn] Wnnn[nn] ou Snn[nn] Ennn[nn]

ou

N OF Nnn[nn] ou S OF Nnn[nn] ou N OF Snn[nn] ou S OF Snn[nn] ou

[AND]

W OF Wnnn[nn] ou E OF Wnnn[nn] ou W OF Ennn[nn] ou E OF Ennn[nn]

ou

[N OF, NE OF, E OF, SE OF, S OF, SW OF, W OF, NW OF]

[LINE] Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] -

Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]

ou

WI15 Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] -

Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] -

Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] -

[Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] -

Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]]

Page 185: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2013 179/203

Continuação do Anexo K – AIRMET

ELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO DO AIRMET

Nível14 nível de voo [SFC/]FLnnn ou [SFC/]nnnnM (ou [SFC/]nnnnFT) ou

FLnnn/nnn ou TOP FLnnn ou [TOP] ABV FLnnn

Movimento observado ou previsto14

direção e velocidade em relação aos pontos cardeais, colaterais ou subcolaterais

ou estacionário

MOV N ou NNE ou NE ou ENE ou E ou ESE ou SE ou SSE ou S ou SSW ou SW ou WSW ou W ou WNW ou NW ou NNW [nnKT]

ou

STNR

Mudanças previstas de intensidade14 INTSF ou WKN ou NC

OU

Cancelamento do AIRMET14,16 CNL AIRMET [nn]n nnnnnn/nnnnnn

Índices:

1 Conforme o item 13.2.2.

2 Conforme o item 13.1.2.

3 Conforme o item 13.2.4.

4 Conforme o item 13.2.4.

5 Conforme o item 13.3.1.

6 Conforme o item 13.3.2.

7 Conforme o item 13.3.1.

8 Conforme o item 13.2.4.

9 Conforme o item 13.3.1.

10 Conforme o item 13.2.4.

11 Conforme o item 13.2.4.

12 Conforme o item 13.3.4.

13 Conforme o item 13.3.5.

14 Incluído quando aplicável.

15 WITHIN (dentro). Não deve possuir mais que 7 coordenadas.

16 Fim do AIRMET (em caso de cancelamento).

NOTA: Os elementos entre colchetes ([ ]) têm sua aplicação opcional, conforme a necessidade.

Page 186: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2014 180/203

Continuação do Anexo K – AIRMET

Exemplos de AIRMET:

SBBS AIRMET 1 VALID 270905/271205 SBBS– SBBS BRASILIA FIR SFC VIS 4000M RA OBS AT 0900Z WI S1844 W04739 – S2012 W04754 - S1958 W04853 - S1858 W04839 - S1844 W04739 STNR WKN

SBBS AIRMET 1 VALID 271425/271500 SBBS– SBBS BRASILIA FIR OCNL TS OBS AT 1420Z S1552 W04755 STNR INTSF

SBBS AIRMET 4 VALID 280935/281215 SBBS– SBBS BRASILIA FIR SFC VIS 0500M FG OBS S1642 W04349 STNR NC (NR) - Portaria DECEA nº 48/SDOP, de 17 de junho de 2014.

SBCW AIRMET 1 VALID 272245/280245 SBCW– SBCW CURITIBA FIR BKN CLD 200/1000FT OBS AT 2230Z WI S2028 W05440 – S2104 W05458 – S2010 W05518 - S1949 W05452 – S2028 W05440 STNR NC

SBCW AIRMET 2 VALID 261420/261700 SBCW– SBCW CURITIBA FIR SFC WSPD 35KT FCST IN WI S2328 W05200 – S2210 W05125 – S2028 W05440 – S2200 W05600 – S2328 W05200 MOV NE 08KT NC

SBCW AIRMET 3 VALID 261620/261700 SBCW– SBCW CURITIBA FIR CNL AIRMET 2 261420/261700

SBRE AIRMET 2 VALID 210910/211000 SBRE– SBRE RECIFE FIR SFC VIS 3000M BR OBS AT 0905Z S0715 W03553 STNR NC (NR) - Portaria DECEA nº 48/SDOP, de 17 de junho de 2014.

