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Processo de Registo de Adequação de Ciclo de Estudos Universidade de Évora Curso de Licenciatura em Ciências do Ambiente (13-11-06)

Ciências Do Ambiente

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Page 1: Ciências Do Ambiente

Processo de Registo de Adequação

de Ciclo de Estudos

Universidade de Évora

Curso de Licenciatura em Ciências do Ambiente (13-11-06)

Page 2: Ciências Do Ambiente

Notas Prévias:

• Anexar Documentos a que se refere o ponto E, se aplicável.

• Toda a legislação infracitada pode ser consultada na página ‘Bolonha’ da plataforma moodle (http://www.moodle.uevora.pt);

• O documento final, depois de aprovado nos órgãos próprios da universidade, deve ser enviado à vice-reitora para os ensinos, que dirigirá o pedido de registo da adequação do ciclo de estudos ao Director-Geral do Ensino Superior;

• O texto em itálico no formulário pretende apenas auxiliar o preenchimento de alguns itens e deve ser retirado da versão final do documento;

• Os itens assinalados com asterisco não constam no formulário destinado ao processo de registo mas serão necessários para o processo de acreditação, pelo que se aconselha também o seu preenchimento;

• Os itens relativos ao Guia Informativo/Information Package serão posteriormente disponibilizados, conjuntamente com outra informação de carácter geral da instituição, na página web da Universidade.

Page 3: Ciências Do Ambiente

Processo de registo de adequação de ciclos de estudos

Universidade de Évora / Pró-Reitoria para a Política da Qualidade e Inovação 1

Documento do Reitor da Universidade de Évora a subs crever o relatório da Comissão de Curso

O Relatório para pedido de registo de adequação do curso de Ciências do Ambiente , que

subscrevo, recebeu o amplo contributo de toda a academia e está conforme à legislação

nacional e às normas internas, tendo sido apresentado, discutido e aprovado em todos os

órgãos competentes da Universidade de Évora: Conselho de Departamento, Conselho

Científico da Área Departamental, Conselho Cientifico da Universidade de Évora, Conselho

Pedagógico da Universidade de Évora e Senado Universitário.

…………………………………………………………..

Jorge Araújo

(Reitor da Universidade de Évora)

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Processo de registo de adequação de ciclos de estudos

Universidade de Évora / Pró-Reitoria para a Política da Qualidade e Inovação 2

Documento do Conselho Científico e do Conselho Peda gógico a subscrever o relatório

da Comissão de Curso (nº 2 do art. 63º, DL 74/2006)

Este Relatório foi apresentado, discutido e aprovado no Conselho Científico e no Conselho Pedagógico da Universidade de Évora, que o subscrevem.

………………………………………………………….. …………………………………………………………..

José Alberto Simões Gomes Machado António Manuel Neto Vaz

(Presidente do Conselho Científico) (Presidente do Conselho Pedagógico)

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Processo de registo de adequação de ciclos de estudos

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Processo de Registo de Adequação de Ciclo de Estudo s

A - Identificação do ciclo ou ciclos de estudos act ualmente em funcionamento de cuja reorganização resulta o ciclo de estudos submetido a registo:

Licenciatura em Ciências do Ambiente

B - Estrutura curricular e plano de estudos .

1. Estabelecimento de ensino: Universidade de Évora

2. Unidade orgânica: Não aplicável

3. Curso: Ciências do Ambiente

4. Grau ou diploma: Licenciatura (1º ciclo)

5. Área científica predominante do curso: Ciências do Ambiente e Ecologia

6. Número de créditos, segundo o sistema europeu de transferência e acumulação de créditos, necessário à obtenção do grau ou diploma:

180 ECTS

7. Duração normal do curso: 6 semestres / 3 anos

8. Opções, ramos, perfis, maior/menor, ou outras fo rmas de organização de percursos alternativos em que o curso se estrutura (se aplicá vel):

Não aplicável

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9. Áreas científicas e créditos que devem ser reuni dos para a obtenção do grau ou diploma:

QUADRO N.º 1

Créditos Área científica Sigla Obrigatórios Optativos

Ciências do Ambiente e Ecologia AMB 80.5

Química QUI 25

Física FIS 16

Ciências Biológicas BIO 6

Geociências GEO 11

Matemática MAT 12

Engenharia Rural RUR 3.5

Economia ECN 4

Ciências do Ambiente e Ecologia/

Ciências Biológicas/

Artes e Técnicas da Paisagem/

Informática/

Linguística/

Ciências Jurídicas/

Matemática

AMB/ BIO/

PAIS/ INF/

LING/ JUR/

MAT

64

TOTAL - 158 22

10. Observações: Não aplicável

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11. Plano de estudos:

Universidade de Évora

(Ciências do Ambiente)

(Licenciatura)

(Ciências do Ambiente e Ecologia)

(1º semestre)

QUADRO Nº 2

Horas de trabalho

Unidades curriculares Área

científica Tipo Total Contacto (5) Créditos Observações

(1) (2) (3) (4) T TP PL TC S E OT O (6) (7)

Análise Matemática I MAT S 162 45 30 2 6

Física 1.1 FIS S 136 30 15 15 2 5

Geologia e Geodinâmica Externa GEO S 104 39 2 4

Química Geral QUI S 156 30 12 12 6 6

Ecologia Geral AMB S 104 38 3 4

Opção do grupo_1 AMB S 2

Opção do grupo_2 INF/LING S 3

(1º semestre)

QUADRO Nº 2A

OPCIONAIS GRUPO_1

Horas de trabalho

Unidades curriculares Área

científica Tipo Total Contacto (5) Créditos Observações

(1) (2) (3) (4) T TP PL TC S E OT O (6) (7)

Introdução à Problemática do Ambiente AMB S 52 20 1 2 opcional 1

Introdução à Educação Ambiental AMB S 52 21 1 2 opcional 1

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(1º semestre)

QUADRO Nº 2B

OPCIONAIS GRUPO_2

Horas de trabalho Unidades curriculares Área

científica Tipo

Total Contacto (5)

Créditos Observações

(1) (2) (3) (4) T TP PL TC S E OT O (6) (7)

Introdução às Ferramentas Numéricas INF S 81.5 22.5 1 3 opcional 2

Inglês LING S 78 30 1 3 opcional 2

(2º semestre)

QUADRO Nº 3

Horas de trabalho Unidades curriculares Área

científica Tipo

Total Contacto (5)

Créditos Observações

(1) (2) (3) (4) T TP PL TC S E OT O (6) (7)

Hidrogeologia básica GEO S 78 32 2 3

Análise Matemática II MAT S 162 45 30 2 6

Flora, Vegetação e Fauna de Portugal

AMB S 104 14 22 3 4

Física 1.2 FIS S 136 30 15 15 2 5

Química Orgânica e Bioquímica QUIM S 156 30 10 14 1 6

Microbiologia BIO S 156 30 30 1 6

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(3º semestre)

QUADRO Nº 4

Horas de trabalho Unidades curriculares Área

científica Tipo

Total Contacto (5)

Créditos Observações

(1) (2) (3) (4) T TP PL TC S E OT O (6) (7)

Fundamentos das Ciências do Solo GEO S 104 30 8 3 4

Fundamentos de Química dos Sistemas Naturais QUI S 104 30 8 2 4

Dinâmica da Atmosfera e Clima FIS S 156 30 27 5 6

Hidrologia 02 RUR S 91 34 2 3.5

Fisiologia Ambiental AMB S 104 14 24 3 4

Ecologia Humana AMB S 65 24 2 2.5

Opção do grupo_3 BIO/MAT S 6

(3º semestre)

QUADRO Nº 4A

OPCIONAIS GRUPO_3

Horas de trabalho Unidades curriculares Área

científica Tipo

Total Contacto (5)

Créditos Observações

(1) (2) (3) (4) T TP PL TC S E OT O (6) (7)

Genética BIO S 156 30 30 4 1 6 opcional 3

Biologia Celular BIO S 156 15 30 1 6 opcional 3

Biologia Molecular BIO S 156 30 30 2 6 opcional 3

Introdução à Probabilidade e Estatística MAT S 154

30 30

1 6 opcional 3

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(4º semestre)

QUADRO Nº 5

Horas de trabalho Unidades curriculares Área

científica Tipo

Total Contacto (5)

Créditos Observações

(1) (2) (3) (4) T TP PL TC S E OT O (6) (7)

Métodos Quantitativos em Ecologia e Ambiente

AMB S 156 32 26 4 6

Ecossistemas Aquáticos AMB S 104 38 3 4

Ecologia Microbiana do Solo AMB S 104 20 18 3 4

Ecossistemas Terrestres AMB S 104 38 3 4

Química Analítica Ambiental QUI S 130 33 16 3 5

Opção do grupo_4 AMB S 4

Opção do grupo_5 AMB/JUR S 3

(4º semestre)

QUADRO Nº 5A

OPCIONAIS GRUPO_4

Horas de trabalho Unidades curriculares Área

científica Tipo

Total Contacto (5)

Créditos Observações

(1) (2) (3) (4) T TP PL TC S E OT O (6) (7)

Fitogeografia AMB S 104 38 3 4 opcional 4

Fitogeografia e Fitossociologia AMB S 104 38 3 4 opcional 4

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(4º semestre)

QUADRO Nº 5B

OPCIONAIS GRUPO_5

Horas de trabalho Unidades curriculares Área

científica Tipo

Total Contacto (5)

Créditos Observações

(1) (2) (3) (4) T TP PL TC S E OT O (6) (7)

Introdução ao Ordenamento e Gestão do Território

AMB S 78 30 3 opcional 5

Ética e Direito do Ambiente JUR S 78 29 2 3 opcional 5

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(5º semestre)

QUADRO Nº 6

Horas de trabalho Unidades curriculares Área

científica Tipo

Total Contacto (5)

Créditos Observações

(1) (2) (3) (4) T TP PL TC S E OT O (6) (7)

Modelação Ecológica e Análise de Sistemas

AMB S 156 30 28 4 6

Transporte e Dispersão de Poluentes AMB S 104 22 16 3 4

Biogeoquímica do Ambiente AMB S 104 22 16 3 4

Princípios de Toxicologia Bioquímica QUI S 104 30 15 1 4

Introdução à Monitorização do Ambiente AMB S 52 4 4 10 3 2

Detecção Remota e Ecologia da paisagem

AMB S 156 30 22 6 4 6

Opção do grupo_6 AMB/AGR S 4

(5º semestre)

QUADRO Nº 6A

OPCIONAIS GRUPO_6

Horas de trabalho Unidades curriculares Área

científica Tipo

Total Contacto (5)

Créditos Observações

(1) (2) (3) (4) T TP PL TC S E OT O (6) (7)

Ecoturismo AMB S 104 38 3 4 opcional 6

Ecologia Urbana AMB S 104 38 3 4 opcional 6

Ecologia dos Agrossistemas AMB S 104 38 3 4 opcional 6

Agricultura Comparada AGR S 104 38 3 4 opcional 6

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(6º semestre)

QUADRO Nº 7

Horas de trabalho Unidades curriculares Área

científica Tipo

Total Contacto (5)

Créditos Observações

(1) (2) (3) (4) T TP PL TC S E OT O (6) (7)

Economia, Desenvolvimento Sustentável e Recursos Naturais

ECN S 104 38 3 4

Poluição Tratamento e Reciclagem da Água.

AMB S 104 20 18 3 4

Qualidade, Gestão e Avaliação do Impacte Ambiental

AMB S 104 20 18 3 4

Poluição do Solo e Resíduos Sólidos AMB S 104 38 3 4

Poluição do Ar e Ruído AMB S 104 20 18 3 4

SIG e Ambiente AMB S 104 20 18 3 4

Projecto e semana de campo AMB S 156 56 6 6

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C - Descrição sumária dos objectivos visados pelo c iclo de estudos:

Sendo as Ciências do Ambiente ciências aplicadas recebem necessariamente a influência de paradigmas teóricos, metodologias e resultados das disciplinas científicas de base. O facto de terem um objecto de domínio variável, que caminha com o limiar do conhecimento e da experimentação, torna-as extraordinariamente dependentes dos avanços da instrumentação analítica e do mundo novo que ela permite detectar. As Ciências do Ambiente não se limitam, no entanto, a arrancar segredos à Natureza, mas procuram de certo modo compensá-la dos efeitos colaterais do corte epistemológico que está na base da chamada Ciência Moderna. São em rigor Ciências pós-modernas. É por isso que a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade, mais que a pluridisciplinaridade, são essenciais à sua prática, e o recurso à crescente capacidade de simular e armazenar informação para produzir novas sínteses, um dos seus mais poderosos instrumentos. Os objectivos pedagógicos e as necessidades a nível organizacional do ensino das Ciências do Ambiente encontram-se identificados pelo menos desde a Conferência de Tours, em 1971. Assim a licenciatura de Ciências do Ambiente visa: “fornecer aos seus licenciados uma formação simultaneamente interdisciplinar e científica aprofundada na área das Ciências do Ambiente, que lhe permita chegar ao mercado de trabalho mais cedo e com melhor preparação e capacidade de adaptação”. Para todos os efeitos um objectivo central deste ensino é o de “formar especialistas com uma visão precisa e sectorial de certos problemas, mas que tenham também um conhecimento suficientemente vasto do seu domínio e que falem entre eles uma mesma linguagem”. Pretendemos em resumo preparar licenciados habilitados para trabalhar em:

1. Instituições Comunitárias e Internacionais 2. Serviços da Administração central, regional e local ligados ao Ambiente 3. Institutos públicos e privados na área do Ambiente 4. Serviços estatais ou regionais com responsabilidades na área do Ambiente e

preservação dos recursos naturais 5. Gabinetes de consultoria: estudos de impacte ambiental, certificação e gestão

ambiental; recuperação de zonas degradadas; planos de ordenamento; planeamento urbano.

6. Empresas industriais: tratamento de efluentes, recuperação de resíduos, gestão integrada.

7. Empresas de serviços. 8. Seguros e Banca: avaliação de projectos 9. Carreira de investigação 10. Ensino Superior 11. Ensino Secundário

Estes licenciados deverão possuir não só competências técnicas específicas à área da sua licenciatura mas também as competências gerais descritas no ponto “F, alínea a)” deste documento.

D - Fundamentação sucinta do número de créditos que , com base no trabalho estimado dos alunos, é atribuído a cada unidade curricular, incluindo os inquéritos realizados aos estudantes e docentes tendo em vista esse fim.

Aproveitou-se a necessidade de reestruturação para adequar alguns conteúdos de unidades curriculares, bem como ajustar os ECTS das unidades para estarem de acordo com os inquéritos realizados aos estudantes e docentes. A atribuição do número de créditos ECTS a cada unidade curricular baseou-se na decisão do Conselho Pedagógico da Universidade de Évora de que a cada ECTS corresponderiam 26 horas de trabalho. Tentou-se também que as horas de contacto não ultrapassem 40 % das horas totais de trabalho do aluno. Isto resultará numa diminuição do número de horas de contacto por semana passando-se a apostar mais no trabalho individual por parte do aluno. O projecto de ensino foi elaborado com estes pressupostos em mente.

Após procura de cursos equivalentes no ranking das universidades europeias (ver ponto G deste documento), verificou-se que a Universidade de Utrecht, nos Países Baixos, a sexta no ranking das universidades europeias, possui uma licenciatura em “Milieu-

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natuurwetenschappen” (Ciências do Ambiente – ver documento em anexo). Nesta as unidades curriculares estão separadas em unidades de 3.75 ou 7.5 ECTS. No caso da licenciatura em Ciências do Ambiente na Universidade de Évora optou-se por uma predominância de Unidades de 4 ECTS em vez de 3.75 ECTS por facilitar o encaixe interno com as unidades curriculares provenientes de vários departamentos.

E - Fundamentação sucinta do número total de crédit os e da consequente duração do ciclo de estudos :

Optou-se por um primeiro ciclo de 180 créditos ECTS e duração de 3 anos porque este modelo de “Environmental Sciences” é semelhante ao ministrado em várias instituições dos Países Baixos, Reino Unido e Itália de ranking europeu elevado. Todas as 8 instituições tomadas como referência (ver tabela no ponto G) adoptam este sistema. Apresenta-se como exemplo em anexo o plano curricular da Universidade de Utrecht, nos Países Baixos que é a sexta no ranking das universidades europeias e que adopta este sistema de 3 anos para a sua licenciatura de “Milieu-natuurwetenschappen” (Ciências do Ambiente).

F - Demonstração sumária da adequação da organizaçã o do ciclo de estudos e metodologias de ensino:

a) À aquisição das competências :

Optou-se pela apresentação através de uma tabela das competências principais ministradas por cada unidade curricular conforme são descritas pelo art. 5º do DL 74/2006, por baixo transcrito ponto por ponto. “O grau de licenciado é conferido aos que demonstrem: a) Possuir conhecimentos e capacidade de compreensão numa área de formação a um nível que:

i) Sustentando-se nos conhecimentos de nível secundário, os desenvolva e aprofunde; ii) Se apoie em materiais de ensino de nível avançado e lhes corresponda; iii) Em alguns dos domínios dessa área, se situe ao nível dos conhecimentos de ponta da mesma;

b) Saber aplicar os conhecimentos e a capacidade de compreensão adquiridos, de forma a evidenciarem uma abordagem profissional ao trabalho desenvolvido na sua área vocacional; c) Capacidade de resolução de problemas no âmbito da sua área de formação e de construção e fundamentação da sua própria argumentação; d) Capacidade de recolher, seleccionar e interpretar a informação relevante, particularmente na sua área de formação, que os habilite a fundamentarem as soluções que preconizam e os juízos que emitem, incluindo na análise os aspectos sociais, científicos e éticos relevantes; e) Competências que lhes permitam comunicar informação, ideias, problemas e soluções, tanto a públicos constituídos por especialistas como por não especialistas; f) Competências de aprendizagem que lhes permitam uma aprendizagem ao longo da vida com elevado grau de autonomia.”

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QUADRO nº 8 - Tabela de competências principais adquiridas por disciplina

conforme art. 5º do DL 74/2006.

UNIDADES CURRICULARES Competências 1º semestre a)i a)ii a)iii b c d e f Análise Matemática I x x x Física 1.1 x x x Introdução à Problemática do Ambiente x x x x Introdução à Educação Ambiental x x x Geologia e Geodinâmica Externa x x x Química Geral x x Ecologia Geral x x x x x Introdução às Ferramentas Numéricas x x x Inglês x X x 2º semestre Hidrogeologia básica x x x Análise Matemática II x x x Flora, Vegetação e Fauna de Portugal x x x x Física 1.2 x x x Química Orgânica e Bioquímica x x Microbiologia x x x x x 3º Semestre Genética x x x x Biologia Molecular x x x x Biologia Celular x x x x Fundamentos de Ciências do Solo x x x x Fundamentos de Química dos Sistemas Naturais x x x x Dinâmica da Atmosfera e Clima x x x Hidrologia 02 x x x Fisiologia Ambiental x Ecologia Humana x x x x Introdução à Probabilidade e Estatística x x x x x 4º semeste Fitogeografia x x x x Fitogeografia e Fitossociologia x x x x Métodos Quantitativos em Ecologia e Ambiente x x x x x Ecossistemas Aquáticos x x x x x Ecologia Microbiana do Solo x x x x Ecossistemas Terrestres x x x x x Química Analítica Ambiental x x x x x Introdução ao Ordenamento e Gestão do Território x x x x Ética e Direito do Ambiente x x x x x 5º semestre Ecoturismo x x Ecologia Urbana x x x x Ecologia dos Agrossistemas x x x x Agricultura Comparada x x x x Modelação Ecológica e Análise de Sistemas (impar) x x x x x x Transporte e Dispersão de Poluentes x x x Biogeoquímica do Ambiente x x x x x Princípios de Toxicologia Bioquímica x x x x x Introdução à Monitorização do Ambiente x x x Detecção Remota e Ecologia da paisagem x x x x x x

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Processo de registo de adequação de ciclos de estudos

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6º semestre a)i a)ii a)iii b c d e f Economia, Desenvolvimento Sustentável e Recursos Naturais x x x x Poluição Tratamento e Reciclagem da Água. x x x x x Qualidade, Gestão e Avaliação do Impacte Ambiental x x x x x x Poluição do Solo e Resíduos Sólidos x x x x x Poluição do Ar e Ruído x x x x x SIG e Ambiente x x x x x x Projecto e semana de campo x x x x

G - Análise comparativa entre a organização fixada para o ciclo de estudos e a de cursos de referência com objectivos similares ministrados no espaço europeu: 12 dos 18 Estados da União Europeia têm 13º ano ou ano 0, nomeadamente a Alemanha, a Dinamarca, a Finlândia, a Noruega, a Suécia, a Inglaterra, a Repúbica Checa, a Estónia, a Eslováquia, a Itália e Malta. A Áustria, a Bélgica, a Espanha, a França, a Roménia e Portugal não têm. Isto explica a facilidade com que se organizam cursos de 1º ciclo de 3 anos, numa área interdisciplinar como é a do Ambiente nos países do primeiro grupo, e a dificuldade em fazê-lo nos do 2º, uma vez que é necessário de algum modo introduzir essas formações a expensas das cargas das disciplinas de aplicação ou da especialidade. Essa também, em todo o caso, uma das vantagens de optar por Ciências do Ambiente em detrimento de Engenharia do Ambiente, uma vez que se assegura uma formação científica mais sólida. Pelas razões acima apontadas e também por nem todas fornecerem os ECTS das disciplinas/Módulos não é fácil comparar as estruturas curriculares acima citadas sendo embora certo que todas prosseguem um mesmo objectivo de formação interdisciplinar e de aquisição de competências na área das CA. Assim optou-se por comparar apenas as percentagens atribuídas em cada Curso a Disciplinas/Módulos de Base, Complementares, de Ciências do Ambiente e de Tecnologias do Ambiente. A Tabela correspondente apresenta-se junta QUADRO nº 9 - Estruturas de Referência Instituição Disciplinas/Módulos

de Base Disciplinas/Módulos Complementares

Disciplinas/Módulos Ciências do Ambiente

Disciplinas/Módulos Tecnologias do Ambiente

Aberdeen

48,6% 5.7% 25,7%

20%

Bangor

60% 25.5%

14,5%

Lancaster (80-123)

31% 3,5% 51.7% 13,8 %

Manchester (12)

47,4% 15,3% 25,9% 11,4%

Nothingham (25)

19,5% 9,8% 53,6% 17,1%

Plymouth

36,4% 22,7% 31,8% 9,1%

Roma (33)

58,7% 2,1% 28,3% 10,9%

Utrecht (6)

45,5% 55,5%

Média

43,39% 9,85% 37,25% 13,83%

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Nota: valores entre parênteses indicam quando existente, o ranking europeu da universidade . Não está disponível um ranking europeu destas licenciaturas. É de referir que o valor da soma das médias na tabela anterior não corresponde a 100% mas sim a 104,32%. Tomando-se estes valores aproximados, construiu-se a estrutura da licenciatura em ciências do ambiente com a seguinte distribuição por tipo de disciplina. QUADRO nº 10 – Distribuição por tipo de disciplina na licenciatura proposta Instituição Disciplinas/Módulos

de Base Disciplinas/Módulos Complementares

Disciplinas/Módulos Ciências do Ambiente

Disciplinas/Módulos Tecnologias do Ambiente

Évora

39% 10% 37% 14%

As percentagens por tipo de disciplina são como podem reparar bastante semelhantes à da tabela das médias das universidades de referência.

Aberdeen mantém “top rated (Excellent) courses taught in top rated (5) research department” além disso possui o novo NERC “Aberdeen Centre for Environmental Sustainability”. Bangor organiza actualmente as Ciências do Ambiente a partir de 4 Departamentos todos classificados como Excelentes no recente “Research Assessment Exercise”. Lancaster tem o ensino do BSc (Hon ES) classificado como Excellent no último HEFCE Teaching Quality Audit e a investigação do seu Departamento de Ciências do Ambiente classificada como 5 no último HEFCE Research Assessment Exercise, o que o coloca nos primeiros 4 do Reino Unido. A “Faculty of Sciences” de Plymouth, é uma das poucas do reino Unido a obter classificações de excelência por parte do “Higher Education Council for England (HEFCE)” para todas as áreas de primeiro ciclo e possui também uma classificação “RAE” de 5 para investigação.

H - Descrição concisa da forma como os resultados d a avaliação externa, quando tenha sido realizada, foram incorporados na organização d o ciclo de estudos:

A última avaliação externa foi realizada no ano de 2003 ao Curso de Ciências do Ambiente, Ramo de Qualidade do Ambiente, o único ramo existente na altura. O curso sofreu entretanto uma remodelação possuindo no presente momento 2 ramos distintos a) Qualidade do Ambiente e b) Ecologia Aplicada, os quais desaparecem no documento actual. Apresentamos assim, apesar de desactualizados, os pontos fracos e fortes do ramo de Qualidade do Ambiente descritos pela comissão de avaliação externa em 2003:

QUADRO nº 11 - Pontos fracos e fortes do ramo de Qualidade do Ambiente

Pontos Fortes Corpo docente com formação e qualificação adequadas à licenciatura

Espaços laboratoriais adequados para a realização de ensinos práticos

Aceitação de licenciados no mercado de trabalho

Pontos Fracos Apesar da aceitação de licenciados no mercado de trabalho considera-se que o perfil profissional não se encontra claramente definido com a actual estrutura curricular.

O insucesso em algumas disciplinas, e em particular em Matemática I é completamente inaceitável e deve merecer medidas específicas e urgentes, sob pena de colocar em risco a continuidade do curso

Impossibilidade da Comissão de Curso em intervir na revisão dos programas de várias disciplinas que são repetitivos de matérias já tratadas noutras disciplinas (nomeadamente no que se refere ao número de disciplinas de Ecologia, claramente excessivo).

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Comentários aos pontos fortes:

1. Cabe-nos referir que o corpo docente manteve a sua elevada qualificação e adequação, acrescentando que foram completados ainda vários doutoramentos por parte de docentes desde a data da avaliação.

2. Os espaços laboratoriais mantiveram-se em número tendo no entanto aumentado o seu equipamento.

3. Apesar da actual crise de emprego, o feedback por parte dos empregadores faz-nos crer que a anterior estrutura do curso era adequada ao mercado de trabalho. Tentou-se por isso manter o maior número possível de disciplinas aplicadas sem descurar a abrangência característica das ciências do ambiente.

Comentários aos pontos fracos:

1. Na adequação ao processo de Bolonha tentou-se dar um perfil mais marcado de Ciências do Ambiente (no sentido Europeu) do que de Engenharia mantendo no entanto a capacidade interventiva sobre o ambiente que era característica dos anteriores licenciados em Ciências do Ambiente.

2. Com a mudança para um perfil mais marcado em ciências diminuiu-se um pouco a carga lectiva de Matemática. Passou-se a ter duas disciplinas de Análise Matemática (I e 2) em substituição das disciplinas de Matemática I, II e III.

3. Esta reestruturação permitiu analisar detalhadamente os conteúdos programáticos e retirar partes de disciplinas sobrepostas. É de notar que muitas disciplinas diminuíram em tamanho (menos ECTS, por ex. 6 para 4) e consequentemente em conteúdos, tendo-se o cuidado de remover as sobreposições.

*I - Projecto educativo, científico e cultural própr io, adequado aos objectivos fixados para esse ciclo de estudos:

Propõe-se que cada estudante tenha à entrada um tutor responsável pelo apoio ao aluno no seu percurso lectivo. Este tutor poderá ser escolhido pelo aluno entre os docentes da licenciatura com o acordo de docente e aluno. A comissão de curso poderá, caso solicitada, sugerir os docentes mais adequados às expectativas de futuro de cada um. A escolha de tutor deverá ser efectuada durante as primeiras 4 semanas após a matrícula.

Os Alunos de Ciências do Ambiente deverão obter as seguintes valências no final de cada semestre lectivo:

1º e 2º semestres

Conhecimentos de base em várias áreas do saber que lhes permitirão entrar em temas mais profundos nos semestres seguintes.

Ferramentas de base para o trabalho profissional em geral (capacidade de cálculo, utilização de computadores, abstracção ou comunicação em Português ou em Língua estrangeira).

3º semestre

Conhecimentos aprofundados quer acerca do funcionamento dos organismos vivos quer acerca da física e química dos sistemas naturais.

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4º semestre

Ferramentas para análise de amostras ou dados em ambiente.

Conhecimentos profundos sobre ecossistemas, sua composição e seu funcionamento.

Alguns conhecimentos de base aplicados à realidade profissional dos licenciados (direito do ambiente, ordenamento do território e ética ambiental).

5º semestre

Componente forte de ferramentas, em alguns casos de ponta, para a monitorização, interpretação, simulação e previsão do comportamento de sistemas em ambiente.

Conhecimentos avançados acerca do comportamento e efeitos dos compostos químicos quer no ambiente quer dentro dos organismos.

Possibilidade de aprofundar conhecimentos sobre várias vertentes da actividade humana e do seu meio, ou seja, ambiente rural, urbano, ou ecoturismo.

6º semestre

Competências profissionais profundas e aplicadas para a compreensão das agressões sobre o ambiente e sua mitigação.