SBAZ AIRMET 1 VALID 271000/271200 SBAZ– SBAZ AMAZONICA FIR SFC VIS 0600M FG FCST WI S0549 W06117 – S0614 W05746 – S0951 W05606 – S10 W060 – S0549 W06117 STNR NC

SBAZ AIRMET 3 VALID 271200/271500 SBAZ– SBAZ AMAZONICA FIR SFC VIS 3000M BR OBS AT 1200Z N OF S05 AND W OF W065 STNR NC

Page 187: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2013 181/203

Anexo L – Aviso de Aeródromo

ELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO DO AVISO DE AERÓDROMO

Indicador de localidade do(s) aeródromo(s) a que se refere o aviso

nnnn [nnnn nnnn nnnn nnnn]1

Identificação do Aviso e número sequencial2

AD WRNG [n]n

Data–hora do período de validez (UTC) VALID nnnnnn/nnnnnn

EM CASO DE CANCELAMENTO, DEVE SER INCLUÍDO APENAS O GRUPO CONSTANTE NA ÚLTIMA LINHA

Fenômeno3 descrição do fenômeno a partir do qual se originou o aviso

TC4 nnnnnnnnnn

ou

[HVY] TS ou GR

ou

[HVY] SN [nnCM]4

ou

[HVY] FZRA ou [HVY] FZDZ

ou

RIME5

ou

[HVY] SS ou [HVY] DS

ou

SA ou DU

ou

SFC WSPD nn[n]KT MAX nn[n] ou SFC WIND nnn/nn[n]KT MAX nn[n]

ou

SQ

ou

FROST

ou

VA [DEPO]

ou

TSUNAMI

ou

TOX CHEM

ou

Texto livre com até 32 caracteres6

Indicação de observação ou previsão do fenômeno

indicação se o fenômeno é observado e esperado que continue, ou previsto, juntamente com o horário, se for o caso

OBS [AT nnnnZ] ou

FCST

Mudanças previstas de intensidade7 INTSF ou WKN ou NC

OU

Cancelamento do Aviso8 CNL AD WRNG n[n] nnnnnn/nnnnnn

Page 188: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2014 182/203

Continuação do Anexo L – Aviso de Aeródromo

Índices:

1 Conforme os itens 14.1.2 e 14.2.4.

2 Conforme o item 14.2.2.

3 Conforme o item 14.2.3.

4 Conforme o item 14.2.3.

5 Conforme o item 14.2.3.

6 Conforme o item 14.2.5.

7 Incluído quando aplicável.

8 Fim do Aviso (em caso de cancelamento).

NOTA: Os elementos entre colchetes ([ ]) têm sua aplicação opcional, conforme a necessidade.

Exemplos de Aviso de Aeródromo:

SBBR AD WRNG 4 VALID 270930/271230 TS OBS INTSF

SBCT AD WRNG 4 VALID 272200/280100 SFC WSPD 40KT MAX 60 OBS AT 2145Z INTSF

SBRJ AD WRNG 9 VALID 120300/120500 TS SFC WSPD 30KT MAX 65 OBS AT 0250Z NC

SBBE AD WRNG 7 VALID 312100/010000 HVY TS SFC WSPD 35KT MAX 50 OBS AT 2050Z INTSF

SBFZ AD WRNG 9 VALID 130300/130600 TS SFC WSPD 35KT MAX 60 OBS WKN

SBFZ AD WRNG 10 VALID 130445/130600 CNL AD WRNG 9 130300/130600

SBKP/SBAQ/SBPC AD WRNG 4 VALID 272200/280100 TS SFC WSPD 50KT MAX 75 OBS AT 2145Z INTSF (NR) - Portaria DECEA nº 48/SDOP, de 17 de junho de 2014.

Page 189: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2013

183/203

Anexo M – Aviso de Cortante do Vento

ELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO DO AVISO DE CORTANTE DO VENTO

Indicador de localidade do aeródromo a que se refere o aviso

nnnn1

Identificação do Aviso e número sequencial2

WS WRNG [n]n

Data–hora do período de validez (UTC) nnnnnn VALID TL nnnnnn [VALID nnnnnn/nnnnnn]

EM CASO DE CANCELAMENTO, DEVE SER INCLUÍDO APENAS O GRUPO CONSTANTE NA ÚLTIMA LINHA

Fenômeno características e localização do fenômeno

[MOD] ou [SEV] WS IN APCH ou

[MOD] ou [SEV] WS [APCH] RWYnnn

ou

[MOD] ou [SEV] WS IN CLIMB–OUT ou

[MOD] ou [SEV] WS CLIMB–OUT RWYnnn

ou

MBST IN APCH ou

MBST [APCH] RWYnnn

ou

MBST IN CLIMB–OUT ou

MBST CLIMB–OUT RWYnnn

Informação, observação ou previsão do fenômeno

indicação se o fenômeno é informado, observado ou previsto

REP AT nnnn nnnnnnnn

ou

OBS [AT nnnn]

ou

FCST

Detalhes do Fenômeno que originou o Aviso3,4

SFC WIND: nnn/nnKT nnnM (FT)-WIND: nnn/nnKT

ou

nnKT(KMH) LOSS5 nnKM(NM) FNA7 RWYnnn

ou

nnKT(KMH) GAIN6 nnKM(NM) FNA7 RWYnnn

OU

Cancelamento do Aviso8 CNL WS WRNG [n]n nnnnnn/nnnnnn

Índices:

1 Conforme os itens 15.1.2 e 15.3.3.

2 Conforme o item 15.3.2.

3 Incluído quando aplicável.

4 Informações adicionais conforme o item 15.3.4.

5 Perda de velocidade do ar.

6 Ganho de velocidade do ar.

7 Aproximação final.

8 Fim do Aviso (em caso de cancelamento).

NOTA: Os elementos entre colchetes ([ ]) têm sua aplicação opcional, conforme a necessidade.

Page 190: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2013

184/203

Continuação do Anexo M – Aviso de Cortante do Vento

Exemplos de Aviso de Cortante do Vento:

SBBR WS WRNG 4 211230 VALID TL 211330 MOD WS IN APCH REP AT 1210 B747

SBBR WS WRNG 4 211210 VALID 211220/211320 SEV WS APCH RWY29R OBS AT 1200 SFC WIND: 320/10KT 200FT-WIND: 360/25KT

SBCT WS WRNG 8 272150 VALID 272200/272300 WS IN CLIMB-OUT FCST

SBRJ WS WRNG 9 120240 VALID TL 120340 MBST APCH RWY20 OBS AT 0220 SFC WIND: 290/15KT 300FT-WIND: 260/30KT

SBRJ WS WRNG 10 120300 VALID TL 120340 CNL WS WRNG 9 120240/120340

Page 191: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2013

185/203

Anexo N – Escalas e incrementos de elementos e variáveis meteorológicas incluídos em informações meteorológicas

Elementos e variáveis meteorológicas Escala Incrementos

m 000 – 8.100 1 Elevação

ft 000 – 27.000 1

m/s 00 – 99 1 Vento máximo à superfície

kt 00 – 199 1

Pressão Central hPa 850 – 1.050 1

m/s 15 – 49 1 Velocidade do vento à superfície

kt 30 – 99 1

m 0000 – 0750 50 Visibilidade à superfície

m 0800 – 5.000 100

m 000 – 300 30 Altura da base das nuvens

ft 000 – 1.000 100

m 000 – 2.970 30

m 3.000 – 20.000 300

ft 000 – 9.900 100 Altura do topo das nuvens

ft 10.000 – 60.000 1.000

graus 00 – 90 1 Latitudes

minutos 00 – 60 1

graus 000 – 180 1 Longitudes

minutos 00 – 60 1

Níveis de voo 000 – 650 10

km/h 0 – 300 10 Movimento

kt 0 – 150 5

NOTA: As informações em questão são as seguintes:

a) Assessoramentos de Cinzas Vulcânicas e de Ciclones Tropicais;

b) SIGMET e AIRMET; e

c) Avisos de Aeródromo e de Cortante do Vento.

Page 192: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2013

186/203

Anexo O – Carta de previsão de ventos e temperaturas em altitude para superfícies isobáricas padrões (Modelo IS) (Projeção Mercator)

Page 193: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2013

187/203

Anexo P – Carta de previsão de fenômenos SIGWX (Modelo SWH – FL250/FL630) – Américas (Projeção Mercator)

Page 194: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2013

188/203

Anexo Q – Carta de previsão de fenômenos SIGWX (Modelo SWH – FL250/FL630) – Cobertura (Projeção Mercator)

Page 195: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2013

189/203

Anexo R – Carta de previsão de fenômenos SIGWX (Modelo SWM – FL100/FL450)