Este semestre possui uma componente de mini-projecto que pretende fazer a integração entre os vários conhecimentos obtidos durante o curso. O projecto deverá incluir um período de trabalho de campo acompanhado por docentes de várias áreas. Pretende-se testar a capacidade do aluno para realizar trabalho prático, corrigindo ou fortalecendo algumas áreas menos consolidadas bem como testar a sua capacidade para analisar e comunicar os resultados obtidos.

No final, um licenciado em Ciências do Ambiente pela Universidade de Évora deverá ficar apto para trabalhar nas áreas definidas no ponto C deste documento.

*J - Corpo docente:

Estarão envolvidos nesta licenciatura 39 doutorados dos quais 3 são professores catedráticos, 7 são professores associados e 29 são professores auxiliares. Para além disto participarão ainda na docência 8 mestres. O principal departamento envolvido (Ecologia) com 11.3 ETIs dedicados à área científica de Ciências do Ambiente e Ecologia produziram nos últimos 5 anos um total de 44 artigos científicos internacionais indexados, 8 livros e 20 capítulos de livros. Faça-se notar que estes não são os únicos docentes a pertencer à área científica em causa. Em anexo incluímos uma lista de publicações relevantes para a área científica principal desta licenciatura durante os últimos 5 anos. Apenas constam na lista algumas publicações e não a totalidade das publicações de todos os docentes. De notar que apesar disso são 76 artigos em revistas internacionais com revisor, 23 capítulos de livros e 11 livros.

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QUADRO nº 12 - Lista de Docentes de Ciências do Ambiente

Corpo Docente

Habilitação Categoria

Doutorados 39 Profs. Catedráticos 3

Mestres 8 Profs. Associados 7

Licenciados 0 Profs. Auxiliares 29

Assistentes 8

Total: 47 Outros 0

*L - Recursos humanos e materiais :

QUADRO nº 12 - Recursos materiais afectos ao curso (Ciências Ambiente)

Recursos Materiais Nº espaços

Área Total (m2)

Capacidade de utilização

Salas de aula 1 2 22 1069 913

Anfiteatros 7 577,9 583

Laboratórios de ensino e investigação 22 1283,3 388

Bibliotecas 6 2010,88 364

Reprografias 4 385,25

Salas de informática 3 6 366,94 80

Salas de estudo 11 467,26 264

Outras Infraestruturas: Salas de docentes, Papelaria e Centro de Cópias da Associação Académica, Núcleo de Apoio ao Estudante, Istoteca, 5 Refeitórios com 826 lugares, 6 Bares, 1 Restaurante, 9 Residências com 574 camas, Serviço de Lavandaria, Apoio médico (consultas de clínica geral, ginecologia/obstetrícia, oftalmologia), Centro de Intervenção Psicológica, Escola de Línguas, Diversos equipamentos desportivos, Serviço de transportes, entre outras. Notas: 1) O modelo de estrutura inter-departamental da Universidade de Évora implica que não existam salas de aula afectas exclusivamente a um determinado curso. A informação da tabela diz respeito a todas as salas utilizadas pelo curso neste ano lectivo, podendo ter sido simultaneamente utilizadas por outros cursos. 2) Todas as salas dispõem de um retroprojector, existindo ainda o seguinte equipamento por colégio: Colégio Espírito Santo (9 ecrãs móveis, 20 ecrãs fixos, 3 televisões, 4 projectores de vídeo e 12 projectores de slides), Colégio Luís António Verney (24 ecrãs móveis, 33 ecrãs fixos, 9 televisões, 4 projectores de vídeo, 18 projectores de slides e 4 episcópios), Colégio da Mitra (28 ecrãs móveis, 4 ecrãs fixos, 5 televisões com vídeo, 1 projector de vídeo e 18 projectores de slides. Colégio Pedro da Fonseca (todas as salas dispõem de um projector multimédia fixo no tecto). Cada departamento possui ainda projectores de vídeo adquiridos com recursos financeiros próprios. 3) Não inclui as salas de informática para aulas, apenas as salas de informática de uso geral dos alunos. Fontes: Serviços Técnicos, Serviços de Computação, Directorias e Comissão de Horários

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QUADRO nº 13 - Recursos Humanos Não Docentes na Uni versidade de Évora

Dirigente Técnico Superior

Pessoal Informática

Técnico Técnico-Profissional

Administrativo Operário Pessoal Auxiliar

Totais

Reitoria 5 5 Áreas Departamentais: Ciências Agrárias 7 8 5 8 2 8 38 Ciências Económico e Empresariais 2 1 2 5 Ciências Exactas 2 1 14 5 6 28 Ciências Humanas e Sociais 1 1 2 10 14 Ciências da Natureza e Ambiente 3 1 8 6 3 21 Departamento Artes 2 2 2 6 Com. Inst. Ensinos Saúde e do Bem-Estar

1

Gestores de Áreas Departamentais 3 3 Outras Estruturas: Conselho Científico e Pedagógico 1 2 3 Outras Unidades Científico-Pedagógicas1

12 2 13 9 9 20 65

Serviços de Acção Social 2 4 1 12 102 121 Unidades de Apoio2 25 1 5 13 1 45 Serviços: ▪ Administrativos 1 11 1 2 8 22 7 52 ▪ Académicos 1 2 3 12 1 19 ▪ Técnicos 1 5 10 2 7 6 31 ▪ Computação 23 1 24 ▪ Reprografia e Publicações 3 2 6 1 12 ▪ Meios Audiovisuais 1 1 2 1 5 Colégios3 2 1 1 3 52 59 Outros4 2 2 Totais 10 85 26 17 78 111 25 207 558

1) Centros de Investigação e Estudo, Bibliotecas, Herdades Experimentais, Laboratórios Interdepartamentais e Pólos de Sines, Estremoz, Alter do Chão e Marvão. 2) Gabinete da Reitoria (Núcleo de Apoio ao Estudante, Gabinete de Relações Internacionais, Núcleo Minerva, Núcleo de Formação Contínua, Arquivo Histórico), Pró-Reitoria para a Política da Qualidade e Inovação, Assessoria de Planeamento, Assessoria Jurídica, Auditoria de Gestão, Gabinete de Relações Públicas, Gabinete de Informação e Apoio à Investigação e Desenvolvimento, Conselho Editorial. 3) Colégios do Espírito Santo, Luís António Verney, Bom Jesus de Valverde e Mitra. 4) Pessoal com contrato de avença, não afecto a qualquer Serviço da Universidade. Fonte: Fonte: Serviços Administrativos e Serviços de Acção Social

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*M1 - Normas regulamentares (licenciatura):

a) Condições específicas de ingresso:

1. Provas de ingresso

Uma das seguintes:

Biologia e Geologia

ou

Física e Química

ou

Geografia

2. Pré-requisitos

Classificações Mínimas

Nota de Candidatura: 100 pontos

Provas de Ingresso: 95 pontos

Fórmula de Cálculo

Média do secundário: 65%

Provas de ingresso: 35%

3. Selecção e seriação

Ver ponto anterior, de acordo com o art. 24º a 26º do DL 296-A/98. Aplica-se o regulamento interno da Universidade de Évora.

b) condições de funcionamento:

Não aplicável

c) estrutura curricular, plano de estudos e crédito s:

Informação disponibilizada no ponto B.

d) regime de avaliação de conhecimentos:

Aplica-se o regulamento interno da Universidade de Évora

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e) regime de precedências: Não há precedências mas os alunos são aconselhados pelo seu tutor a frequentar as disciplinas na sequência preconizada pelo plano de curso e tendo em conta os pré-requesitos definidos para cada unidade curricular.

f) regime de prescrição do direito à inscrição: Aplica-se o regime em vigor na Universidade de Évora, de acordo com o Artigo 5º da Lei 37/2003:

g) processo de cálculo da classificação final:

A média final da licenciatura será a média das notas obtidas nas unidades curriculares, depois de ponderada pelos respectivos ECTS e dando ainda um factor de ponderação adicional de 2 para as disciplinas da área científica principal (Ciências do Ambiente e Ecologia).

A classificação final será expressa num intervalo de 10 a 20 da escala numérica inteira de 0 a 20, bem como o seu equivalente na escala europeia de comparabilidade de classificações.

h) prazos de emissão da carta de curso e suas certi dões e do suplemento ao diploma:

De acordo com o despacho reitoral 86/97 “A primeira certidão comprovativa da obtenção de grau será passada dentro de 30 dias a contar da data da entrada do respectivo requerimento na secretaria, não podendo nunca esta data ser anterior à da entrada nos serviços académicos da última nota que falte ao aluno para concluir o seu plano de estudos.

Os serviços académicos procurarão criar mecanismos de agilização do processo de preparação dos referidos documentos, envidando esforços para que os certificados requeridos sejam entregues com a possível brevidade.”

i) processo de acompanhamento pelos órgãos pedagógi co e científico:

Conselho Científico: O Conselho Científico da Universidade, em conjugação com os diversos Conselhos Científicos das Áreas Departamentais, com as respectivas competências próprias e delegadas, coordena globalmente as actividades de docência e investigação praticadas na Universidade. Nele têm assento os directores de Centros de Investigação e os presidentes dos Departamentos. O CC delibera sobre o plano dos cursos, sua estrutura curricular, a afectação das disciplinas aos Departamentos, procurando articular aqueles, no sentido da melhor racionalização e adequação aos objectivos do ensino. Pronuncia-se ainda sobre a contratação de docentes e, em geral, sobre todas as matérias de natureza científica, que incidem sobre a qualidade e as condições da docência.

O CC dispõe, como órgãos de consulta, das Comissões de Curso, a quem cabe elaborar estudos e pareceres sobre questões de organização, estrutura, conteúdo curricular e creditação. Compete-lhes ainda acompanhar o bom funcionamento dos cursos, sendo responsáveis directas pela preparação dos relatórios para a sua avaliação periódica. Neste processo, interagem Comissões de Curso, o Conselho Científico e a Pró-Reitoria para a Avaliação e Qualidade. As Comissões de Curso promovem ainda inquéritos regulares, junto de docentes e discentes, que permitem corrigir e melhorar aspectos concretos de natureza científica e pedagógica. A recente introdução de estudantes eleitos nas Comissões de Curso

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permite uma maior responsabilização dos destinatários do ensino e agentes da aprendizagem, facilitando ainda a interacção entre os dois órgãos de coordenação, o Conselho Científico e o Conselho Pedagógico.

Conselho Pedagógico: O Conselho Pedagógico, órgão estatuário de coordenação pedagógica, cuja composição integra os Directores das Comissões de Curso e representantes dos alunos e do Conselhos de Departamento, criará uma Comissão Especializada para o Acompanhamento do Processo de Criação ou de Adequação de Cursos de Formação Superior, que apreciará as propostas apresentadas no âmbito deste processo. Após apreciação favorável, as propostas serão remetidas ao Plenário para emissão de Parecer.

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Informação para o Guia Informativo da Universidade de Évora

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Informação sobre o curso

• Descrição geral:

Sendo as Ciências do Ambiente ciências aplicadas recebem necessariamente a influência de paradigmas teóricos, metodologias e resultados das disciplinas científicas de base. O facto de terem um objecto de domínio variável, que caminha com o limiar do conhecimento e da experimentação, torna-as extraordinariamente dependentes dos avanços da instrumentação analítica e do mundo novo que ela permite detectar. As Ciências do Ambiente não se limitam, no entanto, a arrancar segredos à Natureza, mas procuram de certo modo compensá-la dos efeitos colaterais do corte epistemológico que está na base da chamada Ciência Moderna. São em rigor Ciências pós-modernas. É por isso que a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade, mais que a pluridisciplinaridade, são essenciais à sua prática, e o recurso à crescente capacidade de simular e armazenar informação para produzir novas sínteses, um dos seus mais poderosos instrumentos.

• Grau conferido: Licenciatura (1º Ciclo) em Ciências do Ambiente

• Condições de acesso:

Provas de ingresso em: Biologia e Geologia ou Física e Química ou Geografia Classificações Mínimas: Nota de Candidatura: 100 pontos Provas de Ingresso: 95 pontos Fórmula de Cálculo Média do secundário: 65% Provas de ingresso: 35%

• Objectivos educativos e profissionais:

Os objectivos pedagógicos e as necessidades a nível organizacional do ensino das Ciências do Ambiente encontram-se identificados pelo menos desde a Conferência de Tours, em 1971. Assim a licenciatura de Ciências do Ambiente visa: “fornecer aos seus licenciados uma formação simultaneamente interdisciplinar e científica aprofundada na área das Ciências do Ambiente, que lhe permita chegar ao mercado de trabalho mais cedo e com melhor preparação e capacidade de adaptação”. Para todos os efeitos um objectivo central deste ensino é o de “formar especialistas com uma visão precisa e sectorial de certos problemas, mas que tenham também um conhecimento suficientemente vasto do seu domínio e que falem entre eles uma mesma linguagem”. Pretendemos em resumo preparar licenciados habilitados para trabalhar em: 1. Instituições Comunitárias e Internacionais 2. Serviços da Administração central, regional e local ligados ao Ambiente 3. Institutos públicos e privados na área do Ambiente 4. Serviços estatais ou regionais com responsabilidades na área do Ambiente e preservação dos recursos naturais 5. Gabinetes de consultoria: estudos de impacte ambiental, certificação e gestão ambiental; recuperação de zonas degradadas; planos de ordenamento; planeamento urbano. 6. Empresas industriais: tratamento de efluentes, recuperação de resíduos, gestão integrada. 7. Empresas de serviços. 8. Seguros e Banca: avaliação de projectos 9. Carreira de investigação 10. Ensino Superior 11. Ensino Secundário

• Acesso a prosseguimento de estudos:

A formação de base em Ciências do Ambiente tem a marca característica de uma formação de largo espectro. É por isso possível aos licenciados a entrada para formações de 2º ciclo em áreas quer de índole mais aplicada quer de cariz mais científico. Sugerimos formações ligadas à área das ciências do ambiente como primeira opção. O mestrado de fileira em Qualidade e Gestão do Ambiente foi proposto justamente como sequência lógica para prosseguimento dos estudos dos licenciados em Ciências do Ambiente. No entanto, engenharias ligadas ao ambiente, ramos da biologia ou ecologia, Geociências, ou mesmo planeamento e gestão do território são também vias possíveis.

• Exame final, caso exista:

Não aplicável

• Regulamento de avaliação:

A média final da licenciatura será a média das notas obtidas nas unidades curriculares, depois de ponderada pelos respectivos ECTS. O tipo exacto de avaliação numa unidade curricular é variável e está descrito na respectiva ficha.

• Coordenador departamental de ECTS:

Pedro Anastácio

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LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DO AMBIENTE

1º semestre / ano 1 2º semestre / ano 1

Unidades curriculares ECTS obs. Unidades curriculares ECTS obs.

Análise Matemática I 6 Hidrogeologia básica 3

Física 1.1 5 Análise Matemática II 6 Introdução à Problemática do Ambiente 2 opção 1

Flora, Vegetação e Fauna de Portugal 4

Introdução à Educação Ambiental 2 opção 1 Física 1.2 5

Geologia e Geodinâmica Externa 4 Química Orgânica e Bioquímica 6

Química Geral 6 Microbiologia 6

Ecologia Geral 4

Introdução às Ferramentas Numéricas 3 opção 2

Inglês 3 opção 2

3º Semestre / ano 2 4º semeste / ano 2

Unidades curriculares ECTS obs. Unidades curriculares ECTS obs.

Genética 6 opção 3 Fitogeografia 4 opção 4

Biologia Celular 6 opção 3 Fitogeografia e Fitossociologia 4 opção 4

Biologia Molecular 6 opção 3 Métodos Quantitativos em Ecologia e Ambiente 6

Introdução á Probabilidade e Estatística 6 opção 3 Ecossistemas Aquáticos 4

Fundamentos de Ciências do Solo 4 Ecologia Microbiana e do Solo 4 Fundamentos de Química dos Sistemas Naturais 4 Ecossistemas Terrestres 4

Dinâmica da Atmosfera e Clima 6 Química Analítica Ambiental 5

Hidrologia 02 3.5 Introdução ao Ordenamento e Gestão do Território 3 opção 5

Fisiologia Ambiental 4 Ética e Direito do Ambiente 3 opção 5

Ecologia Humana 2.5

5º semestre / ano 3

6º semestre / ano 3

Unidades curriculares

ECTS

obs. Unidades curriculares ECTS obs.

Ecoturismo 4 opção 6

Economia, Desenvolvimento Sustentável e Recursos Naturais 4

Ecoturismo 4 opção 6 Poluição Tratamento e Reciclagem da Água. 4

Ecologia Urbana 4 opção 6 Qualidade, Gestão e Avaliação do Impacte Ambiental 4

Ecologia dos Agrossistemas 4 opção 6 Poluição do Solo e Resíduos Sólidos 4

Agricultura Comparada 4 opção 6 Poluição do Ar e Ruído 4 Modelação Ecológica e Análise de Sistemas 6 SIG e Ambiente 4

Transporte e Dispersão de Poluentes 4 Projecto e semana de campo 6

Biogeoquímica do Ambiente 4

Princípios de Toxicologia Bioquímica 4 Introdução à Monitorização do Ambiente 2 Detecção Remota e Ecologia da Paisagem 6

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Descrição das unidades curriculares Nome da unidade curricular: AGRICULTURA COMPARADA Código da unidade curricular: Tipo de unidade curricular: Opcional Nível da unidade curricular: 1º ciclo Ano curricular: 3º Ano Semestral/trimestral: Semestral Número de créditos: 4 ECTS Nome do docente: Joaquim Lauriano, Florbela Melhorado

Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Fornecer conhecimentos de agricultura lato sensu com vista a gerir a paisagem para implementar agroecossistemas sustentáveis e diversificados e analisar o impacto dos diferentes agroecossistemas na paisagem, solo, nas águas e na atmosfera. Pretende-se que os estudantes adquiram competências que lhes permitam adequar as práticas agrícolas às condições do meio, interpretar a paisagem e implementar sistemas agrícolas sustentáveis, assim como gerir espaços verdes (zonas cultivadas urbanas e periurbanas).

Pré-requisitos:

Conteúdo da unidade curricular:

Características da Agricultura -A importância da agricultura. -As relações entre os agrossistemas e os sistemas circundantes. -Condicionantes da Agricultura. Implicações dos factores edafo-climáticos na produtividade dos agroecossistemas -Os efeitos directos e indirectos dos factores climáticos sobre a actividade agrícola. -Implicações das propriedades físicas, químicas e das características biológicas dos solos sobre a actividade agrícola. As operações culturais. Vantagens e desvantagens -Preparação do terreno, fertilização, sementeira, controlo de infestantes, doenças e pragas. Relações entre a agricultura e a paisagem -A relação entre a estrutura e funcionamento dos agrossistema e a paisagem. - A agricultura como ocupadora de espaço. A agricultura é a grande ocupadora de espaços. Razão de ser. -É também grande escultura e grande agressora da paisagem. -A agricultura como agredida. O conflito entre a betonização e a agricultura; gestão de espaços verdes (jardins, zonas cultivadas urbanas e periurbanas). -A agricultura como grande consumidora de água. Os diferentes tipos de agricultura e respectivos impactes ambientais - A evolução da agricultura. -Exemplos de sistemas de agricultura. O Mediterrâneo, o Atlântico e os Trópicos. -Os padrões de agricultura no espaço e no tempo. Determinantes. -Problemas e tendências actuais da agricultura

Leituras recomendadas:

FAO (2005) El estado de la agricultura en el mundo. Janit (1974). Plant science: An Introduction to all Crops. Leakey, Richard (1983) As origens do Homem. Ed. Presença. Rasquilho Raposo, J. (1994) História da Rega em Portugal. INAG. Mazoyer, M., Roudart, L.(2001). História das Agriculturas do Mundo. Inst. Piaget, Lisboa

Métodos de ensino: Aulas teóricas e práticas. Teóricas: apresentação e discussão dos assuntos; práticas: trabalhos e experiências de laboratório, visitas de estudos e discussão de projectos de investigação. Sessões de atendimento aos alunos.

Métodos de avaliação: Prova escrita, elaboração de trabalhos e respectiva apresentação e discussão Língua utilizada: Português

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: ANÁLISE MATEMÁTICA I

Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Obrigatória

Nível da unidade curricular: 1º Ciclo

Ano curricular: 1º Ano

Semestral/trimestral: Semestral

Número de créditos: 6 ECTS

Nome do docente Maria Clara Grácio

Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

- Capacidade de abstracção, intuição criativa, construção de modelos e espírito crítico. - Capacidade de exposição oral e escrita dos resultados conseguidos. - Formação básica de Análise Matemática, ao nível dos conceitos mas com ênfase no cálculo e nas aplicações. Domínio de sucessões, séries e cálculo diferencial e integral de funções reais de uma variável real.

Pré-requisitos: Não se aplica.

Conteúdo da unidade curricular:

Sucessões. Séries numéricas. Funções reais de variável real. Cálculo diferencial em R. Sucessões e séries de funções. Cálculo integral em R. Aplicações.

Leituras recomendadas:

- J. Santos Guerreiro, “Curso de Matemáticas Gerais”, Livraria Escolar Editora, 1969 - Carlos Sarrico, “Análise Matemática, leituras e exercícios”, Gradiva, 1997 - J. Campos Ferreira, “Introdução à Análise Matemática”, Fundação Calouste Gulbenkian, 1995 - Marsden, Jerrold E., Weinstein, Alan, Calculus, Vols I, II

Métodos de ensino:

Exposição estruturada, exemplificação com ênfase para as aplicações, resolução de exercícios.

Métodos de avaliação:

Frequências durante o período de aulas, Exames no período respectivo. Outros a combinar com os alunos no primeiro dia de aulas.

Língua utilizada: Português

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: ANÁLISE MATEMÁTICA II

Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Obrigatória

Nível da unidade curricular: 1º Ciclo

Ano curricular: 1º Ano

Semestral/trimestral: Semestral

Número de créditos (baseado nas horas de trabalho): 6 ECTS

Nome do docente Jorge Salazar Serrano

Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

- Capacidade de abstracção, intuição criativa, construção de modelos e espírito crítico. - Capacidade de exposição oral e escrita dos resultados conseguidos. - Formação básica de Análise Matemática, ao nível dos conceitos mas com ênfase no cálculo e nas aplicações. Domínio de cálculo em várias dimensões. Optimização livre e condicionada. Integrais duplos e triplos. Integrais curvilíneos e integrais de superfície.

Pré-requisitos: Análise Matemática I, Álgebra Linear e Geometria Analítica I

Conteúdo da unidade curricular:

Funções de R^n em R^m. Cálculo diferencial em R^n. Teoremas da função inversa e da função implícita. Optimização livre e condicionada. Integrais duplos e triplos. Integrais curvilíneos. Integrais de superfície.

Leituras recomendadas:

- Apostol, Tom M. Calculus, Vols I e II. - Dias Agudo, Fernando, Análise Real, Vols I e II - Marsden, Jerrold E., Weinstein, Alan, Calculus, Vols I, II e III. - Webb, J. R. L., Functions of Several Real Variables, Ellis Horwood.

Métodos de ensino:

Exposição estruturada, exemplificação com ênfase para as aplicações, resolução de exercícios.

Métodos de avaliação:

Frequências durante o período de aulas, Exames no período respectivo. Outros a combinar com os alunos no primeiro dia de aulas.

Língua utilizada: Português

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Descrição das unidades curriculares Nome da unidade curricular: BIOGEOQUÍMICA DO AMBIENTE Código da unidade curricular: 4136ECL Tipo de unidade curricular: Obrigatória Nível da unidade curricular: 1º ciclo Ano curricular: 3º Ano Semestral/trimestral: Semestral Número de créditos: 4 ECTS Nome do docente: Alexandre Bettencourt, Sofia Capelo

Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Formar o aluno numa compreensão aprofundada da dinâmica biogeoquímica de poluentes e contaminantes em sistemas naturais perturbados, na desregulação antropogénia dos ciclos biogeoquímicos naturais, e alterações induzidas, antes da sua interacção com o Homem e com os sistemas vivos. Complementar da Toxicologia Ambiental, da Saúde Ambiental da Monitorização do Ambiente, a quem fornece o necessário enquadramento teórico.

Pré-requisitos: Química dos Sistemas Naturais

Conteúdo da unidade curricular:

Química e Biogeoquímica do Ambiente. A Terra como Reactor Geoquímico. Regulação da Composição das Águas Naturais. A questão da Especiação. Química Ambiental dos Elementos. Metais e metaloides. Radionuclidos. O Ciclo global do Carbono. Compostos orgânicos naturais. Compostos Orgânicos Persistentes. Assinaturas biogeoquímicos. Isótopos estáveis. Química Ambiental da Tropoesfera e da Estratoesfera. Biogeoquímica dos Sistemas Aquáticos. Fluviais, lacustres, estuarinos, costeiros e oceânicos Biogeoquímica da Mudança Global. Interacções Biogeoquímicas e Ambiente

Leituras recomendadas:

1. W Stumm & J J Morgan, Aquatic Chemistry, Wiley, 1996 2. S S Butcher et al, Global Biogeochemical Cycles, Academic Press, 1992, 400 pp 3. Sergio Caroli, Element Speciation in Bioinorganic Chemistry, Wiley, 1996, 504 pp 4. K Lajtha&R H Michener (eds), Stable Isotopes in Ecology and Environmental Science, Blackwell, 5. D Langmuir, Aqueous Environmental Geochemistry, Prentice-Hall, 1997, 6. S M Libes, An Introduction to Marine Biogeochemistry, Wiley, 1992 7. F R. Siegel, Environmental Geochemistry of Potentially Toxic Metals, Springer, 2002, 218p 8. Alan Wellburn, Air Pollution and Climate Change: The Biological Impact, Longman, 1994 9. H Golterman, Physiological Limnology, Elsevier, 1975 10.G E Likens, Biogeochemistry of a Forested Ecosystem, Springer, 1977 11. Salomons & Stigliari (eds), Biogeodynamics of pollutants in Soil and Sediments, Springer, 12. A Gianguzza et al (eds) Chemical Processes in Marine Environments, Springer, 2000 13. P A Schenck, J W de Leeuw, Molecular Organic Geochemistry, in O Hutzinger Handbook of Environmental Geochemistry, Vol 1, Part B (1982) p111-129 14. J Paasivirta (ed) New Types of Persistent Halogenated Compounds, Springer, 2000

Métodos de ensino:

Semanalmente são ministradas 2 horas teóricas em que serão expostos os conceitos e fundamentos teóricos, complementadas com seminários no âmbito dos conceitos apresentados. As aulas práticas serão ministradas com base em 2 aulas de laboratório, 1 saída de campo e em 2 visitas de estudo

Métodos de avaliação: Regime de avaliação contínua: o trabalho prático feito em grupo contribui com 30% e um teste sobre a matéria leccionada com 70%. Regime de Exame: o aluno realiza uma única prova de avaliação (100%) que incide em toda a matéria leccionada

Língua utilizada: Português ou inglês, em função da proficiência dos estudantes

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: BIOLOGIA CELULAR

Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Opcional

Nível da unidade curricular: 1º Ciclo

Ano curricular: 2º Ano Semestral/trimestral: 3º Semestre Número de créditos: 6 ECTS

Nome do docente: Jorge Araújo

Objectivos da unidade curricular

1. Conhecer as propriedades das principais biomoléculas. 2. Conhecer os principais métodos e técnicas de estudo da célula. 3. Conhecer as principais teorias sobre a origem da vida. 4. Compreender a estrutura funcional genérica de uma célula (organitos, citosqueleto, estruturas membranares), enquanto resultado de um processo evolutivo e simbiótico. 5. Conhecer as propriedades da membrana celular e relacioná-las com os mecanismos responsáveis pelo transporte celular. 6. Conhecer o suporte genético da informação, sua expressão na síntese molecular e sua transmissão no decurso dos processos de divisão celular. 7. Conhecer as vias bioquímicas de captação, armazenamento e utilização da energia, por parte da célula. 8. Conhecer os mecanismos de recepção e amplificação de informação subjacentes à comunicação química celular. 9. Compreender os mecanismos subjacentes à diferenciação celular. 10. Compreender os mecanismos subjacentes à morte celular (apoptose) 11. Conhecer as principais aplicações da biologia celular na medicina curativa e forense, nas bio-indústrias e nos outros ramos da biologia. 12. Desenvolver a capacidade de efectuar pesquisas de informação com base no recurso às novas tecnologias de comunicação e de informação. 13. Desenvolver o domínio da língua inglesa e francesa aplicadas ao estudo da biologia celular. 14. Executar as várias técnicas de rotina de preparação de material biológico para estudo ao microscópio fotónico e electrónico, e conhecer os seus fundamentos teóricos. 15. Saber utilizar o microscópio fotónico como instrumento de observação e de medição, e conhecer os princípios físicos do seu funcionamento. 16. Comunicar os resultados através da elaboração de relatórios, escritos ou orais. 17. Desenvolver da utilização da plataforma de ensino on-line da Universidade de Évora (Moodle).).