Page 196: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2013

190/203

Anexo S – Carta de previsão de fenômenos SIGWX (Modelo SWL – SUP/FL250) (Projeção Mercator)

Page 197: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2013

191/203

Anexo T – Informações sobre cinzas vulcânicas, em formato gráfico (Modelo VAG)

VOLCANIC ASH ADVISORY DTG: 20080923/0130Z VAAC: TOKYO VOLCANO: KARYMSKY 1000–13 AREA: RUSSIAM FEDERATION SUMMIT ELEV: 1536M ADVISORY NR: 2008/4 INFO SOURCE: MTSAT–1R, KVERT KEMSD AVIATION COLOUR CODE: RED ERUPTION DETAILS: ERUPTED AT 20080923/0000Z FL300 REPORTED RMK: LATEST REP FM KVERT (0120Z) INDICATES ERUPTION HAS CEASED TOW DISPERSING VA CLD ARE EVIDENT ON SATELLITE IMAGERY NXT ADVISORY: 20080923/0730Z

Page 198: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2013

192/203

Anexo U – SIGMET de ciclones tropicais, em formato gráfico (Modelo STC)

NOTA: FIR fictícia.

Page 199: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2013

193/203

Anexo V – SIGMET de cinzas vulcânicas, em formato gráfico (Modelo SVA)

NOTA: FIR fictícia.

Page 200: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2013

194/203

Anexo W – SIGMET para outros fenômenos diferentes de ciclones tropicais e cinzas vulcânicas, em formato gráfico (Modelo SGE)

Page 201: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2013

195/203

Anexo X – Símbolos e abreviaturas usados na documentação de voo

1 SÍMBOLOS DE FENÔMENOS SIGWX

Ciclone tropical

Chuvisco

Linha de instabilidade severa1

Chuva

Turbulência moderada

Neve

Turbulência severa

Pancada

Ondas orográficas

Granizo

Formação de gelo moderado em aeronaves

Neve levantada pelo vento em área extensa

Formação de gelo severo em aeronaves

Névoa forte de areia ou poeira

Nevoeiro em área extensa

Tempestade de areia ou poeira em área extensa

Materiais radioativos na atmosfera2

Névoa seca em área extensa

Erupção vulcânica3 Névoa úmida em área extensa

Montanhas obscurecidas

Fumaça em área extensa

Precipitação congelante4

Índices:

1 Em documentação para voos até o FL100, este símbolo se refere à linha de instabilidade.

2 Devem ser incluídas, em uma caixa de texto, num canto da carta: o símbolo de materiais radioativos na atmosfera; latitude/longitude do local da liberação; e (se conhecido) o nome do local da fonte radioativa. Além disso, no cabeçalho da carta, deve conter “CHECK SIGMET AND NOTAM FOR RDOACT CLD”. O centro do símbolo deve ser inserido na latitude/longitude do local da fonte radioativa.

3 Devem ser incluídas, em uma caixa de texto, num canto da carta: o símbolo de erupção vulcânica; nome do vulcão (se conhecido); e latitude/longitude da erupção. Além disso, no cabeçalho da carta, deve conter “CHECK SIGMET, ADVISORIES FOR TC AND VA, AND ASHTAM AND NOTAM FOR VA”. O ponto na base do símbolo deve ser inserido na latitude/longitude do local da erupção vulcânica.

4 Não se refere à formação de gelo oriunda do contato da precipitação com a aeronave, sob temperaturas muito baixas.

NOTA: As alturas entre as quais os fenômenos são previstos devem ser indicadas por topo sobre a base.

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MCA 105-12 / 2013

196/203

Continuação do Anexo X – Símbolos e abreviaturas usados na documentação de voo

2 FRENTES, ZONAS DE CONVERGÊNCIA E OUTROS SÍMBOLOS USADOS

Frente fria à superfície

Altitude máxima da tropopausa

Frontogênesis de frente fria

Altitude mínima da tropopausa

Frontólisis de frente fria

Nível da tropopausa

Frente quente à superfície Linha de convergência

Frontogênesis de frente quente

Nível de congelação

Frontólisis de frente quente

Zona de convergência intertropical

Frente oclusa à superfície

Estado do mar1

Frente semiestacionária à superfície

Temperatura da superfície do mar2

Frontogênesis de frente semiestacionária

Vento forte à superfície em área extensa3

Frontólisis de frente semiestacionária

Índices:

1 Os algarismos representam a altura total das ondas, em pés ou metros.

2 Os algarismos representam a temperatura da superfície do mar, em °C.

3 O símbolo se refere a áreas extensas em que a velocidade do vento à superfície seja superior a 30 kt. Os algarismos representam a referida velocidade, em nós.

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MCA 105-12 / 2013

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Continuação do Anexo X – Símbolos e abreviaturas usados na documentação de voo

3 ABREVIATURAS USADAS PARA DESCREVER NUVENS

3.1 TIPOS CI – Cirrus SC – Stratocumulus

CC – Cirrocumulus ST – Stratus

CS – Cirrostratus CU – Cumulus

AC – Altocumulus CB – Cumulunimbus

AS – Altostratus TCU – Cumulus congestus

NS – Nimbostratus

3.2 QUANTIDADES

NUVENS (EXCETO CB)

FEW – pouco (1 a 2 oitavos)

SCT – esparso (3 a 4 oitavos)

BKN – nublado (5 a 7 oitavos)

OVC – encoberto (8 oitavos)

NUVENS (SOMENTE CB)

ISOL – nuvens CB individuais (isoladas)

OCNL – nuvens CB bem separadas (ocasionais)

FRQ – nuvens CB com pequena ou nenhuma separação (frequentes)

EMBD – nuvens CB embutidas em camadas de outras nuvens ou encobertas por névoa seca

3.3 ALTURAS

3.3.1 Nas cartas SWH e SWM, as alturas das nuvens são indicadas em níveis de voo (FL), topo sobre a base. Quando XXX for usado, os topos ou as bases estarão fora da camada da atmosfera a que se refere a carta.

Ex.: 060 XXX 020 025

3.3.2 Nas cartas SWL, as alturas são indicadas como altitudes acima do nível médio do mar e

a abreviatura SFC é usada para indicar o nível do solo.

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MCA 105-12 / 2013

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Continuação do Anexo X – Símbolos e abreviaturas usados na documentação de voo

4 DESCRIÇÃO DE LINHAS E SISTEMAS EM CARTAS ESPECÍFICAS

4.1 CARTAS DE PREVISÃO DE FENÔMENOS SIGWX – MODELOS SWH E SWM

Demarcação das áreas de tempo significativo

(linha de vieira)

Delimitação de área de turbulência de ar claro

Posição do eixo da corrente de jato

Se a velocidade máxima do vento é de 120 kt ou mais, os níveis de voo entre os quais os ventos são superiores a 80 kt são colocados abaixo do nível do vento máximo. No exemplo, os ventos são superiores a 80 kt entre o FL 220 e o FL 400.

A linha do eixo da corrente de jato começa/termina nos pontos onde a velocidade do vento de 80 kt é prevista.

A barra dupla é usada sempre para representar mudanças na altura do eixo do jato de +/- 3.000 ft ou na velocidade de +/- 20 kt.

Velocidade em nós e direção de sistemas frontais

15

FL310FL310FL310FL310

FL320FL320FL320FL320

220/400220/400220/400220/400

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MCA 105-12 / 2013

199/203

Continuação do Anexo X – Símbolos e abreviaturas usados na documentação de voo

4.2 CARTAS DE PREVISÃO DE FENÔMENOS SIGWX – MODELO SWL

X Posição dos centros de pressão, em hpa

L Centro de baixa pressão

H Centro de alta pressão

Demarcação das áreas de tempo significativo

(linha de vieira)

Altitude da isoterma de 0°c, em pés (hectopés) ou metros

No exemplo, o nível de 0ºc se encontra a uma altitude de 6.000 ft

Velocidade em nós e direção de sistemas frontais, de pressão e anticiclones

4.3 SETAS, REBARBAS E BANDEIROLAS

A haste indica a direção do vento e o número de rebarbas e/ou bandeirolas corresponde à velocidade; uma bandeirola corresponde a 50 kt, uma rebarba a 10 kt e meia rebarba a 5 kt

15

0º: 060

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MCA 105-12 / 2013

200/203

Anexo Y – Arquivamento dos produtos nos Centros Meteorológicos

CNMA

Produtos Encaminhar

para Período de

arquivamento Tratamento final

Cartas sinóticas de superfície analisadas Enviar ao ICEA,

cientificando o SDOP

Imagens de satélite

Previsões elaboradas

CINDACTA I (MET)

SYNOP, TAF, GAMET, METAR, TEMP, PILOT, AIREP etc.