Pré-requisitos: Não se aplica

C Conteúdo da unidade curricular:

1. Métodos e Técnicas de estudo da célula. 2. Biomoléculas. 3. Origem da vida. 4. Células: paradigmas e diversidade. 5. Ordem Arquitectural: Membrana celular. Organitos membranares: Organitos semi-autónomos; Citossol e suas inclusões. Citosqueleto. Estruturas extra-celulares: parede celular, matriz extracelular. 6. Ordem Funcional: Transportes transmembranares e Metabolismo 7. Energia: Termodinâmica na célula. Reacções de oxido-redução. Conversão de energia. 8. Informação: Informação genómica. Comunicação intercelular e intracelular. Reconhecimento celular. 9. Reprodução celular: Mitose: cromossomas mitóticos; ciclo da mitose. Proliferação e diferenciação celulares: factores de crescimento; mecanismos de diferenciação. Meiose. 10. Morte Celular (apoptose). 11. Aplicações da Biologia Celular

Leituras recomendadas:

1. Azevedo, C. (coordenador), 2005. Biologia Celular e Molecular. Lidel, 4ª edição, Porto. 2. De Robertis, E. e De Robertis, Jr., E.M, 1996. Biologia Celular e Molecular. (Trad. J. Mesquita) Ed. da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. 3. Pinto Ricardo, C. e Teixeira, A.P. 1993. Moléculas Biológicas. Didáctica Editora. Lisboa. 4. Pinto Ricardo, C. e Teixeira, A.P. 1993. Enzimas. Didáctica Editora. Lisboa. 5. Darnell, J., Lodish, H, Baltimore, D. 1990. Molecular Cell Biology. Scientific American Books. 2de Ed. New York.

Métodos de ensino:

1. As aulas teóricas são dedicadas à estruturação da matéria, à definição de conceitos e à orientação do processo de aprendizagem. 2. As aulas práticas laboratoriais são dedicadas à aquisição de destreza nas técnicas de microscopia e à observação de aspectos específicos relacionados com a identificação de células. 3. A pilotagem da aprendizagem efectua-se complementarmente através da plataforma Moodle. São, deste modo, disponibilizados conteúdos (textos ilustrados), artigos de divulgação científica publicados em língua estrangeira, e testes de aferição de conhecimento. 4. Por via electrónica, o docente mantém contacto regular com os alunos, disponibilizando-se para responder às dúvidas e prestar conselhos sobre as pesquisas de informação que os alunos entenderão realizar através da Internet.

Métodos de avaliação: Avaliação somativa através de dois testes de frequência e de exame teórico escrito (50%) e de exame prático (50%). De modo contínuo, realiza-se avaliação de aferição, não somativa.

Língua utilizada: Português

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Descrição das unidades curriculares Nome da unidade curricular: BIOLOGIA MOLECULAR Código da unidade curricular: Tipo de unidade curricular: Opcional Nível da unidade curricular: 1º Ciclo Ano curricular: 2º Ano Semestral/trimestral: Semestral Número de créditos: 6 ECTS Nome do docente: Isabel Solange de Oliveira Objectivos Aprofundar os conhecimentos de biologia e genética molecular, cujos conceitos

essenciais são fornecidos na disciplina de Genética. Abordar as implicações das descobertas da biologia molecular, relativas nomeadamente ao controlo da expressão genética e à replicação do DNA, na compreensão dos diversos fenómenos celulares, quer em procariotas quer em eucariotas. Por outro lado, pretende-se uma abordagem das técnicas de biologia molecular, essenciais quer no estudo de questões biológicas fundamentais, quer nas aplicações práticas em engenharia genética, saúde, etc. Os alunos deverão adquirir os conhecimentos de base dos fenómenos moleculares estudados. Deverão adquirir a capacidade de interpretar situações novas à luz dos conhecimentos integrados. Deverão ainda ser competentes na planificação de experiências e na interpretação de resultados concretos envolvendo as várias metodologias práticas abordadas. Desenvolver a capacidade de efectuar pesquisas de informação com base no recurso às novas tecnologias de comunicação e de informação. Desenvolver o domínio da língua inglesa aplicada ao estudo da biologia molecular. Comunicar os resultados através da elaboração de relatórios, escritos ou orais. Desenvolver a utilização a plataforma de ensino on-line da Universidade de Évora (Moodle).

Pré-requisitos Biologia Celular, Bioquímica, Microbiologia, Genética Conteúdo Parte I. PERPETUAÇÃO do DNA

1. Genes e Cromossomas; 2. Replicação do DNA; 3. Recombinação e transposição; 4. Mutação e reparação Parte II. EXPRESSÃO GENÉTICA 5. Transcrição; 6. Tradução; 7. Regulação da expressão genética Parte III. TÉCNICAS E APLICAÇÕES 8. Métodos analíticos e preparativos em biologia molecular; 9. Biologia Molecular e aplicações. Tecnologia de DNA recombinante. Bioinformática

Leituras recomendadas 1. Lewin, B. (2000) Genes VII, 7 ª edição, Oxford University Press, Oxford. 2. Hartl, D., Jones, E. (2001) Genetics. Analysis of Genes and Genomes 5th Ed., Jones and Bartlett Publishers, Sudbury. 3. Brown, T.A. (2001) Gene Cloning and DNA Analysis: An Introduction. 4ª edição, Blackwell Science Inc, London. 4. Watson J. D. et al (1998) Molecular Biology of the Gene Menlo Park, Calif: Benjamin/Cummings. 5. Brown, T. A. (1999) Genomes, 1ª edição, Wiley-Liss. 6. Watson, J.D., Gilman, M., Witkowski, J. Zoller, M. (1992) Recombinant DNA 2ªEd., Ed. W. H. Freeman, New York. 7. Griffiths, A., Gelbart, W., Miller, J., Lewontin, R.C., (1999) Modern Genetic Analysis 1ª edição, Ed. W. H. Freeman, New York. 8. Freifelder, D.(1990) Molecular Biology. A comprehensive introduction to prokaryotes and eukaryotes, Jones and Bartlett Publishers, Boston. 9. Oliveira, S. (2000) “Introdução à Biologia Molecular”- Textos de apoio da disciplina de Genética, Departamento de Biologia, Universidade de Évora. 10. Lodish et al. (2000) Molecular and Cell Biology 4rd edition, W.H. Freeman

Métodos de ensino Aulas teóricas e práticas. Por via electrónica, o docente mantém contacto regular com os alunos, disponibilizando-se para responder às dúvidas e prestar conselhos sobre as pesquisas de informação que os alunos entenderão realizar através da Internet.

Métodos de avaliação Exame teórico ou 2 Frequências. Exame prático. Língua utilizada Português

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: DETECÇÃO REMOTA E ECOLOGIA DA PAISAGEM

Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Obrigatória

Nível da unidade curricular: 1º Ciclo

Ano curricular: 3º Ano

Semestral/trimestral: Semestral

Número de créditos: 6 ECTS

Nome do docente: José Manuel Mascarenhas; Carlos Pinto Gomes; Teresa Batista

Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Formação científica e técnica sobre métodos de Detecção Remota aplicados ao reconhecimento do território,para o apoio a estudos no domínio da Ecologia e a acções de monitorização nesse mesmo âmbito. Acções cartográficas sobretudo no campo do coberto vegetal e da ocupação do solo, em geral. Conhecimento do modo como a estrutura horizontal e vertical da paisagem condiciona os fluxos físico-biológicos entre os seus componentes. O Homem como principal agente modelador daquela estrutura e valores paisagísticos. Conhecimento, numa perspectiva histórica e ecológica, do conflito Homem – Natureza. Compreensão das diferentes perspectivas de abordagem ecológica da paisagem. Melhoria da capacidade de interpretação da paisagem. Apreensão dos conceitos fundamentais de Ecologia da Paisagem visando melhorar a capacidade de abordagem numa perspectiva holística. De um ponto de vista aplicado, melhora-se sobretudo a competência do discente, no plano profissional, no que se refere a intervenções técnicas principalmente nos domínios do ordenamento do território, conservação da natureza e valorização patrimonial.

Pré-requisitos: Ecologia Geral ou Fundamentos de Ecologia, Fitogeografia.

Conteúdo da unidade curricular:

1 - Detecção Remota em Ecologia: introdução. 2 - Os fundamentos físicos da Detecção Remota; Os sistemas de Detecção Remota. 3 -Noções básicas de foto – interpretação aérea; Introdução ao tratamento da informação analógica e digital obtida por Detecção Remota. 4- Paisagem e Ecologia da Paisagem: aspectos conceptuais e desenvolvimento histórico. 5 - Teoria Ecológica e Paisagem: A organização hierárquica da natureza e a paisagem; O desenvolvimento do Ecossistema: as estratégias do Homem e da Natureza; Estratégias de intervenção para atenuação do conflito Homem-Natureza; Impactes do conflito na qualidade da paisagem. 6 - Elementos e Características Fundamentais da Paisagem: Os corredores, as manchas e a matriz; A estrutura, a função e a dinâmica paisagísticas segundo os três níveis básicos de abordagem: topológico-vertical, corológico-horizontal e geosférico. 7 - Fitossociologia da Paisagem: Fitossociologia Serial: fundamentos e metodologia; Fitossociologia Catenal: fundamentos e metodologia; Discussão e comparação metodológica: sigmetum e geossigmetum. 8 - Introdução aos métodos de análise da heterogeneidade da paisagem. 9 - A Intervenção Humana no Território: Paisagem Cultural e valores ecológicos da paisagem. 10 - As diferentes abordagens ecológicas da paisagem. Ecologia da Paisagem, Conservação da Natureza e Ordenamento do Território.

Leituras recomendadas:

Avery T. & G. Berlin Fundamentals of remote sensing and airphoto interpretation: Prentice Hall, 2002. Farina, A. – Principles and Methods in Landscape Ecology, London: Chapman and Hall, 1998. Fonseca, A.D. & Fernandes, J.C. , Detecção Remota, Lisboa: Lidel – edições técnicas, 2004. Forman, R. – Land Mosaics. The Ecology of Landscapes and regions, Cambridge. Cambridge Un. Press, 1995. Frohn, R.C., Remote Sensing for Landscape Ecology, New metrics indicators for monitoring, modelling and assessment of ecosystems, Boca Raton. Lewis Pub., 1998. Gibson, P. & Power, C., Introductory Remote Sensing, Principles and Concepts, London: Routledge, 2000. Gibson P. & Power C. Introductory Remote Sensing, Digital Image Processing and Applications, Routledge, 2000. González Bernaldez, F. – Ecologia y Paisage, Madrid: H. Blume Ed., 1981. Gutzwiller, K.J. (ed.) – Applying Landscape Ecology in Biological Conservation, N. York: Springer, 2002. Naveh, Z. & Lieberman, A. – Landscape Ecology. Theory and Application, N. York: Springer Verlag, 2nd. Ed., 1994. Rundel P.W. (eds.), Landscape Disturbance and Biodiversity in Mediterranean-type Ecosystems, Springer Verlag, 1998.

Métodos de ensino:

Transmissão oral de conhecimentos com apoio de métodos audiovisuais, de instrumentos de observação estereoscópica para a análise de Fotografias aéreas, e de sistemas de processamento digital de imagem (Lab.de Detecção Remota, SIG e Modelação Ecológica). Debates com os discentes sobre temas teóricos e casos concretos. Sessões individuais e colectivas de apoio à realização de trabalhos práticos (laboratoriais e no terreno) e de monografias.

Métodos de avaliação: Dois testes escritos ou exame final (60%). Trabalho prático de síntese (com monografia) obrigatório (40% ). Língua utilizada: Português ou Inglês (consoante os alunos).

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Descrição das unidades curriculares Nome da unidade curricular: DINÂMICA DA ATMOSFERA E CLIMA Código da unidade curricular: Tipo de unidade curricular: Obrigatória Nível da unidade curricular: 1ª Ciclo Ano curricular: 2º Ano Semestral/trimestral: Semestral Número de créditos 6 ECTS Nome do docente: Rui Salgado

Objectivos da unidade curricular:

Proporcionar uma formação introdutória sobre as leis físicas que governam o comportamento e a dinâmica da atmosfera, nas escalas local, regional e global. Fornecer conhecimentos sobre o Clima, o sistema climático e as alterações climáticas. No final da unidade o aluno deve: − Compreender os conceitos de clima, de circulação global da atmosfera e de variabilidade e mudança climática. − Conhecer as equações que governam a dinâmica da atmosfera e saber aplicá-las em situações simples.

Pré-requisitos: Cálculo diferencial e integral; Física Geral

Conteúdo da unidade curricular:

Conceito de Clima e de Sistema Climático − A atmosfera e o sistema climático. Composição, estrutura e balanço radiativo na atmosfera. Efeito de estufa. Massas de ar. − O Ciclo da água na atmosfera. Evaporação, Nuvens e Precipitação − As equações do movimento atmosférico. Efeito da rotação e o vento geostrófico. Circulação e vorticidade. Depressões e anticiclones. Circulações locais e regionais. − A Camada limite atmosférica e a dispersão de poluentes − A Circulação global da atmosfera. Balanços globais de momento angular, energia, água e entropia do sistema climático. − Alterações climáticas e modelos de clima

Leituras recomendadas:

Miranda, P., 2001: Meteorologia e Ambiente, Universidade Aberta Ahrens, D., 1994: Meteorology today. An introduction to weather, climate and the environment. West Publishing Company, 5 ed. Holton, J.R., 1992, An Introduction to Dynamic Meteorology, 3rd Ed, Academic Press.

Métodos de ensino: Aulas Teóricas; Aulas Teórico-Práticas; Orientação Tutorial. Métodos de avaliação: Testes e/ou 1 Exame Final Língua utilizada: Português com alguns textos em inglês

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Descrição das unidades curriculares Nome da unidade curricular: ECOLOGIA DOS AGROSSISTEMAS Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Opcional Nível da unidade curricular: 1º ciclo Ano curricular: 3º Ano Semestral/trimestral: Semestral Número de créditos (baseado nas horas de trabalho): 4 ECTS

Nome do docente: Joaquim Lauriano

Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Evidenciar a natureza dual dos agrossistemas, descrevendo-os quanto (1) aos processos funcionais – fluxo de energia e reciclagem da matéria - e quanto (2) à estrutura das comunidades – níveis hierárquicos de biodiversidade. Identificar externalidades negativas e impactes ambientais associados aos diferentes agrossistemas. Fornecer aos alunos os fundamentos ecológicos necessários à sustentabilidade dos agrossistemas, suscitando propostas de medidas e acções conducentes a uma utilização dos recursos do agro conforme aos princípios do uso sustentável e da conservação, objectivo último da disciplina. Desenvolver a capacidade de identificação de problemas e respectiva resolução na área do ordenamento da utilização da terra, que possibilite uma intervenção técnica no plano profissional. Capacidade de comunicação - apresentações gráficas, oral e escrita; capacidade de análise de literatura, capacidade de síntese, capacidade de discussão

Pré-requisitos: Não se aplica.

Conteúdo da unidade curricular:

Os sistemas naturais (ecossistemas) como paradigmas de qualquer processo produtivo: matéria, energia e informação como factores de produção; dissipações de energia, produtos e resíduos dos ecossistemas. A invenção da agricultura/pecuária e o segundo grande impacte no homem na biosfera. Caracterização de diferentes processos produtivos agropecuários quanto ao fluxo de energia, quanto ao circuito da matéria e quanto aos diferentes níveis hierárquicos a que se pode organizar a biodiversidade, a saber: intra específica, alfa, beta e gama ou da paisagem. Atributos dos ecossistemas versus atributos dos diferentes agrossistemas: complexidade/simplicidade; diversidade/monotonia; homeostasia e resiliência/regulação humana. Externalidades negativas e impactes ambientais derivados e associados aos diversos agroecossistemas: efeito estufa, degradação/perda de habitats e desertificação. Implicações da utilização de recursos agropecuários na naturalidade e sensitividade dos diferentes biótopos. Um falso dilema – conservar ou produzir? Vias para ultrapassar o aparente problema. Exemplos

Leituras recomendadas:

Clements, D., Shrestha, A. (2004) - New dimensions in agroecology. Haworth Pr Inc. Gliessman, S. R. (2000) - Agroecosystem Sustainability: Developing Practical Strategies. CRC Press Guerreiro, M. G. (1979) - Ecologia dos recursos da terra. Comissão Nacional do Ambiente, Lisboa. Odum, E. P. (1988) – Fundamentos de Ecologia. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. Remmert, H. (1980) – Ecology – A text book. Springer-Verlag, Berlin.

Métodos de ensino: Transmissão oral de conhecimento com apoio de métodos audiovisuais. Debates com os discentes e sessões individuais de atendimento aos alunos.

Métodos de avaliação: Dois testes escritos ou exame final. Língua utilizada: Português ou Inglês (consoante os alunos

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: ECOLOGIA GERAL

Código da unidade curricular: 0427ECL

Tipo de unidade curricular: Obrigatória

Nível da unidade curricular: 1º Ciclo

Ano curricular: 1º Ano

Semestral/trimestral: Semestral

Número de créditos: 4 ECTS

Nome do docente: João Manuel Bernardo, Ana Manuel Costa, Maria Ilhéu

Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Capacidade de interpretar a organização ecosfera e dos processos nela envolvidos. Aquisição de competências para intervenção profissional na área do ambiente Aquisição de conhecimentos no domínio científico; capacidade de trabalho em equipa; identificar aspectos éticos e deontológicos; utilização das tecnologias da informação; capacidade de comunicação, de análise de informação, de síntese, e de discussão.

Pré-requisitos: Não se aplica

Conteúdo da unidade curricular:

- Estrutura e função dos ecossistemas: Tipos de organismos; circulação de matéria e fluxo de energia; energia para controlar a entropia nos sitemas ecológicos. - Ciclos biogeoquímicos: Ciclos globais e locais; problemas da intervenção humana. - Factores limitantes: Leis de Leibig e de Shelford. Factores da produção e decomposição. Euriecidade e estenoecidade. Implicações: distribuição dos organismos, sucesso das introduções e estrutura do mosaico paisagístico. - Produção e estrutura trófica: Transferências energéticas entre níveis tróficos e eficiências ecológicas. As vias predominantes. - Populações: características e taxas vitais. Crescimento exponencial e logístico. Estratégias de selecção r e K. Interacção predador-presa, ciclos populacionais. Interacção competitiva, exclusão competitiva. Modelos de regulação populacional. - Comunidade: Estrutura, estabilidade e qualidade ambiental. Resistência e resiliência. - Sucessão. Primária e secundária.Teorias do climax. Natural e Cultural.

Leituras recomendadas:

BERNARDO, J. M. 1995. Ecologia da Populações e das Comunidades. Universidade Aberta, Lisboa. KREBS, C.J. 1978. Ecology: The Experimental Analysis of Distribution and Abundance. 2ª ed., Harper & Row, N.Y. ODUM, E.P. 1983. Basic Ecology. Holt-Saunders International Editions. NY VIEIRA DA SILVA, J. 1979. Introduction à la Théorie Écologique. Masson, P.

Métodos de ensino:

Apresentação e discussão de conteúdos estimulando os alunos a interpretar dados e explorar os efeitos dos factores sobre os processos em análise. Análise e discussão de literatura. Tratamento de dados fornecidos.

Métodos de avaliação: Trabalho apresentado e discutido, exame. A acordar c/ alunos.

Língua utilizada: Português ou Inglês

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Descrição das unidades curriculares Nome da unidade curricular: ECOLOGIA HUMANA Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Obrigatória Nível da unidade curricular: 1º Ciclo Ano curricular: 2º Ano Semestral/trimestral: Semestral Número de créditos: 2,5 ECTS Nome do docente: João Manuel Bernardo

Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Estimular no aluno o interesse e capacidade de reflexão sobre as relações entre a evolução e ecologia que moldam o ser humano, através de uma abordagem transdisciplinar. Fornecer aos aluno os conhecimentos sobre com o meio em geral, contribuindo para criar sentido crítico sobre muitos comportamentos e atitudes correntes e diversas dimensões da relação do ser humano com os outros seres. Estimular a capacidade de compreensão da forma como Homem se liga ao Ambiente; a capacidade de trabalho em equipa; capacidade de utilização das tecnologias da informação; capacidade de comunicação - apresentações gráficas, oral e escrita; capacidade de análise de literatura, capacidade de síntese, capacidade de discussão.

Pré-requisitos:

Conteúdo da unidade curricular:

1. Modelo Psico-sócio-biológico humano Descoberta das causas ecológicas e evolutivas de muitos componentes do comportamento humano e desenvolvimento de um modelo psico-sócio-biológico; a escolha do parceiro, a selecção sexual e as "armadilhas evolutivas"; análise e interpretação das diferentes atitudes e comportamentos de cada um dos sexos relativamente ao outro; alteração contemporânea das pressões evolutivas - um novo modelo ? 2. Um olhar etológico sobre a Espécie Humana Comportamento e Evolução. Interpretação do comportamento humano no contexto da teoria etológica. Crítica do conceito de instinto; comportamentos ritualizados: agressão-intimidação e vínculo. As raízes evolutivas de comportamentos. Análise sociobiológica dos comportamentos altruístas (de parentesco e recíproco) - tendência para o altruismo e proximidade genética e espacial. 3. Ecologia Populacional Humana História da população humana nas suas diversas fases; análise dos factores responsáveis por alterações das taxas vitais, a especificidade da dinâmica populacional humana. Crescimento populacional e alteração da capacidade de carga do meio. Transições demográficas. Mentalidades natalistas e anti-natalistas; dicotomias: modelos populacionais r e K, norte – sul, ricos – pobres, desenvolvidos – em vias de desenvolvimento, agrícolas – industriais e urbanos. 4. Olhares sobre a Natureza, a Eco-ética História da visão da natureza. Paradigmas da visão e intervenção do homem na natureza. Valor da natureza: Intrinsecalismo, Inerentismo, Antropocentrismo. Evolução dos sistemas de valores. Análise das atitudes e comportamentos morais do homem contemporâneo perante a natureza. A Eco-ética: dilemas, incongruências, inquietações, pragmatismo. A reapreciação da Natureza - um neo-panteismo ? Análise de paisagens e das suas representações: símbolos, mitos, memórias. Uma Antropologia da paisagem

Leituras recomendadas:

Daly, M. & M.Wilson 1983. Sex, Evolution and Behavior. Willard Grant Press, Boston. Hinde, R. 1980. The Biological basis of Human Social Behaviour Hrdy, S. B. 1981. The woman that never evolved. Harvard Univ. Pr., Cambridge. Kaplan & Kaplan 1989. The Experience of Nature. Cambridge Univ. Pr., Cambridge. Scientific American (ed.) 1984. The Human Population. Freeman, San Francisco. Wilson E.O. 2000. Sociobiology: the new synthesis. Harvard Univ Press. Wilson E.O. 2001. On Human Nature. Harvard Univ Press.

Métodos de ensino: Discussões sobre temas apresentados pelo docente ou pelos estudantes

Métodos de avaliação: Participação nas discussões, elaboração, apresentação e discussão de trabalhos, prova escrita.

Língua utilizada: Português ou Inglês (consoante os alunos)

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Descrição das unidades curriculares Nome da unidade curricular: ECOLOGIA MICROBIANA E DO SOLO Código da unidade curricular: Tipo de unidade curricular: Obrigatória Nível da unidade curricular: 1º Ciclo Ano curricular: 2º Ano Semestral/trimestral: Semestral Número de créditos: 4 ECTS Nome do docente: Pedro Santos, Florbela Melhorado

Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Fornecer aos alunos os fundamentos da ecologia microbiana do solo, enfatizando as principais propriedades dos habitats (micro-habitats) dos microrganismos do solo, as interacções envolvendo micróbios no biota do solo, a ciclagem de nutrientes no solo e a ecologia do solo em condições ambientais extremas e em solos poluídos. Desenvolver a capacidade para lidar com problemas relacionados com a produtividade do solo e a qualidade ambiental; para utilizar técnicas de extracção e amplificação de DNA microbiano; para identificar problemas e respectiva resolução, que possibilite uma intervenção técnica no plano profissional. Desenvolver a comunicação - apresentações gráficas, oral e escrita; a análise de literatura, a capacidade de síntese e a capacidade de discussão.

Pré-requisitos:

Conteúdo da unidade curricular:

Métodos de estudo em ecologia microbiana, destacando determinadas técnicas de microscopia de luz como sejam o campo escuro e o contraste de fase. Métodos de extracção de DNA microbiano com vista à sua amplificação através de PCR. Ecologia microbiana. Os postulados de Kock e as suas modificações. A coluna de Winograsky como exemplo de um sistema microbiano que recorrendo a energia da radiação solar é capaz de efectuar a reciclagem da matéria no seu seio. O ambiente no solo e o conceito de micro habitat. Factores físicos e químicos que determinam a composição e a actividade dos microrganismos do solo no espaço e no tempo. Fontes de energia e de nutrientes para os micróbios do solo. Água no solo e stress hídrico. A atmosfera do solo. Composição gasosa do ar do solo e composição dos gases dissolvidos na água do solo. O potencial redox – os receptores finais de electrões variam consoante o ambiente no solo. Efeitos do pH do solo na actividade microbiana. O efeito da temperatura e da luz no micro biota do solo. O biota do solo; plantas, raízes e rizosfera. A relevância da biomassa microbiana em muitos ecossistemas terrestres. Principais características morfológicas, fisiológicas e ecológicas de bactérias, actinomicetas, fungos, algas e protozoários. Interacções ecológicas. A associação leguminosa/rizóbio, as micorizas, as associações entre animais do solo e micróbios celulolíticos e interacções entre diferentes micróbios. Competição microbiana: populações autóctones e zimógenes. Reciclagem de nutrientes: a relevância dos micróbios do solo; o ciclo do carbono, do azoto e do enxofre. Ecologia microbiana do solo em condições extremas. Stress hídrico e micróbios do solo – estratégias de acumulação de solutos. Deposição ácida e ecologia microbiana do solo: efeitos estimuladores e inibitórios das deposições ácidas. Exemplos.

Leituras recomendadas:

Atlas R. M. (Ed.) 1997. Principals of microbiology. WCN Publishers. Campbell R. 1977. Microbial ecology. Blackwell Sci. Publ.. London. Davet, P. (2004) – Microbial ecology of the soil and plant growth. Science Publishers Inc. Killhan K. 1996. Soil Ecology. Cambridge University Press. Cambridge. Metting F.B. (Ed.) (1993) - Soil microbial ecology. Marcel Dekker. New York. Yeats C., Gillings M. R., Davison A. D., Altavilla N. & Veal D.A. 1998. Methods for microbial DNA extraction from soil for PCR amplification. Biological Procedures Online, 1 (1): 40-47 (www.biologicalprocedures.com). Paul E. & Clarrk 1989. Soil microbiology. Academic Press. New York. Russel E. W. 1993. Soil conditions and plant growth. Longman. London

Métodos de ensino: Transmissão oral de conhecimento com apoio de métodos audiovisuais. Debates com os discentes e sessões individuais de atendimento aos alunos.

Métodos de avaliação: Dois testes escritos ou exame final. Língua utilizada: Português ou Inglês (consoante os alunos

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: ECOLOGIA URBANA Código da unidade curricular: Tipo de unidade curricular: Opcional Nível da unidade curricular: 1º ciclo Ano curricular: 3º Ano Semestral/trimestral: Semestral Número de créditos: 4 ECTS Nome do docente: José Manuel Mascarenhas

Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Aquisição de informação sobre as características estruturais, funcionais e dinâmicas dos ecossistemas urbanos. Aquisição de conhecimentos sobre as interrelações entre estes tipos de ecossistemas e a qualidade ambiental das áreas urbanas. Integrar e aplicar os conceitos de ecologia urbana no planeamento local e regional. Dotar de uma nova ferramenta os técnicos e responsáveis envolvidos em acções de urbanismo e/ou de gestão de áreas urbanas, contribuindo deste modo para o desenvolvimento sustentável.

Pré-requisitos: Ecologia Geral ou Fundamentos de Ecologia (aconselhada).

Conteúdo da unidade curricular:

A Cidade como antropossistema de elevado input em informação e energia; Interrelações entre a Cidade e o meio rural envolvente. As Cidades Ecológicas - modelos, metas ambientais e exigências. A melhoria das condições ambientais urbanas. Integração das vertentes, ecológica, económica, social e cultural. O uso do solo como ferramenta em ecologia urbana. Mobilidade ecologicamente responsável: A integração dos recursos naturais e da paisagem no desenvolvimento urbano

Leituras recomendadas:

Allègre C. – Ecologia das cidades. Ecologia dos campos, Almada: Ed. Piaget,1996. Archibugi, F.- The Ecological City and City Effect: Essays on the urban planning requirements for the sustainable city, Aldershot: Ashgate, 1999. Bigio, A.G. & Dahia, B. – Urban Environment and Infrastructure, Washington: World Bank, 2004. Berdoulay, V. & Soubeyran, O. – L’Écologie Urbaine et Urbanisme. Aux fondements des enjeux actuels, Paris: Éd. La Découverte, 2002. Berge, B. – Ecology of Building Materials, Oxford: Architectural Press, 2001. Breuste J. , H. Feldmann & O. Uhlmann – Urban Ecology, N.York: Springer, 1998. Collinge, S.K. – “Ecological consequences of habitat fragmentation: implications for landscape architecture and urban planning”, in: Landscape & Urban Planning, 36, 1996, pp. 59-77. Frontier, S. & Pichot-Viale, D. – Ecosystèmes. Structure, Fonctionnement, Evolution, Masson Ed., Paris, 1993. Hough, M. – Cities and Natural Process. A Basis for Sustainability, London: Routledge, 2004. Howard, S. – “Can land use planning produce the ecological city?” Town and Country Planning, 63 (5), 1994. Schell, L.M. , Smith, M.T. & Bilsborough, A. (eds.) – Urban Ecology and Health in the Third World, Cambridge: Cambridge University Press, 1993.