Arquivo do Órgão

90 dias destruir

NOTA: Os produtos recebidos e/ou disponibilizados pelo CNMA, em formato digital, devem ser arquivados pelo período de 5 anos, podendo ser prorrogado a critério do SDOP.

CMV

Produtos Encaminhar

para Período de

arquivamento Tratamento final

SIGMET e AIRMET elaborados

SIGMET, AIRMET e AIREP recebidos 90 dias

Mensagens transmitidas

Cartas auxiliares 60 dias

Cartas de previsão

SYNOP, METAR, SPECI, TEMP etc.

Arquivo do Órgão

30 dias

destruir

NOTA: Os produtos elaborados e disponibilizados pelo CMV, em formato digital, devem ser arquivados pelo CNMA.

CMA–1

Produtos elaborados Encaminhar

para Período de

arquivamento Tratamento final

TAF, GAMET e outras previsões

Avisos de Aeródromo

Avisos de Cortante do Vento

90 dias

Documentação de voo fornecida (cópia) 60 dias

Seções verticais e outras cartas auxiliares

Arquivo do Órgão

30 dias

destruir

NOTA: Os produtos elaborados e disponibilizados pelo CMA–1, em formato digital, devem ser arquivados pelo CNMA.

CMA–2/CMA–3

Produtos Encaminhar

para Período de

arquivamento Tratamento final

Mensagens recebidas 30 dias

Documentação de voo fornecida (cópia)

Arquivo do Órgão 90 dias

destruir

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MCA 105-12 / 2014 201/203

ÍNDICE

AIRMET, 130, 178, ANEXO K

ALERTA DE CORTANTE DO VENTO, 137

ÂMBITO, 11

ÁREAS

E AERÓDROMOS SOB RESPONSABILIDADE DOS CMA–1, 164, ANEXO F

FIXAS DE COBERTURA DAS PREVISÕES WAFS (PROJEÇÃO MERCATOR), 162, ANEXO D

ARQUIVAMENTO DOS PRODUTOS NOS CENTROS METEOROLÓGICOS, 200, ANEXO Y

ARQUIVO DOS CENTROS METEOROLÓGICOS, 151

ASSESSORAMENTO

DE CICLONES TROPICAIS, 157, ANEXO C

DE CINZAS VULCÂNICAS, 156, ANEXO B

ATRIBUIÇÕES, 21, 36, 50, 61, 67

AVISO

DE AERÓDROMO, 133, 181, ANEXO L

DE CORTANTE DO VENTO, 135, 183, ANEXO M

CARTA DE PREVISÃO

DE FENÔMENOS SIGWX (MODELO SWH – FL250/FL630) – AMÉRICAS (PROJEÇÃO MERCATOR), 187, ANEXO P

DE FENÔMENOS SIGWX (MODELO SWH – FL250/FL630) – COBERTURA (PROJEÇÃO MERCATOR), 188, ANEXO Q

DE FENÔMENOS SIGWX (MODELO SWL – SUP/FL250) (PROJEÇÃO MERCATOR), 190, ANEXO S

DE FENÔMENOS SIGWX (MODELO SWM – FL100/FL450), 189, ANEXO R

DE VENTOS E TEMPERATURAS EM ALTITUDE PARA SUPERFÍCIES ISOBÁRICAS PADRÕES (MODELO IS) (PROJEÇÃO MERCATOR), 186, ANEXO O

CARTAS DE PREVISÃO

DE ALTITUDE, 125

DE FENÔMENOS SIGWX, 117

CENTRO METEOROLÓGICO

DE AERÓDROMO CLASSE I (CMA–1), 50

DE AERÓDROMO CLASSE II (CMA–2), 61

DE AERÓDROMO CLASSE III (CMA–3), 67

DE VIGILÂNCIA (CMV), 36

CENTRO NACIONAL DE METEOROLOGIA AERONÁUTICA (CNMA), 21

(NR) - Portaria DECEA nº 48/SDOP, de 17 de junho de 2014.