Métodos de ensino: Transmissão oral de conhecimentos com apoio de métodos audiovisuais. Debates com os discentes sobre temas teóricos e estudos de caso. Sessões individuais e colectivas de apoio à realização de monografias

Métodos de avaliação: Dois testes escritos ou exame final (60% da nota final). Língua utilizada: Português ou Inglês (consoante os alunos).

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: ECONOMIA DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E

RECURSOS NATURAIS Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Obrigatória

Nível da unidade curricular: 1º ciclo

Ano curricular: 3º ano

Semestral/trimestral: Semestral

Número de créditos (baseado nas horas de trabalho):

4 ECTS

Nome do docente: António Pedro Santos, José Manuel Belbute

Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Dar ao aluno o conhecimento dos fundamentos microeconómicos aplicados ao Ambiente, clarificar o conceito de Desenvolvimento Sustentável e os fundamentos ecológicos e económicos em que radica e que condicionam a utilização racional dos Recursos Naturais

Pré-requisitos:

Conteúdo da unidade curricular:

Pensamento Económico e a percepção do Ambiente. A resolução do conflito entre Economia e Biosfera. A interacção entre Economia e Ambiente. A perspectiva Económica da Sustentabilidade: definição e condições. Introdução à Economia do Ambiente: a poluição como externalidade (falha de mercado). Instrumentos económicos para a resolução do problema; O teorema de Coese, Taxas Pigouvianas, tradeable/marketable permits. Introdução à economia dos recursos Naturais: a exploração de Recursos Renováveis sob diversos regimes económicos (Open Access, Maximização do lucro e Common-property. The “Tragedy of the Commons” e Extinção. A exploração de recursos não Renováveis: Regra de Hotelling Gestão óptima de recurso. A crise no planeta Terra – crise energética, crise de recursos, crise ambiental. Impactes ambientais da agricultura, da pesca, da mineração, da indústria, da urbanização e do turismo. O despertar da consciência ecológica e da “preocupação pública”. Conceitos de desenvolvimento e de sustentabilidade. Educação para a conservação. Classificação dos recursos. Princípios de ecologia e conservação de recursos. Padrões de consumo e de produção: o uso racional dos recursos naturais renováveis; a eficiência energética e as chamadas energias alternativas. Conciliação da produção com a conservação da biodiversidade. Globalização e cooperação internacional.

Leituras recomendadas:

Belbute, J.M.M. "Algumas Reflexões sobre as interacções entre a economia e o ambiente", Economia e Sociologia, 67, 1999 International Journal of Ecology and Development MAB UNESCO – Ecologia e Desenvolvimento Gliessman, S. R. (2000) - Agroecosystem Sustainability: Developing Practical Strategies. CRC Press Guerreiro, M. G. (1979) - Ecologia dos recursos da terra. Comissão Nacional do Ambiente, Lisboa. Odum, E. P. (1988) – Fundamentos de Ecologia. Fund. Calouste Gulbenkian, Lx. Perman, R., Yue Ma and J. McGilvray, Natural and Resource Environmental Economics 3rd ed., Pearson Education Limited, 2003. Remmert, H. (1980) – Ecology – A textbook. Springer-Verlag, Berlin. Tietenberg, T., Environmental and Natural Resource Economics, 5th ed., Addison Wesley, 2003.

Métodos de ensino: Transmissão oral de conhecimento com apoio de métodos audiovisuais. Debates com os discentes e sessões individuais de atendimento aos alunos.

Métodos de avaliação:

Regime de avaliação contínua: o trabalho prático feito em grupo contribui com 50% e um teste sobre a matéria leccionada com 50%. Regime de Exame: o aluno realiza uma única prova de avaliação (100%) que incide em toda a matéria leccionada

Língua utilizada: Português ou inglês, em função da preparação dos estudantes

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Descrição das unidades curriculares Nome da unidade curricular:

ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS

Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Obrigatória Nível da unidade

curricular: 1º Ciclo

Ano curricular: 2º Ano

Semestral/trimestral: Semestral

Número de créditos: 4 ECTS

Nome do docente: João Manuel Bernardo, Ana Manuel Costa, Maria Ilhéu

Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Dotar o aluno do conhecimento do modo como os factores físicos, químicos e biológicos modelam os sistemas aquáticos, determinando a respectiva estrutura e funcionamento. Capacitar os alunos para a intervenção na gestão/conservação/recuperação destes sistemas.

Pré-requisitos: Ecologia Geral ou Fundamentos de Ecologia

Conteúdo da unidade curricular:

Ecossistemas Aquáticos vs. Ecossistemas Terrestres. Estratégias e tipos de produtores primários. Factores limitantes da produção primária em sistemas aquáticos - Sistemas Lênticos. Factores morfométricos e edáficos da produção primária. Estratificação térmica. Implicações das estratificações térmicas consoante o estado trófico. Eutrofização - critérios de avaliação. Sucessão anual fitoplanctónica. Cianobactérias, cianotoxinas. Sistemas Lóticos. Relação rio - bacia. Heterogeneidade espacio-temporal; cursos de montanha e de planície; erosão e deposição. Tipos de macrofauna bêntica e nichos tróficos. Zonação: primeiras aproximações, Huet (1954), Illies & Botosaneanu (1963), Teoria do River Continuum. Importância das cheias para o sistema ripário e curso. Importância do material alóctono no funcionamento. Cursos temporários - fácies lótico e lêntico. Índices bióticos na avaliação da qualidade ambiental. Estuários. Interacção águas oceânicas - águas continentais. Factores favoráveis à produtividade primária. A floculação e os estuários como “armadilha de nutrientes”. Os estuários como nurseries (viveiros). Importância para a produtividade oceânica. Lagoas Costeiras (lagunas). Tipos de lagoas segundo o regime de ligação ao mar. Características de eutrofização a que frequentemente se associam baixos teores de nutrientes na água. As lagoas como meios de retenção ou desaceleração de fluxos para o mar. A elevada produção primária, acumulação de matéria orgânica detrítica e os riscos de distrofia - mortalidade estival. Estratificações halinas e deplecção de oxigénio hipolimnético. O Oceano. Características dos ecossistemas marinhos. Zonação. Determinantes da produtividade marinha; o caso dos afloramentos costeiros. Processos litorais: deriva litoral, erosão e deposição, implicações na gestão das zonas litorais. O impacto da actividade humana sobre as zonas litorais.

Leituras recomendadas:

BARNES, R.K. & MANN, K.H. (eds.) 1980. Fundamentals of Aquatic Ecosystems. Blackwell, Oxford. DODDS W.K. 2002. Freshwater Ecology. Academic Press. N.Y. GOLDMAN, C.R. & HORNE, A.J. 1983. Limnology, McGraw-Hill. N.Y. GOLTERMAN, H.L. 1992. Physiological Limnology, Elsevier. N.Y. JEFFRIES, M. & MILLS, D. 1990. Freshwater Ecology, Belhaven Press, L MARGALEF, R. 1980. Limnologia, Ed. Omega, Madrid McLUSKY, D.S. 1989. The Estuarine Ecosystem, Blackie,Oxford. MEADOWS,P.S. & CAMPBELL J.L. 1978. An Introduction to Marine Science, Blackie, Oxford. MOSS, B. 1980. Ecology of Freshwaters, John Wiley & Sons, N.Y.

Métodos de ensino: Exposição dos conhecimentos de base; análise e discussão de literatura; saídas de campo; trabalhos de laboratório

Métodos de avaliação: Frequências/exames; realização de trabalho com apresentação e discussão Língua utilizada: Português ou Inglês

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: ECOSSISTEMAS TERRESTRES

Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Obrigatória

Nível da unidade curricular: 1º Ciclo

Ano curricular: 2º Ano

Semestral/trimestral: Semestral

Número de créditos: 4 ECTS

Nome do docente: Pedro Santos, Carlos Pinto Gomes

Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Fornecer aos alunos princípios e conceitos relativos a ecossistemas terrestres, referentes quer ao indivíduo e à espécie, quer à organização ao nível da população, quer à organização ao nível da comunidade. Caracterização do subsistema solo, do subsistema vegetação e do subsistema animal em comunidades terrestres ibéricas, bem como caracterização geral das principais comunidades terrestres, os biomas. Desenvolver: capacidade de trabalho em equipa; capacidade de identificar aspectos éticos e deontológicos associados à investigação e actividade profissional; capacidade de utilização das tecnologias da informação; capacidade de comunicação - apresentações gráficas, oral e escrita; capacidade de análise de literatura, capacidade de síntese, capacidade de discussão.

Pré-requisitos:

Conteúdo da unidade curricular:

Ecossistemas terrestres e humanização do espaço – análise retrospectiva: grandes impactes do homem na biosfera. Adaptação das espécies ao ambiente terrestre mediterrânico e idiossincrasias das espécies ibéricas: exemplos de endemismos ao nível específico e subespecífico. Valores positivos e negativos associados às diferentes espécies da flora e da fauna em ecossistemas terrestres. Fluxo de energia e ciclagem da matéria nos ecossistemas terrestres. Avaliação da diversidade em comunidades terrestres ibéricas ao nível intra específico, alfa, beta e gama, relativamente ao subsistema solo, ao subsistema vegetação e do subsistema animal. Conceitos de habitat em ecologia microbiana do solo, em ecologia da vegetação e em ecologia animal. Distribuição e caracterização geral dos principais biomas, designadamente: tundra, floresta de coníferas do norte, floresta temperada caducifólia, pradaria temperada, pradaria tropical, chaparral, deserto, floresta tropical húmida, floresta tropical de espinhosas e savana, floresta tropical caducifólia e montanhas

Leituras recomendadas:

ABER, J.D., MELILLO, J.M. (2001) – Terrestrial ecosystems (2nd ed). Academic Press RICE, K. (1992) - Theory and conceptual issues, Agriculture, Ecosystems and Environment, 42: 9-26. RICKLEFS, R. (1993) – The economy of nature. Freeman Eds. ODUM, E. P. (1988) - Fundamentos de ecologia (4ª Edição). Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. CHAPIN, F.S., MOONEY, H.A., CHAPIN, M.C., MATSON, P. (2002) – Principles of terrestrial ecosystem ecology. Springer-Verlag.

Métodos de ensino: Exposição oral apoiada em meios audiovisuais, análise e discussão de literatura e saídas de campo.

Métodos de avaliação: Realização de 2 frequências ou de exame final

Língua utilizada: Português ou Inglês (consoante os alunos)

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Descrição das unidades curriculares Nome da unidade curricular: ECOTURISMO Código da unidade curricular: Tipo de unidade curricular: Opcional Nível da unidade curricular: 1º ciclo Ano curricular: 3º Ano Semestral/trimestral: Semestral Número de créditos: 4 ECTS Nome do docente: Pedro Santos, José Manuel Mascarenhas

Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Aquisição de conhecimentos no domínio científico; capacidade de entendimento da dinâmica e do processo de transformação do sector, identificando e dinamizando potencialidades. Pretende-se que os alunos, através do conhecimento de valores patrimoniais naturais, construídos, genéticos, paisagísticos e imateriais, fiquem aptos a contribuir para uma utilização ecoturistica desses recursos. Isto é, que fiquem habilitados a contribuir para o desenvolvimento do turismo em zonas de grande valor patrimonial, no respeito pelos princípios inerentes à sua conservação.

Pré-requisitos:

Conteúdo da unidade curricular:

Definições e princípios. Valores patrimoniais – património natural, construído, genético, paisagístico e imaterial. Elementos de atractividade do território para a actividade turística a céu aberto. Impactes das actividades turísticas na Natureza. Caracterização sócio-económica de um sector emergente. O Parque Cultural como modelo de ordenamento e do território e de valorização ecoturística.

Leituras recomendadas:

Barata F., Mascarenhas J.M. (2002) – Preservando a memória do território. O parque cultural da Tourega-Valverde. Évora. Centro de Estudos de Ecossistemas Mediterrânicos, Universidade de Évora Briassoulis H., Van der Straten J. (ed) – Tourism and environment. Dordrecht, Kluwer Academic Pub., 1992 Ceballos Lascurain H. – Tourism, ecotourism and protected areas, Gland (SW), IUCN, 1996 Cocossis H., Mesca A. (2004) – The challenge of tourism carrying capacity assessment.. Aldershot, Ashgate Pub. Duffy R. – A trip too far. Ecotourism, politics and exploitation, London, Earthscan, 2002

Métodos de ensino: Transmissão oral de conhecimento com apoio de métodos audiovisuais. Debates com os discentes. Sessões individuais de apoio à realização dos trabalhos de síntese

Métodos de avaliação: Dois testes escritos, ou exame final, e trabalho de síntese obrigatório. Língua utilizada: Português ou Inglês (consoante os alunos

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Descrição das unidades curriculares Nome da unidade curricular: ÉTICA E DIREITO DO AMBIENTE Código da unidade curricular: Tipo de unidade curricular: Optativa Nível da unidade curricular: 1º Ciclo Ano curricular: 2º Ano Semestral/trimestral: Semestral Número de créditos: 3 ECTS Nome do docente: Nuno de Salter Cid, João Paulo Almeida Fernandes

Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Proporcionar aos alunos, não apenas o domínio dos conceitos envolvidos nas matérias leccionadas, mas igualmente o conhecimento e compreensão dos princípios e regras que poderão condicionar a sua actividade profissional. iniciar a vertente jurídica com a leccionação dos conceitos jurídicos de base que se mostram indispensáveis para a posterior assimilação da matéria respeitante ao Direito do Ambiente. Quanto a este, após um breve enquadramento sobre o seu sentido, alcance e importância crescente, pretende-se abarcar as linhas mais relevantes do ordenamento jurídico ambiental, com referência às fontes, aos conceitos, aos princípios e aos institutos fundamentais, compreendendo os diversos regimes legais de tutela dos componentes ambientais, mas sem esquecer a conexão entre ambiente, ordenamento do território e urbanismo, enquanto sectores que concorrem para a garantia do cumprimento dos imperativos constitucionais e legais a respeitar. No tocante à vertente ética, serão contempladas as diferentes abordagens e perspectivas envolvidas e, bem assim, as implicações éticas nos domínios das práticas individuais e colectivas e de gestão dos recursos naturais.

Pré-requisitos:

Conteúdo da unidade curricular:

I. INTRODUÇÃO Considerações gerais sobre a disciplina e o interesse do seu estudo. Noções fundamentais de Direito. II. ENQUADRAMENTO A noção de ambiente, em sentido lato e em sentido restrito, e a generalização da consciência colectiva da necessidade de proteger o ambiente. O objecto e âmbito do Direito do Ambiente. Os diferentes ramos do Direito envolvidos no estudo do Direito do Ambiente. Os princípios fundamentais do Direito do Ambiente. III. AS FONTES DO DIREITO DO AMBIENTE As fontes nacionais e as fontes internacionais. Os preceitos constitucionais pertinentes. O Direito Internacional Público do Ambiente (breve alusão). O Direito Comunitário do Ambiente. A Lei de Bases do Ambiente e a restante legislação ordinária mais relevante. IV. A TUTELA JURÍDICA DO AMBIENTE Tutela constitucional: tarefas fundamentais e incumbências prioritárias do Estado; o direito subjectivo fundamental a um ambiente de vida humano sadio e ecologicamente equilibrado e o dever fundamental de o defender; o direito à protecção jurisdicional efectiva e a sua concretização. Tutela em matéria de Direito Civil: responsabilidade civil; relações de vizinhança. Tutela em matéria de Direito Administrativo: actos e procedimentos administrativos. Tutela em matéria de Direito de mera ordenação social. Tutela em matéria de Direito Penal: considerações gerais; o crime de danos contra a natureza; o crime de poluição; o crime de poluição com perigo comum. V. REGIMES JURÍDICOS DE PROTECÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS VI. ÉTICA DO AMBIENTE Introdução à Ética do Ambiente: Abordagem deontológica – Kant; Abordagem utilitarista – John Stuart Mill; Abordagens Modernas: relativismo cultural, feminismo, direito dos seres vivos; O argumento do “slipery slope”; o caso da discussão sobre o aborto e a eutanásia; A “regra de ouro”; sua horizontalidade transcultural. A ética ambiental: perspectivas utilitarista e deontológica; envolvente da teoria ecológica. Casos práticos – construção de uma teoria ética. O caso do “Arroz dourado”. As implicações éticas na prática individual e colectiva; os direitos dos indivíduos, os sistemas de participação pública e as implicações nos sistemas de democracia representativa e participativa. Implicações sobre a prática da gestão dos recursos naturais.

Leituras recomendadas:

Constituição da República Portuguesa; Código Civil; Legislação de Direito do Ambiente. http://www.dgsi.pt consulta de: Direito do Ambiente (Legislação, Jurisprudência, Doutrina); V. PEREIRA DA SILVA e J. MIRANDA, Verde Código – Legislação de Direito do Ambiente, Livraria Almedina, Coimbra, 2004 (carece de actualizações); AA.VV. (J.J. GOMES CANOTILHO, Coordenador): Introdução ao Direito do Ambiente, Universidade Aberta, Lisboa, 1998; Vasco PEREIRA DA SILVA: Verde Cor de Direito – Lições de Direito do Ambiente, Livraria Almedina, Coimbra, 2002; F. R. CONDESSO: Direito do Ambiente, Livraria Almedina, Coimbra, 2001; J. RACHEL: The elements of Moral Philosophy, 3rd ed. McGraw Hill, Boston, 1999; N. S. COOPER and R. C. J. CARLING (eds.): Ecologists and Ethical Judgements, Chapman and Hall, London, 1996; J. P.ALMEIDA FERNANDES: Política e Ambiente: a dimensão do indivíduo (exemplar policopiado)

Métodos de ensino: Apresentação e discussão sobre os conteúdos.

Métodos de avaliação:

A avaliação nesta disciplina obedece a um de dois regimes a escolher pelos alunos: a) Avaliação contínua: duas provas escritas de frequência, durante o período lectivo, com a ponderação de 75%; trabalho escrito, com a ponderação de 25%; b) Avaliação por exame final, que consistirá numa prova oral, a realizar perante júri, com a ponderação de 75%; trabalho escrito, com a ponderação de 25%;

Língua utilizada: Portuguesa

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: FÍSICA 1.1

Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Obrigatória

Nível da unidade curricular: 1º Ciclo

Ano curricular: 1º Ano

Semestral/trimestral: Semestral

Número de créditos: 5 ECTS

Nome do docente: Mourad Bezzeghoud

Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Aquisição de conceitos básicos sobre os principais estados da matéria (sólidos, líquidos e gases) e suas diversas propriedades. Tendo em vista os cursos em que esta disciplina se insere, a geosfera (litoesfera, atmosfera e hidrosfera) e a biosfera, desempenham um papel central a compreensão da termodinâmica dos sistemas, a compreensão dos fenómenos de transferência (massa, energia e radiação) que se processam entre os vários subsistemas mencionados, e merecem particular enfoque. Os alunos deverão adquirir alguma competência na identificação de processos físicos naturais e na resolução de problemas práticos relacionados com esses processos.

Pré-requisitos: Nenhuns

Conteúdo da unidade curricular:

Cinemática : trajectória, velocidade e aceleração. Dinâmica; Força e Massa, Leis da Dinâmica de Newton, Momento linear e conservação do momento linear; Princípio de conservação da energia. Termodinâmica; Pressão e Temperatura; Calor e Trabalho; Primeiro princípio da Termodinâmica, Dissipação de energia e Segundo princípio; Potenciais termodinâmicos. Propriedades das substancias, Gases perfeitos, Mudanças de estado. Transferência de Calor e Massa; Evaporação e condensação, Condução de calor e Difusão de massa; Convecção, Radiação térmica; Propriedades termofísicas de materiais. Óptica: Conceitos radiométricos e fotométricos; Propriedades da luz; interacção radiação matéria, propagação, transmissão e atenuação da radiação em meios semi transparentes.

Leituras recomendadas:

Serway, RA. Physics for Scientists and Engineers with Modern Physics. Saundres College Publishing Tipler, P.1994 Física para cientistas e engenheiros, Vol. 1, Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro Fishbane, P.M., Gasiorowicz, S. & Thornton, S.T. 1996 Physics for Scientists and Engineers, Prentice Hall, Upper Saddle River, N.J. Lerner, L.S., 1996. Physics for Scientists and Engineers, Jones&Bartlett Publishers, MA, USA

Métodos de ensino:

O ensino é baseado em aulas teóricas e teórico-práticas (onde se inclui a componente laboratorial). Nas aulas teórico-práticas contemplar-se-ão algumas especificidades relativas aos cursos a que são ministradas. Dar-se-á um ênfase especial à modelação de problemas através de ferramentas simples informáticas que ocuparão as aulas teóricas e teórico-práticas. As práticas laboratoriais pretendem que o estudante de uma forma planificada conduza, no espaço do laboratório, a actividade de experimentação a nível introdutório.

Métodos de avaliação:

A avaliação tem duas componentes: Teórica (coef. 2); Prático-Laboratorial (coef.1). Componente Teórica (NT): Testes ao longo do semestre ou Exame final. Componente Laboratorial (NP): Avaliação dos relatórios elaborados (50%); Testes sobre os trabalhos realizados (50%). Nota final dada por (2NT+NP)/3

Língua utilizada: Português

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: FÍSICA 1.2

Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular:

Obrigatória

Nível da unidade curricular:

1º Ciclo

Ano curricular: 1º Ano

Semestral/trimestral: Semestral

Número de créditos (baseado nas horas de trabalho):

5 ECTS

Nome do docente: Mourad Bezzeghoud

Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Aquisição de conceitos básicos sobre tensões e deformações; Elasticidade, plasticidade, fractura e ruptura; propriedades de fluidos, e escoamentos; fenómenos de superfície. Para poderem compreender a propagação de energia mecânica em meios sólidos e fluidos, os alunos terão que adquirir conceitos básicos sobre movimento. Para poderem compreender fenómenos electromagnéticos básicos que estão na base de instrumentação e sistemas de monitorização utilizados, os alunos terão que adquirir conceitos básicos de electricidade e magnetismo. Os alunos deverão adquirir alguma competência na caracterização de processos físicos, na resolução de problemas práticos relacionados com esses processos.

Pré-requisitos: Nenhuns

Conteúdo da unidade curricular:

Deformações; Tensões e deformações; Elasticidade, plasticidade, fractura e ruptura, Módulos de elasticidade; Deformação por torção e por flexão. Fluidos; Propriedades de fluidos, Hidrostática; Impulsão e princípio de Arquimedes; distribuição de pressão no movimento do corpo rígido. Equação de conservação da massa, da quantidade de movimento e da energia: escoamentos sem viscosidade e irrotacionais Tensão superficial e capilaridade. Ondas e vibrações . Propagação de ondas mecânicas em meios sólidos e fluidos; equação das ondas; ondas planas e esféricas. Interferência e sobreposição de ondas. Alguns exemplos Electricidade e Magnetismo : estática, electrocinética, corrente eléctrica. Lei de Biot-Savart, Lei de Gauss, Lei de Ampere. Indução magnética Circuitos eléctricos elementares (RC,RL).

Leituras recomendadas:

- Serway, RA. Physics for Scientists and Engineers with Modern Physics. Saundres College Publishing - Tipler, P.1994 Física para cientistas e engenheiros, Vol. 1, Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro - Fishbane, P.M., Gasiorowicz, S. & Thornton, S.T. 1996 Physics for Scientists and Engineers, Prentice Hall, Upper Saddle River, N.J. B. Massey, Mechanics of Fluids. Chapman &Hall B.Massey, Mecânica dos Fluidos, Edição Gulbenkian Educação - Lerner, L.S., 1996. Physics for Scientists and Engineers, Jones&Bartlett Publishers, MA, USA

Métodos de ensino:

O ensino é baseado em aulas teóricas e teórico-práticas (onde se inclui a componente laboratorial). Nas aulas teórico-práticas contemplar-se-ão algumas especificidades relativas aos cursos a que são ministradas. Dar-se-á um ênfase especial à modelação de problemas através de ferramentas simples informáticas que ocuparão as aulas teóricas e teórico-práticas. As práticas laboratoriais pretendem que o estudante de uma forma planificada conduza, no espaço do laboratório, a actividade de experimentação a nível introdutório.

Métodos de avaliação:

A avaliação tem duas componentes: Teórica (coef. 2); Prático-Laboratorial (coef. 1). Componente Teórica (NT): Testes ao longo do semestre ou Exame final. Componente Laboratorial (NP): Avaliação dos relatórios elaborados (50%); Testes sobre os trabalhos realizados (50%). Nota final dada por (2NT+NP)/3

Língua utilizada: Português

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: FISIOLOGIA AMBIENTAL

Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Obrigatória Nível da unidade curricular: 1º Ciclo

Ano curricular: 2º Ano

Semestral/trimestral: Semestral

Número de créditos: 4 ECTS

Nome do docente: Joaquim Lauriano e outros

Objectivos da unidade curricular:

Facultar aos estudantes conhecimentos sobre o funcionamento das plantas e animais. Entender a relação entre os processos fisiológicos e o ambiente sob o ponto de vista coevolutivo. Contribuir para a capacidade de analisar a relação entre os processos fisiológicos e o ambiente, sob o ponto de vista coevolutivo. Identificar as estratégias das plantas e animais para se adaptarem às condições adversas do meio. Utilizar metodologias para caracterizar os processos fisiológicos

Pré-requisitos:

Conteúdo da unidade curricular:

PARTE 1. FISIOLOGIA AMBIENTAL VEGETAL I. Bioquímica e crescimento vegetal. Generalidades As moléculas biológicas das plantas. A organização estrutural da célula vegetal. Síntese de material biológico e o crescimento vegetal. A energia e a síntese de material biológico.Relação entre as fotossintéticas e o crescimento vegetal II. Metabolismo vegetal Fotossíntese. Caracterização, adaptações morfológicas e bioquímicas, evolução e implicações no funcionamento dos ecossistemas. Catabolismo e sínteses associadas. Caracterização dos processos catabólicos, factores de variação, implicações no funcionamento dos ecossistemas e suas aplicações para a melhoria do ambiente. Metabolismo secundário. Aspectos bioquímicos e importância ecológica. Transpiração. Leis gerais, relação com o estado energético da água no solo e com a humidade do ar, estratégias, importância fisiológica e ambiental. Absorção e assimilação de sais minerais Leis gerais, assimilação dos principais nutrientes; importância das interacções planta-microrganismos; III. Adaptações das plantas às condições adversas d o meio. Bases morfo-fisiológicas da resistência ao “stress”. Mecanismo de resistência aos diferentes tipos de stress biótico e abiótico. “Screening” de genótipos resistentes. Técnicas e metodologias PARTE 2. FISIOLOGIA AMBIENTAL ANIMAL Água, iões e osmose. Balanço hídrico nos animais, osmoregulação e excreção. Metabolismo e obtenção de energia. Diferentes estratégias para a obtenção de energia. Termoregulação. Conceito e estratégias. Relação entre a respiração e a circulação. Hormonas e o controlo químicos dos sistemas animais. Mecanismos de adaptação aos diferentes tipos de “stress”

Leituras recomendadas:

Bacall E.V. & García S.T. 1981. Fisiología Vegetal. Editorial Pueblo y Educacion. Cuba. Bradford K.J. & Hsiao T.E. 1982. Physiological response to moderate water stress. In Physiological Plant Ecology. II. Water Relations and Carbon Assimilation, Encyclopedia of Plant Physiol., Vol. 12B (O.L Lange, P.S. Nobel, C.B. Osmond e H. Ziegler, eds), 263-324. Springer Verlag, New York, USA. Jones H.G. 1992. Plant and microclimate. A quantitative approach to environmental plant physiology. Pp. 264-293. Second edition. Cambridge University Press, Cambridge, England Ramalho J.C., Lauriano J.A. & Nunes M.A. 2000. Changes in photosynthetic performance of Ceratonia siliqua in Summer. Phosynthetica 38: 393-396. Lauriano J.A., Ramalho. J.C., Lidon, F.C. & Matos M.C. 2004. Peanut photosynthesis under drought and re-watering. Photosynthetica 42: 37-41.

Métodos de ensino: Aulas teóricas consistem na apresentação e discussão dos assuntos. As aulas práticas em trabalhos de laboratório e de campo. Sessões de atendimento aos alunos.

Métodos de avaliação: Prova escrita, elaboração de trabalhos e respectiva apresentação e discussão Língua utilizada: Português

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: FITOGEOGRAFIA

Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Opcional Nível da unidade curricular: 1º Ciclo

Ano curricular: 2º Ano

Semestral/trimestral: Semestral

Número de créditos: 4 ECTS

Nome do docente: Carlos Pinto Gomes, Sónia Mendes

Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Dar a conhecer ao aluno os aspectos básicos e particulares da distribuição e ecologia das espécies vegetais ocorrentes em Portugal Continental e suas formações. Capacidade de reconhecer diferentes géneros e famílias da flora portuguesa. apacidade de identificar os principais factores que contribuem para a distribuição das plantas num determinado território.

Pré-requisitos:

Conteúdo da unidade curricular:

IIntegração de Conceitos em Ecologia. Factores ambientais que influenciam a repartição e adaptação dos vegetais (climáticos, fisiográficos, geológicos, edáficos, bióticos, entre outros). Conceito de área de distribuição, centro de origem, modificação das áreas naturais e Biogeografia da Península Ibérica (Províncias, Subprovíncias, Sectores e Subsectores). Distribuição das principais famílias, géneros e espécies autóctones. Os endemismos da flora portuguesa no contexto mundial: corologia e principais ameaçam à sua conservação. As comunidades vegetais. Bases para a coexistência vegetal. Conceito de Flora e vegetação. Noções de sintaxonomia fitossociológica.

Leituras recomendadas:

Capelo J.. (2003) - Conceitos e métodos da fitossociologia – formulação contemporânea e métodos numéricos de análise da vegetação – Ed. Estação Florestal Nacional. 107 pp. Costa J. C., C. Aguiar, J. H. Capelo, M. Lousã & C. Neto (1998) - Biogeografia de Portugal Continental. Quercetea 0: 5-56. Rivas-Martínez S., T.E. Díaz, F. Fernández-González, J. Izco, J. Loidi, M. Lousã & A. Penas (2002) – Vascular Plant Communities of Spain and Portugal. Itinera Geobotanica 15(1): 5-432.

Métodos de ensino: Exposição oral apoiada em meios audiovisuais, saídas de campo, realização de trabalhos práticos e uma visita de estudo

Métodos de avaliação: Regime de avaliação contínua: frequência, trabalho prático escrito (formato artigo), apresentação e discussão oral do trabalho prático (comunicação oral). Regime de Exame: exame

Língua utilizada: Português, Inglês, Francês ou Castelhano

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Descrição das unidades curriculares Nome da unidade curricular: FITOGEOGRAFIA E FITOSSOCIOLOGIA

Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Opcional Nível da unidade curricular: 1º Ciclo

Ano curricular: 2º Ano

Semestral/trimestral: Semestral

Número de créditos: 4 ECTS

Nome do docente: Carlos Pinto Gomes, Sónia Mendes

Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Conhecer os principais métodos e técnicas de identificação e inventariação dos diferentes grupos vegetais. Fornecer bases para a gestão da flora e para a planificação da avaliação de impacte ambiental e do ordenamento do território. Desenvolver a capacidade de reconhecer bioindicadores vegetais (bioclimáticos, biogeográficos e outros); a capacidade de realizar inventários fitossociológicos.

Pré-requisitos:

Conteúdo da unidade curricular:

Integração de conceitos em Ecologia. Factores ambientais que influenciam a repartição e adaptação dos vegetais (climáticos, fisiográficos, geológicos, edáficos, bióticos, entre outros). Conceito de área de distribuição, centro de origem, modificação das áreas naturais e Biogeografia da Península Ibérica (Províncias, Subprovíncias, Sectores e Subsectores). Distribuição das principais famílias, géneros e espécies autóctones. Os endemismos da flora portuguesa no contexto mundial: corologia e principais ameaças à sua conservação. As comunidades vegetais. Bases para a coexistência vegetal. Conceito de Flora e vegetação. Principais métodos de estudo da vegetação. Metodologia fitossociológica: etapa analítica e etapa sintética. Aplicação prática da metodologia fitossociológica

Leituras recomendadas:

Capelo J.. (2003) - Conceitos e métodos da fitossociologia – formulação contemporânea e métodos numéricos de análise da vegetação – Ed. Estação Florestal Nacional. 107 pp. Costa J. C., C. Aguiar, J. H. Capelo, M. Lousã & C. Neto (1998) - Biogeografia de Portugal Continental. Quercetea 0: 5-56. Rivas-Martínez S., T.E. Díaz, F. Fernández-González, J. Izco, J. Loidi, M. Lousã & A. Penas (2002) – Vascular Plant Communities of Spain and Portugal. Itinera Geobotanica 15(1): 5-432.

Métodos de ensino: Exposição oral apoiada em meios audiovisuais, saídas de campo, realização de trabalhos práticos e uma visita de estudo

Métodos de avaliação: Regime de avaliação contínua: frequência, trabalho prático escrito (formato artigo), apresentação e discussão oral do trabalho prático (comunicação oral). Regime de Exame: exame

Língua utilizada: Português, Inglês, Francês ou Castelhano

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: FLORA, VEGETAÇÃO E FAUNA DE PORTUGAL Código da unidade curricular: Tipo de unidade curricular: Obrigatória Nível da unidade curricular: 1º Ciclo Ano curricular: 1º Ano Semestral/trimestral: Semestral Número de créditos: 4 ECTS Nome do docente: Carlos Pinto Gomes e António Pedro Santos

Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Conhecer os aspectos básicos e particulares da distribuição e ecologia das espécies vegetais e animais ocorrentes em Portugal e suas formações. Conhecer e compreender a dinâmica das principais comunidades existentes em Portugal Continental.

Pré-requisitos:

Conteúdo da unidade curricular:

Revisão de conceitos em ecologia. Principais factores que contribuem para a distribuição da fauna e flora. Distribuição das principais famílias, géneros e espécies autóctones. Principais séries climatófilas e edafófilas de Portugal. Caracterização de: Bosques, Matagais, Matos, Formações arbustivas rasteiras, Arrelvados vivazes (formações de ervas altas e rasteiras), Arrelvados anuais (comunidades primocolonizadoras e antrópicas). Análise da dinâmica da vegetação e das comunidades animais como base para a gestão e conservação de sistemas naturais.

Leituras recomendadas:

Franco J. (1971) - Nova Flora de Portugal (Continente e Açores): Vol. I Ed. do Autor, Lisboa. FRANCO J. A. (1984) - Nova flora de Portugal (Continente e Açores). Vol. II. Ed. do Autor, Lisboa. FRANCO J. A. & M. L. R. AFONSO (1994) - Nova Flora de Portugal (Continente e Açores). Vol. III. (Fasc. I). Ed. Escolar editora, Lisboa. FRANCO J. A. & M. L.R. AFONSO (1998) - Nova Flora de Portugal (Continente e Açores). Vol. III (Fasc. II). Ed. Escolar editora, Lisboa. FRANCO J. A. & M. L.R. AFONSO (2003) - Nova Flora de Portugal (Continente e Açores). Vol. III (Fasc. III). Ed. Escolar editora, Lisboa. Rivas-Martínez S., T.E. Díaz, F. Fernández-González, J. Izco, J. Loidi, M. Lousâ & A. Penas (2002) – Vascular Plant Communities of Spain and Portugal. Itinera Geobotanica 15(1): 5-432. Rivas-Martínez S., T.E. Díaz, F. Fernández-González, J. Izco, J. Loidi, M. Lousâ & A. Penas (2002) – Vascular Plant Communities of Spain and Portugal. Itinera Geobotanica 15(2): 433-922.

Métodos de ensino: Exposição oral apoiada em meios audiovisuais, saídas de campo, realização de trabalhos práticos e uma visita de estudo.

Métodos de avaliação: Regime de avaliação contínua: frequência, trabalho prático escrito (formato artigo), apresentação e discussão oral do trabalho prático (comunicação oral). Regime de Exame: exame.

Língua utilizada: Português, Inglês, Francês ou Castelhano

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: FUNDAMENTOS DE CIÊNCIAS DO SOLO

Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Obrigatória

Nível da unidade curricular: 1º Ciclo

Ano curricular: 2º Ano

Semestral/trimestral: Semestral

Número de créditos: 4 ECTS

Nome do docente: Carlos Alexandre, Elsa Sampaio, José Alexandre

Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Proporcionar conhecimentos fundamentais sobre o solo, enquadrados pela relação entre as suas funções ambientais e os principais tipos de ocupação do território. Os alunos devem conseguir compreender, interpretar, descrever e transmitir, em linguagem técnica adequada, informação de âmbito geral sobre o solo, nomeadamente, sobre as suas funções, constituintes e propriedades fundamentais, identificando a sua influência em relações de causa-efeito à escala do ecossistema e em especial com as comunidades vegetais. Espera-se ainda que consigam: distinguir entre as principais unidades taxonómicas da Classificação dos Solos de Portugal; ler e interpretar cartografia de solos bem como os parâmetros morfológicos e analíticos mais comuns para a caracterização de um solo; descrever os principais processos de degradação do solo e os tipos de uso da terra em que esses processos se manifestam com maior intensidade.

Pré-requisitos: Geologia Geral e Química

Conteúdo da unidade curricular:

Solo: funções e enquadramento no espaço e no tempo Perfil, horizontes e materiais do solo Constituintes do solo Propriedades químicas e influência nos ciclos de nutrientes Propriedades físicas Classificações de solos Cartografia e sistemas de informação de solos O solo como factor de crescimento das plantas Uso sustentado do solo e tipos de degradação Qualidade do solo

Leituras recomendadas:

- Brady, Nyle C, Weil, Ray R. 2003. Elements of the Nature and Properties of Soils. Prentice Hall. - Costa, J. Botelho da. 1973. Caracterização e Constituição do Solo. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa. - Porta, J. López-Acevedo, M., Roquero, C. 1999. Edafologia para la agricultura y el médio ambiente (2ª ed.). Ediciones Mundi-Prensa. Madrid. - Diversos documentos fotocopiados.

Métodos de ensino:

Aulas teórico-práticas com componente expositiva e com realização de exercícios de aplicação, envolvendo a resolução de problemas, trabalhos práticos laboratoriais e não laboratoriais. A maioria dos trabalhos práticos são individuais e alguns são realizados fora do período das aulas.

Métodos de avaliação:

Avaliação contínua, envolvendo a resposta a pequenos questionários teórico-práticos e a discussão dos trabalhos práticos, complementada com Exame Final obrigatório. A média da avaliação contínua e a nota do Exame Final têm igual peso no Resultado Final da Unidade Curricular.

Língua utilizada: Português

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Descrição das unidades curriculares Nome da unidade curricular: FUNDAMENTOS DE QUÍMICA DOS SISTEMAS NATURAIS

Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Obrigatória Nível da unidade curricular: 1º Ciclo

Ano curricular: 2º Ano

Semestral/trimestral: 3º Semestre

Número de créditos: 4 ECTS

Nome do docente: Henrique Vicente

Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

(as aulas teóricas funcionam em conjunto com a disciplina de Química dos Sistemas Naturais) -Conhecer e compreender os conceitos e princípios da Química da Atmosfera. -Conhecer e compreender o papel central que a Química da Água desempenha na explicação e interpretação de fenómenos em múltiplas áreas científicas e tecnológicas. -Adquirir conhecimentos genéricos de geoquímica. Identificar problemas no âmbito da química da atmosfera, água e solo. -Interpretar informação especializada na área da química dos sistemas naturais. -Aplicar os conhecimentos de química à resolução de problemas concretos de modo a preservar, promover e valorizar os recursos naturais. -Valorizar a utilização de modelos como ferramenta de previsão, de controlo e de gestão. -Capacidade para avaliar por técnicas laboratoriais adequadas as principais características físicas e químicas dos solos. -Desenvolver competências de trabalho em grupo. -Desenvolver competências de planeamento, discussão e execução de projectos nesta área. -Apresentação oral e escrita das soluções propostas.

Pré-requisitos: Não

Conteúdo da unidade curricular:

1- Química da atmosfera: Composição química, estrutura e função, Reacções químicas e fotoquímicas. Acção antropogénica e seus efeitos. Qualidade do ar 2- Química da água: Propriedades físicas e químicas da água; Origens e utilização das águas doces naturais; Controlo de qualidade da água; Equilíbrios químicos em águas naturais; Interacção atmosfera – água – sedimentos; 3- Química do solo: Geoquímica de superfície; Composição dos solos; Reacção dos solos; Crescimento das plantas e elementos vegetais;

Leituras recomendadas:

Baird, C. (1999) “Environmental Chemistry ” 2ª ed., W.H. Freeman and Company, Nova Iorque. Quelhas dos Santos, J. (2001) “Fertilização e ambiente. Reciclagem agro-florestal de resíduos e efluentes” Publicações Europa-América. Stumm, W. e Morgan, J.J. (1996) “Aquatic Chemistry - Chemical Equilibria and Rates in Natural Waters”, 3ª edição, John Wiley & Sons, Toronto.

Métodos de ensino:

O ensino/aprendizagem baseia-se no trabalho individual dos alunos, apoiado em bibliografia recomendada pelos docentes e notas colhidas pelos alunos quer durante as aulas quer na pesquisa realizada individualmente. As aulas teóricas não são puramente expositivas, dado serem ilustradas com a resolução de problemas. As aulas teórico-práticas e práticas laboratoriais funcionam de forma articulada e complementar com as aulas teóricas recorrendo à resolução de problemas que concretizam exemplos práticos dos temas desenvolvidos nas aulas teóricas.

Métodos de avaliação:

A avaliação será baseada na aferição da aquisição e compreensão dos conhecimentos e na aferição do desenvolvimento de competências. A avaliação decorrerá em exame final mediante prova escrita (com opção por três provas de frequência). Essa avaliação é complementada por avaliação contínua do empenho e desempenho alcançados pelos alunos durante o semestre, através da resolução de problemas e da elaboração e apresentação de relatórios sobre os trabalhos desenvolvidos.

Língua utilizada: Português

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: GENÉTICA Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Opcional Nível da unidade curricular: 1º Ciclo Ano curricular: 2º Ano Semestral/trimestral: Semestral Número de créditos: 6 ECTS Nome do docente: Isabel Solange de Oliveira

Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Pretende-se salientar a importância da genética na compreensão dos organismos nos vários níveis de complexidade, incluindo as bases moleculares dos fenómenos biológicos. Para tal é essencial fornecer os conhecimentos de base nas várias áreas da genética, incluindo genética clássica, quantitativa e citogenética, bem como nas novas áreas da genética molecular e respectivas aplicações, nomeadamente em engenharia genética. Os alunos deverão adquirir as noções fundamentais nas várias áreas da genética. Deverão adquirir a capacidade de interpretar situações concretas à luz dos conhecimentos integrados, nomeadamente da genética clássica, molecular e citogenética. Deverão reconhecer a importância da genética quer a nível da compreensão das bases moleculares dos fenómenos biológicos quer a nível das aplicações. Desenvolvimento da capacidade de efectuar pesquisas de informação com base no recurso às novas tecnologias de comunicação e de informação. Desenvolvimento do domínio da língua inglesa aplicada ao estudo da genética. Comunicar os resultados através da elaboração de relatórios, escritos ou orais. Desenvolver a utilização a plataforma de ensino on-line da Universidade de Évora (Moodle).

Pré-requisitos: Biologia Celular, Bioquímica, Microbiologia

Conteúdo da unidade curricular:

1. Introdução: Importância e aplicações. Engenharia Genética. 2. Genética Clássica: Genética mendeliana. Extensões da análise mendeliana. Árvores genealógicas. Hereditariedade citoplasmática. 3. Citogenética: Autossomas e cromossomas sexuais. Estrutura dos cromossomas. Alterações cromossómicas de estrutura e de número. 4. Mapeamento genético: Mapas de genomas. 5. Genética Molecular: Replicação de DNA. Mutações genéticas e reparação. Expressão genética. Organização de genes de procariotas e de eucariotas. 6. Engenharia genética: Clonagem de genes. Expressão de proteínas recombinantes. Organismos transgénicos. Terapia genética. 7. Genética Quantitativa: Caracteres de variação contínua. Heritabilidade

Leituras recomendadas:

1. Griffiths, A., Miller, J., Suzuki, D., Lewontin, R.C., Gelbart, W. (2000) An Introduction to Genetic Analysis, 7ª edição, Ed. W. H. Freeman, New York. 2. Tamarin, R. (1996) Principles of Genetics, 5ª edição, Ed. WCB, Dubuque. 3. Weaver, R., Hedrick, P. (1997) Genetics, 3 ª edição, Ed. WCB, Dubuque. 4. Griffiths, A., Gelbart, W., Miller, J., Lewontin, R.C., (1999) Modern Genetic Analysis 1ª edição, Ed. W. H. Freeman, New York. 5. Brown, T.A. (2001) Gene Cloning and DNA Analysis: An Introduction. 4ª edição, Blackwell Science Inc, London

Métodos de ensino:

Aulas teóricas, teórico-práticas e práticas. Por via electrónica, o docente mantém contacto regular com os alunos, disponibilizando-se para responder às dúvidas e prestar conselhos sobre as pesquisas de informação que os alunos entenderão realizar através da Internet.

Métodos de avaliação: Exame teórico ou 2 Frequências. Língua utilizada: Portuguesa

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: GEOLOGIA GERAL E GEODINÂMICA EXTERNA

Código da unidade curricular: Tipo de unidade curricular: Obrigatória Nível da unidade curricular: 1º Ciclo Ano curricular: 1º Ano Semestral/trimestral: 1º Semestre Número de créditos: 4 ECTS Nome do docente: Rita Maria Ferreira da Fonseca Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Pretende-se dar aos alunos uma visão geral da geologia, em particular os processos externos da Terra, de forma a dotá-los de ferramentas essenciais à compreensão de outras disciplinas relacionadas com as ciências da Terra

Pré-requisitos: Alguns conhecimentos prévios de química e geologia

Conteúdo da unidade curricular:

A Dinâmica da Terra – A Terra como um sistema de interacção de componentes: sistema climático, sistema tectónico e sistema geodinâmico. I- Geodinâmica Interna 1.1 O sistema Tectónico – A tectónica de Placas;1.2 Conceitos Gerais sobre o Ciclo Geológico; 1.3 – Formação da Matéria Cristalina: Principais aspectos da formação da matéria cristalina, Estrutura dos silicatos. II – Geodinâmica Externa 2.1 O Sistema Hidrológico 2.2 Meteorização e Erosão: Meteorização, Erosão e o Ciclo Geológico, Comportamento dos minerais face aos processos de meteorização, Meteorização física, Meteorização química, Génese dos principais minerais secundários, Solo: o resíduo da meteorização 2.3 Sedimentos e rochas sedimentares; 2.4 Ambientes Sedimentares: Ambientes continentais: Ambientes lacustres e fluviais; Ambientes costeiros, Ambientes marinhos

Leituras recomendadas:

Hamblin W.K. Christiansen E H. 2001. Earth's dynamic systems. Prentice-Hall, 735pp Siever, Grotzinger and Jordan,2004. Understanding Earth. Freeman,573pp. Tarbuck E.J., Lutgens F. K 1999. Earth: an introduction to physical geology. Prentice Hall, 638 pp.Wyllie P J 1988. A Terra : nova geologia global -; trad. de J. Renato Araújo, 1988, Fundação Calouste Gulbenkian, 388 pp

Métodos de ensino: Exposição estruturada com apresentação de diapositivos com data show, exemplificação, observação macroscópica de amostras geológicas.

Métodos de avaliação: 2 Frequências semestrais e um Exame final relativo à matéria teórica; 1 Exame final relativo à matéria prática

Língua utilizada: Português

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: HIDROGEOLOGIA BÁSICA Código da unidade curricular: Tipo de unidade curricular: Obrigatória Nível da unidade curricular: 1º Ciclo Ano curricular: 1º Ano Semestral/trimestral: 2º Semestre Número de créditos: 3 ECTS Nome do docente: António Chambel

Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Compreensão base do papel dos aquíferos como parte do ciclo hidrológico. Compreensão do modo como os aquíferos podem ser susceptíveis à contaminação. Conhecer como se distribuem os aquíferos em Portugal. Reconhecer a fácies hidroquímica de uma água subterrânea.

Pré-requisitos: Preparação geral em Geologia

Conteúdo da unidade curricular:

Hidrogeologia, componente hidrodinâmica. Ciclo hidrológico e infiltração. Tipos de aquíferos e seu comportamento. Porosidade, permeabilidade, transmissividade e coeficiente de armazenamento. Conceitos de hidroquímica. Contaminação de água subterrânea. Intrusão salina. Hidrogeologia de Portugal.

Leituras recomendadas:

– Castany – Tratado Prático de Águas Subterrâneas – Castany (1982) – Principes et Méthodes de l’Hydrogéologie, Dunod Université, Paris, 238 pp. – Chambel, A., Duque, J. & Nascimento, J. (2002) – Hidrogeologia das Rochas Cristalinas do Alentejo: Nova Cartografia Proposta com Base nos Resultados do Projecto “ERHSA”. Proceedings do 6º Congresso da Água – A Água é d’Ouro, Porto, CD-88. – Custodio, E. & Llamas, M. (1983) – Hidrología Subterránea. Ediciones Omega, S. A., Barcelona, Espanha, Vol. 1 e 2, 2350 pp.

Métodos de ensino:

Trabalho presencial: A orientação do programa será feita essencialmente em aulas teóricas e teórico-práticas e em orientação tutorial. Trabalho dos alunos: Os alunos aprofundarão os seus conhecimentos sobre a matéria através da consulta da bibliografia aconselhada e realizarão ainda, sob orientação do docente, alguma investigação a nível da INTERNET sobre os temas em causa.

Métodos de avaliação: Avaliação final com prova escrita teórica e teórico-prática. Língua utilizada: Português

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: HIDROLOGIA 02

Código da unidade curricular: Hid02

Tipo de unidade curricular: Obrigatória

Nível da unidade curricular: 1º ciclo

Ano curricular: 2º Ano

Semestral/trimestral: 3º Semestre

Número de créditos: 3,5 ECTS

Nome do docente: Rita Guimarães/ Maria Madalena Moreira /Carlos Miranda Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Conhecimento geral do ciclo natural da água. Avaliação dos componentes e relação entre eles. Influência humana sobre o ciclo natural da água

Pré-requisitos: Conhecimentos básicos de hidráulica e climatologia.

Conteúdo da unidade curricular:

O ciclo da água; Bacia Hidrográfica: caracterização; Balanço Hidrológico: sequencial mensal; Precipitação, Evaporação e Evapotranspiração: medição e estimativa; Infiltração: cálculo; Escoamento de superfície: medição e avaliação; Métodos Estatísticas; Avaliação das situações hidrológicas extremas: secas e cheias.

Leituras recomendadas: Rodrigues, C. M. Apontamentos de hidrologia – Universidade de Évora. Lencastre, A. e Franco, F. M. (1984). Lições de Hidrologia. Universidade Nova de Lisboa. Faculdade de Ciências e Tecnologia. Lisboa.

Métodos de ensino: Aulas teórico-práticas.

Métodos de avaliação: Realização de trabalhos.

Língua utilizada: Português

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Descrição das unidades curriculares

• Nome da unidade curricular: INGLÊS

• Código da unidade curricular:

• Tipo de unidade curricular: Opcional

• Nível da unidade curricular: 1º ciclo

• Ano curricular: 1º Ano

• Semestral/trimestral: 1º Semestre

• Número de créditos 3 ECTS

• Nome do docente: Luís Sérgio Pinto Guerra ou outro docente da área de Língua Inglesa

• Objectivos da unidade curricular

- Promover a aquisição e desenvolvimento das competências comunicativas em língua inglesa baseado nas necessidades, características e recursos dos aprendentes; - Promover actividades linguísticas para sua utilização no interior do domínio profissional do aprendente –Ambiente – (actividades e relações do indivíduo no exercício da sua profissão) nos seguintes contextos: lugar, instituições, pessoas, objectos, acontecimentos, operações e textos; - Rever e introduzir alguns aspectos linguísticos estruturais da língua inglesa (gramática e léxico); - Desenvolver técnicas e estratégias fundamentais para a compreensão e produção de textos escritos e orais na área do Ambiente em língua inglesa.

• Pré-requisitos: Não se aplica

• Conteúdo da unidade curricular:

Tópicos socioculturais: a vida quotidiana; as condições de vida; as relações interpessoais; os valores, as crenças e as atitudes; Tópicos sociolinguísticos: formas de saudação; formas de tratamento; regras de delicadeza; Tópicos linguísticos: léxico/vocabulário (expressões feitas, estruturas fixas, palavras isoladas), gramática (elementos, categorias, classes, estruturas), fonologia (pronúncia padrão, fonemas e estrutura silábica), ortografia (pontuação, convenções ortográficas, uso do dicionário).

• Leituras recomendadas:

- AZAR, Betty. (1989). Understanding and Using English Grammar. Englewood Cliffs: Prentice Hall Regents.; - MURPHY, Raymond. (1989). Grammar in Use. Cambridge: Cambridge University Press. ; - Textos e manuais da área da especialidade

• Métodos de ensino:

-exposição directa ao uso autêntico da língua (através de materiais como: gravações, vídeos, textos escritos –jornais, revistas, etc. – programas de computador, CD-ROM, Internet, entre outros); -participação directa em interacção comunicativa; -apresentações, explicações, exercícios; -trabalho individual, em pares, em grupo em sala de aula; -participação em discussões formais/informais; -estudo acompanhado; -trabalho independente com materiais de auto-aprendizagem.

• Métodos de avaliação: Avaliação contínua (oral e escrita) e por exames (oral e escrito)

• Língua utilizada: Inglês

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Descrição das unidades curriculares Nome da unidade curricular: INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO AMBIENTAL Código da unidade curricular: Tipo de unidade curricular: Optativa Nível da unidade curricular: 1º Ciclo Ano curricular: 1º Ano Semestral/trimestral: 1º Semestre Número de créditos (baseado nas horas de trabalho): 2 ECTS

Nome do docente: Carlos Pinto Gomes e Vitor José Martins Oliveira

Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Sensibilizar os alunos para aspectos relacionados com a informação e formação do público e teoria da decisão em Gestão Ambiental. Compreender a importância da componente de sensibilização ambiental das populações e sua didáctica

Pré-requisitos: Nenhum

Conteúdo da unidade curricular:

A educação ambiental como educação para a cidadania e para a responsabilidade. A importância do conhecimento científico na tomada de decisões fundamentadas no domínio ambiental. Bases éticas, conceptuais e metodológicas da educação ambiental. Os processos formais e informais que geram uma modificação comportamental com vista a um desenvolvimento sustentado e à preservação dos processos produtivos e estéticos do meio ambiente. Compreensão dos componentes e dos mecanismos que regem o sistema natural. Avaliação de situações e definição de estratégias na construção de uma nova realidade desejada

Leituras recomendadas:

J Palmer, 1994, The Handbook of Environmental Education, Science, 280 p John Huckle, Stephen Sterling (ed), 1996Education for Sustainability, James & James/Earthscan,

Métodos de ensino: Seminário, apresentação de temas, discussão dos trabalhos dos alunos

Métodos de avaliação: Avaliação dos textos e das apresentações dos alunos Língua utilizada: Português

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Descrição das unidades curriculares Nome da unidade curricular:

INTRODUÇÃO ÀS FERRAMENTAS NUMÉRICAS Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Opcional Nível da unidade curricular: 1º Ciclo Ano curricular: 1º Ano Semestral/trimestral: Semestral Número de créditos: 3 ECTS Nome do docente: Carlos Pampulim Caldeira

Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

O objectivo desta disciplina é transmitir aos alunos competências básicas sobre a utilização de Folhas de Cálculo. O "Microsoft Excel" ou o "OpenOffice" são programas que pertencem à categoria designada por Folhas de Cálculo que permitem inserir, organizar e analisar informação. O utilizador pode guardar, manipular, calcular e analisar dados tais como números, texto e fórmulas. Pode colocar um gráfico directamente na folha de cálculo e ainda outros elementos gráficos tais como linhas, rectângulos, caixas de texto entre outros. Pode também ordenar procurar e organizar dados numéricos e/ou alfanuméricos. As Folhas de Cálculo permitem ainda automatizar todo o trabalho de modo a efectuar cálculos e tarefas específicas ou repetitivas

Pré-requisitos: Não se aplica

Conteúdo da unidade curricular:

Conceitos fundamentais sobre Folhas de Cálculo. Diagrama sintático do conteúdo das células. Texto, números e datas. O que são fórmulas e operadores. Organização da informação na folha de cálculo (Range, Referências, Nomes). Funções aritméticas simples (Exemplos: SUM, COUNT, AVERAGE, MAX, MIN, ROUND, SUMPRODUCT). Funções lógicas (Exemplos: IF, AND, OR, NOT). Funções mistas, aritméticas/lógicas (Exemplos: SUMIF, COUNTIF, VLOOKUP, HLOOKUP)

Leituras recomendadas: Caldeira, C. 2006. Introdução às Folhas de Cálculo. Universidade de Évora, Évora. Carvalho, M. 2004. Exercícios Resolvidos com Excel para Economia e Gestão. FCA, Lisboa

Métodos de ensino:

Na parte referente à componente teórica é apresentada a matéria do programa e, sempre que possível, estudam-se exemplos práticos. Na componente prática apresentam-se casos de estudos para os alunos resolverem e entregarem posteriormente.