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MCA 105-12 / 2014

202/203

CENTROS

DE ASSESSORAMENTO DE CICLONES TROPICAIS (TCAC), 18

DE ASSESSORAMENTO DE CINZAS VULCÂNICAS (VAAC), 18, 154, ANEXO A

METEOROLÓGICOS DE AERÓDROMO, 17

METEOROLÓGICOS DE VIGILÂNCIA, 17

MUNDIAIS DE PREVISÃO DE ÁREA (WAFC), 17

CONCEITUAÇÕES E SIGLAS, 11

CONTROLE OPERACIONAL, 151

CRITÉRIOS PARA INCLUSÃO DOS FENÔMENOS, 128, 131

DETECÇÃO DO FENÔMENO, 135

DISPOSIÇÕES

FINAIS, 153

GERAIS, 152

PRELIMINARES, 11

DIVULGAÇÃO, 129, 132, 134, 136, 137

DOCUMENTAÇÃO DE VOO, 141

ELABORAÇÃO DE CARTAS DE PREVISÃO, 117

ENLACE DE TELECOMUNICAÇÕES NOS CENTROS METEOROLÓGICOS, 150

ESCALAS E INCREMENTOS DE ELEMENTOS E VARIÁVEIS METEOROLÓGICAS INCLUÍDOS EM INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS, 185, ANEXO N

ESTÁGIO OPERACIONAL, 152

ESTRUTURA, 20

EXPOSIÇÃO VERBAL, CONSULTA E EXPOSIÇÃO VISUAL DAS INFORMAÇÕES, 140

FINALIDADE, 11, 21, 50, 61, 67

E LOCALIZAÇÃO, 36

FORMATO, 127, 130, 133, 136

FUNÇÕES ACUMULADAS DE CMA E EMS, 152

GAMET, 165, ANEXO G

GENERALIDADES, 127, 128, 133, 135, 137, 138, 151

INFORMAÇÃO OPMET (MODELO A), 170, ANEXO H

INFORMAÇÕES

METEOROLÓGICAS PARA OS ÓRGÃOS DE BUSCA E SALVAMENTO, 148

METEOROLÓGICAS PARA OS ÓRGÃOS DE INFORMAÇÃO AERONÁUTICA, 149

METEOROLÓGICAS PARA OS ÓRGÃOS DE TRÁFEGO AÉREO, 147

METEOROLÓGICAS FORNECIDAS ÀS TRIPULAÇÕES DE VOO E USUÁRIOS, 138

METEOROLÓGICAS PARA AS AERONAVES EM VOO, 145

SOBRE CINZAS VULCÂNICAS, EM FORMATO GRÁFICO (MODELO VAG), 191, ANEXO T

(NR) - Portaria DECEA nº 48/SDOP, de 17 de junho de 2014.

Page 209: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2014

203/203

INFRAESTRUTURA

OPERACIONAL, 40, 53, 62, 67

TÉCNICO-OPERACIONAL, 24

INSTALAÇÕES, 23, 38, 52, 61, 67

INTERPRETAÇÃO, UTILIZAÇÃO E TIPOS DE PREVISÕES, 112

MÉTODOS DE ELABORAÇÃO, 117

OBJETIVO, 20

OBSERVATÓRIOS DE VULCÕES, 18

ORGANIZAÇÃO, 21, 36, 50, 61

PESSOAL, 27, 41, 54, 63, 68

PLOTAGEM DE CARTAS METEOROLÓGICAS, 72

PLOTAGENS E REPRESENTAÇÕES, 72

PREVISÃO

DE AERÓDROMO – TAF, 112, 171, ANEXO I

DE ÁREA PARA VOOS EM NÍVEIS BAIXOS, 115

PARA DECOLAGEM, 115

PARA POUSO, 115

ESPECIAIS, 116

PREVISÕES METEOROLÓGICAS, 112

PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVO-OPERACIONAIS, 151

REDE DE CENTROS METEOROLÓGICOS DO SISCEAB, 20

REFERÊNCIAS, 154

REPRESENTAÇÕES

DE ANÁLISES E PREVISÕES EM CARTAS ESPECÍFICAS, 107

EM CARTAS DE ANÁLISES METEOROLÓGICAS, 103

RESPONSABILIDADE, 11

SIGMET, 127, 172, ANEXO J

DE CICLONES TROPICAIS, EM FORMATO GRÁFICO (MODELO STC), 192, ANEXO U

DE CINZAS VULCÂNICAS, EM FORMATO GRÁFICO (MODELO SVA), 193, ANEXO V

PARA OUTROS FENÔMENOS DIFERENTES DE CICLONES TROPICAIS E CINZAS VULCÂNICAS, EM FORMATO GRÁFICO (MODELO SGE), 194, ANEXO W

SÍMBOLOS E ABREVIATURAS USADOS NA DOCUMENTAÇÃO DE VOO, 195, ANEXO X

SISTEMA MUNDIAL DE PREVISÃO

DE ÁREA (WAFS), 17

DE ÁREA E CENTROS METEOROLÓGICOS, 17

(NR) - Portaria DECEA nº 48/SDOP, de 17 de junho de 2014.