Métodos de avaliação: Projectos na componente prática (50%) Exame (50%) Língua utilizada: Português

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Descrição das unidades curriculares:

Código da unidade curricular: INTRODUÇÃO À MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL Tipo de unidade curricular: Nível da unidade curricular: Obrigatória Ano curricular: 1º Ciclo Semestral/trimestral: 3º ano Número de créditos: 5º Semestre Nome do docente: 2 ECTS Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Sofia Capelo

Pré-requisitos:

Pretende-se que os alunos adquiram as competências necessárias com vista à monitorização do ambiente. Desenvolver capacidades para proceder à amostragem de amostras gasosas, líquidas e sólidas; à decisão do método analítico adequado à análise em questão; e estimular o trabalho em equipa;

Conteúdo da unidade curricular:

Conjunto modular composta por Introdução á monitorização ambiental, Métodos avançados de monitorização do ambiente e Monitorização dos ecossistemas

Leituras recomendadas:

1. Introdução: Transporte dos poluentes no ambiente e formas de proceder à sua análise. 2. Amostragem de amostras gasosas, líquidas, sólidas, e aplicação da teoria da amostragem. 3. Elaborar um plano de monitorização. Casos de estudo

Métodos de ensino:

Reeve, R. – Introduction to Environmental Analysis, Analytical Techniques in the Sciences (AnTS), J. Wiley & Sons, 2002. Water Quality Assessments – A guide to the use of biota, sediments and water in environmental monitoring, D. Chapman (ed.), 2nd edition, Chapman and Hall, 1996 Quality Assurance in Environmental Monitoring, Vols. 1 and 2, Ph. Quevauviller (ed.), VCH, 1995

Métodos de avaliação:

São ministradas aulas teóricas em que serão expostos os conceitos e fundamentos teóricos, complementadas com seminários no âmbito dos conceitos apresentados. As aulas práticas serão ministradas com base em 2 saídas de campo, 2 aulas de laboratório que complementam as saídas de campo e com 2 visitas de estudo com vista a dar a conhecer o que se faz em Portugal neste âmbito. Os conhecimentos adquiridos devem ser aprofundados e complementados com a consulta da bibliografia recomendada.

Língua utilizada:

Regime de avaliação contínua: o trabalho prático feito em grupo contribui com 50% e um teste sobre a matéria leccionada com 50%. Regime de Exame: o aluno realiza uma única prova de avaliação (100%) que incide em toda a matéria leccionada

Língua utilizada: Português ou Inglês (consoante os alunos)

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: INTRODUÇÃO ao ORDENAMENTO e GESTÃO do TERRITÓRIO

Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Opcional

Nível da unidade curricular: 1º Ciclo

Ano curricular: 2º Ano

Semestral/ trimestral: 4º Semestre

Número de créditos: 3 ECTS

Nome do docente: Isabel Ramos, Alexandre Cancela d’Abreu

Objectivos da unidade curricular:

Capacitar os alunos para a compreensão do processo de Ordenamento e Gestão do Território, incluindo a sua interdisciplinaridade, bem como a intervenção dos técnicos com formações diferenciadas (engenheiro civil, arquitecto, economista, sociólogo, entre outros) num contexto espacio-temporal de sustentabilidade.

Pré-requisitos:

Conteúdo da unidade curricular:

1. O processo de ordenamento e gestão do território 1.1. Introdução às Teorias do Planeamento e sua evolução; 1.2. Conceitos fundamentais; 1.3. Sistema de Gestão Territorial em Portugal; 1.4. A participação pública no processo de ordenamento do território. 2. O processo de Avaliação e Decisão Pública aplicado ao planeamento e gestão do território: A noção de Avaliação; Metodologias de Apoio à Decisão, a análise multicritério 3. Factores determinantes e perspectivas futuras do Ordenamento do Território em Portugal. 4. Os Instrumentos de Gestão do Território.

Leituras recomendadas:

Partidário, M. R. (1999), Introdução ao Ordenamento do Território, Universidade Aberta, Lisboa. Portas, N. et al. (2003), Políticas Urbanas. Tendências, estratégias e oportunidades, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. MAOTDR, 2006. Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território. Relatório e Programa de Acção. Moreira, P. (1999), Servidões e Restrições de Utilidade Pública. Sistematização da legislação aplicável. Direcção Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano, Colecção Informação, 4, 3ª Edição, Lisboa. Vários (2001), Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e da Biodiversidade. Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território, Lisboa. Orea, D. G. (2002), Ordenación Territorial, Ediciones Mundi-Prensa, Editorial Agrícola Española, S.A., Madrid.

Métodos de ensino:

A leccionação será efectuada através de aulas teórico-práticas. Pretende-se que através da leitura da bibliografia o aluno seja introduzido a cada tópico a tratar, enquanto que as aulas teórico-práticas consistirão em breves exposições sobre cada tema, seguidas de exemplos práticos, onde se pretende que o aluno consolide os conceitos que estudou.

Métodos de avaliação:

Realização de 1 recensão individual (A), 1 trabalho de grupo (análise de um instrumento de gestão territorial) (B) e 1 teste escrito com consulta (C). Em alternativa, exame final com prova escrita (D) e oral (E). A nota final (NF) é = [A + 2B + 3C]: 6 ou NF= [D+E]:2

Língua utilizada: Português

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Opcional

Nível da unidade curricular: 1º Ciclo

Ano curricular: 2º Ano

Semestral/trimestral: Semestral

Número de créditos (baseado nas horas de trabalho):

6 ECTS

Nome do docente Dulce Gomes

Objectivos da unidade curricular:

Pretende-se que esta unidade curricular forneça conhecimentos básicos sobre teoria da Probabilidade e da Estatística de modo a que mais tarde estes alunos possam não só passar facilmente para um estudo mais avançado destas teorias, como também proceder à aplicação correcta de técnicas estatísticas e à interpretação crítica dos resultados obtidos. Aquisição dos fundamentos e conceitos básicos de Probabilidade e Estatística. Seleccionar e aplicar os métodos e modelos estatísticos apropriados de modo a obter conclusões que auxiliem a tomada de decisão aos mais variados níveis em contextos de incerteza. Aquisição de conhecimentos básicos de inferência estatística. Perante a natureza dos dados, identificar e saber aplicar a abordagem adequada: paramétrica ou não paramétrica Identificação de relações e associações entre variáveis. Usar correctamente e racionalmente software estatístico.

Pré-requisitos: Aconselha-se aprovação em Análise Matemática I e II.

Conteúdo da unidade curricular:

Estatística Descritiva Noções básicas de Probabilidades Noções de Probabilidade Condicional e de Independência Variáveis Aleatórias Discretas e Contínuas Famílias de Distribuições Discretas e Contínuas mais Importantes Introdução à Amostragem Estimação Pontual e Intervalar Testes Não-Paramétricos Regressão Linear Simples

Leituras recomendadas:

Montgomery, D.C.; Runger, G. C. (2006) - Applied Statistics and Probability for Engineers, 4th Ed., John Wiley. Murteira, B. J. F., Ribeiro, C. S.; Silva, J. A.; Pimenta, C. (2002) – Introdução à Estatística, McGraw-Hill. Pestana, D. e Velosa, S. (2002) - Introdução à Probabilidade e à Estatística. Vol. 1, Fundação Calouste Gulbenkian. Ross, S. M. (2004) - Introduction to Probability and Statistics for Engineers and Scientists, 3rd Ed., Academic Press.

Métodos de ensino:

Aulas teóricas e práticas leccionadas no quadro. Sempre que adequado com recurso à projecção de slides. Introdução dos conceitos teóricos recorrendo a exemplos de aplicação em várias áreas. Exercícios de aplicação abrangendo várias áreas, procurando assim sensibilizar os alunos para a importância da matéria exposta. Motivação dos alunos para a ida às aulas bem como para o acompanhamento continuado da matéria leccionada.

Métodos de avaliação:

Avaliação contínua através da realização de duas frequências. Avaliação em regime de exame, um exame em época normal e um exame em época especial (exame de recurso). Ponderação da nota final do aluno através do seu desempenho durante o decorrer das aulas.

Língua utilizada: Português ou Inglês se for necessário.

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Descrição das unidades curriculares Nome da unidade curricular: INTRODUÇÃO À PROBLEMÁTICA DO AMBIENTE Código da unidade curricular: Tipo de unidade curricular: Opcional Nível da unidade curricular: 1º Ciclo

Ano curricular: 1º Ano Semestral/trimestral: 1º Semestre Número de créditos (baseado nas horas de trabalho):

2 ECTS

Nome do docente: Alexandre Bettencourt e outros

Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Dar aos alunos uma formação geral nas questões suscitadas pela principal problemática do Ambiente na actualidade, enquadrando e justificando a estrutura do curso e nomeadamente a forte componente de Ciências exactas e naturais que domina os seus primeiros anos. De interesse geral para outras formações nomeadamente cursos de reciclagem

Pré-requisitos: Não se aplica

Conteúdo da unidade curricular:

A Questão do Ambiente como questão dominante no séc. XXI. Características Gerais das Políticas do Ambiente. O carácter interdisciplinar da sua componente técnica e científica. A gestão do Ambiente com intervenção de um grande número de actores (O Not-in-my-Backyard Syndrome”). Os problemas ambientais como função da contínua e imprevisível evolução do limiar do conhecimento. A necessidade adaptação permanente. A emergência de uma jurisprudência própria. O Ambiente como Crise de Civilização A questão da Complexidade e o “Antropoceno”. Bancos de dados e Modelos. O Programa REACH. Novas técnicas analíticas. Métodos remotos. A necessidade de uma aproximação holística. Novos métodos de monitorização. A evolução da prática dos Estudos de Impacte. A comunicação com o Público e a Teorias da Decisão. Ciências humanas do ambiente. O Conceito de desenvolvimento sustentável. As Ciências do Ambiente como ciências post-modernas

Leituras recomendadas:

Paul J Crutzen e Eugene F Stoermer (2000), “The Anthropocene”, IGBP Newsletter 41, Walter Rathenau, Die Mechanisierung der Welt, Aubier Montaigne, 1972 Jules Ferry, A Nova Ordem Ecológica Ethics and Ecology, Oxford Studies in Traditional Activities Alain Touraine, La société post-industrielle, Dénoel, 1969 Trapp, S & M Matthies, Chemodynamics and Environmental Modelling. An Introduction, Springer, 1998 A Avaliação de Impacte Ambiental. Avaliação e Avaliadores, Colóquio, OBSERVA, ISCTE, 1998 R Jassen, Multiobjective decision support for environmental problems, Ph.D thesis, Freije Universitet Te Amsterdam, 1991

Métodos de ensino: Seminário, apresentação de temas, discussão dos trabalhos dos alunos Métodos de avaliação: Avaliação de textos e apresentações dos alunos Língua utilizada: Português ou inglês, em função da preparação dos estudantes

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Descrição das unidades curriculares Nome da unidade curricular: MÉTODOS QUANTITATIVOS EM ECOLOGIA E AMBIENTE

Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Obrigatória Nível da unidade curricular: 1º Ciclo

Ano curricular: 2º Ano

Semestral/trimestral: 4º Semestre

Número de créditos: 6 ECTS

Nome do docente: Pedro Anastácio

Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Aprendizagem e compreensão das técnicas disponíveis para análise dos dados ecológicos e ambientais usando as ferramentas informáticas disponíveis. Desenvolver: capacidade para interpretar o resultado de testes estatísticos que são apresentados; capacidade de desenhar um plano de amostragem ou de monitorização adequados para chegar à resposta pretendida em ecologia ou ambiente; capacidade para escolher e realizar no computador o tipo de análise de dados adequado para cada situação em estudos de ecologia e ambiente; capacidade de desenhar uma experiência tendo em conta o tipo de tratamento e análise de dados a efectuar no seu final; capacidade de condensar e interpretar dados referentes a populações animais ou vegetais

Pré-requisitos: Não se aplica

Conteúdo da unidade curricular:

Os diferentes tipos de testes estatísticos comummente usados em ecologia e ambiente. A interpretação de resultados de testes realizados através do computador. Desenho experimental e planeamento de amostragens em estudos ambientais. O que é a Estatística Multivariada e alguns exemplos de aplicações em ecologia e ambiente. Como estimar abundâncias em populações animais. Métodos de seguimento de coortes. Modelos de crescimento individual. Métodos para estimar produção. Sex ratio. Taxas de Mortalidade e Natalidade. Tabelas de Vida.

Leituras recomendadas:

Begon, M. and M. Mortimer 1986. Population ecology. A unified study of animals and plants. Blackwell scientific publications. Fowler, J. and Cohen, L. 1990. Practical statistics for field biology, NY: John Wiley & Sons, Legendre, Pierre & Louis Legendre. 1998. Numerical ecology. 2nd English edition. Elsevier Science BV, Amsterdam. 853 pp. Manly, Bryan F.J. and B.F.J. Manly. 2000. Statistics for Environmental Science and Management. Chapman & Hall/CRC. 326 pp. Moss, R., A. Watson, and J. Ollason 1982. Animal Population Dynamics - outline studies in Ecology. Chapman and Hall, London

Métodos de ensino:

Os alunos têm aulas presenciais teórico-práticas com resolução no computador de problemas específicos relacionados com ecologia e com ambiente; terão ainda acesso a ficheiros de exercícios e material didáctico pela rede da universidade (sistema MOODLE).

Métodos de avaliação:

Após todas as aulas os alunos terão que responder a um mini-teste através da rede em que serão automaticamente avaliados acerca dos conhecimentos adquiridos até aí. Terão lugar duas avaliações escritas. Os alunos terão também que entregar um trabalho individual de interpretação de resultados obtidos de um artigo científico em ecologia ou ambiente que lhes é apresentado de forma incompleta (sem resultados e sem discussão).

Língua utilizada: Português e Inglês (caso se justifique pela presença de estudantes de língua estrangeira)

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: MICROBIOLOGIA

Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Obrigatória

Nível da unidade curricular: 1º Ciclo

Ano curricular: 1º Ano Semestral/trimestral: 1º Semestre Número de créditos: 6 ECTS

Nome do docente: Carlos Sinogas; Isabel Brito

Objectivos da unidade curricular

1. Introdução ao estudo dos microrganismos e aspectos relevantes do mundo microbiano. 2. Reconhecimento da diversidade microbiana. 3. Tipos de metabolismo e colonização de substratos. 4. O crescimento e controlo das populações microbianas e suas aplicações. 5. Genética microbiana e sua relevância nos processos biotecnológicos. 6. Reconhecer a importância da microbiologia na biosfera e nas sociedades: Ciclos biogeoquímicos, ambiente, relações micróbio/hospedeiro.

Pré-requisitos:

1. Domínio da leitura em língua inglesa. 2. Capacidade de dedução e interpretação de resultados experimentais. 3. Domínio da manipulação do microscópio óptico. 4. Experiência de utilização de instrumentos gerais de laboratório. 5. Conhecimentos básicos de química e biologia

C Conteúdo da unidade curricular:

Teórico 1. Apresentação história e âmbito da microbiologia. 2. Diversidade do mundo microbiano. 3. Crescimento de populações microbianas. 4. Morte de populações microbianas. 5. Metabolismo microbiano. 6. Genética e biologia molecular de Microrganismos. 7. Microbiologia e a doença. 8. Ecologia microbiana e microbiologia ambiental. 9. Microbiologia Aplicada. 10. Os micróbios e a conservação da vida na Terra. 11. Vírus, Viroides e priões Prático 1. Microrganismos no meio ambiente. 2. Observação comparada de bactéria, fungos, e protozoários. 3. Preparação e esterilização de meios de cultura. 4. Isolamento de cultura pura. 5. Coloração de bactérias. Morfologia e associação. 6. Quantificação de microrganismos. 7. Simulação de uma cadeia de transmissão de microrganismos. 8. Teste à eficiência do papel higiénico como barreira contra micróbios. 9. Condições ambientais para o crescimento microbiano: O2, pH e temperatura. 10. Antibióticos, Anti sépticos e desinfectantes comuns. 11. Microbiologia da água. 12. Análise microbiológica do leite. 13. Preparação de um iogurte. 14. Simbioses com plantas: Isolamento de Rhizobium. 15. Bacteriófagos de E. coli. 16. ELISA (Enzyme Linked ImmunoSorbent Assay)

Leituras recomendadas:

1. Prescott, L. M., Harley, J. P., Klein, D. A. (2005) MICROBIOLGY, 6th. ed. WCB / McGraw-Hill. International. 2. Madigan, M. T., Martinko, J. M., Parker, J. (2003) BROCK BIOLOGY OF MICROORGANISMS, 10th. ed. Prentice Hall. International edition 3. Tortora, G. J., Funke, B. R., Case, C. L. (2004) MICROBIOLOGY, 8th. ed. Addison Wesley Longman, USA. 4. Postgate, J. (2000, 4th. Ed.) OS MICRÓBIOS E O HOMEM, Ciência Replicação, 2002 (trad).

Métodos de ensino: Exposição estruturada. Execução de trabalhos práticos, sua apresentação e discussão

Métodos de avaliação:

Componente Prática (30%): Avaliação contínua – Preparação, apresentação e discussão de relatórios de trabalhos laboratoriais; Componente Teórica (70%): Avaliação contínua – 2 frequências de igual peso. Avaliação final: Exame escrito

Língua utilizada: Português ou inglês

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Descrição das unidades curriculares Nome da unidade curricular: MODELAÇÃO ECOLÓGICA E ANÁLISE DE SISTEMAS Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Obrigatória Nível da unidade curricular: 1º Ciclo

Ano curricular: 3º ano Semestral/trimestral: 5º Semestre Número de créditos (baseado nas horas de trabalho):

6 ECTS

Nome do docente: Pedro Anastácio Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Compreender melhor o funcionamento dos Ecossistemas. Fornecer ferramentas: para a representação teórica dos processos ecológicos; para a simulação do comportamento de vários sistemas ecológicos. Desenvolver capacidade de representar em diagrama conceptual um sistema ecológico complexo. Ser capaz de ler um diagrama conceptual que represente um sistema ecológico complexo. Ser capaz de construir em software adequado um modelo para simular um sistema ecológico. Desenvolvera capacidade de interpretação qualitativa de resultados de uma simulação de um modelo. Usar modelos para analisar o comportamento de sistemas.

Pré-requisitos:

Conteúdo da unidade curricular:

Primeira parte – ferramentas para modelação ecológica e ambiental: Modelos físicos e matemáticos. Ferramentas de gestão. Ferramentas para a Ciência. Utilidades dos modelos na ciência. Utilidades adicionais dos modelos. Formatos dos modelos. Componentes dos modelos. Variáveis externas típicas. As variáveis externas e os seus ciclos. A importância dos vários tipos de escalas na modelação. Equações – Exemplos de apresentação correctas e incorrectas das equações. Equações tipo para simular vários tipos de relações entre variáveis e sua representação gráfica. Equação para temperatura a variar ciclicamente. Passos da modelação ecológica. O diagrama conceptual – exemplos de diagramas e respectivas linguagens. Linguagem de Energia, Diagramas de Forrester e diagramas de Redes Neuronais. A análise do comportamento dos modelos. Fontes de incerteza em modelação ecológica. Análise de sensitividade. Utilidades da análise de sensitividade. Análise de Erro. Como calcular a sensitividade. A apresentação dos valores dos parâmetros. Análise de erro através da técnica de Monte Carlo. Análise de agregação. A calibração. Porque é necessária a calibração. A verificação. Validação. Validação por avaliação subjectiva. Validação por técnicas visuais. Validação por medição do desvio. Validação por testes estatísticos. A utilização de Meta modelos na Validação. Condições para validação. Segunda parte – Análise de sistemas ecológicos e ambientais: A representação do comportamento dos sistemas ecológicos. Tipos de mecanismos de auto controlo. Modelos de dinâmica de populações. As equações de Lotka-Volterra para duas populações a competir. Equações de predação de Lotka-Volterra. Os trabalhos de Holling e alguns modelos de presa predador. Modelos para Parasitismo e modelos para Relações simbióticas. Tipos de estabilidade. Comportamento em redor dos pontos de equilíbrio. Os modelos e a capacidade tampão ecológica. Modelos para fitoplâncton. Modelos de perifíton e macrófitas Ajustamento do crescimento pela temperatura. Modelos para regulação do crescimento pelos Nutrientes. Modelos para regulação pela intensidade luminosa. Modelos de zonas húmidas. Como modelar a radiação para fotossíntese. Modelação do Oxigénio dissolvido em sistemas aquáticos. Modelação da transferência entre compartimentos para um químico transportado pela água. Modelação biogeoquimica (exs. N, P e K). Modelos de crescimento individual.

Leituras recomendadas:

Bowie,G.L., Mills,W.B., Porcella,D.B., Campbell,C.L., Pagenkopf,J.R., Rupp,G.L., Johnson,K.M., Chan,P.W.H., Gherini,S.A., Chamberlain,C.E. (1985) Rates, Constants and Kinetics formulations in surface water modelling, 1-455, United States Environmental Protection Agency - Environmental Research Laboratory - EPA/600/3-85/040, Athens, USA. Charles-Edwards,D.A., Doley,D., Rimmington,G.M. (1986) Modelling plant growth and development, 1-235, Academic Press, Sydney. Haefner,J.W. (1996) Modeling Biological Systems. Principles and Aplications, 1-473, ITP - Chapman & Hall, New York. Hannon,B., Ruth,M. (1997) Modelling Dynamic Biological Systems, 1-399, Springer-Verlag, New York. Jorgensen,S.E. (1994) Fundamentals of ecological modelling, 1-628, Elsevier, Amsterdam. Jorgensen,S.E., Nielsen,S.N., Jorgensen,L.A. (1991) Handbook of ecological parameters and ecotoxicology, Elsevier, Amsterdam. Odum,H.T. (1994) Ecological and general systems. An introduction to systems ecology, 1-644, University Press of Colorado, Niwot. Odum,H.T., Odum,E.C. (2000) Modeling for all scales. An introduction to system simulation, Academic Press, San Diego. Smith,J.M. (1974) Models in Ecology, 1-146, Cambridge University Press. Trapp,S., Matthies,M. (1998) Chemodynamics and environmental modeling, 1-285, Springer-Verlag, Berlin.

Métodos de ensino: Os alunos têm aulas presenciais teóricas e práticas com construção de diagramas e modelos no computador e um período tutoral de preparação de projecto. Para além disto terão acesso a ficheiros de exercícios e material didáctico através da rede interna da universidade (o actual sistema MOODLE).

Métodos de avaliação:

Após todas as aulas os alunos terão que responder a um mini-teste através da rede em que serão automaticamente avaliados acerca dos conhecimentos adquiridos até aí. Terão lugar duas avaliações escritas. Os alunos terão também que entregar um trabalho individual de construção de um modelo simples e devidamente calibrado e ainda outro trabalho de interpretação de resultados obtidos por um modelo que lhes é apresentado

Língua utilizada: Português e Inglês (caso se justifique pela presença de estudantes de língua estrangeira)

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: POLUIÇÃO DO AR E RUÍDO Código da unidade curricular: Tipo de unidade curricular: Obrigatória Nível da unidade curricular: 1º Ciclo Ano curricular: 3º ano Semestral/trimestral: 6º Semestre Número de créditos: 4 ECTS

Nome do docente: Sofia Capelo

Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Dar ao aluno uma formação aplicada nas diversas tecnologias de controle das emissões e trata Capacidade de utilização de equipamento no laboratório e no campo; capacidade de aplicação dos conhecimentos adquiridos; Capacidade de trabalho em equipamento de efluentes gasosos, e conhecimentos de ruído e sua monitorização.

Pré-requisitos:

Conteúdo da unidade curricular:

Controle de emissões de gases: SO2, F, CO, NOx. Controle da emissão de partículas. Propriedades das partículas e do gás transportador. Eficiência. Colectores mecânicos. Ciclones. Filtração. Processos de Precipitação Electroestática. "Scrubbing". Comparação dos diferentes Métodos. Controle de odores. Controle na fase líquida. Métodos físicos, químicos e biológicos de controlo do odor em sistemas de águas residuais. Controle e tratamento de VOCs. Adsorção em fase de vapor, incineração térmica, incineração catalítica. Biotecnologias para o controle de odores. Conceitos básicos de som, de ruído e de tons. Frequência. Infra-som e ultra-som. Pressão Sonora. Nível de pressão sonora. Decibel (dB). Curvas de ponderação. Nível sonoro contínuo equivalente (Leq). Fontes sonoras características. Nível de exposição sonora (SEL). Dose de ruído. Análise de frequências. Reverberação. Tempo de reverberação (T). Filtros de oitava. Som nos líquidos e nos sólidos. Atenuação do som com a distância. Adição de sons emitidos por várias fontes. Medição do ruído. Aparelhagem para o estudo do ruído: sonómetros e dosímetros. Normas e legislação.

Leituras recomendadas:

Gerard, K., Ingeniería Ambiental – Fundamentos, entornos, tecnologias y sistemas de gestión, McGrawHill, 1999. Macedo, R., Manual de Higiene do Trabalho na Indústria, Fundação Calouste Gulbenkian, 1988. Sensor Systems for Environmental Monitoring, vol. 2: Environmental Monitoring, M. Campbell (ed.), Chapman and Hall, 1997.

Métodos de ensino:

São ministradas 2 horas teóricas em que serão expostos os conceitos e fundamentos teóricos, complementadas com seminários no âmbito dos conceitos apresentados. As aulas práticas serão ministradas com base em 1 aula de laboratório, 1 saída de campo e em 2 visitas de estudo

Métodos de avaliação:

Regime de avaliação contínua: o trabalho prático feito em grupo contribui com 50% e um teste sobre a matéria leccionada com 50%. Regime de Exame: o aluno realiza uma única prova de avaliação (100%) que incide em toda a matéria leccionada

Língua utilizada: Português ou Inglês (consoante os alunos)

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: POLUIÇÃO DO SOLO E RESÍDUOS SÓLIDOS Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Obrigatória

Nível da unidade curricular: 1º Ciclo

Ano curricular: 3º ano

Semestral/trimestral: 6º Semestre

Número de créditos: 4 ECTS

Nome do docente: Alexandre Bettencourt e outros Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Dar ao aluno formação aplicada nas diversas tecnologias de controle e tratamento de resíduos sólidos, recuperação de solos degradados e gestão de sítios.

Pré-requisitos: Ecologia Microbiana e do Solo, Química dos Sistemas Naturais, Pedologia Geral

Conteúdo da unidade curricular:

Produção de resíduos sólidos. Tratamento. Redução de volume, operações acessórias, sistemas de colecta. Reciclagem e reutilização. Aterros sanitários, compostagem, digestão anaeróbia, incineração. Métodos alternativos para o tratamento de lamas. Recuperação biológica de resíduos sólidos. Os resíduos sólidos como recurso. Recuperação de solos degradados. Solos quimicamente degradados: In situ imobilização/mobilização, degradação, enterro, lavagem, remoção e reenterro, vitrificação, extracção sob vácuo, "steam flooding", bombagem e lixiviação, electro-osmóse, extracção electroacústica. Biolixiviação. Restauro da fertilidade dos solos e gestão sustentável. Recuperação de solos ácidos sulfatados, solos degradados e erodidos e cinzas vulcânicas. Utilização da flora e da fauna. Bioremediação de solos contaminados com Se. Recuperação de escórias mineiras. Gestão e recuperação de sítios degradados. Disposição final de efluentes líquidos e sólidos

Leituras recomendadas:

1.G H Bolt & M G M Bruggenwert (eds) Soil Chemistry A. Basic Elements, Elsevier, 1978 2. H E Allen, et al, Metal Speciation and Contamination of Soil, Lewis Publishers, 1995 3. Rattan Lal & B A Stewart, Soil Restoration, Springer, 1992 4.F Kreith & G Tchobanoglous, Handboook of Solid Waste Management; McGraw-Hill 2002 5. Mitsch & Jorgensen, Ecological Engineering 6. J F Rees, Contaminated Land Treatment Technologies, Elsevier, 1992, 7. Robert D Norris et al, Handbook of Bioremediation, Lewis Publishers, 1994, 271 pp 8. G M Riley, Tailings Management, Elsevier, 1989, 970 pp, ISBN- 0-444-87374-0 9. L Cecille, Radioactive Waste Management and Disposal, Elsevier, 1991, 718 pp

Métodos de ensino:

Semanalmente são ministradas 2 horas teóricas em que serão expostos os conceitos e fundamentos teóricos, complementadas com seminários no âmbito dos conceitos apresentados. As aulas práticas serão ministradas com base em 2 aulas de laboratório, 1 saída de campo e em 2 visitas de estudo

Métodos de avaliação:

Regime de avaliação contínua: o trabalho prático feito em grupo contribui com 30% e um teste sobre a matéria leccionada com 70%. Regime de Exame: o aluno realiza uma única prova de avaliação (100%) que incide em toda a matéria leccionada

Língua utilizada: Português ou inglês, de acordo com a preparação dos alunos

Page 71: Ciências Do Ambiente

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: POLUIÇÃO, TRATAMENTO E RECICLAGEM DA ÁGUA Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Obrigatória Nível da unidade curricular: 1º Ciclo Ano curricular: 3º ano Semestral/trimestral: 6º Semestre Número de créditos: 4 ECTS Nome do docente: Alexandre Bettencourt, Maria Helena Marecos do Monte Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Dar ao aluno uma formação aplicada nas questões da contaminação da Água e nas diversas tecnologias de controle e tratamento de águas de captação e efluentes líquidos. Capacidade para planear, gerir e avaliar sistemas de tratamento de águas residuais; Capacidade de trabalho em equipa;

Pré-requisitos: Microbiolologia, Química Física

Conteúdo da unidade curricular:

Caracterização das águas residuais domésticas e industriais. Objectivos de qualidade e requisitos de tratamento. Enquadramento legal. Operações unitárias físicas, químicas e biológicas. Operações unitárias físicas: tratamento preliminar: medição do caudal, "screening" (grelhas), equalização, mistura, neutralização, clarificação, sedimentação; separação gravítica acelerada (Teacup). Flotação, (DAF, AF e VF), filtração em leito granular; filtração e "backwash", classificação dos sistemas de filtração; filtração semicontínua e continua; leitos homogénios, binários, ternários; filtração a taxa de filtração constante e variável; mecanismos da filtração; desenvolvimento da perda de carga. Transferência de gases, instrumentação, a teoria do filme duplo de Lewis e Wittman (1924); transferência de oxigénio em água limpa e águas residuais; emissão de VOCs a partir de sistemas de esgotos, volatilização e "gas stripping". Operações unitárias químicas. precipitação química; adsorpsão; desinfecção; desinfecção com cloro; descloragem; desinfecção com cloreto de bromo; desinfecção com ozono; desinfecção com UV; Outras aplicações químicas. equipamento e concepção de instalações e estações. Tratamentos secundários: metabolismo microbiano e biodegradabilidade, reactores de lamas activadas, percoladores ("slouhging"), lagoas arejadas e lagoas de estabilização. Inibição e envenenamento dos mecanismos biológicos. Tratamento de nutrientes: nitrificação/desnitrificação e pré-desnitrificação, amónia "stripping", coagulação/precipitação do P. Eliminação biológica de nutrientes (BNR). Os processos Bardenpho(Phoredox), UCT e PHOSTRIP. Novos processos de remoção de nutrientes. Tratamentos terciários. filtros de areia, microtamizadores, cloragem e outros métodos de desinfecção. Tratamentos avançados: carvão activado e tamização molecular. electrodiálise, troca iónica e osmose inversa, ultrafiltração. Métodos alternativos para remoção de nutrientes, orgânicos refractários e bactérias: "Iand treatment" e sapais artificiais. Zonas húmidas construidas e recuperadas. Sistemas naturais. Questões específicas de efluentes industriais: segregação, oxidação húmida e catalítica/redução "stripping", evaporação, flotação, separação magnética, Controle da cor e do odor. Tratamento clássico dos sub-produtos. Desidratação, secagem, espessamento, digestão e icineração de lamas. Tratamento dos sub-produtos e novos métodos de tratamento. Reciclagem de efluentes: recuperação de água, energia, nutrientes, proteinas e metais. Tratamentos avançados. Considerações de saúde pública. A reutilização de águas residuais na agricultura, indústria

Leituras recomendadas:

Metcalf & Eddy, Inc. revised by Tchobanouglos, G., Burton, F. L. and Stensel, H. D. – Wastewater Engineering – Treatment, Disposal and Reuse – 4th Edition – 2003 – MacGraw-Hill, Inc. Lyonnaise des Eaux - Mémento du Gestionnaire de l’Alimentation en Eau et de L’Assainissement. Tome II, Technique & Documentation – Lavoisier, 1994. Water Environmental Federation - Design of Municipal Wastewater Treatment Plants – Volume I e II – WEF Manual of Practice N.º 8 Water Pollution Control Federation - Operation of Municipal Wastewater Treatment Plants – Manual of Practice N.º11 – Volume I, II e III – 2nd Edition - – 1990. Mara, D. D., Pearson, H. W. - Waste Stabilisation Ponds – Design Manual for Mediterranean Europe - World Health Organisation – 1987.

Métodos de ensino: Semanalmente são ministradas 2 horas teóricas em que serão expostos os conceitos e fundamentos teóricos, complementadas com seminários. As aulas práticas serão ministradas com base em aulas de laboratório e visitas de estudo

Métodos de avaliação: Regime de avaliação contínua: o trabalho prático feito em grupo contribui com 50% e um teste sobre a matéria leccionada com 50%. Regime de Exame: o aluno realiza uma única prova de avaliação (100%) que incide em toda a matéria leccionada

Língua utilizada: Português ou inglês

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Descrição das unidades curriculares Nome da unidade curricular: PRINCÍPIOS DE TOXICOLOGIA BIOQUÍMICA Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Obrigatória Nível da unidade curricular: 1º Ciclo

Ano curricular: 3º ano Semestral/trimestral: 5º Semestre Número de créditos: 4 ECTS Nome do docente: Júlio Cruz de Morais

Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Proporcionar aquisição de conhecimentos sobre a natureza, disposição, mecanismos de acção, efeitos dos tóxicos e factores de que dependem, e capacidades para seleccionar e aplicar métodos de análise de tóxicos, considerando a matriz biológica, compreensão dos conceitos integradores, do processo de aceder ao conhecimento e da metodologia para resolver problemas em Toxicologia Bioquímica, e desenvolvimento de capacidades para recolher, aprofundar e divulgar conhecimentos sobre um tema deste domínio, e aplicar na abordagem de situações diversas das estudados nesta unidade os conhecimentos e capacidades nela adquiridos. Assumir uma visão geral dos fenómenos em Toxicologia Bioquímica.Manter uma discussão fundamentada sobre temas desta área. Aplicar os conhecimentos e capacidades na abordagem de novos factos e novas ideias e na resolução de problemas neste âmbito. Ampliar e aprofundar conhecimentos de maneira autónoma. Elaborar e interpretar comunicações, relatórios e planos de trabalho. Executar correctamente técnicas de trabalho experimental. Reflectir com alcance científico, ético ou social sobre questões de Toxicologia. Tomar iniciativas, assumir responsabilidades, emitir juízos críticos fundamentados, e avaliar até que ponto é bem sucedido neste domínio

Pré-requisitos:

Conteúdo da unidade curricular:

(as aulas teóricas funcionam em conjunto com a disciplina de Toxicologia Bioquímica) Os objectivos da toxicologia bioquímica enquanto disciplina Os métodos toxicológicos e os bioquímicos Breve história da evolução da toxicologia bioquímica Tipos de toxicidade e relação dose-resposta Biomoléculas mais relevantes (proteínas, enzimas, imunoglobulinas e ácidos nucleicos) Biomembranas e processos de membrana Bioenergética e processos redox biológicos Perspectiva global sobre as vias metabólicas mais relevantes Informação genética e biossíntese de proteínas Vias de penetração dos tóxicos nos seres vivos Distribuição, excreção, metabolismo e eliminação dos tóxicos do organismo. Factores que afectam o metabolismo e a disposição dos tóxicos Interacções tóxico-alvo molecular Efeitos dos tóxicos e mecanismos bioquímicos da toxicidade Toxicologia celular e tissular, teratogénese, mutagénese e carcinogénese. Toxicologia experimental e aplicada

Leituras recomendadas:

Hodgson, E., & Smart, R.(2001) Introduction to Biochemical Toxicology. 3th Ed. Wiley-Interscience, New York; Klaassen, C. D. (1996) Casarett and Doull’s Toxicology -The Basic Science of Poisons. 5th Ed. McGraw-Hill, N. York; Timbrell, J. (1991) Principles of Biochemical Toxicology. 2nd Ed. Taylor & Francis, London

Métodos de ensino:

Aulas teóricas plenárias desenvolvidas com base no método científico. Privilegiar-se-á o desenvolvimento de uma atitude analítica e investigativa nos alunos, valorizando a pesquisa de informação, a interpretação de resultados do trabalho experimental e o desenvolvimento de uma atitude crítica e do rigor científico. Aulas práticas não laboratoriais para abordagem dos fundamentos dos métodos e dos procedimentos a utilizar nas práticas laboratoriais e resolução de problemas para aplicação das matérias leccionadas nas teóricas, preparação das aulas práticas laboratoriais e análise e tratamento de resultados nelas obtidos. Além disso, quando necessário, mostram-se pormenores sobre a constituição e o modo de operar com os equipamentos, em particular no que se refere aos mais sofisticados e aos que não seja possível aceder. Aulas práticas laboratoriais nas quais os alunos, organizados por grupos, realizam trabalho experimental, no âmbito dos temas abordados nas aulas teórica e nas práticas não laboratoriais dos trabalhos, que previamente preparam e do qual elaboram relatório final fundamentado.

Métodos de avaliação:

Avaliação fraccionada: 2 provas laboratoriais (peso 20%), 2 testes escrito prático não laboratorial (peso 20%) e 2 testes escritos teóricos (peso 60%). Exame final opcional: 1 prova laboratorial (peso 20%), 1 teste escrito prático não laboratorial (peso 20%) e 1 teste escrito teórico (peso 60%). Exame oral final: Eventualmente exame oral teórico Nas aulas práticas, pratica-se a avaliação formativa contínua considerando-se a preparação prévia da aula feita pelos alunos, o seu desempenho nas actividades laboratoriais e sua fundamentação oral, bem como a qualidade científica e da redacção do relatório, elaborado com estrutura análoga à adoptada pelas publicações científicas nesta área. As provas práticas incluem uma amostragem geral de todas as matérias trabalhadas, tendo em vista avaliar a integração dos conhecimentos e capacidades conseguida pelos alunos. Nos testes prático não laboratorial avaliam-se os conhecimentos e a compreensão dos métodos e procedimentos e a sua aplicação em estratégias de investigação e na resolução de problemas quantitativos. Nos testes teóricos avaliam-se os conhecimentos e a compreensão de conceitos, factos e leis e a sua aplicação na análise e avaliação de novas situações, bem como o emprego apropriado da terminologia

Língua utilizada: Português

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: QUALIDADE, GESTÃO E AVALIAÇÃO DO IMPACTE AMBIENTAL

Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Obrigatória

Nível da unidade curricular: 1º Ciclo

Ano curricular: 3º ano

Semestral/trimestral: 6º Semestre Número de créditos (baseado nas horas de trabalho):

4 ECTS

Nome do docente: Alexandre Bettencourt e Carlos Cupeto

Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

A disciplina deve dar ao aluno um primeiro contacto com a prática da gestão ambiental nomeadamente no que se refere à definição e preservação da Qualidade do Ambiente, Certificação de unidades e Avaliação de impactes. Capacidade de resolução dos problemas concretos que surgem na Gestão do Ambiente; capacidade de integração dos conhecimentos adquiridos e capacidade de adaptação a situações novas; Capacidade de trabalho em equipa

Pré-requisitos: Análise de ecossistemas

Conteúdo da unidade curricular:

Qualidade Ambiental. Parâmetros, Objectivos, Critérios e Índices de qualidade. As diferentes aproximações ao Problema da Qualidade do Ambiente. A Polémica entre Padrões fixos (emissões) versus Objectivos de Qualidade. Requisitos e Critérios. Bioindicadores. Survey Biológico. Biomarcadores e Ecoindicadores. Índices de qualidade do ar, de qualidade da água, dos solos, bióticos, ecológicos gerais, de bem estar da comunidade, estéticos, globais. A Directiva Quadro da Política da Água. Ferramentas de Gestão Ambiental. Diagnóstico Ambiental. Auditoria Ambiental e suas metodologias. Avaliação do Impacte Ambiental. Legislação nacional e comunitária. Relações com os processos de planeamento e de licenciamento. Variáveis de Impacte. Metodologias Gerais. Organização do E.I.A.. “Screening” e “Scoping”. Impactes sectoriais. D.I.A.. Comunicação final. Consulta Pública. Minimização e Monitorização. Novas vias da avaliação ambiental. Avaliação Ambiental Estratégica. A evolução da prática da AIA em Portugal, Europa e USA. Certificação Ambiental, Ecoinovação, Ecodesign, Competitividade Territorial – Agenda 21

Leituras recomendadas:

Boon, P J e D L Howell (1996), Freshwater Quality: Defining the Indefinable ?, Scottish Natural Heritage, 1996, 430 p .J L Metcalfe-Smith, Biological Water–quality assessment of Rivers: Use of Macroinvertebrate Communities, In Petts & Callow (eds), River Restoration, Blackwell, 1996 Ott, W (1978), Environmental Indices: theory and practice, Ann Arbor, MI, Ann Arbor Science DH McKenzie, et al (eds), "Ecological Indicators", Volume 1, 2, Elsevier, 1993 Classon, J.; Therivel, R.; Chadwick, A. – Introduction to Environmental Impact Assessment – (2nd Ed.) University College of Londen Press, London, 1999 (ISBN 1-85728-945-5) R Jassen, Multiobjective decision support for environmental problems, Ph.D thesis, Freije Universitet Te Amsterdam, 1991 Vigneron, J & C Burstein, Ecoproduit, Concepts e methodologies, Economica, 1993

Métodos de ensino:

Semanalmente são ministradas 2 horas teóricas em que serão expostos os conceitos e fundamentos teóricos, complementadas com seminários no âmbito dos conceitos apresentados. As aulas práticas serão ministradas com base em 4 aulas de laboratório e com 2 visitas de estudo. Os conhecimentos adquiridos devem ser aprofundados e complementados com a consulta da bibliografia sugerida

Métodos de avaliação: Regime de avaliação contínua: o trabalho prático feito em grupo contribui com 40% e 2 testes sobre a matéria leccionada com 60%. Regime de Exame: o aluno realiza 1 prova de avaliação (100%) que incide sobre o conjunto da matéria leccionada

Língua utilizada: Português

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: QUÍMICA ANALÍTICA AMBIENTAL Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Obrigatória Nível da unidade curricular: 1º Ciclo Ano curricular: 2º Ano Semestral/trimestral: 4º Semestre Número de créditos: 5 ECTS Nome do docente: Dora Teixeira

Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Compreender os fundamentos teóricos subjacentes ao desenvolvimento tecnológico da análise instrumental. Reconhecer a técnica analítica mais adequada à determinação analítica, tendo em atenção, entre outros aspectos, a sensibilidade e a facilidade de aplicação da técnica, a quantidade e o estado físico da amostra. Conhecer os diversos instrumentos que constituem o equipamento analítico, a sua constituição e o seu funcionamento. Compreender a importância de cada instrumento na constituição dos equipamentos analíticos. Conhecer as leis matemáticas que permitem quantificar as espécies químicas em análise. No que respeita à componente prática, pretende-se que, no decorrer das aulas, os alunos venham a ser capazes de: Manipular correctamente equipamento analítico. Seleccionar o método analítico mais apropriado à quantificação analítica. Executar com rigor as técnicas experimentais. Interpretar adequadamente os resultados obtidos. Exprimir nas unidades correctas os resultados obtidos.

Pré-requisitos: Não existem

Conteúdo da unidade curricular:

Introdução. Distinção entre análise e ensaio químico. Distinção entre análise química tradicional e análise instrumental. Métodos utilizados em análise química – classificação. Métodos electroquímicos de análise. Classificação dos métodos electroquímicos de análise. Condução eléctrica na célula. Células galvânicas e células electrolíticas. Eléctrodos. Métodos potenciométricos. Métodos Voltamétricos. Métodos espectrais de análise. Radiação electromagnética (REM). Interacção energia radiante matéria. Técnicas espectrais que se baseiam na interacção da radiação UV/Vis com a matéria. Técnicas espectrais que se baseiam na interacção da radiação de IV e RF com a matéria. Componentes e instrumentos dos aparelhos utilizados nos métodos espectrais que utilizam e medem radiação electromagnética desde o UV até ao IV. Espectrometria de absorção molecular. Métodos instrumentais baseados nos fenómenos luminescentes – Espectrofluorimetria. Métodos instrumentais baseados na absorção e emissão atómica. Métodos baseados na variação dos estados vibracionais e rotacionais das moléculas. Espectroscopia de ressonância magnética nuclear. Outros métodos. Espectrometria de massa. Técnicas de preparação de amostra para análise cromatográfica. Extracção e concentração de amostras em matrizes sólidas, líquidas e gasosas. Técnicas cromatográficas de HPLC, GC, SFE e CE. Detectores usuais utilizados nas diferentes técnicas cromatográficas. Acoplamento ao detector de massa. Diferentes tipos de detector de massa e de modos de ionização. Diferentes tipos de interfaces e suas aplicações. Utilização de literatura recente para exemplificar avanços recentes das diferentes técnicas cromatográficas e aplicações na área do ambiente.

Leituras recomendadas:

Skoog, D. A, Holler, F. A., Nieman, T. A. (1999), Principles of instrumental analysis, 5ª ed., Londres, Saunders College Publishing Braun, R. (1987), Introduction to instrumental analysis, Londres, McGraw-Hill Int. Edition. Brett, A.M., Brett, C.M. (1996), Electroquímica – Princípios, Métodos e Aplicações, Almedina Poole, C. F.; Poole, S. K. (1997) Chromatography Today, Elsevier Sc. Pub Co.

Métodos de ensino:

As sessões colectivas de contacto serão plenárias, baseando-se o seu desenvolvimento no debate, na reflexão e na problematização de factos e de conceitos descritos na literatura, de fenómenos observados no quotidiano e de resultados obtidos nos trabalhos experimentais, tendo em vista a formulação de conclusões e a fundamentação de generalizações. Numa solução de compromisso entre o método expositivo e heurístico ter-se-á a preocupação de promover nos alunos uma atitude investigativa e analítica. A dimensão investigativa ocorrerá em paralelo com as sessões programadas, na forma de trabalhos de pesquisa realizados individualmente pelos alunos, sendo-lhes proporcionado apoio específico durante as sessões colectivas de índole tutorial. A dimensão analítica desenvolver-se-á, no essencial, na componente prática.

Métodos de avaliação:

A classificação pode resultar de um dos seguintes regimes de avaliação: a) Avaliação contínua; através de elaboração semanal de resumos das aprendizagens adquiridas e discussão oral dos mesmos; b) Avaliação por exame final; resultante da conjugação de uma prova escrita e de uma prova oral; a) Da conjugação de qualquer tipo de provas previstas nas alíneas anteriores, com a classificação obtida ao longo do semestre ou do ano, através do regime de avaliação contínua, em componentes práticas obrigatórias.

Língua utilizada: Português

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: QUÍMICA GERAL

Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Obrigatória

Nível da unidade curricular: 1º Ciclo

Ano curricular: 1º Ano

Semestral/trimestral: 1º Semestre

Número de créditos: 6 ECTS

Nome do docente: Margarida Figueiredo

Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

- Conhecer e compreender os conceitos e princípios fundamentais da Química. - Conhecer e compreender a importância da Química na Sociedade e o papel central que desempenha na explicação e interpretação de fenómenos em múltiplas áreas científicas e tecnológicas

Pré-requisitos: Não

Conteúdo da unidade curricular:

1. Constituição da matéria 2. Tabela periódica 3. Ligação química 4. Estados de agregação da matéria 5. Soluções 6. Termodinâmica química 7. Equilíbrio químico 8. Equilíbrio em sistemas heterogéneos 9. Equilíbrios iónicos em sistemas homogéneos: ácido-base 10. Electroquímica 11. (capítulo opcional) Química dos seres vivos Química da corrosão Cinética química

Leituras recomendadas:

Chang, R., Química, 8ª Ed., McGraw-Hill, Lisboa, 2005. Atkins, P. e Jones, L., Chemical Principles: The Quest for Insight, W. H. Freeman and Company, Nova Iorque, 1999. Reger, D. Goode, S. e Mercer, E., Química: princípios e aplicações, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1997.

Métodos de ensino:

Métodos de avaliação:

A avaliação será baseada na aferição da aquisição e compreensão dos conhecimentos e na aferição do desenvolvimento de competências. A avaliação decorrerá em exame final mediante prova escrita (com opção por duas provas de frequência). Essa avaliação é complementada por avaliação contínua do empenho e desempenho alcançados pelos alunos durante o semestre, através da resolução de problemas e da elaboração e apresentação de relatórios sobre trabalhos práticos realizados em laboratório.

Língua utilizada: Português

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: QUÍMICA ORGÂNICA E BIOQUÍMICA

Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Obrigatória

Nível da unidade curricular: 1º Ciclo

Ano curricular: 1º Ano

Semestral/trimestral: 2º Semestre

Número de créditos: 6 ECTS

Nome do docente: António Teixeira

Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Dotar os alunos de um conjunto de conhecimentos básicos no âmbito da Química Orgânica e Bioquímica. Para tal, o aluno deve conhecer e compreender os conceitos e princípios fundamentais da Química Orgânica, nomeadamente sobre estrutura, geometria, fórmulas, funções orgânicas e nomenclatura dos compostos orgânicos; isomeria e estereoisomeria; estrutura electrónica, propriedades e reactividade das principais funções orgânicas. Dotar o aluno de conhecimentos sobre as propriedades, aspectos estruturais e importância das biomoléculas. Conhecer as principais técnicas de isolamento e identificação dos compostos orgânicos e adaptar a sua utilização a situações concretas. A disciplina deve também dotar os alunos com conhecimentos sobre o impacto ambiental dos compostos orgânicos e a minimização destes impactos. O aluno deve ainda ser capaz de aplicar os conhecimentos adquiridos a situações novas na área da Química Orgânica ou com relevância em outras áreas científicas

Pré-requisitos: Não

Conteúdo da unidade curricular:

A Química Orgânica e a Bioquímica; objecto de estudo destas áreas científicas. A ligação química nos compostos orgânicos. Funções orgânicas e nomenclatura. Isomeria; estereoisomeria. Estrutura electrónica, propriedades e reactividade das principais funções orgânicas. Principais reacções que os compostos orgânicos sofrem no ambiente. Processos químicos mais amigos do ambiente. Biomoléculas: propriedades, aspectos estruturais e importância. Principais técnicas de separação e identificação dos compostos orgânicos.Impacto ambiental dos compostos orgânicos.

Leituras recomendadas:

R. Morrison e B. Boyd, “Química Orgânica”, 13ª Ed., Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1996. T. W. G. Solomons e C. B. Fryhle, “Organic Chemistry”, 8th, John Wiley & Sons, Chicester, 2003. B. S. Furniss, A. J. Hannaford, P. W. G. Smith e A. R. Tatchell, “Vogel’s Textbook of Organic Chemistry”, 5th Ed., Longman Scientific & Technical, Harlow, 1989 (reprint 1991).

Métodos de ensino:

O processo de ensino/aprendizagem baseia-se no trabalho individual dos alunos, apoiado em bibliografia recomendada pelo docente e em notas obtidas pelos alunos durante as aulas e em pesquisas realizadas individualmente. As aulas teóricas são aulas de exposição da matéria durante as quais há lugar à resolução de alguns exercícios, esclarecimento de dúvidas e discussão de tópicos relacionados com a matéria leccionada. As aulas práticas não laboratoriais funcionam articulada e complementarmente com as aulas teóricas recorrendo à resolução de problemas que concretizam exemplos práticos dos temas desenvolvidos nas aulas teóricas, ao esclarecimento de dúvidas ou à discussão de tópicos relacionados com a matéria leccionada. As aulas práticas laboratoriais funcionam articulada e complementarmente com as aulas teóricas e práticas não laboratoriais, recorrendo ao planeamento e execução de trabalho laboratorial que concretize exemplos práticos dos conteúdos teóricos, relativas à separação e identificação de compostos orgânicos e à verificação da reactividade de algumas funções orgânicas e síntese de compostos, e ao manuseamento de material e reagentes, respeitando as regras gerais de segurança em espaços laboratoriais.

Métodos de avaliação:

A avaliação será baseada na aferição da aquisição e compreensão dos conhecimentos e na aferição do desenvolvimento de competências nas várias componentes da disciplina: teórica, prática não laboratorial e prática laboratorial. A avaliação das componentes decorrerá em exame final mediante prova escrita (com opção por duas provas de frequência). Essa avaliação é complementada por avaliação contínua dos interesse e desempenho alcançados pelos alunos durante o semestre, através da resolução de problemas e da elaboração e execução dos trabalhos práticos propostos e apresentação de relatórios sobre trabalhos práticos onde serão tratados e interpretados os resultados obtidos e também na resolução de questões orais e/ou escritas sobre os trabalhos laboratoriais.

Língua utilizada: Português

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Descrição das unidades curriculares Nome da unidade curricular: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA E AMBIENTE Código da unidade curricular:

Tipo de unidade curricular: Obrigatória Nível da unidade curricular: 1º Ciclo Ano curricular: 3º ano Semestral/trimestral: 6º Semestre Número de créditos: 4 ECTS Nome do docente: Teresa Batista, Nuno Neves

Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Formar os alunos nas técnicas e funções de análise de dados espaciais utilizando Sistemas de Informação Geográfica. Apreender os conceitos inerentes à análise espacial e aos principais componentes de um Sistema de Informação geográfica. Distinguir entre os distintos modelos de dados e as suas potencialidades e limitações. Apreender os conceitos de cartografia digital, geodesia, sistemas de aquisição de dados, sistemas de gestão de bases de dados, modelos de geoprocessamento e de simulação. Esta disciplina pretende que os alunos dominem as potencialidades de um SIG na análise de dados georreferenciados e que sejam capazes de os aplicar em situações concretas de práticas de gestão dos recursos naturais, do ambiente e do ordenamento do território. Devem também ser capazes de desenvolver espírito crítico na avaliação das potencialidades e limitações inerentes à informação de base, escala, resolução e data de aquisição dos dados. Devem ainda ser capazes de utilizar as tecnologias da informação e de meios informáticos; capacidade de apresentação de um projecto SIG

Pré-requisitos: Disciplinas relacionadas com a análise cartográfica, Geografia e Fisiografia

Conteúdo da unidade curricular:

Conceitos de Sistema de Informação Geográfica; Fundamentos de Sistema de Informação Geográfica, Componentes e funcionalidades; Modelos de dados (raster, vectorial, tridimensional); Modelação conceptual de um SIG; Processos de Aquisição de dados geográficos (digitalização, topografia; GPS); Noções básicas de Geodesia e cartografia; Noções de bases de dados; Metadados; Noções de Qualidade em SIG; Funções de análise espacial de informação georreferenciada (vectorial, raster, tridimensional); Aplicações práticas; Modelação e simulação; WEBGIS

Leituras recomendadas:

Longley, Goodchild. Maguire and Rhind 2005 – Geographic Information Systems and Science. 2th Edition. © John Wiley & Sons Ltd. Matos, J.L.2001. Fundamentos de Informação Geográfica. 2ª Edição. LIDEL. Aronof S. (1995); Geographic Information Systems. A Management Perspective. WDL Publications. Ottawa. Canada. Johnston C.A. 1998. Geographic Information Systems in Ecology. Blackwell Science Ltd., Oxford, 239 pp. Burrough, P. A. (1986); Principles of Geographical information Systems for Land Resources Assessment. Oxford Science Publications. McCloy K.R. 1995. Resource Management Information Systems. Taylor & Francis, London, 415 pp. ESRI 1996. Data Automation Kit User’s Guide, Environmental Systems Research, Inc., 73 pp. Maguire, David J.; Goodchild, Michael F. e Rhind, David W. (1992); Geographical Information System. Longman Scientific & Technical. Matos J. 1997. Especificações técnicas e qualidade em cartografia digital para sistemas de Informação Geográfica. IST, FUNDEC. Lisboa, 4 de Novembro, 117pp. Matos J. e Baio M. 1997. Cartografia. Instituto Superior Técnico, DECivil, Lisboa, 97pp. Curso de Cartografia Digital. CEFA. Évora, 18 a 22 de Maio 1998. Neto P.L. 1998. Sistemas de Informação Geográfica. FCA – Editora de Informática, Lisboa, 224 pp. Neves N.A.G.S. 1996. Aplicação de sistemas de informação geográfica ao planeamento municipal: Desenvolvimento de modelos de simulação e decisão. Dissertação apresentada para a obtenção do Grau de Doutor em Geografia Humana, Universidade de Barcelona, 168 pp. Tomlin C.D. 1990. Geographic Information systems and cartographic Modeling. Prentice Hall, Inc. 249 pp.

Métodos de ensino:

Transmissão oral de conhecimentos com apoio de métodos audio-visuais. Utilização de software de SIG e Informação geográfica para apoio às aulas práticas. Utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) para a pesquisa e exploração de informação. Debates com os discentes. Sessões individuais e colectivas de apoio à realização dos trabalhos práticos

Métodos de avaliação: Dois testes escritos ou exame final (60% da nota final). 1 trabalho prático obrigatório de aplicação SIG (40% da nota final), apresentado sob o formato de Poster/apresentação oral.

Língua utilizada: Português ou Inglês (consoante os alunos)

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Descrição das unidades curriculares

Nome da unidade curricular: TRANSPORTE E DISPERSÃO DE POLUENTES Código da unidade curricular: Tipo de unidade curricular: Obrigatória Nível da unidade curricular: 1º Ciclo Ano curricular: 3º ano Semestral/trimestral: 5º Semestre Número de créditos: 4 ECTS Nome do docente: Ramiro Neves, Luís Fernandes

Objectivos da unidade curricular (resultados esperados de aprendizagem e competências a adquirir):

Facultar ao aluno o conhecimento dos mecanismos de transporte e dispersão de poluentes e dos métodos para os prever e quantificar. O discente deverá ser capaz de compreender a formulação e utilizar um modelo numérico para prever o transporte e dispersão de poluentes

Pré-requisitos: Analise Matemática II, Física Geral (1.2)

Conteúdo da unidade curricular:

Revisões dos conceitos de Matemática, Física Geral e Mecânica dos Fluidos, necessários a esta disciplina. Escoamento laminar num canal e num tubo pelo método do volume de controlo. Lei de Newton e conservação da massa. Perfis de velocidades e de tensão de corte, velocidade média e caudal, gradiente de pressão e coeficiente de atrito. Dissipação de energia. Transporte advectivo e difusivo; difusão por efeito de corte. Equação de Navier Stokes: Aceleração local e convectiva; Número de Reynolds e turbulência. Adimensionalização, diagrama de Moody.. Equações em coordenadas cilíndricas: força centrífuga e de Coriolis. Noção de camada limite e de separação. Equaçâo de transporte de um contaminante. Transporte convectivo e difusivo; fontes e poços. Condições aos limites para a resolução da equação. Métodos numéricos. Diferenças finitas e volumes finitos. Desenvolvimento de um modelo euleriano unidimensional. Modelos lagrangeanos: random walk e modelos gaussianos. Aplicações

Leituras recomendadas:

1. White, F, Introduction to Fluid Mechanics, McGraw Hill, 1996 2. Shames I., Mechanics of Fluids, McGraw Hill, 1982/5 3. Fox, R. & McDonald A. Introdução à Mecânica dos Fluidos Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, 1988 4. MB Abbott, Computacional Hydraulics:Elements of the Theory of Free Surface Flows, Pitman, 19795. Pedlosky, J. 1986. Geophysical fluid dynamics. Springer Verlag, 1986 6. J.C.J. Nihoul and B.M. Jamart (eds) Mathematical modelling of estuarine physics. Elsevier 1987. 7. R Lewis, Dispersion in Estuaries and Costal Waters, Wiley, 1997

Métodos de ensino:

Semanalmente são ministradas 2 horas teóricas em que serão expostos os conceitos e fundamentos teóricos, complementadas com seminários no âmbito dos conceitos apresentados. A componente prática consiste em aulas de laboratório, saída de campo e visitas de estudo.