Page 210: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2014

Meteorologia

MANUAL DE CENTROS METEOROLÓGICOS

O MCA 105-12, aprovado pela Portaria DECEA nº 134/SDOP, de 27 de dezembro de 2013, é assim modificado:

1 SUBSTITUIÇÃO DE PÁGINAS

RETIRE ANO COLOQUE ANO

5 2013 5 2014

6 2013 6 2014

7 2013 7 2014

8 2013 8 2014

11 2013 11 2014

12 2013 12 2014

13 2013 13 2014

14 2013 14 2014

15 2013 15 2014

16 2013 16 2014

36 2013 36 2014

40 2013 40 2014

51 2013 51 2014

53 2013 53 2014

54 2013 54 2014

61 2013 61 2014

62 2013 62 2014

65 2013 65 2014

67 2013 67 2014

68 2013 68 2014

154 2013 154 2014

163 2013 163 2014

164 2013 164 2014

168 2013 168 2014

169 2013 169 2014

177 2013 177 2014

180 2013 180 2014

182 2013 182 2014

201 2013 201 2014

202 2013 202 2014

203 2013 203 2014

2 CORREÇÃO PÁG ITEM ALÍNEA NOTA

5 Sumário (paginação corrigida - item 4.6)

6 Sumário (paginação corrigida - itens 9 ao 16.2)

Page 211: MCA 105-12 - Manual de Centros Meteorológicos

MCA 105-12 / 2014

7 Sumário (paginação corrigida – itens 17 ao Anexo Q)

Anexo F (título modificado)

8 Sumário (paginação corrigida – Anexo R ao Índice)

11 1.4.7 (inserido)

12 1.4.7 ao 1.4.16 (renumerados 1.4.8 ao 1.4.17)

13 1.4.17 ao 1.4.26 (renumerados 1.4.18 ao 1.4.27)

14 1.4.27 ao 1.4.29 (renumerados 1.4.28 ao 1.4.30)

1.4.31 (inserido)

1.4.30 ao 1.4.37 (renumerados 1.4.32 ao 1.4.39)

15 1.4.38 ao 1.4.47 (renumerados 1.4.40 ao 1.4.49)

16 1.4.48 (renumerado 1.4.50)

36 5.2.3 (modificado)

40 5.5.1.7 (modificado)

51 6.3.1 “w” (inserida) “1” (inserida)

“w” e “x” (renomeadas “x” e “y”)

Nota (enumerada “2” e modificada)

53 6.4.2.1 “d” (modificada)

54 6.5.1.5 (modificado)

61 7.3 (inserida)

62 7.4.2 (modificado)

7.5.1.4 (inserida)

65 7.6.3.3 “h” (modificada)

67 8.2 (inserida)

8.3 (modificada)

68 8.4.1.1 (modificado)

8.4.1.3 Nota (enumerada “1”)

“2” (inserida)

154 Referências (1ª referência – data modificada)

163 Anexo E (mapa modificado)

164 Anexo F (tabela modificada) (modificadas)

168 Continuação do Anexo G (exemplo modificado)

169 Continuação do Anexo G (exemplos modificados)

177 Continuação do Anexo J (exemplos modificados)

180 Continuação do Anexo K (exemplos modificados)

182 Continuação do Anexo L (exemplo modificado)

201 Índice (paginação corrigida)

Anexo F (título modificado)

202 Índice (paginação corrigida)

203 Índice (paginação corrigida)

3 ARQUIVO

Depois de efetuar as substituições, arquive a portaria de modificação após a portaria da publicação original e estas folhas após a última página da publicação.

4 APROVAÇÃO

Portaria DECEA nº 48/SDOP, de 17 de junho de 2014.