Métodos de avaliação: Regime de avaliação contínua: trabalho prático de grupo (30%) e teste sobre a matéria leccionada (70%). Regime de Exame: o aluno realiza uma única prova de avaliação (100%) que incide em toda a matéria leccionada

Língua utilizada: Português ou inglês

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ANEXO – Plano de licenciatura em Ciências do Ambiente, Utrecht, Países baixos

Utrecht

Milieu-natuurwetenschappen http://studiekiezers.geo.uu.nl/info.php?id=154&lan=nl Vakkenoverzicht

Hieronder vind je het complete vakkenoverzicht van de bacheloropleiding milieu-natuurwetenschappen. De kleuren geven aan wat voor soort vak het is. Klik op het vak voor een inhoudelijke beschrijving!

Jaar 1

Periode 1

Inleiding Milieuwetenschappen Wiskunde

Periode 2

Duurzame ontwikkeling Processen in Milieucompartimenten: hydrologie én Processen in Milieucompartimenten: luchtverontreiniging

Scheikunde 1 of CIT Technologiebeoordeling

of Profileringsruimte:

Periode 3

Processen in milieucompartimenten: ecologie en bodemkunde

bv Inleiding openbaar bestuur

Biologie 1 Periode 4

Onderzoeksvaardigheden Milieuwetenschappen of Profileringsruimte

Jaar 2

Natuurkunde 2 Periode 1

Milieu, samenleving en beleid

of Profileringsruimte

Profileringsruimte: Periode 2

Milieusysteemanalyse en -modellering bv Milieu, bevolking en resources

Periode 3

Onderzoeksvaardigheden Milieu-natuurwetenschappen

Liever de Gifbeker of Wetenschapsfilosofie of Geschiedenis van de

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natuurwetenschappen

Milieutoxicologie Periode 4

Milieu, gedrag en communicatie

of Profileringsruimte

Jaar 3

Nature Conservation Periode 1

Eco-Hydrology of Greening production and consumption

of Profileringsruimte

Environmental Impact Assessment Life Cycle Analysis & Technology Assessment

Periode 2

of Energy analysis

of Profileringsruimte

Integraal water- en bodembeheer

of Profileringsruimte:

Periode 3

Milieuwetenschappelijk Adviesproject

bv Optimalisatie van materiaalstromen

Profileringsruimte Periode 4

Bachelorthesis Milieu en ruimtegebruik Bachelorthesis Milieu, productie en consumptie Bachelorthesis vrije keuze

of Uitgebreide bachelorthesis

Toelichting

ORANJE = milieu-natuurwetenschappelijke cursussen GEEL = algemeen milieuwetenschappelijke cursussen BLAUW = onderzoeksvaardigheden ROZE = profileringsruimte

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ANEXO - Algumas publicações relevantes dos docentes nos últ imos 5 anos Revistas internacionais com revisor: Agostinho, M., Oliveira, S., Broco, M., Liu, M.-Y., LeGall, J., Rodrigues-

Pousada, C. (2000) "Molecular cloning of the gene encoding flavoredoxin, a flavoprotein from Desulfovibrio gigas", Biochemistry and Biophysical Research Communication, 272 (3), 653-656.

Anastácio, P.M., Correia, A.M. and Menino, J.P. (2005) Processes and patterns of plant destruction by crayfish: effects of crayfish size and rice development stage. Archiv für Hydrobiologie, 162(1): 37-51.

Anastácio, P.M., Correia, A.M., Menino, J.P. and Martins da Silva, L. (2005) Are rice seedlings affected by changes in water quality caused by crayfish? Annales de Limnologie – International Journal of Limnology, 41(1): 1-6.

Anastácio, P.M., Gonçalves, S.C., Pardal, M.A. and J.C. Marques, J.C. 2003. A model for amphipod (Talitrus saltator) population dynamics. Estuarine Coastal and Shelf Science, 58(1): 149-157.

Anastácio, P.M., Parente, V.S. and Correia, A.M. (2005) Crayfish effects on seeds and seedlings: identification and quantification of damage. Freshwater Biology, 50: 697-704.

Aquiloni, l. M. Ilhéu, & F. Gherardi 2005. Habitat use and dispersal of the invasive crayfish Procambarus clarkii in ephemeral water bodies of Portugal. Marine and Freshwater Behaviour and Physiology 38(4): 225–236

Barata E.N.; Mustaparta H.; Pickett J.A.; Wadhams S. L. & J. Araújo, 2002: Encoding of host and non-host plant odours by receptor neurons in the eucalyptus woodborer Phoracantha semipunctata (Coleoptera: Cerambycidae). Journal of Comparative Physiology 11:121-123.

Barata E.N. & J. Araújo, 2001: Olfactory orientation responses of the eucalyptus woodborer, Phoracantha semipunctata, to host plant in a wind tunnel. Physiological Entomology, 26: 26-37.

Bernardo, J. M., M. Ilhéu, P. Matono & A.M. Costa, 2003. Interannual variation of fish assemblage structure in a Mediterranean river: implications of streamflow on the dominance of native or exotic species. River Research and Application 19:1-12.

Bettencourt A M M de, L. Quaresma dos Santos, and M. J. Lança de Almeida, “The issue of outwelling in the Guadiana River Estuary (Portugal). Some findings and research suggestions in the context of recent evidence”, (aceite para publicação, Hydrobiogia, special issue, 27.04.06, (IF 0.720).

Bettencourt, A M M de, Pilar Pestana, M H Marecos e J Saldanha de Matos “Cargas e origem de desreguladores endócrinos descarregados pelo Sistema da Costa do Estoril nas águas costeiras”, Tecnologia da Água, Reed Business Information, Elsevier, Nº 36- Edição I, Madrid, Maio de 2005, pp.36-44

Bezzeghoud M., B. Caldeira, J.F. Borges, H. Beldjoudi, E. Buforn, S. Maouche, F.Ousadou, A. Kherroubi, A. Harbi and A. Ayadi. The Zemmouri-Boumerdes Earthquake Of May 21st, 2003, Mw=6.8: Source Parameters and Rupture Propagation Study from Teleseismic Data. Journal of Geophysical Research, submitted, July 2004.

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Braunschweig F, Martins, F, Leitão, P & Neves, R. 2003: A methodology to estimate renewal time scales in estuaries: the Tagus Estuary case. Ocean Dynamics. 53(3):137–145.

Broco, M., Oliveira, S., Silva, G., Agostinho, M., Rodrigues-Pousada, C. (2000) "A DNA fragment of Desulfovibrio gigas genome containing replication origin related genes", DNA Sequence, 11(1-2), 119-124

Buforn E., M. Bezzeghoud, A. Udias and C. Pro, 2004 Seismic source in the Iberian-African plate boundary. Pageoph, 161, 3, 623 - 646.

Cano E.; A. Garcia Fuentes; J. A. Torres; C. Pinto-Gomes; A. Cano-Ortiz; R. J. Montilla; J. J. Muñoz; L. Ruiz & A. Rodríguez (2004) – Estudio de los quejigares de sierra Morena Oriental. Lagascalia 24: 51-61.

Capelo, S G, F Mira e A Bettencourt , “In situ continuous monitoring of chloride, nitrate and ammonium in a temporary stream. Comparison with standard analytical methods”, Talanta, available on line since July 2006)

Castro, M, Gómez-Gesteira, M, Prego, R and Neves, R (2003) Wind influence on water exchange between the ria of ferrol (nw, spain) and the shelf, Estuarine, Coastal and Shelf Science, 56, 1055-1064

Chambel, A. (2005) Groundwater in Semi-arid Mediterranean Areas: Desertification, Soil Salinization and Ecosystems. NATO ARW – Advanced Research Workshop: Groundwater and Ecosystems, NATO, Security Through

Chambel, A., Duque, J. & Madeira, M. M. (2004) Hydrochemical Quality of Groundwater in Urban Areas of South Portugal. NATO ASI – Advanced Research Institute: Management and Sustainable Development of Urban Groundwater System, NATO, Security Through Science (em publicação).

Chambel, A., Duque, J. & Nascimento, J. (2005) – Methodology used for Mapping the Hardrock Aquifers of Alentejo Region (South Portugal). IAH-SP Series (em publicação).

Coelho, H, A. C. Garcia & R. Neves, 2003. Aspects of Circulation over submarine canyons: a numerical study. Special volume on the Atlantic Iberian Continental Margin Symposium, Thalassas, 19 (2a): 141-143.

Coelho, H., R. Neves, M. White, P. Leitão and A. Santos (2002): A Model for Ocean Circulation on the Iberian Coast. Journal of Marine Systems, 32(1-3): 153-179.

Correia, A. M., Bandeira, N. and Anastácio, P. M. (2005) Predator-prey interactions of Procambarus clarkii with aquatic macroinvertebrates in single and multiple prey systems. Acta oecologica, 28:337-343

Duarte, A.C. and Capelo, S. Application of chemometrics in separation science - review. Journal of Liquid Chromatography & Related Technologies,29 (2006) 1143-1176.

Duarte, P., Bernardo J.M., Costa A.M., Macedo F., Calado G. & Cancela Da Fonseca L., 2002- Analysis of a coastal lagoon metabolism as a basis for management. Aquatic Ecology. 36: 3-19.

Fernandes J. P., 1993- ECOGIS/ECOSAD - A methodology for the biophysical environmental assessment within the Planning Process; Computers, Environment and Urban Systems, Vol 17, pp 347-354

Fernandes, J.P. (2000) – Data Type and Scale effects on an EIA process – context versus object approach: a case study of the evaluation of the impacts of the A2 road in southern Portugal on the Iberian Lynx – Journal

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of Environmental Assessment Policy and Management, Vol. 2, No. 1 (March 2000), pp 19-41

Fernandes, J.P., (2000) – Landscape Ecology and Conservation Management – Evaluation of alternatives in a Highway EIA Process – “Environmental Impact Assessment Review” 20 (2000) 665-680

Fernandes, J.P., N. Guiomar, A.P. Soares, (2006) Geometries in Landscape Ecology. Journal of Mediterranean Ecology vol. 7, No.1-2-3-4, 2006: 3-13

Fernández-Llario, P., Mateos-Quesada, P., Silvério, A. & Santos, P. (2003) - Habitat effects and shooting techniques on two Wild Boar (Sus scrofa) populations in Spain and Portugal. Z. Jagdwiss./European Journal of Wildlife Research, 49: 120 –129

Fernando, A.; Fernandes, J.P.; Oliveira, J.F.S., (2001) – Comparative evaluation of European methods for sampling and sample preparation of soils – the Portuguese contribution – “The Science of Total Environment” 264 (2001) 191-186

Ferreira, F.; Matos; J.; Matos, R.; Rodrigues, A.; Marecos Do Monte, M. H. – Performance Of Partially Separate Sewer Systems And Impacts On Receiving Waters. Wat. Sc. Tech. 45(3), 2002.

Ferreira Rui, Fátima Candeias, Fátima Simões, José Nascimento e Júlio Cruz Morais, 1997. Effects of horminone on liver mixed function monooxygenases and glutathione enzyme activities of Wistar rats, Journal of Ethnopharmacology, 58 (1) 21-30.

Fonseca, C., P. Santos, A. Monzón, P. Bento, A. Alves da Silva, J. Alves, A. Silverio, A. M. V. M. Soares, F. Petrucci-Fonseca (2004). Reproduction of the wild boar (Sus scrofa Linnaeus, 1758) populations in Portugal. Galemys, 16: 53-65

Garcia, C., H. Coelho & R. Neves, 2003. Some hydrological and nephelometric aspects over Nazaré and Setúbal (Portugal) submarine canyons. Special volume on the Atlantic Iberian Continental Margin Symposium, Thalassas, 19 (2b): 51-53.

Gherardi F., E. Tricarico & M. Ilhéu, 2002. Movement patterns of the invasive crayfish, Procambarus clarkii, in a temporary stream of southern Portugal. Ecology Ethology & Evolution 14:183-197.

Gomes, D., Canto e Castro, L. (2005). Preocupar-se-ão os Eborenses com o Frio? In Estatistica Jubilar. Actas do XII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estatistica. (C. A. Braumann; P. Infante, M. Oliveira, R. Alpizar-Jara, F. Rosado,eds.), Edições SPE, Lisboa, pp.343-354; 2005.

Gomes, D., Canto e Castro, L. (2004). Modelos Auto-regressivos de Valores inteiros com Coeficientes Aleat´orios. In A Estatística com Acaso e Necessidade. Actas do XI Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estat´ýstica”. P. M. M. Rodrigues; E. L. Rebelo, F. Rosado, eds.), Edições SPE, Lisboa, pp.271-282; 2004.

Hens, L.; Ahimbisibwe, J.; Moeschler, M.; Baudot, P.; Bonniol, J.-L.; Burgenmeier, B.; Lefèvre-Vitier, Ph.; Mascarenhas, J.M.; Ribeyre; F. ; Riolfatti, M. & Veiga, T. - Human Ecology Training Programmes: The International Centre for Human Ecology – Centre International d’Ecologie Humaine Network. Texto submetido para publicação, em Agosto de 2003, no Journal of Human Ecology, Kaml-Raj Pub..

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Ilhéu, M. , P. Acquistapace, C. Benvenuto & F. Gherardi, 2003. Shelter use of the red swamp crayfish (Procambarus clarkii) in dry-season stream pools. Arch. Hydrobiol 154(4): 535-546.

Ilhéu, M., P. Guilherme & J.B. Bernardo, 2002. Impact of red swamp (Procambarus clarkii) on aquatic invertebrates and macrophytes assemblages: a case study in the south of Portugal. Vehr. Internat. Verein Limnol. 28: 144-147.

Lança, Maria João e Alexandre Moniz de Bettencourt, “Estimation of Sediment nitrification Rates and Dissolved Nitrogen Sediment-Water Fluxes in the Mira Estuary Salt Marshes, Portugal”, in Wetlands Ecology and Management) (IF 1.346) (accepted with minor revision, August 2006)

Lauriano J.A., Ramalho. J.C., Lidon, F.C. & Matos M.C. 2004. Peanut photosynthesis under drought and re-watering. Photosynthetica 42: 37-41.

Lauriano, J.A., Ramalho. J.C., Lidon, F.C. & Matos M.C. 2006 Mechanisms of energy dissipation in peanut under water stress. Photosynthetica 44: 404-410.

Leitão, P., R. Neves, H. Coelho, F. Braunschweig & J. Leitão, 2003. 3D hydrodynamic modelling of the Tagus region of fresh water influence. Special volume on the Atlantic Iberian Continental Margin Symposium, Thalassas, 19 (2a): 152-154.

Leite, E. P. , Anastácio, P. M. , Ferreira, M. , Vicente, L. , Correia, A. M. (2005) Do eastern mosquitofish exhibit anti-predator behavior towards red swamp crayfish? Zoological Studies Vol. 44, no. 4: 513-518.

Lopes, J., R. Neves, J. Dias e F. Martins, 2003. Calibração de Um Sistema de Modelação para o Estuário do Guadiana. Special volume on the Atlantic Iberian Continental Margin Symposium, Thalassas, 19(2a): 155-156.

Lopes O.; Marques P. & J. Araújo, 2005: Antenal role in mating behavior of Phoracantha semipunctata (Coleoptera: Cerambycidae). Journal of insect behaviour, 18 (2): 243-257.

Lopes O.; Barata E.N.; Mustaparta H. & J. Araújo, 2002: Fine structure of antennal sensilla basiconica and their detection of plant volatiles in the eucalyptus woodborer Phoracantha semipunctata Fabricius (Coleoptera: Cerambycidae). Arthropod Structure & Development, 31: 1-13.

Marques, S. & Alexandre, C. (2004). Soil carbonation processes as evidence of tillage-induced erosion. In (Ed) Douglas L. Karlen; Soil Quality As An Indicator of Sustainable Tillage Practices - soil quality and tillage. Soil & Tillage Research Journal 78: 217-224.

Marques, S. & Alexandre, C. (2005). Spatial Variability of Irrigated Corn Yield in Relation to Field topography and Soil Chemical Characteristics. Precision Agriculture, 6, 453-466.

Martins, F., R. Neves, e P. Leitão, 2002. Simulating water mixing in homogeneous estuaries: The SADO estuary case. Hydrobiologia 475/476:221-227Nobre, A.M., Ferreira, J.G., Newton, A., Simas, T., Icely, J.D., Neves, R. (2005). Management of coastal eutrophication: Integration of field data, ecosystem-scale simulations and screening models. Journal of Marine Systems, 56 (3/4), 375-390

Martins, F., R. Neves, e P. Leitão, 2003. Simulating water mixing in a barotropic estuary: the effect of vertical discretization. Hydrobiologia, ECSA31 special issue.

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Mascarenhas, J.M., Benoit, P.; Berthier, K.; Rouillard, J. & Jorge, V. – “Comparative analysis of mines supplying water to towns, to abbeys and to manors in Portugal (15 th. – 18th. centuries)”, Internationales Frontinus – Symposium “Wasserversorgung aus Qanaten – Qanate als Vorbilder im Tunnelbau” (Walferdange, Luxemburg, 2-5 Oktober 2003), in: Schriftenreihe Der Frontinus-Gesellschaft , 26, 2005, pp. 207-222.

Mascarenhas, J.M. & Barata, F. Th. – “The Cultural Park as a Platform Connecting Human Ecology with Cultural Landscape Management”, in: Journal of Mediterranean Ecology, vol.6, Nº1, 2005, pp.11-18.

Matos, M.C., Campos, P.S., Lidon, F.C., Lauriano, J.A., Semedo, J. & Matos, A. 2005. Thylakoidal membrane lipid composition and its reflex in proptoplasmic drought tolerance and photosynthetic capacity of almond tree. Options Méditerranéennes, série A, nº 63: 379-384.

Matos, M.C., Rebelo, E., Lauriano, J.A., Semedo, J., Marques, N., Chicorro, M., Cordeiro, V., Campos, P.S., Matos, A. & Vieira-Da-Silva, J. 2005. Seasonal changes in photosynthesis and water relarions of amond tree varieries. Options Méditerranéennes, série A, nº 63: 321-326.

Nogueira, J M F, B Simplício, M H Florêncio, e A M M de Bettencourt (2003), "Levels of Tributyltin in Sediments of the Tagus Estuary Nature Reserve", Estuaries. vol 26, nº 3, pags. 798-802, 2003. (IF 1.336)

Novais, M. H.; I. Santos; S. Mendes & C. Pinto-Gomes (2004) – Studies on pharmaceutical ethnobotany in Arrábida Natural Park (Portugal). Journal of Ethnopharmacology 93: 183-195.

Peixe A., R. Ferreira e J. Cruz-Morais, 2003. Isoproturon – a partial uncompetitive inhibitor of microsomal glutathione S-transferase of Wistar rat testis, Journal of Veterinary Pharmacology and Therapeutics, 26 –1, 263-264.

Pina P., Braunschweig F., Saraiva S., Santos M. & Neves, R., 2003. The role of Physics controlling the Eutrophication processes in Estuaries. Special volume on the Atlantic Iberian Continental Margin Symposium, Thalassas, 19 (2a): 157-158.

Pinto-Gomes, C. , F. M. Vázqueez-Pardo, R. Paiva-Ferreira, S. Ramos & E. Donzel (2006) – Biosystematic study of the subsection Thymastra (Nyman ex Velen.) R. Morales of the Thymus L. genus (Lamiaceae) Acta Bot. Galica, 153 (3) 355-364.

Pinto-Gomes, C. J. & J. J. Lazare (eds.) – (2002) – La végétation du Centre et sud du Portugal. Société Botanique de France. 17:1-89.

Pinto-Gomes, C. J. In Pinto-Gomes, C. J. & J. J. Lazare (eds.) – (2002) – Paisagem de Castelo Branco a Évora in PINTO-GOMES, C. J. & J. J. LAZARE (eds.) – La végétation du Centre et sud du Portugal. Société Botanique de France.17:31-35..

Pinto-Gomes, C. J. In Pinto-Gomes, C. J. & J. J. Lazare (eds.) – (2002) – Paisagem de Faro a Sines in PINTO-GOMES, C. J. & J. J. LAZARE (eds.) – La végétation du Centre et sud du Portugal. Société Botanique de France. 17:43-49.

Pinto-Gomes, C. J. In Pinto-Gomes, C. J. & J. J. Lazare (eds.) – (2002) – Paisagem de Pedrogão Grande a Castelo Branco in PINTO-GOMES, C. J. & J. J. LAZARE (eds.) – La végétation du Centre et sud du Portugal. Société Botanique de France. 17:25-30.

Page 86: Ciências Do Ambiente

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Pinto-Gomes, C. J. In Pinto-Gomes, C. J. & J. J. Lazare (eds.) – (2002) – Paisagem de Évora a Faro in PINTO-GOMES, C. J. & J. J. LAZARE (eds.) – La végétation du Centre et sud du Portugal. Société Botanique de France. 17 :36-42.

Pinto-Gomes, C., R. Paiva-Ferreira, E. Cano& S. Mendes (2006) – Pelousses psammophiles à Corynephorus canscens var. maritimus Godron du Centre et du Sud du Portugal. Acta Bot. Galica, 153 (3) 341-354.

Santos, A., H. Martins, H. Coelho, P.C. Leitão and R. Neves (2002):A circulation model for the European ocean margin Applied Mathematical Modelling, 26 (5), 563-582

Santos, P., Fernández-Llario, P., Fonseca, C., Capapé, A., Bento, P., Soares, A. M. V. M., Mateos-Quesada, P., Petrucci-Fonseca, F. (2006) - Habitat and reproductive phenology of wild boar (Sus scrofa) in the western Iberian Peninsula. European Journal of Wildlife Research, 52:207-212

Santos, P., Mexia-de-Almeida, L. & Petrucci-Fonseca, F. (2004) - Habitat selection by wild boar (Sus scrofa L.) in Alentejo (Portugal). Galemys, 16: 167-184

Saraiva, S., Pina, P., Martins, F., Santos, M., Braunschweig, F. & Neves, R. Modelling the influence of nutrient loads on Portuguese estuaries. Hydrobiologia (accepted).

Torres, J. A.;F. Valle, C. Pinto-Gomes, A. Garcia Fuentes; C. Salazar & E. Cano (2002) – Arbutus unedo L. communities in southern Iberian Peninsula moutains. Plant Ecology 160: 207-223.

Trancoso A., S. Saraiva, L. Fernandes, P. Pina, P. Leitão and R. Neves (2005). Modelling MacroAlgae in Estuaries. Ecological Modelling vol. 187, (2-3) Pages 232-246 September 2005.

Yelles-Chaouch A.K., H. Djellit, H. Beldjoudi, M. Bezzeghoud and E. Buforn, 2004. The Ain Temouchent earthquake of December 22th, 1999. Pageoph, 161, 3, 607 - 621.

Capítulos de livros Anastácio P.M. & J.C. Marques, 2002. Crayfish Procambarus clarkii (Girard) in

the lower Mondego river valley. In Pardal M. A., Marques J. C. & Graça M. A. S. (eds) Aquatic ecology of the Mondego river basin. Global importance of local experience. Chapter 4.2: 347-362, Imprensa da Universidade de Coimbra, Coimbra.

Angelakis, A; Tsagarakis, K. P.; Salgot, M.; Marecos Do Monte, M. H.; Dialynas, G. – Advanced Wastewater Treatment and Reuse – Design, Operation and Maintenance. NARF, Iraklio, Greece, 2001.

Bana e Costa, C. A., Costa-Lobo, M. L., Ramos, I. , Vansnick, J. C. (2002), “Multicriteria approach for strategic town planning, in D. Bouyssou, E. Jacquet-Lagrèze, P. Perny, R. Slowinsky, D. Vanderpooten, Ph. Vincke (eds.), Aiding Decisions with Multiple Criteria: Essays in Honor of Bernard Roy, Kluwer Academic Publishers, Dordrecht, Holanda, 429-456.

Bernardo, J.M., M. Ilhéu & A.M. Costa 2004. Ictiofauna do Rio Sado: características gerais, distribuição, e proposta e aplicação de índice

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biótico. In Gestão Ambiental dos Sistemas Fluviais: Aplicação à bacia hidrográfica do rio Sado (I. Moreira, M.G. Saraiva & Nunes Correia, F. eds.). ISAPress, Lisboa.

Cardoso, J.L.; Quintela, A.C. & Mascarenhas, J.M. de – “Molins Romans a Portugal. Molinos Romanos en ortugal”, in: RODÀ DE LLANZA, I. (Dir.), Aqua Romana. Técnica Humana i Força Divina, Ed. Museu de les Aigues de la Fundació Agbar, Cornellà de Llobregat, 2004, pp. 138-145.

Chubarenko, B., Koutitonsky, V.G., Neves, R. & Umgiesser, G., 2005. Modeling Concepts. In Coastal Lagoons – Ecosystem Processes and Modeling for sustainable use and development. Göenenç, I.E and Wolflin, J.P., ed. CRC Press, 231-306.

Fernandes, J.P., N. Guiomar, A.P. Soares (2006) Geometries in Landscape Ecology – Practical Applications in Landscape ecology in mediterranen Barendregt, A., & Bunce, B. (Eds.). (2006). IALE Landscape Research and Management Papers: Faro, IALE

Ferreira, T., Caiola, N., Casals, F., Cortes, R., Economous, A., Garcia-Jalon, D., Ilhéu, M., Martinez-Capel, F., Oliveira, J., Pont, D., Prenda, J., Rogers, C., De Sostoa, A. & Zogaris, S.. Ecological traits of fish assemblages from Mediterranean Europe and its implications when assessing human pressure. In Fish Based Assessment Methodologies for European Rivers" (S. Schmutz, D. Pont, G. Haivogl and I Cowx, eds.). Fisheries Management and Ecology (in press).

Ilhéu. M, Bernardo JM, Fernandes S. Predation of invasive crayfish on aquatic vertebrates: the effect of Procambarus clarkii on fish assemblages in Mediterranean temporary streams. In Freshwater bioinvaders: profiles, distribution, and threats (Francesca Gherardi Ed). Springer Séries, Springer Netherlands (in press).

Marques, J.C. & P.M. Anastácio 2002. Integration and interpretation of ecological data at population level. In Scapini, F. (eds.) Baseline research for the integrated sustainable management of mediterranean sensitive coastal ecosystems. A manual for coastal managers, scientists and all those studying coastal processes and management in the Mediterranean. Chapter 3.5: 155-164, Istituto Agronomico per L’Oltremare, Florence.

Mascarenhas, J. M. & Jorge, V. F. – “El sistema hidràulic de l’abadia d’Almoster ( Ribatejo, Portugal )”, in: ALABERN I VALENTI, J. & VIRÓS I PUJOLÁ, L. (Edrs.), Al voltant de la construcció de la séquia de Manresa, Ed.Col.legi d’Enginyers Industrials de Catalunya – Demarcació de la Catalunya Central & Col.legi d’Enginyers Tècnics Industrials de Manresa, Manresa, 2002, pp.68-75.

Mascarenhas, J. M. de - "Portuguese Overseas Gunpowder Factories, in Particular Those of Goa (India) and Rio de Janeiro (Brasil)", in: Buchanan, B. J. (ed.), Gunpowder, Explosives and the State, A Technological History, Aldershot and Burlington: Ashgate Publishing Co., 2006, pp. 183-205.

Mascarenhas, J. M. De & Barata, F. Th. – “Towards new forms of sustainable land management and valorisation: Cultural Parks”, in: Proceedings of the 1st. European Networks Conference on Sustainability in Practice - ENCOS 2004 (Berlin, 01 – 04 April 2004). Ed. Kolleg fur Management und gestaltung nachhaltiger ntwicklung gGmbH, Berlin. 2005, pp.

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199-206. Neves, R., Coelho, H.S., Taborda, R., Pina, P. (2002) - Physical Processes and

Modelling at Ocean Margins Ocean Margin Systems. G. Wefer, D. Billett, D. Hebbeln, B.B. Jørgensen, Tj. Van Weering (eds.), Springer Verlag, Berlin, pp. 99-123.

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